David Szpilman
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AFOGAMENTO Near-DROWNING Sociedade Bras. Salvamento Aquático – SOBRASA – Diretor Hospital M. Miguel Couto – CTI Ten Cel Médico RR do Corpo de Bombeiros International Lifesaving Federation – Medical Commission PLANETA TERRA? 75% de água Dr David Szpilman COSTA com 8.000 Km Brasil Brazil Temperatura média da água de 22oC Rio de Janeiro Maior número de resgates em todo mundo Dr David Szpilman A Mãe A Sogra Meu Pai Minha Namorada Eu VOCÊ SABIA ? no mundo 10 pessoas se afogam e UMA MORRE a cada minuto Fonte: Szpilman D. - ano 2007 - Dados elaborado com base na OMS VOCÊ SABIA ? No Brasil (2011) 6.494 pessoas morrem afogadas por ano 18 pessoas morrem afogadas diariamente David Szpilman. Afogamento - Perfil epidemiológico no Brasil - Ano 2011. Publicado on-line em www.sobrasa.org, Julho de 2013 VOCÊ SABIA ? No Brasil (2011) Afogamento 2ª causa de morte de 1 a 9 anos 3ª na faixa de 10 a 19 anos 4ª na faixa de 20 a 29 anos David Szpilman. Afogamento - Perfil epidemiológico no Brasil - Ano 2011. Publicado on-line em www.sobrasa.org, Julho de 2013 Causas gerais de óbito por faixa etária de 1 a 54 anos 1a4 5a9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 Agressões IAM IAM 1a Acidentes Pneumonia de transporte Acidentes de transporte Agressões Agressões Agressões Agressões Acidentes de transporte 2a Afogament Afogament o o Agressões Acidentes Acidentes Acidentes de de de transporte transporte transporte Acidentes de transporte Acidentes de transporte Agressões 3a Acidentes Afogament Afogament de Pneumonia o o transporte HIV HIV IAM 4a Malf cong. Ap. circulat Leucemia 5a Sepsis Neopl malig SNC Pneumonia Pneumonia Agressões Neopl malig SNC Infeccão 6ª intestinais Leucemia Suicídio Leucemia Suicídio Suicídio Doenças Doenças cerebrovasc cerebrovasc ulares ulares Acidentes de transporte Diabetes Mellitus Agressões Acidentes de transporte Afogamento HIV Suicídio IAM Doenças cerebrovascu lares HIV Pneumoni a IAM Doenças cerebrovasc ulares HIV HIV Doenças hipertensiva s Suicídio Hepatopatia alcoólica Diabetes Mellitus Pneumonia Pneumonia Afogamen Pneumonia to David Szpilman - Dados tabulados com base no Sistema de Informação em Mortalidade (SIM) – ano 2009, Ministério da Saúde - DATASUS – acesso em Fevereiro de 2013. AFOGAMENTO BRASIL - 2011 MORTALIDADE – 6.494 Óbitos <1 Genero Masculino 6.1 X fem < 1 ano Masc = Femin. 20 a 24 anos Masc.=12x Idade 5a9 15 a 19 30 a 39 50 a 59 70 a 79 Masculino Feminino ignorada 0 200 400 600 800 1000 óbitos Fonte: Szpilman D. - ano 2011 Dados elaborados com base no DATASUS - Atestado de óbito - 2013 1200 1400 População: 190 milhões David Szpilman. Afogamento - Perfil epidemiológico no Brasil - Ano 2010. Publicado on-line em www.sobrasa.org, Julho de 2012 Óbitos por afogamento/100.000 habitantes no Brasil - 1979 a 2010. 