2012 - Sicoob

Transcrição

2012 - Sicoob
Relatório Anual 2012
EXPEDIENTE
SICOOB CENTRAL SC/RS
RELATÓRIO ANUAL 2012
Conselho de Administração
Presidente
Rui Schneider da Silva
Vice-Presidente
Francisco Greselle
Secretário
Hermes Barbieri
Conselheiros
Romanin Dagostin
Otávio Henrique Almeida Tessaro
Elói Guilherme Presotto
Edson Fernandes Santos
Carlos José Ramos
Wilson Jacob Schmitt
Mandato do Conselho de
Administração 2010-2014
Conselho Fiscal
Efetivos
Artêmio José Flach
Elizabete de Fatima Vivian Borba
Elmo Meurer
Suplentes
Alfeu Antonio Mengarda
Antonio Abilio Mantovani
Izeo Pitt
Mandato do Conselho
Fiscal 2012-2013
Produção
Quorum Comunicação
www.quorumcomunicacao.com.br
Textos: Gastão Cassel (DRT/RS 6166)
Projeto gráfico: Audrey Schmitz
Fotografia: Sônia Vill
Impressão: Gráfica Coan
Coordenação: Setor de
Comunicação e Marketing
Sicoob Central SC/RS
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| Relatório Anual 2012
APRESENTAÇÃO
Mensagem do Presidente
O cooperativismo se encontra em um momento de transição em que precisa
se credenciar como alternativa confiável no momento de crise mundial.
E
stamos numa fase de transição no cooperativismo e
também no sistema financeiro internacional, que precisa ser e
demonstrar que é mais confiável
e se proteger das crises que atualmente põem em risco boa parte
das conquistas sociais já atingidas.
A excelência na gestão é o antídoto contra todas as crises e a
segurança de poder resistir e enfrentá-las, quando vierem a acontecer. Vários países passaram por
grandes turbulências econômica,
financeira e social em 2012. Com
a globalização, é preciso estar preparados, pois os impactos são imediatos e se fazem sentir em todas
as atividades econômicas.
Entre 2013 e 2019 está previsto
a implantação do Basiléia III, programa mundial que vai exigir das
instituições financeiras uma crescente capitalização, maior liquidez,
controles internos mais eficientes e
uma capacitação que nos faça ter
uma gestão cada vez mais profissional. Os ganhos com operações
de crédito serão cada vez menores,
o que impõe às cooperativas a necessidade de tornarem-se mais proativas para oferecerem produtos e
serviços aos seus associados.
Em dezembro de 2012 o Conselho de Administração da Central
fez uma análise dos nossos trabalhos desenvolvidos, e concluiu
que foram atingidas em quase sua
totalidade as metas propostas no
Planejamento Estratégico 20092012 do Sicoob Central SC/RS.
Procuramos manter sempre
atualizados o centro tecnológico da Central e o CTA - Centro
Tecnológico Alternativo, que per-
precisam estar sintonizados com
os que estão sendo produzidos
pela Confederação, a fim de permitir uma padronização nacional.
Colocamos no ar e reformulamos constantemente o novo Site
da Central, procurando mantê-lo
atualizado para que a comunidade
nacional e internacional conheça
nosso trabalho.
A excelência na gestão é o antídoto contra
as crises e a segurança de poder resistir e
enfrentá-las, quando vierem a acontecer.
mitem o processamento e a armazenagem de dados na Central,
com maior eficiência e segurança,
além do site back-up implantado
em Barreiros.
Acompanhamos a nossa Confederação no desenvolvimento
dos programas/projetos: Acreditar, Otimizar Negócios, Afinarh,
Centralização Contábil, Monitorar,
Empresarial, Gestão de Pessoas e
Risco de Crédito. O projeto Otimizar Negócios nos fornecerá Relatórios Gerenciais que serão fundamentais para o acompanhamento,
organização e desenvolvimento
interno de nossas cooperativas. Os
softwares por nós desenvolvidos
Fizemos a 5ª Viagem de Estudos
Internacionais, em maio de 2012,
onde um grupo de 25 dirigentes
de nossas cooperativas conheceram a realidade dos sistemas
cooperativos da Ucrânia, Polônia
e Alemanha - ADG Montabaur.
Estas viagens despertam nosso ímpeto de cada vez melhorar nossos
trabalhos, pois vemos estruturas
organizacionais e ouvimos palestras instrutivas sobre outros sistemas de crédito cooperativo. Desta
viagem resultou o recebimento da
visita do Dr. Stefan Daferner, Diretor Geral da ADG - Academia de
Cooperativismo da DGR-Alemã,
que aqui veio conhecer a nossa reRelatório Anual 2012 |
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APRESENTAÇÃO
alidade e estreitar os laços do cooperativismo, gerando com sua presença a consecução através da Confebras - onde nosso presidente estadual do Sicoob é
presidente nacional - de viagens de estudos anuais a
Academia em Montabaur, para todo o sistema cooperativo brasileiro.
As cooperativas de crédito são
essenciais para o fortalecimento da
economia, a descentralização do
crédito e a democratização da renda.
No quesito segurança, é importantíssimo que
a atenção redobre, pois os ataques aos ATMs e os
malwares implantados por meliantes estão cada vez
mais sofisticados. A Confederação faz a sua parte, e nós
temos que fazer a nossa, com os cuidados no dia a dia,
mantendo os equipamentos de segurança atualizados.
Ao estabelecer 2012 como o Ano Internacional das
Cooperativas, a ONU aumentou a visibilidade sobre o
cooperativismo como uma alternativa mais justa de
fazer negócios. As cooperativas de crédito são essenciais para o fortalecimento da economia, a descentralização do crédito e a democratização da renda.
As sobras consolidadas do Sistema Sicoob Central
SC/RS foram de R$ 150,5 milhões, um crescimento de
39% sobre o exercício anterior. Os ativos totais consolidados chegaram a R$ 4,5 bilhões - um crescimento
de 22,55%. Também em 2012, realizamos o Planejamento Estratégico 2013-2015, que nos impõem desafios e metas a serem alcançadas, ao mesmo tempo em
que nos permite avaliar as estratégias necessárias para
obter os resultados que almejamos.
Também, iniciamos um programa de Desenvolvimento Sustentável, que abrangeu uma série de encontros, reuniões, e a participação muito importante,
dos nossos parceiros (stakeholders). É um programa
que nos faz pensar, ver nossa situação atual perante a
comunidade em que estamos inseridos, e nos prepara
para além de 2019. Este programa está plenamente
adaptado para atender a Audiência Pública n° 41 do
Banco Central. Acredito que seremos a primeira das
Centrais de nosso Sistema, e quem sabe, de todos os
Sistemas, a atender este dispositivo legal.
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| Relatório Anual 2012
Nossas cooperativas estão se adaptando as novas
normas do CMN – Conselho Monetário Nacional,
ditadas através de Resoluções do Banco Central, no
que se refere à adoção da Diretoria Executiva, fazendo suas reestruturações e alterações estatutárias
para contemplar esta grande mudança de mentalidade de governança.
No movimento geral consolidado, alcançamos
uma rentabilidade sobre o patrimônio de referência
de 27,6%, totalizando R$ 797,7 milhões. Os depósitos à vista, de R$ 514,5 milhões cresceram 26,21% e
os depósitos a prazo, de R$ 2,4 bilhões, aumentaram
21,88%. Os depósitos totais, de R$ 2,9 bilhões consolidaram uma ascensão de 22,62%. As operações de
crédito total foram de R$ 2,4 bilhões, uma elevação
de 23,23%. Os empréstimos interfinanceiros, de R$
700,6 milhões, tiveram uma expansão de 17,54%. O
FEF - Fundo de Estabilidade Financeira das cooperativas, mais o da Central e mais o FGCOOP - Fundo
Garantidor do Sicoob alcançaram a cifra de R$ 126
milhões, um avanço de 29,9%.
APRESENTAÇÃO
Nossas cooperativas abriram
mais 16 pontos de atendimento.
Ao final do ano, estávamos presentes em 311 municípios catarinenses (74,4%) do total, e em mais seis
municípios paranaenses e oito no
Rio Grande do Sul. O Conselho de
Administração da Central acertadamente abriu a área de ação nos
municípios de Florianópolis e São
José para a filiada Sicoob Maxicrédito, que incorporou a Credtec, e
esta Cooperativa já está operando,
inclusive com projetos de ampliação de PAs. Conforme decidido
em nossas reuniões, nossas cooperativas gradativamente estão planejando a ocupação das áreas de
municípios paranaenses limítrofes
a SC. No Rio Grande do Sul já temos, desde dezembro de 2009, a
primeira cooperativa em solo gaúcho e operando com sucesso.
Temos hoje o segundo maior
número de agências em Santa Catarina entre todas as instituições
financeiras e somos o segundo
maior financiador da safra agrícola
no Estado. Somos também a segunda maior Central que capitaliza
o Sicoob Confederação e também
a segunda maior Central detentora de ações ordinárias no Bancoob.
Nacionalmente, o Sicoob é a sexta
maior rede, com 1.949 pontos de
atendimento.
Fechamos o ano em SC com
444.966 associados - 15% a mais
do que em 2011. São números que
consolidam a importância do cooperativismo de crédito, mas que
exigem uma gestão cada vez mais
iniciamos um programa de
Desenvolvimento Sustentável
que nos prepara para além de 2019.
Fechamos o ano em SC com
444.966 associados - 15%
a mais do que em 2011.
profissional e competente. Para
dar suporte à crescente demanda,
o número de colaboradores foi
ampliado em 14%. Atualmente,
são 2.621 profissionais que prestam serviços às cooperativas.
Para atender à crescente demanda das filiadas, a Central
dispõe de uma estrutura especializada nas áreas Financeira,
Tecnológica, Comercial, Jurídica,
de Capacitação, de Recursos Humanos, de Gestão de Pessoas, de
Auditoria e Controles Internos, de
Desenvolvimento de Negócios e
de Comunicação e Marketing.
Estamos dando passos seguros para centralizar várias ações e
com isso, aumentar a eficiência e
diminuir custos. A Centralização
Contábil atende a 11 cooperativas,
com perspectivas de atender mais
três no próximo semestre. Foram
realizados mais cursos e treinamentos, fundamentais para manter a qualidade do atendimento
aos associados. Desde o ano de
2000, quando foi criada, a EDEX Escola de Dirigentes e Executivos
do Sicoob Central SC/RS já realizou 398 cursos, com 1.035 turmas
com 32.540 participantes.
Ferramenta indispensável ao
crescimento, o setor de Comunicação e Marketing tem realizado
um trabalho integrado com a Confederação e as 41 cooperativas do
Sistema SC/RS, o que resultou no
2º Encontro da Rede de Comunicação e Marketing.
Relatório Anual 2012 |
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APRESENTAÇÃO
A Sicoob SC Corretora obteve um bom resultado líquido de
R$5.518.433,39.
Na área de Tecnologia, estamos atentos e acompanhando o
PETI - Planejamento Estratégico de
Tecnologia da Confederação, onde
agregamos novos programas e ou
funcionalidades desenvolvidas por
nossa equipe, a fim de atender
nossas necessidades regionais.
Os problemas de gerenciamento, quando ocorrem, são enfrentados com reuniões frequentes
com os conselheiros e gerentes de
nossas filiadas e a participação de
administrações compartilhadas
e inspeções instrutivas que auxiliam a correção dos rumos. Sempre com o intuito de aumentar a
transparência e a consistência das
atividades financeiras.
Cada vez mais precisamos além
de uma administração eficiente e
transparente, ter mais consciência de nossas responsabilidades,
sermos mais profissionais, mais esforçados e treinados para desempenhar melhor nossas funções de
dirigentes de entidades financeiras.
A profissionalização é ponto chave
e está diretamente relacionada com
o grau de exigência dos serviços da
Central por nossas filiadas.
