FUSO – ANUAL DE VÍDEO ARTE INTERNACIONAL DE LISBOA 23

Transcrição

FUSO – ANUAL DE VÍDEO ARTE INTERNACIONAL DE LISBOA 23
FUSO – ANUAL DE VÍDEO ARTE INTERNACIONAL DE LISBOA
23 AGO > 28 AGO 2016
TRAVESSA DA ERMIDA // 23 AGO-28 AGO | PRAÇA DO CARVÃO DO MUSEU DE ARTE,
ARQUITECTURA E TECNOLOGIA // 24 AGO | JARDIM DO MUSEU NACIONAL DE ARTE
CONTEMPORÂNEA - MUSEU DO CHIADO // 25 AGO | CLAUSTRO DO MUSEU DA MARIONETA //
26 AGO | RUÍNAS DO MUSEU ARQUEOLÓGICO DO CARMO // 27 AGO | JARDIM DO MUSEU
NACIONAL DE ARTE ANTIGA // 28 AGO | PALÁCIO POMBAL // 25 AGO – 27 AGO
#FUSO
http://www.fusovideoarte.com
https://instagram.com/duplacena/
https://www.facebook.com/FUSOanualvideoarte
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
De 23 a 28 de Agosto a 8ª edição de FUSO – Anual de Vídeo Arte Internacional de Lisboa abraçará as
noites de verão Lisboeta com uma plateia de espreguiçadeiras preparada especialmente para a
apresentação de experiências artísticas marcantes da Vídeo Arte. Sob diferentes processos de
programação-curadoria a selecção do variado número de obras mostrado diversifica-se entre
perspectivas de artistas, curadores, programadores e teóricos de arte.
Em 2016 a programação será novamente composta pelas já habituais sessões competitivas nacionais
seleccionadas por Jean-François Chougnet e apoiadas pela Fundação EDP.
As restantes sessões estarão a cargo de Vivian Ostrovsky (curadora e cineasta), Bruno Leitão (Hangar),
Miguel von Hafe Pérez (crítico e curador), Daniela Arriado (curadora), Lori Zippay (Electronic Arts
Intermix), Thierry Destriez (Heure Exquise) e Christine Van Assche (Centre Georges Pompidou). Os
screenings serão ainda complementados por uma série de encontros no Palácio Pombal coordenados
por Elsa Aleluia.
Paralelamente, será apresentado no pólo expositivo Travessa da Ermida uma programação dedicada ao
45º aniversário de uma das mais prestigiadas instituições de vídeo arte do mundo, a Electronic Arts
Intermix.
O FUSO encontra-se inserido na programação do Lisboa na Rua - Verão ao Ar Livre, uma iniciativa da
EGEAC.
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
a) Calendário:
Travessa da Ermida
23 a 28 de Agosto 2016 | INTERMIX 45 / EAI - Um Tributo e Celebração do 45º Aniversário
23 de Agosto > 22h00 | Inauguração
24 a 28 de Agosto > Quarta a Sexta-feira das 11:00 às 17:00 / Sábados e Domingos das 14:00 às 18:00
Praça do Carvão do Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia
24 de Agosto 2016
21h30 | Welcome Drink
OPEN CALL – Apresentação dos trabalhos a concurso
22h00 | Jean-François Chougnet | Secção Competitiva Portugal
23h15 | Jean-François Chougnet | Secção Competitiva Portugal
Jardim do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado
25 de Agosto 2016
22h00 | Programa Vivian Ostrovsky (Curadora/ Cineasta) | Tonteiras Sem Fronteiras (Dizzymess)
23h15 | Programa Bruno Leitão (Hangar) | A Redistribuição De Poder
Claustro do Museu da Marioneta
26 de Agosto 2016
22h00 | Programa Miguel von Hafe Pérez (Crítico/ Curador) | Daquilo que fica do que não se vê, vendo
23h15 | Programa Daniela Arriado (Curadora/Art Republic) | Uma Viagem Em Águas Salgadas
Ruínas do Museu Arqueológico do Carmo
27 de Agosto 2016
22h00 | Programa Lori Zippay (Electronic Arts Intermix) | “Editado na EAI”: Selecções de Cinco Décadas
23h15 | Programa Thierry Destriez (Heure Exquise) | Desejo e Memória
Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga
28 de Agosto 2016
22h00 | Programa Christine Van Assche (Curadora / Centre Georges Pompidou) | Dakar, Paris, Nova Iorque, Praia,
Londres
23h15 | Cerimónia de Entrega dos Prémios da OPEN CALL
Palácio Pombal
25 a 27 de Agosto 2016
17h00 – 19h00 | FUSO-FILES
Conceito/Coordenação : Elsa Aleluia
26 a 27 de Agosto 2016
19h00 | DizzyMess (Instalação 12 min)
Vivian Ostrovsky e Ruti Gadish
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
b) Programação:
Travessa da Ermida | 23 AGO a 28 AGO
Travessa da Ermida
FUSO 2015
INTERMIX 45
EAI - UM TRIBUTO E CELEBRAÇÃO DO 45º ANIVERSÁRIO
EAI – A TRIBUTE AND CELEBRATION OF THE 45TH ANNIVERSARY
O FUSO - Anual de Vídeo Arte Internacional de Lisboa apresenta em 2016 na Travessa da Ermida um
programa que homenageia os 45 anos de uma das mais relevantes instituições de vídeo arte no mundo,
a Electronic Arts Intermix (EAI). A EAI é uma instituição sem fins lucrativos sediada em Nova Iorque, que
tem uma das mais extensas colecções de trabalhos de vídeo e media. O seu arquivo tem mais de 3500
obras de arte que vão desde 1960 até ao presente, compreendendo obras marcantes de figuras
pioneiras a trabalhos media e digitais de uma nova geração de artistas como Bruce Nauman, Gary Hill,
Joan Jonas, Muntadas, entre outros. Esta programação é a primeira na Europa a assinalar o 45º
aniversário da EAI.
A exposição, que assinala o início do FUSO, terá curadoria de Lori Zippay, directora executiva da EAI, que
ao longo dos últimos trinta anos se tem dedicado à promoção, distribuição e preservação da vídeo arte.
Lori Zippay irá contar também com a colaboração de Irit Batsry, artista dedicada ao vídeo e instalações,
premiada com o prestigioso Whitney Biennial Bucksbaum Award em 2002.
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Esta é a segunda apresentação do FUSO na Travessa da Ermida, espaço reconhecido pela promoção da
arte contemporânea. Em 2015 o FUSO apresentou uma mostra de obras de jovens vídeo artistas
portugueses seleccionada a partir da Open Call FUSO.
FUSO - Anual de Vídeo Arte Internacional de Lisboa presents in 2016 in Travessa da Ermida a program in
homage to the 45 years of one of the most relevant institutions of video art in the world, the Electronic
Arts Intermix (EAI). EAI is a non profit institution based in New York, with the most extensive collections
of works in video and media. Its archive has over 3500 works of art from 1960 until nowadays,
comprehending notable works of Pioneer figures in media and digital production of a new generation of
artists such as Bruce Nauman, Gary Hill, Joan Jonas, Muntadas, among others. This programming is the
first in Europe to highlight the 45th anniversary of EAI.
The exhibition, highlighting the beginning of FUSO, will be curated by Lori Zippay, executive director of
EAI, that throughout the past thirty years have been dedicated to the promotion, distribution and
preservation of video art. Lori Zippay will also have the collaboration of Irit Batsry, artist who has been
dedicated to video and installations, awarded in 2002 with the prestigious Whitney Biennial Bucksbaum
Award.
This is the second presentation of FUSO in Travessa da Ermida, a space recognised for the promotion of
contemporary art. In 2015 FUSO presented a show of works from young Portuguese video artists
selected from the Open Call FUSO.
Programa:
_ NAM JUNE PAIK, JUD YALKUT, CHARLOTTE MOORMAN (KR, EUA) // TV Cello Premiere, 1971, 7’25’’
TV Cello Premiere é um filme mudo que documenta a primeira performance de Charlotte Moorman na
TV Cello (TV Violino) epónima de Paik na Galeria Bonino, em Nova York, em 1971.
TV Cello Premiere is a silent film documentation of Charlotte Moorman in her first performance on Paik's
eponymous TV Cello at the Bonino Gallery in New York in 1971.
*Color, silent, 16 mm film on video
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
_ SHIGEKO KUBOTA (JP) // Rock Video: Cherry Blossom, 1986, 12’54’’
A versão single-channel da instalação de Kubota com o mesmo nome, Rock Video: Cherry Blossom é uma
fusão lírica da natureza e tecnologia. Ramos de flores de cerejeira cor-de-rosa gravados contra um vivido
céu azul são o ponto de partida para este sensual haiku visual. Através da aplicação fluida de
processamentos electrónicos, Kubota sobrepõe, digitaliza, retarda, colora e finalmente abstrai as flores
de cerejeira, criando transmutações poéticas do espaço e imagem. A hipnotizante e inesperada
espirituosa confluência das serenas flores e os energéticos efeitos de imagem – a transformação do
orgânico em electrónico – é por excelência Kubota.
A single-channel version of Kubota's installation of the same name, Rock Video: Cherry Blossom is a
lyrical fusion of nature and technology. Branches of pink cherry blossoms etched against a vivid blue sky
are the starting point for this sensual visual haiku. Through a fluid application of electronic processing,
Kubota layers, digitizes, slows, colorizes and ultimately abstracts the cherry blossoms, creating poetic
transmutations of space and image. The mesmerizing and unexpectedly witty confluence of serene
blossoms and energetic imaging effects—the transformation of the organic into the electronic—is
quintessential Kubota.
*Color, silent, Editor: Paul Garrin
_ MUNTADAS (ES) // Alphaville e outros, 2011, 9’18’’
"Alphaville," um bairro de condomínios fechados em São Paulo, é o principal local de Alphaville e outros
de Muntadas, que examina o fenómeno das “comunidades fechadas”, e como o medo e a procura por
exclusividade levaram ao isolamento urbano e exclusão.
O trabalho tem como referência o filme de 1965 Alphaville de Jean-Luc Godard (a partir do qual o nome
do bairro de São Paulo derivou), uma visão sci-fi distópica de um futuro urbano totalitário. Cenas a preto
e branco do filme de Godard são justapostas com promoções quase utópicas da Brasileira "Alphaville",
animações digitais, filmagens de câmaras de segurança, e imagens de piscinas, campos de ténis e jardins
dos bairros de São Paulo. Muntadas apresenta uma Arquitectura do espaço baseada na retórica e
mecanismos de medo e controlo; as imagens recorrentes das cercas maciças sugerem as defensivas
paredes medievais que em tempos rodeavam as cidades.
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
"Alphaville," a gated residential neighborhood in Sao Paolo, is the primary site of Muntadas' Alphaville e
outros, which examines the phenomenon of "gated communities," and how fear and a search for
exclusivity lead to urban isolation and exclusion. The work takes as its reference the 1965
filmAlphaville by Jean-Luc Godard (from which the name of the Sao Paulo neighborhood was derived), a
dystopian sci-fi vision of a totalitarian, urban future. Scenes from Godard's black-and-white film are
juxtaposed with near-utopian promotions for the Brazilian "Alphaville," digital animations, footage from
security cameras, and images of the Sao Paolo neighborhood's pools, tennis courts and gardens.
Muntadas presents an architecture of space based on the rhetoric and mechanisms of fear and control;
the recurring images of massive, running fences suggest the medieval defensive walls that once ringed
cities.
*Color, sound, HD video, French and Portuguese with English subtitles
_ CAROLEE SCHNEEMANN (EUA) // Water Light/Water Needle. 1966-2009, 11’13’’
O clássico trabalho aéreo "Kinetic Theatre" de 1966 de Schneemann foi pela primeira vez encenado na
Igreja St. Mark em Bowery, com oito intérpretes movendo-se aleatoriamente numa teia de cordas e
roldanas. Um de dois registos vídeo desta influente performance, encenada ao ar livre, em árvores e ao
longo da superfície do lago. . As sequências foram dirigidas por Schneemann.
Filmagem original: John Jones, Sheldon Rocklin.
Schneemann's classic 1966 aerial "Kinetic Theatre" work was first staged at St. Mark's Church in the
Bowery, with eight performers moving to a score of randomized encounter on layers of rigged ropes and
pulleys. One of two video documents of this early and influential performance, this version is enacted
outdoors in trees and across the surface of a lake, in sequences directed by Schneemann.
Original Footage: John Jones, Sheldon Rocklin.
*Color, sound, 16 mm film on HD video
_ SONDRA PERRY (EUA) // Black Girl as a Landscape, 2010, 9’44’’
Neste vídeo single-channel, a câmara gira lentamente pela silhueta do corpo de uma figura (Dionne Lee)
enquadrada horizontalmente à medida que esta se aproxima ou se distancia da lente. A sua respiração,
piscar de olhos, e subtis movimentos tornam-se enormes eventos. Enquanto a distância entre o seu
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
corpo e a câmara diminui, os detalhes do seu vestido e cara são ampliados e reconhecidos em eruptivos
mas ainda assim subtis momentos de beleza. Simultaneamente abstracto e representacional, o vídeo
articula o declarado interesse de Perry na possibilidade da abstracção como forma de criar
dimensionalidade e autonomia para corpos marginalizados. Ao mesmo tempo, a silhueta do corpo de
uma mulher negra é reminiscente do trabalho de Kara Walker, uma das mais importantes influencias de
Perry, bem como os trabalhos históricos de arte e cinema que exploram, se não objectificam, o corpo
feminino como "paisagem". Em contraste, Black Girl as a Landscape de Perry termina com um close-up
do olho da performer - um iridescente branco digital contra o preto da sua cara - que aborda e desafia o
olhar do espectador e da câmara.
Performer Dionne Lee.
In this single-channel video, a camera pans slowly across the silhouetted body of a horizontally framed
figure (Dionne Lee) as she approaches or distances herself from the lens. Her breathing, blinking, and
subtle movements become enormous events. As the distance between her body and the camera
shrinks, the details of her dress and face are magnified and recognizable in eruptive yet subtle moments
of beauty. At once abstract and representational, the video articulates Perry's stated interest in the
possibility of abstraction as a way of creating dimensionality and autonomy for marginalized bodies. At
the same time, the silhouetted body of a black woman is reminiscent of the work of Kara Walker, one of
Perry's most important influences, as well as historical works of art and cinema that explore, if not
objectify, the female body as "landscape." In contrast, Perry's Black Girl as a Landscape concludes with a
close-up of the performer's eye—a digital iridescent white against the black of her face—that addresses
and challenges the look of the viewer and camera.
Performed by Dionne Lee.
