III.4. Eixo do Amazonas

Transcrição

III.4. Eixo do Amazonas
III.4. Eixo do Amazonas
III.4.1. Localização e Área de Influência do Eixo
O Eixo do Amazonas foi definido por meio da delimitação de uma região ao longo do sistema multimodal
de transportes que liga determinados portos do Pacífico, como Buenaventura na Colômbia, Esmeraldas no
Equador e Paita no Peru, com os portos brasileiros de Manaus, Belém e Macapá. Esta área de influência é
relativamente dinâmica, já que está relacionada também com a localização física dos projetos que se
incorporam aos distintos grupos em que o eixo foi dividido. A área atual do Eixo Amazonas está delimitada
no mapa apresentado a seguir:
AMAZONAS
Mapa nº 29 - Localização e área de influência do Eixo do Amazonas
A área de influência destacada incorpora uma grande região do norte da América do Sul entre os Oceanos
Pacífico e Atlântico, é dividida pelo grande rio Amazonas e seus afluentes, e caracteriza-se por sua vasta
extensão, diversidade topográfica (litoral, zona andina, selva) e baixa densidade populacional. Em relação
à área de influência original do eixo foram incluídas as unidades territoriais dos Estados do Amapá e do
Mato Grosso, do Brasil, e completou-se a inclusão da totalidade do território continental do Equador.
A área de influência delimitada para o Eixo do Amazonas alcança uma superfície de 5.657.627 km2,
equivalente a 50,52% da soma da superfície total dos países que formam o eixo, sendo suas principais
cidades, portos e passagens de fronteira os que se apresentam no quadro a seguir:
131
Quadro nº 68 - Superfície, população, principais cidades,
passagens de fronteira e portos marítimos do Eixo do Amazonas
Países
Unidades territoriais
BRASIL
Superfície
km2
População
hab. 2008
Principais
cidades
Passagens
de fronteira
Portos
marítimos
8.514.877
189.612.814
Acre
152.581
680.073
Rio Branco
Assis Brasil
Amapá
142.815
613.164
Macapá
Oiapoque
Santana
Amazonas
1.570.746
3.341.096
Manaus
B. Constant
Manaus
Pará
1.247.689
7.321.493
Belém
903.358
2.957.732
Cuiabá
Porto Limão
Cáceres
4.017.189
14.913.558
1.141.748
44.450.260
Região Amazônia 1
406.348
1.064.581
San José
Leticia
Puerto Asís
Região Sudoeste 2
128.168
9.623.837
Pasto, Mocoa
San Miguel
Tumaco
Área de Influência
534.516
10.688.418
256.370
13.805.045
Quito
Nvo. Rocafuerte
Esmeraldas
256.370
13.805.045
1.285.234
28.214.000
Reg. Costa Parcial 3
230.791
15.312.111
Reg. Serra Parcial 4
178.508
3.540.161
Huancayo
Reg. Selva Parcial 5
440.253
1.899.264
Iquitos
Área de influência
849.552
20.751.536
Pucallpa
11.198.229
276.082.119
5.657.627
61.100.278
Mato Grosso
Área de influência
COLÔMBIA
EQUADOR
Área de influência
PERU
Total países do Eixo
Total área de influência
Santarém
Guayaquil
Lima, Trujillo
Orellana
Aguas Verdes
El Callao, Paita
Yurimaguas
Colonia Angamos Iquitos
Sarameriza
Notas:
1
2
Compreende os Departamentos colombianos de Caquetá, Putumayo, Amazonas, Vaupés, Guaviare e Guainía.
Incorpora os Departamentos colombianos de Nariño, Valle, Cauca, Huila e Tolima.
3
Inclui os Departamentos peruanos de Tumbes, Piura, Lambayeque, Libertad, Ancash e Lima.
4
Incorpora os Departamentos peruanos de Cajamarca, Huanuco, Pasco e Junín.
5
Compreende os Departamentos peruanos de Amazonas, Loreto, San Martín e Ucayali.
132
III.4.2. Caracterização Básica do Eixo
Aspectos Demográficos
O eixo conta com uma população aproximada de 61.100.278 habitantes de acordo com os dados das
projeções estatísticas para 2008, elaborados pelos institutos estatísticos de cada país do eixo, o que
alcança 22,13% da soma da população total dos países integrantes. Além disso, calculou-se para a área de
influência do eixo uma densidade populacional média de 10,80 habitantes/km2, nível médio-baixo geral
caracterizado por uma forte dispersão geográfica. Este indicador varia no eixo desde um máximo de 75,09
habitantes/km2 para a região Sudoeste da Colômbia, até um mínimo de 2,13 habitantes/km2, correspondente
ao território do Estado do Amazonas, no Brasil. Na selva amazônica, desenvolveram-se poucas povoações
numerosas como as de Manaus, Santarém e Iquitos.
