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Inventário Florestal Carbono Florestas da Amazônia Francisco Gasparetto Higuchi [email protected] Macapá, Maio de 2014 Inventário Florestal • Literatura clássica* • Uso de amostragem (aleatória e/ou sistemática) − Distribuição e número de amostras (N)?! • Instalação de parcelas de área fixa − Tamanhos e formas?! • Parcelas permanentes e temporárias Fonte: Husch et al. (1972); Loetsch et al. (1973); Cochran (1977); Péllico Netto e Brena (1997); Manual Técnico IBGE (2012). Inventário Florestal • Trabalhos específicos na Amazônia • Higuchi (1986-87) – Amostragem, distribuição de parcelas e ‘N’ • Higuchi et al. (1982); Oliveira (2010) – Tamanho e forma de unidades amostrais • Estudos específicos sobre metodologia para estimativa de Carbono?! • Estudos específicos sobre logísticas de inventários florestais nos trópicos?! Inventário Florestal • Planejamento e preparação de uma expedição de campo depende de seu objetivo • Logística, equipes e equipamentos • Custos, Tempo e Precisão • Quanto maior a Precisão exigida, maior os Custos • Quanto maior o Tempo necessário, maior os Custos • Custos fixos – Tempo e Precisão variável Logísticas de um Inv. Flor. • Característica regional: • Áreas muito extensas e remotas • Acessibilidade via aquática • Distâncias de centros urbanos • Centros urbanos limitados em infraestrutura • Alimentação, estadia, deslocamento etc. • Sazonalidade Variáveis Dendrométricas • Depende do objetivo do inventário e da equação a ser aplicada: • Diâmetro à Altura do Peito (DAP = 1,30m do solo) • Altura (h = mensuração indireta) • Identificação ‘botânica’ (nome popular) • Densidade da madeira (p) • Padrão • DAP ≥ 5,0 e 10,0 cm* Fonte: Baker et al., 2004; Asner et al., 2010; Feldpausch et al., 2011; Salimon et al., 2011; Lima et al., 2012 Variáveis Dendrométricas • O que medir? • Árvores vivas • Árvores mortas (Necromassa) • ‘Não árvores’ (palmeiras, lianas, herbáceas etc.) • Silva (2007), em parcelas de área fixa • 97,1% (± 1,5) é viva e 2,9% (± 1,5) é Necro. • Das vivas: AGB = 72,9% (± 6,9) • Do AGB: DAP > 5,0 cm = 93,7% (± 2,7) Processamento de Dados • Estimativas • Testes de normalidade (N < 30) • Análises de Variância (cálculo da média) • Seleção de modelo ou ajuste de equações* • Chave et al. (2005); Silva (2007); Nogueira et al. (2008) • Média, desvio e intervalo de confiança. * Ideal. Equação de Biomassa • Chave et al. (2005) • Compilação de trabalhos, América, Ásia e Oceania, DAP > 5,0 • Silva (2007) • Método destrutivo, Manaus, árvores DAP > 5,0 e > 10,0 • Nogueira et al. (2008) • Métodos mistos, Amazônia Central, DAP > 5,0 É possível aplicar esta equação em qualquer sítio da Amazônia?! Diferenciação de sítios • Diferenciação de sítios por meio de classificação da fitofisionomia florestal predominante • Inventário fitossociológico – Densidade, Abundância, Frequência e IVI, etc. • Índices de Diversidade – Shannon, Simpson, Pielou etc. • Análise das características ambientais • Solos, habitat (várzea, igapó etc.) • Dados climáticos (precipitação, por ex.) Fonte: Shannon and Weaver, 1963; Oliveira e Amaral, 2004. Nogueira et al., 2008. Diferenciação de sítios • Diferenciação de sítios = Classificação de Índice de Sítio* • O ‘Índice’ depende de variáveis: • Ambientais – solos, precipitação, temperatura etc. • Silviculturais – produtividade, idade, alt. dominante etc. • Na Amazônia, a única variável ‘fácil’ é a altura dominante