Saúde alegre para Albânia

Transcrição

anos
Brasil
Presbiteriano
Foto: Jorge Ribeiro
Saúde alegre para Albânia
O Jornal Brasil Presbiteriano é órgão oficial
da Igreja Presbiteriana do Brasil
Ano 55 nº 710 – Janeiro de 2014
Convocação
A Reunião Ordinária da Comissão Executiva da IPB acontecerá
nos dias 24 a 28 de março de 2014,
nas dependências da Igreja Presbiteriana do Brasil, em Brasília, DF.
Todos os documentos devem ser
encaminhados à Secretaria Executiva com uma antecedência mínima de 30 (trinta) dias. Confira o
documento na página 13.
A XXXVIII Reunião Ordinária do
Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, se reunirá nos
dias 19 a 26 de julho de 2014 em
Natal, RN. Todos os documentos a
serem encaminhados, incluindo relatório de estatística, deverão ser
remetidos no prazo máximo de 90
(noventa) dias antes da abertura
da reunião (19/04), data a ser comprovada pelo carimbo postal.
Missionários e profissionais voluntários realizam trabalho evangelístico e humanitário
em cinco cidades de Albânia. Página 6
UPH da IP Nova Friburgo completa 60 anos
No dia 24 de novembro passado
foi celebrado um
Culto de Ação de
Graças pelo sexagenário. A sociedade cooperou
na plantação de
várias igrejas do
Presbitério.
Página 19
Mais informações na Página 13
Jesus desceu ao inferno?
“Ao pecar o ser humano se colocou debaixo da condenação da lei do Senhor. Ele
ficou devendo uma reparação a Deus. Essa
reparação é exigida pela justiça divina,
que estabeleceu uma lei para ser cumprida
e uma punição para quem a descumprisse.
Essa condenação é a morte em seus três
sentidos: física, espiritual e eterna”.
Leia o artigo completo na Página 10
Brasil
Presbiteriano
2
Janeiro de 2014
EDITORIAL
Brasil
Presbiteriano
Violaram a aliança
A
notícia de que o
Estado norte-americano
de Utah foi proibido de proibir a poligamia veio como
uma tragédia anunciada.
O Juiz Federal Clark
Waddoups, do Tribunal
Distrital em Utah, decidiu,
13 de dezembro último, que
a lei antipoligamia daquele
estado era inconstitucional.
Segundo o entendimento
dele, as razões para a proibição da poligamia são religiosas, não podendo o Estado,
portanto, envolver-se no
assunto.
No século 19, julgando um
caso de bigamia, a justiça
norte-americana decidiu condenar o acusado. Na ocasião – porque a bigamia em
questão estava relacionada
a convicções religiosas –, a
justiça entendeu que legitimar a bigamia equivaleria a
legalizar outras práticas reli-
giosas, que em algumas religiões poderiam envolver até
sacrifícios humanos.
Então, por que afirmar que
a tragédia foi anunciada?
O processo de deterioração do casamento se desenvolveu ao longo de muitas
décadas, mas nos últimos
anos acelerou-se de modo
espantoso. Uma só geração
está vendo enormes modificações. Numa fase, decidiuse pela separação entre sexo
e casamento. O primeiro não
dependia do segundo. Com
os anticoncepcionais e preservativos os casais não precisavam preocupar-se com as
consequências de seus atos.
Aí decidiu-se que procriação
também era assunto à parte,
podia ocorrer sem sexo – in
vitro – e, claro, sem casamento, com o advento das
infames “produções independentes”. O próximo passo foi
o entendimento de que casamento nada tinha a ver com
gênero. Pessoas do mesmo
sexo poderiam, se quisessem, viver casadas. Isso foi
virando lei. Já é, em muitos
lugares.
O que faltava?
Não falta mais. Iniciando
em um canto qualquer do
mundo, como uma epidemia comum, surge o entendimento de que, tanto quanto gênero, número também
não condiciona o casamento. Pode ser entre duas ou
mais pessoas. O que vale é
o que cada um entende ser
certo. Segundo a sórdida
visão predominante, imagino
que serão possíveis combinações de gênero e número, em
arranjos que fariam Sodoma
corar de vergonha.
Não é possível ignorarmos
o que se passa à nossa volta.
Como sal da terra e luz do
mundo, temos de combater a
corrupção que grassa em nossos dias. Os crentes devem
falar alto contra esse estado
de coisas. Temos de exercer
com sabedoria e piedade a
nossa cidadania. Nossa presença nos locais de debate
tem de ser marcante.
A aliança do casamento é
expressão da aliança divina
– modo escolhido por Deus
para relacionar-se com a
criação em geral e com o
seu povo em particular. Na
Escritura, a acusação “violaram a aliança” é gravíssima.
Impedir o avanço da verdade
mediante a prática da injustiça é perversão.
Nesses dias de multiplicação da maldade, que o
Senhor tenha piedade de nós
e nos fortaleça para sermos
entre nossos contemporâneos, justos e íntegros, tementes
a Deus como o patriarca Noé.
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Diagramação:
Aristides Neto
Impressão
Folhagráfica
Brasil
Presbiteriano
Janeiro de 2014
3
ARTIGO
Uma cadeira de rodas
Osni Ferreira
E
m uma guerra todos
estão empenhados em
preservar a vida, tudo mais
perde o valor.
Quando vi esse cenário
no Iraque fiquei impressionado com a união do povo
iraquiano, tentando salvar
o máximo de vidas inocentes. Todos estavam imbuídos desse mesmo propósito. Havia um contagiante
sentimento de unidade e
amor à vida.
Em meio à destruição,
uma cena rouba a atenção da mídia. Uma senhora com dificuldades para
andar, sentada em uma
cadeira de rodas. Após ter
perdido tudo que tinha,
envia um recado ao seu
líder Saddam Hussein.
Com voz rouca e carregada de emoção ela diz:
“Saddam, meu líder, quero
oferecer minha cadeira de
rodas para ser trocada por
bombas, para podermos
continuar lutando contra a
invasão americana”. Essa
senhora não tinha mais
posses, desesperada estava
disposta a doar até aquilo
de que ela mais precisava.
A vida é mais importante.
Como Igreja vivemos
em um ambiente de guerra
espiritual, mesmo quando
não percebemos isso. Os
números comprovam isso e
nos ajudam a entender um
pouco essa guerra. Milhares
morrem todos os dias, sem
sequer ter a oportunidade
de ouvir falar sobre Cristo.
Cristãos estão sendo presos, torturados e mortos
em muitos países. Ainda há
muita perseguição aos convertidos em diversas partes
do mundo. A tradução das
Escrituras para muitas línguas ainda é um desafio.
Por mais de dez anos a
Coreia do Norte continua
liderando o ranking de perseguição religiosa. Como
Igreja, estamos em guerra.
Precisamos
urgente de um despertamento.
Necessitamos reconhecer o
contexto de guerra espiritual que estamos lutando. O investimento feito
pela Igreja para alcançar o
mundo com a mensagem
salvadora ainda é irrisório.
Estatísticas mostram que
investimos apenas R$1,30
centavos por crente por ano
em missões mundiais. O
desafio ainda continua e
bem perto de nós. As tribos
indígenas não alcançadas
no nosso solo brasileiro
mostram que ainda temos
desafios não muito distantes.
Como Igreja temos percebido essa guerra? Parece
que não estamos percebendo que, num contexto de
guerra, o mais importante
é a preservação da vida.
O apóstolo Paulo percebe
a seriedade da sua missão.
Ele afirma em sua carta aos
Coríntios 9.16: “Se anuncio
o evangelho, não tenho de
que me gloriar, pois sobre
mim pesa essa obrigação;
porque ai de mim se não
pregar o evangelho”. Paulo
entendeu a importância de
proclamar a Palavra para
as nações.
Que Deus nos desperte hoje mesmo. Que ele
mesmo nos ajude a dar o
nosso melhor para o alcance de almas. Que ele nos
capacite para essa obra.
O desafio está em nossas
portas, resta-nos alistarmos
para essa missão, doando
mesmo que seja o nosso
último recurso, uma cadeira de rodas. Que assim seja,
para a glória do Pai!
O Rev. Osni Ferreira é missionário da
APMT no Oriente Médio
FORÇAS DE INTEGRAÇÃO
Adolescentes do PSEP realizam Acampamento e Congresso
N
os dias 15 a 17 de novembro passado,
no Recanto Presbiteriano, Tietê, SP,
a Federação de UPA do Presbitério Sudeste
Paulistano – PSEP, com apenas dois anos
de existência, realizou um acampamento em
parceria com a UPA da IP Vila Mariana, SP.
Na ocasião também foi realizado o Congresso
que elegeu a nova diretoria.
Foram eleitos: Presidente – Rafael Ferrari
Facco; Vice Presidente – Matheus Almeida
Macom; Secretá-rio Executivo – Paulo
Vinicius Graciano; Primeiro Secretário –
Felipe de Olivei-ra Tronbine e Tesoureiro –
Maxwell Martins Portugal.
O tema do acampamento/Congresso foi:
Compromisso com a Palavra. O Rev. Ronaldo
André Ferreira e Fernanda, missionários da
APMT que em março estarão seguindo para
servir na Romênia, foram os palestrantes.
Quebrantamento, confraternização e unidade
marcaram a vida dos adolescentes.
Brasil
Presbiteriano
4
Janeiro de 2014
HISTÓRIA DA IGREJA
Introdução: Os Presbiterianos e a História
Marcone Bezerra Carvalho
F
olheando a Revista do
Instituto Histórico e
Geográfico do Maranhão,
deparamo-nos com um texto
sobre o presbiterianismo
assinado pelo nosso irmão
Edomir Martins de Oliveira,
sócio honorário da casa.
Esse fato nos faz lembrar
da contribuição de outro
presbiteriano, o Rev. James
Cooley Fletcher (18231901), que atuou entre nós
antes e depois da chegada
de Simonton e que publicou
O Brasil e os Brasileiros
(1857). Flecther foi membro
do Instituto Histórico e
Geográfico
do
Brasil.
Mas não é somente nos
“espaços oficiais” – como
os institutos e os círculos
acadêmicos – que notamos
o interesse dos reformados
pela História; nas nossas
igrejas,
frequentemente,
encontramos leitores e
apreciadores desse ramo do
saber. Ademais, em variadas
situações do cotidiano
somos remetidos à matéria.
E não poderia ser
diferente. Há razões que
nos aproximam dessa
disciplina que já foi descrita
como “mestra da vida”.
Convertidos pela Palavra de
Deus, que é um documento
histórico, desde o início da
vida cristã aprendemos a
amar as histórias bíblicas.
Essas
histórias
são
ensinadas aos nossos filhos
e netos. Quando a igreja
celebra seu aniversário,
é comum alguém ler o
“histórico” que narra os
humildes começos, o nome
das pessoas que deixaram
seu exemplo de dedicação
à boa causa e, normalmente,
oramos agradecendo a Deus
pelos anos de caminhada.
A cada ano, na celebração
de datas pátrias ou de valor
religioso, nossa memória
é despertada e refletimos
sobre o legado daqueles
que nos antecederam. A
História nos acompanha até
nos funerais: os presentes
costumam lembrar casos
e “causos” relacionados
à pessoa falecida. Isso
tudo faz sentido e reforça
uma das características do
cristianismo: a fé bíblica é,
eminentemente, histórica,
pois está fundamentada no
sacrifício de Cristo, ocorrido
em Jerusalém diante de
muitas testemunhas. Tanto
é assim que partimos o
pão e bebemos o cálice em
memória dele.
Como
cristãos,
os
calvinistas valorizam sua
história e têm uma relação
estreita com a disciplina.