O PIB do Eixo do Amazonas chegou em 2007 a US$ 146,3197 bilhões a preços correntes de mercado do
ano 2000 sobre a base dos valores das estatísticas da Cepal para cada país de 2007, e considerando as
porcentagens da participação no PIB calculadas por cada instituto estatístico nacional para as unidades
territoriais de cada país do eixo.6 Este montante representa 14,04% da soma, para o mesmo ano, dos
PIBs totais desses países.
O PIB resultante da soma dos PIBs dos países que integram o Eixo do Amazonas, a valores correntes de
2000, variou positivamente entre 2000 e 2007 em 29,02%, o que implicou uma taxa de crescimento
média anual de 3,71% para o mesmo período. Em relação à dinâmica do crescimento das atividades
econômicas nos países da região, verificou-se que foi mantido proporcionalmente muito estável. No entanto,
constatou-se que os setores de estabelecimentos financeiros, seguros, bens, etc., e de agricultura, caça,
silvicultura e pesca, nessa ordem, foram os que cresceram mais expressivamente nos últimos sete anos.
Da área de influência do Eixo do Amazonas foram efetuadas exportações no valor total de US$ 65,9496
bilhões em 2008, que, comparadas com o valor das exportações de 2000 (US$ 15,5324 bilhões) realizadas
pela mesma região, alcançaram uma variação positiva de 324,59% em oito anos. Além disso, quando se
compara o valor das exportações do eixo em 2008 com a soma das exportações totais dos países que
formam o Eixo do Amazonas para o mesmo ano, constata-se que as primeiras alcançam 23,12% das
segundas (US$ 285,2417 bilhões).
Para 2008, 95,41% das exportações em valor pelos países que integram o Eixo do Amazonas são extrazona,
enquanto 4,59% (US$ 13,1027 bilhões) correspondem a exportações entre os países do eixo (intrarregionais).
Esta última porcentagem alcançava 3,95% do total das exportações de 2000 (US$ 3,1607 bilhões/US$ 79,9913
bilhões).
Entre os cinco principais produtos exportados pelos países do Eixo do Amazonas, o petróleo cru é o mais
importante, representando aproximadamente 11,76% do valor total exportado em 2008 pelos cinco países,
e 34,26% do valor total exportado pelos mesmos países entre os cinco primeiros produtos, seguindo em
importância as exportações de minério de ferro não aglomerado e seus concentrados (com 3,88% do valor
total exportado). O terceiro, o quarto e quinto lugar são ocupados, respectivamente, pelos grãos de soja,
pelo minério de cobre e seus concentrados e os derivados do petróleo. Somando os valores dos cinco
principais produtos exportados de cada país alcança-se 34,34% do valor total exportado pelos países que
integram o Eixo do Amazonas em 2008.
Em relação aos modos de transporte das exportações da região analisada, observa-se que para as
exportações em volume pelos países do Eixo do Amazonas (Brasil, Colômbia, Equador e Peru) em 2007, o
modo marítimo alcançou 95,73% do total exportado, o modo fluvial 1,74%, o modo ferroviário 0,11%, o
modo rodoviário 1,60%, o modo aéreo 0,27%, e o modo “outros meios” 0,55%.
6
Foi usado o PIB nacional da Venezuela já que não se encontraram registros dos PIBs dos estados venezuelanos.
133
AMAZONAS
Aspectos Econômicos
Já as exportações em volume pelos mesmos países (Brasil, Colômbia, Equador e Peru), em 2000 se realizaram
da seguinte maneira: o modo marítimo alcançou 95,14% do total, o modo fluvial 2,19%, o modo ferroviário
0,11%, o modo rodoviário 1,63%, o modo aéreo 0,27%, e o modo “outros meios”, 0,65%.
Entre 2000 e 2007 as exportações em volume pelos países citados alcançaram uma variação positiva de
74,64%. É importante assinalar que a área do Amazonas tem uma incidência muito baixa nas exportações
totais dos países. Por exemplo, do porto de Manaus o volume de cargas exportado pelo Estado do
Amazonas (por via marítima e fluvial) caiu entre 2000 e 2008 de 101.986,2 toneladas para 87.640,2
toneladas. E se comparamos com os volumes de carga totais exportados pelo Brasil nesses anos, em 2000
representava 0,04%, enquanto em 2008 alcançou 0,02% do volume total exportado pelo Brasil.
As atividades dominantes das áreas de influência dos quatro países assinaladas no eixo demonstram os
perfis produtivos indicados a seguir:
• Área de influência do Brasil - Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Mato Grosso
Acre: explorações florestais, castanhas-do-pará, arroz, móveis de madeira e grãos de soja.
Amapá: ouro, minério de ferro e cromo, explorações florestais, frutas tropicais e palmitos.
Amazonas: eletrônicos, pneus, petróleo e gás, ecoturismo, biotecnologia e pesca esportiva.
Pará: alumínio, polpas e sucos, cosméticos, fitofármacos, madeira e móveis, fibras e sistemas agroflorestais.
