Relatório de Administração 2014 - Eletrobras Distribuição Alagoas
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Relatório de Administração 2014 - Eletrobras Distribuição Alagoas
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO EXERCÍCIO 2014 Sumário 01. Mensagem da Administração ............................ 3 02. Histórico da Companhia .................................... 4 03. Orientação Estratégica 5 .................................... 04. Área de Concessão e Ambiente Econômico .......... 7 05. Ambiente Regulatório ......................................... 9 06. Relacionamento com o Cliente ........................... 12 ................................... 13 07. Governança Corporativa 08. Mercado de Energia Elétrica ............................... 18 09. Desempenho Operacional ................................... 25 10. Investimentos .................................................. 37 11. Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) ... 40 12. Programa de Eficiência Energética (PEE) .............. 42 13. Sustentabilidade ............................................ 43 14. Gestão de Pessoas ............................................ 46 15. Infraestrutura .................................................. 51 16. Prêmios Conquistados 53 ...................................... 17. Desempenho Econômico-Financeiro ................... 54 18. Balanço Social 64 ................................................ 2 1. Mensagem da Administração A Administração da Eletrobras Distribuição Alagoas apresenta seu Relatório da Administração, acompanhado das respectivas Demonstrações Contábeis e Pareceres dos Auditores Externos e Conselho Fiscal do exercício social, findo em 31 de dezembro de 2014. O Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras foram preparados e pautados nos princípios da Transparência e da Continuidade operacional de seus negócios. Há 55 anos a Eletrobras Distribuição Alagoas vem reafirmando o compromisso de distribuir energia elétrica aos alagoanos com qualidade e responsabilidade social, contribuindo diretamente para o desenvolvimento do Estado e para a participação da Eletrobras Holding no Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&F Bovespa. Durante todo o exercício, esteve focada nas diretrizes estabelecidas pela Eletrobras Holding para suas empresas de distribuição, realizando ações do Planejamento Estratégico, buscando alcançar as metas estabelecidas no Contrato de Metas e Desempenho (CMDE). O desenvolvimento e aprofundamento de práticas de gestão com foco na competitividade empresarial foram destaques neste exercício, tais como: realização de investimentos para melhoria da qualidade do fornecimento de energia elétrica e redução das perdas técnicas e não técnicas; combate às perdas não técnicas, posicionando-se como a segunda empresa do Nordeste que mais reduziu o indicador; implantação da reestruturação organizacional; redução de PMSO (despesas com Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outros). As ações expostas acima, não fossem as atuais circunstâncias de aumento do custo da energia elétrica, com o acionamento das usinas termoelétricas, proporcionariam a consolidação de melhores resultados econômicos e financeiros. A Eletrobras Distribuição Alagoas está ciente dos desafios para 2015 e nesse contexto, confiando em seu corpo funcional, está pronta a concentrar seus esforços visando a melhoria do serviço prestado a seus consumidores, de modo a cumprir compromissos com a sociedade, acionistas e fornecedores. 3 2. Histórico da Companhia A Eletrobras Distribuição Alagoas foi criada em 1983, sob a Lei Estadual nº 4.450 de 05 de julho de 1983, oriunda da Companhia de Eletricidade de Alagoas – Ceal, constituída pela Lei Estadual nº 2.137, de 08 de abril de 1959, com lavratura da escritura pública de constituição em 17 de agosto de 1960. Atualmente detentora do contrato de concessão nº. 007/2001, celebrado junto à União, por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), possui o direito de explorar o serviço público de distribuição de energia nos 102 municípios alagoanos até o ano de 2015. Em julho de 1997, a União, por intermédio Eletrobras, passou a exercer o controle acionário da Eletrobras Distribuição Alagoas, oportunidade em que assumiu a maioria das ações, a partir da aquisição de 50% das ações nominativas, que se encontravam sob o controle do Estado de Alagoas. Em junho de 2008 foi implantado novo modelo de gestão para as Empresas Distribuidoras da Eletrobras, estabelecendo direção única, integrada, buscando unificar procedimentos, aproximar empregados de diferentes culturas e fortalecer a confiança dos clientes atendidos nas diferentes regiões de atuação. Na condição de holding, a Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras) controla grande parte dos sistemas de geração e transmissão de energia elétrica do Brasil e atua na área de distribuição por meio das empresas Eletrobras Amazonas Energia, Eletrobras Distribuição Acre, Eletrobras Distribuição Roraima, Eletrobras Distribuição Rondônia, Eletrobras Distribuição Piauí e Eletrobras Distribuição Alagoas. A Eletrobras Distribuição Alagoas, atendendo ao que foi preconizado na Medida Provisória MP nº 579/2012, de 11 de setembro de 2012, transformada na Lei nº 12.783/2013, em 11 de janeiro de 2013, protocolou em 19 de junho de 2012, por meio da carta CT/PR Nº 133/2012 na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o pedido de renovação do Contrato de Concessão nº 007/2001, o qual tem vencimento em 07 de julho de 2015. No ano de 2014 não houve qualquer manifestação formal da Aneel, referente ao pleito da empresa. 4 3. Orientação Estratégica A Eletrobras Distribuição Alagoas incorpora como filosofia, crença e política, a visão estratégica de sua controladora e organiza-se para uma avaliação crítica, uma vez que, é empresa de capital aberto, alinhada à estratégia de desenvolvimento do Governo Federal, orientada para as dimensões social, econômica, regional e ambiental, com programas e ações voltados para atender o grau de desenvolvimento desejado para o País e a sociedade em geral. Em seu espaço político-institucional, está comprometida com o crescimento sustentável, a geração de emprego e renda e a inclusão social, desempenhando políticas públicas no segmento de energia elétrica, expandindo seus ativos para atender o crescimento do mercado, e realizando melhorias sistêmicas para ofertar serviços com qualidade e menores custos. Suas ações estratégicas são direcionadas para atingir níveis de perdas e inadimplência dentro dos limites estabelecidos pelo órgão regulador, lucro consolidado positivo, qualidade no fornecimento de energia elétrica dentro das metas regulatórias, incremento no nível de satisfação dos colaboradores e no atendimento ao cliente, além de aumentar o nível histórico de realizações dos investimentos. Dentre as regras de Governança consta o Contrato de Metas de Desempenho Empresarial (CMDE), que reporta a desafios, nas dimensões econômico-financeira, operacional e socioambiental. Nele estão estabelecidos metas e resultados, objetivando maior eficiência, robustez e rentabilidade financeira, bem como as condições de acompanhamento e monitoramento a vigorar até 31 de dezembro de 2017. No que diz respeito às empresas distribuidoras do sistema Eletrobras, são propostas as seguintes diretrizes: consolidação da gestão integrada e realização do saneamento e equilíbrio econômico-financeiro; aumento da eficácia e eficiência operacional, melhoria da qualidade dos serviços, redução das perdas de energia e inadimplência; 5 modernização da estrutura organizacional e sistema de gestão, melhoria e integração dos processos administrativos, capacitação e profissionalização do quadro gerencial e técnico-administrativo das empresas. Projeto Energia+ A Eletrobras Distribuição Alagoas, em parceria com o Banco Mundial, agente financiador, desenvolve o Projeto Energia+ em busca de ganhos de confiabilidade no fornecimento de energia, com objetivo de atender ao crescimento e expansão do mercado e promover maior segurança no serviço de distribuição de energia elétrica. As ações focam na melhoria da qualidade, com a implantação de novos equipamentos, renovação da infraestrutura, modernização das redes elétricas, combate às perdas, regularização de ligações clandestinas, implantação de equipamentos de telemedição e o fortalecimento de processos internos, com a implantação do Escritório de Gestão de Projetos, instalado para melhorar o planejamento, acompanhar os resultados, bem como executar programas de desempenho gerencial, de ação social e comunicação estratégica. O Energia+ é um projeto de amplitude referencial, pelo qual a Eletrobras Distribuição Alagoas reafirma seu compromisso com os 1.013.971 consumidores atendidos na sua área de concessão. Os benefícios do projeto estão diretamente vinculados ao bem-estar das famílias, ao favorecimento da produção industrial e ao alinhamento com melhores resultados econômicos e financeiros. 6 4. Área de Concessão e Ambiente Econômico O estado de Alagoas possui diferentes características nos aspectos físico, econômico, social e cultural; e tem como principais atividades econômicas, segmentos da indústria, agricultura, pecuária, extração de petróleo, gás, sal-gema e turismo. Na atividade Industrial, destacam-se o subsetor químico, a produção de açúcar e álcool, cimento e o processamento de alimentos. No segmento Agricultura, entre os principais produtos cultivados, encontra-se a produção de abacaxi, coco, cana-de-açúcar, feijão, fumo, mandioca, arroz e milho. Na Pecuária, destacam-se as criações de equinos, bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos. No Extrativismo, há reservas minerais de sal-gema, gás natural, além do petróleo. O segmento do Turismo, em expansão, tem se mostrado uma atividade cada vez mais rentável para o Estado, contando com uma boa e moderna rede hoteleira em seu extenso litoral. Nas projeções de mercado de energia elétrica são consideradas como premissas para Alagoas: a economia primária, com cana-de-açúcar, fumo e pecuária; a economia secundária, com fabricação de produtos químicos, extração de petróleo e gás, cimento, tecelagem e fabricação e refino de açúcar; e na economia terciária, o comércio, turismo, telecomunicações, serviços bancários etc. A área física de concessão da Eletrobras Distribuição Alagoas é de 27.779,3 km², para uma população, estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 3.321.730 habitantes e densidade de 119,58 habitantes/km², contemplando, em dezembro de 2014, um total de 1.013.971 consumidores de energia elétrica nos 102 municípios, com energia requerida de 4.730.786 MWh e energia vendida de 3.335.540 MWh, totalizando uma potência de 925 MVA, instalada em 40 Subestações, com 1.827 km de Redes de Alta Tensão (69kV), 22.296 km de Redes de Distribuição de Média Tensão (13,8kV) e 17.611 km de Redes de Distribuição de Baixa Tensão (380/220V). 