*Color, silent, HD video
Horário:
23 de Agosto > 22h00 | Inauguração
24 a 28 de Agosto > Quarta a Sexta-feira das 11:00 às 17:00 / Sábados e Domingos das 14:00 às 18:00
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
_____
Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia | 24 AGO
MAAT – Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia
Foto: Sibila Lind – Bagabaga Studios
Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia | 24 AGO | 21h30
WELCOME DRINK
Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia | 24 AGO | 22h00
JEAN-FRANÇOIS CHOUGNET
OPEN CALL - SECÇÃO COMPETITIVA PORTUGAL 2016
Duração: 55’
Mais do que nunca, o Open Call do Fuso 2016 revela a diversidade das práticas da vídeo arte feita em
Portugal e/ou por artistas portugueses. Cento e cinquenta projectos foram submetidos, o que é mais um
sinal da vitalidade da cena contemporânea portuguesa. A força e originalidade dos projectos propostos
por jovens artistas, mesmo muito jovens artistas (muitos projectos foram apresentados por artistas
nascidos na década de 1990), tornaram a selecção difícil. A proposta das 23 obras favoreceu imagens
nómadas e poéticas. Ambas as sessões têm a ambição de sugerir uma reflexão sobre o estado das
imagens hoje, tentando privilegiar os formatos alternativos.
The Open Call of Fuso 2016 once again reveals the diversity of video art practices made in Portugal
and/or by Portuguese artists. 150 projects were submitted, which is a strong signal of the vitality of the
Portuguese contemporary scene. Young artists, even very young artists -born in the 1990s- have
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
submitted projects of a great strength and originality. The selection, therefore have been challenging to
make. The selection of 23 works shown primarily nomadic and poetic images. Both sessions offer a
reflection on the status of images today, trying to develop alternative formats.
_ NUNO LACERDA // Escadote, 2015, 4’40’’
Uma composição sonora gerada por um escadote que não vai dar a lado nenhum.
A sound composition generated by a ladder that leads nowhere.
*Autoria: Nuno Lacerda
_ ANA MENDES // On Drawing, 2016, 9’52’’
On Drawing é um vídeo que explora a ligação entre o acto de desenhar e pensar. Filmado e baseado na
história de Mina Pegourie, uma imigrante Marroquina a viver em Franca, que não sabe escrever nem
ler; pelo que, ela usa o desenho como uma ferramenta de sobrevivência no dia-a-dia.
*Realização, Câmera, Edição: Ana Mendes | Mulher: Mina Pegourie
_ WALÉRIA AMERICO // Pendular, 2015, 5’35’’
As experimentações de Waléria Américo põem em tensão questões que permeiam o corpo, a
arquitectura e a paisagem. Em Pendular, o ato de arrastar um piano transforma-se, pela força do corpo,
em operação rítmica. O instrumento articula uma cadência entre o possível e o impossível,
reverberando uma sonoridade pontual. É através do movimento pendular que a acção oscila e que o
embate se instaura num duelo entre linhas que se opõem, mas também podem se conjugar ou entrar
em comunhão.
Waléria Américo’s experimentations create tension between issues that permeate the body,
architecture, and landscape. In Pendular, the force of the body turns the action of dragging a piano into
a rhythmic operation. The instrument articulates a cadency between the possible and the impossible,
reverberating a topical sonority. The action oscillates through the pendulum motion and the conflict
arises in the duel between two lines that oppose one another, but that can also join forces or go into
communion.
* PENDULAR Vídeo - HDV - 5'35'’ - Cor - 2015 | DIREÇÃO E PERFORMANCE - DIRECTION AND PERFORMANCE: Waléria Américo| FOTOGRAFIA - PHOTOGRAPHY
Waléria Américo e José Chaves | SOM - SOUND: Joana Guerra, Thelmo Cristovam e Waléria Américo | EDIÇÃO – EDITION: Waléria Américo e Marco Rudolf |
AGRADECIMENTOS - SPECIAL THANKS TO: Gemma Noris, João Rodrigues e Boris Martins Nunes
_ CARMO POSSER // Projecto droid, 2016, 1’38’’
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
O diálogo desenvolve-se como uma lengalenga, repetindo o sistema "diz-me quem és, diz-me quem
sou" utilizando as letras do Abecedário como elementos de ligação e movimento na conversa entre as
duas personagens. A imagem divide-se em dois, e os movimentos nem sempre coincidentes com a voz e
aparentemente aleatórios, fazem-nos entrar na conversa propriamente dita, aquilo que une as duas
personagens, em vez de enfatizar a oposição de personalidades, que as separa.
A dialogue evolves in the way of a nursery rhyme, repeating the system "tell me who you are, tell me
who am I" using the letters of the alphabet as elements of connection and development in the
conversation between the two characters. The image is split in two and it's apparently random
movements, don't always coincide with the voice, making us enter the conversation itself, that which
bonds the two characters, instead of emphasizing their opposing personalities, which set them apart.
*Produção/producer - Carmo Posser |Pós-produção/post-production - Carmo Posser e André Constantino | Texto/text - Carmo Posser | Imagem/image Carmo Posser | Som/sound - Carmo Posser
_ RUY OTERO e FERNANDO FADIGAS // Cela B.H., 2016, 10’13’’
O Tribunal da Boa-Hora fechou no ano de 2009, até lá foi o mais importante tribunal do século XX.
Este pequeno filme mostra as celas masculina e feminina onde os presos aguardavam pelo julgamento,
onde se lêem as frases que se encontravam escritas nas paredes.
Um filme escuro e sombrio que dá voz às palavras que ficaram aprisionadas para sempre naquelas celas.
Boa-Hora Court closed in 2009. Until then it was the most important court in Portugal of the twentieth
century.
This short film shows the male and female cells where prisoners waited for their trials and where
sentences that were written on the walls can be read.
A dark and gloomy film that gives voice to the words that were trapped forever in those cells.
* Autoria, Edição e Banda Sonora Original: Ruy Otero e Fernando Fadigas| Authorship, Editing and Original Soundtrack: Ruy Otero e Fernando Fadigas
_ TIAGO ALEXANDRE // Stoli, you stole my heart, 2014, 4’05’’
Depois do Governo Russo ter tomado medidas contra a demonstração de intimidade e contacto físico
entre casais do mesmo sexo, surgiram reacções raivosas por todo o mundo. Produtos Russos foram
boicotados incluindo a vodka Russa Stolichnaya.
Diante desta situação a marca criou uma massiva estratégia de marketing para se distanciar daqueles
polícias. O próprio CEO deu um aviso bastante radical contra as medidas tomadas pelo governo de
Vladimir Putin. A marca retirou a sua fábrica do solo Russo, alterou as etiquetas das suas garrafas,
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
criaram uma nova versão do seu logótipo usando as cores do arco-íris (símbolo LGBT) e começaram um
concurso Mr.Stoli.
Enquanto isto aconteceu, Tiago Alexandre estava a trabalhar num bar apoiado pela Stoli no Terreiro do
Paço em Lisboa. Este bar foi um fiasco. Tiago Alexandre usou o seu telemóvel para gravar e compor uma
sequencia rítmica, usando imagens e sons do bar vazio.
After the Russian government had taken measures against the demonstration of intimacy and physical
contact between couples of the same sex, angry reactions arise from across the world. Russian products
were boycotted including the Russian vodka Stolichnaya.
Facing this situation the brand created a massive marketing strategy to distance itself from those
policies. The CEO himself gave out quite a radical notice against the measures taken by Vladimir Putin's
government. The brand withdrew it's factory off Russian soil, altered their bottle tags, created a version
of their logo using the rainbow colors (LGBT symbol) and started Mr.Stoli contest.
While this happened, Tiago Alexandre was working at a bar sponsored by Stoli in Terreiro do Paço,
Lisbon. This bar was a fiasco. Tiago Alexandre uses his phone to record and compose a rhythmical
sequence, using images and sounds of the empty bar.
*Autoria: Tiago Alexandre
_ ANA REBORDÃO // Table Manners - Part 1 and 2, 2014, 6’20’’
Uma mulher olha suspeitamente para um pão e cobre a cabeça com o seu saco. Ela liberta-se daquele
corpo que a assombra – o pão. O observador segue a transformação da mulher através dos gestos –
passando por alguém que se assemelha a um preso político, para a figura de um lobo mau que assusta o
nosso imaginário. A mulher pouco se move e o fundo verde destaca-se. Por alguns momentos, a mulher
deixa de ser um corpo; ela sacrifica-se a uma ideia e a sua imagem torna-se um lugar de
questionamento sobre as nossas crenças e cultura visual.
Uma jornalista move a sua mão sobre um pacote de pizza e olha sedutoramente para os teleespectadores. Há uma tensão crescente, a construção de um medo desconhecido – será inofensivo ou
potencialmente explosivo? O sentimento de uncanny emerge e move-se graças a um negro humor.
A woman looks to a bread suspiciously and covers her head with its paper bag. She is releasing herself
from that body that haunts her – the bread. Throughout the action the viewer follows the woman’s
transformation – from what resembles a political prisoner to a big bad wolf that frightens our
imagination. The woman hardly moves and the green background stands out. For a few moments the
woman ceases to be a body; she sacrifices to an idea and her image becomes a place for questioning our
visual culture and beliefs.
A journalist moves her hand over a pizza package and looks seductively to the viewers. There is a
tension growing, a construction of an unknown fear – is it harmless or a potentially explosive? The
uncanny emerges and moves thanks to a dark humour.
*Autoria: Ana Rebordão
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
_ SALOMÉ LAMAS // A Torre, 2015, 8’
Talvez a experiência de Kolja de subir ao topo da árvore, de metamorfosear o seu corpo (humano) com
a árvore (natureza) aventurando-se na fronteira da terra com o céu, venha confirmar a sua pureza de
espírito, a grandiosidade dos idiotas ou a imbecilidade dos místicos. Ou será tudo isto junto? Talvez seja
um sintoma dos iluminados ou somente um suicídio elaborado.
Maybe Kolja’s experiment of merging his body (human) with the tree (nature) venturing into a border
zone between the earth and the sky is due to his purity of spirit, to the grandeur of the idiots, or the
foolishness of the mystics; or is it all this together?
Maybe it is a symptom of the enlightened – or simply an elaborated suicide.
*Director: Salomé Lamas | Producer: Luis Urbano, Sandro Aguilar, O SOM E A FÚRIA Marcin Malaszczak, Michel Balagué, MENGAMUK | Script: Christoph BothAsmus, Salomé Lamas | Photography: Jorge Piquer Rodriguez | Editing: Salomé Lamas | Music: Alvin Singleton | Sound: Bruno Moreira | Main Actors: Christoph
Both-Asmus, Kolja Kravchenko
_ NUNO COELHO // Essay on spiritual corruption, 2016, 15’’
*nvno art
_ ANDREIA SANTANA // Pousio, 2015, 7’31’’
Tempo da terra estagnar, ficar quieta. Um descanso que serve de fertilizante para uma próxima
intervenção.
As duas filmagens representam, através do circuito de duas passadeiras eléctricas distintas, a
circularidade e passagem de uma matéria-prima desde o seu estado de elaboração até à sua cessação e
desgaste.
Na primeira filmagem vemos representada uma das entradas de areia de uma fábrica de cimento nos
arredores de Lisboa, enquanto a segunda filmagem documenta uma evacuação de entulho de um
edifício devoluto a poucos quilómetros dessa mesma fábrica.
Nesta dupla projecção, é evocada uma visão arqueologica onde invés de serem encontrados objetos
pertencentes a uma antiga civilização, são descobertos despojos da ainda contemporânea civilização
industrial.
Time that land needs to stagnate, stay still. A kind of rest which serves as a fertilizer for the next
intervention.
Both footage represent, through the circuit of two distinct electric treadmills, the circularity and passage
of a raw material since its development state until its surcease and decay.
In the first footage is displayed one of the sand entrances of a cement factory in the outskirts of Lisbon,
while the second footage documents a debris evacuation of a vacant building a few kilometers of that
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
factory.
In this double projection is evoked an archaeological overview where rather than being found objects
belonging to an ancient civilization are discovered remains of yet contemporary industrial civilization.
* Produção, Imagem, Som e Montagem - Andreia Santana| Direction, Camera, Sound and Post-Prodution - Andreia Santana
Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia | 24 AGO | 23h15
JEAN-FRANÇOIS CHOUGNET
OPEN CALL - SECÇÃO COMPETITIVA PORTUGAL 2016
Duração: 57’
Mais do que nunca, o Open Call do Fuso 2016 revela a diversidade das práticas da vídeo arte feita em
Portugal e/ou por artistas portugueses. Cento e cinquenta projectos foram submetidos, o que é mais um
sinal da vitalidade da cena contemporânea portuguesa. A força e originalidade dos projectos propostos
por jovens artistas, mesmo muito jovens artistas (muitos projectos foram apresentados por artistas
nascidos na década de 1990), tornaram a selecção difícil. A proposta das 23 obras favoreceu imagens
nómadas e poéticas. Ambas as sessões têm a ambição de sugerir uma reflexão sobre o estado das
imagens hoje, tentando privilegiar os formatos alternativos.
The Open Call of Fuso 2016 once again reveals the diversity of video art practices made in Portugal
and/or by Portuguese artists. 150 projects were submitted, which is a strong signal of the vitality of the
Portuguese contemporary scene. Young artists, even very young artists -born in the 1990s- have
submitted projects of a great strength and originality. The selection, therefore have been challenging to
make. The selection of 23 works shown primarily nomadic and poetic images. Both sessions offer a
reflection on the status of images today, trying to develop alternative formats.
_ LUIZA PORTO e MÁRCIA BELLOTTI // Ashes of the Afternoon (134 mortes), 2015, 8’45’’
Ashes of Afternoon (134 mortes) parte de uma visão surrealista para trazer uma crítica política
contemporânea sobre a violência que forçosamente envolve o dia-a-dia das pessoas transexuais no
Brasil.
Ashes of the Afternoon (134 deaths) Surrealistic video art. A contemporary social political criticism on
the violence suffered daily by transgender people in Brazil.
*Roteiro, direção, fotografia e produção: Márcia Bellotti | Edição, som, figurino, performance e co-produção: Luiza Porto
_ MÁRCIO VILELA // Estudo Cromático Para o Azul, 2015, 3’27’’
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Este projecto tem como ponto de partida o estudo dos possíveis tons da cor do céu quando observado
em altitudes compreendidas entre os 0m e os 38.000m em relação ao nível do mar. Imaginemos que
nos encontramos numa planície ao nível do mar num dia sem nuvens, olhamos para cima e vemos o
céu, com o seu tom azul característico. Agora imaginemos que estamos na mesma planície, mas dentro
de um balão de gás hélio com capacidade de ascensão de 38.000m. A medida que o balão ganha
altitude a atmosfera torna-se rarefeita, a diminuição na concentração de moléculas da atmosfera tem
efeito directo no espectro visível da luz, fazendo com que o azul fique mais escuro a medida que
estamos a subir. Quando chegamos finalmente aos 38.000m olhamos novamente para cima, agora
vemos o céu negro. Entre os 0 m e os 3 8.000m existem infinitas possibilidades para os tons de azul, é
este o ponto de partida desta pesquisa.
Para a realização deste projecto foi lançado um balão meteorológico a 38,000m de altitude. este balão
estava equipado com 2 câmeras de vídeo, uma câmera fotográfica, GPS e pára-quedas. O que vemos
neste vídeo é a ascensão e queda deste balão, que regista o gradual escurecimento do céu.
