CIGA-Informando 49 - Ciga-Brasil

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CIGA-Informando 49 - Ciga-Brasil
ANO 9 - NÚMERO 49 - NOVEMBRO 2007 - TIRAGEM: 1700 EXEMPLARES
Binningerstrasse 19
4103 Bottmingen
Tel. +41 (0)61 423 03 47
Fax +41 (0)61 423 03 46
[email protected]
www.cigabrasil.ch
Quem constrói muros, não quer ver ou ser visto...
Mas quem constrói pontes, quer ir e voltar.
Quem constrói muros, não vê nem os amigos...
Mas quem constrói pontes, cria um elo com as pessoas.
Quem constrói muros, tem medo...
Mas quem constrói pontes, é corajoso.
Quem constrói muros, fecha-se dentro si mesmo...
Mas quem constrói pontes, abre novos caminhos.
Quem constrói muros, se vê preso dentro deles...
Mas quem constrói pontes, é livre.
Quem constrói muros, tende-se a ser egoísta...
Mas quem constrói pontes, quer levar e trazer.
Construa mais pontes do que muros em sua vida...
E pode acreditar que você será uma pessoa muito feliz!
(Autor desconhecido)
Caros amigos,
Nossa última edição do ano vem especial,
com muitos temas interessantes. Nas entrevistas com Valéria Meier e Sayonara Brasil
um pouco sobre moda e arte e a forma como
as duas em suas profissões levam um pouco
da nossa brasilidade para outros países.
Enquanto isso, a Brascri faz a ponte entre a
Suíça e o Brasil para auxiliar crianças e jovens
de São Paulo e Amazonas em sua formação
escolar e inserção social.
Na área jurídica, o advogado Burkard
Wolf informa sobre as regras do regime de
bens na Suíça e as novas regras de cidadania
no país. Também abordamos a situação dos
brasileirinhos «ex-apátridas», depois da
aprovação da PEC 272/00. Uma matéria especial de Andréa Regis fala sobre o trabalho do
Foto: Rubens Zischler
Quem constrói muros, quer privacidade total...
Mas quem constrói pontes, faz da vida um livro aberto.
FIZ no apoio e defesa das mulheres imigrantes, especialmente as vítimas de violência doméstica.
Na página de saúde, nossa consultora Iza
Tippett aborda a importância da respiração
correta na prevenção e controle da celulite.
E na nossa Agenda, divulgamos a Noite de
Cinema e Debate sobre relacionamento
familiar. Reservem desde já a noite de 24 de
novembro e venha assistir conosco algumas
cenas de A Grande Família. Não deixem também de prestigiar o lançamento e tarde de
autógrafos do livro infantil «Das Seeigelchen», da escritora brasileira Nicole Delarue,
no início de dezembro.
Inauguramos nesta edição uma nova coluna: Falando com o Consulado. Se você tem
dúvidas e gostaria de perguntar algo para o
Consulado, mande-nos Continua página 3 ➙
CIGA-Informando Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007
Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007 CIGA-Informando
Para a Europa
a 0,39 CHF/minuto, CHF 0,10/SMS,
sem subscrição.
www.yallo.ch
–.39
Novo:
agora também
para o Brasil
pela rede
móvel e fixa!
➙ Continuação da página 1 a pergunta por
escrito e repassaremos aos responsáveis, publicando depois as perguntas e respostas.
Nessa primeira edição, trazemos o apanhado
das questões apresentadas durante o IX
Seminário dos Grupos Brasileiros, realizado
em agosto.
Outra novidade são as Foto-legendas que
publicamos neste número, apresentando
flashes sobre atividades com brasileiros realizadas nos últimos meses na Suíça. Se o seu
grupo realizar alguma atividade especial e
você quiser divulgar, envie-nos a foto em formato JPG com definição de pelo menos 300
dpi e um pequeno texto descrevendo o evento. Teremos prazer em divulgar. Nesse sentido divulgamos também a fusão do Grupo
Ação com o CEBRAC, em Zurique. Agora os
dois grupos atuarão juntos em programações
sócio-culturais e no apoio aos brasileiros
daquela região.
Por fim, na Seção Rápidas trazemos informações sobre um projeto de preservação da
cultura da imigração iniciado no Sul do Brasil,
algumas dicas que ajudam com eficiência no
tratamento da tosse e de queimaduras, divulgamos o contato da REBRA - Rede de
Escritoras Brasileiras e de uma biblioteca digital gratuita, mantida pelo governo brasileiro. Apresentamos e damos o contato
também da «BrasilienNachrichten (BN)», uma
revista que traz notícias do Brasil em alemão.
Agradecemos a todos que enviaram contribuições para o CIGA-Informando ou que
mandaram sugestões para as próximas
edições e atividades da associação. Muito
obrigado pelas manifestações dos leitores
por telefone ou E-mail e pelo apoio de todos
vocês. Esperamos que vocês gostem da leitura. Quando quiserem mandar sugestões,
fiquem à vontade.
Neste ano infelizmente não será possível
a realização do Bazar de Natal. Por isso desejamos a vocês todos desde já um Feliz Natal e
um ótimo final de ano.
Um abraço das equipes do CIGA-Brasil.
Poderá adquirir cartões SIM e telemóveis
nos seguintes parceiros da yallo:
Grupo de Brasileiros da Região de Zurique
Desde setembro de 2007 o Grupo Ação (www.grupoacao.ch)
se uniu ao CEBRAC (Centro Brasileiro de Ação Cultural). Em
conseqüência desta fusão, ocorrerão algumas mudanças:
• O nome «Grupo Ação» deixará de existir em julho de
2008.
• A homepage estará disponível até agosto de 2008, mas
somente com um link para a homepage do CEBRAC.
• Os encontros serão realizados na 4a quarta-feira de cada
mês, às 19 h, na sede do CEBRAC.
• A Tarde de Informações passará a ser semanal, todas as
quartas-feiras, das 14 às 16 h, também na sede do CEBRAC.
• Os Workshops acontecerão anualmente, com data e local
a serem definidos.
• Todas as atividades do Grupo Ação já foram assumidas
pelo CEBRAC desde setembro.
O Grupo Ação agradece a colaboração e apoio que recebeu
durante todos esses anos e convida a todos para tornaremse sócios do CEBRAC. O CEBRAC é uma associação sem fins
lucrativos, que visa promover, valorizar e divulgar a língua
e a cultura brasileira na Suíça. Ele se mantém através da
contribuição anual dos seus associados, de suas atividades
culturais, doações e com a ajuda de pessoas voluntárias.
Visite o CEBRAC: QUELLENSTRASSE, 25, 8005 ZÜRICH, Telefone: 044 271 43 05, HOMEPAGE: www.cebrac.org
EMAIL: [email protected], Horário de funcionamento: Terças, quartas e quintas-feiras, das 13-16 h. Sábados, das 12-18 h.
CALENDÁRIO DAS MISSAS EM PORTUGUÊS (AG, BS, BL)
Langstr. 21 1°andar 8004 Zürich
Tel. 044 241 44 88, Fax 044 241 44 89
[email protected]
2
MISSÃO CATÓLICA
PORTUGUESA
Diocese St. Urs – AG, BS, BL
Bruggerstr. 143
Tel.: +41 56 203 0049
Fax: +41 56 203 0045
Pe. Marquiano Petez, pároco
E-Mail: [email protected]
BADEN
Todos os domingos do mes às
11hs
Kapelle Mariawil – Kappelerhof
Bruggerstr. 143
5400 Baden
BASEL
Todos os sábados do mes às 20hs
Igreja Sacré Couer
Feierabendstr. 68
4051 Basel
3
SISSACH
2. e 4. domingos do mes às 9hs
Igreja St. Josef
Felsenstr. 16
4450 Sissach
SUHR
4. domingo do mes às 15’30hs
Igreja Heiliggeist
Tramstr. 38
5034 Suhr
CIGA-Informando Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007
Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007 CIGA-Informando
Novas regras de cidadania
I – Filhos de brasileiros nascidos no
estrangeiro
Segundo a Emenda Constitucional n° 3 de
1994, filhos de pai ou mãe brasileiros, nascidos no estrangeiro, somente podiam optar
por nacionalidade brasileira, quando residiam no Brasil. Mesmo quando recebiam passaporte provisório do Consulado, não eram
declarados brasileiros automaticamente, pois
necessitavam ter o domiclíio no Brasil e,
ainda, transcorrer um processo para ter a
cidadania definitiva.
O grande esforço da comunidade
brasileira no exterior, comandada pelo movimento de cidadania Brasileirinhos Apátridas
finalmente deu frutos e em 21 de setembro
de 2007, foi promulgada a Emenda
Constitucional n° 54 (que altera o art 12, I ,
alinea c ca CF). Agora são brasileiros os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe
brasileira, desde que sejam registrados em
repartição brasileira competente ou venham
residir na República Federativa do Brasil e
optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira.
As certidões de nascimento lavradas a
partir da promulgação da EC 54/2007 estão
recebendo a seguinte observação: «Brasileiro
nato, em conformidade com o Artigo 12,
inciso I, alínea «c» da Constituição Federal,
com
redação
dada
pela
Emenda
Constitucional nº 54, de 20/09/2007».
Os nascidos no estrangeiro entre 7 de
junho de 1994, e 21 setembro 2007, filhos de
pai brasileiro ou mãe brasileira, poderão ser
registrados em repartição diplomática ou
consular brasileira competente ou no ofício
de registro, no caso de residirem na
República Federativa do Brasil.(art. 95, Ato
das Diposições Constitucionais Trasitórias). Os
Consulados ainda não receberam instruções
sobre como proceder com os registros de
Nascimento já emitidos durante esse período,
nos quais consta o caráter provisório da
cidadania brasileira. Assim que esse procedimento estiver definido, informaremos aos
leitores.