John Knox ([c.]15141572) escreveu a “História
da Reforma na Escócia”;
Teodoro de Beza (15191605) legou às gerações
futuras “A Vida e a Morte
de João Calvino”; Philip
Schaff (1819-1893), ligado
à tradição reformada nos
Estados Unidos, deixou-nos
sua monumental “História
da Igreja Cristã” (8 volumes)
e outras valiosas obras;
Émile Léonard (1891-1961)
é reconhecido como um
dos principais historiadores
protestantes do século 20 e
autor da Histoire Générale
du Protestantisme; em
língua inglesa, há inúmeros
historiadores
calvinistas,
dentre os quais citamos
Mark Noll e Carl Trueman;
podemos ainda evocar o
pastor espanhol Ricardo
Cerni, autor de Historia del
Protestantismo (1992) e os
“O esforço em
listar nomes
que ocupam
espaço em nossa
historiografia
inevitavelmente
nos leva à
contribuição dos
estrangeiros que
marcaram época
entre nós”.
presbiterianos sul-coreanos
Doug Kyo Oh e Sang Gyu
Lee. É também conhecida e
bem saudada a participação
de irmãos nossos em
confrarias como a Société de
l’Histoire du Protestantisme
Français (fundada em 1852)
e órgãos congêneres na
Holanda e em outros países.
Dignas de especial menção,
a Presbyterian Historical
Society e o Presbyterian
Heritage Center at Montreat
são, nos Estados Unidos,
dois importantes centros de
documentação e pesquisa
na área. No Brasil, como
em outros lugares, além
do
interesse
explícito
pela
História,
alguns
presbiterianos têm dado
sua contribuição nessa área,
produzindo conhecimento
que tem sido absorvido
dentro e fora dos círculos
eclesiásticos.
Alguns nomes dispensam
maiores
apresentações.
É o caso do Rev. Vicente
Themudo Lessa (18741939), pastor presbiteriano
que foi membro dos
Institutos Históricos e
Geográficos de diferentes
estados do Brasil, autor
de vasta obra, na qual se
destaca Anais da 1ª Igreja
Presbiteriana de São Paulo.
O Centro de Documentação
e História da Igreja
Presbiteriana Independente
pereniza seu nome. Júlio
Andrade Ferreira (19122001), historiador emérito
da IPB, e Alderi Souza de
Matos, que ocupa o cargo
atualmente, ambos, pela
produção
bibliográfica
e atuação na vida da
denominação, são bastante
conhecidos do nosso público
e autores de História da
Igreja Presbiteriana do
Brasil (Volumes I e II) e
Uma Igreja Peregrina, que,
juntas, oferecem uma visão
panorâmica da caminhada
da IPB ao longo de 150 anos
(1859-2008). Muito mais
lembrado por sua atuação
como presidente do SC da
igreja, Boanerges Ribeiro
(1919-2003)
dedicou-se,
como poucos, ao estudo da
nossa história, legando-nos
um conjunto apreciável:
O
Padre
Protestante,
Protestantismo no Brasil
Monárquico, Protestantismo
e Cultura Brasileira, A
Igreja Presbiteriana no
Brasil – da Autonomia ao
Cisma e Igreja Evangélica e
República Brasileira (18891930). Menos conhecidos
que os referidos nomes,
e nem por isso menos
importantes,
Osvaldo
Henrique Hack, Caleb
Soares e Marcel Mendes têm
pesquisado e enriquecido
nossa bibliografia com bons
trabalhos.
Fernandino
Caldeira
de Andrada (1919-2003)
e Paulo Viana de Moura
(1944-2008) ilustram um
caso à parte. É provável
que muitos não se lembrem
de seus nomes. No entanto,
deram sua parcela de
contribuição no resgate do
nosso passado. Aqueles que
leram o Brasil Presbiteriano
na década de 90 podem
se recordar dos artigos
biográficos assinados pelo
falecido Dr. Fernandino,
que serviu à IP de Curitiba
da qual foi membro por
quase 30 anos. O saudoso
irmão ainda publicou o
volume Uma vida que
ensinou a viver - Biografia
do Rev. Sátilas do Amaral
Camargo. No mesmo
Brasil Presbiteriano, os
mais antigos se lembram
– como os pesquisadores
que visitam o Arquivo
Presbiteriano de São Paulo
Brasil
Presbiteriano
Janeiro de 2014
5
ANIVERSÁRIO
podem constatar – de alguns
artigos que apareceram
em meados dos anos 70
relacionados aos primórdios
do nosso presbiterianismo.
De autoria do Rev. Paulo
Viana, esses artigos se
juntam aos seus três livros:
Escola de Pastores (Editora
da Universidade Estadual de
Londrina, 2001), A Sagrada
Peleja e Lavoura de Deus –
esses dois últimos reúnem
escritos e sermões do expresidente do Supremo
Concílio, Rev. Natanael
Cortez.
Dentre os estudiosos
presbiterianos do nosso
protestantismo, há dois
que conseguiram espaço
e
reconhecimento
na
academia brasileira: Antônio
Gouvêa de Mendonça
(1922-2007)
e
David
Gueiros Vieira. Mendonça,
cuja tese de doutorado é
conhecida (O celeste porvir,
3ª ed. EDUSP, 2008), por
mais de 20 anos ensinou na
Universidade Metodista de
São Paulo e se notabilizou
pela profícua produção de
artigos e o acompanhamento
de muitas pesquisas de
mestrado e doutorado
relacionadas à temática da
religiosidade brasileira. Nos
seus últimos anos lecionou
na Universidade Mackenzie.
Já o professor Vieira, que fez
seus estudos de graduação,
mestrado e doutorado nos
Estados Unidos, todos na
área de História, publicou
sua tese pela Universidade
de Brasília – onde se
aposentou como professor:
O
protestantismo,
a
maçonaria e a Questão
Religiosa
no
Brasil.
Trabalho erudito, prefaciado
pelo sociólogo Gilberto
Freyre, fruto de pesquisa
em diversos arquivos e
bibliotecas dos EUA e da
Europa, é reputado como
um modelo no gênero.
O esforço em listar
nomes que ocupam espaço
em nossa historiografia
inevitavelmente
nos
leva à contribuição dos
estrangeiros que marcaram
época entre nós. O português
Domingos Coelho Ribeiro
(1880-1948),
membro
com destacada atuação
na Igreja Presbiteriana do
Rio de Janeiro durante o
pastorado dos Revs. Álvaro
Reis e Matatias Gomes
dos Santos, traduziu A
Tragédia da Guanabara
(1917), escreveu Origens
do Evangelismo Brasileiro
(1937) e deveria ter escrito
a História da Igreja
Presbiteriana do Brasil,
mas, tendo declinado da
incumbência outorgada pelo
Supremo Concílio, publicou
somente o que conseguiu
redigir (História da Igreja
Cristã Presbiteriana do
Brasil – Introdução, 1940).
O francês Émile Léonard
(1891-1961), que lecionou
na Universidade de São
Paulo de 1948 a 1950,
escreveu O Protestantismo
Brasileiro (1963) e o
missionário
holandês
Frans Leonard Schalkwijk
escreveu Igreja e Estado
no Brasil Holandês (1986).
O valor dessas obras é
reconhecido até mesmo por
estudiosos não protestantes.
Nos próximos meses,
a vida e a contribuição
desses
irmãos
serão
comentadas nesta série
intitulada
“Historiadores
Presbiterianos”. Algumas
observações
precisam
ser feitas. Ao usarmos a
palavra historiadores não
queremos sugerir que todos
tiveram formação ou que
sejam reconhecidos como
tais. Nosso critério foi o de
elencar estudiosos que, de
alguma forma, ofereceram
ao povo presbiteriano
conhecimento sobre temas
relacionados
à
nossa
história. Por isso, é justo
dizer que nessa lista outros
nomes poderiam constar.
Ao longo da série deverá
ficar evidente algo que por
vezes passa despercebido:
conhecer a vida daqueles
que historiaram o nosso
passado é também conhecer
sobre a história da nossa
igreja.
Por
fim,
reiteramos
que a História – mesmo
aquela que se propõe a
falar dos autores e não dos
atores - não é um fim em
si mesma. Interessamo-nos
por ela principalmente por
reconhecê-la como palco
da soberana providência,
palco que testemunhou “a
plenitude do tempo”, quando
o Senhor “enviou seu filho...
a fim de que recebêssemos a
adoção de filhos” (Gl 4.4),
e que presenciará o dia “D”
da História: o Dia de nosso
Senhor Jesus Cristo (1 Co
1.8, 3.13 e 5.5). Confortanos saber que mesmo que as
versões da História variem,
e os historiadores passem,
“Jesus Cristo, ontem e hoje,
é o mesmo e o será para
sempre” (Hb 13.8).
O Rev. Marcone Bezerra Carvalho
foi o Organizador do livro
Protestantismo e História (Ed.
Mackenzie) e escreverá mensalmente
no Brasil Presbiteriano durante 2014.
Dona Dorcas
completa 100 anos
Presb. César Pedro Heckert
N
o dia 9 de agosto de 2013 dona Dorcas
Maria Bussinger completou 100 anos
de vida. É membro da IP de Nova Friburgo/
RJ. Ela teve quatro filhos (dois já falecidos),
treze netos, dezesseis bisnetos e dois tataranetos.
O dia foi marcado com culto por familiares,
amigos e igreja que, juntos, celebraram os
100 anos de experiência, prudência, humildade e fidelidade.
Uma vida dedicada à família, aos amigos e
a sua amada IPB.
A Deus toda honra!
Dona Dorcas
com 100 anos
de idade
ERRATA
Na edição 708, na
página 11, a senhora
Blanche Lício (esquerda)
e a senhora Genoveva
Marchant (direita).
Na edição 709, na
página 11, a imagem
atribuida ao Rev. Miguel
Rizzo Jr. não é a que
publicamos, mas é esta.
Brasil
Presbiteriano
6
Janeiro de 2014
MISSÕES
Projeto Saúde para Albânia é realizado em 2013
O projeto evangelístico visitou quatro cidades do norte ao
sudeste da Albânia atendendo famílias vítimas do fenômeno
Vingança de Sangue, crianças e adolescentes portadores de
necessidades especiais.
Isabella Silveira Dias
N
os dias 23 a 30 de
outubro, foi realizado mais uma vez o projeto Saúde Alegre para a
Albânia, com o apoio da
APMT e da IP de Limeira/
SP. Entre os cuidados com
a saúde bucal de carentes de cinco cidades da
Albânia, os voluntários do
projeto forneceram orientação sobre cuidado com a
saúde e levaram a esperança em Cristo, especialmente para as famílias vítimas
da Vingança de Sangue,
tão comum no país.
A vingança já se tornou
um costume para resolver desavenças familiares,
de acordo com um antigo
código familiar que prega:
“sangue deve ser pago
com sangue”. Um conflito com vítima dá à família do morto o direito de
se vingar, matando qualquer parente masculino do
assassino. Para se proteger,
os homens ficam confinados em casa até que haja
uma reconciliação entre as
famílias, ou que a dívida seja paga. Mulheres e
crianças estão imunes a
esse costume e vêm delas
o principal sustento para
a casa, muitas vezes precário.
Além da pobreza do país,
os confinados sofrem com
a falta de cuidados médicos e de relacionamento. O
objetivo do projeto, então,
era levar o amor de Deus
de uma forma prática às
pessoas que precisam de
ajuda material e, principalmente, espiritual.
da a Fundação “Fjala e
Krishtit” (Palavra de
Cristo), dirigida por Elona
Prroj, que perdeu seu marido há três anos vítima da
vingança entre famílias. A
fundação mais uma vez foi
parceira do projeto Sorriso
Alegre para a Albânia e
auxiliou o trabalho durante
três dias.
