30-09-2012 Informações Trimestrais

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30-09-2012 Informações Trimestrais
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Índice
Dados da Empresa
Composição do Capital
1
DFs Consolidadas
Balanço Patrimonial Ativo
2
Balanço Patrimonial Passivo
3
Demonstração do Resultado
4
Demonstração do Resultado Abrangente
6
Demonstração do Fluxo de Caixa
7
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
DMPL - 01/01/2012 à 30/09/2012
8
DMPL - 01/01/2011 à 30/09/2011
9
Demonstração do Valor Adicionado
10
Comentário do Desempenho
11
Notas Explicativas
28
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
82
Pareceres e Declarações
Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva
135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Dados da Empresa / Composição do Capital
Número de Ações
(Unidades)
Trimestre Atual
30/09/2012
Do Capital Integralizado
Ordinárias
Preferenciais
Total
310.938.146
0
310.938.146
Em Tesouraria
Ordinárias
Preferenciais
Total
39.988
0
39.988
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Trimestre Atual
30/09/2012
Exercício Anterior
31/12/2011
1
1.01
Ativo Total
9.544.511
7.982.346
Caixa e Equivalentes de Caixa
1.561.444
1.173.757
1.01.01
Disponível e saldos no Banco Central da República
Argentina
1.360.849
979.029
1.01.02
Saldos em outras entidades financeiras
200.595
194.728
1.02
Aplicações Financeiras
713.636
803.386
1.02.01
Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo
713.636
803.386
1.02.01.01
Títulos para Negociação
713.636
803.330
1.02.01.03
Instrumentos financeiros derivativos
0
56
1.03
Empréstimos e Recebíveis
7.019.126
5.801.880
1.03.01
Empréstimos
6.960.445
5.733.232
1.03.02
Outros créditos
58.681
68.648
1.04
Tributos Diferidos
82.543
45.665
1.05
Outros Ativos
43.184
40.595
1.05.01
Ativos Não Correntes a Venda
1.05.03
Outros
1.07
1.07.01
6.769
6.823
36.415
33.772
Imobilizado
124.578
117.063
Imobilizado de Uso
124.578
117.063
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Versão : 1
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
2
Passivo Total
2.02
Outros Passivos Financeiros ao Valor Justo no Resultado
2.02.01
Instrumentos financeiros derivativos
2.03
Passivos Financeiros ao Custo Amortizado
2.03.01
Financiamentos recebidos de entidades financeiras
2.03.02
Depósitos
2.03.03
Debêntures
2.04
Provisões
2.06
Outros Passivos
2.08
Patrimônio Líquido Consolidado
2.08.01
Capital Social Realizado
2.08.02
2.08.02.01
2.08.04
Trimestre Atual
30/09/2012
Exercício Anterior
31/12/2011
9.544.511
7.982.346
83
0
83
0
7.493.686
6.235.582
377.095
211.944
6.805.408
5.924.157
311.183
99.481
18.811
17.151
599.799
589.989
1.432.132
1.139.624
310.938
313.384
Reservas de Capital
93.892
94.630
Ágio na Emissão de Ações
93.892
94.630
Reservas de Lucros
668.237
185.771
2.08.04.01
Reserva Legal
237.256
185.771
2.08.04.10
Reserva Facultativa
430.981
0
2.08.05
Lucros/Prejuízos Acumulados
393.533
581.163
2.08.07
Ajustes Acumulados de Conversão
-35.806
-36.388
2.08.09
Participação dos Acionistas Não Controladores
1.338
1.064
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Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Trimestre Atual
01/07/2012 à 30/09/2012
Acumulado do Atual
Exercício
01/01/2012 à 30/09/2012
Igual Trimestre do
Exercício Anterior
01/07/2011 à 30/09/2011
Acumulado do Exercício
Anterior
01/01/2011 à 30/09/2011
3.01
Receitas da Intermediação Financeira
310.316
918.423
242.847
519.836
3.02
Despesas da Intermediação Financeira
-109.439
-330.828
-85.901
-188.211
3.03
Resultado Bruto Intermediação Financeira
200.877
587.595
156.946
331.625
3.04
Outras Despesas/Receitas Operacionais
-7.825
-122.247
-71.908
-90.600
3.04.01
Receitas de Prestação de Serviços
98.628
287.503
95.747
202.661
3.04.02
Despesas de Pessoal
-90.331
-278.436
-94.951
-221.214
3.04.03
Outras Despesas Administrativas
-86.863
-260.651
-84.226
-182.933
3.04.03.01
Depreciação do imobilizado e diversos
-2.372
-6.956
-2.693
-6.192
3.04.03.02
Perda por inadimplencia de outros créditos e provisões para riscos diversos
-1.066
-8.552
-1.984
-3.957
3.04.03.03
Outras despesas operacionais
-83.425
-245.143
-79.549
-172.784
3.04.05
Outras Receitas Operacionais
128.400
219.662
18.063
125.967
3.04.05.01
Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para
negociação
90.137
130.611
-12.020
11.064
3.04.05.02
Resultados por ativos financeiros mensurados al valor justo desde seu reconhecimento
inicial
6.139
39.611
30.893
82.297
3.04.05.03
Diferença de câmbio líquida
28.977
41.355
-6.185
17.677
3.04.05.04
Outras receitas operacionais
3.147
8.085
5.375
14.929
3.04.06
Outras Despesas Operacionais
-57.659
-90.325
-6.541
-15.081
3.04.06.01
Perda líquida por inadimplência de empréstimos
-57.659
-90.325
-6.541
-15.081
3.05
Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro
193.052
465.348
85.038
241.025
3.06
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro
-68.093
-164.394
-29.526
-90.273
3.07
Resultado Líquido das Operações Continuadas
124.959
300.954
55.512
150.752
3.09
Lucro/Prejuízo Consolidado do Período
124.959
300.954
55.512
150.752
3.09.01
Atribuído a Sócios da Empresa Controladora
124.847
300.671
55.425
150.604
3.09.02
Atribuído a Sócios Não Controladores
112
283
87
148
3.99
Lucro por Ação - (R$ / Ação)
3.99.01
Lucro Básico por Ação
3.99.01.01
ON
0,17350
0,41800
0,07710
0,20940
3.99.02
Lucro Diluído por Ação
PÁGINA: 4 de 135
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Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
3.99.02.01
ON
Trimestre Atual
01/07/2012 à 30/09/2012
Acumulado do Atual
Exercício
01/01/2012 à 30/09/2012
Igual Trimestre do
Exercício Anterior
01/07/2011 à 30/09/2011
Acumulado do Exercício
Anterior
01/01/2011 à 30/09/2011
0,17350
0,41800
0,07710
0,20940
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Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Trimestre Atual
01/07/2012 à 30/09/2012
Acumulado do Atual
Exercício
01/01/2012 à 30/09/2012
Igual Trimestre do
Exercício Anterior
01/07/2011 à 30/09/2011
Acumulado do Exercício
Anterior
01/01/2011 à 30/09/2011
4.01
Lucro Líquido Consolidado do Período
124.959
300.954
55.512
150.752
4.02
Outros Resultados Abrangentes
-5.084
580
14.928
10.925
4.02.01
Reservas por diferenças de conversão
-7.822
892
22.966
16.807
4.02.02
Efeito tributário sobre outros resultados globais
2.738
-312
-8.038
-5.882
4.03
Resultado Abrangente Consolidado do Período
119.875
301.534
70.440
161.677
4.03.01
Atribuído a Sócios da Empresa Controladora
119.763
301.251
70.353
161.529
4.03.02
Atribuído a Sócios Não Controladores
112
283
87
148
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Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Direto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
6.01
Caixa Líquido Atividades Operacionais
6.01.01
Pagamentos por compra de ativos financeiros mensurados
ao valor justo desde seu reconhecimento inici
6.01.02
Recebimentos de juros de ativos financeiros mensurados ao
valor justo desde seu reconhecimento inici
6.01.03
Acumulado do Atual
Exercício
01/01/2012 à 30/09/2012
Acumulado do Exercício
Anterior
01/01/2011 à 30/09/2011
-18.556
245.455
-688.206
-1.544.617
34.135
78.672
Recebimentos por amortização e vendas de ativos
financeiros mensurados ao valor justo desde seu reco
774.917
1.747.956
6.01.04
Recebimentos de juros por empréstimos
861.917
496.888
6.01.05
Recebimentos de juros por outros créditos
4.160
6.260
6.01.06
Pagamentos de juros por depósitos
-298.723
-162.505
6.01.07
Recebimento liquido por ativos financeiros mensurados ao
valor justo mantidos para negociação
140.277
160.539
6.01.08
(Pagamento) / Recebimento liquido por empréstimos
-1.260.291
-1.120.040
6.01.09
(Pagamento) / Recebimento liquido por outros ativos líquidos
6.01.10
Pagamento líquido por outros créditos
6.01.11
Recebimentos líquidos por depósitos
6.01.12
Recebimentos de comissões
6.01.13
Pagamentos de comissões
6.01.14
Pagamentos de despesas operacionais
-552.137
-396.731
6.01.15
Pagamentos do Imposto de renda
-104.496
-68.962
6.01.16
Dividendos cobrados por participações em outras entidades
6.02
Caixa Líquido Atividades de Investimento
6.02.01
6.02.02
6.03
Caixa Líquido Atividades de Financiamento
371.211
-343
6.03.01
Financiamentos recebidos de entidades financeiras
163.699
27.401
6.03.02
Pago de juros por financiamentos recebidos de entidades
financeiras
-4.834
-1.279
6.03.03
Emissão / Resgate de debêntures
212.479
79.564
6.03.04
Pagamento de dividendos em dinheiro
0
-106.029
6.03.05
Pagamentos por recompra de ações
-133
0
6.04
Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes
6.05
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes
6.05.01
6.05.02
-93.645
38.997
-1.454
-32.092
894.270
849.589
371.189
261.870
-104.958
-74.194
4.489
3.825
-3.940
-4.847
Pagamentos por compras de imobilizado e diversos
-18.991
-22.953
Recebimentos por vendas de imobilizado e diversos
15.051
18.106
57.679
50.182
406.394
290.447
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes
1.050.873
699.146
Saldo Final de Caixa e Equivalentes
1.457.267
989.593
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Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 30/09/2012
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
Participação dos Não
Controladores
Patrimônio Líquido
Consolidado
5.01
Saldos Iniciais
310.938
93.892
147.935
576.911
0
1.129.676
1.055
1.130.731
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
310.938
93.892
147.935
576.911
0
1.129.676
1.055
1.130.731
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
580
300.671
0
301.251
283
301.534
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
300.671
0
300.671
283
300.954
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
580
0
0
580
0
580
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
0
483.916
-484.049
0
-133
0
-133
5.06.04
Reserva Legal
0
0
52.935
-52.935
0
0
0
0
5.06.05
Reserva Facultativa - Programa de
recompra de ações
0
0
1.492
-1.492
0
0
0
0
5.06.06
Reserva Facultativa - Distribuição futura
de lucros
0
0
429.622
-429.622
0
0
0
0
5.06.07
Adquisição de ações própias
5.07
Saldos Finais
0
0
-133
0
0
-133
0
-133
310.938
93.892
632.431
393.533
0
1.430.794
1.338
1.432.132
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Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 30/09/2011
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
Participação dos Não
Controladores
Patrimônio Líquido
Consolidado
5.01
Saldos Iniciais
316.836
95.673
97.468
485.331
0
995.308
887
996.195
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
316.836
95.673
97.468
485.331
0
995.308
887
996.195
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
10.925
150.604
0
161.529
148
161.677
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
150.604
0
150.604
148
150.752
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
10.925
0
0
10.925
0
10.925
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
0
42.412
-148.441
0
-106.029
0
-106.029
5.06.04
Reserva Legal
0
0
42.412
-42.412
0
0
0
0
5.06.05
Dividendos pagados em dinheiro
0
0
0
-106.029
0
-106.029
0
-106.029
5.07
Saldos Finais
316.836
95.673
150.805
487.494
0
1.050.808
1.035
1.051.843
PÁGINA: 9 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Acumulado do Atual
Exercício
01/01/2012 à 30/09/2012
Acumulado do Exercício
Anterior
01/01/2011 à 30/09/2011
7.01
Receitas
7.01.01
Intermediação Financeira
1.115.601
707.416
918.423
519.836
7.01.02
7.01.03
Prestação de Serviços
287.503
202.661
Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa
-90.325
-15.081
7.02
Despesas de Intermediação Financeira
7.04
Valor Adicionado Bruto
-330.828
-188.211
784.773
519.205
7.06
7.08
Valor Adicionado Líquido Produzido
784.773
519.205
Valor Adicionado Total a Distribuir
784.773
519.205
7.09
Distribuição do Valor Adicionado
784.773
519.205
7.09.01
Pessoal
278.436
221.214
7.09.01.01
Remuneração Direta
278.436
221.214
7.09.02
Impostos, Taxas e Contribuições
164.394
90.273
7.09.02.01
Federais
164.394
90.273
7.09.05
Outros
341.943
207.718
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RELATÓRIO INFORMATIVO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012
Buenos Aires, Argentina, 29 de outubro de 2012 – Banco
Patagonia S.A. (BCBA: BPAT; BOVESPA: BPAT11) anuncia os
resultados consolidados do terceiro trimestre (3T12) do exercício
econômico 2012.
RESUMO
•
Banco Patagonia finalizou o terceiro trimestre 2012 com Ativos por ARS 20.902,7 milhões, Empréstimos
por ARS 13.778,9 milhões, Depósitos por ARS 15.295,8 milhões e um Patrimônio Líquido de ARS 3.138,8
milhões. Os valores consolidados são Ativos por ARS 22.428,9 milhões, Empréstimos por ARS 15.045,5
milhões e Depósitos por ARS 15.742,3 milhões.
•
O resultado líquido do trimestre atingiu ARS 248,6 milhões, refletindo um acréscimo de 23,2% com respeito
ao 2T12 (ARS 201,8 milhões). O resultado acumulado ao 3T12 foi de ARS 656,6, representando ROE
(retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio) de 30,9% e ROA (retorno médio sobre ativos) de
4,2%.
•
Os empréstimos outorgados ao sector privado não financeiro, em valores consolidados, passaram para
ARS 14.902,5 milhões, representando um acréscimo de 12,5% com respeito ao trimestre anterior (ARS
13.246,9 milhões) e superior ao crescimento do sistema financeiro que atingiu 6,4%. O acréscimo annual
com respeito ao mesmo trimestre do ano anterior (ARS 10.008,1 milhões) foi 48,9%, enquanto o
crescimento do sistema financeiro foi de 27,9%.
•
Os depósitos totais somaram ARS 15.742,3 milhões, refletindo aumento de 7,0% com respeito ao trimestre
anterior (ARS 14.713,6 milhões); em linha com o acréscimo do sistema financeiro que atingiu 6,7%, e
24,8% respeito ao 3T11 (ARS 12.612,8 milhões), enquanto o crescimento annual do sistema financeiro foi
de 20,2%.
•
O percentual de inadimplência sobre o total de financiamentos é de 1,0%, ficando nos memos niveís
respeito ao 2T12 (1,0%) e aumentando em comparação com 3T11 (0,8%). De outra parte, a cobertura de
inadimplência de empréstimos com previsões é de 254,0%.
•
Com respeito à liquidez, Banco Patagonia atinge uma cobertura de 32,3% de seus depósitos totais com
ativos líquidos. Assim mesmo, continua apresentando elevados índices de capitalização, com excessos de
capital por ARS 1.130,5 milhões, com respeito aos requerimentos estabelecidos pelo Banco Central da
República Argentina (BCRA).
•
Em 30 de setembro de 2012, Banco Patagonia S.A. está integrado por um quadro de pessoal de 3.234
empregados e possui uma ampla rede composta por 181 pontos de atendimento a nível nacional,
distribuídos nas capitais e principais cidades de cada província.
Resultados do 3T12
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BANCO PATAGONIA CONSOLIDADO
Para a elaboração deste Relatório Informativo, Banco Patagonia S.A. consolidou linha por linha seu
Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado, com as demonstrações financeiras de suas
controladas Patagonia Valores S.A. Sociedad de Bolsa, Patagonia Inversora S.A. Sociedad Gerente de
Fondos Comunes de Inversión, Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E. e GPAT Compañía Financiera S.A.
I. RESULTADOS DO TRIMESTRE
O resultado líquido do 3T12 foi ARS 248,6 milhões que reflete um acréscimo de 23,2% com respeito ao
resultado do 2T12 (ARS 201,8 milhões) e um acréscimo de 101,3% comparado com 3T11 ($ 123,5
milhões).
A margem bruta de intermediação reflete um acréscimo de 50,2% respeito do trimestre anterior (ARS 461,9
milhões) e alcançou ARS 694,0 milhões, gerada principalmente pela venda de títulos públicos em moeda
estrangeira.
Além disso, o índice de carteira inadimplente sobre o total de financiamentos foi de 1,0% no trimestre,
sendo o encargo por inadimplência do período de ARS 144,5 milhões, que aumentou respeito ao 2T12 pela
constituição de previsões adicionais sob a carteira de consumo.
As receitas líquidas de serviços aumentaram 9,7% em comparação com o trimestre anterior, atingindo ARS
256,1 milhões vs ARS 233,4 milhões resultado do aumento do volume e preço das operações
comissionáveis vinculadas com empréstimos, cartões de crédito e depósitos.
As despesas administrativas aumentaram 5,1% com respeito ao 2T12 (ARS 372,4 milhões vs ARS 354,4
milhões), geradas principalmente em despesas com pessoal.
Os lucros diversos (utilidades líquidas de perdas diversas) totalizaram ARS 18,0 milhões, incluindo
principalmente pelos resultados da aquisição da GPAT Compañía Financiera S.A., pelo resultado por
participações em outras sociedades e créditos recuperados.
Demonstração Resumida do Resultado
em milhões de pesos
Receita Financeira
Despesas Financeiras
Margem Bruta de Intermediação
Encargo por créditos duvidosos
Receitas por Serviços Líquidos
Despesas Administrativas
Resultado Operacional Líquido
Lucros/Perdas diversas
Resultado antes de Imposto de Renda
Imposto de renda
Resultado Líquido do Trimestre
Resultados do 3T12
Banco Patagonia Consolidado
3T12
2T12
3T11
1.015,4
748,4
500,2
321,4
286,5
214,9
694,0
461,9
285,3
144,5
43,7
20,2
256,1
233,4
192,8
372,4
354,4
280,9
433,2
297,2
177,0
18,0
37,5
14,1
451,2
334,7
191,1
202,6
132,9
67,6
248,6
201,8
123,5
Variação % em
2T12
3T11
35,7%
103,0%
12,2%
49,6%
50,2%
143,3%
230,7%
615,3%
9,7%
32,8%
5,1%
32,6%
45,8%
144,7%
-52,0%
27,7%
34,8%
136,1%
52,4%
199,7%
23,2%
101,3%
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a) RESULTADO POR AÇÃO
Resultado por Ação
em milhões de pesos
Banco Patagonia Consolidado
3T12
2T12
3T11
Variação % em
2T12
3T11
Resultado Líquido do Trimestre
248,6
201,8
123,5
23,2%
101,3%
Média Trimestral de Ações em Circulação
719,2
719,3
719,3
0,0%
0,0%
Ações Emitidas no Fim do Trimestre
719,3
719,3
719,3
0,0%
0,0%
0,3457
6,9132
4,3640
0,2806
5,6110
4,0185
0,1717
3,4339
3,1451
23,2%
23,2%
8,6%
101,3%
101,3%
38,8%
Resultado por Ação – Valores em pesos
Resultado por BDR (*) – Valores em pesos
Valor patrimonial por ação
(*) Cada BDR equivale a 20 ações ordinárias.
b) RECEITAS FINANCEIRAS LIQUIDAS
A margem bruta de intermediação do 3T12 alcançou ARS 694,0 milhões, representando um acréscimo de
50,2% (ARS 461,9 milhões) respeito ao trimestre anterior, e um acréscimo de 143,3% respeito do valor
ARS 285,3 milhões do 3T11.
As receitas financeiras atingiram ARS 1.015,4 milhões, representando um acréscimo 35,7% con respeito al
trimestre anterior ($ 748,4 milhões) e representa aumento de 103,0% em comparação com 3T11 (ARS
500,2 milhões).
A respeito da receita financeira, registrou-se aumento no resultado líquido de de títulos públicos e privados
que alcançou 227,4%, gerado principalmente pela venda de títulos públicos em moeda estrangeira. Na
carteira de crédito houve aumento na receita oriunda da linha de aditamentos, documentos e outros
empréstimos, no valor de ARS 76,4 milhões, como resultado do maior volume registrado na carteira
comercial.
A respeito das despesas financeiras, houve um acréscimo de 12,2% em comparação com o 2T12 (ARS
321,4 milhões v. ARS 286,5 milhões), resultado do aumento dos juros pagos por depósitos a prazo (7,8%
em comparação com o 2T12) gerado principalmente pelo aumento da cartera.
A taxa média para os depósitos a prazo em pesos aumentou 2,4% com respeito a junho 2012.
Margem Bruta de Intermediação
em milhões de pesos
Receita Financeira
Despesas Financeiras
Margem Bruta de Intermediação
Resultados do 3T12
Banco Patagonia Consolidado
3T12
2T12
3T11
1.015,4
748,4
500,2
321,4
286,5
214,9
694,0
461,9
285,3
Variação % em
2T12
3T11
35,7%
103,0%
12,2%
49,6%
50,2%
143,3%
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Receita Financeira
em milhões de pesos
Juros por empréstimos ao setor financeiro
Juros por adiantamentos
Juros por documentos
Juros por empréstimos hipotecários
Juros por empréstimos pignoratícios
Juros por empréstimos de cartões de crédito
Juros por outros empréstimos
Juros por arrendamentos financeiros
Resultado líquido de títulos públicos e privados
Juros por swaps ativos
Resultado por operações a termo
Diferença de cotação em moeda estrangeira
Outros
Receita Financeira
Despesas Financeiras
em milhões de pesos
Juros por depósitos de poupança
Juros por depósito a prazo fixo
Juros por empréstimos interf. recebidos (call)
Juros por financiamentos do setor financeiro
Outros juros
Juros por outras obrig. por intermed. financeira
Contribuição para o fundo de garantia
Resultado por operações a termo
Outros
Despesas Financeiras
Banco Patagonia Consolidado
3T12
2T12
3T11
20,4
14,7
14,5
135,9
117,0
68,1
202,7
159,3
118,2
2,0
2,1
2,2
47,2
41,0
26,9
79,0
69,9
42,3
222,7
208,6
132,3
21,5
20,9
16,4
227,4
27,8
37,7
3,0
21,7
6,1
26,1
50,5
38,2
31,6
3,1
1,1
3,9
1.015,4
748,4
500,2
Banco Patagonia Consolidado
3T12
2T12
3T11
2,5
2,1
1,9
228,9
212,4
144,7
3,3
2,7
1,4
3,0
3,0
0,2
0,4
0,2
0,2
28,7
23,3
7,5
6,5
6,2
5,2
3,9
25,7
44,2
36,6
28,1
321,4
286,5
214,9
Variação % em
2T12
3T11
38,8%
40,7%
16,2%
99,6%
27,2%
71,5%
-4,8%
-9,1%
15,1%
75,5%
13,0%
86,8%
6,8%
68,3%
2,9%
31,1%
718,0%
503,2%
-86,2%
-50,8%
-100,0%
0,0%
32,2%
59,8%
181,8%
-20,5%
35,7%
103,0%
Variação % em
2T12
3T11
19,0%
31,6%
7,8%
58,2%
22,2%
135,7%
0,0% 1.400,0%
100,0%
100,0%
23,2%
282,7%
4,8%
25,0%
0,0%
-84,8%
20,8%
57,3%
12,2%
49,6%
c) RECEITAS POR SERVIÇOS LÍQUIDOS
As receitas líquidas por serviços do trimestre atingiram ARS 256,1 milhões, representando crescimento de
9,7% sobre o valor de ARS 233,4 milhões do trimestre anterior, e de 32,8% sobre o valor de ARS 192,8
milhões do mesmo trimestre do ano anterior.
Os principais aumentos em relação com 3T12 são originados nas comissões recebidas pelas transações
originadas com o crédito e cartões de débito e crédito (ARS 166,5 milhões vs ARS 142,4 milhões no 2T12 e
vs ARS 113,7 milhões em 3T11). Em relação às receitas por depósitos, eles atingiram 5,0% respeito de
2T12 (ARS 121,8 milhões vs ARS 116,0 milhões) e 24,4% de 3T11 (ARS 97,9 milhões).
Resultados do 3T12
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Receitas por Serviços Líquidos
em milhões de pesos
Depósitos
Vinculadas com o Crédito
Serviços de cofre
Mercado de Capitais e Títulos
Cartões de Crédito e Débito
Comércio Exterior
Outros
Banco Patagonia Consolidado
3T12
2T12
3T11
121,8
116,0
97,9
69,4
56,9
46,7
11,9
10,7
8,4
5,6
4,3
6,9
97,1
85,5
67,0
9,6
8,7
8,2
29,8
27,0
21,0
Variação % em
2T12
3T11
5,0%
24,4%
22,0%
48,6%
11,2%
41,7%
23,2%
60,5%
13,6%
44,9%
10,3%
17,1%
10,4%
41,9%
Receitas por Serviços
346,5
310,4
253,5
11,6%
36,7%
Despesas por Serviços
-90,4
-77,0
-60,7
17,4%
48,9%
Receitas por Serviços Líquidos
256,1
233,4
192,8
9,7%
32,8%
d) DESPESAS ADMINISTRATIVAS
As despesas administrativas totalizaram ARS 372,4 milhões no trimestre, aumentando 5,1% em relação a
2T12 ($ 354,4 milhões), e 32,6% com respeito de 3T11 ($ 280,9 milhões), gerados principalmente pelas
despesas de pessoal e outras despesas operacionais, devido a ajustes de preços com fornecedores.
A cobertura do trimestre das despesas administrativas com receitas líquidas de serviços atingiu 68,8%, en
quanto o ratio anualizado atinge a 65,8% em comparação com 2T12 (64,2%).
Despesas Administrativas
em milhões de pesos
Banco Patagonia Consolidado
3T12
2T12
3T11
Variação % em
2T12
3T11
Despesas com Pessoal
Honorários de Diretores e membros do Conselho
Fiscal
Outros Honorários
Propaganda e publicidade
Impostos
Depreciação do imobilizado de uso
Amortização de despesas de organização
Outras despesas operacionais
Outros
228,0
217,8
174,8
4,7%
30,4%
2,9
5,7
2,9
-49,1%
0,0%
10,9
12,2
20,5
5,6
1,1
53,5
37,7
9,9
10,4
21,4
5,1
0,9
50,0
33,2
10,3
10,9
15,4
4,6
0,0
50,3
11,7
10,1%
17,3%
-4,2%
9,8%
22,2%
7,0%
13,6%
5,8%
11,9%
33,1%
21,7%
0,0%
6,4%
222,2%
Despesas Administrativas
372,4
354,4
280,9
5,1%
32,6%
e) LUCROS E PERDAS DIVERSAS
O resultado de ganhos e perdas diversas líquidas alcançou no trimestre o montante de ARS 18,0 milhões.
Esse ganho corresponde principalmente ao resultado gerado na aquisição da GPAT Compañía Financiera
S.A., pela participação em outras sociedades, e créditos recuperados.
Resultados do 3T12
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II. INFORMAÇÃO FINANCEIRA RELEVANTE
a) CARTEIRA DE EMPRÉSTIMOS
A carteira de empréstimos outorgados ao sector privado não financeiro totalizou ARS 14.902,5 milhões,
com aumento de 12,5% em relação ao 2T12 (ARS 13.246,9 milhões), comparado com o acréscimo de
6,4% do total do sistema financeiro. Com respeito ao 3T11 (ARS 10.008,1 milhões) o aumento foi de
48,9%, em quanto que o acréscimo do sistema financeiro foi de 27,9%.
O aumento de ARS 1.655,6 milhões registrado no trimestre, foi gerado no enérgico aumento da assistência
a empresas através de créditos garantidos e adiantamentos (ARS 1.047,2 milhões), além do mais,
aumentaram as linhas destinadas ao consumo, através de créditos pessoais e cartões de crédito (ARS
384,3 milhões), bem como a linha de créditos diretos garantidos com penhor (ARS 184,9 milhões), principal
produto comercializado pela GPAT Compañía Financiera S.A.
Empréstimos
em milhões de pesos
Ao Setor Público Não Financeiro
Ao Setor Financeiro
Ao Setor Privado Não Financeiro
Adiantamentos
Documentos
Hipotecários
Pignoratícios
Pessoais
Cartões de crédito
Outros
(Previsões)
Empréstimos Líquidos
Banco Patagonia Consolidado
3T12
2T12
3T11
169,5
162,8
108,3
395,8
395,3
415,3
14.902,5
13.246,9
10.008,1
2.594,6
2.321,0
1.509,9
4.960,2
4.195,7
5.733,8
63,6
66,5
72,5
1.324,5
1.139,6
688,9
2.534,8
2.316,1
1.627,0
1.741,9
1.576,3
1.097,9
909,3
867,2
816,2
-422,3
-285,8
-181,3
15.045,5
13.519,2
10.350,4
Variação % em
2T12
3T11
4,1%
56,5%
0,1%
-4,7%
12,5%
48,9%
11,8%
71,8%
15,6%
36,7%
-4,4%
-12,3%
16,2%
92,3%
9,4%
55,8%
10,5%
58,7%
4,9%
11,4%
47,8%
132,9%
11,3%
45,4%
b) EXPOSIÇÃO AO SETOR PÚBLICO
Em 30 de setembro de 2012, a exposição em ativos ao sector público atingiu o valor de ARS 1.306,2
milhões, que reflete um aumento de 12,2% com respeito ao 2T12 ($ 1.163,9 milhões) e 26,3% em
comparação com o 3T11 (ARS 1.034,6 milhões), sendo a participação sobre os ativos totais é 5,8%.
Exposição ao Setor Público
em milhões de pesos
Títulos Públicos (*)
Empréstimos ao Setor Público
Exposição ao Setor Público
Participação sobre Ativos Totais
Banco Patagonia Consolidado
3T12
2T12
3T11
1.136,7
1.001,1
926,3
169,5
162,8
108,3
Variação % em
2T12
3T11
13,5%
22,7%
4,1%
56,5%
1.306,2
1.163,9
1.034,6
12,2%
26,3%
5,8%
5,7%
6,1%
2,8%
-5,3%
(*) Inclui "Posse" mais "Empréstimos" e "Compras à vista a liquidar e a termo" menos "Depósitos" e
"Vendas à vista a liquidar e a termo".
Resultados do 3T12
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c) DEPÓSITOS
Os depósitos totais cresceram 7,0%, atingindo o valor de ARS 15.742,5 milhões, comparado com o valor
de ARS 14.713,6 milhões do 2T12, em comparação com o crescimento de 6,7% no trimestre do sistema
financeiro; e 24,8% com respeito ao 3T11 ($ 12.612,8 milhões), em quanto o acréscimo do sistema
financeiro foi 20,2%.
Os depósitos do setor privado não financeiro aumentaram 8,1% (ARS 1036,9 milhões) com respeito ao
2T12 (ARS 13.806,5 milhões vs ARS 12.769,6 milhões), e 30,8% (ARS 3.248,5 milhões) com respeito ao
3T11 (ARS 10.558,2 milhões) como resultado do maior volume registrado nos depósitos a prazo que
aumentaron 11,5% respeito de 2T12 (ARS 5.808,7 milhões) atingando ARS 6.477,5 milhões, enquanto que
o aumento foi de 42,7% respeito de 3T11 (ARS 4.539,3 milhões).
Os depósitos totais representam 70,2% dos recursos totais da Entidade. A taxa dos depósitos a prazo fixo
em pesos de setembro 2012 aumentou 12,9% com respeito a junho 2012 (12,6%) e refletiu aumento em
comparação a setembro 2011 (11,9%).
Depósitos
em milhões de pesos
Setor público não financeiro
Setor financeiro
Setor Privado Não Financeiro
Contas correntes
Contas poupança
Depósitos a prazo
Contas de Investimento
Outros
Depósitos
Banco Patagonia Consolidado
3T12
2T12
3T11
1.916,9
1.922,7
2.035,4
18,9
21,3
19,2
13.806,5
12.769,6
10.558,2
2.522,4
2.486,8
1.976,1
3.522,7
3.212,5
3.779,4
6.477,5
5.808,7
4.539,3
3,0
2,3
1,1
1.024,2
949,1
829,2
15.742,3
14.713,6
Variação % em
2T12
3T11
-0,3%
-5,8%
-11,3%
-1,6%
8,1%
30,8%
1,4%
27,6%
7,3%
17,6%
11,5%
42,7%
30,4%
172,7%
7,9%
23,5%
12.612,8
7,0%
24,8%
d) OUTRAS FONTES DE RECURSOS
No trimestre, as outras fontes de fundos aumentaram 10,9%, produto da emissão dos títulos da Série VIII,
no valor máximo de ARS 91,7 milhões, sob o Programa Global de Emissão de Obrigações Negociáveis da
GPAT Compañía Financiera S.A. Foram colocados ARS 33,5 milhões da Classe A, com vencimento em até
270 dias, remunerando taxa nominal anual de 16,75%, e ARS 58,2 milhões Classe B, com vencimento em
até 540 dias, remunerando taxa nominal anual variável equivalente à taxa BADLAR privada, mais
diferencial de juros de 3,5%. Adicionalmente foram emitidos dos títulos da Série IX pelo valor máximo de
ARS 137,5 milhões. Foram colocados ARS 27,4 milhões da Classe A, com vencimento em até 270 dias,
remunerando taxa nominal anual de 18,0%, e ARS 110,1 milhões Classe B, com vencimento em até 540
dias, remunerando taxa nominal anual variável equivalente à taxa BADLAR privada, mais diferencial de
juros de 3,99%.
Outras Fontes de Recursos
Em milhões de pesos
Banco Central da República Argentina
Bancos e Órgãos Internacionais
Obrigações Negociáveis não Subordinadas
Outras Fontes de Recursos
Resultados do 3T12
Banco Patagonia Consolidado
3T12
2T12
3T11
Variação % em
2T12
3T11
0,9
595,4
699,7
1,0
598,9
568,9
0,8
184,6
177,1
-10,0%
-0,6%
23,0%
12,5%
222,5%
295,1%
1.296,0
1.168,8
362,5
10,9%
257,5%
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Comentário do Desempenho
e) LIQUIDEZ
O Banco Patagonia mantém ativos líquidos no valor de ARS 5.082,1 milhões, que representa um acréscimo
de 3,0% com respeito do 2T12 (ARS 4.936,4 milhões), aumentando 13,8% com respeito ao 3T11 (ARS
4.467,5 milhões). A razão que compara os ativos líquidos sobre os depósitos totais alcançou 32,3% vs
33,5% do trimestre anterior.