7 Números do Estado de Alagoas População População Residente Estimada - 2014 Estado e municípios acima de 50 mil habitantes Total Maceió Arapiraca Rio Largo Palmeira dos Índios União dos Palmares Penedo Campo Alegre S. Miguel dos Campos Coruripe Delmiro Gouveia 985.176 225.746 73.459 70.722 65.197 62.595 59.810 59.644 53.931 50.540 Fonte: IBGE/Seplande-AL Caracterização do Estado de Alagoas Localização: Leste da Região Nordeste Área: 27.779,3 Km² Número de municípios: 102 Mesorregiões: 03 Microregiões: 13 Fonte: IBGE-Elaboração Seplande/AL Demografia e Indicadores Demográficos População Residente Estimada (2014): 3.321.730 Taxa de Urbanização (2013): 71,49% Densidade Demográfica hab/Km² (2014): 119,58 Expectativa de Vida (2013): 70,40 anos Taxa de Analf. das Pessoas de 15 anos e mais (2013): 21,65% Fonte: IBGE-Elaboração Seplande/AL População Economicamente Ativa e População Não Economicamente Ativa ESPECIFICAÇÃO População Economicamente Ativa % sobre a População total População não Economicamente Ativa % sobre a População total Taxa de Desocupação (%) 2013 1.414.709 42,79 1.009.694 30,54 9,97 Fonte: IBGE/Seplande-AL 8 5. Ambiente Regulatório Como concessionária do serviço público de distribuição de energia elétrica, a Companhia está sujeita às exigências estabelecidas em seu contrato de concessão e às normas definidas pela ANEEL. Ao passo que o ano de 2013 foi marcado pela redução de tarifa em função da Lei nº 12.783 de 11.01.2013, o ano de 2014 foi marcado pelo grande aumento no preço de compra da energia adquirida para revenda. Com pouca água nos reservatórios das hidrelétricas, as distribuidoras tiveram que recorrer às usinas termelétricas, que produzem energia mais cara, o que consequentemente impacta na tarifa final cobrada do consumidor. As distribuidoras, desde 2013, enfrentam significativas dificuldades para cumprirem suas obrigações, dispostas especialmente na Lei nº 10.848/2004 e no Decreto nº 5.163/2004, de contratar o montante de energia elétrica necessário para garantir o atendimento à totalidade de seus respectivos mercados consumidores. Tais dificuldades têm como origem eventos aos quais as referidas concessionárias não deram causa, alheios à sua gestão, tais como: (i) a redução compulsória de Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (“CCEARs”) celebrados entre geradoras e distribuidoras, determinada pela Lei nº 12.783, de 11.01.2013 (“Lei nº 12.783/2013”); (ii) a insuficiência das cotas de garantia física alocadas às distribuidoras, causada pela adesão de apenas parte das geradoras às condições de prorrogação de concessões determinadas pela Lei nº 12.783/2013; (iii) transferência para as distribuidoras do risco hidrológico, ou seja, dos efeitos no mercado de curto prazo em decorrência de geração hidrelétrica equivalente de energia abaixo dos montantes contratuais, com a nova modalidade de contratos de cotas instituída pela Lei 12.783/2013; 9 (iv) cancelamento ou insuficiência de oferta em leilões de energia existente nos anos de 2012, 2013 e 2014; e (v) postergação da entrada em operação comercial de usinas hidrelétricas (p.ex., UHE Jirau e UHE Santo Antônio). Reajuste Tarifário Os contratos de concessão firmados entre as distribuidoras de energia elétrica e a União, por intermédio da ANEEL, estabelecem que anualmente deve ocorrer uma atualização do valor da energia paga pelo consumidor. Essa atualização, em função da metodologia estabelecida pela ANEEL, pode ser positiva ou negativa e ocorre anualmente, na data de aniversária da distribuidora. Segundo o contrato de concessão, a receita da concessionária é dividida em duas parcelas: A e B. Na parcela A, responsável por cerca de 70% do valor da tarifa, são relacionados os custos considerados não gerenciáveis pela distribuidora, ou seja, custos que independem de controle direto da Empresa, tais como a energia comprada para revenda aos consumidores e os encargos e tributos legalmente fixados. Na parcela B, que representa cerca de 30% do valor da tarifa, são computados os custos chamados de gerenciáveis. São aqueles que a Empresa tem controle direto e plena capacidade de administrá-los, tais como custos de pessoal, custos de material e outras atividades vinculadas diretamente à operação e manutenção dos serviços de distribuição, custos de depreciação e a remuneração dos investimentos realizados pela Empresa para o atendimento do serviço. No ano de 2014 ocorreu o Reajuste Tarifário Anual. O índice de reajuste para aplicação no período de agosto/2014 a julho/2015 foi publicado na Resolução Homologatória da ANEEL nº 1.782, de 26/08/2014, conforme apresentado a apresentado a seguir: 10 Efeito Médio Percebido pelo Consumidor Cativo Grupo de Consumo Variação Tarifária AT - Alta Tensão (> 2,3kV) 37,08% AT - Baixa Tensão (< 2,3kV) 30,02% Efeito médio Geral 32,36% Contrato de Concessão - Aditivo Em 10 de dezembro de 2014 a Companhia assinou o terceiro aditivo ao Contrato de Concessão nº007/2001, para inclusão de cláusula específica, para o reconhecimento dos saldos remanescentes de ativos e passivos regulatórios, que serão considerados para fins de indenização em eventual extinção da concessão. 11 6. Relacionamento com o Cliente Conselho de Consumidores Criado pela Lei nº 8.631/93, o Conselho de Consumidores da Eletrobras Distribuição Alagoas reúne-se ordinariamente uma vez por mês, sendo composto por representantes das principais classes de consumo e tem por objetivo orientar, analisar e avaliar as questões ligadas ao consumidor final. Foram promovidas 12 doze reuniões, sendo duas externas, realizadas nas cidades de Delmiro Gouveia e Marechal Deodoro, com a finalidade de ouvir os representantes das associações locais, quanto à qualidade dos serviços prestados pela empresa. Em junho de 2014, aconteceu a 2ª Audiência Pública, na sede da Eletrobras Distribuição Alagoas, que contou com ampla participação dos consumidores e representantes das diversas classes de consumo. O objetivo principal da audiência foi colher contribuições a fim de subsidiar a definição da representatividade das entidades que indicam os membros do Conselho. As prestações de contas das atividades desenvolvidas e contribuições do Conselho de Consumidores ocorreram em reunião realizada na Superintendência de Mediação Administrativa Setorial (SMA), da ANEEL. Ouvidoria Em 2014, foram registradas 3.235 manifestações de Ouvidoria feitas por consumidores, que foram apreciadas e encaminhadas para os devidos atendimentos, observando-se os prazos previstos na legislação para o registro e atendimento de demandas regulatórias. Foi implantado o Sistema de Ouvidoria WebLink, modernizando os serviços prestados. 12 7. Governança Corporativa Administração A Eletrobras Distribuição Alagoas é administrada por um Conselho de Administração - órgão colegiado de funções deliberativas, e por uma Diretoria - órgão executivo de administração e representação. O Conselho de Administração é formado por até seis membros, eleitos pela Assembleia Geral, sendo um indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, um eleito representante dos empregados, o diretor-presidente, e os demais membros serão indicados pela Holding e pelo Ministério de Minas e Energia, dentre eles o Presidente do Conselho de Administração, com mandato de um ano, podendo ser reeleitos. É o principal órgão na hierarquia empresarial, reúne-se ordinariamente uma vez ao mês para tratar de questões estratégicas e de interesse social, exceto as privativas da Assembleia Geral. A Diretoria é constituída por um diretor-presidente e até seis diretores eleitos pelo Conselho de Administração, com mandato de três anos, e exercício de suas funções em regime de tempo integral, sendo o diretor-presidente membro do Conselho de Administração. A Diretoria é o órgão executivo de administração e representação, investida dos poderes de administração e gestão dos negócios sociais, reúne-se ordinariamente uma vez por semana, podendo deliberar sobre quaisquer matérias relacionadas ao objeto social, exceto aquelas de competência da Assembleia Geral ou do Conselho de Administração. O Conselho Fiscal é formado por três membros efetivos e respectivos suplentes, sendo um indicado pelo Ministério da Fazenda, um indicado pelo Ministério de Minas e Energia, e um indicado pela Holding, eleitos por Assembleia, dentre os quais um é designado Presidente, todos com mandato de um ano, permitidas reeleições. É o órgão fiscalizador, reúne-se ordinariamente uma vez por mês. Compete a este, a tarefa de examinar e opinar sobre os atos dos administradores e gestão patrimonial, financeira e orçamentária do exercício social. A Assembleia Geral é o órgão máximo da Eletrobras Distribuição Alagoas, possui caráter exclusivamente deliberativo, reúne todos os 13 acionistas com ou sem direito a voto, convocada pelo Conselho de Administração, para deliberarem sobre matérias de interesse societário. Código de Ética As empresas do Sistema Eletrobras trabalham de forma integrada com a utilização de um único Código de Ética, o que unificou e sistematizou procedimentos, resultando em melhores práticas de comportamento por parte de todos os empregados, inclusive gerentes. O Código de Ética unificado da Eletrobras reflete a relevância conferida ao tema e a concreta intensão em tornar as empresas signatárias verdadeiras disseminadoras da ética, no ambiente corporativo. O ordenamento ético explicita de forma clara e objetiva princípios que norteiam as ações e os compromissos de conduta institucional presentes nas interações da Empresa com seus empregados, colaboradores, fornecedores e demais públicos de relacionamento. O documento estabelece as dimensões de diálogo da Eletrobras com o Governo, clientes, mídia, parceiros, empregados, fornecedores, comunidade, meio ambiente, associações e entidades de classe, órgãos de controle e agências reguladoras, além de manter uma postura voltada para ética nas relações internacionais. O Código de Ética encontra-se disponível no endereço eletrônico www.eletrobrasalagoas.com. A versão em MP3 pode ser ouvida no endereço www.blogeletrobras-al.com.br, os exemplares em braile podem ser solicitados à Assessoria de Comunicação e Relações Institucionais ou à Comissão de Ética da Eletrobras Distribuição Alagoas. Além disso, a cartilha em quadrinhos sobre ética está disponibilizada na intranet da Eletrobras Distribuição Alagoas. Permanentemente, são realizadas ações para propagar o Código de Ética, por meio de palestras, informativos, implantação de políticas, tais como a de prevenção e combate ao assédio moral e sexual no ambiente de trabalho. 14 Controles Internos e Auditoria A Auditoria Interna, subordinada ao Conselho de Administração, planeja, executa e avalia as atividades de auditoria na Eletrobras Distribuição Alagoas e atende às solicitações da alta direção e de órgãos de controle externo. O Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAINT) é submetido previamente à apreciação da Controladoria Geral da União (CGU) e aprovação pelo Conselho de Administração, que acompanham a execução dos trabalhos. A seleção dos trabalhos leva em consideração a materialidade (magnitude do áreas/funções valor da ou do Eletrobras volume de Distribuição recursos Alagoas, envolvidos) suas das relevâncias, vulnerabilidades e criticidade pretérita. No ano de 2014 foram previstos no Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAINT) cinco trabalhos de campo, sendo o mesmo cumprido integralmente, cujos relatórios foram encaminhados para a Controladoria Regional da União no Estado de Alagoas (CGU-R/AL), conforme preconizado o art. 8º da Instrução Normativa CGU nº 07/2006, datada de 29 de dezembro de 2006, para os Conselhos de Administração e Fiscal e para as Diretorias afins. Além dos trabalhos previstos no PAINT 2014, foram executados dois trabalhos especiais, sendo eles a auditoria na Fundação CEAL de Assistência Social e Previdência (Faceal) e FOLLOW-UP. Em atendimento à Lei Societária, as demonstrações financeiras da Eletrobras Distribuição Alagoas são analisadas por Auditores Independentes, contratados pela Eletrobras, aos quais são garantidas condições de independência e transparência nos processos internos. 