Projetos Educacionais - Orquestra Sinfônica Brasileira

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Projetos Educacionais - Orquestra Sinfônica Brasileira
 Projetos Educacionais ‐ Centro de Educação Musical Brasileiro ‐ Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira 2012 Índice
Carta de apresentação ........................................................................................................... 3 A Fundação OSB e a Lei n° 11.769 ............................................................................................... 4 A importância da Educação Musical nas escolas .................................................................. 4 Os possíveis benefícios trazidos pela experiência musical .................................................. 5 Formação Continuada .......................................................................................................... 6 A Formação Continuada em Educação Musical ................................................................... 6 A proposta de Formação Continuada da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira..............7 II Curso de Formação Continuada em Educação Musical ............................................................ 8
Semanas de Aperfeiçoamento Técnico Instrumental ............................................................... 20
Atividades ‐ Centro de Educação Musical Brasileiro ................................................................. 28 2
Tendo em vista a nova Lei n° 11.769, que dispõe sobre a obrigatoriedade da Educação Musical na Educação Básica em todo o país, a Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira (FOSB) se lança à implementação de um projeto capaz de contribuir com as demandas geradas pela reintrodução do ensino da Música no currículo escolar. Por meio da criação do Centro de Educação Musical Brasileiro (CEMB), o Departamento Educacional da FOSB direciona suas atividades em duas grandes frentes de trabalho. Curso de Formação continuada em Educação Musical para professores da rede municipal de ensino. Desenhada com o intuito de fomentar o ensino da Música em sala de aula, a ação será realizada em parceria com a Secretaria de Educação do Rio de Janeiro, o Conservatório Brasileiro de Música e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Semanas de Aperfeiçoamento Técnico Instrumental. Em parceria com essas mesmas instituições, o trabalho visa a atender, sobretudo, os professores e monitores de instrumento musical atuantes em projetos socioeducacionais ligados aos parceiros e mantenedores da Fundação OSB. Além dos projetos descritos, fazem parte do CEMB a Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, o Coro de Crianças da OSB e as atividades de formação de plateia desenvolvidas no decorrer do ano: concertos didáticos nas escolas da rede, palestras preparatórias para os concertos e os Concertos da Juventude. Essas ações encontram‐se detalhadas no projeto apresentado a seguir. 3
A Fundação OSB e a Lei n° 11.769 Atenta à nova Lei n° 11.769, a qual altera a Lei n° 9.394, de 20 de Dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e que dispõe sobre a obrigatoriedade da Educação Musical na Educação Básica (ensino infantil, fundamental e médio) em escolas de todo o país, a Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira, por meio da criação de um Centro de Educação Musical (CEMB), pretende contribuir para a instauração das políticas públicas nesta área, por meio de atividades de formação contínua de professores que atuam nas escolas da rede municipal de ensino. O texto do projeto, datado de 18 de Agosto de 2008, é abaixo descrito. Art. 1o O art. 26 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescido do seguinte § 6o: “Art.26................................................................................................................................
.................................................. § 6o A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de que trata o § 2o deste artigo.” (NR) Art. 2o O ensino da música será ministrado por professores com formação específica na área. (VETADO) Art. 3o Os sistemas de ensino terão 3 (três) anos letivos para se adaptarem às exigências estabelecidas nos arts. 1o e 2o desta Lei. Art. 4o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 1 A importância da Educação Musical nas escolas A música, em todos os momentos da humanidade, teve papel fundamental na formação da sociedade, seja por sua conotação ritualística, seja pela sua capacidade de transmitir ideias que reproduzem ou rebatem a ordem instalada. No lazer e no trabalho, a música impulsiona corpos e ideias, auxilia no desenvolvimento do 1
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB: Lei 9394/96 (Brasília: Diário Oficial da União, Ano CXXXIV, n° 248, de 23/12/96, p. 27.833‐ 27.841, 1996). 4
