Edição nº28
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REVISTACARGILL Inovação e relacionamento Cargill inaugura o Innovation Center Latin America, um espaço de interação com os clientes para desenvolvimento de soluções e aplicações em ingredientes ANO 31 - AGO. SET. 2011 28 Feito para o cliente 3 O País quer inovar entrevista 4 Cargill inaugura o Innovation Center Latin America especial 6 s u m á r i o mensagem Parceria de valor entre empresa e universidade Fundação Cargill: evoluindo rumo ao futuro responsabilidade social Notícias Cargill destaques A hora e a vez do Brasil artigo 9 10 12 15 Revista Cargill é uma publicação trimestral editada pelo Departamento de Assuntos Corporativos e dirigida aos clientes, fornecedores e funcionários da Cargill – Av. Morumbi, 8.234 – CEP 04703-002 – São Paulo – Tel.: (11) 5099-3311 – www.cargill.com.br – Direção Editorial: Afonso Champi – Coordenação Editorial e Jornalista Responsável: Katia Perez (Mtb 20401) – Comitê Editorial: Ana Lúcia Caiasso, Andrea Fioravante, Anyelle Rocha, Cintia Bernardes, César Neres, Cristiane Bordinhon, Cristina Vitória, Cristine Chui, Débora Sesti, Francisco Gomes, Gerson Beraldo, Katia Sala, Neusa Duarte, Rodrigo Campos, Sônia Matangrano, Vagner Rodrigues e Valmir Tambelini – Colaboração: Carolina Cardoso – Projeto Gráfico: Oz Design – www.ozdesign.com.br - Editoração e Direção de Arte: Arco W Comunicação & Design – www.arcow.com.br – Elaboração de Conteúdo: Quintal 22 – Edição de Textos: Anna Costa e Letícia Tavares – Reportagem: Aline Rodrigues, Armando Mendes e Renata Nogueira – Foto Capa: Mário Fontes. A Revista Cargill não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em entrevistas. • A Revista Cargill adota o novo acordo ortográfico da língua portuguesa. A N O 3 1 - N º - 2 8 A G O . / S E T . 2 0 1 1 conexão Para comentários ou sugestões sobre a Revista, envie seu e-mail para [email protected] ou telefone para (11) 5099-3220. I t e novar... Mais do que produtos de qualidade e com preços justos, o mercado exige novidades. Quem consegue ser criativo e assertivo, lançando produtos que surpreendem seus clientes e consumidores, manterá sucesso nos negócios. Empresas que não têm visão futura das necessidades das próximas gerações deixam de atender seus clientes e, pior, começam a perder participação nas vendas. i d e n Inovação já faz parte do vocabulário e das atitudes da Cargill há muitos anos. Estamos sempre em busca do inédito, seja em produtos, seja em serviços. Em junho, brindamos o segmento de alimentos com a inauguração do Innovation Center Latin America, em Campinas, a 100 quilômetros de São Paulo. p r e s O espaço oferece laboratórios de pesquisa a todos os segmentos de mercado em que a Cargill atua. Neles, equipes de clientes e da Cargill poderão, juntas, desenvolver soluções de aplicação para a indústria de alimentos. Há, ainda, a possibilidade de conhecer o portfólio de produtos da empresa, conceber e testar novos ingredientes e formulações e conferir a opinião de seus clientes sobre a inovação. Todos os detalhes desse novo ambiente da Cargill você confere na reportagem de capa desta edição. m d o Temos ainda uma entrevista exclusiva com o professor Ronaldo Mota, secretário nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia. Ele traça um panorama sobre as inovações científicas no Brasil e alerta para a necessária aproximação entre empresas privadas e universidades. As novidades continuam por todas as páginas, e você poderá conferir também a mudança de posicionamento da Fundação Cargill no Brasil – uma evolução em sua atuação – e as principais ações da empresa no País e no mundo. e Boa leitura, Foto: Ana Ottoni m e n s a g Marcelo Martins Presidente 3 Foto: Divulgação a t m o a t s Brasil sobe nos rankings globais e produz ciência de boa qualidade, mas ainda precisa ampliar a formação de cientistas e incentivar as empresas inovadoras l a n r o t e n r d e o v i Inovação brasileira: um longo caminho O físico Ronaldo Mota, professor da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, é secretário nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia, cargo que assumiu em 2009 e manteve no governo Dilma Rousseff. Ele chama a atenção para um paradoxo: o Brasil sobe de posição nos rankings mundiais de produção científica, mas ainda não consegue traduzir todo esse avanço em inovação para as empresas. A saída, em sua opinião, é manter os investimentos na formação de profissionais e construir pontes entre a academia e o setor produtivo. de empresários empreendedores em tecnologia. Em conclusão, ainda há um longo caminho a ser percorrido, mas é certo que passos importantes têm sido dados na direção correta e existem sinalizações claras de que os empresários vêm gradativamente incorporando o conceito de inovação na sua agenda de investimentos. Revista Cargill – O Brasil é hoje um grande produtor agrícola, combinando recursos