Press Release - Nuno Moreira @ Light Against Time
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Press Release - Nuno Moreira @ Light Against Time
PRESS RELEASE Exposição Fotográfica “Light Against Time” 964306333 . 914376440 [email protected] http://nmdesign.org/lat Título: Light Against Time – Exposição Fotográfica Autor: Nuno Moreira Data: de 26 de Maio a 30 de Junho Local: Espaço Juventude@Lisboa no Bairro Alto Morada: Rua da Atalaia 159 Telefone: 21 347 41 87 Fax: 21 347 41 88 Horário: Todos os dias das 18h às 02 horas. COMUNICADO 24 fotografias de concertos ilustram o Espaço Juventude@Lisboa no Bairro Alto na exposição “Light Against Time” da autoria de Nuno Moreira. A mostra resume meia década de fotografia de espectáculos que o autor pretende fazer circular por galerias, museus, lojas ou institutos com a finalidade de dinamizar e rentabilizar o local da exposição atraindo assim novos visitantes e promovendo o acesso livre a interessados por Artes, Cultura e Espectáculos. De entre as 24 obras destacam-se nomes como Antony & The Johnsons, Goldfrapp, Bernardo Sassetti, Marilyn Manson, Moonspell, Mão Morta ou Alice Cooper. A inauguração da exposição realiza-se sexta-feira, dia 26 de Maio pelas 21 horas, na Rua da Atalaia 159, contando com a presença de músicos e promotores de espectáculos. Apoio: INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Esta exposição tem como objectivo prestar homenagem a momentos únicos e inesquecíveis. Lugares comuns que subitamente se transformam em ambientes renovados com a junção de pessoas de interesses semelhantes. Os momentos captados em “Light Against Time” mostram uma procura por experiências singulares, fruto de um desmascarar energético de quem assiste aos espectáculos (público) em justaposição com quem resolve colocar a máscara de artista, performer, entertainer, ou simplesmente músico. As pessoas saem e reúnem-se num espaço comum para assistir a um espectáculo e o mesmo acontece com os músicos que entram em palco para sair de si mesmos e se reunirem num colectivo integro e coeso: a banda. Enquanto um lado tira a máscara e se diverte o outro coloca-a e exercita-a, reforçando em ambos uma linguagem motora que habita em todos: ritmo, musicalidade, expressividade, vida. Do palco para a audiência o som é projectado indiscriminadamente, e o primeiro a estabelecer contacto físico com as ondas electrizantes é muitas vezes o fotógrafo, que se encontra nas trincheiras, em frente ao palco, pronto a ripostar com o disparo da sua câmara que pretende ser tão eficaz quanto a perfeição do músico. Aqui gera-se uma pequena disputa artística, não de um contra o outro mas ambos procurando salvaguardar a todo o custo o mesmo interesse: uma imagem que imortalize o momento a que se assiste - uma memória colectiva. Uma experiência. As fotografias patentes neste trabalho pretendem fugir a um determinismo técnico que por vezes anula o factor surpresa e espontaneidade. Tal como num concerto onde involuntariamente existe feedback e falhas técnicas e humanas o mesmo acontece na fotografia que aqui pretendo mostrar, assumindo e fazendo valer a fotografia livre ao contrariar falsos hermetismos teóricos que insistem em favorecer visões em formato de postal com pass-partout. A única técnica existente é rapidez, concentração e um domínio entre máquina e homem que envolve a mente num estado de abstracção espacio-temporal. Noções estilísticas e multiculturais fundem-se em ambientes carregados de energia e expectativa. O ataque sonoro, flashes e resposta do público geram momentos extraordinariamente ímpares e invulgares para o comum fotógrafo de reportagem actual. Estar em frente a um mar de pessoas é estimulante, inspirador e um desafio constante. Um privilégio que só faz sentido se for partilhado. A fotografia ao vivo é nada mais que um esforço de uma arte que combate o tempo (volátil) e a exactidão rigorosa de um exercício que tende a cair na sua própria extinção pela falta de autenticidade, imaginação e imprevisibilidade. Este tipo de fotografia é a expressão viva de um acaso que combate o controlo tecnicamente necessário provocando um resultado interessante, motivador e mesmo experimental. Aguarda-se pelo momento certo de uma forma quase instintiva, como se de uma presa se tratasse, e quando a altura chega um feixe de luz trespassa os corpos já de si iluminados e em plena libertação. A luz é precisamente o corte incisivo no tempo e na sombra. É o que marca o ritmo e o acidente fotográfico. Para além da tensão/catarse que habita os momentos aqui registados, assiste-se igualmente a uma desconstrução visual do fotógrafo que constantemente