Projeto Espaço Ciência - CEMMA

Transcrição

Projeto Espaço Ciência - CEMMA
CENTRO EDUCACIONAL MARIA MADALENA FRICHE PASSOS
Projeto Espaço
Ciência:
Experimentando
Conhecimento
Luciana Fernandes Lima
Supervisora Pedagógica
Ana Paula Rezende Paiva
Supervisora Pedagógica
BRUMADINHO
2011
0
Luciana Fernandes Lima
Supervisora Pedagógica
Ana Paula Rezende Paiva
Supervisora Pedagógica
Projeto Espaço
Ciência:
Experimentando
Conhecimento
BRUMADINHO
2011
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1. INTRODUÇÃO
Ensinar ciência pode ser um desafio, mas é também oportunidade de grandes
realizações para o educador, que tem a chance de proporcionar ao estudante
ganhos conceituais, procedimentais e atitudinais que poderão perdurar por toda a
sua vida, influenciando decisões cotidianas e até mesmo escolhas profissionais.
Nos processos de ensino e aprendizagem de Ciências nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, o necessário apoio pedagógico ao professor pode favorecer sua
ousadia de reconhecer-se no lugar de quem ainda aprende, experimenta novas
estratégias metodológicas e se aventura por conteúdos que dizem respeito a si
mesmo, aos alunos, à sua comunidade e ao Planeta.
Diante de paradigmas tão díspares quanto os que são vivenciados hoje pela
humanidade, há necessidade de se repensar o processo de ensino e aprendizagem
atual. Não dá para continuar promovendo a educação desconectada da realidade,
do cotidiano e do mundo em que ela se encontra inserida. Com certeza saber a
teoria sobre uma matéria escolar, pesquisar em livros ou sites e estudar muito é
importante para entender os conteúdos, mas quando partimos para experimentar, na
prática como as coisas funcionam, aí sim fica muito mais fácil aprender uma matéria
escolar. Assim, experimentar e aprender estão intimamente ligados. Por essa
ligação, que a feira de Ciências 2011 será ESPAÇO CIÊNCIA: experimento
conhecimento.
"Saber significa experimentar. Experimentar significa viver
novas experiências a cada dia.
A aquisição de informação é quase que inevitável.
O simples fato de estarmos vivos já nos permite passar
por experiências que de certa forma vão
compondo os nossos saberes."
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1.1 JUSTIFICATIVA
A prática experimental desperta a atenção e a curiosidade do aluno favorecendo a
construção de conhecimentos científicos mais elevados, onde o aluno atua como
agente construtor.
As Feiras de Ciências por sua vez, vem contribuir diretamente para o
desenvolvimento de uma cultura científica que leva alunos e professores a
experimentação frequente, exigindo pesquisa e possibilitando o desenvolvimento de
habilidades para a execução de tais atividades.
Aliar a teoria à prática é um dos maiores desafios da Educação, já que pesquisas
mostram que os alunos aprendem muito mais pela experimentação do que pela
visão ou audição.
O Projeto Espaço Ciência busca a aprendizagem de conhecimentos, muitas vezes
misteriosos, de uma forma diferente. Os alunos serão chamados a preparar,
organizar, experimentar, analisar e tirar conclusões dentro de um ambiente
significativo.
Neste contexto de interação e aprendizagem as experimentações serão expostas na
Feira de Ciência da escola, onde “cientistas aprendizes” desvendarão alguns
mistérios que fazem parte do nosso dia a dia, mas muitas vezes não são entendidos
por nós.
A tarefa é simples “Experimentar e Explicar”!
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1.2 OBJETIVOS
 Formular propósitos definidos e práticos;
 Propiciar uma situação autêntica de vivência e experiência;
 Estimular o pensamento criativo;
 Apreciar, mais concretamente, a necessidade da cooperação;
 Dar oportunidade para comprovação de ideias, por meio da aplicação das
mesmas;
 Estimular a iniciativa, a autoconfiança e o senso de responsabilidade.
 Estimular o interesse pela pesquisa cientifica
 Buscar o conhecimento de forma prazerosa e a aprendizagem a partir das
experiências significativas.
 Possibilitar aos alunos o desenvolvimento da criatividade e superação de
desafios.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Em nossos tempos, o conhecimento científico é muito valorizado. Comumente,
considera-se verdadeiro e incontestável algo que “provem de pesquisas científicas”
ou que foi “cientificamente comprovado”. Esse valor atribuído à ciência e a seus
produtos se fundamenta nas origens da própria ciência moderna.
Ela teve origem no final do século XVI e início do XVII, consolidando-se como um
modelo de produção científica que perdura até hoje. Ela foi fundamentada para o
estabelecimento dos processos civilizatórios que originam o mundo como o
conhecemos.
Não é possível deixar de reconhecer que a ciência moderna e as competências
cognitivas que a alimentam – especialmente as capacidades de separar, de
perceber os elementos constituintes e de investigá-los isoladamente, de buscar
regularidades – geraram grandes ideias, produtos tecnológicos e possibilidades de
conhecimento. Hoje podemos apenas imaginar o impacto de algumas das
construções geniais da ciência moderna.
Embora eventos históricos – como a fabricação e o uso de armas de destruição em
massa (bombas atômicas, armas químicas e biológicas) e a crise ambiental que se
tornou evidente a partir da década de 1960 – tenham salientando alguns aspectos
muito negativos associados ao complexo das tecnociências, ainda parece ser muito
frequente a concepção de que a ciência é o modo, por excelência, de conhecer a
verdade.
Com relação aos alunos, a ciência está presente em seu cotidiano em vários
contextos que independem do estudo de Ciência na escola: em desenhos animados,
na internet, em filmes, na literatura e, especialmente, no uso que eles fazem de
produtos tecnológicos (alimentos, roupas, medicamentos, vacinas, tratamentos
médicos e
odontológicos,
meios
de
transporte,
brinquedos,
equipamentos
eletroeletrônicos e outros).
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A ciência deve ser entendida como um processo, isto é, uma maneira de conhecer o
mundo, que não utiliza um único método e não depende de gênios individuais. Ao
contrário, baseia-se na dedicação disciplinada a uma investigação, com registro
cuidadoso de dados, possíveis ensaios experimentais, comunicação dos resultados
e submissão destes a outros cientistas, que podem corroborá-los ou refutá-los.
Na história da ciência, vários modelos e teorias foram construídos e considerados
adequados para explicar fenômenos e processos. Trabalhos posteriores mostraram
o caráter provisório dessas explicações, modificando ou mesmo condenando as
ideias anteriores, ou reconhecendo sua validade para uma menor gama de
fenômenos e processos e propondo modelos e teorias mais adequadas e/ou mais
amplos.
Alguns exemplos ligados às Ciências de épocas passadas: já se considerou que a
Terra possuiria apenas alguns milhares de anos; que as espécies de seres vivos
haviam sido criadas em um único momento da criação ao longo do tempo; que a
Terra ocuparia o centro do Universo; que a forma do crânio de uma pessoa estaria
relacionada a suas qualidades, defeitos, talentos e caráter; que a geração
espontânea de seres vivos ocorreria e que isso explicaria o surgimento, por
exemplo, de ratos junto a grãos de trigo e roupas sujas, deixados isolados em
ambientes escuros; que a diferença na aparência das diversas etnias humanas
estariam ligadas a diferenças de caráter e de capacidade cognitiva.
Os alunos chegam aos anos iniciais do Ensino Fundamental com um grande
repertório de ideias sobre fenômenos e processos dos quais participam diretamente
ou que observam. Ao manipular brinquedos e outros objetos, ao lidar com a luz, as
sombras, a água e o vento, ao observar o comportamento dos animais, o
desenvolvimento de animais e de plantas, e ao perceber o próprio corpo, as crianças
vão construindo concepções que fundamentam suas expectativas quanto ao modo
como as coisas funcionam.
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Essas elaborações pessoais também são feitas a partir das interações socioculturais
que se dão em várias esferas da comunidade (na família, por exemplo) ou a partir
das próprias aulas de Ciências.
As concepções prévias se transformam com o passar do tempo, à medida que a
criança amplia suas experiências. É possível, assim, perceber que há uma sucessão
de concepções que se tornam progressivamente menos egocêntricas e mais
sofisticadas, apresentando estruturas gradualmente mais capazes de explicar alguns
aspectos de fenômenos e de processo naturais.
Algumas dessas ideias possuem semelhança com as concepções científicas; outras
compreendem descrições, relações causais e explicações alternativas em relação à
ciência. De qualquer forma, essas concepções apresentam, de modo geral, grande
solidez e interferem na aprendizagem de conteúdos de Ciências, servindo como
embriões para sua construção ou como obstáculos para as novas construções
apoiadas pela ciência atual.
Não há dúvidas de que o ensino de Ciências oferece muitas oportunidades para que
os
alunos
se
envolvam
nas
chamadas
“atividades
práticas”,
“atividades
experimentais”, “atividades no laboratório”, “experiências”, “experimentos” e outros
termos semelhantes. Em geral, essas atividades têm como principal característica o
caráter predominante prático em comparação com outras atividades que exploram
apenas os aspectos teóricos da ciência. Essa pluralidade de nomenclatura também
