10percursos essenciais

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10percursos essenciais
10
PERCURSOS
ESSENCIAIS
Lisboa e Tejo e tudo...
10
PERCURSOS
ESSENCIAIS
Lisboa e Tejo e tudo...
José Eduardo Agualusa
Cristina Castel-Branco
Pedro Almeida Vieira
Domingos Costa Xavier
Fernando Luís Sampaio
Virgílio Nogueiro Gomes
Maurício Abreu
Outra vez te revejo
Lisboa e Tejo e tudo
Transeunte inútil de ti e de mim
Estrangeiro aqui
como em toda a parte
Álvaro de Campos | Lisbon revisited (1926)
INTRODUÇÃO
O guia que tem entre mãos tem a particularidade
de ser deliberadamente parcial e não exaustivo.
Lançamos um desafio a um número restrito
de pessoas para que nos dessem a sua visão sobre
este território e que nos traçassem pequenos
roteiros de descoberta e prazer. E que, através
dos seus olhares e experiências, nos propusessem
caminhos inesperados para a construção de um
território que julgávamos cristalizado nos recantos
da nossa memória.
Sigamos então o desafio que nos é proposto, deixemos
para trás alguns conceitos e que os nossos passos
sigam no encalço destes percursos organizados por
temas e aos quais o leitor poderá ir acrescentando
as suas descobertas pessoais e preferências.
A multiplicidade de recantos, paisagens, sabores,
cheiros e experiências transformam o universo
caleidoscópico da região de Lisboa e Vale do Tejo
num dos mais apetecíveis destinos turísticos para
o viajante nacional, assim como dos mais procurados
pelo turismo internacional.
Como nas caixas chinesas, uma viagem traz o apelo
de outra e no todo das partes encontramos o encanto
de todas encerrarem um segredo por descobrir.
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LISBOA Cidade cosmopolita, aberta
Convento, até à costa batida pelas
ao mundo, tem conhecido uma notável
águas atlânticas, ou por Cascais e a
projecção no exterior pela qualidade e
sua peculiar atmosfera, a Grande Lis­
variedade da oferta cultural, gastro­
boa é uma viagem de sabores e destino
nómica e de lazer. A descobrir também
de todo o viajante que queira descobrir
o seu marcante património edificado.
o espírito da paisagem mediterrânica.
GRANDE LISBOA Esta região
COSTA AZUL Praias, extensos areais,
compreende um vasto território a
portos de pesca, reservas naturais, a
descobrir por vários motivos. Desde
Serra da Arrábida, igrejas e conventos,
Sintra, com os seus palácios e ruelas
lugar onde a serra e o mar se encon­tram
históricas, passando por Mafra e o seu
num harmonioso equiliíbrio natural.
lisboa
lisboa
+
ribatejo
ribatejo
+ lisboa
lisboa
+3
grande
grandelisboa
lisboa
,
, oeiras
oeiras
-
- cascais
cascais
.
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sintra
/
/ amadora
amadora
0
0odivelas
odivelas
1
1 loures
loures
2
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vila
franca
franca
de
3
3 mafra
mafra
++
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barreiro
+,
moita
moita
+-
+- montijo
montijo
+.
+.
alcochete
alcochete
+/
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sesimbra
sesimbra
+0
+0
setúbal
setúbal
+1
+1
palmela
palmela
+2
+2
almada
almada
,+ salvaterra
salvaterra
de magos
de magos
,, cartaxo
,, cartaxo
,. alpiarça
,. alpiarça
,/ ,/
chamusca
chamusca
,0 golegã
,0 golegã
,1 ,1
santarém
santarém
xira
de xira
+*
seixal
seixal
+,
,+
,- ,almeirim
almeirim
costa
costaazul
azul
+*
coruche
+3 coruche
,* azambuja
,* azambuja
Aqui se fazem excelentes vinhos, como
o generoso Moscatel.
,2 ,2
benavente
benavente
,3 ,3
riorio
maior
maior
templários
templários
-* torres
-* torres
novas
novas
-+
-+
entroncamento
entroncamento
-, -,
vilavila
nova
nova
da da
barquinha
barquinha
--
-constância
constância
-. -.
abrantes
abrantes
-/ -/
sardoal
sardoal
-0 -0
tomar
tomar
-1 -1
alcanena
alcanena
-2 -2
ferreira
ferreira
do do
zêzere
zêzere
TEMPLÁRIOS Com uma história
que os seus edifícios históricos
registam e evocam, como o Convento
RIBATEJO Nesta paisagem única da
de Cristo, esta região oferece trechos
lezíria, onde são criados os touros
naturais de grande beleza, onde não
bravos, o campino é a imagem de
raras vezes se mistura a tradição com
marca desta região de generosos
a inovação.
solos agrícolas, nomeadamente para a
A descobrir o seu património histórico
vinha. A sua herança gastronómica é
que assinala a passagem de judeus
assinalável, assim como as paisagens
e cristãos e as suas festas de índole
que se debruçam sobre o Tejo.
religiosa que congregam a alma destas
paragens.
10 PERCURSOS
ESSENCIAIS
Património
Natureza, Parques
e Reservas Naturais
Tejo
Esse desconhecido
Lugares e Tradição
Festas Religiosas
28 29
42 43
50 51
58 59
66 67
76 77
86 87
96 97
106 107
114 115
Cavalo Lusitano
e Toiro
Litoral e Praias
Gastronomia
Vinhos
Lazer
10 11
12 13
A Memória dos Rios
José Eduardo Agualusa
A
bri os olhos e vi três arco-íris a brilharem, muito bem desenhados, num
céu azul-cobalto. A seguir vi o castelo.
Erguia-se entre escarpas e arbustos,
numa minúscula ilha, como se levi­
tasse sobre as águas imóveis do rio. Voltei a fechar
os olhos e contei até dez, dando tempo à realidade
para dissipar o erro feliz de algum sonho que estivesse sonhando segundos antes de despertar.
Quando reabri os olhos, porém, o castelo conti­
nuava lá. Os arco-íris também.
Acordara sentado ao volante de um automóvel,
e não sabia o que fazia ali. Muito mais preocu­
pante: não me lembrava do meu nome, nem de
um único pormenor no meu passado.
Qualquer esforço de memória me doía, como
­tentar reconstruír um sonho. Não um sonho bom,
semelhante ao que colocara aquele castelo no
meio das águas. Antes um pesadelo feito de sombras furtivas fluíndo entre ruínas.
Castelo de Almourol
Portas do Sol
Procurei no carro. Devia haver documentos. Uma
carta de condução, um passaporte. Não encontrei
nada. Nem sequer cartões de crédito. No bolso
do casaco, contudo, dei com um grosso maço de
notas de cinquenta euros, e um Iphone. Liguei
o Iphone e consultei os mapas. Vi a minha localização exacta, assinalada por um circulo palpitante.
Estava diante do Castelo de Almourol.
Abri a pasta das mensagens. Só havia uma, de um
telefone bloqueado:
“18 horas nas Portas do Sol”. Assinado: Salomé.
Eram 17:15. Portas do Sol. O nome acordou em
mim um rumor de árvores. Um perfume feliz. Sim,
eu já havia estado ali. Voltei aos mapas. A chave
estava na ignição. Liguei o carro e conduzi até
Santarém.
O Jardim das Portas do Sol abre para o límpido
prodígio da lezíria ribatejana. À hora a que cheguei uma luz muito macia, dourada e fina, adoçava
arestas e polia imperfeições. Sentei-me num ­banco
e esperei, observando, um pouco inquieto, as pessoas em redor. Como reconhecer uma ­ mulher
chamada Salomé?
O que teria ela a ver comigo?
E o que lhe diria eu?
“Desculpe, sabe quem sou?”
Na viagem até Santarém sentira-me apenas atordoado. Sentado ali, enquanto o sol sangrava para
além das muralhas, comecei a experimentar uma
aflição crescente. Pensei em procurar um hospital
ou uma esquadra de polícia. Precisava de ajuda.
Uma pessoa pode sobreviver a tudo menos à ausência de si própria. Foi então que um garoto dos
seus doze anos se aproximou de mim. Estendeu­
‑me um envelope:
“Pediram-me para lhe entregar isto.”
Agarrei-lhe o braço:
“Quem?”
O menino olhou-me assustado:
“Uma senhora!” – Apontou para trás de nós, para
além das árvores, já a escuridão, galgando os passeios, avançava sobre o jardim. “Não a conheço.
Nunca a vi”.
Deixei-o ir. Abri o envelope. Retirei um postal. Era
uma reprodução d’ “As Tentações de Santo Antão”,
de Hieronymus Bosch. Descobri que a minha memória parecia funcionar muito bem no que dizia
respeito a informação alheia ao meu próprio ser.
Bastara-me olhar para aquele simples postal, por
exemplo, para recordar uma palestra que ouvira
– ou que proferira? – sobre a ligação do pintor flamengo a misteriosas escolas esotéricas. Achei-me,
no instante seguinte, a comparar “As Tentações de
Santo Antão” com “O Jardim das Delícias”, cujo
original me recordava de ter visto no Museu do
Prado. Talvez eu fosse um crítico de arte. Em qualquer caso alguém ligado ao mundo da pintura.
Só então li as duas linhas escritas no verso do postal, a tinta liláz, com uma caligrafia apressada mas
ele­gante:
“Desculpe. Estou a ser seguida (polícia?). Ambos
corre­mos perigo. Amanhã, às 11:30, junto às Tenta­
ções. Salomé”.
Polícia?!
As Tentações de Santo Antão,
Hieronymus Bosch.
Museu Nacional de Arte Antiga
Eu podia estar a ser seguido pela polícia? Seria,
­afinal, um criminoso? Olhei em redor, apavorado.
Vi passar duas raparigas altas, muito loiras, enlaça­das
com fervor. Um sujeito baixo, carrancudo, aproximou-se alguns passos, agachou-se para apertar
os atacadores, sorriu-me ao erguer-se, voltou ­costas
e desapareceu. Levantei-me e puz-me a caminhar,
em rápidas passadas, com a segurança de quem
sabe para onde vai. Não fazia a menor ideia. Achei­
‑me assim frente a um belo edifício, com a fachada
pintada de amarelo, e uma inscrição “Casa da Alcá­
çova”. Senti-me, de súbito, muito cansado. Entrei
Museu Nacional de Arte Antiga
e pedi um quarto. O perfume dos lençóis, o ar lava­
do, trouxe-me à memória – à minha ­pobre memória mutilada – o Jacinto, d’ “A Cidade e as Serras”,
de Eça de Queiroz, que troca Paris por Tormes,
descobrindo que a vida tem mais brilho onde é
menor o fulgor dos lustres e dos cristais. Na manhã seguinte despertei, como Jacinto na sua quinta,
refeito e feliz, mas ainda sem memória de mim
mesmo. Bebi um chá, provei os famosos scones
da casa, despedi-me com um suspiro, entrei no carro
e parti. Eram 10:35 quando estacionei o carro junto
ao Museu Nacional de Arte Antiga.
A senhora que me vendeu o bilhete, à entrada,
cumprimentou-me sorrindo. Pareceu-me que sabia
mais sobre mim do que eu próprio.
“Diga-me, venho muito aqui?”
A minha pergunta surpreendeu-a. Levou um instante a recuperar o sorriso:
“Venha as vezes que quiser, senhor. Recebemos
sempre muito bem quem gosta de arte.”
Atravessei os vagarosos salões, passando, indi­
ferente, por príncipes, anjos e mártires. “As Tenta­
ções de Santo Antão” aguardava por mim numa
das últimas salas. Aproximei-me do retábulo com
o coração aos saltos. Conhecia muito bem, cada
uma daquelas extraordinárias figuras. Havia uma
Museu Nacional de Arte Antiga
cadeira encostada à parede. Sentei-me, fechei
os olhos, e esperei que o meu coração serenasse.
Talvez se adormecesse me surgisse em sonhos um
castelo flutuando sobre um rio. Arco-íris. Acor­
daria no castelo, sabendo o meu nome, senhor
do meu destino, um pouco atordoado, depois de
ter sonhado que despertara ali próximo, dentro
de um carro, sem memória alguma de mim.
“Não consegues atrasar-te - nunca?”
Abri os olhos. A mulher à minha frente não me era
estranha. Foi só ao erguer-me para a cumprimentar que reparei no brinco, um único brinco, na
orelha direita, representando duas cerejas muito
rubras. Então soube que sim, que já a conhecia
– vira-a nua. Contemplara longamente, repetidamente, os seios pequenos e perfeitos, a cintura
estreita, as longas pernas loiras, os elegantes pés
levitando sobre a relva. É ela, em primeiro plano,
no painel central d’ “O Jardim das Delícias”, trazendo duas cerejas na cabeça. Ali, junto ao outro
Bosch, envergava um leve vestido de seda, azul
­celeste, que tanto ocultava quanto revelava o corpo
ágil e flexível.
“Nua pareces mais alta.”
Salomé corou um pouco:
“Ainda te lembras?!” Ficou séria. Mudou de tom:
“Tens a certeza de que ninguém te seguiu?”
“Não, ninguém me seguiu.”
Ela sorriu, apontou para o tríptico de Bosch:
“Belo trabalho!”
“Sim”, concordei: “Belíssimo trabalho!”
“Vamos! Temos de ir…”
“Vamos onde?”
“A Mafra. Ao Convento de Mafra. Quero mostrar­
‑te uma coisa…”
“Não. Antes preciso que me respondas a uma pergunta.”
“Se souber responder…”
“Quem sou eu?”
“Quem és tu?”
“Estou doente”, gemi. “Não consigo lembrar-me
do meu próprio nome. Não sei quem sou.”
“Não te lembras de nada nos últimos dias?”
“Não.”
“Mas lembras-te de nós?”
“Não.”
“Disseste há pouco que te lembravas de mim,
nua.”
“Ah sim! Isso é outra coisa. Olho para ti e vejo uma
figura do Bosch”.
Convento de Mafra
Salomé suspirou:
“Sim, disseste-me isso antes. Várias vezes. Foi o
motivo por que me ofereceste estes brincos. Ainda
não sei se sei o teu nome, lamento. As pessoas que
te conhecem, ou julgam conhecer, conhecem-te
apenas por uma alcunha – o Pintor.”
“O Pintor? Sou pintor, eu?”
“És uma lenda, querido.”
No carro dela, a caminho de Mafra, contou-me
a minha história. Ou melhor, revelou-me o que, nas
últimas semanas, descobrira sobre mim. Salomé
ouviu falar do meu caso há uns seis meses. No estreito universo do mercado clandestino de obras
de arte – falsificações, originais de proveniência
duvidosa, etc. – murmurava-se há muito sobre
a existência de um pintor excepcional, capaz de
reproduzir detalhes de uma tela, após olhar para
ela durante alguns minutos. Contudo, o referido
prodígio não saberia o próprio nome, e após crises
de epilepsia, de que padeceria com frequência,
apagaria todo o passado recente. Um esquecimento
muito desejado por certos clientes.
“Resumindo”, concluiu Salomé: “pode dizer-se que
possuis dois grandes talentos enquanto falsário:
uma memória prodigiosa, e uma absoluta falta
de memória. Além disso não tens nome nem passado. Não existes.”
“E tu?”, perguntei-lhe: “Qual o teu papel?”
Salomé riu-se:
“Eu sou a mulher que se apaixonou por ti.”
“Como é que alguém se pode apaixonar por uma
pessoa que não existe?”
“Apaixono-me mais facilmente pelos sonhos
do que pela realidade. É um dos meus melhores
­defeitos.”
Passava da uma da tarde quando chegámos ­a Mafra.
“Tens fome?”
Sim, saber que a minha vida era uma aventura
­deixara-me esfomeado.
“Então vamos primeiro ao Convento da Cerveja.”
A proposta revelou-se acertada. Devorámos, numa
fúria de adolescentes, duas generosas pratadas de
ameijoas à Bulhão Pato e uma garoupa escalada,
na grelha, com manteiga de alho. Conversámos.
Rimos. Finalmente, Salomé deu-me a mão e arras­
tou-me até ao Mosteiro. Percorremos salões e mais
salões, e ainda outros salões. Telas antigas. Estatuetas. A reconstrução da cela de um monge.
­Espelhos abissais. Começava a acreditar que ­talvez
estivessemos andando em círculo, ou que o edi­
fício fosse infinito, quando finalmente demos
com a Biblioteca do Convento.
Jorge Luís Borges gostaria de ter despertado, após
a morte, num lugar assim. Impressionou-me a amplidão. A luz descendo sobre as severas estantes
forradas de livros. Morcegos rodopiavam enlouquecidos entre as abóbadas.
Salomé requereu um livro. Folheou-o com mãos
de mãe, até encontrar a página pretendida:
“Ora aqui está a frase que eu procurava. Presta
atenção: deste último lote fazia também parte uma
tela, assinada pelo pintor flamengo Hieronymus
Mosteiro de Jesus. Setúbal
Bosch, representando uma bacanal de negros.”
Fechou o volume. Olhou-me muito séria:
“Algumas vez ouviste falar em tal tela?”
“Não. Nunca. Existem cerca de quarenta obras
­conhecidas de Bosch. Nada que possa ser confundido com uma bacanal de negros.”
“Tens a certeza?”
“Certezas, eu? Sou um sujeito que apenas dispõe
de acesso a uma parcela do seu cérebro…”
“Acredito em ti. Vamos. Daqui a pouco tens um
encontro marcado com o teu passado.”
Segui-a sem compreender. Salomé não quis escla­
recer­‑me. Regressámos a Lisboa. Cruzámos a ponte.
Tomámos a direcção de Setúbal. Reconheci a fachada do Mosteiro de Jesus. Um sujeito já de certa
idade, muito magro, barba comprida e desgrenhada, estava postado à entrada, muito sério, como
se o houvessem erigido ali, no século XV, em conjunto com o edifício. Abriu um sorriso triunfante
ao ver-me descer do carro:
Vila de Sintra
Castelo dos Mouros. Sintra
“Fábio Borges!” Estendeu-me a mão, enquanto
se voltava para Salomé: “É ele, sim, Fábio Borges.
Foi um dos meus melhores alunos.”
Aquele nome caiu em mim como uma luz. Recordei, numa vertigem, os anos da minha meninice, em Sintra. As visitas ao Castelo dos Mouros.
­O java­li que encontrámos no quintal. As garga­
lhadas do meu pai. A minha mãe, à cabeceira,
contando­‑me histórias. A primeira exposição de
aguarelas. As aulas de pintura histórica, com
o Professor Varejão, por alcunha o Dom Quixote.
Atormentou-me logo depois a morte dos meus
pais num desastre de viação. Voltei a sentir a mesma dor aguda, e vi a escuridão avançando e cobrindo tudo como um fungo. Voltei a viver a queda,
o vazio, o excesso de álcool e drogas, o bálsamo
feliz do esquecimento.
“Sim”, disse. “Eu fui Fábio Borges. Infelizmente
continuo sem saber quem sou.”
Nessa noite dormimos na Quinta do Patrício,
­junto ao Parque Natural da Arrábida. Salomé
­apresentou-se: 32 anos, lisboeta, doutorada em
história de arte. Trabalhou durante cinco anos
em Paris, no centro de restauração do Museu do
Louvre. Há alguns meses uma agência de seguros
contactou-a para confirmar a autenticidade do que
parecia ser o fragmento de um retábulo, até então
desconhecido, com a assinatura de Hieronymus
Bosch. O referido fragmento fora vendido a um
antiquário lisboeta por um taxista. Foi então que
Salomé ouviu falar em mim. Alguém lhe disse que
eu fizera uma cópia perfeita d’ “As Tentações
de Santo Antão”, encomenda de um próspero
­empresário angolano. O senhor gosta de impressionar os amigos exibindo cópias exactas, nos mais
pequenos detalhes, de telas famosas. Durante
os anos em que estive mergulhado nas drogas, ainda
antes de perder a memória, fiz muitas outras
­cópias. Nada de ilegal. Um cidadão pode gostar
de ter em casa cópias de telas famosas. Não pode
é comercializá-las como originais.
Salomé foi à minha procura por desconfiar de que
tivesse sido eu a criar a “Bacanal de Negros”. Talvez tenha sido, não me lembro. Continuo a não
me recordar desse período em que vagueei, sem
memória, ou entre a memória e o esquecimento,
pintando cópias de telas famosas. Passaram-se três
meses e não tive ainda nenhuma recaída. Instalei­
‑me em casa de Salomé. Ela continua a investigar
a tela de Bosch. A menção, num documento do
século XVIII, a um retábulo tendo por tema uma
bacanal de negros não é suficiente para validar
a descoberta. Um bom falsário ter-se-ia apoiado
numa informação real.
Recuperei entretanto parte da minha identidade.
Salomé acha que podemos, juntos, criar uma oficina de restauração e conservação de pintura antiga.
Parece-me um bom projecto.
A água de um rio guarda memória da nascente?
Portinho da Arrábida
património 28 29
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templários
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ribatejo
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grande lisboa
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lisboa
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costa azul
01
O percurso propõe uma viagem por lugares,
monumentos e paisagens que evocam
­a história da nossa identidade cultural.
A viagem por estas regiões é vasta, repleta
de surpresas e curiosidades e causa, por
vezes, espanto. De Setúbal a Tomar o viajante
Património
deve deixar-se perder para encontrar,
como sugere Pedro Almeida Vieira, lugares
com história, peças de arquitectura únicas,
paisagens surpreendentes pela sua beleza.
A melhor maneira de conhecer o espírito
do lugar é dispensar o automóvel e deixar
que os nossos passos se encaminhem para
a descoberta.
O
mundo é como um livro, e aquele que não
viaja é como se apenas lesse a primeira
­página. Se esta máxima de Santo Agos­
tinho constitui um apelo à viagem, para se conhecer
o mundo, para enfim viver, não menos verdadeira
e evidente é outra frase da poetisa norte-americana
Emily Dickinson: «Não há melhor fragata que um
­livro para nos levar a terras distantes».
Viajar pelo mundo acaba por ser, de facto, semelhante
à viagem pelas histórias desvendadas pelos livros.
Mas se os livros – essas barcas de palavras – nos
transportam para sítios mais ou menos distantes,
metendo-nos o mundo em páginas de papel, não con­
seguem substituir as visitas. Porém, tantas vezes,
depois de impelir o nosso espírito a viajar, um escritor
convence em seguida o nosso corpo a levar-nos para
esses lugares de eleição, para os admirarmos com
­outros sentidos.
De facto, para nos maravilharmos, basta passar uma
bela tarde ou dias agradáveis numa praia, num monu­
Serra da Arrábida
mento, numa zona histórica, numa área selvagem.
Podemos passear, vaguear, percorrer e calcorrear qual­
quer sítio e de lá sair satisfeitos. No entanto, sendo
certo que os olhos captam as imagens, e os ouvidos,
o nariz e a pele absorvem outras ambiên­cias, por
­vezes algo falta. Em tantos casos, faltam-nos palavras
para descrever aquilo que sentimos, talvez um «guia»
que nos ponha na mente aquilo que, sentindo, gosta­
ríamos de dizer. Propomos, por isso, uma viagem
­diferente; uma viagem pelo mundo de uma região
esplen­dorosa através dos passos dos escritores.
Comecemos então a viagem pela Arrábida. O poeta
Sebastião da Gama dizia ser bastante, «para muita
e muito boa gente», usar-se «duas pernas vigorosas
e de boa vontade» para chegar a esta serra. De lá qual­
quer um conseguirá ver uma paisagem de asfixiante
deslumbre, desde o verde da terra até ao azul do mar,
praias de sonho e preciosidades arquitectónicas e his­
tóricas, como o Convento e a Capela do Bom Jesus em
Convento e Capela do Bom Jesus
seu pleno coração. Mas o visitante sentirá, por certo,
outras sensações se tiver já lido Sebastião da Gama.
Talvez assim aguarde, de propósito, a chegada da noite,
Texto Pedro Almeida Vieira
«quando, de rosado, começa a arroxear-se o horizonte»
património 30 31
e a serra se transforma num «vulto de sombra parado
a meio do silêncio». Talvez, nesse caso, os sentidos
fiquem de atalaia para confirmar se «os pios de ave,
como goteiras, piguelingam de quando em quando,
e de onde a onde». E então, «se a lua surgir», haverá
esperança de ver o mato «a desenhar no chão arabes­
cos que já sabemos ler», enquanto o convento empa­
lidece. E assim, como nas palavras do poeta, «compe­
netrados da beleza divina (ou franciscana?) das coisas,
somos a grande porta que se fecha sobre a serra para
a serra dormir, pela noite longa e azulada de estrelas,
na sua, meditação que já dura séculos».
Se a Arrábida sempre fascinou escritores e sobretudo
poetas das terras do Sado – «Apenas vi do dia a luz
brilhante / Lá em Túbal no empório celebrado», assim
escreveu Bocage –, não atingiu porém os píncaros
de outra serra, mais a norte. Sim, viaje-se até à serra de
Sintra, «onde as Naiades, escondidas / Nas fontes, vão
fugindo ao doce laço, / Onde Amor as enreda branda­
mente, / Nas águas acendendo fogo ardente», como
glosou Camões nos Lusíadas. Neste «trono da vece­
jante primavera», nas românticas palavras de Almeida
­Garrett, pode e deve visitar-se a Pena e o seu luxu­
riante parque florestal, o Castelo dos Mouros, os
palácios da ­Regaleira e de Seteais, o Palácio da Vila, a
Quinta de Monserrate e o Convento dos Capuchos.
Esta lista está aqui desordenada e omissa de muitos
outros ­ lugares. É inten­cional, porque, na verdade, o
viajante para conhe­cer as maravilhas de Sintra tem de
se perder, para assim achar. Só assim talvez consiga
compreender bem as razões para, há mais de dois sé­
culos, Lord Byron lhe ter chamado «Glorioso Éden»,
e William Beckford sentenciado estar ali um «vasto
templo da Natureza».
Mas, enfim, concedamos algum desconto ao exagero
dos românticos – mesmo quando, neste caso, até deti­
nham bons e válidos motivos para tamanha admi­ra­
ção –, e rumemos ainda mais para norte, para ­Mafra.
Aqui encontraremos também fartos motivos de admi­
ração. Um convento, que nasceu do ouro e diamantes
do Brasil, em cumprimento de um duvidoso voto de
D. João V para ter descendência – embora tudo indi­
que que ele pretendeu pagar aos céus a cura da sífilis
Palácio da Pena
de que padecera. Uma tapada de frondoso arvoredo,
com mais de mil hectares, zona de caça por excelência
de reis e que actualmente é palco de acções de educação
ambiental e de lazer, integrando também um centro
de recuperação do lobo-ibérico. Mas Mafra tem sobre­
tudo maior encanto, outro fascí­nio desde que a pena
do nosso único Prémio Nobel da Literatura, José
­Saramago, lhe dedicou um inesque­cível romance.
Tão belo como o monumento, o Memorial do Convento
acaba também por destacar, num dos seus mais belos
capítulos, a zona de Pêro Pinheiro e Cheleiros, de onde
foi retirada a pedra que se elevou aos céus de Mafra.
Convento de Mafra
E embora essa zona não possua atractivos de grande
relevância – pormenor bem compensado na vizinha
povoação de Negrais, à volta de um leitão assado no
forno –, merece todavia uma visita de honra. De facto,
das suas pedreiras não só dali «nasceu» o Convento
de Mafra, mas também o Aqueduto das Águas Livres.
O aqueduto dos «nove mil passos» – ou nove milhas,
a distância entre a nascente das Águas Livres, em Belas,
e Lisboa –, também já mereceu um romance. Mas não
é por causa disso que deve ser visitado. No antigo local
onde ficava uma barragem romana, já o humanista
Francisco d’Olanda vira ali a fonte que poderia desse­
dentar Lisboa. Mas a obra, velho pecado lusitano,
­demorou a ser construída: só a meio do reinado de
Aqueduto das Águas Livres
D. João V se iniciou e, incluindo reservatórios e magní­
ficos chafarizes, apenas se concluiu um século depois.
Porém, este rio de pedra de 60 quilómetros de compri­
mento merece agora uma visita detalhada, desde
a zona das Mães d’Água até aos reservatórios da
­Patriarcal e das Amoreiras, em Lisboa. Mas não apenas
pelo exterior, mas também pelo seu interior, através
de visitas guiadas pelo Museu da Água da EPAL.
Contudo, mesmo sendo hoje o mais extenso Monu­
mento Nacional de Portugal, a sua parte mais emble­
mática será sempre a imponente arcaria de alva
­pedra que atravessa o vale de Alcântara ao longo de
quase um quilómetro. Concebida por Custódio Vieira
– também foi responsável por construir uma máqui­
na que fez subir os carrilhões de Mafra –, esta arcaria
ficou tragicamente famosa pelos supostos crimes
­cometidos por Diogo Alves nos finais dos anos 30 do
património 32 33
século XIX – embora, na verdade, ele não tivesse sido
enforcado por qualquer assassinato aí cometido.
­Aliás, nem o aqueduto merece tal má fama, antes sim
as admirações que muitos famosos viajantes estran­
geiros teceram ao longo dos últimos dois séculos.
Por exemplo, o incontornável Beckford escreveu que
a sua imponência «enche de assombro», o médico
francês Joseph Carrère disse que aí se conjugava
«a magnificência com a beleza, o ousio à solidez da
construção», e o sueco Carl Ruders relatou que «a ima­
ginação não pode elevar-se a uma concepção tão
­sublime como aquela que a realidade apresenta».
Embora desde os anos 70 do século passado o Aque­
duto das Águas Livres tenha perdido a função de dar
de beber aos lisboetas, a capital tem-lhe uma dívida tão
grande como o maior arco de pedra do Mundo que se
encontra na arcaria do vale de Alcântara. Em menos
de um século, desde o final do reinado de D. João V, as
suas águas permitiram duplicar a população lisboeta.
E resistir mesmo ao terramoto de 1755, aquele cata­
clismo que dizimou mais de 30 mil vidas e um vasto
património. E mudou a face de Lisboa. Sem essa catás­
trofe, a cidade seria hoje bem diferente – talvez mesmo
o país. Perdeu-se o imponente Paço da Ribeira, a Ópera
do Tejo e uma imensidade de palácios e templos religio­
sos, bem como as labirínticas ruas da agora Baixa Pom­
balina, onde existiam mais de uma trintena de igrejas.
No entanto, Lisboa continuará sempre a ser, para
o turista, um palco de surpresas, a necessitar de esta­
dia prolongada. Para além dos monumentos, há as
ruas, as praças, as avenidas, as ruelas, os miradouros,
a luz, o céu, o sol, o Tejo – um todo que vale mais que
a soma das partes. O turista tem assim que se embre­
nhar, sobretudo calcorrear Lisboa de cima a baixo,
do castelo até ao rio, para compreender as palavras
de Fernando Pessoa, no Livro do Desassossego: «Mas
amo o Tejo porque há uma cidade grande à beira
dele. Gozo o céu porque o vejo de um quarto andar
de rua da Baixa. Nada o campo ou a natureza me
pode dar que valha a majestade irregular da cidade
tranquila, sob o luar, vista da Graça ou de São Pedro
de Alcântara. Não há para mim flores como, sob o sol,
o colorido variadíssimo de Lisboa».
