Novos Países Começam a Reduzir Progressivamente

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Novos Países Começam a Reduzir Progressivamente
Press Release: Strictly Embargoed until 13:00 Rio de Janeiro time / 17:00 BST / 18:00
CEST, 21 June 2012
Novos Países Começam a Reduzir Progressivamente
Iluminações Ineficientes, com Grandes Benefícios
Econômicos e Climáticos
2016 é a data prevista pelos países como meta para a transição para
lâmpadas eficientes
Novo Mapa Mundial de Políticas e Diagnósticos Nacionais de Iluminação
destacam grande potencial de economia de energia
Rio de Janeiro, 21 de junho de 2012 – Um total de cinco por cento do consumo global
de eletricidade poderiam ser economizados todos os anos através de uma transição
para formas de iluminação mais eficientes, resultando em poupanças anuais de 110
bilhões de dólares em todo o mundo.
Estes são alguns dos principais resultados dos 150 diagnósticos nacionais e do novo
mapa mundial de políticas em iluminação eficiente, divulgados hoje pela Organização
das Nações Unidas para o Ambiente e parceiros.
Em alguns casos, os diagnósticos mostram que as economias financeiras e os
benefícios em termos de mitigação das mudanças climáticas que podem ser alcançados
através da eliminação gradual de iluminação incandescente em países em
desenvolvimento e em países de renda média são muito mais significativas do que o
sugerido por estudos anteriores.
Uma eliminação progessiva da iluminação ineficiente poderia gerar economias anuais
de eletricidade equivalentes ao fechamento de mais de 250 grandes centrais elétricas a
carvão, o que representa cerca de 210 bilhões de dólares de custos evitados em
investimento. Além disso, as 490 megatoneladas (Mt) de redução de CO 2 por ano são
equivalentes às emissões de mais de 122 milhões de carros de tamanho médio.
No próximo mês, um grupo de 14 países-piloto tentará alcançar esses objetivos como
parte do Programa de Parcerias para uma Eficiência Global, coordenado pelo PNUMA e
outros parceiros.
Os países vão desenvolver programas nacionais de redução gradual de iluminação
ineficiente com o apoio de especialistas da iniciativa en.lighten: uma parceria públicoprivada liderada pelo PNUMA e pelo GEF (Fundo para o Meio Ambiente Mundial, na
sigla em inglês), em colaboração com a Philips Lighting, Osram AG, e o National
Lighting Test Centre na China.
Mapa mundial de políticas
O novo mapa mundial de políticas lançado hoje - também produzido pela iniciative
en.lighten - mostra em detalhes a situação das políticas de eficiência em iluminação ao
redor do mundo.
Primeira ferramenta do seu tipo no setor da iluminação, o mapa on-line fornece uma
visão geral das políticas de eficiência em matéria de iluminação e os êxitos obtidos,
especificamente no setor residencial. As informações de cada país cobrem normas,
selos de qualidade, políticas de apoio, atividades de controle de qualidade dos produtos
e estratégias de fim de vida, assim como um ranking nacional em termos de
desenvolvimento de políticas. O ranking será atualizado regularmente de acordo com os
progressos realizados pelos países em vias de atingir uma transição sustentável para
modelos de iluminação mais eficientes.
"Uma das formas mais rentáveis de contribuir com a redução das emissões globais de
carbono é a eliminação progressiva de formas de iluminação ineficientes", diz Achim
Steiner, Sub-Secretário-Geral e Diretor Executivo do PNUMA.
"Um número crescente de países estão fazendo grandes economias financeiras,
criando empregos verdes e reduzindo emissões de mercúrio, dióxido de enxofre e
outros poluentes das usinas de energia, através de uma transição para iluminação
eficiente. No contexto atual das negociações de Rio +20, essas novas descobertas
realizadas pela iniciativa en.lighten mostram que políticas ambiciosas e novas parcerias
devem ser adotadas para atingir os benefícios sociais, econômicos e ambientais de
uma transição para uma economia baseada em baixas emissões de carbono e na
utilização eficiente dos nossos recursos”.
"A iniciativa en.lighten é uma vitrine dos benefícios das parcerias público-privado",
aponta Monique Barbut, Diretor Geral e Presidente do Fundo para o Meio Ambiente
Mundial.
"Trabalhando juntos, estamos acelerando o processo de aceitação de novas
tecnologias, estabelecendo novos protocolos de qualidade e certificação e promovendo
políticas sólidas para que países possam atingir seus objetivos de mitigação das
alterações climáticas. Precisamos que mais líderes do setor privado sigam o exemplo
da Philips e Osram e colaborem com GEF no desenvolvimento de tecnologias para
proteger o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável. ".