15 Qualidade de Processos e Documentação Normativa Em 2014, a Eletrobras Distribuição Alagoas mais uma vez empenhouse em disseminar a metodologia de Gestão por Processos, realizando a padronização de processos e procedimentos, identificando oportunidades de melhorias que visassem à diminuição do tempo de execução dos serviços e redução de custos, bem como eliminação de rupturas de naturezas diversas e promovendo treinamentos de atualização em Gestão de Processos para representantes de todas as Diretorias da empresa, com o objetivo de alinhar os conhecimentos técnicos da Distribuidora ao mercado de trabalho internacional. Foram diretrizes e aprovados instrumentos responsabilidades, normativos detalham que atividades e estabelecem garantem a padronização de processos, possibilitando o avanço na realização de atividades, observando-se as premissas de clareza, economia, segurança e eficácia. Escritório de Gestão de Projetos O Escritório de Gestão de Projetos que tem como missão ser o Centro de Excelência em Gestão de Programas e Projetos da Diretoria de Distribuição e das Empresas de Distribuição da Eletrobras, por meio da elaboração, manutenção, disseminação, melhoria contínua e garantia da aplicação da Metodologia de Gerenciamento de Projetos (MGP). A Metodologia de Gerenciamento de Projetos é o documento de referência de gerenciamento de projetos na Diretoria de Distribuição e nas Empresas de Distribuição da Eletrobras, que fornece orientações para iniciação, planejamento, execução, controle, monitoramento e encerramento dos seus projetos. 16 Entre os projetos acompanhados pelo Escritório, cujo investimento ultrapassa os R$ 180 milhões, destacam-se: Projetos Digitalização de Redes e Qualidade de Energia Telemedição de Alimentadores Sistema de Despacho Móvel Digitalização de UC de MT e BT Regularização de UC em áreas com PNT>50% Substitução de Medidores Obsoletos e Ramais de Ligação Sinergia Operacional com Dimensionamento Qualiquantitativo Reestruturação Operacional e Física dos Almoxarifados da EDAL Primarização Luz do Saber 2013/2015 Modernização da Infraestrutura da Rede de Dados, Voz e Imagem Construção de Linha de Distribuição e Ampliações para Interligação das Subestações de Delmiro Gouveia e Olho D’Água das Flores Recadastramento de Unidades Consumidoras Construção de Linha de Distribuição 69 kV Maceió II/Benedito Bentes Total Valores 26.373.299,00 4.574.119,24 10.961.718,81 56.856.000,00 33.135.400,00 6.853.000,00 4.175.000,00 2.000.000,00 4.300.000,00 1.235.000,00 3.066.692,21 14.670.497,67 10.500.000,00 4.623.285,37 183.324.012,30 Foi realizada a 2ª Trilha de capacitação que tem como objetivo disponibilizar, através dos Escritórios, diversos cursos, eventos e incentivos à capacitação e formação em Gerenciamento de Projetos. As empresas de distribuição da Eletrobras participaram da 5ª edição do PMO Summit 2014, onde foram reconhecidas com o 1º lugar do prêmio “Líder de PMO mais Admirado do Ano”. Gerenciamento de Riscos Corporativos, Seguros e Controles Internos Foi estruturada uma área especifica para tratamento de Riscos Corporativos, Seguros e os controles estabelecidos na Lei Sarbanes Oxley, fazendo a gestão integrada desses processos visando resguardar a integridade do patrimônio e o alinhamento de estratégias de controle da empresa. 17 8. Mercado de Energia Elétrica O consumo de energia elétrica da Eletrobras Distribuição Alagoas cresceu 4,4% no ano de 2014, em comparação com o ano de 2013, somando 3.336 GWh. Já o consumo total - considerando os consumidores livres – apresentou uma taxa de crescimento de 4,6% somando 3.537 GWh. Essa taxa de crescimento demonstra uma acomodação no aumento do consumo de energia elétrica em Alagoas. Esse cenário pode ser explicado pela ocorrência de chuva maior do que a verificada no ano anterior, principalmente no primeiro trimestre, diminuindo, por consequência, o uso da irrigação na cana-de-açúcar; a crise do setor sucroenergético; a temperatura média mais amena; e o efeito estatístico na comparação, pois a taxa de crescimento em 2013 estava bastante elevada. Nos últimos cinco anos, o consumo de energia elétrica aumentou em média 7,9%, refletindo, portanto, o crescimento econômico vivenciado pela região Nordeste. A diminuição do crescimento do consumo cativo de 2014 em relação a 2013 é explicada pela redução da atividade econômica e a diminuição do consumo na irrigação na classe rural. Por classe de consumo, o destaque em crescimento ficou com a classe Comercial, seguida da Iluminação Pública e pela Residencial. A Iluminação Pública apresentou crescimento devido ao recadastramento realizado no município de Maceió. No gráfico abaixo é possível analisar o comportamento mensal do consumo, em relação ao ano anterior. 18 A classe Residencial, que representa o maior consumo – 1.305 GWh entre as classes do mercado cativo e com participação de 39,1% do mercado, apresentou crescimento de 6,5%, em relação ao ano anterior, enquanto em nível nacional e regional cresceu 4,0% e 5,3%, respectivamente. É importante ressaltar o crescimento do consumo das unidades consumidoras de baixa renda no consumo residencial, pois apresentou um aumento de 9,3% em relação ao ano anterior. 19 Com esse crescimento, o valor apurado da CDE na tarifa social de energia elétrica – TSEE apresentou aumento significativo (27,1%) em relação ao ano de 2013. TAFIFA SOCIAL DE ENERGIA ELÉTRICA - TSEE - recurso CDE - R$ mil Ano/Mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez total 2013 3.150 2.653 2.876 3.081 3.009 3.037 2.968 2.931 2.908 2.944 2.836 3.077 35.471 2014 3.557 3.457 3.435 3.425 3.461 3.319 3.424 3.358 4.070 4.511 4.450 4.611 45.078 O aumento crescimento no da classe número de residencial continua consumidores (29.799 sustentado novas pelo unidades consumidores residenciais, uma variação de 3,3% em relação a 2013), o aumento na posse e no uso de eletrodomésticos nas residências, principalmente equipamentos relacionados ao conforto doméstico, como é o caso dos aparelhos de ar condicionado. A Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), afirma que apenas 15,8% das residências do país possuem, hoje, aparelhos de condicionamento de ar. O número total de unidades consumidoras elevou-se em 3,3%, atingindo o valor de 1.013.971 unidades. O total de unidades residenciais atingiu 930.441, representando 91,8% do total. 20 Evolução do número de consumidores 2010-2014 Classes de Consumo Residencial Industrial Comércio/Serviços Rural Poder Público Iluminação Pública Serviço Público Consumo Próprio Total Cativo Industrial livre Comercial livre Total Cativo+Livre Suprimento 2014 Crescimento 2014/2013 (%) 900.642 2.649 57.689 10.429 8.581 197 1.139 128 981.454 3 5 930.441 2.593 59.163 11.595 8.673 203 1.199 104 1.013.971 3 5 3,3 -2,1 2,6 11,2 1,1 3,1 5,3 -18,7 3,3 0 0 7 8 8 0 1 1 1 0 2010 2011 2012 2013 805.236 2.642 50.305 9.908 7.928 163 1.074 136 877.392 2 1 840.275 2.677 52.179 10.033 8.285 194 1.050 150 914.843 2 2 870.668 2.671 56.367 10.326 8.345 200 1.092 153 949.822 2 5 3 4 1 1 Outro fator que contribuiu para o crescimento do consumo residencial foi a redução nas perdas elétricas, com diminuição de 26,13% em 2013 para 24,81% em 2014. O consumo médio por unidade consumidora, que reflete a maior posse e o maior uso de eletrodomésticos, cresceu 3,1% de janeiro a dezembro, subindo de 113,4 kWh para 116,9 kWh. Um dado a ser destacado, é que está 6,4% acima se comparado ao consumo médio por consumidor residencial, verificado antes do racionamento de energia elétrica que foi de 109,2 kWh, no ano de 2000. A classe Comercial teve um crescimento no mercado cativo e total de 7,6% e de 7,4%, respectivamente, com uma participação em relação ao consumo total cativo de 21,9%. O ano de 2014 encerrou com cinco consumidores livres comerciais. Além dos fatores econômicos favoráveis ao comércio, com inauguração de novas unidades, principalmente dois shopping centers, inaugurados no segundo semestre de 2013, que influenciou no crescimento do consumo no primeiro semestre de 2014 e também a inclusão dos condomínios residenciais, na classe Comercial, explica o crescimento verificado. Segundo dados do IBGE, o volume de vendas no comércio varejista de Alagoas cresceu 5,2% até novembro de 2014, enquanto em nível nacional cresceu 2,4%, o que demonstra a manutenção do crescimento do consumo de energia elétrica desta classe. 21 Já a classe Industrial, está em fase de acomodação na sua taxa de crescimento. Somando o consumo cativo com o livre, apresentou crescimento de 5,4%, em relação ao ano anterior. O consumo cativo apresentou taxa de crescimento de 4,4%. Situação justificada pelo baixo crescimento do PIB nacional, pois a indústria é a primeira a ser afetada com a desaceleração econômica; a não entrada de novas cargas e a entrada em parada para manutenção da Braskem PVC. Por segmento das principais atividades, o maior crescimento ficou com a produção de produtos plásticos com 13,2%; já o menor ficou com a fabricação de bebidas com 0,7% em relação ao ano de 2013. Em termos de carga de energia elétrica, que é a energia verificada no sistema para atender ao mercado faturado, houve crescimento de 2,7% em 2014, em relação ao ano anterior. Desmembrando a carga, a energia suprida pela Eletrobras Chesf teve crescimento de 2,2%; a carga de energia da cogeração (biomassa) teve crescimento de 17,9%; e a carga da Celpe que atende a subestação de Campestre teve um decréscimo de 3,4%. 22 Classes de Consumo Residencial Industrial Comércio/Serviços Rural Poder Público Iluminação Pública Serviço Público Consumo Próprio Venda Total Cativo Consumidor Livre Industrial Comercial Total Cativo+Livre Suprimento Energia injetada CHESF CELPE COGERAÇÃO (biomassa) 2013 (MWh) 2014 (MWh) 1.225.494 554.697 680.412 216.079 145.272 189.829 179.167 3.714 3.194.664 187.516 167.704 19.812 375.032 19.035 1.304.933 579.270 731.982 178.919 150.566 202.582 183.564 3.724 3.335.540 201.895 181.941 19.954 403.790 19.870 2013 (MWh) 2014 (MWh) 4.399.897 24.824 179.811 4.494.889 23.972 211.925 Crescimento (%) 6,5 4,4 7,6 -17,2 3,6 6,7 2,5 0,3 4,4 7,7 8,5 0,7 7,7 4,4 Crescimento (%) 2,2 -3,4 17,9 O valor da tarifa da Eletrobras Distribuição Alagoas teve um aumento médio de 32,4%, após o Reajuste Tarifário Anual definido pela Aneel, em 26 de agosto de 2014, por meio da Resolução Homologatória nº 1.782. 23 Comercialização de Energia No ano de 2014, a Eletrobras Distribuição Alagoas ficou sobrecontratada em 101,5% em relação ao consumo necessário para atender ao seu mercado anual. Dentro, portanto, do limite regulatório de 100% a 105%, como preconiza o Decreto nº 7.945, de 7 de março de 2013. Descrição Modalidade Quantidade 2013 (MWh) 2014 (MWh) Variação % 1.843.481 1.881.294 2,1 687.723 1.144.440 66,4 Cotas 1.447.713 1.440.789 -0,5 Angra 124.500 127.981 2,8 78.002 78.654 0,8 351.267 161.227 -54,1 4.532.686 4.834.385 78.718 232.082 3.194.664 3.335.540 4,4 3.273.382 3.567.622 9,0 1.203.319 1.173.481 -2,5 55.988 93.122 66,3 Modalidade Disponibilidade Proinfa Compra mercado curto prazo Total de Energia Comprada Energia Vendida na CCEE Energia Vendida aos Consumidores Total de Energia Vendida Perda Elétrica Total Perda do Sistema Interligado Nacional - SIN 6,7 194,8 A empresa participou de quatro leilões para compra de energia elétrica. No dia 25 de abril, foi realizado o 13º Leilão de energia (A), onde foram comercializados 43,335 MW médios com início do suprimento para maio de 2014. Em junho foi realizado o 16º leilão de energia nova (A-3) para início de suprimento em 2017, no qual foram comercializados 5,633 MW médios. No mês de setembro, ocorreu o 20º leilão de energia nova (A5) com início de suprimento em 2019, onde foram contratados 18,779 MW médios. No dia 05 de dezembro, ocorreu a realização do 14º leilão de energia (A-1) de empreendimentos existentes, onde foram contratados 30,174 MW médios com início de suprimento a partir de 2015. 