Metodologia 5-+ MODELO RELATORIO TECNICO

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Metodologia 5-+ MODELO RELATORIO TECNICO
Metodologia Sebrae 5 Menos Que São Mais
Redução de Desperdício nas Micro e Pequenas Empresas
Relatório Técnico
Empresa Avaliada:
Contato:
Empresa Consultora:
Consultor:
ATENÇÃO
Este documento é CONFIDENCIAL, sendo expressamente proibida qualquer forma de exposição ou
utilização das informações aqui apresentadas e/ou sua reprodução ou cópia, por qualquer meio ou instrumento, no todo ou em parte, sem a prévia e formal autorização da empresa avaliada e do Sebrae
____________, de _______________ de 200 __
MODELO DE RELATÓRIO
TÉCNICO
1 ORIENTAÇÕES GERAIS
O Relatório Técnico deverá ser elaborado
pelo Consultor tão logo este finalize a análise
dos dados, registros e observações coletadas
durante a visita técnica à empresa. O modelo
do Anexo 1 deverá ser utilizado para o corpo
do Relatório.
O Relatório deverá ser escrito em processador de texto (Winword, versão 1997-2000
ou superior). O formato de página deve ser
tamanho A-4 (21cm x 29,7cm); fonte-padrão
Arial tamanho 12; alinhamento de parágrafos
do tipo justificado; recuo de primeira linha de
parágrafo de 2,0 cm; e distâncias de margem
esquerda = 3,0cm; direita = 2,5cm; superior
= 3,5 cm; inferior = 3,0cm (conforme modelo
do Anexo 1). Uma cópia em meio magnético
deverá ser entregue ao Sebrae juntamente
com um exemplar impresso. Outro original
impresso deverá ser entregue ao empresário. Nenhuma outra cópia poderá ser utilizada
sem a autorização do Sebrae.
Todas as folhas deverão conter o nome da
empresa analisada, da instituição Consultora, do Consultor, a data da elaboração e a
rubrica do Consultor (Anexo 1).
Para a capa do relatório deverá ser empregado o modelo do Anexo 2, e nela constar o nome da empresa avaliada, o nome da
pessoa que acompanhou os trabalhos do
consultor (Contato), o nome da instituição
consultora contratada pelo Sebrae e o nome
do consultor que desenvolveu o trabalho.
A análise do Consultor (diagnóstico e
prognóstico) deverá ser distribuída em quatro
seções bem definidas, conforme apresentadas a seguir:
I – Apresentação da Empresa
O objetivo desta seção é possibilitar que
o empresário possa ter uma visão global da
empresa e compreender as análises e conclusões do Consultor, expressas nos itens
seguintes.
Nela, o Consultor deverá realizar uma
descrição geral, mas sucinta, da empresa,
informando qual é o negócio; o produto ou
linha de produtos principal (carro-chefe);
como se desenvolve o processo produtivo;
fontes energéticas principais; aspectos relevantes da comercialização (se houver);
como se dá a administração da empresa; e
para que segmento de público está direcionada (clientes).
Recomenda-se que esta seção tenha no
máximo uma página.
II – Diagnóstico situacional
Neste segmento do relatório, o Consultor
deverá abordar os principais procedimentos
de aproveitamento de resíduos (se for o caso)
e os desperdícios de recursos detectados na
fase de investigação, suas fontes geradoras
e características ambientais relevantes (riscos e ameaças).
Os resíduos deverão ser classificados
em Subprodutos ou Perdas (Normais/Anormais) – ver item Metodologia –, e descritos
os agentes que lhe dão causa, como defeitos
de máquinas e de processos, falhas humanas de operação, incapacidades técnicas e
de gestão etc., ou seja, tudo o que faz com
que determinado recurso material (insumos
e matérias-primas) não seja integralmente
transformado em produto (aproveitado para
Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício
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gerar riquezas), e se constituindo em desperdícios, despesas e problemas ambientais.
Dados quantitativos, apurados quando
da visita à empresa, devem ser empregados
para demonstrar objetivamente os desperdícios verificados, além de exemplificar casos
de anormalidades técnicas e incapacidades
de recursos humanos. Da mesma forma,
tabelas, gráficos, fotografias ou desenhos
esquemáticos também devem ser utilizados,
quando possível, para descrever os problemas de forma clara e objetiva para o empre-
sário. É preciso ter sempre em mente que
é ele, o empresário, quem precisa compreender que sua empresa desperdiça, perde
dinheiro e pode estar gerando problemas
ambientais.