Iogurte e Chá Emagrecedor
Naturais
Pronta entrega e encomenda
Festa dos Estados Brasileiros
Tel: 076 452 60 20 • Aten:On-line
Skype:Beautybr • [email protected]
Foto: Rubens Zischler
HOMOLOGAÇÕES
Homologação de sentenças estrangeiras no Brasil
junto ao Superior Tribunal de Justiça, consultoria
jurídica, transcrições, além de outros serviços
advocatícios e notariais.
No dia 1 de setembro a Comunidade Cristã LatinoAmericana em Genebra realizou a sua I Festa dos
Estados Brasileiros. Tivemos barracas de vários estados, comida típica, música folclórica e informações
culturais, geográficas, etc. Em nossa Comunidade
temos pessoas provenientes de vários Estados do
Brasil. Foram momentos de confraternização e alegria.
A Festa dos Estados foi coordenada por Luciana
Putumujo de Oliveira. Esta festa também foi uma
oportunidade para conhecermos outros brasileiros(as) que vivem na cidade de Genebra.
(Contribuição: Pastor Jairo Monteiro)
CONTATO:
Mônica Moura, advogada (OAB-DF 20.030),
ou Burkard Wolf, advogado suíço:
E SCRITÓRIO DE ADVOCACIA WOLF
Radgasse / Konradstrasse 9, Caixa postal 1115
8021 Zürich, Tel. 043 366 66 36, email: [email protected]
O escritório é especializado em problemas jurídicos
suíço-brasileiros e ambos os profissionais atendem
também em português.
Para sugestões e esclarecimentos, contatar a Divisão das Comunidades Brasileiras
no Exterior pelo fone (+5561) 3411-9713 /
8811 / 8812 / 8813 / 8806, pelo fax (+5561)
3411-8800 ou ainda pelo seguinte endereço
eletrônico: [email protected]
Outras informações: www.brasileirinhosapatridas.org
II – Filhos de pai suíço, fora do casamento
Até final de 2005, segundo a lei suíça
sobre a cidadania, filhos ilegítimos somente
recebiam a cidadania suíça da mãe. Mesmo
que fosse filho de pai suíço, somente poderiam optar pela nacionalidade suíça quando
cumpriam várias condições . No início do ano
de 2006 entrou em vigor uma nova regra e
filhos de pai suíço recebem a nacionalidade
suíça no momento em que a paternidade for
constatada legalmente. Filhos nascidos antes
da entrada em vigor dessa lei, podem simplesmente optar pela nacionalidade suíça até
completar 22 anos.
Fonte: Escritório de Advocacia Wolf Zürich
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O CIGA-Brasil é uma
associação sem fins
lucrativos, sem vinculação
política ou religiosa, que visa
dar apoio aos brasileiros.
Formas de Atuação:
Serviço de Informação e Aconselhamento
Contato: Dra. Lúcia da Cunha Messina
Atendimento por telefone e com hora
marcada: (061) 273 83 05.
Sempre às quintas e sextas-feiras,
das 9 às 12 horas e das 14 às 18 horas.
Atividades sócio-culturais.
Massagem
terapêutica e de relaxamento.
Reconhecido pela
K R A N K E N K A S S E
Para contribuir com o CIGA-Brasil
envie-nos seu endereço e deposite a
anuidade de CHF. 30,- na Conta Corrente:
16 1.108.616.07 – 769
(BL Kantonalbank – Ag. Liestal)
RUBENS ZISCHLER
078 806 93 98
Malibu Fitness AG Dornacherstr. 210 4053 Basel
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Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007 CIGA-Informando
CIGA-Informando Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007
Sayonara Brasil nasceu na Bahia, mas é hoje uma
cidadã do mundo, que tem trabalhos expostos em
várias cidades do Brasil, da América Latina, dos
Estados Unidos e Europa. Trabalhando «com o tropicalismo brasileiro, mostrando a densidade da
natureza e a leveza das cores e formas», como ela
mesma define, Sayonara vem conquistando espaço
e em outubro esteve expondo em Genebra, na
Suíça, a convite da Nestlé. Nesse bate-papo ela fala
um pouco sobre seu trabalho.
Sayonara: «Minha casa é o mundo.»
Você atua também em outras áreas?
R. Idealizei e coordeno um projeto que já acontece
há quatro anos, o «Internacional Catamarã das Artes»,
que tem como objetivo a valorização da Zona Costeira de
uma parte do Nordeste do Brasil, região onde moro. O
projeto funciona através de ações científicas e culturais,
reunindo profissionais nas diversas aréas afins, de várias
partes do mundo. Entretanto, sem apoio institucional,
fica complicado dar continuidade. Temos muitos talentos
no Brasil e nossa riqueza natural é farta, no entanto precisamos resgatar alguns valores perdidos e preservar outros. Acredito que quem cuida do outro, cuida de si.
Como você descobriu o caminho das artes?
R. Descobriram antes de mim. Na ocasião que
lecionei na Católica de Brasília, a direção sugeriu que eu
fizesse um curso de arte para assumir a cadeira. Já no
Nordeste montei meu atelier e resolvir assumir a profissão
de Artista Plástica. Assim tive oportunidade de conhecer
pessoas de várias nacionalidades, ganhar prêmios em
vários salões pelo Brasil e ter inúmeros trabalhos publicados em revistas, livros e jornais. Muito das profissionais
que conheço são ou gostam muito da cidade onde moro,
João Pessoa (PB).
Você acredita que a arte pode aproximar os povos?
De que forma?
R. A sensibilidade ainda é um dos grandes mistérios
da vida. Apesar do homem querer conquistar o espaço, e
já o fez em algumas instâncias, o respeito às diferenças
é a grande questão, o elo. Conhecer e não ter vergonha
de ser quem somos, perceber nossos limites. Na minha
infância, não tinha noção do que era a arte, mas vivia
perto de uma grande artista, minha mãe. A arte está mais
perto de nós do que pensamos. Todo meu léxico seria
pouco para expressar o que é e quais os efeitos da arte
na vida dos povos. Mas a principal arte, que está no meio
de todos nós, está nitidamente ameaçada : é a vida do
nosso planeta, a natureza.
Com que técnicas você trabalha? Em quais países
que já expôs?
R. Acrílica é a mais usual, devido à baixa toxidade.
Mas já fiz quase 200 exposições individuais e/ou coletivas
mostrando trabalhos em diversas técnicas. Durante um
período de 21 anos em escolas de ensino regular tive
acesso ao conhecimento teórico e prático nas diversas
áreas das artes visuais: escultura, teatro, música e dança.
Paralelo a tudo isso aconteceram as viagens em comitivas
empresariais para a Alemanha, Bélgica, Inglaterra,
Holanda e em exposições como na Argentina, Uruguai,
Portugal, Espanha, Itália, EUA. Enfim, quinze países até o
momento.
Onde está seu maior público?
R. Acredito que no Brasil, mas eu nunca me preocupei em fazer o mapa. Num evento em Maceió algumas
pessoas ficaram na fila, como em outro evento no Parque
das Nações, em Lisboa, Portugal, esperando ansiosas eu
terminar as pinturas para comprá-las. Eu realizo sessões
de pinturas em eventos e locais onde me sinto bem, como
em Niágara Falls, no Canadá. Gosto da arte interacionista,
do impressionismo, do experimentalismo, da observação e
da antropofagia.
Quais são seus planos para o próximo ano ?
R. Nos EUA, em Washington, tenho uma representante pública, a Aurora Olson, e em Portugal, a Dra.
Maria Rosalina Nunes, para as quais pretendo continuar
desenvolvendo trabalhos. Quem sabe vou tentar conhecer outros profissionais com possibilidade de representação. Sou membro de galerias nos EUA, onde tenho
algumas exposições e pretendo realizar outras. Minha
casa é o mundo, mas onde estiverem meus dois filhos
Marília e Ricardo Melo, lá estará meu coração. Hoje eles
estão no Brasil, com a família.
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Sayonara Brasil
Sayonara Gomes de Oliveira Melo nasceu em 16 de
abril de 1964 em Jequié, na Bahia. Com sua mãe, a
famosa artista multimídia Railda Gomes de Oliveira,
desde criança praticou e aprendeu a admirar as artes
plásticas e o artesanato.
Cursou administração e pedagógico a nível médio.
Aos dezoito anos aceitou um convite para lecionar em
Brasília. Estudou Pedagogia e trabalhou como professora de Artes na Universidade Católica de Brasília. No
Colégio Marista de Taguatinga (DF) e em João Pessoa
foi também professora de Educação Artística.
Atualmente Sayonara, além das inúmeras viagens
pelo mundo realizando exposições, vive e tem o seu
atelier em João Pessoa (PB). A técnica que mais utiliza
no momento é a tinta acrílica sobre tela e pinturas em
couro e tecidos. As cores e motivos tropicais de suas
telas servem de inspiração para vários arquitetos e
decoradores no Brasil e no Canadá.
É membro da Galeria Art-Vienna no Estado da
Virgínia (EUA) e em Nova York é membro da conceitu-
ada Ward-Nasse Gallery – Soho, Manhattan, onde também participa em uma mostra coletiva. Mesmo já possuindo telas expostas em diversas galerias no Brasil,
Estados Unidos, América Latina e Europa, Sayonara
Brasil é uma batalhadora e não para de buscar novos
espaços para mostrar a sua arte.
