IAN 2007 - BHG | Relações com Investidores
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IAN 2007 - BHG | Relações com Investidores
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2007 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 020907 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08723106000125 4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL INVEST TUR BRASIL 5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR COMPANHIA BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO 6 - NIRE 7 - SITE 35.300.340.540 www.investtur.com 8 - DATA DE CONSTITUIÇÃO DA CIA 9 - DATA DE REGISTRO DA CIA NA CVM 14/03/2007 12/07/2007 01.02 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 - BAIRRO OU DISTRITO Rua Ramos Batista, 444 - 2º andar Vila Olímpia 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF 04552-020 São Paulo SP 6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 5511 3577-2300 3577-2344 3577-2335 11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX 5511 3577-2334 - - 10 - TELEX 15 - E-MAIL [email protected] 01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS ATENDIMENTO NA EMPRESA 1 - NOME Rogerio Miranda de Souza 2 - CARGO Diretor de Relações com Investidores 3 - ENDEREÇO COMPLETO 4 - BAIRRO OU DISTRITO Rua Ramos Batista, 444- 2º andar Vila Olímpia 5 - CEP 6 - MUNICÍPIO 7 - UF 04552-020 São Paulo SP 8 - DDD 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 5511 3577-2335 3577-2344 11 - TELEFONE 13 - DDD 14 - FAX 15 - FAX 16 - FAX 5511 3577-2332 - - 12 - TELEX - 17 - E-MAIL [email protected] AGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA 18 - NOME Banco Itaú S.A. 19 - CONTATO Claudia A. Germano Vasconcellos 20 - ENDEREÇO COMPLETO 21 - BAIRRO OU DISTRITO Rua Boa Vista , 176, 1º subsolo Centro 22 - CEP 23 - MUNICÍPIO 24 - UF 01092-900 São Paulo SP 25 - DDD 26 - TELEFONE 27 - TELEFONE 011 3247-3139 5029-1925 30 - DDD 31 - FAX 32 - FAX - - 28 - TELEFONE 29 - TELEX 33 - FAX - 34 - E-MAIL [email protected] 02/07/2009 11:32:45 Pág: 1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2007 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS 35 - ITEM 36 - MUNICÍPIO 37- UF 38 - DDD 39 - TELEFONE 40 - TELEFONE 01 - - 02 - - 03 - - 04 - - 01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1 - NOME Rogerio Miranda de Souza 2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO Rua Ramos Batista, 444 - 2º andar Vila Olímpia 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 04552-020 São Paulo 7 - DDD 6 - UF SP 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 5511 3577-2344 3577-2335 12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 5511 3577-2332 10 - TELEFONE 11 - TELEX 15 - FAX - - 16 - E-MAIL [email protected] 17 - DIRETOR BRASILEIRO 18 - CPF SIM 780.077.711-15 18 - PASSAPORTE 01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR 1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 01/03/2007 31/12/2007 3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 01/01/2008 31/12/2008 5 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 6 - CÓDIGO CVM Terco Grant Thornton Auditores Independentes SS 00635-1 7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 8 - CPF DO RESP. TÉCNICO José André Viola Ferreira 163.086.958-90 01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO BVBAAL BVMESB BVPR BVES BVPP BVRG BVRJ BVST X BOVESPA 2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO Bolsa 3 - TIPO DE SITUAÇÃO Operacional 4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE 1180 - Hospedagem e Turismo 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL 6 - AÇÕES PREF. COM CLASSES o planejamento, incorporação, desenvolvimento e exploração de empreendimentos imobiliários no ramo de turismo de lazer e de negócios. NÃO 02/07/2009 11:32:46 Pág: 2 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2007 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO Privada Nacional 2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA. X Ações Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) X Debêntures Conversíveis em Ações Notas Promissórias (NP) Ações Resgatáveis BDR Partes Beneficiárias Outros Debêntures Simples DESCRIÇÃO Bônus de Subscrição Certificado de Investimento Coletivo (CIC) 01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs. 2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs. 13/02/2008 07/04/2008 3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs. 4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 27/03/2008 13/02/2008 01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES 1 - ITEM 2 - TÍTULO DO JORNAL 3 - UF 01 Diário Oficial do Estado de SP SP 02 Diário de Comério e Indústria SP 01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 1 - DATA 2 - ASSINATURA 18/04/2008 02/07/2009 11:32:46 Pág: 3 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Data-Base - 31/12/2007 Legislação Societária 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 02.01.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CPF 4 - DATA DA ELEIÇÃO 5 - PRAZO DO MANDATO 6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - ELEITO P/ ADMINISTRADOR * CONTROLADOR 8 - CARGO /FUNÇÃO 9 - FUNÇÃO 01 Carlos Novis Guimarães 434.383.857-91 30/04/2009 AGO 2011 2 SIM 29 Co-Presidente do Conselho de Administraç 02 Antonio Carlos A. Ribeiro Bonchristiano 086.323.078-43 30/04/2009 AGO 2011 2 SIM 29 Co-Presidente do Conselho de Administraç 03 Francisco Ribeiro de Magalhães Filho 611.005.958-72 30/04/2009 AGO 2011 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 04 Horárcio Lafer Piva 038.613.618-17 30/04/2009 AGO 2011 2 SIM 27 Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 05 Ricardo Abecassis Espírito Santo Silva 692.405.237-15 30/04/2009 AGO 2011 2 SIM 27 Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 06 Fersen Lamas Lambranho 667.308.057-49 30/04/2009 AGO 2011 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 07 Eduardo de Mesquita Samara 272.984.898-36 30/04/2009 AGO 2011 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 08 José Romeu Ferraz Neto 010.731.528-98 14/05/2007 RCA pós AGO2009 1 19 Co-Diretor Presidente 09 Pieter J. Franciscus van Voorst Vader 960.372.617-68 18/02/2009 RCA pós AGO2009 1 19 Co-Diretor Presidente 10 César Lage da Silva 837.406.787-04 18/02/2009 RCA pós AGO2009 1 19 Diretor Financeiro 11 Rogério Miranda de Souza 780.077.711-15 18/02/2009 RCA pós AGO2009 1 12 Diretor de Relações com Investidores 12 Reginaldo Luchini Olivi 086.289.148-54 18/02/2009 RCA pós AGO2009 1 19 Diretor sem designação específica 13 André Luiz Dias Lameiro 063.338.028-83 18/02/2009 RCA pós AGO2009 1 19 Diretor sem designação específica 14 Miguel Garcia Rugeroni Ahlers 531.933.502-49 30/04/2009 AGO 2011 2 23 Conselho de Administração (Suplente) * CÓDIGO: 02/07/2009 11:32:46 NÃO 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA; 2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO; 3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. Pág: 4 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Carlos Novis Guimarães – Co-Presidente do Conselho de Administração Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mestre em Administração de Empresas pela Wharton School da Universidade da Pensilvânia. Liderou as atividades do setor privado do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, em Washington, entre 2005 e 2007. Em 30 anos de carreira, exerceu cargos de liderança em instituições financeiras renomadas, dentre as quais o Citibank N.A., o The Long-Term Credit Bank of Japan, Lehman Brothers e Salomon Smith Barney (Citigroup Global Markets). Adicionalmente, é acionista fundador da Invest Tur. Ao longo de sua carreira, tem sido freqüentemente reconhecido como um dos executivos de maior projeção no mercado financeiro na América Latina, tendo sido eleito em 2003 uma das 40 pessoas mais influentes na região nos últimos 15 anos pela LatinFinance Magazine. Antonio Carlos A. Ribeiro Bonchristiano – Co-Presidente do Conselho de Administração Bacharel em política, filosofia e economia pela Universidade de Oxford. Ingressou na GP em 1993, tendo se tornado Managing Director em 1995. É Co-Presidente do Conselho e Co-CEO da GP Investments. Atua como membro do conselho de administração da BR Properties, San Antonio, LAHotels, Leitbom, Estácio, Allis e ALL. Atuou anteriormente como membro do conselho de administração da Sé Supermercados, ABC Supermercados, Gafisa, Hopi Hari, Submarino, Equatorial Energia e Playcenter. Também foi diretor financeiro da SuperMar Supermercados e fundador e CEO do Submarino. Antes de entrar na GP, foi sócio da Johnston Associates, uma empresa de consultoria financeira com sede em Londres, e trabalhou para Salomon Brothers em Londres e Nova York. Fersen Lamas Lambranho – Membro do Conselho Bacharel em engenharia civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mestre em administração de empresas pela COPPEAD-UFRJ. Também concluiu o Owner President Management Program na Harvard Business School. Ingressou na GP em 1998, tornando-se Managing Director em 1999. É Co-Presidente do Conselho e Co-CEO da GP Investments. É atualmente membro do conselho de administração da Magnesita, BR Properties, BRMalls, San Antonio, Estácio e Allis. Anteriormente, atuou como membro do conselho de administração da Tele Norte Leste, Gafisa, São Carlos Empreendimentos e Participações, ABC Supermercados, 02/07/2009 11:32:47 Pág: 5 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Playcenter, Shoptime e Americanas.com. Foi ainda CEO das Lojas Americanas, onde trabalhou por 12 anos e atuou como membro do conselho de 1998 a 2003. Eduardo de Mesquita Samara – Membro do Conselho Formado em Economia pela Universidade de São Paulo (USP), ingressou na GP Investimentos em fevereiro de 2008. Antes de ingressar na GP, trabalhou durante 5 anos no time de Investment Banking do JPMorgan para a América Latina, em São Paulo e Nova Iorque. É membro do conselho de administração das empresas Estácio Participações e Allis. Francisco Ribeiro de Magalhães Filho – Membro do Conselho Empresário do ramo financeiro, atualmente supervisiona o Fundo de Investimentos de Ações e Empresa de Participações, com gestão por equipe própria. Foi membro do Conselho de Administração da Telepar e Telesc Cel (atual TIM Cel) e do Conselho de Administração da Brasil TELECOM. Adicionalmente, foi co-fundador e diretor da Associação Nacional dos Investidores do Mercado de Capitais (ANIMEC, atual AMEC). Começou sua carreira como funcionário do Investbanco, sócio da Supra DTVM. Horácio Lafer Piva – Membro Independente do Conselho Formado em economia e pós-graduado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas. É acionista e membro do Conselho de Administração da Klabin S/A e Presidente do Conselho do Grupo Semco e do Instituto DNA Brasil, também é membro do conselho de várias outras empresas. Foi presidente da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP/CIESP), do SESI (Serviço Social da Indústria), SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e do Conselho Temático de Política Econômica da CNI (Confederação Nacional da Indústria), de 1998 a 2004. É Vice-Presidente da Bracelpa (Associação Brasileira de Papel e Celulose) e da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), e membro dos Conselhos de algumas entidades, tais como: Instituto Ethos, Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), dentre outras. Ricardo Abecassis Espírito Santo – Membro Independente do Conselho Licenciado em economia pela The City University, de Londres, Inglaterra. É acionista e membro do Conselho de Administração do Banco Espírito Santo S.A., membro do Conselho de Administração 02/07/2009 11:32:47 Pág: 6 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR da Bradespar S.A., Agribahia S.A., entre outras empresas. É Diretor Presidente do Banco Espírito Santo Investimentos-Brasil, que por sua vez faz parte do Grupo Espírito Santo, o qual possui investimentos relevantes no setor imobiliário turístico. Desenvolveu sua carreira profissional em bancos como Bank of America (RJ e SP), Banco InterAtlântico S.A. (SP), Espírito Santo Bank of Florida (Miami), Banco Espírito Santo (Lisboa) e Banco Boavista InterAtlântico (RJ). Miguel Garcia Rugeroni Ahlers – Membro Suplente do Sr. Ricardo Abecassis Espírito Santo Silva e Independente Gestor de Empresas formado pela Universidade Católica Portuguesa. É atualmente Administrador Delegado da Espírito Santo Tourism (Portugal) e Administrador da Espírito Santo Resources (Portugal). Atuou anteriormente como Administrador Delegado da Europcar Internacional e Administrador da Unirent Fleet Services. Foi ainda Administrador da Macrotur Iniciativas Turísticas e Director de Marketing e Vendas da Hertz Portuguesa, tendo começado a sua carreira profissional em 1980 como responsável pelo Departamento de Produtos de Grande Consumo da Texas Instruments. DIRETORIA José Romeu Ferraz Neto – Co-Diretor Presidente Formado em engenharia civil pela Universidade Mackenzie e mestre em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Fundador da Invest Tur e Co-fundador e acionista do Grupo RFM, sendo que já liderou mais de 100 investimentos imobiliários no Brasil. É presidente do conselho do SINDUSCON (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), membro do Conselho Consultivo do SECOVI (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo), membro do conselho consultivo da FIABCI (Federação Internacional das Profissões Imobiliárias) e membro do Conselho de Administração do Club Med Trancoso. Pieter Jacobus Franciscus van Voorst Vader – Co-Diretor Presidente Formado em Administração Internacional na Universidade da Flórida. Foi CEO da Brazilian Fast Food Company (BFFC) e ocupou diversas posições de marketing na Shell International Petroleum. 02/07/2009 11:32:47 Pág: 7 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Atuou assessorando as empresas Latinco Investments, Movi&Art, Semeg Saude e na empresa de construção Odebrecht. Foi membro do Conselho da Golden Tulip Hotels. César Lage da Silva – Diretor Financeiro Bacharel em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atuou como Diretor Financeiro da Estácio Participações S.A.. Anteriormente, desempenhou várias funções financeiras Rexam, (ex-LATASA), Valesul Alumínio S.A. (CVRD/Shell), tendo começado sua carreira na Shell – Billiton. Rogerio Miranda de Souza – Diretor de Relações com Investidores Bacharel em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), concluiu seu MBA pela Universidade de Chicago - Graduate School of Business - em 2005. Atuou na GP Investimentos onde executou transações como a aquisição dos ativos de perfuração em terra na América Latina da Pride International. Antes de ingressar na GP, trabalhou no Deutsche Bank em Londres e na Roland Berger Strategy Consultants no Brasil. Reginaldo Luchini Olivi - Diretor sem designação específica Formado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC SP). Ingressou no Grupo Chambertin em 1998, como sócio. Anteriormente, trabalhou como diretor na empresa Olivi Assessoria e Consultoria S/C Ltda. e atuou como gerente financeiro na empresa Arquitetura da Paisagem. André Luiz Dias Lameiro – Diretor sem designação específica Bacharel em Economia pela Faculdade Metropolitana de Vitória (FMV) e em Marketing pela Anhembi Morumbi. Ingressou no Grupo Chambertin como sócio. Anteriormente, trabalhou na área de marketing na empresa Lameiro Consultoria, Residence Administradora de Flats. 02/07/2009 11:32:47 Pág: 8 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Data-Base - 31/12/2007 Legislação Societária 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 1 - EVENTO BASE 2 - DATA DO EVENTO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO AGE 13/05/2008 16 95 SIM 7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO NÃO 8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS 29/01/2009 AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO ORDINÁRIAS 10 - QUANTIDADE (Unidade) 9 - EXISTEM AÇÕES EM CIRCULAÇÃO SIM 912.878 11 - PERCENTUAL 47,58 PREFERENCIAIS 12 - QUANTIDADE (Unidade) 0 13 - PERCENTUAL 0,00 TOTAL 14 - QUANTIDADE (Unidade) 15 - PERCENTUAL 912.878 47,58 16 - AÇÕES PREFERENCIAIS EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO 1 - CLASSE 2 - QUANTIDADE (Unidade) 02/07/2009 11:32:47 3 - PERCENTUAL Pág: 9 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Data-Base - 31/12/2007 Legislação Societária 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS CONTROLADORES E ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS (Unidades) 15/1 - CLASSE 001 7-% 007 0,94 0,94 0,18 2,87 0,94 1,09 5 - UF 14 - CONTROLADOR 0 0,00 18.085 0,94 0 0,00 18.085 0,94 0,00 3.397 0,18 0 0,00 55.000 2,87 0,00 0 0,00 58.900 3,07 0 0,00 21.001 1,09 0 0,00 0 0,00 Brasileira NÃO BR NÃO Luxemburgo NÃO Luxemburgo NÃO EUA SIM 08.954.286-0001/56 BR NÃO SIM 09.330.534-0001/50 927.734 48,36 Brasileira SIM 08.936.913-0001/26 BR NÃO SIM 08.936.343-0001/74 0 Brasileira SIM 036.402.188-84 BR NÃO SIM 434.383.857-91 0 Brasileira SIM 029.409.858-55 GPCP4 FUNDO DE INV EM PART 21.001 997 18.085 Latin America Hotels LLC 927.734 48,36 014 0,00 Espírito Santo Tourism (Europe) S.A. 3,07 12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS 010.731.528-98 0 Espírito Santo Tourism (Europe) S.A. 58.900 013 0,94 Joaquim Romeu Espinheira Teixeira Ferraz 55.000 4 - NACIONALIDADE 15/3 - % PREFERENCIAIS Carlos Manuel Novis de Talavera Guimarãe 3.397 006 11 - ¨% Marcio Botana Moraes 18.085 004 10 - TOTAL DE AÇÕES (Unidades) José Romeu Ferraz Neto 18.085 003 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 15/2 - QTD. AÇÕES PREFERENCIAIS (Unidades) 18.085 002 3 - CPF/CNPJ SIM Brasileira BR SIM AÇÕES EM TESOURARIA 0 02/07/2009 11:32:48 0,00 Pág: 10 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Data-Base - 31/12/2007 Legislação Societária 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS CONTROLADORES E ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS (Unidades) 15/1 - CLASSE 998 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 15/2 - QTD. AÇÕES PREFERENCIAIS (Unidades) 10 - TOTAL DE AÇÕES (Unidades) 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 14 - CONTROLADOR 15/3 - % PREFERENCIAIS OUTROS 798.221 41,61 999 3 - CPF/CNPJ 0 0,00 798.221 41,61 0 0,00 1.918.508 100,00 TOTAL 1.918.508 100,00 02/07/2009 11:32:48 Pág: 11 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2007 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 1 - Data da Última Alteração: 2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 18/02/2009 4 - NOMINATIVA OU ESCRITURAL (Reais) 6 - QTD. DE AÇÕES 7 - SUBSCRITO (Unidades) 8 - INTEGRALIZADO (Reais) (Reais) 01 ORDINÁRIAS 1.918.508 801.018.770 801.018.770 02 PREFERENCIAIS 0 0 0 03 PREFERENCIAIS CLASSE A 0 0 0 04 PREFERENCIAIS CLASSE B 0 0 0 05 PREFERENCIAIS CLASSE C 0 0 0 06 PREFERENCIAIS CLASSE D 0 0 0 07 PREFERENCIAIS CLASSE E 0 0 0 08 PREFERENCIAIS CLASSE F 0 0 0 09 PREFERENCIAIS CLASSE G 0 0 0 10 PREFERENCIAIS CLASSE H 0 0 0 11 PREFER. OUTRAS CLASSES 0 0 0 99 TOTAIS 1.918.508 801.018.770 801.018.770 02/07/2009 11:32:48 NOMINATIVA 5 - VALOR NOMINAL Pág: 12 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Data-Base - 31/12/2007 Legislação Societária 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 04.02 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1- ITEM 2 - DATA DA ALTERAÇÃO 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL (Reais) 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO 7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS (Unidades) (Reais) 8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO (Reais) 01 14/03/2007 1.000 1.000 Subscrição Particular em Dinheiro 1.000 02 16/04/2007 101.000 100.000 Subscrição Particular em Dinheiro 100.000 1,0000000000 03 25/06/2007 101.000 0 1.000,0000000000 04 04/04/2008 945.101.000 945.000.000 Subscrição Pública 945.000 1.000,0000000000 05 18/02/2009 645.101.000 300.000.000 Redução de Capital 0 0,0000000000 06 18/02/2009 800.967.770 155.866.770 Incorporação de Empresas 915.852 0,0000000000 07 31/03/2009 801.018.770 57.555 0,8861089000 02/07/2009 11:32:48 0 Grupamento de Ações 51.000 Subscrição Conversão Debenture 1,0000000000 Pág: 13 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2007 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 1 - QUANTIDADE 2 - VALOR (Unidades) 1.500.000 3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO (Reais) 1.500.000.000 18/02/2009 04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO 1- ITEM 2 - ESPÉCIE 02/07/2009 11:32:49 3 - CLASSE 4 - QUANTIDADE DE AÇÕES AUTORIZADAS À EMISSÃO (Unidades) Pág: 14 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Data-Base - 31/12/2007 Legislação Societária 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO 3 - CLASSE 4 - % DO CAPITAL 5 - CONVERSÍVEL 6 - CONVERTE EM 7 - DIREITO A DA AÇÃO SOCIAL VOTO 10 - PRÊMIO 11 - TIPO DE DIVIDENDO 01 12 - % DIVIDENDO ORDINÁRIA 13 - R$/AÇÃO 14 - CUMULATIVO 100,00 NÃO 0,00 15 - PRIORITÁRIO 8 - TAG ALONG % 9 - PRIORIDADE NO REEMBOLSO DE CAPITAL 17 - OBSERVAÇÃO 16 - CALCULADO SOBRE PLENO 100,00 0,00000 06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA/DIVIDENDO OBRIGATÓRIO 1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO 25/06/2007 02/07/2009 11:32:49 2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO) 25,00 Pág: 15 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2007 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS (Reais) ADMINISTRADORES NÃO 3 - PERIODICIDADE 10.000.000 ANUAL 07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2007 2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 6 - VALOR DO ÚLTIMO 7 - VALOR DO PENÚL- 8 - VALOR DO ANTEPE- EXERCÍCIO (Reais) TIMO EXERCÍCIO (Reais) NÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais) 01 PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS 0 0 0 02 PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS 0 0 0 03 PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES 0 0 0 04 PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS 0 0 0 05 CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA 0 0 0 06 CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA 0 0 0 07 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES 0 0 0 08 LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 0 0 0 09 PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 0 0 0 02/07/2009 11:32:49 Pág: 16 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2007 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM 01 2 - Nº ORDEM 1ª 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA UN 6 - TIPO DE EMISSÃO CONVERSÍVEL 7 - NATUREZA EMISSÃO PARTICULAR 8 - DATA DA EMISSÃO 01/07/2007 9 - DATA DE VENCIMENTO 30/03/2009 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE SUBORDINADA 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 1.000,00 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais) 100.000 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 100 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 0 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 0 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 100 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0 20 - TÍTULO A COLOCAR 0 (UNIDADE) 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 02/07/2009 11:32:49 Pág: 17 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA HISTÓRICO Fundada em Março de 2007, a Invest Tur Brasil - Desenvolvimento Imobiliário Turístico S.A. foi a primeira empresa brasileira a atuar exclusivamente no setor de desenvolvimento imobiliário turístico, com foco em turismo de lazer e de negócios. A Companhia iniciou suas atividades com base nas diversas oportunidades identificadas no setor e na complementaridade de experiências profissionais de seus fundadores Carlos Novis Guimarães, Márcio Botana Moraes, José Romeu Ferraz Neto e Joaquim Ferraz – que agregaram para a Companhia a experiência de mais de 28 anos no setor financeiro brasileiro e internacional, assim como no setor de incorporação imobiliário brasileiro, por meio da atuação em diversas instituições financeiras internacionais e no Grupo RFM. Em Julho de 2007, a Invest Tur realizou sua Oferta Pública Inicial de ações (OPA) na BVSP, sendo a quarta maior oferta do setor imobiliário do país, onde foram captados R$ 945 milhões em recursos brutos. Desde então, a Invest Tur mapeou e adquiriu as áreas com maior potencial para desenvolvimento do seu negócio no Brasil, seguindo rigorosas análises de viabilidade que incluem TIRs (taxas internas de retorno) mínimas de 10 a 18% no caso dos hotéis e 25 e 30% no caso dos projetos imobiliários, com premissas bastante conservadoras principalmente no que se refere ao aproveitamento ambiental e licenciamento dos projetos, ponderando questões de infra-estrutura associadas a cada área e, com isso, definindo o estágio de desenvolvimento de cada projeto, bem como o potencial comercial e de demanda futura. Em 18 de fevereiro de 2009, a Invest Tur iniciou uma nova fase no que diz respeito à consolidação da Companhia como importante player no segmento de turismo no Brasil. A Assembléia Geral Extraordinária de acionistas aprovou a incorporação da LAHotels S.A. pela Invest Tur e, com isso, os acionistas da LAHotels, em conjunto, passaram a ser os 02/07/2009 11:32:50 Pág: 18 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA controladores da Invest Tur, com 52,3% do capital social com direito a voto da Companhia. A LAHotels foi constituída em dezembro de 2007, com o intuito de adquirir e administrar hotéis ou companhias que possuam ativos hoteleiros no Brasil e em outros países da América Latina. Em apenas 11 meses de operação, a LAHotels se tornou a quarta maior empresa do setor hoteleiro do Brasil, com 27 hotéis, sendo 10 próprios e 17 administrados, divididos nas categorias 3 e 4 estrelas, totalizando mais de 3.000 apartamentos, localizados em 6 estados brasileiros. A empresa possui um modelo de negócios baseado em oportunidades de turnaround e sinergias, prezando pela transparência nos resultados, aumento de receitas, redução de custos, qualidade dos hotéis e profissionais qualificados. Diversos motivos levam a Invest Tur e LAHotels a acreditarem no potencial do mercado imobiliário turístico brasileiro. Além do fato de apresentarem um modelo de negócios inovador no país, com um grande número de oportunidades identificadas, o Brasil apresenta enormes vantagens competitivas por tratar-se de um mercado praticamente inexplorado, com condições naturais favoráveis, apoio governamental e preço de terras bastante inferiores a outros destinos turísticos internacionais. PERFIL CORPORATIVO / DIRETORIA Os líderes da Invest Tur trazem uma bagagem comprovada e relevante nas diversas áreas necessárias para assegurar o crescimento futuro da companhia. São experiências concretas, diferentes e complementares, com foco em uma gestão eficiente e transparente. José Romeu Ferraz Neto – Co-Diretor Presidente 02/07/2009 11:32:50 Pág: 19 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Formado em engenharia civil pela Universidade Mackenzie e mestre em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Fundador da Invest Tur e Co-fundador e acionista do Grupo RFM, sendo que já liderou mais de 100 investimentos imobiliários no Brasil. É presidente do conselho do SINDUSCON SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), membro do Conselho Consultivo do SECOVI (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo), membro do conselho consultivo da FIABCI (Federação Internacional das Profissões Imobiliárias) e membro do Conselho de Administração do Club Med Trancoso. Pieter Jacobus Franciscus van Voorst Vader – Co-Diretor Presidente Formado em Administração Internacional na Universidade da Flórida. Foi CEO da Brazilian Fast Food Company (BFFC) e ocupou diversas posições de marketing na Shell International Petroleum. Atuou assessorando as empresas Latinco Investments, Movi&Art, Semeg Saude e na empresa de construção Odebrecht. Foi membro do Conselho da Golden Tulip Hotels. César Lage da Silva – Diretor Financeiro Bacharel em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atuou como Diretor Financeiro da Estácio Participações S.A.. Anteriormente, desempenhou várias funções financeiras Rexam, (ex-LATASA), Valesul Alumínio S.A. (CVRD/Shell), tendo começado sua carreira na Shell – Billiton. Rogerio Miranda de Souza – Diretor de Relações com Investidores Bacharel em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), concluiu seu MBA pela Universidade de Chicago - Graduate School of Business - em 02/07/2009 11:32:50 Pág: 20 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 2005. Atuou na GP Investimentos onde executou transações como a aquisição dos ativos de perfuração em terra na América Latina da Pride International. Antes de ingressar na GP, trabalhou no Deutsche Bank em Londres e na Roland Berger Strategy Consultants no Brasil. Reginaldo Luchini Olivi - Diretor sem designação específica Formado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC SP). Ingressou no Grupo Chambertin em 1998, como sócio. Anteriormente, trabalhou como diretor na empresa Olivi Assessoria e Consultoria S/C Ltda. e atuou como gerente financeiro na empresa Arquitetura da Paisagem. André Luiz Dias Lameiro – Diretor sem designação específica Bacharel em Economia pela Faculdade Metropolitana de Vitória (FMV) e em Marketing pela Anhembi Morumbi. Ingressou no Grupo Chambertin como sócio. Anteriormente, trabalhou na área de marketing na empresa Lameiro Consultoria, Residence Administradora de Flats. Francisco Vasconcellos – Diretor de Operações Possui 28 anos de experiência no setor de incorporação, com foco nas atividades de engenharia e construção, relações com o meio ambiente, indicadores de qualidade, implantação de projetos e coordenação de execução nas obras. Foi responsável por mais de 150 projetos, incluindo resorts no Nordeste. É vice-presidente do Comitê de Assuntos Ambientais do SINDUSCON SP. 02/07/2009 11:32:50 Pág: 21 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS Única empresa brasileira com foco específico no desenvolvimento imobiliário turístico de lazer e de negócios, a Invest Tur vem mapeando e adquirindo as áreas com maior potencial para desenvolvimento do seu negócio no Brasil. Inicialmente, concentram-se no litoral do País, porém já foram identificadas algumas áreas em cidades e regiões nãocosteiras. Oportunidades em outros países da América Latina também poderão ser contempladas, em menor escala. A identificação das áreas segue rigorosa análise de viabilidade, com premissas bastante conservadoras principalmente no que se refere ao aproveitamento ambiental e licenciamento dos projetos. São ponderadas as questões de infra-estrutura associadas a cada área e, com isso, definidos o estágio de desenvolvimento de cada projeto, bem como o potencial comercial e de demanda futura. Turismo de lazer A Invest Tur adquire áreas com alto potencial turístico para a construção de resorts, em regiões que apresentem beleza natural, próximas de aeroportos e que ofereçam adequada infra-estrutura de transportes, perto de pequenas cidades ou distritos e com boas opções de entretenimento. São construídas áreas contíguas aos resorts, com casas para serem vendidas como segunda residência, sendo que os proprietários podem utilizar o hotel e a sua infraestrutura de lazer e de serviços. A companhia pretende lançar novos destinos turísticos por meio da aquisição de áreas extensas, a preços atrativos, em locais de grande potencial turístico. Nesse caso, a Invest Tur coordena a viabilização do desenvolvimento da infra-estrutura necessária para a implantação do empreendimento junto aos órgãos públicos, privados e entidades 02/07/2009 11:32:50 Pág: 22 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA multilaterais, além da elaboração dos planos de viabilidade econômica e da obtenção das aprovações junto aos órgãos competentes. Turismo de negócios A companhia dedica-se, também, ao turismo de negócios, especialmente em centros urbanos. Esses hotéis são gerenciados por operadores hoteleiros conhecidos tanto local como internacionalmente e suas instalações podem incluir centros de convenções, áreas comerciais e de lazer, proporcionando maior atratividade e eficiência à incorporação como um todo. Gestão eficiente A contratação da plataforma de gestão SAP foi uma decisão estratégica em linha com os planos ambiciosos de crescimento, eficiência e rentabilidade da Invest Tur. A implementação de um sistema de informações state-of-the-art é fundamental para garantir uma ferramenta de gestão integrada, moderna e confiável e, com isso, assegurar os níveis de eficiência e controle a seus acionistas. PARCERIAS ESTRATÉGICAS Operadores Hoteleiros A Invest Tur seleciona parceiros experientes e conceituados para a condução dos negócios, como operadores hoteleiros internacionais e empresas altamente capacitadas para o desenvolvimento dos planos de viabilidade, arquitetura e engenharia. Os parceiros comerciais e responsáveis pela distribuição e pelo esforço de marketing, tanto no mercado doméstico como no internacional, são empresas de primeira linha. 02/07/2009 11:32:50 Pág: 23 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Um dos primeiros acordos anunciados foi com o grupo hoteleiro internacional Six Senses, especializado em administração de hotéis para a alta renda e um dos operadores mais reconhecidos nesse segmento na Ásia. A Invest Tur assinou contratos de administração hoteleira com o Six Senses para o desenvolvimento de dois resorts, em conjunto com os respectivos empreendimentos residenciais, a serem implantados no Projeto Pontal de Camaragibe (Alagoas), estando prevista a implantação das bandeiras Six Senses Hideaway e Six Senses Latitude. Outro parceiro da Invest Tur é o Starwood Hotels & Resorts Worldwide, uma das empresas líderes mundiais no segmento hoteleiro e de lazer, com aproximadamente 900 propriedades, em mais de 100 países, e 155 mil empregados nos empreendimentos que administra. O grupo possui nove “bandeiras” internacionais de hotéis: St. Regis, The Luxury Collection, Sheraton, Westin, Four Points by Sheraton, W, Lé Meridien, AloftSM e ElementSM Hotels. Em dezembro de 2008, foi assinado um contrato para o desenvolvimento de um hotel focado em turismo de negócios sob a bandeira W no projeto São Paulo Fair. Adicionalmente, foi anunciado um acordo de parceria com a empresa de participações internacional Espírito Santo Tourism (“EST”), para o desenvolvimento de 4 projetos imobiliários turísticos. Os empreendimentos utilizarão a bandeira Tivoli Hotels & Resorts, uma das principais cadeias hoteleiras em Portugal, com um total de 2.500 quartos nas categorias quatro e cinco estrelas, nos segmentos urbano e resort. Além disso, a Invest Tur terá o Direito de Preferência sobre todos os projetos imobiliários turísticos que a EST vier a desenvolver no Brasil. Finalmente, a Invest Tur anunciou a criação de uma nova bandeira hoteleira chamada Böná, a ser implementada e administrada pela Tx Assessoria e Gerenciamento de Hotéis S.A., que é controlada pela Invest Tur e já possui e administra a bandeira Txai. A Invest Tur assinou os contratos de administração hoteleira para a implantação dos empreendimentos hoteleiros e residenciais sob as bandeiras Txai Residence ou Txai Vilas, nos projetos Pontal de Camaragibe (AL), Txai Paraty (RJ), Txai Santa Catarina (SC) e Txai Salvador (BA). 