Kits natalinos - Auxiliadora Predial

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Kits natalinos - Auxiliadora Predial
OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2013
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SUMÁRIO
PRODUTOS E SERVIÇOS
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Kits natalinos: chegou a hora de reconhecer o
trabalho dos funcionários do condomínio.
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Síndicos participam de treinamento sobre
Plano de Prevenção Contra Incêndio.
Conheça a estrutura e o funcionamento do
Back Office da Auxiliadora Predial.
Telecompras oferece lixeiras especiais para
acondicionar pilhas e baterias.
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out/nov/dez 2013 Edição Nº 201
CONSELHO EDITORIAL
Ingo Voelcker, Roger Silva,
Christian Voelcker, Antonio Azmus,
Fátima Rama, Marcelo Borba
e Luciene Machado
COORDENAÇÃO
Marcelo Borba
(Gerente de Condomínios)
Fátima Rama
ENTREVISTA
Daniel Kulisz, síndico do
Condomínio Las Palmas, em Xangri-lá.
(Especialista de Marketing)
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EDITORA EXECUTIVA
Luciene Machado
jornalista responsável - MTb 4480
PRODUÇÃO EDITORIAL
Palavra-Prima - 51 8517.0118
[email protected]
manutenção
Você sabe o que é aterramento elétrico
e para que serve?
Conheça as dicas dos especialistas para dar uma
cara nova ao hall de entrada do prédio.
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reportagem e fotografia
Clarissa Thones – Mtb 12.688
Luciene Machado – Mtb 4480
Luísa Medeiros – Mtb 12.724
30
Tatiana Gappmayer – Mtb 8888
capa
Fátima Rama
COMER­CIALIZAÇÃO DE ANÚNCIOS
gestão
Assessores de condomínio: uma
equipe qualificada que auxilia
a gestão do síndico.
18
3216.6103
[email protected]
PROJETO gráfico E EDIÇÃO GRÁFICA
Paica Estúdio Gráfico - Tiba
DISTRIBUIÇÃO
Faster Mail Logística em Postagem
capa
Condomínios do litoral trabalham o ano todo
para receber os veranistas durante o verão.
jurídico
As exigências da lei com relação à utilização
de procurações nas assembleias.
segurança
O que deve ser planejado para garantir a segurança
dos condomínios durante as férias.
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síndico 201
22
A Revista Síndico não se responsabiliza pe­­la
qualidade dos serviços prestados e pe­­los
produtos oferecidos pelos anun­­cian­­tes, sendo
os mesmos de inteira res­­­ponsabilidade das
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empresas anunciantes. Não é permitida a
reprodução de tex­­­tos desta publicação sem
autoriza­­ção da editora, por escrito.
At e n d i m e n to ao l e i to r
Comentários, críticas e sugestões:
[email protected]
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produtos & serviços
Kits natalinos: opção prática e gentil para
presentear funcionários dos condomínios
Síndicos podem se programar com antecedência e solicitar seus kits pelo Telecompras, já em novembro
A
s semanas que antecedem o Natal
são sempre iguais: shoppings e supermercados lotados para presentear
familiares, amigos e colegas de trabalho.
Mas para os síndicos que gostam de se
planejar com antecedência, a Auxiliadora Predial oferece, em seu serviço de Telecompras, os kits natalinos: uma opção
prática e gentil de presentear todos os
funcionários do condomínio, de forma
uniforme e contemplando interesses de
toda a família do colaborador. “É um reconhecimento do trabalho que eles prestam para nós. Sentimos que eles valorizam e gostam dos kits porque, assim que
o primeiro da escala recebe, o outro já
vem cobrar o seu”, conta o síndico do
Condomínio Profissional Rui Barbosa,
José Carlos Treiguer. Ele enfatiza a facilidade do sistema e a rápida entrega da
Síndico José Carlos Treiguer, do Condomínio
Rui Barbosa, que distribui os kits natalinos
aos funcionários
Auxiliadora Predial, que permite a escolha do tipo de kit online, prestando esclarecimentos adicionais pelo telefone. “O
fato de a Administradora pensar nesse
detalhe facilita muito a nossa rotina, principalmente na época de Natal, quando
temos muitos compromissos”, completa.
No Condomínio Plaza Las Palmas, os
kits natalinos já viraram tradição. Lá, todos
os funcionários são presenteados da mesma forma, independente de serem contratados diretamente ou por uma empresa terceirizada. “Os funcionários sentem-se prestigiados com o presente, pois podem partilhar na ceia de Natal com toda
a família”, fala o síndico, Jorge Balardin.
Fazer a solicitação dos Kits, basta ligar
para o (51) 3216.6166 ou acessar o site
www.auxiliadorapredial.com.br (clicar
no link Kit Natalino).
Prevenção de incêndio em foco
Evento esclarece dúvidas de síndicos sobre a prevenção de incêndios
Depois de grandes catástrofes envolvendo incêndios no Brasil, os olhares do
poder público e dos responsáveis por
estabelecimentos comerciais e residenciais se voltaram à necessidade de prevenção contra incêndios. Atendendo aos
questionamentos e demanda dos síndicos
nos últimos meses, a Auxiliadora Predial
promoveu o terceiro Encontro de Prevenção contra Incêndio, no dia 23 de
julho, na Agência Petrópolis. O auditório
lotado comprovou a necessidade de informação técnica e especializada, já que
em casos de negligência ou imprudência
na manutenção de equipamentos de segurança que gerem acidentes ou danos,
os síndicos podem ser responsabilizados.
“Fazemos uma lista de avaliação ao
fim do evento onde novos temas são sugeridos, sempre buscando gerar esclare8
síndico 201
cimentos e instrumentalizar os síndicos.
Os incêndios recentes trouxeram à tona
muitas dúvidas e por isso esse tema vem
sendo o mais sugerido” explicou Valéria
Santos, supervisora da Central de Atendimento da Auxiliadora Predial.
O evento foi dividido em três blocos,
iniciando com a palestra da engenheira
Alessandra Hoffmann, que trouxe detalhes do Plano de Prevenção contra Incêndios principalmente sobre prazos e
formalidades na elaboração dos laudos.
Alguns detalhes desconhecidos por muitos síndicos foram evidenciados “A saída
de emergência precisa estar totalmente
desobstruída, sem vasos, quadros e tapetes altos” frisou Alessandra. O evento
seguiu com os cuidados com a central de
gás, abordado por Marcelo Matiazo e
Laudo Técnico de Elevadores, ministra-
do por Vanderlei Trindade.
Para a síndica Eva Mota, do Condomínio Mariana, o encontro foi essencial
para esclarecer assuntos desconhecidos.
“Somos leigos e nos deparamos com a
necessidade de tratar diversos temas técnicos. Alguns detalhes, como lugar específico para instalar a lâmpada de emergência, foi uma novidade para mim”, disse.
As palestras ocorreram na Agência
Petrópolis, da Auxiliadora Predial
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produtos & serviços
Nos bastidores, eles fazem
a engrenagem andar
Back Office da Auxiliadora Predial trabalha para que o processo
de clientes internos e externos aconteça de forma satisfatória
Q
uando a folha de pagamento é fechada e os funcionários dos condomínios
recebem seus salários, quando a documentação do condomínio é cadastrada e arquivada ou quando aquela lista de contas mensais é paga: em cada um desses processos
rotineiros, quem estava nos bastidores era
a equipe do Back Office. Esse setor da Auxiliadora Predial é composto por 75 colaboradores divididos nas áreas de Administrativo, Arquivo/Expedição, Departamento Pessoal e Pagadoria/Contas a Pagar,
focados na missão de prestar serviços para
clientes internos e externos, solucionando
problemas e otimizando processos.