Reivindicamos e incisivamente
atuamos diante de órgãos públicos e instituições parceiras, defendendo os interesses do Sistema
e do cooperativismo de crédito.
Acreditamos que as cooperativas
de crédito são pilares para o fortalecimento da economia, para a
descentralização do crédito e a democratização da renda.
Continuamos aguardando as
negociações junto ao Congres6 |
| Relatório Anual 2012
so Nacional para regulamentar
o Artigo 146 da Constituição
Federal, que dispõe sobre o Ato
Cooperativo. Igualmente, contribuímos com nossa participação
buscando a reformulação da Lei
5.764/71 - Lei do cooperativismo,
o acesso direto a recursos oficiais
e do FAT - Fundo de Amparo
do Trabalhador, além de poder
operar com Entes Públicos. Também temos esperança de vermos
aprovada por nossa Assembleia
Legislativa a lei específica que
atende o cooperativismo de
modo geral. A minuta desta lei
transita já há alguns anos pelos
órgãos estaduais, mas sem sucesso, mesmo com todo esforço
despendido por nossa organização estadual.
As reuniões
com presidentes e gerentes,
além de setores
específicos, têm
fortalecido
a
união e o empenho para atingir
as metas e cumprir os princípios do
cooperativismo, com ações voltadas à participação econômica, à
educação e à conscientização com
o objetivo de permitir melhor qualidade de vida a cada associado, ao
mesmo tempo em que contribui
para o desenvolvimento das comunidades onde cada cooperativa
atua. Os GT - Grupos Técnicos sempre são formados com a participação de representantes dos grupos
de cooperativas regionais. A importância dessa participação, é que se
soma a parte técnica, operacional e
política, antes de se tomar grandes
decisões, que nos ajudam direcionar nossos rumos.
E assim, superando os obstáculos e estabelecendo novas metas, temos compartilhado com todos
os participantes do Sistema Sicoob as nossas vitórias e aprendizados. Temos princípios universais,
metas a cumprir, missões a seguir, nas quais se destacam ações voltadas à participação econômica,
à educação, pensando na profissionalização dos
associados, funcionários, dirigentes e conselheiros,
à capitalização para sermos cooperativas fortes e
um trabalho incessante de conscientização do cooperativismo, visando o desenvolvimento dos associados, dos colaboradores e seus familiares e da
comunidade em geral.
Superamos muitas metas e estamos atingindo o
crescimento planejado. Compartilhamos com todos
os participantes do Sistema Sicoob as nossas vitórias
e aprendizados.
Desejamos um 2013 ainda melhor para todas as
cooperativas do nosso Sistema, e que possamos ser,
cada vez mais, instrumentos de desenvolvimento
A profissionalização é ponto chave
e está diretamente relacionada com
o grau de exigência dos serviços da
Central por nossas filiadas.
econômico das famílias de nossos cooperados, e de
crescimento econômico do nosso país.
Cabe agradecer, finalmente, a dedicação de todos os colaboradores da Central e de todas as cooperativas filiadas, assessores, colegas conselheiros
de Administração e Fiscal, dirigentes e associados, representantes do Banco Central, dirigentes
da OCB, da Confebras, da Ocesc, da Fecoagro, do
Bancoob, do Sicoob Confederação, de representantes legislativos no Estado e na Federação, enfim, a
todos e todas que, indistintamente, contribuíram
para que os objetivos fossem alcançados.
Rui Schneider da Silva
Presidente
Missão e Princípios do
Sicoob Central SC/RS
Missão
Visão
Gerar soluções financeiras adequadas e sustentáveis, por meio
do cooperativismo, aos associados
e às suas comunidades.
Ser reconhecido como a principal instituição financeira propulsora do desenvolvimento econômico e social dos associados.
Princípios
Cooperativismo
Credibilidade
Ações sustentadas nos princípios cooperativistas.
Preservação da solidez econômica e financeira, observados os
conceitos da ética.
Cooperados
Estímulo à sua participação e permanente aperfeiçoamento.
Qualidade
Sua máxima satisfação é nosso
alvo principal.
Busca permanente do aprimoramento de nossos produtos, serviços e atendimento.
Transparência
Recursos Humanos
Fortalecimento da confiança
dos associados (cooperados) por
meio da ampla disponibilidade de
informações sobre a instituição.
Permanente valorização e
desenvolvimento do patrimônio humano.
Relatório Anual 2012 |
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| Relatório Anual 2012
Sumário
Cooperativismo e sustentabilidade..........................................................................10
Cooperativas fazem o mundo melhor....................................................................12
Conheça o Sicoob, uma estrutura que trabalha pelo cooperativismo.........14
Abrangência do Sicoob Central SC/RS...................................................................16
Presidência representa, organiza, coordena e executa...................................18
Gestão está focada na sustentabilidade.................................................................19
Marketing: os “zeladores” da marca do Sicoob..................................................20
Combate à lavagem de dinheiro é ação de cidadania....................................21
Sicoob tem linha completa de produtos bancários........................................22
Juros baixos não são novidade no Sicoob.............................................................23
Patrimônio líquido 27,5% maior.................................................................................24
Uso de cartões Sicoob cresce 20%............................................................................28
Sicoob Previ tem 11,7 mil novos participantes..................................................29
Segurança e confiabilidade são foco da área de tecnologia........................30
Controle de processos gera mais eficiência e segurança...............................32
Edex realizou 67 treinamentos em 214 turmas em 2012..............................33
Demonstrações Financeiras..........................................................................................39
Relatório Anual 2012 |
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Cooperativismo e
sustentabilidade
A prática cooperativista é um conjunto de relações
que, pela união de esforços, busca o progresso para
comunidades e grupos sociais de forma equilibrada.
Cooperar é uma forma de pensar o futuro, com
benefícios perenes e socialmente distribuídos.
Relações
sustentáveis
sempre
consideram
outros atores:
pessoas,
grupos, meio
ambiente,
Governos,
clientes e força
de trabalho.
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| Relatório Anual 2012
A
palavra sustentabilidade,
tão usada atualmente, geralmente é associada às
causas ambientais e a preservação
da natureza. A compreensão do
conceito, no entanto, deve ser muito
mais ampla. Sustentabilidade é um
conjunto de práticas e relações que
visam assegurar o progresso de uma
comunidade, grupo ou sociedade
de forma perene e equilibrada.
Quando se fala em desenvolvimento sustentável, por exemplo,
se diz de uma forma de administrar o crescimento que não seja
passageira ou predatória. Não
adianta, por exemplo, desenvolver uma forma de negociação que
vai prejudicar o negócio de uma
das partes, pois assim não haverá
outras negociações e o ciclo de
encerra no imediatismo. Sustentabilidade, portanto, nunca é individual, sempre é coletivo. Relações
sustentáveis sempre consideram
outros atores: pessoas, grupos,
meio ambiente, clientes, força de
trabalho, fornecedores, sociedade.
O cooperativismo é uma doutrina, uma atitude, que considera as
cooperativas como uma forma ideal de organização das atividades socioeconômicas, na perspectiva da
sustentabilidade, entendida como
capacidade do ser humano interagir com o mundo preservando
a responsabilidade social e o meio
ambiente para não comprometer
a continuidade dos processos de promoção social. Há mais de 100 anos o
cooperativismo já pensa assim e vem
mudando o mundo, envolvendo um
bilhão de pessoas em mais de 90 países. O cooperativismo é a união de
pessoas em busca de uma solução coletiva, que satisfaça a todos e que seja,
sobretudo, sustentável.
O Sicoob adota a sustentabilidade
como um mote de sua atividade. Seja
nas pequenas questões do dia a dia,
seja nas suas políticas de crédito e fomento da atividade econômica. Nas
questões administrativas o incentivo
ao uso de documentos digitalizados
ao invés dos impressos é um singelo
exemplo de como economizar papel e, por consequência, diminuir a
demanda de derrubada de árvores
para produzir celulose. A iniciativa
também traz ganhos econômicos e
sociais para a cooperativa.
No âmbito das atividades econômicas, é importante que entre os critérios
de avaliação para liberação de crédito
para investimentos esteja a exigência
de práticas sustentáveis por parte dos
empreendedores rurais e urbanos.
No âmbito institucional, sustentabilidade é parte da democracia. Práticas
de governança transparentes, baseadas
na representatividade, na participação
e na democracia são efetivamente sustentáveis. Tal maneira de gerir uma
instituição mantém a harmonia e a
estabilidade e proporciona a satisfação
coletiva. Isto é cooperativismo!
Relatório Anual 2012 |
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COMEMORAÇÃO
Cooperativas fazem
o mundo melhor
Banco Central do Brasil lançou moeda comemorativa
do Ano Internacional das Cooperativas.
Q
uando a ONU – Organização das Nações Unidas
definiu 2012 como Ano
Internacional das Cooperativas
desejava aumentar a consciência
pública sobre o cooperativismo
e suas contribuições para o desenvolvimento, promover a formação e o crescimento das cooperativas e incentivar os governos
a estabelecer políticas, leis e regu-
lamentos propícios para a formação, crescimento e estabilidade
das cooperativas.
As comemorações em todo
o mundo envolveram a sociedade e governos, oferecendo uma
enorme visibilidade ao sistema
que congrega mais de um bilhão
de pessoas. Durante a cerimônia
de encerramento do Ano Internacional das Cooperativas, em 20 de
Cunhada em
prata e com
valor de face de
R$ 5,00 a moeda
não tem valor
de circulação
e foi vendida a
R$ 180,00 pelo
Banco do Brasil
e por várias
cooperativas.
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| Relatório Anual 2012
COMEMORAÇÃO
No Brasil, existem hoje
6.586 cooperativas e
aproximadamente dez
milhões de cooperados, em 13
diferentes ramos de atuação.
novembro de 2012, na sede da ONU em Nova York,
o Secretário-Geral, Ban Ki-moon, elogiou o papel que
as cooperativas desempenham como catalisadores de
desenvolvimento inclusivo e sua capacidade para capacitar as comunidades, criando empregos e gerando
renda. “Nós sabemos que continua a haver uma fome
de políticas e abordagens que atendam metas sociais e
econômicas que vão além de uma linha de fundo unidimensional”, afirmou Ban numa mensagem transmitida em seu nome. “Ao enfatizar valores fundamentais,
as cooperativas ajudam a promover uma visão que une
objetivos sociais ao modelo de negócio.”
Brasil
No Brasil não foram poucas as comemorações. O
Banco Central lançou em outubro de 2012, no IV Fórum sobre Inclusão Financeira em Porto Alegre, moe-
da comemorativa em homenagem
ao Ano Internacional das Cooperativas. Cunhada em prata e com
valor de face de R$ 5,00 a moeda
traz no anverso a logomarca oficial
do evento, além da legenda “Ano
Internacional das Cooperativas”.
No reverso, destaca-se uma ilustração do globo terrestre sustentado por três pares de mãos, em
alusão ao trabalho cooperativo.
O slogan oficial do evento “Cooperativas constroem um mundo
melhor” e a legenda “Brasil” completam a composição. A moeda
não tem valor de circulação e foi
vendida a R$ 180,00 pelo Banco do
Brasil e por várias cooperativas.
No Brasil, existem hoje 6.586
cooperativas e aproximadamente
dez milhões de cooperados, em
13 diferentes ramos de atuação. O
lançamento da moeda comemorativa em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas é um
reconhecimento da importância
da iniciativa da ONU.
As comemorações
deram uma
enorme
visibilidade ao
sistema.
Relatório Anual 2012 |
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INSTITUCIONAL
Conheça o Sicoob, uma
estrutura que trabalha
pelo cooperativismo
O
Sicoob Central SC/RS tem o papel de auxiliar
as 41 cooperativas em suas rotinas diárias e,
para isso, possui uma estrutura funcional que
viabiliza este auxílio às suas filiadas. As cooperativas,
por sua vez, distribuídas em 74,4% dos municípios catarinenses, contribuem para que o Sicoob seja o maior
sistema de cooperativas de crédito do Brasil, sendo em
Santa Catarina a segunda maior rede de atendimento
entre as instituições financeiras do Estado.
