reunião pública: certificação aracruz na bahia

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reunião pública: certificação aracruz na bahia
RELATÓRIO DE AUDITORIA
MANEJO FLORESTAL – PRINCÍPIOS, CRITÉRIOS E INDICADORES
PARA PLANTAÇÕES FLORESTAIS.
PADRÃO NORMATIVO: NBR 14.789: 2001 - CERFLOR
EMPRESA AUDITADA: INTERNATIONAL PAPER DO BRASIL LTDA.
1
ESCOPO DE CERTIFICAÇÃO:
“Manejo de Florestas plantadas nos municípios de: Brodowski, Patrocínio Paulista,
Altinópolis, Brotas, Ribeirão Bonito, Cajuru, Américo Brasiliense, Araraquara, Guatapará,
Ibaté, Luis Antônio, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa do Viterbo, São Carlos, São
Simão, Serra Azul, Tambaú, Aguaí, Artur Nogueira, Casa Branca, Conchal, Espírito Santo
do Pinhal, Estiva Gerbi, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, São João da Boa Vista, Vargem Grande
do Sul”.
Julho de 2007
Alexander Vervuurt
Auditor Líder
Bureau Veritas Certification
Rua Pio X, 17 – 8o andar
RIO DE JANEIRO/RJ – BRASIL
2
SUMÁRIO
1.
INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 Identificação e histórico da Organização
1.2 Responsável e Contato na Organização para o processo de Certificação
1.3 Objetivos do Manejo e Escopo de Certificação
2.
UNIDADES DE MANEJO FLORESTAL
2.1 Localização das unidades de manejo florestal
2.2 Caracterização do ambiente natural
2.3 Dados Sócio-econômicos da região
3.
MANEJO FLORESTAL
3.1 Política de Desenvolvimento Florestal Sustentável
3.2 Planejamento florestal
3.3 Topografia e geoprocessamento
3.4 Pesquisa e desenvolvimento florestal
3.5 Silvicultura
3.6 Colheita florestal
4.
PROCESSO DE AVALIAÇÃO
4.1 Norma ou Padrão Normativo utilizado para avaliação
4.2 Identificação do OCF – Organismo de Certificação
4.3 Responsável pelo OCF
4.4 Descrição resumida do processo de Auditoria
4.5 Relatório detalhado da Auditoria Principal
4.6 Não conformidades registradas durante a Auditoria Principal
4.7 Oportunidades de Melhoria registradas durante a Auditoria Principal
5.
REUNIÕES PÚBLICAS
5.1 Objetivos e realização
5.2 Entidades e pessoas contactadas
5.3 Relação de participantes das Reuniões Públicas
5.4 Respostas aos Questionamentos de Partes Interessadas por parte da
Empresa e parecer Bureau Veritas Certification.
5.5 Questionários de consulta pública
6.
CONCLUSÃO
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1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 Identificação e Histórico da Organização
A International Paper Company foi constituída em 1898 e, com as absorções das
empresas Union Camp (1999) e da Champion International (2000), surge a maior
empresa de papel e produtos florestais do mundo.
A administração mundial da International Paper está localizada nos Estados
Unidos, em Memphis, Tennessee. A companhia tem operações em 40 países nos
continentes Americano, Europeu e Asiático, e exporta para mais de 120 países.
A empresa iniciou suas atividades no Brasil em 1960, com a aquisição do controle
acionário da Panamericana Têxtil. Logo começou a procura do local mais
adequado para a construção de uma fábrica, que deveria atender aos fatores de
demanda econômica, facilidade de mão-de-obra, suprimento de matéria-prima,
água e transporte, inclusive ferroviário. Decidiu-se assim pela cidade paulista de
Mogi Guaçu.
A aquisição da Champion International Corp. pela International Paper Co., em 19
de junho de 2000, promoveu, em outubro de 2000, a mudança da razão social da
Champion Papel e Celulose Ltda. para International Paper do Brasil Ltda.
Atualmente a International Paper é líder global com aproximadamente 83.000
funcionários, tem faturamento de mais de US$ 25 bilhões anuais.
Gigante do setor de celulose e papel, a International Paper possui duas áreas de
negócios no Brasil:
4
• Área de Negócios de Papel – Envolve as Unidades de Papel de Imprimir e
Escrever, com fábricas localizadas em Mogi Guaçu e Luiz Antônio (SP), que
produzem papéis brancos e coloridos sem revestimento;
• Área Florestal – A Chamflora é responsável pelo suprimento de madeira das
fábricas da International Paper do Brasil e pela administração de todas as
operações florestais da empresa no Estado de São Paulo. Possui um avançado
centro
de
pesquisas
e
desenvolvimento
florestais,
com
laboratórios
e
pesquisadores nas mais diversas especialidades, com o objetivo de aumentar a
qualidade e produtividade das florestas e proteger o meio ambiente, contribuindo
para que a International Paper tenha um papel de destaque no setor florestal.
Ao longo de mais de 46 anos no país, o grupo brasileiro assumido pela
International Paper se firmou como um grupo de sucesso, integrado ao Brasil em
todos os processos produtivos, tendo como princípios a ética, parceria com
clientes e fornecedores, preservação ambiental e o desenvolvimento social.
Empregando aproximadamente 2500 pessoas em suas unidades, a International
Paper no Brasil também é comprometida com a segurança e qualidade de vida de
seus funcionários e dá suporte às comunidades onde trabalham ou residem.
1.2. Responsável e Contato na Organização para o processo de
Certificação
Robson Oliveira Laprovitera – Coordenador Florestal
e-mail: [email protected]
Rodovia SP 340 Km 171, Mogi-Guaçu – SP CEP: 13840-970
Fone: (19) 3861-8278 / 9773-3627
5
1.3. Objetivos do Manejo e Escopo de Certificação
O manejo florestal da International Paper visa garantir a produção sustentável de
madeira para fins de abastecimento das unidades fabris de papel e celulose,
prezando pelo uso racional dos recursos florestais, pela conservação dos
ecossistemas naturais e da biodiversidade e pela sustentabilidade do negócio
florestal.
As áreas da empresa abrangidas no escopo desta certificação possuem 99.828 ha
sendo, deste total, 71.380 ha destinados atualmente ao reflorestamento com
eucaliptos e 23.294 ha destinados à conservação da natureza. As propriedades
próprias da empresa estão inseridas em 27 municípios do Estado de São Paulo
(Brodowski, Patrocínio Paulista, Altinópolis, Brotas, Ribeirão Bonito, Cajuru,
Américo Brasiliense, Araraquara, Guatapará, Ibaté, Luis Antônio, Santa Rita do
Passa Quatro, Santa Rosa do Viterbo, São Carlos, São Simão, Serra Azul,
Tambaú, Aguaí, Artur Nogueira, Casa Branca, Conchal, Espírito Santo do Pinhal,
Estiva Gerbi, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, São João da Boa Vista, Vargem Grande do
Sul) havendo três regiões administrativas.
O manejo contempla o desenvolvimento das atividades operacionais de produção
de mudas, reflorestamento e colheita florestal, bem como as atividades florestais
de suporte como inventário e planejamento florestal, geoprocessamento, pesquisa
e
desenvolvimento
florestal
(melhoramento
florestal,
solos
e
manejo,
biotecnologia, proteção florestal e meio ambiente)
6
2. UNIDADES DE MANEJO FLORESTAL
2.1 Localização das Unidades de Manejo Florestal
Área do Municípi
Área da Empre
(ha)
(ha)
Altinópolis
92.942,60
15.040,40
Brodowski
27.980,40
258,6
Patrocínio Paulista
60.010,70
1.506,00
Brotas
110.146,80
8.587,50
Ribeirão Bonito
47.149,80
2.593,00
Cajuru
66.068,70
2.204,60
Guatapará
41.263,70
4.277,00
Luis Antonio
59.761,70
5.021,00
Santa Rosa Do Viterbo
28.966,90
2.759,90
São Simão
61.796,40
8.821,70
Serra Azul
28.284,60
1.311,60
Araraquara
106.300,00
3.632,70
Ibate
28.954,40
513,6
São Carlos
114.092,00
286,8
S. Rita Do Passa Quatr
75.299,30
16.484,30
Tambau
56.156,60
167,7
Aguai
47.336,50
1.899,20
São João Da Boa Vista
51.614,60
315,6
Espírito Santo Do Pinh
39.041,30
3.862,50
Casa Branca
86.554,40
5.669,30
Vargem Grande Do Su
26.653,00
43,7
Artur Nogueira
17.775,20
785,7
Mogi Guaçu
81.313,80
10.806,20
Mogi Mirim
49.911,50
1.413,90
Estiva Gerbi
7.372,30
490,7
Conchal
18.382,60
1.071,60
Franca
60.733,30
3,10
Total
1.491.863,10
99.827,90
Municípios
7
2.2. Caracterização do Ambiente Natural
2.2.1. Clima
A região do Estado de São Paulo que abrange as unidades de manejo florestal da
International Paper, posiciona-se no limite entre a zona climática intertropical com
a zona subtropical. Sofre, desta forma, influência de massas equatoriais e
tropicais relacionadas à primeira zona e de massas tropicais e polares vinculadas
a segunda. A distribuição pluviométrica anual é o principal fator que define as
diferenciações climáticas em diferentes localidades.
O clima da região apresenta características que o incluem no tipo Cwa da
classificação de Köeppen, ou seja, clima úmido quente, com influência de inverno
seco. A temperatura média do mês mais frio é inferior a 18ºC, ao passo que a do
mês mais quente ultrapassa 22ºC.
Conforme a classificação de NIMER (1972), o clima da região é do tipo Tropical
Subquente úmido, apresentando uma variabilidade climática de um a três meses
secos. O total das chuvas no mês mais seco não atinge a 30 mm e no mês mais
chuvoso pode chegar a atingir mais de 300 mm. O índice médio anual de chuvas
está em torno de 1300 mm, sendo que no período mais seco, de abril à setembro,
não ultrapassa 300 mm.
O quadro abaixo demonstra o resultado de estudos sobre o total pluviométrico, a
evapotranspiração potencial e o déficit hídrico em municípios representativos das
unidades de manejo florestal da empresa. O monitoramento das condições
climáticas é realizado pela empresa através de estações meteorológicas
localizadas em propriedades próprias.
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Região
Chuva
(mm)
ETP
(mm)
DEF
(mm)
São Simão
1.461
1.064
110
Araraquara
1.332
1.047
80
Altinópolis
1.517
961
90
Aguaí
1.346
1.026
80
Brotas
1.322
1.039
80
S. J. da Boa Vista
1.484
980
39
média de 30 anos Fonte: Sentelhas et. al. 2000
2.2.2. Solos
Aproximadamente 60% dos solos das unidades de manejo florestal da
International
Paper
são
classificados
como
Neossolos
Quartzarênicos,
anteriormente designados por Areias quartzozas, 35% classificados como
Latossolos, estes com maior variações em sua composição textural, e 5% de
outras classes de solos, incluindo-se os solos podzólicos, cambissolos e
hidromórficos.
De modo geral, os solos destinados ao cultivo de florestas produtivas da empresa
são profundos ou muito profundos apresentando excelente drenagem no perfil de
solo, sendo esta variável conforme as características de textura e estrutura do
solo, condição de declive e posição topográfica. Devido ao alto volume de
macroporos, propiciam uma boa aeração e facilidade de expansão do sistema
radicular. A microporosidade, em grande parte deficiente, responde pela reduzida
capacidade de retenção de água no perfil, havendo baixa quantidade de água
disponível às plantas nos períodos de estiagem (seca edafológica).
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São solos ácidos, com reduzida soma de bases trocáveis. Sendo assim, a
empresa monitora a fertilidade dos solos e define procedimentos de reposição
constante de nutrientes, visando garantir a produtividade do sítio. A empresa
realiza estudos de classificação dos solos e seu agrupamento em unidades de
manejo.
O relevo plano ou suave ondulado em que estes solos ocorrem permitem
facilmente a mecanização. A área de Pesquisa e Desenvolvimento Florestal atua
na constante busca por inovações tecnológicas que permitam a empresa alcançar
as melhores práticas de preparo e manejo do solo.
Em áreas de relevo ondulado, estes solos podem apresentar predisposição aos
processos erosivos, devido ao grau de estruturação das partículas unitárias do
solo apresentar-se fraco. Sobre estas condições, a estrutura pode ser facilmente
rompida pela energia cinética das gotas de chuva e o material de solo ser
carreado para as partes mais baixas da paisagem. Desta maneira, se advém a
necessidade de práticas conservacionistas, que venham a minimizar as perdas de
solo e de nutrientes. Para tanto a empresa possui procedimentos operacionais
quanto ao preparo, conservação do solo e construção de estradas visando o
controle de impactos ambientais.
2.2.3. Recursos Hídricos
O sistema hidrográfico nas unidades de manejo florestal da empresa são
identificados e o acesso a esta informação é obtido nos mapas de cada
propriedade florestal. Uma vez identificados são estabelecidos os limites das
áreas de preservação permanente, com vistas à conservação dos recursos
hídricos.
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Os aspectos e impactos ambientais das atividades florestais sobre os recursos
hídricos são identificados em procedimento específico do sistema de gestão
ambiental, havendo a implementação de controles operacionais, monitoramentos
e controle de registros, afim de garantir a eficácia da gestão dos recursos hídricos
nas propriedades da empresa.
A empresa também desenvolve projetos de parceria com instituições de pesquisa,
visando o monitoramento do impacto das atividades florestais sobre a qualidade e
a quantidade de água em microbacias experimentais.
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Hidrografia
As áreas da International Paper no Estado de São Paulo se distribuem em 4
unidades de gerenciamento dos recursos hídricos: Bacia do Mogi-Guaçu, Pardo,
Tietê Jacaré e Sapucaí Grande.
2.2.4. Vegetação
As unidades de manejo florestal da empresa localizam-se em zona de transição
dos biomas brasileiros cerrado e mata atlântica, segundo o mapa da vegetação
brasileira do IBGE.
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O cerradão apresenta muitos elementos comuns com a Floresta Estacional
Semidecidual em função das características ambientais coincidentes, como a
fisionomia florestal, maior disponibilidade hídrica em relação aos cerrados “sensu
stricto”, ciclagem de nutrientes e restrição luminosa no sub-bosque, além de
muitas espécies em comum, distinguindo-se basicamente pela condição edáfica e
de retenção de água no solo. À medida que a vegetação arbórea se adensa,
passa a criar condições de sombreamento crescente e a vegetação herbáceasubarbustiva primitiva vai gradativamente desaparecendo. A grande maioria das
árvores é ereta, fornecendo uma boa cobertura arbórea. Tal situação deve-se à
inexistência ou menor freqüência de fatores como queimadas ocasionais, solos
rasos ou com elementos tóxicos, indisponibilidade de nutrientes, exposição a
eluviação, ação antropogênica, e outros fatores que poderiam causar a formação
de campos.
De acordo com a predominância de características do ambiente físico, ocorre a
distinção dos ecossistemas associados a estes biomas, a exemplo das matas
ciliares e florestas paludosas.
As localizações dos fragmentos florestais existentes nas unidades de manejo
florestal ficam disponíveis no sistema de informações geográficas da empresa.
Neles estão dispostas as áreas de preservação permanente e reserva legal.
A empresa possui monitoramentos e procedimentos específicos para garantir a
conservação dos ecossistemas e da biodiversidade associada.
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2.2.5 Relevo
A distribuição das formas de relevo é relativamente homogênea. Predominam
colinas amplas e médias nos domínios das regiões sedimentares e colinas médias
e pequenas na zona de transição com regiões cristalinas e/ou basalticas.
Os divisores são definidos por extensos topos aplainados, onde se esboçam
suaves ondulações coletoras de água. Do topo suave, partem encostas convexas
que ganham declive até sutil ruptura, limitando o sopé das formas com segmentos
retilíneos que avançam até as calhas de drenagem, formando, por vezes, amplos
vales. Linhas de drenagem simples, sem nenhuma ramificação e que
ocasionalmente alcançam o divisor, originam suaves concavidades ao longo da
encosta. Também, sobressaem na paisagem, morros bem distintos, de aspecto
avermelhado, resultantes da infiltração de intrusivas básicas entre os sedimentos
paleozóicos.
A marcante diferença deste relevo regional, refere-se aos depósitos de cobertura
cenozóicos, representados por mantos coluviais de espessura variada. Estes
constituem-se principalmente de sedimentos arenosos inconsolidados, geralmente
pobres em materiais da fração argila e silte.
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2.3 DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS DA REGIÃO – IDH DOS
MUNICÍPIO ONDE A EMPRESA ATUA
Municípios
ALTINÓPOLIS
BRODOWSKI
PATROCÍNIO PAULISTA
BROTAS
RIBEIRÃO BONITO
CAJURU
GUATAPARÁ
LUIS ANTONIO
SANTA ROSA DO VITERBO
SÃO SIMÃO
SERRA AZUL
ARARAQUARA
IBATE
SÃO CARLOS
S. RITA DO PASSA QUATR
TAMBAU
AGUAI
SÃO JOÃO DA BOA VISTA
ESPÍRITO SANTO DO PINH
CASA BRANCA
VARGEM GRANDE DO SUL
ARTUR NOGUEIRA
MOGI GUAÇU
MOGI MIRIM
ESTIVA GERBI
CONCHAL
FRANCA
Total
Área do
Municipio (ha)
92.942,60
27.980,40
60.010,70
110.146,80
47.149,80
66.068,70
41.263,70
59.761,70
28.966,90
61.796,40
28.284,60
106.300,00
28.954,40
114.092,00
75.299,30
56.156,60
47.336,50
51.614,60
39.041,30
86.554,40
26.653,00
17.775,20
81.313,80
49.911,50
7.372,30
18.382,60
60.733,30
Área ocupada
% ocupado
IDH
IP
15.040,40
16,18
0,823
258,6
0,92
0,805
1.506,00
2,51
0,809
8.587,50
7,80
0,817
2.593,00
5,50
0,781
2.204,60
3,34
0,783
4.277,00
10,37
0,776
5.021,00
8,40
0,795
2.759,90
9,53
0,804
8.821,70
14,28
0,801
1.311,60
4,64
0,742
3.632,70
3,42
0,830
513,6
1,77
0,790
286,8
0,25
0,841
16.484,30
21,89
0,832
167,7
0,30
0,792
1.899,20
4,01
0,786
315,6
0,61
0,843
3.862,50
9,89
0,808
5.669,30
6,55
0,810
43,7
0,16
0,802
785,7
4,42
0,796
10.806,20
13,29
0,813
1.413,90
2,83
0,825
490,7
6,66
0,794
1.071,60
5,83
0,770
3,10
0,01
0,820
99.827,90
Municípios com menos de 2,5% de taxa de ocupação pela empresa
Municípios com IDH menor que 5% da média estadual e taxa de ocupaçã
empresa maior que 2,5%
15
3. MANEJO FLORESTAL
3.1. Política de Desenvolvimento Florestal Sustentável
16
3.2. Planejamento Florestal
A estratégia de curto e médio prazo para abastecimento de matéria-prima às
unidades fabris é demonstrada pela empresa através do “Plano de Colheita
Florestal”, onde são apontados em quais hortos haverá colheita, quais talhões
serão colhidos e em que época do ano.
A média de idade de colheita dos povoamentos florestais, segundo o manejo
adotado pela empresa para fins de atendimento à produção de papel e celulose, é
de 7 anos de idade em média, podendo sofrer alterações face a estratégia de
abastecimento.
A empresa também trabalha com software específico de planejamento florestal
que avalia o estoque de madeira da empresa, obtido através do inventário
florestal, e subsidia as tomadas de decisão quanto ao plano de abastecimento no
curto, médio e longo prazo.
A reforma das áreas é realizada após as atividades de colheita florestal, havendo
para tanto uma programação, incluindo áreas de novos plantios.
3.3. Topografia e Geoprocessamento
As atividades topográficas desenvolvidas pela empresa compreendem a
realização de Levantamentos Planimétricos e Planialtimétricos, demarcações de
estradas para as atividades de plantio, colheita e transporte, Demarcações de Mini
Terraços e Camalhões, que visam o direcionamento do escoamento das águas
superficiais das estradas, maximizando a infiltração e evitando erosões,
Demarcações de Curvas de Nível, definidas através da análise de declividade dos
17
talhões e características do solo, Demarcações de áreas de Preservação
Permanente e Reserva Legal e Retalhonamento. Estas atividades constam em
procedimento específico do sistema de gestão florestal da empresa.
As atividades de geoprocessamento compreendem a cartografia digital que, a
partir dos levantamentos realizados em campo, as informações coletadas são
processadas, analisadas e corrigidas através de softwares que permitem elaborar
mapas para análise das áreas e seus eventos, tais como: acompanhamento de
plantio e colheita, tipo de solo, localização dos hortos, definições de APP, RL,
estradas e curvas de nível. Consiste em uma linguagem global através de
símbolos, cores, gráficos e outros, representando diferentes temas em
determinadas áreas com diversos propósitos.
Outras ferramentas são também utilizadas tais como os produtos de
sensoriamento remoto (imagem de radar, imagem de satélite e fotografias aéreas)
que auxiliam na elaboração de projetos e levantamentos, sendo um material de
apoio em análises espaciais de um determinado local.
3.4. Pesquisa e Desenvolvimento Florestal
3.4.1. Melhoramento Florestal
O melhoramento clássico baseia-se na reprodução sexuada entre indivíduos
selecionados (árvores matrizes), em que a semente é o elemento de propagação
e formação de novas árvores. A International Paper realiza um programa de
melhoramento florestal contínuo, mantendo áreas com populações originadas de
sementes distintas, visando atender os avanços de gerações, bem como fornecer
variabilidade para o programa comercial de clonagem e uso múltiplo da madeira.
18
3.4.2. Biotecnologia
O cultivo de plantas in vitro é uma eficiente ferramenta para o processo de
produção clonal em larga escala, permitindo a obtenção de materiais
fisiologicamente equilibrados e livres de patógenos. O Laboratório de Cultura de
Tecidos tem como função principal o desenvolvimento de protocolo para
rejuvenescimento de clones de eucalipto. É responsável também pela produção
de explantes para atender a produção de mudas para o hidrojardim comercial.
3.4.3. Qualidade da Madeira
Para garantir que a madeira das florestas plantadas da International Paper seja
adequada aos usos pretendidos, é fundamental o conhecimento de suas
características. A área de qualidade da madeira tem como finalidade principal a
caracterização química, física e morfológica dos materiais genéticos selecionados
com objetivo de auxiliar na recomendação desses materiais para plantio
comercial.
3.4.4. Produção de Mudas
Para produzir com qualidade milhões de mudas de eucalipto nas unidades da
International Paper, é necessária a geração de novas tecnologias visando otimizar
os processos já existentes. Assim, a experimentação em viveiro é responsável
pela pesquisa e desenvolvimento de novos processos de propagação e produção
clonal.
3.4.5. Proteção Florestal
A qualidade das florestas pode ser afetada por pragas e doenças. São muitos os
agentes potencialmente nocivos, tanto aos reflorestamentos quanto à produção de
mudas no viveiro, sendo necessário o estabelecimento de programas de
monitoramento, diagnose e desenvolvimento de técnicas de controle que
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possibilitem minimizar os danos e promover o equilíbrio ambiental. A Proteção
Florestal tem como função fornecer apoio técnico às áreas operacionais, treinando
funcionários e monitorando a produção de mudas no viveiro e os plantios de
eucalipto da empresa, com intuito de evitar ou minimizar os danos causados por
pragas e doenças.