é comum em revistas e artigos científicos ou de divulgação da ciência.
A maioria dos trabalhos sugeridos aos alunos do ensino Fundamental não se
enquadra na categoria tradicional de trabalho científico, que se baseia no
cumprimento rigoroso de todas as etapas do método cientifico (observação hipótese,
experiência, resultados, interpretação, conclusão). Também não se enquadra no
conceito atual de investigação científica, que mantém aspectos presentes no método
científico, mas com um significado muito diferente e sem o caráter de uma lista de
etapas bem ordenadas, capaz de gerar conhecimento seguro.
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A natureza do trabalho que se realiza nas escolas de Ensino Fundamental tem um
caráter pedagógico distinto dos trabalhos de investigação científica que ocorrem em
centros de Ensino Superior e em outros setores da sociedade. Isso não tira deles o
valor intrínseco às atividades nas quais os alunos podem desenvolver uma série de
habilidades ligadas à reflexão-ação.
Tradicionalmente, pelo menos cinco objetivos têm sido atribuídos ao ensino
experimental:
a) Aprender a respeito da natureza da ciência e da tecnologia.
b) Adquirir habilidades ou instrumentos cognitivos relacionados aos processos.
c) Aprender habilidades manipulativas.
d) Aprender os principais conceitos e princípios científicos.
e) Desenvolver interesses, atitudes e valores.
As atividades experimentais propiciam o desenvolvimento de diversas capacidades
(Trowbridge, Bybee, 1990 apud Valadares), entre elas:
 Capacidade aquisitivas: ouvir, observar, pesquisar, inquirir, investigar,
recolher dados.
 Capacidades organizacionais: registrar, comparar, cadastrar, classificar,
organizar, planificar, rever, avaliar, analisar.
 Capacidades criativas: desenvolver planos, arquitetar, inventar, sintetizar.
 Capacidades manipulativas: usar instrumentos, cuidar dos instrumentos,
demonstrar, experimentar, reparar, construir, calibrar.
 Capacidades de comunicação: questionar, discutir, explicar, relatar,
escrever, criticar, construir gráficos, ensinar.
Além do desenvolvimento dessas capacidades cognitivas, também ocorre o
desenvolvimento das capacidades afetiva, emocional e social inerentes aos
trabalhos em grupo. Quando bem concebidas e exploradas, essas atividades
preparam os alunos para a vida social, para uma cidadania crítica e responsável.
A fundamentação teórica para defender um equilíbrio entre as componentes teórica
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e prática do ensino de Ciência pode ser buscada, inicialmente, em Piaget e em
Vygotsky. Piaget foi um dos defensores da ciência como construção humana,
sempre desafiante e sempre inacabada. Em seus estudos e publicações ele criticou
o pouco interesse, manifestando em currículos da época, pelas atividades
experimentais
e
fundamentou
a
importância
do
ensino
prático
para
o
desenvolvimento da criança. Segundo ele, o trabalho prático é útil para desenvolver
as funções de conhecimento, as funções de representação e as funções afetivas,
igualmente fundamentais aos desenvolvimentos.
Em sua descrição dos estágios de desenvolvimento, Piaget estabelece que por volta
dos 7 anos a criança atinge o estágio das operações concretas, em que ainda é
decisivo manipular objetos concretos do mundo real, familiarizando-se com eles, ou
seja, nesse estágio a experimentação é fundamental. Mas um trabalho experimental
que exija o raciocínio hipotético dedutivo e o controle de variáveis ainda é
desaconselhável nessa etapa, pois tal desenvolvimento só ocorrerá em torno dos 12
anos.
Para Vygotsky, os instrumentos e os símbolos e seu papel interativo são
fundamentais no desenvolvimento. A linguagem, como sistema simbólico, é decisiva.
Ao se confrontar com o desafio na atividade experimental, a criança vai utilizar-se de
todos os instrumentos possíveis para se comunicar e encontrar respostas. Ao
mesmo tempo, todos os sinais que provêm do meio cultural, das pessoas que a
rodeiam, dos colegas de grupo com quem ela trabalha, do professor enquanto
mediador, são importantes e ajudam a criança a se construir enquanto mediador,
são
importantes e ajudam a criança a
se
construir enquanto ser em
desenvolvimento.
Em se tratando dos anos iniciais do Ensino Fundamental, o professor conta com
uma grande aliada, que é a curiosidade da criança pelo mundo que a cerca e sobre
o qual ela não se cansa de perguntar.
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2.1. DESENVOLVIMENTO
Mesmo pequenos, a curiosidade dos alunos sobre acontecimentos científicos é nata.
Desde bem novinhos, perguntas ao tipo “Por que ficar assim?” ou “Por que isso
acontece?” estão presentes nas salas de aula.
Pensando nisto, o Projeto Espaço Ciência: Experimentando Conhecimentos será
desenvolvido desde as Turmas Iniciais até o Ensino Médio (Maternal à 3ª série do
EM).
Dessa forma, os alunos terão a oportunidade de desvendar mistérios que aguçam a
curiosidade e estão, ao mesmo tempo, associados às competências e habilidades
que devem ser desenvolvidas em cada turma, de acordo com o Currículo Escolar.
Para o desenvolvimento dos trabalhos, as turmas foram agrupadas de acordo com
interesses e faixa etária específicos. Os alunos da Educação Infantil ao Ensino
Médio abordarão conhecimentos / experimentos relacionados às áreas da Física,
Química e Biologia.
Maternal II e III
As turmas do Maternal II e III farão o trabalho de experimentação abordando o tema
“Misturinhas: Pequenos Cientistas, Grandes descobertas.”
A água – solvente universal – será usada em todas as experiências destas turmas, e
quando ela é misturada com outro elemento, eis a surpresa!
Quatro experimentações mostrarão como as misturas podem ter resultados
diferentes, dependendo de como é usada. Confira os resultados!
 Dissolvendo substâncias - nesta atividade será observada uma importante
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propriedade da água. Realize-a e descubra qual é essa propriedade.
Materiais usados:
 Sal
 Terra
 Areia
 Fita adesiva
 Colher (sopa)
 Água
 Três copos plásticos transparentes
 Pedaço de papel
Passos:
1. Faça três etiquetas de papel e numere-as de 1 a 3. Cole cada etiqueta em um
copo.
2. Coloque água nos três copos, até atingir um pouco mais da metade.
3. Acrescente:
 Uma colher de sal no copo 1 e mexa bem;
 Uma colher de terra no copo 2 e mexa bem;
 Uma colher de areia no copo 3 e mexa bem;
a) Como ficou o conteúdo de cada um dos copos?
Conclusão: A areia, o sal e a terra se misturam na água.
 Bolhas de sabão – mistura de água e detergente líquido faz a alegria de
crianças e, até mesmo adultos brincalhões.
Materiais usados:
 água;
 detergente;
 xarope de milho (produto à venda em supermercados, que parece mel, mas
não é);
 uma mangueira que não esteja sendo usada ou um bambolê;
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 bacia plástica bem larga.
Passos:
1. Prepare a mistura que será usada para fazer as bolhas: para cada copo de água,
acrescente um de detergente e meio copo de xarope de milho.
Dica: Se preferir use um cabide de arame como aro: entorte-o até formar um círculo.
2. A mangueira ou o bambolê irão servir como aro para soprar as bolhas. Mas se
você for usar o primeiro, atenção: peça a ajuda de um adulto para cortar a
mangueira de modo que, unindo as suas extremidades, você forme um círculo
que caiba com folga dentro da bacia! Para prender as pontas, ponha um pedaço
de cano fino ou uma madeira – um pedaço de cabo de vassoura ou vários palitos
de sorvete, por exemplo – dentro de uma das extremidades. A seguir, encaixe-a
com a outra. Quem for usar o bambolê, por sua vez, precisa de uma bacia bem
grande!
3. Ponha a mistura que você fez na bacia. Deite o aro nela. Atenção: o aro deve ficar
totalmente mergulhado no líquido!
4. Segurando o aro pela parte exterior, levante uma das pontas até que ele saia
completamente da solução. Deve haver um filme de sabão no seu interior. Se
você não conseguiu formar o filme ou se ele estourou, tente novamente!
5. Com o filme de água e sabão formado, puxe o aro para cima e ao mesmo tempo
ande para trás, em um impulso firme. Assim, será formado um longo tubo de
bolha de sabão. Pratique bastante essa etapa: é preciso paciência para pegar o
jeito!
Atenção! Faça as bolhas de sabão gigantes em locais abertos e que possam
ser molhados!
6. Gire o aro após formar o tubo, de modo a fechar a bolha e torná-la gigante!
Conclusão: Por que, para fazer bolhas gigantes, acrescentou à mistura tradicional
de água e sabão o xarope de milho? Porque o xarope aumenta a resistência das
bolhas e evita que a água evapore e a bolha estoure. Assim, elas ficam gigantes.
 A Tinta Natural – é verdade que misturando água com alguns vegetais é
possível formar várias tonalidades de cor.
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Materiais usados:
 Cenoura
 Beterraba
 Água
 Panela
Passos:
1. Ferva a cenoura e a beterraba em um pouco de água, até que se forme um
líquido bem colorido.
2. Deixe o líquido esfriar e, com a ajuda de um pincel, faça belas pinturas
usando estas cores.
Dicas: Você pode usar também papel crepom misturado no álcool para formar
tonalidades diferentes.
Conclusão: a água é capaz de dissolver algumas substâncias que dão cor aos
alimentos. Os índios usavam está técnica de pintura para desenhar o corpo.
 Abajur de Lava – com uma mistura de água, sal e óleo, fica fácil entender
como funcionam os abajures de lava. Mas ... ele não acende, é de mentirinha!
Materiais usados:

Um frasco ou um copo de vidro

Óleo vegetal

Sal

Água

Corante de alimento (se você quiser)
Passos:
1. Coloque cerca de 7 cm de água no copo (meio copo de água).
2. Coloque cerca de 1 dedo de óleo vegetal no frasco (ou copo).
3. Se quiser, adicione uma gota de corante de alimento (anilina) no copo.
4. Usando um saleiro, jogue sal no topo enquanto conta, devagar, até 5.
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5. Adicione quanto sal quiser depois disso e veja o que acontece.
Nossa! Eu não sabia disso!
Os abajures de lava foram inventados por um inglês chamado Craven Walker, em
1964. Eles eram, basicamente, jarras de vidro altas cheias de um líquido e um tipo
especial de cera colorida, colocados acima de uma base contendo uma lâmpada.
Quando a lâmpada está acesa, o líquido aquece e a cera começa a derreter. Bolas
de cera sobem ao topo do abajur, onde esfriam, voltando para o fundo e assim por
diante.
Conclusões:
O sal é mais pesado que a água e quando você coloca o sal no óleo, ele vai
afundar, levando uma gota de óleo com ele. Quando o sal se dissolve na
água, o óleo sobe porque ele é mais leve.
 Ovo pelado – Você quer uma mistura poderosa? É isso que irá acontecer na
mistura de água e vinagre, quando o ovo fica de molho de um dia por outro.
Surpresa: O ovo ficará pelado: sem casca, transparente.
Materiais usados:

1 vidro com tampa

1 ovo cru

1 garrafa de vinagre branco
Passos:
1. Coloque o ovo dentro do vidro, com cuidado para não trincar a casca.
2. Adicione o vinagre, devagar, até cobrir todo o ovo.
3. Tampe o vidro e observe que aparecem várias bolhas na superfície do ovo!
Parece até que está efervescendo.
4. Depois de 2 horas, troque o vinagre do frasco. Para isso, retire o ovo com cuidado
usando uma colher de sopa. Não tem problema de segurar o ovo com seu dedo
quando for jogar o vinagre fora, mas lave a mão depois disso. Retorne o ovo ao
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frasco e coloque um novo vinagre, cobrindo o ovo.
Conclusão: O que você viu acontecendo foi uma reação química em que houve
liberação de um gás (as bolhas que saem da casca).
O vinagre contém ácido acético em sua composição e esse ácido reage com um
composto chamado carbonato de cálcio que é responsável pela formação da casca
do ovo. Como o carbonato de cálcio não está mais presente, o ovo ficará mole.
Depois de tirar a casca, você pode
segurar esse ovo, com cuidado para
não romper a membrana que mantém
a forma do ovo, pois sem a casca ele
fica muito frágil.
 Mistura colorida – mesmo misturando, agitando, forte ou fraco, os líquidos
não se misturam. É possível ver cada um no seu lugar.
Materiais usados:

1 frasco cilíndrico alto e transparente;

Xarope de milho ou mel;

Óleo Vegetal;

Álcool contendo algumas gotas de corante alimentício;

Água com corante aliméntício de outra cor;