24 9. Desempenho Operacional No ano de 2014, o sistema de distribuição da Eletrobras Distribuição Alagoas registrou para o indicador Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor (DEC), o resultado de 36,01 horas e para Frequência Equivalente de Interrupção por Consumidor (FEC), o resultado de 22,42 interrupções. Desconsiderada a contribuição das interrupções originadas pela transmissora, esses indicadores fecharam em 35,16 horas e 21,23 interrupções, respectivamente. Essa contribuição foi motivada principalmente pela atuação do Esquema e Restrição de Alívio de Carga (ERAC), nos meses de Janeiro e Fevereiro, por indisponibilidade dos pontos de suprimento Penedo/CHESF e Arapiraca III/CHESF. 25 Desempenho DEC por Conjunto versus Limite DEC Regulatório Desempenho FEC por Conjunto versus Limite FEC Regulatório Os índices de qualidade de serviços atingiram o resultado anual melhor que o limite estabelecido pela Aneel nos seguintes conjuntos: Duração de Interrupção Equivalente por Cliente (DEC) – Pajuçara, Benedito Bentes, Trapiche da Barra e Centro. Frequência Equivalente de Interrupção por cliente (FEC) – Xingó, Centro, Trapiche da Barra, Benedito Bentes, Santana do Ipanema, Pajuçara, Inhapi, Pinheiro e Olho D´água das Flores. 26 Destaca-se a melhoria dos resultados do DEC mensal a partir de Junho de 2014, quando comparado resultados de 2013, e a melhoria do índice de Tempos Médio de Atendimento (TMA), com resultado em 2014 de 304 minutos, representando uma redução de 27% do realizado em 2013. A Eletrobras Distribuição Alagoas conquistou essa evolução devido a melhorias implantadas como: Supervisão das subestações Arapiraca II e Palmeira dos Índios; Plano de Contingência para as regiões Leste e Oeste, e atualização do Plano de Contingência para região Metropolitana; Instalação de 183 Religadores de Linha, com 96 equipamentos supervisionados e controlados pelo Centro de Operação Integrado (COI) e instalação de 59 Reguladores de Tensão; Intensificação dos serviços de poda de árvore na rede e manutenção em Linha Viva; Dimensionamento de equipes de campo na região metropolitana; Utilização do equipamento Mega-Jumper nas ações de manutenção e construção das redes de distribuição; 27 Melhoria do cadastro técnico dos clientes, com a implantação da captura das coordenadas geográficas no processo de leitura de consumo; Desenvolvimento de melhorias do Sistema de Gestão de Informações da Operação (SGIO) para melhor controle dos eventos de transmissão, indisponibilidade de equipamentos com informativo automático por SMS e e-mails; Implantação de Business Intelligence (BI) para monitoramento e controle dos dias críticos e desempenho dos serviços técnicos e comerciais; Atendimento de 4.448 notas de serviços relacionados aos serviços de manutenção, principalmente aos atendimentos de ocorrências provocadas por árvore na rede; chaves fusíveis danificadas e transformadoras em sobrecarga. Em termos de qualidade de tensão, a distribuidora reduziu o índice médio de Duração Relativa de Transgressão de Tensão Precária Equivalente (DRPE) para 5,55 e o índice médio de Duração Relativa de Transgressão de Tensão Crítica Equivalente (DRCE) igual a 5,45, melhorando assim a qualidade do produto. 28 Os cuidados ambientais, necessários quando do manejo da vegetação que, de alguma maneira interfere de forma prejudicial na rede elétrica, assim como as dificuldades de deslocamento no trânsito da região metropolitana, vêm dificultando e atrasando as ações de manutenção e os atendimentos operacionais, o que impõe fortes desafios à melhoria dos indicadores de qualidade. Desde 2012, a empresa introduziu o novo padrão de construção de redes aéreas de média tensão compactas e protegidas; multiplexadas isoladas para aplicação em áreas urbanas, e tem ampliado a implantação visando reduzir as interrupções. O grande desafio para 2015 será a redução do índice DEC, com ações de melhoria da performance de logística e redimensionamento das equipes de campo e conclusão da implantação do Sistema de Despacho Móvel (SDM). Com os investimentos de modernização de rede, a perspectiva é de melhor confiabilidade dos serviços prestados e maior satisfação dos consumidores. 29 Inadimplência Como resultado das ações implantadas ao longo do ano de 2014, em especial cobranças judiciais e administrativas, houve uma regressão na inadimplência ativa, que passou de R$ 176,5 milhões para R$ 161,2 milhões, quando comparada ao ano de 2013. A relação entre inadimplência histórica ativa e faturamento anualizado define o indicador INAD, parâmetro pré-estabelecido para fins de acompanhamento dos resultados empresariais. Esse indicador teve uma meta definida em 14,7%, ante um resultado de 12,6%. Inadimplência Ativa - R$ mil 30 Esse resultado positivo de 12,63%, obtido em 2014 para o INAD, deveu-se principalmente a: negativação dos consumidores privados SERASA; negativação dos consumidores públicos inadimplentes no inadimplentes no CADIN; ampliação no volume de ajuizamento de cobranças judiciais para devedores relevantes, em especial clientes das classes Industrial e Poder Público; manutenção da parceria com o Tribunal de Justiça de Alagoas, para cobranças de débitos atuais do setor sucroalcooleiro, o qual, por diversas vezes, teve o fornecimento de energia suspenso ao longo do ano, sem encontrar qualquer respaldo no poder judiciário para deixar de quitar os débitos atuais. Destacam-se ainda as negociações de débitos de clientes das classes poder público municipal e iluminação pública, em condições compatíveis com a real capacidade de pagamento do município, através de percentual pré-estabelecido das arrecadações da cota parte do ICMS e do Fundo de Participação Municipal (FPM), assim como a equalização de diversos débitos das classes Residencial, Industrial e Rural, por meio de uma campanha de incentivo à adimplência promovida pela empresa, que oferecia condições diferenciadas de negociação. Como resultado dos fatos supramencionados, destacamos o bom desempenho da arrecadação na classe Poder Público Municipal, tendo melhor resultado entre as classes no ano de 2014, com uma taxa de 104,1% em relação ao que foi faturado para essa classe. Grande parte desse resultado deveu-se à nova metodologia de acompanhamento das ações de combate à inadimplência para esse tipo de cliente. Ainda que pesem os bons resultados elencados, destacamos que existem valores elevados de inadimplência histórica, quando comparados com outras empresas do setor, em especial as oriundas da indústria sucroalcooleira, cuja batalha judicial dura mais de 15 anos, bem como débitos de hospitais, que atualmente chegam a cerca de R$ 29 milhões e que dependemos quase que exclusivamente de cobrança judicial para tentar receber esses valores, em face da natureza essencial do serviço prestado, nos impedindo de atuar de forma mais ostensiva, adotada rotineiramente com a suspensão do fornecimento de energia. 31 Em relação à Taxa de Arrecadação Financeira (TAF), medida pela diferença entre o valor faturado e arrecadado nos últimos doze meses, em âmbito geral, o desempenho regrediu em relação a 2013, fechando o ano de 2014 com 91,9% contra 95,6% em 2013. Os principais motivos para esse resultado foram o aumento médio de 32% na tarifa média de venda em agosto de 2014, impactando negativamente no indicador, em função do natural deslocamento que há entre o faturamento e o efetivo pagamento dos consumidores, dado o perfil da concessão, e a ampliação da inadimplência de clientes emblemáticos historicamente, como o caso específico dos hospitais, já mencionado, e de empresas de prestação de serviços públicos de abastecimento de água. Para o ano de 2015 estão previstas a intensificação das ações de cobrança judicial, tentativa de acordo judicial em ações de cobrança de hospitais com intermediação do Tribunal de Justiça de Alagoas, tentativa de negociação administrativa com o serviço público, com intermediação da nova gestão do governo estadual, aprimoramento do gerenciamento da execução das suspensões de fornecimento, sendo esse o principal foco de atuação em parceria com a área operacional, que também está engajada em melhorar os índices de inadimplência atualmente existentes na empresa. 32 Perdas Elétricas As perdas globais da Eletrobras Distribuição Alagoas foram reduzidas em 1,32%, quando comparados os resultados de dezembro de 2013 e dezembro de 2014, saindo do patamar de 26,13% para 24,81%. A continuidade das ações de inspeção e de regularização de unidades consumidoras, com foco nas áreas de irrigação, melhorias no processo de faturamento e o recadastramento da carga de iluminação pública foram os principais fatos motivadores da redução. O início dos projetos financiados pelo Banco Mundial, especificamente os de Regularização de Clandestinos e Substituição de Medidores Obsoletos, também contribuíram para o resultado observado. O bom resultado obtido ainda ficou muito aquém do previsto, considerando uma meta de 22,11% de perdas totais em relação à energia injetada. Os principais fatores que impediram uma melhor performance da empresa no combate às perdas em relação ao que foi previsto para o período são elencados abaixo: Dificuldades na realização do Plano de Obras da Empresa, tendo em vista a falta de fontes de investimentos específicas ao setor elétrico; 33 Retração de cerca de 20% do Mercado Rural em relação a 2014, nas unidades do Subgrupo A3, com sistema de medição robusto e confiável; Interrupção do Programa de Inspeções e regularizações no Interior, em função de descumprimento contratual por parte do prestador do serviço, com retomada das atividades em junho de 2014; Interrupção, no mês de Junho de 2014, do Programa de Inspeções e regularizações na Capital, em razão de dificuldades para a renovação contratual. Atrasos no início dos Projetos do Programa Energia+, em função das especificidades relacionadas ao financiamento junto ao Banco Mundial. Abaixo estão elencados os resultados dos principais indicadores das ações desenvolvidas: • Energia agregada com melhorias no processo de faturamento: 5.700 MWh; • Energia agregada com o recadastramento da Iluminação Pública: 7.218 MWh; • Energia recuperada com o recadastramento da Iluminação Pública: 2.099 MWh; • Energia recuperada com processos de fraude ou falha na medição: 87.000 MWh; • Energia agregada com processos e regularização de clandestinos: 44.470 MWh; • Número de regularizações de clandestinos, com predominância no Projeto 5, do Banco Mundial: 416; • Número de substituições de medidores obsoletos e ramais no Projeto 3, do Banco Mundial: 3.842, com predominância absoluta de unidades trifásicas; • Número de Operações de Inspeções: 62.276; 34 • Número de processos abertos: 42.057; • Taxa de assertividade das Inspeções: 65% Um importante passo também foi dado no processo de avanço tecnológico na medição de grandes consumidores, com o advento de conjuntos de telemedição em 450 unidades consumidoras atendidas em média tensão, blindando o sistema contra fraudes, além de otimizar os serviços e reduzir os custos da leitura. Esse projeto foi concluído no ano de 2014. Como consequência das ações elencadas, em 2014, a Eletrobras Distribuição Alagoas, foi a segunda empresa da Região Nordeste que mais reduziu perdas de energia (dados até dezembro), conforme ilustrado a seguir: Destacamos a seguir, trajetórias com o comparativo das perdas na capital, Maceió, e sua região metropolitana, e no Interior do Estado. Os resultados alcançados com o Programa de Inspeções, conforme observado no gráfico a seguir, demonstra que a sua descontinuidade pode provocar inflexões de subida na tendência das Perdas. Conforme já informado, no interior de Alagoas o Programa se iniciou apenas em meados de 2014, enquanto que na Capital se iniciou no ano de 2012, sofrendo descontinuidade ao final do primeiro semestre de 2014. 