3.4.6. Manejo Florestal
O gerenciamento dos recursos naturais através de técnicas silviculturais permite a
otimização e o ordenamento da produção florestal. O manejo florestal tem por
objetivo a sustentabilidade da floresta, de modo que obtenha a produção de
madeira com melhor qualidade e ao menor custo. É responsável também pelo
desenvolvimento de estratégias de monitoramento e conservação do solo, bem
como pela recomendação das práticas silviculturais.
3.4.7. Ambiência Florestal
O Departamento de Ambiência Florestal tem como missão atuar na conservação
de ecossistemas naturais representativos dos biomas onde a empresa atua e
manter o equilíbrio ecológico na paisagem de forma que as unidades de manejo
florestal cumpram suas funções produtivas em harmonia com os sistemas
biológicos e hidrográficos. Também atua junto aos órgãos ambientais promovendo
e gerindo os processos de licenciamento ambiental inerentes a atividade florestal.
20
3.5. Silvicultura
As atividades de silvicultura compreendem a produção de mudas e a implantação
e manutenção de povoamentos florestais.
As mudas são produzidas em viveiro próprio da empresa localizado em MogiGuaçu, podendo haver ainda a compra de mudas em outros viveiros. As
atividades de implantação e manutenção florestal são realizadas tendo como base
o princípio do Cultivo Mínimo, que possui como premissas interferir o mínimo
possível no solo, visando a sustentabilidade e a produtividade dos sítios florestais.
A empresa possui procedimento específico para estes processos contemplando a
descrição das atividades de produção de mudas e reflorestamento, abrangendo
todas as etapas do processo produtivo. Os aspectos e impactos ambientais
significativos gerados por estas atividades também são geridos pelos princípios
constantes nestes documentos.
O sistema de gestão da qualidade da empresa descreve procedimentos de
adubação, manejo e proteção florestal aplicados a estes processos, mencionando
a tecnologia a ser empregada, bem como orientações técnicas para a condução
de atividades operacionais.
Recomendações quanto ao armazenamento, transporte e uso de defensivos
agrícolas constam em procedimento específico do sistema de gestão. As ações
preventivas e corretivas quando da ocorrência de situações de emergência, como
incêndios florestais, estão contempladas no Plano de Atendimento a Emergências.
21
Atividades operacionais como plantio e adubação, controle de formigas e capina
química possuem um sistema de monitoramento da qualidade, visando-se garantir
a qualidade e a produtividade da floresta.
3.6. Colheita Florestal
Para a produção sustentada de madeira de Eucalipto, a Colheita Florestal realiza
o corte das áreas previstas para o ano em questão, cuja estratégia é estabelecida
no “Plano de Colheita Florestal”. Neste Plano são apontados em quais hortos
haverá colheita, quais talhões serão colhidos e em que época do ano.
A empresa possui um procedimento documentado de Colheita Florestal que fixa
as condições necessárias para a execução da
Colheita Florestal. Nele estão
descritas as principais atividades referentes ao processo de colheita. Os aspectos
e impactos ambientais significativos gerados por estas atividades também são
geridos pelos princípios constantes neste documento.
Em linhas gerais, o processo se inicia com a atividade de corte e derrubada,
realizado com o equipamento Feller Buncher. A seguir o desgalhamento é
realizado com a utilização de ferramentas tais como motosserra ou machado. O
arraste das árvores é realizado com equipamentos mecânicos denominados
Eskider ou Clambunk e por fim a atividade de
traçamento, realizada com
escavadeira hidráulica, com adaptação de uma garra traçadora.
22
4. PROCESSO DE AVALIAÇÃO
4.1 Norma ou Padrão Normativo utilizado para avaliação
O processo de avaliação foi efetuado dentro do Escopo de Certificação descrito
abaixo, e conforme o Padrão Normativo NBR 14.789:2001 – Manejo Florestal –
Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais conhecido como
CERFLOR, elaborado pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de
Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos
Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por
representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e partes interessadas( universidades, laboratórios, organizações
não governamentais e outros ). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no
âmbito dos ABNT/CB e ABNT/NOS, circulam para Consulta Pública entre os
associados da ABNT e demais interessados.
A Norma NBR 14.789:2001 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial
Temporária (CEET) de Manejo Florestal, formada por especialistas brasileiros
representantes dos setores envolvidos.
Este Padrão Normativo faz parte do Sistema Brasileiro de Certificação, em que o
INMETRO estabelece as regras para o processo de Certificação.
A norma de certificação florestal CERFLOR contempla um conjunto de princípios,
critérios e requisitos legais, ambientais e sociais a serem desenvolvidos e no
processo de avaliação verificados na empresa e nas unidades de manejo objeto
da certificação.
São ao todo 05 Princípios, relacionados às atividades de manejo florestal, como
indicado a seguir:
23
ƒ Princípio 1:
Cumprimento da Legislação;
ƒ Princípio 2:
Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto, médio e
longo prazos, em busca da sua sustentabilidade;
ƒ Princípio 3:
Zelo pela diversidade biológica;
ƒ Princípio 4:
Respeito às águas, ao solo e ao ar;
ƒ Princípio 5:
Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em
que se insere a atividade florestal.
Os princípios estabelecidos nesta norma constituem a referência para o manejo
florestal.
Os princípios são desdobrados em critérios, que são a expressão dos requisitos
que descrevem os estados ou dinâmicas de um ecossistema florestal e do sistema
social a ele associado.
A verificação do cumprimento de cada critério é estabelecida mediante a avaliação
do atendimento de um conjunto de indicadores específicos, que podem ser
quantitativos ou qualitativos.
Dependendo da localização e da finalidade da unidade de manejo florestal, nem
todos os indicadores serão aplicáveis. Contudo será sempre necessário avaliar
todos aqueles pertinentes à situação local.
4.2 Identificação do OCF – Organismo de Certificação
O BUREAU VERITAS CERTIFICATION está credenciado pelo INMETRO para
realização de certificações de manejo de florestas plantadas com base na norma
NBR 14789:2001, podendo emitir certificados com a logomarca deste organismo
credenciador.
24
O objetivo do BUREAU VERITAS CERTIFICATION é realizar serviços de
certificação com alta credibilidade sendo este o motivo pelo qual optou em realizar
tais certificações de acordo com os requisitos do Sistema Brasileiro de
Certificação.
Dados para Contato
Escritório São Paulo:
BUREAU VERITAS CERTIFICATION
Sr. Francisco Nogueira - Local Technical Manager-Brazil / ICC-LAZ
Av. do Café 277 – Torre B – 5o andar
04311-000 SÃO PAULO/SP
Fone: (0**11) 5070-9800
Fax: (0**11) 5070-9000
E-mail: [email protected]
4.3 Responsável pelo OCF
BUREAU VERITAS CERTIFICATION
Sr Luiz Binato (Diretor de Certificação)
Av. do Café 277 – Torre B – 5o andar
04311-000 SÃO PAULO/SP
Fone: (0**11) 5070-9800
Fax: (0**11) 5070-9000
E-mail: [email protected]
25
4.4 Descrição Resumida do Processo de Auditoria
4.4.1
Pré-Auditoria (Diagnóstico)
Período: 02/05/2007 a 04/05/2007
Equipe auditora:
Nome
Função na Equipe
Formação Acadêmica
Antônio Oliveira
Auditor Líder
Engº Florestal
Roberto Mendonça
Auditor
Engº Florestal
A Pré–Auditoria é uma auditoria opcional do processo de certificação e tem o
objetivo de possibilitar que a empresa obtenha um parecer objetivo sobre o
atendimento aos princípios do CERFLOR. A verificação de pontos de melhoria,
registro de não-conformidades, bem como esclarecimentos com relação ao
atendimento dos critérios e indicadores fazem parte da pré-auditoria.
4.4.2
Auditoria Inicial (ou de 1a Fase)
Período: 28/05/2007 a 01/06/2007
Equipe Auditora:
Nome
Função na Equipe
Formação Acadêmica
Alexander Vervuurt
Auditor Líder
Engº Agrônomo
26
A primeira fase de avaliação foi a Auditoria Inicial, ocasião em que se realizaram
as reuniões públicas.
O objetivo desta auditoria foi fornecer foco para a Auditoria Principal, permitindo
que o BUREAU VERITAS CERTIFICATION conhecesse o Manejo Florestal da
International Paper do Brasil, no contexto dos princípios, critérios e indicadores de
florestas plantadas, conforme a NBR 14789:2001 e, em particular, do preparo da
empresa para esta auditoria.
Foram verificados: Princípio 01 – Cumprimento da Legislação e o Princípio 05 –
Desenvolvimento Ambiental, Econômico e Social das Regiões em que se Insere a
Atividade Florestal. Para atender ao princípio 05 foram organizadas quatro
Reuniões
Públicas
nos
municípios
onde
a
empresa
desenvolve
mais
expressivamente suas atividades: Mogi Guaçu, Brotas, Altinópolis e Luiz Antônio.
O Detalhamento dos questionamento levantados nas Reuniões Públicas é
apresentado no capítulo 5 deste Relatório de Auditoria.
As constatações da auditoria inicial resultaram em 03 Não Conformidades,
descritas a seguir, tendo sido estabelecidas ações corretivas antes da realização
da Auditoria Principal, ocasião em que estas ações foram verificadas pela Equipe
de Auditoria.
Não conformidades registradas durante a auditoria inicial
ARV/01: Não evidenciada a utilização de parâmetros sócio-econômicos da
região para condução da unidade de manejo florestal, no que diz respeito a
definição de política ambiental, econômica e social nas regiões em que se
insere a atividade florestal.
27
OBS:
Foram
evidenciados
vários
programas
sociais,
ambientais
e
educaionais, assim como sistemática de avaliação e resposta `s demandas
de partes interessadas
Classificação: Menor
Análise de causa:
Falha na interpretação do requisito normativo
Ações corretivas:
Os critérios para avaliação de recebimento e resposta de solicitações da
comunidade foram alterados (Norma Corporativa COM-02), incluindo-se o IDH
(Índice de Desenvolvimento Humano) como parâmetro socio-econômico a ser
utilizado. A este indicador também foi relacionado o percentual de ocupação de
terras pela empresa no município.
ARV/02: Não evidenciadas áreas de Reserva Legal averbadas para as
seguintes áreas:
- Região 1 Mogi Guaçu
- Regiões 2 e 3 Luís Antônio e Altinópolis (antigas áreas da VCP)
OBS: Para as demais áreas foi evidenciada concordância do DPRN em
relação a cronogramas de adequação das Reservas legais e averbação das
mesmas.
Classificação: Maior
Análise de causa
Vários processos estão sendo analisados pelo DPRN que não emitiu parecer a
respeito de 100% dos casos de averbação.
28
Ações Corretivas
A empresa possui processos visando à averbação da reserva legal para as
referidas áreas, devidamente protocolados no órgão ambiental competente. Para
alguns processos a empresa já obteve o parecer formal do DEPRN quanto à
aprovação dos Planos de Manejo apresentados, enquanto outros estão no
aguardo de sua aprovação pelo respectivo órgão, ou foram firmados termos para
complementação de documentação. Independente da situação destes processos
perante o DEPRN, a empresa estabeleceu cronogramas e já atua visando à
restauração e proteção das áreas a serem destinadas à reserva legal.
ARV/03: Evidenciado armazenamento de agrotóxico scout de forma
inadequada, conforme segue:
- depósito sem ventilação para o meio externo;
- depósito não estava trancado;
- não havia EPI´s disponíveis para controle de vazamentos.
Os critérios listados acima estão definidos na FISPQ do Scout.
Evidenciada falta de 12 caixas de scout no sistema de controle de estoque
SAP. Foram encontradas 210 caixas no depósito.
OBS: Conforme a FISPQ do Scout, a construção do depósito deve estar de
acordo com a NBR 9843
Classificação: Menor
Análise de causa:
Falha no planejamento do local utilizado.
29
Ações corretivas:
O armazenamento de defensivos agrícolas da região 2 foi transferido para o Horto
Gramado, local que atende as especificações quanto ao armazenamento destes
produtos.
Avaliação sobre as ações corretivas
Todas as ações corretivas foram verificadas durante a auditoria principal. Nas
auditorias de manutenção o andamento dos processos, assim como o
cumprimento dos cronogramas estabelecidos serão avaliados. O local para
armazenamento de defensivos agrícolas no horto Gramado foi visitado e
considerado adequado.
Além das não-conformidades descritas acima foram registradas 7 Oportunidades
de melhoria durante a auditoria inicial, conforme segue:
OM/01
Princípio 5, critério 5.1, item d: demonstrar de forma mais evidente o atendimento
a este item, já que as evidências de medidas que incentivam empreendimentos
locais estavam dispersas.
OM/02
Realizar atualização de dados informados ao Ministério da Agricultura a respeito
da inscrição no registro Nacional de Sementes e Mudas - RENASEM, já que o
viveiro da empresa está passando por obras de ampliação.
OM/03
Plano de manejo: Deve ser melhor justificada a viabilidade econômica do manejo,
já que o plano atual remete para documentos de gestão da empresa;
30
Os recursos hídricos disponíveis devem ser melhor detalhados no plano de
manejo, pois não há informação sobre quais recursos são utilizados e como os
mesmos estão disponíveis.
OM/04
Avaliar as medidas tomadas em relação a conservação de áreas de refúgio ou
reprodução de fauna silvestre, com o objetivo de se verificar a eficácia das
mesmas.
OM/05
Avaliar a sistemática utilizada nas áreas 2 e 3 (antigas áreas da VCP) para
identificação de fauna e flora, denominada "De olho no bicho".
OM/06
Deve ser verificado junto ao IPEF o motivo de conclusões conflitantes a respeito
da diminuição de sedimentos nas análises do corpo hídrico e ocorrência de
processos erosivos na microbacia.
OM/07
Providenciar relatório de estudo de microbacia para a região de Luíz Antônio.
Em relação às Oportunidades de Melhoria (OM) deve ser ressaltado que estas
devem ser objeto de análise crítica pela empresa no sentido de se melhorar os
processos internos. As ações tomadas em relação a estas OM´s são verificadas
pelo Bureau Veritas Certification em todas as auditorias, conforme protocolos
internos de auditoria.
31
Nesta etapa foi também elaborado o plano de Auditoria Principal
(2a Fase),
incluindo a verificação de temas discutidos nas Reuniões Públicas.
4.4.3 Auditoria Principal (ou de 2a Fase)
Período: 25/06/2007 a 29/06/2007
Equipe Auditora:
Nome
Função na Equipe
Formação Acadêmica
Alexander Vervuurt
Auditor Líder
Engº Agrônomo
Rubens da Silva Ferreira
Auditor
Engenheiro Químico
Antônio Oliveira
Auditor
Engº Florestal
Roberto Mendonça
Auditor
Engº Florestal
Na segunda etapa, de acordo com e Escopo de Certificação, foram executadas as
seguintes atividades: análise da documentação, verificações em campo,
entrevistas com colaboradores da empresa e prestadores de serviços, bem como
a constatação do parecer da empresa sobre os questionamentos, recomendações
e comentários das partes interessadas identificados nas Reuniões Públicas,
referentes a impactos ambientais e sociais decorrentes do manejo florestal.
Como todo o processo de Auditoria, as avaliações ocorreram conforme plano de
auditoria estabelecido previamente, considerando o tamanho e complexidade das
atividades da empresa, assim como o caráter amostral de um processo de
auditoria.
32
Durante os cinco dias de verificação, a Equipe de Auditoria buscou evidências de
atendimento aos Princípios, Critérios e Indicadores do CERFLOR, através de
análise da documentação, acompanhamento das atividades de campo, entrevistas
com empregados, prestadores de serviços, autoridades e representantes de
Organizações Não Governamentais.
A próxima seção traz o relatório completo da auditoria principal realizada na
empresa.
4.5
Relatório Detalhado da auditoria Principal (2ª Fase)
Plano de manejo
O manejo florestal trata do desenvolvimento e da aplicação de técnicas de análise
quantitativa nas decisões da localização, da estrutura e da composição de um
recurso florestal de maneira a possibilitar a produção de produtos,serviços e
benefícios diretos e/ou indiretos,na qualidade e na quantidade requeridas pela
empresa.
O conceito acima é aplicado pela organização no exame das questões e
problemas inerentes ao manejo de recursos florestais, tanto para florestas naturais
quanto para florestas plantadas
Por análise quantitativa, e empresa entendeu o conjunto de disciplinas que
enfatizaram o uso de métodos quantitativos tais como :mensuração florestal,
estatística, biometria,inventário florestal, sensoriamento remoto e pesquisa
operacional. Este conjunto de disciplinas proporcionou o instrumental quantitativo
utilizado como suporte para o processo de decisão na seleção de alternativas
gerenciais.
33
Obviamente, no manejo de florestas plantadas, tais decisões devem ser
subordinadas a condicionantes silviculturais e ambientais, mas estas são apenas
restrições ou limitações à produção.
Rendimento sustentado foi abordado como a produção ou o rendimento que
pode ser produzido periodicamente, e em perpetuidade, pela maneira como a
floresta foi submetida a determinada intensidade de manejo.
Apesar de se ter convencionada a necessidade da regulação da produção, o
grande desafio para os responsáveis pelo manejo está em produzir madeira, de
maneira contínua em uma floresta não regulada.
Usos Múltiplos, Entendeu-se que os recursos florestais devem ser manejados
objetivando produzir uma multiplicidade de benefícios. Isto está amplamente
contemplado no plano de manejo, definindo que a administração de uma
determinada área com cobertura florestal deveria considerar propósitos tais
como:a proteção dos mananciais e cursos de água, recreação, beleza cênica,
manutenção de habitat para a fauna silvestre e produção de madeira, dentre de
outros usos.
Diversidade Biológica
O Plano de Manejo trata do estudo e do entendimento de todos os elementos
bióticos que compõem o ecossistema, sejam eles desejáveis ou não, deixando de
apreciar apenas a variabilidade das espécies florestais que apresentam valor
comercial, tratando da sustentabilidade do manejo florestal, deixando um claro
entendimento dos processos ecológicos fundamentais
34
A implementação das ações silviculturais previstas no Plano de Manejo e o
monitoramento de seu efeito na prática, no tempo e no espaço, são atividades tão
importantes como a prévia elaboração do dito plano. A verificação periódica dos
efeitos práticos e das conseqüências da execução são ações previstas no plano.
As alterações previstas no plano , durante a sua execução serão introduzidas de
sorte a contemplar os objetivos anteriormente estabelecidos.
A estrutura básica do Plano de Manejo conta os seguintes elementos
fundamentais:
documentação
das
propriedades,
descrição
das
áreas,
caracterização da infraestrutura , inventário florestal contínuo (sistema de
amostragem, unidades amostrais, monitoramento da regeneração natural)
descrição dos procedimentos para o cálculo de corte permissível, determinação do
ciclo de corte, estrutura e composição de estoque de reserva,prescrição dos
tratamentos silviculturais, cronograma de execução, averbação das reservas
legais das áreas sob manejo no respectivo cartório de registro de imóveis e
responsabilidade técnica.
Flora e Fauna
As atividades humanas sobre a superfície do planeta têm acelerado, cada vez
mais, o ritmo de destruição dos ecossistemas naturais e concomitantemente as
taxas de extinção de espécies . Desta forma, o grande desafio da conservação da
diversidade de espécies, incluindo os seres humanos, tem sido reduzir as
pressões negativas sobre elas e seu habitat.
35
Para a análise da sustentabilidade ecológica de atividades antrópicas, em longo
prazo , os diagnósticos da situação ambiental, dos fatores de impacto e o
monitoramento
de
indicadores
biológicos
apresentam-se
como
os
mais
adequados .
As avaliações das perturbações ambientais, tanto no espaço quanto no tempo,
permitem verificar variações na: estrutura e diversidade das comunidades;
composição, abundância, freqüência, distribuição, dominância das populações;
riqueza de espécies; presença de espécies raras, em perigo, ameaçadas de
extinção, endêmicas, exóticas emigratórias; integridade e diversidade dos
habitats.
Para a coleta e análise de dados que permitam essas constatações a empresa
tem trabalhado em cinco diferentes áreas de concentração:
36
“Geoprocessamento
e
Ecologia
da
Paisagem”,
“Vegetação”,
“Restauração”“Avifauna” e “Mastofauna”.
Na área de Geoprocessamento, tem utilizado como ferramentas o Sistema de
Informação Geográfica (SIG) na aquisição de informações espaciais, préprocessamento, manipulação do banco de dados, manipulação e análise e
geração de produtos e o Sensoriamento Remoto (SR) capta informações
espaciais, onde cada objeto ou fenômeno encontrado na superfície terrestre é
detectado sem que haja contato direto entre eles.
Os estudos em Ecologia da Paisagem fazem uso destas informações espaciais
para identificar, avaliar a importância e propor alterações na composição e
disposição das unidades da paisagem tanto naturais (fragmentos, corredores,
trampolins, etc.) quanto antrópicas (talhões de Eucalyptus, estradas, entre outros).
Os parâmetros de composição utilizados nesta análise são quais unidades estão
presentes, a quantidade e a área ocupada por estas. Os parâmetros de disposição
vão quantificar o arranjo espacial destas unidades em grau de isolamento e
conectividade entre diferentes unidades e unidades semelhantes, além do formato
e complexidades de formas das manchas que compõem o mosaico da paisagem
Definidas as manchas que compõe a paisagem, cabe às pesquisas em vegetação
classificar dentre as formações naturais, quais seus tipos, estrutura, composição
de espécies, e grau de conservação em que se encontram. Esses resultados são
obtidos através de levantamentos florísticos e fitossociológicos, realizados em
transectos e nas bordas dos remanescentes estudados.
Para
avaliar
a
evolução
dos
parâmetros
florísticos
e
estruturais
dos
remanescentes e os possíveis efeitos das atividades produtivas do entorno sobre
estes em longo prazo, abre-se mão de parcelas permanentes para avaliações
anuais, bianuais ou trianuais.
37
Estes métodos permitem também verificar a existência de espécies ameaçadas ou
em risco de extinção, informações estas que podem ajudar a eleger áreas
prioritárias de conservação.
Os trabalhos de Restauração vêm buscando modelos alternativos de restituição
ambiental baseados em processos de regeneração natural e nucleação de
biodiversidade através de técnicas nucleadoras.
Essas técnicas destinam-se a formação de microhabitats em núcleos propícios
para a chegada de uma série de espécies de diferentes formas de vida, que num
processo de aceleração sucessional irradiam diversidade por toda a área . Dada
às freqüentes paisagens protegidas como Áreas de Preservação Permanente
(APP) e Reserva Legal, e à matriz de Eucalyptus que permite uma boa
permeabilidade para vários grupos biológicos, essas áreas possuem alto potencial
de restauração com a implementação destas técnicas. Assim, a restauração
ambiental que sugerimos à empresa é baseada não em cultivo de árvores
procedentes de viveiro, mas sim na sucessão natural, que envolve as espécies da
região trabalhada. Além de trabalhar com o material genético regional, estas
técnicas podem reduzir os custos da empresa em até 34%.