Todos os formulários têm de ser obrigatoriamente preenchidos e anexados ao Relatório Técnico.
Nesta seção deverá vir o Diagrama de Fluxo do Processo Produtivo, cuja elaboração
foi descrita no item Metodologia.
Diagrama de Fluxo do Processo Produtivo
Processo de Produção
MATÉRIAPRIMA/INSUMOS
Etapa 1 -
RESÍDUOS DA
PRODUÇÃO
Água servida ..........m3
Água
Energia.....kWh
Etapa 2 -
Resíduos tóxicos
1..............................
2..............................
3..............................
Emissões .........
Calor.....
Matéria prima
1............
2............
3............
Etapa 3 -
Custos de entradas
Produtos Finais
Água R$
Energia R$
Matéria-prima R$
...........................
..........................
Resíduos
1 ...........................
2............................
3 ...........................
Custos das
perdas
Perdas %
Mês: .........
Mês: .......
Ano: ..........
Ano: .......
CLIENTES
III – Recomendações
Apresentar as correções e/ou modificações possíveis para eliminação ou minimização dos problemas detectados. Quais equipamentos necessitam ser recuperados, manutenidos ou substituídos; que profissionais
ou setores devem ser capacitados ou passar
por reciclagem em cursos técnicos específicos; quais processos ou técnicas necessitam
ser aprimorados.
4
Aqui também deverão ser empregados tabelas, gráficos, fotografias ou desenhos esquemáticos para descrever as soluções de
forma clara e objetiva. O empresário precisa
entender e ser convencido de que sua empresa pode produzir melhor, com menos recursos
(insumos e matéria-prima), economizando
dinheiro (rentabilidade) e diminuindo ou eliminando eventuais problemas ambientais.
Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício
IV – Prognóstico
Nesta seção do Relatório deverão ser
apresentados os resultados previstos (benefícios) econômicos e ambientais, caso a empresa adote as recomendações expressas no
item anterior.
Para tanto, cada recomendação deverá vir
acompanhada de uma avaliação de esforço
X eficácia, que dirá se os esforços de implementação das modificações sugeridas são
compensadores do ponto de vista da significância da diminuição/redução ou eliminação
dos desperdícios; e custo X benefício, que
avaliará se os benefícios econômicos (grau
de impacto na lucratividade do negócio) e
ambientais previstos compensam os custos
de implementação.
Deverá conter, ainda, orientações detalhadas (roteiro) de como o empresário poderá
fazer para implementar os procedimentos
recomendados, e qual a melhor forma e momento para isso.
Ao final, informar que as despesas para
a implementação do que foi recomendado,
como substituição de materiais, máquinas ou
equipamentos, serviços técnicos especializados, reformas de instalações etc., deverão
ser custeadas pelo empresário.
Recomenda-se que esta seção tenha no
máximo duas páginas e nela seja apresentada a tabela de Fluxo Simplificado (conforme
consta na Metodologia).
2 ENTREGA DO RELATÓRIO
O Consultor deverá entregar ao empresário o Relatório Técnico com todos os formulários preenchidos anexados e, no momento da
entrega, realizar a justificação dos resultados
a que chegou, explicando todas as recomendações propostas, os produtos e serviços Sebrae, empregando linguagem simples, direta
e objetiva, buscando convencer o empresário
das vantagens de serem rapidamente implementadas as sugestões apresentadas.
No ato da entrega e apresentação do Relatório Técnico, o Consultor deverá solicitar
um recibo em papel timbrado (ou carimbo de
CNPJ) contendo o nome da empresa e da
pessoa que recebeu o documento, sua assinatura e data da entrega. Este procedimento
é obrigatório.
Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício
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Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício
Perda Total Anual
ENTRADA
Diagrama Simplificado de Fluxo
PROCESSO
SAÍDA
PERDA
(%)
PERDA
(R$1,00)
MODELO DE RELATÓRIO
TÉCNICO – PREENCHIDO
Metodologia Sebrae 5 Menos Que São Mais
Redução de Desperdício nas Micro e Pequenas Empresas
Relatório Técnico
MODELO
Empresa Avaliada: Joaquim da Silva e Silva, Ltda./“O Queijo Quente”
Contato: Joaquim da Silva
Empresa Consultora:
Consultor:
ATENÇÃO
Este documento é CONFIDENCIAL, sendo expressamente proibida qualquer forma de exposição ou
utilização das informações aqui apresentadas e/ou sua reprodução ou cópia, por qualquer meio ou instrumento, no todo ou em parte, sem a prévia e formal autorização da empresa avaliada e do Sebrae
Brasília, setembro de 2004
Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício
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Cadastro da Empresa
Razão Social
Joaquim da Silva e Silva, Ltda.
Nome-Fantasia
O Queijo Quente
CNPJ
Proprietário
Responsável
Contato
O próprio
Endereço
Rua Sem Nome, 000
Tel.
222-2222
Cel.
9999-9999
E-mail
[email protected]
Cidade
Brasília
Estado
DF
Cep
71.000-500
Porte
Micro
X
Pequena
Média
Grande
Ramo
Comércio
X
Serviço
Indústria
Rural
Segmento
Alimentos
MODELO
Cadeia Produtiva/Arranjo Produtivo Local
Alimentação
Principal Produto
Alimentos – salgados e doces
Anos de existência
19
Número de empregados
14
Participou do Programa: Redução de Desperdício
Área de localização da empresa
X
Urbana
Número de terceirizados
Eficiência Energética
Rural
Observações
A empresa produz salgados, doces e bolos e funciona todos os dias.
Consultor
Data da Visita para o Diagnóstico
Horário
05.08.04
Data de Entrega do Prognóstico:
Horário:
05.09.04
8
Das 10h às 14h
Das 14h às 15h
Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício
I – Apresentação da Empresa
A empresa em questão é uma lanchonete, que prepara e vende doces e salgados no
balcão e por encomendas, servindo também
a festas e eventos. Ocupa um prédio comercial, onde a cozinha e a produção funcionam
no andar superior, sendo atendimento no andar térreo, onde existe o balcão e as mesas
para clientes. A parte administrativa da empresa está estabelecida em outro endereço,
o que dificulta o controle do estoque e a administração.
II – Diagnóstico Situacional
A energia utilizada é a elétrica para iluminação e funcionamento dos equipamentos
para preparar, esfriar, congelar e esquentar
os alimentos. É também utilizado o gás de cozinha no fogão. Foi feita uma substituição de
dois fornos a gás por fornos elétricos, quando
se observou uma redução de 18 botijões por
semana para 8 por mês, reduzindo o transtorno do manuseio e transporte e os custos do
gás de cozinha. Nenhum dos fornos elétricos
funciona no horário de pico.
Não é feita separação do lixo, apenas de
latas, que são vendidas pelos funcionários, e
o que não é consumido pelos clientes é descartado, as sobras são dispostas como lixo.
Quase todo o lixo gerado vai para a coleta
pública, não havendo separação, e o óleo
das frituras é doado para fazer sabão.
As perdas constatadas no processo produtivo envolvem principalmente os alimentos que não são vendidos, tendo que ser
descartados como lixo. A maior perda é com
os doces, que possuem os ingredientes
mais caros e se perdem em cerca de 20%
do que é produzido. Constatou-se que existem perdas de matéria-prima na fabricação
de doces, quando estes são preparados e
se constata que não será mais necessário
produzi-los. Dos salgados se vende quase
toda a produção, perdendo-se cerca de 5%,
quando muito.
Uma das grandes dificuldades encontradas na empresa é a falta de conhecimento
detalhado das compras e do consumo, pois
não há controle do custo de produção nem
sua atualização.
Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício
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1 ELEMENTOS QUANTIFICÁVEIS
1.1
Diagrama de fluxo do processo
produtivo
MATÉRIA-PRIMA
(POR ANO)
Carnes . . . . 12.792 kg
Horti-fruti . . . . 5.676 kg
Arroz . . . . . . . 1.020 Sc 5kg
Feijão . . . . . . 1.284 kg]
MATÉRIA-PRIMA/
INSUMOS
ÁGUA/MÊS
200 m 3
RESÍDUOS DA PRODUÇÃO
PROCESSO
DE PRODUÇÃO
Recepção
Efluentes
Lavagem de materiais,
panelas, louças, pisos e
efluentes sanitários
ENERGIA/MÊS
350 kWh
Emissões
MATÉRIA-PRIMA
Queijo . . . . . . . 160 kg
Fécula . . . . . . . 200 kg
Far. de trigo . . . 200 Kg
Leite . . . . . . . . 900 litros
Açúcar . . . . . . 3000 kg
Chantily . . . . . . 120 litros
Frango . . . . . . . 480 kg
Carne . . . . . . . 100 kg
Gord. Hid. . . . . . 96 kg
Cozinha
Calor, fumaça e odor
Resíduos
Atendimento
Matéria orgânica,
pratos e copos
descartáveis,
guardanapos, restos
de alimentos.