naturais e investimento em tecnologia. Na área de alimentos e do agronegócio, o que se pode esperar de inovação brasileira nos próximos anos? Ronaldo Mota – Diferentemente do setor industrial, no agronegócio o Brasil obteve êxito na transferência do conhecimento produzido ao setor empresarial. Ou seja, nas áreas rurais somos um bom produtor de ciência e tecnologia e aprendemos a usar esse lastro para inovar. A transformação do País em um dos maiores produtores de grãos, de carnes e de sucos, por exemplo, resultou da boa ponte estabelecida entre a academia e o setor produtivo. Ao longo desta década e da próxima, a expectativa mundial é que nos transformemos cada vez mais em celeiro do mundo, graças ao crescente aumento da produtividade da terra e das tecnologias de produção de alimentos. Somos líderes em biocombustíveis e temos, em tese, todas as condições para manter uma boa posição em energias renováveis em geral. Não é algo simples, e demanda permanente atenção e investimentos, tanto do setor público como, especialmente, do setor privado. Revista Cargill – Como a pesquisa e a indústria brasileiras se colocam hoje no panorama mundial da inovação? E qual a tendência para os próximos anos? Ronaldo Mota – No plano dos macroproblemas e soluções, o Ministério da Ciência e Tecnologia enfrenta bem o paradoxo de o País produzir conhecimento em números e qualidade impressionantes, com razoável competência e bom nível de maturidade, mas ainda transmitir esse conhecimento ao setor produtivo de modo demasiado incipiente. Entre 2000 e 2009 o Brasil dobrou sua participação na produção científica mundial – atualmente responde por 2,7% do total. No mesmo período, o número de publicações aumentou 205%, atingindo cerca de 32.100 artigos indexados na base de dados National Science Indicators (NSI1). Em 2008 o País alcançou a 13ª colocação no ranking e continuamos crescendo bem mais que a média mundial, de lá para cá. Mas, ainda hoje, um percentual pequeno de empresas gera produtos novos e uns poucos pesquisadores brasileiros atuam em empresas. Finalmente, neste começo de 2011, o Brasil consolida a articulação de sua política de desenvolvimento produtivo com a política de ciência, tecnologia e inovação, assim como fortalece os estímulos à formação de uma nova geração Revista Cargill – Têm surgido novas modalidades de investimento das empresas de países desenvolvidos, como alternativa ao investimento direto tradicional nos países em desenvolvimento. Como as empresas brasileiras podem se beneficiar dessa diversificação? 4 Ronaldo Mota – Fundamental é qualificar os investimentos estrangeiros. Não basta investir. É preciso fazê-lo com transferência e desenvolvimento local de conhecimentos, preferencialmente em parceria com empresas nacionais e estimulando a propriedade intelectual (patentes incluídas) em território nacional. A projeção internacional do Brasil em ciência e tecnologia, somada ao nosso desenvolvimento econômico acelerado, tem contribuído para atrair a instalação de centros de pesquisa e desenvolvimento de empresas multinacionais no País. consistentes entre nossa competente academia e nossos competitivos empresários, como o Programa RHAE Pesquisador na Empresa, que provê bolsas para pesquisadores atuarem nas empresas. Em 2008 e 2009, cerca de 300 companhias absorveram mais de 500 mestres e doutores com recursos do programa. O mais recente estímulo para a inovação nas empresas vem da Lei nº 12.349 aprovada em dezembro de 2010. Os novos dispositivos abrem a possibilidade de conceder margem de preferência de até 25% nas licitações estatais às empresas brasileiras, especialmente àquelas que investem em pesquisa e desenvolvimento no País. Esse instrumento é central no desenvolvimento produtivo e tecnológico de setores como saúde, tecnologias da informação e de comunicação, defesa e aeronáutica, ao possibilitar ao Estado a utilização de seu poder de compra para impulsionar a geração de produtos e processos nas empresas brasileiras. Revista Cargill – Qual o principal gargalo que o Brasil enfrenta hoje para melhorar seu desempenho na hora de fazer inovação? Ronaldo Mota – Historicamente, é possível destacar três grandes gargalos na promoção de inovação no Brasil. O primeiro é a carência de cultura de inovação no ambiente empresarial e na comunidade científica e tecnológica. Só recentemente as empresas começaram a desenvolver o hábito da demanda e a academia tem se esforçado para desenvolver a vocação do atendimento a essas demandas. O segundo é a sincronia baixa entre políticas públicas e atividades de pesquisa e tecnologia e as estratégias de desenvolvimento econômico e social, ou seja, é recente a articulação entre a política industrial e a de ciência e tecnologia. O terceiro, a falta de recursos humanos aptos ao cenário contemporâneo de inovação. A atividade de inovação tecnológica requer necessariamente a participação de tecnólogos, engenheiros