Entre os animais, as aves se destacam pela quantidade e qualidade de
informações que podem oferecer para o monitoramento e o manejo ambiental,
sendo comumente utilizadas como bioindicadores e na identificação de áreas de
endemismo e daquelas prioritárias para conservação. Isso porque:
* a maioria das espécies é diurna e relativamente de fácil detecção pela
visualização ou por vocalizações características de cada espécie,
* sua sistemática e distribuição geográfica são relativamente bem conhecidas
quando comparadas a outros grupos,
* as aves ocupam diferentes formações vegetais e níveis tróficos,
38
* algumas espécies de dieta especializada como frugívoros e alguns tipos de
insetívoros são muito sensíveis às modificações ambientais
* existem métodos de pesquisa em campo padronizados para o seu estudo
A riqueza de espécies de aves bem como a abundância de diversas espécies são
estudadas nas propriedades buscando avaliá-las quanto ao estado de
conservação e propor medidas que minimizem os impactos antrópicos na
comunidade de aves, sem perder de vista a produtividade da fazenda. Para isso,
são realizadas amostragens por transecções, pontos de escuta e captura com
redes de neblina, apresentados e discutidos no corpo do relatório.
Na
área
de
concentração
em
Mastofauna
realizam-se
diagnósticos
e
monitoramento de espécies de mamíferos de médio e grande porte, que
apresentam ampla características e exigências ecológicas, além de funções
importantes na dispersão de espécies e na conservação da diversidade pela
regulação da competição por predação.
Os dados são coletados com aplicação de métodos sistemáticos (parcelas de
areia e armadilhas fotográficas) e oportunísticos (visualização direta e registro de
vestígios). Estes permitem avaliações da riqueza de espécies que compõem as
comunidades e a verificação das variações espaciais e temporais que as
populações vêm sofrendo. Possibilitando a constatação dos efeitos das atividades
produtivas e das características do habitat atual nestas populações.
As análises destes dados auxiliarão no planejamento ambiental tanto no
direcionamento de esforços de proteção, quanto na seleção de atividades de
manejo possam ser mais adequadas. Entre os trabalhos realizados diretamente
com levantamentos da fauna e flora e dos diversos meios que compõe os estudos
biológicos de cada local, o trabalho realizado tem dado atenção aos aspectos
socioambientais.
39
Durante a auditoria foram avaliadas planilhas da empresa demonstrando projetos
de flora e fauna já concluídos, em andamento e futuros, que serão objeto de
verificação durante as auditorias de manutenção.
Recuperação de áreas degradadas (Plantadas Com Eucalipto)
Recuperação de áreas degradadas através de indução de regeneração
induzida.
Nas unidades de manejo instaladas no ecossistema cerrado , a organização adota
a metodologia de indução da regeneração natural, e nas matas ciliares e floresta
estacional semidecidual a indução da regeneração natural somente é adotada
quando é constatado o potencial de auto- recuperação da área.
As principais operações silviculturais no processo de indução da Regeneração
natural são
-combate a formiga :Realizado para garantir o controle das formigas cortadeiras,
usando-se iscas formicida ou termonebulização. São feitos tantos repasses
quanto se fizerem necessários, dependendo do grau de infestação.
-controle da rebrota de eucalipto: Quando necessário, as mesmas devem ser
eliminadas mediante a eliminação da brotação.
-Capina Seletiva: utilizada somente quando se fizer necessária, visando o controle
de vegetação indesejada. O controle seletivo na fase inicial do processo de
sucessão pode vir a ser importante, para que as espécies herbáceas, arbustivas e
arbóreas tenham condições para desenvolver-se e se estabelecer na área. Esta
prática acelera o processo de regeneração
-Adubação: sempre que se fizer necessário aplica-se adubação por cobertura,
visando facilitar o desenvolvimento dos indivíduos em regeneração.
40
Monitoramento da regeneração natural
O monitoramento da regeneração natural se faz considerando:
a- Instalação de parcelas permanentes: Instalação de parcelas de 50 metros de
comprimento por 2 metros de largura, totalizando 100 m²
b- Intensidade amostral: bàsicamente se instala 1 parcela para cada 20 hectares
.Em áreas menores que 20 há ,também é instalada uma parcela.
c- Freqüência de monitoramento: Os intervalos de avaliação podem ser anual ou
bianual, se necessário pode se estender até a 3ª, onde são registrados todos os
indivíduos entrantes no estrato, tanto herbáceos, arbustivos e arbóreos, em
quantidade e qualidade dos indivíduos por espécie. . Na 3ª e 4ª medição são
identificadas todas as espécies ocorrentes,número de indivíduos por espécie com
seu diâmetro e sua altura.
d- Parâmetros Fitossociológicos: Estes dados coletados em campo permitem
estabelecer
dados
fitossociológicos
como:densidade
absoluta,densidade
relativa,densidade total,freqüência absoluta,freqüência relativa e índice de
diversidade de Shannon-Weaver
Restauração ecológica nas unidades de Manejo Florestal
Devido as unidades de manejo florestal estarem inseridas em diferentes regiões
ecológicas do Estado, as mesmas possuem diferentes formações vegetais
representativas de grandes grupos fito-fisionômicos. Em função disto a estratégia
de restauração ambiental está diretamente relacionada com a capacidade de
resiliência de ecossistema, sendo adotado o plantio heterogêneo com espécies
nativas arbóreas ou a indução/ condução da regeneração natural como
mecanismos de retro-alimentação deste processo.
41
Reflorestamento com espécies Nativas
Em áreas pertencentes aos ecossistemas mata ciliar e floresta estacional
semidecidual a metodologia adotada é o reflorestamento heterogêneo com alta
diversidade
baseada
no
levantamento
realizados
pela
organização
no
ecossistema onde pretende implantar o povoamento e visando atender a SMA
47/03 da secretaria do Meio Ambiente de são Paulo.
A metodologia não permite em hipótese alguma, determinada espécie possuir
mais de 20% dos indivíduos implantados.
Operações silviculturais de Implantação do Povoamento florestal
•
Combate a formiga: realizado com antecedência para garantir o controle de
formigas cortadeiras, sendo efetuado repasses, conforme a necessidade
•
Limpeza da vegetação: Elimina-se eventual rebrota de eucalipto e a vegetação
de competição na área total.
•
Preparo do solo: Realizado de forma mecânica (subsolagem ou manual
(coveamento), dependendo das condições topográficas do local.
•
Adubação: utiliza-se uma formulação NPK(8-32-16), incorporado à cova/sulco
no ato ou após no máximo 10 dias do plantio. A dosagem varia conforme a
fertilidade do solo.
•
Replantio: realizado no prazo máximo de 60 dias após o plantio, quando o
índice de mortalidade for superior a 10% ou em clareiras com área acima de 100
m².
Modelo de plantio
O modelo para implantação e forma de distribuição de mudas utilizada é o de
forma triangular ou zig-zag, que consiste em intercalar de forma aleatória, na linha
de plantio diferentes espécies pioneiras com espécies não pioneiras.
42
Operações silviculturais de manutenção do povoamento florestal
•
Capina na linha de plantio: Controle de vegetação em um raio de
aproximadamente 50 cm de cada lado da muda até aos 6 meses de idade. Após 6
meses o controle deverá ser feito de forma seletiva.
•
Capina na entrelinha de plantio: Sempre que a infestação de gramíneas na
entrelinha competir por luz, nutrientes com as mudas plantadas ou regeneradas,
até que haja um desenvolvimento vegetativo suficiente dessas plantas arbustivas
e arbóreas para suprimir naturalmente as espécies invasoras de menor
porte(gramíneas,lianas), devendo manter livre de competição todo o povoamento
nativo plantado, seja na linha ou entre-linha, eliminando somente as gramíneas e
lianas(cipós), preservando todos os indivíduos regenerantes pertencentes as
espécies de folhas largas, sejam elas herbáceas, arbustivas ou arbóreas.
Evidencias coletadas
Processo SMA 79601/04
ART=8210200302414858 em nome de Clebson Alves de Sá.
Plantio realizado com 85 espécies entre pioneiras, e não pioneiras.
Mudas com desenvolvimento razoável , com tratos culturais efetuados.
Processo SMA 71279/04
ART= 8210200400958542 em nome Geraldo Colli Júnior
Com laudo técnico solicitando autorização para o corte diferenciado das florestas
de eucalipto e a recomposição com espécies para atender a SMA 47/03
43
Processo SMA 79602/04
ART=8210200400984730 em nome de Geraldo Colli Júnior
Com laudo técnico pedindo autorização para o corte diferenciado das florestas de
eucalipto e a recomposição com espécies para atender a SMA 47/03
RESPEITO ÀS ÁGUAS
Monitoramento de microbacia.
A organização faz parte da Rede de Monitoramento Ambiental de Microbacias
(ReMAN), que atualmente se compõe de 18 microbacias experimentais,
localizadas em áreas de reflorestamento, sob diferentes condições edafoclimáticas em todo o pais. O monitoramento ambiental das microbacias visa a
obtenção contínua de informações sobre o funcionamento hidrológico destas
áreas, assim como a identificação de indicadores hidrológicos de manejo
sustentável de florestas plantadas.
Cada uma das microbacias experimentais integrantes da ReMAM constitui, em si,
um trabalho de pesquisa no âmbito de um convênio entre a empresa florestal e o
Departamento de Ciências Florestais do IPEF. Ou seja, cada projeto é
coordenado, mantido e analisado individualmente.
A microbacia localizada em Luiz Antônio possui uma área de aproximadamene
423,6 há, sob solo arenoso. A estação linimétrica é constituída por uma plataforma
de entrada para sedimentação, um tanque principal de sedimentação e
tranquilização de fluxo, um vertedouro, um linígrafo e um pluviógrafo digitais com
um dispositivo de armazenamento de dados, conhecido como “ datalogger”
44
Balanço Geoquímico para a Bacia de Luiz Antonio
Baseado neste trabalho já existem dados do balanço geoquímico para a
microbacia de Luis Antônio que compreende o estudo e a quantificação dos fluxos
e armazenamento de nutrientes na escala ecossistêmica da microbacia.
Para a determinação do balanço geoquímico na escala da microbacia ao longo do
monitoramento, quantifica-se a entrada de nutrientes em alíquotas da água da
chuva, coletadas em dispositivos apropriados para evitar a contaminação das
amostras ou sua alteração por evaporação.
Qualidade do Manejo Florestal realizado na Microbacia de Luís Antonio
Os primeiros indicadores hidrológicos selecionados para o monitoramento foram:
turbidez, condutividade elétrica, sedimentos em suspensão e magnésio. Contudo,
a qualidade do manejo florestal envolve o uso racional dos recursos incorporados
para garantir a produtividade. A realização das adubações de forma criteriosa
evita a perda de nutrientes e a degradação da qualidade da água.
Considerando este aspecto foram adicionados os indicadores de nitrogênio,
fósforo, potássio, cálcio e magnésio.
Colheita Florestal
A colheita é regida pelo procedimento operacional DN 12.03.001 em sua revisão 4
datado de 01.03.2007 , com 21 POs que:
* gerenciam os resíduos sólidos,
*monitoramento ambiental,
*gestão de recursos e emissões,
* processos relacionados a clientes,
* controle de produto não conforme,
* monitoramento da legislação,licenças e autorizações
45
*sistema de separação água e óleo,
* processo de colheita (corte com motosserra)
*processo de colheita florestal (produção de tora curta com casca),
* preenchimento e lançamento de apontamento máquina-colheita,
* ajuste de apontamento de produção colheita (digitado x inventário x posto
fábrica),
*planejamento operacional -Luiz Antonio,
*planejamento,programação e execução de manutenção,
* confirmação metrológica de equipamentos de inspeção, medição e ensaios,
* troca de óleo e filtros,
*lavagem de máquinas,
*reaproveitamento de óleo usado,
*identificação e rastreabilidade-materiais recebidos/controlados,
*armazenamento e transporte de produtos-líquidos combustíveis
*procedimento operacional de emergências.
Plano de emergência
O plano estabelece o atendimento a:
*acidente no transporte de produtos perigosos,
*combate a incêndio ou explosão de tanques de óleo diesel,
* combate a incêndio florestal nas fazendas ou matas nativas,
*combate a vazamento ou transbordamento de óleo diesel,hidráulico,lubrificante e
graxa nas operações de corte mecanizado, baldeio e picagem,
*manutenção preventiva e lubrificação.,
* combate a incêndio ,
* manutenção preventiva e lubrificação.
46
O sistema de colheita da organização compõe-se das operações:
Derrubada: Esta atividade é realizada com equipamento FellerBuncher por
funcionários próprios, onde todos tenham sido treinados antes de iniciar a
operação com o equipamento. Desta forma, este procedimento apenas resume as
principais diretrizes para a operação destas máquinas.
Desgalhamento: Esta atividade é realizada por
funcionários provedores
contratados com a ferramenta machado e EPIs necessários.
Arraste: Esta atividade é realizada com equipamento mecânico Clabunk e por
funcionários próprios, onde todos tenham sido treinados antes de iniciar a
operação com o equipamento. Desta forma este procedimento apenas resume as
principais diretrizes para a operação destas máquinas.
Traçamento: Esta atividade é realizada com equipamento escavadeira com
adaptação de garra traçadora por funcionários provedores contratados, onde
todos tenham sido treinados antes de iniciar a operação com o equipamento.
Desta forma, este procedimento apenas resume as principais diretrizes para a
operação destas máquinas.
Evidenciado na fazenda Moinho dos Ventos as operações acima descritas.
Encontramos o ponto de apoio da organização com condições condizentes com
seus procedimentos ,havendo segregação de resíduos, banheiros (com fossa
séptica), barraca para descanso e alimentação.
Também o Provedor Urenha estava no local executando a operação de
desgalhamento, dentro das condições preconizadas nos procedimentos.
Todos funcionários estavam portando os EPIs, e demonstraram conhecimentos
sobre a política ambiental da organização.
47
Avaliação De Terceiros (Gestão De Contratos)
Esta avaliação é feita pelo procedimento PO 03.02.005 (Formulário de
Homologação de Fornecedores). A avaliação é válida pelo período de 2 anos.
Após a avaliação feita pelo setor suprimentos e pela área técnica, é passada o
nome do contratado para que o setor faça a homologação e contratação.
A homologação é feita através de solicitação de uma série de documentos, que
são
avaliados
por
5
áreas
dentro
da
empresa
(financeira,
jurídico-
trabalhista,avaliação pela área técnica, segurança e saúde trabalho,comercial e
avaliação final)
Se o provedor for aprovado por todas estas áreas sua qualificação terá validade
por dois anos.
Casohaja alguma restrição durante esta avaliação , o processo passa a ser
analisado pela área competente. E se sanado entra para a contratatação
complementando a documentação. .Apos a assinatura do contrato, este provedor
é
monitorado
mensalmente
de
acordo
com
critérios
estabelecidos
no
procedimento PO 03.02.005.
Visando atender a comunidade , a organização dá preferência para a mão de obra
local, o que é controlado pelo quadro de número de profissionais por município,
estatística por horas trabalhadas, média do cálculo de Turn-Over , absenteísmo,
formação escolar, informações de benefícios de terceiros para com seus
funcionários (seguro de vida,transporte, convênio médico, cartão-salário, convênio
–farmácia, cesta-básica, alimentação)
Evidenciado que a empresa realizou avaliação mensal de quesitos trabalhistas,
previdenciários e tributários pelo recolhimento da Empresa Agroflorestal Parcetec
referente ao mês de maio e empresa Scavaforte também no mês de maio/2007
48
Fornecedor Escavaforte
(sede em Ribeirão Preto)
Constatado:
CENÁRIOS DE EMERGÊNCIAS
-fogo
-ataque de animais peçonhentos
-tombamento de comboio.
EVIDENCIA DE TREINAMENTO
Motorista do comboio
Nome=Charles Fernandes Matias
PPRA,PCMSO,LTCAT
CERTIDÕES
Alvará Municipal
Certidão de regularidade de FGTS 200706250992843503250
CND =D55FD/3/7A21.EDDE
RH- (treinamentos)
Evidenciado que o setor trabalha somente com treinamentos para a região de Luiz
Antonio e com empregados próprios.
Durante este período de transição (entre IP e VCP) as atividades de suporte estão
sendo realizadas por Mogi Guaçu, sendo que evidenciamos as atividades de
treinamento:
PREVIPI (para todos os funcionários)
SUCESSO COM VOCÊ (para os funcionários esclarecendo e posicionando o
grupo IP)
TREINAMENTO DE GESTÃO DE LOGÍSTICA (René Luiz dos Santos)
49
SOLDAGEM (Robson Luiz Rocha, Juliano Costa Nogueira, Célio Gonçalves de
Oliveira)
ALTERAÇÃO EM PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA (André Marcos dos
Santos, Marco Antonio Narciso)
RECICLAGEM E CONSCIENTIZAÇÃO DE NORMAS ( todos os funcionários)
CURSO DE OPERADOR DE GUINDAUTO (Valdir Ferreira Jr, Robson dos Santos
Torres,Mário Teodoro)
SSO- Saúde e Segurança de trabalho
Procedimentos aplicados:
PO.12.11.001
PN.12.11.005
Pn .12.11.011
Combate a Vazamentos de Produtos Químicos (evidência TOMBAMENTO DE
COMBOIO NA REPRESA FRADINHOS) ocorrido em 01.02.2007.
Identificação do procedimento dentro do cenário de emergência=FO 12.11.001
análise crítica do plano de emergência constando tombamento do comboio com
vazamento de líquido, com ação prevista, resultado esperado e o resultado obtido
Pessoal
envolvido=empresa
,
empresa
provedor,Suatrans
(empresa
especializada) e CETESB
Prevenção e combate a incêndios – Luiz Antônio
Verificado, no manual do sistema de gestão florestal / plano de manejo (DAP-0020)
ITEM 3.3 Silvicultura parágrafo 5º - recomendações quanto ao armazenamento,
transporte e uso de defensivos agrícolas constam em procedimento específico do
sistema de gestão (REF-002).
50
As ações preventivas e corretivas quando da ocorrência de situações de
emergência, como incêndios florestais e vazamento de defensivos agrícolas,
estão contempladas no plano de atendimento a emergências (SGAF-013).
Evidenciado a implementação do SGAF – 013, conforme segue:
1. FLUXO DE ACIONAMENTO - o acionamento deve seguir o fluxograma do
PAEs, conforme descrito no Anexo 02 deste procedimento.
Nota: Plantão em finais de semana e feriados.
Região 1 – O plantonista, antes do início do plantão, deve comunicar à portaria da
International Paper do Brasil Ltda. e a portaria da Chamflora Horto Mogi Guaçu o
telefone / rádio para contato;
Regiões 2 e 3 – O plantonista deve permanecer de sobreaviso na região.
AÇÕES PREVENTIVAS:
O Departamento de Saúde e Segurança do Trabalho deve treinar os funcionários,
conforme o perfil ambiental da função, para o atendimento a este cenário de
emergência, conforme procedimento (SGAF-017);
O Departamento de Reflorestamento deve realizar a manutenção dos aceiros, que
consiste no controle das gramíneas existentes no aceiro, podendo esta operação
ser realizada através da capina mecânica (roçadeira) e / ou da capina química
(uso de herbicidas);
51
O Departamento de Saúde e Segurança do Trabalho e o Departamento de
Reflorestamento devem prover informações, através de placas, cartazes ou outros
meios de comunicação, sobre atitudes preventivas;
O Departamento de Reflorestamento deve manter torres de observação
equipadas com binóculos ou lunetas, com o objetivo de detectar focos de
incêndio;
O Departamento de Reflorestamento, quando solicitado, deve realizar o
acompanhamento, com caminhão pipa, em caso de queima controlada de canade-açúcar, ao lado de área reflorestada da empresa;
O motorista do caminhão pipa, ao iniciar o plantão de incêndio, deve verificar se
todos os equipamentos (abafadores, enxadas, enxadão, pá, machado, rastelo,
foice, bomba costal, pinga fogo, motosserra, mangueiras, esguicho, derivantes,
galão anti-chama para combustíveis da motosserra, radio de comunicação fixo
para operação no caminhão) estão em perfeita condição de uso e testar a bomba
d'água do caminhão pipa, sistema de espuma e informar ao plantonista qualquer
anormalidade, conforme procedimento (SGAF-004);
O Departamento de Saúde e Segurança do Trabalho deve realizar inspeção
mensal nos equipamentos de Depósito do PAEs (Regiões 1, 2 e 3) e verificar as
condições de uso dos equipamentos disponíveis para o atendimento de situações
de emergência, incluindo a data de validade daqueles que a tiverem. Tais
equipamentos são: tambores para remoção de resíduos, abafadores, enxadas,
enxadão, pá, machado, rastelos, foice, bomba costal, mangueiras, esguicho,
derivantes, chaves para mangueira, extintores de incêndio, máscaras para pó e
vapores orgânicos, luvas de nitrilica e petroleira, capacetes de segurança, fita de
sinalização, cones para sinalização, óculos de segurança, pá anti-faiscante,
lanterna anti-explosão, manta e contensor absorvente e bolsa kit ascarel,
conforme procedimento (SGAF-004);
52
O Departamento de Reflorestamento deve informar aos vizinhos dos hortos,
através de carta, sobre o riscos de incêndio e o procedimento para comunicação
em caso de foco de incêndio, conforme procedimento (SGAF-004);
O Departamento de Saúde e Segurança do Trabalho deve conscientizar todos os
funcionários prestadores de serviço de como proceder em caso de incêndios
florestais,
através
da
integração
ambiental
e
de
segurança,
conforme
procedimento (SGAF- 017);
O Departamento de Reflorestamento juntamente com o plantonista deve,
conforme o grau de riscos de incêndio, definir o tamanho da brigada de
emergência, que é composta por trabalhadores rurais e caminhões pipa, auxiliada
pelas torres de observação.
AÇÕES CORRETIVAS:
O responsável pelo combate ao incêndio deve decidir qual o método de ataque a
ser utilizado, em função da severidade do incêndio, podendo este ser direto
(usado quando o fogo não é muito violento permitindo a aproximação) ou indireto
(usado nos grandes incêndios, onde não é possível o uso de outros métodos,
utilizando-se, por exemplo, a abertura de aceiros com o uso de tratores).
O responsável pelo combate ao incêndio deve designar equipe para a realização
do repasse final, que consiste em:
Caminhar por toda área onde se deu o fogo e ter certeza de que não há mais
perigo;
Examinar tocos queimados e podres que produzem fagulhas;
Cortar ou apagar com água troncos que possam soltar faíscas;
Fazer limpeza até não haver mais perigo de fogo;
Abandonar a área somente quando tiver certeza de que o fogo foi eliminado;
53
Realizar vistoria, posteriormente, no local do incêndio;
Solicitar ao torrista que mantenha uma vigilância por bom tempo na área após o
incêndio.
ATIVIDADES DO PROCESSO DE SILVICULTURA
Prevenção a Incêndios Florestais: adoção das seguintes medidas preventivas:
Treinamento de funcionários, conforme procedimento (SGAF-017);
Manutenção de aceiros;
Informação através de placas e cartazes;
Uso de torres de observação;
Em caso de queimada controlada de cana-de-açúcar, ao lado de áreas
reflorestadas da empresa, providenciar o envio de caminhão pipa;
Antes de iniciar o plantão de incêndio verificar a existência de todos os
equipamentos e testar a bomba d’água do caminhão pipa;
Cálculo do Grau de Risco de Incêndio - determinado pelo cálculo da fórmula de
Monte Alegre, utilizando dados das estações meteorológicas localizadas em
hortos florestais das regiões 1 e 2.