* ©marciovilela.com
_ CATARINA DE OLIVEIRA // Teste Cinematográfico a uma Mão Fantasma, 2016 , 1’28’’
Teste Cinematográfico a uma Mão Fantasma é uma curta-metragem que tem origem numa ideia que a
artista propõe num outro filme seu, A Devorar o Contíguo (2016). Neste trabalho diz que o céu de
Bruxelas está cheio de fantasmas das vítimas das atrocidades cometidas durante o Estado Livre do
Congo. Estes fantasmas terão ido parar a Bruxelas pois iam agarrados ao marfim e borracha que eram
extraídos no Congo. Alguns destes fantasmas seriam mãos pois os soldados tinham que enviar aos seus
superiores as mãos dos “trabalhadores” que eram mortos por não atingir as cotas mínimas de borracha.
Como os soldados queriam poupar as balas para as utilizar na caça, não matavam esses trabalhadores,
apenas lhes cortavam as mãos .... então a artista fala que estas mãos viravam fantasmas.... As mãos
morriam primeiro da s pessoa s, e como havia tantos fantasmas de mãos e corpos manetas estes não se
conseguiam encontrar de maneira a reunirem-se num só fantasma.
A Hand’s Ghost Screen Test is a short film that comes from an idea that the artist first mentions in
another film, Devouring the Contiguous (2016). This work claims that Brussels’ sky is filled with ghosts
from the victims of the atrocities committed during the regime of The Free State of The Congo. This
ghost made their way to Brussels by clenching to the ivory and rubber that were extracted from the
Congo. Some of these ghosts were hands because the soldiers were suppose to send to their officials
the hands of the “workers” that they would kill for not achieving the minimum rubber quotas. As the
soldiers wanted to save bullets for hunting they would just cut off the hands of these workers without
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
having first killed them. So the artist claims that these hands would become ghosts, as they would die
before the people would, and as there were so many ghosts of both hands and handless bodies… they
didn’t manage to find each other in order to reunite themselves in a single ghost.
*De: Catarina de Oliveira | Com: a mão de Maria Teresa Antunes | (com apoio da EGEAC e das Galerias Municipais de Lisboa) 2016
_ PATRÍCIA BANDEIRA // The Earth is Flat, 2015, 6’24’’
O cartão de banda magnética é polarizado nas direcções norte e sul, assim como a terra. Ambos
paradigmas estão a sofrer uma transição - a banda magnética está a tornar-se obsoleta e o campo
magnético da terra irá alterar-se, do mesmo modo que conceitos polarizados se tornam gradualmente
diluídos e permeados por território inexplorado.
The magnetic stripe card is polarized in north and south pole direction as is the earth. Both paradigms
are shifting, the magnetic stripe is becoming obsolete and the earth's magnetic field will shift - as all
polarized concepts become increasingly dissolved and permeated by uncharted territory.
*Imagem / animação / edição - Patrícia Bandeira | Imagem introdução - NASA | Som - audio network
_ CHRISCHA OSWALD // M(O)USE, 2015, 6’50’’
M(O)USE questiona o papel de sujeito e objecto, reflectindo carinho e relacionamentos (para outros,
para a arte) em nossa era digital. É um vídeo sobre superfícies e satisfação superficial e inspirado por
vídeo-obras emblemáticas como Art must be beautiful (Abramovic) e Fly (Y.Ono).
O título refere-se a uma musa que tanto pode ser o torso digital do sexo masculino que é mostrado em
uma tela ou a mim mesmo como a pessoa que performa mas também para o dispositivo técnico, o rato
do computador que serve como uma extensão quase protética do nosso corpo, para realizar tudo: até
mesmo o íntimo, o toque. Existe uma interdependência entre o ecrã que espelha o movimento do
executante (sob a forma do símbolo mão computador). O trabalho tem também uma outra dimensão
que fala sobre a arte e o artista como objectos económicas ao invés de alguém/alguma coisa a ser
apaixonado.
M(O)USE is questioning the role of subject/object, reflecting affection/relationships (to others/ to art) in
our digital age. It`s about surfaces & superficial satisfaction and inspired by iconic video-works like “Art
must be beautiful” (Abramovic) and “Fly” (Y. Ono). The title refers to a muse which can either be the
digital male torso or myself as the performer but also to the technical device, the computer mouse, that
serves as an almost prosthetic extension of our body, to perform everything: even the intimate, the
touch. There is an interdependency between the screen that mirrors the movement of the performer (in
the form of the computer hand symbol). The work is also hinting at art and the artist as economic
objects rather than someone/thing to love (and in this way to economically perform). The power
relations between object-subject can be looked at from diverse angles. It´s constantly in flux who has
what role, who is in control of whom, in t his game of virtual and real. Even more, when an observing
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
public is becoming part of that intimate correspondence.
*Câmera, editing, sound, performance: Chrischa Oswald | Câmera, montagem, som, performance: Chrischa Oswald
_ INÊS DA SILVA TEIXEIRA ALVES // One Minute Stories, 2015, 8’
Em One Minute Stories é feito um retrato de diferentes grupos de pessoas. A cada uma é pedido que
conte uma história, que posteriormente é reduzida ao tempo de um minuto, ficando as frases mais
marcantes e significantes. Desta forma, a história original é transformada em algumas frases chave,
pequenos apontamentos que ganham sentidos mais fortes ou diferentes quando isolados. As histórias
baseadas em situações reais confundem-se com aquelas surgidas da imaginação espontânea. Fica o
desafio tentar descobrir o que está por trás de cada uma.
In One Minute Stories it is made a portrait of different groups of people. Each one was asked to tell a
story that later was reduced to one minute, leaving the most striking and significant sentences. Hence,
the original story was changed in some key phrases, small notes, that gained stronger or different sense
once isolated. The stories based on real situations overlap with those arising from the spontaneous
imagination. Stays the challenge of trying to figure out what is behind each one.
*Director / realização: Inês Alves | Photography / Fotografia: Ico Costa
_ VALTER VENTURA // Fade to Black, 2016, 1’26’’
Um trabalho sobre luz, distância e trajectória.
Uma relação entre o apontar e disparar: os gestos da fotografia.
*Autoria: Valter Ventura
_ MARTA LEITE // Caminhando, 2015, 1’33’’
Filmado propositadamente com uma câmara Mini DV de baixa qualidade e desfocado, CAMINHANDO
consiste num díptico que mostra ao observador um quase plano, contra-plano, que não o chega a ser
porque as duas cenas foram filmadas em localizações diferentes. Através desta pequena falha procurouse aludir aos equívocos da memória.
Filmed on purpose with a low quality Mini Dv camera, out of focus, CAMINHANDO consists of a diptych
of two different scenes, which almost look like a shot reverse shot. Those two scenes allude to
ambiguity of memory.
*MiniDV, cor, díptico, dois canais, loop, 2015 |Realização, edição e performance: Marta Leite| Fotografia: Kári Páll Oskarsson
MiniDV, color, diptych, two channels, Loop, 2015|Direction, editing and performance: Marta Leite |Photography: Kári Páll Oskarsson
_ ALICE DOS REIS // The Stock Model, 2016, 3’41’’
"The Stock Model" é a narração ficcional de uma modelo de stock que encontrou a sua imagem
reproduzida continuamente em vídeos promocionais e renders 3D de agências de Real Estate.
As imagens que acompanham a narração são apropriadas de vídeos de empresas de imobiliário de luxo
usadas com o propósito de promover apartamentos e complexos antes da conclusão da sua construção.
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
"The Stock Model" is a first-person fictional narration of a former stock model who had her image highly
reproduced in Real Estate companies’ 3D video promotionals.
The images are taken from Real Estate company's videos created with the purpose of promoting and
selling apartments and private condos before its construction is concluded.
* Voz: Mariana Dias | Pós-Produção Áudio: Manuel Leal Ramos | Agradecimentos: Manuel Leal Ramos, Mariana Tilly, João Abreu
_ LEALVEILEBY (ANTÓNIO LEAL E JESPER VEILEBY) // Magic for Benjamin (The Fakir and Cinderella),
2015, 5’40’’
Em 1936, Walter Benjamin escreveu "A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica", um texto
tão relevante na altura como na era digital de hoje. Nele, Benjamin fala sobre a reprodução de material
artístico e a separação da arte da sua herança ritual.
Em Magic for Benjamin, três filmes realizados, na sua maioria, com material digital apropriado a partir
da Internet, conta-se a história do truque da corda indiana. Um truque de magia que estava no centro
das atenções na época de Benjamin. Magic for Benjamin aponta a magia como um outro campo com
raízes rituais e pondera se "magia e arte podem ter algo em comum?”.
In 1936 Walter Benjamin wrote "The Work of Art in the Age of Mechanical Reproduction" a text as
relevant then as in today's digital age. In it Benjamin talks about reproduction of artistic material and
the separation of art from it's ritual heritage.
In Magic for Benjamin, a film made mostly of digital material appropriated from the internet, we are
told the story of the Indian rope trick. A magic trick that was in the spotlight during Benjamin's days.
Magic for Benjamin points to magic as another field with ritual roots and ponders if "magic and art
might have something in common?".
*LealVeileby - Voz de Joana Pereira| LealVeileby - Voice by Joana Pereira
_ PEDRO AMARAL e RUY OTERO // Fast Eddie, 2015, 3’09’’
Em 1961, Robert Rossen realizou o filme "The Hustler". Vinte e cinco anos depois, Martin Scorcese
apareceu com "Color of Money".
Ambos tinham como protagonista Paul Newman que desempenhava o papel de Fast Eddie.
Em 2014, Pedro Amaral e Ruy Otero idealizaram Fast Eddie a jogar snooker com ele próprio num espaço
de tempo imaginado por um cigarro. E resultou.
In 1961, Robert Rossen directed "The Hustler." Twenty-five years later, Martin Scorcese came with
"Color of Money."
Both starring Paul Newman that played the role of Fast Eddie.
In 2014, Pedro Amaral and Ruy Otero conceived Fast Eddie playing snooker with himself in a time frame
envisioned by a cigarette. And it worked.
*Autoria e Edição: Pedro Amaral e Ruy Otero
_ JOÃO PEDRO FONSECA // Welcome to Portugal, 2016, 4’07’’
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Este trabalho é um registo fotográfico da Rua Augusta no dia 1 de Julho de 2016. Sendo esta rua uma
das principais concentrações turísticas do país e a principal artéria da baixa pombalina é visível a sua
elevada descaracterização cultural. Ao longos dos 547 metros a percepção de quem é o visitante e o
visitado perde-se. É um rua virtual, apenas promovida exclusivamente de objectos e produtos
universalmente desejados. Este vídeo não só pretende registar um processo de fragmentação cultural
como também questionar qual dos lados da montra realmente está virado para o mundo?
This work is a photographic register of Augusta Street on 1 July 2016. Since this street is one of the main
tourist concentrations of the country and the main artery of the Pombaline downtown is visible the loss
of his own cultural characteristics. The long of 547 meters the perception of who is the visitor and the
visited gets lost. Is a virtual street just promoted exclusively by objects and universally desired products.
This video wasn't only to register a cultural fragmentation process, but also to question which side of
storefront is actually facing the world?
* Este trabalho foi realizado e produzido por João Pedro Fonseca. | Todas as fotos foram tiradas por um telemóvel.
_ ELSA BRUXELAS // Volta Lisboa, 2016, 7’53’’
Volta Lisboa, no enquadramento de um para brisas de um tuk tuk, mostra uma cidade à qual não se tem
acesso. Fora de campo, surgem imagens entre aquilo que vemos e o que nos é mostrado, numa
dualidade impossível de conciliar.
_____
Jardim do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado || 25 AGO
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Museu Nacional de Arte Contemporânea// Edição FUSO 2014
Foto: Sibila Lind – Bagabaga Studios
Jardim do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado | 25 AGO | 22h00
VIVIAN OSTROVSKY
TONTEIRAS SEM FRONTEIRAS (DIZZYMESS)
Duração: 68’
Há dois anos atrás recebi um convite para participar num projecto sobre o tema da tontura, iniciado
pelos artistas/cineastas austríacos Ruth Anderwald e Leonhard Grond. Este é ainda um processo em
curso que terminará em 2017.
Comecei por pesquisar, com a minha colaboradora, Ruti Gadish, como a tontura tem sido representada
no cinema e vídeo, o que me levou à criação do blog: on-dizziness.org.
O que me atraiu neste tema foi o estado de percepção alterada, desorientação espacial e instabilidade
em relação às imagens em movimento. A perca de ancoramento pode servir como catalisador para
explorar novos ambientes e pode trazer consigo uma sensação de vertigem e até mesmo tolice.
A tontura que inspira artistas e cineastas para irem além das suas fronteiras é o que procuro. Esperemos
que os trabalhos apresentados esta noite desafiem a percepção e consciência dos espectadores.
Two years ago I received an invitation to participate in a project on the theme of dizziness, initiated by
Austrian artist/filmmakers Ruth Anderwald and Leonhard Grond. This is still an ongoing process which
will end in 2017.
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
I started by researching, with my collaborator, RutiGadish, how dizziness has been represented on film
and video and this led to a project blog: on-dizziness.org.
What appealed to me in this theme was the state of altered perception, spatial disorientation and
instability in relation to moving images. The loss of groundedness can be a catalyst for exploring new
surroundings and can bring with it a sense of giddiness and even foolishness perhaps.
Dizziness in the sense that it inspires artists and filmmakers to move beyond their known borders was
what I was looking for. Hopefully the works presented tonight will challenge the viewer’s perception and
consciousness as well.
Programa:
_ BUSTER KEATON (EUA) // One Week, 1920, 22’17’’
Primeiro filme a solo de Keaton. Buster e a sua recente esposa, Sybil Seely, são confrontados pela sua
casa, “pré-Ikea – construa você mesmo”, que chega numa caixa. De acordo com as instruções, esta
poderá ser facilmente construída numa semana. Mas imprevisíveis eventos interferem nos seus planos…
Keaton’s first solo film. Buster and his newlywed wife, Sybil Seely, are confronted by their pre-Ikea,
build-it-yourself house that arrives in a box. According to instructions, this can easily be done in a week.
But unforeseen events interfere in their plans…
*Directed by | Realizado por: Edward F. Cline, Buster Keaton || Produced by / Produzido por: Joseph M. Schenck || Written by / Escrito por: Edward F. Cline,
Buster Keaton || Starring / Protagonistas: Buster Keaton, Sybil Seely, Joe Roberts || Cinematography / Cinematografia: Elgin Lessley || Edited by / Editado por:
Buster Keaton
_ ERIK WESSELO (NL) // Düffels Möll, 1997, 5’23’’
Documentação da performance do artista Erik Wesselo onde ele é preso a uma hélice giratória de um
moinho de vento tipicamente holandês.
Documentation of artist Erik Wesselo’s performance in which he is attached to a typical Dutch
windmill’s revolving sail.
*Directed by / Realizado por: Erik Wesselo
_ JORGE GALINDO E SANTIAGO SIERRA (ES) // Los Encargados, 2012, 5’56’’
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Santiago Sierra e Jorge Galindo organizaram uma inconvencional “coluna de batedores” que percorre
em procissão uma das mais prestigiosas avenidas de Madrid em 2012. Como não tinham permissão para
conduzir a performance, fizeram-na na mesma, estilo guerrilha, com uma dúzia de câmaras a
documentar a cena.
