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BELO HORIZONTE, 30 DE ABRIL DE 2012 - ANO XVII - Nº 177
P
ara comemorar e relembrar o 48º aniversário da Revolução Democrática
de 31 de março de 1964, dedicamos a
última Edição Histórica do Inconfidência (nº 176 / 20 mil exemplares),
principalmente à juventude brasileira, distribuindo-a para os alunos das
escolas militares de formação, especialização, aperfeiçoamento e de Altos Estudos Militares e ainda, para
os CPOR/NPOR e Colégios Militares
(somente para o 3º ano do ensino
fundamental). E para a AFA- Academia da Força Aérea, EPCAR- Escola
Preparatória de Cadetes do Ar e Colégio Naval. Também para diversas
Faculdades e Escolas Públicas de
Minas Gerais. Foram ministradas palestras sobre o importante evento da
História Militar e do Brasil, em diversas Escolas e aquartelamentos.
48º ANIVERSÁRIO DO MOVIMENTO
CÍVICO MILITAR DE 31 DE MARÇO DE 1964
19 DE ABRIL
DIA DO EXÉRCITO
21 DE ABRIL
DIA DE TIRADENTES
22 DE ABRIL
DESCOBRIMENTO
DO BRASIL
LEIA
NA PÁGINA
12
“Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da
adversidade, cumpriram o duro dever de se oporem a agitadores e terroristas de armas
na mão, para que a nação não fosse levada à anarquia.” (Brasília - 31 de março de 1981)
Gen Ex Walter Pires de Carvalho e Albuquerque / Ministro do Exército
MÉDICI
A VERDADEIRA HISTÓRIA
A
l
1ª edição deste livro histórico,
com uma tiragem de 2 mil exemplares, teve o seu lançamento em Belo
Horizonte, a 20 de outubro. A seguir,
em Brasília, Porto Alegre (na tradicional Feira do Livro, foi o mais vendido),
Juiz de Fora e Rio de Janeiro, superando as nossas melhores expectativas.
Impressa a 2ª edição no início de
março, devidamente revisada, corrigida
e aperfeiçoada, com uma tiragem de
mais 2 mil exemplares, decidimos
apresentá-lo, atendendo a pedidos, em
Santos, São Paulo, Campinas e Pirassununga, respectivamente a 26, 28, 29
e 31 de março. E a 4 de abril, em Curitiba. A seguir, em Bagé, Santa Maria
e Cruz Alta após a Semana Santa, a
11, 12 e 14 de abril, com passagens
por Uruguaiana, Erechim e Porto Alegre.
LEIA COBERTURA DE TODOS OS LANÇAMENTOS NO
CADERNO ENCARTADO NESTA EDIÇÃO
Datas que não são
comemoradas pelo
Governo Federal
e pouco lembradas pela
mídia e escolas.
Por quê?
I
números são os assuntos que poderiam ser apresentados no Editorial - a corrupção
institucional, mensalões e cachoeiras, as “consultorias” de Palocci e Pimentel, a tentativa de cerceamento da liberdade da imprensa e a lei da Anistia, a perseguição àqueles que
impediram a tomada de poder pelos terroristas patrocinados por Cuba, o empréstimo
escandaloso e indecente a esse país pela “faxineira” Dilma, o PAC (Programa de Aceleração da Corrupção), a triste aprovação das cotas raciais e por aí vai.... Como estes fatos
são expressados permanentemente pelos nossos articulistas, deixamos de apresentálo, considerando cada artigo desta edição como se fosse a nossa opinião.
AS FORÇAS ARMADAS TÊM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR,
A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL.
Nº 177 - Abril/2012
ONTEM, HOJE, E SEMPRE,
A VITÓRIA DA LIBERDADE !
U
ma Força Armada sem mística não
inspira, à Nação a qual ela pertença,
a confiança e a admiração que Ela, Força
Armada, responsável por sua defesa e
soberania, deva merecer!
A História mundial, com os seus
inúmeros conflitos, nos mostra forças
armadas, pobremente equipadas e provisionadas de serviços, enfrentarem exércitos poderosos sem conhecer a derrota.
E a mística dessas forças estava alicerçada, principalmente, no espírito combatente de seus soldados.
Sem dúvida, a melhor arma para um
Chefe é o espírito do soldado que ele comanda! Mística e Espírito Combatente
estão, indissoluvelmente, interligados.
A mística advem da imagem que a
Força Armada reflete sobre a Nação,
principalmente, através
das atitudes e posturas de
seus Líderes, diante de situações críticas, do culto
de suas mais caras tradições e da evocação dos
seus Heróis.
A mística de nossas
Forças Armadas, que poderia ser traduzida pelo slogan adotado, atualmente,
pelo Exército, “BRAÇO
FORTE, MÃO AMIGA”,
enfatizada pela maior confiabilidade, dentre todas as instituições nacionais, que
têm as Forças, por parte da população,
comprovada por recentes pesquisas de
opinião, não foi construída nos dias de
hoje, mas, através dos séculos, nas guerras contra o invasor estrangeiro, tornando-as o berço da nossa nacionalidade;
nas lutas pela independência, libertando-nos do jugo português; na pacificação do Império, mantendo a unidade nacional; nas guerras externas, conservando a integridade do País; na Segunda
Grande Guerra, contribuindo para a libertação dos países ocupados pelo nazi-fascismo; combatendo a Intentona Comunista
de 1935 e a tentativa de comunização do
País, no período de 64 à 74.
Como sempre, respondendo ao chamamento da Nação. Há que ressaltar, Forças Armadas sempre vencedoras !
Como esquecer tais fatos e seus respectivos Heróis? Responde o próprio Exército :
E aqui, no mourejar do dia-a-dia,
veneramos e respeitamos o passado, para
que o Exército e o nosso País não percam
os seus referenciais, as suas raízes, as suas
tradições, a sua identidade, a sua “alma”,
enfim, pelo que a Missão-Síntese deste Centro de Documentação é
a de “Manter vivas no
*Marco Antonio
Felício da Silva
Exército do presente,
as tradições do passado”.
Como, então, não comemorar a batalha de Guararapes, evocar Felipe Camarão,
Henrique Dias, André Vidal de Negreiros?
Como não cultuar Caxias, Osório, Tamandaré, Marcílio Dias, Asp Mega, Sgt Max
Wolf, os feitos do “Senta a Pua” dentre muitos outros? Como esquecer os pracinhas
mortos diante das casamatas alemãs em
Monte Castelo, abrindo de peito aberto o
caminho para a conquista, admirados e reverenciados pelo próprio inimigo? Como
esquecer os que deram a vida combatendo
a Intentona comunista de 35 e os que combateram a subversão marxista e a
luta armada de 64 à 74? Impossível! Esquecê-los é perder raízes,
referenciais, a identidade e a própria alma! É apunhalar a própria
mística das Forças.
A confiança, como a liderança e o respeito, não são impostos ou gratuitos. Somente
os têm quem os conquista no
dia a dia por suas atitudes e
posturas diante dos desafios e
dificuldades, sem perder a dignidade frente às ameaças e sem se vergar
em face do perigo das incertezas.
A confiança que a Nação brasileira
tem em suas Forças Armadas e lideranças,
através dos tempos, assim foi conquistada.
Respaldados e fundamentados em
experiências do passado, quer recentes
ou anteriores, não podemos aceitar imposições, manobras e artimanhas presentes
que possam empanar um futuro de conciliação e de paz social. Façamos, vencendo as
adversidades e antagonismos, mostrando a
nossa pujança, um Brasil forte e respeitado,
pleno de segurança em mundo conflituoso.
Exercendo o direito da liberdade de
expressão, com dignidade, exaltando as
Forças Armadas, de ontem e de hoje, comemoremos as nossas vitórias, do passado e
do presente, dignificando o soldado brasileiro, principalmente a última delas, a vitória
da Revolução de 1964 que impediu a transformação do nosso País em uma grande
ditadura do proletariado!
Braço
Forte,
Mão
Amiga
Comemoremos a liberdade de uma
Nação, a nossa liberdade!
*Cientista Político, ex-Oficial de Ligação ao Comando
e Armas Combinadas do Exército Norte Americano,
ex-Assessor do Gabinete do Ministro do Exército,
Analista de Inteligência
E-mail: [email protected] .
22
CUIDADO COM OS
FALSOS PROFETAS (I)
...Hão de surgir falsos profetas, e enganarão a muitos –
A
Mateus, 24:11
tomada do poder pelos militares em 1964
retorno à normalidade insfoi apoiada pela maioria do povo e dos
titucional.
* A. C. Portinari
políticos, de modo que desde o início havia, do
Enquanto a oposição
Greggio
lado do novo governo, uma bancada parlamentar
legal avançava, e o regime
majoritária com gente de quase todos os partidos.
militar recuava, os exilados aproveitavam o temDo lado oposto, formou-se coalisão também
po. A oligarquia que hoje domina a Europa e os
composta de políticos todos os partidos. Ou
Estados Unidos já previa a virada política no
seja: os antigos partidos, já divididos desde a
Brasil e pressurosamente os paparicava, ensieleição de Jânio Quadros em 1960, esfacelaramnando-lhes como neutralizar os focos de resisse em 1964. Autoritariamente o governo militar
tência civil, especialmente a classe média das
os obrigou a dissolver-se e reunir-se em apenas
grandes metrópoles do Sudeste, incentivando a
dois. Assim surgiram a Aliança Renovadora
formação de cinturões de favelas ao seu redor.
Nacional – ARENA, governista, e o Movimento
Quanto aos militares, seria questão de tempo até
Democrático Brasileiro – MDB, do outro lado.
que, desprestigiados e isolados, perdessem o
O MDB passou a centralizar a oposição legal ao
potencial de atuação. Quanto a defesa e segugoverno militar.
rança, disso a oligarquia se encarregaria. QualFora desse arranjo, sobrou a oposição
quer tentativa de virada de mesa seria enfrenrevolucionária, que antes do regime militar atutada com clamores da mídia internacional,
ava informal e paralelamente nos partidos, nos
sanções da ONU, da OEA e do sistema finansindicatos, na mídia, nas universidades, nas igreceiro e, em última instância, intervenção arjas e na forma de inúmeros “movimentos socimada para salvaguardar a “democracia” e os
ais”. A esquerda brasileira, como sempre, era
“direitos humanos” no Brasil.
dividida: a velha guarda stalinista do PCB de
E que fazer sem Forças Armadas em caso
Prestes, fiel à União Soviética, e o
de guerra? Ora, que pergunta. NinPCdoB, financiado e apoiado pela As guerrilhas e ataques guém atacaria o Brasil. Para quê?
China; os trotsquistas, ligados à
terroristas, longe de As exigências da oligarquia seriam
IV Internacional, e os neotrotspacificamente atendidas. Afinal,
abalar o governo
quistas da POLOP; e, sem esgotar
eram nobres causas: proteção de
a lista, novas facções sem filiação militar, obrigaram-no minorias, preservação da Naturepartidária, adeptas da revolução a tomar medidas mais za, tolerância, salvação do Planeta,
imediata e violenta: os admiradojustiça social, e assim por diante.
duras – tais como o
res de Fidel Castro e da teoria do
Em linguagem direta, porém, a agenAI-5 – e a atrasar o
foco, e os defensores do terrorispaciente trabalho da da seria: genocídio da classe média
mo urbano, inspirados na Argélia.
e sua substituição por emergentes
oposição
legal.
Como essas seitas se mesclavam
subsidiados pelo governo, entreem frentes, vanguardas e moviga da Amazônia, desmantelamenmentos, é difícil discerni-las pela filiação polítito das Forças Armadas, desarmamento da
ca.
população, proteção e garantias aos criminoEnquanto o MDB iniciava sua longa e
sos, incentivo à homossexualidade e à proteimosa oposição legal, a esquerda tomava oumiscuidade, destruição da família, degradação
tros rumos. Alguns, mormente os acadêmicos,
da moral, renegação das tradições históricas,
seguiram para o exílio, onde foram acolhidos
laicismo, e todo o conjunto de medidas tendenpelas universidades e continuaram a fazer o que
tes a dissolver a Nação, preparando-a para uma
vinham fazendo: usar a cátedra como base de ação
obscura ordem mundial que ninguém conhece
política subversiva. Outros, os mais afoitos,
com certeza. Mas não pense o leitor que os
preferiram desafiar a sorte e partiram para a
exilados tenham vendido a alma. Todas essas
guerra revolucionária, financiados, treinados e
cláusulas faziam parte da sua ideologia. Já haviarmados por Cuba, Argélia e outros regimes.
am trocado, embora de modo relutante e incoeForam derrotados, e os sobreviventes, presos,
rente, o marxismo da juventude pelo difuso pósbanidos ou refugiados no exterior. A última
modernismo que impregna a política ocidental
tentativa foi a guerrilha maoísta do PCdoB no
depois da Guerra Fria.
Araguaia, que resultou na aniquilação dos quaNão havia unanimidade quanto a esses
dros dirigentes do partido.
propósitos na oposição exilada composta de
As guerrilhas e ataques terroristas, longe
elementos heterogêneos, que no Brasil talvez
de abalar o governo militar, obrigaram-no a tomar
jamais se unissem Mas no exterior se acomodamedidas mais duras – tais como o AI-5 – e a
ram e formaram duas facções: a que mais tarde
atrasar o paciente trabalho da oposição legal.
veio a fundar o PSDB, e a que formou o PT.
Apesar de tudo, esta prosseguiu teimosamente
Eram, portanto, três oposições no Brasil
no seu esforço de mudar o regime dentro das
na época da transição para o governo civil: uma
regras, pela via eleitoral.
local e autêntica, e duas regressadas do exílio.
Os erros econômicos do governo militar
Observe-se que não havia fronteiras nítidas entre
se encarregaram de minar a sua popularidade. A
as facções, nem sequer ideologias que as definisoposição legal passou a ganhar eleições em todos
sem com clareza. Na confusão, tudo se
os níveis. E a pressão exterior pela “redemointerpenetrava, tudo era fluido, de modo que as
cratização” recrudesceu a partir de 1977. (Poudiferenças só se esclareceram tempos depois.
cos perceberam o que estava por trás dessa rePor falta de espaço, temos de parar por
pentina preocupação com as liberdades civis na
aqui. Quem são os falsos profetas do título do
América Latina.) Dentro das Forças Armadas
artigo? Fica para o próximo número do Inconcrescia, também, o cansaço e a apreensão com a
fidência.
promiscuidade política. Enfim, o governo militar
* Economista, ex-aluno da
se compôs com a oposição legal, iniciando o
Escola Preparatória de Cadetes de São Paulo
Nº 177 - Abril/2012
VOCÊ SABIA?
* Ipojuca Pontes
V
BOLETIM DAS BAIAS
ELES CONTINUAM AGINDO E SENDO
APOIADOS PELOS GOVERNOS LOCAIS
“Quem lutar pelo comunismo tem de poder lutar e não lutar; dizer a verdade
e não dizer a verdade; prestar serviços e negar serviços; manter a palavra e não
cumprir a palavra; enfrentar o perigo e evitar o perigo; identificar-se e não
identificar-se. Quem lutar pelo comunismo tem de todas as virtudes apenas uma:
a de lutar pelo comunismo” – Bertold Brecht, A medida punitiva
ocê sabia?... Todos precisamos saber que o passou a chamar o caudilho gaúcho de “El Ratón”?
Brasil esteve a ponto de se tornar um pardieiro
Você sabia que 2 anos depois, em julho de 1966,
político sob o jugo comunista. Também, e princi- dissidentes do PCB e integrantes da organização
palmente, o que disse José Américo de Almeida, Ação Popular (em que perfilavam o Padre Alípio e
um dos grandes intelectuais brasileiros, sobre a Herbert de Sousa, o Beatinho Defensor do Povo)
Revolução de 1964.
explodiram uma bomba no Aeroporto Internacional
Você sabia que o Komintern, a Internacional dos Guararapes, em Recife, com o objetivo de liquidar
Comunista fundada por Lenin em 1919, posta em o Marechal Costa e Silva, então candidato à Presidênmovimento por Joseph Stalin nos anos 1930, tinha cia da República, matando o poeta paraibano Edison
como principal objetivo criar a República Internaci- Régis e o vice-almirante Nelson Fernandes, além de
onal Comunista, cuja composição tricontinental, a atingir 17 pessoas, entre eles o mutilado jogador de
ser formada pela URSS (Europa), China (Ásia) e Brasil futebol “Paraíba”, num atentado tido como estopim
(América Latina), tinha como meta passar o rolo para o início da persistente luta armada no Brasil?
compressor por cima dos Estados Unidos – “sede do
Você sabia que João Pedro Teixeira, Nego Fubá
império capitalista” - e governar o mundo?
e Pedro Fazendeiro, vítimas da guerra camponesa
Você sabia que, para atingir tais objetivos, o travada em Sapé, na Paraíba, e logo transformados em
Komintern Soviético financiou com o ouro de Mos- “Mártires das Ligas”, eram funcionários do Partido
cou a Intentona Comunista de 1935, liderada pelo Comunista com estágios na China e em Cuba (os dois
renegado ex-Capitão Luís Carlos Prestes ao lado de últimos) e que, todos eles, catequizados para a luta
militantes comunistas internacionais; e que a eclosão revolucionária, pretendiam implantar “na lei ou na
do “putsch” (golpe milimarra” a reforma agrária no
tar), nos quartéis de Natal, Cópia do original datilografado do
Nordeste, prenúncio da coRecife e Rio de Janeiro, re- telegrama com o qual a direção da
munistização do País?
sultou em combates viru- Internacional deu a Prestes e Ewert
Você sabia que o líder
ordem para agir em 1935
lentos nos quais os agencomunista Luís Carlos Prestes esquerdistas mataram
tes, em entrevista concedicovardemente companheida à revista Manchete, em
ros militares que dormiam
abril de 1963, afirmou: “Com
nos quartéis?
Jango os comunistas estão
Você sabia que em
no governo; agora só falta
maio de 1961 e agosto de
tomar o poder”.
1962 – muito antes, portanVocê sabia que a quato, do contragolpe militar
se totalidade do povo e da
Camaradas - Por William Waack
de 1964 – dezenas de
classe média do Brasil exifiliados das Ligas Camponesas e dissidentes do PCB giu e apoiou o contragolpe dos milicos em 1964 e que
participaram de inúmeros cursos de guerrilhas admi- o respeitável intelectual Otto Maria Carpeaux, nas
nistrados em Cuba, onde, além da doutrinação ideo- páginas do “Correio da Manh㔠de 31 de março de
lógica, aprendiam, em manobras simuladas, como 1964, escreveu o célebre editorial intitulado “Basta!”,
atacar pelas costas, manejar armas e produzir bom- contra a tentativa de Jango e os comunistas estabebas incendiárias e coquetéis molotov?
lecerem a República Popular Sindicalista do Brasil?
Você sabia que entre 1962/1963 foram enviVocê sabia que José Américo de Almeida, a
adas ao Nordeste, via Havana, fuzis e armas de consciência crítica nacional, responsável pela queda
procedência tcheca para abastecer militantes co- da ditadura de Vargas, escreveu que “Se a Revolução
munistas e integrantes das Ligas Camponesas de 1964 não nos trouxe todos os bens, evitou todos
empenhados na luta armada?
os males”?
Você sabia que 350 integrantes das Ligas
E você sabia que a Revolução Cubana de Fidel
Camponesas nordestinas estagiaram na Acade- Castro, considerada modelar para a revolução sociamia Militar de Pequim, na China, onde, em 1963, lista brasileira, fez de Cuba - terceira economia contiforam adestrados para liquidar a frágil democracia nental nos anos 1940/1950 – um cárcere infecto e
cabocla e deflagrar a luta armada nos campos do miserável que transformou o povo cubano em vassalo
Nordeste do Brasil?
de uma tirania sangrenta?
Você sabia que entre 1964/1965 Fidel Castro
Pois é – pra você ver. São fatos todos eles
passou às mãos de Leonel Brizola, acolitado por bem documentados e à disposição de quem quiser
Darcy Ribeiro e Betinho Defensor do Povo, a quantia procurá-los em livros, registros, bibliotecas, filde 1 milhão de dólares para deflagrar em Minas Gerais mes e até na internet.
a guerrilha da serra de Caparaó, dinheiro que desapa(Voltaremos ao assunto). * Cineasta,
ex-Secretário de Cultura e Jornalista
receu na Luz Escura do Vazio, razão pela qual Fidel
33
No Dia do Exército, a provocação defronte ao Quartel General
da 7ª RM/DE, em Recife/PE
UM GRANDE MINISTRO...
Internet
3º SGT R1 REINALDO MOURA
Campinas/SP
Santo Ângelo/ RS
Comandante do 1º Batalhão de Comunicações do Exército, escolheu uma
péssima hora para alterar seu quartel (ou uma ótima hora, dependendo
de quem olhe o fato).
Sob o argumento de que o Exército é laico, talvez seja
o caso de o Regimento Ipiranga (6º BIL) mudar seu estandarte, que tem uma cruz verde sobre fundo vermelho, e
demolir sua capela. A ESPCEX também tem uma capela no
interior do aquartelamento. E o Serviço de Saúde e suas OM,
que têm como distintivo a cruz vermelha? O Cmdo 1ª Bda
C Mec, o 10º R C Mec, os Colégios Militares, o Cmdo
CMA, o Cmdo CMO, o Cmdo 2ª RM, as Unidades de Fronteira, o Cmdo 14ª Bda Inf Mtz, o 62º BI, entre outras OM,
trazem a cruz em seus distintivos.
A República Brasileira também é laica. Se a ideia
pega, os estados de São Paulo, Santa Catarina e Espírito
Santo terão que mudar seus nomes, assim como as incontáveis
cidades, ruas, praças etc que têm nome de santo ou de santa.
Não, a ideia não vai pegar. É absurda!
A manchete de Zero Hora deu bem o tom de como uma decisão pode
contribuir para aumentar a carga que algumas instituições e pessoas estão
fazendo contra as Forças Armadas. “Mililtares retiram cruz de quartel”. Não
foi UM militar, foram OS militares o agente da ação. Por extensão, foi o Exército.
E daí alguém afirmar que o EB não respeita DEUS é um dá cá aquela palha.
Diante da repercussão tão negativa, tomara que o TC Luiz Carlos
Damasceno reconsidere sua decisão.
O
16
Nº 177 - Abril/2012
O PIBINHO DA SEXTA
ECONOMIA MUNDIAL
Deve-se o atual estado de putrefação moral ao PT, que aos poucos vai
solapando valores capazes de funcionar como bússola de condutas e impondo
falsos valores atrelados ao seu projeto de poder
O
ser
humano tem
necessidade de acreditar em alguma coisa que dê sentido a sua
vida e, assim, se torna alvo fácil
fácil de espertalhões de todos os
tipos, sendo mais visíveis aqueles
que transitam na esfera pública.
Entretanto, a “ética da malandragem” não é monopólio de nenhuma classe social. É praticada
tanto pelo indivíduo que vende
ilegalmente terrenos que não lhe
pertencem aos seus iguais favelados, quanto por empresários que praticam a “ética de mercado”, nome politicamente correto para a corrupção que se espraia como nunca em perfeita
simbiose com a esfera pública.
Aliás, sempre houve o intercâmbio governo e elites econômicas, sendo que atualmente
chefões mafiosos também mandam em altos escalões governamentais. A sucessão de quedas
de ministros acusados de atos
ilícitos no primeiro ano do mandato de Dilma Rousseff, que estariam ainda em seus cargos não
fossem as denúncias feitas pela
imprensa é prova do que aqui se
afirma.
Outros ministros estão, como se diz, blindados. Estes podem navegar tranquilos em suas
lanchas, singrando sem problemas o mar de lama da corrupção
público-privada. Neste caso e
no dos que caíram dos ministérios, mas seguem impávidos em
outros cargos importantes, a impressão que se tem é a de que
companheiros pairam acima da lei
ou mantêm a lei a seu favor. Ingênuo, desinformado ou indiferente
o povo acredita em faxina presidencial, está otimista quanto a economia e atribui 77% de aprovação
a presidente cujo mandato até
agora foi de um vazio absoluto.
Algo, sem dúvida, politicamente
surrealista.
Deve-se o atual estado de
* Maria Lucia
Victor Barbosa
putrefação moral ao PT, que aos
poucos vai solapando valores
capazes de funcionar como bússola de condutas e impondo falsos valores atrelados ao seu
projeto de poder. Ao mesmo tempo, a classe dominante petista vai
centralizando cada vez mais poder
no Executivo e levando a reboque
o Legislativo e o Judiciário. Tudo
está a serviço do Partido, o resto
é coadjuvante. Sem oposição fica
fácil ir aos poucos completando
o domínio. E, se recentemente
houve rebelião nas bases aliadas, um sucedâneo de mensalão
pode refazer a completa dominação petista sobre o Congresso.
Basta Lula da Silva chamar às falas
sua pupila e cobrar dela o mesmo
que fazia seu “companheiro de
guerrilha”, José Dirceu.
“Corrupção sempre existiu
desde que Cabral pisou a Terra de
Santa Cruz”, gritarão os militan-
Foi de longe o pior PIB dos
BRICS, o mais baixo da
América Latina, um fiasco
completo diante da
jactância oficial.
tes. “Nunca existiu mensalão”,
dirão outros repetindo o ex-presidente que nunca deixou de presidir, “o que há é coalizão”. É verdade, corrupção que leva pelo ralo
o dinheiro que devia ser destinado ao povo sempre foi praticada,
só que agora está sacramentada,
oficializada e é exercida com desfaçatez inédita. Em estado de beatitude o povo aplaude e se regozija
com a roubalheira que o prejudica,
com os altos impostos, com a péssima situação da Saúde, como o
baixíssimo nível da Educação.
Para tanto êxito dos antigos militantes éticos funciona a
deturpação dos dados econômicos, o falseamento dos fatos. E, se
“a estatística é uma forma nobre
de mentira”, o marketing pode ser
uma forma ignóbil de enganação.
Somos a sexta economia
mundial, alardeou o governo, mas
passou batido que em 2011 tivemos um pibinho de 2,7% e não os
prometidos 5% do ministro Mantega. Foi de longe o pior PIB dos
Brics, o mais baixo da América
Latina, um fiasco completo diante da jactância oficial.
Na realidade cresce a inadimplência e o comprometimento
da renda das famílias com o pagamento de juros e amortizações,
o que deve frear de novo o PIB
deste ano. O que faz o governo?
Manda o povo comprar mais e
para isso grita como um Sílvio
Santos através do Banco do
Brasil e da Caixa Econômica:
“Quem quer dinheiro? Aqui temos crédito abundante e juros
baixos. Os bancos particulares
que nos sigam”. Será que já vimos um filme um tanto parecido
em outro país, o que gerou a crise mundial?
Quanto a indústria Brasileira, que vem se desindustrializando
por conta de questões como, entre outras, carga tributária, pesados encargos trabalhistas, custo
do dinheiro, problemas de infraestrutura, escassez de mão de
obra qualificada, foi agraciada
com um pacote de boas intenções
e exacerbação de medidas protecionistas que só fazem atrasar nosso possível desenvolvimento.
Quando Lula da Silva chegou à presidência na quarta tentativa herdou a herança bendita
do Plano Real e navegou nas águas
calmas da economia mundial,
que só começaram a se tornar
turbulentas em 2008. Rousseff
herdou do seu mestre e de si
mesma um herança maldita e trafega em meio à crise mundial. O
governo vai precisar de algo mais
que encenações e enganações para que o PIB desse ano não seja
um pibinho.
* Socióloga e articulista.
[email protected]
www.maluvibar.blogspot.com A notícia de que o PIB cresceu apenas 2,7% em 2011 não pode causar surpresa. A política
econômica equivocada de Dilma levou a isso. A forte elevação do salário mínimo retirou
competitividade da economia, piorando a relação câmbio/salário, barateando as importações.