“O Back Office tem importância primordial para o negócio, pois é o setor que
produz o serviço que vendemos”, lembra
Ruy Guerra, gestor do setor, que passa por
uma fase de descrição e formalização dos
processos e treinamento de novos colaboradores e reciclagem dos que já estão no
quadro, visando a melhoria e inovação dos
processos.
“Estamos investindo muito em automatização de processos e desenvolvimento de produtos em plataforma digital para
que nossos clientes percebam a Auxiliadora Predial como empresa de vanguarda,
sustentável e com prestação de serviço
com qualidade diferenciada”, complementa Guerra.
Desempenho monitorado
Todas as ações do Back Office são controladas com KPI’s (Key Performance Indicator), que medem mensalmente o desempenho de todas as áreas focando em Erro
Zero e cumprimento de prazos. Como
complemento, ainda existem as auditorias
internas que garantem o cumprimentos
dos processos já definidos. Tudo visando
à qualidade do serviço que é entregue ao
cliente final da Auxiliadora Predial.
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síndico 201
Ruy Guerra é o gerente do Back Office. Na foto, o Departamento de Administração de
Condomínios
Mais ações desenvolvidas
pela retaguarda
 Setor administrativo
 Cadastro (Atualização, qualificação e melhorias),
 Processos para área de condomínio como Certificação digital,
 Controle e Entrega dos documentos para os clientes (boletos, atas,
circulares, etc).
 Desenvolvimento de projetos de melhoria de sistema operacional da
empresa, utilizado em todas as áreas de produto condomínios
(Front office, financeiro, cobrança, Revista Síndico, caixas, etc).
Atuam no Back Office: 75 colaboradores
Pagadoria
Departamento de Pessoal de Condomínios. Coordena a área, Margarete
de Quevedo, Supervisora de Administração de Pessoal (em pé)
Dedicação à causa
e foco no resultado
Há 12 anos no Back Office da Auxiliadora Predial, Margarete de Quevedo, Supervisora de Administração de Pessoal, acredita que o trabalho no setor demanda uma grande responsabilidade. “A engrenagem precisa funcionar e
Setor de Arquivo. Em primeiro plano, Gilberto Sprenger, supervisor de
Arquivo e Expedição
para isso precisamos estar bem focados em pessoas e
processos. O maior objetivo é fazer com que os funcionários
e os síndicos percebam nosso diferencial. Atendendo com
qualidade, cordialidade e presteza, zelando pelos seus recursos e apoiando no que for preciso”, enfatiza Margarete,
que tem formação em gestão imobiliária.
Para Lionaja Siebra dos Reis, que está no Back Office há
13 anos e cursa Processos Gerenciais, o melhor da rotina
dos profissionais da área é o foco na resolução de problemas
“O que eu mais gosto é da rotina intensa, apoio aos colegas
do Front Office, saber que o nosso trabalho bem feito gera
satisfação para o cliente. Nenhum dia é igual ao outro e
precisamos ter muita determinação em realizar a nossa
Expedição. Peterson Saldanha é office boy, Leandro Moron é assistente
de Expedição (mais ao fundo)
função com qualidade e constante aprendizado”.
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entrevista
Daniel Kulisz em sua casa, no Condomínio Las Palmas, em Xangri-lá, onde é síndico desde 2011
“O síndico deve ter força de vontade
para ser um executor de tarefas e
um realizador de resultados”
Um convite de trabalho levou o corretor de imóveis e empre­
com a perna imobilizada por cerca de um mês. Mas, nem
­sário Daniel Kulisz a trocar Porto Alegre pelo Litoral Nor­
mesmo o imprevisto o afastou dos cuidados com a gestão
te, em 2009. Além da oportunidade profissional, a mudan­
do Las Palmas. No dia da entrevista para a Revista Síndico,
ça trouxe mais qualidade de vida e a proximidade com o mar
ele também havia se reunido com os conselheiros em sua
e com os esportes aquáticos, como o surf e o kitesurf. Recen­
casa. Uma de suas maiores satisfações como gestor – é sua
­­temente, durante a prática de kitesurf, Kulisz – que é síndi­
pri­­meira experiência no cargo – é ver todo o complexo bem
co desde 2011 do Condomínio Las Palmas, em Xangri-lá –
cui­­­dado, assim como ter uma segurança eficiente e verificar
lesionou o tornozelo, precisou fazer uma cirurgia e ficar
o resultado positivo das ações administrativas em andamento.
Qual é a estrutura do Condomínio Las Palmas?
O Condomínio horizontal possui 329 lotes. Desses, 80 estão
ocupados por casas prontas e outras 70 residências estão em
fase de construção. A maioria dos proprietários são veranistas,
que estão mais presentes nas férias. Moradores durante todo o
ano são apenas seis. Temos, ainda, um clube, piscina adulto e
infantil, piscina térmica, espaço gourmet, sala de jogos, quadras
de tênis, paddle e futebol, playground, academia, sauna e um
parador instalado à beira-mar, que funciona nos meses do verão.
Quantos funcionários trabalham no local?
A equipe é formada por um gerente, cinco postos de ronda,
quatro funcionários de jardinagem e duas colaboradoras que
cuidam da limpeza e da manutenção.
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síndico 201
Recepção do Condomínio Las Palmas
Qual é a composição administrativa
do Condomínio?
Além do síndico e do vice-síndico, Wilson Acosta, contamos com três conselheiros consultivos, três conselheiros
fiscais e três suplentes.
O que o motivou a ser síndico?
Os dois anos que sucederam a entrega
do Condomínio pela construtora foram
marcados por diversos problemas de administração. Inadimplência alta, dificuldades sérias de gestão por parte do síndico anterior com a antiga administradora, que culminaram em um saldo
devedor monstruoso e uma pobre qualidade nos serviços. Esses foram os fatores que me levaram a querer cuidar do
Las Palmas. Assumi com mais de R$ 100
mil de saldo negativo, altíssima inadimplência, serviços caros e ruins, que estavam, inclusive, nos fazendo perder patrimônio paisagístico do Condomínio
(três árvores caríssimas morreram e mais
três estavam para ter o mesmo destino).
Logo de início, trocamos a administradora (escolhemos, então, a Auxiliadora
Predial), mudamos a gerência do Las
Palmas e a equipe de jardinagem. Cerca
de um ano após, alteramos também a
empresa que faz a segurança e investimos
em equipamentos de segurança ativa e
passiva. De lá para cá, não perdemos mais
nenhuma árvore plantada (que são muitas e de valor elevado), temos um moderno sistema de câmeras e vigilância
periférica e nosso saldo positivo, no momento, está na ordem de R$ 320 mil.
Playground com quadras esportivas ao fundo
Piscina adulto e infantil
Creio que seja um resultado interessante
para esses dois anos de gestão.
de verão, oferecendo mais opcões de alimentação e agilidade no atendimento.
Como é o seu dia a dia na
administração?
Temos uma gerente, Bruna Ghellere, bastante eficiente, que auxilia muito. Quando
necessita de alguma orientação, que precise de uma decisão mais importante, ela
me consulta. Gastos fora do orçamento
são submetidos por e-mail aos três conselheiros fiscais. Essa estrutura funciona
muito bem e conto, ainda, com a ajuda
dos Conselhos Fiscal e Consultivo e de
outros colaboradores do Condomínio.
Quais são os principais desafios de
administrar um condomínio no Litoral
Norte?
A inadimplência e a falta de funcionários
para a área de segurança. Mas, atualmente, estamos bem nesses dois itens.
Quais são suas principais metas como
síndico?
