Proposta Administração - CVM - Investidores

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Proposta Administração - CVM - Investidores
PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO
A Sauipe S.A. vem, por meio desta, submeter à Assembléia Geral Ordinária, a ser realizada em
29 de abril de 2011, a Proposta da Administração a seguir descrita
Em Assembléia Geral Ordinária
1. Apresentação do relatório da Administração e demonstrações financeiras referentes ao
exercício social encerrado em 31/12/2010.
2. Proposta da Administração para destinação dos resultados apurados no exercício social
encerrado em 31/12/2010.
3. Eleição dos membros do Conselho Fiscal
Em Assembléia Geral Extraordinária
1. Substituição de membros do Conselho de Administração
2. Fixação da remuneração dos Administradores para o mandato de 2011/2012
Assembléia Geral Ordinária
1. Apresentação do relatório da Administração e demonstrações financeiras
referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2010.
Relatório da Administração
Mata de São João, 25 de março de 2011.
Senhores Acionistas: De acordo com as determinações legais e estatutárias,
apresentamos o Relatório da Administração e as demonstrações contábeis do exercício
social encerrado em 31 de dezembro de 2010 da Sauipe S.A.(Companhia),
acompanhado do parecer dos auditores independentes da ERNST & YOUNG Auditores
Independentes S.S.
Análise do setor - De acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT), o turismo
mundial registrou crescimento em 2010, alcançando uma alta de 6,7% na chegada de
turistas internacionais. O estudo revela que, estimulado por melhores condições
econômicas no mundo, o turismo internacional se recuperou - mais rapidamente que o
previsto - dos impactos da crise financeira mundial e da recessão econômica de 2008 e
2009. Ainda assim, o setor não está totalmente recuperado, conforme indicam algumas
pesquisas. Em relação ao impacto dessa crise na economia brasileira, segundo
Documento Referencial Turismo no Brasil 2011-2014 desenvolvido pelo Ministério do
Turismo, o Brasil foi um dos últimos países a entrar em recessão e um dos primeiros a
superá-la. Para muitos especialistas, a crise no país durou apenas seis meses e foi o
grande teste de estresse da economia nacional. O fortalecimento do Real frente às
principais moedas internacionais tem colaborado para uma explosão de viagens
internacionais por parte de brasileiros e a perda de atratividade de produtos de turismo
brasileiro para estrangeiros. Do outro lado, a melhoria nas condições macroeconômicas
e a facilidade de acesso ao crédito têm permitido acesso da classe C a produtos de
turismo interno, o que em certa medida atenua os efeitos negativos do câmbio no
negócio de turismo brasileiro.
Reestruturação do negócio - O processo de reestruturação e reposicionamento da
Costa do Sauípe iniciado no segundo semestre de 2009, foi notícia nos principais
veículos de imprensa em maio de 2010 quando de seu lançamento ao público,
marcando uma nova fase do empreendimento Costa do Sauipe. Neste evento foram
anunciadas as mudanças realizadas no complexo: a criação da nova bandeira hoteleira
Sauípe, os novos nomes de cada um dos hotéis do complexo, a revitalização de áreas
comuns, entre outros. No mês de junho a Companhia anunciou o lançamento do Sauípe
Kids com 4.000 m² de área e capacidade para receber simultaneamente até 800
crianças entre 4 e 12 anos, e lançou uma campanha de mídia que revitalizou a sua
imagem junto aos seus clientes. No mês de agosto foi lançado o concurso cultural “O
Hóspede do Sauipe” iniciativa que gerou mais de R$ 3 milhões em mídia espontânea e
cerca de 1,5 milhão de visitantes no site do concurso que selecionou o embaixador da
Costa do Sauipe através das redes sociais. Outra frente muito trabalhada ao longo de
2010 foi a dos eventos temáticos: foram realizados os shows de Zeca Pagodinho, Rita
Lee, Titãs com Os Paralamas do Sucesso e da cantora Simone, além dos já tradicionais
eventos de música como Sauípe Folia, Sauípe Fest e Hell & Heaven. Este processo de
relançamento, atrelado à reaproximação com o trade turístico e a campanha de
comunicação, refletiu diretamente no aumento da taxa de ocupação do complexo já a
partir do segundo semestre de 2010. Vale destacar que a presença de hóspedes
internacionais também cresceu no período, principalmente de turistas da Argentina,
França e Itália.
Desempenho Econômico Financeiro – Em 2010, as taxas de ocupação e
rentabilidade apresentaram aumentos significativos, principalmente no segundo
semestre, mostrando a clara recuperação do empreendimento.
No ano, a receita líquida de R$ 87.083 mil representa aumento de 33% comparado com
o ano anterior enquanto o resultado líquido de (R$ 17.910) foi 43% melhor. A taxa de
ocupação de 2010 foi 22% superior em relação ao ano anterior (7 pontos percentuais),
enquanto que no segundo semestre este crescimento foi de 41% (12 pontos
percentuais). No ano a diária média cresceu 8% comparativamente a 2009 e 16% no
segundo semestre. O Revpar apresentou crescimento de 28% comparativamente a
2009 e crescimento de 61% no segundo semestre.
A tendência de crescimento mostrou-se mais intensa, principalmente, no último
bimestre do ano quando foi registrada alta de 51% na taxa de ocupação frente ao
mesmo período de 2009 (18 pontos percentuais).
Consultorias e Assessorias - A Companhia possui a prática de contratação de
serviços de assessoria e consultoria externa para as áreas jurídica, tributária e
administrativa, porém cabe ressaltar, que a auditoria das demonstrações financeiras
está exclusivamente sob responsabilidade da ERNST & YOUNG Auditores
Independentes S.S., que não presta serviços de consultoria e assessoria em qualquer
outra área desta Companhia.
Desenvolvimento Sustentável – A Companhia contribui de forma significativa com o
desenvolvimento social da região onde se localiza através do sustento de um programa
de apoio social ativo junto às comunidades do seu entorno. Ainda, apóia uma
cooperativa de reciclagem de lixo que recicla todo o lixo do complexo (seco e orgânico)
transformando-o em adubo. Suporta, também, uma cooperativa de artesãs da região,
uma cooperativa dos pescadores e uma cooperativa de pequenos agricultores através
de um programa de segurança alimentar e de produção de hortas orgânicas. Patrocina
uma escola para crianças carentes (na comunidade de Porto do Sauipe) e oferece
constante apoio a atividades de enriquecimento cultural, associativismo e
desenvolvimento comunitário na região. Vale ressaltar que parte expressiva da mão de
obra da Companhia é formada por pessoas da região que recebem constante
capacitação profissional.
Perspectivas – Acreditamos que o aumento do poder aquisitivo dos brasileiros
influenciará positivamente o setor de turismo doméstico. As companhias aéreas têm
anunciado com entusiasmo o aumento de sua base de clientes, provocado pela entrada
neste mercado de uma parcela da população que não tinha acesso a viagens de avião.
O crédito é outro fator relevante, permitindo a uma nova classe de consumidores
acesso a pacotes turísticos. Por outro lado, em linha com as previsões de mercado
acerca da expectativa das taxas de câmbio para 2011, entendemos que a situação de
alta competitividade de destinos internacionais continuará influenciando negativamente
o segmento de resorts turísticos nacionais. Também percebemos que o resort é um
produto extremamente compatível às necessidades do consumidor brasileiro,
principalmente de famílias com crianças, pois oferece hospedagem segura e o sistema
all inclusive de alimentação. Com base neste cenário, nossa expectativa para 2011 é
muito semelhante ao observado no segundo semestre de 2010, com aumento das taxas
de ocupação ao longo do ano comparativamente ao ano anterior. Iniciamos 2011 com
uma nova operação hoteleira: o Sauípe Club, anteriormente administrado pela rede
SuperClubs. Com este evento aumentamos em 26% a quantidade de quartos sob
nossa administração, totalizando 1.564 apartamentos, nos tornado na única empresa
administradora dos cinco hotéis e cinco pousadas do empreendimento. Esta unificação
da gestão representará sinergias comerciais, operacionais e em suprimentos. Diante do
exposto acreditamos que 2011 será um marco positivo na história da Companhia no
que tange a ocupação, receita e resultados. Aos acionistas, conselheiros, clientes,
colaboradores, fornecedores, operadores hoteleiros e a todos os parceiros
empresariais, agradecemos o apoio ao longo de todo o período.
Eduardo Giestas - Diretor Presidente,
Marcelo Matusita - Diretor Administrativo-Financeiro
Demonstrações Financeiras
Sauípe S.A.
31 de dezembro de 2010, 2009 e 01 de
janeiro de 2009.
com Relatório dos Auditores Independentes
sobre as Demonstrações Financeiras
SAUÍPE S.A.
Demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2010, 2009 e 01 de janeiro de 2009.
Índice
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras ..............................
Demonstrações financeiras auditadas
Balanços patrimoniais ..................................................................................................................
Demonstrações dos resultados ....................................................................................................
Demonstrações das mutações do passivo a descoberto ..............................................................
Demonstrações dos fluxos de caixa .............................................................................................
Demonstrações dos valores adicionados .....................................................................................
Notas explicativas às demonstrações financeiras ........................................................................
1
Edifício Guimarães Trade
Av. Tancredo Neves, 1189
17º Andar - Pituba
41820-021 - Salvador, BA, Brasil
Tel: (5571) 3496-3500
Fax: (5571) 3496-3519
www.ey.com.br
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos
Administradores e acionistas da
Sauípe S.A.
Mata de São João – Bahia
Examinamos as demonstrações financeiras da Sauípe S.A. (“Companhia”), que
compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas
demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa,
para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas
contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada
apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as normas internacionais
de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board –
IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos
controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração
dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se
causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações
financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas
brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de
exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o
objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres
de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de
evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações
financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,
incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras,
independentemente se causada por fraude ou erro.
Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a
elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia
para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias,
mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos
da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas
contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela
administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras
tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para
fundamentar nossa opinião.
2
Opinião sobre as demonstrações financeiras
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da
Sauípe S.A em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus
fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas
internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting
Standards Board – IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Ênfase
Conforme descrito na nota explicativa 1, em 31 de dezembro de 2010 a Companhia
apresenta passivo a descoberto no montante de R$ 8.460 mil e capital circulante líquido
negativo no montante de R$ 14.855 mil em 31 de dezembro de 2010. Essa condição
indica a existência de incerteza que pode levantar dúvida quanto à capacidade de
continuidade operacional da Companhia. As demonstrações financeiras da Companhia
foram elaboradas no pressuposto da continuidade normal de seus negócios, levando-se
em conta que os planos da Administração comentados na nota explicativa 1 sejam
executados com êxito e, portanto, não incluem ajustes em ativos e passivos decorrentes
de uma Companhia com impossibilidade de continuidade.
Outros assuntos
Demonstrações do valor adicionado
Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA), referente ao
exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela
legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação
suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas
demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos
anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os
seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em
conjunto.
Salvador, 25 de março de 2011
ERNST & YOUNG TERCO
Auditores Independentes S.S.
CRC-2SP 015.199/O-6-F-BA
Shirley Nara S. Silva
Contadora CRC 1BA-022.650/O-0
3
SAUÍPE S.A.
Balanços patrimoniais
31 de dezembro de 2010, 2009 e 01 de janeiro de 2009.
(Em milhares de reais)
Notas
Ativo
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber de clientes
Estoques
Impostos a recuperar
Outras contas a receber
Total do circulante
31/12/2010
31/12/2009
01/01/2009
(Reapresentado) (Reapresentado)
4
5
6
2.168
10.018
2.304
125
173
14.788
4.534
7.403
1.609
38
727
14.311
663
16.571
1.164
45
1.038
19.481
9
8
7
6.150
2.476
1.279
9.905
1.160
1.517
1.307
3.984
1.485
1.321
824
3.630
Total do ativo
24.693
18.295
23.111
Passivo
Circulante
Fornecedores
Obrigações sociais e trabalhistas
Impostos a recolher
Adiantamentos de clientes
Outras contas a pagar
Total circulante
10.676
4.218
2.993
10.529
1.227
29.643
6.975
3.268
2.649
4.685
1.427
19.004
10.144
2.460
2.390
10.432
2.268
27.694
8
9
3.510
3.510
1.065
8.028
9.093
799
11.175
11.974
10
66.394
(74.854)
(8.460)
47.142
(56.944)
(9.802)
8.958
(25.515)
(16.557)
24.693
18.295
23.111
Não circulante
Partes relacionadas
Depósitos judiciais
Imobilizado
Total do não circulante
Não circulante
Provisão para contingências
Partes relacionadas
Total do não circulante
Passivo a descoberto
Capital social
Prejuízos acumulados
Total do passivo a descoberto
Total do passivo e passivo a descoberto
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
4
SAUÍPE S.A.
Demonstrações dos resultados
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009
(Em milhares de reais exceto prejuízo por ação do capital social, expresso em reais)
Notas
14
31/12/2010
31/12/2009
87.083
65.359
(84.527)
2.556
(72.121)
(6.762)
(17.652)
(1.495)
(225)
540
(320)
(1.314)
(20.466)
(19.201)
(1.716)
(219)
24
(2.838)
(717)
(24.667)
Prejuízo do exercício
(17.910)
(31.429)
Média ponderada de ações
Média ponderada de ações ordinárias
Média ponderada de ações preferenciais
Prejuízo por quantidades de ação ordinária
Prejuízo por quantidades de ação preferencial
555.502
185.168
370.335
(0,10)
(0,03)
175.082
58.361
116.721
(0,54)
(0,18)
Receita operacional líquida
Custo dos serviços prestados
Resultado bruto
Despesas operacionais
Gerais e administrativas
Honorários dos administradores
Depreciação e amortização
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Outras líquidas
15
15
15
15
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
5
SAUÍPE S.A.
