DORT`s – Aspectos Clínicos na Tendinite de Ombro

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DORT`s – Aspectos Clínicos na Tendinite de Ombro
Estratégias para Otimização da Iluminação e Redução do Consumo Energético em Edifícios Residenciais
Maio/2012
Estratégias para Otimização da Iluminação e Redução do Consumo
Energético em Edifícios Residenciais
Fabíola Escarce Bento Wollz
Arquiteta e Urbanista
[email protected]
Pós Graduação Lato Sensu em Iluminação e Design de Interiores
Resumo
O trabalho consiste em apresentar os benefícios da domótica que além de conforto e
segurança, proporciona a redução de barreiras que dificultam as atividades das pessoas e
também apresenta soluções para a economia de energia. Como meio de dar conexão ao
trabalho, são apresentados os sitemas tecnológicos mais utilizados e sua aplicabilidade,
como: Sistema X10 - plc (power line carrier); Sistema IHC; Sistema lonworks; Sistemas
Com Transmissão Em Redes Sem Fio “Wireless”; Tecnologia Zigbee; Tecnologia ZWave. E por fim apresentar um estudo de caso apresentado à revista Lumearquitetura,
Iluminação automatizada, que contou com a colaboração de Jean De Simone, diretor da ZWave Automação.
Palavras-chave: Iluminação Residencial; Domótica; Consumo Energético.
1. Introdução
Este artigo tem como objetivo discutir estratégias para a otimização da iluminação em
edifícios residenciais e redução do consumo energético através da domótica. Do ponto de
vista da automação, domótica é um conceito interdisciplinar que se refere à integração de
diferentes tecnologias na casa, a utilização simultânea de telecomunicações, eletrônica,
informática e eletricidade. Além disso, sua finalidade é melhorar a qualidade de vida dos
seres humanos.
O motivo da escolha do tema se deve primeiramente ao interesse pessoal, seguido das
exigências do mercado e aos diversos estudos que estão sendo realizados abordando o tema
em questão, pensando assim na colaboração que esse trabalho pode vim a complementar.
Para tanto, o presente artigo busca, primeiramente, respostas para perguntas, como: quais
as benefícios da domótica, posteriormente, quais as tecnologias mais utilizadas atualmente
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e qual sua aplicabilidade, e por último, como forma de complementar o trabalho, estudo de
caso em que novas tecnologias foram aplicadas para conforto dos moradores e redução do
consumo energético em um apartamento unifamiliar, que por sua vez não foi projetado
para a utilização de novas tecnologias, mas que conseguiu se adequar ao novo sistema,
para dessa forma evidenciar seu benefício.
O artigo encontra-se dividido basicamente em três partes: na primeira parte, benefícios da
domótica, é para entender os benefícios que a domótica aplicada a residências pode
abranger, como referencial teórico utilizou-se BOLZANI, 2004, e artigos divulgados pela
AURESIDE (Associação Brasileira de Automação Residencial); na segunda parte,
exemplos de sistemas de automação residencial mais utilizados comercialmente e seu
funcionamento, fez-se uso principalmente do trabalho de DIAS, 2004; e por fim, o estudo
de caso da utilização de domótica em apartamento unifamiliar, divulgado pela revista
Lumearquitetura.
2.
Benefícios da Domótica
As mudanças no perfil demográfico e nos hábitos da população brasileira que vêm
ocorrendo nas últimas décadas, destacando-se o aumento da expectativa de vida, a redução
do número de filhos, o crescimento do número de famílias não convencionais, o aumento
da mão-de-obra feminina no mercado de trabalho, assim como o crescimento da violência
nas cidades, principalmente nos grandes centros, fato este agravado pelo fenômeno
mundial da urbanização, concorrem significativamente para a promoção do isolamento das
pessoas em suas residências. Esses fatores refletem-se diretamente nas novas necessidades
das moradias das famílias, devendo ser considerados na concepção dos novos projetos
habitacionais. (Dias, 2004)
“Segundo a Domotics Integration Project (DIP), domótica ou tecnologia da casa
inteligente é a integração dos serviços e tecnologias, aplicados a residências,
flats, apartamentos, casas e pequenas construções, com o propósito de
automatizá-los e obter aumento em relação à segurança e proteção, conforto,
comunicação e gerenciamento técnico.”
BOLZANI, 2004, descreve que podemos utilizar as residências inteligentes para realizarem
os deveres repetitivos e mecânicos, possibilitando um uso mais apropriado do nosso tempo.
Monitorar os filhos enquanto trabalhamos, executar o trabalho doméstico diário de forma
mais prazerosa e em menos tempo, proteger a residência e utilizar as fontes de energia de
modo mais inteligente e racional são apenas exemplos das possibilidades que a interligação
em redes e os dispositivos inteligentes propiciam.
