10percursos essenciais
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10 PERCURSOS ESSENCIAIS Lisboa e Tejo e tudo... 10 PERCURSOS ESSENCIAIS Lisboa e Tejo e tudo... José Eduardo Agualusa Cristina Castel-Branco Pedro Almeida Vieira Domingos Costa Xavier Fernando Luís Sampaio Virgílio Nogueiro Gomes Maurício Abreu Outra vez te revejo Lisboa e Tejo e tudo Transeunte inútil de ti e de mim Estrangeiro aqui como em toda a parte Álvaro de Campos | Lisbon revisited (1926) INTRODUÇÃO O guia que tem entre mãos tem a particularidade de ser deliberadamente parcial e não exaustivo. Lançamos um desafio a um número restrito de pessoas para que nos dessem a sua visão sobre este território e que nos traçassem pequenos roteiros de descoberta e prazer. E que, através dos seus olhares e experiências, nos propusessem caminhos inesperados para a construção de um território que julgávamos cristalizado nos recantos da nossa memória. Sigamos então o desafio que nos é proposto, deixemos para trás alguns conceitos e que os nossos passos sigam no encalço destes percursos organizados por temas e aos quais o leitor poderá ir acrescentando as suas descobertas pessoais e preferências. A multiplicidade de recantos, paisagens, sabores, cheiros e experiências transformam o universo caleidoscópico da região de Lisboa e Vale do Tejo num dos mais apetecíveis destinos turísticos para o viajante nacional, assim como dos mais procurados pelo turismo internacional. Como nas caixas chinesas, uma viagem traz o apelo de outra e no todo das partes encontramos o encanto de todas encerrarem um segredo por descobrir. l -2 -0 -/ , -* -+ -1 -, -- - -. ,0 ,/ ,. 1 ,* c ,+ 3 2 - +3 ,2 1 . / 0 ++ , +2 +, +* +/ +- +- +. +1 ++ 0 2 ,- ,, . / ,1 ,3 g +0 LISBOA Cidade cosmopolita, aberta Convento, até à costa batida pelas ao mundo, tem conhecido uma notável águas atlânticas, ou por Cascais e a projecção no exterior pela qualidade e sua peculiar atmosfera, a Grande Lis variedade da oferta cultural, gastro boa é uma viagem de sabores e destino nómica e de lazer. A descobrir também de todo o viajante que queira descobrir o seu marcante património edificado. o espírito da paisagem mediterrânica. GRANDE LISBOA Esta região COSTA AZUL Praias, extensos areais, compreende um vasto território a portos de pesca, reservas naturais, a descobrir por vários motivos. Desde Serra da Arrábida, igrejas e conventos, Sintra, com os seus palácios e ruelas lugar onde a serra e o mar se encontram históricas, passando por Mafra e o seu num harmonioso equiliíbrio natural. lisboa lisboa + ribatejo ribatejo + lisboa lisboa +3 grande grandelisboa lisboa , , oeiras oeiras - - cascais cascais . .sintra sintra / / amadora amadora 0 0odivelas odivelas 1 1 loures loures 2 2vila vila franca franca de 3 3 mafra mafra ++ ++ barreiro barreiro +, moita moita +- +- montijo montijo +. +. alcochete alcochete +/ +/ sesimbra sesimbra +0 +0 setúbal setúbal +1 +1 palmela palmela +2 +2 almada almada ,+ salvaterra salvaterra de magos de magos ,, cartaxo ,, cartaxo ,. alpiarça ,. alpiarça ,/ ,/ chamusca chamusca ,0 golegã ,0 golegã ,1 ,1 santarém santarém xira de xira +* seixal seixal +, ,+ ,- ,almeirim almeirim costa costaazul azul +* coruche +3 coruche ,* azambuja ,* azambuja Aqui se fazem excelentes vinhos, como o generoso Moscatel. ,2 ,2 benavente benavente ,3 ,3 riorio maior maior templários templários -* torres -* torres novas novas -+ -+ entroncamento entroncamento -, -, vilavila nova nova da da barquinha barquinha -- -constância constância -. -. abrantes abrantes -/ -/ sardoal sardoal -0 -0 tomar tomar -1 -1 alcanena alcanena -2 -2 ferreira ferreira do do zêzere zêzere TEMPLÁRIOS Com uma história que os seus edifícios históricos registam e evocam, como o Convento RIBATEJO Nesta paisagem única da de Cristo, esta região oferece trechos lezíria, onde são criados os touros naturais de grande beleza, onde não bravos, o campino é a imagem de raras vezes se mistura a tradição com marca desta região de generosos a inovação. solos agrícolas, nomeadamente para a A descobrir o seu património histórico vinha. A sua herança gastronómica é que assinala a passagem de judeus assinalável, assim como as paisagens e cristãos e as suas festas de índole que se debruçam sobre o Tejo. religiosa que congregam a alma destas paragens. 10 PERCURSOS ESSENCIAIS Património Natureza, Parques e Reservas Naturais Tejo Esse desconhecido Lugares e Tradição Festas Religiosas 28 29 42 43 50 51 58 59 66 67 76 77 86 87 96 97 106 107 114 115 Cavalo Lusitano e Toiro Litoral e Praias Gastronomia Vinhos Lazer 10 11 12 13 A Memória dos Rios José Eduardo Agualusa A bri os olhos e vi três arco-íris a brilharem, muito bem desenhados, num céu azul-cobalto. A seguir vi o castelo. Erguia-se entre escarpas e arbustos, numa minúscula ilha, como se levi tasse sobre as águas imóveis do rio. Voltei a fechar os olhos e contei até dez, dando tempo à realidade para dissipar o erro feliz de algum sonho que estivesse sonhando segundos antes de despertar. Quando reabri os olhos, porém, o castelo conti nuava lá. Os arco-íris também. Acordara sentado ao volante de um automóvel, e não sabia o que fazia ali. Muito mais preocu pante: não me lembrava do meu nome, nem de um único pormenor no meu passado. Qualquer esforço de memória me doía, como tentar reconstruír um sonho. Não um sonho bom, semelhante ao que colocara aquele castelo no meio das águas. Antes um pesadelo feito de sombras furtivas fluíndo entre ruínas. Castelo de Almourol Portas do Sol Procurei no carro. Devia haver documentos. Uma carta de condução, um passaporte. Não encontrei nada. Nem sequer cartões de crédito. No bolso do casaco, contudo, dei com um grosso maço de notas de cinquenta euros, e um Iphone. Liguei o Iphone e consultei os mapas. Vi a minha localização exacta, assinalada por um circulo palpitante. Estava diante do Castelo de Almourol. Abri a pasta das mensagens. Só havia uma, de um telefone bloqueado: “18 horas nas Portas do Sol”. Assinado: Salomé. Eram 17:15. Portas do Sol. O nome acordou em mim um rumor de árvores. Um perfume feliz. Sim, eu já havia estado ali. Voltei aos mapas. A chave estava na ignição. Liguei o carro e conduzi até Santarém. O Jardim das Portas do Sol abre para o límpido prodígio da lezíria ribatejana. À hora a que cheguei uma luz muito macia, dourada e fina, adoçava arestas e polia imperfeições. Sentei-me num banco e esperei, observando, um pouco inquieto, as pessoas em redor. Como reconhecer uma mulher chamada Salomé? O que teria ela a ver comigo? E o que lhe diria eu? “Desculpe, sabe quem sou?” Na viagem até Santarém sentira-me apenas atordoado. Sentado ali, enquanto o sol sangrava para além das muralhas, comecei a experimentar uma aflição crescente. Pensei em procurar um hospital ou uma esquadra de polícia. Precisava de ajuda. Uma pessoa pode sobreviver a tudo menos à ausência de si própria. Foi então que um garoto dos seus doze anos se aproximou de mim. Estendeu ‑me um envelope: “Pediram-me para lhe entregar isto.” Agarrei-lhe o braço: “Quem?” O menino olhou-me assustado: “Uma senhora!” – Apontou para trás de nós, para além das árvores, já a escuridão, galgando os passeios, avançava sobre o jardim. “Não a conheço. Nunca a vi”. Deixei-o ir. Abri o envelope. Retirei um postal. Era uma reprodução d’ “As Tentações de Santo Antão”, de Hieronymus Bosch. Descobri que a minha memória parecia funcionar muito bem no que dizia respeito a informação alheia ao meu próprio ser. Bastara-me olhar para aquele simples postal, por exemplo, para recordar uma palestra que ouvira – ou que proferira? – sobre a ligação do pintor flamengo a misteriosas escolas esotéricas. Achei-me, no instante seguinte, a comparar “As Tentações de Santo Antão” com “O Jardim das Delícias”, cujo original me recordava de ter visto no Museu do Prado. Talvez eu fosse um crítico de arte. Em qualquer caso alguém ligado ao mundo da pintura. Só então li as duas linhas escritas no verso do postal, a tinta liláz, com uma caligrafia apressada mas elegante: “Desculpe. Estou a ser seguida (polícia?). Ambos corremos perigo. Amanhã, às 11:30, junto às Tenta ções. Salomé”. Polícia?! As Tentações de Santo Antão, Hieronymus Bosch. Museu Nacional de Arte Antiga Eu podia estar a ser seguido pela polícia? Seria, afinal, um criminoso? Olhei em redor, apavorado. Vi passar duas raparigas altas, muito loiras, enlaçadas com fervor. Um sujeito baixo, carrancudo, aproximou-se alguns passos, agachou-se para apertar os atacadores, sorriu-me ao erguer-se, voltou costas e desapareceu. Levantei-me e puz-me a caminhar, em rápidas passadas, com a segurança de quem sabe para onde vai. Não fazia a menor ideia. Achei ‑me assim frente a um belo edifício, com a fachada pintada de amarelo, e uma inscrição “Casa da Alcá çova”. Senti-me, de súbito, muito cansado. Entrei Museu Nacional de Arte Antiga e pedi um quarto. O perfume dos lençóis, o ar lava do, trouxe-me à memória – à minha pobre memória mutilada – o Jacinto, d’ “A Cidade e as Serras”, de Eça de Queiroz, que troca Paris por Tormes, descobrindo que a vida tem mais brilho onde é menor o fulgor dos lustres e dos cristais. Na manhã seguinte despertei, como Jacinto na sua quinta, refeito e feliz, mas ainda sem memória de mim mesmo. Bebi um chá, provei os famosos scones da casa, despedi-me com um suspiro, entrei no carro e parti. Eram 10:35 quando estacionei o carro junto ao Museu Nacional de Arte Antiga. A senhora que me vendeu o bilhete, à entrada, cumprimentou-me sorrindo. Pareceu-me que sabia mais sobre mim do que eu próprio. “Diga-me, venho muito aqui?” A minha pergunta surpreendeu-a. Levou um instante a recuperar o sorriso: “Venha as vezes que quiser, senhor. Recebemos sempre muito bem quem gosta de arte.” Atravessei os vagarosos salões, passando, indi ferente, por príncipes, anjos e mártires. “As Tenta ções de Santo Antão” aguardava por mim numa das últimas salas. Aproximei-me do retábulo com o coração aos saltos. Conhecia muito bem, cada uma daquelas extraordinárias figuras. Havia uma Museu Nacional de Arte Antiga cadeira encostada à parede. Sentei-me, fechei os olhos, e esperei que o meu coração serenasse. Talvez se adormecesse me surgisse em sonhos um castelo flutuando sobre um rio. Arco-íris. Acor daria no castelo, sabendo o meu nome, senhor do meu destino, um pouco atordoado, depois de ter sonhado que despertara ali próximo, dentro de um carro, sem memória alguma de mim. “Não consegues atrasar-te - nunca?” Abri os olhos. A mulher à minha frente não me era estranha. Foi só ao erguer-me para a cumprimentar que reparei no brinco, um único brinco, na orelha direita, representando duas cerejas muito rubras. Então soube que sim, que já a conhecia – vira-a nua. Contemplara longamente, repetidamente, os seios pequenos e perfeitos, a cintura estreita, as longas pernas loiras, os elegantes pés levitando sobre a relva. É ela, em primeiro plano, no painel central d’ “O Jardim das Delícias”, trazendo duas cerejas na cabeça. Ali, junto ao outro Bosch, envergava um leve vestido de seda, azul celeste, que tanto ocultava quanto revelava o corpo ágil e flexível. “Nua pareces mais alta.” Salomé corou um pouco: “Ainda te lembras?!” Ficou séria. Mudou de tom: “Tens a certeza de que ninguém te seguiu?” “Não, ninguém me seguiu.” Ela sorriu, apontou para o tríptico de Bosch: “Belo trabalho!” “Sim”, concordei: “Belíssimo trabalho!” “Vamos! Temos de ir…” “Vamos onde?” “A Mafra. Ao Convento de Mafra. Quero mostrar ‑te uma coisa…” “Não. Antes preciso que me respondas a uma pergunta.” “Se souber responder…” “Quem sou eu?” “Quem és tu?” “Estou doente”, gemi. “Não consigo lembrar-me do meu próprio nome. Não sei quem sou.” “Não te lembras de nada nos últimos dias?” “Não.” “Mas lembras-te de nós?” “Não.” “Disseste há pouco que te lembravas de mim, nua.” “Ah sim! Isso é outra coisa. Olho para ti e vejo uma figura do Bosch”. Convento de Mafra Salomé suspirou: “Sim, disseste-me isso antes. Várias vezes. Foi o motivo por que me ofereceste estes brincos. Ainda não sei se sei o teu nome, lamento. As pessoas que te conhecem, ou julgam conhecer, conhecem-te apenas por uma alcunha – o Pintor.” “O Pintor? Sou pintor, eu?” “És uma lenda, querido.” No carro dela, a caminho de Mafra, contou-me a minha história. Ou melhor, revelou-me o que, nas últimas semanas, descobrira sobre mim. Salomé ouviu falar do meu caso há uns seis meses. No estreito universo do mercado clandestino de obras de arte – falsificações, originais de proveniência duvidosa, etc. – murmurava-se há muito sobre a existência de um pintor excepcional, capaz de reproduzir detalhes de uma tela, após olhar para ela durante alguns minutos. Contudo, o referido prodígio não saberia o próprio nome, e após crises de epilepsia, de que padeceria com frequência, apagaria todo o passado recente. Um esquecimento muito desejado por certos clientes. “Resumindo”, concluiu Salomé: “pode dizer-se que possuis dois grandes talentos enquanto falsário: uma memória prodigiosa, e uma absoluta falta de memória. Além disso não tens nome nem passado. Não existes.” “E tu?”, perguntei-lhe: “Qual o teu papel?” Salomé riu-se: “Eu sou a mulher que se apaixonou por ti.” “Como é que alguém se pode apaixonar por uma pessoa que não existe?” “Apaixono-me mais facilmente pelos sonhos do que pela realidade. É um dos meus melhores defeitos.” Passava da uma da tarde quando chegámos a Mafra. “Tens fome?” Sim, saber que a minha vida era uma aventura deixara-me esfomeado. “Então vamos primeiro ao Convento da Cerveja.” A proposta revelou-se acertada. Devorámos, numa fúria de adolescentes, duas generosas pratadas de ameijoas à Bulhão Pato e uma garoupa escalada, na grelha, com manteiga de alho. Conversámos. Rimos. Finalmente, Salomé deu-me a mão e arras tou-me até ao Mosteiro. Percorremos salões e mais salões, e ainda outros salões. Telas antigas. Estatuetas. A reconstrução da cela de um monge. Espelhos abissais. Começava a acreditar que talvez estivessemos andando em círculo, ou que o edi fício fosse infinito, quando finalmente demos com a Biblioteca do Convento. Jorge Luís Borges gostaria de ter despertado, após a morte, num lugar assim. Impressionou-me a amplidão. A luz descendo sobre as severas estantes forradas de livros. Morcegos rodopiavam enlouquecidos entre as abóbadas. Salomé requereu um livro. Folheou-o com mãos de mãe, até encontrar a página pretendida: “Ora aqui está a frase que eu procurava. Presta atenção: deste último lote fazia também parte uma tela, assinada pelo pintor flamengo Hieronymus Mosteiro de Jesus. Setúbal Bosch, representando uma bacanal de negros.” Fechou o volume. Olhou-me muito séria: “Algumas vez ouviste falar em tal tela?” “Não. Nunca. Existem cerca de quarenta obras conhecidas de Bosch. Nada que possa ser confundido com uma bacanal de negros.” “Tens a certeza?” “Certezas, eu? Sou um sujeito que apenas dispõe de acesso a uma parcela do seu cérebro…” “Acredito em ti. Vamos. Daqui a pouco tens um encontro marcado com o teu passado.” Segui-a sem compreender. Salomé não quis escla recer‑me. Regressámos a Lisboa. Cruzámos a ponte. Tomámos a direcção de Setúbal. Reconheci a fachada do Mosteiro de Jesus. Um sujeito já de certa idade, muito magro, barba comprida e desgrenhada, estava postado à entrada, muito sério, como se o houvessem erigido ali, no século XV, em conjunto com o edifício. Abriu um sorriso triunfante ao ver-me descer do carro: Vila de Sintra Castelo dos Mouros. Sintra “Fábio Borges!” Estendeu-me a mão, enquanto se voltava para Salomé: “É ele, sim, Fábio Borges. Foi um dos meus melhores alunos.” Aquele nome caiu em mim como uma luz. Recordei, numa vertigem, os anos da minha meninice, em Sintra. As visitas ao Castelo dos Mouros. O javali que encontrámos no quintal. As garga lhadas do meu pai. A minha mãe, à cabeceira, contando‑me histórias. A primeira exposição de aguarelas. As aulas de pintura histórica, com o Professor Varejão, por alcunha o Dom Quixote. Atormentou-me logo depois a morte dos meus pais num desastre de viação. Voltei a sentir a mesma dor aguda, e vi a escuridão avançando e cobrindo tudo como um fungo. Voltei a viver a queda, o vazio, o excesso de álcool e drogas, o bálsamo feliz do esquecimento. “Sim”, disse. “Eu fui Fábio Borges. Infelizmente continuo sem saber quem sou.” Nessa noite dormimos na Quinta do Patrício, junto ao Parque Natural da Arrábida. Salomé apresentou-se: 32 anos, lisboeta, doutorada em história de arte. Trabalhou durante cinco anos em Paris, no centro de restauração do Museu do Louvre. Há alguns meses uma agência de seguros contactou-a para confirmar a autenticidade do que parecia ser o fragmento de um retábulo, até então desconhecido, com a assinatura de Hieronymus Bosch. O referido fragmento fora vendido a um antiquário lisboeta por um taxista. Foi então que Salomé ouviu falar em mim. Alguém lhe disse que eu fizera uma cópia perfeita d’ “As Tentações de Santo Antão”, encomenda de um próspero empresário angolano. O senhor gosta de impressionar os amigos exibindo cópias exactas, nos mais pequenos detalhes, de telas famosas. Durante os anos em que estive mergulhado nas drogas, ainda antes de perder a memória, fiz muitas outras cópias. Nada de ilegal. Um cidadão pode gostar de ter em casa cópias de telas famosas. Não pode é comercializá-las como originais. Salomé foi à minha procura por desconfiar de que tivesse sido eu a criar a “Bacanal de Negros”. Talvez tenha sido, não me lembro. Continuo a não me recordar desse período em que vagueei, sem memória, ou entre a memória e o esquecimento, pintando cópias de telas famosas. Passaram-se três meses e não tive ainda nenhuma recaída. Instalei ‑me em casa de Salomé. Ela continua a investigar a tela de Bosch. A menção, num documento do século XVIII, a um retábulo tendo por tema uma bacanal de negros não é suficiente para validar a descoberta. Um bom falsário ter-se-ia apoiado numa informação real. Recuperei entretanto parte da minha identidade. Salomé acha que podemos, juntos, criar uma oficina de restauração e conservação de pintura antiga. Parece-me um bom projecto. A água de um rio guarda memória da nascente? Portinho da Arrábida património 28 29 10 templários 11 09 08 07 ribatejo 06 03 grande lisboa 02 lisboa 04 05 costa azul 01 O percurso propõe uma viagem por lugares, monumentos e paisagens que evocam a história da nossa identidade cultural. A viagem por estas regiões é vasta, repleta de surpresas e curiosidades e causa, por vezes, espanto. De Setúbal a Tomar o viajante Património deve deixar-se perder para encontrar, como sugere Pedro Almeida Vieira, lugares com história, peças de arquitectura únicas, paisagens surpreendentes pela sua beleza. A melhor maneira de conhecer o espírito do lugar é dispensar o automóvel e deixar que os nossos passos se encaminhem para a descoberta. O mundo é como um livro, e aquele que não viaja é como se apenas lesse a primeira página. Se esta máxima de Santo Agos tinho constitui um apelo à viagem, para se conhecer o mundo, para enfim viver, não menos verdadeira e evidente é outra frase da poetisa norte-americana Emily Dickinson: «Não há melhor fragata que um livro para nos levar a terras distantes». Viajar pelo mundo acaba por ser, de facto, semelhante à viagem pelas histórias desvendadas pelos livros. Mas se os livros – essas barcas de palavras – nos transportam para sítios mais ou menos distantes, metendo-nos o mundo em páginas de papel, não con seguem substituir as visitas. Porém, tantas vezes, depois de impelir o nosso espírito a viajar, um escritor convence em seguida o nosso corpo a levar-nos para esses lugares de eleição, para os admirarmos com outros sentidos. De facto, para nos maravilharmos, basta passar uma bela tarde ou dias agradáveis numa praia, num monu Serra da Arrábida mento, numa zona histórica, numa área selvagem. Podemos passear, vaguear, percorrer e calcorrear qual quer sítio e de lá sair satisfeitos. No entanto, sendo certo que os olhos captam as imagens, e os ouvidos, o nariz e a pele absorvem outras ambiências, por vezes algo falta. Em tantos casos, faltam-nos palavras para descrever aquilo que sentimos, talvez um «guia» que nos ponha na mente aquilo que, sentindo, gosta ríamos de dizer. Propomos, por isso, uma viagem diferente; uma viagem pelo mundo de uma região esplendorosa através dos passos dos escritores. Comecemos então a viagem pela Arrábida. O poeta Sebastião da Gama dizia ser bastante, «para muita e muito boa gente», usar-se «duas pernas vigorosas e de boa vontade» para chegar a esta serra. De lá qual quer um conseguirá ver uma paisagem de asfixiante deslumbre, desde o verde da terra até ao azul do mar, praias de sonho e preciosidades arquitectónicas e his tóricas, como o Convento e a Capela do Bom Jesus em Convento e Capela do Bom Jesus seu pleno coração. Mas o visitante sentirá, por certo, outras sensações se tiver já lido Sebastião da Gama. Talvez assim aguarde, de propósito, a chegada da noite, Texto Pedro Almeida Vieira «quando, de rosado, começa a arroxear-se o horizonte» património 30 31 e a serra se transforma num «vulto de sombra parado a meio do silêncio». Talvez, nesse caso, os sentidos fiquem de atalaia para confirmar se «os pios de ave, como goteiras, piguelingam de quando em quando, e de onde a onde». E então, «se a lua surgir», haverá esperança de ver o mato «a desenhar no chão arabes cos que já sabemos ler», enquanto o convento empa lidece. E assim, como nas palavras do poeta, «compe netrados da beleza divina (ou franciscana?) das coisas, somos a grande porta que se fecha sobre a serra para a serra dormir, pela noite longa e azulada de estrelas, na sua, meditação que já dura séculos». Se a Arrábida sempre fascinou escritores e sobretudo poetas das terras do Sado – «Apenas vi do dia a luz brilhante / Lá em Túbal no empório celebrado», assim escreveu Bocage –, não atingiu porém os píncaros de outra serra, mais a norte. Sim, viaje-se até à serra de Sintra, «onde as Naiades, escondidas / Nas fontes, vão fugindo ao doce laço, / Onde Amor as enreda branda mente, / Nas águas acendendo fogo ardente», como glosou Camões nos Lusíadas. Neste «trono da vece jante primavera», nas românticas palavras de Almeida Garrett, pode e deve visitar-se a Pena e o seu luxu riante parque florestal, o Castelo dos Mouros, os palácios da Regaleira e de Seteais, o Palácio da Vila, a Quinta de Monserrate e o Convento dos Capuchos. Esta lista está aqui desordenada e omissa de muitos outros lugares. É intencional, porque, na verdade, o viajante para conhecer as maravilhas de Sintra tem de se perder, para assim achar. Só assim talvez consiga compreender bem as razões para, há mais de dois sé culos, Lord Byron lhe ter chamado «Glorioso Éden», e William Beckford sentenciado estar ali um «vasto templo da Natureza». Mas, enfim, concedamos algum desconto ao exagero dos românticos – mesmo quando, neste caso, até deti nham bons e válidos motivos para tamanha admira ção –, e rumemos ainda mais para norte, para Mafra. Aqui encontraremos também fartos motivos de admi ração. Um convento, que nasceu do ouro e diamantes do Brasil, em cumprimento de um duvidoso voto de D. João V para ter descendência – embora tudo indi que que ele pretendeu pagar aos céus a cura da sífilis Palácio da Pena de que padecera. Uma tapada de frondoso arvoredo, com mais de mil hectares, zona de caça por excelência de reis e que actualmente é palco de acções de educação ambiental e de lazer, integrando também um centro de recuperação do lobo-ibérico. Mas Mafra tem sobre tudo maior encanto, outro fascínio desde que a pena do nosso único Prémio Nobel da Literatura, José Saramago, lhe dedicou um inesquecível romance. Tão belo como o monumento, o Memorial do Convento acaba também por destacar, num dos seus mais belos capítulos, a zona de Pêro Pinheiro e Cheleiros, de onde foi retirada a pedra que se elevou aos céus de Mafra. Convento de Mafra E embora essa zona não possua atractivos de grande relevância – pormenor bem compensado na vizinha povoação de Negrais, à volta de um leitão assado no forno –, merece todavia uma visita de honra. De facto, das suas pedreiras não só dali «nasceu» o Convento de Mafra, mas também o Aqueduto das Águas Livres. O aqueduto dos «nove mil passos» – ou nove milhas, a distância entre a nascente das Águas Livres, em Belas, e Lisboa –, também já mereceu um romance. Mas não é por causa disso que deve ser visitado. No antigo local onde ficava uma barragem romana, já o humanista Francisco d’Olanda vira ali a fonte que poderia desse dentar Lisboa. Mas a obra, velho pecado lusitano, demorou a ser construída: só a meio do reinado de Aqueduto das Águas Livres D. João V se iniciou e, incluindo reservatórios e magní ficos chafarizes, apenas se concluiu um século depois. Porém, este rio de pedra de 60 quilómetros de compri mento merece agora uma visita detalhada, desde a zona das Mães d’Água até aos reservatórios da Patriarcal e das Amoreiras, em Lisboa. Mas não apenas pelo exterior, mas também pelo seu interior, através de visitas guiadas pelo Museu da Água da EPAL. Contudo, mesmo sendo hoje o mais extenso Monu mento Nacional de Portugal, a sua parte mais emble mática será sempre a imponente arcaria de alva pedra que atravessa o vale de Alcântara ao longo de quase um quilómetro. Concebida por Custódio Vieira – também foi responsável por construir uma máqui na que fez subir os carrilhões de Mafra –, esta arcaria ficou tragicamente famosa pelos supostos crimes cometidos por Diogo Alves nos finais dos anos 30 do património 32 33 século XIX – embora, na verdade, ele não tivesse sido enforcado por qualquer assassinato aí cometido. Aliás, nem o aqueduto merece tal má fama, antes sim as admirações que muitos famosos viajantes estran geiros teceram ao longo dos últimos dois séculos. Por exemplo, o incontornável Beckford escreveu que a sua imponência «enche de assombro», o médico francês Joseph Carrère disse que aí se conjugava «a magnificência com a beleza, o ousio à solidez da construção», e o sueco Carl Ruders relatou que «a ima ginação não pode elevar-se a uma concepção tão sublime como aquela que a realidade apresenta». Embora desde os anos 70 do século passado o Aque duto das Águas Livres tenha perdido a função de dar de beber aos lisboetas, a capital tem-lhe uma dívida tão grande como o maior arco de pedra do Mundo que se encontra na arcaria do vale de Alcântara. Em menos de um século, desde o final do reinado de D. João V, as suas águas permitiram duplicar a população lisboeta. E resistir mesmo ao terramoto de 1755, aquele cata clismo que dizimou mais de 