Mostra Ways of Seeing / Forum Expanded

Transcrição

Mostra Ways of Seeing / Forum Expanded
1
SOBRE O CINE ESQUEMA NOVO 2014
EXPEDIENTE
CINE ESQUEMA NOVO: NO CINEMA E NA GALERIA
COMPETITIVA BRASIL 1
COMPETITIVA BRASIL 2
COMPETITIVA BRASIL 3
COMPETITIVA BRASIL 4
COMPETITIVA BRASIL 5
COMPETITIVA BRASIL 6
COMPETITIVA BRASIL 7
COMPETITIVA BRASIL 8
COMPETITIVA BRASIL 9
COMPETITIVA BRASIL 10
COMPETITIVA BRASIL 11
COMPETITIVA BRASIL 12
COMPETITIVA BRASIL 13
COMPETITIVA BRASIL 14
COMPETITIVA BRASIL 15
COMPETITIVA BRASIL 16
COMPETITIVA BRASIL 17
COMPETITIVA BRASIL 18
COMPETITIVA BRASIL 19
COMPETITIVA BRASIL 20
GRANDE PRÊMIO CINE ESQUEMA NOVO 2014
5 PRÊMIOS DE ESCOLHA LIVRE
PRÊMIO AQUISIÇÃO TVE/RS
JÚRI
PROGRAMA JACK SMITH #1 & ABERTURA CEN 2014
PROGRAMA JACK SMITH #2
MOSTRA ARSENAL – PROGRAMA KEN JACOBS
MOSTRA ARSENAL – PROGRAMA MATTHIAS MULLER
MOSTRA ARSENAL – PROGRAMA ISABELL SPENGLER
MOSTRA WAYS OF SEEING / FORUM EXPANDED – PROGRAMA GAUGING
MOSTRA WAYS OF SEEING / FORUM EXPANDED – PROGRAMA LISTENING
MOSTRA WAYS OF SEEING / FORUM EXPANDED – PROGRAMA OBSERVING
MOSTRA WAYS OF SEEING / FORUM EXPANDED – PROGRAMA FLOATING
MOSTRA WAYS OF SEEING / FORUM EXPANDED– PROGRAMA ASSEMBLING
cinéma copains – EM CONSTRUÇÃO: PARTES 1, 2 E 3
cinéma copains – FICTIONS AND FUTURES #1
COMPETIÇÃO BRASIL
ÍNDICE
3
4
6
9
10
13
15
19
29
35
38
40
43
49
53
59
63
65
66
68
70
71
PREMIAÇÃO 2014
73
MOSTRA ARSENAL BERLIN
81
74
75
77
78
82
84
88
92
97
WAYS OF SEEING / FORUM EXPANDED
102
CINÉMA COPAINS
113
PALESTRAS
SESSÕES ESPECIAIS
AGRADECIMENTOS
119
122
129
103
106
110
111
112
114
117
2
SOBRE O CINE ESQUEMA NOVO 2014
3
EXPEDIENTE
O CEN 2014 é uma realização da ACENDI -
Associação Cine Esquema Novo de Desenvolvimento da Imagem:
Alisson Avila - [email protected]
Gustavo Spolidoro - [email protected]
Jaqueline Beltrame - [email protected]
Ramiro Azevedo - [email protected]
COORDENAÇÃO GERAL
Jaqueline Beltrame
COORDENAÇÃO DE CURADORIA
Gustavo Spolidoro
COORDENAÇÃO DE PROGRAMAÇÃO
Ramiro Azevedo
COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO
Alisson Avila
CURADORIA COMPETIÇÃO BRASIL
CURADORIA SESSÕES ESPECIAIS
Alisson Avila
Gustavo Spolidoro
Jaqueline Beltrame
Ramiro Azevedo
CURADORIA MOSTRA WAYS OF SEEING / FORUM EXPANDED
Stefanie Schulte Strathaus
CURADORIA MOSTRA ARSENAL BERLIN
Gustavo Spolidoro
Jaqueline Beltrame
4
CURADORIA / CONVITE RESIDÊNCIA CINÉMA COPAINS
Marina Lindemann
ARTE / IMAGEM CEN 2014
Vinicius Stein
EQUIPE DE PRODUÇÃO
Adauany Zimovski
Marco Mafra
Martina Zanetello
Raysa do Prado
Ricardo Curti
EQUIPE DE CURADORIA
Daniela Strack
Flávio Costa
Pamella Moreira
Pedro Martin
EQUIPE DE COMUNICAÇÃO
Nicolas Sales
Bruna Paulin (colaboração)
Naira Hofmeister (colaboração)
Luis Francisco Silva
COBERTURA FOTOGRÁFICA
Roberto Vinícius
5
CINE ESQUEMA NOVO: NO CINEMA E NA GALERIA
De 13 a 27 de Novembro de 2014, Porto Alegre recebe a oitava edição do Cine Esquema Novo (CEN), o
festival que desde 2003 transita entre o cinema e as artes visuais.
Com entrada franca e em diferentes sedes (Sala P.F. Gastal e Galeria Lunara, da Usina do Gasômetro;
Galeria da Fundação Ecarta; e Auditório e Galeria do Goethe-Institut Porto Alegre), o Cine Esquema
Novo 2014 exibe e debate obras híbridas, múltiplas e abertas a novas contextualizações, vindas do
Brasil e do exterior.
Graças a esta abordagem, e em linha com uma mentalidade de “fazer cinema” que conquista cada
vez mais protagonismo, o festival reflete uma característica marcante de boa parte do cinema autoral
produzido no século XXI: a expansão definitiva da sua representação simbólica para diferentes
contextos de exibição e fruição da imagem em movimento.
A abertura do festival conta com o clássico do cinema underground Normal Love (1963), dirigido por
Jack Smith (EUA). Um pilar da arte performática e da experimentação estética norte-americana, Smith
influenciou Andy Warhol e é parte das origens da cena nova-iorquina da metade do século 20, além
de ser um dos grandes responsáveis pelo estabelecimento das vertentes no-budget, trash e camp do
cinema e do audiovisual contemporâneos. Um nome de referência, raramente exibido no Brasil, e que
com este filme luxuriante e nunca oficialmente finalizado dá o pontapé inicial a uma temporada de 15
dias de programação do CEN em Porto Alegre.
Outro grande destaque do CEN 2014 é a reprodução do clássico do cinema expandido “Line Describing
a Cone” (1973), de Anthony McCall (EUA). Neste trabalho, a tradição moderna de filmes autorais e
experimentais serem exibidos em espaços informais (e, consequentemente, enfumaçados pelos
cigarros da assistência) transforma-se no encontro físico entre a luz do projetor e a fumaça do cigarro,
criando um novo sentido e experiência para a sala de cinema e o seu “conteúdo”.
Todos os dias, o CEN oferece videoinstalações permanentes pela manhã e à tarde em 4 espaços da
cidade: galerias Ecarta, Lunara (Usina do Gasômetro) e do Goethe-Institut Porto Alegre, que também
recebe uma obra no Auditório. Já a Sala P.F. Gastal, da Usina, oferece as sessões de cinema: todos os
dias (exceto segundas), sempre com entrada franca.
6
O CEN 2014 se divide em 4 grandes linhas de programação:
Mostra Competitiva Brasil - Um mergulho na convergência/divergência do cinema e das artes visuais
na produção brasileira contemporânea. Um cinema expandido, que leva obras de galerias de arte para
salas de cinema e “filmes de cinema” para espaços expositivos. Longas inéditos em Porto Alegre, ao
lado de curtas-metragens e obras audiovisuais reconhecidas tanto em festivais de cinema quanto em
bienais de arte.
Mostra CEN + Arsenal Berlin - O principal arquivo de filmes de artistas da Europa abriu suas portas
para uma residência curatorial do Cine Esquema Novo. Diante de mais de 10.000 obras, o foco voltouse a quatro nomes que, juntos, traçam um arco histórico representativo da criação audiovisual nas
últimas décadas: obras de Jack Smith, Matthias Müller, Ken Jacobs e Isabell Spengler ocuparão
espaços da cidade pela primeira vez.
Mostra Ways of Seeing / Forum Expanded - Realizado desde 2006 dentro do Festival de Cinema de
Berlim e dedicado a obras que transitam entre o cinema e as artes visuais, o Forum Expanded foi a
janela de exibição dos últimos trabalhos de Guy Maddin, Bruce LaBruce e Ken Jacobs na Europa, além
de ter recebido regularmente trabalhos de nomes como Harun Faroki e Jonas Mekas. Porto Alegre
vai receber algumas das obras mais interessantes já exibidas no Forum Expanded, a divisão mais
experimental e disruptiva da Berlinale, em programas montados com exclusividade para o Brasil por
sua própria curadora, Stefanie Schulte Strathaus.
Residência cinéma copains - O duo de artistas-investigadores Minze Tummescheit e Arne Hector,
cofundadores do LaborBerlin, fazem sua primeira incursão pelo Brasil. Além de uma residência
artística em Porto Alegre, a dupla exibe obras de sua trajetória e de seu mais recente work in
progress, Fictions & Futures #2.
7
Outro aspecto importante da programação são as Palestras do festival:
- Diretamente da Alemanha, a Curadora do Forum Expanded da Berlinale / Festival de Cinema de
Berlim, Stefanie Schulte Strathaus, fala sobre “Como os festivais de cinema contemporâneos podem
criar um discurso público e um debate sobre o cinema?”
- A dupla de artistas cinéma copains (Arne Hector e Minze Tummescheit) comenta seu projeto em
andamento Fictions and Futures #2, que inclui imagens do Brasil graças à sua residência artística em
andamento no Rio Grande do Sul.
- Dois dos quatro sócios-curadores do CEN, Jaqueline Beltrame e Gustavo Spolidoro, comentam o
mergulho curatorial do festival no acervo do Arsenal Berlin, um dos maiores depositários de filmes de
artista da Europa.
- O CEN ainda recebe um debate sobre as possibilidades de exibição audiovisual em TVs públicas
brasileiras.
A programação se completa com sessões especiais de três filmes: o raro “O Jardim das Espumas”
(1970), clássico cult recentemente restaurado de Luiz Rosemberg Filho; “Pierrot Lunaire” (2014), a
desvairada adaptação da lenda do pierrô e da colombina, através da obra melodramática de Arnold
Schoenberg homônima, dirigida pelo canadense Bruce LaBruce; e a mais recente obra de um dos
favoritos do CEN, Andrea Tonacci: “Já Visto Jamais Visto” (2013), que encerra o festival dia 27/11.
O Cine Esquema Novo 2014 teve sua identidade visual criada pelo artista gráfico Vinicius Stein e é uma
realização da Associação Cine Esquema Novo de Desenvolvimento da Imagem (Acendi: Alisson Avila,
Gustavo Spolidoro, Jaqueline Beltrame e Ramiro Azevedo), com correalização do Goethe-Institut Porto
Alegre e da Coordenação de Cinema, Video e Fotografia da Secretaria de Cultura de Porto Alegre.
Conta com o apoio especial do Arsenal Berlin, Fundação Ecarta, Instituto Estadual do Cinema do RS
(Iecine) e Governo do Estado do RS.
8
COMPETIÇÃO BRASIL
UM MERGULHO NA CONVERGÊNCIA/DIVERGÊNCIA DO CINEMA E DAS
ARTES VISUAIS NA PRODUÇÃO BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA. UM
CINEMA EXPANDIDO, QUE LEVA OBRAS DE GALERIAS DE ARTE PARA
SALAS DE CINEMA E “FILMES DE CINEMA” PARA ESPAÇOS EXPOSITIVOS.
TRABALHOS INÉDITOS, AO LADO DE OBRAS RECONHECIDAS TANTO
EM FESTIVAIS DE CINEMA QUANTO EM BIENAIS DE ARTE.
9
COMPETITIVA BRASIL 1
14 de novembro, sexta-feira, às 20h
Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
PARQUE SOVIÉTICO
Karen Black (RJ)
10min, 10/2013
16mm negativo Orwo PB
[email protected]
Amor é guerra fria.