Exemplo de sucesso, a casa inteligente inclusiva, apresentada no II salão de inovação
tecnológica, em São Paulo, demonstrou ao público que a tecnologia pode contribuir com o
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aumento da qualidade de vida em qualquer situação, se adaptando as necessidades geradas.
Dentre aos vários benefícios oferecidos, estão as soluções de automação residencial,
totalmente integradas, possibilitando controle das funções da casa por comando de voz,
controle remoto infravermelho, rádio freqüência, pocket pc, telefonia e internet.
A automação residencial apresenta valiosos recursos tecnológicos que podem ser
incorporados às instalações domésticas e com isso promoverem, além de conforto e
segurança, a redução de barreiras que dificultam as atividades das pessoas.
O conforto e a praticidade e outras facilidades oferecidas pelos avanços tecnológicos nas
rotinas diárias domésticas do cidadão comum, conseguem mudar definitivamente seus
hábitos. A Associação Brasileira de Automação Residencial referindo-se à domótica nas
construções assegura que construir “com algum diferencial é atualmente uma ferramenta
de marketing para o setor. Os mais jovens buscam novidade; e os mais velhos segurança,
ambos encontrados nos sistemas de automação predial”. (AURESIDE).
Além dos benefícios descritos acima, a economia de energia elétrica é uma preocupação
necessária, pois há uma dúvida quanto ao retorno do investimento. A redução do consumo
de energia elétrica em uma residência pode ser alcançada através da utilização de
programas de gerenciamento de energia. Parece contraditório reduzir o consumo instalando
novos dispositivos eletrônicos e softwares, mas não é. Um programa gerenciador aliado a
sensores e atuadores pode otimizar a utilização de todos os equipamentos, inclusive os de
alta potência, permitindo um uso mais racional e inteligente da energia.
Segundo LECHETA, 2006, aparentemente é satisfatório por dotar do uso de dimmers, que
regulam a intensidade da luz ou o acendimento de determinadas lâmpadas conforme a
tarefa a ser cumprida. Há diversas maneiras de se economizar também como num projeto
de uma casa grande, por exemplo, em se visualizar na central se há lâmpadas acessas em
outros pavimentos, em outros cômodos, apagá-las sem ter que se deslocar até ao local,
controlando toda a casa a partir de um controle portátil ou de pontos espalhados
estrategicamente pela casa.
Uma grande contribuição para a expansão das chamadas “casas conectadas” um importante
predicado da Domótica, são os crescentes assinantes de banda larga que por sua vez
proporciona o aumento da capacidade e velocidade das transmissões, tanto por meios
físicos cabeados como pelos sem fios (wireless), facilitando a transferência de dados, de
áudio, de imagens e a conectividade entre a telefonia (celular e fixa) e a internet, pois
permite ao usuário, em qualquer local do mundo, supervisionar, gerenciar e comandar
remotamente, a sua residência. (AURESIDE).
A incorporação das novas tecnologias ao ambiente residencial oferece à arquitetura uma
nova oportunidade na arte de conceber as novas moradias, aumentando a qualidade de vida
de seus ocupantes, respondendo a suas necessidades de comunicação, segurança, controle e
gerenciamento das instalações e, ainda, racionaliza o consumo de energia, oferecendo,
conseqüentemente, ajuda na preservação do meio ambiente.
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BOLZANI, 2004, exemplifica para meio de comparação, nas tabelas abaixo a situação
atual com a situação proposta pela domótica.
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Situação atual da infra-estrutura doméstica, (BOLZANI, 2004)
Situação atual
Conseqüência
Instalações independentes
Multiplicidade de redes e cabos
Redes não compatíveis
Manutenção
cara
e
dependência do fornecedor
Falta de uniformidade
Impossibilidade de automatização global
Equipamentos limitados
Dificuldade para integrar redes, ampliação
do uso de “adaptadores”, obsolescência em
curto prazo
complicada,
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Infra-estrutura doméstica com automação (Bolzani, 2004)
Situação proposta
Conseqüência
Automação de residências
Maior conforto e automatização de serviços
Integração dos serviços
Barateamento de equipamentos e processos
Centralização de sistemas
Simplificação da rede
Conexão com redes externas (internet e Comando remoto, utilização de conteúdo
dedicadas)
digital sob demanda
Monitoramento
equipamentos
remoto
de
pessoas
e Facilidade de integração de novos
equipamentos e serviços, rapidez no envio
de alarme, homecare
Eletrodomésticos inteligentes
Acesso a informação de qualquer ponto da
casa, diminuição do tempo de procura de
avarias, economia de energia
Auditoria e controle de gastos
Melhoria no funcionamento de sistemas,
administração da residência, constante
supervisão do conjunto
Hoje em dia são muitas as alternativas para uma iluminação que seja ao mesmo tempo
econômica, funcional e que destaque a beleza dos ambientes e também muitos sistemas de
controle de iluminação e automação com combinações inteligentes de recursos, podem
transformar uma residência em um local prático, fácil de gerenciar e devidamente
adequado às necessidades do cliente. Neste caso, quanto maior o conhecimento sobre o que
há disponível no mercado em termos de conforto e economia, mais fácil de encontrar as
melhores soluções.