Demonstrações das mutações do passivo a descoberto
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009
(Em milhares de reais)
Capital
social
Em 01 de janeiro de 2009 - reapresentado
Prejuízos
acumulados
Total
8.958
(25.515)
(16.557)
38.184
-
38.184
-
(31.429)
(31.429)
Em 31 de dezembro de 2009 - reapresentado
47.142
(56.944)
(9.802)
Aumento de capital (Nota 10 a)
19.252
-
19.252
-
(17.910)
(17.910)
66.394
(74.854)
(8.460)
Aumento de capital
Prejuízo do exercício
Prejuízo do exercício
Em 31 de dezembro de 2010
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
6
SAUÍPE S.A.
Demonstrações dos fluxos de caixa
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009
(Em milhares de reais)
31/12/2010
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Prejuízo do exercício
Ajustes para reconciliar o prejuízo do exercício com o caixa utilizado
nas atividades operacionais:
Variações monetárias, cambiais e juros, líquidos
Depreciação e amortização
Constituição (reversão) de provisão para créditos de liquidação
duvidosa
Baixa de contas a receber incobráveis
Constituição de provisão para contingências, líquidas
31/12/2009
(Reapresentado)
(17.910)
(31.429)
411
225
1.258
219
(273)
794
2.445
599
3.656
266
(3.178)
(695)
(87)
554
(959)
(4.990)
4.570
(445)
7
311
(196)
325
Aumento (redução) nos passivos operacionais:
Fornecedores
Obrigações sociais e trabalhistas
Impostos a recolher
Partes relacionadas
Adiantamentos de clients
Outros passivos
Caixa líquido aplicado nas de atividades operacionais
3.553
950
245
(8.150)
5.844
(200)
(21.421)
(4.083)
808
259
(3.147)
(5.747)
(841)
(33.610)
Fluxo de caixa das atividades de investimento
Aquisição de ativo imobilizado
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento
(197)
(197)
(703)
(703)
Atividades de financiamentos
Aumento de capital
Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamentos
19.252
19.252
38.184
38.184
Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa
(2.366)
3.871
4.534
2.168
(2.366)
663
4.534
3.871
(122)
(112)
Redução (aumento) nos ativos operacionais:
Contas a receber de clientes
Estoques
Impostos a recuperar
Outras contas a receber
Depósitos judiciais
Partes relacionadas
Caixa e equivalentes de caixa
Caixas e equivalentes de caixa no início do exercício
Caixas e equivalentes de caixa no final do exercício
Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa
Informações adicionais
Juros pagos durante o exercício
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
7
SAUÍPE S.A.
Demonstrações dos valores adicionados
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009
(Em milhares de reais)
31/12/2010
Receitas
Vendas de mercadorias, produtos e serviços
Outras receitas
Reversão (constituição) de provisão para créditos de liquidação
duvidosa
31/12/2009
91.873
38
(Reapresentado)
70.690
525
273
92.184
599
71.814
(19.626)
(29.177)
(10.492)
(59.295)
(16.157)
(21.092)
(17.166)
(54.415)
Valor adicionado bruto
Depreciação e amortização
Valor adicionado líquido produzido pela Companhia
Valor adicionado recebido em transferência
Receitas financeiras
32.889
(225)
32.664
17.399
(219)
17.180
540
24
Valor adicionado total a distribuir
33.204
17.204
27.496
10.854
1.364
23.686
11.191
1.247
9.271
152
1.657
8.290
149
1.232
320
2.838
(17.910)
(31.429)
33.204
17.204
Insumos adquiridos de terceiros
Custos das mercadorias e dos serviços vendidos
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
Outras
Pessoal:
Remuneração direta
Benefícios
FGTS
Impostos, taxas e contribuições
Federais
Estaduais
Municipais
Remuneração de capitais de terceiros
Juros
Remuneração de capitais próprios
Prejuízo do exercício
Distribuição do valor adicionado
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
8
1.
Contexto operacional
a) Atividade operacional da Companhia
A Sauípe S.A. (“Companhia”), é uma sociedade anônima de capital aberto, com sede em
Mata de São João, Bahia e que tem por objetivo a implantação, desenvolvimento e
gerenciamento de complexos turísticos, hotéis e pousadas, no Brasil ou no exterior,
abrangendo todas as atividades complementares relacionadas direta ou indiretamente a
esta atividade, como a operação de lavanderias, gerenciamento de transportes,
comercialização de alimentos e bebidas, promoção de eventos, feiras e congressos,
promoção de atividades esportivas e a prestação de serviços de consultoria hoteleira e
turística em geral.
Desde o início da construção em 1998, a Companhia é responsável pela gestão do
Complexo Turístico Costa do Sauípe (“Costa do Sauípe”), pertencente à Caixa de
Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI, localizado no município de
Mata de São João, no litoral norte da Bahia, em uma região denominada Costa dos
Coqueiros. Costa do Sauípe é o maior complexo hoteleiro do Brasil e está entre os
maiores da América Latina, com 5 hotéis com 1.417 quartos e 5 pousadas com 147
quartos.
b) Incentivo fiscal
A Companhia possuía isenção do ISS – Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza
por um prazo de dez anos, a qual findou em 07 de setembro de 2010.
c) Planos de reestruturação administrativa e financeira
A Administração da Companhia vem dando continuidade ao programa de reestruturação
administrativa e financeira iniciado no segundo semestre de 2009, com apoio do
acionista controlador. Atualmente os principais focos deste programa concentram-se em:
 Melhoria na gestão de custos do Resort;
 Aprimoramento dos níveis de governança corporativa e ajuste dos processos de
gestão da Companhia;
 Adequação da estrutura de gestão de pessoas;
 Consolidação do posicionamento e do produto Costa do Sauípe no mercado que a
partir de janeiro de 2011 passa a ser integralmente operado pela Companhia.
Para a consecução do planejamento proposto no decurso de 2011, o acionista
controlador pretende realizar aportes no montante de R$ 26,01 milhões, sendo R$ 12,04
milhões para suprimento de capital de giro e R$ 13,97 milhões para investimento do
ativo imobiliário.
1. Contexto operacional--Continuação
c) Planos de reestruturação administrativa e financeira--Continuação
Já foram liberados até março de 2011 R$ 12,04 milhões para suprimento de capital de
giro e R$ 1,48 milhões a título de investimento no ativo imobiliário remanescentes de
2010.
A Administração da Companhia entende que a implementação das medidas previstas
dentro do período coberto pelo Planejamento Estratégico, juntamente com o suporte
financeiro do acionista controlador serão suficientes para colocar a Companhia em
posição de lucratividade, e rentabilidade e retorno ao acionista superior aos exercícios
anteriores.
2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras e
principais práticas contábeis
(i) Aspectos gerais
A emissão destas demonstrações financeiras foi autorizada pelo Conselho de
Administração, em 25 de março de 2011.
As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com diversas bases de
avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na
preparação das demonstrações financeiras foram baseadas em fatores objetivos e
subjetivos, com base no julgamento da administração para determinação do valor
adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos
a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado
e de sua recuperabilidade nas operações, avaliação dos ativos financeiros pelo valor
justo e pelo método de ajuste a valor presente, análise do risco de crédito para
determinação da provisão para devedores duvidosos, assim como da análise dos
demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências.
A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores
significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido
ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa
suas estimativas e premissas pelo menos anualmente.
As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de
acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as normas da
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e os pronunciamentos do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC), que estão em conformidade com as normas
internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB.
2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras e
principais práticas contábeis--Continuação
(i) Aspectos gerais--Continuação
Em todos os períodos anteriores, incluindo o ano fiscal findo em 31 de dezembro de
2009, a Companhia preparou suas demonstrações financeiras de acordo com as
políticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP). As presentes demonstrações
financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras
preparadas de acordo com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
Desta forma, a Companhia preparou suas demonstrações financeiras cumprindo as
normas previstas nos CPCs para os períodos iniciados em, ou após, 1º de janeiro de
2010, como descrito em suas políticas contábeis. Para as presentes demonstrações
financeiras, o saldo de abertura considerado foi o de 1º de janeiro de 2009, data da
transição para os CPCs. A nota explicativa n o 3 apresenta os principais ajustes
efetuados pela Companhia para republicar o balanço patrimonial de abertura no
BRGAAP em 1º de janeiro de 2009 e também para o balanço patrimonial publicado
preparado de acordo com o BRGAAP para o exercício encerrado em 31 de dezembro
de 2009.
(ii) Principais práticas contábeis
a) Caixa e equivalentes de caixa
Os saldos de caixa e saldos positivos em contas bancárias possuem liquidez
imediata, estão classificados como disponíveis para venda, e estão apresentados ao
seu valor de mercado, que equivale ao seu valor contábil nas datas dos balanços e
com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado.
b) Contas a receber de clientes
São classificadas na categoria de empréstimos e recebíveis e estão apresentadas a
valores de realização. A provisão para devedores duvidosos é constituída com base
no histórico de perdas, em montante considerado suficiente pela Administração para
os créditos cuja recuperação é considerada duvidosa.
c) Estoques
Estão avaliados ao custo médio de aquisição, que não excede o seu valor de
mercado. São apropriados ao resultado do exercício como custo dos serviços
prestados por ocasião do consumo ou obsolescência. As provisões para estoques
de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas
necessárias pela Administração.
2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras e
principais práticas contábeis--Continuação
(ii) Principais práticas contábeis--Continuação
d) Imobilizado
Registrado ao custo de aquisição ou construção, deduzido da depreciação que é
calculada pelo método linear, às taxas anuais mencionadas na nota explicativa n o 7
e leva em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens.
e) Outros ativos e passivos
São demonstrados ao valor de realização incluindo, conforme aplicável, ajuste a
valor presente ou os correspondentes encargos e variações monetárias incorridos
até a data do balanço.
Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação
legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um
recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas
tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que benefícios econômicos
futuros dele provenientes serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou
valor puder ser mensurado com segurança.
Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou
liquidação é provável que ocorra nos próximos 12 meses, caso contrário, são
demonstrados como não circulantes.
f) Apuração do resultado
O resultado das operações é apurado em conformidade com o princípio contábil da
competência do exercício. As receitas de vendas e prestação de serviços são
registradas pelo valor justo da compensação recebida ou a receber e estão
apresentadas líquidas dos impostos incidentes sobre vendas e serviços, dos
cancelamentos e abatimentos.
A receita de venda de serviços é reconhecida no resultado quando seu valor pode
ser mensurado de forma confiável, todos os riscos e benefícios inerentes ao produto
são transferidos para o comprador, os serviços foram prestados e é provável que os
benefícios econômicos serão gerados em favor da Companhia. Uma receita não é
reconhecida se há uma incerteza significativa da sua realização. As receitas e
despesas de juros são reconhecidas pelo método da taxa efetiva de juros na rubrica
de receitas/despesas financeiras.
2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras e
principais práticas contábeis--Continuação
g) Instrumentos financeiros
Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos, a partir da data em que a
Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros.
Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos
custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão,
exceto no caso de ativos e passivos financeiros classificados na categoria ao valor justo
por meio do resultado, onde tais custos são diretamente lançados.
Sua mensuração subseqüente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras
estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros em: (i)
ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado, (ii)
mantidos até o vencimento, (iii) empréstimos e recebíveis (iv) disponível para venda e (v)
passivos financeiros não mensurados a valor justo.
Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia são: caixa e equivalentes
de caixa, contas a receber de clientes e partes relacionadas.
Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia são: fornecedores,
adiantamentos de clientes e partes relacionadas.
h) Tributação
As receitas de vendas de serviços estão sujeitas a impostos e contribuições conforme
previsto nas legislações federais, estaduais e municipais. Esses encargos são
apresentados como deduções de vendas na demonstração do resultado. Os créditos
são apresentados dedutivamente do custo dos produtos vendidos e serviços prestados
na demonstração do resultado.
As antecipações de tributos ou valores passíveis de compensação são demonstradas no
ativo circulante ou não circulante, de acordo com a previsão de sua realização.
i) Uso de estimativas
As estimativas contábeis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no
julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas
demonstrações contábeis. Itens significativos sujeitos a estas estimativas e premissas
incluem a estimativa de vida útil dos bens do imobilizado durante o curso normal das
operações, bem como premissas para recuperação do valor residual do imobilizado,
provisão para créditos de liquidação duvidosa e provisão para contingências.
2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras e
principais práticas contábeis--Continuação
i) Uso de estimativas--Continuação
A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores
divergentes devido a imprecisões inerentes ao processo para sua determinação. A
administração da Companhia revisa as estimativas e premissas regularmente e entende
que não haverá divergências materiais quando da realização dessas estimativas.
j) Demonstrações dos fluxos de caixa
As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas e estão apresentadas de
acordo com as Deliberações CVM no 547/09, que aprovou o pronunciamento contábil
CPC 03 (R2)/IAS 7.
k) Demonstrações do valor adicionado (DVA)
Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e
sua distribuição durante determinado período e é apresentada, conforme requerido pela
legislação societária brasileira, como parte de suas demonstrações financeiras
consolidadas pois não é uma demonstração prevista e nem obrigatória conforme as
IFRSs.
A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que
servem de base para preparação das demonstrações financeiras e seguindo as
disposições contidas no CPC 9 – Demonstração do Valor Adicionado.
l) Lucro (prejuízo) por ação
O lucro (prejuízo) por ação é calculado com base no CPC 41/IAS33. O cálculo do lucro
básico por ação é efetuado através da divisão do lucro líquido do exercício, atribuído aos
detentores de ações ordinárias e preferenciais da Companhia, pela quantidade média
ponderada de ações ordinárias e preferenciais em circulação durante o mesmo período.