A indústria está pagando o preço da incúria. Também a política monetária estúpida, que pratica
os mais elevados juros do mundo, impõe a valorização cambial, que determina a perda de
competitividade. O pibinho veio para ficar, se a política errada não for corrigida. (07/03)
Meus comentários em vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=aH8sdd4glG4
Cordialmente,
Nivaldo
Cordeiro
44
COMISSARIADO NACIONAL
DA HISTÓRIA
Q
*Percival Puggina
uem conta a história leva vantamente com os auxiliares contratagem sobre quem ouve. O tados e vai funcionar junto à Casa
modo como ela é contada encami- Civil. Na copa e na cozinha do
nha os ouvintes para a conclusão
governo. Ora, eu não consigo visdesejada. Napoleão ensinava:
lumbrar o menor interesse da pre“A História é uma versão sidente Dilma no estabelecimento
sobre o passado em torno da qual
da verdade histórica. Sabem por
as pessoas convergem”.
quê? Porque ela teve participação
Sabem disso os professo- ativa na principal organização
res. E sabem mais ainda os polítiguerrilheira que atuou durante a
cos, que, através dos milênios, nunluta armada. Essa organização, por
ca deixaram de construir e repeexemplo, participou do roubo ao
tir as versões que melhor lhes cofre do Adhemar de Barros (sob
convinham. A União Soviética,
o ponto de vista financeiro, US$ 2
por exemplo, era useira em levar milhões, a mais bem sucedida opeesse procedimento aos requintes, ração daquele período). Apesar
valendo-se da prática de forjar e
disso, sua excelência, com sua
adulterar documentos.
suposta dedicação à história, nunO discurso de Khrushchev ca desvelou uma ponta sequer
no 20º Congresso do Pardesse e de outros tanDilma teve
tido Comunista da União
tos fios que compõem
participação
Soviética talvez seja a
as tramas do referido
ativa na
mais notória evidência e
período. O máximo que
principal
violenta denúncia da misli, como declaração dela,
organização
tificação em que se enfoi uma entrevista na
volvera a história da URSS guerrilheira que qual conta que teve “parnos terríveis anos inicia- atuou durante a ticipação pequena” e
luta
armada.
dos em 1917. Em seu proque havia tantas armas
fético e assustador 1984 (alguém escondidas sob sua cama que era
sabe me dizer por que esse livro difícil acomodar o corpo no coljamais está na bibliografia recochão. Me poupa. Há mais história
mendada pelas nossas escolas?), do que metralhadoras escondidas
George Orwell concebeu um perembaixo desse colchão.
sonagem, Winston Smith, instaQuando pergunto aos alilou-o num órgão casualmente cha- nhados defensores do Comismado Ministério da Verdade e lhe
sariado Nacional da História o
atribuiu a tarefa de produzir os
motivo pelo qual estão fora da aldocumentos que confeririam auçada da comissão os crimes cometenticidade aos relatos.
tidos pelos que pegaram em armas
Eis por que a ideia de criar
(crimes como servir potências esum Comissariado Nacional da trangeiras, formação de quadrilha
História, sob o orwelliano nome
ou bando, assalto, assassinatos,
de Comissão da Verdade, só pode
sequestros e terrorismo) a respostransitar acriticamente num país
ta que obtenho é a seguinte: “Traque jogou fora sua memória, suas ta-se, aqui, de identificar os crimes
raízes e do qual, há muito, rouba- cometidos pelo Estado!”. E quanram o discernimento. Quem comdo eu faço uma pergunta absoluporá o comissariado? Sete memtamente óbvia: “Por que só estes
bros escolhidos a dedo por um crimes?”. Dizem-me como quem
único dedo. O da presidente. Por
acendesse uma lanterna nas trequê? Porque foi assim que Lula vas da minha ignorância: “Porque
quis e que Dilma mandou a base é assim que está na lei.” Ou seja, é
do Congresso aprovar. E por que
assim porque está na lei e está na
não uma comissão formada por lei porque nós quisemos que fossete generais? Porque a esquerda
se assim. Como eu sou burro!
não aceitaria tamanho absurdo,
Apesar de tanta desfaçaora essa. Absurdo por absurdo, a
tez, contam-se nos dedos os joresquerda ficou com o absurdo que
nalistas, pesquisadores, historialhe convinha, sob silêncio geral
dores, filósofos e analistas que
do rebanho, só quebrado pela sineapontam, sobre esse assunto,
tinha da ovelha-guia.
os abusos e encenações do Big
Tem mais. O Comissariado Brother que nos governa. Ele faz
Nacional da História não vai apeo que quer, a partir do script que
nas ser nomeado pela presidente.
já escreveu, e que faz jus a uma
Será remunerado pela Casa Civil
versão final apresentada pelo
da Presidência da República, jun- Pedro Bial.
*Arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org,
articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país,
autor de Crônicas contra o totalitarismo;
Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões
Nº 177 - Abril/2012
VIRTUDES NACIONAIS
Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto
quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de
concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova.
rezentos jovens ina esmo, sem ter em conta a diferença que vai massa de jovens revoltadinhos se apresen* Olavo de
sultando duas dúentre aplaudir um regime extinto e ter ta ante os oficiais das nossas Forças ArCarvalho
zias de octogenários –
madas, acusando-os de crimes que talvez
praticado crimes em nome dele.
eis a imagem daquilo que, no Brasil de
Se o simples fato de avaliar positiva- alguns de seus colegas de farda tenham
hoje, se considera um exemplo de coramente um governo suspeito de tortura faz cometido, mas que eles próprios jamais
gem cívica. É possível descer ainda
do cidadão um torturador, então os arrua- cometeram.
mais baixo? É. Nenhum dos agressores
O sr. Silvio Tendler diz que sua mãe
ceiros reunidos na porta do Clube Militar,
foi torturada. É possível. Mas isso dá a
se lembrou sequer de perguntar se algum daqueles velhos,
ele o direito de instigar uma multidão de
a quem cobriam de cusparacabeças ocas para que acusem de tortura
das, xingamentos e ameaças,
qualquer saudosista do regime
esteve pessoalmente envolmilitar que encontrem pela frenvido nos episódios de tortura
te? Não entende, esse pretenso
que lhes eram ali imputados,
intelectual, a diferença entre criou se o único crime deles não
me de tortura e delito de opiconsistia em puro delito de
nião?
opinião. Que eu saiba, nenhuOpinião por opinião, pergunto eu: os méritos e deméritos
ma acusação de tortura pesa
ou pesou jamais contra aquedo regime militar brasileiro já foles oficiais atacados na porta O horror dos gulags: Sigla em russo de Diretório Geral
ram examinados com isenção e
honestidade, em comparação
do Clube Militar. O único acu- de Campos, o gulag abrangia o complexo de prisões e
sado, o Cel. Brilhante Ustra, campos de trabalhos forçados a que eram condenados os
com a alternativa comunista que
não estava presente e foi queisuas pretensas vítimas lutavam
opositores do regime comunista soviético.
para implantar no Brasil?
mado em efígie. Os outros pagaram pelo crime de achar que Ustra é
Os brasileiros que, exilabem como o seu instigador, o cineasta Sílvio
inocente, que o governo militar foi meTendler, são todos torturadores, e o são em dos ou por vontade própria, se
lhor do que a alternativa cubana ou que
muito maior escala do que qualquer militar colocaram a serviço dos regimes de Haas violências praticadas por aquele rebrasileiro, pelo apoio risonho e cúmplice vana e de Pequim não se acumpliciaram
gime pesam menos do que as suas reaque, uns mais, outros menos, por ações e com uma violência ditatorial incomparalizações. Por isso, e só por isso, foram
omissões, têm dado a regimes incompara- velmente mais assassina do que aquela
chamados de assassinos e torturadores.
velmente mais cruéis do que jamais o foi a contra a qual agora esbravejam histericaNão apenas a “coragem” é o nome que
mente? Ou será que os cadáveres de cem
nossa ditadura.
hoje se dá à covardia mais sórdida, mas
Essa observação aplica-se especi- mil cubanos, dez mil angolanos e setenta
o “senso de justiça” consiste em acusar
almente, e da maneira mais literal possí- milhões de chineses, assassinados com o
vel, aos militantes do PC do B, a or- apoio dessa gente, pesam menos que os de
ganização mais representada na- algumas dezenas de terroristas brasileiquele espetáculo. É o partido maoís- ros? Havana, é verdade, fica longe, Luanta, nascido e crescido no culto a um da fica ainda mais longe, a China então
monstro genocida, estuprador e nem se fala, e o Doi-Codi fica logo ali.
pedófilo, campeão absoluto de as- Mas desde quando a gravidade dos crisassinatos em massa, que se zan- mes é medida pela razão inversa da disgou com a URSS por achar que o tância em que foram cometidos? Também
governo de Moscou não era violen- é fato que os mortos de Cuba, de Angola
to e cruel à altura do que o exigiam e da China nunca foram manchete no Brasil,
os padrões da revolução mundial. mas devemos acreditar, a sério, que a extenPor todas as normas do direito inter- são do mal é determinada objetivamennacional, a lealdade retroativa a um te pelo escarcéu jornalístico concediregime reconhecidamente genocida do a umas vítimas e negado a outras
é crime contra a humanidade. A por simpatizantes ideológicos das pricarga dessa culpa imensurável é a meiras?
A fuga dos balseros cubanos
Essas perguntas, bem sei, não se faúnica autoridade moral com que a
T
Acuse-os do que você faz.
Xingue-os do que você é.
Lenine
zem. Não são de bom tom. Mas, na dissolução geral da própria idéia das virtudes, que senso do bom-tom poderia
sobreviver num país cujo presidente se
gaba, veraz ou falsamente, de haver tentado estuprar um companheiro de cela,
e ainda diz ter saudades do tempo em
que os meninos da sua região natal faziam sexo com cabritas e jumentas, se é
que faziam mesmo e não foi ele próprio
quem os inventou à imagem e semelhança da sua imaginação perversa? E será
Praça Celestial da Paz
preciso lembrar que essa mesma criatura, indiciada em inquérito pelo maior esquema de corrupção de que já se teve
notícia nesse país, reagiu com um sorriso cínico, alegando-se protegida não pela
sua inocência, que nunca existiu, mas
pela lentidão da Justiça?
Será exagero, será insulto criminoso chamar de cafajeste o homem capaz
de fazer essas declarações em público?
E será insana conjetura suspeitar que
esses e outros tantos exemplos da cafajestada oficial, copiados por milhares
de incelenças, louvados em prosa e
verso por uma legião de sicofantas, repassados com orgulho do alto das
cátedras, transfigurados por fim em “valores culturais” e aceitos com sorrisos de
complacência entre paternal e servil
pelas nossas “classes dominantes”, criaram o modelo de coragem e justiça que
hoje inspira os bravos agressores de
anciãos?
* Professor de Filosofia, Escritor e Jornalista
http://www.midiasemmascara.org/
http://www.olavodecarvalho.org
ORVIL
MOBILIDADE E
IMPLANTAÇÃO
pós a fase de primeira revisão e adotada a nova ortografia, foi entregue à
Editora, entrando na fase de produção editorial de pré-impressão. Em seguida, será encaminhado à gráfica para impressão. O livro estará pronto em meados
de junho/princípios de julho próximo.
Lançado a 12 de abril na
ADESG/RJ, o livro de
autoria da nossa articulista, professora Aileda de
Mattos Oliveira, poderá
ser adquirido por
R$ 35,00 (postagem
incluída), pelo e-mail
[email protected]
A
Tentativas de Tomada do Poder
Organizadores da Edição: Ten Cel Licio Maciel e Ten José C. Nascimento.
Apresentação: Cel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Prefácio: Gen Geraldo Luiz Nery da Silva.
Necrológio do Gen Agnaldo Del Nero Augusto - Coordenador da Comissão do CIE que
elaborou o ORVIL: Gen Valmir Fonseca Azevedo Pereira.
Palavras de despedida: Deputado Federal Nelson Marquezelli (amigo de infância do Gen Del Nero)
Epílogo: Brig Ivan Frota - Contra-Capa: Gen Aricildes de Morais Motta
Orelhas: currículos dos Organizadores.
55
IOU
A IMPRENSA NÃO NOTIC
Nº 177 - Abril/2012
66
INJUSTIFICÁVEL
PORTO ALEGRE, SÁBADO,14 DE ABRIL DE 2012
Juremir Machado
da Silva [email protected]
Dilma desembarca a 30 de janeiro em
Havana para emprestar US$ 1,37 bilhão
do nosso dinheiro a Cuba
Dilma anuncia o corte de
R$ 1,03 bilhão das verbas
de Segurança no Brasil
Gritos do Araguaia
Liliane foi ao território da guerrilha. Enfrentou o medo da população.
A história da guerrilha do Araguaia é uma das páginas recentes do Exército
brasileiro: mais de 10 mil soldados mobilizados para executar sete dezenas
de militantes e dar sumiço aos cadáveres.
Sob a batuta do major Curió, que se refestela em Brasília, a missão foi cumprida
demonstrando a eficiência, o civismo e o profundo respeito das nossas Forças
Armadas de então a prisioneiros. (extrato)
NOSSO COMENTÁRIO
QUANTOS “TARSOS” EXISTEM?
E
m 2008 o Chefe da Casa Civil, um Lula), então porque a discussão? Ou
tal Tarso Genro, anunciou e fez Lei é apenas um passatempo dos leo maior alarde sobre a criação do gisladores?
Piso Nacional do Magistério ( Lei Nº.
O STF em 6 de abril de 2011,
11.738), deu entrevista e tudo dizen- por 8 votos a 1, considerou constitudo que todos teriam que cumprir a cional a Lei do Piso do Magistério.
Lei, deu até algumas saídas para os go- Aprendi com meus professores que
vernos que, por ventura, tivessem os ministros do Supremo são autoridificuldade em pagar. Lembro dele dades incontestáveis, mas então para
sorrindo com tal feito: a esperada “va- que discutir se estes já decidiram a
lorização dos professores” tão mas- favor do mesmo, e que os estados desacrados por seus vencimentos ri- veriam pagá-lo imediatamente?
sórios.
Como professor (a) necessito uma
Em 2011 o governador do esta- orientação pedagógica, o que devo endo do Rio Grande do Sul, um tal Tarso sinar aos meus alunos? Porque a baGenro, simplesmente diz que vai pa- derna está instaurada e não sei mais
gar o Piso, mas não o nacional, pois, nada sobre hierarquia nesse país, afisegundo ele, o MEC não pode inter- nal o desrespeito a Lei me parece referir no salário de seus servidores.
gra dos políticos brasileiros, e o cumPor favor, peço mais uma infor- primento só é feito quando há convemação o indexador da Lei é o custo- niência.
aluno, está lá no Art. 5 Parágrafo ÚniPara finalizar, a pergunta que não
co assinado e tudo pelo tal Tarso Gen- quer calar, esses Tarsos Genros são a
ro (Chefe da Casa Civil do governo mesma pessoa?
(Internet)
NR: Agora os professores estão reclamando. Parece que não conheciam
Tarso Genro. Porque votaram nele?
VETERANOS SALTAM COM BANDEIRAS
DO BRASIL NA PRAIA DA RESERVA
Emocionante comemoração!
Parabéns ao grupo!
ilitares da Reserva promoveram, na manhã de 31 de março, uma nova homenagem ao Movimento Cívico-Militar de 1964, que
completava 48 anos. Quatro veteranos da Brigada Paraquedista saltaram de um avião, cada
um deles carregando uma bandeira do Brasil, e
pousaram na Praia da Reserva, no Recreio dos
Bandeirantes, diante de um quiosque frequentado por militares paraquedistas.
M
“Mais de 10 mil soldados mobilizados para executar
sete dezenas de militantes....”
Quem estará pagando a esse jornalista para escrever tamanha mentira?
Além de mentiroso e invencionista, estará aparelhado na redação pelo governo
federal? Ou por petistas/comunistas, membros da “começão" da verdade?
De onde tirou esses 10 mil soldados? Talvez dos livros de História (“ História
e Vida e “Nova História Crítica”) editados e distribuídos pelo Ministério de Educação
às escolas públicas, deturpando a verdadeira história.
Já imaginaram 40 anos atrás, como seria o apoio logístico no meio da selva
amazônica para 10 mil soldados? O articulista perde completamente a credibilidade e se
desmoraliza perante os seus leitores.
A VERDADE
A seguir, a realidade da Guerrilha do Araguaia, para conhecimento do mentiroso
e publicação em sua coluna, como direito de resposta, o que não acreditamos que se
concretize.
GUERRILHA DO ARAGUAIA
Segundo declarações do general Nilton Cerqueira ao jornalista Luiz Maklouf
Carvalho (o livro “O Coronel Rompe o Silêncio", Objetiva 2004, pág. 197), ele levou
para o Araguaia um efetivo de 120 combatentes, treinados em guerra na selva, sendo
que 100 deles entraram na mata a N da Serra das Andorinhas (áreas dos destacamentos
B,C e do grupo militar). Também da Brigada de Paraquedistas, 100 combatentes foram
destinados para S da Serra das Andorinhas (área do destacamento C). Os Batalhões
de Selva (BIS) entraram na mata, em revezamento de Grupos de Combate, completando
o total, de 250 militares combatentes.
A extensa área de Paragominas/PA, a Ceres/GO, ao longo da estrada BélémBrasília e adjacências, incluindo grandes trechos da estrada Transamazônica, foi
mantida sob vigilância, com postos de controle, em regime de revezamento, mantido
em rodízio mensal.
Segundo o coronel Lício Maciel, autor do livro “A Guerrilha do Araguaia”
(www.editoraschoba.com.br) e que foi ferido por uma guerrilheira, a tropa do Exército,
aguardou pacientemente, durante 3 meses para que se entregassem, o que não
aconteceu. Os comandantes comunistas da guerrilha se evadiram e abandonaram os
70 “inocentes” na selva amazônica, à própria sorte.
AS FARRAS DE CABRAL, CAVENDISH (DELTA) E SECRETÁRIOS
A
grande maioria dos brasileiros é honesta e trabalhadora. Sabe muito bem
quanto custa o seu suor para
sustentar a família, para dar
conforto aos filhos, para passar bons exemplos e valores,
quando se vê um mar de lama
de corrupção no país, agravado no Rio de Janeiro pela turma de Cabral e a proliferação
de péssimos exemplos.
Veja a foto obtida com
exclusividade das farras de Cabral, Cavendish, além dos secretários Régis Fichtner,
Wilson Carlos, Sérgio Côrtes e Julio Lopes em Paris e ao redor do mundo.
(Internet - Voltaremos ao assunto)
Nº 177 - Abril/2012
ELES ESTÃO AQUI!
A verba que não seguiu o seu destino, o de modernizar as Forças ou
reaparelhar os hospitais, vai parar, por vias de mágica política, na
conta bancária de algum beneficiado do partido ou transformar-se
numa fazenda de gado de algum intermediário das falcatruas da
“nova república democrática”.
S
e verdadeiras, como misericórdia do governo. A verba que não seguiu o seu destino, o de modernizar as Forpublicadas, as declarações do Primeiro ças ou reaparelhar os hospitais, vai parar,
por vias de mágica política, na conta bancáMinistro da China, Wen Jiabao, sobre o esria de algum beneficiado do partido ou transtado de primarismo educacional, político
e econômico em que se encontra o Brasil, formar-se numa fazenda de gado de algum
intermediário das falcatruas da “nova repúficam expostas as diferentes mentalidablica democrática”.
des dos dirigentes de esquerda e os proPensando bem, essa filosofia simplópósitos de cada um em relação aos seus
ria de um povo tolo pode ter fundamentos,
respectivos países.
se analisada de outro ângulo. Os inimigos
Enquanto os chineses, comunistas,
do Brasil não estão lá fora; não são externos,
porém, nacionalistas, investem na educapor isso o povo não reconhece o direito de
ção, nas Forças Militares, permitindo aos
as Forças Armadas se armarem. Os inimigos
estudantes o acesso ao conhecimento cienestão aqui mesmo, no Planalto Central, fintífico e tecnológico e dando aos militares os
meios de proteger a soberania de seu país, gindo que governam o país, para melhor
os brasileiros, comunistas, apátridas, en- vendê-lo a retalhos, a varejo, por atacado,
de acordo com as vantagens oferecidas
treguistas, retrógrados, solapam a educação e as Forças Armadas, alimentando a pelos muitos interessados que não falam
ignorância e deixando, intencionalmente português.
Os governantes brasidesprotegidas as regiões
leiros são os maiores inimigos
mais ricas do território, tor- O povinho brabo
do Brasil. São dirigentes subnando-as chamarizes aos
missos, sempre subservienpiratas onguistas e eclesi- não vê o inimigo
ásticos. Além disso, assi- externo. Ele já está tes, sempre subalternos, sempre cortesãos, no jogo de lesanam acordos devastadores
aqui dentro, são os pátria, favorecendo o país esà integridade territorial.
trangeiro que lhes cantar, mais
O brasileiro caracgovernantes
que
agradavelmente aos ouvidos,
terístico, aquele que soa maviosa música do tilintar
mente ocupa espaço no
ele, povinho,
das moedas.
país, não é dado às coisas
elegeu.
Por isso o povinho brado pensamento. Repete mal
bo não vê o inimigo externo.
o que ouve, simplifica erradamente o conteúdo, deixando sobreviver Ele já está aqui dentro, são os governantes que ele, povinho, elegeu.
as palavras mais sonoras. Sem hábito de
Se esses governantes, cada um na
refletir, pela lei do menor esforço escolhe o
caminho mais curto: o do maniqueísmo. Suas sua época, foram os comandantes em chefe
das Forças Armadas, é natural, pelo exposposições ou são típicas do fatalismo ou de
to, não desejarem armar as Forças que, por
exacerbada autodevoção.
sua vez, usariam as armas, caso necessário,
A imprensa, sempre capciosa em suas
análises, faz com que ele creia nas falácias em defesa do país contra os governantes
mercenários, prontos a vendê-lo, na sua tode povo festivo, quando é apenas festeiro;
de povo alegre, quando é, unicamente, car- talidade. O círculo sempre é vicioso num
país de criaturas sem nenhuma ligação afetiva
navalesco. Fatalista complexado, quando o
com a terra que, infelizmente, tem que suporassunto é a nação; romântico enfeitiçatar que a pisem e a denigram.
do, quando o objeto é ele próprio, o povo:
Essa gente ainda não percebeu que
pacífico e sem inimigos externos.
os homens e a mulher que pôs para goverA posição romântica é a que o leva a
nar este país, são todos comprometidos
se opor aos investimentos nas Forças Armadas, acreditando que o orçamento fede- com os inimigos externos que não precisam vir aqui, pois já os têm como seus
ral que caberia a elas, transformaria os hosrepresentantes, presidindo a nação.
pitais públicos em modernos centros de
Por enquanto, as bolsas e as cotas
saúde, para benefício da população.
corruptoras vão fazendo o seu serviço de
“Se o Brasil é um país sem inimigos,
para que Forças Armadas, armadas?” – paralisação cerebral da parte matreira do
povo que, como seus governantes, sempensa ele, parecendo ter tido voz na feitura
pre quer tirar vantagem de tudo, sem
da END, tal a semelhança argumentativa. Seria um desperdício, portanto, num mundo nada fazer, enganando quem faz.
Não é possível que, um dia, não
em que só se fala em “amor” e “paz” e em
“direitos disso” e “direitos daquilo”, trans- desabem na cabeça de cada componente
formar dinheiro em equipamentos militares. dessa horda de dinheirófagos as consequências da avidez doentia que lhe corroMa o dinheiro não favorece a neem as entranhas já deterioradas pela
nhum dos lados; nem as Forças são equipadas, nem os hospitais, que estão tão doen- corrupção infecciosa.
*Aileda
de Mattos Oliveira
tes quantos os pacientes que lá vão, funcionam. Permanecem ambos sem o olhar de
*Prof.ª Dr.ª em Língua Portuguesa,
membro da Academia Brasileira de Defesa.
77
EMPRESÁRIOS, UNI-VOS!
Argentina e Venezuela, dois países potencialmente ricos, enfrentam,
hoje, grave problema de comércio com prateleiras vazias. A
despolitização, ou alienação ideológica dos empresários brasileiros,
e principalmente a passividade, poderá nos levar ao mesmo desastre.
O
*Aristóteles
s empresários só olham para o pró- fundo, sonham com fór- Drummond
prio umbigo, ou seja, seus negócios. mulas que abrigam congeReconheceram que a carga fiscal no Brasil lamentos ou controle de preços, protecié um abuso a ser detida depois que a Asso- onismos e outros equívocos, como os
ciação Comercial de São Paulo lançou o colocados em prática hoje na Argentina
Impostometro, hoje conhecido e acompa- e na Venezuela. Dois países potencialmente ricos e que enfrentam prateleiras
nhado em todo o Brasil.
Como muitos dirigentes não são vazias em seus mercados.
Ano passado, o presidente Mujica,
acionistas, a empresa privada no Brasil
deixou de lado a base de sua existência, do Uruguai, fez a bravata de dizer que não
que depende um regime liberal, aberto e fora à Alemanha pedir empréstimos, mas,
menos intervencionista. Mas a turma pare- sim, investimentos. A ministra Ângela Merkel
ce nem estar aí para os perigos que rondam respondeu ,na hora, que o capital alemão só
ia aonde era bem recebido, o que não seria
o empreendedor além carga fiscal.
O governo precisa aceitar e esti- o caso do Uruguai. Já no Brasil de hoje, só
mular o capitalismo como meio legítimo se investe com dinheiro do BNDES.
Falta no Brasil que vide justiça social, com liA despolitização, ou
vemos, no limiar de acordar
berdade política, sob o
império da lei e da ordem. alienação ideológica dos de um sonho de progresso,
empresários, vem
quem levante a voz e clame
Assim foi que, no passapela reforma trabalhista, pela
do, o empresariado foi
provocando essas
decisivo para que o país aberrações, que podem gestão independente dos
não entrasse em aventu- acabar por tornar a livre portos, pela política fiscal
ras socialistas-sindicalis- empresa uma ficção em que aumente a base de contribuintes, com controles
tas, que levaram o atraso
nosso país.
modernos e, assim, diminua
ao nosso continente e recentemente à Europa. Esta semana foi divul- a carga que onera a produção e a torna
gado que a Espanha conservadora entre- pouco competitiva. Um país deste tamagou o país com 26% do PIB em dívida, e nho não pode andar na base dos remenos socialistas, quase dez anos depois, em dos aqui e acolá.
Junte-se a esses sentimentos evi81%. Daí o problema que enfrentam.
A despolitização, ou alienação ide- dentes, mas não percebidos, a realidade
ológica dos empresários, vem provocan- do custo da máquina oficial e seus prodo essas aberrações, que podem acabar gramas sociais altos, o endividamento
por tornar a livre empresa uma ficção em interno, a lentidão dos projetos em execunosso país. Afinal, nossos destinos estão ção na infraestrutura, o PAC, os juros, a
em mãos hostis aos princípios da intoca- política externa dúbia. Se não houver “um
bilidade da propriedade e da legitimidade chega para lᔠnas aventuras ideológicas
do lucro, que estimulam o progresso. Nin- dos que só pensam no revanchismo, na
guém quer saber do passado dos políti- desunião dos brasileiros, que nos ameacos e, por isso, acaba votando, ingenua- çam com o fracasso de eventos internacimente, em antigos comunistas sem de- onais, veremos que a passividade só pomonstrações de arrependimento.
derá nos levar ao desastre.
Quando critiquei neste espaço o
Antes que se imagine ser esta uma
presidente da FIESP, Paulo Skaff, por sua conclamação à oposição, diria que se
opção pelo PSB, muita gente achou que precisa alertar e ajudar a presidente, que
eu estava sendo radical. Agora, ele pare- parece buscar estabilidade na economia
ce que acordou para a realidade e mudou como instrumento para dar emprego, mede partido, indo para onde a livre empresa lhorar a distribuição da renda e servir ao
não é mal vista.
povo que a elegeu e a apóia. E afastá-la de
A realidade inquestionável é que o falsos “companheiros”, que só sabem
socialismo, com belas intenções e péssi- embargar seus projetos, manchar seu gomas experiências, não é uma corrente de verno com a chaga da corrupção e do
pensamento que reconheça a função so- tráfico de influência, quando não da intocial e desenvolvimentista de uma socie- lerância na consolidação democrática sob
dade baseada na liberdade de empreen- o manto da lei e da ordem.
der. Socialistas, sejam marxistas ou soci- Vice- Presidente da ACM/RJ
al-democratas, gostam de regulação, de * Jornalista
[email protected]
www.aristotelesdrummond.com.br
intervenção estatal, de dirigismo. E, no
Nº 177 - Abril/2012
88
QUE PARTIDO É ESSE?
PETRALHA
O ESTUPRADOR DE SIGILO
A atualização do verbete “Petralha” no Grande Dicionário Sacconi da
Língua Portuguesa, aquele que já traz a palavra “mensalão”
pe.tra.lha adj. e.cdd.(o/a) Pejorativo 1. Que ou pessoa que, sem nenhum escrúpulo,
não vacila em cometer todo e qualquer atomarginal à lei, como usurpar, mentir,
extorquir, ameaçar, chantagear, roubar, corromper, ou que defende com ardor ladrões,
corruptos, usurpadores, mentirosos, cínicos, extorsionários, chantagistas, etc. que,
porém, posam de gente honesta e defensores intrasigentes da ética: jornalista
petralha; jornaleco petralha; há petralhas nesse governo? s.f.(a). 2. Petralhada: se há
algo positivo nas agressões que a petralha vem dirigindo contra a imprensa é o fato
de que finalmente o verdadeiro caráter desse grupo veio à tona. adj. 3. Característico
ou próprio desse tipo de pensão; sórdido; nojento; asqueroso; canalha; calhorda:
comentário petralha; o jeito petralha de governar; a agressividade petralha. Este
neologismo foi criado pelo jornalista Reinaldo Azevedo, que o formou de petista (em
referência ao simpatizante ou membro desonesto, aloprado ou nescrupuloso do PT)
+ Irmãos Metralha, gêmeos bandidos atrapalhados das estórias em quadrinhos e dos
desenhos animados. petralhada (pe) s.f. [bando de petralhas; petralha (2)].
O PT É CORRUPTO!
"Afirmo que o governo Lula é o mais corrupto de nossa história nacional. Corrupção
tanto mais nefasta por servir à compra de congressistas, à politização da Polícia
Federal e das agências reguladoras, ao achincalhamento dos partidos políticos e à
tentativa de dobrar qualquer instituição do Estado capaz de se contrapor a seus
desmandos. Afirmo ser obrigação do Congresso Nacional declarar prontamente o
impedimento do presidente". (15/11/05)
O estuprador de sigilo que virou traficante de
influência entra em ação disfarçado de ‘tesoureiro
informal’ de Fernando Haddad
E
m março de 2006, o Código Penal acaba de entrar em ação no
Brasil espantou-se mesmo cenário do crime mais recente.
com a descoberta: AntoAgora no papel de “tesoureiro
nio Palocci fora o man- informal” de Fernando Haddad, vai codante da violação da conta do caseiro Fran- mandar a coleta de dinheiro supostacenildo Costa na Caixa Econômica Federal. mente destinado a financiar a campaAo saber que o ministro da Fazenda
nha do candidato do PT à prefeitura de
também exercia o ofício de estuprador de
São Paulo.
sigilo bancário, o presidente Lula confirDe novo, é Lula o pai da ideia.
mou que ignora a diferença entre currículo
Depois de uma conversa no comie prontuário.
tê eleitoral montado no Hospital SírioPrimeiro, tentou inocentar o culpado.