02/07/2009 11:32:50 Pág: 24 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA SEDE SOCIAL Nossa sede está localizada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Ramos Batista, 444 – 2º andar, Vila Olímpia, CEP 04552-020. 02/07/2009 11:32:50 Pág: 25 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO VISÃO GERAL DO SETOR Visão Geral do Turismo no Brasil Economia fortalecida, crescimento sustentável, enorme potencial turístico ainda inexplorado, infinidade de cenários naturais extremamente atrativos e uma política clara de incentivo ao turismo. O Brasil conjuga fatores muito favoráveis ao investimento imobiliário turístico. O WTTC – World Travel & Tourism Council, entidade que representa o setor privado da indústria turística e de viagens, divulgou, em 2007, um estudo mundial sobre as previsões do setor, no qual o Brasil se mantém como o segundo maior mercado turístico da América Latina. Pela projeção, até 2017 a tendência é de que o turismo no País cresça, em média, 5,3% ao ano. Nos últimos anos, o setor tem recebido atenção ainda maior do governo brasileiro. Desde a criação do Ministério do Turismo, em 2003, o mercado apresenta crescimento constante nos principais indicadores: receita cambial, desembarques internacionais e nacionais e geração de empregos. O PNT – Plano Nacional do Turismo - recebe investimentos orçamentários cada vez mais expressivos, o que reflete a preocupação em fazer do turismo um dos principais produtos na balança comercial. Tamanha oportunidade foi devidamente percebida pelo setor imobiliário. Mundialmente, o turismo se uniu a este mercado e, no Brasil, não foi diferente. A proliferação dos complexos híbridos, que envolvem hotéis, casas para segunda moradia e áreas comuns de lazer, segue uma tendência mundial dada a atratividade em termos de manutenção e segurança e por oferecerem serviços de hotelaria e manutenção aos proprietários das residências. Outros destaques são o crescimento do PIB brasileiro, a estabilidade econômica com o controle da inflação, a queda gradual da taxa de juros, a condução da gestão pública e o aumento dos investimentos estrangeiros diretos no Brasil. A qualidade dos indicadores macroeconômicos – e o baixo nível da vulnerabilidade externa – levou o risco-país a 02/07/2009 11:32:52 Pág: 26 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO níveis historicamente reduzidos e à expectativa de que o Brasil seja, em um futuro próximo, considerado como investment grade pelas agências de classificação de risco. O ministério do turismo fez um mapeamento do perfil do turista estrangeiro no Brasil, demonstrando um cenário bastante promissor: dentre os 5.018.991 visitantes internacionais que estiveram no Brasil em 2006, 96% pretendem voltar e 84,2% tiveram suas expectativas plenamente atendidas ou superadas. Fonte: Pesquisa “Demanda Turística Internacional 2006”, da Embratur – Instituto Brasileiro de Turismo O Brasil não é somente grande em termos territoriais, mas é enorme em termos de belezas naturais. O turista que visita o País tem ao seu dispor uma diversidade de paisagens, praias, culturas e festas, além do carinho do povo e do clima tropical. São 8,5 milhões de km2 de território, sendo que 3,6 milhões localizam-se na Floresta Amazônica, que contém 20% da biodiversidade do planeta. O Brasil possui diversos sítios tombados como “Patrimônio Mundial da Humanidade”, pela Unesco, como o Parque Nacional do Iguaçu, que possui viçosas cataratas e abriga uma grande variedade de espécies animais e vegetais, e o Complexo do Pantanal, a maior planície de inundação do planeta, que exibe um mosaico de ecossistemas. A cidade de Paraty, no litoral fluminense, também concorre a esse título pela Unesco, em 2009. Ainda no Estado do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor foi recentemente proclamado como uma das “Novas 7 Maravilhas do Mundo”. O Oceano Atlântico banha a costa em mais de 7 mil quilômetros, onde se encontram desde grandes balneários, com total infra-estrutura, até pequenas praias selvagens. A região é privilegiada e não é afetada por desastres naturais, causadores de catástrofes. Na Região Nordeste, o clima apresenta temperatura média entre 23º C e 27º C, a temperatura da água é amena (26ºC) e são mais de 300 dias de sol por ano. A combinação de exuberantes paisagens com a pluralidade cultural surpreende e encanta. Festas tradicionais são transformadas em grandiosos espetáculos, como o 02/07/2009 11:32:52 Pág: 27 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO carnaval, a maior folia popular do mundo, que reúne pessoas de todas as idades e exalta as riquezas e costumes de todo o País. O Brasil sediará a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e os benefícios provenientes deste grande evento vão além da esfera esportiva. A estimativa inicial do Ministério do Turismo revela que o País deverá receber, em 2014, 500 mil turistas estrangeiros acima do habitual. Investimentos de porte na modernização da infra-estrutura por parte do governo (transporte, segurança pública, saúde e comunicação) e do setor privado (sobretudo, na rede hoteleira) irão preparar o País para o evento de repercussão internacional. A Copa será um cartão-postal que vai reforçar o trabalho de promoção da imagem do Brasil no exterior. O turismo é um dos setores que mais tem a ganhar com este grande evento esportivo. É o que mostra o histórico das últimas edições da competição, que gerou um aumento significativo no número de turistas e na entrada de divisas nos países que já foram sede da Copa. A expectativa de incremento do fluxo de turistas não se limita, contudo, ao período da Copa do Mundo, pois após o encerramento do evento essa tendência costuma se manter, como ocorreu na Alemanha, depois de 2006. A cadeia turística nacional fará os investimentos necessários para garantir serviços, entretenimento e todas as condições para que equipes, turistas, jornalistas e torcedores desfrutem do melhor que o Brasil pode oferecer e, dessa forma, convencê-los a voltar sempre. Estágios de Desenvolvimento Um estudo preparado pela HVS International em 2005 e atualizado em 2007 apresentou um mapeamento dos estágios de desenvolvimento turístico dos municípios da costa do Nordeste do Brasil, conforme demonstrado abaixo. 02/07/2009 11:32:52 Pág: 28 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Delta do Parnaíba Jericoacoara FORTALEZA Aquiraz Beberibe Canoa Quebrada CEARÁ Touros RIO GRANDE DO NORTE NATAL Pipa PIAUÍ JOÃO PESSOA PARAÍBA RECIFE Cabo Sto. Agostinho Porto de Galinhas PERNAMBUCO Maragogi ALAGOAS MACEIO SERGIPE ARACAJU BAHIA Mangue Seco Sauípe Praia do Forte SALVADOR Maraú Itacaré Ilhéus Comandatuba Estágios de Desenvolvimento de Destinos Turísticos Canavieiras Santo André Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Porto Seguro Trancoso Fonte: HVS International As áreas classificadas como Estágio 3, principalmente por sua localização próxima a aeroportos e rodovias e infra-estrutura desenvolvida, apresentam grande potencial de crescimento bem como possível inserção no mercado internacional de turismo. As principais capitais estaduais do Nordeste já estão atraindo um número considerável de turistas e apresentam um número crescente de vôos diários dos principais mercados do hemisfério Norte. As áreas classificadas como Estágio 2 normalmente apresentam infra-estrutura básica, porém estão localizadas a maiores distâncias dos principais aeroportos. Também apresentam grande potencial de crescimento com soluções turísticas estruturadas. Já as áreas classificadas como Estágio 1 caracterizam-se por falta de infra-estrutura e grande distância dos principais aeroportos, apresentando potencial de desenvolvimento e crescimento no longo prazo. 02/07/2009 11:32:52 Pág: 29 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS SAZONALIDADE Esperamos obter maiores receitas decorrentes da exploração turística de nossos empreendimentos nos meses de férias escolares (janeiro, fevereiro e julho), para os negócios voltados ao turismo de lazer, enquanto que nestes mesmos meses, esperamos uma diminuição de receita nos empreendimentos voltados ao turismo de negócios. Isso não significa, no entanto, que haverá um equilíbrio das receitas durante os meses do ano. 02/07/2009 11:32:52 Pág: 30 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO COMPETIÇÃO As principais empresas brasileiras que concorrem conosco nesse setor de desenvolvimento imobiliário turístico são a Odebrecht Empreendimentos Imobiliários e a Construtora Andrade Gutierrez. A Odebrecht Empreendimento Imobiliários é uma empresa subsidiária da Construtora Norberto Odebrecht, uma das maiores empresas de engenharia e construção da América Latina, que atua em diversas regiões do Brasil, desenvolvendo empreendimentos residenciais e empresariais, complexos turísticos de esporte, lazer e entretenimento. Entre os empreendimentos desenvolvidos pela Odebrecht Empreendimento Imobiliários destacam-se: Costa do Sauípe, Casas de Sauípe Grande Laguna, ambos na Bahia e Hotel Conrad, em Punta del Leste – Uruguai. A Construtora Andrade Gutierrez é uma das maiores empresas de construção pesada na América Latina, além de desenvolver empreendimentos na área imobiliária. Dentre suas obras no setor hoteleiro, encontram-se o Flat Cidade Jardim, em São Paulo, e o Porto Real Resort, em Angra dos Reis. Em relação à competição com grupos internacionais, acreditamos que atualmente diversos grupos estrangeiros estão analisando oportunidades de investimento no setor de desenvolvimento imobiliário turístico no Brasil. Um exemplo de grupo internacional que está buscando presença no mercado imobiliário turístico em praticamente todas as regiões do Brasil é o Grupo Pestana, de Portugal. Referido grupo já realizou a compra de um hotel em Salvador, na Bahia e está estudando diversas outras possibilidades de investimento no Brasil, de forma semelhante à nossa Companhia. Além do Grupo Pestana, existem outros grupos internacionais que estão realizando investimentos em empreendimentos isolados no Brasil. Dentre eles destacam-se: os investimentos do grupo português Reta Atlântico no projeto Reserva Imbassaí na Bahia e os investimentos do Banco Português Privado no projeto Aquiraz, no Ceará. 02/07/2009 11:32:53 Pág: 31 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS PROPRIEDADE INTELECTUAL Na data destas Informações Anuais – IAN, não possuíamos qualquer propriedade intelectual. Nossa Companhia solicitou ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual – INPI o registro da marca “Invest Tur”. Atualmente, somos www.investtur.com, titulares dos nomes de www.investur.com.br, domínio www.investtur.com.br, www.investturbrasil.com.br, www.investurbrasil.com.br, www.cbdit.com.br. 02/07/2009 11:32:54 Pág: 32 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira 1. INTRODUÇÃO Para o correto entendimento do presente Estudo de Viabilidade, é necessário considerar que as informações aqui contidas, especialmente as projeções, estão sujeitas à influência de diversas variáveis, tais como as circunstâncias econômicas, regionais e comerciais presentes em cada momento, e riscos, inclusive o risco de a Companhia não implementar a estratégia de negócios descrita aqui, bem como de não implementar nenhum dos projetos tais como descritos neste Estudo, o que confere um elevado grau de incerteza a tais informações, as quais foram obtidas a partir de premissas que podem, no todo ou em parte, não se verificar no futuro. O investidor pode vir a perder todo o seu investimento se a Companhia não alcançar os seus objetivos. Com efeito, cada um dos projetos descritos neste Estudo de Viabilidade reflete os setores de atividade em que a Companhia pretende, em princípio, atuar. No entanto, anteriormente à implementação de cada investimento relevante, a Companhia irá conduzir estudos para avaliar a sua adequação e retornos esperados. Adicionalmente, as premissas acerca do futuro a partir das quais as projeções foram elaboradas, incluindo, dentre outras, aquelas relacionadas ao preço de compra de propriedades, custos de implementação dos empreendimentos, fluxos de caixa e preços estimados de venda são indicadores atuais utilizados para a realização do presente Estudo. Elas podem não se concretizar ou serem alteradas durante a operação da Companhia, e, ainda que se concretizem, inúmeros outros fatores, incluindo, dentre outros, aqueles referidos aqui, podem ser determinantes para que as taxas esperadas de retorno não sejam alcançadas. Portanto, ainda que a Companhia venha a implementar os projetos nos moldes descritos neste Estudo, os custos, prazos, valores de venda e demais premissas adotadas podem mostrar-se substancialmente diferentes. 02/07/2009 11:32:55 Pág: 33 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Os fatores que poderão impactar as premissas acerca do futuro e conseqüentemente as projeções aqui contidas incluem, dentre outros: • incapacidade de adquirir propriedades nos níveis de preço estimados; • aumento da concorrência para aquisição de terras aptas para exploração do ramo de hotelaria e turismo, a qual eleve os custos e diminua os lucros da Companhia; • aumento dos custos operacionais, inclusive necessidade de melhorias em ativo fixo, prêmios de seguro, tributos imobiliários e utilidades, que afetem as margens de lucro da Companhia; • a conjuntura econômica, política e negocial no Brasil e especificamente nas áreas geográficas em que a Companhia realizará investimentos; • inflação, desvalorização do Real e flutuação das taxas de juros; • leis e regulamentos em vigor tanto no presente como no futuro; • incapacidade de alienação dos imóveis construídos e empreendimentos explorados; • quando da alienação dos empreendimentos, incapacidade de os compradores fazerem pagamentos nas datas devidas ou a qualquer tempo; e • outros fatores descritos no item 14.02 do IAN (Fatores de Risco). Os efetivos resultados da Companhia podem ser adversamente impactados e conseqüentemente comprovarem-se substancialmente diferentes das expectativas descritas nas projeções, sendo que essas projeções não consistem em garantia de um desempenho futuro da Companhia. Por conta dessas incertezas, o investidor não deve basear-se exclusivamente nas projeções contidas neste documento para tomar uma decisão de investimento. O investimento em ações representa um investimento de risco. Os investidores estão sujeitos a perdas patrimoniais e riscos, inclusive àqueles relacionados às ações da Companhia, à Companhia, ao setor da economia em que esta atua, aos seus acionistas e ao ambiente macroeconômico do Brasil. Essas circunstâncias devem ser cuidadosamente consideradas antes da tomada de decisão de investimento nas ações da Companhia. 02/07/2009 11:32:55 Pág: 34 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Além disso, este Estudo não contém todas as informações que podem ser importantes para a decisão de investimento do investidor. Ainda, algumas informações contidas neste Estudo estão sujeitas a alteração e a Companhia não está obrigada a atualizar as informações, estimativas ou projeções aqui contidas. O presente Estudo de Viabilidade foi elaborado pelos membros da administração da Companhia, com assessoria de empresa especializada e da GR Capital Consultoria Ltda. (“GR Capital Consultoria”), baseando-se no seu melhor entendimento e conhecimento dos setores em questão e dos projetos vislumbrados pela Companhia, dentro das premissas aqui exposta e limitações inerentes à este tipo de projeto envolvendo dados macroeconômicos, comerciais e estatísticos e estimativas e projeções. A Companhia apresenta abaixo o curriculum das pessoas físicas e jurídicas envolvidas na elaboração do presente Estudo. José Romeu Ferraz Neto. O Sr. José Romeu é formado em engenharia civil pela Universidade Mackenzie e mestre em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas. O Sr. José Romeu co-fundou o Grupo RFM em 1979 e desde então ajudou o grupo a se desenvolver como um dos líderes do segmento imobiliário no Brasil. Ele já liderou mais de 100 investimentos imobiliários no Brasil. Desde 1992, o Sr. José Romeu é vice-presidente da SINDUSCON – Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo. Ele também é membro do Conselho Consultivo do SECOVI – Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo, membro do conselho consultivo da FIABCI – Federação Internacional das Profissões Imobiliárias e membro do Conselho de Administração do Club Med Trancoso. Joaquim Ferraz. O Sr. Joaquim Ferraz é formado em administração pela Fundação Armando Álvares Penteado, com especialização em investimento e análise financeira pela Fundação Getúlio Vargas. Desde 1982, o Sr. Joaquim Ferraz é o Diretor da RFM Incorporadora Ltda. O Sr. Joaquim Ferraz foi relações públicas da VASP – Viação Aérea de São Paulo S.A. e assessor da presidência do Anhembi Centro de Feiras e Congressos. 02/07/2009 11:32:55 Pág: 35 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Marcio Botana Moraes. O Sr. Márcio Moraes é formado em engenharia civil pela Universidade Mogi das Cruzes. O Sr. Márcio Moraes é co-fundador do Grupo RFM, responsável pela implementação do ISO 14001 e ISO 9001 no referido grupo e membro do comitê de tecnologia do SINDUSCON – Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo. O Sr. Márcio Moraes é responsável por mais de 200 projetos imobiliários no Brasil. HIA - Hotel Investment Advisors. Para a elaboração do presente estudo, a Companhia contratou a empresa especializada HIA. A HIA é uma empresa de consultoria formada por profissionais que possuem longa experiência na indústria hoteleira brasileira e internacional e que exerceram funções diversas em hotéis, em grandes administradoras hoteleiras, em empresas de desenvolvimento de hotéis e em empresas de consultoria no Brasil e em outros países. A HIA é parte da organização Horwath International, uma rede integrada de empresas de auditoria e consultoria que conta atualmente com 110 membros em 280 cidades no mundo. A Horwath International e sua divisão HTL – Hotel Tourism and Leisure são o maior grupo do mundo de consultores especializados no setor de hotelaria, turismo e lazer, com presença em cerca de 30 países. A HIA presta serviços para hotéis, resorts, condo-hotéis, centros de convenções e exposições, empreendimentos mistos de lazer (tais como marinas, campos de golfe, residenciais, centros comerciais). Adicionalmente, a HIA realiza o serviço de gerenciamento de ativos (asset management), que inclui o acompanhamento das operações em 12 hotéis administrados por cadeias como Accor, Marriott e Intercontinental Hotel Groups, somando aproximadamente 3.000 quartos. 02/07/2009 11:32:55 Pág: 36 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 2. METODOLOGIA O presente Estudo de Viabilidade foi elaborado em conformidade com a metodologia descrita a seguir. Visão Geral da Metodologia Exceto quando expressamente referido de outra forma, os valores e estimativas apresentados, especialmente os que se referem a custos de produção e investimentos necessários, foram obtidos a partir de fontes da Companhia, que incluem diligências e contatos junto a pessoas ligadas às atividades que a Companhia pretende desempenhar, consultores, técnicos e especialistas, em todos os casos julgados confiáveis, imparciais e adequados aos fins aqui previstos. As informações têm como data-base as indicadas em cada seção deste Estudo de Viabilidade, exceto os dados divulgados pela HIA, coletados em sua base de dados própria ou em publicações divulgada ao mercado. Todos os valores são apresentados em termos constantes, em Reais, desconsiderando qualquer impacto de inflação ao longo do tempo. Todos os cálculos e valores apresentados, inclusive a Taxa Interna de Retorno (“TIR”), consideram o desenvolvimento, pela Companhia, de projetos com as características e dimensões descritas nos projetos específicos de turismo de lazer, de negócios e de negócios relacionados, descritos nesse Estudo de Viabilidade. Todos os valores apresentados são aproximados, mesmo quando não expressamente indicado dessa forma, e são provenientes de estimativas e premissas que a Companhia considera razoáveis. A TIR é a taxa de desconto que iguala o valor presente das entradas de caixa esperadas de um projeto ao valor presente dos custos deste projeto. Esta metodologia é amplamente 02/07/2009 11:32:55 Pág: 37 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS utilizada pelo mercado para a aceitação ou rejeição de projetos acima de determinado parâmetro ou critério matemático. As TIR informadas para cada modelo de projeto específico são relativas a cada projeto isoladamente e não à Companhia como um todo, e não levam em consideração tributos corporativos (tais como imposto de renda e contribuição social sobre o lucro) incidentes sobre seus resultados ou os custos administrativos da Companhia. A Companhia assumiu, para a apresentação dos valores e cálculos deste Estudo de Viabilidade, que irá operar com 100% de capital próprio na produção dos projetos, não considerando o impacto de eventuais financiamentos dos projetos ou atuações por meio de parcerias. A base teórica que valida a utilização da TIR como metodologia de avaliação da projetos confirma que ela independe da taxa de juros do mercado financeiro. É uma taxa intrínseca do projeto, dependendo apenas dos fluxos de caixa projetados. Na avaliação dos projetos hoteleiros e imobiliários não foram considerados o Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, sendo a TIR apresentada antes do imposto de renda pelos seguintes motivos: • o objetivo é apresentar o retorno de cada projeto específico e não da Companhia como um todo, uma vez que existem implicações a respeito da alavancagem, por exemplo, que influenciam o imposto a ser cobrado; • apresentar o retorno antes do imposto de renda é prática comum no mercado financeiro; e • ampla variedade de investimentos passíveis de realização pela Companhia permite formar um portfolio de aplicações muito diversificado e não seria possível antecipar o efeito da composição de tais projetos e o impacto nos resultados da Companhia. 02/07/2009 11:32:55 Pág: 38 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Apesar de não ser possível precisar a magnitude do impacto, o imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido terão um efeito negativo sobre as TIR apresentadas para cada um dos projetos. O presente Estudo de Viabilidade foi preparado em moeda constante, o que significa que a inflação não foi levada em consideração em nenhum dos projetos. A inflação verificada ao longo do período projetado pode alterar consideravelmente as TIR apresentadas para os projetos, principalmente em cenários de fortes oscilações macroeconômicas porque a inflação poderá impactar receitas e despesas de modo diferente. A Companhia utilizou a metodologia de apresentação das TIR em moeda constante pelas seguintes razões: • metodologia amplamente utilizada pela comunidade financeira para avaliar projetos de longo prazo, principalmente por facilitar a comparação de projetos em indústrias com dinâmicas diferentes; e • eliminação da necessidade de previsões macroeconômicas de longo prazo, que normalmente contêm um elevado grau de incerteza. No caso dos projetos que incluem hotel, o cálculo da TIR considerou a estimativa do valor residual do hotel ao final do período de posse do investimento, estipulado em 10 anos (o valor residual representa o valor hipotético que um investimento atingirá no momento em que for vendido). A Companhia estimou o valor residual através da capitalização do fluxo de caixa estimado (EBITDA) no 10º ano de operação. Segundo a HIA, a taxa de capitalização média de mercado para projetos hoteleiros varia de 8,0% a 12,0%. Para os projetos da Companhia, foi utilizada taxa de capitalização de 10,0%, calculada sobre o EBITDA do 10º ano (ou seja, o EBITDA do 10º ano foi dividido por 0,10). Referido cálculo corresponde à utilização de um múltiplo terminal de EBITDA de 10x, ou seja, à multiplicação do EBITDA do 10º ano por 10. 02/07/2009 11:32:55 Pág: 39 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Cronogramas dos Projetos As premissas referentes às datas de início e fim do período de aquisição de áreas, dos projetos e dos lançamentos, bem como início e conclusão das obras levam em consideração as estimativas de cronograma adotadas pela Companhia para cada um dos projetos. Tais considerações e estimativas de cronograma basearam-se no conhecimento de mercado dos acionistas fundadores da Companhia com relação a cada tipo de produto estudado. Características de cada Projeto As premissas referentes ao número de unidades e áreas privativas por unidade em cada projeto levam em consideração as características de cada um dos projetos, definidas pela Companhia, tendo como base as concepções de cada produto. Preços de Venda As premissas de preço por metro quadrado útil de cada projeto levam em consideração as estimativas de preço por metro quadrado útil adotadas pela Companhia na data de lançamento de cada um dos projetos e sua evolução durante o tempo de vida do projeto. Essas estimativas de preço por metro quadrado útil basearam-se na pesquisa realizada em fevereiro de 2007 pela Companhia com produtos similares a venda no mercado. Ritmo de Vendas Os projetos específicos dos setores de turismo de lazer e de negócios consideram que as vendas de unidades ocorrem durante as fases de lançamento, construção e entrega das unidades, e foram estimadas diferentemente para os produtos de lazer e de negócios de acordo com a experiência dos acionistas fundadores da Companhia. Condições de Pagamento As tabelas de venda foram propostas nas condições usuais de mercado e de acordo com 02/07/2009 11:32:55 Pág: 40 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS produtos similares no mercado. Custo de Aquisição de Terreno As premissas relativas ao custo por metro quadrado e condição de pagamento das áreas contempladas em cada projeto foram propostas em condições pouco favoráveis à Companhia que as atualmente verificadas no mercado, incluindo-se pagamento em dinheiro sem permuta e em prazos relativamente curtos. Custo de Construção As premissas de custo de construção foram obtidas pela Companhia a partir dos valores médios de custo de construção publicados pelos SINDUSCON (Sindicatos de Construção Civil) dos estados brasileiros. A Companhia adota valores superiores a tais médias, com base na experiência de seus acionistas fundadores no desenvolvimento de produtos similares aos modelos projetados. Despesa de Publicidade e Marketing As despesas de publicidade e marketing são calculadas com um percentual do valor geral de vendas das casas (“VGV”) em cada projeto. Levando em consideração a porcentagem média de mercado utilizada pelas imobiliárias brasileiras e a experiência dos acionistas fundadores da Companhia, a Companhia estima que as despesas de publicidade e marketing variam de 3,0% a 4,0% do VGV. Dessa forma, os projetos analisados pela Companhia presumem despesas de publicidade e marketing médias de mercado de 3% do VGV. Despesas de Corretagem As despesas de corretagem, calculadas como um percentual do VGV em cada projeto, levam em consideração a comissão média total que varia de 4% a 5%, paga diretamente pelos compradores aos corretores. 02/07/2009 11:32:55 Pág: 41 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Desconto sobre o Fluxo de Caixa de Recebíveis Os projetos de turismo de lazer e de negócios poderão utilizar a sistemática de desconto de recebíveis das unidades que poderão ser cedidos a uma instituição financeira ou securitizados quando da entrega das chaves e que, a tal tempo, todas as exigências com relação a tal cessão serão cumpridas. Os recebíveis são cedidos com um desconto médio anual de 10% sobre seu valor de face, o que, de acordo com a Companhia, é consistente com as práticas atuais de mercado, que tem apresentado variação de 10,0% a 12,5%. Tributos sobre Vendas das Unidades Imobiliárias Os tributos sobre vendas das unidades imobiliárias (condomínio de casas e torre de escritórios) são calculados com base nas alíquotas vigentes aplicadas sobre a receita bruta de cada parcela do projeto, refletindo as alíquotas projetadas do PIS, COFINS, CPMF incidentes sobre as receitas de cada projeto. Metodologias adotadas para as áreas de hotelaria Para elaborar o presente Estudo de Viabilidade, a HIA utilizou como fontes FOHB, ICCA, Associação Brasileira de Resorts, livros especializados em desenvolvimento de hotéis, WTO, The Economist, Guia 4 Rodas de Hotéis, WTTC, matérias publicadas em jornais, revistas e Internet. A HIA conta com extenso banco de dados de informações coletadas ao longo de anos de experiência na realização de estudos de viabilidade para projetos turísticos hoteleiros em todo o país. A metodologia desses estudos inclui entrevistas pessoais com hotéis, órgãos do governo (por exemplo secretarias de turismo), organizadores de eventos, centros de convenções, agências de viagens, operadoras de turismo e associações ligadas ao setor turístico e hoteleiro. Com base nessas entrevistas e em uma pesquisa profunda dos mercados que estuda, a HIA tem uma ampla compreensão do setor. 02/07/2009 11:32:55 Pág: 42 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS A HIA publica anualmente um estudo denominado “Hotelaria em Números”, que é elaborado com base em questionários que são enviados a hotéis. Os questionários contêm informações sobre a performance anual dos hotéis (taxa de ocupação, diária média, receitas e despesas, salários, segmentação de mercado, etc) que são compilados para apresentar as médias. A publicação “Hotelaria em Números” é a única desse tipo no Brasil. Os resultados são apresentados por categoria dos hotéis com base nas diárias médias e não há controle geográfico das respostas. Publicações similares são feitas em outros países por diversos escritórios membros da Horwath Internacional, organização da qual a HIA é membro, e que é especializada na indústria hoteleira. Ainda, a HIA realiza o serviço de gerenciamento de ativos (asset management), que inclui o acompanhamento das operações hoteleiras em 12 hotéis, somando 3.000 apartamentos. Dentre esses, encontram-se hotéis junto a centros de convenções e resorts. Com isso, a HIA lida diariamente com índices de performance desses empreendimentos, o que ajuda a complementar seu banco de dados. Dada a falta de publicações oficiais com dados estatísticos sobre o setor, parte das informações apresentadas no presente Estudo de Viabilidade são provenientes do banco de dados da HIA. Taxa de Ocupação Para estimar a taxa de ocupação dos hotéis, a Companhia utilizou como referência dados do FOHB e o banco de dados da HIA. Analisando o comportamento típico observado nos hotéis de variações sazonais (alta estação e baixa estação), foram estimadas as ocupações médias mensais dos hotéis. Para estimar o crescimento na taxa de ocupação, a Companhia considerou as estimativas de crescimento do turismo apresentadas pelo Ministério do Turismo, WTO, WTTC e ICCA e de crescimento da economia apresentados pelo governo brasileiro. 02/07/2009 11:32:55 Pág: 43 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Diárias Médias Para estimar as diárias médias dos hotéis, foram utilizados dados do FOHB, o banco de dados da HIA e as diárias publicadas (diárias balcão) por hotéis similares aos dos modelos da Companhia. Para obter as diárias publicadas foi efetuado contato telefônico com os hotéis e foi perguntado qual o valor da diária para duas pessoas incluindo café da manhã. Essas diárias costumam receber descontos para empresas e operadoras de turismo que fazem acordos mediante um número mínimo de pernoites gerados ou grupos que utilizam muitos apartamentos. Esses descontos foram levados em consideração para calcular as diárias médias. O crescimento das diárias médias foi estimado considerando que, na medida em que a procura pelo hotel cresce e conseqüentemente sua taxa de ocupação aumenta, principalmente nos períodos de alta estação, a diária vai sofrendo reajustes e com isso a diária média tende a crescer ano a ano. Quadro de Funcionários e Salários Para estimar o quadro de funcionários e salários, a Companhia elaborou um quadro completo para cada hotel, com base no banco de dados da HIA. Em relação aos encargos e benefícios, a Companhia considerou os encargos que incidem sobre a folha de pagamentos de acordo com as leis trabalhistas do Brasil e as práticas mais comuns de benefícios na hotelaria brasileira. Em geral, com base no banco de dados da HIA, os encargos e benefícios correspondem a 100% do valor dos salários. Estimativas de Receitas e Despesas Todas as estimativas de receitas e despesas dos hotéis foram preparadas em moeda constante nacional. A classificação contábil segue as definições da American Hotel and Motel Association conforme o Sistema Uniforme de Contabilidade para Hotéis. A HIA utilizou programa próprio para projeção de receitas e despesas, no qual são imputados a taxa de ocupação e diária média, total de salários, encargos e benefícios e valores estimados de receitas e despesas, calculados com base em médias de hotéis 02/07/2009 11:32:55 Pág: 44 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS similares do banco de dados da HIA. O programa mostra então os resultados projetados para o hotel (antes do imposto de renda e depreciação) para 5 anos. A partir do 5º ano, a Companhia considerou que os hotéis atingirão a estabilidade operacional. Assim, como as projeções foram feitas em moeda constante, ou seja, sem levar em conta a inflação, a Companhia considerou os fluxos como estabilizados no período do 6º ano 10º ano, com base no fluxo do 5º ano (ou seja, os fluxos dos anos 6 a 10 são iguais ao fluxo do ano 5). A seguir, a Companhia informa a descrição das receitas e despesas incluídas no fluxos de caixa dos hotéis de cada um dos projetos: Descrição das Receitas As receitas são geradas pelos seguintes departamentos: hospedagem, alimentos e bebidas, outros departamentos operacionais, aluguéis e outras receitas e eventos (no caso do modelo de hotel de convenções). • Receita de Hospedagem: corresponde à receita da venda de diárias, deduzidas as taxas de serviço, refeições e descontos; • Receita de Alimentos e Bebidas: corresponde às receitas com a venda de alimentos e bebidas nos restaurantes, serviço de quarto (room service), banquete e serviços similares, além do café da manhã; • Receita de Outros Departamentos: representa a receita de telefone, lavanderia, aluguel de salas de eventos do hotel de lazer, business center, spa, transportes, entre outras; • Aluguéis e Outras Receitas: inclui as receitas a serem geradas pelo aluguel de loja, comissão sobre passeios, entre outras; • Receita de Eventos (hotel de convenções): a receita de eventos refere-se à receita do aluguel das áreas de eventos, aluguel de equipamentos e propaganda (merchandising). 