Ativos Líquidos
em milhões de pesos
Disponibilidades
Lebac / Nobac
Outros Títulos Públicos e Privados
Ativos Líquidos
Depósitos
Ativos Líquidos sobre Depósitos Totais
Banco Patagonia Consolidado
3T12
2T12
3T11
Variação % em
2T12
3T11
3.371,0
551,1
1.160,0
2.824,1
1.127,8
984,5
2.246,5
1.272,6
948,4
19,4%
-51,1%
17,8%
50,1%
-56,7%
22,3%
5.082,1
15.742,3
4.936,4
14.713,6
4.467,5
12.612,8
3,0%
7,0%
13,8%
24,8%
32,3%
33,5%
35,4%
-3,8%
-8,9%
f) QUALIDADE DE CARTEIRA
Em 30 de setembro de 2012, o índice de carteira inadimplente sobre o total de financiamentos foi de 1,0%,
ficando nos memos niveís respeito ao 2T12 (1,0%), e a cobertura com previsões sobre a carteira
inadimplente de empréstimos foi de 254,0%. Por sua vez, 98,0% da carteira total de empréstimos do setor
privado têm situação normal.
A variação nos índices vinculados com a carteira é monitorada em forma permanente pela Gerência do
Banco para adotar as medidas que corresponderem em cada um dos cenários.
Carteira de Empréstimos
em milhões de pesos
Total de empréstimos
Empréstimos setor privado
Carteira em situação normal do setor privado
Carteira inadimplente
Previsões
Carteira normal em % do total de empréstimos do setor
privado
Carteira inadimplente em % do total de empréstimos do
setor privado
Carteira inadimplente em % de empréstimos
Carteira inadimplente em % do total de financiamentos
Previsões como % do total de empréstimos
Previsões como % de empréstimos do setor privado
Previsões como % da carteira inadimplente de empréstimos
Previsões como % da carteira inadimplente de
financiamentos
Resultados do 3T12
Banco Patagonia Consolidado
3T12
2T12
3T11
Variação % em
2T12
3T11
15.467,8
14.902,5
14.597,9
166,2
422,3
13.805,0
13.246,9
12.952,2
144,8
285,8
10.531,7
10.008,1
9.828,0
91,0
181,3
12,0%
12,5%
12,7%
14,8%
47,8%
46,9%
48,9%
48,5%
82,6%
132,9%
98,0%
97,8%
98,2%
0,2%
-0,2%
1,1%
1,1%
0,9%
2,0%
22,7%
1,1%
1,0%
2,7%
2,8%
254,0%
1,0%
1,0%
2,1%
2,2%
197,3%
0,9%
0,8%
1,7%
1,8%
199,2%
2,4%
0,0%
31,9%
31,3%
28,7%
24,4%
25,0%
58,6%
56,4%
27,5%
252,2%
203,1%
198,5%
24,2%
27,1%
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g) CAPITALIZAÇÃO
Em 30 de setembro de 2012, o índice de capitalização de Banco Patagonia mostrava um excesso de
capital no valor de ARS 1.130,5 milhões com respeito ao exigido pelas normas do BCRA, diminuíndo 1,6%
respeito ao trimestre anterior (ARS 1.148,8 milhões) e aumentando 5,9% respeito ao 3T11 (ARS 1.067,3
milhões).
No mesmo sentido, a razão de capitalização que relaciona a RPC (responsabilidade patrimonial
computável) com os ativos ponderados por seu risco alcança 19,3%, aumentando com respeito ao
trimestre anterior (20,9%).
Capitalização
em milhões de pesos
Banco Patagonia Consolidado
3T12
2T12
3T11
Variação % em
2T12
3T11
Requerimento de Capital Mínimo (A)
Valor de Ativos de Risco
Valor do Ativo Imobilizado
Valor Risco de Mercado
Valor Risco Taxa de Juros
Financiamentos Setor Público
Risco operacional
1.937,2
1.203,9
71,5
43,0
368,6
16,5
233,7
1.686,9
1.024,9
66,7
60,1
372,6
14,1
148,5
1.180,3
793,7
65,3
71,0
234,1
16,2
-
14,8%
17,5%
7,2%
-28,5%
-1,1%
17,0%
57,4%
64,1%
51,7%
9,5%
-39,4%
57,5%
1,9%
0,0%
Composição (B)
Capital básico
Capital complementário
Deduções
3.067,7
2.482,2
603,3
-17,8
2.835,7
2.482,4
370,1
-16,8
2.247,6
1.870,3
379,8
-2,5
8,2%
0,0%
63,0%
6,0%
36,5%
32,7%
58,8%
612,0%
Diferença (B) - (A)
1.130,5
1.148,8
1.067,3
-1,6%
5,9%
Resultados do 3T12
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III. FATOS RELEVANTES
1) Sob o programa de aquisição de ações próprias, em 30 de setembro de 2012 a Entidade adquiriu y
liquidou 92.500 ações ordinárias no valor de ARS 308,0 milhares.
Em 25 de septiembre de 2012, o Conselho de Administração estabeleceu, em virtude da subsistência
das razões que deram origem ao programa, a extensão da sua vigência até 22 de março de 2013.
2) A respeito do programa global de emissão de Obrigações Negociáveis da GPAT C.F.S.A., em 3 de
junho de 2012 o Conselho de Administração da GPAT C.F.S.A. aprovou a emissão de Obrigações
Negociáveis, Série VIII, no valor máximo de ARS 91,7 milhões, com a colocação de ARS 33,5 milhões
da Classe A, com vencimento em até 270 dias, remunerando taxa nominal anual de 16,75%, e ARS
58,2 milhões da Classe B, com vencimento em até 540 dias, remunerando taxa nominal anual variável
equivalente à taxa BADLAR privada mais diferencial de taxa de 3,50%.
Em 30 de agosto de 2012 o Conselho de Administração da GPAT C.F.S.A. aprovou a emissão de
Obrigações Negociáveis, Série IX, no valor máximo de ARS 137,5 milhões, com a colocação de ARS
27,4 milhões da Classe A, com vencimento em até 270 dias, remunerando taxa nominal anual de 18%,
e ARS 110,1 milhões da Classe B, com vencimento em até 540 dias, remunerando taxa nominal anual
variável equivalente à taxa BADLAR privada mais diferencial de taxa de 3,99%.
IV. Fatos posteriores
1) Em 25 de outubro de 2012, a CNV aprobou a extensão do programa global de emissão de Obrigações
Negociáveis de GPAT C.F.S.A. de 800.000 até 1.500.000 e sua renovação pelo prazo de 5 anos a
partir dessa data.
No âmbito da programa mencionado acima, em 9 de outubro de 2012, o Conselho de Administração da
GPAT C.F.S.A. aprovou a emissão das Obrigações Negociáveis Série X, no valor máximo de ARS 200
milhões, sendo aprovada pela CNV em 26 de outubro de 2012.
2) Em 02 de julho de 2012, a Entidade apresentou junto à CNV o Prospecto de Emissão de Obrigações
Negociáveis e o Suplemento de Preço correspondente à Emissão da Primeira Série no ambito do
programa global de emissao de Obrigações Negociáveis Simples. Em 25 de outubro de 2012, pela
resoluçãoo nº 16.950, a CNV autorizó o referido programa.
Na data, o Suplemento de Preço está pendente da aprovação da CNV.
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V. PERSPECTIVAS
Os objetivos do Banco incluem continuar atingindo as metas do plano de negócios no tocante ao
alongamento da rede de distribuição, o aprimoramento da comercialização de produtos e serviços
financeiros com empresas de origem brasileira que operam no país, e com as empresas multinacionais de
origem argentina com vínculo comercial com o Brasil, bem como a preservação da qualidade dos serviços
oferecidos aos nossos clientes, com o intuito de atingir maior fidelização.
A Entidade é no processo de outorga de assistência creditícia vinculada com a linha de crédito para
investimento produtivo destinado às micro, pequenas e médias empresas (MiPyMEs), segundo o disposto
na Comunicação "A" 5319 do BCRA, e estima atingir o total compromissado nos termos dessa norma.
Em setembro, através da Comunicação "A" 5355, o BCRA continuou a alterar os requerimentos para a
instalação de agências e os requerimentos de capital mínimo, com vigor a partir de 01 de outubro de 2012.
As categorias foram reformuladas e foi estabelecido novo sistema de pontuação para a autorização de
agências; a esse respeito também foram definidas exceções para impulsionar o desenvolvimento de áreas
com menor nível de bancarização.
Suplementando o disposto na referida comunicação, o BCRA baixou nova Comunicação "A" 5356, que
define alterações a respeito da integração do dinheiro efetivo mínimo, com conceitos e taxas reformuladas
em função das novas categorias previstas na referida regulação, que entrarão em vigor a partir de 01 de
março de 2013. Além do mais, visando redirecionar o crédito e fomentar o desenvolvimento das economias
regionais e das PyMEs (pequenas e médias empresas), foi aprovada redução do requerimento médio em
pesos de acordo com a participação no total de financiamentos ao setor privado não financeiro em pesos
na entidade dos financiamentos para MiPyMEs.
Em função do exposto, Banco Patagonia S.A. está analisando o escopo das novas regulações em função
de seu projeto de expansão através da apertura de novas agências e a outorga de assistência creditícia.
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VI. PRINCIPAIS INDICADORES
Banco Patagonia Consolidado
Detalhe
3T12
2T12
3T11
3T10
Índices de Rentabilidade
Retorno sobre ativo médio (1)
Retorno sobre ativo médio antes do imposto de renda (2)
4,2%
7,2%
4,1%
6,7%
3,4%
5,2%
4,1%
6,4%
Retorno sobre patrimônio líquido médio (3)
Retorno sobre ativo médio antes do imposto de renda (4)
Índices de Margem Financeira e Serviços
30,9%
51,6%
31,5%
48,3%
25,1%
37,0%
23,2%
35,4%
Margem financeira total (receita financeira líquida / ativo médio)
Margem por serviços líquidos (receitas de serviços líquidos / ativo médio)
Margem total (receita total líquida / ativo médio) (5)
10,6%
4,5%
15,1%
9,5%
4,5%
14,0%
7,8%
4,3%
12,1%
10,5%
4,2%
14,7%
Receitas de serviços líquidos sobre receita total líquida (5)
Índices de Patrimônio Líquido
29,9%
32,0%
35,4%
28,3%
Patrimônio líquido sobre ativo total
14,0%
14,1%
13,4%
16,5%
Solvência (patrimônio líquido sobre passivo total)
Passivo total como múltiplo do Patrimônio Líquido
RPC sobre Ativos de Risco Ponderados (6)
Índice de Qualidade de Carteira
16,3%
6,1
19,3%
16,4%
6,1
20,9%
15,5%
6,4
20,9%
19,8%
5,0
26,6%
2,7%
1,0%
2,1%
1,0%
1,7%
0,8%
2,5%
1,4%
254,0%
197,3%
199,2%
154,0%
Despesas administrativas sobre receita total líquida (5)
45,5%
49,8%
57,4%
54,2%
Receitas de serviços líquidas sobre despesas administrativas
Despesas administrativas sobre ativos médios (8)
Índices de Liquidez
65,8%
6,9%
64,2%
7,0%
61,6%
7,0%
52,2%
8,0%
Ativos líquidos sobre depósitos (9)
Empréstimos (líquido de previsões) sobre ativos
Depósitos sobre passivos
32,3%
67,1%
81,6%
33,6%
65,8%
83,4%
35,4%
61,5%
86,6%
48,2%
52,9%
87,1%
Empréstimos sobre depósitos
Imobilização (10)
95,6%
9,8%
91,9%
9,9%
82,1%
12,3%
72,8%
12,5%
Previsões sobre empréstimos totais (antes de previsões)
Carteira inadimplente sobre financiamentos (antes de previsões) (7)
Previsões sobre carteira inadimplente de financiamentos (7)
Índice de Eficiência
(1) definido como o quociente entre o resultado do exercício /período anualizado e o ativo médio calculado em função dos
saldos mensais
(2) definido como o quociente entre o resultado do exercício antes do imposto de renda / período anualizado e o ativo médio
calculado em função dos saldos mensais
(3) definido como o quociente entre o resultado do exercício /período anualizado e o patrimônio líquido médio calculado em
função dos saldos mensais
(4) definido como o quociente entre o resultado do exercício antes do imposto de renda / período anualizado e o patrimônio
líquido médio calculado em função dos saldos mensais
(5) receita total líquida definida como a suma da receita financeira e da receita por serviços líquida
(6) RPC significa Responsabilidade Patrimonial Computável.
(7) carteira inadimplente é definida como os financiamentos classificados em situão 3 – 4 – 5 e 6.
(8) ativos médios calculados em função dos saldos mensais.
(9) definido como o quociente entre a suma de disponibilidades e títulos públicos e privados, e o total de depósitos.
(10) definido como o quociente entre a suma de imobilizado de uso, ativos diversos e intangíveis, e o patrimônio líquido.
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VII. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS RESUMIDAS
a) ESTRUTURA PATRIMONIAL CONSOLIDADA COMPARATIVA
Balanço Patrimonial
Em milhões de pesos
Disponibilidades
Títulos Públicos e Privados
Empréstimos
Ao Setor Público Não
Financeiro
Setor financeiro
Setor Privado Não Financeiro
(Previsões)
Outros créditos por
intermediação financeira
Créditos por arrendamentos
financeiros
Outros ativos
ATIVO
Banco Patagonia Consolidado
3T12
%
3.371,0
1.711,1
15.045,5
169,5
395,8
14.902,5
-422,3
2T12
%
15,0% 2.824,1
7,6% 2.112,3
67,1% 13.519,2
0,8%
162,8
1,8%
395,3
66,4% 13.246,9
-1,9%
-285,8
Depósitos
Setor público não financeiro
Setor financeiro
Setor Privado Não Financeiro
13,7% 2.246,5
10,3% 2.221,0
65,8% 10.350,4
0,8%
%
3T10
%
3T09
%
13,4%
13,2%
61,5%
1.934,7
2.205,4
6.250,1
16,4%
18,7%
52,9%
1.452,4
2.331,2
3.955,1
15,9%
25,5%
43,3%
108,3
0,6%
66,6
0,6%
11,5
0,1%
1,9%
415,3
64,5% 10.008,1
-1,4%
-181,3
2,5%
59,5%
-1,1%
191,5
6.150,5
-158,5
1,6%
52,1%
-1,3%
221,4
3.879,1
-156,9
2,4%
42,5%
-1,7%
1.038,8
4,6%
1.010,0
4,9%
940,3
5,6%
640,3
5,4%
861,3
9,4%
498,5
2,2%
487,1
2,4%
429,5
2,6%
186,5
1,6%
146,4
1,6%
764,0
3,5%
587,1
2,9%
637,9
3,7%
594,1
5,0%
388,8
4,3%
22.428,9 100,0% 20.539,8 100,0% 16.825,6 100,0% 11.811,1 100,0%
Balanço Patrimonial
em milhões de pesos
3T11
3T12
%
15.742,3
1.916,9
18,9
13.806,5
Banco Patagonia Consolidado
%
3T11
%
3T10
2T12
70,2% 14.713,6
8,5% 1.922,7
0,1%
21,3
61,6% 12.769,6
71,6% 12.612,8
9,4% 2.035,4
0,1%
19,2
62,1% 10.558,2
9.135,2 100,0%
%
3T09
%
75,0%
12,1%
0,1%
62,8%
8.585,8
1.240,7
27,7
7.317,4
72,7%
10,5%
0,2%
62,0%
6.387,6
750,2
7,6
5.629,8
69,9%
8,2%
0,1%
61,6%
Outras Obrigações por
intermediação financeira
2.594,3
11,6%
2.249,8
11,0%
1.354,3
8,0%
761,8
6,4%
468,3
5,1%
Obrigações Negociáveis
Subordinadas
-
0,0%
-
0,0%
-
0,0%
-
0,0%
61,5
0,7%
953,5
4,2%
686,0
3,3%
596,3
3,6%
509,2
4,4%
496,9
5,5%
86,0% 17.649,4
85,9% 14.563,4
86,6%
9.856,8
83,5%
7.414,3
81,2%
14,0%
14,1%
13,4%
1.954,3
16,5%
1.720,9
18,8%
Outros passivos
Passivo
Patrimônio Líquido
Total Passivo + Patrimônio
Líquido
Resultados do 3T12
19.290,1
3.138,8
2.890,4
2.262,2
22.428,9 100,0% 20.539,8 100,0% 16.825,6 100,0% 11.811,1 100,0%
9.135,2 100,0%
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Comentário do Desempenho
b) ESTRUTURA DE RESULTADOS CONSOLIDADA COMPARATIVA
Demonstração do Resultado
em milhões de pesos
Receita Financeira
Despesas Financeiras
Margem Bruta de
Intermediação
Encargo por créditos duvidosos
Receitas por Serviços Líquidos
Despesas administrativas
Resultado Operacional
Líquido
Lucros/Perdas diversas
Resultado antes de Imposto
de Renda
Imposto de renda
Resultado Líquido do
Trimestre
Banco Patagonia Consolidado
3T12
%
1.015,4 100,0%
321,4 31,7%
2T12
%
3T11
%
3T10
%
3T09
%
748,4 100,0%
286,5 38,3%
500,2 100,0%
214,9 43,0%
451,8 100,0%
100,8 22,3%
429,9 100,0%
102,6 23,9%
694,0
68,3%
461,9
61,7%
285,3
57,0%
351,0
77,7%
327,3
76,1%
144,5
256,1
372,4
14,2%
25,2%
36,6%
43,7
233,4
354,4
5,8%
31,2%
47,4%
20,2
192,8
280,9
4,0%
38,5%
56,1%
21,6
126,9
232,3
4,8%
28,1%
51,4%
11,8
89,9
162,6
2,7%
20,9%
37,8%
433,2
42,7%
297,2
39,7%
177,0
35,4%
224,0
49,6%
242,8
56,5%
18,0
1,7%
37,5
5,0%
14,1
2,8%
6,2
1,4%
12,0
2,9%
451,2
44,4%
334,7
44,7%
191,1
38,2%
230,2
51,0%
254,8
59,4%
202,6
19,9%
132,9
17,7%
67,6
13,5%
89,2
19,8%
120,9
28,3%
248,6
24,5%
201,8
27,0%
123,5
24,7%
141,0
31,2%
133,9
31,1%
c) POSIÇÃO CONSOLIDADA EM MOEDA ESTRANGEIRA
Posição em Moeda Estrangeira
em milhões de pesos
Disponibilidades
Títulos Públicos e Privados
Banco Patagonia Consolidado
3T12
1.408,3
59,7
2T12
1.222,1
286,4
3T11
1.002,0
284,2
3T10
1.051,4
241,2
3T09
818,9
272,4
1.629,3
1.671,2
1.558,3
939,9
781,3
350,7
346,1
365,3
195,4
534,2
10,8
13,0
20,8
33,5
54,2
4,8
4,9
5,3
40,7
41,9
ATIVO
3.463,6
3.543,7
3.235,9
2.502,1
2.502,9
Depósitos
1.511,6
1.607,9
2.281,4
1.600,0
1.491,1
800,7
799,7
387,2
252,7
209,5
-
-
-
-
61,5
3,8
2,8
1,8
1,2
2,7
Passivo
2.316,1
2.410,4
2.670,4
1.853,9
1.764,8
Posição de Moeda Estrangeira em Pesos
1.147,5
1.133,3
565,5
648,2
738,1
Taxa de câmbio de referência
4,6942
4,5253
4,2045
3,9607
3,8427
244,5
250,4
134,5
163,7
192,1
Empréstimos
Outros créditos por intermediação financeira
Créditos por arrendamentos financeiros
Outros ativos
Outras Obrigações por intermediação financeira
Obrigações Negociáveis Subordinadas
Outros passivos
Posição de Moeda Estrangeira em Dólares
Resultados do 3T12
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Comentário do Desempenho
d) ESTRUTURA PATRIMONIAL INDIVIDUAL COMPARATIVA
Balanço Patrimonial
em milhões de pesos
Disponibilidades
Títulos Públicos e Privados
Empréstimos
Ao Setor Público Não
Financeiro
Setor financeiro
Setor Privado Não Financeiro
(Previsões)
Banco Patagonia Individual
3T12
%
3.167,8
1.687,2
13.778,9
169,5
525,9
13.487,0
-403,5
2T12
%
3T11
%
3T10
%
3T09
%
13,8%
10,9%
64,8%
2.112,4
2.196,5
9.740,5
13,2%
13,7%
60,9%
1.836,3
2.139,7
6.103,8
16,1%
18,7%
53,4%
1.355,2
2.317,2
3.955,1
15,5%
26,6%
45,3%
162,8
0,8%
108,3
0,7%
66,6
0,6%
11,5
0,1%
2,5%
544,4
64,5% 12.009,2
-1,9%
-269,0
2,8%
62,6%
-1,4%
553,4
9.250,9
-172,1
3,5%
57,8%
-1,1%
192,5
6.001,4
-156,7
1,7%
52,5%
-1,4%
221,4
3.879,1
-156,9
2,5%
44,5%
-1,8%
15,2% 2.640,4
8,1% 2.089,3
65,9% 12.447,4
0,8%
Outros créditos por
intermediação financeira
692,1
3,3%
656,4
3,4%
656,8
4,1%
400,9
3,5%
494,2
5,7%
Créditos por arrendamentos
financeiros
498,5
2,4%
487,1
2,5%
429,5
2,7%
186,5
1,6%
146,4
1,7%
1.078,2
5,1%
875,3
4,6%
857,4
5,4%
759,4
6,7%
456,7
5,2%
Outros ativos
ATIVO
20.902,7 100,0% 19.195,9 100,0% 15.993,1 100,0% 11.426,6 100,0%
Balanço Patrimonial
em milhões de pesos
Depósitos
Setor público não financeiro
Setor financeiro
Setor Privado Não Financeiro
8.724,8 100,0%
Banco Patagonia Individual
3T12
%
15.295,8
1.916,9
20,4
13.358,5
2T12
%
73,2% 14.299,0
9,2% 1.922,7
0,1%
23,3
63,9% 12.353,0
3T11
74,5% 12.253,5
10,0% 2.035,4
0,1%
21,4
64,4% 10.196,7
%
3T10
%
3T09
%
76,6%
12,7%
0,1%
63,8%
8.365,9
1.240,7
27,7
7.097,5
73,2%
10,9%
0,2%
62,1%
5.981,4
750,2
7,6
5.223,6
68,6%
8,6%
0,1%
59,9%
Outras Obrigações por
intermediação financeira
1.659,9
7,9%
1.442,2
7,5%
990,7
6,2%
690,8
6,0%
468,0
5,4%
Obrigações Negociáveis
Subordinadas
-
0,0%
-
0,0%
-
0,0%
-
0,0%
61,5
0,7%
808,2
3,9%
564,3
2,9%
486,7
3,1%
415,6
3,7%
493,0
5,6%
85,0% 16.305,5
84,9% 13.730,9
85,9%
9.472,3
82,9%
7.003,9
80,3%
15,0%
15,1%
14,1%
1.954,3
17,1%
1.720,9
19,7%
Outros passivos
Passivo
Patrimônio Líquido
Total Passivo + Patrimônio
Líquido
Resultados do 3T12
17.763,9
3.138,8
2.890,4
2.262,2
20.902,7 100,0% 19.195,9 100,0% 15.993,1 100,0% 11.426,6 100,0%
8.724,8 100,0%
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Comentário do Desempenho
e) ESTRUTURA DE RESULTADOS INDIVIDUAL COMPARATIVA
Demonstração do Resultado
em milhões de pesos
Receita Financeira
Despesas Financeiras
Margem Bruta de
Intermediação
Encargo por créditos duvidosos
Receitas por Serviços Líquidos
Despesas administrativas
Resultado Operacional
Líquido
Lucros/Perdas diversas
Resultado antes de Imposto
de Renda
Imposto de renda
Resultado Líquido do
Trimestre
Banco Patagonia Individual
3T12
%
2T12
%
3T11
%
3T10
%
3T09
%
962,0 100,0%
290,6 30,2%
710,8 100,0%
261,6 36,8%
481,0 100,0%
207,0 43,0%
442,0 100,0%
100,2 22,7%
427,5 100,0%
102,6 24,0%
671,4
69,8%
449,2
63,2%
274,0
57,0%
341,8
77,3%
324,9
76,0%
142,4
215,5
361,1
14,8%
22,4%
37,5%
40,4
200,6
343,1
5,7%
28,2%
48,2%
17,1
174,8
273,7
3,6%
36,3%
56,9%
21,3
114,1
227,2
4,8%
25,8%
51,4%
11,7
88,4
161,6
2,7%
20,7%
37,9%
383,4
39,9%
266,3
37,5%
158,0
32,8%
207,4
46,9%
240,0
56,1%
49,4
5,1%
56,2
7,9%
27,0
5,7%
18,4
4,2%
14,0
3,3%
432,8
45,0%
322,5
45,4%
185,0
38,5%
225,8
51,1%
254,0
59,4%
184,2
19,2%
120,7
17,0%
61,5
12,8%
84,8
19,2%
120,1
28,1%
248,6
25,8%
201,8
28,4%
123,5
25,7%
141,0
31,9%
133,9
31,3%
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
Resultados do 3T12
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PÁGINA: 26 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Comentário do Desempenho
CONFERÊNCIA TELEFÔNICA
Banco Patagonia S.A. realizará uma conferencia telefônica para comentar os resultados do 3T12 no dia 31
de outubro de 2012, à 01:00 PM (hora de Buenos Aires), 12:00 PM (US Eastern Time). Para participar por
favor, disque:
Participant Dial In (Toll Free): 1-800-444-2930
Participant International Dial In: 1-412-317-6776
Código: 10020598
DISCLAIMER
Este informe poderia incluir previsões. Tais previsões se baseiam fundamentalmente em opiniões,
expectativas e projeções atuais do Banco e seus administradores com respeito aos acontecimentos e
tendências operativas e financeiras que incidirão no futuro nos negócios do Banco. Muitos fatores
importantes poderiam gerar resultados reais claramente diferentes do esperado nas previsões, incluídos
entre outros: inflação, variação da taxa de juros e custo dos depósitos, normas do governo Argentino que
afetam as operações do Banco; sentenças adversas em processos judiciais ou administrativos; riscos de
credito em geral, como por exemplo o aumento de inadimplência nos pagamentos dos empréstimos;
incrementos inesperados dos custos de financiamento ou outros custos; flutuações ou diminuição do valor
da divida soberana que possui o Banco em tesouraria; competência no mercado bancário, financeiro e
outros relacionados na Argentina; saques de depósitos por clientes do Banco; deterioração da situação
comercial e econômica a nível regional, nacional e internacional; flutuações na taxa de câmbio do peso.
Os termos ”considera-se”, “poderia”, “seria”, “se estima”, “continuaria”, “se prevê”, “se pretende”, “se
espera”, “se prognostica”, “se crê” e outros similares são utilizados para identificar previsões. Nessas
previsões esta incluída informação relativa aos resultados das operações, as estratégias comercias, os
planos de financiamento, a posição competitiva, o contexto do setor, possíveis oportunidades de
crescimento, os efeitos das regulamentações futuras e os efeitos da concorrência que possivelmente ou
supostamente poderiam se produzir no futuro. Estas declarações têm validez unicamente na época em que
foram realizadas e o Banco não assume nenhuma obrigação de atualizar-las em forma pública ou de
revisá-las depois da distribuição do presente informe devido à nova informação, dados futuros ou outros
fatores. Essas expectativas e projeções estão sujeitas a significativos riscos e incertezas e poderiam não
resultar exatas ou mudar significativamente. Com relação a estes riscos e incertezas, os dados e
circunstancias futuras que se analisam neste informe não constituem uma garantia de desempenho futuro.
Este informe é uma análise resumida dos resultados do Banco Patagonia S.A. e suas subsidiarias. Para
sua adequada interpretação, o mesmo deverá completar-se com as apresentações que periodicamente se
realizam perante a Comissão Nacional de Valores (www.cnv.gov.ar), Comissão de Valores Mobiliários
(www.cvm.gov.br), Bolsa de Comercio de Buenos Aires (www.bolsar.com) e Bolsa de Valores de São Paulo
(www.bovespa.com.br). Além do mais, o Banco Central da Republica Argentina (www.bcra.gov.ar) pode
publicar informações relacionadas com o Banco Patagonia S.A. em data posterior à data em que o Banco
fez seu ultimo informe público.
RELAÇÃO COM INVESTIDORES
Banco Patagonia S.A.
Laura E. Varela
Relação com Investidores
Fone: (5411) – 4132 – 6090
Fax: (5411) – 4132 – 6075
e-mail: [email protected]
website: www.bancopatagonia.com.ar/relacionconinversores
Resultados do 3T12
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PÁGINA: 27 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Notas Explicativas
Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas
em 30 de setembro de 2012
PÁGINA: 28 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012
ÍNDICE
Página
-
Relatório de Revisão Limitada de Períodos Intermediários dos Auditores Independentes
Página de Rosto
-
Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário (Não auditada)
1
Demonstração Consolidada do Resultado Abrangente de período intermediário (Não auditada)
3
Demonstração Consolidada da Posição Financeira de período intermediário (Não auditada)
4
Demonstração Consolidada das Mutações do Patrimônio Líquido de período intermediário (Não auditada)
7
Demonstração Consolidada de Fluxo de Caixa de período intermediário (Não auditada)
9
Nota 1
Relatório da Entidade
11
Nota 2
Capital Social
12
Nota 3
Bases de apresentação das demonstrações financeiras e políticas contábeis aplicadas
13
Nota 4
Informação por segmentos
28
Nota 5
Imposto de renda
33
Nota 6
Lucro por ação
35
Nota 7
Distribuição de dividendos e restrições
36
Nota 8
Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina (BCRA)
36
Nota 9
Instrumentos financeiros derivativos
37
Nota 10 Empréstimos
38
Nota 11 Imobilizado e diversos
39
Nota 12 Debêntures
39
Nota 13 Provisões para riscos diversos
40
Nota 14 Requerimentos mínimos de Capital
41
Nota 15 Informação adicional da Demonstração de Fluxo de Caixa
43
Nota 16 Informação de partes relacionadas
44
Nota 17 Valor justo de instrumentos financeiros
45
Nota 18 Analise de vencimentos de ativos e passivos
47
Nota 19 Classificação de instrumentos financeiros
48
Nota 20 Sociedade depositária de fundos comuns de investimento
49
Nota 21 Tradução para a língua portuguesa
49
PÁGINA: 29 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Notas Explicativas
PÁGINA: 30 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Notas Explicativas
PÁGINA: 31 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
Domicílio Legal:
Teniente Gral. Juan D. Perón 500 – Cidade Autônoma de Buenos Aires – República Argentina
Atividade Principal: Banco Comercial
C.U.I.T.: 30 - 50000661 – 3
Data de Constituição: 4 de maio de 1928
Dados de Inscrição no Registro
Público de Comercio
da Cidade Autônoma
de Buenos Aires
Data
(1) Do instrumento constitutivo: 18/09/1928
(2) Da última alteração: 07/12/11
Livro
Livro da Sociedade de Ações: 57
Número: 30.114
Data de vencimento do contrato social: 29 de agosto de 2038
Exercício Econômico Nº 89
Data de abertura: 1º de janeiro de 2012
Data de encerramento: 31 de dezembro de 2012
Composição do Capital (Nota 2)
Quantidade e característica das ações
719.264.737 ações ordinárias escriturais de VN $ 1 e
de um voto cada uma
Em Reais
Subscrito
Integralizado
310.938.146
310.938.146
PÁGINA: 32 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DE RESULTADO
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADA)
CORRESPONDENTE AO PERIODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012
(Valores expressos em milhares de reais)
PERÍODO DE
TRÊS MESES FINDO EM
DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DE RESULTADO
NOTA
Receitas de juros e equivalentes
Despesas de juros e equivalentes
Receitas líquidas de juros e equivalentes
Receitas de comissões
Despesas de comissões
Receitas líquidas de comissões
Resultados de ativos financeiros mensurados ao valor justo
mantidos para negociação
Resultados de ativos financeiros mensurados ao valor justo
desde seu reconhecimento inicial
Diferença de câmbio líquida
Outras receitas operacionais
TOTAL DE RECEITAS OPERACIONAIS
Perda líquida por inadimplência de empréstimos
10
TOTAL DE RECEITAS OPERACIONAIS LÍQUIDAS
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
30/09/2012
PERÍODO DE
NOVE MESES FINDO EM
30/09/2011 (*)
30/09/2012
30/09/2011 (*)
310.316
(109.439)
200.877
242.847
(85.901)
156.946
918.423
(330.828)
587.595
519.836
(188.211)
331.625
127.192
(28.564)
98.628
120.556
(24.809)
95.747
368.540
(81.037)
287.503
258.979
-56.318
202.661
90.137
(12.020)
130.611
11.064
6.139
28.977
3.147
30.893
(6.185)
5.375
39.611
41.355
8.085
82.297
17.677
14.929
427.905
270.756
1.094.760
660.253
(57.659)
(6.541)
(90.325)
(15.081)
370.246
264.215
1.004.435
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
Área Administração e Finanças
645.172
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
1
PÁGINA: 33 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DE RESULTADO
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADA)
CORRESPONDENTE AO PERIODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012
(Valores expressos em milhares de reais)
PERÍODO DE
TRÊS MESES FINDO EM
DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DE RESULTADO
NOTA
Despesas de pessoal
Depreciação do imobilizado e diversos
Perda por inadimplência de outros créditos e provisões para
riscos diversos
Outras despesas operacionais
30/09/2012
PERÍODO DE
NOVE MESES FINDO EM
30/09/2011 (*)
30/09/2012
30/09/2011 (*)
(221.214)
(6.192)
(90.331)
(2.372)
(94.951)
(2.693)
(278.436)
(6.956)
(1.066)
(83.425)
(1.984)
(79.549)
(8.552)
(245.143)
(172.784)
(177.194)
(179.177)
(539.087)
(404.147)
RESULTADO OPERACIONAL
193.052
85.038
465.348
241.025
RESULTADO ANTES DE IMPOSTO DE RENDA
193.052
85.038
465.348
241.025
(68.093)
(29.526)
(164.394)
(90.273)
124.959
55.512
300.954
150.752
TOTAL DE DESPESAS OPERACIONAIS
Imposto de renda líquido
5
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO - LUCRO
Atribuível a:
Acionistas da Controladora
Participação minoritária
3.1
124.847
112
55.425
87
(3.957)
150.604
148
300.671
283
Lucro por ação:
Lucro básico por ação
6
0,1735
0,0771
0,4180
Lucro diluído por ação
6
0,1735
0,0771
0,4180
(*) Apresentado para fins comparativos.