Libanês, o condutor do rebanho deciAtropelado pelas evidências, fez o
diu recolocar em cena o bandido de estipossível para mantê-lo no cargo.
mação.
O presidente
Obrigado pelas circunstânHaddad engoliu sem encias a devolver à planície o pecador Lula confirmou gasgos o prato feito.
pilhado em flagrante, lamentou a
É o chefe quem escolhe o
que ignora a que será servido às ovelhas.
perda do “melhor ministro da Fazenda que o Brasil já teve”.
Vale a pena seguir os
diferença entre
Em maio de 2011, o Brasil
passos de Palocci quando o tecurrículo e
espantou-se com outra descobersoureiro informal começar a
prontuário.
ta: Antonio Palocci, instalado por
perseguir empresários.
ordem de Lula no primeiro escalão
A primeira rodada de vide Dilma Rousseff, era um reincidente sem sitas certamente contemplará o lote de
cura.
clientes que o consultor de araque se
Ao saber que o chefe da Casa Civil do
nega a identificar.
governo da afilhada deixara o ramo do
O país que presta gostará de saber
estupro de sigilo para fazer carreira como quem são.
traficante de influência disfarçado de “conFicarão para a segunda etapa os
sultor financeiro”, o ex-presidente confirpossíveis novos parceiros.
mou que, se o PCC fosse um partido políConvém anotar-lhes os nomes e
tico, estaria na base alugada.
endereços.
Primeiro, determinou a Dilma que varO próximo escândalo não vai demoresse o lixo para baixo do tapete. Em seguirar.
da, baixou em Brasília para comandar pesE todos estarão no elenco de mais
soalmente a batalha pela permanência de
um caso de polícia protagonizado por
Palocci no empregão - e em liberdade. PerAntonio Palocci, sempre com as bênçãos
deu mais uma.
Nesta quarta-feira, o Brasil espantou- de Lula. (08/03/2012)
* Jornalista
se com a notícia de que o inimigo jurado do
*Augusto Nunes
Palavras do ex-ministro de Lula, Roberto Mangabeira Unger
Zé
Dirceu
O PT não rôba
e nem deixa robá.
Imagine se deixasse...
Deputado João Paulo
Cunha PT/SP
Mandou a mulher (dele)
pagar, no Banco Rural,
uma conta da NET e saiu
com 50 mil reais.
H P T
Genoíno
PT/SP
Acusado,
quando
presidente
do PT, de
receber
empréstimos fraudulentos
do BMG, foi denunciado
pelo Ministério Público
Palocci
O "rendez-vous" do
PT em Brasília, o
caseiro Francenildo
e as "consultorias"
N U N C A
M A I S H
Nº 177 - Abril/2012
99
AS PERNAS CURTAS DA MENTIRA
“Manifestantes pagos por bem conhecidos políticos contrários aos militares aproveitaram a realização de uma palestra no Clube Militar
para armar um deprimente palco de fingida repulsa à Revolução de 1964. Como sempre, valeram-se de injuriosas mentiras e todo
tipo de agressão para ofender covarde e indiscriminadamente civis e militares, dos quais, certamente, a quase totalidade não
havia participado da repressão ao movimento comunista."
N
o passado 29 de mar*Graça Salgueiro
ço, o País viu estarrecido uma manifestação grotesca, abjeta e
vil, onde primaram o desrespeito e a falta
de educação por parte de uma turba de
aproximadamente 300 pessoas, a maioria
jovens entre 16 e 20 e poucos anos, que
agrediam com insultos e cusparadas a octogenários militares que entravam ou saíam
do Clube Militar.
Chamou-me a atenção em particular a
forma teatral como se manifestavam, sem
perceber que serviam de idiotas-úteis para
interesses outros, desconhecidos deles. Não
foi surpresa tomar conhecimento, depois,
que os “manifestantes pela verdade” foram
pagos para representar, não se sabe por
quem, embora possamos imaginar. Um oficial que participou infiltrado entre os manifestantes viu e ouviu ao final da balbúrdia
um homem de terno e gravata que telefonava para alguém e relatava sua satisfação
com o “sucesso” do evento. Elogiava o
“vigor” com que os manifestantes gritavam
e mostravam ódio aos militares - embora
sequer soubessem quem eles eram e muito
menos quais seriam seus “feitos assassinos” - e pedia ao interlocutor que enviasse
o dinheiro rapidamente para pagar pelos
bons serviços prestados da turba delirante.
Na nota que escrevi antecedendo o
artigo do Aluizio Amorim, me perguntava
perplexa se não seria uma cena teatral aquele rapaz que aparece no vídeo deitado no
chão, gritando para os policiais “eles mataram meu pai!”, uma vez que ele é muito jovem
para que tal fato acontecesse no período em
que os militares governaram. Com a ajuda de
um grupo de amigos descobrimos que, de
fato, tudo não passava de encenação. O
jovem, supostamente órfão, chama-se Carlos Beltrão do Valle, tem 29 anos, cursa o
mestrado de “Memória Social” e tem pai,
além de uma irmã e um irmão, todos vivos, pelas costas, Salatiel Teixeira Rollins, exmembro do Comando Central que havia
saudáveis e trabalhando.
Seu pai, o engenheiro Romildo Mara- saído da prisão um ano antes, em 22 de julho
nhão do Valle, foi membro do Partido Co- de 1973; participou do assalto ao Banco
munista Revolucionário Brasileiro (PCBR), Francês-Brasileiro em Porto Alegre, em 14
uma dissidência guerrilheira do PCB fun- de março de 1973; em 4 de junho, junto com
dada em 1964. Seu tio, Ramires Maranhão a ALN e a VAR-PALMARES, do assalto ao
do Valle, também fazia parte da organiza- “Bob’s” de Ipanema; e, em 29 de agosto do
ção terrorista e foi morto em 27 de outubro mesmo ano, do assalto a uma clínica médica
de 1973, quando entrou em confronto com em Botafogo, no Rio [2].
Quanto ao rapaz que desfere uma
a Polícia, na Praça Combate, em Jacarepaguá.
Ranúsia Alves Rodrigues havia sido presa cusparada no Coronel-Aviador Juarez
naquela manhã e já no primeiro depoimento Gomes, quando saía do evento no Clube
Militar, é um desocucontou os vários
pado profissional, de
assaltos que o ban25 anos de idade, de
do havia praticado
nome Luiz Felipe Mone que naquela noite
teiro Garcez, cognome
haveria um “ponto”
“Pato”, estudante do
[1] no local acima
curso “Produção Culcitado. Na chegada
tural” do IFRJ desde
ao ponto, Ranúsia e
2010 e freqüentador do
os policiais foram reDiretório do PT no Rio
cebidos a bala, hade Janeiro. Seu últivendo o confronto
mo emprego foi um
no qual os quatro
cargo comissionado
integrantes do Code Assistente Execumando Central (Rativo de Projetos Esnúsia, Ramires, AlO Coronel Aviador Juarez e o Brigadeiro
mir e Vitorino) mor- Baptista, presidente do Clube de Aeronáutica peciais no município
de Maricá (RJ), noreram.
e ex-Comandante da Força Aérea, vítimas da
meado pelo prefeito
Portanto, “a
sanha criminosa de comunistas/petistas
Washington Luiz Carfamília inteira assassinada pelo Regime Militar”, por quem este doso Siqueira, do PT.
Em seu blog “Pato” escreveu em 2008:
rapaz clama no vídeo para justificar sua
presença naquele ato de vandalismo, resu- “Fiz parte do movimento estudantil secunme-se a um tio seu, que ele sequer conheceu, darista. Hoje porém por culpa dos estudos
e que não era nenhum homem de bem, mas acabei me afastando dele. Porém pretendo
um terrorista morto em combate e que havia me engajar no movimento estudantil uniassassinado o delegado Octávio Gonçalves versitário” (sic). E ainda em seu mural do
de Oliveira, covardemente pelas costas, nu- FaceBook ele admitiu orgulhoso, várias vema ação conjunta com a ALN e a VAR- zes, que cuspiu em um idoso indefeso e
PALMARES, em 25 de fevereiro de 1973. que sequer lhe dirigiu a palavra, e o faria
Teria assassinado covardemente, também de novo.
E
colocou algumas barreiras para evitar que
o grande produtor invadisse seu mercado. Ao mesmo tempo adotaram uma política de comprar as usinas do lendário país, para
serem os donos do negócio.
Em 2011, o fabuloso país grande produtor de combustíveis, apesar dos alardes publicitários e dos discursos inflamados de seus governantes, começou a importar álcool e
gasolina.
Primeiro começou com o álcool, e já
importou mais de 400 milhões de litros e
deve trazer de fora neste ano um recorde
de 1,5 bilhão de litros, segundo o presidente de sua maior empresa do setor, cha-
ra uma vez, um país que disse ter
conquistado a independência energética com o uso do álcool feito a partir da
cana de açúcar.
Seu presidente falou ao mundo todo sobre a sua conquista e foi muito aplaudido por todos.
Na época, este país lendário começou a exportar álcool até para outros
países mais desenvolvidos.
Alguns anos se passaram e este
mesmo país assombrou novamente o mundo quando anunciou que tinha tanto petróleo que seria um dos maiores produtores do mundo e seu futuro como exportador estava garantido.
A cada discurso de seu presidente,
os aplausos eram tantos que confundiram a
capacidade de pensar de seu povo.
O tempo foi passando e o mundo
UMA FÁBULA A ÁLCOOL
mada Petrobras Biocombustíveis. Como
o álcool do exterior é inferior, um órgão
chamado ANP (Agência Nacional do Petróleo) mudou a especificação do álcool, aumentando de 0,4% para 1,0% a quantidade
da água, para permitir a
importação. Ao mesmo tempo, este país exporta o álcool de boa
qualidade a um preço
mais baixo, para honrar contratos firmados.
Como o álcool começou a ser matéria rara, foi mudada a quantidade de
álcool adicionada à gasolina, de 25% para
20%, o que fez com que a grande empresa
produtora de gasolina deste país precisasse importar gasolina, para não fal-
Desses dois elementos temos as fichas completas com riqueza de detalhes,
mas o objetivo deste artigo é apenas demonstrar a farsa da dor dos que se manifestavam em honra de seus parentes, mortos
ou desaparecidos pelos “assassinos” e “torturadores” militares que se encontravam
naquele dia no Clube Militar, que, diga-se
de passagem, não estavam ali para “comemorar” a data histórica de 31 de Março, mas
para debater, junto com conferencistas civis, e levar ao público assistente a verdadeira história que a tal “Comissão da Verdade”
quer omitir e que não são nem nunca foram
acusados de crime algum. E são dados como
os citados acima que a tal comissão negase, peremptoriamente, não só a ouvir mas
permitir que o público tome conhecimento.
Será que Carlos Beltrão conhece o passado
desse seu tio, um criminoso covarde que
assassinava pelas costas, sem qualquer chance de defesa, pessoas que ele considerava
seus inimigos? E Luiz Felipe, conhece o que
esta gente praticou e de que maneira morreu, ao defendê-las expelindo tanto ódio?
É isto que a tal “comissão” pretende:
esconder a verdade dos fatos e usar, mais
uma vez, jovens ignorantes e manipuláveis
para servir de bucha de canhão para seus
propósitos sórdidos, mas, como a mentira
tem as pernas curtas, não podemos permitir
que toda a população permaneça nessa
ignorância defendendo bandidos sanguinários como se fossem vítimas imoladas no
altar da liberdade e da democracia.
Notas:
[1] “Ponto” era o lugar combinado para os encontros,
previamente acertado pelos terroristas.
[2] Conforme informações constantes do
“O livro negro do terrorismo no Brasil”, pags. 767 e 768
* É jornalista independente, estudiosa do Foro de São
Paulo e do regime castro-comunista e de seus avanços
na América Latina, especialmente em Cuba, Venezuela,
Argentina e Brasil. É articulista, revisora e tradutora do
Mídia Sem Máscara e proprietária do blog Notalatina.
* Celio Pezza
tar no mercado interno.
Da mesma forma, ela exporta gasolina mais barata e compra mais cara,
por força de contratos.
A fábula conta ainda que grandes
empresas estrangeiras, como a BP (British
Petroleum), compraram no último ano
várias grandes usinas produtoras de álcool neste país imaginário, como a Companhia Nacional de Álcool e Açúcar, e já
são donas de 25% do setor.
A verdade é que hoje este país exótico
exporta o álcool e a gasolina a preços baixos, importa a preços altos um produto
inferior, e seu povo paga por estes produtos
um dos mais altos preços do mundo.
Infelizmente esta fábula é real e o
país onde estas coisas irreais acontecem
chama-se Brasil. (Internet)
*Escritor do Jornal O GLOBO.
Nº 177 - Abril/2012
O FUTURO DEPENDE DE NÓS!
A AMAZÔNIA É NOSSA?
A realidade, por triste que seja, é estarmos muito
longe de poder servir de exemplo a alguém.
A corrupção campeia nos altos, médios e baixos
escalões da administração pública.
A PROBLEMÁTICA INDÍGENA (XV)
a propriedade indígena, oficializada com
a Constituição de 1988”. E continua, à
frente: “Mina de Ouro. Outra Reserva
estaria na mira de ONGs internacionais, pressionando a Funai: Marabitanas, Balaio e Cabeça do Cachorro,
unidas à Ianomâmi”. Assim, antibrasileiros vão, paulatinamente, logrando
êxito em seus maquiavélicos intuitos
de fracionar o Brasil...
O Decreto 4412, de 7 de outubro de
2002, que dispõe sobre a atuação das
Forças Armadas e da Polícia Federal nas
terras indígenas e dá outras providências, estatui que as FFAA e a PF não precisam de autorização para atuação naRoraima
Pará
N
o artigo anterior, concluímos
a análise da deletéria
Declaração Universal dos Direitos dos
Povos Indígenas. Em
* Manoel Soriano Neto
complemento àquela análise, outra vez
alertamos, que mercê da dita Declaração
e da Convenção 169 da OIT, pode ocorrer
no Brasil um “processo de balcanização”,
com a eclosão de movimentos separatistas indígenas, por conta da falta de visão
(proposital?) estratégica das autoridades governamentais e das elites nacionais, a par da atual política externa brasileira. Diga-se que a Convenção 169 da
OIT foi aprovada pelo
Decreto Legislativo
Em São
Gabriel da
143, de 20 de junho de
Cachoeira,
2002 e sancionada pelo
na Cabeça do
Decreto 5051, de 19 de
Cachorro, a
abril de 2004. Então, ela maior reserva
de nióbio do
possui força de Consplaneta Terra
tituição em vista do §
3° do artigo 5° da Constituição Federal, consoante a Emenda Constitucional n° 45/2004.
Assim, é válido conAcre
cluir-se que vários “Kosovos” poderão surgir
na Amazônia brasileira (de conformidade
com o esdrúxulo conceito jurídico de
“supranacionalidade”) nas reservas indígenas de Roraima e em outras áreas
como, por exemplo, na “Cabeça do Cachorro” (AM), na região dos “Seis Lagos”, onde se encontra a maior jazida
de nióbio do planeta - mineral estratégico praticamente existente apenas no Brasil (contamos com 98% da produção
mundial) -, da maior importância para as
indústrias aeronáutica, aeroespacial, cibernética, siderúrgica, etc. O País está
sendo traído, portanto, de forma torpe e
covarde, podendo, ao depois, ser amputado territorialmente com a criação de
“nações indígenas”.
A sempre bem informada “Coluna
do Cláudio Humberto”, de 4 de janeiro de
2012, estampa a seguinte manchete “Nova Reserva de 300 mil m2 abrigará 54
Índios”, afirmando: “A Funai investe em
nova reserva em Roraima, depois dos
conflitos envolvendo a Raposa do Sol: é
a reserva Anaro, na fronteira Norte do
Brasil, unindo-a à Raposa e à São Marcos. São 300 mil m2 destinados a 54 índios, numa área de grande riqueza mineral.
Temem-se conflitos com fazendeiros que
habitam a região desde 1943 e contestam
10
Amazonas
quelas terras. Tal legislação, que se conflita com os termos da Convenção 169 da
OIT e da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas (dois Protocolos perniciosos à Soberania Nacional), precisa ser anulada ou revista,
como muito bem observa o Secretário
de Segurança Pública de Roraima, General Elieser Monteiro, primeiro porque não se decreta algo já previsto na
Carta Magna e ainda pela razão de excluir as forças policiais dessa prerrogativa, proibindo-as de atuar policialmente em áreas de seus respectivos
estados.
Por derradeiro, assinale-se que foi
formado, recentemente, um grupo interministerial para a regulamentação da
sempre lembrada e desafortunada Convenção 169 da OIT - já contemplada,
reitere-se, por nossa Lei Maior. Resta
saber como se haverá tal grupo para
deslindar os conflitos entre as cláusulas da Convenção e a Constituição Federal, por nós levantados em artigos anteriores.
“Dominus Vobiscum”...
(Continua na próxima edição)
* Coronel, Historiador Militar e Advogado
[email protected]
A propaganda corrente ano de 2012 a nossa dívida exterg o v e r n a m e n t a l na (que teria sido quitada pelo ex-presivem fazendo, des- dente Lula) estava em mais de 300 bide o primeiro perí- lhões de dólares? De que vale ser a 6ª
odo governamen- economia do mundo se o nosso IDH
tal do Lula, enorme e custosa propaganda está num lastimável 84º lugar, resultaem torno das chamadas “conquistas so- do do baixo nível da educação, habitaciais” proporcionadas pelo petismo e seu ção, transporte, saúde e segurança procarismático líder, guia inconteste das porcionados ao povo?
suas hostes. Contudo, na verdade, asA realidade, por triste que seja, é
sistimos ao desmesurado crescimento de estarmos muito longe de poder servir de
um curral eleitoral alimentado por bolsas exemplo a alguém. A corrupção campeia
as mais diversas, pela implantação de nos altos, médios e baixos escalões da
cotas raciais para o acesso ao ensino su- administração pública. Um simples exemperior, pela elevação
plo, dentre muitos
De que vale ser a 6ª economia
do salário mínimo acioutros: a esmagadoma da inflação, etc.
ra maioria dos minisdo mundo se o nosso IDH está
Propala o governo que
tros que foram disnum lastimável 84º lugar,
tais medidas é que tepensados pela nosresultado do baixo nível da
riam dado causa ao educação, habitação, transporte, sa “enérgica” presisurgimento de uma
dente, aquela que
saúde e segurança
“nova classe média”,
não compactua com
proporcionados ao povo?
admiradora de quem
malfeitos (eufemisespalha aos quatro ventos ter-lhe dado mo para encobrir a rapina dos cofres púsaúde, educação, alimentação, moradia, blicos) praticados por aliados, já os cosegurança e o que mais vier à cabeça dos nhecia desde seus tempos na Casa Civil.
demagogos de plantão.
Estranho que somente após as denúnciDe forma muito conveniente, inde- as feitas pela imprensa tomasse conhecipendente do seu nível cultural e/ou fi- mento das travessuras dos seus auxiliananceiro, essa multidão de adoradores res do primeiro escalão.
do bezerro de ouro esquece o fato elePedro Passos Coelho, atual primeimentar de que não existe almoço gratuito. ro-ministro de Portugal, concedeu à reNa verdade, o Estado não dá nada a vista Veja (edição 2265 de 18 Abr 2012)
ninguém e sim distribui, no mais das ve- interessante e instrutiva entrevista, na
zes muito mal, o que toma de todos atra- verdade valiosa lição aos nossos passavés impostos exorbitantes. Na origem dos, atuais e futuros governantes. Quanprimária de todos os problemas, a crença to aos desequilíbrios que Portugal vive
de ser ele, o Estado, um gerador de rique- hoje, ele afirma... usamos mal o dinheiro,
zas e não um sugador daquelas produzi- selecionamos mal os projetos de obras
das pela sociedade. Destarte, graças a tal públicas, aumentamos impostos para
maneira de pensar, em troca de um prato gastar em serviços de pouco valor, não
de lentilhas damos a um governo transi- flexibilizamos suficientemente o mercatório o poder de moldar, além do presen- do de trabalho, não abrimos a econote, o futuro de gerações de brasileiros.
mia. O que são as obras do PAC, o sonho
A atual presidente da República do trem-bala, os impostos absurdamente
ancorada, dizem certas pesquisas, em elevados, os estádios que custam fortu77% de aprovação popular, dá continui- nas, os palácios suntuosos, o crescente
dade ao ufanismo do seu antecessor e protecionismo, etc., se não doenças senão se peja de pretender ensinar, a todos melhantes.
os povos, a solução dos sérios probleQue futuro esperar? O Estado paimas econômicos que abalam o mundo patrão que nos diz o que, quando e cocivilizado. Somos assim, no entender go- mo fazer ou o Estado Democrático, com
vernamental e de muitos estrangeiros que deveres e direitos bem definidos e linos visitam ou estudam, um sucesso que berdade de iniciativa com responsadeveria servir de exemplo a todas as na- bilidade?
ções. Mas que exemplo é esse se, conforO futuro depende de nós!
me dados do Banco Central, em março do
*Coronel
* Osmar José de
Barros Ribeiro
Nº 177 - Abril/2012
11
SALÁRIO TURBINADO
l
Ministros acumulam o salário de R$ 26.723,15 com extras pagos por participação em conselhos de estatais e empresas públicas
EM REAIS
SALÁRIO
Celso
Amorim
Defesa
JETOM
Guido
Mantega
Fazenda
Miriam
Belchior
Planejamento
Paulo
Luís Inácio
Fernando
Bernardo
Adams
Pimentel
Advocacia Geral Desenvolvimento Comunicações
da União
41.592,19
41.592,19
38.723,15
Marco
Raupp
Ciência e
Tecnologia
Tereza
Campello
Desenvolvimento
Social e Combate
Wagner
Bittencourt
Secretaria de
Aviação Civil
Paulo Roberto Ana
Santos
de Hollanda
Trabalho e
Cultura
Emprego
32.041,52
31.522,25
30.223,15
29.129,51
TOTAL:
46.123,15
19.400,00
7.797,11
26.723,15
R$ 19.400,00
Conselheiro de
Administração da
Itaipu Binacional
32.685,54
29.105,16
28.810,87
28.423,15
7.797,11
7.071,93
7.071,93
26.723,15
26.723,15
R$ 7.797,11
38.115,74
Helena
Paulo Sérgio
Chagas
Passos
Secretaria de
Transportes
Comunicação da
Presidência
R$ 7.797,11
Presidente do
Conselho de
Administração
da Petrobrás
Conselheira de
Administração
da Petrobrás
R$ 7.071,83
R$ 7.071,83
12.000.00*
6.002,01
26.723,15
26.723,15
5.390,58
R$ 12.000,00*
Conselheiro da
Brasilprev e da
Brasilcap
R$ 6.002,01
Presidente do
Conselho de
Administração
do BNDES
* Não foi informado
oficialmente o valor R$ 5.390,58
Conselheiro de
Conselheiro da
do jetom
Conselheira da
Administração
BR Distribuidora BR Distribuidora
do BNDES
Participações
3.226,60
2.999,60
2.735,79
26.723,15
2.318,77
26.723,15
R$ 3.226,60
R$ 2.318,77
4.799,10
3.500,00
26.723,15
26.723,15
R$ 4.799,10
R$ 3.500,00
Conselheiro de
Administração
da ECT
Presidência do
Conselheira de
Conselheiro de
Conselho de
Administração da Administração
Administração da Petrobrás
da Eletrobrás
Finep
Biocombustível
R$ 2.735,79
R$ 2.999,60
Conselheiro de
Administração
da Finep
2.406,36
26.723,15
R$ 2.406,36
Conselheiro de
Administração
da Dataprev
Conselheiro de
Administração
da empresa
binacional
2.382,01
26.723,15
R$ 2.382,01
Conselheiro de
Administração
da Empresa
Brasil de
Comunicação
2.087,72
26.723,15
R$ 2.087,72
Presidência do
Conselho de
Administração da
Empresa Brasil de
Comunicação
1.700,00
26.723,15
R$ 1.700,00
Conselheiro de
Administração
da Companhia
Docas do Estado
da Bahia
(Codeba
OS PETISTAS / COMUNISTAS GOSTAM MESMO É DE UM SALÁRIO DE CAPITALISTA
001
2655 014075422
NR: Este 3º Sargento da Ativa, é casado, tem dois filhos, ambos na escola e paga aluguel. NR: Eis o contra-cheque de um General de Exército, com mais de 50 anos de serviços
Recebe um ridículo salário família de R$ 0,48 e auxílio transporte de R$ 8,01. prestados à Nação, que circula, faz tempo, pela internet, demonstrando quais são os
Ainda não tirou qualquer empréstimo veiculado ao órgão pagador. Acredite, se quiser! reais vencimentos das Forças Armadas e serve de comparação com os salários acima
Aguarda, desde julho de 2010, a correção da inflação sobre o seu soldo. Aumento, nem recebidos pelos apaniguados do governo federal.
pensar...
Para conhecimento da presidente da República e do
ministro da Defesa, que parecem não saber da situação
aflitiva que vivem os militares das Forças Armadas.
Confiem que as manifestações de entendimento das nossas urgências serão traduzidas em atos concretos ; confiem na
valorização da carreira que escolheram por vocação; confiem nos estímulos que recebem pelo seu profissionalismo; confiem que
existe o tempo certo para semear, cultivar e colher! (o grifo é nosso)
Mensagem do Comandante do Exército a 19 de abril (extrato)
Nº 177 - Abril/2012
12
CLUBE MILITAR
A INCURÁVEL SÍNDROME DA ESQUERDA
* Sérgio Pinto Monteiro
Militar, Rio de Janeiro, 29 de marPAINEL “1964 - A VERDADE” Clube
ço de 2012 - conforme amplamente
Painelistas: Jornalista Aristóteles Drummond;
anunciado, o Clube Militar realizou hoje,
Gen Bda Luís Eduardo Rocha Paiva e Dr. Heitor de Paola .
Mediador: Professor Ricardo Salles.
Dia 29 de março de 2012 - 5ª feira - 5º andar às 15h
Traje: Esporte Fino - Salão Nobre da Sede Central.
Compareça! Divulgue!
NOTA DO CLUBE MILITAR SOBRE O 29 DE MARÇO
“ No dia 29 de março foi realizado no Salão Nobre da
Sede Central o painel “1964 – A Verdade”.
sse evento, planejado e difundido com antecedência, ensejou que grupos antagonistas se
mobilizassem em uma manifestação que inviabilizasse a realização do mesmo.
Tais grupos, cerca de hora e meia antes do evento, se postaram à frente de nossa sede,
portando bandeiras e proferindo palavras de ordem acusando a todos os que adentravam o
prédio de serem “torturadores”, “assassinos” e outras agressões verbais, além de empurrarem
as pessoas, arremessarem tinta vermelha e até, em certos casos, com agressões físicas, na
tentativa de intimidá-los e inviabilizar suas entradas.
Isso não impediu que o painel fosse realizado, com significativa participação de sócios
e convidados, abordando os pontos de vista dos painelistas e do mediador e respondendo a todas as perguntas formuladas.
Quando da retirada, aqueles que aqui se fizeram presentes, novamente, foram hostilizados
pelos manifestantes, tendo que ser protegidos pela Polícia Militar do Rio de Janeiro e agentes
da Guarda Municipal, para lograrem retornar em segurança às suas residências.
Em face do ocorrido a Presidência do Clube Militar, não se furtando a suas responsabilidades para com seus associados e convidados, solicitou oficialmente ao Ilmo. Sr. Dr.
Delegado de Polícia Civil da 1ª Delegacia do Rio de Janeiro, a instauração de Inquérito Policial
para apurar os fatos, qualificar os agressores e responsabilizá-los na forma da lei.
Anexados à petição, foram enviados inúmeros documentos comprobatórios da mobilização
contrária ao evento, bem como dos agressores, inclusive com a identificação de alguns líderes.
Assim, agradecemos àqueles que prestigiaram o evento e informamos, ainda, que
seguiremos acompanhando a evolução do inquérito policial e manteremos nossos sócios
informados da evolução dos acontecimentos.”
E
às 15 horas, um painel denominado “1964
- A Verdade” com três conferencistas
muito conhecidos: o Jornalista Aristóteles Drummond, o Médico Heitor de Paola
e o General Luís Eduardo Rocha Paiva
(vejam, dois civis e um militar).
Sabíamos que os radicais de esquerda, como de outras vezes, fariam manifestações na área do Clube. Aparentemente,
nada de novo. Em outras oportunidades, pequenos grupos de esquerdopatas gritaram
suas cansativas e jurássicas palavras de
ordem, em geral acompanhadas de ofensas
aos sócios do Clube que ali adentravam.
Apenas isso, sem violência física contra
ninguém. Tudo em nome das liberdades
democráticas.