Santiago Sierra and Jorge Galindo organized an unusual motorcade along one of the most prestigious
avenues of Madrid in 2012. Since they did not have permission to conduct the performance, they did it
anyway, guerilla style, with a dozen cameras documenting the scene.
*Directed by / Realizado por: Jorge Galindo and Santiago Sierra|| Produced by / Produzido por: José Manuel for the gallery Helga de Alvear, Madrid ||
Cinematography by / Cinematografia de: Enrique Fernàndez Ortiz || Edited by /Editado por: Ivàn Aledo || Music by / Musica de: La Varsoviana Sovietica
_ INGERLISE HANSEN (NOR) // Travelling Fields, 2009, 9’
O filme foca-se num fenómeno particular que ocorre através de uma mudança de perspectiva e
movimentos de câmara animados, como forma de redefinir um lugar e a sua geografia. Secções da
paisagem são documentadas pela câmara em movimento virada ao contrário, um frame de cada vez, ao
longo de um caminho. O filme move-se entre diferentes topografias e localizações na Península de Kola,
Norte da Rússia.
The film focuses on particular phenomena occurring through a change of perspective and animated
camera movements, as a way of redefining a place and its geography. Sections of the landscape are
documented by moving the camera upside-down, one frame at the time, along a track. The film moves
between different topographies and locations in the Kola Peninsula, Northern Russia.
*Director / Realizador: Inger Lise Hansen || Camera / Camara: Hilde Malme, Greg Pope || Editing /Edição: Inger Lise Hansen || Sound / Som: Sturla Einarson ||
Producer / Produtor: Fjordholm filmproduksjon
_ PETER TSCHERKASSKY (AUT) // Dream Work, 2002, 11’
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Dream Work conecta o cinema com o inconsciente. Cenas de um filme de Hollywood revelam as forças
escondidas do sonho que o próprio cinema contém. Pontos de vista que mudam fluidamente chegam a
um crescendo e decompõem-se nas películas de cinema, editadas em celulóide para tornar os sonhos
palpáveis.
Dream Work connects filmmaking to the unconscious. Scenes from a Hollywood movie reveal the
hidden dream forces contained by cinema itself. Fluidly changing points of view reach a crescendo and
break down into sprocketed film strips, editing celluloid to make dreams palpable.
*Directed by / Realizado por: Peter Tscherkassky || Music by / Música de: Kiswasch Saheb Nassagh
_ ROSE LOWDER (FR) // Bouquets 11-20, 1994, 14’
Lowder escolhe filmar no sul de França, perto da sua casa em Avignon.
Os seus filmes frame a frame envolvem ajustar o foco de cada frame individual do filme, e depois
avançar para o próximo assunto. O efeito é um sentimento simultâneo de movimento e estabilidade,
criando uma série de saltos e sobreposições dos seus brilhantes temas. Um olhar diferente do
Impressionismo.
Lowder chooses to shoot in southern France, near her home in Avignon.
Her frame by frame films involve adjusting the focus for each individual frame of film, then moving to
the next subject. The effect is a simultaneous feeling of movement and stability, creating a series of
jumps and overlaps of her bright subjects. A different view of Impressionism.
*Directed by / Realizado por: Rose Lowder
Jardim do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado | 25 AGO | 23h15
BRUNO LEITÃO
A REDISTRIBUIÇÃO DE PODER
THE POWER REDISTRIBUTION
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Duração: 73’
Programa:
_ THE OTOLITH FROUP (GB) // In the Year of the Quiet Sun, 2013, 33’57’’
In the Year of the Quiet Sun (2013) toma o seu nome do decréscimo da temperatura da superfície solar
que ocorre a cada onze anos. Desde Novembro de 1964 a Novembro de 1965, os estados-nação do
mundo editaram selos para comemorar a primeira expedição científica a estudar o sol. À medida que os
selos iam girando a sua atenção para o céu, iam também ignorando a situação instável dos novos
estados independentes de África.
In the Year of the Quiet Sun (2013) takes its name from the decrease in solar surface temperature that
occurs every eleven years. From November 1964 to November 1965, the nation states of the world
issued postage stamps to commemorate the first scientific expedition to study the sun. As the stamps
turned their face towards the sky, they overlooked the unstable land of Africa’s newly independent
states.
_ FILIPA CÉSAR (PT) // Cacheu, 2012, 10’20’’
Escrito, realizado e produzido por Filipa César; com performance de Joana Barrios; Fotografia de
Matthias Biber; Som de Nuno da Luz; Assistência de Produção Diana Artus, Jorge Biague, Joaquim
Gomes e Rita Pestana. Filmado como performance ao vivo no contexto do congresso “What Happened
2081?”, com curadoria de Georg Diez e Christopher Roth, Kunstwerke, Berlin.
Cacheu é uma filmagem de 10 minutos de uma palestra, com performance de Joana Barrios, que gira em
torno de quatro estátuas coloniais, que estão hoje armazenadas no Forte de Cacheu, um dos primeiros
bastiões construídos pelos portugueses em 1588, a fim de facilitar o comércio de escravos na GuinéBissau.
Barrios evoca conflitos simbólicos, traçando diferentes contextos em que as estátuas apareceram: num
pedestal durante o colonialismo Português, destronadas e partidas em pedaços após a independência
no filme Sans Soleil de Chris Marker, como fantasmas de fundo em MortuNega de Flora Gomes, e
finalmente exibidas no Forte de Cacheu. A montagem é um processo que ocorre antes das filmagens,
para que a produção de imagens seja resultado de uma assemblage performativa entre texto, acção,
imagem projectada e o enquadramento da câmara pelo director de fotografia, Matthias Biber.
Written, directed and produced by Filipa César; performed by Joana Barrios; photography by Matthias
Biber; Sound by Nuno da Luz; production assistance by Diana Artus, Jorge Biague, Joaquim Gomes and
Rita Pestana. Shot as a live performance in the context of “What Happened 2081?” congress, curated by
Georg Diez and Christopher Roth, Kunstwerke, Berlin
Cacheu is a 10 minute shot of a lecture, performed by Joana Barrios, revolving around four colonial
statues, which are stored today at the Fortress of Cacheu, one of the first bastions constructed by the
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Portuguese in 1588 in order to facilitate slave trade in the West African country of Guinea Bissau.
Barrios evokes symbolic conflicts by tracing back different contexts in which the statues make an
appearance: on a pedestal during Portuguese colonialism, dethroned and broken in pieces after
Independence in the film Sans Soleil by Chris Marker, as background ghosts in MortuNega by Flora
Gomes, and finally displayed at the Cacheu fort. The montage is a process that takes place before
shooting, so that the image production is a result of a performative assemblage between text, acting,
projected image and the framing of the camera by the director of photography, Matthias Biber.
_ PEDRO NEVES MARQUES (PT) // Where to sit at the dinner table, 2013, 28'
Written, directed and produced by Pedro Neves Marques. With the generous support of Centro Cultural
Montehermoso, Spain, and the National Library of Rio de Janeiro, Brazil.
Speculative in tone, this lm-essay narrates the relationship between ecological theories, cybernetics,
and economics, through notions of growth, consumption, and solar energy. These re ections are
intercalated with tales about cannibal rituals in Brazil in the early sixteenth century, whose imaginary de
nes the lm’s visuals, be it micro lms of books and etchings, or museological and graphic material on
Amerindian cosmologies.
_____
Claustro do Museu da Marioneta || 26 AGO
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Museu da Marioneta
Foto: Carolina Caramujo Machado
Claustro do Museu da Marioneta | 26 AGO | 22h00
MIGUEL VON HAFE PÉREZ
DAQUILO QUE FICA DO QUE NÃO SE VÊ, VENDO.
Deambulando entre uma tradição documental que cobria a necessidade de dar visibilidade a acções e
performances mais ou menos efémeras e a criação de fluxos visuais de maior preponderância visual, a
arte criada em vídeo foi-se erigindo nas últimas décadas enquanto disciplina instável realizada por
artistas que na maior parte dos casos mantêm uma prática expandida por outros meios.
No caso dos autores agora apresentados, dir-se-ia que nos deparamos com duas perspectivas
relativamente opostas: se em Francisco Queirós a criação videográfica é absolutamente central no seu
trabalho, já no caso da dupla Von Calhau! a imagem em movimento (fílmica e não videográfica)
raramente se autonomiza, circunscrevendo antes um universo criativo que se ancora
fundamentalmente na apresentação ao vivo e na criação disciplinarmente prolixa de uma imaginário
complexo e próprio. Aí se cruzam, na verdade, estas duas propostas: nestes criadores, como em poucos
no actual panorama nacional, vislumbramos territórios visuais e conceptuais com rasgos idiossincráticos
absolutamente únicos.
A desestabilização narrativa, onde o absurdo parece prevalecer, a incongruência visual e a suspensão
hermenêutica são estratégias para atirar o espectador para uma espécie de desconforto vital que estas
artistas propõem enquanto estado de atenção primordial no entendimento de possibilidades
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
perceptivas que criam mundos na planificação extrema de um mundo como o actual que se ancora na
putativa legibilidade e unidimensionalidade digital para o seu (des)conhecimento.
Programa:
_ FRANCISCO QUEIROZ
_ VON CALHAU!
Claustro do Museu da Marioneta | 26 AGO | 23h15
DANIELA ARRIADO
UMA VIAGEM EM ÁGUAS SALGADAS
A JOURNEY ON SALTED WATERS
Duração: 33’42’’
"Não está em nenhum mapa; os verdadeiros lugares nunca estão."
Ishmael, Herman Melville's Moby Dick
Podemos entender a presente crise migratória como símbolo dos nossos tempos, desafiando a nossa
identidade, fronteiras, e para muitos o nosso “projecto Europeu” pós-guerra. Mas durante séculos,
desde que os marinheiros conquistaram os Novos Mundos, e ao longo dos tempos, definimos os nossos
sonhos e anseios de viajar de porto a porto, entre terra e mar, e por vezes deixámo-los como requiems
nas águas salgadas.
Este programa apresenta cinco trabalhos de cinco artistas que exploram a viagem e os símbolos de
migração, identidade e esperança.
Dance de Hans Op de Beeck é um vídeo abstracto sobre pessoas em movimento, sobre dizer adeus,
sobre poder e impotência e sobre a tragédia do que parece ser a total permutabilidade do indivíduo no
grande esquema das coisas. O título em si, Dance (Dança), refere-se à migração como uma coisa
instável, movimento ritmicamente irregular, um acto de balançar.
Requiem to a Shipwreck de Janis Rafa foi realizado em honra de um trágico evento na costa Grega. O
navio naufragado não é uma relíquia de um incidente fatal mas uma ruína esquecida na paisagem.
Ergue-se como monumento de uma tragédia, e como símbolo dos vários níveis e profundidades do
movimento nas águas Mediterrâneas.
Somewhere in Between de Mirelle Borra reflecte sobre a diáspora Indo depois da descolonialização das
Índias Orientais Holandesas (hoje em dia Indonésia). Sublinha diferentes aspectos do processo para
redefinir identidade e cultura.
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Cruzar un Muro (Cruzar um Muro) de Enrique Ramirez representa metaforicamente, num cenário de
ficção e realidade, a espera, a convicção e o direito universal de sonhar, viajar e cruzar fronteiras. Acima
de tudo o direito à liberdade de movimento e residência dentro das fronteiras de cada estado e o direito
de regressar aos seus países de origem.
The Last Carnival Cruise de Antoni Miralda é uma viagem imaginária inspirada pela indústria do turismo
e do lazer, pela velhice e pela ideia de uma viagem sem retorno. Filmado em Super 8 em 1980 por
Antoni Miralda abordo de um cruzeiro. A viagem está relacionada com eventos dramáticos que
ocorreram 5 anos depois com o navio Achille Lauro, sequestrado pela Frente de Libertação da Palestina
(FLP).
"It is not down in any map; true places never are."
Ishmael, Herman Melville's Moby Dick
We might perceive the current migration crisis as a symbol of our times, challenging our identity,
borders, and for many also the post-war “European project”. But for centuries, since the seafarers
conquered the New Worlds, and through all times, we have set our dreams and longings travel from
harbor to harbor, between land and sea, and sometimes left them as requiems in the salted waters.
This program presents five artists and their videos exploring the journey and symbol of migration,
identity and hope.
Dance by Hans Op de Beeck is a fairly abstract video about people in motion, about saying goodbye,
about power and powerlessness and about the tragedy of what appears to be the total
interchangeability of the individual in the grand scheme of things. The title itself, Dance, refers to
migration as an unsteady, rhythmically irregular movement, a balancing act.
Requiem to a Shipwreck by Janis Rafa is performed in honor of a tragic event on the Greek coast. The
shipwreck is not a relic of a fatal incident but a forgotten ruin in the landscape. It stands as a monument
to tragedy, and a symbol of the many levels and depths of movement in the Mediterranean waters.
Somewhere in Between by Mirelle Borra reflects on the Indo diaspora after the decolonization of the
Dutch East Indies (nowadays Indonesia). It highlights different aspects of the process to redefine identity
and culture.
Cruzar un Muro (Crossing a Wall) by Enrique Ramirez represents metaphorically in a scenario of fiction
and reality, about the waiting, the conviction, and the right of everyone to dream, travel, and to cross
borders. And most off all, to freedom of movement and residence within the borders of each state or to
the right of return to their country of origin.
The Last Carnival Cruise by Antoni Miralda is an imaginary trip inspired by the mass tourism industry,
leisure, old age and the idea of a journey with no return. Shot in Super 8 in 1980 by Miralda on board a
cruise. The journey is connected to the dramatic events that 5 years later occurred to the Achille Lauro
ship, hijacked by the Front for the Liberation of Palestine (FLP).
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Programa:
_ ANTONI MIRALDA (ES) // The Last Carnival Cruise, 1980-2016, 9’
The Last Carnival Cruise é uma viagem imaginária pela indústria do turismo e do lazer, pela velhice e
pela ideia de viagem sem retorno.
Filmado em Super 8 em 1980 por Antoni Miralda a bordo de um cruzeiro, como parte do seu inacabado
projecto By boat, by train and by plane, o vídeo, que foi recentemente editado, é apresentado como um
conto de sete episódios: “Say Goodbye”, “Loading Potatoes” “Journey Rules”, “Gogo Food”, “Enjoyment
Tips”, “Upside Down Rite” e “Unloading Zone”.
O vídeo começa com o navio cruzeiro a zarpar do porto e os passageiros a despedirem-se, seguido de
uma visita de iniciação ao navio, realizada como um rito processional pelos corredores, um banquete de
doces e uma dança no grande salão de baile. Estas alegres, tumultuosas cenas são seguidas por outras,
desertas, com corredores ocupados apenas por malas que, no final da viagem, são descarregadas e
arrumadas pela tripulação.
Este viagem esta relacionada com os dramáticos eventos que ocorreram 5 anos depois com o navio
Achille Lauro, sequestrado pela Frente de Libertação da Palestina (FLP).