O lucro diluído por ação é calculado através da diluição do lucro líquido atribuído aos
detentores de ações ordinárias e preferenciais da Companhia, pela quantidade média
ponderada de ações ordinárias e preferenciais, respectivamente, que seriam emitidas na
conversão de todas as ações ordinárias e preferenciais potenciais dilutivas em suas
respectivas ações.
Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, não há diferença entre o
cálculo de lucro por ação básico e diluído em função de ações ordinárias potenciais
dilutivas.
2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras e
principais práticas contábeis--Continuação
m) Informações por segmentos
Segmentos operacionais são definidos como componentes de um empreendimento
para os quais informações financeiras separadas estão disponíveis e são avaliadas de
forma regulador pelo tomador de decisões operacionais na decisão de alocar recursos
para um segmento individual e na avaliação de desempenho do segmento. Tendo em
vista que todas as decisões são tomadas com base em relatórios consolidados, que
todas as decisões relativas a planejamento estratégico, financeiro, compras,
investimento e aplicação de recursos são efetuadas em bases consolidadas, conclui-se
que a Companhia opera em um único segmento operacional de gestão de atividade
hoteleira.
3. Adoção inicial dos pronunciamentos técnicos do CPC
Até 31 de dezembro de 2009 as demonstrações financeiras da Companhia eram
apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, normas
complementares da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pronunciamentos técnicos do
Comitê de pronunciamentos Contábeis emitidos até 31 de dezembro de 2008 e disposições
contidas na Lei das Sociedades por Ações (BRGAAP).
As demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as
primeiras apresentadas de acordo com os CPCs vigentes em 31 de dezembro de 2010.
Estas demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o CPC 37.
A Companhia preparou o seu balanço de abertura com data de transição de 1º de janeiro
de 2009, portanto aplicou as exceções obrigatórias e certas isenções opcionais de
aplicação retrospectiva completa conforme estabelecido CPC 37.
O CPC 37(R) exige que uma entidade desenvolva políticas contábeis baseadas nos
padrões e interpretações do CPC/IFRS em vigor na data de encerramento de suas
demonstrações financeiras e que essas políticas sejam aplicadas na data de transição e
durante todos os períodos apresentados nas primeiras demonstrações em CPC/IFRS
(aplicação de todas as normas), sendo que a Companhia adotou como data de transição
para 1º de janeiro de 2009. A Companhia adotou todos os Pronunciamentos, Orientações e
Interpretações do CPC/IFRS emitidos até 31 de dezembro de 2010, conseqüentemente as
demonstrações financeiras estão de acordo com as normas internacionais de contabilidade
emitidas pelo IASB.
As principais diferenças entre as práticas contábeis adotadas na data de transição,
incluindo as reconciliações do Patrimônio Líquido e do Resultado, com aquelas adotadas
na apresentação das informações financeiras comparativas estão descritas na Nota 3.2.
3. Adoção inicial dos pronunciamentos técnicos do CPC--Continuação
3.1. Exceções obrigatórias e isenções à aplicação retrospectiva
O CPC 37(R)/IFRS 1 permite às empresas a adoção de certas isenções voluntárias
na aplicação dos novos pronunciamentos contábeis que se tornaram vigentes a partir
de 2010. A Companhia efetuou análise de todas as isenções voluntárias, sendo
apresentado abaixo o resultado da análise dessas isenções sobre as suas operações
e o tratamento adotado pela Companhia.
A única isenção voluntária aplicável às operações da Companhia foi aquela relativa à
apresentação do valor justo de imobilizado como custo de aquisição. A Companhia
optou por não re-mensurar seus ativos imobilizados na data de transição pelo valor
justo, optando por manter o custo de aquisição adotado no BRGAAP como valor do
imobilizado, levando em consideração sua avaliação dos itens que compõe o saldo
deste ativo, a vida útil estar razoavelmente refletidas na taxa de depreciação e a
relevância deste critério.
As isenções a seguir não são aplicáveis às operações e não impactam nas
demonstrações financeiras na data da adoção inicial:
a)
Benefícios a empregados CPC 33/IAS 19: A Companhia não possui planos de
previdência privada.
b)
Contratos de seguros CPC 11/IFRS4: A norma não é aplicável às operações da
Companhia.
c)
Contratos de concessão ICPC 01 /IFRIC 12: A Companhia não possui operações
de concessão de serviços públicos.
O CPC 37 (R)/IFRS 1, além das isenções voluntárias, também proíbe
expressamente o ajuste de determinadas transações na primeira adoção, pois
exigiria que a administração efetuasse análises de condições passadas, após o
resultado das respectivas transações.
As exceções obrigatórias contemplam:
a)
Contabilização de baixa de ativos e passivos financeiros: A Companhia não
efetuou ajustes retrospectivos em seus ativos e passivos financeiros, para fins de
primeira aplicação do CPC/IFRS.
b) Registro de operações de hedge: A Companhia não possuía qualquer operação
classificada como hedge para fins de CPC/IFRS na data de transição.
3. Adoção inicial dos pronunciamentos técnicos do CPC--Continuação
3.1. Exceções obrigatórias e isenções à aplicação retrospectiva--Continuação
c)
Mudanças nas estimativas: As estimativas adotadas na transição para o
CPC/IFRS são consistentes com as estimativas adotadas pelos critérios
contábeis anteriores.
Investimentos em controladas, ativos e passivos de controladas, passivos em
desativação e transferências de ativos de cliente: A norma não é aplicável às
operações da Companhia.
3.2. Conciliação das práticas contábeis aplicadas na elaboração das demonstrações
financeiras anteriormente apresentadas
Em conformidade ao CPC 37 (R)/IFRS1 a Companhia apresenta a conciliação do
ativo, passivo, resultado, patrimônio líquido e resultado abrangente, dos exercícios
tornados públicos anteriormente nas informações anuais referente aos períodos de 1º
de janeiro de 2009 (data de transição) e 31 de dezembro de 2009, preparados de
acordo com as práticas adotadas no Brasil (BRGAAP) vigentes até 31 de dezembro
de 2009, considerando os CPCs/IFRS vigentes em 2010.
3. Adoção inicial dos pronunciamentos técnicos do CPC--Continuação
3.2. Conciliação das práticas contábeis aplicadas na elaboração das demonstrações
financeiras anteriormente apresentadas--Continuação
Apresentado
Ativo
Total do ativo circulante
Não circulante
Partes relacionadas
Depósitos judiciais – (a)
Imobilizado
Total do ativo não circulante
Total do ativo
31/12/2009
Ajuste
Ajustado
14.311
-
14.311
1.160
721
1.307
3.188
796
796
1.160
1.517
1.307
3.984
17.499
796
18.295
Apresentado
31/12/2009
Ajuste
Ajustado
Passivo
Circulante
Fornecedores
Obrigações sociais e trabalhistas
Impostos a recolher – (b)
Adiantamento de clientes
Outras contas a pagar
Total do passivo circulante
6.975
3.268
1.133
4.685
1.427
17.488
1.516
1.516
6.975
3.268
2.649
4.685
1.427
19.004
Passivo não circulante
Provisão para contingências - (a)
Partes relacionadas - (b)
Total do passivo não circulante
269
13.227
13.496
796
(5.199)
(4.403)
1.065
8.028
9.093
47.142
(60.627)
(13.485)
3.683
3.683
47.142
(56.944)
(9.802)
17.499
796
18.295
Passivo a descoberto
Capital social
Prejuízos acumulados – (b)
Total do passivo e passivo a descoberto
Total do passivo e passivo a descoberto
3. Adoção inicial dos pronunciamentos técnicos do CPC--Continuação
3.2. Conciliação das práticas contábeis aplicadas na elaboração das demonstrações
financeiras anteriormente apresentadas--Continuação
Apresentado
Receita operacional bruta – (b)
Deduções e abatimentos – (b)
Receita operacional líquida
Custo dos serviços prestados
Resultado bruto
Despesas operacionais:
Gerais e administrativas
Honorários dos administradores
Depreciação e amortização
Despesas financeiras, líquidas– (b)
Outras despesas operacionais, líquidas
Prejuízo do exercício
Ajustado
70.690
(5.471)
65.219
154
(14)
140
70.844
(5.485)
65.359
(72.121)
(6.902)
140
(72.121)
(6.762)
(19.201)
(1.716)
(219)
(2.704)
(717)
(24.557)
(31.459)
(110)
(110)
30
(19.201)
(1.716)
(219)
(2.814)
(717)
(24.667)
(31.429)
Apresentado
Ativo
Total do ativo
31/12/2009
Ajuste
23.111
01/01/2009
Ajuste
Ajustado
-
23.111
Passivo
Circulante
Fornecedores
Obrigações sociais e trabalhistas
Impostos a recolher – (b)
Adiantamento de clientes
Outras contas a pagar
Total do passivo circulante
10.144
2.460
998
10.432
2.268
26.302
1.392
1.392
10.144
2.460
2.390
10.432
2.268
27.694
Passivo não circulante
Provisão para contingências
Partes relacionadas – (b)
Total do passivo não circulante
799
16.220
17.019
(5.045)
(5.045)
799
11.175
11.974
8.958
(29.168)
(20.210)
23.111
3.653
3.653
-
8.958
(25.515)
(16.557)
23.111
Passivo a descoberto
Capital social
Prejuízos acumulados – (b)
Total do passivo a descoberto
Total do passivo e passivo a descoberto
3. Adoção inicial dos pronunciamentos técnicos do CPC--Continuação
3.2. Conciliação das práticas contábeis aplicadas na elaboração das
demonstrações financeiras anteriormente apresentadas--Continuação
Apresentado
Receita operacional bruta – (b)
Deduções e abatimentos – (b)
Receita operacional líquida
Custo dos serviços prestados
Resultado bruto
Despesas operacionais:
Gerais e administrativas
Honorários dos administradores
Depreciação e amortização
Despesas financeiras, líquidas – (b)
Outras despesas operacionais, líquidas – (b)
Prejuízo do exercício
01/01/2009
Ajuste
Ajustado
66.414
(4.436)
61.978
5.045
(673)
4.372
71.459
(5.109)
66.350
(55.775)
6.203
4.372
(55.775)
10.575
(13.639)
(1.084)
(201)
(971)
(784)
(16.679)
(10.476)
(330)
(389)
(719)
3.653
(13.639)
(1.084)
(201)
(1.301)
(1.173)
(17.398)
(6.823)
a)
Apresentação de depósitos judiciais: para o CPC 37 (R)/IFRS 1 e CPC 25/ IAS
37 uma entidade não deve apresentar ativos e passivos e receitas e despesas
líquidas a menos que requerido ou permitido pela legislação. O entendimento do
pronunciamento é que o depósito judicial não atende o critério de apresentação
líquida. A apresentação líquida, tanto no balanço patrimonial quanto na
demonstração do resultado, exceto quando a apresentação líquida reflete a
substância da transação ou outro evento, reduz a capacidade dos usuários das
demonstrações financeiras de entender as transações, outros eventos e as
condições em que ocorrer-am e de estimar o fluxo de caixa futuro da entidade.
Portanto a Companhia efetuou a reclassificação dos saldos, registrando no grupo
de ativo não circulante os valores de depósitos judiciais.
b)
Em 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2009 a Companhia possuía registrado
mútuo passivo junto a sua acionista PREVI nos montantes de R$ 5.045 e
R$5.199, respectivamente referentes aos repasses realizados por esta para
pagamento de obrigações diversas. Após diversas discussões a Administração
concluiu que o valor em questão não é passível de cobrança por parte da PREVI
e deveriam ter sido reconhecidos como receita dentro daqueles exercícios.
Sendo assim, a Companhia optou por reapresentar os saldos das demonstrações
financeiras daqueles exercícios.
3. Adoção inicial dos pronunciamentos técnicos do CPC--Continuação
3.2. Conciliação das práticas contábeis aplicadas na elaboração das
demonstrações financeiras anteriormente apresentadas--Continuação
Ao fazer o reconhecimento destes montantes como receita a Companhia recolheu os
tributos devidos, reconhecendo também os juros e multas incidentes sobre os
mesmos, gerando um impacto de R$ 673 referente a PIS e COFINS, R$ 330
referente a juros e multas e R$ 389 referente a imposto de renda e contribuição social
em 1º de janeiro de 2008. Em 31 de dezembro de 2009 este impacto foi de R$ 110
referente a juros e multas, R$ 14 referente a PIS e COFINS.
3.3. Reapresentação das ITR de 2010, comparativamente com as de 2009 também
ajustados às normas de 2010.
Em atendimento à Deliberação CVM nº. 656, de 25 de janeiro de 2011 a Companhia
apresenta abaixo os efeitos no resultado e no patrimônio líquido dos trimestres findos
em 31/03/2009, 30/06/2009, 30/09/2009, 31/03/2010, 30/06/2010 e 30/09/2010,
decorrentes da plena adoção das normas de 2010.
Trimestre findo em:
Patrimônio líquido publicado
Ajuste líquido (b)
Patrimônio líquido reapresentado
Resultado período findo em:
Resultado publicado
Ajuste líquido (b)
Resultado reapresentado
Resultado trimestre findo em:
Resultado publicado
Ajuste líquido (b)
Resultado reapresentado
31/03/2009
30/06/2009
30/09/2009
31/03/2010
30/06/2010
30/09/2010
(21.112)
(18.775)
(23.644)
(3.790)
(5.467)
(11.467)
3.653
3.683
3.683
3.683
3.683
3.683
(17.459)
(15.092)
(19.961)
(107)
(1.784)
(7.784)
31/03/2010 30/06/2010
30/09/2010
31/03/2009
30/06/2009 30/09/2009
(32.033)
(43.298)
(52.735)
(63.138)
(69.450)
3.653
3.683
3.683
3.683
3.683
3.683
(28.380)
(39.615)
(49.052)
(59.455)
(65.767)
(71.767)
31/03/2010 30/06/2010
30/09/2010
31/03/2009
(1.901)
3.653
1.752
30/06/2009 30/09/2009
(11.265)
30
(11.235)
(9.437)
(9.437)
(1.546)
(1.546)
(6.312)
(6.312)
(75.450)
(6.000)
(6.000)
4. Caixa e equivalentes de caixa
31/12/2010
48
2.120
2.168
Caixa
Depósitos bancários a vista
Total
31/12/2009
71
4.463
4.534
01/01/2009
46
617
663
Ao longo do exercício de 2010 a Companhia realizou aplicação financeira junto ao Banco
do Brasil, contratada à taxa de 100% do CDI, a qual foi resgatada em setembro de 2010. O
rendimento referente a esta aplicação no montante de R$ 353 foi registrado no resultado.