35 Comparativo das Perdas – Capital x Interior 36 10. Investimentos Os investimentos realizados pela Eletrobras Distribuição Alagoas no Estado atingiram o montante de R$ 94,7 milhões. Valor dentro da média dos últimos anos (ver gráfico abaixo). O Programa Luz para Todos teve o seu volume diminuído nos últimos anos devido ao atingimento das metas no ano de 2010, restando um menor número de domicílios remanescentes, acrescido do surgimento de novas solicitações de atendimento pelo citado Programa. Os investimentos foram distribuídos nas áreas de Expansão do Sistema, Manutenção do Sistema, Adequação do Sistema de Comercialização, Programa Luz para Todos e Infraestrutura. Os gráficos abaixo apresentam a distribuição destes investimentos no ano de 2014. Distribuição dos inves mentos realizados 2014 - % Distribuição dos Investimentos Realizados em 2014 - R$ mil 60.000 53.156 50.000 2% 5% 12% 25% 56% AMPLIAÇÃO DO SISTEMA 40.000 MANUTENÇÃO DO SISTEMA 30.000 ADEQUAÇÃO COMERCIAL 20.000 23.634 LUZ PARA TODOS 11.070 10.000 5.196 INFRAESTRUTURA 1.650 AMPLIAÇÃO DO MANUTENÇÃO DO SISTEMA SISTEMA ADEQUAÇÃO COMERCIAL LUZ PARA TODOS INFRAESTRUTURA 37 Principais investimentos: Expansão do Sistema A empresa deu ênfase na elaboração dos projetos executivos, na obtenção das licenças ambientais, estudos arqueológicos, na aquisição de equipamentos e na preparação, de um modo geral, para a implantação das obras de Alta Tensão (69kV). Esta preparação incluiu também a contratação de uma empresa de apoio e fiscalização para a implantação dos empreendimentos. No segmento de Média Tensão (13,8kV) foram realizadas obras de ampliação do sistema, bem como a implantação dos equipamentos do Projeto Energia+, projeto este tocado com recursos oriundos de financiamento junto ao Banco Mundial. No tocante ao projeto Energia+, a área de Expansão da empresa implantou os seguintes quantitativos de equipamentos: Religadores: 200 unidades Reguladores de Tensão: 62 unidades Bancos de capacitores: 9 unidades Estes equipamentos são responsáveis por melhorar a qualidade do serviço prestado pela empresa dentro de sua área de concessão. Manutenção do Sistema No programa de manutenção do sistema, foram realizadas obras de melhoria nas redes de distribuição, como divisão de circuitos e regularização de redes de consumidores clandestinos, além do aumento da capacidade de subestações e manutenção de torres de transmissão, totalizando o investimento de R$ 23,6 milhões. Adequação do Sistema de Comercialização Foram executados projetos de automação de subestações e redes de distribuição, atendimento a pedido de ligação de novos consumidores com aplicação de materiais menos suscetíveis ao furto de energia. As ações de regularização de consumidores clandestinos, não inseridos no cadastro desta empresa, bem como a implantação dos sistemas de 38 telemedição de unidades consumidoras do Grupo A, com a instalação de conjuntos na entrada de Média Tensão, blindando o sistema contra eventuais desvios ou adulteração da medição contribuíram para redução das perdas globais de energia em 1,32%, quando comparados os resultados de dezembro de 2013 e dezembro de 2014, passando de 26,13% para 24,81%. Investimentos previstos para 2015 Para o ano de 2015 estão previstos R$ 153,9 milhões de investimentos distribuídos conforme os gráficos abaixo: 39 11. Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) O Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) visa incentivar a busca constante por inovações e fazer frente aos desafios tecnológicos do setor elétrico. O ambiente corporativo tem grande necessidade de dar total atenção às tendências do ambiente externo, e o programa possibilita esse monitoramento constante, acompanhando o dinamismo do mercado e deixando a empresa numa posição de vanguarda tecnológica. No ano de 2014, foram aplicados cerca de R$ 2,4 milhões em programas de P&D. Também nesse ano realizamos a divulgação da chamada pública centralizada para acolher projetos de P&D, com o intuito de desenvolver ações focadas em atender uma crescente demanda de energia elétrica por meio de inovações tecnológicas. Foram finalizados em 2014, três projetos de pesquisa: Aplicação de técnicas de inteligência artificial; Determinação do estado físico de conservação de isoladores através da técnica de rádio frequência; Rede de sensores sem fio com processamento embarcado para determinação do torque dinâmico, eficiência e diagnóstico de falhas em motores de indução em ambiente industrial. Por outro lado, estão em fase de desenvolvimento sete projetos, tais como: Sistema de gerenciamento, análise e controle dos indicadores de qualidade de energia em alimentadores; Recursos técnicos para a redução de conflitos entre redes de distribuição e processos de produção de cana-de-açúcar; Novos materiais isolantes e condutivos para redução de perdas técnicas na distribuição de energia elétrica; Metodologia para redução de conflitos entre linhas de transmissão e distribuição e sítios arqueológicos; Identificação remota de perdas comerciais com cargas rurais móveis - blindagem de áreas críticas fundamentada em 40 conceitos de Smart Grid, e modelo de ondas trafegantes para monitoramento de linhas; Medidor e software para mapeamento de iluminação em interiores e exteriores, com a determinação tridimensional de curvas Isolux para subsidiar projetos de M&V e eficiência energética; Identificação e avaliação de perdas não-técnicas usando estimação de estados em redes MT e BT e técnicas de clusterização com parâmetros exógenos, para utilização no planejamento da expansão. Além desses projetos, também houve a participação, de forma cooperada, no projeto: Desenvolvimento de modelo referência para empresas de distribuição, fundamentado na experimentação de aplicações de conjunto de tecnologia SmartGrid. 41 12. Programa de Eficiência Energética (PEE) No ano de 2014, foram investidos aproximadamente R$ 0,58 milhões no projeto de eficiência energética “Luz do Saber” voltado para o uso eficiente e seguro da energia elétrica obedecendo à tipologia Educacional do Programa de Eficiência Energética da Aneel. No gráfico abaixo podemos acompanhar as aplicações anuais dos recursos do PEE. O projeto Luz do Saber busca capacitar os profissionais da educação como diretores, professores e orientadores das escolas públicas de Ensino Fundamental e Médio como multiplicadores do uso eficiente e seguro da energia elétrica. Baseia-se na metodologia do PROCEL nas Escolas, visando à criação de hábitos que levem a redução do desperdício de energia elétrica junto aos alunos e suas famílias, atingindo diversos municípios do Estado de Alagoas atendidos pela Eletrobras Distribuição Alagoas, com apoio de uma Unidade Móvel de Ensino adaptado especialmente para servir como sala de aula. Os resultados da realização do projeto foram: Atendimento de 15.411 alunos; Capacitados 446 educadores na metodologia Procel nas Escolas; 79 escolas participantes. 42 13. Sustentabilidade A Política Corporativa de Sustentabilidade objetiva estabelecer diretrizes para nortear as ações das empresas Eletrobras e contém itens relacionados à responsabilidade social, ao meio ambiente, à solidez econômico-financeira e à governança corporativa. Além das diretrizes, a Política aponta as responsabilidades das diretorias das Empresas Distribuidoras, do Comitê de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras e das unidades organizacionais. Neste cenário, a estratégia é estabelecer parcerias, buscar financiamentos, gerenciar indicadores e metas, atender a demandas e pressões da sociedade local, por meio de um serviço de qualidade e do desenvolvimento de projetos socioambientais, adequados ao nosso negócio, gerando resultados benéficos e transformadores de realidades, preparando para melhor atender as orientações dos indicadores de sustentabilidade GRI - Sustentabilidade, Dow Jones, Aneel, Abradee e ISE Bovespa, tendo esse último, evolução considerável em comparação ao ano de 2013. Em busca de resultados sustentáveis, que norteiam as ações e os compromissos de conduta institucional, necessárias à promoção de uma cultura calcada no trabalho responsável para um futuro melhor, a Eletrobras Distribuição Alagoas desenvolveu as seguintes ações no ano de 2014: Campanhas de homenagem ao dia da mulher, dia das mães, dia do homem e dia dos pais; Acompanhamento, continuidade e divulgação dos resultados da campanha interna de consumo consciente e combate ao desperdício de energia, água, copos descartáveis para água mineral e resmas de papel; Realização de Convênio com o Lar São Domingos e Legião da Boa Vontade (LBV), nos quais os clientes, por ação voluntária, estabelecem um valor pré-fixado a ser incluído na fatura de energia elétrica a ser repassado em benefício da instituição; Realização da 7ª edição do Natal Solidário. Ato voluntário dos colaboradores, que escolhem um cartão da árvore de natal para 43 presentear. Foram contempladas 100 crianças de uma instituição de Alagoas; Apoio ao desenvolvimento cultural e o talento musical dos colaboradores por meio do Projeto “Coro Reluz”, estimulando a prática da música e a capacitação técnica e vocal. O Coro Reluz é composto por empregados, aposentados, terceirizados e voluntários; Adesão à 5ª edição do Programa Pró-equidade de Gênero e Raça do Ministério de Minas e Energia; Realização de Campanha “Outubro Rosa”: Prevenção ao Câncer de mama em homens e mulheres e “Novembro Azul”: Prevenção ao Câncer de Próstata; Iniciação ao projeto de Logística Reversa para medidores obsoletos, que destina os mesmos para a reciclagem, de modo a promover o descarte ambientalmente correto destes materiais; Continuidade do Projeto Coleta Seletiva Solidária, realizado no prédio sede da Eletrobras Distribuição Alagoas, para a separação de papéis de escritório disponibilizados em coletores próprios e encaminhados para cooperativa conveniada, gerando trabalho e renda e preservando o meio ambiente. Meio Ambiente A política ambiental, consoante diretrizes do Sistema Eletrobras, caracteriza a postura empresarial no trato de questões socioambientais, associadas aos empreendimentos de transmissão e de distribuição de energia elétrica e respalda a melhoria da qualidade ambiental na execução de suas atividades, em toda a área de atuação. A Eletrobras Distribuição Alagoas executa as atividades de acordo com os princípios estabelecidos pela Política Nacional, Estadual e Municipal de Meio Ambiente, cumprindo a legislação ambiental e complementando-a com normas internas, buscando a integração com outros setores ou instituições, visando elaborar planos e ações socioambientais em projetos de energia que contribuam para a sustentabilidade. 44 Ações relevantes em 2014 Obtenção de 13 Licenças Ambientais, sendo: quatro Licenças Prévias, oito Licenças de Instalação, uma Licença de Operação e sete autorizações de ampliação de subestações em todo o Estado, contribuindo de forma significativa para atender a demanda de energia do mercado; Contratação de empresa especializada em elaboração de Relatório Ambiental Simplificado (RAS), atendendo à resolução CONAMA 279 de 2001, para os empreendimentos; Contratação de empresa especializada em serviços arqueológicos, em atendimento à Constituição Federal de 1988 e também às Leis nº 3.924/1961 e 9.605/1998, às Portarias IPHAN nº 007/1988 e IPHAN nº 230/2002, e às Resoluções CONAMA nº 001/1986 e nº 237/1997. 