e cientistas, em especial com formação pós-graduada. ”Em 2008 o País alcançou a 13ª colocação no ranking mundial da produção científica e continua crescendo bem mais que a média global” Revista Cargill – A universidade brasileira forma esses quadros? Ronaldo Mota – Apesar do início tardio, a pósgraduação brasileira avança rapidamente. O número de mestres e doutores formados passou de cerca de 5 mil, em 1987, para cerca de 50 mil – mais de 12 mil doutores e 38 mil mestres. Em termos de formação pós-graduada, o nível é reconhecidamente bom, dentro dos mais exigentes padrões internacionais, e os números são expressivos. O grave problema é que raramente essa formação é voltada ao atendimento de demandas sociais, assim como a imensa maioria não vai para as empresas. Em geral, a formação pós-graduada se dá em nível disciplinar, dentro da linha de pesquisa específica do orientador, muitas vezes desvinculada de qualquer forma de pressão de demanda, visando exclusivamente explorar as fronteiras do conhecimento. Há várias ações em curso para estabelecer pontes mais Revista Cargill – Temos no Brasil uma atitude favorável à inovação ou ainda preferimos copiar? Ronaldo Mota – Para fomentar uma atitude favorável à inovação é preciso um conjunto de medidas, e entre elas destaco o aprimoramento de nosso marco regulatório. Para criar, ao invés de somente copiar, é preciso investimento do setor privado, reconhecimento da ação desenvolvida e resultados compatíveis com o risco de inovar. A partir da Lei de Inovação, de 2004, e da Lei do Bem, de 2005, surge um novo cenário no País, que permite às empresas a utilização de um leque de instrumentos mais amplo e efetivo e estimula a adoção da inovação como estratégia para as empresas estabelecidas e a criação de empresas baseadas em tecnologia, as start-ups. A subvenção econômica prevista na Lei de Inovação, administrada pela Finep, concedeu às empresas, nos últimos quatro anos, cerca de R$ 2 bilhões de recursos não reembolsáveis. 5 O endereço da inovação e s p e c i a l Cargill inaugura Innovation Center Latin America, em Campinas (SP), para desenvolver e testar produtos, com tecnologia e competência Marcial Mendoza, diretor de Tecnologia para América Latina, e Carmen Arruda, diretora de Tecnologia da Cargill para Europa e África, inauguram o Innovation Center Latin America. Ao lado, Marcelo Martins, presidente da Cargill no Brasil Q uando se trata de inovação de produtos, determinados conceitos vêm à mente: criatividade, superação de expectativas, funcionalidade, aprovação do mercado. Para chegar a esses resultados, porém, são necessários alguns ingredientes: uma equipe especializada e focada em inovar e, ainda, um ambiente adequado para o desenvolvimento de produtos e serviços. inovação da empresa ao redor do mundo. “Esse é um espaço para ampliar o relacionamento com nossos clientes, reunindo em um único local todo o conhecimento da empresa em pesquisa e desenvolvimento de produtos”, afirmou Marcelo Martins, presidente da Cargill no Brasil, durante entrevista coletiva que precedeu o evento de inauguração (veja quadro na pág. 8). É exatamente isso que os clientes da Cargill encontram no Innovation Center Latin America, inaugurado em 6 de junho. Instalado na cidade de Campinas, a 100 quilômetros de São Paulo, o Centro teve investimento de R$ 20 milhões, ocupa uma área de 20 mil metros quadrados e pode servir de modelo para outros centros de Os clientes poderão conhecer o amplo portfólio de produtos, as soluções inovadoras para a indústria de alimentos e a de bebidas e ainda contar com desenvolvimento de soluções exclusivas para suas empresas. O Centro tem capacidade para promover dois ou três Innovation Day por mês – que consiste em receber o 6 Foto: Mário Fontes Infraestrutura diferenciada O Innovation Center Latin America possui oito laboratórios, cinco deles de aplicação e três de criação de aromas, equipados com alta tecnologia, e conta com 35 profissionais diferenciados em pesquisa. É possível realizar análise sensorial de produtos, desenvolver protótipos, criar e testar ingredientes. Há ainda um Centro de Culinária e uma área de focus group, para atender o mercado de varejo e o de food service, voltados às exigências do consumidor final. Cada um dos cinco laboratórios de aplicação é dedicado à categoria específica de produtos acabados. O Confectionery atua no segmento de alimentos doces, à base de açúcar ou de edulcorantes, com foco em três grandes mercados: confeitos, gomas de mascar e chocolates e seus derivados. O Industrial atende empresas de papel, de embalagens e de especialidades. Há ainda o Bakery, que trabalha com todos os produtos assados ou extrusados, cuja principal característica é o alto teor de carboidratos, como pães, itens de confeitaria, biscoitos, massas, cereais e snacks; o Convenience, cujo foco são os pratos prontos, molhos, ingredientes culinários e condimentos; e por fim o