qatar petroleum interessada no gás de moçambique

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qatar petroleum interessada no gás de moçambique
N.º 2190
14 de Setembro de 2016
QATAR PETROLEUM INTERESSADA NO GÁS DE MOÇAMBIQUE
13-09-2016 in Macauhub/MZ/CN
A Qatar Petroleum poderá juntar-se à Exxon Mobil para comprar parte da operação do grupo Eni no negócio do gás em
Moçambique, segundo escreve o Economic Times.
A empresa pública italiana Eni pretende vender 50 por cento da sua participação na Area 4 da Bacia do Rovuma, no
norte de Moçambique, de modo a encaixar 5 mil milhões de euros ao longo dos próximos dois anos.
A Area 4 da Bacia do Rovuma tem reservas de gás estimadas em 85 biliões de metros cúbicos.
A Qatar Petroleum, através do seu CEO Saad al-Kaabi, confirmou recentemente que estava interessada em adquirir
participações em concessões de gás em África.
A Exxon Mobil já é parceira da Qatar Petroleum em projectos de desenvolvimento das reservas locais de gas.
Em 2013 a Eni vendeu 20 por cento da Area 4 à China National Petroleum Corporation (CNPC) por 4.2 mil milhões de
dólares.
VICE-PROCURADORA-GERAL CHINESA VISITA MOÇAMBIQUE
12-09-2016 in Lusa
A vice-procuradora-geral chinesa Hu Zejun, vai efetuar, a partir da terça-feira, uma visita de trabalho a Maputo, informa
um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique enviado hoje à Lusa.
De acordo com o documento, a visita de três dias enquadra-se no plano de fortalecimento das relações de cooperação
entre a Procuradoria-Geral moçambicana e a Suprema Procuradoria Popular da República da China.
"Haverá troca de impressões sobre assuntos relacionados com a reforma jurídica e ações de combate aos novos tipos
de crimes transnacionais", refere o documento, acrescentando que, durante a visita, Hu Zejun vai analisar a aplicação de
um memorando de entendimento rubricado pelas duas procuradorias em 2006 e preparar possíveis adendas ao
documento.
TAXAS DE CÂMBIO – 13-09-2016
Moeda
EUR
Compra
86,25
Venda
86,33
USD
ZAR
76,79
5,34
76,86
5,35
TOMAZ SALOMÃO ELOGIA BANCO CENTRAL POR APOIAR LIMITAÇÃO DO USO DE DÓLAR
13-09-2016 in O País
O presidente do conselho de administração não-executivo do Standard Bank, Tomás Salomão, defende que o Banco de
Moçambique tomou uma decisão correcta ao apoiar a limitação da circulação do dólar norte-americano no mercado – ao
assumir que é legitimo que os bancos comerciais coloquem limites nos levantamentos bancários. O economista defende
que este é o caminho certo para fortalecer a economia nacional.
Tomaz Salomão falava segunda-feira, em Manica, no primeiro Fórum Empresarial dos Sectores Agrário e Pesqueiro que
terminou na segunda-feira. O Presidente do Standard Bank elogiou a nomeação de Rogério Zandamela para o cargo de
Governador do Banco de Moçambique, tendo afirmado que a primeira decisão tomada pela sua direção é acertada.
“Uma das maiores preocupações que foi levantada neste encontro é a questão da derrapagem do metical. Na sexta-feira, o
Banco Central fez um primeiro anúncio e creio que na direcção correta. O que quer dizer que começarmos a limitar a
circulação de dólares no nosso país, como uma das formas de encorajar o fortalecimento do metical”, considerou Salomão.
O economista entende que a limitação da moeda estrangeira cria espaço para o crescimento económico, dado que, no seu
entender, a moeda nacional torna-se forte.
“Há-de-haver muita gente que vai reagir, mas não há qualquer tipo de dúvida que este é o caminho correcto. A nossa
economia vai ser mais forte se efectivamente a nossa moeda for forte”, explicou.
Tomaz Salomão levantou outras preocupações, no fórum dirigido pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, como por
exemplo, a subfacturação dos produtos exportados. O antigo governante desafia os ministérios competentes a travarem a
situação para que o país ganhe mais divisas.
“Em vários projectos desenvolvidos, o objectivo final é realizar exportações. Não vamos pagar ou receber preços que não
são reais, subfacturação. Si isso acontece e em produções de grande dimensão como aquelas que estamos a assistir, não
estou a dizer que está a acontecer, mas é preciso que os ministérios competentes e o sector financeiro se organizem para
evitar que a subfacturação aconteça e o país não ganhe divisas necessárias”, levantou a preocupação Tomaz Salomão.
TAAG VOLTA A VOAR PARA MAPUTO
14-09-2016 in Notícias
A transportadora aérea angolana TAAG vai passar a realizar dois voos semanais entre Luanda e a cidade de Maputo,
em horários que a companhia garante ligação a Portugal e à América do Sul.
A informação foi prestada ontem à Lusa pelo porta-voz da companhia de bandeira angolana, Carlos Vicente, no âmbito
do novo horário da companhia, reformulando a oferta nacional e internacional, que entra em vigor a 30 de outubro.