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3. Sistemas de Automação Residencial e seu Funcionamento
Como descrito anteriormente, o sistema domótico é composto de uma rede de
comunicação que permite a interconexão de uma série de dispositivos, equipamentos e
outros sistemas, com o objetivo de obter informações sobre o ambiente residencial e o
meio em que ele se insere, e efetuando determinadas ações a fim de supervisioná-lo ou
gerenciá-lo.
O sistema de automação residencial, quando bem integrado e conectado às redes externas
de telefonia, TV a cabo, Internet e energia possibilitam ou potencializam aplicações, como:
segurança, gestão de energia, comunicação, automação de tarefas domésticas, educação e
entretenimento; escritório em casa, conforto ambiental, gerenciamento e supervisão das
instalações.
Dispositivos como detectores, sensores, captadores e atuadores trocam informações entre
eles ou com unidades centrais inteligentes, sendo capazes de processar os dados recebidos
e enviar sinais, para efetuar acionamentos ou ajustes, a determinados equipamentos e/ou
gerar sinalizações e/ou avisos, podendo ainda, em alguns casos, receber respostas de
confirmação da operação.
Atualmente, as residências já podem dispor dos sistemas denominados complexos que
atuam não somente como controladores remotos, mas também como gerenciadores, com
comunicação em mão dupla e retroalimentação de status entre os sistemas que compõem as
instalações automatizadas, podendo ser personalizados de acordo com as exigências do
cliente.
Os sistemas de automação usuais podem ser de tecnologias centralizadas ou distribuídas.
Os sistemas centralizados, como o nome sugere, são aqueles que dispõem de uma unidade
central de controle pela qual todos os dispositivos da instalação são conectados, tanto para
o recebimento dos sinais dos sensores, quanto para, após o processamento dos sinais,
enviar os comandos e ajustes aos dispositivos receptores para que executem as operações.
Já os sistemas com tecnologias distribuídas ou descentralizadas são constituídos de
diversos dispositivos com processamento inteligente próprio, cada um com função
especifica dentro das inúmeras necessidades do sistema de automação, sendo distribuídos
por toda a extensão da instalação, interligados por uma rede, comunicando-se e enviando
sinais entre sensores e atuadores que podem se encontrar próximos ou integrados ao ponto
de controle e monitoração.
A integração dos diferentes elementos das instalações deve ser questão primordial num
projeto de automação residencial. O objetivo principal da integração é oferecer aos
usuários ampliação de resultados.
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O sistema domótico é interligado por uma rede de comunicação (cabeada ou sem fios) que
conecta e transmite informações, obtidas dos diversos elementos distribuídos na edificação
por meio de um comando ou capturadas do ambiente, e as conduz aos dispositivos que
podem efetuar ações, sinalizar ou fornecer elementos para leitura. Essa rede serve ainda à
transmissão de sinais de dados, telefonia, áudio e vídeo. Para tanto, faz-se necessária a
instalação de sistemas e de protocolos apropriados que permitam garantir a conectividade e
integração entre as múltiplas funcionalidades dos dispositivos da instalação doméstica.
4. Exemplos de Sistemas Utilizados em Domótica
Abaixo, segue uma síntese de elementos que podem compor uma “residência inteligente”,
além de algumas vantagens obtidas com sua integração na automação residencial. Os
exemplos de sistemas utilizados em domótica no presente trabalho foram mencionados por
Dias, 2004, por serem os sistemas comercialmente mais utilizados e viáveis para utilização
em residências.
Sistema X10 - plc (power line carrier)
Desenvolvido na Escócia, na década de setenta, o Sistema X10 teve sua patente expirada
em 1997, o que possibilitou a utilização desta tecnologia por diversas empresas na
fabricação de dispositivos, resultando, com isso, uma grande difusão e diversificação de
produtos para esse sistema. Atualmente, o protocolo mais utilizado no mundo,
encontrando-se bastante desenvolvido e com uma vasta linha de produtos, embora
apresente algumas limitações que devem ser tratadas com técnicas e recursos apropriados.
Mediante a comunicação entre transmissores e receptores, enviando e recebendo sinais por
meio de energia da instalação elétrica da própria edificação, o funcionamento do Sistema
X10 dá-se por meio de disparos curtos de baixa voltagem, na freqüência de 120 kHz, como
pulsos de informações digitais.