Dairy/Beverage, para testar produtos laticínios, sobremesas, bebidas lácteas, achocolatados e sorvetes. Nos três outros, é possível desenvolver aromas em suas diversas formas: líquidos, pós, pastas, preparados e emulsões. Neles são formuladas soluções específicas às necessidades dos clientes, tanto para produtos salgados como doces. Os laboratórios têm, ainda, capacidade para preparar e fornecer amostras de aromas para uso em testes nas fábricas da Cargill ou nos laboratórios dos clientes, garantindo a agilidade requerida pelo mercado. cliente, trabalhar exclusivamente no desenvolvimento de seus ingredientes e, se for preciso, testá-los com o consumidor. Além disso, os laboratórios podem realizar mais de 100 estudos mensalmente. Segundo Carmen Arruda, líder regional de Tecnologia e Inovação para plataforma FIS, “esse modelo de centro de inovação deve servir de referência para outros investimentos da Cargill no mundo”. Construção sustentável A inovação do Centro começou por seu projeto arquitetônico: utiliza sistemas construtivos, que respeitam as características originais do terreno, preservam a vegetação e se adaptam ao relevo em curvas. Também foram levadas em conta a preservação de recursos naturais e a diminuição do impacto ambiental causado pela obra. “O Centro também serve como ponto de fomento regional para estreitar o relacionamento da Cargill com universidades, ONGs, institutos de pesquisa e estudantes de toda a América Latina”, completou Hernan Calvo, líder da Unidade de Negócio Flour para o Mercosul. O prédio foi coberto por telhas com tratamento acústico e grandes vãos de iluminação natural, para manter o ambiente claro, reduzindo o consumo de energia. Vidros reflexivos também possibilitam a entrada de 7 l a i c e luminosidade e a temperatura interna agradável, o que evita o uso contínuo de ar-condicionado. E a energia solar é utilizada para aquecimento da água das torneiras dos laboratórios e dos chuveiros. O vice-presidente sênior da Cargill, Sergio Rial, na abertura do evento, fala sobre a importância de inaugurar um centro de inovação no Brasil que vai atender a toda a América Latina Modernos sistemas de reúso de água e de tratamento de esgoto garantem o menor volume de efluentes. Os pisos são de taco de eucalipto de reflorestamento e os contrapisos usam concreto ecológico, que contém, em sua composição, garrafas PET. E mais: todos os resíduos recicláveis da obra foram encaminhados às cooperativas locais e 100% dos materiais recicláveis gerados são descartados corretamente. Segundo Sergio Rial, vice-presidente sênior da Cargill, o sonho do Centro de Inovação teve início em 2004. “Hoje, sete anos depois, o componente inovação vem com força total, num polo de pesquisa e desenvolvimento – com a vantagem da proximidade da Unicamp – para ajudar nossos clientes de toda a América Latina a sair na frente da concorrência. Queremos que o Innovation Center seja um ambiente de fomento de grandes ideias.” Portas abertas Mais de 300 convidados se reuniram no dia 6 de junho para visitar o Innovation Center Latin America da Cargill. Estiveram presentes autoridades de Campinas e região, pesquisadores, representantes de universidades, clientes, fornecedores e funcionários da empresa no Brasil e em outros países, como o líder de Unidade de Negócio da Cargill na Venezuela, Jon Badiola, além do vice-presidente mundial de Pesquisa e Desenvolvimento da Cargill, Chris Mallett. Após a abertura do evento, os participantes foram divididos em grupos para a visita monitorada ao Centro. A iniciativa foi aprovada. “Nosso setor de papel e celulose está num momento de crescimento, e temos carência de novos estudos. O Innovation Center chega em um ótimo momento”, afirma Fernando Gobman, gerente de Matéria-Prima da Klabin. Compartilha da mesma opinião Mario Pagani, presidente da Arcor Brasil: “É muito importante contar com fornecedores capazes de desenvolver produtos inovadores para a América Latina. E ter esse Centro no Brasil facilitará muito o trabalho da nossa empresa na região”. 8 Fotos: Mário Fontes p s e Equipe do Innovation Center Latin America aguarda a entrada dos convidados para a visita ao novo espaço o ã o c A cerias, envolvendo clientes e universidades, para elaboração e desenvolvimento de produtos que venham a beneficiar todas as partes envolvidas. Com ações como essa, mantemos um relacionamento fundamentado na confiança de nossos clientes, atendendo a suas necessidades e expectativas”, enfatiza Luiza Pedro, gerente de produto de Óleos e Gorduras da Cargill. limentos saudáveis e sem impacto no orçamento do consumidor. Se há alguns anos isso parecia impossível, soluções inovadoras na indústria alimentícia comprovam que ter saúde à mesa é algo que já faz parte da realidade dos brasileiros. A Cargill, atenta a esse cenário, investe em pesquisa para atender aos anseios dos consumidores ávidos por alimentos nutritivos e, ao mesmo