Custos de Entradas (R$1):
Queijo . . . . . .
Fécula. . . . . .
Far. de trigo .
Leite . . . . . . .
Açúcar . . . . .
Chantily. . . . .
Frango . . . . .
Carne . . . . . .
Gord. Hid. . . .
1.120,00
376,00
1.608,00
855,00
1.962,00
1.308,00
2.352,00
450,00
316,00
Custos de perdas
PRODUTO FINAL
Carnes . . . . 11.512,8 kg
Horti-fruti . . . 5.108,4 kg
Arroz . . . . . . . . 918 Sc 5kg
Feijão. . . . . . 1.155,6 kg
mês: R$ 654,00 (doce)
ano R$7.848,00
Perdas (%)
20% (doce)
CLIENTES
10
Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício
III – Recomendações
IV – Prognóstico
A empresa vem trabalhando no PAS e já
possui procedimentos de controle de higiene
e segurança alimentar, mas existe a necessidade da definição de procedimentos documentados sobre a fabricação de cada produto, estabelecendo a receita e a pré-pesagem de kits definidos de matéria-prima para
a produção de quantidades determinadas de
mercadorias.
Os procedimentos operacionais necessários a serem estabelecidos são os de produção, pré-pesagem, entrega e venda. É necessário implantar um controle dos custos de
produção, para definir melhor quais os produtos que dão lucro ou prejuízo, de forma que
se possa controlar melhor o que se compra e
o que vende, atualizando também os custos.
Quanto ao descarte dos resíduos, deve-se
destacar que é um resíduo de matéria orgânica, e é um desperdício se descartar sem
dar-lhe um uso, pois é muito valioso em termos de possíveis utilizações e tem alto custo
para a empresa. Por isso, deve-se procurar
identificar formas de se reaproveitarem os resíduos de alimentação, seja como ração animal, no que for possível, ou para produção de
adubo orgânico.
Também é necessário que a empresa conheça melhor a demanda por seus produtos,
com a identificação do movimento diário do
que é vendido, de forma que se estabeleça
uma demanda média diária de cada produto. Desta forma, pode-se trabalhar de acordo
com a venda do dia com os kits de pré-pesagem, e as perdas identificadas podem ser
evitadas.
ANÁLISE ECONÔMICA
Diagrama Simplificado
ENTRADA
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Queijo 160kg.
Fécula – 200kg.
Farinha de trigo – 1200kg
Leite – 900litros
Açúcar – 3000kg
Chantily – 120litros
Frango – 480kg
Carne – 100kg
Gordura Hidrogenada – 96kg
PROCESSO
Cozinha e balcão
SAÍDA
•
•
•
•
Calor
Fumaça
Alimentos
Resíduos de
embalagens,
copos e guadanapos
Perda Total Anual
Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício
PERDA (%)
•
•
20 do doce
5 do salgado
PERDA (R$ 1,00)
•
654 (doce)
7.848
11
1 LEVANTAMENTO DE DADOS NAS
EMPRESAS
1.1 Mapeamento dos processos
EMPRESA: O Queijo Quente
DATA: 05.08.2004
ELEMENTOS DE ENTRADA
•
•
PROCESSOS
Material de escritório
Energia elétrica
Administração (compra •
e venda)
Cozinha
Alimentos
• Queijo, fécula, farinha de trigo, leite, açúcar,
chantily, frango, carne, gordura hidrogenada,
óleo de soja
Energia
• Gás de cozinha
• Elétrica
Atendimento e balcão
Energia
• Gás de cozinha
• Elétrica
• Guardanaos e embalagens
1.2
ELEMENTOS DE SAIDA
Resíduos sólidos
•
•
Resíduos de alimentos e embalagens
Calor
•
Resíduos de alimentos, papéis e embalagens.