30 mil vidas e um vasto património. E mudou a face de Lisboa. Sem essa catás trofe, a cidade seria hoje bem diferente – talvez mesmo o país. Perdeu-se o imponente Paço da Ribeira, a Ópera do Tejo e uma imensidade de palácios e templos religio sos, bem como as labirínticas ruas da agora Baixa Pom balina, onde existiam mais de uma trintena de igrejas. No entanto, Lisboa continuará sempre a ser, para o turista, um palco de surpresas, a necessitar de esta dia prolongada. Para além dos monumentos, há as ruas, as praças, as avenidas, as ruelas, os miradouros, a luz, o céu, o sol, o Tejo – um todo que vale mais que a soma das partes. O turista tem assim que se embre nhar, sobretudo calcorrear Lisboa de cima a baixo, do castelo até ao rio, para compreender as palavras de Fernando Pessoa, no Livro do Desassossego: «Mas amo o Tejo porque há uma cidade grande à beira dele. Gozo o céu porque o vejo de um quarto andar de rua da Baixa. Nada o campo ou a natureza me pode dar que valha a majestade irregular da cidade tranquila, sob o luar, vista da Graça ou de São Pedro de Alcântara. Não há para mim flores como, sob o sol, o colorido variadíssimo de Lisboa». Baixa Pombalina Escreveu também Alberto Caeiro, heterónimo de Pessoa que «pelo Tejo vai-se para o Mundo / Para além do Tejo há a América». No entanto, sigamos percurso inverso, caminhemos pelo rio acima. Para quem se quiser aven turar e deslumbrar, tem uma alternativa ao carro ou ao comboio: embarcar numa viagem romântica pelas «férteis margens do Nilo português», segundo as Reserva Natural do Estuário do Tejo palavras de Almeida Garrett na sua obra Viagens na Minha Terra. Se for esse o caso, torna-se paragem obrigatória a Reserva Natural do Estuário do Tejo, passando pelos mouchões, onde se podem observar flamingos e muitas outras aves aquáticas. Esta viagem pode prolongar-se mesmo até à Valada do Ribatejo, no concelho do Cartaxo. E aí há sempre possibilidades de fazer uma passagem pela aldeia da Palhota. Pequeno aglomerado de cons truções palafíticas, esta aldeia de pescadores originá rios de Vieira de Leiria – que aproveitavam a invernia para pescarem no Tejo – ficou célebre na escrita de Alves Redol que, no seu romance Avieiros, retrata a vida destes «nómadas do rio, como os ciganos na terra». Como alternativa ou complemento, pode-se ficar pelo coração do Ribatejo e percorrer, na companhia dos três romances de Álvaro Guerra – a chamada Trilogia dos Cafés –, o património vivo e histórico de Vila Franca de Xira e suas lezírias. Se o viajante quiser continuar rio acima, mais para montante, e cruzar-se de novo com os passos da lite ratura, então Santarém é destino obrigatório. Riqueza patrimonial não falta, tendo como ponto forte a arqui tectura religiosa de estilo gótico. Mas aí há que desta car o claustro do renovado Convento de São Francisco, Convento de São Francisco palco onde Gil Vicente fez em 1531 um discurso ímpar de humanismo e de tolerância perante os padres que acusavam os judeus de serem os responsáveis pelo grande terramoto desse ano. Se a busca do viajante não for meramente patrimo nial, sugere-se também um pequeno desvio, a partir da Golegã, em direcção ao Paul do Boquilobo, uma área classificada como Reserva Natural e Reserva da Biosfera pela Unesco. Mas mesmo aí tem um outro ponto de grande interesse literário: uma «pobre e rús Paul do Boquilobo tica aldeia, com a sua fronteira rumorosa de água e de património 34 35 verdes, com as suas casas baixas rodeadas pelo cinzento prateado dos olivais, umas vezes requei mada pelos ardores do Verão, outras vezes transida pelas gea das assassinas do Inverno ou afo gada pelas enchentes». Ou seja, a aldeia da Azinhaga, a terra natal de José Saramago que, no seu livro autobiográfico Pequenas Memórias, lhe chamou ainda «berço onde se comple tou a minha gestação, a bolsa onde o pequeno marsu pial se recolheu para fazer da sua pessoa, em bem e talvez em mal, o que só por ela própria, calada, secre ta, solitária, poderia ter sido feito». Mais para norte, o visitante encontrará também mais rios que alimentam o Tejo e, em particular, uma terra que dessedentou, com a sua História e estórias, mui tos homens das artes: a cidade de Tomar. Banhada pelo Nabão, a cidade dos Templários – berço de Fer nando Lopes-Graça, um dos mais célebres compo sitores portugueses do século XX, e do historiador e romancista José-Augusto França – sempre foi, com o seu castelo, com o Convento de Cristo, com o seu rico património de igrejas e outros faustosos edifí cios, uma fonte de inspiração de escritores. Embora a vasta região da bacia do Tejo detenha ain da muitos mais pontos de interesse – e recomenda-se ao viajante que se perca para assim poder descobrir –, Constância merece surgir aqui como última recomen dação. A antiga vila de Punhete, onde o Zêzere abraça o Tejo, terá sido – assim conta a lenda – o local onde Luís de Camões escreveu muita da sua poesia lírica, inspirado pelas Tágides, as ninfas do Tejo. Aqui, onde a escultura de Lagoa Henriques coloca o grande poeta português a mirar o vale, o viajante pode aproveitar o tempo num passeio pelo jardim-horto, onde existem as 52 espécies de plantas referenciadas nos Lusíadas, bem como visitar o Planetário de Ptolomeu, num audi tório ao ar livre. E aí, se faz favor, deve agradecer aos Céus, à Natureza e aos escritores todo o manancial de beleza e arte que, agora e amanhã, conseguimos usufruir e desfrutar. Convento de Cristo Palmela 01 Arrábida Sintra cheios. Mas é sempre conveniente Calcorrear a Arrábida, desde Setúbal até um percurso romântico para descobrir ao Cabo Espichel, deve fazer-se com a feliz simbiose entre a construção calma, para tudo se poder desfrutar. humana e a criação da Natureza: Se se optar pelo carro, serpenteie-se o deslumbrante Palácio Nacional da então a estrada, junto às falésias, ou Pena, e o seu parque botânico, o altivo siga-se pelo interior, passando por Palmela Castelo dos Mouros, o enigmático e Azeitão. Mas o melhor será estacionar Palácio e Quinta da Regaleira, o char e percorrer a pé muitas das maravilhas moso Palácio de Seteais, o majestático naturais do Parque Natural. Património Palácio Nacional de Sintra e o recatado construído para ser usufruido não Convento dos Capuchos. falta: recomendam-se visitas à ermida 38°47’54.42”N 9°23’17.21”W da Memória e ao convento de Nossa Senhora do Cabo, no Cabo Espichel, ao Castelo de Palmela, à Quinta da Bacalhoa, ao Forte de Santiago do Outão e sobretudo ao Convento da Arrábida e à capela do Bom Jesus, ex-libris desta bela serra. 03 Mafra Ligada intimamente ao reinado do Rei Magnânimo, D. João V, a vila de Mafra é lugar obrigatório de visita para quem pretende saber para onde Acesso Sesimbra: 38°27’45.83”N 9°06’05.19”W | Acesso e por onde escoou muito do ouro Palmela: 38°34’13.01”N 8°54’23.83”W | Acesso Setúbal: e dos diamantes retirados das minas 38°31’02.62”N 8°54’24.24”W 02 Sintra No «Glorioso Éden», segundo as palavras de Lord Byron, não existem dois, nem três nem apenas uma dúzia de lugares para se visitar. O viajante, mesmo perdendo-se em qualquer recanto, sairá daqui com os sentidos do Brasil durante a primeira metade do século XVIII. O grandioso Convento de Mafra associa à sua riqueza patri monial uma das mais impressionantes bibliotecas portuguesas. Acoplada ao convento, a Tapada, usada ao longo dos séculos por monarcas e nobres como quinta de recreio e venatória, é agora um centro de actividades património 36 37 Lisboa de educação ambiental e nicho Esperança, Janelas Verdes, entre outros), de preservação do lobo ibérico. que dessedentaram os lisboetas durante 38°56’12.93”N 9°19’38.89”W mais de dois séculos. 38°43’45.55”N 9°10’11.98”W 04 Aqueduto das Águas Livres Percorrendo cerca de 60 quilómetros de 05 Lisboa extensão, com diversas ramificações, o Na capital portuguesa, são inumeráveis mais grandioso Monumento Nacional os lugares que merecem uma visita. de Portugal constitui hoje, perdida a Se é certo que o terramoto de 1755 sua função de abastecimento de água à e muitos incêndios foram destruindo capital portuguesa, uma das mais impo muito do património antigo de Lisboa, nentes obras de engenharia portuguesa aquilo que resta ainda deslumbra anterior à Revolução Industrial. Con qualquer visitante. Se os Jerónimos, temporâneo do convento de Mafra, a a Torre de Belém e o Padrão dos Des sua origem em Belas localiza-se próximo cobrimentos são monumentos de visita das ruínas romanas de uma barragem, obrigatória na parte ocidental, será o aqueduto aproveita sobretudo as no coração da cidade que mais se con nascentes chamadas das Águas Livres. seguirá descobrir os encantos da Lisboa Na sua construção participaram os mais antiga. Sugere-se uma visita ao Castelo importantes engenheiros e arquitectos de São Jorge, depois uma passagem do século XVII, nomeadamente António pela labiríntica Alfama, uma descida até Canevari, Manuel da Maia, Carlos Mar à Baixa Pombalina, passando de permeio del e Custódio Vieira, este último respon pela Sé, e terminando na zona do Chiado sável pela arcaria do vale de Alcântara. e do Bairro Alto. Mas não deve o viajante Em Lisboa, no troço final, também se parar por aqui: deve sim continuar sempre; deve visitar a Mãe d’Água das Amoreiras visitar os museus, as igrejas, os jardins, e o Reservatório da Patriarcal (no os miradouros. Enfim, deve caminhar, subsolo do Príncipe Real), bem como as caminhar... e não perder o Tejo de vista. dezenas de imponentes chafarizes (Rato, 38°42’27.34”N 9°08’11.67”W Santarém 06 Vila Franca de Xira por causa da pena de Alves Redol Esta vila ribatejana pode não ter no seu célebre romance «Avieiros». monumentos imponentes, mas tem 39°04’10.35”N 8°46’59.48”W todo um historial de vida, que se acha em cada recanto das suas ruas, nos cafés, no Tejo e na sua ligação umbilical ao mundo taurino. A sua vivência está também muito ligada ao mundo das letras, daí que seja fundamental uma visita ao Museu do Neo-Realismo (ver Lazer), onde se podem visitar exposições e conhecer o espólio dos principais escritores desta corrente literária, entre os quais Alves Redol, Manuel Fonseca e Soeiro Pereira Gomes. 38°57’15.45”N 8°59’22.74”W 08 Santarém Considerada a Capital do Gótico, pela imponência de muitas das suas igrejas construídas segundo este estilo arqui tectónico, o antigo povoado romano chamado Scallabis, sobranceira ao Tejo, continua a ser uma das cidades portuguesas com maior riqueza patrimonial. Para além da alcáçova e muralhas, em Santarém existe um grande número de templos religiosos de rara beleza, destacando-se as igrejas e/ou convento de Santa Clara, de 07 Palhota Santo Estêvão, de São Nicolau, de São Das várias aldeias piscatórias que se Francisco, de Santa Maria da Alcáçova, foram criando ao longo das margens entre muitas outras. do Tejo, por pescadores de Vieira de 39°14’10.32”N 8°41’13.60”W Leiria – que para aqui vinham enquanto o mar estava bravio no Inverno –, a aldeia da Palhota, no concelho do Cartaxo, ficou celebrizada não apenas pelas suas construções palafíticas mas sobretudo 09 Azinhaga Fronteira ao paul do Boquilobo, uma das mais ricas zonas húmidas do país, a pequena aldeia da Azinhaga, no património 38 39 Rio Nabão. Tomar concelho da Golegã, pode não possuir Senhora da Conceição e subir até ao um grande património arquitectóni Castelo. Recomenda-se também uma co, mas tornou-se recentemente um passagem pela sinagoga e pelo Museu lugar de culto por ser a terra natal de Fernando Lopes-Graça, no edifício José Saramago, o único prémio Nobel onde o compositor português nasceu da Literatura em língua portuguesa. em 1906. Além de um centro da Fundação José 39°36’13.26”N 8°24’46.14”W Saramago, aqui pode ser visitada a está tua do escritor no largo da aldeia, obra em bronze concebida pelo escultor Ar mando Ferreira. Mais adiante, situa-se a pequena casa onde nasceu o escritor de «Memorial do Convento», embora já bastante alterada. 39°20’59.71”N 8°31’58.20”W 11 Constância Na vila que acolhe a entrada do rio Zêzere no Tejo, o visitante pode usufruir de um povoado inundado de História, onde se «respira» Luís de Camões em toda a sua plenitude. A Casa-Memória de Camões é local obrigatório, bem como o jardim-horto, 10 Tomar onde se replicam todas as plantas Na Cidade dos Templários, banhada referidas no magistral «Os Lusíadas». pelo rio Nabão, são muitos os locais a Para além do aglomerado urbano, que serem visitados. O Convento de Cristo, merece ser calcorreado, destaca-se e a célebre janela do Capítulo, são também a beleza da Igreja da sítios obrigatórios, mas o visitante não Misericórdia e a Igreja da Nossa pode deixar de rumar até ao Santuário Senhora dos Mártires. da Nossa Senhora da Piedade, ao Con 39°28’35.80”N 8°20’19.05”W vento de Santa Iria e à igreja da Nossa natureza, parques e reservas naturais 42 43 templários 06 07 ribatejo grande lisboa 04 lisboa 03 05 costa azul 02 01 Parques e reservas naturais que são o legado extraordinário e único da Natureza onde podem ser vistos animais e flora no seu habitat natural defendido das agressões do homem. Em alguns casos estas reservas acolhem uma biodiversidade tão rara que Natureza, Parques e Reservas Naturais foram declarados Património Mundial, e aí podem ser avistadas aves migratórias, plantas raras e pegadas de dinossáurios. Nestas áreas protegidas o visitante deve cumprir com todas as indicações no sentido da preservação destes habitats e respeito pela vida animal. L avoisier postulou, no século XVIII, que na Natu reza nada se cria, nada se perde, tudo se trans forma. Mas quando visitar uma das sete maravilhas naturais da região de Lisboa e Vale do Tejo, esqueça esta teoria da físico-química. Opte antes por se des lumbrar, tendo sempre em conta que, em áreas pro tegidas, o objectivo é conservar... e sobretudo legar às gerações vindouras toda a beleza para nós ofertada pela Natureza. Das montanhas ao mar, passando pelos estuários do Sado e do Tejo, e até mesmo às profundezas da terra, em belas grutas, nesta região o viajante tem muitas e variadas paisagens de cortar a respiração, que aca bam por se tornar inspiradoras. E terá, por certo, a sorte de se cruzar com uma riqueza faunística e florística que jamais esquecerá. Aconselham-se as visitas no período primaveril para se usufruir de toda a força da Natureza; porém, os sentidos nunca serão Texto Pedro Almeida Vieira defraudados em qualquer outra época do ano. natureza, parques e reservas naturais 44 45 Reserva Natural do Estuário do Sado mais sensíveis, deve gastar algum tempo Apenas uma parte desta área prote do Solitário. Outro local que merece gida se localiza no concelho de Setúbal visita especial é o Cabo Espichel, onde – estando a restante distribuída nos o mar e as falésias se encontram em municípios de Grândola e Alcácer harmoniosa beleza. 01 do Sal. Mas isso não deve ser impe ditivo de uma viagem por uma das a percorrer a serra do Risco e Vale Acesso Sesimbra: 38°27’45.83”N 9°06’05.19”W | Acesso Palmela: 38°34’13.01”N 8°54’23.83”W | Acesso Setúbal: 38°31’02.62”N 8°54’24.24”W mais importantes zonas húmidas de Sado, criada em 1980, integra zonas 03 Área de Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica de sapal, de dunas e de águas salobras Abrangendo uma faixa costeira e as que constituem locais de nidificação arribas desde a Costa da Caparica e alimentação de mais de 200 espécies até à Lagoa de Albufeira, esta área de aves. Sendo uma zona importante protegida, que se estende ao longo de em termos de peixes, anfíbios, répteis mais de 1.500 hectares dos municípios e mamíferos, a sua maior riqueza de Almada e Sesimbra, destaca-se acaba por ser a célebre colónia sobretudo pela extensa faixa arenosa de golfinhos – mais propriamente, associada a um cordão dunar e uma de roazes-corvineiros. escarpa fóssil. A zona dos Capuchos 38°31’00.87”N 8°50’17.26”W é a parte mais impressionante, com a Portugal. Com cerca de 23 mil hecta res, a Reserva Natural do Estuário do Parque Natural da Serra da Arrábida 02 Dominada pela serra da Arrábida e pelo litoral da parte sul da Península de Setúbal, incluindo o cabo Espichel, esta área protegida possui uma das mais fantásticas paisagens de Portugal, que não deixa ninguém indiferente. Abrangendo partes dos municípios de escarpa a atingir cerca de uma centena de metros. Merecem também uma visita os pinhais dos Medos e da Aroeira, onde ocorrem a sabina-das-areias e a aroeira, considerados Reserva Botânica desde 1971. Imediatamente a sul, encontra-se a Lagoa de Albufeira, também classificada como zona húmida de importância internacional. 38°36’29.39”N 9°12’11.53”W Setúbal, Sesimbra e Palmela, o Parque em 1971, ocupa uma área de cerca 04 Parque Natural de Sintra-Cascais de 18 mil hectares. Existem na região Embora uma vasta zona esteja já domi vastas zonas que mantêm um tipo nada por floresta exótica – mas com de vegetação mediterrânica milenar, alguns núcleos não menos belos por onde se destaca a flora típica do isso –, esta área protegida, criada em garrigue (em solos calcários) e dos 1981, concentra a sua maior importância maquis (em solos siliciosos). Para quem ecológica no litoral. As praias da Samarra, se quiser aventurar, mas com o devido Adraga, Espinhaço, Abano e Guia, bem cuidado para preservar os habitats como o Cabo da Roca, possuem uma Natural da Serra da Arrábida, criado mouchões da Póvoa, do Lombo do Tejo, das Garças e de Alhandra, bem como o sapal de Pancas, esta Reserva Natural, classificada desde 1980, encontra-se ladeada por pequenas áreas de montado e pinhal manso. Abrangendo as zonas ribeirinhas dos municípios de Alcochete, Benavente e Vila Franca de Xira, aqui existe uma riqueza de aves quase inigualável, chegando no Inverno a contabilizar-se mais de 120 espécies de aves, com destaque para o alfaiate – que atinge no estuário do Tejo cerca de 25% da população Estuário do Tejo invernante na Europa –, o flamingo, o ganso-bravo, o pilrito-de-peito-preto diversidade de plantas de dunas e o milherango. Além dos estatutos extremamente raras. No coração deste de conservação nacional e comunitário Parque Natural também se pode – é uma Zona de Protecção Especial encontrar mais de duas centenas para aves e um sítio da Rede Natura –, de espécies faunísticas, destacando‑se esta Reserva Natural está classificada sete diferentes morcegos, a águia‑de como Reserva Biogenética do Conselho ‑Bonelli, o falcão-peregrino, o gavião, da Europa. o açor, o bufo-real, o corvo-marinho ‑de-crista, o lagarto-de-água e o toirão. Alguns dos monumentos e a área de Paisagem Cultural de Sintra, classificada pela Unesco como Património Mundial, encontram-se aqui inseridos. 38°45’25.35”N 8°57’37.50”W 06 Reserva Natural do Paul do Boquilobo São apenas 554 hectares, formada por uma zona húmida na confluência do rio Almonda com o grande Tejo, Acesso Sintra: 38°47’54.42”N 9°23’17.21”W | muito perto da Golegã e a caminho Acesso Cascais: 38°41’50.46”N 9°27’45.92”W da Azinhaga. Mas apesar da reduzida dimensão, esta área protegida, criada Reserva Natural do Estuário do Tejo 05 No imenso «mar» formado pelo rio quando se abraça com o Atlântico, o estuário do Tejo não é apenas o maior da Europa Ocidental. Também aí se encontra uma das mais belas e ricas áreas protegidas de Portugal. Abrangendo cerca de 14 mil hectares de águas estuarinas, incluindo os Paul do Boquilobo natureza, parques e reservas naturais 46 47 Grutas. Serras de Aire e Candeeiros em 1980, é um paraíso para muitas uma fauna específica, nomeada aves migradoras, incluindo diversas mente cavernícola. Aqui se localiza espécies de patos, galeirões, zarro também os Olhos d’Água do Alviela, ‑comum, gaivina-dos-pauis, colhereiro uma nascente que constituiu uma das e piadeira. Nas suas águas, vivem dois principais fontes de abastecimento de peixes endémicos lusitanos (o ruivaco água a Lisboa desde finais do século e a boga-portuguesa) e cerca de duas XIX até meados do século XX. Embora dezenas de espécies de anfíbios e rép vastas zonas não sejam arborizadas, teis, além de mamíferos como a lontra, encontram-se pequenas manchas de o toirão e o rato-de-Cabrera. carvalho-cerquinho e azinheira, mas 39°24’34.72”N 8°31’34.29”W existem raras plantas herbáceas, entre Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros 07 Englobando também os planaltos de Santo António e de São Mamede, esta área protegida é de rara beleza, tanto à superfície como no subsolo, devido às formações calcárias e peculiar morfologia cársica, onde proliferam os poldjes, os campos de lapiás, as lapas e algares, as uvalas e dolinas, bem como uma complexa rede de cursos de água subterrâneos, que permitem as quais orquídeas e diversas plantas aromáticas, medicinais e melíferas. Em termos de fauna, destaca-se a existência de uma dezena de espécies de morcegos que vivem em cavernas. Integrado neste Parque Natural, classi ficado em 1979, encontra-se um Monu mento Natural: a jazida da Pedreira do Galinha, na vertente oriental da serra de Aire, que contém a mais antiga e longa pista de dinossáurios saurópodes conhecida no Mundo, com uma extensão tejo | esse desconhecido 50 51 09 07 08 templários 10 ribatejo 01 grande lisboa lisboa 02 06 05 04 03 costa azul O Tejo que banha Lisboa e cantado por poetas continua a guardar alguns segredos que Cristina Castel-Branco nos desvenda. Este é um percurso de rio. Mas é nas suas margens que se encontram os pontos de interesse, permitindo-nos uma outra visão da geografia Tejo | Esse desconhecido do lugar. As coordenadas GPS fornecem os trilhos que nos encaminharão para locais de grande beleza natural e construída. Paisagem ribeirinha onde persistem sinais de actividades industriais, reservas naturais com aves e flora, assim como algumas construções que são indissociáveis da vida do rio, como o Aqueduto de Pegões ou a Torre de Belém. N a sua desembocadura, em frente Lisboa, o estuá rio do Tejo tem cerca de 10.000 hectares e passa por 9 cidades, espraiando-se numa baía extraordinária como imenso espelho de água donde as cidades se vêem de uma para a outra margem. Virada a Sul, para o rio, a velha colina de Lisboa foi núcleo de ins talação humana a depender muito do Tejo, tal como as outras cidades que se instalaram à volta do rio – Loures, Vila Franca de Xira, Alcochete, Montijo, Moita, Barreiro, Seixal, Almada. Nestas cidades existem portos fluviais, pesca artesa nal, salinas, moinhos de maré, uma avifauna diversa e rica, passeios públicos ao longo do rio, e uma longa tradição de atravessamento do rio por barco. Durante o século XX nelas se instalaram indústrias pesadas que poluíram o estuário e reduziram a cadeia alimen tar a um estreito leque de espécies. A desactivação destas indústrias no final do século passado, reabre a possibilidade de recuperar o patri mónio de pesca e de transportes, de lazer e qualidade visual deste extraordinário mar interior. O percurso proposto circula em redor do estuário e deverá ser feito de barco. Inicia-se no Cais das Colu Texto Cristina Castel-Branco nas e entra para o interior rumo a Vila Franca até à Ponta da Erva, onde se inicia o estuário e o rio alarga tejo | esse desconhecido 52 53 ao encontrar-se com o rio Sorraia. Desce depois pela margem sul até Alcochete, para a praia do Samouco, donde se avistam as colinas de sal, vestígio de uma intensa actividade de extracção artesanal. Descendo para o Barreiro pode subir-se o rio Coina, que entra pela terra adentro em direcção à Serra da Arrábida, em cenários que mantêm uma paisagem de quintas dialogando com a arquitectura industrial agora quase parada. A grande surpresa que nos espera pertence ao Seixal – entrando pelo rio Tejo é uma paisagem de dunas e pinheiros mansos; a Ponta dos Corvos tem praia no lado Norte, já sujeita à influência do mar e, no lado do braço de rio, está o sapal. Antigos moinhos de maré, fábricas de peixe, e uma vista entre pinheiros e dunas, virada para as colinas de Lisboa, colocam‑na no topo da beleza e da magia do estuário. A partir desta Ponta o rio estreita e forma um gargalo com cerca de 2km entre margens altas. É a colina de Almada e as arribas a pique que formam o cenário Sul, e o Vale de Alcântara e a serra de Monsanto que o rematam a Norte. Passa-se por baixo da ponte 25 de Abril e, a poente, o Tejo encontra o mar. A marca humana vai até ao Bugio, castelo forte de planta redonda. Ao navegar pelo sapal do Coina, por entre ilhotas, é possível observar aves migratórias, flora diversificada e ruínas de moinhos de maré. Um barco da Câmara do Barreiro oferece viagens pelo rio acima e apanha-se perto da estação fluvial do Barreiro. 38°36’20.81”N 9° 3’5.65”W 04 Ponta dos Corvos Entre o Seixal e Almada A Ponta dos Corvos é uma pequena península localizada no Seixal. Acessível a partir de Almada pelo seu Salinas do Samouco istmo oeste, é um local de indiscutível valor natural e cultural, onde os 01 Ponta da Erva ecossistemas de duna e sapal Na confluência dos rios Tejo e Sorraia coexistem com as ruínas das fábricas encontra-se a Ponta da Erva, um conjunto da seca do bacalhau, os moinhos de de terrenos totalmente planos e quase maré, a praia fluvial e as amplas vistas sem árvores que integram a Reserva sobre Lisboa. Natural do Estuário do Tejo. É dos locais 38°38’58.04”N 9°6’51.70”W mais interessantes no país para observação de aves, durante todo o ano. 38°49’57.65”N 8°58’12.07”W 05 Forte do Bugio O Forte de São Lourenço ou Bugio foi mandado erigir por D. João IV para 02 Salinas de Alcochete garantir a defesa da entrada no estuário Situadas nas margens do rio Tejo, as do Tejo. De planta redonda, funciona Salinas do Samouco, em Alcochete, como um marco no meio do mar, testemunham aquela que foi durante a assinalar o final do Tejo. Foi destruído muito tempo uma das principais activi no terramoto de 1755 e reedificado, dades económicas do concelho – a pro entrando em funcionamento em 1775, dução de sal. A sua riqueza ecológica é como farol de auxílio à navegação, reconhecida, sendo um excelente local função que ainda hoje mantém. para observar aves aquáticas. Pode visitar-se com autorização prévia 38°43’50.37”N 9°0’10.17”W da marinha Portuguesa. 