A sua grande vantagem é a de permitir a instalação em edificações já existentes, sem
necessidade de quebrar paredes para instalar dutos, fios ou cabos. Quando emitidos por um
transmissor X10, os pulsos de freqüência de 120 kHz, em seqüência, são recebidos e
interpretados como binários pelo receptor. No cruzamento próximo ao zero da onda da
corrente alternada, a presença do pulso representa 1 (um), e a ausência do pulso em outro
cruzamento é entendido como 0 (zero). Cada mensagem básica no protocolo X10 é
constituída por um sinal de 13 bits: 4 bits para o sinal de início de comunicação (startcode), 4 bits para o código de casa (house code) e 5 bits para o código unidade/função
(function-code). A mensagem precisa de 11 ciclos da corrente alternada para concluir a sua
transmissão.
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A expansão comercial do X10 foi favorecida por sua facilidade de instalação, sobretudo
nos EUA, onde é grande a prática de “faça você mesmo”. Diversos fabricantes desse
sistema incluem em sua linha de comercialização variados produtos de diferentes
tecnologias que interagem com os dispositivos PLC, o que contribui ainda mais para sua
expressiva posição no mercado. Apesar de sua fácil instalação, alguns cuidados devem ser
tomados, pois, por utilizarem os condutores da instalação elétrica, faz-se necessário instalar
filtros nos ramais elétricos de entrada da residência, para que bloqueiem a saída ou entrada
dos sinais gerados pelos dispositivos X10.
Sem eles, os sinais emitidos por dispositivos semelhantes existentes na vizinhança podem
provocar ou sofrer interferências. Também é preciso instalar um dispositivo que permita,
caso a instalação elétrica da residência seja alimentada por circuitos bifásicos ou trifásicos,
a transmissão de sinais entre diferentes fases. A concepção da comunicação X10 limita a
sua velocidade de transmissão e sua taxa máxima de transmissão alcança 60bps.
Instalações de grande porte e maior complexidade devem optar por sistemas mais velozes e
confiáveis.
Sistema X-10 (Gil, 2000)
Sistema IHC
O Inteligence House Control (IHC) é um sistema proprietário, com tecnologia do tipo
centralizada, isto é, os circuitos que derivam dos diversos dispositivos distribuídos na
instalação, são conduzidos a um local e conectados aos equipamentos de gerenciamento e
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controle que lá se encontram. Esse sistema, comercializado no Brasil, foi instalado na
automação do Edifício Inteligente construído para demonstração no Salão de Inovação
Tecnológica & Tecnologias Aplicadas as Cadeias Produtivas - BRASILTEC 2003, na
cidade de São Paulo.
A programação de seu funcionamento, por meio de um software, permite personalizar as
funções dos dispositivos do sistema de acordo com as preferências do usuário. O IHC
possui concepção modularizada com dimensões padronizadas. Os seus principais módulos
são:

Módulo controle - é a unidade central do sistema micro processada que recebe os
comandos enviados pelos dispositivos, analisa e ativa as saídas de acordo com a
programação pré-definida, utilizando uma linguagem baseada em perguntas e
respostas, preparadas especificamente para instalações prediais e residenciais;

Módulos alimentadores - utilizados para alimentar os diversos módulos do sistema,
e ainda, os pulsadores, sensores ou outros dispositivos que necessitam de tensão
apropriada;

Módulos de entradas - utilizados para receber os sinais provenientes de
dispositivos acionadores automáticos ou manuais que estão distribuídos ao longo
da instalação;

Módulos de saída - utilizados para conectar os dispositivos consumidores, ativar
luzes e leds de confirmação do estado dos dispositivos e sistemas;

Módulo modem - permite a conexão à linha telefônica que permite a transmissão
de sinais para consulta de estado e controle de dispositivos.
Além de seus módulos, a linha IHC apresenta vários de dispositivos utilizados na
distribuição da instalação domótica como: reguladores; relés; sensores; temporizadores;
detectores; válvulas etc.
Sistema lonworks
A interoperabilidade entre produtos inteligentes aplicados aos sistemas distribuídos, com
uma plataforma comum, servindo às diversas peculiaridades, inclusive de produtos de
fabricantes diferentes, foi, segundo a Echelon Corporation (2005), a principal motivação
para o desenvolvimento de um sistema de automação denominado Lonworks ou Lon.
Fundamental componente dessa tecnologia, o chip Neuron, sofsticado componente
desenvolvido pela Echelon teve sua fabricação sob licença da Toshiba e da Motorola,
estando, contudo, atualmente com a Cypress e a Toshiba.
