X FÓRUM DA BANCA - Associação Portuguesa de Bancos
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X FÓRUM DA BANCA - Associação Portuguesa de Bancos
X FÓRUM DA BANCA BANCA, SUPERVISÃO E FINANCIAMENTO DA ECONOMIA NOVEMBRO 2012 ÍNDICE I. Evolução da banca na última década II. Efeitos da crise financeira 2008-2010 III. Situação actual IV. Financiamento à economia V. Principais desafios VI. Conclusões X FÓRUM DA BANCA NOVEMBRO 2012 Evolução dos activos da banca portuguesa e europeia na última década Crescimento constante até meados de 2008 Recente processo de desalavancagem Evolução do activo total (Dez. 2001=100) Índice 200 180 Portugal Área do Euro 160 140 120 100 80 Fonte: Banco de Portugal, BCE X FÓRUM DA BANCA NOVEMBRO 2012 3 Financiamento da banca portuguesa Problemas de liquidez foram suavizados Crescimento sólido dos depósitos Evolução dos depósitos * (Dez. 2001=100) Evolução dos depósitos, por sector (Dez 2001=100) Índice Índice 200 180 Portugal Área do Euro 160 250 Administração pública 200 Sociedades não financeiras 150 140 Particulares 100 120 100 80 50 0 * Depósitos do sector não monetário (saldos em fim de período). Fonte: Banco de Portugal, BCE X FÓRUM DA BANCA NOVEMBRO 2012 4 Financiamento da banca portuguesa Problemas de liquidez foram suavizados Financiamento junto do BCE Cedência de liquidez do BCE M€ 70.000 60.000 9% Milhões € 8% Portugal em % do Eurosistema 7% 50.000 6% 40.000 5% 30.000 4% 3% 20.000 2% 10.000 1% 0% 0 Fonte: Banco de Portugal, BCE X FÓRUM DA BANCA NOVEMBRO 2012 5 Estrutura de financiamento sólida, assente nos recursos de clientes. Estrutura de financiamento dos Associados da APB 5,6% 5,2% 4,3% 5,0% 12,1% 13,4% 13,8% 11,2% 16,2% 14,2% 14,0% 14,2% 9,0% 9,0% 9,4% 12,3% 19,0% 18,1% 17,0% 15,8% 38,3% 40,1% 41,5% 41,6% Dez-10 Jun-11 Dez-11 Jun-12 Recursos de clientes Recursos de outras ICs Recursos de Bancos Centrais Títulos de dívida Outros passivos Capital Fonte: APB X FÓRUM DA BANCA NOVEMBRO 2012 6 O Rácio core Tier 1 dos bancos portugueses tem vindo a aumentar sobretudo através de acréscimos de capital. Evolução do Rácio core Tier 1 dos Associados da APB* 12% 1,9% -0,1% 0,1% 11,4% Efeito Capital core Tier 1 Efeito activo total Efeito risco médio Jun-2012 Rácio core Tier 1 11% 10% 0,5% 0,1% 9,5% 0,8% 9% 8,1% 8% 7% Dez-2010 Rácio core Tier 1 Efeito Capital core Tier 1 Efeito activo total Efeito risco médio Dez-2011 Rácio core Tier 1 * Dados das demonstrações financeiras sujeitas aos requisitos prudenciais. Fonte: APB, Relatório e Contas dos bancos X FÓRUM DA BANCA NOVEMBRO 2012 7 Os níveis de capital dos bancos portugueses têm-se situado acima dos mínimos legais exigidos. Rácio Tier 1 (%) 8,3 8,0 6,7 2007 6,2 2008 7,5 2009 10,7 10,5 9,9 8,1 7,9 2010 2011 Rácio de Solvabilidade (%) 10,3 10,2 9,1 11,7 13,6 13,2 10,4 10,2 13,5 9,5 Portugal UE 27 2007 2008 2009 2010 2011 * Dados dos grupos bancários e bancos domésticos, em base consolidada excluindo a actividade seguradora. Fonte: BCE X FÓRUM DA BANCA NOVEMBRO 2012 8 Rentabilidade - I Pressão sobre a rentabilidade Margem financeira, provisões e imparidades, contribuição extraordinária sobre o sector bancário. M€ 4.000 3.000 2.550 2.898 2.330 2.792 3.144 2.515 2.099 1.772 2.000 1.000 85 0 -431 -1.000 Margem financeira Actividades de serviços a clientes e de mercado 1º sem 2011 Custos operativos Provisões e imparidades Resultado antes de impostos 1º sem 2012 Fonte: APB X FÓRUM DA BANCA NOVEMBRO 2012 9 Rentabilidade - II Portugal Return on Assets (%) Pressão sobre a rentabilidade Estreitamento da margem financeira Reforço das provisões e imparidades Efeitos dos processos de desalavancagem Aumento do custo de capital Custos resultantes das novas regras regulatórias Maior carga fiscal UE 27 0,9 0,5 0,4 0,3 0,1 0,2 0,1 0,0 -0,1 -0,3 2007 2008 2009 2010 2011 Rácio Cost-to-Income (%) 70,3 65,9 55,0 56,4 2007 2008 58,0 59,2 2009 60,9 62,2 61,6 58,6 2010 2011 Fonte: BCE X FÓRUM DA BANCA NOVEMBRO 2012 10 Retorno para os