01editorial - Revista SIM

Transcrição

01editorial - Revista SIM
01 EDITORIAL
02 NA CAPA...
EDITORIAL
03
04 NA CAPA...
Produção, Realização e Styling:
Margarida Direito [shoetochoose]
)RWRJUDƩD Hugo Delgado [Wapa]
$VV)RWRJUDƩD Alexandre Ribeiro
(wapa)
Cabelos: Candy Cabeleireiros (Rua
Adelino Arantes, nº16, S. Vicente.
3KL^^
0DNH8Sb MakeUup - serviços de
maquilhagem (www.facebook.com/
O@FDR,@JD4TO^@M@Q@PTDK>3%
GNSL@HKBNLSKL
Adriana Silva veste jumpsuit e
acessórios TCO disponíveis na
Boutique da Tereza ( Rua de São
Marcos e Minho Center - Braga.www.
boutiquetereza.com)
Modelo: Adriana Silva
.MD^,NCDKR[^VVVNMDLNCDKROS
Local: Solar da Levada
Agradecimentos:
^3".^
One Models (Célia Machado)
Adriana
Silva
EDITORIAL
05
06 EDITORIAL
FICHATÉCNICA:
DIREÇÃO:
Carlos Pereira
961 791 966 | 253 613 223
[email protected]
150 RAZÕES
PARA FESTEJAR
Manuel Costa
Cara Leitora, Caro Leitor,
O
caminho nem sempre é fácil, mas
¤FQ@SHƥB@MSD NKNMFNCDRSDRRDHR
anos e meio, temos trabalhado no
sentido de, a cada quinze dias, fazer
chegar às suas mãos um pouco
mais de Minho, um pouco mais de
esperança e de certeza que o que
se faz na região é bem feito e reconhecido nacional e
internacionalmente.
/DK@RDCH¢°DRC@1DUHRS@2(,IœO@RR@Q@L@KFTL@R
das personalidades mais relevantes a nível nacional
e regional; já levámos até si alguns dos projetos mais
incríveis de empreendedores minhotos; já mostrámos
como se faz e quem faz das tripas coração para ajudar
quem precisa, apoiar novas ideias, criar de novo e
defender o que é nosso, num país que nem sempre o
faz da melhor forma e em que a soberania depende
CDHMRSHSTH¢°DRPTDMžNBNMGDBDLNRDCHƥBHKLDMSD
conheceremos.
Não embandeiramos em arco; apenas queremos
manter o compromisso com os nossos leitores que,
M@ROQ®WHL@RNTNTDCH¢°DRSDMS@QDLNR
fazê-lo ainda melhor, apenas porque esse é o nosso
desígnio. O apoio e reconhecimento das empresas
do Minho, principalmente, e das empresas nacionais,
único meio de sustento desta publicação, tem sido
@RRHM@KœUDKONQPTDCDONRHS@LM@1DUHRS@2(,@
BNMƥ@M¢@CDPTD@LDMR@FDLPTDPTDQDLO@RR@Q
BGDF@@NRDTOµAKHBN@KUNBNLDƥBœBH@
Obrigado a todos! Esperamos continuar a merecer a
RT@BNMƥ@M¢@
REDAÇÃO:
Manuel Costa-Editor
COORDENAÇÃO:
Manuel Costa
961 791 968
[email protected]
FOTOGRAFIA:
Hugo Delgado | WapaPhoto
GRAFISMO:
Pedro Carvalho
www.tostads.com
COLABORADORES:
Abraão Veloso, Alexandre Mota,
António Santos, Bruno Dourado,
Constança Fernandes, Cristina
Crisóstomo, Janine Soares, João
Pedro Sousa, Jorge Santos, Hugo
Teixeira, Maria Helena, Marta
Covas, Paula Viana, Paulo Coelho,
Pedro Leitão, Pedro Tavares, Rafael
Oliveira, Ramiro Brito, Rita Dantas
Fereira e Rute Barbedo
COLABORAÇÃO INSTITUCIONAL:
Casa das Artes (Famalicão), Centro Cultural Vila Flor (Guimarães),
Pavilhão Multiusos (Guimarães),
Theatro Circo (Braga) e Cinema
de Almofada
PUBLICIDADE:
Tel: 253 613 223
Tlm: 961 791 966
DEP. FINANCEIRO:
Ausra de Araújo
Tlm: 961 791 969
[email protected]
DIRECÇÃO DE PRODUÇÃO:
Júlio Pinto
COMUNICAÇÃO & MARKETING:
Margarida Direito
Tlm:916 108 372
DEP. JURÍDICO:
Dra. Andreia F. Martins
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IMPRESSÃO:
Publito, Artes Gráficas, Lda.
PROPRIEDADE:
Frases Soltas, Lda.
Av. da Liberdade, nº 642,
sala 9, 4710-249 BRAGA
Nº do Registo na ERC – 125311
DELEGAÇÃO LISBOA:
Rua do Sol ao Rato, 27 R/c Drt.
1250-261 Lisboa
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Paulo Silva
DELEGAÇÃO GUIMARÃES:
Av. D. João IV, 366 L
Tel: 253 613 223
4814-501 Guimarães
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PERIODICIDADE:
Quinzenal
EDITORIAL
07
08 ENTREVISTA COM...
Não haverá
despedimentos
nem aumento
das tarifas
por nossa
iniciativa”
ENTREVISTA COM...
09
É natural de Braga? Qual o seu percurso
académico?
Nasci em Braga, São João do Souto. Estudei no
"NK¤FHN#/@TKN5(CDONHRM@ MCQ¤2N@QDRD
KADQSN2@LO@HN(MFQDRRDHMN$MRHMN2TODQHNQ
M@%@BTKC@CDCD$BNMNLH@C@4MHUDQRHC@CD
do Porto. Já depois de estar no mercado de
SQ@A@KGNSHQDHTL@O®RFQ@CT@¢žNDL%HM@M¢@R
$LOQDR@QH@HRM@+TR¨@C@CD%@L@KHBžN
Porquê Economia?
Está no sangue da família. Sempre fui muito
ligado às contas e à matemática.
RUI SÁ
MORAIS
Administrador da AGERE
Texto: Manuel Costa
Fotos: Hugo Delgado/ WAPA
N
asceu em Braga e fez
carreira na área da gestão e
economia, com passagens
pelo SC Braga e TMG, uma das
empresas líder de mercado
no ramo dos polímeros para a indústria
automóvel. A ligação ao PSD, como
presidente da JSD de Braga, e a Ricardo
Rio, que acompanha e apoia desde que
decidiu candidatar-se à presidência do
LTMHB¨OHNƥYDQ@LCDKDTL@DRBNKG@
natural para ocupar o cargo mais alto
na administração da empresa municipal
AQ@B@QDMRD 1DUHRS@2(,@OQDRDMS@
lhe Rui Sá Morais e as suas ideias para a
AGERE.
&RPRIRLRVHXSHUFXUVRSURƩVVLRQDO"
Quando acabei o curso, poderia estagiar numa
empresa de auditoria, mas achei que não era
a melhor hipótese. Sempre que ouvia os meus
colegas mais velhos a falarem nesses estágios,
era sempre na área da inserção de dados e não
faziam muito trabalho de auditoria. O meu pai
DQ@@LHFNQDUHRNQNƥBH@KCDBNMS@RN)N@PTHL
Guimarães - que tinha uma empresa na área. Eu
achei que ir para uma empresa mais pequena
poderia ter mais hipóteses de aprender mais
rapidamente. Estive alguns meses ligado a
essa empresa e era aquilo que eu pensava que
queria fazer sempre. Porém, o contacto com a
indústria e serviços permitiu-me perceber que
tinha mais apetência para a gestão e não tanto
a revisão de contas. Estive, depois, na equipa
de gestão do SC Braga, liderado por João
Gomes Oliveira, como técnico de contabilidade.
Entretanto, surgiu a hipótese de entrar na
indústria, que era o que eu desejava fazer, e
candidatei-me a um lugar na TMG Automotive
[Têxtil Manuel Gonçalves, S.A], num concurso
BNLL@HRODRRN@R$Q@TL@DLOQDR@PTD
DRS@U@DLDWO@MRžNO@RRœLNRCDLHKG°DR
CDDTQNRCDE@STQ@¢žNO@Q@LHKG°DRPT@MCN
DTR@¨BNLODQRODSHU@CDBGDF@Q@NR
LHKG°DR
Como surgiu o convite para liderar a AGERE?
$LO@Q@KDKNBNLNODQBTQRNOQNƥRRHNM@KDRSHUD
ligado à política. Já fui presidente da JSD de
Braga. No meu último mandato nessa estrutura,
surgiu a hipótese de Ricardo Rio liderar o PSD
de Braga e eu fui dos primeiros apoiantes,
porque vi nele o querer e o projeto para o
BNMBDKGN-DRSDODQBTQRNCDL@HRCD@MNR
RDLOQDETHNL@MC@SœQHNƥM@MBDHQNCDKD.
porquê deste convite deverá ser perguntado
ao próprio Ricardo Rio, embora se percebesse
que ele quisesse ter nos cargos de grande
responsabilidade uma série de pessoas que
fossem gestoras com provas dadas e da sua
BNMƥ@M¢@ONK¨SHB@
Sente-se de alguma forma limitado por este
ser um cargo político?
O maior constrangimento - posso dizê-lo @S¤ENHNƥM@MBDHQN5DMGNCDTL@DRSQTSTQ@
privada, que paga bem a quem gere bem, para
uma área pública que assume a presunção
que, quem está à frente das empresas, está a
fazer algo de mal e não premeia resultados. O
convite foi-me feito pelo Ricardo Rio e, após
todos estes anos ao seu lado, jamais lhe diria
não, porque sei da importância que tem uma
empresa como a AGERE, a maior do município.
,@HRTL@C@RQ@Y°DRO@Q@SDQ@BDHS@CNN
convite foi por ter sido o Ricardo Rio, sem
dúvida nenhuma.
10 ENTREVISTA COM...
Como avalia os primeiros cinco
meses à frente na administração da
empresa?
Relativamente à estrutura, tive
uma surpresa agradável, tanto na
œQD@ƥM@MBDHQ@BNLNM@NQFMHB@D
gestão de processos. Ainda não está
no patamar que está uma empresa
de onde eu venho [TMG], mas já
está num nível ajustado àquilo
que são as necessidades. Vai ser
necessário fazer um ou outro ajuste,
que vai depender da estratégia a
seguir pelos acionistas, mas a forma
como as pessoas pensam e como
o dia-a-dia é gerido já está num
patamar certo, que permite que as
OQ®WHL@RCDBHR°DRMžNRDI@LUHRS@R
como uma rutura ou um corte com
o passado. No fundo, pretendemos
@ODM@RQDCDƥMHQ@DRSQ@S¤FH@$L
SDQLNRƥM@MBDHQNR¤TL@DLOQDR@
saudável, com uma estrutura
ƥM@MBDHQ@DRSœUDKDMNQL@K-žNMNR
podemos esquecer que esta é uma
empresa monopolista, que até é algo
que nem estou habituado. No setor
privado, a concorrência é enorme;
aqui, é-me permitido olhar para as
UœQH@RCHUHR°DRœFT@R@MD@LDMSN
recolha, varredura, canil e aterro) e
perceber como se pode melhorar
cada uma delas, sem aquela pressão
da concorrência.
AGERE é compensada pelo município,
através do contrato programa entre
ambos, ou da água que dá lucro,
temos que falar do saneamento que é,
@HMC@CDƥBHSœQHNDBTI@RHMSDQUDM¢°DR
são cada vez mais caras. Neste
âmbito, não nos podemos esquecer
que é necessário construir a ETAR do
Vale do Este, para aliviar um pouco
@$3 1CD%QNRRNR@µMHB@FQ@MCD
ETAR que Braga tem. Estamos a falar
de valores avultados e o projeto só
@U@M¢@QœRDGNTUDQƥM@MBH@LDMSN
de fundos comunitários. Dou-lhe
alguns exemplos daquilo que
estamos a fazer na redução de
custos desde que chegámos: na
compra de pneus, conseguimos uma
QDCT¢žNDMSQDNRDNRM@
fatura da energia, uma redução de
PTDDPTHU@KD@BDQB@CD
mil euros/ano; estamos a terminar
NBNMSQ@SNCDSDKDBNLTMHB@¢°DR
[negociado para todo o universo de
empresas municipais e município],
que representará uma poupança
LTMHBHO@KDMSQDDLHKDTQNR
vamos, agora, ‘atacar’ os seguros da
mesma forma, negociando para o
universo municipal e não empresa
a empresa. No fundo, estamos a
trabalhar entre empresas municipais
e município como se se tratasse de
um grupo, em que a câmara é a SGPS.
“A ETAR
do Vale do
Este é um
projeto
importante
para o
concelho”
Ricardo Rio garantiu que ninguém
seria despedido nas empresas
municipais, se fosse eleito. É uma
promessa para manter?
(RRNBK@Q@LDMSDMžNHQœ@BNMSDBDQ
O que tem sucedido - e é normal
que assim seja - é que há pessoas
que se reformam e saem. Desde que
DMSQœLNR@CD-NUDLAQNR@¨Q@L
BDQB@ODRRN@RMDRR@RBNMCH¢°DR
Se me perguntar se é necessário
meter pessoas para contrabalançar
essas saídas, respondo-lhe que não.
O número de pessoas que temos
permite efetuar ajustes sem contratar
mais ninguém, mantendo o mesmo
serviço, com menos recursos. Mais de
CDDEDSHUNRC@ &$1$S¥LL@HR
CD@MNRDL@HRCDS¥LL@HR
CDSDLNR:DL AQHK<DEDSHUNR
CNRPT@HRS¥LBNMSQ@SNRBNLN
setor público.
4XHDOWHUD¦´HVVLJQLƩFDWLYDV
podemos esperar na gestão da
AGERE, nos próximos meses?
Com apenas seis meses, ainda é
cedo para dizer com rigor medidas
concretas, porque ainda estamos
a perceber a dinâmica de alguns
RDSNQDR/NQ¤LIœCDƥMHLNRPTD
não teremos uma estratégia do
público e uma do privado; temos
trabalhado de forma conjunta, sem
grande diferenciação entre o que
é público e o que é privado. Temos
que nos focar naquilo que queremos
da empresa para o futuro. À luz
de uma estratégia que passa pela
racionalização de custos, pela maior
DƥBH¥MBH@DL@KFTMROQNBDRRNRD
gastos energéticos, pretendemos
fazer algumas mudanças cirúrgicas,
RDLPTDHRRNRDQDƦHS@M@E@STQ@CN
munícipe. Neste momento, tirando
a questão da varredura, pela qual a
Num período de 15 anos, terá que
substituir 50% da empresa...
-žNONRRN@ƥQL@QPTDC@PTH@
anos vou precisar do mesmo número
de pessoas que preciso hoje. O
que sabemos é que hoje temos um
MµLDQNRTƥBHDMSDCDDEDSHUNRD@HMC@
há margem para ajustar, se mais
alguém for para a reforma.
Ricardo Rio anunciou que seria feita
uma “auditoria profunda” à AGERE.
Está concluída? Há alguma ‘surpresa’
que possa ser revelada?
A auditoria não é apenas à AGERE,
mas a todo o universo municipal.
Tenho informação que estará pronta
em Maio.
O preço da água e a tarifa de resíduos
preocupam os bracarenses. Há
alguma margem para mexer nos
valores cobrados pela empresa?
.MNRRNNAIDSHUN¤BQH@QBNMCH¢°DRCD
DƥBH¥MBH@DQDMS@AHKHC@CDCDBTRSNR
no sentido de não ter que onerar
as tarifas. Como lhe disse, a tarifa
do saneamento é, neste momento,
CDƥBHSœQHN$LBNLO@Q@¢žNBNLNR
preços praticados a nível nacional,
estamos mais ou menos a meio da
tabela, um pouco abaixo da média.
Por outro lado, e esta foi uma das
promessas eleitorais, alargámos o
âmbito da tarifa social e aumentámos
NCDRBNMSNO@Q@@R(/22PTDRDBHEQ@
@FNQ@DLL@HRE@BD@NS@QHEœQHN
do ano passado e estamos a ajustar
NRDRB@K°DRC@RE@L¨KH@RMTLDQNR@R
em função do número de pessoas por
agregado familiar.
A AGERE tem responsabilidades
acrescidas na política ambiental do
concelho. Que tipo de iniciativas
pretende por em prática para tornar
Braga um concelho ainda mais
ecológico?
Nós temos um problema que
teremos que resolver a curto prazo.
As águas pluviais de algumas
casas vão ter ao saneamento e isso
não pode acontecer. Quando isso
acontece, estamos a onerar o custo
de tratamento de água, porque há
momentos em que a ETAR está a
tratar essa água, que não precisa
ser tratada. Em momentos de muita
pluviosidade, não conseguimos ser
DƥBHDMSDR BNMRSQT¢žNC@MNU@$3 1
permitirá dividir o volume de águas
de saneamento e um tratamento
L@HRDƥB@YBNLLDMNRBTRSNR/NQ
outro lado, as obras nas estruturas de
captação de água - Montariol, Picoto
e Gualtar - permitir a ampliação da
ETA, aumentando a capacidade de
bombear água. A água que bombamos
em 16 horas, atualmente, passará
O@Q@@GNQ@RQDCTYHMCNNBTRSN
energético. Relativamente à recolha
do lixo, queremos estudar modelos
alternativos e fazer testes piloto,
no sentido de, por exemplo, termos
recolha dia sim, dia não, através de
estruturas colocadas nas ruas. O custo
de recolha descerá drasticamente,
por exemplo, de pneus e gasóleo,
sem falar na questão visual, dos sacos
M@QT@/NQƥL@S¤ƥM@KCDRSD@MND
LDRLNPTDMžNG@I@ƥM@MBH@LDMSN
externo, pretendemos ter uma
central de transferência do lixo.
Atualmente, o camião depois de cheio
vai descarregar à BRAVAL; com um
novo sistema, pretendemos que cada
camião descarregue num contentor
maior, que depois irá descarregar à
BRAVAL.
EDITORIAL
11
12 ENTREVISTA COM...
Ainda há casas sem ligação à rede de
saneamento, no concelho?
Neste momento, temos rede de saneamento
DLLTHSNOQ®WHLNC@SNS@KHC@CD
DRS@LNR@E@K@QCDDCHE¨BHNRRDLKHF@¢žN
›QDCDDLMNSNS@KCDRRDRDRSžN
HCDMSHƥB@CNRBNLNřCHE¨BHKUH@AHKHC@CDCD
construção” ou representariam um custo
demasiado elevado, por se encontrarem em
zonas afastadas.
As instalações do canil não são as ideais. Há
alguma ideia para melhorar aquele espaço?
Em primeiro lugar, penso que existe muita
desinformação à volta do tema. Eu, que
sou adepto das redes sociais, vejo muitas
inverdades ditas e escritas relativamente
@DRRD@RRTMSN"NMBNQCNPTD@CDƥMH¢žN
que foi feita do canil/gatil não teve em
consideração as reais necessidades da cidade.
Vamos ter que equacionar essa situação,
visto que há picos de recolha de animais que
extravasam a capacidade do espaço. Quando
falava da inverdades, referia-me ao facto de
LTHS@RHMRSHSTH¢°DRD@RRNBH@¢°DRODCHQDL
para se adotar um cão porque irá ser abatido,
quando na verdade isso não é bem assim.
Criam-se alarmismos que não fazem sentido.
Os animais não são abatidos passados oitos
dias após a entrada no canil/gatil?
Não, isso é completamente infundado. Desde
que chegámos cá, foram abatidos três cães
porque estavam doentes. Eu também adoro
animais, mas sei que, se o veterinário diz
que um cão tem uma doença e deve ser
@A@SHCNDTSDMGNPTDBNMƥ@Q.PTDDRSœ@
ser analisado e pensado é a possibilidade de
criação de um espaço no ecoparque BRAVAL,
dimensionado para receber os animais dos
seis conselhos que fazem parte da empresa.
Em vez de cada município ter o seu, permitiria
uma poupança a cada um dos concelhos, já
que os custos operacionais seriam menores.
PERFIL:
RUI SÁ MORAIS
Licenciatura em Economia pela
Universidade do Porto
Administrado da AGERE - Empresa de
|FT@R$ƦTDMSDRD1DR¨CTNRCD!Q@F@
Administrador Gym Tónico - Wellness
Center
$W#HQDSNQ%HM@MBDHQNC@3,&
Automotive
Ex- Técnico de Contabilidade do
Sporting Clube de Braga
Ex- Presidente da JSD de Braga
Nas últimas semanas, saiu a informação que
agora é o Rui Morais a decidir as compras
na AGERE, ao contrário do que acontecia no
passado, em que era o administrador dos
privados. Este cenário criava algum mau
estar, por serem alguns dos acionistas da
AGERE a vencerem os concursos públicos. É
mesmo assim?