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O sistema Lonwork configura-se, basicamente, como uma rede de dispositivos inteligentes
de controle, denominados “Nós”, que estabelecem sua comunicação por meio do protocolo
comum denominado Lontalk. Essa comunicação se dá de forma distribuída, entre pares
(peer-to-peer), possibilitando que os “Nós” individuais da rede comuniquem-se com os
sensores e atuadores e demais dispositivos, sem necessidade de possuir um controle
central, pois cada “nó” da rede contém sua inteligência, podendo, inclusive, serem
combinados para “rotear” mensagens de um meio condutor para outro, por exemplo, da
instalação elétrica para um cabo telefônico.
Cada um dos “Nós” tem a função de realizar tarefas, implementando o protocolo,
distribuindo o processamento de cargas e efetuando as funções de controle, mas a maior
missão do Lonwork é sua operação, integrada e complexa, de controle, como a de
possibilitar a automação completa de um edifício ou uma linha de fabricação com
dimensões de redes que podem suportar de 2 até 32.000 dispositivos.
A tecnologia LonWorks pode ser aplicada a variados campos industriais, em instalações
residenciais e prediais, tendo sido reconhecida e adotada como um padrão aberto para
aplicações prediais pela American National Standards Institute (ANSI), em 1999, sob a
chancela ANSI/EIA 709,3, e também qualifcada, pelo Inteligent Building Institute
(IBI), como uma das três tecnologias recomendadas para automação predial.
European Installation Bus (EIB)
Visando fortalecer seu mercado, minimizando as importações dos produtos similares,
principalmente às do Japão e às dos EUA, a União Européia incentivou o desenvolvimento
de um sistema não proprietário denominado European Installation Bus (EIB)
(CASADOMO, 2004). Neste sistema, a comunicação se estabelece por um barramento ou
“Bus”, em que interagem os diversos dispositivos da instalação elétrica da edifcação, como
os equipamentos de climatização, segurança e gestão de energia, dentre outros.
O EIB pode ser definido como um sistema descentralizado, onde cada um dos dispositivos
tem seu próprio controle microprocessado. Assim, cada um deles, pode detectar
informações quando executar funções de ação no ambiente, ou ainda, quando enviar
comandos e informações a dispositivos ou a outros sistemas a que estiver conectado.
A utilização deste sistema pode e dar tanto nas pequenas edificações quanto nos grandes
projetos, com topologias diversas, que derivam de cada dispositivo e sua linha “bus” de
comunicação, onde cada “bus” permite operar até 64 dispositivos, com 12 linhas de dados,
admitindo 15 áreas de acoplamento. Com isso, o controle pode chegar a 11.520
dispositivos. Isso explica sua viabilidade, tanto para uma residência de pequeno porte
quanto para uma grande edificação.
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Sistema X-10 (Gil, 2000)
O sistema EIB, permite a instalação de alguns amplificadores ou repetidores para otimizar
seu sistema em até 256 dispositivos em cada linha, mas para evitar colisões é usada
CSMA / CA (Carrier Sense Multiple Access), assegurando o livre acesso às colisões
aleatórias e sem qualquer perda de dados.
O sistema utiliza uma fonte de alimentação de 640mA por linha, com um consumo médio
estimado de 10 mA para cada componente (para o sistema sem amplificadores), mas se o
sistema é de 255 componentes aumenta significativamente a corrente utilizada.
Arquitetura do sistema EIB (Gil, 2000)
Importantes empresas européias empregam a tecnologia EIB em seus produtos e sistemas.
No Brasil, a Siemens comercializa o sistema Instabus destinado à automação residencial.
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Para conferir um padrão único compatível, permitindo interconexões dos diferentes
produtos de diversos fabricantes e para nortear a utilização para empresas instaladoras da
tecnologia EIB, foi criada a European Installation Bus Association (EIBA), uma
associação que conta com mais de 110 sócios, sendo que o grupo de fabricantes representa
80% da demanda dos dispositivos de instalação elétrica da Europa.
Os profissionais e usuários contam com diferentes soluções técnicas oferecidas por
produtos de diversos fabricantes. Embora com forte presença no mercado, o sistema EIB
está convergindo, junto com os sistemas Batibus e EHS, para um padrão único,
denominado KNX da Associação Konnex, aplicável tanto ao atendimento às instalações
industriais como às comerciais e residenciais.
Sistemas Com Transmissão Em Redes Sem Fio “Wireless”
Diversas empresas têm-se associado e empreendido expressivos esforços no
desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias para redes de comunicação sem fio
“wireless”. Hoje, sistemas como Wireless Fidelity (WI-FI), que não só permitem a
interligação entre computadores como a seus periféricos e à internet, conquistaram o
mercado, principalmente, em seu uso mais conhecido, os denominados “hot spots”,
implantados em diversos hotéis e aeroportos do Brasil e do mundo, que conforme Pinheiro
(2005), possui uma cobertura de rede que atinge distâncias que variam entre 60m e 120m,
dependendo dos obstáculos que os sinais encontram no ambiente.