indivíduo, e proporciona momentos de prazer2. A música é parte integrante da formação do indivíduo. Todos são envolvidos, de alguma forma, com algum tipo de manifestação musical. Garantir o acesso à Educação Musical na escola é, portanto, democratizar uma formação ampla do cidadão.3 A Educação Musical tem como objetivo primordial musicalizar, isto é, tornar o indivíduo sensível e receptivo ao fenômeno sonoro, desenvolvendo simultaneamente, neste indivíduo, respostas de natureza musical4. Durante o trabalho de musicalização, é importante também promover o desenvolvimento de outras capacidades nas crianças, além daquelas musicais, como as capacidades de integração no grupo, de autoafirmação, de expressar‐se por meio do próprio corpo, de produzir ideias e ações próprias, de cooperação, solidariedade e respeito. Ou seja, a musicalização é, também, uma forma de promover experiências musicais significativas para a criança.5 O trabalho de Educação Musical tende a romper barreiras de todo o tipo, a abrir canais de expressão e comunicação em nível psicofísico, e através de suas próprias estruturas internas, promover mudanças significativas na mente humana. Os possíveis benefícios trazidos pela experiência musical Muito se fala a respeito dos possíveis benefícios suscitados pela vivência musical desde a mais tenra infância. Podemos destacar alguns, resultantes destas experiências que constituirão a base do pensamento musical do ser humano ao longo de sua vida, a saber: • Benefícios psicológicos: o ser humano se comunica afetivamente através da música. 2
Beatriz Senoi Ilari. Percepção nos primeiros anos de vida. In: ILARI, B. (Org.) Em busca da mente musical: ensaios sobre os processos cognitivos em música – da percepção à produção (Curitiba: Ed. Da UFPR, 2006), 271‐302. 3
Sérgio Luiz Figueiredo. A ABEM e o projeto nacional de música na escola. VIII Encontro Regional Centro‐
Oeste da Associação Brasileira de Educação Musical. (Brasília, Agosto, 2008). 4
Violeta H. Gainza. Estudos de Psicopedagogia Musical. (São Paulo: Summus Editorial, 1988) 5
Teca de Alencar Brito. Referencial curricular nacional para a educação infantil. (Brasília: MEC/SEF, 1988), 45‐79. 5
• Benefícios emocionais: por meio do canto materno, a música pode fornecer ao indivíduo um senso de tranquilidade e proteção. • Benefícios culturais: as experiências musicais contam a nossa história, quem fomos, somos e seremos, além de traduzirem e perpetuarem os elementos de cada cultura. • Benefícios auditivo‐educacionais: a música é uma forma de conhecimento: enriquecer a percepção sonora e educar o ouvido propicia uma base musical sólida para os futuros ouvintes.6 Formação Continuada Tendo em vista que a formação continuada de professores é, atualmente uma diretriz fundamental das propostas de capacitação profissional do Ministério da Educação (MEC) e dos demais órgãos gestores da Educação nacional, a Fundação OSB passa a oferecer, desde o ano de 2011, o curso de Formação continuada em Educação Musical para professores da rede municipal de ensino. Entendemos por formação continuada um processo contínuo e dinâmico de produção e re‐construção do conhecimento. Algo que possibilite aos professores, de forma coletiva e contextualizada, caminhos e alternativas para re‐discutir, re‐definir e transformar seu pensamento e sua prática docente.7 A Formação Continuada em Educação Musical É consenso entre muitas pesquisadoras da área de Educação Musical8 que se dedicaram ao estudo dos saberes docentes na formação do educador musical em 6
Beatriz Senoi Ilari. Percepção nos primeiros anos de vida. In: ILARI, B. (Org.) Em busca da mente musical: ensaios sobre os processos cognitivos em música – da percepção à produção (Curitiba: Ed. Da UFPR, 2006), 271‐302. 7
Luis Ricardo Silva Queiroz; Vanildo Mousinho Marinho. Formação Continuada de professores de música das escolas municipais de João Pessoa. Trabalho apresentado no XVI Encontro Anual da ABEM e Congresso Regional da ISME na América Latina (2007). 8
Rosane Cardoso Araújo; Cláudia Bellochio. Saberes docentes do educador musical, apud Hentschke, Azevedo & Araújo, Os saberes docentes na formação do professor: perspectivas teóricas para a educação musical. Revista da Associação Brasileira de Educação Musical (Porto Alegre: Associação Brasileira de Educação Musical, 2006), 49‐58. 6