Desta vez, entretanto, deixaram cair
a máscara (e a pele) de cordeiro, revelando todo o seu ódio e repúdio à verdadeira
democracia. Cerca de 100 (cem) manifestantes, misturados a alguns incautos transeuntes, formavam um grupo que não ex-
Atenciosamente,
Renato Cesar Tibau da Costa - Presidente do Clube Militar
NOSSO COMENTÁRIO
A 29 de março, após o término do painel
“1964 – A VERDADE”, realizado no Clube
Militar, manifestantes ligados ao PT, PSB e
PCdo B, sitiaram o prédio e tentaram impedir a
saída daqueles que compareceram ao evento.
Além de insultos, ecoavam palavras de
ordem e ameaças verbais e físicas.
Cercados ao tentarem sair pela lateral,
alguns militares levaram banhos de tinta e de
ovos. Quem terá promovido e financiado tal
movimento?
A nota acima, expedida pelo Clube Militar, informa dos acontecimentos e das providências tomadas.
Nada melhor para expressar a covardia desses marginais subvencionados por organizações subversivas/comunistas, do que a foto ao lado,
quando o coronel Amerino Raposo Filho, ao sair do Clube, foi ameaçado por
um dos manifestantes.. Quem será ele? Havendo
interesse do Estado, poderá ser identificado e
processado de acordo com o estatuto do idoso.
Será que esses bandidos sabem que durante 21 anos do profícuo regime militar, morreram
na guerra suja do terrorismo urbano e da guerrilha
rural, pouco mais de 400 pessoas de ambos os
lados?
Menos do que em um final de semana na
porta dos hospitais, na guerra do tráfico, nos
acidentes de trânsito nas estradas mal conserva-
das, assassinatos, em assaltos, enchentes, desmoronamentos ?
Deviam fazer esse movimento contra o
mensalão, marchas da maconha e da viadagem e
contra os corruptos que infestam os governos
federal, estaduais e municipais...
CORONEL AMERINO
RAPOSO FILHO
Aspirante da Arma de Artilharia da turma
de 1943 da Escola Militar do Realengo, apresentou- se como voluntário para integrar a FEB
Recebeu 16 condecorações,
entre elas, a Cruz de Combate.
A 29 de abril de 1945,
como 1° tenente era o CLF –
Comandante da Linha de Fogo da
2ª Bateria do III GO 105, quando
foi cumprida em Collechio/
Fornovo Di Taro, a última missão de tiro da Artilharia da FEB, que culminou
no cerco e rendição da 148ª Divisão de Infantaria alemã e da Divisão Bersaglieri “Itália”,
fazendo mais de 16 mil prisioneiros.
Em 31 de março de 1964, sob o seu
Comando, como tenente-coronel, o 4°GA75
Cav – Grupo de Artilharia 75 a Cavalo, sediado
em Uruguaiana, foi a primeira unidade do Rio
Grande do Sul a aderir ao Movimento CívicoMilitar iniciado em Minas Gerais.
Atualmente, com 90 anos, é Vice-Presidente do CEBRES.
cedia 200 (duzentas) pessoas. Tais indivíduos, a maioria jovens, foram facilmente identificados como estudantes, ativistas políticos e sindicalistas. Portavam
faixas, cartazes, pedaços de madeira, tinta vermelha, tomates e ovos. Ficou claro,
desde logo, que suas intenções não eram
de um simples e pacífico protesto. Todos
já sabíamos dos seus propósitos hostis
e violentos. Nem por isso os associados
do Clube e seus convidados, se deixaram
intimidar. Mais de 500 (quinhentos) deles lotaram o Salão Nobre. A maioria, como se esperava, senhores já encanecidos,
muitos com mais de 70 (setenta anos). Na
chegada ao Clube foram xingados, ofendidos e até agredidos pelos manifestantes, cujas idades certamente eram as mesmas de seus netos. Esses militares, em sua
esmagadora maioria, não tiveram qualquer participação nos episódios que a
turba violenta mencionava. Eram apenas
soldados que exerciam sua profissão naqueles anos conturbados que a nação viveu. Ninguém foi poupado, nem mesmo o
General Rui Leal Campelo, herói da II Guerra Mundial e detentor do bastão de comando da FEB, que com seus quase 100
(cem) anos, teve que ser protegido por
companheiros e policiais ao deixar o Clu-
be. Eu mesmo obervei de perto o seu deslocamento até um local seguro. Muitos outros foram empurrados, espremidos, e tiveram suas roupas manchadas por tinta
vermelha (a cor preferida dos agressores),
tomates e ovos. Mas ninguém recuou. Ao
reverso, resistimos galhardamente ao ímpeto natural e compreensivo de aplicar um
corretivo naqueles idiotas. Aliás, é o que
desejavam, para daí fabricarem um factóide. Altivamente enfrentamos as infames agressões e participamos do evento
com patriotismo e dignidade.
A Polícia Militar e a Guarda Municipal se portaram com bom senso e equilíbrio. Evitaram que as agressões e violências se multiplicassem, sem ferir, em
momento algum, o princípio de livre manifestação. Tiveram, apenas, que usar de
mais energia quando os ativistas tentaram
obstruir o trânsito na Avenida Rio Branco.
Agiram, entretanto, com eficácia e sem excessos, merecendo os nossos cumprimentos.
Do lamentável episódio, algumas
reflexões serão inevitáveis. Talvez a mais
importante seja reconhecer e denunciar o
caráter antidemocrático e violento das manifestações, claramente organizadas por lideranças estudantis, políticas e sindicais
ligadas a uma esquerda retrógada, inconsequente e revanchista.
Resta-nos lembrar, mais uma vez, a
proclamação de Mallet em Tuiuti:
“...eles que venham,
por aqui não passarão!”
General Cerqueira, ex-presidente do Clube
Militar e Comandante de Operação contra
Lamarca, reage às ameaças
* Tenente R/2 - Presidente do CNOR - Conselho
Nacional dos Oficiais da Reserva
erdadeira História
MÉDICI: A V
Verdadeira
SANTOS/SP
N
Generais Marco Felício e Márcio
As senhoras Lourdes e Silvana, da ADESG
O professor
da FEI Faculdade de
Engenharia
Industrial,
engº Aldo
João, um dos
maiores
colecionadores
de armas
antigas no
país
Carlos Alberto Camargo e o
General Márcio
Engº Sérgio da Costa Matte
e Dr. Ernesto Tilly Júnior
a manhã de 26 de março, a programação foi iniciada
em Guarujá, no Forte dos Andradas, com uma visita
ao general de Brigada Marcio Roland Heise, comandante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, quando o general Geraldo Luiz Nery da Silva, acompanhado deste Editor, ofereceu-lhe um exemplar do livro “Médici” e o convidou para o lançamento a ser realizado, nesta mesma noite,
no Instituto Histórico e Geográfico de Santos, com o apoio
da representação da ADESG/Baixada Santista
A noite, a partir das 20 horas, graças à iniciativa e
providências das
senhoras Maria de
Lourdes de Jesus
Peralta e Silvana de
Lima Fernandes,
representantes da
ADESG, na sede
do IHGS, com a presença de seu presidente, o historiador Paulo GonzaInstituto Histórico e
lez Monteiro, foi iniGeográfico de Santos
ciada, com grande
sucesso, a noite de autógrafos concedidos pelo general
Marco Antonio Felício da Silva, autor das “orelhas” do
livro e ex-comandante da Bateria de Obuses de Costa,
outrora instalada no Forte dos Andrades.
Na ocasião, destacaram o acontecimento os generais Marco Felício e Nery, tendo o coronel Miguez, editor do livro, oferecido exemplares às principais autoridades e colaboradores do evento. O presidente do IHG,
que cedeu as instalações, agradeceu a lembrança e disse
a importância do acontecimento.
Entre mais de uma centena de convidados, o general Marcio Roland Heise e o seu Chefe de EstadoMaior, Cel Denis Ernesto do Carmo, o empresário Carlos
Alberto Campilongo Camargo, colaborador emérito do
Exército, João Leonardo Mele, Diretor Presidente do
Instituto de Segurança Sócio Ambiental, o engenheiro
Sergio da Costa Matte, militares da Ativa e da Reserva,
o Sr Murilo Pinheiro Cypriano, adesguianos e membros
do Instituto, senhoras da sociedade local, prestigiaram
com a sua presença o primeiro lançamento em terras
paulistas cujo sucesso se deveu à sra Maria de Lourdes
Peralta, a quem agradecemos penhoradamente.
Na manhã seguinte, antes da partida para São Paulo,
o general Nery, hospedado no HTO, ao saber que os generais de Exército Adhemar da Costa Machado Filho e
Joaquim Silva e Luna, Comandante Militar do Sudeste e
Chefe do Estado-Maior de Exército respectivamente, estariam no comando da 1ª Brigada Antiaérea , aproveitou a
oportunidade para oferecer a ambos o livro “Médici”.
Nery, Miguez, Monteiro, Marco e Lourdes
Graça Lisboa controlando as vendas
Generais Adhemar, Nery e Luna
Hotel de Trânsito
Forte dos Andradas
Nº 177 - Abril/2012
A
28 de março, o Delegado da ADESG/SP, dr Adauto
Rocchetto, houve por bem, realizar o lançamento
do livro em duas etapas: a primeira, no Nacional Clube
por ocasião do almoço de confraternização mensal dos
adesguianos, em homenagem ao ex-presidente Médici,
com a presença do engenheiro Roberto Nogueira Médici,
seu filho e discreto colaborador e a segunda, na sede da
Associação, às 20 horas. Para isso, contou com o importante apoio e colaboração do adesguiano Ney Sucupira.
No almoço o comparecimento da Diretoria da
ADESG/SP, o irmão engenheiro Arnaldo César Augusto
e a viúva Maria José Consservo Augusto do general
Agnaldo Del Nero Augusto, autor do livro, os generais
Marco Felício e Nery com a esposa Norma, este Editor,
os articulista do Inconfidência, economista Antonio
Carlos Portinari Greggio e Graça Lisboa, os adesguianos
Ney Sucupira, Ronaldo Fontes, João Alfredo Castelo
Branco, o coronel Ary Canavó, sra Ana Prudente entre
dezenas de participantes.
Roberto Médici autografou os livros tanto no
almoço, como a noite na sede da ADESG/SP, ultrapassando uma centena nos dois eventos. Também foram vendidas a revista “o Cruzeiro Extra” – edição
Histórica da Revolução e distribuídos mais de 300
jornais Inconfidência.
Durante o almoço usaram da palavra este Editor,
o general Marco Felício, Ney Sucupira e encerrando, o
delegado Adauto Rocchetto. A noite, não houve discurso muito menos qualquer alusão à Revolução Democrática de 31 de Março de 1964. A finalidade do evento
era somente divulgar a obra que abrange o período de
maior crescimento do nosso país – 30 de outubro de 1969
SÃO PAULO/SP
Portinari, Marco Felício, Nery, Médici e Miguez na ADESG
Médici autografando no Nacional Clube
a 15 de março de 1974. Compareceram diretores da Casa
Imperial Brasileira, Dra. Naile Brito Mamede, Dr. Mário
Oliveira César, Prof. Domingos Salvestrini, Dr. Ronaldo
Fontes, o presidente da ABEPOLAR, Randolpho Marques Lobato e representações do Instituto de Engenharia, Sociedade Amigos da Marinha, Sociedade Paulista
para o Desenvolvimento da Pesquisa e Cultura, Socie-
FILHO DE MÉDICI PARTICIPA DE
COMEMORAÇÕES DO GOLPE EM SP
C
Para o filho de Médici, a Comissão da Verdade vai
‘mutilar a tradição nacional do perdão’
erca de quarenta pessoas, a maioria militares da
reserva e seus familiares, reuniram-se nesta quartafeira, 28, às 20h na sede paulista da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg) em um
evento que se transformou em celebração do golpe militar
de 1964 e desagravo contra a instalação, prevista para abril,
da Comissão da Verdade, que irá apurar crimes cometidos
à época pela repressão.
Em um discreto coquetel em que foram servidos
café, refrigerantes, salgadinhos e brigadeiros, o engenheiro gaúcho Roberto Nogueira Médici, filho do general Emílio Garrastazu Médici - que presidiu o País de
outubro de 1969 a março de 1974, no período mais violento
da perseguição a guerrilheiros e dissidentes políticos -,
autografou exemplares de um livro que propõe uma revisão
histórica do período. Médici - A Verdadeira História, do
general reformado Agnaldo Del Nero Augusto, publicado postumamente em outubro do ano passado, foi
relançado em Santos, São Paulo e Campinas, na semana
que antecede o aniversário do golpe.
“A primeira edição, com tiragem de 2 mil exemplares
está esgotada e já vamos para a segunda”, comemorou o
coronel da reserva Carlos Claudio Miguez, editor do livro
e do Jornal Inconfidência, de Belo Horizonte. O coronel
distribuiu exemplares do tabloide e fac-similes da edição
extra da revista O Cruzeiro de 10 de abril de 1964, que trazia
na capa o rosto sorridente do governador Magalhães Pinto,
celebrando “a vitória da rebelião que comandou contra a
comunização do País”, conforme a descrição do texto.
Também estava presente o general Marco Antônio Felicio
2
da Silva, autor do manifesto “Eles que venham. Por aqui não
passarão!”, com críticas à presidente Dilma Rousseff por
não ter censurado ministras que pediram a revogação da Lei
de Anistia, que motivou um pedido de reprimenda por
parte de Dilma aos oficiais, no início do mês.
“Meu pai evidentemente não foi o melhor presidente do Brasil, mas sob o aspecto material deixou uma boa
obra”, defendeu Roberto, de 78 anos, ele próprio autor de
um depoimento publicado em 1995 que tenta reabilitar a
imagem de Médici, marcada por denúncias de violações dos
direitos humanos nos porões do regime. “A verdade é que
meu pai impediu que o povo brasileiro fosse submetido ao
Estado totalitário desejado pelos terroristas.”
Para o filho de Médici, a Comissão da Verdade vai
“mutilar a tradição nacional do perdão” e é apenas um
pretexto para instaurar processos e punir militares e civis
que colaboraram com o regime. “Se fosse só para isso
(recuperar a verdade histórica e os corpos de militantes
desaparecidos), nós mesmos soltaríamos rojões”, afirmou.
O engenheiro voltou a defender a tese, exposta em
seu livro, de que foi o general Ernesto Geisel quem atrasou
a redemocratização do País: “Papai queria revogar (o Ato
Institucional Nº 5, que suspendeu definitivamente as
liberdades civis e fortaleceu a linha dura do regime),
mas Geisel disse: ‘Eu só assumo com o ato 5 na mão’.”
Na noite que antecedeu os protestos que reuniram cerca de 300 pessoas em frente ao Clube Militar,
no centro do Rio, um dos militares presentes alertou à
reportagem do Estado: “Mandem alguém lá que amanhã a coisa vai pegar fogo.”
29 de março de 2012
Ney Sucupira, Nery, Arnaldo César, Marco Felício,
Rocchetto, Médici e Maria José no almoço do Nacional Clube
Senhoras Maria José Augusto,
Graça Lisboa e Neusa Nery
dade Amigos da Cidade e Cel Leite, presidente da Sociedade Amigos da 2ª DE.
Agradecemos à ADESG/SP, em particular ao seu
delegado, Dr Adauto Rocchetto e aos seus companheiros adesguianos Ney Sucupira e Ronaldo Fontes e a
funcionária Sandra, pelo sucesso alcançado e pela sadia
confraternização ocorrida em ambos os eventos.
Prezado jornalista
IVAN MARSIGLIA
Acuso o recebimento e agradeço. Já o havia recebido. Por uma questão
de ética, informo que publicarei o seu texto, desmentindo-o.
Fiquei pasmo ao lê-lo, tamanha as ilações, mentiras e falsidades ali
publicadas. Que 40 pessoas? Por ali circularam, das 20 às 23 horas, muito
mais de uma centena, devidamente confirmado pela recepção da ADESG/
SP e pelo consumo do refinado coquetel encomendado para 100 pessoas.
V. foi imprudente na sua contablidade, conotando até má fé? Sua chegada
foi por volta das 21 horas e saímos juntos às 23 horas e ainda permaneceram no local uns 15 adesguianos. De militar da Reserva, só compareceram os generais Marco Felício ( Não passarão / que V. entrevistou) e
Nery, os coronéis Leite e Ary Canavó, ambos de São Paulo ( e eu) e PMSP
Josias Sampaio, representando o Clube de Oficiais da Reserva e o Conselho Geral da Comunidade da Polícia Militar de São Paulo.
Poderiam até estar presentes mais alguns, não sendo do meu conhecimento. Da Ativa, compareceram fardados 3 oficiais da Força Aérea,
sendo uma tenente da Base Aérea de Cumbica. Embora V. só tivesse uns
4 anos em 1964, deveria consultar os arquivos da época do seu jornal, que
propugnava um basta ao governo da República. Assim, constataria que
o seu diretor- reponsável, o memorável dr. Julio de Mesquita Filho, foi
um destacado braço civil dos preparativos da Revolução, iniciada aí, na
capital paulistana, a 16 de março, sendo prudente para evitar a deturpação
da verdadeira História.
Qual o seu interesse discrepando de outros colegas de imprensa? V.
teria lido o livro, antes de escrever essas mentiras? Em todos os locais de
lançamento, jamais foi feita qualquer referência ao “Golpe”. O texto do
livro somente se refere ao período do governo Médici.
O fato é lamentável! Me permito pensar que você podereria estar
aparelhando o jornal ou , até , perdendo a sua liberdade de expressão , pois
a pior censura não é a do governo e sim a do editor da publicação que não
respeita as autênticidade das reportagens dos seus profissionais e se
atrevem à inversão da essência da verdade.
Atenciosamente,
Carlos Claudio Miguez
Nº 177 - Abril/2012
3
CAMPINAS/SP
Miguez agradecendo ao presidente
do Círculo Militar
Coronel Fábio e Roberto Médici
P
O sofisticado salão de festas
do Círculo Militar
Cel Chiavegatto, Eng Médici
e Coronéis Miguez e Castro
ela manhã do dia 29, o nosso deslocamento de aproximadamente 100 km de
São Paulo para Campinas, em ótima rodovia, mas com pedágios caros em distâncias muito curtas.
Ao chegarmos no HTO da Escola Preparatória, pouco antes do meio dia,
éramos esperados para um almoço de confraternização pelos coronéis Fábio
Benvenutti Castro, comandante da ESPCEX, Fábio Toledo Ferreira e Jesse Ronald
Mayer, presidente e vice-presidente do Círculo Militar de Campinas, Edson Bellini
Chiavegatto, Chefe do Estado - Maior da 11ª Brigada de Infantaria Leve/GLO (o
comandante, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva encontrava-se em missão no
Complexo do Alemão e Penha, no Rio de Janeiro), e também o Coronel João Luís
Alves Nunes, Chefe da Seção de Comunicação Social da ESPCEX.
Após o almoço, usaram da palavra o engenheiro Roberto Médici, apresentando
um resumo do ocorrido durante a presidência de seu pai. Este Editor agradeceu o apoio
proporcionado ao lançamento do livro e a acolhida, tendo oferecido o livro "Médici",
a revista “O Cruzeiro”, os jornais e a coletânea de 2011, ao Comando da ESPCEX. As
gentilezas foram imediatamente retribuídas, tendo os visitantes sido presenteadas
com agendas e bonés com o logotipo da Brigada.
A seguir, uma visita às dependências da Escola, incluindo seu museu.
Ao tomarmos conhecimento que se esboçava na cidade um movimento contra
o lançamento do livro, que estava sendo acompanhado pelos órgãos de Inteligência
da Brigada e da Escola, nos foi recomendado cautela e que a ida para o Círculo Militar
fosse antecipada em virtude da passeata que ocorreria.
Informe que se concretizou, quando um grupo de comunistas do PSOL, acompanhados de alguns ébrios arrebanhados nas portas dos bares desceram a avenida
em passeata até a entrada do Clube, onde permaneceram gritando palavras de ordem
e de baixo calão, agitando bandeiras e fotos de "desaparecidos", além de falarem em
democracia e repetirem constantemente “assassinos, torturadores e golpistas”. Lá
ficaram por aproximadamente 2 horas, foram vigiados e dissuadidos a realizarem
qualquer outro tipo de ação em vista da presença do grande efetivo da PMSP. Ao que
parece, como não alcançaram uma maior repercusão a não ser uma reportagem no
jornal local, se retiraram deixando os cartazes fincados no gramado em frente ao Clube,
que foram imediatamente retirados e jogados no lixo.
Mesmo assim, com a segurança a postos, ficaram somente na ameaça, enquanto
o lançamento do livro transcorria normalmente, ao som de um conjunto musical e de
um requintado coquetel, com a presença de militares da Reserva, da Diretoria e
associados do Círculo Militar e amigos civis. Na ocasião, o presidente do Círculo
ofereceu à comitiva lembranças como camisetas, agendas e bonés de recordação e
encerrou o evento que teve muito sucesso, mesmo com a tentativa dos integrantes
do PSOL e PSTU de prejudicá-lo, pois acreditavam que estava acontecendo um grande jantar em comemoração à Revolução de 31 março.
Na manhã seguinte, por ocasião da despedida foram oferecidos 20 livros e
20 revistas ao Coronel Castro, comandante da ESPCEX, tendo sido lembrado que
o Presidente Médici foi escolhido como Patrono da Turma de 2006.
E seguimos para Pirassununga, a 30 de março.
Cel Castro recebendo o livro de Roberto
Médici, filho do Presidente
Os baderneiros do PSOL nos portões do Clube
Médici autografando para o Cel Jacques
Coronéis Fábio e Pimenta, General Nialdo, Engº Médici, senhoras Ana Clara,
Deébora e Graça, Coronéis Miguez e Villaça
Cartazes dos "desaparecidos"
Nº 177 - Abril/2012
N
4
PIRASSUNUNGA/SP
o dia 30 de março, de Campinas para Pirassununga, onde fomos recebidos pelo Coronel Emílio Wagner Kourrouski, Secretário de Segurança do município e que foi
sub-comandante do então coronel Agnaldo Del Nero Augusto, quando comandante
do 2° RCC, sediado nesta cidade, acompanhado do capitão Hamilton Campolina.
Também hospedados no mesmo hotel, a família do general Del Nero – a viúva
Maria José, seu filho Carlos Eduardo e seu irmão engenheiro Arnaldo Cesar Augusto.
A tarde, um “city–tour” pela cidade, onde também está instalada a AFA – Academia da Força Aérea.
No dia 31 de março, foi realizado um almoço de confraternização no tradicional restaurante Beira Rio situado às margens da Cachoeira da Ema, no rio Mogi
Guaçu, principal ponto turístico da região.
Ali foram distribuídos os jornais Inconfidência pelo coronel Wagner, a cada um dos
participantes do almoço e a todos os freqüentadores do restaurante.
A noite, na espaçosa sede do Sindicato do
Comércio Varejista, o lançamento do livro que foi
autografado pelo filho do presidente, Roberto
Médici e pela sra Maria José, viúva do autor,
general Del Nero, nascido nesta mesma cidade.
Agradecemos ao coronel Wagner o seu empenho para a consecução do ótimo resultado
alcançado com a presença da sociedade de Pirassununga, graças à divulgação na mídia local e a
Médici e o deputado Marquezelli
expedição de 400 convites.
Na ocasião, foram presenteados com livros e revistas as principais personalidades
locais, onde destacamos, o deputado federal Nelson Marquezelli, o presidente do
Sindicato do Comércio Varejista, Sr Paulo Afonso, o coronel Godofredo de Araújo
Neves, ex-comandante do Regimento de Cavalaria e o militar mais antigo, o historiador
professor Jorge Devite, o tenente-coronel Aer Josoé dos Santos Lubas, comandante do
Batalhão de Infantaria, representando a AFA. Presentes ainda, os Coronéis PMSP Júlio
Flávio e Davi Nelson Rosolem, Cel Av. Gilberto Alencar Pacheco, Dr. Arnaldo
Landgraf, Nelson Del Nero e família, professores Vilas Boas, Domingos Aparecido
Azarite e José Otávio Avóglio e os empresários Antonio Bertazo e Valter Landgraf.
Durante o coquetel, um pequeno grupo portando uma faixa com palavras de
repúdio ao evento, portou-se na frente da porta principal. Imediatamente foi “convidado” a se retirar pela Guarda Municipal, sem qualquer atrito.
Por volta das 23 horas foi encerrado mais um lançamento, e como não poderia
deixar de ser, com grande sucesso.
No dia seguinte, 1º de abril, a inauguração de uma placa comemorativa em homenagem ao general Del Nero, promovida pela Prefeitura Municipal, na Praça do
Expedicionário, construída por ele, quando comandante do Regimento e até hoje,
conservada e sob a responsabilidade dessa organização militar.
Presentes diversas autoridades municipais, familiares do general Del Nero, e
uma representação do 13° RCMec e o seu comandante, tenente- coronel Marcio
Callafange Júnior.
O deputado Marquezelli, o coronel Wagner e Roberto Médici, discursaram
saudando e lembrando a atuação do general Del Nero como militar de escol e pela
autoria do livro “Médici”.
Encerrando a cerimônia, uma visita ao Centro Esportivo Presidente Médici,
construído durante o seu governo em 1972, um dos maiores complexos desportivos
do interior do estado, onde são sediadas as principais competições regionais. Possui
um ginásio com capacidade para 8 mil pessoas, um conjunto aquático com piscina
olímpica de 50 metros, outra de 25 metros e de saltos ornamentais. Um estádio com
possibilidade de receber mais de 10 mil torcedores, com pista de atletismo
emborrachada. E locais para prática de tênis, basquete, vôlei, bocha, futebol de salão,
em quadras cobertas.
E ainda um local para festas e reuniões da terceira idade, visitado por nós, onde
foram distribuídos os jornais Inconfidência e anunciado pelo coronel Wagner a
presença de Roberto Médici, aplaudido vibrantemente.
E aqui termina a temporada paulista – Santos, São Paulo, Campinas e Pirassununga.
A 2 de abril, o retorno a Campinas e de Viracopos, para Curitiba.
O deputado federal Nelson Marquezelli, o comandante da Velha Guarda
de Pirassununga, Cel Cav Godofredo de Araújo Neves, o Cel Emílio
Wagner Kourrouski, o Cap Hamilton Campolina, o Editor do Jornal
Inconfidência, Cel Carlos Claudio Miguez, convidam VExa (Vsa) para
a noite de autógrafos do lançamento do livro de autoria do Gen Div
Agnaldo Del Nero Augusto.
Inauguração da Placa em homenagem ao General Del Nero, na Praça do Expedicionário
Wagner, Graça, Médici, Miguez e
Campolina em visita ao Centro Esportivo
A fila para os autógrafos
Destacamento do 13º Regimento de Cavalaria
na inauguração da Placa
Sônia Campolina, Maria José,
Carlos Eduardo e Médici na
Cachoeira da Ema
Wagner, Campolina, Médici, Maria José, Marquezelli, Paulo Afonso e Miguez
no Sindicato do Comércio Varejista
Nº 177 - Abril/2012
N
CURITIBA/PR
a chegada ao aeroporto Afonso Pena,
localizado em São José dos Pinhais,
distante uns 30 quilômetros de Curitiba,
fomos recebidos pelo General Hamilton
Bonat e sua esposa, Norma. Dali ao hotel,
deixar as malas e seguir imediatamente
para a residência do Capitão Adriano Pires
Santa Felicidade
Ribas, que nos aguardava para um lauto
almoço, preparado com esmero e carinho pela esposa, Maria.
O Capitão Ribas é o nosso representante na capital paranaense e o maior angariador
de assinaturas para o Inconfidência – foram mais de 40 em 2011!
Também presentes no almoço o Capitão Ney
Tabalipa e esposa e a filha do casal Ribas.
Dali , para o Quartel-General, a fim de convidar os comandantes da 5ªRM/DE, General de Divisão Williams José Soares e da AD/5, General de
Brigada Walter Nilton Stoffel, e oferecer-lhes exemplares do livro “Médici”, da revista “O Cruzeiro” e
do jornal Inconfidência.
A noite livre para circular pela Boca Maldita
e Feira de Artesanato de Páscoa.
A 3 de abril, pela manhã, um “city-tour” para
conhecer a maravilhosa capital curitibana, toda
florida e limpa, parecendo uma cidade européia. O
Jardim Botânico com seu palácio de cristal e a
Ópera de Arame são visitas obrigatórias, entre
muitas outras.
O almoço, como não poderia deixar de ser,
em Santa Felicidade, no tradicional restaurante MaGenerais Bonat e Soares
dalosso, com preços bem acessíveis.
À noite, tivemos o prazer de ser convidados para um jantar na residência do
General Soares, onde conhecemos o general de Divisão Ítalo Conti, de 97 anos, herói
da FEB, ex-deputado federal e ex- Secretário de Segurança. Presentes também os
generais Stoffel, Chuquer e Bonat, o Professor Ernani Costa Straube, Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná
(IHGPR), o Jornalista Rafael de
Lala, Presidente da Associação
Paranaense de Imprensa (API),
e respectivas esposas. Uma noite agradabilíssima, plena de lembranças da caserna e de fatos da
atualidade.
No dia 4, finalmente, aproveitando o tradicional almoço das
primeiras quartas-feiras do mês,
General Chuquer e Coronel Miguez
5
realizado no Círculo Militar do Paraná, reunindo os oficiais da Ativa e da Reserva, local escolhido por uma feliz iniciativa do
General Bonat, para o lançamento do livro
“Médici”. Não poderia ser melhor o local e
a oportunidade.
