a importância do sistema de movimentação em um

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a importância do sistema de movimentação em um
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A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO EM UM CENTRO DE
DISTRIBUIÇÃO
Queren Hapuque Vicente Maia¹ Silmara Macario Cavalcanti Matheus²
Me.Juliano Munhoz Beltani³
¹ ² Acadêmicos do Curso de Tecnologia em Logística da Faculdade de Tecnologia de Lins
Prof. Antônio Seabra Fatec, Lins-SP, Brasil
³ Docente do Curso de Tecnologia em Logística da Faculdade de Tecnologia de Lins Prof.
Antônio Seabra Fatec, Lins-SP, Brasil.
RESUMO
A logística é o processo de planejar, implementar e dispor o produto no momento, local e
quantidade a fim de atender as necessidades do consumidor, garantindo vantagens
competitivas às empresas. A necessidade de gerenciar as complexas redes de produção e
distribuição motivou os profissionais a aperfeiçoar o padrão de qualidade de trabalho,
gerando mudanças positivas que ocorreram dentro do canal de distribuição e reestruturou
seus relacionamentos. O gerenciamento da cadeia de suprimento busca uma coordenação
próxima das operações dentro do canal de distribuição criando parcerias e também é
responsável por supervisionar todos os passos da movimentação de materiais desde o
fornecimento da matéria-prima até a entrega para o consumidor final. É realmente
importante compreender os canais de distribuição e escolher entre os canais de distribuição
é uma das mais complexas decisões a serem tomadas pelas empresas. O objetivo deste
estudo é analisar um dos equipamentos de movimentação existentes no mercado onde faz
com que as empresas obtêm eficiência na distribuição dentro do Centro de Distribuição
reduzindo custo e tempo, visando compreender seu funcionamento e as tecnologias
envolvidas. A pesquisa é caracterizada como qualitativa de natureza exploratória. Um
levantamento e pesquisa bibliográfica sobre logística, gerenciamento da cadeia de
suprimento, canais de distribuição, armazenagem e equipamentos de movimentação de
materiais foram realizados. O método utilizado foi um estudo de caso o qual foi feito uma
visita à empresa, no Centro de Distribuição, localizado na cidade de Jundiaí.
Palavras-chave: Logística. Cadeia de Suprimento. Canal de Distribuição e Movimentação de
Materiais.
ABSTRACT
Logistics is the process of planning, implementing, and disposing of the product at the
appropriate time, local and quantity in order to meet the consumers’ needs ensuring
competitive advantage to the companies. The need to manage complex production networks
along with distribution motivated the professionals to improve their work quality pattern,
bunging about positive changes which occurred within the distribution channel and
restructured its relationships. The management of the supply chain seeks a close
coordination of the operations within the distribution channel creating partnerships and is also
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responsible for overseeing all the material steps from the raw material supply to delivery to
the final consumer. It is really important to understand the distribution channel and choosing
among the distribution channels is one of the most complex decisions to be taken by the
companies. The central aim of this study is to analyse the most handling equipment to
improve the distribution efficiency within the distribution channels reducing the cost and time
in order to understand its operation efficiency in its movement activities of involved material
and technologies. The research is characterized as qualitative of exploratory nature. A survey
and bibliographical research on logistics management of the supply chain, distribution
channels, storage and material equipment handling were carried out. The used method was a
study of the case through interview and visit to the company in the distribution center located
in Jundiai.
Keywords: Logistics. Supply Chain. Distribution Channel and Materials Handling.
ABSTRACTO
La logística es el proceso de planificación , implementación y disponer del producto en el
momento , lugar y cantidad para satisfacer las necesidades de los consumidores , asegurar
una ventaja competitiva a las empresas . La necesidad de gestionar redes complejas de
profesionales motivados de producción y distribución para mejorar la calidad del trabajo ,
generando cambios positivos que se han producido dentro del canal de distribución y
reestructurado sus relaciones. La gestión de la cadena de suministro de una cerca las
operaciones de búsqueda dentro de la asociación de canales de distribución y coordinación
también es responsable de supervisar todos los pasos del movimiento de materiales desde el
suministro de la materia prima hasta la entrega al consumidor final. Es muy importante
entender los canales de distribución y elegir entre los canales de distribución es una de las
decisiones más complejas que deben tomar las empresas. El objetivo central de este estudio
es analizar el equipo de manejo para mejorar la eficiencia de la distribución dentro de los
canales de distribución que reducen el costo y el tiempo , tratando de entender su eficacia
operativa en el manejo de materiales y actividades de las tecnologías involucradas . El
estudio es la investigación cualitativa es de carácter exploratorio . Una encuesta y la literatura
en la logística , se llevaron a cabo la gestión de la oferta , la distribución , el almacenamiento
y manipulación de materiales canales de la cadena de equipos. El método utilizado fue el
estudio de un caso a través de entrevistas y visitas a la empresa, el centro de distribución
ubicada en Jundiaí.
Palabras-clave: Logística. Cadena de Suministro. Canal de Distribución y Manipulación de
Materiales.