Diretor(es): Karen Black
Diretor de fotografia: André Gil Mata
Som: Som direto: Edoardo Petrelli / Edição: Luís Eduardo do Carmo
Montador / editor: Karen Akerman
Diretor de arte: Melissa Dullius
Ator principal: Gustavo Jahn
Atriz principal: Isabella Parkinson
Produção: Karen Black
Roteirista: Karen Black
Trilha sonora original – Grupo ou compositor principal: Luís Eduardo do Carmo
10
COM OS PUNHOS CERRADOS
Luiz Pretti, Pedro Diogenes, Ricardo Pretti (CE)
74 min, 08/2014
SONY FS-100 – 24 fps – 1080p – 16:9
[email protected]
“Com Os Punhos Cerrados” narra a história de Eugenio, Joaquim e João, que de uma rádio clandestina
colocam suas vozes para gritar pela liberdade enquanto planejam a revolução. Eles invadem as
transmissões das rádios tradicionais de Fortaleza com poesias, músicas, citações, arquivos de som
e provocações. Certa noite, eles são vistos disfarçados pelas ruas da cidade, em ações que atacam
a base constitutiva da sociedade burguesa e capitalista. Aos poucos eles começam a incomodar os
poderosos. Franco, empresário influente e magnata do forró, decide destruir a qualquer custo, a rádio
e a vida deles. Quando o perigo começa a rondar a rádio, surge Salomé, umaouvinte bela e misteriosa
que quer se unir a eles na revolução. A chegada de Salomé pode transformar o destino de Eugenio,
Joaquim e João.
11
Empresa produtora Alumbramento
Diretor de fotografia: Ivo Lopes Araújo
Som: Edson Secco
Montador / editor: Clarissa Campolina
Produção: Caroline Louise
Roteirista: Luiz Pretti, Pedro Diogenes, Ricardo Pretti
Participações:
Festival Del Film Locarno
Festival de Mar Del PLata
Semana dos Realizadores
Mostra Internacional de Cinema de São Paulo
12
COMPETITIVA BRASIL 2
15 de novembro, sábado, às 20h
Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
A VIZINHANÇA DO TIGRE
Affonso Uchoa (MG)
95 min, 2014
Panasonic HVX 200 – 23.976fps – 7200PN – cartão P2 – 16:9
[email protected]
Juninho, Menor, Neguinho, Adilson e Eldo são jovens moradores do bairro Nacional, periferia de
Contagem. Divididos entre o trabalho e a diversão, o crime e a esperança, cada um deles terá de
encontrar modos de superar as dificuldades e domar o tigre que carregam dentro das veias.
13
Empresa produtora: Katásia Filmes
Diretor(es): Affonso Uchoa
Diretor de fotografia: Affonso Uchoa
Som: Warley Desali (som direto) e Pedro Durães (desenho e mixagem de som)
Montador / editor: Luiz Pretti, Affonso Uchoa, João Dumans
Ator principal: Aristides Lima de Souza (junim), Maurício Chagas (menor), Wederson dos Santos
(Neguim), Adílson Cordeiro (Adílson) e Eldo Rodrigues (Eldo)
Produção: Thiago Macêdo Correia
Roteirista: Affonso Uchoa, João Dumans, Aristides de Sousa, Maurício Chagas, Wederson Patrício, Eldo
Rodrigues, Adílson Cordeiro
Trilha sonora original – Grupo ou compositor principal: Eldo Rodrigues
Participações:
17a Mostra de Cinema de Tiradentes;
II Olhar de Cinema – Festival Internacional de Cinema de Curitiba;
I Fronteira – Festival do filme documentário e experimental (Goiânia)
14
COMPETITIVA BRASIL 3
Domingo, 16 de novembro, às 20h
Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
NOSSO TRAÇOS
Rafael Spínola (RJ)
4min, 06/2013
VHS – imagem de arquivo digitalizada
[email protected]
Em um vídeo de família, vivemos com meu avô.
Empresa produtora: Benjamin Idealizadora
Montador / editor: Rafael Spínola
8o CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto
VI Janela Internacional de Cinema do Recife
Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro – Curta Cinema 2013
15
VAILAMIDEUS
Ticiana Augusto Lima (CE)
8min, 01/2014
5D – 23,98fps – 1080PN – 16:9
[email protected]
Festa em família.
Empresa produtora: (não fornecido)
Diretor de fotografia: (não fornecido)
Som (Desenhista ou Editor ou Técnico): (não fornecido)
Montador / editor: (não fornecido)
Personagem real principal: (não fornecido)
Produção: (não fornecido)
Roteirista: (não fornecido)
Participações:
(não fornecido)
Filmografia selecionada:
(não fornecido)
16
GIGANTE
Rafael Spínola (RJ)
12 min, 06/2014
Canon T4i – 24 fps – 16:9 – FullHD
[email protected]
Quando você volta pra casa e vê que tudo
parecia maior.
Empresa produtora: Benjamin Idealizadora
Diretor de fotografia: Bárbara
BergamaschiSom
Montador / editor: Gabriel Medeiros, Assist.
João Gila
Personagem real principal: Rafael Spínola
Roteirista: Rafael Spínola e André Novais
Oliveira
Participações:
VII Janela Internacional de Cinema do Recife
Festival Internacional de Curtas do Rio de
Janeiro – Curta Cinema 2014
17
AQUILO QUE FAZEMOS COM AS NOSSAS DESGRAÇAS
Arthur Tuoto (PR)
60 min, 01/2014
[email protected]
Formado por imagens apropriadas de diversos suportes, o filme narra a fábula dos Monstros,
descrevendo a condição humana a partir de uma percepção trágica e desoladora.
Montador / editor: Arthur Tuoto
Produção: Arthut Tuoto
Participações:
17a Mostra de Cinema de Tiradentes (Mostra Aurora) – Tiradentes/BRASIL
Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba – Curitiba/BRASIL
18
COMPETITIVA BRASIL 4
16 de novembro, domingo, às 21h30
Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
VISITA AO FILHO
Frederico Benevides (CE)
24 min, 08/2014
Sony PMW F3 – 23.98fps – 1080p
[email protected]
Dia Cinza. Vento Forte. Algo se moveu. Das entranhas do centro antigo as farpas reluziram. A cidade
viu sua odiosa e querida entidade voar para a anti performance.
Empresa produtora: Mirabilias e Dona Bela Amores & Filmes
Diretor de fotografia: Victor de Melo e Eudes Freitas na assistência
Montador / editor: Aline Portugal e Isaac Pipano na assistência
Produção: Camila Battistetti e Kennya Mendes
Roteirista: Frederico Benevides
19
A MISTERIOSA MORTE DE PÉROLA
Guto Parente (CE)
62 min, 2014
Canon 5D – 23,98fps – 1920×1080 – 16:9 / VHS
[email protected]
Longe de casa e de seu namorado, vivendo sozinha em um apartamento antigo e sombrio, Pérola sente
os efeitos de um tempo que passa pesado e mordaz, sendo cada vez mais tomada por nostalgia e
medo, solidão e pavor, a um ponto onde sonho, fantasia e realidade perdem suas fronteiras.
Empresa produtora: Alumbramento e Tardo
Diretor de fotografia: Guto Parente e Ticiana Augusto Lima
Som: Érico Paiva (Sapão)
Montador / editor: Guto Parente
Personagem real principal: Jayme Fygura
Produção: Ticiana Augusto Lima
Roteirista: Guto Parente
Participações:
VII Janela Internacional de Cinema do Recife
20
COMPETITIVA BRASIL 5
18 DE NOVEMBRO, TERÇA-FEIRA, ÀS 20H
Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
UM PASSEIO POR WEDDING, BERLIM, 2014
Elaine Tedesco (RS)
4 min, 2014
câmera fotográfica Canon 16:9
[email protected]
O vídeo apresenta impressões subjetivas sobre dois tipos de espaços públicos de Berlim os mais
turísticos e populares e os lugares livres ainda preservados e cultuados pelos berlinenses.
Autor: Elaine Tedesco
Personagem real principal (que interprete ele mesmo): Klaus W. Eisenlohr
21
TIME GAP
Rafael Schlichting & Cláudia Cárdenas (BRA – SC / Detroit, EUA)
11 min, 02/2014
SUPER8/ ANIMAÇÃO DE NEGATIVO EM IPOD
[email protected]
Atraso, intervalo, espaço. O que o espaço contém de tempo na duração do instantâneo da imagem?
Como retratar o tempo retirando-lhe o caráter documental que a imagem sempre produz? A imagem
num cinema contemporâneo, não referencial, não é imitação das coisas, mas um intervalo produzido
de forma a exibir a natureza mesma da linguagem cinematográfica ao falar sobre o tempo cinema.
Time Gap aborda o nascimento da imagem, retomando o negativo fílmico como pele de inscrição para
expor e tentar exaurir suas possibilidades de esgarçamento através da tecnologia digital. O filme foi
realizado em Detroit, berço da indústria automobilística, cidade ícone do capitalismo americano e que
hoje se encontra em profunda decadência.
22
Empresa produtora:
Diretor de fotografia: Rafael Schlichting
Som: Rafael Schlichting & Rodrigo Ramos
Montador / editor: Rafael Schlichting
Produção: Cláudia Cárdenas & Felipe Vernizzi
Roteirista: Cláudia Cárdenas & Rafael Schlichting
Participações:
- Cineop – Ouro Preto – Brasil
- Experimental Music Festival 6 – NYC – U.S.A.
- Curta 8 – Curitiba- Brasil
23
SONHO DE SARA
Sara Não Tem Nome e Gabraz (MG/BA/RJ)
8 min, 2014
Canon 5d – 29fps – 1080p – 16/9
[email protected]
Numa estrada deserta, um carro atravessa a paisagem. a narrativa onírica se reduz ao umbigo do
sonho, lugar em que as imagens mergulham no desconhecido.
Diretor de fotografia: Sara Não Tem Nome e Gabraz
Som: Sara Não Tem Nome e Gabraz
Montador / editor: Gabraz
Produção: Sara Não Tem Nome e Gabraz
Roteirista: Sara Não Tem Nome e Gabraz
24
O PORTO
Clarissa Campolina, Julia De Simone, Luiz Pretti, Ricardo Pretti (RJ / MG)
21min, 2013
Canon EOS 5D Mark II, 24 fps, 1080P, Cartao CF, 16:9
[email protected] | [email protected] | [email protected]
Cais do Vallongo – Cais da Imperatriz – Porto do Rio – Porto Maravilha: camadas de uma cidade
assombrada pelo progresso.
25
Direção, Fotografia, Montagem: Clarissa Campolina, Julia De Simone, Luiz Pretti, Ricardo Pretti
Produção Executiva: Julia De Simone
Desenvolvimento de Projeto: Aline Portugal, Julia De Simone, Marcelo Grabowsky, Ricardo Pretti
Edição de Som e Mixagem: Pedro Aspahan, Hugo Silveira
Finalização: Guto Parente
Assistência de Produção: Érica Sarmet, Ralph Antunes
Projeto Gráfico: Clara Moreira
Participações:
V Semana dos Realizadores
Festival de Rotterdam
FICUNAM
Cachoeira Doc
Mostra de Tiradentes
26
O INVERNO DE ZELJKA
Gustavo Beck (Brasil/Croácia/Dinamarca)
20 min, 11/2012
Super 8
[email protected]
A lenda conta que os Zvončari afugentaram os invasores Tártaros e Turcos. De acordo com a lenda,
os pastores colocaram máscaras em suas cabeças, sinos em seus cintos, e produziram um barulho
ensurdecedor que amedrontou e expulsou seus inimigos.
27
Empresa produtora: If You Hold A Stone & Cinestación
Diretor de fotografia: Lucas Barbi
Montador / editor: Ernesto Gougain, Karen Akerman, Miguel Seabra Lopes
Produção: Aranka Matits, Ales Suk, Gustavo Beck
Roteirista: Gustavo Beck
Participações:
CPH:DOX
Edinburgh
Gothenburg
Jihlava
FIDBA
28
COMPETITIVA BRASIL 6
19 de novembro, quarta-feira, às 20h
Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
BRASIL S/A
Marcelo Pedroso (PE)
72 min, 2014
Red Scarlet 2K e Canon 5D
[email protected]
No Brasil dos últimos 500 anos, Edilson esteve cortando cana-de-açúcar. Um dia, as máquinas
chegaram e ele deixou o corte para se engajar em sua primeira missão espacial. Um pequeno passo
para ele, um salto enorme para o Brasil.
29
Empresa produtora: Símio Filmes
Diretor(es): Marcelo Pedroso
Diretor de fotografia: Ivo Lopes Araújo
Som: Pablo Lamar
Montador / editor: Daniel Bandeira
Diretor de arte: Juliano Dornelles
Ator principal: Edilson Silva
Animador: ZQuatro
Produção: Livia de Melo
Roteirista: Marcelo Pedroso
Trilha sonora original – Grupo ou compositor principal: Mateus Alves
30
COMPETITIVA BRASIL 7
20 DE NOVEMBRO, QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
FERNANDO QUE GANHOU UM PÁSSARO DO MAR
Felipe Bragança, Helvécio Marins Jr. (Portugal)
20 min,2013
HD
[email protected]
Uma pequena cantiga luso-brasileira. Fernando divide seu tempo entre um café da vizinhança e a
pequena casa em que vive no Porto. Do Brasil, recebe um pequeno presente que lhe faz imaginar o
Paraíso.