(RRNMžN¤UDQC@CD CDBHRžNCD@CITCHB@¢žN
de uma proposta passa sempre pelo
conselho de administração, não eram nem
são os privados a decidir. No conselho de
administração, estão representados os
capitais público e privado, nunca houve
nada que fosse feito sem respeitar a lei da
contratação pública, tal como a anterior
administração; não havia ajustes diretos que
não passassem pela administração. Grande
parte dos concursos teve que ir a concurso
público internacional e a decisão tem como
primeira premissa o preço; o que aconteceu
aqui é que, muitas vezes, apenas uma empresa
BNMBNQQH@L@RMDRR@RBNMCH¢°DR@S¤TL
chinês poderia concorrer. Não me parece que
haja aqui qualquer favorecimento, porque
tudo foi feito e continua a ser feito dentro
da lei. O que aconteceu relativamente ao
assunto que me questiona é que, na divisão
CDODKNTQNRCDMSQNC@ &$1$DTƥPTDHBNL
NC@RBNLOQ@RNPTDMžNRHFMHƥB@PTDRDI@
eu a decidir. Talvez o que mudou foi a forma
como se vai ao mercado: como eu venho do
privado, tenho outra dinâmica de negociação
e de processos que me impele a questionar,
perguntar preços, saber sempre onde posso
comprar melhor. Por alguma coisa me chama
‘judeu’! [risos] Se for preciso, vou comprar
à China, se os técnicos acharem que é uma
boa solução e cumpre os pressupostas
S¤BMHBNRMDBDRRœQHNR,@RQDOHSNO@Q@ƥB@Q
BK@QNDTMžNCDBHCN@R@CITCHB@¢°DRL@R
antes o conselho de administração que tem
representantes públicos e privados. Eu apenas
sou responsável pelas compras.
Acha que a abertura à iniciativa privada foi
uma boa decisão?
Penso que sim. Desde logo, a entrada de
capital permitiu fazer investimentos sem
recorrer à banca. Além disso, numa empresa
com processos tão técnicos como os da
AGERE, foi possível estabelecer inputs da
gestão privada que permitiu criar outro tipo
de organização na empresa. Quando há este
tipo de mudanças, coloca-se sempre muita
coisa em causa. Neste caso, penso que foi
positivo.
A AGERE fatura dois milhões de euros
mensalmente...
... mas isso foi conseguido com a entrada
de capital, porque foi possível criar
infraestruturas capazes para atingir essa
faturação. Uma coisa é ir fazendo, se se
mantivesse uma empresa apenas de capitais
públicos; outra é fazer no imediato, porque há
liquidez para isso, com a entrada de capitais
privados.
Qual são as principais diferenças entre setor
público e setor privado?
A gestão do dia a dia é muito semelhante,
NOQNAKDL@DRSœM@RCDBHR°DR B@QF@
burocrática trava muito daquilo que queremos
E@YDQCDANL(L@FHMDPTDSDMGN@PTH
determinado fornecedor que eu sei que é
mau; ele concorre a um concurso com o preço
mais baixo e eu sou obrigado a adjudicá-lo.
Em qualquer empresa privada, fazemos essa
avaliação no imediato: se um fornecedor me
causou problemas no passado e eu sei que ele
SDLTL@LœBK@RRHƥB@¢žNMžNUNTBNMSQ@Sœ
lo. Aliás, se pensa que a gestão pública é
mais transparente, está enganado, porque
a lei permite que nem sempre se compre
da melhor forma. Basta que um fornecedor
esteja de má fé e chegue aqui com um preço
imbatível, mesmo que depois nem tenha tanta
capacidade para executar o trabalho, mas
eu tenho que aceitá-lo. Depois, o tempo que
CDLNQ@@BNLD¢@Q@RTQSHQDEDHSN@RCDBHR°DR
tomadas. No privado, eu tomo uma decisão de
manhã e sei que à tarde já está a ser posta em
prática; aqui, se tomar uma decisão de manhã,
e após trocas de informação, pareceres e
todas as burocracias associadas, passado
um mês tenho que voltar a pegar no mesmo
dossier. Não vejo necessidade nenhuma que
assim seja e só traz mais encargos para o
erário público.
EDITORIAL
13
14 REGIÃO
CLUBE AVENTURA RUMA A MARROCOS COM CAUSA
NOBRE NA MALA
O
^"KTAD UDMSTQ@
%@L@KHBžNUNKS@
a aliar o gosto
pela aventura à
solidariedade e
esta quinta-feira
de manhã partiu
para mais uma expedição rumo ao
Sul de Marrocos, desta vez intitulada
CDř$RBNK@R2NKHCœQH@RŚ-DRS@PTD
é a sua quinta expedição a terras
marroquinas, o clube vai contar com
@O@QSHBHO@¢žNCD@UDMSTQDHQNR
MTLSNS@KCDUH@STQ@RPTDODK@
frente têm agora um longo caminho
CDLHKPTHK®LDSQNR@ODQBNQQDQ
^/@Q@@K¤LCNRADMRODRRN@HRM@
mala levam também uma causa
nobre: a entrega de material didático
a várias escolas da região, doado, na
sua grande maioria, por empresas e
cidadãos famalicenses.
^ MSDRC@O@QSHC@NRO@QSHBHO@MSDR
contaram com as palavras de
alento do vereador do Desporto da
autarquia famalicense, Mário Passos.
O autarca felicitou o Clube Aventura
pelo seu dinamismo, mas também
por nunca se esquecer de ajudar
quem mais precisa, num momento,
QDEDQHT^řPTDONCDQH@RDQ@ODM@RCD
puro lazer”.
^."KTAD UDMSTQ@%@L@KHBžNENH
ETMC@CNDLDCDRCDDMSžN
tem realizado diversos eventos no
concelho, com especial destaque
para o Raid Antoninas, integrado
nas festas da cidade, para além
de passeios às serras e diversas
DWODCH¢°DR@NR/HBNRC@$TQNO@D@
,@QQNBNR^
FAMALICÃO NA FINAL DO CONCURSO NACIONAL DE LEITURA
V
ila Nova de
%@L@KHBžNU@HDRS@Q
representado na
ƥM@KCN"NMBTQRN
Nacional de Leitura,
realizado no Dia
Mundial do Livro,
por Sara Sousa, aluna da Escola
2DBTMCœQH@#2@MBGN((M¥R"@LONR
do Colégio La Salle, Barcelinhos, é a
QDOQDRDMS@MSDCNx"HBKNCN$MRHMN
Básico. As duas estudantes são as
UDMBDCNQ@RC@ƥM@KCHRSQHS@KCN
Concurso Nacional de Leitura que se
CHROTSNTDL5HK@-NU@CD%@L@KHBžN
DDMUNKUDTBDQB@CD@KTMNR
CNx"HBKNCN$MRHMN!œRHBNDCN
Ensino Secundário, representantes
CDDRBNK@RCNCHRSQHSN!Q@F@
é o segundo distrito do país com
mais participantes no concurso.
ƥM@KCHRSQHS@KDMBNMSQNTN@KTMN
vencedor de cada ciclo de ensino,
após a realização de provas escritas
e orais, na Biblioteca Municipal e
M@"@R@C@R QSDRCD%@L@KHBžN
respetivamente, baseadas em obras
BNLNř,DH@GNQ@O@Q@LTC@Q@
LHMG@UHC@ŚCD KHBD5HDHQ@Dř vida de Pi”, de Yann Martel. Sara
2NTR@D(M¥R"@LONRRDFTDL@FNQ@
O@Q@@ƥM@KM@BHNM@KCNBNMBTQRN@
realizar em junho em local ainda a
CDƥMHQ/QNLNUHCN@MT@KLDMSDODKN
Plano Nacional de Leitura e pela
Direção Geral do Livro, Arquivos e
Bibliotecas, que este ano convidaram
N,TMHB¨OHNCD%@L@KHBžN@SQ@U¤RC@
Biblioteca Municipal Camilo Castelo
!Q@MBN@NQF@MHY@Q@ƥM@KCHRSQHS@K
o concurso visa estimular a leitura
e desenvolver competências de
DWOQDRRžNBQ¨SHB@DNQ@Kř OQNLN¢žN
da literacia é também um dos
CDR¨FMHNRC@"L@Q@CD%@L@KHBžN
e, felizmente, os nossos alunos
estão cada vez mais sensibilizados
para a leitura”, apontou o vereador
da Educação, Leonel Rocha,
sublinhando os elogios das
entidades promotoras à organização
C@ƥM@KCHRSQHS@Kř FQ@CDBDLNR
a ótimo trabalho realizado pela
"L@Q@,TMHBHO@KCD%@L@KHBžNŚ
@ƥQLNT"@S@QHM@"NRS@,@BDCN
responsável da Direção Geral do
Livro, Arquivos e Bibliotecas.
ƥM@KM@BHNM@KCN"NMBTQRN
Nacional de Leitura realiza-se em
Lisboa, durante o mês de Junho.
EDITORIAL
15
16 REGIÃO
ENCONTRO LUSO-GALAICO DE BTT
RECEBEU 1800 PARTICIPANTES
D
ecorreu, entre os
CH@RDCD@AQHK
@hDCH¢žNCN
Encontro Luso-galaico
de BTT do Município
de Esposende, que,
à semelhança de
anos anteriores,
contou com a participação de cerca de
O@QSHBHO@MSDRM@RUœQH@ROQNU@R
nomeadamente na Meia Maratona,
Maratona e Maratona Extreme. O
/@RRDHN)µMHNQDN($MBNMSQN-NSTQMN
de Bicicletas Antigas completaram
o programa desta edição, onde não
faltaram iniciativas de animação e de
lazer, envolvendo os participantes e
respetivos acompanhantes. A Maratona
Extreme, que decorreu ao longo
de três dias, entre os concelhos de
Esposende e Amares, num percurso
SNS@KCD*LCDDKDU@C@DWHF¥MBH@
ENHCHROTS@C@ONQDPTHO@RSDMCNRD
sagrado vencedora a equipa Nextplore/
,NTMS@HM0TDRSDLxKTF@Q
BK@RRHƥBNTRD@DPTHO@!@QBDKNR
/NQSTF@K3D@LDDLx@
!@RSNAHJD,NMCHLCD!@RSN
-@,@Q@SNM@*LDL,@RBTKHMNRN
vencedor foi Paulo Cepa, de Esposende
RDFTHCNCD"DKDRSHMN%@QH@
CD$RONRDMCDDDLxKTF@Q
BK@RRHƥBNTRD#HNFN MCQ¤%HFTDHQDCN
CD$RONRDMCD$L
%DLHMHMNRNxKTF@QCNO®CHNBNTAD
@,@QH@CD%œSHL@,DKNCD!@QBDKNR
NxKTF@QENHO@Q@/@SQ¨BH@
KLDHC@CD$RONRDMCDD
DLxKTF@QƥBNT2¨KUH@(FK¤RH@RCD
5HFN$RO@MG@
-@,DH@,@Q@SNM@*LDL
Masculinos, o 1.º lugar foi para Ricardo
1NBG@CD&NMCNL@Q
DLxKTF@QƥBNT'TLADQSN"@RSQN
CD!@QBDKNRDDLx
BK@RRHƥBNTRD-DKRNM1HB@QCN"NRS@
CD/NMSDCD+HL@$L
%DLHMHMNRRTAHQ@L@NO®CHN!D@SQHY
AQDTCD$RONRDMCD3DQDR@
"@QNKHM@1DADKNCN/NQSN
e Cristiana Raquel Laranjeira, do Porto
DMSQDF@CNROQ¤LHNR
decorreu no parque junto às Piscinas
%NYCN"œU@CNM@S@QCDCNCH@
de abril, na presença do Vereador do
Desporto da Câmara Municipal, Rui
Pereira, que agradeceu a presença a
todos os participantes, assim como
a colaboração de todos quantos
contribuíram para a realização desta
edição. O Vereador referiu que o
Encontro Luso-galaico de BTT do
,TMHB¨OHNGœLTHSNPTDRD@ƥQLNT
no circuito de provas da modalidade
na região Norte, realçando a sua
importância para a promoção turística
do concelho e para a economia local,
PTDONQDRSDRCH@RRNEQDTL@@ƦT¥MBH@
de pessoas ao concelho.
Em paralelo com o Encontro LusoF@K@HBNCDBNQQDTM@L@MGžCNCH@
a Caminhada Solidária comemorativa
CNx@MHUDQRœQHNCN!@MBN+NB@K
de Voluntariado de Esposende. A
iniciativa, que pretendeu também
incentivar a comunidade para a prática
de atividade física, como forma de
manter a saúde e o bem-estar, decorreu
na zona urbana da cidade de Esposende
e contou com a participação de dezenas
de participantes que, deste modo, se
quiseram associar também à ação do
Banco Local de Voluntariado.
CIDADES COM PROJETOS DE PROMOÇÃO DA
ATIVIDADE FÍSICA REÚNEM EM GUIMARÃES
G
Guimarães vai
receber, no próximo
CH@CDL@HN
ODK@RGNQ@R
na Black Box da
Plataforma das Artes
e da Criatividade, o
%NQTL#DRHFMDCSN
,NUD/NQSTF@K$RS@HMHBH@SHU@C@3 %(2 3GD RRNBH@SHNMENQ(MSDQM@SHNM@K2ONQS
for All) tem organização da cooperativa
Tempo Livre e conta o apoio da Câmara
,TMHBHO@KCD&THL@QžDRDCN(MRSHSTSN
Português do Desporto e da Juventude.
O programa integrará painéis de
discussão sobre a incorporação da
atividade física no quotidiano dos
cidadãos e, sobretudo, na vida das
crianças, tendo por objetivo promover
a partilha de experiências e de projetos
de fomento do desporto para todos nos
diferentes países da Europa. Participam
nesta iniciativa representantes de
cidades onde têm sido implementados
projetos de promoção da atividade
física e desportiva com resultados
de sucesso, como são os exemplos
de Guimarães (Portugal), Liverpool
(Reino Unido), Wiesbaden (Alemanha),
Slagelse (Dinamarca) e Györ (Hungria).
.%NQTL#DRHFMDCSN,NUD/NQSTF@K
contará ainda com a apresentação das
estratégias nacionais de fomento da
atividade física para crianças por parte
CDQDOQDRDMS@MSDRCN(/#)/NQSTF@KD
CN-(2!'NK@MC@.%NQTL#DRHFMDC
to Move Portugal destina-se a clubes,
@RRNBH@¢°DRCDRONQSHU@R@SKDS@R
estudantes, professores, técnicos
desportivos, gestores desportivos,
dirigentes e público em geral
interessado no tema. A participação
é gratuita sujeita à lotação da sala.
Os interessados devem preencher
TL@ƥBG@CDHMRBQH¢žNCDUNKUDMCN@
devidamente preenchida para o
DMCDQD¢NDKDBSQ®MHBNENQTL#,
tempolivre.pt>, impreterivelmente até
ao dia 6 de maio
EDITORIAL
17
18 SOLIDARIEDADE
PIRILAMPO MÁGICO 2014
ARRANCA COM CAMINHADA MÁGICA
A
"$1"(!Q@F@
Cooperativa
de Educação e
Reabilitação de
Cidadãos com
(MB@O@BHC@CDR
CRL, entidade sem
ƥMRKTBQ@SHUNR
CHM@LHY@CD@CD,@HNCD@
h"@LO@MG@CN/HQHK@LON,œFHBN
O arranque da campanha em Braga
HQœCDBNQQDQBNLTL@ř"@LHMG@C@
,œFHB@ŚMNCH@CD,@HNBNL
concentração e animação da Dance
Project, na Av. Central, a partir das
GBNMBDMSQ@¢žND@QQ@MPTD›R
G"NLCTQ@¢žNCDBDQB@CD
minutos, a caminhada terminará com
uma receção no Parque da Ponte, com
animação e música em colaboração
com a Academia Synergia. A inscrição
M@"@LHMG@C@,œFHB@C@"$1"(!Q@F@
SDLTLBTRSNCD$TQNRRDMCN
entregue um kit de participação com
N/HQHK@LON,œFHBNTL/HMD
uma t-shirt, entre outras surpresas.
A Campanha do Pirilampo Mágico
RDQœCHM@LHY@C@ODK@"$1"(
Braga em 6 concelhos (Braga, Vila
Verde, Amares, Terras de Bouro,
Ponte da Barca e Arcos de Valdevez),
pretendendo não só a angariação
de fundos que permita assegurar
a continuidade e melhoria das
respostas sociais, como de uma
forma mais abrangente, envolver as
comunidades e desperta-las para a
HMBKTRžNC@RODRRN@RBNLCDƥBH¥MBH@
A Campanha Pirilampo Mágico,
realizada anualmente, é promovida
ODK@%$- "$1"(%DCDQ@¢žN-@BHNM@K
C@R"$1"(ŗRMTL@O@QBDQH@DMSQD@
RDP - Antena 1. O Pirilampo Mágico
é hoje um dos maiores símbolos de
solidariedade social em Portugal.
No paradigma atual, com falta de
estruturas, programas e apoios
HMRSHSTBHNM@HR@"$1"(!Q@F@QDBNQQD›
comunidade, tendo já a colaboração
de perto de uma centena de
HMRSHSTH¢°DRDMSQDDRBNK@ROQHLœQH@R
$!2DBTMCœQH@RD/QNƥRRHNM@HR
RRNBH@¢°DRCDDRSTC@MSDRD
@B@C¤LHB@R)TMS@RCD%QDFTDRH@
@CDQDMSDRDRS@¢°DRCDBNQQDHNRC@
1T@CN1@HND2Sh3DBK@"L@Q@R
Municipais, Núcleo de Escuteiros de
Braga, empresas e espaços comerciais
incluindo Braga Parque, Minho Center,
onde o Pirilampo Mágico estará à
venda, cumprindo igualmente o
objetivo de sensibilização para a
causa.
CONCERTO SOLIDÁRIO
REVERTEU A FAVOR DA HOUSING FIRST
N
NO@RR@CNCH@
CD@AQHKCD
realizou-se, na
sala principal do
Theatro Circo, um
concerto solidário
promovido pela
Escola de Música Mozart e pela
delegação de Braga da Cruz Vermelha
Portuguesa. A receita deste concerto
QDUDQSDT@E@UNQCNř'NTRHMF%HQRSŚ
um novo projeto da delegação
bracarense desta instituição, de
apoio aos sem abrigo, que a Escola
de Música Mozart, consciente da
fase que o nosso país atravessa, e
por acreditar que pode ajudar no
processo de inclusão da população
socialmente desprotegida, de
imediato abraçou. A primeira parte
do espetáculo foi preenchida com a
participação dos professores desta
Escola de Braga, que sob o olhar
atento de uma plateia animada e
participativa, proporcionaram aos
presentes um concerto com um
programa variado, do canto lírico
ao rock, espelhando um pouco a
realidade da escola. Na segunda
parte do concerto, subiu ao palco
o reconhecido maestro António
Vitorino d’Almeida, acompanhado
pela cantora Nádia Sousa. Juntos,
@OQDRDMS@Q@LTL@řODPTDM@GHRS®QH@
da música francesa”, brindando o
OµAKHBNBNLHMSDQOQDS@¢°DRCDSDL@R
emblemáticos, imortalizados por
cantores como Édith Piaf, Charles
Aznavour, Jacques Brel.
EDITORIAL
19
20 DIVERSOS
137º ANIVERSÁRIO DA PSP
ASSINALADO COM CONCERTO SOLIDÁRIO
O
Concerto
pela Banda
Sinfónica da PSP,
integrado nas
BNLDLNQ@¢°DR
CNx
aniversário do
Comando Distrital da PSP, em Braga,
terá cariz solidário. As receitas
deste concerto reverterão na sua
SNS@KHC@CDO@Q@CT@RHMRSHSTH¢°DR
, 1PTDRDCDCHB@@N@ONHN
C@RODRRN@RBNLSQHRRNLH@D
( RRNBH@¢žNO@Q@@(MBKTRžND
Apoio ao Autista.
.CH@CD,@HNBNLD¢@QœBNL
TLř"NMBDQSNCD/@KLND,DHNŚ
dedicado a crianças dos 6 meses
aos 6 anos, seguida de Sessão
Solene e do refereido concerto.
%DQM@MC@2@MSNR@TSNQ@CN
OQNIDBSNř!Q@F@2NKHCœQH@@S¤›
medula”, será a madrinha deste
DUDMSN 1DUHRS@2(,@RRNBH@RD›
comemoração como media partner.