Outra cidade em que o
projeto atuou pela segunda
Atendimento do Projeto Saúde Alegre para a Albânia
Shkoder, localizada ao
norte da Albânia, é uma
das quatro maiores cidades
do país e onde o projeto
atuou pela segunda vez.
Ali se encontra o mais
grave efeito do fenômeno
da “Vingança de Sangue”.
Na cidade está localiza-
vez consecutiva foi Burrel,
no nordeste do país. Pouco
desenvolvida, é onde está
localizada uma das prisões
mais difíceis nos Balcãs.
Segundo o Rev. Benilton
dos Santos, coordenador
do Projeto, a atividade foi
intensa, das 09h00 até às
Equipe de trabalho em Shkoder
15h30 praticamente sem
intervalo. “Neste ano, tivemos a parceria mais uma
vez da Fundação ‘OAZ’,
trabalhando com crianças
e adolescentes com problemas físicos, mentais e
com Síndrome de Dawn”,
relata o Rev. Benilton,
agradecido, juntamente
com toda a sua equipe de
mais de doze voluntários,
entre dentistas e tradutores
da língua, por tudo que
Deus fez por meio dos
atendimentos no local.
O Projeto Saúde Alegre
para Albânia, também funcionou na capital albanesa, Tirana, especificamente na F.P.Sh. (Fundação
Presbiteriana Albanesa).
Dessa vez, não somente
foi realizado tratamento
bucal, como também os
pastores e presbíteros que
foram do Brasil participaram da ordenação do primeiro diácono albanês.
Segundo o Rev. Benilton
dos Santos, missionário da
APMT, o projeto já colhe
seus frutos na cidade.
Várias pessoas que foram
tratadas pelos voluntários
hoje estão presentes nas
reuniões da igreja, e muitos
se tornaram missionários
na Fundação Presbiteriana
Albanesa.
Korça é uma cidade do
sudeste albanês, que faz
fronteira com Grécia e
Macedônia. Com 105 mil
habitantes, dados de 2009,
é a sexta maior cidade do
país. Última cidade onde
o trabalho foi realizado, o
projeto contou com a parceria do Rev. Edi Morava,
da Fundação “Uji i Gjalle”
(Água Viva). A fundação
está situada em uma das
áreas mais pobres da cidade, com uma igreja relevante na comunidade, no
que diz respeito à saúde,
economia e educação.
Na cidade de Korça,
o Projeto Saúde Alegre
Brasil
Presbiteriano
Janeiro de 2014
7
ARTIGO
Você já lavou o seu umbigo, hoje?
Jader Borges
atendeu muitas pessoas
que sofrem discriminação
racial, pois há ciganos na
região, cuja origem não
é albanesa. Esses povos
sofrem preconceito, tendo
que viver em áreas mais
pobres. “Deus nos deu o
privilégio de levar o evangelho, ajudando um pouco
com os atendimentos,
além da evangelização, a
qual traz uma esperança
de vida”, afirma o Rev.
Benilton.
Saúde Alegre para
Albânia contou com a participação voluntária dos
Drs. Ricardo Guttierrez,
Cláudio Fonseca, João de
Carli e Heliude Magno;
das Dras. Besa Molla e
Suela Murataj, dentistas
albanesas que se dedicaram traduzindo e auxiliando os dentistas; do Rev.
Nilton Tomazini, que foi
responsável pela logística do projeto e dos cuidados pastorais; de Elder
Nunes, Klotilda Stojani,
Rev. Glauco e sua esposa
Polyana Negrão, responsáveis pela tradução e outros
auxílios. Sem a dedicação desses voluntários, o
trabalho não poderia ser
realizado e a semente da
Palavra de Deus plantada naquela região. Foram
atendidos 289 pacientes
e realizados 913 procedimento odontológico.
Isabela S. Dias é membro da IP de
Caxambu/MG e colaboradora do
Depto. de Comunicação da APMT
E
nquanto eu aguardava
a vez em um laboratório clínico, via na televisão uma dermatologista dando conselhos sobre
a questão do banho e da
pele, principalmente na
quantidade de banhos que
uma pessoa deveria tomar.
Com um verão que parece
mesmo que vai ser “de
torrar”, levando-nos ao
desconforto de suar bastante e de não ver a hora
de tomar um bom banho,
duas coisas chamaram a
minha atenção em suas
orientações: uma, foi o
excelente conselho ecológico até para economia
de água. E outra, bem, a
outra foi mesmo inusitada.
Ela recomendava: “e não
se esqueça de lavar o seu
umbigo”!
O primeiro conselho:
economize água e pele
Segundo a médica, um
banho por dia está de bom
tamanho. Fará bem para
a pele e ela absorverá os
benefícios. Mas, e se o
calor persistir? E se você
for à academia, ou fizer
uma caminhada, ou ainda,
chegar bem suado da cidade? Aí, “uma chuveirada”
resolve! A pele agradece e
evita-se gastar água e pele
com isso.
O segundo conselho:
lave bem o seu umbigo
Cada vez ele está mais
escondido entre dobrinhas
e mais dobrinhas. E não é
que o umbigo vai ficando
ali, meio esquecido? Aliás,
e quem é que lembra que
tem umbigo? Cortamos o
cabelo, as mulheres pintam as unhas, tem quem
use regularmente hidratantes e pomadas, nós cuidamos dos dentes... mas do
nosso amigo umbigo, nem
sequer lembramos que ele
exista!
O umbigo é uma cicatriz que todo mundo tem.
E tem umbigo de vários
jeitos e modelos: tem o
famoso “buraquinho”, tem
o umbigo “pulado”, tem
até umbigo meio torto!
Mas, para que serve
mesmo o umbigo?
Ele serve pelo menos
para nos lembrar: 1) Todos
somos iguais; 2) Todos
tivemos um início um dia,
uma gestação; 3) Todos
somos frágeis; 4) Todos
armazenamos sujeiras; 5)
o umbigo também serve
para nos lembrar que
temos um ponto final.
Lições do umbigo para
a vida
Somos capazes de ir acumulando sujeirinhas ao
longo do tempo e seguirmos nos acostumando com
elas, tal qual um umbigo.
É mesmo surpreendente a capacidade que um
umbigo tem de acumular
sujeiras! Mas não é só o
umbigo, não. A mente tem
mais. Examine-se sempre
e procure ter uma mente
limpa. Ah, e não a abasteça
com coisas sujas que vêm
via más conversações, que
podem corromper os bons
costumes (1Co 15.33), via
tevê, amigos, internet...
Entrei em alguns sites
para saber mais sobre o
umbigo. E sabe o que eu
aprendi ainda? Que uma
das áreas mais difíceis de
limpar do corpo humano
é o umbigo! Mesmo que
você lave todo o corpo,
o seu umbigo necessitará
de um cuidado especial.
Outra área difícil de manter limpo é o coração, não
é mesmo? Ele é capaz de
acumular tantas coisas que
tornam muito feias e sujas
em nossa vida. Em um
site estava bem destacada outra coisa mais sobre
“ele”: “o umbigo é o lar
de bactérias até então desconhecidas pelo homem,
incluindo 662 micróbios
aparentemente novos para
a ciência!” E eu pensando que o meu umbigo era
neutro! Por um momento
só, imagine você a quantidade de bactérias e de
micróbios bem aí, no seu
umbigo! Aí, eu parei e
pensei: “Os meus melhores amigos podem ser bem
chegados, mas mesmo
assim eles desconhecem
por completo os meus pensamentos e até a intensidade deles”! Mas o Senhor
Deus conhece todos, cada
um deles e bem de perto
(Sl 139). Que coisa, não?
É de corar de vergonha.
Eu deveria viver mais à
luz disto.
Em outro site tinha uma
pessoa reclamando: “meu
umbigo cheira mal!” –
Mas que coisa! Eu nunca
ouvi falar disso na vida! E
se o umbigo dessa pessoa
cheira mal, imagine... as
suas axilas?
Cuidemos para que os
nossos pensamentos não
acumulem lixo. Para que
as nossas bocas não cheirem mal por causa do que
falamos, pois Jesus disse
que a boca fala do que o
coração está cheio. Mantenhamos a boca higienizada sempre pela Palavra
de Deus! Cuidemos para
que os nossos pés não atolem na lama deste mundo
e também para que as nossas mãos estejam sempre
limpas e lavadas na santidade da oração: “Quero...
que os homens orem em
todo lugar, levantando
mãos santas, sem ira e sem
animosidade” (1Tm 2.8).
Sim, neste verão e no
dia a dia, tome banho e
mantenha-se limpo.
Na vida cristã também.
Lembre-se com devida
regularidade do seu umbigo e higienize-o. Tem sites
bons, práticos, com várias
informações sobre isso.
Procure ali, ou consulte
um dermatologista.
Ah, economize água
neste verão.
E saiba disso sempre: o
Senhor Deus não economiza a sua graça restauradora para conosco. Você
e eu podemos ir à fonte
da purificação, agorinha
mesmo.
O Rev. Jáder Borges é pastor
presbiteriano
Brasil
Presbiteriano
8
Janeiro de 2014
ARTIGO
Provocando os filhos à ira
Valdeci Santos
C
riação de filhos não é
ciência exata. Não há
equação única que se aplique a todos os casos. Os pais
que têm mais de um filho
sabem, por experiência, que
aquilo que funciona com um
nem sempre se aplica ao
outro. A tarefa é mais difícil
e complexa do que parece. Cada filho parece exigir
“tratamento sob medida”,
cuidado e disciplina individualmente moldados e atender a essa necessidade exige
algo parecido com a “sabedoria de Salomão”.
No caso de pais cristãos,
além da preocupação com
os aspectos comuns da criação de seus filhos, ainda há
a necessidade de instruí-los
e educá-los nos caminhos
do Senhor e representar para
eles a paternidade de Deus.
Assim, como o Pai celestial age conosco graciosa
e disciplinarmente, somos
constrangidos pelos ensinamentos das Escrituras,
a espelhar sua paternidade
no tratamento com nossos
filhos e isso requer obediência aos princípios da Palavra
de Deus. Nesse sentido, um
dos princípios a ser seriamente observado é aquele
enfatizado pelo apóstolo
Paulo em duas cartas diferentes, ou seja, “não provoqueis os vossos filhos à ira”
ou “não irriteis os vossos
filhos” (cf. Ef 6.4 e Cl 3.21).
De acordo com o apóstolo,
quando os filhos são irritados por seus pais, eles
se tornam “desanimados”,
abatidos, desempenhando as
suas atividades de maneira
mecânica e sem alegria.
O problema é que os
pais nem sempre percebem
quando estão irritando seus
filhos ou qual procedimento
contribui para provocá-los
à ira. Como acontece em
outras situações, na educação dos filhos os pais também correm o risco de se
tornarem “cegos para com
os seus próprios erros” e
assim causarem grandes
males na vida daqueles
que tanto amam. Pensando
nisso, um conselheiro bíblico americano, Lou Priolo,
como resultado de suas
observações e experiência
no aconselhamento familiar,
desenvolveu uma lista de
vinte e cinco maneiras de os
pais irritarem seus filhos (O
coração da ira. São Paulo:
Nutra Publicações,2009).
Apresento a seguir uma
adaptação daquelas maneiras:
1. A falta de harmonia
conjugal, quando o relacionamento do casal é marcado
por contínuas intrigas, frieza
e atritos.
2. O estabelecimento de
um ambiente familiar centralizado na criança, onde os
filhos são a “razão de tudo”
o que os pais fazem.
3. Ocasiões nas quais os
pais acabam se tornando
exemplos de “ira pecaminosa” ou explosões de ira que
não expressam a justiça de
Deus.
4. Disciplinar os filhos
sempre com ira ou raiva.
5. Disciplinar os filhos
com xingamentos e ofensas
a sua personalidade.