Diagnósticos nacionais de iluminação
Os diagnósticos divulgados hoje no Rio +20 analisam os benefícios da substituição de
lâmpadas ineficientes para os consumidores, industrias, comércios e setores da
iluminação pública. Novos produtos cobrem uma vasta gama de tecnologias inovadoras,
incluindo lâmpadas LEDs.
Os diagnósticos foram produzidos em colaboração com a Agência Internacional de
Energia (IEA) e abrangem 150 países, incluindo Rússia, Índia, China e Brasil.
"A energia mais limpa e mais segura é aquela que não é necessária, razão pela qual a
AIE atribui tanta importância à eficiência energética nos nossos 28 países membros",
indica Maria Van der Hoeven, Director Executivo da Agência Internacional de Energia
(AIE).
"A iluminação desempenha um papel fundamental na melhoria da eficiência energética
e os esforços contínuos para reduzir a nível global a utilização de produtos de
iluminação ineficientes terão como consequência um aumento da segurança energética
e uma redução da demanda global de energia."
Os novos diagnósticos mostram que um país como a Índia poderia cortar seu consumo
de electricidade em mais de 35 por cento, o que equivale a evitar a construção de 11
grandes usinas elétricas movidas a carvão e a tirar mais de 10 milhões de carros de
circulação. A economia anual seria de mais de 2 bilhões dólares.
O Brasil, país anfitrião de Rio +20, poderia economizar mais de 3 bilhões de dólares
anualmente e reduzir mais de 5 por cento do consumo nacional de eletricidade através
de uma transição para modos de iluminação eficientes.
Avanços technológicos inovadores, como as lâpadas LED, representam uma grande
oportunidade para os mercados nacionais dos países dispostos a adotar soluções
avançadas em termos de iluminação.
Se as lâmpadas LED são atualmente muito caras para os consumidores individuais,
incentivos fiscais e subsídios, aliados a aquisição em grandes quantidades por parte
dos governos, estão tranformando esta technogia em uma alternativa viável. As LEDs
não contêm mercúrio e podem durar até dez vezes mais do que lâmpadas CFL.
"A iluminação representa cerca de 20 por cento do consumo global de eletricidade.
Portanto, produtos energeticamente eficientes são a chave para um futuro sustentável.",
diz Constantin Birnstiel, diretor do serviço de sustentabilidade da Osram AG. "A
OSRAM, parceira de longo prazo da iniciativa das Nações Unidas en.lighten apoia o
combate contra as mudanças climáticas através de uma iluminação eficiente em todo o
mundo. Parceiros privados podem acelerar o sucesso das iniciativas globais com as
experiências e recursos que possuem em cada país. "
"Muitos países em desenvolvimento já se comprometeram a eliminar progressivamente
a iluminação ineficiente, ajudando a criar um movimento de transição global do setor
industrial na direção de soluções sustentáveis e de baixo carbono. ", declara Harry
Verhaar, Diretor de Assuntos Públicos e Governamentais da Philips Lighting.
"Exemplo de parceria público-privada, a iniciativa en.lighten está colocando a Economia
Verde e Governança Ambiental Global em prática, o que ajuda a impulsionar o
desenvolvimento sustentável e melhorar a vida das pessoas no mundo inteiro através
de uma iluminaçao eficiente", acrescenta.
Programa de Parcerias para uma Eficiência Global da Iluminaçao
Até o momento, quase 50 países em desenvolvimento,apoiados por en.lighten
comprometeram-se a eliminar progessivamente suas lâmpadas incandescentes até
2016.
Como parte do programa en.lighten de Parcerias para uma Eficiência Global da
Iluminação, começa no próximo mês um trabalho com 14 países-pilotos para
desenvolver novos planos nacionais de eliminação progressiva de iluminação
incandescente. As primeiras oficinas nacionais serão realizadas em julho no Uruguai e
Chile, seguidos por Belize, Costa Rica, República Dominicana, El Salvador, Guatemala,
Honduras, Nicarágua, Panamá, Marrocos, Jordânia, Filipinas e Tunísia.
O governo do México será um aliado importante para os países-pilotos da América
Central e do Sul, sendo o primeiro país em desenvolvimento do mundo a promulgar
uma legislação sobre mudanças climáticas que inclui a eliminação progressiva de
sistemas de iluminação ineficientes.
.