diferentes contextos que a maioria dos estudantes de Música não tem uma formação acadêmica que forneça todos os subsídios necessários para o trabalho em campo. A valorização do conhecimento teórico em detrimento da prática, obtido nos conservatórios e universidades, tende a se distanciar da realidade pedagógico‐musical dos educadores musicais. Além disso, as diferentes práticas de Educação Musical nos diversos contextos e espaços configuram‐se como um complexo heterogêneo de práticas e discursos. 9 É preciso, portanto, buscar caminhos que articulem a teoria e a prática. A existência de uma lei que traz a obrigatoriedade do ensino da Música nas escolas não garante um bom ensino. É dever dos professores, educadores musicais, músicos e demais envolvidos no ensino musical estabelecer um diálogo constante que traga propostas, materiais didáticos e de apoio, novos debates e parcerias de diversos setores para a consolidação da área, que vive um importante momento no país. A proposta de Formação Continuada da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira Com base em documentos consultados fornecidos pela Secretaria de Educação do município do Rio de Janeiro10, e alinhado aos pressupostos ali descritos, o curso de Luciana P. S. Requião Saberes e competências no âmbito das escolas de música alternativas: a atividade docente do músico‐professor na formação profissional do músico, apud Hentschke, Azevedo & Araújo, Os saberes docentes na formação do professor...,49‐58. Luciana Del Ben. Múltiplos espaços, multidimensionalidade, conjunto de saberes: idéias para pensarmos a formação de professores de música. Revista da Associação Brasileira de Educação Musical. (Porto Alegre: Revista da Associação Brasileira de Educação Musical, Porto Alegre, 2003), 29‐32. Teresa. A. N. Mateiro Las prácticas de enseñanza en la formación inicial del professorado de musica en Brasil: três estúdios de caso. (Tese Doutorado, Universidad del País Vasco) apud Hentschke, Azevedo & Araújo, Os saberes docentes na formação do professor...49,58. Cláudia R. Bellochio. A formação profissional do educador musical: algumas apostas. Revista da Associação Brasileira de Educação Musical (Porto Alegre: Revista da Associação Brasileira de Educação Musical, 2003), 17‐24. 9
Alicia M. A. Loureiro. A Educação Musical como prática educativa no cotidiano escolar. Revista da Associação Brasileira de Educação Musical (Porto Alegre: Associação Brasileira de Educação Musical, Março, 2004), 65‐74. 10
Site da instituição: http://www.rio.rj.gov.br/web/sme. “Cadernos de Apoio Pedagógico 2010”. Disponível em: http://www.rio.rj.gov.br/web/sme/exibeconteudo?article‐id=863388 . Orientações Curriculares – Áreas Específicas – Música. Disponível em: 7
Formação continuada em Música abrangerá diversas metodologias, propostas em cada módulo, que abarcarão os diferentes segmentos educacionais. É prevista a confecção de material de apoio para cada módulo. O material será disponibilizado também na página eletrônica Educacional da FOSB. Como forma de complementação, os professores serão convidados para um concerto da OSB, OSB Ópera & Repertório ou OSB Jovem. A carga horária total do curso será formada pela soma de horas trabalhadas nos módulos e a audição do concerto. II Curso de Formação Continuada em Educação Musical Centro de Educação Musical Brasileiro ‐ Fundação OSB 1° Semestre 2012 CURSO 1 ‐ Formação Continuada em Ed. Musical ‐ para profs. generalistas Dia Segunda‐feira Terça‐feira Quarta‐feira Quinta‐feira Horário 18h às 21h 18h às 21h Local a ser divulgado a ser divulgado Professor Gina Soares Débora Braga Título Música de Vida Jogos de Mãos: execução, adaptação e composição Datas 14/mai 15/mai 16/mai Carga Horária 17/mai 12 horas CURSO 2 ‐ Formação Continuada em Ed. Musical ‐ para profs. generalistas Dia Segunda‐feira Terça‐feira Quarta‐feira Horário 18h às 21h 18h às 21h Local a ser divulgado a ser divulgado Professor Adriana Didier Zoya Maia Título Processos de Educação Musical Apreciação Musical sob o viés da Percepção: Reflexões e Propostas para o ato de ouvir Datas 21/mai 22/mai 23/mai Carga horária Quinta‐feira 24/mai 12 horas http://200.141.78.79/dlstatic/10112/798870/DLFE‐195215.pdf/O_C_Musica.pdf Aceso em: Novembro de 2010. 8
CURSO 3 ‐ Formação Continuada em Ed. Musical ‐ para profs. especialistas em Música Dia Sábado Horário 9h às 16h Local a ser divulgado Professor Luiz C. Cseko Título Oficina de Linguagem Musical Datas 16/jun Adriana Didier Regina M. Santos Des‐pedagogização musical A música não ou repedagogização da Desenvolvimento serve para música? Entre o instituído e o do sentido rítmico nada I instituinte 23/jun 30/jun Carga horária Helder Parente 7/jul 24 horas CURSO 4 ‐ Formação Continuada em Ed. Musical ‐ para profs. Especialistas em Música Dia Sábado Horário 9h às 16h Local a ser divulgado Professor Título Datas Adriana Didier Neila Ruiz A prática Coral A Música não como espaço serve para de nada II Musicalização na escola 16/jun 23/jun Carga horária Marcos Nogueira Tim Rescala Fazendo os sons se moverem Oficina de criação coletiva 30/jun 7/jul 24 horas Objetivos: os quatro cursos oferecidos têm como objetivos principais aperfeiçoar as habilidades e competências para ensinar Música no contexto escolar, aproximar e discutir as diferentes práticas de ensino existentes na escola, incentivar a postura crítico‐reflexiva dos educadores musicais além de propor um debate acerca das questões geradas pela Lei 11.769. Critérios de participação: para os cursos 1 e 2, ser professor (de qualquer segmento), atuante na área da Música em escolas de rede municipal de ensino do Rio de Janeiro. Não é necessário possuir formação específica em Música. 9