38°39’37.28”N 9°17’56.61”W 03 Rio Coina Entre o Barreiro e o Seixal 06 Torre de Belém O rio Coina é um braço do rio Tejo que A Torre de Belém foi erguida por volta penetra a sul no território e é nave de 1500 na margem direita do Tejo, gável na maré cheia. A sua história perto de Belém, para defender está ligada à construção naval durante a entrada do porto de Lisboa. A sua os Descobrimentos Portugueses. localização e simbólica renascentista tejo | esse desconhecido 54 55 Torre de Belém marcam a primeira imagem do Tejo da vista é fantástico, explicando a sua para quem entra de barco. Encontrava utilização militar ao longo dos séculos. ‑se dentro de água e ao ser restaurada Em Almourol pode apanhar uma das nos anos 60, o processo natural do chatas ou picaretes que o levará em movimento das marés foi aproveitado, 2 minutos até ao castelo. numa solução em que a água é retida 39°27’43.59”N 8°23’2.50”W à volta da base da Torre, mesmo na maré baixa, e a torre reflete-se no espelho de água. 38°41’29.54”N 9º12’56.96”W 09 Ilha do Lombo A albufeira de Castelo de Bode, pertencente à localidade de Serra de Tomar, é um lugar tranquilo com 07 Aqueduto dos Pegões uma envolvente sem igual com vistas Situado perto de Tomar, o Aqueduto serranas. Pode pernoitar nesta ilha dos Pegões foi construído a pedido que proporciona diversas actividades do rei Filipe II pelo arquitecto Filipe de lazer, entretenimento e aventura. Terzi, com o objectivo de abastecer o 39°36’30.66”N 8°16’13.25”W Convento de Cristo, entre 1593 e 1614. Com cerca de 6 km de extensão e uma altura máxima de 30 m, pode ser per corrido livremente, ao longo de uma plataforma junto à caleira da água. 39°36’11.43”N 8°25’13.65”W 10 Quinta da Boavista Localizada no concelho de Santarém, num planalto com vista para o rio Tejo, a Quinta da Boavista é essencialmente uma quinta de produção, com vários hectares de terrenos agricultados, olivais, 08 Castelo de Almourol florestas e pastagens. Destacam-se Entre Vila Nova da Barquinha e Cons também os coches e os lagares antigos, tância ergue-se imponente no meio do a escola equestre e os estábulos. Tejo o Castelo de Almourol. O alcance 39°28’89.72”N 8°62’61.38”W lugares e tradição 58 59 05 templários 04 03 ribatejo 02 grande lisboa 01 lisboa costa azul Afastando-nos dos grandes centros urbanos descobrimos um outro território digno de ser conhecido. Lugares que ainda guardam sinais da sua história contada através dos seus monumentos, igrejas, capelas e das tradições de cariz popular por onde perpassa o sentido Lugares e Tradição de comunidade. Caso pretenda conhecer zonas mais calmas, afastando-se do bulício das cidades, a escolha é variada. Basta fugir das vias rápidas e deambular dolentemente por estradas secundárias. Descobrirá riquezas patrimoniais e pedaços de História. D urante as invasões napoleónicas, no início do século XIX, o general francês Foy, terá dito que «Portugal é Lisboa e o resto é paisagem». Não acredite. Se é certo que na capital portuguesa encon trará muitos motivos para uma prolongada visita, o viajante tem, na região de Lisboa e Vale do Tejo, lugares mais ou menos remotos com uma História para contar e mostrar, através de um vasto patrimó nio arquitectónico e humano, que revelam um país diversificado que tem, nos seus contrastes, uma das suas maiores riquezas. E a escolha desses lugares torna-se tão difícil que nenhum guia pode ousar recomendar tudo. Por isso, embora o viajante possa sempre seguir o percurso proposto, por cinco vilas e aldeias, talvez seja mais enriquecedor se, deambulando por entre elas, partir à descoberta, sem mapa e apenas com um objectivo: Texto Pedro Almeida Vieira ver uma região com tanto para revelar e surpreender. lugares e tradição 60 61 Palácio de Manique do Intendente 01 Santo Antão do Tojal Fontana de Trevi, em Roma. Antigamente chamada Santo António No segundo quartel do século XVIII, de Santo Antão do Tojal, esta pequena aqui benzeram-se os sinos do convento vila do concelho de Loures, talvez pela de Mafra, que chegaram a Santo Antão denominação, sempre foi um local do Tojal através de um braço do rio de descanso dos arcebispos de Lisboa. Trancão, então existente. Um evento Com a criação do Patriarcado, durante que é agora evocado todos os anos, o reinado de D. João V, o então no início do Outono, com a encenação patriarca, D. Tomás de Almeida, de um desfile setecentista e de uma decidiu melhorar o seu alojamento, feira típica daqueles tempos. contratando o italiano António www.jf-satojal.pt Canevari – que seria o primeiro director das obras do Aqueduto das Águas Livres. Este arquitecto régio não se poupou então em esforço para transformar um velho solar num autêntico palácio ao estilo barroco, com magníficas salas decoradas com azulejos, e criar uma quinta sumptuosa, com belos pombais. Para abastecer o palácio também construiu um aqueduto, anterior ao de Lisboa, usando as nascentes de Pintéus, que culminou num majestoso chafariz, defronte a uma imponente praça, que surge incrustado num palacete anexo, a lembrar a solução arquitectada na 38°51’13.11”N 9°08’34.51”W 02 Manique do Intendente Se porventura Pina Manique não tivesse caído em desgraça em 1803, hoje Manique do Intendente seria um pólo urbanístico ímpar em Portugal. Nos tempos de D. Maria I, após ter conseguido um alvará para instituir uma vila nos terrenos do seu morgado de Alcoentrinho, o todo-poderoso Intendente-Geral da Polícia pensou aí criar, a suas expensas, uma autêntica vila iluminista. Com a ajuda de um empréstimo de 32 contos de reis – uma fortuna para a época – célere promoveu o povoamento do seu Chamusca senhorio, com colonos açorianos, e 1836 –, mas merece uma visita por pensou mesmo em aí localizar um pólo ser o símbolo de um sonho não da Casa Pia, que fundara uma década concretizado. antes. Aprestou-se a edificar um www.cm-azambuja.pt sumptuoso palácio com igreja central e uma praça monumental, a que chamou dos Imperadores – em honra de seis imperadores romanos, que davam o nome a outras tantas ruas que dali ramificavam. Seria nessa praça hexagonal, ocupando quase meio hectare, que se localizariam o edifício da Câmara e a cadeia, tendo o pelourinho no centro. A demissão de Pina Manique, por pressão de França, acabaria por gorar todo este ambicioso projecto, mesclado de urbanismo barroco e neoclássico. As obras do palácio – cujo arquitecto, Joaquim Fortunato de Novais, era um ex‑casapiano que tivera a oportu nidade de estudar em Roma – nunca se concluíram, e hoje restam apenas as majestosas fachadas, classificadas como imóvel de interesse público. Manique do Intendente foi perdendo importância ao longo do tempo – seria mesmo extinto como concelho em 39°13’15.79”N 8°53’37.25”W 03 Chamusca Nas margens do Tejo, Chamusca é vila onde a terra e o céu se irmanam. Nesta região ribatejana, o forte pendor agrícola, que tem como seu símbolo maior a imponente praça de toiros – construída no início do século XX, em estilo neo-arábe –, encontra paralelismo na vasta profusão de templos religiosos. Para além de diversas ermidas – das quais se destaca a de Nossa Senhora do Pranto, com uma preciosa colecção de azulejos setecentistas – a profunda devoção religiosa desta vila revela-se na existência de outras quatro igrejas, duas das quais construídas por iniciativa privada em séculos passados. Acresce ainda o antigo convento de Santo António, junto à ponte metálica que liga à Golegã, construído no final do reinado de D. Manuel I, embora hoje seja um edifício privado. Antes de lugares e tradição 62 63 se subir para o miradouro do Outeiro e da Praça Nova são outros pontos que do Pranto, o visitante deve também merecem ser desfrutados. deambular pelo aglomerado urbano, www.cm-sardoal.pt recomendando-se, como ponto de partida, o Largo 25 de Abril, mais precisamente o Chafariz da Branca de Neve – uma designação popular desta fonte para a distinguir, pela maior dimensão, de outras sete bicas (os «anões»), que em tempos remotos abasteciam a população local. 39°31’59.96”N 8°09’36.72”W 05 Dornes Encastrada na albufeira de Castelo de Bode, a pequena vila de Dornes – sede de concelho até 1836, com foral concedido pelo rei D. Manuel I – possui um manancial de lendas que www.cm-chamusca.pt remontam aos tempos dos romanos, 39°21’34.16”N 8°28’50.67”W dos mouros e dos templários. Então 04 Sardoal Vila com quase meio milénio de existência, Sardoal é um dos mais antigos povoados do país e, por isso, apesar da reduzida dimensão, mantém traços patrimoniais que remontam à Idade Média. No final do século XIV, aqui se instalou uma ermida que foi crescendo até se tornar numa imponente igreja. Mais tarde construir‑se-ia um mosteiro, em honra da Nossa Senhora da Caridade, a que se associou um hospital para aproveitar a qualidade das águas férreas. No património religioso destaca-se ainda a igreja matriz de São Tiago e São Mateus, construída no século XV, e a Igreja da Misericórdia, mandada edificar pelo rei D. Fernando, com belíssimos painéis de azulejos. Num pequeno aglomerado urbano que mantém ainda uma traça rústica, a presença dos antigos senhores do Sardoal, os condes de Abrantes, salienta-se de forma imponente. A Casa Grande, conhecida por Solar dos Almeidas, é um dos exemplos a visitar. Mas percorrer a vila, calcorrear os jardins públicos da Tapada da Torre situada num penhasco, aí terá sido construída uma terra pelo general romano Sertório, no século I a.C., tendo depois dado lugar a outra construída pelos Templários. Consta também que os mouros terão deixado enterrados na sua zona ricos tesouros. A sua igreja, em honra da Nossa Senhora do Pranto (ou das Dores), terá sido mandada construir pela rainha Santa Isabel, em 1285, no local onde supostamente surgiu a Virgem Maria com Jesus Cristo morto nos seus braços. A denominação Dornes advém mesmo dessa aparição, pois o nome inicial era Vila das Dores. A construção da barragem de Castelo de Bode, em 1951, alterou profunda mente a envolvente da vila, criando uma península rodeada pela albufeira, tornando Dornes um local de rara beleza. Na estrada que liga à povoação de Paio Mendes, ao longo de cerca de três quilómetros, encontram-se 14 cruzeiros que representam uma via‑sacra, realizando-se todos os anos, entre a segunda-feira da Pascoela e Setembro, diversas procissões em honra de Nossa Senhora do Pranto. www.dornes.eu 39°46’13.27”N 8°16’08.22”W festas religiosas 66 67 07 templários 06 05 ribatejo grande lisboa 04 lisboa 03 costa azul 02 01 A herança popular das manifestações de fé não deixa de integrar elementos pagãos. Muitas destas festas de cariz religioso estão intimamente ligadas à faina agrícola, a milagres e à pesca, organizando-se segundo um calendário que muitas vezes marca Festas Religiosas o ritmo da vida dessas populações. Algumas destas manifestações tornaram-se, pelo seu impacto e grandeza, em fortes atracções turísticas, como acontece, por exemplo, com a festa dos Tabuleiros em Tomar. Todas estas festas representam grandes manifestações de imaginação popular, dignas da nossa curiosidade. D eus quer, o Homem sonha e a obra nasce – assim escreveu Fernando Pessoa. E se Deus sempre foi, num país marcadamente católico, uma fonte de inspi ração e de auxílio em épocas de angústia e de espe rança, o Homem procurou sempre retribuir a ajuda divina, criando manifestações de fé embebidas tam bém em tradições pagãs, para que a obra – ou seja, a produção agrícola e pesqueira – nascesse. Hoje, embora muitas das festividades religiosas tenham já perdido a sua função primordial, a devo ção que aí ainda se manifesta, associada a actividades recreativas, são motivos suficientes para uma visita. Sobretudo concentradas na época estival e durante a Páscoa, e incidindo muito no secular culto mariano, nestas festas religiosas encontrar-se-á todo o esplen Texto Pedro Almeida Vieira dor e aparato que tem atravessado gerações. festas religiosas 68 69 01 Festa de Nossa Senhora do Rosário de Tróia depois bailes e arraiais. No segundo dia, Setúbal | Segunda quinzena de Agosto de Barcos Engalanados, regressando O ponto mais alto destas festas é todas as embarcações a Setúbal a travessia do Sado, depois da reali nessa tarde, passando ainda ao largo zação de uma missa na igreja de São do Hospital do Outão, onde se faz Sebastião em memória dos marítimos a habitual saudação dos doentes. falecidos, sendo a imagem de Nossa Senhora transportada num barco, ainda em Tróia, promove-se o concurso www.mun-setubal.pt 38°31’28.26”N 8°53’35.03”W à Caldeira de Tróia, em companhia 02 Festa da Nossa Senhora da Saúde de dezenas de embarcações engala Vila Nogueira de Azeitão nadas. Durante dois dias, a imagem Segundo fim-de-semana de Setembro de Nossa Senhora mantém-se em Em honra da graça de Nossa Senhora, Tróia. Na primeira noite, há uma pro pela sua intercessão durante uma peste cissão de velas pela praia, sucedendo em 1723, esta festa em Vila Fresca de desde a Doca das Fontainhas até Azeitão decorre durante três dias. festas ganharam um carácter multi Do ponto de vista religioso, o ponto alto municipal. Durante séculos, em finais é a procissão solene no domingo de Agosto, chegaram a ser mais de 30 à tarde, com a imagem de Nossa as procissões vindas de vários pontos Senhora a percorrer as ruas da da Grande Lisboa que acorriam com povoação, ao som da banda filarmónica. círios, a pé ou de barco, até às margens Porém, as festividades profanas do Tejo, tendo a igreja beneficiado marcam terreno, sendo possível de consideráveis obras. Actualmen assistir aqui a provas de cavalhadas te, apenas cinco confrarias – Quinta à antiga portuguesa, em que os do Anjo, Carregueira, Olhos d’Água concorrentes, montados a cavalo, (concelho de Palmela), Azóia (Sesimbra) tentam acertar com um varão numa e o Círio Novo da Jardia (Montijo) argola pendurada num ponto alto. – mantêm a veneração a Nossa Senhora www.mun-setubal.pt da Atalaia, chegando à vez e dando 38°31’09.81”N 9°00’49.69”W Festas de Nossa Senhora da Atalaia 03 Montijo | Última semana de Agosto Remontando a 1507, quando pere grinos, sobretudo empregados da Alfândega de Lisboa, acorreram à então pequena igreja da Atalaia para pedir protecção de Nossa Senhora, estas três voltas ao Cruzeiro-Mor, subindo depois a escadaria até ao santuário, acompanhados sempre pela imagem de Nossa Senhora da Atalaia, com desfile das bandeiras que as identificam. No domingo, todas as confrarias partici pam numa procissão colectiva e, nessa noite, procede-se à Arrematação das Bandeiras, que simbolizam promessas festas religiosas 70 71 a cumprir. No final, realizam-se típicos bailaricos nas sedes das confrarias. www.mun-montijo.pt Festas da Nossa Senhora do Cabo Espichel | Peregrinações Setembro 38°42’20.66”N 8°58’28.62”W Culto que remonta ainda aos tempos do rei Procissão da Nossa Senhora dos Navegantes 04 Cascais | 15 de Agosto Antes de ser terra de reis, Cascais foi terra e mar de pescadores. E o mar, D. João I, a romaria da Nossa Senhora do Cabo Espichel começou a desenrolar-se sobretudo a partir do primeiro quartel do século XV, quando dois saloios da Caparica e de Alcabideche ali acorreram após terem tido sonhos coincidentes sobre o aparecimento, embora madre, também por vezes naquele promontório do concelho de se tornava madrasta. Por isso, a Nossa Sesimbra, de uma imagem da Virgem Maria Senhora dos Navegantes foi conhecendo com o Menino Jesus ao colo. Aí seria uma grande devoção dos pescadores. Hoje já são poucos, mas a tradição de construída uma pequena ermida. Em finais do século XVII, para melhorar a organização das procissões feitas por uma venerar a padroeira manteve-se com trintena de freguesias dos actuais concelhos uma procissão a percorrer as ruas da vila de Cascais, Sintra, Oeiras, Loures, Odivelas, até os andores alcançarem as margens Mafra e Lisboa, seria mesmo criada do Atlântico para um passeio marítimo engalanado com as cores garridas que os homens do mar utilizavam para decorar a Confraria de Nossa Senhora do Cabo, com estatutos aprovados por bula apostólica. Sobretudo no século XVIII, estas romarias tornar-se-iam grandiosas, levando os seus barcos. A meio deste percurso, à construção de um santuário, integrando quando a imagem da Senhora dos Nave hospedarias, com sobrados e lojas, e mesmo gantes chega à Guia, é lançada a bênção de um aqueduto no Cabo Espichel, para ao mar, aos pescadores e ao povo de Cas cais. Esta tradição tem, segundo consta, acolher em condições os romeiros com os seus círios. O culto ainda hoje se mantém, mas as suas raízes no século XV, quando o momento mais alto ocorre anualmente a devoção a São Pedro Gonçalves foi na freguesia, de entre as 26 ainda integrantes sendo progressivamente substituída pela da Confraria, que teve a honra de guardar da Senhora dos Navegantes. A partir de 1834 teve um interregno de mais de um século, quando as ordens religiosas a imagem de Nossa Senhora do Cabo. Assim, em Setembro de cada ano decorrem, na paróquia estipulada, diversas cerimónias religiosas associadas a cortejos, arraiais foram extintas, mas seria retomada e vários espectáculos recreativos, ao longo em 1942 quando se reconstruíram os de quase duas semanas. Em 2011, as Festas torreões da Igreja de Nossa Senhora dos de Nossa Senhora do Cabo decorreram Navegantes. na freguesia de Santa Maria e São Miguel, www.cm-cascais.pt no concelho de Sintra, e em 2012 realizam-se 38°41’50.23”N 9°25’18.20”W em Linda-a-Velha, no município de Oeiras. 05 Procissão dos Fogaréus Chamusca | Sexta-feira de Paixão Um dos mais conhecidos actos de devo ção do país, esta procissão nocturna sai da igreja do Senhor da Misericórdia, Confraria Nossa Senhora do Cabo Espichel Estrada Cabo Espichel Igreja Nossa Senhora Cabo Espichel, Santana – Castelo 2970-340 Sesimbra Tel: +351 212 680 565 encabeçada por um grupo de mordo 07 Festa dos Tabuleiros mos levando uma imagem de Cristo Tomar | Quadrienal, inícios de Julho Crucificado, percorrendo-se as ruas Porventura, a festa religiosa mais da vila em companhia dos devotos que, deslumbrante e grandiosa de Portugal, em silêncio, seguram fogaréus (velas a sua génese provém dos tempos acesas colocadas num vaso com pega). do paganismo, quando o povo fazia Esta solenidade está também muito oferendas a Ceres, deusa romana associada a um suposto milagre ocor da agricultura. Durante o reinado rido durante as invasões napoleónicas, de D. Dinis, estas festas foram quando as tropas francesas, do outro substituídas por actos de devoção lado do Tejo, ameaçavam saquear a cristã. Embora tenha evoluído ao pequena vila, tendo um padre apelado longo dos séculos, a tradição mantém à protecção divina, malogrando-se muitas das cerimónias antigas, como assim as intenções dos inimigos, que o cortejo da chegada dos Bois do pereceram perante uma repentina Espírito Santo (Cortejo do Mordomo), subida do caudal do rio. o Cortejo das Coroas, o Cortejo dos www.cm-chamusca.pt 39°21’34.11”N 8°28’50.74”W Rapazes, a Distribuição do Bodo e sobretudo o Cortejo dos Tabuleiros, Festa da Nossa Senhora da Boa Viagem que decorrem em cinco dias diferentes. Constância | Período pascal das festividades, consistindo num Se a vila de Constância foi perdendo desfile de raparigas das 17 freguesias a sua actividade pesqueira, se os de Tomar, acompanhadas de rapazes, varinos se extinguiram, a tradição que transportam os tabuleiros continua a manifestar-se como se tal – cestos de vime ou verga ornamen não tivesse sucedido. Todos os anos, tados com flores e pães, rematados desde 1798, durante as festividades ao alto por uma coroa encimada pela pascais, a vila de Camões engalana Pomba do Espírito Santo ou pela Cruz as suas estreitas ruas para preparar de Cristo –, ao longo de um percurso a procissão da segunda-feira de de cinco quilómetros pelas ruas Páscoa em honra da Nossa Senhora engalanadas e com colchas pendentes da Boa Viagem. O ponto alto ocorre das janelas. nas margens dos rios Tejo e Zêzere, Estas festividades têm um cerimonial onde se faz a secular bênção dos complexo, iniciando-se no ano anterior barcos, bem como de viaturas na à sua realização, quando o povo de Tomar Praça Alexandre Herculano. Em para é convocado para uma reunião pública, lelo, as festas e actividades culturais no Salão Nobre dos Paços do Concelho. invadem a vila, com provas desporti Nessa altura, havendo opinião favorável vas, exposições, concertos musicais do povo, é logo escolhido o Mordomo e folclore e, claro, muitas tasquinhas e são lançados três foguetes em sinal ao longo das ruas engalanadas. de anúncio público. www.cm-constancia.pt www.cm-tomar.pt 39°28’35.15”N 8°20’18.25”W 39°36’13.22”N 8°24’46.17”W 06 Esta última cerimónia é o ponto alto festas religiosas 72 73 cavalo lusitano e toiro 76 77 templários 08 09 ribatejo 07 06 05 grande lisboa lisboa 04 03 02 costa azul 01 A história de um animal quase mítico, o cavalo lusitano, cruzou-se com outro não menos mítico e ancestral, o toiro. E a história de ambos é indissociável à do homem que, desde tempos imemoriais, estabeleceu laços e rituais de celebração com estes Cavalo Lusitano e Toiro extraordinários animais. Propomos uma visita às mais importantes ganadarias. Para isso indicamos as respectivas localizações. Para os amantes da festa dos toiros fornecemos o calendário das corridas que se realizam ano após ano na região. S uposto é que tudo se deve à excepcionali dade das condições edafo-climáticas de toda a região. Irrealidade ou lenda, é certo que já Plínio postulou que os cavalos da Lezíria eram tão ágeis que se supunha que as éguas suas mães eram cobertas pelo vento. É bonita a imagem, mas mais não é que, puro testemunho de antanho da funciona lidade das montadas lusas. Tal qualidade, bem cedo despertou o desenvolvimen to das artes equestres, e já em 1318 o mestre Giraldo redigia a “Arte de Alveitaria”, livro que bem analisado se revela todo um tratado de Hipologia. Continuam os cavaleiros lusos a desenvolver uma monte de excelência, a monte de Gineta, o que é pos sível justificar a acumulação de saberes que permitiu que em 1430 El-Rei D. Duarte tenha publicado “ O livro da Ensinança do bem cavalgar”, obra que abre as portas à equitação superior e à arte de lidar toiros a cavalo. Trezentos anos depois, Manuel Carlos de Andrade, redige “Luz da Liberal e Nobre Arte da Cavalaria” livro que hoje se considera tecnicamente superior aos “Princípios da Equitação” de Plurinel, durante anos a quase bíblia dos cavaleiros de escola. Esta simbiose entre cavalos e toiros recua ao ano de 1678, em que Galvão de Andrade publica o “Tratado Texto Domingos Costa Xavier de Cavalaria e Toureiro”, antecipando em cem anos o andaluz Joseph Daza, por muitos considerado um cavalo lusitano e toiro 78 79 dos primeiros teóricos da coisa táurica, sobretudo por desconhecerem o livro de Andrade e de D. Duarte, já atrás citado. Continuamos, orgulhosamente, a praticar uma das melhores equitações do mundo, clássica e formal nos conceitos, sobretudo com o que faz a Escola Portu guesa da Arte Equestre, hoje sediada no Palácio de Queluz, onde se pode conhecer o Centro Equestre da Lezíria Grande (que Luís Valença superiormente dirige na proximidade de Vila Franca de Xira), a Escola Militar de Mafra e a Charanga da Guarda Nacional Republicana, a única no mundo que toca a galope. Quanto ao toiro a história é paralela, mas bem dife rente. Tudo começa com os bovinos bravios ( os Oros ou Aurorves…) tão abundantes no território, que justi ficavam regras para o seu combate, e exemplo de que assim era, que se atente no teor do decreto régio (hoje depositado em Lisboa na Torre do Tombo) que faz parte do espólio da chancelaria de D. Afonso III, em que se normaliza a caça de ursos e de toiros na Serra da Arrábida, com o curioso pormenor de estipular o número de lacaios que cada fidalgo podia levar em seu séquito, curiosamente oito, número que equivale ainda aos componentes dos grupos de forcados que nas nossas arenas executam as pegas aos toiros. Depois, com a fixação territorial e as casas de lavoura, tais bovinos ( um quase subproduto da exploração eco nómica, face à sua rusticidade…) assumem a designação de “Gado da Terra”, e , vão sendo utilizados quer na mera alimentação, quer em primordiais eventos táu ricos, quer ainda para pagamentos em espécie numa altura em que o papel moeda não corria como hoje. Foram tais pagamentos, que do meu modesto ponto de vista, justificam o início da Ganadaria de apurada bravura em Portugal, dado que os lavradores paga vam a côngrua (tributo devido à igreja, em regra pago no período pascal) em cabeças de gado, e os monges dominicanos (que sabiam ler…) com conven to no Monte da Barca, cerca da vila de Coruche, co meçaram meticulosamente a registar as proveniên cias do que recebiam e os cruzamentos que efectuvam, e se o que distingue o Armentio Bravo da criação comum é o registo genealógico, foi aqui que de facto tudo começou. No seu livro “ O Toiro de Lide em Portugal”, Francisco Botelho Neves corrobora o que vos digo, quando afirma a importância da pro priedade dos toiros bravos no século XVIII pelas ordens religiosas, e refere os dominicanos do convento de Jericó em Benavente, como relevantes na constitui ção do Núcleo Bravo Ribatejano, gados que em seu dizer tiveram origem no pagamento de dízimos por tratantes. Pese a nuança do conceito, o espírito é o mesmo e, acreditamos que a verdade. Depois, segue-se o período em que a par da prossecução normal da actividade, o aficionadíssimo Rei D. Miguel “O Rei Toureiro” recebe de presente do seu tio Fer nando VII (Rei de Espanha) uma ponta de vacas de origem “Vasquenha”, estabelecendo tal ganadaria em terras do infantado, procedendo a cruzas múltiplas com o gado autóctone. 