Em agosto fez sua primeira exposição individual na
cidade de Santarém, em Portugal e de 25 de setembro
a 23 de outubro expôs, como artista convidada, na
sede da Nestlé, em Genebra. Dali regressou para
Washington-DC onde está apresentando uma Mostra
Individual no Brazilian-American Cultural Institute.
Em Portugal, é representada pela Sra. Rosalina
Nunes da Natural Fashion em Lisboa. «Portugal é um
país que gosto muito e possuo muitos amigos, pretendo em um futuro breve realizar várias outras
exposições e fazer com que o meu trabalho seja cada
vez mais conhecido neste querido país» afirma a
artista.
Contatos: Sayonara Brasil • Site: www.sayonarabrasil.com • E-mail: [email protected]
Venha conhecer «O Ouricinho», da Nicole
Esta é a história da aventura de um pequeno ouriço que,
ao ser arrastado por uma enorme onda para o fundo do
mar, descobre um mundo totalmente novo, habitado por
seres que ele jamais havia visto. Através da vivência do
ouriço, ora aceito e ora não aceito, as crianças perceberão que há diferenças de hábitos, de aparências e de
culturas entre os seres. Tudo isso acontece em uma praia
tropical e deserta, que só os bichos conhecem, banhada
por um mar azul e profundo. Com desenhos de um colorido intenso, os personagens desfilam pela história
com leveza e personalidade, mostrando que todos
podem ser aceitos como são.
Foto: Arquivo
Foto: Arquivo
Nas mãos de Sayonara,
a arte brasileira
ganhou o mundo
Das Seeigelchen
Autora: Nicole Delarue – texto e ilustração.
ISBN: 978-3-86634-355-9 - 1ª.edição 2007
Editora: Projekte-Verlag Cornelius GmbH
Tradução do original para o alemão: Marco Bizzini
A partir de 4 a 6 anos
Nicole lança seu primeiro livro: «Das Seeigelchen»
O livro já está à venda na livraria Bider & Tanner e no
Naturhistorisches Museum Basel, durante a exposição
«Tiefsee». Brevemente poderá ser encontrado na livraria
Thalia.
Nicole Delarue nasceu no Rio de Janeiro, vive na
Suíça, é casada e tem dois filhos. Formada em
Arquitetura, trabalha atualmente para a Secretaria
de Turismo da cidade de Basel como guia especializada em história medieval. Escreveu e ilustrou seu
primeiro livro infantil «O Ouricinho», que foi publicado na Alemanha em 2007, sob o título «Das
Seeigelchen».
no Literaturhaus-Café «Kafka am Strand»
Barfüssergasse 3 (Perto do final da Freiestrasse, quase no
Bankverein)
TARDE DE AUTÓGRAFOS:
Nicole terá muito prazer em receber vocês no
Sábado, dia 8 de dezembro de 2007, entre 16 e 18 horas
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CIGA-Informando Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007
Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007 CIGA-Informando
O Regime de Bens Legal
no Casamento na Suíça *por Burkard J. Wolf
Fotomontagem: www.wilber.ch
Os brasileiros que moram na Suíça têm muitas vezes dúvidas sobre os direitos financeiros no
casamento, especialmente sobre o regime de bens. Tanto no Brasil como na Suíça caso não seja
celebrado um contrato matrimonial do casamento, aplica-se, subsidiariamente, o regime legal.
Este regime legal na Suíça é a «Participação no Final dos Aqüestos» (bens adquiridos).
Contrato sobre o regime e forma do contrato
Na Suíça se pode contratar a qualquer
tempo sobre o regime e é possível combinar
um regime retroativo ao início do casamento,
mesmo anos depois de sua celebração (art.
182 CC).
Bem que seja chamado de documento
público (öffentliche Urkunde / acte public), na
Suíça não há registro público dos contratos de
regime de bens onde terceiros os possam ler.
É um documento público apenas no sentido
de que se necessita de um acordo feito num
cartório, perante um notário ou tabelião.
A função de tabelião ou notário depende
de cada cantão. Em alguns, como por exemplo
em St. Gallen, qualquer advogado pode
legalizar o documento. Em outros, como em
Zurique, os tabeliões (notários) são sempre
empregados do cantão. Em Zurique e Basiléia,
por exemplo, os tabeliões são chamados de
«Notar» e em outros cantões «Öffentliche
Urkundsperson». O acordo pode ser celebrado
em qualquer cartório da Suíça e não somente
no cantão de residência, mas sempre precisa
de tabelião que exerça esta função no cantão
onde o ato é celebrado.
Como na Suíça é possível dispor sobre a
herança também por pacto de sucessão,
muitas vezes os contratos matrimoniais são
combinados com contratos sucessórios em um
único documento. Neste momento necessitase, além do tabelião, de duas testemunhas
para a lavratura do ato (art. 499 CC).
O regime de bens legal: Participação Final nos
Aqüestos
Quando os cônjuges não escolheram um
outro regime de bens e não há ocorrências
especiais que mudaram o regime por Lei [por
exemplo a falência ou declaração de insolvência de um dos cônjuges, arts. 188 segs. CCS ou
decisão do Juíz (art. 185 CCS)] aplica-se o
regime legal, que na Suíça é a Participação
Final nos Aqüestos (arts. 196 segs. CCS).
Antigamente era registrado nos documentos brasileiros dos cônjuges que eles viviam sob regime de comunhão parcial de bens.
Como a lei brasileira neste tempo não conhecia o regime de participação nos aqüestos, era
aceitável adotar o regime da lei brasileira que
mais se assemelhasse ao Código Suíço. Mas,
com o intento do novo Código Civil do Brasil,
a lei brasileira introduziu em 2002 também a
participação final nos aqüestos no sistema
legal do Brasil (arts. 1.672/1.686 CCB) e por
isso é melhor utilizar o novo termo correto de
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regime de bens. Na verdade tem diferenças
importantes na Suíça entre o regime da
comunhão parcial de bens (art. 185 CCS:
Errungenschaftsgemeinschaft) e o regime
legal de participação final nos aqüestos
(Errungenschaftsbeteiligung), tanto no que
diz respeito à administração dos bens durante
o casamento como à divisão dos valores no
caso de dissolução do regime no divórcio,
falência, morte etc.
somente os dois poderão cancelar o contrato,
mesmo que o contrato tenha sido feito em
nome de um dos cônjuges. E mesmo que a
casa seja patrimônio próprio e registrado em
nome de um dos cônjuges a regra da proteção
do domicílio exige a declaração de anuência
do outro para vendê-la. Mas esta regra de
proteção de domicílio aplica-se somente à
residência principal da família e não às chácaras ou apartamentos onde os cônjuges passam as férias.
2°) O BVG (comparável com o Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço): O BVG pode
ser retirado para a compra de uma casa, abrir
um novo negócio, e no caso da saída do País
para ir viver definitivamente fora do mesmo.
Para retirar este depósito necessita-se sempre
do consentimento do outro cônjuge. Essas
duas excessões são independentes do Regime
de Bens.
a) Grupos de Bens na Participação Final nos
Aqüestos
No regime da participação nos aqüestos
cada um dos cônjuges possui dois grupos ou
massas de bens: o seu patrimônio próprio
(Eigengut) e os seus bens adquiridos a título
de remuneração na constância do casamento
(Errungenschaft).
O patrimônio de cada um são, especialmente, as coisas de uso pessoal e exclusivo
(como roupas, jóias etc.), indenizações morais
e os bens que os nubentes já possuíam antes
do casamento ou que receberam por herança
ou por outro título gratuitamente (art. 198
CCS). Também denomina-se valor de
patrimônio próprio, o valor que substituiu um
outro bem desta massa, por exemplo, quando
a mulher, antes do casamento, possuía ações
no banco as quais foram liquidadas para comprar uma casa. O bem (casa), neste sentido,
continua a ser patrimônio próprio. O que
importa é se a compra do bem foi financiada
por valores que o cônjuge possuía antes do
casamento.
Os bens adquiridos são formados pelos
rendimentos que resultam do trabalho,
aluguéis recebidos, juros, dividendos, as pensões dos seguros sociais etc. e os valores que
substituíram estes rendimentos.
c) Dissolução do Regime de Bens
Na dissolução do regime de bens cada
cônjuge permanece com o seu patrimônio
próprio. Mesmo se o valor de um bem aumentou muito durante o casamento, o outro não
vai participar deste acréscimo. Mas cabe, para
cada um dos cônjuges, a metade dos bens
adquiridos do outro durante o casamento, no
caso da liquidação do regime. Salienta-se que
na Suíça entende-se somente participação nos
aqüestos e não participação nas perdas e prejuízos.
Na participação dos aqüestos as economias dos cônjuges não formam uma
comunhão, mas grupos de bens separados. Se
um economizou aqüestos, os valores que tem
na dissolução do casamento, terão que ser
divididos com o outro na proporção de 50%:
Por exemplo, se um cônjuge economizou
durante o casamento o valor de
CHF
100.000,00 (cem mil francos) e o outro cônjuge acumulou dívidas de CHF 100.000,00,
aquele que acumulou dívidas, receberá CHF
50.000,00 do cônjuge que economizou, mas o
outro não necessita participar nas dívidas.
Na realidade o cálculo dos direitos muitas
vezes não pode ser feito de uma maneira tão
simples, porque acontece que os valores do
patrimônio ou dos aqüestos de um dos cônjuges foi usado para reformar a casa, que faz
parte do patrimônio do outro. Neste momento a massa que forneceu estes recursos tem o
direito ao ressarcimento e, além disso, se a
casa valorizou-se, participará por quotas deste
acréscimo.
