Proposta de um Projeto Executivo de Ecoturismo para a Costa dos

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Proposta de um Projeto Executivo de Ecoturismo para a Costa dos
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2
'HILQLomRGH(FRWXULVPR
Dois conceitos serão tomados aqui como contextualização na elaboração do Projeto
Executivo de Ecoturismo.
A definição utilizada por BENI:
“Denominação dada ao deslocamento de pessoas a espaços naturais
delimitados e protegidos pelo Estado, iniciativa privada ou controlados em
parceria com associações locais e ONGs. Pressupõe sempre uma
utilização controlada da área com planejamento de uso sustentável de seus
recursos naturais e culturais, por meio de estudos de impacto ambiental,
estimativas da capacidade de carga e suporte do local, monitoramento e
avaliação constantes, com plano de manejo e sistema de gestão
responsável. É claro que todas as atividades previstas no turismo ecológico
podem, em geral, ser realizadas, desde que rigorosamente observadas as
restrições de uso desses espaços. No Brasil, o ecoturismo, além de ser
comumente confundido com o turismo ecológico, está até o momento
circunscrito a poucos casos, levando em conta que as nossas áreas de
conservação e proteção ambiental ainda não dispõem de uma política
integrada e de um planejamento estratégico de uso e ocupação voltados
especificamente para o turismo”. (BENI, 1999).
E a definição empregada pela Embratur:
“É o turismo desenvolvido em localidades com potencial ecológico, de
forma conservacionista, procurando conciliar a exploração turística ao
meio-ambiente, harmonizando as ações com a natureza bem como
oferecendo ao turista um contato íntimo com os recursos naturais e
culturais da região, contribuindo para a formação de uma consciência
ecológica (EMBRATUR, 1992). 2. É a atividade turística praticada em áreas
naturais conservadas, cujo interesse é o contato com os elementos da
natureza e com a cultura local, em estado original, constituindo-se como
principais atrativos a fauna, a flora, os recursos hídricos, os acidentes
geomorfológicos e as belezas cênicas, bem como as características
socioculturais das comunidades locais”. (EMBRATUR, s.d.).
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&RVWDVGRV&RTXHLURV
$FHVVR
Localizada no Litoral Norte do Estado da Bahia com 193 quilômetros de extensão,
essa zona turística apresenta características que a distingue das demais zonas
turísticas do estado.
A proximidade com o centro de Salvador, um dos maiores destinos turísticos do
Brasil, é fator estratégico na promoção do desenvolvimento do turismo na região.
As vias de acesso à Costa dos Coqueiros colocam de um lado o desenvolvimento de
um turismo programado com infra-estrutura e serviços ao sul e do outro uma
carência de infra-estrutura e serviços no seu vetor mais ao norte.
Pela via aérea tem-se o acesso pelo Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo
Magalhães. Via rodoviária ao sul pela Estrada do Coco e Linha verde (BA-099) e, ao
norte, pela BR-101, Linha Verde e Estrada do Coco. E por via marítima pelo porto de
Salvador.
Essa configuração favorece ao desenvolvimento do turismo em localidades como:
Praia do Forte, Imbassaí, Diogo e Costa do Sauípe. As demais localidades contam
com distancia superior a duas horas do aeroporto e do porto de Salvador. Portanto,
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caberia depois de estruturado seu produto turístico, a construção de aeroporto no
Litoral Norte como portão de entrada de turistas ao norte. Ação essa que articulada
a
outros
investimentos
em
infra-estrutura
e
serviços
apontará
para
o
desenvolvimento do turismo programado.
$VSHFWRV+LVWyULFRV&XOWXUDLVH(FROyJLFRVGD5HJLmR
Os primeiros vestígios de ocupação humana na região esta apontada nos
Sambaquis em Conde, constam de registros de 5.200 anos, esses povos habitaram
o litoral antes das tribos Tupinambás.
Os tupinambás eram os habitantes do território antes da ocupação do Litoral Norte
da Bahia pelos Portugueses. As guerras para as tribos tupinambás desempenhavam
um papel destacado na sua economia, como fator de conservação e aumento dos
recursos naturais sujeitos ao seu domínio. Desta forma entraram em conflito com os
Goitacases, os Tupiniquins, os Carajás, os Caetés, os Botocudos, os Tupinas, os
diversos grupos dos Tapuias e, após o início da colonização efetiva do Brasil pelos
portugueses (1530), moveram guerra contra estes, sendo expulsos ou aniquilados.
A construção histórica e ocupação do território da Costa dos Coqueiros configuramse de fato com o vasto domínio agrário fundado em meados do século XVI por
Garcia D’Ávila.
Como marco da região a Casa da Torre, na qual Pedro Calmon em seu livro +LVWyULD
GD&DVDGD7RUUH cita trechos da paisagem nativa da região:
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[...] vadiou o rio Joanes, alcançou o Jacuípe. Não achara sítio favorável aos
projetos que maduramente mediara. A terra era acidentada, selvagem e
fértil. Chata, exuberante, arenosa, com os seus restelos e palmeiras
fronteirando o oceano, estendia-se acessível aos ladrões do mar, aberta à
conquista. Garcia D’Ávila queria um monte, isolado, com largo horizonte
de campos, onde morasse como senhor feudal. (Pedro Calmon)
Essa pretensão do Garcia D’Ávila de ter um monte isolado, para viver como senhor
feudal, vem a se concretizar com a transferência das terras que o rei D.João III havia
doado a Antonio de Ataíde, Conde de Castanheira, e vai para suas mãos
definitivamente em 1563. O monte é encontrado cerca de dois quilômetros ao norte
da foz rio Pojuca, numa área isolada, com um largo horizonte de campos. Foi
utilizado como um ponto estratégico, por ter um pequeno porto natural protegido
pelos recifes e um ponto de controle das embarcações vindas ao norte.
Os índios denominavam esse local como Tatuapara, na língua tupi significa R WDWX
DUFDGR, ou que se dobra. E é nesse ponto que por volta de 1550 a Torre de São
Pedro de Rates (inexistente) é construída, como também, a um quilometro do mar a
Casa da Torre, na colina coberta de piaçavas, e agregada a esta a capela de Nossa
Senhora da Conceição, são monumentos de importante valor do inicio do Brasil
Colônia.
O propósito da construção da Casa da Torre era de ser: casa grande ou casa de
residência; casa forte para resistência aos índios e posto de vigilância. E é em 1563
que o Garcia D’Ávila se instala.
Nessa construção havia masmorra no subsolo, no qual prisioneiros holandeses que
tentaram invadir a cidade do Salvador foram recolhidos.
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A expansão dos currais de gado se dá no litoral norte até o rio Real na divisa com
Sergipe. Utilizava-se de escravos e tQGLRVIRUURV sob seu domínio. Os rios da região
passaram a servir como meio de acesso das mercadorias as demais regiões da
Bahia. Portanto, em 7DWXDSDUD instalou estaleiros para construção de barcos, dando
inicio a pesca da baleia, para extração de óleo, exploração do âmbar, retratado por
Moniz Bandeira em seu livro 2 )HXGR D &DVD GD 7RUUH GH *DUFLD '¶ÈYLOD GD
FRQTXLVWDGRVVHUW}HVjLQGHSHQGrQFLDGD%DKLD Este coloca ainda em seus relatos
Garcia D’Ávila, como o senhor do maior latifúndio do Brasil e vereador mais antigo
da capital da colônia.
O Forte guardião do território pelo seu posicionamento estratégico e sentinela de
pedra que emitia sinais para postos intermediários como os de Itapuã a fortaleza
reafirma sua imponência.
Garcia D’Ávila vem a morrer em 1609, no hospital, Santa Casa de Misericórdia em
Salvador, em eu testamento que foi ditado em seu leito de morte em nome de seu
neto Francisco Dias D’Ávila, filho de sua filha bastarda Isabel, pois, não teve filhos
com sua esposa, mameluca, Mércia Roiz ou Rodrigues. Seu sepultamento foi
realizado na Sé de Salvador, ao pé do altar, como era de seu desejo.
Garcia D’Ávila nasceu, na vila de São Pedro de Rates, ao norte de Portugal, entre o
Minho e o Douro, na qual fez o seu “sobrenome”, ou seja, não seria um sobrenome
propriamente dito.
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O seu neto Francisco Dias D’Ávila era filho de Diogo Dias, neto de Diogo Álvares
Carreia, Caramuru, e da índia tupinambá Catarina Paraguaçu. A sucessão de
domínio dos D’Ávila se estendeu por 300 anos. Seu ultimo descendente a residir na
fortaleza, morreu em 1805. com isso a Casa da torre ficou abandonada e degradada
pelo tempo e por invasores em busca de tesouros.
O conjunto foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional IPHAN, em 30
de abril de 1938 e está aberto à visitação.
A paisagem que compõe o litoral norte é dotada de um ecossistema frágil, o que se
confirma pela necessidade de criação das Áreas de Proteção Ambiental. São cinco
as Áreas de Proteção Ambiental (APA): APA Litoral Norte; APA Mangue Seco; APA
Lagoas de Guarajuba; APA do Rio Capivara e APA do Rio Joanes/Ipitanga. As
APAS surgem da necessidade de preservação, conservação, ordenamento e
minimização dos impactos negativos da ocupação humana na região. Portanto, a
presente posposta de Ecoturismo tem como base, o ordenamento da atividade
turística, fundamentado em práticas sustentáveis.
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1. Incentivar a produção local de produtos artesanais;
2. Exposição dos produtos criados na região que podem ser agregados a
atividade turística;
3. Incentivar as manifestações culturais populares, com objetivo de criar outras
opções de lazer;
4. Sistema de transporte integrado (Vans) para os atrativos turísticos;
5. Qualificar a da mão-de-obra.
/DXURGH)UHLWDV
1. Fortalecer as atividades programadas com investimento maior em divulgação;
2. Fortalecer o calendário de eventos, atividades esportivas e a culinária local;
3. Padronização das barracas de praia, bem como limpeza das mesmas;
4. Sistema de transporte (Vans) integrado para os atrativos turísticos, em áreas
restritas não deve ser praticado e sim por caminhada em trilha;
5. Informação sobre o atrativo com placa de sinalização, descrição e limitações
de uso.
6. Criação e/ou ampliação do Centro de Informações Turísticas.
&DPDoDUL
1. Desenvolver produtos turísticos culturais, fortalecendo o calendário de
eventos, atividades esportivas e a culinária loca;
2. Padronização das barracas de praia, bem como limpeza das mesmas;
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3. Sistema de transporte (Vans) integrado para os atrativos turísticos, em áreas
restritas não deve ser praticado e sim por caminhada em trilha;
4. Informação sobre o atrativo com placa de sinalização e descrição.
5. Informação sobre o atrativo com placa de sinalização, descrição e limitações
de uso.