31
Empresa produtora: CURTAS METRAGENS CRL, DUAS MARIOLA FILMES
Diretor de fotografia: André Cepêda, Guilherme Toste
Som: Vasco Pucarinho, Gustavo Fioravante
Montador / editor: Virginia Primo, Marina Meliande
Produção: Nuno Rodrigues – CURTAS METRAGENSCRL / Sandra Weber, Helvécio Marins Jr. – DUAS
MARIOLA FILMES
Roteirista: Felipe Bragança, Helvécio Marins Jr.
Participações:
2013 Curtas Vila do Conde Festival Internacional de Cinema, Portugal
2014 Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independiente, Argentina
2014 Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, Brazil
32
VENTOS DE AGOSTO
Gabriel Mascaro (PE)
77 min, 07/2014
5d Mar II
[email protected]/ [email protected]
Shirley deixou a cidade grande para viver em uma pequena e pacata vila litorânea cuidando de sua avó.
Ela trabalha numa plantação de coco dirigindo trator. Mesmo isolada, cultiva o gosto pelo punk rock e
o sonho de ser tatuadora. Ela está de caso com Jeison, um rapaz que também trabalha na fazenda de
cocos e nas horas vagas faz pesca subaquática de lagosta e polvo. Um estranho pesquisador chega na
Vila para registra o som dos ventos alísios que emanam da Zona de Convergência Intertropical. O mês
de agosto marca a chegada das tempestades e das altas marés. Os ventos crescentes marcarão os
próximos dias da pequena vila colocando Shirley e Jeison numa jornada sobre perda e memória, a vida
e a morte, o vento e o mar.
33
Empresa produtora: Desvia Produções
Diretor(es): Gabriel Mascaro
Diretor de fotografia: Gabriel Mascaro
Som: Maurício d’Orey
Montador / editor: Ricardo Pretti e Eduardo Serrano
Diretor de arte: Stefania Regis
Ator principal: Geová Manoel dos Santos
Atriz principal: Dandara de Morais
Produção: Rachel Ellis
Roteirista: Gabriel Mascaro e Rachel Ellis
Participações:
67th Festival Del Film de Locarno
47o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
62th San Sebastian Film Festival
34
COMPETITIVA BRASIL 8
21 de novembro, sexta-feira, às 20h
Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
LOJA DE RÉPTEIS
Pedro Severien (PE)
17 min, 2014
Red One – 4K – 23.98fps – 2.39 Scope
[email protected]
Aluisio ama a loja e seus animais.
35
Empresa produtora: Orquestra Cinema Estúdios
Diretor de fotografia: Beto Martins
Som: Carlos Montenegro e Pablo Lopes
Montador / editor: Maria Cardoso e Pedro Severien
Produção: Maria Cardoso e Maria Caminha
Roteirista: Pedro Severien
Participações:
O filme estreará no CineEsquemaNovo 2014
36
PERISCÓPIO
Kiko Goifman (SP)
86 min, 09/2013
DCP, H264 e Blu Ray
[email protected]
Dois homens em um apartamento. Brigas, conflitos, ironia. Eric, 76 anos e Élvio, 43, não se suportam.
O mais jovem é um misto deassistente, secretário e enfermeiro do mais velho. Em um cenário no qual
o mundo lá fora parece não existir, sobram provocações. O tempo está imobilizado, suspenso e o tédio
media a relação entre eles. Não existe uma gota de esperança e eles parecem estar apenas à espera
da morte. Até que, subitamente, surge um estranho objeto do apartamento de baixo. Tudo se modifica.
Empresa produtora: PaleoTV Produções
Diretor(es): Kiko Goifman
Diretor de fotografia: Julia Zakia
Ator principal: João Miguel e Jean-Claude Bernardet
Produção: Evelyn Margareth Barros (produção executiva), Cristina Alves
Roteirista: Kiko Goifman e Jean-Claude Bernardet
Trilha sonora original – Grupo ou compositor principal: DJ Dolores
Participações:
Festival de Rotterdan
Festival do Rio
Festival de Berlim
37
COMPETITIVA BRASIL 9
21 de novembro, sexta-feira, das 21h45 às 22h45
27 de novembro, quinta-feira, das 21h30 às 22h30 (encerramento CEN)
TERRAÇO 4º ANDAR (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
ESCAFANDRO SINTOMMNNIA
Filipe Rossato, Isandria Fermiano e Kalisy Cabeda (RS / Quebec, Canadá)
8 min, 02/2014
Canon 5D – 30fps – 16:9
[email protected]
Com passos lentos, o escafandro respira fundo e vai adiante.
38
Empresa produtora Alumbramento
Diretor de fotografia: Filipe Rossato, Isandria Fermiano e Kalisy Cabeda
Som: Filipe Rossato
Montador / editor: Filipe Rossato
Produção: Filipe Rossato, Isandria Fermiano e Kalisy Cabeda
Roteirista: Filipe Rossato, Isandria Fermiano e Kalisy Cabeda
Participações:
Chez Boris Film Festival, em Montreal;
Mostra de curtas “Fifa Go Home”, em Porto Alegre
39
COMPETITIVA BRASIL 10
22 de novembro, sábado, às 20h
Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
ESTUDO EM VERMELHO
Chico Lacerda (PE)
16 min, 08/2013
Canon 60D – 24p – 16:9
[email protected]
Em um prólogo, dois atos e um número musical.
40
Empresa produtora: Surto & Deslumbramento
Diretor de fotografia: André Antônio, Chico Lacerda, Fábio Ramalho, Rodrigo Almeida
Som: Chico Lacerda
Montador / editor: Chico Lacerda
Produção: Chico Lacerda
Roteirista: Chico Lacerda
Participações:
9o BrasilCine (Estocolmo/Suécia, out/2014);
21o Festival de Vitória – Vitória Cine Vídeo (set/2014) – Vencedor do Troféu Marlin Azul – 21o Festival de
Vitória – Vitória Cine Vídeo;
17a Mostra de Cinema de Tiradentes (jan/2014);
41
SEMANA SANTA
Leonardo Amaral, Samuel Marotta (MG)
72 min, 2013
Canon EOS 7D
[email protected]
“Pai, perdoai-vos, eles não sabem o que fazem!”
Empresa produtora: El Reno Fitas
Diretor de fotografia: Gabriel Martins
Som: Maurilio Martins, Leo Pyrata
Montador / editor: Leo Pyrata
Produção: Leonardo Amaral, Samuel Marotta, Pedro Leal
Roteirista: Leonardo Amaral, Samuel Marotta
Participações:
16a Mostra de Cinema de Tiradentes 2013
1a Mostra Tiradentes SP
Mostra do Filme Livre 2013
Mostra Cinema de Garagem 2014,
Mostra Ponto.CE 2013
Mostra Cinema de Belo Horizonte 2013.
42
COMPETITIVA BRASIL 11
22 de novembro, sábado, às 21h30
na Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
A ANTI PERFORMANCE
Daniel Lisboa (SP/BA)
19 min, 2012
CANON T2i – 30fps – 1080 – 16:9
[email protected]
Dia Cinza. Vento Forte. Algo se moveu. Das entranhas do centro antigo as farpas reluziram. A cidade
viu sua odiosa e querida entidade voar para a anti performance.
43
Empresa produtora: Cavalo do Cão Filmes
Diretor de fotografia: Daniel Lisboa
Montador / editor: Daniel Lisboa
Personagem real principal: Jayme Fygura
Produção: Daniel Lisboa
Roteirista: Daniel Lisboa
Participações:
Fórum DOC
Festival de Curta de BH
Panorama de Cinema Salvador
44
LA LLAMADA
Gustavo Vinagre (SP)
19 min, 06/2014
HD (Canon 7D), 29,97fps, 1920×1080.
[email protected]
Lázaro Escarze, um cubano revolucionário de 87 anos, vive num pequeno povoado e terá seu telefone
instalado pela primeira vez na sua vida. Para quem ele vai ligar?
45
Empresa produtora: Avoa Filmes
Diretor(es): Gustavo Vinagre
Diretor de fotografia: Giovanna Pezzo
Som: Raymi Morales-Brès
Montador / editor: Juanjo Cid
Personagem real principal (que interprete ele mesmo): Lázaro Escarze, Alexei (Pacolo) Hernández
Roteirista: Gustavo Vinagre
Participações:
3o Olhar de Cinema – Curitiba International Film Festival, 2014 (Brazil)
42o Festival de Cinema de Gramado, 2014 (Brazil)
25o Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo, 2014 (Brazil)
46
O ARQUIPÉLAGO
Gustavo Beck (RJ – Brasil/Chile)
28 min, 03/2014
HD
[email protected]
Um retrato de uma família que vive na solidão de um mundo inóspito. Uma crônica íntima dos ritmos
da vida cotidiana que muda e abre uma janela para uma beleza inesperada.
Empresa produtora: If You Hold A Stone & Cinestación
Diretor de fotografia: Lucas Barbi, Gustavo Beck, Ernesto Gougain
Som: Fernando Henna & Daniel Turini
Montador / editor: Ernesto Gougain
Produção: Gustavo Beck, Dominga Sotomayor, Aranka Matits, Luiza Cunha, Guilherme Coelho
Roteirista: Gustavo Beck
Participações:
Cinéma du Réel
Art of the Real
CPH:DOX
Viennale
Bafici
47
HI MOM! (VIDEO EDIT)
Vinicius Cabral (MG)
14 min, 06/2014
Captura de imagens VHS.
[email protected]
HI MOM! (VIDEO EDIT) trata-se da adaptação do álbum HI MOM!, do duo brasileiro THE INNERNETTES
(lançado com 15 faixas pelo selo americano ILLUMINATED PATHS) em formato curta-metragem, feito
inteiramente com samplers videográficos extraídos de comerciais e fitas VHS dos anos 80 e 90. O
material que compõe o filme traça uma narrativa intertextual com os samplers musicais presentes no
LP.
Empresa produtora: TV Cocriativa / The Innernettes
Som: Vinicius Cabral e Christian Bravo
Montador / editor: Vinicius Cabral
48
COMPETITIVA BRASIL 12
23 de novembro, domingo, às 20h
Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
BLANK
Ali Khodr, Camila Mello e Mauro Espíndola (Berlin, Alemanha)
43 min, 12/2013
Canon EOS 7D – 24fps – 1080p – 16:9 – lentes analógicas
[email protected]
Duas mulheres, conectadas por um mesmo processo, buscam a compreensão de sua história a
partir do esquecimento. Enquanto um dossiê contendo documentos é folheado, imagens recorrentes
conduzem a uma condição irremediável.
49
Empresa produtora BASE-Film
Diretor de fotografia: Ali Khodr, Camila Mello e Mauro Espíndola
Som: David Clark
Montador / editor: Ali Khodr, Camila Mello e Mauro Espíndola
Produção: BASE-Film
Zentrum für Kunst und Urbanistik – ZK/U – Berlim
Galeria Mamute – Porto Alegre
MIS Museu da Imagem e do Som – São Paulo
50
NO CORAÇÃO DO VIAJANTE
Melissa Dullius & Gustavo Jahn (Lituânia / Alemanha / Brasil)
20 min, 04/2014
Negativo 16mm Vision 3 50D; Câmeras: Kinor e Krasnogorsk 3
[email protected]
Um viajante que leva consigo apenas o necessário, como um ronin, um samurai sem mestre, adentra
uma paisagem desconhecida onde é assombrado pela solidão e pela natureza selvagem. O seu duplo,
o guardião do seu coração, acabará por destruí-lo ao fundir-se com ele.
51
Empresa produtora: Distruktur
Diretor de fotografia: Melissa Dullius & Gustavo Jahn
Som: Melissa Dullius & Gustavo Jahn // Masterização: Bill Robin Fuller
Montador / editor: Melissa Dullius & Gustavo Jahn
Produção: Melissa Dullius & Gustavo Jahn
Roteirista: Melissa Dullius & Gustavo Jahn
Participações:
IV Janela Internacional de Cinema do Recife, International Competition
V Semana dos Realizadores, Rio de Janeiro, Brazilian Competition
31. Torino Film Festival – Waves
52
COMPETITIVA BRASIL 13
25 de novembro, terça-feira, às 20h
Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
NADA É
Yuri Firmeza (CE)
32 min, 2014
[email protected]
Em Alcântara Nada É, tudo foi ou será.