➙ Continua na página 10
b) Administração dos Bens
Como cada cônjuge possui o seu
patrimônio próprio e os seus bens adquiridos,
ele pode administrar sozinho, sem consentimento do outro, esses bens (alienar, onerar,
hipotecar etc.). Nisso estão incluídos todos os
bens, mesmo os imóveis.
Porém há duas excessões :
1°) O domicílio familiar: Para este, as
regras gerais do casamento, determinam que
sempre necessita-se do consentimento do
outro cônjuge, quando renunciar ao direito
da residência. Independentemente de se desfazer da casa, do apartamento alugado,
9
CIGA-Informando Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007
Estas
dívidas
➙ Continuação da página 9
entre as massas podem ter vários motivos e,
por exemplo, também ser resultado da ajuda
entre os cônjuges que claramente ultrapasse a
obrigação de mútua assistência conjugal.
Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007 CIGA-Informando
administra, independentemente da ciência do
outro. Na dissolussão do casamento não
necessita partilhá-los com o outro cônjuge.
Mas, independentemente do regime, aplicam-se sempre as regras gerais sobre a proteção do domicílio familiar e do BVG que
acima mencionamos.
3. Comunhão Parcial e Total de Bens na Suíça
Por instrumento público os cônjuges
podem combinar uma comunhão total ou
parcial de bens ou uma separação total de
bens.
Na comunhão total de bens todos os valores pertencem a ambos os cônjuges e eles
podem dispor sobre estes mas somente conjuntamente. Esses bens podem ser utilizados
na administração diária de convivência, onde
os mesmos não necessitam da anuência do
outro.
A comunhão parcial de bens pode ser
combinada de várias maneiras. É possível
combinar uma comunhão dos bens adquiridos, onde todas as dívidas e valores adquiridos durante o casamento formam uma massa
comum que pertence a ambas as partes, e
sobre a qual podem dispor e ser responsáveis
pelas mesmas em comum. Somente na administração do dia-a-dia os cônjuges não necessitam do consentimento do outro. Diferentemente da participação no final dos aqüestos,
na comunhão parcial de bens cada um participará também dos déficits contraídos por um
deles durante o casamento. Além disso, é possível pactuar uma comunhão parcial de bens
somente sobre rendimentos ou bens especialmente determinados.
Na seperação total de bens cada um dos
cônjuges tem o possesso dos seus bens e os
Responsabilidade por dívidas
Necessita-se diferenciar a responsabilidade
por dívidas no regime de bens. Se um terceiro
tem o direito a cobrar certas dívidas de um dos
cônjuges, não depende sempre de qual deles é
responsável, segundo as regras internas do
casamento. Por algumas dívidas os cônjuges
sempre são responsáveis, solidariamente, por
motivos legais ou contratuais.
Deve-se destacar que algumas dívidas,
contraídas após a celebração do casamento,
são dívidas comuns, pelas quais ambos são
responsáveis. Especialmente os impostos
sobre rendimentos e patrimônios dos cônjuges são dívidas pelas quais respondem
ambas as partes, solidariamente. Outras dívidas comuns típicas são os custos básicos do
domicílio conjugal, como aluguel, aquecimento e eletricidade, mas também contratos assinados por ambos.
Além disso, o Superior Tribunal Federal
decidiu que o seguro de saúde de um dos cônjuges, quando este não tem condições para
pagá-lo, pode ser cobrado do outro, que é
responsável por causa da obrigação de
assistência mútua dos esposos.
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Noite de cinema e debate: Relações familiares e conflitos
Vamos assistir juntos dois episódios
do seriado «A Grande Família» e
depois, num ambiente descontraído,
conversar sobre os desafios e oportunidades do relacionamento familiar.
Nem sempre é tudo um mar de rosas,
especialmente quando diferentes
gerações se encontram ou quando
chega a adolescência.
Traga suas perguntas, suas experiências e venha conviver conosco. O
evento será em português, com possibilidade de tradução para o
alemão. Haverá também uma pequena Cafeteria.
10
Data: 24 de novembro de 2007
Hora: 19h30
Local: Gemeindestube,
Therwilerstrasse 16/18,
em Bottmingen
(próximo à estação de
Bottmingen)
Como chegar: com o ônibus 34 ou o
Tram 10 até Bottmingen. Atravessar
a rua no sinaleiro para pedestres e
seguir pelo caminho ao lado da linha
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EXPEDIENTE
CIGA-Informando é uma publicação
bimensal do CIGA-Brasil.
Tiragem: Agora com 1700 exemplares
Redação e edição: Irene Zwetsch
Foto Capa: Rubens Zischler
Layout & Realização: Wilber’s Grafik & Druck Services
[email protected], www.wilber.ch
Colaboradores desta edição: Andréa R. Leite, Arlete
Bauman, Brasil Infos, Burkard Wolf, Clausy Fischer, Grupo
Ação, Jairo Monteiro, Joyce Cavalccante, Lúcia Prack,
Marcelo Madeira, Mônica Costa Santos, Nicole Delarue, Peter
von Wogau, Thereza Tribelhorn, Toiney Francis de Abreu
Barreto www.brasilalemanha.com.br.
11
Contato com a redação:
CIGA-Brasil
Binningerstrasse 19
4103 Bottmingen
Tel/Fax: (061) 423 03 47/46
E-mail: [email protected]
www.cigabrasil.ch
O fechamento redacional da próxima
edição será no dia 17 de dezembro.
Até esta data todos os textos e
anúncios devem chegar às nossas
mãos.
CIGA-Informando Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007
Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007 CIGA-Informando
Brascri comemora jubileu ajudando crianças e jovens no Brasil
colaborando nos eventos e mostrando interesse pelas nossas atividades. Se alguém se
interessa em trabalhar voluntariamente também será bem-vindo. Temos por exemplo
um calendário para 2008 com fotos do Sul do
Brasil com flores de hortênsias. É «uma
janela do Brasil», montada pela fotógrafa
suíço–brasileira Julieta Schildknecht. Estamos
vendendo esse calendário para beneficiar o
nosso trabalho.
A entidade, criada na Suíça há 15 anos, lançou e mantém projetos voltados para a formação e
inclusão social de crianças e jovens carentes em São Paulo e no Amazonas.
Qual é o contato da Associação?
O nosso escritório se encontra em Bad
Ragaz. Quem estiver interessado, pode nos
visitar, com muito prazer. O horário de
atendimento é:
Segunda a Sexta-feira à tarde, das 13.30
às 17 horas e quarta-feira das 8 às 11h30.
Foto: Arquivo
A Brascri acabou de completar 15 anos.
Como foi que tudo começou?
Tudo começou em 1991, quando um juiz
da Vara da Juventude de Santo Amaro/São
Paulo pediu apoio, pois o Instituto Dona
Conceição, lar de uma dúzia de crianças surdas, estava ameaçado de fechamento devido
a problemas financeiros. Nós, meu marido
Hans-Jürgen e eu, Margrit Martin, havíamos
morado entre 1981 e 1991 em São Paulo e
conhecíamos de perto os problemas e a
carência dos moradores da periferia.
Um banqueiro brasileiro se disponibilizou a financiar este lar durante um ano. Para
garantir o financiamento a longo prazo, fundamos com amigos a associação «Hilfe an
brasilianische Kinder -AJUDA BRASCRI» na
Suíça em outubro de 1992 e começamos a
fazer a captação de recursos. Atualmente, a
Brascri é mantida por doadores na Suíça e no
Brasil.
Foto: Arquivo
Projeto ajuda mães adolescentes
Cursos profissionalizantes, em parceria com SENAI
Quem trabalha na Brascri?
Aqui na Suíça trabalhamos em três pessoas: o pastor Martin, a secretária Tina, 40%,
e eu. No Brasil temos um total de 22 funcionários de período integral ou meio período.
Que tipo de trabalho vocês realizam e
aonde?
A Missão da BRASCRI é: «Desenvolver as
potencialidades de crianças e jovens menos
favorecidos, proporcionando inclusão social,
através da educação».
A Brascri mantém quatro projetos em
São Paulo, um projeto em Jaú e um projeto
em Itacotiara/Amazonas.
A Brascri nasceu em outubro 1993 com o
projeto DA – Deficientes Auditivos, com uma
Pré–Escola para 40 crianças portadoras de
surdez em São Paulo.
Nos anos seguintes as atividades foram
sendo ampliadas com os projetos:
EDUC - Ensinando Além da Escola: um
trabalho com os alunos com cursos extracurriculares dentro das escolas estaduais, na
zona sul de São Paulo.
AMA - Assistência a Mães Adolescentes:
um programa de apoio durante a gravidez
precoce em São Paulo.
Nova Chance: Uma oportunidade para
crescer com cursos profissionalizantes, em
parceria com o SENAI, em São Paulo, Jaú e
Itacotiara/Amazonas.
apresenta uma qualidade boa dentro dos
projetos, estamos contentes. Claro que nos
esforçamos sempre com adaptações para
melhoramento dentro dos projetos.
BRASCRI
Postfach 7, Bartholoméplatz 3
7310 Bad Ragaz, Telefone: 081 302 6902
E-mail: [email protected]
Visite o nosso Site para mais informações e
procure-nos: www.brascri.ch.
Como as pessoas podem contribuir com a
Brascri?
Com uma contribuição através do Boleto
de Pagamento Bancário, participando e
Quais foram os momentos mais marcantes
desses 15 anos?
Quando pudemos comprar casas próprias
e todas as vezes em que se vê o sucesso dos
beneficiados, sejam formaturas, crianças e
jovens felizes e motivados e pais contentes.
E quais os mais difíceis?
Desligamentos de funcionários que, em
vez de participar e trabalhar com nossos
objetivos em prol das crianças, nos enganaram. Houve também um desligamento de
membros do conselho que doeu muito.