80 81 O Cavalo Lusitano Deste ramo procede o gado de Rafael José da Cunha, que este situou na Quinta da Brôa, perto da Golegã, ainda hoje na posse de seus herdeiros, os Veigas (cria dores de cavalos e de toiros de raça Brava). O reno mado latifundiário encontra aí sepultura, na capela que fez construir, com túmulo para si e para seu cão. Hoje, na região, sediam-se quarenta e três ganadarias, de maior ou menor prestígio e importância, muitas visíveis a partir da estrada, que constituem o grosso da Cabana Brava Nacional, e que alimentam uma pujante Festa de Toiros, que se desenvolve em tauromaquias formais e em tauromaquias populares, quase sempre em associação a Festas Sagradas. (Importa que se refira, para quem não o tenha presente, que a festa deve ser sempre entendida como ocasional quebra da rotina, e, portanto, evento transgressor!) Em verdade, a Festa dos Toiros em lusas terras, arran ca pela Nossa Senhora das Candeias (culto de luz…) em Fevereiro e só termina por Todos os Santos, em Novembro, no Cartaxo. Talvez por assim ser se justifique o coevo alvará de D. João II que autoriza os Homens Bons (hoje os autar cas…) de Setúbal a lançarem uma derrama especial para a realização das festas do Corpo de Cristo e das toiradas que sempre lhe andam associadas. É assim coisa bem nossa tal rito de superação, fenó meno catártico que se nos emociona também nos apazigua o espírito, e não raro pela nobreza dos ges tos que suscita, grande motivo de orgulho do pensar lusíada. Contra alguma opinião, a coisa táurica, que rida no todo nacional, tem expressão maior na região, integrando por direito o sentir das gentes. A origem do nosso cavalo mais emblemático, perde-se na bruma dos tempos. Contudo, é certo que traduz a miscigenação secular com os nossos equestres vizinhos de Espanha e também com o melhor das montadas trazidas pelos árabes que novecentos anos atrás demandaram a Ibéria. Estabilizado que está de há muito o estalão da raça, que se reconheça que é um produto singular. Temos assim que considerar o PSL (Puro Sangue Lusitano) como mera designação comercial, que aliás se justifica por similitude com os ingleses, os espanhóis e os árabes. Maior que já sou, toda a minha vida convivi com o “Peninsular” e cabe-me agora enfrentar e aceitar a realidade presente, por mais artificial que a considere, e sobre a mesma tenha dúvidas, que já não tenho sobre a excelência do seu potencial genético, tão elevado, que está na origem dos Lipizanos de Viena e dos cavalos da histórica academia de Nápoles. O cavalo lusitano é, no mundo equestre, um diamante em lapidação constante, o que lhe justifica a cada olhar um brilho novo, que ocorra o que ocorrer jamais alguém conseguirá ofuscar. 03 Sociedade Hípica Portuguesa Instituição centenária, que se credi biliza porque por lá tem ocorrido do melhor que averba o calendário hípico. Hipódromo do Campo Grande, 1600-008 Lisboa Telefone: +351 217 817 410 | Fax: +351 217 938 551 38°45’19.62”N 9°09’37.38”W 04 Escola Portuguesa de Arte Equestre Reconstitui a Real Picaria, Academia Equestre da Corte Portuguesa do séc. XVIII. Funcionou no Real Picadeiro de Belém, onde hoje existe o Museu Nacional dos Coches. Encerrou no séc. XIX. Os seus ensinamentos influenciaram a maneira de montar, devido à prática ininterrupta do toureio equestre em Portugal. O cavalo utilizado no séc. XVIII, perdurou até hoje. Assim como a mesma equitação, 01 Herdade do Zambujal Um dos espaços rurais com mais encanto em toda a região, alberga cavalos e toiros que com o ferro “ Vinhas” pelo seu desempenho, honram os criadores. Águas de Moura, 2965 Setúbal Telefone: +351 265 912 098 38°38’18.96”N 8°44’07.02”W 02 Herdade da Barroca d´Alva as mesmas selas e os mesmos trajes. Palácio Nacional de Queluz, 2745-191 Queluz Telefone: +351 214 358 915 | +351 961 733 060 Fax: +351 214 347 441 [email protected] | www.alterreal.pt 38°45’03.70”N 9°15’30.60”W 05 Herdade da Torrinha Solar da família de David Ribeiro Telles, ilustre cavaleiro tauromáquico e criador de cavalos e toiros, quer porque ensinou Espaço de privilegiada beleza em toda uma prole que com excelência que pastam cavalos e toiros que José continua a sua arte, quer porque ao Samuel Lupi governa, é também longo de toda a vida se disponibilizou local de transmissão de saberes, dado para fornecer conhecimento a quem que Manuel Lupi está seguindo as o demanda. pisadas de seu pai, que teve o prazer Biscaínho, 2100-653 Coruche Telefone: +351 243 289 174 de lhe outorgar a Alternativa de Cavaleiro Tauromáquico Profissional. Acompanhando os tempos que correm, também aqui é possível desfrutar de programas de turismo rural. Barroca d’Alva, 2890-152 Alcochete Telefone: +351 21 230 9160 | Fax: +351 21 230 9161 [email protected] | www.barrocadalva.com 38°43’59.70”N 8°53’35.67”W 38°54’14.55”N 8°38’22.57”W 06 Companhia das Lezírias A maior empresa agrícola titulada pelo Estado Português tem relevo pelos cavalos que cria e pelas condições que detém em Braço de Prata, perto de Porto Alto para receber quem por estes cavalo lusitano e toiro 82 83 temas se interessa. Para além de um primoroso “Tentadero”, no seu seio situa-se um bom restaurante que é referência gastronómica no que refere aos sabores ribatejanos. Monte de Braço de Prata Estrada Nacional n.º 118, Km 19 Porto Alto, Samora Correia Telefone: +351 263 654 593 | +351 263 654 989 Fax: +351 263 650 619 [email protected] | www.cl.pt 38°55’04.88”N 8°53’16.12”W 07 Quinta do Gaio Propriedade de Pedro Santos Lima, onde vive parte da sua ganadaria, e sempre que necessário, dado possuir espaços para eventos vários, lá se exibem campinos de libré conduzindo o gado, ou até se lidam reses bravas no “tentadero”, ocasião para que os valentes se revelem. Vale da Pedra, 2070-213 Cartaxo Telefone: +351 243 770 943 | Fax: +351 243 770 349 www.quintagaio.com 39°09’42.71”N 8°47’10.98”W 08 Quinta da Brôa Actualmente propriedade da familia Veiga, pertenceu outrora a Rafael José da Cunha, mitico lavrador português. Por lá pastam do melhor que se produz no que refere aos cavalos lusitanos, e bravos toiros que exibem potencial para honrar o ferro da casa. Azinhaga, 2150-065 Golegã Telefone: +351 249 957 154 | Fax: +351 249 957 370 [email protected] | www.quintadabroa.com 39°21’51.71”N 8°31’34.34”W 09 Largo do Arneiro – Marquês de Pombal Centro histórico (na verdadeira acepção do termo) da feira de São Martinho, agora também chamada Feira Nacional do Cavalo. Centro Histórico da Golegã 39°24’05.92”N 8°28’56.52”W Praças de Toiros As praças de toiros são o local apropriado em que os três protagonistas da corrida – o toiro, o toureiro e o público – explanam o rito. • Campo Pequeno • Coruche • Santarém • Vila Franca de Xira Calendário As datas maiores • Alcochete – Festas do barrete verde e das Salinas (2º domingo de Agosto) • Almeirim – Corrida das vindimas (Setembro) • Temporada do Campo Pequeno – Quintas ‑feiras de Verão • Cartaxo – Todos os Santos • Chamusca – Quinta-feira da Ascensão • Coruche – Festas de Nossa Senhora do castelo (15 Agosto) e Feira de São Miguel (último domingo de Setembro) • Moita do Ribatejo – Maio e festas de Nossa Senhora da Boa Viagem • Montijo – Festas de São Pedro (29 Junho) e corridas do emigrante • Salvaterra de Magos – Corrida do Tomate (Maio) • Santarém – Feira nacional de agricultura (Junho) e Feira da Piedade (Outubro) • Setúbal – Feira de Santiago, 3º domingo de Junho • Tomar – Festas dos Tabuleiros • Vila Franca de Xira – Colete encarnado (Junho) e Feira de Outubro • Vila Nova da Barquinha (Agosto) litoral e praias 86 87 templários 24 23 ribatejo 22 21 20 19 18 16 15 14 13 12 11 17 grande lisboa lisboa 10 09 08 costa azul 07 06 05 04 03 02 01 Uma proposta selectiva e não exaustiva de praias onde o veraneante poderá desfrutar de banhos de mar, praticar surf, windsurf e outros desportos aquáticos. Praias grandes e pequenas, na sua maioria com bons acessos e parques de estacionamento, apoios Litoral e Praias de praia, bares e restaurantes e nadadores ‑salvadores experientes e competentes. Há quem prefira as da margem sul do Tejo, com grandes areais, ou as que se situam a norte do Tejo, de águas mais frias e batidas. A região apresenta um vasto rol de agradáveis ambientes, que decerto satisfarão os frequentadores mais exigentes. C om uma extensa costa atlântica batida por um mar vivo, a região de Lisboa e Vale do Tejo oferece uma sucessão de praias aprazíveis, procuradas por milhares de veraneantes e de pra ticantes de desportos náuticos. A preservação da paisagem junto à costa, a permanente monitorização da qualidade das águas, a instalação de bares e res taurantes de qualidade, a presença de nadadores salvadores, a proximidade de parques de estacio namento, vieram requalificar a maioria das praias desta região. A par da recuperação da faixa costeira com a criação de reservas naturais e de áreas protegidas, as praias têm vindo a conhecer assinaláveis melhorias nas suas Costa da Caparica infra-estruturas e serviços de apoio, assim como no controlo da qualidade das águas. Partindo de Lisboa para sul, atravessando a Ponte 25 de Abril, rumamos à Costa da Caparica, já no conce lho de Almada, grande zona de lazer dos lisboetas e das populações da margem sul, com 15 km de praias de areia fina onde se destacam, pela atribuição de Bandeira Azul, a Praia do CDS, conhecida por oferecer as melhores ondas de toda a Costa da Caparica para a prática do surf e windsurf, apesar do estreito areal, e com bares de apoio e parque de estacionamento. Outra das praias com Bandeira Azul e com uma grande afluência de banhistas é a Waikiki, ou Praia da Sereia, frequentada por surfistas e gente da moda, e que oferece uma boa escolha entre restaurantes e bares Texto Fernando Luís Sampaio de praia. litoral e praias 88 89 Para quem quiser praticar nudismo deve apanhar Portinho da Arrábida o comboio que, durante o verão, transporta os ba nhistas para as praias mais afastadas, e deve saltar na penúltima paragem e aí entregar-se à prática do naturismo. A Praia 19, assim conhecida há décadas, é também preferida por alguns praticantes de nudis mo e pela comunidade gay. Para quem for de automóvel e seguir pela A2 em direcção a Sesimbra, poderá fazer um desvio para a Praia do Meco, que nos últimos anos tem conhecido uma grande procura por parte da população lisboeta. Antiga aldeia piscatória, conhece neste momento a frequência de uma população jovem e uma variada oferta de bares de praia e restaurantes. Durante o verão alguns destes bares encontram-se abertos até de madrugada, com festas animadas por Dj’s. Também o Meco é conhecida por ser uma das primei ras praias de nudismo na área de Lisboa, e ainda hoje há uma parte do areal reservado para estes entusias tas. Outra das praias de Sesimbra que oferece quali dade e conforto ao banhista é a Praia Moinho de Baixo. A Praia da Califórnia, já perto de Sesimbra, oferece um panorama da serra inolvidável e os banhistas podem usufruir de apoios de praia. O Portinho da Arrábida, com as suas águas cristali nas, é das mais aprazíveis baías desta zona e que, juntamente com a Praia de Galapos e Figueirinha, mais a leste, constituem uma opção veraneante tam bém muito procurada pelas populações locais e da região da grande Lisboa. Praia de Galapos e Figueirinha Praia de Carcavelos Mesmo ao lado de Lisboa encontramos também vários quilómetros de praia, acessíveis por comboio ou de automóvel, que servem as populações vizinhas da linha de Cascais. Algumas delas têm sido objecto de requa lificação a nível das infraestruturas, nomeadamente com apoios de praia, restaurantes e vigilância, com águas cuja qualidade lhes tem garantido a Bandeira Azul. Entre elas destacam-se a Praia da Parede, junto da localidade com esse nome, Carcavelos, S. Pedro do Estoril, da Poça e Tamariz. Praia do Tamariz Mais a norte, e no concelho de Cascais, a Praia do Guincho oferece um extenso areal e ondas propícias à prática do surf e windsurf. Esta zona oferece outras pequenas praias, como a do Abano, muito procuradas por quem deseja fugir à grande afluência de verane antes. A Praia da Crismina é outro ponto de encontro para os praticantes de surf e oferece alguns serviços de apoio ao banhista. Apesar de difícil acesso, a Praia da Ursa merece uma Praia do Guincho visita pela sua beleza natural e estado de preservação. litoral e praias 90 91 Frequentada por praticantes de naturismo, o seu nome advém do formato do rochedo que se abre ao mar e que se assemelha à cabeça de uma ursa. Entre o Cabo da Roca e a Ericeira, junto à Serra de Sintra, a escolha é variada. A Praia das Maçãs, perto das Azenhas do Mar, é muito frequentada pelas famí lias que ali têm casas de fim de semana e , mais a sul, a Praia Grande, ambas com apoios de praia e restau Praia das Maçãs ração especializada em peixe, pela sua configuração natural favorecem a formação, na maré cheia, de pis cinas naturais muito apreciadas pelas crianças. A Adraga, passando por Almoçageme, pequena praia ainda mais a sul, é preferida por quem aprecia a pes ca desportiva e o pequeno bar que oferece bebidas e bom peixe grelhado. A Praia da Ericeira é outra estância veraneante mui to procurada por turistas nacionais e estrangeiros, Praia da Ericeira dada a grande oferta de hotéis, parques de campis mo, restaurantes e cafés. Esta cidade piscatória há muito que se tornou a capital do surf devido às con dições naturais da costa, o que permite a sua prática durante todo o ano. A Praia da Foz do Lizandro, nome do rio que ali forma uma grande lagoa, oferece um extenso areal e um mar batido muito apreciado pelos praticantes de surf, bons apoios de praia e barcos de aluguer para passeios. A Praia Ribeira d’Ilhas é de todas a mais famosa entre a comunidade de surfistas, pois aqui se realizam campeonatos nacionais desta modalidade, e possui serviços de apoio e bares junto do parque de estacio namento. A da Baleia, de mar revolto e abrigada, é também conhecida por ser muito rica em iodo. Acrescente-se ainda a existência das praias fluviais, que vão conhecendo uma grande procura, sobretudo pelas populações do interior, que oferecem qualidade na oferta das infraestruturas. A Praia da Aldeia do Mato, no concelho de Abrantes, é local ideal para activi dades náuticas como o remo, a vela, windsurf, e é servida por um moderno parque de campismo e ban galows. No concelho do Cartaxo, a Praia da Valada é também ideal para a prática de desportos náuticos e é servida por um ancoradouro para barcos de recreio. Praia da Aldeia do Mato 01 Praia da Figueirinha 05 Praia do Moinho de Baixo Praia costeira | concelho de Setúbal Praia costeira | concelho de Sesimbra 38°29’4.32”N 8°56’41.83”W 38°29’19.92”N 9°11’2.14”W 02 Praia de Galapos e praia de Galapinhos Praia costeira | concelho de Almada Praia costeira | concelho de Setúbal 06 Praia da Sereia 38°36’6.65”N 9°12’36.53”W 38°29’5.93”N 8°57’51.08”W Praia do Portinho da Arrábida 03 Praia costeira | concelho de Setúbal 07 Praia do CDS Santo António Praia costeira | concelho de Almada 38°38’26.79”N 9°14’16.1”W 38°28’47.51”N 8°58’46.47”W 04 Praia da Califórnia Praia costeira | concelho de Sesimbra 38°26’24.28”N 9°5’25.07”W 08 Praia da Parede Praia costeira | concelho de Cascais 38°41’9.13”N 9°21’13.86”W litoral e praias 92 93 09 Praia de Carcavelos Praia costeira | concelho de Cascais 38°40’48.93”N 9°20’10.09”W 10 Praia de S. Pedro do Estoril Praia costeira | concelho de Cascais 38°41’36,96”N 9°22’12,1”W 11 Praia da Poça Praia costeira | concelho de Cascais 38°42’7.69”N 9°23’31,9”W 12 Praia do Tamariz Praia Costeira | concelho de Cascais 38°42’10.33”N 9°23’57.66”W 13 Praia da Crismina Praia costeira | concelho de Cascais 38°43’32.36”N 9°28’33.71”W 14 Praia do Guincho Praia costeira | concelho de Cascais 38°43’56.25”N 9°28’18.64”W 15 Praia do Abano Praia costeira | concelho de Cascais 38°44’28.61”N 9°28’21.81”W 19 Praia das Maçãs Praia costeira | concelho de Sintra 38°49’29.96”N 9°28’12.62”W 20 Praia da Foz do Lizandro Praia costeira | concelho de Mafra 38°56’32.75”N 9°24’55.95”W 21 Praia de Ribeira d’Ilhas Praia costeira | concelho de Mafra 38°59’17.17”N 9°25’7.61”W 16 Praia da Ursa Praia costeira | concelho de Sintra 38°47’24.44”N 9°29’33.98”W 22 Praia da Baleia ou do Sul Praia costeira | concelho de Mafra 38°57’23.3”N 9°24’59.69”W 17 Praia da Adraga Praia costeira | concelho de Sintra 38°48’13.67”N 9°29’6.31”W 23 Praia da Valada Praia interior | concelho do Cartaxo 39°4’56.54”N 8°45’31.86”W 18 Praia Grande Praia costeira | concelho de Sintra 38°48’49.85”N 9°28’40.81”W 24 Praia da Aldeia do Mato Praia interior | concelho de Abrantes 39°32’35.53”N 8°16’35.49”W gastronomia 96 97 11 templários 10 09 ribatejo 08 07 grande lisboa 06 05 lisboa 04 03 costa azul 01 02 Se a multiplicidade de paisagens desta parte do território é surpreendente, a oferta gastronómica não o é menos. Muitas e variadas iguarias existem nesta região, capazes de surpreender os mais exigentes gastrónomos. Do peixe bem fresco Gastronomia ao marisco, dos doces aos salgados, das sopas aos queijos, o viajante encontrará o acepipe certo para o seu apetite. O percurso aqui proposto deixaria Pantagruel de água na boca. De água na boca ficará o viajante que experimentar as iguarias postas à disposição do seu palato. V amos a um passeio por esta região abrindo o apetite para bem comer e bem beber. A variedade de produtos e tradições podem levar-nos a vários passeios ou rotas que melhor nos dão a conhecer localmente o que de muito bom se produz e serve neste território. Os rios sempre determinaram as terras que banham, Salmonetes à Setubalense com dupla vantagem quando nos encontramos a acompanhar o desaguar dos rios no mar. Para come çarmos, o rio Sado. Depois de um passeio de barco para observação dos golfinhos, paragem obrigatória para comer ostras, ao natural, regadas com um pou co de sumo de limão e um vinho branco, bem frio, que pode escolher de Setúbal ou Palmela. Ainda em Setúbal pode almoçar uns Salmonetes à Setubalen se, receita emblemática desta terra onde a frescura e sabor do peixe são inesquecíveis. Para sobremesa imperdoável seria não comer uma Torta de Laranja, fruta que deu origem também ao tradicional Doce de Laranja, exaltação da sua qualidade e doçura. Claro que para acompanhar não pode faltar o famoso Moscatel de Setúbal. Continuando nesta zona temos uma paragem obrigatória em Azeitão para experi SS de Azeitão mentar a grande variedade de doçaria que vai desde os simples SS ao requinte dos Queijinhos de Ovo e Amêndoa. O nobre e especial Queijo de Azeitão é um símbolo da elite dos queijos portugueses. Pro duzido nos concelhos de Setúbal e Palmela a partir de leite de ovelha é um produto inesquecível. Depois de um passeio pela Serra da Arrábida, vá até Sesim bra para continuar a conhecer os peixes desta costa, e até à Costa da Caparica onde encontrará ainda uma grande variedade de Caldeiradas. Contornando Caldeiradas a costa regressamos a outro rio, o Tejo, que banha na margem sul Almada, Seixal, Barreiro, Montijo, Moita e Alcochete, todos concelhos pertencentes à penín sula de Setúbal. São concelhos com uma gastronomia de influência do rio e do mar, para peixes e mariscos, e da terra influências marcantes das carnes do Alen tejo. Não deixe de apreciar uma boa Caldeirada à Fragateiro. Mas o Tejo continua a marcar presença na margem sul ainda até Benavente, Salvaterra de Texto Virgílio Nogueiro Gomes Magos, Almeirim, Alpiarça, Chamusca, Coruche, gastronomia 98 99 Constância, e Vila Nova da Barquinha até Abrantes. Do rio estas terras obrigam à degustação de um recei tuário dele herdado, e de várias gerações de sabe dorias, que inclui enguias grelhadas ou de ensopado, lampreia, fataça ou o famoso sável normalmente fri to e acompanhado de açorda de ovas do próprio. Obrigatório comer em Almeirim a Sopa da Pedra que pode representar uma refeição completa. Presença Sável nas mesas é a carne de porco com especialidades mais acentuadas em Montijo. Do porco se aprendeu a tudo aproveitar. E naturalmente os seus produtos deriva dos, com os enchidos e os presuntos a brilhar. Região ainda pródiga em caça. Nesta volta do Tejo encontra mos maravilhoso receituário de doçaria. Para além de doces populares, a herança da doçaria conventual é aqui bem marcante. Apenas para referir alguns exemplos temos que citar a Palha de Abrantes, Tige lada de Abrantes e Pão-de-ló de Alpiarça. Mudando de margem do Tejo, passando por Sardoal, Ferreira do Zêzere, Tomar, Torres Novas, Entronca mento, Alcanena, Golegã, Rio Maior, Santarém, Cartaxo, Azambuja até Vila Franca de Xira, continuamos a nossa aventura de diversidade gastronómica. Em Cabrito Assado cada concelho uma especialidade diferente. Mere cem no entanto referência os Torricados populares, os Magustos com Bacalhau, e ainda os Linguadinhos de Vila Franca de Xira. Está a reaparecer um novo receituário de confeção de carne de toiro, produto natural da tradição taurina desta região. Se em rela ção aos salgados encontramos alguma regularidade de receituário, como cabrito assado a ser muitas vezes a carne das festas, a grande festa será sempre a sobremesa bem variada como as Fatias da China Fatias da China (de Tomar) (de Tomar), tigeladas, celestes e arrepiados de Santarém. Mas a companhia ideal para todos estes prazeres alimentares é naturalmente o vinho. Esta região, herdeira dos DOP Ribatejo, tem agora a desig nação de origem geográfica IGP Tejo. Vinhos de características bem marcantes e de longa tradição. Continuando a descer a margem direita do rio Tejo, chegamos a Lisboa e seus concelhos limítrofes. Em Lisboa não perca as Ameijoas à Bulhão Pato, Pata niscas de Bacalhau, Iscas com Elas e o insubstituível gastronomia 100 101 pastel de nata. Em Lisboa encontra ainda a mais notável receita de caça portuguesa que é a Perdiz à Moda do Convento de Alcântara. Perto temos os concelhos de Amadora, Loures e Odivelas onde uma visita ao seu Mosteiro nos abre o apetite para os doces que de lá saíram e em especial a sua memo rável Marmelada. Se continuarmos o nosso passeio junto ao rio Tejo, assistimos ao seu desaguar e es praiar-se no Atlântico indo por Oeiras e Cascais. Pastel de Nata Estes dois concelhos beneficiam da riqueza do mar com grande variedade de peixes e particularmente grelhado que é a melhor forma de sentir a sua fres cura e sabor. Os mariscos também são presença constante. Mas aqui também temos doces de reparo obrigatório. De Cascais as areias, as joaninhas, nozes e pratas. Falta-nos ainda visitar Sintra e Mafra com os seus encantos poéticos e históricos. Ambos os con celhos dispõem de costa marítima onde tradições se fixaram tanto na Praia Grande, como na Praia das Maçãs ou ainda na Ericeira. Peixes e mariscos com abastança e algumas açordas de fama. Depois temos a zona saloia, fornecedora de tantos produtos alimen tares. Ainda o famoso leitão assado de Negrais. E não podemos deixar de experimentar as queijadas de Sintra, os travesseiros ou os fofos de Belas. Para terminar, uma referência de exceção aos vinhos DOP’s de Cola res, Carcavelos e Bucelas. Porque a refeição sabe sem pre muito melhor acompanhada por um bom vinho. Queijadas de Sintra 01 Setúbal 04 Montijo O seu peixe fresquíssimo e de alta Ensopado de enguias, caldeirada qualidade integra grande parte do seu à pescador, carne de porco à pescador. receituário. Os salmonetes à setuba Nos doces, é de provar o doce de lense são, sem dúvida, o ex-libris da vinagre e o bolo de milho. sua gastronomia. 05 02 Sesimbra Lisboa Marisco, peixe, o inevitável bacalhau De novo o peixe e o marisco para feito de várias maneiras, mas também serem saboreados com toda a frescura. caça. A doçaria é variada, feita da As caldeiradas são ricas pela grande diversidade das regiões do país. variedade de peixes utilizados na sua confecção. 06 Cascais Lagosta, arroz de marisco, caranguejos 03 Azeitão A doçaria é sem dúvida excelente, mas o queijo de Azeitão é memorável. Produto gourmet por excelência, deixa‑se acompanhar muito bem pelos vinhos da região. estufados e uma grande variedade de peixes. gastronomia 102 103 07 Sintra 10 Alpiarça A proximidade do mar dita o receituá Alguns pratos de peixe, mas também rio: migas à pescador, mexilhões, lapas. o carneiro à moda de Alpiarça e o pão Mas o leitão de Negrais estendeu a sua ‑de-ló, são parte obrigatória da visita fama até muito longe. Na doçaria as gastronómica. nozes de Colares, as queijadas de Sintra e os fôfos de Belas são obrigatórios. 11 Tomar Desde um bacalhau com carne, 08 Vila Franca de Xira passando pela lampreia, achigã, Receituário muito variado, com os maranhos e bucho é, no entanto, peixes a encabeçar a lista : sopa de a doçaria conventual que nos leva bacalhau, enguias, a caldeirada mista, ao céu: cartuchos de amêndoa, linguadinhos. E, nos doces, os garraios, castanhas doces, fofas de Mação e, as esperas e as lezírias. claro, as fatias de Tomar. 09 Almeirim Inevitável, uma só vez que seja, provar ( e chorar por mais...) a Sopa da Pedra. Mas também se degustam iguarias de um receituário rico em peixes de rio. vinhos 106 107 templários ribatejo 03 grande lisboa 02 lisboa costa azul 01 De certo modo este percurso é o complemento natural do anterior. Baco deixou afortunada descendência por estas paragens com uma variedade de castas assinalável. As Rotas de Vinhos são propostas para melhor se conhecerem os vinhos, a gastronomia Vinhos e a paisagem que envolve a produção dos variados e excelentes néctares existentes na região. O percurso inclui visitas às adegas, às vinhas, locais de grande beleza natural e arquitectónica. A produção é comentada e acompanhada de prova no local. 01 ROTA DE VINHOS DA PENÍNSULA DE SETÚBAL Herdade da Comporta é o Moscatel, vinho generoso, de odor Espaço Comporta, Estrada Nacional 253, Km 1 7580-610 Comporta Telefone: +351 265 499 900 | Fax: +351 265 497 547 [email protected] www.herdadedacomporta.pt intenso e único, feito com a casta Mos 38°22’51.51”N 8°47’24.47”W O mais conhecido vinho desta região catel de Setúbal. No entanto, foram sendo introduzidas, nos últimos anos, variadas castas tintas como o Cabernet Sauvignon, Castelão, Merlot e Syrah, entre outras. Esta região possui três denominações - D.O. Palmela, D.O. Setúbal e Península de Setúbal. Casa Mãe da Rota de Vinhos da Península de Setúbal - Costa Azul Largo de S. João, 2950-248 Palmela Telefone: +351 212 334 398 | Fax: +351 212 334 990 [email protected] www.rotavinhospsetubal.com Adega Cooperativa de Palmela Rua da Adega Cooperativa, 2950-401 Palmela Telefone: +351 212 337 020 | Fax: +351 212 337 028 [email protected] | www.acpalmela.pt 38°34’37.83”N 8°52’22.89”W Bacalhôa - Vinhos de Portugal Estrada Naciona 10, Vila Nogueira de Azeitão 2925-901 Azeitão Telefone: +351 212 198 060 | Fax: +351 212 198 086 [email protected] | www.bacalhoa.com 38°31’25.95”N 9°01’00.00”W Casa Agrícola Horácio Simões Rua João de Deus, n.º 10, 2950-731 Quinta do Anjo Telefone: +351 212 870 137 | +351 938 442 319 Fax: +351 212 881 369 [email protected] www.horaciosimoes.com 38°33’49.41”N 8°56’25.44”W Casa Ermelinda Freitas Rua Manuel João Freitas, Fernando Pó - CCI 2501 2965-621 Águas de Moura Telefone: +351 265 995 171 | Fax: +351 265 988 147 [email protected] | www.ermelindafreitas.pt 38°38’06.52”N 8°41’42.69”W Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões José Maria da Fonseca Rua José Augusto Coelho, nº 11/13 2925-542 Vila Nogueira de Azeitão Telefone: +351 212 198 940 | +351 212 198 959 Fax: +351 212 198 942 [email protected] | www.jmf.pt 38°31’05.14”N 9°00’26.17”W Quinta de Alcube Quinta de Alcube, 2925-055 Azeitão Telefone: +351 212 191 566 | +351 917 577 273 Fax: +351 212 191 566 [email protected] | quintadealcube.com 38°31’54.00”N 8°58’25.00”W Sivipa - Sociedade Vinícola de Palmela Estrada Nacional 379, Km 34, Sítio da Lage 2950-302 Palmela Telefone: +351 212 351 264 | Fax: +351 212 350 247 [email protected] | www.sivipa.pt 38°34’41.30”N 8°53’53.29”W Venâncio da Costa Lima Rua Venâncio da Costa Lima, nº 139 2950-701 Quinta do Anjo Telefone: +351 212 888 020 | Fax: +351 212 888 025 [email protected] www.venanciodacostalima.pt 38°34’02.45”N 8°56’22.61”W 02 ROTA DOS VINHOS DE BUCELAS, CARCAVELOS E COLARES O vinho de Colares , com comercializa ção limitada, apresenta características particulares devido à proximidade do mar e de as vinhas serem, na sua maioria, cultivadas em chão de areia. Veja-se, a propósito, o texto de David Lopes Ramos sobre este produto Rua Pereira das Caldas, nº 1, 2985-158 Pegões Velhos Telefone: +351 265 898 860 | Fax: +351 265 898 865 [email protected] | www.cooppegoes.pt extraordinário. 