Empresa produtora: Dona Bela Amores e Filmes
Diretor de fotografia: Victor de Melo
Som: Danilo Carvalho
Montador / editor: Frederico Benevides
Produção: Camila Battistetti / Lohayne Lima
Participações:
30ª Bienal de São Paulo
53
GLÓRIA
Filipe Rossato (RS)
16 min, 01/2014
Canon 5D – 30fps – 16:9
[email protected]
A trajetória do último herói em uma terra de fé e de ódio.
Diretor de fotografia: Filipe Rossato
Som: Filipe Rossato
Montador / editor: Filipe Rossato
Produção: Filipe Rossato, Thiago Miyamoto e Lilian Perman
Roteirista: Filipe Rossato e Thiago Miyamoto
54
RITO DE PASSAGEM
Juliette Yu-Ming (RJ)
11 min, 07/2014
Panasonic HMC 151E – 24fps – 1920x1080p – cartão SD – 16:9”/ 35mm – 4:3
[email protected]
Numa casa misteriosamente abandonada, um corpo à deriva dança suas memórias. Um filme sobre
o devir, a transição e a busca da identidade, “Rito de Passagem” é uma videodança de Butoh com
imagens de arquivo e uma trilha sonora experimental.O filme pergunta: como o corpo expressa o
“devir” e a natureza as vezes violenta da mudança? Como somos construídos pelos ritos de passagem
que atravessamos? ”O eu é apenas um limiar, uma porta, um devir entre duas multiplicidades.” ~ Gilles
Deleuze
55
Diretor de fotografia: Guido Marcondes, Rafael Biondi
Som: Juliette Yu-Ming (desenho sonoro), Alexandre Brasil (editor)
Montador / editor: Juliette Yu-Ming, Alexandre Brasil (som), colaboração: Antonio Gil Leal
Produção: Maria Byington de Artesanato Digital Produções
Roteirista: Juliette Yu-Ming
Participações:
- Danxica Int’l Contemporary Dance Festival (Cancún, Mexico), 2014
- Festival Oeste en Movimiento (Buenos Aires, Argentina), 2014
- Cult Dance Ocupa DeCurators, (Brasília, Brazil), 2014
- FotoAtiva 30 Year Exhibition, 2014 (Bélem, Brazil), 2014
- Meta House Short Film Screening, (Phnom Penh, Cambodia), 2014
- Proyecto Corporalidad Expandido (Buenos Aires), 2014
- Jamboree International Festival at Icat Gallery (Ventiane, Laos), 2014
- IX International Butoh Festival Thailand (Bangkok, Thailand) 2014
- XIX Festival Encuentro con la Muerte, (Mexico City), 2014
- Cherry’s Film Festival (Serbia), 2014
- Short Cutz Express Viseu (Lisbon), 2014
- Jump The Cut (Singapore), 2014
- Festival Internacional Imagen en Movimiento (Bogotá, Colombia), 2014
- Cuerpo Digital V Festival Internacional de Videodanza (Cochabamba, Bolívia), 2014
- Int’l Festival Video Dance Ecuador (Quito/Guayaquil/Cuenca, Ecuador), 2014
- 5th Siliguri International Short Film and Documentary Contest (West Bengal, India), 2014
- Breaking 8 Int’l Videodance Festival (Cagliari, Italy), 2014
- Prosa, Vídeo, Dança (São Paulo, Brazil), 2014
- FICCA Festival Int’l Cinema de Caeté (Bragança, Pará, Brazil), 2014
- Les Irrécuperables ArtVideoLab (Paris, France), 2014
56
PODER DOS AFETOS
Helena Ignez (SP)
31 min, 2013
Full HD – 16×9
[email protected]
Poder dos Afetos, média metragem de Helena Ignez, protagonizado por Ney Matogrosso, Simone
Spoladore, Djin Sganzerla e Dan Nakagawa.O filme desenrola-se em cenário paradisíaco, tratando a
brasilidade e a sua força na transformação dos costumes, rompendo preconceitos e trazendo a tona
uma realidade mágica e original através de seus personagens inquietantes.
57
Empresa Produtora: Mercúrio Producções
Diretor de Fotografia: Toni Nogueira
Som: René Brasil
Montador / Editor: Sergio Gagliardi
Produção: Michele Matalon, Eduardo Raccah, Carlos de Oliveira, Daniela Verde
Roteirista: Helena Ignez
Participações:
17° Festival Luso Brasileiro de Santa Maria da Feira, Portugal, 2013
67° Festival Del Film Locarno, 2014.
I Fronteira – Festival Internacional do Filme Documentário e Experimental, 2014
58
COMPETITIVA BRASIL 14
26 de novembro, quarta-feira, às 20h
Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
ALMOÇO NA RELVA
Gurcius Gewdner (SC-MG-RJ)
16 min, 09/2013
Canon HD 5.
[email protected]
Seria a verdade uma mulher? A verdade-mulher é uma ciência alegre, para além da abstração
conceitual, ciência corporal da vida imanente. A celebração dionisíaca de uma existência feliz faz o
indivíduo desviar de sua condição de rebanho. Uma ovelha perdida, uma verdade-mulher, uma figura
feminina que não está plácida, nem modesta, tampouco acuada e que sustenta uma questão em seu
olhar.
59
Empresa produtora: Bulhorgia Produções
Diretor(es): Gurcius Gewdner
Diretor de fotografia: Daniel Yencken
Som: Gurcius Gewdner
Montador / editor: Gurcius Gewdner
Diretor de arte: Gurcius Gewdner
Ator principal: Urinney Dinngo
Atriz principal: Gisele Ferran
Personagem real principal (que interprete ele mesmo):
Animador: Gurcius Gewdner
Produção (Produtor executivo ou Diretor de produção): Gurcius Gewdner / Leo Pirata
Roteirista: Gurcius Gewdner
60
BATGUANO
Tavinho Teixeira (PB)
74 min, 01/2014
Red 4K
[email protected]
Éramos então um só ser duplo vivo transformado com duas cabeças pensando e logo nos tornamos
símbolo da perfeição do novo ser em sua máxima evolução e potência e desejo e vontade e expansão e
começamos a viajar pelo universo por todas as galáxias divulgando nossa dupla de repentistas punkrock completos porque a Terra havia ficado pequena demais para nós dois.
61
Diretor: Tavinho Teixeira
Atores: Everaldo Pontes, Tavinho Teixeira
Direção de Arte: GigaBrow, Diógenes Mendonça
Empresa produtora: Vã Ventura; Vermelho Profundo; Pigmento Cinematográfico
Diretor de fotografia: Marcelo Lordello
Som: Danilo Carvalho
Montador / editor: Arthur Lins
Produção: Ramon Porto Mota; Ana Barbara Ramos; CristhineLucena
Roteirista: Tavinho Teixeira
Participações:
VII Janela Internacional de Cinema do Recife
62
COMPETITIVA BRASIL 15
De 14 a 27 de novembro na Galeria Lunara (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/5º
andar)
Horário de Funcionamento: Terças a domingos das 10h às 22h
TRÊS RATOS
Luciana Mazeto e Vinícius Lopes (RS)
12 min, 2013
Sony HDR – XR100 – 29,97fps – 1080i – cartão SD – 16:9
[email protected]
Em um apartamento vazio e abandonado, antigas memórias ecoam pelas paredes.
63
Empresa Produtora: Pátio Vazio
Diretor De Fotografia: Luciana Mazeto
Som: Kevin Agnes
Montador / Editor: Luciana Mazeto
Produção: Eduardo Dall`Agnol e Renata Schuh
Roteirista: Luciana Mazeto e Vinícius Lopes
Participações:
1o Festival Diálogo de Cinema de Porto Alegre – (Brasil)
9o Festival Internacional de Cine de Horror – AURORA – (México)
5o Salón Internacional de la Luz – (Colômbia)
64
COMPETITIVA BRASIL 16
De 14 a 27 de novembro na Galeria Lunara (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/5º
andar)
Horário de Funcionamento: Terças a domingos das 10h às 22h
URRO
João Gabriel de Queiroz (RS / CANADÁ)
(Duração não fornecida), 09/2014
Canon 90D – 24fps – 1080p – 16:9
[email protected]
Os pais viajaram e as crianças fizeram um clipe.
Diretor de fotografia: João Gabriel de Queiroz
Som: João Gabriel de Queiroz
Montador / editor: João Gabriel de Queiroz
Personagem real principal: Anise, Juny, Sasha e Kiara
Produção: Aleks Schürmer
65
COMPETITIVA BRASIL 17
de 14 a 27 de novembro na Galeria Ecarta (Av. João Pessoa, 943)
Horário de Funcionamento: Terças a sextas das 10h as 19h
Sábados das 10h às 20h. Domingos das 10h às 18h
ATLÂNTICO-PACÍFICO
Romy Pocztaruk (RS)
(duração não espeificada), 072014
Canon 5D – Canon 5d Mark II
[email protected]
Ao propor a união das regiões norte e nordeste do Brasil, do extremo leste da Paraíba até a divisa
com o Peru, a construção da Rodovia Transamazônica previa também facilitar a ligação dos dois
oceanos que circundam o continente americano. Em Atlântico-Pacífico, Romy Pocztaruk lida com essa
possibilidade, que foi também uma das motivações para que realizasse o projeto A Última Aventura.
No vídeo, dois balões de vidro, comumente utilizados em laboratórios químicos, são reutilizados como
aquários, cada um contendo um pequeno peixe doméstico. Ao unir ambos os recipientes pelo gargalo,
Pocztaruk estabelece a inviabilidade do encontro das águas, simbolizando também a inviabilidade
utópica da Transamazônica. A trilha pautada por composições de Saint-Saëns pontua de forma
intermitente o balé solitário dos animais.
66
Diretor de fotografia: Eduardo Rabin
Montador / editor: Romy Pocztaruk
Participações:
Santander Cultural, Porto Alegre
67
COMPETITIVA BRASIL 18
de 14 a 27 de novembro na Galeria Ecarta (Av. João Pessoa, 943)
Horário de Funcionamento: Terças a sextas das 10h as 19h
Sábados das 10h às 20h. Domingos das 10h às 18h
IMERSO
Joacélio Batista e Nelton Pellenz (RS)
9’30’’, 04/2014
Cannon –(16×9) Mov_h264.
[email protected] e [email protected]
Apresentado como uma videoinstalação, o vídeo é projetado em parede inteira no espaço
expositivo,sugerindo a abertura de uma ‘porta’ para um outro lugar. A proposta é levar o espectador
a um mergulho por este ambiente, ao acompanhar um andarilho que vagueia e que desbrava esse
espaço/imagem, ao mesmo tempo em que é mimetizado na paisagem.
68
Empresa produtora: Mamute Estúdio Galeria
Diretor(es): Joacélio Batista e Nelton Pellenz
Diretor de fotografia: Joacélio Batista e Nelton Pellenz
Som: Joacélio Batista e Nelton Pellenz
Montador / editor: Joacélio Batista e Nelton Pellenz
Diretor de arte: Joacélio Batista e Nelton Pellenz
Ator principal: Nelton Pellenz
Produção: Joacélio Batista e Nelton Pellenz
Roteirista: Joacélio Batista e Nelton Pellenz
Trilha sonora original – Grupo ou compositor principal: Joacélio Batista e Nelton Pellenz
Participações:
Mostra Paisagens Inventadas
69
COMPETITIVA BRASIL 19
De 14 a 27 de novembro no Goethe-Institut Porto Alegre (Rua 24 de Outubto, 112)
Visitação: de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h, sábados das 10h às 16h
À TOA
James Zortéa (RS)
5 min, 08/2014
Gopro HD
[email protected]
Ao reboque de uma pequena embarcação e sem um rumo definido, nosso olhar é arrastado para o
fundo do rio Guaíba, lago que banha a cidade de Porto Alegre. A câmera deriva na margem até ser
surpreendida por um cão sem dono, que assume o registro dos acontecimentos.
Empresa produtora: Osso Filmes
Diretor de fotografia: Cão sem dono e James Zortéa
Som: Marcelo Amani
Montador / editor: James Zortéa
Personagem real principal: cão sem dono
Produção: Clóvis Martins Costa
70
COMPETITIVA BRASIL 20
De 14 a 27 de novembro no Goethe-Institut Porto Alegre (Rua 24 de Outubto, 112)
Visitação: de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h, sábados das 10h às 16h
CORDA
Pablo Lobato (PA/MG)
7 min, 06/2014
EOS 5D Mark III, HD
[email protected]
O Círio de Nazaré, realizado em Belém do Pará, Brasil, desde 1793, é uma das maiores procissões
Católicas do mundo. A cada ano milhões de romeiros acompanham a travessia da santa e disputam o
privilégio de segurar a longa corda de sisal que conduz a berlinda pelas ruas da cidade. Em desalinho
com as regras da festa, para garantir suas relíquias, alguns promesseiros cortam a corda em meio
ao ritual. O vídeo aproxima dois diferentes fluxos, um linear, regido pela inteireza da corda, e outro
caótico, que responde ao corte.