The Last Carnival Cruise is an imaginary trip inspired by the mass tourism industry, leisure, elderly age
and the idea of a journey with no return.
Shot in Super 8 in 1980 by Miralda on board a cruise, as a part of his unfinished By boat, by train and by
plane project, the video, which has recently been edited, is presented as a tale in seven episodes: “Say
Goodbye”, “Loading Potatoes” “Journey Rules”, “Gogo Food”, “Enjoyment Tips”, “Upside Down Rite”
and “Unloading Zone”.
The video opens as the cruise ship sets sail from harbour and the passengers say their farewells,
followed by an initiatory visit around the vessel, which is held like a processional rite through the
hallways, a banquet of sweets and a dance in the large ballroom. These joyful, tumultuous scenes are
followed by other, deserted ones, with hallways occupied only by suitcases which, at the end of the trip,
are unloaded and stowed by the crew.
The journey is connected to the dramatic events that 5 years later occurred to the Achille Lauro ship,
hijacked by the Front for the Liberation of Palestine (FLP).
* Galería SENDA/ Barcelona
_ ENRIQUE RAMIREZ (CHL) //Cruzar un muro, 2012, 5’12’’
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Cruzar un Muro (Cruzar um Muro) é um filme, inspirado no 13º Artigo da Declaração Universal dos
Direitos Humanos, o artigo afirma que “Todo o ser humano tem o direito de deixar qualquer país,
inclusive o próprio, e a este regressar”. Neste filme, uma sala de espera de uma repartição pública de
imigração, localizada “algures”, é o cenário que converge todas as aspirações humanas do nosso
tempo... A espera, a convicção, o desejo e o direito de todos a sonhar, viajar, atravessar, a ter liberdade
de movimento e residência dentro das fronteiras de cada estado e o direito de regressar ao seu país de
origem… Tudo isto é representado metaforicamente neste cenário entre a ficção e realidade.
Cruzar un Muro (Crossing a Wall) is a film, inspired in the 13th Article of the Universal Declaration of
Human Rights, in which affirm that “Everyone has the right to leave any country, including his own, and
to return to his country”. In this film, a waiting room, a public office of immigration matters, located in «
somewhere », is the scenario that converges all the human aspirations of our time… The waiting, the
conviction, the longing, and the right of everyone to dream, to travel, to cross, to freedom of movement
and residence within the borders of each state or to the right of return to their country of origin… All
this is represented metaphorically in this scenario of fiction and reality.
* Michel Rein| Paris
_ HANS OP DE BEECK (BE) // Dance, 2013, 9’30’’
Dance é um vídeo abstracto sobre pessoas em movimento, sobre dizer adeus, sobre poder e impotência
e sobre a tragédia do que parece ser a total permutabilidade do indivíduo no grande esquema das
coisas. O título em si, Dance (Dança), refere-se à migração como uma coisa instável, movimento
ritmicamente irregular, um acto de balançar. Op de Beeck dirigiu um grupo de 800 voluntários
fantasiados num enorme armazém vago. O vídeo foi feito com quatro câmaras em movimento gravado
simultaneamente de diferentes ângulos. No filme os figurantes executam em silencio uma sequencia
sincronizada de movimentos extremamente simples, como a coreografia das actividades do dia-a-dia. A
banalidade de cada pequeno movimento é ampliada pelo esforço colectivo. Um grupo de centenas de
pessoas a tomar banho ou a dormir colectivamente é altamente evocativa. A ausência de um cenário
concreto, a falta de texto e narrativa e os movimentos estilizados criam uma atmosfera intrigante.
Apesar, ou antes, por causa do olhar neutro dos figurantes enquanto executam as suas acções, as
imagens emanam serenidade bem como uma profunda emoção.
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Este é um vídeo sobre quem deixa tudo para trás, tanto por que pode ou porque tem. De uma forma
subtil, o artista toca tanto na migração voluntária como forçada, nos refugiados à procura de um futuro
melhor mas também à procura de deportação e exílio. O tamanho do grupo de figurantes sugere que a
história individual de cada refugiado ou imigrante é, ao mesmo tempo, uma história colectiva.
O indivíduo altamente vulnerável pode ser incentivado por um grupo ou, por outro lado, perder-se nele.
O teor destas imagens atemporais é contemplativo e melancólico. Esta solenidade é emoldurada por
uma subtrama num ambiente nitidamente contemporâneo, com um menino de oito anos de idade e um
homem adulto que toca a música do filme num estúdio de gravação. O rapaz canta uma canção numa
língua fictícia, enquanto o homem o acompanha ao piano. A música para este vídeo foi encomendada
pelo artista e composta e executada por Johan Hoogewijs.
Dance is a fairly abstract video about people in motion, about saying goodbye, about power and
powerlessness and about the tragedy of what appears to be the total interchangeability of the individual
in the grand scheme of things. The title itself, Dance, refers to migration as an unsteady, rhythmically
irregular movement, a balancing act. Op de Beeck directed a group of 800 costumed volunteers in a
huge, vacant factory warehouse. The video was made with four moving cameras recording
simultaneously from different angles. In the film the extras all perform a silent and synchronised
sequence of extremely simple movements, like a choreography of everyday activities. The banality of
each small movement is magnified by the collective effort. A group of hundreds of collectively
showering or sleeping people is highly evocative. The absence of concrete scenery, the lack of text and
narrative and the stylized movements create an intriguing atmosphere. Despite, or rather because of
the neutral gaze of the extras as they perform their actions, the images exude serenity as well as an
undercurrent of profound emotion.
This is a video about people leaving everything behind, either because they can or because they have to.
In a subtle way, the artist is touching on both voluntary and forced migration, on the refugee in search
of a better future but also on deportation and exile. The size of the group of extras suggests that the
individual story of each refugee or migrant is, at the same time, a collective story. The highly vulnerable
individual can be carried by a group or, conversely, lose himself entirely in it. The tenor of these timeless
images is contemplative and melancholic. This solemnity is framed by a subplot in a distinctly
contemporary setting, featuring an eight-year-old boy and an adult man who play the music of the film
in a recording studio. The lad sings a song in a fictitious language, while the man accompanies him on
piano. The music for this video was commissioned by the artist and composed and performed by Johan
Hoogewijs.
* Ron Mandos | Amsterdam
_ MIRELLE BORRA (NL) // Somewhere in between, 2016, 7’
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
O vídeo Somewhere in Between reflecte sobre a diáspora Indo depois da descolonialização das Índias
Orientais Holandesas (hoje em dia Indonésia). Centenas de milhares de pessoas de herança euroasiáticas foram forçadas a deixar o país após o período Bersiap (sangrenta separação entre a Holanda e
a sua colónia). A narração do vídeo funde uma série de comentários deixados online em redes
comunitárias Indo. Formado como uma corrente de pensamentos - Somewhere in Between destaca
diferentes aspectos do processo para redefinir identidade e cultura.
The video Somewhere in Between reflects on the Indo diaspora after the decolonization of the Dutch
East Indies (nowadays Indonesia). Hundreds of thousands of people of Eurasian heritage were forced to
leave the country after the Bersiap period (the bloody separation between the Netherlands and its
colony). The narration of the video conflates a number of comments left on online Indo community
networks. Shaped like a stream of thoughts — Somewhere in Between highlights different aspects of the
process to redefine identity and culture.
_ JANIS RAFA (GR) // Requiem to a Shipwreck, 2015, 5’
Um requiem realizado em honra de um evento trágico na costa Grega. O naufrágio não é uma relíquia
de um incidente fatal mas uma ruína esquecida na paisagem. Ergue-se como monumento de uma
tragédia, e como símbolo dos vários níveis e profundidades do movimento nas águas Mediterrâneas.
A requiem is performed in honor of a tragic event on the Greek coast. The shipwreck is not a relic of a
fatal incident but a forgotten ruin in the landscape. It stands as a monument to tragedy, and a symbol of
the many levels and depths of movement in the Mediterranean waters.
*Martin Van Zomeren|Amsterdam
_____
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Museu Arqueológico do Carmo || 27 AGO
Museu Arqueológico do Carmo
Foto: Sibila Lind – Bagabaga Studios
Museu Arqueológico do Carmo | 27 AGO | 22h00
LORI ZIPPAY
“EDITADO NA EAI”: SELECÇÕES DE CINCO DÉCADAS
“EDITED AT EAI”: SELECTIONS FROM FIVE DECADES
Duração: 45’
Electronic Arts Intermix (EAI), instituição sediada em Nova Iorque dedicada a promover a criação,
exibição e distribuição de obras de imagem em movimento, celebra o seu 45º aniversário em 2016. O
arquivo da EAI com mais de 3700 trabalhos de imagens em movimento de artistas que vão desde os
anos 60 até ao presente, desde trabalhos seminais da vídeo arte de figuras pioneiras a trabalhos digitais
de novas gerações de artistas.
Este programa de 45º aniversário destaca uma área historicamente significante mas menos conhecida
dos programas da EAI: as instalações da EAI para edição de vídeo, um dos primeiros espaços criativos do
género para vídeo nos Estados Unidos da América. Ao longo de cinco décadas, um extraordinário
número de artistas utilizou as instalações da EAI para criar trabalhos que contribuíram para as diversas
histórias alternativas da media arte.
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
O programa apresenta uma selecção eclética de trabalhos que foram “editados na EAI” desde os anos
70 até ao final da década de 2000. De trabalhos raramente vistos dos anos 70 e 80 – incluindo uma das
primeiras peça de Anthony Ramos que confronta identidades raciais, culturais e de género, e videoclips
alternativos da Dana Birnbaum da cena Nova Iorquina – ao remix de 2000 de Nam June Paik e à
performance “kinetic theater” dos anos 60 de Carolee Schneemann que foi recentemente reeditada em
2009, estes trabalhos falam das poderosas expressões artísticas que empregaram imagem em
movimento ao longo de cinco décadas. “Editado na EAI” mapeia também a evolução do analógico ao
digital, uma mudança reflectida não só nos processos técnicos dos trabalhos mas também nos seus
fundamentos conceptuais e ressonâncias culturais.
Electronic Arts Intermix (EAI), a New York-based resource dedicated to fostering the creation, exhibition,
distribution and preservation of moving image art, celebrates its 45th anniversary in 2016. EAI’s archive
of over 3,700 moving image works by artists span the 1960s to the present, from seminal video art
works by pioneering figures to digital works by new generations of artists.
This 45th-anniversary program highlights a historically significant but less well-known area of EAI’s
programs: EAI’s Editing Facility for artists, one of the first such creative workspaces for video in the
United States. Across five decades, an extraordinary range of artists has used EAI's facility to create
works that have contributed to media art's diverse alternative histories.
The program features an eclectic selection of works that were “edited at EAI” from the early 1970s to
the late 2000s. From rarely seen works from the 1970s and 1980s—including an early two-channel piece
by Anthony Ramos that confronts racial, cultural and gender identities, and Dara Birnbaum’s alternative
music videos from the downtown New York scene—to a 2000 Nam June Paik remix and a Carolee
Schneemann “kinetic theater” performance from the 1960s that was newly composited in 2009, these
works speak to the powerful artistic expressions of artists employing moving image media across five
decades.“Edited at EAI” also charts an evolution from the analogue to the digital, a shift reflected not
only in the works’ technical processes but also in their conceptual underpinnings and cultural
resonances.
Programa:
_ANTHONY RAMOS (EUA) // Black & White 1973-75, 12’58’’
Black & White é uma obra de vídeo, de duas projecções, historicamente importante que foi inovadora
na sua forma e conteúdo. Este trabalho raramente visto é uma poderosa e presciente afirmação sobre
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
identidade racial, de género e cultural. Duas imagens vídeo são vistas lado a lado. Um homem (Anthony
Ramos) e uma mulher (Ann Ramos) enfrentam a camera, nus da cintura para baixo. Em simultâneas
acções, transformam a cor dos seus corpos e caras; o homem aplica um pigmento branco na sua pele
escura, enquanto a mulher aplica um pigmento preto na sua pele branca. A banda sonora mistura
música Cabo Verdiana com textos sobre Infante Dom Henrique o Navegador, as viagens dos escravos de
África, e a cultura Cabo Verdiana. Black & White, exibido aqui numa versão de apenas uma projecção,
foi recentemente restaurado pela EAI.
Black & White is a historically significant two-channel video piece that was groundbreaking in its form
and content. This early, rarely seenwork is a powerful and prescient statement on racial, gender and
cultural identities. Two video images are seen side-by-side. A man (Anthony Ramos) and a woman (Ann
Ramos) face the camera, nude from the waist up. In simultaneous performance actions, they transform
the color of their bodies and faces; the man applies white pigment to his dark skin, while the woman
applies black pigment to her white skin. The soundtrack mixes Cape Verdean music with texts on Prince
Henry the Navigator, the voyages of slaves from Africa, and Cape Verdean heritage. Black & White,
shown here in a composite single-channel version, was recently restored by EAI.
*color, sound. Two-Channel Composite.
_DARA BIRNBAUM (EUA) // New Music Shorts, 1981, 5’41’’
As duas curtas peças que constituem New Music Shorts surgiram a partir do compromisso de Birnbaum
com a cena musical de Nova Iorque no inicio dos anos 80. Estes clipes dinâmicos, feitos com tecnologia
de vídeo analógica, são documentos com multi-imagens das primeiras performances da experimental
noise band Radio Fire Fight e do compositor avant-garde Glenn Branca. Criados no mesmo ano em que
MYV explodiram na televisão, estes trabalhos podem ser vistos como vídeos musicais alternativos para a
cena Nova Iorquina, empregando o que Birnbaum chama de “uma linguagem televisiva para canções
populares”.
The two short pieces that constitute New Music Shorts emerged from Birnbaum’s engagement with the
downtown New York music scene of the early 1980s. These dynamic clips, made with analogue video
technology, are multi-image documents of early live performances by experimental noise band Radio
Fire Fight and avant-garde composer Glenn Branca. Created the same year that MYV exploded onto
television, these works can be seen as alternative music videos for the downtown scene, employing
what Birnbaum terms as “a television language for popular song”.
*color
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
_ MICHAEL SMITH (EUA) // OYMA (Outstanding Young Men of America), 1996, 9’23’’
Nesta humorística mas pungente paródia de género, Michael Smith actua como o seu infortunado alterego “Mike”. Mike é nomeado um “Excepcional Jovem da América” e organiza uma festa para celebrar.
Vai buscar a sua indumentária disco sound e, faz a sua melhor interpretação ao som de Disco Inferno,
decorando a sua casa com bolas de espelhos. A noite cai enquanto Mike olha para o céu e contempla o
seu futuro. O inexpressivo estilo de Smith sublinha a lacuna que existe entre as expectativas de Mike e a
realidade cultural.
In this humorous but poignant genre parody, Michael Smith performs as his hapless alter ego “Mike.”
Here Mike gets nominated as an “Outstanding Young Man of America” and plans a party to celebrate.
He digs out his disco suits and, 'strutting his funky stuff' to the sound of Disco Inferno, sets up glitter
balls and decorates the house. Night falls as Mike looks to the sky and contemplates his future. Smith’s
deadpan style highlights the gap between Mike’s expectations and the cultural reality.