Como a Brascri sustenta suas atividades?
Através de doações, fundraising e eventos.
Qual é a receita para manter um trabalho
como este por tanto tempo?
Manter o diálogo, trabalhar junto, com
responsabilidade, transparência e honestidade.
Quais são os planos para o futuro?
Não temos muitos planos para o futuro.
Se conseguirmos manter este nível, que
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Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007 CIGA-Informando
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CIGA-Informando Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007
Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007 CIGA-Informando
ciário, me deu uma sensação de isolamento,
que me fez chorar muito nos primeiros dias
de Suíça. Também sentia falta do meu ritmo
de trabalho e, de uma forma ou de outra,
achava que tinha perdido tudo o que tinha
em Salvador. Minha única força era o meu
atual marido, Daniel, que sempre me incentivou e me deu muita energia positiva para
eu não desistir. Ele sempre acreditou que
essa situação era passageira e que nosso
amor poderia superar todas as dificuldades
pois, como ele sempre diz, o amor é a energia mais forte do mundo. A minha adaptação e o aprendizado da língua foi relativamente muito rápido, de modo que comecei a
procurar trabalho dentro e fora da minha
área. Eu tenho até hoje uma pasta cheia de
recusas às minhas tentativas de candidatura
a empregos. O meu diploma «Kleines
Deutsch» pelo Goethe me ajudou muito nas
relações pesssoais, mas não nas profissionais.
Eu simplesmente não encontrava emprego.
Sofri, claro, muitos preconceitos, como
muitas outras brasileiras na Suíça. Hoje
encaro este processo como um processo
necessário para a minha adaptação e desenvolvimento como ser humano. Sempre tento
ver as coisas de uma maneira positiva.
Então... em 2006, havia um anúncio no jornal
«20 minutos» de Basel, onde uma agência
(Streetcasting) estava à procura de modelos
acima de 30 anos para uma campanha da
Straumman. Me candidatei e fui chamada.
No dia das fotos em Sempachsee fiz contato
com o pessoal da produção e falei que trabalhava no Brasil com Make-up artist e que
estaria disposta a trabalhar, caso eles precisassem. Dois meses depois eles estavam
precisando de uma Visagista para uma foto
de capa de uma revista de farmácias e me
convidaram. Fiquei super feliz. Fui atá o centro da cidade e comprei na MAC as melhores
maquiagens para este trabalho. Investi
metade daquilo o que ia receber pelas fotos.
Graças a Deus, eles gostaram do meu trabalho e acabaram até me pagando 50 % a mais
do que haviam combinado, pois ficaram
super satisfeitos. Desde então eles têm me
chamado para maquiar para vários trabalhos
de publicidade, assim como spots para cinema e fotos. Hoje trabalho para a Streetcasting (Basel e Zurique), Tobias Dürring
(Fotógrafo),
➙ Continua na página 18
Moda também pode fazer a cabeça
nas. Ao final do curso, eu indicava os melhores modelos para a agência Bee produções, uma das maiores agências de casting
de Salvador, de onde fui modelo.
Minha relação com o pessoal da Bee se
desenvolveu muito e eles, ao verem o
resultado de meus trabalhos de Styling e
Make-up nos Books, ficaram muito felizes e
começaram a me indicar para trabalhos de
publicidade, pois acreditavam que eu tinha
potencial. Em 2001 fui convidada para
gerenciar a agência Bee produções, ao
mesmo tempo que fazia trabalhos freelancer em make-up e Styling para publicidade. Em 2002, quando vim pela primeira
vez para a Suíça, a Oficina de Modelos (assim
se chamava o curso), já contava com mais de
40 alunos.
Você hoje trabalha como MakeUp Artist e
Stylist. Quando e como você despertou para
o mundo da moda e da publicidade?
R. Eu praticamente nasci dentro do
mundo da moda. A minha mãe era
empresária de moda e eu sempre tive um
contato muito íntimo com isso.
Em 1998 eu estava cursando a faculdade
de Ciências Contábeis na UNEB (Universidade Federal da Bahia) e nesta época a
minha mãe tinha uma pequena loja num
shopping de Salvador, o Outlet Center. Eu
comecei a organizar desfiles para a loja dela
e para alguns outros lojistas, ja que eu estava trabalhando também há dois anos como
modelo para algumas agências. Lá despertei
a atenção de um lojista que apresentava um
programa independente de vendas na Band
Bahia, o Marcos Nader. Ele me convidou
então para organizar um grande evento de
dança para o seu programa. Logo depois
estava trabalhando para ele como produtora
e diretora de edição. Trabalhamos por um
ano juntos. Através deste programa conheci
muitas pessoas do meio artístico e de moda e
alguns empresários de Salvador. Resolvi
encerrar os meus trabalhos como modelo e
produtora do programa do Marcos e, com a
ajuda de um grande amigo, inaugurei o meu
primeiro curso de modelos no bairro da
Vitória. Nesta fase da minha carreira em
moda e publicidade eu já estava começando
a produzir eventos de moda para lojistas e já
possuía um cast próprio de modelos, que
havia conhecido na época em que trabalhava como modelo.
Acabei, contra a vontade da minha mãe,
abandonando a faculdade para me dedicar
somente à moda. Foram momentos super
difíceis, pois o meu curso só contava com três
alunos e os trabalhos de produção eram
super escassos. Aos poucos meu curso foi
ficando conhecido em Salvador e a cada mês
eu ia recebendo mais modelos. Eu maquiava
e fazia Styling para os books das minhas alu-
Quais foram seus primeiros trabalhos?
R. O meu primeiro trabalho foi para
fotos de outdoor para uma companhia de
telefonia móvel da Bahia, com um fotógrafo
super famoso de Salvador, o Saulo Kainuma,
que já era super premiado em trabalhos de
fotografia publicitária. Ele adorou o meu
trabalho e, depois deste, ainda fizemos
muitos outros juntos.
O Saulo é um fotógrafo muito respeitado, mas também de uma simplicidade e luz
contagiante. Sempre adorei trabalhar com
ele. É um dos meus fotógrafos preferidos em
Salvador. Hoje somos amigos e em fevereiro
accabei por convidá-lo para fotografar uma
parte do meu portifolio como make-up artist
aqui na Suíça. Ele topou na hora e fizemos
um trabalho super lindo em Salvador com
cinco modelos.
Como você conseguiu abrir caminho num
mercado competitivo como o da propaganda?
R. Eu acredito que por conta da minha
paixão pelo que faço, pelos contatos que
acabei fazendo e por acreditar no meu
16
Foto: Fabio Abu Chacra
O trajeto de Cachoeira, na Bahia, para a Suíça, foi longo e cheio de momentos interessantes. A
moda, porém, sempre fez parte da vida de Valéria Meier, que já trabalhou com desfiles, formação de modelos, campanhas publicitárias e mais recentemente, como maquiadora artística
para filmes de curta metragem. Com um filho recém-nascido, Valéria faz agora uma pausa e
aproveita para distribuir seu portfolio.
Modelo Miriam Araujo como «Oxumaré»
potencial. Mas, os maiores fatores que me
ajudaram neste mercado foi o profissionalismo com o qual eu encarei todo e qualquer
trabalho que recebia, fosse ele grande ou
pequeno, e a sorte (não posso deixar de citála). Esses dois fatores desempenharam um
papel decisivo na minha carreira em moda e
publicidade. Esta coisa do... «Estar no lugar
certo, na hora certa, com as pessoas certas...»
foi muito importante para mim.
Conte um pouco sobre sua vinda para a
Suíça. Quais foram as maiores dificuldades?
Você conseguiu continuar trabalhando na
sua área?
R. Em outubro de 2002 vim pela primeira
vez para a Suíça, mas não para trabalhar.
Vim como turista e, ao final de 3 meses,
retornei para Salvador para continuar trabalhando e cuidando do meu curso, que nesta
época passou a funcionar somente aos sábados. Consegui um visto de estudante com
validade de um ano para aprender alemão
em Basel e retornei à Suíça em novembro de
2003. Então tive que fechar meu curso de
modelos em Salvador e deixar meus trabalhos como make up artist e stylist e o gerenciamento da Bee. Em 2003 eu já era bem
requisitada, trabalhava muito, de domingo a
domingo, e foi muito difícil tomar a decisão
de deixar para trás toda uma carreira que foi
construída com muitas dificuldades num
período de 7 anos. Chegando aqui era tudo
diferente. De um dia para outro eu não
tinha mais meu trabalho, minha família e
meus amigos aqui juntinho de mim. Aprender a língua era para mim uma grande prioridade. Ligar a TV e não entender o noti17
CIGA-Informando Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007
➙ Continuação da página 21 Ping Pong Films
(Zurique) e Markenfilm (Alemanha e Suíça).
Investi muito em maquiagem e construí
eu mesma meu site. Um amigo da Ping Pong,
o Peter Lehner, me deu a idéia de fazer o
meu portifolio e, com a ajuda do Saulo
Kainuma e do Fábio Abu Chacra, um outro
fotógrafo de publicidade de Salvador, fiz um
trabalho lindíssimo em fevereiro de 2007 em
Salvador. Com o Saulo fiz o «Faces» e com o
Abu fiz o «Orixás», um conceito do Fábio
Abu que foi desenvolvido por mim. Fotografamos algumas modelos de Salvador, que me
foram cedidas pela Bee, como orixás do candomblé estilizadas, numa releitura moderna.
Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007 CIGA-Informando
com publicidade, já que você pode ser
chamado a qualquer hora para um trabalho
fora da sua cidade num horário onde todos
estão dormindo, por exemplo.