38°41’07.28”N 8°39’34.00”W conhecido internacionalmente depois O vinho de Bucelas, que passou a ser das invasões francesas, é considerado vinhos 108 109 um dos nossos melhores vinhos brancos, da casta Arinto, e caracte riza‑se pelo seu aveludado seco e perfumado. O vinho de Carcavelos, que é hoje uma raridade, tem a sua produção ameaçada, apesar dos esforços que têm sido feitos. Câmara Municipal de Loures Divisão de Actividades Económicas Rua Dr. Manuel de Arriaga, nº4 - 2º 2674-501 Loures Telefone: (+351) 219 826 960 [email protected] António Paneiro Pinto R. Almirante Gago Coutinho Chão do Prado – Estrada de Santiago 2670-630 Bucelas Telefone: +351 219 681 189 | +351 962 600 955 [email protected] | www.chprado.com Caves Velhas Companhia Portuguesa de Vinhos de Marca, Lda. Rua Professor Egas Moniz, 2670-653 Bucelas Telefone: +351 219 687 330 | Fax: +351 219 680 905 [email protected] | www.cavesvelhas.pt 38°54’04.84”N 9°06’54.80”W Encosta da Murta Sociedade Enoturística, SA Quinta da Murta, 2671-601 Bucelas Tel: +351 210 155 190 | Fax: +351 210 155 193 [email protected] | www.quintadamurta.pt 38°55’52”N 9°07’26”W Sociedade Agrícola da Quinta da Romeira, SA. Quinta da Romeira, 2670-678 Bucelas Telefone: +351 219 687 380 | Fax: +351 219 687 399 [email protected] 38°54’06.47”N 9°07’03.71”W 03 ROTA DOS VINHOS DO TEJO Os vinhos do Tejo, cuja área geográfica abrange as regiões de Almeirim, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Santarém e Tomar, caracterizam-se pela força do seu corpo, de aroma intenso e com uma boca macia. Brancos e tintos, de grande qualidade, têm vindo a afirmar-se cada vez mais no mercado nacional, muito graças à sua marcada diferenciação pelo tipo de solo em que são cultivadas as vinhas. Associação da Rota dos Vinhos do Tejo Telefone: +351 243 330 330 | Fax: +351 243 330 340 [email protected] | www.rotavinhostejo.com Quinta Vale de Fornos 2050-365 Azambuja Telefone: +351 263 402 105 | Fax: +351 263 401 295 [email protected] | www.quintavalefornos.com 39°5’31.63”N 8°51’53.62”W Quinta da Lapa Quinta do Casal Branco 2065-360 Manique do Intendente Telefone: +351 263 486 214 | Fax: +351 263 486 214 [email protected] www.quintadalapa-wines.com Estrada Nacional 118, Km 69, 2080-362 Benfica do Ribatejo Telefone: +351 243 592 412 | Fax: +351 243 593 078 info@ casalbranco.com | www.casalbranco.com 39°08’27.31”N 8°41’12.65”W 39°14’41.37”N 8°53’26.28”W Adega Cooperativa do Cartaxo Quinta da Alorna Estrada Nacional 365-2, 2070-220 Cartaxo Telefone: +351 243 770 987 | Fax: 243 770 107 [email protected] | www.adegacartaxo.pt 2080-187 Almeirim Telefone: +351 243 570 700 (escritório) +351 243 570 706 (loja) | Fax: +351 243 570 709 [email protected] | www.alorna.pt 39°9’31.48”N - 8°48’04.48”W 39°11’56.28”N 8°38’25.19”W DFJ Vinhos Adega Cooperativa de Almeirim Quinta da Fonte Bela | Valada 2070-681 Vila Chã de Ourique Telefone: +351 243 704 701/5 | Fax: +351 243 704 706 [email protected] | www.dfjvinhos.com Zona Industrial, 2081-901 Almeirim Telefone: +351 243 570 560 | Fax: +351 243 570 569 [email protected] | www.adegaalmeirim.pt 39°11’55.53”N 8°37’35.03”W 39°9’11.00”N 8°44’00.53”W Quinta da Ribeirinha Rua Bispo D. António de Mendonça, nº 17, 2000-531 Póvoa de Santarém Telefone: +351 243 428 200 | Fax: +351 243 428 200 [email protected] | quintadaribeirinha.com 39°18’27.05”N 8°41’04.84”W Quinta Mato Miranda 2150 Azinhaga Telefone: +351 249 957 115 | Fax: +351 249 957 530 Quinta das Chantas / Fiuza&Bright Travessa dos Vareta, nº 11, 2080-184 Almeirim Telefone: +351 243 592 048 | Fax: +351 243 579 247 39°12’34.63”N 8°37’56.15”W Quinta Casal do Monteiro/ Casa Margaride’s Estrada Municipal nº 1, Km 3, 2080-201 Almeirim Telefone: +351 243 592 414 | Fax: +351 243 591 529 39°22’00.32”N 8°33’18.40”W 39°12’01.43”N 8°39’37.36”W Companhia das Lezírias Quinta dos Patudos Estrada Nacional 118 (entre Porto Alto – Alcochete) Telefone: +351 212 349 016 | Fax: +351 263 650 619 [email protected] | www.cl.pt Rua José Relvas, nº 387, 2090-105 Alpiarça Telefone: +351 243 558 288 | Fax: +351 243 558 256 39°14’56.68”N 8°35’23.83”W 38°55’04.88”N 8°53’16.12”W Quinta Grande 2100-056 Coruche Telefone: +351 243 618 593 | Fax: +351 243 618 275 [email protected] 38°57’29.04”N 8°29’02.04”W Quinta de Santo André 2100 Coruche Telefone: +351 243 617 173 | Fax: +351 243 617 057 [email protected] 38°57’32.73”N 8°31’29.14”W Casa Cadaval Rua Vasco da Gama, 2125-317 Muge Telefone: +351 243 588 040 | Fax: +351 243 581 105 [email protected] | www.casacadaval.pt 39°05’08.24”N 8°43’09.42”W Casa Agrícola Paciência Rua Dr. Queiroz Vaz Guedes, nº 128, 2090-079 Alpiarça Telefone: +351 243 558 804 | Fax: +351 243 556 405 39°15’22.18”N 8°34’58.18”W Quinta da Lagoalva de Cima 2090-222 Alpiarça Telefone: +351 243 559 070 | Fax: +351 243 557 266 [email protected] | www.lagoalva.pt 39°15’35.67”N 8°35’04.09”W Falua - Sociedade de Vinhos, SA Zona Industrial, Lote 56, 2080-221 Almeirim Tel.: +351 243 594 280 | Fax: +351 243 594 289 [email protected] | www.falua.net 39°11’34.16”N 8°37’15.91”W vinhos 110 111 Encosta do Sobral Outeiro da Serra, 2300-244 Tomar Telefone: +351 249 371 510 | +351 918 568 188 Fax: +351 249 371 577 [email protected] | www.encostadosobral.pt 39°35’46.91”N 8°19’15.82”W Quinta Casal das Freiras Carvalhal Grande, 2305-409 Tomar Telefone: 249 345 591 | +351 919 663 214 Fax: 249 345 591 39°35’15.07”N 8°26’53.48”W Solar dos Loendros Rua de Tomar, nº 12/13, Marmeleiro, Madalena 2305-426 Tomar Telefone: +351 249 345 839 | Fax: +351 249 345 513 [email protected] | www.solardosloendros.com 39°33’23.99”N 8°26’24.80”W Quinta S. João Baptista / Caves D. Teodósio Rua Mariano de Carvalho, 2040-998 Rio Maior Telefone: +351 243 999 070 | Fax: +351 243 992 290 39°20’21.31”N 8°56’10.66”W Quinta Casal da Coelheira Estrada Nacional 118, nº 1331, 2205-645 Tramagal Telefone: 241 897 219 | Fax: 241 897 802 [email protected] | www.casaldacoelheira.pt 39°26’58.38”N 8°15’04.20”W Colares – Vinho com história “(...) Os vinhos tintos de Colares da casta Ramisco cultivada em chão de areia perto do mar, plantas protegidas dos ventos e da salsugem por paliçadas de canas, foram sempre muito difíceis de beber em novos, por serem muito taninosos, adstringentes, até acerbos, serem magros de corpo e de baixa graduação alcoólica. Tinha que se ter paciência para esperar por eles uma vintena de anos. Esta questão técnica, aliada à pressão urbanística, fez com que os Colares entrassem numa decadência, que quase os matou. A Adega Regional de Colares, que detinha o monopólio da concessão da denomi nação de origem, enredada numa teia burocrática difícil de deslindar, também não ajudou à modificação da situação, embora recentemente dê mostras de algum dinamismo. (...) Mas a grande novidade dos novos Colares é um branco da colheita de 2006, elaborado com uvas da casta Malvasia de Colares, que só na região existe, a dominar o conjunto, que deu origem a um vinho de perfil exótico, com fruta e frescura no aroma, uma acidez expres siva, corpo elegante e bem estruturado com notas minerais, que está mesmo a pedir uma dúzia de ostras de Setúbal ao natural ou um peixe grande daquela costa assado no forno. Quer dizer, nem tudo parece perdido em Colares.” David Lopes Ramos lazer 114 115 12 templários 11 10 09 ribatejo 08 07 grande lisboa 06 05 lisboa 04 03 02 costa azul 01 Este será certamente o percurso de escolhas mais pessoais. Museus, bares, cafés e tudo o que se quiser fazer em tempo de lazer será sempre da escolha e disponibilidade do viajante. Apresentamos, contudo, algumas sugestões para melhor se orientar. Lazer A ocupação dos tempos livres e o divertimento estão assegurados. A escolha final pertence ao viajante. O entretenimento e a diversão serão ajustados ao gosto de cada um. A diversidade da natureza museográfica ofe rece uma escolha quase infindável, o que não é o nosso propósito. Aqui são assina lados aqueles que pela sua natureza museológica e patrimonial oferecem-nos uma viagem cultural tão diversa quanto a história do homem e das suas expressões artísticas, históricas e tecnológicas. Neste percurso encontra também propostas para ocupar os seus tempos livres com a prática de activi dades físicas ou, simplesmente, para um pé de dança ou uma bebida com os amigos. Em Lisboa, a oferta de bares, cafés e discotecas é muito variada, concentrando-se sobretudo nos bairros da cidade que foram ao longo do tempo construindo a sua tradição. Para públicos jovens ou menos jovens o que conta é a diversidade e a diversão assegurada. O Bairro Alto é o epicentro da diversão nocturna na cidade de Lisboa, com uma grande variedade de escolhas. O Bedroom tem dj’s e três espaços de bar e reúne gente jovem e trendy. Nas noites de calor o bairro enche-se de gente vinda de toda a parte e a Rua da Barroca torna-se o lugar ideal para dois dedos Texto Fernando Luís Sampaio de conversa e umas bebidas refrescantes. Ainda no Bairro Alto, o Clube da Esquina e o Maria Caxuxa são lazer 116 117 dos lugares mais procurados, assim como o Sétimo Céu, um pequeno bar gay friendly. Pela música e ambiente, o Berlim Bairro Alto tem dj’s residentes e um ambiente acolhedor. Na Bica, contíguo ao Bairro Alto, o Baliza é um bar pequeno com uma excelente oferta de bebidas e cocktails que, normalmente, são consumidos ao ar livre dada a exiguidade do espaço. Logo em frente, O Bicaense oferece boa música e bebidas e reúne na sua clientela o maior número de pessoas ligadas à publicidade, cinema, pintura. Descendo ao Cais de Sodré, que tem conhecido ulti mamente uma renovação na oferta e frequência, destaca-se o MusicBox, que tem uma programação assinalável de concertos ao vivo com músicos portu gueses e estrangeiros, do hip hop ao rock, da nova música portuguesa ao jazz. Um pouco mais à frente, na Rua da Moeda, o Muv Lounge Bar é um restau rante-bar com Dj’s e Vj’s e onde se dança também. Para quem estiver a pensar numa noite longa tem a possibilidade de preparar o estômago com os me lhores produtos enlatados nacionais no Sol e Pesca, que oferece uma variedade de petiscos e vinhos na cionais num ambiente insólito. Ainda no Cais do Sodré, para saborear uma cerveja bem servida, o British Bar é um dos lugares a visitar. Para os apreciadores de cerveja inglesa e para uma refeição rápida, o O’Gillins Irish Bar é o lugar recomendado, muito frequentado pela comunidade estrangeira em Lisboa. Mas a diversão na noite lisboeta encontrou outras paragens. Para além do Lux-Frágil que é, sem dúvida, o espaço mais cosmopolita da cidade e com uma pro gramação de concertos excelente, o Clube Ferroviário tem como trunfo o seu terraço com vista para o Mar da Palha, e imensos espaços para conversar, jantar, tomar uma bebida ou para uma partida de bilhar. Desportos e Outras Actividades Para quem procura actividades ao ar livre ou a prática de desportos radicais pode encontrar várias empre sas que preparam programas adequados à dimensão dos seus desejos. Em Abrantes, por exemplo, pode realizar descidas do rio Zêzere e Tejo em canoa, acompanhado por profis sionais ou, se preferir, passeios pedestres e rappel ou, então, saborear a calma das praias fluviais de Fernan daires e do Penedo Furado num passeio de jangada a motor. Ainda em Abrantes, no Aquapolis, junto à encosta sul da cidade, pode alugar kayaks, canoas e jogar futebol de praia, uma partida de rugby ou, simplesmente, andar de patins ou de skate. Tem ainda ciclovias para passeios à beira-rio e uma estação de serviço para autocaravanas. Na Golegã pode optar por passeios que lhe permitem uma observação do património natural ou organizar passeios em barcos, charretes ou a cavalo. Em Sintra pode praticar tiro ao arco, paint ball, fazer escalada, rappel ou slide, ou participar em acções de equipa que o desafiam fisicamente. Se for adepto de actividades que exijam perícia e sangue frio, aven ture-se numa moto 4 ou numa prova de canoagem. Se tiver um pendor mais ecológico, sugerimos-lhe uma viagem organizada pelo rio Sado, em Setúbal, para observação dos golfinhos ou, em Alpiarça, uma visita à Reserva Natural do Cavalo Sorraia, uma raça protegida e que esteve em vias de extinção. lazer 118 119 Algumas empresas organizadoras de programas radicais www.alfa-aventura.com www.caminhoscomvida.com www.equussuber.com www.fugaperfeita.com www.vertigemazul.com www.corucheinspiraturismo.pt www.terra-oculta.com No Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, pode testemunhar a passagem dos dinossauros visi tando as pegadas que ali deixaram (ver Percurso 2). Para a observação de aves, o Parque Natural do Estuário do Tejo oferece, sem dúvida, uma experiência única pela diversidade de aves migratórias que ali nidificam e pela qualidade de preservação de um dos habitats europeus mais deslumbrantes (ver Percurso 2). Para os amantes do surf, a Ericeira e a Costa da Caparica oferecem praias com condições naturais excepcionais para a prática desta actividade (ver Per curso 7). Museu do Trabalho Michel Giacometti Museus 01 SETÚBAL Museu do Trabalho Michel Giacometti Instalado desde 1991 numa antiga fábrica conserveira, o museu reúne Casa da Baía Centro de promoção turística um extraordinário acervo etnográfico A casa da Baía – Centro de Promoção vida. O mundo rural nos seus vários Turística para além de acolher eventos aspectos e as várias fases da indústria promocionais de produtos de conserveira são tratados em núcleos qualidade típicos do Concelho, divulga expositivos permanentes. Existe ainda e comercializa queijos, vinhos, doces um centro de documentação e um típicos, etc. Dispõe, também, de uma serviço educativo. loja gourmet. Largo Defensores da República, 2910-470 Setúbal Telefone: +351 265 537 880 [email protected] | www.mun-setubal.pt Horário: Terça a sábado: 9h30-18h Avenida Luísa Todi, 468 Telefone: +351 265 545 010 Horário: Domingo a quarta: 9h-22h Quinta a sábado: 9h-24h que Giacometti reuniu ao longo da sua 38°31’23.84’’ N 8°53’11.30’’ W 38°31’23.07’’ N 8°53’55.67’’ W Mercado do Livramento 02 BARREIRO O mercado funciona desde 1930 Museu Industrial e continua a ser uma referência pela Inaugurado em Dezembro de 2004, qualidade dos produtos que comercia reúne espólio constituído por equipa liza. Está situado perto da lota de peixe mentos industriais na área da química, que o abastece. Notável também pela têxtil, metalomecânica, produção sua qualidade arquitetónica. de energia, segurança e higiene. Avenida Luísa Todi, 163, Setúbal Horário: Terça a domingo: 7h-14h 38°31’22.59’’ N 8°53’38.99’’ W Zona Industrial da Quimiparque Telefone: +351 212 067 615 (visitas por marcação) lazer 120 121 03 LISBOA Museu da Cidade A história da cidade contada através Casa Museu Dr. Anastácio Gonçalves de documentos, mapas, objetos, O edifício que o alberga é Prémio numa abordagem multidisciplinar. Valmor, de 1905, e em tempos foi residência de José Malhoa. Pintura portuguesa dos séculos XIX e XX, mobiliário e porcelana chinesa. Avenida 5 de Outubro, nº 6, 1050 Lisboa Telefone: +351 213 540 823 www.cmag-ipmuseus.pt Horário: Terça: 14h-18h | Quarta a domingo: 10h-18h 38°44’25.00’’ N 9°08’54.94’’ W que atestam a evolução da cidade Campo Grande, nº 245, 1700 Lisboa Telefone: +351 217 513 200 [email protected] www.museudacidade.pt Horário: Terça a domingo: 10h-13h/14h-18h Encerra à segunda e feriados 38°45’30.06’’ N 9°09’23.26’’ W Museu do Chiado Reúne importante acervo de arte portuguesa desde o realismo até Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva ao romantismo. Acolhe também Instalado na antiga Real Fábrica dos exposições de artistas jovens. Tecidos de Seda, o museu reúne um Rua Serpa Pinto, nº 4, 1200 Lisboa Telefone: +351 213 432 148 www.museudochiado-ipmuseus.pt Horário: Terça a domingo: 10h-18h | Encerra à segunda significativo núcleo de pintura e desenho da pintora portuguesa, assim como obras do seu marido, o pintor 38°42’30.66’’ N 9°08’28.69’’ W Arpad Szenes. A colecção compreende Museu Colecção Berardo ainda um núcleo de fotografia e obras Inaugurado em 2007, acolhe obras de de artistas portugueses que perten autores marcantes do século XX e XXI ceram à sua colecção privada. representativos de movimentos artís Praça das Amoreiras, 56, 1250-020 Lisboa Telefone: +351 213 880 044/53 [email protected] | fasvs.pt Horário: Segunda a domingo: 10h-18h Encerra à terça e feriados 38°43’19.30’’ N 9°09’20.17’’ W Museu Calouste Gulbenkian Inaugurado em 1969, acolhe peças de arte egípcia, islâmica, grega, arménia e extremo-oriente, assim como um acervo impressionante de arte europeia. Avenida de Berna, 45A, 1067-001 Lisboa Telefone: +351 217 823 461 [email protected] | www.museu.gulbenkian.pt Horário: Terça a domingo: 10h-17h45 | Encerra à segunda 38°44’16.71’’ N 9°09’13.56’’ W ticos como a pop art, o surrealismo, o minimalismo e a arte conceptual. Centro Cultural de Belém, Praça do Império 1449-003 Lisboa Telefone: +351 213 612 878 [email protected] www.museuberardo.pt Horário: Domingo a sexta: 10h-19h | Sábado: 10h-22h 38°41’47.71’’ N 9°12’26.78’’ W MUDE Museu do Design e da Moda Rua Augusta, 24, 1100-053 Lisboa Telefone: +351 218 886 117 www.mude.pt Horário: Terça a quinta e domingo: 10h-20h (última entada: 19h45) | Sexta e sábado: 10h-22h (última entrada: 21h45) | Encerra à segunda (Ver destaque) 38°42’32.56’’ N 9°08’13.30’’ W MUDE – Museu do Design e da Moda O MUDE – Museu do Design e da Moda. Colecção Francisco Capelo, assenta no conceito de uma programação articulada e dinâmica, com exposições, mostras e eventos em permanente mutação. É um espaço aberto ao exterior, vivo e polivalente que procura criar ao visitante o desejo e a von tade de o frequentar (e não apenas visitar), pois reconhece-o como um lugar atractivo e agradável onde pode descobrir uma nova peça, designer ou exposição, conversar sobre uma temática actual. Falamos de um espaço museológico que vive de criar acções em horários e lugares diferenciados, de gerar uma rede de sinergias com ateliês e lojas, escolas e moradores, espaços culturais ou museológicos existentes na área envolvente, e do encontro entre o público e os criadores, outros profissionais e organizações similares. Mas vive também das parcerias e patrocínios que criar com a indústria, o tecido empresarial, as escolas, entidades institucionais e outras associações, nacionais e internacionais. A programação expositiva apresenta diferentes perspectivas do design/moda, permitindo leituras transversais. Falamos de mostras que dão a conhecer a evolução ao longo do séc. XX, apresentam a moda/design em exposições temáticas ou sublinham percursos autorais. Este programa de exposições temporárias pretende fomentar uma dinâmica cultural geradora de fluxos de públicos diversificados, promovendo ainda a co-produção com outras instituições congéneres. Os Creative Lab destinam-se a acolher um programa de instalações criativas e efémeras da autoria de diferentes designers e estilistas, nacionais ou internacionais, com o intuito de envolver designers, artistas e estilistas no desenvolvimento de projectos específicos, impulsionando a criação contemporânea. Só assim o MUDE é um museu com os olhos postos no século XXI, a pulsar na artéria principal da cidade, contribuindo para a tão desejada e necessária requalificação urbana e para uma cultura de criatividade e inovação que caracteriza os nossos dias. Bárbara Coutinho | Directora Museu do Fado Dedicado à canção de Lisboa, o museu tem várias valências funcionais – escola do Museu, centro de documentação, circuito expositivo e auditório – e reúne publicações, cartazes, partituras, material iconográfico, que contam a história e a evolução do fado. Largo do Chafariz de Dentro,1, 1100-139 Lisboa Telefone: +351 218 823 470 Horário: Terça a domingo: 10h-18h (última entrada: 17h30) www.museudofado.pt 38°42’40.33’’ N 9°07’39.65’’ W Museu Nacional de Arte Antiga Fundado em 1884, alberga uma considerável colecção de arte europeia, pintura e escultura portuguesa, arte africana, oriental, peças de joalharia, móveis, têxteis. Rua das Janelas Verdes, 1249-017 Lisboa Telefone: + 351 213 912 800 | [email protected] www.mnarteantiga-ipmuseus.pt Horário: Terça: 14h-18h | Quarta a domingo: 10h-18h Encerra à segunda e terça (manhã) 38°42’16.34’’ N 9°09’44.20’’ W Museu Nacional do Azulejo O Museu acolhe uma colecção de azulejos, desde a segunda metade do século XV até à actualidade, e peças de cerâmica, porcelana e faiança. Rua da Madre de Deus, 4, 1900-312 Lisboa Telefone: +351 218 100 340 | Fax: +351 218 100 369 [email protected] | mnazulejo.imc-ip.pt Horário: Quarta a domingo: 10h-18h | Terça: 14h-18h 38°43’29.67’’ N 9°06’48.89’’ W Museu Nacional dos Coches Abriga a que é considerada a melhor colecção da Europa em carruagens reais. Está lá o exemplar que o marquês de Abrantes levou na visita ao Papa Clemente XI. Praça Afonso de Albuquerque Telefone: Telefone: +351 213 610 850 [email protected] | www.museudoscoches.pt Horário: Terça a domingo: 10h-18h 38°41’51.52’’ N 9°11’59.07’’ W lazer 122 123 Fado Museu Nacional do Teatro Inaugurado em 1985 no Palácio do Monteiro-Mor, a colecção reúne mais de 200 mil peças tais como cartazes, vestuário, figurinos, discos e foto grafia, para além de uma biblioteca dedicada às artes da representação. Estrada do Lumiar, nº 10, 1600-495 Lisboa Telefone: +351 217 567 410 [email protected] | museudoteatro.imc-ip.pt Horário: Terça: 14h-17h | Quarta a sexta: 10h-17h Primeiro e terceiro sábado de cada mês: 10h-14h 38°46’27.87’’ N 9°09’59.18’’ W 04 CASCAIS Casa das Histórias Paula Rego Inaugurado em 2009, em Cascais, a coleção reúne obras de pintura, desenho e gravura. Obedecendo a um critério de rotatividade, são exibidas obras das fases mais marcantes da carreira da pintora. O museu conta ainda com obras do pintor Victor Willing, com quem Paula Rego foi casada. Avenida da República, 300, 2750-475 Cascais Telefone: +351 214 826 970 [email protected] www.casadashistoriaspaularego.com Horário: 10h-19h (todos os dias) 38°41’41.22’’ N 9°25’25.92’’ W O lugar central do fado na expressão da cultura popular de Lisboa foi de tal modo importante, quer pelos temas abordados quer, ainda, pelos públicos que foi ganhando que se tornou a canção identitária de Portugal. Os registos da canção são tão variados quanto as vozes que ao longo dos tempos foram con figurando um património musical único, o que levou o Estado Português a propor a sua candi datura a Património Imaterial da Humanidade. Canção de Lisboa ou do país pouco importa, uma vez que é no fado que todo um povo encon tra a expressão da sua alma, da sua sensibilidade e através dele manifesta as suas raízes culturais. Para os apreciadores e amantes do fado, aqui sugerimos algumas casas onde intérpretes e músicos se encontram para, diariamente, cumprirem a tradição. Clube do Fado Rua S. João da Praça, 94, 1100-521 Lisboa Tel: +351 218 852 704 [email protected] www.clube-de-fado.com Fado Maior Largo do Peneireiro,7, 1100-406 Lisboa Telefone: +351 218 877 508 | +351 966 877 327 [email protected] restaurante-fadomaior.blogspot.com Sr. Vinho Rua do Meio à Lapa, 18, 1200-723 Lisboa Telefone: +351 213 972 681 | +351 213 955 830 +351 213 977 456 [email protected] www.srvinho.com A Tasca do Chico Rua do Diário de Notícias, 39 Tel: +351 213 431 040 Mesa de Frades Rua dos Remédios, 139A, 1100-445 Lisboa Tel: +351 917 029 436 [email protected] www.mesadefrades.com Para informações mais detalhadas sobre casas de fado consultar www.fado.pt 05 LOURES Museu da Cerâmica de Sacavém Inaugurado em junho de 2000, o museu, além de preservar o antigo núcleo da Fábrica de Loiça de Sacavém, está apetrechado com um centro de documentação, um auditório, uma oficina, uma loja e um café. Em 2002, recebeu o Prémio Micheleti de Melhor Museu Europeu do Ano na categoria de Património Industrial. Urbanização Forte real, 2685 Loures Telefone: +351 219 409 800 [email protected] | www.cm-loures.pt Horário: Segunda a sábado: 10h-13h/14h-17h Encerra ao domingo 38°47’43.90’’ N 9°05’58.69’’ W 06 VILA FRANCA DE XIRA Museu do Neo-Realismo Museu Rural e do Vinho. Cartaxo Este museu acolhe espólios literários e artísticos deste movimento literário, assim como peças de artes plásticas e decorativas. Possui uma biblioteca muito bem documentada e arquivos essenciais para a compreensão deste movimento. Rua Alves Redol, nº 45, 2600-009 Vila Franca de Xira Telefone: +351 263 285 626 | [email protected] www.museudoneorealismo.pt Horário: Terça a sexta: 10h-19h | Sábado: 15h-22h Domingo: 11h-18h | Encerra à segunda e feriados 38°57’21.05’’ N 8°59’08.82’’ W 08 ALPIARÇA Casa dos Patudos Museu de Alpiarça O acervo documental legado por José Relvas é um contributo inestimável para o estudo da I República e que compreende mais de 100 000 documentos, para além do arquivo fotográfico e uma biblioteca com cerca 07 CARTAXO Museu Rural e do Vinho Com vários núcleos temáticos e itinerá rios específicos, a visita é uma viagem à história da região e da vitivinicultura. Complexo Desportivo e Cultural da Quinta das Pratas 2070 Cartaxo Telefone: +351 243 701 257 [email protected] | www.cm-cartaxo.pt Horário: Terça a sexta: 10h-12h30/ 15h-17h30 Sábado, domingo e feriados: 9h30-12h30 / 15h-17h30 39°10’13.18’’ N 8°47’47.58’’ W de 7000 volumes. Rua José Relvas, 2090-100 Alpiarça Telefone: +351 243 558 321 museudospatudos@cm-alpiarça.pt | www.cm-alpiarca.pt Horário: 10h-12h/14h-17h (Outubro a Março) 10h-12h/14h-18h (Abril a Setembro) 39°14’56.68”N 8°35’23.83”W 09 GOLEGÃ Casa Museu Carlos Relvas Num edifício de arquitetura de ferro e vidro, que foi restaurado pela autarquia da Golegã, está reunida a obra ímpar deste fotógrafo português, lazer 124 125 constituída por um espólio fotográfico extraordinário. A Casa, única no seu género a nível mundial, reúne ainda equipamentos e acervos ligados à fotografia. A não perder o estúdio com o seu peculiar sistema de controle