5.
Contas a receber de clientes
Hóspedes, operadoras, agências e hotéis
Cartões de crédito
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Total
31/12/2010
7.408
2.937
10.345
(327)
10.018
31/12/2009
5.501
2.501
8.002
(599)
7.403
01/01/2009
17.235
399
17.634
(1.063)
16.571
A composição das contas a receber por idade de vencimento em 31 de dezembro de 2010
pode ser assim demonstrada:
a Vencer
Até 30 dias
De 31 a 60 dias
De 61 a 90 dias
De 91 a 120 dias
De 120 a 150 dias
Acima de 150 dias
PDD
Total
Hóspedes e hotéis
operadora e agências
Cartões de crédito
6.229
2.920
761
12
45
33
5
22
313
5
7.408
2.937
(327)
7.081
2.937
Total
9.149
773
45
33
5
22
318
10.345
(327)
10.018
A seguir é demonstrada a movimentação da provisão para crédito de liquidação duvidosa:
Em 01 de janeiro de 2009
Adições
Baixa de contas a receber incobráveis
Em 31 de dezembro de 2009
Adições
Baixa de contas a receber incobráveis
Em 31 de dezembro de 2010
6. Estoques
1.063
599
(1.063)
599
802
(1.074)
(327)
31/12/2010
1.547
164
110
331
152
2.304
Alimentos e bebidas
Material de expediente e limpeza
Artigos para hóspedes
Material para manutenção
Outros
Total
31/12/2009
980
181
97
230
121
1.609
01/01/2009
735
130
67
90
142
1.164
7. Imobilizado
31/12/2010
Taxas anuais
de depreciação
(%)
Custo
Máquinas, equipamentos e
instalações
Custo
Amortização
acumulada
31/12/2009
Valor
liquido
Valor
líquido
01/01/2009
Valor
líquido
10%
682
(204)
478
406
282
Benfeitorias
10%
924
(865)
59
68
18
Computadores e periféricos
20%
648
(511)
137
197
228
Móveis e utensílios
10%
914
(353)
561
607
277
Outros
20%
90
(46)
44
29
19
3.258
(1.979)
1.279
1.307
824
Total
7. Imobilizado--Continuação
Máquinas
equipamentos
e instalações
Benfeitorias
Computadores
e periféricos
Móveis e
utensílios
Outros
Total
Custo
Em 1 de janeiro de 2009
Adições
Em 31 de dezembro de 2009
Adições
366
175
541
141
855
69
924
-
589
54
643
5
486
393
879
35
62
12
74
16
2.358
703
3.061
197
Em 31 de dezembro de 2010
682
924
648
914
90
3.258
Depreciação
Em 1 de janeiro de 2009
Despesa de depreciação no exercício
Em 31 de dezembro de 2009
Despesa de depreciação no exercício
(84)
(51)
(135)
(69)
(837)
(19)
(856)
(9)
(361)
(85)
(446)
(65)
(209)
(63)
(272)
(81)
(43)
(2)
(45)
(1)
( 1.534)
(220)
(1.754)
(225)
Em 31 de dezembro de 2010
(204)
(865)
(511)
(353)
(46)
(1.979)
478
406
282
59
68
18
137
197
228
561
607
277
44
29
19
1.279
1.307
824
Valor residual líquido
Em 31 de dezembro de 2010
Em 31 de dezembro de 2009
Em 1 de janeiro de 2009
8. Provisão para contingências e depósitos judiciais
31/12/2010
Depósitos
judiciais
Provisão
31/12/2009
(Reapresentado)
Depósitos
judiciais
Provisão
01/01/2009
(Reapresentado)
Depósitos
Judiciais
Provisão
Contingências
Fiscais (a)
Trabalhistas (b)
Cíveis (b)
TTS (c)
1.312
289
875
1.425
970
1.115
-
1.312
205
-
796
193
51
25
1.312
9
-
665
134
-
Total
2.476
3.510
1.517
1.065
1.321
799
Movimentação das contingências:
Saldos em 31 de dezembro de 2008
Baixas
Adições
Saldos em 31 de dezembro de 2009
Baixas
Adições
Saldos em 31 de dezembro de 2010
Trabalhistas
Cíveis
Fiscais
Outras
Total
665
(472)
193
(38)
815
134
(83)
51
(31)
1.095
796
796
629
25
25
(25)
-
799
(555)
821
1.065
(94)
2.539
970
1.115
1.425
-
3.510
a) Causas Fiscais
Execução Fiscal n. 1952891-1/2008 – compensação de impostos retidos
A Companhia foi autuada em 2007 pela Secretaria da Receita Federal pela falta de
comprovação documental na compensação de tributos federais retidos na fonte
relativos aos anos de 1998 a 2003. Com o ajuizamento da Execução Fiscal n.
1952891-1/2008 a Companhia apresentou Embargos a Execução e efetuou depósito
judicial no montante de R$ 1.312.
Em novembro de 2009 a Companhia aderiu ao Programa de Parcelamento ou
Pagamento de Dívidas instituído pela Lei n° 11.941/09 e pleiteou o pagamento integral
do débito acima mencionado, através da conversão dos depósitos judiciais existentes
em renda da União, obtendo abatimento de multas e juros nos montantes de
respectivamente R$ 115 e R$ 401, contabilizados no resultado do exercício. Em 31 de
dezembro de 2010 o saldo remanescente aguardando consolidação da Receita
Federal e posterior conversão dos depósitos judiciais em renda da União é de R$ 796.
8. Provisão para contingências e depósitos judiciais--Continuação
a) Causas Fiscais--Continuação
Auto de Infração Nº 37.299.216-1 - A Companhia possui auto de infração no montante
de R$ 121 cujo objeto é a cobrança de contribuições destinadas à outras entidades e
fundos (SESI, SENAI, SEBRAE, INCRA e salário educação), calculadas mediante
aplicação da alíquota de 5,8% sobre parcelas consideradas pela Receita Federal sobre
verbas de suposta natureza salarial, a exemplo de Previdência Privada, Plano de Saúde,
Ticket Refeição e Treinamento e Cursos, além de apuração de diferenças relativas à
contribuições incidentes sobre folha de pagamento. Em novembro de 2010, a
Companhia apresentou defesa administrativa e requereu o desmembramento do crédito
tributário para que lhe fosse concedido o direito de parcelar as contribuições relativas à
diferenças de folha de pagamento, que representavam à época da autuação
aproximadamente R$ 4, e apresentou defesa em relação às matérias residuais, que
encontra-se pendente de julgamento. A estimativa de perda dos consultores jurídicos é
provável no montante de R$ 121, o qual está provisionado.
Auto de Infração Nº 37.277.888-7- O referido auto de infração no montante de R$ 508
tem como objeto contribuições previdenciárias patronais (20%) e SAT- Seguro de
Acidente do Trabalho (1%), cobradas pela Receita Federal sobre verbas de suposta de
natureza salarial, a exemplo de Previdência Privada, Plano de Saúde, Ticket Refeição e
Treinamento e Cursos, além de apuração de diferenças relativas à contribuições
incidentes sobre folha de pagamento, contribuições incidentes sobre remuneração paga
a autônomos e diferenças de acréscimos legais. Em novembro de 2010 a Companhia
apresentou defesa administrativa e requereu o desmembramento do credito tributário
para que lhe fosse concedido o direito de parcelar as contribuições relativas à diferenças
de folha de pagamento, contribuições incidentes sobre remuneração de autônomos e
diferenças de acréscimos legais, que representavam à época da autuação
aproximadamente R$ 70, e apresentou defesa em relação às matérias residuais, que
encontra-se pendente de julgamento. A Companhia consistiu provisão para este assunto
no montante de R$ 508.
b) Processos cíveis e trabalhistas
O total de processos trabalhistas e cíveis cujas expectativas das perdas foram
consideradas como prováveis pelos consultores jurídicos da Companhia em 31 de
dezembro de 2010, é de R$ 970 e R$ 1.115, respectivamente (R$ 193 e R$ 51 em 31 de
dezembro de 2009 e R$ 665 e R$ 134 em 1º de janeiro de 2009).
A Administração da Companhia, consubstanciada na opinião de seus consultores legais
quanto à possibilidade de êxito nas diversas demandas judiciais, entende que as
provisões constituídas registradas no balanço são suficientes para cobrir prováveis
perdas com tais causas.
8. Provisão para contingências e depósitos judiciais--Continuação
c) Taxa de Turismo Sustentável
Os depósitos referem-se ao Mandado de Segurança Preventivo Coletivo nº 000206886.2009.805.0164, impetrado pelo Sindicato dos Hotéis e Pousadas de Mata de São
João – SINDIHMAT, enquanto substituto processual, para ver afastada a incidência da
Taxa de Turismo Sustentável – TTS, instituída por meio da Lei no 397/09 do Município
de Mata de São João. Tal Lei criou a referida taxa, supostamente destinada a
manutenção das condições ambientais e ecológicas do Município, incidindo sobre a
permanência de pessoas na área sob jurisdição Municipal.
Turistas ou visitantes que venham a se hospedar na região foram eleitos contribuintes e
os empreendimentos hoteleiros como responsáveis tributários. Através do Mandado de
Segurança foi deferida uma liminar suspendendo os efeitos da TTS, assim o
procedimento até então adotado pela Companhia é informar aos hóspedes acerca da
TTS e questionar-lhes sobre o pagamento ou não do tributo. Nos casos em que os
hóspedes anuírem com o pagamento da exação, os valores arrecadados estão sendo
depositados judicialmente nos autos do Mandado de Segurança acima referido. Quando
os turistas ou visitantes não concordam com o pagamento, os Hotéis requerem a
expressa consignação por parte do hóspede quanto à sua recusa ao pagamento da
TTS, o que permitirá que, caso haja revogação da decisão até então obtida, a
Companhia possua legitimidade para pleitear a restituição de valores que eventualmente
venham a ser requeridos pelas autoridades fiscais.
Como o tema ainda está em estágio inicial de discussão os advogados entendem que a
perda atrelada a este processo é possível.
9. Partes relacionadas
Saldos
Ativo não circulante
Condomínio Costa do Sauípe
Conta-corrente
Passivo não circulante
Condomínio Costa do Sauípe
Contrato de mútuo
Conta-corrente
Transações
Receita de serviços prestados
Condomínio Costa do Sauípe
Despesa financeira
Condomínio Costa do Sauípe
31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009
(a)
6.150
1.160
1.485
(b)
(d)
-
1.192
6.836
8.028
1.080
10.095
11.175
(c)
-
-
3.603
(b)
122
112
213
9. Partes relacionadas--Continuação
(a) Saldo referente a conta corrente entre Sauipe S.A e o Condomínio Costa do Sauípe
relativo a pagamento de obrigações do Condomínio Costa do Sauipe realizado pela
Sauípe S.A..
(b) Contrato de mútuo entre a Companhia e o Condomínio Costa do Sauípe, sobre o qual
incidia juros calculados com base na variação do CDI, mais 0,5% a.m.. Este saldo foi
liquidado em 31 de dezembro de 2010.
(c) Referem-se a receita decorrente dos serviços de administração geral do
empreendimento Costa do Sauípe, conforme contrato de prestação de serviços
assinado entre as partes e válido até 31 de dezembro de 2009.
(d) Saldo dos aportes realizados pela PREVI no Condomínio Costa do Sauípe entre os
anos de 2001 e 2004 e 2007 e 2008, para cobrir déficits operacionais, transferidos
para Companhia, vez que a Companhia administra o empreendimento Costa do
Sauípe o qual foi liquidado durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2010.
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, os 4 (quatro) Administradores
da Companhia receberam remuneração, a título de honorários, no montante de R$
1.495 (R$ 1.716 em 31 de dezembro de 2009 e R$1.084 em 1º de janeiro de 2009),
sendo contabilizadas como honorários dos administradores. Não ocorreram
benefícios adicionais aos administradores.
10. Patrimônio líquido
a)
Capital Social
Composição do capital em 31 de dezembro de 2010, 31 de dezembro de 2009 e 1º
de janeiro de 2009:
Ações
Ordinárias
Preferenciais
Total
31/12/2010
Quantidade
Capital
31/12/2009
Quantidade
Capital
01/12/2009
Quantidade Capital
205.539.045
411.077.291
22.143
44.251
142.721.387
285.441.975
15.725
31.417
18.130.030
36.259.260
2.997
5.961
616.616.336
66.394
428.163.362
47.142
54.389.290
8.958
Durante o exercício de 2010 houve aumento de capital no montante de R$ 19.252,
através de integralizações efetuadas pelo acionista controlador, PREVI, ocorridas nas
seguintes datas:
10. Patrimônio líquido--Continuação
a)
Capital Social--continuação
Data
Quantidade de ações emitidas
07/01
25/03
28/06
14/12
29/12
b)
Valor - R$ Preço de emissão da ação (em reais)
89.651.856
20.399.571
45.374.601
9.700.563
23.326.383
9.159
2.084
4.635
991
2.383
188.452.974
19.252
0,102159
0,102159
0,102159
0,102159
0,102159
Direitos das ações
As ações ordinárias têm direito ao dividendo mínimo de 6% do capital social da
Companhia, não cumulativos, e que somente serão pagos se houver lucro no ano.