INTRODUÇÃO
O ambiente do mercado atual, marcado por uma concorrência cada vez mais
acirrada, pela globalização da economia e por uma revolução da tecnologia levou as
empresas visarem melhorias em seus sistemas visando alcançar eficiência em seus
serviços.
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A dificuldade de uma empresa hoje em dia é operar seus fluxos de forma eficiente e
eficaz. A logística é responsável por cada atividade dentro de uma cadeia de suprimento que
faz com que o produto chegue às mãos do cliente em ótimas condições. Através do
planejamento, organização e controle das atividades de movimentação e armazenagem de
mercadorias, a empresa obtém maior produtividade e redução de custo.
A logística é uma das atividades que mais influência na gestão de negócios, o
gerenciamento da cadeia de suprimento visa como agregar valor e ao mesmo tempo como
reduzir os custos aumentando à lucratividade. Num ambiente tão competitivo a cada dia as
empresas investem mais na melhoria de seus serviços onde procuram disponibilizar o
produto mais próximo de seus clientes. No Brasil as empresas estão investindo fortemente
em canais de distribuição com sistemas de armazenagem mais modernos para que no
momento em que o cliente desejar o produto esteja à disposição para atendê-lo. A pesquisa
e considerada exploratória e qualitativa, o método utilizado para o desenvolvimento do
trabalho foi através de pesquisa aplicada. O objetivo do trabalho é apresentar por intermédio
dos canais de distribuição um dos mais modernos equipamentos de movimentação onde as
empresas estão cada vez mais investindo para que se obtenha redução de custo e tempo. A
pesquisa foi realizada por intermédio de um estudo de caso onde foi feito uma visita no
centro de distribuição localizada na cidade de Jundiaí considerado o maior centro de
distribuição da América Latina.
Esta pesquisa justifica-se pela importância dos equipamentos de movimentação
existentes no mercado no qual o equipamento de movimentação Tow-Line1 contribuiu para a
empresa de forma eficiente.
A seguir serão apresentados conceito de logística, gerenciamento da cadeia de
suprimento, canais de distribuição, armazenagem e equipamentos de movimentação.
1 LOGÍSTICA
A palavra Logística vem do grego Logístikos e significa cálculo e raciocínio
matemático. Segundo Pozo (2010), essa definição grega Logística serviu de parâmetro para
os militares norte-americanos utilizarem como forma de designar a arte de transporte,
distribuição e suprimento das tropas em operações.
As batalhas evoluíram, mas por muito tempo os profissionais responsáveis pela
Logística militar quase não eram percebidos. O mesmo ocorreu nas organizações. As
indústrias adquiriam matéria-prima, fabricavam seus produtos e transportavam para as lojas.
Segundo Novaes (2007), aborda que essas operações eram consideradas apenas
como atividade de apoio, e vistas como um mero centro de custo, sem maiores implicações
estratégicas e sem agregar valor algum ao cliente.
A Logística empresarial trata de todas as atividades de movimentação e
armazenagem que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matériaprima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os
produtos em movimento visando providenciar os melhores níveis de serviço adequados aos
clientes a um custo razoável (POZO, 2010).
Atualmente, o conceito de logística evoluiu. Além de ser visto como um setor que
agrega valor ao consumidor final, também permite a eliminação de itens que geram apenas
custo e perda de tempo.
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Transportador de piso
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1.1 EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
O desenvolvimento histórico da Logística empresarial desmembra em quatro eras
1950, 1950 a 1960, entre 1960 e 1970 e 1970 a 1980.
Até os anos 50 os mercados eram bastante restritos e os locais, estavam em estado
de tranquilidade, e o nível de serviço à plena satisfação ao cliente não existiam. A
distribuição era encontrada frequentemente subordinada ao marketing, o planejamento e o
controle de produção sob o comando da área industrial, e os estoques eram
responsabilidade da área administrativa. A partir da segunda guerra mundial foi o ponto de
grande partida para grandes mudanças no campo da logística (POZO, 2010; BALLOU,
2007).
De 1950 a 1960, algumas empresas passaram a criar cargos específicos para
controlar o fluxo de materiais e transportes. Segundo Lambert (1998), foi realizado em 1956
um estudo que agregou outras dimensões à logística que apresentava a possibilidade do uso
do transporte aéreo na operação da distribuição física.
No período de 1960 a 1970, houve uma forte absorção por parte das empresas, o
balanceamento de custos frente à influência dos fatores econômicos de mercado, a evolução
dos computadores. De 1970 a 1980 houve uma grande preocupação em integrar todas as
áreas da empresa em torno de um objetivo comum, visando a ocupar uma posição de
distinção no mercado, por intermédio de uma estrutura de armazenagem e distribuição
eficiente que trouxesse redução de custos, otimizando tempo e espaço com foco em
proporcionar satisfação ao cliente.
Em 1980 vindo até os dias de hoje, caracterizou a logística pela sua grande
importância dada à integração externa, ou seja, entre os diferentes elos da cadeia de
suprimento podendo destacar o grande desenvolvimento dos sistemas de informação e a
disseminação do conceito da gestão da cadeia de suprimento (FARIA; COSTA, 2012).
