Ler aqui - Agrupamento de Escolas Garcia de Orta

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Ler aqui - Agrupamento de Escolas Garcia de Orta
Designer do logotipo: Henrique Semide, 9.º B
Biblioteca Luísa Dacosta - a razão de um nome
A nossa biblioteca ostenta o nome Luísa Dacosta, desde 1997, no seu septuagésimo aniversário, em homenagem à professora e escritora que durante anos lecionou nesta Escola. Por esse motivo, possui um Fundo Documental específico que reúne exemplares do conjunto da sua obra bem como textos e imagens a seu respeito.
O espaço onde se encontra instalada é o da antiga capela do Colégio Brotero, posteriormente ampliado. Nela, se
conserva um fresco notável do pintor Martins da Costa.
Prof. Sandra Ramos, Coordenadora da Biblioteca
maio 2015
A PRATA DA CASA
DÁDIVA
A “HORA H” surgiu,
Livre,
Verde,
Um CRISTAL
Na madrugada colorida
Do meu pinhal!
E na hora de assinar
O ponto de chegada
Que não de despedida,
Imaginem
Foi lindo!
Quem tinha a meu lado
A segurar-me, terna e
firme,
Pela mão?!
LUÍSA DACOSTA,
Mais do que Mestra
Quase uma Mãe
No meu ponto de partida!
À Luísa Dacosta
Viram-na, talvez, nos corredores da casa
com seu passo vivo, açodado,
seu negro olhar ladino, cativante,
seu gesticular aconchegante...
Ouviram, talvez, o seu vivo falar, franco,
leal,
o seu doce riso aberto, maroto...
Sentiram, talvez, o seu afeto meigo, amigo,
envolvente!
Como um rio que corre para o mar
Tranquilamente seguro
Determinado
Sabia donde vinha
Sabia com quem ia
E sabia que queria ir por ali...
Porto, 26 de maio de 1991
Irene Lima
8 de maio de 2008
M.ª Augusta Azeredo
A minha bisavó, Luísa
Dacosta, ou “Avó Luísa”, como sempre a tratei, incutiu em mim o gosto pela leitura e a fantasia
de todas as viagens que
fez através dos livros. Todos a levavam a um mundo desconhecido e lhe proporcionavam novas experiências.
O seu gosto pela leitura, pela escrita e pelo ensino
eram muito cativantes. A sua voz calma e doce, donde
transbordavam histórias maravilhosas, ensinou-me a
querer viajar através dos livros e, através deles, partir em
grandes aventuras.
Lembro-me de, desde pequena, ser apaixonada pela
Rendendo homenagem à obra de
Luísa Dacosta, autora que faleceu no
passado mês de fevereiro, a biblioteca
da Escola Francisco Torrinha ofereceu,
a todos os alunos e professores, separadores com alguns dos seus poemas, assinalando, assim, o DIA MUNDIAL
sua voz e de me perder a pensar em como eu poderia
emitir um som tão meigo e convidativo como o da “Avó
Luísa”. Na minha mente, ainda muito jovem, pensei que
a solução seria comer o máximo número possível de bolachas de água e sal, que habitualmente a avó comia, para conseguir aquela tão maravilhosa voz. Ainda hoje,
quando como dessas bolachas, lembro-me dela, mas ain-
DA POESIA.
da não encontrei ne-
São magníficos os livros para crianças e jovens.
nhumas que tenham o
O maravilhoso e a fantasia combinam-se, levam-
mesmo sabor das bola-
nos a sonhar, a acreditar em fadas, em milagres. A
chas da “Avó Luísa”.
linguagem e termos originais tão cativantes, pren-
Sonho, ainda, com tal
dem-nos do principio ao fim!
sabor que, na altura,
Foi para mim uma Honra e um Privilégio, poder
ler
alguns
dos
seus
poemas,
era tão pouco impor-
co-
tante, mas que, agora,
mo “Chamamento” ou “Mar nosso mar”, no âm-
traz tantas memórias e
bito da comemoração do Dia Mundial da Poesia, a
saudade.
convite da Coordenadora da Biblioteca, Sandra
Sei que a minha avó
Ramos.
foi uma professora ad-
Tive a oportunidade de assistir, na Biblioteca
Luísa Dacosta, a uma aula diferente, viva, empolgante... Os alunos estiveram presos às palavras da
Luísa o tempo todo, fascinados pelo seu raciocínio brilhante, que culminou com as respostas às
perguntas, tiradas de repente da pasta, como por
magia. Ela conseguiu conduzir o pensamento dos
alunos até ao ponto que ela desejava ao ponto de
concluírem o que ela trazia "concluído" na sua
pasta! Poucas professoras conseguem esse toque
de magia, esse “engenho e arte”. Fiquei fascinada
com ela desde o primeiro momento em que a conheci. Grande Mulher, apaixonada pelo ensino e
pela escrita, A PROFESSORA, A ESCRITORA!
■
Augusta Quinta
mirada e que sempre adorou os seus alunos. Quando ia a
sua casa, via todos os presentes que lhe ofereceram. A
cada pequeno gesto simbólico era associada uma história, um rosto e um nome. Fiquei fascinada por um dos
presentes, um grande elefante, feito de um garrafão, com
algumas aplicações, em honra de um dos seus livros, O
elefante cor-de-rosa. Na sua casa, a “sala dos livros” era
o meu sítio preferido. Gostava de lá estar agora, rodeada
de estantes cheias de livros, com pilhas de mais livros
no chão e uma pequena mesa com a sua antiga máquina
de escrever. Como eu queria sentir o cheiro a livros, a
chá e conversa fiada como ruído de fundo!
Só uma última vez! ■
Inês de Sampaio , 9.º A
2
No dia 5 de março de 2015, foram entregues os
ano da Escola do Cerco, a quem foi oferecido um
(nascidos prémios aos alunos dos 2.º e 3.º ciclo das escolas
prémio da Câmara Municipal do Porto. Devido à
em 2000/2001) e Infantis (2002/2003/2004) Mas- públicas e privadas da cidade, que participaram no
qualidade dos trabalhos, foi atribuída uma menção
culino do Desporto Escolar, da Escola Básica concurso “Aquele Cristal e Outros”.
honrosa à equipa 2 da Escola Fontes Pereira de Me-
As
equipas
de
Iniciados
Estiveram presentes a vice-presidente da Câmara
lo. O prémio é uma inscrição e frequência, durante
para a Fase Final do Andebol Escolar em ambos Municipal do Porto, Guilhermina Rego, o pró-reitor
uma semana, na Universidade Júnior, para cada um
Francisco Torrinha, conseguiram o apuramento
os escalões.
da Universidade do Porto, Carlos Brito, e o diretor
dos
do IBMC (Instituto de Biologia Molecular e Celu-
equipa, oferecido
lar), Cláudio Sunkel.
pela Universidade
A vice-presidente da CMP realçou a importância
do Porto.
Todos os par-
vida com a Universidade do Porto e o IBMC. Disse,
ticipantes receberam um certificado de participação.
valia para a cidade.
A Escola Básica Francisco Torrinha participou
O concurso contou com a participação de treze
guia o apuramento das duas equipas (Infantis e equipas, envolvendo 60 alunos e 7 professores, de
Iniciados) para a Fase Final do Desporto Escolar.
Desta forna, a equipa dos Iniciados vai à Fase
várias escolas da cidade.
PRÉMIOS:
- Bilhetes de cinema, para os
alunos do 7.º ano B, para a estreia do filme Os Vingadores.
AGORA, MÃOS À OBRA,
VAMOS "MELHORAR O
TORRINHA" COM A PRECIOSA CONTRIBUIÇÃO
DOS ALUNOS, PAIS,
EE E PROFESSORES.
- Proposta do 5.º F - jardins
Todos os alunos
No dia 16 de
dade de animais e plantas que lá se
março, a turma
encontram. Ao final do dia, lan-
5.º F e alguns
charam no parque de merendas e
elementos da tur-
brincaram num parque de diver-
ma 5.º E foram presenteados com
sões. Foi um passeio muito agra-
uma visita ao Parque Biológico de
dável e que permitiu um belíssimo
Gaia, depois de terem concorrido
convívio entre todos. ■
M.ª Leonor Cortez, 8.º B
- Passeio ao Parque biológico
de Gaia, para os alunos do 5.º E
e do 5.º F.
- Proposta do 5.º E - cacifos
Beatriz Magalhães
Maria Sottomayor
Mariana Gaspar
Mariana Botelho
Mafalda Vaz Oliveira
peonato Nacional do seu escalão, enquanto a
Maria Rodrigues
equipa dos Infantis vai disputar a Fase Regional - Leonor Guimarães
ao projeto “Melhora o Torrinha” e
tos. Estas equipas estiveram presentes na
A equipa vencedora é composta por alunos do 9.º
- Proposta do 7.º B - bolas:
António Terroso,
Salvador Mello
Lopo Carvalho
Rui Afonso e Ruben Teixeira
Prof. Luís Graça
com 4 equipas, orientadas pela professora Lina Maentrega dos certificados. ■
Regional Norte, onde disputará o acesso ao Cam- PROPOSTAS VENCEDORAS:
“Série dos Primeiros”. ■
A Associação de Pais
Quero transmitir o meu contentamento pelo
facto de terem sido os vencedores!■
Catarina Marques Pinto
mãe do Rodrigo, 5.º F
Parabéns aos meninos do 5.º F! As boas
ideias foram recompensadas. Obrigada!■
Foi uma excelente iniciativa!
Parabéns aos Vencedores!
O Diogo esteve a trabalhar na
proposta com o avô, a ver na net
que ideias podia usar no Torrinha.
Achei os pneus uma ideia excelente
Anna Furtado de Mendonça, e divertida!■
mãe do Manuel, 5.º F
Repórteres do 5.º F
terem ganho um dos prémios. Os
alunos saíram às 13h30, acompa-
Cláudia Lélis
mãe do Diogo, 5.º F
MUITOS PARABÉNS A
TODOS!
nhados pelos diretores de turma.
Durante a tarde, passearam pe-
da
do trabalho em rede e agradeceu a parceria desenvolainda, que o envolvimento das escolas era uma maisHá vários anos que a nossa escola não conse-
alunos
Clarinda, Inês, Leonor Eça,
Madalena, Matilde
Rita Ramalho
mãe da Francisca, 5.º F
lo parque e observaram a diversi-
AGRADECIMENTO
O Agrupamento de Escolas Garcia de Orta agradece à União de Freguesias
Aldoar Foz e Nevogilde a amabilidade e disponibilidade demonstradas, neste ano
letivo, pela cedência do transporte dos alunos com necessidades educativas especiais da Escola Básica Francisco Torrinha para a piscina municipal Eng.º Armando Pimentel.