A reunião foi iniciada com a execuJardim Botânico
ção do Hino Nacional, executada pela Banda da 5ª RM e cantada vibrantemente, e seguida da apresentação do general Soares,
sobre a atuação da 5ªRM/5ªDE, na área a ela subordinada. O General Bonat, disse do
lançamento do livro, que já ocorria bastante movimentado, passando a palavra a este
Editor, que agradeceu inicialmente ao General Soares e ao Presidente do Círculo
Militar pela oportunidade ímpar, facilitando a divulgação e a venda. Foram oferecidos
livros e revistas ao presidente do Círculo Militar, Coronel João Almeida; ao Veterano
da FEB, General Ítalo Conti, e ao Coronel André Germer, comandante do Colégio
Militar de Curitiba. A continuidade ao lançamento do livro após o almoço, aconteceu
em outra dependência do Círculo, com a presença de dezenas de convidados circulando
até as 17 horas, enquanto era servido um coquetel.
Destacamos, entre outros, na parte da tarde – Professor Ernani Costa Straube,
presidente do IHGPR; Jornalista Rafael de Lala, presidente da API; Luércio Turra, “
Comandante” da Brigada Paranaense de Viaturas Militares Antigas (BPVMA); Major
Antonio Maurício Guimarães da Associação Voto Distrital.
Finalizando, os nossos mais sinceros agradecimentos aos Generais Soares e
Bonat, e também àqueles que apoiaram na divulgação do evento: Coronel João Almeida, Presidente do Círculo Militar do Paraná; Dra Valderez Archegas Ferreira,
Presidente da Legião Paranaense do Expedicionário; Tenente José Gonçalves, Presidente do Clube dos ST/Sgt de Curitiba; Subtenente Edvin Pio Rigotti, Presidente da
ASMIR/PR; Sr Luércio Turra, “Comandante” da BPVMA; Sr Isidoro Basson, Presidente da Associação dos Veteranos Boinas Azuis do Paraná; Capitães Adriano Pires
Ribas e Ivo Khun, assinantes do jornal, sem os quais não teríamos alcançado nosso objetivo principal – a divulgação da Verdadeira História do Brasil, através do livro “Médici”, da revista “ O
Cruzeiro” e de nossos jornais. Que Deus
os abençoe.
Para encerrar
o evento e festejar o
almejado e imenso
sucesso alcançado,
o General Bonat e
sua esposa Norma,
promoveram à noite, em sua residência, um concorrido
churrasco regado a
cerveja e muita conO prosseguimento do lançamento durante a tarde
fraternização.
O canto do Hino Nacional no tradicional almoço mensal de confraternização entre militares da Ativa e da Reserva, em Curitiba
Nº 177 - Abril/2012
Minuano Cidade
6
BAGÉ/RS
29 de março de 2012
Militar lança livro para reforçar
biografia do ex-presidente Médici
A
redação do Jornal MINUANO recebeu, na manhã de
ontem, a visita dos coronéis reformados Cláudio
Heráclito Souto e Amadeu Deiro González. Os militares
aposentados promovem o lançamento de um livro que
promete apresentar um conteúdo de peso para a discussão
de uma das mais polêmicas biografias da história recente
do Brasil. De autoria do general Del Nero Augusto, a
obra “Médici, a verdadeira história” deve colocar mais
lenha na fogueira da produção intelectual em Bagé. O
livro será apresentado ao público e convidados às 19h
do próximo dia 11, no Clube Comercial.
Escolhida por ser a terra natal do ex-presidente da
república, Bagé soma-se às principais cidades do Rio
Grande do Sul neste esforço de recuperar o conjunto
histórico das ações do governo Médici. A intenção do
grupo é a de gerar um ambiente de debate bem informado
e, por isso, deveFoto: Glauber Pereira
rá circular no mesmo espaço da solenidade de autógrafos, uma edição especial da
Revista O Cruzeiro de 10 de abril
de 1964. Várias reproduções estaGanzález e Souto
rão disponíveis
para criar a ambientação baseada nos fatos ocorridos
quando da tomada de poder pela Revolução Militar – com
maior destaque para a passeata denominada Marcha da
Família com Deus pela Liberdade, de março de 1964.
O texto a seguir promove o lançamento e esquenta a
discussão: “Com contracapa de Aristóteles Drummond,
orelhas do general Marco Antônio Felício da Silva, prefácio
do coronel Flávio Acauan Souto e crônica antológica de
Nélson Rodrigues, Médici – A Verdadeira História traz um
apanhado sucinto, mas documentado, da vida do grande
militar estadista e, sobretudo, do período em que ocupou
a presidência da República, pondo por terra anos e anos de
difamação promovida pelas esquerdas contra o presidente
que derrotou o terrorismo e preparou as bases sociais e
econômicas de um Brasil forte e independente.
Clube
Comercial
Livro sobre o presidente Médici
é lançado em Bagé
Lançamento de livro sobre a história
de Médici é marcado por protesto
M
uitos bajeenses prestigiaram, na noite de ontem, o
lançamento do livro “Médici: a verdadeira história”. A obra, de mais de 190 páginas, já lançada em Belo
Horizonte, Brasília, Porto Alegre , Juiz de Fora, Rio de
Janeiro, Santos, São Paulo, Campinas, Pirassunnga e
Curitiba. O editor do livro, coronel Carlos Miguez, diz
que a expectativa da repercussão na cidade natal do expresidente foi a melhor possível. “Parece que será um
sucesso”, comentou, e destacou o sabor especial de
lançar o livro na cidade onde o ex-presidente nasceu.
“Médici foi o melhor presidente que o Brasil já teve” comentou.
Sobre a manifestação de jovens que ocorria em
frente ao Clube Comercial, local do evento, Miguez foi
taxativo. “Estamos em um Brasil de corruptos e comunistas. Estas manifestações vêm acontecendo e não são
surpresa”, disse. No Rio de Janeiro, segundo o militar,
os protestos chegaram à agressão física.
Organizadores do evento em Bagé, os coronéis
reformados Claúdio Heráclito Souto e Amadeu Deiro
Gonzales também comentaram a manifestação contrária
ao livro. “Estamos em uma democracia e, na verdade,
isso não interfere em nada”, disse Souto.
Autografando, parentes do general Médici que
ainda vivem em Bagé. Neta de um primo irmão do expresidente, Maria Inês Médici, comerciante de 56 anos,
foi uma delas. “É muito interessante este tipo de lançamento porque a família Médici, na verdade, nunca foi
muito envolvida com política, ele foi o primeiro. A
família, durante muito tempo, foi bastante agredida e um
resgate como este é muito importante. Quanto à manifestação contrária, recebemos democraticamente, pois todos
precisam ter sua opinião”, ressaltou.
O comandante da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, general Samuel da Silva Ricordi, também esteve
presente no evento. “Nada mais natural este livro ser lançado aqui. Terra natal dele. A manifestação demonstra a
importância de cada um mostrar a sua opinião. Faz parte
da democracia”, resumiu o militar.
400 jornais Inconfidência foram colocados à disposição
Os casais
González
e Souto,
organizadores
do evento
em Bagé
Sra. Maria Inês autografando em nome da família Médici
Portando cartazes, dezenas de ativistas bajeenses e alguns
pelotenses protestaram em frente ao Clube Comercial, ontem à
noite, durante lançamento do livro "Médici: A Verdadeira História". O protesto lembrou atos de tortura durante o governo do
bajeense, conhecido como "anos de chumbo".
(Minuano - 12 de abril/2012)
NOSSO COMENTÁRIO
O lançamento ocorrido em Bagé foi proporcionalmente, sem qualquer dúvida, o melhor de todos. A sociedade pensante de Bagé se fez presente, lotando o salão do
Clube Comercial, acompanhada de seus familiares e amigos. Deixamos de citar nomes a fim de não causar melíndres,
pois seria difícil destacar
todos, fazendo exceção
somente, para a presença de parentes do Presidente Médici, em particular sua prima, Maria
Inês Médici Carvalho,
que foi convidada a autografar os livros, pelo
que lhe agradecemos.
Também contou
com a presença de militares da Ativa e da ReserMiguez agradecendo o
va, destacando-se o co- importante apoio do Cel Souto
mandante da 3ª Brigada
de Cavalaria Mecanizada, general Samuel Silva Ricardi e
seu substituto, general Joarez Lucas Alves, seu EstadoMaior, os comandantes do 25º GAC, Cel Carlos Eduardo;
do 3º RCMec, tencel Louzada; do 3º BLog, oriundo do 12º
RC, que possui o nome histórico de Presidente Médici
e do diretor do Hospital, tencel Dr. Marques.
Esse maior comparecimento da sociedade bajeense
e dos militares, deve-se ao trabalho desenvolvido pelos
coronéis González e Souto, divulgando o evento antecipadamente, pelo que agradecemos o maior sucesso alcançado nesta cidade.
Foram mais de 2 horas movimentadíssimas, com a
venda de livros superando as melhores expectativas e não
acreditamos que seja superada.
E de Bagé, partimos para Santa Maria.
Nº 177 - Abril/2012
7
SANTA MARIA/RS
N
Grupamento da Reserva Encouraçada
Coronel Dalla-Lana entrega livros
aos generais Etchegoyen e Gláucio
No Regimento Mallet, Major Schneider, Instrutor Chefe
do NPOR, Coronéis Dalla-Lana e Miguez e o
Comandante, Tenente-Coronel Eduardo
Professores da UFSM, Matheus Saldanha e Mário Pinto
com esposas, tendo ao centro Graça Lisboa
a manhã do dia 12, 5ª feira, de Bagé a Santa Maria,
passando por Caçapava e cortando a BR 290, inaugurada em janeiro de 1973, pelo presidente Médici.
Rodovias estaduais e federais gaúchas, que fazem
inveja à BR 040, no trecho de Belo Horizonte a Barbacena
– bem sinalizadas, limpas e sem um único buraco na pista
de rolamento. E assim chegamos ao HTO, onde nos esperava para almoçar o coronel Leocir Dalla-Lana.
Imediatamente nos levou ao Círculo Militar de Santa Maria a fim de verificar se todas as providências haviam sido tomadas e conferência do material recebido.
Tudo certo e em ótimas condições.
Previsto o lançamento para às 19hs, muito antes,
já no local integrantes da “Reserva Encouraçada”, associação constituída de oficiais e praças da Reserva,
presidida pelo coronel Frederico Guido Bieri, primeiro comandante do Colégio Militar de Santa Maria, que se faz
presente em solenidades cívico-militares, identificando-se pela camisa verde e gola amarela.
Também o GORILA (Grupo de Oficiais da Reserva
e Inativos "Laços de Amizade”) composto de oficiais da
Reserva, tem como seu dirigente, o coronel Dalla-Lana, que
organizou o evento, expediu convites, divulgou pela internet
e visitou os aquartelamentos convidando ao comparecimento. Lembramos que a cidade de Santa Maria possui o 2°
maior contingente do país, onde estão sediadas a 3ª DE
Divisão de Exército, Divisão Encouraçada, comandada pelo
general de Divisão Sérgio Westfallen Etchegoyen e a 6ª
Brigada de Infantaria Blindada, sob o comando do general
de Brigada Gláucio Lucas Alves.
Compareceram ao evento, cerca de 200 pessoas, entre militares da Ativa e da Reserva, os generais Etchegoyen e Gláucio, o historiador coronel Alexandre Amendola, aproximadamente 40 oficias superiores da Ativa e
da Reserva, professores da UFSM, ex-alunos do Colégio
Militar, do NPOR e senhoras e civis.
Inicialmente a venda de livros, autografadas pelo
Editor, superou uma centena e todos os jornais foram distribuídos.
Prosseguindo, o cel Dalla-Lana fez a apresentação
dizendo da importância do livro que relata a verdadeira
história do Brasil. Em seguida, este Editor fez um resumo
dos lançamentos em diversas cidades e das ameaças recebidas em Campinas e Bagé.
Também agradeceu a presença do general Etchegoyen, presenteando-o com um exemplar do livro, a
revista “O Cruzeiro” e a coletânea de 2011 do jornal Inconfidência, como também ao general Gláucio e ao coronel Dalla-Lana pelo apoio ao evento. A seguir, durante o coquetel, quando também foi servido um vinho tinto
produzido na região de Itaara, da vinícola Velho Amâncio, oferecido pelo proprietário, Rubens Fogaça, os
livros foram autografados pelo Editor, em virtude do engenheiro Médici, não ter podido comparecer.
No dia seguinte, 6ª feira, acompanhado do coronel
Dalla-Lana, visitamos o Colégio Militar, o Regimento Mallet
e de passagem, vimos os mais novos carros de combate
Leonard, recentemente importados da Alemanha, aguardando no Parque de Manutenção, a revisão final para distribuição às unidades de Cavalaria.
Oferecemos aos NPOR do Regimento Mallet e do
Parque de Manutenção, o livro e a revista para cada um
de seus alunos e para Biblioteca do Colégio Militar, 20
livros e algumas revistas.
Nossos agradecimentos a todos àqueles que nos
apoiaram e divulgaram o evento, contribuindo para mais
um grande sucesso, em particular ao coronel Leocir
Dalla-Lana.
Coronel Dalla-Lana, generais Etchegoyen e Gláucio
Miguez autografando para o Coronel Muller
400 exemplares do Inconfidência foram distribuídos
Mais de 200 pessoas compareceram ao evento.
Nº 177 - Abril/2012
O
lançamento em Cruz Alta foi realizado
na tarde de sábado, dia 14, no “Clubinho”, localizado nas dependências do
Hotel de Trânsito da guarnição, sob a jurisdição da AD/3 - Artilharia Divisionária da 3ª
Divisão de Exército, e onde constantemente são realizadas reuniões sociais e festas
comemorativas. É de se destacar que o mesmo foi reformado e incorporado ao Hotel de
Trânsito contruído em 1995, durante o Comando do general Marco Antonio Felício da
Silva, que idealizou a apresentação do livro
nesta cidade, pois estaria presente, o que não
ocorreu , por motivos contra a sua vontade.
8
CRUZ ALTA/RS
Coronéis Pacheco e De Bem
“ Coronel, nada a agradecer. Nós cursamos a mesma Escola” - o que me deixou
muito emocionado, gratificado e consciente
do dever cumprido. Tais palavras me fizeram
retroceder a 1964, relembrando a proclamaO Clubinho construído pelo General Marco Felício, quando Comandante da AD/3
O aconchegante salão de festas
ção do general Amary Kruel, comandante do
aos componentes do Estado - Maior, ao Comandante do
II Exército, aos alunos e praças da mesma Escola, curPara o sucesso do evento, contamos com o impor29° Grupo de Artilharia, Tenente- Coronel Cláudio Vasconsada por nós: "tinha certeza de que, sentados nos
tante apoio do coronel Antonio De Bem, também emprecellos
dos
Santos,
ao
chefe
do
Posto
Médico
Major
Dr.
mesmos
bancos
que ocuparam êle e outros oficiais, a
sário vitorioso no ramo de vestuário, tendo um ótimo
Leandro Krüger Doring, ao comandante da Bateria de
mocidade da Academia Militar das Agulhas Negras
relacionamento com a sociedade local o que proporcionou
Comando, Major Emerson Afonso Azevedo Costa, e à
não faltaria ao Brasil, na hora mais decisiva, em
maior divulgação e a presença de amigos civis, represenEASA – Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos, na
defesa da democracia.”
tantes de classe e clubes de serviço.
pessoa de seu comandante, o coronel Paulo Antonio Brignol
Não poderia haver melhor encerramento.
Também solicitou e recebeu o apoio do ComanPacheco – 20 livros e 20 revistas para a biblioteca e diversos
dante da AD/3, general de Brigada Álvaro Gonçalves
Muito Obrigado, general Álvaro!!
cursos, a coletânea 2011, inúmeros jornais, e ainda exemplaWanderlei que compareceu acompanhado do seu Estadores do livro “ Cadernos da Liberdade” de autoria do general
Maior, prestigiando com sua presença esse aconteSergio Augusto de Avellar Coutinho. Também foram encacimento.
minhados livros, revistas e jornais por intermédio do coroForam oferecidos o livro "Médici" e a revista “O
nel De Bem para a Brigada Militar, Corpo de Bombeiros, Loja
Cruzeiro” ao Comandante da AD/3, ao Chefe do Estado
Maçônica, ao presidente do Sindicato Rural, Airton
Maior, Tenente-Coronel João Roberto Teixeira da Silva,
Becker, ao Grêmio de ST/Sargentos presidido pelo sargento Walmir Martins, ao Rotary Club, a escolas e diversas institutições.
Iniciado ás 17 horas, o coquetel prolongou-se até
às 20 horas, transcorrendo num ambiente alegre e de intensa cordialidade.
É de se destacar o grande número de oficiais da Ativa
e da Reserva que ali compareceram prestigiando o lançamento do livro.
Nada melhor para caracterizar o ótimo ambiente e
o relacionamento entre a Ativa e a Reserva, do que as palavras do general Álvaro, dirigidas a este Editor, após
agradecer-lhe a presença e apoio.
Coronéis De Bem e Miguez e o General Álvaro
O lançamento foi bastante prestigiado
Senhoras da sociedade local
Tenente Silvino, Cel Miguez, Gen Álvaro, Coronéis De Bem, Juvêncio e Pacheco
NR: Por obsoluta falta de espaço, o relatório final e as conclusões sobre o lançamento do livro "Médici" nessas oito cidades, serão apresentadas na próxima edição.
Não podemos deixar de agradecer aos motoristas Netinho e Juca, que nos atenderam em São Paulo e no Rio Grande do Sul, com profissionalismo, imensa dedicação,
além de esmerada educação. Às vezes, até como seguranças, devido à privilegiada estatura de ambos.
Por esse motivo, os recomendamos àqueles que necessitem alugar um automóvel para quaisquer viagens ou mesmo deslocamentos locais.
SÃO PAULO: Netinho – (11) 5924-4133 / 8572-3011 - URUGUAIANA: Juca - (55) 9946-5226 / 9155-6313
Nº 177 - Abril/2012
13
DIA DO EXÉRCITO
DEZENOVE DE ABRIL DE 1648
Arraial do Bom Jesus, Recife/Pernambuco
3
64 anos já passados dos heróicos embates dos Montes Guararapes, em terras
pernambucanas. Potências mundiais da época procuravam o domínio da
nossa importante riqueza açucareira. Forças holandesas ocupavam desde 1630,
grande extensão territorial no nordeste brasileiro. Um grupo de homens da terra
decidiu romper com a exploração. Apesar de equipados de forma primitiva, com
arcos, flechas, tacapes, espadas e bacamartes, carregavam no peito a mais eficaz
de todas as armas: o amor pátrio ferido.
Nos Montes Guararapes a bravura, a inteligência e
os ardís dos patriotas venceram as pesadas couraças e
armas modernas do invasor, atraído a armadilhas fatais.
Foi uma jornada plena de simbolismo. Índios, brancos,
negros e mestiços se uniam pela primeira vez na defesa da
nacionalidade e da Pátria, e a palavra Pátria era aplicada
para referir-se ao Brasil.
Prodígio de criatividade, ousadia e bravura, a 1ª
Batalha dos Guararapes é mais do que um memorável
feito. É quando são assentadas as raízes da Nacionalidade Brasileira, miscigenada pela integração das três raças,
representadas pelos brancos João Fernandes Vieira e
Felipe Camarão
Vidal de Negreiros, pelo negro Henrique Dias e pelo filho
da terra, o índio Felipe Camarão, impulsionados pelo mesmo ideal, unidos por uma
aspiração comum, um desejo coletivo, um interesse único, fazendo surgir uma nação
em armas. Um Exército em ação. O Exército Brasileiro!
Desde então o nosso Exército marcha irmanado
à Nação, agindo sempre conforme seus anseios,
participando dos momentos mais importantes da
História do Brasil, garantindo os poderes constituídos, a lei e a ordem, e tornando-se, com isso, fator de
equilíbrio e tranqüilidade para a comunidade brasileira. Foi assim que este País se manteve unido e
indivisível, pelos feitos de seu Exército, na Revolução Farroupilha, na Cisplatina, na guerra contra o
Paraguai, graças ao seu Patrono, o Duque de Caxias
e nas lutas da Independência no 1º e 2º Reinados.
Repudiou, combateu e venceu doutrinas conDuque de Caxias
trárias à democracia por três vezes: em novembro de
SALVE O GLORIOSO
EXÉRCITO BRASILEIRO!
No dia do seu aniversário, 19 de abril,
mais do que parabenizá-lo, quero agradecer-lhe:
por cuidar nas nossas fronteiras no
l construir as estradas, atacar a denlugar da Polícia Federal;
gue e montar hospitais de campanha
l pacificar os morros no lugar da Forporque os corruptos levam o dinheiro;
ça Nacional;
l ajudar os bombeiros a cuidar do povo
l substituir a Polícia Militar quando
quando as chuvas destroem cidades;
faz greve;
l substituir a Defesa Civil em caso de
l inspecionar gado no campo no lugar
calamidades públicas;
da ANVISA;
l garantir eleições livres e visitas de
l fiscalizar os desmatamentos no luautoridades devido à incompetência dos
gar do IBAMA;
órgãos responsáveis.
Sei que não temos adicional noturno, periculosidade, escalas de 24 por 72
horas, hora extra, PIS, PASEP, FGTS, residência fixa, família perto, auxílio
moradia, certeza do descanso no fim de semana e salário adequado, mas também sei
que você cuida de seus ‘filhos’ desde quando eles são apenas jovens e os transforma
em VERDADEIROS HOMENS, cuidando, inclusive, das suas famílias.
MUITO OBRIGADO POR TUDO!
Internet
l
1935 na Intentona Comunista, em 31 de março de
1964 e no primeiro lustro
dos anos 70, combatendo a guerrilha urbana e
rural. Integrou, com honra e destaque, as forças
aliadas na 2ª Grande GuerHonras fúnebres aos mortos da
ra e em diversas missões
de paz em várias regiões
Intentona Comunista de 1935
do mundo. E no limiar
deste século, continua atento para impedir, a qualquer custo, a instalação de um
governo "socialista" apoiado pelo FSP - Fórum de São Paulo, em nosso país.
Também está presente em Minas, na construção da história e na formação da
nacionalidade brasileira, desde os tempos das “Minas de Ouro”. Na expedição
de 1711, quando o Capitão-General Antônio Albuquerque Coelho de Carvalho
marchou a partir de Vila Rica, com 6 mil
homens, para expulsar os franceses do
Rio de Janeiro; na Revolta de Vila Rica
de 1720; na Revolta Liberal de 1842, com
a ação pacificadora de Caxias na batalha
de Santa Luzia; na participação mineira
na heróica retirada de Laguna em 1867;
na 2ª Guerra Mundial com o 11º Regimento de Infantaria, Regimento Tiradentes, de São João Del Rei; e no Movimento Democrático de 1964, atendendo
aos anseios da mídia e da população
mineira e sociedade brasileira.
Temos certeza de que os verdadeiros brasileiros se orgulham da instituição
mais antiga, mais presente e com a maior
credibilidade no território nacional:
O EXÉRCITO BRASILEIRO!!! A Marcha da Família com Deus pela Liberdade
Este livro poderá ser
adquirido por R$ 30,00
(mais postagem) nos
seguintes endereços:
[email protected]
www.livrariacultura.com.br
Porto Alegre: Martins Livreiro -Rua Riachuelo, 1291
[email protected]
Uruguaiana: Livraria Mundo do Livro
Rua Duque de Caxias / Galeria Barcelona
Rio de Janeiro: Clube Militar
Av. Rio Branco, 251 - Biblioteca/6º andar
Juiz de Fora: AMIR – Rua Howian, 40 - www.amirjf.com
Belo Horizonte: telefax (31) 3344.1500
Banca na Av. Olegário Maciel, em frente ao Hotel Platinum
AREB – Armani: [email protected] tel (31) 3284.9597
Buquinar Livros - www.estantevirtual.com.br/buquinar
Rua Antônio de Albuquerque, 852 - Savassi - Tel: (31)3287.5166
Uberlândia: Livraria Pró Século
Rua Quintino Bocaiúva, 457 - Centro
[email protected]
Nº 177 - Abril/2012
MILITARES DA RESERVA
SÃO AGREDIDOS
1933–1945: OS (VERDADEIROS)
ANOS DE CHUMBO!
Eis a grande obra de Maria do Rosário E DA OMISSÃO DAS
AUTORIDADES, até aqui: Militares da reserva são agredidos e
chamados de “porcos” e “assassinos”.
Reinaldo Azevedo
M
VEJA.com de Reinaldo Azevedo
Foto: Fábio Motta/AE
aria do Rosário, a ministra dos Di- representando mortos e desaparecidos
reitos Humanos, e Dilma Rousseff, durante a ditadura militar. Homens que
a presidente que a nomeou para a pasta, saíam do prédio foram hostilizados com
estão começando a colher os frutos, quem gritos de “assassino”. Tinta vermelha e
sabe esperados, de suas ações.
ovos foram jogados na calçada, sem atinO Brasil passou os últimos 33 anos gir ninguém.
— desde a Lei da Anistia, em 1979 —
Homens do Batalhão de Choque
construindo a democracia e o estado de foram ao local e lançaram spray de pimendireito. Agora, há grupos firmemente ta e bombas de efeito moral contra o
empenhados em fazer o país marchar grupo, que revidou com ovos. Um dos
para trás. Ou para o lado: aquele da manifestantes foi imobilizado por policirevanche, do pega pra capar, da violên- ais e liberado em seguida após ser atingicia. Questões que haviam sido supera- do supostamente por uma pistola de
das, ou que estavam justamente adorme- choque, e outro foi detido e algemado.
cidas, são reavivadas com
paixão cruenta.
O incentivo à revanche está em toda parte. Se
Dilma acha que está no
bom caminho, que continue a dar corda a seus radicais. Leiam o que informam Wilson Tosta e Heloísa Aruth Sturm, no
Militares da reserva são hostilizados por baderneiros,
Estadão.
que exibem, como se nota, a sua grande coragem
Dezenas de militares da reserva que assistiram ao debate
Os militares foram orientados a sair
“1964 - A Verdade” ficaram sitiados no em pequenos grupos por uma porta lateprédio do Clube Militar, na Cinelândia, ral, na rua Santa Luzia, mas tiveram que
no centro do Rio, na tarde desta quinta- recuar por conta do forte cheiro de gás de
feira, 29. O prédio foi cercado por ma- pimenta que tomou o térreo do clube. A
nifestantes que impediram o trânsito Polícia Militar tenta conter os manifespelas duas entradas do imóvel.
tantes e chegou a liberar a saída de alO evento marcou o aniversário do gumas pessoas pela porta principal,
golpe militar de 1964 e reuniu militares mas por medida de segurança voltou a
contrários à Comissão da Verdade. Ao impedir a saída.
fim do evento, eles tentaram sair, mas
Um grupo que saiu sob proteção do
foram impedidos por militantes do PC Batalhão de Choque da Polícia Militar foi
do B, do PT, do PDT e de outros movi- alvo de xingamentos. Os manifestantes
mentos organizados que protestavam também chamaram os militares de “assascontra o evento.
sinos” e “porcos”. Mais tarde, a saída
“Tortura, assassinato, não esque- dos militares da reserva foi liberada por
cemos 64?, gritavam os manifestantes. meio de um corredor criado por PMs entre
“Milico, covarde, queremos a verdade”, o prédio até a entrada do metrô, na estadiziam outros. Velas foram acesas na fren- ção Cinelândia, a poucos metros do Clute da entrada lateral do centenário do be Militar.
Clube Militar, na Avenida Rio Branco,
SALVE 31 de MARÇO de 1964
Aos assinantes e associados do Inconfidência.
Favor enviar o seu e-mail para
[email protected]
a fim de que possa ser cadastrado e receber o
Inconfidência pela internet. Desde já, agradecemos.
14
22
Heitor De Paola
E
Com que autoridade moral, pois, ainda erguem seu dedo acusador
contra os “filhotes da ditadura”? Malgrado a força intrínseca desses
fatos e números, a malícia esquerdista poderá tentar neutralizá-los
alegando que saem da boca de um anticomunista. Mas seria inverter
causa e efeito. Não penso essas coisas por ser anticomunista: tornei-me
anticomunista porque me dei conta dessas coisas.
OLAVO DE CARVALHO
Filhotes do genocídio, Época, 02 de junho de 2001
nquanto a esquerda brasileira clama conBasic Books, NY, 2010) os anos de genocídio
tra os terríveis “anos de chumbo da cruel
podem ser divididos em três períodos:
ditadura militar brasileira” e ataca as reuniões
1. 1933-1938 – a União Soviética foi
comemorativas de 64 e o lançamento do livro
responsável por quase todas as matanças.
sobre o Presidente Médici, seus próceres es2. 1939-1941 – como resultado do Pacto
quecem (?) de que os piores crimes contra a
Molotov-Ribbentropp houve um balanceamento
humanidade foram cometidos por seus admidas ações entre os dois aliados.
rados predecessores: Lenin, Stalin, Mao
3. 1941-1945 – os Alemães foram responZedong, Hitler, Castro e Che Guevara. Piores
sáveis por quase todas as matanças.
não apenas quantitativamente – o que já seria
Desde 1944, ano em que foi publicado The
relevante – mas em crueldade, cinismo, hipoRoad to Serfdom, de Friedrich von Hayek, o
crisia e puro demonismo.
mundo sabe que o fascismo jamais foi uma reação
Ao limitar-me aos anos 1933-45 não
contra o socialismo, mas ambos têm raízes coestou de forma nenhuma deixando de lado os
muns no planejamento econômico centralizado
genocídios que ocorreram nos períodos anteno Estado e no poder deste sobre os indivíduos.
riores ou posteriores, como o praticado pelo
Por mais que as esquerdas acusem os liberais e
Império Otomano contra os Armênios de 1915
conservadores de fascistas, como os idiotas
a 1918. Um número estimado entre 500.000
na frente do Clube Militar, a história demonse 600.000 pessoas foram queimados, fuzilatra que o fascismo e sua versão nazista e o
dos ou dizimados por torturas e
comunismo são gêmeos univiteliA
história
morte pela fome. Muitos foram
nos, separados apenas por conveexilados, expulsos ou fugiram para demonstra que niência propagandística de Stalin
tentar sobreviver. Para dar um
a traição de Hitler ao romper
o fascismo e sua após
nome à matança foi cunhado por
o pacto Molotov-Ribbentropp e inversão nazista vadir a URSS em 1941.