6. Criação e/ou ampliação do Centro de Informações Turísticas.
0DWDGH6mR-RmR
1. Desenvolver produtos turísticos culturais, fortalecendo o calendário de eventos
e a culinária local;
2. Padronização das barracas de praia, bem como limpeza das mesmas;
3. Sistema de transporte (Vans) integrado para os atrativos turísticos, em áreas
restritas não deve ser praticado e sim por caminhada em trilha;
4. Informação sobre o atrativo com placa de sinalização e descrição;
5. Informação sobre o atrativo com placa de sinalização, descrição e limitações
de uso;
6. Integrar os atrativos turísticos da região, principalmente em praia do forte, a
fim de ampliar a permanência dos turistas que vêem motivados pelo Projeto
Tamar, criando um passe único;
7. Criação de um portal da Costa dos Coqueiros em Praia do Forte, com
maquete dos principais atrativos da região, informações sobre hotelaria,
transporte, alimentação.
(QWUH5LRV
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1. Desenvolver produtos turísticos culturais, fortalecendo o calendário de
eventos, a culinária local e o artesanato;
2. Padronização das barracas de praia, bem como limpeza das mesmas;
3. Sistema de transporte (Vans) integrado para os atrativos turísticos, em áreas
restritas não deve ser praticado e sim por caminhada em trilha;
4. Informação sobre o atrativo com placa de sinalização e descrição;
5. Informação sobre o atrativo com placa de sinalização, descrição e limitações
de uso;
6. Criação do Centro de Informações Turísticas.
(VSODQDGD
1. Desenvolver produtos turísticos culturais, fortalecendo o calendário de eventos
e a culinária local;
2. Padronização das barracas de praia, bem como limpeza das mesmas;
3. Sistema de transporte (Vans) integrado para os atrativos turísticos, em áreas
restritas não deve ser praticado e sim por caminhada em trilha;
4. Informação sobre o atrativo com placa de sinalização e descrição;
5. Informação sobre o atrativo com placa de sinalização, descrição e limitações
de uso;
6. Ampliação do centro de informações turísticas.
&RQGH
1. O desenvolvimento do turismo de pesca, criação de um centro artesanal de
produção de redes, em Siribinha, com uma programação para atividades
pesqueiras no Rio Itapicuru;
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2. Desenvolver produtos turísticos culturais, fortalecendo o calendário de eventos
e a culinária local;
3. Padronização das barracas de praia, bem como limpeza das mesmas;
4. Sistema de transporte (Vans) integrado para os atrativos turísticos, em áreas
restritas não deve ser praticado e sim por caminhada em trilha;
5. Informação sobre o atrativo com placa de sinalização e descrição;
6. Informação sobre o atrativo com placa de sinalização, descrição e limitações
de uso;
7. Criação e/ou ampliação do Centro de Informações Turísticas;
8. Elaboração de um roteiro histórico, com implantação e/ou ampliação de
equipamentos de hospedagem na Vila do Conde, com priorização para
hospedarias em casas, e pequenas pousadas.
-DQGDtUD
1. Criação de roteiro de visitação as aves migratórias;
2. Desenvolver produtos turísticos culturais, fortalecendo o calendário de eventos
e a culinária local, principalmente os doces fabricados pelas doceiras de
coqueiros;
3. Padronização das barracas de praia, bem como limpeza das mesmas;
4. Sistema de transporte (Vans) integrado para os atrativos turísticos, em áreas
restritas não deve ser praticado e sim por caminhada em trilha;
5. Informação sobre o atrativo com placa de sinalização e descrição;
6. Informação sobre o atrativo com placa de sinalização, descrição e limitações
de uso;
7. Criação e/ou ampliação do Centro de Informações Turísticas;
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8. Definir os preços praticados pelos bugueiros, bem como 3 trilhas alternativas
para a visitação as dunas de Mangue Seco.
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/DXURGH)UHLWDV
$VSHFWRV*HUDLV
Área - 93 km²
Distância do centro de Salvador - 22 km
Coordenadas geográficas – Latitude Sul 15° 54 Longitude. Oeste 38° 20
Altitude da sede do município -100 m
Tipo climático – Quente úmido
Temperatura média anual – 25,4° C
Período chuvoso – abril e julho
O município é o marco zero da Estrada do Coco e portão de entrada para quem vem
do centro Salvador, do Aeroporto Luís Eduardo Magalhães e do Porto.
A história de Lauro de Freitas começa em 1552, quando o então governador geral
do Brasil Tomé de Souza, concede a Garcia D’Ávila a sesmarias, que abrange todo
litoral norte baiano. A influencia da família da Casa da Torre é decisiva para o
entendimento da ocupação do território no litoral norte. A missão jesuítica de Santo
Amaro de Ipitanga se instala no século XVI, sob influencia dos D’Ávilas e dá origem
à freguesia em 1758. Como referencia dessa época a igreja Matriz de Santo Amaro
de Ipitanga, localizada na praça central, o monumento data do final do século XVII e
fica no ponto mais alto da cidade.
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Decorrente do crescimento da cidade de Salvador para o vetor norte, Lauro de
Freitas é um pólo de desenvolvimento do estado. Possuindo uma infra-estrutura
urbana e turística adequada a pratica do turismo de lazer, ecológico e
oportunamente ao turismo de negócios. APA Bacia do Rio Joanes/Ipitanga é um
instrumento para preservação do seu ecossistema, na qual o Ecoturismo se integra
como atividade de práticas sustentáveis. Sua orla consta de 8,5 km de área urbana.
$FHVVR
Partindo do centro de Salvador em sentido norte até a Estrada do Coco, BA-099,
são 22 km. O trajeto também pode ser feito pela orla norte de Salvador até a praia
de Ipitanga.
(YHQWRV
-DQHLUR
Festa de Reis – 5 a 7
Festa de Santo Amaro de Ipitanga - 8 a 15
)HYHUHLUR
Lavagem de Vilas, em Vilas do Atlântico – data móvel.
0DUoR
Festa de São Francisco de Assis, praia de Buraquinho – data móvel.
$EULO
Queima de Judas, sábado de Aleluia – data móvel.
0DLR
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Grande festa de Portão – data móvel
-XQKR
Festa junina de Santo Antônio, São Pedro e São João – 01 a 29
-XOKR
Emancipação política do município – 31
$JRVWR
Semana do Folclore – 15 a 22
1RYHPEUR
Lavagem do Largo do Caranguejo - data móvel
Semana da Cultura – 5
'H]HPEUR
Essa é Nossa Praia – durante todo o verão
Lavagem do Pé de Oiti – 28
3DWULP{QLR+LVWyULFR$UWtVWLFRH&XOWXUDO
Como patrimônio arquitetônico histórico e cultural constituem-se: Capela da
Ressurreição do Senhor no Capelão – século XX; Capela Nossa Senhora Conceição
em Areia Branca – século XX; Engenho Japara em Portão – Século XVII; Equus
Clube do Cavalo em Vilas do Atlântico – século XX; Igreja Batista Monte das
Oliveiras, Centro – século XX; Igreja de Santo Antônio em Portão - século XX; Igreja
do Bom Pastor em Vida Nova - século XX; Igreja Matriz de Santo Amaro do Ipitanga
no Centro - século XVII; Igreja Nossa Senhora Aparecida e Catarina de Sena em
Itinga - século XX; Igreja Nossa Senhora das Candeias em Cachoeirinha - século
XX; Igreja Nossa Senhora do Parto em Portão - século XX; Igreja Sagrada Família
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em Pitangueiras - século XX; Igreja São João Batista em Araquí - século XX; Igreja
São João Evangelista em Vilas do Atlântico - século XX; Igreja São Marcos em Itinga
- século XX; Igreja São Mateus em vila Praiana - século XX; Jockey Club de
Salvador no Centro - século XX; Kartódromo Ayrton Senna em Ipitanga - século XX;
Pé de Oiti no Centro e a Primeira Igreja Batista da Itinga em Itinga – século XX.
A Fanfarra Municipal Olavina Calazans é uma das manifestações folclóricas do
município, bem como os grupos de Corais.
A capoeira de Angola é traço marcante e presente na região e pode ser encontrada
na Academia de Capoeira Filho de Oxóssi Guerreiro; Academia de Capoeira
Regional de Itinga I e II; Associação de Capoeira Toques de Berimbau; Associação
de Capoeira Angola Nativos de Palmares; Associação Brasileira Capoeira Angola
Palmares, Associação de Capoeira de Lauro de Freitas; Brasil Angola; Grupo de
Capoeira Adrenalina; Grupo Folclórico Ginga Baiana e Grupos Filhos da Bahia.
Outros grupos folclóricos representativos do Samba de Roda, Reisado e Bumba
Meu Boi estão presentes, tais como: Companhia de Dança Zâmbia; Grupo Cultura
Afro Contemporâneo Zâmbia; Grupo Cultural Ôyá Obatalá Ogum de Lê; Grupo de
Dança Afro Azaneá de Portão; Grupo de Samba de Roda as "Matriarcas" e o Terno
Távola. O Terreiro de Candomblé Luanda Junca, localizado em Itinga, também, faz
parte das práticas de manifestações religiosas.
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$UWHVDQDWR
O artesanato encontrado na região é composto por cestaria/trancado, tecelagem;
tapeçaria; miçangas e tecidos; crochê/tricot; madeira; pintura e pirografia; cerâmica;
aproveitamento em retalhos; bordado; Flores; madeira, tecelagem; reciclagem de
latas e garrafas; restauração de peças antigas em ferro e bronze ourivesaria e
prataria; adornos com sementes, árvores e flores pintura em tela ou cerâmica, arte
Sacra Barroca.
&XOLQiULD7tSLFD
Moquecas, peixes, mariscos e quitutes produzidos pelas quituteiras.
$WUDWLYRV
&LUFXLWR%DLDQRGHNDUW.DUWyGURPR
Situado a poucos metros da praia, o Kartódromo Airton Senna é uma das opções de
esporte e lazer.
&HQWUR8UEDQRGH/DXURGH)UHLWDV
O Centro histórico fica no ponto mais alto da cidade, onde se localiza a Igreja Matriz
de Santo Amaro de Ipitanga monumento arquitetônico do final do século XVII,
construída pelos Jesuítas. O passeio tem duração de uma hora.