Cada ação ordinária tem direito a um voto nas deliberações da Assembléia Geral.
As ações preferenciais não terão direito a voto, porém, terão prioridade no reembolso
do capital em caso de liquidação da Companhia e direito a um dividendo fixo de R$
0,01 por lote 1.000 ações.
As ações participarão dos dividendos do exercício em que forem emitidas da seguinte
forma: (i) as ações subscritas até 30 de junho de cada exercício farão jus aos
dividendos integrais do referido exercício social; (ii) as ações subscritas a partir de 1º
de julho de cada exercício farão jus a metade dos dividendos distribuídos no referido
exercício social.
11. Gerenciamento de riscos e instrumentos financeiros
Os valores contábeis dos instrumentos financeiros referentes aos ativos e passivos da
Companhia equivalem, em 31 de dezembro de 2010, aproximadamente aos seus valores
de mercado e estão devidamente apresentados. Os efeitos de ganhos e perdas são
reconhecidos no resultado à medida que são auferidos e incorridos. Em 31 de dezembro
de 2010, a Companhia não possuía contrato de derivativos vigente, nem operou com
derivativos durante o exercício. Os critérios, premissas e limitações relativas ao cálculo
dos valores de mercado estão descritos como segue:
 Caixa e equivalentes de caixa – são classificados como destinados à negociação. O
valor de mercado está refletido nos valores registrados nos balanços patrimoniais.
 Contas a receber de clientes – decorrem diretamente das operações da Companhia, são
classificados como empréstimos e recebíveis, e estão registrados pelos seus valores
originais, sujeitos a provisão para perdas e ajuste a valor presente, quando aplicável.
 Fornecedores – decorrem diretamente das operações da Companhia e são classificados
como passivos financeiros não mensurados ao valor justo.
11. Gerenciamento de riscos e instrumentos financeiros--Continuação
 Adiantamentos de clientes – decorrem diretamente das operações da Companhia e são
classificados como passivos financeiros não mensurados ao valor justo.
 Partes relacionadas – decorrem das transações da Companhia com o acionista
controlador, com a finalidade principal de financiar o capital de giro da Companhia. São
classificados como empréstimos e recebíveis ou passivo financeiro não mensurado a
valor justo.
Fatores de risco:
Risco de crédito
O risco surge da possibilidade de a Companhia vir a incorrer em perdas resultantes da
dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes. Para reduzir esse tipo de
risco e para auxiliar no gerenciamento do risco de inadimplência, a Companhia vem
monitorando as contas a receber de clientes (vide Nota 5).
Risco de indexação
Este risco decorre da possibilidade de a Companhia vir a incorrer em perdas por conta da
variação das taxas de juros em função dos saldos de fornecedores sujeitos a esta
variação. A Companhia não possui hedge para esse risco, porém não avalia o mesmo
como significativo.
Gestão do capital
O objetivo da Companhia ao administrar o seu capital é o de salvaguardar a continuidade
de suas operações pela sua potencialidade de geração de benefícios futuros. Aliado a
isto, a Companhia conta com suporte financeiro de seu acionista controlador para dar
cumprimento ao seu plano de investimento e suprimento de capital giro, que em 2011
montará em aproximadamente R$ 26 milhões, visando colocar a Companhia em posição
de lucratividade e retorno ao acionista em níveis superiores aos exercícios anteriores.
12. Prejuízos fiscais a compensar
Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía prejuízos fiscais e bases negativas
de contribuição social os quais são disponíveis para futuras compensações no montante
de R$ 59.798 (2009 - R$ 44.911 e 2008 - R$ 18.420) cujo imposto de renda e
contribuição social diferidos no montante de R$ 14.949 (2009 - R$ 11.228; 2008 – R$
4.605) e R$ 5.382 (2009 - R$ 4.042; 2008 – R$ 1.658), respectivamente não foram
registrados em decorrência da inexistência de expectativa de geração de lucros tributários
nos exercícios subseqüentes.
13. Arrendamentos operacionais
Encontrava-se vigente até 2010 o contrato de arrendamento operacional entre a
Companhia e a PREVI para as 6 pousadas e amenidades da Vila Nova da Praia. A base
da contraprestação do arrendamento era 80% do lucro líquido apurado na operação
hoteleira.
A Companhia e a PREVI estão em processo de negociação para celebração de um novo
contrato de Arrendamento para a inclusão das demais unidades hoteleiras (Sauipe Park,
Sauipe Class, Sauipe Premium, Suíte Fun, e Sauipe Club) no escopo de gestão da
Companhia .
Especificamente para o exercício de 2010, a Companhia e a PREVI celebraram acordo
onde a Companhia se obriga, em nome da PREVI, a:
(i)
prestar os serviços de administração e fiscalização do Village Resorts do Brasil Ltda.,
unidade esta sob a denominação Superclubs Breezes Costa do Sauípe (“Contrato
Breezes”), bem como das áreas comuns, dos centros de esporte e de lazer e dos
restaurantes, bares e amenidades de Vila Nova da Praia e dos fundos de marketing e
substituição de móveis e utensílios, instalações e equipamentos. Através desse
acordo a Companhia concedeu à PREVI, no ano de 2010, período de carência no
recebimento da remuneração devida em razão da prestação desses serviços;
(ii) Desenvolver a operação comercial das pousadas e das demais unidades hoteleiras
de Costa do Sauípe não abrangidas por outros contratos de arrendamento. Pela
locação do imóvel e benfeitorias que compõem a Costa do Sauípe, a Companhia tem
por obrigação pagar à PREVI o valor correspondente a 80% do lucro líquido apurado
pela operação da atividade hoteleira, observando o regime de competência com base
em apurações mensais (se o resultado for positivo). Para o exercício de 2010, a
Companhia apurou prejuízo na operação da atividade hoteleira, logo nenhum valor foi
provisionado em conexão com esse acordo.
14. Receita operacional líquida
Receita de serviços
(-) Deduções da receita
31/12/2010
91.889
(4.806)
87.083
31/12/2009
70.844
(5.485)
65.359
15. Receitas (despesas) operacionais
31/12/2010
31/12/2009
Gerais e administrativas
Marketing e vendas
Condomínio
Conservação e manutenção
Provisão para contingências
Comunicação
Gastos com informática
Créditos incobráveis
Alugueis de equipamentos
Viagens
Gastos gerais
Despesas gerais e administrativas
(6.721)
(2.469)
(2.171)
(996)
(903)
(794)
(630)
(610)
(2.358)
(17.652)
31/12/2010
(2.528)
(4.608)
(1.570)
(1.760)
(871)
(747)
(3.827)
(769)
(518)
(2.003)
(19.201)
31/12/2009
Despesas financeiras
Juros
Despesas bancárias
Variação cambial
Outras despesas financeiras
Despesas financeiras
(369)
(156)
(67)
272
(320)
31/12/2010
(1.998)
(295)
(361)
(184)
(2.838)
31/12/2009
Receitas financeiras
Descontos obtidos
Rendimento de aplicação
141
353
Juros
Variação cambial
Receitas financeiras
21
25
540
6
-
31/12/2010
11
7
24
31/12/2009
Outras, líquidas
IPTU
Encargos e multas Refis
Outras
Outras líquidas
(1.227)
(87)
(1.314)
(1.117)
516
(116)
(717)
16. Seguros
A Companhia mantém cobertura de seguros por montantes considerados suficientes para
a cobertura de eventuais perdas decorrentes de sinistros, considerando a natureza de
suas atividades, os riscos envolvidos nas suas operações e a orientação de seus
consultores de seguros. Os ativos cobertos pelas apólices englobam todos os
estabelecimentos do Complexo Costa do Sauípe, bem como escritórios acessórios. Em
31 de dezembro de 2010, as especificações por modalidade de risco e data de vigência
dos principais seguros, de acordo com os corretores de seguros contratados pela
Companhia estão demonstrados a seguir:
Riscos cobertos
Incêndio, raio e explosão de qualquer
natureza, e outros danos físicos aos imóveis
Lucros Cessantes / Despesas fixas
Responsabilidade civil
Danos morais
Limite Máximo
de Indenização
R$
Modalidade
Riscos nomeados e operacionais
Riscos nomeados e operacionais
Responsabilidade civil geral
Responsabilidade civil geral
160.000
70.000
10.750
2.150
17. Informação por segmento
A Companhia possui um único segmento operacional de negócios oriundo da exploração
da atividade de hotelaria suportado pelo seu plano orçamentário, base para a tomada de
decisões estratégicas da Administração.
As informações do segmento operacional de negócio, revisadas pela diretoria-executiva e
correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010 e 2009, são conforme
abaixo:
31/12/2010
Segmento da atividade de hotelaria
Receita operacional líquida
Custo dos serviços prestados
Resultado Bruto
Depreciação e amortização
Margem de contribuição
Resultado Financeiro
Resultado antes das despesas e receitas operacionais
31/12/2009
(Reapresentado)
87.083
(84.527)
2.556
(225)
2.331
220
65.359
(72.121)
(6.762)
(219)
(6.981)
(2.814)
2.551
(9.795)
18. Eventos subsequentes
Em 31 de dezembro de 2010 encerrou-se o contrato de arrendamento entre Village
Resorts do Brasil Ltda. e PREVI. Assim, a partir de 1º de janeiro de 2011 a Companhia
assumirá as operações de mais uma unidade, tornando-se responsável pela gestão de
todas as unidades hoteleiras e pousadas do Complexo Costa do Sauípe.
COMENTÁRIOS DOS ADMINISTRADORES SOBRE A SITUAÇÃO FINANCEIRA DA
COMPANHIA
Item 10, Anexo 24 da Instrução CVM no. 480/09
Em cumprimento à disposição do art 9º da Instrução CVM no. 481 de 17 de dezembro de 2009,
a Companhia presta as informações relativas ao item 10 do formulário de referencia que
corresponde ao anexo no. 24 da Instrução CVM no. 480 de 7 de dezembro de 2009.
Item 10.1 do Formulário de Referencia
a) A diretoria considera que a Companhia possui condições financeiras e patrimoniais para
conduzir seu negócio no exercício em curso. Não obstante, seu acionista controlador não se
furtará a avaliar eventual provimento de recursos que sejam necessários para que a
Companhia cumpra com suas obrigações e mantenha sua atividade operacional ao longo
do exercício em curso e subseqüentes.
b) O Patrimônio Líquido da Companhia foi:
 2010: negativo em R$ 8.460 mil
 2009 (reapresentado): negativo em R$ 9.802 mil
 2008 (reapresentado): negativo em R$ 16.557 mil
b.i) as legalmente previstas
b.ii) as legalmente previstas
c) A Companhia possui condições de honrar com seus compromissos financeiros assumidos
para o exercício de 2011 como o fez nos exercícios de 2008 a 2010.
d) Geração de caixa próprio e aporte de recursos do acionista controlador, tal qual ocorreu nos
exercícios de 2008 a 2010.
e) A Companhia não pretende recorrer a capitais de terceiros como fonte de financiamento.
Não obstante, seu acionista controlador não se furtará a avaliar eventual provimento de
recursos que sejam necessários para que a Companhia cumpra com suas obrigações e
mantenha sua atividade operacional ao longo do exercício em curso e subseqüentes.
f)
Não aplicável
f.i) Não aplicável
f.ii) Não aplicável
f.iii) Não aplicável
f.iv) Aquelas previstas no Estatuto da Companhia – art 14, alíneas “g”, “i”, “l”.