Outro padrão wireless presente no mercado é o Bluetooth, tecnologia que trabalha na
mesma faixa onde funcionam as redes Wi-Fi (2,4GHz). Mais barato, mas com menor
alcance de transmissão, permite estabelecer comunicação sem fio entre aparelhos
eletrônicos como: computadores, telefones celulares, Personal Digital Assistans (PDAs),
equipamentos de escritório e dispositivos móveis como fones.
Uma grande novidade em lançamento no mercado internacional que poderá revolucionar
o sistema de transmissão da Internet e conseqüentemente facilitar a expansão de
tecnologias a ela relacionadas, é a tecnologia WorldWarde Interoperability for Microwave
Access (WiMax) que, de acordo Agis (2005) opera a 50Mbps com alcance de 50Km .
Na área da automação residencial e predial, sistemas e dispositivos em que as tecnologias
wireless se desenvolvem por meio da utilização da transmissão de sinais sensoriais, os
padrões denominados ZigBee e ZWave apresentam-se de forma destacada no cenário
internacional.
Tecnologia Zigbee
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A tecnologia ZigBee oferece soluções em redes sem fio, com baixo consumo de potência.
Suporta baixas taxas de dados e atende ao monitoramento e controle remotos e às
aplicações de redes de sensoriais.
O desenvolvimento dessa tecnologia, segundo Bolzano (2004, p. 173), deu-se através de
um esforço concentrado de diversas companhias, entre elas, a Honeywell, Invensys,
Mitsubishi, Motorola, Samsung que, formando a Aliança ZigBee, objetivam buscar o
desenvolvimento das potenciais facilidades, utilizando soluções sem fio para as aplicações
dos produtos usuais, e para tal, fornecem uma plataforma de atendimento às necessidades
de controle e monitoração remota, de forma simples, confiável, de baixo custo e reduzido
consumo de energia.
O alcance da transmissão obtido com tecnologia ZigBee é considerado pequeno. As
comunicações dão-se a distâncias que variam de 10 a 75 metros, dependendo das
condições do ambiente e da potência de saída do dispositivo. Sua rede de monitoração e
automação, em diversas aplicações quer sejam industriais, comercias ou residenciais, tem
possibilidade de conectar até 255 dispositivos.
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Tecnologia Z-Wave
Utilizando de transmissão, via radiofreqüência, para estabelecer sua comunicação, a
tecnologia Z-Wave, segundo a Sylvania Home Automation (2005), apóia-se no modelo
estrutural de rede em malha, que permite que dois “Nós” utilizem outros “Nós” para
efetivar sua comunicação
Os sinais de RF são transmitidos entre módulos, podendo alcançar aproximadamente 30
metros, sendo que cada módulo age como um amplificador para o sinal recebido e o
retransmite para outro até o receptor destino. Este, por sua vez, realiza a operação e envia
um sinal de confirmação de recebimento e de indicação de seu estado de operação.
O sistema de malha apresenta vantagens em relação a outros sistemas wireless, pois sua
rede também serve como base para as funcionalidades auto recuperáveis das comunicações
RF.
Em geral, os vínculos de transmissão dos sinais variam em decorrência das alterações
sofridas no ambiente físico, ao longo do tempo, como por exemplo, um abrir e fechar de
portas numa edificação, uma mudança de layout, ou ainda, quando muitas pessoas se
movem. Nesses casos, os vínculos da comunicação da RF podem falhar. Mas através dos
mecanismos auto-recuperáveis da rede em malha, as mensagens serão, automaticamente,
enviadas por outros nós até que possam alcançar o módulo de destino.
A tecnologia Z-Wave, embora pouco difundida mundialmente, já está sendo
comercializada no Brasil. Os fabricantes que a utilizam têm procurado conquistar o
mercado por meio da dinâmica do lançamento de seus produtos. O alcance de suas
aplicações dá-se em instalações de uso comercial e residencial, como produtos aplicados às
leituras de controle de status, medições, controles de iluminação e de irrigação, controles
de acesso, detecções de intrusão, detecções de incêndio etc.
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Esquema simplificado de um sistema de comunicação em malha
5. Estudo de caso
Esse estudo de caso foi um artigo apresentado à revista Lumearquitetura, Iluminação
automatizada, e contou com a colaboração de Jean De Simone, diretor da Z-Wave
Automação.
Segundo o artigo, estima-se que um projeto de automação pode chegar a preços
equivalentes até a 10% do valor do imóvel. Apesar disso, sistemas de controle de
iluminação estão cada vez mais freqüentes em residências de alto padrão e em prédios
inteligentes, e têm se tornado objeto de desejo de muita gente, não necessariamente de
elevado poder aquisitivo.