6. Ser inconsistente na disciplina. Prometer disciplinar e não fazê-lo, disciplinar
sem motivo algum ou por
qualquer motivo trivial, etc.
7. Cultivar padrão duplo
na educação de filhos. Por
que um pode levar uma
surra e o outro apenas uma
admoestação verbal?
8. Ser legalista, ou seja,
não se lembrar da graça e da
“O problema é
que os pais nem
sempre percebem
quando estão
irritando seus
filhos ou qual
procedimento
contribui para
provocá-los à ira”.
misericórdia, mas somente da lei que foi quebrada.
Devemos sempre lembrar
que nosso Pai celestial é
gracioso conosco e nos concede perdão e restauração
sempre que corremos para
ele.
9. Não admitir os seus
próprios erros e nunca pedir
perdão por suas falhas. A
função paternal não nos
isenta de falhas nem do
dever de admiti-las para
nossos filhos.
10. Ser constante e contínuo em apontar as falhas
dos filhos. De fato, esquecemos quanto é desanimador quando os pais parecem
demonstrar que seus filhos
estão sempre errados. O
resultado é que eles podem
sentir sempre como fracassados e nada do que fazem
será suficientemente bom.
11. A mudança dos papéis
conjugais no lar, ou seja, a
mulher se torna a cabeça e
líder da família e o marido desempenha o papel de
auxiliador. Isso resulta na
ausência da figura paterna
e na inversão dos padrões
estabelecidos pelo próprio
Deus.
12. O fato de nunca ouvir
a opinião de seus filhos ou
nunca atentar seriamente
para os seus argumentos. A
mensagem nessa situação é
que eles nunca são importantes e nunca têm nada com
que contribuir.
13. Comparar seus filhos
negativamente em relação a
outras crianças. Em vez de
isso provocar neles o desejo
de melhorar, apenas os leva
ao desânimo, pois entendem
que nunca são suficientemente valorizados.
14. Nunca ter tempo para
conversas informais com
eles. Isso pode ocorrer por
causa do ativismo ou por
não considerá-los suficientemente interessantes.
15. Nunca encorajá-los
nem apreciar suas qualidades. Para alguns pais, elogiar seus filhos é uma atividade tão difícil que nem
lembram a última vez que o
fizeram.
16. Deixar de cumprir
suas promessas. Tanto aquelas promessas negativas de
disciplina, como aquelas
positivas de ajudá-los em
alguma necessidade. O problema é que a esperança
que se adia sempre adoece o
coração (Pv 13.12).
17. Discipliná-los diante
de outras pessoas. Isso pode
não apenas expor a falha dos
filhos, mas envergonhá-los.
O problema é que o resultado pode ser a revolta e não o
arrependimento.
18. Não conceder a eles
liberdade suficiente e sempre “invadir sua privacidade”. A pressão nem sempre
é interpretada como expressão de amor, mas de legalismo.
19. Conceder liberdade
excessiva aos seus filhos.
O problema nesse sentido
pode ser a mensagem de que
o filho ou filha não é suficientemente importante para
que os pais se importem
com eles a ponto de cuidar
do que estão fazendo.
20. Zombar dos seus
filhos. A zombaria destrói
a confiança e não edifica
nenhum relacionamento,
especialmente aquele entre
os pais e os filhos.
21. Abuso físico. O que
muitos pais pensam ser
disciplina pode acabar se
tornando abuso ou tortura
física, mas a Bíblia adverte
contra isso (Pv 19.18).
22. A prática do favoritismo entre os filhos. Nesse
Brasil
Presbiteriano
Janeiro de 2014
9
Projeto Mão na Massa em Macambira
caso, além de desmotivar os
filhos, os pais acabam contribuindo para a inimizade
entre irmãos.
23. Expectativas irreais
acerca do futuro dos filhos.
O problema nesse caso é
que nenhuma realização dos
filhos será suficiente para
os pais e isso acaba desanimando.
24. A criação dos filhos
de maneira mundana e com
metodologias contrárias à
Palavra de Deus. A confusão
gerada nesse sentido contribui para o desfalecimento
dos filhos que nunca sabem
o que, de fato, esperar.
25. A inconsistência
dos pais na vida cristã. Essa
hipocrisia acaba gerando
desânimo em relação àquilo que deveria ser o mais
valioso para os filhos: o progresso na caminhada com o
Senhor.
Diferente do que alguns
imaginam, esses princípios
não são apenas para pais
de crianças, mas inclusive
de adolescentes ou filhos
adultos. Por um lado, nunca
é tarde para se arrepender
de erros cometidos no processo da criação de filhos.
Por outro lado, maternidade e paternidade são coisas
que nunca acabam, por mais
maduros que os filhos estejam. Acima de tudo, porém,
não há fracassos nem falhas
que o Redentor não possa
redimir por sua graça.
O Rev. Valdeci Santos é Professor
de Aconselhamento Bíblico e Missões
Urbanas no CPAJ e membro do
Conselho Editorial da CEP.
Paulo Ivo Nunes dos Santos
E
m primeiro lugar
agradecemos a Deus.
Agradecemos
também
aos irmãos e irmãs pela
intercessão em favor do
Projeto Mão na Massa
em Macambira, com a
construção do templo da
Igreja Presbiteriana local.
Agradecemos a direção da
Confederação Nacional
de Homens Presbiterianos
(CNHP) e a Igreja
Presbiteriana de Vila Gerti
em São Caetano do Sul/SP
na pessoa do irmão Edson
Custódio. Bendizemos o
nosso Senhor Jesus que
tem sustentado a sua igreja
nesse lugar.
O Projeto Mão na Massa
da CNHP, com incentivo
de sua diretoria e da secretaria geral é uma iniciativa
dos homens presbiterianos
e tem por objetivo organizar equipes voluntárias
com profissionais da construção civil de qualquer
região do país para promover a construção de templos para campos missionários da IPB. O primeiro
projeto foi desenvolvido
na Bolívia, com a construção do templo da IPBOL
na cidade de Santa Cruz de
La Sierra.
Nessa oportunidade o
projeto em parceria com
a IP Vila Gerti aceitou o
desafio assumindo o compromisso de erguer esse
edifício em Macambira,
localizado no sertão do
encantador estado de
Sergipe. O período da
obra foi de 26 dias (8 de
novembro a 07 de dezembro de 2013).
Foram enviados
à
Macambira vários membros voluntários da CNHP
e pela boa vontade expressa pelos irmãos, certamente abençoarão a cidade de
Macambira e as pessoas que virão a conhecer.
Mencionamos, com profunda gratidão, o pastor de
Macambira Rev. Evenilson
Pinto Felix e o missionário Elenilton Ayrah,
que caminharam conosco
nesse grande desafio. Deus
os faça prosperar em sua
obra, pois são vidas preciosas.
Os coordenadores do
Projeto Mão na Massa,
Presb. Paulo Ivo Nunes
dos Santos e Paulo
Silas Casini, chegarão a
Macambira para o início
das obras. Contamos com
colaboração de muitos trabalhadores de Macambira
que prestaram serviços
na obra. A construção do
prédio do Seminário foi
finalizada em 07.12.13,
as chaves do edificio
foram entregues ao Rev.
Evenilson Felix, presidente do Presbitério Filadélfia
em Sergipe, a quem também agradecemos pela
colaboração.
Paulo Ivo Nunes dos Santos.
Contato: e-mail: pauloivocnhp@ terra.
com.br Fone: (11) 96353-3387, e
Paulo Silas Casini. Contato: E-mail:
uphpaulosilas@ gmail.com Fone: (11)
98248-3504, são coordenadores do
Projeto.
Terreno onde foi construído o templo
UPH construindo
O Templo ficou pronto no dia 7 de dezembro de 2013
Brasil
Presbiteriano
10
Janeiro de 2014
ARTIGO
Jesus desceu ao inferno?
Leandro de Lima
A
o pecar o ser humano
se colocou debaixo
da condenação da lei do
Senhor. Ele ficou devendo
uma reparação a Deus. Essa
reparação é exigida pela
justiça divina, que estabeleceu uma lei para ser
cumprida e uma punição
para quem a descumprisse.
Essa condenação é a morte
em seus três sentidos: física, espiritual e eterna. O
homem somente poderia
fazer reparação se sofresse
eternamente a penalidade
fixada pela transgressão.
De fato, segundo a Bíblia,
muitos estarão na eternidade pagando por seus
crimes, mas isso exclui a
possibilidade da redenção.
Deus poderia exigir isso de
todos os homens, mas em
sua misericórdia providenciou uma maneira de salvar
o pecador. Deus designou
um substituto para tomar o
lugar do homem no ato de
receber a punição.
Isaías diz que Jesus carregou nossas culpas: “O
castigo que nos traz a paz
estava sobre ele” (Is 53.5).
Se o castigo pela quebra da
lei é a morte em todos os
sentidos: física (da carne),
espiritual (separação de
Deus) e eterna (Inferno),
como podemos dizer que
Jesus recebeu todo o nosso
castigo? A princípio, parece que ele sofreu apenas a
morte física. Normalmente
as descrições da cena da
paixão, seja em filmes ou
em teatro, mostram apenas o sofrimento físico e
a morte física de Jesus.
Porém, segundo a Bíblia,
Jesus sofreu muito mais
do que a morte física, ele
padeceu os horrores da
separação de Deus e do
próprio Inferno.
O conceito antigo mais
difundido sobre a expiação entendia a morte de
Cristo como um resgate
pago a Satanás. Essa teoria
foi muito popular especialmente na igreja antiga. Por
mais de mil anos, foi a
ideia mais aceita sobre a
expiação. Como o próprio
nome indica, essa teoria
sugere que Jesus pagou um
resgate ao diabo para a
libertação dos pecadores.
A partir do entendimento
de que o pecador está sob o
domínio de Satanás, sendo
este o deus deste século ou
o príncipe deste mundo,
Jesus precisou morrer para
satisfazer as exigências do
diabo. Ligado a isso, está
também a ideia de que ele
precisou descer ao inferno, para pagar por todo o
pecado do ser humano.
Durante o período em
que Jesus esteve morto, ou
seja, entre a sexta-feira e
o primeiro dia da semana,
ele teria descido ao inferno. Isso parece ser visto no
próprio Credo Apostólico
que diz em certa altura:
“Padeceu sob o poder de
Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao inferno
(Hades)”. O Credo surgiu
ainda no início da igreja
e refletia os ensinamentos dos Apóstolos. Mas
a expressão “desceu ao
Hades (inferno)” é bastante
discutida. Primeiramente,
é preciso entender que
essa expressão não fazia
parte do Credo em suas
primeiras versões. A frase
“desceu ao inferno” não
se encontrava em nenhuma das versões primitivas
(nas versões usadas em
As trevas do inferno envolveram o
Calvário, enquanto Deus fazia cair
sobre Jesus “as
nossas iniquidades” (Is 53.6).
Roma, no resto da Itália
e na África) até que ela
apareceu em uma das duas
versões de Rufino em 390
d.C. O próprio Rufino não
entendia que a frase significasse que Jesus desceu ao inferno literalmente, mas à sepultura. De
qualquer forma, é somente
a partir de 650 d.C. que
outros começaram a usar a
expressão.
A passagem mais usada
para defender a descida de
Jesus ao inferno é 1Pedro
3.18-20: “... Cristo morreu,
uma única vez, pelos peca-
dos, o justo pelos injustos,
para conduzir-vos a Deus;
morto, sim, na carne, mas
vivificado no espírito, no
qual também foi e pregou
aos espíritos em prisão, os
quais, noutro tempo, foram
desobedientes quando a
longanimidade de Deus
aguardava nos dias de
Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a
saber, oito pessoas, foram
salvos, através da água”.
Entendendo o texto como
uma sequência literal,
alguns argumentam que
Jesus morreu, foi sepultado, e então, no espírito foi
até o inferno. A passagem
é de difícil interpretação,
porém, uma coisa é certa.
