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ASPECTOS ECOLÓGICOS DA COMUNIDADE
FITOPLANCTÔNICA, COM ÊNFASE EM CIANOBACTÉRIAS,
EM UM ECOSSISTEMA LÓTICO (rio Santa Maria da Vitória,
ES) UTILIZADO PARA MÚLTIPLOS FINS
Souza, K. B.¹, Camargo-Santos, D.¹; Fernandes, V. O.¹
1 - Universidade Federal do Espírito Santo – CCHN – Setor: Botânica. Av. Fernando Ferrari,
514, Goiabeiras, Vitória, ES. CEP: 29075910 – [email protected]
INTRODUÇÃO
• 18 táxons em E1 e 18 em E2 (5 táxons em comum), em 5 Classes (Fig. 3);
O rio Santa Maria da Vitória nasce no município de Santa Maria de
• Densidade total
Jetibá e percorre aproximadamente 122 Km, desaguando na Baía de
Vitória. Vem sendo utilizado para irrigação de culturas, recreação,
dos municípios da Grande Vitória. A pesquisa objetivou analisar a
variáveis
limnológicas
e
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
24
26
20
40
60
80
O.D. (mg/L)
100
120
140
160
0
180
Profundidade (m)
as
Profundidade (m)
com
0
2
4
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16
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20
22
24
26
Profundidade (m)
estrutura e a dinâmica da comunidade fitoplanctônica na estação
correlacionando-a
ind/mL Synechocystis sp2
73.266,66
O.D. (% SAT)
0
ambientais.
E1:
dominante e Synechococcus sp. abundante (Fig. 4).
pesca, geração de energia elétrica (Fig. 1) e abastecimento doméstico
chuvosa,
de
dominante. Densidade total de E2: 4293,34 ind/mL Synechocystis sp1
2
4
6
8
10
12
14
0
2
4
6
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16
18
20
22
24
26
O.D. (% SAT)
0
Figura 1 – Reservatório Rio Bonito,
localizado no rio Santa Maria da
Vitória, utilizado para geração de
energia elétrica.
20
40
60
80
100
120
140
160
180
Figura 2 – Perfis de O.D. (%sat. e mg/L) e
Temp. da água em E1.
100%
90%
80%
E1
METODOLOGIA
70%
60%
• Coleta na estação chuvosa, na subsuperfície em duas estações
50%
amostrais: Reservatório Rio Bonito (E1) e ponto de captação (E2);
40%
30%
E2
• Análise qualitativa: rede de fitoplâncton de 20µm, fixadas com formol
20%
4%;
10%
0%
E1
• Analise quantitativa: garrafa de van Dorn, fixadas com lugol acético
5% e analisadas em microscópio invertido;
• Variáveis analisadas: transparência da água e Zeu, profundidade
máxima, velocidade do vento, temperaturas - ar e água, O.D., pH,
Cyanophyceae
Oedogoniophyceae
Dinophyceae
Chlorophyceae
Euglenophyceae
Bacillariophyceae
Figura 3 - Contribuição relativa das Classes em
relação à riqueza de táxons em E1 e E2.
salinidade, C.E., STS e turbidez;
• Atributos
da
comunidade:
riqueza
de
táxons,
equitabilidade, densidade total, abundância e dominância.
RESULTADOS
• Variáveis ambientais e limnológicas Tab. 1 e Fig. 2;
Tabela 1: Valores das variáveis limnológicas e ambientais de E1 e E2.
E1
31,9
5,0
E2
0,40
9,7
Zeu (m)
6,75
TOTAL
pH
Turbidez (NTU)
C.E. (µS/cm)
Temp. ar (ºC)
Temp. água (ºC)
O.D. (%sat.)
O.D. (mg/L)
8,43
2,23
51,2
29
-
4,30
6,08
225,0
29,5
29,1
84,0
6,33
P. max. (m)
Veloc. vento (m/s)
diversidade,
Synechocystis sp1
Synechococcus sp.
Aphanothece sp.
Tetraëdron sp
E2
Synechocystis sp2
Pseudanabaena catenata
Botryococcus braunii
Figura 4 - Contribuição relativa das espécies
encontradas em E1 e E2 nas amostras
quantitativa.
Tabela 2 – Densidade total, diversidade e equitabilidade em E1 e E2.
Densidade Total (ind/mL)
Diversidade (bits.indivíduo-1)
Equitabilidade
E1
73.266,66
0,938
0,565
E2
4.293,34
1,125
0,528
CONCLUSÃO
• As variáveis ambientais e limnológicas nos dois ambientes apresentaramse geralmente diferenciadas;
• E1 apresentou alta densidade de cianobactérias pH alcalino e águas
paradas risco à saúde pública (CIANOTOXINAS);
• A menor densidade em E2 pode ser explicada pela influência das marés
sobre o local.
• A comunidade fitoplanctônica a
APOIO: FAPES

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