Mato Grosso: cluster dos cereais, agroindústria, pecuária, ouro, avicultura, recursos florestais.
• Área de influência da Colômbia - Departamentos de Caquetá, Putumayo, Amazonas, Vaupés,
Guaviare e Guainía e de Nariño, Valle, Cauca, Huila e Tolima.
Região Amazônica: agricultura, pesca, recursos florestais; palma, ouro, pedras preciosas; frutas; agroindústria,
cacau, látex vegetal; ecoturismo e artesanatos indígenas.
Região Sudoeste: petróleo, agroindústria, gás natural; agronegócio, piscicultura, alimentos, bebidas,
têxteis e confecções; palma, processamento de madeira, cacau, pesca, cana-de-açúcar, álcool, piscicultura;
cultivos tecnificados de clima frio, algodão, tabaco, sorgo, café e amendoim, pecuária, móveis; cultivos
modernizados de cana-de-açúcar, café, algodão, soja e sorgo, avicultura, pesca, agroindústria, papel,
química, maquinaria e equipamentos.
• Área de influência do Equador - todo o país: petróleo, frutas tropicais, pesca, alimentos, móveis,
cimento, agropecuária, recursos florestais; têxteis, turismo, banana, cacau, confecções, metalmecânica,
naval, química, farmacêutica e processamento de alimentos.
• Área de influência do Peru - os Departamentos de Tumbes, Piura, Lambayeque, Libertad, Ancash e
Lima, de Cajamarca, Huanuco, Pasco e Junín e de Amazonas, Loreto, San Martín e Ucayali.
Região Costa: indústria alimentícia, metalmecânica, naval; agroindústria, avicultura, aspargos, cana-deaçúcar, arroz, couro e calçados, turismo; arroz, cana-de-açúcar, frutas; indústria de serviços, bens de
consumo, embalagens, turismo; conservas, algodão, têxteis e confecções, frutas, caprinocultura,
petróleo e fertilizantes; processamento da pesca e tabaco.
Região Serra: agropecuária, lácteos; frutas de clima temperado, café, agroindústria, petróleo; processamento
mineral, material de transporte; minerometalurgia.
Região Amazônia: frutas tropicais, manejo florestal, cimento, turismo; petróleo, gás, madeira certificada,
piscicultura, agricultura de planície, cerveja, ecoturismo, plantas medicinais, café, cacau e tabaco.
Infraestrutura Atual
As condições particulares da Amazônia dificultam a construção de infraestrutura. Fatores tais como a
baixa densidade populacional, a dispersão em pequenos centros isolados, as dificuldades de ordem
técnica (presença de grandes rios, selva, escassez de materiais de construção) e considerações de tipo
ambiental, fazem com que o transporte e a provisão de outros serviços sejam difíceis pelos meios
tradicionais. As mesmas razões tornam desejável aproveitar ao máximo as possibilidades que a natureza
oferece por meio da ampla rede hidrográfica presente na região.
134
Para o transporte na Amazônia utilizam-se vias fluviais, rodovias e aeroportos. Não há linhas ferroviárias. A
ampla rede fluvial navegável, tradicionalmente utilizada para o apoio às comunidades isoladas, agora
começa a ser aproveitada em um esquema de transporte intermodal. Nisso têm um papel importante o
melhoramento e a pavimentação de vias de acesso na Colômbia, no Brasil, no Equador e no Peru.
Em matéria de transporte a Região Amazônica caracteriza-se pela presença de uma ampla rede hidrográfica
que cobre todos os países do eixo. Em seu conjunto esta rede alcança cerca de 20 mil km de vias fluviais
navegáveis, mas com diferentes características no que se refere ao tipo de embarcações que pode circular.
Os principais rios navegáveis na região são listados a seguir:
O rio Morona nasce no Equador e desemboca no rio Marañón perto de Sarameriza no Peru, e de lá se
dirige ao rio Amazonas.
„
O rio Napo nasce perto do vulcão Cotopaxi no Equador e desemboca no rio Marañón no Peru abaixo
da localidade de Iquitos. É navegável do porto Francisco Orellana no Equador (província de Napo) até
sua foz.
„
O rio Ucayali nasce na vertente direita andina no departamento Ucayali do Peru e desemboca no rio
Marañón no departamento de Loreto, perto de Iquitos. É navegável em uma extensão de 890 km desde
Pucallpa até sua desembocadura.
O rio Huallaga nasce no departamento peruano de Pasco, ao sul da cordilheira de Rauna e desemboca
no rio Marañón acima da localidade de Yurimaguas no departamento peruano de Loreto. É navegável
de Yurimaguas até sua desembocadura.
„
„ O rio Marañón nasce no departamento de San Martín no Peru, recebe vários afluentes importantes e na
confluência com o rio Ucayali, acima de Nauta no departamento de Loreto, passa a se chamar Amazonas. É
navegável da localidade de Sarameriza no departamento de Loreto até sua desembocadura.