Baixa Pombalina
Escreveu também Alberto Caeiro, heterónimo de Pessoa
que «pelo Tejo vai-se para o Mundo / Para além do Tejo
há a América». No entanto, sigamos percurso inverso,
caminhemos pelo rio acima. Para quem se quiser aven­
turar e deslumbrar, tem uma alternativa ao carro ou
ao comboio: embarcar numa viagem romântica pelas
«férteis margens do Nilo português», segundo as
Reserva Natural do
Estuário do Tejo
pala­vras de Almeida Garrett na sua obra Viagens
na Minha Terra.
Se for esse o caso, torna-se paragem obrigatória a
Reser­va Natural do Estuário do Tejo, passando pelos
mouchões, onde se podem observar flamingos e muitas
outras aves aquáticas. Esta viagem pode prolongar-se
mesmo até à Valada do Ribatejo, no concelho do Cartaxo.
E aí há sempre possibilidades de fazer uma passagem
pela aldeia da Palhota. Pequeno aglomerado de cons­
truções palafíticas, esta aldeia de pescadores originá­
rios de Vieira de Leiria – que aproveitavam a invernia
para pescarem no Tejo – ficou célebre na escrita de
Alves Redol que, no seu romance Avieiros, retrata
a vida destes «nómadas do rio, como os ciganos na
terra». Como alternativa ou complemento, pode-se
ficar pelo coração do Ribatejo e percorrer, na companhia
dos três romances de Álvaro Guerra – a chamada
­Trilogia dos Cafés –, o património vivo e histórico
de Vila Franca de Xira e suas lezírias.
Se o viajante quiser continuar rio acima, mais para
montante, e cruzar-se de novo com os passos da lite­
ratura, então Santarém é destino obrigatório. Riqueza
patrimonial não falta, tendo como ponto forte a arqui­
­tectura religiosa de estilo gótico. Mas aí há que desta­
car o claustro do renovado Convento de São Francisco,
Convento de São Francisco
palco onde Gil Vicente fez em 1531 um discurso ­ímpar
de humanismo e de tolerância ­perante os padres que
acusavam os judeus de serem os responsáveis pelo
grande terramoto desse ano.
Se a busca do viajante não for meramente patrimo­
nial, sugere-se também um pequeno desvio, a partir
da Golegã, em direcção ao Paul do Boquilobo, uma
área classificada como Reserva Natural e Reserva da
Biosfera pela Unesco. Mas mesmo aí tem um outro
ponto de grande interesse literário: uma «pobre e rús­
Paul do Boquilobo
tica aldeia, com a sua fronteira rumorosa de água e de
património 34 35
verdes, com as suas casas baixas
rodeadas pelo cinzento prateado
dos olivais, umas ­ vezes requei­
mada pelos ardores do ­ Verão,
outras vezes transida ­pelas gea­
das assassinas do Inverno ou afo­
gada pelas enchentes». Ou seja,
a aldeia da Azinhaga, a terra
­natal de José Saramago que, no
seu livro autobiográfico Pequenas
Memórias, lhe chamou ainda «berço onde se comple­
tou a minha gestação, a bolsa onde o pequeno marsu­
pial se recolheu para fazer da sua pessoa, em bem
e talvez em mal, o que só por ela própria, calada, secre­
ta, solitária, poderia ter sido feito».
Mais para norte, o visitante encontrará também mais
rios que alimentam o Tejo e, em particular, uma terra
que dessedentou, com a sua História e estórias, mui­
tos homens das artes: a cidade de Tomar. Banhada
pelo Nabão, a cidade dos Templários – berço de Fer­
nando Lopes-Graça, um dos mais célebres compo­
sitores portugueses do século XX, e do historiador
e romancista José-Augusto França – sempre foi, com
o seu castelo, com o Convento de Cristo, com o seu
rico património de igrejas e outros faustosos edifí­
cios, uma fonte de inspiração de escritores.
Embora a vasta região da bacia do Tejo detenha ain­
da muitos mais pontos de interesse – e recomenda-se
ao viajante que se perca para assim poder descobrir –,
Constância merece surgir aqui como última recomen­
dação. A antiga vila de Punhete, onde o Zêzere abraça
o Tejo, terá sido – assim conta a lenda – o local onde
Luís de Camões escreveu muita da sua poesia lírica,
inspirado pelas Tágides, as ninfas do Tejo. Aqui, onde
a escultura de Lagoa Henriques coloca o grande poeta
português a mirar o vale, o viajante pode aproveitar
o tempo num passeio pelo jardim-horto, onde existem
as 52 espécies de plantas referenciadas nos Lusíadas,
bem como visitar o Planetário de Ptolomeu, num audi­
tório ao ar livre. E aí, se faz favor, deve agradecer aos
Céus, à Natureza e aos escritores todo o manancial
de beleza e arte que, agora e amanhã, conseguimos
usufruir e desfrutar.
Convento de Cristo
Palmela
01
Arrábida
Sintra
cheios. Mas é sempre conveniente
Calcorrear a Arrábida, desde Setúbal até
um percurso romântico para descobrir
ao Cabo Espichel, deve fazer-se com
a feliz simbiose entre a construção
calma, para tudo se poder desfrutar.
humana e a criação da Natureza:
Se se optar pelo carro, serpenteie-se
o deslumbrante Palácio Nacional da
então a estrada, junto às falésias, ou
Pena, e o seu parque botânico, o altivo
siga-se pelo interior, passando por Palmela
Castelo dos Mouros, o enigmático
e Azeitão. Mas o melhor será estacionar
Palácio e Quinta da Regaleira, o char­
e percorrer a pé muitas das maravilhas
moso Palácio de Seteais, o majestático
naturais do Parque Natural. Património
Palácio Nacional de Sintra e o recatado
construído para ser usufruido não
Convento dos Capuchos.
falta: recomendam-se visitas à ermida
38°47’54.42”N 9°23’17.21”W
da Memória e ao convento de Nossa
Senhora do Cabo, no Cabo Espichel, ao
Castelo de Palmela, à Quinta da Bacalhoa,
ao Forte de Santiago do Outão e sobretudo
ao Convento da Arrábida e à capela do
Bom Jesus, ex-libris desta bela serra.
03
Mafra
Ligada intimamente ao reinado
do Rei Magnânimo, D. João V, a vila
de Mafra é lugar obrigatório de visita
para quem pretende saber para onde
Acesso Sesimbra: 38°27’45.83”N 9°06’05.19”W | Acesso
e por onde escoou muito do ouro
Palmela: 38°34’13.01”N 8°54’23.83”W | Acesso Setúbal:
e dos diamantes retirados das minas
38°31’02.62”N 8°54’24.24”W
02
Sintra
No «Glorioso Éden», segundo as
palavras de Lord Byron, não existem
dois, nem três nem apenas uma dúzia
de lugares para se visitar. O viajante,
­mesmo perdendo-se em qualquer
recanto, sairá daqui com os sentidos
do Brasil durante a primeira metade
do século XVIII. O grandioso Convento
de Mafra associa à sua riqueza patri­
monial uma das mais impressionantes
­bibliotecas portuguesas. Acoplada
ao convento, a Tapada, usada ao longo
dos séculos por monarcas e nobres
como quinta de recreio e venatória,
é agora um centro de actividades
património 36 37
Lisboa
de educação ambiental e nicho
Esperança, Janelas Verdes, entre outros),
de preservação do lobo ibérico.
que dessedentaram os lisboetas durante
38°56’12.93”N 9°19’38.89”W
mais de dois séculos.
38°43’45.55”N 9°10’11.98”W
04
Aqueduto das Águas Livres
Percorrendo cerca de 60 quilómetros de
05
Lisboa
extensão, com diversas ramificações, o
Na capital portuguesa, são inumeráveis
mais grandioso Monumento Nacional
os lugares que merecem uma visita.
de Portugal constitui hoje, perdida a
Se é certo que o terramoto de 1755
sua função de abastecimento de água à
e muitos incêndios foram destruindo
capital portuguesa, uma das mais impo­
muito do património antigo de Lisboa,
nentes obras de engenharia portuguesa
aquilo que resta ainda deslumbra
anterior à Revolução Industrial. Con­
qualquer visitante. Se os Jerónimos,
temporâneo do convento de Mafra, a
a Torre de Belém e o Padrão dos Des­
sua origem em Belas localiza-se próximo
cobrimentos são monumentos de visita
das ruínas romanas de uma barragem,
obrigatória na parte ocidental, será
o aqueduto aproveita sobretudo as
no coração da cidade que mais se con­
nascentes chamadas das Águas Livres.
seguirá descobrir os encantos da Lisboa
Na sua construção participaram os mais
antiga. Sugere-se uma visita ao Castelo
importantes engenheiros e arquitectos
de São Jorge, depois uma passagem
do século XVII, nomeadamente António
pela labiríntica Alfama, uma descida até
Canevari, Manuel da Maia, Carlos Mar­
à Baixa Pombalina, passando de permeio
del e Custódio Vieira, este último respon­
pela Sé, e terminando na zona do Chiado
sável pela arcaria do vale de Alcântara.
e do Bairro Alto. Mas não deve o viajante
Em Lisboa, no troço final, também se
parar por aqui: deve sim continuar sempre;
deve visitar a Mãe d’Água das Amoreiras
visitar os museus, as igrejas, os jardins,
e o Reservatório da Patriarcal (no
os miradouros. Enfim, deve caminhar,
subsolo do Príncipe Real), bem como as
caminhar... e não perder o Tejo de vista.
dezenas de imponentes chafarizes (Rato,
38°42’27.34”N 9°08’11.67”W
Santarém
06
Vila Franca de Xira
por causa da pena de Alves Redol
Esta vila ribatejana pode não ter
no seu célebre romance «Avieiros».
monu­mentos imponentes, mas tem
39°04’10.35”N 8°46’59.48”W
todo um historial de vida, que se acha
em cada recanto das suas ruas, nos
cafés, no Tejo e na sua ligação umbilical
ao mundo taurino. A sua vivência está
também muito ligada ao mundo das
letras, daí que seja fundamental uma
visita ao Museu do Neo-Realismo
(ver Lazer), onde se podem visitar
exposições e conhecer o espólio dos
principais escritores desta corrente
literária, entre os quais Alves Redol,
Manuel Fonseca e Soeiro Pereira Gomes.
38°57’15.45”N 8°59’22.74”W
08
Santarém
Considerada a Capital do Gótico, pela
imponência de muitas das suas igrejas
construídas segundo este estilo arqui­
tectónico, o antigo povoado romano
chamado Scallabis, sobranceira ao
Tejo, continua a ser uma das cidades
portuguesas com maior riqueza
patrimonial. Para além da alcáçova
e muralhas, em Santarém existe um
grande número de templos religiosos
de rara beleza, destacando-se as igrejas
e/ou convento de Santa Clara, de
07
Palhota
Santo Estêvão, de São Nicolau, de São
Das várias aldeias piscatórias que se
Francisco, de Santa Maria da Alcáçova,
foram criando ao longo das margens
entre muitas outras.
do Tejo, por pescadores de Vieira de
39°14’10.32”N 8°41’13.60”W
Leiria – que para aqui vinham enquanto
o mar estava bravio no Inverno –, a
aldeia da Palhota, no concelho do Cartaxo,
ficou celebrizada não apenas pelas suas
construções palafíticas mas sobretudo
09
Azinhaga
Fronteira ao paul do Boquilobo, uma
das mais ricas zonas húmidas do país,
a pequena aldeia da Azinhaga, no
património 38 39
Rio Nabão. Tomar
concelho da Golegã, pode não possuir
Senhora da Conceição e subir até ao
um grande património arquitectóni­
Castelo. Recomenda-se também uma
co, mas tornou-se recentemente um
passagem pela sinagoga e pelo Museu
lugar de culto por ser a terra natal de
Fernando Lopes-Graça, no edifício
José Saramago, o único prémio Nobel
onde o compositor português nasceu
da Literatura em língua portuguesa.
em 1906.
Além de um centro da Fundação José
39°36’13.26”N 8°24’46.14”W
Saramago, aqui pode ser visitada a está­
tua do escritor no largo da aldeia, obra
em bronze concebida pelo escultor Ar­
mando Ferreira. Mais adiante, situa-se
a pequena casa onde nasceu o escritor
de «Memorial do Convento», embora já
bastante alterada.
39°20’59.71”N 8°31’58.20”W
11
Constância
Na vila que acolhe a entrada do rio
Zêzere no Tejo, o visitante pode
usufruir de um povoado inundado
de História, onde se «respira» Luís
de Camões em toda a sua plenitude.
A Casa-Memória de Camões é local
obrigatório, bem como o jardim-horto,
10
Tomar
onde se replicam todas as plantas
Na Cidade dos Templários, banhada
referidas no magistral «Os Lusíadas».
pelo rio Nabão, são muitos os locais a
Para além do aglomerado urbano, que
serem visitados. O Convento de Cristo,
merece ser calcorreado, destaca-se
e a célebre janela do Capítulo, são
também a beleza da Igreja da
sítios obrigatórios, mas o visitante não
Misericórdia e a Igreja da Nossa
pode deixar de rumar até ao Santuário
Senhora dos Mártires.
da Nossa Senhora da Piedade, ao Con­
39°28’35.80”N 8°20’19.05”W
vento de Santa Iria e à igreja da Nossa
natureza, parques e reservas naturais 42 43
templários
06
07
ribatejo
grande lisboa
04
lisboa
03
05
costa azul
02
01
Parques e reservas naturais que são o legado
extraordinário e único da Natureza onde
­podem ser vistos animais e flora no seu
habitat natural defendido das agressões
do homem. Em alguns casos estas reservas
acolhem uma biodiversidade tão rara que
Natureza,
Parques
e Reservas Naturais
foram declarados Património Mundial,
e aí podem ser avistadas aves migratórias,
plantas raras e pegadas de dinossáurios.
Nestas áreas ­protegidas o visitante deve
cumprir com todas as indicações no sentido
da preservação destes habitats e respeito pela
vida animal.
L
avoisier postulou, no século XVIII, que na Natu­
reza nada se cria, nada se perde, tudo se trans­
forma. Mas quando visitar uma das sete maravilhas
naturais da região de Lisboa e Vale do Tejo, esqueça
esta teoria da físico-química. Opte antes por se des­
lumbrar, tendo sempre em conta que, em áreas pro­
tegidas, o objectivo é conservar... e sobretudo legar às
gerações vindouras toda a beleza para nós ofertada
pela Natureza.
Das montanhas ao mar, passando pelos estuários do
Sado e do Tejo, e até mesmo às profundezas da terra,
em belas grutas, nesta região o viajante tem muitas
e variadas paisagens de cortar a respiração, que aca­
bam por se tornar inspiradoras. E terá, por certo,
a sorte de se cruzar com uma riqueza faunística
e florística que jamais esquecerá. Aconselham-se as
visitas no período primaveril para se usufruir de toda
a força da Natureza; porém, os sentidos nunca serão
Texto Pedro Almeida Vieira
defraudados em qualquer outra época do ano.
natureza, parques e reservas naturais 44 45
Reserva Natural
do ­Estuário do Sado
mais sensíveis, deve gastar algum tempo
Apenas uma parte desta área prote­
do Solitário. Outro local que merece
gida se localiza no concelho de Setúbal
visita especial é o Cabo Espichel, onde
– estando a restante distribuída nos
o mar e as falésias se encontram em
municípios de Grândola e Alcácer
harmoniosa beleza.
01
do Sal. Mas isso não deve ser impe­
ditivo de uma viagem por uma das
a percorrer a serra do Risco e Vale
Acesso Sesimbra: 38°27’45.83”N 9°06’05.19”W | Acesso
Palmela: 38°34’13.01”N 8°54’23.83”W | Acesso Setúbal:
38°31’02.62”N 8°54’24.24”W
mais importantes zonas húmidas de
Sado, criada em 1980, integra zonas
03 Área de Paisagem Protegida
da Arriba Fóssil da Costa
da Caparica
de sapal, de dunas e de águas salobras
Abrangendo uma faixa costeira e as
que constituem locais de nidificação
arribas desde a Costa da Caparica
e alimentação de mais de 200 espécies
até à Lagoa de Albufeira, esta área
de aves. Sendo uma zona importante
protegida, que se estende ao longo de
em termos de peixes, anfíbios, répteis
mais de 1.500 hectares dos municípios
e mamíferos, a sua maior riqueza
de Almada e Sesimbra, destaca-se
acaba por ser a célebre colónia
sobretudo pela extensa faixa arenosa
de golfinhos – mais propriamente,
associada a um cordão dunar e uma
de roazes-corvineiros.
escarpa fóssil. A zona dos Capuchos
38°31’00.87”N 8°50’17.26”W
é a parte mais impressionante, com a
­Por­tugal. Com cerca de 23 mil hecta­
res, a Reserva Natural do Estuário do
Parque Natural
da Serra da Arrábida
02
Dominada pela serra da Arrábida
­e pelo litoral da parte sul da Península
de Setúbal, incluindo o cabo Espichel,
esta área protegida possui uma das
mais fantásticas paisagens de Portugal,
que não deixa ninguém indiferente.
Abrangendo partes dos municípios de
escarpa a atingir cerca de uma centena
de metros. Merecem também uma
­visita os pinhais dos Medos e da Aroeira,
onde ocorrem a sabina-das-areias e a
aroeira, considerados Reserva Botânica
desde 1971. Imediatamente a sul,
encontra-se a Lagoa de Albufeira,
­também classificada como zona húmida
de importância internacional.
38°36’29.39”N 9°12’11.53”W
Setúbal, Sesimbra e Palmela, o Parque
em 1971, ocupa uma área de cerca
04 Parque Natural
de Sintra-Cascais
de 18 mil hectares. Existem na região
Embora uma vasta zona esteja já domi­
vastas zonas que mantêm um tipo
nada por floresta exótica – mas com
de vegetação mediterrânica milenar,
alguns núcleos não menos belos por
onde se destaca a flora típica do
isso –, esta área protegida, criada em
garrigue (em solos calcários) e dos
1981, concentra a sua maior importância
maquis (em solos siliciosos). Para quem
ecológica no litoral. As praias da Samarra,
se quiser aventurar, mas com o devido
Adraga, Espinhaço, Abano e Guia, bem
cuidado para preservar os habitats
como o Cabo da Roca, ­possuem uma
Natural da Serra da Arrábida, criado
mouchões da Póvoa, do Lombo do Tejo,
das Garças e de Alhandra, bem como
o sapal de Pancas, esta Reserva Natural,
classificada desde 1980, encontra-se
­ladeada por pequenas áreas de
montado e pinhal manso. Abrangendo
as zonas ribeirinhas dos municípios
de Alcochete, Benavente e Vila Franca
de Xira, aqui existe uma riqueza de
aves quase inigualável, chegando no
Inverno a contabilizar-se mais de 120
espécies de aves, com destaque para
o alfaiate – que atinge no estuário
do Tejo cerca de 25% da população
Estuário do Tejo
invernante na Europa –, o flamingo,
o ganso-bravo, o pilrito-de-peito-preto
diversidade de plantas de dunas
e o milherango. Além dos estatutos
extremamente raras. No ­coração deste
de conservação nacional e comunitário
Parque Natural também se pode
– é uma Zona de Protecção Especial
encontrar mais de duas centenas
para aves e um sítio da Rede Natura –,
de espécies faunísticas, destacando­‑se
esta Reserva Natural está classificada
sete diferentes morcegos, a águia­‑de­
como Reserva Biogenética do Conselho
‑Bonelli, o falcão-peregrino, o gavião,
da Europa.
o açor, o bufo-real, o corvo-marinho­
‑de-crista, o lagarto-de-água e o toirão.
Alguns dos monumentos e a área
de Paisagem Cultural de Sintra,
classi­ficada pela Unesco como
Património Mundial, encontram-se
aqui inseridos.
38°45’25.35”N 8°57’37.50”W
06 Reserva Natural
do Paul do Boquilobo
São apenas 554 hectares, formada
por uma zona húmida na confluência
do rio Almonda com o grande Tejo,
Acesso Sintra: 38°47’54.42”N 9°23’17.21”W |
muito perto da Golegã e a caminho
Acesso Cascais: 38°41’50.46”N 9°27’45.92”W
da Azinhaga. Mas apesar da reduzida
dimensão, esta área protegida, criada
Reserva Natural
do ­Estuário do Tejo
05
No imenso «mar» formado pelo rio
quando se abraça com o Atlântico,
o estuário do Tejo não é apenas o
maior da Europa Ocidental. Também
aí se encontra uma das mais belas
e ricas áreas protegidas de Portugal.
Abrangendo cerca de 14 mil hectares
de águas estuarinas, incluindo os
Paul do Boquilobo
natureza, parques e reservas naturais 46 47
Grutas. Serras de Aire e Candeeiros
em 1980, é um paraíso para muitas
uma fauna específica, nomeada­
aves migradoras, incluindo diversas
mente ­cavernícola. Aqui se localiza
espécies de patos, galeirões, zarro­
também os Olhos d’Água do Alviela,
‑comum, gaivina-dos-pauis, colhereiro
uma nascente que constituiu uma das
e piadeira. Nas suas águas, vivem dois
principais fontes de abastecimento de
peixes endémicos lusitanos (o ruivaco
água a Lisboa desde finais do século
e a boga-portuguesa) e cerca de duas
XIX até meados do século XX. Embora
dezenas de espécies de anfíbios e rép­
vastas zonas não sejam arborizadas,
teis, além de mamíferos como a lontra,
encontram-se pequenas manchas de
o toirão e o rato-de-Cabrera.
carvalho-cerquinho e azinheira, mas
39°24’34.72”N 8°31’34.29”W
existem raras plantas herbáceas, entre
Parque Natural das Serras
de Aire e Candeeiros
07
Englobando também os planaltos de
Santo António e de São Mamede, esta
área protegida é de rara beleza, tanto
à superfície como no subsolo, devido
às formações calcárias e peculiar
morfologia cársica, onde proliferam os
poldjes, os campos de lapiás, as lapas
e algares, as uvalas e dolinas, bem
como uma complexa rede de cursos
de água subterrâneos, que permitem
as quais orquídeas e diversas plantas
aromáticas, medicinais e melíferas.
Em termos de fauna, destaca-se a
existência de uma dezena de espécies
de morcegos que vivem em cavernas.
Integrado neste Parque Natural, classi­
ficado em 1979, encontra-se um Monu­
mento Natural: a jazida da ­Pedreira do
Galinha, na vertente oriental da serra
de Aire, que contém a mais antiga e
longa pista de dinossáurios saurópodes
conhecida no Mundo, com uma extensão
tejo | esse desconhecido 50 51
09
07
08
templários
10
ribatejo
01
grande lisboa
lisboa
02
06
05
04
03
costa azul
O Tejo que banha Lisboa e cantado por poetas
continua a guardar alguns segredos que
Cristina Castel-Branco nos desvenda. Este
é um percurso de rio. Mas é nas suas margens
que se encontram os pontos de interesse,
permitindo-nos uma outra visão da geografia
Tejo | Esse
desconhecido
do lugar. As coordenadas GPS fornecem
os trilhos que nos encaminharão para locais
de grande beleza natural e construída.
Paisagem ribeirinha onde persistem sinais
de actividades industriais, reservas naturais com
aves e flora, assim como algumas construções
que são indissociáveis da vida do rio, como
o Aqueduto de Pegões ou a Torre de Belém.
N
a sua desembocadura, em frente Lisboa, o estuá­
rio do Tejo tem cerca de 10.000 hectares e passa
por 9 cidades, espraiando-se numa baía ­extraordinária
como imenso espelho de água donde as cidades se
vêem de uma para a outra margem. ­ Virada a Sul,
para o rio, a velha colina de Lisboa foi núcleo de ins­
talação humana a depender muito do Tejo, tal como
as outras cidades que se instalaram à volta do rio
– Loures, Vila Franca de Xira, Alcochete, Montijo,
Moita, Barreiro, Seixal, Almada.
Nestas cidades existem portos fluviais, pesca artesa­
nal, salinas, moinhos de maré, uma avifauna diversa
e rica, passeios públicos ao longo do rio, e uma longa
tradição de atravessamento do rio por barco. Durante
o século XX nelas se instalaram indústrias pesadas
que poluíram o estuário e reduziram a cadeia alimen­
tar a um estreito leque de espécies.
A desactivação destas indústrias no final do século
passado, reabre a possibilidade de recuperar o patri­
mónio de pesca e de transportes, de lazer e qualidade
visual deste extraordinário mar interior.
O percurso proposto circula em redor do estuário
e deverá ser feito de barco. Inicia-se no Cais das Colu­
Texto Cristina Castel-Branco
nas e entra para o interior rumo a Vila Franca até à
Ponta da Erva, onde se inicia o estuário e o rio alarga
tejo | esse desconhecido 52 53
ao encontrar-se com o rio Sorraia. Desce depois pela
margem sul até Alcochete, para a praia do Samouco,
donde se avistam as colinas de sal, vestígio de uma
intensa actividade de extracção artesanal. Descendo
para o Barreiro pode subir-se o rio Coina, que entra
pela terra adentro em direcção à Serra da Arrábida,
em cenários que mantêm uma paisagem de quintas
dialogando com a arquitectura industrial agora quase
parada.
A grande surpresa que nos espera pertence ao Seixal
– entrando pelo rio Tejo é uma paisagem de dunas
e pinheiros mansos; a Ponta dos Corvos tem praia
no lado Norte, já sujeita à influência do mar e, no lado
do braço de rio, está o sapal. Antigos moinhos de maré,
fábricas de peixe, e uma vista entre pinheiros e dunas,
virada para as colinas de Lisboa, colocam­‑na no topo
da beleza e da magia do estuário.
A partir desta Ponta o rio estreita e forma um gargalo
com cerca de 2km entre margens altas. É a colina
de Almada e as arribas a pique que formam o cenário
Sul, e o Vale de Alcântara e a serra de Monsanto que
o rema­tam a Norte. Passa-se por baixo da ponte
25 de Abril e, a poente, o Tejo encontra o mar. A marca
humana vai até ao Bugio, castelo forte de planta
­redonda.
Ao navegar pelo sapal do Coina, por
entre ilhotas, é possível observar aves
migratórias, flora diversificada e ruínas
de moinhos de maré. Um barco da
­Câmara do Barreiro oferece viagens
pelo rio acima e apanha-se perto
da estação fluvial do Barreiro.
38°36’20.81”N 9° 3’5.65”W
04
Ponta dos Corvos
Entre o Seixal e Almada
A Ponta dos Corvos é uma pequena
­península localizada no Seixal.
Acessível a partir de Almada pelo seu
Salinas do Samouco
istmo oeste, é um local de indiscutível
valor natural e cultural, onde os
01
Ponta da Erva
ecossistemas de duna e sapal
Na confluência dos rios Tejo e Sorraia
coexistem com as ruínas das fábricas
encontra-se a Ponta da Erva, um conjunto
da seca do bacalhau, os moinhos de
de terrenos totalmente planos e quase
maré, a praia fluvial e as amplas vistas
sem árvores que integram a Reserva
sobre Lisboa.
Natural do Estuário do Tejo. É dos locais
38°38’58.04”N 9°6’51.70”W
mais interessantes no país para observação
de aves, durante todo o ano.
38°49’57.65”N 8°58’12.07”W
05
Forte do Bugio
O Forte de São Lourenço ou Bugio foi
mandado erigir por D. João IV para
02
Salinas de Alcochete
­garantir a defesa da entrada no estuário
Situadas nas margens do rio Tejo, as
do Tejo. De planta redonda, funciona
Salinas do Samouco, em Alcochete,
como um marco no meio do mar,
testemunham aquela que foi durante
a assinalar o final do Tejo. Foi destruído
muito tempo uma das principais activi­
no terramoto de 1755 e reedificado,
dades económicas do concelho – a pro­
entrando em funcionamento em 1775,
dução de sal. A sua riqueza ecológica é
como farol de auxílio à navegação,
reconhecida, sendo um excelente local
função que ainda hoje mantém.
para observar aves aquáticas.
Pode visitar-se com autorização prévia
38°43’50.37”N 9°0’10.17”W
da marinha Portuguesa.
38°39’37.28”N 9°17’56.61”W
03
Rio Coina
Entre o Barreiro e o Seixal
06
Torre de Belém
O rio Coina é um braço do rio Tejo que
A Torre de Belém foi erguida por volta
penetra a sul no território e é nave­
de 1500 na margem direita do Tejo,
gável na maré cheia. A sua história
perto de Belém, para defender
está ligada à construção naval durante
a entrada do porto de Lisboa. A sua
os Descobrimentos Portugueses.
localização e simbólica renascentista
tejo | esse desconhecido 54 55
Torre de Belém
marcam a primeira imagem do Tejo
da vista é fantástico, explicando a sua
para quem entra de barco. Encontrava­
utilização militar ao longo dos séculos.
‑se dentro de água e ao ser restaurada
Em Almourol pode apanhar uma das
nos anos 60, o processo natural do
chatas ou picaretes que o levará em
movimento das marés foi aproveitado,
2 minutos até ao castelo.
numa solução em que a água é retida
39°27’43.59”N 8°23’2.50”W
à volta da base da Torre, mesmo
na maré baixa, e a torre reflete-se
no espelho de água.
38°41’29.54”N 9º12’56.96”W
09
Ilha do Lombo
A albufeira de Castelo de Bode,
­pertencente à localidade de Serra
de Tomar, é um lugar tranquilo com
07
Aqueduto dos Pegões
uma envolvente sem igual com vistas
Situado perto de Tomar, o Aqueduto
serranas. Pode pernoitar nesta ilha
dos Pegões foi construído a pedido
que proporciona diversas actividades
do rei Filipe II pelo arquitecto Filipe
de lazer, entretenimento e aventura.
Terzi, com o objectivo de abastecer o
39°36’30.66”N 8°16’13.25”W
Convento de Cristo, entre 1593 e 1614.
Com cerca de 6 km de extensão e uma
altura máxima de 30 m, pode ser per­
corrido livremente, ao longo de uma
plataforma junto à caleira da água.
39°36’11.43”N 8°25’13.65”W
10
Quinta da Boavista
Localizada no concelho de Santarém,
num planalto com vista para o rio Tejo,
a Quinta da Boavista é essencialmente
uma quinta de produção, com vários
hectares de terrenos agricultados, olivais,
08
Castelo de Almourol
florestas e pastagens. Destacam-se
Entre Vila Nova da Barquinha e Cons­
também os coches e os lagares antigos,
tância ergue-se imponente no meio do
a escola equestre e os estábulos.
Tejo o Castelo de Almourol. O alcance
39°28’89.72”N 8°62’61.38”W
lugares e tradição 58 59
05
templários
04
03
ribatejo
02
grande lisboa
01
lisboa
costa azul
Afastando-nos dos grandes centros urbanos
descobrimos um outro território digno de ser
conhecido. Lugares que ainda guardam sinais
da sua história contada através dos seus
­monumentos, igrejas, capelas e das tradições
de cariz popular por onde perpassa o sentido
Lugares e
Tradição
de comunidade.