A moderna logística procura incorporar importantes aspectos como prazos
previamente acertados e cumpridos integralmente ao longo de toda a cadeia de suprimento,
a integração efetiva e sistêmica entre todos os setores da empresa, integração efetiva e
estreita (parcerias) com fornecedores e clientes, a busca da otimização global, envolvendo a
racionalização dos processos e a redução de custos em toda a cadeia de suprimento e
satisfação plena do cliente, mantendo nível de serviço preestabelecidos e adequado
(NOVAES, 2007).
1.2 LOGÍSTICA NO BRASIL
Com a abertura da economia e a globalização as empresas Brasileiras passaram a
buscar novos referenciais para sua atuação inclusive no domínio da logística. Umas das
limitações observadas nas empresas Brasileiras quanto às possibilidades de evolução em
termos logísticos, é a sua estrutura organizacional (NOVAES, 2007).
Segundo Fleury et al (2009), a logística no Brasil passou por um período de grandes
mudanças, tanto em termos das práticas empresariais quanto eficiência, qualidade e
disponibilidade da infraestrutura de transportes e comunicações, elementos fundamentais
para evolução de uma logística moderna. A explosão do comércio internacional e a
estabilização econômica produzida pelo real e as privatizações da infraestrutura são os
fatores que estão impulsionando este processo de mudanças. Entre 1994 e 1997 o comércio
brasileiro pulou de um volume de U$$77 bilhões para U$$115 bilhões crescimento de 50%
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em 3 anos. O processo de modernização vem sendo liderado por dois segmentos industriais
o automobilísticos e o grande varejo nos últimos 5 anos. As análises estimam que cerca de
3 a 5 anos se consiga uma redução de U$$3 bilhões através de uma melhor coordenação
logística entre cliente e fornecedores. Para as empresas brasileiras a muito espaço a
conquistar, pois deve se preocupar em buscar mais produtividade e melhores serviços que
levarão a maior competitividade (FLEURY, 1998).
1.3 LOGÍSTICA E COMPETITIVIDADE
Todas as organizações buscam diferenciar-se de seus concorrentes para conquistar e
manter clientes, principalmente após o advento da globalização e da mudança no perfil dos
clientes, cada vez mais informados e exigentes. Esta situação força as organizações a serem
criativas ágeis e flexíveis, enfatizando a qualidade e confiabilidade. As teorias sobre
obtenção de vantagem competitiva definem que esta deveria ser a mais duradoura possível e
tornar-se muito perceptível aos olhos dos clientes, colocando a organização em posição de
destaque perante a concorrência. O ponto comum dessas abordagens consiste em produzir
a um baixo custo, agregar valor, atender de maneira mais efetiva às necessidades de
determinado nicho de mercado (SCHIER; LOMBARDO; CARDOSO, 2012).
A logística é considerada um dos caminhos para diferenciação de uma organização na
obtenção de vantagens competitivas, na medida em que implica na redução de custos,
agregando valor ao cliente e maximizando a lucratividade, que significa posição de
superioridade perante os concorrentes.
Segundo Coronado (2001), a vantagem competitiva não pode ser compreendida
olhando-se para uma empresa como um todo. Ela deriva das muitas atividades discretas que
uma firma desempenha projetando, produzindo, comercializando, entregando e apoiando seu
produto. Cada uma dessas atividades pode contribuir para a posição de custo relativo da
empresa e criar a base da diferenciação. A cadeia de valor desdobra a empresa em suas
atividades estrategicamente relevantes, para compreender o comportamento dos custos e as
fontes de diferenciação existentes ou potenciais. Uma empresa ganha vantagem competitiva
executando estas atividades estrategicamente importantes de maneira mais barata, ou
melhor, que seus concorrentes.
2 GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
O gerenciamento da cadeia de suprimentos revolucionou não somente a forma de
comprar como também a produção e a distribuição de bens e serviços. Em virtudes dos
sistemas cada vez mais complexos e do crescimento da tecnologia de informação e de
gerenciamento, a cadeia de suprimento continuará revolucionando áreas como
administração de matérias, marketing, vendas e produção, sendo responsável, pela redução
do tempo de estocagem e do número de fornecedores e pelo aumento da satisfação do
cliente.
Os componentes da cadeia de suprimento devem ser preparados para juntos
maximizarem seu desempenho, adaptando-se naturalmente a mudanças externas e em
outros componentes. Para isso é necessário um alto grau de integração entre fornecedor e
cliente que como parceiros diminuem custos ao longo da cadeia entre 10% e 30% e tempo
médio de estocagem cerca de 50% (ALT; MARTINS, 2009).
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A cadeia de suprimento corresponde ao conjunto de processos requeridos para obter
materiais, agregar-lhes valor de acordo com a concepção dos clientes e consumidores e
disponibilizar os produtos para lugar e para a data que os clientes e consumidores os
desejarem. Além de ser um processo bastante extenso, a cadeia apresenta modelos que
variam de acordo com as características do negócio, do produto e das estratégias utilizadas
pelas empresas para fazer com que cheguem às mãos dos clientes e consumidores
(BERTAGLIA, 2009).