02/07/2009 11:32:55 Pág: 45 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Descrição das Despesas e Custos Departamentais • Despesas de Hospedagem: incluem salários e encargos da recepção, governança, reservas e portaria. Outras despesas incluem material de limpeza, lavanderia, enxoval, amenidades para hóspedes, uniformes, despesas com reservas, comissão aos agentes de viagens, televisão a cabo, etc.; • Despesas de Alimentos e Bebidas: incluem os custos diretos de alimentos e bebidas, os salários e encargos da cozinha, restaurantes, bar, serviço de quarto (room service) e banquetes. Outras despesas incluem louças, talheres e baixelas, cristais, enxoval de mesa, pratarias, materiais de cozinha e restaurante, uniformes, música ambiente, menus, lavanderia, entre outras; • Despesas de Outros Departamentos: incluem as despesas de folha de pagamento e outras despesas de telefonia, lavanderia, eventos (hotel de lazer), spa e áreas de lazer; • Despesas de Eventos (hotel de convenções): incluem as despesas de folha de pagamento e outras despesas do departamento de eventos. Despesas Operacionais Não Atribuídas Essa classificação inclui as despesas que não são atribuídas diretamente aos departamentos que geram receitas. • Despesas de Administração Geral: representam os salários e encargos do departamento de administração, incluindo a gerência, administração e recursos humanos. Outras despesas incluem comissões com cartão de crédito, serviços terceirizados (tais como segurança e contabilidade), despesas legais, seguros, viagens, material de escritório, informática, Internet, etc.; • Honorários de Administração da Cadeia Hoteleira: em caso de hotéis administrados por cadeias hoteleiras, os contratos típicos de administração prevêem uma remuneração de um percentual da receita total e do resultado operacional bruto para a cadeia hoteleira; 02/07/2009 11:32:55 Pág: 46 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS • Despesas de Marketing: incluem salários e encargos do pessoal de marketing e vendas, além das despesas com propaganda, viagens, material promocional e despesas relacionadas; • Energia e Água: representam as despesas com eletricidade, gás e outros combustíveis, além de água; • Despesas de Manutenção da Propriedade: incluem salários e encargos do departamento de manutenção, e despesas com manutenção de equipamentos e instalações; e • Resultado Operacional Bruto: corresponde ao resultado da operação antes das despesas fixas, também é denominado GOP (Gross Operating Profit). Outras Despesas Essas despesas são aquelas consideradas fixas, ou seja, não variam de acordo com a ocupação do hotel: • IPTU e Seguros: referem-se ao IPTU e aos seguros da propriedade; • Reserva para Reposição de Ativos: refere-se a um percentual da receita total do hotel que é destinado à aquisição de ativos fixos compensando a não inclusão de parte das depreciações nas previsões preparadas. 3 – FATORES DE RISCO Ver seção 14.02 do IAN. 4. VISÃO GERAL DOS SETORES DE ATUAÇÃO DA COMPANHIA Ver seção 09.02 do IAN. 02/07/2009 11:32:55 Pág: 47 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 5. PROJETOS DE INVESTIMENTO DA COMPANHIA Nosso plano de desenvolvimento contempla a aquisição de novas propriedades para a incorporação, desenvolvimento, exploração, locação e/ou venda de empreendimentos imobiliários turísticos e relacionados, por meio de 2 projetos de investimento distintos, quais sejam, “turismo de lazer” e “turismo de negócios”. Nossos Acionistas Fundadores e a GR Capital nos fornecerão o know-how necessário para a identificação de áreas e obtenção de todas as licenças, incluindo as de natureza ambiental, necessárias para a viabilização e operação de nossos projetos, bem como para análise das alternativas existentes para o financiamento e a avaliação de viabilidade financeira. Pretendemos aproveitar oportunidades para adquirir áreas extensas a preços atrativos com notável potencial de desenvolvimento e, por meio do conhecimento de nossos Acionistas Fundadores, viabilizar a implementação desses projetos, capturando a valorização imobiliária gerada. É importante ressaltar que cada um dos projetos descritos neste Estudo de Viabilidade reflete os setores de atividade em que a Companhia pretende, em princípio, atuar. No entanto, anteriormente à implementação de cada investimento relevante, a Companhia irá conduzir estudos para avaliar a sua adequação e retornos esperados. A seguir, encontra-se uma descrição detalhada de cada um de tais potenciais projetos da Companhia, sendo que relativamente a cada um deles se apresenta: • visão do mercado do projeto eleito, incluindo uma análise da demanda potencial; • as características desejadas para as áreas onde deverá ser implantado o projeto; • as características esperadas do empreendimento; • uma estimativa de custos de implementação do empreendimento; • o quadro de pessoal que se espera seja necessário para operação do empreendimento; 02/07/2009 11:32:55 Pág: 48 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS • os fluxos de caixa esperados; • a expectativa de retorno do investimento, incluindo as variações de tais retornos de acordo com diferentes cenários presumidas pela Companhia. Projeto Turismo de Lazer (1) Visão Geral A Companhia acredita que o Brasil apresenta grande potencial para o desenvolvimento do turismo de lazer, tendo em vista as belezas naturais, o clima e a cultura do país, condições naturais favoráveis (ausência de terremotos, furacões, maremotos e outros), grande mercado doméstico, proximidade da Europa (cerca de seis horas de vôo a partir de Lisboa para cidades como Recife, Natal, Salvador), e preços atrativos de produtos turísticos (diárias, refeições, traslados e outros), que colocam o país em vantagem competitiva em relação a outros destinos emergentes do mundo. De acordo com a WTO, data-base 2005, o Brasil é o 36º colocado no ranking de captação de turistas internacionais. Esse número representa 0,02 turistas por habitante, enquanto o México recebe 0,20 turistas por habitante, os Estados Unidos recebem 0,16 turistas por habitante e a Espanha recebe 1,37 turistas por habitante, o que demonstra o potencial de crescimento do turismo no Brasil. A Companhia pretende adquirir áreas com potencial turístico para desenvolver resorts em projetos de uso misto, incluindo hotel e condomínio residencial. Resorts são empreendimentos localizados em destinos de lazer que oferecem, além de um hotel, uma ampla gama de instalações, visando a atender grande parte das necessidades dos hóspedes dentro do próprio empreendimento. Em geral são bastante diferenciados entre si e costumam ser adaptados de acordo com as atrações turísticas do local em que se encontram e em decorrência das necessidades do mercado. Muitos resorts são desenvolvidos junto a condomínios residenciais. Nesses casos, o hotel é considerado como uma âncora para o empreendimento residencial, ajudando a valorizar 02/07/2009 11:32:55 Pág: 49 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS o preço do metro quadrado (m2) deste. Em resorts com componente residencial de sucesso, o preço do m2 do componente residencial adquirido pelo investidor pode subir consideravelmente após o início das operações pelo hotel. Demanda Potencial A demanda para resort no Brasil é gerada tanto pelo mercado nacional quanto internacional. Segundo a HIA, durante muitos anos o mercado nacional predominou nos principais resorts do país em razão de as principais operadoras de turismo internacionais não operarem com o Brasil devido à disponibilidade limitada de resorts e à deficiência dos serviços aéreos prestados no Brasil. Com o aumento dos vôos diretos internacionais de e para capitais do Nordeste houve um aumento na captação de demanda de turismo internacional para o Brasil. Cidades como Salvador, Recife, Fortaleza e Natal já têm vôos diretos regulares para cidades como Lisboa, Buenos Aires e Madri, o que, combinado com a maior divulgação do Brasil no exterior promovida pela EMBRATUR, acreditamos que está ajudando a consolidar o crescimento do fluxo de turistas, inclusive aqueles que adquirem segundas residências no Brasil. Mais recentemente, a abertura de novos resorts atraiu as grandes operadoras de turismo européias, que estão começando a trazer turistas para o Brasil. Embora o fluxo de turistas para o Brasil esteja crescendo, o número de resorts disponíveis no país ainda é incipiente quando comparado a outros destinos. Dentro desse cenário, a HIA acredita que existe um grande potencial de crescimento da demanda por resorts em áreas com atrativos naturais e culturais no Brasil. O crescimento da oferta deverá impulsionar ainda mais o crescimento da demanda, visto que as operadoras de turismo internacionais necessitam de massa crítica de hotéis para poder investir na promoção de um destino turístico. Adicionalmente, a Companhia poderá inclusive analisar alguns desses projetos que ainda estão buscando investidores para prospectar futuros parceiros. 02/07/2009 11:32:55 Pág: 50 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Além disso, há dados públicos que demonstram a perspectiva de crescimento do turismo no Brasil: • crescimento anual estimado de 10% do fluxo de turistas internacionais até 2010, de acordo com o Ministério do Turismo; • crescimento anual de 5,3% na economia do turismo até 2017, estimada pelo WTTC; • crescimento anual do turismo mundial de longa distância de 5,4% até 2020, estimado pelo WTO; e • crescimento do poder aquisitivo no Brasil com base nas expectativas de crescimento do PIB e queda na taxa de juros estimadas pelo BACEN. No caso específico do Brasil, onde a concentração da renda é extremamente alta, em que apenas 10,0% das famílias detêm 46,9% do PIB, com renda média familiar de US$ 54.880, de acordo com o relatório Country Forecast da Economist Intelligence Unit 2004, há uma procura por segundas-residências, o que ajuda a explicar a demanda por esse tipo de empreendimento (resort com componente residencial). No plano internacional, por outro lado, a demanda por esse empreendimento inclui, além de famílias na faixa de renda mencionada, os aposentados. No entanto, o sucesso dos empreendimentos junto a clientes internacionais depende, em larga escala, da disponibilidade de transporte aéreo, de modo que a proximidade a um aeroporto que opere vôos internacionais é um importante fator a ser levado em consideração na instalação de um resort. (2) Panorama de Resorts no Brasil Um levantamento realizado com base no Guia Quatro Rodas de Hotéis e na Associação Brasileira de Resorts indicou que existem atualmente no Brasil 53 hotéis classificados como resorts, totalizando 13.751 apartamentos. Os referidos resorts têm número de apartamentos que varia entre 30 e 632, e uma média de 259 apartamentos por resort. Desses 53 resorts, somente oito possuem condomínio residencial. 02/07/2009 11:32:55 Pág: 51 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Ainda, 74% dos resorts são localizados em destinos de praia e o restante em destinos no interior, como em regiões de montanha, em Foz do Iguaçu ou em regiões termais. Os resorts de praia estão localizados principalmente na região Nordeste do país, com as maiores concentrações nos estados da Bahia e Pernambuco. Cerca de 55% dos resorts são administrados por cadeias hoteleiras brasileiras ou internacionais. Dentre as cadeias internacionais que administram resorts estão a Marriott, Superclubs, Club Med, Accor, Grupo Posadas e Pestana. (3) Definição da Área Para o desenvolvimento do projeto, a Companhia irá buscar áreas que conciliem os atrativos para turistas e compradores de segundas residências (tais como beleza natural e facilidade de acesso), onde possam ser desenvolvidos projetos diferenciados e que tenham preços de terreno compatíveis com as expectativas de retorno da Companhia. A Companhia acredita que, para o desenvolvimento de um projeto de resort, o principal fator a ser considerado é a atratividade de sua localização, tanto em relação à beleza natural quanto à facilidade de acesso. É de se notar que, na elaboração de um projeto de desenvolvimento de um resort, a planta do empreendimento e sua arquitetura devem levar em consideração os aspectos culturais e históricos do local, além dos aspectos ambientais e das tendências de mercado. Áreas de frente para a “água” (mar, rio, lago), junto à mata ou com vista para paisagens diferenciadas (tais como montanha, chapadas, etc) são as mais procuradas por turistas, o que, ao final, ajuda a valorizar os lotes vendidos e possibilita a cobrança de diárias em valores mais elevados. No caso dos resorts construídos em praias brasileiras, por exemplo, a Companhia acredita ser essencial que o empreendimento esteja localizado de frente para o mar, dada a grande disponibilidade de áreas com esse perfil no Brasil. Em mercados mais maduros, 02/07/2009 11:32:55 Pág: 52 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS por outro lado, onde já houve o desenvolvimento significativo das áreas de frente para o mar, há potencial para o desenvolvimento do empreendimento a uma certa distância da praia. A Companhia acredita que, para proporcionar a privacidade adequada para aos hóspedes de seus empreendimentos, um resort deva ter, no máximo, 50 apartamentos por hectare. Exemplificativamente, um hotel de 250 quartos deve ocupar uma área de pelo menos 50 mil m2. Em regiões onde a disponibilidade de áreas é menor e já existem vários hotéis com construções mais verticalizadas, o resort pode ocupar uma área inferior à média recomendada. Por outro lado, em áreas menos desenvolvidas, quanto maior a área ocupada pelo hotel, maior a sensação de exclusividade é transmitida ao hóspede. Já para o componente residencial, a Companhia acredita que um empreendimento deve contemplar lotes de pelo menos 500 m2. É importante ressaltar neste ponto que em diversas regiões do Brasil existem restrições ambientais que limitam o desenvolvimento imobiliário e hoteleiro a uma ocupação em torno de apenas 10% da área total do terreno. A Companhia acredita que outro ponto relevante para a construção de resorts é a sua distância dos aeroportos. De forma geral, os resorts de maior taxa de ocupação no mundo estão a uma distância média de até uma hora e meia por via terrestre de um aeroporto. A HIA acredita que esse é o tempo considerado máximo por operadores de turismo e agentes de viagem que um turista aceita viajar a partir de um aeroporto até chegar ao destino final. Dessa forma, a Companhia pretende implementar seu projeto de turismo de lazer em áreas que estejam localizadas a uma distância de até uma hora e meia de aeroportos que operem vôos nacionais provenientes das principais capitais do sudeste do país e/ou vôos internacionais. Adicionalmente, pretende buscar regiões próximas de vilas ou pequenas cidades que tenham relevância cultural e/ou boas opções de restaurantes e lojas. 02/07/2009 11:32:55 Pág: 53 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS (4) Características do Empreendimento A Companhia acredita que em empreendimentos de uso misto, com componente hoteleiro e residencial, é primordial que todos os fatores mercadológicos sejam incorporados para maximizar a sinergia de seus componentes, já que o valor do projeto como um todo é freqüentemente maior que o dos seus componentes considerados individualmente. Para alcançar a sinergia dentro de um resort com componente residencial, a Companhia acredita que o projeto (master plan) do empreendimento deva refletir a idéia da integração entre os componentes. É importante que o conceito do resort integrado seja mantido durante todo seu processo de desenvolvimento e planejamento e que as diretrizes de um desenvolvimento sustentável sejam observadas. O estilo arquitetônico e a decoração do hotel devem estar em harmonia com o Brasil e com a localização do hotel (seja na praia, montanha ou na cidade). Para criar o diferencial em hotéis de praia ou de montanha, o estilo desenvolvido deve primar pelo conforto, com materiais de boa qualidade, além de equipamentos de tecnologia de vanguarda, sem a formalidade e a frieza dos materiais utilizados em empreendimentos tipicamente urbanos. Outros fatores importantes que ajudam na valorização imobiliária e do hotel são o paisagismo, a infra-estrutura de energia com a fiação enterrada e a segurança do local. Em relação ao tamanho, a Companhia poderá analisar hotéis que tenham de 30 apartamentos (em locais mais isolados ou produtos de altíssimo luxo) a 400 apartamentos (no caso de áreas mais próximas a grandes centros urbanos). O hotel poderá ser administrado por uma cadeia hoteleira nacional ou internacional. Todos os hotéis terão instalações como restaurante, bar, piscina, spa e sala de eventos, podendo as demais instalações variar de acordo com cada mercado. Já o componente residencial pode ter entre 15 e 200 unidades, devendo privilegiar a venda de casas ao invés de lotes não desenvolvidos, já que a venda de casas agrega maior valor e evita que os lotes sejam adquiridos e não desenvolvidos (o que pode gerar um aspecto de abandono). A Companhia acredita que o tamanho de até 200 casas 02/07/2009 11:32:55 Pág: 54 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS garante um fluxo de vendas e preço por m2 que maximizam o retorno do investimento. Acima de 200 casas, o ritmo de vendas pode ser mais lento, ou pode ser necessária uma redução no preço por m2 de venda. Muitos dos novos condomínios residenciais de alto padrão, tanto de primeira quanto de segunda residência, têm sido desenvolvidos juntamente com um campo de golfe. As casas de frente para o campo de golfe são sempre muito valorizadas e o próprio campo ajuda a atribuir status ao empreendimento. O campo pode ser aberto ao público e vender títulos, que ajudam na sua manutenção. Além disso, o campo de golfe ajuda a gerar demanda para o hotel, expondo o empreendimento nos planos nacional e internacional a um segmento de demanda mais qualificado e a potenciais compradores de residências. Exemplos de resorts ou condomínios com campo de golfe no Brasil são: o empreendimento Terravista em Trancoso, Bahia; o Frade Golf & Resort em Angra dos Reis, Rio de Janeiro; e o Búzios Golf Club em Búzios, Rio de Janeiro. Modelo de Projeto da Companhia Para analisar o potencial de retorno de investimento de um projeto de turismo de lazer, a Companhia definiu, com base nas características descritas anteriormente, um projeto modelo que inclui um empreendimento resort em região de praia, com um hotel de 250 quartos, 200 casas e um campo de golfe. Baseado na experiência dos acionistas fundadores da Companhia ao longo dos anos, a Companhia acredita que este modelo de projeto está em consonância com que se espera do mercado e com as oportunidades de investimento atualmente disponíveis. O resort em questão deverá apresentar as seguintes características gerais: • Instalações do Hotel: maior número de apartamentos com vista para o mar ou campo de golfe; dois restaurantes, bar, bar da piscina; 02/07/2009 11:32:55 Pág: 55 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS áreas de lazer incluindo piscina, spa, salas de ginástica, quadras de tênis, área de lazer especialmente destinada às crianças (kids club), equipamentos para esportes aquáticos, quadra poliesportiva, sala de jogos, além de outras opções mais específicas que dependem de cada projeto como marina, centro eqüestre, esportes de aventura, etc. áreas comuns incluindo área de eventos, área de apoio com acesso a Internet (business center), lojas de conveniência; • campo de golfe de 18 buracos: o campo de golfe poderá ser aberto ao público e ter membros associados, com prioridade para os proprietários das casas e hóspedes do hotel; • infra-estrutura de energia com fiação enterrada, abastecimento de água e acessos calçados; • outras características usuais para esse tipo de empreendimento. Considerando a estrutura do empreendimento, o tamanho estimado da área é o seguinte: Tamanho do Terreno Componente Área Hotel 1.000.000 m2 Casas e Campo de Golfe 1.800.000 m2 Total 2.800.000 m2 O terreno do hotel inclui a área a ser ocupada pelo mesmo e uma parte das áreas de reserva (necessárias devido às restrições ambientais vigentes no país). O restante do terreno será ocupado pelas casas, pelo campo de golfe e também por uma parte de áreas de reserva. (5) Custos de Implementação do Projeto Para garantir uma boa rentabilidade ao projeto, a Companhia irá buscar terrenos que tenham preço em torno de R$ 4,30 o m2. 02/07/2009 11:32:55 O valor de m2 de terreno adotado não Pág: 56 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS contempla pesquisa com base de dados específica para terrenos litorâneos brasileiros, mas, levando-se em consideração que os terrenos para esses projetos serão ainda considerados glebas rurais por sua extensão, a Companhia toma como base os valores de m2 constantes da base para terras rurais dos estados brasileiros (base: Pesquisa Agrianual da FNP de 2007), adotando valores superiores aos constantes de tais pesquisas. Ainda, dada a grande variação dos preços de m2 de aquisição de terrenos e de potencial de venda de m2 em função de sua localização, a Companhia poderá adquirir terrenos por valor superior a R$ 4,30 o m2, sempre que entender que o preço de venda do m2 também será superior. Os valores estimados para o desenvolvimento do modelo hipotético são apresentados a seguir: Custo Estimado de Desenvolvimento Valor Total Hipotético Valor médio Tamanho (R$) Hipotético Terreno R$ 4,3 por 1.000.000 m2 4.300.000 m2 Infra-Estrutura R$ 30 por m2 50.000 m2 1.500.000 Construção R$ 1.300 por 22.500 29.250.000 R$ 75.000 250 18.750.000 por apartamentos m Hotel Móveis,Decoraçã oe Equipamentos Capital de Giro e Pré-Opening 2 apartamento R$ 25.000 250 por apartamentos 6.250.000 apartamento Total 02/07/2009 11:32:55 - - 60.050.000 Pág: 57 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Terreno R$ 4,3 por 1.800.000 m2 7.740.000 200 casas de 350 103.950.000 m2 Construção R$ 1.485 por Casas m m - Total Campo de 2 2 - Total 111.690.000 15.000.000 Golfe Infra-Estrutura Total R$ 30 por m2 600.000 m2 Total 18.000.000 144.690.000 A venda e a respectiva construção das casas será feita em quatro fases distintas, cada uma com 50 casas. O preço do m2 para venda objetivado foi proposto de acordo com os conhecimentos dos acionistas fundadores da Companhia no mercado de condomínios de lazer e tem como base os valores médios praticados pelo mercado imobiliário de segunda residência no Brasil (demonstrado pela seleção de produtos similares ofertados no ano de 2007 nos empreendimentos: Costa de Sauípe – Bahia, Txai Resort – Itacaré, Reserva Imbassahy – Bahia, Terravista – Bahia, Reserva Yacamim – Ilhabela). A Companhia estima um valor de venda por m2 útil das residências de R$ 3.500. O cronograma estimado para o investimento hoteleiro é o seguinte: • Mês 0 – compra do terreno em 4 parcelas mensais e consecutivas; • Mês 0 a 12 – projetos e aprovações; • Mês 11 – início das obras de infra-estrutura hoteleiras; • Mês 12 – início das obras do resort; • Mês 19 – início das despesas com móveis e decoração; • Mês 24 – inauguração do resort. 02/07/2009 11:32:55 Pág: 58 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS O projeto das casas foi dividido em 4 fases. O cronograma estimado para o investimento das casas e do campo de golfe é o seguinte: • Mês 0 – compra do terreno em 4 parcelas mensais e consecutivas; • Mês 0 a 8 – projetos e aprovações; • Mês 9 – lançamento da 1ª fase de casas; início das obras do campo de golfe; início das obras da 1ª fase da infra-estrutura das casas; • Mês 24 – lançamento da 2ª fase de casas; • Mês 27 - início das obras da 2ª fase das casas e da infra-estrutura; • Mês 42 – lançamento da 3ª fase de casas; • Mês 45 - início das obras da 3ª fase de casas e da infra-estrutura; • Mês 54– lançamento da 4ª fase de casas; • Mês 57 - início das obras da 4ª fase de casas e da infra-estrutura. O VGV estimado do empreendimento residencial é de R$ 245.000.000. O ritmo de venda pretendido das casas é o seguinte: (i) 25% do total será vendido no lançamento; (ii) 50% do total será vendido durante as obras; e (iii) os 25% remanescentes serão vendidos após o término da construção. O pagamento das casas deverá ser realizado da seguinte forma: (i) sinal correspondente a 20% do total do valor; (ii) 60 parcelas mensais correspondentes, cada uma, a 1,0% do valor total; e (iii) 5 parcelas anuais correspondentes, cada uma, a 4% do valor total. Para fins do presente Estudo, consideramos que cada parcela será corrigida pela variação do Índice Geral de Preços ao Mercado, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas - IGPM-GV e acrescida de juros correspondentes a 12% ao ano após a entrega da casa. Referido sistema de financiamento é usualmente utilizado no mercado imobiliário. O ritmo de venda das casas, o preço de m2 útil e a forma de pagamento foram definidos conforme as práticas de mercado e refletem a experiência dos acionistas fundadores da Companhia no desenvolvimento de produtos similares. 02/07/2009 11:32:55 Pág: 59 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS (6) Taxa de Ocupação e Diárias Taxa de Ocupação Um resort como o modelo apresentado deverá apresentar uma sazonalidade típica de acordo com os períodos de alta e baixa estação observados nos hotéis de praia do Brasil. De modo geral, são considerados como alta estação: • meses de férias, ou seja, do final do mês de dezembro até o carnaval, bem como o mês de julho; feriados durante a semana; • em hotéis próximos aos grandes centros urbanos, os finais de semana também podem ser considerados como períodos de alta estação. Durante a alta estação, os hotéis costumam atingir taxas de ocupação entre 70% e 90%, atingindo 100% em feriados como ano novo e carnaval. Durante o restante do ano, as ocupações médias são mais baixas, podendo variar entre 30% e 60%. Com base na sazonalidade descrita acima, a Companhia estima que o resort modelo da Companhia poderá ter uma taxa inicial de ocupação média anual de 55%, consolidandose em um período de três a quatro anos, até atingir uma média de 65%, quando se estabilizará. Diárias A Companhia assumiu diárias publicadas (diárias balcão) no valor de R$ 1.000 para o casal, incluindo café da manhã. A título exemplificativo, a Companhia pesquisou as diárias de dois hotéis brasileiros com padrão similar ao modelo a ser desenvolvido pela Companhia, quais sejam: O Txai Resort – Itacaré e o Praia do Forte Resort. O Txai Resort – Itacaré atualmente cobra uma diária de R$ 1.250 por bangalô duplo, incluindo café da manhã e o Praia do Forte Resort cobra uma diária de R$ 1.200 por apartamento duplo, incluindo café da manhã e jantar. 02/07/2009 11:32:55 Pág: 60 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Em geral, as diárias publicadas pelos hotéis recebem descontos que são dados para grupos de eventos e operadoras de turismo. Além disso, o conceito de diária média utilizado pela indústria hoteleira exclui as refeições. Assim, para o resort objeto do projeto turismo de lazer, a diária média após os descontos e sem as refeições estimada é de R$ 530 no primeiro ano de operação. Conforme cresça a procura pelo hotel e conseqüentemente aumente sua taxa de ocupação, principalmente nos períodos de alta estação, a diária é reajustada e tende a crescer todos os anos, até o quinto ano, quando a Companhia acredita que se estabilizará. O quadro a seguir mostra uma estimativa de taxa de ocupação e a evolução da diária média nos primeiros cinco anos de operação, sem considerar a correção monetária no período. Do sexto ano ao décimo ano, a Companhia considerou esses índices estabilizados com base na performance do quinto ano. Estimativas de Taxa de Ocupação e Diária Média Taxa de Ocupação Diária Média(1) Ano 1 55% R$ 530 Ano 2 58% R$ 557 Ano 3 60% R$ 584 Ano 4 63% R$ 602 Ano 5 65% R$ 602 Ano (1) diária média excluindo refeições (7) Quadro de Funcionários do Hotel O número de funcionários por apartamento em um hotel depende muito da sua categoria. Enquanto hotéis simples podem ter 0,22 funcionários por apartamento, hotéis sofisticados podem chegar a 2 funcionários por apartamento dependendo do seu tamanho. O quadro de funcionários estimado para o hotel objeto do presente projeto é apresentado a seguir: 02/07/2009 11:32:55 Pág: 61 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Quadro de Funcionários Numero médio de funcionários por Departamento apartamento do hotel Hospedagem 0,34 Alimentos e Bebidas 0,46 Outros Departamentos Operacionais 0,08 Administração 0,12 Marketing e vendas 0,02 Manutenção 0,08 Total 1,10 Para um hotel com 250 quartos, a folha de pagamento anual total foi estimada em R$ 6.154.800, para um total de 277 funcionários, incluindo salários, encargos e benefícios. (8) Fluxos de Caixa Para elaborar as estimativas dos resultados operacionais do hotel foram utilizadas como referências as bases de performance de hotéis similares ao hotel modelo da Companhia, utilizando o banco de dados da HIA. Os quadros a seguir apresentam os fluxos de caixa hipotéticos estimados para o hotel e para a venda das casas do projeto modelo da Companhia: 02/07/2009 11:32:55 Pág: 62 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS FLUXO DE CAIXA ESTIMADO - RESORT Despesas Receitas Ano Receitas do Hotel (1) Custo Total do Terreno Custo Total da Despesas do Impostos (2) Obra Hotel Resultado Resultado Juros (3) 1 4.300.000 16.340 (4.316.340) (187.481) 2 14.954.907 47.937 (15.002.844) (974.510) 3 40.794.891 68.913 (40.863.803) (3.785.562) 4 39.382.888 32.005.435 1.534.458 5.842.995 (7.486.020) 5 42.775.469 33.204.001 1.661.164 7.910.304 (7.580.758) 6 45.717.448 34.153.597 1.803.781 9.760.070 (7.430.862) 7 48.953.200 35.448.730 1.917.155 11.587.315 (7.050.484) 8 51.499.678 36.411.200 2.014.156 13.074.322 (6.427.730) (1) Receitas líquidas de Impostos Sobre Vendas (ISS e ICMS) (2) Impostos incluindo PIS, Cofins e CPMF (3) Juros referente ao saldos credor/devedor = saldo credor corrigido a 6,0% e saldo devedor corrigido a 12,0% A partir do 5º ano, a Companhia considerou que o hotel atingirá a estabilidade operacional. Assim, como as projeções foram feitas em moeda constante, ou seja, sem levar em conta a inflação, a Companhia considerou os fluxos como estabilizados no período do 6º ano 10º ano, com base no fluxo do 5º ano (ou seja, os fluxos dos anos 6 a 10 são iguais ao fluxo do ano 5). Receitas Ano Receitas de Venda das casas FLUXO DE CAIXA ESTIMADO - IMOBILIÁRIO Despesas Custo Total do Terreno Custo Total da Despesas Obra com Vendas Impostos (2) Resultado Resultado Juros (3) 1 7.740.000 22.059 (7.762.059) (111.073) 2 4.108.848 16.102.558 3.792.461 172.656 (15.958.828) (1.511.425) 3 15.414.563 30.657.654 4.088.536 493.758 (19.825.385) (4.323.274) 4 20.055.839 19.261.575 1.949.890 802.456 (1.958.082) (6.113.048) 5 32.241.683 20.222.438 3.858.848 1.152.622 7.007.776 (6.804.313) 6 47.868.024 30.487.500 4.124.199 1.645.499 11.610.826 (6.378.351) 7 59.439.164 20.218.275 1.786.458 2.218.964 35.215.466 (4.635.016) 8 53.379.588 1.986.999 51.392.589 (252.908) 9 34.059.019 1.339.858 32.719.161 2.709.880 10 10.120.570 774.820 9.345.750 3.481.987 (1) Receitas líquidas de Impostos Sobre Vendas (ISS e ICMS) (2) Impostos incluindo PIS, Cofins e CPMF (3) Juros referente ao saldos credor/devedor = saldo credor corrigido a 6,0% e saldo devedor corrigido a 12,0% 02/07/2009 11:32:55 Pág: 63 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS (9) Expectativa de Retorno para o Empreendimento A TIR estimada do hotel levando-se em conta as bases apresentadas acima é de 20,2% ao ano, em média. A TIR estimada do componente imobiliário levando-se em conta as bases apresentadas acima é de 24,6% ao ano, em média. Uma análise de sensibilidade da TIR foi elaborada considerando a variação da diária média do hotel, do valor de aquisição do terreno e do preço de venda das casas por m2: Análise de Sensibilidade TIR do Hotel Variação na Diária Média do Hotel TIR % a.a -10% -5% 0 +5% +10% R$ 477 R$ 504 R$ 530 R$ 557 R$ 583 17,8% 19,0% 20,2% 21,3% 22,4% Análise de Sensibilidade - TIR do Hotel Variação no Custo do m2 do Terreno TIR % a.a -10% -5% 0 +5% +10% R$ 3,87 R$ 4,08 R$ 4,30 R$ 4,51 R$ 4,73 20,4% 20,3% 20,2% 20,1% 20,0% Análise de Sensibilidade - TIR do Componente Imobiliário Variação no Custo do m2 do Terreno TIR % a.a 02/07/2009 11:32:55 -10% -5% 0 +5% +10% R$ 3,87 R$ 4,08 R$ 4,30 R$ 4,51 R$ 4,73 25,1% 24,9% 24,6% 24,4% 24,1% Pág: 64 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Análise de Sensibilidade - TIR do Componente Imobiliário Preço do m2 de Venda das Casas TIR % a.a -10% -5% 0 +5% +10% R$ R$ R$ R$ R$ 3.150 3.325 3.500 3.675 3.850 19,3% 22,0% 24,6% 27,2% 29,7% NOVOS DESTINOS TURÍSTICOS (1) Visão geral Dada a grande extensão do território brasileiro e a diversidade de belezas naturais, ainda existem regiões pouco desenvolvidas, com áreas de grande porte, ou seja, com mais de 1 mil hectares (10 milhões de m2), que têm potencial para o desenvolvimento de um novo destino turístico. Muitas dessas áreas têm preços atrativos para aquisição, pois em geral estão em locais desprovidos de infra-estrutura. Regiões com tais características são vistas como potenciais para o desenvolvimento de novos destinos uma vez que têm tamanho suficiente para acomodar vários hotéis, componente residencial e atrativos de lazer (golfe, vila comercial). De acordo com a HIA, exemplos de áreas de grande porte onde foram ou estão sendo desenvolvidos novos destinos turísticos, a partir de uma área sem infra-estrutura de turismo, são a Costa do Sauípe, na Bahia e o Complexo Pitangui, no Rio Grande do Norte. A Costa do Sauípe possuía originalmente 1.750 hectares, dos quais 172 hectares foram utilizados para o resort Costa do Sauípe e as demais áreas estão recebendo empreendimentos imobiliários desenvolvidos pela Odebrecht Empreendimentos Imobiliários. No empreendimento imobiliário da Costa do Sauípe denominado Casas de Sauípe, as 118 casas lançadas na primeira fase foram vendidas por R$ 3.000 o m2, na 02/07/2009 11:32:55 Pág: 65 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS época um valor acima dos demais condomínios residenciais sem resorts vendidos no litoral norte de Salvador. Já o Complexo Pitangui tem uma área de 2,2 mil hectares e prevê o desenvolvimento de oito hotéis, seis campos de golfe e cerca de 30 mil casas em diversos empreendimentos imobiliários. Demanda Potencial Atualmente, há uma grande procura de empreendedores, principalmente europeus, para o desenvolvimento imobiliário de lazer no Brasil. Dada a saturação de destinos como o litoral espanhol e português, existe uma grande demanda por segundas residências de europeus que buscam fugir do inverno e são atraídos pelos custos mais baixos do Brasil. A Companhia pretende desenvolver áreas que possam ser alienadas a empreendedores imobiliários e investidores hoteleiros que buscam áreas para desenvolvimento e que buscam áreas que já tenham infra-estrutura e aprovações ambientais como forma de acelerar seu processo de implementação de unidades hoteleiras no país. O desenvolvimento de áreas de grande porte parte de duas premissas básicas: a identificação das áreas com tamanho mínimo de 1.000 hectares e o preço, que deve ser inferior a R$ 10,75 (US$ 5,00) por m2. Em geral, essas áreas estão localizadas em regiões mais isoladas, onde há pouca infra-estrutura e que ainda não estão sendo exploradas pelo turismo. Atualmente existe uma grande disponibilidade desse tipo de área no Brasil, com grande valor natural e cultural a serem explorados. A partir da aquisição da área, o trabalho implica em desenvolver um projeto geral (master plan) que maximize o aproveitamento da mesma, já demarcando as áreas para o desenvolvimento hoteleiro, imobiliário, de lazer e social, e prevendo as necessidades de infra-estrutura. Uma vez identificadas as necessidades de infra-estrutura básica (rodovias, rede elétrica, água e esgoto, aeroporto, entre outras), é necessário um trabalho junto aos governos local, estadual e federal para a obtenção de recursos que possam prover a infra-estrutura 02/07/2009 11:32:55 Pág: 66 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS identificada. Em geral, esses recursos vêm de financiamentos de órgãos como o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), juntamente com o seu fundo de preparação de projetos de infra-estrutura, o InfraFund. Neste ponto, a Companhia acredita que o grande conhecimento da forma de encaminhamento dessas demandas junto a esses órgãos adquiridos pelos sócios da GR Capital Consultoria poderá diminuir o tempo de maturação destes processos e criar uma grande sinergia entre a Companhia e os governos locais de modo a trazer o desenvolvimento às regiões antes desprovidas de qualquer base de infra-estrutura. Ao mesmo tempo, é necessário iniciar o trabalho de obtenção de licenças ambientais, que no Brasil demoram por volta de dois anos, em média. O desenvolvimento de novos destinos é um investimento de longo prazo, entre 5 e 15 anos, pois depende de vários fatores (investimentos do governo, aprovações ambientais, entre outros) que podem ser imprevisíveis. Porém, requer baixo volume de investimento inicial e, uma vez resolvidos tais entraves, a valorização imobiliária pode vir a ser muito significativa. As áreas podem então ser repassadas a outros empreendedores ou desenvolvidas pela própria Companhia. (2) Definição da Área A área ideal para o desenvolvimento de um novo destino turístico deve ter pelo menos 1.000 hectares e estar localizada em uma região com atrativos turísticos, preferencialmente de frente para a praia ou nas diversas chapadas existentes no país, ou ainda em locais como a Patagônia, na Argentina. Caso a área esteja a uma distância superior a uma hora e meia de um aeroporto principal, essa distância não deve exceder 5 horas, pois inicialmente esse aeroporto servirá de base para o projeto até que um aeroporto possa ser desenvolvido dentro do destino. 