71
Empresa produtora: Pablo Lobato Studio
Diretor de fotografia: Pablo Lobato
Montador / editor: Pablo Lobato
Participações:
LOOP 2014, Barcelona, Espanha
Nuit Blanche, Londres, Inglaterra
Bienal de Montevideo, Montevideo, Uruguay
72
PREMIAÇÃO 2014
73
GRANDE PRÊMIO CINE ESQUEMA NOVO 2014
Aquilo que Fazemos com as Nossas Desgraças
de Arthur Tuoto (PR)
60 min, 01/2014
Justificativa do Júri para o prêmio:
Pelo trabalho de ressignificação de textos e imagens apropriados, levando
o espectador a uma reflexão política sobre o mundo contemporâneo
através da forma de um potente filme-ensaio, o júri confere o Grande
Prêmio Cine Esquema Novo 2014 para o filme “Aquilo que Fazemos com as
Nossas Desgraças” de Arthur Tuoto.
74
5 PRÊMIOS DE ESCOLHA LIVRE
Batguano
de Tavinho Teixeira (PB)
74 min, 01/2014
Justificativa do Júri para o prêmio:
Pela irreverente e ao mesmo tempo melancólica desconstrução de dois
ícones da cultura Pop, o que dá margem à uma serie de reflexões de
cunho existencial, o júri do CEN 2014 premia o filme “Batguano” de
Tavinho Teixeira.
O Inverno de Zeljka
de Gustavo Beck (Brasil/Croácia/Dinamarca)
20 min, 11/2012
Justificativa do Júri para o prêmio:
Pela utilização da linguagem audiovisual na construção de uma obra
capaz de evidenciar o sentimento de estranheza em relação a uma
paisagem desconhecida, ao mesmo tempo em que deixa latentes (ou, em
suspensão) questões relativas à complexidade e abrangência das relações
intersubjetivas, o júri do CEN 2014 premia o filme “O Inverno de Zeljka” de
Gustavo Beck.
A Misteriosa Morte de Pérola
de Guto Parente (CE)
62 min, 2014
Justificativa do Júri para o prêmio:
Pela eficiente apropriação dos códigos do cinema de gênero, acionados
para criar uma fascinante trama que funciona como metáfora do
deslocamento da protagonista, o júri do CEN 2014 premia o filme “A
Misteriosa Morte de Pérola” de Guto Parente.
75
Nossos Traços
de Rafael Spínola (RJ)
4min, 06/2013
Justificativa do Júri para o prêmio:
Pelo emocionante resgate de uma antiga memória familiar, associada à
recuperação de um suporte de reprodução de imagens que também ficou
no passado, o júri do CEN 2014 premia o filme “Nossos Traços” de Rafael
Spínola.
Periscópio
de Kiko Goifman (SP)
86 min, 09/2013
Justificativa do Júri para o prêmio:
Pelo jogo performático estabelecido entre os protagonistas e o diretor,
colocado à serviço de uma complexa reflexão sobre identidade e
comportamento, o júri do CEN 2014 premia o filme “Periscópio” de Kiko
Goifman.
76
PRÊMIO AQUISIÇÃO TVE/RS
No Coração do Viajante
de Distruktur – Melissa Dullius & Gustavo Jahn (Lituânia / Alemanha / Brasil)
20 min, 04/2014
Justificativa do Júri para o prêmio:
Pela encenação enigmática que desloca elementos de uma tradição
audiovisual tipicamente brasileira para um contexto estrangeiro, o júri do
CEN 2014 confere o prêmio aquisição TVE para o filme “No Coração do
Viajante” de Distruktur (Gustavo Jahn & Melissa Dullius).
77
JÚRI
O Júri convidado para o CEN 2014 assistiu aos 20 programas da Mostra Competitiva Brasil – entre
longas, médias, curtas e videoinstalações – e é responsável pela definição de 5 prêmios livres, 1
Grande Prêmio e ainda o Prêmio Aquisição da TVE/RS. Os resultados serão divulgados no dia 27/11.
Marina Ludemann
Marina Ludemann, nascida no séc. XX em Bochum (Alemanha), filha
de mãe franco-vietnamita e pai alemão, estudou Letras/Alemão
(Germanistik) em Tübingen e Hamburgo e foi redatora do jornal de
economia Zeitung für kommunale Wirtschaft em Munique. Desde 1989
atua no Goethe-Institut, entre outros como Diretora do Departamento
de Programação Cultural em São Paulo e Coordenadora do
Departamento de Cinema na Central do Instituto, em Munique. Desde
junho de 2013, é Diretora do Goethe-Institut Porto Alegre.
Marcus Mello
Crítico de cinema, Marcus Mello é um dos editores da revista Teorema,
fundada em agosto de 2002, uma das publicações de cinema mais
respeitadas do Brasil. Entre agosto de 2004 e março de 2012 foi titular
da coluna de cinema da revista Aplauso (edição 57 a 113) Formado em
Letras, é Mestre em Literatura Brasileira pela UFRGS e especialista
em gestão cultural pela Universidade de Girona, na Espanha, em curso
realizado em parceria com o Itaú Cultural de São Paulo.
Funcionário da Secretaria da Cultura de Porto Alegre, na qual
ingressou através de concurso público para o cargo de Técnico em
Cultura, em outubro de 1996. Entre 2000 e 2013 foi programador da
Sala P. F. Gastal, na Usina do Gasômetro, uma referência do circuito de exibição alternativa na capital
gaúcha. Desde maio de 2013 é Coordenador de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria da Cultura de
Porto Alegre.
Membro da ABRACCINE – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, tem artigos publicados nos
livros Cinema dos Anos 90 (Editora Argos, 2005), Cinema Mundial Contemporâneo (Papirus Editora,
2008), Os Filmes que Sonhamos (Lume Filmes, 2011), Irmãos Coen: Duas Mentes Brilhantes (Caixa
78
Cultural, 2012), Cinema sem Fronteiras – 15 Anos da Mostra de Cinema de Tiradentes: Reflexões sobre
o Cinema Brasileiro 1998-2012 (Universo Produção, 2012) e Hitchcock é o Cinema (Fundação Clóvis
Salgado, 2013), entre outros.
André Severo
Nascido em 1974, André Severo vive e trabalha em Porto
Alegre. Mestre em poéticas visuais pelo Instituto de Artes da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, iniciou, em 2000,
ao lado de Maria Helena Bernardes, as atividades de AREAL,
projeto que se define como uma ação de arte contemporânea
deslocada que aposta em situações transitórias capazes de
desvincular a ocorrência do pensamento contemporâneo dos
grandes centros urbanos e de suas instituições culturais.
Em 2004 publicou Consciência Errante, quinto volume da série Documento Areal, que busca contribuir
com o eixo das reflexões contemporâneas sobre o estabelecimento de um intenso diálogo a respeito
das fronteiras que conformam os processos de conhecimento que possibilitam a existência da arte. Em
2007 elaborou, conjuntamente com Paula Krause, Cláudia Vieira e Grady Gerbracht o projeto Lomba
Alta, um programa de residência que se utiliza do espaço físico de uma fazenda, em plena atividade,
na região central do estado do Rio Grande do Sul e busca oferecer o espaço e os meios para a
realização de investigações artísticas que coloquem em foco a experiência do fazer criativo e reflexivo
compartilhado.
Em 2008 inaugurou, conjuntamente com Marcelo Coutinho, o projeto Dois Vazios, que almeja alcançar
não somente o encontro de duas linguagens artísticas (cinema e artes plásticas), mas também
o embate entre duas vastas paisagens brasileiras: os pampas da região Sul e o sertão da região
Nordeste. Em 2009, como parte de seu envolvimento no Projeto Pedagógico da 7a Bienal do Mercosul,
publicou Histórias de península e praia grande/Arranco, trabalho realizado em parceria com Maria
Helena Bernardes e que consiste em um livro reunindo pequenas histórias orais colhida na metade sul
do estado do Rio Grande do Sul e em um filme que traduz em imagem, tempo e símbolo a amplidão e o
imaginário da região.
Em 2010 lançou Soma, uma experiência audiovisual que trata do encontro de indivíduos movidos
pelo impulso da errância; e foi responsável, também em parceria com Maria Helena Bernardes,
pela curadoria da mostra Horizonte Expandido, proposta expositivo/reflexiva que almejou propiciar
um maior contato do público brasileiro com obras e registros de experiências artísticas radicais que
79
inauguraram um importante debate sobre as formas de compartilhamento da arte e se inclinaram
a tratar de uma problemática ainda presente na produção artística contemporânea: a construção e
afirmação de novas possibilidades de contato entre arte e público.
Em 2012, ao lado de Luis Pérez-Oramas, foi curador associado da XXX Bienal de São Paulo – A
Iminência das Poéticas e publicou o livro Deriva de Sentidos – nono volume da série Documento Areal
e segunda parte da tetralogia Nômada – que corporifica uma reflexão sobre o físico e o metafísico,
viabilizada por uma radical experiência artística de convergência entre pensamento e gesto.
Em 2013, também com Luis Pérez-Oramas, foi responsável pela curadoria da exposição Dentro/fora
que compôs a representação brasileira na 55ª Bienal de Veneza.
Em 2014 publicou o décimo quinto livro da série Documento Areal intitulado Companhia — livro em
três volumes que intercala cinco ações artísticas e três ensaios textuais e busca situar os cursos
criativos e reflexivos em um ponto de intersecção com as circunstâncias e os fenômenos inomogêneos
que os instauram.
80
MOSTRA ARSENAL BERLIN
O PRINCIPAL ARQUIVO DE FILMES DE ARTISTAS DA EUROPA ABRIU
SUAS PORTAS PARA UMA RESIDÊNCIA CURATORIAL DO CEN. DIANTE
DE MAIS DE 10.000 OBRAS, DEBRUÇAMOS NOSSO FOCO SOBRE
QUATRO NOMES QUE, JUNTOS, TRAÇAM UM ARCO HISTÓRICO
REPRESENTATIVO DA CRIAÇÃO AUDIOVISUAL NAS ÚLTIMAS DÉCADAS:
OBRAS DE JACK SMITH, MATTHIAS MÜLLER, KEN JACOBS E ISABELL
SPENGLER OCUPARÃO ESPAÇOS DA CIDADE PELA PRIMEIRA VEZ.
81
MOSTRA ARSENAL – PROGRAMA JACK SMITH
Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
PROGRAMA JACK SMITH #1 & ABERTURA CEN 2014
13 de novembro, quinta, às 20h30
15 de novembro, sábado, às 21h30
NORMAL LOVE
Jack Smith; EUA; 1963-65; 106min
O segundo longa-metragem de Jack Smith parece derivar de sua adoração a Maria Montez, a estrela
de filmes B, mais conhecida pela sua atuação em “Cobra Woman”. A obra exibe uma variedade de
monstros de filmes de horror dos anos 30, uma sereia, uma personagem devassa, e vários outros,
interpretados por um elenco que inclui Mario Montez, John Vaccaro, Diane DePrima, Beverly Grant,
Tiny Tim, entre outros.
82
THE YELLOW SEQUENCE (EXIBIÇÃO SOMENTE NO DIA 15/11)
Jack Smith; EUA; 1963; 15min
YELLOW SEQUENCE (1963) consiste em cenas do futuro apresentador Tiny Tim e da drag queen
Francis Francine. Supostamente concebida como parte de NORMAL LOVE, do mesmo diretor, esta
sequência deslumbrante é o que resta da versão reconstruída do filme.
83
PROGRAMA JACK SMITH #2
14 de novembro, sexta-feira, às 18h30
15 de novembro, sábado, às 18h30
SCOTCH TAPE
Jack Smith; EUA; 1959-62; 3min
Os escombros espalhados no local onde seria o futuro Lincoln Center filmados com uma Kodachrome
16 milímetros. O título surge a partir de um pedaço de fita adesiva que ficou entalado dentro da
câmera.