Caso pretenda conhecer zonas mais calmas,
afastando-se do bulício das cidades,
­a escolha é variada. Basta fugir das vias
rápidas ­e deambular dolentemente por
estradas secundárias. Descobrirá riquezas
patrimoniais e peda­ços de História.
D
urante as invasões napoleónicas, no início
do século XIX, o general francês Foy, terá dito
que «Portugal é Lisboa e o resto é paisagem». Não
acredite. Se é certo que na capital portuguesa encon­
trará muitos motivos para uma prolongada visita,
o viajante tem, na região de Lisboa e Vale do Tejo,
lugares mais ou menos remotos com uma História
para contar e mostrar, através de um vasto patrimó­
nio arquitectónico e humano, que revelam um país
diversificado que tem, nos seus contrastes, uma das
suas maiores riquezas.
E a escolha desses lugares torna-se tão difícil que
nenhum guia pode ousar recomendar tudo. Por isso,
embora o viajante possa sempre seguir o percurso
proposto, por cinco vilas e aldeias, talvez seja mais
enriquecedor se, deambulando por entre elas, partir
à descoberta, sem mapa e apenas com um objectivo:
Texto Pedro Almeida Vieira
ver uma região com tanto para revelar e surpreender.
lugares e tradição 60 61
Palácio de Manique do Intendente
01
Santo Antão do Tojal
Fontana de Trevi, em Roma.
Antigamente chamada Santo António
No segundo quartel do século XVIII,
de Santo Antão do Tojal, esta pequena
aqui benzeram-se os sinos do convento
vila do concelho de Loures, talvez pela
de Mafra, que chegaram a Santo Antão
denominação, sempre foi um local
do Tojal através de um braço do rio
de descanso dos arcebispos de Lisboa.
Trancão, então existente. Um evento
Com a criação do Patriarcado, durante
que é agora evocado todos os anos,
o reinado de D. João V, o então
no início do Outono, com a encenação
patriarca, D. Tomás de Almeida,
de um desfile setecentista e de uma
decidiu melhorar o seu alojamento,
feira típica daqueles tempos.
contratando o italiano António
www.jf-satojal.pt
Canevari – que seria o primeiro
director das obras do Aqueduto das
Águas Livres. Este arquitecto régio não
se poupou então em esforço para
transformar um velho solar num
autêntico palácio ao estilo barroco,
com magníficas salas decoradas com
azulejos, e criar uma quinta
sumptuosa, com belos pombais. Para
abastecer o palácio também construiu
um aqueduto, anterior ao de Lisboa,
usando as nascentes de Pintéus, que
culminou num majestoso chafariz,
defronte a uma imponente praça, que
surge incrustado num palacete anexo,
a lembrar a solução arquitectada na
38°51’13.11”N 9°08’34.51”W
02
Manique do Intendente
Se porventura Pina Manique não
tivesse caído em desgraça em 1803,
hoje Manique do Intendente seria um
pólo urbanístico ímpar em Portugal.
Nos tempos de D. Maria I, após ter
conseguido um alvará para instituir
uma vila nos terrenos do seu morgado
de Alcoentrinho, o todo-poderoso
Intendente-Geral da Polícia pensou aí
criar, a suas expensas, uma autêntica
vila iluminista. Com a ajuda de um
empréstimo de 32 contos de reis – uma
fortuna para a época – célere
promoveu o povoamento do seu
Chamusca
senhorio, com colonos açorianos, e
1836 –, mas merece uma visita por
pensou mesmo em aí localizar um pólo
ser o símbolo de um sonho não
da Casa Pia, que fundara uma década
concretizado.
antes. Aprestou-se a edificar um
www.cm-azambuja.pt
sumptuoso palácio com igreja central
e uma praça monumental, a que
chamou dos Imperadores – em honra
de seis imperadores romanos, que
davam o nome a outras tantas ruas
que dali ramificavam. Seria nessa
praça hexagonal, ocupando quase meio
hectare, que se localizariam o edifício
da Câmara e a cadeia, tendo o
pelourinho no centro. A demissão de
Pina Manique, por pressão de França,
acabaria por gorar todo este ambicioso
projecto, mesclado de urbanismo
barroco e neoclássico. As obras do
palácio – cujo arquitecto, Joaquim
Fortunato de Novais, era um
ex­‑casapiano que tivera a oportu­
nidade de estudar em Roma – nunca
se concluíram, e hoje restam apenas
as majestosas fachadas, classificadas
como imóvel de interesse público.
Manique do Intendente foi perdendo
importância ao longo do tempo – seria
mesmo extinto como concelho em
39°13’15.79”N 8°53’37.25”W
03
Chamusca
Nas margens do Tejo, Chamusca é vila
onde a terra e o céu se irmanam.
Nesta região ribatejana, o forte pendor
agrícola, que tem como seu símbolo
maior a imponente praça de toiros –
construída no início do século XX, em
estilo neo-arábe –, encontra
paralelismo na vasta profusão de
templos religiosos. Para além de
diversas ermidas – das quais se
destaca a de Nossa Senhora do Pranto,
com uma preciosa colecção de azulejos
setecentistas – a profunda devoção
religiosa desta vila revela-se na
existência de outras quatro igrejas,
duas das quais construídas por
iniciativa privada em séculos passados.
Acresce ainda o antigo convento de
Santo António, junto à ponte metálica
que liga à Golegã, construído no final
do reinado de D. Manuel I, embora
hoje seja um edifício privado. Antes de
lugares e tradição 62 63
se subir para o miradouro do Outeiro
e da Praça Nova são outros pontos que
do Pranto, o visitante deve também
merecem ser desfrutados.
deambular pelo aglomerado urbano,
www.cm-sardoal.pt
recomendando-se, como ponto de
partida, o Largo 25 de Abril, mais
precisamente o Chafariz da Branca de
Neve – uma designação popular desta
fonte para a distinguir, pela maior
dimensão, de outras sete bicas
(os «anões»), que em tempos remotos
abasteciam a população local.
39°31’59.96”N 8°09’36.72”W
05
Dornes
Encastrada na albufeira de Castelo
de Bode, a pequena vila de Dornes
– sede de concelho até 1836, com foral
concedido pelo rei D. Manuel I – possui
um manancial de lendas que
www.cm-chamusca.pt
remontam aos tempos dos romanos,
39°21’34.16”N 8°28’50.67”W
dos mouros e dos templários. Então
04
Sardoal
Vila com quase meio milénio de
existência, Sardoal é um dos mais
antigos povoados do país e, por isso,
apesar da reduzida dimensão, mantém
traços patrimoniais que remontam
à Idade Média. No final do século XIV,
aqui se instalou uma ermida que foi
crescendo até se tornar numa
imponente igreja. Mais tarde
construir­‑se-ia um mosteiro, em honra
da Nossa Senhora da Caridade, a que
se associou um hospital para
aproveitar a qualidade das águas
férreas. No património religioso
destaca-se ainda a igreja matriz de São
Tiago e São Mateus, construída no
século XV, e a Igreja da Misericórdia,
mandada edificar pelo rei D. Fernando,
com belíssimos painéis de azulejos.
Num pequeno aglomerado urbano
que mantém ainda uma traça rústica,
a presença dos antigos senhores do
Sardoal, os condes de Abrantes,
salienta-se de forma imponente.
A Casa Grande, conhecida por Solar
dos Almeidas, é um dos exemplos a
visitar. Mas percorrer a vila, calcorrear
os jardins públicos da Tapada da Torre
situada num penhasco, aí terá sido
construída uma terra pelo general
romano Sertório, no século I a.C.,
tendo depois dado lugar a outra
construída pelos Templários. Consta
também que os mouros terão deixado
enterrados na sua zona ricos tesouros.
A sua igreja, em honra da Nossa
Senhora do Pranto (ou das Dores),
terá sido mandada construir pela
rainha Santa Isabel, em 1285, no local
onde supostamente surgiu a Virgem
Maria com Jesus Cristo morto nos seus
braços. A denominação Dornes advém
mesmo dessa aparição, pois o nome
inicial era Vila das Dores.
A construção da barragem de Castelo
de Bode, em 1951, alterou profunda­
mente a envolvente da vila, criando
uma península rodeada pela albufeira,
tornando Dornes um local de rara beleza.
Na estrada que liga à povoação de Paio
Mendes, ao longo de cerca de três
quilómetros, encontram-se 14
cruzeiros que representam uma
via­‑sacra, realizando-se todos os anos,
entre a segunda-feira da Pascoela
e Setembro, diversas procissões em
honra de Nossa Senhora do Pranto.
www.dornes.eu
39°46’13.27”N 8°16’08.22”W
festas religiosas 66 67
07
templários
06
05
ribatejo
grande lisboa
04
lisboa
03
costa azul
02
01
A herança popular das manifestações de fé
não deixa de integrar elementos pagãos.
Muitas destas festas de cariz religioso estão
intimamente ligadas à faina agrícola,
a milagres e à pesca, organizando-se segundo
um calendário que muitas vezes marca
Festas
Religiosas
o ritmo da vida dessas populações. Algumas
destas manifestações tornaram-se, pelo
seu impacto e grandeza, em fortes atracções
turísticas, como acontece, por exemplo,
com a festa dos Tabuleiros em Tomar.
Todas estas festas representam grandes
manifestações de imaginação popular, dignas
da nossa curiosidade.
D
eus quer, o Homem sonha e a obra nasce – assim
escreveu Fernando Pessoa. E se Deus sempre foi,
num país marcadamente católico, uma fonte de inspi­
ração e de auxílio em épocas de angústia e de espe­
rança, o Homem procurou sempre retribuir a ajuda
divina, criando manifestações de fé embebidas tam­
bém em tradições pagãs, para que a obra – ou seja,
a produção agrícola e pesqueira – nascesse.
Hoje, embora muitas das festividades religiosas
­tenham já perdido a sua função primordial, a devo­
ção que aí ainda se manifesta, associada a actividades
recreativas, são motivos suficientes para uma visita.
Sobretudo concentradas na época estival e durante
a Páscoa, e incidindo muito no secular culto mariano,
nestas festas religiosas encontrar-se-á todo o esplen­
Texto Pedro Almeida Vieira
dor e aparato que tem atravessado gerações.
festas religiosas 68 69
01 Festa de Nossa Senhora
do Rosário de Tróia
depois bailes e arraiais. No segundo dia,
Setúbal | Segunda quinzena de Agosto
de Barcos Engalanados, regressando
O ponto mais alto destas festas é
todas as embarcações a Setúbal
a travessia do Sado, depois da reali­
nessa tarde, passando ainda ao largo
zação de uma missa na igreja de São
do Hospital do Outão, onde se faz
Sebastião em memória dos marítimos
a habitual saudação dos doentes.
falecidos, sendo a imagem de Nossa
Senhora transportada num barco,
ainda em Tróia, promove-se o concurso
www.mun-setubal.pt
38°31’28.26”N 8°53’35.03”W
à Caldeira de Tróia, em companhia
02 Festa da
Nossa Senhora da Saúde
de dezenas de embarcações engala­
Vila Nogueira de Azeitão
nadas. Durante dois dias, a imagem
Segundo fim-de-semana de Setembro
de Nossa Senhora mantém-se em
Em honra da graça de Nossa Senhora,
Tróia. Na primeira noite, há uma pro­
pela sua intercessão durante uma peste
cissão de velas pela praia, sucedendo
em 1723, esta festa em Vila Fresca de
desde a Doca das Fontainhas até
Azeitão decorre durante três dias.
festas ganharam um carácter multi­
Do ponto de vista religioso, o ponto alto
municipal. Durante séculos, em finais
é a procissão solene no domingo
de Agosto, chegaram a ser mais de 30
à tarde, com a imagem de Nossa
as procissões vindas de vários pontos
Senhora a percorrer as ruas da
da Grande Lisboa que acorriam com
povoação, ao som da banda filarmónica.
círios, a pé ou de barco, até às margens
Porém, as festividades profanas
do Tejo, tendo a igreja beneficiado
marcam terreno, sendo possível
de consideráveis obras. Actualmen­
assistir aqui a provas de cavalhadas
te, ­apenas cinco confrarias – Quinta
à antiga portuguesa, em que os
do Anjo, Carregueira, Olhos d’Água
concorrentes, montados a cavalo,
(concelho de Palmela), Azóia (Sesimbra)
tentam acertar com um varão numa
e o Círio Novo da Jardia (Montijo)
argola pendurada num ponto alto.
– mantêm a veneração a Nossa Senhora
www.mun-setubal.pt
da Atalaia, chegando à vez e dando
38°31’09.81”N 9°00’49.69”W
Festas de
Nossa Senhora da Atalaia
03
Montijo | Última semana de Agosto
Remontando a 1507, quando pere­
grinos, sobretudo empregados da
Alfândega de Lisboa, acorreram à então
pequena igreja da Atalaia para pedir
protecção de Nossa Senhora, estas
três voltas ao Cruzeiro-Mor, subindo
depois a escadaria até ao santuário,
acompanhados sempre pela imagem de
Nossa Senhora da Atalaia, com desfile
das bandeiras que as identificam. No
domingo, todas as confrarias partici­
pam numa procissão colectiva e, nessa
noite, procede-se à Arrematação das
Bandeiras, que ­simbolizam promessas
festas religiosas 70 71
a cumprir. No final, realizam-se típicos
bailaricos nas sedes das confrarias.
www.mun-montijo.pt
Festas da Nossa Senhora
­do Cabo Espichel | Peregrinações
Setembro
38°42’20.66”N 8°58’28.62”W
Culto que remonta ainda aos tempos do rei
Procissão da
Nossa Senhora dos Navegantes
04
Cascais | 15 de Agosto
Antes de ser terra de reis, Cascais foi
terra e mar de pescadores. E o mar,
D. João I, a romaria da Nossa Senhora do
Cabo Espichel começou a desenrolar-se
sobretudo a partir do primeiro quartel
do século XV, quando dois saloios da Caparica
e de Alcabideche ali acorreram após terem
tido sonhos coincidentes sobre o aparecimento,
embora madre, também por vezes
naquele promontório do concelho de
se tornava madrasta. Por isso, a Nossa
Sesimbra, de uma imagem da Virgem Maria
­Senhora dos Navegantes foi conhecendo
com o Menino Jesus ao colo. Aí seria
uma grande devoção dos pescadores.
Hoje já são poucos, mas a tradição de
construída uma pequena ermida.
Em finais do século XVII, para melhorar
a organização das procissões feitas por uma
venerar a padroeira manteve-se com
trintena de freguesias dos actuais concelhos
uma procissão a percorrer as ruas da vila
de Cascais, Sintra, Oeiras, Loures, Odivelas,
até os andores alcançarem as margens
Mafra e Lisboa, seria mesmo criada
do Atlântico para um passeio marítimo
engalanado com as cores garridas que os
homens do mar utilizavam para decorar
a Confraria de Nossa Senhora do Cabo,
com estatutos aprovados por bula apostólica.
Sobretudo no século XVIII, estas romarias
tornar-se-iam grandiosas, levando
os seus barcos. A meio deste percurso,
à construção de um santuário, integrando
quando a imagem da Senhora dos Nave­
hospedarias, com sobrados e lojas, e mesmo
gantes chega à Guia, é lançada a bênção
de um aqueduto no Cabo Espichel, para
ao mar, aos pescadores e ao povo de Cas­
cais. Esta tradição tem, segundo consta,
acolher em condições os romeiros com
os seus círios.
O culto ainda hoje se mantém, mas
as suas raízes no século XV, quando
o momento mais alto ocorre anualmente
a devoção a São Pedro Gonçalves foi
na freguesia, de entre as 26 ainda integrantes
sendo progressivamente substituída pela
da Confraria, que teve a honra de guardar
da Senhora dos Navegantes. A partir
de 1834 teve um interregno de mais de
um século, quando as ordens religiosas
a imagem de Nossa Senhora do Cabo. Assim,
em Setembro de cada ano decorrem,
na paróquia ­estipulada, diversas cerimónias
religiosas associadas a cortejos, arraiais
foram extintas, mas seria retomada
e vários espectáculos recreativos, ao longo
em 1942 quando se reconstruíram os
de quase duas semanas. Em 2011, as Festas
torreões da Igreja de Nossa Senhora dos
de Nossa Senhora do Cabo decorreram
Navegantes.
na freguesia de Santa Maria e São Miguel,
www.cm-cascais.pt
no concelho de Sintra, e em 2012 realizam-se
38°41’50.23”N 9°25’18.20”W
em Linda-a-Velha, no município de Oeiras.
05
Procissão dos Fogaréus
Chamusca | Sexta-feira de Paixão
Um dos mais conhecidos actos de devo­
ção do país, esta procissão nocturna
sai da igreja do Senhor da Misericórdia,
Confraria Nossa Senhora do Cabo Espichel
Estrada Cabo Espichel
Igreja Nossa Senhora Cabo Espichel,
Santana – Castelo
2970-340 Sesimbra
Tel: +351 212 680 565
encabeçada por um grupo de mordo­
07
Festa dos Tabuleiros
mos levando uma imagem de Cristo
Tomar | Quadrienal, inícios de Julho
Crucificado, percorrendo-se as ruas
Porventura, a festa religiosa mais
da vila em companhia dos devotos que,
deslumbrante e grandiosa de Portugal,
em silêncio, seguram fogaréus (velas
a sua génese provém dos tempos
acesas colocadas num vaso com pega).
do paganismo, quando o povo fazia
Esta solenidade está também muito
oferendas a Ceres, deusa romana
­associada a um suposto milagre ocor­
da agricultura. Durante o reinado
rido durante as invasões napoleónicas,
de D. Dinis, estas festas foram
quando as tropas francesas, do outro
substituídas por actos de devoção
lado do Tejo, ameaçavam saquear a
cristã. Embora tenha evoluído ao
pequena vila, tendo um padre apelado
longo dos séculos, a tradição mantém
à protecção divina, malogrando-se
muitas das cerimónias antigas, como
assim as intenções dos inimigos, que
o cortejo da chegada dos Bois do
pereceram perante uma repentina
Espírito Santo (Cortejo do Mordomo),
subida do caudal do rio.
o Cortejo das Coroas, o Cortejo dos
www.cm-chamusca.pt
39°21’34.11”N 8°28’50.74”W
Rapazes, a Distribuição do Bodo
e sobretudo o Cortejo dos Tabuleiros,
Festa da
Nossa Senhora da Boa Viagem
que decorrem em cinco dias diferentes.
Constância | Período pascal
das festividades, consistindo num
Se a vila de Constância foi perdendo
desfile de raparigas das 17 freguesias
a sua actividade pesqueira, se os
de Tomar, acompanhadas de rapazes,
varinos se extinguiram, a tradição
que transportam os tabuleiros
continua a manifestar-se como se tal
– cestos de vime ou verga ornamen­
não tivesse sucedido. Todos os anos,
tados com flores e pães, rematados
desde 1798, durante as festividades
ao alto por uma coroa encimada pela
pascais, a vila de Camões engalana
Pomba do Espírito Santo ou pela Cruz
as suas estreitas ruas para preparar
de Cristo –, ao longo de um percurso
a procissão da segunda-feira de
de cinco quilómetros pelas ruas
­Páscoa em honra da Nossa Senhora
engalanadas e com colchas pendentes
da Boa Viagem. O ponto alto ocorre
das janelas.
nas margens dos rios Tejo e Zêzere,
Estas festividades têm um cerimonial
onde se faz a secular bênção dos
complexo, iniciando-se no ano anterior
­barcos, bem como de viaturas na
à sua realização, quando o povo de Tomar
Praça Alexandre Herculano. Em para­
é convocado para uma reunião pública,
lelo, as festas e actividades culturais
no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
invadem a vila, com provas desporti­
Nessa altura, havendo opinião favorável
vas, exposições, concertos musicais
do povo, é logo escolhido o Mordomo
e folclore e, claro, muitas tasquinhas
e são lançados três foguetes em sinal
ao longo das ruas engalanadas.
de anúncio público.
www.cm-constancia.pt
www.cm-tomar.pt
39°28’35.15”N 8°20’18.25”W
39°36’13.22”N 8°24’46.17”W
06
Esta última cerimónia é o ponto alto
festas religiosas 72 73
cavalo lusitano e toiro 76 77
templários
08 09
ribatejo
07
06
05
grande lisboa
lisboa
04 03
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costa azul
01
A história de um animal quase mítico, o cavalo
lusitano, cruzou-se com outro não menos
mítico e ancestral, o toiro. E a história
de ambos é indissociável à do homem que,
desde tempos imemoriais, estabeleceu
laços e ­rituais de celebração com estes
Cavalo
Lusitano
e Toiro
extraor­dinários animais.
Propomos uma visita às mais importantes
ganadarias. Para isso indicamos as respectivas
localizações. Para os amantes da festa dos
toiros fornecemos o calendário das corridas
que se realizam ano após ano na região.
S
uposto é que tudo se deve à excepcionali­
dade das condições edafo-climáticas de toda
a região. Irrealidade ou lenda, é certo que já
Plínio postulou que os cavalos da Lezíria eram tão
ágeis que se supunha que as éguas suas mães eram
cobertas pelo vento. É bonita a imagem, mas mais
não é que, puro testemunho de antanho da funciona­
lidade das montadas lusas.
Tal qualidade, bem cedo despertou o desenvolvimen­
to das artes equestres, e já em 1318 o mestre Giraldo
redigia a “Arte de Alveitaria”, livro que bem analisado
se revela todo um tratado de Hipologia.
Continuam os cavaleiros lusos a desenvolver uma
monte de excelência, a monte de Gineta, o que é pos­
sível justificar a acumulação de saberes que permitiu
que em 1430 El-Rei D. Duarte tenha publicado “ O livro
da Ensinança do bem cavalgar”, obra que abre as
­portas à equitação superior e à arte de lidar toiros
a cavalo.
Trezentos anos depois, Manuel Carlos de Andrade,
redige “Luz da Liberal e Nobre Arte da Cavalaria”
­livro que hoje se considera tecnicamente superior
aos “Princípios da Equitação” de Plurinel, durante
anos a quase bíblia dos cavaleiros de escola.
Esta simbiose entre cavalos e toiros recua ao ano de
1678, em que Galvão de Andrade publica o “Tratado
Texto Domingos Costa Xavier
de Cavalaria e Toureiro”, antecipando em cem anos
o andaluz Joseph Daza, por muitos considerado um
cavalo lusitano e toiro 78 79
dos primeiros teóricos da coisa táurica, sobretudo
por desconhecerem o livro de Andrade e de D. Duarte,
já atrás citado.
Continuamos, orgulhosamente, a praticar uma das
melhores equitações do mundo, clássica e formal nos
conceitos, sobretudo com o que faz a Escola Portu­
guesa da Arte Equestre, hoje sediada no Palácio de
Queluz, onde se pode conhecer o Centro Equestre
da Lezíria Grande (que Luís Valença superiormente
­dirige na proximidade de Vila Franca de Xira), a Escola
Militar de Mafra e a Charanga da Guarda Nacional
Republicana, a única no mundo que toca a galope.
Quanto ao toiro a história é paralela, mas bem dife­
rente. Tudo começa com os bovinos bravios ( os Oros
ou Aurorves…) tão abundantes no território, que justi­
ficavam regras para o seu combate, e exemplo de que
assim era, que se atente no teor do decreto régio (hoje
depositado em Lisboa na Torre do Tombo) que faz
­parte do espólio da chancelaria de D. Afonso III, em
que se normaliza a caça de ursos e de toiros na Serra
da Arrábida, com o curioso pormenor de estipular
o número de lacaios que cada fidalgo podia levar em
seu séquito, curiosamente oito, número que equivale
ainda aos componentes dos grupos de forcados que
nas nossas arenas executam as pegas aos toiros.
Depois, com a fixação territorial e as casas de lavoura,
tais bovinos ( um quase subproduto da exploração eco­
nómica, face à sua rusticidade…) assumem a desi­gnação
de “Gado da Terra”, e , vão sendo utilizados quer na
mera alimentação, quer em primordiais eventos táu­
ricos, quer ainda para pagamentos em espécie numa
altura em que o papel moeda não corria como hoje.
Foram tais pagamentos, que do meu ­modesto ponto
de vista, justificam o início da Ganadaria de apurada
bravura em Portugal, dado que os lavradores paga­
vam a côngrua (tributo devido à igreja, em regra
pago no período pascal) em cabeças de gado, e os
monges dominicanos (que sabiam ler…) com conven­
to no Monte da Barca, cerca da vila de Coruche, co­
meçaram meticulosamente a registar as proveniên­
cias do que recebiam e os cruzamentos que
efectu­vam, e se o que distingue o Armentio Bravo da
criação comum é o registo genealógico, foi aqui que
de facto tudo começou. No seu livro “ O Toiro de Lide
em Portugal”, Francisco Botelho Neves corrobora
o que vos digo, quando afirma a importância da pro­
priedade dos toiros bravos no século XVIII pelas ­ordens
religiosas, e refere os dominicanos do convento de
Jericó em Benavente, como relevantes na constitui­
ção do Núcleo Bravo Ribatejano, gados que em seu
dizer tiveram origem no pagamento de dízimos por
tratantes. Pese a nuança do conceito, o espírito é o
mesmo e, acreditamos que a verdade.
Depois, segue-se o período em que a par da prossecução
normal da actividade, o aficionadíssimo Rei D. Miguel
“O Rei Toureiro” recebe de presente do seu tio Fer­
nando VII (Rei de Espanha) uma ponta de vacas de
origem “Vasquenha”, estabelecendo tal ganadaria em
terras do infantado, procedendo a cruzas múltiplas
com o gado autóctone.
80 81
O Cavalo Lusitano
Deste ramo procede o gado de Rafael José da Cunha,
que este situou na Quinta da Brôa, perto da Golegã,
ainda hoje na posse de seus herdeiros, os Veigas (cria­
dores de cavalos e de toiros de raça Brava). O reno­
mado latifundiário encontra aí sepultura, na capela
que fez construir, com túmulo para si e para seu cão.
Hoje, na região, sediam-se quarenta e três ganadarias,
de maior ou menor prestígio e importância, muitas
visíveis a partir da estrada, que constituem o grosso da
Cabana Brava Nacional, e que alimentam uma pujante
Festa de Toiros, que se desenvolve em tauromaquias
formais e em tauromaquias populares, quase sempre
em associação a Festas Sagradas. (Importa que se refira,
para quem não o tenha presente, que a festa deve ser
sempre entendida como ocasional quebra da rotina, e,
portanto, evento transgressor!)
Em verdade, a Festa dos Toiros em lusas terras, arran­
ca pela Nossa Senhora das Candeias (culto de luz…)
em Fevereiro e só termina por Todos os Santos, em
Novembro, no Cartaxo.
Talvez por assim ser se justifique o coevo alvará de
D. João II que autoriza os Homens Bons (hoje os autar­
cas…) de Setúbal a lançarem uma derrama especial
para a realização das festas do Corpo de Cristo e das
toiradas que sempre lhe andam associadas.
É assim coisa bem nossa tal rito de superação, fenó­
meno catártico que se nos emociona também nos
apazigua o espírito, e não raro pela nobreza dos ges­
tos que suscita, grande motivo de orgulho do pensar
lusíada. Contra alguma opinião, a coisa táurica, que­
rida no todo nacional, tem expressão maior na região,
integrando por direito o sentir das gentes.
A origem do nosso cavalo
mais emblemático, perde-se
na bruma dos tempos.
Contudo, é certo que traduz
a miscigenação secular com
os nossos equestres vizinhos
de Espanha e também com
o melhor das montadas
trazidas pelos árabes que
novecentos anos atrás
demandaram a Ibéria.
­Estabilizado que está de
há muito o estalão da raça,
que se reconheça que é um
produto singular.
Temos assim que consi­derar
o PSL (Puro Sangue Lusitano)
como mera designação
comercial, que aliás se
justifica por similitude com
os ingleses, os espanhóis e os
árabes. Maior que já sou,
toda a minha vida convivi
com o “Peninsular” e cabe-me
agora enfrentar e aceitar
a realidade presente, por mais
artificial que a considere,
e sobre a mesma tenha
dúvidas, que já não tenho
sobre a excelência do seu
potencial genético, tão
elevado, que está na ­origem
dos Lipizanos de Viena e dos
cavalos da histórica
academia de Nápoles.
O cavalo lusitano é, no mundo
equestre, um diamante em
lapidação constante, o que
lhe justifica a cada olhar um
brilho novo, que ocorra o que
ocorrer jamais alguém
conseguirá ofuscar.
03
Sociedade Hípica ­Portuguesa
Instituição centenária, que se credi­
biliza porque por lá tem ocorrido do
melhor que averba o calendário hípico.
Hipódromo do Campo Grande, 1600-008 Lisboa
Telefone: +351 217 817 410 | Fax: +351 217 938 551
38°45’19.62”N 9°09’37.38”W
04 Escola Portuguesa
de Arte Equestre
Reconstitui a Real Picaria, Academia
Equestre da Corte Portuguesa do
séc. XVIII. Funcionou no Real Picadeiro
de Belém, onde hoje existe o Museu
Nacional dos Coches. Encerrou no
séc. XIX. Os seus ensinamentos
influencia­ram a maneira de montar,
devido à prática ininterrupta do
toureio equestre em Portugal. O cavalo
utilizado no séc. XVIII, perdurou até
hoje. Assim como a mesma equitação,
01
Herdade do Zambujal
Um dos espaços rurais com mais encanto
em toda a região, alberga cavalos
­e toiros que com o ferro “ Vinhas” pelo
seu desempenho, honram os criadores.
Águas de Moura, 2965 Setúbal
Telefone: +351 265 912 098
38°38’18.96”N 8°44’07.02”W
02
Herdade da Barroca d´Alva
as mesmas selas e os mesmos trajes.
Palácio Nacional de Queluz, 2745-191 Queluz
Telefone: +351 214 358 915 | +351 961 733 060
Fax: +351 214 347 441
[email protected] | www.alterreal.pt
38°45’03.70”N 9°15’30.60”W
05
Herdade da Torrinha
Solar da família de David Ribeiro Telles,
ilustre cavaleiro tauromáquico e criador
de cavalos e toiros, quer porque ensinou
Espaço de privilegiada beleza em
toda uma prole que com excelência
que pastam cavalos e toiros que José
continua a sua arte, quer porque ao
Samuel Lupi governa, é também
longo de toda a vida se disponibilizou
local de transmissão de saberes, dado
para fornecer conhecimento a quem
que Manuel Lupi está seguindo as
o demanda.
pisadas de seu pai, que teve o prazer
Biscaínho, 2100-653 Coruche
Telefone: +351 243 289 174
de lhe outorgar a Alternativa de
Cavaleiro Tauromáquico Profissional.
­Acompanhando os tempos que correm,
também aqui é possível desfrutar
de programas de turismo rural.