Fonte: Spurr (1952); Vidal (1969); Schönau (1969); Burkhart & Tennent (1977); Fishwick (1977); Schneider & Silva (1980); Machado (1980); Van Laar (1981); Campos (1985); Batista e Couto (1986); Scolforo e Machado (1988) e Oliveira et al. (1990). Altura dominante • H. Kramer (1959) diferenciou a altura dominante e ‘top height’ de acordo com o método de determinação Matemático • Weise (1880) – altura média das 20% árvores mais grossas • Y. Voukila (1920) – alt. méd. de 10% do volume Altura dominante Valor fixo • Y. Ilvessalo (1920); G. Mitscherlich (1957); E. Assmann (1959) – altura média das 100 árvores mais grossas em 1ha • F. C. Hummel (1955) – alt. méd. das 100 árv. mais grossas em 1 acre • C. Carbonnier (1957); M. Näslund (1929); H. Petterson (1955) – altura média da maior classe, ou seja, +3σ Qual é o método aplicável para a Amazônia? Levando em consideração... • IPCC estabelece que qualquer método utilizado deve ser Confiável, Replicável e Auditável • UN-REDD+ exige que todas as estimativas devem ser realizadas por processos Mensuráveis, Reportáveis e Verificáveis (MRV) • Entidades validadoras, certificadoras e registradores necessitam que os processos sejam rastreáveis Dados ários 1 ou ários 2 ? • Dados brutos secundários disponíveis • Radam Brasil (1970-85) - Amostragem imensa, parcelas área fixa, DAP ≥ 31,8 cm • Estudos ‘locais’ ou ‘regionais’ • Dados brutos geralmente não estão disponíveis • Estimativas médias (AGB, BGB e/ou Biomassa total) • Importante avaliar a aplicabilidade dos dados disponíveis com o objetivo (meta) do projeto Dados ários 1 ou ários 2 ? Exemplo 34% 58% Fonte: Projeto CADAF (2010-14). Dados ários 1 ou ários 2 ? • Dados primários • São totalmente rastreáveis • Processo dispendioso e demorado • Planejamento e preparação • Execução e processamento dos dados • Estimativas robustas e confiáveis Qual é a escala do projeto?! Reflexões É possível aplicar qualquer equação alométricas em qualquer sítio da Amazônia? Qual é a importância da identificação botânica em projetos de carbono florestal? Como executar uma expedição de campo MRV? Em qual “TIER” (1, 2 ou 3) o projeto estará? Como diferenciar um sítio de outro? Exemplo de um Inventário Florestal no Amazonas Avalia-se a localização e acessibilidade para área de interesse Define-se localização dos pontos amostrais, distribuição e direcionamento Ponto de apoio ou de referência: Comunidade Ribeirinha Deslocamento: de bote e a pé Trabalho executado Métodos – Inventário Métodos – Inventário Métodos – Inventário Métodos – Inventário Anotando os dados Medindo os diâmetros Métodos – Alturas Mede-se a altura total & DAP Outras equipes Nossa experiência • Planejamento, preparação e execução de inventários florestais pela Amazônia • 10 sítios no Amazonas • 1 sítio em RO • Projeto de Alometria de Biomassa no AC • Aprovado projeto na Fapeam • • “Desenvolvimento de um processo MRV para estimativa de Carbono em florestas amazônicas” Entre outros projetos de ‘Estudo de viabilidade’, ‘Análise fitossociológica’, ‘Elaboração de Linha de Base para projetos de REDD’ etc. http://www.fapeam.am.gov.br/fapeam-divulga-resultado-final-do-enquadramento-do-edital-252013-tecnovaam/ Contatos As informações de contato são: Francisco G. Higuchi [email protected] Fone: (92) 8128 2561 Skype: Francisco.gasparetto.higuchi http://www.hdom.com.br/pt-br/faleconosco Também nos acompanhe pelo: https://twitter.com/HdomBR https://www.facebook.com/HdomBR?ref=hl