Uma delas é aumentar a estrutura de gourmeterias do Las Palmas. Para isso, vamos
utilizar uma parte do saldo positivo disponível. Outra meta é melhorar o serviço
Que mudanças ocorrem na gestão no
período de verão, quando há mais
pessoas circulando pelo Las Palmas?
Uma das diferenças é que abrimos o parador à beira-mar para o uso dos condôminos, no qual disponibilizamos barracas e cadeiras de praia. Nessa época,
funcionam também dois bares, um no
parador e outro na piscina, dentro do
Condomínio. Durante o verão contratamos, ainda, mais um jardineiro e pes­soas
para operarem os bares.
Piscina térmica
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entrevista
Como é a participação dos moradores
nas decisões do condomínio?
A participação é pequena, porém temos
um grupo de conselheiros que é bastante atuante.
O Condomínio possui inadimplência?
Como o assunto é tratado pela
administração?
Sim, possuímos ainda inadimplência,
mas essa é uma questão que cobramos
ativamente. Hoje, o índice está em torno
de 60 a 70% menor do que quando assumimos, em 2011.
Como é feito o planejamento
orçamentário?
Calculamos junto à Auxiliadora Predial
gastos fixos e variáveis e submetemos à
aprovação em assembleia.
Como avalia o atendimento da
Auxiliadora Predial?
É muito bom e ágil. Além disso, os balancetes são bastante claros e há transparência nas contas.
O que mais lhe preocupa como
síndico?
A segurança do Condomínio, a manutenção correta das normas de convivência e os serviços prestados.
Qual sua maior satisfação como
administrador do Las Palmas?
Ver as instalações prediais bem cuidadas,
a segurança funcionando e o saldo positivo na conta do Condomínio.
Que orientações daria a um síndico
de primeira viagem?
Que tenha coragem para fazer o que no
Perfil
Um sonho
O que o levou a morar no Litoral
Norte?
Vim para o litoral a convite de uma empresa que atua no mercado de incorporação imobiliária. Fiz um trabalho que
agradou muito e permaneço na região
até hoje por ser um local de grandes oportunidades na minha área de atuação.
Assim como morar na praia me proporciona uma qualidade de vida muito melhor. Além de não termos a poluição, a
violência e o estresse das cidades grandes,
no litoral há o mar que proporciona a
prática de esportes aquáticos, como surf
e kitesurf, que fazem parte do meu hobby.
Academia
Espaço Gourmet
Vista do clube para área da piscina
Só quando durmo
Bíblia
Um filme
Muitos. Gosto de cinema nacional e internacional.
Gostei muito de “Bastardos Inglórios”
Praia, com calor e vento
O vizinho ideal
Educado
ser síndico é Agir
síndico 201
Qual sua profissão? Ela o ajuda na
administração do Condomínio?
Sou corretor de imóveis em primeiro
lugar, empresário em segundo e investidor em terceiro. Creio que ser corretor
de imóveis me ajuda a enfrentar as adversidades e fazer acontecer. Já ser empresário me auxilia no planejamento dos
passos a seguir. Ser investidor me ajudou
muito a entender que um condomínio
precisa ser superavitário, para que no
lugar de se gastar com juros de saldo devedor se possa investir em bem-estar e
economia para todos.
um livro
Um lugar
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seu coração e na sua mente pensa ser o
melhor para o condomínio. Não se pode
administrar nada querendo agradar a
todos. No meu entendimento, o síndico
deve ter força de vontade para ser um
executor de tarefas e um realizador de
resultados. Talvez o maior risco para um
gestor seja não fazer nada diante dos desafios de um condomínio. Tenho certeza
que minha administração se pautou por
esses valores.
Sala de jogos
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manutenção
Aterramento elétrico bem feito evita
choques e curtos-circuitos
Utilizar os aparelhos de forma correta aumenta a segurança em casa e nas áreas comuns
A
pesar das instruções que acompanham os equipamentos eletroeletrônicos, muitas vezes não se dá a devida
atenção àquele fio verde ou amarelo (fio
ou condutor terra) presente nos modelos
mais antigos ou se questiona o motivo
dos novos plugues e tomadas possuírem
três pinos. Esses diferentes elementos, no
entanto, têm o mesmo papel: fazer o aterramento dos aparelhos. Sua função é
conduzir a corrente elétrica quando ocorrem anomalias, como curtos-circuitos ou
isolação defeituosa, e levá-la para o solo,
impedindo choques e garantindo a segurança. Outra utilidade do aterramento em
instalações elétricas é o de proteger o
usuário das descargas atmosféricas (como o feito junto aos para-raios), por meio
de um caminho alternativo para a terra,
assim como descarregar as cargas estáticas acumuladas nas carcaças de dispositivos, como geladeiras, micro-ondas e
computadores, para o solo.
O principal problema da falta de aterramento são os choques, reitera o engenheiro eletricista e doutor em engenharia,
Marcos Telló, do Grupo CEEE. “Quando
não há um bom aterramento ou ele inexiste, o ser humano pode atuar como
retorno da corrente elétrica e sofrer o
choque. Pode provocar ainda níveis de
tensão elevados que comprometem a integridade dos equipamentos”, acrescenta.
Ricardo G. Michel, engenheiro elétrico,
e Reginaldo C. Irigaray, gerente da Sengel
Instalação Elétrica, comentam também
que se um conjunto de aparelhos, como
computador e impressora, por exemplo,
O que é o aterramento?
estiver conectado em rede por meio de
um cabo coaxial e não contar com um
aterramento adequado, pode ocasionar
a queima da placa de rede, se houver diferença de potencial elétrico entre eles.
Michel e Irigaray complementam que
tanto o fio neutro como o terra, obrigatoriamente, devem ser separados desde
o quadro de distribuição e colocados no
mesmo eletroduto em que se encontra o
condutor fase de apartamentos e casas.
“O fio terra das tomadas precisa ser ligado ao terminal de aterramento existente
no quadro de distribuição.
O engenheiro Telló, afirma que não
há uma regra única quando o assunto é
como deve ser feito o aterramento. O que
precisa ser observado é a NBR 5410 da
ABNT, e a Lei 11.337/2006. Segundo a
legislação, as edificações construídas a
partir da vigência da regulamentação
precisam ter sistema de aterramento e
instalações elétricas compatíveis com a
utilização do condutor terra de proteção,
assim como tomadas com o terceiro contato (três pinos). Determina ainda que
os produtos eletroeletrônicos com carcaça metálica devem ter fio terra de proteção e o respectivo plugue, também
definido de acordo com as normas técnicas brasileiras.
Prédios antigos
Com relação aos prédios antigos, anteriores às exigências da Lei e aqueles que
não possuem aterramento, a recomendação é que seja contratado um engenheiro eletricista ou empresa especiali-
É uma fiação, verde ou amarela, que percorre as tomadas e depois se liga ao
chão. Esses fios são conectados a uma haste metálica, de cobre ou ferro galvanizado, instalada dentro de uma caixa de inspeção e espetada na terra.
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síndico 201
zada para avaliar a estrutura e a necessidade de modificações no sistema. Ricardo G. Michel e Reginaldo C. Irigaray, da
Sengel, reforçam que deve ser vistoriado
também o quadro de medição ou seu
painel de medidores para averiguar o
estado das instalações elétricas e avaliar
as condições de condutores, circuitos
elétricos, bitolas de condutores, entre
outros itens. Mais uma atenção que se
deve ter nessa área é em relação ao dimensionamento do fio terra, assim como
a resistência de aterramento, questões
técnicas a serem consideradas pelo profissional contratado para a manutenção
das edificações e residências.