Quais foram seus maiores desafios até hoje?
R. Meu maior desafio foi a recuperação
da minha carreira na Suíça. O «voltar ao mercado», «voltar à ativa»... isso não foi fácil,
minha reafirmação como profissional. Acho
que contei, mais uma vez, com a sorte do
meu lado.
Que trabalho lhe deu maior satisfação? Por
quê?
R. Um trabalho que fiz ainda no Brasil
para o governo de Angola, com 13 modelos,
durante quatro dias. Era uma campanha de
esclarecimento sobre a AIDS. Tive que
pesquisar muito sobre a moda, a cultura e os
costumes de Angola, para não errar na produção de moda. Foi muito lindo fazer. adorei!
Aqui na Suíça gosto muito de trabalhar
com o Tobias e com a Andrea e a Nytia da
Streetcasting. Eles são pessoas maravilhosas
e o trabalho com eles flui numa energia
muito positiva. Adorei fazer um spot para o
cinema para o Sonntagszeitung («Unbekannter Weltstar») sobre o godzilla. A figura
principal deste spot era o controlador que
ficava dentro do boneco do godzila nas antigas filmagens do filme. O vídeo está no meu
site, na galeria C.
Que tipo de trabalhos você faz hoje na
Suíça?
R. Eu hoje só trabalho como Make-Up
Artist na Suíça, mesmo porque o trabalho
como Stylist depende de que você tenha
muito contato com lojistas. Estou super feliz
e adorando trabalhar aqui, mesmo que de
vez em quando.
Que diferenças você sente na forma de trabalhar aqui e no Brasil?
R. Existe uma diferença no trabalho
desempenhado no Brasil e na Suíça. A espontaneidade é, na verdade, a mesma. As pessoas que trabalham nesta área são sempre
super dispostas, alegres e abertas, seja no
Brasil, seja na Suíça. A diferença é de organização e valorização do trabalho. Aqui me
sinto mais valorizada como profissional. A
minha opinião como make-up artist conta
muito dentro de um trabalho, o que não se
nota no Brasil. No Brasil, você não recebe
muita atenção como make up artist. Aqui na
Suíça também recebo todas as informações
antes de um trabalho começar: layouts, fotos
das modelos, descrição do trabalho, etc. No
Brasil é um pouco desorganizado, mas no
final funciona também. O cache pago aqui
por um trabalho também é bem incentivador.
Que «toque brasileiro» você acha que traz
para o mercado suíço?
R. Minha flexibilidade. Estou sempre disposta a trabalhar até mais tarde, em qualquer lugar e a qualquer hora. Deste toque
brasileiro os suíços gostam muito! Flexibilidade é muito importante para o trabalho
Você tem experiência também de outros
países?
R. Sim, como falei, um trabalho feito
para Angola. Entretanto as fotos foram
feitas em Salvador.
Valéria Meier
Seu estilo de vida: quanto mais simples, melhor.
Menos e mais! Ela não deixa nada subir à cabeça e se
diz normal e sempre aberta. «Odeio ataques de frescura, muito comum no meio da moda... Adoro acaraje e estar sempre aprendendo. A vida é um constante
aprendizado, né?!»
Valéria está sempre rindo e fazendo piadas. É
tímida no começo das relações. Adora falar em público, mas até começar, morre de nervosismo e sempre
acha que não vai conseguir. «Depois que comeco,
pareco uma metralhadora», garante.
A artista adora estar sempre em atividade e
criando algo. Ela se considera, na verdade, uma
romântica irrecuperável.
Valéria Meier, 32 anos, nasceu na pequena cidade heróica de Cachoeira, na Bahia, onde começaram
as lutas para a independência do Brasil. De lá foi para
Salvador.
Formada em química pela Escola Técnica Federal
da Bahia, hoje CEFET, interrompeu os estudos de
Ciências Contábeis pela UNEB.
Suas grandes influências e exemplos de vida são
sua mãe, Francisca, seu pai, Iragildo, e o marido
Daniel. É fã também do Duda Molinos.
Como «casa de ferreiro espeto de pau», Valéria
não usa muita maquiagem e não se considera «vítima
da moda (risos)!»
COMUNIDADE CRISTÃ
Siranda Spielgruppe
LATINO-AMERICANA EM ZURICH
« A sua família nesta cidade »
IGREJA METODISTA
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Cultos: Terças-feiras, 19 horas
Pastor: Jairo Monteiro (077) 206 77 25
www.metodistadegenebra.ch
Mônica Costa Santos, Spilegruppeleiterin formada em
Bern, estará abrindo a partir de maio de 2008 um
Spielgruppe para crianças a partir de 3 anos de idade.
Seu objetivo é fazer um trabalho em português e alemão para que as crianças tenham uma preparação
para o «Kindergarten». Os interessados podem contactá-la por telefone ou E-mail.
As inscrições estão abertas a partir de novembro
através do Site: www.siranda.ch ou por
E-Mail: [email protected].
Aluguel de quartos
em Solothurn por um
período de 2 ou 3 meses.
As vagas serão limitadas e a sala será localizada
no seguinte endereço:
Grünauring 18, 8064 Zürich
Tel: 041 311 6318 /Celular: 079 824 7326
Contato: 032 621 50 11 (em espanhol)
Brasil na Festa das Nações de Frauenfeld
Quais são seus planos para o futuro?
R. No momento estou há uma semana
do final da minha gravidez. Eu estou fazendo uma pausa e daqui a mais ou menos um
ano vou retomar meus trabalhos como
Make-up artist na Suíça. O meu portifolio
sera distribuído nesta época.
Contato:
Valeria Meier www.valeriameier.com
E-mail: [email protected]
18
A Festa das Nações em Frauenfeld foi linda, muito bem organizada pela «Fachstelle für
Integration» da cidade de Frauenfeld. Julinho Martins e Banda Zoá representaram
o Brasil na parte dos shows e fizeram muito bem. O show foi sensacional!
Nos estandes, a ABEC e o Grupo Equilíbrio, de Thurgau, deram o toque brasileiro na festa.
(Colaboração de Arlete Baumann)
19
CIGA-Informando Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007
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Falando com o Consulado
A partir desta edição do CIGA-Informando estamos inaugurando a Seção
«Falando com o Consulado». Nela serão veiculadas perguntas freqüentes da
Comunidade Brasileiro ao Consulado e as respectivas respostas. Se você
quiser enviar-nos também sua pergunta, fique à vontade. Nós transmitiremos a pergunta às pessoas responsáveis e depois publicaremos as respostas.
Atendimento por telefone
P. Faz 2 semanas que tento ser atendida mas não
consigo. O que fazer, se mesmo o plantão consular
não funciona?
R. Com uma mudança na maneira de atendimento e
uma melhora na página da internet do Consulado,
esperamos melhorar o atendimento no balcão e diminuir a insatisfação quanto ao telefone. Na verdade, o
atendimento ao telefone existe e de maneira intensa.
Ocorre, no entanto, que cada atendimento telefônico se
torna prolongado porque as pessoas necessitam realizar
consultas que demandam verificações e explicações.
Dessa maneira, o atendimento prolongado a uma pessoa acarreta o não atendimento de outra. De cinco a
oito pessoas podem ser atendidas ao mesmo tempo
enquanto outras dez tentam e não o conseguem, naquele mesmo espaço de tempo. O atendimento pelo Plantão
Consular se restringe às situações emergenciais do tipo
prisão, acidente, morte e assim por diante. Principalmente, porque quem está com o celular pode não ter
condições de procurar documentos, verificar arquivos,
etc. Grande parte da consulta para tal celular de plantão
é para perguntar sobre seu passaporte, sobre o andamento de sua documentação de nascimento/casamento,
CPF ou Título de Eleitor. Com a finalidade de diminuir as
reclamações, em breve constará da mensagem eletrônica - Tel: (044) 206 90 20 - a indicação dos telefones diretos de cada setor, bem como o horário de atendimento
facilitado. Na nova página do Consulado na internet
também constarão, além dos números telefônicos, os emails de cada setor.
ou de outra nacionalidade às autoridades locais ?
(Polícia, etc.)
R. As Autoridades Consulares não têm o poder de polícia. Cabe a essa autoridade proteger seu nacional (residentes, de passagem e até aqueles que estejam irregulares perante as autoridades de imigração local) mas
também não pode compartilhar com ele de irregularidades. O Consulado pode informar, aconselhar, instruir
procedimentos. As Autoridades Consulares, segundo o
Art. 5º da Convenção de Viena, devem proteger, prestar
ajuda e assistência, no Estado receptor (Suíça), os interesses do Estado que envia (Brasil) e de seus nacionais
(brasileiros), pessoas físicas ou jurídicas, dentro dos limites permitidos pelo direito internacional. Baseado nesse
direito internacional e em acordos bilaterais, um Estado
(Brasil) poderá comunicar ao outro Estado (Suíça) atitudes ou atos considerados nocivos por cidadãos estrangeiros, mas será o Estado receptor (Suíça) quem se
encarregará do levantamento de dados, instauração de
processos, arquivamento, etc. Pelo mesmo direito internacional, dentro da área do prédio da Chancelaria do
Consulado e em sua residência (ou até mesmo na rua,
desde que o ato esteja ligado à sua função consular),
nenhum funcionário consular poderá ser abordado grosseiramente, ser agredido verbal ou fisicamente, e terá o
direito a solicitar proteção policial. Tal ato poderá ser
passível de processo judicial, instaurado tanto pelo
Estado receptor (Suíça) quanto pelo Estado que envia
(Brasil). Ao funcionário consular, todavia, cabe manterse, sempre que possível, sereno, paciente e cortês.