Para estes alunos, foi muito importante esta atividade lúdica, que também
estimulou a coordenação motora, bem como o seu desenvolvimento pessoal
e social.
Assim, com a V/ ajuda foi possível dar continuidade à promoção da qualidade de vida dos nossos alunos. ■
BEM HAJAM!
A Direção: Rui Fonseca
O Departamento Educação Especial: Isabel Ramos
3
Os alunos de Educação Moral e Religiosa
Na segunda-feira, dia 16 de
galos, sobre os quais respondemos
carroça. Foi muito divertido! O
março, às 8h15, eu e os meus cole-
a um questionário, e também se o
senhor que a conduzia contou-nos
gas do 5.º G estávamos, na rampa
lugar era bem tratado e se era sufi-
que o cavalo, que se chamava La-
da escola, preparados para a visita
cientemente amplo para as gali-
goa, era francês e garantiu-nos que
de estudo à Quinta dos Pentieiros,
nhas e os galos se movimentarem
pesava perto de uma tonelada.
em Ponte de Lima, no âmbito da
livremente. Depois, vimos tosquiar
A seguir, plantamos, em vasos,
disciplina de Português, em que
uma ovelha e cortar os seus cas-
muitas plantas parentes das que
lemos o livro de Alves Redol, “A
cos. Logo de seguida, fizemos um
Vida Mágica da Sementinha”.
saquinho com produtos naturais.
Católica do 1.º ciclo das escolas S. João da Foz
Partimos por volta das 8h30. Du-
Tinha um cheiro ótimo! Mais tar-
e S. Miguel de Nevogilde foram a uma visita
rante a viagem, eu e o Henrique
de, andamos num pónei e conhece-
de estudo ao Parque Biológico de Vila Nova de
cantamos muitas músicas, como
mos uma senhora tailandesa, que
Gaia, no dia 11 de março de 2015. Lá, pode-
“A Banda”, “Pó de Arroz”, “No
nos explicou como havíamos de o
mos encontrar muitas espécies de animas e
dia em que o Rei fez anos”, entre
montar.
plantas.
outras.
davam a pasta de papel.
Antes de iniciar a visita, uma monitora re-
Além disso, observamos diversas
cebeu-nos e explicou-nos todas as regras.
Começámos a visita pela casa das rolas e
Paramos um pouco para almo-
fomos ver a casa onde fizemos a broa (a famí-
çar, e depois de brincar um pouco
lia disse que estava saborosa)! No Parque,
nesse parque, prosseguimos com a
vimos patos, cegonhas, esculturas de dinossau-
visita e fomos ver como se fazia a
ros, papagaios, pombas, gralhas pretas, um
compostagem. Primeiro,
plantas, como é o caso das carnívoras.
Para acabar, respondemos a um
questionário.
põe-se
No regresso, depois de lanchar-
casal de perna-longa, uma pega azul, o pinhei-
Quando chegamos à Quinta,
galhos, depois uma camada de re-
mos, estávamos muito contentes,
ro cinzento, lontras, mochos, cágados, o bufo,
lanchamos ao ar livre. Aquele sítio
síduos orgânicos verdes e, a se-
por nos termos divertido tanto na
o ganso-patola, o caracol…
é incrível, cheio de erva fresquinha
guir, uma de castanhos. Ao fim de
visita à Quinta. ■
Os meninos do 1.º ano aprenderam a fazer
e muitas mesas de madeira. Lá,
seis meses, consegue-se adubo
ninhos e trouxeram um para pendurar numa
primeiro, vimos as galinhas e os
natural. Depois, fomos andar numa
árvore da escola. Os alunos do 3.º ano, além da
João Oliveira,
5.º G
Quando cheguei à escola, estavam muitos alunos na
roça. Eu adorei porque tenho uma paixão por animais!
visita ao Parque, participaram numa oficina rampa, à espera de fazer uma longa viagem à Quinta.
chamada «Jornal da visita».
Lá, participamos em inúmeras atividades. Fizemos
Assistimos à compostagem e, por fim, vimos as hortas
A meio da tarde, aproveitamos aquela paisa- um saquinho de cheiros a alecrim, aveia e alfazema,
gem maravilhosa e fomos lanchar todos juntos! vimos a tosquia de uma ovelha, que me espantou por
tava descobrir.
Foi muito divertido, pois vivemos momen- ela não reclamar, fomos ter com as galinhas douratos de partilha e de muita amizade! ■
das, pretas e brancas, e vimos algumas a pôr ovos,
forma educativa e em conjunto. Gostava de voltar lá,
Margarida, 2.º B, n.º 10
EB S. Miguel de Nevogilde
plantamos plantas e vimos a estufa com plantas carní-
plantadas por alunos que tinham formas e que eu tenFoi espetacular, pois vivi esta experiência de uma
porque tem paisagens lindas que nos permitem contactar com a beleza da natureza. ■
Catarina Coelho
5.º G
voras que comiam folhas! Andamos de pónei e na carcompotas e os enfeites para a Páscoa.
Esta atividade permitiu estreitar as
dos os produtos de uma escola para a outra… Foi
relações entre membros das duas esco-
grande a preocupação com todos os preparativos,
las (Garcia de Orta e Francisco Torri-
mas valeu a pena!
nha) e dar a conhecer o trabalho reali-
Desta vez, os lucros foram divididos entre a
zado pelos alunos em C.E.I. da Escola
Educação Especial e os alunos Maria do Carmo
Francisco Torrinha.
Marrana e Francisco Cardoso, que receberam a
O bazar repetiu-se no dia 19 de mar-
quantia de 102 € para ajudar a custear as despesas
ço, na Escola Francisco Torrinha, à
da viagem à Turquia, em representação da nossa
entrada da biblioteca. O Pedro, o Dio-
escola e do nosso país. Estes alunos participaram na
go e o Jorge ajudaram a transportar os
31.ª sessão do Parlamento Europeu dos Jovens, em
produtos; o Francisco, a Margarida e
Braga, e foram selecionados para a delegação naci-
a Benedita participaram nas vendas.
onal, que irá representar Portugal na sessão interna-
Os artigos mais procurados foram as
cional, em Izmir, de 17 a 26 de abril.
plantas, as prendas para o Dia do Pai,
Conforme o combinado, o Bazar voltou às
os biscoitos e as compotas.
instalações do Garcia, no passado dia 17 de março,
A atividade continua a ser muito apreciada e a
e encheu de cor e alegria o átrio da entrada princi-
ter uma forte adesão de alunos, professores, funcio-
pal. O Alexandre, o Nuno e o Gonçalo estiveram
nários e encarregados de educação.
presentes durante a manhã, mataram saudades e
reviveram a experiência dos anos anteriores.
tagem dos espaços para o bazar, deslocação de to-
Foram várias semanas de trabalho intenso:
confeção de compotas e biscoitos (em grandes
Agradeço toda a colaboração dos assistentes
operacionais das duas escolas e das professoras Isabel Ramos, Maria do Carmo Malheiro, Cristina Silva e Evangelina.
A próxima feira temática é o Bazar do Dia da
Mãe e está previsto para os dias 28 e 29 de abril, na
Escola Francisco Torrinha. ■
Venderam-se muitas plantas floridas, mas os
quantidades), finalização e contagem dos artigos,
OBRIGADA A TODOS!
produtos mais procurados foram os biscoitos, as
etiquetagem, seleção e transporte das plantas, mon-
Ana Paula Neves
4
Mundo”,
“Coberta
da
da história de Portugal.
Nau”, “Estaleiro Naval”,
Emocionante, foi a zona do parque temático –
“Cais de Embarque” e
“Novos Mundos”. Em grupos de seis, entramos
“Novos Mundos”.
numa embarcação que evocava a célebre viagem de
Na primeira parte da visi-
circum-navegação de Fernão de Magalhães. Esta
ta, no espaço “A Bordo”,
viagem começa no Porto, berço do Infante D. Hen-
foi-nos apresentado um
rique, rumando a sul, passando por Lisboa, de onde
filme sobre o Infante D.
saiu a armada com destino à Índia. Enfrentando as
Henrique, o impulsiona-
lendas do mar Tenebroso, nós, tal como os destemi-
dor dos Descobrimentos
dos marinheiros do século XV, tivemos a coragem
Portugueses.
e conseguimos ultrapassar o terrível Cabo das Tormentas e o Adamastor, que abriu um túnel
imersivo. A viagem continuou por florestas
tropicais, Índia, Timor, China, Macau, Japão
No dia 13 de março, de 2015, pelas
13h30, as turmas do 5.º ano da Escola Fran-
Nos espaços
e, por fim, Brasil com as suas deslumbrantes
se-
riquezas. Admiramos as diferentes culturas,
cisco Torrinha visitaram o museu World
guintes,
povos e habitats naturais, numa missão em-
of Discoveries, no Porto, na companhia
“Intentos e
polgante, mas em paz.
de ilustres personagens da história nacional.
Inventos” e “Mundos ao Mundo”, observamos a
O percurso museográfico terminou, obrigatoria-
Embarcamos na fantástica odisseia dos
evolução dos barcos que os Portugueses usaram,
mente, na loja “Sphera Mundi”, do World of Disco-
descobrimentos portugueses, uma viagem
tais como, caravelas, naus e galeões, instrumentos
veries, onde se podem encontrar variados produtos.
ao passado dos navegadores que, há cinco
de navegação, holograma e dois globos com mapas
A visita foi um bom momento de interação entre
séculos, se aventuraram por mares desco-
do mundo ao longo dos anos, informação sobre na-
professores e alunos. Todas as turmas mostraram
nhecidos e que marcaram e mudaram a ma-
vegadores, mitos e histórias, vida a bordo, arte, ci-
um exemplar comportamento e participação ade-
neira de ver o Mundo.
ência e cultura da época.
quada aos diferentes momentos/espaços visitados.
No início da visita, as várias turmas segui-
Na sala “Coberta da Nau”, entramos numa si-
Agradecemos a colaboração/participação de todos
ram em grupos com os professores que os
mulação de uma nau, para melhor conhecermos o
quantos tornaram possível concretizar esta ativida-
acompanhavam, mas orientados por instruto-
quotidiano dos marinheiros a bordo, vermos o rino-
de, particularmente os diretores de turma e outros
res do museu vestidos à época quinhentista
ceronte que os portugueses trouxeram de África e
professores acompanhantes pela sua disponibilida-
que, ao longo do percurso, faziam “pequenas teatra-
uma “pessoa” com escorbuto (doença de que sofri-
de, colaboração e boa disposição. ■
lizações.
am muitos marinheiros a bordo, causada pela falta
A visita seguiu por uma sucessão de espaços,
de vitamina C). Seguimos para o espaço “Estaleiro
conjunto de salas de configuração museográfica:
Naval”, onde se constroem as armações navais do
“A Bordo!”, “Intentos e Inventos”, “Mundos ao
século XV, um dos grandes momentos de ouro
Pedro Sottomayor
Simão Lopes
5.º H
L'art, la peinture?!