Calor
•
Quadro das principais matériasprimas utilizadas
Descrição das matérias-primas
Unidade
de medida
Processo
Quantidade
mensal
Valor
Unitário (R$)
Queijo
Cozinha
kg
160
7,00
Fécula
Cozinha
kg
200
1,88
Farinha de trigo
Cozinha
Saco 50kg
24
67,00
Leite
Cozinha
Litros
900
0,95
Açúcar
Cozinha
Saco 5kg
600
3,27
Chantily
Cozinha
Litros
120
10,90
Frango
Cozinha
kg
480
4,90
Carne
Cozinha
kg
100
4,50
Gordura hidrogenada
Cozinha
Caixa 24kg
4
79,00
12
Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício
1.3
Uso de matéria-prima
Questões
Descrição dos elementos
1. Qual a origem da matéria-prima?
1. Fornecedores e atacadistas locais.
2. Como é feita a recepção?
3. Como é feita a armazenagem?
4. Como é feita a movimentação?
2. Confere pela compra. Existe procedimento formal de registro e controle de mercadorias e do fornecedor
3. Armazena em prateleiras
4. Das prateleiras para a cozinha em quantidades determinadas
5. Existe controle de estoque?
6. Qual?
5. Sim
6. Em planilhas, mas está fora da empresa. O controle é por
semana, também no visual.
7. Há perdas de matéria-prima antes da produção?
8. Em que fase?
9. Quais os motivos?
7. Não
8. Não se aplica
9. Não se aplica
10.
11.
12.
13.
10. Sim
11. Produção e venda de doces, que possuem ingredientes
mais caros.
12. Sobra um pouco na produção e na venda (o doce perde
20% e o salgado 5%)
13. Não
Há perdas de matéria-prima durante a produção?
Em que fase?
Quais são os motivos?
São adotadas medidas para evitar essas perdas?
14. São adotadas medidas de manutenção preventiva?
15. Quais?
16. Onde?
1.4
Quadro dos principais insumos
utilizados
Descrição dos insumos
Processo
Gás de cozinha
Cozinha
Óleo de soja
Cozinha
Embalagens
Balcão
Copos descartáveis
Balcão
1.5
14. Não
15. Não se aplica
16. Não se aplica
Unidade de
medida
Botijão
Quantidade
mensal
Valor
unitário (R$)
8
28,00
Resíduos
Questões
Descrição dos elementos
1. É feita a separação do resíduo?
2. Qual o tipo de separação?
3. Qual é o destino desse resíduo?
1. Não, só as latas e óleo.
2. As latas são vendidas pelos funcionários e o óleo é doado
a uma saboaria
3. Coleta pública
4. A empresa trata seus resíduos?
5. Qual o destino final do resíduo (tratado ou não)
4. Não
5. Coleta pública
6. A empresa gera resíduos perigosos (definir)?
7. Quais?
8. Qual a sua destinação?
6. Não
7. Não se aplica
8. Não se aplica
9. A empresa armazena algum material perigoso?
9. Não
10. A empresa possui algum tanque de produtos químicos?
10. Não
11. A empresa requer alguma licença?
12. Qual?
11. Sim
12. Alvará
Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício
13
1.6
Quadro da geração de resíduos
Descrição dos resíduos
Resíduos da cozinha
1.7
Processo
Unidade de medida
Cozinha
Quantidade
mensal
Sacos 100l
Valor unitário
(R$)
150
Emissões aéreas
Questões
Descrição dos elementos
1. A empresa tem alguma fonte de emissão(ões) aérea (as)? 1. Sim
2. Qual (is)?
2. Gordura e fumaça do cozimento e calor; poeira da farinha
3. Qual (is) emissão(ões)?
4. Essas emissões resultam em reclamações?
5. Quais as medidas adotadas?
3. Gordura, fumaça e calor do cozimento; poeira da farinha
4. Não
5. Instalação de exaustores
6. A empresa dispõe de algum controle de emissão?
7. Quais?
6. Sim
7. Exaustão
1.8
Uso da água
Questões
Descrição dos elementos
1. Qual é a origem da água utilizada?
1. Rede pública
2. A água recebe algum tratamento na empresa, antes de sua 2. Não
utilização?