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-RFNH\&OXEHGD%DKLDHR(TXXV&OXEHGH&DYDOR
Outros centros de esporte e lazer da cidade o Jockey Clube da Bahia e o Equus
Clube de Cavalo, fazem da prática do hipismo uma forma de interagir do homem
com a natureza. A infra-estrutura dos lugares são condizentes para atender a uma
demanda especializada. Vários eventos ocorrem anualmente. O tempo do passeio é
livre. Para chegar ao Equus Clube de Cavalo, é preciso seguir em direção ao portal
principal de Vilas do Atlântico, seguindo pela direita, até chegar na entrada de
acesso ao terceiro portão de Vilas.
3UDLDGH,SLWDQJD
A paria de Ipitanga é a primeira praia do município. De mar aberto e ondas fortes, o
banho é propicio onde se formam as piscinas naturais nos recifes de pedras. As
atividades recomendadas são: VXUILQJ, mergulho, banho, pesca de arremesso.
Melhor utilização para banho de mar na maré baixa, quando as piscinas aparecem
entre os recifes. Praia urbanizada, possuindo barracas de praia, restaurantes,
pousadas e hotéis. O tempo para visitação é livre. Para chegar é seguir sentido orla
norte de Salvador é a primeira praia do município de Lauro de Freitas.
3UDLDGH9LOODVGR$WOkQWLFR
Situada no condomínio Vilas do Atlântico, com 6 km de orla. Praia urbanizada, com:
ciclovia; calçadão; barracas de praia, algumas possuindo espaço para shows e
luaus; jardins com tratamento paisagístico;hotéis; pousadas e restaurantes em seu
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entorno. A praia possui formação de piscinas naturais entre os recifes na maré
baixa. Atividades existentes e recomendadas: sXUILQJ, mergulho, banho, ciclismo,
shows, luaus, cooper e caminhadas. O tempo do passeio é livre. Para chegar é
seguir a próxima praia depois da praia de Ipitanga, pelo 3 portão de entrada, ou pelo
acesso via Estrada do Coco, no portão principal. Trecho pavimentado.Como norma
é precisoseguir a delimitação para prática de esportes na faixa continua de areia.
5HYHLOORQHP9LODVGR$WOkQWLFR
Realizado na orla nas barracas de praia com infra-estrutura de atendimento, shows
e queima de fogos. Ocorre no ultimo dia do ano. Para chegar é só seguir o acesso a
praia de Vilas do Atlântico.
3UDLDGH%XUDTXLQKRH3DUTXHGH%XUDTXLQKR
Praia com bastante coqueiral e cercadas de casa de veraneio. No rio Joanes
apresenta trecho de manguezal na direção acima. Praia urbanizada. Possui ciclovia
e barracas padronizadas. Possibilidade de aluguel de caiaque durante o verão.
Atividades que podem ser desenvolvidas o banho de mar e de rio, ciclismo, passeio
de caiaque, cooper e caminhadas. São 5 km a partir da Estrada do Coco BA-099, no
sentido norte até a entrada de buraquinho, com mais 2,7 km até a orla. Trecho
pavimentado. O tempo de duração do passeio é livre.
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5LR-RDQHV,SLWDQJD
Situado na APA Bacia do Rio Joanes/Ipitanga, área de manguezal com espécies
como caranguejos e guaiamus, e os peixes robalo e tainha. Navegável a partir de
sua foz possuindo pedras em seu curso. Possibilidade de alugar um barco em
buraquinho. Sua infra-estrutura consta de píer de atracação em empreendimento
turístico, IODW, hotel, restaurantes e centro comercial a sua margem direita. Os
esportes náuticos como MHW VNLLQJ devem ser praticados com uso moderado. Para
chegar deve-se partir de Lauro de Freitas pela Estrada do Coco, BA-099, sentido
norte e seguir 5,5 km até as proximidades da ponte sobre o rio Joanes. Trecho
pavimentado. A duração do passeio é de duas horas.
7HUPLQDO7XUtVWLFR0mH0LULQKDGH3RUWmR
A margem direita do rio Joanes encontra-se o Terminal Turístico Mãe Mirinha de
Portão, que leva o nome da mais famosa ialorixá da região. No local há uma placa
indicando que em primeiro de janeiro de 1578, “RSDGUH-RVpGH$QFKLHWDµDSyVWROR
GR %UDVLO¶ UHDOL]RX XP PLODJUH VDOYDQGR GDV iJXDV GHVWH ULR R SDGUH *DVSDU
/RXUHQoR TXH VH GHEDWLD QDV FRUUHQWH]DV EUDYLDV WHQGR FKHJDGR j PDUJHP FRP
VXDV YHVWHV VHFDV´ Consta como estrutura restaurante, píer de atracação, palco e
horto. A pesca amadora é atividade presente e recomendada. Para chegar partindo
de Lauro de Freitas pela Estrada do Coco, BA-099, é seguir no sentindo norte por
5,5 km até o Terminal Turístico Mãe Mirinha do Portão. A duração do passeio é de
duas horas.
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3ODQHWD=22
Empreendimento ecológico particular que contém mais de 400 animais e 170
espécies de aves exóticas do mundo inteiro – algumas espécies ameaçadas de
extinção – com 10.300 m² de área verde. São oferecidos passeios de charrete,
pônei, e lhama, parque infantil, banho de piscina. Possui ainda piscinas com
cascata, lagos com cisnes e flamingo, salão de eventos com serviço de bufê.
Situado no 2,5 da Estrada do Coco, seguir 800 metros até o Planeta Zôo. O tempo
de duração do passeio é livre.
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&DPDoDUL
$VSHFWRV*HUDLV
Área – 718 km²
Distancia de Salvador – 42 km
Coordenadas geográficas – Latitude Sul 12° 43’ Longitude Oeste 38° 20’
Altitude da sede do município – 36 m
Tipo climático – Seco a subúmido
Temperatura média anula – 25, 4°C
Período chuvoso – abril a junho
A aldeia indígena fundada pelos Jesuítas com o nome de Espírito Santo deu lugar a
sede do município, que em 1758 foi desmembrado de Salvador com o nome de Vila
Nova de Abrantes do Espírito Santo. Em 1846 foi extinto e criado o município de
Mata de São João, em 1849 reinstalado. Sua sede foi alterada para a localidade de
parafuso, porem em 1902 anulada. A mudança para Camaçari atual sede ocorreu
em 1925, recebendo o nome do município de Montenegro. Somente em 1938 que
vem a ser denominado Camaçari, e elevada à categoria de cidade em 1938.
A região abriga um dos maiores pólos petroquímicos do país, centro de atração, que
motivou a dinâmica populacional da região.
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Compõem o cenário paisagístico do município belas praias, com 43, 5 km de
extensão até o município de Mata de São João. Possui várias unidades de
conservação em seu território: a APA do Rio Joanes/Ipitanga; APA do rio Capivara;
Cinturão Verde de Proteção do complexo Petroquímico de Camaçari, Parque das
Dunas de Abrantes e APA lagoas de Guarajuba.
$FHVVR
A partir do quilometro zero da Estrada do Coco, BA-099, chega-se a Abrantes, a 42
km do centro da capital.
(YHQWRV
-DQHLUR
Festa de São Tomás da Cantuária (na sede) – 28/12 a 07/01
Festa de São Francisco de Assis, Barra do Pojuca – 06
Lavagem de GuaraJuba/Festa de São Francisco de Monte Gordo – 22
Festa de Reis- 06
Festa de Jauá - 25
)HYHUHLUR
Festa de São Francisco de Arembepe – data móvel
Festa de São Sebastião – data móvel
-XQKR
Camaforró – 18 a 24
Festa de Santo Antônio em Pau Grande – primeira trezena
24
$JRVWR
Semana do Folclore – 19 a 22
Festa de São Roque – 19 a 22
6HWHPEUR
Festa da Independência – 7
&RQFXUVR,QWHUPXQLFLSDOGH)DQIDUUDVHP&DPDoDUL– data móvel
Emancipação Política – 28
Festa de Abrantes – 20 a 22
Festa de são Francisco de Assis em Abrantes – data móvel
1RYHPEUR
&DPDIROLD - data móvel
Feira de Produtores de Camaçari - data móvel
3DWULP{QLR+LVWyULFR$UWtVWLFRH&XOWXUDO
A Aldeia Hippie, muito freqüentada na década de 70, fica nas margens do Rio
Capivara e é um grande centro de visitação. Além do Projeto Tamar que esta
presente com suas atividades de preservação ambiental.
A Igreja Divino Espirito Santo de Abrantes em Vila de Abrantes, datada do século
XVIII é um monumento importante que retrata a arquitetura já existente na região.
A fanfarras e os corais estão presentes e são mantidos pela Prefeitura Municipal de
Camaçari, são elas: a Banda Municipal de Camaçari; a Fanfarra Estudantil de
Parafuso – FANESP; Filarmônica 28 de Setembro; Sociedade Cultural Fanfarra
25
Estudantil de Camaçari – FANESC; Sociedade Cultural Fanfarra Estudantil de Vila
de Abrantes – FANESVA; o Coral 28 de Setembro e o Coral Municipal de Camaçari.
Alguns corais são mantidos por entidades privadas, tais como: o Coral Cetrel da
Cetrel e o Coral Opp da OPP Politilenos.
Os grupos folclóricos presentes trazem o Bumba Meu Boi, o samba de Roda e a
Marujada, são eles: o Bumba Meu Boi Mirim, Grupo Folclórico Boi Reisado de
Jacuípe, Grupo Folclórico Chegança de Arembepe e Roda de Samba de Parafuso.
A rezadeiras e benzedeiras estão presentes no bairro da Lama Preta e Prafuso. O
culto afro pode ser encontrado em sua manifestação no Terreiro Atin Lemba
Furonge Terreiro Ilê Axé Sitomin, Terreiro Tumpe Lazazi Ketu ambos no Centro e
Terreiro de Oxum em Parafuso,
$UWHVDQDWR
O
artesanato
é
baseado
no
aproveitamento
em
retalhos,
cerâmica,
cestaria/trançado, couro, Flores, madeira, bordado, crochê/tricot, tecelagem, pintura
em vidro, pintura em tecido, montagem com fotos, búzios e palha e bijuteria.
&XOLQiULD
Moquecas de Peixe e frutos do mar.
26
$WUDWLYRV
3UDLDGH%XVFD9LGD
A praia fica localizada em um condomínio fechado, o que limita o acesso, porém
pode ser feito também a pé ou de bicicleta. Seguindo o rio Joanes é a primeira praia.
São 9 km de praia em mar aberto de ondas fortes com trechos de pedra. Como
atividade a ser praticada o banho de mar e de rio, caminhada e ciclismo. Um passeio
de bicicleta ou a pé até a lagoa de Busca Vida e as dunas de Abrantes, encontrando
no seu entorno coqueiral. O tempo de duração do passeio pe livre.