Qu'est-ce qu'on en pense?
On aime l'art! Les musées sont très intéressants et
Nos dias 18 e 19 de março de 2015, os alunos
A parte
das turmas do 9.º A, B, D, F, G e I foram ao
mais apre-
teatro Sá da Bandeira, para assistirem à repre-
ciada
por
sentação da peça de Gil Vicente, Auto da Barca
todos
foi
do Inferno, encenada pelo ator já falecido, An-
aquela em
tónio Feio.
que o Parvo lança um rol de in-
on adore les visiter. On est déjà allée à plusieurs musées
de peinture et de sculpture à Madrid, à Séville et à Londres. On a vu de differents oeuvres d'art qui
nous transmettent beaucoup de sentiments.
Pour nous , l'art est une manière d'exprimir nos pas-
À chegada ao teatro Sá da Bandeira, muito
sultos ao Diabo, a partir dos quais foi feito um
bonito, mas muito degradado, os alunos e os
RAP. A forma como o cenário ia mudando aju-
professores acompanhantes foram encaminha-
dava a contextualizar cada cena e imprimia al-
dos tranquilamente aos lugares, e, graças à boa
gum dinamismo à peça. Foi um dos aspetos
organização da CULTURALKIDS, o espetácu-
mais cativantes do espetáculo.
lo começou à hora marcada.
Os atores eram fenomenais, encarnavam
completamente as personagens e conseguiam
que o público se entusiasmasse com a exibição.
Foi, sem dúvida, muito interessante visualizar esta encenação do texto dramático analisado
na aula de Português.■
Beatriz Gomes, 9.º A
sions. Nos peintres préférés sont Picasso, Van Gogh et
Boticelli,
car
leurs
peintures
sont
fantas-
tiques! Notre tableau préféré est "La Chambre Rouge",
de Matisse, parce qu'il a des couleurs vives et on
se sent heureuse, quand on voit ce tableau.
On n'a pas de talent pour le dessin et la peinture, pourtant on aime vraiment voir des tableaux qui rayonnent de
la paix, du mystère,de la beauté et parfois même de la peur.■
Maria Costa e Sofia Oliveira, 9.º G
5
No dia 25 de fevereiro,
quarta-feira, participamos
no workshop – Sonoreando, na Casa da Música.
Por isso, deslocamo-nos
até à Boavista.
A atividade teve início às
10h45 e terminou perto das 13h00. Os monitores, António e Paulo, orientaram as atividades que se traduziram em jogos
de identificação de sons e recurso à voz. Achamos atividade muito interessante e divertida, principalmente, porque construímos uma música com
sons de hip-hop e imitamos os sons dos instrumentos de uma banda. ■
No dia 9 abril, quinta-feira, o grupo dos alunos
de CEI foi visitar o Museu dos Transportes, na
Alfândega. Saiu da Escola Básica Francisco Torrinha às 9h00, na companhia das professoras Augusta, Carmo, Iracema e Cristina, e apanhou o autocarro 203.
Fomos recebidos pela guia Isabel, que era muito simpática e paciente. Durante a visita, experimentamos ótimas sensações, começamos logo por
entrar num elevador tão grande que lá até cabia
No dia 16 do mês de abril, parti-
mobília! A seguir, fomos observar, com muita
cipamos numa atividade chamada A
atenção, uma exposição sobre os cinco sentidos: a
Cor da Natureza. Saímos da escola
visão, o olfato, a audição, o paladar e o tato. Pude-
às 9h00. Fomos a pé. Subimos a
mos ver muita cor, muitas imagens sobre o paladar
Avenida Marechal Gomes da Cos-
e o olfato e, por fim, fizemos vários jogos para testarmos a visão, a audição e
ta.
o tato.
A monitora da atividade chamava
Assim, tentamos adivinhar os sons de alguns animais que não estávamos a
-se Cristina e era muito simpática.
ver; sopramos para dentro de um tubo gigante para descobrirmos a cor da
A primeira atividade que realizamos foi a descoberta das cores da natu-
nossa voz, dentro de um enorme e comprido balão; tocamos com as mãos em
reza. Para isso, misturamos terra com farinha e folhas. Com a mistura des-
diferentes texturas; ouvimos música e várias línguas com uns headphones;
tes ingredientes, conseguimos a cor castanha, amarela, verde e laranja.
vimos uma exposição de telefones e de rádios e televisões, dos mais antigos
Depois, com a ajuda de um pincel, utilizamos as cores e fizemos um dese-
aos mais recentes; estivemos num pequeno espaço com painéis gigantes,
nho. No final, escrevemos o nome e a data. Na segunda atividade, tin-
onde se podia observar o movimento na estação de S. Bento, no Porto.
gimos um pedaço de algodão em sumo de beterraba e folhas. Guardamos
Por fim, fomos para uma sala gravar uma entrevista a sério, com a prof.
o algodão tingido num saco de plástico para podermos trazer. Na terceira
Carmo a entrevistar. A sala era um estúdio cheio de luzes com sofás confor-
atividade, colocamos num recipiente vinagre, bicarbonato de sódio e su-
táveis e dois microfones! A Isabel gravou a entrevista e ofereceu-nos um
mo de beterraba. O resultado foi muito interessante porque o líquido co-
filme no final!
meçou a borbulhar e verteu do recipiente. Parecia um vulcão.
Apanhamos de novo o autocarro e regressamos à escola. Gostamos muito
A atividade foi muito interessante e divertida! ■
desta visita! ■
objetivos e etapas da aula onde se preten-
Os alunos
dia usar a modelação como ferramenta de
do 9.º ano
apoio à decisão na resolução de proble-
das
mas. Seguimos para o Jardim dos Senti-
mas A, C,
mentos onde, junto a cada árvore, está
D, E, F,
uma placa com indicação do sentimento a
G,H e I, na
ela associado. De seguida, foram propos-
disciplina
tur-
No âmbito do projeto Matemática Fora de
tos 3 problemas em que tínhamos de recorrer a
de Educa-
Portas, no dia 23 de abril, a turma do 9.º G,
grafos para os resolver. O primeiro tinha como
ção
acompanhada pela prof. Irene Carvalho e pelo
base o desenho dos trilhos do jardim dos senti-
sual, ilus-
prof. Fernando Leite, participou numa aula, no
mentos. Seria possível percorrer todos os trilhos
traram
Palácio de Cristal, com o objetivo de reconhecer
sem repetir nenhum?
alguns dos momentos mais significativos, singular e gran-
Vi-
diosamente relatados por Luís Vaz de Camões, n’Os Lusí-
e aplicar modelos matemáticos em contextos da
A aula foi lecionada por docentes do Depar-
vida real e utilizar o desenho do Jardim dos
tamento de Matemática do Instituto Superior de
Sentimentos para modelar e decidir a melhor
Engenharia do Porto que colaboram com a Câ-
estratégia.
mara Municipal do Porto no progra-
diversos nas suas ilustrações, tais como, colagem, aguare-
ma Porto de Futuro. ■
las e grafite, recriando o universo fantástico do poeta. ■
A visita iniciou-se nos Jardins do Palácio de
Cristal, seguindo-se a apresentação do tema,
adas, obra analisada nas aulas de Português.
De uma forma criativa, os alunos exploraram materiais
Mariana Vieira, 9.º G
No dia 20 de março, pelas 13h00, decorreu, na Biblioteca da Escola Básica Francisco Torrinha, a cerimónia
de entrega de prémios dos vencedores da 2.ª fase dos
Desafios Digitais.
O representante da Porto
Editora ofereceu, aos alunos
laureados, vários livros, de acordo com o seu nível etário.■
A professora de Educação Visual, Paula Catão
No dia 15 de maio, nas instalações da
Porto Editora, na Maia, terá lugar a final
dos Desafios Digitais 2015, em que participarão os alunos FINALISTAS:
6
No dia 13 de março, eu e os meus colegas
nosso IMC e as-
do 9.º B fomos à 13ª MOSTRA DA UNIVER-
sistimos à prepa-
SIDADE DO PORTO, na Alfândega do Porto.
ração de sumos
Esta Mostra destinou-se aos estudantes do
saudáveis que nos
ensino básico e secundário, futuros universitá-
foram
a
No dia 17 de março, pelas 15h15, o 7.º C
rios, e teve por objetivo divulgar todos os cur-
provar. Com os
participou numa visita de estudo ao Pavi-
sos da UP.
estudantes de Far-
lhão da Água, realizada no âmbito da disci-
mácia,
plina de Físico-Química e do projeto de
No recinto da Alfân-
dados
fizemos
dega do Porto estavam
uma pequena experiência para descobrir
reunidas todas as facul-
o que estava a contaminar um certo pro-
Quando chegamos, assistimos a um ví-
dades da UP e alguns
duto e, no ISPUP (Instituto de Saúde Pú-
deo sobre a água, em particular, as águas do
centros de investigação.
blica da Universidade do Porto), respon-
Porto. Em seguida, fomos ao laboratório e
demos a um questionário sobre os nossos
observamos algumas espécies de seres aquá-
que visitaram este evento tiveram a oportunidade de
conhecimentos em saúde pública. Os estudantes de
ticos que se encontravam dentro de peque-
descobrir e considerar diversos percursos de estudo
Medicina ensinaram-nos como fazer suporte básico de
nos frascos. Depois, vimos várias experiên-
(alguns desconhecidos) e também puderam aprofundar
vida pediátrico, como cortar um cordão umbilical e, no
cias com água. Numa delas, ao aproveitar
e desenvolver as suas ideias, em relação ao percurso
departamento de cirurgia, pudemos ver e aprender a
ventos de sentidos contrários, originava-se
que pretendem tomar, através de atividades e de escla-
suturar. Os alunos de Medicina do ICBAS (Instituto de
um remoinho que sugava uma bola de ping-
recimentos com estudantes, docentes, investigadores e
Ciências Biomédicas Abel Salazar) fizeram aos visi-
pong. De seguida, mostraram-nos um tubo
técnicos universitários.
tantes uma análise à glicemia. No curso de Medicina
que projetava água de forma a esta parecer
As propostas de atividades eram variadas. Por
Veterinária vimos uma exposição de fotografias e uma
uma espécie de sino. Logo a seguir, vimos
exemplo, em Engenharia Metalúrgica e de Materiais,
réplica de uma vaca, que podíamos examinar. O
pequenas algas que davam cor à água.
assistimos à fundição de estanho para fazer um porta
CDUP (Centro de Desporto da Universidade do Porto)
chaves. Em Ciências do Meio Aquático, vimos vários
tinha uma parede de escalada e aulas de dança.