O Sicoob Central SC/RS também possui oito pontos de atendimento no Paraná e cinco no Rio Grande
do Sul, onde pretende expandir ainda mais a sua área
de atuação. O Conselho de Administração da Central
abriu a área de ação nos municípios de Florianópolis
e São José para a filiada Sicoob Maxicrédito, que incorporou o Sicoob Credtec. A cooperativa já está operando, inclusive, com projetos de ampliação de
Pontos de Atendimento.
As cooperativas
distribuídas
em 74,4% dos
municípios
catarinenses
contribuem para
que o Sicoob seja
o maior sistema
de cooperativas de
crédito do Brasil.
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| Relatório Anual 2012
O Sicoob Central SC/RS abriu
16 agências em 2012 e aprovou
52 correspondentes cooperativos,
totalizando 364, aumentando as
opções de atendimento aos associados do Sicoob.
Com o objetivo de atender a
crescente demanda do Sistema,
em 2012 o quadro de funcionários
da Central aumentou de 69 para
82, dispondo de uma estrutura
especializada nas áreas Financeira, Tecnológica, Comercial, Jurídi-
Em 2012 o Sicoob
Central SC/RS
só cresceu
• Patrimônio de Referência:
R$ 797,7 milhões (+ 27,6%)
• Ativos totais consolidados
R$ 4,5 bilhões (+ 22,5%)
• Depósitos a vista:
R$ 514,5 milhões (+ 26%)
• Depósitos a prazo:
R$ 2,4 bilhões (+ 21,88%)
• Depósitos totais:
R$ 2,9 bilhões ( + 22,62%)
• Operações de crédito:
R$ 2,445 bilhões (+ 23,23%)
• Associados: 444.966 (+ 15%)
• 311 pontos de atendimento,
sendo oito no Paraná e
cinco no Rio Grande do Sul
INSTITUCIONAL
ca, de Capacitação, Recursos Humanos, Auditoria e
Controles Internos, Desenvolvimento de Negócios, e
Comunicação e Marketing.
Apresentamos na página seguinte os organogramas da Central e suas divisões. Esta estrutura foi aprovada em novembro de 2008 e oficializada na ata do
Conselho de Administração de março de 2009, com
atualizações posteriores devido a reestruturações nos
setores e novas contratações.
Com o objetivo de atender
a crescente demanda do
Sistema, em 2012 o quadro
de funcionários da Central
aumentou de 69 para 82.
Organograma do Sicoob Central SC/RS
Relatório Anual 2012 |
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INSTITUCIONAL
Abrangência
do Sicoob
Central SC/RS
O Sicoob Central SC/RS
está presente em 219
municípios em Santa
Catarina, cinco municípios
no Rio Grande do Sul e
oito municípios no Paraná.
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| Relatório Anual 2012
Legenda:
AGÊNCIA-SEDE
MUNICÍPIOS COM
SEDE E/OU PAC
MUNICÍPIOS EM
ÁREA DE ATUAÇÃO
MUNICÍPIOS AINDA
SEM ATUAÇÃO
Relatório Anual 2012 |
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PRESIDÊNCIA
Presidência representa,
organiza, coordena
e executa
O
Presidente do Sicoob
Central SC/RS acompanha a gestão de todas as
atividades realizadas e administradas pelas gerências da Central,
além da representatividade e defesa de interesses do Sicoob Santa
Catarina e Rio Grande do Sul frente a órgãos públicos e instituições
parceiras. Alguns projetos definidos no Planejamento Estratégico
do Sicoob Central SC/RS ficaram
sob responsabilidade do Presidente, sendo que dois projetos estão
em andamento e seis foram concluídos. Dentre algumas atividades
destaca-se a 5ª Viagem de Estudos
Internacionais, em maio de 2012,
quando um grupo de 25 dirigentes
de nossas cooperativas conheceu
a realidade dos sistemas cooperativos da Ucrânia, Polônia e Alemanha – ADG Montabaur, as reuniões de presidentes e gerentes que
envolvem todas as cooperativas
filiadas, distribuídas este ano em
diferentes regiões do estado, e a
participação nas Assembleias, festividades e reuniões para orientação das filiadas. Em suas atividades
profissionais destaca-se pelo exercício da presidência da Central, da
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| Relatório Anual 2012
Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito – Confebras,
da vice-presidência do Sicoob
Crediauc SC, do Conselho Fiscal
do Sescoop/SC, como membro do
Conselho Consultivo de Crédito –
Ceco – da Organização das Cooperativas Brasileira – OCB e como
participante nas reuniões do CA
do Sicoob Confederação.
Em maio de 2012, um grupo
de 25 dirigentes de nossas
cooperativas conheceu a
realidade dos sistemas
cooperativos da Ucrânia,
Polônia e Alemanha.
ADMINISTRATIVO
Gestão está focada
na sustentabilidade
para que nunca haja interrupção
de processos no caso da ausência
de alguém. São práticas adotadas e
planejadas antes mesmo que houvesse exigência legal com relação a
elas, pois a sustentabilidade sempre esteve no foco do Sicoob.
Contratações
e realocações
foram feitas com
foco em redução
de custos e busca
Consulta Pública 41 de eficiência.
Foram realizadas durante o ano
três reuniões para discutir um plano de sustentabilidade e foi criada
uma comissão para ações referente
à Consulta Pública 41 do Banco Central que contém atos normativos sobre responsabilidade socioambiental para instituições financeiras.
A
palavra sustentabilidade foi a baliza das ações
administrativas do Sicoob Central SC/RS em
2012. A ideia de descentralização das atividades de todos os setores esteve presente o tempo todo.
Contratações e realocações de membros da equipe
foram feitas com foco em racionalização de custos e
busca de eficiência. Além disso, há uma linha de trabalho que busca que pelo menos dois funcionários
estejam capacitados a realizar a tarefa de um terceiro,
A digitalização de documentos
e processos também é uma convicção na gestão. Trata-se de racionalizar custos, evitar burocracia,
circulação e papéis e até economia
de espaço físico. Vários documentos de arquivos são microfilmados
e digitalizados em processo que
confere valor jurídico aos documentos digitais ou em microfilme.
Recursos Humanos
De acordo com as normas do
Ministério do Trabalho, foi regula-
mentado o registro de ponto eletrônico. O trabalho de suporte em
Recursos Humanos às cooperativas
filiadas teve continuidade e aprofundamento. A criação de um setor
específico de gestão de pessoas tem
como meta a implantação de PCS –
Plano de Cargos e Salários unificado para as cooperativas filiadas.
A folha de pagamento centralizada das 41 cooperativas filiadas
contém 2.776 funcionários e representa uma enorme agilização
do RH das filiadas. Além disso há o
atendimento contábil para 11 cooperativas e mais a corretora de seguros, proporcionando centralização das rotinas contábeis e fiscais.
Foi criado um Departamento Tributário visando centralizar os serviços tributários das cooperativas.
Relatório Anual 2012 |
| 19
ADMINISTRATIVO
Marketing: os
“zeladores”
da marca
do Sicoob
T
oda a força do Sicoob Central SC/RS e suas 41 cooperativas afiliadas, além
de todo o conjunto que compõe
o sistema Sicoob no país é representada para o público simplesmente pela sua marca, seu nome.
Mais do que uma representação
gráfica uma marca contém todos
os valores e virtudes que uma
empresa ou instituição quer demonstrar para o público.
Por isto o Sicoob Central SC/RS
tem um setor exclusivo para cuidar
da marca e fazer com que ela apareça e se fortaleça cada vez mais. A
área de Comunicação e Marketing
do Sicoob Central tem atuado no
sentido de divulgar as vantagens
do sistema de cooperativas de crédito, tornando de conhecimento
público, os produtos, serviços e
as vantagens de se associar a uma
cooperativa de crédito do Sicoob.
Há uma equipe de profissionais capacitados que atendem as
cooperativas em suas demandas,
além de um assessor de imprensa
terceirizado. O setor também conta com o apoio de uma agência de
publicidade que elabora e veicula
campanhas de divulgação do Sicoob Central SC/RS. Entre as ações
do setor, destacam-se a edição de
boletins informativos, manutenção do conteúdo e informações
O Sicoob Central SC/RS tem um
setor exclusivo para cuidar da
marca e fazer com que ela apareça
e se fortaleça cada vez mais.
20 |
| Relatório Anual 2012
uma marca contém
os valores e virtudes
que uma instituição
quer demonstrar
para o público.
do site, divulgação e adaptação de peças publicitárias
para as cooperativas, coordenação de campanhas
publicitárias, suporte quanto ao uso da marca, sistematização e organização do MKT estadual, gestão do
conteúdo das redes sociais, coordenação do Relatório
Anual do Sicoob Central SC/RS, dentre outras.
Encontro
No segundo semestre de 2012 foi realizado o 2º
Encontro de Comunicação e Marketing do Sicoob
Central SC/RS, com resultados positivos com a troca de experiências, possibilitando a aproximação
ainda maior do Sicoob Central com suas singulares. Como resultado do encontro, foi constituído
o Comitê de Comunicação e Marketing, que reúne
profissionais que representam sete grupos das regiões do estado, com encontros trimestrais. O grupo
é responsável por desenhar a comunicação do Sicoob no estado de SC e RS.
ADMINISTRATIVO
Juros, futebol
e notícias
Para auxiliar na divulgação e
visibilidade da marca, o Sicoob
Central SC/RS foi patrocinador
do Campeonato Catarinense de
Futebol por dois anos consecutivos. Patrocina também o Jornal
do Almoço e o RBS Notícias - da
RBS TV - em diversas praças do
estado e o projeto Viva o Verão,
com dicas de gastronomia e destinos para o verão em SC.
Para fazer frente à mudança
de cenário com a queda dos juros
anunciada pelo governo, foi lançada
em 2012 dois VTs da nova Campanha Publicitária do Sicoob Central
SC/RS, tendo como tema a queda
dos juros e a divulgação da previdência privada. A campanha foi ao
ar nos meses de julho e agosto/2012.
O Sicoob Central SC/RS
foi patrocinador do
Campeonato Catarinense
de Futebol por dois
anos consecutivos.
Combate à lavagem de
dinheiro é ação de cidadania
Uma sociedade
consciente e
sustentável
precisa de
instituições
financeiras
habilitadas e
comprometidas
com o combate
a este crime.
O ato de passar dinheiro de origem duvidosa ou criminosa por dentro de bancos para legitimá-lo ficou
conhecido popularmente como “lavagem de dinheiro”. Uma sociedade
consciente e sustentável não pode
tolerar estas práticas e, por isto precisa de instituições financeiras habilitadas e comprometidas com o combate a este crime. O Sistema Sicoob se
preocupa com isto e busca se prevenir contra as ações criminosas.
A Confederação tem um Programa de Combate à Lavagem de
Dinheiro que conta com a participação do Sicoob SC, que teve participação no grupo reunido para
discutir o processo de implantação do programa nas cooperativas.
Para as cooperativas filiadas
foram enviadas instruções e normativos de procedimentos adotados para prevenção à lavagem de
dinheiro nas cooperativas. Além
da manutenção do treinamento
online e realização de treinamento presencial sobre o programa
direcionado para funcionários das
áreas Financeira e Administrativa,
responsáveis pela prevenção aos
crimes de lavagem de dinheiro.
Tivemos participação no 2º Seminário Nacional de PLD desenvolvido pela Febraban.
Relatório Anual 2012 |
| 21
COMERCIAL
Sicoob tem linha
completa de produtos
e serviços bancários
P
ara continuar crescendo e ganhar cada vez mais confiança
e novos associados o Sicoob
Central SC/RS se esforça para ter a
mais ampla linha de serviços bancários, buscando a plena satisfação de
quem participa do sistema.