84
SONGS FOR RENT
Jack Smith; EUA; 1968-69; 5min
O cineasta Jack Smith estrela esse divertido curta-metragem, interpretando a matriarca cadavérica
Rose Courtyard (inspirada em Rose Kennedy). Vestida completamente de vermelho (vestido, luvas,
óculos e peruca), a cadeirante Rose senta-se cerimoniosamente sobre a bandeira americana, o chão
coberto de cadáveres, enquanto, na trilha sonora, Kate Smith canta “God Bless America”. Rose carrega
para cima e para baixo todo tipo de parafernália excêntrica (uma garrafa térmica, caixas de doces,
espigas de milho, escova de vaso sanitário, cartões do Dia dos Namorado, etc), que deixa cair pelo seu
caminho. Além de embriagar-se e borrifar seus odorizadores por onde quer que passe, ela examina
um antigo livro com recortes de jornal sobre velhas peças de teatro. O final derradeiro de Songs for
Rent é a lágrima que escorre pelo rosto da protagonista.
85
SINBAD OF BAGHDAD
Jack Smith; EUA; 1975; 27min
O filme em super 8, SINBAD OF BAGDAD (1978), documenta uma performance na exótica praia em
Coney Island, Nova York.
86
FLAMING CREATURES
Jack Smith; EUA; 1963; 43 min
Jack Smith agracia a liberação anárquica do novo cinema americano com um poder visual e rítmico
digno do melhor do cinema formal. Ele alcançou pela primeira vez no cinema tal nível artístico, que se
torna absolutamente desprovido de decoro, e um tratamento sobre o sexo, que nos torna conscientes
da restrição de todos os cineastas anteriores. Ele tem mostrado, mais claramente do que qualquer um
antes, como a licença poética inclui todas as coisas, não só de espírito, mas também carnais; não só de
sonhos e símbolos, mas também da realidade sólida. “Em nenhuma outra arte, além do cinema, isso
poderia ter sido feito de forma tão completa; e essa capacidade foi realizada por Smith.” - Film Culture
87
MOSTRA ARSENAL – PROGRAMA KEN JACOBS
19 de novembro, quarta-feira, às 18h30
25 de novembro, terça-feira, às 21h30
Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
PUSHCARTS OF ETERNITY STREET
Ken Jacobs; EUA; 2006; 11min
Um retrato das carruagens que vendiam produtos básicos na Lower East Side, em Nova York.
Minúsculos movimentos que se desenvolvem no lugar, capturados entre o então e o agora, o 2D e o 3D.
88
THE PUSHCARTS LEAVE ETERNITY STREET
Ken Jacobs; EUA; 2011; 13min
A voz de David Moss se junta aos vendedores ambulantes em um cântico glorioso, enquanto policiais
irlandeses expressam sua devoção pela ordem.
89
CAPITALISM: SLAVERY
Ken Jacobs; EUA; 2006; 3min
Uma antiga imagem estereoscópica de colhedores de algodão, animada por computador, apresenta a
cena com uma profundidade ativa, mesmo para o espectador que fechar um de seus olhos.
90
CAPITALISM: CHILD LABOR
Ken Jacobs; EUA; 2006; 14min
Este curta-metragem de Ken Jacobs oscila entre cartões estereográficos que mostram uma
imagem de trabalho infantil na era vitoriana, criando um retrato do horror normalizado, reproduzido
infinitamente.
91
MOSTRA ARSENAL – PROGRAMA MATTHIAS MULLER
18 de novembro, terça-feira, às 21h30
20 de novembro, quinta-feira, às 18h30
Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
ALPSEE
Matthias Müller; ALE; 1994; 15min
“O ponto culminante das teias associativas psico-sexuais de Mathias Müller é ALPSEE, um psico- drama com elaborada mise-en-scène.” (Gavin Smith, Film Comment, New York, 2000)
92
PENSÃO GLOBO
Matthias Müller; ALE; 1997; 15min
“Oito anos após AUS DER FERNE, Müller revisita Lisboa, a cidade do seu destino, da saudade, da
decadência e de seres divisíveis. Ocultando seu protagonista entre quartos de hotel e ruas labirínticas,
o filme contempla a dissolução e as fronteiras permeáveis ​​entre a vida e a morte, em cores sangrentas
e sobreposições” (The New York Film Festival, 1997).
93
VACANCY
Matthias Müller; ALE; 1998; 15min
“Müller usa filmes caseiros do dia da inauguração de Brasília e os submete a um estilo visual único.
Envelhece estoques de filmes que piscam e desaparecem gerando uma aura de romantismo ambiente.
Enquanto as nuvens se juntam sobre a arquitetura da era espacial de Niemeyer, Müller evoca um
sentimento de profunda melancolia – a identidade do narrador poeta borrada no cadáver requintado
da própria cidade. No filme de Müller, o documentário se dissolve em um “momento Kodak” de outro
tipo”. (Gregor Muir, Art Flash, Londres 2002)
94
METEOR
Matthias Müller & Christoph Girardet; ALE; 2011; 15min
Abrangendo elementos do cinema tradicional, contos de fadas desnorteados, e da ficção científica
clássica, METEOR leva seus espectadores ao longo de uma viagem direto do quarto das crianças para
o espaço sideral.
95
CUT
Matthias Müller & Christoph Girardet; ALE; 2013; 14min
Neste curta experimental, o corpo é como uma ferida que nunca cicatriza.
96
MOSTRA ARSENAL – PROGRAMA ISABELL SPENGLER
22 de novembro, sábado, às 18h30
25 de novembro, terça, às 18h30
Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
PSYCHIC TEQUILA TAROT
Isabell Spengler; EUA/ALE; 1998; 24min
O filme Psychic Tequila Tarot é baseado em uma performance interativa (1996-1998) com o mesmo
nome, na qual Isabell Spengler personifica o personagem central, que ilustra o problema da
conformidade e a filosofia de trabalho da humanidade através de um alegoria radical: as realizações
femininas vistas como talento e doença.
É tomando forma de um filme de estrada, que a autobiografia ficcional da autoproclamada cartomante
Leila se desenrola. Escapando da casa, excessivamente liberal, de seus pais, Leila tenta preencher
97
o seu vazio interior, projetando os desejos e problemas dos outros em si mesma. Em uma viagem
pela Califórnia, ela convida estranhos para uma leitura grátis de cartas de tarô, regada a tequila, em
seu carro, idealisticamente tentando ser um reflexo da outra pessoa e se comportar de uma maneira
radicalmente “altruísta”. Isto leva a uma relação simbiótica de exploração mútua.
Enquanto que para os clientes, a excessiva devoção espiritual e corporal de Leila abre a possibilidade
de ter seus desejos e impulsos reprimidos refletida, Leila ganha uma identidade cada vez mais
comprimida, realizando e personificando esses desejos. Em flashbacks de histórias de sua infância,
Leila oferece um vislumbre de como suas convicções e personalidade se desenvolveram.
98
THE NATURAL LIFE OF MERMAIDS
Isabell Spengler; EUA; 2004; 10min
Contada da perspectiva de um guarda ambiental, o narrador detalha a fauna aquática local e fala
sobre a possível presença de sereias no lago Havasu, um destino popular para os amantes de esportes
aquáticos durante a primavera no estado do Arizona.
99
PERMANENT RESIDENTS
Isabell Spengler; EUA/ALE; 2005; 9min30
O filme PERMANENT RESIDENTS combina figurinos luxuosos com uma representação em
estilo documental de eventos diários, no espaço urbano contemporâneo de Los Angeles. Em
enquadramentos compostos em um espaço fantástico de um mundo de imaginação coletiva, expande
a perspectiva do espectador em um ambiente em que os a cultura popular, mitos e ficções sociais
reverberam. A combinação do “futurismo” dos protagonistas com tarefas diárias banais como
limpar, aspirar ou fazer compras produz uma piada que se infiltra subversivamente na aceitação das
atividades rotineiras e nas aparências da vida diária que todos nós concebemos.
100
VATER, MUTTER, WAS SOLL ICH HEUTE FILMEN? (FATHER,
MOTHER, WHAT SHOULD I FILM TODAY?)
Isabell Spengler; ALE; 2012; 52min
FATHER, MOTHER, WHAT SHOULD I FILM TODAY? é parte de uma série de experimentos com
descrição visual, executados por amigos, parentes e o público; entre cineastas, intérpretes e os
espectadores. Os experimentos marcam claras posições para aqueles envolvidos atrás, em frente e na
imagem do filme.
101
WAYS OF SEEING / FORUM EXPANDED
A PROGRAMAÇÃO MAIS EXPERIMENTAL E DISRUPTIVA DO FESTIVAL
DE CINEMA DE BERLIM. PORTO ALEGRE VAI RECEBER ALGUMAS
DAS OBRAS MAIS INTERESSANTES JÁ EXIBIDAS NO FORUM
EXPANDED, EM PROGRAMAS MONTADOS COM EXCLUSIVIDADE
PARA O BRASIL POR SUA PRÓPRIA CURADORA, STEFANIE SCHULTE
STRATHAUS. ALÉM DE SE REUNIR COM ARTISTAS BRASILEIROS,
STEFANIE VAI MINISTRAR UMA PALESTRA ABERTA AO PÚBLICO.
102
MOSTRA WAYS OF SEEING / FORUM EXPANDED – PROGRAMA GAUGING
14 de novembro, sexta-feira, às 21h30
18 de novembro, terça-feira, às 18h30
Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
LINE DESCRIBING A CONE
Anthony McCall; EUA; 1973; 30min
Um lendário clássico do Expanded Cinena. Em uma sala cheia de fumaça e neblina, um único ponto
branco gradualmente se transforma em um círculo na tela de exibição. Na mesma sala, o único raio de
luz projeta esse ponto que se torna um cone luminoso, com o qual a audiência pode interagir. A mágica
do cinema torna-se uma experiência tangível. A fumaça não tem que necessariamente distorcer a
visão, pelo contrário, pode tornar algo mais visível, ou seja, torna-se aquilo que chamamos de cinema:
Um manto de luz expandindo-se no espaço e tempo, modelado pelo artista, desaparecendo mais
rápido do que surge. LINE DESCRIBING A CONE faz o espectador acreditar que é capaz de tocar o
filme. Aqui, o intangível resulta na experiência cinematográfica mais imediata e física possível.
“Embora, inevitavelmente haja uma parede que limitará o alcance da luz, uma tela não é necessária…
O filme começa como um lápis de luz coerente, como um raio e se transforma, durante 30 minutos, em
um cone de luz. Não existe ilusão, apenas uma experiência primária, não secundária: o espaço é real,
não referencial; o tempo é real, não referencial.” Anthony McCall
103
BRUCE LEE IN THE LAND OF BALZAC
Maria Thereza Alves; FRA; 2007; 3min
O que uma artista brasileira faz quando confrontada com a vasta beleza das paisagens francesas?
Honoré de Balzac escreveu precisamente sobre isso. Particularmente sobre a região de Sache; e a
natureza se curva pela normalidade da comunidade local. Aqui Alves introduz o “outro” retirado, mas
agora recolocado no contexto – e não há volta. (Maria Thereza Alves)
104
COFFEE
Ayse Erkmen; TUR; 2007; 25min
COFFEE é um curta sobre previsões do futuro feitas através das marcas deixadas pela borra de café.
O filme começa com a imagem de um cachorro que anuncia o começo do entretenimento, mas que
também testemunha tudo que será contado nessa história. O adivinho revela para uma mulher (a
própria artista, cuja sorte está sendo lida na borra de café) o que está acontecendo e poderá acontecer
em sua vida no futuro próximo. A história é cheia de personagens, objetos, eventos e rumores
estranhos e obscuros. Todos esses elementos constroem um imagético fortemente imaginativo e
colorido através de uma linguagem seca e inteligente.
“COFFEE constrói com e em seus locutores clássicos, emoldurando o espaço cinematográfico – a
espacialidade do cinema – entre o adivinho que lê borras de café e sua cliente. As manchas na xícara
tornam-se projeções de um filme feito de desejos, memórias, especulações, processos de nomeação,
interpretação e recusa.” (Stefanie Schulte Strathaus)
105
MOSTRA WAYS OF SEEING / FORUM EXPANDED – PROGRAMA LISTENING
16 de novembro, domingo, às 18h30
21 de novembro, sexta-feira, às 18h30
Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
SHOOTING STARS REMIND ME OF EAVESDROPPERS
Maha Maamoun; EGI; 2013; 5min
Trabalhando principalmente com fotografia e vídeo, Maha Maamoun explora espaços de fissura entre
a representação e interpretação de determinados eventos e suas relações com identidades políticas e
relações hegemônicas ocultas. Através dos ouvidos, guia os caminhos de ambos, aceitação e rejeição.