Todos os estudantes
aquários que demonstravam a biodiversidade na zona
Esta Mostra realiza-se todos os anos e, como é de
das marés, várias espécies aquáticas e uma maqueta de
entrada livre, todos os estudantes a podem visitar mes-
cultura de mexilhão. Em Economia e Gestão, fizemos
mo sem ser em grupo escolar.
um jogo que consistia em responder a perguntas relaci-
Foi uma visita de estudo muito interessante porque
onadas com a faculdade e quem ganhasse recebia um
nos permitiu estar em contacto com a diversificada
prémio. Na área do curso de Nutrição, pudemos pesar-
escolha de cursos da Universidade do Porto. ■
Educação Ambiental.
nos e medir a nossa altura, a quantidade de água que
existe no nosso corpo, a nossa massa de gordura, o
Joana Oliveira, 9.º B
não envolviam água, como foi o caso do
No âmbito da Educação Ambiental, a nossa escola
desenvolvimento de um tornado. No final,
aderiu ao projeto “Lipor Geração +”, através do qual
pudemos tocar nele. Vimos várias ilusões de
se pretende promover o compromisso dos cidadãos a
ótica. Entre elas, a que mais se destacou foi
terem boas práticas ambientais, desenvolvendo compe-
aquela em que o chão parecia inclinado, mas
tências que permitam maior intervenção cívica, capazes
não estava. Era o teto que estava inclinado.
de alimentar o crescimento e a consolidação de proces-
Toda a turma ficou convencida de que era o
sos ambientalmente responsáveis e sustentáveis.
chão. Até ficamos ourados! Quando o ins-
Neste sentido realizou-se uma campanha de sensibi-
trutor nos explicou que era o teto, todos fi-
lização para a separação de resíduos (papel e embala-
caram admirados.
gens). Esta campanha teve início no dia 25 de março
Foi uma visita muito interessante porque
com uma ação de formação para os assistentes operacionais, dinamizada pela Dra. Carla Fernandes, eco-
volva toda a comunidade escolar e seja eficaz, é neces-
assistente da LIPOR. Posteriormente, todas as turmas
sária a colaboração e empenho de todos, pois só desta
foram visitadas pelos eco-assistentes, com vista ao es-
forma se pode elevar a consciência ambiental e consoli-
clarecimento/sensibilização de todos os alunos.
dar as boas práticas, contribuindo, assim, para
Entretanto, as salas e espaços comuns estão a ser
equipados com ecopontos. Para que esta campanha en-
Também observamos experiências que
um ambiente sustentável. ■
As Coordenadoras da Educação Ambiental
Alice Vaz e Fátima Constâncio
aprendemos e divertimo-nos. ■
Ana Sofia Oliveira, 7.º C
7
que dá muito trabalho pensar em poupança e que é
tar para não desperdiçar a energia de que tanto ne-
desnecessário, mas todos nós devemos poupar! A
cessitamos, basta pensarmos um bocadinho mais no
poupança pode estar em pequenos gestos, tal como
planeta Terra e agirmos com maior consciência.
demonstramos no nosso vídeo: o simples ato de
Com esta participação pretendemos, acima de tudo,
desligar a televisão (e outros aparelhos) na tomada
mostrar a Portugal que nós, os mais jovens, pode-
e não os deixar em standby já se vai traduzir numa
mos, queremos e devemos fazer a diferença desde
grande poupança de energia. Não custa nada fazê-lo
cedo!
Olá! Nós concorremos ao projeto “Energia Fan-
Contamos convosco para apoiarem a nossa
tasma”, promovido pela DECO, com a produção de
participação. Para tal, vão ao site “Energia Fantas-
um vídeo, utilizando legos, bem como um pequeno
ma”, registem-se e coloquem “gosto” no nosso ví-
role play onde nós mesmas também participamos.
deo “Mentes brilhantes”.■
Mafalda Teixeira, M.ª Luísa Santos,
Mas porquê concorrer e ter tanto trabalho a fazer
este vídeo? - perguntam vocês. Será por termos ouvido as palavras mágicas “viagem a COPENHAGA”? Claro que não foi por isso! Decidimos participar para mostrar a Portugal, e quem sabe a outros
e custará muito menos pagar a conta da eletricidade
países, como é importante poupar energia todos os
no final do mês!
dias da nossa vida. Alguns de vocês podem pensar
An adventure in London
We had an amazing time while
we were in London! We were 25 students from Francisco Torrinha and
another one from Garcia da Orta,
Existem muitas outras ações que podemos ado-
while we were going for a walk near pamento de Escolas Gar-
italiano cujo dono era português. Foram dias muito
the Big Ben. Everyone looked at us cia de Orta, visitaram
intensos. Havia muita coisa para ver! Felizmente,
like we were crazy. Well, I guess we Londres no fim de sema-
tínhamos o metro que permitia que nos deslocásse-
were a little bit insane, but at least we na de 20 a 23 de março.
mos rapidamente de um lado para o outro. Nesses
Foi uma viagem ines-
dias, percorremos as principais ruas de Londres a
Our hotel was cozy, though it was quecível! Desde o mo-
pé, nomeadamente as famosas Oxford Street, Pica-
were happy.
plus, of course, the teachers. Our gui-
dilly Circus, entre outras, visitamos o Museu Britâ-
de was a really nice Portuguese
nico, os Museus da Ciência e da História Natural e
woman that lived in England. Her
o Museu de cera Madame Tussaud. Fomos à Aba-
name was Margarida and she was
dia de Westminster e à torre de Londres; atravessá-
really helpful throughout our trip.
mos a “Tower Bridge”, admirámos a beleza do Big
All the students were very funny,
Ben e andamos na “London Eye”, num horário per-
nice and friendly, so everyone had
feito, porque conseguimos ver a cidade de Londres
lots of fun! It was like we all knew
de dia, com sol e de noite. As nossas noites foram
each other for ages.
We all learnt a lot about England
really far away from the city Centre
and the English language itself, and
and we had to change train 3 times.
we were able to have a great time dis-
We had 1 or 2 roommates. It was
covering this wonderful country.
really cool!
We were a really cheerful and joyful
group, so it was impossible not to be
Maria Santos e Marta Machado, 7.º E
I think all of us agree that it was an
awesome trip! ■
happy! We sang songs from our
mento em que chegamos
preenchidas com saídas noturnas ao centro de Lon-
ao aeroporto até ao re-
dres, mais concretamente, a China Town, ao Hard
gresso, vivemos momen-
Rock café e à M&M’s world.
tos de grande animação e
Claro que não faltou, também, uma visita ao
entusiasmo. Fizemos no-
mercado de Camden Town onde compramos parte
vas amizades com alunos
das lembranças que queríamos trazer.
de diferentes turmas, for-
Apesar de não paramos, houve sempre tempo
talecemos as que já exis-
para diversão e para o convívio nos quartos à noite
tiam entre nós e com os
até à hora determinada pelos professores. No mo-
childhood, and our national anthem,
Sofia Oliveira
9.º G
Quero voltar a Londres!
professores e conhecemos a nossa guia Margarida.
As aulas do 2.º período terminaram em beleza
para um grupo de alunos do 9.º ano que, acompanhados por dois professores e pelo diretor do Agru-
mento do regresso,
O hotel era acolhedor e servia um ótimo peque-
só se ouvia “Quero
no-almoço. Para o almoço, levávamos um “packet
voltar a Londres!”.■
lunch” e jantávamos num simpático restaurante
Maria Mota, João Silva e Leonor Monteiro, 9.º B
I´ve always loved
shy and because of that I hid behind my mothers’
day and she was always happy. And so I fell in
travelling…I don´t
skirt. Fortunately things quickly changed. So now I
love. When she left the hospital, we had our first
know why but it is always
can say that I had a marvellous childhood and an
date and we have been together ever since. We got
a moment of peace and reflection when I think
amazing teenage life. When I was eighteen, I dis-
married in 1970. We bought a house and one year
about my life and my problems and how to solve
covered my favourite hobby: driving. I became a
later Regina got pregnant. The twins, Henry and
them. At the moment I´m travelling so it´s going to
doctor and I started working at St. Mary’s Hospital
Richard, were born in 1972. Our sons grew up and
be a long trip full of thoughts. The only problem is
in England. That was my first big trip. Of course I
made us really proud. They both got married and
that... it is my very first time on a plane. So as I
went by car … as I didn´t want to leave my beauti-
we became grandparents. My grandchildren are
have enough time, I´m going to tell you my story.
ful car behind.
almost seventeen, can you believe it?
My name is Francisco and I am seventy years
I had lots of patients but only one really
Now that we are old, we have decided to travel
old and I was born in Portugal at St. Peter’s Hospi-
touched my heart. Her name was Regina. She was a
around the world. It is our opportunity
tal. I don´t quite remember that part of my life… I
victim of domestic violence: she was abused by her
to discover the world and that’s why I
think nobody does… let´s get to the part that I went
own husband and she came to the hospital because
am on a plane… ■
to school for the first time. I was six and extremely
she had some severe injuries. I visited her every
Francisco Allen, 7.º E
8
O sorriso
Nunca incomoda
E não é como a roupa
Que fica fora de moda.
Um sorriso
É uma cura,
Um sorriso dura,
Cria momentos de ternura.
Joana Tato
O sorriso é muito especial
Que me faz lembrar o Natal.
Faz-me lembrar as minhas amigas
A cantar lindas cantigas.
Um sorriso é muito valioso
É preciso saber sorrir,
Os melhores momentos
São feitos a sorrir.
O sorriso é uma alegria,
É uma magia
Que brilha
No rosto de alguém.
Carolina Costa
Isaelle Rodrigues
Inês Cruz
O sorriso abre os caminhos
Que me fazem rir, correr e saltar,
Que me fazem lembrar
Passarinhos a cantar.
Francisca Dias
Rita Botelho
O sorriso é quente,
Aquece as pessoas.
Quem o recebe
Também tem vontade de sorrir.