O objetivo é que ao entrar no
Sicoob o associado encontre todos
os produtos e serviços disponíveis
nos bancos convencionais, com a
vantagem de que se trata de uma
cooperativa em que os resultados
são divididos entre todos.
Veja o que o Sicoob
tem para oferecer:
•
•
•
•
•
•
Conta corrente
Poupança
Cartões de débito e credito
Internet banking
Fundos de investimento
Previdência complementar
• Crédito pessoal, inclusive
consignado
• Crédito rural
• Crédito para indústria e comércio
• Consórcios
• Crédito habitacional
• Microcrédito
• Crédito para pequenas empresas
• Carteiras de cobrança
• Seguros
• Carteira de câmbio
• Aplicações financeiras (RDC)
• Financiamentos
no Sicoob o
associado
encontra os
produtos e
serviços disponíveis
nos bancos
convencionais,
com a vantagem de
que os resultados
são divididos
entre todos.
22 |
| Relatório Anual 2012
COMERCIAL
Juros baixos não são novidade no Sicoob
Em 2012 alguns bancos públicos e privados fizeram
muito alarde com a redução de seus juros ao consumidor. Mas o Sicoob não baixou os juros. Sabe por quê?
Porque as taxas praticadas por ele já eram em geral mais
baixas do que as oferecidas como grande vantagem pelos bancos. Pode até ser que tenham chegado perto, mas
ninguém conseguiu bater os juros tradicionalmente baixos que o Sicoob oferece aos seus associados.
O Sicoob pode oferecer juros mais baixos porque
é uma cooperativa e não uma empresa que só quer
obter lucros. Aliás, as sobras do Siccob são redistribuídos para seus associados. Outra diferença com
relação aos bancos é que para obter crédito numa
cooperativa não é preciso comprar outros produtos
“casados” como fazem habitualmente os bancos.
Em 2012 não houve nenhum
cliente do Sicoob que tenha tido
negado um pedido de crédito
por falta de recursos. Por ter a
confiança dos seus associados ele
recebeu muitos depósitos a vista
(poupanças, investimentos, contas correntes, etc.) e por isso tem
recursos para emprestar com seus
juros imbatíveis. O índice de liquidez (o dinheiro disponível) do Sicoob Central SC/RS chega a 57%.
Recursos
Para ter dinheiro disponível,
além do que é depositado pelos
associados, o Sicoob conta com
recursos do Bancoob e do BNDES
(via BRDE), o que garante disponibilidade de recursos para crédito
de diversas modalidades. São convênios específicos para diversas
modalidades como crédito rural,
crédito para pequenas empresas,
entre outros. Em 2012 foram 2.130
operações de crédito via Bancoob
e BRDE, somando R$ 154 milhões.
Linhas de crédito diversificadas e acessíveis
Produto
Finalidade
Valor
2012 R$
Contratos
em 2012
Saldo em
carteira
Linha de capitalização
da singular via Central –
Sicoob Cotas Parte
Crédito com recursos do Bancoob
objetivando a capitalização de cooperativas
através do financiamento de cota capital.
Procapcred
Recurso do BNDES com objetivo de
capitalização de cooperativas através do
financiamento de cotas dos associados.
Parceria BM Sua CASA
Crédito habitacional
Repasse crédito rural
Crédito rural
474.800.000
18.809
-
Convênio com o BRDE
Atender demanda de crédito da carteira
comercial (indústria, serviços, micro e
pequenas empresas)
154.000.000
2.130
-
Programa Pronaf Juro Zero
Agricultura/Piscicultura.
20.000.000
-
-
Crédito consignado
Crédito pessoal
18.430.097
5.209
Adm. Consórcios Embracon
Consórcios em geral
38.900.000
482
Adm. Consórcio – Nacional
Sicoob*
Consórcio de imóveis, veículos e motos
2.600.000
36
383.955,00
161
6.518.590,73
3.423.500,00
516
21.023.647,00
4.700.000
44
9.400.000
37.840.87,43
124.900.00
-
*Dados de outubro a dezembro de 2012.
Relatório Anual 2012 |
| 23
DESEMPENHO
Patrimônio
líquido
27,5%
maior
E
nquanto a economia mundial se debate numa
crise sem fim, o Sicoob acumula resultados positivos que mostram como o cooperativismo é
uma alternativa segura para os negócios, pois está
baseado em cadeias de relacionamentos que fazem
todos mais fortes. Isto aparece na prática: o Sicoob
Central SC/RS não para de crescer. Em 2012, o patrimônio consolidado das cooperativas do Sicoob
Central SC/RS cresceu 27,5%, atingindo R$ 816,3
milhões. O total de ativos administrados pelas 41
cooperativas singulares chegou a R$ 4,5 bilhões, um
crescimento de 22,55% no ano. A carteira de crédito
total do Sicoob Central SC/RS aumentou em 23,23%
em 2012, atingindo R$ 2,445 bilhões. O crescimento de 22,62% nos valores de depósitos totais, que
atingiram R$ 2,93 bilhões, demonstra a confiança do
quadro social em suas cooperativas.
O Sicoob acumula
resultados positivos
que mostram como o
cooperativismo é uma
alternativa segura para
os negócios.
24 |
| Relatório Anual 2012
Depósitos a prazo (R$ mil)
50.728
75.395
121.011
188.964
277.409
359.081
443.796
555.937
721.220
896.783
1.040.239
1.485.575
1.979.070
2.412.049
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Depósitos à vista (R$ mil)
14.702
23.409
33.669
48.047
68.102
85.201
103.129
125.231
185.416
212.416
265.534
356.673
407.678
514.527
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Depósitos totais (R$ mil)
65.430
98.804
154.680
237.011
345.511
444.282
546.925
681.168
906.636
1.109.199
1.305.733
1.842.548
2.386.748
2.926.576
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
DESEMPENHO
Operações de Crédito Total (R$ mil)
67.186
88.824
133.410
178.757
269.544
378.252
486.510
566.900
728.871
1.010.450
1.243.097
1.538.151
1.984.480
2.445.554
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Operações de Crédito Rural (R$ mil)
31.945
47.512
65.885
97.087
143.877
180.915
217.168
213.354
270.265
329.309
388.199
438.915
564.585
649.301
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Número de Associados (mil)
46.806
53.562
69.589
87.887
89.046
127.407
158.940
183.814
209.763
234.320
275.420
330.266
386.793
444.966
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Relatório Anual 2012 |
| 25
DESEMPENHO
Repasses lnterfinanceiros (R$ mil)
27.583
42.323
53.705
80.280
112.499
135.608
174.227
194.467
261.166
328.792
407.609
448.019
596.145
700.680
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Capital Social Consolidado (R$ mil)
12.184
15.834
21.305
29.743
44.767
66.013
88.565
117.352
149.277
183.488
236.322
300.626
384.532
469.140
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Patrimônio Líquido - PL (R$ mil)
19.025
27.236
32.874
42.721
68.152
103.385
151.021
177.363
221.961
262.103
345.980
451.304
640.139
816.299
26 |
| Relatório Anual 2012
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
DESEMPENHO
Ativos Financeiros (R$ mil)
102.161
158.437
231.840
356.375
523.590
683.458
870.431
1.051.845
1.368.984
1.708.692
2.047.905
2.732.094
3.704.616
4.539.857
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Rentabilidade Sobre o PL (%)
7,82
8,94
8,02
14,09
23,77
13,22
21,44
14,98
15,92
19,58
19,09
18,65
21,81
23,52
1999
2000
2001
2002
2004
2006
2007
2003
2005
2008
2009
2010
2011
2012
*Critério utilizado: resultado de 2012 (150.548.460)/PL de dez/11 (640.139.313)
Participação Acionária no Bancoob ON (%)
6,96
6,96
6,96
10,38
10,38
10,86
12,54
13,28
13,28
13,45
13,77
14,03
14,39
14,53
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Relatório Anual 2012 |
| 27
DESEMPENHO
Uso de cartões
Sicoob cresce 20%
C
erca de 70% da população brasileira possui
um meio eletrônico de pagamento, um cartão. De acordo com dados da ABECS – Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito
e Serviços, nos últimos cinco anos, o uso de cartões
no comércio cresceu cerca de 6%, passando, de 52%,
para 58%. Por outro lado, a utilização de cheques caiu
4% na participação no faturamento do comércio.
Esta tendência também existe no sistema Sicoob, só
que com números mais robustos. As cooperativas do Sicoob Central SC/RS finalizaram 2012 com um crescimento de 20% em cartões emitidos em relação ao ano anterior.
Da mesma forma, em número de transações realizadas, o
crescimento foi ainda maior: 70% em relação a 2011.
Estes números geraram para as cooperativas filiadas o montante de R$ 3.797.360,45 em receitas, que
representaram um crescimento de 56%. Em volume
de limites de créditos concedido aos associados, o
valor ultrapassa R$ 150 milhões, demonstrando um
crescimento de 69% com relação ao ano anterior.
Em volume de limites
de créditos concedido
aos associados, o valor
ultrapassa R$ 150 milhões.
28 |
| Relatório Anual 2012
DESEMPENHO
Os cartões de crédito no Sicoob
são representados pela família de
cartões Sicoobcard, com amplo
portfólio, atendendo associados
pessoa física e pessoa jurídica.
O Sicoob também atua
com a bandeira Vale que
oferece cartões-benefícios,
como vales alimentação
Bandeira Cabal Vale
e refeição.
O Sicoob também atua com a
A família
de cartões
Sicoobcard
tem amplo
portfólio,
atendendo
associados
pessoa física
e pessoa
jurídica.
bandeira Cabal Vale que oferece
cartões-benefícios, como vales alimentação e refeição.
Os cartões-benefício Alimentação e Refeição (Cabal Vale) são emitidos em conformidade com o PAT
– Programa de Alimentação do Trabalhador e assegura total controle
sobre os benefícios disponibilizados
e a certeza de que os recursos serão
utilizados de forma correta.
O Sicoob Central SC/RS finalizou
o ano com 4.880 cartões Cabal Vale
ativos. Em 2012 foram emitidos
1.787 novos cartões que movimentaram cerca de R$ 1.000.000,00 por
mês em compras - o montante anual foi de R$ 11.946.074. O resultado
para as singulares foi de mais de
R$ 84.000,00 em comissionamento.
Redecard e Cielo
As cooperativas do Sicoob Central SC/RS são um canal de atendimento das adquirentes Redecard e
Cielo, fazendo o credenciamento
dos associados para a realização
de vendas com cartões de crédito. Também configuram como a
opção de domicílio bancário para
estes, ou seja, o Sicoob é a instituição financeira onde os associados
recebem os pagamentos das suas
vendas, podendo também realizar
a antecipação destas. Em 2012 o
Sicoob Central SC/RS recebeu R$
195.803.322,17 em depósitos referentes às vendas com cartões.
Sicoob Previ tem 11,7 mil
novos participantes
Quando o assunto é o futuro, o
Sicoob também tem soluções. O
plano de previdência complementar é uma alternativa para planejar
a aposentadoria.
Em 2012 mais 11.724 associados
fizeram seu plano de previdência
nas cooperativas Sicoob, sendo
3.316 do Sicoob Central SC/RS.
Agora o total de participantes já
passa de 18 mil com saldo acumulado de R$ 54,7 milhões, gerando
uma rentabilidade de 9,0059% no
ano, ou seja, 107,25% do CDI.
Relatório Anual 2012 |
| 29
TECNOLOGIA
Segurança e
confiabilidade
são foco da área de tecnologia
S
e, por um lado, a eficiência e
agilidade dos serviços bancários dependem de tecnologia da informação, por outro
há que se ter o máximo zelo para
que tudo que circula no meio
eletrônico tenha a confiabilidade e a segurança necessárias. Por
isso, a Tecnologia é a área que
tem o maior percentual de aumento no valor de investimentos
e de custeio, principalmente nas
instituições bancárias.