tempo, saborosos. Dessa vez, o resultado é uma gordura com reduzido teor de ácidos graxos saturados e isenta de ácidos graxos trans, para ser aplicada em recheio de biscoito, fruto da parceria entre a área de Óleos e Gorduras, da Unidade de Negócio Foods Brasil, e a Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). n e Cargill trabalha em conjunto com a Unicamp no desenvolvimento de produto com redução de gorduras saturadas x Solução para alimento mais saudável Parceria de sucesso “Desenvolvemos uma gordura para essa aplicação, com redução no teor de gorduras saturadas e custo competitivo, pois não queríamos aumentar o preço do produto para o consumidor”, afirma a professora e pesquisadora Lireny Gonçalves, do laboratório de Óleos e Gorduras da FEA, que esteve envolvida nesse desafio, junto com o pesquisador Renato Grimaldi, também da FEA. O produto dá a consistência certa ao recheio, aderência às partes do biscoito e não derrete no processo de estocagem. Para atender às demandas de clientes, a Cargill firma parcerias também com outras universidades. “Estamos próximos do mundo acadêmico, pois as faculdades estão sempre atualizadas e têm mais recursos disponíveis. Foi uma experiência positiva, e a intenção é continuarmos trabalhando dessa forma”, explica Cristina. Foram dois anos de pesquisas, análises e testes até chegar às exigências solicitadas, como 100% de atendimento à performance, ao odor e ao sabor do biscoito anteriormente comercializado, prazo de validade igual e redução do teor de gorduras saturadas. Além disso, era preciso que não houvesse modificação na linha de produção do cliente. Depois de verificar que a aplicação era positiva, a Cargill decidiu patentear a gordura, fabricada na Unidade de Itumbiara (GO). “Com os bons resultados desse projeto, estamos dispostos a realizar novas par9 Foto: Arquivo Arco W/StockPhoto - RF Já a parceria entre a Cargill e a Unicamp não é novidade. Entretanto, essa é a primeira vez em que envolveu empresa, universidade e clientes. “Essa experiência só reforçou a relação com a Unicamp. Dessa vez fomos além, não ficamos apenas com a prestação de serviço da FEA. E esse modelo de trabalho pode ser replicado em outras áreas da Cargill”, diz Cristina Santos, gerente técnica de ingredientes alimentícios da Unidade de Negócio Foods Brasil. l a i c o s e d a d i l i b a s n o Depois de atuar com o Programa Fura-Bolo e o “de grão em grão”, a Fundação volta seu foco para a alimentação saudável, segura, sustentável e acessível A O relatório levou a Fundação Cargill a adotar um novo foco de trabalho para os próximos anos. “Vivemos agora um novo momento, em que o aprendizado desses 38 anos de história nos permitirá dar um grande salto e auxiliar na melhor alimentação das pessoas”, afirma Marcelo Martins, presidente da Cargill no Brasil. alimentação tem sido tema de discussão na mídia, em ONGs e na indústria de alimentos. Fala-se de obesidade e, ao mesmo tempo, de desnutrição e desperdício. De acordo com estudo do Instituto de Pesquisa da População de Hamilton, no Canadá, divulgado em 2010, o mundo tem 500 milhões de obesos e 1,46 bilhão de pessoas com sobrepeso. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 15% da população acima de 20 anos já é considerada obesa e quase metade está com sobrepeso. Olhar para o alimento A experiência da Cargill em agricultura e alimento seguro, bem como o objetivo da empresa – ser líder global em alimentação –, foram fatores determinantes para a escolha do novo foco de trabalho da Fundação Cargill: a alimentação. Em contrapartida, cerca de 25 mil pessoas no mundo morrem todos os dias de fome ou de causas relacionadas. Já quando o assunto é desperdício, dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) de 2011 revelam que um terço dos alimentos é jogado fora, o equivalente a 1,3 milhão de toneladas. Isso significa que cerca de 30% de tudo que é produzido no planeta é descartado, do armazenamento ao consumo final. A partir de agora, a instituição atuará com esse tema em toda a cadeia produtiva, do campo à mesa do consumidor. “Com a reavaliação do nosso trabalho, chegamos à conclusão de que estávamos prontos para dar o próximo passo. Queremos detectar a necessidade da região, encontrar soluções e fazer com que a comunidade consiga superar dificuldades em termos de alimentação e nutrição”, diz Valeria Militelli, presidente da Fundação Cargill, que tem liderado esse processo de transformação desde seu planejamento. Diante desse cenário, a Fundação Cargill decidiu, em 2010, reavaliar seus programas e fazer um trabalho de reposicionamento estratégico de sua atuação. Para isso, visitou cidades que participavam dos Programas Fura-Bolo e “de grão em grão” e conversou com beneficiários, voluntários e poder público. A análise gerou um diagnóstico acerca da abrangência e dos resultados das iniciativas. As duas áreas de atuação da Fundação Cargill passam a ser: a produção