Notas:
Para as regiões 1 e 2 o sistema eletrônico disponibiliza as informações
meteorológicas em tempo real. Para estas estações o Departamento de
Topografia e Geoprocessamento deve acompanhar diariamente se os dados
estão sendo computados automaticamente no sistema eletrônico, caso não
estejam deve-se comunicar ao Departamento de Reflorestamento para que as
54
informações sejam coletadas diretamente nas estações e inseridas no sistema
florestal, até a identificação e solução do problema na estação;
Para a região 2 o Departamento de Reflorestamento deve coletar manualmente as
informações meteorológicas e retransmiti-las ao Departamento de Topografia e
Geoprocessamento para que o mesmo possa inseri-las semanalmente no sistema
florestal;
Para ambas as situações o Departamento de Topografia e Geoprocessamento
deve solicitar e acompanhar a realização de manutenções nos equipamentos,
quando estes apresentarem problemas, procedendo também à calibração dos
mesmos, conforme procedimento (SGAF-016).
Fórmula para cálculo do Risco de Incêndio;
Fr = 100 / UR % ; onde:
- Fr --------------- Risco de Incêndio Florestal
- UR -------------- Umidade Relativa do Ar em porcentagem
Para obter o índice de modificação do cálculo em conseqüência da chuva e
interpretação do " FR ", utiliza-se as seguintes tabelas:
55
Pluviosidade
Modificação do Cálculo
(mm )
Até
2,4
Nenhuma, continuar somatória como se não
houvesse precipitação.
2,5 a 4,9
Abater 30% do índice acumulado e somar o valor do dia.
5,0 a 9,9
Abater 60% do índice acumulado e somar o valor do dia.
10,0 a 12,9
Abater 80% do índice acumulado e somar o valor do dia.
13,0 a acima
Abandonar a soma do dia anterior, começar nova soma no
seguinte
Como calcular:
Exemplo 1: Chuva = 0
UR% = 62%
FR = 100 dividido UR% = 100/62 = FR = 1,60 = (FR = Pequeno)
Exemplo 2: Chuva = 14 mm = ( não precisa fazer cálculo, pois sempre que chover
acima de 13 UR% = 90% mm o Fator de Risco é igual a zero( FR = nulo).
Exemplo 3: Chuva = 8 mm
UR% = 58%
FR = 100 dividido UR% = 100/58 = FR = 1,72 = (como houve chuva de 8,8mm
reduz-se 60% do FR do dia anterior e soma o resultado com o FR calculado no
dia).
FR anterior = 1,58 - 60% = 0,63 +1,72 = FR 2,35 (FR= Pequeno).
56
Nota: Em caso de ocorrência de incêndios florestais, observar o disposto no
procedimento (SGAF-013) sobre o fluxo de acionamento, telefones de
emergência, ações corretivas e mitigadoras e sobre o registro da ocorrência.
Evidenciados dados climáticos utilizados para calcular o risco de incêndio,
conforme demonstrado nos quadros abaixo:
57
CHAMFLORA AGRÍCOLA LTDA.
HORTO GRAMADO
7:00 HORAS
DIAS
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
13:00 HORAS
PLUVIO-
TEMPERATURA
SIDADE
EM GRAUS
(mm)
MAX.
8,00
22,00
20,00
3,00
39,00
20,00
12,00
7,00
9,00
121,00
18,00
13,00
47,00
10,00
22,00
34,00
3,00
1,00
9,00
17,00
3
8
MIN.
26
25
25
25
25
25
26
26
26
27
25
26
26
26
25
25
26
24
25
25
26
26
26
25
24
24
25
25
24
24
26
MÊS
JAN/07
AMB.
16
15
16
16
15
15
16
15
17
17
16
16
16
16
16
15
16
14
15
16
16
17
16
13
12
13
14
13
12
14
15
R.R.
R.R.
TEMP.
(%)
(%)
GRAUS
19
19
19
17
16
16
17
17
18
19
17
17
17
17
18
17
17
16
16
17
17
18
17
15
14
15
17
16
15
15
17
91
91
91
91
92
92
92
91
91
91
91
91
91
91
92
91
91
91
91
91
91
91
91
91
91
91
91
91
91
91
91
83
92
84
82
91
91
91
85
85
88
72
78
78
82
92
88
92
92
85
86
78
86
92
84
92
85
88
91
92
85
85
27
25
26
26
25
26
25
27
28
27
27
27
27
27
27
26
25
25
27
26
26
26
26
27
26
28
27
27
25
28
29
PE
RI
GO
PQ
NL
NL
PQ
NL
NL
NL
PQ
PQ
MD
MD
MD
MD
NL
NL
NL
NL
NL
PQ
NL
PQ
NL
NL
PQ
PQ
MD
MD
NL
NL
PQ
PQ
MÉDIA
INDICE
<F>
1,65
1,86
0,00
0,00
1,22
0,00
0,00
1,10
2,28
2,09
3,22
4,61
5,89
3,64
0,00
0,00
0,00
1,09
0,00
1,18
0,00
1,28
0,00
1,09
2,28
2,00
3,17
4,31
0,00
1,09
1,61
2,79
TEMP.
U.R.
GRAUS
23,00
22,00
22,50
21,50
20,50
21,00
21,00
22,00
23,00
23,00
22,00
22,00
22,00
22,00
22,50
21,50
21,00
20,50
21,50
21,50
21,50
22,00
21,50
21,00
20,00
21,50
22,00
21,50
20,00
21,50
23,00
87,00
91,50
87,50
86,50
91,50
91,50
91,50
88,00
88,00
89,50
81,50
84,50
84,50
86,50
92,00
89,50
91,50
91,50
88,00
88,50
84,50
88,50
91,50
87,50
91,50
88,00
89,50
91,00
91,50
88,00
88,00
ÍNDICES CLIMÁTICOS
SINTESE
MÁXIMA
TEMPERATURA
27
MÁXIMA
UMIDADE RELATIVA
MÉDIA
12
MÍNIMA
22
MÉDIA
(%)
92
MÁXIMA
PLUVIOSIDADE
MÍNIMA
(°C)
72
89
DIA CHUVA
TTL.(MM)
22
446
(mm)
121
RESPONSÁVEL
58
CHAMFLORA AGRÍCOLA LTDA.
HORTO GRAMADO
7:00 HORAS
DIAS
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
13:00 HORAS
PLUVIO-
TEMPERATURA
SIDADE
EM GRAUS
(mm)
MAX.
2,00
MIN.
24
24
25
23
24
24
25
26
26
28
28
28
28
27
28
29
29
30
29
29
29
28
29
30
30
MÊS
junho/07
AMB.
11
10
12
4
5
7
9
10
10
13
13
13
12
12
13
14
14
16
15
14
14
14
14
14
13
PE
RI
R.R.
R.R.
TEMP.
(%)
(%)
GRAUS
12
11
13
6
6
8
10
12
12
14
14
15
13
14
15
15
16
17
16
15
16
15
16
15
14
89
88
90
86
85
86
86
87
86
89
89
88
89
89
89
89
89
89
89
89
88
89
89
88
89
57
62
60
54
43
41
45
43
51
50
48
40
45
41
43
41
41
46
36
41
41
43
41
41
37
25
25
24
19
23
25
26
26
27
28
28
27
26
28
28
29
30
29
29
29
28
29
30
30
29
GO
AL
AL
AL
AL
AL
MA
MA
MA
MA
MA
MA
MA
MA
MA
MA
MA
MA
MA
MA
MA
MA
MA
MA
MA
MA
####
####
####
####
####
####
MÉDIA
INDICE
<F>
10,04
11,79
13,41
15,07
16,93
19,25
21,69
23,91
26,24
28,20
30,20
32,28
34,78
37,00
39,44
41,77
44,21
46,65
48,82
51,60
54,04
56,48
58,80
61,24
63,68
66,38
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
TEMP.
U.R.
GRAUS
18,50
18,00
18,50
12,50
14,50
16,50
18,00
19,00
19,50
21,00
21,00
21,00
19,50
21,00
21,50
22,00
23,00
23,00
22,50
22,00
22,00
22,00
23,00
22,50
21,50
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
73,00
75,00
75,00
70,00
64,00
63,50
65,50
65,00
68,50
69,50
68,50
64,00
67,00
65,00
66,00
65,00
65,00
67,50
62,50
65,00
64,50
66,00
65,00
64,50
63,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
ÍNDICES CLIMÁTICOS
SINTESE
MÁXIMA
TEMPERATURA
30
MÁXIMA
UMIDADE RELATIVA
MÉDIA
4
MÍNIMA
16
MÉDIA
(%)
90
MÁXIMA
PLUVIOSIDADE
MÍNIMA
(°C)
36
54
DIA CHUVA
TTL.(MM)
1
2
(mm)
2
RESPONSÁVEL
59
CHAMFLORA AGRÍCOLA LTDA.
HORTO GRAMADO
7:00 HORAS
DIAS
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
13:00 HORAS
PLUVIO-
TEMPERATURA
SIDADE
EM GRAUS
(mm)
MAX.
11,00
3,00
23,00
24,00
20,00
21,00
5,00
4,00
MIN.
28
28
28
29
28
29
29
28
27
29
27
27
28
28
27
28
27
28
27
24
24
27
27
29
30
28
27
28
28
27
28
MÊS
mar/07
AMB.
15
15
16
16
17
17
17
17
16
16
18
16
15
15
14
15
15
14
14
13
14
15
15
16
16
16
16
17
18
16
17
R.R.
R.R.
TEMP.
(%)
(%)
GRAUS
17
16
18
17
19
18
19
18
18
18
19
18
18
18
16
17
17
16
16
15
16
17
18
18
17
18
17
20
20
18
19
91
91
91
91
91
91
91
91
91
91
91
91
91
91
91
91
91
91
91
91
90
91
91
91
91
91
91
91
91
91
91
82
60
64
64
65
64
62
61
64
58
62
68
65
72
78
78
82
91
92
92
77
85
73
68
82
78
66
56
56
61
62
29
29
30
30
30
30
30
31
30
30
30
30
29
29
28
28
28
27
25
23
28
28
30
30
29
30
32
34
34
31
32
PE
RI
GO
PQ
MD
MD
MD
MD
AL
AL
AL
AL
AL
AL
NL
PQ
PQ
MD
MD
NL
NL
NL
NL
PQ
MD
MD
MD
MD
MD
AL
AL
AL
AL
AL
MÉDIA
INDICE
<F>
1,74
1,57
3,23
4,80
6,36
7,90
9,46
11,07
12,71
10,46
12,19
13,80
0,00
1,54
2,93
4,21
5,49
0,00
0,00
0,00
1,09
2,39
3,56
4,93
6,40
5,70
6,98
8,50
10,28
12,07
13,71
15,32
TEMP.
U.R.
GRAUS
23,00
22,50
24,00
23,50
24,50
24,00
24,50
24,50
24,00
24,00
24,50
24,00
23,50
23,50
22,00
22,50
22,50
21,50
20,50
19,00
22,00
22,50
24,00
24,00
23,00
24,00
24,50
27,00
27,00
24,50
25,50
86,50
75,50
77,50
77,50
78,00
77,50
76,50
76,00
77,50
74,50
76,50
79,50
78,00
81,50
84,50
84,50
86,50
91,00
91,50
91,50
83,50
88,00
82,00
79,50
86,50
84,50
78,50
73,50
73,50
76,00
76,50
ÍNDICES CLIMÁTICOS
SINTESE
MÁXIMA
TEMPERATURA
30
MÁXIMA
UMIDADE RELATIVA
MÉDIA
13
MÍNIMA
24
MÉDIA
(%)
91
MÁXIMA
PLUVIOSIDADE
MÍNIMA
(°C)
56
81
DIA CHUVA
TTL.(MM)
8
111
(mm)
24
RESPONSÁVEL
60
Evidenciadas estruturas das torres de incêndio utilizadas (região 2 e 3)
61
Pontos de captação de águas para o combate a incêndios (regiões 2 e 3);
Demonstrativo de Consumo de água e Coordenadas Geográficas
Hortos ( projetos)
Municipio
Area ( hetare)
Nº. Mudas
por hectare
Litros por
Mudas
Suprimento
inicial de água
Lts /ha
Aplicação de
Volume total de Estimativa de
calda com
água por
área plantada
herbicida
hectare( m³)
por ano
(200lts x 4aplic)
Estimativa de
Estimativa de
Consumo Anual consumo diario
de água( m³)
de água ( m³ )
Coordenadas UTM
Longitude
Latitude
Km E
Km N
47º55'3,72''
47º54'3''
21º32'34''
21º31'45''
191413,99
199540,36
7620906,94
7616537,58
MC
45
45
1 GUATAPARA B
GUATAPARA
1.460,53
1.333
5
6.665,00
800
7,465
208,65
2 GUATAPARA E
GUATAPARA
822,95
1.333
5
6.665,00
800
7.465
117,56
877,62
2,40
47º58'43,5''
21º29'10,5''
197916,71
7615019,81
45
3 AGUA ESPRAIADA I
ARARAQUARA
176,76
1.333
5
6.665,00
800
7.465
25,25
188,50
0,52
48º01'30,9''
21º44'54,78''
187117,02
7591986,17
45
4 SAO JOAO
ARARAQUARA
494,15
1.333
5
6.665,00
800
7.465
70,59
526,98
1,44
186381,45
7586868,85
5 VALE DO SOL
AMERICO BRASILIENSE
145,28
1.333
5
6.665,00
800
7.465
20,75
154,93
0,42
47º58'28,47''
21º44'54,69''
192362,1
7592090,8
45
6 CAPAO DO OLEO
LUIZ ANTONIO
268,00
1.333
5
6.665,00
800
7.465
38,29
285,80
0,78
47º38'36,49''
21º35'24,47''
226330,02
761258,8
45
7 MOINHO DE VENTO
1,56
0,00
48º01'59,97''
21º47'40,52''
45
LUIZ ANTONIO
506,36
1.333
5
6.665,00
800
7.465
72,34
540,00
1,48
47º42'8,46''
21º31'27,3''
220103,58
7617451,64
45
9 CARA PRETA B
S. RITA DO PASSA QUATRO
622,39
1.333
5
6.665,00
800
7.465
88,91
663,73
1,82
47º32'26,63''
21º35'0,06''
236960,75
7611187,11
45
10 PRATA I
SAO SIMAO
296,27
1.333
5
6.665,00
800
7.465
42,32
315,95
0,87
47º27'21,48''
21º27'3,96''
241800,35
7625584,72
45
11 RIO DAS PEDRAS
SAO SIMAO
177,52
1.333
5
6.665,00
800
7.465
25,36
189,31
0,52
47º30'16,74''
21º34'48,68''
240692,82
7611597,8
45
12 SANTA CRUZ
SAO SIMAO
202,48
1.333
5
6.665,00
800
7.465
28,93
215,93
0,59
47º28'27,57''
21º30'14,67''
243700,55
7620078,09
45
13 TRES R
SAO SIMAO
258,97
1.333
5
6.665,00
800
7.465
37,00
276,17
0,76
47º27'47,99''
21º31'56,82''
244889,67
7616953,43
45
14 FIBRA V
SERRA AZUL
913,99
1.333
5
6.665,00
800
7.465
130,57
974,71
2,67
21º20'20,58''
21º22'1,52''
236706,23
232015,03
7638248,53
7635065,71
45
45
15 CAVIUNA
SAO SIMAO
234,32
1.333
5
6.665,00
800
7.465
33,47
249,89
0,68
47º28'45,39''
21º28'5,43''
243124,44
7624046,08
45
16 CARA PRETA E
SAO SIMAO
144,03
1.333
5
6.665,00
800
7.465
20,58
153,60
0,42
47º32'18,33''
21º33'18,27''
237148,55
7614322,75
45
48º11'8,79''
48º08'37,95''
48º07'42,33''
47º296,45''
47º28'13,4''
21º56'58,11''
21º57'14,67''
21º57'31,23''
21º34'45,21''
21º35'31,09''
170961,81
175303,55
176910,97
240692,82
244262,77
7569387,92
7568967,73
7568490,74
7611597,8
7610349,75
45
45
45
45
45
17 JACARE
ARARAQUARA
18 SANTA EULALIA
S. RITA DO PASSA QUATRO
19 SAO LUIZ
S. RITA DO PASSA QUATRO
20 CANGA
BRODOSQUI
149,73
1.333
5
6.665,00
800
7.465
21,39
21 MADALENA
ALTINOPOLIS
1.023,48
1.333
5
6.665,00
800
7.465
146,21
1.364,21
1.333
5
6.665,00
800
7.465
194,89
1.454,83
3,99
428,36
1.333
5
6.665,00
800
7.465
61,19
456,82
1,25
482,37
1,32
159,68
0,44
1.091,47
2,99
452,32
1.333
5
6.665,00
800
7.465
64,62
47º32'20,22''
47º35'4,74''
47º30'31,43''
21º37'25,86''
240348,1
7606755,16
45
47º33'51,3''
21º06'37,12''
233670,14
7663540,63
45
47º29'29,29''
47º30'1,19''
47º26'22,09''
47º28'46,02''
21º09'34,88''
21º11'28''
21º09'17,75''
21º08'38,72''
241257,45
240454,15
246714
242541,56
7658168,3
7654697,58
7658803,13
7659939,48
45
45
45
45
22 AGUAS VIRTUOSAS I
ALTINOPOLIS
1.595,58
1.333
5
6.665,00
800
7.465
227,94
1.701,57
4,66
23 AGUAS VIRTUOSAS II
ALTINOPOLIS
104,29
1.333
5
6.665,00
800
7.465
14,90
111,22
0,30
47º27'58,05''
21º10'14,79''
243971,98
7657005,53
45
24 SANTA LUZIA
ALTINOPOLIS
603,24
1.333
5
6.665,00
800
7.465
86,18
643,31
1,76
47º30'24,52''
21º02'30,73''
239520,32
7671215,94
45
21º10'49,84''
21º10'21,09''
251587,05
246330,47
7656043,72
7656848,19
45
45
25 MORRINHOS
ALTINOPOLIS
825,11
1.333
5
6.665,00
800
7.465
117,87
879,92
2,41
47º23'34,71''
47º26'36,42''
26 SELADO
ALTINOPOLIS
753,46
1.333
5
6.665,00
800
7.465
107,64
803,51
2,20
47º27'20,12''
21º05'32,75''
244932,35
7665699,18
45
27 BELA VISTA
S. RITA DO PASSA QUATRO
362,61
1.333
5
6.665,00
800
7.465
51,80
386,70
1,06
47º23'58,67''
21º36'52,74''
251630,82
7607952,53
45
28 EMBARE
ALTINOPOLIS
823,82
1.333
5
6.665,00
800
7.465
117,69
878,55
2,41
47º22'27,75''
21º04'53,44''
253355,15
7667036,56
45
29 FIBRA I
ALTINOPOLIS
508,00
1.333
5
6.665,00
800
7.465
72,57
541,75
1,48
47º25'19,6''
21º07'15,13''
248459,83
7662602,97
45
30 PRATA III
S. RITA DO PASSA QUATRO
104,80
1.333
5
6.665,00
800
7.465
14,97
111,76
0,31
47º21'54,81''
21º39'45,09''
255274,72
7602704,96
45
31 HUMAITA
ALTINOPOLIS
137,66
1.333
5
6.665,00
800
7.465
19,67
146,80
0,40
47º20'54,33''
21º02'30,52''
255987,55
7671473,07
45
809,63
1.333
5
6.665,00
800
7.465
47º20'2,67''
47º19'36,93''
20º57'37,71''
20º56'10,95''
47º16'27,3''
20º59'27,42''
263618,79
7677217,09
45
47º21'35,17''
47º20'46,21''
47º20'42,27''
47º19'7,93''
47º19'0,21''
47º17'51,63''
47º15'55,12''
21º08'0,35''
21º09'40,07''
20º45'7,65''
20º45'32,29''
20º51'54,09''
20º52'38,91''
20º51'25,81''
254958,56
256416,96
255867,24
258607,81
258999,99
261002,52
264339,12
7661309,36
7658262,69
7703558,32
7702839,77
7691098,55
7689748,32
7692044,69
45
45
45
45
45
45
45
32 MANGABEIRA
ALTINOPOLIS
115,66
863,41
2,37
33 AGUA LIMPA
ALTINOPOLIS
362,15
1.333
5
6.665,00
800
7.465
51,74
386,21
1,06
34 DOIS CORREGOS
ALTINOPOLIS
353,83
1.333
5
6.665,00
800
7.465
50,55
377,33
1,03
35 VILA RICA
PATROCINIO PAULISTA
36 BARROZA
ALTINOPOLIS
580,33
1.333
5
6.665,00
800
7.465
82,90
618,88
1,70
1.165,38
1.333
5
6.665,00
800
7.465
166,48
1.242,79
3,40
257347,87
258052,85
7680502,25
7683181,92
45
45
37 PARAGUASSU
PATROCINIO PAULISTA
311,22
1.333
5
6.665,00
800
7.465
44,46
331,89
0,91
47º22'25,5''
20º43'54,3''
252847,16
7705771,06
45
38 SAO JOSE
PRATAPOLIS
173,61
1.333
5
6.665,00
800
7.465
24,80
185,14
0,51
46º50'32,17''
20º49'54,23''
308336,12
7695423,28
45
39 PALMEIRAS
PRATAPOLIS
285,76
1.333
5
6.665,00
800
7.465
40,82
304,74
0,83
46º52'11,17''
20º48'56,05''
305452,99
7697179,57
45
40 MORADA AZUL A
CASSIA
49,84
1.333
5
6.665,00
800
7.465
7,12
53,15
0,15
46º57'54,97''
20º28'4,19''
295045,75
7735562,03
45
41 MORADA AZUL B
CASSIA
181,74
1.333
5
6.665,00
800
7.465
25,96
193,81
0,53
46º58'16,79''
20º729'2,29''
294371,38
7733721,9
45
43 GORDURA
CASSIA
243,62
1.333
5
6.665,00
800
7.465
34,80
259,80
0,71
46º59'28,72''
20º27'2,27''
292305,42
7737433,54
45
Registros evidenciados, em base amostral:
Carta, de 25/04/2007, enviada pelo Coordenador Florestal da International Paper
ao DAEE – Departamento de águas e Energia Elétrica Ribeirão Preto / SP,
enviando para análise do DAEE documentação referente ao consumo de água
nas atividades de reflorestamento solicitando a dispensa de outorga de recurso
hídrico, com memorial descritivo para uso dos recursos hídricos com itens
abordando os seguintes temas: justificativa sobre o consumo de água (suprimento
inicial de água para as mudas no campo; aplicação de calda com herbicida no 1º
ano de implantação da floresta); fatores de cálculo do consumo de água; premissa
considerada no cálculo de consumo de água contendo como anexos:
62
Anexos I
Requerimento de dispensa de outorga de recursos hídricos – Horto Fibra V /
município Serra Azul – SP (captação de água superficial 2,67 m3 / dia – tributário
de Ribeirão Claro e ribeirão Tamanduazinho)
Requerimento de dispensa de outorga de recursos hídricos – Horto Madalena /
município Altinópolis – SP (captação de água superficial 2,99 m3 / dia – córrego
Águas Virtuosas)
Anexo II
Termo de compromisso e responsabilidade, declarando sob pena da Lei:
responsabilidade, por eventuais prejuízos causados a terceiros, resultante do uso
e/ou interferências dos recursos hídricos superficiais ou subterrâneos;
Conhecer a legislação federal e estadual vigente sobre meio ambiente e os
recursos hídricos (Lei 6134, de 02/06/88, Lei 7663, de 30/12/91 e seus
regulamentos e portarias normativas pertinentes) e demonstrativo de consumo de
água e coordenadas geográficas – Captação superficial no Horto Fibra V.