A gerência de tecnologia da
Central trabalha para que tudo
no Sicoob Central SC/RS funcione bem e sob proteção, implantando soluções e prestando serviços de TI que agreguem valor
aos negócios das Cooperativas.
O trabalho da tecnologia
da Central tem três objetivos
bem claros:
• Proporcionar a alta disponibilidade e desempenho dos recursos de TI;
• Criar/implantar aplicativos operacionais e gerenciais;
• Conceder suporte técnico e
operacional às cooperativas filiadas, sempre primando pelos aspectos legais e boas práticas em
tecnologia da informação.
Planejamento
Estratégico
Um dos desafios da gerência
de Tecnologia é a estruturação do
PETI – Planejamento estratégico
de Tecnologia da Informação. Seu
objetivo é alinhar as metas da TI às
metas da Cooperativa. Por exemplo: se o objetivo da cooperativa
é ampliar a captação de recursos,
os sistemas desenvolvidos devem
estar preparados para atender esta
demanda e favorecer o atingimento da meta coletiva.
O PETI é um norteador gerencial. Além de definir as estra-
Boa parte do trabalho está em uma política
proativa, que se antecipe e evite qualquer
incidente no fluxo eletrônico de informações.
30 |
| Relatório Anual 2012
tégias e objetivos de TI (o que?),
é decomposto em um plano de
ações e metas (como?) que determina as táticas necessárias para
atingir os objetivos.
Política de Segurança
de Informação
Boa parte do trabalho de TI
está embasado numa Política
de Segurança de Informação
que estipula processos e ações
proativas e reativas para serem
aplicadas em casos de incidentes
que interrompem o fluxo normal
dos serviços ou trazem riscos às
informações. Para o sustentáculo desta política foi construído o
CTA - Centro Tecnológico Alternativo, localizado em Barreiros Florianópolis. O CTA é composto
por uma réplica da estrutura de
TI da Sede (site backup), a ser
acionada em caso de pane total
ou parcial da TI da Sede e por
uma sala de contingência operacional, a ser utilizada em caso de
algum impedimento de acesso às
dependências da Central, objetivando a continuidade dos negócios com estabilidade.
TECNOLOGIA
Para pulverizar o conhecimento
desta política estão sendo elaboradas cartilhas no formato “perguntas e respostas” direcionadas
a públicos específicos que tenham
relacionamento interno ou externo com a Central, como funcionários e prestadores de serviços.
Centralização
de Serviços
A evolução tecnológica e os
investimentos na estrutura de
TI da Central vêm permitindo
gradativamente a instalação de
produtos tecnológicos compar-
A política de prevenção
inclui a preparação dos
profissionais para lidar
com a proteção das
informações.
A centralização de
serviços visa desonerar
as filiadas para que se
concentrem na realização
dos seus objetivos.
tilhados com as 41 cooperativas
filiadas, de forma a desonerar a
TI das cooperativas e permitir a
convergência para que estas se
concentrem na realização dos
seus objetivos de negócios como,
por exemplo, a implantação da
ferramenta de colaboração da
Microsoft denominada Exchange
na qual a Central oferece a estrutura e o software para as cooperativas, num conceito moderno
de processamento “em nuvem”.
Atualmente estamos utilizando
este sistema em nove cooperativas, compreendendo 900 contas
de e-mail, sendo que o objetivo é,
até o primeiro semestre de 2014,
instalar o sistema nas 41 filiadas,
perfazendo um total de 4000
contas de e-mail.
Este conceito de centralização
permitirá a execução de outros
projetos em benefício comum do
Sicoob Central SC/RS, como o Sistema de Monitoramento de TI, o
Sistema de Inventário e controle
de Ativos de TI, o Sistema de Antivírus e AntiSpam etc.
Formação
A política de prevenção inclui a
preparação dos profissionais para
lidar com a proteção das informações. Em 2012 ocorreram seis
encontros com os responsáveis
Relatório Anual 2012 |
| 31
TECNOLOGIA / SUPERVISÃO
pela segurança de informação das
cooperativas, incluindo palestras
com técnicos e consultores de
segurança em TI e culminando
na constituição da Política de Segurança de Informação de cada
cooperativa. Estão previstos mais
seis encontros, de abril de 2013 a
março de 2014, nos quais serão
definidos o Plano de Ações e Metas e o Plano de Continuidade de
Negócios, para dar sustentáculo a
política de segurança.
A preparação dos responsáveis
de TI das cooperativas e a realização de treinamentos aos usuários
dos sistemas corporativos obedecem a um extenso calendário coordenado pelo EDEX. Destacamos
o sucesso da realização do 7º Encontro de Tecnologia, com a apresentação de novidades tecnológicas, os projetos do Sisbr, o trabalho
da TI da Central e a apresentação
de importante palestra sobre a
aplicação do direito na TI.
Governança de TI
A Gerência de TI da Central
está em fase de constituição de
setor específico para a Governança de TI (um braço da Governança
Corporativa que tomou força após
os escândalos financeiros nos Estados Unidos com a aprovação da lei
Sarbanes-Oxley). Com isso, busca-se a transparência funcional aos
Conselheiros, Dirigentes, Gerentes
do Sicoob Central SC/RS e às demais pessoas envolvidas na sociedade, através da criação de uma
série de documentos formais e eletrônicos que envolvem o controle
de atividades, apuração de custos
e execução dos processos administrativos internos, bem como
do gerenciamento de incidentes,
mudanças e principalmente a segurança da informação.
Controle de
processos gera mais
eficiência e segurança
Para auxiliar as 41 cooperativas associadas a estarem sempre
de acordo com as inúmeras regulamentações e regras impostas pelo Banco Central, o Sicoob
Central SC/RS mantém uma gerência de Supervisão através das
diversas formas de auditorias e
acompanhamentos realizados
“in loco” ou à distância nas cooperativas singulares, para o cumprimento das atribuições tanto
pela Central quanto pela Confederação. A observação das regras
A função das auditorias e supervisões não
é punir nem vigiar. É auxiliar a conhecer e
compreender as normas, criando práticas
favoráveis à estabilidade do sistema.
32 |
| Relatório Anual 2012
A Gerência de
TI da Central
está em fase
de constituição
de setor
específico para a
Governança de TI.
evita problemas e gera resultados. Seguir, por exemplo, todas
as regras definidas para análise
de crédito, é uma maneira de
evitar que surjam posteriormente problemas de inadimplência.
Aliás, a análise de garantias para
liberação de crédito é uma das
áreas mais delicadas deste processo.
O trabalho de desenvolvimento de uma cultura de controle é
também a estruturação de parâmetros de trabalho, estruturação
de processos e procedimento que
aumentam a produtividade do
trabalho. Ou seja, gera eficiência.
A função das auditorias e supervisões não é punir nem vigiar. É
auxiliar a conhecer e compreender
as normas, criando práticas favoráveis à estabilidade do sistema.
EDEX - ESCOLA DE DIRIGENTES
Edex realizou
67 treinamentos
em 214 turmas em 2012
A
Edex – Escola de Dirigentes e Executivos do
Sicoob Central Sc/RS é um orgulho. Ela oferece formação de primeira qualidade para
os dirigentes e profissionais do Sicoob, sempre com
o foco em fortalecer o conhecimento que embasa
ideologicamente o cooperativismo, mas sobretudo,
qualificando a equipe e fortalecendo todo o sistema.
Em 2012 a Edex ofereceu 67
treinamentos, disponibilizados em
214 turmas. Para facilitar a participação maior de funcionários e
evitar custos, desde 2010 alguns
cursos presenciais foram distribuídos nas cidades de Florianópolis,
A Edex busca
qualificar a
equipe e fortalecer
o cooperativismo.
Maravilha, Chapecó, Lages, Joaçaba, Videira, Canoinhas e Concórdia, atendendo 8.997 participantes
e representando uma redução nos
custos de R$149,00 para R$123,00
por pessoa. Ainda sobre redução
de custos, ressalta-se que foram
apresentados e aprovados pelo
Sescoop – Serviço Nacional de
Aprendizagem do Cooperativismo 74 projetos. Por meio deles
retornaram ao Sistema pela Edex
R$ 418.150,83, do Sescoop advindos da contribuição sindical
das cooperativas.
A Edex também trouxe novidades tecnológicas com o começo
do processo de inscrições online,
utilizando por teste as cooperativas Crediauc e Oestecredi, e com o
início do desenvolvimento de ferramenta para gerar relatório com
histórico dos participantes.
As avaliações dos participantes
nos treinamentos são pontuais –
quem não atinge média seis deve repetir o treinamento para ser considerado apto a desenvolver as funções.
Com a plataforma de ensino a
distância, Educanet, já instituída,
a Edex disponibilizou os cursos de
Prevenção à Lavagem de Dinheiro,
com 874 participantes; do Mundo
Sicoob e Ética, com 348 participantes e do Mundo Sicoob - Cooperativismo de Crédito e Institucional,
com 328 participantes, do Mundo
Sicoob Segurança da Informação
com 885 participantes, do Excelência no Atendimento com 845
participantes, Parametrização de
Tarifas com 316 participante e
ainda Cadastro Sicoob com 1.105
integrantes. Ainda nos cursos a
distância, destaca-se o Curso para
Certificação da Anbima, CPA-10 e
20, além da atualização da CPa-10
com participação de 81 funcionários, totalizando 208 colaboradores com o certificado no Sistema.