Para os cursos 3 e 4, ser professor especialista em Música (de qualquer segmento) atuante em escolas da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro. Entende‐se por professor especialista o profissional que possui graduação em nível superior em Música (Licenciatura/Bacharelado). Número de Vagas: 60 para cada curso Local de realização: salas de aula da COART (Centro Cultural – UERJ). Rua São Francisco Xavier, 524 – Maracanã, Rio de Janeiro. Telefone: 2334‐0625 Inscrições: de 16 de Abril 04 de Maio através do formulário eletrônico disponibilizado no convite eletrônico e site da OSB. Certificação: receberão certificados os participantes que obtiverem 75% de presença durante o curso. Os certificados serão reconhecidos pelas seguintes instituições: Fundação OSB, Secretaria Municipal de Educação, Conservatório Brasileiro de Música e Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Cursos Gina Soares – O curso “Música de Vida” se propõe a resgatar as vivências em música a partir de experiências pessoais; a descoberta e conscientização da sensibilidade musical utilizando a voz, o corpo, o movimento e outros materiais. Objetiva o estímulo ao fazer musical a partir de experiências individuais (musicais ou não), mas que de alguma forma, se articulem com a criação, a apreciação e a produção de pequenas elaborações musicais. Serão utilizados elementos das artes plásticas, literatura, teatro e dança como meio deflagrador do fazer musical. Além disso, buscará o incentivo e a análise crítica das elaborações musicais realizadas como forma de valorizar e identificar novas possibilidades do fazer musical. Débora Braga – “Jogos de mãos ‐ execução, adaptação e composição“ O curso terá como base para discussão e criação a coleção de aulas "Jogos de Mãos: resgate, adaptação e composição" publicada pela ministrante do curso nos anos de 2009 e 2010 no Portal do Professor (MEC). Os alunos participarão ativamente da seleção de 10
jogos a serem trabalhados, como também da adaptação de brincadeiras tradicionais e composição coletiva de jogos de mãos para canções tradicionais infantis. Adriana Didier – “Processos de Educação Musical” (Curso 2) Integrando prática e reflexão o curso propõe uma discussão sobre procedimentos e recursos didáticos para intervir de maneira transformadora e sensível na realidade de seus ambientes de trabalho. Escuta, produção, reflexão e análise das práticas de Educação Musical no Município do Rio de Janeiro. O desenvolvimento musical do indivíduo e sua relação com as propostas de ensino. A produção de um ambiente escolar dialogal, que vise a emancipação. As representações dos espaços culturais e a pluralidade cultural. Zoya Alves Maia ‐ “Apreciação Musical sob o viés da Percepção: Reflexões e Propostas para o ato de ouvir”. O curso propõe algumas questões referentes às formas de perceber e de apreciar bem como sugere meios para a prática da percepção e apreciação musical em escolas regulares. A multidimensionalidade da percepção é apresentada como mediadora do processo de significação/resignificação de parte da diversidade musical criada entre os séculos XX e XXI. Parte de escutas musicais e atividades dirigidas relacionando a experiência integrada a reações emocionais, sensoriais e sinestésicas. Busca possibilitar novos significados da escuta com vistas a ampliar experiências de reflexão, criação e recriação musical. Luiz C. Cseko ‐ Oficina de Linguagem Musical (OLM): O som como elemento primordial do fazer musical, a escuta, a imaginação, a memória musical e o desenvolvimento do processo de criação no contexto da sala de aula no Brasil atual são as bases desta abordagem. Alicerçada na interação com a linguagem musical experimental contemporânea, a OLM se centra na ativação da alegria do fazer artístico‐musical. Em cada módulo será trabalhado de modo intensivo a exploração criativa de fontes sonoras e a linguagem musical, os diversos níveis de dinâmica de grupo da música de câmara, a interdisciplinaridade da produção artística com multimeios, dentre outros conteúdos, neste curso voltado para a consolidação de um outro Brasil possível. 11