O rio Putumayo nasce no departamento do mesmo nome na Colômbia, depois é fronteiriço entre a
Colômbia e o Equador, posteriormente faz parte da fronteira sul entre a Colômbia e o Peru e depois de
introduzir-se no Brasil, no Estado do Amazonas, desemboca com o nome de rio Iça no rio Amazonas. É
navegável de Puerto Asis na Colômbia e Puerto El Carmen no Equador até sua foz perto de San Antonio
de Iça no rio Amazonas.
„
• A rede viária do Eixo do Amazonas alcança um total de 206.464 km, o que representa 10,88% do total
da soma das redes viárias nacionais dos quatro países que integram o eixo. Além disso, a soma da rede
viária dos países do eixo conta com 12,08% de seu total pavimentados. Quando se compara a porcentagem
da rede viária do eixo em relação à soma das redes viárias dos países (10,88%), com a porcentagem da
área de influência do eixo em relação à soma da superfície dos países (50,52%), é notória a muito baixa
densidade da rede viária nesta área. Isto é particularmente evidente nas zonas fronteiriças da Amazônia.
• Na infraestrutura portuária marítima e fluvial do eixo destacam-se os principais portos, segundo sua
localização, a seguir: porto Asis no rio Putumayo e porto Tumaco no Oceano Pacífico, na Colômbia;
porto El Carmen no rio Putumayo, porto Orellana no rio Napo e os portos San Lorenzo e Esmeraldas
no Oceano Pacífico, no Equador; os portos peruanos de Paita e Bayóvar no Oceano Pacífico, o porto
Sarameriza no rio Marañón, o porto Yurimaguas no rio Huallaga, o porto Pucallpa no rio Ucayali e o
porto de Iquitos no rio Amazonas, no Peru; o porto de San Francisco de Iça no rio Iça, o porto de Tabatinga
no rio Solimões e o porto de Manaus no rio Amazonas, os três no Estado do Amazonas, no Brasil; o porto
de Santarém no rio Amazonas e o porto de Belém quase sobre o Oceano Atlântico, os dois no Estado do
Pará; e o porto Santana no Estado do Amapá no Oceano Atlântico. Entre 2001 e 2008 o movimento de
cargas total dos portos fluviais peruanos de Iquitos e Yurimaguas variou em 7,11%, (de 317.068 toneladas
para 379.380 toneladas).
• Existe uma infraestrutura aeroportuária adequada no eixo, que possibilitaria a conexão por transporte
aéreo em toda a sua extensão.
• Em relação ao setor energético, a dispersão da população e a extensão do território tornam difícil a
provisão do serviço de energia, particularmente na Região Amazônica a leste da Cordilheira dos Andes. Em
distintas regiões há pequenas plantas térmicas e também pequenas centrais hidrelétricas (particularmente
135
AMAZONAS
„
ao pé da cordilheira). Dadas as condições geográficas citadas, as possibilidades de interconexão elétrica
são poucas. No entanto, foram incorporados três projetos destas características, dois entre a Colômbia e
o Brasil e um entre o Peru e o Brasil.
Em suma, observa-se que cada país membro tem redes internas que satisfazem suas necessidades atuais.
No entanto, as conexões internacionais na Amazônia em geral são precárias e constituem pontos críticos
que os projetos incorporados aos agrupamentos do eixo contribuem para resolver.
III.4.3. Potencial de Desenvolvimento do Eixo
A área de influência do Eixo do Amazonas representa um mercado de mais de 61 milhões de habitantes
em uma área de influência estendida de 5,66 milhões de km2, com um PIB de aproximadamente US$
146,319 bilhões (concentrados em 68,34%, considerando as somas das áreas de influência do Peru e do
Brasil).
A construção, adequação ou melhoramento de obras de infraestrutura pode gerar impactos biogeofísicos
e socioeconômicos sobre a área de influência dos mesmos. Temas como o avanço da fronteira agrícola
com o consequente desmatamento e os conflitos que isso gera pelo uso do solo e dos recursos naturais,
pela integração das comunidades isoladas; assim como mudanças climáticas em níveis mundial e regional
ou mudanças na qualidade da água, são fatores que devem ser analisados cuidadosamente na Amazônia.
Em uma avaliação realizada em 2006 sobre os projetos IIRSA incluídos na “Agenda Consensuada”, 7
concluiu-se que o eixo com maior sensibilidade de território era o Eixo Multimodal do Amazonas.
Tradicionalmente se dá ênfase ao desenvolvimento do eixo como corredor bioceânico para aproveitar a
artéria natural do Amazonas e os portos localizados tanto no Atlântico como no Pacífico, por meio de um
sistema de transporte multimodal. No entanto, na prática, estes movimentos são inexistentes por razões
econômicas.8 Por outro lado, anteriormente se assinalou que os fluxos internacionais de comércio exterior
entre os países do eixo por meio da Amazônia eram muito baixos;9 em troca, os fluxos internos de cada
país desde o interior e a serra até a Amazônia e vice-versa, são mais significativos.