Relatório Anual 2012 |
| 33
EDEX - ESCOLA DE DIRIGENTES
Turma
Horas
aula
1. Educanet- Prevenção a Lavagem de Dinheiro/FT
9
10h/a
874
874
26.145,00
2. Educanet- Mundo Sicoob Cooperativismo e Institucional
11
10h/a
328
328
9.665,00
3. Educanet- Mundo Sicoob Ética
11
6h/a
348
348
8.570,00
4. Educanet – Mundo Sicoob Segurança da Informação
11
5h/a
885
885
9.350,00
5. Educanet- Excelência no Atendimento
10
8h/a
845
845
25.350,00
6. Educanet- Parametrização de Tarifas
7
3h/a
316
316
6.320,00
7. Educanet- Cadastro Sicoob
10
20h/a
1.105
1.105
33.150,00
8. Anbima- Certificação da Cpa 10(on-line)
1
90 dias
46
46
15.870,00
9. Anbima- Certificação da Cpa 20(on-line)
1
90 dias
9
9
6.030,00
10. Anbima- Atualização da Cpa 10(on-line)
1
60 dias
26
26
6.760,00
11. 1º Seminário Operacional de Seguros
2
8h/a
44
44
3.993,29
12. 1º Seminário de Contadores do Sicoob Central SC/RS
1
12h/a
48
46
19.210,54
13. 2º Encontro de Comunicação do Sicoob Central SC/RS
1
16/a
28
31
10.653,93
14. 7º Encontro de Tecnologia do Sicoob Central SC/RS
1
12h/a
44
50
17.308,50
15. 4º Workshop de Seguros do Sicoob Central SC/RS
1
16h/a
45
51
21.359,26
16. Módulo Cobrança e Recuperação de Créditos Vencidos
2
4h/a
53
52
1.732,92
17. Curso de Crédito Rural
2
16h/a
73
70
36.033,38
18. Reunião de Crédito Rural
1
8h/a
39
43
4.470,48
19. Reunião de Tecnologia
1
8h/a
22
20
2.393,88
20. Reunião Produto Cobrança
1
8h/a
20
22
1.442,00
21. Reunião de Seguros do Sicoob Central SC/RS
3
8h/a
57
59
5.087,00
22. Reunião de Seguro Agrícola
1
8h/a
23
23
2.229,84
23. Reunião da Carteira de Câmbio
1
8h/a
11
10
494,40
24.Atendimento e Vendas no PA
4
8h/a
183
178
29.675,26
25. Caixa Executivo
13
12h/a
458
448
98.922,09
26. Conselho Fiscal
3
16h/a
102
91
42.087,95
27. Conselho de Administração
3
16h/a
55
55
31.231,01
28.Gestão da Documentação
2
8h/a
32
32
13.942,57
29. Ciclo de Capacitação em Sustentabilidade
3
16h/a
77
70
105.213,37
30. Proagro
2
8h/a
66
65
10.429,48
31. Gestão de Metas- PAD
3
8h/a
64
62
8.097,69
32. Modelos de Cobrança e a Recuperação de Ativos
3
8h/a
80
74
17.515,40
33. Comercial dos Cartões Sicoobcard
3
8h/a
82
82
5.900,52
34. Rotinas Básicas Trabalhistas
1
8h/a
19
18
6.712,82
35. Prevenção a Fraudes e Grafoscopia Bancária
4
8h/a
137
135
35.500,28
Edex- 2012 cursos
34 |
| Relatório Anual 2012
Inscritos Participantes
Valor
EDEX - ESCOLA DE DIRIGENTES
Turma
Horas
aula
36. Segurança em Cooperativas de Crédito
7
8h/a
655
641
74.058,72
37. Qualidade no Atendimento, Satisfação e Fidelização
1
8h/a
17
15
6.519,30
38. Gestão Focada em Rentabilidade -presidentes e ger.
1
16h/a
13
15
13.314,57
39. Gestão Estratégica de Cooperativas
2
16h/a
32
22
15.853,23
40. SCIR- Ferramenta Sistema Controle Interno e Risco
1
08h/a
24
21
3.278,50
41. Títulos Descontados
2
08h/a
66
69
8.496,23
42. Prestamista no SISBR
2
08h/a
58
60
9.268,19
43. Contabilidade para Cooperativas de Crédito
1
16h/a
27
26
13.189,22
44. Redução de Custos em Cooperativas de Crédito
1
16h/a
14
11
9.509,08
45. Política de Segurança da Informação(1ª a 5ª fase)
3
18h/a
32
32
20.563,60
46. Seminário de Compensação
1
8h/a
45
45
6.290,99
47. Excel Aplicado a Gestão Empresarial
3
16h/a
62
55
26.238,74
48. Workshop de Negociação- A arte de Negociar
5
16h/a
92
91
34.252,53
49. Workshop de Riscos
2
16h/a
93
91
34.466,52
50. Workshop do projeto Otimizar Negócios- ON
1
8h/a
32
42
7.057,58
51. Workshop da Previdência
1
8h/a
83
67
12.071,31
52. Workshop Sebrae
1
8h/a
17
17
3.198,00
53. Operacional Proagro- Cálculo súmula/ planilha
1
8h/a
37
43
5.587,63
54. Operacional de Cartões Sicoobcard
2
16h/a
70
72
15173,61
55. Comercial e Operacional Sicoob Consórcio Nacional
6
8h/a
126
137
5.486,35
56. Comercial e Op. produto carteira câmbio
2
8h/a
32
37
3.970,19
57. Comercial e Op. Sicoob Consórcio e sua Divulgação
2
8h/a
83
86
7.852,97
58. Corretor de Seguros- Módulo 1/3 –Aula presencial
5
8h/a
48
46
1.734,10
59. Corretor de Seguros- Módulo 1/3- Capitalização
4
8h/a
15
19
58,90
60. Cobrança do Sicoob Central SC/RS
6
8h/a
115
119
7.261,64
61. Excelência no Atendimento ao Cliente
5
16h/a
138
123
37.410,71
62. Crédito Imobiliário BM sua casa
2
8h/a
44
47
3.114,10
63. Consórcio
2
8h/a
55
66
6.215,32
64. Linhas Crédito BNDES- Conv. Brde(Urbano e Rural)
2
16h/a
45
55
4.858,71
8h/a
48
52
13.853,51
Edex- 2012 cursos
65. Linhas Crédito BNDES, Negocios e novo Recor
Inscritos Participantes
Valor
66. Prevenção a Lavagem de Dinheiro
2
8h/a
40
43
5.216,97
67. Capes- Cadastro de Pessoas do Sicoob
2
8h/a
116
120
9.915,06
9018
8997
TOTAL
214
1.104.183,94
Relatório Anual 2012 |
| 35
EDEX - ESCOLA DE DIRIGENTES
Evolução do Sistema Edex
Número de cursos
2012
2011
2009
2010
2008
2001
2000
10
17
2002
13
2003
19
2004
22
2006 2007
2005
18
27
30
37
47
40
51
62
Número de turmas
2012
2011
2009 2010
2008
2000
32
36 |
2005
2001 2002 2003 2004
41
| Relatório Anual 2012
40
40
43
53
2006 2007
62
62
87
107
110
144
214
EDEX - ESCOLA DE DIRIGENTES
Número de participantes
2012
2011
2008
2009 2010
1.104.183,94
2006 2007
2001 2002 2003 2004 2005
2000
617 808 666 671 930 1118 1591 1586 2947 3844 3785 4980 8997
742.506,20
602.919,78
646.747,02
540.993,29
382.117,92
522.475,38
220.195,53
155.171,25
152.732,93
216.428,15
256.310,02
88.466,31
Investimento
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Relatório Anual 2012 |
| 37
38 |
| Relatório Anual 2012
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Demonstrações
Financeiras
Relatório Anual 2012 |
| 39
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Balanço patrimonial (31/12/2012)
Ativo
Valores em R$ mil
Código Descrição
ATIVO CIRCULANTE
110
DISPONIBILIDADES
APLICAÇÕES INTERFINANC. DE LIQUIDEZ
121
Aplicações no Mercado Aberto
122
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
131
Carteira Própria
132
Vinculos a Compromisso de Recompra
134
Vinculados a Prestação de Garantias
RELAÇÕES INTERFIANCEIRAS
147
Repasses Interfinanceiros
RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS
152
Transferências Internas de Recursos
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
161
Operações de Crédito
Setor privado
(Provisão p/ Operações de Crédito de Liquidação
169
Duvidosa)
OUTROS CRÉDITOS
183
Rendas a Receber
187
Diversos
OUTROS VALORES E BENS
194
Outros Valores e Bens
199
Despesas Antecipadas
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
APLICAÇÕES INTERFINANC. DE LIQUIDEZ
Aplicações no Mercado Aberto
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
Carteira Própria
Vinculados a Compromisso de Recompra
Vinculados a Prestação de Garantias
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Operações de Crédito
2012
1.584.766
27
1.380.223
45.788
1.334.435
130.599
73.177
2011
1.268.761
719
1.120.851
53.367
1.067.484
90.536
462
46.475
43.599
3.851
3.851
80
80
52.357
73.572
52.642
(395)
(285)
166
109
88.464
42.135
233
233
2
166
107
341
258
257
171
84
87
312.922
282.119
162.120
230.175
6.801
162.120
223.374
137.186
34.555
528
487
113.735
8.968
22.923
25.100
10.698
14.611
Relatório Anual 2012 |
| 41
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Código
315
319
324
329
351
359
Descrição
Setor Privado
Provisão p/ Operações de Crédito de Liguidação Duvidosa
OUTROS CRÉDITOS
Diversos
PERMANENTE
INVESTIMENTOS
Outros Investimentos
(Provisões para Perdas)
IMOBILIZADO DE USO
Outras Imobilizações de Uso
(Depreciações Acumuladas)
INTANGÍVEL
Ativos Intangíveis
(Amortização Acumulada)
TOTAL DO ATIVO
2012
10.786
(88)
2.918
2.918
56.684
48.176
48.198
(22)
1.331
3.203
(1.872)
7.177
11.252
(4.075)
1.954.372
2011
14.716
(105)
2.778
2.778
49.001
39.865
39.887
(22)
1.141
2.843
(1.702)
7.995
10.909
(2.914)
1.599.881
Passivo
Valores em R$ mil
Código
411
414
445
451
462
493
494
503
605
613
615
617
42 |
Descrição
PASSIVO CIRCULANTE
DEPÓSITOS
Depóstos à Vista
Depósitos a Prazo
RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS
Centralização Financeira - Cooperativas
RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS
Recursos em Trânsito de Terceiros
OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS
Empréstimos no País - Outras Instituições
OUTRAS OBRIGAÇÕES
Sociais e Estatutárias
Fiscais e Previdênciarias
Diversas
PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
OUTRAS OBRIGAÇÕES / diversas
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital:
- De Domiciliados no País
Reservas de Capital
Reservas de Lucros
Sobras ou Perdas Acumuladas
TOTAL PASSIVO
| Relatório Anual 2012
2012
1.784.406
1.602.694
277
1.602.417
176.791
176.791
1.307
1.307
3.614
600
442
2.572
49.444
49.444
120.522
112.281
112.281
2.512
1.376
4.353
1.954.372
2011
1.464.852
625
625
1.456.842
1.456.842
995
995
3.883
3.883
2.507
373
372
1.762
39.873
39.873
95.156
91.112
91.112
400
796
2.848
1.599.881
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Demonstração do resultado do semestre/exercício (em 31.12.2012)
Valores em R$ mil
Código
10
Descrição
2ª Semestre/12
Receitas da Intermediação Financ.
64.381
711-Operações de Crédito
1.782
715-Resultado de Op. C/Tit. Val. Mobil.
62.599
719-Resultado das Aplic. Compulsórias
15
Despesas de Intermediação Financ.
(58.939)
812-Operações de Captação no Mercado
(58.713)
814-Operações de Empréstismos e Repas.
820-Prov. P/Pcréd. Liquid. Duvidosa
(226)
20
Resultado Bruto da Inter. Financ. (10-15)
5.442
50
Outras Receitas/Despesas Operac.
(5.442)
721-Receitas de Prestação de Serviços
17
723-Result. Part. Colig. e Contr.
2.598
725-Outras Receitas Operacionais
7.774
822-Despesas Pessoal
(3.854)
824-Outras Despesas Administrativas
(3.661)
826-Despesas Tributárias
(38)
832-Outras Despesas Operacionais
(8.278)
60
Resultado Operacional (20+50)
65
Resultado Não Operacional (828 e 830)
75
Result. Ant. Trib. Sobras e Part. (60+65)
85
Part. Estatuárias (FARES/RL/FEF) (RLR)
90
Sobras Líquidas (perdas) (75-85)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Exercicio/12
138.278
3.780
134.390
108
(69.711)
(69.276)
(110)
(325)
68.567
(62.822)
34
4.816
20.703
(7.411)
(7.082)
(67)
(73.815)
5.745
59
5.804
1.451
4.353
Exercicio/11
150.540
4.384
146.026
130
(136.567)
(136.387)
(143)
(37)
13.973
(10.177)
39
3.332
16.657
(6.208)
(6.274)
(50)
(17.673)
3.796
1
3.797
949
2.848
Florianópolis(SC), 31 de Dezembro de 2012
RUI SCHNEIDER DA SILVA
Presidente
SAMUEL DE SOUZA
Técnico em Contabilidade
CRC-SC 006711/0-7
HERMES BARBIERI
Secretário
Relatório Anual 2012 |
| 43
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Demonstrativo do Fluxo de Caixa
em 31/12/2012 e 31/12/2011
Descrição
1- Sobras Líquidas Antes da Tributação e Destinação
Sobras Líquidas Antes da Tributação e Destinação
2- Ajuste Por
Depreciação/Amortização
(Aumento) ou Diminuição das Operações de Créditos
(Aumento) ou Diminuição dos Outros Créditos
(Aumento) ou Diminuição dos Outros Valores e Bens
(Diminuição) ou Aumento em Depósitos
(Diminuição) ou Aumento em Relações Interfinanceiras
(Diminuição) ou Aumento em Relações Interdependentes
(Diminuição) ou Aumento em Outras Obrigações
3- Caixa Proveniente das Operações (1+2)
4- Caixa Líquido Prov. das Atividades Operacionais (3)
5- Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento
Investimentos
Ativos Imobilizado / Deferido
Integralização de Capital
Contribuição Monetária
Subvenção do Investimento
Fundo Garantidor
Fates
Devolução de Capital
6- Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento
(Diminuição) ou Aumento em Obrigações por Repasses no País
7- Variação no Caixa (4+5+6)
Aumento Líquido de Caixa e Equivalente de Caixa
Caixa e Equivalente de Caixa no Início do Período
Caixa e Equivalente de Caixa no Fim do Período
31/12/2012
5.804
5.804
317.152
1.331
(16.907)
(197)
(83)
1.602.069
(1.280.051)
312
10.679
322.956
322.956
10.548
(8.311)
(703)
21.169
448
(5.500)
3.736
(291)
0
(3.883)
(3.883)
329.621
329.621
1.480.767
1.810.388
31/12/2011
3.797
3.797
314.620
1.289
(3.275)
273
(135)
(1.015.894)
1.322.766
202
9.394
318.417
318.417
(534)
(18.323)
(779)
21.435
909
(5.000)
1.535
(189)
(122)
3.609
3.609
321.492
321.492
1.159.275
1.480.767
Florianópolis(SC), 31 de Dezembro de 2012
RUI SCHNEIDER DA SILVA
Presidente
44 |
| Relatório Anual 2012
SAMUEL DE SOUZA
Técnico em Contabilidade
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HERMES BARBIERI
Secretário
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
em 31/12/2012 e 31/12/2011
Eventos
Saldos no início do
período em 31/12/2011
1- Ajustes de Períodos
Anteriores
2- Reversões de Reservas
3- Dividendos
Intermediários
4- Aumento de Capital
5- Outros Eventos
Reavaliação de Imóveis
de uso próprio
Contribuições
monetárias para reservas
De capital(ágio)
Subvenções para
investimentos
Outros (venda do
imobilizado)
(Baixa de Capital)
(Fundo Garant. Créd.