CENTRO DE DINAMIZAÇÃO ARTESANAL – ALIANÇA ARTESANAL
COMEÇA A TORNAR-SE REALIDADE
D
H@CDL@HNCD
SDLKTF@Q
a Cerimónia de
Lançamento
C@h/DCQ@
CNř"DMSQNCD
Dinamização
Artesanal – Aliança Artesanal”,
situado na Rua Bernardo Brito
%DQQDHQ@[email protected]
‘Centro de Dinamização ArtesanalAliança Artesanal’ foi aprovado
ODKN$$"/QNUDQD,HMGN(-CN
Programa Operacional Regional
CN-NQSD.-%TMCN$TQNODTCD
Desenvolvimento Regional, com
TLHMUDRSHLDMSNCDD
BNLO@QSHBHO@CN@ONQBDMSN
DIVERSOS
21
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO RECONHECE TRABALHO DE
VOLUNTARIADO DA EPATV
O
A Escola
/QNƥRRHNM@K
Amar Terra Verde
recebeu, no teatro
Thalia, em Lisboa,
Nř2DKN$RBNK@
Voluntária”,
prémio atribuído pelo Ministério
da Educação, que promove
os valores de cidadania e da
solidariedade na comunidade
escolar e local. Tal prémio serviu
como reconhecimento das inúmeras
atividades desenvolvidas, no âmbito
da solidariedade e voluntariado
na Comunidade Educativa e Local
pelo grupo EPAJUDA da Escola
/QNƥRRHNM@K L@Q3DQQ@5DQCDCD
Vila Verde.
.ř2DKN$RBNK@5NKTMSœQH@ŚRDQœ
@ƥW@CNM@MNRR@DRBNK@@SQ@U¤R
de uma placa comemorativa, como
prova de distinção Nacional do
trabalho desenvolvido pelo grupo de
voluntariado da EPATV.
.FQTON$/ )4# ƥBNT
muito comovido e contente,
reforçando a motivação, com este
reconhecimento institucional
e aproveitou para agradecer a
colaboração de toda a comunidade
escolar e local, em especial ao
Jovens voluntários que dão vida
“BRAGA – MODA EM MOVIMENTO” DE 6 A 10 DE MAIO
A
Associação
Comercial de
Braga lança a
hDCH¢žNC@
HMHBH@SHU@ř!Q@F@
– Moda em
Movimento”, que
decorrerá em várias ruas da cidade
CD@CD,@HN$RS@HMHBH@SHU@
inédita de promoção e dinamização
do comércio local visa demonstrar
a qualidade da oferta de moda
do Comércio de Braga através
CDCHUDQRNRCDRƥKDRQD@KHY@CNR
durante a semana na zona pedonal
do centro histórico da cidade.
Esta é uma oportunidade para os
empresários do ramo apresentarem
@NOµAKHBN@RRT@RBNKD¢°DRO@Q@@R
DRS@¢°DR/QHL@UDQ@5DQžND
MNµKSHLNCH@2œA@CNCD,@HN
no Largo do Paço, está programada
@QD@KHY@¢žNCDTLCDRƥKDBNKDSHUN
no qual serão apresentadas todas
as lojas aderentes, num momento
de glamour e elegância.
1DUHRS@2(,¤O@QBDHQ@C@
iniciativa.
a este projeto. De salientar que o
grupo o EPAJUDA tem mais de uma
centena de jovens estudantes da
EPATV a colaborar e a dinamizar este
projeto de solidariedade, com toda a
colaboração de todos os docentes e
não docentes da EPATV em particular
professores, Ana Cadete, António
Dantas e Margarida Mota Lopes, que
viram o seu trabalho merecidamente
reconhecido através desta distinção.
22 CULTURA
CASA DAS ARTES
RECEBE DIOGO INFANTE E TIAGO BETTENCOURT EM MAIO
T
^D@SQN^BNL#HNFN
(ME@MSDDLµRHB@BNL
Tiago Bettencourt
são os principais
destaques da
programação de Maio
da Casa das Artes de
5HK@-NU@CD%@L@KHBžN^
dos Mantha promete também
revisitar os temas mais marcantes
da sua carreira com mais de
CDY@MNR DMSQ@C@BTRS@
euros e reduz para metade para
estudantes e portadores do
Cartão Quadrilátero Cultural.
ř.CD,@Q¨SHL@ŚCD|KU@QNCD
Campos, é a peça que Diogo
(ME@MSDU@HHMSDQOQDS@QMTL@
RDRRžNCTOK@CH@RDCD
L@HNODK@RGMNFQ@MCD
@TCHS®QHN DMSQ@C@BTRS@
euros e reduz para metade para
estudantes e portadores do
Cartão Quadrilátero Cultural.
A atuação de Tiago Bettencourt
@MSDBHO@@RBNLDLNQ@¢°DRCN
x@MHUDQRœQHNC@"@R@C@R
Artes que se assinala a 1 de
ITMGN O@QSHQC@RGNR-N
#IŗRC@ MSDM@+T¨R.KHUDHQ@
-TMN"@K@CND%HKHOD-@A@HRUžN
animar os presentes com mais
de uma hora de música no caféconcerto.
Já Tiago Bettencourt vai
@OQDRDMS@QNMNUNCHRBNř PTHKN
PTDDTMžNƥYŚCH@CDL@HN
›RGS@LA¤LMNFQ@MCD
auditório. Neste concerto o
ex-vocalista dos Toranja e
Tanto no teatro como na
música há ainda a destacar
CNHRLNLDMSNRHLODQC¨UDHRř.
Memorial do Convento”, peça da
companhia de teatro famalicense
Andaime, baseada no romance
histórico de José Saramago e
destinada a estudantes e escolas,
ONCDRDQUHRS@MNRCH@RD
CDL@HN›RGMNFQ@MCD
@TCHS®QHN)œ@CDL@HNODK@R
G@B@MSNQ@E@L@KHBDMRD
'DKDM@%DQM@MCDR@OQDRDMS@N
seu novo projeto musical, em
primeira mão, num concerto
com a participação especial do
pianista Rui Mesquita.
Na dança o destaque vai para
o espetáculo Multiplex, de Rui
'NQS@CH@CDL@HNODK@R
GMNFQ@MCD@TCHS®QHN)œ
para as crianças está prevista a
OD¢@LµRHBNSD@SQ@Kř.OTRŚCH@
CDL@HNPTDUHR@DRSHLTK@Q
os sentidos e a comunicação dos
mais pequenos.
Maio é também mês de
DWONRH¢°DRM@"@R@C@R QSDR
#D@U@HDRS@QO@SDMSD
@DWONRH¢žNCDHKTRSQ@¢°DR
ř BNMSDBHLDMSNRCHFMNRCD
QDFHRSNŚCD#DKƥL1T@RDCD
CDL@HN@CDITMGN@
DWONRH¢žNCDENSNFQ@ƥ@ř4LCH@
com Luisita”, de Paulo Pimenta.
/NQƥLNBHMDL@1DEDQ¥MBH@
DRODBH@KO@Q@ř&Q@UHC@CDŚBNL
Sandra Bullock, George Clooney
e Ed Harris, a exibir no pequeno
@TCHS®QHNCH@CDL@HN›R
G)œODK@LžNCN"HMDBKTAD
CD)N@MDONCDRDQUHRSNř.+NAN
de Wall Street”, com Leonardo
#H"@OQHNCH@S@LA¤LMN
pequeno auditório.
,@HRHMENQL@¢°DRMNRHSDNƥBH@K
da Casa das Artes de Vila Nova de
%@L@KHBžNDLVVVB@R@C@R@QSDR
org.
EDITORIAL
23
24 AUTOMOBILISMO
JÁ AQUECEM OS MOTORES PARA A
RAMPA DA FALPERRA
A
h1@LO@C@
%@KODQQ@BNMS@Qœ
novamente,
com alguns dos
melhores pilotos
da especialidade.
2HLNMD%@FFHNKH
(detentor do record da prova) e
Andres Vilariño, dois pesos pesados
do traçado bracarense, já têm
lugar marcado, numa edição que
vê regressar ao centro da cidade
@RUDQHƥB@¢°DRS¤BMHB@RMN+@QFN
do Pópulo) e documentais (no
GNRation). Haverá lugar, ainda,
para um passeio pela cidade,
@O®R@RUDQHƥB@¢°DRS¤BMHB@RPTD
percorrerá as principais artérias
C@BHC@CD S¤@NƥM@KCNCH@NR
A®KHCDRƥB@QžNDLŖDWONRH¢žNŗ
na Avenida Central, em frente às
Arcadas. Esta prova é pontuável
para o Campeonato Nacional de
Montanha e Campeonato Europeu
de Montanha e tem organização
do Município de Braga e do Clube
Automóvel do Minho, em parceria
BNL@%/ *DBNL@%( RICARDO GOMES E SÉRGIO FREITAS,
OS REPRESENTANTES DA REVISTA SIM NA RAMPA
O
s bracarenses
Ricardo Gomes
D2¤QFHN%QDHS@R
marcarão
presença
em mais
uma edição
da Rampa. Ricardo Gomes, ao
volante do Punto Abarth HGT,
participa no Campeonato de
Portugal de Montanha integrado
na equipa Vettra Motorsport,
tendo conseguido um brilhante
xKTF@QM@1@LO@C@/DMG@@
primeira prova pontuável da época.
O Campeonato de Portugal de
Montanha é composto por oito
provas pontuáveis, entre elas
@^1@LO@^C@/DMG@&THL@QžDR
@^1@LO@^(MSDQM@BHNM@KC@%@KODQQ@
DL!Q@F@@^1@LO@^C@"NUHKGžŔ
2DQQ@C@$RSQDK@@^1@LO@^/NQB@CD
Murça, que surge como novidade
no Calendário do CPM deste ano,
@^1@LO@^"@OHS@KCN,®UDKDL/@¢NR
CD%DQQDHQ@@1@LO@^CN"@Q@LTKN
Accent pela quinta vez consecutiva.
Ambos os pilotos esperam um
bom resultado na numa das provas
icónicas da região. Boa sorte!
@^1@LO@^C@/DMG@D@^1@LO@^
2Q@C@&Q@¢@2¤QFHN%QDHS@RRNAD
a Rampa ao volante do Hyundai
EDITORIAL
25
26 MODA
TIBÃES
FASHION
WEEK
Crescimento sustentado abre boas perspetivas
O
cenário idílico do
Mosteiro de Tibães
foi palco do segundo
ř3HAžDR%@RGHNM6DDJŚ
um evento que reuniu
jovens talentos e
estilistas consagrados.
A organização esteve
a cargo de um grupo de empreendedores
liderados por Helena Silva, com especial
colaboração da estilista Elsa Barreto,
řL@CQHMG@ŚCNDUDMSNř3DMSœLNRBQH@QTL
evento que se destacasse pelo glamour e
pela qualidade das propostas. O objetivo
a que nos propusemos foi conseguido!”,
assegura Helena Silva. A responsável
espera que a dedicação de toda a equipa
PTDSQ@A@KGNTMN3HAžDR%@RGHNM6DDJ
ganhe uma nova dinâmica e o evento
continue a crescer sustentadamente.
ř'œDRSHKHRS@RAQ@B@QDMRDRPTDCDRƥK@L
em Lisboa, no Porto e em muitos locais a
nível mundial. Braga tem capacidade para
organizar e criadores capazes para criar um
evento de grande nível”, defende.
Pela passerelle do Mosteiro de Tibães
O@RR@Q@LBQH@¢°DRCD$KR@!@QQDSN*@SSX
Xiomara, Concreto By Hélder Baptista, Mad
Dragon Seeker by Alexandrine Cadilhe
D#@MHDK2HL°DR-NCNLHMFNENH@UDY
CNRINUDMRBQH@CNQDRBNL@RBNKD¢°DR
FNRSHMGN5@KDAX&NM¢@KN/DHWNSN(FMDQ
Auriu by Diogo Martins; Syo by Sylvie
Castro; David Dias, Sérgio Silva, Pormenor
by Liliana Moura; Cátia Nunes e Tiago Dias,
PTDCDRƥK@Q@L@RRT@RBQH@¢°DRO@Q@TL@
OK@SDH@CDODRRN@RƥFTQ@RC@LNC@
representantes da junta de freguesia e
câmara municipal, parceiros no projeto
3HAžDR%@RGHNM6DDJ
CONTINUA
A organização contou, ainda, com algumas
empresas que se associaram ao evento:
.QHƦ@LD,@CD6HSG+NSR.E+NUD!@BN
HandMade, Dreams Noivas, Cenatex,
Pastelaria da Vila e Associação Dá, além do
movimento Dish Mob.
EDITORIAL
27
28 MODA
TIBÃES
FASHION
WEEK
Fotos: Alexandre Ribeiro/ WAPA
EDITORIAL
29
30 ENSINO
VERÃO NO CAMPUS 2014
JÁ TEM INSCRIÇÕES ABERTAS
O
ř5DQžNMN
Campus” da
Universidade
do Minho, este
@MNM@RT@h
edição, já tem
@RHMRBQH¢°DR
abertas. Ao
SNCNRžN@SHUHC@CDRPTDUHR@L
promover a cultura, a ciência, a
arte e as letras junto dos alunos do
secundário, ajudando-os nas suas
escolhas para o ensino superior. As
atividades propostas variam entre
a arquitetura, ciências, ciências da
saúde, educação, ciências sociais,
economia e gestão, engenharia,
letras e ciências humanas, música,
psicologia e rádio, abrangendo
diferentes áreas do saber, nos
campi de Braga e Guimarães.
RHMHBH@SHU@RCDBNQQDLCD@
CDITKGN$RSžNCHRONM¨UDHR
U@F@RO@Q@@RSTQL@R
constituídas, designadamente nas
RDFTHMSDR@SHUHC@CDR%HRHB4,MN
5DQžN(RSN¤,@SDLœSHB@02(Ŕ
Química sob investigação; Modelos
experimentais na investigação das
ciências da saúde; Radical Digital
para Jovens de Elevado Potencial;
6NQJRGNOCD%@AQHBN#HFHS@K
Uma viagem pelo mundo jurídico;
Experimenta as Ciências Sociais;
Braga nos arquivos da terra – Ler
DODMR@QGHRS®QH@&DNFQ@ƥ@R.
território como protagonista; O
BTQRND@OQNƥRRžNCDDMEDQL@FDL
(MSDQQ@HKCDK¨MFT@R"@E¤SD@SQN
)NFNR%HKNR®ƥBNR)@YYŔ6NQJRGNO
CD(LOQNUHR@¢žN/DQBTRRžN4,
Saxofonia; Negócios na UMinho
Ŕ(ŗLKHUHMFHSʖ$MFDMG@QH@DNR
novos materiais; Computação sem
fronteiras; Pontes de esparguete;
Biotecnologia e Bioengenharia
(MCTRSQH@K2DQ"HDMSHRS@M@
Psicologia; Escola de Rádio.
Em todas as atividades, os
futuros universitários serão
acompanhados por professores
e investigadores da UMinho,
descobrindo as particularidades
das diferentes áreas do saber, para
além de conhecerem as cidades
de Braga e Guimarães. Durante
os cinco dias da iniciativa, estes
jovens estudantes, vindos de
várias partes do país, aprenderão
enquanto se divertem, vivendo a
experimentação num conjunto de
@SHUHC@CDRBHDMS¨ƥB@RBTKSTQ@HRD
desportivas. O site da iniciativa é
www.veraonocampus.uminho.pt.
INVESTIGADORES DA UMINHO
PREMIADOS NO DUBAI
M
anuel Rocha
Armada e
Ricardo Sousa,
professores
da Escola de
Economia e
Gestão (EEG)
da Universidade do Minho, foram
F@K@QCN@CNRM@ř&KNA@K%HM@MBD
Conference”, considerada uma
das maiores conferências da área.
.OQ¤LHNř!DRS/@ODQ V@QCHM
(MUDRSLDMSR%HM@MBH@K,@QJDSR@MC
Valuation” foi entregue no Dubai,
nos Emirados Árabes Unidos.
TL@CDSDQHNQ@¢žNC@RBNMCH¢°DR
económicas no longo prazo”,
contextualizam os investigadores.
O artigo premiado – intitulado
ř1DBTQRHUDOQDEDQDMBDR
consumption smoothing and risk
premium” – concluiu, com base
em dados trimestrais de 16 países
da OCDE, que o crescimento do
consumo, o rácio consumo-riqueza
e a variação neste rácio são
fatores que explicam uma fração
importante da rendibilidade real
C@R@¢°DR.SQ@A@KGNCDRDMUNKUDT
um modelo teórico que combina
preferências recursivas e a
restrição orçamental do investidor
para relacionar o risco de longoprazo e a rendibilidade de ativos
ƥM@MBDHQNRř.LNCDKNB@OS@
a preferência dos investidores
por um padrão de consumo
relativamente estável ao longo do
tempo e o prémio de risco elevado
exigido pelos agentes económicos
quando têm expectativas de
Manuel Rocha Armada é professor
catedrático e presidente da EEG
DHMUDRSHF@CNQCN-(/$Ŕ-µBKDN
CD(MUDRSHF@¢žNDL/NKHSHB@R
Económicas daquela escola. É
KHBDMBH@CNDL&DRSžNMN(2$&
(Lisboa), mestre em Management
Science na Universidade de
*DMSDCNTSNQDL!TRHMDRR
Administration na Manchester
Business School (Reino Unido). É
membro da Academia Mexicana
de Ciências Administrativas e do
conselho editorial de revistas
BNLNř$TQNOD@M)NTQM@KNE
%HM@MBDŚř%QNMSHDQRHM%HM@MBD@MC
$BNMNLHBRŚř3GD(MSDQM@SHNM@K
)NTQM@KNE!TRHMDRRŚDř%HM@MBD
(MCH@Ś)œENHCHQDSNQCNLDRSQ@CN
DL%HM@M¢@RM@4,HMGNOQDRHCDMSD
C@$TQNOD@M%HM@MBH@K,@M@FDLDMS
Association, além de ter integrado
@CHQD¢žNC@,TKSHM@BHNM@K%HM@MBD
Society. Já foi visiting scholar
na London Business School,
Manchester Business School e The
Wharton School, entre outras.
Ricardo Sousa é professor auxiliar
DHMUDRSHF@CNQCN-(/$%NHTL
dos primeiros licenciados em
Economia pela UMinho e fez o
mestrado em Política Económica.
$LBNMBKTHTNCNTSNQ@LDMSN
em Economia na London School
of Economics and Political
Science (LSE). Já trabalhou com
HMUDRSHF@CNQDRCDHMRSHSTH¢°DRCD
vários países, nomeadamente o
!"$@."#$N%,(N%HM@MBH@K
Markets Group da LSE, o Queen
Mary University of London, o
!@MBNCD%Q@M¢@DN!@MBNCD
Portugal. Acaba de ter um projeto
de investigação internacional
BNLƥM@MBH@LDMSN@OQNU@CNODKN
$TQNOK@BD(MRSHSTSDNE%HM@MBDDL
%Q@M¢@
EDITORIAL
31
32 HISTÓRIA
LIGA DE CAMINHANTES-SAPATARIA
A
Liga de Caminhantes-Sapataria abriu na Rua
do Castelo, em Braga, e apresentou a coleção
BNLOKDS@/QHL@UDQ@5DQžNC@L@QB@
Camper, para criança, homem e senhora.
Reconhecida mundialmente pela qualidade,
conforto e design original, a Camper é sinónimo
de espírito desportivo, informal e criativo. Para a inauguração,
@+HF@CD"@LHMG@MSDR2@O@S@QH@BNMUHCNT@A@MC@3CDO@Q@
TLBNMBDQSNOQNS@FNMHY@MCNTLƥLCDS@QCDCHEDQDMSDD
divertido, no centro da cidade de Braga.
EDITORIAL
1T@CN"@RSDKNMx!Q@F@
'NQœQHN2DFTMC@@2œA@CN
KHF@CDB@LHMG@MSDRR@O@S@QH@FL@HKBNL
www.facebook.com/ligadecaminhantes
33
34 EDITORIAL
EDITORIAL
35
36 ENTREVISTA
EDITORIAL
EDITORIAL
37
19
Braga tem um Peso!
Fragmentos da História da Balança em Portugal
Parte IX: Anos 90, o alargamento da marca.
O
início da década
CDSQNTWD
MNUNRCDR@ƥNR
para o país
em termos
de integração
europeia.
O Tratado de Maastricht foi
@RRHM@CNDLEDUDQDHQNCD
pelos membros da Comunidade
Europeia na vila de Maastricht, na
Holanda. Com a sua entrada em
UHFNQDLMNUDLAQNCDN
Tratado instituiu a União Europeia
tendo sido traçadas as bases para
a criação de uma moeda única
europeia, o euro. O Tratado de
Maastricht apontava para que em
RDBGDF@RRD@DRR@TMHžN
económica e monetária.