da luz inventado por Carlos Relvas. Largo D. Manuel I, 2150-128 Golegã Telefone: +351 249 979 120 [email protected] | www.casarelvas.com Horário: Quarta a domingo: 10h00-12h00/14h00-16h00 Encerra à segunda, terça e feriados 39°24’10.10’’ N 8°29’19.23’’ W 10 ABRANTES Museu Municipal D. Lopo de Almeida Instalado na Igreja de Santa Maria do Sinagoga – Museu Hebraico Abraão Zacuto. Tomar 12 TOMAR Castelo desde 1921 exibe peças arque Castelo Templário e Convento de Cristo ológicas, escultura, pintura, e uma Conjunto monumental classificado notável colecção de azulejos sevilhanos como Património da Humanidade de corda-seca. desde 1983. O Castelo é do século XII e Parada General Abel Hipólito, Igreja de Santa Maria do Castelo, Fortaleza do Castelo de Abrantes Telefone: +351 241 371 724 [email protected] | www.cm-abrantes.pt Horário de Verão: Terça a domingo: 10h-13h/14h-18h Horário de Inverno: Terça a domingo: 9h30-13h/14h-17h30 39°27’53.37’’ N 8°11’41.94’’ W 11 ENTRONCAMENTO Museu Nacional Ferroviário o Convento da Ordem de Cristo dos séculos XV-XIX. Telefone: +351 249 313 481 [email protected] | www.conventocristo.pt Horário de Verão (Junho a Setembro): 9h-18h30 Horário de Inverno (Outubro a Maio): 9h-17h30 39°36’13.22’’ N 8°25’07.33’’ W Ermida de Nossa Senhora da Conceição Obra-prima do Renascimento Portu Reúne peças emblemáticas da história guês (séc. XVI), foi supostamente cons dos caminhos-de-ferro. Na Rotunda truída para mausoléu de D. João III. das Locomotivas encontram-se peças Horário: Abertura mediante solicitação únicas, como locomotivas a vapor e carruagens antigas. Estão a ser cons truídas novas instalações com projecto do arquitecto Carrilho da Graça. Complexo Ferroviário do Entroncamento Telefone: +351 249 130 375 (Serviço Educativo FMNF) [email protected] | www.fundacaomuseuferroviario.org.pt Horário: Terça a domingo: 14h-17h30 | Encerra à segunda Visitas à Rotunda de Locomotivas 14h, 15h, 16h e 17h 39°27’42.24’’ N 8°28’28.89’’ W Sinagoga – Museu Hebraico Abraão Zacuto Considerado o mais antigo templo hebraico medieval em Portugal (séc. XV), foi encerrado por ocasião da expulsão dos judeus por D. Manuel I. Rua Dr Joaquim Jacinto, 73, 2300–577 Tomar Telefone: +351 249 322 427 | www.cm-tomar.pt Horário de Verão (Abril a Setembro): 10h-19h Horário de Inverno (Outubro a Março): 10h-17h Sábado, domingo e feriados: 11h-17h 39°36’11.73’’ N 8°24’49.57’ W onde comer 126 127 onde comer ABRANTES A Noémia Rua Avelar Machado, 2, Rio de Moinhos +351 241 881 153 Encerramento semanal: não encerra Aquapólis Margem Norte, Barreiras do Tejo, Abrantes +351 241 332 379 | +351 966 507 632 [email protected] Encerramento semanal: não encerra Bertolina EN 118, 699, Pego +351 241 833 120 | +351 960 215 808 [email protected] Encerramento semanal: segunda Cascata Rua Manuel L. V. Júnior, 19A, Abrantes +351 241 361 011 | +351 919 584 903 [email protected] | www.cascata.pt Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda Cristina EN 3, Rio de Moinhos +351 241 881 177 | +351 917 244 272 [email protected] www.restaurante-cristina.com Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda Grelha Nova Rua Monteiro de Lima, 44, Abrantes +351 241 365 539 | +351 969 099 567 [email protected] Encerramento semanal: não encerra Herdade de Cadouços Hotel Rural, Água Travessa, Bemposta +351 241 760 000 [email protected] www.herdadedecadoucos.com Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda (só na época baixa) Hotel Segredos de Vale Manso Rua do Vale Manso, Albufeira de Castelo do Bode, Martinchel +351 241 105 809 | +351 967 028 020 [email protected] www.hotelsegredosdevalemanso.com Encerramento semanal: não encerra O Barraqueiro EN 118, Tramagal +351 241 890 056 | +351 963 020 490 Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda O Gaveto Rua Fonte Quente, 48, Abrantes +351 241 361 957 [email protected] | www.restaurantegaveto.com Encerramento semanal: não encerra O Ramiro Rua 1º de Maio, 5, Rio de Moinhos +351 241 881 263 restauranteramiro.pai.pt Encerramento semanal: segunda O Sardinha Rua General Avelar Machado, 69, S. Miguel do Rio Torto +351 241 866 174 Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda Pelicano Rua Nossa Senhora da Conceição, 113, Abrantes +351 92 739 27 22 [email protected] Encerramento semanal: domingo Restaurante do Hotel Turismo Largo de Santo António, Abrantes +351 241 361 261 [email protected] | www.hotelabrantes.pt Encerramento semanal: não encerra Sabores da Cascata Rua de São Domingos, Edifício S. Domingos, 2º piso, Abrantes +351 241 364 453 | +351 919 584 903 [email protected] | [email protected] Encerramento semanal: terça Santa Isabel Rua de Santa Isabel, 12-14, Abrantes +351 241 366 230 | +351 916 777 068 [email protected] www.aiquesanta.pt Encerramento semanal: domingo e feriados São Lourenço By Trincanela, Parque Urbano de Abrantes, Abrantes +351 241 365 222 | +351 963 059 827 Encerramento semanal: não encerra (domingo, segunda e feriados: jantares sob reserva) Terra e Mar Rua Girassol, Edifício Girassol, loja 81 R/C, Abrantes +351 241 365 205 | +351 919 375 286 [email protected] | [email protected] Encerramento semanal: domingo (jantar) Túlipa EN 118, 969, Abrantes +351 241 833 102 [email protected] Encerramento semanal: não encerra Vera Cruz Avenida Dr. António Augusto da Silva Martins, 381 Rossio ao Sul do Tejo, Abrantes +351 241 333 250 | +351 965 477 269 [email protected] Encerramento semanal: segunda 128 129 ALCANENA Cervejaria Central Rua Engenheiro Duarte Pacheco, Vila Moreira +351 249 899 256 | +351 936 662 592 Encerramento semanal: domingo Chefe Queiroz Rua Olhos Água, 105, Louriceira +351 249 899 781 Encerramento semanal: não encerra Miranda Rua Principal, 782, Bugalhos +351 249 882 523 Encerramento semanal: domingo Moura do Alviela Rua José Afonso, Cabeço Lavradio, Alcanena +351 249 887 300 [email protected] | www.eurosol.pt/alcanena Encerramento semanal: não encerra (fim de semana: jantares apenas por marcação) O Caracol Travessa da Escola, Covão do Feto +351 249 890 235 Encerramento semanal: segunda O Mal Cozinhado Rua Conde de Monsanto, 140, Monsanto +351 249 870 047 [email protected] Encerramento semanal: segunda O Malho Rua Padre Reis, Malhou +351 249 882 781 [email protected] www.restauranteomalho.com Encerramento semanal: segunda, domingo e feriados (jantar) O Rojas Rua Luís Vaz de Camões, 620, Serra de Santo António +351 249 845 948 Encerramento semanal: quinta (necessária marcação para qualquer refeição) Pizzaria Vieira Estrada das Grutas, Serra de Santo António +351 249 841 280 Encerramento semanal: quarta Quinta da Malagueira Rua Francisco Manha, 470, Minde +351 249 840 840 | +351 913 465 415 [email protected] Encerramento semanal: não encerra Retiro dos Pacatos Rua Esperança, 17, Malhou +351 249 891 696 Encerramento semanal: domingo Tertúlia duGaivoto Rua São Vicente, 67, Louriceira +351 249 881 792 Encerramento semanal: segunda, domingo e feriados (jantar) Alcochete A Palmeira Rua Padre Cruz, 5/7, Alcochete +351 212 340 305 Encerramento semanal: segunda A Taverna Largo de S. João, 2, Alcochete +351 212 340 186 Encerramento semanal: quarta Ai Caramba Rua Comendador Estêvão Oliveira, 11, Alcochete +351 212 341 097 Encerramento semanal: quinta Alcaxete Avenida D. Manuel I, 8, Alcochete +351 919 151 479 Encerramento semanal: domingo (jantar) e terça Al Foz Avenida D. Manuel I, Alcochete +351 212 341 179 Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda Arco-Íris EN 119, 396, São Francisco +351 916 834 686 Encerramento semanal: quinta Arena dos Petiskos Rua Comendador Estêvão Oliveira, 46, Alcochete +351 93 936 82 88 / 91 804 03 32 Encerramento semanal: terça Barrete Verde Rua José André dos Santos, 26, Alcochete +351 212 340 154 Encerramento semanal: segunda (jantar) e terça Cantinho do Ti Tonho Rua António Maria Cardoso, 12, Alcochete +351 212 340 226 Encerramento semanal: segunda e terça (jantar) Don Peixe Largo António dos Santos Jorge, 6, Alcochete +351 212 340 896 Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda Lusitânia Largo de São João, 10, Alcochete +351 212 342 476 | +351 962 779 885 Encerramento semanal: segunda ManoZé Atira-te ao Rio Rua José André dos Santos, 36, Alcochete +351 210 939 989 [email protected] Encerramento semanal: segunda e terça Cais do Ginjal, 69/70, Almada +361 212 751 380 [email protected] | www.atirateaorio.pt Encerramento semanal: segunda O Alcochetano Cabrinha I Largo da Misericórdia, 8, Alcochete +351 212 340 833 Encerramento semanal: segunda Beco do Bom Sucesso, 4, Cacilhas +351 212 764 732 [email protected] | cabrinha.web.pt Encerramento semanal: segunda O Cardoso EN 4, Passil +351 212 319 239 Encerramento semanal: quarta (jantar) e segunda O Frango Assado Praça José Coelho, 1, Samouco +351 212 310 891 Encerramento semanal: segunda O Marítimo Rua Comendador Estêvão de Oliveira, Alcochete +351 212 342 625 Encerramento semanal: domingo (tarde) e segunda Os Petiscos do António Largo Barão Samora Correia, 2/3, Alcochete +351 212 347 826 | +351 965 266 446 Encerramento semanal: terça Radical Rua da Liberdade, 8, Alcochete +351 212 341 515 Encerramento semanal: segunda Senhor Fado Largo de São João, 34, Alcochete +351 915 542 239 | +351 917 011 400 Encerramento semanal: quarta Solar do Peixe Largo da Misericórdia, 10, Alcochete +351 212 342 398 Encerramento semanal: quarta Tasca do Vítor Rua da Quebrada, 10, Alcochete +351 212 340 912 Encerramento semanal: quarta AlmADA A Toca Rua Cândido dos Reis, 93, Cacilhas +351 212 764 459 | +351 965 791 094 Encerramento semanal: domingo Amarra Ó Tejo Jardim do Castelo, Almada +351 212 730 621 Encerramento semanal: segunda Antiga Casa Marítima Rua Cândido dos Reis, 1, Trafaria +351 212 950 889 Encerramento semanal: segunda Carolina do Aires Avenida General Humberto Delgado, Costa da Caparica +351 212 900 124 Encerramento semanal: não encerra Casa 10 Avenida General Moutinho, 10, Trafaria +351 212 950 838 Encerramento semanal: terça Casa Ideal Rua Tenente Maia, 22/24, Trafaria +351 212 950 898 Encerramento semanal: quarta Delícias da Praia Praia do Dragão Vermelho, apoio 18, Costa da Caparica +351 212 902 588 [email protected] Encerramento semanal: terça Estrela do Sul Largo Alfredo Dinis, 4/5, Cacilhas +351 212 746 512 Farol Largo Alfredo Dinis, 1/3, Cacilhas +351 212 765 248 www.restaurantefarol.com Encerramento semanal: segunda Mar Puro Muralha da Praia, Nova Praia, Apoio 25, Costa da Caparica +351 212 912 699 [email protected] www.marpuroclubepraia.com Encerramento semanal: terça Marrocos Ocean Club Praia Nova, apoio de praia 21, Costa da Caparica +351 212 905 248 | +351 927 971 528 [email protected] www.marrocosoceanclub.com Encerramento semanal: segunda (Inverno) O Barbas Catedral Praia do CDS, 13, Costa da Caparica +351 212 900 163 [email protected] O Martins R. Comandante António Feio, 45D, Cacilhas +351 212 762 539 Encerramento semanal: segunda 130 131 O Peralta O Cambaia Rua Cândido dos Reis, 41/45, Cacilhas +351 212 767 165 [email protected] Encerramento semanal: quinta Rua do Campo da Bola, 25 – Foros de Benfica, Benfica do Ribatejo +351 243 580 934 Encerramento semanal: quarta e quinta (excepto feriados) O Solar Beirão Rua Cândido dos Reis, 17, Cacilhas +351 212 766 019 [email protected] | www.solarbeirão,pt Encerramento semanal: segunda Paraíso Bar Praia do Paraíso, apoio 16, Costa da Caparica +351 212 910 356 [email protected] Ponto Final O Forno Largo da Praça de Touros, 23, Almeirim +351 243 592 916 [email protected] Encerramento semanal: terça O Galinha Rua Ilha da Madeira, 16J, Almeirim +351 243 579 797 | +351 243 592 146 | +351 966 108 766 Encerramento semanal: terça Cais do Ginjal, 72, Cacilhas +351 212 760 743 [email protected] Encerramento semanal: terça O Pinheiro Tarquínio Sopa de Pedra Muralha da Praia, Praia do Tarquínio, apoio 14, Costa da Caparica +351 212 906 553 [email protected] | www.tarquiniobar.com Encerramento semanal: não encerra Rua de Coruche, 2, Almeirim +351 243 596 049 Encerramento semanal: sábado Tasca do Leandro Muralha da Praia, Praia do Norte, apoio de praia 6, Costa da Caparica +351 212 914 144 | +351 925 100 288 [email protected] www.tascadoleandro.pt Encerramento semanal: segunda (Inverno) Largo da Praça de Touros, 41, Almeirim +351 243 592 052 Encerramento semanal: quinta Toucinho Rua de Timor, 2 S, Almeirim +351 243 592 620 Encerramento semanal: quinta Alpiarça A Tasca do Gaibéu Almeirim Largo Humberto Delgado, Casalinho +351 918 278 052 Encerramento semanal: domingo Cocheira Velha - Casa de Pasto Café-Restaurante e Esplanada Os Arcos Largo General Guerra, 23, Almeirim +351 243 595 129 | +351 934 251 059 [email protected] Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda Rua João de Sousa Falcão, 2/A, Alpiarça +351 243 102 518 [email protected] David Park Rua Manuel Nunes Ferreira, 101, Alpiarça +351 243 556 316 | +351 243 556 143 Encerramento semanal: segunda e terça (almoço) Largo da Praça de Touros, 15, Almeirim +351 243 591 475 [email protected] Encerramento semanal: quarta Marisqueira Paulo’s Largo da Praça de Touros, 11, Almeirim +351 243 592 200 [email protected] Encerramento semanal: quarta O Avô – Retiro do Caçador Largo do Velhaco, Almeirim +351 916 097 128 Encerramento semanal: não encerra Casa da Emilia O Cavalo do Sorraia Reserva Natural do Cavalo do Sorraia, Quinta dos Patudos, Alpiarça +351 243 558 516 [email protected] Encerramento semanal: segunda O Nortenho Rua Luís de Camões, 5, Alpiarça +351 916 216 754 Encerramento semanal: terça Olívio R. Dr. Bernardino Machado, 12, Alpiarça +351 243 558 246 [email protected] Encerramento semanal: segunda Portal da Vila Restaurante da Fonte Rua José Relvas, 222/224, Alpiarça +351 243 557 476 | +351 243 557 401 [email protected] Encerramento semanal: segunda Estrada de Alfragide, 12B/C +351 214 713 390 Encerramento semanal: quarta Ramos e Celeste Rua 1º Maio, 31, Frade de Cima +351 243 509 739 | +351 918 718 317 Encerramento semanal: segunda Restaurante-Pizzaria Tertúlia Rua Engenheiro Álvaro da Silva Simões, 108, Alpiarça +351 968 299 471 [email protected] Encerramento semanal: segunda Restaurante-Residencial Europa Rua Dr. Queiróz Vaz Guedes, 39, Alpiarça +351 243 556 555 [email protected] Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda Romeu Rua Dr. Queirós Vaz Guedes, 175, Alpiarça +351 243 558 699 Encerramento semanal: domingo (seguir ao almoço) Amadora Alqueva Praça D. João I, 4 B, Amadora +351 214 921 481 [email protected] Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda As Colunas R. Elias Garcia, 51C, Venda Nova +351 214 990 660 | +351 96 801 80 18 [email protected] | www.rest.ascolunas.pt.vu Encerramento semanal: sábado Cova Funda Praceta João Saldanha, 14A, Damaia +351 214 970 724 Encerramento semanal: domingo Embaixada dos Sabores Rua Elias Garcia, 161A, Amadora +351 214 937 713 Encerramento semanal: não encerra O Ganhão Rua Elias Garcia, 24/26, Venda Nova +351 214 746 226 | +351 917 232 361 [email protected] | www.oganhao.com Encerramento semanal: domingo O Quintal Rua Bernardim Ribeiro, 5B, Amadora +351 214 930 380 www.oquintal.net Encerramento semanal: sábado Azambuja Mercearia do Peixe EN 3, km 7,3, Vila Nova da Rainha +351 263 418 464 Encerramento semanal: domingo O Baile Rua do Moinho, 2, Maçussa +351 919 474 476 (almoços/jantares: só por marcação) Oficina dos Sabores EN 366, km 23,6, Aveiras de Cima +351 263 478 153 Encerramento semanal: domingo (tarde) e segunda Páteo Valverde Avenida do Valverde, Azambuja +351 263 418 007 Encerramento semanal: domingo Redes ao Mar Travessa da Rainha, 24, Azambuja +351 263 402 239 Encerramento semanal: segunda (jantar) Snoopy Rua Conselheiro Frederico Arouca, 215, Alcoentre +351 263 486 396 Encerramento semanal: segunda Barreiro A Charrua Rua de Goa, 18, Barreiro +351 212 167 541 Encerramento semanal: quinta A Foca Avenida Alfredo da Silva, 114, Barreiro +351 212 070 527 Encerramento semanal: não encerra Acordeon Actividades Hoteleiras Lda. Rua Principal, Fonte Feto, Santo António da Charneca +351 212 148 790 Encerramento semanal: segunda Casa Transmontana Avenida Bento Gonçalves, 180, Barreiro +351 212 073 270 Encerramento semanal: domingo Cristelle Mar Rua de Maputo, 15A, Santo André +351 212 168 681 Encerramento semanal: segunda 132 133 Empório do Paladar Tavares Rua Lawes, 2A, 1.º andar, Barreiro +351 212 073 715 Encerramento semanal: domingo (Jantares: mediante reserva) Rua Camilo Castelo Branco, 28, Barreiro +351 212 070 660 Encerramento semanal: domingo Fénix Avenida Escola dos Fuzileiros Navais, 82, Barreiro +351 212 155 197 Encerramento semanal: domingo (jantar) Rua Miguel Bombarda, 10, Barreiro +351 212 072 223 Encerramento semanal: não encerra Grelhador Mor Rua Camilo Castelo Branco, 14, Barreiro +351 212 072 677 Encerramento semanal: domingo Joaquim dos Petiscos Rua Marquês de Pombal, 36, Barreiro +351 212 070 080 Encerramento semanal: segunda Leão D’Ouro Rua Doutor Manuel Pacheco Nobre, 35A, Barreiro +351 212 046 134 Encerramento semanal: terça Lugar à escolha Largo da Liberdade, 1, Palhais +351 211 817 730 Encerramento semanal: segunda Mário 100 espinhas Largo 1.º de Maio, Barreiro +351 212 076 438 Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda Napolitano Rua Poeta Sebastião da Gama, 31, Barreiro +351 212 140 897 Encerramento semanal: segunda O Fondue Qta. das Rebelas, lote 20, Palhais +351 212 102 934 Encerramento semanal: quarta O Marinho Rua Calouste Gulbenkian, 6C, Barreiro +351 212 140 108 Encerramento semanal: terça O Terminal Avenida da Liberdade, lote L, porta 5, Barreiro +351 212 158 717 Encerramento semanal: segunda Primavera Avenida Escola Fuzileiros Navais, 29B, Barreiro +351 212 152 833 Encerramento semanal: terça Ristorante Italiano São Miguel Rua Miguel Pais, 254, Barreiro +351 212 076 181 Encerramento semanal: domingo Zeppelin Benavente A Taverna do Ginguinha Rua Operários Agrícolas, Samora Correia +351 263 653 222 Encerramento semanal: domingo e segunda A Tocar o Céu Largo do Jogo da Bola, 6/7, Benavente +351 263 517 199 Encerramento semanal: segunda A Torre Edificío A Torre, Porto Alto +351 263 650 390 Encerramento semanal: não encerra Boa Viagem EN 118, Samora Correia +351 263 651 979 Encerramento semanal: terça (jantar) Café-Restaurante Paris de Rochas Retiro do Porto Alto, Samora Correia +351 263 651 176 Chico do Porto Avenida Mário Mendes Delgado, 69, Samora Correia +351 263 651 371 Encerramento semanal: domingo (jantar) Montagreste Bairro Caixa Providencia, 3 R/C, Benavente +351 263 516 270 Encerramento semanal: quinta O Gasolinas Rua D. Maria Azevedo Borralho, Benavente +351 263 516 570 Encerramento semanal: não encerra O Lagar Estrada do Brejo, Edifício Malacas Cardoso, loja 1/2, Samora Correia +351 263 655 594 Encerramento semanal: domingo O Miradouro Estrada do Miradouro, 5, Benavente +351 263 516 398 Encerramento semanal: segunda O Pomar Avenida Nossa Senhora Guadalupe, 60, Samora Correia +351 263 655 220 Encerramento semanal: segunda O Telheiro Rosa Alta EN 119, Km 29, Foros de Almada +351 263 949 937 www.otelheiro.net Encerramento semanal: segunda Quinta das Pratas (junto ao Complexo Desportivo Municipal) +351 243 704 700 Encerramento semanal: quinta O Transmontano Taberna do Alfaiate Rua Combatentes Grande Guerra, 23, Benavente +351 263 589 321 Rua Caetano Valério, 34, Lapa +351 243 790 005 Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda O Zé da Adega Rua Guerra Junqueiro, 3, Porto Alto +351 263 655 653 Encerramento semanal: sábado e domingo (jantar) CASCAIS Os Nossos Miminhos Praceta Maria Lamas, Alcabideche +351 214602 023 Encerramento semanal: domingo e segunda Rua Joaquim Parracho, lote 13, Benavente +351 933 474 308 Encerramento semanal: domingo Santo António Rua Luís de Camões, 82/84, Benavente +351 263 589 807 Encerramento semanal: domingo (jantar) Tasca do Camané Olival Basto, Benavente +351 933 383 852 Encerramento semanal: não encerra Tasca do Caniço Rua Guerra Junqueiro – Casal do Caniço 2135-131 Porto Alto +351 263 653 195 Encerramento semanal: domingo Vila Hotel Praça da República, 39/40, Benavente +351 263 518 210 Encerramento semanal: não encerra .Come A Pastorinha Avenida Marginal, Praia de Carcavelos +351 214 571 892 Encerramento semanal: terça Albatroz Rua Frederico Arouca, 100, Cascais +351 214 847 380 Encerramento semanal: não encerra Beira Mar Rua das Flores, 6, Cascais +351 214 827 380 Encerramento semanal: terça Café de São Bento – Casino Estoril Casino Estoril, Praça José Teodoro dos Santos, Estoril +351 214 669 835 Encerramento semanal: não encerra Casa do Victor Cartaxo Largo 5 de Outubro, 2, Alcabideche +351 214 690 305 Encerramento semanal: quarta Adega do Avô Chocolate & Pimenta Rua 1º de Maio, Casais da Amendoeira, Pontével +351 243 790 745 Encerramento semanal: segunda Avenida Aida, Edifício Estoril Garden, loja 616, Estoril +351 214 688 770 Encerramento semanal: sábado e domingo O Barbatanas Cimas Rua Santo António, 6, Ribeira Cartaxo +351 243 779 891 [email protected] www.o-barbatanas.com Encerramento semanal: não encerra Avenida de Sabóia, 9, Monte Estoril +351 214 680 413 Encerramento semanal: domingo O Batalhoz Rua Batalhoz, 3C, Cartaxo +351 243 704 224 Encerramento semanal: segunda O Condestável Travessa do Olival, Ereira +351 243 719 786 [email protected] www.condestaveldeluissuspiro.net Encerramento semanal: segunda Confraria Rua Luís Xavier Palmeirim, 14, Cascais +351 214 834 614 Encerramento semanal: segunda (almoço) Estoril Mandarim Casino Estoril, Praça José Teodoro dos Santos, Estoril +351 214 667 270 Encerramento semanal: segunda e terça o Faroleiro Estrada do Guincho, Cascais +351 214 870 225 Encerramento semanal: não encerra 134 135 Fortaleza do Guincho Constância Estrada do Guincho, Cascais +351 214 870 491 Encerramento semanal: não encerra Pezinhos no Rio Furnas do Guincho Estrada do Guincho, Cascais +351 214 869 243 Encerramento semanal: não encerra Hemingway Marina de Cascais, 58, 1º piso, Cascais +351 916 224 452 Encerramento semanal: não encerra Melting Pot Rua Nova da Alfarrobeira, 4, Cascais +351 214 820 627 Encerramento semanal: domingo e segunda Méson Andaluz Cascaishopping, loja 1089, Alcabideche +351 214 600 659 Encerramento semanal: não encerra Monte Mar Estrada do Guincho, Cascais +351 214 860 100 Encerramento semanal: não encerra O Toscano Praceta Barbosa de Magalhães, lote 2, Parede +351 214 572 894 Encerramento semanal: terça Porto de Santa Maria Estrada do Guincho, Cascais +351 214 850 316 Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda Rola na Areia Real Clube de Campo D. Maria I, Areia +351 214 879 450 Encerramento semanal: segunda Vin Rouge Estalagem Villa Albatroz, Rua Fernandes Tomás, 1, Cascais +351 214 684 439 Encerramento semanal: domingo (almoço) e segunda Visconde da Luz Passeio Luís Pinto Coelho, Jardim Visconde da Luz, Cascais +351 214 847 410 Encerramento semanal: terça Rua do Tejo s/n, Constância +351 249 739 093 Encerramento semanal: não encerra Dom José Pinhão Rua Luís de Camões, 5, Constância +351 249 739 960 | +351 962 808 868 Encerramento semanal: terça (jantar) e quarta Remédio d’Alma Avenida Forças Armadas, 4, Constância +351 249 739 405 | +351 919 243 403 Encerramento semanal: segunda e terça (almoço) Coruche A Tasca Mercado Municipal, Coruche +351 243 618 748 [email protected] Encerramento semanal: domingo Aliança Rua de São Pedro, 7, Coruche +351 243 617 429 Encerramento semanal: sábado Arcadas Rua do Comércio, 60, Couço +351 243 650 421 Encerramento semanal: quinta Bairro Novo R. Joaquim Inácio Rosado, 4 (entrada principal), Coruche +351 243 677 259 [email protected] Encerramento semanal: quarta Barra Azul Rua António Ferreira Roquete, Fajarda +351 243 678 725 Encerramento semanal: domingo Fonte de Pau Rua de Coruche, Santana do Mato +351 243 677 075 Encerramento semanal: segunda Gran’Gula CHAMUSCA Largo Porto João Felício, 8, Coruche +351 917 980 998 [email protected] www.grangula.blogspot.com Encerramento semanal: domingo (jantar) e terça Taberna da Rita Jakim Girassol Pinheiro Grande, Chamusca +351 249 740 000 EN 119, Biscainho +351 243 660 333 [email protected] Encerramento semanal: segunda Maia’s Golegã Rua do Comércio, 43, Couço +351 243 098 432 Encerramento semanal: domingo A Ribatejana Mira Rio Avenida Luís de Camões, Coruche +351 933 618 259 [email protected] | mirario.jimdo.com Encerramento semanal: terça O Choupo EN 251, Montinhos dos Pegos, Coruche +351 91 778 57 03 [email protected] Encerramento semanal: segunda (tarde) O Farnel Rua Vasconcelos Porto, 9, Coruche +351 243 675 436 | +351 933 115 403 | +351 933 534 945 [email protected] | www.ofarnel.com Encerramento semanal: segunda Ó Manel Rua de São Tomé, 4, Coruche +351 243 675 878 Encerramento semanal: domingo O Pintor EN 251, Fazenda das figueiras, Branca +351 243 605 065 Encerramento semanal: segunda O Rossio Rua 5 de Outubro, 23, Coruche +351 243 679 313 Encerramento semanal: sábado Pedmolho Edifício Piscinas Municipais Coruche, Coruche +351 243 619 160 [email protected] Encerramento semanal: segunda Ponte da Coroa EN 114, 9, Coruche +351 243 617 390 [email protected] Encerramento semanal: domingo Pôr do Sol Rua do Comércio, 81, Couço +351 243 650 105 [email protected] Encerramento semanal: segunda Sabores de Coruche Cruzamento Monte da Barca, Coruche +351 243 618 319 | +351 919 960 210 [email protected] Encerramento semanal: segunda Rua José Farinha Relvas, 40, Golegã +351 249 976 103 Encerramento semanal: segunda A Tigela Estrada do Lorvão, 26, Golegã +351 249 111 847 | +351 937 036 693 | +351 968 271 695 Encerra: domingo e feriados Café-Restaurante Central Largo Imaculada Conceição, 9/11, Golegã +351 249 976 345 www.cafecentral.pt Encerramento semanal: não encerra Café-Restaurante O Parque Largo do Parque de Campismo, Golegã +351 249 102 949 | +351 939 527 546 [email protected] Encerramento semanal: não encerra Capriola (Hotel Lusitano) Rua Gil Vicente, 4, Golegã +351 249 979 170 [email protected] | www.hotellusitano.com Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda Cú da Mula Rua de Oliveira, 50, Golegã +351 249 976 413 Encerramento semanal: terça Fonte da Gaita Rua João de Deus, 173, Golegã +351 249 976 157 Encerramento semanal: segunda Lusitanus Largo Marquês de Pombal (Arneiro da Feira), Golegã +351 249 977 572 [email protected] | www.lusitanus.pt Encerramento semanal: domingo (jantar) e terça O Bacalhau Casal da Feteira, EN 365, Azinhaga +351 243 459 112 Encerramento semanal: não encerra O Barrigas Largo 5 de Outubro, 55/56, Golegã +351 249 717 