O que a renúncia do Papa Bento XVI significa

O que a renúncia do Papa Bento XVI significa? (Parte I)
Nestes últimos dias o mundo assistiu espantados a renúncia do Papa Bento XVI, o que não
acontecia há mais de 600 anos. Segundo o que ele teria alegado já não possuía mais forças
físicas nem saúde para continuar na liderança da Igreja, mas o que isso significa para nós
cristãos protestantes? Será que foi por acaso? Ou será que representa algo que devemos
saber?
Primeiramente antes de abordar a questão devemos ter em mente que tudo o que ocorre no
âmbito político social, político e econômico e religioso representa, na realidade, uma
preparação para a Grande Tribulação e, no caso, da renúncia do Papa, pode-se entender que
seja uma das últimas peças deste quebra-cabeças.
Neste artigo não vamos questionar a integridade física ou espiritual do Bento XVI, pois isso
não é o nosso objetivo, vamos apenas analisar sua decisão e o que isso pode significar, quais
serão as consequências e os motivos para isso. Cabe ressaltar que, quando o artigo ainda
estava em processo de preparação o novo Papa ainda não havia sido escolhido e, portanto
não realizaremos uma análise detalhada desta decisão.
”E vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres
dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia. E a besta que vi era
semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o
dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio. E vi uma das suas cabeças
como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a
besta. E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo:
Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? E foi-lhe dada uma boca,
para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois
meses. E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu
tabernáculo, e dos que habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencêlos; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. E adoraram-na todos os que
habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que
foi morto desde a fundação do mundo. Se alguém tem ouvidos, ouça. Se alguém leva em
cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto.
Aqui está a paciência e a fé dos santos. E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres
semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. E exerce todo o poder da primeira
besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta,
cuja chaga mortal fora curada. E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do
céu à terra, à vista dos homens. E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi
permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem
"...de graça recebestes, de graça dai." © Blog Euaggelion
O que a renúncia do Papa Bento XVI significa? (Parte I)
uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia. E foi-lhe concedido que desse
espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que
fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. E faz que a todos, pequenos
e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas
suas testas, Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou
o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem
entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu
número é seiscentos e sessenta e seis.” (Apocalipse 13:1-18)
No texto em que lemos acima vemos uma alusão ao Governo Único (Ap 13.2) e a Religião
Única (Ap 13.11-14), porém vamos nos ater apenas no que se refere a Religião Única.
Em um texto mais adiante, em Apocalipse 17, vemos um retrato da Religião Única, bem
como do Governo Único. Mas, primeiramente vamos compreender um pouco mais acerca da
Babilônia, nome dado à Religião do Período da Grande Tribulação.
Primeiro: a Babilônia, como dissemos anteriormente, retrata o Governo Único (Ap 17.
3,12) e a Religião Única (Ap 17. 4,15) que serão estabelecidos no Governo do
Anticristo;
Segundo: o termo “Babilônia” se origina de “Babel”, que representa a falsa religião, a
feitiçaria, a astrologia e a rebelião contra Deus (Gn 10. 8-10; 11.4; Is 47.12,13);
Nos últimos dias a Babilônia representará o ecumenismo religioso, a falsa religião e,
inclusive, o cristianismo apostata. Nas Escrituras os termos “prostituição” e
“adultério”, quando são empregados figuradamente representam a infidelidade e
apostasia (Is 1.21; Jr 2.20, 21; 3.6, 11, 14);
Ao contrário da esposa de Cristo, isto é, da Igreja Cristã Protestante, a grande
prostituta (falsa religião) não provém de Cristo, mas sim do mundo. Sua doutrina se
pauta em coisas terrenas (Ap 18.3), essa falsa religião tem adentrado nas Igrejas, ditas
evangélicas, que professam ser aceitável e normal a satisfação dos prazeres carnais
enquanto que se dizem ser servos de Deus;
Durante o primeiro período da Grande Tribulação a falsa religião será amplamente
aceita e seguida por todo o mundo (Ap 17. 1,15), porém ao assumir seu poder pleno, o
Anticristo a destruirá e estabelecerá o culto a si próprio (Ap 17.16), isso marcará o
julgamento de Deus sobre a falsa religião.