Objetos pequenos de materiais diversos: bolinha de gude, bolinha de metal,
pedaço de vela, bolinha de naftalina, rolha de cortiça, clip.
Passos:
1 - Coloque no frasco o xarope de milho ou mel.
2 - Adicione, cuidadosamente, a mesma quantidade de água contendo algumas
gotas de corante alimentício, escorregando-a vagarosamente pelas paredes do
frasco.
3 - Adicione a mesma quantidade de óleo vegetal (óleo de cozinha) por cima da
água com corante.
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4 - Adicione o álcool contento algumas gotas de corante alimentício (de outra cor)
por cima do óleo.
5 - Coloque pequenos objetos (clip, bolinha de gude, bolinha de metal, pedaço de
vela, bolinha de naftalina, rolha de cortiça)
Conclusão: O óleo e o álcool não se misturam. Mas se eu virar o vidro, o álcool irá
se misturar com a água, mas o óleo não.
1º e 2º Períodos
E como todo mágico que se presa, esta turma construirá um Manual de
“Experiências Mágicas” com tudo o que aprenderam. Assim é moleza fazer mágica!
As mágicas serão feitas e, para surpresa dos visitantes, os mistérios científicos
serão explicados pelos alunos.
O espetáculo será realizado com cinco experiências mágicas. São elas:
 A cor escondida: você terá a explicação de como uma linha pode se
transformar em várias cores. Fixe os olhos e tente descobrir de onde vem a
cor que aparece.
Materiais usados:
 tesoura
 filtro de café
 caneta hidrocor (não use de retroprojetor*)
 água
 xícara ou caneca
Passos:
1. Corte um círculo no filtro de café. (Não precisa ser um círculo
perfeito, apenas uma forma arredondada mais ou menos do
tamanho da palma de sua mão).
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2. Com a caneta preta, desenhe uma linha que corta o
círculo, não no meio, mas cerca de 2 cm de uma
extremidade.
3. Coloque um pouco de água no fundo da xícara, suficiente para cobrir a
extremidade do papel abaixo da linha. Enrole o círculo de papel para que
caiba na xícara. Veja se a extremidade do círculo está dentro da água.
4. Observe a água sendo puxada para cima pelo papel. Quando ela atinge a
linha preta, você vai começar a ver algumas cores diferentes.
5. Deixe o papel na água até que as cores cheguem no topo do círculo. Quantas
cores você consegue ver?
6. Se você tiver uma caneta hidrocor, desenhe uma linha num círculo de filtro
limpo e seco. Coloque esse círculo numa água limpa. Essa caneta Essa
caneta produz as mesmas cores da outra?
7. Use um filtro novo e seco. Use sua caneta hidrocor para
desenhar um ponto no meio do círculo. Coloque o círculo
num pires e coloque algumas gotas de água no ponto
central. Em alguns minutos, você vai ver alguns círculos
coloridos se formando do centro para a extremidade do círculo. Nossa figura
está em branco e preto, mas quando você fizer isso, vai ver muitas cores
legais.
Conclusão: O papel absorve a água que se misturará com a tinta. Este
encontro faz a água movimentar a tinta, decompondo-a em várias outras
cores.
 Ovo mágico.
Materiais usados:
 2 ovos crus
 2 copos transparentes
 água
 sal
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Passos:
1. Marque cada um dos copos, usando uma caneta para retroprojetor ou um
pedaço de fita crepe.
2. Encha os dois copos com a mesma quantidade de água. Coloque uma
quantidade de água suficiente para cobrir bem um ovo. Em um dos copos,
adicione 2 colheres de sal e mecha bem até dissolver.
3. Coloque um ovo dentro de cada um dos copos.
Conclusão: O ovo é mais “pesado” que a água sem sal e afunda. Quando você
adicionou sal à água, ela ficou mais pesada que o ovo, por isso ele não conseguiu
afundar. A água com sal é mais densa que a água sem sal!
Dicas: Use um cubo de gelo para substituir o ovo e entenda como funciona um
iceberg!
Confirme se o ovo está adequado para o consumo. Se ele boiar quer dizer
que ele está velho, mas se afundar... faça um delicioso omelete!
 Areia movediça com amido de milho: Descubra como funciona a areia
movediça, fazendo uma simples mistura.
Materiais usados:
 Amido de milho.
 Água.
 Bacia plástica.
 Martelo e canudinhos.
Passos:
1. Despeje a água e vá acrescentando o amido de milho. Importante: a partir de
agora, você não pode mais parar de misturar.
2. A consistência da mistura deve ser parecida com a consistência do mel. Em
pouco tempo, você vai ver que tem um líquido que, ao mesmo tempo, é
grosso e firme. Se usar o martelo e bater nele com força, ele não espirra. Se
colocar as mãos ou o canudo devagar, vai sentir uma massinha derretida.
Mas se puxar o canudo com força, vai ver que ele não desgruda da massa.
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Conclusão: o amido de milho, quando misturado à água é envolvido por ela
formando uma espécie rede. Quando colocamos o canudinho na mistura bem
devagarzinho, ele consegue passar por essa rede. Mas, se batemos na mistura com
força, a rede não irá abrir, ficando endurecida.
 A magia da vela: Descubra porque a vela se apagará sozinha.
Materiais usados:
 Uma vela , um prato, um copo e água.
Passos:
1. Coloque
a vela no prato e encha-o de água.
2. Acenda a vela e cubra-a com o copo ou o vidro de gargalo estreito.
3. Fique observando.
Conclusão: A água começa a entrar no copo. A vela se apaga antes da água
chegar até a chama. Isto acontece porque os gases, provenientes da combustão da
vela, ficam presos, tendo como consequência o "sufocamento da chama".
 Cartolina Grudenta: Descubra porque a vela se apagará sozinha.
Materiais usados:
 Cartolina
 Copo
 Água
 Tesoura
Passos:
1. Encha o copo com água.
2. Recorte um pedaço da cartolina (maior que o tamanho da boca do copo).
3. Deslize a cartolina sobre o copo, tapando-o.
4. Vire o copo de cabeça para baixo e levante o copo.
Conclusão:
Existe uma força invisível que prende a cartolina no copo, por isso a água não cai.
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1º Ano
“É através dos sentidos que entramos em contato com o mundo a nossa volta,
percebemos e experimentamos sensações diferentes, favorecendo assim a
aprendizagem significativa.”
Os sentidos são os principais responsáveis pela formação do conhecimento.
Conhecemos algo na medida que vemos, tocamos, cheiramos, experimentamos
pelo gosto e ouvimos.
Mas será que os cinco sentidos do nosso corpo podem ser enganados e explicados
pela ciência? Essa resposta você terá nas experiências apresentadas pela turma do
1º Ano, com o trabalho Descobrindo o mundo pelos sentidos.
 Modelo de ouvido: entenda como funciona o nosso ouvido e veja como são
as vibrações do som.
Materiais usados:
 Caneta
 Elástico
 Estilete
 Fita adesiva dupla-face
 Cola
 Bola de pingue-pongue
 Canudinho com articulação
 Régua de metal
 Apoio para cortar
 Cartolina
 Filme plástico de cozinha
 Bacia
 Água
 Forma de bolo desmontável
 Papel cartão
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 Cartão quadriculado
Passos:
1. Desenhe em papel cartão um retângulo com duas fendas. Depois risque em
volta de metade de uma fôrma de bolo, como indicado. Repita a operação.
2. Recorte os retângulos, cada um com duas fendas nas duas pontas das
bordas de cima. Monte todas as peças de cartão pelas fendas. Este é o
suporte para o “ouvido”.
3. Ponha um pedaço grande de filme plástico sobre um lado da fôrma. Fixe no
lugar com o elástico e verifique se está bem esticado.
4. Corte um grande triângulo de cartolina, com uma aba na metade da borda
comprida. Dobre o triângulo em dois. Passe cola na aba.
5. Cole uma ponta do canudinho no interior do triângulo. Dobre a outra ponta do
canudinho. Use fita dupla-face para prender essa ponta dobrada na bola, e
também para prender o triângulo no filme plástico. Veja se a ponta do
canudinho está no centro do círculo.
6. Ponha a fôrma no suporte, de modo que a bola só toque a água. Coloque o
cartão quadriculado sob a bacia, para ver melhor as ondulações. Aça vários
tipos de som atrás do “tímpano” e olhe a superfície da água. Sons diferentes
produzem ondulações diferentes?
Conclusão: O som se forma através das vibrações do ar. As vibrações são
invisíveis, mas podemos ver as ondas sonoras quando enviamos estas vibrações
para a água.
 Visão Borrada: nossa visão pode ser enganada. As sombras criadas por
desenhos, quando são movimentadas, engana o nosso campo de visão!
Materiais usados:
 Compasso
 Lápis
 Cartolina branca
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 Barbante ou fio
 Régua
 Estilete
 Canetas hidrográficas coloridas.
Passos:
1. Com o compasso, desenhe um círculo na cartolina. Recorte esse disco. De
um lado, desenhe uma borboleta; do outro, uma flor, de cor diferente.
2. Faça dois furos em lados opostos do disco. Passe pedaços iguais de
barbante através de cada furo e amarre as pontas, formando laços. Segure os
laços e gire o disco para enrolar os barbantes. Puxe os dois barbantes. Ao
desenrolar, o disco gira tão rápido que os dois barbantes. Ao desenrolar, o
disco gira tão rápido que os dois lados se fundem numa só imagem. Veja
como a borboleta parece pousar na flor.
Conclusão: O olho vê uma imagem de cada vez e como giramos rapidamente o
papel que tem duas imagens; a primeira imagem permanece na nossa retina (no
olho) misturando-se com a imagem seguinte, nos dando a sensação de que o objeto
está em movimento.
 Olhos Espertos: mesmo vendo, e com os dois olhos, muitas vezes não é
possível ver como se quer. Tente e confira como está sua visão.
Materiais usados:
 Arame grosso
 Fio elétrico
 Campainha elétrica
 Parafusos
 Empunhadura
 2 pequenos circuitos de junção de plástico
 Base de madeira
Passos:
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1. Aparafuse os pés na base da madeira e faça dois furos nela. Faça um furo
que atravesse a empunhadura e corte um pedaço para o circuito de junção.
Torça um arame de 60cm, com extremidades pontiagudas e encaixe-as na
base. Ligue uma das pontas a um pedaço de fio elétrico, e este à lâmpada.
2. Corte 10 cm de arame e dobre uma das pontas para fazer um aro. Encaixe o
arame na empunhadura. Com o circuito de junção, ligue-o ao fio elétrico.
Faça o arame torcido passar por dentro do aro da empunhadura. Mova o aro
ao longo do arame sem fazer a lâmpada acender.
Conclusão: : Nossos olhos têm várias formas de ver. Uma delas é a visão
binocular, onde você fixa o olhar em um ponto de cada vez.
 Lendo com as mãos – O tato é um sentido muito importante, não só porque a
pele é o maior órgão do corpo, mas também é possível ler com os “olhos das
mãos” como fazem os deficientes visuais que lêem através do BRAILE.
Confusão do tato: as mãos associadas ao olhar facilitam a identificação de
objetos Confunda seu tato usando um par de luvas e os olhos vendados.
Materiais usados:
 Um pedaço de isopor, cortiça ou papelão grosso.
 Tesoura sem ponta.
 Alfinetes de cabeça.
 Uma canetinha ou um pincel atômico.
 Um lenço ou uma venda para os olhos.
Passos:
Esta experiência deve ser realizada em grupos de dois ou mais alunos.
1. Corte cuidadosamente um pedaço de madeira, cortiça ou papelão em vários
quadrados iguais.
2. Faça um desenho em cada um dos quadrados.
3. Espete os alfinetes ao longo dos desenhos, como mostra a ilustração.
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4. Cubra os olhos de um amigo com um lenço ou uma venda.
5. Coloque os quadrados sobre uma mesa.
Conclusão: Com os olhos vendados e um par de luvas nas mãos, não é possível
perceber pelo tato as formas em relevo.
 Percebendo os sons – nosso ouvido capta sons vindos de lugares
diferentes. Mas será que é sempre assim?
Materiais usados:
 2 tubos de plástico ou borracha
 2 funis de plástico
 Pedaço de madeira
 Fita isolante
 Fita adesiva
 Pedaços pequenos de tecido
Passos:
1. Ligue cada tubo a um funil e fixe os funis no pedaço de madeira, de modo que
apontem em direções opostas. Cole um pedaço de tecido na extremidade de
cada tubo. É muito importante que os tubos se encaixem bem em seus
ouvidos, para não permitir que outros sons vazem.
2. Feche os olhos e peça a um amigo para bater palmas em diferentes lugares.
Veja se consegue localizar a origem do som. O que acontece quando se trata
de um som de intensidade maior que as palmas, como um assobio? É mais
fácil ou mais difícil dizer de onde está vindo o som?
Conclusão: Como você possui dois olhos, pode enxergar e avaliar com precisão a
profundidade (ou distância). De modo semelhante, ter dois ouvidos permite que você
identifique com precisão o ponto de origem de um som. Quando você ouve alguma
coisa, seu cérebro compara os sinais dos dois ouvidos. Ele detecta diferenças
mínimas no tempo que o som leva para atingir cada ouvido e usa essa informação
para identificar de onde vem o som. Nesta experiência você poderá “enganar” seu
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cérebro, trocando os sinais que provêm dos ouvidos.
Todas essas experiências serão realizadas com os visitantes e para catalogá-las