02/07/2009 11:32:55 Pág: 67 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Quanto maior a presença de diferenciais dentro da área, além da praia, como dunas, vegetação nativa, rios, cachoeiras, matas, e até sítios arqueológicos, mais propícia será a área para o desenvolvimento do projeto em questão. (3) Características do Empreendimento O projeto de desenvolvimento de novos destinos deverá incluir a aquisição da área, elaboração do projeto geral (master plan), seu financiamento ou agenciamento para os governos de modo a iniciar a execução da infra-estrutura e obtenção das aprovações ambientais. Modelo de Projeto da Companhia O projeto hipotético da Companhia e modelo de novos destinos turísticos contemplam o desenvolvimento de uma área de 2.000 hectares com faixa de praia de 8 km, que possibilite a instalação de projeto múltiplo com 5 hotéis, condomínios residenciais com 1.200 casas, campo de golfe de 18 buracos, aeroporto para vôos de grande porte e estradas de acesso aos projetos. Esta área simulada estará distante de grandes centros urbanos e por volta de 30 km de uma rodovia de acesso interestadual. É importante ressaltar que não faz parte do presente projeto hipotético a efetiva instalação dos referidos hotéis, condomínios residenciais e demais itens de infra-estrutura pela Companhia, mas somente a aquisição da área e a atuação com vistas a viabilizar a implementação da infra-estrutura em tais áreas. Do total de 2.000 hectares, a área média efetivamente utilizável deverá ser de 50%, ou seja, 1.000 hectares devido a restrições ambientais, áreas de reserva, entre outros fatores. (4) Custos de Implementação do Projeto Para garantir uma rentabilidade adequada ao projeto, a Companhia irá buscar terrenos que tenham preço em torno de R$ 0,80 o m2 ou o equivalente a US$ 0,37. 02/07/2009 11:32:55 Pág: 68 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS O valor de m2 de terreno adotado não contempla pesquisa com base de dados específica para terrenos litorâneos brasileiros, mas levando-se em conta que os terrenos para esses projetos serão ainda considerados glebas rurais por sua extensão, a Companhia adota os valores de m2 sempre superiores aos constantes da base para terras rurais dos estados brasileiros (base: Pesquisa Agrianual da FNP). Ainda, dada a grande variação dos preços de m2 de aquisição de terrenos e de potencial de venda de m2 dependendo da localização, a Companhia poderá adquirir terrenos por valor superior a R$ 0,80 o m2, sempre que entender que o m2 de venda também será superior. Assim, para garantir um retorno de investimento, a Companhia pretende buscar áreas que tenham potencial para que a proporção entre preço de compra de terreno e venda de m2 não ultrapasse 20% do valor total de desenvolvimento do negócio. Os valores estimados para o desenvolvimento do modelo hipotético são apresentados a seguir: Custo Estimado de Desenvolvimento Valor Total Hipotético Novo Terreno Valor médio Tamanho Hipotético (R$) R$ 0,80 por 20.000.000 m2 16.000.000 m2 Destino ( 2 mil ha) Turístico Levantamentos topográficos Levantamento áreas R$ 40 por 2 mil ha 80.000 1 mil ha 300.000 1 mil ha 1.500.000 hectare R$ 300 por hectare antropizadas urbanizável Master Plan R$ 1.500 por ha urbanizável 02/07/2009 11:32:55 Pág: 69 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Licença Ambiental R$ 450 por ha 2 mil ha 900.000 R$ 2.250 por 2 mil ha 4.500.000 - - 500.000 - - 23.780.000 EIA-RIMA Projetos ha Fotos aéreas e folders Total - (5) Custos e Valor de Venda Durante a fase de desenvolvimento do projeto, a Companhia estima que terá custos fixos de manutenção da área e equipe permanente conforme a seguir: Custo fixo equipe 1ª fase (60 meses) Mão de obra (gerente de projeto e assistente local) R$ 810.000 Viagens e estadias (R$ 5000,0/mês) R$ 300.000 Escritório local (R$ 4.000,0/mês) R$ 240.000 Vigias e controle da área (R$ 5.000,0/mês) R$ 300.000 Total custo fixo R$ 1.650.000 A Companhia estima que a venda da terra para empreendedores ocorrerá em fases, devendo o valor variar em cada uma de tais fases, conforme demonstrado a seguir: Mês 48 – venda de 25 % da terra a R$ 7,5 / m2 R$ 37.500.000 Mês 60 – venda de 25% da terra a R$ 10,0 / m2 R$ 50.000.000 Mês 72 – venda de 25% da terra a R$ 20,0 / m2 R$ 100.000.000 Mês 84 – venda de 25% da terra a R$ 25,0 / m2 R$ 125.000.000 Total VGV R$ 312.500.000 A Companhia acredita que a venda das glebas será feita com pagamento de um sinal de 02/07/2009 11:32:55 Pág: 70 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 50% do valor total, e o saldo em 12 parcelas mensais. Para fins do presente Estudo, consideramos que cada parcela será corrigida pela variação do Índice Geral de Preços ao Mercado, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas - IGPM-GV e acrescida de juros correspondentes a 12% ao ano após a entrega da casa. Referido sistema de financiamento é usualmente utilizado no mercado imobiliário. (6) Expectativa de Retorno para o Empreendimento A TIR estimada do projeto proposto nas premissas apresentadas anteriormente é de 54,9% ao ano, em média. Uma análise de sensibilidade da TIR foi elaborada considerando a variação no valor de aquisição do terreno e no preço de venda das áreas: Análise de Sensibilidade - TIR Total do Projeto Variação no Custo do m2 do Terreno TIR % a.a 02/07/2009 11:32:55 -30% 0 + 30% R$ 0,56 R$ 0,80 R$ 1,04 62,3% 54,9% 49,4% Pág: 71 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS RECURSOS HUMANOS A Invest Tur planejou e coloca em prática uma estratégia de Recursos Humanos para conquistar, desenvolver e reter talentos, pois acredita que cada vez mais as pessoas são o diferencial que garante o sucesso de uma organização. No final de 2007, a Companhia contava com 30 colaboradores, uma equipe enxuta e altamente qualificada. Todos têm formação superior e 47% cursaram pós-graduação. A média de idade é de 34 anos e 60% são mulheres. Para garantir o comprometimento, o foco em resultados e a afinidade com o interesse dos investidores, a empresa Invest Tur buscou junto a renomadas consultorias da área ajuda para criar sistemas de gestão estado da arte, alinhados com as mais modernas metodologias e altamente eficazes. A consistência, a inovação e a possibilidade de escolha por parte dos colaboradores pautam a maioria dos programas. Funções da Diretoria e Conselho de Administração As funções do Conselho de Administração são aquelas definidas no Estatuto Social da Companhia. Ao Diretor Presidente da nossa Companhia cabe, entre outras atribuições definidas no Estatuto Social, coordenar a ação dos Diretores e dirigir a execução das atividades relacionadas com o planejamento geral da Companhia, garantindo a implementação do plano estratégico deliberado pelo nosso Conselho de Administração, acompanhando os resultados da nossa Companhia e a gestão dos negócios. Ao Diretor Financeiro e de Relações com Investidores cabe, entre outras atribuições definidas no Estatuto Social, a gestão dos nossos investimentos, do nosso patrimônio e análise financeira da nossa Companhia, bem como a apresentação do andamento dos negócios aos investidores. Suas atribuições incluem, ainda, oferecer suporte ao desenvolvimento do plano de negócios da nossa Companhia, gerenciar o fluxo de investimentos e receitas, monitorar indicadores do mercado e a evolução da cotação dos 02/07/2009 11:32:57 Pág: 72 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS papéis da nossa Companhia, apresentar relatórios periódicos aos investidores e ao Conselho de Administração e avaliar taxas de retorno dos investimentos, comparadas ao mercado e aos planos de viabilidade. Cabe ao Diretor de Operações, entre outras funções definidas no Estatuto Social, gerenciar o relacionamento da GR Capital Consultoria com nossa Companhia, monitorando a prestação de todos os serviços realizados por esta empresa. É responsável também por garantir que empreendimentos e investimentos aprovados pela administração da nossa Companhia sejam implementados conforme planos de execução aprovados, com especial atenção a prazos, especificações técnicas, custos e fluxos de caixa. Adicionalmente, para cada projeto desenvolvido pela nossa Companhia, será designado um gerente de operações, responsável por garantir a correta implementação de cada um dos projetos conforme aprovados. Este colaborador, designado em conjunto pelo Diretor de Operações e pelo Diretor Presidente da Companhia, deve monitorar cada atividade relacionada com a execução do empreendimento, incluindo, entre outras, (i) a elaboração dos projetos definitivos, (ii) a preparação dos orçamentos detalhados, (iii) a seleção dos parceiros operacionais para execução das atividades pertinentes, (iv) a obtenção de todas a licenças municipais, estaduais e federais necessárias para implantação e operação do empreendimento e (v) a entrega do empreendimento conforme planejado. O gerente de operações deverá produzir relatórios periódicos para a administração da Companhia. A GR Capital Consultoria nos auxiliará na identificação e análise da viabilidade de cada um de nossos potenciais empreendimentos. SUSTENTABILIDADE A Invest Tur entende que a sustentabilidade é um requisito estratégico nas suas atividades, incorporando-a em seus projetos desde o seu desenho até sua implementação física e entrega aos seus consumidores finais. 02/07/2009 11:32:57 Pág: 73 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Pretende-se adotar o conceito de triple bottom line, no qual as dimensões econômica, social e ambiental são consideradas interdependentes, valendo lembrar que no caso da empresa a valorização dos ativos ecológicos é uma das diretrizes de diferenciação no mercado, sendo referidos ativos indissociáveis do patrimônio cultural existente nas localidades dos empreendimentos. Com a finalidade de definir suas políticas de sustentabilidade, a Invest Tur está adotando uma inovadora abordagem de consulta aos stakeholders, com o objetivo de estabelecer um diálogo permanente com os mesmos, definindo uma agenda específica para cada um deles de acordo com sua especificidade. A companhia pretende estabelecer alianças estratégicas com a sociedade civil organizada, bem como diálogo com as comunidades do entorno de seus empreendimentos, buscando sempre o estabelecimento de uma agenda comum de ação que permita a conservação dos ecossistemas e geração de renda e trabalho. As políticas de sustentabilidade buscarão atender requisitos de prestação de contas – “accountability” - e transparência, aplicando-as ao modelo de negócio da Invest Tur. Dentre os objetivos está o monitoramento de indicadores sócio-ambientais que demonstrem a sinergia entre políticas de construção e de turismo sustentável, de modo que possa se tornar uma referência de modelo de negócio que atenda aos imperativos do desenvolvimento com sustentabilidade. A nossa preocupação com o desenvolvimento sustentável é uma continuidade dos trabalhos realizados há anos pelos nossos Acionistas Fundadores. O Sr. Carlos Novis Guimarães, por exemplo, envolveu-se e liderou diversos projetos sócio-ambientais por ocasião de sua atuação à frente das áreas do setor privado do BID para a promoção do desenvolvimento econômico e social sustentável no Brasil e na América Latina. Além disso, o Sr. Márcio Botana Moraes foi responsável pela implementação do programa ambiental ISO 14001 do Grupo RFM e ainda, na qualidade de responsável pelo desenvolvimento de novos negócios do Txai Resorts, envolveu-se em um programa de auxílio aos pequenos agricultores de Itacaré/Serra Grande denominado “Companheiros do Txai”. O “Companheiros do Txai” é um programa de ações que busca compatibilizar o 02/07/2009 11:32:57 Pág: 74 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS desenvolvimento econômico com justiça social e sustentabilidade ambiental, visando garantir o fortalecimento e a capacitação dos membros da comunidade Itacaré/Serra Grande, para assim torná-los conscientes do uso da terra e da água, da macro região onde o resort de Itacaré foi implantado e destes recursos naturais para as futuras gerações. O projeto “Companheiros do Txai” recebeu, em 2005, o prêmio de responsabilidade social conferido pela associação dos exportadores brasileiros no 26º Encontro Nacional de Exportadores (ENAEX). IMÓVEIS E EQUIPAMENTOS Na data destas Informações Anuais – IAN, não possuíamos qualquer propriedade ou equipamento relevantes para a nossa atividade. Em 31 de dezembro de 2007, possuíamos um total de R$ 10,9 milhões de imobilizado, representados basicamente pela aquisição dos equipamentos, mobília e sistemas para a estrutura organizacional da Companhia e pela contabilização das edificações de 50,03% do Txai Resort Itacaré. % Taxa de Descrição depreciação Controladora Consolidado Equipamento de processamento de dados 20 295 389 Máquinas e equipamentos 10 69 379 Edificações 4 7.707 Sistemas e aplicativos 20 1.351 1.360 Móveis e utensílios 10 528 659 Benfeitorias em propriedades de 830 terceiros 830 (a) Terrenos 327 Outros ativos 108 Total do imobilizado 3.073 11.759 Depreciação acumulada (158) (900) Imobilizado líquido 2.915 10.859 02/07/2009 11:32:57 Pág: 75 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS SEGUROS A Companhia e suas controladas possuem uma política de gerenciamento de riscos visando a contratação das coberturas mais compatíveis com o seu porte e operações. Nesse sentido, mantêm seguros de responsabilidade civil, relativos a danos de caráter involuntário causado a terceiros e danos materiais a bens tangíveis, tais como riscos de incêndio, queda de raio, danos elétricos e fenômenos naturais. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das demonstrações contábeis, conseqüentemente, não foram auditadas pelos nossos auditores independentes. Em 31 de março de 2008, a Companhia possui os seguintes contratos de seguros: a) Responsabilidade Civil: Cobertura para Estabelecimento de Hospedagem com a extensão para realização de programas de excursões turísticas e realização de atividades esportivas e recreativas dentro e/ou fora de suas dependências, que garantirá danos corporais e/ou materiais causados a terceiros - Limite: R$ 5.000.000,00 b) Apólice Multirisco: Apólice que garantirá danos materiais, tais como incêndio, queda de raio, danos elétricos, fenômenos naturais, cobertura de veículos e outros – Limite: R$ 10.549.162,00 PATROCÍNIO E INCENTIVO CULTURAL Até a data destas Informações Anuais – IAN, não havíamos aderido a práticas de patrocínio e incentivo cultural. 02/07/2009 11:32:57 Pág: 76 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS PROCEDIMENTOS JUDICIAIS E ADMINISTRATIVOS Não somos parte em qualquer processo judicial ou em qualquer procedimento administrativo. Em virtude disto, na data destas Informações Anuais – IAN, não possuíamos qualquer valor provisionado para fazer frente a possíveis contingências. CONTRATOS RELEVANTES Contrato de Consultoria Em 25 de junho de 2007, nossa Assembléia Geral Extraordinária aprovou a celebração de um contrato de consultoria (“Contrato de Consultoria”) com a GR Capital Consultoria, uma sociedade cujas quotas, em sua totalidade, são detidas por nossos Acionistas Fundadores. Os principais termos e condições do Contrato de Consultoria estão descritos abaixo: • Objeto: o Contrato de Consultoria tem como objeto prestação pela GR Capital Consultoria à nossa Companhia, de serviços de consultoria em relação às seguintes matérias: (i) exploração da atividade de desenvolvimento imobiliário turístico, com foco em hotelaria de lazer e de turismo, e outras atividades direta ou indiretamente relacionadas; (ii) identificação e avaliação de propriedades destinadas aos potenciais projetos de nossa Companhia; (iii) elaboração e coordenação de projetos executivos e pré-projetos para análise de viabilidade e implementação de projetos e associações pela nossa Companhia; (iv) financiamentos e outras operações financeiras junto a instituições locais e internacionais, incluindo instituições multilaterais; e (v) outros assuntos direta ou indiretamente relacionados às atividades da nossa Companhia. • Remuneração: pela prestação dos serviços referidos acima, nossa Companhia deverá pagar à GR Capital, trimestralmente, em até 50 dias após o encerramento de cada trimestre de nosso exercício social, uma quantia igual a 0,25% de nosso capital social integralizado, conforme apurado no data de encerramento do trimestre, excluída a parcela do capital social que tenha sido eventualmente integralizada com lucros ou 02/07/2009 11:32:57 Pág: 77 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS reservas de lucros ou reservas de capital da Companhia. O valor da remuneração está sujeito a determinados ajustes, conforme descritos no Capítulo II do Contrato de Consultoria. • Obrigações da GR Capital Consultoria: entre outras, (i) disponibilizar pessoal devidamente capacitado e com experiência no setor de desenvolvimento imobiliário turístico, hotelaria e atividades relacionadas, em número suficiente e que esteja disponível durante o tempo necessário para a prestação satisfatória dos serviços objeto do Contrato de Consultoria à nossa Companhia; (ii) desempenhar as suas funções de modo a buscar a atender prontamente às solicitações formuladas pela nossa Companhia; e (iii) agir sempre com elevados padrões de diligência, eficiência e boa-fé, visando sempre ao atendimento dos interesses da nossa Companhia que determinaram a celebração do Contrato de Consultoria. • Prazo: o prazo de vigência do Contrato de Consultoria é de 31 de dezembro de 2010. • Extinção e Multa: o Contrato de Consultoria poderá ser extinto por qualquer das partes, sem justa causa, mediante notificação com antecedência mínima de 6 (seis) meses. Na hipótese de a extinção sem justa causa ocorrer por iniciativa da nossa Companhia, deveremos pagar à GR Capital Consultoria uma multa no valor de R$ 8 milhões, devidamente corrigido pelo IPC-A (“Multa”). Adicionalmente, o Contrato de Consultoria poderá ser rescindido por qualquer das partes por justa causa, nas seguintes hipóteses: (i) o descumprimento do Contrato de Consultoria por qualquer das partes, nos casos em que se verificar dolo ou culpa grave da parte infratora, devidamente comprovado e não sanado em até 90 (noventa) dias após o envio de notificação pela parte prejudicada à outra Parte informando sobre tal descumprimento; (ii) alteração, direta ou indireta, no controle acionário da GR Capital Consultoria, exceto na hipótese em que a nossa Companhia consentir, previamente e por escrito, com tal alteração; (iii) o requerimento de falência, apresentação de proposta de recuperação extrajudicial, requerimento de recuperação judicial, dissolução ou liquidação extrajudicial de qualquer das partes; e (iv) o fato de a contratação e/ou execução dos serviços objeto do Contrato de Consultoria tornar-se vedada pela regulamentação aplicável ou por 02/07/2009 11:32:57 Pág: 78 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS autoridade competente. Na hipótese de a extinção por justa causa ter sido motivada pela nossa Companhia, será devida, da mesma forma, a Multa. • Não Concorrência: a GR Capital Consultoria obriga-se, durante todo o período de vigência e até 2 (dois) anos após a extinção Contrato de Opção de Compra, seja direta ou indiretamente, a não prestar serviços relacionados ao setor específico de atuação da Companhia, conforme definido no Estatuto Social (“Atividades Vedadas”), bem como a não tornar-se associada, parte interessada ou participar, por qualquer modo, em qualquer negócio igual ou que envolva Atividades Vedadas. Estão excluídos do conceito de Atividades Vedadas associações ou investimentos realizados pela GR Capital e seus controladores antes da data de celebração do presente Contrato, bem como a prestação de serviços de engenharia, incluindo a construção de empreendimentos de qualquer natureza. • Lei aplicável: lei brasileira. • Arbitragem: quaisquer dúvidas ou conflitos decorrentes do Contrato de Consultoria deverão ser submetidos à Câmara de Mediação e Arbitragem da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo/CIESP - Centro das Indústrias do Estado de São Paulo. As informações e recomendações transmitidas pela GR Capital Consultoria à nossa administração com fundamento no Contrato de Consultoria não são vinculantes para nós, sendo que os atos decisórios da Companhia serão sempre tomados por nossa administração. Dessa forma, a celebração do Contrato de Consultoria não exime os administradores da nossa Companhia pela tomada de decisões. A Lei das Sociedades por Ações contém dispositivos que vedam que o acionista ou um membro do Conselho de Administração vote em qualquer deliberação em que tiver interesse conflitante com o da Companhia. Dessa forma, os Acionistas Fundadores e membros do Conselho de Administração que tenham interesse no Contrato de Consultoria poderão vir a ser considerados impedidos de votar em deliberação de nossa 02/07/2009 11:32:57 Pág: 79 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Assembléia Geral ou de nosso Conselho de Administração em determinados assuntos relativos ao Contrato de Consultoria. Ainda segundo a Lei das Sociedades por Ações, o acionista deve exercer seu direito de voto unicamente no interesse da companhia, respondendo pelos danos causados na hipótese de voto abusivo. Da mesma forma, os membros do Conselho de Administração são responsáveis pelos atos praticados com culpa, dolo ou em violação à lei ou ao estatuto social. Além das disposições e limitações legais referidas acima, não há qualquer procedimento previsto em nosso Estatuto Social ou no Contrato de Consultoria que tenha a função de evitar que membros do Conselho de Administração que têm interesse direto ou indireto no Contrato de Consultoria ou na GR Capital Consultoria influenciem na análise e nas decisões relativas ao Contrato de Consultoria. Plano de Opção de Compra de Ações Em 25 de Junho de 2007, foi aprovado em assembléia geral, um plano de opção de compra de ações que consiste na outorga de opções de compra de ações ordinárias da Companhia aos diretores e empregados em posição de comando da Companhia ou outras sociedades sob o seu controle, excluídos, em qualquer hipótese, os acionistas fundadores. Nos termos do plano, a assembléia geral autorizou o conselho de administração a outorgar opções de compra de ações nas condições que o conselho de administração determinar, exceto, conforme disposto. O conselho de administração poderá delegar suas funções a um comitê formado pelo presidente do conselho de administração e dois outros conselheiros da Companhia. O preço de exercício das opções a serem outorgadas será determinado observando-se as seguintes regras: (a) o preço mínimo deverá ser igual ou superior à média da cotação das ações ordinárias da Companhia na BOVESPA nos últimos 10 pregões em que ocorrer a negociação das ações, anteriores à data de outorga, ponderada pelo volume de 02/07/2009 11:32:57 Pág: 80 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS negociação, sendo que, (b) na primeira outorga de opções que se realizar, após a oferta o preço mínimo deverá ser igual ao preço de subscrição. As opções somente poderão ser exercidas, após o decurso de um ano da data da outorga e, a partir daí, na proporção de, no máximo, 50% ao ano, sendo que no caso de não exercício no todo ou em parte, as opções não exercidas serão adicionadas às opções que poderão ser exercidas no ano seguinte, podendo ser exercidas conjuntamente no futuro. Em caso de desligamento do diretor ou empregado da Companhia ou suas controladas, nas hipóteses previstas no plano, as opções que não podem ser exercidas à época do desligamento serão extintas automaticamente ou terão seu prazo de carência antecipado, e as opções ainda vigentes poderão ser exercidas em prazo indicado no plano, a depender do motivo do desligamento. O plano é válido por 10 anos, sujeito ao limite total de outorga de opção sobre 5% das ações ordinárias da Companhia e ao limite do capital autorizado. FATORES QUE AFETAM OS NOSSOS RESULTADOS OPERACIONAIS Os nossos negócios, receitas e despesas são influenciados por vários fatores que afetam a indústria hoteleira, destacando-se entre os fatores gerais: (i) o crescimento do turismo; (ii) a melhoria da infra-estrutura de acesso aos destinos turísticos; (iii) credibilidade e segurança do país; (iv) a concorrência. Entre os fatores operacionais que podem afetar os nossos resultados destacam-se: (i) gestão e controle de obras; (ii) condução dos processos de aprovação; (iii) definição de produto e mercado alvo, acompanhando novas tendências para permanecerem atraentes ao público; e (iv) treinamento da equipe visando à manutenção da excelência na prestação de serviços. Além dos fatores descritos acima, existem incertezas econômicas e políticas consideráveis que podem vir a prejudicar o comportamento do setor de desenvolvimento imobiliário turístico no Brasil, incluindo o crescimento do nível de empregos, taxas de juros de longo e curto prazo e disponibilidade de financiamento, confiança do consumidor, 02/07/2009 11:32:57 Pág: 81 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS políticas governamentais, fatores demográficos e, em menor extensão, mudanças em impostos prediais, custos de energia e regulamentação de imposto de renda, restrições na legislação de ocupação do solo, custo e disponibilidade de terrenos e áreas, custos diversos de construção e vendas, dentre outros fatores. Os fatores referidos acima, na medida em que podem afetar o setor de desenvolvimento imobiliário turístico brasileiro, podem também prejudicar a valorização imobiliária decorrente da exploração dos nossos empreendimentos, como, por exemplo, a venda de segundas residências. Nossos resultados operacionais também podem ser afetados indiretamente por flutuações cambiais. Embora quase todas as nossas receitas devam ser denominadas em Reais e somente uma pequena parcela líquida dos nossos custos e obrigações esteja atrelada ao Dólar, desvalorizações do Real em relação ao Dólar podem vir a criar pressões inflacionárias adicionais no Brasil e ocasionar aumento nas taxas de juros, assim como alterar o fluxo de ocupação de hotéis. Por outro lado, valorizações do Real em relação ao Dólar podem conter a alta da inflação e conseqüentemente o aumento das taxas de juros. Neste contexto, nossas principais fontes de receita podem ser segmentadas da seguinte forma (i) administração e gestão dos empreendimentos turísticos, e (ii) desenvolvimento e comercialização de empreendimentos imobiliários. Os nossos principais custos são compostos basicamente por gastos relacionados à (i) construção, infra-estrutura, manutenção e depreciação (quando efetuamos a gestão dos empreendimentos próprios) e custos administrativos onde efetuamos a gestão do empreendimento, próprios ou de terceiros e a (ii) projetos e comercialização dos empreendimentos disponíveis à venda. 02/07/2009 11:32:57 Pág: 82 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As nossas demonstrações contábeis são elaboradas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consubstanciadas pela Lei das Sociedades por Ações e normas e instruções da CVM, sendo as principais as seguintes: Disponibilidades e valores mobiliários As disponibilidades e valores mobiliários incluem aplicações em fundos de investimento, demonstradas ao valor da quota na data do balanço, e deduzida, quando aplicável, de provisão para ajuste ao seu valor líquido de realização e o imposto de renda sobre os rendimentos. Estoques de imóveis a comercializar Registrados pelo custo de aquisição e compreende todos os gastos incorridos para sua obtenção. Investimento Os investimentos em empresas controladas estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial, acrescidos de ágio quando aplicável. Os custos decorrentes dos ágios apurados nas aquisições dos investimentos são amortizados linearmente no prazo máximo de 10 anos, e em conformidade com os laudos de avaliação a partir da data em que entre em operação. Ativo imobilizado Demonstrado ao custo de aquisição. A depreciação dos bens do imobilizado, é calculada pelo método linear, às taxas anuais. Ativo diferido Incluem os gastos com projetos em prospecção e a formação e estruturação inicial da Companhia, representado preponderantemente pelos gastos na fase pré-operacional 02/07/2009 11:32:57 Pág: 83 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS relativos a despesas de viagem para prospecção de negócios, despesas de consultoria para desenvolvimento dos empreendimentos e marca e outras despesas correlatas, relacionadas diretamente a implantação da Companhia e seu desenvolvimento. A amortização do diferido passou a ser realizada a partir do início das operações em Agosto de 2007. O período de amortização é de cinco anos, conforme expectativas da administração e em conexão com o prazo de recuperação dos gastos. Os gastos despendidos na fase de implantação dos empreendimentos deverão ser absorvidos pelas receitas de operações futuras, nos termos das estimativas e projeções dos empreendimentos. Demais ativos Os demais ativos são apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias incorridas. Empréstimos e financiamentos Atualizados pelas variações monetárias e encargos financeiros incorridos até a data do balanço, conforme previsto contratualmente. Passivo circulante e não circulante São apresentados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos financeiros e as variações monetárias incorridas. Estimativas contábeis Na preparação das demonstrações contábeis são adotadas premissas para o reconhecimento das estimativas para registro de certos ativos, passivos e outras operações como: provisões para contingências, depreciação do ativo imobilizado e amortização do ágio e do ativo diferido. Os resultados a serem apurados quando da concretização dos fatos que resultaram no reconhecimento destas estimativas, poderão ser diferentes dos valores reconhecidos nas presentes demonstrações. 02/07/2009 11:32:57 Pág: 84 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Ativos e passivos contingentes e obrigações legais As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes: a) Ativos contingentes: são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxito provável são apenas divulgados em nota explicativa; b) Passivos contingentes: são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa e os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados e nem divulgados; c) Obrigações legais: são registradas como exigíveis, independente da avaliação sobre as probabilidades de êxito. Informações suplementares Com o objetivo de propiciar informações adicionais, a Companhia apresenta a demonstração dos fluxos de caixa, preparada de acordo com a NPC nº 20 emitida pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON). CONSIDERAÇÕES SOBRE ESTIMATIVAS E PROJEÇÕES Estas Informações Anuais – IAN incluem estimativas e projeções. As declarações que apresentem natureza hipotética, que dependam de acontecimentos ou condições futuras ou que a eles se refiram, ou ainda palavras como “acredita”, “poderia”, “pode”, “poderá”, “faria”, “estima”, “prevê”, “continua”, “antecipa”, “pretende”, “espera” e expressões similares são estimativas e projeções. Embora acreditemos que essas estimativas e projeções baseiam-se em pressupostos razoáveis e em informações confiáveis, essas 02/07/2009 11:32:57 Pág: 85 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS estimativas e projeções estão sujeitas a vários riscos e incertezas e são realizadas considerando as informações de que atualmente dispomos. Estas estimativas e projeções podem ser influenciadas por diversos fatores, que incluem, entre outras coisas: • a conjuntura econômica, política e de negócios no Brasil; • nossa capacidade de implementar nossa estratégia operacional e nosso plano de negócios, inclusive nossa capacidade para contratar financiamentos quando necessário e em termos razoáveis; • novas leis e regulamentos futuros, incluindo nova regulamentação ambiental; • mudanças de preços nos mercados imobiliário e turístico brasileiros nas áreas em que pretendemos atuar; • as condições de infra-estrutura de transportes aéreo e terrestre no Brasil; • inflação, flutuação do câmbio e flutuações da taxa de juros; • alterações nas leis e regulamentos, presentes e futuros; • intervenções governamentais, resultando em alterações na economia, tributos, tarifas ou ambiente regulatório no Brasil; • outros fatores de risco; e • com relação às projeções e premissas futuras constantes do Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira, outros fatores e circunstâncias enumerados no preâmbulo do referido Estudo de Viabilidade. Essas estimativas envolvem riscos e incertezas, e não consistem em garantia de um desempenho futuro, sendo que os reais resultados ou acontecimentos podem ser substancialmente diferentes das expectativas descritas nas estimativas e projeções. Tendo em vista os riscos e incertezas envolvidos, as estimativas e projeções constantes 02/07/2009 11:32:57 Pág: 86 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS destas Informações Anuais – IAN podem não vir a ocorrer e, ainda, nossos resultados futuros e nosso desempenho podem diferir substancialmente daqueles previstos em nossas estimativas e projeções em razão, entre outros, dos fatores mencionados acima. Por conta dessas incertezas, o investidor não deve basear-se nestas estimativas e projeções para tomar uma decisão de investimento. As estimativas e declarações acerca do futuro incluídas nestas Informações Anuais – IAN refletem nosso entendimento na data em que foram expressas, e não podemos assegurar que disponibilizaremos publicamente atualizações ou revisões de quaisquer dessas estimativas e declarações acerca do futuro para fins de refletir eventos ou circunstâncias após esta data ou para refletir a ocorrência de eventos não antecipados. ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA COMPANHIA O Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira foi preparado com base nas informações financeiras projetadas preparadas pelos nossos administradores e demais consultores ali indicados. As informações financeiras projetadas usadas para elaborar o Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira não foram preparadas com o intuito de cumprir com as regras divulgadas por quaisquer bolsas de valores ou autoridades responsáveis pelo registro de valores mobiliários de qualquer jurisdição exceto a brasileira. A administração da Companhia acredita que o Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira foi preparado com base em fontes confiáveis, refletindo, atualmente, as melhores estimativas e julgamentos disponíveis, e apresenta, de acordo com o conhecimento atual da administração, a expectativa do curso de ação previsto e o desempenho financeiro futuro previsto dos projetos da Companhia. Entretanto, estas informações não são fatos e não se deve confiar nelas como sendo necessariamente indicativas de resultados futuros. Os leitores destas Informações Anuais – IAN são advertidos para não colocar indevida confiança nas informações financeiras projetadas. Nem a Terco nem qualquer outro auditor independente compilou, examinou ou executou quaisquer procedimentos com respeito às informações financeiras projetadas usadas para 02/07/2009 11:32:57 Pág: 87 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS preparar o Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira, nem expressou sua opinião ou qualquer outra forma de declaração sobre tais informações ou a possibilidade de se realizarem as estimativas e projeções constantes do Estudo de Viabilidade EconômicoFinanceira, e não assumem nenhuma responsabilidade por, e negam qualquer associação com, estas informações financeiras projetadas. O relatório de auditoria da Terco incluído nestas Informações Anuais – IAN relaciona-se à informação financeira histórica da Companhia. O relatório não se estende às informações financeiras projetadas e não deve ser lido como incluindo tais informações financeiras projetadas. Nossos Acionistas Fundadores Os Srs. Carlos Novis Guimarães, Joaquim Ferraz, José Romeu Ferraz Neto e Marcio Botana Moraes são os nossos Acionistas Fundadores. Carlos Novis Guimarães Fundador e co-presidente do Conselho de Administração da Invest Tur e da filial em Nova York. Liderou as atividades do setor privado do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, em Washington, entre 2005 e 2007. Em 30 anos de carreira, exerceu cargos de liderança em instituições financeiras renomadas, dentre as quais o Citibank N.A., o The Long-Term Credit Bank of Japan, Lehman Brothers e Salomon Smith Barney (Citigroup Global Markets). Srs. Joaquim Ferraz, José Romeu Ferraz Neto e Marcio Botana Moraes Os Srs. Joaquim Ferraz, José Romeu Ferraz Neto e Marcio Botana Moraes são sócios fundadores e controladores do Grupo RFM, empresa fundada em 1979 com foco na incorporação, desenvolvimento e construção de projetos imobiliários. Desde sua constituição, o Grupo RFM realizou inúmeros projetos imobiliários na cidade de São Paulo e em outras regiões do Brasil, contabilizando mais de 800 mil metros quadrados de área construída. 02/07/2009 11:32:57 Pág: 88 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS O Grupo RFM tem larga experiência na execução de projetos no setor de hotelaria voltada para o turismo, incluindo o desenvolvimento e a construção do Txai Resort de Itacaré, do Club Med Trancoso, do Caesar Towers Vila Olímpia de São Paulo, do George V Casa Branca em São Paulo e do Intercity Jundiaí também em São Paulo-SP. Dentre os empreendimentos imobiliários incorporados pelo Grupo RFM, destacam-se, ainda, a construção da Escola Viva, primeiro prédio totalmente ecológico do Brasil, do Hospital São Luiz, unidade Cidade Jardim, do Hospital Hiléa Center, dos Edifícios São Paulo Loft I, II e III, e os Edifícios Grand Loft I e II, do Edifício Île de la Cité, do Edifíico Villa Bela Cintra, do Edifício Office Tower, do Edifício Joaquim Floriano e do Edifício Bandeira Tower, todos em São Paulo-SP. O Grupo RFM tem como foco o desenvolvimento de negócios que representem oportunidades atrativas e diferenciadas de retorno sobre os investimentos. Para isso, tem como estratégias centrais (i) desenvolver sua capacidade de identificação e desenvolvimento de negócios imobiliários e (ii) estabelecer competência em uma abrangente variedade de tipos de obras. Estas estratégias permitiram que os executivos da empresa pudessem, com flexibilidade, buscar oportunidades de negócios em várias áreas do segmento imobiliário como, por exemplo, o de edificações residenciais, edificações comerciais, condomínios horizontais, hospitais, restaurantes, hotéis e até mesmo o de restaurações. A segunda estratégia referida acima mencionada tem sua efetividade assegurada por um sistema de gestão da qualidade dos processos construtivos, o qual foi certificado segundo as rigorosas normas internacionais da qualidade ISO série 9000 em 1997, o que tornou a RFM a primeira construtora da cidade de São Paulo a obter tal credenciamento. A trajetória do Grupo RFM é marcada, ainda, pelas seguintes conquistas: • Certificado de Qualidade ISO 9001 conferido pela ABS Quality Evaluations Inc , em 1997; • Prêmio Master Imobiliário do ano de 2000, conferido pela introdução do conceito de loft no mercado imobiliário brasileiro; 02/07/2009 11:32:57 Pág: 89 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS • Prêmio Master Imobiliário do ano de 2001, conferido em função da construção do primeiro prédio totalmente ecológico do Brasil; • Prêmio Master Imobiliário do ano de 2003, conferido em função da execução, em apenas 12 meses, da obra de construção do Club Med Trancoso, na Bahia, com 35 mil metros quadrados de área construída e 250 apartamentos; • Prêmio Master Imobiliário do ano de 2004, pela execução da obra de construção do Txai Resort, em Itacaré, na Bahia; • Certificado Ambiental ISO 14001 para a construção de hotéis e condomínios residenciais, conferido pela Rina S.p.A. e IQNet – International Certificate Network, em 2004; e • Prêmio Master Imobiliário de 2006, pela construção do Edifício Île de la Cite, premiado na categoria de melhor empreendimento residencial. O Sr. José Romeu Ferraz Neto deixou suas atividades como diretor do Grupo RFM para se dedicar exclusivamente à nossa Companhia, da qual é co-diretor presidente. FATORES DE RISCO Riscos Relativos às Nossas Atividades e à Nossa Condição de Companhia em Início de suas Atividades Somos uma companhia em início de nossas atividades, sem quaisquer operações, demonstrações contábeis históricas ou qualquer histórico de negócios, e o investimento em nossas Ações tem caráter altamente especulativo. Somos uma empresa constituída em 14 de março de 2007 e até a presente data não desenvolvemos qualquer negócio significativo, tampouco temos quaisquer ativos tangíveis. Não temos qualquer histórico operacional, demonstrações contábeis ou histórico de negócios que possa fornecer uma base para avaliação de nossas 02/07/2009 11:32:57 Pág: 90 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS perspectivas comerciais ou do valor futuro de nossas Ações. Nossa estratégia poderá não lograr êxito e, nesse caso, poderemos ser incapazes de realizar em tempo hábil as alterações necessárias. Adicionalmente, sociedades em estágio inicial de desenvolvimento apresentam riscos de negócios e financeiros relevantes e podem incorrer em prejuízos significativos. Essas sociedades enfrentam incertezas e desafios relativos a um preciso planejamento financeiro em decorrência de informações históricas limitadas e incertezas relativas à natureza, escopo e resultados das atividades futuras. Novas sociedades devem desenvolver relacionamentos comerciais bem sucedidos, estabelecer procedimentos operacionais, contratar pessoal, instalar sistemas de informação de gestão e outros sistemas, estabelecer instalações e obter licenças, bem como adotar todas as outras medidas necessárias para a condução das atividades pretendidas. Podemos não ter sucesso em alguns ou todos esses aspectos e, em virtude desses riscos, não há como garantir que conseguiremos implementar nossa estratégia de negócios ou operar nossos negócios conforme previsto. Nossa capacidade de implementar nossa estratégia de negócios proposta poderá ser prejudicada de modo relevante por vários fatores, tanto conhecidos como desconhecidos. Nossa estratégia de negócios está baseada em nossa capacidade futura de obter sucesso na identificação, aquisição, incorporação, desenvolvimento, operação, locação e alienação de imóveis para turismo e hotelaria voltada para lazer e negócios, bem como exploração de atividades direta ou indiretamente relacionadas ao turismo e hotelaria, no Brasil. Nossa estratégia parte do princípio de que conseguiremos adquirir propriedades por preços atraentes, de que conseguiremos obter todas as licenças necessárias para aproveitamento comercial de tais áreas, de que conseguiremos implementar a infraestrutura proposta e de que transformaremos cada um de nossos projetos em operações eficientes e lucrativas. Essas premissas, que são essenciais para nossas perspectivas de sucesso, estão condicionadas a significativas incertezas, contingências e riscos no âmbito 02/07/2009 11:32:57 Pág: 91 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS econômico, concorrencial, regulatório e operacional, muitas das quais fora de nosso controle. As incertezas adquirem contornos ainda mais expressivos por não termos resultados financeiros históricos nos quais basear projeções financeiras. Nossa capacidade futura de executar nossa estratégia de negócios tem caráter necessariamente especulativo. Dessa forma, podemos prever que uma ou mais das premissas de nossa estratégia de negócios revelar-se-ão incorretas e que enfrentaremos fatos e circunstâncias imprevisíveis, afetando adversamente nossa proposta de negócio. Quaisquer dos fatores enumerados abaixo poderão prejudicar de modo relevante nossa capacidade de implementar nossa estratégia proposta: • incapacidade de adquirir propriedades nas faixas de preço por nós estimados; • incapacidade de prever e nos adequar a novas tendências do setor de desenvolvimento imobiliário turístico brasileiro; • estimativas imprecisas sobre o custo das benfeitorias necessárias para implementação dos projetos, fazendo com que estes deixem de ser lucrativos; • aumento da concorrência para aquisição de terras aptas para exploração de projetos no setor de desenvolvimento imobiliário turístico, o qual pode elevar nossos custos e diminuir nossos lucros; • aumento dos custos operacionais, inclusive prêmios de seguro e tributos imobiliários que afetem nossas margens de lucro; • a conjuntura econômica, política e de negócios no Brasil e especificamente nas áreas geográficas em que realizaremos investimentos; • inflação, flutuação do câmbio e flutuação das taxas de juros; • leis e regulamentos em vigor tanto no presente como no futuro; 02/07/2009 11:32:57 Pág: 92 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS • incapacidade de alienação dos imóveis construídos e empreendimentos explorados; e • quando da venda de nossos empreendimentos, incapacidade de os compradores fazerem pagamentos nas datas devidas ou a qualquer tempo. Podemos não apresentar rentabilidade por número indeterminado de anos. Investiremos parcela substancial dos recursos da Oferta na aquisição de áreas aptas a serem exploradas para turismo. Precisaremos efetuar um investimento inicial significativo para aquisição de propriedades e implementação da infra-estrutura contemplada em nosso plano de negócios. Prevemos incorrer em expressivos gastos de capital para operação desses empreendimentos e conseqüentes gastos operacionais por vários anos em razão das atividades planejadas. Poderemos não alcançar rentabilidade e, mesmo que venhamos a alcançá-la, não podemos garantir que a rentabilidade será sustentada no futuro. Se não atingirmos ou sustentarmos rentabilidade, nosso negócio e o valor de nossas Ações poderão ser prejudicados de modo relevante. Poderemos investir em uma vasta gama de negócios e não podemos, no momento, assegurar aos potenciais investidores quais os setores em que investiremos em última instância, assim como poderemos deixar de listar todos os fatores de risco aplicáveis a cada uma destas atividades. Somos uma companhia em início de atividades, com uma estratégia de negócios ampla e poderemos vir a investir em uma vasta gama de negócios no setor de desenvolvimento imobiliário turístico e, conseqüentemente, não é possível, no momento, identificar todos os fatores de risco que poderão vir a afetar nossas operações futuras e o valor de nossas Ações. Potenciais investidores precisam compreender que poderemos investir em poucos, 02/07/2009 11:32:57 Pág: 93 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS ou em nenhum, dos projetos de investimentos referidos em nossa estratégia supramencionada ou poderemos investir em outros setores atualmente não considerados. Não podemos garantir que os dados macroeconômicos ou informações dos setores de hotelaria e turismo aqui incluídos são representativos de nossas operações futuras. Certos dados macroeconômicos, comerciais e demais dados estatísticos relativos à economia brasileira e aos setores de hotelaria e turismo no Brasil, inclusive valores de imóveis e a posição competitiva e participação de mercado do Brasil no setor de hotelaria e turismo global foram obtidas de uma série de fontes públicas, inclusive a EMBRATUR, o Ministério do Turismo, o IBGE, BACEN, Fipe, OMC, WTO, e também de fontes privadas, tais como a FOHB, a ICCA e a empresa de consultoria de mercado HIA. A metodologia e a terminologia empregadas por essas diferentes fontes não são sempre as mesmas e os dados provenientes de diferentes fontes não são prontamente comparáveis. Adicionalmente, fontes outras que não a nossa Companhia utilizam metodologias não idênticas às nossas, podendo produzir resultados que diferem de modo significativo das nossas estimativas, as quais estão sujeitas à influência das circunstâncias econômicas, regionais e comerciais em cada momento. Nosso Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira é baseado em projeções de desempenho futuro, as quais podem se revelar imprecisas. O Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira apresentado no item 14.01 inclui projeções baseadas em premissas e expectativas presentes sobre eventos futuros e tendências financeiras. Não podemos assegurar que tais projeções e estimativas estão corretas. Tais projeções e estimativas foram elaboradas com o propósito limitado de demonstrar, por meio de uma análise resumida e simplificada de premissas, os custos estimados, o fluxo de caixa estimado e a margem de lucro estimada da nossa Companhia. Adicionalmente, tendo em 02/07/2009 11:32:57 Pág: 94 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS vista a subjetividade dos julgamentos e as incertezas inerentes às projeções, e pelo fato de as mesmas serem baseadas em expectativas, as quais estão sujeitas a incertezas e contingências significativas que estão fora de nosso controle, não podemos assegurar que as projeções e conclusões decorrentes das mesmas se concretizarão. O custo Real, o fluxo de caixa, a margem de lucro e o nível de exposição a riscos de nossas atividades poderão ser significativamente menos favoráveis do que os apresentados no Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira. A instabilidade e a flutuação das taxas de câmbio podem prejudicar nossos negócios. Esperamos que uma parte dos nossos clientes sejam estrangeiros e, desta forma, a apreciação do Real frente ao Dólar e a outras moedas estrangeiras poderá tornar os preços de nossos produtos e serviços mais onerosos e menos atrativos para estes clientes, os quais poderão optar por outros destinos que não o Brasil ou nossos empreendimentos. Caso optemos por manter os preços de nossos serviços estáveis em Dólar ou outra moeda que não Reais, receberemos remuneração menor pelos mesmos serviços ou pela venda de nossos empreendimentos. Dessa forma, a valorização do Real frente ao Dólar e a outras moedas estrangeiras pode ter efeito adverso relevante para os nossos negócios. Incertezas generalizadas e fraude em relação à propriedade de imóveis no Brasil poderão prejudicar nosso negócio. De acordo com o sistema jurídico brasileiro, a propriedade imobiliária somente é transmitida por meio da averbação de títulos de propriedade no competente cartório de registro de imóveis. Erros de registro por parte desses cartórios, tais como averbações em duplicidade e/ou fraudulentas e ainda impugnação de títulos ocorrem freqüentemente, resultando em ações judiciais. Adicionalmente, as áreas nas quais poderemos instalar 02/07/2009 11:32:57 Pág: 95 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS nossos projetos são, tradicionalmente, focos de problemas relacionados a títulos de registro de propriedades no registro imobiliário. Litígios tendo por objeto a propriedade imobiliária são freqüentes no Brasil e, conseqüentemente, há risco de que os mencionados erros, fraudes ou impugnações possam nos afetar, causando a perda das áreas onde estão instalados nossos empreendimentos. Nosso crescimento futuro poderá exigir capital adicional, que talvez não esteja disponível ou, caso disponível, poderá não estar em condições aceitáveis para nossa empresa. É provável que nossas operações exijam quantidade significativa de capital de giro. Talvez sejam necessários aportes adicionais de capital, quer mediante a emissão de ações, quer mediante a emissão de títulos de dívida ou tomada de empréstimos, visando ao nosso futuro crescimento e à expansão de nosso negócio. Nossa capacidade futura de captação de capital dependerá de nossa rentabilidade futura, que no presente é incerta e da conjuntura política e econômica do Brasil, fatores que estão, em sua totalidade, fora de nosso controle. É provável que capital adicional não esteja disponível ou, caso disponível, poderá não estar em condições aceitáveis para nossa Companhia. Se financiarmos nossas atividades por meio de empréstimos, é provável que valores mobiliários ou linhas de crédito sejam regidos por escritura de emissão ou por outro instrumento contendo obrigações que restrinjam nossa flexibilidade operacional. A não captação de capital adicional em condições aceitáveis à nossa Companhia poderá restringir o futuro crescimento e desenvolvimento de nosso negócio, o que poderá prejudicar de modo relevante nossa situação financeira e resultados operacionais. Estamos sujeitos a ampla regulamentação ambiental. Nossas atividades estão sujeitas a um amplo conjunto de leis e regulamentos federais, estaduais e municipais relativos à proteção do meio-ambiente, que nos impõem diversas 02/07/2009 11:32:57 Pág: 96 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS obrigações de cunho ambiental, incluindo, mas não se limitando a, manutenção compulsória de certas áreas preservadas localizadas em nossas propriedades, exigência de licenças ambientais para a construção de nossos empreendimentos e restrições para visitação das áreas. Poderemos ficar expostos a penalidades criminais e administrativas, além da obrigação de recuperar o meio ambiente e de pagar indenização a terceiros por possíveis danos decorrentes do descumprimento da legislação em questão. Como as leis ambientais e sua aplicação vêm se tornando cada vez mais rigorosas, nossos gastos de capital e despesas para atendimento de exigências ambientais poderão aumentar substancialmente no futuro. Quaisquer custos ambientais relevantes não previstos poderão prejudicar de modo relevante nossos resultados operacionais, condição financeira e perspectivas. Somos uma companhia holding e dependeremos dos resultados de nossas subsidiárias, que talvez não sejam distribuídos para nós. Somos uma companhia holding e, nesse caso, deveremos controlar diversas sociedades brasileiras do setor de desenvolvimento imobiliário turístico. Nossa capacidade de cumprir nossas obrigações financeiras e de distribuir dividendos a nossos acionistas dependerá do fluxo de caixa e dos lucros de nossas subsidiárias, bem como da distribuição desses lucros para nós sob a forma de dividendos, inclusive a distribuição de dividendos sob a forma de juros sobre o capital próprio. Prevemos que algumas de tais sociedades controladas serão SPEs constituídas por nós juntamente com outras sociedades. As SPEs, normalmente, não são autorizadas a pagar dividendos, exceto se todas as suas obrigações tenham sido integralmente quitadas ou que os sócios decidam diversamente. Não é possível assegurar que quaisquer desses recursos serão disponibilizados para nós ou que serão suficientes para o pagamento de nossas obrigações financeiras e para a distribuição de dividendos aos nossos acionistas. Poderemos não ter sucesso em futuras parcerias ou alianças estratégicas. 02/07/2009 11:32:57 Pág: 97 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Podemos celebrar parcerias ou alianças estratégicas com outras sociedades para o desenvolvimento de cada um de nossos empreendimentos. Não podemos prever se e quando tais parcerias ou alianças estratégicas ocorrerão ou a possibilidade de uma parceria ser concluída em termos e condições favoráveis a nós. A nossa capacidade de ampliar nossos negócios com êxito por meio de parcerias ou alianças estratégicas depende de diversos fatores, inclusive nossa capacidade de negociar condições favoráveis em tais parcerias ou alianças. A nossa impossibilidade de desenvolver com sucesso parcerias ou alianças estratégicas poderá prejudicar de modo relevante nossos resultados operacionais e situação financeira. Estamos sujeitos a riscos normalmente associados à concessão de financiamento. Pretendemos conceder financiamentos aos compradores das unidades dos nossos empreendimentos turísticos residenciais do tipo “segunda residência”, nos termos de contratos de venda a prazo a serem celebrados com tal finalidade. Estamos sujeitos aos riscos normalmente associados à concessão de financiamentos, incluindo risco de falta de pagamento do principal e juros, o que pode prejudicar nosso fluxo de caixa. Além disso, nos termos da legislação brasileira, em caso de inadimplemento ocorrido após a entrega de imóvel adquirido a prazo, temos o direito de promover ação de cobrança tendo por objeto os valores devidos e a retomada do imóvel do comprador inadimplente, observadas certas limitações. No entanto, tais ações de cobrança, de modo geral, levam em média três anos até a obtenção de sentença transitada em julgado. Adicionalmente, após a retomada da posse do imóvel, poderemos conseguir revendê-lo por um preço inferior ao estabelecido no respectivo contrato de venda. Portanto, caso o comprador venha a se tornar inadimplente, não podemos garantir que seremos capazes de reaver o valor total do saldo devedor de qualquer contrato de venda a prazo, o que pode ter um efeito material adverso na nossa condição financeira e nos nossos resultados operacionais. 02/07/2009 11:32:57 Pág: 98 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Dependeremos da GR Capital Consultoria para nossas operações. Talvez não encontremos substituto adequado se a GR Capital Consultoria rescindir o Contrato de Consultoria. Pretendemos utilizar os serviços de consultoria a serem prestados pela GR Capital Consultoria em conformidade com o Contrato de Consultoria. Acreditamos que nosso êxito futuro dependerá, em grau significativo, da experiência e dos serviços prestados pela GR Capital Consultoria, e esperamos poder confiar plenamente neles para a implementação das nossas políticas e estratégias operacionais. O Contrato de Consultoria tem prazo de duração até 31 de dezembro de 2010 e poderá ser rescindido a qualquer tempo pela GR Capital Consultoria, à sua opção. Por conseguinte, ficamos sujeitos ao risco de a GR Capital Consultoria rescindir o Contrato de Consultoria. Em caso de rescisão, nossa capacidade de implementar nossa estratégia de negócios e o valor das nossas Ações, provavelmente, serão prejudicados de modo relevante. Ademais, não podemos assegurar que, na hipótese de a GR Capital Consultoria rescindir o Contrato de Consultoria, seremos capazes de encontrar substituto adequado em termos comerciais razoáveis ou mesmo de encontrar qualquer substituto. Os pagamentos devidos por nós à GR Capital Consultoria nos termos do Contrato de Consultoria independem dos nossos resultados e da nossa demanda pelos serviços objeto de tal contrato. Os pagamentos devidos por nós nos termos do Contrato de Consultoria têm como única base de cálculo o nosso capital social integralizado, devidamente ajustado pelo IPCA, excluída a parcela do nosso capital social que tenha sido integralizada com lucros ou reservas de lucros ou reservas de capital. Dessa forma, tais pagamentos serão devidos integralmente independentemente de nossos resultados e de nossa efetiva demanda pelos serviços objeto do Contrato de Consultoria, o que poderá prejudicar nossos resultados operacionais e negócios. 02/07/2009 11:32:57 Pág: 99 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS A remuneração devida por nós à GR Capital Consultoria nos termos do Contrato de Consultoria corresponde, ao pagamento trimestral de 0,25% do nosso capital social integralizado, devidamente ajustado pelo IPCA, excluída a parcela do capital social que tenha sido integralizada com lucros, reserva de lucros ou reserva de capital. O Contrato de Consultoria somente poderá ser rescindido por nós sem custo ocorrendo situação que caracterize justa causa e mediante aprovação de nossa Assembléia Geral. Poderemos enfrentar situações de conflito de interesses. Riscos Relativos ao Setor de Hotelaria e Turismo Limitações na infra-estrutura de transporte aéreo e terrestre constituem fatores importantes para expansão da atividade de hotelaria e de turismo no Brasil. Não podemos garantir que conseguiremos obter infra-estrutura de transporte aéreo e terrestre necessária para que nossos empreendimentos sejam atraentes para nossos potenciais clientes. Empreendimentos na área de turismo e hotelaria voltados para clientes nacionais e internacionais tais como aqueles contemplados em nosso plano de negócios dependem fortemente de uma adequada infra-estrutura de transporte aéreo e terrestre. A impossibilidade de adquirirmos propriedades que contam com adequada infra-estrutura de transporte terrestre e/ou próximas a aeroportos e que operem vôos nacionais provenientes dos principais mercados consumidores internos e vôos internacionais poderá prejudicar de modo relevante nossa situação financeira e resultado operacional. Além disso, questões ligadas ao tráfego aéreo, incluindo ataques terroristas, sabotagens e catástrofes podem obstar a intenção de turistas de visitar lugares aos quais o acesso seja feito preferencialmente por transporte aéreo. Em 2006, por exemplo, o Brasil sofreu uma crise no setor de transporte aéreo, quando muitos controladores de vôo suspenderam suas atividades, impedindo o funcionamento normal dos aeroportos brasileiros. Desde então, a ocorrência de problemas de atrasos e cancelamentos de vôos tem sido freqüente nos aeroportos brasileiros. Novas crises no setor, rumores sobre uma possível nova paralisação dos controladores de vôo 02/07/2009 11:32:57 Pág: 100 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS e conseqüentes atrasos nos vôos podem influenciar a tomada de decisão dos potenciais freqüentadores ou compradores de nossos empreendimentos de viajar pelo e para o Brasil via transporte aéreo, podendo optar por outros destinos que demandem deslocamentos menores ou por via terrestre. Tais fatores podem vir a afetar de modo relevante nossa situação financeira e resultado operacional. Poderemos ficar especialmente vulneráveis a fatores que prejudiquem os setores hoteleiro e de turismo ou as áreas geográficas dos quais somos dependentes. A exploração de nossa atividade deverá estar concentrada em determinadas regiões do Brasil com maior potencial para turismo e hotelaria. Nossos resultados operacionais e situação financeira podem ser prejudicados de modo substancial por eventuais períodos de desaquecimento ou outras circunstâncias nas áreas nas quais pretendemos atuar e nas quais nossas atividades podem estar concentradas. Exemplificativamente, ondas de violência no Brasil, noticiadas na mídia nacional e internacional, tais como aquela ocorrida em 2006, são fatores que pode fazer com que os potenciais freqüentadores ou compradores de nossos empreendimentos optem por destinos mais seguros que o Brasil, prejudicando de modo relevante nossa situação financeira e resultados operacionais. A redução dos incentivos governamentais, tais como a divulgação do turismo brasileiro no exterior, podem prejudicar os nossos negócios. A concessão de incentivos fiscais e outros estímulos à atividade turística nacional, pelos governos municipal, estadual e federal, incluindo a divulgação do Brasil no exterior, são essenciais para que possamos explorar o setor de desenvolvimento imobiliário turístico brasileiro. A redução ou cancelamento de referidos incentivos pode reduzir a ocupação e visitação dos nossos empreendimentos, gerando efeito relevante adverso sobre nossos negócios e situação financeira. 02/07/2009 11:32:57 Pág: 101 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Nossos destinos turísticos nacionais, de lazer ou de negócios, podem concorrer com outros destinos turísticos nacionais e internacionais considerados mais atraentes pelos turistas. É possível que os nossos destinos turísticos no Brasil sofram concorrência de outros destinos turísticos nacionais e internacionais considerados mais atraentes pelos turistas, seja pelas belezas naturais, pela localização, facilidade de acesso, melhores condições de pagamento, proximidade de centros urbanos mais desenvolvidos, entre outros. Nesses casos, a ocupação e visitação dos nossos empreendimentos serão afetados e os nossos negócios podem ser prejudicados. Nosso negócio é sazonal e nossas receitas poderão flutuar significativamente. Prevemos que nossas operações sejam de natureza predominantemente sazonal, tendo em vista que a atividade turística tende a se concentrar em determinadas épocas do ano. Consequentemente, nossos resultados operacionais poderão oscilar significativamente de um período a outro em razão de fatores sazonais, e essas variações poderão causar efeitos adversos relevantes no valor ou liquidez de nossas Ações. Riscos Relativos ao Brasil O Governo Federal exerceu e continua exercendo significativa influência na economia brasileira. A conjuntura política e econômica brasileira poderia prejudicar nosso desempenho financeiro e o preço de mercado de nossas Ações. A economia brasileira vem se caracterizando por freqüentes – e, ocasionalmente, substanciais - intervenções do Governo Federal, o qual muitas vezes altera as políticas cambiais, creditícias, fiscais e de outra natureza para influenciar a economia do País. As medidas do Governo Federal para controlar a inflação e levar a efeito outras políticas 02/07/2009 11:32:57 Pág: 102 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS envolveram, entre outros, controles de salários e de preços, desvalorizações cambiais, controles do fluxo de capital e certos limites impostos a bens e serviços importados. Não temos qualquer controle sobre quais medidas ou políticas o Governo Federal poderá tomar no futuro, nem podemos fazer qualquer previsão nesse sentido. Nosso negócio, situação financeira e resultados operacionais, bem como o preço de mercado de nossas Ações poderão ser prejudicados pelas alterações da política pública nas esferas federal, estadual e municipal, com respeito a tarifas públicas e controles cambiais, bem como por outros fatores, tais como: • flutuação das taxas de câmbio; • controles cambiais e restrições a remessas ao exterior, tais como aquelas que foram impostas a remessas do gênero (inclusive de dividendos) em 1989 e início de 1990; • inflação; • taxas de juros; • liquidez dos mercados financeiros, creditícios e de capitais nacionais; • política fiscal e regime fiscal; e • demais eventos políticos, sociais e econômicos no Brasil ou que o afete. A inflação e as medidas do Governo Federal para combater a inflação poderão contribuir para a incerteza econômica no Brasil, e poderão prejudicar nossos resultados operacionais e o valor de mercado de nossas Ações. O Brasil historicamente experimentou elevados índices de inflação. Os índices de inflação foram de 25,3% em 2002, 8,7% em 2003, 12,4% em 2004, 1,2% em 2005, 3,8% em 2006 e 7,7% em 2007, conforme a variação do IGP-M. As medidas do Governo Federal adotadas para combater a inflação, combinadas com a especulação referente a políticas relativas à inflação, contribuíram para a incerteza econômica e elevaram a volatilidade 02/07/2009 11:32:57 Pág: 103 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS dos mercados de capitais brasileiros. Medidas futuras tomadas pelo Governo Federal, inclusive ajustes de taxa de juros, intervenção no mercado de câmbio e atos para ajustar ou fixar o valor do Real poderão produzir efeito prejudicial relevante na economia nacional, em nosso negócio e no preço de mercado de nossas Ações. Se o Brasil vier a experimentar inflação substancial no futuro, nossos custos poderão aumentar e nossas margens operacionais e líquidas poderão diminuir. Ademais, se a confiança do investidor ficar abalada, o preço de nossas Ações também poderá cair. Acontecimentos e a percepção de riscos em outros países, especialmente em países de economia emergente, podem prejudicar o preço de mercado dos valores mobiliários brasileiros, inclusive das nossas Ações. O valor de mercado de valores mobiliários de companhias brasileiras é influenciado, em diferentes escalas, pelas condições econômicas e de mercado de outros países, incluindo os países da América Latina e países de economia emergente. Embora a conjuntura econômica nesses países possa ser significativamente diferente da conjuntura econômica no Brasil, a reação dos investidores aos acontecimentos nesses outros países pode causar um efeito adverso sobre o valor de mercado dos valores mobiliários de emissores brasileiros. Crises em outros países de economia emergente podem reduzir o interesse dos investidores nos valores mobiliários dos emissores brasileiros, inclusive os valores mobiliários da nossa emissão. Isso poderia prejudicar o preço de mercado das nossas Ações, além de dificultar o nosso acesso ao mercado de capitais e ao financiamento das nossas operações no futuro, em termos aceitáveis, ou totalmente. Riscos Relativos às Nossas Ações Um mercado secundário ativo e líquido para nossas Ações poderá não se desenvolver, limitando a possibilidade de venda das Ações ao preço e no momento desejados. 