Segundo BERTAGLIA (2009), o conceito sofreu evoluções importantes durante os
últimos anos. A cadeia de suprimento integrada apresenta uma visão mais ampla do que
conhecemos como cadeia logística, está mais limitada à obtenção e movimentação de
materiais e à distribuição física de produtos. A tecnologia da informação e a inovação
tecnológica tornam possível um futuro no qual a cadeia de suprimento possa ser realmente
integrada. Nunca se falou tanto em atender às exigências dos consumidores como tem
acontecido ultimamente.
O gerenciamento efetivo e apropriado da cadeia de suprimento deve considerar todos
os aspectos relevantes e as peças fundamentais do processo, de tal forma que seja ágil
possível sem comprometer a qualidade ou a satisfação do cliente, mantendo ainda o custo
total competitivo. O ponto interessante da cadeia de suprimento é que ela atua como
elemento de vantagem competitiva, é fundamental administrá-la de maneira eficaz, pois seus
modelos variam de acordo com as características do produto, o número de organizações
envolvidas, a geografia, a infraestrutura, redução de custos, e respostas às necessidades do
mercado e outros fatores.
A gestão da cadeia da logística inclui tipicamente atividades de gerenciamento do
transporte de abastecimento e de distribuição, gerenciamento de frota e de fretes,
armazenagem, manuseio de material, preenchimento de pedidos, gestão de estoques,
planejamento da demanda, e gestão dos operadores logísticos terceirizados. Todos os níveis
de planejamento e execução (estratégico, tático e operacional) são envolvidos. A estrutura
da cadeia de suprimento consiste nos membros da cadeia e seus relacionamentos, em que
os processos de negócios deverão ser interligados. Os Processos de negócios são
atividades que produzem saídas especificas de valor para o cliente.
3 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Segundo a Associação Americana de Marketing define canais de distribuição como
uma rede organizada de agências onde executam todas as atividades necessárias para ligar
produtores e usuários. Os canais de distribuição são conjuntos de organizações
interdependentes envolvidas no processo de disponibilidade de um produto ou serviço para
uso ou consumo.
Os canais de distribuição constituem formas de estruturar, desenvolver e preservar
relacionamentos entre seus participantes na busca de obtenção de vantagens competitivas
sustentáveis pelas empresas. A importância é dada ao planejamento, à organização e ao
controle das alianças firmadas entre as organizações e suas relações internas (NOVAES,
2001).
Segundo NOVAES (2007), os especialistas em logística denominavam distribuição
física os processos operacionais e de controle que permitem transferir os produtos desde o
ponto de fabricação até o ponto em que a mercadoria é finalmente entregue ao consumidor.
O processo de abastecer a manufatura é denominado no Brasil como logística de
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suprimento, é uma parte de grande importância estratégica para novas instalações ou
unidades industriais.
O canal de distribuição de um determinado produto pode envolver os seguintes
setores: Fabricante, Atacadista, Varejo, Serviços pós-venda.
3.1 OBJETIVOS DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
O objetivo dos canais de distribuição depende essencialmente de cada empresa, da
forma como ela compete no mercado e da estrutura geral da cadeia de suprimento. Alguns
fatores gerais que estão presentes na maioria dos casos: Garantir a rápida disponibilidade do
produto; Intensificar ao máximo o potencial de vendas do produto; Buscar a cooperação
entre os participantes da cadeia de suprimento no que se refere aos fatores relevantes
relacionados com a distribuição; Garantir um nível de serviço preestabelecido pelos
parceiros; Fluxo de informações rápido entre os elementos participantes; Redução de custos,
analisando a cadeia de valor no seu todo.
3.2 TIPOS DE CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Os canais de distribuição são caracterizados como verticais, hibrido e múltiplos. Os
canais verticais a responsabilidade é transferida de um segmento da cadeia de suprimento
para o seguinte. São aqueles em que as responsabilidades sobre a comercialização e a
operação das mercadorias vão passando de um componente para outro na cadeia de
suprimento, selecionando de forma unitária as responsabilidades sobre cada fase da
comercialização. O fabricante envia um caminhão carregado com seu produto (lotação
completa) ao armazém do atacadista, onde a carga é desconsolidada. O atacadista vende o
produto a diversos varejistas. O varejista estoca a mercadorias nas lojas e a vende ao
consumidor final. Os serviços pós – vendas são realizadas pelo varejista, quando solicitados
pelos clientes (NOVAES, 2001).
Os canais híbridos, uma parte das funções logísticas ao longo do canal de distribuição
é executada por dois ou mais agentes da cadeia de suprimentos. Assim obtêm-se
importantes características como contato direto do fabricante com os principais clientes,
maiores descontos e melhor nível de serviço, serviços logísticos eficientes, necessidades de
compensação financeira entre agentes da cadeia de suprimentos.
O elemento da cadeia de suprimento que tem relacionamento direto com o cliente não
e mais responsável por executar todas as funções do canal (NOVAES, 2007).
Os canais múltiplos é utilizar mais de um canal de distribuição. Isso ocorre em função à
diversidade de tipos de consumidor. Nesse modelo o fabricante se aproxima mais fortemente
dos seus clientes, oferecendo maior amplitude de opções.