Cuidados previnem
incêndios
 Sempre tenha “respeito” pela
eletricidade, pois há risco de
vida no seu manuseio.
 As tomadas existentes em uma
instalação devem estar adequadas à potência dos equipamentos que a elas serão conectados.
 Evite o uso de conexões tipo “T”
ou de réguas para ligação de
múltiplos aparelhos.
 Não sobrecarregue os circuitos
existentes nas instalações.
 Os disjuntores devem ser apropriados aos níveis nominais de
corrente dos condutores e dos
equipamentos existentes no
circuito.
 Mantenha atualizados os desenhos referentes às instalações
elétricas após reformas na parte elétrica da edificação.
Fonte: Grupo CEEE
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gestão
Os anjos da guarda dos síndicos
Assessores de Condomínios dão apoio nas tarefas do dia a dia de quem está à frente dos condomínios
E
xercer o papel de síndico pode ser
desafiador, instigante e gratificante.
Mas, de longe, é uma tarefa simples. É
complicado conciliar os interesses dos
condôminos, deixar as finanças em dia,
além de um calendário de atividades e
licenças atualizado. Para ajudar a manter
tudo em ordem, a Auxiliadora Predial disponibiliza aos condomínios os serviços
dos assessores.
Eles são verdadeiros anjos da guarda
dos síndicos – estão sempre prontos para
ajudar nas mais diversas atividades que
envolvem a vida condominial. É o assessor
quem administra o pagamento das contas,
de fornecedores e prestadores de serviços;
controla a inadimplência; faz as previsões
orçamentárias; faz notificações aos condôminos; intermedia as assembleias e tratativas com outros setores da administradora. Além disso, é o assessor quem organiza e arquiva toda a parte documental do
condomínio, dando uma continuidade aos
acontecimentos e às trocas de gestão.
O síndico Francisco Carlos Miranda
tem uma relação especial com os assessores da Auxiliadora Predial. Por estar a
frente de três condomínios diferentes,
avalia como indispensável o auxílio que
recebe das assessoras Marlen Afonso e
Aline Tebaldi, além do supervisor Diego
Teixeira.
“Um condomínio, hoje em dia, é quase como uma empresa. Então é impossível
fazer um trabalho adequado sem o suporte de uma equipe competente”, diz.
Já as assessoras de Miranda elogiam
muito a capacidade de resolver as demandas do síndico.
“Ele conhece muito bem os processos,
traz os problemas sempre com a solução
junto”, avalia Marlen.
A assessora, que atua na Agência Petrópolis, ainda diz que um dos fatores mais
importantes, para se investir, é no bom
relacionamento pessoal com os síndicos
que atende. A colega Aline assina embaixo.
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síndico 201
Francisco Carlos Miranda é síndico de três condomínios. Ele avalia como fundamental o auxílio
das assessoras Marlen Afonso (à direita) e Aline Tebaldi, além do supervisor Diego Teixeira
“Unir-se é um bom começo,
manter a união é um
progresso e trabalhar em
conjunto é uma vitória.”
Aline Tebaldi,
assessora na Agência Petrópolis
“Tudo que fazemos na vida
deve ter um objetivo claro.
Uma vida sem objetivos se
torna triste e vazia. Devemos
buscar incentivo no que
gostamos e no
que acreditamos.”
Ana Paula dos Reis da Silva,
assessora na Agência Capão da Canoa
“Não desistam quando
encontrarem alguma
dificuldade, pois com jeito,
bom senso e paciência,
tudo se resolve.”
Ana Paula Rocha Peres,
assessora na Agência Zona Sul
“É muito gratificante quando
conseguimos realizar tudo o
que o cliente espera de nós
de forma rápida e correta,
deixando-o satisfeito e
recebendo reconhecimento
pelo empenho e dedicação
ao trabalho realizado.”
José Onildo dos Reis,
assessor na Agência Floresta
“A vida em condomínio
é um eterno aprendizado.
É preciso subtrair os
problemas e somar as
soluções.”
Lidiane Ulguim Centeno,
assessora da Agência Petrópolis
“A satisfação está no
esforço e não apenas
na realização final.”
Lívia Machado Rumpel,
assessora na Agência Novo Hamburgo
“O síndico não precisa
se preocupar em tomar
decisões temendo desagradar
alguns condôminos, pois
sempre que agir de acordo
com as regras convencionadas
estará agindo de acordo
com as atribuições legais
pertinentes à sua função e,
consequentemente, fazendo a coisa certa.”
Luciana Galisteo, assessora na Agência Menino Deus
“Contem sempre
com o nosso apoio,
pois nossa função é dar
suporte para qualquer
atividade do síndico e tornar
sua vida mais fácil.”
Marlen Afonso,
assessora na Agência Petrópolis
“O síndico pode contar
com o assessor para
qualquer demanda.
Estamos sempre dispostos
a colaborar para fazer o dia
a dia do condomínio mais
agradável e funcional.”
Raquel Siqueira,
assessora na Agência Centro
“O mais bacana do
trabalho do assessor é o
reconhecimento por parte
do síndico. O contato é
constante e acabamos
criando vínculos de amizade
com eles. É gratificante!”
Rita Luciene Porto Pereira,
assessora na Agência Zona Norte
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gestão
Um time sincronizado com os condomínios
O diretor de Condomínios Roger
Silva, narra que boa parte do trabalho é
realizada desde os escritórios da Auxiliadora Predial, via e-mail, site e ligações
telefônicas. O contato presencial, no
entanto, também é valorizado.
“Temos buscado uma proximidade
maior com nossos clientes e as visitas
aos condomínios têm se tornado cada
vez mais frequentes e importantes na
condução do serviço”, avalia.
A Administradora dispõe, hoje, de
36 assessores divididos por região, possibilitando, assim, um atendimento
mais próximo aos condomínios. Para
a qualificação deste time, são disponibilizados cursos em parcerias com
instituições de ensino, além de treinamentos internos com foco na prática
do serviço. “Temos, hoje, uma equipe de
assessores experiente e muito bem treinada, com reciclagens permanentes”,
afirma Silva.
elemento importante
na vida condominial
O assessor é, muitas vezes, o elo entre o
condômino e o próprio síndico. Rita
Luciene Porto Pereira, da Agência Zona
Norte, conta que, por estar sempre presente nos condomínios, muitos moradores se reportam a ela quando percebem algum problema.
“No entanto, somos apenas auxiliares na administração, não temos poder
decisório no condomínio. Qualquer
demanda que chega até nós temos que
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síndico 201
comunicar o síndico e ele tomará as decisões”, explica.
Outra tarefa importante é encontrar
o equilíbrio entre os desejos dos moradores e um cenário possível.
“O maior desafio é fazer com que
condôminos e síndicos entendam que
nem sempre ouvirão de mim o que querem, pois tenho a obrigação de orientá-­
los sobre o que é certo e o que é errado”,
pondera a assessora da Agência Petrópolis, Lidiane Ulguim Centeno.
Convocar, organizar e participar ativamente das assembleias também faz
parte das atribuições desses profissionais. É nessas reuniões que os principais
conflitos são trazidos à tona, os desejos
e restrições dos condôminos são expressados e surgem as principais dúvidas
quanto à vida em um condomínio.
Suporte para
quaisquer situações
Os assessores não trabalham sozinhos
– contam com o suporte de uma equipe
multidisciplinar para garantir que todas
as dúvidas, orientações e serviços solicitados pelo síndico sejam prontamente atendidos. Fazem parte da equipe de
suporte um assistente, um auxiliar financeiro e um supervisor.