Coop.SC)
6- Sobra líquida
(prejuízo) do período
7- Destinações
Reservas
Saldo no fim do período
em 31/12/2012
Mutações do período
Capital Reservas de
Realizado
Capital
91.112
400
Reservas de
Lucro
Legal
Outras
667
129
Sobras ou Prejuízos
Acumulados
Totais
Exercício Exercício
Atual
Anterior
95.156
72.791
21.169
21.435
448
448
909
(5.500)
(5.500)
(5.000)
2.848
2.848
(2.848)
21.169
(122)
3.736
3.736
1.535
4.353
2.848
1.160
760
4.353
120.522
95.156
1.505
25.366
22.365
4.353
580
580
112.281
2.512
1.247
21.169
2.112
580
129
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RUI SCHNEIDER DA SILVA
Presidente
SAMUEL DE SOUZA
Técnico em Contabilidade
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Relatório Anual 2012 |
| 45
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Notas Explicativas
Às demonstrações financeiras para o exercício
findo em 31 de dezembro de 2012 - em Milhares de Reais
1.
CONTEXTO OPERACIONAL
A COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA “SICOOB CENTRAL SC” é uma instituição financeira, não
bancária de direito privado, regida pela legislação do Sistema
Cooperativo do Brasil, Lei nº 5.764/71, Lei nº 4.595/64 que criou
o Sistema Financeiro, Lei Complementar 130/2009 e Resolução
nº 3.859 do Conselho Monetário Nacional, e tem por objetivo propiciar através da mutualidade, a assistência financeira e
prestação de serviços tipicamente bancários aos cooperados.
2.
APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações contábeis foram preparadas a partir de
diretrizes contábeis emanadas da legislação específica do sistema cooperativo associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil, e Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade quando aplicáveis.
Descrição
Disponibilidades
Caixa
Depósitos Bancários
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
Aplicações no Mercado Aberto
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros
Títulos e Valores Mobiliários
Carteiro Própria
Vínculos a Compromisso de Recompra
Vinculados a Prestação de Garantias
Relações Interfinanceiras
Repasses Interfinanceiros
Relações Interdependências
Transferências Internas de Recursos
Total
46 |
| Relatório Anual 2012
A apresentação dessas demonstrações está em conformidade
com o plano contábil das Instituições do Sistema Financeiro
Nacional – Cosif. Destacamos que a adoção inicial das normas
de convergência contábil introduzidas não apresentou quaisquer impactos, não requerendo ajustes. As referidas demonstrações contábeis tiveram seu encerramento autorizado pela
administração em 16 de janeiro de 2013.
3.
PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
A Cooperativa observa o regime de competência para registro de suas transações, em cumprimento com as Normas
Brasileiras de Contabilidade, ao Cosif e à legislação do Bacen,
combinado ainda com as seguintes práticas contábeis:
A) Caixa e Equivalente de Caixa
Os valores de caixa e equivalentes de caixa estão representados por valores disponíveis e aplicações financeiras com prazos
para resgate inferiores a 90 dias, com a seguinte composição:
2012
2011
21
6
67
652
45.788
1.496.555
60.168
1.290.858
528
202.199
65.058
949
55.443
68.699
0
3,851
233
1.810.388
80
1.480.767
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
B) Aplicações interfinanceiras
São avaliadas ao custo de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data de encerramento do exercício, e quando
aplicável, são ajustadas a valor de mercado através de provisões.
B.1) De Liquidez
Descrição
De liquidez – Letras Financeiras do Tesouro
De Curto Prazo
De Longo Prazo
2012
2011
45.788
53.367
0
6.801
45.788
60.168
2012
2011
De Curto Prazo
1.334.435
1.067.484
De Longo Prazo
162.120
223.374
1.496.555
1.290.858
2012
2011
Total
B.2) Depósitos Interfinanceiros
Descrição
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros
Total
B.3) Títulos e Valores Mobiliários
Descrição
Letras Financeiras do Tesouro
De Curto Prazo
De Longo Prazo
Certificados de Depósitos Bancários
De Curto Prazo
De Longo Prazo
Cotas de Fundos de Investimentos
Vinculados a Prestação de Garantias
De Curto Prazo
De Longo Prazo
Total
462
528
487
113.735
8.968
88.464
46.475
42.135
43.599
22.923
25.100
267.785
125.091
C) Ativos e Passivos Indexados
As operações ativas e passivas sujeitas a indexação, estão acrescidas dos encargos incorridos até a data do encerramento das
demonstrações contábeis, observando a periodicidade e taxas contratualmente previstas.
Relatório Anual 2012 |
| 47
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
C.1) Repasses Interfinanceiros
Descrição
Repasses interfinanceiros
De Curto Prazo
De Longo Prazo
2012
2011
3.851
Total
3.851
C.2) Operações de Crédito
Descrição
Empréstimos e títulos descontados, líquidos de provisão
para operações de crédito de liquidação duvidosa.
De Curto Prazo
De Longo Prazo
Total
2012
2011
73.177
52.357
10.698
14.611
83.875
66.968
D) Provisão Para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa
A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa no montante de R$ 483 mil (2011 – R$ 390 mil) foi constituída
considerando-se as experiências ante riores com os tomadores de recursos, a avaliação dos riscos desses tomadores e seus garantidores, a conjuntura econômica, os riscos específicos e globais dos créditos e as normas estabelecidas pelo Bacen:
Nivel de Provisão
A
B
C
Volume de Recursos
Provisão
2012
75.522
8.004
832
2011
61.594
4.566
1.198
0
2012
75.522
8.004
832
2011
61.594
4.566
1.198
0
2012
378
80
25
2011
308
46
36
0
84.358
67.358
84.358
67.358
483
390
D
Total
Vincendas
E) Outros Créditos
Descrição
Devedores por Dep. em Garantia e Outros
De curto prazo
De longo prazo
2012
2011
166
109
2.918
2.778
Total
3.084
2.887
2012
341
2011
258
341
258
F) Outros Valores e Bens
Descrição
De curto prazo
Total
48 |
| Relatório Anual 2012
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
G) Ativos Permanentes
G.1) Investimentos
G.1.1) Investimento em Controlada
A companhia avalia o investimento na controlada Sicoob SC Corretora e Administradora de Seguros S/A, pelo método da
equivalência patrimonial cujos efeitos estão mencionados na nota explicativa n° 4.1.
G.1.2) Outros Investimentos
Estão avaliados pelo custo de aquisição acrescido de correção monetária, do balanço até 31 de dezembro de 1995, para os
adquiridos até aquela data e ajustados, quando aplicável, de provisão para perdas.
G.2) Imobilizado
As contas do ativo imobilizado estão registradas ao custo de aquisição, combinado ainda com os seguintes aspectos:
G.2.1) As aquisições ocorridas até 31 de dezembro de 1995 estão acrescidas da correção monetária do balanço.
G.2.2) Os bens do imobilizado estão sujeitos a depreciação pelo método linear, a taxas anuais que levam em consideração
a vida útil dos mesmos: móveis e equipamentos de uso – 10%; sistema de transportes e equipamentos de processamento de
dados – 20%.
G.3) Intangível
Os gastos apropriados estão sendo amortizados pelo método linear, levando-se em consideração a vida útil estimada do mês.
H) Resultado do exercício
Conforme mencionado na nota explicativa nº 9, as despesas de manutenção e as receitas de funcionamento são rateadas
entre as associadas desta Central.
4.
ATIVO PERMANENTE
4.1. Investimento em Controlada
Participação na investida Sicoob SC Corretora e Administradora de Seguros S/A:
Descrição
Patrimônio líquido da investida
Lucro líquido da investida
Quantidade de ações representativas do capital social subscrito e integralizado
Percentual de participação no capital social da investida
Resultado de equivalência patrimonial
Saldo do investimento na controlada, avaliado por equivalência patrimonial em
2010
Não houve evolução patrimonial na investida até 30.11.2012
2012
179
49.999 ações
99, 998%
129
129
Relatório Anual 2012 |
| 49
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
4.2. Investimento no Banco Cooperativo do Brasil S/A
Descrição
Quantidade de ações integralizadas
Percentual de participação no capital da investida
Patrimônio líquido da investida para equivalência
Participação na investida – em Reais (R$)
2012
25.477
10,63%
2011
22.293
13,26%
40.046
34.466
4.3. Imobilizado
A) Demonstrativo de custos de aquisições, baixas, depreciação acumulada e valor líquido.
Contas
Móveis e Equipamentos
Sistemas de Comunicação
Sistema de Proc. De Dados
Sistemas de Segurança
Sistemas de Transporte
Taxa Custo Depreciação acumulada 2012 Líquido 2011 Líquido
10%
799
(366)
433
421
10%
87
(45)
42
46
20%
2.005
(1.355)
650
593
10%
73
(22)
51
35
20%
240
(84)
156
46
Total
3.204
(1.872)
1.332
1.141
Saldo Final
433
42
650
51
156
1.332
B) Movimentação do valor contábil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012.
Contas
Saldo inicial
Móveis e Equipamentos
421
Sistemas de Comunicação
46
Sistema de Proc. De Dados
593
Sistemas de Segurança
35
Sistemas de Transporte
46
Total
Adições
80
3
273
21
156
Baixas Liquidas
(3)
(129)
Depeciação
(65)
(7)
(175)
(5)
83
533
(173)
(169)
1.141
(41)
4.4. Intangível
A) Demonstrativo de gastos incorridos, amortização acumulada e valor líquido
Taxa
Gastos
Incorridos
Amortização
Acumulada
Aquisição de outros ativos
intangíveis e direitos de uso
10%
10.160
(3.641)
6.519
7.535
Sistema de Proc. Dados Software
10%
1.091
(434)
657
460
11.251
(4.075)
7.176
7.995
Contas
Total
2012 Líquido
2011 Líquido
B) Movimentação do valor contábil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012.