*Color, sound
_ NAM JUNE PAIK (KR) // Analogue Assemblage, 2000, 2’08’’
Redesenhada a partir de uma das primeiras experiencias de Paik com sintetizadores de vídeo (a peça de
1969 com 90 minutos, 9/23/69: Experiment with David Atwood), Analogue Assemblage emprega
recente tecnologia para criar uma montagem com múltiplas camadas, que referencia tanto o antigo
como o novo. A estranha pontuação electrónica de 1969 flutua sobre o processamento de imagem
fantasmagórico; a resultante destilação é um hino à forma como o futuro era.
Drawing from and remixing one Paik's earliest experiments with video synthesizers (the 90-minute 1969
piece 9/23/69: Experiment with David Atwood), Analogue Assemblage employs recent technology to
create a multilayered montage that references both the old and the new. The eerie 1969 electronic
score floats over ghostly image processing; the resulting distillation is a paean to the way the future was.
*Color, sound
_ CAROLEE SCHNEEMANN (EUA) // Water Light/Water Needle (Lake MahWah, NJ), 1966-2009, 11’13’’
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
O clássico trabalho aéreo "Kinetic Theatre" de 1966 de Schneemann foi pela primeira vez encenado na
Igreja St. Markh em Bowery, Nova Iorque, com oito intérpretes movendo-se aleatoriamente numa teia
de cordas e roldanas. Um de dois registos vídeo desta influente performance, encenada ao ar livre, em
árvores e ao longo da superfície do lago MahWah em Nova Jersey. As sequências foram dirigidas por
Schneemann. A artista criou esta versão em HD na EAI em 2009.
Schneemann's classic 1966 aerial "Kinetic Theatre" work was first staged at St. Mark's Church in the
Bowery in New York, with eight performers moving to a score of randomized encounter on layers of
rigged ropes and pulleys. One of two video documents of this early and influential performance, this
version is enacted outdoors in trees and across the surface of Lake MahWah in New Jersey, in sequences
directed by Schneemann. The artist created this HD composite version at EAI in 2009.
*Color, sound. 16 mm film on HD video
Museu Arqueológico do Carmo | 27 AGO | 23h15
THIERRY DESTRIEZ
DESEJO E MEMÓRIA
DESIRE AND MEMORY
Duração: 70’30’’
Criado em 1975 por um colectivo de artistas, Heure Exquise! é uma instituição especializada na
promoção, disseminação, preservação e distribuição de vídeo arte e documentário criativo.
Memória e desejo são os temas deste programa concebido especificamente para o festival FUSO 2016.
Esta sessão apresenta, a partir do nosso catálogo de distribuição, obras marcantes de autores cujo
trabalho é reconhecido internacionalmente.
Do desejo de amantes separados pelas normas sociais no filme de Carlos Motta, à memória do desejo
em Between Time de Kika Nicolela, que decorre no antigo Museu Judaico em Bruxelas, tendo servido de
prisão durante a ocupação Nazi e de terreno para recentes ataques terroristas.
Desejo pela transgressão no Darkening Process de Mounir Fatmi repetindo incansavelmente os gestos
de um engraxador, simbolizando a acção do escritor e activista John Griffin que queria exilar-se da sua
própria pele ao “tornar-se preto”.
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Desejo por uma memória de violência de guerra e memória de um lugar que tem resistido ao poder da
bomba atómica em 200 000 Phantoms, agora símbolo de recordação e paz.
Finalmente, a memória de Ulisses numa empolgante jornada pelo tempo e literatura na brilhante
narração de O Retrato de Ulisses de João Cristóvão Leitão.
Created in 1975 by a collective of artists, HeureExquise! specializes in the promotion, dissemination,
preservation and distribution of video art and creative documentary.
Memory and desire are the themes of this program conceived specifically for the festival Fuso 2016. It
presents, from our distribution catalog, strong works by authors whose work is internationally
recognized.
For the desire of lovers separated by normative social standards in the film by Carlos Motta, to the
memory of desire in KikaNicolela’s Between Time, which takes place in the old Jewish Museum in
Brussels, having served as a prison under the Nazi occupation and as the ground of the recent terrorist
attack.
Desire for transgression in Mounir Fatmi’s Darkening Process tirelessly repeating the gestures of a shoe
shiner in order to symbolize the action of the writer and activist John Griffin who wanted to exile himself
from own skin by "becoming black ".
Desire for a memory of war violence and the memory of a place that has withstood the power of an
atomic bomb in Phantoms 200,000, now a symbol of remembrance and peace.
Finally, the memory of Ulysses in a breathtaking journey through time and literature in the brilliant
narration of, Joaõ Cristóvão Leitão’s Ulisses’ Portrait.
Programa:
_ CARLOS MOTTA (EUA) // Deseos/Desire, 2015, 32’
Deseos / ‫ ﺕت ﺍ اﺏبﻍغﺭر‬expõe as formas como a medicina, o direito e a religião moldaram os discursos de
corpos sem género através da narração de duas histórias: Martina, que vivia na Colômbia no século XIX
e que foi julgada por ser hermafrodita, e Nour que vivia em Beirut durante o Império Otomano e foi
forçada a casar com o irmão da sua amante. Parte documentário e parte ficção, o filme apresenta a
correspondência entre duas mulheres que enfrentaram as consequências de desafiar as normas sexuais
e de género.
Deseos / ‫ ﺕت ﺍ اﺏبﻍغﺭر‬exposes the ways in which medicine, law and religion shaped discourses of the
gendered body through the narration of two stories: Martina’s, who lived in Colombia in the 19th
century and was prosecuted for being a hermaphrodite, and Nour’s, who lived in Beirut during the
Ottoman Empire and was forced to marry to her female lover’s brother. Part documentary and part
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
fiction, the film presents a correspondence between two women who faced the consequences of
defying gender and sexual norms.
*Original arabian and spanish subtitled in english - Video HD – 16/9
_ KIKA NICOLELA (BE) // Entre-temps, 2006, 12’57’’
Entre-temps foi filmado no espaço vazio do antigo prédio do Museu Judaico da Bélgica, que aguarda
pela sua destruição. Este prédio está carregado de uma pesada história: mansão transformada em
escola, foi posteriormente ocupado pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial – que utilizaram a
cela onde o vídeo foi filmado como prisão. Recentemente, o museu foi alvo de um ataque terrorista que
provocou 4 mortos. Em Entre-temps, um corpo feminino, os seus movimentos e os seus sons
estabelecem um diálogo com a arquitectura, a história e a energia específica do prédio. A cela vazia
encontra-se à espera da sua destruição iminente; é um prédio que pulsa no limbo, em suspensão. O
vídeo conta com a performance da actriz e bailarina Anna Tenta e música de Gauthier Keyaerts.
Entre-temps (Meantime) was shot in the empty space of the old building of the Jewish Museum of
Belgium which awaits for its destruction. This building is loaded with a heavy history: first a mansion
then school, it was later occupied by the Nazis during the Second World War – who used the cell where
the video was shot as a prison. More recently, the museum has been the target of a terrorist attack in
which four people were killed. In Entre-temps, a female body, its movements and sounds establish a
dialogue with the architecture, history and the specific energy of the building. The empty cell awaits its
imminent destruction; it is a building that pulses in limbo, in suspension. The video benefits from the
performance of the dancer and actress Anna Tenta, and the music by Gauthier Keyaerts.
*Original language: without dialogues - Original format: video 4K - 16/9 - Colors
_ MOUNIR FATMI (FR) // Darkening Process, 2014, 9’35’’
M. Fatmi estuda no seu filme experimental Darkening Process (2014), a tentativa do escritor e activista
John Howard Griffin de se exilar na sua própria pele.
Ao "tornar-se preto" ele queria tomar as injustiças, sofridas pelos seus companheiros Afro-Americanos
em 1950-1960. O único trabalho onde foi aceite apesar dos seus diplomas e qualificações foi um
trabalho como engraxador. Mounir filma o ritual de engraxar para encontrar os gestos de Griffin.
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
M. Fatmi studies in his experimental film Darkening Process (2014), the attempt of the writer and
activist John Howard Griffin to be exiled in his own skin.
In "becoming black" he wanted to take the measure of injustices, in 1950-1960, by his fellows African
Americans. The only job where he was accepted despite his diplomas and qualifications was a job as a
shoeshine. Mounir films the shoeshine ritual to find the Griffin gestures.
*Original Language : English - Vídeo HD – 16/9
_ JEAN–GABRIEL PÉRIOT (FR) // Nijuman No Borei (200 000 Phantoms), 2007, 10’
A-Bomb Dome (Cúpula Genbaku ou Cúpula da Bomba Atómica) é o nome de um antigo centro de
negócios japoneses que se tornou num símbolo da destruição de Hiroshima pela bomba atómica
americana de 1945.
Construído em 1915, este é o único edifício mais perto do ponto de impacto da explosão que ainda se
mantém em pé. A-Bomb Dome nunca foi restaurada, mantendo-se como ficou no dia do
bombardeamento; tornando-se no monumento memorial das centenas de milhares de mortes do dia 6
de Agosto de 1945.
"O meu trabalho artístico é um trabalho sobre violência, não na sua essência, mas como uma
componente do homem civilizado. A sociedade humana é constituída, ao mesmo tempo, pela rejeição
da violência inter-pessoal e pela sua supressão na relação estado/grupo, social/indivíduos. Mas como
em qualquer processo de supressão, pode ressurgir quando o equilíbrio está em perigo. O desastre
torna-se um elemento regulador da sociedade". (Jean-Gabriel Periot)
The A-Bomb Dome is the name of a former Japanese business center that became a symbol of the
destruction of Hiroshima by the US atomic bomb in 1945.
Built in 1915, this is the only building left standing as close to the point of impact of the explosion. The A
Bomb Dome has never been restored; remaining as it was at the day of the bombing, it became the
memorial monument for hundreds of thousands that died in August 6th, 1945.
"My artistic work is about violence, not in its “concreteness” but as a component of the civilized man.
Human society is constituted in the same time of the rejection of inter-personal violence and its
suppression in the relation state/ group, social/individuals. But as in any suppression process, its object
may resurface when the balance is endangered. The disaster becomes a regulatory element of society.
"(Jean-Gabriel Periot)
*Original Language: English - Video HD – 16/9
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
_ JOÃO LEITÃO (PT) // Retrato de Ulisses, 2015, 5’30’’
O Retrato de Ulisses é uma vertiginosa viagem pelo tempo e pela literatura. Uma viagem onde Ulisses se
encontra enclausurado pelo mecanismo que é o loop, o qual opera a nível narrativo, a nível espaciotemporal (dada a utilização de um único plano-sequência) e a nível visual (mediante a reutilização
constante do mesmo material imagético).
No fundo, "O Retrato de Ulisses" não é mais do que um questionamento sobre a identidade humana
aquando do seu confronto com a possibilidade da circularidade do tempo e com as durações objectiva e
subjectiva deste. Ulisses é Ulisses. No entanto, tal não significa que também não seja Cervantes, Pierre
Menard, Alexandre Magno, César, Homero, Tchekhov, Nietzsche, Borges e, indubitavelmente, eu
próprio.
"Ulysses’ Portrait" is a giddy journey through time and through literature. A journey where Ulysses is
entrapped by the mechanism that is the loop, which operates at a narrative level, at a spatio-temporal
level and at a visual level.
After all, "Ulysses’ Portrait" is nothing more than an act of questioning human identity when confronting
it with the possibility of time’s circularity and with its objective and subjective durations. Ulysses is
Ulysses. However, that doesn’t mean that he isn’t, simultaneously, Cervantes, Pierre Menard, Alexander
the Great, Caesar, Homer, Tchekhov, Nietzsche, Borges and, undoubtedly, myself as well.
*Original Language: Portuguese subtitled in English - Video HD – 16/9
_____
Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga || 28 AGO
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Museu Nacional de Arte Antiga// Edição FUSO 2014
Foto: Sibila Lind – Bagabaga Studios
Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga | 28 AGO | 22h00
CHRISTINE VAN ASSCHE
DAKAR, PARIS, NEW YORK, PRAIA, LONDRES
Duração: 79’
Três artistas, três gerações, três eras, três culturas intersectam-se neste programa.
Chris Marker, escritor, fotógrafo e cineasta, é conhecido pelos seus filmes legendários La Jetée e Sans
Soleil. Alain Resnais, cineasta, realizou documentários sobre arte e ficção incluindo Nuitet Brouillard e
Hiroshima mon amour. Estes dois autores desenvolveram um trabalho politicamente comprometido e
esteticamente inovador.
Tony Ramos desenvolveu uma carreira múltipla que começou com a realização de filmes antropológicos
em Cabo Verde, o país dos seus antepassados. Posteriormente juntou-se às comunidades artísticas na
Costa oeste e leste dos Estados Unidos como assistente de Allan Kaprow e Nam June Paik. Envolveu-se
com a performance e vídeo arte, marcando o lugar de artistas Afro-Americanos na cultura Americana.
Há cerca de dez anos tornou-se pintor e instalou-se no Sul de França.
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Isaac Julien, nasceu em Londres no seio de uma família Caribenha, desenvolveu um corpo de trabalho
(filmes e instalações) baseado na intersecção de culturas e indivíduos que protagonizaram um papel
essencial na cultura relacionada com a Diáspora Africana (Franz Fannon) ou com a comunidade gay
(Derek Jarman). Recentemente, desenvolveu espectaculares instalações visuais e sonoras, misturando
referências culturais e referências cinematograficamente históricas.
Entre 1950 e 1953, dois jovens realizadores, Chris Marker and Alain Resnais receberam uma comissão
para fazer um filme sobre arte Africana, altamente apreciada por alguns dos artistas intelectuais e
avant-garde. Eles responderam à comissão criando o filme Les Statues meurent aussi (As Estátuas
também morrem). Contudo adicionaram uma segunda parte, composta por clippings de jornais, sobre
os males do colonialismo em África. Este filme visionário foi censurado durante dez anos e manteve-se
como um trabalho legendário sobre os assuntos anti-coloniais.
Em 1978, Tony Ramos, antropologista e artista, nascido no seio de uma família Cabo Verdiana e a viver
em Nova Iorque, estabelece relações entre os rituais culturais da América, Cabo Verde e a Ilha de
Goreia, não sem sentido de humor, no vídeo Not Was This All by Any Means.
Em 1984, o cineasta e artista Isaac Julien, cria um documentário artístico Territories sobre os rituais
relacionados com o Carnaval Notting Hill, organizado pela comunidade Afro-Caribenha em Londres. Este
festival, uma oportunidade para esta comunidade reclamar os seus territórios culturais e identidades; é
reprimido pelas autoridades Inglesas. Este filme feito num âmbito escolar é um manifesto que previa o
futuro empenho do artista em certos assuntos.
Three artists, three generations, three eras, three cultures intersect in this program. Chris Marker,
writer, photographer and filmmaker, is known for his legendary films La Jetée and Sans Soleil. Alain
Resnais, filmmaker, has directed documentary films on art and fiction films including Nuitet Brouillard
and "Hiroshima mon amour". These two authors have developed a politically committed, aesthetically
innovative work.