Termo de compromisso e responsabilidade, declarando sob pena da Lei:
responsabilidade, por eventuais prejuízos causados a terceiros, resultante do uso
e/ou interferências dos recursos hídricos superficiais ou subterrâneos;
Conhecer a legislação federal e estadual vigente sobre meio ambiente e os
recursos hídricos (Lei 6134, de 02/06/88, Lei 7663, de 30/12/91 e seus
regulamentos e portarias normativas pertinentes) e demonstrativo de consumo de
água e coordenadas geográficas – Captação superficial no Horto Madalena.
63
PAE’s – plano de atendimento a emergências
Registros de emergências ano 2006, verificados em base amostral:
1- Simulados:
1.1- Simulado vazamento de óleos e combustíveis – EM-03 (cenário)
Região 3
Local- horto santa cristina / próprios
Data 21/12/2006 horário 12 horas e 30 minutos
Verificado relatório, de 21/11/2006 – programa de simulados do PAE’s
/ plano de atendimento as emergências – conclusão OK.
1.2- Simulado incêndio em tanque de combustível – EM-07 (cenário)
Região 1 Mogi Guaçu – própria
Data 27/10/2006, horario: de 14 as 15 horas
Verificado relatório, de 27/10/2006 – programa de simulados do PAE’s
/ plano de atendimento as emergências – conclusão: identificados alguns
problemas no sistema de incêndio (bomba de incêndio apresentou defeito não
entrando em operação e a chave do depósito caiu atrás do suporte da ciaxa),
avaliados e solucionados adequadamento.
1.3- simulado vazamento de defensivo agrícola – EM-02 (cenário)
Região 2 / loca: horto santa fé – própria
Data 26/09/2006 – horário de 10 as 11:15h
Relatório, de 26/09/2007 - programa de simulados do PAE’s
/ plano de atendimento as emergências – conclusão: conhecimento dos treinandos
– OK; procedimentos do PAE’s sanaram o problema; interação entre participante e
aplicação de conhecimentos muito boa.
64
Situações de emergências reais:
1- ficha de registro de emergência real – incêndio florestal – EM-01 (cenário)
região 2 – própria
data: 13/05/2006 – horário de 17 as 19:30 hs
área queimada = 4,9 ha
talhão 01, 07U, 06U
motivo – fogo criminoso
análise: rotina do PAE’s realizada agilmente, sem ações recomendadas para
melhoria.
Providências tomadas: acionamento de plantonista, via telefone e apoio da torre
de incêndio.
Sem ações recomendadas para melhoria
Manutenção de rondas, diurnas e noturnas, como medida preventiva.
Verificado boletim de ocorrência de autoria deconhecida (000532/2006), registrado
na polícia civil do estado de são paulo – depol de brotas.
2- ficha de registro de emergência real – incêndio florestal – EM-01 (cenário)
região 1 – própria
data: 24/02/2007 – horário de 20:20 as 21:30 hs
área queimada = 14,1 ha
talhão 50
motivo – fogo iniciou-se na margem da estrada municipal Lagoa branca – vargem
Grande do sulcriminoso
análise: rotina do PAE’s realizada agilmente, sem ações recomendadas para
melhoria.
65
Providências tomadas: acionamento de plantonista, via telefone e apoio da torre
de incêndio.
ações recomendadas dar continuidade ao programa de prevenção a incêndio
florestal
Medidas preventivas: dar continuidade ao programa de conscientização de
vizinhos (vizinho que comunicou).
Pessoal auditado:
Adriano – IP/Luiz Antônio
Carlos – IP/Luiz Antônio
Elaine – IP/Mogi
Rosana - Secretária de Cultura e Turismo de Altinópolis
João Carlos – Departamento de Meio Ambiente de Altinópolis
Antônio - Associação de Catadores de Luiz Antônio
Verificado, em base amostral, o atendimento aos critérios 5.1 e 5.2
Critério 5.1 - o produtor florestal deve incentivar programas de interesse
comunitário, a fim de melhorar as condições
de vida da comunidade local.
Evidenciado que os hábitos e costumes não predatórios das comunidades locais
são respeitados;
66
Cursos oferecidos à comunidade
Curso de Corte e Costura para geração de renda
Público: 12 mulheres do assentamento da Faz. Santa Maria, participantes do
projeto de Artesanato e Arte do Fundo Social de São Simão.
Local: Sede do Projeto do Fundo Social – Rodoviária de Bento Quirino.
De abril a setembro, um encontro semanal.
“Artesanato com Palha de Milho”
„ Objetivo: Incentivar o uso de materiais naturais na fabricação de artesanato,
valorizando principalmente os resíduos naturais de atividades regionais como a
palha de milho.
„ Atividades desenvolvidas: Confecção de bonecas.
„ Instrutor: Marilsa, residente em São Simão
“Utilização e Cultivo de Plantas Medicinais”
Local: ETE Prof. Francisco dos Santos de São Simão
Assentamento Santa Maria de São Simão
Público: 21 assentados
“Apicultura”
Local: Assentamento de São Simão
Público: 23 participantes
67
“Artesanato com Bambu”
Objetivo: Incentivar o uso de materiais naturais na fabricação de artesanato,
como o bambu, e proporcionar aos participantes o aprendizado de técnicas para
possível geração de renda.
Local: NEA-LA
Instrutor: Imaculada, residente em São Simão
Curso de Artesanato com Meias de seda para comunidade local
Local: NEA
Instrutor: Sr. Benedito e esposa, residente em Luiz Antônio
“A arte do Bonsai”
„ Objetivo: Estimular a prática do cultivo de Bonsai e cuidados diários com a
planta a ser trabalhada, levando a uma maior sensibilização das pessoas com os
vegetais.
„ Desenvolvimento do curso
„ Parte teórica sobre origem, estilos e técnicas para produção do Bonsai
„ Parte prática com técnicas de plantio e poda do Bonsai
„ Instrutor: Adriano do Valle, residente em São Simão
Verificada existência de medidas que incentivem empreendimentos locais:
Projeto: Associação de Catadores de Luiz Antônio
Verificada existência de ações que incentivem programas de saúde junto às
comunidades locais:
68
Projeto Viva Mulher
No município de Luiz Antônio, através de dados fornecidos pelo Programa de
Saúde da Família (PSF), foram identificados índices muito altos de depressão,
tendência ao sedentarismo, doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão
arterial.
O Projeto Viva Mulher visa propiciar mudanças de hábitos, atitudes, valorização
da vida humana, respeito a si mesma e aos outros.
Devido a grande abrangência do projeto serão estabelecidas parcerias com o
PSF, funcionários do RH-IP preocupados com suas responsabilidades e papéis
sociais.
Evidenciado programas implementados de saúde, segurança e higiene do
trabalho:
Programa de Higiene Bucal da cidade Luiz Antônio
Treinamento com os funcionários na CIPAT (Campanha Interna de Prevenção ao
Acidente de Trabalho)
Verificada existência de medidas que incentivem programas de educação
ambiental junto às comunidades locais:
69
Programa de Educação Ambiental IP
Atividades desenvolvidas:
Visitas Monitoradas
•
Atividades educativas com o público escolar;
•
Informar e sensibilizar os alunos;
•
Salas de exposições sobre fauna silvestre, flora nativa, borboletário, jardim
com plantas medicinais e trilha interpretativa em ambiente natural.
•
Média de 2400 participantes/ano entre alunos e professores.
Palestras
•
Atender demandas de escolas e comunidades com palestras
de
temas
específicos.
•
Aproximadamente 300 pessoas por ano participam.
Bibliotecas
•
Acervos de livros, vídeos e CD-ROM de diversos assuntos, disponíveis para
consultas e empréstimos.
•
Aproximadamente 2000 pessoas ano atendidas.
Exposições
Em eventos realizados em datas comemorativas ou em feiras de exposições
promovidas por escolas, empresas e prefeituras.
70
Objetivo de divulgar os trabalhos realizados e atividades educativas com o público
visitante.
Aproximadamente 1800 pessoas por ano.
Eventos em datas comemorativas
•
Relacionados à questão ambiental.
•
Desenvolver atividades, geralmente em parceria com escolas e outras
instituições, ressaltando a importância da conservação ambiental.
•
Média de 2100 pessoas por ano.
Cursos e oficinas
•
Incentivar a prática dos “4Rs” (Reduzir, Reaproveitar,Reciclar e Repensar).
•
Busca trabalhar a valorização de materiais naturais e aplicação de conceitos
sustentáveis na geração de resíduos e destinação destes.
•
Cursos e oficinas aplicados a crianças a adultos.
•
Anualmente 250 pessoas em média participam dos cursos e oficinas.
Projetos voltados à conservação
• Projeto “Água Boa”
Estimula alunos à conservação dos recursos hídricos, levando informações e
envolvendo-os em ações em locais.
Projeto “Amigos do Verde”:
Fomenta a arborização urbana e a criação de espaços verdes como hortas e
jardins além da recuperação de áreas degradadas com o plantio de espécies
nativas, visando a conservação de ambientes naturais e urbanos, proporcionando
melhoria na qualidade de vida das comunidades.
71
Projetos sustentáveis voltados à geração de emprego e renda
• Associações de Catadores e Coleta Seletiva
Estimula a implantação da coleta seletiva no município de Luiz Antônio e região,
valorizando as pessoas que trabalham nesse processo, os catadores de materiais
recicláveis.
Foi constituída a Associação de Catadores de Luiz Antônio.
• Cooperativa regional de apicultura
Busca gerar benefícios às comunidades locais por meio da utilização conjunta de
áreas de silvicultura. Proposta de incentivo à apicultura regional priorizando o
pequeno
apicultor,
estimulando
a
formação
de
Cooperativa
regional
e
proporcionando acesso a pasto apícola em áreas da International Paper.
Evidenciados programas implementados de educação ambiental para os
trabalhadores florestais;
Projeto
“DE OLHO NO BICHO”
OBJETIVO GERAL
O projeto “De Olho no Bicho” tem como objetivo geral envolver os funcionários próprios
da Chamflora e prestadores de serviços com a conservação ambiental, dando ênfase à fauna
local.
72
CONCURSO DE FOTOS “MEIO AMBIENTE”
Durante os meses de junho a agosto, foi realizado o I concurso de fotos “Meio
Ambiente” do NEA.
Participantes: 93 participantes entre funcionários e prestadores de serviços da
indústria e floresta
Verificada existência de medidas que incentivem o desenvolvimento de programas
de florestas sociais, que atendam às necessidades das comunidades locais.
Cooperativa regional de apicultura
Busca gerar benefícios às comunidades locais por meio da utilização conjunta de
áreas de silvicultura. Proposta de incentivo à apicultura regional priorizando o
pequeno
apicultor,
estimulando
a
formação
de
Cooperativa
regional
e
proporcionando acesso a pasto apícola em áreas da International Paper.
Critério 5.2 - a organização deve implantar programas de divulgação e de
comunicação com as partes interessadas
73
Verificados meios de divulgação clara e objetiva das atividades e formas de
atuação do empreendimento florestal:
revista Cavacos, pagina da internet: www.internationalpaper.com.br e matérias
em jornais locais
Evidenciados programas implementados de incentivo à comunicação nos
assuntos de interesse comum entre empresa e partes interessadas, externas e
internas:
exemplares
de
jornais
com
matérias
sobre
atividades
da
empresa
(Altinópolis).
Evidenciado recebimento, análise e respostas a questionamentos e de medidas
conciliatórias que visem a resolução de conflitos entre o responsável pela unidade
de manejo florestal e as partes interessadas, externas e internas:
Entrevistada:
Elaine
Durante o período da auditoria foi verificado a implementação da rotina descrita no
procedimento SGAF –007 (Comunicação), disponível no Sistema Lótus Notes /
Banco de Dados SGAF.
Registros verificados em base amostral:
Registro de Comunicações Ambientais - Nº : 159, de 03/04/2007, recebido e
tratado pelo Depto de Marketing
Solicitante: Jornal Valor Econômico (solicitou informações sobre a valorização
financeira
resultado
das
políticas
ambientais
para
a
competitividade
e
sustentabilidade da empresa, para inscrição do Projeto “Os guardiões da Biosfera”
patrocinado pela IP, no Prêmio Valor Social).
74
Registro de Comunicações Ambientais - Nº : 172, de 05/06/2007, recebido e
tratado pelo Depto Vendas Exportação
Solicitante: Empresa
Jackaroo – Austrália (solicitou informações sobre as
certificações da área Florestal da IP Brasil).
Evidenciado bom relacionamento com organizações representativas da sociedade
local, órgãos governamentais e entidades afins.
Parcerias em todos os projetos com escolas, secretarias de prefeituras, ONGs,
OSCIPs.
Relação de secretarias, órgãos ambientais e ONG’s:
M. ambiente – São Simão;
M. ambiente – L. Antônio;
Secretaria de agricultura/Depto M. Ambiente – Altinópolis (Gustavo ou João
Donizete da Silva);
Educação de L. Antônio, São Simão e Altinópolis;
CATI – Altinópolis;
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público de Altinópolis (SABIÁ)
SILVICULTURA
PREPARO DO SOLO, ADUBAÇÃO E PLANTIO
Verificado, em base amostral, a implementação do PO.12.02.001 revisão 06, que
descreve as atividades de implantação/reforma da Unidade Florestal, visando
maior sobrevivência e produtividade das florestas implantadas.
Verificada a realização do plantio manual, utilizando-se polímero absorvente (gel)
e irrigação, conforme os itens 3.2.10 e 3.2.13.
75
Evidenciado armazenamento temporário (no campo) de: sulfato de cálcio (utilizado
para marcar posição adubada); fertilizante NPK 08-32-16; gel Stockosorb 500
micro.
Verificada análise ergonômica – processo no 40 –análise de uma preocupação
ergonômica na mesa de bater tubetes / comitê de ergonomia florestal – unidade
Luiz Antônio, data 15/05/2005 (mesa de bater tubetes).
Melhorias verificadas, no campo:
Área de convivência;
Redução do peso dos sacos, de 50 Kg para 25 Kg;
Implemento – Intersoil (desenvolvido pela organização em parceria com a
empresa Arador, de Jaboticabal/SP) - realiza preparo do solo com adubação e
marcação com gesso, numa única aplicação;
Mini terraços, para prevenir a erosão.
Verificado, através de entrevistas realizadas com os trabalhadores da JCM, a
eficácia
dos
treinamentos
realizados
abordando
o
padrão
operacional
PO.12.02.001 31 (processo de implantação florestal).
Verificada a documentação do ônibus placa DPB 5343, utilizado para o transporte
de trabalhadores rurais da JCM:
Autorização DR.8, emitida em 31/03/2007, válida até 30/06/2007 (itinerário: SP’s
253/330;
Termo de vistoria, em conformidade com as instruções técnicas SUP/DER-7, de
12/02/2007 e O17, de 04/04/2005, com validade até 30/06/2007;
Anexo II – requerimento para autorização de transporte de trabalhadores rurais,
de 25/06/2007 – veículo placa DPB 5343 – ampliação de itinerário;
76
Certificado de registro e licenciamento de veículo no 6239191578;
CNH, categoria D, registro – 03100969484, emitida em 21/11/2003, com validade
até 26/11/2008;
Credencial 70279 – Dep. Estadual de Trânsito – Luiz Tadeu da Silva, expedida em
05/09/2002, com validade até 09/06/2008;
Disco de tacôgrafo – Luiz Tadeu / Serra Azul / 26/06/2007.
Pessoal auditado:
Valota - JCM
Antônio das Graças Feliciano - JCM
Manoel M. Sobrinho - JCM
Idevaldo Moreira Sobrinho - JCM
Milton Ferreira Araújo - JCM
Alex Alexandre dos Santos - JCM
Hudson Galeani - JCM
William Fernandes da Silva – JCM
Pedro Mora – JCM
Recuperação de área degradada / APP
Verificado, próximo aos talhões 24, 25 e 26, APP, objeto de TAC 043/05, com
problemas na recuperação. Plantio destruído, segundo auditado, devido ao
trânsito de carros e motocicletas.
Verificado atendimento a legislação trabalhista, previdenciária e fiscal.
Documentação verificada:
Cronograma anual de atividades do PPRA – empresa JCM;
Mapa 01 plantio/replantio PPRA, data 30/03/2007 – empresa JCM;
77
Mapa 05 – preparo do solo PPRA, data 30/03/2007 – responsável: Pedro Mora;
Controle de ASO – mês/junho-2007 / JCM;
Registro de acordo coletivo de trabalho no reg. SP 0003622006 / no proc.
46260001717/2006-11;
FGTS – CRF certificado de regularidade, da JCM (04012676/0001-56) validade:
24/07/2007;
Registro Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo – certidões
de Distrib. Cíveis – Fórum de SP referente ao pedido 151, de 31/05/2007 – nada
consta em distribuições de processos em andamento cíveis, família e executivos
fiscais (municipal / estadual / federal) (período de 10 anos), de 31/05/2007
Registros de empregados:
Antônio da Graça Feliciano (71): ASO, de 22/03/2007; avaliação audiológica, de
22/03/2007; registro de recebimento de EPI’s, em 04/04/2007; CTPS 11 795 série
00047-SP, de 27/03/2006; CNH registro 02785486915, emitida em 31/08/2004,
válida até 05/07/2009.
Luiz Antônio Gonçalves: CTPS 49386 série 0047-SP; ASO, de 01/06/2007;
avaliação audiológica, de 01/06/2007; registro de recebimento de EPI’s, de
09/05/2007; guia de recolhimento do FGTS, data 03/06/2003; ordem de serviço,
por atividade NR 1 / JCM função: tratorista Luiz Antônio Gonçalves, ciente em
02/02/2006.
Ademar de Souza Vicente: CTPS no 27019 série 270 – SP; ASO, de 27/12/2006;
registro de recebimento de EPI’s; folha de pagamento – 31/01/2007; folha de
pagamento de novembro/2006 – código 1140 (enfermidade); atestado médico no
692762 série AA6.
78
Pessoal auditado:
Donizete
Empresa JCM:
Pedro Môra
Denise Dibiase
Luzia Daniela Bertolote
Núcleo de Educação Ambiental – Luiz Antônio
Documentação verificada:
PO.12.00.001 revisão 14 gerenciamento de resíduos;
PO.12.11.001 revisão 05 procedimento operacional de emergência;
Altinópolis
Verificado por meio de entrevista a participação ativa da International Paper junto
a Prefeitura de Altinópolis na realização de projetos como por exemplo:
Água doce;
Arborização de escolas;
Doação de mudas nativas;
Projeto microbacias.
Segundo a Secretária de Turismo e Cultura, a legalização do turismo em cavernas
é interesse da comunidade. Depende de recursos para a elaboração e
implementação de planos de manejo junto ao IBAMA.
Foi evidenciado o Plano de Levantamento Turístico do município de Altinópolis,
1994 – PUC/Campinas.
79
Neste trabalho consta, para a região, a estratégia desenvolver turismo
espeleológico e a educação ambiental bem como, algumas diretrizes definidas:
necessidade de plano de manejo; acesso controlado (página 113 do Plano
analisado).
Pessoal auditado:
João – departamento de meio ambiente da Prefeitura de Altinópolis
Rosana – Secretária de Turismo e Cultura da prefeitura de Altinópolis
Gestão Florestal
Evidenciado, por meio de entrevista com o auditado, que a International Paper
realiza ações sociais, especificamente, benefícios não-obrigatórios, como por
exemplo:
Bolsa de inglês e pós-graduação;
Empréstimos subsidiados;
Plano de previdência privada (PREVIP);
Programas para treinandos e estagiários;
Serviço de apoio, recolocação (para nível gerencial);
Não há restrições para contratações de pessoas com mais de 45 anos.
Evidenciadas práticas diferenciadas de gestão do trabalho:
Programa de participação dos empregados nos resultados da IP;
Programa PRO-RAC – recebimento de porcentagem do benefício gerado por
proposta de melhoria feita por trabalhador.
Pessoal auditado:
Robson Laprovitera
80
Pesquisa na área de Proteção
Verificados controles exercidos quanto a pragas, doenças e plantas daninhas.
Doenças:
A tratativa para doenças no viveiro e estabelecida através dos procedimentos:
PROT-002 Controle Fitossanitário em viveiro e PROT-003-1 Ocorrência e Controle
de Lagartas Desfolhadoras (viveiro e campo).
Para o Campo foi estabelecido o GENET-002-2 Recomendação comercial de
material genético para áreas próprias e parceiros – em função da Ferrugem do
Eucalipto.
De modo geral existe a recomendação para a não utilização de produtos químicos
no campo.
É realizado um Mapeamento de Risco de Ferrugem (verificado p/ o ano de 2007)
em função do relevo, das condições microclimáticas e experiência. Estabeleceuse a classificação baixa / média / alta. Onde a classificação for média / alta não se
utilizam clones suscetíveis.
Verificado o Relatório RL 186 – Ocorrência de Infestações (Pragas e Doenças)
Estado – SP. Relacionando os hortos e os respectivos agentes (abióticos e
bióticos).
Pragas:
Os controles são estabelecidos através dos procedimentos:
PROT-001-1 – Controle de Formigas Cortadeiras – Eucalipto
Metodologia DU 10-40 (dosagem única 10g de isca / 40 cm de distância entre
olheiros)
PROT-005-1 – Controle de Cupins de Mudas e Migdolus Frianus
81
Monitoramento de cupins de mudas 2007 (realizado a partir da utilização de
armadilhas de papelão e visualização da área)
PROT-007-2 – Ocorrência e Controle da Costalimeita Ferruginea
Plantas Daninhas:
MAN-003-1 Controle de Matocompetição (em fase de elaboração)
Visando a redução de intervenção estão sendo elaborados Projetos de Pesquisa
referentes ao Manejo de Matocompetição (2006 – Horto Nossa Senhora de
Aparecida).
Verificado o PGAF-001-015 – Programa de Gestão Florestal que estabelece
objetivos e metas com base em indicadores de desempenho:
Objetivo 4 – Reduzir a necessidade de aplicação de cupinicida através de
monitoramento de cupins de mudas nas áreas de reforma;
Meta 4 – Reduzir em 40% a aplicação de cupinicida em termos de hectares
(hectares aplicados x hectares plantados) até dezembro de 2007.
Objetivo 5 – Reduzir em 20% a dose única de aplicação de isca formicida nos
dosadores da operação de controle anual de formigas cortadeiras na Região de
São Simão;
Meta 5 – Implantar a metodologia DU 8-40 na Região de São Simão até outubro
de 2007.
Pessoal Auditado:
Simone Takahashi – Pesquisadora Florestal
82
Pesquisa Biotecnologia
Laboratório de Marcadores Moleculares – Análise de DNA do tecido vegetal –
Identificação do material genético utilizado (viveiro) – Visa garantir a utilização do
material previamente definido.
Laboratório de Cultura de Tecidos – Clonagem de plantas florestais, em especial
de Eucalyptus e Pinus, sendo utilizado também como suporte para a pesquisa e
banco de germoplasma das espécies citadas. – Visa à propagação vegetativa
(rejuvenescimento constante) da clonagem vegetal.
Estabelecido o Procedimento TEC-001-13 Pesquisa e Desenvolvimento Florestal.
Pessoal Auditado:
Paulo Roberto Faquinete – Téc. Florestal Jr.
Narciso Zeferino Cardoso – Pesquisador Florestal
Viveiro
A produção atual é de 11 milhões de mudas/ano, sendo que o viveiro encontra-se
em fase de ampliação visando à produção de 16 milhões de mudas/ano.
Verificadas as instalações/atividades do viveiro:
- Jardim Clonal;
- Lavagem de tubetes;
- Preparo e distribuição de substrato;
- Plantio;
- Casa de Vegetação;
- Casa de Sombra;
83
- Alternagem;
- Pleno Sol;
- Envio para campo.