Profissionais que estão a mais tempo
na função exercem importante papel no
auxílio dos mais novos. Além disso, a
Auxiliadora Predial, sempre preocupada
em promover a formação e especialização do quadro de funcionários, dispo-
nibiliza cursos periódicos aos assessores.
“Como atendemos a praticamente
todas as demandas do condomínio,
algumas diretamente, outras com apoio
das respectivas áreas, são necessários
conhecimentos variados como legislação, área de pessoal, contabilidade,
administração e redação. Porém, também, precisamos ter uma boa dose de
sensibilidade e psicologia para bem
atender nossos clientes, que muitas vezes mais do que uma prestação de serviços, esperam encontrar atenção”,
afirma Raquel Siqueira, assessora da
Agência Centro.
Parceria que vira amizade
O reconhecimento e parceria com os
síndicos é tão grande que, muitas vezes,
ele faz questão de escolher o seu assessor.
Foi assim com Rita Luciene Porto Pereira – há seis anos na Auxiliadora Predial, ela trabalhou na Agência do Centro
durante quatro anos, até ser transferida
para a Zona Norte. Foi nesse período
que percebeu o quão querida que era
pelos clientes que atendia.
“Têm síndicos que mantenho contato até hoje, outros que pediram para
que eu continuasse assessorando, mesmo estando alocada na Zona Norte. A
relação de confiança que desenvolvemos
no dia a dia do condomínio faz com que
a gente crie vínculos até de amizade,
tanto que frequento festa de aniversário
dos filhos, recebo presentes. É muito
gratificante”, narra Rita.
OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2013
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capa
Condomínios do Litoral prontos
para receber os veranistas
Síndicos trabalham o ano inteiro para garantir um veraneio tranquilo e divertido para condôminos e visitantes
V
O síndico Lindolfo Guilherme Radtke, que reside no Condomínio Marathayses, em Capão
da Canoa, realizou reparos gerais e uma obra importante no prédio durante o inverno
22
síndico 201
erão é sinônimo de sol, praia, diversão e
descanso. Mas para que tudo isso ocorra
com tranquilidade, são vários meses de dedicação dos síndicos, com acompanhamento
permanente da Auxiliadora Predial. Jardins,
equipamentos contra incêndio, caixas d’água
e segurança são algumas das constantes preocupações para garantir um veraneio perfeito.
Assim foi durante todo o ano de 2013, no
edifício Condomínio Marathayses, em Capão
da Canoa. O síndico Lindolfo Guilherme
Radtke reside no prédio onde a maioria dos
proprietários passa apenas as férias – e aproveitou os meses de pouco movimento para
fazer reparos gerais e uma obra importante
no prédio.
“Era preciso recuperar toda a estrutura
da caixa d’água, que em função da idade do
Condomínio, em torno de 20 anos, precisava ser refeita. Foi uma obra muito grande,
pois até uma viga tivemos que refazer. Seria
impraticável na época do verão, quando o
prédio fica cheio”, conta.
O Condomínio, distante poucas quadras
do mar e com 16 apartamentos, recebeu cobertura de pastilhas em etapas que se iniciaram
no inverno de 2012 e foram finalizadas neste
ano, dando nova roupagem ao prédio. O hall
de entrada também recebeu melhorias. A manutenção preventiva da rede elétrica, feita
anualmente, está programada para novembro
e é considerada umas das atividades mais importantes antes da chegada dos veranistas.
“Durante o inverno, apenas dois apartamentos estão ocupados: o meu apartamento
e o do zelador. A demanda por energia elétrica, nesse período, é mínima se comparada aos
meses de dezembro, janeiro e fevereiro. Então
é preciso revisar toda a fiação e os distribuidores, garantindo que atenda ao pico de consumo”, explica.
É nessa época, também, que são feitas as
revisões dos extintores de incêndio e a limpeza das caixas d›água, além do embelezamento
dos jardins externos.
Cuidados o
ano inteiro
A supervisora da Agência Capão da
Canoa, Teresinha Tondin, conta que apesar de muitos síndicos não residirem no
Litoral, o contato com a administradora
é constante. A maior parte dos encontros
são virtuais, por e-mail ou telefone, mas
também são realizadas reuniões presenciais ao longo do ano. A Auxiliadora
Predial cumpre, nesses casos, o papel de
ser os olhos do síndico dentro do condomínio, assegurando que o meses frios
transcorram com tranquilidade.
“Embora não residam aqui, eles são
muito participativos em todos os meses.
A partir de setembro os condôminos
também começam a vir com mais frequência ao Litoral, para fazer as manutenções em suas unidades particulares,
e também para aproveitar o clima litorâneo, que nessa época é muito agradável”, conta.
Teresinha revela que a principal preocupação dos condomínios, hoje, é com
a segurança. “Principalmente nas unidades verticais, está se buscando sistemas
mais modernos de câmeras de segurança e monitoramento, além da adequação
de seus prédios ao Plano de Prevenção
Contra Incêndio”, diz.
Já nos condomínios horizontais, há
uma busca maior por conveniências, como salão de beleza, restaurantes e recreacionistas que fiquem disponíveis aos
condôminos.
A síndica do Condomínio Angra dos Reis, Mabel Dall’Água fez um cronograma de ações que
tiveram início em setembro
Área comum recebe
atenção especial
O Condomínio Edifício Rio Havel, também em Capão da Canoa, conta com uma
infraestrutura diversificada para os moradores e veranistas. À frente da prédio
de 49 apartamentos está o síndico Alexandre Kaminski Haushahn que, apesar
de morar em Porto Alegre, mantem-se
sempre por dentro do que acontece no
Edifício e em contato direto com a Auxiliadora Predial. Piscina, academia de
ginástica, sauna, ofurô, sala de jogos e
OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2013
23
capa
salão de festas estão entre os espaços que ganham
atenção especial.
“A preparação para o verão inclui o embelezamento dos jardins, o aumento do número de lixeiras
e toda a manutenção necessária para deixar as áreas
de lazer e comuns em dia”, afirma.
Das ações desenvolvidas ao longo do ano, destaque para a instalação de internet coletiva em todos
os apartamentos e a compra de uma TV e forno
elétrico para o salão de festas. Haushahn conta que
o grande desafio durante o verão é que, com uma
grande circulação de pessoas e carros cresce a demanda de recolhimento de lixo, limpeza da piscina
e das áreas de lazer. Também é preciso uma vigilância permanente dos excessos de barulho que podem
perturbar outros moradores – tudo para garantir
um ótimo verão para todos os condôminos.
Teresinha Tondin é a supervisora da Agência Capão da
Canoa
No Edifício Rio Havel, em Capão da Canoa, várias ações foram desenvolvidas ao
longo do ano, a fim de garantir um veraneio tranquilo
Reformulação completa para o verão
A síndica do Condomínio Angra dos Reis, Mabel Dall’Água
(foto na página 23), aproveitou os meses em que apenas
cinco dos 32 apartamentos estão ocupados, para fazer uma
verdadeira remodelação nos espaços comuns do prédio.
Paredes externas e demarcações de garagem ganharam pintura completa, a calçada recebeu reparos, o depósito de
materiais de limpeza foi todo refeito e a decoração do salão
de festas e do hall de entrada ganharam nova roupagem.
Para cumprir as adap­­­tações necessárias para as novas
regras de segurança vigentes em Capão da Canoa, o Condomínio também recebeu escada de acesso e novas tampas
nos reservatórios de água, além de uma revisão completa
do sistema elétrico e gerador, que fica dentro do Edifício.