Um comprador pode comprar por telefone ou internet ou em uma loja. O consumidor
pode querer comprar na loja para obter todas as informações de que necessita. Mas se o
consumidor já sabe o que quer comprar, faz seu pedido através do telefone ou internet
conseguindo um preço mais em conta (NOVAES, 2007).
3.3 PROPRIEDADES DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Segundo Novaes (2007), a extensão de um canal de distribuição está ligada ao
número de níveis intermediários da cadeia de suprimento, desde a manufatura até o
consumidor final.
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Temos o canal de nível zero, este não possui níveis intermediários, o fabricante
vendendo seu produto diretamente ao consumidor, é o caso da Avon (KLOTER, 1993).
O canal de um nível é os varejistas que compram os produtos diretamente dos
fabricantes e revendem em suas lojas.
A amplitude dos canais de distribuição é definida para cada segmento da cadeia de
suprimento, é representada pelo número de empresas que nela atuam. Tem se três tipos de
amplitudes: distribuição exclusiva, que existe apenas uma empresa atuando em cada região
demarcada pelo fabricante; distribuição seletiva, mais de uma firma atuando num mesmo
mercado, mas de forma controlada; distribuição intensiva, o fabricante tenta colocar seu
produto através do maior número possível de revendedores.
A estruturação dos canais de distribuição não diz respeito apenas à movimentação
física dos produtos, mas sim ao contexto de tornar disponível o produto até chegar às mãos
do consumidor. Portanto se as empresas compreenderem que a estruturação dos canais de
distribuição estabelecida de maneira adequada resulta em maior lucratividade para os
fabricantes e intermediários torna-se possível reforçar a importância estratégica do
estabelecimento dos canais.
As empresas estão cada vez mais terceirizando suas atividades relacionadas à
distribuição e focando suas atividades da empresa. Hoje no mercado as empresas têm-se
muito preocupado com a distribuição de seus produtos como estão chegando até o
consumidor final por que ele se compõe um alto custo (NOVAES, 2001).
4 ARMAZENAGEM
A logística absorve uma parcela significativa dos custos envolvidos nos processos
organizacionais, sendo em média 25% das vendas e 20% do produto nacional bruto (PNB).
Para que se obtenha sucesso nos processos logísticos é de suma importância ter um
sistema de informação que possa atender a todos os requisitos que compõem em sua
estrutura, atendendo assim a rapidez das respostas ao desejo do consumidor.
Segundo Moura (2008), os primeiros armazéns foram construídos por volta de 1.800
a. C. José aos 30 anos, foi possivelmente o primeiro consultor em estocagem e
movimentação, nomeado pelo rei do Egito. José começou a estocar um quinto da colheita de
cada ano em armazéns e celeiros, em cada cidade do Egito. A partir dai o país sobreviveu
nos anos de fome, através de bons planejamento e distribuição.
Segundo Viana (2002), o objetivo da armazenagem era utilizar o espaço de uma
maneira mais eficiente. As instalações do armazém devem proporcionar a movimentação
rápida e fácil de suprimento desde o recebimento até a expedição.
4.1 CONCEITO DE ARMAZENAGEM
Muitas das oportunidades de obtenção de maiores lucros encontram-se atualmente na
esfera da administração de materiais. É neste setor que a armazenagem oferece economias
significativas.
Segundo Hara (2011), define a diferença entre armazenagem e estocagem.

Armazenagem: é a denominação genérica e ampla que inclui todas as
atividades de um ponto destinado à guarda temporária e a distribuição de
9

materiais incluindo a determinação do número de depósitos, almoxarifados ou
centros de distribuição.
Estocagem: é uma das atividades do fluxo de materiais no armazém e o ponto
destinado à locação estática dos materiais. Dentro de um armazém, podem
existir vários pontos de estocagem.
Os termos armazenagem e estocagem são frequentemente usados para identificar
coisas semelhantes. Mas alguns preferem distinguir os dois referindo-se aos produtos
acabados como armazenagem e aos suprimentos, matérias-primas e materiais em processo
como estocagem.
Os consumidores quando vão as prateleiras das lojas, esperam que realmente vão
encontrar o que necessitam, não importando se os produtos estão a 10 ou a 2500 km de
distância. Esse é o trabalho da logística prover disponibilidade de produtos, onde e quando
forem necessários. A atenção de todos os empresários nesse segmento é voltada as
instalações de armazenagem e como elas podem contribuir para atender de forma eficiente
às metas estabelecidas de nível de serviço (LACERDA, 2000).
De acordo com Lacerda (2000), a funcionalidade dessas instalações de armazenagem
dependerá da estrutura de distribuição adotada pela empresa, podemos classificá-las em
dois grandes grupos:

Estruturas escalonadas: uma rede de distribuição escalonada típica possui um ou
mais armazéns centrais e um conjunto de armazéns, ou centros de distribuição
avançados próximos das áreas de mercados;

Estruturas diretas: são sistemas de distribuição em que os produtos são expedidos de
um ou mais armazéns centrais diretamente para os clientes.