Barroca d’Alva, 2890-152 Alcochete
Telefone: +351 21 230 9160 | Fax: +351 21 230 9161
[email protected] | www.barrocadalva.com
38°43’59.70”N 8°53’35.67”W
38°54’14.55”N 8°38’22.57”W
06
Companhia das Lezírias
A maior empresa agrícola titulada pelo
Estado Português tem relevo pelos
cavalos que cria e pelas condições que
detém em Braço de Prata, perto de
Porto Alto para receber quem por estes
cavalo lusitano e toiro 82 83
temas se interessa. Para além de um
primoroso “Tentadero”, no seu seio
situa-se um bom restaurante que é
referência gastronómica no que refere
aos sabores ribatejanos.
Monte de Braço de Prata
Estrada Nacional n.º 118, Km 19
Porto Alto, Samora Correia
Telefone: +351 263 654 593 | +351 263 654 989
Fax: +351 263 650 619
[email protected] | www.cl.pt
38°55’04.88”N 8°53’16.12”W
07
Quinta do Gaio
Propriedade de Pedro Santos Lima,
onde vive parte da sua ganadaria,
e sempre que necessário, dado possuir
espaços para eventos vários, lá se
exibem campinos de libré conduzindo
o gado, ou até se lidam reses bravas
no “tentadero”, ocasião para que
os valentes se revelem.
Vale da Pedra, 2070-213 Cartaxo
Telefone: +351 243 770 943 | Fax: +351 243 770 349
www.quintagaio.com
39°09’42.71”N 8°47’10.98”W
08
Quinta da Brôa
Actualmente propriedade da familia
Veiga, pertenceu outrora a Rafael José
da Cunha, mitico lavrador português.
Por lá pastam do melhor que se produz
no que refere aos cavalos lusitanos,
e bravos toiros que exibem potencial
para honrar o ferro da casa.
Azinhaga, 2150-065 Golegã
Telefone: +351 249 957 154 | Fax: +351 249 957 370
[email protected] | www.quintadabroa.com
39°21’51.71”N 8°31’34.34”W
09 Largo do Arneiro
– Marquês de Pombal
Centro histórico (na verdadeira
acepção do termo) da feira de São
Martinho, agora também chamada
Feira Nacional do Cavalo.
Centro Histórico da Golegã
39°24’05.92”N 8°28’56.52”W
Praças de Toiros
As praças de toiros são o local apropriado em
que os três protagonistas da corrida – o toiro,
o toureiro e o público – explanam o rito.
• Campo Pequeno
• Coruche
• Santarém
• Vila Franca de Xira
Calendário
As datas maiores
• Alcochete – Festas do barrete verde
e das Salinas (2º domingo de Agosto)
• Almeirim – Corrida das vindimas (Setembro)
• Temporada do Campo Pequeno – Quintas­
‑feiras de Verão
• Cartaxo – Todos os Santos
• Chamusca – Quinta-feira da Ascensão
• Coruche – Festas de Nossa Senhora
do castelo (15 Agosto) e Feira de São Miguel
(último domingo de Setembro)
• Moita do Ribatejo – Maio e festas de Nossa
Senhora da Boa Viagem
• Montijo – Festas de São Pedro (29 Junho)
e corridas do emigrante
• Salvaterra de Magos – Corrida do Tomate
(Maio)
• Santarém – Feira nacional de agricultura
(Junho) e Feira da Piedade (Outubro)
• Setúbal – Feira de Santiago,
3º domingo de Junho
• Tomar – Festas dos Tabuleiros
• Vila Franca de Xira – Colete encarnado
(Junho) e Feira de Outubro
• Vila Nova da Barquinha (Agosto)
litoral e praias 86 87
templários
24
23
ribatejo
22 21 20
19 18
16
15
14
13
12
11
17
grande lisboa
lisboa
10 09 08
costa azul
07 06
05 04
03 02
01
Uma proposta selectiva e não exaustiva
de praias onde o veraneante poderá desfrutar
de banhos de mar, praticar surf, windsurf
e outros desportos aquáticos. Praias grandes
e pequenas, na sua maioria com bons acessos
e parques de estacionamento, apoios
Litoral
e Praias
de praia, bares e restaurantes e nadadores­
‑salvadores experientes e competentes.
Há quem prefira as da margem sul do Tejo,
com grandes areais, ou as que se situam
a norte do Tejo, de águas mais frias e batidas.
A região apresenta um vasto rol de agradáveis
ambientes, que decerto satisfarão os
frequentadores mais exigentes.
C
om uma extensa costa atlântica batida por
um mar vivo, a região de Lisboa e Vale do Tejo
oferece uma sucessão de praias aprazíveis,
procuradas por milhares de veraneantes e de pra­
ticantes de desportos náuticos. A preservação da
­paisagem junto à costa, a permanente monitorização
da qualidade das águas, a instalação de bares e res­
taurantes de qualidade, a presença de nadadores
salvadores, a proximidade de parques de estacio­
namento, vieram requalificar a maioria das praias
desta região.
A par da recuperação da faixa costeira com a criação
de reservas naturais e de áreas protegidas, as praias
têm vindo a conhecer assinaláveis melhorias nas suas
Costa da Caparica
infra-estruturas e serviços de apoio, assim como
no controlo da qualidade das águas.
Partindo de Lisboa para sul, atravessando a Ponte 25
de Abril, rumamos à Costa da Caparica, já no conce­
lho de Almada, grande zona de lazer dos lisboetas
e das populações da margem sul, com 15 km de praias
de areia fina onde se destacam, pela atribuição de
Bandeira Azul, a Praia do CDS, conhecida por ofere­cer
as melhores ondas de toda a Costa da Caparica para
a prática do surf e windsurf, apesar do ­estreito areal,
e com bares de apoio e parque de estacionamento.
Outra das praias com Bandeira Azul e com uma grande
afluência de banhistas é a Waikiki, ou Praia da Sereia,
frequentada por surfistas e gente da moda, e que
oferece uma boa escolha entre restaurantes e bares
Texto Fernando Luís Sampaio
de praia.
litoral e praias 88 89
Para quem quiser praticar nudismo deve apanhar
Portinho da Arrábida
o comboio que, durante o verão, transporta os ba­
nhistas para as praias mais afastadas, e deve saltar
na penúltima paragem e aí entregar-se à prática do
naturismo. A Praia 19, assim conhecida há décadas,
é também preferida por alguns praticantes de nudis­
mo e pela comunidade gay.
Para quem for de automóvel e seguir pela A2 em
­direcção a Sesimbra, poderá fazer um desvio para
a Praia do Meco, que nos últimos anos tem conhecido
uma grande procura por parte da população lisboeta.
Antiga aldeia piscatória, conhece neste momento
a frequência de uma população jovem e uma variada
oferta de bares de praia e restaurantes. Durante
o verão alguns destes bares encontram-se abertos
até de madrugada, com festas animadas por Dj’s.
Também o Meco é conhecida por ser uma das primei­
ras praias de nudismo na área de Lisboa, e ainda hoje
há uma parte do areal reservado para estes entusias­
tas. Outra das praias de Sesimbra que oferece quali­
dade e conforto ao banhista é a Praia Moinho de Baixo.
A Praia da Califórnia, já perto de Sesimbra, oferece
um panorama da serra inolvidável e os banhistas
­podem usufruir de apoios de praia.
O Portinho da Arrábida, com as suas águas cristali­
nas, é das mais aprazíveis baías desta zona e que,
juntamente com a Praia de Galapos e Figueirinha,
mais a leste, constituem uma opção veraneante tam­
bém muito procurada pelas populações locais e da
região da grande Lisboa.
Praia de Galapos e Figueirinha
Praia de Carcavelos
Mesmo ao lado de Lisboa encontramos também ­vários
quilómetros de praia, acessíveis por comboio ou de
automóvel, que servem as populações vizinhas da linha
de Cascais. Algumas delas têm sido objecto de requa­
lificação a nível das infraestruturas, nomea­damente
com apoios de praia, restaurantes e vigilância, com
águas cuja qualidade lhes tem garantido a Bandeira
Azul. Entre elas destacam-se a Praia da Parede, junto
da localidade com esse nome, Carcavelos, S. Pedro
do Estoril, da Poça e Tamariz.
Praia do Tamariz
Mais a norte, e no concelho de Cascais, a Praia do
Guincho oferece um extenso areal e ondas propícias
à prática do surf e windsurf. Esta zona oferece outras
pequenas praias, como a do Abano, muito procuradas
por quem deseja fugir à grande afluência de verane­
antes. A Praia da Crismina é outro ponto de encontro
para os praticantes de surf e oferece alguns serviços
de apoio ao banhista.
Apesar de difícil acesso, a Praia da Ursa merece uma
Praia do Guincho
visita pela sua beleza natural e estado de preservação.
litoral e praias 90 91
Frequentada por praticantes de naturismo, o seu
nome advém do formato do rochedo que se abre ao
mar e que se assemelha à cabeça de uma ursa.
Entre o Cabo da Roca e a Ericeira, junto à Serra de
Sintra, a escolha é variada. A Praia das Maçãs, perto
das Azenhas do Mar, é muito frequentada pelas famí­
lias que ali têm casas de fim de semana e , mais a sul,
a Praia Grande, ambas com apoios de praia e restau­
Praia das Maçãs
ração especializada em peixe, pela sua configuração
natural favorecem a formação, na maré cheia, de pis­
cinas naturais muito apreciadas pelas crianças.
A Adraga, passando por Almoçageme, pequena praia
ainda mais a sul, é preferida por quem aprecia a pes­
ca desportiva e o pequeno bar que oferece bebidas
e bom peixe grelhado.
A Praia da Ericeira é outra estância veraneante mui­
to procurada por turistas nacionais e estrangeiros,
Praia da Ericeira
dada a grande oferta de hotéis, parques de campis­
mo, restaurantes e cafés. Esta cidade piscatória há
muito que se tornou a capital do surf devido às con­
dições naturais da costa, o que permite a sua prática
durante todo o ano.
A Praia da Foz do Lizandro, nome do rio que ali forma
uma grande lagoa, oferece um extenso areal e um
mar batido muito apreciado pelos praticantes de
surf, bons apoios de praia e barcos de aluguer para
passeios.
A Praia Ribeira d’Ilhas é de todas a mais famosa entre
a comunidade de surfistas, pois aqui se realizam
campeonatos nacionais desta modalidade, e possui
serviços de apoio e bares junto do parque de estacio­
namento. A da Baleia, de mar revolto e abrigada,
é também conhecida por ser muito rica em iodo.
Acrescente-se ainda a existência das praias fluviais,
que vão conhecendo uma grande procura, sobretudo
pelas populações do interior, que oferecem qualidade
na oferta das infraestruturas. A Praia da Aldeia do Mato,
no concelho de Abrantes, é local ideal para activi­
dades náuticas como o remo, a vela, windsurf, e é
servida por um moderno parque de campismo e ban­
galows. No concelho do Cartaxo, a Praia da Valada é
também ideal para a prática de desportos náuticos e é
servida por um ancoradouro para barcos de recreio.
Praia da Aldeia do Mato
01
Praia da Figueirinha
05
Praia do Moinho de Baixo
Praia costeira | concelho de Setúbal
Praia costeira | concelho de Sesimbra
38°29’4.32”N 8°56’41.83”W
38°29’19.92”N 9°11’2.14”W
02 Praia de Galapos
e praia de Galapinhos
Praia costeira | concelho de Almada
Praia costeira | concelho de Setúbal
06
Praia da Sereia
38°36’6.65”N 9°12’36.53”W
38°29’5.93”N 8°57’51.08”W
Praia do Portinho
da Arrábida
03
Praia costeira | concelho de Setúbal
07
Praia do CDS
Santo António
Praia costeira | concelho de Almada
38°38’26.79”N 9°14’16.1”W
38°28’47.51”N 8°58’46.47”W
04
Praia da Califórnia
Praia costeira | concelho de Sesimbra
38°26’24.28”N 9°5’25.07”W
08
Praia da Parede
Praia costeira | concelho de Cascais
38°41’9.13”N 9°21’13.86”W
litoral e praias 92 93
09
Praia de Carcavelos
Praia costeira | concelho de Cascais
38°40’48.93”N 9°20’10.09”W
10
Praia de S. Pedro
do Estoril
Praia costeira | concelho de Cascais
38°41’36,96”N 9°22’12,1”W
11
Praia da Poça
Praia costeira | concelho de Cascais
38°42’7.69”N 9°23’31,9”W
12
Praia do Tamariz
Praia Costeira | concelho de Cascais
38°42’10.33”N 9°23’57.66”W
13
Praia da Crismina
Praia costeira | concelho de Cascais
38°43’32.36”N 9°28’33.71”W
14
Praia do Guincho
Praia costeira | concelho de Cascais
38°43’56.25”N 9°28’18.64”W
15
Praia do Abano
Praia costeira | concelho de Cascais
38°44’28.61”N 9°28’21.81”W
19
Praia das Maçãs
Praia costeira | concelho de Sintra
38°49’29.96”N 9°28’12.62”W
20
Praia da Foz do Lizandro
Praia costeira | concelho de Mafra
38°56’32.75”N 9°24’55.95”W
21
Praia de Ribeira d’Ilhas
Praia costeira | concelho de Mafra
38°59’17.17”N 9°25’7.61”W
16
Praia da Ursa
Praia costeira | concelho de Sintra
38°47’24.44”N 9°29’33.98”W
22
Praia da Baleia ou do Sul
Praia costeira | concelho de Mafra
38°57’23.3”N 9°24’59.69”W
17
Praia da Adraga
Praia costeira | concelho de Sintra
38°48’13.67”N 9°29’6.31”W
23
Praia da Valada
Praia interior | concelho do Cartaxo
39°4’56.54”N 8°45’31.86”W
18
Praia Grande
Praia costeira | concelho de Sintra
38°48’49.85”N 9°28’40.81”W
24
Praia da Aldeia do Mato
Praia interior | concelho de Abrantes
39°32’35.53”N 8°16’35.49”W
gastronomia 96 97
11
templários
10
09
ribatejo
08
07
grande lisboa
06
05
lisboa
04
03
costa azul
01
02
Se a multiplicidade de paisagens desta parte
do território é surpreendente, a oferta
gastronómica não o é menos. Muitas
e variadas iguarias existem nesta região,
capazes de surpreender os mais exigentes
gastrónomos. Do peixe bem fresco
Gastronomia
­ao marisco, dos doces aos salgados, das sopas
aos queijos, o viajante encontrará o acepipe
certo para o seu apetite.
O percurso aqui proposto deixaria Pantagruel
de água na boca. De água na boca ficará
o viajante que experimentar as iguarias
postas à disposição do seu palato.
V
amos a um passeio por esta região abrindo
o apetite para bem comer e bem beber.
A variedade de produtos e tradições podem
levar-nos a vários passeios ou rotas que melhor nos
dão a conhecer localmente o que de muito bom se
produz e serve neste território.
Os rios sempre determinaram as terras que banham,
Salmonetes à Setubalense
com dupla vantagem quando nos encontramos
a acompanhar o desaguar dos rios no mar. Para come­­
çarmos, o rio Sado. Depois de um passeio de barco
para observação dos golfinhos, paragem obrigatória
para comer ostras, ao natural, regadas com um pou­
co de sumo de limão e um vinho branco, bem frio,
que pode escolher de Setúbal ou Palmela. Ainda em
­Setúbal pode almoçar uns Salmonetes à Setubalen­
se, receita emblemática desta terra onde a frescura
e sabor do peixe são inesquecíveis. Para sobremesa
imperdoável seria não comer uma Torta de Laranja,
fruta que deu origem também ao tradicional Doce
de Laranja, exaltação da sua qualidade e doçura.
­Claro que para acompanhar não pode faltar o famoso
Moscatel de Setúbal. Continuando nesta zona temos
uma paragem obrigatória em Azeitão para experi­
SS de Azeitão
mentar a grande variedade de doçaria que vai desde
os simples SS ao requinte dos Queijinhos de Ovo
e Amêndoa. O nobre e especial Queijo de Azeitão
é um símbolo da elite dos queijos portugueses. Pro­
duzido nos concelhos de Setúbal e Palmela a partir
de leite de ovelha é um produto inesquecível. Depois
de um passeio pela Serra da Arrábida, vá até Sesim­
bra para continuar a conhecer os peixes desta costa,
e até à Costa da Caparica onde encontrará ainda
uma grande variedade de Caldeiradas. Contornando
Caldeiradas
a costa regressamos a outro rio, o Tejo, que banha
na margem sul Almada, Seixal, Barreiro, Montijo, Moita
e Alcochete, todos concelhos pertencentes à penín­
sula de Setúbal. São concelhos com uma gastronomia
de influência do rio e do mar, para peixes e mariscos,
e da terra influências marcantes das ­ carnes do Alen­
tejo. Não deixe de apreciar uma boa Caldei­rada à
Fragateiro. Mas o Tejo continua a marcar presença
na margem sul ainda até Benavente, Salvaterra de
Texto Virgílio Nogueiro Gomes
Magos, Almeirim, Alpiarça, Chamusca, Coruche,
gastronomia 98 99
Constância, e Vila Nova da Barquinha até Abrantes.
Do rio estas terras obrigam à degustação de um recei­
tuário dele herdado, e de várias gerações de sabe­
dorias, que inclui enguias grelhadas ou de ensopado,
lampreia, fataça ou o famoso sável normalmente fri­
to e acompanhado de açorda de ovas do próprio.
Obrigatório comer em Almeirim a Sopa da Pedra que
pode representar uma refeição completa. Presença
Sável
nas mesas é a carne de porco com especialidades mais
acentuadas em Montijo. Do porco se aprendeu a tudo
aproveitar. E naturalmente os seus produtos deriva­
dos, com os enchidos e os presuntos a brilhar. Região
ainda pródiga em caça. Nesta volta do Tejo encontra­
mos maravilhoso receituário de doçaria. Para além
de doces populares, a herança da doçaria conventual
é aqui bem marcante. Apenas para referir alguns
exemplos temos que citar a Palha de Abrantes, Tige­
lada de Abrantes e Pão-de-ló de Alpiarça.
Mudando de margem do Tejo, passando por Sardoal,
Ferreira do Zêzere, Tomar, Torres Novas, Entronca­
mento, Alcanena, Golegã, Rio Maior, Santarém, ­Cartaxo,
Azambuja até Vila Franca de Xira, continuamos
a nossa aventura de diversidade gastronómica. Em
Cabrito Assado
cada concelho uma especialidade diferente. Mere­
cem no entanto referência os Torricados populares,
os Magustos com Bacalhau, e ainda os Linguadinhos
de Vila Franca de Xira. Está a reaparecer um novo
receituário de confeção de carne de toiro, produto
natural da tradição taurina desta região. Se em rela­
ção aos salgados encontramos alguma regularidade
de receituário, como cabrito assado a ser muitas
­vezes a carne das festas, a grande festa será sempre
a sobremesa bem variada como as Fatias da China
Fatias da China (de Tomar)
(de Tomar), tigeladas, celestes e arrepiados de
­Santa­rém. Mas a companhia ideal para todos estes
prazeres alimentares é naturalmente o vinho. Esta
região, herdeira dos DOP Ribatejo, tem agora a desig­
nação de origem geográfica IGP Tejo. Vinhos de
carac­terísticas bem marcantes e de longa tradição.
Continuando a descer a margem direita do rio Tejo,
chegamos a Lisboa e seus concelhos limítrofes.
­Em Lisboa não perca as Ameijoas à Bulhão Pato, Pata­
niscas de Bacalhau, Iscas com Elas e o insubstituível
gastronomia 100 101
­pastel de nata. Em Lisboa encontra ainda a mais
­notável receita de caça portuguesa que é a Perdiz
à Moda do Convento de Alcântara. Perto temos os
concelhos de Amadora, Loures e Odivelas onde uma
visita ao seu Mosteiro nos abre o apetite para os
­doces que de lá saíram e em especial a sua memo­
rável Marmelada. Se continuarmos o nosso passeio
junto ao rio Tejo, assistimos ao seu desaguar e es­
praiar-se no Atlântico indo por Oeiras e Cascais.
Pastel de Nata
­Estes dois concelhos beneficiam da riqueza do mar
com grande variedade de peixes e particularmente
grelhado que é a melhor forma de sentir a sua fres­
cura e sabor. Os mariscos também são presença
constante. Mas aqui também temos doces de reparo
obrigatório. De Cascais as areias, as joaninhas, nozes
e pratas. Falta-nos ainda visitar Sintra e Mafra com
os seus encantos poéticos e históricos. Ambos os con­
celhos dispõem de costa marítima onde tradições
se fixaram tanto na Praia Grande, como na Praia das
Maçãs ou ainda na Ericeira. Peixes e mariscos com
abastança e algumas açordas de fama. Depois temos
a zona saloia, fornecedora de tantos produtos alimen­
tares. Ainda o famoso leitão assado de Negrais. E não
podemos deixar de experimentar as queijadas de Sintra,
os travesseiros ou os fofos de ­ Belas. Para ter­minar,
uma referência de exceção aos vinhos DOP’s de Cola­
res, Carcavelos e Bucelas. Porque a refeição sabe sem­
pre muito melhor acompanhada por um bom vinho.
Queijadas de Sintra
01
Setúbal
04
Montijo
O seu peixe fresquíssimo e de alta
Ensopado de enguias, caldeirada
qualidade integra grande parte do seu
à pescador, carne de porco à pescador.
receituário. Os salmonetes à setuba­
Nos doces, é de provar o doce de
lense são, sem dúvida, o ex-libris da
­vinagre e o bolo de milho.
sua gastronomia.
05
02
Sesimbra
Lisboa
Marisco, peixe, o inevitável bacalhau
De novo o peixe e o marisco para
feito de várias maneiras, mas também
serem saboreados com toda a frescura.
caça. A doçaria é variada, feita da
As caldeiradas são ricas pela grande
diversidade das regiões do país.
variedade de peixes utilizados na sua
confecção.
06
Cascais
Lagosta, arroz de marisco, caranguejos
03
Azeitão
A doçaria é sem dúvida excelente,
mas o queijo de Azeitão é memorável.
­Produto gourmet por excelência,
­deixa‑se acompanhar muito bem pelos
vinhos da região.
estufados e uma grande variedade
de peixes.
gastronomia 102 103
07
Sintra
10
Alpiarça
A proximidade do mar dita o receituá­
Alguns pratos de peixe, mas também
rio: migas à pescador, mexilhões, lapas.
o carneiro à moda de Alpiarça e o pão­
Mas o leitão de Negrais estendeu a sua
‑de-ló, são parte obrigatória da visita
fama até muito longe. Na doçaria as
gastronómica.
nozes de Colares, as queijadas de Sintra
e os fôfos de Belas são obrigatórios.
11
Tomar
Desde um bacalhau com carne,
08
Vila Franca de Xira
­passando pela lampreia, achigã,
Receituário muito variado, com os
­maranhos e bucho é, no entanto,
peixes a encabeçar a lista : sopa de
a doçaria conventual que nos leva
bacalhau, enguias, a caldeirada mista,
ao céu: cartuchos de amêndoa,
linguadinhos. E, nos doces, os garraios,
­castanhas doces, fofas de Mação e,
as esperas e as lezírias.
claro, as fatias de Tomar.
09
Almeirim
Inevitável, uma só vez que seja, provar
( e chorar por mais...) a Sopa da Pedra.
Mas também se degustam iguarias de
um receituário rico em peixes de rio.
vinhos 106 107
templários
ribatejo
03
grande lisboa
02
lisboa
costa azul
01
De certo modo este percurso é o complemento
natural do anterior. Baco deixou afortunada
descendência por estas paragens com uma
variedade de castas assinalável.
As Rotas de Vinhos são propostas para melhor
se conhecerem os vinhos, a gastro­nomia
Vinhos
e a paisagem que envolve a produção dos
variados e excelentes néctares existentes
na região. O percurso inclui visitas às adegas,
às vinhas, locais de grande beleza natural
e arquitectónica.
A produção é comentada e acompanhada
de prova no local.
01 ROTA DE VINHOS
DA PENÍNSULA DE SETÚBAL
Herdade da Comporta
é o Moscatel, vinho generoso, de odor
Espaço Comporta, Estrada Nacional 253, Km 1
7580-610 Comporta
Telefone: +351 265 499 900 | Fax: +351 265 497 547
[email protected]
www.herdadedacomporta.pt
intenso e único, feito com a casta Mos­
38°22’51.51”N 8°47’24.47”W
O mais conhecido vinho desta região
catel de Setúbal. No entanto, foram
sendo introduzidas, nos últimos anos,
variadas castas tintas como o Cabernet
Sauvignon, Castelão, Merlot e Syrah,
entre outras. Esta região possui três
denominações - D.O. Palmela, D.O.
Setúbal e Península de Setúbal.
Casa Mãe da Rota de Vinhos da Península
de Setúbal - Costa Azul
Largo de S. João, 2950-248 Palmela
Telefone: +351 212 334 398 | Fax: +351 212 334 990
[email protected]
www.rotavinhospsetubal.com
Adega Cooperativa de Palmela
Rua da Adega Cooperativa, 2950-401 Palmela
Telefone: +351 212 337 020 | Fax: +351 212 337 028
[email protected] | www.acpalmela.pt
38°34’37.83”N 8°52’22.89”W
Bacalhôa - Vinhos de Portugal
Estrada Naciona 10, Vila Nogueira de Azeitão
2925-901 Azeitão
Telefone: +351 212 198 060 | Fax: +351 212 198 086
[email protected] | www.bacalhoa.com
38°31’25.95”N 9°01’00.00”W
Casa Agrícola Horácio Simões
Rua João de Deus, n.º 10, 2950-731 Quinta do Anjo
Telefone: +351 212 870 137 | +351 938 442 319
Fax: +351 212 881 369
[email protected]
www.horaciosimoes.com
38°33’49.41”N 8°56’25.44”W
Casa Ermelinda Freitas
Rua Manuel João Freitas, Fernando Pó - CCI 2501
2965-621 Águas de Moura
Telefone: +351 265 995 171 | Fax: +351 265 988 147
[email protected] | www.ermelindafreitas.pt
38°38’06.52”N 8°41’42.69”W
Cooperativa Agrícola
de Santo Isidro de Pegões
José Maria da Fonseca
Rua José Augusto Coelho, nº 11/13
2925-542 Vila Nogueira de Azeitão
Telefone: +351 212 198 940 | +351 212 198 959
Fax: +351 212 198 942
[email protected] | www.jmf.pt
38°31’05.14”N 9°00’26.17”W
Quinta de Alcube
Quinta de Alcube, 2925-055 Azeitão
Telefone: +351 212 191 566 | +351 917 577 273
Fax: +351 212 191 566
[email protected] | quintadealcube.com
38°31’54.00”N 8°58’25.00”W
Sivipa - Sociedade Vinícola
de Palmela
Estrada Nacional 379, Km 34, Sítio da Lage
2950-302 Palmela
Telefone: +351 212 351 264 | Fax: +351 212 350 247
[email protected] | www.sivipa.pt
38°34’41.30”N 8°53’53.29”W
Venâncio da Costa Lima
Rua Venâncio da Costa Lima, nº 139
2950-701 Quinta do Anjo
Telefone: +351 212 888 020 | Fax: +351 212 888 025
[email protected]
www.venanciodacostalima.pt
38°34’02.45”N 8°56’22.61”W
02 ROTA DOS VINHOS
DE BUCELAS, CARCAVELOS
E COLARES
O vinho de Colares , com comercializa­
ção limitada, apresenta características
­particulares devido à proximidade
do mar e de as vinhas serem, na sua
maioria, cultivadas em chão de areia.
Veja-se, a propósito, o texto de David
Lopes ­Ramos sobre este produto
Rua Pereira das Caldas, nº 1, 2985-158 Pegões Velhos
Telefone: +351 265 898 860 | Fax: +351 265 898 865
[email protected] | www.cooppegoes.pt
extraordinário.
38°41’07.28”N 8°39’34.00”W
conhecido internacionalmente depois
O vinho de Bucelas, que passou a ser
das invasões francesas, é considerado
vinhos 108 109
um dos nossos melhores vinhos
­brancos, da casta Arinto, e caracte­
riza‑se pelo seu aveludado seco
e perfumado. O vinho de Carcavelos,
que é hoje uma raridade, tem a sua
produção ameaçada, apesar dos
esforços que têm sido feitos.
Câmara Municipal de Loures
Divisão de Actividades Económicas
Rua Dr. Manuel de Arriaga, nº4 - 2º
2674-501 Loures
Telefone: (+351) 219 826 960
[email protected]
António Paneiro Pinto
R. Almirante Gago Coutinho
Chão do Prado – Estrada de Santiago
2670-630 Bucelas
Telefone: +351 219 681 189 | +351 962 600 955
[email protected] | www.chprado.com
Caves Velhas
Companhia Portuguesa
de Vinhos de Marca, Lda.
Rua Professor Egas Moniz, 2670-653 Bucelas
Telefone: +351 219 687 330 | Fax: +351 219 680 905
[email protected] | www.cavesvelhas.pt
38°54’04.84”N 9°06’54.80”W
Encosta da Murta
Sociedade Enoturística, SA
Quinta da Murta, 2671-601 Bucelas
Tel: +351 210 155 190 | Fax: +351 210 155 193
[email protected] | www.quintadamurta.pt
38°55’52”N 9°07’26”W
Sociedade Agrícola da Quinta
da Romeira, SA.
Quinta da Romeira, 2670-678 Bucelas
Telefone: +351 219 687 380 | Fax: +351 219 687 399
[email protected]
38°54’06.47”N 9°07’03.71”W
03
ROTA DOS VINHOS DO TEJO
Os vinhos do Tejo, cuja área geográfica
abrange as regiões de Almeirim,
­Cartaxo, Chamusca, Coruche,
Santarém e Tomar, caracterizam-se
pela força do seu corpo, de aroma
intenso e com uma boca macia.
Brancos e tintos, de grande qualidade,
têm vindo a afirmar-se cada vez mais
no mercado nacional, muito graças
à sua marcada diferenciação pelo tipo
de solo em que são cultivadas as
vinhas.