9LODGH$EUDQWHV0LUDQWHGR&UX]HLUR
A vila, antiga sede da aldeia do Divino do espírito Santo, e primeira sede do
município foi fundada pelos Jesuítas em 1558. Neste local, os Jesuítas catequizaram
os índios tupinambás, em um convento construído para esse propósito.
Estrategicamente foi importante na expulsão dos holandeses que invadiram a Bahia.
Ganha status de vila em 1758, passando a se chamar Vila do espírito Santo de Nova
Abrantes, posteriormente Abrantes. Em seu entorno possui um cordão de dunas
entre a praia de Jauá e Busca Vida, onde se localiza o Parque das Dunas de
Abrantes. O mirante do cruzeiro com 48 m de altura é um dos mirantes da estrada
do coco e linha verde, desdobra-se em paisagem de lagoas, praia, rios, dunas. A
duração do passeio é livre
27
3UDLDGH-DXi
A praia de Jauá é formada por recifes naturais que na maré baixa formam piscinas
naturais. Muito freqüentada pelos banhistas, possuindo barracas de praias,
restaurantes e hotéis. A duração do passeio é livre.
$OGHLD+LSSLHHP$UHPEHSH
Muito freqüentada na década de 70 pelo movimento KLSSLH. Cenário de atração de
muito artistas famosos. Fica localizada a margem do rio Capivara (Área de Proteção
Ambiental). Possui bares, restaurantes e hotéis. Para chegar, saindo de Abrantes
pela Estrada do Coco por 12 no sentido norte, passando por Jauá e Interlagos ate a
entrada para Arembepe. O tempo de duração do passeio é livre.
3UDLDGH$UHPEHSH
A praia é formada por uma barreira de recifes originando piscinas naturais. Propicia
ao banho e a pesca, possuindo dunas, lagos e coqueiral em seu entorno, além de
barracas de praias e pousadas. Como dica vale visitar a Aldeia Hippie, Projeto
Tamar, a Igreja de são Francisco e a lagoa do rio Capivara. Para chegar, saindo de
Abrantes pela Estrada do Coco por 12 no sentido norte, passando por Jauá e
Interlagos ate a entrada para Arembepe. O tempo de visitação é livre.
28
3URMHWR7DPDU$UHPEHSH
A base do Projeto Tamar em Praia do Forte é dotada de infra-estrutura para
atendimento ao turista. Área de desova de tartarugas marinhas, aos visitantes são
oferecidos palestras, exibição de filme e visita aos tanques e incubadora. Localizado
na orla note de Arembepe, merece contemplação a paisagem em seu entorno. O
passeio pode ser feito em 2 horas.
%DUUDGR-DFXLSH
A foz do rio Jacuípe forma a bela paisagem da região, ao sul esta limitado pela bacia
do rio Joanes e ao norte com o rio Pojuca. Propicio a pratica de esportes náuticos e
pesca. Com infra-estrutura de bares, restaurantes, barracas de praia e hotéis, além
de ser uma área muito utilizada por veranistas. Na vila encontra-se a Igreja de Santo
Antônio, voltada para o mar, um ponto de contemplação da bela paisagem do lugar.
3UDLDGH*XDUDMXED
A praia de Guarajuba, muito freqüentada pelos veranistas, possui infra-estrutura
para atender ao visitante. Possui ciclovia, barracas de praia, restaurantes e hotéis.
As atividades recomendadas são o VXUILQJ, mergulho, pesca e banho. APA Lagoas
de Guarajuba são parte da paisagem a ser contemplada, além das dunas e
coqueiral. Seguindo ao norte tem-se a praia de Genipabu, sem infra-estrutura
turística, porém boa para banho. Ao sul tem-se a praia do Porto de Guarajuba, onde
os pescadores se concentram. O tempo recomendado do passeio é livre.
29
%DUUDGR3RMXFDH,WDFLPLULP
A praia fica localizada entre o rio Itacimirim e o rio Pojuca, que limita os municípios
de Camaçari e Mata de São João. A praia é boa para banho, pesca e VXILQJ. A barra
do rio Pojuca constitui um cenário de bela paisagem de contemplação. Local de
veranistas possui infra-estrutura de barraca de praia, pousadas e hotel. O tempo do
passeio é livre.
30
0DWDGH6mR-RmR
$VSHFWRV*HUDLV
Área – 698 km²
Distancia de Salvador – 74 km
Coordenadas geográficas – Latitude Sul 12° 31’ Longitude Oeste 38° 18’
Altitude da sede do município – 32 m
Tipo climático – Úmido
Temperatura média anula – 25, 1°C
Período chuvoso – abril a junho
A ocupação do município se deu pelos colonos que acompanharam Garcia D’Ávila
no século XIV, em 1549, na caravana de Tomé de Sousa. Inicialmente como
freguesia do Senhor do Bomfim de Mata de São João, ligado ao município de
Camaçari. Somente em 1846, o povoado é elevado a vila, e posteriormente a
município de Mata de São João em 1931.
31
$FHVVR
A partir do quilometro zero da Estrada do Coco, BA-099, são a 56 km até Praia do
Forte.
(YHQWRV
-DQHLUR
Reisado em praia do Forte – 5 a 7
Festa de São Sebastião em Imbassaí - 20
)HYHUHLUR
Festa em Louvor ao Senhor do Bonfim – data móvel
Festa de Iemanjá – data móvel
Carnaval – data móvel
$EULO
Aniversário da cidade - 5
0DLR
Festa da Cidadania da Praia do Forte – 5
-XQKR
Festa de São João em Imbassaí – 24
-XOKR
2 de julho – durante 5 dias
6HWHPEUR
Festa de São Francisco na Praia do Forte – 25/09 a 8/10
32
Festa de Nossa Senhora das Dores em Imbassaí – data móvel, segunda
quinzena
Caruru de São Cosme e São Damião em Imbassaí - 27
3DWULP{QLR+LVWyULFR$UWtVWLFRH&XOWXUDO
Importante região histórica e da cultura do Brasil. Possui como patrimônio cultural a
Casa do Engenho da Mata, localizado no bairro da Fazenda Vitória, data do século
XIX; o Castelo Gárcia D"Ávila, situado no distrito de Açu da Torre, pertence a
Fundação Garcia D’Ávila, datado do XVII; Outro monumento arquitetônico a Igreja
do Bomfim, tem sua construção no século XVIII. Além da reserva Sapiranga, o
Projeto Tamar, a vila de Praia do Forte, Costa do Sauípe, tem-se 26 km de litoral
com praias e dunas situadas nas localidades de
Praia do Forte, Diogo, Santo
Antônio e Imbassai.
Como Manifestação folclórica estão presentes: o Bumba Meu Boi, Reisado, Samba
de Roda, e Caretas de Praia do Forte. Além, do Grupo Afro Cultural, AGANJU. Alem
da Fanfarra Municipal Nova Geração, mantida pela Prefeitura de Mata de São João.
$UWHVDQDWR
O artesanato é baseado em cestaria/trançado, aproveitamento em retalhos,
bordado, Cerâmica, crochê/tricot, rendas, tecelagem, com a fabricação de utensílios
domésticos e de decoração, chapéus, bolsas, jogos americanos, esteiras de palha
de piaçava trançada fibras de coco.
33
&XOLQiULD
Bolinho de peixe, peixe assado, comida baiana, beiju de tapioca, bolachinhas de
goma e doces de frutas tropicais.
$WUDWLYRV
3URMHWR7DPDU3UDLDGR)RUWH
Sede nacional do Projeto Tamar é a sua principal base. Com um fluxo intenso de
visitantes, possuindo um centro de visitantes adequado ao atendimento com área de
visitação, bar, restaurante, café e loja. O museu do Tamar expõe cacos e esqueletos
exemplares das tartarugas marinhas existentes no Brasil. Para melhor conhecimento
são expostos vídeos; painéis com fotos e textos explicativos; tanques com as
tartarugas, aquários menores com espécies marinhas existentes na região. Em
período de desova é possível acompanhar o trabalho dos biólogos, bem como o
monitoramento das tartarugas semanalmente. O tempo para realização do passeio é
34
livre. O Projeto fica situado no final da vila de Praia do Forte em frente ao mar e
junto ao farol.
3UDLDGH3UDLDGR)RUWH
Composta por recifes, local muito freqüentado por abrigar em seu entorno o Projeto
Tamar e acesso às outras praias da região. Possui infra-estrutura de barracas de
praia, restaurantes e pousadas. Ponto dos pescadores nativos, a caminhada é uma
ótima pedida. O tempo recomendado do passeio é livre, podendo usufruir dos
atrativos existentes na localidade. Para chegar é seguir a foz do rio pojuca,
passando pela vila de praia do Forte.
3UDLDGH3DJHQWHHGR/RUGH±3LVFLQDV1DWXUDLV
Praia de águas transparentes e com formação de piscinas naturais. O mergulho é
uma atividade praticada e que coloca a disposição à biodiversidade marinha do
lugar. Boa para prática do banho em período de maré-baixa. O acesso se dá
partindo da praia de Praia do Forte, sentido norte. O tempo recomendado de
duração do passeio é livre.
35
&DVWHOR*DUFLD'¶iYLOD
Importante monumento histórico do período colonial do Brasil. Sua construção,
medieval, composto por uma capela do século XVI e as ruínas dos séculos XVI e
XVII é impar no Brasil e nas Américas. A edificação começou em 1551 e só foi
concluído em 1624. Era um ponto estratégico de defesa contra os invasores. Seu
proprietário Garcia D’Ávila, foi considerado o maior latifundiário do mundo. O
domínio dos D’Ávila na região durou mais de três séculos e somente em 1835, foi
abandonado o local e o castelo passou a se constituir em ruínas. Somente em 1938,
através do SPHAN, com o seu tombamento e a presença da Fundação Garcia
D’Ávila que o monumento ganha um tratamento devido e adequado à visitação. O
visitante que chegar no castelo, vai encontrar sinalização, placas explicativas,
maquetes, estrutura montada para poder percorrer internamente as ruínas, além da
capela reformada. A duração recomendada do passeio é de três horas. Para chegar
é preciso seguir por 56 km pela Estrada do Coco e entrar a direita, seguindo por
mais 1 km e entrar à direita por mais 4 km, assim chegando no Parque Histórico
Garcia D’Ávila.
36
9LODGH3UDLDGR)RUWH
Localizada no centro de Praia do Forte, a vila é dotada de infra-estrutura para
atender ao turista com pousadas, hotéis, restaurantes, lojas e agência de viagem. È
o ponto de encontro para quem vai a Praia do Forte. Andando pela vila em direção a
praia, encontra-se a Igreja São Francisco de Assis, construída em 1900 em forma de
capela pelos pescadores que chegaram a região no final do século XIX, mais a
frente o Projeto Tamar e o Farol. A duração recomendada do passeio é livre. Para
chegar são 56 km partindo da Estrada do Coco.