A impossibilidade de executar a instalação de um sistema de automação está também
atrelada à necessidade de criação de infra-estrutura, pois implica em quebra de paredes,
reforma nas instalações elétricas e outras adaptações do ambiente para receber a nova
tecnologia – o que também significa custo.
Na rotina doméstica, numa residência de médio porte, são feitos cerca de 100
acionamentos por dia, entre o “liga e desliga” de interruptores de luz, equipamentos
elétricos e eletroeletrônicos. Estima-se que pelo menos 90% destes acionamentos sejam
referentes à iluminação. É por esta razão que a iluminação pode ser a porta de entrada da
automação numa residência.
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Sistemas convencionais de automação, sofisticados e modernos, exigem, normalmente,
planejamento prévio e tempo, por isso a alternativa utilizada foi de um sistema de controle
por radio freqüência, indicando abaixo como este tipo de sistema funciona e os detalhes de
instalação num apartamento de 240 metros quadrados, num bairro de classe média da
capital de São Paulo. Setenta por cento do imóvel está automatizado, com destaque para
sua iluminação.
O sistema de radiofreqüência trabalha numa rede em malhas, exemplificado nesse artigo e
que é mais conhecido como mesh networks. Nele, células, dimmers, interruptores, entre
outros itens, comunicam-se entre si por ondas de radiofreqüência. Não existe uma central
de automação, porque a central está num controle remoto que emite os comandos e recebe
as confirmações de seus resultados. Desta forma, não é necessário apontar o controle para
o dimmer a ser acionado, como também o usuário não precisa estar presente no ambiente
que está recebendo um comando de apagar luzes, pois o próprio controle remoto informa
se a luz apagou.
O apartamento em exemplo neste artigo possuía uma instalação convencional, com
interruptores simples, paralelos e intermediários. As fontes luminosas eram
predominantemente incandescentes e halógenas. Embora dimerizáveis, não estavam
equipadas com reatores dimerizáveis, o que exigiu a substituição dos mesmos.
Toda área íntima e social foi automatizada. Três caixinhas foram estendidas de 4x2 para
4x4 e uma nova foi criada para acomodar os novos dimmers. A instalação de 37 módulos,
entre eles 28 dimmers exigiu apenas um eletricista, que realizou todas as intervenções
necessárias. O trabalho foi realizado integralmente em pouco mais de um dia.
Os LEDs já estavam presentes neste apartamento, em nichos e no piso da sala de estar,
onde provocam o efeito grazing (do inglês graze, que significa arranhadura) na parede.
Econômicos e dimerizáveis, os LEDs foram plenamente adaptados ao sistema de
automação. A economia obtida foi da ordem de 900W/hora. O pedestal (ou tocheiro) usa
LED azul com soquete rosca E-27 e funciona diretamente na rede elétrica (sem nenhuma
intervenção na luminária já existente).
Foram utilizados 4 controles remotos sem fio, dispostos em vários ambientes, com as
cenas:Bem-vindo, Jantar, Penumbra, Festa, Romance, Paisagem, Cinema, Música, Bate Papo, Quarto desligado (para desligar da sala), Sala Desligada (para desligar do quarto),
Tudo ligado e Até Logo (tudo Desligado). A divisão se deu da seguinte forma: 1 controle
com 6 Cenas, 2 controles com 8 cenas cada, e 1 controle com 12 cenas. Foi criado,
também, um timer para ligar o tocheiro com LED, todo dia ao anoitecer, aproveitando seu
baixo consumo e garantindo que sempre haja uma luz acesa quando se chegar em casa.
Outro timer desliga automaticamente o LED à meia-noite.
Foram utilizados LEDs dimerizáveis na estante do Home Theater e nos nichos coloridos,
compondo as cenas com diferentes intensidades, evitando ofuscamento e garantindo
conforto visual mesmo quando o usuário assiste TV por longos períodos.
Estratégias para Otimização da Iluminação e Redução do Consumo Energético em Edifícios Residenciais
Maio/2012
Esses LEDs substituíram antigas lâmpadas dicróicas e sua instalação não exigiu nenhuma
intervenção. Apenas alguns transformadores foram retirados por questão de economia de
energia, graças ao baixo consumo dos LEDs. Um software, em conjunto com uma
InterfaceUSB ligada ao PC da casa, garante o monitora-mento e controle de todo o sistema
pela Internet. Uma pequena rede Wireless WiFi e um Pocket PC atuam como controle
remoto universal, possibilitando, através de uma interface touch screengráfica e amigável,
o controle de toda a automação, além de aparelhos de som e a TV.