Adriana R. Didier ‐ “A Música não serve para nada I” (Curso 3). Integrando prática e reflexão, o encontro propõe uma discussão sobre procedimentos e recursos didáticos para intervir de maneira transformadora e sensível na realidade de seus ambientes de trabalho. Escuta, produção, reflexão e análise das práticas de educação musical no Município do Rio de Janeiro. O desenvolvimento musical do indivíduo e sua relação com as propostas de ensino. A produção de um ambiente escolar dialogal, que vise à emancipação. As representações dos espaços culturais e a pluralidade cultural. “A música não serve para nada II” (Curso 4) este curso se propõe a dar continuidade e aprofundamento às discussão sobre procedimentos e recursos didáticos que propõem intervir de maneira transformadora e sensível na realidade dos ambientes de trabalho dos professores. Regina Márcia Simão Santos – “Des‐pedagogização musical ou repedagogização da música? Entre o instituído e o instituinte”. Ensino e aprendizagem musical: marco referencial situacional, teórico e operativo. O professor pesquisador da sua prática. Trânsitos entre “formal”, “informal” e “não formal”. O instituído e o instituinte. Trajetórias do pensamento e da prática do ensino de música na escola básica no Brasil. Políticas públicas, legislação, documentos normativos e práticas cotidianas. Contextualizações, condições, efeitos. Tendências da pesquisa em Educação Musical. Estudos etnomusicológicos, perspectivas da sociologia da educação musical, estudos em psicologia da música. Questões contemporâneas trazidas do campo da arte, da filosofia e da ciência. Imbricações com as tendências do debate contemporâneo sobre educação, pedagogia, didática e currículo. Estudos em cognição e currículo. Estudos contemporâneos sobre mente musical e sobre aprendizagem como potência de problematização. Educação musical: ideário do projeto de educação na modernidade e no mundo contemporâneo. Controle e sistematização, espacialização‐temporalização dos saberes. Planejamento: instâncias / níveis. Seleção e organização, abrangência e dosagem. Critérios de organização. Questões contemporâneas sobre planejamento e integração. Parâmetros para o planejamento de ensino e avaliação em educação musical. 12
Helder Parente – Desenvolvimento do sentido rítmico. Neste curso serão desenvolvidos, a partir da abordagem de Carl Orff, a improvisação, criação, memória e coordenação corporal. Serão utilizados textos criados especialmente para as atividades, ou do folclore nacional como provérbios, parlendas, trovas, etc. A operacionalidade dos ostinatos, cânones e rondós como formas elementares acessíveis. Neila Ruiz – “A prática Coral como espaço de Musicalização na escola”. O curso tem como objetivos: compreender a prática vocal coletiva na escola básica brasileira afetada pelos princípios da Educação na Modernidade; refletir sobre a atualidade das práticas corais de Samuel Kerr e Marcos Leite para se constituir outras experiências de canto coletivo na escola básica; experimentar e compreender o funcionamento do coro como composição entre cantores ‐regente‐comunidade nos seus diversos planos imbricados numa experiência estética; desenvolver princípios de técnica vocal e critérios de seleção/produção de repertório coral para crianças e adolescentes. A partir de textos, relatos e análise da experiência no módulo, discutir a construção de um currículo‐coro que considere os trajetos do grupo, sua dinâmica e conexões singulares. Marcos Nogueira – “Fazendo os sons se moverem”. O curso se divide em duas partes. A primeira reúne as experiências básicas de produção rítmica em música, considerando recursos melódico/harmônicos, tímbricos, percussivos, texturais e tecnológicos. Os participantes observarão e analisarão algumas estruturas musicais e criarão, a partir disso, pequenas formas envolvendo os recursos apreciados. Na segunda parte do encontro, os elementos discutidos na parte inicial serão relacionados às habilidades cognitivas desenvolvidas em processos de Educação Musical. Tendo em vista este foco, serão analisadas estratégias pedagógicas de produção de material didático, e os participantes elaborarão, por fim, uma atividade musical completa para o trabalho em sala de aula, relacionada a objetivos de desenvolvimento propostos. 13
Tim Rescala – “Oficina de Criação Coletiva”. Tim Rescala fará uma oficina visando o trabalho musical em conjunto, a partir do universo musical dos alunos. A proposta é transformar as aulas em oficinas de composição coletiva. Durante o curso também será apresentado aos professores o mais novo trabalho de Tim Rescala: “Brincando de Orquestra”, material interativo composto por CD e DVD que se propõe a aproximar jovens e crianças ao universo da música sinfônica. Professores Gina Soares Doutoranda e mestre em Música pelo PPGM da Unirio. Bacharel em Piano pela Faculdade de Música do Espírito Santo onde atualmente é professora auxiliar de ensino atuando nos cursos de bacharelado em instrumento e canto e licenciatura em Educação Musical. É violoncelista da Orquestra Filarmônica do Espírito Santo. Tem atuado em projetos de Musicalização através do canto coral e formação de professores especialistas e generalistas da rede pública. Débora Braga Mestre em Música e Educação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), e Licenciada em Música pela mesma instituição. Professora de música no ensino básico, tendo passado por diversas instituições públicas e privadas, e no ensino profissionalizante (Escola de Música do Cetep Marechal Hermes ‐ Faetec). Atuou como produtora de aulas de música para o Portal do Professor do MEC, e é validadora de aulas digitais do projeto Educopédia. Adriana R. Didier Diretora Técnico‐Cultural, Procuradora Institucional e Coordenadora da Licenciatura do Conservatório Brasileiro de Música ‐ Centro Universitário. Mestre em Música e Educação (UNIRIO), graduada em Musicoterapia e licenciada em Música pelo CBM. Coordenadora do Centro de Estudos Liddy Mignone do CBM CEU. Coordenadora da Pós‐Graduação em Educação Musical do CBM CEU. Concebe e redige os programas dos 14