Shooting Stars Remind Me of Eavesdroppers tece múltiplos registros e referências à literatura e
articulações visuais do ato de ouvir e do estado de ouvinte. (WHW – What, How & for Whom)
106
MUSIC FOR DRIFTING
Malak Helmy; EGI; 2013; 10min
Music for Drifting é uma instalação sonora multi-canal, composta de gravações das viagens de um
pombo correio entre cinco locais ao longo do Mar Mediterrâneo e do Deserto Ocidental, na costa
norte do Egito, em agosto de 2013. Estes locais incluem um antigo porto na Alexandria, uma colina da
Batalha de Alamein, um deserto de vidro formado por uma chuva de meteoritos 200 mil anos atrás, e
um terreno baldio que será uma futura usina de energia nuclear.
107
23RD AUGUST 2008
Laura Mulvey, Faysal Abdullah e Mark Lewis; GBR; 2013; 22min
O filme consiste de duas cenas. A primeira, uma breve cena de abertura, entrecortada com intertítulos,
do famoso mercado de livros Al-Mutanabbi Street em Bagdá. Esta é seguida por um monólogo
ininterrupto de dezoito minutos, filmado a partir de um único posicionamento de câmera. Nele, Faysal
Abudullah gradualmente constrói um retrato de seu relacionamento com o irmão mais novo, Kamel, e
no processo evoca a vida dos intelectuais iraquianos de esquerda, levados ao exílio no início dos anos
80 pelo regime de Saddam Hussein.
108
PUCCINI CONSERVATO
Michael Snow; ITA/CAN; 2008; 10min
Puccini Conservato utiliza um CD, uma gravação com algumas músicas de Puccini (a partir de La
Boheme). A fonte do som (os alto-falantes), em um movimento panorâmico contínuo (guiado pela
música), é intercalada com cenas de flores ou fogueiras, exemplificando o lirismo na música de
Puccini. Por ser uma gravação de outra gravação, o trabalho proclama a artificialidade do som.
Entretanto, a beleza e a humanidade da música também são reveladas.
109
MOSTRA WAYS OF SEEING / FORUM EXPANDED – PROGRAMA OBSERVING
19 de novembro, quarta-feira, às 21h30
20 de novembro, quinta-feira, às 21h30
Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
THE SLEEPING GIRL
Rainer Kirberg; ALE; 2011; 105min
Na cidade de Düsseldorf, início dos anos 70, Hans, um jovem e introvertido estudante de Beuys,
encontra Ruth, uma jovem sem-teto que vive em um parque. Fascinado por ela, o rapaz lhe dá
abrigo e faz de Ruth a personagem de seu projeto de vídeo. Ruth rapidamente se adapta ao ambiente
artístico que circunda Hans e consegue um emprego como modelo de desenhos na Universidade
local. Cético com a nova vida da garota, Hans suspeita que a transformação de Ruth em uma “mulher
glamorosa”, é apenas uma tentativa de escapar de si mesma. Para ele, a jovem continua sendo garota
desconcertante que ele encontrou morando na rua, a pessoa por quem se apaixonou e a qual não está
disposto a dividir com mais ninguém. Com ciúmes do melhor amigo de Ruth, Phillipp, Hans a tranca
em seu estúdio, o único local onde ele acredita que poderá observar os seus verdadeiros segredos.
Arte e vida tornam-se intrinsecamente ligados.
110
MOSTRA WAYS OF SEEING / FORUM EXPANDED – PROGRAMA FLOATING
de 14 a 27 de novembro na Galeria Ecarta (Av. João Pessoa, 943)
Horário de Funcionamento: Terças a sextas das 10h as 19h
Sábados das 10h às 20h. Domingos das 10h às 18h
LILY’S LAPTOP
Judith Hopf; ALE; 2014; 3min
Um jovem casal se despede da babá contratada e sai, mas antes de partirem, o pai a proíbe de
navegar na internet. Em meio ao tédio, ela tem uma ideia: sempre quis saber se um laptop podia
flutuar. Ela coloca o laptop na pia e liga a torneira. Na imagem seguinte, a cozinha já está coberta de
água. Na escada, vemos a extensão da inundação, objetos domésticos são lavados pela correnteza.
Nem mesmo o apartamento do andar inferior escapa da enxurrada. O dilúvio continua seu caminho,
derrubando a hierarquia de poder reinante e transformando o estilo de vida burguês em uma espécie
de pastelão. Lily’s Laptop é uma adaptação atualizada do filme sufragista “Le Bateau de Leontina”
(1911). Como é característico de muitos filmes sufragistas da era silenciosa, um apartamento burguês
é completamente destruído por uma empregada doméstica. As relações de poder e de hierarquia são,
por um momento, conduzidas ao absurdo, tornando-se quase obsoletas em um estilo que remete as
histórias em quadrinhos.
111
MOSTRA WAYS OF SEEING / FORUM EXPANDED– PROGRAMA ASSEMBLING
De 14 a 27 de novembro no Goethe-Institut Porto Alegre (Rua 24 de Outubto, 112)
Visitação: de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h, sábados das 10h às 16h
ZUR BAUWEISE DES FILMS BEI GRIFFITH
Harun Farocki; ALE; 2006; 9min
Utilizando uma sequência do filme “Intolerância” (1916), “Na construção dos filmes de Griffith”
mostra um diálogo entre um homem e uma mulher, filmado e editado em plano e contraplano. A
cena é reproduzida em dois monitores, de modo a revelar seu caráter narrativo: a lógica do plano e
contraplano, que posteriormente se transformaria no padrão das cenas de diálogo em filmes, ainda
é nova aqui. Poucos anos antes, Griffith ainda filmava diálogos através de movimentos de câmera;
mas em “Intolerância”, a cinematografia já havia alcançado tamanho grau de independência que era a
câmera que construía o espaço / cenário com seus detalhamentos.
112
cinéma copains
O duo de artistas-investigadores Minze Tummescheit e Arne Hector,
cofundadores do LaborBerlin, fazem sua primeira incursão pelo Brasil. Além de
uma residência artística em Porto Alegre, a dupla exibe obras de sua trajetória
e de seu mais recente work in progress, Fictions & Futures #2, na cidade –
além de promover uma palestra / exibição aberta ao público.
Arne Hector e Minze Tummescheit são cineastas baseados em Berlim e que
trabalham em conjunto desde 2000 como cinéma copains. Seus projetos de
longo prazo, que lidam com questões sociais e econômicas, são baseados em
pesquisas de vários anos e que se fundamentam no método de “investigação
militante” – um trabalho que procura compreender o seu assunto a partir do
interior.
Tummescheit e Hector são membros fundadores da LaborBerlin, um
laboratório fílmico coletivo dedicado à experimentação e manipulação com
filme analógico. No filme-ensaio “Jarmark Europa”, Tummescheit e Hector
descreveram a transformação econômica da Europa Oriental, tomando
como exemplo o bazar de mesmo nome em um estádio esportivo convertido,
em Varsóvia. “Em arbeit” (“Em Construção”, no CEN 2014) é uma série de
documentários: um exame fílmico de condições, possibilidades e limites da
atividade coletiva. Trata-se de uma série que cria ligações diretas entre grupos
de vários países, tornando-se um exercício prático de autoria cooperativa.
Ambas as obras estrearam na programação Fórum, do Festival de Berlim.
Para a Trienal de Bergen, a dupla criou a instalação “Fictions and Futures #
1”: uma estudo da colonização do futuro por meio de instrumentos financeiros
complexos. Atualmente, cinéma copains trabalham em um documentário sobre
o mesmo tema.
113
cinéma copains – EM CONSTRUÇÃO: PARTES 1, 2 E 3
23 de novembro, domingo, às 21h30
27 de novembro, quinta-feira, às 18h30
Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
EM CONSTRUÇÃO – PARTES 1, 2 E 3;
cinéma copains; ALE; 2012; 142min
EM CONSTRUÇÃO é uma série de documentários, uma investigação fílmica da realidade,
possibilidades e limitações da ação coletiva. O processo comunicativo de pesquisa torna-se o foco
da obra. Começamos uma série de entrevistas em vários países europeus. Membros dos diferentes
grupos viajaram conosco para conhecer e se envolver com outros coletivos.
Através de nove encontros diferentes, surge uma imagem das práticas de cooperação em diversas
áreas da sociedade. Exploramos como a auto-organização é percebida, como ela funciona e como cada
grupo persegue os seus princípios, apesar das limitações práticas. Cada episódio usa uma estética,
adequada ao contexto e ao grupo retratado.
114
Parte 1: L’Abominable, Paris
Realizamos a nossa primeira conversa em L’Abominable. O L’Abominable é um laboratório de filmes
coletivo em Asnières-sur-Seine, França. Uma oficina aberta, em que filmes podem ser desenvolvidos,
realizados​​, editados e copiados. Com essa finalidade, os equipamentos do laboratório que estavam
em desuso, por conta da digitalização da indústria cinematográfica, foram restaurados. O laboratório
permite que cineastas levem o material com os trabalhos consigo, para assim, obter uma certa
autonomia no processo de produção.
A diálogo é focado na construção de uma estrutura aberta, em questões de auto-organização e
projetos que transcendem a produção comercial. Em paralelo com a conversa, as imagens mostram o
nosso processo de aprendizagem no desenvolvimento do nosso próprio material em 16 milímetros até
a cópia acabada.
Parte 2: Coordination des Intermittents et Précaires
Nicolas Rey, do L’Abominável, nos conduziu a esta conversa com membros da Coordination des
Intermittents et Précaires, Île de France, Paris. Desde a década de 1960, a França oferece seguro
desemprego para os profissionais de cinema e teatro. Esse recurso garante, aos técnicos e
artistas que trabalham de forma intermitente, uma renda mínima e a continuação do pagamento
da contribuições para o seguro social. Este seguro tem permitido aos trabalhadores do setor um
melhor uso do tempo entre os projetos para pensar e pesquisar, ou até mesmo, realizar projetos
independentes que não têm financiamento adequado. A expansão do cenário de cinema e teatro
gratuitos na França é, em grande parte, atribuída a este programa.
Quando os parâmetros para ser considerado “intermitente” foram estabelecidos em 2003, a
Coordination des Intermittents et Précaires foi formada para ser uma associação – que não só agiu
contra a restrição dos privilégios como também abraçou a causa de todos aqueles precariamente
empregados. Com a transformação do assunto em notícia nos principais noticiários da televisão
francesa, eles foram capazes de envolver o grande público na discussão sobre condições de trabalho
precárias e as possíveis alternativas para esse problema.
Esta parte do filme concentra-se na experiência da ação política conjunta e como um movimento
espontâneo transformou-se em uma estrutura aberta que é utilizada para o aconselhamento, a
organização de uma universidade livre e pesquisas sobre este fenômeno observado, em que as
condições de trabalho tornam-se cada vez mais deterioradas.
115
Part 3: As cooperativas Placido Rizzotto e Pio La Torre, na Sicília
Laurence Hartenstein e Catherine Bot, ambas ativas na Coordination des Intermittents et Précaires,
dirigiram-se conosco até a Sicília para a reunião seguinte. Elas falaram com membros de duas
cooperativas agrícolas sobre a importância das cooperativas na construção de uma economia legal,
com condições de trabalho regulamentadas, em contraste com as estruturas mafiosas que ainda
dominam a economia e a sociedade sicilianas.
Em uma entrevista realizada paralelamente, aprendemos sobre a longa história de luta contra a máfia,
na qual as cooperativas desempenharam um papel importante contra os grandes proprietários de
terras, o Estado, e a própria máfia. Após a Segunda Guerra Mundial, pela primeira vez na história, a
Itália criou a uma base legal que permitiu que as cooperativas reivindicassem terras não cultivadas.
Um movimento de pleno direito desenvolvido, onde os trabalhadores rurais fundaram cooperativas e
exigiram a distribuição de terras – e onde a máfia lutou brutalmente contra essas exigências legais.
Uma das cooperativas foi nomeada em homenagem à Placido Rizzotto, um sindicalista do município de
Corleone que, com os trabalhadores rurais, organizou a ocupação de terras não cultivadas. A máfia o
assassinou em 1948.
Ambas as cooperativas foram fundadas com base em uma lei que não foi aprovada, até chegar o ano
de 1996. Ela permite que cooperativas sociais usem ativos e terras confiscadas de membros da máfia.
Eles podem usar a terra que lhes foi concedida gratuitamente por trinta anos. Contudo, eles têm que
trabalhar em um ambiente hostil – na vizinhança próxima a das famílias mafiosas. Além disso, eles
lutam constantemente para sobreviver às dificuldades econômicas impostas pelo mercado mundial de
produtos agrícolas, liderado pelos grandes produtores.