Verificado o procedimento VIV-001-23 Produção de Mudas
Verificada Portaria DAEE nº 250 de 15/03/02 referente a outorga do poço
localizado no viveiro – Poço Local – 002 DAEE 221-0047 . Condições de uso: 10
m³/h – 12 h/d – 30d/m.
Certificado de Calibração nº 188/2007 – 11/04/07 p/ Hidrômetro (poço viveiro).
Planilha de Controle de Consumo e Nível de Água de Poços.
Verificado pedido de renovação para captação de água subterrânea protocolado
no DAEE – Bacia do Pardo em 15/03/07.
Analisado Resultado Analítico nº 614/07 -
Potabilidade de Água do Poço –
13/04/07 – Horto Mogi Guaçu.
Verificado o PGAF-001-015 – Programa de Gestão Florestal que estabelece
objetivos e metas com base em indicadores de desempenho:
Objetivo 6 – Reduzir o consumo de vermiculita no preparo do susbstrato na
produção de mudas ( a vermiculita será utilizada somente na camada superficial
do tubete);
Meta 6 – Utilização de 100% de fibra de coco no preparo de substrato até
dezembro de 2007.
Pessoal Auditado:
Flávio Augusto – Supervisor do Viveiro
Dásio Mário Ataide – Técnico do Viveiro
84
Depósito
de
Defensivos
Agrícolas
/
Armazenamento
de
Lubrificantes
Verificadas as condições de estocagem dos defensivos agrícolas / lubrificantes no
depósito localizado no Horto Mogi Guaçu.
- Receita Agronômica e FISPQ para o FORDOR-75OWG e GRAMOXONE 200;
- Perfeito estado de conservação das embalagens;
- Embalagens armazenadas sem contato direto com o solo;
- Não foram encontrados materiais misturados;
- Condições adequadas de ventilação;
- Iluminação a prova de explosão;
- Depósito trancado.
Verificado Laudo Técnico – Instalação de Sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas – 25/06/07
Analisado o procedimento REF-002-17 – Uso de Defensivos Agrícolas
Pessoal Auditado:
Miguel Magela - Supervisor Florestal
Julio Zotto – Analista Florestal
Reflorestamento - Horto Ouro Verde
Atividades desenvolvidas com funcionários próprios.
Acompanhamento das atividades de:
- Preparo do solo;
- Repasse de formiga;
85
- Plantio com gel;
- Irrigação.
Verificado teste com novo modelo de dosador para a irrigação.
Verificadas adequadas condições de trabalho:
- Uso correto de epi’s;
- Existência de banheiro próximo às operações;
- Condições de alimentação;
- Treinamento nas atividades executadas;
- Adequada área de vivência;
- Condições de transporte;
- FISPQ’s;
- Acondicionamento de produtos químicos no campo;
- Gerenciamento de resíduos.
Verificado o registro:
- Ficha de Controle de Qualidade do Plantio com Matraca – 26/06/07.
Pessoal Auditado:
Cesar Osmar Claer – Operador Máquina
Leandro Aparecido Ribeiro – Controle Qualidade
Donizetti Aparecido Ferreira Neves- Trabalhador Florestal
José Paulo da Silva – Trabalhador Florestal
Moisés Setin Filho – Motorista Comboio
Marcos Antonio Pereira – Mecânico Especializado
86
Reflorestamento – Horto São Marcelo
Atividades desenvolvidas com terceiros – Attaera.
Acompanhamento da atividade de combate a formiga cortadeira
Verificadas adequadas condições de trabalho:
- Uso correto de epi’s;
- Existência de banheiro próximo às operações;
- Condições de alimentação;
- Treinamento nas atividades executadas;
- Adequada área de vivência;
- Condições de transporte;
- FISPQ’s;
- Acondicionamento de produtos químicos no campo;
- Gerenciamento de resíduos.
Verificados os registros:
- Ficha para avaliação de dosadores – 26/06/07;
- Permissão para trabalho – PT, de 20/06/07 à 20/07/07;
- APR nº 02 – Combate manual de formiga com isca granulada.
Pessoal Auditado:
José Carlos Alves – Trabalhador Rural
Milton Antônio Ventura – Trabalhador Rural
Sebastião Ferreira – Líder I
87
Colheita – Horto São Gabriel
Atividades desenvolvidas com terceiros – Sectra Serviços Florestais Ltda
Verificados os registros:
- Permissão para trabalho – PT, de 11/06/07 à 11/07/07;
- Relatório de Análise e Investigação de Acidente – 25/06/07;
- CAT emitida em 23/06/07 para acidente com afastamento ocorrido na mesma
data;
- APR’s para:
Desgalhamento das árvores;
Derrubada de árvores;
Traçamento das árvores;
Operação de Forwarder.
- Guia de Recolhimento da União – GRU – IBAMA, referente as motosserras nº 06
2731081 – válido até 12/09/07 e nº 04 3601103 – válido até 14/05/08;
- Integração Florestal;
- Certificados referentes aos cursos de Direção e Defensiva e Operação e
Manutenção de trator com guincho e Forwarder para o operador de Forwarder.
Verificadas adequadas condições de trabalho:
- Uso correto de epi’s;
- Existência de banheiro próximo às operações;
- Condições de alimentação;
- Treinamento nas atividades executadas;
- Adequada área de vivência;
- Condições de transporte;
- FISPQ’s;
88
- Acondicionamento de produtos químicos no campo;
- Gerenciamento de resíduos.
Pessoal Auditado:
Everanilson Pereira Franco – Ajudante
Paulo Aparecido Garcia – Operador Motosserra
Edson Juscelino Moreira – Operador Motosserra
Carlos Alberto da Silva – Operaador Motosserra
Claudemir Francisco – Operador Motosserra
Israel de Souza da Conceição – Ajudante
Pesquisa – Melhoramento
O melhoramento é função de:
- Estudo para introdução de novas espécies;
- Estratégias para melhoramento genético;
- Pomar de polinização controlada de clones elite.
Com base nesses trabalhos foi definido o Potencial de Incremento Médio Anual
(IMA):
2002 – de 33,8 à 34,8 m³/hectare/ano;
2007 – de 36,7 à 39,0 m³/hectare/ano;
2018 – de 42,0 à 45,2 m³/hectare/ano (previsão).
Pessoal Auditado:
Adriano Almeida – Pesquisador Melhoramento
89
Segurança
Analisado o PROC-005-1 – Qualificação em Saúde e Segurança do Trabalho
para prestadores.
Analisado PPRA (28/07/06), PCMSO (01/06/07) e Relatório Anual do PCMSO
para Chamflora Mogi Guaçu Agroflorestal Ltda.
Verificado Certificado de Calibração nº 180407E06 para o audiômetro modelo AD27/tipo-2, nº de série 062003 em 18/04/07 e Relatório de Medição de ruído
ambiental no interior da cabine acústica de acordo com a Resolução CFFa 296 18/04/07.
Verificados os ASO’s para as funções:
- Mecânico especializado;
- Motorista de comboio/abastecimento/lubrificação;
- Operador de máquina pesada;
- Trabalhador florestal.
A empresa encontra-se a 585 dias sem acidentes com afastamento.
Verificado Manual de Prevenção de Acidentes – 2001 – em revisão (a cada 05
anos).
Estatística de Acidentes com Prestadores de Serviço:
TIR – Acidentes registráveis;
LWIR – Acidentes registráveis com dias perdidos.
TIR – Meta: 1,93 / Resultado (acumulado 2007): 1,15;
90
LWIR – Meta: 0,36 / Resultado (acumulado 2007): 0,68.
Resultados divulgados na Reunião Mensal de Terceiros, onde são discutidas as
causas e ações corretivas que devem ser verificadas, com abrangência para todos
os terceiros, com estabelecimento de planos de ação quando do não atendimento
pontual.
Estatística Interna:
TIR – Meta: 0,52 – Atual: 0,37
LWIR – Meta: 0,00 – Atual: 0,00
Verificado Sistema de Gerenciamento para FISPQ’s e Ordens de Serviço.
Verificados os procedimentos:
PROC-001-0 Controle Médico Ocupacional;
PROC-002-1 EPI;
PROC-003-0 Espaço confinado e limeza de caixa d’água;
PROC-004-0 Trabalhos em altura
PROC-005-1 Qualificação em Saúde e Segurança do Trabalho para prestadores
de serviço;
PROC-006-0 Comitê de Segurança Departamental
Verificado o Programa Motivacional de Segurança 2007. O referido programa
estabelece condições de participação individuais (participação em eventos
internos) e coletivas (implementação de APS – Ação Preventiva de Segurança)
para todos os colaboradores.
91
Estabelecido
o
programa
de
Observação
de
Segurança
–
avaliação
comportamental e o programa Sinergia, que prevê uma definição de atividades x
responsabilidades
relacionadas tanto as atividades comuns às áreas como a
atividades e projetos específicos, aliado a um programa de job rotation.
Verificado Edital de convocação da eleição da CIPATR (18/08/06) protocolado no
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Araras e Região em 01/09/06 e Resultado
de Eleição da CIPATR informado ao ministério do Trabalho em 28/11/06.
Verificado o AVCB nº 379968 para o Horto Mogi Guaçu de 21/12/04 com validade
de três anos.
Analisado PPRA (07/06), PCMSO (06/06) e Relatório Anual do PCMSO para
Sectra serviços Florestais Ltda.
Verificados os ASO’s para as funções:
- Operador de Motosserra;
- Serviços Gerais.
Analisado PPRA (07/06), PCMSO (07/06) e Relatório Anual do PCMSO para
Attaera S/C Ltda.
Verificados os ASO’s para as funções:
- Trabalhador rural;
- Líder II;
- Motorista.
Pessoal Auditado:
Anderson Guedes Ferreira de Sene – Téc. Seg. do Trabalho
Milton Favero – Téc. Seg. do Trabalho
92
Controladoria
Verificada Certidão Conjunta Positiva com Efeitos de Negativa de débitos relativos
aos tributos federais e à dívida ativa da união p/ Chamflora Mogi Guaçu
Agroflorestal Ltda, emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil
-
certificando que:
1. constam débitos relativos a tributos administrados pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil (RFB) com a exigibilidade suspensa, nos termos do art. 151 da
Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1996 – Código Tributário Nacional (CTN); e
2. não constam inscrições em Dívida Ativa da União na Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional (PGFN).
Esta certidão é válida para todas as suas filiais – válida até 25/11/07. Código de
controle da certidão: 66E2.5F6A.4E8A.07FC;
Verificada Certidão nº 0389/2007 emitida pela Secretaria de Estado dos Negócios
da Fazenda – Coordenação da Administração Tributaria – Diretoria de
Arrecadação em 13/06/07, com validade de 06 meses conforme portaria CAT NR.
20 de 01/04/98 (DOE de 02/04/98) declarando a inexistência de débitos fiscais
relativos ao ICM e ICMS inscritos na dívida ativa até a data de emissão deste
documento;
Verificada Certidão Negativa nº 211/07 emitida pela Prefeitura Municipal de Mogi
Guaçu/SP – Secretaria da Fazenda – Divisão de Rendas – certificando que a
empresa está quites com os cofres municipais referente à atividade explorada
neste
município
de
“exploração
agrícola,
pecuária,
florestal,
inclusive
florestamento, bem como o comércio e expediente anexos ou derivados dessas
atividades”. Não constam débitos de ordem mobiliária ou imobiliária em nome da
empresa. Certidão emitida em 22/06/07 com validade de 90 dias;
93
Verificada Guia de Recolhimento do FGTS – GRF, gerada em 05/06/07 referente
a competência de 05/02007 válida até 07/06/07;
Verificada Guia da Previdência Social – GPS, referente a competência de 05/2007
para os municípios de:
- São Simão;
- Brotas;
- Casa Branca;
- Morada Nova de Minas;
- Guatapara;
- Mogi Guaçu;
- Luis Antônio;
- Altinópolis;
Com pagamento efetuado em 11/06/07.
Pessoal Auditado:
Benedito Aparecido Tarossi - Supervisor Adm. Pessoal
Cumprimento da legislação
Verificada aplicação do procedimento Legislação e outros requisitos aplicáveis –
SGAF – 006-18
Serviço contratado (fornecedor Norma ambiental) envia uma base de legislação
em CD que é analisado pelo departamento Jurídico. Este analisa filtrando o que é
da área florestal, passando a constar em planilha específica para gerenciar os
requisitos legais quanto a sua identificação.
94
Sistemática aplicada a todas as áreas (1 e 2), inclusive verificação quanto ao
atendimento dos requisitos legais.
Foi verificado registro no sistema de legislação dos seguintes requisitos:
Portaria 2/86 DPRN
PORTARIA DEPRN Nº 31, de 26/11/1996 – não consta no sistema da empresa
PORTARIA DEPRN Nº 51, de 30/11/2005: Verificado processo de autorização de
supressão de vegetação para ampliação do viveiro – processo 66551/07
Evidenciado na planilha de processos ambientais em APP´s o status do processo,
quanto a prazo para atendimento e medida compensatória.
PORTARIA DEPRN Nº 44, de 03/10/2006
PORTARIA DEPRN Nº 18, de 21/06/2006: Utilizados novos formulário no padrão
atual do DEPRN
PORTARIA DAEE Nº 350, de 28/02/2007: Verificado procedimento SGAF 016 –
Monitoramento e medição: consumo de água
PORTARIA DEPRN NR 48/2004: não consta no sistema da empresa como
aplicável, tendo sido enviada para análise no mês 06/07.
INSTRUÇÃO NORMATIVA MMA Nº 03, de 27/05/2003: Espécies ameaçadas de
extinção foram levadas em consideração pela empresa (vide relatório ADO)
NR-31: não consta no sistema da empresa
Foi observado que as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho não
estavam sendo gerenciadas conforme as regras do procedimento SGAF-016, que
estabelece uma sistemática de identificação e avaliação de cada requisito
aplicável.
Verificada sistemática de identificação e atualização de requisitos legais
municipais.
95
Conforme sistema adotado, a empresa envia anualmente uma carta a todos os
município onde mantém florestas plantadas solicitando informações a respeito de
legislação aplicável.
O envio de cartas para todos os municípios da região 1 foi evidenciado através de
protocolos e respostas. Os município de Aguaí, Artur Nogueira, Conchal, Itapira e
Ribeirão Bonito não responderam até o momento da auditoria 2ª Fase.
Lei 3.063/2006 – Plano Diretor Participativo do município Espírito Santo do Pinhal
Identificada como aplicável às atividades da empresa.
Lei 3005/2006 – Destinação de lâmpadas: Procedimento SGAF-014 –
Gerenciamento de resíduos demonstra o atendimento a esta lei.
Pessoal auditado:
Robson Laprovitera
Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em
que se insere a atividade florestal
Verificado procedimento COM-02 de 21/06/07 – Critérios utilizados na avaliação
das solicitações de projetos sócio-ambientais.
Foi evidenciado que a empresa incluiu novos critérios para avaliação de projetos:
Critério baixo de prioridade para municípios cuja taxa de ocupação de terras pela
empresa no município seja menor que 2,5%; Critério alto: Municípios cujo IDH
seja 5% menor que o IDH médio do estado, desde que a taxa de ocupação de
terras pela empresa no município seja maior que 2,5%.
96
Verificado andamento dos seguintes projetos da área de Relações com a
Comunidade:
Programa de educação para o trabalho do Senac – Mogi Guaçu SP
Contrato de parceria entre o SENAC e a International Paper do Brasil LTDA, onde
o SENAC se compromete a prestar serviços educacionais para uma turma de no
máximo 30 alunos, com carga horária total DE 330 HORAS. O contrato foi firmado
em 14 de maio de 2007.
O programa prevê a capacitação dos cursistas de acordo com os seguintes
objetivos:
Construir um plano de desenvolvimento pessoal e profissional;
Trabalhar referências éticas;
Desenvolver competências básicas necessárias para o ingresso no mercado de
trabalho;
Desenvolver competências empreendedoras;
Construção de planos de desenvolvimento pessoal.
No dia 27 de junho foi realizada visita ao Senac com o objetivo de conhecer o
projeto e evidenciar a participação da International Paper como parceira do Senac.
O programa foi iniciado em 1999 e prioriza o atendimento a adolescentes de
famílias de baixa renda da região de Mogi Guaçu. São formadas 2 turmas por
semestre, sendo que a empresa financia o curso de uma turma por ano. O Senac
mede a eficácia do programa a partir do percentual de colocação dos cursistas no
mercado de trabalho, que para a última turma de 2006 estava em 23%, medido
em dezembro de 2006. A International Paper é parceira deste projeto desde o ano
2000.
A entrevista no Senac foi realizada com a Sra. Patrícia Gonçalves Pereira
Brambila, técnica de desenvolvimento profissional.
97
PECA (Programa de educação e conscientização ambiental)
Este programa visa a educação e conscientização de alunos de escolas públicas
de diversos municípios nas áreas de influência da International Paper. Trata-se
uma programação pré-estabelecida abrangendo assuntos como coleta seletiva,
desenvolvimento de percepção, cultura cabocla, conhecimento de fauna, recursos
hídricos e biodiversidade e equilíbrio do ecossistema.
Foi evidenciado através de relatório interno a realização de 30 programas no
primeiro semestre de 2007 e o planejamento de atividades para 4 municípios da
região 1 e 9 municípios da região 2.
No dia 29 de julho foi acompanhada parte da atividade do projeto PECA em área
própria da International Paper que recebeu 4 turmas da Escola Municipal Heitor
Soares do município de Itapira. Em entrevista com professoras da escola foi
evidenciada grande satisfação em relação a possibilidade de participação em um
projeto que, de acordo com os relatos, traz enormes benefícios para a formação
dos estudantes do ensino fundamental.
Pessoal auditado:
Gláucia de Faria
Silvana Bastos
Respeito às águas
Projeto Microbacia
Evidenciado
projeto
de
monitoramento
de
recursos
hídricos
(rede
de
monitoramento ambiental de microbacias - REMAM). Foram estabelecidas 2
unidades de monitoramento, sendo uma em Mogi Guaçu e a outra em Luis
Antônio. Os projetos foram implantados em 2002 e 2003, respectivamente. A USP
emite anualmente relatórios com os resultados obtidos de medições, denominado
98
Programa de monitoramento de bacia hidrográfica (PROMAB). O último relatório
emitido foi de outubro de 2006.
A conclusão do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF) em relação à
área de Mogi Guaçu relata o seguinte:
Com relação ao balanço hídrico da microbacia experimental, o acúmulo de
observações permitiu uma primeira comparação entre o valor médio anual de
deflúvio obtido para o período de monitoramento e a média anual regional
fornecida pelo método de Thorthwaite & Matter (1955).
Por meio da diferença entre o deflúvio médio da microbacia (tabela 3) e o
excedente hídrico regional para o município de Aguaí – SP (tabela 2), o consumo
de água pela floresta foi de 218,8 mm, estando próximo ao valor de 227 mm,
obtido por meio de uma síntese de mais de 600 observações e publicada
recentemente (Jackson et al., 2005).
O balanço biogeoquímico não pôde ser calculado, pois a empresa ainda não
realiza a coleta e análise da água da chuva.
Com relação aos indicadores físicos e químicos selecionados, estes estão
formando uma série histórica consistente, que permite o reconhecimento de um
comportando característico dessa microbacia. Esse comportamento pode ser
visualizado principalmente nas figuras 10 e 11, e provavelmente reflete o caráter
intermitente do riacho.
Os efeitos do estabelecimento da vegetação ciliar na microbacia, assim como o
crescimento da floresta plantada podem ser observados por meio da diminuição
dos valores de sedimentos em suspensão ao longo da série histórica (figura 13).
99
Com base no comportamento que os indicadores monitorados apresentarão até o
momento da realização das operações florestais, os efeitos dessas atividades
sobre a hidrologia da microbacia poderão ser avaliados, envolvendo o balanço
hídrico e os demais processos responsáveis pela saúde da microbacia.
Com relação à área de Luis Antônio o Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais
(IPEF) conclui que:
Para a microbacia de Luís Antônio, a análise global dos dados anuais acumulados
desde o início do projeto comporá, de certa forma, o processo de calibração
individual desta microbacia experimental, a qual possibilitará fazer comparações
do seu comportamento hidrológico durante e após o corte raso da floresta com
eucalipto. Até o momento, não foi possível fazer relações de causa e efeito entre
as variáveis químicas e físicas analisadas com os valores de precipitação ou
mesmo com as práticas de manejo adotadas, uma vez que estas ainda não foram
realizadas.
Pessoal auditado
Robson Laprovitera
Horto Bela Vista
Visitada a microbacia da região 1, localizada entre os talhões 5 e 6 do horto Bela
Vista. Observou-se que não havia vazão em função do período do ano. O relatório
técnico da REMAM identificou esta microbacia como intermitente.
Foram evidenciados certificados de calibração de 16 de maio de 2007 do sensor
transdutor de pressão (mede a vazão da microbacia) e do sensor de precipitação
atmosférica (mede a quantidade de chuva num determinado espaço de tempo).
Dados do Sensor transdutor: Druck/PDCR 1830 s/n: 1465107
Dados do sensor de precipitação: Hydrological Services , TB4 s/n: 00-60.
100
Zelo pela biodiversidade
No horto Bela Vista foi verificada implantação de reflorestamento em área de APP,
conforme processo SMA 66.626/00.
Foi ainda verificado no mesmo processo que a empresa irá no prazo de 2 anos, a
partir de 14/03/2006, realizar supressão de eucalipto em APP, já que a área de
8,84 ha apresenta árvores remanescentes de eucalipto que rebrotaram após a
colheita florestal realizada no passado. Esta área foi visitada durante a auditoria
de 2ª Fase.
Horto Santa Fé A - Sede
Foram evidenciadas as seguintes autorizações para funcionamento da Sede do
horto Santa Fé A:
Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros nº 387360.
Alvará Licença de Funcionamento 00527/07.
Ambos documentos encontravam-se válidos para as atividades realizadas no
horto em questão.
Foram visitadas 2 áreas de Reserva Legal conduzidas através de processo de
regeneração natural (talhão 322U e talhão 307U), onde ficou evidente a efetiva
recuperação florística destas áreas. Foi ainda evidenciado que a empresa
monitora estas parcelas registrando os resultados em relatórios específicos.
Visita a áreas do horto Santa Fé B
Foi avaliada operação de preparo de solo e plantio com funcionários próprios,
onde se evidenciou:
Infra-estrutura adequada para alimentação;
Coleta seletiva de resíduos;
101
Utilização de EPI´s de forma correta;
Transporte de pessoal em veículo apropriado;
Maquinários em bom estado de conservação;
Controles documentados para qualidade do preparo de solo e qualidade do
plantio;
Fichas de recebimento de EPI´s assinadas pelos funcionários;
Ausência de combustível e óleos lubrificantes, já que as operações de
abastecimento e lubrificação são realizadas por caminhões tipo Comboio;
Plantio com utilização de gel, diminuindo o consumo de água para irrigação.
No departamento de Saúde e Segurança foram avaliados todos os Atestados de
Saúde Ocupacionais dos funcionários que realizavam o plantio. Os atestados
foram conferidos contra o PPRA válido para as funções analisadas.
Foi ainda verificado o status de treinamento dos funcionários que realizavam o
plantio. Todos os funcionários haviam realizado os treinamentos, conforme segue:
Integração ambiental;
Combate a incêndio;
Reflorestamento;
Plantio manual com gel abrangendo o plantio utilizando a “matraca”;
O processo de treinamento é regido pelo procedimento SGAF 017, rev. 12.