Beatriz Teixeira
Na manhã do dia 7 de maio de 2015, os alunos
rei da Helíria. Enquanto as outras duas filhas do rei
das turmas do 7.º A, B e D, da Escola Básica Fran-
dividiam Helíria em dois reinos distintos para os
cisco Torrinha, foram assistir à representação da
governar, Leandro era castigado pela sua cegueira
peça Leandro, o Rei da Helíria, de Alice Vieira,
e, acompanhado pelo seu fiel bobo, passava por um
uma iniciativa da CULTURALKIDS. As turmas
grande período de miséria. No entanto, esse período
saíram da escola
acabou por terminar rapidamente, após ter reencon-
por volta das
trado a sua filha mais nova que, apesar de ainda se
09h15 e, de
recordar que o seu pai a expulsara de Helíria anteri-
autocarro, che-
ormente, acabou por o perdoar e salvou-o da misé-
garam ao Tea-
ria.
res da escola, como também pelo próprio William
tro Sá da Ban-
“Quero-vos como a comida quer o sal”, assim
deira, no Por-
definiu a princesa o seu amor pelo rei, numa histó-
to.
ria que destaca o amor, a ingratidão e o que se suce-
A peça de tea-
de a um rei quando a coroa lhe cai da cabeça.
Shakespeare, que, via Skype, acompanhou toda a
peça.
Esta visita ao teatro, de acordo com a planificação da disciplina de Português, foi, além de muito
tro para crianças e jovens conta-nos a história de
Observamos, assim, a peça de Alice Vieira,
interessante, uma forma divertida de apresentar aos
um rei que decide repartir o reino pelas suas três
(inspirada no conto de tradição popular, “O sal e a
alunos a obra de Alice Vieira, que irá ser estudada,
filhas, colocando-as à prova e acabando por deser-
água”, de Teófilo Braga, e também com muitos
ainda este período, nas salas de aula
dar a mais nova. Contudo, esta revela-se a única
aspetos semelhantes ao "Rei Lear", de Shakespea-
das turmas de 7.º ano.■
merecedora da generosidade do seu pai, Leandro, o
re). Fomos acompanhados não só pelos professo-
Carolina Mota, 7.ºA
Quem quer um jardim com flores
Borboletas de muitas cores, pintainhos a espreitar do ninho
E muitos outros bichinhos todos feitos com carinho?!
Quem quer comprar, quem quer?!
Frascos e frasquinhos, cheios de doces e docinhos,
É de graça, freguês, é levar, é levar,
Olhe, os biscoitos já estão a esgotar...
Cartas e cartões, com abraços e chi-corações,
Sabonetes e sabões, perfumados, enfeitados ao jeito de rebuçados,
Velas para alumiar quem as sombras quer apagar,
Quem quer comprar, quem quer?!
Olhem que vai acabar, e o que pagar é para ajudar quem está a precisar...
Ó Professora, ó Meninos, o sorriso está à venda ou faz parte dessa tenda?!
Quem quer comprar, quem quer?!
É no S. Martinho e no Natal, no Dia do Pai e no da Mãe,
Na Páscoa também dá para o Folar, e no S. João? Aí é que já não...
No Piso 1, junto à Biblioteca, brilha um arco-íris
Na multidão dos compradores...Quem quer comprar, quem quer?!
Eu fui à Feira do Torrinha, vim de lá carregadinha,
Por pouco dinheiro (ficou ainda no mealheiro...)
Levo um jardim e um despenseiro, mas, mais do que tudo...
Sorrisos para o ano inteiro!
Quem quer comprar, quem quer?!
M.ª Augusta Azeredo, 29-4-2015
9
roteiro
Roteiro da Ribeira até à Foz
Este roteiro é feito na margem direita do
Rio Douro, ligando a cidade medieval à
Foz do Rio. Na outra margem, situa-se a
cidade de Gaia. O percurso tem início na
Ponte D. Luís I, construída pelo ilustre
arquiteto Gustav Eiffel. Depois de contemplar esta formosa ponte, segue em direção à
Foz do Rio. Encontra logo o famoso casario colorido da Ribeira, um dos locais mais
icónicos da cidade. Do outro lado do rio,
encontram-se os armazéns das famosas
caves do vinho do Porto, um dos vinhos
mais deliciosos do mundo.
Nesta marginal, existem vários e belos interessantes museus. Na Ribeira, existe a Casa do Infante. Continuando a descer o rio,
encontra um grande edifício em granito, a
antiga alfândega do Porto, transformado no
Museu dos Transportes e Comunicações.
Aqui, pode visitar um monumento carregado de história, com interessantes exposições fixas e temporárias. Terá a oportuni-
Roteiro dos Clérigos a S. Bento
O Porto é uma cidade repleta de história e
de memórias. É uma cidade liberal, firme e
solidária nas suas convicções, onde a causa maior tem sido a liberdade. É também
considerada a capital da Região Norte de
Portugal.
Na época romana, por ser um importante
porto de pesca de rio e mar, designava-se
Portus Cale, origem do nome de Portugal.
Também conhecida como a Cidade Invicta, foi desde sempre uma cidade gloriosa,
famosa pelo seu inconfundível vinho do
porto, pela sua gastronomia, onde se destacam as Tripas à Moda do Porto e, claro,
pelas suas gentes hospitaleiras.
O Porto possui uma vasta herança histórica
dispersa por toda a cidade. Por esse mesmo motivo, é importante que não perca a
oportunidade de conhecer alguns dos mais
importantes monumentos desta cidade.
Quando se fala do
Porto, é imperativo
referir a emblemática
Torre dos Clérigos,
bem como a Igreja
com o mesmo nome.
Foi construída no séc.
XVIII, com o objetivo de se tornar o edifício mais alto de
Portugal. Nesta obra
de Nicolau Nasoni, é
evidenciada a opulência e o luxo, característicos do estilo Barroco.
A Torre possui uma escada em espiral com
240 graus de onde se obtém uma panorâmica deslumbrante sobre as típicas ruelas
deste núcleo urbano, sobre monumentos de
valor incontestável, sobre o casario e sobre
o rio Douro. No lado oposto à Torre, pode
encontrar a Igreja, igualmente importante.
Em seguida, propõe-se um pequeno passeio pelo Jardim da Cordoaria. Projetado
no século XIX, era muito frequentado pela
burguesia portuense. Este jardim constitui
o cenário perfeito para uma pequena caminhada ao ar livre.
Logo ao lado, visite a Cadeia da Relação,
concedida ao Porto, no século XVI, por D.
Filipe I (II de Espanha), que funcionava
como tribunal de última instância, tendolhe sido anexado um presídio.
A Antiga Cadeia da Relação, operacional
até 1974, albergou nomes ilustres como os
de Camilo Castelo Branco e Ana Plácido.
Nos dias de hoje, é um edifício voltado
para a fotografia e palco de inúmeras exposições fotográficas.
Visite também a Igreja da Misericórdia,
dade para conhecer a história mundial do
automóvel, de forma interativa e divertida.
Poderá apreciar, por exemplo, os automóveis que estiveram ao serviço de todos os
Presidentes da Republica e os últimos coches ao serviço dos Reis de Portugal.
Em frente, existe o recente museu sobre os
descobrimentos, World of Discoveries,
onde poderá embarcar numa viagem repleta
de emoção e história.
Pode aproveitar esta zona para almoçar,
pois existem restaurantes variados e com
preços para todas as carteiras.
Logo a seguir, encontra o Museu do Vinho
do Porto, um museu de pequena dimensão,
mas com grande conteúdo.
Este passeio deve ser feito com toda a
calma, para saborear a deslumbrante vista
do rio e do casario que sempre o acompanha.
Mais à frente encontra o Museu do Carro
Elétrico, transporte utilizado, hoje em dia,
maioritariamente por turistas.
A partir deste ponto, recomenda-se fazer o
resto do percurso de autocarro ou de carro
elétrico, para poder contemplar as belas
cores e neblinas da paisagem que o Porto
tem para oferecer.
No fim da linha do elétrico, encontra-se em
plena Foz do Rio Douro. Este encontro
perfeito entre o rio e o mar é
considerada das paisagens
mais belas de Portugal. ■
Gonçalo Rodrigues
8.º F
construída no século XVIII, em estilo Barroco com formas de Rococó. Descubra, no
seu interior, o revestimento de azulejos
azuis e brancos e o altar de talha dourada
neoclássica. A Igreja da Misericórdia é
um monumento que maravilha os seus
visitantes pela sua decoração detalhada e
pela sua engenhosa construção.
Umas ruas abaixo, encontra um exemplo
de uma construção maneirista que mistura
o barroco e o jesuítico: a Igreja de S.
Lourenço, também conhecida como a
Igreja dos Grilos. Foi construída pelos
jesuítas, apesar da forte oposição da câmara e da população. Contudo, acabaram por
conseguir fundar o tão ambicionado colégio com aulas gratuitas, conquistando rapidamente um notável êxito.
A Sé Catedral do Porto, situada no coração do centro histórico da cidade, é um
dos principais e mais antigos monumentos
de Portugal. Aqui, assistimos a uma sobreposição de estilos como o românico, barroco e gótico.
No interior, destacam-se a sacristia, o
claustro, a capela de João Gordo (com um
notável túmulo gótico), a sala do Capítulo
e a exposição de Arte Sacra. Também as
pinturas de Nasoni, o retábulo-mor em
talha dourada e o altar em prata do Santíssimo Sacramento são importantes detalhes
que tornam a Sé do Porto um dos mais
belos monumentos da cidade.
Para terminar, visite a Estação de S. Bento. Esta estação ferroviária não é uma estação qualquer. Foi edificada no princípio do
séc. XX, no exato local onde existiu o
Convento de S. Bento de Avé Maria,
com cobertura de vidro e ferro fundido, da
autoria do arquiteto Marques da Silva. O
átrio está revestido com vinte mil azulejos
historiados, do pintor Jorge Colaço, que
ilustram a evolução dos transportes e cenas
da história e vida portuguesas. Estes azulejos fascinam quem viaja de comboio e se
depara com esta deslumbrante e invulgar decoração. ■
Mariana Gouveia
8.º A
Roteiro do elétrico do Porto
O percurso começa em frente à Igreja
de S. Francisco, que faz esquina com o
Palácio da Bolsa. A Igreja de São
Francisco é de estilo gótico, situada na
freguesia de São Nicolau, em pleno
centro histórico do Porto. A construção
iniciou-se no século XIV, como parte
de um convento Franciscano. É notável,
pelo seu conjunto de talha dourada do
século XVIII.