accionistas Perda de valor para o accionista Um investidor que tivesse investido 1 M€ nos três maiores bancos cotados portugueses em final de Outubro de 2002, hoje teria 266.020€. Portugal ROE EU 27 13,8 10,0 6,3 4,2 1,2 1,0 3,9 -0,7 -2,8 2007 2008 -5,4 2009 2010 2011 Fonte: BCE, Bloomberg X FÓRUM DA BANCA NOVEMBRO 2012 11 Evolução do crédito concedido pelos bancos portugueses e da área do euro na última década Peso do crédito* nos activos totais (Jun. 2012) Forte crescimento até 2008 Tendência decrescente após PAEF 47,2% 36,2% Evolução do crédito** (Dez. 2011=100) Índice 180 Portugal Área do Euro Portugal Área do Euro 160 140 120 100 80 * Empréstimos ao sector não monetário (saldos brutos em fim de mês). ** Empréstimos aos sectores monetário e não monetário (saldos brutos em fim de mês). Fonte: BCE X FÓRUM DA BANCA NOVEMBRO 2012 12 Crédito aos diversos sectores da economia Equilíbrio até ao 1º semestre de 2010. Forte crescimento dos empréstimos ao sector público após o início da crise da dívida soberana. Evolução do crédito, por sector (Dez. 2001=100) Índice 600 Administração pública 500 400 300 Particulares 200 Sociedades não financeiras 100 0 Fonte: Banco de Portugal X FÓRUM DA BANCA NOVEMBRO 2012 13 Qualidade do crédito Indicadores de qualidade do crédito* Aumento do incumprimento e do crédito em risco 10% 7,1% 8% 6% 4% 5,1% 4,5% 9,1% 5,7% 3,3% 2% 0% Crédito em cobrança duvidosa** em % do crédito total correspondente 10% 8% Dez-10 Dez-11 Jun-12 Rácio de crédito em incumprimento Rácio de crédito em risco Sociedades não financeiras Habitação Total 6% 4% 2% 0% * Dados dos Associados da APB. ** Prestações vencidas e prestações futuras de cobrança duvidosa. Fonte: APB, Banco de Portugal X FÓRUM DA BANCA NOVEMBRO 2012 14 Apoio estatal aos bancos durante a crise financeira 2008-2010 A banca portuguesa tem demonstrado uma forte resiliência Pouca intervenção do Estado Ajuda estatal ao sector financeiro em percentagem do PIB (2008-2010) 268% 67% 21% Fonte: Comissão Europeia X FÓRUM DA BANCA 18% 17% 16% 12% 10% 10% 8% 6% 3% Apoio total sem garantias NOVEMBRO 2012 0% Garantias 15 Recurso ao apoio do Estado Regimes de apoio estatal utilizados desde Julho de 2011 Desde Julho de 2011: Recapitalização EUR 12 mil milhões 2 novas operações Σ= EUR 16,5 mil milhões Garantias X FÓRUM DA BANCA EUR 35 mil milhões 6 bancos usaram o regime de garantias em novas operações de financiamento; Σ= EUR 4,3 mil milhões > EUR 1.000 M 10 novas operações < EUR 1.000 M > EUR 100 M 3 novas operações < EUR 100 M 3 novas operações NOVEMBRO 2012 As novas operações ascenderam a EUR 16.525 M, o correspondente a 47,2% do orçamento respectivo. Em Junho de 2012, o montante de garantias em vigor (acumulado de períodos anteriores) totalizava EUR 16.525 M. 16 X FÓRUM DA BANCA • Canais de distribuição • Meios de pagamento • Reporting & Disclosure • Desenvolvimento de produtos NOVEMBRO 2012 Novo Paradigma Negócio • Basileia 3 • CRR / CRD 4 • Single Rule Book • União Bancária • Crisis Management (Planos de recuperação e resolução) • Liikanen Report (Reestruturação do sistema financeiro europeu Tecnológicos • Crise da área do Euro • PAEF em Portugal Regulatórios Económicos Os grandes desafios • Modelo de financiamento Diminuição da dependência do BCE e reforço das fontes estáveis de financiamento • Qualidade dos activos e controlo das imparidades • Excelência operacional – Redução estrutural de custos • Inovação de produtos e serviços • Governance 17 Conclusões Elevado nível de solidez que permitiu ultrapassar a crise financeira de 2008-2010 sem grandes dificuldades Desvantagens competitivas face a outros países da área do Euro Ratings Falta de acesso ao mercado monetário interbancário Custo de financiamento Incumprimento Nova Lei crédito à habitação Problema de rentabilidade Margem financeira Provisões e imparidades Imposto extraordinário X FÓRUM DA BANCA NOVEMBRO 2012 18 X FÓRUM DA BANCA BANCA, SUPERVISÃO E FINANCIAMENTO DA ECONOMIA NOVEMBRO 2012