País: Alemanha 2012
Empresa produtora: cinéma copains, Berlin
Direção, conceito, direção de fografia, montagem: Arne Hector, Minze Tummescheit
Tradução para italiano: Davide Cova
Partipações de: Nicolas Rey, Stefano Canapa, Nathalie Nambot, Catherine Bot, Frédéric Danos,
Baptiste Bessette, Antonio Castro, Valentina Fiore, Francesca Massimino, Angelo Sciortino
Formato: DigiBeta (shot on 16mm und DV), 4:3, colour and b/w.
Duração: 148 min. (Part 1: 43’; part 2: 53’; part 3: 52’).
Idioma: French, Italian, German
116
cinéma copains – FICTIONS AND FUTURES #1
De 14 a 27 de novembro no Goethe-Institut Porto Alegre (Rua 24 de Outubto, 112)
Visitação: de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h, sábados das 10h às 16h
FICTIONS AND FUTURES #1 – HAPPINESS IN THE ABSTRACT
Arne Hector e Minze Tummescheit;
ALE/NOR; 2013; 30min
“O que é tão fantástico sobre mercado de futuros hoje em dia: é muito fácil, basta apertar o botão,
comprar a soja, e, pera aí, eu estou no mercado certo?” – diz um analista. Originalmente, a ideia básica
sobre o mercado de futuros era que ele serviria para proteger produtores e consumidores contra
flutuações nos preços de matérias primas. Na prática, são apostas feitas em preços futuros que são
negociados na bolsa de futuros. Com a desregulamentação do mercado financeiro e a introdução do
comércio eletrônico, esse processo tornou o mercado mais acessível, em grande parte, substituindo
a compra e venda no mercado físico. Fundos de investimentos e bancos investiram fortemente em
preços futuros de alimentos básicos. Firmas de vendas online começaram a focar em um tipo de
consumidor completamente novo, o pequeno investidor. Qualquer um pode legalmente participar no
jogo de sorte que é o mercado futuros, na esperança de obter lucro real de um contrato abstrato,
baseado em uma premissa ficcional. Ao mesmo tempo, como uma mão invisível, o mercado de futuros
determina os preços de alimentos reais, determinando os padrões industriais para produção agrícola
mundial.
117
Para Fictions and Futures #1 nós quisemos filmar no local onde o mercado de futuros foi inventado,
Chicago Board of Trade. No entanto, nós percebemos que, pelo menos desde a crise e o Occupy Wall
Street, o setor financeiro é um mercado fechado que tenta exercer controle absoluto sobre as imagens
que transmite. Por outro lado, é extremamente fácil abrir uma conta em uma plataforma de e-trading
e adquirir experiência prática no mercado de futuros. Em Fictions and Futures #1, Gloria, porta-voz
da firma corretora de derivativos, que leva o mesmo nome, nos dá uma introdução sobre a linguagem
e a lógica do mundo financeiro. Nas palavras dela e de seus seletos convidados, escolhidos a dedo,
descobrimos que tipos de relatos abastecem esses mercados, porque a escassez de matéria prima é
motivo para comemoração, e como uma catástrofe anunciada pode ser usada em interesses próprios
para alavancar uma vantagem.
Alemanha/Noruega 2013, HD, instalação com dois canais de vídeo, 30 minutos
Ideia, direção, fotografia e edição: Arne Hector e Minze TUmmescheit
voz feminina: Jessy Tuddenham
voz masculina: Daniel Belasco New
música: Asi Föcker
produção: cinéma copains, Frøken Hellesøy Film.
Minze Tummescheit nasceu em 1967, em Lima, Peru e Arne Hector em 1970 em Eschwege. Trabalham
juntos como Cinéma Copains desde 2000. Vivem e trabalham em Berlin. Participaram do Forum
Expanded com Em construção, em 2012, e com Jarmark Europa, em 2004.
118
PALESTRAS
119
“COMO OS FESTIVAIS DE CINEMA CONTEMPORÂNEOS PODEM CRIAR
UM DISCURSO PÚBLICO E UM DEBATE SOBRE O CINEMA?”
Sábado, 15/11 – 10:00 – Auditório do Goethe-Institut Porto Alegre (Rua 24 de Outubro, 112 – Porto
Alegre)
Com Stefanie Schulte Strathaus (Alemanha), Curadora do Forum Expanded / Festival de Cinema de
Berlim.
cinéma copains – FICTIONS AND FUTURES #2
Sábado, 22/11 – 10:00 - Auditório do Goethe-Institut Porto Alegre (Rua 24 de Outubro, 112 – Porto
Alegre)
A dupla cinéma copains (Alemanha) comenta seu projeto em andamento Fictions & Futures #2, que
passa pelo Brasil graças a uma residência artística em andamento em Porto Alegre. Arne Hector e
Minze Tummescheit vão mostrar e discutir imagens de sua última imersão na monocultura agrícola,
materiais de arquivo, achados da internet e outras jóias encontradas no caminho rumo ao coração
da abstração financeira – e, depois, a volta rumo aos prazeres e problemas cotidianos do fazer
cinematográfico.
UM MERGULHO NO ARSENAL: O CINE ESQUEMA NOVO EM UM DOS
MAIORES ACERVOS DE FILMES DE ARTISTA DA EUROPA
Sábado, 22/11 - 17:00 – Sala P.F. Gastal (Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551/3º andar)
Dois dos quatro sócios do CEN, Jaqueline Beltrame e Gustavo Spolidoro, comentam o mergulho
curatorial no acervo do Arsenal – Institut für Film und Videokunst e.V. de Berlim, um dos maiores
depositórios de filmes de artista da Europa.
ENCONTRO SOBRE ESPAÇOS DE EXIBIÇÃO NAS TVS PÚBLICAS
Sexta, 26/11, às 18h30, na Sala P.F. Gastal:
Com Cristiane Reque (Coordenadora de Projetos da Diretoria de Programação, Produção e Operações
da TVE-RS), Marina Volpatto e Edinho Costa (Produtores Executivos da Unidade Técnica Sul da Linha de
Produção de Conteúdos Destinados às TVs Públicas do Fundo Setorial do Audiovisual).
120
A TVE-RS e o escritório regional Sul da Unidade Técnica convidam os produtores independentes
da Região Sul a participarem deste encontro informal, onde serão apresentadas possibilidades de
produção e exibição de conteúdos na TV pública. Uma delas, que será lançada em breve, é a Linha
de Produção de Conteúdos Destinados às TVs Públicas do Fundo Setorial do Audiovisual. Fruto de
uma parceria entre a Empresa Brasil de Comunicação – TV Brasil e a Agência Nacional de Cinema
– ANCINE, a Linha é executada por meio da associação dessas entidades com a Secretaria do
Audiovisual do Ministério da Cultura – SAV/MinC e com o apoio das associações representativas de
segmentos do Campo Público de Televisão (ABCCOM – Associação Brasileira de Canais Comunitários;
ABTU – Associação Brasileira de Televisões Universitárias; e ABEPEC – Associação Brasileira das
Emissoras Públicas, Educativas e Culturais).
Os recursos da Linha serão destinados na forma de editais a empresas produtoras brasileiras independentes registradas na ANCINE, para a produção de obras nos gêneros ficção, documentário e
animação, de curta e média duração, seriadas e não-seriadas. As obras produzidas terão espaço nas
grades de programação das TVS Públicas (comunitárias, universitárias, educativas e culturais), de
todas as regiões do país. Cada região conta com uma Unidade Técnica, que no caso da Região Sul, está
sediada dentro da TVE-RS. A TVE irá apresentar ainda suas propostas de parcerias com as produtoras
independentes com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual na linha Prodav 2.
121
SESSÕES ESPECIAIS
Três filmes especialmente convidados para
integrar a programação do Cine Esquema
Novo 2014.
122
JÁ VISTO JAMAIS VISTO
Andrea Tonacci (SP)
54 min, 2013
Cor, digital QUINTA, 27/11
SALA PF GASTAL // 21:00 // Sessão de Encerramento
Um diálogo entre as memórias de um autor e as imagens que filmou e guardou ao longo de 50 anos
de atividade cinematográfica. Segmentos de vida nunca exibidos, nunca revistos e nunca editados.
Uma reflexão sobre imagens que permaneceram à margem da memória, e de memórias à beira do
esquecimento.
A imagem captada é um outro, o outro, ela provoca sentidos em quem a vê, altera a vião do mundo, é a
presença da uma intenção interferindo numa realidade que lhe é externa, como os efeitos de qualquer
ação na realidade cotidiana. Contudo memórias e registros são ambos transitórios, fragmentos
impermanentes na mente e na matéria, constituem a narrativa da momentânea consciência
progressiva que temos de solidez do ser e do mundo.
Montador / editor: Cristina Amaral
Produção: Patrícia Mourão
Roteirista: Andrea Tonacci
123
JARDIM DAS ESPUMAS
Luiz Rosemberg Filho (RJ)
120min, 1970
Cor, 35mm
QUARTA, 26/11
SALA PF GASTAL // 21h30 // Sessão Aurora Especial
Um planeta extremamente pobre, dominado pela irracionalidade e opressão, recebe a visita de um
emissário dos planetas ricos, interessado em acordos econômicos. Antes de se encontrar com o
governante, ele é seqüestrado pela facção contraditória do sistema, o oposto de tudo aquilo que é
dito oficialmente. Dois estudantes são interrogados sobre o seu desaparecimento e mortos, sendo
seus corpos, abandonados numa estrada. O emissário, ao tomar contato com a realidade do planeta,
descobre que vai fomentar um mito que não deve ser desenvolvido ali. Exibição digital.
124
Empresa produtora: Multifilmes S.A.
Diretor de fotografia: Renaud Leenhardt
Som : Celso Muniz
Montador / editor: Luiz Rosemberg Filho
Produção: Sônia Andrade; Marianita de Avellar Fernandes; Blay Bittencourt
Roteirista: Luiz Rosemberg Filho
Filmografia selecionada:
Documentário (2001)
As Máscaras (2000)
As Sereias (2000)
Barbárie (2000)
Ficção Científica (2000)
Imagens e Imagens (2000)
Biblioteca Nacional (1997)
O Santo e a Vedette (1982)
Crônica de um Industrial (1978)
Assuntina das Amérikas (1976)
Imagens do Silêncio (1973)
Jardim de Espumas (1971)
América do Sexo (1969)
Balada de Página Três (1968)
125
PIERROT LUNAIRE
Bruce Labruce (ALE / CAN)
2013; 51min
P&B, Video
DOMINGO, 23/11
SALA PF GASTAL // 18h30 // Sessão Especial
Uma menina que se veste regularmente como um menino se apaixona e seduz uma jovem que não
faz ideia de que “seu amante”, na verdade, tem o mesmo sexo que ela. Quando a menina apresenta o
‘namorado’ para o seu pai, ele fica cético e desmascara a fraude. Mesmo assim, estranhamente, os
sentimentos da menina persistem sem mudanças, o pai a proíbe de ver o suposto namorado. Furioso
e delirante o “menino” cria um plano de aventura para provar sua verdadeira masculinidade para o pai
de sua amante.
126
127
CORREALIZAÇÃO
APOIO ESPECIAL
APOIO
OSSIP
ODESSA DE ISAAC BABEL
128
AGRADECIMENTOS
(em ordem alfabética)
Adriane Kampff
Aimée Goulart Spolidoro
André Severo
Angelika Ramlow
Augusto Schnorr
Beti Tomasi
Bruna Lucas
Bruna Paulim
Cris Reque
Cristian Verardi
DAFA – Diretório Acadêmico da Faculdade de Arquitetura / UFRGS
Daniel Müller do Carmo
Daniel Petry
Daniela Mazzilli
Eva Georgina dos Santos Fontes
Fernando Pinto da Costa
Guilherme Carlin
Henrique Luiz Schuck
Jaime Junior
João Ferrer
Leo Felipe
Leonardo Bomfim
Lurdes Krás
Mafalda Beltram
Marcelo Nepomuceno
Marcos Secco
Marcus Mello
Maria de Lourdes Santos Beltram
Marina Ludemann
Markus Ruff
Marta Dueñas
Mauricio Pflug
Ministério das Relações Exteriores
Mônica Schreiner
Nelson Azevedo
Patricia Barbieri
Patrícia Pires Fehlauer
Paula Cordeiro
Paula Krause
Paulo Dalpian
Santiago Cordeiro de Avila
Stefanie Schulte Strathaus
129
WWW.CINEESQUEMANOVO.ORG
130

Documentos relacionados