De acordo com o exposto nos dois parágrafos anteriores, destaca-se que mais do que pensar em
movimentos bioceânicos como se tratasse de um eixo consolidado, deve-se potencializar os movimentos
“locais” e “parciais”, ou seja, aqueles de dentro para fora. Neste sentido parece razoável consolidar
inicialmente, as uniões selva-serra-costa dentro de um contexto de integração nacional, e, ao mesmo
tempo, enfrentar os desafios do transporte fluvial no sistema hidrográfico (portos, canalizações, controle
do desmatamento, dragagens, sinalização, navegação por satélite e outros). Desta forma, a consolidação do
eixo será conseguida por meio de ações nacionais que, com o tempo, convergem para a integração regional.
A visão estratégica da região deveria ser enfocada no fortalecimento das atividades agrárias, florestais e
turísticas como pilar da economia regional. Este enfoque implica a implementação de esforços para
modernizar a agricultura, otimizar a articulação entre os locais de produção e os mercados, identificar e
desenvolver zonas de atividade agroecoturística, melhorar as condições empresariais para a criação de
agroindústrias e garantir que o desenvolvimento econômico seja propenso à conservação dos recursos
naturais e da biodiversidade da região e à integração igualitária das comunidades isoladas.
7
Ver documento: “Identificación de Ejes Prioritarios de IIRSA: Hacia una Evaluación Ambiental Estratégica” 12 de
maio de 2006.
8
É mais econômico e menos arriscado o transporte direto por via marítima através do Canal do Panamá do que o
transporte multimodal a partir de um porto no Pacífico e depois por estrada - fluvial até Manaus.
9
Existem alguns fluxos regionais menores (que não são realmente de comércio exterior) entre portos do Peru e da
Colômbia, entre portos do Peru e do Brasil e entre portos da Colômbia e do Brasil.
136
Neste sentido, os governos territoriais, conscientes da importância de processos harmônicos com o meio
ambiente, priorizaram a atividade turística e a agrobiodiversidade como eixo de desenvolvimento
econômico a partir de ações, tais como:
• Promoção do investimento via legislativa.
• Melhoria da infraestrutura física.
• Fortalecimento do desenvolvimento sustentável.
• Incentivos para o progresso empresarial.
• Associatividade entre os setores público e privado.
• Capacitação dos recursos humanos.
Outras ações demandam a incorporação de tecnologias limpas e a inovação permanente das cadeias
produtivas que tornem viável a introdução de novas tecnologias na atividade produtiva.
AMAZONAS
Neste contexto, a região se vê forçada à necessidade de implementar estratégias de médio e longo prazos
que, por um lado, garantam a sustentabilidade do meio ambiente e, por outro, aproveitem as potencialidades
existentes para alcançar um maior nível de atividade econômica
III.4.4. Agrupamentos do Eixo
As delegações dos quatro países que integram o eixo mantiveram por consenso os sete agrupamentos do
eixo:
Quadro nº 69 - Agrupamentos identificados no Eixo do Amazonas
Agrupamentos
Países envolvidos
Grupo 1: Acesso à hidrovia do Putumayo
Equador - Colômbia - Brasil
Grupo 2: Acesso à hidrovia do Napo
Equador - Peru
Grupo 3: Acesso à hidrovia do Huallaga - Marañón
Peru
Grupo 4: Acesso à hidrovia do Ucayali
Peru - Brasil
Grupo 5: Acesso à hidrovia do Solimões - Amazonas
Brasil
Grupo 6: Rede de hidrovias amazônicas
Peru - Equador - Brasil
Grupo 7: Acesso à hidrovia do Morona - Marañón - Amazonas
Equador
137
A localização geográfica e a área de influência de cada um deles são ilustradas no mapa a seguir:
Mapa nº 30 - Agrupamentos do Eixo do Amazonas
III.4.5. Agrupamento de Projetos e Funções Estratégicas
Grupo 1: Acesso à hidrovia do Putumayo
FUNÇÃO ESTRATÉGICA
• Melhorar a logística de integração nacional entre áreas produtivas do sul da Colômbia, departamento
de Nariño, com os departamentos amazônicos de Putumayo e Amazonas e sua integração com o
norte equatoriano (em especial a Província de Sucumbíos).
• Melhorar a logística de integração entre o Brasil e o Peru.
• Potencializar a interconexão do interior do continente com a bacia do Pacífico.