g) Não aplicável
h) A Companhia utilizou-se do pronunciamento contábil – CPC 23: Mudança de Estimativa e
Correção de Erros, que traz os seguintes efeitos:
31/12/2009
Ajuste
Apresentado
Ativo
Total do ativo circulante
Não circulante
Partes relacionadas
Depósitos judiciais – (a)
Imobilizado
Total do ativo não circulante
Total do ativo
Ajustado
14.311
-
14.311
1.160
721
1.307
3.188
796
796
1.160
1.517
1.307
3.984
17.499
796
18.295
Apresentado
31/12/2009
Ajuste
Ajustado
Passivo
Circulante
Fornecedores
Obrigações sociais e trabalhistas
Impostos a recolher – (b)
Adiantamento de clientes
Outras contas a pagar
Total do passivo circulante
6.975
3.268
1.133
4.685
1.427
17.488
1.516
1.516
6.975
3.268
2.649
4.685
1.427
19.004
Passivo não circulante
Provisão para contingências - (a)
Partes relacionadas - (b)
Total do passivo não circulante
269
13.227
13.496
796
(5.199)
(4.403)
1.065
8.028
9.093
47.142
(60.627)
(13.485)
3.683
3.683
47.142
(56.944)
(9.802)
17.499
796
18.295
Passivo a descoberto
Capital social
Prejuízos acumulados – (b)
Total do passivo e passivo a descoberto
Total do passivo e passivo a descoberto
Apresentado
Receita operacional bruta – (b)
Deduções e abatimentos – (b)
Receita operacional líquida
Custo dos serviços prestados
Resultado bruto
Despesas operacionais:
Gerais e administrativas
Honorários dos administradores
Depreciação e amortização
Despesas financeiras, líquidas– (b)
Outras despesas operacionais, líquidas
Prejuízo do exercício
31/12/2009
Ajuste
Ajustado
70.690
(5.471)
65.219
154
(14)
140
70.844
(5.485)
65.359
(72.121)
(6.902)
140
(72.121)
(6.762)
(19.201)
(1.716)
(219)
(2.704)
(717)
(24.557)
(31.459)
(110)
(110)
30
(19.201)
(1.716)
(219)
(2.814)
(717)
(24.667)
(31.429)
Apresentado
Ativo
Total do ativo
01/01/2009
Ajuste
23.111
Ajustado
-
23.111
Passivo
Circulante
Fornecedores
Obrigações sociais e trabalhistas
Impostos a recolher – (b)
Adiantamento de clientes
Outras contas a pagar
Total do passivo circulante
10.144
2.460
998
10.432
2.268
26.302
1.392
1.392
10.144
2.460
2.390
10.432
2.268
27.694
Passivo não circulante
Provisão para contingências
Partes relacionadas – (b)
Total do passivo não circulante
799
16.220
17.019
(5.045)
(5.045)
799
11.175
11.974
8.958
(29.168)
(20.210)
23.111
3.653
3.653
-
8.958
(25.515)
(16.557)
23.111
Passivo a descoberto
Capital social
Prejuízos acumulados – (b)
Total do passivo a descoberto
Total do passivo e passivo a descoberto
Apresentado
Receita operacional bruta – (b)
Deduções e abatimentos – (b)
Receita operacional líquida
Custo dos serviços prestados
Resultado bruto
Despesas operacionais:
Gerais e administrativas
Honorários dos administradores
Depreciação e amortização
Despesas financeiras, líquidas – (b)
Outras despesas operacionais, líquidas – (b)
Prejuízo do exercício
01/01/2009
Ajuste
Ajustado
66.414
(4.436)
61.978
5.045
(673)
4.372
71.459
(5.109)
66.350
(55.775)
6.203
4.372
(55.775)
10.575
(13.639)
(1.084)
(201)
(971)
(784)
(16.679)
(10.476)
(330)
(389)
(719)
3.653
(13.639)
(1.084)
(201)
(1.301)
(1.173)
(17.398)
(6.823)
(a) Apresentação de depósitos judiciais: para o CPC 37 (R)/IFRS 1 e CPC 25/ IAS
37 uma entidade não deve apresentar ativos e passivos e receitas e despesas
líquidas a menos que requerido ou permitido pela legislação. O entendimento do
pronunciamento é que o depósito judicial não atende o critério de apresentação
líquida. A apresentação líquida, tanto no balanço patrimonial quanto na
demonstração do resultado, exceto quando a apresentação líquida reflete a
substância da transação ou outro evento, reduz a capacidade dos usuários das
demonstrações financeiras de entender as transações, outros eventos e as
condições em que ocorreram e de estimar o fluxo de caixa futuro da entidade.
Portanto a Companhia efetuou a reclassificação dos saldos, registrando no grupo
de ativo não circulante os valores de depósitos judiciais.
(b) Em 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2009 a Companhia possuía registrado
mútuo passivo junto a sua acionista PREVI nos montantes de R$ 5.045 e
R$5.199, respectivamente referentes aos repasses realizados por esta para
pagamento de obrigações diversas. Após diversas discussões a Administração
concluiu que o valor em questão não é passível de cobrança por parte da PREVI
e deveriam ter sido reconhecidos como receita dentro daqueles exercícios. Sendo
assim, a Companhia optou por reapresentar os saldos das demonstrações
financeiras daqueles exercícios.
Item 10.2 do Formulário de Referencia
a.i)
A Companhia possui um único segmento operacional de negócios oriundo da
exploração da atividade de hotelaria. Suas receitas líquidas foram: Em 2010 – R$
87.083 mil; em 2009 (reapresentado) – R$ 65.359 mil; em 2008 (reapresentado) – R$
66.350 mil.
a.ii) A Companhia promoveu a reestruturação e relançamento da Costa do Sauipe no ano
de 2010. Foi criada a nova bandeira hoteleira Sauipe, foram lançados os novos
nomes dos hotéis de cada um dos hotéis do Complexo Costa do Sauípe, foram
revitalizadas as áreas comuns do Complexo e lançado o Sauipe Kids, espaço
dedicado a crianças de 4 a 12 anos com área de 4 mil m².
Foi lançado um concurso cultural, através das redes sociais, para selecionar o
embaixador da Costa do Sauipe, iniciativa que gerou mais de R$ 3 milhões em mídia
espontânea. A Companhia também promoveu diversos eventos e shows: Zeca
Pagodinho, Rita Lee, Titãs e Paralamas do Sucesso.
Estes eventos, a campanha de divulgação deste relançamento, e a reaproximação do
trade turístico contribuíram para o aumento da taxa de ocupação do Complexo.
b) As ações promovidas pela Companhia desde o relançamento do Complexo Costa do
Sauipe (item a.ii acima) resultaram em significativa melhora no seu desempenho
sobretudo no segundo semestre de 2010.
Em 2010, a receita líquida de R$ 87.083 mil representa aumento de 33% comparado
com o ano anterior enquanto o resultado líquido de (R$ 17.910) foi 43% melhor. A
taxa de ocupação de 2010 foi 22% superior em relação ao ano anterior (7 pontos
percentuais), enquanto que no segundo semestre este crescimento foi de 41% (12
pontos percentuais). No ano de 2010 a diária média cresceu 8% comparativamente a
2009 e 16% no segundo semestre. O Revpar apresentou crescimento de 28%
comparativamente a 2009 e crescimento de 61% no segundo semestre.
A tendência de crescimento mostrou-se mais intensa, principalmente, no último
bimestre do ano quando foi registrada alta de 51% na taxa de ocupação frente ao
mesmo período de 2009 (18 pontos percentuais).
O desempenho do mercado hoteleiro no ano de 2009 foi inferior comparativamente
ao ano de 2008 em virtude da queda da cotação da moeda norte-americana face ao
Real e o crescimento da oferta de cruzeiros marítimos, fatores que afetaram
especialmente o setor de resorts. No segmento de eventos corporativos a retração e
a incerteza causadas pela crise econômica de 2008 contribuíram para a queda na
demanda por este tipo de eventos.
c) A Companhia avalia que o impacto da variação das taxas de juros sobre os saldos de
fornecedores assim como o impacto da taxa de câmbio sobre o saldo de clientes não
é significativo.
Item 10.3 do Formulário de Referencia
a) A Companhia não alterou ou tem planos de alterar o seu segmento operacional.
b) A partir de 1 de janeiro de 2011 a Companhia assumiu as operações de mais uma
unidade hoteleira, tornado-se a única operadora no Complexo Costa do Sauipe. Com a
assunção desta unidade a capacidade de apartamentos da Companhia passa de 1.240
para 1.564 apartamentos (aumento de 26%). Este aumento de capacidade deverá
contribuir com um incremento nas receitas líquidas da ordem de 22%.
c) Não houve
Item 10.4 do Formulário de Referencia
a) A Companhia adota os procedimentos e práticas contábeis em conformidade com a
legislação vigente.
b) Não houve
c) A Administração concorda com o parecer do auditor independente
Item 10.5 do Formulário de Referencia
Em função da natureza da atividade econômica da Companhia não são adotadas políticas
contábeis críticas pela Administração que exijam julgamentos complexos ou subjetivos.
Item 10.6 do Formulário de Referencia
a) Os pontos levantados pela auditoria do exercício social de 2009 e considerados pela
Administração como pontos de atenção foram sanados no exercício subseqüente.
b) Até o presente, a Companhia considera adequados os seus controles internos, não
tendo detectado procedimentos cuja relevância necessite modificações ou correções.
Item 10.7 do Formulário de Referencia
a) Não aplicável. Não houve oferta publica de valores mobiliários pelo emissor.
b) Não aplicável. Não houve oferta publica de valores mobiliários pelo emissor.
c) Não aplicável. Não houve oferta publica de valores mobiliários pelo emissor
Item 10.8 do Formulário de Referencia
a.i) Não aplicável
a.ii) Não aplicável
a.iii) Não aplicável
a.iv) Não aplicável
a.v) Não aplicável
b) Não aplicável
Item 10.9 do Formulário de Referencia
a) Não aplicável
b) Não aplicável
c) Não aplicável
Item 10.10 do Formulário de Referencia
a.i) Com apoio de seu acionista controlador a Companhia realizará investimentos no
exercício em curso no montante de R$ 13,9 milhões para dar andamento ao seu
projeto de reestruturação e de negócios. Tais investimentos podem ser assim
classificados:
 Segurança: R$ 6,1 milhões
 Imagem: R$ 0,6 milhões
 Produtividade: R$ 2,3 milhões
 Reposição/recuperação: R$ 1,3 milhões
 Reforma de unidade hoteleira em 2011: R$ 3,5 milhões
a.ii) recursos do acionista controlador
a.iii) não aplicável
b) não aplicável
c.i) não aplicável
c.ii) não aplicável
c.iii) Em 2010 a Companhia lançou o Sauípe Kids, espaço com 4.000 m² de área e
capacidade para receber simultaneamente até 800 crianças entre 4 e 12 anos.
Lançou ainda uma campanha de mídia que revitalizou a sua imagem junto aos seus
clientes, o concurso cultural “O Hóspede do Sauipe” iniciativa que gerou mais de R$ 3
milhões em mídia espontânea e cerca de 1,5 milhão de visitantes no site do concurso
que selecionou o embaixador da Costa do Sauipe através das redes sociais.
c.iv) Reforma de unidade hoteleira em 2011: R$ 3,5 milhões
Item 10.11 do Formulário de Referencia
Não houve
2. Proposta da Administração para destinação dos resultados apurados no
exercício social encerrado em 31/12/2010.
Apresentação do prejuízo auferido no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 que será
incorporado aos prejuízos acumulados dos exercícios anteriores para compensação com lucros
futuros.
3. Eleição dos membros do Conselho Fiscal
Na forma do Art. 161 e seus parágrafos da Lei nº 6.404/76, com a redação dada pela Lei nº
10.303/01, Serão apresentados na AGO como membros do Conselho Fiscal, com mandato até
a Assembléia Geral Ordinária de 2012, os Srs. ANTÔNIO FRANCISCO COSTA, Brasileiro,
Casado, Advogado, portador da Identidade no. 2027, emitida pela OAB/BA, inscrito no CPF/MF
sob o n 079.285.724/00, residente e domiciliado na Rua Coronel Durval Mattos, 1195/501, Edf.
Vila Lúcia, Costa Azul, Salvador/BA; CARLOS ALBERTO VALÉRIO, Brasileiro, Casado,
Bancário e Economiário, portador da Cédula de Identidade de n° 586151, emitida pela IPF/RJ,
inscrito no CPF/MF sob o nº 041.896.807/10, residente e domiciliado na R. Oswaldo Cruz 10 /
701, Icaraí, Niterói/RJ e NELSON MASCARENHAS REZENDE, Brasileiro, Casado, Bancário e
Economiário, portador da Identidade de n 02557580723, emitida pelo DETRAN/ES, inscrito no
CPF/MF sob o n 402.938.157/04, residente e domiciliado na Rua Barão do Flamengo, 28/301,
Flamengo, Rio de Janeiro/RJ. Serão igualmente apresentados como membros suplentes do
Conselho Fiscal, também com mandato até a Assembléia Geral Ordinária de 2012: JOAQUIM
LÚCIO DANTAS, Brasileiro, Casado, Administrador, portador da Cédula de Identidade de n
1185153, emitida pela SSP/DF, inscrito no CPF/MF sob o n 002.637.534/68, residente e
domiciliado na Rua Abraham Tahin, 1931, Capim Macio, Natal/RN; JOSÉ ANTÔNIO POLINO
LUCAS, Brasileiro, Casado, Advogado, portador da Cédula de Identidade de n 13617, emitida
pela SSP/RS, inscrito no CPF/MF sob o n 012.523.130/04, residente e domiciliado na Rua
Fonseca Lobo, nº 345, apt 201, Aldeota, Fortaleza/CE e MIGUEL GONÇALVES PINHEIRO
BRASIL NETO, Brasileiro, Casado, Advogado, portador da Cédula de identidade de n 661964,
emitida pela SSP/CE, inscrito no CPF/MF sob o n 141.042.963/68, residente e domiciliado na
Rua Bonfim Sobrinho, 316/803, Fátima, Fortaleza/CE; Cada um dos membros suplentes retro
nomeados substituirá, em eventuais impedimentos, os membros titulares do Conselho Fiscal,
respectivamente como segue: ANTÔNIO FRANCISCO COSTA, CARLOS ALBERTO VALÉRIO
e NELSON MASCARENHAS REZENDE. Os membros titulares e os membros suplentes do
Conselho Fiscal declararam não estarem incursos em quaisquer dos impedimentos para o
exercício da atividade mercantil, inclusive os mencionados no art. 147 e seus parágrafos da Lei
nº 6.404/76, com a redação dada pela Lei nº 10.303/01. A proposta para a remuneração dos
membros do Conselho Fiscal corresponderá, conforme § 3o do art. 162 da Lei nº 6.404/76, a
10% (dez por cento) da que, em média, for atribuído a cada Diretor, não computados
benefícios, verbas de representação e participação nos lucros.