"Nós temos um papel de liderança pois começamos a nossa iniciativa de redução
progressiva de iluminação ineficiente no início deste ano e já obtivemos excelentes
resultados", disse Juan Rafael Elvira Quesada, ministro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais. "Fomos encorajados a seguir em frente pelos novos diagnósticos de
iluminação que mostram que o México poderia economizar quase 1 bilhão de dólares
em menos de seis meses expandindo o desenvolvimento de uma iluminação mais
eficiente para outros setores."
2012 marca o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos, que pretende
dobrar a taxa global de melhoria da eficiência energética até 2030.
No setor da iluminação, este objetivo pode ser alcançado em apenas quatro anos, se a
meta de eliminar progressivamente as lâmpadas incandescentes ineficientes for
atingida em todo o mundo até 2016.
Fatos importantes
•
Eletricidade para iluminação representa quase 20 por cento do consumo de
electricidade e 6 por cento das emissões de CO 2 em todo o mundo.
•
Segundo a AIE, cerca de 3 por cento da demanda global de petróleo pode ser
atribuída à iluminação.
•
A demanda global por luz artificial aumentará de 60 por cento em 2030 se
nenhuma mudança para uma iluminação eficiente ocorrer.
•
As lâmpadas incandescentes já foram suprimidas, ou estão programadas para
serem suprimidas em muitos países da OCDE, Argentina, Brasil, China,
Colômbia, México, Vietnã e outros países em desenvolvimento.
•
Se o Brasil estender sua legislação atual para incluir as aplicações comerciais,,
industriais e de iluminação pública, o país poderia economizar cerca de 4 bilhões
de dólares e reduzir o equivalente a 400.000 carros fora de circulação em
emissões de dióxido de carbono
•
Em toda a África ,a transição completa para uma iluminação eficiente em todos
os sectores poderia reduzir a demanda elétrica de tal forma que a eletricidade
excedente seria suficiente para eletrificar mais de 14 milhões de famílias
atualmente não-atendidas.
•
Até 95 por cento da energia emitida por lâmpadas incandescentes é em forma
de calor, e a sua eficácia é baixa. Lâmpadas incandescentes duram cerca de
1.000 horas, um duração significativamente menor do que as lâmpadas
fluorescentes compactas (CFL), que podem durar até 12.000 horas.
•
Assim como todas as lâmpadas fluorescentes, as CFL contêm pequenas doses
de mercúrio, o que complica a sua eliminação. En.lighten apóia países na
elaboração de legislações e de programas sustentáveis de fim de vida dos
produtos
•
Alguns países, como Nigéria e China, escolheram uma transição direta das
lâmpadas incandescentes para os diodos emissores de luz (as lâmpadas LEDs).
Os LEDs não contêm mercúrio e tem outras vantagens, tais como vida longa e
baixa geração de calor
Notas aos editores
Mais informações sobre a iniciativa en.lighten disponíveis no: www.enlighteninitiative.org
O mapa de políticas globais pode ser visto no: www. A CONFIRMAR
Os diagnósticos de iluminação por país pode ser visto no : http://www.enlighteninitiative.org/portal/Home/tabid/56373/Default.aspx
Dados nacionais sobre os benefícios de uma transição a iluminação energeticamente
podem ser visto
:http://www.unep.org/PDF/PressReleases/Table_Energy_Efficient_Lighting_Transition.pdf
Os países que aderiram ao programa en.lighten Parceria Global para uma Iluminação
Eficiente são: Argélia, Belize, Benin, Bolívia, Burkina Faso, Cabo Verde, Chile, Costa
Rica, Côte d'Ivoire, República Dominicana, Egito, El Salvador, Gâmbia, Gana ,
Guatemala, Guinee, Guinee Bissau, Honduras, Indonésia, Iraque, Jordânia, Kuwait,
Líbano, Libéria, Mali, Marrocos, Nicarágua, Níger, Nigéria, Palestina, Panamá,
Paraguai, Filipinas, Rússia, Senegal, Serra Leoa, Sudão, Tailândia, Togo República,
Tonga, Tunísia, Emirados Árabes Unidos, Uruguai, Iêmen.
Para mais informações, entre em contato com:
Nick Nuttall (no Rio de Janeiro), Acting Director, PNUMA Divisão de Comunicações e
Informações Públicas: +55-11-6593-8058 / +254-733-632-755, e-mail:
[email protected]
Amanda Talamonte (no Rio de Janeiro): +55 61 3038 9237, e-mail
[email protected]
Laura Fuller, Diviséao de Communicação, iniciativa en.lighten: +33 (0)1 44 37 42 54, email: [email protected]
Bryan Coll, PNUMA Newsdesk (Nairobi): +254 20 7623088, e-mail
[email protected]

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