138
AMAZONAS
Mapa nº 31 - Eixo do Amazonas - Grupo 1
Quadro nº 70 - Eixo do Amazonas - Grupo 1: Investimentos associados
Eixo do Amazonas: Grupo 1
Rodovia Pasto - Mocoa - Puerto Asis
Investimento estimado (US$ milhões)
308,0
Acesso e adequação do porto de Puerto Asis (cais La Esmeralda)
3,0
Via perimetral de Túquerres
3,0
Adequação do porto de El Carmen
3,0
Adequação do porto de San Lorenzo
6,0
Recuperação e pavimentação do trecho San Lorenzo - El Carmen
76,0
Adequação do porto de Tumaco
5,0
Interconexão elétrica Yavaraté (Mitú) - fronteira com Brasil
0,0
TOTAL
404,0
139
Grupo 2: Acesso à hidrovia do Napo
FUNÇÃO ESTRATÉGICA
• Fortalecer a integração nacional equatoriana de caráter amazônico, províncias do Napo e Orellana,
com a serra e a costa, central e norte do país e consolidar a oportunidade de uma via fluvial
equatoriana de integração amazônica internacional até Manaus.
• Potencializar a interconexão do interior do continente com a bacia do Pacífico.
Mapa nº 32 - Eixo do Amazonas - Grupo 2
Quadro nº 71 - Eixo do Amazonas - Grupo 2: Investimentos associados
Eixo do Amazonas: Grupo 2
Porto Francisco Orellana
Aeroporto de carga El Tena
Centro binacional de atendimento na fronteira (Cebaf) Nueva Rocafuerte Cabo Pantoja
Porto Esmeraldas
Porto Manta
Implementação do aeroporto do Coca
TOTAL
140
Investimento estimado (US$ milhões)
105,3
34,8
2,0
23,0
523,0
0,0
688,1
Grupo 3: Acesso à hidrovia do Huallaga-Marañón
FUNÇÃO ESTRATÉGICA
• Melhorar a logística de acesso às hidrovias do Huallaga e Marañón e seus portos para consolidar o
corredor de integração costa-serra-selva da região norte do Peru e sua complementaridade regional
com o Estado do Amazonas no Brasil.
• Permitir a articulação desta zona com a região Sul e Sudeste do Equador.
• Potencializar a interconexão do interior do continente com a bacia do Pacífico.
AMAZONAS
Mapa nº 33 - Eixo do Amazonas - Grupo 3
141
Quadro nº 72 - Eixo do Amazonas - Grupo 3: Investimentos associados
Investimento estimado
(US$ milhões)
Eixo do Amazonas: Grupo 3
Rodovia Tarapoto - Yurimaguas e porto de Yurimaguas
Recuperação do aeroporto de Piura
190,6
7,2
Aeroporto de Yurimaguas
14,0
Construção e melhoramento da rodovia El Reposo - Sarameriza. Rodovia Nacional 4C
Centro logístico de Paita
189,0
47,0
Centro logístico de Yurimaguas
2,0
Porto de Bayóvar
70,0
Porto de Sarameriza
11,7
Porto de Paita
227,8
Rodovia Paita - Tarapoto
128,0
TOTAL
887,3
Grupo 4: Acesso à hidrovia do Ucayali
FUNÇÃO ESTRATÉGICA
• Aumentar a competitividade da via de integração costa-serra-selva no corredor central do território
peruano, interconectando o principal centro urbano industrial do país, sua zona central e os estados
do Acre e do Amazonas no Brasil.
• Potencializar a interconexão do interior do continente com a bacia do Pacífico.
142
AMAZONAS
Mapa nº 34 - Eixo do Amazonas - Grupo 4
Quadro nº 73 - Eixo do Amazonas - Grupo 4: Investimentos associados
Eixo do Amazonas: Grupo 4
Investimento estimado (US$ milhões)
Rodovia Tingo María - Pucallpa e porto de Pucallpa
312,2
Interconexão energética Pucallpa - Cruzeiro do Sul
40,0
Interconexão viária Pucallpa - Cruzeiro do Sul
200,0
Aeroporto de Pucallpa
9,4
Centro logístico intermodal de Pucallpa
1,0
Modernização do porto de El Callao (Novo cais de contêineres)
682,3
Via expressa Lima - Ricardo Palma
242,0
Conexão viária Rio Branco - Cruzeiro do Sul
270,0
TOTAL
1.756,9
143
Grupo 5: Acesso à hidrovia do Solimões - Amazonas
FUNÇÃO ESTRATÉGICA
• Consolidar uma via pavimentada para melhorar a logística de transporte de/para o norte do Mato
Grosso por meio dos portos fluviais nos rios Tapajós e/ou Amazonas com capacidade para realizar
operações logísticas de longa distância até os oceanos Atlântico e Pacífico.
Mapa nº 35 - Eixo do Amazonas - Grupo 5
Quadro nº 74 - Eixo do Amazonas - Grupo 5: Investimentos associados
Eixo do Amazonas: Grupo 5
Investimento estimado (US$ milhões)
Rodovia Cuiabá - Santarém
900,0
Programa de manejo ambiental e territorial (Rodovia Cuiabá - Santarém)
12,0
Portos de Santarém e Itaituba (a)
20,0
TOTAL
Nota: (a) Está em análise pelos países a proposta de modificação deste projeto apresentada pelo Brasil.