Nada no texto sugere que
Cristo tenha ido ao inferno, e muito menos para
receber alguma punição lá.
Desde João Calvino, os
protestantes reformados
têm defendido que Jesus
de fato sofreu as angústias do inferno, mas não
“descendo” até ao inferno,
e sim, sofrendo na cruz.
Ele sofreu os terrores do
inferno no momento de
sua condenação. A punição
do inferno deve ser entendida como um estado de
separação de Deus, e abandono sob sua Ira. De fato,
os condenados no inferno
estão separados de Deus
e abandonados sob sua
Ira eterna. Os reformados
defendem que Jesus sofreu
isso na cruz. É importante
entender que Jesus tinha
que sofrer as angústias do
inferno, pois ele substituiu
o homem em todo o processo de condenação que o
pecado acarreta.
Num sentido, Jesus
experimentou um estado
de punição pelos pecados
durante toda a sua vida. O
simples fato dele ter que
deixar seu estado de glória
para assumir um corpo de
homem já era em si uma
punição. Mas o momento mais crucial disso tudo
aconteceu no Gólgota. É
somente assim que podemos entender o real sofrimento de Cristo ainda
no Jardim de Getsêmani
quando sua alma “começou a entristecer-se e a
angustiar-se” (Mt 26.37).
Naquela ocasião ele disse:
“A minha alma está profundamente triste até à morte”
(Mt 26.38). Em profundo estado de angústia ele,
prostrado sobre seu rosto,
orava ao Pai: “Meu Pai,
se possível, passe de mim
este cálice!” (Mt 26.39).
Lucas diz que “estando
em agonia, orava mais
intensamente. E aconteceu que o seu suor se
tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra”
(Lc 22.44). Jesus estava
naquele estado de agonia
porque antecipava o sofrimento do inferno, o qual se
consumaria na cruz. Muito
mais do que medo pelo
sofrimento físico, Cristo
naquele momento passava por um conflito íntimo,
o temor de se tornar um
maldito, um condenado do
Brasil
Presbiteriano
Janeiro de 2014
11
Congresso marca a história!
inferno. Calvino, falando
sobre a necessidade desse
sofrimento de Cristo, diz:
“Nada teria acontecido se
Jesus sofresse apenas a
morte temporal. Pois era
necessário que sentisse em
sua alma o rigor do castigo
de Deus, para se por sob
a sua ira e satisfazer a seu
justo juízo. Pelo qual convinha também que combatesse com as forças do
inferno e que lutasse com
o horror da morte eterna”.
Por isso, num sentido,
podemos dizer que “o
inferno veio até a cruz”.
Mas é claro que essa é apenas uma força de expressão. Bavinck diz “de fato,
não em um sentido espacial, mas em um sentido
espiritual, ele desceu ao
inferno”. Ou seja, ele não
precisou sair da cruz para
ir até o inferno. Sua ida ao
inferno não foi física, mas
espiritual.
A passagem bíblica que
mais demonstra a razoabilidade dessa ideia é a que
relata as palavras de Jesus
quando estava pendurado
na cruz. Mateus diz que
“desde a hora sexta até
à hora nona, houve trevas sobre toda a terra. Por
volta da hora nona, clamou
Jesus em alta voz, dizendo:
Eli, Eli, lamá sabactâni? O
que quer dizer: Deus meu,
Deus meu, por que me
desamparaste?” (Mt 27.4546). A Bíblia não diz o que
aconteceu durante aquelas
três horas de escuridão
que antecederam o grito
desesperado do Senhor.
Mas certamente ele sofria
angústias indescritíveis. As
trevas do inferno envolveram o Calvário, enquanto
Deus fazia cair sobre Jesus
“as nossas iniquidades”
(Is 53.6). Era o momento
em que ele “estava sendo
feito pecado por nós” (2Co
5.21) e recebia em nosso
lugar o pleno “salário do
pecado” (Rm 6.23). Como
consequência, e como
real sofrimento do inferno, Jesus se viu abandonado por Deus, igual ao
Bode Expiatório que recebia sobre si o pecado do
povo e então era expulso e
enviado solitário ao deserto (Lv 16.21-22). Contudo
não podemos pensar que
houve alguma espécie de
separação entre a Primeira
e a Segunda Pessoa da
Trindade no momento em
que Jesus foi crucificado.
Não devemos pensar numa
separação definitiva, devemos pensar numa separação mais em termos de
um abandono, ou melhor,
um abandono da graça.
Jesus se viu responsabilizado pelos pecados da raça
humana, e se sentiu abandonado por Deus. Naquele
momento o Filho já não
podia ver o olhar terno do
Pai. Tudo o que ele via
era o olhar de Ira. Essa
foi a maior punição que
o Filho de Deus recebeu.
Essa punição se igualou
aos tormentos do inferno.
O Rev. Leandro Antônio de Lima é
membro do Conselho Editorial do BP
Foto: George Ribeiro
Rágem Gomes de Menezes
A
Federação
de
Homens Presbiterianos do Presbitério de Bom
Jesus do Itabapoana (PBJI),
do Sínodo ES/RJ, realizou
seu Congresso Presbiterial
no dia 23 de novembro último, nas dependências da
3ª Igreja Presbiteriana em
Bom Jesus do Itabapoana.
A verificação de poderes
aconteceu às 08h30. Apenas
uma das nove UPHs federadas faltou. As bandeiras das
sociedades, da federação e
da IPB foram expostas em
momento singular.
O preletor do congresso
foi o Rev. Gilberto Dutra
Leite do Amaral, presidente do PBJI, logo presidente
de honra do Congresso, na
forma do MUSI (Manual
Unificado das Sociedades
Internas), que discorreu
acerca do subtema do ano:
“Homens comprometidos
com a igreja”. O pastor
abordou o tema com extrema sabedoria e, sobretudo,
Deus foi exaltado.
A UPH hospedeira recepcionou a federação de forma
exemplar, inclusive, além
do carinho e da organização
do local, estampou faixa de
boas-vindas aos congressistas. O pastor da igreja, Rev.
Renato Marinho acompanhou de perto os trabalhos.
O nome de Jesus foi aclamado quando a federação
fez a entrega da premiação
à UPH da 1º Igreja Presbiteriana de Bom Jesus, que
venceu a gincana bíblica
Participantes do Congresso
sobre a carta aos Efésios. A
gincana ocorreu no Encontrão da Federação, realizado no feriado denominado
“Corpus Christ”.
Contamos com a representação da Confederação
Sinodal de UPHs, através
dos Presbíteros Sebastião
Egídio e Rui Pereira, Presidente e Vice-Presidente
da Sinodal, respectivamente. Recebemos também
total apoio do rev. Maycon
Rodrigues, Secretário Presbiterial de UPHs do PBJI,
e do Secretário Sinodal do
trabalho masculino, Presb.
Rágem Gomes de Menezes.
O presidente do Sínodo,
Rev. Romildo Freitas compareceu ao encontro e fez
festiva saudação aos participantes.
A parte administrativa
correu muito bem. Ao final
o Congresso decidiu eleger
e manter, em unanimidade,
a atual diretoria da federação, que permaneceu assim
composta:
Presidente: Presb. Rágem
Gomes de Menezes (IP
Santa Maria de Campos)
Vice-presidente: Presb.
Joel Gil de Oliveira (3ª IP
de Bom Jesus do Itabapoana)
Secretário-Executivo:
Presb. Messias Ferreira
Borges (2ª IP de Bom Jesus
do Itabapoana)
Primeiro
Secretário:
Presb. Leônidas Vieira Barreto de Figueiredo (IP de
São José do Calçado)
Segundo
Secretário:
Presb. Marcos Antônio
Castilho da Silva (IP Santa
Maria de Campos)
Tesoureiro: Márcio Pereira Reis (1ª IP de Bom Jesus
do Itabapoana).
Nosso coração está cheio
de júbilo pelo que Deus vem
fazendo nesta federação de
UPHs. Estamos motivados e seguros em Deus de
que, segundo a orientação
do Espírito Santo, continuaremos servindo ao Senhor
Jesus com fidelidade, amor
e responsabilidade.
A Deus toda glória!
O Rev. Jáder Borges é pastor
presbiteriano
Brasil
Presbiteriano
12
Janeiro de 2014
MISSÕES
Presbiterianismo no Acre
– Um verdadeiro DNA missionário
“Grandes coisas fez o
SENHOR por eles”
(Sl 126.2)
Mariano Alves
A
JMN/IPB teve uma
importante participação na plantação e expansão presbiteriana na região
norte do Brasil e mais relevante no estado do Acre. A
JMN em parceria com missionário Norte-Americano
Robert Henry Camenisch
foram a força propulsora na
plantação do presbiterianismo não só em Rio Branco
capital do estado mais também nas principais cidades
do estado. A JMN organizou em 1994 o PRAC –
Presbitério do Acre e que
já se desdobrou criando em
2008 – Presbitério do Vale
do Juruá – PRJU e em 2009
do PRRB – Presbitério do
Rio Branco.
Dezenas de igrejas organizadas e com o desdobramento foi possível a organização do Sínodo do Acre –
SAC. Em visita ao campos
da JMN no Acre foi possível constatar que o amor
por missões a fidelidade nos
dízimos ao SC/IPB é princípio de honra das igrejas e
dos concílios.
Percebi que é desejo latente nos presbitérios
alcançarem todas as cidades do estado e que a JMN
é parceira indispensável
IP de Cruzeiro do Sul - AC
Campo de Manuel Urbano
Campo de Brasiléia-A C
Campo Missionário de Capixaba-AC
para que este intento tenha
bom êxito. A JMN mantem três frentes missionárias: Epitaciolândia/AC,
Acrelândia/AC e Manoel
Urbano/AC e já sinalizou
que está aberta para a recepção de novas propostas de
parcerias.
Quero registrar que na
área de educação tanto o
Colégio João Calvino em
Rio Branco/AC e a Escola
Presbiteriana de Cruzeiro
do Sul/AC são referência e
possuem histórias de desafios e superações.
Quero parabenizar os missionários pioneiros que a
JMN enviou ao Acre e todos
que fazem a IPB nos dias de
hoje e vou resumir tudo isso
afirmando que o DNA do
Presbiterianismo do Acre é
Missões. “Grandes coisas
fez o SENHOR por eles....”
O Rev. Mariano Alves Jr. é Supervisor
de Campos da JMN
IP de Sena Madureira-AC
Janeiro de 2014
Brasil
Presbiteriano
CONVOCAÇÃO
13
O presidente do Supremo Concílio da Igreja
Presbiteriana do Brasil, Rev. Roberto Brasileiro
Silva, no uso de suas atribuições, determina que
seja convocada a reunião Ordinária da Comissão
Executiva de 2014.
as despesas de locomoção via terrestre ressarcidas. Solicitamos entrar em contato pelo
telefone (028) 3522 6488, para que a Tesouraria
possa fazer as reservas de passagens aéreas e
hospedagens.
Utilizaremos o sistema eletrônico conforme
autorização da CE-SC/IPB. Para tanto, solicitamos aos presidentes dos sínodos que possuam
Ipad que nos informem e os levem para a reunião.
Esta reunião ocorrerá nas dependências da
Igreja Presbiteriana do Brasil, que fica situada na
SGAS 906, módulo 7/8 – Bloco 1 – CEP 70390060 – Brasília – DF, tendo início no dia 24 de
março, com almoço, às 12 horas. O término da
reunião está previsto para o dia 28 (sexta-feira)”.