3. Não se aplica
3. Qual?
4. A empresa faz monitoramento da água utilizada?
5. Qual?
4. Sim
5. Análise de qualidade da água pelo PAS
6. Qual a tabela de água utilizada pela empresa? (consumo) 6. Até 10m3, 2,28 o m3; acima desse consumo, o valor é 3,56
por m3
7. É adotado procedimento para redução de desperdício de 7. Sim
água?
8. Instalação de redutor de ar
8. Qual?
9. Sim
9. Foi constatada alguma redução?
10. O valor da conta baixou de R$ 580,00 para R$ 450,00
10. De quanto?
1.9
Quadro do consumo de água
Descrição do consumo mensal
Loja
Processo
com mais uso
Consumo
mensal (m3)
Total
10
58
Faixa tarifária
2,28
3,560
Custo
mensal
(R$)
22,80
206,48
458,56
*
14
Custo anual
(R$)
5.502,72
O consumo de água é cobrado juntamente com a taxa de
esgoto, que é de 100% do valor cobrado pela água.
Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício
1.10 Geração de efluentes
Tipo de descarga
Local de lançamento
1. Águas de processo
1. Não se aplica
2. Efluentes sanitários
2.
3. Efluentes da estação de tratamento
3. Não se aplica
4. É realizado algum tipo de monitoramento de efluentes?
5. Qual(is)?
4. Não se aplica
5. Não se aplica
*
Volume (m3)
68
Quando o sistema está ligado a uma rede de esgoto, não
é medida a quantidade de efluente gerado. Nesses casos,
deduz-se que equivale ao volume da água consumida.
1.11 Uso de energia
Questões
Descrição
1. Quais são os tipos de energia utilizados?
2. É feito o acompanhamento do consumo de energia?
3. De que forma?
1. Gás e energia elétrica
2. Sim
3. Verificação da conta de energia
4. Para energia elétrica há trabalho no horário de ponta?
4. Sim
5. É adotado procedimento para reduzir desperdício de energia?
6. Qual?
7. Foi constatada alguma redução?
8. De quanto?
5.
6.
7.
8.
Sim
Redução de lâmpadas acesas
Não
Não sabe
9. A luz solar poderia ser mais bem aproveitada na empre- 9. Não
sa?
1.12 Quadro do consumo de energia
elétrica
Descrição consumo
Iluminação
Processo
Total
Consumo
mensal
Faixa tarifária
Custo mensal
(R$)
Custo anual
(R$)
4.910
0,34622
1.700
20.400
Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício
15
2 INSTRUMENTOS DE APOIO DO
SEBRAE/DF AOS MICRO E PEQUENOS
EMPRESÁRIOS
de produção de bens e serviços mais eficientes e com redução de gastos com energia.
Carga Horária: 9 horas/aula
Em tempos de economia e mercados globalizados, é questão de sobrevivência a necessidade de elevar a competitividade das
empresas, mediante o aperfeiçoamento dos
processos produtivos, redução dos custos e
melhoria da qualidade e segurança dos produtos.
Para tanto, o Sebrae/DF está oferecendo
aos Micro, Pequenos e Médios empresários,
alocados em arranjos produtivos locais, alguns produtos que viabilizam o desenvolvimento dessas empresas.
2.1
Programa Sebrae de eficiência
energética
Sua empresa tem mais força com menos
custos de energia
O Programa Sebrae de Eficiência Energética tem como objetivo preparar as Micro,
Pequenas e Médias Empresas e empreendedores para o uso inteligente e eficiente de
energia, eliminando desperdícios e otimizando o desempenho dos equipamentos, para o
mínimo de consumo. Proporcionará aos empresários ganhos de produtividade e de lucratividade na perspectiva do desenvolvimento
sustentável, possibilitando-lhes conhecerem
como sua empresa está utilizando a energia e
como atuar para melhorar sua eficiência.
Público-alvo
As ações serão realizadas de forma segmentada para empreendedores da Indústria,
Comércio, Serviços e Setor Rural.
• Auto-avaliação do Uso de Energia Elétrica
Por meio de formulários padronizados, você
terá a oportunidade de identificar, de forma
simples, como sua empresa está envolvida e/
ou empreendendo ações no sentido de tornar
eficiente o uso da energia. Este item poderá
ser o ponto de partida para implementação de
outras ações inseridas neste Programa.