Associação da Rota dos Vinhos do Tejo
Telefone: +351 243 330 330 | Fax: +351 243 330 340
[email protected] | www.rotavinhostejo.com
Quinta Vale de Fornos
2050-365 Azambuja
Telefone: +351 263 402 105 | Fax: +351 263 401 295
[email protected] | www.quintavalefornos.com
39°5’31.63”N 8°51’53.62”W
Quinta da Lapa
Quinta do Casal Branco
2065-360 Manique do Intendente
Telefone: +351 263 486 214 | Fax: +351 263 486 214
[email protected]
www.quintadalapa-wines.com
Estrada Nacional 118, Km 69, 2080-362 Benfica do Ribatejo
Telefone: +351 243 592 412 | Fax: +351 243 593 078
info@ casalbranco.com | www.casalbranco.com
39°08’27.31”N 8°41’12.65”W
39°14’41.37”N 8°53’26.28”W
Adega Cooperativa do Cartaxo
Quinta da Alorna
Estrada Nacional 365-2, 2070-220 Cartaxo
Telefone: +351 243 770 987 | Fax: 243 770 107
[email protected] | www.adegacartaxo.pt
2080-187 Almeirim
Telefone: +351 243 570 700 (escritório)
+351 243 570 706 (loja) | Fax: +351 243 570 709
[email protected] | www.alorna.pt
39°9’31.48”N - 8°48’04.48”W
39°11’56.28”N 8°38’25.19”W
DFJ Vinhos
Adega Cooperativa de Almeirim
Quinta da Fonte Bela | Valada
2070-681 Vila Chã de Ourique
Telefone: +351 243 704 701/5 | Fax: +351 243 704 706
[email protected] | www.dfjvinhos.com
Zona Industrial, 2081-901 Almeirim
Telefone: +351 243 570 560 | Fax: +351 243 570 569
[email protected] | www.adegaalmeirim.pt
39°11’55.53”N 8°37’35.03”W
39°9’11.00”N 8°44’00.53”W
Quinta da Ribeirinha
Rua Bispo D. António de Mendonça, nº 17,
2000-531 Póvoa de Santarém
Telefone: +351 243 428 200 | Fax: +351 243 428 200
[email protected] | quintadaribeirinha.com
39°18’27.05”N 8°41’04.84”W
Quinta Mato Miranda
2150 Azinhaga
Telefone: +351 249 957 115 | Fax: +351 249 957 530
Quinta das Chantas /
Fiuza&Bright
Travessa dos Vareta, nº 11, 2080-184 Almeirim
Telefone: +351 243 592 048 | Fax: +351 243 579 247
39°12’34.63”N 8°37’56.15”W
Quinta Casal do Monteiro/
Casa Margaride’s
Estrada Municipal nº 1, Km 3, 2080-201 Almeirim
Telefone: +351 243 592 414 | Fax: +351 243 591 529
39°22’00.32”N 8°33’18.40”W
39°12’01.43”N 8°39’37.36”W
Companhia das Lezírias
Quinta dos Patudos
Estrada Nacional 118 (entre Porto Alto – Alcochete)
Telefone: +351 212 349 016 | Fax: +351 263 650 619
[email protected] | www.cl.pt
Rua José Relvas, nº 387, 2090-105 Alpiarça
Telefone: +351 243 558 288 | Fax: +351 243 558 256
39°14’56.68”N 8°35’23.83”W
38°55’04.88”N 8°53’16.12”W
Quinta Grande
2100-056 Coruche
Telefone: +351 243 618 593 | Fax: +351 243 618 275
[email protected]
38°57’29.04”N 8°29’02.04”W
Quinta de Santo André
2100 Coruche
Telefone: +351 243 617 173 | Fax: +351 243 617 057
[email protected]
38°57’32.73”N 8°31’29.14”W
Casa Cadaval
Rua Vasco da Gama, 2125-317 Muge
Telefone: +351 243 588 040 | Fax: +351 243 581 105
[email protected] | www.casacadaval.pt
39°05’08.24”N 8°43’09.42”W
Casa Agrícola Paciência
Rua Dr. Queiroz Vaz Guedes, nº 128, 2090-079 Alpiarça
Telefone: +351 243 558 804 | Fax: +351 243 556 405
39°15’22.18”N 8°34’58.18”W
Quinta da Lagoalva de Cima
2090-222 Alpiarça
Telefone: +351 243 559 070 | Fax: +351 243 557 266
[email protected] | www.lagoalva.pt
39°15’35.67”N 8°35’04.09”W
Falua - Sociedade de Vinhos, SA
Zona Industrial, Lote 56, 2080-221 Almeirim
Tel.: +351 243 594 280 | Fax: +351 243 594 289
[email protected] | www.falua.net
39°11’34.16”N 8°37’15.91”W
vinhos 110 111
Encosta do Sobral
Outeiro da Serra, 2300-244 Tomar
Telefone: +351 249 371 510 | +351 918 568 188
Fax: +351 249 371 577
[email protected] | www.encostadosobral.pt
39°35’46.91”N 8°19’15.82”W
Quinta Casal das Freiras
Carvalhal Grande, 2305-409 Tomar
Telefone: 249 345 591 | +351 919 663 214
Fax: 249 345 591
39°35’15.07”N 8°26’53.48”W
Solar dos Loendros
Rua de Tomar, nº 12/13, Marmeleiro, Madalena
2305-426 Tomar
Telefone: +351 249 345 839 | Fax: +351 249 345 513
[email protected] | www.solardosloendros.com
39°33’23.99”N 8°26’24.80”W
Quinta S. João Baptista /
Caves D. Teodósio
Rua Mariano de Carvalho, 2040-998 Rio Maior
Telefone: +351 243 999 070 | Fax: +351 243 992 290
39°20’21.31”N 8°56’10.66”W
Quinta Casal da Coelheira
Estrada Nacional 118, nº 1331, 2205-645 Tramagal
Telefone: 241 897 219 | Fax: 241 897 802
[email protected] | www.casaldacoelheira.pt
39°26’58.38”N 8°15’04.20”W
Colares – Vinho com história
“(...) Os vinhos tintos de Colares da
casta Ramisco cultivada em chão de
areia perto do mar, plantas protegidas
dos ventos e da salsugem por paliçadas
de canas, foram sempre muito difíceis
de beber em novos, por serem muito
taninosos, adstringentes, até acerbos,
serem magros de corpo e de baixa
graduação alcoólica. Tinha que se ter
paciência para esperar por eles uma
vintena de anos.
Esta questão técnica, aliada à pressão
urbanística, fez com que os Colares
entrassem numa decadência, que quase
os matou.
A Adega Regional de Colares, que detinha
o monopólio da concessão da denomi­
nação de origem, enredada numa teia
burocrática difícil de deslindar, também
não ajudou à modificação da situação,
embora recentemente dê mostras de
algum dinamismo. (...)
Mas a grande novidade dos novos ­Colares
é um branco da colheita de 2006,
­elaborado com uvas da casta ­Malvasia
de Colares, que só na região existe,
a dominar o conjunto, que deu origem
a um vinho de perfil exótico, com fruta
e frescura no aroma, uma acidez expres­
siva, corpo elegante e bem estruturado
com notas minerais, que está mesmo
a pedir uma dúzia de ostras de Setúbal
ao natural ou um peixe grande daquela
costa assado no forno. Quer dizer, nem
tudo parece perdido em Colares.”
David Lopes Ramos
lazer 114 115
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templários
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ribatejo
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grande lisboa
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lisboa
04
03
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costa azul
01
Este será certamente o percurso de escolhas
mais pessoais. Museus, bares, cafés e tudo
o que se quiser fazer em tempo de lazer será
sempre da escolha e disponibilidade do
viajante. Apresentamos, contudo, algumas
sugestões para melhor se orientar.
Lazer
A ocupação dos tempos livres e o divertimento
estão assegurados.
A escolha final pertence ao viajante.
O entretenimento e a diversão serão ajustados
ao gosto de cada um.
A
diversidade da natureza museográfica ofe­
rece uma escolha quase infindável, o que
não é o nosso propósito. Aqui são assina­
lados aqueles que pela sua natureza museológica
e patrimonial oferecem-nos uma viagem cultural
tão diversa quanto a história do homem e das suas
­expressões artísticas, históricas e tecnológicas.
Neste percurso encontra também propostas para
ocupar os seus tempos livres com a prática de activi­
dades físicas ou, simplesmente, para um pé de dança
ou uma bebida com os amigos.
Em Lisboa, a oferta de bares, cafés e discotecas é muito
variada, concentrando-se sobretudo nos bairros da
cidade que foram ao longo do tempo construindo
a sua tradição. Para públicos jovens ou menos jovens
o que conta é a diversidade e a diversão assegurada.
O Bairro Alto é o epicentro da diversão nocturna
na cidade de Lisboa, com uma grande variedade de
escolhas. O Bedroom tem dj’s e três espaços de bar
e reúne gente jovem e trendy. Nas noites de calor
o bairro enche-se de gente vinda de toda a parte e a
Rua da Barroca torna-se o lugar ideal para dois dedos
Texto Fernando Luís Sampaio
de conversa e umas bebidas refrescantes. Ainda no
Bairro Alto, o Clube da Esquina e o Maria Caxuxa são
lazer 116 117
dos lugares mais procurados, assim como o Sétimo
Céu, um pequeno bar gay friendly.
Pela música e ambiente, o Berlim Bairro Alto tem dj’s
residentes e um ambiente acolhedor.
Na Bica, contíguo ao Bairro Alto, o Baliza é um bar
pequeno com uma excelente oferta de ­ bebidas
­e cocktails que, normalmente, são consumidos ao ar
livre dada a exiguidade do espaço. Logo em frente,
O Bicaense oferece boa música e bebidas e reúne
na sua clientela o maior número de pessoas ligadas
à publicidade, cinema, pintura.
Descendo ao Cais de Sodré, que tem conhecido ulti­
mamente uma renovação na oferta e frequência,
destaca-se o MusicBox, que tem uma programação
assinalável de concertos ao vivo com músicos portu­
gueses e estrangeiros, do hip hop ao rock, da nova
música portuguesa ao jazz. Um pouco mais à frente,
na Rua da Moeda, o Muv Lounge Bar é um restau­
rante-bar com Dj’s e Vj’s e onde se dança também.
Para quem estiver a pensar numa noite longa tem
a possibilidade de preparar o estômago com os me­
lho­res produtos enlatados nacionais no Sol e Pesca,
que oferece uma variedade de petiscos e vinhos na­
cionais num ambiente insólito.
Ainda no Cais do Sodré, para saborear uma cerveja bem
servida, o British Bar é um dos lugares a visitar. Para
os apreciadores de cerveja inglesa e para uma refeição
rápida, o O’Gillins Irish Bar é o lugar recomen­dado, muito
frequentado pela comunidade estran­geira em Lisboa.
Mas a diversão na noite lisboeta encontrou outras
paragens. Para além do Lux-Frágil que é, sem dúvida,
o espaço mais cosmopolita da cidade e com uma pro­
gramação de concertos excelente, o Clube Ferroviário
tem como trunfo o seu terraço com vista para o Mar
da Palha, e imensos espaços para conversar, jantar,
tomar uma bebida ou para uma partida de bilhar.
Desportos e Outras Actividades
Para quem procura actividades ao ar livre ou a prática
de desportos radicais pode encontrar várias empre­
sas que preparam programas adequados à dimensão
dos seus desejos.
Em Abrantes, por exemplo, pode realizar descidas do
rio Zêzere e Tejo em canoa, acompanhado por profis­
sionais ou, se preferir, passeios pedestres e rappel ou,
então, saborear a calma das praias fluviais de Fernan­
daires e do Penedo Furado num passeio de jangada
a motor. Ainda em Abrantes, no Aquapolis, junto
à encosta sul da cidade, pode alugar kayaks, canoas
e jogar futebol de praia, uma partida de rugby ou,
simplesmente, andar de patins ou de skate. Tem ainda
ciclovias para passeios à beira-rio e uma estação de
serviço para autocaravanas.
Na Golegã pode optar por passeios que lhe permitem
uma observação do património natural ou organizar
passeios em barcos, charretes ou a cavalo.
Em Sintra pode praticar tiro ao arco, paint ball, fazer
escalada, rappel ou slide, ou participar em acções
de equipa que o desafiam fisicamente. Se for adepto
de actividades que exijam perícia e sangue frio, aven­
ture-se numa moto 4 ou numa prova de canoagem.
Se tiver um pendor mais ecológico, sugerimos-lhe
uma viagem organizada pelo rio Sado, em Setúbal,
para observação dos golfinhos ou, em Alpiarça, uma
visita à Reserva Natural do Cavalo Sorraia, uma raça
protegida e que esteve em vias de extinção.
lazer 118 119
Algumas ­empresas
­organizadoras de
­programas radicais
www.alfa-aventura.com
www.caminhoscomvida.com
www.equussuber.com
www.fugaperfeita.com
www.vertigemazul.com
www.corucheinspiraturismo.pt
www.terra-oculta.com
No Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros,
pode testemunhar a passagem dos dinossauros visi­
tando as pegadas que ali deixaram (ver Percurso 2).
Para a observação de aves, o Parque Natural do Estuá­rio
do Tejo oferece, sem dúvida, uma experiência única
pela diversidade de aves migratórias que ali nidificam
e pela qualidade de preservação de um dos habitats
europeus mais deslumbrantes (ver Percurso 2).
Para os amantes do surf, a Ericeira e a Costa da
­Capa­rica oferecem praias com condições naturais
excepcionais para a prática desta actividade (ver Per­
curso 7).
Museu do Trabalho Michel Giacometti
Museus
01
SETÚBAL
Museu do Trabalho
Michel Giacometti
Instalado desde 1991 numa antiga
fábrica conserveira, o museu reúne
Casa da Baía
Centro de promoção turística
um extraordinário acervo etnográfico
A casa da Baía – Centro de Promoção
vida. O mundo rural nos seus vários
Turística para além de acolher eventos
aspectos e as várias fases da indústria
promocionais de produtos de
conserveira são tratados em núcleos
qualidade típicos do Concelho, divulga
expositivos permanentes. Existe ainda
e comercializa queijos, vinhos, doces
um centro de documentação e um
típicos, etc. Dispõe, também, de uma
serviço educativo.
loja gourmet.
Largo Defensores da República, 2910-470 Setúbal
Telefone: +351 265 537 880
[email protected] | www.mun-setubal.pt
Horário: Terça a sábado: 9h30-18h
Avenida Luísa Todi, 468
Telefone: +351 265 545 010
Horário: Domingo a quarta: 9h-22h
Quinta a sábado: 9h-24h
que Giacometti reuniu ao longo da sua
38°31’23.84’’ N 8°53’11.30’’ W
38°31’23.07’’ N 8°53’55.67’’ W
Mercado do Livramento
02
BARREIRO
O mercado funciona desde 1930
Museu Industrial
e continua a ser uma referência pela
Inaugurado em Dezembro de 2004,
qualidade dos produtos que comercia­
reúne espólio constituído por equipa­
liza. Está situado perto da lota de peixe
mentos industriais na área da química,
que o abastece. Notável também pela
têxtil, metalomecânica, produção
sua qualidade arquitetónica.
de energia, segurança e higiene.
Avenida Luísa Todi, 163, Setúbal
Horário: Terça a domingo: 7h-14h
38°31’22.59’’ N 8°53’38.99’’ W
Zona Industrial da Quimiparque
Telefone: +351 212 067 615 (visitas por marcação)
lazer 120 121
03
LISBOA
Museu da Cidade
A história da cidade contada através
Casa Museu
Dr. Anastácio Gonçalves
de documentos, mapas, objetos,
O edifício que o alberga é Prémio
numa abordagem multidisciplinar.
­Valmor, de 1905, e em tempos foi
residência de José Malhoa. Pintura
portuguesa dos séculos XIX e XX,
mobiliário e porcelana chinesa.
Avenida 5 de Outubro, nº 6, 1050 Lisboa
Telefone: +351 213 540 823
www.cmag-ipmuseus.pt
Horário: Terça: 14h-18h | Quarta a domingo: 10h-18h
38°44’25.00’’ N 9°08’54.94’’ W
que atestam a evolução da cidade
Campo Grande, nº 245, 1700 Lisboa
Telefone: +351 217 513 200
[email protected]
www.museudacidade.pt
Horário: Terça a domingo: 10h-13h/14h-18h
Encerra à segunda e feriados
38°45’30.06’’ N 9°09’23.26’’ W
Museu do Chiado
Reúne importante acervo de arte
portuguesa desde o realismo até
Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva
ao ­romantismo. Acolhe também
Instalado na antiga Real Fábrica dos
­exposições de artistas jovens.
Tecidos de Seda, o museu reúne um
Rua Serpa Pinto, nº 4, 1200 Lisboa
Telefone: +351 213 432 148
www.museudochiado-ipmuseus.pt
Horário: Terça a domingo: 10h-18h | Encerra à segunda
significativo núcleo de pintura e
desenho da pintora portuguesa, assim
como obras do seu marido, o pintor
38°42’30.66’’ N 9°08’28.69’’ W
Arpad Szenes. A colecção compreende
Museu Colecção Berardo
ainda um núcleo de fotografia e obras
Inaugurado em 2007, acolhe obras de
de artistas portugueses que perten­
autores marcantes do século XX e XXI
ceram à sua colecção privada.
representativos de movimentos artís­
Praça das Amoreiras, 56, 1250-020 Lisboa
Telefone: +351 213 880 044/53
[email protected] | fasvs.pt
Horário: Segunda a domingo: 10h-18h
Encerra à terça e feriados
38°43’19.30’’ N 9°09’20.17’’ W
Museu Calouste Gulbenkian
Inaugurado em 1969, acolhe peças de
arte egípcia, islâmica, grega, arménia
e extremo-oriente, assim como um
acervo impressionante de arte europeia.
Avenida de Berna, 45A, 1067-001 Lisboa
Telefone: +351 217 823 461
[email protected] | www.museu.gulbenkian.pt
Horário: Terça a domingo: 10h-17h45 | Encerra à segunda
38°44’16.71’’ N 9°09’13.56’’ W
ticos como a pop art, o surrealismo,
o minimalismo e a arte conceptual.
Centro Cultural de Belém, Praça do Império
1449-003 Lisboa
Telefone: +351 213 612 878
[email protected]
www.museuberardo.pt
Horário: Domingo a sexta: 10h-19h | Sábado: 10h-22h
38°41’47.71’’ N 9°12’26.78’’ W
MUDE
Museu do Design e da Moda
Rua Augusta, 24, 1100-053 Lisboa
Telefone: +351 218 886 117
www.mude.pt
Horário: Terça a quinta e domingo: 10h-20h (última
entada: 19h45) | Sexta e sábado: 10h-22h (última
entrada: 21h45) | Encerra à segunda
(Ver destaque)
38°42’32.56’’ N 9°08’13.30’’ W
MUDE – Museu do Design e da Moda
O MUDE – Museu do Design e da Moda.
Colecção Francisco Capelo, assenta no
conceito de uma programação articulada e
dinâmica, com exposições, mostras e eventos
em permanente mutação. É um espaço
aberto ao exterior, vivo e polivalente que
procura criar ao visitante o desejo e a von­
tade de o frequentar (e não apenas visitar),
pois reconhece-o como um lugar atractivo
e agradável onde pode descobrir uma nova
peça, designer ou exposição, conversar sobre
uma temática actual.
Falamos de um espaço museológico que
vive de criar acções em horários e lugares
diferenciados, de gerar uma rede de sinergias
com ateliês e lojas, escolas e moradores,
espaços culturais ou museológicos existentes
na área envolvente, e do encontro entre o
público e os criadores, outros profissionais
e organizações similares. Mas vive também
das parcerias e patrocínios que criar com a
indústria, o tecido empresarial, as escolas,
entidades institucionais e outras associações,
nacionais e internacionais.
A programação expositiva apresenta
diferentes perspectivas do design/moda,
permitindo leituras transversais. Falamos de
mostras que dão a conhecer a evolução ao
longo do séc. XX, apresentam a moda/design
em exposições temáticas ou sublinham
percursos autorais. Este programa de
exposições temporárias pretende fomentar
uma dinâmica cultural geradora de fluxos
de públicos diversificados, promovendo
ainda a co-produção com outras instituições
congéneres.
Os Creative Lab destinam-se a acolher um
programa de instalações criativas e efémeras
da autoria de diferentes designers e estilistas,
nacionais ou internacionais, com o intuito
de envolver designers, artistas e estilistas no
desenvolvimento de projectos específicos,
impulsionando a criação contemporânea.
Só assim o MUDE é um museu com os olhos
postos no século XXI, a pulsar na artéria
principal da cidade, contribuindo para a tão
desejada e necessária requalificação urbana
e para uma cultura de criatividade e inovação
que caracteriza os nossos dias.
Bárbara Coutinho | Directora
Museu do Fado
Dedicado à canção de Lisboa, o museu
tem várias valências funcionais – escola
do Museu, centro de documentação,
circuito expositivo e auditório – e reúne
publicações, cartazes, partituras,
material iconográfico, que contam
a história e a evolução do fado.
Largo do Chafariz de Dentro,1, 1100-139 Lisboa
Telefone: +351 218 823 470
Horário: Terça a domingo: 10h-18h (última entrada: 17h30)
www.museudofado.pt
38°42’40.33’’ N 9°07’39.65’’ W
Museu Nacional de Arte Antiga
Fundado em 1884, alberga uma
­consi­derá­vel colecção de arte europeia,
pintura e escultura portuguesa, arte
africana, orien­tal, peças de joalharia,
móveis, têxteis.
Rua das Janelas Verdes, 1249-017 Lisboa
Telefone: + 351 213 912 800 | [email protected]
www.mnarteantiga-ipmuseus.pt
Horário: Terça: 14h-18h | Quarta a domingo: 10h-18h
Encerra à segunda e terça (manhã)
38°42’16.34’’ N 9°09’44.20’’ W
Museu Nacional do Azulejo
O Museu acolhe uma colecção
de azulejos, desde a segunda metade
do século XV até à actualidade, e peças
de cerâmica, porcelana e faiança.
Rua da Madre de Deus, 4, 1900-312 Lisboa
Telefone: +351 218 100 340 | Fax: +351 218 100 369
[email protected] | mnazulejo.imc-ip.pt
Horário: Quarta a domingo: 10h-18h | Terça: 14h-18h
38°43’29.67’’ N 9°06’48.89’’ W
Museu Nacional dos Coches
Abriga a que é considerada a melhor
colecção da Europa em carruagens
­reais. Está lá o exemplar que o marquês
de Abrantes levou na visita ao Papa
Clemente XI.
Praça Afonso de Albuquerque
Telefone: Telefone: +351 213 610 850
[email protected] | www.museudoscoches.pt
Horário: Terça a domingo: 10h-18h
38°41’51.52’’ N 9°11’59.07’’ W
lazer 122 123
Fado
Museu Nacional do Teatro
Inaugurado em 1985 no Palácio do
Monteiro-Mor, a colecção reúne mais
de 200 mil peças tais como cartazes,
vestuário, figurinos, discos e foto­
grafia, para além de uma biblioteca
dedicada às artes da representação.
Estrada do Lumiar, nº 10, 1600-495 Lisboa
Telefone: +351 217 567 410
[email protected] | museudoteatro.imc-ip.pt
Horário: Terça: 14h-17h | Quarta a sexta: 10h-17h
Primeiro e terceiro sábado de cada mês: 10h-14h
38°46’27.87’’ N 9°09’59.18’’ W
04
CASCAIS
Casa das Histórias Paula Rego
Inaugurado em 2009, em Cascais,
a coleção reúne obras de pintura,
desenho e gravura. Obedecendo a um
critério de rotatividade, são exibidas
obras das fases mais marcantes da
carreira da pintora. O museu conta
ainda com obras do pintor Victor
Willing, com quem Paula Rego foi
casada.
Avenida da República, 300, 2750-475 Cascais
Telefone: +351 214 826 970
[email protected]
www.casadashistoriaspaularego.com
Horário: 10h-19h (todos os dias)
38°41’41.22’’ N 9°25’25.92’’ W
O lugar central do fado na expressão da
cultura popular de Lisboa foi de tal modo
­importante, quer pelos temas abordados quer,
ainda, pelos públicos que foi ganhando que
se tornou a canção identitária de Portugal.
Os registos da canção são tão variados quanto
as vozes que ao longo dos tempos foram con­
figurando um património musical único, o que
levou o Estado Português a propor a sua candi­
datura a Património Imaterial da Humanidade.
Canção de Lisboa ou do país pouco importa,
uma vez que é no fado que todo um povo encon­
tra a expressão da sua alma, da sua sensibilidade
e através dele manifesta as suas raízes culturais.
Para os apreciadores e amantes do fado, aqui
sugerimos algumas casas onde intérpretes
e músicos se encontram para, diariamente,
cumprirem a tradição.
Clube do Fado
Rua S. João da Praça, 94, 1100-521 Lisboa
Tel: +351 218 852 704
[email protected]
www.clube-de-fado.com
Fado Maior
Largo do Peneireiro,7, 1100-406 Lisboa
Telefone: +351 218 877 508 | +351 966 877 327
[email protected]
restaurante-fadomaior.blogspot.com
Sr. Vinho
Rua do Meio à Lapa, 18, 1200-723 Lisboa
Telefone: +351 213 972 681 | +351 213 955 830
+351 213 977 456
[email protected]
www.srvinho.com
A Tasca do Chico
Rua do Diário de Notícias, 39
Tel: +351 213 431 040
Mesa de Frades
Rua dos Remédios, 139A, 1100-445 Lisboa
Tel: +351 917 029 436
[email protected]
www.mesadefrades.com
Para informações mais detalhadas sobre
casas de fado consultar www.fado.pt
05
LOURES
Museu da Cerâmica de Sacavém
Inaugurado em junho de 2000, o
museu, além de preservar o antigo
núcleo da Fábrica de Loiça de Sacavém,
está apetrechado com um centro de
documentação, um auditório, uma
oficina, uma loja e um café. Em 2002,
recebeu o Prémio Micheleti de Melhor
Museu Europeu do Ano na categoria
de Património Industrial.
Urbanização Forte real, 2685 Loures
Telefone: +351 219 409 800
[email protected] | www.cm-loures.pt
Horário: Segunda a sábado: 10h-13h/14h-17h
Encerra ao domingo
38°47’43.90’’ N 9°05’58.69’’ W
06
VILA FRANCA DE XIRA
Museu do Neo-Realismo
Museu Rural e do Vinho. Cartaxo
Este museu acolhe espólios literários
e artísticos deste movimento literário,
assim como peças de artes plásticas e
decorativas. Possui uma biblioteca muito
bem documentada e arquivos essenciais
para a compreensão deste movimento.
Rua Alves Redol, nº 45, 2600-009 Vila Franca de Xira
Telefone: +351 263 285 626 | [email protected]
www.museudoneorealismo.pt
Horário: Terça a sexta: 10h-19h | Sábado: 15h-22h
Domingo: 11h-18h | Encerra à segunda e feriados
38°57’21.05’’ N 8°59’08.82’’ W
08
ALPIARÇA
Casa dos Patudos
Museu de Alpiarça
O acervo documental legado por José
Relvas é um contributo inestimável
para o estudo da I República e que
compreende mais de 100 000
documentos, para além do arquivo
fotográfico e uma biblioteca com cerca
07
CARTAXO
Museu Rural e do Vinho
Com vários núcleos temáticos e itinerá­
rios específicos, a visita é uma viagem
à história da região e da vitivinicultura.
Complexo Desportivo e Cultural da Quinta das Pratas
2070 Cartaxo
Telefone: +351 243 701 257
[email protected] | www.cm-cartaxo.pt
Horário: Terça a sexta: 10h-12h30/ 15h-17h30
Sábado, domingo e feriados: 9h30-12h30 / 15h-17h30
39°10’13.18’’ N 8°47’47.58’’ W
de 7000 volumes.
Rua José Relvas, 2090-100 Alpiarça
Telefone: +351 243 558 321
museudospatudos@cm-alpiarça.pt | www.cm-alpiarca.pt
Horário: 10h-12h/14h-17h (Outubro a Março)
10h-12h/14h-18h (Abril a Setembro)
39°14’56.68”N 8°35’23.83”W
09
GOLEGÃ
Casa Museu Carlos Relvas
Num edifício de arquitetura de
ferro e vidro, que foi restaurado pela
autarquia da Golegã, está reunida a
obra ímpar deste fotógrafo português,
lazer 124 125
constituída por um espólio fotográfico
extraordinário. A Casa, única no seu
género a nível mundial, reúne ainda
equipamentos e acervos ligados à
fotografia. A não perder o estúdio com
o seu peculiar sistema de controle da
luz inventado por Carlos Relvas.
Largo D. Manuel I, 2150-128 Golegã
Telefone: +351 249 979 120
[email protected] | www.casarelvas.com
Horário: Quarta a domingo: 10h00-12h00/14h00-16h00
Encerra à segunda, terça e feriados
39°24’10.10’’ N 8°29’19.23’’ W
10
ABRANTES
Museu Municipal
D. Lopo de Almeida
Instalado na Igreja de Santa Maria do
Sinagoga – Museu Hebraico Abraão Zacuto. Tomar
12
TOMAR
Castelo desde 1921 exibe peças arque­
Castelo Templário
e Convento de Cristo
ológicas, escultura, pintura, e uma
Conjunto monumental classificado
notável colecção de azulejos sevilhanos
como Património da Humanidade
de corda-seca.
desde 1983. O Castelo é do século XII e
Parada General Abel Hipólito, Igreja de Santa Maria
do Castelo, Fortaleza do Castelo de Abrantes
Telefone: +351 241 371 724
[email protected] | www.cm-abrantes.pt
Horário de Verão: Terça a domingo: 10h-13h/14h-18h
Horário de Inverno: Terça a domingo:
9h30-13h/14h-17h30
39°27’53.37’’ N 8°11’41.94’’ W
11
ENTRONCAMENTO
Museu Nacional Ferroviário
o Convento da Ordem de Cristo dos
séculos XV-XIX.
Telefone: +351 249 313 481
[email protected] | www.conventocristo.pt
Horário de Verão (Junho a Setembro): 9h-18h30
Horário de Inverno (Outubro a Maio): 9h-17h30
39°36’13.22’’ N 8°25’07.33’’ W
Ermida de Nossa
Senhora da Conceição
Obra-prima do Renascimento Portu­
Reúne peças emblemáticas da história
guês (séc. XVI), foi supostamente cons­
dos caminhos-de-ferro. Na Rotunda
truída para mausoléu de D. João III.
das Locomotivas encontram-se peças
Horário: Abertura mediante solicitação
únicas, como locomotivas a vapor e
carruagens antigas. Estão a ser cons­
truídas novas instalações com projecto
do arquitecto Carrilho da Graça.
Complexo Ferroviário do Entroncamento
Telefone: +351 249 130 375 (Serviço Educativo FMNF)
[email protected] | www.fundacaomuseuferroviario.org.pt
Horário: Terça a domingo: 14h-17h30 | Encerra à segunda
Visitas à Rotunda de Locomotivas 14h, 15h, 16h e 17h
39°27’42.24’’ N 8°28’28.89’’ W
Sinagoga – Museu Hebraico
Abraão Zacuto
Considerado o mais antigo templo
­hebraico medieval em Portugal
(séc. XV), foi encerrado por ocasião da
expulsão dos judeus por D. Manuel I.