631 www.obarrigas.com Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda O Casaca Rua João Veiga, 28, Mato de Miranda, Azinhaga +351 249 957 516 | +351 964 236 913 Encerramento semanal: domingo O Tamanco Bairro do Carrapital, 33B, Golegã +351 249 976 765 Encerramento semanal: segunda 136 137 O Té Antigo 1º de Maio Rua José Relvas, 119, Golegã +351 249 976 404 | +351 918 598 819/820 [email protected] Encerramento semanal: domingo Rua da Atalaia, 8, Lisboa +351 213 426 840 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo Páteo Sevilhano Largo Imaculada Conceição, 56, Golegã +351 939 472 999 Encerramento semanal: segunda (jantar) e terça Rua da Trindade, 18A, Lisboa +351 213 432 154 Encerramento semanal: segunda, sábado (almoço) e domingo (almoço) Taberna do Maltez As Velhas Rua da Alagoa, 44, Azinhaga +351 249 957 057 | +351 963 997 095 Encerramento semanal: segunda Rua da Conceição da Glória, 21, Lisboa +351 213 422 490 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo Taverna do Forcado Assinatura Rua D. João IV, 101, Golegã +351 911 776 816 | +351 918 738 372 Encerramento semanal: segunda Rua de Vale Pereiro, 19, Lisboa +351 213 867 696 Encerramento semanal: domingo e segunda (almoço) lisboa Aviz 100 Maneiras Rua do Teixeira, 35, Lisboa +351 210 990 475 Encerramento semanal: domingo A Charcutaria Rua Coelho da Rocha, 97, Lisboa +351 213 969 724 Encerramento semanal: sábado (jantar) e domingo A Parreirinha de Alfama Beco do Espírito Santo, 1, Lisboa +351 218 868 209 Encerramento semanal: não encerra À Parte Avenida Defensores de Chaves, 14C, Lisboa +351 213 543 068 Encerramento semanal: domingo A Travessa Travessa do Convento das Bernardas, 12, Lisboa +351 213 902 034 Encerramento semanal: domingo e sábado (almoço) Ad Lib Sofitel Lisbon, Avenida da Liberdade, 127, Lisboa +351 213 228 350 Encerramento semanal: sábado e domingo Adega da Tia Matilde Rua da Beneficiência, 77, Lisboa +351 217 972 172 Encerramento semanal: sábado (jantar) e domingo Alma - Henrique Sá Pessoa Calçada Marquês de Abrantes, 92-94, Lisboa +351 213 963 527 Encerramento semanal: domingo e segunda Aqui Há Peixe Rua Duque de Palmela, 32, Lisboa +351 210 402 101 Encerramento semanal: não encerra Bocca Rua Rodrigo da Fonseca, 87D, Lisboa +351 213 808 383 Encerramento semanal: domingo e segunda Bica do Sapato Avenida Infante Dom Henrique, armazém B, Cais da Pedra, Santa Apolónia, Lisboa +351 218 810 320 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo Bistro 100 Maneiras Largo da Trindade, 9, Lisboa +351 210 990 475 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo Brasserie Flo Tivoli Lisboa, Avenida da Liberdade, 185, Lisboa +351 213 198 997 Encerramento semanal: não encerra Café Buenos Aires Calçada Escadinhas do Duque, 31B, Lisboa +351 213 420 739 Encerramento semanal: domingo Café de São Bento Rua de São Bento, 212, Lisboa +351 213 952 911 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo (almoço) Cantina da Estrela Hotel da Estrela, Rua Saraiva de Carvalho, 35, Lisboa +351 211 900 100 Encerramento semanal: domingo Casa da Mó Confraria LX Rua Condes de Monsanto, 1, Lisboa +351 218 872 095 Encerramento semanal: domingo LX Boutique, Rua do Alecrim, 12A, Lisboa +351 213 426 292 Encerramento semanal: segunda Casanostra D’Oliva Travessa do Poço da Cidade, 60, Lisboa +351 213 425 931 Encerramento semanal: sábado (almoço) e segunda Rua Barata Salgueiro, 37, Lisboa +351 213 528 292 Encerramento semanal: domingo Cervejaria Ramiro De Castro Elias Avenida Almirante Reis, 1H, Lisboa +351 218 851 024 Encerramento semanal: segunda Avenida Elias Garcia, 180B, Lisboa +351 217 979 214 Encerramento semanal: domingo Cervejaria da Esquina Eleven Rua Correia Teles, 56, Lisboa +351 213 847 644 Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda Rua Marquês da Fronteira (Jardim Amália Rodrigues), Lisboa +351 213 862 211 Encerramento semanal: domingo Chiado Unique Largo do Picadeiro, 8A, Lisboa +351 213 460 000 Encerramento semanal: domingo e segunda Churrasco Rua das Portas de Santo Antão, 83-85, Lisboa +351 213 423 059 Clara Chiado Largo Rafael Bordalo Pinheiro, 27, Lisboa +351 213 431 267 Encerramento semanal: sábado (almoço), domingo e terça Clara Jardim Campo Mártires da Pátria, 49, Lisboa +351 218 853 053 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo Clube de Jornalistas Rua das Trinas, 129, Lisboa +351 213 977 138 Encerramento semanal: domingo Clube do Peixe Avenida 5 de Outubro, 180A, Lisboa +351 217 973 434 Encerramento semanal: domingo Coelho da Rocha Rua Coelho da Rocha, 104A-B, Lisboa +351 213 900 831 Encerramento semanal: domingo Come Prima Rua do Olival, 258, Lisboa +351 213 902 457 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo Comida de Santo Calçada Engenheiro Miguel Pais, 39, Lisboa +351 213 963 339 Encerramento semanal: não encerra Faz Figura Rua do Paraíso, 15B, Lisboa +351 218 868 981 Encerramento semanal: não encerra Faz Gostos LX Rua Nova da Trindade, 11H/K, Lisboa +351 213 472 249 Encerramento semanal: domingo e segunda Feitoria Altis Belém Hotel & Spa, Doca do Bom Sucesso, Lisboa +351 210 400 200 Encerramento semanal: domingo e segunda Fidalgo Rua da Barroca, 27, Lisboa +351 213 422 900 Encerramento semanal: domingo Gambrinus Rua das Portas de Santo Antão, 23, Lisboa +351 213 421 466 Encerramento semanal: não encerra Gemelli Rua Nova da Piedade, 99, Lisboa +351 213 952 552 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo Guarda Real Hotel Real Palácio, Rua Tomás Ribeiro, 115, Lisboa +351 213 199 500 Encerramento semanal: não encerra IBO Armazém A, compartimento 2, Cais do Sodré, Lisboa +351 213 423 611 Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda 138 139 Il Gattopardo Mezzaluna Dom Pedro Palace Hotel, Avenida Engenheiro Duarte Pacheco, 24, Lisboa +351 213 896 600 Encerramento semanal: sábado e domingo Rua Artilharia 1, 16, Lisboa +351 213 879 944 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo Jockey Club Restaurante Avenida Sacadura Cabral, 53B, Campo Pequeno, Lisboa +351 217 970 760 Encerramento semanal: não encerra Hipódromo do Campo Grande, Lisboa +351 217 957 521 Encerramento semanal: domingo (jantar) Kaffeehaus Rua Anchieta, 3, Lisboa +351 210 956 828 Encerramento semanal: segunda Kais Cais da Viscondessa, Rua da Cintura do Porto, Lisboa +351 213 932 930 Encerramento semanal: domingo Kampai Calçada da Estrela, 35-37, Lisboa +351 213 971 214 Encerramento semanal: domingo e segunda La Brasserie de L’Entrecôte Nobre – Spazio Buondi O Apuradinho Rua de Campolide, 209A, Lisboa +351 213 880 501 Encerramento semanal: sábado (jantar) e domingo O Coreto de Carnide Rua Neves da Costa, 37, Lisboa +351 217 152 372 Encerramento semanal: domingo O Galito Rua da Fonte, 18D, Carnide +351 217 111 088 Encerramento semanal: domingo O Jacinto Rua do Alecrim, 117/121, Lisboa +351 213 473 616 Encerramento semanal: não encerra Avenida Ventura Terra, 2, Telheiras, Lisboa +351 217 591 728 www.jacinto-lisboa.com Encerramento semanal: domingo La Paparrucha O Magano Rua Dom Pedro V, 18/20, Lisboa +351 213 425 333 Encerramento semanal: não encerra Rua Tomás da Anunciação, 52, Lisboa +351 213 954 522 Encerramento semanal: domingo La Trattoria O Poleiro Rua Artilharia 1, 79, Lisboa +351 213 853 043 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo Rua de Entrecampos, 30A, Lisboa +351 217 976 265 Encerramento semanal: domingo Lapa O Polícia Olissippo Lapa Hotel, Rua do Pau de Bandeira, 4, Lisboa +351 213 949 494 Encerramento semanal: não encerra Rua Marquês Sá da Bandeira, 112A, Lisboa +351 217 963 505 Encerramento semanal: sábado (jantar) e domingo Largo Olivier Rua Serpa Pinto, 10A, Lisboa +351 213 477 225 Encerramento semanal: domingo Rua do Alecrim, 23, Lisboa +351 213 422 916 Encerramento semanal: domingo Lisboa à Noite Olivier Avenida Rua das Gáveas, 69/71, Lisboa +351 213 468 557 Encerramento semanal: domingo Tivoli Jardim, Rua Júlio César Machado, 7, Lisboa +351 213 174 105 Encerramento semanal: domingo Manifesto Os Tibetanos Largo de Santos, 9C, Lisboa +351 213 963 419 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo Rua do Salitre, 117, Lisboa +351 213 142 038 Encerramento semanal: domingo Marquez de Baco Pabe Avenida João XXI, 58B, Lisboa +351 309 914 140 Encerramento semanal: domingo Rua Duque de Palmela, 27A, Lisboa +351 213 537 484 Encerramento semanal: não encerra Painel de Alcântara Sofisticato Rua do Arco a Alcântara, 7-13, Lisboa +351 213 965 920 Encerramento semanal: domingo Rua São João da Mata, 27, Lisboa +351 213 965 377 Encerramento semanal: segunda Panorama Solar dos Nunes Sheraton Lisboa Hotel & Spa, Rua Latino Coelho, 1, Lisboa +351 213 120 000 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo (almoço) Rua dos Lusíadas, 68/72, Lisboa +351 213 631 631 Encerramento semanal: domingo Pap’Açorda Rua da Atalaia, 57/59, Lisboa +351 213 464 811 Encerramento semanal: domingo e segunda Piazza di Mare Avenida de Brasília, Pavilhão Poente, Lisboa +351 213 624 235 Encerramento semanal: não encerra Pedro e o Lobo Rua do Salitre, 169, Lisboa +351 211 933 719 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo Quinta dos Frades Rua Luís de Freitas Branco, 5D, Lisboa +351 217 598 980 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo Restaurante da York House York House, Rua das Janelas Verdes, 32, Lisboa +351 213 962 435 Encerramento semanal: segunda Saldanha Mar Fontana Park Hotel, Rua Engenheiro Vieira da Silva, 2, Lisboa +351 210 410 620 Encerramento semanal: não encerra Salsa e Coentros Rua Coronel Marques Leitão, 12, Lisboa +351 218 410 990 Encerramento semanal: domingo Santíssimus Rua São João da Mata, 30, Lisboa +351 914 328 161 Encerramento semanal: domingo Santo António de Alfama Beco de São Miguel, 7, Lisboa +351 218 881 328 Encerramento semanal: não encerra Sem Dúvida Avenida Elias Garcia, 1B, Lisboa +351 217 932 254 Encerramento semanal: não encerra Sessenta Rua Tomás Ribeiro, 60, Lisboa +351 213 526 060 Encerramento semanal: domingo Solar dos Presuntos Rua das Portas de Santo Antão, 150, Lisboa +351 213 424 253 Encerramento semanal: domingo Sommer Restaurante Rua da Moeda, 1K, Lisboa +351 213 905 558 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo Spot São Luiz Teatro Municipal São Luís, Rua António Maria Cardoso, 38-58, Lisboa +351 213 430 253 Encerramento semanal: não encerra Stop do Bairro Rua Tenente Ferreira Durão, 55A, Lisboa +351 213 888 856 Encerramento semanal: segunda Sushi Fusion do Estado Líquido Largo de Santos, 5A, Lisboa +351 213 972 022 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo Taberna Ibérica Praça da Alegria, 66C, Lisboa +351 213 476 023 Encerramento semanal: domingo Tágide Largo da Academia Nacional das Belas-Artes, 18-20, Lisboa +351 213 404 010 Encerramento semanal: domingo e segunda Tamarind Rua da Glória, 43-45, Lisboa +351 213 466 080 Encerramento semanal: sábado (almoço) Tasca da Esquina Rua Domingos Sequeira, 41C, Lisboa +351 210 993 939 Encerramento semanal: domingo e segunda (almoço) Tasquinha da Adelaide Rua do Patrocínio, 70/74, Lisboa +351 213 962 239 Encerramento semanal: domingo Tavares Rua da Misericórdia, 37, Lisboa +351 213 421 112 Encerramento semanal: domingo e segunda 140 141 Tentações de Goa Via Graça Rua São Pedro Mártir, 23, Lisboa +351 218 875 824 Encerramento semanal: domingo Rua Damasceno Monteiro, 9B, Lisboa +351 218 870 830 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo (almoço) Terra Rua da Palmeira, 15, Lisboa +351 213 421 408 Encerramento semanal: segunda Terraço Tivoli Lisboa, Avenida da Liberdade, 185, Lisboa +351 213 198 900 Encerramento semanal: não encerra Terreiro do Paço Páteo da Galé, Terreiro do Paço, Lisboa +351 210 995 679 Encerramento semanal: domingo Tertúlia do Paço Rua Fernando Lopes Graça, 13A, Lisboa +351 217 581 456 Encerramento semanal: domingo (jantar) Trigo Latino Largo do Terreiro do Trigo, 1, Lisboa +351 210 168 057 Encerramento semanal: segunda Umai Rua da Cruz dos Poiais, 89, Lisboa +351 213 958 057 Encerramento semanal: sábado (almoço), domingo e segunda (almoço) Valle Flor Pestana Palace Hotel, Rua Jau, 54, Lisboa +351 213 615 600 Encerramento semanal: não encerra Varanda da União Rua Castilho, 14C, 7º, Lisboa +351 213 141 045 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo Varanda de Lisboa Hotel Mundial, Praça Martim Moniz, 2, Lisboa +351 218 842 000 Encerramento semanal: não encerra Varanda do Ritz Ritz Four Seasons, Rua Rodrigo da Fonseca, 88, Lisboa +351 213 811 400 Encerramento semanal: não encerra Varina da Madragoa Rua das Madres, 34, Lisboa +351 213 965 533 Encerramento semanal: sábado (almoço) e segunda Vela Latina Doca do Bom Sucesso, Lisboa +351 213 017 118 Encerramento semanal: domingo XL Calçada da Estrela, lote A, 57, Lisboa +351 213 956 118 Encerramento semanal: domingo Yakuza by Olivier Tivoli Jardim, rua Júlio César Machado, 7, Lisboa +351 213 174 105 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo (almoço) Zé Varunca Rua de São José 54, Lisboa +351 213 468 018 Encerramento semanal: domingo Zina Food & Wine Alameda dos Oceanos, 3.14.01H, Parque das Nações, Lisboa +351 213 174 105 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo Loures A Floresta de Moscavide II Rua Almirante Gago Coutinho,12, Moscavide +351 219 442 721 Encerramento semanal: segunda A Ladeira Grande Rua do Século XX, 24, Bairro da Junqueira, São Julião do Tojal +351 219 730 355 [email protected] Encerramento semanal: sábado Barrete Saloio Rua Luís de Camões, 28-30, Bucelas +351 219 694 004 Encerramento semanal: segunda (jantar) e terça O Bem-Estar Rua Tim-Tim, 13, Mato da Cruz, Bucelas +351 219 581 870 Encerramento semanal: quinta (só servem jantares às sextas e sábados) O Limiano Rua Cidade Rio de Janeiro, 71A, Mealhada +351 219 830 023 Encerramento semanal: terça Restaurante-Marisqueira Impar Rua Doutor Teófilo de Braga, 17A, Loures +351 219 822 786 Encerramento semanal: sábado Retiro do Raposo O Sul Rua Vasco da Gama, 32, Bucelas +351 219 694 109 [email protected] Encerramento semanal: quarta Parque de Santa Marta, Ericeira +351 261 864 478 | +351 966 212 519 Encerramento semanal: quinta (Outubro a Maio; Junho a Setembro não encerra) Solar dos Pintor Paris Largo Alfredo Caldeira, 1, Manjoeira, Santo Antão do Tojal +351 219 749 011 [email protected] Encerramento semanal: domingo Praça da República, 14, Mafra +351 261 815 797 Encerramento semanal: domingo Mafra A Camponesa Largo Santo António, 13, Venda do Pinheiro +351 219 861 014 | +351 919 745 428 Encerramento semanal: terça e quarta (jantar) A Canastra Rua Capitão João Lopes, 8, Ericeira +351 261 865 367 | +351 910 951 040 Encerramento semanal: quarta (Novembro a Abril) A Parreirinha Rua Dr. Miguel Bombarda, 12, Ericeira +351 261 862 148 | +351 966 673 031 Encerramento semanal: terça (Setembro a Junho) Casa dos Caracóis Rua Miguel Ferreira, Malveira +351 219 862 850 Encerramento semanal: terça (jantar) e quarta Cozinha Saloia Largo D. Emília Canas, Venda do Pinheiro +351 219 861 326 Encerramento semanal: segunda Esplanada Furnas Rua das Furnas, 2, Ericeira +351 261 864 870 | +351 968 119 176 Encerramento semanal: não encerra Límipidos Rua do Passadiço, Foz do Lizandro +351 261 861 078 | +351 918 333 987 Encerramento semanal: não encerra Marisqueira de Ribamar EN 247, 57, Ribamar, Santo Isidoro +351 261 862 441 Encerramento semanal: quarta (jantar) e quinta Mélita Largo da Feira, 21A, Malveira +351 219 662 727 Encerramento semanal: quarta (jantar) e quinta O Faisão Largo da Igreja, Gradil +351 261 961 161 Encerramento semanal: domingo e segunda Portal do Moinho Rua Principal, 10, Ervideira, Enxara do Bispo +351 261 786 156 | +351 919 540 068 Encerramento semanal: terça Hotel Castelão Avenida 25 de Abril, Mafra +351 261 816 050 Encerramento semanal: não encerra Retiro do Volante Rua D. João V, 49A, Carapinheira +351 219 661 184 Encerramento semanal: segunda Saloio Rua Professor Armando de Lucena, 22, Malveira +351 219 862 563 Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda Sete Sóis Largo Conde Ferreira, 1, Mafra +351 261 811 161 | +351 913 236 850 Encerramento semanal: não encerra Terra Mar EN 247, Ribamar, Santo Isidoro +351 261 865 924 Encerramento semanal: não encerra Toca da Raposa Rua 1º de Dezembro, 6, Mafra +351 261 815 122 Encerramento semanal: não encerra Viveiros do Atlântico EN 247, Ribamar, Santo Isidoro +351 261 860 300 Encerramento semanal: não encerra Moita A Taska Travessa do Matadouro, 11B, Moita +351 309 927 260 Encerramento semanal: domingo A Tertúlia Travessa João Marujo, 6, Moita +351 963 601 104 Encerramento semanal: terça Adega de S. Martinho Rua da Classe Operária, 16, Moita +351 212 890 156 Encerramento semanal: domingo 142 143 Avelino Pascoal EN 28, Baixa da Banheira +351 212 042 497 geral@ restaurante-avelino.com www.restaurante-avelino.com Encerramento semanal: domingo e feriados Estrada dos Brejos, Moita +351 212 892 034 www.restaurantepascoal.com Encerramento semanal: segunda Baía Tejo Rua Nossa Senhora da Conceição, 11A, Baixa da Banheira +351 212 050 080 Encerramento semanal: quarta Largo das Forças Armadas, 20, Gaio-Rosário +351 210 868 721 [email protected] | www.baiatejo.com Encerramento semanal: segunda Clube do Rio Parque Ribeirinho, Baixa da Banheira +351 212 050 670 | +351 931 493 420 [email protected] | [email protected] clubedorio.net Encerramento semanal: segunda Faena Avenida Téofilo Braga, Praça de Touros Daniel do Nascimento, Moita +351 91 239 59 59 [email protected] Encerramento semanal: domingo Mar da Palha Rua dos Lírios, 5A/B, Parque Industrial Quinta Fonte da Prata Sul, Alhos Vedros +351 212 892 064 [email protected] www.mardapalha.com Encerramento semanal: não encerra Messias Rua António Sérgio, 12 Bairro Novo, Pinhal da Areia +351 212 895 900 Encerramento semanal: domingo O Bom Dia Rua Pereira Silva, 5, Gaio-Rosário +351 212 894 318 Encerramento semanal: segunda O Cais Rua 5 de Outubro, 27/31, Moita +351 212 893 159 [email protected] restauranteocais.com Encerramento semanal: segunda O Gaspachinho Urbanização do Carvalhinho, lote 20, Moita +351 933 039 044 Encerramento semanal: domingo Papiro Real Rua de São Martinho, 16A, Alto da Serra, Baixa da Banheira +351 212 046 033 [email protected] Encerramento semanal: terça Praceta Quitolas Rua do Ouro, 20B, Baixa da Banheira +351 212 047 870 [email protected] | quitolas.com Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda Solar da Freira Estrada do Rosário, Quinta da Freira, Gaio-Rosário +351 212 898 943 | +351 919 710 356 [email protected] | www.quintadafreira.net Encerramento semanal: segunda e terça Stop Rua Augusto Gil, 1-3, Baixa da Banheira +351 212 031 327 [email protected] | www.restauranteostop.com Encerramento semanal: segunda Tiana Quinta dos Machados, lote 1A, Zona Industrial, Moita +351 211 956 938 | +351 917 724 672 [email protected] Encerramento semanal: domingo Montijo A Fragata (Tryp Montijo Parque Hotel) Av. João XXIII, 193, Montijo +351 212 326 600 [email protected] www.trypmontijoparque.solmelia.com Encerramento semanal: não encerra Casa das Enguias EN 11, 32, Lançada, Sarilhos Grandes +351 212 891 952 [email protected] Encerramento semanal: segunda Casa das Lamejinhas EN 11, 57, Lançada, Sarilhos Grandes +351 212 891 947 Encerramento semanal: terça Maré Cheia Rua Miguel Pais, 69, Montijo +351 212 313 443 Encerramento semanal: segunda O Catraio Rua Manuel Neves Nunes de Almeida, 33, Montijo +351 212 310 568 Encerramento semanal: domingo O Colono O Cantinho do Sr. João EN 4, km 46, Figueiras +351 265 988 010 Encerramento semanal: quarta Rua José Fontana, 20, Póvoa de Santo Adrião +351 219 376 297 Encerramento semanal: domingo O Grilo O Cartaxeiro Rua Joaquim de Almeida, 171, Montijo +351 212 312 596 | +351 912 186 703 Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda Rua Fonte dos Castanheiros, 1A/B, Caneças +351 219 809 200 | +351 934 257 306 [email protected] www.ocartaxeiro.com Encerramento semanal: segunda O Ninho Rua D. Manuel I, 100, Atalaia, Montijo +351 212 318 988 | +351 918 056 250 [email protected] www.restauranteoninho.net Encerramento semanal: domingo e segunda (jantar) O Primo Chico EN 4, Atalaia, Montijo +351 212 314 750 Encerramento semanal: quarta O Vítor Largo da Caldeia, 5, Montijo +351 212 321 388 Encerramento semanal: domingo (tarde) e segunda Tasco’ela Rua Gago Coutinho, 113, Montijo +351 212 320 872 | +351 967 072 025 [email protected] Encerramento semanal: domingo Tasca Ti Jaime Rua Gaspar Nunes, 25, Montijo +351 212 316 828 Encerramento semanal: domingo Odivelas A Floresta Praceta da República, 11, Póvoa de Santo Adrião +351 219 370 849 | +351 962 603 753 [email protected] www.floresta.cuconet.com Encerramento semanal: segunda O Forno da Cidade Avenida Amália Rodrigues, 5, Odivelas +351 219 344 770 [email protected] | www.fornodacidade.com Encerramento semanal: segunda O Tacho da Memória Rua Francisco Relvas Marques 2, loja 2, Odivelas +351 219 862 563 [email protected] Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda Queda d’Água Rua Pulido Valente, lote 22 Z. 8, loja 1, Odivelas +351 216 058 501 [email protected] | www.quedadagua.pt Encerramento semanal: não encerra Velho Mirante Rua de Santo Eloy, 2, Pontinha +351 214 784 343/344 Encerramento semanal: segunda oeiras 2780 Taberna Avenida Carlos Silva, 9C, Oeiras +351 210 998 700 Encerramento semanal: domingo e segunda A Petisqueira do Gould Rua Costa Pinto, 93, Paço de Arcos +351 214 433 376 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo Adega do Churrascão Afonsos Restaurante Rua da Paiã, 1, Odivelas +351 219 332 900 www.adegachurrascao.com Encerramento semanal: não encerra Avenida General Norton de Matos, 67, Miraflores +351 214 109 109 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo Mulemba X’Angola Rua Irene Lisboa, 3, Linda-a-Velha +351 214 141 182 Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo Largo José Afonso, 4L, Olival Basto +351 216 017 082 | +351 935 842 221 Encerramento semanal: segunda Novo Edmundo Rua de S. Simão, 5, Pontinha +351 214 794 087 www.novoedmundo.com Encerramento semanal: não encerra Alma Lusa Casa da Dízima Rua Costa Pinto, 17, Paço de Arcos +351 214 462 965 Encerramento semanal: domingo (jantar) Casa Gallega Avenida Patrão Joaquim Lopes, 7C, Paço de Arcos +351 214 432 400 Encerramento semanal: domingo 144 145 Mensa Dona Isilda Rua Instituto Conde Agrolongo, 13B, Paço de Arcos +351 912 054 077 Encerramento semanal: domingo Rua da Serrinha S. Brás, Palmela +351 212 333 255 www.restaurantedonaisilda.com Encerramento semanal: terça Os Arcos Rua Costa Pinto, 43-47, Paço de Arcos +351 214 433 374 Encerramento semanal: não encerra Parreirinha Avenida Santo António de Tercena, 5, Tercena +351 214 379 311 Encerramento semanal: não encerra Praia Caffe Avenida Marginal, Praia da Torre, Oeiras +351 214 418 230 Encerramento semanal: domingo (jantar) Rio’s Complexo Turístico da Piscina Oceânica de Oeiras, Praia da Torre +351 214 411 324 Encerramento semanal: domingo (jantar) Tomo Largo Comandante Augusto Madureira, 2, Algés +351 213 010 705 Encerramento semanal: domingo Palmela A Casa da Pimenta Vila Amélia, L. 72, Cabanas, Palmela +351 212 100 391 | +351 968 014 711 Encerramento semanal: domingo (jantar) A Moagem Rua Egas Moniz, 41, Poceirão +351 265 995 520 Encerramento semanal: domingo (excepto no primeiro domingo de cada mês) A Tipóia EN 252, km 10, Montinho +351 212 383 396 Encerramento semanal: sábado Alcanena Rua Venâncio Costa Lima, 99, Quinta do Anjo +351 212 870 150 [email protected] www.restaurantealcanena.com Encerramento semanal: quarta Cheiro a Lume Espaço Fortuna Artes e Ofícios, EN 379, Quinta do Anjo +351 212 881 199 Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda Diálogos & Sabores Golf do Montado, lote 1, Algeruz +351 265 708 150 Encerramento semanal: não encerra Garrafão das Tias Praça Duque de Palmela, 18/20, Palmela +351 212 350 014 Encerramento semanal: domingo Monte Alegre EN 4, Monte Alegre, Poceirão +351 265 995 662 Encerramento semanal: segunda (jantar) O Alqueva Urbanização Quinta do Pinheiro, lote 8, Pinhal Novo +351 212 383 442 | +351 913 811 351 Encerramento semanal: domingo (tarde) e segunda O Chico’s Avenida Antoine Velge, Quinta da Glória, lote 3, Palmela +351 210 993 395 Encerramento semanal: não encerra O Lancelote Avenida Visconde Tojal, 23, Cabanas, Palmela +351 212 880 924 | +351 96 370 97 23 Encerramento semanal: segunda O Telheiro Rua Hermenegildo Capelo, 12 R/C Dto, Pinhal Novo +351 212 362 244 Encerramento semanal: não encerra Pousada de Palmela Castelo de Palmela, Palmela +351 212 351 226 Encerramento semanal: não encerra Restaurante-Café Ancora Rua do Comércio, Brejos do Assa, Palmela +351 265 501 236 Encerramento semanal: segunda Retiro Azul Largo do Chafariz D. Maria I, 3, Palmela +351 212 50 021 Encerramento semanal: quarta Retiro do Gama Avenida Visconde Tojal, 333, Cabanas, Quinta do Anjo +351 915 826 567 Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda Terceira Geração Rua Serpa Pinto, 147, Palmela +351 212 350 152 Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda rio maior O Chicote Alto da Serra, EN 1, Rio Maior +351 243 991 367 Encerramento semanal: segunda Rua Cidade de Santarém, Arneiro dos Borralhos, Achete +351 243 469 208 | +351 243 468 300 +351 968 017 244 | +351 917 641 068 www.ochicote.com Encerramento semanal: quarta Palhinhas Gold Pão & Vinho Travessa do Palhinhas, 5, Rio Maior +351 967 925 837 Encerramento semanal: segunda Rua José Matias Júnior, 52, Vale de Santarém +351 243 760 479 Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda Cantinho da Serra Salvaterra de Magos Café-Pastelaria O Lanche Avenida Doutor Roberto Ferreira da Fonseca, 20, Salvaterra de Magos +351 263 504 931 Café-Restaurante Cabana dos Parodiantes Avenida Doutor Roberto Ferreira da Fonseca, 40, Salvaterra de Magos +351 263 504 177 Santarém A Grelha Taberna & Mercearia Sebastião Travessa do Frois, 15, Santarém +351 243 302 444 [email protected] Encerramento semanal: não encerra Taberna do Quinzena Rua Pedro de Santarém, 93, Santarém +351 243 322 804 Encerramento semanal: domingo Taberna Rentini Casais do Quintão, Perofilho, Várzea, Santarém +351 243 499 254 | +351 916 081 599 [email protected] Encerramento semanal: segunda Rua Ateneu Comercial, lote 1, Santarém +351 243 333 348 [email protected] Encerramento semanal: segunda Tasca El Galego Adega do Bacalhau Sardoal Travessa da Boleta, 2/4, Santarém +351 243 306 51 | +351 915 552 989 [email protected] Encerramento