A armazenagem tem passado nos últimos anos por profundas transformações, por
isso exige uma nova abordagem gerencial. Essas mudanças refletiram na adoção de novos
sistemas de informação aplicados ao gerenciamento da armazenagem, em sistemas
automáticos de movimentação e separação de produtos (LACERDA, 2000).
Segundo Moura (2008), a armazenagem era uma função que consistia, no seu sentido
mais geral, em uma atividade ampla e complexa, sob o ponto de vista operativo, a serviço do
processo produtivo e da organização distributiva.
Armazenagem e manuseio de materiais são componentes essências do conjunto de
atividades logísticas, onde seus custos podem absorver de 12 a 40% das despesas de uma
empresa.
4.2 FUNÇÕES E OBJETIVO DA ARMAZENAGEM
Segundo Moura (2008), as funções básicas da armazenagem são: Recebimento,
identificação e classificação, conferência (qualitativa e quantitativa), endereçamento para o
estoque, estocagem, remoção do estoque (separação de pedidos), acumulação de itens,
embalagem, expedição e registro de operações.
O objetivo básico é maximizar o uso efetivo dos recursos, enquanto são satisfeitos as
necessidades do usuário. Todo armazém tem três recursos escassos: espaço, equipamento
e pessoas. Com base nessas informações os objetivos são definidos por: maximizar a
utilização da mão-de-obra, utilização do equipamento, a utilização do espaço, a utilização da
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energia, o giro de estoques, acesso a todas as mercadorias, a proteção a todos os itens, o
controle de perdas, o serviço aos consumidores, produtividade e os custos (MOURA 2008).
5 EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO
Há uma estreita relação entre equipamentos de movimentação e os de
armazenamento dos materiais. Os equipamentos de movimentação devem ser escolhidos
dentro de um planejamento global que envolve as características dos materiais, suas formas
de acondicionamento , embalagens e o fluxo geral dos materiais no armazém. Esse conjunto
de variáveis, embora envolva uma árdua tarefa de análise e o processo da seleção das
alternativas, contribui para a redução de custos operacionais e o aumento da produtividade
(GONÇALVES, 2010).
Segundo Gonçalves (2010), a movimentação e o transporte de materiais
influenciavam de forma significativa na determinação dos equipamentos utilizados para esse
fim. O objetivo primordial do transporte e da movimentação física dos materiais tem por
princípios.
Reduzir custos, aumentar produtividade, aumentar a capacidade de utilização do
armazém, melhorar a segurança com a redução dos riscos de acidentes e utilização de
critérios de ergonomia com a finalidade de reduzir a fadiga dos trabalhadores e melhorar o
fluxo dos materiais no armazém, envolvendo o recebimento, a movimentação e a expedição.
A escolha dos equipamentos de movimentação varia em função das características da
movimentação. Por exemplo, quando temos um grande fluxo de materiais e de forma
continua, o ideal é a utilização de correias transportadoras, como ocorre na movimentação
de minério de ferro no porto no abastecimento dos navios. Da mesma forma, quando as
distâncias são curtas e a movimentação é frequente, o equipamento mais adequado é a
empilhadeira. Caso essa movimentação venha ocorrer em ambientes fechados ou ambientes
internos, o uso de empilhadeiras elétricas é a opção desejada, especialmente por não poluir
o meio ambiente (GONÇALVES, 2010).
Entre os equipamentos mais utilizados no transporte e manuseio dos materiais são os
seguintes, (MOURA, 2008):
o Paleteiras: são utilizadas em roteiros aleatórios, intermitentes, em curtas distâncias e
com acondicionamentos manual ou elétrico.
o Empilhadeiras: são equipamentos para a movimentação e estocagem dos materiais.
Podem ser elétricas, a gás, diesel ou gasolina.
o Transportadores de esteira: são transportadores construídos com fitas ou telas
metálicas que deslizam sobre uma chapa metálica ou estrutura tipo espinha de peixe,
sendo tradicionados em um dos lados.
o Pontes rolantes ou guindastes: são equipamentos constituídos por uma viga
apoiada que se move sobre trilhos paralelos colocados acima do piso e instalados nas
colunas do edifício, sobre treliças ou estruturas.
o Transportador de piso: é qualquer tipo de transportador (correntes, cabos ou de
outro mecanismo), montados próximos ou no nível do piso, com propósito de facilitar
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operações ou inspeções em processos de fluxo contínuo, seja para materiais em
volumes, sejam a granel.
5.1 EQUIPAMENTOS E TECNOLOGIA DE ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO
A seleção apresentada pretende ilustrar o quanto os novos equipamentos refletem
cada vez mais em tecnologias sofisticadas e menos dependentes da intervenção humana
(HARA, 2011).

