religiões comparadas da ásia
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religiões comparadas da ásia
religiões comparadas da ásia Carlos João Correia Rāmāyaṇa Sita sings the blues - Nina Paley - Annette Hanshaw "I put on the DVD and start watching. I am enchanted. I am swept away. I am smiling from one end of the film to the other. It is astonishingly original. It brings together four entirely separate elements and combines them into a great whimsical chord. (…) To get any film made is a miracle. To conceive of a film like this is a greater miracle. How did Paley's mind work? She begins with the story of Ramayana, which is known to every school child in India but not to me. (...) Paley depicts the story with exuberant drawings in bright colors. It is about a prince named Rama who treated Sita shamefully, although she loved him and was faithful to him. Of course there is a lot more to it than that, involving a monkey army, a lustful king who occasionally grows 10 heads, synchronized birds, a chorus line of gurus, and a tap-dancing moon. It coils around and around, as Indian epic tales are known to do. Even the Indians can't always figure them out. In addition to her characters talking, Paley adds another level of dialogue: Three voice-over modern Indians, ad-libbing as they try to get the story straight." Roger Ebert http://blogs.suntimes.com/ebert/2008/12/having_wonderful_time_wish_you.html azul - masculino; rosa - feminino; vermelho - divindade; laranja - vānara [macacos]; violeta - mestres; preto - descrições [locais; títulos] Interpretação narrativa “A epopeia é a história de dois príncipes, Rāma e Sītā” Interpretação ética “A guerra é observada como um conflito entre os princípios do Dharma (deuses) e Adharma” (demónios) Interpretação transcendental “A epopeia desenvolve o que poderia ser designado como uma filosofia do ātman ” Interpretação religiosa “A epopeia descreve a autodescoberta de Rāma da sua natureza divina” Interpretação histórica “A epopeia descreve a reconstituição da religião tradicional indiana após a crise suscitada pelo Budismo” Antígona: ”É que essas não foi Zeus que as promulgou, nem a Justiça, que coabita com os deuses infernais, estabeleceu tais leis para os homens. E eu entendi que os teus éditos não tinham tal poder que um mortal pudesse apagar os preceitos não escritos, mas imutáveis, dos deuses. Porque esses não são de agora, nem de ontem, mas vigoram sempre, e ninguém sabe quando surgiram. Por causa das tuas leis, não queria eu ser castigada perante os deuses, por ter temido a decisão de um homem. Quem vive no meio de tantos males, como eu, como não há‑de considerar a morte um benefício? E assim, é dor que nada vale tocar‑me esse destino. Se eu sofresse que o cadáver do filho morto da minha mãe ficasse insepulto, doer‑me‑ia. Isto, porém, não me causa dor. E se agora te parecer que cometi um acto de loucura, talvez louco seja aquele que como tal me condena.“ Sófocles, Antígona Referências Vālmīki-Rāmāyaṇa. Ed. crítica de G.H. Bhatt/U.P. Shah. Baroda: Oriental Institute, 1960-1975. 7 volumes. Le Rāmāyaṇa de Vālmīki. Ed. Madeleine Biardeau/Marie-Claude Porcher. Paris: Gallimard, 1999. The Rāmāyaṇa of Vālmīki. An Epic of Ancient India. Ed. bilingue de Robert P. Goldman. Princeton: Princeton University, 1996. [Edição em curso; foram publicados cinco volumes]. The Rāmāyaṇa of Vālmīki. Ed. de Ralph Thomas Hotchkin Griffiths. London/ Benares: Trübner & Co./E.J. Lazarus, 1870-74. [Varanasi: Chowkhamba Sanskrit Studies, 1914]. http://www.sacred-texts.com/hin/rama/index.htm