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MEU TOP 10
Por gustavo godinho
ApAixonAdA pelos Anos 70
em fase de lançamento de seu novo álbum, ZiZi possi revira seu baú
de memórias e resgata os dez discos mais importantes de sua vida
F
oi em 1978 que despontou no mercado uma das maiores
divas do Brasil. Naquele ano, Zizi Possi lançava seu trabalho de estreia, Flor do mal, e iniciava uma longa estrada
profissional. De lá pra cá, foram mais de 20 discos e muitos hits
emplacados nas paradas. Intérprete consagrada, Zizi já deixou
sua marca em gravações de compositores como Lupicínio
Rodrigues (Nunca), Chico Buarque (Morena dos olhos
d'água), Gilberto Gil (Barato total) e Dominguinhos
(Contrato da separação), entre tantas outras.
O grande divisor de águas na carreira de Zizi
aconteceu em 1998, graças a uma canção italiana, Per amore (gravada originalmente por Andrea Bocelli), que entrou na trilha da novela
Por amor, de Manoel Carlos. A faixa era
tema da personagem Helena – interpretada
por Regina Duarte. O CD com a trilha do
folhetim vendeu mais de meio milhão de cópias e, consequentemente, popularizou a carreira de Zizi em diversos nichos até então
inalcançáveis para ela.
Após nove anos sem lançar CD, Zizi ressurge na praça com
Tudo se transformou. O projeto traz grandes clássicos da música
popular já cantados por ela em momentos diversos de sua carreira. Detalhe: tudo com novos arranjos. No repertório, ela recria
canções de Guilherme Arantes (Meu mundo e nada mais) e Gonzaguinha (Explode coração), entre outras.
As diversas influências de Zizi Possi ficaram impressas em sua obra. No decorrer
de sua carreira, ela flertou com o rock,
blues, bossa nova e baião. Apaixonada pela cultura italiana, gravou
dois discos cantando no idioma –
Per amore (1997) e Passione
(1998). Para desvendar as inspirações da cantora, pedimos a ela
que elencasse os 10 discos mais
representativos de sua vida. Algumas escolhas surpreenderam
bastante. “É por ordem de lembrança e não de importância”,
alerta. Confira.
ra
ma
ol
ive
ir
a
atualmente, ela promove o cd tudo se transformou – releituras de clássicos de seu repertório com novos arranjos
Beatles – Abbey Road (1969)
"Sempre fui apaixonada pelos Beatles. Eles foram uma das minhas primeiras referências musicais.
Suas harmonias e melodias são fantásticas e até hoje estão na vanguarda. Em Abbey Road temos um
disco contínuo, que sempre me pareceu o roteiro e a trilha sonora de um filme. É impecável. Todas
as músicas são lindas, bem como sua sequência e orquestrações."
Beatles – Revolver (1966)
"Aqui, para variar, o repertório e arranjos são deslumbrantes. Por mim, escolheria toda a discografia
dos Beatles, mas estaria sendo injusta com outros tantos artistas que também me influenciaram. No
caso de Revolver, adoro a capa – brilhantemente desenhada. Amo também a canção The end, além de
Eleanor Rigby, uma das mais lindas músicas de todos os tempos."
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