A adesão de Portugal despoletou
TLRHFMHƥB@SHUNOQNBDRRNCD
modernização de estruturas e
comportamentos económicos, em
paralelo com uma liberalização
global dos mercados, num
quadro onde a intervenção
pública passou a ser claramente
polarizada pela promoção de
importantes investimentos
de natureza infraestrutural:
rodoviárias, ferroviárias e
ONQSTœQH@RSDKDBNLTMHB@¢°DR
energéticas, entre outras).
Mais a norte, Braga conheceu
nesta década um impulso de
crescimento materializado
num boom imobiliário, na
construção e melhoria das
suas redes viárias, assistiu à
@ƥQL@¢žNC@4MHUDQRHC@CD
do Minho como instituição de
referência no ensino superior e
BNLNDRS@STSNCDřBHC@CDL@HR
INUDLC@$TQNO@Ś.ƥM@KCDRS@
C¤B@C@ƥBNTS@LA¤LL@QB@CN
pelo início do tão desejado
restauro do Theatro Circo, um
dos edifícios mais imponentes
da cidade. O Theatro, no seu
esplendor hoje recuperado e
@FNQ@BNLDLNQ@MCN@MNR
representa um ilustre referencial
de espaço e monumento das
artes do espetáculo.
Numa era de benfeitorias, quem
lhe seguiu o rasto foi aquela
que era referência nas ‘artes’ da
pesagem: a Cachapuz.
Desta forma, as empresas
participadas estão efetivamente
preparadas para fornecer todo
NSHONCDRNKT¢°DRCDODR@FDL
respondendo a qualquer
MDBDRRHC@CDDRODB¨ƥB@CNRRDTR
clientes.
É com esta envolvência de
inovação e empreendedorismo
que a Cachapuz termina mais
uma década, atestada de
medidas e conquistas próprias
de uma marca que faz a história
‘balançar’.
-NHM¨BHNCNR@MNR@"@BG@OTY
valorizou a importância da
comunicação na venda dos
seus produtos. Assim, focouse na procura da forma mais
DƥB@YCDSQ@MRLHSHQ@RU@K¥MBH@R
da empresa e as vantagens
competitivas que os seus
equipamentos proporcionavam
aos olhos do mercado.
.@MNCDE@YO@QSD
dos marcos históricos da
empresa com o lançamento
da primeira solução para a
automatização de processos
CDODR@FDLHMCTRSQH@KN"
Este foi o primeiro equipamento
dedicado ao carregamento de
cimento a granel, desenhado e
implementado pela Cachapuz.
O fator inovador e o sucesso
alcançado garantiram a
continuidade e evolução desta
RNKT¢žNE@YDMCNBNLPTDN"
SDMG@RHCN@OKHB@CNM@"(,/.1
Secil Maceira e Patais e esteja
na base do produto SLV-GR.
Atualmente, todos os pontos
de carregamento a granel nas
cimenteiras portuguesas têm a
solução SLV-GR.
-NƥM@KC@C¤B@C@CDTRD@
entrada do Grupo Bilanciai no
capital da empresa, um dos
maiores grupos internacionais
no setor da pesagem industrial.
Este Grupo abrange todas as
áreas de pesagem através das
suas próprias marcas industriais.
Artigo patrocinado por
Parque Industrial da Sobreposta, Apartado 2012 · 4701-952 Braga
t/ 253 603 480 | e/ [email protected]
w/ www.cachapuz.com | f/ CachapuzBilanciaiGroup
38 HISTÓRIA
FREI CAETANO BRANDÃO, O ARCEBISPO DE BRAGA
QUE DELAPIDOU AS RIQUEZAS DO PAÇO PARA ACUDIR À
FOME DO POVO OPRIMIDO
Por Pedro Leitão
F
rei Caetano Brandão
convidava, diariamente,
um pobre para jantar
consigo no Paço
Arquiepiscopal de Braga,
e o humilde conviva
sentava-se sempre
ao seu lado direito! Vendeu bens
C@,HSQ@!Q@B@QDMRDřDLSNS@K
benefício da promoção educativa
e das obras de assistência”. Eram
řOQDBHNRNRNAIDBSNRCDBTKSNCD
sumptuosos paramentos do mais
ƥMNNTQNANQC@CNRDL%Q@M¢@Ś
que o seu antecessor, o arcebispo–
príncipe D. Gaspar de Bragança,
encomendara. Nessa delapidação
das riquezas do Paço a favor dos
pobres e da educação do povo
humilde da arquidiocese de Braga
só poupou a Sala de Dossel do Paço
QPTHDOHRBNO@KODKNRUœQHNRR@K°DR
havia uma inumerável riqueza
artística, deixada por D. Gaspar
CD!Q@F@M¢@DMSQDřBNMS@CNQDR
bufetes, armários de Sebastião de
Arruda, cadeiras, arcas de Xarão,
cortinas, reposteiros de damasco e
de brocado, paredes revestidas com
panos de Raz” e tapeçarias, algumas
řSDBHC@RDLNTQNDOQ@S@Ś
%QDH"@DS@MN!Q@MCžNEDYANL
uso de tudo isso para acudir aos
necessitados, enquanto foi arcebispo
de Braga e primaz das Espanhas,
DMSQDCD2DSDLAQNCD
o dia da sua entrada solene na
BHC@CDDCD#DYDLAQNCD
@C@S@C@RT@LNQSD$Q@TLřLžNR
K@QF@RŚO@Q@NRMDBDRRHS@CNRřODKN
paço arquiepiscopal passavam
CH@QH@LDMSDBQH@M¢@R›OQNBTQ@
de pão, que nunca lhes era negado”
(M/DMR@LDMSN2NBH@KD/DC@F®FHBN
CD#%QDH"@DS@MN!Q@MCžNCN
historiador José Carlos Gonçalves
Peixoto, onde constam esta e
@PTDKNTSQ@RHMENQL@¢°DRC@UHC@CN
enigmático arcebispo de Braga, que
o escritor Ramalho Ortigão haveria
CDBNMRHCDQ@QřNL@HRDKDU@CN
espírito e a mais formosa alma que
CDHSNTNR¤BTKN75(((DL/NQSTF@KŚ
Poderosos não o
pouparam com “cartas
anónimas e injuriosas”
e “comentários
venenosos”
.@QBDAHRON%QDH"@DS@MN!Q@MCžN
cedo enfrentara a maledicência
e a malvadez dos poderosos de
!Q@F@CNRƥM@HRCNR¤BTKN75(((
apesar de ter granjeado a simpatia
CDTMRS@MSNRřPTDN@BK@L@U@L
até às lágrimas”. Mas os que não
FNRS@U@LCDKDCHQHFH@LKGDřB@QS@R
@M®MHL@RDHMITQHNR@RŚřBNLDMSœQHNR
UDMDMNRNRŚDřO@MƦDSNR
desaforados”. Destruíram-lhe
DCHS@HR@ƥW@CNRM@RDMSQ@C@RC@R
igrejas para anunciar actividades
culturais e concursos que promovia,
e, para cúmulo, até lhe usurparam
o selo arquiepiscopal. É do próprio
@QBDAHRON%QDH"@DS@MN!Q@MCžN
DRSDCDR@A@ENř"NLPTDB@RS@
de gente estou metido; mas pela
misericórdia de Deus nada me abala;
rindo, prossigo para diante nos meus
projectos”.
#%QDH"@DS@MN!Q@MCžN
řRDMSH@@KDQFH@ODK@
ostentação aristocrática”
e, quando saía para
visitas pastorais, não
se engalanava de
řDRO@UDMSNRHFT@HR@NR
dos seus antecessores”
(os arcebispos–príncipes
D. José de Bragança e D.
Gaspar de Bragança), que
řO@RRD@U@LHLONQSMBH@R
e vaidades” (José Carlos
Peixoto).
Quando chegara a Braga
DLCDONHRCD
ter sido Bispo do Pará
(Brasil), a arquidiocese
AQ@B@QDMRDSHMG@
paróquias (hoje andará
pelo meio milhar). Era
um mar de gente…
à míngua. Viviam-se
maus anos agrícolas,
com o empobrecimento
galopante da população,
mas a arquidiocese bracarense
řDRS@U@BGDH@CDU¨BHNRDNR
costumes, nomeadamente do clero,
levantavam muitas reticências (José
Carlos Peixoto, na obra já citada).
%QDH"@DS@MN!Q@MCžNK@RSHL@LDRLN
a atitude do clero bracarense:
řCDHW@LRDDMSQ@MG@QDLQDBQDHNR
profanos, que nem o céu, nem a
terra podem ver sem espanto, e
aparecendo talvez de manhã no
Púlpito (…) e de tarde nos bailes, e
nas Comédias”.
Fez a “ponte” entre “o
velho regime opressor”
e “o novo regime de
liberdade, fraternidade e
igualdade”
.@QBDAHRON%QDH"@DS@MN!Q@MCžN
era irreverente em relação ao Papa
e a Roma. Numa visita ao Convento
de Refóios do Lima desabafa,
ao comentar a invasão de Roma
ODK@RSQNO@RM@ONKD®MHB@Rř1NL@
precisava de um grande castigo,
porque dela têm saído grandes
escândalos para a cristandade. E
ainda infelizmente eles duram,
porque não cessa de levar para lá os
ADMRCNRONAQDRC@(FQDI@"@S®KHB@
debaixo do nome de Annatas, e
outros mais que não digo; e tudo isso
para ali se gastar, sabe Deus como!”.
Embora avesso às ideias de
iluministas como Voltaire ou
Rousseau, por causa de conceitos
inconciliáveis com a fé católica,
LDRLN@RRHL%QDH"@DS@MN!Q@MCžN
não deixa de ser indiferente às
OQDNBTO@¢°DRCNHKTLHMHRLNMN
domínio cultural (foi assinante da…
ř$MBXBKNO¤CHDŚ S¤ONQHRRNK@M¢@
se em Braga na criação de escolas
técnicas para órfãos e crianças
desprotegidas e acaba por ser o
precursor dos certames agrícolas
e industriais no país: de um certo
modo, pode considerar-se o iniciador
das grandes feiras agrícolas de Braga
(a actual Agro).
O historiador José Carlos Peixoto
BNMRHCDQ@N@řONMSDŚDMSQDřN
velho regime ´anacrónico, dissoluto,
frívolo, opressor do povo´ e o ´novo
regime´ de liberdade, fraternidade
e igualdade, que eram no fundo os
princípios eternos do Evangelho e
que se revelaram contra os abusos e
arbitrariedades dos mais fortes”.
CONTINUA
Dispensava criadagens e
luxos, “sentia alergia pela
ostentação aristocrática”,
reprovava os “recreios
profanos” do clero por o
ver saltar do púlpito para…
bailes e comédias, recusava
as galas nas visitas pastorais.
Procurou inverter o ciclo de
subdesenvolvimento que
afectava o povo oprimido
e faminto da arquidiocese,
mas encontrou pela frente
a resistência das elites
aristocráticas que se
apoderavam dos terrenos
baldios com melhor aptidão
agrícola. Fez da educação
uma arma contra a pobreza
e o atraso estrutural. Sobre
Roma disse o óbvio ululante:
não cessa de levar para lá os
bens dos pobres da Igreja
Católica para os gastar, sabe
Deus como! Eis-nos perante
“o mais elevado espírito e
a mais formosa alma que
deitou o século XVIII em
Portugal”, como assim o
GHƩQLX5DPDOKR2UWLJ¢R
EDITORIAL
39
40 HISTÓRIA
ARCEBISPO CAETANO BRANDÃO QUERIA ACABAR
EM BRAGA O QUE COMEÇARA NO BRASIL
Por Pedro Leitão
Determinou que não o recebessem
festivamente, quando chegasse a
Braga, mas a cidade correu a recebêlo com pomba e circunstância.
%NH@CD2DSDLAQNCD
uma sexta-feira, entre as três e as
PT@SQNGNQ@RC@S@QCD%QDH"@DS@MN
Brandão entrou pela Cruz de Pedra.
Acompanhavam-no a nobreza,
LDHQHMGNRNƥBH@HRCDITRSH¢@N
deão, cónegos e familiares. Parou
na Capela de São Miguel-o-Anjo,
onde o Cabido o esperava, para
RDQO@Q@LDMS@CNCDONMSHƥB@K
Depois, o cortejo prosseguiu,
incorporando o cabido, clero,
comunidades religiosas, irmandades
e confrarias, até à Porta Nova. A
Câmara não se poupara a esforços
para ornamentar faustosamente a
Porta Nova e todas as ruas da cidade
e, ainda, para erguer um palco,
já dentro da muralha da cidade,
para lhe proporcionar as devidas
honras. Nesse palco esperavam-no
toda a vereação, o juiz de fora, os
ouvidores, os juízes de órfãos e o
escrivão da Câmara. Nele foram-lhe
entregues, solenemente, as… chaves
da cidade. Depois desta breve
BDQHL®MH@CDA@HWNCNOœKHN%QDH
Caetano Brandão foi acompanhado
por todos os presentes, em
OQNBHRRžN@S¤›2¤"@SDCQ@K-NƥM@K
das solenidades religiosas, o novo
arcebispo recolheu ao Paço dos
Arcebispos, no Campo de Touros,
actual Praça do Município.
Dois meses antes, a rainha D. Maria
(CDBQDS@Q@NƥLC@RCNM@S@QH@RPTD
acabava com antigos privilégios
senhoriais sobre muitos concelhos
de couto, como o de Braga. Por
BNMRDFTHMSD%QDH"@DS@MN!Q@MCžN
IœMžNADMDƥBHNTBNLN@QBDAHRON
do título de donatário do couto de
Braga e dos outros treze coutos que
até então dependiam da jurisdição
cível e criminal dos prelados
bracarenses. Ou seja, a partir daí,
os arcebispos de Braga deixavam
de ter poderes de intervenção na
administração camarária e judicial
da cidade. É extinto o Tribunal da
Relação Eclesiástica de Braga, que
era a última instância de apelação
para agravo ou desagravo das
causas cíveis e criminais julgadas
nos coutos sob domínio senhorial
dos arcebispos. A administração
C@BHC@CDO@RR@DLCDƥMHSHUN
para a alçada pública, com plena
ƥRB@KHY@¢žNQ¤FH@ HMC@@RRHL#
%QDH"@DS@MN!Q@MCžNƥB@BNL@
prerrogativa de ser consultado sobre
a nomeação do corregedor régio
(cargo que substituía em Braga o de
Ouvidor do arcebispo) e de poder
nomear os cargos das companhias
de ordenanças (corpo de defesa de
SDQQHS®QHNRBNMBDKGHNR%QDH"@DS@MN
!Q@MCžNMžNRDNO°D@NMNUN
enquadramento administrativo e até
colabora com o poder régio.
Perante uma aristocracia
que se julgava “herdeira
vitalícia” dos cargos de
maior poder
.ODQ¨NCNCDU@HƥB@Q
L@QB@CNONQTL@ƥRB@KHY@¢žN
apertada do corregedor régio sobre
a administração municipal: as
BNMS@RRžNO@RR@C@R@ODMSDƥMND
NRřANMRR@KœQHNRŚC@RFNUDQM@M¢@R
começam a ser postos em causa.
Quem os auferia era uma aristocracia
que se rogava no direito de ser
řGDQCDHQ@UHS@K¨BH@CNRB@QFNRCD
maior poder e prestigio” (Viriato
Capela). Já antes, durante o governo
de Pombal, donatários e poder
régio tinham unido esforços para
travar estas elites aristocráticas. Em
!Q@F@CDONHRCDD@S¤
o corredor régio consegue conter
řN@RR@KSNPT@RDHMBNMSQNK@CNŚ
dessas elites às receitas municipais,
atacando-lhes, sobretudo,
nas despesas com salários (e
emolumentos) desproporcionados e,
em alguns casos, despropositados.
-NDMS@MSN@O@QSHQCDDRS@R
elites aristocráticas conseguem
restaurar os privilégios salariais
anteriores, com uma decisão que
lhes é favorável pela Relação do
Porto.
O governo episcopal do arcebispo
%QDH"@DS@MN!Q@MCžNBNHMBHCD
também com um dos períodos de
maior apropriação de terrenos
baldios com melhor aptidão agrícola
no concelho de Braga por parte da
elite aristocrática que controlava a
Câmara. Por esses tempos, a entrega
de baldios, através de aforamentos
(espécie de leasing dos tempos
modernos), surgia enquadrada na
NQHDMS@¢žNDBNM®LHB@ƥKH@C@M@R
HCDH@RƥRHNBQœSHB@RPTDUHR@U@N
alargamento das áreas de cultivo
para aumentar a produção de
bens de primeira necessidade e
assegurar assim a sobrevivência das
ONOTK@¢°DR
A gestão dos baldios pertencia às
câmaras, mas a sua distribuição
deu azo a abusos por parte das
governanças municipais. A Câmara
de Braga não foi excepção nas
injustiças cometidas contra os
superiores interesses dos povos
carenciados de solos aráveis. Os
estudos do professor Viriato Capela
ODQLHSHQ@LUDQHƥB@QPTDřK@QF@R
superfícies” com aptidão agrícola
foram concedidas, ao preço da chuva,
aos estratos sociais dominantes. Não
é por acaso que essa apropriação
@ATRHU@@OQDRDMS@řTL@ODQEDHS@
BNHMBHC¥MBH@ŚBNLřODQ¨NCNRCD
mais forte e marcado domínio
@QHRSNBQœSHBNM@BL@Q@ŚDBNLř@R
etapas de maiores aforamentos” de
baldios, observa Viriato Capela.
ř%NHTLMDF®BHNCDSNCNDL
todo animado pelas governanças
SDQQ@SDMDMSDRřCNLTMHB¨OHN
bracarense. É nestes períodos
PTDRDUDQHƥB@@BNMBDMSQ@¢žNCD
baldios nas mãos dos vereadores
e outros governantes municipais
řBNLOQNETMCNRHMSDQDRRDR@FQœQHNR
e fundiários e demais nobreza e
proprietários da cidade, termo
e concelho de Braga” (Viriato
Capela). Esta situação agravara
řCQ@RSHB@LDMSDŚ@RCDRHFT@KC@CDR
em relação aos que recebiam solos
HMBTKSNRřBNLOQNLDSDMCN@RT@
exploração ou aumentando os
seus custos”, o que contribuiu, na
¤ONB@O@Q@ř@B@QDRSH@CDUHC@MNR
campos e a pobreza dos agricultores
e para as debilidades estruturais”
da agricultura, revela aquele
investigador.
CONTINUA
F
rei Caetano Brandão
fora nomeado
arcebispo de Braga
pela rainha D.
,@QH@(DLCD
AQHKCD-N
Brasil, encontrara
terreno adequado à sua missão,
descobriu formas de fazer bem ao
próximo, lançou as linhas mestras
da sua acção futura. Em Braga,
já arcebispo, haveria de dizer
que pretendia acabar o que não
acabara no Pará, como mestre da
solidariedade cristã.
EDITORIAL
41
42 HISTÓRIA
FREI CAETANO BRANDÃO TENTOU TRAVAR O CICLO
DE POBREZA E DE SUBDESENVOLVIMENTO
Por Pedro Leitão
M
al chegou
a Braga, o
arcebispo
%QDH"@DS@MN
Brandão
deparouse com a
miséria generalizada entre
@QS¨ƥBDRDNTSQ@RBK@RRDR
desprotegidas. Perante o
drama social não cruzou os
braços e até surpreendeu pelo
espírito revolucionário que
revelou na sua acção sócioeducativa. Evidenciou, desde
logo, grande preocupação com
o desenvolvimento económico,
NDMRHMNOQNƥRRHNM@KD@
criação de certames de carácter
económico. Empenhou-se, por
HRRNDLBQH@Q@RBNMCH¢°DR
para travar o ciclo de pobreza
e de subdesenvolvimento
das camadas populacionais
desfavorecidas do seu tempo.
Defendia que era necessário
conciliar o trabalho e o ensino,
postulando que um bom
trabalhador necessita ter uma
AN@ENQL@¢žNFDQ@KOQNƥRRHNM@K
e moral.
Sustentava que a evolução da
sociedade e o progresso do
país deveriam assentar numa
formação geral de todos os
cidadãos, a começar pelos mais
necessitados, por reconhecer
que estes não possuíam os
meios, nem os recursos de
PTDADMDƥBH@U@L@RBK@RRDR
privilegiadas, que podiam
BTRSD@Q@RDRBNK@RNRřBNK¤FHNR
de bem”, os mestres particulares
NTOQDBDOSNQDRř/QNBTQ@LNR
ir pessoalmente buscar os
mais barbarosinhos dos nossos
súbditos, mesmo dentro das suas
rudes e desabrigadas choupanas,
abraçá-los estreitamente, e
metê-los no coração» (Pastorais
e outras obras do Venerável D.