As notas de 1 a 21 são parte integrante das presentes demonstrações financeiras consolidadas condensadas.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
Área Administração e Finanças
0,2094
0,2094
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
2
PÁGINA: 34 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DO RESULTADO ABRANGENTE
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADA)
CORRESPONDENTE AO PERIODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012
(Valores expressos em milhares de reais)
PERÍODO DE
TRÊS MESES FINDO EM
DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DO RESULTADO
ABRANGENTE
NOTA
30/09/2012
PERÍODO DE
NOVE MESES FINDO EM
30/09/2011 (*)
30/09/2012
30/09/2011 (*)
124.959
55.512
300.954
150.752
(7.822)
2.738
22.966
(8.038)
892
(312)
16.807
(5.882)
OUTROS RESULTADOS LÍQUIDOS
(5.084)
14.928
580
10.925
TOTAL DE RESULTADOS DO PERÍODO
LÍQUIDO DE IMPOSTOS
119.875
70.440
301.534
161.677
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO - LUCRO
OUTROS RESULTADOS:
Reservas por diferenças de conversão
Efeito tributário sobre outros resultados
Atribuível a:
Acionistas da controladora
Participação minoritária
3.1
119.763
112
70.353
87
301.251
283
161.529
148
(*) Apresentado para fins comparativos.
As notas de 1 a 21 são parte integrante das presentes demonstrações financeiras consolidadas condensadas.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
Área Administração e Finanças
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
3
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DA POSIÇÃO FINANCEIRA
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADA)
EM 30 DE SETEMBRO DE 2012
(Valores expressos em milhares de reais)
NOTA
ATIVO
Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina
Saldos em outras entidades financeiras
Ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para
negociação
Ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu
reconhecimento inicial
8
Instrumentos financeiros derivativos
Empréstimos
Outros créditos
Ativos não circulantes mantidos para a venda
Imobilizado e diversos
Ativo por imposto diferido
Outros ativos
9
5
TOTAL ATIVO
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
Área Administração e Finanças
30/09/2012
31/12/2011 (*)
1.360.849
200.595
979.029
194.728
505.559
428.476
208.077
374.854
6.960.445
58.681
6.769
124.578
82.543
36.415
56
5.733.232
68.648
6.823
117.063
45.665
33.772
9.544.511
7.982.346
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
4
PÁGINA: 36 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DA POSIÇÃO FINANCEIRA
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADA)
EM 30 DE SETEMBRO DE 2012
(Valores expressos em milhares de reais)
PASSIVO
NOTA
Financiamentos recebidos de entidades financeiras
Instrumentos financeiros derivativos
Depósitos
Debêntures
Outros passivos
Provisões para riscos diversos
9
12
13
TOTAL PASSIVO
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
Área Administração e Finanças
30/09/2012
31/12/2011(*)
377.095
83
6.805.408
311.183
599.799
18.811
211.944
5.924.157
99.481
589.989
17.151
8.112.379
6.842.722
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
5
PÁGINA: 37 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DA POSIÇÃO FINANCEIRA
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADA)
EM 30 DE SETEMBRO DE 2012
(Valores expressos em milhares de reais)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
NOTA
Capital Social
Ágio na subscrição de ações
Lucros não distribuídos
Reserva por diferenças de conversão
Reserva legal
Reserva facultativa
30/09/2012
31/12/2011 (*)
310.938
93.892
393.533
(35.806)
237.256
430.981
PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS DA
CONTROLADORA
313.384
94.630
581.163
(36.388)
185.771
-
1.430.794
1.138.560
1.338
1.064
TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Segundo demonstração
respectiva)
1.432.132
1.139.624
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
9.544.511
7.982.346
PARTICIPAÇÃO MINORITARIA
(*) Apresentado para fins comparativos.
As notas de 1 a 21 são parte integrante das presentes demonstrações financeiras consolidadas condensadas.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
Área Administração e Finanças
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
6
PÁGINA: 38 de 135
-
Outros resultados do período líquidos
Total de resultados do período líquidos de impostos
Vide nota 2.
Vide Nota 7.
310.938
93.892
-
-
-
-
-
-
-
93.892
237.256
-
-
-
52.935
-
-
-
184.321
Reserva
Legal
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
-
-
-
-
-
-
(35.806)
-
-
-
580
580
-
(36.386)
Reserva por
diferenças de
conversão
393.533
-
(429.622)
(1.492)
(52.935)
300.671
-
300.671
576.911
Lucros não
distribuídos
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
Área Administração e Finanças
430.981
(133)
429.622
1.492
Reserva
Facultativa
(*) Convertido conforme taxa de câmbio de 30 de setembro de 2012, exceto a Reserva por diferenças de conversão.
(1)
(2)
Saldos em 30 de setembro de 2012
-
-
Reserva Facultativa - Distribuição futura de lucros
Aquisição de ações próprias (1)
-
Reserva legal
Reserva Facultativa - Programa de recompra de ações
Distribuição de lucros aprovada pela Assembleia Geral
Ordinária de Acionistas de 26 de abril de 2012: (2)
-
310.938
Resultado Líquido do período – Lucro
Saldos em 31 de dezembro de 2011 (*)
Movimentos
Aportes não
capitalizados
Capital Social (1)
Ágio da
Subscrição
de ações
(Valores expressos em milhares de reais)
1.338
-
-
-
-
283
-
283
1.055
Participação
minoritária
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
1.430.794
(133)
-
-
-
301.251
580
300.671
1.129.676
Total Saldos
atribuídos aos
Acionistas da
Controladora
1.432.132
(133)
-
-
-
301.534
580
300.954
1.130.731
Total
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADA)
CORRESPONDENTE AO PERIODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012
BANCO PATAGONIA S.A.
7
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Notas Explicativas
PÁGINA: 39 de 135
Vide nota 2.
-
-
95.673
316.836
-
-
-
-
95.673
316.836
187.819
-
42.412
-
-
-
-
145.407
Reserva
legal
-37.014
-
-
-
10.925
10.925
-
(47.939)
Reserva por
diferenças de
conversão
487.494
(106.029)
(42.412)
-
150.604
-
150.604
485.331
Lucros não
distribuídos
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
1.050.808
(106.029)
-
-
161.529
10.925
150.604
995.308
Total Saldos
atribuídos aos
Acionistas da
Controladora
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
Área Administração e Finanças
As notas de 1 a 21 são parte integrante das presentes demonstrações financeiras consolidadas condensadas.
(*) Apresentado para fins comparativos.
(**) Convertido conforme taxa de câmbio de 30 de setembro de 2011, exceto a Reserva por diferenças de conversão.
(1)
Saldos em 30 de setembro de 2011
Dividendos pagos em dinheiro
Reserva legal
Distribuição de lucros aprovada pela Assembleia
Geral Ordinária de Acionistas de 27 de abril de
2011
Total de resultados do período líquidos de
impostos
Outros resultados do período líquidos
Resultado Líquido do período – Lucro
Saldos em 31 de dezembro de 2010 (**)
Movimentos
Aportes não
capitalizados
Capital Social (1)
Ágio da
Subscrição
da ações
(Valores expressos em milhares de reais)
-
-
-
148
-
148
887
1.051.843
(106.029)
-
-
161.677
10.925
150.752
996.195
Total
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
1.035
Participação
minoritária
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADA)
CORRESPONDENTE AO PERIODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2011 (*)
BANCO PATAGONIA S.A.
8
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Notas Explicativas
PÁGINA: 40 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DO FLUXO DE CAIXA
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADA)
CORRESPONDENTE AO PERIODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012
(Valores expressos em milhares de reais)
Variação de caixa
Caixa no início do período (**)
Diferença de câmbio atribuível à caixa
Caixa no final do período (Vide Nota 15)
Aumento líquido de caixa
30/09/2012
30/09/2011 (*)
1.050.873
(57.679)
1.457.267
348.715
699.146
(50.182)
989.593
240.265
(688.206)
34.135
774.917
861.917
4.160
(298.723)
4.489
(1.544.617)
78.672
1.747.956
496.888
6.260
(162.505)
3.825
140.277
(1.260.291)
(93.645)
(1.454)
894.270
371.189
(104.958)
(552.137)
(104.496)
(18.556)
160.539
(1.120.040)
38.997
(32.092)
849.589
261.870
(74.194)
(396.731)
(68.962)
245.455
Causas das variações de caixa
Atividades Operacionais
Ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial
Pagamentos por compra
Recebimentos de juros
Recebimentos por amortização e vendas
Recebimentos de juros de empréstimos
Recebimentos de juros de outros créditos
Pagamentos de juros de depósitos
Dividendos cobrados de participações em outras entidades
Recebimentos/(pagamentos) líquidos por:
Ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação
Empréstimos
Outros ativos líquidos
Outros créditos
Depósitos
Recebimentos de comissões
Pagamentos de comissões
Pagamentos de despesas operacionais
Pagamentos do Imposto de renda
Fluxo líquido de caixa (utilizado nas) / gerado pelas Atividades Operacionais
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
Área Administração e Finanças
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
9
PÁGINA: 41 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO FLUXO DE CAIXA
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADA)
CORRESPONDENTE AO PERIODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012
(Valores expressos em milhares de reais)
30/09/2012
30/09/2011 (*)
Atividades de investimento
Pagamentos por compras de imobilizado e diversos
Recebimentos por vendas de imobilizado e diversos
Fluxo líquido de caixa utilizado nas Atividades de Investimento
(18.991)
15.051
(3.940)
(22.953)
18.106
(4.847)
Atividades de Financiamento
Financiamentos recebidos de entidades financeiras
Pagamento de juros por financiamentos recebidos de entidades financeiras
Pagamento de dividendos em dinheiro
Emissão / Resgate de debêntures
Pagamentos por recompra de ações
Fluxo líquido de caixa gerado por / (utilizado nas) Atividades de Financiamento
Aumento líquido de caixa
163.699
(4.834)
212.479
(133)
371.211
348.715
27.401
(1.279)
(106.029)
79.564
(343)
240.265
(*) Apresentados para fins comparativos.
(**) Convertido conforme taxa de câmbio de 30 de setembro de 2012 e 2011, conforme aplicável.
As notas de 1 a 21 são parte integrante das presentes demonstrações contábeis condensadas.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
Área Administração e Finanças
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
10
PÁGINA: 42 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 1: Relatório da Entidade
Banco Patagonia S.A. (o “Banco” ou a “Entidade”) é uma sociedade anônima constituída na República
Argentina, que opera como banco universal e conta com uma rede de distribuição de cobertura nacional.
A Entidade é controlada pelo Banco do Brasil S.A.
A partir de 20 de julho de 2007, as ações do Banco Patagonia S.A. têm oferta pública na Bolsa de
Comercio de Buenos Aires (BCBA) e na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA). Em 7 de dezembro
de 2009, a Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM) divulgou a Instrução n° 480 que dispõe
sobre o registro de emissores de valores mobiliários admitidos para negociação em mercados
regulamentados de valores mobiliários e que, entre outras disposições, revogou a Instrução CVM n°
331/00. A Instrução CVM n° 480 entrou em vigor em 1 ° de janeiro de 2010, não tendo sido identificados
efeitos relevantes sobre as demonstrações financeiras da Entidade. A Deliberação CVM n° 659/11, de 24
de fevereiro de 2011, aprovou a incorporação da Decisão n° 31/10 do Conselho do Mercado Comum do
Sul (MERCOSUL), que estabelece que as sociedades com oferta pública autorizadas a negociar seus
valores mobiliários no âmbito do MERCOSUL deverão apresentar, a partir dos exercícios iniciados em 1°
de janeiro de 2012, as suas demonstrações financeiras trimestrais e anuais adotando as Normas
Internacionais de Informação Financeira (NIIF) emitidas pelo International Accounting Standards Board
(“IASB”).
A Decisão n° 31/10 do MERCOSUL não substitui as dem ais normas da CVM aplicáveis aos emissores de
valores mobiliários admitidos para negociação.
A Entidade mantém participações nas seguintes sociedades controladas: Patagonia Inversora S.A.
Sociedad Gerente de Fondos Comunes de Inversión (“Patagonia Inversora”), Patagonia Valores S.A.
Sociedad de Bolsa (“Patagonia Valores”), Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E e GPAT Compañía
Financiera S.A. (“GPAT C.F.S.A.” ex “GMAC Compañía Financiera S.A.”). As principais atividades destas
subsidiárias, cuja informação se apresenta consolidada, são:
–
Patagonia Inversora canaliza o negócio de administração de fundos de investimento. A
comercialização dos fundos é realizada exclusivamente através do Banco, que também opera
como sociedade depositaria dos mesmos.
–
Patagonia Valores é uma corretora que efetua negociação de valores mobiliários no Mercado de
Valores de Buenos Aires (MERVAL), é acionista do MERVAL com uma ação, que lhe outorga a
capacidade para atuar na mencionada função. Patagonia Valores presta serviços ao Banco e
seus clientes, ampliando a oferta de produtos e participando ativamente em operações de
compra e venda de valores mobiliários como a colocação e posterior venda de garantias
financeiras e outros valores.
–
Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E. é uma sociedade anônima uruguaia que se encontra
autorizada a operar na atividade de intermediação financeira no Uruguai entre não residentes
exclusivamente e em moeda diferente da uruguaia, sob a supervisão do Banco Central da
República Oriental do Uruguai.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
Área Administração e Finanças
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
11
PÁGINA: 43 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
–
GPAT CFSA é uma sociedade autorizada a operar como entidade financeira, especializada no
financiamento em mercados corporativo e varejo para a aquisição de automóveis novos tanto a
concessionárias -especialmente da rede General Motors da Argentina- quanto a clientes
particulares.
Em 9 de novembro de 2012, o Conselho de Administração do Banco Patagonia S.A. aprovou a emissão
destas demonstrações financeiras consolidadas condensadas para fins de apresentação na CVM
segundo mencionado anteriormente.
NOTA 2: Capital Social
Em 30 de setembro de 2012 e 2011, a evolução e composição do Capital Social é a seguinte:
AÇÕES SUBSCRITAS E INTEGRALIZADAS
VN $ por
Classe
Quantidade
ação
CAPITAL SOCIAL EMITIDO
Votos por
ação
Em circulação
Em carteira
Integralizado
Ordinárias Classe "A"
22.768.818
1
1
9.843
Ordinárias Classe "B"
696.495.919
1
1
301.095
-
301.095
Total em 1º de janeiro de 2012
719.264.737
310.938
-
310.938
(40)
40
Programa de aquisição de ações
próprias ordinárias classe "B"
aprovado pelo Conselho de
Administração em 26 de março
de 2012 (1)
Ordinárias Classe "A"
Ordinárias Classe "B"
Total em 30 de setembro de
2012
9.843
-
1
1
22.768.818
1
1
9.843
-
9.843
696.495.919
1
1
301.055
40
301.095
310.898
40
310.938
719.264.737
AÇÕES SUBSCRITAS E INTEGRALIZADAS
VN $ por
ação
Classe
Quantidade
CAPITAL SOCIAL EMITIDO
Votos por
ação
Em circulação
Integralizado
Ordinárias Classe "A"
22.768.818
1
1
8.641
8.641
Ordinárias Classe "B"
696.495.919
1
1
264.320
264.320
Total em 1° de janeiro de 2011
719.264.737
272 .961
272.961
Ordinárias Classe "A"
Ordinárias Classe "B"
Total em 30 de setembro de
2011
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
22.768.818
1
1
10.030
10.030
696.495.919
1
1
306.806
306.806
316.836
316.836
719.264.737
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
Área Administração e Finanças
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
12
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
1. Programa de aquisição de ações próprias
Em 26 de março de 2012, o Conselho de Administração da Entidade resolveu implementar um plano de
recompra de ações próprias no mercado argentino, nos termos do artigo 68 da Lei 17.811 (adicionado
pelo Decreto 677/01) e das normas da Comisión Nacional de Valores (CNV), por até um montante
máximo de R$ 1.435, com limite de 1.000.000 de ações ordinárias, escriturais, classe “B”, com direito a
um voto e de valor nominal ARS 1 por ação.
O preço a pagar pelas ações foi estabelecido em até o máximo de ARS 3,4515 por ação e o prazo para
efetuar as aquisições é de cento e oitenta dias corridos a partir de 27 de março de 2012.
Em 25 de setembro de 2012, o Conselho de Administração da Entidade decidiu, sob a subsistência dos
motivos que deram origem ao programa, estender sua vigência até 22 de março de 2013.
Esse programa foi implementado como consequência do contexto macroeconômico internacional, onde a
volatilidade experimentada pelo mercado de capitais em geral, afetou desfavoravelmente o preço das
ações locais, inclusive da própria Entidade.
A data limite de transferências das ações adquiridas, de acordo com o estabelecido no Capítulo
XXIII.11.14 das normas da CNV, é de três anos contados desde sua aquisição, exceto extensão que
disponha a Assembleia de Acionistas.
Em 30 de setembro de 2012, a Entidade havia adquirido e liquidado ações ordinárias por valores
nominais (VN) 92.500, a um preço de R$ 133, segundo consta da Demonstração Consolidada das
Mutações do Patrimônio Líquido de período intermediário.
NOTA 3: Bases de apresentação das demonstrações financeiras e políticas contábeis aplicadas
3.1 Bases de apresentação
Informação comparativa
A Demonstração Consolidada de Posição Financeira de período intermediário apresenta-se em forma
comparativa com 30 de setembro de 2012, enquanto a Demonstração Consolidada do Resultado de
período intermediário, Demonstração Consolidada do Resultado Abrangente de período intermediário, de
Mutações do Patrimônio Líquido de período intermediário, de Fluxo de Caixa de período intermediário
pelo período de nove meses findo em 30 de setembro de 2012, esta apresentado de forma comparativa
com 30 de setembro de 2011.
Valores expressos em milhares de reais
As demonstrações financeiras consolidadas condensadas estão apresentadas em milhares de reais,
tendo sido originalmente elaboradas na moeda funcional da Entidade e convertidas para reais utilizando
as seguintes à taxas de câmbio $ 1: R$ 0,4323 em 30 de setembro de 2012, $ 1: R$ 0,4357 em 31 de
dezembro de 2011 e $ 1: R$ 0,4405 em 30 de setembro de 2011.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
Área Administração e Finanças
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
13
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Declaração de conformidade
As presentes Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas correspondentes ao período de
nove meses findo em 30 de setembro de 2012, foram preparadas de acordo com a Norma Internacional
de Contabilidade (NIC) 34 sobre ”Informação Financeira Intermediária”. Nos termos da NIC 34, as
informações financeiras intermediárias têm a finalidade de fornecer uma atualização sobre o conteúdo
das demonstrações financeiras anuais concentrando-se em novas atividades, eventos e circunstâncias e
não duplicam informações anteriormente apresentadas nas demonstrações financeiras. Portanto, estas
demonstrações financeiras consolidadas condensadas não incluem todas as informações requeridas nas
demonstrações financeiras anuais apresentadas nos termos dos IFRS adotados pelo IASB. Para
compreender adequadamente as informações contidas nas demonstrações financeiras consolidadas
condensadas, elas devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas anuais
da Entidade em 31 de dezembro de 2011.
As presentes demonstrações financeiras consolidadas condensadas foram preparadas sobre a base dos
valores históricos, exceto para ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação,
ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial e instrumentos financeiros
derivativos, os quais foram mensurados ao seu valor justo.
As políticas de contabilidade adotadas são consistentes com as aplicadas no exercício findo em 31 de
dezembro de 2011. A aplicação em 01 de janeiro de 2012 da NIC 12 (Revisada) sobre “Imposto de
Renda” não teve um efeito significativo nas demonstrações financeiras comparativas.
Sazonalidade das operações
A atividade do Banco não é considerada sazonal.
Bases de consolidação
Subsidiárias:
Subsidiárias são todas as entidades (incluindo as entidades de propósito específico,
corresponder) sobre as que a Entidade tem o controle, o poder de definir as políticas financeiras
e operacionais. Isto se observa geralmente por uma participação acionária de mais da metade de
suas ações com diretos de voto.
As subsidiarias são totalmente consolidadas desde a data do controle efetivo e deixam de ser
consolidadas a partir da data em que cessa esse controle. As demonstrações financeiras
consolidadas incluem os ativos, passivos, receitas e despesas do Banco Patagonia S.A. e suas
subsidiárias. As transações entre as companhias consolidadas são devidamente eliminadas.
As demonstrações financeiras das subsidiárias foram elaboradas nas mesmas datas e pelos
mesmos períodos contábeis que Banco Patagonia S.A., utilizando de maneira uniforme políticas
contábeis consistentes com as aplicadas por este último. Quando foi necessário, as políticas
contábeis das subsidiarias foram modificadas para torná-las consistentes com as políticas
utilizadas pela Entidade e as NIIF.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
Área Administração e Finanças
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
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Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Participação minoritária:
As participações dos minoritários representam a parcela do resultado e do patrimônio líquido que
não pertencem, direta ou indiretamente, ao Banco e nestas Demonstrações Financeiras
Condensadas se apresentam como uma linha separada na Demonstração Consolidada do
Resultado de período intermediário, de Resultados de período intermediário, de Posição
Financeira de período intermediário e de Mutações do Patrimônio Líquido de período
intermediário.
Em 30 de setembro de 2012 e 2011, e 31 de dezembro de 2011; a entidade consolidou suas
demonstrações financeiras com as demonstrações financeiras das seguintes sociedades:
Ações
Porcentagem em
Sociedade
Capital
Total
Votos
Possíveis
Classe
Quantidade
Patagonia Valores S.A. Sociedad de Bolsa
Ordinária
13.862.667
99,99%
99,99%
Patagonia Inversora S.A. Sociedad Gerente
Fondos Comunes de Inversión
Ordinária
13.317.237
99,99%
99,99%
Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E.
Ordinária
50.000
100,00%
100,00%
GPAT Compañía Financiera S.A.
Ordinaria
86.837.083
99,00%
99,00%
O Conselho de Administração de Banco Patagonia S.A. considera que não existem outras sociedades
nem entidades de propósito específico que devam ser incluídas nas Demonstrações Financeiras
Consolidadas Condensadas em 30 de setembro de 2012.
O Banco considera o peso argentino ($) como sua moeda funcional e para fins de atendimento à CVM
480, a moeda de apresentação foi definida como o real (R$). Com esta finalidade, as Demonstrações
Financeiras Consolidadas Condensadas do Banco Patagonia S.A., originalmente emitidas em pesos
argentinos, foram convertidas para reais (moeda de apresentação), utilizando-se o seguinte método:
a) Os ativos e passivos foram convertidos pela taxa de câmbio de referência do Banco Central do
Brasil vigente na data do respectivo balanço;
b) Os resultados correspondentes aos períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2012
e 2011 foram convertidos em reais mensalmente, utilizando-se a média mensal da taxa de
câmbio de referência do Banco Central do Brasil; e
c) As diferenças de câmbio geradas com base na conversão foram reconhecidas diretamente no
Patrimônio líquido e registradas na Demonstração Consolidada do Resultado de período
intermediário sob o nome “Reserva por diferenças de conversão”.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
Área Administração e Finanças
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
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Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
3.2 Critérios de valorização e estimativas contábeis significativos
A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração efetue, em certos casos,
estimativas para determinar os valores contábeis de ativos, passivos e resultados, bem como a
divulgação dos mesmos, em cada data de apresentação da informação contábil.
Os registros efetuados se baseiam na melhor estimativa da probabilidade de ocorrência de diferentes
eventos futuros e, portanto, a quantia final pode diferir destas estimativas, as quais podem ter um impacto
positivo ou negativo em períodos futuros. As estimativas mais significativas compreendidas nestas
Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas se relacionam com a estimativa da provisão por
risco de inadimplência de empréstimos e contas a receber, a valorização dos instrumentos financeiros, as
provisões para riscos diversos, a vida útil do imobilizado e diversos, a despesa por imposto de renda e o
programa de fidelização de clientes.
Abaixo descrevemos os principais critérios de valorização e divulgação observados para a preparação
das presentes demonstrações financeiras consolidadas condensadas:
a) Reconhecimento de receitas e despesas:
a.1) Receitas e despesas por juros e equivalentes
As receitas e despesas por juros e conceitos assimiláveis a eles são reconhecidos
contabilmente em função de seu período de apuração, aplicando o método de juros
efetivos, utilizando a taxa que permite descontar os fluxos de caixa futuros que se
estimam pagar ou receber durante a vida do instrumento ou um período menor, se
apropriado, igualando o valor líquido em livros do ativo ou passivo financeiro. Os juros
gerados pelos ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação
e os mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial são reconhecidos
contabilmente nas contas “Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo
mantidos para negociação” e “Resultados por ativos financeiros mensurados ao seu
valor justo desde seu reconhecimento inicial", respectivamente.
As receitas de juros incluem os rendimentos sobre os investimentos de renda fixa e os
valores negociáveis, assim como o desconto e o prêmio sobre os instrumentos
financeiros.
Os dividendos são reconhecidos no momento em que são declarados.
a.2) Comissões por empréstimos
As comissões cobradas e os custos diretos adicionais relacionados com os
financiamentos são diferidos e reconhecidos ajustando a taxa de juros efetiva das
mesmas.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
Área Administração e Finanças
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
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Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
a.3) Comissões por serviços, honorários e conceitos similares:
As receitas e despesas de comissões de serviços, despesas de honorários e outros
conceitos similares se reconhecem contabilmente conforme são apurados.
a.4) Receita e despesas não financeiras:
São reconhecidas contabilmente com base na sua apropriação mensal.
b) Instrumentos financeiros: Reconhecimento inicial e mensuração posterior:
As compras ou vendas de ativos financeiros que requerem a entrega de ativos dentro do
prazo geralmente estabelecido pelas regulamentações ou condições de mercado são
registradas na data de negociação da operação, o que significa, na data em que a Entidade
se compromete a comprar ou vender o ativo.
No reconhecimento inicial, os ativos ou passivos financeiros foram registrados pelos seus
valores justos. Aqueles ativos ou passivos financeiros que não se contabilizam pelo seu
valor justo com mudanças em resultados, foram registrados pelo valor justo ajustado pelos
custos de transação que foram diretamente atribuíveis à compra ou emissão dos mesmos.
Durante o exercício 2010, a Entidade decidiu aplicar antecipadamente o IFRS 9,
"Instrumentos Financeiros", e avaliou seus instrumentos financeiros levando em conta o
modelo de negócio da Entidade para gerenciar seus ativos financeiros e as características
deles. Assim sendo, a Entidade mensura seus ativos financeiros ao valor justo, excetuando
os que cumprem com as duas condições seguintes e, portanto, são mensurados pelo seu
custo amortizado:
I)
São mantidos no modelo de negócio que visa manter ativos financeiros a fim de
receber fluxos de caixa contratuais.
II) Os termos contratuais do ativo financeiro dão direito, em datas específicas, aos
fluxos de caixa que são apenas pagos pelo principal e os juros sobre o valor do
principal pendente.
b.1) Ativos financeiros mensurados ao valor justo com mudanças em resultados:
Esta categoria apresenta duas subcategorias: ativos financeiros mantidos para
negociação e ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento
inicial.
Um ativo financeiro é classificado como um ativo financeiro adquirido para negociação se
é um derivado financeiro, um instrumento financeiro adquirido com o propósito de vendêlo ou recomprá-lo em curto prazo ou se é parte de uma carteira de instrumentos
financeiros identificados que se administra conjuntamente e para a qual existe evidencia
de um padrão recente de recebimento de rendimentos a curto prazo.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
Área Administração e Finanças
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
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Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
b.1) Ativos financeiros mensurados ao valor justo com mudanças em resultados Continuação
Por outra parte, em 30 de setembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, a Entidade
incluiu na subcategoria de ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu
reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros emitidos pelo BCRA visando reduzir
diferenças contábeis que poderiam ser geradas pela aplicação de outros métodos de
avaliação.
Os ativos financeiros mensurados ao valor justo com alterações em resultados são
registrados na Demonstração Consolidada da Posição Financeira de período
intermediário ou Demonstração Consolidada da Posição Financeira, se aplicável, a valor
justo. As alterações no valor justo e os juros apurados são registrados nas
correspondentes Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário, na
conta “Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para
negociação” e “Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu
reconhecimento inicial”, se aplicável.
O valor estimado de mercado dos investimentos mensurados ao valor justo foi calculado
utilizando as cotações vigentes no encerramento do período ou exercício, conforme
aplicável, em mercados ativos (Mercado de Valores ou Mercado Aberto Eletrônico), se
representativas.Quando não houverem negociações em um mercado ativo, deve ser
utilizadas técnicas de mensuração que incluiriam a utilização de operações de mercado
realizadas em condições de independência mutua,entre partes interessadas e
devidamente informadas, sempre que estiveram disponíveis, assim como referencias ao
valor justo atual de outro instrumento que foi substancialmente similar, ou então a analise
de fluxos de caixa descontados.
b.2) Empréstimos e contas a receber
São ativos financeiros não derivativos que a Entidade mantém no modelo de negócio que
visa receber fluxos de caixa contratuais, com termos contratuais que dão direito, em
datas específicas, a fluxos de caixa que são apenas os pagamentos pelo principal e juros
sobre o valor do principal pendente.
Posteriormente ao reconhecimento inicial, os empréstimos e contas a receber são
mensurados ao custo amortizado usando o método de juros efetivo (vide nota 3, 2.a.1),
menos a provisão para devedores duvidosos. O custo amortizado é calculado
considerando qualquer desconto ou prêmio incorrido na aquisição e comissões e custos,
que são uma parte integral da taxa de juros efetiva. As perdas originadas pela perda de
valor são incluídas na correspondente Demonstração Consolidada do Resultado de
período intermediário, nas contas “Perdas / recuperação líquida por inadimplência de
empréstimos e "Perda por inadimplência de outros créditos e provisões para riscos
diversos”.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
Área Administração e Finanças
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
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Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
b.2) Empréstimos e contas a receber - Continuação
Os empréstimos e contas a receber se registram quando se realiza o desembolso dos
recursos para os clientes. As garantias outorgadas e responsabilidades eventuais se
registram em notas as Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas de
período intermediário ou Demonstrações Financeiras Consolidadas, se aplicável, (fora
das Demonstrações Financeiras Consolidadas de período intermediário) quando se
emitem os documentos que suportam estas facilidades de crédito e são inicialmente
reconhecidas a valor justo da comissão recebida, na conta “Outros passivos” das
Demonstrações Financeiras Consolidadas de período intermediário ou Demonstrações
Financeiras Consolidadas, se aplicável. Posteriormente ao reconhecimento inicial, o
passivo por cada garantia é registrado pelo maior valor entre a comissão amortizada e a
melhor estimativa de despesa requerida para cancelar qualquer obrigação financeira que
surja como resultado da garantia financeira.
Qualquer aumento no passivo relacionado a uma garantia financeira é incluído na
Demonstração Consolidada dos Resultados de período intermediário correspondente. A
comissão a receber é reconhecida na conta “Receitas por comissões” da Demonstração
Consolidada dos Resultados de período intermediário, na base de sua amortização linear
durante a vigência da garantia financeira outorgada.
A Entidade considera como renegociados ou reestruturados aqueles financiamentos que
alteram suas condições de pagamento. Isto pode incluir a extensão dos prazos de
pagamento e acordar novas condições de empréstimos. Uma vez que as condições
foram renegociadas, o empréstimo já não se considera como uma obrigação vencida no
caso de ter sido. A Adminstração continuamente revisa os empréstimos renegociados e
reestruturados para assegurar que todas as condições sejam observadas e que seja
provável receber os pagamentos futuros.
A provisão para devedores duvidosos de empréstimos e outros créditos se estabelece
caso exista evidencia objetiva que a Entidade não poderá cobrar a totalidade do
financiamento de acordo com os termos contratuais originais. Esta provisão é
determinada sobre a base das classificações de risco designadas e levando em
consideração as garantias recebidas. (Vide maiores detalhes na nota 3.2 e1).
b.3) Arrendamento (Leasing) financeiro:
A Entidade concede empréstimos através de arrendamentos financeiros reconhecendo o
valor atual dos pagamentos de arrendamento como um ativo. A diferença entre o valor
total a cobrar e o valor presente do financiamento é reconhecido como juros a apropriar.
Este receita é reconhecida durante o prazo do arrendamento utilizando o método de juros
efetivo (vide nota 3.2.1.1), o qual reflete uma taxa de retorno constante.
b.4) Passivos financeiros:
Marcelo A. Iadarola
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Depois do reconhecimento inicial, a totalidade dos passivos financeiros são mensurados
ao custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetiva, (conforme mencionado
na nota 3.2.a.1), com exceção dos instrumentos derivativos que em 30 de setembro de
2012 foram avaliados pelo valor justo (vide nota 9).
c) Baixa e reclassificação de ativos e passivos financeiros:
Ativos financeiros:
Um ativo financeiro (ou, quando for aplicável, uma parte de um ativo financeiro ou uma parte
de um grupo de ativos financeiros equivalentes) é baixado quando: (i) os direitos de receber
os fluxos de caixa de um ativo terminaram; ou (ii) a Entidade transferiu seus direitos a
receber os fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar a totalidade dos
fluxos de caixa recebidos imediatamente para uma terceira parte; ou (iii) a Entidade transferiu
substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo ou, embora não ter transferido nem
retido substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, transferiu seu controle.
A reclassificação dos ativos financeiros é efetuada de maneira prospectiva desde a data da
reclassificação, não correspondendo a re-expressão dos ganhos, perdas ou juros
anteriormente reconhecidos.
Se um ativo financeiro é reclassificado para mensurá-lo ao valor justo, o valor justo é
determinado na data da reclassificação. Qualquer ganho ou perda que surgir por diferenças
entre o valor contábil anterior e o valor justo é reconhecido nos resultados. Ao invés, se o
ativo é reclassificado para mensurá-lo ao custo amortizado, o valor justo na data da
reclassificação será o novo valor contábil.
Passivos financeiros:
Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação de pagamento se extingue, cancela ou
expira. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro do mesmo tomador
em condições significativamente diferentes, ou as condições são modificadas de forma
substancial, esta substituição ou modificação se trata como uma baixa do passivo original e o
reconhecimento de um novo passivo, reconhecendo a diferença entre ambos nos resultados
do período ou exercício, se aplicável.
d) Compensação de instrumentos financeiros:
Os ativos e passivos financeiros se compensam e o valor líquido está apresentado na
Demonstração Consolidada de Posição Financeira de período intermediário ou
Demonstração Consolidada de Posição Financeira, se aplicável, quando se tem o direito
legal de compensá-los e a Administração tem a intenção de cancelá-los sobre uma base
líquida ou de realizar o ativo e cancelar o passivo simultaneamente.