Tony Ramos developed a multiple career that began with the realization of anthropological films made
in Cape Verde, his ancestors’ country. He then joined the US West and East coast arts communities as
the assistant of Allan Kaprow and Nam June Paik. He engaged in performance and video art, probing the
place of African-American artists in American culture. About ten years ago he became a painter and
settled in the South of France.
Isaac Julien, born in London to a Caribbean family, developed a body of work (films and installations)
based on the intersection of cultures and individuals that have played an essential role in the culture
related to the African Diaspora (Franz Fannon) or to the gay community (Derek Jarman). Recently, he
developed spectacular visual and sound installations, mixing cultural and cinematographic historical
references.
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Between 1950 and 1953, two beginning filmmakers, Chris Marker and Alain Resnais receive a
commission for a film about African art, highly appreciated by some intellectuals and avant-garde
artists. They respond to the commission by creating the film Les Statues meurent aussi (The Statues also
die). However they add a second part, composed of newspapers clippings, about the evils of colonialism
in Africa at the time. This visionary film was censored for ten years and remains a legendary work on
anti-colonial issues.
In 1978, Tony Ramos, anthropologist and artist, born to a Cape Verdean family and living in New York,
establishes connections between cultural rituals from America, Cape Verde and the Goree Island, not
without a sense of humor, in the video Not Was This All by Any Means.
In 1984, Isaac Julien, filmmaker and artist, creates an artistic documentary Territories on the rituals
related to the Notting Hill Carnival, organized by the Afro-Caribbean community in London. This festival,
an opportunity for this community to reclaim its territories culture and identities; is repressed by the
English authorities. This graduation film is a manifesto predicting the artist's future commitment to
certain issues.
Programa:
_ CHRIS MARKER, ALAIN RESNAIS (FR)
// Les Statues meurent aussi (Statues also die), 1953, 30’
Consagrado à arte africana, é também um filme sobre as devastações do colonialismo em África e a luta
de classes, que explica e nos faz sentir como a beleza e o mistério do que na altura se chamava arte
negra foi adulterados. O filme prova, como dizia Marcel Graule, que o pensamento africano está “à
altura das civilizações grega, romana, chinesa ou da Índia”.
Dedicated to African art, the film is also about colonialism’s ravages in Africa and class struggle and it
explains and make us feel how the beauty and mistery of what was then called black art were corrupted.
The film proves that – as Marcel Graule said – African thinking “matches the Greek, Roman, Chinese or
India’s civilizations”.
_ ANTHONY RAMOS (EUA) // Nor was this all by any means, 1978, 24’
Neste trabalho de densas camadas, Ramos explora o seu património cultural e pessoal através de uma
colagem de imagens filmadas e apropriadas. Justapondo paisagens africanas e americanas, imagens
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
pessoais e dos media, traça uma jornada espiritual e física que se move de Harlem para Goree Island,
Cabo Verde e Tanzânia. Num contundente retrato da privação cultural referente à diáspora Africana e à
amarga colheita semeada pela escravidão, ele desafia a veracidade das imagens de massa culturais dos
afro-americanos.
In this densely layered work, Ramos explores his cultural and personal heritage through a collage of
recorded and appropriated footage. Juxtaposing African and American landscapes, personal and media
imagery, he traces a spiritual and physical journey that moves from from Harlem to Goree Island, Cape
Verde and Tanzania. In a forceful portrait of cultural disenfranchisement that refers to the African
diaspora and the bitter harvest sown by slavery, he challenges the veracity of mass cultural images of
African-Americans.
*Writer/Director: Anthony D. Ramos. Technical Assistants: Mike Frenchman, David Pentecost. Camera: Tony Ramos, Mike Frenchman, Jeff Hodges. Music: Tony
Ramos. Audio: Tony Ramos, Mike Frenchman. Editors: Anthony Ramos with Mike Frenchman. Special Thanks: Kezia Moore, Simba Tayari, Khidir Rhazig, John
Trayna, Faith Riviera, Juan Downey, The Alfamas, Kijton Ama, Kawe. This tape was made possible by a grant from the Rockefeller Foundation and funds from the
National Endowment for the Arts through Electronic Arts Intermix, Inc.
_ ISAAC JULIEN (GB) // Territories, 1984, 25’
Territories (Territórios) é um documentário experimental sobre o Carnaval de Notting Hill. O evento é
localizado dentro da luta entre a autoridade branca e juventude negra, neste caso, sobre os espaços
contestados do carnaval, e reflecte sobre a sua história como acto simbólico de resistência. O filme
constrói-se através da montagem: corte de cenas do carnaval com notícias arquivo - vigilância policial
para tumultos na rua - e cruzando olhares de desejo com a alienação, da polícia para a folião, da mulher
para o homem, do homem para o homem. Adicionando uma descarnada crítica política e imagens
incisivas de violência policial, o público logo se torna consciente de que o próprio documentário é parte
da resistência.
Territories is an experimental documentary about the Notting Hill Carnival. It locates the event within
the struggle between white authority and black youth, in this case over the contested spaces of the
carnival, and reflects on its history as symbolic act of resistance. The film makes the case using montage:
cutting carnival scenes with archive news reports - police surveillance to rioting in the street - and
crossing looks of desire with alienation, from police to reveller, woman to man, man to man. Add to this
a disembodied, political critique and trenchant images of police violence and the audience soon
becomes aware that the documentary itself is part of the resistance.
Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga | 28 AGO | 23h15
CERIMÓNIA DE ENTREGA DE PRÉMIOS FUSO/FUNDAÇÃO EDP
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
_____
Palácio Pombal || 25 - 27 AGO
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Palácio Pombal
Foto: Fernando Piçarra
FUSO FILES
25 a 27 de Agosto / Qua. a Dom. / 17h - 19h
Conceito/Coordenação: Elsa Aleluia
DIZZYMESS
26 e 27 de Agosto / 19h
Instalação
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Duração: 12 minutos
Vivian Ostrovsky, cineasta/artista (EUA)
Ruti Gadish, editora (ISR)
DizzyMess, 2016, apresenta projecções de 30 segundos, cronometradas para aparecerem e
desaparecerem em torno de uma sala escura. Estas provocam os sentidos dos espectadores ao estilo do
jogo das escondidas. Os flashes que estimulam olho/cérebro são desenhados por divertidas e
vertiginosas imagens extraídas de antigas filmagens, acentuadas pela magia da manipulação técnica, de
sons e música.
A pedido dos artistas/curadores Ruth Anderwald e Leonhard Grond para o seu projecto blog
(http://www.on-dizziness.org), Vivian Ostrovsky e Ruti Gadish pesquisaram a representação de tonturas
em filmes. O resultado foi o inicio de um arquivo de imagem em movimento e este imersivo ambiente
de imagem em movimento e paisagem sonora.
DizzyMess, 2016, features 30 second projections, timed to appear and disappear around a darkened
room. These tease viewers' senses ducking in and out, peek-a-boo style. The eye/brain flashes are
drawn from playful, dizzying appropriated vintage footage, heighted by manipulated technical wizardry,
sounds and music.
At the request of artists/ curators Ruth Anderwald and Leonhard Grond for their project blog
(http://www.on-dizziness.org), Vivian Ostrovsky and Ruti Gadish have researched the representation of
dizziness in films. The result was the beginning of a moving image archive and this immersive moving
image and soundscape environment.
// PROGRAMADORES:
_ BRUNO LEITÃO (PT)
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
_ CHRISTINE VAN ASSCHE (FR)
Curadora Geral do Centre Pompidou
Curadora chefe do Musée national d'art moderne, Centre Pompidou, Paris, France
Curadora da Cinemateca Francesa para os arquivos, exposições e catálogos do Chris Marker
Membro da Direcção do ICOM e CIMAM
Exposições no Centro Pompidou e outros
Curatora das exibições monográficas: Thie rry Kuntzel, Nam June Paik, Piotr Kowalski, Marcel Odenbach,
Tony Oursler, Gary Hill, Stan Douglas, Mona Hatoum, Johan Grimonprez, Douglas Gordon, James
Coleman, Chris Marker, Bruce Nauman, Pierre Huyghe, Ugo Rondinone, Isaac Julien, David Claerbout,
etc).
Todas as exposições foram acompanhadas por um catálogo e um percurso internacional.
Curadora e co-criadora (com Raymond Bellour e Catherine David) de Passages de l'image (1990-92)
Centre Pompidou, Paris e percurso internacional
Curadora de Sonic Process, une nouvelle géographie des sons, Centre Pompidou, 2002
Curadora de Tony Oursler: dispositifs at Jeu de paume, Paris, 2005
Curadora de Une vision du monde. La Collection des Lemaître. La Maison Rouge, Paris, 2006
Curadora de La Vidéo, un art, une histoire, Caixa Fórum, Barcelona, 2005; Taipei Fine Arts
Museum, Taipei, 2006; MAC, Miami, 2006; MCA, Sydney, 2006; ACMI, Melbourne, 2007; Lisboa, Museu
do Chiado, 2008; Montpellier, Musée Fabre, 2009, Herzylia Museum, Tel Aviv, 2010, Singapour Art
Museum, 2012.
Curadora de Vidéo Vintage, Centre Pompidou, Paris, 2012 e ZKM, Karlsruhe, 2012, Beyrouth Art Center,
Beyrouth, 2013, National Museum, Seoul, 2013.
Co-curadora de Chris Marker, Whitechapel Chapel Gallery, Lodres, 2014.
Curadora de Mona Hatoum, Centre Pompidou, Paris; Tate Modern, Londres; Kiasma, Helsínquia, 2015,
2016.
Investigação
Membro de um grupo de investigação entre museus e universidades (La Sorbonne Paris 1, Paris VIII and
BNF).
Publicações
1. Catálogos
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
- Vidéo et après, Edições Carré/CNACGP, Paris, 1992 (catálogo das obras vídeo da colecção do Musée
national d’art moderne) (textos de Dominique Bozo, Germain Viatte, Stéphanie Moisdon, Paul
Emmanuel Odin, sobre a direcção de Christine Van Assche)
- L’Encyclopédie Nouveaux Médias sur Internet en collaboration avec deux musées européens (le Ludwig
Museum de Cologne et le Centre pour l’Image contemporaine de Genève), 1998 a 2005.
www.newmediaart.org.
- La Collection Nouveaux Medias, Centre Pompidou, Edições Centre Pompidou, Paris, 2006.
- Vidéo Vintage Edições Centre Pompidou, Paris, 2012
- Mona Hatoum, Edições Centre Pompidou e Tate Modern, 2015-2016.
2. Catálogos monográficos
Inúmeros catálogos monográficos de Stan Douglas, Pierre Huyghe, Isaac Julien, Mona Hatoum,
Bruce Nauman, Tony Oursler, Zineb Sedira, David Claerbout, Chris Marker, entre outros.
Produções
Produções de alguns trabalhos de artistas para a colecção do Centre Pompidou: Stan Douglas,
Johan Grimonprez, Pierre Huyghe, Tony Oursler, Mona Hatoum, Ugo Rondinone, Chris
Marker, entre outros.
Centre Pompidou Curator at large.
Formal Head Curator, Musée national d'art moderne, Centre Pompidou, Paris, France
French Cinematheque curator for Chris Marker archives, exhibition and catalogue.
ICOM and CIMAM Board Member
Exhibitions at Centre Pompidou and elsewhere
Curator of monographic exhibitions : Thierry Kuntzel,Nam June Paik, Piotr Kowalski, Marcel Odenbach,
Tony Oursler, Gary Hill, Stan Douglas, Mona Hatoum, Johan Grimonprez, DouglasGordon, James
Coleman, Chris Marker, Bruce Nauman, Pierre Huyghe, Ugo Rondinone, Isaac Julien, David Claerbout,
etc )
All these exhibitions have been accompanied by catalogue and international tour.
Curator and co-conceiver (with Raymond Bellour and Catherine David) of Passages de l'image (1990-92)
Centre Pompidou, Paris and international tour
Curator ofSonic Process, une nouvelle géographie des sons, Centre Pompidou, 2002
Curator ofTony Oursler : dispositifs at Jeu de paume, Paris, 2005
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Curator ofUne vision du monde. La Collection des Lemaître. La Maison Rouge, Paris, 2006
Curator of La Vidéo, un art, une histoire, Caixa Forum, Barcelone, 2005; Taipei Fine Arts Museum, Taipei,
2006; MAC, Miami, 2006; MCA, Sydney, 2006; ACMI, Melbourne, 2007; Lisboa, Chiado Museum, 2008;
Montpellier, Musée Fabre, 2009, Herzylia Museum, Tel Aviv, 2010, Singapour Art Museum, 2012..
Curator of Vidéo Vintage, Centre Pompidou, Paris, 2012 and ZKM, Karlsruhe, 2012, Beyrouth Art
Center, Beyrouth, 2013, National Museum, Séoul, 2013.
Co-curator of Chris Marker, Whitechapel Chapel Gallery, London, 2014.
Curator of Mona Hatoum, Centre Pompidou, Paris; Tate Modern, London; Kiasma, Helsinki, 2015,2016.
Research.
Member of a research group between museums and universities (La Sorbonne Paris 1, Paris VIII and
BNF).
Publications
1. Catalogues raisonnés
- Vidéo et après, Editions Carré/CNAC-GP, Paris, 1992 (catalogue raisonné des oeuvres vidéo de la
collection du Musée national d’art moderne) (textes de Dominique Bozo, Germain Viatte, Stéphanie
Moisdon, Paul-Emmanuel Odin, sous la direction de Christine Van Assche)
- L’Encyclopédie NouveauxMédias sur Internet en collaboration avec deux musées européens (le
Ludwig Museum de Cologne et le Centre pour l’Image contemporaine de Genève), 1998 à 2005.
www.newmedia-art.org.
- La Collection Nouveaux Médias, Centre Pompidou, Editions du Centre Pompidou, Paris, 2006.
- Vidéo Vintage Editions Centre Pompidou, Paris, 2012
- Mona Hatoum, Editions Centre Pompidou and Tate Modern, 2015-2016.
2. Catalogues monographiques
Nombreux catalogues monographiques dont Stan Douglas, Pierre Huyghe, Isaac Julien, Mona Hatoum,
Bruce Nauman, Tony Oursler, Zineb Sedira, David Claerbout, Chris Marker, etc
Productions
Productions of some artist work for the Centre Pompidou collection : Stan Douglas, Johan Grimonprez,
Pierre Huyghe, Tony Oursler, Mona Hatoum, Ugo Rondinone , Chris Marker, etc …
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
_ DANIELA ARRIADO (CL/NOR)
Daniela Arriado é uma curadora Chilena/Norueguesa e Directora da Art Republic – plataforma digital de
arte. Os seus projectos procuram novas abordagens curatoriais através da expansão das fronteiras das
experiencias cinemáticas e áudio-visuais: origem e visão por de trás do Screen City Festival, que fundou
em 2013 na Noruega. Esta abordagem também alimentou a sua pesquisa e projectos relativos a
plataformas online de streaming para a video arte e animação, ecrãs urbanos e novas formas de trazer a
arte digital às casas das pessoas e aos espaços públicos.