Dupla nacionalidade
P. Eu entro no Brasil com o meu passaporte
brasileiro. O que acontece se descobrirem que
tenho um passaporte suíço? Eu posso ter duas
nacionalidades?
R. Não há qualquer restrição quanto à múltipla
nacionalidade de brasileiros e que possuam nacionalidade originária estrangeira, seja em virtude de nascimento (jus solis) ou de ascendência (jus sanguinis).
CPF para não brasileiros
P. O senhor diz que o Consulado não pode emitir
CPF. A Receita Federal pede para entregar o formulário em uma representação diplomática brasileira. O que fazer ?
R. O que eu disse é que o Consulado não emite o Cartão
de CPF e apenas recebe e encaminha a solicitação. O
formulário preenchido deve ser entregue a uma representação diplomática que o encaminhará, com as cópias
dos documentos, para a Receita Federal no Brasil, via
malote diplomático.
Brasileiros na Suíça
P. Existe 45 mil brasileiros registrados no Consulado?
R. Não é isso. O que se tem é a estimativa de uma colônia brasileira de cerca de 40 mil em toda a Suíça. Sejam
residentes regulares ou não.
Denúncias
P. As autoridades brasileiras (no caso, o Consulado
Brasileiro) podem denunciar um cidadão brasileiro
20
Aposentadoria
P.Será que perco a minha aposentadoria no Brasil,
se eu tiver a dupla nacionalidade?
R. Aposentadoria é um benefício decorrente de um direito adquirido pelo trabalhador e, portanto, não estaria
atrelado a uma outra nacionalidade.
R. Se você já tem uma matrícula consular, para o seu
próprio benefício, é importante informar esse tipo de
dado. Numa necessidade de contacto urgente esta é a
maneira utilizada pelo consulado para falar ou enviar
correspondência.
Registro no 1º Ofício
P. Quando uma criança já tem o passaporte
brasileiro, ainda tem que registrar no Brasil em
Cartório de 1º Ofício? E é possível fazer isso pela
Internet ou pelo correio, daqui da Suíça?
R. Entendo que a pergunta se refere ao fato de já
ter a criança uma certidão brasileira fornecida pelo
Consulado e, conseqüentemente, um passaporte. A certidão emitida pela representação brasileira no exterior é
a primeira etapa da regularização da documentação,
isso incluindo, também, a certidão de casamento realizado no exterior. A etapa seguinte é a transcrição de tal
certidão em um Cartório de Primeiro Ofício no Brasil. A
certidão emitida no exterior é provisória e a emitida no
Brasil será definitiva. Em casos de dificuldades para
registro na cidade de seu interesse, o Cartório do 1º
Ofício do Registro Civil e Casamentos Marcelo Ribas em
Brasília – DF, que tem jurisdição sobre todo o território
nacional, poderá efetivar tais transcrições, mesmo à distância. O endereço e dados são os seguintes:
Passaporte para filhos de brasileiros/Viagem
somente com a mãe
P. O pai da criança não quer que ela tenha passaporte brasileiro. Ela não tem registro consular. O
que fazer se ela precisa viajar com a mãe ao Brasil?
R. Este é um caso muito especial e de difícil compreensão. Todo cidadão que tenha pelo menos um dos pais
brasileiro, tem o direito à nacionalidade brasileira. Tal
situação se definirá com a emissão de uma certidão de
nascimento brasileira. Se o pai é estrangeiro, como
entendo ter sido a origem da pergunta, caberá à parte
brasileira, no caso a mãe, ser a solicitante para tal prerrogativa e não haverá a necessidade da presença da
parte estrangeira. Para o passaporte é que haverá a
necessidade do consentimento do outro genitor. Se a criança já tiver uma outra nacionalidade e, obviamente, um
passaporte por essa nacionalidade, poderá viajar com
esse documento já que não é, ainda, um brasileiro, por
não possuir uma certidão de nascimento brasileira. O
que pode ocorrer e são muitos os casos, é que o agente
da Polícia Federal no Brasil, ao perceber que a criança
tem o direito à nacionalidade brasileira e por estar
acompanhada justamente por essa mãe brasileira, cobre
o documento pertinente e, por essa razão, até impeça a
saída da criança do país, por suscitar a dúvida da
existência ou não de tal documentação. Há também de
se lembrar que qualquer criança para sair do território
brasileiro, se não estiver acompanhada de ambos os
pais, o cônjuge presente deverá apresentar documentação comprobatória de que o outro cônjuge está consciente da viagem e deu autorização expressa para tal.
SCS Quadra 8, bloco B-60, sala 140E – 1º andar
Edifício Venâncio 2000, 70 333-000 – Brasília – DF
Tel.: 0055 (61) 3224-4026
FAX: 0055 (61) 3223-8081
E-mail: [email protected]
Autorizações de viagem
P. Com relação às autorizações de viagem, já que
temos muitas falhas de interpretação da lei, não
poderia o Consulado acertar esses detalhes com a
Polícia Federal no Brasil?
R. Os Consulados brasileiros têm autonomia
somente na área de sua jurisdição, não podendo, portanto, regularizar situações ou editar normas no Brasil.
O que as representações consulares fazem e com alguma freqüência, é, nos casos comprovadamente de controvérsia, comunicar isso à área competente do
Ministério das Relações Exteriores em Brasília e
aguardar as devidas instruções. Como interpretações
jurídicas são difíceis e requerem profunda análise,
muitas das vezes essas consultas denotam tempo para
uma resposta. O que temos feito no caso específico das
autorizações de viagem para menores, quando recebemos consulta formal, é a de solicitar ao interessado que
peça a algum familiar no Brasil para verificar junto à
Polícia Federal e à Vara da Infância e da Juventude da
cidade onde pretende ficar temporariamente, quais são
os procedimentos e documentos necessários.
Brasileirinhos Apátridas
P. Agora com a aprovação da lei dos brasileirinhos
apátridas o que é melhor fazer para obter um novo
passaporte para minha filha? E as certidões já
podem ser emitidas de acordo com a nova lei, já
que agora são todos brasileiros natos ? E as certidões já emitidas, como ficam ?
R. É bom deixar claro que, além de outras tramitações,
ainda faltaria a publicação da lei em Diário Oficial para
que tudo ficasse efetivado. Assim que isso ocorrer todos
os Consulados brasileiros receberão as instruções pertinentes. Desse modo, até que cheguem novas instruções,
temos que continuar agindo como antes.
Mudança de endereço
P. Mudanças de endereço precisam ser informadas
ao Consulado?
➙ Continua na página 22
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CIGA-Informando Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007
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Continuação da página 13
Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007 CIGA-Informando
com a falta de eficiência. No caso do Consulado-Geral
em Zurique há um número reduzido de funcionários. A
Chefia do Consulado tem consciência disso e vem solicitando providências junto ao Ministério das Relações
Exteriores em Brasília. Quanto à comunidade se manifestar - como por exemplo, enviando um abaixo-assinado solicitando um aumento do quadro de funcionários do Consulado para a melhoria do serviço, isso
é um direito e seria motivo de comunicação à Brasília,
sem que se configure uma solicitação ou exigência da
Autoridade Consular de Zurique.
Consulados Itinerantes
P. Seria possível se retornar aos Consulados
Itinerantes?
R. Os Consulados Itinerantes não podem ser efetuados
sem autorização prévia do Ministério das Relações
Exteriores em Brasília e, para tal, é necessária uma justificativa pertinente, bem como o detalhamento logístico do deslocamento. Portanto, tem-se que planejar com
antecedência. Há de se juntar à necessidade da comunidade, a disponibilidade de tempo e de pessoal do
Consulado, com a possibilidade financeira do Ministério das Relações Exteriores.
(As perguntas foram feitas durante o IX Seminário
de Grupos Brasileiros na Suíça e as respostas
foram enviadas pelo Vice-Cônsul Toiney Francis de
Abreu Barreto)
Número de funcionários
P. Se a coletividade se unir, não se pode aumentar
o número de funcionários consulares e a eficiência?
R. A eficiência, a meu ver, não está atrelada diretamente ao número maior ou menor de funcionários. A
eficiência é um dever de todo trabalhador em qualquer
esfera e pode ser conseguida com planejamento. Um
único funcionário pode e deve executar a sua tarefa
com eficiência. O que de fato existe é a correlação
entre o número de funcionários com a rapidez de execução de tarefas, o que muitas das vezes é confundida
Consulado Geral do Brasil em Zurique
Stampfenbachstrasse 138
8006 Zürich
Tel: (+41) 044 206 90 20 / Fax: 044 206 90 21
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22
País preserva cultura da imigração
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(Iphan) lançou em Santa Catarina em setembro o projeto
«Roteiros Nacionais de Imigração», inaugurando o conceito de
paisagem cultural no país. O cenário foi o Sítio Tribess, uma
pequena propriedade rural de Pomerode (SC), a "cidade mais
alemã do Brasil”. Localizado no Vale do Itajaí-Açu, o município destaca-se pela preservação das tradições, pelas belezas
naturais e a qualidade de vida. No lançamento houve apresentações de grupos de danças folclóricas da Alemanha e da
Itália. O evento contou com a presença do ministro Gilberto
Gil e de representantes dos ministérios do Turismo e do
Desenvolvimento Agrário, do governo de Santa Catarina,
Sebrae/SC, além de prefeitos dos municípios que integram as
regiões de imigração do Estado.
O objetivo do Iphan com as parcerias é de preservar a cultura
introduzida no país pelos imigrantes, presente na culinária, na
música, na arquitetura, nas festividades. O projeto visa valorizar a contribuição dos diversos povos que vieram para o
Brasil, entre eles a italiana, a alemã, a polonesa e a ucraniana.