%QDH"@DS@MN!Q@MCžN+HRAN@
(LOQDRRžN1¤FH@OœF
A obra deste arcebispo ilustrado
vai muito para lá do seu zelo
episcopal: além de ter acudido
à fome que atingia largos
sectores da população e de
procurar retirar da miséria
extrema as classes desprotegidas,
%QDH"@DS@MN!Q@MCžNBQHNT
escolas de primeiras letras e
fundou colégios para meninos
órfãos e meninas órfãs.
Promoveu a instrução geral
D@ENQL@¢žNOQNƥRRHNM@K
fomentou a intervenção social
e a participação política e
incrementou o desenvolvimento
das artes e ofícios. Exemplos
desta azáfama sócio-educativa
são as obras que ainda perduram
em Braga, nomeadamente o
Colégio de São Caetano e o
Conservatório do Menino Deus
(actual Lar D. Pedro V).
“É uma grande loucura
esperar que a geração
futura venha a ser
melhor, se não lhe
fornecermos outros
recursos que a nossa não
teve”
Chegou mesmo a idealizar, em
TL@DRBNK@EœAQHB@O@Q@
a produção de papel a partir
dos trapos, nas margens do rio
Este, em S. Lázaro. Segundo o
professor Aurélio de Oliveira, foi
TL@řMNS®QH@SDMS@SHU@ŚCD%QDH
Caetano Brandão para reabilitar
na cidade uma indústria de que
Braga fora praticamente pioneira
em Portugal, desde inícios do
R¤BTKN75(S@LA¤LITMSN@N
Rio Este, em S. Lázaro, mas que
SHMG@RHCNHMSDQQNLOHC@DLƥM@HR
da primeira metade do século
75(((BNLNCDR@O@QDBHLDMSNC@
fábrica fundada pelo genovês
)NR¤,@[email protected]@
%NMSDCNR&@KNR.@QBDAHRON%QDH
Caetano Brandão pretendia que
essa nova manufactura servisse
CDDRBNK@S¤BMHBNOQNƥRRHNM@KD
ao mesmo tempo, de fonte de
ETMCNRƥM@MBDHQNRO@Q@BTRSD@Q
as suas obras de promoção social
e de educação que iniciara na
cidade e em algumas zonas da
arquidiocese. No entanto, o
projecto do diligente prelado
acabou por ser torpedeado
(e inviabilizado) pela mesma
aristocracia inoperante que
punha e dispunha dos cofres
camarários como da própria
algibeira.
Os concursos que promoveu,
com a atribuição de prémios
(o que era verdadeiramente
HMNU@CNQGœ@MNRUHR@Q@L
na prática, acudir a um problema
de educação, de orientação e
de valorização para combater o
atraso estrutural (e civilizacional)
em que vivia a maioria da
ONOTK@¢žNDLƥM@HRCNR¤BTKN
75(((
.@QBDAHRON%QDH"@DS@MN
Brandão sempre atribuiu à
educação um lugar primordial
na formação do ser humano.
ř%@¢@LNPTDƥYDQDLDMPT@MSN
se não cuidar efectivamente
da educação da plebe, tanto
política como religiosa, verão
sempre perpetuada a cadeia de
CDRNQCDMRPTDCDR@ƥ@L@MNRR@
mágoa… É uma grande loucura
esperar que a geração futura
venha a ser melhor, se não lhe
fornecermos outros recursos que
@MNRR@MžNSDUDyř,DL®QH@RŚ
SNLN((hDCOœF
Era oriundo de Oliveira
<=R=EƗAK=ÍD@G<=
um sargento-mor de
ordenanças
%QDH"@DS@MN!Q@MCžNDQ@
oriundo do actual concelho de
Oliveira de Azeméis. Nasceu a
CD2DSDLAQNCDMN
KTF@QC@(FQDI@EQDFTDRH@CD
Loureiro, no então concelho de
Bemposta, segundo a certidão de
nascimento, que está no Arquivo
Distrital de Aveiro. Era um dos
NMYDƥKGNRCNR@QFDMSNŔLNQCD
ordenanças Tomé Pacheco da
Cunha, e de Josefa Maria Pereira
C@"QTYPTDSHMG@LB@R@CN@
CD)TMGNCDDL+NTQDHQN
Os irmãos de Caetano Brandão
eram Manuel, José Caetano,
Jacinta, Antónia Maria, António
José, João, Caetano António Luís,
Bernarda Maria e Manuel José. Na
BDQSHCžNCDM@RBHLDMSNCD%QDH
"@DS@MN!Q@MCžNƥFTQ@NMNLD
de Caetano António: é provável
que o apelido Brandão fosse do
padrasto, um tal capitão João
Brandão Godinho. Julga-se que
%QDH"@DS@MN!Q@MCžNNT"@DS@MN
MS®MHNSDMG@ƥB@CN®QEžNCD
pai aos sete meses de idade: a
mãe terá casado em segundas
MµOBH@[email protected]
E@L¨KH@OQDSDMCH@
que ele seguisse a carreira
da magistratura mas o futuro
estudante Caetano José Brandão
sentiu desde cedo inclinação
O@Q@@UHC@QDKHFHNR@$L
matricula-se na Universidade de
Coimbra para estudar Cânones,
%HKNRNƥ@D3DNKNFH@SDMCN@RT@
ENQL@¢žNRNEQHCN@HMƦT¥MBH@C@
reforma pombalina dos estudos,
implementada pelo franciscano
%QDH,@MTDKCN"DMœBTKND@LHFN
pessoal do prelado bracarense.
Esta formação pombalina
permitiu-lhe contactos com
@ƥKNRNƥ@LNCDQM@DBNL@
teologia positiva. Tomou o hábito
CD2%Q@[email protected]@
Regular da Penitência, no Colégio
de S. Pedro de Coimbra. Mais
S@QCDEQDPTDMS@@%@BTKC@CDCD
Teologia de Coimbra com o nome
CD%QDH"@DS@MNC@ MTMBH@¢žN
Brandão: aí conferem-lhe o
grau de bacharel em Teologia.
Vai para o convento da ordem
em Viana do Alentejo. Depois
lecciona Teologia no Colégio
do Espírito Santo, em Évora: em
@CPTHQD@PTH@ITAHK@¢žN
CD FNRSNCDRRD@MNDQ@
nomeado o sexto bispo do Pará.
Caetano Brandão encontra-se
DMSQD@RƥFTQ@RONQSTFTDR@RPTD
promoveram, no Brasil, o diálogo
intercultural, em defesa da
mestiçagem étnica, da simbiose
de valores morais, políticos e
estéticos, do intercâmbio de
R@ADQDRBHDMS¨ƥBNR
EDITORIAL
03
44 CULTURA
MOSTRA’CIDADE
‘VESTIU’ BRAGA
DE CULTURA
A
Mostra’Cidade - A Rua Vestida
é uma iniciativa do projeto
BragaCult, organizado desde
ODK@"NLO@MGH@CD3D@SQN
CD!Q@F@-NRCH@RDCD
Abril, o centro da cidade foi
palco de inúmeras atividades,
PTDHMBKTHQ@LKDHSTQ@RDMBDM@C@RDWONRH¢°DR
OKœRSHB@RHMRS@K@¢°DRRNMNQ@ROQNID¢°DRCD
U¨CDNDWONRH¢°DRDBNMBDQSNRQDRTKS@CN
C@RUœQH@RNƥBHM@RPTDHMSDFQ@Q@LNOQNIDSN
‘BragaCult’.
Fotos: Hugo Delgado/ WAPA
EDITORIAL
03
46 RELIGIÃO
SEMANA SANTA
O maior evento religioso do
norte do país visto pela lente
de Hugo Delgado*
A Semana Santa de Braga recebe,
todos os anos, milhares de pessoas
que não querem perder o maior
evento religioso que se realiza no
Norte do País. Além dos portugueses
de Norte a Sul, também espanhóis,
franceses - as duas nacionalidades
mais representadas -, brasileiros,
ingleses, alemães, entre outros,
escolhem a cidade dos arcebispos
para passar aquele que é o ponto alto
da celebração da fé, entre os cristãos.
EDITORIAL
03
48 EDITORIAL
SEMANA SANTA
O maior evento religioso do
norte do país visto pela lente
de Hugo Delgado*
EDITORIAL
03
50 EDITORIAL
EDITORIAL
51
52 MOTORES
VELOSO MOTORSPORT
BEM REPRESENTADA EM BRAGA
O
Circuito de Braga
QDBDADTMNƥL
CDRDL@M@CD
DCD AQHK@
primeira jornada
do Racing WeekDMCTL
ƥLCDRDL@M@OKDMNCDBNLODSH¢žN
com a equipa minhota Veloso Motorsport a estar envolvida em duas
frentes, no Campeonato de Portugal
de Velocidade e no Challenge DeR@ƥN•MHBND@L@QB@QTLOQDRDM¢@
muito meritória e a mostrar porque
é considerada uma das maiores e
melhores estruturas nacionais de
preparação e apoio a automóveis de
competição.
Na competição do CNV, depois
de disputados os treinos livres e
ONRSDQHNQLDMSD@CT@RPT@KHƥB@¢°DR
O@Q@CDSDQLHM@Q@RONRH¢°DR›
partida para as corridas de Domingo,
os resultados deixavam um largo
sorriso na formação da Póvoa do
Lanhoso, que viam o novo Tatuus
/8OHKNS@CNONQ"@QKNR5HDHQ@D
Pedro Salvador, dominar com a obtenção das duas poles, conseguindo
ainda estabelecer um novo recorde
do traçado bracarense! Excelente
também a prestação dos jovens
irmãos Eugénio e Sérgio Montez com
N-NQL@,%"PTDCžNBNQON@
uma formação bracarense de irmãos,
o Luxevile Racing team, que apesar
de estarem em fase acelerada de
aprendizagem, conseguiram bons
tempos ao longo dos treinos e uma
boa posição para ambas as corridas
de Domingo.
-N"G@KKDMFD#DR@ƥN•MHBN@
presença dos irmãos Hugo e Tiago
Mesquita ao volante de um Alfa
1NLDNC@B@SDFNQH@%$4/
cotar-se-ia em semelhantes níveis
de excelência, com a jovem dupla a
conseguir a sétima posição para a
grelha de partida da corrida inaugural a disputar no sábado, e um lugar
acima na ordem de partida para a
corrida de Domingo.
2DL@LAH¢°DRCDRLDCHC@RDBNLNR
pés bem assentes no chão, Hugo e
Tiago Mesquita estiveram brilhantes na primeira ronda do Challenge
#DR@ƥN•MHBNPTDƥM@KHY@Q@LMTL
excelente terceiro lugar do pódio,
conseguindo uma estreia de grande
nível.
No Domingo, o optimismo para as
corridas era naturalmente elevado, e
as primeiras voltas de Carlos Vieira
BNMƥQL@Q@L@RLDKGNQDRDWODBtativas, com o piloto bracarense a
assumir a liderança da corrida para
se afastar à razão de um segundo
por volta dos seus mais directos
adversários. Já a paragem nas boxes
para troca de pilotos revelar-se-ia
dramática para a formação da Veloso
Motorsport, uma vez que Pedro
Salvador não conseguiria recolocar de imediato o protótipo em
funcionamento, perdendo com isso
muito tempo e caindo para a terceira
posição. O azar voltaria a fazer das
suas minutos mais tarde, com o acelDQ@CNQCN3@STTR@ƥB@QAKNPTD@CN
forçando Salvador a entrar nas
boxes, de onde já não sairia, dando
por terminada a sua corrida.
Por seu turno Eugénio e Sérgio Montez encaravam a sua primeira corrida
@NUNK@MSDCN-NQL@,%"BNL
total maturidade, conseguindo rodar
bem próximo dos lugares da frente.
Aproveitando alguns dos azares
alheios esta dupla de pilotos alcançava a terceira posição absoluta,
mas um toque com um adversário
atrasado acabaria por custar uma
ONRH¢žNBNLNPT@QSNKTF@QƥM@K@
ser o resultado possível.
Entretanto, também a segunda corQHC@CN"G@KKDMFD#DR@ƥN•MHBN
seria algo nefasta para Hugo e Tiago
Mesquita, que foram vítimas de um
furo depois de um toque com um adversário. Uma passagem pelas boxes
para trocar o pneu, ditaria um atraso
considerável, que impediria os dois
jovens pilotos da Veloso Motorsport
CDE@YDQLDKGNQPTD@hONRH¢žN
ƥM@K
A segunda manga do CNV iniciar-seia pouco depois, com Pedro Salvador
a fazer desta feita o arranque para
esta corrida. Depois de uma excelente largada, o azar, em forma de
um novo problema mecânico voltava
a condicionar o carro que era nessa
altura o mais rápido em pista, com
Salvador a ter de passar pelas boxes.
Com muito tempo perdido nas
boxes, duas voltas, vimos Salvador
primeiro e depois Carlos Vieira, a
tudo fazerem para recuperar lugares,
vindo a terminar a corrida na sexta
posição.
Por seu turno, a corrida do Norma
dos irmãos Montez voltou a ser
excelente, com a quarta posição
ƥM@K@QDƦDBSHQ@DWBDKDMSDDUNKT¢žN
desta dupla bracarense, deixando no
ar a certeza que há que contar com
eles muito proximamente para a luta
pelos lugares da frente.
PTHƥB@LUœQHNRSDRSDLTMGNRCNR
pilotos da Veloso Motorsport:
"@QKNR5HDHQ@ř,NRSQ@LNRPTD
formamos uma dupla forte e consistente. Teríamos vencido se não
tivéssemos problemas e isso é uma
meia consolação, no meio do grande
azar que tivemos. Vamos agora olhar
para a frente e apostar em vencer
nas provas que faltam, começando
IœODK@%@KODQQ@@OQ®WHL@OQNU@CN
campeonato, onde vou estar de novo
em casa.”
/DCQN2@KU@CNQř%NHANLONCDQLNR
LNRSQ@QPTDDLBNMCH¢°DRMNQL@HR
estamos na luta pela vitória, mas
não há como resistir a este tipo de
azares, totalmente inesperados. O
facto de todas as provas pontuarem
para o campeonato, faz com que
tenhamos já de dar o máximo no que
ainda falta disputar.”
2¤QFHN,NMSDYř"NMRDFTHLNR@MC@Q
muito bem e estar a lutar pelo pódio
na nossa prova de estreia é fantástico. Poderia ter sido ainda um pouco
melhor na primeira corrida, mas
ainda assim o quarto lugar é óptimo.
Na segunda corrida, conseguimos
repetir a quarta posição o que é
muito bom.”
$TF¤MHN,NMSDYř%HYDLNRADL
o nosso trabalho e cumprimos
aquilo que tínhamos delineado,
para conseguirmos dois excelentes
resultados. Aqui em Braga estivemos mais à vontade, uma vez que
conhecemos já um pouco melhor o
carro, assim como a pista. O saldo é
LTHSNONRHSHUNDDRS@LNRCDƥMHSHU@mente muito contentes com a nossa
prestação.”
Tiago Mesquita e Hugo Mesquita:
ř$RSDENHTLANLƥLCDRDL@M@
para nós, com bons resultados, se
bem que o nosso foco para este ano
RDƥWDMNNAIDBSHUNCD@OQDMCDQN
máximo possível, para depois no
próximo ano tentar então lutar pelo
S¨STKN(Q@NO®CHNM@MNRR@OQHLDHQ@
corrida em conjunto foi fantástico e
MNETMCNƥB@LNRBNLODM@BNLN
azar na segunda corrida. O balanço
é muito positivo, e a equipa Veloso
Motorsport também nos apoiou
LTHSNMDRSD@QQ@MPTDř
A próxima jornada do Campeonato
Nacional de Velocidade e do ChalKDMFD#DR@ƥN•MHBNDRSœ@FDMC@C@
O@Q@@1@LO@C@%@KODQQ@DL!Q@F@
MNRCH@RDCD,@HNMNU@LDMSD
na Capital do Minho, em Braga.
EDITORIAL
03
54 MOTORES
Paradoxalmente apaixonante
NOVO LEXUS
CT200H
Testamos, a convite da Salvador Caetano Portugal, o primeiro
full híbrido no segmento C Premium, o novo Lexus CT 200h. Um
;9JJG=PLJ9GJ<AFƑJAG=K9Í9FL=)M=AEHƢ=ME9EM<9Fƕ9<=
atitude e de mentalidade.
S
ou um profundo admirador de automóveis com
ř@KL@Ś#DRONQSHUNR
Com garra. Estes são
factores que fazem a essência do automóvel.
Paradoxalmente, o estereótipo construído em torno de um
carro híbrido leva-nos a uma postura
de completa separação entre o puro
prazer da condução e a componente
mais ecológica e economicista.
No primeiro momento, ao volante do
+DWTR"3GƥB@LNRBNL@S¤MTD
sensação de conduzir mais uma novidade lançada ao mercado, de mais
uma marca nipónica, com mais ou
LDMNRANS°DRPTDODQLHSDL@BSHU@Q
L@HRNTLDMNRETM¢°DRLDCH@MSD
os gostos pessoais e o tamanho da
carteira de cada um.
Todos os estereótipos podem, no
entanto, ser quebrados. Claro está
que, quando menos esperámos,
de onde menos prevemos, somos
@SHMFHCNRODKNE@BSNQRTQOQDR@%NH
o que aconteceu com o Lexus CT
GPTD@ODR@QCDDRS@QKNMFDCD
ser o carro perfeito é, claramente, a
materialização do futuro automóvel
no presente.
Neste teste, realizado nas estradas
CD2HMSQ@N"3GLNRSQNTRDU@MFT@QCHRS@DCDR@ƥ@CNQ
O destaque deste carro está, indiscutivelmente, no seu sistema hídrido,
que a Lexus, de forma brilhante,
aplicou ao modelo. A conquista do
BNMCTSNQODK@DƥBH¥MBH@DA@HWNR
consumos, são as principais armas da
marca e do modelo.
Os consumos combinados de
K*LDDLHRR°DRCD".
CDFQ*LU@KNQDRBNMPTHRS@CNR
ODKNLNSNQCDKHSQNR SJHMRRNM
CDBUCDONS¥MBH@MžNCDHW@L
margem à concorrência deste novo
Lexus, nomeadamente no que toca a
consumos.
.FQ@MCDCDR@ƥNCDRSD@TSNL®UDK
apresenta-se, contudo, para o conduSNQLTHSN@K¤LC@RPTDRS°DRS¤BMHB@R
.LNCNDK¤BSQHBNCN"3GODQLHSD
percorrer distâncias anunciadas de
@S¤*LRDLPTDDWHRS@PT@KPTDQ
tipo de consumo de combustível e
RDLRHRSDL@řOKTFHMŚMDLA@SDQH@RCDH°DRCDK¨SHNPTDNAQHFTDL
a paragens para carregamentos do
SHONřA@SDQH@CDSDKDL®UDKŚ%@BSN
fascinante.
O silêncio será, contudo, o factor mais
desconcertante neste carro. O modo
eléctrico, como circula naturalmente
pelas estradas, é talvez o maior desaƥN@NBNLTLBNMCTSNQLDMS@KLDMSD
absorvido pelo ruído natural dos
motores a diesel ou a gasolina que
abundam e inundam as cidades.
Com uma caixa de velocidades de
variação contínua (tipo caixa automática) e todos os automatismos
PTDNMNUN"3GMNRNEDQDBD
quase se desaprende a conduzir o
veículo convencional. De um conforto
indiscutível e equipado com materiais
de excelência, este é, efectivamente,
um carro apetecível.
"NLNONMSNRMDF@SHUNRQDƥQ@RD@
pouca capacidade apresentada pela
bagageira deste Lexus que, com mais
de quatro metros de cumprimento
apresenta uma tímida capacidade de
KHSQNR#DHFT@KLNCNMNS@LDMNR
ao espaço dedicado aos passageiros
de trás.
"NMRHCDQ@QN+DWTR"3GO@Q@
um registo de condução puramente
desportiva é algo que se deve colocar
completamente de parte.
Se o que procura ao volante é adrenalina e emoção este não é, de todo,
o carro ideal. Encontrará um motor
O@B¨ƥBNBNLTLQDFHRSNřDMFQ@¢@CNŚ
No entanto, se é um acérrimo defensor do meio ambiente, que gosta de
poupar em combustível e em maMTSDM¢°DRMžN@ACHB@CDDWBDKDMSDR
materiais e de conforto, o novo Lexus
"3G¤@DRBNKG@BDQS@
Um carro é sempre como que uma
caixa de surpresas. Pode encantarnos das mais variadas formas, com os
L@HR¨MƥLNRONQLDMNQDR
Em suma, o futuro do automóvel pasR@QœCHƥBHKLDMSDONQNTSQNB@LHMGN
que não este.