24
síndico 201
Na sua primeira gestão como síndica, Mabel narra que
fez um cronograma de ações para receber os veranistas e
que começou em setembro, com uma detetização geral. Em
novembro, seria feita a limpeza das caixa d’águas e, a partir
de dezembro, um segurança particular seria contratado para
garantir a entrada e saída segura dos moradores e visitantes.
“Uma das nossas grandes preocupações é garantir o
descanso e a tranquilidade de todos. Então, em dezembro,
mandamos uma circular para todos os proprietários com
as orientações gerais, como horário de silêncio e coleta
seletiva do lixo. Essa mesma circular é entregue para cada
visitante que locar um apartamento, logo que chega ao
prédio”, afirma.
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jurídico
Procuração em assembleias: limite
deve estar previsto na Convenção
A
procuração é o instrumento do mandato, modalidade de contrato de
natureza preparatória, por meio do qual
alguém recebe de outrem poderes para,
em seu nome, praticar atos ou administrar
interesses, conforme o art. 653 do Código Civil. Seu uso não é exclusividade da
convivência condominial e é extenso a
inúmeros atos da vida civil, inclusive no
casamento. No entanto, o fato de dar poderes a outra pessoa para manifestar a sua
vontade em uma assembleia de condomínio pode gerar alguns problemas.
Segundo a assessora de Condomínios da Auxiliadora Predial, Raquel Siqueira, o uso exagerado de procurações
não é bem visto pelos demais condôminos “Especialmente quando a quantidade é grande acontecem reclamações,
principalmente, por parte daqueles que
efetivamente participam das assembleias”, explica a assessora, que auxilia
na elaboração e redação da ata da assembleia, assegurando que nenhuma disposição legal e da convenção e regimento
interno do condomínio sejam feridas.
Raquel também diz que as procurações costumam ser mais numerosas
quando a eleição da nova administração
está na pauta.
26
síndico 201
Segundo Pedro Becker, consultor
jurídico da Becker & Engel – Advogados
Associados, parceira da Auxiliadora Predial, o exercício da representação por
procuração tanto é um direito do outorgado, como um dever para com o outorgante. “O procurador deverá em Assembleia manifestar a vontade do outorgante pelo que é legítima a representação. O
que eventualmente prejudica as deliberações de assembleias são as procurações
obtidas em grande número sem maior
apreciação dos outorgantes e quando
utilizadas no mero interesse do outorgado e não da comunidade condominial”, explica o consultor.
No entanto, a lei não estabelece nenhum limite do número de procurações
e nem limita para quem elas podem ser
outorgadas. “A procuração pode ser outorgada a qualquer pessoa maior e no
gozo de suas prerrogativas civis, inclusive ao síndico. Pode, entretanto, a convenção vedar a outorga de procuração
ao síndico”, explica Becker. A convenção
também pode limitar o número de procurações por representante. Portanto, é
preciso definir previamente os limites
de uso de procurações para que se evitem problemas posteriores.
As procurações manifestam
realmente a vontade do
condômino?
A principal desconfiança por parte dos
condôminos presentes nas assembleias
ao ver um número elevado de procurações, que por vezes pode até superar o
número de votantes presentes, é sobre
a real manifestação de interesse do outorgante da procuração. Formalmente
é isso que o outorgado faz: manifestar a
vontade do outorgante. Mas quem garante que o voto, por exemplo, em uma
eleição da nova administração, é realmente de quem outorgou a procuração?
“Existem casos pontuais em que o síndico traz várias procurações e manifesta o voto favorável a sua administração”,
conta Raquel. “A prática de dar procurações não é bem vista pelos condôminos, que entendem que os mesmos de-
O que diz a
lei sobre as
procurações
vem se fazer presentes para defender
seus pontos de vista, dentro do contexto da assembleia”, complementa Wilson
Castro da Silva, assessor de condomínio
da Auxiliadora Predial, há 26 anos.
Caso haja dúvidas sobre a idoneidade
da procuração, a assembleia pode pedir
o reconhecimento de firma. “O reconhecimento de firma não é obrigatório. Entretanto a assembleia poderá exigir, se
não houver reconhecimento da firma,
que mesma deva ser convalidada pelo
reconhecimento a posteriori”, explica o
consultor jurídico da Auxiliadora Predial.
A importância do
assessor de condomínio
Não são só as procurações que causam
dúvidas em uma assembleia. Algumas
formalidades são difíceis de ser acompanhadas e compreendidas, tanto por
síndicos como condôminos. E aí que
entram em cena os assessores de condomínio. “A meu ver, nossa presença é
importante para que sejam observadas
todas as formalidades necessárias e em
alguns casos até imprescindíveis, seja no
auxílio da formatação e formulação da
ata (principalmente no caso das assembleias ordinárias que tenham na pauta
eleição da nova administração) assim
como a orientação que prestamos aos
condôminos, assessorando quando precisam decidir sobre algo que pode ferir
a convenção e regulamento interno”,
explica a assessora Raquel. “Nas Assembleias Gerais Ordinárias colaboramos
com o síndico na prestação de contas,
elucidando dúvidas e prestando esclarecimentos com relação a lançamentos
efetuados na conta do condomínio”,
explica Wilson Silva, também assessor.
“Art. 653. Opera-se o mandato
quando alguém recebe de outrem
poderes para, em seu nome, praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento
do mandato.
Art. 654. Todas as pessoas capazes
são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que
valerá desde que tenha a assinatura do outorgante.
§ 1º O instrumento particular
deve conter a indicação do lugar onde foi passado, a qualificação do outorgante e do
outorgado, a data e o objetivo
da outorga com a designação
e a extensão dos poderes conferidos.
§ 2º O terceiro com quem o
mandatário tratar poderá exigir que a procuração traga a
firma reconhecida.”
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produtos & serviços
Lixeiras para pilhas e baterias
trazem comodidade e segurança
Produto é oferecido pelo Telecompras é entregue diretamente no condomínio, sem taxa de entrega
F
acilitar a vida dos moradores, trazendo segurança, comodidade, e reduzindo custos de manutenção são algumas
das metas do Telecompras, serviço especializado da Auxiliadora Predial para os
condomínios.
Disponibilizar locais adequados para
o descarte de cada tipo de lixo é mais do
que oferecer uma comodidade ao condômino – demonstra bom senso e preocupação com a preservação do ambiente.
Nesse cenário, as pilhas e baterias devem
ganhar atenção especial. Elas são compostas por diversos compostos químicos
e possuem metais pesados prejudiciais
ao meio ambiente e aos seres vivos.
Diferencial do produto
As lixeiras disponibilizadas pela fornecedora Produtos MB são feitas de aço
esmaltado, resistente à corrosão causada por esses metais. Além disso, o formato é adequado ao manejo correto dos
resíduos.
“Utilizamos o formato dispenser, ideal para ser fixado na parede. Outro fator
importante é que não possui furos na
base, evitando que escorram quaisquer
Conheça melhor
o Telecompras
 O serviço de Telecompras está
disponível para clientes e não-­
clientes da Auxiliadora Predial,
pelo telefone (51) 3216-6166,
das 8h às 17h
Principal diferencial da lixeira é a ausência de
furos por onde possam escorrer líquidos
ácidos
materiais ácidos”, relata o sócio-­gerente
da Produtos MB, Jean Cleber Bilhalva.
Manuseio adequado
Para manusear a lixeira, recomenda-se
que sejam utilizados sacos de lixos, depositados no compartimento interno.
Após o recolhimento, o saco deve ser
fechado e depositado em locais autorizados a receber o material e fazer o descarte especializado, como supermercados,
bancos e agências de correio. O custo de
cada lixeira gira em torno de R$ 150.