Rua Dr Joaquim Jacinto, 73, 2300–577 Tomar
Telefone: +351 249 322 427 | www.cm-tomar.pt
Horário de Verão (Abril a Setembro): 10h-19h
Horário de Inverno (Outubro a Março): 10h-17h
Sábado, domingo e feriados: 11h-17h
39°36’11.73’’ N 8°24’49.57’ W
onde comer
126 127
onde comer
ABRANTES
A Noémia
Rua Avelar Machado, 2, Rio de Moinhos
+351 241 881 153
Encerramento semanal: não encerra
Aquapólis
Margem Norte, Barreiras do Tejo, Abrantes
+351 241 332 379 | +351 966 507 632
[email protected]
Encerramento semanal: não encerra
Bertolina
EN 118, 699, Pego
+351 241 833 120 | +351 960 215 808
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
Cascata
Rua Manuel L. V. Júnior, 19A, Abrantes
+351 241 361 011 | +351 919 584 903
[email protected] | www.cascata.pt
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Cristina
EN 3, Rio de Moinhos
+351 241 881 177 | +351 917 244 272
[email protected]
www.restaurante-cristina.com
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Grelha Nova
Rua Monteiro de Lima, 44, Abrantes
+351 241 365 539 | +351 969 099 567
[email protected]
Encerramento semanal: não encerra
Herdade de Cadouços
Hotel Rural, Água Travessa, Bemposta
+351 241 760 000
[email protected]
www.herdadedecadoucos.com
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
(só na época baixa)
Hotel Segredos de Vale Manso
Rua do Vale Manso, Albufeira de Castelo do Bode,
Martinchel
+351 241 105 809 | +351 967 028 020
[email protected]
www.hotelsegredosdevalemanso.com
Encerramento semanal: não encerra
O Barraqueiro
EN 118, Tramagal
+351 241 890 056 | +351 963 020 490
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
O Gaveto
Rua Fonte Quente, 48, Abrantes
+351 241 361 957
[email protected] | www.restaurantegaveto.com
Encerramento semanal: não encerra
O Ramiro
Rua 1º de Maio, 5, Rio de Moinhos
+351 241 881 263
restauranteramiro.pai.pt
Encerramento semanal: segunda
O Sardinha
Rua General Avelar Machado, 69, S. Miguel do Rio Torto
+351 241 866 174
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Pelicano
Rua Nossa Senhora da Conceição, 113, Abrantes
+351 92 739 27 22
[email protected]
Encerramento semanal: domingo
Restaurante do Hotel Turismo
Largo de Santo António, Abrantes
+351 241 361 261
[email protected] | www.hotelabrantes.pt
Encerramento semanal: não encerra
Sabores da Cascata
Rua de São Domingos, Edifício S. Domingos, 2º piso,
Abrantes
+351 241 364 453 | +351 919 584 903
[email protected] | [email protected]
Encerramento semanal: terça
Santa Isabel
Rua de Santa Isabel, 12-14, Abrantes
+351 241 366 230 | +351 916 777 068
[email protected]
www.aiquesanta.pt
Encerramento semanal: domingo e feriados
São Lourenço
By Trincanela, Parque Urbano de Abrantes, Abrantes
+351 241 365 222 | +351 963 059 827
Encerramento semanal: não encerra
(domingo, segunda e feriados: jantares sob reserva)
Terra e Mar
Rua Girassol, Edifício Girassol, loja 81 R/C, Abrantes
+351 241 365 205 | +351 919 375 286
[email protected] | [email protected]
Encerramento semanal: domingo (jantar)
Túlipa
EN 118, 969, Abrantes
+351 241 833 102
[email protected]
Encerramento semanal: não encerra
Vera Cruz
Avenida Dr. António Augusto da Silva Martins, 381
Rossio ao Sul do Tejo, Abrantes
+351 241 333 250 | +351 965 477 269
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
128 129
ALCANENA
Cervejaria Central
Rua Engenheiro Duarte Pacheco, Vila Moreira
+351 249 899 256 | +351 936 662 592
Encerramento semanal: domingo
Chefe Queiroz
Rua Olhos Água, 105, Louriceira
+351 249 899 781
Encerramento semanal: não encerra
Miranda
Rua Principal, 782, Bugalhos
+351 249 882 523
Encerramento semanal: domingo
Moura do Alviela
Rua José Afonso, Cabeço Lavradio, Alcanena
+351 249 887 300
[email protected] | www.eurosol.pt/alcanena
Encerramento semanal: não encerra
(fim de semana: jantares apenas por marcação)
O Caracol
Travessa da Escola, Covão do Feto
+351 249 890 235
Encerramento semanal: segunda
O Mal Cozinhado
Rua Conde de Monsanto, 140, Monsanto
+351 249 870 047
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
O Malho
Rua Padre Reis, Malhou
+351 249 882 781
[email protected]
www.restauranteomalho.com
Encerramento semanal: segunda, domingo e feriados
(jantar)
O Rojas
Rua Luís Vaz de Camões, 620, Serra de Santo António
+351 249 845 948
Encerramento semanal: quinta
(necessária marcação para qualquer refeição)
Pizzaria Vieira
Estrada das Grutas, Serra de Santo António
+351 249 841 280
Encerramento semanal: quarta
Quinta da Malagueira
Rua Francisco Manha, 470, Minde
+351 249 840 840 | +351 913 465 415
[email protected]
Encerramento semanal: não encerra
Retiro dos Pacatos
Rua Esperança, 17, Malhou
+351 249 891 696
Encerramento semanal: domingo
Tertúlia duGaivoto
Rua São Vicente, 67, Louriceira
+351 249 881 792
Encerramento semanal: segunda, domingo e feriados
(jantar)
Alcochete
A Palmeira
Rua Padre Cruz, 5/7, Alcochete
+351 212 340 305
Encerramento semanal: segunda
A Taverna
Largo de S. João, 2, Alcochete
+351 212 340 186
Encerramento semanal: quarta
Ai Caramba
Rua Comendador Estêvão Oliveira, 11, Alcochete
+351 212 341 097
Encerramento semanal: quinta
Alcaxete
Avenida D. Manuel I, 8, Alcochete
+351 919 151 479
Encerramento semanal: domingo (jantar) e terça
Al Foz
Avenida D. Manuel I, Alcochete
+351 212 341 179
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Arco-Íris
EN 119, 396, São Francisco
+351 916 834 686
Encerramento semanal: quinta
Arena dos Petiskos
Rua Comendador Estêvão Oliveira, 46, Alcochete
+351 93 936 82 88 / 91 804 03 32
Encerramento semanal: terça
Barrete Verde
Rua José André dos Santos, 26, Alcochete
+351 212 340 154
Encerramento semanal: segunda (jantar) e terça
Cantinho do Ti Tonho
Rua António Maria Cardoso, 12, Alcochete
+351 212 340 226
Encerramento semanal: segunda e terça (jantar)
Don Peixe
Largo António dos Santos Jorge, 6, Alcochete
+351 212 340 896
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Lusitânia
Largo de São João, 10, Alcochete
+351 212 342 476 | +351 962 779 885
Encerramento semanal: segunda
ManoZé
Atira-te ao Rio
Rua José André dos Santos, 36, Alcochete
+351 210 939 989
[email protected]
Encerramento semanal: segunda e terça
Cais do Ginjal, 69/70, Almada
+361 212 751 380
[email protected] | www.atirateaorio.pt
Encerramento semanal: segunda
O Alcochetano
Cabrinha I
Largo da Misericórdia, 8, Alcochete
+351 212 340 833
Encerramento semanal: segunda
Beco do Bom Sucesso, 4, Cacilhas
+351 212 764 732
[email protected] | cabrinha.web.pt
Encerramento semanal: segunda
O Cardoso
EN 4, Passil
+351 212 319 239
Encerramento semanal: quarta (jantar) e segunda
O Frango Assado
Praça José Coelho, 1, Samouco
+351 212 310 891
Encerramento semanal: segunda
O Marítimo
Rua Comendador Estêvão de Oliveira, Alcochete
+351 212 342 625
Encerramento semanal: domingo (tarde) e segunda
Os Petiscos do António
Largo Barão Samora Correia, 2/3, Alcochete
+351 212 347 826 | +351 965 266 446
Encerramento semanal: terça
Radical
Rua da Liberdade, 8, Alcochete
+351 212 341 515
Encerramento semanal: segunda
Senhor Fado
Largo de São João, 34, Alcochete
+351 915 542 239 | +351 917 011 400
Encerramento semanal: quarta
Solar do Peixe
Largo da Misericórdia, 10, Alcochete
+351 212 342 398
Encerramento semanal: quarta
Tasca do Vítor
Rua da Quebrada, 10, Alcochete
+351 212 340 912
Encerramento semanal: quarta
AlmADA
A Toca
Rua Cândido dos Reis, 93, Cacilhas
+351 212 764 459 | +351 965 791 094
Encerramento semanal: domingo
Amarra Ó Tejo
Jardim do Castelo, Almada
+351 212 730 621
Encerramento semanal: segunda
Antiga Casa Marítima
Rua Cândido dos Reis, 1, Trafaria
+351 212 950 889
Encerramento semanal: segunda
Carolina do Aires
Avenida General Humberto Delgado, Costa da Caparica
+351 212 900 124
Encerramento semanal: não encerra
Casa 10
Avenida General Moutinho, 10, Trafaria
+351 212 950 838
Encerramento semanal: terça
Casa Ideal
Rua Tenente Maia, 22/24, Trafaria
+351 212 950 898
Encerramento semanal: quarta
Delícias da Praia
Praia do Dragão Vermelho, apoio 18, Costa da Caparica
+351 212 902 588
[email protected]
Encerramento semanal: terça
Estrela do Sul
Largo Alfredo Dinis, 4/5, Cacilhas
+351 212 746 512
Farol
Largo Alfredo Dinis, 1/3, Cacilhas
+351 212 765 248
www.restaurantefarol.com
Encerramento semanal: segunda
Mar Puro
Muralha da Praia, Nova Praia, Apoio 25,
Costa da Caparica
+351 212 912 699
[email protected]
www.marpuroclubepraia.com
Encerramento semanal: terça
Marrocos Ocean Club
Praia Nova, apoio de praia 21, Costa da Caparica
+351 212 905 248 | +351 927 971 528
[email protected]
www.marrocosoceanclub.com
Encerramento semanal: segunda (Inverno)
O Barbas Catedral
Praia do CDS, 13, Costa da Caparica
+351 212 900 163
[email protected]
O Martins
R. Comandante António Feio, 45D, Cacilhas
+351 212 762 539
Encerramento semanal: segunda
130 131
O Peralta
O Cambaia
Rua Cândido dos Reis, 41/45, Cacilhas
+351 212 767 165
[email protected]
Encerramento semanal: quinta
Rua do Campo da Bola, 25 – Foros de Benfica,
Benfica do Ribatejo
+351 243 580 934
Encerramento semanal: quarta e quinta
(excepto feriados)
O Solar Beirão
Rua Cândido dos Reis, 17, Cacilhas
+351 212 766 019
[email protected] | www.solarbeirão,pt
Encerramento semanal: segunda
Paraíso Bar
Praia do Paraíso, apoio 16, Costa da Caparica
+351 212 910 356
[email protected]
Ponto Final
O Forno
Largo da Praça de Touros, 23, Almeirim
+351 243 592 916
[email protected]
Encerramento semanal: terça
O Galinha
Rua Ilha da Madeira, 16J, Almeirim
+351 243 579 797 | +351 243 592 146 | +351 966 108 766
Encerramento semanal: terça
Cais do Ginjal, 72, Cacilhas
+351 212 760 743
[email protected]
Encerramento semanal: terça
O Pinheiro
Tarquínio
Sopa de Pedra
Muralha da Praia, Praia do Tarquínio, apoio 14,
Costa da Caparica
+351 212 906 553
[email protected] | www.tarquiniobar.com
Encerramento semanal: não encerra
Rua de Coruche, 2, Almeirim
+351 243 596 049
Encerramento semanal: sábado
Tasca do Leandro
Muralha da Praia, Praia do Norte, apoio de praia 6,
Costa da Caparica
+351 212 914 144 | +351 925 100 288
[email protected]
www.tascadoleandro.pt
Encerramento semanal: segunda (Inverno)
Largo da Praça de Touros, 41, Almeirim
+351 243 592 052
Encerramento semanal: quinta
Toucinho
Rua de Timor, 2 S, Almeirim
+351 243 592 620
Encerramento semanal: quinta
Alpiarça
A Tasca do Gaibéu
Almeirim
Largo Humberto Delgado, Casalinho
+351 918 278 052
Encerramento semanal: domingo
Cocheira Velha - Casa de Pasto
Café-Restaurante e Esplanada Os Arcos
Largo General Guerra, 23, Almeirim
+351 243 595 129 | +351 934 251 059
[email protected]
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Rua João de Sousa Falcão, 2/A, Alpiarça
+351 243 102 518
[email protected]
David Park
Rua Manuel Nunes Ferreira, 101, Alpiarça
+351 243 556 316 | +351 243 556 143
Encerramento semanal: segunda e terça (almoço)
Largo da Praça de Touros, 15, Almeirim
+351 243 591 475
[email protected]
Encerramento semanal: quarta
Marisqueira Paulo’s
Largo da Praça de Touros, 11, Almeirim
+351 243 592 200
[email protected]
Encerramento semanal: quarta
O Avô – Retiro do Caçador
Largo do Velhaco, Almeirim
+351 916 097 128
Encerramento semanal: não encerra
Casa da Emilia
O Cavalo do Sorraia
Reserva Natural do Cavalo do Sorraia,
Quinta dos Patudos, Alpiarça
+351 243 558 516
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
O Nortenho
Rua Luís de Camões, 5, Alpiarça
+351 916 216 754
Encerramento semanal: terça
Olívio
R. Dr. Bernardino Machado, 12, Alpiarça
+351 243 558 246
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
Portal da Vila
Restaurante da Fonte
Rua José Relvas, 222/224, Alpiarça
+351 243 557 476 | +351 243 557 401
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
Estrada de Alfragide, 12B/C
+351 214 713 390
Encerramento semanal: quarta
Ramos e Celeste
Rua 1º Maio, 31, Frade de Cima
+351 243 509 739 | +351 918 718 317
Encerramento semanal: segunda
Restaurante-Pizzaria Tertúlia
Rua Engenheiro Álvaro da Silva Simões, 108, Alpiarça
+351 968 299 471
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
Restaurante-Residencial Europa
Rua Dr. Queiróz Vaz Guedes, 39, Alpiarça
+351 243 556 555
[email protected]
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Romeu
Rua Dr. Queirós Vaz Guedes, 175, Alpiarça
+351 243 558 699
Encerramento semanal: domingo (seguir ao almoço)
Amadora
Alqueva
Praça D. João I, 4 B, Amadora
+351 214 921 481
[email protected]
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
As Colunas
R. Elias Garcia, 51C, Venda Nova
+351 214 990 660 | +351 96 801 80 18
[email protected] | www.rest.ascolunas.pt.vu
Encerramento semanal: sábado
Cova Funda
Praceta João Saldanha, 14A, Damaia
+351 214 970 724
Encerramento semanal: domingo
Embaixada dos Sabores
Rua Elias Garcia, 161A, Amadora
+351 214 937 713
Encerramento semanal: não encerra
O Ganhão
Rua Elias Garcia, 24/26, Venda Nova
+351 214 746 226 | +351 917 232 361
[email protected] | www.oganhao.com
Encerramento semanal: domingo
O Quintal
Rua Bernardim Ribeiro, 5B, Amadora
+351 214 930 380
www.oquintal.net
Encerramento semanal: sábado
Azambuja
Mercearia do Peixe
EN 3, km 7,3, Vila Nova da Rainha
+351 263 418 464
Encerramento semanal: domingo
O Baile
Rua do Moinho, 2, Maçussa
+351 919 474 476
(almoços/jantares: só por marcação)
Oficina dos Sabores
EN 366, km 23,6, Aveiras de Cima
+351 263 478 153
Encerramento semanal: domingo (tarde) e segunda
Páteo Valverde
Avenida do Valverde, Azambuja
+351 263 418 007
Encerramento semanal: domingo
Redes ao Mar
Travessa da Rainha, 24, Azambuja
+351 263 402 239
Encerramento semanal: segunda (jantar)
Snoopy
Rua Conselheiro Frederico Arouca, 215, Alcoentre
+351 263 486 396
Encerramento semanal: segunda
Barreiro
A Charrua
Rua de Goa, 18, Barreiro
+351 212 167 541
Encerramento semanal: quinta
A Foca
Avenida Alfredo da Silva, 114, Barreiro
+351 212 070 527
Encerramento semanal: não encerra
Acordeon Actividades Hoteleiras Lda.
Rua Principal, Fonte Feto, Santo António da Charneca
+351 212 148 790
Encerramento semanal: segunda
Casa Transmontana
Avenida Bento Gonçalves, 180, Barreiro
+351 212 073 270
Encerramento semanal: domingo
Cristelle Mar
Rua de Maputo, 15A, Santo André
+351 212 168 681
Encerramento semanal: segunda
132 133
Empório do Paladar
Tavares
Rua Lawes, 2A, 1.º andar, Barreiro
+351 212 073 715
Encerramento semanal: domingo
(Jantares: mediante reserva)
Rua Camilo Castelo Branco, 28, Barreiro
+351 212 070 660
Encerramento semanal: domingo
Fénix
Avenida Escola dos Fuzileiros Navais, 82, Barreiro
+351 212 155 197
Encerramento semanal: domingo (jantar)
Rua Miguel Bombarda, 10, Barreiro
+351 212 072 223
Encerramento semanal: não encerra
Grelhador Mor
Rua Camilo Castelo Branco, 14, Barreiro
+351 212 072 677
Encerramento semanal: domingo
Joaquim dos Petiscos
Rua Marquês de Pombal, 36, Barreiro
+351 212 070 080
Encerramento semanal: segunda
Leão D’Ouro
Rua Doutor Manuel Pacheco Nobre, 35A, Barreiro
+351 212 046 134
Encerramento semanal: terça
Lugar à escolha
Largo da Liberdade, 1, Palhais
+351 211 817 730
Encerramento semanal: segunda
Mário 100 espinhas
Largo 1.º de Maio, Barreiro
+351 212 076 438
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Napolitano
Rua Poeta Sebastião da Gama, 31, Barreiro
+351 212 140 897
Encerramento semanal: segunda
O Fondue
Qta. das Rebelas, lote 20, Palhais
+351 212 102 934
Encerramento semanal: quarta
O Marinho
Rua Calouste Gulbenkian, 6C, Barreiro
+351 212 140 108
Encerramento semanal: terça
O Terminal
Avenida da Liberdade, lote L, porta 5, Barreiro
+351 212 158 717
Encerramento semanal: segunda
Primavera
Avenida Escola Fuzileiros Navais, 29B, Barreiro
+351 212 152 833
Encerramento semanal: terça
Ristorante Italiano São Miguel
Rua Miguel Pais, 254, Barreiro
+351 212 076 181
Encerramento semanal: domingo
Zeppelin
Benavente
A Taverna do Ginguinha
Rua Operários Agrícolas, Samora Correia
+351 263 653 222
Encerramento semanal: domingo e segunda
A Tocar o Céu
Largo do Jogo da Bola, 6/7, Benavente
+351 263 517 199
Encerramento semanal: segunda
A Torre
Edificío A Torre, Porto Alto
+351 263 650 390
Encerramento semanal: não encerra
Boa Viagem
EN 118, Samora Correia
+351 263 651 979
Encerramento semanal: terça (jantar)
Café-Restaurante Paris de Rochas
Retiro do Porto Alto, Samora Correia
+351 263 651 176
Chico do Porto
Avenida Mário Mendes Delgado, 69, Samora Correia
+351 263 651 371
Encerramento semanal: domingo (jantar)
Montagreste
Bairro Caixa Providencia, 3 R/C, Benavente
+351 263 516 270
Encerramento semanal: quinta
O Gasolinas
Rua D. Maria Azevedo Borralho, Benavente
+351 263 516 570
Encerramento semanal: não encerra
O Lagar
Estrada do Brejo, Edifício Malacas Cardoso, loja 1/2,
Samora Correia
+351 263 655 594
Encerramento semanal: domingo
O Miradouro
Estrada do Miradouro, 5, Benavente
+351 263 516 398
Encerramento semanal: segunda
O Pomar
Avenida Nossa Senhora Guadalupe, 60, Samora Correia
+351 263 655 220
Encerramento semanal: segunda
O Telheiro
Rosa Alta
EN 119, Km 29, Foros de Almada
+351 263 949 937
www.otelheiro.net
Encerramento semanal: segunda
Quinta das Pratas
(junto ao Complexo Desportivo Municipal)
+351 243 704 700
Encerramento semanal: quinta
O Transmontano
Taberna do Alfaiate
Rua Combatentes Grande Guerra, 23, Benavente
+351 263 589 321
Rua Caetano Valério, 34, Lapa
+351 243 790 005
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
O Zé da Adega
Rua Guerra Junqueiro, 3, Porto Alto
+351 263 655 653
Encerramento semanal: sábado e domingo (jantar)
CASCAIS
Os Nossos Miminhos
Praceta Maria Lamas, Alcabideche
+351 214602 023
Encerramento semanal: domingo e segunda
Rua Joaquim Parracho, lote 13, Benavente
+351 933 474 308
Encerramento semanal: domingo
Santo António
Rua Luís de Camões, 82/84, Benavente
+351 263 589 807
Encerramento semanal: domingo (jantar)
Tasca do Camané
Olival Basto, Benavente
+351 933 383 852
Encerramento semanal: não encerra
Tasca do Caniço
Rua Guerra Junqueiro – Casal do Caniço
2135-131 Porto Alto
+351 263 653 195
Encerramento semanal: domingo
Vila Hotel
Praça da República, 39/40, Benavente
+351 263 518 210
Encerramento semanal: não encerra
.Come
A Pastorinha
Avenida Marginal, Praia de Carcavelos
+351 214 571 892
Encerramento semanal: terça
Albatroz
Rua Frederico Arouca, 100, Cascais
+351 214 847 380
Encerramento semanal: não encerra
Beira Mar
Rua das Flores, 6, Cascais
+351 214 827 380
Encerramento semanal: terça
Café de São Bento – Casino Estoril
Casino Estoril, Praça José Teodoro dos Santos, Estoril
+351 214 669 835
Encerramento semanal: não encerra
Casa do Victor
Cartaxo
Largo 5 de Outubro, 2, Alcabideche
+351 214 690 305
Encerramento semanal: quarta
Adega do Avô
Chocolate & Pimenta
Rua 1º de Maio, Casais da Amendoeira, Pontével
+351 243 790 745
Encerramento semanal: segunda
Avenida Aida, Edifício Estoril Garden, loja 616, Estoril
+351 214 688 770
Encerramento semanal: sábado e domingo
O Barbatanas
Cimas
Rua Santo António, 6, Ribeira Cartaxo
+351 243 779 891
[email protected]
www.o-barbatanas.com
Encerramento semanal: não encerra
Avenida de Sabóia, 9, Monte Estoril
+351 214 680 413
Encerramento semanal: domingo
O Batalhoz
Rua Batalhoz, 3C, Cartaxo
+351 243 704 224
Encerramento semanal: segunda
O Condestável
Travessa do Olival, Ereira
+351 243 719 786
[email protected]
www.condestaveldeluissuspiro.net
Encerramento semanal: segunda
Confraria
Rua Luís Xavier Palmeirim, 14, Cascais
+351 214 834 614
Encerramento semanal: segunda (almoço)
Estoril Mandarim
Casino Estoril, Praça José Teodoro dos Santos, Estoril
+351 214 667 270
Encerramento semanal: segunda e terça
o Faroleiro
Estrada do Guincho, Cascais
+351 214 870 225
Encerramento semanal: não encerra
134 135
Fortaleza do Guincho
Constância
Estrada do Guincho, Cascais
+351 214 870 491
Encerramento semanal: não encerra
Pezinhos no Rio
Furnas do Guincho
Estrada do Guincho, Cascais
+351 214 869 243
Encerramento semanal: não encerra
Hemingway
Marina de Cascais, 58, 1º piso, Cascais
+351 916 224 452
Encerramento semanal: não encerra
Melting Pot
Rua Nova da Alfarrobeira, 4, Cascais
+351 214 820 627
Encerramento semanal: domingo e segunda
Méson Andaluz
Cascaishopping, loja 1089, Alcabideche
+351 214 600 659
Encerramento semanal: não encerra
Monte Mar
Estrada do Guincho, Cascais
+351 214 860 100
Encerramento semanal: não encerra
O Toscano
Praceta Barbosa de Magalhães, lote 2, Parede
+351 214 572 894
Encerramento semanal: terça
Porto de Santa Maria
Estrada do Guincho, Cascais
+351 214 850 316
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Rola na Areia
Real Clube de Campo D. Maria I, Areia
+351 214 879 450
Encerramento semanal: segunda
Vin Rouge
Estalagem Villa Albatroz,
Rua Fernandes Tomás, 1, Cascais
+351 214 684 439
Encerramento semanal: domingo (almoço) e segunda
Visconde da Luz
Passeio Luís Pinto Coelho,
Jardim Visconde da Luz, Cascais
+351 214 847 410
Encerramento semanal: terça
Rua do Tejo s/n, Constância
+351 249 739 093
Encerramento semanal: não encerra
Dom José Pinhão
Rua Luís de Camões, 5, Constância
+351 249 739 960 | +351 962 808 868
Encerramento semanal: terça (jantar) e quarta
Remédio d’Alma
Avenida Forças Armadas, 4, Constância
+351 249 739 405 | +351 919 243 403
Encerramento semanal: segunda e terça (almoço)
Coruche
A Tasca
Mercado Municipal, Coruche
+351 243 618 748
[email protected]
Encerramento semanal: domingo
Aliança
Rua de São Pedro, 7, Coruche
+351 243 617 429
Encerramento semanal: sábado
Arcadas
Rua do Comércio, 60, Couço
+351 243 650 421
Encerramento semanal: quinta
Bairro Novo
R. Joaquim Inácio Rosado, 4 (entrada principal),
Coruche
+351 243 677 259
[email protected]
Encerramento semanal: quarta
Barra Azul
Rua António Ferreira Roquete, Fajarda
+351 243 678 725
Encerramento semanal: domingo
Fonte de Pau
Rua de Coruche, Santana do Mato
+351 243 677 075
Encerramento semanal: segunda
Gran’Gula
CHAMUSCA
Largo Porto João Felício, 8, Coruche
+351 917 980 998
[email protected]
www.grangula.blogspot.com
Encerramento semanal: domingo (jantar) e terça
Taberna da Rita
Jakim Girassol
Pinheiro Grande, Chamusca
+351 249 740 000
EN 119, Biscainho
+351 243 660 333
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
Maia’s
Golegã
Rua do Comércio, 43, Couço
+351 243 098 432
Encerramento semanal: domingo
A Ribatejana
Mira Rio
Avenida Luís de Camões, Coruche
+351 933 618 259
[email protected] | mirario.jimdo.com
Encerramento semanal: terça
O Choupo
EN 251, Montinhos dos Pegos, Coruche
+351 91 778 57 03
[email protected]
Encerramento semanal: segunda (tarde)
O Farnel
Rua Vasconcelos Porto, 9, Coruche
+351 243 675 436 | +351 933 115 403 | +351 933 534 945
[email protected] | www.ofarnel.com
Encerramento semanal: segunda
Ó Manel
Rua de São Tomé, 4, Coruche
+351 243 675 878
Encerramento semanal: domingo
O Pintor
EN 251, Fazenda das figueiras, Branca
+351 243 605 065
Encerramento semanal: segunda
O Rossio
Rua 5 de Outubro, 23, Coruche
+351 243 679 313
Encerramento semanal: sábado
Pedmolho
Edifício Piscinas Municipais Coruche, Coruche
+351 243 619 160
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
Ponte da Coroa
EN 114, 9, Coruche
+351 243 617 390
[email protected]
Encerramento semanal: domingo
Pôr do Sol
Rua do Comércio, 81, Couço
+351 243 650 105
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
Sabores de Coruche
Cruzamento Monte da Barca, Coruche
+351 243 618 319 | +351 919 960 210
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
Rua José Farinha Relvas, 40, Golegã
+351 249 976 103
Encerramento semanal: segunda
A Tigela
Estrada do Lorvão, 26, Golegã
+351 249 111 847 | +351 937 036 693 | +351 968 271 695
Encerra: domingo e feriados
Café-Restaurante Central
Largo Imaculada Conceição, 9/11, Golegã
+351 249 976 345
www.cafecentral.pt
Encerramento semanal: não encerra
Café-Restaurante O Parque
Largo do Parque de Campismo, Golegã
+351 249 102 949 | +351 939 527 546
[email protected]
Encerramento semanal: não encerra
Capriola (Hotel Lusitano)
Rua Gil Vicente, 4, Golegã
+351 249 979 170
[email protected] | www.hotellusitano.com
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Cú da Mula
Rua de Oliveira, 50, Golegã
+351 249 976 413
Encerramento semanal: terça
Fonte da Gaita
Rua João de Deus, 173, Golegã
+351 249 976 157
Encerramento semanal: segunda
Lusitanus
Largo Marquês de Pombal (Arneiro da Feira), Golegã
+351 249 977 572
[email protected] | www.lusitanus.pt
Encerramento semanal: domingo (jantar) e terça
O Bacalhau
Casal da Feteira, EN 365, Azinhaga
+351 243 459 112
Encerramento semanal: não encerra
O Barrigas
Largo 5 de Outubro, 55/56, Golegã
+351 249 717 631
www.obarrigas.com
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
O Casaca
Rua João Veiga, 28, Mato de Miranda, Azinhaga
+351 249 957 516 | +351 964 236 913
Encerramento semanal: domingo
O Tamanco
Bairro do Carrapital, 33B, Golegã
+351 249 976 765
Encerramento semanal: segunda
136 137
O Té
Antigo 1º de Maio
Rua José Relvas, 119, Golegã
+351 249 976 404 | +351 918 598 819/820
[email protected]
Encerramento semanal: domingo
Rua da Atalaia, 8, Lisboa
+351 213 426 840
Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Páteo Sevilhano
Largo Imaculada Conceição, 56, Golegã
+351 939 472 999
Encerramento semanal: segunda (jantar) e terça
Rua da Trindade, 18A, Lisboa
+351 213 432 154
Encerramento semanal: segunda, sábado (almoço)
e domingo (almoço)
Taberna do Maltez
As Velhas
Rua da Alagoa, 44, Azinhaga
+351 249 957 057 | +351 963 997 095
Encerramento semanal: segunda
Rua da Conceição da Glória, 21, Lisboa
+351 213 422 490
Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Taverna do Forcado
Assinatura
Rua D. João IV, 101, Golegã
+351 911 776 816 | +351 918 738 372
Encerramento semanal: segunda
Rua de Vale Pereiro, 19, Lisboa
+351 213 867 696
Encerramento semanal: domingo e segunda (almoço)
lisboa
Aviz
100 Maneiras
Rua do Teixeira, 35, Lisboa
+351 210 990 475
Encerramento semanal: domingo
A Charcutaria
Rua Coelho da Rocha, 97, Lisboa
+351 213 969 724
Encerramento semanal: sábado (jantar) e domingo