Raphael Lemkin o termo genocídio. Acredita-se que o total de e o comunismo
A história do terceiro período
mortos atingiu 1.500.000. No úl(41-45) é suficientemente conhecida,
são gêmeos
timo dia 24 de abril a Igreja
pois os Judeus, com justa razão, não
univitelinos.
Armênia do Brasil lembrou o 97º
nos deixam esquecer o Holocausto.
aniversário do da matança. Nem
Mas a dos demais períodos são oculdesconsidero os massacres posteriores de
tadas com zelo pela esquerda, principalmente o
Mao Zedong, Pol Tot, Fidel e outros comuHolodomor, o Holocausto Ucraniano. Segundo
nistas. Também não desprezo os mais de 300
Snyder ‘os stalinistas colonizaram seu prómilhões de mortos pelo Islã nos últimos 1.400
prio país, e os nazistas colonizaram a Ucrânia
anos.
Soviética ocupada: e os habitantes da Ucrânia
A característica de todos foi a tentativa
sofreram e sofreram. Durante os anos em que
de destruição de qualquer resquício da Civilitanto Stalin quanto Hitler estiveram no pozação (sem adjetivo, pois só existe uma: a
der, mais pessoas foram mortas na Ucrânia
Ocidental Judaico-Cristã).
do que em qualquer outro lugar nas terras
Uma das acusações mais freqüentes a
ensangüentadas (bloodlands) ou na Europa,
textos como este é que “os Cristãos mataram
ou mesmo no mundo’. Nunca tantos mataram
milhões na maldita Inquisição” e não têm motantos em tão pouco tempo! Mais de 30 anos
ral para falar. Pois as mais novas pesquisas
antes de Alexander Soljenitsin, em seu Arhistóricas revelam que os números de mortes
quipélago Gulag, Victor Andreievich Krave torturas foram exagerados deliberadamente.
chenko, em I chose freedom, já denunciava as
Os números usados por Juan Antonio Llorente
atrocidades dos campos de concentração na
para a Inquisição Católica Espanhola (350.000
União Soviética. Mas o estudo de Snyder,
processos e 32.000 condenados) têm sido
embora não tão pungente, vai além: em 476
contestados por pesquisadores independencampos de trabalho forçado, 18 milhões de
tes. Ricardo García Cárcel & Mario Moreno
pessoas foram sentenciadas, das quais entre
Martínez (Inquisición. Historia Crítica), An1.500.000 e 3.000.000 morreram.
tonio Dominguez Ortiz (Estudios de la
Sem falar no pior: a fome! Os Ucranianos
Inquisición Española) e Jaime Contreras adforam condenados conscientemente a morrer de
mitem 150.000 processos, 5.000 vítimas
fome e os famintos ainda eram cinicamente acumortais, 3.500 por judaísmo e o restante por
sados de ‘sabotadores do plano qüinqüenal’. O
diversas heresias. As torturas atingiram se
canibalismo instalou-se como norma: pais comitanto 2 a 3% do total. Para Henry Kamen,
am o corpo de seus filhos mortos e vice-versa.
expert em história moderna, a Inquisição CaIrmãos comiam os menores que morriam antes.
tólica espanhola foi muito inferior à da França
Num próximo artigo aprofundarei esou as Protestantes na Inglaterra, Escócia, Alemates dados.
nha e Holanda. (Todos estes autores são citados
Quem defende ou mesmo silencia sobre
na insuspeita revista esquerdista espanhola
estes crimes, tem moral para acusar alguém,
Historia Y Vida, nº 519).
de quê?
Os anos de terror a que me refiro aqui
Médico, escritor e analista político.
vão de 1933 a 1945. Segundo Timothy Snyder
[email protected]
http://www.heitordepaola.com
(Bloodlands: Europe between Hitler and Stalin,
Nº 177 - Abril/2012
23
15
ATRAINDO a JUVENTUDE para uma
REVOLUÇÃO SOCIALISTA
O RISCO DE UMA COMISSÃO
Eles já estão agindo!
São Paulo, quinta-feira, 22 de março de 2012
Pela editoria do site www.averdadesufocada.com
Levante Popular da Juventude
1º Acampamento Nacional
Além desses estavam presentes líderes
experientes em Agitação e Propaganda que,
como sempre, orientam os jovens para se “rebelarem contra a burguesia.”
Na plenária, debateram a organização,
formação e execução das lutas do Levante
Popular da Juventude. Estavam presentes
Isaías, da direção nacional do MST, Frei Sérgio,
do MPA, e Helen, do Levante do Paraná, que
orientaram a conversa e dividiram com a juventude suas experiências e expectativas. Além
destes estavam presentes Lyra, do Levante de
São Paulo, Eliane, do MTD, e os companheiros
João Pedro Stédle, do MST, e Ricardo Gebrim.
O
grupo reuniu na semana de 01 a 05 de
fevereiro, em Santa Cruz do Sul (RS)
cerca de 1200 jovens de 17 estados brasileiros
- “brigadas” .
O evento reuniu jovens camponeses, estudantes e moradores das periferias urbanas,
representantes de movimentos sociais do Brasil
e toda América Latina que trocaram experiências
e discutiram durante cinco dias como construir
um projeto de revolução socialista.
Tarso Genro, presente nas imediações
Nessa oportunidade , foi realizada a II
Feira e Festa da Agricultura e Agroindústria
Camponesa, que contou com a participação
do governador do estado do Rio Grande do
Sul, Tarso Genro e da prefeita da cidade de
Santa Cruz do Sul.
A
A contribuição dos participantes mais
experientes é sempre indispensável para insuflar
o jovem em direção do desafio de nacionalizar o
Levante. Em todas as plenárias, as falas foram
dirigidas para a organização e mobilização
como peça fundamental na luta da classe
trabalhadora brasileira, levando o jovem ao
compromisso e ousadia de cada jovem se empenhar , antes de tudo, em construir o Projeto
Popular para a revolução socialista brasileira.
Lema do grupo: Juventude que ousa
lutar constrói o Poder Popular!”
Fonte: levantepopulardajuventude.blogspot.com
DE ONDE VEM O DINHEIRO
PARA ESSA MOBILIZAÇÃO?
ssim como o PC do B e outras organizações subversivas da época cooptaram jovens e inexperientes estudantes para transformá-los em guerrilheiros no Araguaia,
e se deram mal, veteranos vermelhóides de agitação,
como o atual governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro e outros, estão
criando o tal de Levante Popular da
Juventude, grupo radical para agitar
em todos os recantos do país.
O primeiro encontro desses agitadores se deu em Santa Maria-RS, Estado governado por Tarso.
Esse pessoal e os idealizadores do
movimento não querem a paz. Sua
ideologia é a mesma de Cuba, são comunistas inconformados até os dias de hoje por não terem implantado seu
regime no Brasil.
É uma pena que alguns jovens brasileiros ainda caiam na
conversa desses “cabeças” da desordem, os quais são os primeiros a fugirem do país quando percebem o fracasso deixando seus inocentes úteis à própria sorte.
Esse movimento pretende perseguir todos os agen-
tes do Estado, empresários e pessoas comuns que lutaram
contra a subversão no país, pichando suas casas, provocando-os para uma reação, denegrindo sua imagem e de
seus familiares, indicando seus endereços, etc.
Podemos esperar muita agitação nesse sentido em vários Estados.
Pelo menos é isso que pretendem os
integrantes do Levante Popular da
Juventude que conta com o apoio,
inclusive financeiro, de vários políticos de esquerda, da UNE, do MST e do
próprio governo federal.
Procurarão, também, tentar denegrir e desmoralizar, mais uma vez,
as Forças Armadas perante a população brasileira.
Urge que fiquemos alertas e preparados para mais
esse confronto diante dos revanchistas de plantão.
Que nossas autoridades militares tomem conhecimento do fato e se preparem para mais essa luta em
defesa de seus integrantes do passado, uma vez que o
país está tomado por revanchistas, com o poder judiciário e a maioria da mídia comprometidos.
N
DO ACERTO DE CONTAS
ão combatia pela liberdade quem então MDB, as entiqueria uma ditadura comunista; são dades da sociedade
*Denis Rosenfield
maus exemplos os países que, por revan- civil, os militares que
chismo, barram a reconciliação nacional entraram em uma linha democrática e os
O compromisso da história, enquan- políticos defensores do regime que funto conhecimento, é com a verdade, não daram o PFL.
A transição não foi obra da esquerimportando o quão cruel possa ser a reada armada que tinha sido previamente
lidade retratada.
A constituição da Comissão da Ver- derrotada militarmente.
Logo, pretender revogar a Lei da
dade deveria ser pautada pela imparcialidade e não por qualquer viés ideológico, Anistia é um ato que tem como objetivo
algo que só deformaria o seu próprio tra- substituir a concórdia estabelecida pela
balho. Uma comissão dirigida contra os discórdia.
Aduzir como argumento que oumilitares seria um evidente contrassenso,
pois, então, o seu nome deveria ser Co- tros países latino-americanos fizeram essa
revisão de nada vale, sobretudo considemissão de um Acerto de Contas.
Nessa história, não há mocinhos rando o estado desses outros países,
nem bandidos. Uma Comissão da Verda- presos a revanchismos e a clivagens inde deveria ter, evidentemente, à sua dispo- ternas que impedem uma reconciliação
sição uma abertura irrestrita de todos os nacional e o próprio desenvolvimento
social, econômico e políarquivos e documentos
Tornou-se usual nesses últimos tico.
do período, não imporanos apresentar os que
Enquanto isso, o
tando, para isso, quais
tentaram promover a ditadura Brasil chega à posição
poderiam ser os indivícomunista no Brasil, em suas de sexta economia do
duos ou grupos eventuvertentes cubana, maoísta,
mundo, graças à sua esalmente prejudicados.
soviética e outras, como
tabilidade institucional
Uma nação tem o
se fossem combatentes
e ao seu ambiente polítipleno direito de conheda liberdade.
co.
cer a sua história, quanNessa perspectiva, a posição da
do mais não seja para que as próximas
presidente
Dilma
Rousseff de ameaçar
gerações possam aprender com os seus
punir os militares que reagiram às declaacertos e com os seus erros.
Não cabe, portanto, um trabalho rações de duas ministras que propugvoltado somente contra militares e polici- naram pela revogação da Lei da Anistia
ais torturadores que se desviaram de suas não se coaduna com a imparcialidade
que deve presidir a Comissão da Verdafunções.
Seus nomes não deveriam ser pre- de.
Se fosse para chamar os militares da
servados quando o seu envolvimento for
devidamente comprovado. Ele deveria reserva à hierarquia (saliente-se que, na
também abarcar os que procuraram insta- reserva, eles têm direito à livre emissão
de
posições
políticas), ela deveria ter
lar no Brasil uma ditadura comunista e,
para isto, utilizaram-se de assassinatos, feito a mesma coisa com as ministras ensequestros, roubos e “justiciamentos” de volvidas, desautorizando-as.
Sob essa ótica, os militares têm ramilitantes de esquerda.
Tornou-se usual nesses últimos zão em ter reagido, pois estão defendenanos apresentar os que tentaram promo- do uma lei de pacificação nacional. Miver a ditadura comunista no Brasil, em nistras não são indivíduos privados, mas
suas vertentes cubana, maoísta, soviéti- pessoas públicas. De fato, o que elas fica e outras, como se fossem combatentes zeram foi dar um impulso a um processo
da liberdade. A deturpação dos fatos é de formação da opinião pública que viescompleta. Não lutavam eles pela demo- se a propiciar uma revogação dessa lei.
Decisões do Supremo podem ser
cracia nem pela liberdade.
O Brasil apresenta, dentre os paí- modificadas quando os seus membros
ses da América Latina, um modelo único são substituídos. A Comissão da Verdade transição de um regime autoritário de não pode se prestar a esse papel, sob
pena de se tornar uma Comissão do Acerpara um democrático.
Seu norte foi o da conciliação nacio- to de Contas.
nal, seu instrumento foi a Lei da Anistia,
* Doutor pela Universidade de Paris 1, é
válida para todos os lados, e os seus agenprofessor titular de filosofia da UFRGS
(Universidade Federal do Rio Grande do Sul
tes mais importantes foram os líderes do
Nº 177 - Abril/2012
3ª Parte
Assuntos Gerais e Administrativos
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Guerra - Juiz de Fora/MG, Carlos Emanuel Araújo Mota - Jacobina/BA, Engº Carlos Oscar S M Filizzola - Guanhães/
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Mello da Silva - Brasília/DF, Gen Bda César Augusto Nicodemus de Souza - Curitiba/PR, Médico Cesar de Araujo
Galvão - Brasília/DF, Gen Bda Daniel Lomando Andrade - Porto Alegre/RS, Cap Darcy Neves Costa - Juiz de Fora/
MG, Cel Dinamar Mossri - Brasiília/DF, Cel Ernesto Gomes Caruso - Campo Grande/MS, Cel Gilberto Bastos
Galvão - Salvador /BA, Cap Ivo Pereira Martins - Santa Luzia/MG, Cap João Alberto Dias da Silva - Belo Horizonte/
MG, Cel José Carlos Santos Cerqueira - Rio de Janeiro/RJ, Major José Marcio Elbert de Castro - Rio de Janeiro/RJ,
Tcel Juanito Pereira de Queiroz - Belo Horizonte/MG, Ten Juarez Mateus de Freitas - Juiz de Fora/MG, Ruralista Lúcio
Mendes de Oliveira - Matipó/MG, Cel Marco Aurélio Ribeiro Briones - Rio de Janeiro/RJ, Cel Milton Wanderley Maceió/AL, Sr. Olivo Almiro Schimidt - Porto Alegre/RS, Cap Othniel Fabelino de Souza - Ribeirão Preto/SP, Cel
Pedro Luiz de Sá Guimarães - Barbacena/MG, Sr. Renato Raposo Leite - Manaus/AM, Cel Raimundo Hilton Girão
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Teixeira Costa - Rio de Janeiro/RJ, Adm Carlos Leôncio de Magalhães - São Paulo/SP, Cel Carlos Romeu Silva Salvador/BA, Tcel Aer Clodomir Padilha Alves da Silva - Brasília/DF, Analista Judicial Dante Ignacchitti - São Pedro
da Aldeia/RJ, Cap Davi Martins Corrêa - Santa Maria/RS, Cap Francisco de Assis Abreu - Brasília/DF, GSM - Gestão
e Suporte - Campinas/SP, SO FAB Haroldo Brega - Belo Horizonte/MG, Gen Div Italo Conti - Curitiba/PR, Adv João
Alves da Silva - São Paulo/SP, Prof João Alves Ferreira - Imperatriz/MA, Adv José Augusto Rocha - Caxambu/MG, Prof
José Carlos Azambuja Bianchi - Campinas/SP, Dr José Gontijo Pires - Arcos/MG, Publicitário Marcus Vinicius
Barili Alves - São Caetano do Sul/SP, Engº Pedro Liguori - Rio de Janeiro/RJ, Estudante Thiago Coelho Fontenele Camocim/CE, Engº Waldyr Braga de Freitas - Belo Horizonte/MG, Cel Walter Rubens Menezes - Resende/RJ, mais 2
militares e um civil
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SIM
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Nogueira
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16
24
NÃO
O CRUZEIRO EXTRA
Edição Histórica da Revolução
10 de abril de 1964
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02/04
03/04
12/04
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100,00
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120,00
30,00
Nome
José Alberto S.
De Campinas?
De São Paulo?
?????
Anael Cesário
?????
João Bosco C. M.
José H. P. Moraes
Daisy Prochet
LEITOR
OPINIÃO DO
MARMITAS DE GELO
“Fechem as
janelas. Ninguém
pode descer!”, bradava um ferroviário. Com as mãos
nos bolsos, aconselhava: ”Não con* Hamilton Bonat
vém que a população os veja, é a ordem”.
“Não estamos pesteados! Somos os
alpinos que voltam da Rússia!”, gritou exasperado um dos soldados, pouco antes de o
trem pôr-se de novo em movimento.
“Alpinos… E daí? Vocês já se olharam no espelho, cambada de nojentos!”,
tornou, possivelmente cumprindo ordens
do novo governo, o funcionáro da estação.
Assim foram recebidos em seu país
os maltrapilhos sobreviventes da frente
russa, entre eles o recruta Giulio Bedeschi.
A Giulia, divisão à qual pertencia, havia
perdido 18.000 dos seus 20.000
homens. Bedeschi, apesar de sofrer todo tipo de preconceito, tornar-se-ia um conceituado médico. Ele deixou registradas, em
“Cem Mil Marmitas de Gelo”, as
misérias que se abateram sobre
uma tropa de elite, isolada na
imensidão de um país hostil, e
que encontrou, não se sabe como, forças para suportar a fatalidade de uma guerra perdida.
O ódio com que ele e seus companheiros foram acolhidos em seu país causoulhe profunda tristeza. Era apenas soldado
. Não era fascista, mas foi tratado como
tal. Mussoline já havia morrido e, com ele
o seu regime, que o havia recrutado para
também morrer, mas nas estepes russas. Se
soubesse que a recepção seria tão hostil,
talvez preferisse ter ficado por lá, sob o gelo,
como 90% dos seus companheiros.
São conhecidas as palavras de um
veterano, que há séculos já vaticinava:
“Amamos nosso Deus e nossos soldados
nos momentos de perigo – não antes. Passada a refrega, Deus é esquecido e os soldados desprezados”. A história teima em se
repetir, como vimos no último dia 29, no Rio
de Janeiro. É o que revelam as palavras de
alguém que esteve lá, das quais faço questão de registrar alguns tópicos.
“Eu não estava no Brasil no dia 31
de março de 1964. Encontrava-me servindo no Contingente das Nações Unidas no
Congo, voando C47. Comecei a acompanhar as notícias do Brasil referentes ao
progresso da ‘esculhambação’, com perdão da má palavra, provocada pelos sindicatos, pelas ligas camponesas e, afinal,
pela tentativa de desestabilizar o braço
armado da nação, com quebra da hierarquia e da disciplina. Comecei a planejar o
não regresso ao Brasil, pensando nas minhas raízes em Portugal, retirando, de-
25
17
Nº 177 - Abril/2012
pois, meus familiares do inferno que seria
implantado no País".
Volto agora aos acontecimentos de
29/03/2012, em que cerca de 300 idosos
assistiam a um painel em que, simplesmente,
se fazia a análise do que ocorrera naquele
passado, que teima em ficar próximo. Em
baixo, agitadores clamavam, aos gritos,
contra pacíficos e ordeiros militares e civis.
Ao final, estávamos sitiados dentro da ‘Casa
da República’, orientados a não sair do
prédio. Pensei, de imediato, na possibilidade de que um dos mais idosos resolvesse
enfrentar a turba. Resolvi enfrentá-la, antes
que um deles, mais debilitado que eu, o
fizesse. Junto com meu ‘irmão’ Juarez saí à
rua. Enfrentamos a manifestação programada como pacífica, coisa que comunistas não
conseguem realizar. Xingamentos variados
partiram da ‘matilha’, pois nunca atuam
sozinhos. Um deles, percebendo que eu ia
OS “DEMOCRATAS DE ONTEM”
* Hiram Reis e Silva
A
s ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitificadas. Nem para
um lado nem para o outro. Eu não compartilho da lenda de que no final dos anos
60 e no início dos 70 (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática. Acho isso um mito surgido durante a campanha da anistia. Ao longo do processo
de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar
uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em
que elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática.
(Daniel Aarão Reis Filho, ex-guerrilheiro do MR8 - O Globo, 23.09.2001)
- Guerrilheiros da “Liberdade”
O ato de “reescrever a história” não é um fato novo na biografia da humanidade
e muito menos privilégio dos brasileiros. Quantas vezes foi usado para melhorar a
auto-estima de um povo em relação às suas conquistas e glórias maximizando-as e
dando-lhes um colorido simpático e atraente. Infelizmente, quando certos ParTidos
com tendências totalitárias estendem seus tentáculos pelos tortuosos meandros do
poder há um propósito claro de reescrever a história omitindo aquilo que não lhes é
conveniente e usando de ardis de toda a ordem para mascarar desvios de conduta e
atrocidades ou transformar antônimos em sinônimos - totalitarismo em democracia.
O chavão “nunca antes na história deste país” empregado com frequência por
alguns alienados encastelados no poder da República reflete apenas sua tentativa de
menosprezar o passado. Ao negar as conquistas realizadas pelos seus antecessores,
apoderando-se de programas iniciados em outros governos, olvidam o trabalho
incansável das gerações que os antecederam. Seria menosprezar o trabalho de nossos
pais e avós, desconsiderar as belas páginas da história gravadas “Ad æternum” pelos
nossos heróis. Acreditamos que as imagens tenham mais força que as palavras em um
país onde se cultua a ignorância e se faz proselitismo da alienação, por isso,
disponibilizo os dois “links” abaixo para aqueles que querem conhecer a real história
do seu país.
Revolução de 1964
VÍDEOS
http://www.youtube.com/
watch?v=UeXIrPc_O8o&feature=youtu.be
Brasil, Guerrilha e Terror
http://www.youtube.com/
watch?v=-ow8bwE3fhw
Coronel de Engenharia - Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
falar, desafiou: ‘fala, fala alguma coisa, seu
nazista!’ Controlei-me. A partir daí, fomos andando até chegar ao metrô, perseguidos pela alcateia e protegidos por um
policial que, coitado, tentava defender os
dois velhinhos que ousaram usar do seu
direito de ir e vir e da livre manifestação de
pensamento.
Foi terrível receber a cusparada que é
vista na foto. Por ela, percebe-se que os
cuspidores tinham todas as características de drogados, com olhos esbugalhados. Aí, imaginei: e se eu estivesse armado? Cheguei a pensar nisso antes de ir à
reunião. A justiça julgaria uma reação
desproporcional, um tiro dado por alguém que dedicou mais de 50 anos ao
serviço da pátria contra um imbecil que
ousara cuspir no seu rosto?”
Fica aí, meus amigos, um registro do
Brasil intolerante de hoje, triste realidade,
pois sabemos o quanto é difícil praticar a
tolerância contra intolerantes.
Mesmo assim, continuo otimista.
Quero acreditar que a turba de jovens
cuspidores, doutrinados para odiar, alimentados mais por mentiras do que por
verdades, não estava lá, da mesma forma
que o funcionário da estação ferroviária
italiana, cumprindo ordens de um novo
governo dito democrático.
(*) General da Reserva - http://
www.bonat.com.br
FILHOS DE MILITARES
T
odo mundo sabe que os filhos de militares têm uma capacidade quase camaleônica de se misturar ao novo meio,
somos geneticamente mimados para gostar
de tudo a nosso volta, seja frio, calor, elegância, pobreza, água, seca ou qualquer
outra condição física, psicológica, geográfica, climática, financeira, etc...
Para quem está de fora, criticar tudo
isso é muito bom, ‘’Os pobres coitados dos
filhos de militares não tem amigos e nem
laços afetivos com lugar nenhum!‘’ Os
fofoqueiros que me desculpem, mas meus
laços afetivos são com o Brasil e meus
amigos estão espalhados pelo mundo.
Quantas pessoas podem dizer que
tem vivência nacional? Aprender sobre a
Amazônia no meio da selva, ouvir os dois
lados da história e escolher em qual acreditar, ter orgulho de ver seu pai tentar resolver
os problemas de outros países. Quantas
pessoas podem dizer que seu herói está
dentro de casa? E não adianta um civil tentar
se comparar com os nossos capitães, sargentos, coronéis, tenentes... Eles nunca
vão entender que você se muda sim, mas
que dentro da sua casa, onde realmente importa, nada muda.
Os filhos de militares aprendem a amar
a distância, a entender o lado bom de tudo,
a montar e desmontar uma casa em dois dias,
a acolher até quem morou a vida toda na
Bárbara Miranda
mesma casa, a conservar bons amigos com
o carinho, mesmo sem a presença.
A cidade que você mora pode não ser
a melhor de todas, pode até ser a pior, mas
dentro de casa, lá sim, está o melhor lugar do
mundo e os filhos de militares sabem fazer
o melhor lugar do mundo em qualquer lugar,
não importa aonde você chegue, dentro da
casa de um militar sempre haverá um refúgio
de carinho e amizade criado pelos nossos
laços com o Brasil e pelos nossos amigos
espalhados pelo mundo.
Os militares sabem que suas escolhas
afetam a vida de suas famílias e sofrem ao
ver seus filhos deixando os amigos, namoradas e suas casas para trás, mas compensam suas famílias com uma chuva de amor
e cultura. Se engana quem acredita que
somos ‘’pobres filhos de militares’’, somos
orgulhosos, gratos, felizes, ricos, privilegiados e acima de tudo amados filhos de militares, as casas podem mudar, mas nossos
lares são construídos em torno de uma
família não de um lugar.
O estilo de vida que meu pai me proporcionou fez de mim quem eu sou hoje,
uma aspirante a jornalista com uma bagagem cultural gigante, que pode encher a
boca e dizer que viveu e não leu toda essa
cultura.
Obrigada Pai por escolher ser militar.
* Internet
Nº 177 - Abril/2012
Brasil é o primeiro
país a gerar energia
limpa a partir de
biocombustível na
Antártica
E
m uma iniciativa pioFolha
neira, o Brasil vai iluminar a Estação Antártica Comandante Ferraz
com um motogerador a
etanol. A ação faz parte
da comemoração dos 30
anos da Estação, operada pela Marinha do Brasil, e conta com a parceria da Vale Soluções em Energia (VSE) e da Petrobras.
No dia 10 de janeiro, o Ministro da
Defesa, Celso Amorim, estará na Antártica para visitar a Estação, onde dará
Militar - Edição 17 - Janeiro de 2012 - Página 5
partida na operação do motogerador etanol, que tem capacidade de suprir, com
folga, toda a energia necessária às operações e aos programas científicos lá realizados.
NR: E iluminou mesmo, com o trágico incêndio que destruiu a Base. Nada melhor
para caracterizar a tragédia do que o artigo abaixo do Comandante Antonio Sepulveda,
que muito bem poderia ser publicado na próxima edição da "Folha Militar".
INCÊNDIO DESTRÓI BASE NA ANTÁRTIDA
Dois militares morreram e outro
ficou ferido na explosão da base
de pesquisas científicas
mantida pelo Brasil
“Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo;
mas não consegue enganar a todas por todo o tempo.”
No momento do incêndio, na madrugada de 25 de janeiro, estavam na estação 15
militares, 30 pesquisadores, um alpinista e um
representante do Ministério do Meio Ambiente.
FALTA DE LIDERANÇA
N
ÃO causou celeuma, na época, meu artigo
publicado pelo Jornal do Commercio em
2006 (17/fev) e citado pela Revista Veja em sua
edição de cinco dias depois (22/fev), sobre a
degradação da Estação Antártica Comandante
Ferraz, causada pelo descaso de Brasília com
ciência e tecnologia, em geral, e com o Programa
Antártico, em particular. Não houve reações
inflamadas, ninguém me telefonou para dizer
que nada daquilo procedia e, absolutamente,
a Marinha não recebeu ordem do Ministro da
Defesa para emitir comunicados oficiais e desmentidos. Nada aconteceu. Foi apenas mais
um texto do Sepulveda, useiro e vezeiro em
lançar virulentas diatribes ao governo e à
peçonhenta ideologia do governo.
Pois é. Naquela ocasião, não tínhamos um
incêndio devastador e dois cadáveres de heróis
que pudessem despertar a fúria da opinião pública e, para horror da nomenclatura do politburo
tupiniquim, provocar queda da popularidade de
Dona Dilma e, pior ainda, uma desgastante perda
de votos nas próximas eleições. O que mais
poderia explicar o frisson motivado pela menção
do mesmíssimo texto seis anos depois? Ontem,
inofensivo; hoje, um cataclismo.
A Marinha é vítima neste cenário sórdido. Vê-se obrigada pela Constituição a se
submeter a uma política de interesses pessoais,
de troca de favores, de malversação de verbas e,
sobretudo, de mentiras deslavadas de dirigentes
que jamais esconderam seus verdadeiros propósitos alheios aos objetivos nacionais.
Criou-se o Ministério da Defesa por ques-
E
m nosso poder, as edições nº 15,16 e 17
da publicação “ Folha Militar”, respectivamente de novembro e dezembro de 2011 e
de janeiro deste ano. Elas
nos foram enviadas por
um grupo de membros
das ADESGs que não
concordam com a linha
editorial adotada por esse
Jornal, inclusive pelo culto exagerado que é dedicado à personalidade do
atual ministro da Defesa.