Pessoal auditado:
Rubens Fusco
Luciana Garcia
Eduardo Siqueira
João Bambola
Luciano Sgarbi
Daniel Constantino
102
César Aparecido - trabalhador florestal
Elias M. Batista - trabalhador florestal
Florisvaldo de Jesus - trabalhador florestal
José Nilton Jesus - trabalhador florestal
Leandro A. Almeida - trabalhador florestal
Paulo S. Almeida - trabalhador florestal
Planejamento e inventário
A área de planejamento utiliza um software denominado Remsoft para realizar o
planejamento de 30 anos, porém disponível para outros departamentos da
empresa até 2012.
Os dados de entrada no sfoware são:
Cadastro florestal contendo dados de áreas plantadas (a última importação de
dados do cadastro ocorreu em 11/05/07);
Inventário importado em 11/05/07;
Custo de frete para colocação da madeira na fábrica;
Necessidade de abastecimento: Mogi: 1.710.000 m3; Luís Antônio: 1.610.000
(somente celulose, não considerando energia para Luis Antônio)
Critérios inseridos no software são:
Receita em $
Energia em $
Custo da madeira em pé de fomento florestal e parceiro;
Custos de implantação, colheita e manutenção;
Custos específicos de implantação, colheita e manutenção para parcerias;
Custos específicos de colheita e implantação para fomento.
103
Dados de saída do software (projeção para 30 anos):
Projeção de venda de madeira;
Área de reforma;
Reforma de parceria;
Reforma de fomento;
Colheita para abastece a fábrica de Mogi e Luís Antônio proveniente de fomento,
parceria e próprio;
Necessidade de colheita por talhão projetado para 5 anos para Mogi, Luis Antônio;
Venda;
Necessidade de reforma por talhão projetada para 5 anos.
A partir dos dados de saída da Remsoft são gerados planos mensais no Sistema
Florestal.
Os dados monitorados pela área de planejamento são:
Volume previsto X realizado por talhão colhido, considerando prazo de colheita;
O modelo aplicado não prevê ganho de produtividade a partir de resultados de
pesquisa, ou seja, trata-se de um modelo conservador em termos de
disponibilidade de madeira.
Plantio previsto X realizado por área.
Foi verificado que para o período de janeiro a abril de 2007 houve
acompanhamento do volume colhido, sendo que o valor acumulado estava em 1%
de erro (a meta é de 5%)
As áreas de plantio são divididas em 3 partes, áreas 1, 2 e 3
104
Evidenciado que o valor acumulado para a área 1 era de 1% positivo (erro), para a
a área 2, 3% positivo e a área 3 estava com 0% de erro no acumulado de 2007
(até o mês de abril).
Foi evidenciado procedimento de inventário florestal
A realização do inventário foi terceirizada a partir de julho de 2007, sendo que está
prevista a realização de 3.913 parcelas até o final do ano para todas as áreas da
empresa.
Ao longo do ano de 2007 foram realizadas 2.470 parcelas, sendo que com a
terceirização da atividade não houve realização de inventário apenas no mês de
junho. A previsão até o final do ano é de se compensar esta falta de medições.
Pessoal auditado:
Rozane Eisfeld
4.6 NÃO CONFORMIDADES REGISTRADAS
Durante a auditoria principal (Fase II) foram registradas 8 não conformidades
relacionadas abaixo. As respectivas ações corretivas apresentadas pela empresa
foram acatadas pela equipe de auditoria durante esta auditoria principal. Deve ser
ressaltado que as ações corretivas serão objeto de verificação ao longo das
auditorias de manutenção, já que várias ações se estendem ao longo do tempo.
RSF 01: Evidenciado no momento da auditoria que desde maio de 2006 até
março de 2007 (última medida constante na planilha de controle) a captação
de água do poço do viveiro foi superior aos 3600 m³/mês (limite estabelecido
na outorga).
105
Classificação: MAIOR
Análise de causa :
A empresa havia identificado o problema e registrado como não conformidade
no sistema de gestão, porém as ações corretivas tomadas até o momento não
haviam sido eficazes para reduzir o consumo de água.
Ações Corretivas:
Foi cancelado o envio de água para o pátio de obras da área fabril, bem
como realizada obra no viveiro experimental para que o mesmo passasse a
consumir água proveniente da estação de tratamento de água da área fabril.
Desta forma o referido ponto de captação passou a fornecer água exclusivamente
para o processo de produção comercial de mudas de eucalipto, reduzindo-se
o consumo de água para os limites estabelecidos na outorga.
RSF 02: Não foi evidenciado no momento da auditoria que o operador de
forwarder da empresa Sectra estivesse atendendo ao disposto no PROC005-1, item 13 d. O mesmo não havia recebido o treinamento na respectiva
APR apesar de estar executando a referida função.
Classificação: MENOR
Análise de causa:
Os responsáveis da empresa Sectra realizaram o treinamento teórico ao
funcionário, e o mesmo estava realizando treinamento prático para função, no
entanto os responsáveis da empresa Sectra não se atentaram quanto ao fato do
funcionário já estar operando o equipamento mesmo em treinamento se
106
esquecendo da obrigatoriedade do treinamento especifico da APR Análise
Preliminar de Risco.
Ações Corretivas:
O funcionário veio até o departamento de Saúde e Segurança da Chamflora o
qual o Técnico de Segurança o Sr Michel da empresa Sectra realizou o
treinamento da APR ao funcionário o qual assinou o documento comprovando a
realização do treinamento.
Será agendada uma reunião para o dia 12 de julho com os prestadores de serviço
visando repassar tais fatos ocorridos e estabelecendo as empresas que façam
nova reciclagem das APR aos funcionários periodicamente registrando estes na
folha da APR.
Será criado pelo departamento de Saúde e Segurança do Trabalho um
cronograma anual de inspeções em todas as empresas que realizam atividades
dentro das áreas da Chamflora para avaliar a realização destas reciclagens.
O departamento de Saúde e Segurança do Trabalho primeiramente informará aos
responsáveis das áreas e em seguida estará revisando o PROC 005, visando
determinar responsabilidades aos funcionários da Chamflora que coordenam
trabalho de prestadores de serviço que quando da emissão da PT Permissão de
Trabalho, seja feito a conferencia quanto ao treinamento e reciclagem das APR.
RSF 03: Não foi evidenciado no momento da auditoria que o ASO referente
ao funcionário da Sectra responsável pela operação do forwarder estivesse
em conformidade com o estabelecido no respectivo PCMSO. Nenhum dos
exames definidos no PCMSO constava do referido ASO.
Classificação: MAIOR
107
Análise de causa:
Em virtude do funcionário estar somente em treinamento, visando apenas avaliar
a possibilidade da mudança da função os responsáveis da empresa Sectra não
orientou o funcionário a realizar os exames de saúde referente à função que
estava em treinamento.
Ações Corretivas:
O funcionário já foi encaminhado para uma clinica para a realização de todos os
exames referente à função e na seqüência evidenciar através do ASO Atestado de
Saúde Ocupacional.
Será agendada uma reunião para o dia 12 de julho com os prestadores de serviço
visando repassar tais fatos ocorridos e estabelecendo as empresas que revisem
os referidos documentos, e encaminhem ao departamento cópia dos ASO
atualizados para realizar a conferencia e se necessário à realização de novos
exames contidos no PCMSO.
Será criado pelo departamento de Saúde e Segurança do Trabalho um
cronograma anual de inspeções em todas as empresas que realizam atividades
dentro das áreas da Chamflora para avaliar os ASO, e será criado uma nova
sistemática de controle destes documentos junto à realização de integração dos
funcionários.
RSF 04: Não foi evidenciado no momento da auditoria uma correlação entre
o PPRA e o PCMSO do terceiro Sectra. Evidência objetiva: Função motorista
– no PPRA estabelecidos os riscos ligados a ruído, vibração, temperatura e
radiação não-ionizante, no PCMSO foi estabelecido risco inespecífico.
Função mecânico: no PCMSO foi estabelecido risco físico: ruído e risco
químico: solventes e óleo, a respectiva função não consta do PPRA.
108
Classificação: MAIOR
Análise de causa:
Os responsáveis pela elaboração dos documentos não atenderam aos critérios
estabelecidos nas Normas Regulamentadora NR 7 e NR 9, os quais devem um
ser feito após a elaboração do outro.
Ações Corretivas:
Os donos da empresa Sectra foram até Mogi das Cruzes na empresa que presta
serviços na área de saúde e segurança, para passar os problemas existentes no
documento e apresentaram em 29/06 a revisão dos mesmo devidamente
assinados e coerentes quanto às informações nelas contidas, visando não ter os
problemas de correlação.
O departamento de Saúde e Segurança do Trabalho estará criando um formulário
de análise dos documentos (PPRA, PCMSO, APR, etc), a qual comprovará que foi
realizado análise dos mesmos quanto ao seu conteúdo referente ao atendimento
dos requisitos estabelecidos na NR 9 e a correlação com a NR 7.
Será solicitada a revisão de todos os documentos junto aos prestadores de
serviço, sendo realizado na seqüência a análise dos mesmos.
ARV/01: Os seguintes requisitos legais não haviam sido identificados como
aplicáveis às atividades da International Paper do Brasil, de acordo com o
procedimento SGAF – 006 -18 Legislação e outros requisitos aplicáveis:
Plano Diretor do município de Brotas, Lei Municipal 0012/2006;
Portaria DEPRN NR 48/2004 - Lista oficial das espécies da flora do Estado de
São Paulo ameaçadas de extinção;
109
Portaria DEPRN Nº 31/1996 - Estabelece medidas para recuperação de áreas
de preservação permanente que especifica.
Classificação: MENOR
OBS: A planilha eletrônica da empresa que estabelece a aplicabilidade da
Resolução RDC no 33/03:demonstra de maneira inadequada o procedimento
SGAF-13 (Plano de atendimento a emergências) como forma de atendimento ao
regulamento.
Análise de causa:
Os referidos requisitos legais não haviam sido identificados pela sistemática de
acompanhamento das legislações havendo falha dos responsáveis por esta
avaliação quando do recebimento das atualizações periódicas da legislação
ambiental.
Ações corretivas:
As respectivas legislações foram avaliadas e registradas no sistema de avaliação
da legislação. Foi realizada a abrangência para as legislações municipais,
incorporando-se ainda dois outros requisitos dos municípios de Arthur Nogueira e
São Simão. Ao funcionário responsável pelo recebimento das atualizações foi
reforçado a importância de analisar criticamente as informações repassadas pelos
municípios à empresa no que tange a legislação municipal.
ROM/01: Evidência não estava disponível, durante o período da auditoria no
horto Madalena / APP (termo de ajustamento de conduta -043/05), para
demonstrar atendimento a legislação ambiental (LEI 9605 artigo 2o e Lei
4771 - Código Florestal).
110
OBS: Foi evidenciada utilização, por motoqueiros e jipeiros, de área de
preservação permanente pertencente ao Horto Madalena / IP, sob processo de
recuperação firmado por TAC 043/05, prejudicando, segundo auditados, o
processo de recuperação da APP, sem demonstração de evidências de
comunicação do fato as autoridades policiais e ao DEPRN.
Classificação: MAIOR
Análise de causa:
Passagem e invasão de motociclistas (trilheiros) causando avarias em APPs,
prejudicando o desenvolvimento das mudas no reflorestamento com essências
nativas referente ao processo número 79950/04 - Horto Madalena da Fazenda
Águas Virtuosas , não atendendo ao TCRA número 043/05.
Ações corretivas:
Tratamento nº SGF000.027
Ações:
1) Solicitar a abertura de Boletim de Ocorrência (BO) junto a policia militar, para
notificar que a empresa possui compromisso com o orgão ambiental, no qual não
vai ser cumprido devido ao tréfego de motociclistas e gipeiros dentro das áreas
repovoadas sem autorização da empresa.
2) Enviar ofício ao orgão DEPRN comunicando a ocorrência e comprometendo-se
a replantar a área danificada, garantindo que o Termo de Compromisso seja
cumprido com integridade.
3) Enviar comunicado aos motociclistas da região, regularizando a entrada de
motociclistas e gipeiros e o trajeto percorrido pelos mesmos dentro da área da
empresa, evitando novos incidentes.
111
ROM/02: Evidenciado, durante o período da auditoria, que não foram
identificados, na LT 12.12.003, todos os aspectos ambientais que possam
ser controlados ou sobre os quais possa ter influência e os impactos
ambientais decorrentes das atividades desenvolvidas / implementadas pelo
Núcleo de Educação Ambiental de Luiz Antônio - International Paper.
OBS: Evidenciado, durante visita ao centro de triagem de resíduos sólidos onde
esta sendo desenvolvida parte das atividades de coleta seletiva / associação de
catadores de Luiz Antônio, ppresença de resíduos classe I.-
Classificação: MENOR
Análise de causa:
Local de armazenamento de resíduos classe I no centro de triagem da Associação
dos Catadores está irregular e inadequado, uma vez que é exigido um tratamento
e disposição especiais em função de suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.
Ações corretivas:
Tratamento nº SGF000.026
Ações:
1) Revisar PO Gerenciamento de Resíduos Solídos considerando a influência da
empresa em programas de Coleta Seletiva junto a comunidade.
2) Revisar a descrição da classificação dos Resíduos no procedimento de controle
operacional, apropriando-o de forma a atender os requisitos legais estabelecidos.
3) Treinar os integrantes da Associação dos Catadores quanto a conscientização
da Coleta Seletiva, contribuindo com informações necessárias sobre a
classificação dos resíduos aos associados.
112
ROM/03: Evidenciado, durante o período da auditoria, a realização de
manutenção corretiva pelo operador de máquinas (tratorista) da contratada
JCM, em desacordo com a ordem de serviço por atividade NR 1 / JCM função: tratorista itens 1, 2 e 3 de 02/02/2006. (requisito 31.3.4 da NR 31).
Classificação: MENOR
Análise de causa:
Operador realizando pequenos reparos (Troca do engate rápido) exposto a risco
com hidrocarbonetos e acidentes
(NR 31 da portaria 3214/ NR 31 .3.4).
Ações corretivas:
Tratamento nº SLA000.021
Ações:
1)Aplicar medida administrativa ao profissional, para que se cumpra as Ordens de
serviço de seu conhecimento e evitar novas ocorrências.
2) Realizar diálogo de segurança informando
o funcionário que não deverá
executar serviços de manutenção nas máquinas e equipamentos, com objetivo de
conscientizá-lo a não realizar atividadss pertinentes a sua função,com objetivo de
prevenir possivéis acidentes e doença ocupacional.
3) Reciclar a ordem de serviço de preparo de solo, melhorando o nível de
conscientização do profissional.
113
4.7 OPORTUNIDADES DE MELHORIA REGISTRADAS
Durante a auditoria principal foram registradas oportunidades (OM) de melhoria
que deverão ser analisadas criticamente pela empresa quanto a tomada de ações
pertinentes. Estas OM´s devem ser analisadas com foco em melhoria contínua
dos processos realizados pela empresa no âmbito do CERFLOR. Abaixo segue a
relação completa das OM´s:
OM/01: Identificar e avaliar as normas regulamentadoras do Ministério do
Trabalho de acordo com o procedimento SGAF-16, já que o sistema encontra-se
operacional para a legislação ambiental.
OM/02: Deve ser dada mais ênfase na recuperação de áreas de preservação com
presença de gramíneas onde praticamente inexiste regeneração natural (foram
evidenciadas áreas nos talhões 2 e 3U do horto Bela Vista com pouca
regeneração natural em função de gramíneas presentes).
OM/03: O relatório de 2006 da Rede de monitoramento ambiental de microbacias
– REMAM, aponta para o uso de macroinvertebrados bentônicos como indicador
dos processos hidrológicos, qualidade do manejo florestal e equilíbrio dinâmico do
ecossistema aquático, porém nas microbacias da International Paper ainda não se
analisa este indicador, o que seria de grande valia para o monitoramento
ambiental de microbacias.
OM/04: Deve ser melhor desenvolvida a política de relacionamento com as
comunidades na área de influência da unidade de manejo florestal. Durante o
processo de auditoria foi evidenciada uma política voltada especialmente para
tratamento de demandas externas, com critérios definidos para avaliação destas.
114
Sugerimos que a empresa adote uma política mais pró-ativa priorizando ações
que partam de dentro para fora, desenvolvendo um planejamento próprio a fim de
melhorar as condições de vida da comunidade local.
OM/05: Foi observado que a calha da estrada municipal BRO 238 que dá acesso
ao horto Santa Fé C encontrava-se em nível bem inferior aos talhões de eucalipto
adjacentes. Esta estrada deve ser recuperada no sentido de se elevar a sua calha
de forma a possibilitar o escoamento de águas pluviais para dentro dos talhões,
em especial antes do início da colheita prevista para 2008 em talhão ao longo da
BRO 238. O procedimento documentado de manutenção de estradas deve
contemplar de forma específica a manutenção das estradas públicas que são
utilizadas para escoamento de madeira, já que estas são utilizadas rotineiramente
por veículos de pequeno porte.
OM/06: Verificar a necessidade/pertinência de se estabelecer normas para evitar
assédio moral e sexual.
OM/07: A International Paper deve regularizar o acordo coletivo dos funcionário de
Luiz Antônio (ex VCP): ratificação do acordo coletivo de 2006 e fechamento e
registro, no MTE, do acordo coletivo de 2007.
OM/08: A organização poderia avaliar a possibilidade de implantar controle para
verificação da temperatura de recebimento da alimentação no campo.
OM/09: A organização poderia avaliar a implantação de sistemática para análise
crítica de documentos externos.
115
OM/10: A organização poderia avaliar a implantação de programa de reciclagem
de treinamento referente ao CERFLOR.
OM/11: A organização poderia avaliar/cobrar a implantação/gerenciamento de
programas de ergonomia (ex.: ginástica laboral) para terceiros.
OM/12: A organização poderia avaliar a definição de melhores condições de
armazenamento de produtos químicos em campo (utilização de pallets com
contenção).
OM/13: A organização poderia avaliar a elaboração de uma matriz para
verificação de abrangência, de modo que todos os terceiros possam ter
conhecimento do gerenciamento de problemas ocorridos bem como boas práticas
já executadas.
Durante as auditorias de manutenção do CERFLOR as ações tomadas e os
resultados da análise crítica em relação a estas OM´s serão verificados.
5REUNIÕES PÚBLICAS
5.1 – Objetivo e Realização
O objetivo destas reuniões foi levantar questionamentos, recomendações e
comentários das partes interessadas, referentes aos princípios do CERFLOR que
foram objeto de avaliação no processo de certificação. Os comentários e
recomendações pertinentes foram registrados em sua totalidade, tendo a empresa
apresentado uma resposta para cada questão. As respostas foram avaliadas pela
Equipe Auditora e encontram-se descritas neste capitulo do relatório.
116
As Reuniões Públicas foram divididas em duas partes sendo na primeira
apresentados os Princípios, Critérios e Indicadores da norma NBR 14789 e o
processo de certificação CERFLOR, segundo as regras estabelecidas pelo
INMETRO. A segunda parte das reuniões teve como objetivo o levantamento de
críticas, comentários, preocupações, sugestões, etc referentes a impactos
ambientais e sociais abrangidos pelo CERFLOR.
Todos os questionamentos levantados nas reuniões foram apresentados à
International Paper para análise e elaboração de respostas cabíveis, as quais
foram verificadas em sua totalidade durante a Auditoria Principal (2ª Fase), pela
Equipe de Auditoria.
Foram organizadas quatro Reuniões Públicas nos municípios descritos abaixo:
Município
Data
Horário
Mogi Guaçu
28/05/07
18h30 - 20h00
5
Brotas
29/05/07
18h30 - 20h00
15
Luiz Antônio
30/05/07
18h30 - 20h00
0
Altinópolis
31/05/07
18h30 - 20h00
17
TOTAL DE PARTICIPANTES
No. Pessoas
37
É importante ressaltar que não houve Reunião Pública em Luiz Antônio em função
da falta de participantes. O processo de divulgação foi idêntico para todos os
municípios e encontra-se descrito abaixo.
117
5.2 Entidades e pessoas contatadas
A divulgação do processo de certificação CERFLOR da International Paper do
Brasil e a convocação de partes interessadas (organizações governamentais e
não governamentais, representantes da comunidade, etc,)
para as Reuniões
Públicas foi realizada pelo BUREAU VERITAS CERTIFICATION através de
correspondência, e-mail para organizações governamentais e não governamentais
e anúncios nas emissoras de rádio locais.
A lista completa das partes interessadas contatadas durante o processo de
certificação foi inserida como anexo I.
5.3 Relação dos Participantes nas Reuniões Públicas
Como já descrito anteriormente as reuniões Públicas totalizaram 37 participantes
de diferentes entidades governamentais e não-governamentais. As listas de
presença das reuniões ocorridas nos municípios de Mogi Guaçu, Brotas e
Altinópolis foram incluídas como anexo II neste relatório.
5.4 Respostas aos Questionamentos de Partes Interessadas por parte da
Empresa e parecer Bureau Veritas Certification.
Os questionamentos levantados durante as Reuniões Públicas foram relacionados
abaixo com as devidas respostas emitidas pela empresa. O parecer do BUREAU
VERITAS CERTIFICATION a respeito das respostas foi apresentado junto ao
questionário.
118
QUESTIONÁRIO DAS REUNIÕES PÚBLICAS
Pergunta
Manutenção de estradas. Especificamente em relação a estrada municipal BRO
238. Esta estrada estava em mau estado de conservação dificultando a passagem
de veículos de passeio em função de atividades intensas da empresa.
Município
Brotas
Resposta
A empresa possui procedimento operacional específico para construção e
manutenção de estradas rurais, havendo indicação dos requisitos técnicos a
serem seguidos quando do desenvolvimento destas atividades. Este documento é
aplicável tanto nas estradas próprias, quanto nas estradas municipais que cruzam
as propriedades da empresa nas quais, antes e depois das atividades de colheita
e transporte florestal, são feitas manutenções afim de que as mesmas possuam
boas condições de tráfego após a conclusão das atividades de transporte de
madeira. Para que fique evidenciada de forma mais clara, no procedimento
operacional da empresa, a manutenção de estradas municipais após o transporte
de madeira, será feita uma menção específica sobre o assunto com o objetivo de
reafirmar este compromisso da empresa para com a comunidade.
Parecer Bureau Veritas Certification
Foi realizada visita à estrada pública do município de Brotas, BRO 238.
O trecho indicado percorre áreas de eucalipto, cana-de-açúcar, laranja e
pastagem. A estrada encontrava-se em estado razoável de conservação.
119
Foi evidenciado que nos trechos ao longo das culturas de eucalipto e cana
existiam saídas de águas pluviais. Já nos trechos ao longo de pastagens e cultura
de laranja não foram observadas saídas de águas pluviais, o que compromete a
conservação da estrada. Foi registrada uma Oportunidade de melhoria a respeito
da necessidade de elevação da calha da estrada no trecho mais próximo à
Rodovia Brotas - Itirapina ao longo de plantio de eucalipto que será colhido em
2008.
Durante a visita ao local não havia operação de colheita, impossibilitando a
verificação das condições da estrada em situação de uso intenso. A ação corretiva
proposta pela empresa será acompanhada durante as auditorias de manutenção
do CERFLOR.
Pergunta
O que se pode esperar para o futuro em relação à geração de empregos X
mecanização?