5HVHUYDGH6DSLUDQJD
37
A origem do nome da reserva vem do rio Sapiranga que nasce e morre na reserva
de 600 hectares. Constituída por Mata Atlântica em estágio secundário com trilhas
sinalizadas, na qual pode-se fazer o passeio a pé, cavalo ou de bicicleta, na trilha
verde e na amarela somente a pé. Há uma definição de capacidade de carga nas
trilhas de 40 pessoas dias, porém não foi identificado um controle sobre a mesma.
Através das trilhas, pode-se chegar ao rio Pojuca. Como espécies encontradas na
reserva como as orquídeas, bromélias, ipê amarelo, sucupira, maçaranduba,
mangueiras, jaqueiras, dendezeiros, coqueiros, micos, bicho-preguiça, tamanduás e
lontras. As trilhas são feitas com acompanhamento dos guias mirins ou com
guardas-parque. A duração recomendada do passeio é livre. Para chegar saindo de
Praia do Forte por 3 km ate a Linha Verde, seguindo sentido sul por mais 2 km até a
entrada à direita para o Centro de Visitantes.
/DYDJHPGH3UDLDGR)RUWH
Festa carnavalesca que ocorre em Fevereiro com data móvel, realizada na sextafeira que antecede o carnaval.
5HYHLOORQHP3UDLDGR)RUWH
Como importante destino turístico para os visitantes, oferece uma infra-estrutura
para atender a uma demanda especializada. O evento ocorre no último dia do ano.
38
3URMHWR%DOHLD-XEDUWH
O Projeto Baleia Jubarte é mais uma ação ambiental quem vem agregar valor às
atividades de preservação ambiental na região. Com o objetivo de monitorar a
população de baleias no litoral e controlar os impactos negativos da atividade
turística, possui um trabalho de educação ambiental, articulado com os passeios de
observação da espécie em mar. O passeio tem duração de 4 horas.
3UDLDVHGXQDVGH6DQWR$QW{QLR
A simplicidade da comunidade pesqueira de Santo Antônio e o trabalho das artesãs
em palha da piaçava dão o caráter singular, em que se predomina a paisagem de
dunas e praia de mar aberto e fortes ondas. Para chegar a partir do vilarejo de
Diogo, pode seguir por uma trilha, ou pelo percurso de 1,5 km a pé de Diogo
passando pelo rio Barroso e dunas. Outra opção é fazer a caminhada a pé pelas
praias de Costa do Sauípe ou Imbassaí. O Tempo do passeio recomendado é de 2
horas.
39
9LODGH'LRJR
Com vistas dunas e o rio Imbassaí, o vilarejo de Digo tem estrutura rústica e
propicia: banhos de rio, caminhadas na trilha que dá acesso a vila de Santo Antônio.
Oferecendo uma culinária típica baseada em frutos do mar. O acesso se dá pela
Linha Verde, saindo de Imbassaí e seguir 5,5 km em direção norte até Diogo e
seguir por mais 1,3 km até a entrada do vilarejo.
3UDLDGH,PEDVVDt
Antes de chegar a praia de Imbassaí pode ser contemplado na Linha Verde um de
seus mirantes, localizado entre Imbassaí e Praia do forte, proporciona uma vista
panorâmica da paisagem local. Com estrutura para atender a quem esta de
passagem. Outro mirante é localizado na vila de via das Torres em Imabssaí,
proporcionando também uma visão panorâmica do lugar. A praia, seu atrativo maior
é composta de mar aberto e de ondas fortes. Porém o seu encontro com o rio
Imbassaí, oferece um banho tranqüilo. Sua estrutura de atendimento esta localizada
a margem do rio, com barracas e pousadas ao seu redor. Para chegar chegar é
preciso seguir pela Linha Verde, BA-099, a 7 km da Praia do Forte.
&RVWDGR6DXtSH
Um dos destinos mais visitados do Litoral Norte foi planejado para atender um
turismo programado. Sua estrutura é composta de cinco hotéis de bandeiras
40
internacionais e seis pousadas temáticas. Com equipamentos de lazer e esportes,
oferecendo diversas opções aos seus visitantes.
41
(QWUH5LRV
$VSHFWRV*HUDLV
Área – 1.301 km²
Distancia de Salvador – 100 km
Coordenadas geográficas – Latitude Sul 11° 57 Longitude Oeste 38° 05’
Altitude da sede do município – 79 m
Tipo climático – Úmido a subúmido
Temperatura média anula – 24, 7°C
Período chuvoso – abril a junho
Como os demais municípios do Litoral Norte Entre Rios, surge com a concessão de
sesmarias à Casa da Torre de Garcia D’Àvila no século XVI. Seu povoado emerge
ás margens dos rios Joanes, Inhambupe e Itapicuru no qual foi erguida a capela de
Nossa Senhora dos Prazeres. Pouco tempo depois recebeu a denominação de
freguesia de Nossa Senhora dos Prazeres de Inhambupe e em 1848 tornou-se
distrito de mesmo nome. A vila foi constituída em 1872 e em 1873 desmembrou-se
dando origem ao município de Entre Rios. Somente em 1938 esta vai construir-se
em cidade.
42
$FHVVR
A partir da estrada do Coco e Linha Verde são 100 km o centro de Salvador.
(YHQWRV
-DQHLUR
Festa de São Sebastião em Porto Sauípe - 11 a 20
Festa de Senhor o Bonfim, em Subaúma – 17 a 26
Festa do Padroeiro São Francisco em Porto Saípe – segunda semana
Lavagem de Porto Sauípe – penúltimo sábado do mê
Lavagens das Igrejas de Subaúma – 17 a 26
)HYHUHLUR
Carnaval do Porto, em Porto de Sauípe – data móvel
$EULO
Festa da Emancipação do município - 03
-XQKR
Festa de São João – 23 e 24
$JRVWR
Festa de Nossa Senhora dos Prazeres – 16 a 25
2XWXEUR
Festa de São Francisco, em Porto de Sauípe - 4
43
3DWULP{QLR+LVWyULFR$UWtVWLFRH&XOWXUDO
O município como os demais municípios de Jandaíra, Mata de São João, Camaçari
e Esplanada, não possui sede na sua orla, como parte de seu patrimônio encontrado
na sede tem-se Casa da Cultura Gonzagão e a Igreja da Padroeira do Município de
Nossa Senhora dos Prazeres datada do XX no centro de Entre Rios.
Como manifestações estão presentes a capoeira e grupos carnavalescos, tais como:
Associação de Capoeira do Senhor do Bonfim Filhos dos Orixás em Entre Rios e
Grupo Carnavalesco Carnajegue em Porto de Sauípe é um bloco de percussão.
$UWHVDQDWR
O Artesanato é encontrado na confecção de bolsas, esteiras, chapéus, VRXVSODWV
ventarolas e outros objetos em palha colorida, expostas nas varandas das próprias
artesãs em Porto Sauípe.
&XOLQiULD
Abaianado – moquecas de lagosta, camarão e polvo.
$WUDWLYRV
$UWHVDQDWRGD9LOD6DXtSH
44
O artesanato da vila de Sauípe pode ser encontrado nas diversas casas da
localidade, em que as artesãs criam e expõem em suas varandas. Suas peças
podem ser achas em Praia do Forte.
3UDLDGD%DUUDGR5LR6DXtSH
A praia da barra do rio Sauípe é boa para banho e pesca nos trechos em que se
formam as piscinas naturais devido às barreiras de recifes. O mangue é o
ecossistema predominante e de base para pesca. O passeio tem tempo livre de
duração. O acesso é feito partindo de Porto Sauípe em direção a Subaúma a 24 km.
3UDLDGD9LODGH3RUWR6DXtSH
A praia esta situada no centro de Porto Sauípe, é formada por ondas fortes e
bastante perigosa. Possui infra-estrutura para atender os seus visitantes, com bares,
restaurantes e hotéis. O tempo de visitação é livre. O acesso se dá pela Estrada do
Coco a 100 km do centro de Salvador, pela BA-099 e por mais 6 km até a entrada
da vila.
3UDLDGH0DVVDUDQGXSLy
A praia é mais conhecida por atrair os naturistas. Possui uma infra-estrutura turística
limitada, com poucas pousadas, bares e restaurantes. Existe uma limitação da área
usada para prática de naturismo, regulamentada por decreto em julho 1999 da
prefeitura de Entre Rios. A área destinada é de 1.800 metros e a pratica do
45
naturismo é restrita a ela. O passeio tem duração de 2 horas. Para chegar a praia
partindo de Porto Sauípe por 6 km em direção a Linha verde e seguir 7,5 km na
direção norte e continuar por estrada de terra à direita por mais 5 km até a vila.
3UDLDGH6XED~PDH0LUDQWHGR&UX]HLUR
O Mirante do cruzeiro é mais um ponto de observação do Litoral Norte que
proporciona uma visão panorâmica da região. Localizado a direita da entrada da vila
de Subaúma. A praia de Subaúma é composta de ondas fortes e ao seu redor
barracas, restaurantes e casas de veraneio. Porém, na foz do rio Subaúma, o banho
de mar, rio e a pesca são recomendados. Possuindo ainda infra-estrutura de
atendimento.
&DFKRHLUDGRVËQGLRV
Formada pelo rio Subaúma e com queda d’água aproximadamente de 5 metros de
altura está situada em meio a mata, propiciando a prática do ecoturismo. O passeio
tem como recomendação a duração de 3 horas. Para chegar partindo de Subaúma
em sentido norte, pela Linha Verde, após a ponte sobre o rio Subaúma, entrar à
esquerda e seguir 5 km até uma área de estacionamento.
46
(VSODQDGD
$VSHFWRV*HUDLV
Área – 1252 km²
Distancia de Salvador – 148,5 km de Salvador a baixio
Coordenadas geográficas – Latitude Sul 11° 47’ Longitude Oeste 37° 56’
Altitude da sede do município – 156 m
Tipo climático – Úmido
Temperatura média anula – 24, 8°C
Período chuvoso – abril a junho
A sede do município fora um arraial pertencente ao município de Conde. Sua
economia foi fortalecida pela chegada da estrada de ferro que corta a sede do
município, e tinha por finalidade chegar à localidade de Timbó. Com a chegada dos
missionários capuchinos em 1904 com o objetivo de catequizar a região,
construíram um convento. Em 1912 foi criado o distrito de Esplanada, em 1931
denominado de Esplanada.