Dimerização e Economia
Além de conforto e segurança, um dos grandes ganhos que se tem com a instalação de um
sistema de controle de automação é a economia de consumo de energia e o aumento da
vida útil das lâmpadas. Uma lâmpada incandescente dimerizada a 20% dura três vezes
mais. Já a 75%, o aumento é de 20 vezes. O acendimento gradual, além de colaborar para o
prolongamento da vida das lâmpadas, proporciona acomodação e melhor conforto visual.
O consumo de energia do apartamento era de 500KWh/mês e após sua automação está na
ordem de 300KWh/mês
Manutenção e segurança
O sistema de automação por radiofreqüência praticamente não requer manutenção. Os
interruptores do sistema são autônomos e funcionam pelos comandos “liga, desliga ou
dimeriza”. Um controle remoto master controla toda a casa, mas cada ambiente tem o seu
próprio, permitindo uma forma mais prática de identificar as cenas programadas.
Os controles remotos são falíveis sob o aspecto da robustez. Podem se quebrar numa
queda, por exemplo, mas seu custo de substituição equivale ao preço de um dimmer. Por
outro lado, permitem que o sistema funcione sem ele, uma vez que o controle das luzes é
descentralizado e pode ser feito individualmente em cada dimmer. Apesar de São Paulo ser
uma cidade totalmente verticalizada, um detalhe do sistema instalado neste apartamento –
que se encontra num bairro repleto de prédios – é o fato de ele operar digitalmente.
Cada controle remoto máster possui um código de segurança único. São combinações de
segurança e nenhum controle sai de fábrica com dois códigos iguais. Sendo assim, um
acionamento numa determinada residência, nunca interferirá na residência vizinha e viceversa.
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Maio/2012
6. Conclusão
Como o artigo pôde elucidar, a domótica oferece instrumentos para tornar os lares da
população mais confortáveis, seguros, práticos e eficientes, possuindo benefícios, como: o
controle integrado; a redução do consumo de energia elétrica ; uma maior durabilidade dos
equipamentos e dispositivos; redução de procedimentos operacionais., além de contribuir
substancialmente para o atendimento à população de idade avançada e às pessoas
portadoras de necessidades especiais. Como visto, os benefícios da domótica são vários,
pois se trata de sistemas integrados com as demais funções realizadas, contudo o propósito
do trabalho foi enfatizar o uso em iluminação.
A intenção do trabalho foi ainda mostrar a diversidade tecnológica que envolve o mundo
das casas inteligentes, sistemas domóticos e automação residencial, destacando que existe
um novo mercado em crescimento, mercado esse que empresas de renome estão
investindo.
Cabe ressaltar que a crescente oferta de produtos de fácil utilização, intuitivos e iterativos,
aplicados à domótica é um bom sinal, desde que os projetistas e integradores da automação
residencial, busquem conhecer o modo como que se dá a interação das pessoas nos
ambientes automatizados e o que esperam dos dispositivos e sistemas para melhor aplicar a
seu cotidiano, para assim obter realmente essa integração, permitindo que os usuários
possam desfrutar da melhor forma, de seus benefícios.
A partir da perspectiva dos novos avanços na automação residencial, percebe-se que a
automação residencial é uma nova tendência que pretende manter-se no mercado e cada
vez mais expandir-se não só para classes sociais mais abastadas.
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Maio/2012
7. Referências
DIAS, César Luiz de Azevedo. Domótica: aplicabilidade às edifcações residenciais.
Dissertação de mestrado, Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2004
BOLZANI, Caio Augusto Morais. Residências Inteligentes: um curso
de domótica, 1° Edição. São Paulo: Livraria da Física, 2004.
REVISTA LUME ARQUITETURA. Iluminação automatizada. In Revista Lume
arquitetura, São Paulo,ano VI no 16, p.26-31. Fevereiro/março 2006.
GIL, José Moreno, Instalaciones automatizadas en viviendas y edificios., 1999.
AURESIDE, 2010 (Associação Brasileira de Automação Residencial). Temas técnicos.
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Residencial
Disponível
em:
http://www.aureside.org.br//temastec/TCC_AutoRes10.pdf. Acesso em: 15 de maio de
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a
Domótica.
Disponível
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http://www.aureside.org.br/artigos/default.asp?file=01.asp&id=74. Acesso em: 15 de maio
de 2010.
AURESIDE, 2010 (Associação Brasileira de Automação Residencial). Temas técnicos.
Casa
inteligente
Inclusiva.
Disponível
em:
http://www.residenciaeficiente.com.br/profile/casa_inclusiva.pdf. Acesso em: 15 de maio
de 2010.
AURESIDE, 2010 (Associação Brasileira de Automação Residencial). Temas técnicos.
Projeto
Adapta
Residências
para
Idosos.
Disponível
em:
http://www.projetoconectar.com.br/artigos/default.asp?file=01.asp&id=82. Acesso em: 15
de maio de 2010.

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