Todos os documentos devem ser encaminhados
a esta secretaria com uma antecedência mínima
de 30 (trinta) dias. Dia 24 de fevereiro de 2014,
será o prazo final, e a data de envio confirmada
pelo carimbo postal. Para que se tenha certeza
de que o documento foi recebido por nossa
secretaria, entre no endereço eletrônico, www.
executivaipb.com.br, iCalvinus e depois em correspondências. Para visualizar os documentos
que serão examinados pela Comissão Executiva
2014, clique em ementário, CE 2014.
Rogando a Deus que nos conceda oportunidade
de nos encontrarmos e, juntos, nos colocarmos
a Seu serviço, registro meu apreço e fraternal
abraço.
Todas as despesas serão ressarcidas pela
Tesouraria do Supremo Concílio, e a locomoção será feita via aérea para os que vierem de
distância superior a 500 km. Os demais terão
Nos laços preciosos do nosso Redentor.
Rev. Ludgero Bonilha Morais
Secretário Executivo do Supremo Concílio da
Igreja Presbiteriana do Brasil
CONVOCAÇÃO
O presidente do SC/IPB, no uso de suas atribuições, determina que se convoque a XXXVIII
Reunião Ordinária do Supremo Concílio da Igreja
Presbiteriana do Brasil, para se reunir nos dias
19 a 26 de julho de 2014. O Ato de Verificação
de Poderes ocorrerá durante o dia 19 de julho e
a reunião terá início com culto solene de louvor
e adoração a Deus, no dia 20, domingo, às 19
horas, tudo ocorrendo no centro de convenções
de Natal – Av. Governador Dinarte Medeiros
Mariz, s/n – Via Costeira – Natal/RN, telefone:
(84) 3236.2843.
Todos os documentos a serem encaminhados,
incluindo relatório de estatística, deverão ser
remetidos no prazo máximo de 90 (noventa)
dias antes da abertura da reunião (19/04), data
a ser comprovada pelo carimbo postal. Os documentos conciliares só podem ser recebidos pelo
SC remetidos pelos concílios imediatamente
inferiores, exceto os que tratam de jubilações
e despojamentos. As juntas, secretarias, autarquias e outras comissões terão o mesmo prazo
para remessas de seus documentos. Todos os
documentos estarão disponíveis, em prazo hábil,
pelo site www.executivaipb.com.br.
As informações quanto a credenciamento devem
ser obtidas pelo site www.executivaipb.com.br
ou pelos telefones (31) 2514 5401, escritório da
Secretaria Executiva, (31) 9104-0794, Rev. José
Goes e (31) 8409 0240, Melise D’Agostini.
A hospedagem dos deputados a esta magna
reunião estará por conta da IPB, na rede hoteleira daquela capital e as informações e demais
detalhes serão fornecidos pelo comitê local em
Natal, através dos irmãos abaixo:
Rev. José Romeu da Silva: telefones (84)
8839.4654 e 9674.4404, e-mail: [email protected].
br;
Presb. Kálio Melo: telefone (84)
9652.1011 e 8818.4070, e-mail: [email protected].
br;
Rev. Marcelino Machado de Melo: telefones (84) 9921.3275 e 3217.6052, e-mail:
[email protected]
Rev. Diogo Jorge Gonçalo: telefones (84)
8704.0749, 2226.6606 (Residência) e 3217.5220
(Igreja), e-mail: [email protected];
Presb. José Carlos de Vasconcellos
Filho: telefones (84) 3231.2232 e 9926.4404,
e-mail: [email protected] .
Os irmãos terão a seu dispor transporte do
aeroporto ou rodoviária aos hotéis e destes
para o Centro de Convenções todos os dias, e
vice-versa, até o ultimo dia, quando os irmãos
partirão de retorno às suas cidades. O responsável pelo transporte é o Pb. Jeremias Guimarães
Bento e para quaisquer necessidades ou informação nesta área, estes são os contatos do irmão:
telefones (84) 8824.5189 e 9933.1451, e-mail:
[email protected] .
Segue o link da localização do Centro de
Convenções, caso queiram averiguar o local
onde será realizada a reunião: http://www.ccna-
tal.com.br/localizacao.
A verificação de poderes terá início no dia 19,
sábado, das 8 horas às 17 horas. A previsão para
o término da reunião será dia 26 (sábado).
O Sistema de votação de todas as resoluções
será por via eletrônica. Os deputados, ao se credenciarem, receberão seus Ipads, com os quais
terão acesso ao plenário, possibilitando sua
participação na votação. Somente os presbitérios
que tiverem seu sínodo credenciado terão seus
Ipads liberados para efetiva participação.
Pedimos a todos os irmãos deputados que,
porventura, tenham seu Ipad, que os levem.
Os demais irmãos terão Ipads oferecidos pela
Secretaria Executiva do Supremo Concílio da
Igreja Presbiteriana do Brasil, durante a reunião.
Temos orado e oraremos ainda mais para que
esta reunião seja uma grande bênção para a
IPB, a difusão do evangelho de Jesus Cristo e
a glória de Deus nosso Pai, na certeza que o
Espírito Santo de Deus haverá de nos orientar em
todas as decisões que serão tomadas na magna
assembléia do SC/IPB 2014.
Em Cristo Jesus
Rev. Ludgero Bonilha Morais
Secretário Executivo do Supremo Concílio da
Igreja Presbiteriana do Brasil
Brasil
Presbiteriano
14
Janeiro de 2014
AÇÃO LOCAL
CRESCER – APFP em Piracicaba, SP
E
m Piracicaba, importante cidade do interior
de São Paulo com quase
300 mil habitantes, nasceu há sete anos o Projeto
Crescer, que chama a atenção pelo foco da população
atendida: “Adultos com
deficiência de origem intelectual”.
O Rev. Sérgio Paulo
Nascimento, pastor da IP
de Piracicaba e idealizador
do projeto, conta que nos
32 anos de ministério pastoral sempre se preocupou
em desenvolver projetos
para atender as necessidades da cidade. Já trabalhou
com centro de recuperação
para dependentes químicos
e alcoólicos, como também
com educação nas escolas.
O sonho do Projeto
Crescer está no coração
dele há mais de vinte anos,
quando passou pela experiência de ter de contar a
um membro da sua igreja
que o filho recém-nascido
tinha Síndrome de Down.
“Foi muito difícil para mim
porque a gente sabe o que
isso provoca na vida da
família. Ao me deparar
com essa realidade, pensei
muito nessas crianças e me
dei conta de que a igreja
nada fazia para atender as
suas necessidades, explicou
o Rev. Sérgio Paulo.
A IP de Piracicaba não
ficou alienada. Uma pesquisa indicou que as instituições existentes alcançam
crianças e adolescentes,
mas não existe um lugar
que os acolha quando eles
se tornam jovens e adultos.
Isso mostrou o que a igreja
deveria fazer.
O projeto funciona até
hoje nas dependências da
igreja, todos os dias de
segunda a sexta-feira das
13hs às 15hs com profissionais como fonoaudiólogo, psicólogo, assistente
social, professoras e outros.
A maior parte dos beneficiados pertence a famílias
carentes. Um deles tem 52
anos de idade e mora com
os pais que já estão bem
idosos.
O reverendo conta que
sua fonte de inspiração
ministerial é Cristo. O que
chama sua atenção é a caminhada de Jesus, passando
por vilas e povoados, atendendo todas as carências,
necessidades das pessoas,
muitas vezes curando enfermidades, sarando feridas e
fazendo isso por amor, sem
que houvesse reciprocidade. Dona Noêmia Martins
Nascimento, mãe do pastor,
hoje com 76 anos, também
o influenciou.
Outra pessoa que influenciou seu ministério foi o
saudoso Rev. Aristeu Pires,
com quem trabalhou um
tempo e o motivou a ser
pastor para a cidade, entendê-la e interagir com ela.
O Rev. Sérgio Paulo também lembra que na origem
da nossa igreja no Brasil
vamos encontrar missionários médicos que começaram primeiro uma clínica,
um hospital, depois começaram a evangelizar.
Nada disso é novo na
história da IPB. Até hoje
temos hospitais, escolas,
creches, etc. É uma missão
integral, não um evangelho
social. É apenas uma ferramenta do cuidado com
o ser humano e concomitantemente a pregação do
evangelho de Cristo Jesus,
aos necessitados e suas
famílias.
Para o Rev. Sérgio Paulo,
os pastores precisam ter
cada vez mais um coração de servo, para servir
a igreja, servir a sociedade, servir ao bairro, ser-
Colhendo verduras cultivada pelos alunos
Participação de alunos do projeto CRESCER no Culto, ao lado do
Rev. Sergio Paulo Nascimento
vir a cidade. E é isso que
também ele tem cobrado
dos missionários, que eles
tenham sempre uma postura de servo. Essa postura
faz toda a diferença em
qualquer lugar e é disso que
as pessoas mais precisam.
Trabalho artesanal com material reciclável
Para sustentar o projeto foi criada a Associação
Presbiteriana de Filantropia
de Piracicaba – APFP, que é
a mantenedora. “Trabalhei
com um grupo de irmãos
a visão, a ideia. Quarenta
deles se comprometeram
e fundamos a associação.
As igrejas apoiam financeiramente. Somos mantidos com a contribuição
de pessoas físicas. Por ser
advogada, minha esposa
elaborou o estatuto”, compartilhou.
O projeto está passando
por uma nova fase. Através
dos contatos e gestões
pertinentes junto à prefeitura, ele já é considerado de “Utilidade Pública
Municipal”, e recebeu
Brasil
Presbiteriano
Janeiro de 2014
15
Histórico da Sociedade Auxiliadora Feminina
como doação uma área de
2.000 m2 para a construção
da sede. A planta já está
pronta. O objetivo é atender
oitenta pessoas por período
dentro de dois anos, quatro
vezes o que fazemos hoje.
Para a construção da
sede, a Associação não
conta com recursos financeiros, já que a colaboração
financeira dos sócios e as
ofertas das igrejas somente
cobrem o pagamento dos
funcionários e contratados. O Rev. Sérgio Paulo
espera que irmãos, igrejas,
pastores, empresas se disponham a contribuir. No
Facebook pode se conhecer
um pouco mais sobre este
desafio: /Projeto Crescer –
APFP
O reverendo finalizou: “É
gratificante saber que estamos contribuindo para o
bem-estar de necessitados
e de suas famílias. Essas
pessoas nasceram com
necessidades especiais.
Deus soberanamente trabalha com elas, nós temos
que ser um instrumento nas
suas mãos. É gratificante
saber que estamos fazendo
o que Deus quer, embora
com muitas dificuldades”.
Quem desejar contribuir
com este ministério pode
fazer o depósito na conta da
Associação Presbiteriana
de Filantropia de Piracicaba
APFP. Banco do Brasil Ag.
0056-6 C/C 54.521-x
CNPJ 08.413.893/0001-09
Contato:
[email protected]
Ari Navega Marne
A
Sociedade Auxiliadora Feminina da IP de
Coelho da Rocha foi organizada no dia 16 de outubro de
1963, quando a nossa igreja ainda era Congregação
Presbiterial do Presbitério
de Nova Iguaçu. O pastor na
época era o Rev. Leopoldino
Louzada, já falecido, e estavam presentes na organização, além de nove irmãs, o
Presb. Sebastião Felicio que
começou com uma oração.
A leitura bíblica foi feita no
salmo 27 por Else Feitosa
(Ex-presidente da SAF da IP
Vilar dos Teles) que organizou a SAF autorizada pelo
pastor. A primeira diretoria
ficou assim constituída:
Presidente – Else Feitosa;
Vice-Presidente –Almezinda
Souza; Secretária – Maria
S. Peixoto; Tesoureira –
Deusedina Santos Correia.
Relatora de Departamento
– Lucinda Silva.
A SAF hoje possui três
departamentos: Amor, Nadir
Lanes e Odete Barbosa e
conta com 32 sócias.