 O síndico será atendido por profissionais especialmente treinados para orientá-lo sobre cada
produto
 Também é possível solicitar os
produtos por meio do site www.
auxiliadorapredial.com.br, na
área exclusiva do condomínio
 Para agilizar o pedido, a Revista
Síndico contém um encarte com
os produtos em destaque e promocionais
 A entrega é feita no dia seguinte a do pedido, somente para a
pessoa autorizada a receber e
conferir as mercadorias
 Condomínios clientes da Auxiliadora Predial têm a comodidade de pagar em 28 dias, com
débito direto na conta do condomínio
Dar destino adequado a pilhas e baterias traz benefícios para o meio ambiente e organiza as
lixeiras do condomínio
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síndico 201
 A taxa de entrega é gratuita para produtos acima dos R$ 100
– e ao custo de R$ 8 para compras menores
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manutenção
Hall do Condomínio Wingland, próximo à
Praça Carlos Simão Arnt (Encol), em Porto Alegre
A primeira impressão é a que fica
Reforma do hall de entrada valoriza ambiente para compradores e locatários e gera bem-estar dos condôminos
D
uas situações são sinalizações de
que é preciso pensar em um projeto de hall para o seu condomínio: prédio
novo entregue vazio ou um hall que começa a transmitir a sensação de inadequação ou falta de manutenção. Quando
uma dessas situações acontece, é hora do
síndico convocar uma Assembleia Geral
para deliberar a aprovação da futura obra.
Afinal, prédio sem hall ou com um hall
ultrapassado e obsoleto pode prejudicar
negócios para os proprietários que desejam vender ou alugar no condomínio. “É
indiscutível que um hall de entrada bem
projetado valoriza o imóvel. Podemos
dizer que este espaço é o cartão de visita
do condomínio, pois a primeira impressão, é a que fica”, resume a arquiteta Fernanda Mazzotti, experiente em projetos
de hall de entrada de diferentes condomínios de Porto Alegre e região.
30
síndico 201
Por onde começar?
Qualquer obra em um condomínio precisa ser deliberada em Assembleia Geral,
portanto, a convocação é o primeiro passo. “Orçamentos e projetos também devem ser aprovados pela Assembleia”,
reforça Pedro Becker, consultor jurídico
da Becker & Engel – Advogados Asso-
ciados, parceira da Auxiliadora Predial.
Se a obra for considerada voluptuária, é
necessário o voto de dois terços dos condôminos, se considerada útil, precisará
do voto da maioria dos condôminos
(conforme art. 1341 do Código Civil).
Para evitar a convocação de várias
assembleias, muitos síndicos aprovam
Quanto eu preciso para:
 Fazer uma reforma geral em um hall grande? R$ 20.000,00
 Fazer uma reforma geral em um hall pequeno? R$ 12.000,00
 Apenas incluir novo mobiliário em um hall grande? R$ 8.000,00
 Apenas incluir novo mobiliário em um hall pequeno? R$ 5.000,00
Síndico Helidomar Burity Borba, no hall do Condomínio Wingland
uma comissão, que representará os condôminos nas decisões sobre
a obra. Foi o caso do Condomínio Wingland, próximo à Praça Carlos Simão Arnt (Encol). O prédio que havia sido entregue somente
com a parte externa acabada, demandou do síndico Helidomar Burity Borba a realização de uma Assembleia Geral para a aprovação
de chamadas extras para as obras do hall de entrada, salão de festas
e área de fitness. A mesma assembleia também decidiu a criação de
uma comissão com poder de escolha do projeto do hall, sendo que
a administração de recursos ficou sob a responsabilidade do síndico. “A assembleia deu autonomia à comissão e isso evitou que cada
detalhe tivesse que ser aprovado por moradores, causando uma
demora desnecessária para a finalização da obra”, explica Borba.
Como fazer o melhor projeto?
Depois da aprovação em assembleia geral, o próximo passo é a contratação de um profissional de arquitetura para a criação do projeto da obra. Independente se a reforma envolverá questões estruturais
ou se estará restrita ao mobiliário e ao paisagismo, ter um auxílio
capacitado evita dores de cabeça e a desaprovação dos moradores.
“É interessante contratar um profissional para elaborar este espaço
com a compra de móveis e objetos que irão compor o hall, observando detalhes como a durabilidade do mobiliário, a segurança, a
cores e o tamanho dos adornos que serão utilizados, evitando roubos”, explica Fabiana.
Outro ponto importante é buscar um profissional que tenha a
mesma visão que o condomínio e o síndico têm da obra. “Não adianta você contratar alguém renomado no mercado, mas que não tenha
uma linha de trabalho de acordo com a que você valoriza. Se os dois
lados não caminharem juntos, haverá problemas”, alerta o síndico
Borba, que no projeto do hall de entrada de seu condomínio precisou contratar um novo profissional, já que a primeira escolha não
atingiu os objetivos da comissão.
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manutenção
Estilo, cores, mobiliário: qual a melhor opção?
Arquiteta Fabiana Mazzotti
Outras dicas
preciosas:
Charme e sobriedade no hall do Condomínio Wingland, em Porto Alegre
Definir detalhes do projeto é fácil
quando estamos planejando uma reforma
em nossa casa. Mas como definir estilo e
cores em um ambiente coletivo? “Devemos respeitar a função de cada espaço
para que a beleza não sobreponha o uso
do ambiente. Prédios sofisticados costumam ostentar uma decoração sóbria e
requintada. Hall de entrada de prédios
comerciais podem ter um visual mais
moderno com uso de mármores, granitos, aço, vidro, etc. A partir disto o profissional tira partido de elementos arquitetônicos marcantes como nichos, painéis, espelhos, papel de parede e iluminação. Quanto aos móveis, podem ser
aparadores , uma cadeira ou um sofá com
revestimentos de fácil limpeza. Os objetos
decorativos surgem apenas como a cereja do bolo, dando um charme ao espaço”,
explica a arquiteta Fabiana Mazzotti.
Perfil do lugar
É importante também definir o perfil do
prédio e de seus moradores. “Idosos e
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síndico 201
portadores de necessidades especiais merecem atenção especial, nada de tapetes
e pisos escorregadios”. A arquiteta também atenta para o perigo de modismos
na hora de definir a decoração. “As cores
neutras sobrevivem ao tempo e agradam
a maioria. É melhor deixar para usar uma
cor da moda em algum elemento que no
decorrer do tempo pode ser mudado,
como um vaso ou um quadro”, orienta.
Para o síndico Helidomar Borba, outro cuidado na hora de projetar o hall é
evitar incluir muitos itens de mobiliário.
“Colocar uma lixeira, por exemplo, cria
uma necessidade a mais de manutenção
e o risco de o espaço estar sempre sujo.
Incluir muitas poltronas pode transformar o hall em um espaço de convivência
e não de passagem e de espera”, completa o administrador do Condominio Wingland, que em seu projeto decidiu por
apenas quatro poltronas, que trazem
sofisticação ao ambiente, mas deixam
claro que o espaço é apenas para receber
convidados por pouco tempo.
 Comece a obra
preferencialmente nas férias.
Como o hall é um ambiente de
circulação que ficará
interditado, serão gerados
alguns desconfortos.
 Crie uma comissão com
integrantes que se interessem
pela área de planejamento e
decoração de ambientes.
 Crie rotas alternativas durante
a reforma e comunique o
início da mesma com
antecedência.
 Aprove o orçamento total
antes de começar o projeto.
Esse cuidado pode evitar a
frustração das expectativas
dos condôminos.
 Se não há muitos
recursos financeiros,
invista em espelhos e
uma nova iluminação,
que trarão um ar de
mudança ao ambiente.