será montado um livro “O Corpo Mágico” onde os alunos deixarão registradas as
conclusões de seus trabalhos e experimentos.
2º Ano
As plantas (vegetais) são as grandes responsáveis pela purificação do ar que
respiramos. Sem elas não seria possível existir vida na Terra.
Além das plantas serem importantes, elas abrigam grandes curiosidades que
poderão ser investigadas pelos alunos do 2º Ano com o trabalho intitulado “O
Segredo das Plantas”. E, para desvendar este mistério, os alunos farão vários
experimentos.
 Tirando a clorofila – a clorofila é a cor verde das plantas. Mas, sem clorofila,
como ficará a folha das plantas?
Materiais usados:
 Copo
 Álcool
 Folha de árvore
Passos:
1. Pegue um copo incolor e encha com álcool.
2. Depois, consiga uma folha (de árvore, mesmo), super verdinha. Coloque-a de
molho no álcool até o dia seguinte e veja o que acontece.
Conclusão: A clorofila da folha se dissolverá, e tornará o álcool do copo
completamente verde! E a folha, coitada, vai ficar quebradiça e... quase
transparente. O álcool tem o poder de dissolver a clorofila presente na folha devido à
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sua composição.
 Brincando com feijões – através de uma brincadeira será possível descobrir
um dos elementos indispensáveis para a germinação do feijão. Não basta
molhar o grão, é preciso ter água.
Materiais usados:
 Três ou quatro feijões;
 Algodão;
 Três ou quatro tampas de plástico (pode ser de refrigerante);
 Uma colher de sopa de vinagre misturada com 49 colheres de água;
 Uma colher de sopa rasa de sal misturada com duas colheres de água.
Passos:
1. Coloque um pedaço de algodão em cada tampa. Sobre ele, ponha um grão
de feijão e o cubra com outro pedaço de algodão, que não deve ser muito
espesso.
2. Na primeira tampa, adicione um pouco de água; na segunda, um pouco de
água salgada; na terceira, um pouco a água com vinagre. A seguir ponha as
tampas perto da janela, para que apanhem luz do sol.
3. Diariamente, regue as sementes: a primeira, só com água salgada; a terceira,
com água misturada ao vinagre.
4. É importante que você não se confunda na hora de regar. Então, indique que
tampa leva o que, com pequenas etiquetas.
Conclusão: Não é possível existir vida sem a água.
Cravos Mágicos – é possível transformar a cor das plantas, enquanto ela realiza a
fotossíntese.
Materiais usados:
 Quatro cravos brancos.
 Três frascos de corante alimentar verde, vermelho e azul.
 Quatro copos com água.
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 Quatro autocolantes para identificar os copos
Passos;
1. No copo A coloque água da torneira e um cravo branco.
2. No copo B coloque água com corante azul e um cravo branco.
3. No copo C coloque água com corante vermelho e um cravo branco.
4. No copo D coloque água com corante verde e um cravo branco.
Conclusão: a planta suga através do caule a água do copo como se estivesse
respirando. Como a água circula por toda a planta, a cor vai até as pétalas, tingindoas.
 Fototropismo – os vegetais precisam de luz para viver e quando não a tem
de forma direta, a planta a procura, em um torce, retorce.
Materiais usados:
 fita adesiva,
 feijões,
 tinta preta, cartolina,
 caixa de sapato,
 composto para cultivo,
 pincel,
 tesoura.
Passos:
1. Recorte dois pedaços iguais de cartolina, com a profundidade da caixa e dois
de largura.
2. Faça um pequeno buraco em uma das laterais da caixa. Pinte o interior e as
cartolinas de preto.
3. Com uma fita adesiva, prenda as cartolinas no interior da caixa, como mostra
a foto. Coloque a caixa de pé com o buraco na parte de cima.
4. Plante o feijão em um vaso, coloque água e o deixe dentro da caixa.
5. Ajuste a tampa na caixa, sem deixar a luz entrar pelos cantos.
6. Retire a tampa uma vez ao dia para observar o crescimento da planta. Como
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ela cresce em direção à luz?
Conclusão: A luz do sol é essencial ao desenvolvimento da planta. Como ela estava
no escuro, procurou a direção da luz para crescer e por isso, se entortou.
3º Ano
Com o trabalho “Os três elementos”, os alunos do 3º Ano apresentarão experiências
que mostrarão características próprias do ar, da água e do solo.
 O ar no pulmão- através desta experiência será possível simular como
acontece a respiração nos pulmões.
Materiais usados:
 Tubo vazado ou garrafa plástica
 Tubo plástico (caneta sem carga)
 Rolha furada
 Bexiga grande
 Bexiga pequena
 Fita adesiva
 Linha ou cordão fino
Passos:
1. Amarre a boca de uma bexiga grande e corte o seu fundo. Prenda essa
bexiga, com fita adesiva, na parte inferior de um tubo vazado ou garrafa
plástica (sem a base).
2. Coloque o tubo plástico no fundo da rolha.
3. Prenda a bexiga pequena no tubo plástico, na extremidade que ficará dentro
do tubo vazado ou garrafa. Feche o modelo.
4. Puxe a linha, observando o que acontece com a bexiga interna.
5. Empurre, com a ponta do dedo, a bexiga externa, observando o que acontece
com a interna.
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Conclusão: Os movimentos respiratórios dependem, diretamente do diafragma,
músculo que separa o tórax do abdome. No modelo o diafragma está representado
pela bexiga maior, ao abaixarmos a bexiga maior diminui a pressão no interior do
tubo vazado (ou garrafa). Como pressão atmosférica externa fica proporcionalmente
maior ocorre uma entrada de ar pelo tubo plástico (traquéia), enchendo a bexiga
menor (pulmão). Quando empurramos a bexiga maior para dentro do tubo vazado, a
pressão interior aumenta. “comprimindo” a bexiga menor forçando o ar a saída do ar.
 Garrafa Chuveirinho – será possível entender como o ar exerce força,
mesmo quando não o vemos.
Materiais usados:
 Garrafa de plástico com tampa de rosca
 Prego
 Água
 Tigela
Passos:
1. Encha a tigela de água.
2. Fure a base da garrafa com o prego e a coloque dento da tigela.
3. Coloque água dentro da garrafa e feche.
4. Segure a garrafa pela boca sem apertá-la e a levante.
Mesmo com a garrafa furada, enquanto estiver tampada, a água não cai. Se abir, a
água começa a cair; se fechar, a água para.
Conclusão: A O ar empurra a garrafa em todas as direções. Quando ela está
tampada o ar empurra a água na parte de baixo, mas não o empurra na parte de
cima. Assim a água não cai. Quando abrimos a garrafa, o ar empurrará a água pela
parte de cima e, esta irá cair.
 Enchendo o balão – como uma mistura é capaz de encher o balão? É
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possível produzir gás carbônico para encher uma bexiga.
Materiais usados:
 Vinagre
 Colher
 Garrafa de vidro
 Funil
 Bexiga
 Fermento em pó
Passos:
1. Coloque 4 colheres (sopa) de vinagre numa garrafa de vidro limpa.
2. Com auxílio de um funil,
3. Coloque 1 colher (sopa) de fermento em pó numa bexiga.
4. Com cuidado, prenda a bexiga no gargalo da garrafa para que o pó não caia.
5. Despeje o pó dentro da garrafa e aguarde até a bexiga inflar.
Conclusão: Devido a uma reação química, o bicarbonato de sódio, presente na
maioria dos fermentos químicos reage com o ácido acético do vinagre produzindo
gás carbônico quem enche a bexiga.
 Minhocário Terrácio – entenda como é o solo por dentro e qual a importância
da sua fertilização no plantio em geral.
O minhocário é um tipo de terrão montado especialmente para a criação de
minhocas.
Materiais usados:
 Caixa de vidro (aquário pequeno), ou frasco largo e transparente (do tipo
usado para guardar alimentos), ou garrafa PET de 3 litros.
 Garrafa PET pequena, de 500, mililitros.
 Cascalho miúdo ou brita.
 Areia.
 Terra de jardim ou quintal.
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 Terra comum, de barranco.
 Esterco e boi curtido
 Folhas mortas e escuras
 Prato plástico par apoiar.
 Sacola de plástico preto.
 Tela Iná (filó ou gaze).
 Minhocas (5 a 10.
Passos:
1. Se for usar a garrafa PET, não precisa fazer furos no fundo, mas, se for
usar um recipiente maior e mais largo, os orifícios no fundo podem se
necessários para evitar acúmulo de água.
2. Forre o fundo com uma camada de cascalho ou brita. Sobre ele coloque a
garrafa menor cheia de água.
3. Em seguida, vá alternando camadas de areia, terra comum, terra de
jardim, esterco, finalizando com uma camada de esterco.
4. Cubra a camada de esterco com folhas mortas e escuras.
5. Umedeça o terrário, sem encharcar, coloque as minhocas e espere que
elas se enterrem.
6. Cubra o terrário com gaze, envolva as laterais com a sacola preta e deixeo em local protegido do Sol, mas cm luminosidade indireta.
Conclusão: Como a minhoca abre caminho no solo em busca de alimento, ele fica
cheio de buraquinhos, favorecendo a fertilização e o plantio.
 Filtrando água – o processo de filtração de água é muito simples, o que
acontece é a modernização deste recurso em companhias de saneamento
básico.
Materiais usados:
 garrafa plástica de 2 litros transparente;
 um punhado de algodão (ou um filtro de café);
 1 copo de areia limpa;
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 1 copo de pedras pequenas;
 1 copo de carvão em pó (envolva as pedrinhas de carvão em um pano, e
quebre-as usando um batedor de carne);
 tesoura sem ponta;
 água suja (misture água limpa com terra preta, um pouquinho de tinta, folhas
secas e papel picado).
Passos:
1. Divida a garrafa plástica em dois pedaços, dando um corte um pouco acima
da sua metade.
2. Na parte de cima da garrafa, onde fica o bico, coloque uma camada de
algodão (ou o filtro de café) e sobre ela uma camada do carvão em pó, depois
uma de areia, e por fim as pedras.
3. Depois arrume a parte de cima da garrafa dentro da outra metade, como se
fosse um funil.
4. Agora é só derramar a água suja dentro do filtro.
Conclusão: Cada camada do filtro que você acabou de fazer é responsável por
retirar um dos elementos que estão poluindo a água. As pedras e a areia servem de
barreira física às partículas de terra misturadas na água e aos pequenos objetos –
como as folhas secas e o papel picado. Já o carvão filtra os poluentes químicos –
invisíveis a olho nu –, como metais dissolvidos na água, pesticidas e outros. O
algodão também serve para reter partículas maiores. Quanto maior forem as
camadas do seu filtro, mais transparente a água sairá pela parte de baixo.
4º Ano
A turma do 4º Ano mostrará como produtos simples usados no dia a dia que, quando
misturados, podem ter como resultado uma reação química que irá transformar um
elemento em outro. “Experimentando e transformando”, com cinco experiências, os
alunos explicarão as reações químicas.
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 Bile é detergente? - A digestão é produto de uma reação química que
acontece dentro do nosso organismo. Mas como ela acontece e qual a função
da bile nesse processo?
Materiais usados:
 Óleo
 Béquer
 Colher
 detergente
Passos:
1. Encha um béquer até a metade com água e acrescente uma colher de sopa
de óleo. Observe como se distribuem esses dois líquidos.
2. Agite bem essa mistura e, em seguida, deixe-a em repouso por alguns
minutos. Observe.
3. Coloque 6 gotas de detergente na mistura (água + óleo) e agite-a bem.
Aguarde uns minutos e observe.
Conclusão: A água e óleo são líquidos que não se misturam, mesmo após uma boa
agitação. Ao se acrescentar o detergente, o óleo se transformou em minúsculas
gotículas em suspensão que se distribuíram homogeneamente pela água. A bile age
como o detergente, transformando a gordura ingerida por nós em minúsculas
partículas, facilitando o trabalho da digestão. Por isso, usamos os detergentes na
higienização de vasilhas.
 Neblina –
Materiais usados:
 Gelo;
 Sal de cozinha;
 Duas latas sem tampa e com tamanhos diferentes (uma deve caber dentro da
outra, deixando ainda um espaço livre ao redor da lata menor).
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Passos:
1. Coloque uma lata dentro da outra.
2. Prepare uma mistura usando quantidades iguais de sal e gelo.
3. Ponha a mistura na lata maior, enchendo-a até a boca e fazendo com que ela
envolva por completo a lata menor.
4. Assopre próximo da abertura da lata menor
Conclusão: Quando misturamos o gelo com o sal, fazemos com que a temperatura
da mistura fique abaixo de 0º C. Assim, o ar no interior da lata menor, que está
envolta pela mistura, fica bem frio. Quando você assopra na abertura dessa lata,
está lançando ali ar que vem dos seus pulmões e que contém vapor d’água. O vapor
d’água, ao encontrar o ar frio dentro da lata, se condensa – isto é, passa do estado
gasoso para o estado líquido, formando pequenas gotículas de água, que compõe a
nuvem que vemos aparecer neste experimento. Sempre que vemos uma nuvem ou
neblina, o vapor d’água já passou para o estado líquido.
 Explosão de cores – a princípio uma simples mistura de cores, que quando
tocada com um palito, PUF!!! A reação provocada se assemelha a uma
explosão. Ainda bem que é de cores!
Materiais usados:

1 prato fundo

um pouco de leite

corantes de alimento (pelo menos duas cores diferentes)

1 palito de dente

detergente de cozinha
Passos:
1. Coloque um pouco de leite num prato fundo e deixe descansando alguns minutos
para que o leite esteja sem se mover no prato.
2. Pingue algumas gotas de corantes de alimentos de cores diferentes. Em nossa
experiência, colocamos uma gota de corante amarelo, um de corantes vermelho,
uma de azul e uma de corante rosa. NÃO MISTURE OS CORANTES!
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3. Pegue um palito de dente e molhe a pontinha com um pouco de detergente para
louças. Não é necessário colocar muito detergente, só coloque um pouco na
ponta do palito. Retire o excesso (se ficar como uma gota).
4. Rapidamente, coloque o palito no meio de alguma mancha de tinta. Aqui, nós
fizemos assim: primeiro o palito foi colocado no meio da mancha amarela - e...
PUFF!... o amarelo explodiu!
Depois, colocamos o mesmo palito na mancha azul e ela explodiu!!!
Com o mesmo palito, na mancha rosa... PUFF... de novo, explodiu!!!!
5. Você pode, agora, "passear" com o palito através das cores! Elas se misturam de
uma forma divertida, formando manchas coloridas que se misturam em ondas.
Fica bem legal!
Conclusão: Quando colocamos o corante na superfície do leite, ele não se
misturará - cada corante formou uma mancha separada da outra.
No momento que colocamos o palito de dente com um pouquinho de detergente
dentro das manchas, elas pareciam explodir!
Isso que vimos aqui foi um exemplo de como a tensão superficial age num líquido e
como ela pode ser rompida pelo detergente.
A tensão superficial acontece porque as moléculas de leite na superfície sofrem uma
grande atração entre elas.
 Suco que muda de cor: como um elemento ácido, em contato com o repolho
pode mudar de cor? Entenda essa transformação acompanharão a
experiência.
Materiais usados:
 Repolho roxo
 Liquidificador
 Coador
 Colher
 Água
 Cinco copos transparentes
 Limão
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 Vinagre
 Bicarbonato de sódio (à venda em farmácias)
 Sabão em pó
Passos:
1. Com a ajuda de um adulto, coloque, no liquidificador, uma folha de
repolho, um litro de água e bata bem.
2. 2. Coe o suco e o divida entre os copos.
3. Não faça nada com o primeiro copo. No segundo, esprema o limão e
pingue algumas gotas até notar alguma diferença. No terceiro, acrescente
sabão em pó; no quarto, vinagre; no quinto, bicarbonato de sódio. Sempre
mexa com uma colher.
Conclusão: Com a adição do limão e do vinagre, o suco de repolho, que era roxo,
ficou rosa. Com o sabão em pó ou o bicarbonato de sódio, no entanto, ele ficou
esverdeado.
Isso porque muitas plantas, como o repolho roxo, possuem substâncias que têm cor.
Elas, porém, mudam sua coloração ao entrarem em contato com substâncias que
são ácidas ou, ao contrário, básicas. O suco de limão e o vinagre, por exemplo,
contêm ácidos. Os produtos de limpeza, como o sabão em pó e o bicarbonato, por
sua vez, são, em geral, básicos, pois as substâncias desse tipo ajudam a dissolver a
gordura e remover a sujeira.
 Fogos de Artifício
Materiais usados:
 Óleo vegetal
 Colher
 Corante de várias cores
 Vidro
 Água
Passos:
1. Num recipiente, coloque 1 colher (sopa) de óleo vegetal e algumas gotas de
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corante comestível em várias cores.
2. Misture com um garfo, formando partículas coloridas.
3. Despeje esta mistura num vidro limpo com água.
4. Aguarde alguns minutos e veja o belo efeito que proporcionará.
Conclusão: O corante que é solúvel em água começa a se dissolver na água,
enquanto o óleo sobe arrastando o corante, formando o efeito de fogos de artifício.
5º Ano
Vamos entender melhor “Os mistérios da Vida e do Espaço” com experiências
explicadas pela turma do 5º Ano.
 Clipe Voador / Bússola – entenda como funcionam as bússolas através de
um simples experimento.
Materiais usados:
 Tesoura
 Papel
 Fita adesiva
 Barbante
 Clipe
 Ímã
Passos:
1. Amarre o clipe no barbante.
2. Prenda o barbante com a fita adesiva na mesa.
3. Ponha o ímã perto do clipe.
4. Coloque um papel entre eles.
Conclusão: O ímã atrai o clipe amarrado no barbante até mesmo quando
colocamos um papel entre eles. A força do campo magnético do ímã atrai o clipe
mesmo quando colocamos um papel entre eles.
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 Vulcão de Levedura – no planeta Terra já aconteceu vários vulcões em
erupção. Como isso acontece?
Materiais usados:

copos de plástico

fermento biológico em pó

água oxigenada

um pouco de detergente

corante de alimento (opcional)
Passos:
1. Primeiro, escolha o local onde irá fazer esta experiência. Dentro da pia da
cozinha pode ser uma boa idéia! Ou então, coloque o copo sobre um prato
fundo. Assim, fica mais fácil de limpar no final.
2. Dissolva o fermento biológico em um copo de água. Coloque um pouco dessa
mistura (mais ou menos um dedo) em dois copos de plástico.
3. Pingue algumas gotas de detergente nos dois copos com a mistura de
leveduras.
4. Coloque o copo com a mistura de fermento dentro de uma pia ou em uma
superfície fácil de limpar.
5. Despeje um pouco de água oxigenada dentro do copo contendo um pouco da
solução de fermento e veja o resultado. É MUITO RÁPIDO!!!! Parece um
vulcão.
6. Se quiser, misture um pouco de corante de alimento para fazer uma espuma
colorida.
Conclusão: O que faz a água oxigenada espumar quando colocada na mistura de
levedura é a presença de uma proteína chamada catalase. Essa proteína é uma
enzima pois acelera as reações química (reações que levariam dias para acontecer,
ocorrem em alguns minutos ou segundos).
A levedura é rica em catalase e, portanto, é fácil de observar essa reação.
Quando você usa a água oxigenada sobre um ferimento, vemos o mesmo efeito de
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"espumar". Muita gente acredita que isso acontece porque o ferimento tem
microrganismos mas, essa não é a realidade. Se você colocar a água oxigenada
sobre sua pele sem ferimentos, nada acontece - e ela não está livre desses
microrganismos, não é?
No caso do ferimento, a catalase é proveniente das células vermelhas do seu
sangue. Muitas outras células de seu corpo contêm essa enzima que serve de
proteção para o seu organismo. Isso porque a água oxigenada é, na verdade, um
peróxido de hidrogênio (H2O2), muito parecido com a água (H2O).
O peróxido de hidrogênio é formado em nossas células mas é bastante tóxico para o
nosso organismo. Ele contribui para as reações que estão associadas ao
envelhecimento dos animais, inclusive o nosso. Mas quando a catalase atua,
formam-se dois compostos bastante inofensivos para nosso organismo: a água e o
oxigênio.
 A força invisível – você já viu a imagem de algo na Lua? Tudo fica como se
estivesse voando. O mesmo não acontece na Terra porque existe uma força
que sempre nos mantém para baixo, no chão. Essa força invisível se chama
força gravitacional. Entenda como ela acontece.
Materiais usados:

Duas cortiças ( rolhas)