7 6 4 3 2 Death/ 100.000 hab. 1 0 1 9 7 9 1 9 8 0 1 9 8 1 1 9 8 2 1 9 8 3 1 9 8 4 1 9 8 5 1 9 8 6 1 9 8 7 1 9 8 8 1 9 8 9 1 9 9 0 1 9 9 1 1 9 9 2 1 9 9 3 1 9 9 4 1 9 9 5 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 Anos David Szpilman. Afogamento - Perfil epidemiológico no Brasil - Ano 2010. Publicado on-line em www.sobrasa.org, Junho de 2012 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 Título do Eixo 5 História da Ressuscitação Em 1771 é publicado um boletim informando que 150 pessoas já haviam sido salvas com as recomendações das Sociedades. a) Aquecer a vítima e remover as roupas molhadas. b) Aspirar a água posicionando a vítima com a cabeça mais baixa que os pés, c) Estimular a vítima com fumo de tabaco por via retal ou oral, d) Utilizar o método de respiração boca-boca, e) Sangrias. Não havia um limite de tempo de duração da ressuscitação, aceitando-se 6 h ou mais. Szpilman 2000 Rio de Janeiro Primeiro posto de salvamento no Brasil - 1918 Primeira ambulância a realizar o atendimento pré-hospitalar no Brasil - 1930 Manobra de Schafer - 1958 Praia de Copacabana RIO DE JANEIRO Grupamento Marítimo RJ - 1973 a 2000 MIL 150.159 resgates nas praias Resgates 15.000 10.000 5.000 0 PERCENTUAL MÉDIO DE ÓBITOS/SOCORROS = 1% Fonte: Szpilman D. - Grupamento Marítimo do Rio de Janeiro - 2001 1981 a 2003 GMAR - Rio de Janeiro 6 6 Percentual Médio de ÓBITOS/SOCORROS = 0,1% 5 5 4 4 3 3 2 2 0.1% 1 1 0 0 Anos Fonte: Szpilman D. - Grupamento Marítimo do Rio de Janeiro - 2004 Novos protocolos em afogamento = Congresso Mundial 2002 – Amsterdam - Holanda = Handbook of Drowning - Springer-Verlag, 2005 = Article in Resuscitation (2005) - In-water resuscitation = “Bulletin” da OMS – Drowning definition – 2005. = Congresso Mundial 2007 - Porto - Portugal = Livro do ACLS - AHA – EUA – 2008 = The Textbook of Emergency Cardiovascular Care and CPR AHA & ACEP - Drowning – 2009 = Textbook of Critical Care, 6th edition – Drowning – 2011 Fink M, Abraham E, Vincent JL, Kochanek Szpilman D, Bierens JJLM, Handley AJ, Orlowski JP. Drowning: Current Concepts. N Engl J Med 2012;366:2102-10 DEFINIÇÃO Afogamento: É a aspiração de líquido não corporal causada por submersão ou imersão. Resgate: Vítima retirada da água sem tosse e com ausculta pulmonar normal Szpilman D., Drowning definition - World Congress on Drowning - Netherland 2002 Fatores a serem considerados AFOGAMENTO CLASSIFICAÇÃO - CAUSA PRIMÁRIO Etilismo " Diving Reflex " (Reflexo de mergulho) Hipotermia " Imersion syndrome " (Hidrocussão) SEM CAUSA PRECIPITANTE SECUNDÁRIO PATOLOGIA PRECIPITA O AFOGAMENTO • Drogas (álcool) - 36,2% • Crise convulsiva - 18,1% • Trauma - 16,3% • Cardio/pneumopatias - 14,1% • Mergulho - 3,7% • Outros (caimbras, lipotímias) - 11,5% SZPILMAN D; NEAR-DROWNING AND DROWNING CLASSIFICATION: A proposal to stratify mortality based on the analysis of 1,831 cases, CHEST; VOL 112; ISSUE 3;1997. FISIOPATOLOGIA DO AFOGAMENTO ÁGUA DOCE E MAR ASPIRAÇÃO DE ÁGUA EFEITOS NO EFEITOS PULMONARES INTRAVASCULAR TEMPESTADE ACIDOSE RESPIRATÓRIA HIPÓXIA ADRENÉRGICA EFEITOS HIPOTERMIA MÍNIMOS CORPORAL ESFORÇO MUSCULAR E VASOCONSTRICÇÃO ELETRÓLITOS EFEITOS EFEITOS VOLUME SANGUÍNEO SOBRE O SNC CARDÍACO HEMÓLISE ACIDOSE LÁTICA ENCEFALOPATIA ANÓXICA ARRITMIAS COMA LESÃO CEREBRAL PARADA CARDÍACA SZPILMAN D, AMOEDO AR;ARTIGO DE REVISÃO “AFOGAMENTO, NEAR-DROWNING/DROWNING ”, JAMA - PEDIATRIA - Vol 2, Setembro/Outubro de 1995 Grau 2 Grau 3 Estudo demográfico de 2.304 casos de afogamento Homens Solteiros Sabem nadar Moram fora da orla Mar Afoga. Secundário Média de 22 anos Ingeriram álcool Alimentaram-se 3 h antes do acidente 0 20 40 60 Percentual (%) SZPILMAN D ; NEAR-DROWNING AND DROWNING CLASSIFICATION: CHEST; 1997. 