TEXTO: Ricardo Gomes
FOTOS:2¤QFHN%QDHS@R
Pontos positivos
+
Economia de consumo
Qualidade de construção e
materiais
Amigo do ambiente
Pontos negativos
-
Estética
Pouca capacidade de
bagageira e para passageiros
Potência
Ficha Técnica do CT 200h
Motor Combustão: SJHMRNMU
Propulsão Híbrida: Potência combinada
BU
Combustível: Gasolina
Consumos combinados:K*L
Transmissão: Variável Contínua
Controlada (tipo caixa automática)
Velocidade máxima:*LG
Aceleração dos 0-100Km/h:RDF
Nível de Emissões de CO2 combinado:
F*L
Capacidade da Bagageira:+
Preços:CDŵ@ŵ
www.lexus.pt
EDITORIAL
55
Está patente
a exposição
de pintura de
Santiago Belacqua
56 CULTURA
SWAROVSKY BRAGA PARQUE
COMEMOROU SEGUNDO ANIVERSÁRIO
C
NL@MNRCDGHRS®QH@@26 1.52*8¤@DLOQDR@K¨CDQ
mundial em cristais lapidados, apostando no requinte
DNQHFHM@KHC@CDC@RRT@RBQH@¢°DR QDOQDRDMS@¢žN
para Braga é da responsabilidade de Yanett Bonilla de
Regalado e Manuel Regalado, que inauguraram há dois
@MNR@OQHLDHQ@KNI@DWBKTRHU@26 1.52*8C@BHC@CDMN
Centro Comercial Braga Parque.
"NLTL@NEDQS@@RRHM@KœUDKC@BNKDB¢žNC@L@QB@@26 1.52*8!Q@F@
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EDITORIAL
SWAROVSKY BRAGA
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Quinta dos Congregados - S. Vítor
!Q@F@
MTUDLBQHRS@KGNSL@HKBNL
www.swarovski.com
03
58 CINEMA
CULTURA
59
60 SAÚDE
RISCO CARDIOVASCULAR:
PREVENIR COMPENSA!
Nuno Antunes
Cardiologista
A
doença cardiovascular
resulta do
desenvolvimento
de aterosclerose
(depósitos de
gordura e células
HMƦ@L@S®QH@RDMSQD
outros componentes) nas paredes das
artérias, provocando uma diminuição
CNRDTB@KHAQDNPTDCHƥBTKS@NƦTWN
R@MFT¨MDNDOQDCHRO°DœENQL@¢žN
de coágulos no seu interior. As
L@MHEDRS@¢°DRBK¨MHB@RCDRSDOQNBDRRN
dependem dos orgãos afectados
e incluem a angina de peito e o
enfarte agudo do miocárdio (EAM)
se há envolvimento cardíaco, o
acidente vascular cerebral (AVC)
se atinge a circulação cerebral e a
claudicação intermitente (dores nos
membros inferiores ao caminhar) se
compromete as artérias dos membros
inferiores.
Este é actualmente um problema
CDR@µCDOµAKHB@CDCHLDMR°DR
epidémicas, sendo responsável por
@OQNWHL@C@LDMSDC@RLNQSDR
DLHMCHUHCTNRBNLLDMNRCD@MNR
na Europa e mantendo-se como a
principal causa de morte prematura
a nível mundial. Pela sua enorme
dimensão, além de um problema
individual dos doentes afectados é
também um problema da sociedade,
nomeadamente pelo enorme encargo
ƥM@MBDHQNPTDNRDTSQ@S@LDMSN
implica. Tal facto levou recentemente
a ser equacionada no nosso país a
possibilidade de introduzir legislação
QDK@SHU@›S@W@¢žNƥRB@K@CHBHNM@KCD
produtos alimentares considerados
prejudiciais, o que tem despertado
acesa polémica.
Os principais factores de risco para
o desenvolvimento de aterosclerose
e doença cardiovascular são a
obesidade, a hipertensão arterial,
a diabetes, a dislipidemia (níveis
elevados de colesterol), o tabagismo
e o sedentarismo. A enorme
prevalência dos factores de risco
cardiovascular no nosso país foi
recentemente demonstrada num
estudo patrocinado pela Sociedade
Portuguesa de Cardiologia (SPC) que
encontrou hipertensão arterial em
C@ONOTK@¢žNCHRKHOHCDLH@DL
DCH@ADSDRDL
Com base em métodos simples é
possível estimar o risco cardiovascular
de cada indivíduo, e traduzi-lo numa
probabilidade (percentagem) de vir
a sofrer um EAM ou AVC no prazo de
@MNR.L¤SNCNL@HRTSHKHY@CN
no na prática clínica é baseado na
análise de cinco variáveis: idade,
sexo, valores de tensão arterial e
de colesterol e presença de hábitos
tabágicos. Com base nestes dados
¤ONRR¨UDKBK@RRHƥB@QNRCNDMSDRDL
classes de risco baixo, moderado ou
@KSN/NQ¤LCDSDQLHM@C@RBNMCH¢°DR
como a diabetes, a presença de
doença cardiovascular estabelecida
ou a doença renal avançada, por
si só atribuem aos individuos um
classe de risco cardiovascular
elevado independentemente dos
valores dessas variáveis. O estudo
da SPC mostrou como um dos seus
resultados mais alarmantes, o facto
de cerca de um quarto da população
ONQSTFTDR@@OQDRDMS@QQHRBN
elevado de eventos cardiovasculares.
É importante também realçar que a
avaliação de risco tem um carácter
dinâmico, uma vez que para cada um
HMCHU¨CTNDRS@ONCDLNCHƥB@QRDBNL
o tempo, em função da evolução do
controle dos factores de risco, não
devendo a determinação de um grau
de risco cardiovascular elevado ser
encarada como uma sentença, nem
a de um risco cardiovascular baixo
como um salvo conduto.
formas de apresentação súbitas e
potencialmente ameçadoras da vida
como o EAM e o AVC, em doentes
previamente assintomáticos.
Apesar de em casos isolados alguns
factores de risco como a hipertensão
arterial, a diabetes e a dislipidemia
poderem ter algum componente de
predisposiçao genética, na grande
maioria dos doentes eles resultam
essencialmente de hábitos de vida
pouco saudáveis. Os factores de
risco cardiovascular caracterizamse também por não provocarem
sintomas de relevo por si só, o que
os pode fazer passar despercebidos
ou resultar em menor motivação dos
indíviduos por eles afectados para
os controlarem adequadamente.
A sintomatologia apenas se
desenvolve habitualmente quando
já existe doença cardiovascular
estabelecida, tendo esta um carácter
crónico mas podendo também ter
Ş"NKDRSDQNKSNS@KHMEDQHNQ@LF
CKDBNKDRSDQNK+#+řL@TBNKDRSDQNKŚ
HMEDQHNQ@LFCKNRNAIDBSHUNR
são mais rigorosos nos doentes já
com doença cardiovascular e nos
diabéticos).
A prevenção reveste-se assim de
enorme importância e assenta no
controlo adequado dos factores
de risco através da adopção de
hábitos de vida saudáveis e pela
administração de medicamentos para
a tensão arterial, diabetes e colesterol
nos doentes em que as mudanças de
DRSHKNCDUHC@MžNRžNRTƥBHDMSDR-N
seu conjunto as medidas instituídas
devem permitir a cada doente cumprir
NRNADBSHUNRSQ@¢@CNRM@RNQHDMS@¢°DR
internacionais de prevenção
cardiovascular:
Ş#HDS@ONAQDDLFNQCTQ@RR@STQ@C@R
DR@KDQHB@DLODHWDƥAQ@EQTS@RD
vegetais.
Ş$WDQB¨BHNƥRHBNCDHMSDMRHC@CD
moderada cerca de duas horas e meia
por semana.
Ş ARSHM¥MBH@S@AœFHB@DQDCT¢žNCN
consumo de bebidas alcoolicas( no
LœWHLNBNONRCDUHMGNONQCH@
no sexo masculino e 1 copo no sexo
feminino).
Ş,@MTSDM¢žNCDODRN@CDPT@CN
Ş3DMRžN@QSDQH@KHMEDQHNQ@
mmHg.
Ş5@KNQDRCDFKHBNRDMNR@MFTDDL
IDITLHMEDQHNQDR@LFCK
Estamos assim perante uma tarefa
de equipa que deve envolver e
responsabilizar não só os decisores
ONK¨SHBNRDNROQNƥRRHNM@HRCDR@µCD
mas também e acima de tudo os
doentes, que a podem poder em
prática com mudanças simples nos
seus hábitos da vida quotidiana.
Porque prevenir compensa, cuide do
seu coração, cuide de si!
CULTURA
61
62 SAÚDE
DIA DA MÃE
Ana Raquel Veloso
Nós & a Família, Lda. - Serviços Integrados
de Apoio à Família
Mercearia da Saúde, naturalmente
saudável.
[email protected]
www.noseafamilia.pt
O maior educador
não é o que controla,
mas o que liberta.
Não é o que aponta
erros, mas o que
os previne. Não
é o que corrige
comportamentos,
mas o que ensina a
ZMÆM\QZ6rWuWY]M
observa apenas o
que é tangível, mas
o que vê o invisível.
Não é o que desiste,
mas o que estimula
sempre a começar de
novo.”
Augusto Cury in Maria, a maior
educadora da História.
A
palavra mãe
OQDRRTO°D
uma série de
PT@KHƥB@¢°DR
cuidadora,
estimuladora,
protetora,
reguladora, e a mais importante
sem dúvida – educadora. Uma
mãe gera seres humanos, cria
pessoas, essa é talvez a sua
maior tarefa e responsabilidade.
Saber que no futuro a vida
de alguém, a felicidade de
outro ser humano, dependerá
sobremaneira da sua atuação
no presente é, sem dúvida, uma
enorme responsabilidade mas
quiçá também a tarefa mais
FQ@SHƥB@MSDCNTMHUDQRN
Uma mãe nunca tem férias,
folgas ou dias de descanso. A
maternidade é um compromisso
para a vida, um contrato de risco
sem qualquer possibilidade
de rescisão. A gestação e os
primeiros anos de vida de uma
criança são, na generalidade,
anos de profundo desgaste
físico e emocional para a mãe.
Mas o desgaste não pára aí.
A mãe é a pessoa que mais
HMƦTDMBH@@ENQL@¢žNCNRƥKGNR
a sua atuação serve de modelo
e referência, tudo o que faz,
sente, diz e pensa, condiciona a
PT@KHC@CDCDUHC@CNRDTƥKGN
no presente e no futuro. Do
equilíbrio emocional da mãe,
da sua saúde física e mental,
CDODMCD@UHC@CNRDTƥKGN
A mãe deve representar
a essência do altruísmo,
sem nunca esquecer a sua
individualidade e a dos seus
ƥKGNRMžNHMCHUHCT@KHRLN
CDUDODQRNMHƥB@Q@ANMC@CD
sem nunca esquecer o mais
puro conceito de justiça; deve
ser mestre e ao mesmo tempo
cuidadora, tendo sempre como
ƥNCDOQTLNNL@HRQHFNQNRN
equilíbrio; deve utilizar a sua
inteligência para educar, sem
nunca descurar a sua intuição.
Não é tarefa fácil…
Ser mãe é estar sob escrutíno
público constantemente, é
estar em avaliação permanente
e, mesmo que os resultados
dos exames anteriores sejam
bons, não há dispensas, o
trabalho continua. Esta forma de
viver inerente à maternidade,
stress, constante avaliação,
sobressaltos, gera muito
desgaste e causa danos na nossa
saúde.
Ser mãe é de uma exigência
extrema e nos dias de hoje
talvez mais, há muitas famílias
monoparentais em que a
mãe tem também que ser
pai. Se aliarmos a isto à falta
de retaguarda familiar que
muitas vezes existe, há mães
que são certamente seres com
características ‘sobrenaturais’,
serão deusas ou supermulheres!
Acredito que a maioria das mães,
ainda que modestamente, têm
consciência da imensidão da sua
obra e da intensidade exigida
ODK@RRT@RETM¢°DR,@RRDQœ
que as mães têm consciência
da dimensão dos danos a que
estão sujeitas, danos físicos
e emocionais? Será que
conhecem as consequências
destes danos na sua saúde?
Será que conseguem avaliar o
seu comportamento e detetar
RHST@¢°DRCDQHRBN2DQœPTD
tomam medidas, de forma
proativa, para se protegerem
dos danos que tal desgaste
representa? Será que as mães
sabem cuidar de si? Quem cuida
das mães?
O melhor exemplo que uma mãe
ONCDC@Q@NRDTƥKGN¤QDRODHS@Q
a sua integridade física e
emocional, cuidar da sua saúde,
proteger-se, mimar-se… amarse. Numa casa onde se respira
amor, não é possível haver
indivíduos sem amor próprio. A
melhor forma de educar é dar
o exemplo, ‘olha para o que eu
faço e ouve o que eu digo’, assim
¤BDQS@LDMSDL@HRDƥB@Y
Acredito que a maternidade
¤TL@UH@FDLRDLƥL
FQ@SHƥB@MSDDWHFDMSDDLTHSN
estimulante. As mães têm
de estar constantemente em
evolução, em aprendizagem para
ONCDQC@QQDRONRS@@NRCDR@ƥNR
que a educaçãos dos seus
ƥKGNRHLO°D2DQLžD¤TL@
exigência diária de aquisição
CDBNMGDBHLDMSNRQDƦDWžND
autosuperação. Ser mãe é cuidar,
cuidar de si para que possa ter a
força e sabedoria para cuidar dos
RDTRƥKGNRʖ
“Educadores respeitados
ensinam os jovens a
terem cuidado com
os seus objetos, a não
destruir os seus materiais
didáticos, a não manchar
as suas roupas e a cuidar
do seu corpo evitando
acidentes e mantendo
a sua higiene pessoal.
Mas esquecem-se de
os ensinar a proteger o
mais difícil espaço do ser
humano, a sua emoção.
Quem não aprender
a proteger as suas
emoções pode até
conquistar o mundo,
mas será sempre infeliz;
pode ser aplaudido, mas
será sempre opaco; pode
comprar todo o tipo de
seguros, mas será sempre
frágil.”
Augusto Cury in Maria, a maior educadora
da História.
EDITORIAL
03
Um mundo de sentidos!
A RedCotton é uma loja especializada em decoração, aromas e cosméticos.
2HST@C@DLOKDMNBDMSQNGHRS®QHBN@NK@CNCNQDRS@TQ@MSD"NONDDCN
Arco da Porto Nova), aposta na qualidade de marcas como a Yankee Candle,
%KNQCD,@XNNT"K@XQD$DEDMSQDNTSQ@RDNEDQDBDTL@FQ@MCDU@QHDC@CD
de artigos para tornar a sua casa ainda mais acolhedora.
Ajudamos a construir ambientes perfeitos! Visite-nos!
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64 SAÚDE
EDITORIAL
03
66 SAÚDE
RISOTO DE ESPARGOS E GAMBAS
Ingredientes:
Chef Hugo Teixeira
Restaurante Romando / Vila Do
Conde
$RO@QFNR
&@LA@R
"DANK@OHB@C@ƥM@
BNONCD-@S@R
Sal q.b
Queijo parmesão q.b
BNONRCD5HMGNAQ@MBN
FQCD1HRNSSN
ƥNCD YDHSD
Preparação:
/HB@Q@BDANK@LTHSNƥM@BNKNB@QTLS@BGN@NKTLD
DONQTLƥNCD@YDHSD)TMS@QBDANK@ƥM@LDMSD
OHB@C@D@RF@LA@R,DWDQKDMS@LDMSDCTQ@MSD
minutos
Após isso, juntar o Risoto e voltar a mexer. PasR@CNRL@HRLHMTSNRITMS@QNUHMGNAQ@MBND
temperar a gosto com sal. Cortar as cabeças dos
espargos e reservar. O pé é posto a cozer em água.
Quando estiver cozido, retirar, passar com a varinha
(para formar uma pasta verde) e juntar ao que já
está a ferver.
Quando o risoto estiver quase cozido, juntar as
pontas dos espargos, uma colher da pasta dos pés
dos espargos, as natas e o queijo.
5NKS@Q@OQNU@QDQDSHƥB@QNSDLODQN
%RPDSHWLWH
EDITORIAL
03
68 BELEZA
TENDÊNCIAS DE MAQUILHAGEM E CABELO PRIMAVERA/VERÃO 2014
Quais são os hits e porquê?
By Ana Paula Antunes
M
uito se
fala sobre
tendências
-N
entanto, pouco
se fala acerca do
que realmente
tem potencial para transpor as
passarelas e atingir o quotidiano.
Com um pouco de senso crítico
e olhar atento, já percebemos a
emulação das tendências, ou melhor,
@RRT@R@C@OS@¢°DRO@Q@@QD@KHC@CD
das ruas, gostos e habilidades
de cada pessoa. Exatamente esta
B@O@BHC@CDCDƦDWHAHKHY@¢žND
adaptação, determina a viabilidade
do que é apresentado em exageros
nas passereles para a realidade
feminina.
Lábios vibrantes,
batons berrantes
OQHL@UDQ@DNUDQžNRžNDRS@¢°DR
cuja menção automaticamente
nos remete às cores. Não obstante,
SDLNRUHRSNBNKD¢°DRBNL
prevalências de maquilhagens
monocromáticas, lábios com
cores explosivas berraram pelas
passarelas e por certo ecoarão pelos
lábios das mulheres.
Pele iluminada e/ou bronzeada
Um clássico do verão. Bronzers e
iluminadores, ou bronzeadores
iluminados dão ares de glamour e
aquecem a cútis de todas!
Maquilhagens com
pele natural
Por que não aproveitar o verão e
libertar-se das bases e pós pesados
@ƥLCDCDHW@Q@ODKDQDROHQ@QD
o brilho natural aparecer? Não é
desleixo, isto sim é o natural. Para
quem deseja corrigir algumas
HLODQEDH¢°DRDLDRLN@RRHLR@HQ
BNLB@Q@CDřRNTKHMC@@RRHLD
pronto!”, utilize o mínimo. Apenas o
necessário.
O delineado nos olhos
+NNJOQDRDMSDDLHMµLDQNRCDRƥKDR
nacionais e internacionais, em
variadas formas, grossuras, cores e
BNLAHM@¢°DR#DKHMD@Q¤TL@C@R
ENQL@RL@HROQœSHB@RDDƥB@YDRCD
evidenciar a beleza dos olhos. Além
de por em evidência, o delineado
também tem a capacidade de
LNCHƥB@QNNKG@QS@MSNDLSDQLNR
de formato, como de mensagem
transmitida.
Maquilhagem
minimalista e look
monocromático
Simples de fazer, fáceis de combinar,
versáteis de usar e ponto. Precisa
CD@KFN@L@HRO@Q@ITRSHƥB@QDRS@
tendência?
Tendências Cabelos
¤TL@MNCDMNU@RSDMC¥MBH@R
capilares. Novos cortes, novos
efeitos, cores modernas, há para
todos os gostos e para as mais
CHUDQR@R@CDOS@RCDHMNU@¢°DR
capilares! Os cortes de cabelo
,@HRHMENQL@¢°DR M@/@TK@ MSTMDR
Make Up N´ Hair
Gerente e proprietaria do espaço Ana
Paula Antunes Make Up N´Hair
1T@CN%@QSNM
Sé Braga
3KE
curtos continuam a somar pontos.
Deixamos o curto «boyish» a
descansar, mas tudo indica que o
Bob ainda vai dar muito que falar.
$LNB@ADKNRTODQKHRNƥB@TL
pouco no esquecimento. É o wavy,
DEDHSNř@B@A@CNCDBGDF@QC@OQ@H@Ś
que irá invadir todas as cabeleiras
femininas!
FQ@MCD@ONRS@O@Q@NUDQžN
é nos cortes médios e nas franjas,
que deixam as mulheres mais
jovens. Para destacar os cortes
médios e combinar com a estação
mais quente do ano, as cores
BGNBNK@SDR^@BNAQD@CNRDSNMRCD
castanhos claros, estão com tudo.
Embora esses tons estejam em alta,
as madeixas e o cabelo totalmente
loiro também vão continuar em
EDAQD.TSQ@^SDMC¥MBH@ENQSDCD
BNQSDRCDB@ADKNUDQžN¤N
DRSHKN^QDSQ¯#DRS@UDY@RQDKDHSTQ@R
CNRBNQSDRPTDƥYDQ@LRTBDRRNMNR
@MNRD@REQ@MI@RCNR@MNR
estão de volta. Os cortes devem
RDQEDHSNRO@Q@CDHW@QNRƥNR
L@HR^DRSQTSTQ@CNRL@RBNLLDMNR
acabamento. Ondas e movimentos
sao a grande moda desta estaçao.
O ombré hair é um estilo que não
para de se reinventar. As madeixas
em tom degradê, que vão clareando
até as pontas, continuam com
força total no verão. Nesta estação,
esta tendência para os cabelos
diferencia-se pelo tom do loiro,
que aparece mais dourado, como
TLDEDHSNřPTDHL@CNCDRNKŚ
assim como o escurecimento do
crescimento.