$FHVVR
A partir do quilometro zero a Estrada do Coco e Linha Verde, BA-099, até o acesso
a Vila de Baixio a 141 km do centro da capital, percorrendo mais 7,5 km até a vila.
47
(YHQWRV
-XQKR
Festa de Santo Antônio - 13
Aniversario da cidade – 23 e 24 de
São João - 24
-XOKR
Independência da Bahia – 02
Senhora Santana, em Palame - 26
6HWHPEUR
Festa de Nossa Senhora da Piedade – 07 a 15
2XWXEUR
Festa de São Francisco de Assis, em Baixio – último domingo
'H]HPEUR
Semana Cultural – 01 a 15
3DWULP{QLR+LVWyULFR$UWtVWLFRH&XOWXUDO
Como patrimônios do município constam: Cemitério do Timbó; Cemitério da Boa
Vista de construção datada no século XVII; a Igreja de Santo Antônio, localizada no
Timbó e datada no século XIX; a Igreja Nossa Senhora do Rosário de Pompéia da
Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, datada do século XIX, localizada no
centro; a Igreja Senhora Santana, no Alto da Santana no povoado do Palame,
datada do século XVI; e o Coral Santo Antônio e Mãe Esperança no Timbó da
Paróquia Nossa Senhora da Piedade.
48
As rezadeiras, benzedeiras do Centro Espiritual Senhor do Bomfim no Timbó,
utilizam a medicina popular. O Bar das Folhas famoso por utilizar processo
tradicional de fabricação de cachaça com folhas no povoado Baixio é um grande
atrativo. No Terreiro Ilê Axé Oia - Casa de força de Iansã , situado na Fazenda
Cachoeira no
Distrito Palame
as
culturais
sua
manifestações
na
culinária,
benzedeiras rezadeiras, afirmam os valores
religiosas,
medicina
popular,
procedimentos tradicionais de fabricação de utensílios e produtos.
Destacam-se como manifestações folclóricas caretas de lama, nega maluca, pisada
mirim, marujada, bumba-meu boi. São elas: o Cantedance da comunidade de Oitis,
situada na fazenda Oitis, caracterizado por reisado, samba de roda; O Papagaio da
comunidade Cachoeirão situado na Fazenda Cachoeirão, caracterizado por reisado,
samba de roda e quadrilha; o Osseomim – Lavagem, na Fazenda Cachoeira no
distrito Palame do Terreiro Ilê Axé Oia é caracterizado como samba de roda; o
Yemanjá no povoado Baixio caracterizado como Chegança ou Marujada, reisado,
trança Fitas, samba de roda, caretas de lama e quadrilhas pastoril; o Grupo Artístico
Santo Antônio no Timbó, caracterizado como teatro de rua e o Grupo de Teatro de
Bonecos Pule e Pinte no Timbó caracterizado como Teatro de Bonecos.
$UWHVDQDWR
No Timbó é encontrado o artesanato de cestaria/trançado, couro, crochê, tricot,
flores, madeira, palitos de picolé, corda, coco seco com casca couro. No Centro em
flores, palitos de picolé e caixa de fósforos aproveitamento em retalhos, bordado,
crochê/tricot, madeira, rendas, pintura em tecido seda e algodão, macramê,
49
embalagens, bijuteria, velas. O artesanato no Povoado Baixio é feito a base de
aproveitamento em retalhos, bordado, cestaria/trançado, crochê, tricot, Madeira e
tecelagem.
&XOLQiULD
Moquecas de peixe e mariscos, doces de compota.
$WUDWLYRV
3UDLDH9LODGH%DL[LRV
A vila de baixios possui pouca infra-estrutura turística, principalmente no que se diz
respeito à hospedagem. Consta de pousadas, bares e restaurante. O trajeto de
chegada até a vila é composto por uma paisagem singular merecedora de
contemplação, composta por terreno alagado que constitui o encontro do rio
Inhambupe com o mar e palmeiras ladeando a estrada. Logo a direita na entrada da
vila situa-se o posto de informações turísticas do município, porem nem sempre a
50
disposição dos visitantes. Ao centro da praça esta localizada a Igreja de São
Francisco de Assis padroeiro local.
A praia de baixios oferece serviços de barracas de praia de forma bem simples e a
destoar a paisagem e não harmônica com o lugar. O banho e qualquer outra
atividade não é recomendada por ser uma área de recifes, com isso fica melhor
indicado dirigir-se mais ao sul, no qual pode ser feito o banho e a pratica de VXUILQJ
de forma mais segura.
O tempo para o passeio é livre. Muito dos atrativos da região podem ser visitados a
pé, tais como: o Bar das Folhas, a Barra e Praia do Inhambupe e a Lagoa Azul. Para
chegar é só seguir do km 0 da estrada do Coco na Linha Verde, por 141 km do
centro da capital e mais 7,5 até a vila.
/DJRD$]XO
Situada em uma depressão, um cordão de dunas e vegetação de restinga, tem esse
nome por sua água cristalina de coloração azul, porém o acúmulo de lixo na sua
margem altera a coloração da água. O banho, a pesca o passeio de canoa, são
atividades que podem ser feita. O passeio tem duração de 2 horas e para chegar é
só seguir uma trilha de 2 km sentido sul a partir de baixios.
51
%DUUDHD3UDLDGR5LR,QKDPEXSH
O rio Inhambupe, que em tupi significa rio das perdizes, é limitado ao sul pela bacia
do rio Subaúma e ao norte com a bacia do rio Itapicuru. Local de pesca e banho, por
ser mais calmo, abriga uma concentração de barracas de praia próxima a sua
margem de característica rústica e destoando com a paisagem. O tempo
recomendado do passeio é de 3 horas. Para chegar ate a barra é preciso passar por
uma trilha no manguezal partindo do centro da vila, seguindo a pé até à direita da
estrada, o que provoca um impacto no ecossistema.
&DFKRHLUD*UDQGH
A cachoeira é formada em um terreno acidentado, não possui infra-estrutura de
atendimento adequada a visitação, apenas ocasionalmente em períodos de veraneio
funciona uma estrutura de bar. Seu acesso é feito pela Linha Verde, seguindo a
ponte sobre o rio Inhambupe por uma estrada de terra à esquerda e prosseguir por
mais 1 km até a fazenda Corte Grande.
&DQGRPEOpGH(VSODQDGD
O Terreiro Ilê Axé Oia - Casa de Força de Iansã, situado na fazenda Cachoeira no
distrito Palame e o Centro Espiritual Senhor do Bomfim no Timbó são
representações de procedimentos tradicionais de fabricação de utensílios e
produtos, garrafadas para cura de sífilis e asma, das
benzedeiras/rezadeiras,
52
culinária, manifestações religiosas e medicina popular, traços da cultura que devem
ser conservados, valorizados e divulgados como identidade local.
0DUXMDGDH5HLVDGR
As festas típicas da região já não ocorrem há mais de quatro anos por falta de apoio.
Com isso é possível estar se perdendo parte da cultura local. Foram identificados
alguns grupos das comunidades de Oitis, Cachoeirão, Palame e Baixio que se
caracterizavam por reisado, samba de roda, trança fitas, caretas de lama e
quadrilhas pastoris. Como proposta tem-se a revitalização desses grupos e a
retomada do calendário de festas.
/DJRDV5HGRQGDGH3DQHODHGR$OEHUJXH
A lagoa é composta por bela paisagem, situada no km 110 da Linha Verde, até
chegar a sua margem é preciso seguir por uma estrada de barro. Não possui infraestrutura e nem sinalização.
53
&RQGH
$VSHFWRV*HUDLV
Área – 956 km²
Distancia de Salvador – 183 km de Salvador a baixio
Coordenadas geográficas – Latitude Sul 11° 48’ Longitude Oeste 37° 36’
Altitude da sede do município – 20 m
Tipo climático – Úmido a subúmido
Temperatura média anula – 25, 4°C
Período chuvoso – abril a junho
A região que era ocupada por uma aldeia tupinambá, foi concedida aos jesuítas em
1621, pela sesmaria de Garcia D’Ávila. Os Jesuítas construíram no século XVIII a
Capela Nossa Senhora do Conde. Em 1650, foi doada, e a cultura de cana-deaçúcar, fumo e criação de gado era atividade econômica predominante. A
colonização deu origem ao povoado de nome de Itapicuru de Baixo. Em 1702, o
povoado foi elevado à categoria de freguesia e recebeu o nome de Nossa Senhora
do Monte de Itapicuru da Praia. Em 1806 foi elevado a categoria de vila, com as
ordens do Conde dos Arcos que lhe atribuiu o nome de vila do Conde e a sede do
mesmo nome. Em 1931 de acordo com Decreto Estadual nº 7.455, de 23 de junho
de 1931, e 7.499, de 8 de julho do mesmo ano, o município foi extinguido e passou a
constitui o município de Esplanada. Sua restauração se deu em 10 de agosto de
1935, pelo Decreto nº. 9.662. em 1938 foi construída a Casa do Rádio, que tinha
54
por objetivo abrigar o aparelho de rádio. Hoje é um Centro de Artesanato de peças
produzidas pela comunidade.
$FHVVR
A partir do quilometro zero a Estrada do Coco e Linha Verde, BA-099, até o acesso
a Conde a 183, percorrendo mais 3 km até a vila.
(YHQWRV
-DQHLUR
Festa de Nosso Senhor do Bomfim – 20 a 29
-XOKR
Concurso de Mascarados – último domingo do mês
$JRVWR
Festa da Cidade – 5 a 10
Festa de Nossa Senhora do Monte – 30/8 a 8/9
2XWXEUR
Festa de São Francisco - 04
55
'H]HPEUR
Festa de Nossa Senhora da Conceição – 40/11 a 8/12
3DWULP{QLR+LVWyULFR$UWtVWLFRH&XOWXUDO
Como patrimônios do município temos: o Solar do Cangurito datado do século XVIII,
fica no povoado de Povoado do Cangurito, é pertencente à família; a Igreja de
Nossa Senhora da Conceição, fica no povoado de Altamira, data no século XIX; a
Igreja Matriz de Nossa Senhora do Monte, localizada no alto da vila do Conde, sua
construção é do século XVII; e o coral o Renascer do Monte, fica na vila do Conde e
é mantido pela Igreja Nossa Senhora do Monte.