É estranho que, em sendo uma publicação que
procura retratar o momento atual das nossas Forças Armadas, não se veja
em suas páginas nenhuma notícia sobre as
carências materiais hoje existentes, nem
tampouco sobre o estado de penúria a que
18
26
elas foram relegadas nos últimos 15 anos.
Estariamos em condições de fazer valer
nossa Soberania, no caso de uma eventual ameaça externa? Nenhuma palavra também, qualquer reivindicação ou comentário é feito sobre os padrões salariais atuais dos militares brasileiros. Não parece
que estamos esquecidos há quase 2 anos.
Eles ignoram (?) que desde julho de 2010
não tivemos nenhuma
correção , sequer pela inflação! Está tudo bem,
então ? Afinal, qual o
verdadeiro objetivo
dessa publicação? Mostrar a real situação que
vigora e circunda nossas instituições militares ou procurar disseminar um cenário enganador de “faz de conta”,
de que tudo vai bem, mistificando o “hoje” , mas
que o “amanh㔠poderá
vir a cobrar um elevado
preço de todos nós, mais
adiante? Concluindo, queremos deixar à
reflexão dos nossos leitores, as sábias palavras de Abraham Lincoln:
* Antonio Sepulveda
tões políticas e não para o aprimoramento de
nossas Forças Armadas. A ideia, conceitualmente
correta, perdeu-se na estupidez burocrática de
quem a implantou em meio a um dilúvio de inaceitáveis equívocos administrativos e sem qualquer critério operativo ou logístico. Extinguiramse os ministérios militares e se desmontou uma
estrutura de Comando que, bem ou mal, funcionava satisfatoriamente; em seu lugar, nada foi
executado que pudesse refletir algum vestígio
de progresso. O que houve foi o acréscimo de
uma carga burocrática tão pesada quanto ineficaz. Com as migalhas que recebe a Marinha
faz milagres. Os ministros da defesa que ocuparam o cargo — inclusive o atual titular da
pasta — parecem conhecer tanto de defesa
quanto de sânscrito arcaico. Infelizmente, o
poder político desdenha a lição deixada por
Ruy Barbosa: "A defesa de um Estado é o
mais importante de seus problemas’’.
A instituição do Ministério da Defesa,
trocada em miúdos, resumiu-se em pôr um
paisano leigo na chefia do Estado-Maior das
Forças Armadas, delegar-lhe a autoridade que os
antigos ocupantes do EMFA jamais possuíram e
degradar as Forças Armadas. Havia quatro ministérios a pensar a defesa do Brasil, entre tentativas,
erros e acertos. Temos hoje uma imensa repartição pública sem rumo definido. Falta respeito
profissional pela figura de um chefe apto a compreender a problemática dos comandos subordinados. De repente, saiu de cena a matéria-prima
do vigor castrense: a liderança. (O Globo - 07/03)
* Capitão de Mar e Guerra
Prezado
Sr Carlos Miguez,
Informo a V.Sª que a Folha Militar
não recebe e não recebeu qualquer patrocínio da FHE/POUPEX.
O que a Folha Militar publicou
sobre a POUPEX está inserido no cartaz
do programa Mecenas (este sim com
patrocínio da FHE/POUPEX).
Gen Ex Eron Carlos Marques
On Ter 6/03/12 17:28 , “ERON
Carlos Marques”
[email protected]
Prezado
Sr. Eron Carlos Marques
Ciente. Grato pela informação de V
Sª. Será publicada em nosso próximo
jornal. Gostaria de saber como proceder
para receber tal patrocínio. Na página 9
do número 14 da FOLHA MILITAR, de
outubro de 2011, o anúncio da FHE e
POUPEX está completamente dissociado
do Programa Mecenas e ainda com
retícula, muito bem caracterizando a separação de ambos.
Atenciosamente,
Carlos Claudio Miguez
Editor do Inconfidência
To: “ERON Carlos Marques”
[email protected]
Sent: Ter 6/03/12 20:33
Nº 177 - Abril/2012
5ª BRIGADA DE CAVALARIA MECANIZADA
ORDEM DO DIA
5ª BDA C MEC
31 DE MARÇO DE 2012
MEUS COMANDADOS!
Não enxerguem esta manifestação de seu Comandante como
um ato de rebeldia, de desrespeito às
disposições legais que regem nosso
País ou mesmo como uma ameaça àqueles recalcitrantes que teimam em não
querer sepultar suas ultrapassadas
crenças e, obstinadamente, ainda numa
luta sem tréguas, procuram denegrir a
história de nosso Exército.
Pelo contrário, a finalidade destas minhas palavras é a de levar a todos
vocês uma mensagem de confiança em
seus chefes, nas Instituições a quem,
por um juramento sagrado, prometemos defender “com o sacrifício da
própria vida” e conclamá-los a exercer
uma das mais difíceis qualidades do
ser humano: a tolerância.
Junto a esta dignificante ação acresçam a necessária paciência. Lembremse do velho ditado árabe: “quem me irrita me domina”.
Os adversários do Brasil, aqueles
que não querem vê-lo pacificado, usam
das mesmas armas de sempre, empregando jovens irados, embriagados por
idéias de paraísos inexistentes, para atacar o Exército, por intermédio de covardes ações contra velhos chefes, hoje, indefesos octogenários.
Valem-se de ditos “formadores
de opinião” para querer nos impor o que
devemos fazer ou deixar de fazer dentro dos muros castrenses; avaliam nossas ações sem nos conhecer; propõe
que mudemos nossa história, como se
ela pudesse
passar pelo
mesmo revisionismo que atingiu aos
falidos países por onde sua alienígena
doutrina prosperou.
Saibam que o seu Comandante
tem pleno conhecimento que as ofensas dirigidas aos militares, da ativa e da
reserva, nos atingem e muitas vezes clamam por uma dura resposta, pois além
de estar dirigida a nós mesmos, tem
como alvo nossos antigos chefes e camaradas.
Nossa resposta a essas ações deve
ser sempre a LEI, pois, constitucionalmente, somos a Instituição Nacional
encarregada de defendê-la, mantendo
a ORDEM para o conseqüente PROGRESSO do Brasil.
Meus Comandados!
A Força Terrestre de hoje, da qual
nossa Brigada faz parte, é o mesmo
Exército de Caxias, que anistiou aos
“Farrapos”; é o mesmo que sangrou vítima dos covardes atos praticados pelos tresloucados internacionalistas de
1935; é o mesmo que conquistou Monte Castello, lutando contra o nazifacismo; é o mesmo que impediu que
ensandecidos comunistas, embalados pelo mundo bipolar da segunda
metade do século XX, transformassem nosso País num satélite de uma
confederação de paupérrimas republiquetas; e, é o mesmo que propiciou e garante a Democracia que hoje vivenciamos.
Osório/RS, 31 de março de 2012
Gen Bda Manoel Luís Marquês do Herval
Cmt 5ª Bda C Mec (Brigada Angustura)
NOSSO COMENTÁRIO
Quando a Ordem do Dia acima foi divulgada na internet, imediatamente,
uma enxurrada de emails foram postados por militares de diversos postos e
graduações, traduzindo a “alma lavada”pela coragem de um general da Ativa
ter se manifestado sobre o 31 de Março, dirigindo-se aos seus comandados. Isso
mostrou como uma grande maioria de militares, da Ativa e da Reserva, não
concordam com a proibição de não se comemorar um feito relevante, salvando
a Nação da tirânia comunista. Infelizmente, a Ordem do Dia não era verdadeira,
pois, nem o general nem a Brigada existem.
A frustração foi grande, muito embora, o fato ocorrido deva ser do
conhecimento dos escalões mais altos, bem como o posicionamento da maioria
dos militares a respeito.
“A História que não se apaga nem se rescreve”.
ESQUECER, TAMBÉM É TRAIR!
27
19
MANIFESTO À NAÇÃO
ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO!
E
ste é um alerta à Nação brasileira, caram o final do século XIX. Ao longo do
assinado por homens cuja existên- tempo, foi partícipe de ocorrências imcia foi marcada por servir à Pátria, tendo portantes como a Abolição da Escracomo guia o seu juramento de por ela, se vatura, a Proclamação da República, a
preciso for, dar a própria vida. São ho- questão do petróleo e a Contra-revolumens que representam o Exército das ção de 1964, apenas para citar alguns.
O Clube Militar não se intimida e
gerações passadas e são os responsáveis pelos fundamentos em que se alicerça continuará atento e vigilante, propugnando comportamento ético para nossos
o Exército do presente.
Em uníssono, reafirmamos a vali- homens públicos, envolvidos em chocandade do conteúdo do Manifesto publica- tes escândalos em série, defendendo a digdo no site do Clube Militar, a partir do dia nidade dos militares, hoje ferida e cons16 de fevereiro próximo passado, e dele trangida com salários aviltados e cortes
retirado, segundo o publicado em jornais orçamentários, estes últimos impedindo que
de circulação nacional, por ordem do tenhamos Forças Armadas (FFAA) a altura
Ministro da Defesa, a quem não reconhe- da necessária Segurança Externa e do perfil
cemos qualquer tipo de autoridade ou político-estratégico que o País já ostenta.
FFAA que se mostram, em recente pesquilegitimidade para fazê-lo.
O Clube Militar é uma associação sa, como Instituição da mais alta confiacivil, não subordinada a quem quer que bilidade do Povo brasileiro (pesquisa da
seja, a não ser a sua Diretoria, eleita por Escola de Direito da FGV-SP).
O Clube Militar, sem sombra de dúseu quadro social, tendo mais de cento e
vinte anos de gloriosa existência. Anos vida, incorpora nossos valores, nossos
de luta, determinação, conquistas, vitó- ideais, e tem como um de seus objetivos
rias e de participação efetiva em casos defender, sempre, os interesses maiores
da Pátria.
relevantes da História Pátria.
Assim, esta foi a finalidade precípua
A fundação do Clube, em si, constituiu-se em importante fato histórico, do manifesto supracitado que reconhece
produzindo marcas sensíveis no contex- na aprovação da “Comissão da Verdade”
ato
inconseqüente
de revanchismo explícito nacional, ação empreendida por homens determinados, gerada entre os epi- to e de afronta à lei da Anistia com o benesódios sócio-políticos e militares que mar- plácito, inaceitável, do atual governo.
l l l
NR: O manifesto acima foi publicado após a retirada de um outro, com texto
similar, do site do Cube Militar, por ingerência do Ministro da Defesa. Tal publicação traduz forte reação dos militares da Reserva e reformados que não admitem a autoridade de quem quer que seja, a não ser do próprio Presidente do
Clube, entidade de tão caras tradições e participações na História do País, em seus
momentos mais cruciais, ingerências descabidas em assuntos do referido Clube,
conhecido, como a “Casa da República”.
Este manifesto, imediatamente recebeu a adesão de milhares de militares e
de civis e se mantem aberto a novas adesões como uma chama a mostrar, a aqueles
que se valem da democracia para assassiná-la, que estamos, como sentinelas,
alertas na defesa da LIBERDADE!
Como disse o Marechal Mallet, no comando da Artilharia brasileira, em batalha da Guerra do Paraguai, diante da Cavalaria inimiga:
ELES QUE VENHAM, POR AQUI NÃO PASSARÃO!
Os civis e militares que desejarem apoiar este Manifesto, para manter acesa a chama da
liberdade, a minha, a sua, a nossa Liberdade, contra a tirania, deverão enviar nome e identidade a fim de cadastramento, para o site: [email protected]
Nº 177 - Abril/2012
MÉD. HUMBERTO L. FREIRE FILHO
São Paulo/SP
Desmoralização em curso
Agora não restam mais dúvidas, estão
querendo desmoralizar o país. Senão vejamos:
José Sarney, segundo o ex presidente, pessoa
incomum, “reserva moral”, tetra presidente do
Senado, recebe a nata do executivo para o beija
mão. Celso Amorim, ideólogo da esquerda jurássica, transformou o Itamatay em um chiqueiro,dando respaldo ao que há de mais podre
na política internacional. Hoje, ministro da
Defesa mesmo após ter ficado de quatro para
o cocaleiro Evo Morales no episódio onde foi
tomada pela Bolívia uma refinaria da Petrobras.
José Genoíno, assessor especial do Ministério
da Defesa, um guerrilheirozinho meia-boca,
covarde, que provocou a perda total da cueca
quando rendido no Araguaia e mensaleiro que
responde a processo por roubo do erário. José
Antonio Dias Toffoli que continua ministro na
mais alta corte do país, o Supremo Tribunal
Federal (STF), mesmo após todo o Brasil ter
tomado conhecimento das sua noitadas com
uma prostituta que fazia jogo duplo na cúpula
do governo, clone Tupiniquim de Mata Hari.
Marcelo Crivella um pescador de almas que
confessou não saber por minhocas no anzol,
mas foi nomeado pela “presidenta” para pescar
piaba e hoje tem a sua disposição vinte e oito
lanchas para junto a assessores mais experientes do próprio Ministério procurar “robalo”
em águas mais profundas. Ideli Salvatti, hoje
Ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais do Brasil, quando pescadora liberou
R$ 700.000,00 para uma ONG criar peixe no
entorno de Brasília, provavelmente no lençol
freático a duzentos metros de profundidade.
Dona Dilma, segundo pesquisa recente tem
77% de aprovação popular. Sem querer ser
maldoso, acredito que o universo pesquisado se
restringiu ao bolsa-família e uma passadinha de
leve nos porões do Palácio do Planalto e dos
ministérios. Finalmente o tiro de misericórdia,
dona Marta Suplicy vai ser indicada embaixadora em Washington. O Brasil não merece isso
e a culpa é dos militares que não fizeram a coisa
como deveriam ter feito. (05/04)
l l l
Triste e imoral
É triste, além de imoral, o que hoje se vê
no hospital Sírio-Libanês. Começa a circular
foto de Luiz Inácio Lula da Silva ao lado de um
leito de UTI, cercado de equipamentos, todos
desligados, segurando a mãozinha de José Sarney.
Sim, aquele mesmo Sarney que outrora foi classificado por ele, Luiz Inácio, como sendo o maior
ladrão do Brasil. É o sacerdócio da ciência, sendo
desmoralizado, ao render homenagem à podridão da política nacional com o aval de profissionais que deveriam defendê-lo.
ADM JOAQUIM VIDIGAL
Belo Horizonte/MG
Nosso prefeito socialista
O prefeitio de Belo Horizonte, Marcio
Lacerda, é de fato filiado ao Partido Socialista
Brasileiro-PSB: l socializou a buraqueira nas
ruas l a falta de capina l a limpeza urbana inexistente l a precariedade do serviço de saúde
pública l o trânsito caótico l o péssimo transporte coletivo l o abandono da educação.
Nunca na nossa cidade a inoperância e o
descaso foram tão socializados: atinge igualmente a todas as regionais .
Socializou também as obras para todas as
construtoras. Distribuiu igualmente a todas as
construtoras interessadas, sem distinção e de
todas as origens e administrações!
Muito bondoso o nosso prefetio. (25/04)
CAIXA POSTAL
SRA. MARIA JOSEITA S. BRILHANTE USTRA
Brasília/DF
Carta Aberta ao Ancelmo Gois - O Globo
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
O site “ A Verdade sufocada”, de militares viúvas da ditadura, publicou (fruto de um
trabalho de jornalismo investigativo ou então de arpongagem) foto, nome, profissão e
endereço eletrônico de cinco jovens que teriam participado daquela manifestação em frente
ao Clube Militar no dia 29 de março e que acabou em tumulto.
Lá dentro, como se sabe, ocorria um ato para celebrar os 48 anos do golpe.
Segue... O site publica ainda o vídeo em que o cineasta Sílvio Tendler, autor de “Jango”
e “Anos JK”, convida pessoas para a manifestação contra a ditadura.
(Ancelmo Gois - O Globo - 05/03/2012)
Sr Anselmo Góis, Calma, gente, digo eu, simples velhinha de 75 anos, inicialmente,
professora primária, que por dever de serviço de meu marido e circunstãncias da vida, me vi
envolvida, juntamente com minha família, no meio de algumas situações que me levaram a
sublimar, em um simples site, uma frustação do que não pude realizar - fazer faculdade de
jornalismo para exercer a profissão.
Aposentada como técnica legislativa, há mais de 20 anos, passei a dedicar-me a pesquisas
sobre luta armada e , com o lançamento do livro do meu marido, criei um site , inicialmente,
para difundir o mesmo, que a maioria da grande mídia boicotou.
Depois, veio, pouco a pouco, a vontade de colocar no sítio, pesquisas feitas e que alguns
que acessam o meu site poderiam não conhecer. Com isso, os acessos aumentaram - hoje
beiram 8milhões de acessos.
Eu, leiga em computação, pouco a pouco, fui dominando a máquina, e hoje, encontro o
que quero no meio virtual, que depois de confirmado com novas pesquisas em livros, publico
depois de ter certeza de que a notícia é verdadeira. Esta é minha maneira de trabalhar. Não
publico nada que não tenha investigado.
O seu comentário, Sr Ancelmo Góis, que, como filiado ao PCB, fez curso na antiga União
Soviética, e continua simpatizante da causa, só me envaidece. Imagine dizer que, o que
publicamos no site, é “fruto de trabalho de jornalismo investigativo ou então de arapongagem”...
Estou com a alma em festa e o coração a gargalhar. Mas creio que o senhor, renomado
colunista social, deveria fazer um trabalho mais investigativo, sobre o responsável pelo site,
pois como não investigou, ao mesmo tempo que elogia o trabalho jornalistico, retira da autora
os créditos de seu trabalho.
Militares colaboram com artigos, é verdade, mas, nenhum militar pode ser responsabilizado pelas matérias postadas, a não ser que sejam assinadas. Entre as 7763 matérias ,
divididas em várias sessões, publicadas até hoje, temos mais matérias de civis do que de
militares.
Calma gente, respeitem o trabalho de uma velhinha, de bengala, com dificuldades de
locomoção, que passa os dias sublimando seu sonho de ter sido jornalista, enquanto conta
para a juventude a sua vivência em fatos que viu e viveu da história do Brasil recente.
Sr Anselmo Gois, complete seu trabalho, fazendo essa velhinha mais feliz, investigue
e dê o crédito de seus elogios a quem de direito. Desse prazer de ver-me reconhecida como
responsável pelo site, eu não abro mão. Faça uma correção de seu texto: responsável, ou
editora ou o que quiser. (07/04)
Maria Joseita S. Brilhante Ustra, esposa de militar, é editora do site www.averdadesufocada.com
CEL CARLOS DE SOUZA SCHELIGA
Rio de Janeiro/RJ
Porque tanto rigor?
Através de matéria assinada pela jornalista Mônica Bergamo ficou-se sabendo que
Carlinhos Cachoeira está detido, desde 29 Fev p.p., no Presídio de Mossoró, onde “ fica 22
horas trancado em uma cela sozinho sem ver ninguém. Tem direito a apenas duas horas de sol
por dia e conversa com as visitas por meio de um interfone sem ter contato físico.” (sic)
Informou também a jornalista que “ de acordo com familiares, Carlinhos Cachoeira emagreceu
16 kg teve o cabelo raspado e está deprimido. (sic) “ Ora, e circunscrevendo-me somente aos
fatos, sem nenhum juizo de valor sobre o cidadão em causa, o que se sabe é que ele, até agora,
não foi condenado, em assim sendo, como explicar a aplicação de tanto rigor à sua pessoa ? O
que teriam a dizer o Sr ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso e a ministra Secretária de
Direitos Humanos, Maria do Rosário, a respeito dessas arbitrariedades que estão sendo
cometidas no interior de uma dependência do Estado, em plena vigência da Democracia em
nosso país? Ademais, porque razão lhe foi negado o direito de comparecer aos funerais de sua
mãe, ontem, em Goiás ? Porque tanta desconsideração diante de fato tão presente em nossa
cultura cristã ? É preciso não esquecer que Lula, quando preso durante a chamada ditadura, teve
esse direito respeitado quando do falecimento de sua progenitora. Ora, então porque negar a
Carlinhos Cachoeira esse mesmo direito? Certamente deveriam estar receosos das repercussões
decorrentes da possibilidade da nação vê-lo, careca, agredido em seus direitos fundamentais.
Doravante, no entanto, essas duas autoridades citadas não terão como evitar que esses seus
feitos, tão mesquinhos, venham a constar de seus currículos. (17/04)
(Carta enviada ao "O Globo" e não publicada)
20
28
Inconfidência coragem
no alertar a Nação
Silvia ti
det Ante tanta malandragem
Bene
Desamor... Corrupção
Porto Alegre/RS
(18/04/2012)
MÁRIO A. DENTE
São Paulo/SP
Para os cidadãos, nada?
O Ministério Público Federal (MPF) quer
processar militares por supostos crimes ocorridos há 40 anos e, agora, por “crime de opinião”
(sic). E o outro lado, guerrilheiros ladrões e assassinos, nada? E a Lei da Anistia, nada? Com tantos
crimes ocorrendo na atualidade e com os políticos malfeitores, empreiteiras corruptoras, e a
impunidade geral e irrestrita, nada? E os casos de
criminosos com fichas de vários metros liberados
por um juiz e presos em seguida cometendo
novos crimes, nada? Que tal tentar influenciar os
Congresso a mudar as leis dos processos contra
os criminosos contumazes? Foi o Planalto e o PT
que mandaram o MP se meter nessas frias? Por
que não se preocupam em investigar os autores
dos 50 mil assassinatos que ocorrem no País
anualmente e 95% dos autores não são descobertos pelas Polícias? Disso, que ocorre atualmente,
o MP não se ocupa? (15/03) [email protected]
CAP CORV JOSÉ SILVA GAZAR
Salvador/BA
Que ministro é este?
O ministro da Defesa, Celso Amorim, tem
demonstrado desconhecer a legislação da sua
pasta, ao acatar, sem ponderação, a determinação
da presidente Dilma de punir os militares da
Reserva/Reformados, que assinaram um documento exigindo que ela contenha duas ministras,
que os vêm ofendendo, sistematicamente. Segundo li neste matutino, o ministro declarou que
os militares Inativos, devem ser punidos, com
base no Estatuto dos Militares. Percorrendo
todo o documento, não encontrei um só dispositivo que falasse de punição. Para seu governo
ministro, a lei Sarney e a Súmula 56, do STF, não
permitem punição disciplinar para militares reformados, e muito menos pelos Comandantes
Militares. O que se percebe é que o governo está
querendo criar uma cisão entre militares da Ativa
e da Inatividade, o que seria um desastre.
[email protected]
ST VICENTE MUNIZ BARRETO
Cruzeiro-SP
Lágrimas de crocodilo
O Estadão, em sua página A-10 -04/03,
tratou da revolta dos militares como um problema muito grave e de insubordinação por parte de
oficiais da reserva, em razão de declarações
indevidas, proferidas pelas ministras Maria do
Rosário e Eleonora Manicucci, sobre a Lei da
Anistia. A esquerda gosta de tumulto e de cutucar
onça com vara cuerta. Não foi à toa que os militares sairam da caserna para reprimir a luta
armada, que ao contrário de falácias costumeiras,
o objetivo era implantar o regime comunista no
Barasil e se deram mal. Graças a Anistia, os antes
subversivos se tornaram herois e querem fazer
dos verdadeiros herois, vilões da democracia. É
lamentável o última forma do primeiro manifesto, “Alerta à Nação - eles aqui não passarão”
porque outros deverão surgir, por exemplo: eles
que venham quentes, porque há muita água fervendo. Sobre a insatisfação da base aliada da
presidente Dilma, ela seguiu direitinho o conselho do chefão: chorou na posse de Crivella, como
ele antes recorria às lágrimas de crocodilo para
comover a galera e ganhar popularidade.
([email protected])
Nº 177 - Abril/2012
JORN MARA MONTEZUMA ASSAF
São Paulo/SP
Aires Britto, Lewandowski e o mensalão
O ministro do STF Carlos Ayres Britto é
quem faz a diferença naquela instituição. Ele
deveria ser um parâmetro de conduta para todos
mas infelizmente é a exceção. Ele terá apenas 7
meses no comando do Supremo a começar do
próximo dia 17 de abril , e tem plena consciência
do risco de prescrição do crime do mensalão
causado pelo fato de, estando nós em ano eleitoral, não interessar ao PT que este julgamento
ocorra justamente agora. Tem plena consciência
de que, se o ministro revisor do processo do
mensalão Ricardo Lewandowski fizer corpo mole
e não liberar o processo (que está criando mofo
em suas mãos) para pauta a coisa complica...Caso
Lewandowski libere já em maio, Aires Britto fará
todo o empenho para que este caso seja julgado
ainda este ano para que nenhum dos envolvidos
possa ter seu crime prescrito...como tanto almejam todos os réus, principalmente José Dirceu.
Já Lula continua afirmando que o mensalão nunca
existiu. Cabe a todos nós estarmos vigilantes e
fazermos pressão sobre Lewandowski!
ENG PEDRO PAULO ROCHA
Rio de Janeiro/RJ
ANISTIA - Eu era professor da PUCRJ, na ocasião em que Figueiredo era presidente
e quando foi proposta a Lei de Anistia, que lá teve
ampla acolhida. Permitam-me notar, contudo,
que o movimento era liderado pelas esquerdas,
visando relevar os crimes cometidos pelos terroristas cassados, e não pelos militares, com o
objetivo de promover uma ampla reconciliação e
o retorno daqueles que haviam se refugiado no
exterior por razões políticas.
Surpreende-me, portanto, a tentativa de
agora se apurar apenas as torturas praticadas
pelos militares da linha dura, sem considerar
aqueles crimes que foram cometidos pela
esquerda radical, que abrangiam sequestros,
assaltos, assassinatos, etc. Para que houvesse
coerência, deveriam apurar as responsabilidades pelos crimes cometidos por ambos os
lados, e não de forma unilateral.
ADM ALMIR PAZZINI LOBO FREITAS
Belo Horizonte/MG
A camarilha
Não podemos entender como até hoje não
abriram nenhum processo , nem houve condenação que colocasse na cadeia o ex-ministro da
Comunicação Social Franklin Martins, um dos
filhotes protegido do ex-presidente lunático.
No momento deparamos com mais uma
acusação que carrega nos seus pesados ombros,
em função do envolvimento de negócios e amores
por Mônica Monteiro, ambos partindo para o
continente africano numa autentica lua de mel de
negócios e de amores. Este aventureiro deveria
estar preocupado é com os nossos problemas, de
pobreza, de falta de estradas, de falta de segurança, de uma educação infantil mal conduzida pelo
Ministério da Educação, onde os maiores absurdos tem acontecido nesta área de aprendizado.
No governo do ex-presidente lunático, o
Franklin, criou a EBC, para no futuro , ou seja
hoje, continuar mamando nas tetas amorosas de
Mônica Monteiro. Na rebarba de todo embrulho,
aparece o mentor do mensalão, ex-ministro da
Casa Civil, também acoplado a Evanise Santos
amante de José Dirceu; realmente é uma pocilga
das mais mal cheirosas.
Se fôssemos um país de gente séria,
com dirigentes responsáveis, esta camarilha
já há muito tempo estaria toda trancafiada
numa cadeia. (30/04)
EMPRESÁRIA ANA PRUDENTE
São Paulo/SP
Anistia e desaparecidos
Na época da repressão, aqueles que se arrependiam de estar fazendo parte da luta
armada jamais podiam deixá-la, não lhes era permitido. Caso contrário seriam justiçados por
seus próprios companheiros.
Dr. Fleury, chefe do DOPS, quando percebia este arrependimento enquanto no cárcere,
se oferecia a ajudá-los a sair da luta lhes fornecendo nova identidade, desde que fossem
embora, desaparecessem da área. E assim o fez com muitos deles, que hoje estão vivendo em
algum lugar, com novas famílias, filhos etc...Desta forma ele resolvia o problema dos dois
lados, com menos um do lado de lá.
Uma pergunta que não quer calar: Caso Zé Dirceu não tivesse tanto apego ao Poder,
vivendo no Paraná sob outra identidade e que nem sua esposa sabia de seu passado, e não
tivesse retornado ao círculo político, ele também seria considerado morto e com uma certidão
de óbito válida?
Quantos destes desaparecidos morreram mesmo e quantos estão levando suas vidas
longe daqui na maior tranquilidade, enquanto culpam os militares por tê-los assassinado?
Muitas questões sem resposta e na minha opinião, como no Brasil a Lei da Anistia foi
para ambos os lados, confirmado pelo STF, não dá pra entender porque ainda nós, que não
fomos ao menos perguntados se apoiávamos a luta armada, sendo que foi uma iniciativa
individual de cada um que se envolveu, precisamos assistir este verdadeiro assalto aos cofres
públicos. Em indenizações lá se foram mais de 4 bilhões e reais, enquanto doentes morrem
em filas de hospitais sem atendimento digno, enquanto dizem que não há dinheiro para
aumentar os salários das Forças Armadas e Policia Militar enfim, falta dinheiro pra tudo,
menos para estas tais indenizações e que somos nós quem pagamos.