Muito bem, mas qual a ligação disto com a renúncia do Papa? É o que veremos, porém
"...de graça recebestes, de graça dai." © Blog Euaggelion
O que a renúncia do Papa Bento XVI significa? (Parte I)
primeiramente vemos analisar os preparativos político e social.
O sucesso do Governo Único se dará nos primeiros três anos e meio, no entanto sabemos
que é impossível reestruturar e estabelecer um Governo próspero em apenas três anos! E é
aqui que entram os acontecimento atuais. Tudo o que acontece, hoje, já é uma preparação
para o Governo do Anticristo!
A crise na Europa, Estados Unidos e países como a China que, nos últimos anos tem
desacelerado o crescimento econômico alertando diversos economistas, não
representa apenas uma má administração ou falta de competência, mas sim uma
articulação bem planejada em torno da preparação do terreno para a Moeda e
Economia Única! A unificação da Europa também é um grande e irrefutável indicador
desta consolidação da Moeda Única. Se observarmos sua formação histórica
perceberemos que este continente sempre foi um barril de pólvora. A zona crítica do
mundo é descrita na Bíblia como uma “liga de ferro e barro” (Dn 2.33). Neste contexto
a criação da União Européia (UE) representa não apenas um avanço no que se refere a
fusão econômica, mas também pode ser entendida como uma tentativa de promover a
paz entre antigos inimigos de guerra. Um legado que será amplamente difundido pelo
Anticristo: a PAZ!
Mas o que a renúncia do Papa tem haver com tudo isso? Vejamos:
A Igreja Católica em toda a sua história representa ou assume o papel de, de certa maneira,
opositora de voz ativa em assuntos políticos e sociais. Durante muito tempo Política e
religião (catolicismo) não se separavam. Hoje é diferente, porém a Igreja Católica ainda
mantém, mesmo que enfraquecida, uma influência significativa no contexto sociopolítico.
Durante todo o período em que esteve na liderança da Igreja, Bento XVI apresentou uma
postura aberta à diálogos e a reforma administrativa da instituição. Além disso, durante o
período em que esteve assumindo a posição de Papa, Joseph Aloisius Ratzinger sempre
procurou manter um diálogo e aproximação com outras religiões, inclusive com os
protestantes!
Em 6 de dezembro de 2007 recebeu os membros da Comissão Internacional de Diálogo do
Pontifício Conselho para a promoção da Unidade dos Cristãos em conjunto com os
integrantes da Aliança Mundial Batista por ocasião da participação destes em um encontro
em Roma sobre o tema: “A Palavra de Deus na vida da Igreja: Escritura, Tradição e
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O que a renúncia do Papa Bento XVI significa? (Parte I)
Koinonia.” No encontro disse que “hoje o mundo necessita mais que nunca nosso
testemunho comum de Cristo e da esperança trazida pelo Evangelho. A obediência à
vontade do Senhor nos estimula constantemente a alcançar aquela unidade tão
emotivamente expressada em sua oração sacerdotal: “Que todos sejam um… para que o
mundo creia.”” (Wikipédia)
Note que grifei a expressão: “Que todos sejam um…”! Perceba que nestes últimos tempos a
Igreja Católica tem assumido uma posição totalmente diferente daquela que defendia há
séculos atrás, eles não nos perseguem mais, pelo contrário eles buscam a união, o
ecumenismo, prática que desagrada profundamente a Deus.
Podemos perceber que Bento XVI abriu o caminho que indica o cumprimento das últimas
profecias! Ele iniciou um maior diálogo e aproximação com as outras religiões, embora os
Papas anteriores tenham tentado o mesmo, Joseph, no meu ponto de vista, se destacou e foi
mais além!
Mas qual é o real motivo da renúncia? Possivelmente a debilitação física já não lhe
possibilitava mais a realização destas aproximações, pois estes diálogos exigem viagens,
reuniões etc. e para, no que se refere à Religião Única, o líder deve ter, no mínimo,
disposição e vigor físico para proclamar as ideologias do Anticristo (Ap 13.12-14).
Devemos nos manter firmes para que não venhamos nos enganar e nos iludir com os falsos
ensinamentos e ilusões, pois diante do que temos visto Jesus Cristo não tardará! Que Deus
vos abençoe!
Confira uma breve analise sobre a escolha do novo Papa e quais serão as influências de ter
um latino-americano na liderança da religião mais influente no âmbito sociopolítico. Leia a
Segunda Parte
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