A Oração do Acólito começa
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A Oração do Acólito começa
Setembro/Outubro de 2010 Nº 103 * 5ª série * XVI Ano A Oração do Acólito começa: Senhor Jesus Cristo, sempre vivo e presente connosco, tornai-me digno de Vos servir no Altar da Eucaristia. Desta forma o acólito reconhece que a sua primeira e principal alegria é sentirse pertença de Cristo. Reconhece que Cristo é a sua Vida. Assim a primeira missão do Acólito é ser uma verdadeira imagem de Jesus, Vivo em cada coração e que quer viver nos demais corações. Cristo viver no nosso coração, não é um feito nosso mas de Deus, pois pelo baptismo Deus santificou-nos e deu-nos a Sua Vida. O Acólito, é, tem de ser, antes de mais um cristão sério, cumpridor dos seus deveres cristãos, vivendo essa alegria, transmitindo essa alegria. Se dizemos que Cristo está sempre vivo e presente connosco, estamos a afirmar que a Sua presença nos acompanha em todos os momentos, não apenas no altar. Por isso devemos anuncia-lo em todos os momentos, não apenas quando vestimos a alva. Se um acólito não tem vergonha, antes pelo contrário deve ter um são orgulho, de vestir a alva, muito menos deve ter vergonha de se identificar como cristão no seu meio, seja na escola, no trabalho, com os amigos, ou mesmo em casa. Ora, se eu tomo consciência de que é Deus que me santifica e me acompanha, então tomo igualmente consciência de que é Ele que me torna digno de O servir no Altar. Se dizia que devemos ter um são orgulho em vestir a alva, digo igualmente que esse orgulho deve ser vivido com humildade e disponibilidade para o serviço. Ser acólito não é ser um cristão mais especial. Mas é ser um cristão que se deixa dignificar por Deus para O servir. S. Tarcísio, patrono mundial dos acólitos é exemplo disso mesmo. Morreu porque não tinha vergonha da sua missão. Cumpria a sua missão com esse são orgulho, determinação e responsabilidade, percebeu que o importante não era ele ou a sua vida, mas aquele que ele transportava nas mãos, no dia do seu martírio: o seu Senhor sempre Vivo e Presente! Padre Luís Leal O Papa deste tempo, o nosso Papa O Papa é o Santo Padre, o nosso Santo Pai, nossa referência e luz, ao nosso lado, no caminho como cristãos. Muitas vezes dizem-no Chefe da Igreja. Mas não é chefe como outros, porque a Igreja também não é uma instituição como outras. Ele é mais o farol. É o Pastor. Guia pela palavra, guia pelo risco, guia pelo exemplo, guia pela inspiração, guia pelo conforto, guia pelo amparo - guia porque vai à frente, quando precisamos que nos aponte, e guia também porque vai atrás, quando precisamos que nos empurre. Guia, estando ao nosso lado. Guia, estando connosco. É pastor, é o Pastor. Guia em nome da Verdade e da sua incessante busca, da Verdade que o Homem só verdadeiramente descobre e toca no seu – isto é, no nosso – encontro com Deus. Nisto, Bento XVI não é diferente de S. Pedro, o primeiro de todos os Papas. Nem é diferente de João Paulo II, que o precedeu. Como não será diferente daquele que lhe suceder. Mas tem sido um Papa particularmente atingido em certos meios e, por vezes, verbalmente vergastado pelos sectores anti-católicos, assumidos ou dissimulados. Nessa convulsão mediática que lhe tem sido dado viver, a crítica mais ardilosa é a de que não tem o carisma” de João Paulo II. Mas é curioso verificar como aqueles que mais apontam isso a “este” Papa são aqueles que também não seguiam o“outro”… Bento XVI, além de Papa, é uma grande figura da Igreja contemporânea, um intelectual reconhecido e admirado – e, por isso, também desafiado e atacado. Em pouco tempo, já nos deixou três Encíclicas: sobre o Amor (Deus Caritas Est), sobre a Esperança (Spe salvi) e de novo sobre o Amor e a Verdade (Caritas in veritate). E muitos outros documentos seus deixaram marca. O seu magistério não é só notável, é riquíssimo e brilhante. Um magistério de Evangelho escrito. Coube-lhe