procura enquadrar o motivo da forma mais fidedigna e real possível. O alvo não é fixo nem as acções calculáveis. A reverberação em formato imagem é igualmente dinâmica, distorcida e imprevisível. Uma corrida na ponta do dedo que aqui venho mostrar... :: Imagens iconográficas geram-se em breves instantes. :: O conceito de LIGHT AGAINST TIME procura explicar o acaso proveniente da reverberação sonora em confrontação com o pressionar de um botão. :: Um momento gera uma memória. A luz incorpora-se numa imagem. INTRODUÇÃO NUNO MOREIRA - RESUMÉ Primeiro sopro de vida dá-se em Lisboa, no ano de 1982. Desde cedo desenvolve um interesse obsessivo pela Cultura e as Artes. O contacto com projecções interiores e intelectuais no mundo da matéria depressa se torna num objecto de fascínio e consumo exacerbado. Começa por coleccionar CD’s e Livros, enquanto frequenta um curso Tecnológico de Comunicação onde assume as funções de jornalista e locutor da rádio escolar. Nos anos subsequentes troca, grava e ouve toda e qualquer música que apele aos sentidos e ao gosto singular por complexidade, literatura e abstraccionismo imaginativo. A leitura é uma grande companhia e com origem na palavra dá-se o nascimento do primeiro embrião não-mental: Fanzines (“Touch Of Evil” e “Abyss”) dedicadas a música underground e temáticas Esotéricas. Com a ajuda de um companheiro-irmão escreve, distribui e entrevista inúmeros artistas e cohabita o meio musical nacional e estrangeiro. Em 2001, parte abruptamente em busca de algo maior e menos predeterminado. Dá-se um salto quântico e um desenvolvimento estrondoso. Volta para o centro da loucura e local de nascimento: Lisboa. Estuda Audiovisuais e Multimédia. Realiza videoclips (Ethereal - “Through the Eyes of a Sinner”), documentários (“Arte Nova em Lisboa”) e curtas-metragens (“Daqui para Lado Nenhum”). O consumo de cinema de culto atinge altos níves e resulta num coleccionismo e estudo profundo pelo mesmo. Paralelamente, continua a frequentar o meio musical mas de uma forma menos activa: através do fotojornalismo (“Light Against Time”) e das esporádicas participações em publicações alternativas (Underworld Magazine). Profissionalmente, para alimentar o vício pelas artes, desenvolve um particular interesse por Design e de forma auto-didacta infiltra-se no meio mantendo-se activo até então... No final do ano de 2004, ao terminar o curso, sente novamente uma vontade de expansão que se expressa através de viagens pela Europa, estabilidade pessoal e reajustamento comportamental. Recentemente tem-se dedicado à concepção de vídeos experimentais (“Cleansing”, “The Shell”), documentários de investigação (“Behind the Lens”) e pinta landscapes surrealistas com o intuito de fundir disciplinas desconexas num todo pacífico (“Nothing is True, Everything is Permitted”). A escrita mantém-se activa através de participações livres e ousadas (Umbigo Magazine), assim como o gosto pela imagem que continua a ser manifestado em diferentes suportes e com propósitos definidos. F O T O S S E L E C C I O N A D A S PA R A M O S T R A Alice Cooper (EUA) - Freeport, Alchochete 9 de Julho de 2005 Antony & The Johnsons (EUA) - Lux, Lisboa 10 de Novembro de 2004 Ataraxia (IT) - Santiago Alquimista, Lisboa 31 de Março de 2006 Audioslave (EUA) - Super Rock in Lisbon, Alvalade 29 de Maio de 2003 Bernardo Sassetti (PT) - Teatro São Luiz, Lisboa 21 de Fevereiro de 2006 Bizarra Locomotiva (PT) - Aula Magna, Lisboa 23 de Março de 2005 Coco Rosie (EUA) - Lux, Lisboa 10 de Novembro de 2004 Dimmu Borgir (NOR) - Paradise Garage, Alcântara 8 de Outubro de 2003 Goldfrapp (UK) - Coliseu dos Recreios, Lisboa 8 de Junho de 2003 Hypocrisy (SWE) - Paradise Garage, Alcântara 8 de Outubro de 2003 Jacinta (PT) - Teatro São Luiz, Lisboa 21 de Fevereiro de 2006 Jay Jay Johanson (SWE) - Aula Magna, Lisboa 17 de Dezembro de 2004 Khold (NOR) - Paradise Garage, Alcântara 7 de Março de 2003 Machine Head (EUA) - Voz do Operário, Lisboa 9 de Outubro de 2003 Marilyn Manson (EUA) - Super Rock in Lisbon, Alvalade 29 de Maio de 2003 Mão Morta (PT) - Rock House Café, Alenquer 16 de Outubro de 2004 Maria Rita (BR) - Coliseu dos Recreios, Lisboa 9 de Janeiro de 2006 Misfits (EUA) - Paradise Garage, Alcântara 24 de Janeiro de 2003 Moonspell (PT) - Festival Musa, Carcavelos 10 de Julho de 2004 Opeth (SWE) - Paradise Garage, Alcântara 14 de Fevereiro de 2003 Rammstein (GER) - Pavilhão Atlântico, Lisboa 9 de Novembro de 2004 Satyricon (NOR) - Paradise Garage, Alcântara 7 de Março de 2003 Thievery Corporation (EUA) - Queima das Fitas, Évora 25 de Maio de 2005 Tiamat (SWE) - Paradise Garage, Alcântara 28 de Setembro de 2002