Mais à frente, passamos pela Alfândega do Porto. O conceito do edifício
compreendia não apenas as infraestruturas para a entrada e saída de mercadorias, mas também diversas estruturas de
apoio, tais como armazéns, vias-férreas
e plataformas giratórias que facilitassem o movimento dos vagões. Hoje em
dia, é utilizada em inúmeras feiras e
exposições e atrai bastantes turistas e
residentes. Passada a Alfândega, encontramos o Museu do Vinho do Porto,
um dos núcleos museológicos da cidade
do Porto. Inaugurado em 2004, este
museu está instalado num belo edifício do séc. XVII, nas margens do Rio
Douro, onde funcionou um armazém
vinícola e depósito da Alfândega do
Porto. O museu tem como objetivo dar
a conhecer a história e a importância do
comércio do Vinho do Porto, no desenvolvimento histórico da cidade, através
de diversos painéis e postos multimédia
que ilustram toda a atividade comercial,
a região vinhateira, a linha férrea do
Douro, os barcos rabelos, a evolução
das garrafas e diversos objetos relacionados com o famoso néctar.
Continuando a descer a marginal do rio
Douro, passamos em frente ao Museu
do Carro Elétrico, inaugurado em
Maio de 1992. Este museu está instalado na antiga central termoelétrica de
Massarelos e expõe material referente à
história do transporte coletivo de tração
elétrica sobre carris, nesta cidade. Entretanto, passamos por baixo da Ponte
da Arrábida, construída em arco sobre
Roteiro da Rua das Flores
O nome da Rua das Flores provém das
exuberantes hortas, repletas de flores,
que existiam nestes terrenos. O seu nome inicial, rua de Santa Catarina das
Flores, devia-se à enorme devoção do
bispo do Porto daquele tempo, D. Pedro
Álvares da Costa, a Santa Catarina do
Monte Sinai, primeira mártir da inquisição. Esta rua foi uma iniciativa de D.
Manuel e foi aberta ao público, em
1521.
Após recentes remodelações e melhoramentos, esta rua tornou-se pedonal e
interdita ao trânsito. Para se ter acesso a
esta maravilhosa rua, podemos apanhar
o comboio ou o metro e sair na mítica
Estação de São Bento, conhecida pelos
seus belíssimos azulejos, típicos de Portugal, que foi mandada construir no fim
do século XIX, ou então apanhar o autocarro, em diversas linhas de autocarros.
Na Rua das Flores, podemos encontrar
o antigo Hospital de S. Lopo construído no século XIV, que já foi um dos
mais importantes hospitais da cidade do
Porto. Nesta rua encontramos, também,
a Casa da Companhia, onde antigamente se situava a Companhia da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, edifício mandado construir por Marquês de
Pombal, na segunda metade do século
XVII. A Companhia estabeleceu a primeira região vinícola demarcada do país
com a instalação dos célebres marcos
pombalinos. Se quisermos ver a Igreja
da Misericórdia do Porto, cuja cons-
o rio Douro, ligando o Porto a Gaia.
Desde a década de 1930, sentia-se a
necessidade de criar ligações alternativas às antigas pontes (pontes Maria Pia
e D. Luís I) de modo a responder ao
crescente fluxo de circulação rodoviária. No tempo da sua construção, em
1963, a ponte tinha o maior arco
em betão armado do mundo. O comprimento total da plataforma é de 614,6
metros, tendo uma largura de 26,5 metros. Originalmente, tinha duas faixas
de rodagem e duas faixas laterais para
peões e ciclistas. Na década de 90, foi
aumentado o número de faixas rodoviárias.
O engenheiro responsável pelo seu projeto e construção foi Edgar Cardozo que contou com a colaboração
do arquiteto Inácio Peres Fernandes e
do engenheiro José Azevedo e Silva.
Estamos no Fluvial, junto ao rio Douro.
Por fim, continuando em direção à Foz,
chegamos ao Passeio Alegre, já na
freguesia da Foz do Douro. Este jardim
tem no seu interior e nas suas imediações diversos monumentos e património classificado.
Espero que tenham ficado interessados
em visitar esta magnífica
zona da cidade invicta. ■
Manuel Villas-Boas
8.º B
trução remonta
ao século XVI,
devemos ir à
Rua das Flores. Nesta rua,
encontramos
ainda a Casa
dos
Maias,
uma construção com grande valor histórico e cuja
construção
data do século
XVI. Ao fundo da rua, no Largo de São
Domingos, encontramos a papelaria
Araújo & Sobrinho que está, atualmente em obras, e se vai transformar
num hotel. Aí, encontrava-se a estátua
de Santa Catarina das Flores. Esta rua
foi conhecida por ter muitas Ourivesarias: Ourivesaria Aliança, Luís Ferreira, entre outras.
Se quisermos comer uns bons scones ou
beber um chá, devemos ir ao caféboutique “Nunca é tarde…”, situado
no edifício Joia da Coroa, onde se situava a antiga Ourivesaria Aliança. É ainda possível fazer-se degustações e provas de vinhos, azeites e outros petiscos,
na Mercearia das Flores. Porém, se
quisermos almoçar ou jantar comida
gourmet, devemos ir ao restaurante
LSD, situado junto à Araújo & Sobrinho, no largo de S. Domingos.
A Rua Santa Catarina das Flores, ou
Rua das Flores, paralela à rua Mouzinho da Silveira, é uma das mais importantes do Porto, a nível turístico. Não
sendo só para turistas, nesta belíssima e
encantadora rua também se pode relaxar. Se, porventura passar por esta belíssima cidade, aproveite e
passe por esta rua, a Rua
das Flores. ■
Bernardo Mendonça
8.º B
apreciação crítica
10
O livro TUFÃO NOS MA- Portugueses de Macau acabaram por sair vitorioRES DA CHINA, editado pela sos. A Casa Bastos ficou em cinzas mas, felizmenCaminho, da autoria de Ana te, a mais velha dos sete filhos, Esmeralda, tinha
Maria Magalhães e Isabel Al- guardado todas as joias e, com o dinheiro angariaçada, conta uma aventura emo- do, puderam reconstruí-la.
cionante e muito divertida.
É um livro de literatura infanto-juvenil, cuja
Depois de darem um mer- história, adorável e envolvente, ainda se torna mais
gulho no tempo, de 300 anos, interessante depois de saber todos os pormenores.
Ana, João e Orlando partiram Embora tenha 166 páginas, lê-se rapidamente porpara uma aventura e viram que o enredo tem imenso suspense. Como as imainterrompidas as suas férias no Pacífico por um gens são a preto, passam quase despercebidas. A
tufão. Infelizmente, foram apanhados pela fúria do linguagem é acessível e tem bons momentos desvento e, quando recuperaram os sentidos, tinham critivos como, por exemplo, o do anúncio do tufão
sido arrastados para Macau onde uns missionários e o da apresentação da paisagem destroçada, pois
jesuítas os acolheram. Ana e João ficaram instala- dá a sensação que estamos a vê-los na televisão.
dos na Casa Bastos enquanto Orlando, no convenCom efeito, é perfeitamente compreensível que
to, recuperava de uma amnésia provocada por uma a coleção “Viagens no Tempo”, da qual
pancada. Porém, foram atacados inesperadamente o livro Tufão nos Mares da China é o
por barcos holandeses que se tinham aproximado número 13, tenha tanta saída.■
O livro praia e idas ao cinema.
Manuel Gil, 7.º A
Lourença era sensível, cu- de surpresa... Houve uma grande batalha em que os
VENTO,
AREIA
E riosa, dotada de um espírito
livre e contestatário e com uma
AMORAS
Quando li pela priAo ler o livro, fiquei sempre com curiosidaBRAVAS, da imaginação prodigiosa, mas solitámeira vez o livro HISTÓ- de em saber o que é que ia acontecer a seguir, o
escritora
ria. Adorava escrever. Lourença
RIA DE UMA GAIVO- que nunca me tinha acontecido, pois fiquei fasAgustina Bes- cresceu e tornou-se escritora. A sua
TA E DO GATO QUE A cinada com a história. Desde então, tenho muita
sa Luís, é o caligrafia parecia “renda de BruxeENSINOU A VOAR, mais vontade de devorar livros.
2.º título in- las” (como a de Agustina).
percebi que ler não é um
Zorbas é o tipo de amigo que qualquer pesfanto-juvenil
Neste livro, de caráter autodesperdício de tempo, soa quer, pois o gato grande, preto e gordo tem
da autora, sendo a continuação do biográfico, Agustina faz, ao longo
como muita gente pensa.
um coração de ouro.
título Dentes de Rato.
da narrativa, uma descrição rigoroUm dos aspetos que
Espero que os leitores percebam que ler é
A história desenvolve-se ao lon- sa dos espaços e dos perfis psicolóme cativou mais no livro uma grande viagem ao mundo da fantasia. Quego de 84 páginas escritas num só gicos, atribuindo-lhes uma conotafoi que devemos acreditar ro que saibam, também, que um livro não é só
mês, o de maio de 1990, na cidade ção própria.
que somos capazes de alcançar o que queremos um conjunto de páginas com muitas palavras.
do Porto, e é uma edição da Babel,
O vento dispersa, a areia fixa e
se não desistirmos.
Os livros também podem ajudar-nos a acreditar
de 2011.
conserva e as amoras bravas são as
A obra de Sepúlveda alerta os leitores que, em nós próprios, assim como a históO título é todo ele dançarino, lembranças que não foram disperquando fazemos uma promessa, devemos cum- ria de Zorbas e Ditosa fizeram comiisto é, sugere o movimento que sas e se querem conservar.
pri-la, porque, além de honrar a nossa dignida- go. ■
acompanha o crescimento da autora
Dentes de Rato I e II têm a marde, também trará recompensas.
Marta Andrade, 7.º A
desde a pré-adolescência até à ju- ca da prosa poética da autora, ao
ventude, quando ela se descobre mesmo tempo delicada e forte, a
O livro CONTEM- a uma cigana, mas como ela morava muito lonescritora.
que não faltam os habituais aforisPLAÇÃO
DA COROA, ge da vila não conseguiu lá chegar. Tentou ajuO motor de toda a narrativa é a mos.
da
autora
Maria Teresa dar uma vizinha maltratada pelo pai. Ofereceu
“história de Lourença”, com os
Em todo o livro se faz sentir a
Maia
Gonzalez,
relata a um gancho, de que tanto gostava, porque sabia
deslumbramentos, inseguranças e doçura e a elegância das palavras,
história
de
uma
menina que estava a fazer uma boa ação para salvar
desilusões que caracterizam o cres- cheias de uma imensa cultura.
que
se
propôs
a
salvar Jesus.
cimento e a descoberta da vida.