02/07/2009 11:32:57 Pág: 104 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Antes da presente Oferta, não existiu mercado público para nossas Ações. Não podemos prever, entretanto, se um mercado de negociação pública líquido e ativo – ou qualquer mercado – para nossas Ações se desenvolverá ou será mantido. Mercados de negociação ativos e líquidos em geral acarretam menos volatilidade de preços e execução mais eficiente de ordens de compra e venda para os investidores. A liquidez de um mercado acionário é freqüentemente afetada pelo volume de ações detidas por um público composto por partes não relacionadas. Ademais, investimentos em valores mobiliários negociados em mercados emergentes, como o Brasil, por exemplo, freqüentemente envolvem maior risco, e em geral são considerados mais especulativos do que os investimentos em valores mobiliários de mercados desenvolvidos. O mercado brasileiro de valores mobiliários é substancialmente menor, menos líquido e mais concentrado, podendo ser mais volátil do que os principais mercados de valores mobiliários mundiais. Como exemplo, as dez maiores companhias listadas na BOVESPA, representaram aproximadamente 54,7% da capitalização total de todas as companhias listadas na BOVESPA em 31 de dezembro de 2007. As dez principais ações, em volume de negociação, responderam por aproximadamente 45,3%, 51,3%, 46,1% e 45,4% de todas as ações negociadas na BOVESPA em 2004, 2005, 2006, 2007, respectivamente. Assim, não podemos assegurar que após a conclusão da Oferta haverá aumento significativo da liquidez das nossas Ações Ordinárias, o que poderá limitar consideravelmente a capacidade do adquirente das nossas Ações Ordinárias de vendêlas pelo preço e na ocasião desejados. Podemos precisar de capital adicional no futuro, através da emissão de valores mobiliários, o que poderá resultar em uma diluição da participação do investidor nas nossas Ações. 02/07/2009 11:32:57 Pág: 105 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Podemos vir a ter que captar recursos adicionais no futuro através de operações de emissão pública ou privada de ações ou valores mobiliários conversíveis em ações. Qualquer captação de recursos através da distribuição pública de ações ou valores mobiliários conversíveis em ações pode ser realizada com a exclusão do direito de preferência dos nossos acionistas, incluindo os investidores nas nossas Ações, o que pode resultar na diluição da participação do referido investidor nas nossas Ações. Nossos Acionistas Fundadores detêm número significativo de Debêntures, as quais são conversíveis em ações de nossa emissão, e a participação acionária dos potenciais investidores de nossas Ações será diluída pela futura conversão das Debêntures em ações. Nossos Acionistas Fundadores detêm atualmente Debêntures, as quais são conversíveis em ações de nossa emissão nos termos da Escritura de Emissão. Potenciais investidores precisam estar cientes de que sofrerão diluição por ocasião da conversão das Debêntures em ações. Vendas substanciais de nossas Ações provavelmente farão com que o preço de nossas Ações diminua. Nossa Companhia, nossos Acionistas Fundadores e alguns de nossos conselheiros concordamos em não emitir, ofertar, vender, prometer vender, empenhar ou por outra forma alienar, quer direta quer indiretamente, pelo prazo de 5 anos a contar da data da oferta pública de ações, e observadas certas exceções, qualquer de nossas ações, quaisquer valores mobiliários que possam ser convertidos em nossas ações, ou que possam ser permutados ou exercidos por nossas ações. O preço de mercado de nossas Ações poderá cair significativamente se os respectivos detentores as venderem ou se o mercado perceber que nós pretendemos ou os Acionistas Fundadores pretendem vendêlas. 02/07/2009 11:32:57 Pág: 106 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Findo tal prazo, todas as nossas Ações estarão disponíveis para venda no mercado. A venda ou a percepção de uma possível venda de um volume substancial de nossas Ações poderá prejudicar o seu valor de negociação. Poderemos não distribuir dividendos aos detentores de nossas Ações. Em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações e com nosso Estatuto Social, devemos pagar dividendos a nossos acionistas no valor mínimo de 25% de nosso lucro líquido anual, tal como determinado e ajustado segundo a Lei das Sociedades por Ações. Esses ajustes do lucro líquido para fins de determinação da base de cálculo dos dividendos incluem alocações a várias reservas que efetivamente reduzem o valor disponível para o pagamento de dividendos. Não obstante a exigência de dividendo mínimo, podemos optar por não pagar dividendos a nossos acionistas em qualquer exercício social, caso nosso conselho de administração determine que tais distribuições seriam desaconselháveis à luz de nossa situação financeira. Ademais, poderemos alterar nossa política de dividendos a qualquer tempo. Nossos Acionistas Fundadores e membros do Conselho de Administração e a GR Capital Consultoria poderão enfrentar conflitos de interesses no futuro. Celebramos Contrato de Consultoria com a GR Capital Consultoria, que tem como acionistas os Srs. Carlos Novis Guimarães, Joaquim Ferraz, José Romeu Ferraz Neto e Marcio Botana Moraes, que são nossos Acionistas Fundadores e membros do nosso Conselho de Administração. Prevemos ficar dependentes desses serviços de consultoria para a implementação de nossas políticas e estratégias operacionais. O Contrato de Consultoria poderá ser rescindido a qualquer tempo a critério da GR Capital Consultoria. A GR Capital Consultoria se obrigou a não competir conosco, mas pessoas ligadas a nossos Acionistas Fundadores possuem histórico de serem investidores ativos no setor de turismo e hotelaria brasileiro e estes não estão obrigados por quaisquer contratos de exclusividade, de não- 02/07/2009 11:32:57 Pág: 107 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS concorrência ou outros contratos similares que limitem sua capacidade de explorar outros investimentos concorrentes com os nossos no Brasil. Nossos Acionistas Fundadores poderão ter outras prioridades de investimento no futuro que não sejam compatíveis com as nossas e, em decorrência disto, os trabalhos desenvolvidos pela GR Capital Consultoria para a nossa Companhia poderão não ser adequados ou suficientes para que a nossa Companhia possa desenvolver suas atividades da forma pretendida. Adicionalmente, essa situação poderá resultar em conflitos de interesses, uma vez que tais membros de nosso Conselho de Administração poderão influenciar em nossas decisões relativas ao Contrato de Consultoria, não sendo possível antecipar se os resultados de tais decisões serão sempre favoráveis a nós. As disposições de nosso Estatuto Social poderiam obstar tentativas de assunção de controle, surtindo impacto desfavorável no preço de nossas Ações. Nosso Estatuto Social contém disposições que podem desencorajar, retardar ou tornar mais difícil a transferência de nosso controle ou a destituição de nossos conselheiros, tais como as regras que exigem que qualquer acionista realize oferta pública tendo por objeto preço mais elevado por ação caso adquira ações representativas de 35% ou mais de nosso capital social e as regras que determinam que os atuais membros do Conselho de Administração sejam automaticamente nomeados candidatos nas eleições que ocorrerão no ano seguinte. Essas disposições, assim como as demais disposições de nosso Estatuto Social poderão retardar ou impedir uma transação ou uma transferência de controle que poderia ser do interesse de nossos acionistas. 02/07/2009 11:32:57 Pág: 108 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA DIVIDENDOS E POLÍTICA DE DIVIDENDOS Observado o disposto na Lei das Sociedades por Ações e em nosso Estatuto Social, o dividendo obrigatório será pago a nossos acionistas a cada exercício social (a não ser que a distribuição do dividendo obrigatório seja suspensa, caso nosso Conselho de Administração informe à assembléia geral que a distribuição é incompatível com a nossa condição financeira). O dividendo obrigatório é equivalente a um percentual mínimo de nosso lucro líquido do exercício social anterior, ajustado conforme a Lei das Sociedades por Ações. Nosso Estatuto Social determina que esse percentual mínimo é de 25% do montante de lucro líquido apurado em nossas demonstrações contábeis nãoconsolidadas, ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. O dividendo obrigatório pode ser pago na forma de dividendos ou a título de juros sobre o capital próprio, cujo valor líquido do imposto de renda retido na fonte pode ser imputado como parte do valor do dividendo obrigatório e pode ser considerado como despesa dedutível para fins de imposto de renda de pessoa jurídica e contribuição social sobre o lucro líquido. Em AGOE realizada em 04/04/2008, foi aprovada, pela totalidade dos acionistas presentes, a destinação do prejuízo líquido apurado no exercício findo em 31 de dezembro de 2007, no valor de R$ 49.750.421,22, para a conta de prejuízos acumulados. Dessa forma, não distribuímos quaisquer quantias a título de dividendos ou juros sobre o capital próprio desde a nossa constituição até a data deste IAN. 02/07/2009 11:32:58 Pág: 109 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES DE CADA ESPÉCIE E CLASSE POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS DETENTORES DE MAIS DE 5% DAS AÇÕES DE CADA ESPÉCIE E CLASSE DA COMPANHIA Posição em 09/04/2009 Companhia: INVEST TUR BRASIL - DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO TURÍSTICO S.A. Quantidade Total de Ações Ações Ordinárias % (em Unidades) (em Unidades) Espírito Santo Tourism (Europe) 113.900 113.900 5,94 (1) S.A. Latin America Hotels LLC 927.734 48,36 927.734 Acionista Ações em tesouraria Outros Total (1) 0 5,94 48,36 0 0 0 876.874 45,70 876.874 45,70 1.918.508 100,0 1.918.508 100,0 Acionistas com sede no exterior. 02/07/2009 11:32:58 % Pág: 110 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA POSIÇÃO DOS CONTROLADORES, ADMINISTRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃO POSIÇÃO ACIONÁRIA CONSOLIDADA DOS CONTROLADORES E ADMINISTRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃO Posição em 09/04/2009 Companhia: INVEST TUR BRASIL - DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO TURÍSTICO S.A. Ações Ordinárias (em Unidades) 927.734 Acionista Controlador Administradores Conselho de Administração Diretoria Conselho Fiscal (1) Ações em Tesouraria Outros Acionistas Total Ações em Circulação Quantidade Total de Ações (em Unidades) % 48,36 927.734 % 48,36 18.091 38.323 0,94 2,00 18.091 38.323 0,94 2,00 n/a n/a n/a n/a 0 0 0 0 934.360 48,70 934.360 48,70 1.918.508 100,0 1.918.508 100,0 934.360 48,70 934.360 48,70 (1) De acordo com o artigo 26 do Estatuto Social, o Conselho Fiscal funciona de modo não permanente, não tendo sido solicitado sua instalação até o momento. Dessa forma, tal informação não se aplica à Companhia. 02/07/2009 11:32:58 Pág: 111 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA POSIÇÃO ACIONÁRIA CONSOLIDADA DOS CONTROLADORES E ADMINISTRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃO Posição em 09/04/2008 (12 meses atrás) Companhia: INVEST TUR BRASIL - DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO TURÍSTICO S.A. Ações Ordinárias (Em Unidades) 0 % 0 Quantidade Total de Ações (Em Unidades) 0 % 0 64 30 0,007 0,003 64 30 0,007 0,003 n/a n/a n/a n/a 0 0 0 0 Outros Acionistas 945.007 99,99 945.007 99,99 Total 945.101 100 945.101 100 Ações em Circulação 945.007 99,99 945.007 99,99 Acionista Controlador Administradores Conselho de Administração Diretoria Conselho Fiscal (1) Ações em Tesouraria (1) De acordo com o artigo 26 do Estatuto Social, o Conselho Fiscal funciona de modo não permanente, não tendo sido solicitado sua instalação até o momento. Dessa forma, tal informação não se aplica à Companhia. A Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula Compromissória constante do seu Estatuto Social. 02/07/2009 11:32:58 Pág: 112 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO PROJETOS DE INVESTIMENTO A Invest Tur iniciou a constituição de seu banco de terrenos após sua Oferta Pública Inicial de Ações, em Julho de 2007, sendo que atualmente possui 17 projetos, formados por aproximadamente 82 milhões de m2, classificados como projetos hoteleiros, imobiliários e banco de terrenos de longo prazo. Esses terrenos estão distribuídos entre 8 diferentes estados do país, sendo que a grande maioria está situada na costa brasileira. Com relação ao padrão, inicialmente a Companhia classificou esses terrenos como padrão 4 à 6 estrelas e, adicionalmente, a Invest Tur assinou acordo com 4 diferentes operadores hoteleiros, que representam um total de 15 bandeiras, sendo 13 internacionais e 2 nacionais, a saber: Six Senses, Starwood, Espírito Santo Tourism (controladora da bandeira Tivoli Hotels & Resorts) e Tx Assessoria (controladora das bandeiras Txai e Böná, cujo controle acionário pertence à Invest Tur, sendo marcas nacionais). No entanto, devido ao momento de mercado atual e à recente incorporação da LAHotels, a Invest Tur está adotando a postura de: (i) reavaliação de todos os projetos de sua carteira, analisando quais projetos serão prioritários e qual o melhor momento para se iniciar os lançamentos; (ii) e priorização do banco de terrenos atual, ao invés de adquirir novas áreas greenfields. A Invest Tur espera ter mais detalhes sobre o status de seu banco de terreno, à medida que o processo de integração com a LAHotels evoluir. Tão logo a Companhia tenha novidades à este respeito, informará ao mercado. 02/07/2009 11:32:59 Pág: 113 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO Segue abaixo tabela com o banco de terrenos da Companhia: Localização (Estado) Projetos Área (mil m 2) Participação Invest Tur (%) Banco de Terrenos Atalaia Boná Itacaré Conde Deep Beach Paraty Golf Boutique Green Wave Long Beach Marina Pontal do Camaragibe Port Beach Praia da Ponta São Paulo Fair Singlehome Trancoso Txai Paraty Txai Salvador Txai Santa Catarina Wind Beach Bahia Bahia Bahia Rio de Janeiro Bahia Alagoas Ceará Bahia Alagoas Piauí/Maranhão Bahia São Paulo Bahia Rio de Janeiro Bahia Santa Catarina Ceará TOTAL 02/07/2009 11:32:59 105 580 430 2.200 72 1.950 50.000 570 1.580 8.340 500 4 3.960 480 5 662 10.800 100% 100% 56% 100% 72% 100% 67% 70% 100% 100% 100% 100% 49% 100% 100% 68% 100% 82.238 83% Pág: 114 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS MEIO AMBIENTE O desenvolvimento de nossas atividades está sujeito a uma ampla gama de leis e regulamentos federais, estaduais e municipais relacionados à proteção do meio ambiente. No futuro, poderemos estar sujeitos a penalidades criminais e administrativas, além de obrigações de recuperar o meio ambiente e indenizar terceiros por eventuais danos, devido a falhas no cumprimento de tais leis e regulamentos. De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, pessoas físicas (incluindo, sem limitação, conselheiros, diretores e administradores de pessoas jurídicas) podem ser condenadas à prisão ou restrição de direitos individuais, e pessoas jurídicas podem ser condenadas ao pagamento de multas, restrição de direitos e prestação obrigatória de serviços à comunidade. No âmbito administrativo, as penas variam de advertências e multas a suspensão total ou parcial das atividades, e podem incluir extinção ou suspensão de benefícios fiscais e cancelamento ou interrupção de participação em linhas de crédito concedidas por bancos estatais, além de proibição de ser contratado por entes públicos. Tendo em vista as nossas atividades, estamos sujeitos à aplicação do Código Florestal, o qual estabelece uma proibição de caráter geral contra intervenções em áreas que devem ser permanentemente preservadas, incluindo, entre outras, as margens de cursos d’água, o entorno de nascentes e reservatórios de água, áreas com declividade superior a 45º, áreas de dunas, restingas e mangues. Ademais, caso as nossas propriedades estejam localizadas dentro ou nas proximidades de unidades de conservação instituídas pelo Poder Público, poderá haver restrições tanto para a construção dos empreendimentos, quanto para a visitação do local, dependendo do tipo de unidade de conservação em questão. Caso sejam adquiridas propriedades localizadas em áreas de ocorrência da Mata Atlântica, precisaremos obter autorizações junto aos órgãos ambientais competentes para realizar eventual corte de vegetação, sendo que haverá uma proibição categórica para a 02/07/2009 11:33:00 Pág: 115 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/12/2007 Reapresentação Espontânea 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS supressão de vegetação primária ou nos estágios avançado e médio de regeneração, dependendo das características do local ou quando as obrigações previstas na legislação ambiental em geral ou no Código Florestal em particular não estiverem sendo cumpridas. Em 22 de dezembro de 2006, foi editada a Lei n.º 11.428, que disciplina a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica, visando ao desenvolvimento sustentável da região, à salvaguarda da biodiversidade, da saúde humana, dos valores paisagísticos, estéticos e turísticos, do regime hídrico e da estabilidade social. Dessa forma, caso a nossa Companhia adquira propriedades em área do Bioma Mata Atlântica, deverão observar as disposições da referida norma. Ademais, a nossa atividade principal, a exploração do setor hoteleiro, pode demandar a captação de grandes volumes de água de cursos d’água, reservatórios, nascentes ou poços subterrâneos, para irrigação e limpeza de áreas externas e para uso nas lavanderias, cozinhas e piscinas dos hotéis, além do lançamento de efluentes onde não haja rede coletora pública, a construção de estações próprias de tratamento de esgotos e o gerenciamento de grandes quantidades de resíduos. Nestes casos, conforme a legislação aplicável, poderemos estar sujeitos à obtenção de licenças e autorizações junto aos órgãos ambientais e de gestão de recursos hídricos competentes. 02/07/2009 11:33:00 Pág: 116 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2007 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 16.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO 1 - ITEM 2 - DESCRIÇÃO 3 - % PATRIM. 4 - % LUCRO LÍQUIDO LÍQUIDO 5 - PROVISÃO 6 - VL.PROVISIONADO 7 - VL. TOTAL AÇÕES (Reais) (Reais) 8 - OBSERVAÇÃO 01 TRABALHISTA 0,00 0,00 0 0 02 FISCAL/TRIBUTÁRIA 0,00 0,00 0 0 03 OUTRAS 0,00 0,00 0 0 02/07/2009 11:33:01 Pág: 117 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS AQUISIÇÃO DE PROPRIEDADES IMOBILIÁRIAS Nós poderemos vir a adquirir determinadas propriedades imobiliárias em que sociedades ligadas aos nossos acionistas fundadores detêm participações. Na celebração dos contratos para formalizar as referidas aquisições, a Companhia observará preços e condições de mercado, equivalentes a transações celebradas entre partes independentes envolvendo ativos semelhantes, sendo que sempre haverá uma avaliação independente para validar tal operação. 02/07/2009 11:33:01 Pág: 118 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS CONTRATOS COM O MESMO GRUPO CONTRATOS COM O MESMO GRUPO OBJETO E VÍN CUL O ITEM COM A CARACTERÍSTICAS CIA. DO CONTRATO (1) 1 VALOR ORIGINAL DATA R$ DE VENCI MENTO DATA OU PRAZO SALDO REMANESCENTE CONDIÇÕES DE RESCISÃO OU DE TÉRMINO R$ MIL DATA Contrato de Admi A 12 de 31 de O Contrato de Não Não julho dezembro Consultoria poderá ser aplicável aplicável Consultoria celebrado nistra remuneração entre a Companhia e a dores trimestral de 2007 de 2010 extinto por qualquer GR Capital Consultoria devida à GR das partes, sem justa Ltda., uma sociedade Capital causa, mediante corresponderá 100% detida pelos notificação com acionistas fundadores a 0,25% do antecedência mínima da Companhia e nosso capital de 6 (seis) meses. Na administrada pelos Srs. social hipótese de a extinção integralizado, Marcio Botana Moraes sem justa causa ocorrer devidamente e Joaquim Ferraz, para por iniciativa da o desenvolvimento de ajustado pelo Companhia, será pago à negócios. IPCA, GR Capital Consultoria a uma multa no valor de excluída A GR Capital parcela R$ 8 milhões, Consultoria Ltda., devidamente corrigido integralizada auxiliará na exploração com lucros ou pelo IPC-A . da atividade de reservas. desenvolvimento imobiliário turístico, na identificação e avaliação de propriedades e na elaboração e coordenação de projetos. O contrato contém cláusula de nãocompetição que proíbe a GR Capital Consultoria Ltda. de prestar serviços direta ou indiretamente relacionados ao nosso objeto social. 02/07/2009 11:33:01 Pág: 119 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS VÍN CUL O ITEM COM A CARACTERÍSTICAS CIA. DO CONTRATO (1) CONTRATOS COM O MESMO GRUPO OBJETO E 2 Instrumento Particular de Outorga de Opção de Compra de Ações e Quotas e Outras Avenças celebrado entre a Companhia e os detentores da totalidade das ações da Txai Turismo e Txai Hotéis, os quais detêm a propriedade do empreendimento hoteleiro Txai Resort, que tem por objeto a opção de compra firme e exclusiva de (i) 1.501 ações de emissão da Txai Turismo, representativas de 50,0% mais 1 ação do capital social da Txai Turismo e (ii) 5.001 quotas de emissão da Txai Hotéis, representativas de 50,0% mais 1 quota do capital social da Txai Hotéis. 02/07/2009 11:33:01 Pesso as ligada sa Admi nistra dor VALOR ORIGINAL DATA DE VENCI R$ DATA O preço de A exercício da Opção Opção de de Compra será Compra igual ao Valor foi Econômico. celebra No entanto, da em caso o Valor 27 de Patrimonial abril de seja pelo 2007, menos 20% sendo superior ao que Valor existe o Econômico, o prazo preço de de 90 exercício da dias Opção de contado Compra deverá s da corresponder assinatu então ao Valor ra do Patrimonial. Contrat Caso o preço o de de exercício Opção resulte inferior de Compra a R$13.500.000, , 00 para as prorrog Ações Txai, ou áveis inferior a por R$2.025.000,0 mais 90 0 para as dias, a Quotas, os nosso Outorgantes critério, para o Vendedores poderão exercíci desistir da o. O Opção de direito ao Compra. prazo adicion al de 90 dias foi exercid o, confor me contrat o. MENTO OU PRAZO SALDO REMANESCENTE CONDIÇÕES DE RESCISÃO OU DE TÉRMINO R$ MIL DATA Vide A Opção de Compra. Não Não será* exercida ou não aplicável aplicável coluna data dependendo do *OBS.: resultado da auditoria e avaliação. A OPÇÃO FOI EXERCI DA EM 18.10.20 07, POR MEIO DE UMA SUBSDI RÁRIA DA COMPA NHIA, TX EMPRE ENDIM ENTO IMOBIL IÁRIO SPE S.A. (VIDE ITEM 3 ABAIX O) Pág: 120 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS ITEM CONTRATOS COM O MESMO VÍNCUL GRUPO O COM A OBJETO E CIA. (1) CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO 3 VALOR ORIGINAL R$ DATA DE VENCIM ES DE RESCISÃO ENTO OU OU DE DATA PRAZO TÉRMINO 7 de Indetermin Contrato de Controlada R$ ado 16.793.6 dezemb Adiantamento para ro de 54,64 Futuro Aumento de 2007 Capital celebrado entre a Companhia e sua Controlada TX EMPREENDIMENT O IMOBILIÁRIO SPE S.A.. para o pagamento relacionado à aquisição das sociedades Collezioni Participações Ltda., Tx Assessoria e Gerenciamento de Hotéis S.A. e Tx Agropecuária e Turismo S.A., conforme opção de compra citado no item 2 acima. 02/07/2009 11:33:01 CONDIÇÕ Não aplicável SALDO REMANESCENTE R$ MIL DATA Não aplicável Não aplicável Pág: 121 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS ITEM CONTRATOS COM O MESMO VÍNCUL GRUPO O COM A OBJETO E CIA. (1) CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO 4 VALOR ORIGINAL R$ DATA DE VENCIM ENTO OU DATA PRAZO 21 de Indetermin Contrato de Controlada R$ Adiantamento para ado 10.381.9 novemb ro de 41,12 Futuro Aumento de Capital celebrado entre 2007 a Companhia e sua Controlada TERRAVISTA BOUTIQUE EMPREENDIMENT O IMOBILIÁRIO SPE LTDA., para a compra de imóvel de propriedade de Pindorama Desenvolvimento Imobiliário Ltda., que tem como uma de suas sócias RFM Incorporadora Ltda.., para desenvolvimento do Projeto Golf Boutique 02/07/2009 11:33:01 CONDIÇÕ ES DE SALDO REMANESCENTE RESCISÃO OU DE R$ MIL DATA Não aplicável Não aplicável TÉRMINO Não aplicável Pág: 122 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS ITEM CONTRATOS COM O MESMO VÍNCUL GRUPO O COM A OBJETO E CIA. (1) CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO 5 VALOR ORIGINAL R$ ENTO OU DATA PRAZO 22 de R$ Instrumento Particular Empresa e de Compromisso de Pessoa 30.000.0 janeiro 00,00 de 2008 Compra e Venda de ligada a Imóveis Rurais e de Administra dor Cessão de Direitos de Ocupação de Áreas da Marinha, celebrado com Pitomba Investimentos e Participações Ltda. (vendedora), na qual figuram como sócios RFM – Incorporadora, Renato Rubens Rocchi Guedes de Oliveira, entre outros, para desenvolvimento do Projeto Deep Beach. 02/07/2009 11:33:01 DATA DE VENCIM CONDIÇÕ ES DE SALDO REMANESCENTE RESCISÃO OU DE R$ MIL DATA TÉRMINO R$ permanece Pela Quando ndo em Vendedora: 7.500.00 lavratura 0,00 Escritura vigor até o não cumprimen pagamento Definitiva. to de todas pela as Compradora obrigações. do saldo do preço de aquisição. Pela Compradora: (i) não apresentação pela Vendedora da documentaçã o prevista no Contrato; (ii) se a análise da documentaçã o revelar a existência de vícios e/ou gravames com relação ao imóvel; (iii) recusa da outorga da escritura definitiva pela Vendedora; e (iv) falsidade das declarações prestadas pela Vendedora. Pág: 123 da da SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS ITEM CONTRATOS COM O MESMO VÍNCUL GRUPO O COM A OBJETO E CIA. (1) CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO 6 VALOR ORIGINAL R$ ENTO OU DATA PRAZO 22 de R$ 1º Aditamento ao Empresa e Instrumento Particular Pessoa 30.000.0 janeiro 00,00 de 2008 de Compromisso de ligada a Compra e Venda de Administra dor Imóveis Rurais e de Cessão de Direitos de Ocupação de Áreas da Marinha, celebrado com Pitomba Investimentos e Participações Ltda. (vendedora), na qual figuram como sócios RFM – Incorporadora, Renato Rubens Rocchi Guedes de Oliveira, entre outros, para desenvolvimento do Projeto Deep Beach., o qual tem por objeto a questão da correção pela variação do IGPM da FGV da segunda parcela de pagamento do preço, apurada desde a data da assinatura até a data do efetivo pagamento. 02/07/2009 11:33:01 DATA DE VENCIM CONDIÇÕ ES DE SALDO REMANESCENTE RESCISÃO OU DE R$ MIL DATA TÉRMINO R$ permanece Pela Quando ndo em Vendedora: 7.500.00 lavratura 0,00 Escritura vigor até o não cumprimen pagamento Definitiva. to de todas pela as Compradora obrigações. do saldo do preço de aquisição. Pela Compradora: (i) não apresentação pela Vendedora da documentaçã o prevista no Contrato; (ii) se a análise da documentaçã o revelar a existência de vícios e/ou gravames com relação ao imóvel; (iii) recusa da outorga da escritura definitiva pela Vendedora; e (iv) falsidade das declarações prestadas pela Vendedora. Pág: 124 da da SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS ITEM CONTRATOS COM O MESMO VÍNCUL GRUPO O COM A OBJETO E CIA. (1) CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO 7 VALOR ORIGINAL R$ ENTO OU DATA PRAZO 4 de Instrumento Particular Controlada R$ de Assunção de 22.500.0 abril de 00,00 Dívidas e Obrigações e 2008 Outras Avenças, incluindo celebrado com Deep despesas Beach e Empreendimentos honorário Turísticos e s Imobiliários Ltda. (“Deep Beach”), tendo com Interveniente Anuente Pitomba Investimentos e Participações Ltda., por meio do qual Deep Beach assumiu todos os direitos e obrigações relativos ao Instrumento Particular de Compromisso de Compra e Venda de Imóveis Rurais e de Cessão de Direitos de Ocupação de Áreas da Marinha, citado nos Itens 5 e 6 acima 02/07/2009 11:33:01 DATA DE VENCIM N/A CONDIÇÕ ES DE SALDO REMANESCENTE RESCISÃO OU DE R$ MIL DATA N/A N/A TÉRMINO N/A Pág: 125 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS ITEM CONTRATOS VÍNC SALDO DATA VALOR ORIGINAL DE REMANESCENTE COM O MESMO ULO CONDIÇÕES DE COM GRUPO VENCI RESCISÃO OU DE A OBJETO E MENTO TÉRMINO R$ DATA R$ MIL DATA OU CARACTERÍSTICAS CIA. (1) PRAZO DO CONTRATO 02/07/2009 11:33:01 Pág: 126 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS ITEM 8 CONTRATOS VÍNC SALDO DATA VALOR ORIGINAL DE REMANESCENTE COM O MESMO ULO CONDIÇÕES DE COM GRUPO VENCI RESCISÃO OU DE A OBJETO E MENTO TÉRMINO R$ DATA R$ MIL DATA OU CARACTERÍSTICAS CIA. (1) PRAZO DO CONTRATO Contrato de Compra e Venda de Ações para aquisição de 6.183.249 ações ordinárias e nominativas, representativas de 94% do capital social da Conduru Empreendimentos Imobiliários S.A. (“Conduru”), proprietária de imóvel localizado no Município de Itacaré, Estado da Bahia, onde será desenvolvido o projeto denominado “Conde Residence”, celebrado entre, de um lado, Sociedade de Propósito Específico integralmente detida pela Companhia e denominada Conde Residence Empreendimento Imobiliário SPE Ltda., na qualidade de Compradora, e, de outro lado André Victor Neuding (detentor de 209.016 ações, representativas de 3,18% do capital social da Conduru), Stefan Neuding Neto (detentor de 209.015 ações, representativas de 3,18% do capital social da Conduru), André Neuding Filho (detentor de 209.015 ações, representativas de 3,18% do capital social da Conduru), 02/07/2009 11:33:01 Admin istrado res e Pessoa s ligadas a Admin istrado res R$ 15 de O 20.584.392,37, setembro Contrato dos quais R$ de 2008 permanec 8.277.553,53 erá válido foram pagos na data da pelo assinatura prazo da contrato e R$ obrigação 6.131.521,13 das Partes de (ações Gamma Realty LLC.), pagar serão pagos qualquer em 16 de indenizaç setembro de ão, 2008 conforme estabeleci do nas Cláusulas VI (Prazo de Vigência das Declaraç ões e Garantias , qual seja, .6 anos ou prazo da prescriçã o legal) e VIII (Indeniza ções) do Contrato N/A R$ Em até 6.175.31 10 dias a 7,71 contar da regulariz ação, pelos Vendedor es, doa registro do imóvel junto ao Cartório de Registro de Imóveis de Itacaré, de forma a refletir a Área Alodial e a Área da Marinha constante da Certidão de Situação de Aforame nto/Ocup ação do Imóvel expedida pela Secretari a do Patrimôni o da União, mediante a apresenta Pág: 127 ção da respectiv a matrícula SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS ITEM CONTRATOS VÍNC SALDO DATA VALOR ORIGINAL DE REMANESCENTE COM O MESMO ULO CONDIÇÕES DE COM GRUPO VENCI RESCISÃO OU DE A OBJETO E MENTO TÉRMINO R$ DATA R$ MIL DATA OU CARACTERÍSTICAS CIA. (1) PRAZO DO CONTRATO 8 Eny Nery Guimarães (Contin (detentora de 1.428.983 uação) ações, representativas de 21,72% do capital social da Conduru), Gamma Realty LLC. (detentor de 2.820.924 ações, representativas de 42,88% do capital social da Conduru), Renato Rubens Rocchi Guedes de Oliveira (detentor de 679.528 ações, representativas de 10,33% do capital social da Conduru), e os sócios da RFM Incorporadora Ltda, quais sejam, José Romeu Ferraz Neto (detentor de 282.046 ações, representativas de 4,29% do capital social da Conduru), Márcio Botana Moraes (detentor de 282.04. ações, representativas de 4,29% do capital social da Conduru), Joaquim Romeu Espinheira Teixeira Ferraz (detentor de 62.676 ações, representativas de 0,95% do capital social da Conduru), na qualidade de Vendedores. 02/07/2009 11:33:01 a contar da data da assinatur a do contrato, o que acontecer primeiro. Pág: 128 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS ITEM 9 CONTRATOS VÍNC COM O MESMO ULO COM GRUPO VALOR ORIGINAL A OBJETO E CARACTERÍSTICAS CIA. (1) DO CONTRATO Instrumento Particular Contro R$ 11.11.20 08 de Assunção de lada 10.000.000,00 Dívidas e Obrigações (dez milhões) celebrado com Invest incluindo Tur Brasil despesas e (Compradora), Praia da honorários. Ponta Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. (SPE) e SSN Incorporações e Empreendimentos Ltda. (Promitente Vendedora), por meio do qual a SPE assume todos os direitos e obrigações relativas ao Compromisso de Venda e Compra celebrado entre a Compradora e a Promitente Vendedora na data de 08/11/2007, o qual tem como objeto o imóvel situado no Município e Comarca de Canavieiras, Estado da Bahia., denominado “Sítio São Gonçalo”, consistente em uma área de terras de 49ha 59a 37ca . DATA DE VENCI MENTO OU PRAZO N/A CONDIÇÕES DE SALDO RESCISÃO OU DE REMANESCENTE TÉRMINO N/A N/A N/A Nota 1 Assinala em qual dos seguintes grupos a contraparte se enquadra: Controlada, Coligada, Administrador (ou empresa ligada a ele) ou Controlador (ou empresa ligada a ele). 02/07/2009 11:33:01 Pág: 129 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL ESTATUTO SOCIAL DA INVEST TUR BRASIL – DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO TURÍSTICO S.A. CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E DURAÇÃO Artigo 1º - Invest Tur Brasil – Desenvolvimento Imobiliário Turístico S.A. é uma sociedade anônima que se rege pelo presente Estatuto Social e pela legislação aplicável. Artigo 2º - A Companhia tem sua sede e foro na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Parágrafo Único - A Companhia poderá abrir, encerrar e alterar endereço de filiais, agências, depósitos, escritórios e quaisquer outros estabelecimentos no País ou no exterior por deliberação da Diretoria. Artigo 3º - A Companhia tem por objeto: (i) o planejamento, incorporação, desenvolvimento e exploração de empreendimentos imobiliários no ramo de turismo de lazer e de negócios; (ii) o investimento na aquisição de propriedades, terrenos, edificações e imóveis em áreas rurais e/ou urbanas dedicados ao turismo e atividades relacionadas para fins de venda, exploração ou locação; e (iii) a participação, como sócia, em outras sociedades, simples ou empresárias, e em empreendimentos comerciais de qualquer natureza, no Brasil e/ou no exterior, relacionados direta ou indiretamente aos objetivos aqui descritos. Artigo 4º - O prazo de duração da Companhia é indeterminado. CAPÍTULO II DO CAPITAL SOCIAL Artigo 5º - O capital social subscrito e integralizado da Companhia é de R$ 801.018.770,16 (oitocentos e um milhões, dezoito mil, setecentos e setenta reais e dezesseis centavos), dividido em 1.918.508 (um milhão, novecentas e dezoito mil e quinhentas e oito) ações ordinárias, todas nominativas, sem valor nominal. 