semanal: domingo Adiafa Campo Emílio Infante da Câmara, Santarém +351 912 378 869 | +351 926 629 314 [email protected] [email protected] Encerramento semanal: terça Aromatejo Travessa do Bairro Falcão, 21, Santarém +351 243 323 687 | +351 917 598 861 [email protected] | www.aromatejo.pt Encerramento semanal: segunda e terça JF Rua Sociedade do Jardim de Cima Santarém +351 243 302 200 O Bernardo Loja Nova, Casal Prelaz, São Vicente do Paúl +351 243 428 388 | +351 917 389 159 [email protected] | www.obernardo.com Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda O Capote Rua Doutor Jaime de Figueiredo, 8, Santarém +351 243 306 481 | +351 911 000 750/740 [email protected] www.restauranteocapote.com Rua Arco de Manços, 8, Santarém +351 243 306 118 | +351 925 979 953 Encerramento semanal: não encerra A Fragata Estrada Municipal 548, Sardoal +351 241 855 443 | +351 96 627 97 38 Encerramento semanal: domingo As três Naus Fonte da Estrada, Sardoal +351 241 855 333 | +351 968 560 500 www.3naus.pt Encerramento semanal: quinta Casa do Pastor Arecês, Cabeça das Mós, Sardoal +351 969 749 102 Encerramento semanal: terça Dom Vinho Zona do Ribeiro Barato, Sardoal +351 241 855 026 | +351 241 855 153 [email protected] Encerramento semanal: terça Quatro Talhas Praça da República, Sardoal +351 241 855 860 | +351 962 085 915 www.quatrotalhas.com.sapo.pt Encerramento semanal: segunda 146 147 Seixal As 7 Quintas do Rei Rua Rodrigues Lapa, 14A, Cruz de Pau, Amora +351 212 241 104 Encerramento semanal: segunda Cacilheiro do Tejo Cais da Mundet, Baía do Seixal, Seixal +351 935 805 050 Encerramento semanal: segunda Correr d’Água Rua Movimento Forças Armadas, 26B R/C, Paivas, Amora +351 91 664 87 86 Encerramento semanal: quinta Farol Alfa 2 EN 37, Alfarim, Sesimbra +351 212 683 653 Encerramento semanal: segunda (Abril a Setembro) e quinta (Outubro a Março) Âncora Rua dos Pescadores, 26, Sesimbra +351 212 235 440 | +351 917 323 542 Encerramento semanal: quinta Angelus Praça Duques de Palmela, 11, Santana, Sesimbra +351 212 681 340 [email protected] Encerramento semanal: não encerra António do Meco Rua Miguel Torga, 2A/B, Quinta do Rouxinol, Corroios +351 212 545 498 Encerramento semanal: quinta Rua dos Campos, Fetais, Aldeia do Meco, Sesimbra +351 212 682 939 Encerramento semanal: segunda (excepto no inverno que só abre aos fins de semana) O Prazer de Comer Cataplana Real Rua Américo Alves de Almeida, 6A R/C Dto, Aldeia de Paio Pires +351 212 271 731 Encerramento semanal: fins-de-semana e feriados Rua da Paz, 17/19, Sesimbra +351 212 232 693 | +351 96 686 23 31 Encerramento semanal: segunda Quinta Valenciana EN 377 Alfarim, Sesimbra +351 212 684 735 | +351 936 950 993 Encerramento semanal: segunda Rua da EDP, lote 19, Fernão Ferro +351 212 128 370 Encerramento semanal: domingo (jantar) Sabores D’Além Tejo Dom Ricardo Escondidinho Rua Alberto Serpa, 15, Santa Marta do Pinhal, Corroios +351 212 532 112 Encerramento semanal: segunda Rua dos Industriais, 15, Sesimbra +351 212 233 480 | +351 964 746 538 [email protected] Encerramento semanal: segunda Taberna do Sousa Filipe Praça 1º de Maio, 21/21A, Seixal +351 212 215 016 Encerramento semanal: domingo Largo da Marinha, 15, Sesimbra +351 212 231 653 | +351 966 593 194 Encerramento semanal: não encerra Taverna dos Piratas O Canhão I Rua Azedo Gneco, lote 21, Corroios +351 212 545 196 Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda Rua da Fortaleza, 13, Sesimbra +351 212 231 442 | +351 967 018 166 [email protected] Encerramento semanal: não encerra Sesimbra A Maré Rua Latino Coelho, 7, Sesimbra +351 212 233 337 Encerramento semanal: terça A Virgilinda Rua Jorge Nunes, 11/13, Sesimbra +351 212 231 410 [email protected] Encerramento semanal: quarta Acácio Rua do Comércio, 38, Aldeia do Meco, Sesimbra +351 212 683 901 | +351 969 049 275 Encerramento semanal: terça O Canhão II Praça da Califórnia, loja 3H e 4I, Sesimbra +351 212 231 216 | +351 967 018 166 Encerramento semanal: não encerra O Carlos Rua Praia do Moinho de Baixo, 93, Aldeia do Meco +351 212 683 688 | +351 935 176 211 Encerramento semanal: segunda O Peralta Rua da Praia do Moinho de Baixo, Torrões, Aldeia do Meco +351 212 683 696 | +351 919 903 664 Encerramento semanal: segunda O Velho e o Mar Casa Santiago - Rei do Choco Frito Rua Joaquim Brandão, 30/32, Sesimbra +351 210 879 995 | +351 917 241 487 [email protected] Encerramento semanal: não encerra Avenida Luísa Todi, 92, Setúbal +351 265 221 688 Encerramento semanal: domingo Padaria Rua da Paz, 5/13, Sesimbra +351 212 280 381 Encerramento semanal: segunda Rua António josé Baptista, 111/115, Setúbal +351 265 524 995 | +351 926 426 837 [email protected] Encerramento semanal: quarta Pedra Alta Estuário do Sado Largo de Bombaldes, 13/15, Sesimbra +351 212 231 791 [email protected] Encerramento semanal: não encerra Rua da Saúde, 64, Setúbal +351 265 220 996 | +351 936 450 475 [email protected] Retiro do Meco Rua do Comércio, 40, Aldeia do Meco +351 212 683 771 | +351 933 377 932 Encerramento semanal: quarta Rua Rodrigo Ferreira e Costa, 2, Setúbal +351 265 522 696 [email protected] Encerramento semanal: domingo e segunda (almoço) Ribamar Nova Taberna do Pescador Avenida dos Náufragos, 29, Sesimbra +351 212 234 853 [email protected] Encerramento semanal: não encerra Rua Plácido Stichini, 3/5, Setúbal +351 265 236 073 [email protected] Encerramento semanal: segunda Setúbal Novo Dez Baía Do Sado Rua da Saúde, 46, Setúbal +351 265 553 247 | +351 916 377 481 [email protected] Encerramento semanal: segunda (depois do almoço) Baluarte da Avenida Avenida Luísa Todi, 524, Setúbal +351 265 520 040 [email protected] Encerramento semanal: não encerra Café com C Avenida Luísa Todi, 184, Setúbal +351 265 524 216 [email protected] Encerramento semanal: segunda Champanheria Avenida Luísa Todi, 414, Setúbal +351 265 220 996 | +351 936 450 475 [email protected] Encerramento semanal: domingo Casa de Pasto G. Rodrigues e P. Rodrigues, lda Rua 1º de Maio, 17, Setúbal +351 265 524 878 [email protected] Encerramento semanal: domingo e feriados Casa Janeiro Rua da Serração, 57, Brejos de Azeitão, Azeitão +351 265 188 124 | +351 919 672 037 Encerramento semanal: segunda El Toro Lés a Lés Avenida Luísa Todi, 420, Setúbal +351 265 525 212 Encerramento semanal: quarta Marisqueira O Fernando Avenida Luísa Todi, 510-512, Setúbal +351 265 527 976 Encerramento semanal: não encerra O Convés Rua Cordoaria, Placa Central, Setúbal +351 265 239 261 Encerramento semanal: quarta O Miguel Rua Praia da Saúde, 16/18, Setúbal +351 265 573 332 [email protected] Encerramento semanal: segunda Poço das Fontainhas Rua das Fontainhas, 98, Setúbal +351 265 534 807 Encerramento semanal: segunda Ribeirinha do Sado Avenida Luísa Todi, 586, Setúbal +351 265 238 465 Encerramento semanal: domingos (jantar) Taberna Grande Rua das Fontainhas, 31, Setúbal +351 309 847 226 [email protected] Encerramento semanal: quarta 148 149 Ti Gracinda dos Leitões Curral dos Caprinos Rua Florex, 5, São Simão, Brejos de Azeitão, Azeitão +351 212 180 723 | +351 917 305 466 Encerramento semanal: quarta Rua 28 de Setembro, 13, Cabriz +351 219 233 113 [email protected] Encerramento semanal: não encerra Três 15 Dias Avenida dos Combatentes, Setúbal +351 265 104 769 [email protected] Encerramento semanal: domingo Verde e Branco Rua Dona Maria Baptista, 33, Setúbal +351 265 526 546 [email protected] Encerramento semanal: segunda Xica Bia Avenida Luísa Todi, 131, Setúbal +351 265 522 559 [email protected] Encerramento semanal: domingo Sintra A Bica de São Pedro Rua 1º de Dezembro, São Pedro de Sintra +351 219 232 514 Encerramento semanal: não encerra A Casa do Luis Estrada das Corredouras, 2, Azoia, Colares +351 219 292 721 [email protected] Encerramento semanal: quarta Adega das Azenhas Avenida Comissão de Melhoramentos, 5, Azenhas do Mar +351 219 281 357 Encerramento semanal: quinta Adega do Saloio Rua Álvaro dos Reis, 49/32, Chão de Meninos +351 219 231 422 Encerramento semanal: não encerra Arola Penha Longa Hotel Spa & Golf Resort, Estrada da Lagoa Azul, Penha longa +351 219 249 011 Encerramento semanal: não encerra Azenhas do Mar Piscina das Azenhas do Mar, Azenhas do Mar +351 219 280 739 Encerramento semanal: não encerra Búzio Av. Eugene Levy, 56, Praia das Maçãs +351 219 292 172 [email protected] | www.buzio.pt Encerramento semanal: não encerra Colares Velho Largo Doutor Carlos França, 1-4, Colares +351 219 292 727 Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda D’Adraga Praia da Adraga, Almoçageme +351 219 280 028 [email protected] Encerramento semanal: não encerra Dom Pipas Rua João de Deus, 62, Sintra +351 219 234 278 [email protected] | www.restaurantedompipas.com Encerramento semanal: segunda GSpot Alameda dos Combatentes da Grande Guerra, 12 A/B, Sintra +351 927 508 027 Encerramento semanal: domingo e segunda Leitões Tia Alice Largo do Rossio, 16, Negrais +351 219 279 467 [email protected] Encerramento semanal: domingo e segunda ao jantar Midori Penha Longa Hotel Spa & Golf Resort, Penha longa +351 219 249 095 Encerramento semanal: domingo e segunda O Padeiro Largo do chafariz, 2, Nafarros +351 219 290 373 [email protected] www.restauranteopadeiro.com Encerramento semanal: segunda (jantar) e terça O Regional de Sintra Travessa do Município, 2, Sintra +351 219 234 444 [email protected] | www.restaurante-regional-sintra.pt Encerramento semanal: quarta Refúgio da Roca Estrada do Cabo da Roca, 27 - Azóia +351 219 290 898 [email protected] | www.refugiodaroca.com Encerramento semanal: terça Tacho Real Rua da Ferraria, 4, Sintra +351 219 235 277 [email protected] Encerramento semanal: quarta Tasca Lusa Bairro Almeida Araújo, 44, Queluz (frente ao Palácio Nacional de Queluz) +351 91 451 50 27 [email protected] | www.tascalusa.pt Encerramento semanal: domingo e jantares de segunda a quinta Taverna dos Trovadores Lodge Praça D. Fernando II, 18 porta 6, São Pedro de Sintra +351 96 705 05 36 [email protected] Encerramento semanal: domingo Rua Carlos Maria Pereira, 7/A, Tomar +351 249 346 359 [email protected] | www.restaurantelodge.com Encerramento semanal: não encerra Xôr. Leitão Lúria Largo do Chafariz,11 Negrais +351 219 670 819 [email protected] restaurantexorleitao.pai.pt Encerramento semanal: não encerra Rua da Alegria, Portela de São Pedro +351 249 381 402 | +351 967 003 076 [email protected] | www.restaurantealuria.com Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda Tomar Cruzamento Estrada de Castelo de Bode, Santa Cita, Asseiceira +351 249 381 300 [email protected] Encerramento semanal: não encerra Alminhas Rua Joaquim Jacinto, 48/A, Tomar +351 914 175 486 | +351 912 771 198 [email protected] Encerramento semanal: domingo Beira Rio Rua Alexandre Herculano, 1/3, Tomar +351 249 312 806 Encerramento semanal: segunda Bela Vista Rua Marquês de Pombal, 68, Tomar +351 249 312 870 | +351 912 355 571 [email protected] Encerramento semanal: segunda (jantar) e terça Calça Perra Rua Pedro Dias, 59, Tomar +351 919 634 585 [email protected] | calcaperra.blogspot.com Encerramento semanal: quarta Casa Matreno / Casa das Ratas Rua Dr. Joaquim Jacinto, 6, Tomar +351 249 315 237 | +351 933 549 128 [email protected] Encerramento semanal: segunda Casinha d’ Avó Bia Rua Dr. Joaquim Jacinto, 16, Tomar +351 249 323 828 | +351 960 168 394 [email protected]| www.casinhadavobia.com Encerramento semanal: domingo e segunda (almoço) Chico Elias Estrada de Paialvo (EN 349-3), Algarvias +351 249 311 067 Encerramento semanal: terça Convento do Leitão Rua Casal dos Aromas, Tomar +351 249 323 018 | +351 918 797 940 [email protected] | conventodoleitao.com Encerramento semanal: não encerra Infante Avenida Cândido Madureira, 106, Tomar +351 249 314 513 | +351 962 769 392 [email protected] www.restauranteinfante.com Encerramento semanal: sábado Manjar dos Templários Marisqueira Sereia do Nabão Av. Norton de Matos, 9, Tomar +351 249 313 903 | +351 962 745 136 Encerramento semanal: quarta Mister Grill Venda Nova, 63/A, Casais +351 249 301 234 [email protected] Encerramento semanal: domingo (jantar Inverno) e segunda Nabão Rua da Fonte do Choupo, lote 3 R/C, Tomar +351 249 313 110 Encerramento semanal: quinta O Estádio Rua da Fábrica da Fiação, 76 R/C, Tomar +351 249 327 504 | +351 917 189 707 Encerramento semanal: segunda O Picadeiro Rua Urbanização da Lapa, 40, Alvito +351 249 312 489 [email protected] www.restauranteopicadeiro.pt Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda Piri-Piri Rua dos Moinhos, 54, Tomar +351 249 313 494 | +351 919 295 930 Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda Sabor da Pedra Rua do Rio, 5, Alverangel +351 249 371 750 | +351 918 227 432 www.osabordapedra.com Encerramento semanal: domingo (jantar), segunda e terça no Inverno / segunda e terça (almoço) no Verão Tabuleiro Rua Serpa Pinto, 140, Tomar +351 249 312 771 | +351 916 702 583 [email protected] Encerramento semanal: domingo 150 151 Vila Franca de Xira O Américo A Cabana Rua Coronel Lobo Costa, 287, Vialonga +351 219 520 980 Encerramento semanal: domingo EN 10, lote F loja, Póvoa de Santa Iria +351 219 590 581 [email protected] Encerramento semanal: não encerra A Canoa Avenida Pedro Vítor, 941, Vila Franca de Xira +351 263 273 640 [email protected] Encerramento semanal: sábado A Grelha Avenida Afonso de Albuquerque, 35A, Alhandra +351 219 511 777 Encerramento semanal: terça Alfredo Cozinheiro Rua dos Combros, 5, Lugar do Mato, Calhandriz +351 219 580 161 Encerramento semanal: segunda a quinta Club Restaurante Avenida Combatentes da Grande Guerra, 40, Vila Franca de Xira +351 309 897 326 Comboio Rua Serpa Pinto, 126/128, Vila Franca de Xira +351 263 273 080 Encerramento semanal: quarta Espeto Real Rua António José de Almeida, 50, Vila Franca de Xira +351 263 272 564 Encerramento semanal: quarta Grande Elias Casal do Urjal, Estrada das Cardosinhas, Rondulha +351 263 271 042 Encerramento semanal: quinta Maioral Tapas Rua Alves Redol, 11/11A, Vila Franca de Xira +351 263 278 063 Encerramento semanal: domingo Milénio Rua António Palha, 11/13, Vila Franca de Xira +351 263 274 267 [email protected] Encerramento semanal: segunda Morgado Urbanização Malvarosa Parque, lote 41, loja 3, bloco II, Alverca do Ribatejo +351 219 596 545 [email protected] Encerramento semanal: domingo e segunda jantares O Cherne Rua 1º de Maio, 46A/B, Cabo da Vialonga +351 219 520 421 / 219 520 421 Encerramento semanal: terça O Redondel Arcadas da Praça de Toiros Palha Blanco, Vila Franca de Xira +351 263 272 973 [email protected] Encerramento semanal: segunda O Retiro Rua Luís de Camões, 14, Vila Franca de Xira +351 263 274 453 Encerramento semanal: domingo Regional Rua Serpa Pinto, 92, Vila Franca de Xira +351 263 273 096 [email protected] Encerramento semanal: sábado Sabores do Norte EN 10, Vivenda Santa Maria, Quinta da Figueira, Sobralinho +351 212 480 015 [email protected] Encerramento semanal: domingo Sótão Avenida Pedro Víctor, 39/41, Vila Franca de Xira +351 96 382 64 95 Encerramento semanal: quinta Voltar ao Cais Avenida Major José Joaquim de Paiva, 55, Alhandra +351 219 512 373 [email protected] Encerramento semanal: segunda U14 Avenida Sousa Martins, 101, Alhandra +351 218 245 805 Encerramento semanal: terça Textos José Eduardo Agualusa Cristina Castel-Branco Pedro Almeida Vieira Domingos Costa Xavier Fernando Luís Sampaio Virgílio Nogueiro Gomes Fotografia Maurício Abreu Concepção DDLX Comunicação Design Lisboa [www.ddlx.pt] Direcção de Arte José Teófilo Duarte [DDLX] Design Eva Vinagre [DDLX] Infografia Anyforms design [www.anyformsdesign.com] Tipografia Morgan | Rongel | Stella [Feliciano Type Foundry] Thesis [LucasFonts] Edição T-LVT Turismo Lisboa e Vale do Tejo Impressão Armazém Papéis do Sado Depósito Legal 340535/12 Percurso 1 Património Fortaleza de S. Filipe Setúbal Fortaleza de S. Filipe | Setúbal Estrada do Castelo, 2900-300 Setúbal Tel: +351 213 912 800 | Fax: +351 213 973 703 [email protected] | mnaa.imc-ip.p N 38º 31’ 4,25’’ ,W 8º 54’ 34,35’’ Guaritas Entrada Situadas nas extremidades das muralhas, serviam como privilegiados postos de vigia É feita pelo piso térreo, através de um arco encimado pelo único elemento decorativo (o escudo das quinas) que acede a um átrio que possuía um forno de forma a aquecer as sentinelas Pousada Adaptação da antiga casa do governador, foi remodelada e inaugurada em 1965, sendo integrada no grupo das pousadas históricas de Portugal Igreja de S. Filipe De pequenas dimensões mas com torresineira (sem sino), é totalmente revestida no interior por azulejos azuis e brancos da autoria de Policarpo Oliveira Bernardes, que os executou em 1736, e que reproduzem temas da vida de S. Filipe. O altar, de talha dourada, é pouco exuberante, mas o óculo da parede de fundo cria a ilusão óptica de que a acanhada capela é maior Esplanada Área ao serviço da pousada, de onde se tem uma vista deslumbrante em redor Escadaria Corredor subterrâneo Liga o átrio da entrada ao terraço superior, passando, através de um grandioso túnel com 40 degraus, pela parte lateral da pousada, com a qual comunica a meio, por uma porta que era a antiga entrada... para a prisão Uma das alas é a área das antigas celas de prisioneiros (todas com espaço para lareira) e que hoje servem de despensa, armazém, depósito e onde funcionam os serviços de lavandaria, secagem e garrafeira da pousada Muralhas Devido ao ângulo de inclinação, os muros da primeira linha (séc. XIV) ofereciam grande resistência ao embate dos projécteis. Uma segunda linha amuralhada, do séc. XVII, complementada com um fosso, reforçava o carácter defensivo do forte Escadaria Liga o átrio da entrada ao terraço superior, passando, através de um grandioso túnel com 40 degraus, pela parte lateral da pousada, com a qual comunica a meio, por uma porta que era a antiga entrada... para a prisão Percurso 1 Património Palácio Nacional da Pena Sintra Palácio Nacional da Pena | Sintra Parque da Pena, a 4 kms do centro histórico, 2710-609 Sintra Tel: + 351 219 105 340 [email protected] | www.parquesdesintra.pt N 38º 47’ 15,63”W 9º 23’ 26,55’’ Sala Árabe Capela É das salas mais procuradas devido aos seus frescos com motivos orientais, que cobrem as paredes e os tectos Proveniente do antigo mosteiro do séc. XIV, destaca-se no interior o retábulo mármore e alabastro Claustro manuelino Figura do Tritão Preservado também do convento original, está todo decorado com azulejos do tipo "Mudéjare", datados de 1520 Segundo alguns autores, simboliza a alegoria da Criação do Mundo Salão Nobre De grandes dimensões e ricamente decorada, era utilizado especialmente para festas e bailes Guaritas Das mais variadas formas e feitios, recortam os desnivelamentos dos sucessivos terraços Cozinha Em exposição estão alguns dos utensílios usados na época Rochedos Quase todo o Palácio assenta estruturalmente sobre enormes rochedos Mistura de estilos Entrada Ostenta o estilo neo-gótico, neo-manuelino, neo-islâmico, neo-renascentista e outros, o que corresponde à mentalidade romântica do séc. XIX Parque UNESCO A paisagem Cultural de Sintra passou a ser Património Mundial desde 1995 Sob o espírito romântico, D. Fernando II mandou plantar um magnífico parque, à inglesa, com as mais variadas, exóticas e ricas espécies arbóreas. Desta forma, o Parque e o Palácio da Pena constituem um todo magnífico Percurso 1 Património Mosteiro dos Jerónimos Lisboa Mosteiro dos Jerónimos | Lisboa Praça do Império, 1400-206 Lisboa Tel: +351 213 620 038 [email protected] N 38º 41’ 51,91”W 9º 12’ 25,91’’ Refeitório Claustro Espaço de dimensões invejáveis para esse fim, as paredes estão revestidas com painéis de azulejo do séc. XVIII Marcante pelas profusas decorações, serve para estabelecer a ligação entre as diversas dependências Casa do Capítulo Guarda os restos mortais do historiador, escritor e poeta Alexandre Herculano Capela-mor D. Manuel I e os seus descendentes foram sepultados em arcas tumulares e colocados na capela-mor e capelas laterais do transepto Entrada do Museu da Marinha A função inicial do monges do mosteiro, era prestar assistência aos mareantes em trânsito. Hoje o museu ocupa as áreas do complexo não afectas ao culto Biblioteca Central da Marinha Transferida para um anexo em 1981 Transepto Abriga o túmulo do cardeal-rei D. Henrique e a arca vazia de D. Sebastião que não regressou de Alcácer Quibir Entrada Passando a entrada da igreja estão os túmulos do explorador Vasco da Gama e do poeta Luís de Camões Torre sineira Edíficada nas obras de ampliação do séc. XIX, substitui a modesta torre original do séc. XVI Séc. XVI UNESCO Património Cultural da Humanidade desde 1983 Ampliação Fachada No século XIX o mosteiro sofreu intervenções, que não alteraram a sua estrutura primitiva, mas deram-lhe a forma que lhe conhecemos hoje Com mais de trezentos metros, foi construída em calcário de lioz que se extraía de locais próximos da implantação, na Ajuda, no vale de Alcântara, Rio Seco e Tercena Séc. XIX Percurso 1 Património Igreja da Graça Santarém Igreja da Graça | Santarém Praça do Império, 1400-206 Lisboa Tel: +351 213 620 038 [email protected] W 39° 14’ 05”N 8° 40’ 48” Transepto Torre Sineira Bastante vasto, é formado por uma cabeceira tripla e com a capela-mor e os absidíolos (capelas) de planta poligonal cobertos por abóbadas É contemporânea da planta inicial e possui duas gárgulas com decoração animalesca Janelas Capela-Mor Campa dos fundadores do convento, D. João Afonso Telo de Meneses (†1381) e sua mulher, D. Guiomar de Vilalobos (†1406) A maior parte são de arcos quebrados e permitem que as paredes dos flancos sejam abertas em dois andares, mas, entre elas, destacam-se os janelões do transepto Capela St. Cristo Crucificado Capela do Sr. dos Passos Túmulo da filha dos fundadores, D. Leonor de Meneses É de 1531, de estilo renascença, e serve de panteão dos Portocarreros e dos Barbosas Claustro Centro do transepto Construído depois da igreja, data dos finais do século XVI. Hoje, porém, parte da sua área é ocupada por um edifício recente Área de tumulação de importantes personalidades escalabitanas (inscrições dos séc. XVI eXVII) Rosácea O verdadeiro ex-líbris do monumento representa o estilo gótico flamejante, tendo sido trabalhado em pedra única Nave Lateral Portal Declive De cinco arquivoltas, é muito semelhante ao de Santa Maria da Vitória, não supreendendo que tenha sido construído com silharia importada da região da Batalha É no sentido poente-nascente, pelo que, da entrada, desce uma escadaria que coloca o pavimento da igreja bem abaixo do da rua. Nave Central Nave Lateral Entrada Declive do solo Naves Em número de três, são bastante amplas, com cinco tramos de arcos ogivais assentes em colunas com capitéis repletos de variadissimos elementos vegetalistas Percurso 1 Património Convento de Cristo Tomar Convento de Cristo | Tomar Igreja do Castelo Templário, 2300-000 Tomar Tel: +351 249 313 481 / +351 249 315 089 / +351 249 315 010 | Fax: +351 249 322 730 [email protected] | www.conventocristo.pt N 39º 36’ 13,22”W 8º 25’ 7,33’’ Claustro da Micha Claustro de Stª Bárbara Também conhecido como Claustro do Pão, era utilizado para os monges receberem os pedintes É deste pequeno e escondido espaço que se pode apreciar a Janela do Capítulo Charola De traça românica, caracteriza-se pela planta em forma de rotunda, que lembra o Santo Sepulcro de Jerusalém. A profusa decoração deve-se a intervenções de épocas posteriores Claustro das Hospedarias O último dos claustros da fase manuelina é terminado em 1541. Destingue-se pela imponência dos seus dois pisos Claustro de D. João III É o claustro principal do convento e a mais bela e monumental obra do Renascimento português, levada a cabo pelo arq. Diogo de Torralva Castelo Foi fundado em 1160 por Dom Gualdim Pais, Mestre provincial da Ordem do Templo, e dentro das suas muralhas viveram as primeiras gentes de Tomar Igreja Na sua construção no séc. XVI, rasgou-se um dos lados da charola que, neste tempo, serviu de capela-mor Sacristia É vulgarmente conhecida por Sala do Capítulo, visto que esta última ficou por acabar. Aqui se pode apreciar o deslumbrante bordado na pedra do conhecido janelão do Convento de Cristo UNESCO Património Cultural da Humanidade desde 1984 Percurso 1 Património Castelo de Almourol Vila Nova da Barquinha Castelo de Almourol | Vila Nova da Barquinha Ilha de Almourol, 2260-101 Praia do Ribatejo Tel: +351 249 712 094 www.cm-vnbarquinha.pt 39°27’43.59”N 8°23’2.50”W Torre de Menagem É uma estrutura de três pisos, que do edifício original do séc. XII, já só resta a sapata de pedra onde assentava o vigamento Arquitectura original Com notórias características templárias, o espaço desenvolve-se numa planta quadrangular delimitada por muralhas muito elevadas com torres adossadas Presença humana Demonstra uma ocupação continua desde a pré-história até à idade média. Durante a presença Muçulmana, a fortificação já existia, denominada como Al-morolan ou “pedra alta”, de onde deriva o nome actual Época romantica Após o terramoto de 1755, a estrutura do edifício ficou muito danificada. No séc. XIX o castelo foi alvo de reparações, bem como de alterações decorativas, incluindo a colocação dos merlões no topo das muralhas originais Ilha Primeiro nível É um afloramento granítico a meio do curso do rio Tejo. A base rochosa do castelo encontra-se a 18 m acima do nível das águas. A ilha tem 310 m de comprimento por 75 m de largura Aqui encontra-se a entrada principal bem como a porta da traição. Existem vestígios de que terá sido o espaço com maior ocupação dos elementos da guarnição. Também são visíveis sinais de um poço Segundo nível É uma zona interior mais elevada onde se encontra assente a torre de Menagem Com a conquista do território por parte de D. Afonso Henriques, o local passa a fazer parte das possessões da Ordem dos Templários, que dão início à construção de uma fortificação que irá integrar a linha defensiva do Tejo. Sobre o portão principal do castelo, existe uma placa onde se assinala a data da sua conclusão em 1171, pouco depois da conclusão do Castelo de Tomar www.turismolisboavaledotejo.pt Turismo de Lisboa e Vale do Tejo Campo Infante da Câmara | Casa do Campino | 2000-014 Santarém Tel: +351 243 330 330 | Fax: +351 243 330 340 [email protected] Delegação de Setúbal Travessa Frei Gaspar, 10 | 2900-388 Setúbal Tel: +351 265 539 120 | Fax: +351 265 539 127 [email protected] Delegação de Tomar Rua Serpa Pinto, 1 | 2300-592 Tomar Tel: +351 249 329 000 | Fax: +315 249 324 322 [email protected]