144
932,0
Grupo 6: Rede de hidrovias amazônicas
FUNÇÃO ESTRATÉGICA
• Melhorar as condições de navegabilidade dos rios da bacia amazônica para promover o
desenvolvimento sustentável da região em suas dimensões econômica, social e ambiental e gerar
gradualmente fluxos de transporte de longa distância e bioceânicos.
AMAZONAS
Mapa nº 36 - Eixo do Amazonas - Grupo 6
145
Quadro nº 75 - Eixo do Amazonas - Grupo 6: Investimentos associados
Investimento estimado
(US$ milhões)
Eixo do Amazonas: Grupo 6
Melhoria da navegabilidade do sistema Solimões - Amazonas e aspectos ambientais e
sociais das bacias altas dos rios amazônicos
Melhoria da navegabilidade do rio Ica
60,0
8,0
Melhoria da navegabilidade do rio Putumayo
15,0
Melhoria da navegabilidade do rio Morona. Setor equatoriano.
0,5
Melhoria da navegabilidade de hidrovia rio Huallaga, trecho entre Yurimaguas e a
confluência com o rio Marañón
8,0
Melhoramento da Navegabilidade da Hidrovia Rio Marañón - Rio Amazonas, trecho entre
Sarameriza e a fronteira com o Brasil e a Colômbia
Melhoria da navegabilidade do rio Napo
25,7
0,9
Melhoria da navegabilidade da hidrovia rio Ucayali, trecho entre Pucallpa e a confluência
com o rio Marañón
Centro logístico de Iquitos
20,0
3,0
Modernização do Porto de Iquitos
18,0
Rede de terminais fluviais na Amazônia
0,0
Projeto de eletrificação: PCH Leticia e interconexão Leticia - Tabatinga
5,0
TOTAL
164,1
Grupo 7: Acesso à hidrovia do Morona - Marañón - Amazonas
FUNÇÃO ESTRATÉGICA
• Melhorar a logística de integração nacional entre as Províncias equatorianas de Guayas, Cañar, Azuay e
Morona - Santiago, assim como El Oro, Loja e Zamora - Chinchipe para consolidar a oportunidade
de integração internacional da metade sul do Equador e do nordeste do Peru com o Estado brasileiro
do Amazonas, por meio de uma via fluvial até Manaus.
146
AMAZONAS
Mapa nº 37 - Eixo do Amazonas - Grupo 7
Quadro nº 76 - Eixo do Amazonas - Grupo 7: Investimentos associados
Eixo do Amazonas: Grupo 7
Porto de transferência de carga Morona
Investimento estimado
(US$ milhões)
51,0
Melhoria da via Guayaquil - El Triunfo - La Troncal - Zhud - El Tambo - Cañar - Azogues Paute - Amaluza - Méndez e melhoria e ampliação do trecho Méndez - Puerto Morona
140,0
Melhoria da via Puerto Bolívar - Santa Rosa - Balsas - Chaguarpamba - Loja - Zamora Yantzaza - El Pangui - Gualaquiza - General Leónidas Plaza - Méndez
167,7
Melhoria da via Puerto Bolívar - Pasaje - Santa Isabel - Girón - Cuenca - Paute - Amaluza Méndez - Puerto Morona
26,8
Aeroporto de turismo e transferência de carga internacional Morona
40,0
Extensão da rede elétrica de 22 kW do projeto hidrelétrico Santiago (400 kW)
0,3
Projeto hidrelétrico Morona (1MW)
2,0
Projeto hidrelétrico rio Luis
15,5
Fronteira Sul (acesso a serviços de telecomunicações)
3,1
Centro binacional de atendimento na fronteira (Cebaf) fluvial no rio Morona em
Remolinos (Equador) e Vargas Guerra (Peru)
2,0
TOTAL
448,4
147
III.4.6. Carteira de Projetos do Eixo do Amazonas
Aspectos Gerais
Os países concordaram em incluir no Eixo do Amazonas 57 projetos, com um investimento estimado em
US$ 5,2807 bilhões, como se apresenta a seguir:
Quadro nº 77 - Aspectos gerais da Carteira do Eixo do Amazonas
No de projetos
Eixo do
Amazonas
Nome
Investimento estimado
(US$ milhões)
Grupo 1
Acesso à hidrovia do Putumayo
8
404,0
Grupo 2
Acesso à hidrovia do Napo
6
688,1
Grupo 3
Acesso à hidrovia do Huallaga - Marañón
10
887,3
Grupo 4
Acesso à hidrovia do Ucayali
8
1.756,9
Grupo 5
Acesso à hidrovia do Solimões - Amazonas
3
932,0
Grupo 6
Rede de hidrovias amazônicas
12
164,1
Grupo 7
Acesso à hidrovia do Morona - Marañón - Amazonas
10
448,4
TOTAL
57
5.280,8
Composição Setorial
A composição setorial dos projetos do eixo é detalhada a seguir:
Quadro nº 78 - Composição setorial da Carteira do Eixo do Amazonas
Transporte
Comunicações
No projetos
Investimento
estimado
(US$ milhões)
No projetos
Investimento
estimado
(US$ milhões)
15
3.165,2
6
1.531,1
16
305,2
Multimodal
5
104,0
Aéreo
6
105,3
Passagens de
fronteira
2
4,0
Interconexão
energética
4
45,3
Geração
energética
2
17,5
6
62,8
Setor / subsetor
Rodoviário
Marítimo
Fluvial
Interconexão de
comunicações
TOTAL
148
50
5.214,8
No projetos
Investimento
estimado
(US$ milhões)
1
3,1
Energia
1
3,1
Tipologia de Projetos
A tipologia de projetos do Eixo do Amazonas é resumida nos quadros a seguir:
Quadro nº 79 - Tipologia de projetos de transporte rodoviário do Eixo do Amazonas
No de projetos
Investimento estimado (US$ milhões)
Ampliação de capacidade da rodovia
4
868,6
Pavimentação (obra nova)
4
1.382,0
Recuperação de pistas e estruturas
6
911,6
Circunvalação viária (bypass) e acesso a cidades
1
3,0
15
3.165,2
TOTAL
AMAZONAS
Tipologia de projetos
Quadro nº 80 - Tipologia de projetos de transporte marítimo do Eixo do Amazonas
Tipologia de projetos
No de projetos
Investimento estimado(US$ milhões)
Adequação de portos marítimos
1
5,0
Ampliação da infraestrutura terrestre de portos
marítimos
4
1.456,1
Portos marítimos novos
1
70,0
TOTAL
6
1.531,1
Quadro nº 81 - Tipologia de projetos de transporte fluvial do Eixo do Amazonas
Tipologia de projetos
No de projetos
Investimento estimado(US$ milhões)
Melhoria da navegabilidade fluvial
8
138,2
Construção de novos portos fluviais
2
11,7
Adequação de portos fluviais existentes
6
155,3
16
305,2
TOTAL
149
Quadro nº 82 - Tipologia de projetos aéreos do Eixo do Amazonas
Tipologia de projetos
No de projetos
Investimento estimado(US$ milhões)
Adequação de aeroportos
3
51,3
Novos aeroportos
2
54,0
Ampliação de aeroportos
1
0,0
TOTAL
6
105,3
Quadro nº 83 - Tipologia de projetos energéticos do Eixo do Amazonas
Tipologia de projetos
No de projetos
Investimento estimado(US$ milhões)
Geração energética
2
17,5
Interconexão energética
4
45,3
TOTAL
6
62,8
Quadro nº 84 - Tipologia dos projetos de transporte multimodal do Eixo do Amazonas
Tipologia de projetos
No de projetos
Investimento estimado(US$ milhões)
Estações de transferência
5
104,0
TOTAL
5
104,0
Quadro nº 85 - Tipologia dos projetos de passagens de fronteira do Eixo do Amazonas
Tipologia de projetos
No de projetos
Investimento estimado(US$ milhões)
Infraestrutura para implantação de centros de
fronteira
2
4,0
TOTAL
2
4,0
Quadro nº 86 - Tipologia dos projetos de comunicações do Eixo Amazonas
Tipologia de projetos
No de projetos
Investimento estimado(US$ milhões)
Interconexão de comunicações (Ac. a Sistemas)
1
3,1
TOTAL
1
3,1
150
Projetos-âncora
Os países identificaram no eixo sete projetos-âncora, que totalizam um investimento estimado de US$
1,9271 bilhão, de acordo com o detalhamento a seguir:
Grupo Projetos-âncora
Investimento
estimado
(US$ milhões)
Tipo de
Âmbito
financiamento
Fase
1
Rodovia Pasto - Mocoa - Porto Asis
308,0
Público
Nacional
Em execução
2
Porto Francisco Orellana
105,3
Público
Nacional
Pré-execução
3
Rodovia Tarapoto - Yurimaguas e porto de
Yurimaguas
190,6
Público/
Privado
Nacional
Em execução
4
Rodovia Tingo María - Pucallpa e porto de
Pucallpa
312,2
Público/
Privado
Nacional
Em execução
5
Rodovia Cuiabá - Santarém
900,0
Público
Nacional
Em execução
6
Melhoria da navegabilidade do sistema
Solimões - Amazonas e aspectos ambientais
e sociais das bacias altas dos rios
amazônicos
60,0
Público
Nacional
Em execução
7
Porto de transferência de carga Morona
51,0
Público
Nacional
Perfil
TOTAL
1.927,1
151
AMAZONAS
Quadro nº 87 - Projeto-âncora do Eixo do Amazonas
152

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