concertos didáticos do Projeto Sala de Música da Sala Cecília Meireles. Coordena equipes de formação musical de projetos sociais. Co‐autora do livro “Música, Cultura e Educação: os múltiplos espaços de Educação Musical” (2011). Zoya Alves Maia Bacharel em piano pela UFRJ, Licenciada em Música pelo Conservatório Brasileiro de Música (CBM) e Mestre em Música pela UFRJ, Zoya Alves Maia desenvolveu sua pesquisa na área da percepção musical. Especializou‐se nos principais métodos de muzicalização: “Orff” com Helder Parente, “Dalcroze”, “O Passo” com Lucas Ciavatta e “Kodaly” com Ian Guest, todos no Conservatório Brasileiro de Música. Obteve sua especialização no método “Suzuki” pela Asociacion Suzuki Del Perú. Esteve sob orientação do pianista Arnaldo Cohen na Escola de Música Villa‐Lobos e aprofundou seus conhecimentos em Leitura a primeira vista com a Maria Tereza Madeira. Produziu e Cd´s, vídeos e apostilas de percepção, solfejo e leitura para os cursos do CBM. Fundou o projeto Criação Musical na filial do CBM ‐ Tijuca Atualmente é professora das disciplinas Processos de Musicalização, no curso de Licenciatura em Música, e Percepção para os alunos do curso de graduação e técnico do Conservatório Brasileiro de Música. Atua também como pianista no grupo ARCOS. Luiz Carlos Cseko Educador, é um dos líderes e criadores do movimento “Oficina de Música” e da Oficina de Linguagem Musical (OLM), projeto de pesquisa continuada em Pedagogia, Processo de Criação, Escuta e Linguagem Musical Experimental. Professor regular do Conservatório Brasileiro de Música (Coordenador da área de Composição) e dos Seminários de Música ProArte. Trabalha também com público infantil; convidado pelo Instituto Nacional de Música/Funarte, circuito universitário. Autor, coordenador e produtor de eventos de ponta em Educação Musical com as séries: ‐“Uma Educação Musical para o Século 21”;“Oficina de Linguagem Musical – Música Contemporânea Experimental”; “Formação de Professores – Novas Abordagens”. É um dos expoentes no panorama de compositores da música contemporânea experimental. Intensamente ativo no Brasil e no exterior de música experimental e multimeios, tem recebido vários 15
prêmios e encomendas: Composição/XIX Bienal de Música Contemporânea Brasileira; Goethe Institut/Sociedade Brasileira de Música Contemporânea; New Music in America; Música de Latino‐America/Carnegie Hall‐American Composers Orchestra, entre outros. Bolsista da Fundação Vitae. Coordenador produtor/ diretor cênico‐
musical de eventos experimentais como: Interfaces; CBM Experimental; Música, Tecnologia & Multimeios; Música de Concerto Século 21‐Formação de Público; Cenas da Música Contemporânea. Diretor executivo, membro fundador do Núcleo de Música Experimental & Intermedia/RJ. Escritor, articulista e palestrante em Educação Musical, Composição e Linguagem Musical Experimental. Light, scenic e sonic designer. Fundador e diretor do ensemble BATUCADANÁRQUICA. É mestre em Composição e Educação Musical ‐ Columbia University, New York/University of Colorado (EUA), graduado em Filosofia. Nasceu em Salvador, Bahia, 1945. Neila Ruiz Mestre em Música e Educação com Licenciatura Plena em Música pela UNIRIO. Pesquisou os métodos em educação musical e sua relação com a prática coral como espaço de musicalização, uma mudança paradigmática do Canto Coral na prática de Marcos Leite e uma educação musical através do coro como composição entre regente‐coro‐comunidade. Durante o mestrado integrou grupo de pesquisa pelo CNPq (Um Paradigma Estético para o Currículo) sob coordenação de sua orientadora Dra. Regina M. S. Santos. Cursou regência coral e análise musical com o Maestro Carlos Alberto Figueiredo, arranjo vocal com Marcos Leite e canto com Felipe Abreu. Complementou sua formação em diversos cursos/oficinas com: Helder Parente, Murray Schafer, K. Swanwick, Henry Leck e Alberto Grau, e etc. Integrou a equipe de professores que concebeu e implantou o Projeto Criança na Universidade – Curso de Extensão do Instituto Villa Lobos da UNIRIO. Possui ampla experiência como regente‐