Marcelo A. Iadarola
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Rubén M. Iparraguirre
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20
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Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
e) Deterioração dos ativos financeiros:
A Entidade avalia, na data das demonstrações financeiras se existe evidência objetiva de
que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros se encontrem deteriorados. Um
ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros se deterioram e geram perdas somente se
existem evidências objetivas de deterioração, como resultado de um ou mais eventos
posteriores ao reconhecimento inicial do ativo (um evento de perda incidente) e quando este
evento de perda que tem um impacto sobre os fluxos de caixa projetados estimados do ativo
financeiro ou grupo de ativos financeiros pode ser estimado de maneira confiável. Esta
evidência de deterioração pode incluir indícios de dificuldades financeiras importantes do
devedor ou grupo de devedores, descumprindo ou atrasando os pagamentos de principal ou
juros, probabilidade de reestruturação a falência da empresa ou outra reorganização
empresarial na que se demonstre que existirá uma redução nos fluxos futuros estimados,
como mudanças em circunstancias ou condições econômicas que tem correlação em
descumprir os pagamentos. O critério utilizado por cada categoria de ativos financeiros está
demonstrado abaixo:
e.1) Empréstimos e contas a receber:
Para os empréstimos e contas a receber que são valorizados pelo custo amortizado, a
Entidade primeiro avalia individualmente se existe evidência objetiva de deterioração para
os financiamentos que são individualmente significativos, ou coletivamente para os que
não são individualmente significativos. Se a Entidade determina que não existe evidência
objetiva de deterioração para um ativo financeiro individualmente avaliado, seja
significativo ou não, inclui o ativo num grupo de ativos financeiros com características
similares de risco de crédito e os avaliados coletivamente. Os ativos que são
individualmente avaliados por deterioração, e pelos quais uma perda por deterioração é,
ou continua sendo reconhecida, não são incluídos na avaliação coletiva por deterioração.
Se há evidencia objetiva de que haja incorrido em uma perda por deterioração, o valor da
perda é quantificado como a diferença entre o valor do ativo contábil e o valor presente
dos fluxos de caixa futuros estimados. O valor contábil destes ativos é reduzido através
de uma conta de provisão e o valor da perda é reconhecido na Demonstração
Consolidada do Resultado de período intermediário correspondente. A receita por juros
continua sendo reconhecida sobre o saldo reduzido baseado na taxa de juros efetiva
original do ativo. Se em um exercício posterior, o valor estimado da perda por deterioro
aumenta ou diminui devido a um evento que ocorreu depois que a deterioração é
reconhecida, a perda por deterioração previamente reconhecida é acrescentada ou
reduzida ajustando a conta de provisão. Se um ativo que se encontra deteriorado é
recuperado posteriormente, a recuperação é destinada à provisão por risco de
inadimplência de empréstimos e outros créditos. Se um ativo que foi afetado é
recuperado posteriormente, a recuperação é reconhecida na Demonstração Consolidada
do Resultado de período intermediário correspondente, na conta “Perdas por
inadimplência líquida por empréstimos”.
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Notas Explicativas
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
e.1) Empréstimos e contas a receber - Continuação
Para o cálculo do valor presente os fluxos futuros de caixa estimados são descontados à
taxa de juros efetiva original do ativo. Se um empréstimo tem uma taxa de juros variável,
a taxa de desconto será a taxa de juros efetiva atual. O cálculo do valor presente dos
fluxos futuros de caixa estimados de um ativo financeiro com garantia reflete os fluxos de
caixa que podem resultar da venda das garantias, menos o custo de obtê-las e vendê-las,
sem importar se a venda das garantias é provável ou não.
Com o propósito da avaliação coletiva da deterioração, os ativos financeiros são
agrupados baseados no sistema de qualificação de risco da Entidade, que considera sua
experiência histórica com base na informação estatística, tipo de garantia, situação de
atraso e outros fatores relevantes.
Os fluxos futuros de caixa de um grupo de ativos financeiros que são coletivamente
avaliados por deterioração são estimados com base na experiência de perda histórica
para ativos com características de risco de crédito similares neste grupo. A experiência
de perda histórica é ajustada com base na informação observável atual que reflete os
efeitos das condições atuais que não afetaram os anos nos quais se baseia a informação
de perda histórica e retirando os efeitos e condições que não existem atualmente. A
metodologia e as premissas usadas para estimar os fluxos futuros de caixa são revisadas
periodicamente para reduzir qualquer diferença entre a perda estimada e a experiência
de perda real.
e.2) Empréstimos e contas a receber refinanciados:
Dentro da carteira de financiamentos do Banco se incluem operações renegociados
através de: a) novos acordos onde se redefinem condições do cronograma original de
pagamentos; ou b) através da incorporação de Debêntures emitidas pelos devedores.
Para considerar a deterioração destes ativos, a avaliação destes financiamentos se
realiza com base no valor atual dos fluxos futuros de caixa descontados segundo a taxa
de juros efetiva do empréstimo original.
Caso existam melhoras de crédito evidenciadas por devedores deteriorados em
exercícios anteriores, a perda por inadimplência reconhecida previamente é revertida
mediante o ajuste da provisão por risco de inadimplência utilizada. Esta recuperação não
gera um valor em excesso do custo amortizado que seria reconhecido na data de
reversão se não tivesse sido contabilizada a perda por deterioração do valor.
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Notas Explicativas
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
f)
Ativos e passivos em moeda estrangeira:
A Entidade considera o Peso argentino ($) como sua moeda funcional e de apresentação.
Os ativos e passivos denominados em moeda estrangeira, basicamente em dólares
norte-americanos, foram avaliados segundo a taxa de cambio de referencia do BCRA,
vigente para o dólar norte-americano no encerramento das operações do último dia útil
do período ou exercício, conforme aplicável. Adicionalmente, os ativos e passivos
discriminados em outras moedas estrangeiras foram convertidos aos tipos de operações
compromissadas publicados pelo BCRA. As diferenças de câmbio foram contabilizadas
nos resultados de cada período.
g) Disponível e saldos no BCRA e saldos em outras entidades financeiras:
Foram avaliados por seu valor nominal mais os juros apropriados ao final do período ou
exercício, conforme aplicável. Os juros apropriados foram registrados nos resultados de
cada período ou exercício, conforme aplicável.
h) Compras e vendas com acordos de retrocessão (Operações Compromissadas):
As compras (vendas) de instrumentos financeiros com o compromisso de sua
retrocessão não opcional a um preço determinado (Operações Compromissadas) são
registradas na Demonstração Consolidada de Posição Financeira de período
intermediário ou Demonstração Consolidada de Posição Financeira, conforme aplicável,
como um financiamento outorgado (recebido) em função da natureza do correspondente
devedor (credor), nas contas “Empréstimos” e “Financiamentos recebidos de entidades
financeiras".
A diferença entre os preços de compra e venda destes instrumentos se registra como
juros que são apropriados durante a vigência das operações, usando o método de juros
efetivos.
i)
Instrumentos financeiros derivativos
i.1) Operações a termo sem entrega de subjacente: inclui as operações concordadas de
compras e vendas a termo de moeda estrangeira sem entrega do ativo subjacente
negociado. Estas operações estão avaliadas ao valor justo dos contratos e são
efetuadas pela Entidade com o objetivo de intermediação por conta própria. O
resultado gerado é registrado nos resultados de cada período.
i.2) Operações de permuta de taxas de juros: inclui contratos com o BCRA e outras
Entidades Financeiras e se encontram avaliadas pelo valor justo determinado através
do valor atual das diferenças entre os fluxos futuros de juros determinados pela
aplicação das taxas de juros fixas e variáveis sobre os valores nocionais dos
contratos. Os resultados gerados são imputados nos resultados de cada período.
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
j)
Ativos não circulantes mantidos para a venda:
Em 30 de setembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011, a Entidade classificou nesta
categoria, ativos não circulantes cujo valor contábil será recuperado principalmente
através de sua venda, que estão disponíveis para venda imediata em suas condições
atuais e pelos que a Administração assumiu o compromisso, por meio de plano ativo, de
negociá-los a preço razoável. Por tanto, as vendas são classificadas como altamente
prováveis e é esperado que sejam completadas no ano seguinte à data de classificação.
Esses ativos são avaliados pelo menor valor entre o valor contábil e seu valor justo
menos os custos de venda, não se depreciando desde a data de inclusão na categoria.
k) Imobilizado e diversos:
Estes bens se encontram registrados ao custo histórico de aquisição, menos as
correspondentes depreciações acumuladas e a deterioração, se aplicável. O custo
histórico de aquisição inclui as despesas que são diretamente atribuíveis à aquisição dos
ativos. Os custos de manutenção e reparação se registram no resultado, toda renovação
e melhoria significativa é ativada unicamente quando é provável que se produzam
benefícios econômicos futuros que excedam o rendimento originalmente avaliado para o
ativo.
A depreciação dos bens é calculada proporcionalmente aos meses estimados de vida
útil, depreciando-se em forma completa no mês de registro dos bens e não se
depreciando no mês da baixa. Assim mesmo, pelo menos em cada data de
encerramento do exercício, se revisa vida útil estimada do imobilizado e diversos,
visando detectar mudanças significativas nas mesmas que ocorrendo se ajustarão
mediante a correspondente correção da despesa por depreciações do imobilizado de uso
e diversos.
O valor residual do imobilizado de uso e diversos, considerados em seu conjunto, não
supera seu valor recuperável.
l)
Deterioração de ativos não financeiros:
A Entidade avalia, pelo menos em cada data de encerramento de exercício, se existem
eventos ou mudanças nas circunstancias que indiquem que o valor dos ativos pode se
deteriorar ou se existem indícios que um ativo não financeiro pode estar deteriorado. Se
existe algum indicio ou quando uma prova anual de deterioração é requerida para um
ativo, a Entidade efetua uma estimativa do valor recuperável do mesmo. Em caso que o
valor contábil de um ativo (ou unidade geradora de caixa) seja maior que o seu valor
recuperável, o ativo (ou unidade geradora de caixa) se considera deteriorado e o saldo é
reduzido a seu valor recuperável.
Para os ativos não financeiros se efetua uma avaliação em cada data de apresentação
das demonstrações financeiras consolidadas a respeito da existência de indicadores de
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
que a perda por deterioração reconhecida anteriormente, possa já ou não existir ou
possa se ter reduzido. Uma perda por deterioração reconhecida previamente é revertida
somente se houver ocorrido uma mudança nas estimativas utilizadas para determinar o
valor recuperável do ativo desde que se reconheceu a última perda por deterioração. Se
esse for o caso, o valor em livros do ativo é aumentado até seu valor recuperável.
O Banco realizou estas projeções e, em virtude de que o valor recuperável dos ativos
(valor de uso) supera o seu valor contábil, determinou-se que não deverá reconhecer
ajuste por deterioração de valor.
m) Provisões para riscos diversos:
A Entidade reconhece a previsão quando e somente quando existem as seguintes
circunstâncias: a) a Entidade tem uma obrigação presente, como resultado de um
sucesso passado; b) é provável (em outras palavras, existe maior possibilidade que se
apresente do que o contrário) que a Entidade tenha que desprender-se de recursos para
cancelar a obrigação; e c) pode estimar-se de maneira confiável o valor da dívida
correspondente.
Para determinar o saldo das provisões para riscos diversos, se consideraram os riscos e
as incertezas existentes tendo em conta a opinião dos assessores legais externos e
internos da Entidade. Com base na analise efetuada, se registrou como provisão o valor
correspondente à melhor estimativa do provável desembolso necessário para cancelar a
obrigação presente na data de encerramento do período ou exercício, se aplicável.
As provisões registradas pela Entidade são objeto de revisão na data de encerramento
do período ou exercício, se aplicável, e ajustadas para refletir em cada momento a
melhor estimativa disponível. Adicionalmente, as provisões são registradas com
designação específica, com o objetivo de que sejam utilizadas para cobrir unicamente os
desembolsos para os que foram originalmente reconhecidas.
No caso em que: a) uma obrigação for possível, ou b) não for provável que a Entidade
deva fazer um desembolso de recursos, ou c) o montante da obrigação não for factível
de ser mensurado de forma confiável, o passivo contingente não será reconhecido e
divulgado em notas. No entanto, quando a probabilidade de desembolso for remota, não
se efetuará a divulgação.
n) Imposto de renda:
O imposto de renda é calculado com base nas demonstrações contábeis separadas de
Banco Patagonia S.A. e de cada uma de suas subsidiárias.
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
O imposto de renda diferido reflete os efeitos das diferenças temporarias entre os saldos
de ativos e passivos para fins contábeis e os determinados para fins tributários. Os ativos
e passivos são medidos utilizando a taxa de imposto que se espera aplicar ao lucro
tributável nos anos em que estas diferenças se recuperem ou eliminem. A medição dos
ativos e passivos diferidos reflete as consequências tributárias derivadas de forma na que
Banco Patagonia S.A. e suas subsidiárias esperam recuperar ou liquidar o valor de seus
ativos e passivos na data de encerramento do período ou exercício, conforme aplicável.
Os ativos e passivos diferidos se reconhecem sem considerar o momento em que se
estima que as diferenças temporarias se revertam. Os ativos diferidos são reconhecidos
quando é provável que existam benefícios tributários futuros suficientes para que o ativo
diferido possa ser aplicado.
o) Lucro por ação:
O lucro básico e diluído por ação é calculado dividindo o lucro líquido atribuível aos
acionistas de Banco Patagonia S.A. pela média ponderada das ações ordinárias em
circulação durante o período. Nos períodos findos em 30 de setembro de 2012 e 2011, o
Banco Patagonia S.A. não mantém instrumentos financeiros com efeito diluente; logo, o
lucro básico e diluído por ação é o mesmo.
p) Informação por segmentos:
A Entidade considera um segmento de negócio o grupo de ativos e operações
comprometidos em proporcionar serviços que estejam sujeitos a riscos e retornos que
são diferentes aos de outros segmentos de negócio. Para aqueles segmentos existe
informação financeira disponível, que é avaliada periodicamente pelos responsáveis das
principais decisões operacionais relacionadas com a alocação de recursos e avaliação de
rendimento (Vide nota 4).
q) Atividades fiduciárias e de gestão de investimentos:
A Entidade proporciona serviços de custódia, administração, gerenciamento de
investimentos e assessoramento a terceiros que geram a retenção ou colocação de
ativos em nome deles. Estes ativos e os resultados sobre os mesmos são excluídos das
demonstrações financeiras consolidadas condensadas ou nas demonstrações financeiras
consolidadas, conforme aplicável, pois não são ativos da Entidade.
As comissões geradas por estas atividades são incluídas na conta “Receitas por
comissões" da Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário
correspondente.
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
r)
Programa de fidelização de clientes
A Entidade possui um programa de fidelização de clientes que consiste na acumulação
de pontos através de consumos efetuados com cartões de crédito e/ou débito. Eles
poderão ser trocados por produtos a serem fornecidos pela Entidade.
Em 30 de setembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011, a Entidade mede os prêmios
a outorgar como um componente identificável da operação principal, cujo valor justo, isto
é o montante em que o prêmio poderia ser vendido de forma separada, encontra-se
contabilizado no item “Outros passivos – Programa de fidelização de clientes”.
3.3 Novos pronunciamentos
O Banco decidiu não adotar de maneira antecipada as seguintes normas e interpretações que
foram emitidas, porém não são efetivas em 30 de setembro de 2012:
NIC 1 (revisada) "Apresentação de Demonstrações Financeiras": tendo vigência
obrigatória para períodos iniciados em 01 de julho de 2012, introduz melhoras para
alinhar a apresentação de itens da Demonstração do Resultado com as USGAAP.
NIC 19 (revisada) "Benefícios a empregados": tendo vigência obrigatória para todos os
períodos que iniciem a partir de 01 de janeiro de 2013, introduz melhoras no registro
contábil de pensões e outros benefícios pós-emprego.
NIC 27 (revisada) "Demonstrações financeiras individuais": tendo vigência obrigatória
para períodos que iniciem a partir de 01 de janeiro de 2013, esse NIIF inclui os
requerimentos de contabilidade e divulgações para investimentos em subsidiárias,
empreendimentos conjuntos e ligadas, quando uma entidade escolher a apresentação de
demonstrações financeiras individuais, ou quando estiver obrigada pelas
regulamentações locais. A norma exige que as Entidades preparem demonstrações
financeiras individuais quando possuem investimentos ao custo ou de acordo com o NIIF
9 "Instrumentos Financeiros".
NIC 28 (revisada) "Investimentos em associadas e combinação de negócios": tendo
vigência obrigatória para períodos que iniciem a partir de 01 de janeiro de 2013,
estabelece os requerimentos para aplicação do método da participação no registro dos
investimentos em associadas e negócios conjuntos.
NIIF 10 "Demonstrações Financeiras Consolidadas": tendo vigência obrigatória para
períodos que iniciem a partir de 01 de janeiro de 2013, substitui os requerimentos da
Interpretação desenvolvida pelo Comitê de Interpretação das Normas (CIN) 12
"Consolidação – Demonstrações com Propósito Específico" e da NIC 27 "Demonstrações
Financeiras consolidadas e individuais”. Esse NIIF estabelece o controle como base da
consolidação e fornece uma nova definição de controle. Além do mais, estabelece a
maneira de aplicar o princípio de controle para identificar se um investidor controla uma
entidade e, por isso, deve consolidá-la.
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
3.3 Novos pronunciamentos - Continuação
NIIF 11 "Operações conjuntas": tendo sua vigência obrigatória para períodos que iniciem
a partir de 01 de janeiro de 2013, dá primazia à essência do acordo, com ênfase nos
direitos e obrigações que surgem dele, nem tanto à sua forma legal. A norma soluciona
inconsistências no registro contábil dos acordos, estabelecendo os princípios aplicáveis
ao registro dos acordos conjuntos.
NIIF 12 "Informações a serem divulgadas sobre participações em outras sociedades":
tendo sua vigência obrigatória para períodos que iniciem a partir de 01 de janeiro de
2013, o IASB publica norma integral de requerimentos de informações divulgadas que
será aplicada a entidades que detenham participação em subsidiária, empreendimento
conjunto, ligada ou entidade estruturada não consolidada.
NIIF 13 "Mensuração de valor justo": tendo vigência obrigatória para períodos que inicia a
partir de 01 de janeiro de 2013, estabelece o valor justo e as normas para a mensuração
de valor justo e as informações a serem divulgadas a respeito deles.
Interpretação desenvolvida pelo Comitê de Normas Internacionais de Informação
Financeira (CNIIF) 20 "Custos da remoção de resíduos (stripping) de superfície na fase
de produção de uma mina": em vigor para períodos que começam em ou após dia 01 de
janeiro de 2013. A interpretação permite esclarecer quando e de que maneira contabilizar
as despesas de remoção de resíduos, o reconhecimento de um ativo e a maneira de
mensuração desse ativo.
A Entidade não espera que o impacto das normas ou interpretações mencionadas acima que forem
aplicáveis, seja significativo para suas Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas.
NOTA 4: Informação por segmentos
Com o intuito de apresentar a informação correspondente, o Banco determinou os seguintes segmentos
de negócios sobre os que possuem informações financeiras diferenciadas, considerando a natureza de
seus riscos e rendimentos:
-
Pessoas: o segmento Pessoas agrupa as operações dos clientes individuais. Os produtos mais
utilizados por estes incluem empréstimos pessoais, cartões de crédito, adiantamentos, depósitos
a prazo e depósitos à vista.
-
Empresas: o segmento Empresas agrupa as operações realizadas pelas grandes, médias, micro
e pequenas empresas, que são tomadoras de crédito oferecido pela Entidade, ademais de
serviços transacionais e de operações passivas (depósitos).
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 4: Informação por segmentos - Continuação
-
Financeiro e Público: centraliza as operações que os distintos grupos de clientes do setor
financeiro e público realizam com o Banco; seus principais produtos incluem compra e venda de
títulos públicos e privados, operações de câmbio comerciais e de investimentos, fundos comuns
de investimento, contas remuneradas, depósitos a prazo, empréstimos, compra de carteiras de
crédito e garantias.
-
O Setor Público agrupa as operações que, os diferentes organismos da administração pública
nacional, provincial e municipal, forças armadas e de seguridade e universidades nacionais,
incluindo a província de Río Negro (vide nota 45), realizam com o Banco.
-
Outros sem distribuição: inclui funções centrais e os itens que não podem ser atribuídos
diretamente a um segmento em particular como são Imobilizado e Diversos, Provisões para
riscos diversos ou aqueles associados com a obtenção de recursos para o negócio (Disponível e
saldos no BCRA, Debêntures, entre outros).
A Entidade não apresenta informação por segmentos geográficos, já que não existem negócios em
ambientes econômicos com riscos e rendimentos que sejam significativamente diferentes.
Considerando a natureza dos segmentos de negócio antes detalhados, o Banco não determinou preços
internos ou custos/receitas designáveis por captação ou colocação em fundos, conforme aplicável, entre
os distintos segmentos.
A Entidade decidiu apresentar a informação por segmentos com o mesmo detalhe da abertura que nas
Demonstrações financeiras consolidadas anuais. Também, não existem transações com clientes
individuais que representem 10% ou mais das receitas totais da Entidade.
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
As seguintes tabelas apresentam informação em relação com os segmentos de negócios do Banco para
os períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2012 e 2011:
Segmento
Segmento
Segmento Financeiro
Outros
Total
Empresas
Pessoas
e Público
sem distribuição
em 30/09/2012
Disponível e saldos no Banco Central da
República Argentina
Saldos em outras entidades financeiras
Ativos financeiros mensurados ao valor justo
mantidos para negociação
Ativos financeiros mensurados ao valor justo
desde seu reconhecimento inicial
-
-
-
1.360.849
1.360.849
-
-
-
200.595
200.595
-
-
501.743
3.816
505.559
-
-
208.077
-
208.077
3.688.029
2.239.164
1.033.252
-
6.960.445
Outros créditos
-
-
38.484
20.197
58.681
Ativos não circulantes mantidos para venda
-
-
-
6.769
6.769
Imobilizado e diversos
-
-
-
124.578
124.578
Ativo por imposto diferido
-
-
-
82.543
82.543
Outros ativos
-
-
23.597
12.818
36.415
3.688.029
2.239.164
1.805.153
1.812.165
9.544.511
273.972
102.715
408
-
377.095
-
-
83
-
83
1.829.746
2.836.367
2.139.295
-
6.805.408
Empréstimos
TOTAL ATIVO
Financiamentos recebidos de entidades
financeiras
Instrumentos financeiros derivativos
Depósitos
Debêntures
Outros passivos
-
311.183
-
-
311.183
59.446
163.354
53.779
323.220
599.799
-
-
-
18.811
18.811
2.163.164
3.413.619
2.193.565
342.031
8.112.379
Provisões para riscos diversos
TOTAL PASSIVO
Receitas de juros e equivalentes
Despesas de juros e equivalentes
Receitas líquidas de juros e equivalentes
Receitas de comissões
Despesas de comissões
Receitas líquidas de comissões
Resultados por ativos financeiros mensurados
ao valor justo mantidos para negociação
Resultados por ativos financeiros mensurados
ao valor justo desde seu reconhecimento inicial
Diferença de câmbio líquida
Outras receitas operacionais
TOTAL DE RECEITAS OPERACIONAIS
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Segmento
Segmento
Segmento Financeiro
Outros
Total
Empresas
Pessoas
e Público
sem distribuição
em 30/09/2012
460.754
398.655
57.386
1.628
918.423
(101.191)
(85.311)
(144.275)
(51)
(330.828)
359.563
313.344
-86.889
1.577
587.595
57.152
254.334
43.977
13.077
368.540
(12.324)
(63.530)
(2.476)
(2.707)
(81.037)
44.828
190.804
41.501
10.370
287.503
-
-
126.122
4.489
130.611
-
-
39.611
-
39.611
18.578
8.801
177
13.799
41.355
-
-
-
8.085
8.085
422.969
512.949
120.522
38.320
1.094.760
Rubén M. Iparraguirre
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30
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Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Perda líquida por inadimplência de empréstimos
TOTAL DE RECEITAS OPERACIONAIS
LÍQUIDAS
(39.796)
(50.527)
(2)
-
(90.325)
383.173
462.422
120.520
38.320
1.004.435
Despesas de pessoal
(63.958)
(42.521)
(7.228)
(164.729)
(278.436)
-
-
-
(6.956)
(6.956)
Depreciação do imobilizado e diversos
Perda por inadimplência de outros créditos e
provisões para riscos diversos
Outras despesas operacionais
TOTAL DE DESPESAS OPERACIONAIS
RESULTADO OPERACIONAL
-
-
(565)
(7.987)
(8.552)
(54.082)
(166.183)
(20.969)
(3.909)
(245.143)
(118.040)
(208.704)
(28.762)
(183.581)
(539.087)
265.133
253.718
91.758
(145.261)
465.348
RESULTADO ANTES DE IMPOSTO DE
RENDA
465.348
Imposto de renda líquido
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO LUCRO
(164.394)
300.954
Atribuível a:
Acionistas da Controladora
Participação minoritária
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
300.671
283
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Notas Explicativas
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Segmento
Segmento
Segmento Financeiro
Outros
Total
Empresas
Pessoas
e Público
sem distribuição
em 30/09/2011
Receitas de juros e equivalentes
260.791
225.643
32.481
921
519.836
Despesas de juros e equivalentes
(57.569)
(48.534)
(82.079)
(29)
(188.211)
Receitas líquidas de juros e equivalentes
203.222
177.109
(49.598)
892
331.625
Receitas de comissões
40.161
178.725
30.904
9.189
258.979
Despesas de comissões
(8.565)
(44.151)
(1.721)
(1.881)
(56.318)
Receitas líquidas de comissões
31.596
134.574
29.183
7.308
202.661
-
-
7.239
3.825
11.064
Resultados por ativos financeiros mensurados
ao valor justo mantidos para negociação
Resultados por ativos financeiros mensurados
ao valor justo desde seu reconhecimento inicial
Diferença de câmbio líquida
Outras receitas operacionais
TOTAL DE RECEITAS OPERACIONAIS
-
-
82.297
-
82.297
15.362
7.278
147
(5.110)
17.677
-
-
-
14.929
14.929
250.180
318.961
69.268
21.844
660.253
Perda líquida gerada por inadimplência de
empréstimos
TOTAL DE RECEITAS OPERACIONAIS
LÍQUIDAS
(6.645)
(8.436)
-
-
(15.081)
243.535
310.525
69.268
21.844
645.172
Despesas de pessoal
(50.814)
(33.783)
(5.742)
(130.875)
(221.214)
-
-
-
(6.192)
(6.192)
Depreciação do imobilizado e diversos
Perda por inadimplência de outros créditos e
provisões para riscos diversos
-
-
(262)
(3.695)
(3.957)
Outras despesas operacionais
(38.119)
(117.130)
(14.780)
(2.755)
(172.784)
TOTAL DE DESPESAS OPERACIONAIS
(88.933)
(150.913)
(20.784)
(143.517)
(404.147)
RESULTADO OPERACIONAL
154.602
159.612
48.484
(121.673)
241.025
RESULTADO ANTES DE IMPOSTO DE
RENDA
241.025
Imposto de renda líquido
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO LUCRO
(90.273)
150.752
Atribuível a:
Acionistas da Controladora
Participação minoritária
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
150.504
148
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Notas Explicativas
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 5: Pagamento do Imposto de Renda
Imposto de renda
Este imposto deve ser registrado observando o método do balanço, reconhecendo (como crédito ou
dívida) o efeito tributário das diferenças temporárias entre a valorização contábil e a tributária dos ativos e
passivos e sua posterior imputação aos resultados dos períodos nos quais se produz a reversão das
mesmas, considerando assim mesmo a possibilidade de aproveitamento dos prejuízos tributários no
futuro.
Em 30 de setembro de 2012, os ativos e passivos por imposto diferido são os seguintes:
Descrição
Ativos por imposto diferido:
Empréstimos
Outros créditos
Depósitos
Instrumentos financeiros derivativos
Outros ativos
Outros passivos
Provisões para riscos diversos
Total dos ativos diferidos
30/09/2012
63.628
1.329
366
29
2.401
12.720
7.431
87.904
Passivos por imposto diferido:
Ativos Financeiros avalidados ao valor razoável
Ativos não circulantes mantidos para venda
Imobilizado e diversos
Total dos passivos diferidos
Ativo líquido por imposto diferido no encerramento
(118)
(64)
(5.179)
(5.361)
82.543
A evolução do ativo líquido por imposto diferido durante o período de nove meses findo em 30 de
setembro de 2012 se resume do seguinte modo:
Descrição
Ativo líquido por imposto diferido no início do exercício
Despesa por imposto diferido
Efeito registrado em reserva do Patrimônio Líquido
Ativo líquido por imposto diferido no encerramento
30/09/2012
45.308
37.547
(312)
82.543
O seguinte quadro registra a diferença entre a provisão atual por imposto de renda e os valores obtidos
ao aplicar a alíquota fiscal vigente na Argentina para o imposto de renda em 30 de setembro de 2012 e
2011:
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Gerente de Contabilidade
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Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Descrição
Lucro antes de impostos
Alíquota legal do imposto de renda
Imposto sobre o lucro líquido
Diferenças permanentes:
Receitas não sujeitas ao imposto de renda
Despesas não dedutíveis do imposto de renda
Imposto de renda líquido
30/09/2012
465.348
35%
162.872
30/09/2011
241.024
35%
84.359
(23.449)
24.971
164.394
(13.392)
19.306
90.273
O seguinte quadro expõe a diferença entre a provisão atual por imposto de renda, conforme as
regulações tributárias, e as despesas totais por este imposto de renda:
Descrição
30/09/2012
Imposto de renda de acordo com as regulações tributárias
Despesas por imposto diferido
Imposto de renda líquido
202.299
(37.905)
164.394
30/09/2011
98.831
(8.558)
90.273
Imposto ao lucro mínimo estimado
O imposto ao lucro mínimo estimado foi estabelecido para os exercícios encerrados a partir de 31 de
dezembro de 1998 pela Lei 25.063, pelo termo de dez exercícios anuais. Após várias prorrogações, o
imposto vigorará até 31 de dezembro de 2019. Este imposto é complementar ao imposto de renda, visto
que, enquanto este onera o rendimento tributário do exercício, o imposto ao lucro mínimo estimado
constitui uma imposição mínima que onera o rendimento potencial de certos ativos produtivos à taxa de
1%, de maneira que a obrigação fiscal da Entidade coincidirá com o maior de ambos impostos. A
mencionada Lei prevê para o caso de entidades regidas pela Lei de Entidades Financeiras que as
mesmas deverão considerar como base de imposto 20% de seus ativos onerados, após dedução
daqueles definidos como não computáveis. Entretanto, se o imposto ao lucro mínimo estimado supera o
imposto de renda em um exercício fiscal, este excesso poderá ser computado como pagamento em conta
de qualquer excedente do imposto ao lucro mínimo estimado que pudesse ocorrer em qualquer dos dez
exercícios seguintes.
Em 30 de setembro de 2012 e 2011, os valores apurados do imposto de renda foram superiores aos
correspondentes ao imposto ao lucro mínimo estimado para estes períodos.
A Administração Federal da Receita Pública (AFIP) tem a faculdade de revisar e corrigir, se necessário,
as declarações juradas anuais de todos os contribuintes nos cinco anos posteriores ao ano de sua
apresentação. Ainda assim, a Entidade está categorizada como “grande contribuinte” e, portanto, sujeita
a fiscalização permanente. Na data de emissão das presentes Demonstrações Consolidadas de Posição
Financeira não foram gerados passivos adicionais importantes como resultado destas revisões.
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Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 6: Lucro por ação
O lucro básico e diluído por ação é calculado dividindo o lucro líquido do exercício atribuível aos
acionistas portadores de ações ordinárias de Banco Patagonia S.A., pela quantidade média ponderada
de ações ordinárias em circulação durante o período. As capitalizações de rendimentos ou outras formas
similares de aumento do número de ações constituem para os IFRS uma divisão de ações e portanto,
são consideradas como já emitidas, outorgando efeito retroativo a estes aumentos para o cálculo do
“lucro por ação".
Para o cálculo médio ponderado de ações ordinárias em circulação, o número de ações ao começo do
período de nove meses foi ajustado pelo número de ações ordinárias retiradas no decurso do período, se
aplicável, ponderado pelo número de dias em que as ações estiveram em circulação.
Segundo o descrito nos parágrafos precedentes, a média ponderada das ações ordinárias em circulação
durante o período de nove meses findo em 30 de setembro de 2012 inclui o número das ações ordinárias
em circulação no início do período, e exclui o número de ações ordinárias que foram adquiridas desde o
dia 27 de março de 2012 nos termos do Plano de recompra de ações próprias (vide nota 2).
O “lucro diluído por ação” mede o rendimento das ações ordinárias considerando o efeito de outros
instrumentos financeiros que podem ser convertidos em ações. Visto que o Banco não emitiu
instrumentos financeiros que tenham efeito diluente no lucro por ação, os lucros básicos e diluídos por
ação são coincidentes.
O quadro seguinte apresenta o cálculo dos lucros básicos e diluídos por ação:
30/09/2012
30/09/2011
Numerador:
Resultado líquido do período atribuível aos Acionistas da Controladora
Denominador:
Média ponderada de ações ordinárias do período, ajustada pela
aquisições de ações próprias
Lucro básico e diluído por ação (indicado em R$)
300.671
150.604
VN 719.172.237
0,4180
VN 719.264.737
0,2094
Ações ordinárias em circulação no início do exercício
Ações ordinárias em circulação no encerramento do período (Vide nota 2)
VN 719.264.737
VN 719.232.332
VN 719.264.737
VN 719.264.737
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BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 7: Distribuição de dividendos e restrições
Distribuição de dividendos
A Assembleia Geral Ordinária de Acionistas, realizada em 26 de abril de 2012, correspondente ao
exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, aprovou a seguinte distribuição de resultados:
Para Reserva Legal
Para Reserva Facultativa – Recompra de ações (vide Nota 2)
Para Reserva Facultativa - Distribuição Futura de Lucros
Total
52.935
1.492
429.622
484.049
A constituição da reserva legal foi realizada segundo as disposições do BCRA, que estabelecem que
20% do lucro do exercício sejam utilizados para esse fim.
Foram constituídas reservas facultativas para aquisição de ações próprias e futuras distribuições de
lucros, nos termos da RG n.º 593/11 da CNV, que dispõe que, após a reintegração da reserva legal e da
cobertura total dos prejuízos de exercícios anteriores, os resultados (lucros) não distribuídos devem ser
objeto de resolução expressa pela assembleia de acionistas, a respeito da distribuição efetiva em
dividendos, sua capitalização com entrega de ações liberadas, a constituição de reservas diferentes das
legais, ou uma eventual combinação desses dispositivos.
Finalmente, considerando as disposições do BCRA sob a distribuição de dividendos e em virtude da
metodologia de cálculo estabelecida pela Comunicação “A” 5273, a entidade não distribuí lucros através
de um pagamento de dividendos em dinheiro.
NOTA 8: Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina
30/09/2012
373.452
883.220
104.177
Caixa
BCRA – Conta corrente (1)
BCRA – Contas especiais de garantia (1) (2)
1.360.849
(1) Em 30 de setembro de 2012, essas contas não registraram remuneração.
(2) A Entidade mantém contas correntes especiais de garantias abertas no BCRA pelas operações
vinculadas com as câmaras eletrônicas de compensação e outras similares.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
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Presidente
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Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 8: Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina - Continuação
Disponível Mínimo
O BCRA estabelece diferentes “relações técnicas” que devem ser observadas pelas entidades financeiras
com respeito aos níveis de solvência, liquidez, créditos máximos que podem ser outorgados por cliente e
posições em moeda estrangeira, entre outras (vide adicionalmente Nota 14)
O regime de disponível mínimo estabelece que uma entidade financeira deva manter uma parte
disponível dos depósitos e obrigações e não designados a operações ativas.