AGV ( Automatically Guided Vehicles): os AGVS são uma tecnologia de automação,
consistindo em veículos pequenos e autônomos, que movem materiais entre estações
de trabalho, normalmente guiados por trilhas magnéticas no chão de fabrica,
recebendo instruções de um computador central. O sistema de orientação pode ser de
natureza ótica (quando linhas direcionadas são colocadas no piso do armazém, sendo
os veículos direcionados por um feixe de luz apontando para as linhas), magnéticas
(em que o veiculo segue um cabo energizado instalado debaixo do piso) ou por rádio
(wi-fi) em que a transmissão é feita por sinais de rádio de alta frequência, não se
limitado a rotas de fluxo predeterminadas no armazém (HARA, 2011).

ASRS (Automated Storage and Retrieval Systems): servem para o recebimento
automático de pedidos de materiais e mercadorias em qualquer parte de suas
operações, coletando-os dentro do armazém, normalmente com transelevadores e
entregando-os às estações de trabalho. Trata-se de um recurso altamente
automatizado, permitindo que uma quantidade muito pequena de operadores, não
raramente, somente um, possa gerenciar um armazém de milhares de metros
quadrados, simplesmente operando computadores (HARA, 2011).

TOW LINE: é uma inovação relativamente recente e difundiu-se comercialmente no
Brasil há poucos anos, quando foi introduzido por empresas provedoras de serviços
em logística. De acordo com HARA (2011), os Tow-Lines, ou cabos de reboque, são
dispositivos de arrasto posicionados no chão ou em estruturas aéreas. São utilizados
para fornecer energia constante para carretas de quatro rodas. A principal vantagem
de um cabo de reboque é a movimentação continua. Os separadores de pedidos
colocam as mercadorias em carretas de quatro rodas que, em seguida, são arrastadas
para a doca de embarque.
Com o emprego do Tow-Line, é possível integrar, por exemplo, dois centros de
distribuição fisicamente distantes, por meio de um túnel interligando-os, possuindo, portanto,
uma linha dedicada à movimentação. Também é comum a utilização de estruturas aéreas,
em que os equipamentos de movimentação percorrem caminhos especialmente construídos
em túneis ou gaiolas aéreas (HARA, 2011).
6 METODOLOGIA
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A metodologia científica consiste em uma série de atividades sistemáticas e racionais
para se buscar, de maneira confiável, soluções para determinado problema (GIL,2002). O
estudo de caso conta com muitas das técnicas utilizadas pelas pesquisas históricas, mas
acrescenta duas fontes de evidências que usualmente não são incluídas no repertório de um
historiador: observação direta e série sistêmica de entrevistas (YIN, 2005).
O método utilizado para o desenvolvimento do trabalho foi através de pesquisa
aplicada, cujo objetivo é gerar conhecimentos nas práticas dirigidas pelo estudo de caso
onde obteve maior conhecimento sobre um dos mais modernos equipamentos de
movimentação existentes no mercado e a eficiência das empresas em implantar sistemas
sofisticados. A pesquisa é considerada exploratória e qualitativa. O artigo é formado por
pesquisa exploratória onde apresenta como a logística é importante em todos os processos
dentro de uma empresa desde abastecer a manufatura como toda a movimentação dos
materiais, hoje parte do mercado Brasileiro está buscando cada vez mais lançar soluções as
empresas sobre novos produtos para facilitar seus fluxos e reduzir tempo e custos para as
empresas. Do ponto de vista dos procedimentos técnicos foi utilizada pesquisa bibliográfica,
levantamento onde foi feito questionamento diretos com os funcionários que acompanhou a
visita.
7 ESTUDO DE CASO
O estudo foi desenvolvido no Centro de Distribuição de um dos maiores grupos de
varejo do Brasil.
Grande fenômeno do varejo nacional foi criada em 1952. Hoje é uma das maiores
empresas empregadora do Brasil com mais de 56 mil colaboradores. A capacidade de
viabilizar o sonho de consumo por meio de acesso ao crédito resultou em um grande negócio
a respeito ao varejo.
O grupo possui mais de 580 lojas em 17 estados nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste,
Norte e Centro-Oeste, além do Distrito Federal. Quando se trata de logística, os números da
empresa é impressionante, por necessidade de atender os clientes no momento certo a
empresa consta com 8 centro de distribuição responsáveis pelo abastecimento direto das
lojas localizado em Jundiaí SP, Duque de Caxias RJ, Ribeirão Preto SP, Betim MG, São
Bernardo do Campo SP, São Jose dos Pinhais PR, Campo Grande MS e Camaçari BA,
como suporte há outros entrepostos nas cidades de Goiânia, Brasília, Maringá, Itajaí, Serra e
Cuiabá que recebem as mercadorias dos centros de distribuição e as redistribuem em
veículos médios para entregas aos clientes.
As entregas são realizadas em um raio de 1500 km a partir do depósito central Jundiaí
para que seja cumprido o prazo de entrega definido com o cliente. O sistema de
armazenagem utilizado pela companhia foi desenvolvido para guardar os produtos de
variadas formas, pesos e tamanhos como itens de linha branca, móveis e eletros-portáteis.
Localizado em Jundiaí no interior paulista o principal centro de distribuição da empresa
possui 160.000m² cobertos sendo considerado o maior da América Latina.