45 14. Gestão de Pessoas Administração de Pessoal Em 31 de dezembro de 2014, a Eletrobras Distribuição Alagoas apresentava um quadro efetivo1 de 1.016 empregados, sendo: 1.010 do quadro próprio; 9 comissionados – art. 37; 6 requisitados e 9 cedidos. No quadro próprio, em 2014, verificou-se, excepcionalmente, um turnover de 1,76%. Deste percentual vale destacar os desligamentos de 15 empregados através do Plano de Incentivo ao Desligamento (PID); outros 18 a pedido do empregado, com justificativa de aprovação em outros concursos e 2 demissões por justa causa. Por outro lado, houve um total de 70 admissões, resultante da homologação no dia 30 de julho de 2014, de um acordo judicial prorrogando a validade do concurso realizado em 2010, unicamente para o cargo de auxiliar técnico (função eletricista), com o objetivo de primarização da função em algumas atividades, até que se esgotasse o cadastro de reserva (programação de contratação de 360 candidatos até 2018). Para cumprimento da ação, a empresa realizou convocação de 40 candidatos em setembro de 2014 e 30 candidatos em novembro do mesmo ano, para realização de exames médicos e participação em curso de formação específica. A Eletrobras Distribuição Alagoas efetivou a contratação de empresa especializada para a promoção de concurso público para outros cargos, com vistas à realização do certame em 2015. Efetivou-se um Processo Seletivo Interno de Remanejamento e Transferência a Pedido, para 10 vagas, utilizando critérios de seleção como: Resultado da Avaliação no Sistema de Gestão de Desempenho (SGD); Certificados de cursos concluídos na TV LUME; Critérios médicos e sociais; e entrevistas e avaliação técnica. A Eletrobras Distribuição Alagoas contratou mais 31 jovens aprovados no concurso público de 2013 no programa Jovem Aprendiz, para realização 1 Quadro Efetivo considera: quadro próprio + comissionados + requisitados - cedidos 46 de aprendizagem teórica junto ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), nos cursos de Auxiliar Administrativo e Suporte a Redes PC, no primeiro ano e aprendizagem prática na empresa durante o segundo ano. Do grupo convocado em 2013 e que concluiu a aprendizagem teórica junto ao Senai, a empresa recebeu no ano de 2014, 47 jovens para aprendizagem prática. A Eletrobras Distribuição Alagoas contratou 55 estagiários, por meio de convênios com o Centro de Integração Escola Empresa (CIEE) e com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL). Com o objetivo de aprimoramento do processo de estágio e agilidade nas contratações, em 2014 a empresa lançou edital de seleção unificada, que irá acontecer uma vez ao ano, para atender todas as vagas de estágio aprovadas para o ano subsequente. A Empresa renovou o convênio com a Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas – ADEFAL, entidade filantrópica sem fins lucrativos, com o objetivo de integrar e promover o desenvolvimento da capacidade laborativa de 40 colaboradores com deficiência – PCDs. Tais ações contribuem para a formação profissional e integração no mercado de trabalho, assegurando aos PCDs a oportunidade de desempenhar atividades auxiliares compatíveis com sua condição física e psicológica. Desenvolvimento de pessoas Na busca constante da melhoria do clima organizacional, a Eletrobras Distribuição Alagoas iniciou uma série de ações. O Departamento de Gestão de Pessoas estreitou seu relacionamento com os colaboradores, por meio de visitas às localidades para esclarecimentos de assuntos referentes à área. Foram investidos R$ 497 mil em capacitação e desenvolvimento das competências profissionais dos colaboradores da empresa, de forma alinhada com as estratégias de negócio, totalizando 16.539 horas de treinamento. Foi instalada uma sala de treinamento e iniciada a construção de um campo de treinamento para possibilitar um maior número de ações 47 educacionais in company, atendendo assim um número maior de colaboradores. Dentre as diversas ações educacionais promovidas destacam-se: Programa de Atualização de competências críticas no setor de Distribuição de Energia Elétrica, aprimorando as competências de gestão tanto das áreas operacionais, como das áreas administrativas. Oficinas de Desenvolvimento da Liderança, onde foram abordados os temas “A Arte reconhecer e da Boa Comunicação” desenvolver sua e equipe”, “Como avaliar, essenciais para melhoria do desempenho do papel de líder. Em abril de 2014, foi concluído o 2º Ciclo do Sistema de Gestão de Desempenho (SGD), onde foram avaliadas as competências individuais dos empregados da empresa, bem como sua contribuição para o atingimento das metas de equipe e empresarial. Esta avaliação subsidiou o processo de meritocracia, promovendo os empregados com os melhores desempenhos apurados, e gerou os Planos de Desenvolvimento Individual (PDI) dos empregados em que foi evidenciada a necessidade de melhoria no desempenho. Para atender estes PDIs, foram disponibilizados os cursos da TV Lume, televisão corporativa das Empresas de Distribuição da Eletrobras, treinamentos via web focados nas competências avaliadas. Saúde e Bem-Estar A empresa firmou parceria com o SESI para realização de várias ações, como: Semana Interna de Prevenção ao Acidente de Trabalho (SIPAT), de forma descentralizada nas unidades metropolitana, regional leste e oeste, proporcionando maior participação dos empregados e a Campanha Preventiva de Carnaval, tratando preventivamente sobre álcool, drogas, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e AIDS, trânsito seguro e segurança no trabalho. 48 Dando continuidade ao Programa para Prevenção e Tratamento de Dependência Química, desenvolvido a partir das premissas de acompanhamento biopsicossocial, foi mantido o credenciamento de clínicas para melhor atender aos casos de seus colaboradores. Segurança do Trabalho Em 2014, foi iniciado o Projeto Valorização da Vida Humana, com o objetivo de analisar o comprometimento dos colaboradores com a segurança do trabalho (própria e com terceiros) e propor soluções para ampliar o nível de consciência e efetiva valorização da própria vida e de outros na empresa. Nesse sentido, diversas ações foram realizadas, entre elas: Inspeções de Segurança - foram realizadas 707 inspeções, sendo 230 com empregados próprios (aumento de 18,6% em relação a 2013) e 477 com empregados prestadores de serviços (aumento de 314,8% em relação a 2013). Palestras sobre Riscos de Acidentes em Redes de Distribuição Elétrica de Segurança, para grandes clientes. Elaboração de cartilha de prevenção de acidentes na rede elétrica e na residência, para população, disponibilizada em meio impresso, e no endereço eletrônico: www.eletrobrasalagoas.com. As Comissões Internas de Prevenção de Acidentes receberam assessoria técnica em Segurança do Trabalho, nas seguintes regiões: Região Metropolitana – SEDE, CENTRO, PINHEIRO, TABULEIRO I; Região do Oeste – Arapiraca, Palmeira dos Índios, Penedo, Santana do Ipanema e Delmiro Gouveia. Treinamentos de Segurança do Trabalho com a participação de diversos colaboradores: Espaço Confinado (NR 33), Trabalho em Altura (NR 35), Serviços com Eletricidade (NR 10), Prevenção de Acidentes para Membros da CIPA (NR 5), além de treinamentos de 49 capacitação específicos (Procedimento Operacional Padrão e Operador de Subestação). Realizou-se levantamento e avaliação do Relatório Anual do Programa Prevenção Programa de de Controle Riscos Médico Ambientais e Saúde 2013 (PPRA) Ocupacional e 2013 (PCMSO), constatando que os agentes avaliados encontram-se controlados e de acordo com os, bem como, com a realização dos exames médicos periódicos. Os estabelecimentos analisados foram: Sede, Pinheiro, Centro, Tabuleiro I e II; Regional Leste: Distrito de Rio Largo, União dos Palmares, São Miguel dos Campos, Matriz de Camaragibe e Coruripe; Regional Oeste: Distrito de Arapiraca, Palmeira dos Índios, Penedo, Santana do Ipanema e Delmiro Gouveia. Foram atendidas as solicitações de 90 empregados ativos e inativos, para elaboração e atualização de Perfil Profissiográfico Previdenciário e Laudo Técnico de condições ambientais para fins de aposentadoria. A empresa realizou o II Workshop Diretrizes Básicas para Gestão de Contrato com objetivo de conscientizar aos participantes sobre a necessidade de cumprir com a legislação visando a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais com os trabalhadores em sistemas elétricos de potência. 50 15. Infraestrutura Gerenciamento da Frota de Veículos Visando readequar e redimensionar a frota para atender às necessidades das áreas de manutenção e operação, bem como acompanhar as tendências do mercado, iniciamos no final de 2014 a renovação da frota locada, objetivando: o aumento da produtividade na operação através de equipamentos embarcados nos veículos; reduzir a idade média da frota; reduzir os custos operacionais; além de reduzir os impactos ambientais, através de veículos mais eficientes, reduzindo a emissão de Dióxido de Carbono (CO2). Também foram desempenhadas ações específicas nas variáveis de transporte (abastecimento, manutenção, locação) que pudessem dar continuidade a participação na redução dos custos e despesas gerenciáveis. Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) A área de Tecnologia de Informações e Telecomunicações tem por objetivo apoiar os negócios da empresa com tecnologia avançada, buscando a melhoria dos processos e visando alcançar um melhor patamar de atendimento ao cliente interno, de forma que esse possa exercer suas atividades com uma maior qualidade. Dentre as melhorias realizadas no ultimo ano, destacam-se: Implantação do novo sistema de chamados com integração dos atendimentos de suporte de infraestrutura e de sistemas corporativos; Conclusão do projeto de aceleração para comunicação de dados; Migração dos bancos de dados para uma arquitetura em RAC, com três servidores que oferecem maior disponibilidade das informações dos sistemas; Atualização da política de backup dos bancos de dados, para os sistemas críticos da empresa; 51 Atualização da solução de backup de servidores, a Symantec NetBackup para a versão 7.6, melhorando a confiabilidade dos dados. 52 16. Prêmios Conquistados Na busca incessante por incentivar as melhores práticas e novos desafios, a Eletrobras Distribuição Alagoas, em 2014, obteve prêmios que além de motivarem a continuidade do trabalho com qualidade e ética empresarial, demonstram o compromisso com a responsabilidade perante o público interno e a sociedade: PRÊMIO IEL- A empresa recebeu o primeiro lugar no prêmio Instituto Euvaldo Lodi (IEL), na categoria Empresa de Grande Porte, acima de 500 funcionários, no 6º Encontro Regional de Estágio. O estagiário Victor Siqueira conquistou a premiação com o projeto de mapeamento do processo de gerenciamento de infraestrutura de TI – 2014; EMPRESA CIDADÃ – A empresa foi reconhecida pelo Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro (CRCRJ), com o Certificado de Empresa Cidadã, entregue com base na qualidade das informações sociais, ambientais e contábeis apresentadas no Balanço Social da Distribuidora, referente ao ano de 2013. 