Detalhamos abaixo os conceitos computados pela Entidade e GPAT C.F.S.A. para a integração da
exigência de disponível mínimo, de acordo com disposto pelas normas do BCRA na matéria, em 30 de
setembro de 2012:
Conceito
Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina
BCRA – conta corrente
BCRA – Contas Especiais de Garantia
30/09/2012
883.220
104.177
987.397
Nos termos do disposto na Comunicação "A" 5299, desde 01 de abril de 2012 e para fins da integração
de dinheiro efetivo mínimo, não são consideradas as notas e moedas mantidas nas agências da Entidade
e em custódia em outras entidades financeiras, e o dinheiro em trânsito e em empresas de transporte de
valores.
NOTA 9: Instrumentos financeiros derivativos
No curso normal de seus negócios, o Banco efetuou operações de futuros com liquidação diária de
diferenças sem entrega de subjacente e transações de permuta de taxas de juros (Swap de taxas). Estas
operações encontram-se valorizadas pelo seu valor justo. Os resultados pelas mudanças nos valores
justos são registrados na Demonstração Consolidada dos Resultados de período intermediário. Estas
operações não são consideradas como cobertura segundo a NIC 39.
Os valores principais em 30 de setembro de 2012, expressados em milhares na moeda de origem, são
detalhados na seguinte tabela:
Compras a termo de moeda estrangeira
Vendas a termo de moeda estrangeira
Swaps de taxas de juros
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Valor Principal em
30/09/2012
USD 709.700
USD 259.700
300.000
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
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Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 9: Instrumentos financeiros derivativos - Continuação
O valor justo dos contratos é zero, já que a diferença entre os valores pactuados e os de mercado é
liquidada diariamente impactando em resultados, exceto as operações de swaps de taxa de juros fixas
por variáveis, com valor justo em 30 de setembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, de (83) e 56,
respectivamente, gerando resultado em 30 de setembro de 2012 e 2011 de (119) e 27, respectivamente.
Os resultados gerados pelas operações a termo de moeda estrangeira em 30 de setembro de 2012 e
2011 foram de 9.184 e (11.686), respectivamente. Ainda assim, os resultados gerados nas operações a
termo de taxa Badlar em 30 de setembro de 2012 e 2011, foram de 17 e (6), respectivamente.
NOTA 10: Empréstimos
Provisões por risco de inadimplência de empréstimos
Abaixo demonstramos a composição da perda líquida por inadimplência de empréstimos:
Perda por inadimplência do período
Recuperação de créditos
Perda por inadimplência líquida de empréstimos
30/09/2012
(96.488)
6.164
(90.325)
30/09/2011
(20.665)
5.584
(15.081)
Operações contingentes
A política de crédito da Entidade inclui, entre outros, a concessão de fianças, avais e créditos
documentários para satisfazer necessidades financeiras específicas dos clientes. Pelo fato destas
operações implicarem uma responsabilidade eventual para a Entidade, expõem à mesma a riscos de
créditos adicionais aos reconhecidos na Demonstração Consolidada de Posição Financeira de período
intermediário, e são, portanto parte integrante do risco total do Banco.
Em 30 de setembro de 2012, a Entidade tem registrada as seguintes operações contingentes:
Garantias outorgadas
Aditamentos e créditos acordados
Cartas de crédito
Responsabilidades por operações de comércio exterior
30/09/2012
116.123
27.847
25.799
17.655
187.424
As provisões por inadimplência dessas operações estão registradas na rubrica "Provisões para
Riscos Diversos - Outros" (vide nota 13).
Marcelo A. Iadarola
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Notas Explicativas
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DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 11: Imobilizado e diversos
Durante o período de nove meses findo em 30 de setembro de 2012, a Entidade adquiriu ativos no valor
de custo de R$ 18.991 e vendeu ativos no valor de custo de R$ 5.894.
NOTA 12: Debêntures
A Assembleia Geral Ordinária de Acionistas, realizada em 26 de abril de 2012, aprovou a criação do
Programa Global de Emissão de Debêntures simples, pelo valor máximo em circulação, em qualquer
momento, de até USD 250.000, ou seu equivalente em outras moedas.
O Programa terá validade de 5 anos, a partir da data de autorização pela CNV, ou o prazo máximo que
puderem estabelecer as futuras regulamentações aplicáveis, caso em que o Conselho de Administração
de Banco Patagonia S.A. poderá resolver a prorrogação da vigência.
Além do mais, o Conselho de Administração da Entidade resolveu que os fundos oriundos da colocação
das debêntures emitidas sob o Programa, terão uma ou mais das destinações previstas no artigo 36 da
Lei nº 23.576 e da Comunicação "A" 3.046 do BCRA, ou as que forem estabelecidas nas regulações
aplicáveis, segundo as especificações do respectivo suplemento de preço.
Em 02 de julho de 2012, a Entidade apresentou junto à CNV o Prospecto de Emissão de Obrigações
Negociáveis sob o referido Programa e o Suplemento de Preço, correspondente à Emissão da Primeira
Série. Em 25 de outubro de 2012, pela resoluçãoo nº 16.950, a CNV autorizó o referido Programa.
Na data de apresentação destas Demonstrações Financeiras, o Suplemento de Preço está pendente da
aprovação pela CNV.
Por outra parte, a GPAT Compañía Financiera S.A., sob o programa global de emissão de debêntures
simples, não conversíveis em ações, até ARS 400.000, ou o equivalente em outras moedas, em 26 de
janeiro de 2012, considerando que o montante do referido programa estava perto do limite autorizado,
resolveu requerer autorização da CNV para ampliar o programa vigorante, de 400.000 para 800.000, e
para a emissão de debêntures de curto prazo nos termos desse programa, sendo aprovada pela CNV em
28 de fevereiro de 2012
Em 25 de outubro de 2012, a CNV aprovou a extensão desse programa de 800.000 até 1.500.000 e sua
renovação pelo prazo de 5 anos a partir dessa data.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Rubén M. Iparraguirre
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NOTA 12: Debêntures - Continuação
A seguir demonstramos o detalhe das captações de debêntures de GPAT Compañía Financiera S.A. em
30 de setembro de 2012:
Serie IV
Serie V
Serie VI
Serie VII Clase A
Serie VII Clase B
Serie VIII Clase A
Serie VIII Clase B
Serie IX Clase A
Serie IX Clase B
Moeda
Valor
Emitido
Taxa nominal anual
Data de
captação
Vencimento
$
$
$
$
$
$
$
$
$
50.200
100.000
150.000
50.000
150.000
33.500
58.205
27.400
110.100
Badlar + 375 p.b.
Badlar + 240 p.b.
Badlar + 239 p.b.
14,11%
Badlar + 200 p.b.
16,75%
Badlar + 350 p.b.
18,00%
Badlar + 399 p.b.
10/11/2011
17/01/2012
07/03/2012
24/04/2012
24/04/2012
03/07/2012
03/07/2012
30/08/2012
30/08/2012
365 dias
365 dias
365 dias
180 dias
360 dias
270 días
540 días
270 días
540 días
Saldo em
30/09/2012
19.381
42.022
63.019
22.608
66.834
15.080
26.230
9.839
46.170
311.183
Em 9 de outubro de 2012, o Conselho de Administração da GPAT C.F.S.A. aprovou a emissão das
Obrigações Negociáveis Série X, no valor máximo de ARS 200 milhões, sendo aprovada pela CNV
em 26 de outubro de 2012.
NOTA 13: Provisões para riscos diversos
Compreende valores estimados para enfrentar riscos de provável ocorrência que, caso ocorrerem, dariam
origem a uma perda para a Entidade. A movimentação nas provisões durante o período de nove meses
findo em 30 de setembro de 2012 está demonstrado a seguir:
Provisões
Trabalhistas e
legais (1)
No início (31 de dezembro de 2011)
Baixas do período
Adições do período
Em 30 de setembro de 2012
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
14.675
4.742
(1.559)
17.858
Mandados de
segurança (2)
1.440
(1.440)
-
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
Área Administração e Finanças
Outras
Total
902
51
953
17.017
4.793
(2.999)
18.811
Jorge G. Stuart Milne
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Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 13: Provisões para riscos diversos – Continuação
(1) Devido à natureza de seu negócio, a Entidade tem diversas demandas judiciais pendentes pelas
quais se registram provisões quando, em opinião da Administração e de seus assessores legais, é
provável que estas possam resultar em um passivo adicional e a quantia pode ser estimada
razoavelmente. As outras demandas contra a Entidade que não foram provisionadas, em opinião da
Administração e de seus assessores legais, não resultarão em passivos adicionais àqueles já
registrados, nem terão um efeito material nas demonstrações financeiras da Entidade.
(2) Como consequência das medidas adotadas pelo Estado Nacional em conexão com a “pesificação”
dos depósitos originalmente denominados em dólares norte-americanos e a reestruturação dos
depósitos bancários desde princípios de 2002, um número importante de ações legais foi iniciado
por indivíduos e entidades legais contra as entidades financeiras.
Ainda assim, durante 2007 a Corte Suprema de Justiça da Nação Argentina deferiu sentenças que
estabelecem e/ou esclarecem tanto a metodologia do cálculo como o cômputo dos pagamentos em
conta respeito dos depósitos envolvidos. Oportunamente, a Entidade tinha feito o cálculo do efeito
máximo resultante da aplicação destas sentenças contabilizando em resultados o montante adicional
a ser pago. O saldo ao início do período correspondia ao saldo residual pendente de pagamento e foi
reclassificado nesse período á conta "Depósitos", juntamente com os depósitos pelos que foram
gerados.
Na opinião do Conselho de Administração do Banco e de seus assessores legais, não existem outros
efeitos significativos que os expostos nas presentes demonstrações financeiras, cujos montantes e
prazos de cancelamento foram registrados com base no valor atual destas estimativas, assim como a
data provável de sua resolução final.
NOTA 14: Requerimentos mínimos de capital
O BCRA exige que as entidades financeiras mantenham, individual e consolidado, níveis mínimos de
capital (“capitais mínimos”) que são definidos como uma função de risco de contraparte, risco de taxa de
juros, risco de mercado e risco operacional dos ativos de uma entidade financeira.
Os objetivos primários da administração de capital do Banco são garantir que o Banco cumprirá com os
requisitos de capital impostos externamente e que mantenha fortes qualificações de créditos e
percentuais de capital saudáveis a fim de suportar seu negocio e maximizar o valor dos acionistas.
O Banco administra sua estrutura de capital e ajusta essa estrutura em virtude das mudanças nas
condições econômicas e as características de risco de suas atividades. A fim de manter ou ajustar a
estrutura de capital, o Banco pode ajustar a montante do pagamento de dividendos aos acionistas,
restituir capital aos acionistas ou emitir valores mobiliários. Não houve mudanças nos objetivos, políticas
nem nos processos em comparação com exercícios contábeis anteriores.
O Banco apresenta um excedente respeito deste requerimento, que representa o valor em excesso do
capital mínimo consolidado obrigatório fixado pelo BCRA. Em consequência, o Banco considera que seu
capital é adequado para cumprir com suas necessidades atuais e as razoavelmente previsíveis.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Rubén M. Iparraguirre
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Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 14: Requerimentos mínimos de capital - Continuação
O capital mínimo consolidado requerido e o capital consolidado do Banco calculado de conformidade com
as normas do BCRA se detalham no seguinte quadro:
Risco de contraparte (1)
Risco de mercado (2)
Risco de taxa de juros (3)
Risco operacional (4)
Capital mínimo consolidado obrigatório em virtude das normas do BCRA
Patrimônio líquido básico (5)
Patrimônio líquido complementar (6)
Deduções (7)
Responsabilidade Patrimonial Computável consolidada em virtude das
normas do BCRA
Excedente de capital
30/09/2012
30/09/2011
558.482
18.593
159.373
101.001
837.449
385.555
31.280
103.089
519.924
1.073.067
260.794
(7.688)
823.863
167.308
(1.108)
1.326.173
488.724
990.063
470.139
(1) É o requisito de capital para cobrir o risco de crédito calculado mediante uma fórmula baseada
nas ponderações dos distintos financiamentos, segundo o risco associado.
(2) É calculado pela soma dos distintos valores necessários para cobrir o risco de mercado por
categoria de ativos. O requerimento é calculado em forma diária.
(3) Captura o risco que surge quando a sensibilidade à duração (“duration”) dos ativos perante as
mudanças na taxa de juros não coincide com a dos passivos.
(4) A Comunicação "A" 5272, de 27 de janeiro de 2012, do BCRA, estabeleceu nova exigência para
o capital mínimo por risco operacional, que vai suplementar os requerimentos por risco de
contraparte, mercado e taxa de juros já em vigor.
O novo requerimento de capital mínimo é de 15% sobre a média da receita líquida por juros e
comissões, e da receita por lucros diversos nos últimos 36 meses. Dessa quantia serão
deduzidos, se corresponder, os resultados extraordinários por participações em entidades
financeiras, créditos recuperados e constituição ou baixa de provisões várias. Não é permitida a
dedução de despesas administrativas nem a constituição de provisões sobre empréstimos.
Esse requerimento entrou em vigor em 01 de fevereiro de 2012, e será implementado
progressivamente até dezembro de 2012.
(5) Compõem-se com capital social, aportes não capitalizados, ajustes em patrimônio, reservas de
lucros, resultados não designados e instrumentos representativos de dívida que possuam certas
condições de emissão.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
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Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 14: Requerimentos mínimos de capital - Continuação
(6) Compõem-se com obrigações contratualmente subordinadas, 100% de resultados registrados até
a última demonstração contábil trimestral do exercício em curso, 100% do prejuízo fiscal que não
estejam considerados nos demonstrações financeiras, provisões por risco de inadimplência de
carteira correspondente a devedores em situação normal (situação 1) e os financiamentos que
estão cobertos com garantias preferidas “A” (garantias de efetivação imediata).
(7) Saldos em contas de outras entidades financeiras e outras colocações à vista em bancos e
outras instituições financeiras do exterior que não contem com qualificação “investment grade”,
títulos de crédito que fisicamente não estejam em poder da Entidade, títulos emitidos por
governos de países estrangeiros cuja qualificação seja inferior à concedida aos títulos públicos
nacionais, acionistas, imóveis pendentes de escrituração, luvas, despesas de organização,
contas pendentes de imputação e outras.
NOTA 15: Informação adicional da Demonstração Consolidada de Fluxo de Caixa
A Entidade apresentou os fluxos de caixa de suas operações pelo método direto, segundo o qual são
apresentados separadamente as principais classes de recebimentos e pagamentos em termos brutos.
Disponível
Caixa (Vide nota 8)
BCRA - conta corrente (Vide Nota 8)
Saldos em outras entidades financeiras
Total
30/09/2012
373.452
883.220
200.595
30/09/2011
316.098
583.897
89.599
1.457.267
989.593
O disponível incluem caixa, as contas correntes no BCRA e em outras entidades financeiras de imediata
disponibilidade.
NOTA 16: Informação de partes relacionadas
Detalhamos abaixo as operações com partes relacionadas (pessoas físicas e jurídicas coligadas com a
Entidade).
Banco do Brasil S.A.
Banco do Brasil S.A. é uma entidade financeira organizada nos termos das leis do Brasil; é acionista
controlador da Entidade, como mencionado na Nota 1.
Marcelo A. Iadarola
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Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 16: Informação de partes relacionadas - Continuação
Em 30 de setembro de 2012, o Banco Patagonia S.A. realizou operações de serviços bancários no
exterior com Banco do Brasil S.A. (Agência Nova Iorque) por R$ 15.385, que são escrituradas na rubrica
"Saldos em outras entidades financeiras".
Além do mais, o Banco do Brasil S.A. (Agência Buenos Aires) mantém conta corrente na Entidade por R$
887, registrada na rubrica "Depósitos", e o Banco do Brasil S.A. (Agência Nova Iorque) proporciona
financiamento à Entidade por R$ 58.416, registrados na rubrica "Financiamentos recebidos de entidades
financeiras".
Provincia de Río Negro
A província de Río Negro, único acionista titular de ações classe A, possui de acordo com o disposto no
estatuto social do Banco, a faculdade de designar um diretor pela classe A enquanto possua pelo menos
uma ação desta classe. Desde 1996, o Banco atua como agente financeiro (Vide Nota 45) da província
de Río Negro, em virtude do convenio celebrado em 1996, renovado em 14 de dezembro de 2006 pelo
prazo de 10 anos a contar de 1º de janeiro de 2007. O rol de agente financeiro provincial permite prestar
diversos serviços visando atender as necessidades financeiras e de serviços das distintas áreas do setor
público da província (administração central, organismos e sociedades vinculadas, bem como municípios),
por exemplo arrecadação de impostos, serviços de pagamento de salários, entre outros. A função de
agente financeiro não inclui a obrigação de assistir financeiramente a província de Río Negro em outras
condições que as compatíveis com o caráter de banco privado.
Operações com diretores, gerentes assistentes ou membros próximos das famílias
O Banco não participou em transações com seus diretores, subgerentes ou membros próximos das
famílias de estas pessoas, nem concedeu nenhum empréstimo, nem existe nenhuma operação proposta
com estas pessoas, exceto aquelas permitidas pelas leis vigentes, que devido a seus valores são de
baixa significância. Em particular, algumas destas pessoas participaram em certas operações de crédito
com o Banco, de acordo com o permitido pela Lei de Sociedades Comerciais e as normas do Banco
Central que permitem essas operações quando se ajustem a práticas do mercado. Ditas normas fixam
limites sobre o valor de crédito que pode conceder-se às partes relacionadas.
O BCRA exige a apresentação, sobre uma base mensal, de um detalhe dos valores de crédito pendentes
de diretores, acionistas controladores, funcionários e outras entidades relacionadas que foram tratados
pelo Conselho de Administração.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Rubén M. Iparraguirre
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BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 16: Informação de partes relacionadas - Continuação
Em 30 de setembro de 2012 existe um total de R$ 7.888, como financiamento pendente de pagamento
outorgada pelo Banco a partes relacionadas.
Empréstimos
Adiantamentos sem garantia
Documentos sem garantia
Cartões de crédito sem garantia
Arrendamentos (Leasing) financeiros
Outros créditos
Total do financiamento
30/09/2012
4.457
1.003
2.858
373
223
3.431
7.888
Adicionalmente, em 30 de setembro de 2012 existem na Entidade depósitos de partes relacionadas por
R$ 12.417.
Os empréstimos, as operações contingentes e os depósitos com partes relacionadas foram efetuados de
acordo com as condições de mercado para outros clientes.
Em 30 de setembro de 2012, os empréstimos a empregados, incluindo os outorgados a gerentes de
primeira linha, representam R$ 28.435.
Os resultados pelas transações de empréstimos e depósitos não são significativos.
A Entidade não registra empréstimos outorgados a diretores e pessoal chave garantidos com ações.
A remuneração do pessoal chave do grupo, correspondente a salários e gratificações, é de R$ 9.929 e
R$ 8.258, em 30 de setembro de 2012 e 2011, respectivamente. Não existem outros benefícios para o
pessoal chave.
NOTA 17: Valor justo de instrumentos financeiros
O valor justo é definido como a quantia pela que um ativo poderia ser trocado ou um passivo liquidado,
em condições de independência mutua entre partes corretamente informadas e dispostas a isso em uma
transação corrente, sob a condição de que a Entidade é uma empresa em continuidade.
Quando um instrumento financeiro é negociado num mercado líquido e ativo, o preço negociado no
mercado numa transação real constitui a melhor evidencia de seu valor justo. Quando não se conhece o
preço estipulado no mercado ou este não pode ser um indicativo do valor justo do instrumento, para
determinar este valor justo pode ser utilizado o valor de mercado de outro instrumento de similares
características, análises de fluxos descontados ou outras técnicas aplicáveis, as que são afetadas de
maneira significativa pelas premissas utilizadas.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
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Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 17: Valor justo de instrumentos financeiros – Continuação
Contudo a Administração tenha utilizado seu melhor juízo na estimativa dos valores justos de seus
instrumentos financeiros, qualquer técnica para efetuar esta estimativa implica certo nível de fragilidade
inerente. Em conclusão, o valor justo poderia não ser indicativo do valor realizável líquido ou de
liquidação.
Determinação do valor justo e de sua hierarquia
A Entidade utiliza a seguinte hierarquia para a determinação do valor justo de seus instrumentos
financeiros:
a) Nível 1: Cotações em mercados ativos para iguais instrumentos.
b) Nível 2: Outras técnicas de valorização baseadas em dados observáveis no mercado.
c) Nível 3: Outras técnicas de valorização baseadas em dados não observáveis no mercado.
A tabela a seguir apresenta a análise dos instrumentos financeiros contabilizados pelo valor justo por
níveis de hierarquia:
Nível 1
Ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para
negociação
Ativos financeiros mensurados ao valor justo a partir do
reconhecimento inicial
TOTAL ATIVOS
Instrumentos financeiros derivativos
TOTAL PASSIVOS
Nível 2
Total em
30/09/2012
Nível 3
479.930
25.629
-
505.559
208.077
688.007
25.629
-
-
83
83
-
208.077
713.636
83
83
A seguinte é uma descrição dos instrumentos financeiros contabilizados pelo valor justo, utilizando
técnicas de valorização baseadas em dados observáveis no mercado:
Instrumentos financeiros derivativos: Em 30 de setembro de 2012 inclui os juros a pagar por permutas de
taxa de juros contabilizadas ao valor atual das diferenças entre os fluxos futuros de juros determinados
pela aplicação das taxas de juros fixas e variáveis sobre os valores nocionais dos contratos.
Ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação: Em 30 de setembro de 2012,
inclui essencialmente os Bônus da Nação Argentina em pesos Badlar + 350 P.B. que são registradas
pelo seu valor justo utilizando curvas de rendimento de espécies correspondentes à mesma classe de
instrumento, com cotação normal e habitual e “duration” similar.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
Área Administração e Finanças
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
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Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Transferências entre níveis de hierarquia
Transferências de nível 2 a nível 1
Ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação (1)
30/09/2012
25.629
(1) Corresponde principalmente a Bônus da Nação Argentina em ARS Badlar + 350 P.B., incluído no nível de
hierarquia 2 em 30 de setembro de 2012, que foi registrado pelo valor justo, utilizando curvas de rendimento de
espécies correspondentes à mesma classe de instrumento, com cotação normal e similar “duration”, e que em 31 de
dezembro de 2011, possuía cotação de mercado.
Em 30 de setembro de 2012, não foram realizados transferências a nível 1 de hierarquia de instrumentos
financeiros incluídos em nível 2 de hierarquia em 31 de dezembro de 2011.
NOTA 18: Análise de vencimentos de ativos e passivos financeiros
O seguinte quadro demonstra a análise de vencimentos contratuais de ativos e passivos financeiros em
30 de setembro de 2012:
Total
Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina
Saldos em outras entidades financeiras
Ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para
negociação
Ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu
reconhecimento inicial
Ate 12 meses
1.360.849
Acima de 1 ano
-
em 30/09/2012
1.360.849
200.595
-
200.595
40.356
465.203
505.559
182.380
25.697
208.077
4.942.553
2.017.892
6.960.445
Outros créditos
53.272
5.409
58.681
Outros ativos financeiros
23.597
-
23.597
6.803.602
2.514.201
9.317.803
241.090
136.005
377.095
83
-
83
6.805.223
185
6.805.408
Debêntures
241.305
69.878
311.183
Outros passivos financeiros
386.748
1.370
388.118
7.674.449
207.438
7.881.887
Empréstimos
TOTAL ATIVO
Financiamentos recebidos de entidades financeiras
Instrumentos financeiros derivativos
Depósitos
TOTAL PASSIVO
(a) Inclui Depósitos à vista
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 19: Classificação de instrumentos financeiros
No quadro seguinte estão apresentados são os valores dos ativos e passivos financeiros das contas das
Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas, classificados por categorias de acordo com o
NIIF 9, em 30 de setembro de 2012:
Ativos / Passivos financeiros mensurados ao valor
justo com mudanças em resultados
Mantidos
para
negociação
ATIVO
Disponível e saldos no Banco Central da
República Argentina
Saldos em outras entidades financeiras
Ativos financeiros mensurados ao valor
justo mantidos para negociação
Ativos financeiros mensurados ao valor
justo desde seu reconhecimento inicial
Desde seu
reconhecimento
inicial
-
-
-
-
Ativos
financeiros ao
custo
amortizado
Instrumentos
financeiros
derivativos
505.559
-
208.077
Passivos
financeiros
ao custo
amortizado
1.360.849
200.595
-
Total em
30/09/2012
-
1.360.849
200.595
505.559
-
208.077
Empréstimos
-
-
-
6.960.445
-
6.960.445
Outros créditos
-
-
-
58.681
-
58.681
Outros ativos financeiros
-
-
-
23.597
-
23.597
505.559
208.077
-
8.604.167
-
9.317.803
-
-
-
377.095
377.095
Depósitos
-
-
-
-
6.805.408
6.805.408
Debêntures
-
-
-
-
311.183
311.183
Outros passivos financeiros
-
-
-
-
388.118
388.118
Total
-
-
83
-
7.881.804
7.881.887
Total
PASSIVO
Financiamentos recebidos de entidades
financeiras
Instrumentos financeiros derivativos
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
Área Administração e Finanças
83
-
83
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
48
PÁGINA: 80 de 135
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Versão : 1
Notas Explicativas
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS)
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 20: Sociedade Depositária de Fundos Comuns de Investimento
Em cumprimento às disposições do artigo 32 do capítulo XI.11 do texto ordenado das normas da CNV,
informamos abaixo o valor total em custódia da carteira em 30 de setembro de 2012, dos seguintes
Fundos Comuns de Investimento nos que a Entidade atua como sociedade depositária:
Denominação
Depósitos
Lombard Renda em pesos Fundo Comum de Investimento
Fundo Comum de Investimento Lombard Ações – a)
Fundo Comum de Investimento Lombard Renda Fixa
Fundo Comum de Investimento Lombard Poupança
Lombard Capital F.C.I.
Total
Outros
Total de
ativos em
30/09/2012
196.652
76
38.525
623
235.177
699
1.923
4.031
23.064
225.746
25.699
92.223
157.070
27.622
4.031
115.287
382.816
a) Em 27 de agosto de 2012, Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente Fundos Comuns de
Investimento e Banco Patagonia S.A. (sociedades administrados e depositaria, respectivamente)
aprovaram o início do processo de liquidação do “Fundo Comum de Investimento Lombard Ações”.
Na data de apresentação destas Demonstrações Financeiras, está pendente da aprovação da CNV.
Fondo Nueva Renta en Dólares Fondo Común de Inversión
Em 23 de maio de 2012, a Resolução n.º 16.150 da CNV aprovou a liquidação do fundo. Em 23 de julho
de 2012 foram publicadas as demonstrações financeiras de liquidação em 15 de junho de 2012, data na
que foi iniciado o processo para o pagamento total desse fundo, que foi encerrado em 15 de setembro de
2012.
NOTA 21: Tradução para a língua portuguesa
As informações financeiras Consolidadas Condensadas foram elaboradas originalmente em espanhol.
Em caso de discrepância, prevalece a versão original dos documentos emitidos em espanhol.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidade
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente Geral
Área Administração e Finanças
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
49
PÁGINA: 81 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
Estados Contables Consolidados Condensados
de acuerdo con la Norma Internacional de Contabilidad 34
“Información Financiera Intermedia”
al 30 de septiembre de 2012
junto con el Informe de Revisión Limitada de períodos
intermedios de los Auditores Independientes
PÁGINA: 82 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
BANCO PATAGONIA S.A.
ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS AL 30 DE SEPTIEMBRE DE 2012
ÍNDICE
Informe de Revisión Limitada de períodos intermedios de los Auditores Independientes
Página
-
Carátula
-
Estado Consolidado de Resultados de período intermedio (No auditado)
1
Estado Consolidado de Resultados Integrales de período intermedio (No auditado)
3
Estado Consolidado de Situación Financiera de período intermedio (No auditado)
4
Estado Consolidado de Evolución del Patrimonio Neto de período intermedio (No auditado)
7
Estado Consolidado de Flujos de Efectivo de período intermedio (No auditado)
9
Nota 1
Reseña de la Entidad
11
Nota 2
Capital Social
12
Nota 3
Bases de presentación de los estados contables y políticas contables aplicadas
13
Nota 4
Información por segmentos
28
Nota 5
Impuesto a la Ganancias
32
Nota 6
Ganancias por acción
34
Nota 7
Distribución de utilidades y restricciones
35
Nota 8
Efectivo y saldos en el Banco Central de la República Argentina (BCRA)
35
Nota 9
Instrumentos financieros derivados
36
Nota 10 Préstamos
37
Nota 11 Bienes de uso y diversos
38
Nota 12 Obligaciones negociables
38
Nota 13 Previsiones para riesgos diversos
39
Nota 14 Requerimientos mínimos de Capital
40
Nota 15 Información adicional del Estado de Flujo de Efectivo
42
Nota 16 Información de partes relacionadas
42
Nota 17 Valor razonable de instrumentos financieros
44
Nota 18 Análisis de vencimientos de activos y pasivos financieros
46
Nota 19 Clasificación de instrumentos financieros
47
Nota 20 Sociedad Depositaria de Fondos Comunes de Inversión
48
PÁGINA: 83 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
PÁGINA: 85 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
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Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
BANCO PATAGONIA S.A.
Domicilio Legal:
Teniente Gral. Juan D. Perón 500 – Ciudad Autónoma de Buenos Aires – República Argentina
Actividad Principal: Banco Comercial
C.U.I.T.: 30 - 50000661 - 3
Fecha de Constitución: 4 de mayo de 1928
Fecha
Datos de Inscripción en el
Registro Público de Comercio
de la Ciudad Autónoma
de Buenos Aires
(1) Del instrumento constitutivo: 18/09/1928
(2) De la última modificación: 07/12/2011
Libro
Libro de Sociedad de Acciones: 57
Número: 30.114
Fecha de vencimiento del contrato social: 29 de agosto de 2038
Ejercicio Económico Nº 89
Fecha de inicio: 1° de enero de 2012
Fecha de cierre: 31 de diciembre de 2012
Composición del Capital (Ver Nota 2)
Cantidad y características
de las acciones
719.264.737 acciones ordinarias escriturales
de VN $ 1 y de un voto cada una
En Pesos
Suscripto
Integrado
719.264.737
719.264.737
PÁGINA: 86 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
BANCO PATAGONIA S.A.
ESTADO CONSOLIDADO DE RESULTADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
CORRESPONDIENTE AL PERÍODO DE NUEVE MESES TERMINADO EL
30 DE SEPTIEMBRE DE 2012
(Cifras expresadas en miles de pesos)
PERÍODO DE TRES
MESES TERMINADO EL
ESTADO DE RESULTADOS
NOTA
Ingresos por intereses y similares
Egresos por intereses y similares
Ingresos netos por intereses y similares
Ingresos por comisiones
Egresos por comisiones
Ingresos netos por comisiones
Resultados por activos financieros valuados a valor razonable
mantenidos para negociación
Resultados por activos financieros valuados a valor razonable
desde su reconocimiento inicial
Diferencia de cambio neta
Otros ingresos operativos
TOTAL DE INGRESOS OPERATIVOS
Cargos por incobrabilidad netos generados por préstamos
TOTAL DE INGRESOS OPERATIVOS NETOS
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidad
10
30/09/2012
30/09/2011 (*)
PERÍODO DE NUEVE
MESES TERMINADO EL
30/09/2012
30/09/2011 (*)
762.561
(269.442)
493.119
450.225
(157.676)
292.549
2.124.503
(765.275)
1.359.228
1.180.104
(427.267)
752.837
311.978
(69.936)
242.042
223.169
(44.823)
178.346
852.510
(187.456)
665.054
587.920
(127.851)
460.069
211.484
(35.711)
302.131
25.117
16.662
48.537
7.643
51.375
30.538
8.718
91.628
93.217
18.702
186.826
75.647
33.892
1.019.487
525.815
2.529.960
1.534.388
(135.779)
(11.734)
(208.940)
(34.237)
883.708
514.081
2.321.020
1.500.151
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente General
Área Administración y Finanzas
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
1
PÁGINA: 87 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
BANCO PATAGONIA S.A.
ESTADO CONSOLIDADO DE RESULTADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
CORRESPONDIENTE AL PERÍODO DE NUEVE MESES TERMINADO EL
30 DE SEPTIEMBRE DE 2012
(Cifras expresadas en miles de pesos)
PERÍODO DE TRES
MESES TERMINADO EL
ESTADO DE RESULTADOS
PERÍODO DE NUEVE
MESES TERMINADO EL
30/09/2012
30/09/2011 (*)
30/09/2012
30/09/2011 (*)
(222.793)
(5.823)
(169.478)
(4.837)
(644.080)
(16.090)
(502.188)
(14.057)
(3.017)
(3.784)
(19.783)
(8.984)
(204.877)
(146.568)
(567.067)
(392.246)
(436.510)
(324.667)
(1.247.020)
(917.475)
RESULTADO OPERATIVO
447.198
189.414
1.074.000
582.676
RESULTADO ANTES DEL IMPUESTO A LAS
GANANCIAS
447.198
189.414
1.074.000
582.676
(157.805)
(63.513)
(379.420)
(217.362)
289.393
125.901
694.580
365.314
3.1
289.124
269
125.730
171
693.927
653
364.983
331
6
6
0,4020
0,4020
0,9648
0,9648
0,5074
0,5074
NOTA
Gastos de personal
Depreciación de bienes de uso y diversos
Pérdida por incobrabilidad de otros créditos y previsiones
para riesgos diversos
Otros gastos operativos
TOTAL DE GASTOS OPERATIVOS
Impuesto a las ganancias neto
5
RESULTADO NETO DEL PERÍODO - GANANCIA
Atribuible a:
Accionistas de la Entidad controladora
Participación no controladora
Ganancias por Acción:
Ganancias básicas por acción
Ganancias diluidas por acción
0,1748
0,1748
(*) Se presentan única y exclusivamente a fines comparativos.
Las notas 1 a 20 son parte integrante de los presentes estados contables consolidados condensados.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidad
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente General
Área Administración y Finanzas
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
2
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
BANCO PATAGONIA S.A.
ESTADO CONSOLIDADO DE RESULTADOS INTEGRALES
DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
CORRESPONDIENTE AL PERÍODO DE NUEVE MESES TERMINADO EL
30 DE SEPTIEMBRE DE 2012
(Cifras expresadas en miles de pesos)
PERÍODO DE TRES
MESES TERMINADO EL
ESTADO DE RESULTADOS INTEGRALES
NOTA
RESULTADO NETO DEL PERÍODO - GANANCIA
30/09/2012
PERÍODO DE NUEVE
MESES TERMINADO EL
30/09/2011 (*)
30/09/2012
30/09/2011 (*)
289.393
125.901
694.580
365.314
1.950
(683)
1.095
(383)
4.510
(1.579)
2.637
(923)
1.267
712
2.931
1.714
290.660
126.613
697.511
367.028
290.391
269
126.442
171
696.858
653
366.697
331
OTROS RESULTADOS INTEGRALES:
Reservas por diferencias de conversión
Efecto impositivo sobre otros resultados integrales
OTROS RESULTADOS INTEGRALES NETOS
TOTAL DE RESULTADOS INTEGRALES DEL PERÍODO
NETO DE IMPUESTOS
Atribuible a:
Accionistas de la Entidad controladora
Participación no controladora
3.1
(*) Se presentan única y exclusivamente a fines comparativos.