• Avaliação de Pontos Críticos
Por meio de visitas às Micro, Pequenas
e Médias Empresas, feitas por agentes de
energia cadastrados pelo Sebrae-DF, serão
identificadas possíveis economias de energia
elétrica que podem ser facilmente aplicadas
na sua empresa. Esta avaliação é feita através de um processo simplificado de cálculo e
abordagem, envolvendo a análise das contas
de energia e os diversos usos finais.
• Consultoria
Consultores farão levantamentos das formas e uso da energia elétrica e oferecerão ao
empresário informações essenciais que permitirão otimizar a utilização e a substituição
de equipamentos, máquinas e processos por
outros mais eficientes, bem como implementar um modelo simples de gestão e administração de energia elétrica.
Ações do programa
Observação – As ações de consultoria serão pagas pelo Sebrae/DF (70% dos custos
do projeto), e os 30% restantes serão rateados entre o grupo composto por, no mínimo, 5 empresários do mesmo segmento.
• Curso de Eficiência Energética
2.2
Curso para capacitação de empreendedores e empresários da indústria, comércio, serviços e setor rural com o objetivo de fornecer
instrumentos capazes de tornar os processos
16
Programa de Alimentos Seguros
– PAS
Atentos às mudanças e cientes de seu papel de agentes de apoio e fomento às empresas, uniram-se o Sebrae, Senai, Sesi, Senac,
Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício
Sesc e Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária), para lançar o projeto Análise de Perigos
e Pontos Críticos de Controle (APPCC), que
desde 2002 evoluiu para o Programa Alimentos Seguros (PAS).
agroindústria), do Comércio, de Serviços e
Agropecuário.
O sistema simplifica as ações de segurança dos alimentos, indicando quais as operações críticas e ações-chaves do processo,
oferecendo formas eficientes para controlálas e monitorá-las, a fim de facilitar o trabalho dos gerentes (proprietários), bem como
orientar o trabalho dos manipuladores de alimentos.
a) Suporte Tecnológico
Entre as principais vantagens e benefícios para a empresa com a implantação do
APPCC e das Boas Práticas de Fabricação
estão:
• Oferecer um alto nível de segurança dos
alimentos;
O Sebraetec possui quatro linhas de
apoio:
Apóia serviços de consultoria tecnológica
que visem fornecer soluções rápidas e sob
medida para problemas específicos de produtos e processos das empresas.
Forma de Atendimento: Apoio Sebrae,
individual 50%; coletivo: 70%.
Contrapartida do empresário para a entidade executora: 50% para atendimento
individual e 30% para atendimento coletivo
(neste caso será feito rateio entre um número
mínimo de 5 empresários e máximo de 10).
b) Suporte Empresarial
• Contribui com a redução dos custos de
produção, diminui a destruição ou reprocessamento de produtos e aumenta a produtividade com qualidade e segurança;
• Consolida a imagem e dá credibilidade à
empresa, aumenta sua competitividade
tanto no mercado interno como no externo;
• Contribui para o atendimento aos aspectos legais dos órgãos de fiscalização sanitária.
2.3
Apóia ações que têm como objetivo fornecer ao empresário, informações para o
planejamento de suas atividades, por meio
de estudo de viabilidade técnica e/ou econômica e planos de negócios, direcionados
para a agregação de valor aos produtos e/
ou processos, associados às atividades de
planejamento, difusão e inovação tecnológica.
Busca ainda, por meio de diagnóstico empresarial, identificar as necessidades das empresas localizadas nos arranjos produtivos.
Sebraetec – informações básicas
O SEBRAETEC tem por objetivo promover a melhoria e a inovação de processos e
produtos de Micro e Pequenas Empresas,
localizadas em arranjos produtivos, por
meio de serviços de consultoria tecnológica
prestados por entidade executoras. Visa à
incorporação de tecnologia e ao aumento
da competitividade dos pequenos negócios.
Público-alvo: Micro e Pequenas empresas dos setores da Indústria (inclusive
Forma de Atendimento: Apoio Sebrae,
individual 50%; coletivo: 70%.
Contrapartida do empresário para a entidade executora: 50% para atendimento
individual e 30% para atendimento coletivo
(neste caso será feito rateio entre um número mínimo de 5 empresários e máximo de
10).
O Sebrae/DF paga 100% da realização
de diagnóstico (valores de até R$300,00 por
empresa).
Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício
17
c) Modernização Tecnológica
4. ATENDIMENTO AO CLIENTE – 15 horas
Tem por objetivo apoiar ações que visem
solucionar, atualizar, capacitar e implementar
tecnologias de processo, de produto e acessar conhecimentos sobre equipamentos de
produção, contribuindo para elevar o patamar
tecnológico das empresas.
5. BUSCANDO RECURSOS FINANCEIROS – 4 horas
Essa linha abrange as modalidades de
atendimento para Aperfeiçoamento Tecnológico e Desenvolvimento de Máquinas e Equipamentos.
Forma de Atendimento: Apoio Sebrae,
individual 50%; coletivo (APL): 70%. Contrapartida do empresário para a entidade executora: 50% para atendimento individual e 30%
para atendimento coletivo (neste caso será
feito rateio entre um número mínimo de 5 empresários e máximo de 10). Para atendimento
coletivo de empresas não inseridas em Arranjos Produtivos Locais, a participação do
Sebrae é de 60% e a do empresário de 40%
(atendimento em grupo).
Essa linha apóia ações de inovação tecnológica de produtos e de processos. O produto
ou processo deverá ser, necessariamente,
novo para o mercado.
Forma de Atendimento: Apoio Sebrae,
individual, por natureza 70%; Contrapartida
do empresário, para a entidade executora
30%.
Cursos oferecidos pelo Sebrae/
DF
8. COMO VENDER MAIS E MELHOR (MÓDULO 2) – 15 horas – Treinamento; 3
horas – Consultoria Coletiva (grupo de 5
pessoas); 2 horas – Palestra (depoimento de um empresário bem-sucedido).
9. COMO VENDER MAIS E MELHOR (MÓDULO 3) – 15 horas – Treinamento; 3
horas – Consultoria Coletiva (grupo de 5
pessoas); 2 horas – Palestra (depoimento um empresário bem-sucedido)
11. CONTROLES FINANCEIROS – 15 horas
12. D-OLHO NA QUALIDADE (5 S para os
pequenos negócios) – 16 horas
13. DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES – 15
horas.
14. DESPERTANDO PARA O ASSOCIATIVISMO – 4 horas
15. EMPRETEC – 80 horas (9 dias consecutivos)
1. ANÁLISE DE MERCADO – 16 horas
2. ANÁLISE E PLANEJAMENTO FINANCEIRO – 15 horas
3. APRENDER A EMPREENDER – 3 Modalidades (telessalas 24h; Kit de estudo
autônomo dois meses; Internet dois meses)
18
7. COMO VENDER MAIS E MELHOR (MÓDULO 1) – 15 horas – Treinamento; 3
horas – Consultoria Coletiva (grupo de 5
pessoas); 2 horas – Palestra (depoimento de um empresário bem-sucedido)
10. CONTABILIDADE NA PRÁTICA – 15 horas
d) Inovação Tecnológica
2.4
6. CAPACITAÇÃO RURAL – 80 horas
16. FORMAÇÃO DE PREÇOS – 15 horas
17. GESTÃO DA QUALIDADE: PESSOAS
– 24 horas
18. GESTÃO DA QUALIDADE: AUDITORIAS
INTERNAS – 15 horas
Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício
19. GESTÃO DA QUALIDADE: OS PRINCÍPIOS – 28 horas
25. INICIANDO UM PEQUENO GRANDE
NEGÓCIO AGROINDUSTRIAL – 30 h.
20. GESTÃO DA QUALIDADE: OS PROCESSOS – 15 horas
26. LOGÍSTICA – 15 horas
21. GESTÃO DA QUALIDADE: OS REQUISITOS DA ISSO 9001 – 16 horas.
27. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO – 15
horas
22. GESTÃO DE PESSOAS – 15 horas
28. PRATICANDO O ASSOCIATIVISMO – 16
horas
23. GESTÃO E TÉCNICAS DE PRODUÇÃO
– 15 horas
29. PROGRAMA SEBRAE DE QUALIDADE
TOTAL RURAL – 98 Horas
24. INICIANDO UM PEQUENO GRANDE
NEGÓCIO – Presencial: 30 horas (6 horas por módulo); Internet: 60 dias (cinco
horas por semana – recomendável).
30. TÉCNICAS DE VENDAS – 15 horas
31. TÉCNICAS PARA NEGOCIAÇÕES – 15
horas.
Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício
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