no campo, para disseminar conhecimen- r e s p Fundação Cargill em transformação Linha do tempo 1973 1974 1999 2004 Criação da Fundação Cargill Início da produção de publicações técnicas, trabalho que perdura até hoje Criação do Programa Fura-Bolo Criação do Programa “de grão em grão” 10 alimentação das pessoas, trabalhando em temas da cadeia produtiva de alimentos. “As ações da Fundação Cargill e das Unidades serão mais eficientes se realizadas em alinhamento com a missão e o objetivo da companhia”, diz Denise Cantarelli, gerente da Fundação. Para isso, cada Unidade organizará uma equipe para propor ideias e apresentá-las ao comitê nacional, que escolherá o projeto com base nos critérios de enriquecimento da comunidade. “Faremos isso sem tirar a autonomia das localidades de desenvolver e propor projetos”, esclarece Valeria. A Fundação Cargill promoverá ainda projetos voltados às diferentes necessidades das comunidades onde a Cargill está inserida. Isso significa trabalhar em atividades próprias e com parceiros e até mesmo apoiar ações de terceiros. to sobre boas práticas e produção sustentável, reduzir perdas de alimentos, gerar inclusão social e qualificar talentos, e a prevenção da má nutrição (desde a desnutrição até a obesidade), que engloba alimentação saudável, segura, sustentável e acessível e consumo consciente. “Alinhamos o trabalho da Fundação Cargill com as competências da empresa. Trabalhamos para nutrir melhor o mundo e queremos impactar positivamente nas comunidades nas quais estamos inseridos”, explica Valeria. Fundação Cargill Atuação alinhada Visão: ser referência na promoção e disseminação de conhecimentos para a alimentação saudável, segura, sustentável e acessível. Além da mudança no foco de atuação, haverá um alinhamento das atividades sociais desenvolvidas pelas Unidades da empresa, que seguirão o compromisso global de responsabilidade corporativa assumido pela Cargill. 2006 2010 2011 Revitalização da Biblioteca Pública Paulo Rodrigues dos Santos, localizada em Santarém (PA) Revisão estratégica para atuação da Fundação Novo foco para as ações e revitalização da Visão e da Missão da Fundação Cargill 11 Ilustração: Arquivo Arco W/StockPhoto - RF Missão: promover a alimentação saudável, segura, sustentável e acessível, do campo ao consumidor. Para isso, a Fundação Cargill e as localidades devem atuar juntas no objetivo de contribuir para uma melhor envolveram toda a empresa: o relançamento do portal de responsabilidade corporativa e um concurso que selecionou trabalhos artísticos de funcionários feitos de materiais recicláveis. As unidades ainda tiveram a oportunidade de desenvolver ações específicas. O Escritório Central, em São Paulo, realizou pela primeira vez sua Semana do Meio Ambiente, com apresentações de teatro musical e palestras com especialistas do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente. Também foram destaques durante o período, na Cargill, show de talentos e concurso de fotografia, na unidade de Uberlândia (MG), e exposição de artigos confeccionados com resíduos da fábrica em Porto Ferreira (SP). locais, o Espaço Prima Jovem oferecerá aulas de música, dança, informáti- ca, idiomas, educação ambiental, entre outras oportunidades. d e s t a q u e s M ês do Meio Ambiente. A Cargill promove diversas atividades de sensibilização e mobilização dos funcionários em prol do meio ambiente. Ao longo do mês de junho, as iniciativas foram intensificadas para marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5 do mesmo mês. Duas ações E spaço Prima Jovem. A Fundação Cargill e a Prefeitura de Primavera do Leste (MT) inauguraram o Espaço Prima Jovem, centro de convivência voltado para jovens de 12 a 17 anos. A empresa investiu cerca de R$ 700 mil na reforma e no mobiliário do prédio cedido pela prefeitura. Já são 1.000 alunos inscritos em cursos culturais e de capacitação profissional previstos para este segundo semestre. Com a gestão do município e parcerias com universidades, empresas e entidades S abor caseiro. A marca Liza está aumentando seu portfólio de maioneses em sachê com a novidade Liza Caseira. O produto traz o sabor e a consistência da receita original, em uma embalagem prática e econômica, com 425 g. O lançamento atende a uma tendência do mercado, no qual 25% das maioneses são comercializadas nesse tipo de embalagem. Com isso, a marca Liza encontra oportunidades e traça estratégias para o crescimento na categoria. Também estão disponíveis em sachê as versões Tradicional (196 g e 472 g) e Saborizadas – Atum, Ervas Finas e Queijo (196 g). Informações sobre esses produtos podem ser obtidas no site www.liza.com.br. 12 S ou Agro. Iniciativa inédita na história do setor, o Movimento de Valorização do Agronegócio Brasileiro – Sou Agro – mobiliza organizações, empresas do setor e produtores rurais e conta com o apoio da Cargill. A ideia é incentivar ações de comunicação que destaquem