educadora em escolas, empresas, projetos sociais e grupos independentes. Ministrou palestras, cursos e oficinas sobre educação musical através do canto coral em instituições diversas (ABEM, UNIRIO, SME do Rio de Janeiro, SESC Nacional, Associação de Canto Coral). Como regente gravou dois CDs (Coral da FINEP e da Alcatel). É coautora do livro Música, Cultura e Educação (Editora Sulina, 2011, Regina Marcia S. 16
Santos – org.).É professora de música e regente no Colégio Pedro II onde coordena uma das equipes de Educação Musical. Regina Márcia Simão Santos Doutora em Comunicação, Mestre em Educação, Bacharel em Piano (UFRJ) e Licenciada em Música (UNIRIO), com pesquisas sobre educação musical. Docente da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro por mais de 30 anos, na Graduação e Pós em Música (Mestrado e Doutorado). Exerceu docência no Conservatório Brasileiro de Música e no ensino básico (EI e EF). Integrou o Depto Pedagógico da SME‐RJ e coordenou projetos sócio‐educativos musicais. Conferencista em universidades e congressos, integrante de bancas de concursos públicos e de trabalhos acadêmicos; da equipe coordenadora do congresso nacional da ABEM no RJ; e de comissão científica de congressos. Parecerista dos RCN‐EI (MEC), de encontros científicos e de publicações. Consultora e palestrante convidada da SME‐RJ. Autora de textos acadêmicos em publicações nacionais e internacionais. Membro da Academia Nacional de Música. Marcos Nogueira Doutor em Comunicação e Cultura, mestre em Musicologia e bacharel em Composição Musical. É Professor adjunto do Departamento de Composição da Escola de Música da UFRJ e docente do Programa de Pós‐Graduação em Música da mesma instituição, na qual desenvolve projeto denominado “A poética da mente musical”. Como pesquisador atua, sobretudo, na área de Artes, com ênfase em Composição Musical, Cognição Musical e Educação Musical. Participa, desde 1993, de eventos científicos dessas áreas, como coordenador, conferencista, moderador e autor de trabalhos, a partir do que vem publicando artigos e livros, especialmente em torno do viés da pesquisa cognitiva em Música. Atua regularmente como compositor e instrumentista, desde 1987, com participações em festivais e mostras variadas de música de concerto contemporânea, e dirige o conjunto de música contemporânea Cron, dedicado à música de câmara brasileira. Integrou a equipe do projeto “Música na Escola”, desenvolvido pelo CBM e a SME ‐ RJ, em 1999, e produziu, com Adriana Rodrigues, três 17
volumes dedicados à atividade musical na Educação Básica: “O uso da voz”, “Instrumentos e expressão sonora” e “Ritmo e movimento”. É coautor do livro eletrônico “Música em tela” (2010), com as professoras Elza Greif, Adriana Rodrigues e Helena Trope, e coautor do livro “Sons & Expressões” (2012), com as professoras Adriana Rodrigues e Cecília Conde, ambos dedicados aos professores que desenvolvem atividades musicais na Educação Básica. Helder Parente Bacharel em Sociologia pela PUC Rio foi bolsista do Governo de Salzburgo no Instituto Orff de Educação Elementar em Música e Movimento. Lecionou em diversas instituições nos EUA ‐ Ball State University, Muncie, Indiana; Duchesne University, Pittsburgh; North Shore Music Center, Illinois: University of Southern California, Los Angeles. De volta ao Brasil, lecionou em diferentes cursos especiais (Brasilia, Curitiba, Salvador, Natal, etc.).Participou dos conjuntos Banda Antiqua, Roberto de Regina, Música Antiga da Rádio Ministério da Educação e Cultura, Kalenda Maya, todos dedicados à música antiga. Como narrador, apresentou‐se com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Com a Orquestra de Solistas do Rio de Janeiro, fez a primeira audição no Rio das Sete Fabulas de La Fontaine, de Benguerel. Apresentou as séries Música nas Estrelas e Clássicos Modern Sound. Com o Quadro Cervantes (do qual participa há mais de trinta anos) apresentou‐se em diversas cidades no Brasil e no Festival Internacional de Morelia, (México) em 2006 e, no ano de 2010 em Quito (Equador). Atualmente é professor do Centro de Letras e Artes, na Escola de Teatro e no Instituto Villa Lobos, além de lecionar regularmente no Conservatório Brasileiro de Música e na Pró Arte. Tim Rescala Compositor, pianista, arranjador, autor teatral e ator. Estudou na Escola de Música da UFRJ e na Escola de Música Villa‐Lobos. Com Hans‐Joachim Koellreutter estudou composição, contraponto, arranjo e regência. Licenciou‐se pela UNI‐RIO em 1983. Autor e diretor musical de mais de 60 peças de teatro, tendo recebido diversos prêmios (Mambembe Shell e Coca‐Cola). Trabalhou com os grupos Galpão, Giramundo e com Aberbal Freire‐Filho, Amir Haddad e Domingos de Oliveira. Faz 18