02/07/2009 11:33:03 Pág: 130 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Artigo 6º - A Companhia fica autorizada a aumentar o seu capital social até o limite de R$ 1.500.000.000,00 (um bilhão e quinhentos milhões de reais). Parágrafo 1º - Dentro dos limites autorizados neste Artigo, poderá a Companhia, mediante deliberação do Conselho de Administração, aumentar o capital social independentemente de reforma estatutária. O Conselho de Administração fixará as condições da emissão, inclusive preço e prazo de integralização. Parágrafo 2º - Dentro do limite do capital autorizado, o Conselho de Administração poderá deliberar a emissão de bônus de subscrição. Parágrafo 3º - Dentro do limite do capital autorizado e de acordo com os planos aprovados pela Assembléia Geral, o Conselho de Administração poderá outorgar opção de compra ou subscrição de ações a seus administradores e empregados, assim como aos administradores e empregados de outras sociedades que sejam controladas direta ou indiretamente pela Companhia, sem direito de preferência para os acionistas. Parágrafo 4º - É vedado à Companhia emitir partes beneficiárias. Artigo 7º - O capital social será representado exclusivamente por ações ordinárias e a cada ação ordinária corresponderá o direito a um voto nas deliberações da Assembléia Geral, ressalvado o disposto no Parágrafo 5° do Artigo 10 deste Estatuto Social. Artigo 8º - Todas as ações da Companhia serão escriturais e serão mantidas em conta de depósito, junto a instituição financeira autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), em nome de seus titulares. Parágrafo Único - O custo de transferência e averbação, assim como o custo do serviço relativo às ações escriturais poderá ser cobrado diretamente do acionista pela instituição escrituradora, conforme venha a ser definido no contrato de escrituração de ações. Artigo 9º - A critério do Conselho de Administração, poderá ser excluído ou reduzido o direito de preferência nas emissões de ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou por subscrição pública, ou ainda mediante permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, nos termos estabelecidos em lei, dentro do limite do capital autorizado. 02/07/2009 11:33:03 Pág: 131 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Parágrafo Único - O direito de preferência referido no caput não poderá ser excluído caso o preço de subscrição praticado em tais emissões ou permutas seja inferior ao preço de subscrição praticado na oferta pública inicial de ações da Companhia, atualizado com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (Amplo) – IPCA. CAPÍTULO III DA ASSEMBLÉIA GERAL Artigo 10 - A Assembléia Geral reunir-se-á ordinariamente uma vez por ano, nos quatro primeiros meses seguintes ao término do exercício social e, extraordinariamente, quando convocada nos termos da Lei nº. 6.404, de 15 de dezembro de 1976 e alterações posteriores (“Lei das Sociedades por Ações”) ou deste Estatuto Social. Parágrafo 1º - As deliberações da Assembléia Geral, exceto nos casos previstos na Lei das Sociedades por Ações e/ou neste Estatuto Social, serão tomadas por maioria absoluta de votos presentes. Parágrafo 2º - A Assembléia Geral será convocada nos termos da Lei das Sociedades por Ações. Parágrafo 3º - A Assembléia Geral que deliberar sobre o cancelamento de registro de companhia aberta, exceto no caso do Artigo 45, (ii) deste Estatuto Social, ou a saída da Companhia do Novo Mercado (“Novo Mercado”) da Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA (“BOVESPA”) deverá ser convocada com, no mínimo, 30 (trinta) dias de antecedência. Parágrafo 4º - A Assembléia Geral será convocada pelo Conselho de Administração. Parágrafo 5º - A deliberação acerca de alteração ou exclusão do Artigo 40 deste Estatuto Social será tomada pela maioria absoluta de votos presentes, computando-se um único voto por acionista, independentemente da sua participação no capital social, na forma do Parágrafo 1º do Artigo 110 da Lei das Sociedades por Ações. Parágrafo 6º - A Assembléia Geral só poderá deliberar sobre assuntos da ordem do dia, constantes do respectivo edital de convocação, ressalvadas as exceções previstas na Lei das Sociedades por Ações. 02/07/2009 11:33:03 Pág: 132 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Parágrafo 7º - Às Assembléias Gerais, os acionistas deverão se apresentar portando, além do documento de identidade, conforme o caso: (i) comprovante expedido pela instituição escrituradora nos últimos 5 (cinco) dias; (ii) o instrumento de mandato com reconhecimento da firma do outorgante; e/ou (iii) relativamente aos acionistas participantes da custódia fungível de ações nominativas, o extrato contendo a respectiva participação acionária, emitido pelo órgão competente. Parágrafo 8º - As atas de Assembléia deverão ser: (i) lavradas na forma de sumário dos fatos ocorridos, contendo a indicação resumida do sentido do voto dos acionistas presentes, dos votos em branco e das abstenções; e (ii) publicadas com omissão das assinaturas. Artigo 11 – Na ausência de qualquer dos Co-Presidentes do Conselho de Administração, a Assembléia Geral será instalada e presidida por outro acionista ou seu representante, conforme indicação daqueles. Na ausência das pessoas indicadas, a Assembléia Geral será presidida por acionista ou seu representante indicado pelos acionistas presentes. O Presidente da Assembléia Geral indicará um Secretário. Artigo 12 - Compete à Assembléia Geral, além das atribuições previstas em lei: I. eleger e destituir os membros do Conselho de Administração; II. fixar a remuneração global anual dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria, assim como a dos membros do Conselho Fiscal, se instalado; III. atribuir bonificações em ações e decidir sobre eventuais grupamentos e desdobramentos de ações; IV. aprovar planos de outorga de opção de compra ou subscrição de ações aos seus administradores e empregados, assim como aos administradores e empregados de outras sociedades que sejam controladas direta ou indiretamente pela Companhia; V. deliberar, de acordo com proposta apresentada pela administração, sobre a destinação do lucro do exercício e a distribuição de dividendos; VI. eleger o liquidante, bem como o Conselho Fiscal que deverá funcionar no período de liquidação; VII. deliberar a saída do Novo Mercado; 02/07/2009 11:33:03 Pág: 133 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL VIII. deliberar o cancelamento do registro de companhia aberta perante a CVM; IX. escolher empresa especializada responsável pela elaboração de laudo de avaliação das ações da Companhia, em caso de cancelamento de registro de companhia aberta ou saída do Novo Mercado, conforme previsto no Capítulo VII deste Estatuto Social, dentre as empresas indicadas pelo Conselho de Administração; X. deliberar sobre a proposta do Conselho de Administração de alteração ou término de contratos de prestação de serviços de consultoria à Companhia relativa à exploração da atividade de desenvolvimento imobiliário turístico, identificação e avaliação de propriedades, elaboração e coordenação de projetos e financiamentos; e XI. aprovar eventual pedido de falência, recuperação judicial ou extrajudicial. CAPÍTULO IV DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO Seção I - Das Disposições Comuns aos Órgãos da Administração Artigo 13 - A Companhia será administrada pelo Conselho de Administração e pela Diretoria. Parágrafo 1º - A investidura nos cargos far-se-á por termo lavrado em livro próprio, assinado pelo Administrador empossado, dispensada qualquer garantia de gestão, e pela prévia subscrição do Termo de Anuência dos Administradores a que alude o Regulamento de Listagem do Novo Mercado. Parágrafo 2º - Os administradores permanecerão em seus cargos até a posse de seus substitutos, salvo se diversamente deliberado pela Assembléia Geral ou pelo Conselho de Administração, conforme o caso. Artigo 14 - A Assembléia Geral fixará a remuneração global anual para distribuição entre os administradores e caberá ao Conselho de Administração efetuar a distribuição da verba individualmente. Artigo 15 - Qualquer dos órgãos de administração se reúne validamente com a presença da maioria de seus membros e delibera pelo voto da maioria absoluta dos presentes. 02/07/2009 11:33:03 Pág: 134 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Parágrafo Único - Será exigida convocação prévia para as reuniões dos órgãos de administração, nos termos dos Artigos 19, Parágrafo 1º e 23, inciso I, deste Estatuto Social. Só é dispensada a convocação prévia da reunião como condição de sua validade se presentes todos os seus membros. São considerados presentes os membros do órgão da administração que manifestarem seu voto por meio da delegação feita em favor de outro membro do respectivo órgão, por voto escrito antecipado e por voto expresso por fax, correio eletrônico ou por qualquer outro meio de comunicação. Seção II - Do Conselho de Administração Artigo 16 - O Conselho de Administração será composto de 7 (sete) membros e suplentes em igual número de suplentes, dos quais pelo menos 20% (vinte por cento) devem ser Conselheiros Independentes (conforme definido no Parágrafo 5º deste Artigo), todos acionistas, eleitos pela Assembléia Geral, com mandato unificado de 2 (dois) anos, permitida a reeleição. Parágrafo 1º - Os membros do Conselho de Administração serão substituídos, em suas faltas e impedimentos, definitivos ou temporários, pelo respectivo suplente ou por pessoa legalmente nomeada, desde que seja outro Conselheiro ou Diretor da Sociedade, e poderá enviar seu voto por escrito. Ocorrendo a vacância do cargo de membro efetivo do Conselho de Administração, o respectivo suplente ocupará seu lugar. Parágrafo 2º - O membro do Conselho de Administração deve ter reputação ilibada, não podendo ser eleito, salvo dispensa da Assembléia Geral, aquele que (i) ocupar cargo em sociedade que possa ser considerada concorrente da Companhia; ou (ii) tiver ou representar interesse conflitante com a Companhia. Parágrafo 3º - O Conselho de Administração, para melhor desempenho de suas funções, poderá criar comitês ou grupos de trabalho com objetivos definidos, sempre no intuito de assessorar o Conselho de Administração, sendo integrados por pessoas por ele designadas dentre os membros da administração e/ou outras pessoas ligadas, direta ou indiretamente, à Companhia. Parágrafo 4º - Caso a Companhia receba pedido por escrito de acionistas que desejam requerer a adoção do processo de voto múltiplo, na forma do Artigo 141, Parágrafo 1º, da Lei das Sociedades por Ações, a Companhia divulgará o recebimento e o teor de tal pedido: (i) imediatamente, por meio eletrônico, para a CVM e para a BOVESPA; e (ii) em até 2 (dois) dias do recebimento do pedido, 02/07/2009 11:33:03 Pág: 135 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL computados apenas os dias em que houver circulação dos jornais habitualmente utilizados pela Companhia, mediante publicação de aviso aos acionistas. Parágrafo 5º - Para os fins do presente Artigo, Conselheiro Independente é aquele disposto como tal no Regulamento de Listagem do Novo Mercado. Artigo 17 - Na eleição dos membros do Conselho de Administração, se não tiver sido solicitado o processo de voto múltiplo na forma da lei, a Assembléia Geral deverá votar através de chapas registradas previamente na mesa, as quais assegurarão aos acionistas que detenham, individualmente ou em bloco, 10% (dez por cento) ou mais das ações ordinárias da Companhia, em votação em separado, o direito de eleger um membro. A mesa não poderá aceitar o registro de qualquer chapa em violação ao disposto neste Artigo. Artigo 18 - O Conselho de Administração terá 2 (dois) Co-Presidentes, que serão eleitos pela maioria absoluta de votos dos presentes, em reunião do Conselho de Administração que ocorrer após a posse de tais membros, ou sempre que ocorrer renúncia ou vacância naqueles cargos. Nas ausências e impedimentos temporários de qualquer dos Co-Presidentes, o outro CoPresidente exercerá suas funções, independentemente de qualquer formalidade. Na hipótese de ausência ou impedimento temporário de ambos os Co-Presidentes, as funções dos Co-Presidentes serão exercidas por outro membro do Conselho de Administração indicado pelos Co-Presidentes. Parágrafo Único – Os Co-Presidentes do Conselho de Administração convocarão e qualquer dos Co-Presidentes presidirá as reuniões do órgão e as Assembléias Gerais, ressalvado, no caso das Assembléias Gerais, as hipóteses em que indique por escrito outro Conselheiro, Diretor ou acionista para presidir os trabalhos. Artigo 19 - O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, 4 (quatro) vezes por ano e, extraordinariamente, sempre que convocado pelos Co-Presidentes ou pela maioria de seus membros. As reuniões do Conselho poderão ser realizadas por conferência telefônica, vídeo conferência ou por qualquer outro meio de comunicação que permita a identificação do membro e a comunicação simultânea com todas as demais pessoas presentes à reunião. Parágrafo 1º - As convocações para as reuniões serão feitas mediante comunicado escrito entregue a cada membro do Conselho de Administração com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, das quais deverá constar a ordem do dia, a data, a hora e o local da reunião. 02/07/2009 11:33:03 Pág: 136 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Parágrafo 2º - Todas as deliberações do Conselho de Administração constarão de atas lavradas no respectivo livro do Conselho e assinadas pelos conselheiros presentes. Artigo 20 - Compete ao Conselho de Administração, além de outras atribuições que lhe sejam cometidas por lei ou pelo Estatuto Social: I. fixar a orientação geral dos negócios da Companhia; II. eleger e destituir os Diretores da Companhia; III. deliberar sobre a convocação da Assembléia Geral, quando julgar conveniente, ou no caso do Artigo 132 da Lei das Sociedades por Ações; IV. fiscalizar a gestão dos Diretores, examinando, a qualquer tempo, os livros e papéis da Companhia e solicitando informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração e quaisquer outros atos; V. escolher e destituir os auditores independentes; VI. convocar os auditores independentes para prestar os esclarecimentos que entender necessários sobre qualquer matéria; VII. apreciar o Relatório da Administração e as contas da Diretoria e deliberar sobre sua submissão à Assembléia Geral; VIII. aprovar os orçamentos anuais e plurianuais, os planos estratégicos, os projetos de expansão e os programas de investimento, bem como acompanhar sua execução; IX. manifestar-se previamente sobre qualquer assunto a ser submetido à Assembléia Geral; X. autorizar a emissão de ações da Companhia, nos limites autorizados no Artigo 6º deste Estatuto Social, fixando as condições de emissão, inclusive preço e prazo de integralização, podendo, ainda, excluir o direito de preferência ou reduzir o prazo para o seu exercício nas emissões de ações, bônus de subscrição e debêntures conversíveis, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa ou por subscrição pública ou em oferta pública de aquisição de controle, nos termos estabelecidos em lei, observado o parágrafo único do Artigo 9º; 02/07/2009 11:33:03 Pág: 137 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL XI. deliberar sobre a aquisição pela Companhia de ações de sua própria emissão, para manutenção em tesouraria e/ou posterior cancelamento ou alienação; XII. deliberar sobre a emissão de bônus de subscrição, como previsto no Parágrafo 2º do Artigo 6º deste Estatuto Social; XIII. outorgar opção de compra ou subscrição de ações a seus administradores e empregados, assim como aos administradores e empregados de outras sociedades que sejam controladas direta ou indiretamente pela Companhia, sem direito de preferência para os acionistas, nos termos dos planos aprovados em Assembléia Geral; XIV. estabelecer o valor da participação nos lucros dos Diretores e empregados da Companhia; XV. a distribuição entre os Diretores, individualmente, de parcela da remuneração anual global dos administradores fixada pela Assembléia Geral; XVI. a aprovação de qualquer contrato a ser celebrado entre a Companhia e qualquer Diretor que contemple o pagamento de valores, inclusive o pagamento de valores a título de indenização, em razão (i) do desligamento voluntário ou involuntário do Diretor; (ii) de mudança de Controle (conforme definido no Artigo 36 deste Estatuto Social); ou (iii) de qualquer outro evento; XVII. deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real; XVIII. autorizar a Diretoria a constituir ônus reais, prestar fianças, caução, avais ou quaisquer outras garantias em operações da Companhia ou de sociedades de que a Companhia participe, direta ou indiretamente, de forma majoritária, como sócia, acionista ou quotista, que envolvam valores superiores a R$ 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais); XIX. estabelecer a competência da Diretoria para a emissão de quaisquer instrumentos de crédito para a captação de recursos, sejam “bonds”, “notes”, “commercial papers” ou outros de uso comum no mercado, deliberando, ainda, sobre as suas condições de emissão e resgate, podendo, nos casos que definir, exigir a prévia autorização do Conselho de Administração como condição de validade do ato; XX. definir a lista tríplice de empresas especializadas em avaliação econômica de empresas, para a elaboração de laudo de avaliação das ações da Companhia, em 02/07/2009 11:33:03 Pág: 138 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL caso de cancelamento de registro de companhia aberta ou saída do Novo Mercado, na forma definida no Artigo 46 deste Estatuto Social; XXI. aprovar a contratação da instituição prestadora dos serviços de escrituração de ações; XXII. dispor, observadas as normas deste Estatuto Social e da legislação vigente, sobre a ordem de seus trabalhos e adotar ou baixar normas regimentais para seu funcionamento; XXIII. autorizar a Diretoria a adquirir participação no capital de outras sociedades que caracterizem investimento superior a R$20.000,00 (vinte mil reais), no País ou no exterior, autorizar alterações estatutárias e reorganizações societárias nas subsidiárias, pedidos de recuperação judicial ou extrajudicial ou falência das mesmas; e XXIV. atribuir a cada diretor sem designação específica, se houver, suas respectivas funções. Parágrafo Único - Os membros do Conselho de Administração que sejam Diretores deverão se abster de votar nas matérias previstas nos incisos VIII, XV e XVI deste Artigo 20. Seção III - Da Diretoria Artigo 21 - A Diretoria, cujos membros serão eleitos e destituíveis a qualquer tempo pelo Conselho de Administração, será composta de 2 (dois) a 7 (sete) Diretores, sendo dois Co-Diretores Presidentes, um Diretor Financeiro e de Relações com Investidores e os demais sem designação específica, sendo admitida a cumulação de cargos, todos com prazo de mandato de 2 (dois) ano(s), permitida a reeleição. Parágrafo 1º - A eleição da Diretoria ocorrerá em até 30 (trinta) dias úteis após a data da realização da Assembléia Geral Ordinária que eleger o Conselho de Administração, devendo a posse dos eleitos coincidir com o término do mandato dos seus antecessores. Parágrafo 2º - Nos impedimentos temporários ou ausências de qualquer dos Co-Diretores Presidentes, este será substituído pelo outro Co-Diretor Presidente. Em caso de vacância de ambos os cargos de Co-Diretor Presidente, o seu substituto provisório será escolhido entre os demais Diretores por deliberação dos próprios Diretores e assumirá a Presidência 02/07/2009 11:33:03 Pág: 139 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL até a primeira reunião subseqüente do Conselho de Administração, que será convocada imediatamente por qualquer dos Co-Presidentes do Conselho de Administração e designará o substituto dos Co-Diretores Presidentes pelo restante do prazo de mandato. Parágrafo 3º - Os demais Diretores serão substituídos, em casos de ausência ou impedimento temporário, por outro Diretor, escolhido pelos Co-Diretores Presidentes. Em caso de vacância no cargo de Diretor, o substituto provisório será escolhido pelos Co-Diretores Presidentes e assumirá a Diretoria até a primeira reunião subseqüente do Conselho de Administração, que lhe designará substituto pelo restante do prazo de mandato. Artigo 22 - A Diretoria tem todos os poderes para praticar os atos necessários ao funcionamento regular da Companhia e à consecução do objeto social, por mais especiais que sejam, inclusive para alienar e onerar bens do ativo permanente, renunciar a direitos, transigir e acordar, observadas as disposições legais ou estatutárias pertinentes. Compete-lhe administrar e gerir os negócios da Companhia, especialmente: I. cumprir e fazer cumprir este Estatuto Social e as deliberações do Conselho de Administração e da Assembléia Geral; II. deliberar sobre a abertura, o encerramento e a alteração de endereços de filiais, agências, depósitos, escritórios e quaisquer outros estabelecimentos da Companhia no País ou no exterior; III. submeter, anualmente, à apreciação do Conselho de Administração, o Relatório da Administração e as contas da Diretoria, acompanhados do relatório dos auditores independentes, bem como a proposta de destinação dos lucros apurados no exercício anterior; IV. elaborar e propor, ao Conselho de Administração, os orçamentos anuais e plurianuais, os planos estratégicos, os projetos de expansão e os programas de investimento; V. aprovar a criação e supressão de subsidiária e a participação da Companhia no capital de outras sociedades, no País ou no exterior, observada a prévia manifestação do Conselho de Administração; VI. aprovar a alienação ou oneração de bens do ativo permanente, a aquisição de bens para o ativo permanente e a prática de atos, incluindo assinatura de contratos 02/07/2009 11:33:03 Pág: 140 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL e outros instrumentos, que impliquem na assunção de outras obrigações, sob a condição de que o Conselho de Administração tenha aprovado tal contratação quando exigido por este Estatuto Social; VII. contrair empréstimos e outros financiamentos, sob condição de que o Conselho de Administração tenha aprovado tal contratação na forma deste Estatuto Social sempre que, em razão da tomada de tais empréstimos ou outros financiamentos, o valor do principal de todos os empréstimos e financiamentos em aberto da Companhia exceda R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), considerados individual ou conjuntamente; VIII. alienar bens imóveis, ceder direitos reais ou conceder direito real em garantia de empréstimos; IX. decidir sobre qualquer assunto que não seja de competência privativa da Assembléia Geral ou do Conselho de Administração; e X. constituir ônus reais, prestar fianças, caução, avais ou quaisquer outras garantias em operações dela Companhia ou de sociedades de que a Companhia participe, direta ou indiretamente, de forma majoritária, como sócia, acionista ou quotista, que envolvam valores inferiores a R$ 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais). Artigo 23 - Os Diretores têm as seguintes atribuições, que poderão ser detalhadas pelo Conselho de Administração: I. Co-Diretores Presidentes: coordenar a ação dos Diretores e dirigir a execução das atividades relacionadas com o planejamento geral da Companhia; convocar as reuniões da Diretoria, por escrito e com pelo menos 5 (cinco) dias úteis de antecedência, e presidi-las; exercer outras atribuições que lhe forem atribuídas pelo Conselho de Administração; indicar o substituto dos demais Diretores nos casos de ausência ou impedimento temporário; e indicar o substituto provisório dos demais Diretores nos casos de vacância, observado o disposto no Parágrafo 3º, do Artigo 21, in fine, deste Estatuto Social. II. Diretor Financeiro e de Relações com Investidores: coordenar e dirigir as atividades das áreas administrativa e financeira da Companhia, incluindo, sem limitação, o planejamento financeiro, elaboração do orçamento, gestão de tesouraria e contabilidade, bem como representar a Companhia perante entidades institucionais, órgãos reguladores ou atuantes no mercado de valores mobiliários nacional e internacional, a CVM e a 02/07/2009 11:33:03 Pág: 141 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL BOVESPA; desempenhar a função de relações com investidores e as de prestação de informações ao público investidor; e monitorar o cumprimento das obrigações dispostas no Artigo 40 deste Estatuto Social pelos acionistas da Companhia e reportar à Assembléia Geral e ao Conselho de Administração, quando solicitado, suas conclusões, relatórios e diligências. Parágrafo Único - As atribuições dos Diretores sem designação específica serão determinadas pelo Conselho de Administração, a partir de proposta não exclusiva dos Co-Diretores Presidentes, na forma dos Artigos 20, XXIV e 23, I deste Estatuto Social. Artigo 24 - Como regra geral e ressalvados os casos objeto dos Parágrafos subseqüentes, a Companhia será representada por 2 (dois) membros da Diretoria, ou ainda por 1 (um) membro da Diretoria e 1 (um) procurador, ou por 2 (dois) procuradores, no limite dos respectivos mandatos. Parágrafo 1º - Os atos para os quais o presente Estatuto Social exija autorização prévia do Conselho de Administração só poderão ser praticados se preenchida tal condição. Parágrafo 2º - O Conselho de Administração poderá autorizar a prática de outros atos que vinculem a Companhia por apenas um dos membros da Diretoria ou um procurador, ou ainda, pela adoção de critérios de limitação de competência, restringir, em determinados casos, a representação da Companhia a apenas um Diretor ou um procurador. Parágrafo 3º Na constituição de procuradores, observar-se-ão as seguintes regras: (a) todas as procurações serão outorgadas por qualquer dos Co-Diretores Presidentes, ou seu substituto, em conjunto com qualquer outro Diretor; e (b) os instrumentos de mandato deverão especificar a extensão dos poderes outorgados, bem como o prazo do mandato, salvo quando se tratar de mandato ad judicia, que poderá ter prazo indeterminado. Parágrafo 4º - A Companhia não poderá ser representada por procuradores na alienação e locação de bens imóveis, na cessão de direitos reais, nem na concessão de direito real em garantia de empréstimos. Parágrafo 5º - Não terão validade, nem obrigarão a Companhia, os atos praticados em desconformidade ao disposto neste Artigo. 02/07/2009 11:33:03 Pág: 142 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL CAPÍTULO V DO CONSELHO FISCAL Artigo 25 - O Conselho Fiscal funcionará de modo não permanente, com os poderes e atribuições a ele conferidos por lei, e somente será instalado por deliberação da Assembléia Geral, ou a pedido dos acionistas, nas hipóteses previstas em lei. Artigo 26 - Quando instalado, o Conselho Fiscal será composto de 3 (três) membros efetivos e suplentes em igual número, acionistas ou não, eleitos e destituíveis a qualquer tempo pela Assembléia Geral e sua eleição será conduzida conforme previsto em lei. Parágrafo 1º - Os membros do Conselho Fiscal terão o mandato unificado de 1 (um) ano, podendo ser reeleitos. Parágrafo 2º - Os membros do Conselho Fiscal, em sua primeira reunião, elegerão o seu Presidente. Parágrafo 3º - A investidura nos cargos far-se-á por termo lavrado em livro próprio, assinado pelo membro do Conselho Fiscal empossado, e pela prévia subscrição do Termo de Anuência dos membros do Conselho Fiscal a que alude o Regulamento de Listagem do Novo Mercado. Artigo 27 - Quando instalado, o Conselho Fiscal se reunirá, nos termos da lei, sempre que necessário e analisará, ao menos trimestralmente, as demonstrações e informações financeiras. Parágrafo 1º - Independentemente de quaisquer formalidades, será considerada regularmente convocada a reunião à qual comparecer a totalidade dos membros do Conselho Fiscal. Parágrafo 2º - O Conselho Fiscal se manifesta por maioria absoluta de votos, presente a maioria dos seus membros. Artigo 28 - Os membros do Conselho Fiscal serão substituídos, em suas faltas e impedimentos, pelo respectivo suplente. 02/07/2009 11:33:03 Pág: 143 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Artigo 29 - Ocorrendo a vacância do cargo de membro do Conselho Fiscal, o respectivo suplente ocupará seu lugar; não havendo suplente, a Assembléia Geral será convocada para proceder à eleição de membro para o cargo vago. Artigo 30 - A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembléia Geral Ordinária que os eleger, observado o Parágrafo 3º do Artigo 162 da Lei das Sociedades por Ações. CAPÍTULO VI DA DISTRIBUIÇÃO DOS LUCROS Artigo 31 - O exercício social se inicia em 1º de janeiro e se encerra em 31 de dezembro de cada ano. Parágrafo Único - Ao fim de cada exercício social, a Diretoria fará elaborar as demonstrações financeiras da Companhia, com observância dos preceitos legais pertinentes. Artigo 32 - Juntamente com as demonstrações financeiras do exercício, o Conselho de Administração apresentará à Assembléia Geral Ordinária proposta sobre a destinação do lucro líquido do exercício, calculado após a dedução das participações referidas no Artigo 190 da Lei das Sociedades por Ações e no Parágrafo 2º deste Artigo, ajustado para fins do cálculo de dividendos, nos termos do Artigo 202 da mesma lei, observada a seguinte ordem de dedução: (a) 5% (cinco por cento), no mínimo, para a reserva legal, até atingir 20% (vinte por cento) do capital social. No exercício em que o saldo da reserva legal acrescido dos montantes das reservas de capital exceder a 30% (trinta por cento) do capital social, não será obrigatória a destinação de parte do lucro líquido do exercício para a reserva legal; (b) a parcela necessária ao pagamento de um dividendo obrigatório não poderá ser inferior, em cada exercício, a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido anual ajustado, na forma prevista pelo Artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações; (c) a parcela remanescente do lucro líquido ajustado poderá ser destinada à Reserva para Investimento e Expansão, com base em orçamento de capital aprovado pela Assembléia Geral, na forma prevista no Artigo 196 da Lei das Sociedades por Ações. Parágrafo 1º - O saldo das reservas de lucros, excetuadas as reservas de lucros a realizar e as reservas para contingências, não poderá ultrapassar o valor do capital 02/07/2009 11:33:03 Pág: 144 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL social. Uma vez atingido esse limite máximo, a Assembléia Geral poderá deliberar sobre a aplicação do excesso na integralização, no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. Parágrafo 2º - A Assembléia Geral poderá atribuir aos membros do Conselho de Administração e da Diretoria uma participação nos lucros, após deduzidos os prejuízos acumulados e a provisão para o imposto de renda e contribuição social, nos casos, forma e limites legais. Artigo 33 - Por proposta da Diretoria, aprovada pelo Conselho de Administração, ad referendum da Assembléia Geral Ordinária, poderá a Companhia pagar ou creditar juros aos acionistas, a título de remuneração do capital próprio destes últimos, observada a legislação aplicável. As eventuais importâncias assim desembolsadas poderão ser imputadas ao valor do dividendo obrigatório previsto neste Estatuto Social. Parágrafo único - A Companhia poderá elaborar balanços semestrais, ou em períodos inferiores, e declarar, por deliberação do Conselho de Administração: (a) o pagamento de dividendo ou juros sobre capital próprio, à conta do lucro apurado em balanço semestral, imputados ao valor do dividendo obrigatório, se houver; (b) a distribuição de dividendos em períodos inferiores a 6 (seis) meses, ou juros sobre capital próprio, imputados ao valor do dividendo obrigatório, se houver, desde que o total de dividendo pago em cada semestre do exercício social não exceda ao montante das reservas de capital; e (c) o pagamento de dividendo intermediário ou juros sobre capital próprio, à conta de lucros acumulados ou de reserva de lucros existentes no último balanço anual ou semestral, imputados ao valor do dividendo obrigatório, se houver. Artigo 34 - A Assembléia Geral poderá deliberar a capitalização de reservas de lucros ou de capital, inclusive as instituídas em balanços intermediários, observada a legislação aplicável. Artigo 35 - Os dividendos não recebidos ou reclamados prescreverão no prazo de 3 (três) anos, contados da data em que tenham sido postos à disposição do acionista, e reverterão em favor da Companhia. 02/07/2009 11:33:03 Pág: 145 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL CAPÍTULO VII DA ALIENAÇÃO DO CONTROLE ACIONÁRIO, DO CANCELAMENTO DO REGISTRO DE COMPANHIA ABERTA E DA SAÍDA DO NOVO MERCADO Artigo 36 - Para fins deste Capítulo, os termos abaixo iniciados em letras maiúsculas terão os seguintes significados: “Acionista Adquirente” significa qualquer pessoa, incluindo, sem limitação, qualquer pessoa natural ou jurídica, fundo de investimento, condomínio, carteira de títulos, universalidade de direitos, ou outra forma de organização, residente, com domicílio ou com sede no Brasil ou no exterior, ou Grupo de Acionistas. “Atuais Acionistas Controladores” significa o Grupo de Acionistas que exerce o Controle da Companhia no dia útil anterior à data de publicação do anúncio de início de distribuição pública de ações, no âmbito da primeira oferta pública de ações realizada pela Companhia, seus acionistas controladores, sociedades controladas e sob controle comum. “Controle” (bem como seus termos correlatos, “Controlador”, “Controlado”, “sob Controle comum” ou “Poder de Controle”) significa o poder efetivamente utilizado para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da Companhia, de forma direta ou indireta, de fato ou de direito. Há presunção relativa de titularidade do controle em relação à pessoa ou ao grupo de pessoas vinculado por acordo de acionistas ou sob controle comum (“Grupo de Controle”) que seja titular de ações que lhe tenham assegurado a maioria absoluta dos votos dos acionistas presentes nas três últimas assembléias gerais da Companhia, ainda que não seja titular das ações que lhe assegurem a maioria absoluta do capital votante. “Grupo de Acionistas” significa o grupo de duas ou mais pessoas que sejam (a) vinculadas por contratos ou acordos de qualquer natureza, inclusive acordos de acionistas, orais ou escritos, seja diretamente ou por meio de sociedades Controladas, Controladoras ou sob Controle comum; ou (b) entre os quais haja relação de Controle, seja direta ou indiretamente; ou (c) que estejam sob Controle comum; ou (d) que atuem representando um interesse comum. Incluem-se dentre os exemplos de pessoas representando um interesse comum (i) uma pessoa que detenha, direta ou indiretamente, uma participação societária igual ou superior a 15% (quinze por cento) do capital social da outra pessoa; e (ii) duas pessoas que tenham um terceiro investidor em comum que detenha, direta ou indiretamente, uma participação societária igual ou superior a 15% (quinze por cento) do capital social das duas pessoas. Quaisquer joint-ventures, fundos ou clubes de investimento, fundações, associações, trusts, condomínios, cooperativas, carteiras 02/07/2009 11:33:03 Pág: 146 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL de títulos, universalidades de direitos, ou quaisquer outras formas de organização ou empreendimento, constituídos no Brasil ou no exterior, serão considerados parte de um mesmo Grupo de Acionistas sempre que duas ou mais entre tais entidades: (x) forem administradas ou geridas pela mesma pessoa jurídica ou por partes relacionadas a uma mesma pessoa jurídica; ou (y) tenham em comum a maioria de seus administradores. “Controle Difuso” significa o Poder de Controle exercido por acionista detentor de menos de 50% (cinqüenta por cento) do capital social da Companhia, assim como por acionista(s) que não seja(m) signatário(s) de acordo de votos e que não esteja sob controle comum e nem atue representando um interesse comum. Artigo 37 - A alienação do Controle (conforme definido no Artigo 36) da Companhia, direta ou indiretamente, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente do Controle se obrigue a efetivar, observando-se as condições e os prazos previstos na regulamentação em vigor e no Regulamento de Listagem do Novo Mercado, oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário ao do alienante do Controle. Parágrafo 1º - Caso a aquisição do Controle também sujeite o adquirente do Controle à obrigação de realizar a oferta pública de aquisição das ações exigida pelo Artigo 40 deste Estatuto Social, o preço de aquisição na oferta pública de aquisição das ações será o maior entre os preços determinados em conformidade com este Artigo 37 e o Artigo 40, Parágrafo 2° deste Estatuto Social. Parágrafo 2º - O acionista Controlador alienante ou o Grupo de Acionistas Controlador alienante não poderá transferir a propriedade de suas ações, nem a Companhia poderá registrar qualquer transferência de ações enquanto o comprador não subscrever o Termo de Anuência dos Controladores a que alude o Regulamento de Listagem do Novo Mercado. Parágrafo 3º - A Companhia não registrará qualquer transferência de ações para aquele(s) que vier(em) a deter o Poder de Controle, enquanto esse(s) acionista(s) não subscrever(em) o Termo de Anuência dos Controladores a que alude o Regulamento de Listagem do Novo Mercado. Parágrafo 4º - Nenhum Acordo de Acionistas que disponha sobre o exercício do Poder de Controle poderá ser registrado na sede da Companhia sem que os seus signatários tenham subscrito o Termo de Anuência referido no Parágrafo 2º deste Artigo. 