Contas
Aquisição de outros ativos intangíveis e
direitos de uso
Sistema de Proc. Dados - Software
Total
50 |
| Relatório Anual 2012
Saldo Inicial Adições
7.535
Amortização
Saldo Final
(1.016)
6.519
460
342
(145)
657
7.995
342
(1.161)
7.176
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
5.
OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES
São compostas, substancialmente, por recursos captados em outras instituições financeiras, repassando aos associados, sujeitos a correção de encargos como segue:
Instituições
Finalidades Vencimentos
2012
2011
Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo
Safra
Repasses
21/01/11
Safra
Repasses
06/06/12
3.883
Total
6.
OUTRAS OBRIGAÇÕES DE CURTO E LONGO PRAZO
O saldo de Outras Obrigações no montante de R$ 53.058
mil (2011 – R$ 42.381 mil) está representado principalmente
por: a) Provisão para Passivos Contingentes, onde R$ 3.528 mil
(2011 – 3.387 mil) são retenções de cooperados e provisão
para PIS/COFINS judicial; b) Credores Diversos - País R$ 47.614
mil (2011 – R$ 37.474 mil) representados por fundo garantidor
de depósitos R$ 45.791 mil (2011 – R$ 36.397 mil), créditos de
filiadas R$ 1.741 mil (2011 – R$ 1.043 mil) e outros R$ 82 mil
(2011 – R$ 34 mil); c) provisão para pagamentos a efetuar R$
868 mil (2011 – R$ 762 mil); d) Fiscais, Previdenciárias e outros
R$ 1.048 mil (2011 – R$ 758 mil).
7.
CONTINGÊNCIAS
Existe Ação de Responsabilidade Civil com pedido de restituição de depósito, protocolada em 07 de abril de 1998, onde a
Cooperativa figura como requerido, transitando na 2ª vara cível
da Comarca de Xanxerê/SC. Em 25 de junho de 1998, foi protocolada a contestação de referida ação. A Cooperativa entende,
respaldada na opinião dos advogados responsáveis, que não é
devido o valor relativo à ação. O montante dado à causa, para
efeitos fiscais, não provisionado na contabilidade é de R$ 974
mil. O resultado da audiência foi inexitosa para conciliação em
23/11/99. Em 10 de Fevereiro de 2000, o Juiz da Comarca de Xanxerê, considerou o SICOOB CENTRAL SC, parte passiva ilegítima
para a causa, determinando a extinção do processo, sem julgamento do mérito. Entretanto, os autores recorreram da decisão e
o processo continua tramitando no Fórum da Comarca de Xanxerê e no Tribunal de Justiça de SC. Em 07/06/05 o Tribunal de
Justiça de Santa Catarina reconduziu os autores ao pólo passivo,
nos autos do agravo de instrumento de número 20040241.147-0.
Em 2010, houve a sentença do juízo da Comarca de Xanxerê condenando a Cooperativa Crediforte e seus dirigentes, e
solidariamente a Sicoob Central. A Sicoob Central recorreu da
decisão ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) através
de recurso de apelação, ainda não julgado.
3.883
PIS e Cofins
A) As Leis nº 9.715/98 e nº 9.718/98 alteradas parcialmente
por Medidas Provisórias até a de nº 2.158-35/2001, implementadas com a Instrução Normativa nº 145 da SRF de 09/12/99
estabeleceram que as contribuições para o PIS e Cofins são
devidas pelas pessoas jurídicas de direito privado, calculadas
com base no faturamento a partir de 01 de fevereiro de 1999,
aplicando-se, todavia às sociedades cooperativas sobre os fatos
geradores a partir de novembro de 1999. Com base em entendimentos jurídicos da Comissão de Legislação e Assuntos Jurídicos da Ancoop, a entidade entende que a sua receita bruta,
decorrente integralmente de atos cooperativos não está sujeita
ao pagamento da Cofins e do PIS, 3% e 0,65% respectivamente.
A Cooperativa entende também, respaldada na opinião dos
advogados responsáveis, que a sua receita bruta não está sujeita à Cofins e PIS.
Com relação à Cofins a Cooperativa entrou com ação de
mandado de segurança, em 23/03/2001, na Justiça Federal,
onde se encontra na 6ª Vara Federal para apreciação do mérito.
Em relação ao PIS, a Cooperativa entrou com Ação Declaratória em 11/06/02, na Justiça Federal, onde encontra-se na 5ª
Vara Federal, aguardando apreciação do mérito.
B) Existe processo administrativo de impugnação de 1º grau,
contra o Delegado da Receita Federal pelo auto de infração que
exige o pagamento do PIS com base na receita operacional bruta do período de julho de 1994, junho de 1998 a abril de 2000,
no montante de R$ 120 mil. O referido processo foi protocolado em 27 de outubro de 2000 e o montante de PIS em discussão com depósito judicial, atualizado, em 31 de dezembro de
2012 importa em R$ 1.294 mil (2011 – R$ 1.242 mil). Entende a
administração da cooperativa embasada na orientação de sua
assessoria jurídica que os valores depositados, atualizados, serão suficientes para cobertura desta contingência.
Relatório Anual 2012 |
| 51
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
C) Existe Mandado de Segurança contra o Delegado da Receita Federal de Florianópolis datado de 03 de janeiro de 2001,
referente emissão de boleto de cobrança da Cofins, referente
períodos de 01 de junho de 1998 a 30 de abril de 2000, com depósitos judiciais, que atualizados, perfazem em 31 de dezembro de 2012 o montante de R$ 1.477 mil (2011 – R$ 1.411 mil).
Entende a administração da cooperativa embasada na orientação de sua assessoria jurídica que os valores depositados, atualizados, serão suficientes para cobertura desta contingência.
8.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
8.1. Capital Social
O capital social subscrito e integralizado é de R$ 112.281 mil
está dividido em 37.427 mil quotas (2011 – 30.371 mil quotas)
de R$ 3,00 (Três reais) cada, distribuídas entre 44 associadas
(2011 – 44 associadas).
9.
RATEIO DE SOBRAS/PERDAS
Por deliberação do Conselho de Administração de 24 de novembro de 1994 e ratificada na reunião dos dirigentes das Cooperativas de Crédito em 25/11/94, as despesas de manutenção
e as receitas de funcionamento, são rateadas entre as Associadas desta Central. Esse procedimento determina a inexistência
de sobras ou perdas acumuladas ao final do exercício.
No exercício 2012 ocorreram recebimentos de dividendos,
não rateados para filiadas, do Banco Cooperativo do Brasil S/A,
e sobras do Sicoob Confederação, no valor total de R$ 5.804
mil, após as destinações de Balanço, o Sicoob Central SC apresentou sobras no valor de R$ 4.353 mil, que será levado à deliberação na AGO 2013.
10. MUDANÇA DE PRÁTICA CONTÁBIL
No 1º Semestre 2012, houve mudança na classificação contábil relativo aos Depósitos Sob Aviso e Depósitos a Prazo, que
passaram a ser registrados na conta Relações Interfinanceiras/
Centralização Financeira – Cooperativas.
A partir de junho/2012, os registros foram realizados nas contas originais,ou seja,Depósitos Sob Aviso e Depósitos a Prazo.
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| Relatório Anual 2012
11. RESUMO DA DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS DO SISTEMA DE COOPERATIVAS DE
CRÉDITO DO BRASIL – SICOOB
a)
Risco Operacional
O gerenciamento do risco operacional da COOPERATIVA
CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB
CENTRAL - SC, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de
boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.380/2006.
Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN
3.721/2009, a COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL - SC aderiu à estrutura
única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada
na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda.
(Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
O processo de gerenciamento do risco operacional está estruturado com base no preenchimento de Listas de Verificação de Conformidade (LVC), baseadas na metodologia Controll Self Assessment (CSA), processo por meio do qual, sob
a responsabilidade da Diretoria Executiva e a coordenação do
Agente de Controle Interno e Risco, são identificadas situações
de risco que são avaliadas quanto ao impacto e à probabilidade
de ocorrência, de forma padronizada.
Para as situações de risco identificadas são estabelecidos
planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que
são registrados em sistema próprio para acompanhamento,
pelo Agente de Controle e Risco.
Da mesma forma, perdas operacionais ocorridas têm as
causas e as ações de mitigação identificadas, sendo as informações devidamente registradas em sistema informatizado, para
acompanhamento pelo Agente de Controle e Risco.
Não obstante a centralização do gerenciamento do risco
operacional, a COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE
SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL - SC possui estrutura
compatível com a natureza das operações, a complexidade dos
produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da
exposição ao risco operacional.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
b)
Risco de Mercado
O gerenciamento do risco de mercado da COOPERATIVA
CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL - SC, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.464/2007.
Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN
3.721/2009, a COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL – SC, aderiu à estrutura
única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no
Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se
evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco,
de classificação da carteira em trading e banking, de mensuração do risco de mercado (Value at Risk – VaR), de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência
do modelo de mensuração de risco (backtesting do VaR).
Para as situações de risco identificadas são estabelecidos
planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que
são registrados em sistema próprio para acompanhamento, por parte do Agente de Controle e Risco. Não obstante a
centralização do gerenciamento do risco de mercado, a COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA
– SICOOB CENTRAL – SC, possui estrutura compatível com
a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serRUI SCHNEIDER DA SILVA
Presidente
viços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao
risco de mercado da entidade.
c)
Risco de Crédito
O gerenciamento de risco de crédito da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL
- SC, objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar
o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios
de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.
Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN
3.721/2009, a COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL – SC, aderiu à estrutura
única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no
Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se
evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
Compete aos responsáveis pela estrutura centralizada de
riscos a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além
do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.
Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de
crédito, a COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA
CATARINA – SICOOB CENTRAL - SC possui estrutura compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos
produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da
exposição ao risco de crédito da entidade.
SAMUEL DE SOUZA
Técnico em Contabilidade
CRC-SC 006711/0-7
HERMES BARBIERI
Secretário
Parecer do Conselho Fiscal
Nós, abaixo assinados, membros efetivos do Conselho Fiscal
da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL SC, dando cumprimento as nossas
funções legais e estatutárias, após analisarmos todas as peças
contábeis que compõem o Balanço Geral, encerrado em 31 de
ARTÊMIO JOSÉ FLACH
Cons. Fiscal
dezembro de 2012, bem como Parecer Técnico dos Auditores
Independentes, achando tudo em ordem e de conformidade
com a legislação vigente, recomendamos a aprovação das contas, pela Assembléia Geral Ordinária.
Elizabete de Fátima
Vivian de Borba
Florianópolis/SC, 26 de fevereiro de 2012.
Elmo Meurer
Cons. Fiscal
Cons. Fiscal
Relatório Anual 2012 |
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Relatório dos Auditores
Independentes sobre as
Demonstrações Contábeis
Aos Diretores, Conselheiros e Associados da
COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL SC - Florianópolis - SC
Examinamos as demonstrações contábeis da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL SC, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado,
das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração
sobre as demonstrações contábeis
A administração da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO
DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL SC, é responsável
pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como
necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante.
Responsabilidade dos auditores
independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre
essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria,
conduzida de acordo com as normas brasileiras de auditoria.
Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas
pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada
com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores
e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os
procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante
nas demonstrações contábeis. Nessa avaliação de riscos, o au-
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ditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis
da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL SC, para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas
não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses
controles internos da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO
DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL SC. Uma auditoria
inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas
pela administração, bem como a avaliação da apresentação das
demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos
que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada
para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB
CENTRAL SC, em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de
suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo
naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil.
São José (SC), 23 de janeiro de 2013.
Hermenegildo João Vanoni
AUDICONSULT Auditores S/S
Sócio Responsável - Contador–CRC-SC 14.874/O-7
CRC - SC 4.012
| Relatório Anual 2012
Rua Tenente Silveira, 94 - 3º andar - Centro
Florianópolis - SC - Telefone: (48) 3261-9000
www.sicoobsc.com.br

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