Comemoração dos 50 anos de SAF
Presidentes da SAF
1963 a 1967 – Else Feitosa
1968 – Arquimínia de Oliveira
1969 – Nilza Ferreira Branth
1970 – Isabel Francisca de Souza
1971 – Janete Cordeiro de Souza
1972 – Nelcy Rosa Gomes de Oliveira
1973 a 1974 – Nilza Ferreira Branth
1975 a 1976 – Hilta Alves Balmant Satler
1977 a 1978 – Janete Cordeiro de Souza
1978 a 1980 – Nelcy Rosa Gomes de Oliveira
1981 a 1982 – Mercedes Correa Xavier
1985 a 1986 – Vera Marina Cabral Brandão
1987 a 1988 – Jane Cordeiro de Souza Mesquita
1989 a 1990 – Maria Amélia Vieira Damacena
1991 a 1993 – Jurema da Silva Rodrigues
1996 a 1999 – Neuzeli Rodrigues do Nascimento Marné
2000 a 2001 – Jurema da Silva Rodrigues
2005 a 2006 – Adriana Bolognini Vieira
2012 – Valdinéia de Mattos Fernandes Bastos
DIRETORIA ATUAL
Presidente – Neuzeli Rodrigues do Nascimento Marné
Vice-Presidente – Nancy da Fonseca Moraes
1ª Secretária – Adriana Bolognini Vieira
2ª Secretária – Rosinei dos Santos Vieira Cassin
Tesoureira – Valdineia de Mattos Fernandes Bastos
Conselheiro – Presb. Ari Navega Marné
Presbitério de Araraquara nomeia Secretário Presbiterial de UPH
Alexandre Martins
Amados irmãos, pela graça de Deus, ao participarmos da
reunião do Presbitério de Araraquara, o segundo integrante
do Sínodo de Ribeirão Preto, empossamos nosso Secretário
Presbiterial do Trabalho Masculino deste Presbitério, o
Presb. Pascoal de Santis, da 3ª Igreja Presbiteriana de
Barretos, SP, função até então inexistente.
Iniciaremos, já dia 15 de dezembro de 2013, visitação
às igrejas deste Presbitério com vistas a implantação das
UPHs, pois é nosso desejo reunirmos em Congresso no
dia do Homem Presbiteriano em 2014 na Igreja Central de
Araraquara para organização da nossa segunda federação.
Louvamos a Deus, pela maneira com que ele tem conduzindo e desenvolvendo seu trabalho em nossa região.
Agora só nos falta trabalhar o Presbitério de Franca,
completando assim, nossa missão de servo no trabalho do
Senhor.
Alexandre Martins é 1º Secretário da UPH da IP Central de Ribeirão Preto
Brasil
Presbiteriano
16
Janeiro de 2014
AÇÃO LOCAL
Uma rica e abençoada história
Paulo Gérson Uliano
A
Primeira IP de Indaiatuba completou
dia 31 de outubro de 2013
36 anos de organização.
Durante o mês de outubro
foram realizados cultos de
ações de graças a Deus de
acordo com o que segue:
Dia 13 às 9h e às 19h
foi pregador o Rev. Juarez
Marcondes Filho, pastor
da Igreja Presbiteriana de
Curitiba e vice-presidente
do Supremo Concílio da
Igreja Presbiteriana do Brasil.
Dia 20 às 9h e às 19h foi
pregador o Rev. Wilson do
Amaral Filho, pastor emérito da Segunda IP de Jundiaí
e membro da Junta de Edu-
cação Teológica da IPB.
Dia 27 às 19h foi pregador o Rev. Carlos Aranha
Neto, pastor da IP Unida de
São Paulo.
Dia 31 às 20h foi pregador
o Rev. Roberto Brasileiro
Silva, pastor da IP do Bairro
Constantino em Patrocínio/
MG e presidente do Supremo Concílio da IPB.
Nestes 36 anos de organização foram pastores da
igreja: Rev. Jackson Macedo de Souza (1977-1978);
Rev. Felipe Manoel de
Rev. Paulo Gérson Uliano e Rev. Roberto Brasileiro Silva
1ª Igreja Presbiteriana de Indaiatuba
Campos (1978-1979); Rev.
Lucas Francisco Ferreira
(1979-1980); Rev. Abimael
de Campos Vieira (19801981); Rev. Lourival Correia de Freitas (1981-1983);
Rev. Jairo Marques das
Neves (1983-1984); Rev.
Oadi Salum (1984-1993 e
1998); Rev. Dercy de Lima
(1994-1995); Rev. Júpter de
Oliveira Carvalho (19951997); Rev. Sérgio Paulo
Eler (1999-2000); Rev. Shil
Lang Wing (2001-2004); de
2005 até hoje Rev. Paulo
Gérson Uliano.
A Igreja conta atualmente
com 323 membros comungantes e 61 não comungantes e com uma vigorosa
Congregação no Bairro Jardim Alice com previsão de
ser organizada como igreja
no ano de 2014.
O Rev. Paulo Gérson Uliano é o
pastor da Primeira IP de Indaiatuba
Igreja Presbiteriana Central de Jataí finaliza atividades de 2013
Christofer Cruz
A
IP Central de Jataí
(GO) fecha o ano com
chave de ouro!
Sob a direção do Rev.
Edson Souza Gonçalves,
a igreja promoveu mais
um Encontro de Casais, no
dia 26 de outubro. O evento contou com a preleção
do Rev. Guilherme Bispo,
pastor da IP Novo Horizonte (Goiânia). Cinquenta e
oito casais participaram do
acontecimento e ouviram a
palestra.
A UPA realizou, nos dias
15 a 17 de novembro, seu 2º
Encontro de Adolescentes,
tendo por tema “Fazendo
a escolha certa”. Com devocionais, diversão, noites
em claro e cultos corujão,
o evento contou com cerca
de cinquenta adolescentes
inscritos e teve o apoio financeiro e organizacional
da igreja. A organização do
acampamento ficou sob o
comando do Rev. Salathiel
Vieira Rodrigues Filho e sua
esposa, Jéssica Fernanda; a
preleção ficou aos cuidados
do Rev. Abnaildo Durães,
pastor da IP da Vila Moraes
(Goiânia), que levou palestras sobre intimidade e compromisso com o Senhor e
Ética Cristã.
Dia 9 de dezembro nossa
igreja recebeu o Rev. Rober-
IP Central de Jataí, GO
to Brasileiro, que fez a abertura da Semana Comemorativa do seu 67º aniversário
de organização eclesiástica.
Estiveram presentes, ainda,
Nely Benevides e Izaltina
Souza, membros da igreja
desde sua organização, em
1º de dezembro de 1946.
Do encerramento das festividades participou o Rev.
José Jean A. da Silva, pastor da IP de São Miguel do
Araguaia, no dia 15/12. Em
janeiro, o Rev. Edson, após
11 anos de pastorado na IP
Central de Jataí, retorna a
sua cidade natal para pastorear a IP Central de Ceres
(GO). A direção pastoral
agora fica nas mãos do Rev.
Salathiel Vieira que até aqui
pastoreou os jovens e adolescentes.
Louvamos a Deus por
mais um ano de bênçãos.
Christofer Cruz é Secretário de
Informática e Comunicação da Igreja
Presbiteriana Central de Jataí – GO
Brasil
Presbiteriano
Janeiro de 2014
17
CELEBRAÇÃO
Jubileu de Mármore da IP de Sapopemba
A Igreja Presbiteriana de Sapopemba, SP, completou 39 anos de organização no dia 7 de dezembro – Jubileu de Mármore – e recebeu
por profissão de fé e batismo sete pessoas, por profissão de fé quatro
adolescentes e foram batizadas quatro crianças.
Paulo Bronzeli
J
úlia Antônia de Souza
pediu e a igreja de Vila
Diva iniciou um ponto de
pregação no seu lar. Depois
de um mês ele passou para
o lar do Presb. Severino
Sabino da Silva. O pastor
da igreja era o Rev. Daniel
Mariano da Silveira, de
saudosa memória.
Em 1964, no pastorado
Poucos meses depois de
mudar para um salão alugado foi organizada oficialmente a congregação
(15.02.1965). O Presb.
José Correia foi designado
responsável pela congregação. Em 1962, a família de Alberto Martins
de Almeida e sua esposa
Antônia David Muzel passaram a residir no bairro, e
em fins de 1965 a congre-
pastorado do Rev. Antônio
Nunes Moreira, Mário de
Oliveira e Jacira Araújo de
Oliveira foram nomeados
para dirigir a congregação
de Sapopemba.
O Senhor abençoou
o trabalho e adquiriram
excelente propriedade.
Em 21 de abril de 1971
foi lançada a pedra fundamental no endereço atual.
Em 9 de dezembro de
do outra congregação.
Foi em 7 de dezembro
de 1974 que a congregação foi organizada em
igreja. Contava com 76
membros comungantes,
47 não comungantes e
com cerca de 160 alunos
na escola bíblica domini-
IV Centenário. Foram 70
membros comungantes e
29 não comungantes transferidos para Itaquera II e
71 comungantes e 18 não
comungantes transferidos
para Jardim Centenário.
Organizou também ponto
de pregação no lar da
Pública profissão de fé e Batismo
Coral IPS cantando no Jubileu de Mármore
do Rev. Humberto Xavier
Lenz César, após breve
interrupção reiniciam-se
as reuniões na casa do
Presb. Sabino. O trabalho cresceu e precisou de
um local mais espaçoso.
gação abrigou-se em sua
casa. Em 1966 ergueu-se
pequeno salão na propriedade do irmão Laércio de
Almeida, conforme acordo
dele com o Conselho. Em
dezembro de 1969, sob o
1972 o templo foi inaugurado. A construção levou
20 meses.
Em setembro de 1973
foi iniciada a Congregação
do Jardim Centenário.
Uma congregação inician-
cal. A comissão organizadora foi composta pelos
Revs. Abel José de Paula
(relator), Arcileu André
Emerick, Ephigênio Alves
de Oliveira, Tércio Vieira
Brizola e pelos Presbs.
Moacir Garcia Duarte e
Josias Navarro.
Em 26 de setembro
de 1982 iniciou o ponto
de pregação no lar do
irmão e diácono Haroldo
Rezende. A igreja manteve as duas congregações
e o Presbitério as organizou em igreja: no dia
6 de março de 1993 a de
Itaquera II e no dia 12 de
dezembro de 1998 a de
Jardim Centenário, hoje
irmã Janice no Jardim
Conquista, depois a congregação do Jardim
Conquista e está orando ao
Senhor e trabalhando para
organizar a congregação
em igreja.
Todas as atividades e
organizações foram possíveis pela graça e misericórdia de Deus, que nos
concede a graça e o privilégio de trabalharmos para
o seu louvor e glória e para
a salvação do pecador, pois
é ele “quem efetua em
vós tanto o querer como o
realizar segundo a sua boa
vontade” (Fp 2.13).
O Rev. Paulo Bronzeli é pastor da IP
de Sapopemba
Brasil
Presbiteriano
18
Janeiro de 2014
COMEMORAÇÃO
Juntos, somam 80 anos de ministerio
E
m culto de aniversário
de ministério no dia
30 de novembro de 2013,
na Fellowship Community
Church, foi comemorado
o 50º ano de ministério do
pastor e missionário americano Gavin Levi Aitken
e os 30 anos de Capelania
Hospitalar de sua esposa, a Capelã Eleny Vassão
de Paula Aitken. Gavin
nasceu em Niagara Falls,
NY, aceitou a Cristo como
Salvador aos 8 anos de
idade, por meio de seu
irmão Glenn, e estudou no
Seminário Emmaus Bible
College,
tornando-se
missionário aos 23 anos.