Município
Brotas
Reposta
A mecanização das atividades agropecuárias, como processo de inovação
tecnológica no campo, avança a cada instante, sendo também uma realidade no
setor de florestas plantadas visando maiores rendimentos, obtenção de produtos
de melhor qualidade, comodidade e conforto ao trabalhador florestal. Desta forma,
as indústrias de produção e manutenção de máquinas e implementos agrícolas
geram milhares de empregos no país. O setor de celulose e papel é um grande
gerador de empregos e de arrecadação de tributos no Brasil. São 110 mil
empregos diretos e cerca de 500 mil empregos indiretos.
120
Acreditamos que com os investimentos previstos para o setor de papel e celulose,
haverá uma contínua expansão da mecanização agrícola, com a conseqüente
geração de empregos diretos e indiretos.
Parecer Bureau Veritas Certification
Trata-se de um assunto que abrange todo o setor florestal. Entendemos a
relevância do assunto que deverá ser avaliado ao longo das auditorias de
manutenção onde será possível acompanhar a evolução da mecanização e as
conseqüências disto em termos de empregabilidade
Pergunta
Existe um plano de trabalho para atender o item 5.3 no município?
Município
Altinópolis
Resposta
A International Paper trabalha com projetos sócio-ambientais nas áreas de
educação, saúde, meio ambiente e cultura junto às comunidades vizinhas,
portanto, como Altinópolis pertence à essa comunidade, a IP já realiza vários
trabalhos com essa cidade. Temos parcerias com escolas, prefeitura e OSCIP.
Parecer Bureau Veritas Certification
Os projetos sócio-ambientais foram verificados quanto a sua real existência e
evolução. Foi evidenciado que a empresa dispõe de um departamento específico
para lidar com a responsabilidade social no âmbito do CERFLOR e que existe um
planejamento de atividades sociais da empresa.
121
Foi registrada uma Oportunidade de Melhoria a respeito da política social da
empresa em sua área de atuação, no sentido de se fortalecer o planejamento de
atividades sociais.
Pergunta
A política ambiental da empresa será um reflexo da política americana?
Município
Altinópolis
Resposta
A International Paper estabeleceu em sua missão a proteção do meio ambiente,
sendo esta atuação parte de seus princípios de excelência. O manejo florestal da
empresa é certificado segundo a Norma Internacional ISO 14001, havendo uma
Política de Desenvolvimento Florestal Sustentável, a qual define princípios de
proteção ambiental. A missão, os princípios de excelência, a Política de
Desenvolvimento Florestal Sustentável, bem como outras informações sobre a
atuação ambiental da empresa podem ser acessadas no próprio site da
International Paper do Brasil.
Parecer Bureau Veritas Certification
Durante a auditoria foi evidenciado que a empresa cumpre as diretrizes
estabelecidas em sua missão. Foi ainda verificado que o certificado do Sistema de
gestão Ambiental encontrava-se válido. Podemos afirmar que a empresa ao
atender a todos os critérios e indicadores do Cerflor desempenha de forma
responsável as suas atividades.
122
Pergunta
O que a empresa pretende fazer na área social no município de Altinópolis?
Município
Altinópolis
Resposta
A International Paper realiza vários projetos com a comunidade de Altinópolis.
Temos a parceria com a OSCIP SABIÁ, que participa do nosso Programa de
Educação Ambiental e é nossa parceira no projeto “Amigos do Verde”, que atuou
na arborização de Luiz Antônio, São Simão, Altinópolis e Cajuru. Em Altinópolis
fizemos algumas doações de mudas nativas para o departamento de Meio
Ambiente e Secretaria da Agricultura, para a arborização urbana e rural, além de
termos o projeto, em andamento, Água Boa, que está finalizando o seu primeiro
ano de atividades. Neste projeto os alunos da 6ª série do ensino fundamental têm
a oportunidade de conhecer e entender aspectos municipais relacionados à água
e de se tornarem multiplicadores de informações e de atitudes responsáveis com
o meio ambiente urbano e rural. Temos uma parceria com a Associação de
Catadores de Altinópolis em alguns eventos, a realização de palestras que sempre
buscam a conscientização no âmbito global valorizando o aspecto local, e oficinas
nas escolas do município.
Parecer Bureau Veritas Certification
A equipe de auditoria avaliou os projetos sociais da empresa, validando os
trabalhos planejados e realizados pelo departamento de Relações com a
Comunidade. Foi evidenciado também um processo com critérios definidos para
avaliação de propostas de projetos sociais.
123
Durante as auditorias de manutenção a empresa estará sendo avaliada quanto ao
contínuo aperfeiçoamento da sua atuação social.
Pergunta
O que a empresa fará em relação a empregabilidade e geração de renda?
Município
Altinópolis
Resposta
A empresa possui funcionários que residem e trabalham em suas áreas no
município de Altinópolis. Além disso, contrata serviços para o desenvolvimento de
suas atividades, bem como adquire produtos no comércio local, estimulando a
geração de emprego e renda também de uma forma indireta no município.
Parecer Bureau Veritas Certification
Entendemos este questionamento como sendo de caráter informativo. Não existe
no CERFLOR um indicador diretamente relacionado a geração de emprego. Este
tema é avaliado através do Princípio 5 no que diz respeito a existência de medidas
que incentivem empreendimentos locais. O fomento florestal e apoio a projeto
específico de educação do Senac são exemplos de atendimento a este indicador.
Pergunta
Existe algum direcionamento social que será aplicado pela empresa?
Município
Altinópolis
124
Resposta
A International Paper, empresa cidadã, gerencia os recursos naturais com
responsabilidade, acredita na diversidade de opiniões, culturas e origens, por isso
desenvolve projetos de educação e meio ambiente aproximando-se cada vez mais
da comunidade em que atua; um desses projetos é o Programa de Educação e
Conscientização Ambiental (PECA) realizado em parceria com as Escolas, a
Secretarias Municipais de Educação e as Diretorias de Ensino.
Parecer Bureau Veritas Certification
Foi feito acompanhamento do projeto PECA com um grupo de alunos da Escola
Municipal Heitor Soares (Itapira).
Foi verificado cronograma deste projeto para o ano de 2007.
Foi evidenciado um procedimento que estabelece critérios de atuação regional a
partir de, entre outros, avaliação da natureza de projetos e IDH dos municípios
onde a empresa atua.
Pergunta
Existe algum critério quantitativo em relação a emprego de população local?
Município
Altinópolis
Resposta
A empresa busca a contratação de mão-de-obra local para o desenvolvimento de
suas atividades, a exemplo de trabalhadores próprios e terceiros que atuam em
suas unidades de Altinópolis, sem contudo se valer de um critério quantitativo a
este respeito.
125
A empresa também possui um programa de recrutamento interno, que visa dar
oportunidade de crescimento para os próprios funcionários da empresa.
Parecer Bureau Veritas Certification
O CERFLOR não estabelece indicador específico sobre critérios quantitativos em
relação a emprego de população local, porém foi evidenciado, através de
entrevistas, que a empresa prioriza onde possível a contratação de mão-de-obra e
serviços locais.
Pergunta
A empresa tem critérios para atender projetos da sociedade civil? Como será o
atendimento deste setor em relação ao atendimento de demandas do setor
público?
Município
Altinópolis
Resposta
A responsabilidade social é um compromisso de cidadania da empresa com a
sociedade e diariamente recebemos diversas solicitações, para atender a
demanda, a empresa estabelece “critérios de avaliação” como:
o Pertence à nossa área de atuação (empresas, florestas e colaboradores)?
o Está de acordo com nosso foco: educação, saúde, meio ambiente e cultura?
o É uma instituição parceira?
126
Parecer Bureau Veritas Certification
Os critérios citados pela empresa foram evidenciados em procedimento específico
de avaliação de projetos. Foi ainda observado que os projetos atualmente em
andamento atendem aos critérios estabelecidos, ou seja, o procedimento é
aplicado de fato pela empresa.
Pergunta
Qual será a política da empresa em relação a acesso/ visitação de atrativos
turísticos? Gruta olho de cabra, gruta cinco bocas e outras
Município
Altinópolis
Resposta
De acordo com estudos desenvolvidos por pesquisadores da USP, dentre outras
instituições de pesquisa, as cavidades naturais presentes na área da empresa
possuem uma riqueza faunística que deve ser preservada, sendo recomendado
que estes locais sejam destinados somente à conservação. Contudo, a
International Paper irá analisar melhor os estudos realizados nestas áreas pelo
proprietário anterior e manterá contato com pesquisadores visando ampliar seu
conhecimento a respeito e, eventualmente, identificar a necessidade de estudos
complementares nas cavernas. Também iremos verificar junto a pesquisadores e
órgãos ambientais competentes, quais os requisitos que devem ser atendidos
para a realização de atividades turísticas nestas cavidades naturais, conciliando
este interesse com a conservação do patrimônio natural. Acreditamos que com
estas informações poderemos nos posicionar melhor junto às partes interessadas
no aproveitamento turístico das cavernas.
127
Parecer Bureau Veritas Certification
Este assunto será alvo das auditorias de manutenção, uma vez que a empresa se
pronunciou de forma positiva no que diz respeito a aprofundar os estudos
existentes sobre as grutas. Os resultados desses estudos e o contato com
entidades interessadas em uso com foco turístico serão objeto de nossa
verificação futura. É importante ressaltar que a empresa dispõe de uma
sistemática para tratamento, respostas e registros de comunicação com partes
interessadas, o que nos possibilitará rastrear o fluxo de informações a este
respeito.
5.5
Questionários de consulta pública
Durante o processo de divulgação das reuniões públicas o Bureau Veritas
Certification distribuiu um questionário de Consulta Pública que tem como objetivo
levantar dados e informações oriundas de pessoas e organizações da sociedade
civil para o processo de certificação do CERFLOR. Estes questionários permitem
a pessoas físicas e jurídicas se pronunciarem a respeito da empresa de forma
anônima. Desta forma não estaremos divulgando a procedência dos formulários
recebidos. Dos 2 questionários que nos foram enviados as seguintes colocações
foram consideradas relevantes:
1. Para o município de Brotas a empresa pode ser considerada exemplar, não
havendo impactos ambientais negativos associados ás suas atividades
2- Problema causado pelo trânsito de caminhões durante a colheita. Os
caminhões atravessam o bairro dos Campos Elíseos (Brotas) deixando uma
grande quantidade de areia e outras sujidades que aumentariam o risco de
acidentes no trânsito devido a dificuldade de frenagem dos veículos,
128
ocasionado por esta quantidade de areia que fica sobre o asfalto. Pelo relato tratase de uma avenida com grande movimento de veículos e crianças brincando na
rua. O relato cita ainda que tem pessoas varrendo a rua, mas a quantidade de
sujeira é grande perto da limpeza realizada. Foi mencionado que existe neste local
a possibilidade de uma rota alternativa de trafego, na rua marginal ao muro do
acampamento peraltas, porém esta não é asfaltada.
Resposta da empresa: A Prefeitura de Brotas publicou em 14/05/2007, um
Decreto Municipal nº 2823/07, proibindo o tráfego de caminhões de carga em
algumas vias públicas do Bairro Campos Elíseos, portanto todos os motoristas dos
caminhões que transportam madeira para a CHAMFLORA estão orientados e
proibidos de trafegar por essas ruas e avenidas.
De acordo com o Parágrafo 1º do referido Decreto, os caminhões de carga que
necessitam transpor o bairro, devem utilizar as seguintes vias públicas: Rua Emílio
Dalla Déa Filho, Rua João Cassaro, Avenida César Desiderá; Avenida Eduardo
Alexandre Balestrero, no trecho compreendido entre a Avenida César Desiderá e
Rua Napoleão Prata.
Atualmente os veículos de carga estão utilizando as ruas autorizadas e citadas no
Parágrafo 1º, e estão utilizando como rota alternativa a Rua marginal ao muro do
acampamento Peraltas, conforme mencionado na reclamação.
3. Um questionamento foi feito em relação a minas d´água que estão secando,
conforme relato de moradores de áreas rurais. A população é de opinião de que o
eucalipto estaria causando esta falta d´água.
129
Resposta da empresa: A CHAMFLORA mantém várias parcerias com
Instituições de Pesquisa e Ensino para desenvolvimento de projetos em fauna,
flora, hidrologia florestal, visando a conservação e proteção dos ecossistemas
naturais.
Mais especificamente na área de Hidrologia Florestal a CHAMFLORA desenvolve
em parceria com o Instituto de Pesquisa e Estudos Florestais (IPEF) o Projeto
denominado REMAM (Rede de Monitoramento Ambiental de Microbacias) cujos
objetivos são avaliar e identificar os efeitos do manejo florestal sobre a
quantidade e qualidade da água, além de desenvolver indicadores hidrológicos
para subsidiar a busca do manejo sustentável de florestas plantadas.
Os resultados obtidos até o momento, neste projeto, permitiram identificar que o
consumo de água pela floresta de eucalipto foi de 218,8 mm, estando próximo ao
valor de 227 mm, obtido por meio de uma síntese de mais de 600 observações
no mundo inteiro e publicada recentemente (Jackson et al., 2005).
Além desses estudos, a empresa atua visando sua conformidade perante o código
florestal, respeitando os limites das áreas de preservação permanente, incluindose as matas ciliares e as nascentes dos cursos d'água.
A empresa mantém um canal de comunicação aberto a comunidade para discutir
eventuais questionamentos ambientais sobre os recursos hídricos, estando
sempre disposta a ir até o local, realizar estudos e dialogar a respeito do caso
junto a comunidade envolvida. O telefone para contato é (19) 3861-8278 ou (19)
9773-3627.
130
5 CONCLUSÃO
Considerando:
• A finalização do processo de auditoria, onde o BUREAU VERITAS
CERTIFICAION avaliou de forma consistente o atendimento aos critérios e
indicadores estabelecidos na norma NBR 14.789/01 – Manejo Florestal –
Princípios, Critérios e Indicadores para Plantações Florestais;
• A normalidade das operações da International Paper do Brasil durante o período
de auditoria, o que permitiu a realização de uma amostragem representativa dos
processos da empresa;
• A realização integral das auditorias Inicial (1ª Fase) e Principal (2ª Fase),
conforme planos de auditoria elaborados pelo auditor-líder do evento;
• A existência de um Plano de Manejo documentado com objetivos definidos e
compatível com a escala do empreendimento avaliado;
• O baixo nível de conflitos entre a empresa e partes interessadas internas e
externas;
• O bom relacionamento entre a empresa e organizações presentes nas Reuniões
Públicas;
• Apresentação de ações corretivas adequadas para resolver as 11 não
conformidades registradas durante os eventos de auditoria Inicial e Principal;
• A existência de recursos humanos adequados para o contínuo atendimento aos
critérios e indicadores do CERFLOR;
• A existência de uma política da International Paper que incentiva e/ou
implementa programas de interesse comunitário;
• A continuidade do processo de auditoria por um período de 5 anos, com a
realização de auditorias de manutenção que permite ao OCF verificar o contínuo
atendimento aos critérios do CERFLOR.
131
O BUREAU VERITAS CERTIFICATION é favorável à recomendação para
certificação da empresa International Paper do Brasil, de acordo com o
Padrão Normativo NBR 14.789 - Manejo Florestal – Princípios, Critérios e
Indicadores para Plantações Florestais, conforme escopo estabelecido neste
relatório.
A continuidade do processo de certificação consiste na disponibilização deste
Relatório de Auditoria para apreciação pública por 30 (trinta) dias, sendo que, ao
fim deste prazo, caso não haja demandas procedentes contrárias, o BUREAU
VERITAS CERTIFICATION procederá a recomendação definitiva para certificação
da International Paper do Brasil.
132
ANEXOS:
ANEXO I: CONVITE PARA PARTICIPAÇÃO DAS REUNIÕES PÚBLICAS E
QUESTIONÁRIO DE CONSULTA PÚBLICA
São Paulo, 18 de Maio de 2007.
CONVITE
PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO FLORESTAL DA EMPRESA
INTERNATIONAL PAPER NAS UNIDADES DE MANEJO LOCALIZADAS NOS
MUNICÍPIOS AGUAÍ, ALTINÓPOLIS, ARARAQUARA, ARTUR NOGUEIRA, BROTAS,
CAJURU, CASA BRANCA, CONCHAL, ESPIRITO SANTO DO PINHAL, ESTIVA
GERBI,GUATAPARA, IBATÉ, LUIZ ANTONIO, MOGI GUAÇU, MOGI MIRIM,
PATROCÍNIO PAULISTA, RIBEIRÃO BONITO, SANTA RITA DO PASSA QUATRO,
SANTA ROSA DE VITERBO, SÃO CARLOS, SÃO JOÃO DA BOA VISTA, SÃO SIMÃO,
SERRA AZUL, TAMBAÚ, VARGEM GRANDE DO SUL NO ESTADO DE SÃO PAULO
O Bureau Veritas Certification, organismo de certificação de florestas plantadas,
credenciado pelo INMETRO para realização destas certificações de acordo com
os requisitos da norma NRB 14789 – Manejo Florestal – Princípios, critérios e
indicadores para plantações florestais, conhecida como CERFLOR, informa que a
empresa INTERNATIONAL PAPER iniciará processo de certificação de suas
florestas plantadas nas unidades de manejo florestal localizadas nos municípios
acima citados, onde a empresa desenvolve manejo de plantações florestais de
Eucalyptus, em área bruta de 101927 hectares.
A norma de certificação florestal CERFLOR contempla um conjunto de
princípios, critérios e requisitos legais, ambientais e sociais a serem
desenvolvidos na empresa e nas unidades de manejo objeto da certificação.
No processo de certificação a participação de partes interessadas,
representantes da sociedade civil onde se encontram as unidades de manejo
da empresa buscando a certificação e demais instituições governamentais e
não governamentais interessadas, é fundamental para a completa avaliação
do atendimento aos princípios, critérios e indicadores definidos no
CERFLOR e para dar maior credibilidade e transparência a certificação.
Neste sentido estamos divulgando a certificação da INTERNATIONAL
PAPER e comunicando que neste processo serão realizadas Reuniões
Públicas nos seguintes municípios de atuação da Empresa nos locais e
horários indicados:
133
MOGI GUAÇU
Data: 28/05/07.
Horário: 18.30 às 20.00 horas.
Local: Centro Cultural.
Endereço: Av.Trabalhadores, nº 2651, Jardim Camargo,
13.840-195, Mogi Guaçu-SP
BROTAS
Data: 29/05/07
Horário: 18.30 às 20.00 horas.
Local: Câmara de Municipal de Brotas.
Endereço: Praça Amador Simões, 135, Centro,
17380.000- Brotas - SP
LUIZ ANTÔNIO
Data: 30/05/07.
Horário: 18.30 às 20.00 horas.
Local: Anfiteatro Municipal
Endereço: Rua Alagoas, 52
14210.000 - Centro
ALTINÓPOLIS
Data: 31/05/07.
Horário: 18.30 às 20.00 horas.
Local: Cine Cultural Geraldo Viccari
Endereço: Praça da Matriz, S/N
14.350-000- Centro
134
O objetivo destas reuniões é levantar recomendações e comentários das partes
interessadas, referentes aos princípios do CERFLOR que serão objeto de
avaliação na auditoria principal de certificação. Tais comentários e
recomendações serão registrados em sua totalidade e as conclusões do Bureau
Veritas Certification referentes as suas avaliações na auditoria principal de
certificação serão apresentadas no relatório de auditoria florestal da
INTERNATIONAL PAPER.
A Reunião Pública será conduzida por um auditor do Bureau Veritas Certification
que atuará como mediador. A empresa INTERNATIONAL PAPER participará da
Reunião como observadora.
A Reunião será dividida em duas partes sendo na primeira apresentado de
forma resumida o processo de certificação CERFLOR, segundo as regras
estabelecidas pelo INMETRO e a segunda para que os participantes exponham
suas críticas, comentários, preocupações, sugestões, etc referentes a impactos
ambientais e sociais que deveriam ser avaliados no processo de certificação
CERFLOR da INTERNATIONAL PAPER
Para mais informações sobre o Bureau Veritas Certification, CERFLOR e as
regras de certificação de florestas recomenda-se acessar os sites
www.bureauveritascertification.com.br e www.inmetro.gov.br.
Devido ao caráter participativo da certificação de florestas deixa-se claro
que o comparecimento nas Reuniões Públicas não se restringe aos seus
recebedores desta correspondência . Solicita-se as pessoas que o
receberem que estendam o convite a quem for de seu conhecimento que
tenha também interesse em participar das Reuniões.
Para aqueles que receberem este informe e por algum motivo não
puderem participar da Reunião, está sendo enviado em anexo
Questionário onde poderão ser apresentadas comentários sobre
impactos ambientais e sociais de seus conhecimentos que deveriam ser
avaliados no processo de certificação. As respostas devem ser enviadas
aos destinatários e endereços indicados no Questionário.
Desde já agradecemos sua participação
Sergio Carvalho
Bureau Veritas Certification
[email protected]
135
QUESTIONÁRIO DE CONSULTA PÚBLICA
CERTIFICAÇÃO CERFLOR DAS UNIDADES DE MANEJO LOCALIZADAS NOS
MUNICÍPIOS AGUAÍ, ALTINÓPOLIS, ARARAQUARA, ARTUR NOGUEIRA, BROTAS,
CAJURU, CASA BRANCA, CONCHAL, ESPIRITO SANTO DO PINHAL, ESTIVA
GERBI,GUATAPARA, IBATÉ, LUIZ ANTONIO, MOGI GUAÇU, MOGI MIRIM,
PATROCÍNIO PAULISTA, RIBEIRÃO BONITO, SANTA RITA DO PASSA QUATRO,
SANTA ROSA DE VITERBO, SÃO CARLOS, SÃO JOÃO DA BOA VISTA, SÃO SIMÃO,
SERRA AZUL, TAMBAÚ, VARGEM GRANDE DO SUL NO ESTADO DE SÃO PAULO
NOME
ORGANIZAÇÃO
RUA/AV:
ENDEREÇO
CIDADE:
ESTADO:
CEP:
E-MAIL
SIM ( )
1. O (a) sr(a) conhece a empresa INTERNATIONAL PAPER?
2. Há algum comentário a fazer a respeito da empresa INTERNATIONAL PAP
NÃO ( )
SIM ( )
NÃO ( )
3. Que comentários o (a) sr(a) teria em relação a empresa INTERNATIONAL
PAPER nos municípios de acima mencionados?
4. Existe(m) algum(uns) impacto(s) ambiental(ais) provocado(s)
pela
empresa INTERNATIONAL PAPER nos municípios citados na questão 3 a
que deva(m) ser verificado(s) na auditoria?
SIM ( )
NÃO ( )
5. Qual(ais) é(são) este(s) impacto(s)?
6. Existe(m) algum(uns) impacto(s) social(ais) provocados pela empres
INTERNATIONAL PAPER no municípios citados na questão 3 acima
deva(m) ser verificado(s) na auditoria?
SIM ( )
NÃO ( )
7. Qual(ais) é(são) este(s) impacto(s)?
136
Este questionário tem por objetivo levantar dados e informações oriundas de
pessoas e organizações da sociedade civil para o processo de certificação de florestas pela
regra CERFLOR. Os nomes das pessoas que responderem ao questionário não serão
citados nos documentos que irão compor o processo de certificação da
empresa INTERNATIONAL PAPER, bem como estas pessoas não terão
qualquer responsabilidade na certificação.
Encaminhar a resposta para o e-mail: [email protected] ou fax:
011 50709010 ou para o endereço Avenida do Café 277, Torre B, 5º andar, CEP 04311-000,
São Paulo, SP
137
ANEXO II:
Listas de presença das Reuniões Públicas nos municípios de
Mogi Guaçu, Brotas e Altinópolis
138
139
140
141

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