ainda a circunstância de ser a cabeça da Igreja universal diante de um vendaval terrível, desencadeado pelos sucessivos escândalos de pedofilia de alguns sacerdotes em diferentes partes do mundo. A coragem, a verticalidade e a humildade de que tem dado mostras, mesmo quando submetido ao injusto furacão de detractores, dão-nos a todos os católicos a garantia fundamental: a de que o Pastor também não vacila. Nem deixa vacilar. Bento XVI tem sabido ser firme e sereno, preciso e reformador. Um magistério de Evangelho prático. Nestes dias, Bento XVI veio visitar-nos. Para nos dar a sua presença e, de novo, a sua palavra. A mim, como a muitos católicos portugueses, apetece-me o contrário: apetece-nos estar com ele. Para lhe dar a nossa companhia e, através dela, o nosso sinal de amor e gratidão. Amor e gratidão por ser o nosso Papa, o Papa do nosso tempo. Amor e gratidão por representar tão bem as larguíssimas centenas de milhares de sacerdotese de religiosos que, em todo o mundo, sofrem, em silêncio e serviço quotidiano dos outros, a amargura dos erros de alguns poucos. Amor e gratidão por todos seguirem fiéis, serenos e disponíveis ao recto serviço de Deus, de Jesus Cristo e da Sua Palavra de Salvação. Quanto precisamos deles! Obrigado, Bento XVI. Texto de José Ribeiro e Castro de 13/05/2010 enviado por Luís Barros Pereira No altar com o Santo Padre Foi com muita alegria que recebi o convite para estar com funções activas na celebração eucarística com o Papa Bento XVI no Terreiro do Paço. Ainda mais quando soube que estaria mesmo no altar de forma permanente, segurando o báculo, férula papal em forma de cruz, pastoral do Papa, Pastor Universal. Vivi toda a celebração com muita serenidade, sem euforias, mas com uma alegria interior muito grande. Celebrava o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus com o sucessor de Pedro. Aquele a quem Jesus disse “Apascenta as minhas ovelhas” Jo. 21, 15-17 e “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” Mt, 16, 15-19. Devo dizer-vos que pude apreciar a beleza da férula papal e descrevo-a: Na parte da frente é representado ao centro o Cordeiro de Deus, e nos quatro pontos da cruz, os símbolos dos quatro evangelistas. No centro da parte de trás estão desenhados o anel pascal. O símbolo de Pedro, o Pescador da Galileia, encontra-se nas redes reproduzidas nos braços da cruz. No verso estão incisos: no centro, o monograma de Cristo e, nas quatro extremidades, os rostos dos padres das Igrejas do Ocidente e do Oriente, Agostinho e Ambrósio, Atanásio e João Crisóstomo. Rui Almeida Ano Pastoral 2010/11 - Outubro: Dia 8 - Reunião de responsáveis, Centro Pastoral Paroquial de Santo Agostinho a Marvila, 21h30 - Fevereiro: Dias 5, 12, 19 e 26 - Curso de Mestre de Cerimónias - Acólitos Seniores - Março: Dias 5 a 8 - Encontro de Formação/Retiro - Serra da Estrela - Abril: Dia 9 - XXXI EMA Dia 30 - Peregrinação Nacional a Fátima (PNA) - Junho: Dia 13 - Festa de Santo António Dia 17 - Reunião de responsáveis, Centro Pastoral Paroquial de Santo Agostinho a Marvila, 21h30 - Julho: Dias 25 a 29 - Encontro Nacional de Liturgia - Fátima O Acólito Eis que após um ano de ausência , regressa o Jornal “O Acólito” ao convívio de todos os que por ele ansiavam, segundo sei, duas ou três pessoas. Esperemos que desta vez seja por longo tempo sem intervalos e que possa ir ao encontro dos anseios e necessidades de cada um. Para isso, continua disponível um e -mail para onde podem ser enviados textos, notícias, sugestões, etc que possam melhorar os conteúdos deste jornal: [email protected] ÓRGÃO FORMATIVO E INFORMATIVO DO SDA DIRECTOR: PADRE LUÍS LEAL EDITOR: RUI ALMEIDA Tiragem: 620 exemplares Propriedade e Administração: PATRIARCADO DE LISBOA S ERVIÇO D IOCESANO DE A CÓLITOS Mosteiro de São Vicente de Fora Campo de Sta Clara – 1100-473 Lisboa www.sda-lisboa.com; [email protected] Impresso na IGREJA PAROQUIAL DE S. JORGE DE ARROIOS