53 17. Desempenho Econômico-Financeiro *Os valores informados neste capítulo são expressos em R$ mil Considerações Iniciais Esta parte do relatório aborda os aspectos econômico e financeiro da Eletrobras Distribuição Alagoas, tornando evidentes os principais elementos do resultado e suas variações nos exercícios 2013/2014. Os dados aqui contidos foram obtidos das demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2014 e nos últimos quatro exercícios – e elaboradas de acordo com as políticas contábeis vigentes no Brasil. Desde Distribuição 2011, Alagoas além da mantém contabilidade registros e societária, a Eletrobras demonstrações contábeis regulatórios que são auditados e publicados para fins de consulta pública no sítio eletrônico da ANEEL (www.aneel.gov.br), conforme determina a Resolução nº 396/2010, que também estabelece em seu artigo 1º parágrafo 4º, que os efeitos da aplicação da Instrução do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – ICPC 01 (R1) deverão ser anulados para fins regulatórios. A seguir, são demonstrados os resultados regulatório e societário apurados em 2014: Regulatório x Societário Receita Operacional Líquida (-) Despesa Operacional Resultado Operacional Resultado Financeiro Imposto de Renda Prejuízo do Exercício 2014 Regulatório Societário 1.072.765 1.342.133 (1.126.771) (1.363.342) (54.006) (21.209) (84.365) (81.363) 7.218 7.218 (131.153) (95.354) 54 Receita Operacional Bruta A receita operacional bruta apresentou um acréscimo de R$ 465.772, correspondente a uma variação de 37,08%, comparada com a do exercício de 2013. Na tabela a seguir, demonstra-se a composição e a variação da receita operacional bruta: Receita Operacional Bruta 2010 Fornecimento e Suprimento de Energia Tarifa Social Consumidores de Baixa Renda Receita de Construção Subvenção CDE p/ cobertura desc. tarifários Outras Receitas Total Receita Operacional Bruta 2011 840.621 53.748 60.669 0 8.372 963.410 2012 931.407 41.348 67.885 0 9.027 1.049.667 1.103.096 25.166 117.870 0 13.709 1.259.841 2013 2014 1.080.289 39.405 104.440 18.452 13.641 1.256.227 1.554.489 45.013 93.192 24.965 4.340 1.721.999 Variação % (2014/2013) 43,90% 14,23% -10,77% 35,30% -68,18% 37,08% Dentre as rubricas que compõem a receita operacional bruta, a conta Fornecimento e Suprimento de Energia e Disponibilidade da Rede Elétrica são analisadas em conjunto, tendo em vista que os valores são contabilizados em uma única rubrica - Fornecimento de Energia Elétrica. No período 2013-2014, esta rubrica variou 43,90%, e foi impactada principalmente: a) pelo Reajuste Tarifário Anual que determinou um aumento de 32,36%, conforme Resolução Homologatória nº 1.782/2014 da ANEEL; b) pelo mercado consumidor alagoano, que é crescente, justificando assim o surgimento de 32.517 novos consumidores de diversas classes em 2014, representando um aumento de 3,31% em relação a 2013; c) pelo consumo total - considerando os consumidores livres - apresentando uma taxa de crescimento de 4,6% no ano de 2014; d) pela situação de sobrecontratação, em 101,50% em relação ao consumo necessário para atender o mercado anual, proporcionando desta forma, um aumento de 433,92% na receita com energia vendida de curto prazo, em relação a 2013 e e) pela receita de R$ 172.024 - decorrente do reconhecimento dos ativos e passivos financeiros a partir de 2014, conforme Orientação Técnica OCPC08 e o terceiro aditivo do Contrato de Concessão nº 007/2001. A tarifa Social de consumidores de baixa renda teve um crescimento de 14,23% em relação a 2013, devido a um aumento no consumo que passou de 292.243 MWh, em 2013, para 319.342 MWh, em 2014. A Receita de Construção teve uma redução de R$ 11.248, o que corresponde a uma variação de -10,77% entre 2013 e 2014, cujo valor é 55 obtido a partir da totalidade das adições efetuadas ao ativo intangível em curso, que é transferida para o resultado, como custo de construção, após dedução dos recursos provenientes do ingresso de obrigações especiais. Para compensar os descontos incidentes sobre as tarifas aplicáveis aos usuários retirados da estrutura tarifária, O Governo Federal através do Decreto nº 7.891 de 23 de janeiro de 2013, determinou o repasse de recursos da CDE pela Eletrobras dos valores homologados pela ANEEL através das Resoluções Homologatórias nº 1.445, de 24 de janeiro de 2013; nº 1.606, de 27 de agosto de 2013 e nº 1.782 de 26 de agosto de 2014. No período 2013-2014, esta rubrica apresentou uma variação de 35,30%, passando de R$ 18.452, em 2013, para R$ 24.965 em 2014. A rubrica Outras Receitas apresentou uma redução de R$ 9.301, correspondente a uma variação de -68,18% em relação a 2013, decorrente principalmente do Valor Novo de Reposição – VNR que impactou negativamente em R$ -13.959. Deduções da Receita As deduções da receita apresentaram um acréscimo de R$ 45.095, correspondente a uma variação de 13,47% em relação ao exercício de 2013, com destaque para o acréscimo de 13,61% na rubrica Tributos sobre a Receita - como reflexo do aumento de 43,90% da receita com fornecimento e suprimento de energia elétrica, que é base para a incidência dos tributos. Os encargos do consumidor tiveram um acréscimo de 9,99% em relação a 2013. Segue abaixo demonstrado as deduções da receita: Deduções da Receita Tributos sobre a Receita Encargos do Consumidor Total de Deduções da Receitas 2010 (214.033) (43.380) (257.413) 2011 (278.825) (56.363) (335.188) 2012 (322.407) (47.867) (370.274) 2013 (321.822) (12.949) (334.771) 2014 Variação % (2014/2013) (365.623) 13,61% (14.243) 9,99% (379.866) 13,47% 56 Receita Operacional Líquida A receita operacional líquida registrou um aumento de 42,00% em relação ao ano de 2013, variando de R$ 945.173 para R$ 1.342.133, cujo acréscimo foi acarretado pelas mesmas razões da evolução da Receita Operacional Bruta em 2014 acima expostas. Custos e Despesas Operacionais No tocante ao total dos custos e despesas operacionais, verificou-se um aumento de R$ 306.750, correspondente a uma variação de 29,03% em relação a 2013. Este aumento foi superior ao verificado no período 20122013, que foi de apenas 2,91%, devido principalmente à elevação dos custos não gerenciáveis de Energia Comprada para Revenda e Encargos de Uso do Sistema, que no período 2013-2014, variaram 64,74% e 169,09%, respectivamente. As demais rubricas registraram reduções significativas, confirmando assim, o esforço contínuo da Eletrobras Distribuição Alagoas em adequar os custos e despesas operacionais gerenciáveis a níveis melhores de eficiência. Merecem destaque as seguintes reduções verificadas nas despesas em relação a 2013: Material, -15,47%; Pessoal, -40,64%; Custo de Construção, -10,77% e Perdas para Contas Incobráveis, -13,98%. A seguir, têm-se os custos e despesas operacionais por rubrica: Custos e Despesas Operacionais Pessoal e Administradores Material Serviço de Terceiros Custos de Construção Energia Comprada para Revenda Encargos de Uso do Sist. de Transmissão Depreciação Provisões Líquidas Perdas para Contas Incobráveis Outros Total de Custos e Despesas Operacionais 2010 (141.448) (3.505) (62.813) (60.669) (342.332) (44.324) (15.793) (64.987) (8.848) (12.211) (756.930) 2011 (164.573) (2.310) (78.838) (67.885) (345.023) (41.966) (13.231) (47.849) (4.370) (14.942) (780.987) 2012 2013 (155.918) (3.375) (79.683) (117.870) (462.514) (59.274) (22.337) (95.129) (8.509) (22.067) (1.026.676) (244.737) (1.816) (74.675) (104.440) (504.780) (21.464) (26.359) 53.451 (95.871) (35.901) (1.056.592) 2014 (145.273) (1.535) (80.314) (93.192) (831.566) (57.758) (29.315) (25.806) (82.464) (16.119) (1.363.342) Variação % (2014/2013) -40,64% -15,47% 7,55% -10,77% 64,74% 169,09% 11,21% 148,28% -13,98% -55,10% 29,03% 57 Os principais fatos relacionados aos custos e despesas operacionais ocorridos em 2014 que merecem destaque são: Pessoal e Administradores – registrou uma redução de 40,64% no período 2013-2014, decorrente da implantação do Plano de Incentivo ao Desligamento – PID, que teve a adesão de 264 funcionários desligados em 2013 e em 2014; Energia Comprada para Revenda – registrou um aumento de R$ 326.786, o que corresponde a uma variação de 64,74% em relação a 2013. Vários fatores contribuíram para esta elevação: a) maior tarifa média de compra de energia, especialmente, das térmicas que possuem uma tarifa mais elevada; b) reajuste de preço dos contratos de compra de energia pelo IPCA ocorridos no período e c) aumento da compra, que considerando os consumidores cativos e livres, registrou uma taxa de crescimento de 4,60% no ano de 2014. O Governo Federal, com o objetivo de auxiliar as concessionárias de distribuição, publicou o Decreto nº 7.945, de 07 de março de 2013, autorizando o repasse de recursos CDE para neutralizar o custo adicional decorrente do despacho de usinas termelétricas acionadas em razão de segurança energética e, também, o Decreto nº 8.221, de 01 de abril de 2014, criando a conta ACR, que tem a finalidade de cobrir as despesas decorrentes da exposição involuntária no mercado de curto prazo e despachos de usinas termelétricas vinculadas a contratos no ambiente regulado - CCEAR; Encargos de Uso do Sistema de Transmissão - registraram um aumento de R$ 36.294, correspondente a uma variação de 169,09%, e este incremento foi provocado, principalmente, pelas modificações na metodologia de cálculo do custo com transporte de energia, conforme Resolução Homologatória nº 1.758/14, com vigência de 01.07.2014 até 30.06.2015; Depreciação - registrou um aumento de R$ 2.956 em 2014, o que corresponde a uma variação de 11,21% em relação a 2013. A Eletrobras Distribuição Alagoas calcula e contabiliza as quotas de 58 depreciação para seus bens com aplicação das taxas, de acordo com a Resolução Normativa ANEEL nº 474, de 07 de fevereiro de 2012. Este aumento no período 2013/2014 foi decorrente, principalmente, do crescimento do valor de ativo imobilizado, que atualmente está segregado em financeiro e intangível; Provisões Líquidas – registraram um aumento de R$ 79.257 em 2014, o que representa um acréscimo de 148,28% em relação ao ano de 2013, decorrente: a) de constituição de novas ações na área cível, b) da inadimplência de consumidores; c) de provisionamento de ação com partes relacionadas, dentre outros; Perdas para Contas Incobráveis – registraram uma redução de 13,98%, passando de R$ 95.871 para R$ 82.464 – cujo valor é decorrente das perdas de contas a receber incobráveis pela baixa de títulos de acordo com os artigos 9º a 12, da Lei nº 9.430, de 27/12/1996, e 340 a 343, do Regulamento do Imposto de Renda/1999, que estabelecem que os valores contabilizados como perdas possam ser considerados dedutíveis em substituição à provisão para créditos de liquidação duvidosa; Outros – a redução de R$ 19.782, que corresponde a uma variação de 55,10% em relação ao ano de 2013, foi devido a não ocorrência, em 2014, dos custos com a implantação do Manual de Controle Patrimonial, conforme Resolução Normativa ANEEL nº 367, de 26 de junho de 2009, e da provisão das perdas do ativo financeiro – intangível – no valor de R$ 4.727, referente a sobras contábeis da base de remuneração regulatória. Resultado Financeiro Resultado Financeiro Receitas (-) Despesas Resultado Financeiro 2010 2011 2012 2013 61.441 (54.629) 6.812 69.003 (51.035) 17.968 79.412 (69.883) 9.529 58.441 (84.171) (25.730) 2014 Variação % (2014/2013) 83.285 42,51% (164.648) 95,61% (81.363) 216,22% As receitas financeiras sofreram uma variação de 42,51%, em relação a 2013, porém considerando o crescimento das despesas financeiras em 95,61%, o resultado financeiro no exercício 2014 apresentou uma redução de R$ 55.633, correspondendo a uma variação de -216,22%. 