Vítimas somos nós, o povo brasileiro que trabalha, que paga seus impostos e quer viver
um Brasil fortalecido em todos os sentidos. Lei é lei e lei é para ser cumprida! (18/03)
CEL EDU CAMPELO LUCAS
Porto Alegre/RS
Senadora Ana Amélia Lemos
Dirijo-me a V.Exª para declarar, com todo respeito que, como seu eleitor, estou me sentindo
traído. Me parecia que a senhora tinha estofo moral para nos representar e lutar contra a escumalha
que quer implantar ideologias espúrias e retrogradas em nosso país. Que a senhora seria uma voz firme
que se levantaria contra as aberrações como subsidiar obras, emprestar dinheiro e perdoar dívidas na
África, América central e do Sul, em detrimento de nossa segurança, saúde, educação.
Recentemente, para minha surpresa, aparece na mídia com a idéia estapafúrdia de apoiar
a comunista Manuela (PCdoB) para a Prefeitura de Porto Alegre, traindo não somente a mim,
como também seus demais eleitores, seu partido, que ficou rachado com essa atitude e a Pátria
Brasileira.
Lamento profundamente o ocorrido e envio-lhe esta mensagem, não só para ficar em paz
com a minha consciência como, para informar que, desde já sou seu ex-eleitor.(17/04)
JOSÉ A. LOURENÇO DOS SANTOS
Petrópolis/RJ
Aqui mora um terrorista
Apreciei a organização do
movimento, dito voluntário, que
escreveu diante de algumas residencias, em várias cidades,
“aqui mora um torturador”, suponho que sob aplausos do Planalto. Acredito que esses atos
venham a ser tratados como vandalismo e difamação (caso de policia) se o grupo dissidente resolver pichar outros lugares com
“aqui mora um terrorista”.
Só quero pedir, encarecidamente, que não prospere o movimento do “aqui mora um ladrão”, caso em que as avenidas e ruas
de Brasília vão ficar imundas.
CEL FABIANO ANTONIO
DE ROSE
Porto Alegre/RS
É lastimável, deplorável e
inadmissível que o sucateado Exército Brasileiro fique subjugado aos
desmandos histéricos e abomináveis de certas ministras comunistas, autênticas que tentam silenciar a voz da caserna.
Precisamos reagir enquanto é tempo, o acomodamento nos
é prejudicial e irreversível para
vida da nossa Instituição. (05/03)
29
21
BENONE AUGUSTO DE PAIVA
São Paulo/SP
Doação à campanha
do PT Catarinense
Após ser contratada para construir lanchas-patrlha de mais de R$1 milhão cada para o
Ministério da Pesca -que não tinha competência
para usar tais embarcações-, a empresa Intech
Boating foi procurada para doar ao comitê financeiro do PT de Santa Catarina R$150 mil. O
comitê financeiro do PT catarinense bancou 81%
dos custos da campanha a governador, cuja
candidata foi a atual coordenadora política do
governo, a ministra Ideli Salvatti, em 2010. Neste
ano, Ideli participou do ato de assinatura da
compra das lanchas-patrulha. Ex-militante do
PT, o dono da empresa, José Antonio Galizio
Neto, afirmo em entrevista ao Estadão nesta
quinta feira, 29, que a doação não foi feita por
afinição política, embora se defina como filiado
da época de fundação do partido em São Bernardo
do Campo, SP. O partido era do governo, a solicitação de doação veio do Ministério da Pesca.
É obvio, e eu não achei nada demais. Eu estava
faturando 23 a 24 milhões, então fiz alegremente a contribuição. Derrotada na eleição, Ideli
preencheu a cota do PT de Santa Catarina no
ministério de Dilma Rousseff, justamente na
pasta da Pesca, justamente ela que nunca
pescou nem um lambari. Em cinco meses no
cargo, antes de mudar de gabinete para o
Planalto, a ministra pagou o restante R$5,2
milhões a empresa doadora à campanha, ao
comitê financeiro do PT. Em nota, a assessoria da ministra destaca que as contas foram
aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral
(TSE). Onde está o patriotismo, a sinceridade, a responsabilidade na gestão pública? E, o
pior de tudo é que não sabemos onde está a
oposição e muito menos o cumprimento do
dever dessas autoridades e também do próprio TSE!
LUÍS ANDREOLI
São Paulo/SP
Esclarecimento
A edição pedida chegou em minhas mãos
hoje!. Já comecei a ler o material que me foi
enviado, relembrando os acontecimentos de então, uma vez que eu tinha na época 25 anos!...
Entre tantas coisas, lembro-me muito bem que o
meu pai foi doar as alianças de ouro dele e da
minha mãe, italianos, para a Campanha “Ouro
para o Brasil”, levantada pelos Diários Associados do Sr. Assis Chateubriand. Isto porque, a
população acreditava no Marechal Humberto de
Alencar Castello Branco e na recém instaurada
Revolução de 1964. Hoje por razões óbvias, eles
querem denegri-la! E o pior é que só quem viveu
essa época conhece a realidade dos fatos. Ou seja:
quem trabalhava e saia às ruas sossegado. Sem
medo de ser assaltado, sequestrado ou morto!!!
Nº 177 - Abril/2012
ÚLTIMO TIRO DA ARTILHARIA BRASILEIRA NA
2ª. GUERRA MUNDIAL
O
III Grupo da FEB – Grupo Bandeirantes – hoje 20° Grupo de Artilharia Leve,
aquartelado em Barueri/SP, comemorou a
29 de abril, os 67 anos da última missão de
tiro da Artilharia, na Itália. Apenas 3 dos 400
integrantes do 1°/2° RO 105 AR, estão entre
nós e participaram da solenidade – o coronel Amerino Raposo Filho (então 1° tenente
comandante da linha de fogo) e os Veteranos Kodama e Leal, que guarneceram as 2
peças, originais da 2ª Grande Guerra.
Peça atirou!!!
P
*Valmir Fonseca
Azevedo Pereira
são da Verdade.
Durante a embustice, que deverá durar até o trucidamento total do lado perseguido, é previsto o aglomerado de multidões de sectários das esquerdas que representarão o populacho indignado, e em busca de desforra.
Os sete indivíduos fora de série deverão atender ao perfil abaixo:
1. Vivaldino, sem escrúpulo e disposto a desmoralizar a troco de banana os
antigos agentes da repressão, mormente
militares;
2. Inescrupuloso de parcos ou sem
princípios, que aceite propina;
3. Marginal de reconhecida falta de
caráter, capaz de sacanear o mundo para
se dar bem;
4. Patife com carteira assinada, apto
para distorcer qualquer coisa, principalmente a verdade;
INTELIGÊNCIA! ...AINDA QUE TARDIA!
* Vania L Cintra
Porque não é, nem um pouco é divertido, mas, sim, é apenas muito triste, quando não muito
ridículo, ver como os brasileiros considerados cultos conhecem a história de todas as
revoluções e guerras que se deram na face da terra, exceto a história de guerras e revoluções
que se deram em nosso território, em sua defesa, na defesa de nossos recursos e valores e na de
nossa gente, escrevo o texto abaixo. Em prol de nossa inteligência... ainda que tardia.
L
Veterano Leal / 94 anos
MINISTRO DO SEXO FEMININO (?)
PROCURA DESESPERADAMENTE
rocuram - se sete
desprezíveis para o
papel de canastrões
numa pantomima que
será encenada no cenário nacional, com ampla
cobertura da mídia escrita, falada e televisada. Serão os escolhidos
para a farsa da Comis-
30
22
5. Velhaco e hipócrita com cara de
pau o suficiente para crucificar a própria mãe, se preciso;
6. Meliante sem pudor e viciado em
desviar o que é dos outros;
7. Sacripanta acostumado a mentir
sem ruborizar e sem pestanejar;
8. Cafajeste ao ponto de cantar a
própria cunhada na escada;
9. Canalha com capacidade de iludir gregos e, principalmente, troianos;
10. Descarado e mal - intencionado
ao extremo, inclusive capaz de afirmar que
foi testemunha de qualquer acusação, se
atender aos seus interesses.
Caso o candidato não possua as qualificações acima, é melhor nem se apresentar, sob pena de ser arrolado como agente da
repressão.
Outras informações: a indumentária
da farsa será com gravata; a ficha limpa
desqualifica o candidato; bem como cadastro policial, o que comprova que o interessado não tem jogo de cintura.
Assinado: Maria do Terço
Ministra do Direito de Arrebentar com o
que resta da Dignidade Nacional
Brasília, DF, 20 de abril de 2012 (Ano do
Holocausto da Moral)
* General - Presidente do TERNUMA
MATRIARCADA
eio - de outra gente que estúpida não deve ser (ou não deveria ser, posto que pretende informar o público), portanto, deve ser apenas mal intencionada - que a frase “eles que venham, por aqui não passarão”, com a qual o recente manifesto dos
Oficiais militares “Alerta à Nação” inicia, é um recurso ao que teria sido dito por Isidora
Dolores Ibarruri Gómez, líder comunista denominada La Pasionaria, durante a guerra
civil espanhola (1936-39).
Desqualificando-se a epígrafe, desqualifica-se o inteiro teor de um documento
- assim deve ter pensado aquela gente.
“Militares usam frase da Passionária (sic) para contestar governo”.
Pedro do Coutto - Tribuna na Internet (Tribuna da Imprensa) em 06/03
“O tempo de agir” – Jânio de Freitas – Folha de S.Paulo em 08/03:
“A adoção ingênua do brado de guerra dos comunistas na Guerra Civil
Espanhola, criado por ‘La Pasionaria’ em Madri contra as tropas fascistas – ‘No
pasarán!’ -, talvez justificasse o perdão em agradecimento ao ato cômico dessas
criaturas da Guerra Fria, que elevaram o anticomunismo acima dos seus juramentos militares, da Constituição e da soberania nacional. Etc. etc.
A quem não gosta de bons livros, a quem
Marechal Emílio Luiz Mallet
apenas repete como papagaio tudo aquilo em
Patrono da Artilharia
que tem fé por ter ouvido dizer ou sabe-se lá
por que razão, a quem, entre outras crenças
idiotas, crê que os brasileiros de nada mais
são capazes senão de bem ou mal imitar o que
se faz e diz lá fora, ou seja, o que por algum
estrangeiro já foi dito e feito e por isso nos é
permitido referendar - caso tivesse alguma
curiosidade que lhe permitisse revolver,
aprofundar e adubar a substância rasa e ácida
que entre suas orelhas se aloja para que ela se
tornasse fértil e útil, ou caso quisesse e pudesse plantar algo sadio nos campos de tiririca
da cultura popular, “saber”, esse, que gera o
tal de senso comum - bastaria abrir a Wikipedia,
que é o “pai dos burros” pós-moderno, e encontraria o seguinte texto, baseado em “Mallet, O
Por aqui não passarão!
Patrono da Artilharia”, de ALVES, J. V. Portella
Ferreira, Ed. do Exército, 1979, por exemplo (http://pt.wikipedia.org/wiki/Em%C3
%ADlio_Mallet):
“Em Tuiuti [24 de maio de 1866, Paraguai], a maior batalha campal da América do
Sul, suas bocas de fogo foram batizadas “artilhar ia revólver”, tal a precisão e a rapidez
de seus fogos. Ainda nessa batalha, a previsão e a criatividade do chefe militar assegurou
importante vitória do Exército Imperial. O profundo fosso que Mallet fez construir para
proteção de suas peças constituiu-se em eficiente obstáculo que impediu o avanço da
tropa inimiga. Esse fato passou para a História com a célebre frase do comandante
da Artilharia brasileira: ‘Eles que venham. Por aqui não passam’.”
E saberia, então, que
“Émile Louis Mallet, mais conhecido como Marechal Emílio Mallet, o Barão
de Itapevi (Dunquerque, 10 de junho de 1801 — Rio de Janeiro, 2 de janeiro de
1886), foi um militar brasileiro nascido na França. (...) É Patrono da Artilharia do
Brasil e na data de seu aniversário é comemorada o Dia da Artilharia. Mallet veio
para o Brasil com a família aos 17 anos de idade, fixou-se na então capital do Império.
No Rio de Janeiro, recebeu, do Imperador Dom Pedro I – que estava reorganizando o
Exército após a proclamação da Independência do Brasil –, convite para iniciar a
carreira das Armas, na qual iria se consagrar como um dos maiores heróis de história
militar brasileira. Matriculou-se na Academia Real Militar do Império, assentando
praça como primeiro cadete em 13 de novembro de 1822”.
Muitos brasileiros que só o são (ou o foram) porque, por acaso, nasceram
no Brasil, não demonstram (ou demonstraram) ser tão brasileiros quanto Mallet
quis e pôde se revelar.
Mas que teria exatamente dito Mallet? “Por aqui não passam” ou “por aqui
não passarão”? Ou teria ele dito “por aqui não hão de passar”?
Para quem gosta de minúcias e particularismos, esta dúvida é, sem dúvida, um
prato cheio, e é uma dúvida bastante pertinente. Mas seria uma dúvida fundamental?
Deverá nos distrair e consumir nossas certezas?
*
http://www.minhatrincheira.com.br
-
[email protected]
Nº 177 - Abril/2012
COMISSÃO REVANCHISTA DA VERDADE
31
23
averdadesufocada.com
Qual governo, democrático ou não, reage com afagos e carinhos a atos como estes?
A
s patrulhas ideológicas são terríveis! Elas sempre se servem do preconceito para afirmar
inverdades e macular as pessoas.
Como ousas defender a ditadura militar?
Estás insano? Pergunta-me alguém que se crê
democrata e aberto a todas as ideias e crenças,
mas estabelece guetos e camisas de força, evitando a discussão do problema para distorcer qualquer versão que conflite o pensamento
hegemônico da historiografia oficial.
Para estes, a História tem que permanecer
falseada, romanceada e deturpada, criando heróis aos montes, remunerando indenizações milionárias, exaltando feitos vazios em brio e coragem, sem falar da necessidade cartorial de certificar milhões de mártires insepultos.
Não fora assim, fertilizada por esta insaciável sede de vingança, não se pensaria nesta
Comissão Revanchista da Verdade, em nível federal, estadual e quiçá municipal, que vem para
criar o novo factoide eleitoral, na tentativa de
criar um neo facto, que impeça a visão da
exaustão do discurso político das últimas décadas.
Mas, como o mote é descobrir ossadas produzidas pelo arbítrio da “ditadura militar”, eu, à
falta de prova maior consistente com a história
mundial comparativa, entendo o regime dos
Generais Presidentes como uma “ditabranda”,
termo crescentemente em voga por verdadeiro,
porquanto os excessos cometidos, assumidos e
relatados, longe de serem considerados extremamente cruéis e desumanos, teriam sido bem
piores não fosse a ação saneadora e pacificadora dos homens que comandavam o regime.
Porque o torturador não está somente disponível para um Béria, um Himler ou um
Torquemada. Ele vige e serve a qualquer regime.
E neste particular, em pleno estado de direito e cidadania, insepulto está o cadáver do menino Jonatha assassinado em circunstâncias misteriosas, a despertar gargalhos da “Comissão de
Verdade”, por ser uma “bobagem” do seu desinteresse.
Ah! E as cassações?! E os Atos Institucionais?
E as inelegibilidades decretadas? E as prisões
ocorridas? Dirão aqueles que insatisfeitos estão
ainda com a não excedência dos excessos.
Querem destigrar o tigre!? Querem fazê-lo
hiena, quando o tigre é bravo e ninguém o deve
cutucar com vara curta!?
Por acaso existe regime autoritário
norteado por boas maneiras e conversação
suasória?
Que governo se sustenta em meio à crise de
anarquia com a repressão sendo motivo de chacota em afagos e carinhos?
Como coibir o terror que se esboçava em
assaltos a bancos, quarteis militares e sequestros
de embaixadores? Só é lícito assassinar as forças
da ordem?
Ah, mas foram assassinados Wladimir
Herzog e o operário José Fiel no Doi-Codi em São
Paulo!
E por caso isso restou impune com a demissão exemplar e imediata do General Edinardo
D’Ávila Melo, responsabilizado pelo feito lamentável?
A
mais se aproxima de ser colhido no caudal
das investigações.
Conviria aos petistas, ainda, lançar
uma cortina de fumaça sobre o julgamento do mensalão no STF, previsto para os
próximos meses.
A fumaça, todavia, já intoxica personagens do próprio PT, como o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e
um assessor do Planalto, Olavo Noleto.
Na Itália, país que acumula vasta
experiência histórica com a corrupção
e seu combate, conhece-se sob o nome
de “partito trasversale” o tipo de agrupamento
que, como tudo indica ser o caso do esquema
Cachoeira, transita com seu poder de influência por todos os setores políticos, da es-
Haveria tal resposta saneadora hoje, com a
exigência de tantas firulas de procrastinação
processual de ampla defesa e o escambau!?
Porque o noticiário policial rotineiramente
relata “suicídios” convenientes entre tantos insuspeitos do acaso, e o escambal processual nada
resolve por usual.
Teria sido um descaso confluente, ou um
“suicídio” providencial, o acontecido agora com
o menino Jonatha sobrando com o balaço vindo do nada, ou do além, algo desconhecido a
não merecer estardalhaço, burla ou barulheira?
Cabe-lhe uma zoeira menor que aquela dos
ecos distantes, quarenta ou cinquenta anos passados em feridas doridas e sangrentas de uma
hemorragia inestancável do regime revolucionário?
“Estás maluco, Odilon, defender a ditadura
militar!”
Melhor interesse seria que a sinistra comissão ressuscitasse um corpo mutilado de melhor
qualidade, morto na defesa de seu ideal equivocado.
E não aparece um! Eita pobreza sergipana!
Não tem unzinho sequer para ganhar estátua,
honraria, santificação, ficando Fausto Cardoso
sozinho, isolado e já esquecido na sua quimera
exaltada de tomar o poder pela insurreição popular em rebeldia sem voto.
Rebeldia sem voto que restou démodé, fora
Odilon Cabral Machado (Professor Emérito da Universidade Federal de Sergipe)
de moda, desatualizada, com o país amadurecido só após a saída saneadora dos militares. Só
após!
E hoje, quando os vencidos de então
ocupam o poder, respeitando o mercado, os
contratos, as convenções, tudo o que repeliam então, o que desejam quando já se demonstram afadigados e sem empolgação retórica?
Querem reacender a insatisfação geral, despertando a população contra o seu Exército?
Ora, o Exército de ontem é o de hoje e será
o de amanhã! Seus feitos heroicos com Caxias,
Osório e Mascarenhas de Morais não são apenas
o melhor exemplo da estratégia vitoriosa das
batalhas.
Eles também estavam salvando a pátria
ameaçada quando Mourão Filho saiu de Minas
Gerais com a tropa recebendo o aplauso em
toda vanguarda do caminho.
O movimento de 1964 aconteceu com pleno apoio popular e sempre se caracterizou pelo
respeito às leis, o Congresso permanecendo aberto, em pleno aplauso de aprovação.
Não foi uma derrubada do poder como a
de Fidel Castro em Cuba, nem Mao Tse Tung na
China, muito menos a do próprio Getúlio Vargas
em 1930 e 1937, com a entronização do poder
de um líder personalista.
Não! Generais presidentes foram eleitos pelo
Congresso, em mandatos cumpridos, com começo, meio e fim, iniciando-se com Castelo Branco, homem digno e correto, que inclusive reformou as forças militares dando unidade e
continuidade.
Não. Eu não tenho nenhuma razão específica para defender o regime militar de 1964,
mesmo porque eu também comungava da sua
crítica nos idos de 1968.
Mas, enquanto conhecedor daquela época,
e em testemunho da verdade, reafirmo que a
repressão só aconteceu porque fomos ineptos,
incompetentes e irresponsáveis. Cutucamos o tigre com a vara curta!
E, como se diz por comum; “Quando a cabeça não pensa, o corpo é que paga!”. Mesmo com
a ditadura branda e a cana não tão dura!
Mas, se alguém ainda chora o trauma e a
dor, não tanto imerecida, quão bem mais
divulgada e enaltecida, muito melhor seria
aprazerar os céus por viver e contar a delicadeza
da pancada sofrida, porque bem pior aconteceu
com o menino Jonatha, em pleno estado de
Direito.
PARTIDO DA CORRUPÇÃO
cima de conveniências partidárias, elucidação do caso Cachoeira e julgamento do
mensalão são de interesse crucial para toda a
sociedade.
Foram tão variados e tentaculares os contatos de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com o mundo político que a CPI em
torno de seu nome parece ao mesmo tempo ser
conveniente para muitos e explosiva para outros tantos.
Sem dúvida, o PT investiu na possibilidade
de contribuir para a desagregação de um já
combalido partido oposicionista, o DEM, que
com o caso Cachoeira foi atingido em uma de
suas figuras mais destacadas, o senador
Demóstenes Torres, já desfiliado. No PSDB, é o
governador Marconi Perillo, de Goiás, quem
querda à direita.
Transversais, com efeito, foram as atividades do lobista Marcos Valério. Sua fluência no
PSDB mineiro precedeu de alguns anos a que
À HUMANIDADE!
“Vila”, o que “ matou por amor à humanidade” e
uma de suas vítimas - Salatiel Rolim - “Chinês”
Caso a ser esclarecido na Comissão da Verdade
Fotos de Sérgio Moraes
“Como matei o Chinês” - ISTOÉ - 05/08/1987
um erro, mas ele estava exilado. Não conheA distância, ele parece o mais inofensivo
cia nossa realidade.
dos homens. Com 1.75 metro de altura, sua
- Para executar a sentença, foram escofigura esguia e pálida aparenta um tipo tílhidos os quadros que atuavam militarmenmido e retraído. Visto de perto, explodem as
te dentro da organização. Eu estava com 25
diferenças. Verborrágico e incisivo, por exemanos na época e lembro que discutimos exausplo, costuma agredir o interlocutor com artivamente os aspectos psicologicos, a matugumentos que sempre lhe parecem irrefuridade dos militantes. É morbido falar disso,
táveis. é, contudo, na intimidade de uma
masa verdade é que o remorso não faz parte
confissão que surge o maior contraste. Aos
de uma concepção de luta de classes. Ao con39 anos, A.C. - um professor que, egresso da
trário, o ódio de classe é uma coisa que nos
guerrilha de esquerda da década de 70, até
mantém com o coraçaõ quente e a cabeça
fria paar executar qualquer coisa. Isso não
quer dizer fôssemos desumanos. Foi justamente por amor à humanidade que o fizemos.
- Não foi nada difícil executar a sentença. Tudo já estava certo há alguns dias.
Chegamos ao Escorrega por volta e meia da
manhã. O Salatiel estava sozinho, arrumando o bar. Ele nos reconheceu, mas não
desconfiou de nada. Até ficou feliz. Depois
hoje só admite falar ocultando-se sob o
nos serviu 3 batidas. Em seguida sacamos os
codinome “ Vila” - guarda um grande terrírevólveres e aí informamos que ele seria
vel segredo do Partido Comunista Brasileiro
justiçado por trair o PCBR. Ele não teve temRevolucionário ( PCBR) : a execução do milipo de falar nada. Todos disparamos e o cortante Salatiel Teixeira Rolim, o “Chinês’ no
po caiu atrás do balcão. Ainda tivemos teminterior do antigo bar Escorrega, no Rio de
po de espalhar os panfletos do partido assuJaneiro.
mindo a autoria da ação , pichar as paredes
Na semana passada, Vila finalmente
com tinta spray e só depois sair.
contou a ISTOÉ como e porque ajudou a
- Esse não foi o único justiçamento feito
matar Salatiel. Eis o seu depoimento:
pelo BR. Nós íamos acabar com o Cabo ansel- Salatiel provocou prejuízos incálmo porque sabíamos que era um traidor.
culáveis para nós. Ele apanhou 2 milhões por
Mas a DVP (Dissidência da Var-Palmares)
extenso do “Bom Burguês”, mas só entregou
divulgou o plano e ele fugiu. Esse continua nos
300 mil para o BR.
devendo. Outro foi o Otavinho (Otavio Moreira,
Com esse dinheiro comprou o bar Escordelegado do DOPS paulista, fuzilado na rua
rega, no Leblon, local onde hoje funciona
República do Peru, em Copacabana, num ação
um açougue. Além disso, foi responsável pela
conjunta da Frente de Esquerda Revolucionária
queda do Mário Alves. Por tudo isso, eu, o
- FER) . Esse torturador sádico nós abatemos
Tomás e o Vaqueiro fizemos justiça.
apenas com um tiro de calibre 12. Pegamos o
- Houve uma rigorosa apuração de toOtavinho, mas muitos outros estão por aí, vivendas as suspeitas. Não sei quantas pessoas
do tranquilamente. Eles são elementos que hisfizeram esse trabalho, mas houve inclusive
toricamente estão sempre sob a mira da revolucolaboração de outros aaapartidos e orgação. Nunca serão perdoados.
nizações. Só foram contra os que estavam no
- Nossas ações armadas sempre foram
exterior. O Apolônio (Apolônio de Carvalho,
espetaculares.
ex-dirigente do PCBR) até hoje diz que foi
Editorial - Folha de São Paulo 14/04/2012
demonstrou, com ainda maior audácia, no caso
do mensalão.
Oposicionistas e petistas, para nada falar
do PMDB, entidade transversal por excelência,
têm desse modo motivos para se ocupar, e para
se preocupar, com a CPI do caso Cachoeira.
Pouco importa quem sai ganhando ou perdendo com as investigações. A corrupção, como
demonstra o noticiário de todos os dias, não
discrimina nenhum dos principais partidos brasileiros. Inquirir, revelar, aprofundar os seus meandros interessa a todo cidadão que paga impostos no Brasil.
No cálculo político dos envolvidos, a CPI do
caso Cachoeira e o julgamento do mensalão
podem certamente servir a conveniências opostas. É o mesmo raciocínio que faz com que, a cada
escândalo revelado pela imprensa, os acusados
se digam vítimas de preconceitos ideológicos e
partidários.
Uma figura de relevo no PT celebrou a CPI
como uma oportunidade para desmascarar os
autores da “farsa do mensalão”. É de outra
farsa, entretanto, que se trata: a farsa das supostas vítimas, seja a que partido pertençam, e
dos moralistas de tribuna, só ativos quando
distantes do poder.
Foram petistas, foram demistas, foram
tucanos - estão em toda parte. Que do seu
conflito não resulte, como tantas vezes, a
mera acomodação, mas o detalhamento da
verdade e a punição dos envolvidos. Aspiração que não é de nenhum partido -mas, sim,
de toda a sociedade brasileira.
Nº 175 - Março/2012
QUANDO O MINISTÉRIO PÚBLICO
VAI RETIRAR O VERMELHO
?
DA COPA DE
Igreja Universal devolve o dízimo para os fiéis
Sarney renuncia à política
MENSALÃO
O Marcos Valério disse
que o Zé Dirceu, o Genoíno, o
Palocci, o Huguinho, o Zezinho,
o Professor Luizinho, o Donald,
o Pluto, o Mickey e a Minnie,
sabiam do mensalão.
Menos o Pateta!!!
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Nas creches administradas
pelo Ministério da Saúde,
estão faltando fraldas e
sobrando fraudes.
"Vou sair
do Brasil
e morar
em Cuba"
NÃO VOTO EM
Salário dos deputados
diminui e o dos
professores aumenta
Fiéis serão ressarcidos por pagarem o
dízimo sem receber o milagre
FESTIVAL DE BESTEIRA PETISTA
ASSOLA O PAÍS
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1°. As instituições de ensino públicas e privadas expedirão
diplomas e certificados com a flexão de gênero correspondente ao
sexo da pessoa diplomada, ao designar a profissão e o grau obtido.
Art. 2°. As pessoas já diplomadas poderão requerer das
instituições referidas no art. 1º a reemissão gratuita dos diplomas, com a devida correção, segundo regulamento do respectivo sistema de ensino.
Art. 3°. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 3 de abril de 2012; 191º da Independência e 124º da
República.
DILMA ROUSSEFF
24
SAÚDE
SUS melhora atendimento nos
hospitais da rede pública e credencia o Sírio Libanês.
EDUCAÇÃO
Governo acaba com as cotas e
investe em qualidade de ensino
ESPORTE
Flamengo rejeita
contratação de Adriano.
MENSALÃO
Ali Babá e os 40 ladrões
são condenados
Aloizio Mercadante
Eleonora Menicucci de Oliveira
Internet
Dilma promete processar e
fazer os seus ex-ministros
corruptos devolverem o que
roubaram da Nação
Uma lei tão ridícula que não acreditamos que tenha entrado em
vigor. Mercadante e Menicucci, como ministros, deveriam ter impedido
tamanho absurdo. Vamos exigir nossos direitos: ginecologisto,
adolescenta, dentisto, proctologisto, urologisto, pacienta, oftalmologisto,
economisto, sapatona, soldada, caba, tenenta-coronela, majora, atleto,
estudanta e para terminar, presidANTA... Chama o Stanislaw Ponte Preta
(internet)
aí, gente, o FEBEAPÁ recomeçou!!!!
Primeira pergunta realmente útil e inteligente do Windows...
O último
vôo de
Cabral na
“asa
Delta”
FRASES
DO
MÊS
“Os políticos brasileiros são os mais
católicos do mundo.
Nunca assinam nada,
sem terem um terço
na mão.”
JJJ
“Quem, no Congresso,
disser que nunca viu
Cachoeira ou é cascata
ou tem catarata.”
EXPEDIENTE
Editor/Redator: Coronel Carlos Claudio Miguez
Telefax: (31) 3344-1500
E-mail: [email protected]
Rua Xingu, 497 - Alto Santa Lúcia
CEP 30360-690 - Belo Horizonte - MG
Circulação Dirigida.
Impresso
Especial
CNPJ: 11.843.412/0001-00
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responsabilidade de seus autores.
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Grupo Inconfidência
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