Este livro é uma das excelentes
Jesus
através
das
suas
Este livro tem uma escrita simples e catiSendo a ação essencialmente cons- obras literárias da autora, uma das
boas
ações.
vante,
dirigida a jovens. Faz parte do Plano
tituída por histórias de família e maiores escritoras porA
Teresa
foi
passar
uns
Nacional
de Leitura e foi lançado pela Babel
vizinhança, o cenário privilegiado é tuguesas viva.■
dias
a
casa
das
tias
e
descom
a
chancela
Pi.
“a casa”, embora não faltem, como
cobriu
o
homem
da
cruz.
Maria
Teresa
Maia Gonzalez é a autora do
“espaços de evasão”, passeios à
Carolina Mota, 7.º A
A avó conta-lhe que essa é a mesma pessoa que bestseller A Lua de Joana e, desde 1991, escreUm dos grandes ceu-o a partir numa aventura de está no presépio – Jesus – e que ela, Teresa, o ve para jovens. Entre os seus livros mais populares estão também O Guarda da
êxitos de John Green verão. Na viagem, Colin arranjou pode salvar fazendo boas ações.
é o TEOREMA DE um emprego, fez novas amizades, A partir daí, Teresa tentou praticar boas Praia, Gaspar & Mariana, Sempre do
(K)ATHERINES,
explorou novos sítios e apercebeu ações, mas nem sempre com sucesso. Tentou Teu Lado, A Fonte dos Segredos e
um livro editado -se de que ser um prodígio ou ser levar alguma comida da despensa para oferecer Recados da Mãe.■
pela ASA, que conta algo mais que os outros não era
a vida do jovem Co- tão importante como sempre pensou.
MAZE RUNNER, COR- gar à Clareira) que diz que será a última e
lin Singleton.
No fim desse verão, Colin era um
RER OU MORRER é o que consegue comunicar telepaticamente
Colin era tímido, rapaz divertido, descontraído, feliz,
1.º livro da trilogia Maze com Thomas. Ela e Thomas tentam fazer os
com uma inteligên- mais inteligente, por ter encontrado a
Runner, escrita por James possíveis para sair do Labirinto e para conhecia sobredotada, e era apaixonado por solução para o seu teorema, e muito
Dashner, lançado em cerem melhor a organização que os mandou
qualquer rapariga de nome Katherine. apaixonado por Lindsey Lee Wells, a
2009, e que tem, como para lá, a CRUEL. É um livro com muitos
Durante a sua adolescência, Colin teve sua 20.ª namorada.
sequela, Maze Runner, segredos, a maioria revelados só no final da
dezanove namoradas. Todas elas se John Grenn, autor de vários bestsellers
provas de fogo e Maze série. Também é um livro de ação e aventuchamavam Katherine, eram bonitas e do New York Times, tem uma escrita
Runner, a cura mortal.
ra, em que pouca coisa é explicada, e que
inteligentes, mas todas o deixaram.
de fácil compreensão e que cativa o
O livro começa com Thomas num eleva- Thomas (e os leitores) vão descobrindo ao
Quando a 19.ª Katherine acabou o leitor. É muito fácil gostar-se deste
dor completamente escuro e sem se lembrar longo da história. O livro vai dando pistas
namoro com Colin, ele ficou destroça- livro, pois muitas pessoas poderão
de nada: nomes, lugares, recordações, tudo, sobre a verdade pouco a pouco, e requer uma
do e decidiu fazer um teorema que iria rever-se em Colin e na sua
excetuando o seu próprio nome. Esse eleva- leitura atenta. É um livro aconselhado a jodecifrar o motivo do fim de todas as necessidade de se sentir sudor leva-o até à Clareira, onde é acolhido por vens com mais de doze anos e bastante aclarelações amorosas. O seu melhor ami- perior aos outros.■
um grupo de adolescentes, todos rapazes, mado pelos fãs de Os Jogos da Fome.
go, na esperança de o animar, convenInês de Sampaio, 9.º A
que vieram àquele sítio em condições semeO filme MAZE RUNNER, CORRER OU
lhantes, e que lhe explicam que a Clareira MORRER, sob a direção de Wes Ball, esO DIÁRIO DE e um grupo de judeus permaneceram
fica no centro de um imenso Labirinto habi- treou em 2014, e conta com a participação de
ANNE FRANK é refugiados no anexo de um gabinete
tado por uns monstros horríveis chamados Dylan O’Brien, Ki Hong Lee e
escrito por uma em que seu pai trabalhara e onde se
Magoadores.
Kaya Scodelario nos principais
adolescente judia esconderam ao tomarem conhecimenMas, no dia seguinte, chega uma jovem papéis.■
de 13 anos, de seu to do que lhes estaria destinado se
chamada Teresa (a primeira rapariga a cheM.ª Vitória Branco, 7.º A
nome
Annelies fossem capturados pelos nazis (o camMarie Frank, mais po de concentração e as atrocidades e
AS AVENTURAS DE gredos profissionais que os poderão ajudar a
conhecida por An- horrores que seriam cometidos contra
JOHNNY BUNKO é um subir na sua carreira.
ne Frank, entre 12 eles).
livro de banda desenhada
Este é um livro cómico muito divertido,
de junho de 1942 e
O diário, que escreveu por necessidaque
relata
a
história
de
não
só pelo texto mas também pelas expres1 de agosto de 1944 (durante um dos de de comunicar, acabou por a imortaJohnny
Bunko,
uma
pessões
faciais características do estilo manga,
períodos mais difíceis da história da lizar. «Quero continuar a viver depois
soa
como
tantas
outras
sendo
difícil não rir. O livro também revela
Humanidade, a 2.ª Guerra Mundial).
da minha morte!» - 5 de abril de 1944.
que,
durante
os
seus
estuseis
conselhos
profissionais que contradizem
O livro é um testemunho que reFoi a prof. Inês Cortesão que nos
dos,
fez
o
que
todos
lhe
o
que
muitas
pessoas
pensam. Ao longo do
constrói os anos difíceis que a sua sugeriu a leitura de O DIÁRIO DE
disseram
para
fazer,
o
que
livro
é
explicado
o
porquê
destes conselhos
família e os judeus viveram em Frank- ANNE FRANK, ao falar da 2.ª Guerra
resultou
em
ficar
retido
que,
apesar
de
no
início
parecer
que não fafurt num clima de antissemitismo, a Mundial. Por isso, senti-me motivado
num
emprego
sem
futuro.
zem
sentido,
percebe-se
que
têm
a
sua lógica
fuga da Alemanha para a Holanda, a ler e aconselho a todos os leitores
No entanto, certa noite, Johnny conhece e que nos ajudarão a subir na nossa carreira.
(país com fama de acolher bem as esta obra, para entenderem melhor um
É um livro que será compreendido mais
minorias religiosas, onde o seu pai dos acontecimentos mais importantes Diana, a orientadora profissional mais bizarra
que
ele
poderia
conhecer,
que
aparece
facilmente
por quem já tem emprego, mas
estabelecera uma empresa) e retrata da história mundial e apelar à construsempre
que
Johnny
abre
uma
embalagem
de
mesmo
quem
ainda não tem podetambém a rotina diária num pequeno ção de um mundo melhor
pauzinhos.
Com
a
ajuda
desta
estranha
perrá
divertir-se
a
lê-lo.■
esconderijo em Amesterdão. Conta a em paz e entendimento.■
sonagem,
Johnny
e
os
seus
amigos,
bem
covida em que Anne Frank, a sua família
Simão Lopes, 5.º H
mo quem lê o livro, ficarão a saber os 6 seGuilherme Braga, 7.º A
A HISTÓRIA DE CATHERINE foi
escrita por Patrick Modiano – Prémio Nobel
da Literatura 2014 – editada pela Editorial
Presença, com ilustrações de Sempé.
Este livro conta a infância de Catherine,
uma menina que, tal como o pai, usa óculos
e, tal como a mãe, que vive em Nova Iorque,
gostava de vir a ser uma grande bailarina.
Como tem de tirar os óculos para dançar,
Catherine descobre a vantagem de viver em
dois mundos diferentes: o mundo real, assim
como ela o vê quando tem os óculos postos, e um mundo de plena
doçura, vago e suave, quando os tira.
É um livro com uma narrativa cheia de graça e de nostalgia sobre a infância e sobre a cumplicidade que, muito
simplesmente, ganha vida entre pai e filha.■
M.ª Isabel Meneses 7.º A
11
apreciação crítica
O recém
estreado filme
CINDERELA,
realizado por
Kenneth Branagh, é uma
adaptação liveaction Disney,
da já tão conhecida história da Cinderela.
Ella, uma jovem criada e educada
no perfeito ambiente familiar, ouve
as lições de bondade de sua mãe, o
que a leva a crescer ingénua, humilde
e genuína para com todos, até as mais
pequenas criaturas. O pai, comerciante bem sucedido, vem a casar-se,
após a morte de sua mãe, e acolher
em casa a sua nova esposa, Lady Tremaine, e as suas filhas, Anastasia e
Drisella.
Um dia, o seu pai desaparece, e é
reportada a sua morte a Ella, que fica
entregue à sua nova família, cruel e
insensível, que a trata como uma
escrava na sua própria casa. Mas,
apesar de tudo, Ella está determinada
a cumprir com a última promessa que
fez à sua mãe, sendo corajosa e gentil. Porém, eis que conhece um jovem
na floresta, que acreditara ser um
servo real, quando se tratava, na verdade, de um príncipe por quem se
apaixonara, desenvolvendo-se todo o
enredo amoroso com direito a baile.
A moral da história (sê corajosa e
gentil), apesar de repetida dezenas de
vezes ao longo do filme, é pouco
abrangente e, ao fim ao cabo, bastante cliché. Protagonizado por Lily James, o filme ainda conta com a prestação de Helena Carter, num papel
muitíssimo bem atribuído, pela energia positiva e vivacidade da atriz ao
interpretar a Fada Madrinha.
O filme apaixona miúdos e graúdos pela sua simplicidade e belos
cenários dignos de um verdadeiro conto de fadas. ■
Rita Ponte, 9.º B
RUSH é
um filme acerca de
dois
condutores
rivais de Fórmula 1
cuja história ficou
conhecida em todo
o mundo. Nela,
confrontam-se duas maneiras de ver
o mundo e duas
formas de atingir os mesmos objetivos. É também a história de uma
grande coragem e de como a determinação e a vontade podem superar
montanhas.