Os voos para Maputo terão lugar às quartas e sextas-feiras, sendo garantidos com um avião Boeing 737-700, iniciandose a ligação a 02 de novembro, pelas 09:50 (10:50 hora de Moçambique), desde Luanda.
Além das ligações directas a Portugal (Lisboa e Porto), os horários das frequências para Moçambique darão, segundo
Carlos Vicente, acesso aos dois voos semanais de Luanda para Havana (Cuba), que por sua vez passam a fazer escala
na ilha do Sal, em Cabo Verde. O mesmo acontece para o Brasil, em que um único voo passa a fazer a ligação
Luanda/São Paulo/Rio de Janeiro, no período noturno, a partir de novembro.
"Esta é a principal novidade do novo horário. A quem vem de Maputo, com este horário, será possível conexões
imediatas para destinos como Lisboa, Porto, Sal/Havana, São Paulo/Rio de Janeiro", explicou.
Além dos voos diários para Lisboa, às 23:55, a TAAG acrescenta na nova grelha um voo no período da tarde, ligando as
duas capitais, em quatro dias da semana. As frequências entre Luanda e Lisboa elevam-se assim para um total de 11
por semana.
"Este horário foi ajustado pela TAAG por forma a melhor servir os passageiros. Pretende a TAAG, com estas alterações,
proporcionar uma variante de opções mais abrangente e com maior interconectividade nos voos de ligação ou trânsito
entre as diferentes escalas existentes", apontou o porta-voz da companhia angolana.
A Lusa noticiou em agosto que o Estado angolano contraiu um empréstimo intercalar de 153,6 milhões de dólares norteamericanos para garantir a entrega, ainda este ano, do terceiro avião Boeing 777-300 ER encomendado pela
transportadora aérea TAAG, gerida desde 2015 pela Emirates ao abrigo de um contrato com o Governo.
A entrega desta aeronave pela norte-americana Boeing, a última de uma encomenda de três, chegou a ser anunciada
para junho passado. Desde então, a TAAG tem vindo a cortar e reformular várias ligações menos lucrativas, de forma a
reduzir os prejuízos.
Em declarações à Lusa em maio último, durante o voo de demonstração do Boeing 777-300 ER "Iona" - o segundo desta
encomenda -, Peter Hill, presidente do conselho de administração da companhia aérea estatal angolana, garantiu o
objectivo de reforçar as rotas para Portugal, as mais lucrativas da empresa.
O contrato para a aquisição das três aeronaves do género foi assinado entre a TAAG e a Boeing a 27 de março de 2012,
tendo a primeira destas entrado ao serviço em 2014.
NYUSI CONSIDERA VERGONHOSO O FACTO DE O PAÍS POSSUIR RIQUEZA QUE NÃO
EXPLORA
13-09-2016 in O País
O Presidente da República afirmou, ontem, na província de Manica, que o país deve sair da actual vergonha por possuir
recursos naturais que não estão a ser explorados, 41 anos após a independência. Filipe Nyusi olha para os sectores
agrário, pecuário e pesqueiro como pontos de partida para esta mudança.
“Tudo tem de ser feito para que saíamos da vergonha de termos um país que tudo pode dar, mas que nós, os humanos,
não propiciamos. Não retiramos dele aquilo que a mãe-natureza propositadamente veio localizar no nosso país”, afirmou
Nyusi.
Falando durante a abertura do Primeiro Fórum Empresarial dos Sectores Agrário e Pesqueiro, o Chefe de Estado referiu
que este é o momento certo para colocar em prática o princípio constitucional, segundo o qual a agricultura é a base de
desenvolvimento. No seu entender, tal só vai acontecer se os moçambicanos começarem a tirar proveito da riqueza natural
do país.
Nyusi explicou as razões que levam os pequenos produtores agrícolas a obterem resultados modestos, as mesmas que
fazem com que o sector contribua com não mais do que 25% para o Produto Interno Bruto (PIB). Causas estas que,
segundo o Presidente da República, devem ser consideradas preocupantes.
“Abaixo de 4% usam fertilizantes; menos de 5% pesticidas; abaixo de 10% adoptam sementes melhoradas; somente 4%
utilizam sistemas de mecanização agrícola; menos de 6% tem acesso ao crédito; cerca de 9% tem acesso aos serviços de
extensão agrária e apenas 25% vende regularmente a sua produção no mercado”, detalhou o Chefe de Estado.
Pelo facto de possuir poucos riscos, o Chefe de Estado sugere que a pesca seja usada como uma actividade que produz
riqueza para as famílias. Esta proposta surge pelo facto de o país possuir um vasto potencial para a captura e criação de
pescado diverso.
Importa referir que segundo recomendações internacionais, que constam das análises da Organização das Nações Unidas
para a Alimentação (FAO), cada moçambicano devia consumir, em média, de 18 a 20 quilogramas de peixe por ano, mas
consome só 13 quilogramas.
Para além de empresários e produtores, o Primeiro Fórum Empresarial dos sectores Agrário e Pesqueiro contou com a
presença de ministros das pastas económicas, ex-governantes, banqueiros, governadores, delegações de países
convidados, entre outras individualidades.
CCPM – CÂMARA DE COMÉRCIO PORTUGAL MOÇAMBIQUE
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