Trabalha no Brasil há 50
anos, preparando obreiros,
tendo lecionado por 15
anos no Seminário Bíblico
Palavra da Vida e no ano
passado no Mestrado em
Aconselhamento Bíblico
do Andrew Jumper.
Atualmente é o pastor da
Fellowship Community
Church, em São Paulo.
Eleny Vassão aceitou
a Cristo aos 13 anos no
Acampamento Palavra
da Vida e iniciou seu
ministério em 1983, no
Hospital das Clínicas de
São Paulo, onde foi por 22
anos a Capelã Evangélica
Titular. Hoje é presidente da ACEH – Associação
de Capelania Evangélica
Hospitalar, que prepara
capelães e visitadores e
organiza capelanias para
todo o Brasil. Estudou
na Faculdade de Belas
Artes de São Paulo e no
Seminário Bíblico Palavra
da Vida, onde ambos
fizeram o Mestrado em
Aconselhamento Bíblico.
Hoje é capelã evangélica titular do Hospital do
Servidor Público do Estado
de São Paulo, do Instituto
de Infectologia Emílio
Ribas e do Hospital Cruz
Azul. É capelã-missionária da IPB e membro do
Conselho Consultivo da
SBB – Sociedade Bíblica
do Brasil.
Gavin Levi Aitken e esposa Eleny Vassão de Paula Aitken
O
Projeto Sara é um ministério de oração diária das
mulheres por seus maridos.
Nosso objetivo é que nossas
famílias sejam abençoadas
pela oração e pelo estudo da
Palavra de Deus. Iniciaremos
a Maratona Bíblica em 2014,
decorando um versículo por
semana, para juntas declararmos
perante nossas igrejas no Dia
da Bíblia em 2014. Contamos
com a participação de todas as
Igrejas Presbiterianas do Brasil.
Mande para nós um versículo
para que entre no nosso cronograma dos 40 versículos a
serem memorizados.
Contatos:
fernando.raquel.2013@gmail.
com e [email protected]
Projeto Sara – Maratona Bíblica
Mulheres da IP Praia Grande
Brasil
Presbiteriano
Janeiro de 2014
FALECIMENTOS
Um adeus a um
heroi da fé!
serena, aguardemos a manifestação da vida plena e perene que
o Senhor tem reservada aos seus
filhos amados desde os tempos
eternos.
O Presb. Dilson Rodrigues é
Presbítero da IP Madureira
Rev. Rui Coelho
Foi chamado à presença do
Senhor, quarta-feira, 09 de outubro de 2013, o nosso querido
Presbítero Ulisses Antonio dos
Santos. Seu corpo foi velado na
IP de Madureira na quinta-feira e o sepultamento deu-se no
cemitério do Caju, no final da
tarde do mesmo dia. O Presb.
Ulisses Antônio foi um servo
dedicado no trabalho à Igreja.
Exerceu diversos cargos e funções com zelo exemplar. Exerceu
a Presidência e outros cargos
na UPH local, assim como na
Federação Madureira, em diversos períodos. Foi congressista na
Federação e nas Confederações
Sinodal e Nacional também em
diversas ocasiões. Foi, durante
muitos anos, representante da
Igreja junto ao PMAD, assim
como representou este Concílio
junto ao Sínodo e ao Supremo
Concílio. Há um mês hospitalizado, lutava pela estabilização de
suas condições clínicas; entretanto, estas se agravaram nos dias
finais da semana anterior.
Aprouve ao Senhor dar-lhe o
descanso de suas lutas e fadigas. Sejamos gratos a Deus por
sua vida, por seu testemunho e
pelo serviço dedicado que exerceu entre nós; intercedamos por
seus familiares; e em esperança
Faleceu dia 16.12.2013 o Rev.
Rui Coelho, pastor da IP de
Januária durante os últimos 18
(dezoito) anos. Sua morte ocorreu
em acidente de carro, quando voltava de visita para dar assistência
a presbítero da Igreja, e cujo
retorno foi apressado devido a
falecimento de membro da Igreja,
em cujo funeral esse fiel servo do
Senhor almejava dar assistência.
O Rev. Rui Coelho foi ordenado
em 30.06.1996 pelo Presbitério
Norte de Minas (PNTM). A partir
de 27.12.1998 foi jurisdicionado
pelo Presbitério Montes Claros
(PMOC) – data de sua organização –, permanecendo na IP de
Januária, que pastoreava desde a
sua ordenação e onde continuou
até esse dia em que o Senhor o
chamou para si, estando já designado para o pastoreio naquela
igreja em 2014.
O Rev. Rui Coelho, partiu com
59 completados no último dia
12.12.2013 e deixa sua esposa e fiel companheira, Renilde
Gonçalves Coelho e três filhos,
Ruy Gonçalves Coelho, Lukas
19
Gonçalves Coelho e Ester
Gonçalves Coelho Vieira, casada
com Douglas Renato Vieira da
Conceição.
Roberto Wagner Oliveira
Santos
Laurenil Gaste
Com 67 anos, sendo 37 de
casado, com dois filhos abençoados e uma esposa virtuosa e
profunda serva do Senhor Jesus,
Laurenil Gaste faleceu dia 24.11
em Londrina e foi sepultado em
Botucatu.
Laurenil era muito bem sucedido em tudo que fazia. Professor
na Universidade Estadual de
Londrina/PR e muito querido dos
seus colegas e alunos. Fez seus
mestrados e doutorados em boas
universidades.
Era um intelectual muito abençoado por Deus, mas agnóstico.
Não tinha interesse em Deus ou
na fé em Jesus. Quando fazia
quimioterapia, um médico do
Hospital de Londrina lhe falou
sobre Deus. Impressionado,
ele perguntou: “Médico crê em
Deus?”. O médico respondeu que
os médicos também creem em
Deus e aproveitou para lhe falar
de Jesus.
Laurenil disse à esposa que
desejava muito crer e colocar
sua vida nas mãos do Senhor
Jesus, e assim o fez. Já na última
semana, como crente em Cristo,
quando se tornava cada dia mais
debilitado, não podendo orar e
ler as Escrituras sozinho, pedia à
esposa, ou aos irmãos e amigos
que fizessem isso por ele. Foi
assistido por pastores e outros
irmãos em Cristo daquela cidade e partiu para o Senhor. Não
como um agnóstico e totalmente
desinteressado pela fé em Jesus,
mas crendo nele como seu eterno
Senhor e Salvador.
Rev. Antônio Coine
Roberto Wagner Oliveira
Santos
UPH da IP Nova Friburgo,
RJ, completa 60 anos
Roberto Alves da Costa
F
undada pelo saudoso Rev. Samuel Brust,
no dia 21 de novembro de 1953, a UPH –
União Presbiteriana de Homens da IP de Nova
Friburgo, RJ completou 60 anos de atividade
ininterrupta. Foi celebrado um Culto de Ação de
Graças pelo sexagenário no dia 24 de novembro
passado.
A primeira diretoria eleita teve como presidente: Sr. José Pinto Figueira; Secretário: o saudoso Sr. Moercílio Alves Da Costa e tesoureiro:
Sr. Carlos Marotti.
Inicialmente chamava-se Sociedade de
Homens Presbiterianos e mais tarde para uniformizar com as demais sociedades internas da
IPB passou a ser chamada UPH.
Teve em sua trajetória histórica 24 presidentes.
Atualmente a diretoria está composta da
seguinte maneira:
Presidente: Roberto Alves da Costa
Vice-Presidente: Jonas Pereira de Jesus
1º Secretário: Bruno Antunes Machado
2º Secretário Jorge Izete
Os irmãos que mais ocuparam cargos na diretoria foram: Jonas da Silva Mattos, 16 vezes;
Moercílio Alves da Costa, 15 vezes; Argeu
Rocha, 13 vezes e Clóvis Resende, 13 vezes.
Sempre foi uma sociedade atuante, e participou ativamente na plantação de várias igrejas
do presbitério.
A IP de Nova Friburgo atualmente é pastoreada pelo Rev. Luiz Gustavo de Castilho, pastor
efetivo e o Rev. Rodrigo Paradela, colaborador.
Sócios da UPH comemoram 60 anos de bênção e
trabalho
Brasil
Presbiteriano
20
Boa Leitura
Como derrotar o evolucionismo com mentes abertas – Phillip E.
Johnson
Foi com alegria que vimos
as primeiras edições se
esgotarem. Muitos crentes estão sendo abençoados por este estudo sério,
profundo. É certo afirmar
que a igreja evangélica
não possuía, antes desta
obra, outra que apresentasse posição tão bíblica
e prática sobre o mesmo
assunto. Esta quinta edição, depois dos acréscimos feitos na anterior, foi
cuidadosamente revisada.
Acrescentamos, também,
Esse livro é uma ferramenta indispensável para
estudantes, pais, professores, pastores, conselheiros e para os cristãos em
geral. É uma abordagem
rica em argumentos para
entender as verdades e as
mentiras quando o assunto é o evolucionismo.
- Como entender esse
assunto sem ser simplista?
- A solução para se evitar
equívocos comuns ao se
discutir evolução
- Como identificar falsos
argumentos
no final de cada capítulo, perguntas para recapitulação e discussão em
grupo, bem como para
reflexão pessoal.
Cremos ainda que este
livro contribuirá para que
a igreja estude com serieEste
livro
contém dade a Palavra de Deus
144 páginas. Leia e e se firme na Verdade,
compartilhe.
rejeitando tanto o erro de
dentro como o de fora.
O que você precisa saber
sobre Batalha Espiritual Este livro contem 176
– Augusto Nicodemus
páginas. Leia e entenda
melhor sobre o tema.
EBF - Diário de
Aventuras
Neste material você
encontra um programa
completo
para
a Escola Bíblica de
Férias. Acompanha um
kit de histórias em cartaz
e CD de arquivos e figuras para uso na EBF. Você
ainda pode adaptar este
programa para UCP,
acampamento ou escola
dominical especial.
Neste kit estão inclusos:
Revista do professor,
com todas as dicas, histórias e ideias criativas para
a EBF; CD de arquivos,
com trabalhos para serem
executados na EBF; kit
de figuras para auxílio
na contagem de histórias e maior fixação das
crianças.
Invista e prepare as crianças para que sejam testemunhas fieis na sua
geração.
Sobre esses e outros títulos acesse www.editoraculturacrista.com.br
ou www.facebook.com/editoraculturacrista
ou ligue 0800-0141963
Janeiro de 2014
Entretenimento e reﬂexão
Filmes para curtir e pensar
Não é tarde para
recomeçar
Para muitos, esquecer o
passado é a forma mais
simples de se recomeçar.
Para quem ama, voltar ao
passado é buscar algo que
se perdeu! O tempo pode
destruir um grande amor?
Destruir uma história que
foi construída com sentimentos que ficam apenas
na lembrança?
Essa linda história retrata
a realidade de um relacionamento desgastado pelo
tempo. Jenni está desesperada por ver seu casamento
com Gabriel desmoronar.
Uma viagem ao passado
será suficiente para reconstruir esse amor? Nessa
trama recheada de emoções e reviravoltas, voltar
ao marco zero pode ser a
solução pra recomeçar!
Terra Selvagem
Viajando pelo Equador, um
grupo de missionários cristãos tenta pregar aos nativos e acabam encontrando
a tribo Wadani, um grupo
famoso pelo uso da violência
e por agredir qualquer um
que invada seu espaço.
O líder da tribo captura
cinco dos missionários e os
condena a morte acusandoos de serem canibais. Com
isso, o resto do grupo arma
uma missão para resgatar
seus companheiros e vão
lutar com as armas mais
poderosas que existem:
amor, sinceridade e perdão.
Uma produção comovente
que conta uma história de
coragem e superação.
Até os dias de hoje muitos missionários continuam
enfrentando histórias parecidas. Assista e compartilhe.

Saúde alegre para Albânia

Transcrição

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