Las notas 1 a 20 son parte integrante de los presentes estados contables consolidados condensados.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidad
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente General
Área Administración y Finanzas
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
3
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
BANCO PATAGONIA S.A.
ESTADO CONSOLIDADO DE SITUACIÓN FINANCIERA DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
AL 30 DE SEPTIEMBRE DE 2012
(Cifras expresadas en miles de pesos)
NOTA
ACTIVO
Efectivo y saldos en el Banco Central de la República Argentina
Saldos en otras entidades financieras
Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para
negociación
Activos financieros valuados a valor razonable desde su
reconocimiento inicial
Instrumentos financieros derivados
Préstamos
Otros créditos
Activos no corrientes mantenidos para la venta
Bienes de uso y diversos
Activo por impuesto diferido
Otros activos
TOTAL ACTIVO
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidad
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente General
Área Administración y Finanzas
8
9
5
30/09/2012
31/12/2011 (*)
3.147.927
464.018
2.247.026
446.932
1.169.464
983.419
481.325
860.349
16.100.959
135.742
15.659
288.174
190.939
84.235
129
13.158.669
157.559
15.659
268.677
104.808
77.511
22.078.442
18.320.738
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
4
PÁGINA: 90 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
BANCO PATAGONIA S.A.
ESTADO CONSOLIDADO DE SITUACIÓN FINANCIERA DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
AL 30 DE SEPTIEMBRE DE 2012
(Cifras expresadas en miles de pesos)
PASIVO
NOTA
Financiaciones recibidas de entidades financieras
Instrumentos financieros derivados
Depósitos
Obligaciones negociables
Otros pasivos
Previsiones para riesgos diversos
9
12
13
TOTAL PASIVO
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidad
30/09/2012
872.299
192
15.742.327
719.832
1.387.459
43.513
18.765.622
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente General
Área Administración y Finanzas
31/12/2011 (*)
486.444
13.596.871
228.324
1.354.118
39.364
15.705.121
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
5
PÁGINA: 91 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
BANCO PATAGONIA S.A.
ESTADO CONSOLIDADO DE SITUACIÓN FINANCIERA DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
AL 30 DE SEPTIEMBRE DE 2012
(Cifras expresadas en miles de pesos)
NOTA
PATRIMONIO NETO
Capital Social
Primas de emisión
Resultados no asignados
Reserva por diferencias de conversión
Reserva Legal
Reserva Facultativa
30/09/2012
31/12/2011 (*)
719.265
217.191
815.125
12.373
548.822
996.950
PATRIMONIO NETO ATRIBUIBLE A ACCIONISTAS DE LA
ENTIDAD CONTROLADORA
719.265
217.191
1.240.905
9.442
426.373
-
3.309.726
2.613.176
3.094
2.441
TOTAL PATRIMONIO NETO (Según estado respectivo)
3.312.820
2.615.617
TOTAL PASIVO MÁS PATRIMONIO NETO
22.078.442
18.320.738
PARTICIPACIÓN NO CONTROLADORA
(*) Se presentan única y exclusivamente a fines comparativos.
Las notas 1 a 20 son parte integrante de los presentes estados contables consolidados condensados.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidad
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente General
Área Administración y Finanzas
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
6
PÁGINA: 92 de 135
-
Reserva Facultativa - Futura distribución de utilidades
(1)
(2)
Ver Nota 2.
Ver Nota 7.
Saldos al 30 de septiembre de 2012
217.191
-
-
-
-
-
-
-
217.191
Primas de
emisión
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidad
719.265
-
-
Recompra de acciones propias (1)
-
-
Total de resultados integrales del período netos de impuestos
Distribución de resultados no asignados aprobada por la
Asamblea General Ordinaria de Accionistas del 26 de abril de
2012: (2)
Reserva Facultativa - Programa de recompra de acciones
-
Otros resultados integrales del período netos
Reserva Legal
-
719.265
Capital Social (1)
Resultado neto del período – Ganancia
Saldos al 31 de diciembre de 2011
Movimientos
Aportes No
Capitalizados
548.822
-
-
-
122.449
-
-
-
426.373
Reserva
Legal
-
-
-
-
-
12.373
-
-
-
-
2.931
2.931
-
9.442
Reserva por
diferencias de
conversión
815.125
-
(993.806)
(3.452)
(122.449)
693.927
-
693.927
1.240.905
Resultados
no
Asignados
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente General
Área Administración y Finanzas
996.950
(308)
993.806
3.452
Reserva
Facultativa
3.094
-
-
-
-
653
-
653
2.441
Participación no
controladora
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
3.309.726
(308)
-
-
-
696.858
2.931
693.927
2.613.176
Total Saldos
atribuidos a los
Accionistas de la
Entidad
Controladora
ESTADO CONSOLIDADO DE EVOLUCIÓN DEL PATRIMONIO NETO DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
CORRESPONDIENTE AL PERÍODO DE NUEVE MESES TERMINADO EL 30 DE SEPTIEMBRE DE 2012
(Cifras expresadas en miles de pesos)
BANCO PATAGONIA S.A.
3.312.820
(308)
-
-
-
697.511
2.931
694.580
2.615.617
Total
7
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
PÁGINA: 93 de 135
Ver Nota 2.
217.191
-
-
-
-
-
217.191
Primas de
emisión
426.373
-
96.281
-
-
-
330.092
Reserva
Legal
8.687
-
-
1.714
1.714
-
6.973
Reserva por
diferencias de
conversión
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidad
1.013.971
(240.702)
(96.281)
364.983
-
364.983
985.971
Resultados
no
Asignados
2.385.487
(240.702)
-
366.697
1.714
364.983
2.259.492
Total Saldos
atribuidos a los
Accionistas de la
Entidad
Controladora
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente General
Área Administración y Finanzas
Las notas 1 a 20 son parte integrante de los presentes estados contables consolidados condensados.
(*) Se presenta única y exclusivamente a fines comparativos.
(1)
719.265
-
Saldos al 30 de septiembre de 2011
-
Dividendos pagados en efectivo
-
Total de resultados integrales del período netos de impuestos
Distribución de utilidades aprobada por la Asamblea General
Ordinaria de Accionistas del 27 de abril de 2011:
Reserva Legal
-
Otros resultados integrales del período netos
719.265
Capital Social (1)
Resultado neto del período – Ganancia
Saldos al 31 de diciembre de 2010
Movimientos
Aportes No
Capitalizados
2.387.835
(240.702)
-
367.028
1.714
365.314
2.261.509
Total
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
2.348
-
-
331
-
331
2.017
Participación no
controladora
ESTADO CONSOLIDADO DE EVOLUCIÓN DEL PATRIMONIO NETO DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
CORRESPONDIENTE AL PERÍODO DE NUEVE MESES TERMINADO EL 30 DE SEPTIEMBRE DE 2011 (*)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
BANCO PATAGONIA S.A.
8
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
PÁGINA: 94 de 135
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
BANCO PATAGONIA S.A.
ESTADO CONSOLIDADO DE FLUJOS DE EFECTIVO DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
CORRESPONDIENTE AL PERÍODO DE NUEVE MESES TERMINADO EL
30 DE SEPTIEMBRE DE 2012
(Cifras expresadas en miles de pesos)
Variación del efectivo
Efectivo al inicio del ejercicio
Diferencia de cambio atribuible al efectivo
Efectivo al cierre del período (Ver Nota 15)
Aumento neto del efectivo
30/09/2012
30/09/2011 (*)
2.430.888
(133.423)
3.370.962
806.651
1.587.163
(113.921)
2.246.522
545.438
(1.591.964)
78.961
1.792.544
1.993.794
9.623
(691.008)
10.383
(3.506.508)
178.596
3.968118
1.128.007
14.212
(368.911)
8.683
324.490
(2.915.315)
(216.621)
(3.364)
2.068.634
858.637
(242.790)
(1.277.207)
(241.721)
(42.924)
364.448
(2.542.655)
88.530
(72.854)
1.928.692
594.483
(168.431)
(900.637)
(156.553)
557.220
Causas de las variaciones del efectivo
Actividades Operativas
Activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial
Pagos por compras
Cobros de intereses
Cobros por amortización y ventas
Intereses cobrados por préstamos
Intereses cobrados por otros créditos
Intereses pagados por depósitos
Dividendos cobrados por participaciones en otras sociedades
Cobros/ (pagos) netos por:
Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación
Préstamos
Otros activos netos
Otros créditos
Depósitos
Comisiones cobradas
Comisiones pagadas
Gastos operativos pagados
Pago del impuesto a las ganancias
Flujo neto de efectivo (utilizado en ) / generado por las Actividades Operativas
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Rubén M. Iparraguirre
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ESTADO CONSOLIDADO DE FLUJOS DE EFECTIVO DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
CORRESPONDIENTE AL PERÍODO DE NUEVE MESES TERMINADO EL
30 DE SEPTIEMBRE DE 2012
(Cifras expresadas en miles de pesos)
Actividades de Inversión
Pagos por compras de bienes de uso y diversos
Cobros por ventas de bienes de uso y diversos
Flujo neto de efectivo utilizado en las Actividades de Inversión
Actividades de Financiación
Financiaciones recibidas de entidades financieras
Intereses pagados por financiaciones recibidas de entidades financieras
Pago de dividendos
Emisión de obligaciones negociables
Pagos por recompra de acciones propias
Flujo neto de efectivo generado por / (utilizado en) las Actividades de
Financiación
Aumento neto del efectivo
30/09/2012
30/09/2011 (*)
(43.930)
34.816
(9.114)
(52.106)
41.103
(11.003)
378.670
(11.181)
491.508
(308)
62.204
(2.904)
(240.702)
180.623
-
858.689
806.651
(779)
545.438
(*) Se presenta única y exclusivamente a fines comparativos.
Las notas 1 a 20 son parte integrante de los presentes estados contables consolidados condensados.
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DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
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NOTA 1: Reseña de la Entidad
Banco Patagonia S.A. (el “Banco” ó la “Entidad”) es una sociedad anónima constituida en la República
Argentina, que opera como banco universal y cuenta con una red de distribución de alcance nacional. La
Entidad es controlada por Banco do Brasil S.A.
A partir del 20 de julio de 2007, las acciones de Banco Patagonia S.A. tienen oferta pública y cotizan en
la Bolsa de Comercio de Buenos Aires (BCBA) y en la Bolsa de Valores San Pablo (BOVESPA). El 7 de
diciembre de 2009, la Comisión de Valores Mobiliarios de Brasil (CVM) publicó la Instrucción N° 480 qu e
dispone sobre el registro de emisores de títulos valores admitidos a negociación en mercados
reglamentados de títulos valores, y que entre otras disposiciones, sustituyó la Instrucción CVM 331/00. La
Instrucción N°480 entró en vigencia el 1° de enero de 2010, no teniendo efectos significativos sobre los
Estados Contables de la Entidad. La Deliberación CVM N° 659/11, del 24 de febrero de 2011, aprobó la
incorporación de la Decisión N° 31/10 del Consejo d el Mercado Común del Sur (MERCOSUR), que
establece que las sociedades que hagan oferta pública de sus títulos valores en el ámbito del
MERCOSUR deberán presentar, a partir de los ejercicios iniciados el 1° de enero de 2012, sus estados
contables trimestrales y anuales adoptando las Normas Internacionales de Información Financiera (NIIF)
emitidas por el Comité Internacional de Normas (IASB, por sus siglas en inglés).
La Decisión N° 31/10 del MERCOSUR no sustituye a l as demás normas de la CVM aplicables a los
emisores de títulos valores admitidos para negociación.
La Entidad mantiene participaciones en las siguientes sociedades controladas: Patagonia Inversora S.A.
Sociedad Gerente de Fondos Comunes de Inversión (“Patagonia Inversora”), Patagonia Valores S.A.
Sociedad de Bolsa (“Patagonia Valores”), Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E. y GPAT Compañía
Financiera S.A. (“GPAT C.F.S.A.” ex “GMAC Compañía Financiera S.A.”). Las principales actividades de
dichas subsidiarias, cuya información se presenta consolidada, son:
–
Patagonia Inversora es la sociedad que canaliza el negocio de administración de fondos
comunes de inversión. La comercialización de los fondos es realizada exclusivamente a través
del Banco, que a su vez opera como sociedad depositaria de los mismos.
–
Patagonia Valores es la sociedad encargada de la negociación de títulos valores en el Mercado
de Valores de Buenos Aires, organización de la cual Patagonia Valores es accionista con una
acción, que le otorga la capacidad para actuar en dicho rol. Patagonia Valores brinda servicios al
Banco y sus clientes, ampliando la oferta de productos y participando activamente en
operaciones de compraventa de títulos valores, como la colocación y posterior venta de
fideicomisos financieros y otros valores.
–
Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E. es una sociedad anónima uruguaya que se encuentra
autorizada a desarrollar la actividad de intermediación financiera en Uruguay entre no residentes
exclusivamente y en moneda distinta a la uruguaya, bajo la supervisión del Banco Central del
Uruguay.
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Gerente de Contabilidad
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Subgerente General
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DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
–
GPAT C.F.S.A. es una sociedad autorizada a funcionar como entidad financiera, especializada en
el financiamiento mayorista y minorista, para la adquisición de automotores nuevos, tanto a
concesionarios -en especial de la red General Motors de Argentina- como a clientes particulares.
Con fecha 9 de noviembre de 2012, el Directorio de Banco Patagonia S.A. aprobó la emisión de los
presentes Estados Contables Consolidados Condensados para su presentación ante la CVM según lo
mencionado precedentemente.
NOTA 2: Capital Social
Al 30 de septiembre de 2012 y 2011, la evolución y composición del Capital Social es la siguiente:
ACCIONES SUSCRIPTAS E INTEGRADAS
VN $ por
acción
Clase
Cantidad
CAPITAL SOCIAL EMITIDO
Votos por
acción
En circulación
En cartera
Integrado
Ordinarias Clase "A"
22.768.818
1
1
22.769
Ordinarias Clase "B"
696.495.919
1
1
696.496
-
696.496
Total al 1º de enero de 2012
719.264.737
719.265
-
719.265
Programa de adquisición de
acciones propias ordinarias
clase "B" aprobado por el
Directorio con fecha 26 de
marzo de 2012 (1.)
-
1
1
(93)
93
22.768.818
1
1
22.769
-
22.769
696.495.919
1
1
696.403
93
696.496
719.172
93
Ordinarias Clase "A"
Ordinarias Clase "B"
Total al 30 de septiembre de
2012
719.264.737
ACCIONES SUSCRIPTAS E INTEGRADAS
VN $ por
acción
Clase
Cantidad
Ordinarias Clase "A"
1
1
Ordinarias Clase "B"
696.495.919
1
1
Total al 1° de enero de 2011
719.264.737
Ordinarias Clase "B"
Total al 30 de septiembre de
2011
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Gerente de Contabilidad
-
719.265
CAPITAL SOCIAL EMITIDO
Votos por
acción
22.768.818
Ordinarias Clase "A"
22.769
En circulación
Integrado
22.769
22.769
696.496
696.496
719.2 65
719.265
22.768.818
1
1
22.769
22.769
696.495.919
1
1
696.496
696.496
719.265
719.265
719.264.737
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DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
1. Programa de recompra de acciones propias
El 26 de marzo de 2012, el Directorio de Banco Patagonia S.A. resolvió implementar un plan de recompra
de acciones propias en el mercado argentino, en los términos del artículo 68 de la Ley N° 17.811
(agregado por el Decreto 677/01) y de las normas de la Comisión Nacional de Valores (CNV), por hasta
un monto máximo de 3.452, con un límite de 1.000.000 de acciones ordinarias, escriturales, clase “B”,
con derecho a un voto y de valor nominal $ 1 por acción.
El precio a pagar por las acciones establecido es hasta un máximo de $ 3,4515 por acción y el plazo para
efectuar las adquisiciones es de ciento ochenta días corridos a partir del 27 de marzo de 2012.
Con fecha 25 de septiembre de 2012, el Directorio de la Entidad dispuso, en virtud de la subsistencia de
los motivos que dieron origen al programa, extender su vigencia hasta el 22 de marzo de 2013.
Este programa surge como consecuencia del contexto macroeconómico internacional, donde la
volatilidad experimentada en el mercado de capitales en general afectó desfavorablemente el precio de
las acciones locales, así como las de la propia Entidad.
La fecha límite de enajenación de las acciones adquiridas, de acuerdo con lo establecido en el Capítulo
XXIII.11.14 de las normas de la CNV, es de tres años contados desde su adquisición, salvo prórroga que
disponga la Asamblea de Accionistas.
Al 30 de septiembre de 2012, la Entidad había adquirido y liquidado acciones ordinarias por Valores
Nominales (VN) 92.500 por un importe de 308, según consta en el Estado Consolidado de Evolución del
Patrimonio Neto de período intermedio.
NOTA 3: Bases de presentación de los estados contables y políticas contables aplicadas
3.1 Bases de presentación
Información comparativa
El Estado Consolidado de Situación Financiera de período intermedio al 30 de septiembre de 2012 se
presentan en forma comparativa con datos al cierre del ejercicio precedente, mientras que el Estado
Consolidado de Resultados de período intermedio, Estado Consolidado de Resultados Integrales de
período intermedio, de Evolución del Patrimonio Neto de período intermedio y de Flujos de Efectivo de
período intermedio y las Notas relacionadas por el período de nueve meses finalizado el 30 de
septiembre de 2012, se presenta en forma comparativa con los saldos del mismo período del ejercicio
anterior.
Cifras expresadas en miles de pesos
Los presentes estados contables exponen cifras expresadas en miles de pesos argentinos y se
redondean al monto en miles de pesos más cercano, excepto cuando se indica lo contrario.
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DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
Declaración de cumplimiento
Los presentes Estados Contables Consolidados Condensados correspondientes al período de nueve
meses finalizado el 30 de septiembre de 2012 fueron elaborados de acuerdo con la Norma Internacional
de Contabilidad (NIC) 34 “Información Financiera Intermedia”. De acuerdo con la NIC 34, la información
financiera intermedia está destinada a proporcionar una actualización sobre el contenido de los últimos
estados contables anuales, concentrándose en nuevas actividades, sucesos o circunstancias que surjan
durante el período, en lugar de duplicar la información reportada en los estados contables anteriores
presentados. En consecuencia, los presentes Estados Contables Consolidados Condensados no incluyen
toda la información requerida para los estados contables anuales preparados de acuerdo con las NIIF
adoptadas por el IASB. A los efectos de comprender adecuadamente la información incluida en los
presentes Estados Contables Consolidados Condensados los mismos deben ser leídos en conjunto con
los Estados Contables Consolidados anuales del Banco al 31 de diciembre de 2011.
Por su parte, los presentes Estados Contables Consolidados Condensados fueron preparados sobre la
base de importes históricos, excepto para activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para
negociación, activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial e
instrumentos financieros derivados los cuales han sido medidos a sus valores razonables.
Las políticas de contabilidad adoptadas son consistentes con las aplicadas en los Estados Contables
anuales correspondientes al 31 de diciembre de 2011. La aplicación al 1° de enero de 2012 de la NIC 12
(Revisada) "Impuesto a las ganancias" no tuvo efecto significativo en los estados contables comparativos.
Estacionalidad de las operaciones
La actividad del Banco no es considerada estacional.
Bases de consolidación
Subsidiarias:
Subsidiarias son todas las entidades (incluyendo las entidades de cometido específico, de
corresponder) sobre las cuales la Entidad tiene el control, es decir, el poder de dirigir las políticas
financieras y operativas. Esto se observa generalmente por una participación accionaria de más
de la mitad de sus acciones con derechos de voto.
Las subsidiarias son totalmente consolidadas desde la fecha en que se transfirió el control
efectivo de las mismas a la Entidad y dejan de ser consolidadas desde la fecha en que cesa
dicho control. Los Estados Contables Consolidados incluyen los activos, pasivos, ingresos y
gastos de Banco Patagonia S.A. y sus subsidiarias. Las transacciones entre las compañías
consolidadas son eliminadas íntegramente.
Los Estados Contables de las subsidiarias han sido elaborados a las mismas fechas y por los
mismos períodos contables que los de Banco Patagonia S.A., utilizando de manera uniforme
políticas contables concordantes con las aplicadas por este último. Cuando ha sido necesario, las
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(Cifras expresadas en miles de pesos)
políticas contables de las subsidiarias han sido modificadas para hacerlas consistentes con las
políticas utilizadas por la Entidad y las NIIF.
Participación no controladora:
Las participaciones no controladoras representan la porción del resultado y del patrimonio neto
que no pertenece, directa o indirectamente, al Banco y en los presentes Estados Contables
Condensados se exponen como una línea separada en los Estados Consolidados de Resultados
de período intermedio, de Resultados Integrales de período intermedio, de Situación Financiera
de período intermedio y de Evolución del Patrimonio Neto de período intermedio.
Al 30 de septiembre de 2012 y 2011 y 31 de diciembre de 2011, la Entidad ha consolidado sus Estados
Contables con los Estados Contables de las siguientes sociedades:
Acciones
Porcentual sobre
Sociedad
Tipo
Cantidad
Capital
Total
Votos
Posibles
Patagonia Valores S.A. Sociedad de Bolsa
Ordinaria
13.862.667
99,99%
99,99%
Patagonia Inversora S.A. Sociedad Gerente
Fondos Comunes de Inversión
Ordinaria
13.317.237
99,99%
99,99%
Banco Patagonia (Uruguay) S.A. I.F.E.
Ordinaria
50.000
100,00%
100,00%
GPAT Compañía Financiera S.A.
Ordinaria
86.837.083
99,00%
99,00%
El Directorio de Banco Patagonia S.A. considera que no existen otras sociedades ni entidades de
cometido específico que deban ser incluidas en los Estados Contables Consolidados Condensados al 30
de septiembre de 2012.
La Entidad considera al peso argentino como su moneda funcional y de presentación. A tal fin, previo a la
consolidación, los Estados Contables de Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E., originalmente emitidos
en dólares estadounidenses, fueron convertidos a pesos (moneda de presentación) utilizando el siguiente
método:
a) los activos y pasivos se convirtieron al tipo de cambio de referencia del BCRA, vigente para dicha
moneda extranjera al cierre de las operaciones del último día hábil del período o ejercicio
finalizado el 30 de septiembre de 2012 y 31 de diciembre de 2011, según corresponda (ver Nota
3.2.f)),
b) los resultados correspondientes a los períodos de nueve meses finalizados el 30 de septiembre
2012 y 2011, se convirtieron a pesos mensualmente, utilizando el promedio mensual del tipo de
cambio de referencia del BCRA,
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(Cifras expresadas en miles de pesos)
c) las diferencias de cambio que se produjeron como resultado de los puntos precedentes se
registran como un componente separado dentro del Patrimonio Neto exponiéndose en el Estado
Consolidado de Resultados Integrales de períodos intermedios, el cual se denomina “Reserva por
diferencias de conversión”.
3.2 Criterios de valuación y estimaciones contables significativos
La preparación de los estados contables requiere que la Gerencia de la Entidad efectúe, en ciertos casos,
estimaciones para determinar los valores contables de activos, pasivos y resultados, como también la
exposición de los mismos, a cada fecha de presentación de información contable.
Las registraciones efectuadas se basan en la mejor estimación de la probabilidad de ocurrencia de
diferentes eventos futuros y, por lo tanto, el monto final puede diferir de tales estimaciones, las cuales
pueden tener un impacto positivo o negativo en períodos futuros. Las estimaciones más significativas
comprendidas en los presentes Estados Contables Consolidados Condensados se relacionan con la
estimación de la previsión por riesgo de incobrabilidad de préstamos y cuentas por cobrar, la valuación de
los instrumentos financieros, las previsiones para riesgos diversos, la vida útil de los bienes de uso y
diversos, el cargo por impuesto a las ganancias y el programa de fidelización de clientes.
A continuación se describen los principales criterios de valuación y exposición seguidos para la
preparación de los presentes Estados Contables Consolidados Condensados:
a) Reconocimiento de ingresos y egresos:
a.1) Ingresos y egresos por intereses y similares:
Los ingresos y egresos por intereses y conceptos asimilables a ellos se reconocen
contablemente en función de su período de devengamiento, aplicando el método del
interés efectivo, utilizando la tasa que permite descontar los flujos de efectivo futuros
que se estiman recibir o pagar en la vida del instrumento o un período menor, de ser
apropiado, igualando el valor neto en libros del activo o pasivo financiero. Los intereses
generados por los activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para
negociación y los valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial, son
reconocidos contablemente en las cuentas “Resultados por activos financieros
valuados a valor razonable mantenidos para negociación” y “Resultados por activos
financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial”,
respectivamente.
Los ingresos por intereses incluyen los rendimientos sobre las inversiones de renta fija
y los valores negociables, así como el descuento y la prima sobre los instrumentos
financieros.
Los dividendos son reconocidos en el momento que son declarados.
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DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
a.2) Comisiones por préstamos:
Las comisiones cobradas y los costos directos incrementales relacionados con el
otorgamiento de las financiaciones son diferidos y reconocidos ajustando la tasa de
interés efectiva de las mismas.
a.3) Comisiones por servicios, honorarios y conceptos similares:
Los ingresos y egresos por comisiones por servicios, gastos por honorarios y otros
conceptos similares se reconocen contablemente conforme se devengan.
a.4) Ingresos y egresos no financieros:
Se reconocen contablemente en base a su devengamiento mensual.
b) Instrumentos financieros: Reconocimiento inicial y medición posterior:
Las compras o ventas de activos financieros que requieren la entrega de activos dentro del
plazo generalmente establecido por las regulaciones o condiciones de mercado son
registradas en la fecha de negociación de la operación, es decir, en la fecha en que la
Entidad se compromete a comprar o vender el activo.
En el reconocimiento inicial, los activos o pasivos financieros fueron registrados por sus
valores razonables. Aquellos activos o pasivos financieros que no se contabilizan al valor
razonable con cambios en resultados, fueron registrados al valor razonable ajustado por los
costos de transacción que fueron directamente atribuibles a la compra o emisión de los
mismos.
Durante el ejercicio 2010, la Entidad ha optado por aplicar anticipadamente la NIIF 9
"Instrumentos financieros” y ha valuado sus instrumentos financieros considerando el modelo
de negocio de la Entidad para gestionar sus activos financieros y las características de los
mismos. En este sentido, la Entidad mide sus activos financieros a valor razonable, a
excepción de aquellos que cumplen con las siguientes dos condiciones y por lo tanto son
valuados a su costo amortizado:
I)
Se mantienen dentro de un modelo de negocio cuyo objetivo es mantener los activos
para obtener los flujos de efectivo contractuales.
II) Las condiciones contractuales de los activos financieros dan lugar, en fechas
especificadas, a flujos de efectivo que son únicamente pagos del capital e intereses
sobre el importe del capital pendiente.
b.1) Activos financieros valuados a valor razonable con cambios en resultados:
Esta categoría presenta dos sub-categorías: activos financieros valuados a valor
razonable mantenidos para negociación y activos financieros valuados a valor razonable
desde su reconocimiento inicial.
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(Cifras expresadas en miles de pesos)
Un activo financiero es clasificado como un activo financiero adquirido para negociación
si es un derivado financiero, un instrumento financiero adquirido con el propósito de
venderlo o recomprarlo en el corto plazo o si es parte de una cartera de instrumentos
financieros identificados que se gestionan conjuntamente y para la cual existe evidencia
de un patrón reciente de toma de ganancias a corto plazo.
Por otra parte, al 30 de septiembre de 2012 y 31 de diciembre de 2011, la Entidad ha
incluido en la sub-categoría de activos financieros valuados a valor razonable desde su
reconocimiento inicial a los instrumentos financieros emitidos por el BCRA, a fin de
reducir asimetrías contables que podrían generarse por la aplicación de otros métodos de
valuación.
Los activos financieros valuados a valor razonable con cambios en resultados son
registrados en el Estado Consolidado de Situación Financiera de período intermedio o
Estado Consolidado de Situación Financiera, según corresponda, a valor razonable. Los
cambios en el valor razonable y los intereses ganados o incurridos son registrados en el
correspondiente Estado Consolidado de Resultados de período intermedio en la cuenta
“Resultados por activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para
negociación” y “Resultados por activos financieros valuados a valor razonable desde su
reconocimiento inicial”, según corresponda.
El valor estimado de mercado de las inversiones valuadas a valor razonable se calculó
utilizando las cotizaciones vigentes al cierre del período o ejercicio, según corresponda,
en mercados activos (Mercado de Valores o Mercado Abierto Electrónico), de ser
representativas. En caso de no contar con un mercado activo, se utilizaron técnicas de
valoración que incluyen la utilización de operaciones de mercado realizadas en
condiciones de independencia mutua, entre partes interesadas y debidamente
informadas, siempre que estén disponibles, así como referencias al valor razonable
actual de otro instrumento que es sustancialmente similar, o bien el análisis de flujos de
efectivo descontados.
b.2) Préstamos y cuentas por cobrar:
Son activos financieros no derivados que la Entidad mantiene dentro de un modelo de
negocio cuyo objetivo es obtener los flujos de efectivo contractuales y cuyas condiciones
contractuales dan lugar, en fechas específicas, a flujos de efectivo que son únicamente
pagos del capital e intereses sobre el capital pendiente.
Posteriormente al reconocimiento inicial, los préstamos y cuentas por cobrar son
valuados al costo amortizado usando el método del interés efectivo (ver Nota 3.2.a.1)),
menos la previsión por riesgo de incobrabilidad. El costo amortizado es calculado
considerando cualquier descuento o prima incurrida en la adquisición y comisiones y
costos, que son parte de la tasa de interés efectiva. Las pérdidas originadas por la
desvalorización se incluyen en el correspondiente Estado Consolidado de Resultados de
período intermedio en las cuentas “Cargos por incobrabilidad netos generados por
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DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
préstamos” y “Pérdida por incobrabilidad de otros créditos y previsiones para riesgos
diversos”.
Los préstamos y cuentas por cobrar se registran cuando se realiza el desembolso de los
fondos a favor de los clientes. Las garantías otorgadas y responsabilidades eventuales
se registran en Notas a los Estados Contables Consolidados Condensados o los Estados
Contables Consolidados, según corresponda, (fuera de balance) cuando se emiten los
documentos que soportan dichas facilidades de crédito y son inicialmente reconocidas al
valor razonable de la comisión recibida, en el rubro “Otros pasivos” del Estado
Consolidado de Situación Financiera de período intermedio o del Estado Consolidado de
Situación Financiera, según corresponda. Posteriormente al reconocimiento inicial, el
pasivo por cada garantía es registrado por el mayor valor entre la comisión amortizada y
la mejor estimación del gasto requerido para cancelar cualquier obligación financiera que
surja como resultado de la garantía financiera.
Cualquier incremento en el pasivo relacionado a una garantía financiera es incluido en el
Estado Consolidado de Resultados de período intermedio correspondiente. La comisión
recibida es reconocida en el rubro “Ingresos por comisiones” del Estado Consolidado de
Resultados de período intermedio correspondiente, sobre la base de su amortización en
línea recta durante la vigencia de la garantía financiera otorgada.
La Entidad considera como refinanciadas o reestructuradas aquellas financiaciones que
cambian sus condiciones de pago. Esto puede involucrar extender los plazos de pago y
acordar nuevas condiciones de los préstamos. Una vez que los términos han sido
renegociados, el préstamo ya no se considera como una obligación vencida en el caso
de haberlo estado. La Gerencia continuamente revisa los préstamos refinanciados o
reestructurados para asegurar que todas las condiciones sean cumplidas y que es
probable recibir los pagos futuros.
La previsión por riesgo de incobrabilidad de préstamos y otros créditos se establece si
existe evidencia objetiva que la Entidad no podrá cobrar la totalidad de la financiación de
acuerdo con los términos contractuales originales. Esta previsión es determinada sobre la
base de las clasificaciones de riesgo asignadas y tomando en consideración las
garantías recibidas (ver mayor detalle en la Nota 3.2.e.1)).
b.3) Arrendamiento (leasing) financiero:
La Entidad otorga préstamos a través de arrendamientos financieros, reconociendo el
valor actual de los pagos de arrendamiento como un activo. La diferencia entre el valor
total por cobrar y el valor presente de la financiación es reconocida como intereses a
devengar. Este ingreso es reconocido durante el plazo del arrendamiento utilizando el
método del interés efectivo (ver Nota 3.2.a.1)), el cual refleja una tasa de retorno
constante.
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b.4) Pasivos financieros:
Después del reconocimientos inicial, la totalidad de los pasivos financieros son valuados
al costo amortizado utilizando el método del interés efectivo, según se explica en la Nota
3.2.a.1), excepto por los derivados que al 30 de septiembre de 2012 se valuaron a valor
razonable (ver Nota 9).
c) Baja y reclasificación de activos y pasivos financieros:
Activos financieros:
Un activo financiero (o, cuando sea aplicable, una parte de un activo financiero o una parte
de un grupo de activos financieros similares) es dado de baja cuando: (i) los derechos a
recibir los flujos de efectivo del activo han terminado; o (ii) la Entidad ha transferido sus
derechos a recibir los flujos de efectivo del activo o ha asumido una obligación de pagar la
totalidad de los flujos de efectivo recibidos inmediatamente a una tercera parte; y la Entidad
ha transferido sustancialmente todos los riesgos y beneficios del activo o, de no haber
transferido ni retenido sustancialmente todos los riesgos y beneficios del activo, sí ha
transferido su control.
La reclasificación de los activos financieros se realiza prospectivamente desde la fecha de
reclasificación y no correspondiendo la reexpresión de las ganancias, pérdidas o intereses
previamente reconocidos.
Si se reclasifica un activo financiero de forma que se mida al valor razonable, su valor
razonable se determina en la fecha de la reclasificación. Cualquier ganancia o pérdida que
surja, por diferencias entre el importe en libros previo y el valor razonable, se reconoce en
resultados. En cambio si se reclasifica de forma que se mida al costo amortizado, su valor
razonable en la fecha de la reclasificación pasa a ser su nuevo importe en libros.