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síndico 201
segurança
Hora de começar a planejar
os cuidados com a segurança
para o fim de ano e férias
Pequenas mudanças de atitude dos moradores e reforço no preparo
dos funcionários auxiliam na prevenção de roubos e furtos
C
om a chegada da temporada de veraneio e das festas de Natal e Ano
Novo surgem também as preocupações
com relação à segurança nos condomínios, que registram uma menor circulação de pessoas nesse período. Esse cenário, segundo o comandante do Policiamento da Capital, coronel João Diniz
Prates Godoi, aliado a uma negligência
maior por parte de parentes e amigos que
visitam esses locais nessa época, tende a
tornar delitos como furtos e roubos mais
frequentes. “Por isso, os cuidados devem
ser redobrados”, salienta. Ele comenta,
ainda, que esse tipo de construção vem
se tornando alvo de criminosos devido
ao retorno financeiro que as ações proporcionam. Embora grande parte dos
administradores e síndicos tenha investido em equipamentos e sistemas de proteção, observa o coronel Godoi, muitos
esquecem que o treinamento dos indivíduos que convivem na edificação – desde os condôminos, seus convidados,
colaboradores fixos até os terceirizados
– é fundamental para garantir o bem-­
estar de todos.
Tornar a estrutura mais preparada
para evitar essas situações é outra recomendação do comandante, que lembra
a importância de manter as áreas limítrofes do prédio cercadas e este o mais
fechado possível, contando com barreiras
físicas. Assim como a instalação de mecanismos eficientes, tais como iluminação em todas as dependências, sinalização sonora ou visual (para desestimular
a atividade de ladrões) e senhas e códigos
convencionados entre os moradores e
funcionários para controle e checagem,
diminui as chances do condomínio vir a
saltos às edificações, a BM tem feito o
policiamento comunitário, através do
qual as guarnições (a pé, de bicicleta ou
motorizadas) vão aos lugares e conversam com os condôminos e síndicos,
buscando uma atuação preventiva.
ser vítima de alguma ocorrência policial.
O investimento em cercas, alarmes, monitoramento realizado por meio de câmeras e acesso informatizado ajudam a
reforçar a vigilância nas construções,
aponta o coronel Godoi. Uma iniciativa
simples, porém efetiva, ressaltada por ele,
é a de cancelar a entrega de jornais e revista nos lugares em que não haverá ninguém para recebê-los. O acúmulo de
correspondência junto à porta das residências chama a atenção de criminosos
para a ausência de pessoas, deixando as
moradias mais vulneráveis.
“Além disso, é essencial que ocorra
um estreitamento dos laços e relacionamento institucional com os representantes locais da Brigada Militar (BM),
que estão presentes dia e noite e poderão
dar uma atenção mais específica, incluindo palestras – como já foi efetuado
em outras oportunidades”, acrescenta.
Para reduzir os índices de furtos e as-
Identificando os riscos
A entrada e saída dos condomínios é a
situação que mais oferece oportunidade
para a ação de ladrões, destaca o comandante do Policiamento da Capital, coronel
João Diniz Prates Godoi. Seguida pelos
momentos de entregas e por aqueles em
que um desconhecido chama o porteiro
para a área próximo à cerca ou ao muro
da construção com a desculpa de pedir
informações, tirando a atenção periférica
das atividade dos parceiros. Por essa razão,
o treinamento e a observação de algumas
regras pelos colaboradores e moradores
são vitais para assegurar a proteção de
todos. De acordo com Godoi, atitudes
como atender estranhos apenas por meio
do intercomunicador e não abandonar o
posto, salvo em casos de emergência, melhoram o nível de segurança do local
(confira mais dicas na pág. 36).
O comandante relata também a importância dos vizinhos de uma determinada comunidade – como são alguns
condomínios por suas dimensões – se
conhecerem, respeitarem e unirem esforços pela prevenção desse tipo de ocorrência. “Essa postura ajuda muito na
segurança das edificações, em especial
nos períodos de final de ano e férias, pois
uns zelam pelo bem do outro e pelo bem
comum, tendo sempre a Brigada Militar
como parceira nessa relação e atenção
comuns”, conclui.
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segurança
23 atitudes seguras
Confira algumas posturas recomendadas
para as portarias:
 Não atender a estranhos junto ao portão e usar o intercomunicador. Desse modo evita-se que o funcionário
possa ser imobilizado por arma de fogo ou outro objeto.
 Nunca abandonar o posto de serviço, a não ser para atender a emergências.
 Possuir uma lista dos condôminos (atualizada) para consulta, se necessário, e de preferência com marca/modelo e placas dos veículos que eles têm e estão autorizados
a entrar nas dependências do prédio.
 Estar atento à garagem, na chegada dos moradores, a fim
de verificar se não há suspeitos que possam aproveitar a
situação.
 Não conversar com estranhos, e, em hipótese alguma,
fornecer informações sobre o condomínio e os moradores.
 Fazer relatório de serviço, contando todas as situações
que perturbem a segurança da edificação, assim como
fazer sugestões para eliminá-las ou minimizá-las.
 Ficar sempre atento para o que acontece no edifício, observando se há alteração na rotina.
 Estar atento às movimentações na rua e, caso veja alguém
com atitudes que lhe despertem suspeitas. Não hesitar
em chamar a Brigada Militar para uma averiguação.
 Redobrar a atenção nos horários de maior movimento, que
normalmente são das 6h às 9h, das 11h às 14h e das 17h
às 20h, tomando especial cuidado no período da manhã.
 Autorizar entradas somente após identificação do visitante e permissão do morador que receberá a visita. No caso
de entregas a domicílio, o procedimento correto é o condômino que fez a encomenda retirá-la na portaria, sem
abrir o portão. A mesma orientação serve para prestadores de serviços chamados pelos moradores ou pelo zelador.
 Suspeitar de funcionários públicos, inclusive policiais, em
carros particulares, querendo entrar no prédio (exceto
em situações emergenciais), sem a devida identificação.
 Não aceitar guardar chaves das unidades ou de carros,
isso potencializa os danos materiais sofridos pelas vítimas,
bem como manter as entradas fechadas na hora do recolhimento de lixo e vigiadas em caso de mudanças ou
entregas de móveis.
 Sempre consultar o morador sobre a viabilidade de autorização de entrada de visitantes no local.
 Ter o contato da Unidade Policial local e de emergência
na mente e à vista na portaria, além de ter um telefone
na portaria para poder acionar a polícia em casos de
emergência.
 A portaria deverá permanecer sempre fechada.
 Quando houver imóvel a ser locado ou vendido, exija o
aviso antecipado sobre a visita, além da presença do
proprietário ou do corretor de imóvel devidamente registrado no Conselho Regional de Corretores de Imóveis
(CRECI) e que esteja vinculado a uma corretora ou administradora credenciada.
 Se houver sistema de circuito fechado de TV (CFTV) na
edificação, é importante dar atenção aos monitores, porém
não se distraia a ponto de prejudicar o restante do trabalho.
 Não se impressionar com boa aparência e suposta autoridade.
D
ominar o manejo dos equipamentos que estão sob sua
responsabilidade.
 Não abrir a porta sem autorização, chamar o síndico se
necessário.
 Não deixar crianças desacompanhadas ou em companhia
de pessoas estranhas saírem do condomínio.
 Durante a noite, manter o interior da portaria com pouca
luz. O exterior deve estar bem iluminado.
N
ão assistir TV na portaria durante o serviço, assim como
evitar o uso de rádio em volume alto.
Fonte: comandante do Policiamento da Capital, coronel João Diniz Prates Godoi
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síndico 201
construção - produtos
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