59 O impacto negativo das despesas financeiras justifica-se pela exposição involuntária no mercado de curto prazo, pelo elevado Preço das Liquidações das Diferenças - PLD, pela diferença tarifária praticada e a reconhecida na tarifa pela ANEEL referente à compra de energia, razão pela qual a empresa ficou inadimplente com fornecedores de energia elétrica, Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, parcelas de empréstimos com sua Controladora e fornecedores diversos. Principais itens de despesas financeiras: encargos de dívidas (aumento de R$ 37.581 - variação de 85,54%); outras despesas financeiras IOF (aumento de R$ 7.516 – variação de 136,78%); multas moratórias (aumento de R$ 33.934 – variação de 5.196,63%) e penalidades CCEE (R$ 2.299) - devido ao atraso do aporte de garantia financeira e do pagamento da fatura de contabilização do mercado de curto prazo nos meses de janeiro/14, abril/14 e maio/14. Prejuízo do Exercício Registrou uma diminuição de R$ 41.795, correspondente a uma variação de 30,47%, reduzindo de R$ -137.149, em 2013, para R$-95.354, em 2014. Contribuíram para esta diminuição as reduções nas despesas e custos gerenciáveis com pessoal, material e serviços de terceiros. LAJIDA O LAJIDA corresponde ao lucro antes dos juros, impostos (s/o lucro), depreciações e amortizações. Significa o potencial de caixa que o ativo operacional de uma empresa é capaz de produzir. Em 2014, verificou-se uma evolução do LAJIDA em R$ 93.166, que correspondeu a uma variação de 109,53% em relação a 2013. LAJIDA Receita Operacional Líquida (-) Despesas Operacionais (+) Depreciação e Amortização LAJIDA 2010 705.997 (756.930) 15.793 (35.140) 2011 2012 2013 714.479 900.201 945.173 (780.987) (1.026.676) (1.056.592) 13.231 22.337 26.359 (53.277) (104.138) (85.060) 2014 1.342.133 (1.363.342) 29.315 8.106 Variação % (2014/2013) 42,00% 29,03% 11,21% -109,53% 60 Capital Social O capital social não sofreu alteração permanecendo com o saldo de R$ 726.447 em 2014. Atualmente o capital é composto por 677.858 mil ações ordinárias e 11.666 mil ações preferenciais – totalizando 689.524 mil ações. O último aumento de capital social no valor de R$ 36.922 mil, em 28 de outubro de 2013, ocorreu sem a emissão de novas ações, ficando assim a ação sem valor nominal. As Centrais Elétricas Brasileiras S/A – Eletrobras detém 100% (cem por cento) do controle acionário, conforme demonstra o quadro seguinte. Acionista Ações Ordinárias Qtd (mil) Part. (%) 677.858 100,00% Eletrobras Ações Preferenciais Total Qtd (mil) Part. (%) Qtd (mil) Part. (%) 11.666 100,00% 689.524 100,00% Estrutura de Capital Estrutura de Capital - Valores Passivo Circulante Passivo não Circulante Total Capital de Terceiros Patrimônio Líquido Passivo Total 31.12.2010 279.871 351.478 631.349 254.710 886.059 Estrutura de Capital - % 31.12.2010 Capital de Terceiros Capital Próprio 31.12.2011 31.12.2012 351.193 499.089 850.282 125.600 975.882 31.12.2011 71% 29% 31.12.2013 369.411 799.975 1.169.386 (67.938) 1.101.448 31.12.2012 87% 13% 541.995 680.066 1.222.061 (21.400) 1.200.661 31.12.2013 106% -6% 31.12.2014 626.265 925.679 1.551.944 (11.075) 1.540.869 31.12.2014 102% -2% 101% -1% Recursos de Terceiros para Operações Neste exercício, ocorreram aportes de capital da Eletrobras com a finalidade de garantir capital de giro; Projeto Energia +; pagamentos financeiros emergenciais; liquidação de energia elétrica; pagamento de serviço da dívida – recursos RGR/RO. No quadro a seguir, são demonstrados os tipos e os valores de recursos aportados no período. 61 RECURSOS RELAÇÃO DE APORTES EM 2014 VALOR BRUTO 110.558 Capital de Giro 4.496 Pagamentos financeiros emergenciais 451.457 Pagamento do Serviço da Dívida RGR/RO - de Longo Prazo. 68.002 Liquidação de Energia Eletrica 24.390 Projeto Energia + 15.026 Refinanciamento das parcelas Energia + TOTAL RECURSO RO - ELETROBRAS TOTAL GERAL FINALIDADE 673.929 Perfil e Custo da Dívida A dívida no exercício 2014 apresentou um acréscimo de R$ 328.577, correspondente a uma variação de 52,18% em relação a 2013. A tabela abaixo detalha a composição da dívida em 31.12.2014 e nos últimos quatro anos. Moeda Nacional Eletrobras BNDES FACEAL Instituições Financeiras Total Moeda Nacional Moeda Estrangeira Lloyds Bank Total Moeda Estrangeira Total Geral 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2013 31.12.2014 212.086 541 30.673 12.951 256.251 310.913 374 26.879 14.101 352.267 421.259 195 21.703 3.486 446.643 603.756 0 14.863 10.000 628.619 Variação % (2014/2013) 940.900 55,84% 0 6.169 -58,49% 10.000 0,00% 957.069 52,25% 969 969 257.220 1.005 1.005 353.272 1.029 1.029 447.672 1.136 1.136 629.755 1.263 1.263 958.332 11,18% 11,18% 52,18% Fluxo de Caixa Teve uma redução de R$ 16.027 de caixa e equivalentes de caixa, correspondendo a uma variação de -62,49% em relação a 2013, conforme detalhado na tabela a seguir, e tendo contribuído para esta diminuição os principais fatos: Caixa líquido das atividades operacionais – registrou uma redução de R$ 110.414 em relação ao ano de 2013, decorrente de atividades relacionadas ao ativo financeiro, fornecedores e 62 amortização de encargos financeiros de financiamentos e empréstimos; Caixa líquido das atividades de investimentos – registrou um aumento de R$ 9.971 em relação ao ano de 2013, decorrente da redução na aquisição de ativo financeiro; Caixa líquido das atividades de financiamentos – registrou um aumento de R$ 104.776 em relação ao ano de 2013, decorrente principalmente de ingressos de valores provenientes de financiamentos e de empréstimos. Fluxo de Caixa Saldo Inicial Atividades Operacionais Atividades de Investimentos Atividades de Financiamentos Saldo Final 2010 2011 2012 26.598 9 (88.872) 92.237 29.972 29.972 (87.757) (76.198) 173.348 39.365 39.365 (7.440) (133.955) 148.036 46.006 2013 46.006 (113.875) (106.741) 200.256 25.646 2014 25.646 (224.289) (96.770) 305.032 9.619 Variação % (2014/2013) -44,26% 96,96% -9,34% 52,32% -62,49% Dados e Indicadores Financeiros da Companhia Dados Econômicos e Financeiros 2010 2011 2012 2013 Receita Operacional Bruta - R$ mil Receita Operacional Líquida - R$ mil Custos e Despesas Operacionais - R$ mil Resultado do Serviço - R$ mil Lucro (Prejuízo) Líquido - R$ mil Número de Ações - milhares LAJIDA - R$ mil Patrimônio Líquido - R$ mil Total do Ativo - R$ mil 963.410 705.997 (756.930) (50.933) (44.121) 525.484 (35.140) 254.710 886.059 Indicadores Financeiros Rentabilidade do Patrimônio Líquido - % Margem do LAJIDA - % Margem Operacional - % Margem Líquida - % -17,32 -4,98 -7,21 -6,25 -38,65 -7,46 -9,31 -6,79 172,14 -11,57 -14,05 -12,99 640,88 -9,00 -11,79 -14,51 860,98 0,60 -1,58 -7,10 1.231 877.392 713 1.339 914.843 683 1.304 949.822 728 1.058 981.454 928 1.016 1.013.971 998 20,60 25,70 26,20 30,71 36,01 14,31 2.643 3.922 31,45 16,71 2.927 4.178 29,95 20,03 3.166 4.422 27,00 16,04 3.273 4.533 26,13 22,42 3.568 4.834 24,81 Indicadores Operacionais Número de Empregados Número de Clientes Número de Clientes por Empregado DEC - Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor - (horas - média/ano) FEC - Frequência Equivalente de Interrupção por Consumidor - (número de vezes - média/ano) Energia Vendida - GWh Energia Comprada - GWh Perdas de Energia - % 1.049.667 1.259.841 1.256.227 714.479 900.201 945.173 (780.987) (1.026.676) (1.056.592) (66.508) (126.475) (111.419) (48.540) (116.946) (137.149) 525.484 525.484 689.524 (53.277) (104.138) (85.060) 125.600 (67.938) (21.400) 975.882 1.101.448 1.200.661 2014 1.721.999 1.342.133 (1.363.342) (21.209) (95.354) 689.524 8.106 (11.075) 1.540.869 63 18. Balanço Social (Valores expressos em milhares de reais) 1 - GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE RIQUEZA Em 2014 Em 2013 66,61% Governo 67,86% Governo 20,90% Empregados 41,28% Empregados 27,82 Financiadores 15,85% Financiadores 0,79% Outros 0,84% Outros Em 2014 Em 2013 Folha de pagamento bruta (FPB) 145.272 244.738 - Empregados 144.804 244.340 468 398 - Empregados 12,10 10,46 - Administradores 2,97 4,52 Distribuição do Valor Adicionado A Demonstração do Valor Adicionado DVA está apresentada na íntegra no conjunto das Demonstrações Contábeis 2 - RECURSOS HUMANOS 2.1 - Remuneração - Administradores Relação entre a maior e a menor remuneração: 2.2 - Benefícios Concedidos Valor (mil) % sobre FPB % sobre RL Valor (mil) % sobre FPB % sobre RL Encargos Sociais 30.485 20,98% 2,27% 34.669 14,17% 3,67% Alimentação 15.732 10,83% 1,17% 17.235 7,04% 1,82% 727 0,50% 0,05% 799 0,33% 0,08% Previdência privada 5.258 3,62% 0,39% 5.813 2,38% 0,62% Saúde 9.924 6,83% 0,74% 10.481 4,28% 1,11% 766 0,53% 0,06% 904 0,37% 0,10% 4.033 2,78% 0,30% 3.681 1,50% 0,39% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 497 0,34% 0,04% 749 0,31% 0,08% 6.447 4,44% 0,48% 11.058 4,52% 1,17% 457 0,31% 0,03% 506 0,21% 0,05% 74.326 51,16% 5,54% 85.895 35,10% 9,09% Transporte Segurança e medicina do trabalho Educação ou auxilio Creche Cultura Capacitação e desenvolvimento profissional Participação nos lucros ou resultados Outros Total 64 2.3 - Composição do Corpo Funcional Em 2014 Em 2013 Nº de empregados no final do exercício 1.016 1.058 Nº de admissões 1 29 Nº de demissões 35 275 Nº de estagiários no final do exercício 58 70 16 14 1.031 1.171 879 912 137 146 0 0 - De 18 a 35 anos 433 477 - De 36 a 60 anos 559 554 - Acima de 60 anos 24 27 Nº de empregados por nível de escolaridade: - Analfabetos 0 0 - Com ensino fundamental 186 182 - Com ensino médio 412 379 - Com ensino técnico 105 155 - Com ensino superior 238 259 - Pós-graduados 75 83 Percentual de ocupantes de cargos de chefia, por sexo: - Masculino 75,00% 82,14% - Feminino 25,00% 17,86% Em 2014 Em 2013 479 297 253 124 28 59 Nº de empregados portadores de necessidades especiais no final do exercício Nº de prestadores de serviços terceirizados no final do exercício Nº de empregados por sexo: - Masculino - Feminino Nº de empregados por faixa etária: - Menores de 18 anos 2.4 - Contingências e Passivos Trabalhistas: Nº de processos trabalhistas movidos contra a entidade Nº de processos trabalhistas julgados procedentes Nº de processos trabalhistas julgados improcedentes Valor total de indenizações e multas pagas por determinação da Justiça 65 3 - Interação da Entidade com o Ambiente Externo Valor (mil) % sobre RO % sobre RL Valor (mil) % sobre RO % sobre RL 3.1 - Relacionamento com a Comunidade Totais dos investimentos em: Educação 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Cultura 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Saúde e infraestrutura 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Esporte e lazer 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Alimentação 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Geração de trabalho e renda 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Outros Total dos Investimentos Tributos (excluídos encargos sociais) Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos Total - Relacionamento com a Comunidade 3.2 - Interação com os Fornecedores 0,00% 0,00% - 0,00% 0,00% - 0,00% 0,00% 493 -2,32% 0,04% 432 -0,39% 0,05% 493 -2,32% 0,04% 432 -0,39% 0,05% São exigidos controles sobre: 0,00% 0,00% São exigidos controles sobre: Critérios de responsabilidade social utilizados para a seleção de seus fornecedores 4 - Interação com o Meio Ambiente Valor (mil) % sobre RO % sobre RL Valor (mil) % sobre RO % sobre RL Investimentos e gastos com manutenção nos processos operacionais para a melhoria do meio ambiente 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Investimentos e gastos com a preservação e/ou recuperação de ambientes degradados 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% -0,09% 0,01% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% -0,09% 0,01% Investimentos e gastos com a educação ambiental para empregados, terceirizados, autônomos e administradores Investimentos e gastos com educação ambiental para a comunidade Investimentos e gastos com outros projetos ambientais Quantidade de processos ambientais, administrativos e judiciais movidos contra a entidade Valor das multas e das indenizações relativas à matéria ambiental determinadas administrativas e/ou judicialmente Passivos e contingências ambientais Total da Interação com o Meio Ambiente 5 - Outras Informações Receita Líquida (RL) Resultado Operacional (RO) 0 Em 2014 101 0 101 Em 2013 1.342.133 (21.209) 945.173 (111.419) 66 Diretoria Diretor-Presidente: Cícero Vladimir de Abreu Cavalcanti Diretor Financeiro: Paulo Roberto dos Santos Silveira Diretor de Planejamento e Expansão: Pedro Mateus de Oliveira Diretor de Gestão: Luís Hiroshi Sakamoto Diretor de Regulação e Projetos Especiais: Nelisson Sergio Hoewell Diretor Comercial: Luiz Armando Crestana Conselho de Administração Marcos Aurélio Madureira da Silva - Presidente Cícero Vladimir de Abreu Cavalcanti José Roberto de Moraes Rêgo Paiva Fernandes Júnior Juraci Candeia de Souza Gabriela da Silva Brandão Nestor Silva Powell Conselho Fiscal Efetivos Bruno Campos Barretto - Presidente Paula Prado Rodrigues Couto Manoel Luiz dos Santos Fernandes Suplentes Marcos Spagnol Arthur Octávio Pinto Barreto de Mello Renato da Motta Andrade Neto 67
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