02/07/2009 11:33:03 Pág: 147 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Artigo 38 - A oferta pública referida no Artigo anterior também deverá ser efetivada: I. nos casos em que houver cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, que venha a resultar na alienação do Controle da Companhia; e II. em caso de alienação do Controle de sociedade que detenha o Poder de Controle da Companhia, sendo que, nesse caso, o Controlador alienante ficará obrigado a declarar à BOVESPA o valor atribuído à Companhia nessa alienação e anexar documentação que o comprove. Artigo 39 - Aquele que já detiver ações da Companhia e venha a adquirir o Poder de Controle, em razão de contrato particular de compra de ações celebrado com o acionista Controlador ou Grupo de Acionistas Controlador, envolvendo qualquer quantidade de ações, estará obrigado a: I. efetivar a oferta pública referida no Artigo 37 deste Estatuto Social; II. ressarcir os acionistas dos quais tenha comprado ações em bolsa de valores nos 6 (seis) meses anteriores à data da alienação do Controle da Companhia, devendo pagar a estes a eventual diferença entre o preço pago pelas ações e o valor pago em bolsa de valores por ações da Companhia nesse mesmo período, devidamente atualizado pela variação positiva do Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA (“IPCA”) até o momento do pagamento; III. tomar medidas cabíveis para recompor o percentual mínimo de 25% (vinte e cinco por cento) do total das ações da Companhia em circulação, dentro dos 6 (seis) meses subseqüentes à aquisição do Controle. Artigo 40 - Qualquer Acionista Adquirente, que adquira ou se torne titular de ações de emissão da Companhia, em quantidade igual ou superior a 35% (trinta e cinco por cento) do total de ações de emissão da Companhia deverá, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a contar da data de aquisição ou do evento que resultou na titularidade de ações em quantidade igual ou superior a 35% (trinta e cinco por cento) do total de ações de emissão da Companhia, realizar uma oferta pública de ações da totalidade das ações de emissão da Companhia (“OPA”), observando-se o disposto na regulamentação aplicável da CVM, notadamente a Instrução CVM nº. 361, de 5 de março de 2002 e alterações posteriores, os regulamentos da BOVESPA e os termos deste Artigo, sendo que na hipótese de 02/07/2009 11:33:03 Pág: 148 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL OPA sujeita a registro, o prazo de 60 (sessenta) dias referido acima será considerado cumprido se neste período for solicitado tal registro. Parágrafo 1º - A OPA deverá ser (i) dirigida indistintamente a todos os acionistas da Companhia, (ii) efetivada em leilão a ser realizado na BOVESPA, (iii) lançada pelo preço determinado de acordo com o previsto no Parágrafo 2º deste Artigo, e (iv) paga à vista, em moeda corrente nacional, contra a aquisição na OPA de ações de emissão da Companhia. Parágrafo 2º - O preço de aquisição na OPA de cada ação de emissão da Companhia não poderá ser inferior ao maior valor entre (i) o valor econômico apurado em laudo de avaliação; (ii) 120% (cento e vinte por cento) do preço de emissão das ações no mais recente aumento de capital realizado mediante distribuição pública ocorrido no período de 24 (vinte e quatro) meses que anteceder a data em que se tornar obrigatória a realização da OPA nos termos deste Artigo 40, devidamente atualizado pelo IPCA até o momento do pagamento; e (iii) 120% (cento e vinte por cento) da média ponderada da cotação unitária média das ações de emissão da Companhia durante o período de 90 (noventa) dias de negociação anterior à realização da OPA na bolsa de valores em que houver o maior volume de negociações das ações de emissão da Companhia. Parágrafo 3º - A realização da OPA mencionada no caput deste Artigo não excluirá a possibilidade de outro acionista da Companhia, ou, se for o caso, a própria Companhia, formular uma OPA concorrente, nos termos da regulamentação aplicável. Parágrafo 4º - O Acionista Adquirente estará obrigado a atender as eventuais solicitações ou as exigências da CVM, formuladas com base na legislação aplicável, relativas à OPA, dentro dos prazos máximos prescritos na regulamentação aplicável. Parágrafo 5º - Na hipótese do Acionista Adquirente não cumprir com as obrigações impostas por este Artigo, inclusive no que concerne ao atendimento dos prazos máximos (i) para a realização ou solicitação do registro da OPA; ou (ii) para atendimento das eventuais solicitações ou exigências da CVM, o Conselho de Administração da Companhia convocará Assembléia Geral Extraordinária, na qual o Acionista Adquirente não poderá votar, para deliberar sobre a suspensão do exercício dos direitos do Acionista Adquirente que não cumpriu com qualquer obrigação imposta por este Artigo, conforme disposto no Artigo 120 da Lei das Sociedades por Ações, sem prejuízo da responsabilidade do Acionista Adquirente por perdas e danos causados aos demais acionistas em decorrência do descumprimento das obrigações impostas por este Artigo. 02/07/2009 11:33:03 Pág: 149 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Parágrafo 6º - Qualquer Acionista Adquirente que adquira ou se torne titular de outros direitos, inclusive usufruto ou fideicomisso, sobre as ações de emissão da Companhia em quantidade igual ou superior a 35% (trinta e cinco por cento) do total de ações de emissão da Companhia, estará igualmente obrigado a, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a contar da data de tal aquisição ou do evento que resultou na titularidade de tais direitos sobre ações em quantidade igual ou superior a 35% (trinta e cinco por cento) do total de ações de emissão da Companhia, realizar uma OPA, nos termos descritos neste Artigo, sendo que, na hipótese de OPA sujeita a registro, o prazo de 60 (sessenta) dias referido acima será considerado cumprido se neste período for solicitado tal registro. Parágrafo 7º - As obrigações constantes do Artigo 254-A da Lei das Sociedade por Ações e dos Artigos 37, 38 e 39 deste Estatuto Social não excluem o cumprimento pelo Acionista Adquirente das obrigações constantes deste Artigo, ressalvado o disposto nos Artigos 47 e 48 deste Estatuto Social. Parágrafo 8º - O disposto neste Artigo não se aplica na hipótese de uma pessoa se tornar titular de ações de emissão da Companhia em quantidade superior a 35% (trinta e cinco por cento) do total das ações de sua emissão em decorrência (i) de sucessão legal, sob a condição de que o acionista aliene o excesso de ações em até 60 (sessenta) dias contados do evento relevante; (ii) da incorporação de uma outra sociedade pela Companhia, (iii) da incorporação de ações de uma outra sociedade pela Companhia, ou (iv) da subscrição de ações da Companhia, realizada em uma única emissão primária, que tenha sido aprovada em Assembléia Geral de acionistas da Companhia, convocada pelo seu Conselho de Administração, e cuja proposta de aumento de capital tenha determinado a fixação do preço de emissão das ações com base em valor econômico obtido a partir de um laudo de avaliação econômico-financeira da Companhia realizada por empresa especializada com experiência comprovada em avaliação de companhias abertas. Parágrafo 9º - Para fins do cálculo do percentual de 35% (trinta e cinco por cento) do total de ações de emissão da Companhia descrito no caput deste Artigo, não serão computados os acréscimos involuntários de participação acionária resultantes de cancelamento de ações em tesouraria ou de redução do capital social da Companhia com o cancelamento de ações. Parágrafo 10 - Caso a regulamentação da CVM aplicável à OPA prevista neste Artigo determine a adoção de um critério de cálculo para a fixação do preço de aquisição de cada ação da Companhia na OPA que resulte em preço de aquisição superior àquele determinado nos termos do Parágrafo 2º deste Artigo, deverá 02/07/2009 11:33:03 Pág: 150 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL prevalecer na efetivação da OPA prevista neste Artigo aquele preço de aquisição calculado nos termos da regulamentação da CVM. Parágrafo 11 - A alteração que limite o direito dos acionistas à realização da OPA prevista neste Artigo ou a exclusão deste Artigo obrigará o(s) acionista(s) que tiver(em) votado a favor de tal alteração ou exclusão na deliberação em Assembléia Geral a realizar a OPA prevista neste Artigo. Artigo 41 - Na oferta pública de aquisição de ações a ser realizada pelo acionista Controlador, Grupo de Acionistas Controlador ou pela Companhia para o cancelamento do registro de companhia aberta da Companhia, o preço mínimo a ser ofertado deverá corresponder ao valor econômico apurado em laudo de avaliação, referido no Artigo 46 deste Estatuto Social. Artigo 42 - Caso os acionistas reunidos em Assembléia Geral Extraordinária deliberem a saída da Companhia do Novo Mercado, o acionista Controlador ou Grupo de Acionistas Controlador da Companhia deverá efetivar oferta pública de aquisição de ações (i) se a saída ocorrer para negociação das ações fora do Novo Mercado, ou (ii) se, por reorganização societária na qual as ações da companhia resultante de tal reorganização não sejam admitidas para negociação no Novo Mercado, observada a regulamentação em vigor. O preço mínimo a ser ofertado deverá corresponder ao valor econômico apurado em laudo de avaliação, referido no Artigo 46 deste Estatuto Social. Artigo 43 - Na hipótese de haver o Controle Difuso: I. sempre que for aprovado, em Assembléia Geral, o cancelamento de registro de companhia aberta, a oferta pública de aquisição de ações deverá ser efetivada pela própria Companhia, sendo que, neste caso, a Companhia somente poderá adquirir as ações de titularidade dos acionistas que tenham votado a favor do cancelamento de registro na deliberação em Assembléia Geral após ter adquirido as ações dos demais acionistas que não tenham votado a favor da referida deliberação e que tenham aceitado a referida oferta pública; II. sempre que for aprovada, em Assembléia Geral, a saída da Companhia do Novo Mercado, seja por registro para negociação das ações fora do Novo Mercado, seja por reorganização societária conforme previsto no Artigo 42 (ii) deste Estatuto Social, a oferta pública de aquisição de ações deverá ser efetivada pelos acionistas que tenham votado a favor da respectiva deliberação em Assembléia Geral. Artigo 44 - Na hipótese de haver o Controle Difuso e a BOVESPA determinar que as cotações dos valores mobiliários de emissão da 02/07/2009 11:33:03 Pág: 151 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Companhia sejam divulgadas em separado ou que os valores mobiliários emitidos pela Companhia tenham a sua negociação suspensa no Novo Mercado em razão do descumprimento de obrigações constantes do Regulamento de Listagem no Novo Mercado, os Co-Presidentes do Conselho de Administração deverão convocar, em até 2 (dois) dias da determinação, computados apenas os dias em que houver circulação dos jornais habitualmente utilizados pela Companhia, uma Assembléia Geral Extraordinária para substituição de todo o Conselho de Administração. Parágrafo 1º - Caso a Assembléia Geral Extraordinária referida no caput deste Artigo não seja convocada pelos Co-Presidentes do Conselho de Administração no prazo estabelecido, a mesma poderá ser convocada por qualquer acionista da Companhia. Parágrafo 2º - O novo Conselho de Administração eleito na Assembléia Geral Extraordinária referida no caput e no Parágrafo 1º deste Artigo deverá sanar o descumprimento das obrigações constantes do Regulamento de Listagem no Novo Mercado no menor prazo possível ou em novo prazo concedido pela BOVESPA para esse fim, o que for menor. Artigo 45 - Na hipótese de haver o Controle Difuso e a saída da Companhia do Novo Mercado ocorrer em razão do descumprimento de obrigações constantes do Regulamento de Listagem (i) caso o descumprimento decorra de deliberação em Assembléia Geral, a oferta pública de aquisição de ações deverá ser efetivada pelos acionistas que tenham votado a favor da deliberação que implique o descumprimento; e (ii) caso o descumprimento decorra de ato ou fato da administração, a Companhia deverá realizar oferta pública de aquisição de ações para cancelamento de registro de companhia aberta dirigida a todos os acionistas da Companhia. Caso seja deliberada, em Assembléia Geral, a manutenção do registro de companhia aberta da Companhia, a oferta pública deverá ser efetivada pelos acionistas que tenham votado a favor dessa deliberação. Artigo 46 - O laudo de avaliação de que tratam os Artigos 41 e 42 deste Estatuto Social deverá ser elaborado por empresa especializada, com experiência comprovada e independência quanto ao poder de decisão da Companhia, seus administradores e Controladores, devendo o laudo também satisfazer os requisitos do Parágrafo 1º do Artigo 8º da Lei das Sociedades por Ações e conter a responsabilidade prevista no Parágrafo 6º do mesmo Artigo 8º. Parágrafo 1º - A escolha da empresa especializada responsável pela determinação do valor econômico da Companhia é de competência da Assembléia Geral, a partir da apresentação, pelo Conselho de Administração, de lista tríplice, devendo a 02/07/2009 11:33:03 Pág: 152 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL respectiva deliberação, não se computando os votos em branco, ser tomada pela maioria dos votos dos acionistas representantes de ações em circulação presentes naquela assembléia, que (i) se instalada em primeira convocação, deverá contar com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 20% (vinte por cento) do total de ações em circulação; ou (ii) se instalada em segunda convocação, contendo a presença de qualquer número de acionistas representantes das ações em circulação. Parágrafo 2º - Os custos de elaboração do laudo de avaliação exigido deverão ser suportados integralmente pelos responsáveis pela efetivação da oferta pública de aquisição das ações, conforme o caso. Artigo 47 - É facultada a formulação de uma única oferta pública de aquisição de ações, visando a mais de uma das finalidades previstas neste Capítulo VII, no Regulamento de Listagem no Novo Mercado ou na regulamentação emitida pela CVM, desde que seja possível compatibilizar os procedimentos de todas as modalidades de ofertas e não haja prejuízo para os destinatários da oferta e seja obtida a autorização da CVM quando exigida pela legislação aplicável. Artigo 48 - A Companhia ou os acionistas responsáveis pela realização das ofertas públicas previstas neste Capítulo VII, no Regulamento de Listagem no Novo Mercado ou na regulamentação emitida pela CVM poderão assegurar sua efetivação por intermédio de qualquer acionista, terceiro e, conforme o caso, pela Companhia. A Companhia ou o acionista, conforme o caso, não se eximem da obrigação de realizar a oferta até que a mesma seja concluída com observância das regras aplicáveis. Artigo 49 - Na hipótese de apresentação de quaisquer das ofertas públicas de aquisição de ações referidas neste Capítulo VII ou divulgação pública, nos termos previstos na regras da CVM, da intenção de realizar ou das condições de uma potencial operação de incorporação, fusão ou cisão da Companhia, deverão ser incluídas como objeto, conforme o caso, da oferta, do recesso e da substituição de ações, todas as ações eventualmente resultantes do exercício de debêntures conversíveis em circulação, observado o Artigo 12 da Instrução CVM nº. 361/02, devendo a Companhia assegurar aos titulares de debêntures conversíveis em circulação o direito de exercer conversão e receber as ações objeto das debêntures em até 10 (dez) dias úteis após a comunicação nesse sentido. Parágrafo Único - Não obstante o previsto nos Artigos 40, 47, 48 e 49 deste Estatuto Social, as disposições do Regulamento do Novo Mercado prevalecerão nas hipóteses de prejuízo dos direitos dos destinatários das ofertas mencionadas em referidos artigos. 02/07/2009 11:33:03 Pág: 153 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL CAPÍTULO VIII DO JUÍZO ARBITRAL Artigo 50 - A Companhia, seus Acionistas, Administradores e os membros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou decorrente, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, no Estatuto Social da Companhia, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela CVM, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento de Listagem do Novo Mercado, do Regulamento de Arbitragem e do Contrato de Participação do Novo Mercado. Parágrafo Único - Sem prejuízo da validade desta cláusula arbitral, qualquer das partes do procedimento arbitral terá o direito de recorrer ao Poder Judiciário com o objetivo de, se e quando necessário, requerer medidas cautelares de proteção de direitos, seja em procedimento arbitral já instituído ou ainda não instituído, sendo que, tão logo qualquer medida dessa natureza seja concedida, a competência para decisão de mérito será imediatamente restituída ao tribunal arbitral instituído ou a ser instituído. CAPÍTULO IX DA LIQUIDAÇÃO DA COMPANHIA Artigo 51 - A Companhia entrará em liquidação nos casos determinados em lei, cabendo à Assembléia Geral eleger o liquidante ou liquidantes, bem como o Conselho Fiscal que deverá funcionar nesse período, obedecidas as formalidades legais. CAPÍTULO X DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Artigo 52 - Os casos omissos neste Estatuto Social serão resolvidos pela Assembléia Geral e regulados de acordo com o que preceitua a Lei das Sociedades por Ações. Artigo 53 - O disposto no Artigo 40 deste Estatuto Social não se aplica aos Atuais Acionistas Controladores e seus sucessores, aplicando-se exclusivamente àqueles investidores que adquirirem ações e se tornarem acionistas da Companhia após a data de eficácia da adesão e listagem da Companhia no Novo Mercado. 02/07/2009 11:33:03 Pág: 154 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Parágrafo Único - Os direitos previstos no caput deste Artigo 55 não serão transferidos em qualquer hipótese a terceiros adquirentes das ações de emissão da Companhia detidas pelos Atuais Acionistas Controladores ou de seus sucessores. Artigo 54 - As disposições contidas no Capítulo VII, bem como as regras referentes ao Regulamento do Novo Mercado constantes do Artigo 13, Parágrafo 1º, in fine, e do Artigo 26, Parágrafo 6º deste Estatuto Social, somente terão eficácia a partir da data da publicação do Anúncio de Início de Distribuição Pública de Ações referente à primeira distribuição pública de ações de emissão da Companhia objeto do pedido de registro nº RJ/2007-04473, protocolado na CVM em 16 de maio de 2007. Artigo 55 - O Artigo 40 deste Estatuto Social somente terá eficácia após a data da liquidação da Distribuição Pública. Artigo 56 - Não havendo disposição no Regulamento de Listagem do Novo Mercado relativa à oferta pública de aquisição de ações na hipótese de haver Controle Difuso (conforme definido no Artigo 36 deste Estatuto Social), prevalecem as disposições dos Artigos 43, 44 e 45 deste Estatuto Social elaboradas em conformidade com o item 14.4 do referido Regulamento. 02/07/2009 11:33:03 Pág: 155 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA MELHORES PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA Pelo princípio da transparência, entende-se que a administração deve cultivar a divulgação de informações não só de desempenho econômico-financeiro da companhia, mas também de todos os demais fatores, ainda que intangíveis, que norteiam a ação empresarial e que conduzem à criação de valor. Por eqüidade entende-se o tratamento justo e igualitário de todos os grupos minoritários, colaboradores, clientes, fornecedores ou credores, sendo que as atitudes ou políticas discriminatórias são totalmente inaceitáveis. A prestação de contas, por sua vez, caracteriza-se pela prestação de contas pelos agentes de governança corporativa, por sua atuação, a quem os elegeu, com responsabilidade integral por todos os atos que praticarem no exercício de seus mandatos. Por fim, responsabilidade corporativa representa uma visão mais ampla da estratégia empresarial, contemplando todos os relacionamentos com a comunidade em que a sociedade atua. Nesse sentido, a empresa tem como função social a criação de riquezas e de oportunidades de emprego, qualificação e diversidade da força de trabalho, estímulo ao desenvolvimento científico por intermédio de tecnologia, e melhoria da qualidade de vida por meio de ações educativas, culturais, assistenciais e de defesa do meio ambiente. Além disso, a preocupação com o interesse dos investidores, alinhada à transparência na condução estratégica dos negócios, em sintonia com as regras do Novo Mercado e mecanismos de governança corporativa são diferenciais relevantes da Invest Tur. O Conselho de Administração da Invest Tur prevê a participação de um representante dos investidores, um diferencial de extremo valor, sendo que mais de 70% dos membros do Conselho são independentes. Esse comprometimento se expressa, também, por meio de regras de limitação da concentração de participação acionária, bem como de não-competição por parte da RFM. A remuneração do grupo executivo está vinculada à evolução do preço das ações, alinhando com isso o interesse comum de se criar valor no longo prazo. 02/07/2009 11:33:04 Pág: 156 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA O Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa, editado pelo IBGC objetiva indicar os caminhos para todos os tipos de sociedade visando a (i) aumentar o valor da sociedade; (ii) melhorar seu desempenho; (iii) facilitar seu acesso ao capital a custos mais baixos; e (iv) contribuir para sua perenidade, sendo que os princípios básicos inerentes a esta prática são a transparência, a eqüidade, a prestação de contas e a responsabilidade corporativa. Dentre as práticas de governança corporativa recomendadas pelo IBGC em seu Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa, nós adotamos as seguintes: • emissão exclusiva de ações ordinárias; • direito de voto assegurado a todos os nossos acionistas, sendo que cada ação ordinária conferirá direito a um voto nas deliberações da Assembléia Geral, ressalvada a hipótese de alteração ou exclusão do artigo 41 do Estatuto Social, o qual trata da realização de uma OPA no caso de qualquer acionista adquirir 35% ou mais do capital social da Companhia, ocasião em que será computado um único voto por acionista, independentemente de sua participação no capital social; • convocações de assembléia e documentação pertinente disponíveis desde a data da primeira convocação, com detalhamento das matérias da ordem do dia, sem a inclusão da rubrica “outros assuntos” e sempre visando a escolha de hora e local para a realização da Assembléia Geral de forma a facilitar a presença do maior número possível de acionistas, ou seus representantes; • fazer constar votos dissidentes nas atas de assembléias ou reuniões, quando solicitado; • Estatuto Social claro quanto à (i) competências do Conselho de Administração e da Diretoria; (ii) sistema de votação, eleição, destituição e mandato dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal; • pelo menos 20% dos membros do Conselho de Administração devem ser Conselheiros Independentes; 02/07/2009 11:33:04 Pág: 157 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA • conselheiros com experiência em questões operacionais e financeiras e experiência em participação em outros conselhos de administração; • contratação de empresa de auditoria independente para análise de seus balanços e demonstrativos financeiros; • livre acesso às informações e instalações da Companhia pelos membros do Conselho de Administração; • transparência na divulgação dos relatórios anuais da administração; • dispersão de ações (free float), visando à liquidez dos títulos; • previsão estatutária de arbitragem como forma de solução de eventuais conflitos entre nós e nossos acionistas; e • vedação ao uso de informações privilegiadas e existência de política de divulgação de informações relevantes. 02/07/2009 11:33:04 Pág: 158 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 21.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS EM 28/04/2008 − − Quadro 03.02: Exclusão do banco UBS como acionista com participação acionária relevante. Quadro 14.03: idem ao acima. EM 06/05/2008 − − Quadro 03.02: Inclusão da Tarpon como acionista com participação acionária relevante. Quadro 14.03: idem ao acima. EM 08/05/2008 − − Quadro 14.05: inclusão do projeto Port Beach na tabela de projetos. Quadro 17: atualização da tabela de contratos com partes relacionadas. EM 19/05/2008 − − Quadro 14.03: inclusão de tabela comparativa no quadro de posição acionária. Quadro 14.05: inclusão do projeto Itaigara na tabela de projetos. EM 22/07/2008 − − − Quadro 03.02: Inclusão da Credit Suisse Hedging-Griffo Corretora de Valores S.A. como acionista com participação acionária relevante e alterações de quantidade de ações do Espírito Santo Tourism (Europe) S.A., Credit Suisse Securities (Europe) Limited e Citigroup Global Markets Limited. Quadro 14.03: idem ao acima. Quadro 14.05: alteração de valores dos projetos Golf Boutique e Nossa Senhora Vitória. EM 24/09/2008 − − − Quadro 03.02: Inclusão do Deutsche Bank AG London como acionista com participação acionária relevante e alterações de quantidade de ações do Espírito Santo Tourism (Europe) S.A., Credit Suisse Securities (Europe) Limited e exclusão do Citigroup Global Markets Limited. Quadro 14.03: idem ao acima. Quadro 14.05: Inclusão dos projetos Wind Beach e Conde Residence EM 31/10/2008 − − Quadro 03.02: Inclusão dos acionistas Blue Reef Investment LLC e Latin America Hotels LLC como acionistas com participações acionárias relevantes, alteração na quantidade de ações do Deutsche Bank AG London e exclusão do acionista Credit Suisse Securities (Europe) Limited. Quadro 14.03: idem ao acima. 02/07/2009 11:33:05 Pág: 159 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 21.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS − Quadro 14.05: Alteração da tabela de projetos, com devidas atualizações realizadas ao mercado, bem como mudança no texto que descreve a carteira da Companhia. EM 25/11/2008 − − − Quadro 03.02: Alteração na quantidade de ações detidas pelos acionistas Blue Reef Investment LLC, Latin America Hotels LLC, Espírito Santo Tourism (Europe), Amber Latin America Investments LLC e Tarpon Investment Group Ltd. Quadro 14.03: idem ao acima. Quadro 14.05: Alteração da tabela de projetos, excluindo as previsões de datas de lançamentos. EM 04/12/2008 − − − − − Quadro 02.01: Exclusão do Sr. José Luiz Osório como Membro Independente do Conselho de Administração. Quadro 02.02: Exclusão do currículo do Sr. José Luiz Osório. Quadro 09.01: Exclusão de menção ao Sr. José Luiz Osório no texto que fala sobre a Invest Tur. Quadro 14.03: Alteração da quantidade de ações em posse do conselho de administração, com conseqüente alteração na quantidade de ações em circulação. Quadro 17: Inclusão de um contrato com partes relacionadas. EM 12/01/2009 − − Quadro 03.02: Inclusão do acionista HSBC Bank Brasil S.A como acionista com participação acionária relevante, alteração na quantidade de ações detidas pelos acionistas Deutsche Bank AG London, Amber Latam Opportunities LLC e Tarpon Investment Group Ltd. Quadro 14.03: idem ao acima. EM 19/01/2009 − Quadro 03.01 e 02: Inclusão do acordo de acionistas e sua data. EM 11/02/2009 − − Quadro 01.01: inclusão de data de constituição da Companhia e de registro na CVM (campo solicitado em função da utilização da nova versão do sistema). Quadro 03.01 e 02: Inclusão do acordo de acionistas entre os acionistas Espirito Santo Tourism e Latin America Hotels e sua data. EM 26/02/2009 − − Quadro 01.03 e 01.04: mudança do diretor de relações com investidores e inclusão de seus contatos. Quadro 02.01: mudança na composição do conselho de administração e diretoria. 02/07/2009 11:33:05 Pág: 160 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 21.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS − Quadro 02.02: inclusão dos currículos dos novos conselheiros e membros da diretoria, bem como exclusão daqueles que renunciaram. − Quadro 03.01: mudança da quantidade de ações em circulação no mercado e seu percentual. − Quadro 03.02: atualização da posição acionária dos acionistas que detém mais de 5% do capital social, pois com a emissão de novas ações para a LAHotels, os acionistas que detinham mais de 5% foram diluídos e, atualmente, apenas Espírito Santo Tourism (Europe) é um acionista relevante. − Quadro 04.01: mudança da quantidade de ações. − Quadro 04.02: inclusão de alterações números 05 e 06 no capital social. − Quadro 08.01: data de vencimento das debêntures. − Quadro 09.01: mudança do histórico da empresa (diretoria e parcerias com operadores hoteleiros). − Quadro 14.02: exclusão de um fator de risco, relativo ao fato da companhia não ter acionista com mais de 50% das ações, dado que o mesmo não se aplica mais. − Quadro 14.03: alterações das tabelas, considerando os eventos ocorridos na AGE de 18/02/2009. − Quadro 18: inclusão no novo Estatuto Social, considerando as alterações aprovadas na AGE de 18/02/2009. EM 05/03/2009 − − − Quadro 03.01: mudança da quantidade de ações em circulação no mercado e seu percentual. Quadro 03.02: atualização da posição acionária do acionista LAHotels e, consequentemente, outros. Quadro 14.03: alterações das tabelas, considerando as modificações realizadas acima. EM 11/03/2009 − − − Quadro 02.01: inclusão de um novo conselheiro e alteração do mandato de 3 conselheiros. Quadro 02.02: inclusão do currículo do novo conselheiro. Quadro 14.03: alterações na tabela de posição acionária consolidada, considerando a inclusão do novo conselheiro. EM 15/04/2009 − − − − − − Quadro 03.01: mudança da quantidade de ações em circulação no mercado e seu percentual. Quadro 03.02: atualização da posição acionária dos acionistas fundadores da Invest Tur, em função da conversão de 51% das debêntures. Consequentemente, Outros também foi alterado. Quadro 04.01: mudança da quantidade de ações. Quadro 04.02: inclusão de alteração número 07 no capital social. Quadro 08.02: inclusão da conversão das debêntures. Quadro 14.03: alterações na tabela de posição acionária consolidada, considerando a conversão das debêntures. 02/07/2009 11:33:05 Pág: 161 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 21.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS EM 20/05/2009 − − − − − − Quadro 02.01: inclusão de um novo conselheiro suplente e alteração do mandato dos conselheiros. Quadro 02.02: inclusão do currículo do novo conselheiro suplente. Quadro 07: alteração da remuneração global dos administradores. Quadro 14.05: alterações na tabela de projetos e do texto. Quadro 18: inclusão do novo estatuto social. EM 02/07/2009 − − Quadro 03.01: mudança de evento base e data do evento. Quadro 03.02: inclusão da GPCP4 FUNDO DE INV EM PART como acionista, em função de integrar o bloco de controle. 02/07/2009 11:33:05 Pág: 162 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Data-Base - 31/12/2007 Legislação Societária 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02090-7 INVEST TUR BRASIL - DESEN IMOB TURÍSTICO 08.723.106/0001-25 ÍNDICE GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO PÁGINA 01 01 IDENTIFICAÇÃO 1 01 02 SEDE 1 01 03 DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS 1 01 04 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 2 01 05 REFERÊNCIA / AUDITOR 2 01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2 01 07 CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 3 01 08 PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 3 01 09 JORNAIS ONDE A CIA DIVULGA INFORMAÇÕES 3 01 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3 02.01 01 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 4 02 02 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADM. E FISCAL) E 5 03 01 EVENTOS RELATIVOS A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 9 03 02 POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS CONTROLADORES E ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 10 03 03 DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 12 04 01 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 12 04 02 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 13 04 04 CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 14 04 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL ACIONÁRIO AUTORIZADO 14 06 03 DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 15 06 04 DIVIDENDO OBRIGATÓRIO 15 07 01 REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 16 07 02 PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 16 08 01 CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 17 09 01 BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 18 09 02 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 26 09 03 PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS 30 11 03 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 31 12 01 PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS 32 14 01 PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 33 14 02 INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 14 03 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 109 14 05 PROJETOS DE INVESTIMENTO 113 15 01 PROBLEMAS AMBIENTAIS 115 16 01 AÇÕES JUDICIAIS 117 17 01 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 118 18 01 ESTATUTO SOCIAL 130 20 01 INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA 21 01 DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS 02/07/2009 11:33:05 72 156 159/162 Pág: 163