Como manifestações folclóricas estão presentes: o reisado, maculelé, marujada e a
quadrilha. Com os grupos culturais: Grupo Cultural "Forró da Zizina", localizado em
Barra do Itariri, caracteriza-se por ser Reisado e Quadrilha Junina;Grupo Folclórico
Eliache de Iansã, localizado na Fazenda Ponte do Crumai, no povoado de Ponte;
Mangangá, localizado em Sítio do Conde é Samba de Roda, Maculelê, Puxada de
rede, lambada e capoeira; Reisado em Sitio do Conde, Terno de Pastorinhas no
centro
em
Conde
e
concurso
de
mascarados
em
Sitio
do
Conde
$UWHVDQDWR
Acessórios e utensílios feitos de corda de coco, conchas e bambu. A confecção de
instrumentos artesanais para a pesca pode ser observada na rua, nas portas das
56
casas, sob a sombra das árvores. São instrumentos utilizados tradicionalmente,
criados pelos índios que habitavam a região.
O Artesanato em Conde e em Poça é baseado nas conchas e seixos rolados e do
aproveitamento em retalhos, bordado, flores pintura em tecido e cestaria trançado.
Na vila do Conde sua base é a cerâmica. A cestaria e o trançado se encontra
presente na Barra do Itariri. Em Sitio do Conde o trabalho é feito com as fibras de
coqueiros (Panicum).
&XOLQiULD
Peixada, moqueca de peixe e de aratu na palha de banana de origem indígena,
preparada sem óleo de dendê, bobó de camarão, biscoitos de goma, sequilhos
caseiros, doces caseiros de banana, acerola, caju e goiabada, etc.
Comidas típicas baiana em Sítio do Conde. Peixada, camarão, vatapá, caruru e
acarajé na vila do Conde.
Produção de biscoitos caseiros por D. Antonia da Silva Santos, na Fazenda Bom
Jesus na zona rural.
$WUDWLYRV
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3UDLDGD%DUUDGR,WDULUL
Localizada na foz do rio Itariri (que em tupi significa “pedra que corre”), propicia o
banho de mar, rio, pesca e esportes náuticos, em seu entorno é ladeada de cordão
de dunas e coqueiral. O rio só é navegável para embarcações de baixo calado. O
acesso a Sito do Conde pela praia só pode ser efeito através das dunas. Com infraestrutura simples de barracas de paria, bares restaurantes e pousadas para
atendimento aos visitantes. O tempo recomendado a visitação é livre e para chegar
é preciso sair de Conde 6,5 km em direção ao Sítio do Conde e seguir em direção
sul por mais 13 km até chegar a Barra do itariri. Através de uma trilha de terra ou por
estrada pode-se chegar ao Mirante do Farol da Marinha e avistar a paisagem
panorâmica da região.
6DPEDTXL
O sambaqui é um sítio arqueológico em forma de monte, originado pelo acúmulo de
restos de ostras e mariscos.
58
Os estudos feitos pelas Universidades Estadual da Bahia, Federal da Bahia, do rio
de Janeiro e de Sergipe identificaram no litoral norte baiano a presença de
sambaquis datado de 5.200 anos atrás, formado por povos que habitaram o litoral
muito antes dos índios tupinambás, o sambaqui, possui quatro metros de altura, e foi
considerado como o mais antigo existente na Bahia.
Sua formação de deu pelo acumulo de restos alimentares (peixes e mariscos), o que
com o passar do tempo se constituí em grandes morros de conchas. Era neste
mesmo local que habitavam e enterravam seus mortos.
A analise dos sambaquis nos remota aos hábitos de vidas desses povos ancestrais.
Em Conde, foram encontrados: cerâmicas, tembetás (enfeites labiais), colares e
alguns ossos humanos, alem de artefatos feitos com ossos de animais
3UDLDH9LODGH6tWLRGR&RQGH
Localizada a 6,5 km da do Conde e a 12 km da linha verde, tem acesso fácil por vias
asfaltada. Possui infra-estrutura turística razoável, com pousadas, bares e
restaurantes. O tempo para duração do passeio é livre. Neste local também tem-se
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acesso a Lagoa do Sitio, onde se desemboca o rio das Pedras em seu encontro com
o Itapicuru, sua utilização pela comunidade local é para banho e pesca, porém é
possível também remar em alguns trechos e ir de encontro através dos canais
fluviais chegar até o itapicuru. A praia possui recifes que torna o banho mais seguro
na maré baixa para atividades desportivas. A pesca também é favorável em forma
de arremesso. Para melhor desfrutar as praias da região recomendo seguir em
direção a Poças e Siribinha sentido norte do litoral até chegar a foz do rio Itapicuru.
)HVWDGR&DUHWD
Concurso de mascarados, que ocorre em Sítio do Conde no último domingo do mês
de Julho. Faz parte das manifestações folclóricas do lugar. O acesso é o mesmo
para chegar em Sítio do Conde.
&DYDOR5XVVR
Duna de 30 metros de altura formada a margem do rio Piranji e a margem da Barra
de Siribinha, seu acesso é feito por uma trilha na restinga ou de barco saindo de
Poças ou Siribinha. A escorregada pela areia até o rio é seu principal atrativo. O
passeio tem duração de 2 horas. Para chegar pe preciso sair de Conde por 6,5 km
em direção a Sítio do Conde e seguir na direção norte por mais 12 km até Siribinha,
é necessário atravessar o rio Itapicuru de barco e uma trilha de 8000 metros até o rio
Piranji.
60
&DFKRHLUDGR9HUPHOKR
Formada pelas corredeiras do rio Itariri em um trecho acidentado que constitui sua
queda d’água. Em seu entorno tem-se bromélias, árvores e pedras e Mata Atlântica
secundária. A travessia da trilha ate o outro lado do rio em que se avista a
correnteza, depende do rio, em ocasiões de cheia, esta é impedida de ser efetuada.
A cachoeira localiza-se em uma área privada, seu acesso é um pouco distante do
litoral. Para chegar é preciso sair de Conde e percorrer 3 km em direção a Linha
Verde, atravessá-la e seguir por 600 metros pela BA-233 que vai em direção a
Esplanada, entrando a sua esquerda e continuando em estrada de terra pó mais 1,2
km até o povoado de Rio da Pedra. No entanto é preciso seguir por mais 7000
metros e entrar a direita e seguindo em frente por mais 14,5 km, estrada essa
ladeada por plantações de eucaliptos, entrando à esquerda, seguindo por mais 4,5
km, chegando nesse momento na Fazendo do Vermelho. É chegado o momento de
fazer o restante do percurso por uma trilha a pé ate chegar à margem. Não existe
nenhuma sinalização durante o trajeto e a estrada em período chuvoso não é
recomendada. O passeio tem duração de 4 horas.
61
3UDLDGH3RoDV
A praia de Poças é formada por recifes de pedra ao longo de sua extensão e
originam poças de água do mar, daí a denominação de praia de Poças. A infraestrutura turística do lugar é bem simples, com pousadas e restaurantes. Como é
simples também, seu povoado de pescadores. O tempo para realização do passeio
é livre. Para chegar, basta seguir de Sito do Conde em direção norte. Como dica
fazer o passeio de barco pelo rio Itapicuru aos outros atrativos da região.
5LR,WDSLFXUXHD3UDLDGD%DUUDGR,WDSLFXUX
O rio Itapicuru deságua no litoral norte, este faz a divisa dos municípios de Conde e
Jandaíra. Fonte da atividade pesqueira da região, robalo, carapeba, bagre, curimã,
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tainha, camarão, siri, aratu, guaiamum, ostra e carangueijo são os principais
pescados encontrados. A navegação pelo rio proporciona uma paisagem de
manguezal, coqueiro e inúmeras espécies de fauna. Como ocorreu no rio Real em
Jandaíra, o rio Itapicuru serviu de porto de abastecimento entre o litoral norte e o
Recôncavo. Hoje ainda é utilizado na localidade de Torrão como embarque do coco
da região. A praia da barra do Itapicuru possibilita o banho de mar, de rio, a pesca e
a contemplação da paisagem, composta por manguezal, a foz do rio e as dunas. O
passeio pode ser feito em 3 horas. Para chegar é necessário sair de conde por 6,5
km em direção ao Sitio do Conde, percorrer mais 12 km em estrada de terra até
Siribinha e embarcar de canoa no Porto do Juá. A apreciação da paisagem do
percurso e seu ecossistema e das atividades das comunidades compõem um
cenário singular e propício a pratica do ecoturismo de contemplação.
3UDLDGH6LULELQKD
Situada em frente a vila de mesmo nome e caracterizada por dunas, coqueiros e
extensa faixa de praia. Sua infra-estrutura é simples e rústica, com pousadas,
restaurantes e barracas de praia. Um ponto importante de vivitação é a Capela de
Bom Jesus dos Navegantes. A pratica do FDPSLQJ VXUILQJ pesca de robalo e da
63
arraia são atividades mais utilizadas. Esse ponto é a divisa do município Jandaíra,
através da foz do rio itapicuru. Para chegar ate o povoado e a praia é preciso sair de
conde por 6,5 km até Sitio do Conte e seguir em direção norte por mais 12 km de
estrada de terra.
9LODGR&RQGH
A vila do Conde é o centro histórico do município, onde os Jesuítas 1621, com as
terras concedidas pelo Garcia D’Ávila em testamento construíram a Capela Nossa
Senhora do Monte datada do século XVII e merece visitação. É uma localidade
tranqüila, com grande parte do casario ainda preservando suas fachadas. Do alto da
Igreja no cruzeiro tem-se uma vista panorâmica da região e possui uma nascente
d’água ao pe da árvore que nunca seca. Segundo a lenda dos pescadores é
milagrosa. A Casa do Rádio, criada em 1938 e hoje abriga um centro de artesanato
é outro ponto de visitação recomendada. O passeio tem duração de duas horas e
ara chegar é preciso atravessar a ponte sobre o rio Itapicuru e percorrer 2 km pela
via de acesso à vila do Conde.
)D]HQGDVDQWLJDVGRFRQGH
Fonte para o desenvolvimento do Turismo Rural na região. Servem como
possibilidade de articular as atividades econômicas locais, a fim de gerar maiores
oportunidades. Situadas na região próxima a vila do Conde.
64
-DQGDtUD
$VSHFWRV*HUDLV
Área – 679 km²
Distancia de Salvador – 202 km de Salvador a baixio
Coordenadas geográficas – Latitude Sul 11° 34’ Longitude Oeste 37° 47’
Altitude da sede do município – 110 m
Tipo climático – Seco a subúmido
Temperatura média anula – 24, 8°C
Período chuvoso – abril a junho
Município de divisa com o Litoral de Sergipe, tem como seu principal atrativo a Vila e
as dunas de Mangue Seco. O seu nome Jandaíra significa em tupi “abelha de mel”.
Através do romance 7LHWDGR$JUHVWH de Jorge Amado tornou-se de conhecimento a
natureza desse litoral extenso de 31 km de faixa litorânea em que se concentram os
atrativos turísticos da região.