80 100 SUPORTE DE VIDA NA ÁGUA Cadeia da Sobrevivência no Afogamento 2002 Szpilman D, Morizot-Leite L, Vries W, Scarr J, Beerman S, Martinhos F, Smoris L, Lofgren B; First aid courses for the aquatic environment; Hand book of drowning - Nehterland - 2003, In edition. Prevenção em Água doce • 75% dos óbitos por afogamento • 90% das crianças afogadas não tem supervisão adulta Dr David Szpilman Prevenção em Praias Não superestime sua natação 46.6% dos afogados acham que sabem nadar. Bóias podem virar tragédia! Qual o local de maior risco de afogamentos em piscinas Identificar um afogamento & Solicitar Socorro - Alarme Cadeia da Sobrevivência no Afogamento Szpilman D, Morizot-Leite L, Vries W, Scarr J, Beerman S, Martinhos F, Smoris L, Lofgren B; First aid courses for the aquatic environment; Hand book of drowning - Nehterland - 2003, In edition. A observação pode reconhecer e antecipar o afogamento em 80 a 90%. FORA & DENTRO DA ÁGUA Szpilman D, “Na praia, você sabe quem vai se afogar antes de entrar na água? - Revista Hardcore; ano 14, Fevereiro 2003, #162. Obesos Cansados Alcoolizados Szpilman D, “Na praia, você sabe quem vai se afogar antes de entrar na água? - Revista Hardcore; ano 14, Fevereiro 2003, #162. Utilizando objetos flutuantes Szpilman D, “Na praia, você sabe quem vai se afogar antes de entrar na água? - Revista Hardcore; ano 14, Fevereiro 2003, #162. Estranhos ao ambiente Szpilman D, “Na praia, você sabe quem vai se afogar antes de entrar na água? - Revista Hardcore; ano 14, Fevereiro 2003, #162. Quem está se afogando? • Nada sem se deslocar. • Onda encobre o rosto e o cabelo cai na face; • Nada contra a corrente; Pia F: Reflections on lifeguard surveillance programs. In Fletemeyer JR, Freas SJ (eds): Drowning: New Perspectives on Intervention and Prevention. Boca Raton, FL, CRC Press, 1999, pp 231-243 Alarme antes do Socorro 1o ---- Solicita Socorro de guarda-vidas e Ambulancia Vítima Socorro 193 Onde é a emergência? O que aconteceu? O que está sendo feito para a(s) vítima(s)? Qual o número do telefone que você está ligando? SZPILMAN 2003 SOCORRO & SUPORTE BÁSICO DE VIDA DENTRO da ÁGUA Szpilman D, Morizot-Leite L, Vries W, Scarr J, Beerman S, Martinhos F, Smoris L, Lofgren B; First aid courses for the aquatic environment; Hand book of drowning - Nehterland - 2003, In edition. O SOCORRO na ÁGUA Se você for a vítima... 1. Mantenha a calma – a maioria morre por cansaço na luta contra a correnteza. 2. Flutue e acene por socorro. Só grite se alguém puder lhe ouvir. 