EDITORIAL
03
70 JUSTIÇA
TUDO PARA
CRIANÇA!
@MNR
""!Q@F@2GNOHMF+NI@
!Q@F@
A@ADSGHME@MSHKGNSL@HKBNL
facebook.com/babeth.braga
INAUGURAÇÃO DA ESPLANADA MIGAITAS GOLF
VERÃO 2014
PONTE DE LIMA
EDITORIAL
03
74 EMPREENDEDORISMO
COMEÇAR PELO INÍCIO:
EMPREENDEDORISMO
Narciso Moreira
CEO da Betweien
Especialista em empreendedorismo
F
THCDR@ƥ@CNODK@1DUHRS@
2(,O@Q@DRBQDUDQ
quinzenalmente um
artigo de opinião
sobre a minha área
de trabalho principal:
Empreendedorismo
e Educação Empreendedora.
Assim, começo esta abordagem
apresentando a minha
posição e opinião sobre o
Empreendedorismo.
Desde há alguns anos que a
palavra Empreendedorismo tem
sido utilizada nos mais variados
BNMSDWSNRDRHST@¢°DR-@UDQC@CD
o Empreendedorismo foi a palavra
da moda (não sei sinceramente se
ainda é, desculpem-me, portanto,
a eventual imprecisão), nos
discursos políticos, empresariais,
institucionais, etc. Todos fomos
(e ainda somos, neste caso
tenho a certeza, lamento porém
não ter dados estatísticos para
apresentar. Bem sei que traria
NTSQ@ƥCDCHFMHC@CD@N@QSHFN
bombardeados por eventos,
seminários, congressos e outras
iniciativas de promoção de uma
atitude empreendedora e que
potenciavam o Empreendedorismo
no país.
Não consigo explicar com exatidão
o motivo desta moda… Contudo,
PTDQH@CDRCDIœ@ƥQL@QPTDDT
OQ®OQHNDLHMSDFQDHTL@
linha de investigação sobre a
temática da Educação para o
Empreendedorismo. Por esse
motivo, desde essa altura que já se
OQDUH@DRSDřANNLŚPTD@BNMSDBDT
nos últimos anos.
Consigo, no entanto, especular
os motivos para esta situação.
Estamos a viver uma crise intensa
em Portugal (à semelhança de
muitos outros países, como todos
R@ADL RRNKT¢°DRB@O@YDR
de potenciar o emprego, o
desenvolvimento económico,
novas competências, a inovação,
etc. são cada vez mais difíceis de
encontrar. O Empreendedorismo
está associado, quase sempre,
à inovação, criação de
empresas, criação de emprego,
internacionalização, etc. Neste
sentido, o Empreendedorismo
ENHDMSDMCHCNBNLNř@RNKT¢žNŚ
para todos estes problemas
PTDQDEDQH%NHHMBKTRHU@LDMSD
criada (e bem) uma Secretaria de
Estado do Empreendedorismo,
"NLODSHSHUHC@CDD(MNU@¢žN
que atribuiu ainda maior
relevância ao tema. Na verdade,
o Empreendedorismo é uma
área com um potencial imenso,
ONSDMBH@CNQCDMNU@RRNKT¢°DR
HMNU@¢°DRB@O@YCDBNKNB@QDL
ação a criatividade… Por todos
estes motivos, carrega em si uma
responsabilidade do tamanho
do mundo. No entanto, lamento
ter de dizê-lo de forma tão fria:
o Empreendedorismo não é a
solução para todos os males! O
conceito deve antes ser entendido
como uma área de trabalho, com
as características que enunciei,
mas com tanta relevância como
tantas outras, nomeadamente
a empregabilidade, mundo
empresarial, associativismo,
desporto, educação, entre
outras. O Empreendedorismo
não se reduz a essa importância
(desmesurada) que lhe atribuíram
(e eventualmente ainda
atribuem). É, todavia, uma área
de estudo e trabalho com uma
inegável importância para o
desenvolvimento sustentável da
sociedade contemporânea.
Obrigo-me, no entanto, a
esclarecer aqui de forma
absolutamente clara que o
Empreendedorismo não se
centra apenas na sua relevância
para a economia, gestão ou até
empregabilidade. É um fator de
extrema importância em diferentes
domínios, nomeadamente
cultural, desportivo, associativo,
social, entre outros. A ligação,
comummente aceite, entre o
Empreendedorismo e a criação
de empresas, prejudicam o
conceito e esta área de trabalho,
cujo entendimento não pode
ser tão redutor. Para além
deste aspeto, é de extrema
QDKDUMBH@@@ANQC@FDL@N(MSQ@
empreendedorismo, isto é, a
nossa potencialidade para termos
atitudes empreendedoras no
RDHNC@RDLOQDR@RDHMRSHSTH¢°DR
onde já trabalhamos. Não
seria sustentável se todos os
empreendedores criassem
as suas empresas, quando já
existem empresas a quem podem
apresentar as suas ideias, por um
lado, ou onde trabalham e podem
promover a inovação orientada
para melhorias e resultados
efetivos, por outro.
Concluindo, podemos desenvolver
@¢°DRDLOQDDMCDCNQ@RDL
diferentes domínios, não apenas
com o objetivo de criar empresas,
mas também no seio de empresas
DNTSQ@RHMRSHSTH¢°DRIœDWHRSDMSDR
Para tal, não basta promovermos
e motivarmos as pessoas para
DLOQDDMCDQDLMNU@R@¢°DR
potencialmente inovadoras, para
serem empreendedoras; temos
de as preparar de forma contínua
e sustentável, promovendo o
desenvolvimento de competências
(transversais) que permitam o
desenvolvimento de uma atitude
empreendedora, que gere riqueza,
seja ela económica, social,
cultural, ou de outro âmbito.
Temos igualmente de potenciar
a Cultura Empreendedora,
no país, numa região, numa
localidade ou até, a nível micro,
numa empresa ou instituição,
para que o Empreendedorismo
seja promovido, incentivado e
premiado.
E agora, todos vocês perguntam:
como poderemos chegar a este
objetivo? Como poderemos
potenciar o desenvolvimento
dessas competências? Como
poderemos chegar à atitude
empreendedora? Poderá ser, por
exemplo, através da Educação
Empreendedora. No próximo artigo
abordarei, portanto, esta temática.
EDITORIAL
03
76 ECONOMIA
SOUNATURA
®
Saúde e Beleza em primeiro lugar
A SOUNATURA, Clínica de Estética e Medicina Natural e
(MSDFQ@SHU@@B@A@CDHM@TFTQ@QTLMNUNDRO@¢NCD2@µCDD
!DKDY@DL+@L@¢žDR!Q@F@"NL@MNRCDDWODQH¥MBH@M@
área, Lurdes Pereira (Lu) e David Oliveira receberam amigos
e clientes e apresentaram o novo espaço, que vai ter entre
outras especialidades, SPA para Crianças e Tratamentos de
Rejuvenescimento completamente inovadores em Braga.
CLÍNICA ESTÉTICA
Ş
Ş
Ş
Ş
Ş
Ş
Ş
Ş
Ş
Ş
Ş
Tratamentos de Rejuvenescimento (Mesoplastia, Softlift, E-Light, ...)
Tratamento de Celulite e Gordura localizada
SPA para Crianças e Adultos
JEPSPA (cápsula com 11 programas de tratamento: Sauna Vapor, Sauna
(1!@MGNCD#TBG@5HBGXDSB
Tratamentos de Rosto e Corpo
Correção de Sobrancelhas (Micropigmentação)
#DOHK@¢žN#DƥMHSHU@$+HFGS
Análise de Pele (níveis de Elastina, Colagénio, Hidratação, Oleosidade,
etc)
Cosmecêutica
Massagens (Multidisciplinar)
Manicure / Pedicure
MEDICINA NATURAL E INTEGRATIVA
Ş Diagnóstico e Tratamento de Patologias (Consulta de Checkup Geral
com Plano de Tratamento)
Ş Rejuvenescimento / Regeneração Tecidual (Consulta com Programa
Anti-Aging)
Ş Terapia Metabólica / Neoplasias (Cancro)
Ş Modelação e Reposição Hormonal
Ş -TSQH¢žN#HDS¤SHB@-TSQH¢žN"DKTK@Q SHU@
Ş Terapia da Dor e Massagem Terapêutica
Ş 3DQLNFQ@ƥ@"K¨MHB@(QHCNKNFH@
Ş Medicina Quântica e Biolaser de elevada precisão
Ş Medicina Biológica / Ortomolecular
Ş MœKHRDCD1@CHB@HR+HUQDR2TOKDLDMS@¢žN(MSDKHFDMSD
Ş ,¤SNCNRCD#H@FM®RSHBND3Q@S@LDMSNRRDFTQNRDMžNHMU@RHUNR
Ş 1D@KHY@CNONQOQNƥRRHNM@HRCDUHC@LDMSD"DQSHƥB@CNRD0T@KHƥB@CNR
Protocolo/Parceria com a AdvanceCare
UDMHC@#Q MS®MHN/@KG@ +@L@¢žDR!Q@F@HMENRNTM@STQ@BNLŔVVVRNTM@STQ@BNL
EDITORIAL
03
78 COMÉRCIO
NINGUÉM FAZ NADA SOZINHO
NO COMÉRCIO
Edson Zogbi
Especialista em Criatividade, Inovação,
Gestão da Inovação e Planeamento de
Marketing
[email protected]
N
uma das minhas
viagens, pude
observar num canal
de televisão local,
um programa muito
curioso. Era num canal
@ADQSN4'%CDCHcando o tempo todo à
divulgação de uma loja do tipo que
vende antiguidades, objetos usados,
curiosidades, etc. A loja era muito
interessante, dava até vontade
CDUHRHSœK@L@RDRSDřL@RŚ¤
o princípio do problema, a ponta
do iceberg). Quem apresentava o
programa da TV, se é que podemos
chamar aquilo de programa, era o
OQ®OQHNCNMNC@KNI@DDRSDřDŚ
denota a continuidade do problema), ele não tinha conhecimento
nenhum de produção de televisão,
o seu ritmo era moroso, horroroso,
o câmera balançava ao ponto de
deixar os telespectadores tontos, o áudio fazia ruídos porque o
microfone raspava em alguma coisa,
tudo errado. Não chegava nem a ser
B®LHBNDQ@CDOQHLDMSD%HPTDHBNL
esta informação na cabeça: ninguém
faz nada sozinho no comércio.
Mallibu
%NHQDBNKGHC@C@
via pública com
outro cão. Saiu do
B@MHKO@Q@TL@% 3
provisória. Quando
se encontrava
na eminência de
voltar para o canil
uma madrinha
assegurou a sua
mensalidade e a
Mallibu seguiu
O@Q@TL@% 1
%@L¨KH@CD BNKhimento Remunerado). É muito
meiga e calma.
Está esterilizada.
Ellie
Deu entrada no
gatil com mais
três gatinhas
que seriam,
possivelmente,
RT@RƥKG@R R
mais jovens
foram adoptadas
D@$KKHDƥBNT
Adoeceu mas foi
tratada e recuperou. EncontraRDMTL@% 3
É uma gatinha
extremamente
meiga e calma.
Está esterilizada.
O comerciante deve focar a sua capacidade em vender. E para vender,
tem que ter muitas qualidades, tais
como saber pesquisar produtos,
saber conduzir sua equipa, estar atento aos clientes, ‘idem’ na concorrência, fomentar a dinâmica da loja
através da sua renovação visual constante, etc. Tem que ser um maestro,
mas não deve tentar tocar todos os
instrumentos. Tudo o que se refere
à comunicação deve ser delegado a
quem é especialista nisso: agências
CDOTAKHBHC@CDOQNƥRRHNM@HRCD
marketing e meios de comunicação
BNMƥœUDHR3TCNNPTDRDQDEDQD›
decoração deve contar com designers, arquitetos, decoradores, vitrinistas. Tudo o que se refere a treino
deve ser orientado por alguém
OQNƥRRHNM@KQDBTQRNRGTL@MNRDSB
Mesmo que o comerciante tenha
poucos recursos, haverá sempre
alguma opção especializada para
dar uma orientação sobre o assunto.
Se o comerciante tiver que executar sozinho a ação necessária para
incrementar as suas vendas, deve ao
menos aconselhar-se com alguém
que conheça o tema. Existem as ex-
BD¢°DRCDBNLDQBH@MSDRPTDNOS@L
por permanecer em comércios
pequenos, muito especializados,
onde não existe a necessidade de
nenhum tipo de ação extra que vise
incrementar as suas vendas. Mas
qualquer situação acima desta exige
o bom senso do comerciante (e, em
muitos casos, tem que vencer o seu
próprio ego), para procurar orientação especializada. O bizarro pode
chamar a atenção, mas também
congela a imagem do negócio na
situação bizarra e, daí para a frente,
ƥB@HLONRR¨UDKQDUDQSDQ@RHST@¢žN
Se o objetivo é crescer sem ruídos,
ao som da boa música da caixa
registradora, é preciso ser um bom
maestro no comércio.
Lembrar: 5@KNQHYDNSQ@A@KGNOQNƥRsional especializado, isso é investimento em bons negócios.
Violeta
Celli
%NH@A@MCNM@C@
ainda bebé. No
dia a seguir a
ser encontrada
seguiu para uma
% 3BNLHMSDM¢žN
de adopção. Esta
% 3@B@ANTONQ
adoptá-la mas,
infelizmente,
já não pode
ƥB@QL@HRBNL@
Violeta. É muito
sociável e adora
companhia.
%NHDMBNMSQ@CN
juntamente com
a progenitora
e outro irmão.
Estava esqueléSHBNDCNDMSD%NH
tratado e, apesar
da sombra num
olho, recuperou
totalmente. É
um gato meigo e
cheio de energia.
(CD@KO@Q@TL@
casa com espaço.
Está castrado.
EDITORIAL
03
80 JUSTIÇA
Avenida Central nº 82, 2º Frente
4710-229 Braga
Tel: 253 267 314/5
Fax: 253 267 316
Janine Azevedo Soares e Paula Alves Viana
ADVOGADAS
ISENÇÃO DE IMPOSTO MUNICIPAL
SOBRE IMÓVEIS
Tenho casa própria
e durante oito
anos estive isenta
de pagamento
de IMI. Acontece
que o período de
isenção terminou
este ano e eu não
tenho condições
económicas para
suportar este
encargo. Poderei
reagir de alguma
forma?
Cara Leitora,
A
leitora usufruiu
de um benefício
ƥRB@KOQDUHRSN
no Estatuto dos
!DMDE¨BHNR%HRB@HR
PTDHRDMS@U@CD(,(
os prédios urbanos
habitacionais construídos,
ampliados, melhorados ou
adquiridos a título oneroso,
que tivessem como destino a
habitação própria e permanente
do adquirente ou dos eu agregado
familiar, cujo rendimento
colectável, para efeitos de
(12MN@MN@MSDQHNQMžNENRRD
RTODQHNQ@ŵDPTD
fossem efectivamente afectos a
S@KƥLMNOQ@YNCDRDHRLDRDR
após a aquisição ou a conclusão
da construção, da ampliação
ou dos melhoramentos, salvo
por motivo não imputável ao
ADMDƥBHœQHN$RS@HRDM¢žNCDUD
ser apresentada nos sessenta dias
subsequentes àquele prazo.
O período de isenção concedido
é determinado em função do
valor da matéria tributável, pelo
PTDNADMDE¨BHNƥRB@KCDNHSN
anos concedido à Leitora terá
tido por base um imóvel cuja
matéria tributável era inferior
@ŵ2D@L@S¤QH@
tributável estivesse entre
ŵDŵN
período de isenção teria sido de
quatro anos.
No entanto, actualmente, o
ODQ¨NCNCDHRDM¢žNCD(,(¤CD
três anos e só abrange prédios
cujo valor patrimonial tributário
MžNDWBDC@NRŵ
Para além deste regime
geral de isenção, prevê a lei
a possibilidade acrescida de
HRDM¢žNUDQHƥB@C@RCDSDQLHM@C@R
BNMCH¢°DR-@UDQC@CDONCDQžN
ƥB@QHRDMSNRCDHLONRSN
municipal sobre imóveis os
prédios rústicos e urbanos
destinados a habitação própria e
permanente do sujeito passivo ou
do seu agregado familiar, e que
sejam efectivamente afectos a
DRRDƥLCDRCDPTDNQDMCHLDMSN
bruto total do agregado familiar,
DMFKNA@CNO@Q@DEDHSNRCD(12
MžNRDI@RTODQHNQŵ
e ainda que o valor patrimonial
tributário global da totalidade
dos prédios pertencentes ao
sujeito passivo não exceda
ŵ$RSDBœKBTKN¤@EDQHCN
em função dos rendimentos do
agregado familiar do ano anterior
àquele a que respeita a isenção.
O pedido de isenção em função
dos rendimentos e do valor
tributário do património deve
ser apresentado pelos sujeitos
passivos através de requerimento
devidamente fundamentado
@S¤CD)TMGNCN@MNO@Q@N
qual se requer a isenção, sendo
reconhecido pelo chefe de
ƥM@M¢@RC@œQD@C@RHST@¢žNCNR
prédios.
Assim, estando cumpridos os
pressupostos relativos ao imóvel
e aos rendimentos, poderá a
Leitora requerer a isenção do
O@F@LDMSNCD(,(MNRSDQLNR
CN@QSHFNxCN$RS@STSNCNR
!DMDE¨BHNR%HRB@HR#DQDEDQHQ
ainda que, uma vez concedida
esta isenção, valerá pelo
período de um ano, devendo
ser posteriormente renovado o
pedido se a situação económica
se mantiver.
Faça as suas perguntas para [email protected] e veja as respostas publicadas nas edições da Revista SIM.
EDITORIAL
03
82 COR-DE-ROSA
EDITORIAL
03
02 EDITORIAL
EDITORIAL
03
86 EUROPA
ELEIÇÕES EUROPEIAS DE
25 DE MAIO: MAIS UMA ETAPA
DA CONSTRUÇÃO EUROPEIA
Dr.ª Luísa Rodrigues
Centro Europe Direct de Ponte de
Lima
[email protected]
O debate entre 4 candidatos à
Presidência da Comissão Europeia.
A
s próximas
DKDH¢°DR@K¤LCD
nos permitirem a
escolha dos nossos
representantes
ao Parlamento
Europeu vão
também ser muito
importantes na escolha do próximo
Presidente da Comissão Europeia pelo
Conselho Europeu, uma vez que, de
acordo com o Tratado de Lisboa, essa
escolha, a apresentar para aprovação
do futuro Parlamento Europeu, tem
de ter em conta os resultados das
DKDH¢°DRDTQNODH@R
LDMNRCDTLL¥RC@RDKDH¢°DR
europeias, queremos assinalar a
realização do primeiro debate entre
candidatos apresentados pelas forças
políticas europeias à presidência da
Comissão Europeia. Em termos legais
quem escolhe o presidente da Comissão Europeia são os chefes de Estado
NTCD&NUDQMNCNRDLOQHMB¨OHN
numa cimeira europeia agendada para
CD,@HNL@RRDNOQ®WHLNOQDRHdente da Comissão não for um dos
que foi apresentado pelas diferentes
famílias políticas europeias, poderá
acontecer uma crise institucional na
União Europeia.
Este primeiro debate entre quatro
candidatos apresentados pelas forças
políticas europeias à presidência da
Comissão Europeia foi realizado no
CH@CD AQHKDL,@@RSQHBGSM@'Nlanda, foi conduzido pela Euronews e,
QDRTKS@CDTL@O@QBDQH@BNLN%®QTL
Europeu da Juventude e Universidade
de Maastricht.
Jean-Claude Juncker – PPE (Partido
Popular Europeu), Martin Schulz –
PSE (Partido Socialista Europeu),
Guy Verhofstadt ALDE (Aliança dos
Liberais e Democratas pela Europa) e
2J@*DKKDQ5DQCDRSQNB@Q@L@QFTLDMSNRODQ@MSDINUDMRCTQ@MSD
o primeiro debate neste formato com
quatro candidatos.
Transcrevemos o balanço deste
confronto de ideias sobre o futuro da
União Europeia, efetuado na redação
de Bruxelas da Euronews, por dois
analistas; Jean Quatremer/jornalista
Libération e Christophe Garach/jornalista Europolitics.
Fred Bouchard/euronews: “Houve um
vencedor neste debate?”
Jean Quatremer/jornalista Libération: “A democracia. Temos um efetivo
debate político. É realmente a primeira
vez na história da União Europeia que
os candidatos à presidência da Comissão se dão a conhecer, dizem o que vão
fazer, debatem as suas opções políticas
e os eleitores podem, assim, fazer a sua
escolha”.