Em 1994 para preservar o patrimônio natural, foi criada a Área de Proteção
Ambiental der Mangue Seco – APA Mangue Seco com 34 km².
Para chegar ao seu atrativo principal Mangue Seco têm-se dois acesos, um pela
praia de Costa Azul o que não se recomenda por ser um trajeto longo e a utilização
de veículos motorizados, é proibida pela normativa existente na APA Litoral Norte.
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Outra opção, também um pouco limitada é seguir até Pontal em Sergipe e pegar a
balsa. Há infra-estrutura de estacionamento, bem como disponibilidade de aluguel
de barcos para passeios no Rio Real.
O município tem divisa ao norte com o estado de Sergipe limitado pelo rio Real, e ao
sul pelo município do Conde, através do rio Inhambupe.
$FHVVR
A partir do quilometro zero a Estrada do Coco e Linha Verde, BA-099, até a Vila de
Pontal em Sergipe que dá acesso a Mangue Seco são 28 km após a linha verde. De
Pontal são 200 km.
&DOHQGiULRGH)HVWDV
-DQHLUR
Festa do Bom Jesus dos Navegantes, em Jandaíra – 1e 2
)HYHUHLUR
Festa Nossa Senhora de Abadia, em Abadia - 2
0DUoR
Festa de São José, em Coqueiros – 19
0DLR
Festa do Santo Cruzeiro – móvel em Jandaíra
-XQKR
Festa de Santo Antônio – 1 a 13
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Micareta, na sede – 14 e 15
$JRVWR
Festa de Nossa Senhora d’Ajuda, Ponte de Itabatinga – 15
6HWHPEUR
Dia da Independência – 7
Festa de Nossa Senhora das Dores em Cachoeira do Itanhi - 14
3DWULP{QLR+LVWyULFR$UWtVWLFRH&XOWXUDO
A Igreja de Nossa Senhora de Abadia, localizada no distrito de Abadia, Centro,
pertence à Arquidiocese de Salvador, construída no século XVII, patrimônio tombado
e um dos atrativos da região. A Paróquia mantém o Coral Unidos em Cristo. Outra
arquitetura relevante do século XVIII é a Igreja Nossa Senhora das Dores, localizada
em Cachoeira do Itanhi.
E a Igreja de Bom Jesus dos Navegantes, situada no
Centro da Vila de Mangue Seco, uma construção do século XIX. As construções do
século XX são: Capela do Santo Cruzeiro, a Igreja Nossa Senhora da Guia, no
Povoado Abadia.
Como manifestações folclóricas temos a marujada, samba de roda com zabumbas.
São eles: a Cruzadinha; Grupo Folclórico Marujada de Abadia; Grupo Folclórico
Zabumbeiros de Jandaíra; e Quadrilha Xodô da Praia, tem como característica o
samba de roda, casamento caipira.
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$UWHVDQDWR
Peças decorativas utilizando conchas, bolsas, chapéus de palha e instrumentos para
pesca. Povoado de Mangue Seco - Cestaria/trançado, Trabalho com material do
coqueiro.
&XOLQiULD
Moqueca de robalo, pirão de pitu, doces e compotas de frutas típicas, e licores,
principalmente nos povoados de Cachoeira do Itanhi e Mangue Seco e Vila de
Coqueiros.
$WUDWLYRV
&DFKRHLUDGR,WDQKL
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Localiza-se exatamente na divisa entre a Bahia e Sergipe, ponto de acesso a Linha
Verde do litoral baiano, é formado pelo rio Real. O passeio pode ser feito em duas
horas com recomendações para fazer uma parada para almoço nos restaurantes e
experimentar a culinária típica. A estrutura é simples. Como patrimônio arquitetônico
construído no século XVIII tem-se a Igreja Nossa Senhora das Dores.
9LODH,JUHMDGH$EDGLD
A Vila foi primeira sede municipal, denominada Cachoeira da Abadia, por causa da
Igreja Nossa Senhora de Abadia no construída no século XVII. Era o centro
econômico e político no período colonial, juntamente com Cachoeira de Itanhi e a
Ponte de Tabatinga, por ser o ponto de rota das boiadas para o norte do país.
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Em seu conjunto arquitetônico, além da Igreja de Nossa Senhora de Abadia,
localizada no distrito de Abadia e a Igreja Nossa Senhora da Guia, no Povoado
Abadia, é uma igreja do século XX.
O passeio pode ser feito em 2 horas. Para chegar percorre-se 600 metros de
Cachoeira do Itanhi ate o Posto Fiscal e mais 7 km de estrada de terra até a vila.
3UDLDVGH&RVWD$]XO7UrV&RTXHLURVH9DSRU]LQKR
A praia de Costa Azul é a primeira de acesso ao litoral de Jandaíra e pouco utilizada
pelos banhistas. O acesso é feito através da Linha Verde a 12 km de distancia e em
estrada de terra. Possui barracas de praia, pousada e casas de veraneio. Uma
advertência o banho de mar não é recomendado devido à forte corrente refluxo.
Outras praias que seguem no sentido norte são as de Três Coqueiros e Vaporzinho.
A primeira é ponto de acontecimentos esportivos com pesca molinete. A praia do
Varporzinho é o ponto onde o navio %DHSHQGL, foi torpedeado e encalhou na 2ª
Guerra Mundial, também conhecido como “O Vapor”. Por ser funda não é
recomendado o banho, além de ser deserta. Próxima esta instalada uma
70
maricultura. O tempo recomendado ao passeio é de 4 horas por não ter infraestrutura de acomodação.
9LODGH0DQJXH6HFR
A Vila de Mangue Seco tem como marco histórico de registro o naufrágio de padres
em 1548. Na qual batizaram com o nome de Vila e Santa Cruz de Bela Vista. A
Igreja de Bom Jesus dos Navegantes foi construída no século XIX. Como região
próspera no comércio nordestino, servia como rota de passagem dos navios pela
barra do rio Real para portos nos rios Real e Piauí. Além, dos rebanhos de Garcia
D’Ávila para Sergipe. Como produção tinha-se o óleo de coco e artesanato à base
de tucum, e das fibras extraídas palmeiras. Tinha uma atividade comercial forte de
atração dos senhores de engenho e suas famílias.
Porém, em 1930, por conta de uma maré alta de Estância, os sobrados e os
armazéns desapareceram e com isso a vila perdeu sua imponência e voltando-se
apenas a atividade de pesca, o que a caracterizava como vila de pescadores. Nome
que surge da atividade no mangue, que chamavam “dos mangues secos”, pois na
realidade existia vegetação característica de mangue, daí então, Mangue Seco. Sua
71
ascensão se dá novamente com a obra de Jorge Amado, em 1977, 7LHWDGR$JUHVWH,
elevando no cenário nacional e internacional, que retratava hábitos, costumes e
linguagens locais.
O acesso é feito por Pontal em Sergipe, 28 km depois da Linha Verde, nesse trecho
somente pode ser feito por travessia de barco ou por Costa Azul, o que não é
recomendado pela dificuldade de utilização de veiculo apropriado e pela distancia
em caminhada. Possui infra-estrutura razoável, com pousadas e restaurantes. Além
de se poder fazer passeios de bugre, de barco e ultraleve, ambos sem nenhum
controle de impacto de sua atividade. O tempo indicado ao passeio é livre.
3UDLDGH0DQJXH6HFR%HOD9LVWD
A praia de Bela Vista localiza-se entre a foz do rio Real e o mar. Seu banho é
recomendado na maré baixa, onde forma piscinas. Possui como infra-estrutura
barracas rústicas e com culinária típica. O acesso pode ser feito pela praia a partir
de Costa Azul, ou por Mangue Seco, alugando-se um bugre, o que pode servir
também para acompanhar o passeio as dunas. A pesca é uma atividade propicia. O
Tempo é livre.
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3UDLDH9LODGR&RTXHLURH3UDLDGH5LEHLULQKD
A praia de Ribeirinha é como a de Costa Azul, quase deserta e por isso muito
procurada por naturistas. A pesca é uma atividade bastante utilizada e como apoio e
cenário tem-se da casas de construções em piaçava, que servem como abrigo
temporário aos pescadores.
A Praia do Coqueiro também é deserta e ponto de trabalho do Projeto Tamar na
região, na desova de tartarugas marinhas. O cultivo de coco é atividade extensiva na
região. Seu acesso pode ser feito pelo povoado de Coqueiros, através de trilha 6
km, ou seguindo a praia de Bela Vista em direção a Costa Azul ou em sentido
inverso, ambos pela praia em caminhada ou em bugre. O tempo para apreciar os
passeios pela praia é livre.
A vila de pescadores de Coqueiro é pacata e simples, seu acesso pode ser por trilha
ou barco pelo rio Real, a uma distancia de 6 km, seu forte são os doces produzidos
artesanalmente.
'XQDVGH0DQJXH6HFRH5RWDVGRV3iVVDURV
73
Uma das atrações de quem vai a Mangue Seco é percorrer as dunas, através de
passeios de bugres, não existe uma trilha determinada o trajeto é feito
aleatoriamente sem demarcação de trilhas especificas. No mirante do Farol pode se
ver toda a paisagem de Mangue Seco. Outros cenários relevantes são os coqueiros
enterrados nas dunas e a vista do Morro do Caju da paisagem do rio Real. Outro
ponto de visitação são as rotas dos pássaros que pode ser feita também pela praia,
porém, mais recomendada pelo rio de canoa, causando menos impacto e melhor
apreciação. A duração do passeio são de 2 horas, podendo ser estendido com o
banho de mar. Para chegar pode ser através de aluguel de bugre na vila de Mangue
Seco ou em trilha ate a praia o que não é recomendado pela distancia e
característica do atrativo, podendo se tornar perigoso, por ser rota dos bugueiros.
5LR5HDO
O rio é navegável, em sua extensão possui abundancia de peixes, como o mero,
robalo, caranha, surubim, e outros mariscos, são obtidos pela pesca molinete ou
mergulho. Além do caranguejo, siri, aratu, massuni, mexilhão e guaiamun oriundos
do mangue presente do encontro do rio com o mar. O passeio de barco pelo rio é a
grande dica, onde se pode pecorrer o manguezal e as ilhas, Sossego, porto do
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Mato, Terra Caída, do Bobó e a Vila de Coqueiros, famosa pelos seus doces. A rota
de pássaros aquáticos também pode ser vista pelo rio, através de passeio de canoa,
tais como: bico-torto, socó, sabacu, garça, gaivota e pato d’água. O passeio tem sua
origem em Mangue Seco pelo rio Real e duração de 3 horas, onde se pode alugar
um barco.