Dois garfos

Uma moeda

Uma agulha

Uma garrafa ou litro vazio
Passos:
1. Faça a montagem como no desenho.
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Conclusão: Ao deixar o cabo dos garfos abaixo da moeda, o ponto gravitacional
passa para eles e assim, você pode até balançar a moeda que ela não cairá, voltará
para o seu lugar de origem.
 O efeito estufa – todos nós já estamos sofrendo consequências do efeito
estufa. O homem tem criado situações que aumentam a ação do efeito estufa,
deixando a Terra cada vez mais quente e poluída. Veja como isto acontece.
Materiais usados:
 dois copos com água;
 uma caixa de sapatos;
 filme plástico;
 papel alumínio;
 luz do Sol ou de uma luminária.
Passos:
1. Forre o interior da caixa com o papel-alumínio, coloque um dos copos com
água dentro dela e tampe-a com o filme plástico.
2. Coloque a caixa e o segundo copo com água na direção de uma luz forte. Um
dia ensolarado é perfeito para realizar essa experiência! Mas se não der para
sair de casa, você pode usar uma luminária.
3. Depois de uns 15 minutos, abra a caixa e veja qual copo d’água está mais
quente. Se você tiver um termômetro pode conferir com ele, mas é possível
sentir com o dedo mesmo!
Conclusão: A água do copo da caixa esquentou mais! Isso porque o ar do interior
da caixa foi aquecido pela luz que passou pelo filme plástico e não conseguiu sair,
ficou preso lá dentro. A mesma coisa acontece com o nosso planeta! É o que
chamamos de efeito estufa: a luz do Sol atravessa a atmosfera e aquece a
superfície do planeta, mas o calor não consegue sair para o espaço porque os gases
de efeito estufa que envolvem a Terra não deixam. Esse efeito é um evento natural
que permite a vida em nosso planeta. Sem ele, a Terra ficaria muito fria e não teria
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uma variedade de espécies tão grande. Mas a poluição tem desregulado esse efeito.
A queima de florestas e de combustível dos carros e a poluição do ar provocada
pelas indústrias têm aumentado a quantidade desses gases estufa. Por isso, o
planeta está se aquecendo mais do que deveria!
 A chuva ácida – outro fator negativo para a vegetação e a vida aquática é a
chuva ácida. Ela causa grandes estragos e sua principal causa é a poluição
ambiental. Entenda como ela acontece.
Materiais usados:
 Pote de vidro com tampa.
 Palitos de fósforo
 Fenolftaleína
 Água
 Hidróxido de sódio
Passos:
1. Coloque água no pote de vidro até um quinto de sua altura.
2. Acrescente algumas gotas de uma solução de fenolftaleína em álcool.
3. Coloque algumas gotas de uma solução de amônia no pote até que haja uma
mudança de cor. Não coloque muita solução de amônia, apenas o suficiente
para que haja uma mudança de co. Acenda um palito de fósforo dentro do
frasco.
4. Assim que a cabeça do fósforo acabar de queimar, apague o fósforo e tampe
o frasco rapidamente.
5. Agite o frasco para dissolver os gases na água.
Conclusão: Os palitos de fósforo produzidos antigamente podiam ser acesos
bastando riscar o fósforo em qualquer superfície áspera. Os palitos de fósforo
modernos só acendem quando riscados contra a parte da caixa que contém uma
lixa. Nessa lixa encontra-se o elemento fósforo. Já o palito contém em sua cabeça
enxofre, um agente oxidante e cola. Quando atritamos o palito na caixa o
aquecimento produzido inicia a ignição do fósforo que, por sua vez, faz com que o
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agente oxidante inicie a queima do enxofre que faz com que a madeira do palito
queime. O enxofre, ao ser queimado, se combina com o oxigênio do ar, produzindo
um gás, o dióxido de enxofre. O dióxido de enxofre se dissolve na água, tornando o
meio ácido. Desta forma, a fenolftaleína fica incolor. Existem várias maneiras pelas
quais o dióxido de enxofre pode ser produzido. Combustíveis fósseis, como o
petróleo, podem conter enxofre, que ao ser queimado produz o dióxido de enxofre.
Vários minério metálicos são sulfetos compostos de enxofre, que ao serem
aquecidos na presença de ar formam o dióxido de enxofre e liberam o metal. Ao
chegar na atmosfera o dióxido de enxofre pode ser transportado por longas
distância. Neste caminho o dióxido de enxofre pode reagir como o oxigênio do ar se
transformar no dióxido de enxofre, o qual pode se dissolver na água da chuva e
chegar ao solo, lagos e rios como ácido sulfúrico. Esta é uma das maneiras como a
chuva ácida pode se formar. A chuva ácida é responsável por consideráveis
estragos na vegetação, na vida aquática de rios e lagos e em monumentos,
especialmente os feitos de mármore.
 Foguete de água – muitos dos mistérios do sistema solar puderam ser
conhecidos por visitas, muitas vezes feitas por foguetes que tinham seres
humanos como tripulantes. Mas, como estes foguetes são lançados além da
atmosfera terrestre? Entenda como funciona a lei da Ação e Reação e terá a
resposta.
Materiais usados:
 Uma bomba de bicicleta
 Mangueira fina (daquelas transparentes usadas em filtros dágua)
 Rolha de borracha
 Suporte de madeira
 Garrafa PET
 Vedador (cola de silicone, fita crepe, algo que vede as pontas da mangueira
após conectada)
Passos:
1. Ligue uma das pontas da mangueira na bomba de bicicleta e vede bem,
tomando cuidado para que quando acionada não haja escape de ar.
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2. Faça um furo no meio da rolha de borracha passando a mangueira pelo
buraco, vede bem.
3. Introduza dois dedos de água na garrafa PET e tampe-a com a rolha de
borracha apertando bem.
4. Coloque a garrafa com a boca vedada – pela rolha – para baixo no suporte de
madeira e acione a bomba, se for manual bombeie firme.
Conclusão:Quando paramos de bombear e deixamos a garrafa aberta, o ar que
estava lá dentro tende a sair na parte de baixo.Ao sair, ele empurra a garrafa para
cima.
 O dia estrelado – as estrelas não existem só à noite. É isso mesmo! As
estrelas estão sem presentes no céu, embora só é possível vê-las à noite.
Entenda por quê.
Ufa! Quanto mistério desvendado!
E para organizarmos todo o trabalho, cada turma do 2º ao 5º ano catalogará suas
descobertas no caderno de ciências.
Materiais usados:
 Folha de papel branca
 Giz de cera branco
 Pincel
 Tinta guache preta
Passos:
1. Desenhe com o giz branco várias estrelas no papel.
2. Passe uma camada de tinta preta por ima do desenho! O que apareceu?
Conclusões: Podemos ver as estrelas apenas no escuro porque com a luz solar
(claro) a luz das estrelas que é menor fica ofuscada.
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Ensino Fundamental II
6º Ano
Professores Responsáveis: Josilene (Filosofia) e Maria Alice (Matemática)
 Luz, Sombra, Som... - O ambiente tem vários sons... Será que nosso ouvido
capta sons vindos de lugares diferentes?
Veja como é gostoso fazer imagens com sombra criadas por desenhos...
Solte a imaginação...
6ª Série
Professores Responsáveis: Clever (Ciências – Biologia), Emilaine (Informática) e
Rodrigo (Espanhol)
 Planeta terra – Um sistema auto organizador, aberto a um fluxo de energia.
Gostou da ideia? Então confira os mistérios destes experimentos.
7ª Série
Professores
Responsáveis:
Márcio
Roberto
(Educação
Física),
Heloísa
(Literatura), Marcus (Geografia) e José de Arimatea
(Inglês)
 Energia e Óptica – Vamos compreender como a ciência e a tecnologia
podem modificar a vida das pessoas. Com os experimentos vamos entender
melhor sobre Energia e Óptica.
8ª Série
Professores Responsáveis: Fernanda (Língua Portuguesa) e Adriano (História)
 Eletricidade – A eletricidade faz parte do nosso dia a dia. É muito mais do
que você imagina. Quer ver só?
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Ensino Médio
Professores Responsáveis: Luciene (Química), Josimar (Filosofia e Sociologia),
Douglas (Educação Física), Ricardo (Física), Marcelo
(Matemática) e Vânia (Língua Portuguesa)
É comum que, tomemos conhecimento de novos descobrimentos os quais, sem
dúvida, nos causam profundas admirações. Por vezes ficamos a pensar e a nos
indagar: como trabalham os homens e mulheres que realizam tais descobrimentos?
"Que método seguem até chegar a obter certos resultados que, além de aceitos e
reconhecidos pelos cientistas do mundo todo, se convertem em pontos de partida
para aplicações importantes para a humanidade?"
As turmas do Ensino Médio desvendarão mistérios no mundo da Ciência com
experimentos relacionados a química, física e biologia
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3. AVALIAÇÃO
A avaliação é inerente aos processos de aprendizagem e, portanto, não pode estar
dissociada deles. Sendo a escola um ambiente onde se pretende que ocorram
diferentes aprendizagens por diferentes sujeitos, os professores estão sempre se
questionando: “Os alunos realmente estão aprendendo aquilo que está sendo
ensinado?”. Ou: “O que os alunos estão aprendendo daquilo que está sendo
ensinado?”.
Como os processos de aprendizagem são internos e complexos, não temos acesso
direto a eles e precisamos lançar mão de variados instrumentos e situações que nos
revelem se os alunos estão aprendendo, como estão aprendendo e o que estão
aprendendo. Mais difícil ainda é avaliar se aquilo que os alunos aprendem é utilizado
por eles nas situações de sua vida.
Sabendo que avaliar não é simples, mas necessário, os professores necessitam
preparar-se para transformar a avaliação escolar num instrumento de ajuda para o
trabalho docente, na correção dos rumos e no replanejamento de suas aulas. E os
alunos também são beneficiados, na medida em que podem identificar o quanto
avançaram e onde precisam melhorar.
Ao pensar a avaliação de seus alunos, o professor precisa ter respostas claras às
questões “o que avaliar”?, “como avaliar/” e “para que avaliar?”.
“O que avaliar?” diz respeito aos conteúdos curriculares, que devem estar bem
definidos na proposta curricular da escola. “Com avaliar?” se refere às várias formas,
aos vários instrumentos dos quais o professor pode lançar mão para aferir o que o
aluno aprendeu. Já “para que avaliar?” pode ter respostas diferentes quando se trata
da “avaliação interna” – elaborada pela escola e que atende aos objetivos da própria
instituição – ou das avaliações “externas” ou “sistêmicas”, que são as elaboradas por
instituições municipais, estaduais ou federais com o objetivo de fundamentar o
planejamento de políticas públicas. Alguns esclarecimentos e exemplos serão
oferecidos nas próximas seções.
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A prática da avaliação deverá ser coerente com a metodologia de ensino utilizada
pelo professor. Ensinar e avaliar devem ter correspondências quanto aos níveis da
complexidade adotados, ou seja, não se deve ser simplista ao ensinar e complexo
ao avaliar, e vice-versa.
A ação avaliativa oferece subsídios para os educadores refletirem sobre a prática
pedagógica, no intuito de procurar identificar os conhecimentos prévios do aluno,
auxiliando-o no seu processo de desenvolvimento e na construção da sua
autonomia. Avaliando a aprendizagem, avalia-se o ensino – o que se pretende é
conhecer a qualidade da forma de ensinar, sua adequação às várias maneiras de
desenvolver as aprendizagens apresentadas na sala de aula, levando-se em
consideração a contextualização e as vivências do aluno que influenciam sua forma
de aprender.
As duas principais tendências de avaliação escolar atuais são a avaliação
classificatória e a avaliação formativa (ou qualitativa). A seguir serão apresentadas
as principais características de cada uma.
O registro de dados e informações a respeito de atividades práticas pode ser feito
num caderno (Caderno de Atividades Práticas, Caderno de Laboratório, Caderno de
Experimentos) ou em folhas avulsas. A vantagem do caderno é que ele possibilita
saber, a qualquer tempo, onde tudo está registrado. O uso do caderno impede que
as folhas se misturem ou percam, além de permitir a avaliação da evolução
cronológica do experimento. A vantagem das folhas avulsas em relação ao caderno
é que é possível arquivá-las numa pasta-arquivo, o que lhes confere maior
flexibilidade de uso. Se a opção for trabalhar com as folhas avulsas, o aluno deverá
numerá-las e nomeá-las com um cabeçalho (título do experimento, data, sequência
da observação: primeiro dia, segundo dia...) e descrever a que se referem os dados
e as informações.
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O registro de dados deve ser o mais completo possível, com tudo aquilo que o aluno
observou ou mediu durante o experimento. Pode incluir descrições, informações,
medidas, construção de tabelas, elaboração de novas perguntas, desenhos, etc.
Durante o desenvolvimento das atividades práticas, o aluno entrará em contato com
uma grande diversidade de informações. É importante que o professor oriente o
trabalho visando à compreensão e à interpretação dos fatos pelos alunos, em vez de
apenas enfatizar a memorização. As discussões em grupo, a troca de ideias, a
escolha de novos procedimentos ou estratégias e os consensos são exatamente
importantes.
As
aprendizagens
possíveis
quando
se
realizam
atividades
experimentais não se resumem à busca de respostas para perguntas ou à busca de
um resultado; grande parte do que se aprende diz respeito ao processo, ao que faz
para (e no momento de) buscar as respostas. Portanto, é importante que o professor
promova questionamento que levem à reflexão sobre os processos que estiverem
sendo investigados.
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FOTOS
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