Niki Lauda é um piloto ainda vivo
de origem austríaca que participou
em 177 corridas, continuando, mesmo depois de ter tido um acidente em
Nurburgring, onde o seu carro se
incendiou. Lauda ficou preso entre os
destroços por vários minutos, o que
quase lhe tirou a vida. O hospital
onde estava internado chegou a chamar um padre para lhe dar a extrema
unção, pois foi extremamente afetado
pelo acidente. Com enorme coragem,
40 dias depois, no mesmo ano, encontrava-se de novo na pista, para
lutar pelo seu lugar como campeão
mundial. O filme demonstra bem
como, apesar da dor e dos difíceis
tratamentos, o piloto consegue superar-se a si próprio. James Hunt, seu
rival, ganhara pontos durante a ausência de Lauda e ganhou o campeonato mundial desse ano por apenas
um ponto. Lauda ganharia no ano
seguinte e voltaria a tornar-se campeão, mostrando que a persistência e
a coragem determinam o futuro de
cada um. RUSH conta uma história
inspiradora que nos ensina que nunca
devemos desistir.
Foi realizado em 2013 por John
Howard, e conta como protagonistas
com
os
atores
Chris
Hemsworth e Daniel Brühl.■
DEI-TE
O MELHOR DE
MIM é um filme
baseado no livro
homónimo do autor
Nicholas
Sparks, que também escreveu À
PRIMEIRA VISTA, A MELODIA
DO
ADEUS,
UMA VIDA AO TEU LADO, JUNTOS AO LUAR, AMOR PARA RECORDAR e muitos outros.
Nicholas Sparks é um romancista
conhecido da maior parte dos jovens,
em geral do sexo feminino, e tem
grande sucesso.
O filme DEI-TE O MELHOR DE
MIM conta um amor impossível entre
uma rapariga da alta sociedade e um
jovem rapaz pobre, que se conheceram num bar e se apaixonaram. Porém, acabam por ser separados pelo
pai dela, que impede o seu casamento. O filme também mostra o reencontro dos dois, o que o torna invulgar e, ao mesmo tempo, interessante,
passados cerca de 20 anos da separação. A rapariga casou, mas o rapaz
não conseguiu voltar a apaixonar-se.
Os dois voltam a apaixonar-se e ela
acaba por contar ao marido, o qual se
revolta e tem um grave acidente de
carro, causando um grave ferimento
no coração do seu filho, a ponto de
precisar de um transplante. O lado
bom da história é o coração do homem por quem continua apaixonada
ser compatível com o do filho dela.
Este filme mostra que há males
que vêm por bem e ensina a seguir o
coração e a não deixar que nada se
ponha no nosso caminho, além de
alertar que ninguém deve
fazer as escolhas por nós.■
O romance
DEI-TE O MELHOR DE MIM,
do
conceituado
escritor
norteamericano Nicholas Sparks, aborda
a história entre
dois adolescentes,
Dawson e Amanda
que, apaixonados
um pelo outro, vivem o seu primeiro
amor. No entanto, ambos vêm de
realidades sociais diferentes. Apesar
das diferenças, os dois prometem
permanecer juntos para sempre. Após
uma violenta discussão com o seu
pai, Dawson acaba por, acidentalmente, matar um primo, sendo preso
pelo crime. Este é o principal motivo
pelo qual Dawson e Amanda se sepa-
ram, pois ela tinha de seguir a sua
vida. Vinte e um anos depois, Amanda e Dawson voltam a encontrar-se
devido à morte de Tuck, que sempre
protegeu a relação dos dois. Ambos
ainda se amam, e Dawson demonstra
isso, mas Amanda hesita e afasta-se,
pois agora era casada e tinha filhos.
Será que o amor também aqui falará
mais alto, ou será que mais uma vez
o destino irá pregar-lhes uma partida?
O romance está escrito com, uma
linguagem simples, clara e cativante,
obrigando o leitor a “devorar” cada
página, tal é o seu envolvimento na
história. Editado pela Editorial Presença, o livro vai já na sua 7.ª edição,
tendo sido já recriado em cinema,
demonstrando assim o seu
grande sucesso.■
Leonor Menezes, 9.º I
O filme A VIDA É
BELA foi realizado por
Roberto Begnini, que
também desempenhou o
papel de personagem
principal. Retrata a vida
de Guido, um empregado
de hotel muito cómico e
bem-disposto, de Dora,
sua mulher, e de Giosuè,
seu filho, durante o período do holocausto.
No início do filme, Guido conhece e apaixona-se por Dora, uma professora com a qual
acaba por casar e ter um filho chamado Giosuè. Eram uma família muito feliz até à perseguição aos judeus começar em Itália. Guido e
Giosuè, sendo judeus, foram presos e Dora
pede para ir com eles para o campo de concentração. Guido, para evitar o sofrimento do
seu filho, e com a ajuda dos outros prisioneiros, conseguiu convencer Giosuè de que tudo
aquilo não passava de um jogo e acaba mesmo por o conseguir salvar, sacrificando a sua
própria vida.
Este filme é mais um testemunho da vida
das pessoas na altura da 2.ª Guerra mundial,
retratando, mais uma vez, a crueldade do nazismo e a injustiça que vitimou
tantas pessoas inocentes.
Este filme ajuda a perceber melhor o período do holocausto.■
João Vieira, 9.º B
PERSEGUIDO
PELO
PASSADO,
realizado por Brian de
Palma, é um filme de
género policial cheio
de ação, com o desempenho dos atores Al
Pacino, Adrian Pasdar,
Jorge Pancel, James
Rebham, John Leguizamdo, John Ortiz,
Luís Guzman, Penelope Ann Miller, Sean
Penn e Viggo Mortensen.
O filme começa com a libertação de Carlito, personagem desempenhada pelo ator Al
Pacino, graças a um seu amigo e advogado.
Quando foi solto, Carlito prometeu a todos
que iria largar a sua vida antiga de delitos
como o tráfico de droga. Carlito planeava
armazenar dinheiro para ir viver para as
Bahamas, onde queria viver o seu sonho de
ter um negócio próprio e honesto. Porém,
quando sai da prisão viu-se logo envolvido
com antigos e perigosos amigos, que fazem
tudo para ele voltar à sua vida antiga. Mas,
devido ao amor da sua antiga mulher e ao seu
glorioso sonho, ele irá fazer tudo para conseguir o seu objetivo, custe o que custar.
É um filme, realmente, excelente. É um
pouco antigo (1993), mas parece recente! Está
muito bem feito e estruturado. É o filme ideal
para quem gosta de ver policiais.
Numa classificação de 1-5,
merece 4.■
João Nicolau, 7.º A
A comédia inglesa
THE INTERNSHIP
é baseada no livro de
Vince Vaughn. O filme conta a história de
dois homens, na casa
dos 40 anos, que acabam de perder o seu
emprego, e que, ao
ultrapassar várias dificuldades nas suas vidas, obtêm sucesso
numa das maiores
empresas do mundo, a Google.
O filme obteve reações positivas do público
devido ao desempenho dos atores no filme e à
grande mensagem que transmite aos espetadores sobre o trabalho em equipa.
O realizador, para apresentar essa mensagem ao público, criou vários obstáculos para
os dois homens mais a sua equipa para que
pudessem disputar contra outras equipas o
lugar na famosa empresa.
É um filme aconselhável a todo o género
de público, principalmente aos que gostam de
um bom filme de comédia que
transmite que várias pessoas trabalham melhor do que uma. "A união
faz a força!"■
Mercês Machado, 9.° B
Quimera
algum que não o da sua pele curtida pelas
intempéries. Aos vultos de uma recordação de
tempos idos, deuses de uma fé em que não
cria, orara ferverosamente pela concretização
de ignominiosas fatalidades num cenário de
urgente delírio.
Em fim, cedera. Ao compasso de um instante sem Tempo vergara sob o eminente e
incontornável peso do testemunho sem precedentes de uma homérica jornada: caíra – despido, desarmado, destronado – nos braços da
soberania terrena qual sublime folha reclusa
de uma suprema tormenta inabalável. Seria
senão na última estância do áspero pergaminho pelo seu calejado percurso descrita que
alcançaria a anagnórise idílica por séculos
querida: talvez a beleza não estivesse no alcance tangível de um oásis fatalmente predestinado, mas sim na vivida contemplação da
sua incessante e vã busca.
Profecia ou mero acaso porventura, encontrara-se.■
Luísa Pimenta, 11.º C
Henrique Semide, 9.º B
Leonor Couto, 7.º A
Sobre o etéreo sopro de uma corrente de
Bóreas filha, desprovida de génese ou derradeira finitude, palavras de uma pena longínqua nascidas no celeste firmamento se erguiam, subtil e fugazmente, na mais pura harmonia orquestradas, ao compasso de um instante
sem Tempo vividas. Pela hegemonia das imemoriais profundezas de um abismo de breu
havia o seu autor almejado tal existência:
ansiara dedicada e perpetuamente por um
momento somente, a luminosa instância da
vivência plena, a catarse inatingível de um
propósito quimérico desde sempre procurado.
Jamais havia o Autor sucumbido ao abandono
torpe da monótona e infindavelmente déspota
cadência cujo imperial domínio ao infinito se
resume. Jamais havia o Autor vivido na resignação comum subjugada ao cantar de um
Fado primordial de insofismável evidência.
Jamais havia o Autor admitido a determinada
entrega sem denodo ao Destino pela simples
existência ditado.
Contudo, jamais havia o Autor encontrado
o sentido da clausura premente designada
realidade pelas efémeras sombras que compõem a carta mundana de um universo privado de mapa ou astrolábio. Desejara-o sob a
ardente paixão de uma juventude irreverente;
dedicara a tal demanda uma vida de ingente
distanciamento sob o olhar atento do seu próprio ser perpetuamente perdido numa esfera
de ilusão aparente e desencontrada essência; e
partira. Partira num devir sem retorno, guiado
somente pelo brilho da divina ascensão de
uma estrela de sonho, almejando o encontro
dessa íntegra alma idealizada num devaneio
consciente e sentido. Embarcara numa peregrinação de milénios dilacerando a certeza
para abraçar o desespero de uma dor hedónica. Sorrira perante as salgadas lágrimas intrépidas sulcando um rosto já e sempre desconhecido. Aos ventos uivantes de um deserto
interminável dedicara gritados sussurros a
uma voz única nunca ouvida. Às escaldantes
areias sofridas devotara uma eternidade de
incomportáveis passos despojados de couro
Palavras d’uma pena nascidas,
memórias sem Tempo vividas,
numa página em branco contadas,
p’ los meandros da vida perdidas;
no olhar d’uma criança encontradas,
e na quimera do sonho relidas,
sublimes, em paz, descansadas,
palavras jamais definidas; (n’um)
murmúrio inaudito pronunciadas,
sempre, perpetuamente, recordadas,
em essência, puramente, aprendidas,
Hoje palavras, nunca despedidas.
Luísa Pimenta
11.º C