Pasivos financieros:
Un pasivo financiero es dado de baja cuando la obligación de pago se termina, se cancela o
expira. Cuando un pasivo financiero existente es reemplazado por otro del mismo prestatario
en condiciones significativamente diferentes, o las condiciones son modificadas en forma
sustancial, dicho reemplazo o modificación se trata como una baja del pasivo original y el
reconocimiento de un nuevo pasivo, reconociéndose la diferencia entre ambos en los
resultados del período o ejercicio, según corresponda.
d) Compensación de instrumentos financieros:
Los activos y pasivos financieros se compensan, y el monto neto se presenta en el Estado
Consolidado de Situación Financiera de período intermedio o Estado Consolidado de
Situación Financiera, según corresponda, cuando se tiene el derecho legal de compensarlos
y la Gerencia tiene la intención de cancelarlos sobre una base neta o de realizar el activo y
cancelar el pasivo simultáneamente.
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e) Deterioro de los activos financieros:
La Entidad evalúa a la fecha de los estados contables si existe evidencia objetiva de que un
activo financiero o un grupo de activos financieros se encuentran deteriorados. Un activo
financiero o un grupo de activos financieros se deterioran y generan pérdidas sólo si hay
evidencias objetivas de deterioro como resultado de uno o más eventos posteriores al
reconocimiento inicial del activo (un evento de pérdida incurrida) y cuando dicho evento de
pérdida que tiene un impacto sobre los flujos de efectivo proyectados estimados del activo
financiero o grupo de activos financieros puede ser estimado de manera confiable. Esta
evidencia de deterioro puede incluir indicios de dificultades financieras importantes del
deudor o grupo de deudores, incumplimiento o atraso en los pagos del capital o intereses,
probabilidad de reestructuración o quiebra de la empresa u otra reorganización empresarial
en la que se demuestre que existirá una reducción en los flujos futuros estimados, como
cambios en circunstancias o condiciones económicas que tienen correlación en
incumplimientos de pago. El criterio utilizado por cada categoría de activos financieros es
como sigue:
e.1) Préstamos y cuentas por cobrar:
Para los préstamos y cuentas por cobrar que son valuados al costo amortizado, la
Entidad primero evalúa individualmente si es que existe evidencia objetiva de deterioro
para las financiaciones que son individualmente significativas, o colectivamente para las
que no son individualmente significativas. Si la Entidad determina que no existe evidencia
objetiva de deterioro para un activo financiero individualmente evaluado, sea significativo
o no, se incluye el activo en un grupo de activos financieros con características similares
de riesgo crediticio y los evalúa colectivamente. Los activos que son individualmente
evaluados por desvalorización, y por los cuales una pérdida por desvalorización es, o
continúa siendo reconocida, no son incluidos en la evaluación colectiva por deterioro.
Si hay evidencia objetiva de que se ha incurrido en una pérdida por deterioro, el monto de
la pérdida es cuantificado como la diferencia entre el valor del activo en libros y el valor
presente de los flujos de efectivo futuros estimados. El valor en libros de estos activos se
reduce a través de una cuenta de previsión y el monto de la pérdida es reconocido en el
Estado Consolidado de Resultados de período intermedio correspondiente. El ingreso por
intereses continúa siendo reconocido sobre el saldo reducido basado en la tasa de
interés efectiva original del activo. Si en un año posterior, el monto estimado de la pérdida
por deterioro aumenta o disminuye debido a un evento que ocurre después que el
deterioro es reconocido, la pérdida por deterioro previamente reconocido es
incrementada o reducida ajustando la cuenta de previsión. Si un activo que se encuentra
deteriorado es recuperado posteriormente, el recupero es asignado a la previsión por
riesgo de incobrabilidad de préstamos y otros créditos. Los préstamos, junto con su
previsión asociada, son castigados cuando no hay una estimación realista de recupero en
el futuro y las garantías han sido realizadas o transferidas a la Entidad. Si un activo que
fue castigado es recuperado posteriormente, el recupero es reconocido en el Estado
Consolidado de Resultados de período intermedio correspondiente en el rubro “Cargos
por incobrabilidad netos generados por préstamos”.
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Para el cálculo del valor presente, los flujos de efectivo futuros estimados son
descontados a la tasa de interés efectiva original del activo. Si un préstamo tiene una
tasa de interés variable la tasa de descuento será la tasa de interés efectiva actual. El
cálculo del valor presente de los flujos de efectivo futuros estimados de un activo
financiero con garantía refleja los flujos de efectivo que pueden resultar de la venta de las
garantías menos el costo de obtenerlas y venderlas, sin importar si es que la venta de las
garantías es probable o no.
Para el propósito de la evaluación colectiva de deterioro, los activos financieros son
agrupados en base al sistema de calificación de riesgo de la Entidad, que considera su
experiencia histórica en base a información estadística, tipo de garantía, situación de
morosidad y otros factores relevantes.
Los flujos de efectivo futuros de un grupo de activos financieros que son colectivamente
evaluados por deterioro son estimados en base a la experiencia de pérdida histórica para
activos con características de riesgo crediticio similares en ese grupo. La experiencia de
pérdida histórica es ajustada en base a información observable actual que refleja los
efectos de las condiciones actuales que no han afectado los años en los cuales se basa
la información de pérdida histórica y retirando los efectos y condiciones que no existen
actualmente. La metodología y los supuestos usados para estimar los flujos de efectivo
futuros son revisados regularmente para reducir cualquier diferencia entre la pérdida
estimada y la experiencia de pérdida real.
e.2) Préstamos y cuentas por cobrar refinanciados:
Dentro de la cartera de financiaciones del Banco se incluyen operaciones refinanciadas a
través de: a) nuevos acuerdos donde se redefinen las condiciones del cronograma
original de pagos, o b) la incorporación de obligaciones negociables emitidas por los
deudores. Para considerar el deterioro de estos activos, la valuación de estas
financiaciones se realiza en base al valor actual de los flujos de efectivo futuros
descontados a la tasa de interés efectiva de la financiación original.
En el caso de existir mejoras crediticias evidenciadas por deudores deteriorados en
períodos anteriores, el cargo por incobrabilidad reconocido previamente es reversado
mediante el ajuste de la previsión por riesgo de incobrabilidad utilizada. Dicho recupero
no da lugar a un importe en exceso al costo amortizado que habría sido reconocido en la
fecha de reversión si no se hubiese contabilizado la pérdida por deterioro del valor.
f)
Activos y pasivos en moneda extranjera:
La Entidad considera al Peso Argentino como su moneda funcional y de presentación. Los
activos y pasivos denominados en moneda extranjera, básicamente en dólares
estadounidenses, fueron valuados al tipo de cambio de referencia del BCRA, vigente para el
dólar estadounidense al cierre de las operaciones del último día hábil del período o ejercicio,
según corresponda. Adicionalmente, los activos y pasivos nominados en otras monedas
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extranjeras fueron convertidos a los tipos de pase publicados por el BCRA. Las diferencias
de cambio fueron imputadas a los resultados de cada período.
g) Efectivo y saldos en el BCRA y saldos en otras entidades financieras:
Se valuaron a su valor nominal más los intereses devengados al cierre del período o
ejercicio, en caso de corresponder. Los intereses devengados fueron imputados a los
resultados de cada período.
h) Compras y ventas con acuerdos de retrocesión (pases):
Las compras (ventas) de instrumentos financieros con el compromiso de su retrocesión no
opcional a un precio determinado (pases) se registran en el Estado Consolidado de Situación
Financiera de período intermedio o Estado Consolidado de Situación Financiera, según
corresponda, como una financiación otorgada (recibida) en función de la naturaleza del
correspondiente deudor (acreedor), en las cuentas “Préstamos” o “Financiaciones recibidas
de entidades financieras”.
La diferencia entre los precios de compra y venta de dichos instrumentos se registra como un
interés el cual es devengado durante la vigencia de las operaciones usando el método de
interés efectivo.
i)
Instrumentos financieros derivados:
i.1) Operaciones concertadas a término sin entrega del subyacente: incluye las
operaciones concertadas de compras y ventas a término de moneda extranjera y
tasa BADLAR sin entrega del activo subyacente negociado. Dichas operaciones se
encuentran valuadas al valor razonable de los contratos y son efectuadas por la
Entidad con el objetivo de intermediación por cuenta propia. Los resultados
generados se encuentran imputados en los resultados de cada período.
i.2) Operaciones de permuta de tasas de interés: incluye contratos con el BCRA y otras
Entidades Financieras y se encuentran valuadas a su valor razonable, determinado a
través del valor actual de las diferencias entre los flujos futuros de intereses
determinados por la aplicación de las tasas de interés fijas y variables sobre los
valores nocionales de los contratos. Los resultados generados se encuentran
imputados en los resultados de cada período.
j)
Activos no corrientes mantenidos para la venta:
Al 30 de septiembre de 2012 y 31 de diciembre de 2011, la Entidad ha clasificado en esta
categoría a activos no corrientes cuyo importe en libros se recuperará fundamentalmente a
través de una transacción de venta, que se encuentran disponibles para su venta inmediata
bajo términos habituales de venta y por los cuales la Gerencia se haya comprometida
mediante un plan activo para negociarlos a un precio de venta razonable. Por lo tanto, las
ventas se consideran como altamente probables y se espera que se completen dentro del
año siguiente a la fecha de clasificación.
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Los mismos son valuados al menor valor entre su importe en libros y su valor razonable
menos los costos de venta, no depreciándose desde la inclusión en esta categoría.
k) Bienes de uso y diversos:
Estos bienes se encuentran registrados a su costo de adquisición histórico, menos las
correspondientes depreciaciones acumuladas y el deterioro en caso de ser aplicable. El costo
de adquisición histórico incluye los gastos que son directamente atribuibles a la adquisición
de los activos. Los costos de mantenimiento y reparación se registran en resultados, toda
renovación y mejora significativa es activada únicamente cuando es probable que se
produzcan beneficios económicos futuros que excedan el rendimiento originalmente evaluado
para el activo.
La depreciación de los bienes se calcula proporcionalmente a los meses estimados de vida
útil, depreciándose en forma completa el mes de alta de los bienes y no depreciándose el
mes de baja. Asimismo, al menos en cada fecha de cierre de ejercicio, se procede a revisar
las vidas útiles estimadas de los bienes de uso y diversos, con el fin de detectar cambios
significativos en las mismas que, de producirse, se ajustarán mediante la correspondiente
corrección del cargo por depreciaciones de bienes de uso y diversos.
El valor residual de los bienes de uso y diversos, considerados en su conjunto, no supera su
valor recuperable.
l)
Deterioro de activos no financieros:
La Entidad evalúa, al menos en cada fecha de cierre de ejercicio, si existen eventos o
cambios en las circunstancias que indiquen que el valor de los activos no financieros puede
verse deteriorado o si existen indicios que un activo no financiero pueda estar deteriorado. Si
existe algún indicio o cuando una prueba anual de deterioro es requerida para un activo, la
Entidad efectúa una estimación del valor recuperable del mismo. En caso que el valor
contable de un activo (o unidad generadora de efectivo) sea mayor a su valor recuperable, el
activo (o unidad generadora de efectivo) se considera deteriorado y se reduce el saldo a su
valor recuperable.
Para los activos no financieros se efectúa una evaluación en cada fecha de presentación de
los estados contables consolidados respecto de si existen indicadores de que la pérdida por
deterioro reconocida anteriormente pueda ya no existir o pueda haber disminuido. Una
pérdida por deterioro reconocida previamente es reversada solamente si ha habido un
cambio en las estimaciones utilizadas para determinar el valor recuperable del activo desde
que se reconoció la última pérdida por deterioro. Si ese es el caso, el valor en libros del
activo es aumentado a su valor recuperable.
El Banco ha realizado dichas proyecciones y, en virtud de que el valor recuperable de los
activos (valor de uso) excede a su valor en libros, ha determinado que no debe reconocer
ajuste alguno por concepto de deterioro de valor.
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m) Previsiones para riesgos diversos:
La Entidad reconoce una previsión cuando y sólo cuando se dan las siguientes
circunstancias: a) la Entidad tiene una obligación presente, como resultado de un suceso
pasado; b) es probable (es decir, existe mayor posibilidad que se presente que de lo
contrario) que la Entidad tenga que desprenderse de recursos para cancelar la obligación; y
c) puede estimarse de manera fiable el importe de la deuda correspondiente.
Para determinar el saldo de las previsiones para riesgos diversos, se consideraron los
riesgos y las incertidumbres existentes teniendo en cuenta la opinión de los asesores legales
externos e internos de la Entidad. En base al análisis efectuado, se registró como previsión el
importe correspondiente a la mejor estimación del probable desembolso necesario para
cancelar la obligación presente a la fecha de cierre del período o ejercicio, según
corresponda.
Las previsiones registradas por la Entidad son objeto de revisión en la fecha de cierre del
período o ejercicio, según corresponda, y ajustadas para reflejar en cada momento la mejor
estimación disponible. Adicionalmente, las previsiones son registradas con asignación
específica con el objeto de que sean utilizadas para cubrir únicamente los desembolsos para
los que fueron originalmente reconocidas.
En caso de que: a) la obligación sea posible; o b) no sea probable que para satisfacerla la
Entidad deba efectuar una salida de recursos; o c) el importe de la obligación no pueda ser
medido de manera fiable, dicho pasivo contingente no se reconoce y se divulga en notas. Sin
embargo, cuando la posibilidad de que deba efectuarse el desembolso sea remota, no se
efectúa revelación alguna.
n) Impuesto a las ganancias:
El impuesto a las ganancias se calcula en base a los Estados Contables Individuales de
Banco Patagonia S.A. y de cada una de sus subsidiarias.
El impuesto a las ganancias diferido refleja los efectos de las diferencias temporarias entre
los saldos de activos y pasivos para fines contables y los determinados para fines tributarios.
Los activos y pasivos se miden utilizando la tasa de impuesto que se esperan aplicar a la
ganancia imponible en los años en que estas diferencias se recuperen o eliminen. La
medición de los activos y pasivos diferidos refleja las consecuencias tributarias derivadas de
la forma en que la Entidad y sus subsidiarias esperan recuperar o liquidar el valor de sus
activos y pasivos a la fecha de cierre del período o ejercicio, según corresponda.
Los activos y pasivos diferidos se reconocen sin tomar en cuenta el momento en que se
estima que las diferencias temporarias se revertirán. Los activos diferidos son reconocidos
cuando es probable que existan beneficios tributarios futuros suficientes para que el activo
diferido se pueda aplicar.
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o) Utilidad por acción:
La utilidad básica y diluida por acción se calcula dividiendo la utilidad neta atribuible a los
accionistas de Banco Patagonia S.A. por el promedio ponderado de las acciones ordinarias
en circulación durante cada período. En los períodos económicos terminados el 30 de
septiembre de 2012 y 2011, Banco Patagonia S.A. no mantiene instrumentos financieros con
efecto dilutivo, por lo que la utilidad básica y diluida por acción es la misma.
p) Información por segmentos:
La Entidad considera un segmento de negocio al grupo de activos y operaciones
comprometidos en proporcionar servicios que están sujetos a riesgos y retornos que son
diferentes a los de otros segmentos de negocio. Para dichos segmentos existe información
financiera por separado, la cual es evaluada periódicamente por los encargados de tomar
las principales decisiones operativas relacionadas con la asignación de recursos y evaluación
del rendimiento (ver Nota 4).
q) Actividades fiduciarias y de gestión de inversiones:
La Entidad proporciona servicios de custodia, administración, manejo de inversiones y
asesoría a terceros que dan lugar a la tenencia o colocación de activos a nombre de ellos.
Estos activos y los resultados sobre los mismos no están incluidos en los Estados Contables
Consolidados Condensados o en los Estados Contables Consolidados, según corresponda,
pues no son activos de la Entidad.
Las comisiones generadas por estas actividades se incluyen en la cuenta “Ingresos por
comisiones” del Estado Consolidado de Resultados de período intermedio correspondiente.
r)
Programa de fidelización de clientes:
La Entidad posee un programa de fidelización de clientes consistente en la acumulación de
puntos a través de los consumos efectuados con tarjetas de crédito y/o débito. Los mismos
pueden ser canjeados por productos que suministra la Entidad.
Al 30 de septiembre de 2012 y 31 de diciembre de 2011, la Entidad mide los premios a
otorgar como un componente identificable de la operación principal, cuyo valor razonable, es
decir el importe en el que el premio podría ser vendido por separado, se encuentra registrado
en el rubro “Otros pasivos – Programa de fidelización de clientes”.
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3.3 Nuevos pronunciamientos
El Banco ha decidido no adoptar de manera anticipada las siguientes normas e interpretaciones
que han sido emitidas pero que no son efectivas al 30 de septiembre de 2012:
NIC 1 (Revisada) "Presentación de Estados Contables": con vigencia obligatoria para
períodos que se inicien el 1° de julio de 2012, int roduce mejoras para alinear con USGAAP la
presentación de partidas del Estado de Resultados Integrales.
NIC 19 (Revisada) "Beneficios a empleados": con vigencia obligatoria para períodos que se
inicien el 1° de enero de 2013, introduce mejoras e n la registración de pensiones y otros
beneficios post empleo.
NIC 27 (Revisada) "Estados contables separados": con vigencia obligatoria para períodos
que se inicien el 1° de enero de 2013, esta NIIF co ntiene los requerimientos de contabilidad e
información a revelar para inversiones en subsidiarias, negocios conjuntos y asociadas
cuando una entidad opte por presentar estados contables separados o esté obligada a ello
por las regulaciones locales. La norma requiere que una entidad que prepare estados
contables separados contabilice esas inversiones al costo o de acuerdo con la NIIF 9
“Instrumentos Financieros”.
NIC 28 (Revisada) "Inversiones en asociadas y negocios conjuntos": con vigencia obligatoria
para períodos que se inicien el 1° de enero de 2013 , establece los requisitos para la
aplicación del método de la participación en la registración de las inversiones en asociadas y
negocios conjuntos.
NIIF 10 "Estados Contables Consolidados": con vigencia obligatoria para períodos que se
inicien el 1° de enero de 2013, reemplaza la Inter pretación desarrollada por el Comité de
Interpretación de Normas (CIN) 12 “Consolidación de entidades de cometido específico” y la
NIC 27 “Estados contables consolidados y separados”. Esta NIIF establece el control como la
base de la consolidación y brinda una nueva definición de control. Asimismo, establece la
forma en que se aplica el principio de control para identificar si un inversor controla una
entidad y por ello debe consolidarla.
NIIF 11 "Acuerdos conjuntos”: con vigencia obligatoria para períodos que se inicien el 1° de
enero de 2013, determina el tipo de acuerdo con foco en los derechos y obligaciones que
surgen del mismo, antes que hacerlo únicamente por su forma legal. La norma soluciona
inconsistencias en la registración de los acuerdos, estableciendo los principios que son
aplicables para la contabilización de todos los acuerdos conjuntos.
NIIF 12 "Información a revelar sobre participaciones en otras entidades": con vigencia
obligatoria para períodos que se inicien el 1° de e nero de 2013, el IASB publica una norma
integral de requerimientos de información a revelar que se aplicará a entidades que tengan
una participación en una subsidiaria, un acuerdo conjunto, una asociada o una entidad
estructurada no consolidada.
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NIIF 13 "Medición del valor razonable": con vigencia obligatoria para períodos que se inicien
el 1° de enero de 2013, define el valor razonable, establece el marco para la medición del
valor razonable y requiere información a revelar con respecto a las mediciones del valor
razonable.
Interpretación desarrollada por el Comité de Normas Internacionales de Información
Financiera (CINIIF) 20 “Costos de desmonte en la fase de producción de una mina a cielo
abierto”: con vigencia obligatoria para períodos que se inicien el 1° de enero de 2013, esta
interpretación permite clarificar cuándo y de qué manera contabilizar los costos de
eliminación de residuos, el reconocimiento de un activo, en caso de corresponder, y cómo
debe ser medido el mismo.
La Entidad no espera que el impacto de las normas o interpretaciones antes citadas que fueran
aplicables, sea significativo para sus Estados Contables Consolidados Condensados y sus Estados
Contables Consolidados, según corresponda.
NOTA 4: Información por segmentos
A efectos de presentar la información correspondiente, el Banco ha determinado los siguientes
segmentos de negocios sobre los cuales se dispone de información financiera diferenciada, teniendo en
cuenta la naturaleza de sus riesgos y rendimientos:
-
Personas: el segmento Personas agrupa las operaciones de los clientes individuales. Los
productos más utilizados por éstos incluyen préstamos personales, tarjetas de crédito, adelantos,
cuentas de plazo fijo y cuentas a la vista.
-
Empresas: el segmento Empresas agrupa las operaciones realizadas por las grandes, medianas,
micro y pequeñas empresas, que toman la asistencia crediticia ofrecida por la Entidad, además
de servicios transaccionales y de operaciones pasivas (depósitos).
-
Financiero y Público: centraliza las operaciones que los distintos grupos de clientes del sector
financiero y público realizan con el Banco y sus principales productos incluyen la compraventa de
títulos públicos y privados, operaciones cambiarias mayoristas y de inversiones, fondos comunes
de inversión, cuentas remuneradas, plazos fijos, préstamos, compra de carteras de crédito y
fideicomisos.
El sector público agrupa las operaciones que los diferentes organismos de la administración
pública nacional, provincial y municipal, fuerzas armadas y de seguridad y universidades
nacionales, incluyendo la provincia de Río Negro, realizan con el Banco.
-
Otros sin distribución: incluye funciones centrales y aquellos rubros que no pueden ser atribuidos
directamente a un segmento en particular como son Bienes de Uso y Diversos, Previsiones para
riesgos diversos o aquellos asociados al fondeo del negocio (Efectivo y saldos en el BCRA,
Obligaciones negociables, entre otros).
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La Entidad no presenta información por segmentos geográficos porque no existen explotaciones en
entornos económicos con riesgos y rendimientos que sean significativamente diferentes.
Considerando la naturaleza de los segmentos de negocio antes detallados, el Banco no ha determinado
precios internos o costos/ingresos asignables por captación o colocación de fondos según corresponda,
entre los distintos segmentos.
La Entidad ha decidido presentar la información por segmentos con el mismo detalle de apertura que la
presentada en sus Estados Contables Consolidados anuales. Adicionalmente, no existen transacciones
con clientes individuales que representen el 10% o más de los ingresos totales de la Entidad.
Las siguientes tablas presentan información en relación con los segmentos de negocios del Banco para
los períodos de nueve meses finalizados el 30 de septiembre de 2012 y 2011:
Efectivo y saldos en el Banco Central de la
República Argentina
Saldos en otras entidades financieras
Activos financieros valuados a valor razonable
mantenidos para negociación
Activos financieros valuados a valor razonable
desde su reconocimiento inicial
Segmento
Segmento
Segmento Financiero
Otros
Total
Empresas
Personas
y Público
sin distribución
al 30/09/2012
-
-
-
3.147.927
3.147.927
-
-
-
464.018
464.018
-
-
1.160.637
8.827
1.169.464
-
-
481.325
-
481.325
8.531.178
5.179.653
2.390.128
-
16.100.959
Otros créditos
-
-
89.021
46.721
135.742
Activos no corrientes mantenidos para la venta
-
-
-
15.659
15.659
Bienes de uso y diversos
-
-
-
288.174
288.174
Activo por impuesto diferido
-
-
-
190.939
190.939
Otros activos
-
-
54.584
29.651
84.235
8.531.178
5.179.653
4.175.695
4.191.916
22.078.442
633.755
237.601
943
-
872.299
-
-
192
-
192
4.232.583
6.561.108
4.948.636
-
15.742.327
-
719.832
-
-
719.832
137.511
377.873
124.401
747.674
1.387.459
Préstamos
TOTAL ACTIVO
Financiaciones recibidas de entidades
financieras
Instrumentos financieros derivados
Depósitos
Obligaciones negociables
Otros pasivos
Previsiones para riesgos diversos
TOTAL PASIVO
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidad
-
-
-
43.513
43.513
5.003.849
7.896.414
5.074.172
791.187
18.765.622
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente General
Área Administración y Finanzas
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
29
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
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Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS
DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
Segmento
Segmento
Segmento Financiero
Otros
Total
Empresas
Personas
y Público
sin distribución
al 30/09/2012
Ingresos por intereses y similares
1.065.819
922.173
132.746
3.765
Egresos por intereses y similares
(234.077)
(197.342)
(333.739)
(117)
(765.275)
831.742
724.831
(200.993)
3.648
1.359.228
Ingresos netos por intereses y similares
2.124.503
Ingresos por comisiones
132.204
588.330
101.727
30.249
852.510
Egresos por comisiones
(28.509)
(146.957)
(5.727)
(6.263)
(187.456)
Ingresos netos por comisiones
103.695
441.373
96.000
23.986
665.054
-
-
291.748
10.383
302.131
Resultados por activos financieros valuados a
valor razonable mantenidos para negociación
Resultados por activos financieros valuados a
valor razonable desde su reconocimiento inicial
-
-
91.628
-
91.628
Diferencia de cambio neta
42.974
20.359
410
29.474
93.217
Otros ingresos operativos
-
-
-
18.702
18.702
TOTAL DE INGRESOS OPERATIVOS
978.411
1.186.563
278.793
86.193
2.529.960
Cargos netos generados por préstamos
(92.056)
(116.879)
(5)
-
(208.940)
TOTAL DE INGRESOS OPERATIVOS NETOS
886.355
1.069.684
278.788
86.193
2.321.020
(147.949)
(98.361)
(16.719)
(381.051)
(644.080)
-
-
-
(16.090)
(16.090)
Gastos de personal
Depreciación de bienes de uso y diversos
Pérdida por incobrabilidad de otros créditos y
previsiones para riesgos diversos
-
-
(1.308)
(18.475)
(19.783)
Otros gastos operativos
(125.103)
(384.417)
(48.505)
(9.042)
(567.067)
TOTAL DE GASTOS OPERATIVOS
(273.052)
(482.778)
(66.532)
(424.658)
(1.247.020)
613.303
586.906
212.256
(338.465)
1.074.000
RESULTADO OPERATIVO
RESULTADO ANTES DE IMPUESTO A LAS
GANANCIAS
1.074.000
Impuesto a las ganancias neto
(379.420)
RESULTADO NETO DEL PERÍODO
Atribuible a:
Accionistas de la Entidad Controladora
Participación no controladora
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidad
694.580
693.927
653
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente General
Área Administración y Finanzas
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
30
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Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
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NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS
DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
Segmento
Segmento
Segmento Financiero
Otros
Total
Empresas
Personas
y Público
sin distribución
al 30/09/2011
Ingresos por intereses y similares
592.034
512.242
73.737
2.091
1.180.104
Egresos por intereses y similares
(130.689)
(110.180)
(186.332)
(66)
(427.267)
461.345
402.062
(112.595)
2.025
752.837
Ingresos netos por intereses y similares
Ingresos por comisiones
91.172
405.733
70.155
20.860
587.920
Egresos por comisiones
(19.444)
(100.229)
(3.906)
(4.272)
(127.851)
71.728
305.504
66.249
16.588
460.069
-
-
16.434
8.683
25.117
Ingresos netos por comisiones
Resultados por activos financieros valuados a
valor razonable mantenidos para negociación
Resultados por activos financieros valuados a
valor razonable desde su reconocimiento inicial
-
-
186.826
-
186.826
Diferencia de cambio neta
34.874
16.522
333
23.918
75.647
Otros ingresos operativos
-
-
-
33.892
33.892
TOTAL DE INGRESOS OPERATIVOS
567.947
724.088
157.247
85.106
1.534.388
Cargos netos generados por préstamos
(15.084)
(19.153)
-
-
(34.237)
TOTAL DE INGRESOS OPERATIVOS NETOS
552.863
704.935
157.247
85.106
1.500.151
(115.356)
(76.692)
(13.036)
(297.104)
(502.188)
-
-
-
(14.057)
(14.057)
Gastos de personal
Depreciación de bienes de uso y diversos
Pérdida por incobrabilidad de otros créditos y
previsiones para riesgos diversos
Otros gastos operativos
TOTAL DE GASTOS OPERATIVOS
RESULTADO OPERATIVO
-
-
(594)
(8.390)
(8.984)
(86.535)
(265.905)
(33.552)
(6.254)
(392.246)
(201.891)
(342.597)
(47.182)
(325.805)
(917.475)
350.972
362.338
110.065
(240.699)
582.676
RESULTADO ANTES DE IMPUESTO A LAS
GANANCIAS
582.676
Impuesto a las ganancias neto
(217.362)
RESULTADO NETO DEL PERÍODO
Atribuible a:
Accionistas de la Entidad Controladora
Participación no controladora
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidad
365.314
364.983
331
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente General
Área Administración y Finanzas
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
31
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Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS
DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
NOTA 5: Impuesto a las ganancias
Impuesto a las ganancias
Este impuesto debe registrarse siguiendo el método del balance, reconociendo (como crédito o deuda) el
efecto impositivo de las diferencias temporarias entre la valuación contable y la impositiva de los activos y
pasivos, y su posterior imputación a los resultados de los períodos en los cuales se produce la reversión
de las mismas, considerando asimismo la posibilidad de aprovechamiento de los quebrantos impositivos
en el futuro.
Al 30 de septiembre 2012, los activos y pasivos por impuesto diferido son los siguientes:
Descripción
Activos por impuesto diferido:
Préstamos
Otros créditos
Depósitos
Instrumentos financieros derivados
Otros activos
Otros pasivos
Previsiones para riesgos diversos
Total activos diferidos
30/09/2012
147.184
3.074
846
67
5.555
29.425
17.190
203.341
Pasivos por impuesto diferido:
Activos financieros valuados a valor razonable
Activos no corrientes mantenidos para la venta
Bienes de uso y diversos
Total pasivos diferidos
Activo neto por impuesto diferido al cierre del período
(274)
(149)
(11.979)
(12.402)
190.939
La evolución del activo neto por impuesto diferido durante el período de nueve meses finalizado el 30 de
septiembre de 2012, se resume del siguiente modo:
Descripción
Activo neto por impuesto diferido al inicio del ejercicio
Cargo a resultados por impuesto diferido
Efecto registrado en reservas de Patrimonio Neto
Activo neto por impuesto diferido al cierre del período
30/09/2012
104.808
87.710
(1.579)
190.939
El siguiente cuadro registra la diferencia entre la provisión actual por impuesto a las ganancias y los
montos obtenidos al aplicar la alícuota fiscal vigente en Argentina para el impuesto a las ganancias de
acuerdo con las NIIF al 30 de septiembre de 2012 y 2011:
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidad
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente General
Área Administración y Finanzas
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
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Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
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NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS
DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
Descripción
Ganancia antes de impuestos
Alícuota legal del impuesto a las ganancias
Impuesto sobre la ganancia neta
Diferencias permanentes:
Ingresos no sujetos al impuesto a las ganancias
Egresos no deducibles del impuesto a las ganancias
Impuesto a las ganancias neto
30/09/2012
1.074.000
35%
375.900
30/09/2011
582.676
35%
203.937
(54.243)
57.763
379.420
(30.402)
43.827
217.362
En el siguiente cuadro se expone la diferencia entre la provisión corriente por el impuesto a las ganancias
conforme a las regulaciones tributarias y el gasto total por dicho impuesto de acuerdo con las NIIF al 30
de septiembre 2012 y 2011:
Descripción
30/09/2012
Impuesto a las ganancias de acuerdo con las regulaciones tributarias
Resultado por impuesto diferido
Impuesto a las ganancias neto
30/09/2011
467.130
(87.710)
379.420
224.360
(6.998)
217.362
Impuesto a la ganancia mínima presunta
El impuesto a la ganancia mínima presunta fue establecido para los ejercicios cerrados a partir del 31 de
diciembre de 1998 por la Ley 25.063 por el término de diez ejercicios anuales. Actualmente, luego de
sucesivas prórrogas, el mencionado impuesto se encuentra vigente hasta el 31 de diciembre de 2019.
Este impuesto es complementario del impuesto a las ganancias, dado que, mientras este último grava la
utilidad impositiva del ejercicio, el impuesto a la ganancia mínima presunta constituye una imposición
mínima que grava la renta potencial de ciertos activos productivos a la tasa del 1%, de modo que la
obligación fiscal de la Entidad coincidirá con el mayor de ambos impuestos. La mencionada Ley prevé
para el caso de entidades regidas por la Ley de Entidades Financieras que las mismas deberán
considerar como base imponible del gravamen el 20% de sus activos gravados previa deducción de
aquellos definidos como no computables. Sin embargo, si el impuesto a la ganancia mínima presunta
excede en un período fiscal al impuesto a las ganancias, dicho exceso podrá computarse como pago a
cuenta de cualquier excedente del impuesto a la ganancia mínima presunta que pudiera producirse en
cualquiera de los diez ejercicios siguientes.
Al 30 de septiembre de 2012 y 2011, los importes determinados del impuesto a las ganancias fueron
superiores a los correspondientes al impuesto a la ganancia mínima presunta para dichos períodos.
La Administración Federal de Ingresos Públicos (AFIP), tiene la facultad de revisar y corregir de ser
necesario, las declaraciones juradas anuales de todos los contribuyentes en los cinco años posteriores al
año de su presentación. Asimismo, la Entidad por estar categorizada como “gran contribuyente” está
sujeta a fiscalización permanente. A la fecha de emisión de los presentes Estados Contables
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidad
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente General
Área Administración y Finanzas
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
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BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS
DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
Consolidados Condensados, no se han generado pasivos adicionales importantes como resultado de
dichas revisiones.
NOTA 6: Ganancias por acción
Las ganancias básicas y diluidas por acción se calcularon dividiendo la utilidad neta atribuible a los
accionistas tenedores de acciones ordinarias de Banco Patagonia S.A. por la cantidad promedio
ponderada de acciones ordinarias en circulación durante el período. Las capitalizaciones de utilidades u
otras formas similares de aumento del número de acciones constituyen para las NIIF una división de
acciones por lo que se han considerado como que siempre estuvieron emitidas, dándose efecto
retroactivo a dichos aumentos para el cálculo de las “ganancias por acción”.
Para el cálculo promedio ponderado de acciones ordinarias en circulación el número de acciones al
comienzo del ejercicio fue ajustado por el número de acciones ordinarias retiradas en el transcurso del
período, de corresponder, ponderado por el número de días que las acciones hayan estado en
circulación.
Tal como se menciona en los párrafos precedentes, el promedio ponderado de las acciones ordinarias en
circulación durante el período de nueve meses finalizado el 30 de septiembre de 2012 incluye el número
de las acciones ordinarias en circulación al inicio del período y excluye el número de acciones ordinarias
que fueron adquiridas desde el 27 de marzo de 2012 en el marco del Plan de recompra de acciones
propias (ver Nota 2).
Las “ganancias diluidas por acción” miden el rendimiento de las acciones ordinarias considerando el
efecto de otros instrumentos financieros que pueden convertirse en acciones. Dado que el Banco no ha
emitido instrumentos financieros que tengan un efecto dilutivo en la utilidad por acción, las ganancias
básicas y diluidas por acción son coincidentes.