a importância do agronegócio na economia brasileira (responde por 25% do PIB do País) e fortaleçam o vínculo entre campo e cidade, assim como o respeito do setor às agen- V isita ministerial. Depois de conhecer de perto os principais portos brasileiros, o ministro dos Portos, Leônidas Cristino, visitou alguns dos mais importantes da Espanha e da Itália, em junho. O objetivo foi promover oportunidades de investimentos no setor, no Brasil, e conhecer das ambiental e social. Lançada em junho, a campanha nacional do Sou Agro envolve filmes publicitários para TV e cinema, mídia impressa, inclusive em aeroportos e elevadores, rádio e o Portal Sou Agro (www.souagro.com.br). “Nunca, anteriormente, os setores se uniram e trabalharam de forma coordenada, estruturada e sinérgica na promoção de sua imagem”, destaca Roberto Rodrigues, Presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp. as demais estruturas logísticas nesses países. Em sua visita ao Porto de Barcelona, na Espanha, Cristino foi recebido no terminal portuário da Cargill, conheceu a unidade de esmagamento de soja e processamento de farelo da empresa e assistiu a uma apresentação sobre a logística dos grãos entre Brasil e Europa. Clythio van Buggenhout (à direita), gerente de Portos da Cargill no Brasil, apresentou a Leônidas Cristino, ministro dos Portos, as instalações da empresa no Porto de Barcelona T rês em um. A campanha de Liza Equilíbrio volta à mídia, no período de junho a agosto, para reforçar sua imagem ao público consumidor. A exibição do filme “Árvore Genealógica”, com 30 segundos de duração, foi ao ar em horário nobre, nas principais emissoras do País. A mensagem “quando você junta o que é bom tudo fica melhor” refere-se aos benefícios oferecidos por Liza Equilíbrio, que reúne em um só produto ômega-3 (canola), ômega-6 (milho) e vitamina E (girassol). A campanha abrange emissoras de TV aberta, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, e canais fechados, além de revistas em todo o Brasil. 13 Fotos: Arquivo Cargill P rograma de Trainees. A Cargill investe na formação de novos talentos há mais de 20 anos, preparando seus trainees para atuarem alinhados à cultura da companhia. Em agosto, começam as inscrições e o processo seletivo da nova turma, com previsão de início em janeiro de 2012. Serão selecionados cerca de 30 jovens profissionais, que em 18 meses passarão por treinamentos e avaliações, sob a responsabilidade de um “tutor”. Podem participar candidatos com formação entre dezembro de 2009 e dezembro de 2011, em áreas como Engenharias, Administração, Economia, Agronomia, Psicologia, Zootecnia e Ciências Contábeis. Também precisam ter inglês fluente e disponibilidade para mudança. V itaminAde. Dois ingredientes da Cargill, ácido cítrico e ZeroseTM Eritritol, comecializados pela Unidade de Negócio Amidos & Adoçantes, integram uma bebida leve, refrescante e, melhor, sem calorias: a VitaminAde. O produto funciona como repositor de nutrientes e o conteúdo de uma garrafa oferece a dose diária necessária de vitaminas do complexo B e C. Com o ZeroseTM Eritritol, que combina proprie- Para atender à demanda cres- dades de caloria zero sem perda de sabor, o VitaminAde atende tanto os praticantes de esportes como o público que procura um estilo de vida saudável, pois uma garrafa contém apenas 10 miligramas de sódio e zero de açúcar, enquanto produtos similares são compostos por uma média de 30 gramas de carboidratos, 120 calorias e 225 miligramas de sódio. A bebida foi desenvolvida pela empresa Mega Energy, cliente da Cargill. 14 cente de consumidores por alimentos com menos gordura saturada, a Cargill lançou nos Estados Unidos o óleo de canola de alto teor oleico Clear Valley® 80, com os mesmos benefícios nutricionais da linha Clear Valley®. O produto é único por seu baixo teor de gordura saturada, zero gordura trans para porções de 14 g e por seu ciclo de vida excepcional. Com alto grau de estabilidade à oxidação, sabor neutro e funcionalidade superior no processamento de alimentos, o Clear Valley® 80 é uma excelente alternativa aos óleos tradicionais na produção de cereais, salgadinhos e itens de panificação. A Cargill italiana recebeu a certificação AEOF e tornou-se a primeira empresa de agroalimentos na Itália a obtê-la. A AEOF (Authorised Economic Operator Full) é uma iniciativa da Comissão Europeia que estabelece medidas para ampliar a segurança das cadeias de suprimentos internacionais, tais como procedimentos de armazenagem e movimentação de produtos. A certificação só é concedida após satisfeitos os critérios relativos às operações alfandegárias em países da Comunidade Europeia. o d n u m o inovadores e funcionais para a combinação de ingredientes na indústria de laticínios e panificação. Apresentados na feira Gulfood/IME 2011, esses sistemas produzem alimentos de custo otimizado e mais saudáveis e estão sendo testados em duas sobremesas altamente