3. No mar, deixe-se levar para o alto mar, a favor da correnteza, acene por socorro e aguarde. Szpilman D, Morizot-Leite L, Vries W, Scarr J, Beerman S, Martinhos F, Smoris L, Lofgren B; First aid courses for the aquatic environment; Hand book of drowning - Nehterland - 2003, In edition. Se você for o socorrista, cuidado para não se tornar a vítima! Vítima a menos de 4 m - piscina, lagos, rios. Szpilman D, Morizot-Leite L, Vries W, Scarr J, Beerman S, Martinhos F, Smoris L, Lofgren B; First aid courses for the aquatic environment; Hand book of drowning - Nehterland - 2003, In edition. Se você for o socorrista, cuidado para não se tornar a vítima! Vítima entre 4 e 10 m - rios, encostas, e canais Atire um objeto flutuante (se possível com uma corda) Deixe que a vítima agarre o objeto, e então puxe-a. Szpilman D, Morizot-Leite L, Vries W, Scarr J, Beerman S, Martinhos F, Smoris L, Lofgren B; First aid courses for the aquatic environment; Hand book of drowning - Nehterland - 2003, In edition. Retire a face da vítima de dentro da água e ABRA AS VIAS AÉREAS RESPIRAÇÃO PRESENTE? Use sempre que possível um flutuador Como retirar a vítima INCONSCIENTE/CANSADA do MAR Szpilman D, Idris A & Cruz-Filho FES; Position of Drowning Resuscitation victim on Sloping Beaches; World Congress on Drowning, Amsterdam 26-28 June 2002, Book of Abstracts, pg 168. SUPORTE BÁSICO DE VIDA EM ÁREA SECA Szpilman D, Morizot-Leite L, Vries W, Scarr J, Beerman S, Martinhos F, Smoris L, Lofgren B; First aid courses for the aquatic environment; Hand book of drowning - Nehterland - 2003, In edition. Coloque a vítima paralela a água Cheque a resposta da vítima perguntando, “Você está me ouvindo?” Szpilman D, Idris A & Cruz-Filho FES; Position of Drowning Resuscitation victim on Sloping Beaches; World Congress on Drowning, Amsterdam 26-28 June 2002, Book of Abstracts, pg 168. GRAUS de AFOGAMENTO - CLASSIFICAÇÃO - BLS Baseado na avaliação de 1.831 casos - CHEST - Setembro 1997 e Julho 2007 Na Areia ou Borda da Piscina Cabeça da vítima no mesmo nível do tronco - praias inclinadas na posição paralela a água. Não perca tempo tentando retirar água do pulmão. Cheque a resposta do afogado - Você está me ouvindo ? sim Não Desobstrua as vias aéreas e veja, ouça e sinta a respiração TRM ? RESPIRAÇÃO PRESENTE ? Não Faça 5 ventilações artificiais e cheque o pulso carotídeo ESPUMA na BOCA/NARIZ Sim Ausente GRANDE QUANTIDADE DE ESPUMA NA BOCA / NARIZ PEQUENA QUANTIDADE DE TEM PULSO Pulso CAROTIDEO ? Não Sim VERIFIQUE TOSSE e RADIAL ? não sim ESPUMA NA BOCA/ NARIZ Suporte Cardíaco Avançado de Vida (BLS) Afogamento - Szpilman 2013 TOSSE SEM ESPUMA CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DO AFOGAMENTO Só classifique o grau do afogamento após ter certeza de que está vivo. Manual de Emergências Aquáticas - Dr David Szpilman 60 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA no AFOGADO Szpilman D, Morizot-Leite L, Vries W, Scarr J, Beerman S, Martinhos F, Smoris L, Lofgren B; First aid courses for the aquatic environment; Hand book of drowning - Nehterland – 2006. GRAUS de AFOGAMENTO - CLASSIFICAÇÃO - ACLS Cheque a resposta do afogado - Você está me ouvindo ? sim Não Desobstrua as vias aéreas e veja, ouça e sinta a respiração RESPIRAÇÃO Cuidado com a PRESENTE ? mobilização do pescoço se houver Não suspeita de TRM AUSCULTA PULMONAR Normal sem tosse Sim EDEMA AGUDO Faça 5 ventilações artificiais e cheque o pulso carotídeo DE PULMÃO HIPOTENSÃO/CHOQUE ? Pulso CAROTIDEO ? Não Sim sim ESTERTORES de LEVE A NORMAL COM MODERADA TOSSE INTENSIDADE não Suporte Cardíaco Avançado de Vida (ACLS) Afogamento - Szpilman 1999 GRAUS de AFOGAMENTO - TRATAMENTO - ACLS Baseado na avaliação de 1.831 casos - CHEST - Setembro 1997 Parada Cárdio-Respiratória Mortalidade - 93% 1. Inicie a RCP - T.O.T assim que possível e acesso venoso periférico • Monitorize ECG para desfibrilação, CUIDADO o paciente pode estar molhado • Adrenalina I.V. a 0.01mgr/kg após 3 min e 0.1mgr/kg a cada 3 min de PCR. • Não dar soco no precórdio - retarda o início das manobras • Não comprimir o abdome - 86% tem vômitos • Não utilizar BICARBONATO 2. Mantenha a RCP até a temperatura Corporal > 340C. 3. Após sucesso trate como Grau 4. Suporte Cardíaco Avançado de Vida (ACLS) Afogamento - Szpilman 2005 GRAUS de AFOGAMENTO - TRATAMENTO - ACLS Baseado na avaliação de 1.831 casos - CHEST - Setembro 1997 Parada Respiratória Isolada Mortalidade - 44% 1. Inicie imediatamente a ventilação artificial de emergência 2. Mantenha a ventilação artificial de 12 a 20/min com 15 L /O2 até retorno expontâneo da respiração e cheque o pulso regularmente. 3. Após retorno da ventilação trate como Grau 4 Suporte Cardíaco Avançado de Vida (ACLS) Afogamento - Szpilman 2005 GRAUS de AFOGAMENTO - TRATAMENTO - ACLS Baseado na avaliação de 1.831 casos - CHEST - Setembro 1997 Edema agudo de Pulmão COM Hipotensão Arterial Mortalidade - 19.4% 1. Observe a respiração com atenção - pode haver parada respiratória. 2. Siga o tratamento para o grau 3 e; 2.1 infusão venosa de cristalóides até restabelecer a pressão arterial. 2.2 Soluções colóides somente em hipovolemia refratária. 2.3 Restrinja a reposição hídrica orientada pelo débito urinário. 2.4 Raramente há necessidade do uso vasopressores ou inotrópicos. Suporte Cardíaco Avançado de Vida (ACLS) Afogamento - Szpilman 2005 GRAUS de AFOGAMENTO - TRATAMENTO - ACLS Baseado na avaliação de 1.831 casos - CHEST - Setembro 1997 Edema agudo de Pulmão SEM Hipotensão Arterial Mortalidade - 5.2% 1. Oxigênio por máscara facial ou TOT a 15 l/min. 2. Posição lateral de segurança sob o lado direito. 3. Internação hospitalar (CTI) - 48 a 96 horas. 3.1 Assistência respiratória - TOT + ventilação mecânica com PEEP. 3.2 Sedação por 48 h. 3.3. Corrija a acidose metabólica. 3.4. Solicite radiografia de tórax + gasometria arterial + eletrólitos + Uréia + EAS + Creatinina + Glicose + e se nível de consciência alterado TAC de crânio. Suporte Cardíaco Avançado de Vida (ACLS) Afogamento - Szpilman 2005 GRAUS de AFOGAMENTO - TRATAMENTO - ACLS Baseado na avaliação de 1.831 casos - CHEST - Setembro 1997 Estertores Pulmonares de Leve a Moderada Intensidade Mortalidade - 0.6% 1. Oxigênio nasofaríngeo a 5 l/min. 2. Repouso, aquecimento, e tranqüilização. 3. Posição lateral de segurança sob o lado direito. 4. Observação hospitalar por 6 a 48 h. 5. Solicite radiografia de tórax e gasometria arterial. Suporte Cardíaco Avançado de Vida (ACLS) Afogamento - Szpilman 2005 GRAUS de AFOGAMENTO - TRATAMENTO - ACLS Baseado na avaliação de 1.831 casos - CHEST - Setembro 1997 Ausculta Pulmonar Normal com Tosse Mortalidade - 0.0% Repouso, aquecimento, e tranqüilização. Não há necessidade de oxigênio ou hospital Suporte Cardíaco Avançado de Vida (ACLS) Afogamento - Szpilman 2005 GRAUS de AFOGAMENTO - TRATAMENTO - ACLS Baseado na avaliação de 1.831 casos - CHEST - Setembro 1997 Ausculta Pulmonar Normal Sem Tosse Mortalidade - 0.0% Libere para casa do próprio local, sem atendimento médico. Suporte Cardíaco Avançado de Vida (ACLS) Afogamento - Szpilman 2005 15 Compresões X 2 Ventilações Equipo de soro Aspirador Bolsa + TOT Prancha Desfibrilador e Monitor Medicação Oxímetro Via IV periférica AFOGAMENTO QUANDO INICIAR AS MANOBRAS DE RCP ? Inicie a RCP em: 1. Todos com um tempo de submersão inferior a 1 hora. 2. Todos que não apresentem um dos sinais abaixos; · Rigidez cadavérica · Decomposição corporal · Presença de livores QUANDO PARAR AS MANOBRAS DE RCP ? 10 - Se houver resposta a RCP, ou; 20 - Em caso de exaustão do guarda-vidas, ou; 30 - Ao entregar o afogado a uma equipe médica. Para o ACLS: Só parar a RCP com a vítima em assistolia SEM hipotermia SZPILMAN D, AMOEDO AR; MANUAL DE AFOGAMENTO e RCP, Editora Revinter - 1995 Novas recomendações ILCOR 2010 RCP conforme experiência do socorrista. 1. Leigo com nenhuma experiência, recebendo instruções por telefone: • Reconhecer a PCR (não responsivo) + Ativar o SEM(193/192) • Iniciar compressão cardíaca (sem ventilação) • Só utilizará o DEA se estiver próximo. • Só procede a ventilação em casos de asfixia (afogamento e outros). 2. Leigo treinado em SBV • Reconhecer PCR + Acionar serviço de emergência (193 / 192) • Iniciar a RCP C-A-B (não palpa pulso) • DEA se disponível e re-checar a cada 2 minutos. 3. Profissionais de Saúde (analisa a situação e decide ordem das manobras) (afogamento + hipotermia + trauma + crianças) = ABC Afogamento se 2 socorristas a relação é 2 x 15. • Reconhecer PCR (palpação pulso) + Acionar serviço de emergência (193 / 192). • Iniciar a RCP - CAB ou ABC • DEA se disponível e re-checar a cada 2 minutos. HOSPITAL Szpilman D, Morizot-Leite L, Vries W, Scarr J, Beerman S, Martinhos F, Smoris L, Lofgren B; First aid courses for the aquatic environment; Hand book of drowning - Nehterland - 2003, In edition. O QUE NÃO FAZER EM AFOGAMENTO • Não esperar para ofertar O2 • Não aspirar vias aéreas em excesso • Não passar sonda naso-gastrica antes de via aérea definitiva • Não fazer diuréticos • Não fazer corticóide • Não fazer antibiótico sem indicação O QUE FAZER EM AFOGAMENTO • Quanto mais cedo o salvamento, melhor o prognóstico • Resgate e Grau 1 – repouso e liberar para casa • Grau 2 - Ofertar O2 o mais breve possível • Grau 3 e 4 – Oxigênio e Via aérea definitiva(TOT) • Grau 5 e 6 – iniciar a RCP o mais precoce possível e manter Quais os nossos maiores desafios? • Conhecer o perfil do afogamento em nossa cidade/estado Planejar a melhor estratégia de prevenção local • Convencer a população que o afogamento pode acontecer! Melhorar a penetração de nossas mensagens de prevenção • Lidar com a impossibilidade do guarda-vidas de supervisionar tudo Melhorar as sinalização em locais de risco Não aceitar como impossível tudo que possa ser feito, mas ter a sabedoria de saber seu limite szpilman 2012 Próximos cursos gratuitos Emergências Aquáticas – Dia 14/09 Onde encontrar www.szpilman.com & www.sobrasa.org
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