também música para cinema e televisão, trabalhando para a TV Globo desde 1989. Na TV destaca‐se seu trabalho para Hoje é dia de Maria 1 e 2, de Luiz Fernando Carvalho.Participou como compositor e regente de diversos festivais de música contemporânea no Brasil e no exterior. É autor de óperas, musicais, música de câmera e música eletroacústica. Sua peça Pianíssimo foi o primeiro texto infantil a ser apresentado na Comédie‐Française em seus mais de 300 anos de existência. Com o selo Pianíssimo lançou diversos Cds para crianças e adultos. Recebeu as bolsas Vitae e Rio‐Arte. Foi diretor da Sala Baden Powell, RJ, em 2005 e 2006. É sócio fundador da Musimagem Brasil. Em 2009 ganhou novamente o prêmio Shell pela direção musical de Miranda por Miranda. Atualmente escreve e apresenta o programa de música clássica para crianças Blim‐Blem‐Blom, na rádio MEC FM, Rio de Janeiro. 19
Objetivos Semanas de Aperfeiçoamento Técnico Instrumental Centro de Educação Musical Brasileiro ‐ Fundação OSB Cursos 2° Semestre ‐ 2012 As quatro Semanas de Aperfeiçoamento Técnico Instrumental visam a oferecer além do aprimoramento da performance instrumental, um aprofundamento teórico em disciplinas de formação musical, como Percepção e Apreciação. Os encontros oportunizam a troca de experiências de profissionais provenientes dos mais diversos campos de atuação. Público‐alvo Professores de instrumentos e monitores (em nível avançado) atuantes em projetos sociais, ONGs, escolas de Música e demais projetos e instituições ligados ao ensino musical. Cronograma geral Semanas de Aperfeiçoamento Técnico Instrumental (SATI) Data Naipe Local* Vagas 06 a 10 de Agosto Cordas a ser divulgado 20 violinos / 20 violas / 20 violoncelos / 20 contrabaixos 17 a 21 de Setembro Percussão a ser divulgado 15 vagas para percussionistas 01 a 05 de Outubro Madeiras a ser divulgado 26 a 30 de Novembro Metais a ser divulgado 20
10 flautas / 10 clarinetas / 10 oboés / 5 fagotes 10 trompas / 10 trompetes / 10 trombones / 5 tubas *sujeitos aalteração Agenda de trabalho das semanas Horário Segunda Terça 10:00 as 13:00 Percepção e Apreciação Percepção e Apreciação Quarta Quinta Sexta Percepção e Apreciação LIVRE LIVRE LIVRE LIVRE Instrumento Ensaio aberto OSBJ Almoço 15:00 as 18:00 Instrumento 18:00 as 21:00 Instrumento Ensaio Aberto Ensaio OSBJ aberto OSBJ Curso Teórico ‐ Zoya Alves Maya A Música sob a ótica da Percepção Este curso apresenta os fundamentos musicais e suas relações com as diferentes maneiras de ouvir, escrever e fazer música, na perspectiva da potencialização da sensibilidade. Oportuniza a percepção, análise, escrita e criação de obras que trabalhem com parâmetros musicais convencionais e não convencionais. Partindo da vivência e do universo musical ao qual o participante está inserido, propomos trazer à consciência tudo o que já foi construído para ampliar e aprofundar as possibilidades de compreensão e realização do fazer musical em diferentes estéticas musicais tradicionais e contemporâneas. Bacharel em piano pela UFRJ, Licenciada em Música pelo Conservatório Brasileiro de Música (CBM) e Mestre em Música pela UFRJ, Zoya Alves Maia desenvolveu sua pesquisa na área da percepção musical. Especializou‐se nos principais métodos de muzicalização: “Orff” com Helder Parente, “Dalcroze”, “O Passo” com Lucas Ciavatta e “Kodaly” com Ian Guest, todos no Conservatório Brasileiro de Música. Obteve sua especialização no método “Suzuki” pela Asociacion Suzuki Del Perú. Esteve sob orientação do pianista Arnaldo Cohen na Escola de Música Villa‐Lobos e aprofundou seus conhecimentos em Leitura a primeira vista com a Maria Tereza Madeira. Produziu e Cd´s, vídeos e apostilas de percepção, solfejo e leitura para os cursos do CBM. Fundou o projeto Criação Musical na filial do CBM ‐ Tijuca Atualmente é professora das disciplinas Processos de Musicalização, no curso de Licenciatura em Música, e 21
Percepção para os alunos do curso de graduação e técnico do Conservatório Brasileiro de Música. Atua também como pianista no grupo ARCOS. 22
Atividades ‐ Centro de Educação Musical Brasileiro Fundação OSB 2012 Além das duas ações descritas (Cursos de Formação Continuada em Educação Musical e Semanas de Aperfeiçoamento Técnico Instrumental), estão diretamente ligadas ao CEMB as seguintes ações: Ação Quantidade Local Público Concertos Didáticos nas escolas municipais do RJ 32 concertos (16 escolas) Escolas da rede municipal de ensino * aprox. 4000 crianças Palestras preparatórias 22 (previstas até o momento) Associações, Projetos e demais instituições mantidas ou ligadas aos parceiros da FOSB aprox. 3500 pessoas Concertos da Juventude 8 TMRJ, Jd. Botânico e demais salas de concerto do RJ aprox. 7000 pessoas * Serão contempladas nesta ação, assim como nas demais ações educacionais ao longo de 2012, as escolas localizadas, sobretudo, em áreas pacificadas, que hoje somam 22 localidades da cidade do Rio de Janeiro. As escolas estão assim distribuídas: Áreas de Atuação ‐ CEMB 2012 Escolas Municipais em áreas pacificadas Zona Norte Zona Oeste Centro Zona Sul 109 60 19 17 13 Somam‐se a estas, as 151 escolas do projeto “Escolas do Amanhã”, totalizando 260 escolas participantes das ações educacionais em 2012. 23

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