A Daniela tem estado envolvida com diversos festivais e organização de media arte e projectos
transdisciplinares que juntam arte – tecnologia – arquitectura e design urbano, e por muitos anos uma
figura activa no movimento internacional de ecrãs urbanos.
Vive em Berlin desde 2012.
www.arriado.com / www.screencity.no
Daniela Arriado is a Chilean/Norwegian curator and Director of Art Republic – digital art platform. Her
projects seek new curatorial approaches towards expanded borders of cinematic experiences and the
audio-visual: the origin and vision behind Screen City Festival, which she founded in 2013 in Norway.
This approach also fueled and empowered her research and projects concerning online streaming
platforms for video art and animation, urban screens and new ways of bringing digital art to peoples
home to public spaces.
Daniela has been involved with several media art festivals, organizations and cross-disciplinary projects
gathering art – technology – architecture and urban design, and for many years an active figure in the
international urban screen movement.
She has been based in Berlin since 2012.
www.arriado.com / www.screencity.no
_ ELSA ALELUIA (PT)
Elsa Aleluia nasceu em Aveiro, vive e trabalha em Berlim, e ciclicamente em Lisboa. Licenciada em
Filosofia pela Universidade de Coimbra, estudou teatro e dança em Lisboa, Vigo, Roma, Londres e
Berlim, Música no conservatório Calouste Gulbenkian e Direito, e especializou-se em artes visuais e
performativas no DeCA-Universidade de Aveiro.
Co-fundou o Projecto BUH! colectivo teatro/interdisciplinar que dirigiu em Coimbra no ciclo 1999/2005,
onde foi produtora, performer em trabalhos como Silêncio - Spoken Drama, e dirigiu performances
como Alice no pais de Cá.
Desde 2005 a sua prática artística apresenta-se sob forma de performances, lectures, e instalações vídeo
e outros media, música electrónica, workshops e projectos de colaboração artística de acção social. Tem
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
apresentado o seu trabalho a solo e em colectivo, em França, Portugal, Alemanha, Espanha, Inglaterra,
Argentina, Estados Unidos, Moçambique.
Em colaboração com cineastas, performers e músicos, tem participado em projectos de performance,
televisão e cinema, recentemente performer em filmes de arte como Not all the Germans, ... de Chris
Kondek, ou Ich Kenn/I know Eu conheço de Clarissa Thieme.
No momento trabalha num projecto de filme ensaio sobre práticas experimentais de vídeo e filme em
Portugal nos anos 1960 e 70.
Inicia a programação de filmes nos anos 1990 em Coimbra, integrados em projectos de exposição e
teatro. Funda o FUSO - Anual de Vídeo Arte Internacional em 2009 ao lado do produtor António Camara
Manuel, na continuidade duma prática curatorial nos campos do cinema experimental, performance,
vídeo e documentário experimental, em relação com espaço arquitectónico, social e expositivo.
Elsa Aleluia was born in Aveiro, lives and works in Berlin and cyclically in Lisbon. With a Degree in
philosophy from the University of Coimbra, she studied theater and dance in Lisbon, Vigo, Rome,
London and Berlin, Music at the Calouste Gulbenkian Music Conservatory and Law, she specialized in
visual and performing arts in DeCA-University of Aveiro.
Co-founded the Project BUH! Collective theater / interdisciplinary of which she directed the 1999/2005
cycle in Coimbra, where she was producer and performer in works such as Silêncio - Spoken Drama , and
where she directed performances such Alice no pais de Cá.
Since 2005 her artistic practice is presented in the form of performances, lectures, video and other
media installations, electronic music, workshops and collaborative artistic projects of social action. She
has presented her work in group and solo shows in France, Portugal, Germany, Spain, England,
Argentina, USA, Mozambique.
In collaboration with filmmakers, performers and musicians, she has participated in performance
projects, television and film, recently as a performer in art films such as Not all the Germans ... by Chris
Kondek, or Ich Kenn / I know I know by Clarissa Thieme .
At the moment she is working on a film essay about experimental practice in video and film in Portugal
in the 1960s and 70s.
She initiated a film program in the 1990s in Coimbra, integrating exhibition and theater projects. Cofounded FUSO - Video Annual de Video Art International in 2009 alongside producer Antonio Camara
Manuel and Curator Jean-François Chougnet, in the continuity of a curatorial practice in the fields of
experimental film, performance, video and experimental documentary in connection with architectural.
_ LORI ZIPPAY (EUA)
Lori Zippay é directora executiva da Electronic Arts Intermix (EAI), em Nova Iorque, uma organização
sem fins lucrativos dedicada às artes em meio digitais.
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Ao longo de trinta anos, Lori Zippay dedica-se à promoção, distribuição e preservação da vídeo arte.
Curadora, e conferencista escreve sobre artes digitais, tendo organizado vários projectos de curadoria,
preservação e educacionais com artistas estabelecidos e emergentes.
Desenvolveu e é curadora da importante colecção da EAI com 3500 novas e históricas obras de arte
digital, iniciou o pioneiro programa de preservação de vídeo, inaugurou e é co-autora das extensas
publicações on-line e recursos digitais, desenvolveu inúmeros projectos e programas artísticos para EAI.
Em 2011-12 foi curadora da exposição Circa 1971: Early Video & Film from the EAI Archive, uma grande
pesquisa (Dia: Beacon) que incluía workshops de discussão e programação. Em 2011 assegurou a
curadoria das exposições Kinetic Histories at LABoral em Gijon, Espanha. Organizou inúmeros programas
de vídeo arte para a EAI, e igualmente para o Museu de Arte Moderna de New York; ; Bowdoin
Museum, Maine; Museum of Fine Arts, Lausanne, Switzerland; Jeu de Paume, Paris; and Institute of
Contemporary Art, London, entre outros.
Proferiu Seminários em museus e universidades em todo o mundo, incluindo o Smithsonian Museum of
American Art, Washington, DC; Centre Georges Pompidou, Paris; Universidade de Westminster, em
Londres, Center for Curatorial Studies, Bard College, em New York; San Francisco Art Institute , Museu
da Cidade de Gwangju, Coreia do Sul; Kumu Art Museum, Tallinn, Estónia, Museu Guggenheim, de New
York; Palazzo della Arte, Nápoles, Itália, e Museo de Arte Reina Sofia, Madrid, entre muitos outros.
Editora e co-autora de EAI Online Catalogue (1997-2013), a comprehensive resource on the artists and
works in EAI’s media art collection; EAI Online Resource for Exhibiting, Collecting & Preserving Media
Art, e A Kinetic History, um arquivo on-line do movimento do video emergente.
Destacam-se as contribuições para o catálogo de Dara Birnbaum 2011 catálogo raisonné, Dara
Birnbaum: The Dark Matter of Media Light. Escreve regularmente para Artforum and College Art
Association Journal, entre outras publicações. Tem escrito numerosos ensaios para catálogos.
Em 2006 foi “Visiting Critic” no curso de Pós-Graduação em Arte da Universidade de Yale. Integrou
painéis internacionais, simpósios, júris de festivais e direcções consultivas, incluindo o Comité Consultivo
para a primeira Bienal de Gwangju, na Coreia do Sul. Consultora em diversos projectos.
Lori Zippay is the Executive Director of Electronic Arts Intermix (EAI), New York, a nonprofit organization
that is a leading resource for media art. She has been active in video art exhibition, distribution and
preservation for over thirty years. She has curated, lectured and written extensively on media art and
organized numerous curatorial, preservation and educational projects with emerging and established
artists.
She developed and curates EAI’s major collection of 3,500 new and historical media artworks, initiated
its pioneering video preservation program, inaugurated and co-authored its extensive online
publications and digital resources, and has developed numerous long-range projects and artistic
programs for EAI.
In 2011-12 she curated the exhibition Circa 1971: Early Video & Film from the EAI Archive, a major
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
survey at Dia: Beacon, along with related panel discussions and programming. In 2011 she curated the
exhibition Kinetic Histories at LABoral exhibition center in Gijon, Spain. She has organized numerous
video screening programs for EAI, and also for venues including The Museum of Modern Art, New York;
Bowdoin Museum, Maine; Museum of Fine Arts, Lausanne, Switzerland; Jeu de Paume, Paris; and
Institute of Contemporary Art, London, among many others.
She has lectured at museums and universities around the world, including the Smithsonian Museum of
American Art, Washington, DC; Centre Georges Pompidou, Paris; University of Westminster, London;
Center for Curatorial Studies, Bard College, New York; San Francisco Art Institute; Gwangju City
Museum, South Korea; Kumu Art Museum, Tallinn, Estonia; Guggenheim Museum, New York; Palazzo
della Arte, Naples, Italy, and Museo de Arte Reina Sofia, Madrid, among many others.
She is editor and co-author of the EAI Online Catalogue (1997-2013), a comprehensive resource on the
artists and works in EAI’s media art collection; EAI Online Resource for Exhibiting, Collecting &
Preserving Media Art, and A Kinetic History, an online archive on the emergent video movement. Recent
writings include contributions to artist Dara Birnbaum’s 2011 catalogue raisonné, Dara Birnbaum: The
Dark Matter of Media Light. Her writing has appeared in Artforum and College Art Association Journal,
among other publications, and she has written numerous catalogue essays.
She has taught extensively, and in 2006 was Visiting Critic at Yale University’s Graduate School of Art.
She has served on numerous international panels, symposia, festival juries, and boards, including the
Advisory Committee for the first Gwangju Biennialin South Korea, and has served as consultant on
numerous media art projects.
_ MIGUEL VON HAFE PÉREZ (PT)
Crítico de arte e comissário de exposições. Foi responsável pela área de Artes Plásticas e Arquitetura da
Porto 2001, Capital Europeia da Cultura. Entre 2003 e 2005 foi comissário convidado no Centre d’Art
Santa Mònica em Barcelona. Foi responsável pelo projeto www.anamnese.pt da Fundação Ilídio Pinho e
diretor do Centro Galego de Arte Contemporánea (CGAC) de Santiago de Compostela (2009-2015).
Recentemente editou para a Fundação de Serralves uma antologia de textos críticos de Fernando Pernes
(Dizer a imagem, 2015) e comissariou as exposições “a sul de hoje – arte portuguesa contemporânea
(sem Portugal)” para a Fondation Gulbenkian, Paris e “P. – uma homenagem a Paulo Cunha e Silva, por
extenso” para a Galeria Municipal do Porto. Docente no Mestrado em Práticas Artísticas
Contemporâneas na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
_THIERRY DESTRIEZ (FR)
Thierry Destriez - fonte : http://www.exquise.org/heure_exquise.php?l=fr&l=uk
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Thierry Destriez faz parte da equipa do Heure Exquise!
Heure Exquise!, Centro Internacional para a vídeo arte, é uma organização sem fins lucrativos
especializada na promoção e preservação da vídeo arte e criações de vídeo.
O catálogo de distribuição é regularmente enriquecido e abrange uma grande variedade : vídeo arte,
documentários criativos, novas imagens e animação. Esta missão é realizada tanto em França como no
estrangeiro em parceria com instituições e organizações culturais, escolas de ensino e formação,
festivais e eventos.
A equipa do Heure Exquise! ajuda e aconselha programadores e curadores nos seus screenings, propõe
temas para programas e "cartas brancas".Heure Exquise! cria e organiza screenings públicos.
Heure Exquise! também assegura a distribuição das colecções audiovisuais do Louvre e do Museu
D'Orsay.
O arquivo do Heure Exquise! é especializado em arte contemporânea, é aberto ao público e
compreende monografias, vídeos de artistas e documentários sobre arte, catálogos de exposições,
revista especializada. Mais de 4000 documentos que traçam a história das artes electrónicas, dos
pioneiros aos artistas contemporâneos, estão disponíveis no centro de documentação e pesquisa. Este é
um sítio único que salvaguarda uma das ais importantes colecções dedicada às artes digitais e
electrónicas em França.
Thierry Destriez is part of the Heure Exquise ! team
Heure Exquise !, International centre for video arts, is a non-profit organisation specialised in the
promotion and preservation of video arts and video creations.
The distribution catalogue is regularly enriched and covers a wide variety: video art, creative
documentaries, new images and animation. This mission is carried out both in France and abroad in
partnership with cultural institutions and organisations, teaching and training schools, festivals and
events.
The Heure Exquise! team helps and advises programmers and curators for their screenings, proposes
programme themes and "cartes blanches". Heure Exquise! creates and organises public screenings.
Heure Exquise! also ensures the distribution of the audiovisual collections of the Louvre and the Musée
D'Orsay.
The Heure Exquise! archive specialises in contemporary art, is open to the public and houses
monographs, artists' videos, documentaries on art, exhibition catalogues, specialised magazine. More
than 4,000 documents tracing the history of electronic arts, from pioneers to contemporary artists, are
available in the documentation and research center. This unique place safeguards one of the most
important collections dedicated to electronic and digital arts in France.
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
_VIVIAN OSTROVSKY (ISR)
Vivian Ostrovsky, nasceu em Nova Iorquem estudou cinema e psicologia em Paris.
A sua carreira focou-se em usar formatos analógicos (especialmente Super 8) para cinema experimental.
O seu trabalho foi exibido no MoMA, NYC, Kunsthalle Basel, Bienal de São Paulo e festivais como
Tribeca, Toronto, Berlin, Rotterdam e a Viennale.
Várias das suas instalações foram exibidas em Paris, Tel Aviv e Vila do Conde.
O seu trabalho faz parte da colecção do Centre Georges Pompidou, MoMA, NYC e Freunde der Deutsche
Kinemathek, Berlim.
Vivian Ostrovsky, born in New York, studied film and psychology in Paris.
Her career has focused on using analog formats (especially Super8) for experimental cinema.
Screenings include MoMA, NYC, Kunsthalle Basel, the Biennale of São Paulo and festivals include
Tribeca, Toronto, Berlin, Rotterdam and the Viennale.
Several of her installations have been shown in Paris, Tel Aviv and Vila do Conde.
Her work is included in the collections of the Centre Georges Pompidou, MoMA, NYC and Freunde der
Deutsche Kinemathek, Berlin.
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
// FICHA TÉCNICA
Direção Geral:
António Câmara Manuel
Direcção Artística:
Jean-François Chougnet
Direcção de Comunicação:
Maria José Peyroteo
Direcção Técnica:
Alexandre Almeida Coelho
Produção
Ana Sofia Nunes
Consultoria:
Irit Batsry | Jacinto Lageira
Programadores:
Elsa Aleluia | Lori Zippay |Jean-François Chougnet | Vivian Ostrovsky | Bruno Leitão |
Miguel Von Hafe Perez | Daniela Arriado | Lori Zippay | Thierry Destriez | Christine Van
Assche
Direcção Secção Competitiva Portugal:
Jean-François Chougnet
Juri Secção Competitiva Portugal:
Presidente: Ana Anacleto
Helena Barranha | Susana Sousa Dias | Isabel Nogueira | Irit Batsry | Jacinto Lageira | José
Simões
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Mais Info /More info:
http://www.fusovideoarte.com/
http://www.duplacena.com/
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656