12.6 DO FORMULRIO DE REFERENCIA
Informações profissionais sobre os administradores e membros do conselho fiscal
Nome
Ivan Luiz Modesto Shara
Cecilia Mendes Garcez Siqueira
Noel Dorival Giacomitti
Aurea de Fatima Rodrigues
Cleber de Sales Bessa
Daniel Boechat Teixeira
Antônio Francisco Costa
Carlos Alberto Valério
Nelson Mascarenhas Resende
Joaquim Lucio Dantas
José Antônio Polino Lucas
Miguel Gonçalves Pinheiro Brasil Neto
Eduardo Moreira Giestas
Marcelo Matusita
Mark Straton Campbell Junior
Guilherme Sidnei Martini
Idade
45
54
59
56
54
68
62
68
54
68
35
54
44
44
31
34
Profissão
CPF
ou
Passaporte
Bancário
Administrador
Bancário
Bancário
Bancário
Bancário
Advogado
Bancário
Bancário
Pensionista
Bancário
Bancário
Administrador
Economista
Advogado
Administrador
888.693.267/72
513.478.737/91
150.481.369/34
711.707.908/87
090.962.803/84
029.465.487/91
079.285.724/00
041.896.807/10
402.938.157/04
002.637.534/68
012.523.130/04
141.042.963/68
044.076.257/20
066.573.478/63
793.336.135/87
249.497.468/20
Cargo eletivo ocupado
Conselho da Admistração Titular
Conselho da Admistração Titular
Conselho da Admistração Titular
Conselho da Admistração Suplente
Conselho da Admistração Suplente
Conselho da Admistração Suplente
Conselho Fiscal Titular
Conselho Fiscal Titular
Conselho Fiscal Titular
Conselho Fiscal Suplente
Conselho Fiscal Suplente
Conselho Fiscal Suplente
Diretor Presidente
Diretor Administrativo Financeiro
Diretor de Operações
Diretor de Vendas e Marketing
Data
da
eleição
Data
da
posse
Prazo
de
mandato
30/04/2010
30/04/2011
30/04/2011
30/04/2011
30/04/2010
30/04/2010
30/04/2010
30/04/2011
30/04/2010
30/04/2010
30/04/2010
30/04/2010
10/07/2009
23/09/2009
06/08/2009
06/08/2009
30/04/2010
30/04/2011
30/04/2011
30/04/2011
30/04/2010
30/04/2010
30/04/2010
30/04/2011
30/04/2010
30/04/2010
30/04/2010
30/04/2010
10/07/2009
23/09/2009
06/08/2009
06/08/2009
30/04/2012
30/04/2012
30/04/2012
30/04/2012
30/04/2012
30/04/2012
30/04/2012
30/04/2012
30/04/2012
30/04/2012
30/04/2012
30/04/2012
10/07/2012
23/09/2012
06/08/2012
06/08/2012
Outros cargos
Eleito
ou
pelo
funções
controlador
exercidas
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
12.7 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Fornecer as informações mencionadas no item 12.6 em relação aos membros dos
comitês estatuários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de
remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários
Não aplicável
12.8 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal, fornecer
a.
Currículos
CONSELHO FISCAL - MEMBROS TITULARES
ANTÔNIO FRANCISCO COSTA (Conselho Fiscal Titular)
O Sr. Antônio Francisco Costa é Conselheiro Fiscal Titular da PREVI. É graduado Ciências
Jurídicas pela Faculdade de Direito de Maceió e em Direito pela Universidade Federal da Bahia,
Pós-Graduado em Direito Cambiário pela UFBA e em Ciências Jurídicas pela Universidade
Federal de Alagoas, com MBA em Administração pela Faculdade de Economia, Administração e
Contabilidade.
CARLOS ALBERTO VALÉRIO (Conselho Fiscal Titular)
O Sr Carlos Alberto Valério é graduado em Economia e Finanças, ambos pelo Centro
Educacional Unificado em Brasília- CEUB. Já foi Gerente de Operações, Chefe de Gabinete e
Coordenador Chefe do Banco do Brasil.
NELSON MASCARENHAS REZENDE (Conselho Fiscal Titular)
O Sr. Nelson Mascarenhas Rezende é graduado em Administração pela UFRJ, Pós-Graduado
em Negócios Internacionais pela FIPE-USP, Mestrado em Administração pela Universidade de
São Marcos e MBA em Formação Geral pela COPPEAD/UFRJ.
MEMBROS SUPLENTES
JOAQUIM LUCIO DANTAS (Conselho Fiscal Suplente)
O Sr. José Antônio Polino Lucas é graduado em Ciências Contábeis e Atuariais pela
Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
JOSÉ ANTÔNIO POLINO LUCAS (Conselho Fiscal Suplente)
O Sr. José Antônio Polino Lucas é graduado em Ciências Econômicas pela Universidade da
Região da Campanha de Bagé-RS e Graduação em Ciências Contábeis pela Universidade de
Passo Fundo- RS, possui MBA em Administração Bancária pela Universidade de São Paulo,
Graduação em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade de Cruz Alta-RS e especialização
em Controladoria e Finanças pela UNIAGRO-RJ.
MIGUEL GONÇALVES PINHEIRO BRASIL NETO (Conselho Fiscal Suplente)
O Sr. Miguel Gonçalves Pinheiro Brasil Neto é graduado em Direito pela Universidade Federal
do Ceará e possui especialização em Direito Eleitoral pela Escola Superior de Magistratura do
Ceará, MBA em Desenvolvimento Regional Sustentável pela UFLA, UNB e INEPAD e PósGraduação em Direito Eleitoral pela Escola Superior de Magistratura do Ceará e em Direito
Processual Civil pela Universidade Federal do Ceará.
b.
Os conselheiros acima descritos declaram que durante os últimos cinco anos não tiveram:
i. Qualquer condenação criminal;
ii. Qualquer condenação em processo administrativo da CVM;
iii. Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativo, que o tenha
suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.
12.9 DO FORMUÁRIO DE REFERÊNCIA
Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo
grau entre:
a.
Administradores do emissor
Não há
b.
(i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladores diretos ou
indiretos do emissor.
Não há
c.
(i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii)
controladores diretos ou indiretos do emissor.
Não há.
d.
(i) administradores do emissor e (ii) administradores das sociedades controladas
diretas e indiretas do emissor.
Não há.
12.10 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviços ou controle mantidas,
nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor e:
a.
Sociedade controlada, direta ou indiretamente pelo emissor
Não há.
b.
Controlador direto ou indireto do emissor.
Não há.
c.
Não há.
Caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua
controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas
Assembléia Geral Extraordinária
1.
Substituição de membros do Conselho de Administração.
Será apresentado aos acionistas a Sra. CECILIA MENDES GARCEZ SIQUEIRA, Brasileira,
Casada, Administradora, portadora da Cédula de Identidade de nº 3831951, emitida pela IFP
RJ, inscrita no CPF/MF sob o nº 513.478.737/91, residente e domiciliada na Rua Redentor 185,
apt 301 no Bairro de Ipanema, Rio de Janeiro/RJ, para ocupar o cargo de Conselheiro de
Administração da Companhia em substituição a outro conselheiro. Esta tomará posse em livro
próprio e declarará não está incurso em nenhum dos impedimentos legais que obstam o
exercício da função de administrador.
Será apresentado também o Sr. NOEL DORIVAL GIACOMITTI, Brasileiro, Casado, Bancário e
Economiário, portador da Cédula de Identidade de nº 871274, emitida pela SSP PR, inscrito no
CPF/MF sob o nº 150.481.369/34, residente e domiciliado na SQS 211 Bloco E, apt 203, Asa
Sul, Brasília-DF, para ocupar o cargo de Conselheiro de Administração em substituição a outro
conselheiro. Este tomará posse em livro próprio e declarará não está incurso em nenhum dos
impedimentos legais que obstam o exercício da função de administrador.
12.6 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Informações profissionais sobre os administradores e membros do conselho de
administração
Nome
Ivan Luiz Modesto Shara
Cecilia Mendes Garcez Siqueira
Noel Dorival Giacomitti
Aurea de Fatima Rodrigues
Cleber de Sales Bessa
Daniel Boechat Teixeira
Antônio Francisco Costa
Carlos Alberto Valério
Nelson Mascarenhas Resende
Joaquim Lucio Dantas
José Antônio Polino Lucas
Miguel Gonçalves Pinheiro Brasil Neto
Eduardo Moreira Giestas
Marcelo Matusita
Mark Straton Campbell Junior
Guilherme Sidnei Martini
Idade
45
54
59
56
54
68
62
68
54
68
35
54
44
44
31
34
Profissão
CPF
ou
Passaporte
Bancário
Administrador
Bancário
Bancário
Bancário
Bancário
Advogado
Bancário
Bancário
Pensionista
Bancário
Bancário
Administrador
Economista
Advogado
Administrador
888.693.267/72
513.478.737/91
150.481.369/34
711.707.908/87
090.962.803/84
029.465.487/91
079.285.724/00
041.896.807/10
402.938.157/04
002.637.534/68
012.523.130/04
141.042.963/68
044.076.257/20
066.573.478/63
793.336.135/87
249.497.468/20
Cargo eletivo ocupado
Conselho da Admistração Titular
Conselho da Admistração Titular
Conselho da Admistração Titular
Conselho da Admistração Suplente
Conselho da Admistração Suplente
Conselho da Admistração Suplente
Conselho Fiscal Titular
Conselho Fiscal Titular
Conselho Fiscal Titular
Conselho Fiscal Suplente
Conselho Fiscal Suplente
Conselho Fiscal Suplente
Diretor Presidente
Diretor Administrativo Financeiro
Diretor de Operações
Diretor de Vendas e Marketing
Data
da
eleição
Data
da
posse
Prazo
de
mandato
30/04/2010
30/04/2011
30/04/2011
30/04/2011
30/04/2010
30/04/2010
30/04/2010
30/04/2011
30/04/2010
30/04/2010
30/04/2010
30/04/2010
10/07/2009
23/09/2009
06/08/2009
06/08/2009
30/04/2010
30/04/2011
30/04/2011
30/04/2011
30/04/2010
30/04/2010
30/04/2010
30/04/2011
30/04/2010
30/04/2010
30/04/2010
30/04/2010
10/07/2009
23/09/2009
06/08/2009
06/08/2009
30/04/2012
30/04/2012
30/04/2012
30/04/2012
30/04/2012
30/04/2012
30/04/2012
30/04/2012
30/04/2012
30/04/2012
30/04/2012
30/04/2012
10/07/2012
23/09/2012
06/08/2012
06/08/2012
Outros cargos
Eleito
ou
pelo
funções
controlador
exercidas
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
12.7 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Fornecer as informações mencionadas no item 12.6 em relação aos membros dos
comitês estatuários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de
remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários
Não aplicável
12.8 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal, fornecer
a.
Currículos
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - Membros TITULARES
IVAN LUIZ MODESTO SHARA (Conselho de Administração Titular)
O Sr. Ivan Luiz Modesto Schara é graduado em Economia pela PUC- SP, especializado em
Finanças e Direito pela FGV-RJ e Mestrado em Administração pelo IBMEC-RJ. Em 2002 atuou
como Gerente de Equipe, posteriormente Técnico Sênior na PREVI no RJ. Atualmente ocupa
posição de Gerente Executivo da Previ.
CECILIA MENDES GARCEZ SIQUEIRA (Conselho de Administração Titular)
A Sra. Cecília Mendes Garcez Siqueira é graduada em Psicologia pela FUNREI MG e
especializada em Administração pelo IBMEC no RJ. Desde 2004 até 2010 atuou como Diretora
de Planejamento da PREVI.
NOEL DORIVAL GIACOMITTI (Conselho de Administração Titular)
O Sr. Noel Dorival Giacomitti é graduado em Administração de Empresas pela Associação de
Ensino Unificado do Distrito Federal e graduado em Informática pelo Escritório Técnico da
Universidade Católica- ETUC. Já foi membro do Conselho Fiscal Titular da PREVI e
Conselheiro Fiscal Suplente.
Membros Suplentes
AUREA DE FATIMA RODRIGUES (Conselho de Administração Suplente)
A Sra. Áurea de Fátima Rodrigues é graduada em Economia pela Faculdades Metropolitanas
Unidas de São Paulo e especializada em Análise de Sistemas pela Universidade Católica de
Brasília. Já foi Gerente de Tecnologia da Informação em Nova Iorque e Analista Chefe do Banco
do Brasil. Ocupou cargo de Conselheira Fiscal da Coopersystem de 2007 a 2008 e suplência da
conselho de administração na Invepar/Lamsa/CLN de 01/4/2004 a 30/4/2008.
CLEBER DE SALES BESSA (Conselho de Administração Suplente)
O Sr. Cleber de Sales Bessa é graduado e especializado em Direito pela Universidade de
Fortaleza. Já foi Assessor e Advogado Pleno do Banco do Brasil.
DANIEL BOECHAT TEIXEIRA (Conselho de Administração Suplente)
O Sr. Daniel Boechat Teixeira é graduado Ciências Econômicas pela Faculdade de Economia e
Finanças do Estado do Rio de Janeiro e especializado em Comércio Exterior pela FUNCEX. Já
foi Supervisor de Comércio Exterior e Chefe de Divisão da PREVI.
b.
Os conselheiros acima descritos declaram que durante os últimos cinco anos não tiveram:
i. Qualquer condenação criminal;
ii. Qualquer condenação em processo administrativo da CVM;
iii. Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativo, que o tenha
suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.
12.9 DO FORMUÁRIO DE REFERÊNCIA
Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo
grau entre:
a.
Administradores do emissor
Não há
b.
(i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladores diretos ou indiretos
do emissor.
Não há
c.
(i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii)
controladores diretos ou indiretos do emissor.
Não há.
d.
(i) administradores do emissor e (ii) administradores das sociedades controladas diretas
e indiretas do emissor.
Não há.
12.10 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviços ou controle mantidas,
nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor e:
a.
Sociedade controlada, direta ou indiretamente pelo emissor
Não há.
b.
Controlador direto ou indireto do emissor.
O Sr, Ivan Schara, presidente do Conselho de Administração da Companhia é Gerente
Executivo da Previ.
c.
Caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua
controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas
Não há.
2.
Fixação da remuneração dos Administradores para o mandato de
2011/2012.
Será apresentada a proposta de remuneração global anual para os Administradores, referente
ao mandato de 2011/2012, de até R$ 4.567.210,00 (quatro milhões, quinhentos e sessenta e
sete mil, duzentos e dez reais).
13.1 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Descrever a política ou prática de remuneração do conselho de administração, da
diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos
comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração abordando os seguintes
aspectos
a.