Fred Bouchard/euronews: “Concorda
Christophe Garach?”
Christophe Garach/jornalista Europolitics: “Sou um pouco mais pessimista. Sabe porquê? Porque se bem que
é verdade que há um debate público
e foram nomeados os candidatos; no
ƲQDOGDVFRQWUDVDS´VDVHOHL¨¶HV
não estou convencido de que as portas
estarão totalmente abertas quando os
líderes se reunirem para obterem uma
maioria e escolherem os projetos e os
programas. Será necessário negociar
e isso, infelizmente, faz-se à porta
fechada”.
Também somos da opinião de que
a democracia europeia sai efetivamente reforçada por estes debates à
escala da União Europeia e que pode
também dar um contributo para uma
maior discussão das temáticas europeias e do futuro da europa, em vez
do afunilar da discussão em torno das
temáticas nacionais.
Neste processo de construção
europeia, queremos também fazer
uma breve referência à política de
@K@QF@LDMSND›RBDKDAQ@¢°DRCNR
@MNRC@1DUNKT¢žNCNR"Q@UNR
uma vez que o nosso caminho para
a adesão à então CEE começou a ser
SQHKG@CNOQDBHR@LDMSDMNCH@CD
@AQHKCD
Com efeito, para aderir à UE, o país
europeu candidato deve respeitar
os princípios que são comuns aos
Estados-Membros e nos quais a UE
assenta: a liberdade, a democracia, o
respeito pelos direitos do Homem e
pelas liberdades fundamentais, bem
como o Estado de Direito.
De acordo com os critérios de adesão,
conhecidos como critérios de Copenhaga, para aderir à UE, um Estado
deve cumprir três critérios:
O critério político: existência de
HMRSHSTH¢°DRDRSœUDHRPTDF@Q@MS@L@
democracia, o Estado de direito, os
direitos do Homem, o respeito pelas
minorias e a sua proteção.
O critério económico: existência
de uma economia de mercado que
funcione efetivamente e capacidade
de fazer face às forças de mercado e à
concorrência da União.
O critério do acervo comunitário: caO@BHC@CDO@Q@@RRTLHQ@RNAQHF@¢°DR
decorrentes da adesão, incluindo
a adesão aos objetivos de união
política, económica e monetária.
A decisão do Conselho Europeu de
@ADQSTQ@CDMDFNBH@¢°DRO@Q@@ETSTQ@
adesão de um país, depende em
primeiro lugar do cumprimento do
critério político. Estão neste momento
aceites como candidatos à adesão
BNLMDFNBH@¢°DRDLBTQRN@3TQPTH@
o Montenegro, a Antiga República
)TFNRK@U@C@,@BDC®MH@@(RKMCH@D@
2¤QUH@NPTDRHFMHƥB@PTDO@Q@DRSDR
países, foi considerado pelo Conselho Europeu que o critério político
está cumprido. O estatuto de país
candidato é concedido pelo Conselho
Europeu com base num parecer da
Comissão Europeia, formulado na
sequência de um pedido de adesão
apresentado pelo país candidato.
Estes países candidatos mostram que,
@ODR@QC@RCHƥBTKC@CDRUHUHC@RMNR
últimos tempos , a União Europeia e
o seu modelo de desenvolvimento
,continuam a despertar o interesse e a
vontade de mais estados em aderir a
este espaço de paz ,progresso e bem
estar.
Pela nossa parte, só conseguimos
mostrar o nosso interesse e apoio a
este projeto de construção europeia
UNS@MCNM@ROQ®WHL@RDKDH¢°DR
EDITORIAL
03
02 EDITORIAL
QUALIDADE
CERTIFICADA!
A
adesão aos cigarros electrónicos tem
sido muito grande, mas nem sempre se
fazem as escolhas correctas e seguras na
hora de comprar. Na Arome, é imperial
garantir a máxima qualidade ao cliente
e, por isso, todos os artigos vendidos
M@RMNRR@RKNI@RRžNBDQSHƥB@CNRONQK@ANQ@S®QHNR
independentes, não correndo o risco de consumir
substâncias mais prejudiciais que as do tabaco normal.
A variedade de produtos e de aromas fazem da Arome
- Cigarros Electrónicos uma marca de referência a nível
LTMCH@K NSNCNRžNL@HRCD@QNL@RCHEDQDMSDRPTD
poderá escolher, assim como uma grande variedade de
baterias, que se adequam ao seu gosto pessoal. A Arome
está constantemente a lançar novidades exclusivas para
si!
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90 CINEMA
O CLUBE DE DALLAS
Jorge Santos
[email protected]
T
Q¥RŽRB@QDRDL
melhor actor principal
(Matthew McConaughey),
melhor actor secundário
(Jared Leto) e melhor
caracterização.
Merecidíssimos os três
prémios, a Academia gosta de
HMSDQOQDS@¢°DRPTDNAQHF@LNR@BSNQDR
– em prol da verosimilhança e rigor
histórico – a uma grande transformação
física, e o emagrecimento deliberado
de Matthew McConaughey para
este papel é quase doentio e
verdadeiramente chocante. Mas
a densidade da interpretação é
também superlativa, pelo que, repito,
merecidíssimo o óscar. O mesmo se
diga de Jared Leto pelas mesmíssimas
Q@Y°DR
O trabalho de direcção de actores e
a composição destes é assim matéria
HMBNMSNQMœUDKMDRSDƥKLDONCDMCN
@ƥQL@QRDLDW@FDQNPTDDRSDRCžNN
řBNQON@NL@MHEDRSNŚPTDQMN@RODBSN
físico quer no retrato psicológico.
O muito homofóbico Ron Woodroof
(Matthew McConaughey) consegue
nesta composição convergir todos
os receios, paranóias, dogmas e
preconceitos aquando do aparecimento
da Sida na década de oitenta e com
ele vamos assistindo o processo da
revelação da doença ao resto do
mundo.
Já o amigo Rayon (Jared Leto),
homossexual e travesti assumido,
DLOQDRS@@NƥKLDTL@ODQRODBSHU@
mais sensível e romântica, mas
não menos realista do drama dos
seropositivos da década de oitenta. A
este drama, denso, perturbador e real,
o cineasta (Jean-Marc Vallée) consegue
ainda amenizar a narrativa com alguns
toques de humor.
/NQDRS@RDNTSQ@RQ@Y°DRQDBNLDMCN
vivamente.
!NMRƥKLDRʖ
Sinopse:
A vida de um cowboy do Texas sofre
TL@QDUHQ@UNKS@PT@MCNDL¤
informado que é portador do vírus
C@2(# DPTDSDLONTBNL@HR
dias de vida. Ostracizado por muitos
dos seus antigos amigos e sem
@BDRRN@LDCHB@LDMSNRDƥB@YDR
comparticipados pelo governo,
decide agir contra a doença segundo
os seus próprios métodos, nem
sempre os mais ortodoxos.
Baseado num caso verídico.
Título original: Dallas Buyers Club/ O
Clube de Dallas;
Realização: Jean-Marc Vallée;
Intérpretes: Matthew McConaughey,
Jared Leto, Jennifer Garner, Denis
O`Hare, Steve Zahn, Michael O`Neill,
#@KK@R1NADQSR&QHƧM#TMMD
Origem: Estados Unidos;
Estreia: CD)@MDHQNCD
Carta Dominante: 4 de Espadas,
que significa Inquietação, agitação.
Amor: Poderá sofrer uma grande
desilusão com alguém que lhe
é muito próximo. O pensamento
positivo é o melhor remédio para
qualquer mal!
Saúde: Faça algum tipo de exercício de relaxamento.
Dinheiro: Não se distraia.
Números da Semana: 1, 3, 24, 29,
33, 36
Pensamento positivo: Vivo o presente com confiança!
760 10 77 31
Carta Dominante: 8 de Copas, que
significa Concretização, Felicidade.
Amor: Não deixe que terceiros se intrometam na sua relação afectiva.
Siga a sua intuição, siga o caminho
do amor!
Saúde: Dê mais atenção à sua
saúde, pois na verdade mente sã,
corpo são.
Dinheiro: Período pouco favorável a
grandes investimentos.
Números da Semana: 10, 20, 36, 39,
44, 47
Pensamento positivo: Eu sei que
posso mudar a minha vida.
760 10 77 35
Carta Dominante: 3 de Paus, que
significa Iniciativa.
Amor: Procure ser mais extrovertido,
só tem a ganhar com isso. Cultive o
relacionamento interpessoal e verá
que obterá benefícios.
Saúde: Possíveis dores nas articulações.
Dinheiro: Esta é uma óptima altura
para tentar reduzir os seus gastos.
Números da Semana: 1, 2, 8, 16,
22, 39
Pensamento positivo: O Amor enche de alegria o meu coração!
760 10 77 39
Carta Dominante: 7 de Copas, que
significa Sonhos Premonitórios.
Amor: Não seja tão impulsivo, só
tem a perder com isso. Se quer ser
verdadeiramente vitorioso, vençase a si próprio!
Saúde: Cuide do seu aspecto físico.
Dinheiro: Não pense que o dinheiro
estica, se não for você a controlarse, ele não se controla sozinho.
Números da Semana: 7, 11, 18, 25,
47, 48
Pensamento positivo: Eu tenho pensamentos positivos e a Luz invade a
minha vida!
760 10 77 32
Carta Dominante: Valete de Paus,
que significa Amigo, Notícias Inesperadas.
Amor: Seja prudente na forma
como fala com quem gosta, pois
às vezes quando não pensamos
naquilo que dizemos ferimos sem
querer as pessoas de quem mais
gostamos.
Saúde: O pensamento positivo é
o melhor remédio para qualquer
doença!
Dinheiro: A sua vida financeira está
a passar por um período negativo,
mas não se preocupe,Números da
Semana: 7, 18, 19, 26, 38, 44
Pensamento positivo: Sou optimista,
espero que me aconteça o melhor!
760 10 77 36
Carta Dominante: O Julgamento,
que significa Novo Ciclo de Vida.
Amor: Alguém para quem você é
muito importante vai dar-lhe um
bom conselho. Que a clareza de
espírito esteja sempre consigo!
Saúde: Tendência para dores
musculares.
Dinheiro: Possível aumento.
Números da Semana: 7, 13, 17, 29,
34, 36
Pensamento positivo: Vivo de
acordo com a minha consciência.
760 10 77 40
Carta Dominante: A Temperança,
que significa Equilíbrio.
Amor: Se não controlar as suas
emoções poderá sofrer com isso.
Utilize a sua força de vontade conscienciosamente e de modo sábio.
Saúde: Dê atenção aos seus
dentes.
Dinheiro: Período favorável.
Números da Semana: 4, 6, 7, 18,
19, 33
Pensamento positivo: procuro ser
compreensivo com todas as pessoas que me rodeiam.
760 10 77 33
Carta Dominante: Ás de Espadas,
que significa Sucesso.
Amor: Estará muito carente, procure
ser mais optimista quanto ao seu
futuro sentimental. A esperança é
uma energia da sua personalidade.
Desenvolva-a!
Saúde: Tendência para alguns
problemas digestivos.
Dinheiro: Período positivo para colocar projectos em marcha.
Números da Semana: 1, 8, 42, 46,
47, 49
Pensamento positivo: Eu tenho
força mesmo nos momentos mais
difíceis!
760 10 77 37
Carta Dominante: 9 de Paus, que
significa Força na Adversidade.
Amor: A sua capacidade de entrega e sensualidade estarão melhores
do que habitualmente. A força do
Bem transforma a vida. Que o amor
esteja sempre no seu coração!
Saúde: Sentir-se-á muito dinâmico
e com um acréscimo de força de
vontade.
Dinheiro: Será ajudado na sua
profissão.
Números da Semana: 7, 11, 19, 24,
25, 33
Pensamento positivo: O meu único
Juiz é Deus.
760 10 77 41
Carta Dominante: 4 de Ouros, que
significa Projectos.
Amor: Alguém que lhe é muito
especial vai preparar-lhe uma
surpresa. Cultive a alegria no seu
coração e ela dar-lhe-á frutos de
Paz.
Saúde: Não pense que Deus está
muito longe, ele está dentro de si.
Dinheiro: Cuide mais do seu bolso
pois se não for você a cuidar ninguém cuidará.
Números da Semana: 9, 11, 25, 27,
39, 47
Pensamento positivo: O Amor
invade o meu coração.
760 10 77 34
Carta Dominante: 8 de Espadas,
que significa Crueldade.
Amor: Sentir-se-á um pouco sozinho
no mundo, mas não é bem assim,
afinal tem tanta gente que gosta
de si.
Saúde: Poderá ter algumas dores
de ouvidos.
Dinheiro: Não desista de lutar, pois a
vida nem sempre nos sorri quando
queremos, e o seu projecto terá
tempo de vingar e dar lucros.
Números da Semana: 4, 9, 11, 22,
34, 39
Pensamento positivo: Eu acredito
que todos os desgostos são passageiros, e todos os problemas têm
solução.
760 10 77 38
Carta Dominante: A Torre, que significa Convicções Erradas, Colapso.
Amor: Poderá apaixonar-se ou aumentar o seu interesse por alguém.
Dê tempo ao tempo e acredite que
é possível ser feliz.
Saúde: Tenha muito cuidado com a
sua alimentação.
Dinheiro: Os seus negócios têm a
possibilidade de dar certos.
Números da Semana: 5, 25, 33, 49,
51, 64
Pensamento positivo: Esforço-me
por dar o meu melhor todos os dias.
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Maio 2014
Estamos em todas.
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1996-2014
98 COR-DE-ROSA
Receber sem
trabalhar,
um luxo para
poucos
Mas Rita Pereira pode orgulhar-se dele. E nem será assim tão pouco, já que a
DRSQDK@C@35(SDLBNMSQ@SNCDDWBKTRHUHC@CD 35(BNMSHMT@@O@F@QTLR@KœQHN
milionário a Rita Pereira, mas há meses que não a chama para qualquer projeto.
.řCDRODQC¨BHNŚDRSœ@RDQA@RS@MSDBNLDMS@CNMNRLDHNRC@SDKDUHRžN@S¤
porque, em tempo de vacas magras, a atriz foi uma das poucas estrelas que conRDFTHQ@LL@MSDQNBG@L@CNřBNMSQ@SNCDDWBKTRHUHC@CDŚBNLNB@M@KCD0TDKTY
ř-TMB@DRSHUDENQ@C@SDKDUHRžNL@HRCDRDHRLDRDRDDRS@¤@L@HNQO@TR@PTD
IœƥYŚ@ƥQLNT@O@QDMS@MCN@KFTLCDRBNMENQSNř-DRSDLNLDMSNSDMGNUœQHNR
projetos de publicidade mas, de televisão, não sei de nada”.
Apesar de não trabalhar e ir gozando férias, Rita parece não se deixar afetar
ODK@ONTBNOQNCTSHUHC@CDř$RSNTLTHSNADLDSDMGNBNMRDFTHCNE@YDQBNHR@R
que não fazia há anos por falta de tempo. Pude voltar ao Brasil para estudar,
tenho estado mais tempo com a família e tenho conseguido ir visitar os amigos
que tenho em vários sítios do mundo. Estou realmente a carregar baterias”,
RTAKHMGNT @SQHYENHOQNS@FNMHRS@MNƥKLDř2DH+œŚCD)N@PTHL+DHSžNPTD
QDOQDRDMSNT@RT@DRSQDH@MNBHMDL@DPTDKGDCDHWNTRDMR@¢°DRLTHSNONRHSHU@R
ř3DMGNSHCNTLŖEDDCA@BJŗLDCNMG@LDMSDONRHSHUN.ƥKLDIœENHUHRSNONQ
mil pessoas e eu também já o vi várias vezes”, concluiu a atriz.
Será
desta?
A imprensa internacional assegura que é.
&DNQFD"KNNMDXCD@MNRNRNKSDHQžN
mais pretendido de Hollywood, está
noivo de Amal Alamuddin, uma famosa
@CUNF@C@KNMCQHM@CD
O casal ainda não comentou a notícia,
que vai fazendo as delícias da imprensa
cor de rosa imprensa internacional, mas já poucos duvidam que Clooney
rompeu a velha promessa de nunca mais se casar. Clooney subiu ao altar
TL@µMHB@UDYDLBNL@@SQHY3@KH@!@KR@L BNMƥQL@¢žNCNMNHU@CNENHEDHS@ODKNRO@HRCD"KNNMDXPTDRDBNMEDRR@Q@LřLTHSNEDKHYDRŚ
BNL@DRBNKG@CNƥKGNDS@LA¤LODKNDRBQHS®QHNCD@CUNF@CNR#NTFGSX
Street Chambers, onde Amal Alamuddin presta serviço, que se apressou a
felicitar futuro casal.
@U@KH@QODK@RMNS¨BH@RN@SNQU@HODQCDQ@@ONRS@CDLHKC®K@QDRBNL
@@SQHY,HBGDKKD/EDHƤDQDLBNLNMTMB@L@HRRDB@R@QH@DRSœLDRLN@
acelerar para o matrimónio.
Cláudia Vieira:
imprensa
começou a
busca por um
pretendente
!N@SNRCDOQDSDMCDMSDRDL/NHR¤CDONHRC@RDO@Q@¢žN
começaram a surgir novos namorados para Cláudia Vieira e Pedro Teixeira.
Desta vez a contemplada é Cláudia Vieira, que se terá aproximado de José
%HC@KFN @SQHYIœUDHNCDRLDMSHQř„TL@ARTQCNSNS@KD@MNS¨BH@¤E@KR@
CNOQHMB¨OHN@NƥLŚCDRLDMSHMCNB@SDFNQHB@LDMSDTL@QDONQS@FDLC@
QDUHRS@ř%K@RGŚ
ř.)NR¤%HC@KFN¤TLBNKDF@CDPTDLFNRSNBNLPTDLSQ@A@KGDHDBNL
quem me dei muito bem. Num ano e meio cruzei-me com ele duas vezes,
TL@MN/NQSTF@K%@RGHNMDNTSQ@CNOQNFQ@L@Ŗ5@KD3TCNŗ$MžNGNTUDRDquer troca de mensagens como vem referido da notícia”, garante a estrela
C@2(""KœTCH@5HDHQ@MžNSDLDO@Q@IœPTDDRSDSHONCDMNS¨BH@RONRR@
@EDS@Q@RT@ƥKG@,@QH@CD@MNRONQDRS@@HMC@RDQLTHSNODPTDM@L@R
BNMEDRR@RDřLTHSNHMBNLNC@C@ŚBNL@RřLDMSHQ@RŚCD@KFTL@HLOQDMR@
ř/QDNBTO@LDLTHSNPTD@NƥLCDMNUD@MNRDLPTDCDHWDHCDRDQDTN
Pedro e a Maria, possam começar a surgir constantes notícias de envolviLDMSNR(MBNLNC@LDCDQDODMSD@MC@QMDRR@QNC@UHC@DLPTD@MC@L
tantas colegas minhas”, desabafa a atriz. A ex-companheira de Pedro
3DHWDHQ@KDLAQ@ONQ¤LPTD¤řTL@LTKGDQKHUQDŚDřONCD@BNMSDBDQUHQ@
ter um relacionamento”.
Jodie
Foster
casou
A atriz casou-se em segredo com a
fotógrafa Alexandra Hedison, antiga
M@LNQ@C@C@@OQDRDMS@CNQ@$KKDM#DFDMDQDRMNO@RR@CNƥLCDRDL@M@
MNS¨BH@ENHBNMƥQL@C@ONQTLONQS@UNYCD%NRSDQPTDMžN@CH@MSNTONQLDMNQDR)NCHD%NRSDQCD@MNRD KDW@MCQ@'DCHRNMCDBNLD¢@Q@L
@R@HQITMS@RMNNTSNMNCN@MNO@RR@CN#NBTQQ¨BTKNRDMSHLDMS@KCD%NRSDQ
consta uma longa relação de vinte anos com a produtora Cydney Bernard. As
CT@RLTKGDQDRRDO@Q@Q@LRDDLL@RO@QSHKG@LCNHRƥKGNR"G@QKDR
CD@MNRD*HSCDBNMBDAHCNR@QSHƥBH@KLDMSD@SQ@U¤RCDTL@M®MHLN
doador de esperma. Do lado de Alexandra Hedison, sabe-se que namorou
CTQ@MSDSQ¥R@MNRBNL$KKDM#D&DMDQDRL@RNQNL@MBDSDQLHMNTDL
quando a famosa apresentadora da gala dos Óscares voltou para os braços
CDTL@UDKG@@LHF@/NQSH@CD1NRRH$L)NCHD%NRSDQ@RRTLHTOTAlicamente a sua homossexualidade num discurso feito em plena gala dos
Golden Globe Awards, onde foi distinguida com o prémio Cecil B. DeMille.
EDITORIAL
03

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