A Parreirinha de Alfama
Beco do Espírito Santo, 1, Lisboa
+351 218 868 209
Encerramento semanal: não encerra
À Parte
Avenida Defensores de Chaves, 14C, Lisboa
+351 213 543 068
Encerramento semanal: domingo
A Travessa
Travessa do Convento das Bernardas, 12, Lisboa
+351 213 902 034
Encerramento semanal: domingo e sábado (almoço)
Ad Lib
Sofitel Lisbon, Avenida da Liberdade, 127, Lisboa
+351 213 228 350
Encerramento semanal: sábado e domingo
Adega da Tia Matilde
Rua da Beneficiência, 77, Lisboa
+351 217 972 172
Encerramento semanal: sábado (jantar) e domingo
Alma - Henrique Sá Pessoa
Calçada Marquês de Abrantes, 92-94, Lisboa
+351 213 963 527
Encerramento semanal: domingo e segunda
Aqui Há Peixe
Rua Duque de Palmela, 32, Lisboa
+351 210 402 101
Encerramento semanal: não encerra
Bocca
Rua Rodrigo da Fonseca, 87D, Lisboa
+351 213 808 383
Encerramento semanal: domingo e segunda
Bica do Sapato
Avenida Infante Dom Henrique, armazém B,
Cais da Pedra, Santa Apolónia, Lisboa
+351 218 810 320
Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Bistro 100 Maneiras
Largo da Trindade, 9, Lisboa
+351 210 990 475
Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Brasserie Flo
Tivoli Lisboa, Avenida da Liberdade, 185, Lisboa
+351 213 198 997
Encerramento semanal: não encerra
Café Buenos Aires
Calçada Escadinhas do Duque, 31B, Lisboa
+351 213 420 739
Encerramento semanal: domingo
Café de São Bento
Rua de São Bento, 212, Lisboa
+351 213 952 911
Encerramento semanal: sábado (almoço)
e domingo (almoço)
Cantina da Estrela
Hotel da Estrela, Rua Saraiva de Carvalho, 35, Lisboa
+351 211 900 100
Encerramento semanal: domingo
Casa da Mó
Confraria LX
Rua Condes de Monsanto, 1, Lisboa
+351 218 872 095
Encerramento semanal: domingo
LX Boutique, Rua do Alecrim, 12A, Lisboa
+351 213 426 292
Encerramento semanal: segunda
Casanostra
D’Oliva
Travessa do Poço da Cidade, 60, Lisboa
+351 213 425 931
Encerramento semanal: sábado (almoço) e segunda
Rua Barata Salgueiro, 37, Lisboa
+351 213 528 292
Encerramento semanal: domingo
Cervejaria Ramiro
De Castro Elias
Avenida Almirante Reis, 1H, Lisboa
+351 218 851 024
Encerramento semanal: segunda
Avenida Elias Garcia, 180B, Lisboa
+351 217 979 214
Encerramento semanal: domingo
Cervejaria da Esquina
Eleven
Rua Correia Teles, 56, Lisboa
+351 213 847 644
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Rua Marquês da Fronteira (Jardim Amália Rodrigues),
Lisboa
+351 213 862 211
Encerramento semanal: domingo
Chiado Unique
Largo do Picadeiro, 8A, Lisboa
+351 213 460 000
Encerramento semanal: domingo e segunda
Churrasco
Rua das Portas de Santo Antão, 83-85, Lisboa
+351 213 423 059
Clara Chiado
Largo Rafael Bordalo Pinheiro, 27, Lisboa
+351 213 431 267
Encerramento semanal: sábado (almoço), domingo
e terça
Clara Jardim
Campo Mártires da Pátria, 49, Lisboa
+351 218 853 053
Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Clube de Jornalistas
Rua das Trinas, 129, Lisboa
+351 213 977 138
Encerramento semanal: domingo
Clube do Peixe
Avenida 5 de Outubro, 180A, Lisboa
+351 217 973 434
Encerramento semanal: domingo
Coelho da Rocha
Rua Coelho da Rocha, 104A-B, Lisboa
+351 213 900 831
Encerramento semanal: domingo
Come Prima
Rua do Olival, 258, Lisboa
+351 213 902 457
Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Comida de Santo
Calçada Engenheiro Miguel Pais, 39, Lisboa
+351 213 963 339
Encerramento semanal: não encerra
Faz Figura
Rua do Paraíso, 15B, Lisboa
+351 218 868 981
Encerramento semanal: não encerra
Faz Gostos LX
Rua Nova da Trindade, 11H/K, Lisboa
+351 213 472 249
Encerramento semanal: domingo e segunda
Feitoria
Altis Belém Hotel & Spa,
Doca do Bom Sucesso, Lisboa
+351 210 400 200
Encerramento semanal: domingo e segunda
Fidalgo
Rua da Barroca, 27, Lisboa
+351 213 422 900
Encerramento semanal: domingo
Gambrinus
Rua das Portas de Santo Antão, 23, Lisboa
+351 213 421 466
Encerramento semanal: não encerra
Gemelli
Rua Nova da Piedade, 99, Lisboa
+351 213 952 552
Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Guarda Real
Hotel Real Palácio, Rua Tomás Ribeiro, 115, Lisboa
+351 213 199 500
Encerramento semanal: não encerra
IBO
Armazém A, compartimento 2, Cais do Sodré, Lisboa
+351 213 423 611
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
138 139
Il Gattopardo
Mezzaluna
Dom Pedro Palace Hotel,
Avenida Engenheiro Duarte Pacheco, 24, Lisboa
+351 213 896 600
Encerramento semanal: sábado e domingo
Rua Artilharia 1, 16, Lisboa
+351 213 879 944
Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Jockey Club Restaurante
Avenida Sacadura Cabral, 53B, Campo Pequeno, Lisboa
+351 217 970 760
Encerramento semanal: não encerra
Hipódromo do Campo Grande, Lisboa
+351 217 957 521
Encerramento semanal: domingo (jantar)
Kaffeehaus
Rua Anchieta, 3, Lisboa
+351 210 956 828
Encerramento semanal: segunda
Kais
Cais da Viscondessa, Rua da Cintura do Porto, Lisboa
+351 213 932 930
Encerramento semanal: domingo
Kampai
Calçada da Estrela, 35-37, Lisboa
+351 213 971 214
Encerramento semanal: domingo e segunda
La Brasserie de L’Entrecôte
Nobre – Spazio Buondi
O Apuradinho
Rua de Campolide, 209A, Lisboa
+351 213 880 501
Encerramento semanal: sábado (jantar) e domingo
O Coreto de Carnide
Rua Neves da Costa, 37, Lisboa
+351 217 152 372
Encerramento semanal: domingo
O Galito
Rua da Fonte, 18D, Carnide
+351 217 111 088
Encerramento semanal: domingo
O Jacinto
Rua do Alecrim, 117/121, Lisboa
+351 213 473 616
Encerramento semanal: não encerra
Avenida Ventura Terra, 2, Telheiras, Lisboa
+351 217 591 728
www.jacinto-lisboa.com
Encerramento semanal: domingo
La Paparrucha
O Magano
Rua Dom Pedro V, 18/20, Lisboa
+351 213 425 333
Encerramento semanal: não encerra
Rua Tomás da Anunciação, 52, Lisboa
+351 213 954 522
Encerramento semanal: domingo
La Trattoria
O Poleiro
Rua Artilharia 1, 79, Lisboa
+351 213 853 043
Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Rua de Entrecampos, 30A, Lisboa
+351 217 976 265
Encerramento semanal: domingo
Lapa
O Polícia
Olissippo Lapa Hotel, Rua do Pau de Bandeira, 4, Lisboa
+351 213 949 494
Encerramento semanal: não encerra
Rua Marquês Sá da Bandeira, 112A, Lisboa
+351 217 963 505
Encerramento semanal: sábado (jantar) e domingo
Largo
Olivier
Rua Serpa Pinto, 10A, Lisboa
+351 213 477 225
Encerramento semanal: domingo
Rua do Alecrim, 23, Lisboa
+351 213 422 916
Encerramento semanal: domingo
Lisboa à Noite
Olivier Avenida
Rua das Gáveas, 69/71, Lisboa
+351 213 468 557
Encerramento semanal: domingo
Tivoli Jardim, Rua Júlio César Machado, 7, Lisboa
+351 213 174 105
Encerramento semanal: domingo
Manifesto
Os Tibetanos
Largo de Santos, 9C, Lisboa
+351 213 963 419
Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Rua do Salitre, 117, Lisboa
+351 213 142 038
Encerramento semanal: domingo
Marquez de Baco
Pabe
Avenida João XXI, 58B, Lisboa
+351 309 914 140
Encerramento semanal: domingo
Rua Duque de Palmela, 27A, Lisboa
+351 213 537 484
Encerramento semanal: não encerra
Painel de Alcântara
Sofisticato
Rua do Arco a Alcântara, 7-13, Lisboa
+351 213 965 920
Encerramento semanal: domingo
Rua São João da Mata, 27, Lisboa
+351 213 965 377
Encerramento semanal: segunda
Panorama
Solar dos Nunes
Sheraton Lisboa Hotel & Spa,
Rua Latino Coelho, 1, Lisboa
+351 213 120 000
Encerramento semanal: sábado (almoço)
e domingo (almoço)
Rua dos Lusíadas, 68/72, Lisboa
+351 213 631 631
Encerramento semanal: domingo
Pap’Açorda
Rua da Atalaia, 57/59, Lisboa
+351 213 464 811
Encerramento semanal: domingo e segunda
Piazza di Mare
Avenida de Brasília, Pavilhão Poente, Lisboa
+351 213 624 235
Encerramento semanal: não encerra
Pedro e o Lobo
Rua do Salitre, 169, Lisboa
+351 211 933 719
Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Quinta dos Frades
Rua Luís de Freitas Branco, 5D, Lisboa
+351 217 598 980
Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Restaurante da York House
York House, Rua das Janelas Verdes, 32, Lisboa
+351 213 962 435
Encerramento semanal: segunda
Saldanha Mar
Fontana Park Hotel,
Rua Engenheiro Vieira da Silva, 2, Lisboa
+351 210 410 620
Encerramento semanal: não encerra
Salsa e Coentros
Rua Coronel Marques Leitão, 12, Lisboa
+351 218 410 990
Encerramento semanal: domingo
Santíssimus
Rua São João da Mata, 30, Lisboa
+351 914 328 161
Encerramento semanal: domingo
Santo António de Alfama
Beco de São Miguel, 7, Lisboa
+351 218 881 328
Encerramento semanal: não encerra
Sem Dúvida
Avenida Elias Garcia, 1B, Lisboa
+351 217 932 254
Encerramento semanal: não encerra
Sessenta
Rua Tomás Ribeiro, 60, Lisboa
+351 213 526 060
Encerramento semanal: domingo
Solar dos Presuntos
Rua das Portas de Santo Antão, 150, Lisboa
+351 213 424 253
Encerramento semanal: domingo
Sommer Restaurante
Rua da Moeda, 1K, Lisboa
+351 213 905 558
Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Spot São Luiz
Teatro Municipal São Luís,
Rua António Maria Cardoso, 38-58, Lisboa
+351 213 430 253
Encerramento semanal: não encerra
Stop do Bairro
Rua Tenente Ferreira Durão, 55A, Lisboa
+351 213 888 856
Encerramento semanal: segunda
Sushi Fusion do Estado Líquido
Largo de Santos, 5A, Lisboa
+351 213 972 022
Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Taberna Ibérica
Praça da Alegria, 66C, Lisboa
+351 213 476 023
Encerramento semanal: domingo
Tágide
Largo da Academia Nacional das Belas-Artes, 18-20,
Lisboa
+351 213 404 010
Encerramento semanal: domingo e segunda
Tamarind
Rua da Glória, 43-45, Lisboa
+351 213 466 080
Encerramento semanal: sábado (almoço)
Tasca da Esquina
Rua Domingos Sequeira, 41C, Lisboa
+351 210 993 939
Encerramento semanal: domingo e segunda (almoço)
Tasquinha da Adelaide
Rua do Patrocínio, 70/74, Lisboa
+351 213 962 239
Encerramento semanal: domingo
Tavares
Rua da Misericórdia, 37, Lisboa
+351 213 421 112
Encerramento semanal: domingo e segunda
140 141
Tentações de Goa
Via Graça
Rua São Pedro Mártir, 23, Lisboa
+351 218 875 824
Encerramento semanal: domingo
Rua Damasceno Monteiro, 9B, Lisboa
+351 218 870 830
Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
(almoço)
Terra
Rua da Palmeira, 15, Lisboa
+351 213 421 408
Encerramento semanal: segunda
Terraço
Tivoli Lisboa, Avenida da Liberdade, 185, Lisboa
+351 213 198 900
Encerramento semanal: não encerra
Terreiro do Paço
Páteo da Galé, Terreiro do Paço, Lisboa
+351 210 995 679
Encerramento semanal: domingo
Tertúlia do Paço
Rua Fernando Lopes Graça, 13A, Lisboa
+351 217 581 456
Encerramento semanal: domingo (jantar)
Trigo Latino
Largo do Terreiro do Trigo, 1, Lisboa
+351 210 168 057
Encerramento semanal: segunda
Umai
Rua da Cruz dos Poiais, 89, Lisboa
+351 213 958 057
Encerramento semanal: sábado (almoço), domingo
e segunda (almoço)
Valle Flor
Pestana Palace Hotel, Rua Jau, 54, Lisboa
+351 213 615 600
Encerramento semanal: não encerra
Varanda da União
Rua Castilho, 14C, 7º, Lisboa
+351 213 141 045
Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Varanda de Lisboa
Hotel Mundial, Praça Martim Moniz, 2, Lisboa
+351 218 842 000
Encerramento semanal: não encerra
Varanda do Ritz
Ritz Four Seasons, Rua Rodrigo da Fonseca, 88, Lisboa
+351 213 811 400
Encerramento semanal: não encerra
Varina da Madragoa
Rua das Madres, 34, Lisboa
+351 213 965 533
Encerramento semanal: sábado (almoço) e segunda
Vela Latina
Doca do Bom Sucesso, Lisboa
+351 213 017 118
Encerramento semanal: domingo
XL
Calçada da Estrela, lote A, 57, Lisboa
+351 213 956 118
Encerramento semanal: domingo
Yakuza by Olivier
Tivoli Jardim, rua Júlio César Machado, 7, Lisboa
+351 213 174 105
Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
(almoço)
Zé Varunca
Rua de São José 54, Lisboa
+351 213 468 018
Encerramento semanal: domingo
Zina Food & Wine
Alameda dos Oceanos, 3.14.01H,
Parque das Nações, Lisboa
+351 213 174 105
Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Loures
A Floresta de Moscavide II
Rua Almirante Gago Coutinho,12, Moscavide
+351 219 442 721
Encerramento semanal: segunda
A Ladeira Grande
Rua do Século XX, 24, Bairro da Junqueira,
São Julião do Tojal
+351 219 730 355
[email protected]
Encerramento semanal: sábado
Barrete Saloio
Rua Luís de Camões, 28-30, Bucelas
+351 219 694 004
Encerramento semanal: segunda (jantar) e terça
O Bem-Estar
Rua Tim-Tim, 13, Mato da Cruz, Bucelas
+351 219 581 870
Encerramento semanal: quinta
(só servem jantares às sextas e sábados)
O Limiano
Rua Cidade Rio de Janeiro, 71A, Mealhada
+351 219 830 023
Encerramento semanal: terça
Restaurante-Marisqueira Impar
Rua Doutor Teófilo de Braga, 17A, Loures
+351 219 822 786
Encerramento semanal: sábado
Retiro do Raposo
O Sul
Rua Vasco da Gama, 32, Bucelas
+351 219 694 109
[email protected]
Encerramento semanal: quarta
Parque de Santa Marta, Ericeira
+351 261 864 478 | +351 966 212 519
Encerramento semanal: quinta (Outubro a Maio;
Junho a Setembro não encerra)
Solar dos Pintor
Paris
Largo Alfredo Caldeira, 1, Manjoeira,
Santo Antão do Tojal
+351 219 749 011
[email protected]
Encerramento semanal: domingo
Praça da República, 14, Mafra
+351 261 815 797
Encerramento semanal: domingo
Mafra
A Camponesa
Largo Santo António, 13, Venda do Pinheiro
+351 219 861 014 | +351 919 745 428
Encerramento semanal: terça e quarta (jantar)
A Canastra
Rua Capitão João Lopes, 8, Ericeira
+351 261 865 367 | +351 910 951 040
Encerramento semanal: quarta (Novembro a Abril)
A Parreirinha
Rua Dr. Miguel Bombarda, 12, Ericeira
+351 261 862 148 | +351 966 673 031
Encerramento semanal: terça (Setembro a Junho)
Casa dos Caracóis
Rua Miguel Ferreira, Malveira
+351 219 862 850
Encerramento semanal: terça (jantar) e quarta
Cozinha Saloia
Largo D. Emília Canas, Venda do Pinheiro
+351 219 861 326
Encerramento semanal: segunda
Esplanada Furnas
Rua das Furnas, 2, Ericeira
+351 261 864 870 | +351 968 119 176
Encerramento semanal: não encerra
Límipidos
Rua do Passadiço, Foz do Lizandro
+351 261 861 078 | +351 918 333 987
Encerramento semanal: não encerra
Marisqueira de Ribamar
EN 247, 57, Ribamar, Santo Isidoro
+351 261 862 441
Encerramento semanal: quarta (jantar) e quinta
Mélita
Largo da Feira, 21A, Malveira
+351 219 662 727
Encerramento semanal: quarta (jantar) e quinta
O Faisão
Largo da Igreja, Gradil
+351 261 961 161
Encerramento semanal: domingo e segunda
Portal do Moinho
Rua Principal, 10, Ervideira, Enxara do Bispo
+351 261 786 156 | +351 919 540 068
Encerramento semanal: terça
Hotel Castelão
Avenida 25 de Abril, Mafra
+351 261 816 050
Encerramento semanal: não encerra
Retiro do Volante
Rua D. João V, 49A, Carapinheira
+351 219 661 184
Encerramento semanal: segunda
Saloio
Rua Professor Armando de Lucena, 22, Malveira
+351 219 862 563
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Sete Sóis
Largo Conde Ferreira, 1, Mafra
+351 261 811 161 | +351 913 236 850
Encerramento semanal: não encerra
Terra Mar
EN 247, Ribamar, Santo Isidoro
+351 261 865 924
Encerramento semanal: não encerra
Toca da Raposa
Rua 1º de Dezembro, 6, Mafra
+351 261 815 122
Encerramento semanal: não encerra
Viveiros do Atlântico
EN 247, Ribamar, Santo Isidoro
+351 261 860 300
Encerramento semanal: não encerra
Moita
A Taska
Travessa do Matadouro, 11B, Moita
+351 309 927 260
Encerramento semanal: domingo
A Tertúlia
Travessa João Marujo, 6, Moita
+351 963 601 104
Encerramento semanal: terça
Adega de S. Martinho
Rua da Classe Operária, 16, Moita
+351 212 890 156
Encerramento semanal: domingo
142 143
Avelino
Pascoal
EN 28, Baixa da Banheira
+351 212 042 497
geral@ restaurante-avelino.com
www.restaurante-avelino.com
Encerramento semanal: domingo e feriados
Estrada dos Brejos, Moita
+351 212 892 034
www.restaurantepascoal.com
Encerramento semanal: segunda
Baía Tejo
Rua Nossa Senhora da Conceição, 11A,
Baixa da Banheira
+351 212 050 080
Encerramento semanal: quarta
Largo das Forças Armadas, 20, Gaio-Rosário
+351 210 868 721
[email protected] | www.baiatejo.com
Encerramento semanal: segunda
Clube do Rio
Parque Ribeirinho, Baixa da Banheira
+351 212 050 670 | +351 931 493 420
[email protected] | [email protected]
clubedorio.net
Encerramento semanal: segunda
Faena
Avenida Téofilo Braga,
Praça de Touros Daniel do Nascimento, Moita
+351 91 239 59 59
[email protected]
Encerramento semanal: domingo
Mar da Palha
Rua dos Lírios, 5A/B, Parque Industrial
Quinta Fonte da Prata Sul, Alhos Vedros
+351 212 892 064
[email protected]
www.mardapalha.com
Encerramento semanal: não encerra
Messias
Rua António Sérgio, 12 Bairro Novo, Pinhal da Areia
+351 212 895 900
Encerramento semanal: domingo
O Bom Dia
Rua Pereira Silva, 5, Gaio-Rosário
+351 212 894 318
Encerramento semanal: segunda
O Cais
Rua 5 de Outubro, 27/31, Moita
+351 212 893 159
[email protected]
restauranteocais.com
Encerramento semanal: segunda
O Gaspachinho
Urbanização do Carvalhinho, lote 20, Moita
+351 933 039 044
Encerramento semanal: domingo
Papiro Real
Rua de São Martinho, 16A, Alto da Serra,
Baixa da Banheira
+351 212 046 033
[email protected]
Encerramento semanal: terça
Praceta
Quitolas
Rua do Ouro, 20B, Baixa da Banheira
+351 212 047 870
[email protected] | quitolas.com
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Solar da Freira
Estrada do Rosário, Quinta da Freira, Gaio-Rosário
+351 212 898 943 | +351 919 710 356
[email protected] | www.quintadafreira.net
Encerramento semanal: segunda e terça
Stop
Rua Augusto Gil, 1-3, Baixa da Banheira
+351 212 031 327
[email protected] | www.restauranteostop.com
Encerramento semanal: segunda
Tiana
Quinta dos Machados, lote 1A, Zona Industrial, Moita
+351 211 956 938 | +351 917 724 672
[email protected]
Encerramento semanal: domingo
Montijo
A Fragata
(Tryp Montijo Parque Hotel)
Av. João XXIII, 193, Montijo
+351 212 326 600
[email protected]
www.trypmontijoparque.solmelia.com
Encerramento semanal: não encerra
Casa das Enguias
EN 11, 32, Lançada, Sarilhos Grandes
+351 212 891 952
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
Casa das Lamejinhas
EN 11, 57, Lançada, Sarilhos Grandes
+351 212 891 947
Encerramento semanal: terça
Maré Cheia
Rua Miguel Pais, 69, Montijo
+351 212 313 443
Encerramento semanal: segunda
O Catraio
Rua Manuel Neves Nunes de Almeida, 33, Montijo
+351 212 310 568
Encerramento semanal: domingo
O Colono
O Cantinho do Sr. João
EN 4, km 46, Figueiras
+351 265 988 010
Encerramento semanal: quarta
Rua José Fontana, 20, Póvoa de Santo Adrião
+351 219 376 297
Encerramento semanal: domingo
O Grilo
O Cartaxeiro
Rua Joaquim de Almeida, 171, Montijo
+351 212 312 596 | +351 912 186 703
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Rua Fonte dos Castanheiros, 1A/B, Caneças
+351 219 809 200 | +351 934 257 306
[email protected]
www.ocartaxeiro.com
Encerramento semanal: segunda
O Ninho
Rua D. Manuel I, 100, Atalaia, Montijo
+351 212 318 988 | +351 918 056 250
[email protected]
www.restauranteoninho.net
Encerramento semanal: domingo e segunda (jantar)
O Primo Chico
EN 4, Atalaia, Montijo
+351 212 314 750
Encerramento semanal: quarta
O Vítor
Largo da Caldeia, 5, Montijo
+351 212 321 388
Encerramento semanal: domingo (tarde) e segunda
Tasco’ela
Rua Gago Coutinho, 113, Montijo
+351 212 320 872 | +351 967 072 025
[email protected]
Encerramento semanal: domingo
Tasca Ti Jaime
Rua Gaspar Nunes, 25, Montijo
+351 212 316 828
Encerramento semanal: domingo
Odivelas
A Floresta
Praceta da República, 11, Póvoa de Santo Adrião
+351 219 370 849 | +351 962 603 753
[email protected]
www.floresta.cuconet.com
Encerramento semanal: segunda
O Forno da Cidade
Avenida Amália Rodrigues, 5, Odivelas
+351 219 344 770
[email protected] | www.fornodacidade.com
Encerramento semanal: segunda
O Tacho da Memória
Rua Francisco Relvas Marques 2, loja 2, Odivelas
+351 219 862 563
[email protected]
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Queda d’Água
Rua Pulido Valente, lote 22 Z. 8, loja 1, Odivelas
+351 216 058 501
[email protected] | www.quedadagua.pt
Encerramento semanal: não encerra
Velho Mirante
Rua de Santo Eloy, 2, Pontinha
+351 214 784 343/344
Encerramento semanal: segunda
oeiras
2780 Taberna
Avenida Carlos Silva, 9C, Oeiras
+351 210 998 700
Encerramento semanal: domingo e segunda
A Petisqueira do Gould
Rua Costa Pinto, 93, Paço de Arcos
+351 214 433 376
Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Adega do Churrascão
Afonsos Restaurante
Rua da Paiã, 1, Odivelas
+351 219 332 900
www.adegachurrascao.com
Encerramento semanal: não encerra
Avenida General Norton de Matos, 67, Miraflores
+351 214 109 109
Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Mulemba X’Angola
Rua Irene Lisboa, 3, Linda-a-Velha
+351 214 141 182
Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Largo José Afonso, 4L, Olival Basto
+351 216 017 082 | +351 935 842 221
Encerramento semanal: segunda
Novo Edmundo
Rua de S. Simão, 5, Pontinha
+351 214 794 087
www.novoedmundo.com
Encerramento semanal: não encerra
Alma Lusa
Casa da Dízima
Rua Costa Pinto, 17, Paço de Arcos
+351 214 462 965
Encerramento semanal: domingo (jantar)
Casa Gallega
Avenida Patrão Joaquim Lopes, 7C, Paço de Arcos
+351 214 432 400
Encerramento semanal: domingo
144 145
Mensa
Dona Isilda
Rua Instituto Conde Agrolongo, 13B, Paço de Arcos
+351 912 054 077
Encerramento semanal: domingo
Rua da Serrinha S. Brás, Palmela
+351 212 333 255
www.restaurantedonaisilda.com
Encerramento semanal: terça
Os Arcos
Rua Costa Pinto, 43-47, Paço de Arcos
+351 214 433 374
Encerramento semanal: não encerra
Parreirinha
Avenida Santo António de Tercena, 5, Tercena
+351 214 379 311
Encerramento semanal: não encerra
Praia Caffe
Avenida Marginal, Praia da Torre, Oeiras
+351 214 418 230
Encerramento semanal: domingo (jantar)
Rio’s
Complexo Turístico da Piscina Oceânica de Oeiras,
Praia da Torre
+351 214 411 324
Encerramento semanal: domingo (jantar)
Tomo
Largo Comandante Augusto Madureira, 2, Algés
+351 213 010 705
Encerramento semanal: domingo
Palmela
A Casa da Pimenta
Vila Amélia, L. 72, Cabanas, Palmela
+351 212 100 391 | +351 968 014 711
Encerramento semanal: domingo (jantar)
A Moagem
Rua Egas Moniz, 41, Poceirão
+351 265 995 520
Encerramento semanal: domingo
(excepto ­no primeiro domingo de cada mês)
A Tipóia
EN 252, km 10, Montinho
+351 212 383 396
Encerramento semanal: sábado
Alcanena
Rua Venâncio Costa Lima, 99, Quinta do Anjo
+351 212 870 150
[email protected]
www.restaurantealcanena.com
Encerramento semanal: quarta
Cheiro a Lume
Espaço Fortuna Artes e Ofícios, EN 379, Quinta do Anjo
+351 212 881 199
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Diálogos & Sabores
Golf do Montado, lote 1, Algeruz
+351 265 708 150
Encerramento semanal: não encerra
Garrafão das Tias
Praça Duque de Palmela, 18/20, Palmela
+351 212 350 014
Encerramento semanal: domingo
Monte Alegre
EN 4, Monte Alegre, Poceirão
+351 265 995 662
Encerramento semanal: segunda (jantar)
O Alqueva
Urbanização Quinta do Pinheiro, lote 8, Pinhal Novo
+351 212 383 442 | +351 913 811 351
Encerramento semanal: domingo (tarde) e segunda
O Chico’s
Avenida Antoine Velge, Quinta da Glória, lote 3,
Palmela
+351 210 993 395
Encerramento semanal: não encerra
O Lancelote
Avenida Visconde Tojal, 23, Cabanas, Palmela
+351 212 880 924 | +351 96 370 97 23
Encerramento semanal: segunda
O Telheiro
Rua Hermenegildo Capelo, 12 R/C Dto, Pinhal Novo
+351 212 362 244
Encerramento semanal: não encerra
Pousada de Palmela
Castelo de Palmela, Palmela
+351 212 351 226
Encerramento semanal: não encerra
Restaurante-Café Ancora
Rua do Comércio, Brejos do Assa, Palmela
+351 265 501 236
Encerramento semanal: segunda
Retiro Azul
Largo do Chafariz D. Maria I, 3, Palmela
+351 212 50 021
Encerramento semanal: quarta
Retiro do Gama
Avenida Visconde Tojal, 333, Cabanas, Quinta do Anjo
+351 915 826 567
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Terceira Geração
Rua Serpa Pinto, 147, Palmela
+351 212 350 152
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
rio maior
O Chicote
Alto da Serra, EN 1, Rio Maior
+351 243 991 367
Encerramento semanal: segunda
Rua Cidade de Santarém, Arneiro dos Borralhos, Achete
+351 243 469 208 | +351 243 468 300
+351 968 017 244 | +351 917 641 068
www.ochicote.com
Encerramento semanal: quarta
Palhinhas Gold
Pão & Vinho
Travessa do Palhinhas, 5, Rio Maior
+351 967 925 837
Encerramento semanal: segunda
Rua José Matias Júnior, 52, Vale de Santarém
+351 243 760 479
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Cantinho da Serra
Salvaterra de Magos
Café-Pastelaria O Lanche
Avenida Doutor Roberto Ferreira da Fonseca, 20,
Salvaterra de Magos
+351 263 504 931
Café-Restaurante
Cabana dos Parodiantes
Avenida Doutor Roberto Ferreira da Fonseca, 40,
Salvaterra de Magos
+351 263 504 177
Santarém
A Grelha
Taberna & Mercearia Sebastião
Travessa do Frois, 15, Santarém
+351 243 302 444
[email protected]
Encerramento semanal: não encerra
Taberna do Quinzena
Rua Pedro de Santarém, 93, Santarém
+351 243 322 804
Encerramento semanal: domingo
Taberna Rentini
Casais do Quintão, Perofilho, Várzea, Santarém
+351 243 499 254 | +351 916 081 599
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
Rua Ateneu Comercial, lote 1, Santarém
+351 243 333 348
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
Tasca El Galego
Adega do Bacalhau
Sardoal
Travessa da Boleta, 2/4, Santarém
+351 243 306 51 | +351 915 552 989
[email protected]
Encerramento semanal: domingo
Adiafa
Campo Emílio Infante da Câmara, Santarém
+351 912 378 869 | +351 926 629 314
[email protected]
[email protected]
Encerramento semanal: terça
Aromatejo
Travessa do Bairro Falcão, 21, Santarém
+351 243 323 687 | +351 917 598 861
[email protected] | www.aromatejo.pt
Encerramento semanal: segunda e terça
JF
Rua Sociedade do Jardim de Cima Santarém
+351 243 302 200
O Bernardo
Loja Nova, Casal Prelaz, São Vicente do Paúl
+351 243 428 388 | +351 917 389 159
[email protected] | www.obernardo.com
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
O Capote
Rua Doutor Jaime de Figueiredo, 8, Santarém
+351 243 306 481 | +351 911 000 750/740
[email protected]
www.restauranteocapote.com
Rua Arco de Manços, 8, Santarém