apreciadas nos países do Oriente Médio: o iogurte de frutas com dupla camada e os cupcakes com baixo teor de gordura. Para o preparo do iogurte, a Cargill utiliza as culturas ativas Ultra-GroTM Direct Vat (DVC) com o sistema funcional FlanogenTMADA 60 para laticínios. Para o dos cupcakes, oferece o sistema funcional CitriTexTM, que atua como substituto da gordura, mantendo o sabor e a textura do produto. l C argill na Abad. A Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad) contou com a participação da Cargill no mais recente encontro bimestral com os associados, em maio. A empresa aproveitou esse momento para, pela primeira vez, divulgar os produtos atomatados ao público do encontro. A Cargill reconhece a importância dos atacadistas e distribuidores para viabilizar suas vendas, sem os quais não atingiria os mais de 390 mil pontos de venda alimentares existentes em todo o território nacional. A Cargill vem desenvolvendo sistemas e s e u q a d e s t Francisco Flório, gerente de vendas da Cargill, recebe o prêmio em nome da empresa Liderança / Óleos. A 16ª edição do Top of Mind apontou 70 marcas, de 62 empresas, como as mais populares em Minas Gerais. A pesquisa, realizada pela revista de economia e negócios Mercado Comum, entrevistou 1.280 pessoas em 30 cidades do Estado. Os participantes foram questionados sobre determinados produtos e de que marca se lembravam naquele momento. A cerimônia de premiação ocorreu no dia 24 de maio, em Belo Horizonte. p T op of Mind. Os consumidores mineiros elegeram as marcas mais lembradas, e Liza foi a campeã na Categoria o Um país de boas oportunidades i t r a Luiz Pretti* Brasil começa a viver um dos melhores momentos de sua economia. Dados não faltam para confirmar essa previsão. Mais de 20 milhões de brasileiros superaram a linha de pobreza. Outros 36 milhões ascenderam à classe média. O índice que mede a redução da desigualdade das classes sociais é o menor nos últimos 30 anos. A geração de empregos formais é a maior de toda a história e a sociedade brasileira desfruta um nível de bem-estar que nunca havia desfrutado anteriormente. risco Brasil foi mais baixo que o dos Estados Unidos, uma posição que ainda não tínhamos conquistado. Esses bons resultados nos colocam, sim, como a economia da vez. Mas, afinal, o que precisamos fazer para continuar nesse caminho de prosperidade? Acredito que precisamos seguir com humildade e inteligência. Só assim seremos em breve uma das cinco maiores economias mundiais. Às corporações cabe dar apoio a esse desenvolvimento e investir maciçamente em treinamento de seus profissionais para não enfrentar a pane da mão de obra – uma ameaça que já aponta na atualidade. É importante ainda as empresas ficarem atentas ao aumento de consumo das classes C e D. Aquelas que, como a Cargill, atuam no mercado de alimentos ou de produtos de uso desse público terão de ampliar sua capacidade produtiva para atender uma sociedade com maior poder aquisitivo. Estamos vivendo ainda o momento do bônus demográfico. Isso significa que a maioria de nossa população está na fase ativa – deixamos de ser um país de jovens, o Brasil do futuro. Somos a bola da vez e vamos continuar nesse cenário até 2025. As nações que passaram por esse bônus viveram anos de alta produtividade e crescimento. Outro ponto positivo é que o País tem reservas de commodities minerais, potencial para ampliar a produção agrícola e matriz energética com o pré-sal. Junte-se a isso, ainda, a chegada de dois grandes eventos esportivos internacionais – os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo. Mais do que esporte, eles trazem investimento e obrigam os governos a investir na cidade, no transporte, na hospedagem, na formação de mão de obra. Áreas em que ainda somos carentes. A Cargill está seguindo esses passos, investindo na capacitação de sua equipe e na ampliação de seu volume produtivo. Também tem aproveitado as boas oportunidades que o mercado oferece e há alguns meses adquiriu importante linha de atomatados. A empresa quer fazer parte dessa evolução econômica que o Brasil já está vivendo, quer deixar sua marca de responsabilidade e sustentabilidade. E por aqui o recado é o mesmo: seguir com humildade genuína, inteligência e também com inovação. Com isso deixaremos um país mais igualitário e melhor para as próximas gerações. O cenário, portanto, não poderia ser mais promissor. E não é uma visão dos economistas e estrategistas brasileiros. O mercado internacional está ciente dos bons ventos que vivemos. Está muito otimista e de olho nas oportunidades. Tanto é verdade que no mês de junho o *Luiz Pretti é diretor Financeiro da Cargill para a América Latina e presidente do Banco Cargill 15 Ilustração: Arquivo Arco W/StockPhoto - RF O g Fatores como bônus demográfico, reservas minerais e de áreas agrícolas contribuem para o cenário positivo ANÚNCIO
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