El siguiente cuadro expone el cálculo de las ganancias básicas y diluidas por acción:
30/09/2012
30/09/2011
Numerador:
Resultado neto del período atribuible a Accionistas de la Entidad
Controladora
Denominador:
Promedio ponderado de acciones ordinarias del período, ajustado por la
adquisición de acciones propias
Ganancia básica y diluida por acción (indicado en $)
693.927
364.983
VN 719.232.332
0,9648
VN 719.264.737
0,5074
Acciones ordinarias en circulación al inicio del ejercicio
Acciones ordinarias en circulación al cierre del período (ver Nota 2)
VN 719.264.737
VN 719.172.237
VN 719.264.737
VN 719.264.737
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidad
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente General
Área Administración y Finanzas
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NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS
DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
NOTA 7: Distribución de utilidades y restricciones
Distribución de utilidades
La Asamblea General Ordinaria de Accionistas, celebrada el 26 de abril de 2012, correspondiente al
ejercicio finalizado el 31 de diciembre de 2011, aprobó la siguiente distribución de utilidades:
A Reserva Legal
A Reserva Facultativa – Recompra de acciones (Ver Nota 2)
A Reserva Facultativa – Futura Distribución de Utilidades
Total
122.449
3.452
993.806
1.119.707
La constitución de la reserva legal se realizó de acuerdo con las disposiciones del BCRA que establecen
que el 20 % de la utilidad del ejercicio sea utilizada para tal fin.
Las reservas facultativas para recompras de acciones y futuras distribuciones de utilidades, se
constituyeron para dar cumplimiento a lo establecido por la RG N° 593/11 de la CNV, que establece que
los resultados no asignados de carácter positivo, una vez reintegrada la reserva legal y cubiertas
totalmente las pérdidas de ejercicios anteriores, requieren de un pronunciamiento expreso de la asamblea
de accionistas sobre la distribución efectiva de los mismos en dividendos, su capitalización con entrega
de acciones liberadas, la constitución de reservas diversas de las legales o una eventual combinación de
tales dispositivos.
Finalmente, considerando las disposiciones del BCRA sobre distribución de utilidades y en virtud de la
metodología de cálculo establecida por la Comunicación “A” 5273, la Entidad no distribuyó utilidades
mediante el pago de dividendos en efectivo.
NOTA 8: Efectivo y saldos en el Banco Central de la República Argentina
Efectivo
BCRA – Cuenta corriente (1)
BCRA – Cuentas especiales de garantía (1) (2)
30/09/2012
863.873
2.043.071
240.983
3.147.927
(1) Al 30 de septiembre de 2012, dichas cuentas no reconocieron remuneración.
(2) La Entidad mantiene cuentas corrientes especiales de garantía abiertas en el BCRA por las
operaciones vinculadas con las cámaras electrónicas de compensación y otras asimilables.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidad
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente General
Área Administración y Finanzas
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
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NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS
DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
Efectivo Mínimo
El BCRA establece diferentes “relaciones técnicas” que deben ser observadas por las entidades
financieras con respecto a los niveles de solvencia, liquidez, créditos máximos que pueden otorgarse por
cliente y posiciones en moneda extranjera, entre otras (ver adicionalmente Nota 14).
El régimen de efectivo mínimo establece que una entidad financiera debe mantener una parte disponible
de los depósitos y obligaciones y no asignados a operaciones activas.
Se detallan a continuación los conceptos computados por la Entidad y GPAT C.F.S.A. para la integración
de la exigencia de efectivo mínimo, de acuerdo a lo dispuesto por las normas del BCRA en la materia, al
30 de septiembre de 2012:
Concepto
Saldos en el Banco Central de la República Argentina
BCRA – Cuenta corriente
BCRA – Cuentas especiales de garantía
30/09/2012
2.043.071
240.983
2.284.054
De acuerdo con lo dispuesto por la Comunicación “A” 5299, a partir del 1 de abril de 2012, se dejó sin
efecto para la integración de efectivo mínimo a los billetes y monedas mantenidos en las casas de la
Entidad y en custodia en otras entidades financieras y el efectivo en tránsito y en empresas
transportadoras de caudales.
NOTA 9: Instrumentos financieros derivados
En el curso normal de sus negocios, el Banco concertó operaciones a término con liquidación diaria de
diferencias sin entrega del subyacente y operaciones de permuta de tasas de interés (swap de tasas).
Ambas operaciones se encuentran valuadas a su valor razonable. Los resultados por las variaciones en
los valores razonables se encuentran imputados en el Estado Consolidado de Resultados de período
intermedio. Dichas operaciones no califican como cobertura según la NIC 39.
El detalle de los valores nocionales al 30 de septiembre 2012, expresado en miles, en la moneda de
origen, es el siguiente:
Compras a término de moneda extranjera
Ventas a término de moneda extranjera
Permutas de tasas de interés
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidad
Valor Nocional al
30/09/2012
u$s 709.700
u$s 259.700
300.000
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente General
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Jorge G. Stuart Milne
Presidente
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NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS
DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
El valor razonable de los contratos es cero debido a que la diferencia entre los valores concertados y los
de mercado se liquida en forma diaria con impacto en resultados, excepto las operaciones de permuta de
tasas de interés fijas por variables cuyo valor razonable al 30 de septiembre de 2012 y 31 de diciembre
de 2011, es de (192) y 129, respectivamente, generando un resultado de (276) y 61 al 30 de septiembre
de 2012 y 2011, respectivamente.
Los resultados generados por las operaciones a término de moneda extranjera al 30 de septiembre de
2012 y 2011 fueron de 21.244 y (26.529), respectivamente. Asimismo, los resultados generados en las
operaciones a término de tasa Badlar al 30 de septiembre de 2012 y 2011, fueron de 40 y (13),
respectivamente.
NOTA 10: Préstamos
Previsiones por riesgo de incobrabilidad de préstamos
A continuación se muestra la composición de los cargos por incobrabilidad netos generados por
préstamos:
Cargo por incobrabilidad del período
Recuperos de créditos
Cargos por incobrabilidad netos generados por préstamos
30/09/2012
(223.198)
14.258
(208.940)
30/09/2011
(46.913)
12.676
(34.237)
Operaciones contingentes
La política crediticia de la Entidad incluye, entre otros, el otorgamiento de fianzas, avales y créditos
documentarios para satisfacer necesidades financieras específicas de los clientes. Debido a que estas
operaciones implican una responsabilidad eventual para la Entidad, exponen a la misma a riesgos
crediticios adicionales a los reconocidos en el Estado Consolidado de Situación Financiera de período
intermedio y son, por lo tanto, parte integrante del riesgo total del Banco.
Al 30 de septiembre de 2012, la Entidad mantiene las siguientes operaciones contingentes:
Garantías otorgadas
Adelantos y créditos acordados
Cartas de crédito
Responsabilidades por operaciones de comercio exterior
30/09/2012
268.616
64.417
59.679
40.839
433.551
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DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
Las previsiones por incobrabilidad sobre dichas operaciones se encuentran registradas en el rubro
“Previsiones para Riesgos Diversos – Otras” (ver Nota 13).
NOTA 11: Bienes de uso y diversos
Durante el período de nueve meses finalizado el 30 de septiembre de 2012, la Entidad adquirió activos
por valor de origen de 43.930 y vendió activos por valor de origen de 13.633.
NOTA 12: Obligaciones negociables
La Asamblea General Ordinaria de Accionistas de Banco Patagonia S.A. celebrada el 26 de abril de
2012, aprobó la creación de un Programa Global de Emisión de Obligaciones Negociables simples por un
monto máximo en circulación en cualquier momento de hasta miles de U$S 250.000 o su equivalente en
otras monedas.
El Programa tendrá una vigencia de 5 años desde la fecha de autorización de la CNV o el plazo máximo
que pueda ser fijado por las futuras regulaciones que resulten aplicables, en cuyo caso el Directorio de la
Entidad podrá decidir la extensión del plazo de vigencia del mismo.
Asimismo, el Directorio de la Entidad decidió que los fondos provenientes de las colocaciones de
Obligaciones Negociables emitidas bajo el mencionado Programa serán destinados para uno o más de
los destinos previstos en el artículo 36 de la Ley Nº 23.576 y en la Comunicación “A” 3.046 del BCRA, o
los que se establezcan en las regulaciones aplicables, y de acuerdo a como se especifique en el
respectivo suplemento de precio.
Con fecha 2 de julio de 2012, la Entidad presentó ante la CNV el Prospecto de Emisión de Obligaciones
Negociables bajo el referido Programa y el Suplemento de Precio correspondiente a la emisión de la
primera serie. Con fecha 25 de octubre de 2012, mediante Resolución Nº 16.950, la CNV autorizó el
mencionado programa.
A la fecha de presentación de los presentes estados contables consolidados condensados el Suplemento
de Precio se encuentra pendiente de aprobación por parte de dicho organismo.
Por otra parte, GPAT Compañía Financiera S.A., en el marco del Programa Global de Emisión de
Obligaciones Negociables simples, no convertibles en acciones, por hasta 400.000 o su equivalente en
otras monedas, con fecha 26 de enero de 2012, teniendo en cuenta que el monto del Programa antes
mencionado está cerca del límite autorizado, decidió solicitar autorización a la CNV a fines de ampliar el
programa de 400.000 a 800.000 y la emisión de obligaciones negociables de corto plazo bajo dicho
programa, siendo aprobada por dicho organismo el 28 de febrero de 2012.
Posteriormente, con fecha 25 de octubre de 2012, la CNV aprobó la ampliación del mencionado
Programa de 800.000 a 1.500.000 y su renovación por un plazo de 5 años a partir de dicha fecha.
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NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS
DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
A continuación se expone el detalle de las emisiones de obligaciones negociables de GPAT Compañía
Financiera S.A. al 30 de septiembre de 2012:
Serie IV
Serie V
Serie VI
Serie VII Clase A
Serie VII Clase B
Serie VIII Clase A
Serie VIII Clase B
Serie IX Clase A
Serie IX Clase B
Moneda
Valor
Emitido
Tasa nominal anual
Fecha de
emisión
Vencimiento
$
$
$
$
$
$
$
$
$
50.200
100.000
150.000
50.000
150.000
33.500
58.205
27.400
110.100
Badlar + 375 p.b.
Badlar + 240 p.b.
Badlar + 239 p.b.
14,11%
Badlar + 200 p.b.
16,75%
Badlar + 350 p.b.
18,00%
Badlar + 399 p.b.
10/11/2011
17/01/2012
07/03/2012
24/04/2012
24/04/2012
03/07/2012
03/07/2012
30/08/2012
30/08/2012
365 días
365 días
365 días
180 días
360 días
270 días
540 días
270 días
540 días
Saldo al
30/09/2012
44.832
97.205
145.776
52.297
154.601
34.884
60.676
22.760
106.801
719.832
Con fecha 9 de Octubre de 2012, el Directorio de GPAT Compañía Financiera S.A. aprobó la emisión de
las Obligaciones Negociables Serie X por un monto máximo de hasta 200.000, siendo aprobada por la
CNV el 26 de octubre de 2012.
NOTA 13: Previsiones para riesgos diversos
Comprende los importes estimados para hacer frente a riesgos de probable concreción, que en caso de
producirse, darán origen a una pérdida para la Entidad. A continuación se muestra el movimiento de
dichas previsiones durante el período de nueve meses finalizado el 30 de septiembre de 2012:
Previsiones
Laborales y
legales (1)
Al inicio (31 de diciembre de 2011)
Cargo neto del período
Aplicaciones
Al 30 de septiembre de 2012
33.946
10.970
(3.606)
41.310
Amparos (2)
3.332
(3.332)
-
Otras
Total
2.086
117
2.203
39.364
11.087
(6.938)
43.513
(1) Debido a la naturaleza de su negocio, la Entidad tiene diversas demandas judiciales pendientes por
las cuales se registran previsiones cuando, en opinión de la Gerencia y de sus asesores legales, es
probable que éstas puedan resultar en un pasivo adicional y la suma puede ser estimada
razonablemente. Con respecto a otras demandas en contra de la Entidad que no han sido
previsionadas, en opinión de la Gerencia y de sus asesores legales, no resultarán en pasivos
adicionales a los ya registrados ni tendrán un efecto material en los estados contables de la Entidad.
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DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
(2) Como consecuencia de las medidas adoptadas por el Estado Nacional en conexión con la
pesificación de los depósitos originalmente denominados en dólares estadounidenses y la
reestructuración de los depósitos bancarios desde principios de 2002, un número importante de
acciones legales fueron iniciadas por individuos y entidades legales contra las entidades financieras.
Asimismo, durante el año 2007 la Corte Suprema de Justicia de la Nación Argentina emitió
sentencias estableciendo y/o aclarando tanto la metodología del cálculo como el cómputo de los
pagos a cuenta respecto de los depósitos involucrados. La Entidad oportunamente había efectuado el
cálculo del impacto máximo resultante de la aplicación de las sentencias antes citadas imputando en
resultados el impacto del importe adicional a abonar por aplicación de los mismos. El saldo al inicio
del período correspondía al saldo residual pendiente de pago y fue reclasificado en el presente
período al rubro "Depósitos" junto con los depósitos por los que ha sido generado.
En opinión de la Dirección del Banco y de sus asesores legales, no existen otros efectos significativos
que los expuestos en los presentes estados contables, cuyos importes y plazos de cancelación han
sido registrados en base al valor actual de dichas estimaciones, así como la fecha probable de su
resolución final.
NOTA 14: Requerimientos mínimos de Capital
El BCRA dispone que las entidades financieras deben mantener, individual y consolidadamente, niveles
mínimos de capital (“capitales mínimos”) que son definidos como una función de riesgo de contraparte,
riesgo de tasa de interés, riesgo de mercado y riesgo operacional de los activos de una entidad
financiera.
Los objetivos primarios de la administración de capital del Banco son garantizar que el Banco cumpla con
los requisitos de capital impuestos externamente y que el Banco mantenga fuertes calificaciones de
créditos y ratios de capital saludables a fin de soportar su negocio y maximizar el valor de los accionistas.
El Banco administra su estructura de capital y la ajusta en virtud de los cambios en las condiciones
económicas y las características de riesgo de sus actividades. A fin de mantener o ajustar la estructura de
capital, el Banco puede ajustar el monto de pago de los dividendos a los accionistas, devolver capital a
los accionistas o emitir títulos valores. No hubo cambios en los objetivos, políticas ni procesos respecto
de los ejercicios contables anteriores.
El Banco presenta respecto de este requerimiento un excedente, que representa el monto en exceso del
capital mínimo consolidado obligatorio fijado por el BCRA. En consecuencia, el Banco considera que
cuenta con el capital adecuado para cumplir con sus necesidades actuales y razonablemente previsibles.
El capital mínimo consolidado requerido y el capital consolidado del Banco calculado bajo normas del
BCRA se detallan en el siguiente cuadro:
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DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
30/09/2012
30/09/2011
Riesgo de contraparte (1)
Riesgo de mercado (2)
Riesgo de tasa de interés (3)
Riesgo Operacional (4)
Capital mínimo consolidado obligatorio en virtud de las normas del BCRA
1.291.886
43.009
368.662
233.636
1.937.193
875.266
71.010
234.027
1.180.303
Patrimonio neto básico (5)
Patrimonio neto complementario (6)
Deducciones (7)
Responsabilidad Patrimonial Computable consolidada en virtud de las
normas del BCRA
Excedente de capital
2.482.228
603.270
(17.784)
1.870.290
379.814
(2.516)
3.067.714
1.130.521
2.247.588
1.067.285
(1) Es el requisito de capital para cubrir el riesgo de crédito calculado mediante una fórmula basada
en las ponderaciones de las distintas financiaciones según el riesgo asociado.
(2) Está dado por la suma de los distintos montos necesarios para cubrir el riesgo de mercado por
categoría de activos. El cumplimiento se calcula en forma diaria.
(3) Captura el riesgo que surge cuando la sensibilidad a la duración (“duration”) de los activos ante
cambios en la tasa de interés no coincide con la de los pasivos.
(4) Mediante la comunicación “A” 5272 del 27 de enero de 2012, el BCRA estableció un nueva
exigencia de capital mínimo por riesgo operacional que complementará a los requisitos por riesgo
de contraparte, mercado y tasa de interés ya vigentes.
El nuevo requisito de capital mínimo establecido es del 15% sobre el promedio de los ingresos
netos por intereses y comisiones e ingresos por utilidades diversas de los últimos 36 meses. A
ese importe deben deducirse, en caso de corresponder, resultados extraordinarios, por
participaciones en entidades financieras, créditos recuperados y la constitución o desafectación
de previsiones diversas. No se permite la deducción de gastos administrativos y la constitución
de previsiones sobre préstamos.
Dicho requisito entró en vigencia a partir del 1º de febrero de 2012 y su implementación se va
efectuando en forma progresiva hasta diciembre de 2012.
(5) Se compone con Capital Social, aportes no capitalizados, ajustes al patrimonio, reservas de
utilidades, resultados no asignados e instrumentos representativos de deuda que posean ciertas
condiciones de emisión.
(6) Se compone con obligaciones contractualmente subordinadas, 100% de resultados registrados
hasta el último estado contable trimestral del ejercicio en curso, 100% de los quebrantos que no
se encuentren considerados en los estados contables, previsiones por riesgo de incobrabilidad de
cartera correspondiente a deudores en situación normal (situación 1) y las financiaciones que se
encuentran cubiertas con garantías preferidas “A” (garantías de efectivización inmediata).
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DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
(7) Saldos en cuentas de corresponsalía y otras colocaciones a la vista en bancos y otras
instituciones financieras del exterior que no cuenten con calificación “investment grade”, títulos de
crédito que físicamente no se encuentren en poder de la entidad, títulos emitidos por gobiernos
de países extranjeros cuya calificación sea inferior a la asignada a los títulos públicos nacionales,
accionistas, inmuebles pendientes de escrituración, gastos de organización, partidas pendientes
de imputación y otras.
NOTA 15: Información adicional del Estado de Flujos de Efectivo
La Entidad ha presentado los flujos de efectivo de sus operaciones utilizando el método directo, según el
cual se presentan por separado las principales categorías de cobros y pagos en términos brutos.
Disponibilidades
Efectivo (Ver Nota 8)
BCRA - Cuenta corriente (Ver Nota 8)
Saldos en otras entidades financieras
TOTAL
30/09/2012
863.873
2.043.071
464.018
30/09/2011
717.587
1.325.532
203.403
3.370.962
2.246.522
Las disponibilidades comprenden efectivo, las cuentas corrientes en BCRA y en otras entidades
financieras de inmediata disponibilidad.
NOTA 16: Información de partes relacionadas
Se detallan a continuación las operaciones con las partes relacionadas (personas físicas y jurídicas
vinculadas con la Entidad).
Banco do Brasil S.A.
Banco do Brasil S.A. es una entidad financiera constituida según las leyes de Brasil, que posee el control
de la Entidad, tal como se menciona en la Nota 1.
Al 30 de septiembre de 2012, Banco Patagonia S.A. celebró operaciones de corresponsalía con Banco
do Brasil S.A. (Sucursal New York) por 35.588, que se encuentran contabilizadas en el rubro “Saldos en
otras entidades financieras”.
Asimismo, Banco do Brasil S.A. (Sucursal Buenos Aires) posee una cuenta corriente abierta en la Entidad
por 2.051 que se encuentra registrada en el rubro “Depósitos” y Banco do Brasil S.A. (Sucursal New
York) le brindó una financiación a la Entidad por 135.128, registrada en el rubro “Financiaciones recibidas
de entidades financieras”.
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DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
Provincia de Río Negro
La provincia de Río Negro, único accionista titular de acciones clase A, posee de acuerdo a lo establecido
en el estatuto social del Banco, la facultad de designar un director por la clase A mientras posea al menos
una acción de dicha clase. Desde 1996, el Banco actúa como agente financiero de la Provincia de Río
Negro, en virtud del convenio celebrado en 1996, renovado el 14 de diciembre de 2006, por un plazo de
10 años contados a partir del 1º de enero de 2007. El rol de agente financiero provincial permite prestar
diversos servicios a fin de atender las necesidades financieras y de servicios de las distintas áreas del
sector público de la provincia (administración central, organismos y sociedades vinculadas, como así
también municipios), tales como recaudación de impuestos, acreditación de haberes, entre otros. La
función de agente financiero no incluye la obligación de asistir financieramente a la provincia de Río
Negro en otras condiciones que las compatibles con el carácter de banco privado.
Operaciones con directores, subgerentes o miembros cercanos de las familias
El Banco no ha participado en transacciones con sus directores, subgerentes o miembros cercanos de las
familias de tales personas, no les ha otorgado ningún préstamo, ni existe ninguna operación propuesta
con dichas personas, excepto aquellas permitidas por leyes vigentes las que por sus importes son de
poca significatividad. En particular, algunas de estas personas han participado en ciertas operaciones de
crédito con el Banco de acuerdo a lo permitido por la Ley de Sociedades Comerciales y las normas del
BCRA que permiten tales operaciones cuando ellas se ajusten a prácticas del mercado. Tales normas
fijan límites sobre el monto de crédito que puede otorgarse a las partes relacionadas.
El BCRA exige la presentación, sobre una base mensual, de un detalle con los montos de crédito
pendientes de directores, accionistas controlantes, funcionarios y otras entidades relacionadas, que
fueron tratados por el Directorio.
Al 30 de septiembre de 2012, existe un total de 18.246 en concepto de asistencia financiera pendiente de
pago otorgada por el Banco a partes relacionadas.
Préstamos
Adelantos sin garantías
Documentos sin garantías
Tarjetas de crédito sin garantías
Arrendamiento (leasing) financiero
30/09/2012
10.310
2.319
6.613
863
515
Otros créditos
Total de asistencia
7.936
18.246
Asimismo, al 30 de septiembre de 2012, existen en la Entidad depósitos de partes relacionadas por
28.723.
Los préstamos y los depósitos con partes relacionadas se realizan de acuerdo con las condiciones de
mercado para otros clientes.
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NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS
DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
Al 30 de septiembre de 2012, los préstamos a empleados, incluyendo los otorgados a gerentes de
primera línea, ascienden a 65.775.
Los resultados generados por las transacciones de préstamos y depósitos no son significativos.
La Entidad no mantiene préstamos otorgados a directores y personal clave garantizados con acciones.
La remuneración del personal clave del grupo, correspondiente a sueldos y gratificaciones, asciende a
22.968 y 18.748 al 30 de septiembre de 2012 y 2011, respectivamente. Cabe mencionar que no existen
otros beneficios para el personal clave.
NOTA 17: Valor razonable de instrumentos financieros
El valor razonable es definido como el importe por el cual un activo podría ser intercambiado o un pasivo
liquidado, en condiciones de independencia mutua entre partes correctamente informadas y dispuestas a
ello en una transacción corriente, bajo el supuesto que la Entidad es una empresa en marcha.
Cuando un instrumento financiero es comercializado en un mercado líquido y activo, su precio negociado
en el mercado en una transacción real brinda la mejor evidencia de su valor razonable. Cuando no se
cuenta con el precio estipulado en el mercado o éste no puede ser un indicativo del valor razonable del
instrumento, para determinar dicho valor razonable se puede utilizar el valor de mercado de otro
instrumento de similares características, el análisis de flujos descontados u otras técnicas aplicables; las
cuales se ven afectadas de manera significativa por los supuestos utilizados.
No obstante que la Gerencia ha utilizado su mejor juicio en la estimación de los valores razonables de
sus instrumentos financieros, cualquier técnica para efectuar dicha estimación implica cierto nivel de
fragilidad inherente. En conclusión, el valor razonable podría no ser indicativo del valor realizable neto o
de liquidación.
Determinación del valor razonable y su jerarquía
La Entidad utiliza la siguiente jerarquía para la determinación del valor razonable de sus instrumentos
financieros:
a) Nivel 1: Cotizaciones en mercados activos para iguales instrumentos.
b) Nivel 2: Otras técnicas de valoración basados en datos observables en el mercado.
c) Nivel 3: Técnicas de valoración basadas en datos no observables en el mercado.
La siguiente tabla muestra el análisis de los instrumentos financieros registrados a valor razonable por
niveles de jerarquía:
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DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
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Nivel 1
Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos
para negociación
Activos financieros valuados a valor razonable desde su
reconocimiento inicial
TOTAL ACTIVOS
Instrumentos financieros derivados
TOTAL PASIVOS
Nivel 2
Total al
30/09/2012
Nivel 3
1.110.179
59.285
-
1.169.464
481.325
1.591.504
59.285
-
481.325
1.650.789
-
192
192
-
192
192
La siguiente es una descripción de los instrumentos financieros registrados a valor razonable utilizando
técnicas de valoración basadas en datos observables en el mercado:
Instrumentos financieros derivados: Al 30 de septiembre de 2012, incluye los intereses a pagar por
permutas de tasas de interés registradas al valor actual de las diferencias entre los flujos futuros de
intereses determinados por la aplicación de las tasas de interés fijas y variables sobre los valores
nocionales de los contratos.
Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación: Al 30 de septiembre de
2012, incluye principalmente los Bonos de la Nación Argentina en $ Badlar + 350 P.B., que son
registrados a valor razonable utilizando curvas de rendimiento de especies correspondientes al mismo
tipo de instrumento, con cotización normal y habitual y de similar duration.
Transferencias entre niveles de jerarquía
Transferencias desde nivel 1 a nivel 2
Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación (1)
30/09/2012
59.285
(1) Corresponde principalmente a los Bonos de la Nación Argentina en $ Badlar + 350 P.B., incluidos
en el nivel de jerarquía 2 al 30 de septiembre de 2012, que fueron registrados a valor razonable
utilizando curvas de rendimiento de especies correspondientes al mismo tipo de instrumento, con
cotización normal y habitual y de similar duration, y que al 31 de diciembre de 2011 poseían
cotización en el mercado.
Al 30 de septiembre de 2012, no existen transferencias a nivel 1 de jerarquía de instrumentos financieros
incluidos en nivel 2 de jerarquía al 31 de diciembre de 2011.
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DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
NOTA 18: Análisis de vencimientos de activos y pasivos financieros
El siguiente cuadro muestra un análisis de los vencimientos contractuales de activos y pasivos financieros
al 30 de septiembre de 2012:
Total
Hasta 12 meses
Efectivo y saldos en el Banco Central de la República
Argentina
Saldos en otras entidades financieras
Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos
para negociación
Activos financieros valuados a valor razonable desde su
reconocimiento inicial
Más de 1 año
al 30/09/2012
3.147.927
-
3.147.927
464.018
-
464.018
93.352
1.076.112
1.169.464
421.883
59.442
481.325
(a) 11.433.155
4.667.804
16.100.959
123.229
12.513
135.742
54.584
-
54.584
15.738.148
5.815.871
21.554.019
557.692
314.607
872.299
192
-
192
(a) 15.741.900
427
15.742.327
Obligaciones negociables
558.190
161.642
719.832
Otros pasivos financieros
894.628
3.170
897.798
17.752.602
479.846
18.232.448
Préstamos
Otros créditos
Otros activos financieros
TOTAL ACTIVO
Financiaciones recibidas de entidades financieras
Instrumentos financieros derivados
Depósitos
TOTAL PASIVO
(a) Incluye cuentas a la vista.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidad
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente General
Área Administración y Finanzas
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
46
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
Versão : 1
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS
DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
NOTA 19: Clasificación de instrumentos financieros
Los siguientes son los importes de los activos y pasivos financieros de los rubros del Estado Consolidado
de Situación Financiera de período intermedio, clasificados por categorías de acuerdo como lo define la
NIIF 9, al 30 de septiembre de 2012:
Activos / Pasivos financieros valuados a valor
razonable con cambios en resultados
ACTIVO
Efectivo y saldos en el Banco Central de la
República Argentina
Mantenidos
para
negociación
Desde su
reconocimiento
inicial
Activos
financieros al
costo
amortizado
Instrumentos
financieros
derivados
Pasivos
financieros al
costo
amortizado
Total al
30/09/2012
-
-
-
3.147.927
-
3.147.927
-
-
-
464.018
-
464.018
1.169.464
-
-
-
-
1.169.464
-
481.325
-
-
-
481.325
-
-
-
16.100.959
-
16.100.959
Otros créditos
-
-
-
135.742
-
-
-
135.742
Otros activos financieros
54.584
-
54.584
1.169.464
481.325
-
19.903.230
-
21.554.019
PASIVO
Financiaciones recibidas de entidades
financieras
-
-
-
-
872.299
872.299
Instrumentos financieros derivados
-
-
192
-
-
192
Depósitos
-
-
-
-
15.742.327
15.742.327
Obligaciones negociables
-
-
-
-
719.832
719.832
Otros pasivos financieros
-
-
-
-
897.798
897.798
Total
-
-
192
-
18.232.256
18.232.448
Saldos en otras entidades financieras
Activos financieros valuados a valor
razonable mantenidos para negociación
Activos financieros valuados a valor
razonable desde su reconocimiento inicial
Préstamos
Total
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidad
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente General
Área Administración y Finanzas
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
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Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS
DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO)
(Cifras expresadas en miles de pesos)
NOTA 20: Sociedad Depositaria de Fondos Comunes de Inversión
En cumplimiento de las disposiciones del artículo 32 del capítulo XI.11 del texto ordenado de las normas
de la CNV, se informa el monto total bajo custodia de la cartera al 30 de septiembre de 2012, de los
siguientes Fondos Comunes de Inversión en los que la Entidad actúa como sociedad depositaria:
Denominación
Depósitos
Lombard Renta en Pesos Fondo Común de Inversión
Fondo Común de Inversión Lombard Acciones – a)
Fondo Común de Inversión Lombard Renta Fija
Fondo Común de Inversión Lombard Ahorro
Lombard Capital F.C.I.
TOTAL
454.897
176
4.448
9.325
53.352
522.198
Otros
89.117
1.440
59.448
213.331
363.336
Total activos al
30/09/2012
544.014
1.616
63.896
9.325
266.683
885.534
a) Con fecha 27 de agosto de 2012, Patagonia Inversora S.A. Sociedad Gerente Fondos Comunes de
Inversión y Banco Patagonia S.A. (sociedades gerente y depositaria, respectivamente) aprobaron
iniciar el proceso de liquidación del “Fondo Común de Inversión Lombard Acciones”. A la fecha de
emisión de los presentes estados contables, la CNV no se ha expedido al respecto.
Fondo Nueva Renta en Dólares Fondo Común de Inversión
Con fecha 23 de mayo de 2012, mediante Resolución Nº 16.150 de la CNV, se aprobó la liquidación del
fondo. Con fecha 23 de julio de 2012 se emitieron los Estados Contables de liquidación al 15 de junio de
2012, fecha en la cual se inició el proceso de pago total de dicho fondo que finalizó el 15 de septiembre
de 2012.
Marcelo A. Iadarola
Gerente de Contabilidad
Rubén M. Iparraguirre
Subgerente General
Área Administración y Finanzas
Jorge G. Stuart Milne
Presidente
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA
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Pareceres e Declarações / Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva
Relatório de revisão especial dos auditores independentes
Aos Administradores do
Banco Patagônia S.A.
São Paulo - SP
1. Efetuamos uma revisão especial em conformidade como descrito no parágrafo 3, das
informações contábeis contidas nas informações trimestrais consolidadas, compreendendo a demonstração consolidada da posição
financeira do Banco Patagonia S.A. em 30 de setembro de 2012, e das respectivas demonstrações consolidadas de período
intermediário do resultado, do resultado global, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, preparados de acordo com a
Norma Internacional de Contabilidade 34 (“NIC 34”) aprovada pelo “International Accounting Standards Board - IASB” correspondentes
ao trimestre findo naquela data, em português e expressas em reais (R$), elaborados sob a responsabilidade da Administração do
Banco em atendimento às disposições previstas na Instrução da Comissão de Valores Mobiliários - CVM 480/09, e suas alterações
posteriores, relativas à prestação de informações contábeis para atendimento ao programa de Certificados de Depósitos de Valores
Mobiliários (“Brazilian Depository Receipts” - BDRs). Os critérios adotados para a conversão dos saldos em pesos argentinos para
reais estão descritos na nota explicativa 3.1 às demonstrações financeiras consolidadas condensadas.
2. As demonstrações financeiras consolidadas condensadas originais do Banco Patagonia S.A. mencionadas no parágrafo 1, relativas
ao período findo em 30 de junho de 2012, elaborados em pesos argentinos e espanhol, e de acordo com Norma Internacional de
Contabilidade 34 aprovada pelo “International Accounting Standars Board - IFRS”, compreendendo a demonstração consolidada da
posição financeira, as demonstrações consolidadas do resultado, do resultado global, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos
de caixa para o período findo naquela data, foram revisadas pela Pistrelli, Henry Martin y Asociados S.R.L. (Ernst & Young Argentina),
de acordo com a norma internacional “International Standar Review Engagement 24-10 - Review of ínterin financial reporting (IAS 34)”,
que emitiu relatório de revisão limitada sem ressalvas, datado de 6 de agosto de 2012. A versão original dessas demonstrações
financeiras consolidadas condensadas e do relatório de revisão limitada dos auditores independentes foram arquivados em separado
na Comissão de Valores Mobiliários - CVM, e serviram de base para a elaboração das demonstrações financeiras consolidadas
condensadas referidas no parágrafo 1.
3. Nossa revisão especial das demonstrações financeiras consolidadas condensadas, referidas no parágrafo 1, compreendeu:
a) A leitura das demonstrações financeiras consolidadas condensadas referentes ao período findo em 30 de setembro de 2012 do
Banco Patagonia S.A. e do relatório de revisão limitada referido no parágrafo 2, e discussão com os administradores e os auditores
independentes do Banco sobre suas operações e o cenário de elaboração das demonstrações financeiras consolidadas condensadas,
de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro - IFRS;
b) Conferência quanto à exatidão aritmética da conversão dos valores expressos em pesos argentinos para reais, conforme critérios
descritos na nota explicativa 3.1 às
demonstrações financeiras consolidadas condensadas adaptadas;
c) Leitura da tradução das demonstrações financeiras consolidadas condensadas referentes ao período findo em 30 de setembro de
2012 quanto à adequada apresentação destas no que se refere à descrição e classificação das contas e divulgações adicionais
constantes nas notas explicativas.
4.
Com base em nossa revisão especial, realizada em conformidade com o descrito no parágrafo 3 acima, não temos
conhecimento de nenhuma modificação relevante que deva ser feita nas demonstrações financeiras consolidadas condensadas
adaptadas referidas no parágrafo 1, para que estas atendam às normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM,
especificamente aplicáveis à elaboração de demonstrações financeiras de acordo com as disposições previstas na Instrução CVM
480/09, relativas à prestação de informações contábeis para atendimento do programa de Certificados de Depósitos de Valores
Mobiliários (“Brazilian Depository Receipts” - BDRs).
5. Nossa revisão especial não representou um exame de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria e,
consequentemente, não estamos em condições de expressar, e não expressamos, uma opinião sobre as demonstrações financeiras
consolidadas condensadas adaptadas do Banco Patagonia S.A. referentes ao período findo em 30 de setembro de 2012.
São Paulo, 9 de novembro de 2012.
ERNST & YOUNG TERCO
Auditores Independentes S.S.
CRC-2SP015199/O-6
Flávio Serpejante Peppe Emerson Morelli
Contador CRC-1SP172167/O-6 Contador CRC-1SP249401/O-4
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