+351 243 306 118 | +351 925 979 953
Encerramento semanal: não encerra
A Fragata
Estrada Municipal 548, Sardoal
+351 241 855 443 | +351 96 627 97 38
Encerramento semanal: domingo
As três Naus
Fonte da Estrada, Sardoal
+351 241 855 333 | +351 968 560 500
www.3naus.pt
Encerramento semanal: quinta
Casa do Pastor
Arecês, Cabeça das Mós, Sardoal
+351 969 749 102
Encerramento semanal: terça
Dom Vinho
Zona do Ribeiro Barato, Sardoal
+351 241 855 026 | +351 241 855 153
[email protected]
Encerramento semanal: terça
Quatro Talhas
Praça da República, Sardoal
+351 241 855 860 | +351 962 085 915
www.quatrotalhas.com.sapo.pt
Encerramento semanal: segunda
146 147
Seixal
As 7 Quintas do Rei
Rua Rodrigues Lapa, 14A, Cruz de Pau, Amora
+351 212 241 104
Encerramento semanal: segunda
Cacilheiro do Tejo
Cais da Mundet, Baía do Seixal, Seixal
+351 935 805 050
Encerramento semanal: segunda
Correr d’Água
Rua Movimento Forças Armadas, 26B R/C, Paivas,
Amora
+351 91 664 87 86
Encerramento semanal: quinta
Farol
Alfa 2
EN 37, Alfarim, Sesimbra
+351 212 683 653
Encerramento semanal: segunda (Abril a Setembro)
e quinta (Outubro a Março)
Âncora
Rua dos Pescadores, 26, Sesimbra
+351 212 235 440 | +351 917 323 542
Encerramento semanal: quinta
Angelus
Praça Duques de Palmela, 11, Santana, Sesimbra
+351 212 681 340
[email protected]
Encerramento semanal: não encerra
António do Meco
Rua Miguel Torga, 2A/B, Quinta do Rouxinol, Corroios
+351 212 545 498
Encerramento semanal: quinta
Rua dos Campos, Fetais, Aldeia do Meco, Sesimbra
+351 212 682 939
Encerramento semanal: segunda (excepto no inverno
que só abre aos fins de semana)
O Prazer de Comer
Cataplana Real
Rua Américo Alves de Almeida, 6A R/C Dto,
Aldeia de Paio Pires
+351 212 271 731
Encerramento semanal: fins-de-semana e feriados
Rua da Paz, 17/19, Sesimbra
+351 212 232 693 | +351 96 686 23 31
Encerramento semanal: segunda
Quinta Valenciana
EN 377 Alfarim, Sesimbra
+351 212 684 735 | +351 936 950 993
Encerramento semanal: segunda
Rua da EDP, lote 19, Fernão Ferro
+351 212 128 370
Encerramento semanal: domingo (jantar)
Sabores D’Além Tejo
Dom Ricardo
Escondidinho
Rua Alberto Serpa, 15, Santa Marta do Pinhal, Corroios
+351 212 532 112
Encerramento semanal: segunda
Rua dos Industriais, 15, Sesimbra
+351 212 233 480 | +351 964 746 538
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
Taberna do Sousa
Filipe
Praça 1º de Maio, 21/21A, Seixal
+351 212 215 016
Encerramento semanal: domingo
Largo da Marinha, 15, Sesimbra
+351 212 231 653 | +351 966 593 194
Encerramento semanal: não encerra
Taverna dos Piratas
O Canhão I
Rua Azedo Gneco, lote 21, Corroios
+351 212 545 196
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Rua da Fortaleza, 13, Sesimbra
+351 212 231 442 | +351 967 018 166
[email protected]
Encerramento semanal: não encerra
Sesimbra
A Maré
Rua Latino Coelho, 7, Sesimbra
+351 212 233 337
Encerramento semanal: terça
A Virgilinda
Rua Jorge Nunes, 11/13, Sesimbra
+351 212 231 410
[email protected]
Encerramento semanal: quarta
Acácio
Rua do Comércio, 38, Aldeia do Meco, Sesimbra
+351 212 683 901 | +351 969 049 275
Encerramento semanal: terça
O Canhão II
Praça da Califórnia, loja 3H e 4I, Sesimbra
+351 212 231 216 | +351 967 018 166
Encerramento semanal: não encerra
O Carlos
Rua Praia do Moinho de Baixo, 93, Aldeia do Meco
+351 212 683 688 | +351 935 176 211
Encerramento semanal: segunda
O Peralta
Rua da Praia do Moinho de Baixo, Torrões,
Aldeia do Meco
+351 212 683 696 | +351 919 903 664
Encerramento semanal: segunda
O Velho e o Mar
Casa Santiago - Rei do Choco Frito
Rua Joaquim Brandão, 30/32, Sesimbra
+351 210 879 995 | +351 917 241 487
[email protected]
Encerramento semanal: não encerra
Avenida Luísa Todi, 92, Setúbal
+351 265 221 688
Encerramento semanal: domingo
Padaria
Rua da Paz, 5/13, Sesimbra
+351 212 280 381
Encerramento semanal: segunda
Rua António josé Baptista, 111/115, Setúbal
+351 265 524 995 | +351 926 426 837
[email protected]
Encerramento semanal: quarta
Pedra Alta
Estuário do Sado
Largo de Bombaldes, 13/15, Sesimbra
+351 212 231 791
[email protected]
Encerramento semanal: não encerra
Rua da Saúde, 64, Setúbal
+351 265 220 996 | +351 936 450 475
[email protected]
Retiro do Meco
Rua do Comércio, 40, Aldeia do Meco
+351 212 683 771 | +351 933 377 932
Encerramento semanal: quarta
Rua Rodrigo Ferreira e Costa, 2, Setúbal
+351 265 522 696
[email protected]
Encerramento semanal: domingo e segunda (almoço)
Ribamar
Nova Taberna do Pescador
Avenida dos Náufragos, 29, Sesimbra
+351 212 234 853
[email protected]
Encerramento semanal: não encerra
Rua Plácido Stichini, 3/5, Setúbal
+351 265 236 073
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
Setúbal
Novo Dez
Baía Do Sado
Rua da Saúde, 46, Setúbal
+351 265 553 247 | +351 916 377 481
[email protected]
Encerramento semanal: segunda (depois do almoço)
Baluarte da Avenida
Avenida Luísa Todi, 524, Setúbal
+351 265 520 040
[email protected]
Encerramento semanal: não encerra
Café com C
Avenida Luísa Todi, 184, Setúbal
+351 265 524 216
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
Champanheria
Avenida Luísa Todi, 414, Setúbal
+351 265 220 996 | +351 936 450 475
[email protected]
Encerramento semanal: domingo
Casa de Pasto G. Rodrigues
e P. ­Rodrigues, lda
Rua 1º de Maio, 17, Setúbal
+351 265 524 878
[email protected]
Encerramento semanal: domingo e feriados
Casa Janeiro
Rua da Serração, 57, Brejos de Azeitão, Azeitão
+351 265 188 124 | +351 919 672 037
Encerramento semanal: segunda
El Toro
Lés a Lés
Avenida Luísa Todi, 420, Setúbal
+351 265 525 212
Encerramento semanal: quarta
Marisqueira O Fernando
Avenida Luísa Todi, 510-512, Setúbal
+351 265 527 976
Encerramento semanal: não encerra
O Convés
Rua Cordoaria, Placa Central, Setúbal
+351 265 239 261
Encerramento semanal: quarta
O Miguel
Rua Praia da Saúde, 16/18, Setúbal
+351 265 573 332
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
Poço das Fontainhas
Rua das Fontainhas, 98, Setúbal
+351 265 534 807
Encerramento semanal: segunda
Ribeirinha do Sado
Avenida Luísa Todi, 586, Setúbal
+351 265 238 465
Encerramento semanal: domingos (jantar)
Taberna Grande
Rua das Fontainhas, 31, Setúbal
+351 309 847 226
[email protected]
Encerramento semanal: quarta
148 149
Ti Gracinda dos Leitões
Curral dos Caprinos
Rua Florex, 5, São Simão, Brejos de Azeitão, Azeitão
+351 212 180 723 | +351 917 305 466
Encerramento semanal: quarta
Rua 28 de Setembro, 13, Cabriz
+351 219 233 113
[email protected]
Encerramento semanal: não encerra
Três 15 Dias
Avenida dos Combatentes, Setúbal
+351 265 104 769
[email protected]
Encerramento semanal: domingo
Verde e Branco
Rua Dona Maria Baptista, 33, Setúbal
+351 265 526 546
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
Xica Bia
Avenida Luísa Todi, 131, Setúbal
+351 265 522 559
[email protected]
Encerramento semanal: domingo
Sintra
A Bica de São Pedro
Rua 1º de Dezembro, São Pedro de Sintra
+351 219 232 514
Encerramento semanal: não encerra
A Casa do Luis
Estrada das Corredouras, 2, Azoia, Colares
+351 219 292 721
[email protected]
Encerramento semanal: quarta
Adega das Azenhas
Avenida Comissão de Melhoramentos, 5, Azenhas do Mar
+351 219 281 357
Encerramento semanal: quinta
Adega do Saloio
Rua Álvaro dos Reis, 49/32, Chão de Meninos
+351 219 231 422
Encerramento semanal: não encerra
Arola
Penha Longa Hotel Spa & Golf Resort,
Estrada da Lagoa Azul, Penha longa
+351 219 249 011
Encerramento semanal: não encerra
Azenhas do Mar
Piscina das Azenhas do Mar, Azenhas do Mar
+351 219 280 739
Encerramento semanal: não encerra
Búzio
Av. Eugene Levy, 56, Praia das Maçãs
+351 219 292 172
[email protected] | www.buzio.pt
Encerramento semanal: não encerra
Colares Velho
Largo Doutor Carlos França, 1-4, Colares
+351 219 292 727
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
D’Adraga
Praia da Adraga, Almoçageme
+351 219 280 028
[email protected]
Encerramento semanal: não encerra
Dom Pipas
Rua João de Deus, 62, Sintra
+351 219 234 278
[email protected] | www.restaurantedompipas.com
Encerramento semanal: segunda
GSpot
Alameda dos Combatentes da Grande Guerra, 12 A/B,
Sintra
+351 927 508 027
Encerramento semanal: domingo e segunda
Leitões Tia Alice
Largo do Rossio, 16, Negrais
+351 219 279 467
[email protected]
Encerramento semanal: domingo e segunda ao jantar
Midori
Penha Longa Hotel Spa & Golf Resort, Penha longa
+351 219 249 095
Encerramento semanal: domingo e segunda
O Padeiro
Largo do chafariz, 2, Nafarros
+351 219 290 373
[email protected]
www.restauranteopadeiro.com
Encerramento semanal: segunda (jantar) e terça
O Regional de Sintra
Travessa do Município, 2, Sintra
+351 219 234 444
[email protected] | www.restaurante-regional-sintra.pt
Encerramento semanal: quarta
Refúgio da Roca
Estrada do Cabo da Roca, 27 - Azóia
+351 219 290 898
[email protected] | www.refugiodaroca.com
Encerramento semanal: terça
Tacho Real
Rua da Ferraria, 4, Sintra
+351 219 235 277
[email protected]
Encerramento semanal: quarta
Tasca Lusa
Bairro Almeida Araújo, 44, Queluz
(frente ao Palácio Nacional de Queluz)
+351 91 451 50 27
[email protected] | www.tascalusa.pt
Encerramento semanal: domingo e jantares de
segunda a quinta
Taverna dos Trovadores
Lodge
Praça D. Fernando II, 18 porta 6, São Pedro de Sintra
+351 96 705 05 36
[email protected]
Encerramento semanal: domingo
Rua Carlos Maria Pereira, 7/A, Tomar
+351 249 346 359
[email protected] | www.restaurantelodge.com
Encerramento semanal: não encerra
Xôr. Leitão
Lúria
Largo do Chafariz,11 Negrais
+351 219 670 819
[email protected]
restaurantexorleitao.pai.pt
Encerramento semanal: não encerra
Rua da Alegria, Portela de São Pedro
+351 249 381 402 | +351 967 003 076
[email protected] | www.restaurantealuria.com
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Tomar
Cruzamento Estrada de Castelo de Bode, Santa Cita,
Asseiceira
+351 249 381 300
[email protected]
Encerramento semanal: não encerra
Alminhas
Rua Joaquim Jacinto, 48/A, Tomar
+351 914 175 486 | +351 912 771 198
[email protected]
Encerramento semanal: domingo
Beira Rio
Rua Alexandre Herculano, 1/3, Tomar
+351 249 312 806
Encerramento semanal: segunda
Bela Vista
Rua Marquês de Pombal, 68, Tomar
+351 249 312 870 | +351 912 355 571
[email protected]
Encerramento semanal: segunda (jantar) e terça
Calça Perra
Rua Pedro Dias, 59, Tomar
+351 919 634 585
[email protected] | calcaperra.blogspot.com
Encerramento semanal: quarta
Casa Matreno / Casa das Ratas
Rua Dr. Joaquim Jacinto, 6, Tomar
+351 249 315 237 | +351 933 549 128
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
Casinha d’ Avó Bia
Rua Dr. Joaquim Jacinto, 16, Tomar
+351 249 323 828 | +351 960 168 394
[email protected]| www.casinhadavobia.com
Encerramento semanal: domingo e segunda (almoço)
Chico Elias
Estrada de Paialvo (EN 349-3), Algarvias
+351 249 311 067
Encerramento semanal: terça
Convento do Leitão
Rua Casal dos Aromas, Tomar
+351 249 323 018 | +351 918 797 940
[email protected] | conventodoleitao.com
Encerramento semanal: não encerra
Infante
Avenida Cândido Madureira, 106, Tomar
+351 249 314 513 | +351 962 769 392
[email protected]
www.restauranteinfante.com
Encerramento semanal: sábado
Manjar dos Templários
Marisqueira Sereia do Nabão
Av. Norton de Matos, 9, Tomar
+351 249 313 903 | +351 962 745 136
Encerramento semanal: quarta
Mister Grill
Venda Nova, 63/A, Casais
+351 249 301 234
[email protected]
Encerramento semanal: domingo (jantar Inverno)
e segunda
Nabão
Rua da Fonte do Choupo, lote 3 R/C, Tomar
+351 249 313 110
Encerramento semanal: quinta
O Estádio
Rua da Fábrica da Fiação, 76 R/C, Tomar
+351 249 327 504 | +351 917 189 707
Encerramento semanal: segunda
O Picadeiro
Rua Urbanização da Lapa, 40, Alvito
+351 249 312 489
[email protected]
www.restauranteopicadeiro.pt
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Piri-Piri
Rua dos Moinhos, 54, Tomar
+351 249 313 494 | +351 919 295 930
Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Sabor da Pedra
Rua do Rio, 5, Alverangel
+351 249 371 750 | +351 918 227 432
www.osabordapedra.com
Encerramento semanal: domingo (jantar), segunda e
terça no Inverno / segunda e terça (almoço) no Verão
Tabuleiro
Rua Serpa Pinto, 140, Tomar
+351 249 312 771 | +351 916 702 583
[email protected]
Encerramento semanal: domingo
150 151
Vila Franca de Xira
O Américo
A Cabana
Rua Coronel Lobo Costa, 287, Vialonga
+351 219 520 980
Encerramento semanal: domingo
EN 10, lote F loja, Póvoa de Santa Iria
+351 219 590 581
[email protected]
Encerramento semanal: não encerra
A Canoa
Avenida Pedro Vítor, 941, Vila Franca de Xira
+351 263 273 640
[email protected]
Encerramento semanal: sábado
A Grelha
Avenida Afonso de Albuquerque, 35A, Alhandra
+351 219 511 777
Encerramento semanal: terça
Alfredo Cozinheiro
Rua dos Combros, 5, Lugar do Mato, Calhandriz
+351 219 580 161
Encerramento semanal: segunda a quinta
Club Restaurante
Avenida Combatentes da Grande Guerra, 40,
Vila Franca de Xira
+351 309 897 326
Comboio
Rua Serpa Pinto, 126/128, Vila Franca de Xira
+351 263 273 080
Encerramento semanal: quarta
Espeto Real
Rua António José de Almeida, 50, Vila Franca de Xira
+351 263 272 564
Encerramento semanal: quarta
Grande Elias
Casal do Urjal, Estrada das Cardosinhas, Rondulha
+351 263 271 042
Encerramento semanal: quinta
Maioral Tapas
Rua Alves Redol, 11/11A, Vila Franca de Xira
+351 263 278 063
Encerramento semanal: domingo
Milénio
Rua António Palha, 11/13, Vila Franca de Xira
+351 263 274 267
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
Morgado
Urbanização Malvarosa Parque, lote 41, loja 3, bloco II,
Alverca do Ribatejo
+351 219 596 545
[email protected]
Encerramento semanal: domingo e segunda jantares
O Cherne
Rua 1º de Maio, 46A/B, Cabo da Vialonga
+351 219 520 421 / 219 520 421
Encerramento semanal: terça
O Redondel
Arcadas da Praça de Toiros Palha Blanco,
Vila Franca de Xira
+351 263 272 973
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
O Retiro
Rua Luís de Camões, 14, Vila Franca de Xira
+351 263 274 453
Encerramento semanal: domingo
Regional
Rua Serpa Pinto, 92, Vila Franca de Xira
+351 263 273 096
[email protected]
Encerramento semanal: sábado
Sabores do Norte
EN 10, Vivenda Santa Maria, Quinta da Figueira,
Sobralinho
+351 212 480 015
[email protected]
Encerramento semanal: domingo
Sótão
Avenida Pedro Víctor, 39/41, Vila Franca de Xira
+351 96 382 64 95
Encerramento semanal: quinta
Voltar ao Cais
Avenida Major José Joaquim de Paiva, 55, Alhandra
+351 219 512 373
[email protected]
Encerramento semanal: segunda
U14
Avenida Sousa Martins, 101, Alhandra
+351 218 245 805
Encerramento semanal: terça
Textos José Eduardo Agualusa
Cristina Castel-Branco
Pedro Almeida Vieira
Domingos Costa Xavier
Fernando Luís Sampaio
Virgílio Nogueiro Gomes
Fotografia Maurício Abreu
Concepção DDLX Comunicação Design Lisboa [www.ddlx.pt]
Direcção de Arte José Teófilo Duarte [DDLX]
Design Eva Vinagre [DDLX]
Infografia Anyforms design [www.anyformsdesign.com]
Tipografia Morgan | Rongel | Stella [Feliciano Type Foundry]
Thesis [LucasFonts]
Edição T-LVT Turismo Lisboa e Vale do Tejo
Impressão Armazém Papéis do Sado
Depósito Legal 340535/12
Percurso 1 Património
Fortaleza de S. Filipe
Setúbal
Fortaleza de S. Filipe | Setúbal
Estrada do Castelo, 2900-300 Setúbal
Tel: +351 213 912 800 | Fax: +351 213 973 703
[email protected] | mnaa.imc-ip.p
N 38º 31’ 4,25’’ ,W 8º 54’ 34,35’’
Guaritas
Entrada
Situadas nas extremidades
das muralhas, serviam como
privilegiados postos de vigia
É feita pelo piso térreo, através de
um arco encimado pelo único elemento
decorativo (o escudo das quinas) que
acede a um átrio que possuía um forno
de forma a aquecer as sentinelas
Pousada
Adaptação da antiga casa do governador, foi remodelada e inaugurada
em 1965, sendo integrada no grupo
das pousadas históricas de Portugal
Igreja de S. Filipe
De pequenas dimensões mas com
torresineira (sem sino), é totalmente
revestida no interior por azulejos
azuis e brancos da autoria de
Policarpo Oliveira Bernardes, que
os executou em 1736, e que reproduzem temas da vida de S. Filipe.
O altar, de talha dourada, é pouco
exuberante, mas o óculo da parede
de fundo cria a ilusão óptica
de que a acanhada capela é maior
Esplanada
Área ao serviço da pousada,
de onde se tem uma vista
deslumbrante em redor
Escadaria
Corredor subterrâneo
Liga o átrio da entrada ao terraço
superior, passando, através
de um grandioso túnel com 40
degraus, pela parte lateral
da pousada, com a qual comunica
a meio, por uma porta que era
a antiga entrada... para a prisão
Uma das alas é a área das antigas
celas de prisioneiros (todas com
espaço para lareira) e que hoje
servem de despensa, armazém,
depósito e onde funcionam
os serviços de lavandaria, secagem e garrafeira da pousada
Muralhas
Devido ao ângulo de inclinação, os muros da primeira linha
(séc. XIV) ofereciam grande resistência ao embate dos projécteis.
Uma segunda linha amuralhada, do séc. XVII, complementada
com um fosso, reforçava o carácter defensivo do forte
Escadaria
Liga o átrio da entrada ao terraço superior, passando,
através de um grandioso túnel com 40 degraus, pela
parte lateral da pousada, com a qual comunica a meio,
por uma porta que era a antiga entrada... para a prisão
Percurso 1 Património
Palácio Nacional da Pena
Sintra
Palácio Nacional da Pena | Sintra
Parque da Pena, a 4 kms do centro histórico, 2710-609 Sintra
Tel: + 351 219 105 340
[email protected] | www.parquesdesintra.pt
N 38º 47’ 15,63”W 9º 23’ 26,55’’
Sala Árabe
Capela
É das salas mais procuradas devido
aos seus frescos com motivos
orientais, que cobrem as paredes
e os tectos
Proveniente do antigo mosteiro
do séc. XIV, destaca-se no interior
o retábulo mármore e alabastro
Claustro manuelino
Figura do Tritão
Preservado também do convento
original, está todo decorado com
azulejos do tipo "Mudéjare", datados
de 1520
Segundo alguns autores,
simboliza a alegoria da Criação
do Mundo
Salão Nobre
De grandes dimensões
e ricamente decorada, era
utilizado especialmente para
festas e bailes
Guaritas
Das mais variadas formas e feitios,
recortam os desnivelamentos
dos sucessivos terraços
Cozinha
Em exposição estão alguns
dos utensílios usados na época
Rochedos
Quase todo o Palácio assenta estruturalmente sobre enormes rochedos
Mistura de estilos
Entrada
Ostenta o estilo neo-gótico, neo-manuelino,
neo-islâmico, neo-renascentista e outros,
o que corresponde à mentalidade
romântica do séc. XIX
Parque
UNESCO
A paisagem Cultural de Sintra passou
a ser Património Mundial desde 1995
Sob o espírito romântico, D. Fernando II mandou
plantar um magnífico parque, à inglesa, com
as mais variadas, exóticas e ricas espécies
arbóreas. Desta forma, o Parque e o Palácio
da Pena constituem um todo magnífico
Percurso 1 Património
Mosteiro dos Jerónimos
Lisboa
Mosteiro dos Jerónimos | Lisboa
Praça do Império, 1400-206 Lisboa
Tel: +351 213 620 038
[email protected]
N 38º 41’ 51,91”W 9º 12’ 25,91’’
Refeitório
Claustro
Espaço de dimensões invejáveis
para esse fim, as paredes
estão revestidas com painéis
de azulejo do séc. XVIII
Marcante pelas profusas
decorações, serve para
estabelecer a ligação entre
as diversas dependências
Casa do Capítulo
Guarda os restos mortais do historiador,
escritor e poeta Alexandre Herculano
Capela-mor
D. Manuel I e os seus descendentes
foram sepultados em arcas tumulares e colocados na capela-mor
e capelas laterais do transepto
Entrada do Museu
da Marinha
A função inicial do monges
do mosteiro, era prestar
assistência aos mareantes
em trânsito. Hoje o museu
ocupa as áreas do complexo
não afectas ao culto
Biblioteca Central
da Marinha
Transferida para um
anexo em 1981
Transepto
Abriga o túmulo do cardeal-rei D. Henrique e a arca vazia
de D. Sebastião que não
regressou de Alcácer Quibir
Entrada
Passando a entrada da
igreja estão os túmulos do
explorador Vasco da Gama
e do poeta Luís de Camões
Torre sineira
Edíficada nas obras de ampliação
do séc. XIX, substitui a modesta
torre original do séc. XVI
Séc. XVI
UNESCO
Património Cultural
da Humanidade desde 1983
Ampliação
Fachada
No século XIX o mosteiro sofreu
intervenções, que não alteraram a sua
estrutura primitiva, mas deram-lhe
a forma que lhe conhecemos hoje
Com mais de trezentos metros, foi construída
em calcário de lioz que se extraía de locais
próximos da implantação, na Ajuda,
no vale de Alcântara, Rio Seco e Tercena
Séc. XIX
Percurso 1 Património
Igreja da Graça
Santarém
Igreja da Graça | Santarém
Praça do Império, 1400-206 Lisboa
Tel: +351 213 620 038
[email protected]
W 39° 14’ 05”N 8° 40’ 48”
Transepto
Torre Sineira
Bastante vasto, é formado por uma
cabeceira tripla e com a capela-mor
e os absidíolos (capelas) de planta
poligonal cobertos por abóbadas
É contemporânea da planta
inicial e possui duas gárgulas
com decoração animalesca
Janelas
Capela-Mor
Campa dos fundadores do convento,
D. João Afonso Telo de Meneses
(†1381) e sua mulher, D. Guiomar
de Vilalobos (†1406)
A maior parte são de arcos quebrados
e permitem que as paredes dos flancos
sejam abertas em dois andares, mas,
entre elas, destacam-se os janelões
do transepto
Capela St. Cristo Crucificado
Capela do Sr. dos Passos
Túmulo da filha dos fundadores,
D. Leonor de Meneses
É de 1531, de estilo renascença,
e serve de panteão dos Portocarreros
e dos Barbosas
Claustro
Centro do transepto
Construído depois da igreja, data
dos finais do século XVI. Hoje, porém,
parte da sua área é ocupada por um
edifício recente
Área de tumulação de importantes
personalidades escalabitanas
(inscrições dos séc. XVI eXVII)
Rosácea
O verdadeiro ex-líbris do monumento
representa o estilo gótico flamejante,
tendo sido trabalhado em pedra única
Nave Lateral
Portal
Declive
De cinco arquivoltas, é muito semelhante ao de Santa Maria da Vitória,
não supreendendo que tenha sido
construído com silharia importada
da região da Batalha
É no sentido poente-nascente, pelo que, da entrada, desce uma escadaria
que coloca o pavimento da igreja bem abaixo do da rua.
Nave Central
Nave Lateral
Entrada
Declive do solo
Naves
Em número de três, são bastante amplas, com cinco
tramos de arcos ogivais assentes em colunas com capitéis repletos de variadissimos elementos vegetalistas
Percurso 1 Património
Convento de Cristo
Tomar
Convento de Cristo | Tomar
Igreja do Castelo Templário, 2300-000 Tomar
Tel: +351 249 313 481 / +351 249 315 089 / +351 249 315 010 | Fax: +351 249 322 730
[email protected] | www.conventocristo.pt
N 39º 36’ 13,22”W 8º 25’ 7,33’’
Claustro da Micha
Claustro de Stª Bárbara
Também conhecido como
Claustro do Pão, era
utilizado para os monges
receberem os pedintes
É deste pequeno e escondido
espaço que se pode apreciar
a Janela do Capítulo
Charola
De traça românica, caracteriza-se pela
planta em forma de rotunda, que lembra
o Santo Sepulcro de Jerusalém.
A profusa decoração deve-se a intervenções de épocas posteriores
Claustro das Hospedarias
O último dos claustros da fase manuelina
é terminado em 1541. Destingue-se pela
imponência dos seus dois pisos
Claustro de D. João III
É o claustro principal do
convento e a mais bela
e monumental obra do
Renascimento português,
levada a cabo pelo
arq. Diogo de Torralva
Castelo
Foi fundado em 1160 por Dom Gualdim
Pais, Mestre provincial da Ordem
do Templo, e dentro das suas muralhas
viveram as primeiras gentes de Tomar
Igreja
Na sua construção no séc. XVI,
rasgou-se um dos lados da charola que,
neste tempo, serviu de capela-mor
Sacristia
É vulgarmente conhecida por Sala do
Capítulo, visto que esta última ficou
por acabar. Aqui se pode apreciar o deslumbrante bordado na pedra do conhecido janelão do Convento de Cristo
UNESCO
Património Cultural
da Humanidade desde 1984
Percurso 1 Património
Castelo de Almourol
Vila Nova da Barquinha
Castelo de Almourol | Vila Nova da Barquinha
Ilha de Almourol, 2260-101 Praia do Ribatejo
Tel: +351 249 712 094
www.cm-vnbarquinha.pt
39°27’43.59”N 8°23’2.50”W
Torre de Menagem
É uma estrutura de três pisos,
que do edifício original
do séc. XII, já só resta a sapata
de pedra onde assentava
o vigamento
Arquitectura original
Com notórias características
templárias, o espaço desenvolve-se
numa planta quadrangular
delimitada por muralhas muito
elevadas com torres adossadas
Presença humana
Demonstra uma ocupação
continua desde a pré-história
até à idade média. Durante
a presença Muçulmana,
a fortificação já existia,
denominada como Al-morolan
ou “pedra alta”, de onde deriva
o nome actual
Época romantica
Após o terramoto de 1755, a estrutura
do edifício ficou muito danificada.
No séc. XIX o castelo foi alvo de reparações, bem como de alterações
decorativas, incluindo a colocação dos
merlões no topo das muralhas originais
Ilha
Primeiro nível
É um afloramento granítico
a meio do curso do rio Tejo.
A base rochosa do castelo
encontra-se a 18 m acima
do nível das águas. A ilha
tem 310 m de comprimento
por 75 m de largura
Aqui encontra-se a entrada
principal bem como a porta
da traição. Existem vestígios
de que terá sido o espaço com
maior ocupação dos elementos
da guarnição. Também são
visíveis sinais de um poço
Segundo nível
É uma zona interior mais
elevada onde se encontra
assente a torre de Menagem
Com a conquista do território
por parte de D. Afonso Henriques,
o local passa a fazer parte das
possessões da Ordem dos Templários, que dão início à construção de uma fortificação
que irá integrar a linha defensiva do Tejo. Sobre o portão
principal do castelo, existe
uma placa onde se assinala
a data da sua conclusão em
1171, pouco depois da conclusão
do Castelo de Tomar
www.turismolisboavaledotejo.pt
Turismo de Lisboa e Vale do Tejo
Campo Infante da Câmara | Casa do Campino | 2000-014 Santarém
Tel: +351 243 330 330 | Fax: +351 243 330 340
[email protected]
Delegação de Setúbal
Travessa Frei Gaspar, 10 | 2900-388 Setúbal
Tel: +351 265 539 120 | Fax: +351 265 539 127
[email protected]
Delegação de Tomar
Rua Serpa Pinto, 1 | 2300-592 Tomar
Tel: +351 249 329 000 | Fax: +315 249 324 322
[email protected]