Todos os dias os caminhões partem do depósito central para realizar suas entregas
aos clientes. Outros fazem o mesmo, mas para abastecer as lojas enquanto outras carretas
levam mercadorias aos entrepostos localizados nos demais estados. Para controle do
13
armazém a empresa utiliza o software WMS2 onde faz todo controle de cada item que entra e
sai do depósito, o sistema foi reformulado de acordo com as necessidades. A empresa
trabalha com a própria frota de veículos, mas em uma quantidade bem menor devido a
grande redução de custos partes desses serviços são terceirizadas onde uma quantidade de
veículos ainda permanece sendo da empresa. O sistema de armazenagem utilizado pela
companhia foi desenvolvido para guardar os produtos de várias formas, peso e tamanho
como itens de linha branca, móveis e eletros-portáteis. A integração de um software de
logística com o sistema de identificação dos produtos por código de barra é o que permite a
localização dos produtos dentro do depósito também o controle da entrada e saída das
mercadorias. Nos racks, são empilhadas as mercadorias, onde possuem placa com código
de barras. Assim é possível saber qual a quantidade há em determinado rack com a simples
aproximação do leitor.
O desafio da empresa era interligar e automatizar os dois CDS um com 160.000m²
destinado a eletrodomésticos, móveis e colchões e parte dos produtos eletrônicos ao novo
prédio de 80.000m² destinado a sofás e eletroeletrônicos para facilitar a movimentação
interna das mercadorias.
O processo de implantação do sistema foi dividido em três fases. A primeira consistiu
em interligação do armazém principal destinado a eletrodomésticos, móveis colchões e parte
dos produtos eletrônicos ao novo prédio. O desafio foi transpor um desnível de 25 metros
(formado por uma montanha de rocha) e uma linha de transmissão de alta tensão. Tudo sem
prejudicar a circulação dos caminhões e o alto fluxo de movimentação interna de
mercadorias. A segunda e terceira fases consistiram na automação interna dos dois
armazéns. O circuito Tow-Line (transportadores de piso com trilho enterrado e corrente
embutida) foi expandido do túnel para o perímetro interno de todos os centros de distribuição,
reduzindo consideravelmente o trânsito de empilhadeiras e paleteiras e garantindo maior
produtividade. A construção de um túnel equipado com Tow-Line unindo os dois centros de
distribuição.
Figura 1.1: Túnel para movimentação do sistema Tow-Line
Fonte: Skyscrapercity, 2009
O equipamento movimenta 700 carros cada um com capacidade de duas toneladas
por hora, funcionando 22 horas por dia, sete dias por semana. O fluxo é feito nos dois
sentidos ida e volta. O Tow-Line contribui em grande escala para empresa proporcionando a
partir do recebimento até a expedição, passando pela armazenagem e picking3 eliminando
consideravelmente o fluxo de empilhadeiras e transpaleteiras elétricas.
2
3
Warehouse Management System (WMS), ou Sistema de Gerenciamento de Armazém
também conhecido por order picking (separação e preparação de pedidos)
14
As mercadorias são recebidas ou separadas podendo ser manipuladas e consolidadas
no outro armazém de maneira rápida. Essa integração permite que a administração dos dois
armazéns seja feito como se fosse apenas um.
8 COLETA DE DADOS
Os dados coletados foram por intermédio da visita feita ao centro de distribuição
localizado na cidade de Jundiaí, onde foi apresentado todo processo de (recebimento dos
produtos, o processo de distribuição, o controle de estoque, processo de armazenagem,
sistema utilizado, movimentação interna de um CD ao outro e expedição) no intuito de
analisar toda eficiência das atividades no centro de distribuição.
9 ANÁLISE DE DADOS
Como base nos dados coletados na pesquisa observou-se o quanto a empresa
opera de forma eficiente e eficaz em suas atividades desde o processo de recebimento,
armazenagem até a expedição. Percebe-se que é uma empresa que se preocupa muito com
todas as etapas das atividades desenvolvidas desde o momento que o produto chega ao CD
até chegar às mãos do consumidor e também na qualidade de serviço oferecido, oferecendo
ao cliente um menor custo possível. A empresa também pode reduzir estoque e responder
rapidamente aos clientes.
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo realizado nesse artigo permitiu alcançar objetivos de forma eficiente de
como é importante ter sobre total controle as atividades dentro de um canal de distribuição,
analisando a partir de um recebimento de um produto, movimentação interna, tecnologia
envolvida, software utilizado, pessoal capacitado para realização de todas das atividades
operando dentro de um padrão de alto nível de serviço.
O estudo levou muito além de conhecimentos ligado a tecnologia e automação, onde
o processo Tow Line contribuiu com uma grande redução para empresa, na movimentação
de produto reduzindo tempo, redução de danos ociosos à mercadoria, redução de estoque,
alta flexibilidade, melhor aproveitamento da área disponível, aumento da produtividade dos
operadores. Percebeu-se como a logística coopera para garantir a empresa melhores
serviços, qualidade e redução de custo. A vantagem das empresas atuarem com canais de
distribuição contribue principalmente em ter o produto disponível para atender o cliente no
momento exato assim tornando seus serviços satisfatórios e no menor tempo possível.
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