Objetivos da política ou prática de remuneração
A Companhia remunera seus administradores com base nas práticas do mercado e de
acordo com seus deveres e responsabilidades na efetiva condução dos seus negócios. No
caso dos Diretores, a componente variável de sua remuneração visa o alinhamento de
seus objetivos aos da Companhia.
b.
Composição da remuneração, indicando
(i) descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles:
Conselho de Administração e Conselho Fiscal
Os membros titulares do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal são
remunerados por meio de honorários mensais (remuneração fixa).
Diretoria Estatutária
Os membros da Diretoria estatutária percebem uma remuneração fixa mensal e uma
remuneração variável anual vinculada ao atingimento de metas individuais bem como ao
resultado econômico e financeiro da Companhia.
Os Diretores estatutários fazem jus ainda a benefícios oferecidos pela Companhia como
assistência médica e odontológica, alimentação, seguro de vida e previdência
complementar.
Comitês estatutários, comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração
Não há.
(ii) proporção de cada elemento na remuneração total
Conselho de Administração e Conselho Fiscal
A remuneração dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal é fixa,
integralmente composta por honorários.
Diretoria Estatutária e Não Estatutária
A remuneração total para este grupo é composta por aproximadamente 46% de
remuneração fixa, 37% de remuneração variável e 17% de benefícios e representação.
Comitês estatutários, comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração
Não há.
(iii) metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração
Conselho de Administração
A remuneração dos membros do Conselho de Administração é fixa e seu ajuste é proposto
anualmente por ocasião de apresentação da proposta de remuneração na AGO da
Companhia, tendo por base índices de inflação.
Conselho Fiscal
Os membros do Conselho Fiscal recebem o mínimo estabelecido pelo artigo 162, §3º da
Lei nº 6.404/76.
Diretoria Estatutária
A remuneração fixa mensal dos Diretores tem por referência valores praticados no seu
mercado de atuação – hotelaria, além de considerar suas habilidades e capacitações e
experiências profissionais, relevantes para a gestão do negócio. O reajuste desta
componente da remuneração segue a variação de índice de inflação, conforme contratos
individuais de trabalho.
Em relação à remuneração variável os limites estão definidos em contrato individual de
trabalho com cada um dos diretores. Tal limite respeita um múltiplo do salário fixo mensal.
O atingimento deste limite dependerá do cumprimento ou superação das metas préestabelecidas
Comitês estatutários, comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração
Não há.
(iv) razões que justificam a composição da remuneração
Conselho de Administração
A remuneração dos membros do Conselho de Administração é proposto anualmente por
ocasião de apresentação da proposta de remuneração na AGO da Companhia,
obedecendo limites pré-definidos pela sua Controladora.
Conselho Fiscal
Atendimento ao disposto em lei.
Diretoria Estatutária
A remuneração dos Diretores Estatutários da Companhia tem o objetivo de atrair e reter os
melhores profissionais, tendo por referencia seu mercado de atuação com relação à
remuneração fixa, variável e pacote de benefícios para cada cargo..
Comitês estatutários, comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração
Não há.
c.
Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na
determinação de cada elemento da remuneração
Conselho de Administração e Conselho Fiscal
Não há.
Diretoria Estatutária
A parcela da remuneração fixa de cada diretor é determinada conforme contratos
individuais de trabalho. Quanto à remuneração variável condiciona-se ao cumprimento de
metas individuais e ao desempenho econômico e financeiro e de indicador de qualidade da
Companhia.
Comitês estatutários, comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração
Não há.
d.
Como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de
desempenho
Conselho de Administração e Conselho Fiscal
Não há.
Diretoria Estatutária
A remuneração dos diretores é vinculada à performance individual (atingimento de metas
individuais estabelecidas para um determinado período) e da Companhia. Observado o
atingimento do resultado (=lucro) da Companhia, calcular-se-á cada meta individual pelas
respectivas ponderações que contribuirão para o cálculo da remuneração variável
individual, respeitados os limites estabelecidos em contrato.
Comitês estatutários, comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração
Não há.
e.
Como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto,
médio e longo prazo
A estratégia de remuneração está atrelada a fatores que visam torná-la eqüitativa entre os
membros da diretoria, competitiva,eficaz e segura (comprometida com o desempenho de
curto, médio e longo prazo da Companhia). Na medida em que são cumpridas as metas e
objetivos da Companhia, permite-se que a remuneração paga aos diretores acompanhe o
crescimento do negócio.
f.
Existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou
controladores diretos e indiretos
Conselho de Administração e Conselho Fiscal
Não há.
Diretoria Estatutária
não há.
Comitês estatutários, comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração
Não há.
g.
Existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de
determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do
emissor
Alguns diretores farão jus a uma remuneração vinculada a evento societário envolvendo a
Companhia (ex. alienação de controle) se houver atuação direta no processo.
13.2 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Em relação à remuneração reconhecida no resultado dos últimos 3 exercícios sociais e a
prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria
estatutária e do conselho fiscal , elaborar tabela com o seguinte conteúdo
2011
SAUIPE S.A. - Remuneração para o exercício social de 2011 (janeiro a dezembro/2011)
Diretoria Executiva
Remuneração 2010
Membros (titulares)
Honorários ¹
Bônus ¹
Beneficios ²
Representação ³
Encardos Sociais (=20% INSS)
Total
4
1.514.448,91
1.260.381,13
346.946,66
111.368,00
541.216,64
3.774.361,34
Conselho de
Administração
3
220.782,64
44.156,52
264.939,16
Conselho
Fiscal
3
118.965,19
23.793,03
142.758,22
Administração
+ Cons. Fiscal
10
1.854.196,74
1.260.381,13
346.946,66
111.368,00
609.166,19
4.182.058,72
¹ Honorários segundo contrato, incluindo previsão de ajuste anual pelo IGP-M; Bonus pelos limites máximos segundo contratos de trabalho de cada diretor
² Plano de saúde, Previdencia privada, ticket refeição/consumo interno, plano odontológico, seguro de vida, veículo, combustível, celular
³ Despesas com viagens, deslocamentos, hospedagem, refeições a trabalho e segundo orçamento
2010
SAUIPE S.A. - Remuneração para o exercício social de 2010 (janeiro a dezembro/2010)
Diretoria Executiva
Remuneração 2010
Membros (titulares)
Honorários ¹
Bônus ¹
Beneficios ²
Representação ³
Encardos Sociais (=20% INSS)
Total
4
1.438.986,48
315.540,00
324.551,20
105.584,27
350.905,30
2.535.567,25
Conselho de
Administração
3
207.331,60
41.466,32
248.797,92
Conselho
Fiscal
3
129.421,44
25.884,29
155.305,73
Administração
+ Cons. Fiscal
10
1.775.739,52
315.540,00
324.551,20
105.584,27
418.255,90
2.939.670,89
¹ Honorários segundo contrato, incluindo previsão de ajuste anual pelo IGP-M; Bonus pelos limites máximos segundo contratos de trabalho de cada diretor
² Plano de saúde, Previdencia privada, ticket refeição/consumo interno, plano odontológico, seguro de vida, veículo, combustível, celular
³ Despesas com viagens, deslocamentos, hospedagem, refeições a trabalho e segundo orçamento
2009
SAUIPE S.A. - Remuneração para o exercício social de 2009 (janeiro a dezembro/2009)
Diretoria Executiva
Remuneração 2010
Membros (titulares)
Honorários ¹
Bônus ¹
Beneficios ²
Representação ³
Encardos Sociais (=20% INSS)
Total
4
1.560.218,50
363.000,00
203.027,81
184.631,12
384.643,70
2.695.521,13
Conselho de
Administração
3
137.861,93
27.572,39
165.434,32
Conselho
Fiscal
3
162.121,63
32.424,33
194.545,96
Administração
+ Cons. Fiscal
10
1.860.202,06
363.000,00
203.027,81
184.631,12
444.640,41
3.055.501,40
Em 2009 a diretoria era composta por 2 membros até julho/2009 tendo sido aumentada para 4 membros a partir de setembro/2009
¹ Honorários segundo contrato, incluindo previsão de ajuste anual pelo IGP-M; Bonus pelos limites máximos segundo contratos de trabalho de cada diretor
² Plano de saúde, Previdencia privada, ticket refeição/consumo interno, plano odontológico, seguro de vida, veículo, combustível, celular
³ Despesas com viagens, deslocamentos, hospedagem, refeições a trabalho e segundo orçamento
13.3 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Em relação à remuneração variável 3 últimos exercícios sociais e a prevista para o
exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do
conselho fiscal
Vide tabelas do item 13.2 acima contendo rubrica de remuneração variável (bônus)
13.4 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do conselho de
administração e da diretoria estatutária, em vigor no último exercício social e
previsto para o exercício social corrente, descrever
Conselho de Administração
Não há.
Diretoria Estatutária:
Não há.
a.
Termos e condições
não aplicável
b.
Principais objetivos do plano
não aplicável
c.
Forma como o plano contribui para esses objetivos
não aplicável
d.
Como o plano se insere na política de remuneração do emissor
não aplicável
e.
Como o plano alinha os interesses dos administradores e do emissor a curto,
médio e longo prazo
não aplicável
f.
Número máximo de ações abrangidas
não aplicável
g.
Número máximo de opções a serem outorgadas
não aplicável
h.
Condições para aquisição de ações
não aplicável
i.
Critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício
não aplicável
j.
Critérios para fixação do prazo de exercício
não aplicável
k.
Forma de liquidação
não aplicável
l.
Restrições à transferência das ações
não aplicável
m.
Critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração
ou extinção do plano
não aplicável
n.
Efeitos da saída do administrador dos órgãos do emissor sobre seus direitos
previstos no plano de remuneração baseado em ações
não aplicável
13.5 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Informar quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil
ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas,
emitidos pelo emissor, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades
controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de administração,
da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupado por órgão, na data de
encerramento do último exercício social
Ações de emissão da Companhia
Conselho de Administração
Ações ordinárias: 6
Ações preferenciais: 0
Diretoria Estatutária
Os membros da Diretoria Estatutária não são titulares de valores mobiliários emitidos pela
Companhia.
Conselho Fiscal
Os membros do Conselho Fiscal não são titulares de valores mobiliários emitidos pela
Companhia.
Ações ou quotas de emissão dos controladores, diretos ou indiretos, Do Emissor
Conselho de Administração
Não há
Diretoria Estatutária
Não há
Conselho Fiscal
Não há
Ações ou quotas de emissão das sociedades controladas ou sob controle comum do
Emissor
Conselho de Administração
Não há
Diretoria Estatutária
Não há
Conselho Fiscal
Não há
13.6 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Em relação à remuneração baseada em ações reconhecida no resultado dos 3
últimos exercícios sociais e a prevista para o exercício social corrente, do
conselho de administração e da diretoria estatutária, elaborar tabela com o
seguinte conteúdo
Não há.
13.7 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Em relação às opções em aberto do conselho de administração e da diretoria
estatutária ao final do último exercício social, elaborar tabela com o seguinte
conteúdo
Não há.
13.8 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Em relação às opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração
baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatuária, nos
últimos exercícios sociais elaborar tabelas com os seguntes conteúdos
Não há.
13.9 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Descrição sumária das informações necessárias para a compreensão dos dados
divulgados nos itens 13.6 a 13.8, tal como a explicação do método de precificação
do valor das ações e das opções
Não há.
13.10 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Em relação aos planos de previdência em vigor conferidos aos membros do
conselho de administração e aos diretores estatutários fornecer as seguintes
informações em forma de tabela.
a), b), c) Os quatro diretores estatutários foram incluídos no plano de previdência (Brasil
Prev) a partir do exercício de 2010.
d) Nenhum dos administradores reúne condições para se aposentar
e) Não há
f) R$ 87.906,00
g) R$ 87.906,00
h) não há possibilidade de resgate antecipado
Os membros do Conselho de Administração e Fiscal não participam do plano de
previdência da Companhia (BrasilPrev)
13.11 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Em forma de tabela indicar para os 3 últimos exercícios sociais em relação ao
conselho de administração, , diretoria estatutária e conselho fiscal
Conselho de
Administração
Conselho Fiscal
Diretoria
Executiva
3
3
4
Valor da maior
remuneração individual
R$ 73.594
R$ 40.456
R$ 720.483
Valor médio da
remuneração individual
R$ 73.594
R$ 40.456
R$ 385.950
Valor da menor
remuneração individual
R$ 73.594
R$ 40.456
R$ 258.647
Conselho de
Administração
Conselho Fiscal
Diretoria
Executiva
3
3
3,1
Valor da maior
remuneração individual
R$ 59.218
R$ 51.024
R$ 679.342
Valor médio da
remuneração individual
R$ 59.218
R$ 51.024
R$ 460.759
Valor da menor
remuneração individual
R$ 59.218
R$ 51.024
R$ 110.710
2010
Numero de membros
2009
Numero de membros¹
¹ Número de diretores pela média do ano. A diretoria contava com dois membros de
janeiro a julho, tendo sido aumentada para 4 membros em setembro de 2009
13.12 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Descrever arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que
estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores
em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria
Não há qualquer remuneração baseada em contratos, apólices de seguros ou outros
instrumentos
13.13 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar o percentual da remuneração
total de cada órgão reconhecida no resultado do emissor referente a membros do
conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que
sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme
regras contábeis
Conselho de Administração: 0,00%
Conselho Fiscal: 0,00%
Diretoria Estatutária: 0,00%
13.14 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Em relação aos 3 ultimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no
resultado do emissor como remuneração de membros do conselho de
administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal, agrupados por órgão,
por qualquer razão que não a função que ocupam
Não há.
13.15 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Em relação aos últimos 3 exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no
resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle
comum e de controladas da Companhia, como remuneração de membros do
conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal da
Companhia
Não há.
13.16 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Todas as informações relevantes foram divulgadas nos itens acima.

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