A experiência teve início em Santa Catarina, envolvendo o
governo estadual e prefeituras. Em breve deverá abranger os
demais estados do Sul e Sudeste, onde o instituto já iniciou os
trabalhos de inventário e pesquisa.
Para garantir o envolvimento de outros órgãos públicos e parceiros nos roteiros, o Iphan e o Ministério da Cultura
propõem a assinatura de um termo de cooperação. O foco
principal dos Roteiros Nacionais de Imigração são as pequenas propriedades rurais. Serão estruturadas rotas turísticas e
desenvolvidas ações voltadas à agricultura familiar, à fixação
do homem no campo e à valorização e venda dos produtos
tradicionais.
(Fonte: Correio do Povo - Porto Alegre/RS - www.cpovo.net –
19.08.07, veiculado por www.brasilalemanha.com.br )
camadas de pele. Depois deve-se passar clara de ovo, levemente batida, só para que ela seja mais fácil de aplicar.
Isso funciona mesmo. Outro dia uma amiga foi pegar a
chaleira com a água em ebulição e queimou uma grande parte
da mão. Colocou então a mão em baixo da torneira por bastante tempo para tirar aquele calor inicial, pois a dor era violenta. Então, abriu dois ovos e separou as claras, bateu um
pouco e ficou com a mão na clara.
A mão estava tão queimada que, assim que ela colocava a clara
em cima, secava e ficava uma película, que ela depois ficou
sabendo que era colágeno natural. Ficou pelo menos uma hora
colocando camadas de claras na mão. À tarde, não sentiu mais
dor alguma e no dia seguinte apenas havia a marca vermelha
arroxeada onde havia queimado.
Ela pensou que ficaria com uma cicatriz horrível mas, para sua
surpresa, depois de 10 dias estava sem nenhuma marca do
acontecido, nada. Nem a cor da pele mudou. Aquela parte
queimada foi totalmente recuperada pelo colágeno existente
na clara de ovos, uma placenta cheia de vitaminas.
(Colaboração de Thereza Tribelhorn)
Remédio contra a tosse
Para parar uma tosse noturna em uma criança (ou adulto),
coloque Vick Vaporoub generosamente na sola dos pés na
hora de dormir, depois cubra com meias. Mesmo uma tosse
profunda, pesada, persistente cessará dentro de cerca de 5
minutos e continuará parada por muitas e muitas horas.
Funciona 100% das vezes, apesar dos cientistas do Conselho
de Pesquisa do Canadá (que o descobriram) não terem certeza
porque. É mais eficaz em crianças do que uma forte prescrição
de remédios contra tosse. Além disto, é extremamente
suavizante e confortante e as crianças dormirão profundamente. Adultos que já experimentaram o remédio notaram
comprovaram sua eficácia contra a tosse profunda, constante
e persistente. Eles disseram que a sensação era como se um
cobertor quentinho os cobrisse. A tosse parou em alguns minutos e eles dormiram sem tosse durante horas.
Biblioteca Digital
O Brasil mantém uma biblioteca digital gratuita, desenvolvida
em software livre, onde poderão ser encontradas obras literárias,
artísticas e científicas, e os programas do TV Escola, produzidos
pelo MEC, na forma de textos, sons, imagens e vídeos. O site
para acesso da biblioteca é: www.dominiopublico.gov.br.
Rede de Escritoras
A «REBRA - Rede de Escritoras Brasileiras» é uma organização cuja finalidade principal é divulgar mundialmente a literatura feminina do Brasil e as escritoras brasileiras.
Trabalhamos em cooperação com duas outras organizações
internacionais, que conosco mantêm identidade de
propósitos: a «WWORLD - Women World Organization for
Literature», com sede em Nova York, USA, e a «RELAT-Red de
Escritoras Latinoamericanas», com sede em Lima, Peru.
Gostaríamos de convidar a todos para conhecer maiores detalhes sobre nosso trabalho no seguinte endereço eletrônico:
www.rebra.org. E-mail para contato: [email protected].
(Colaboração de Joyce Cavalccante)
Notícias do Brasil em alemão
«BrasilienNachrichten (BN)» é uma revista produzida há
muitos anos pela Associação Brasilieninitiative Freiburg e.V.,
da Alemanha. Agora com novo layout, a revista está se
abrindo para conquistar mais leitores a anunciantes. Os 2 mil
exemplares de cada edição circulam por toda a Alemanha e,
através de uma agência de viagem, é divulgada também na
Áustria. A BN traz artigos sobre temas do Brasil – política,
economia, meio-ambiente, cultura, índios, notícias atuais e
também sobre projetos da Brasilieninitiative no Brasil. O
tema da última edição é a religião: igrejas pentecostais e
religião afro-brasileira. Escrita em alemão, a revista é destinada às pessoas que dominam essa língua. Mais informações:
www.brasilieninitiative.de ou [email protected].
(Colaboração de Peter von Wogau)
Tratamento natural para queimaduras
Num curso de «Agente de Saúde Comunitária» ensinaram
que, na hora da queimadura, seja lá a extensão que for, a
primeira providência é colocar a parte afetada debaixo de água
fria corrente até que o calor diminua e pare de queimar muitas
23
CIGA-Informando Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007
Em busca da paz
Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007 CIGA-Informando
Bolívia, com o apoio do Ministério de
Gênero, a fim de discutir o problema de violência sexual no país, revisar as leis existentes
que protegem as vítimas e desenvolver
recomendações para uma maior implementação dessas leis além do aumento do acesso
das mulheres aos serviços de saúde pública
adequados.
• Inicializou um modelo de aconselhamento em saúde para vítimas de violência
sexual, que incui aspectos legais, suporte psicológico e assistência médica no México.
• Inicializou vários projetos de violência
contra a mulher no Brasil, que visam a formação de uma rede de serviços de assistência
para mulheres e adolescentes vítimas da violência sexual e doméstica na região Norte do
Brasil
• Desenvolvimento de publicações que
evidenciem as proporções negativas do
impacto da violência na vida das mulheres.
• Medidas e intervenções recomendadas
para tratar do problema da violência contra
a mulher.
Andrea Regis
na esfera de atuação do FIZ, a mulher será
encaminhada ao profissional competente
pelo assunto. Nesse caso, obviamente, ela
pagará pelo serviço, visto que ele não será
prestado pelo FIZ.
O FIZ disponibiliza, além do atendimento
especializado, quatro publicações: um
prospecto sobre a entidade; um segundo
sobre o FIZ Makasi (que apoia vítimas do tráfico de mulheres no campo jurídico e psicosocial); um terceiro com conteúdo específico
para orientação à estrangeiras com permissão de dançarina de Cabaré; e, por fim, a
brochura Ilegal mas imprescindível, sobre a
situação das empregadas domésticas sem
autorização de permanência na região de
Zurique. Apenas a última tem custo (Fr 5-).
Todos podem ser solicitados pela internet.
Violência. Ação ou efeito de violentar, de
empregar força física (contra alguém ou
algo) ou intimidação moral contra (alguém);
ato violento, crueldade, força. A segunda
acepção que o dicionário Houaiss atribui à
palavra violência é o alvo do FIZ (Fachstelle
zu Frauenmigration und Frauenhandel und
eine Beratungsstelle für Frauen aus Afrika,
Asien, Lateinamerika und Osteuropa/Centro
de Informações para Mulheres da África,
Ásia, América Latina e Europa Oriental).
Fundada em 1994, a organização, independente e não-governamental (ong), integra
1000 membros, sendo a única em toda a
Suíça contra o Tráfico de Mulheres e outras
formas de exploração e violência às
migrantes da África, Ásia, América Latina e
Europa Oriental.
«Cuidamos dos casos mais difíceis»,
garante Carminha Pereira, que desde a fundação integra a equipe do FIZ, sendo coordenadora geral da entidade desde o ano
passado. «Existem vários tipos de violência
contra a mulher. A mais comum é a lesão física. Mas nem todas deixam marcas, como as
ofensas verbais e morais, difíceis de provar.
Contudo, todo e qualquer tipo de violência
deve ser considerado. A violência contra o
sexo feminino é um problema de saúde
pública em todo o mundo», relata a coordenadora do FIZ, cuja equipe possui oito pessoas e realizou 964 atendimentos em 2006,
entre consultas telefônicas e pessoais, todas
gratuitas. Ela acrescenta que os atos violentos acontecem em todos os níveis sociais,
econômicos e culturais.
Toda e qualquer mulher que esteja
sofrendo de violência doméstica pode procurar o FIZ (veja contato no final da página).
Além do carro-chefe violência, a ong é especializada no atendimento nas seguintes
áreas: Tráfico de Mulheres; Direito de
Permanência na Suíça e ilegalidade;
Separação e divórcio; e Trabalho em Cabarés
e Prostituição. Todas as consultas são gratuitas e devem ser agendadas previamente.
Caso o problema diagnosticado não esteja
As Nações Unidas definem violência contra
a mulher como:
«Qualquer ato de violência baseado na
diferença de gênero, que resulte em sofrimentos e danos físicos, sexuais e psicológicos da mulher; inclusive ameças de tais atos,
coerção e privação da liberdade seja na vida
pública ou privada». Conselho Social e
Econômico, Nações Unidas (1992).
A violência e os direitos da mulher
Vários acordos internacionais manifestam
claramente que a violência contra a mulher
constitui uma violação dos direitos humanos. Por exemplo:
• Em 1979, a Assembléia Geral das Nações
Unidas adotaram a «Convenção de Eliminação de todas as formas de discriminação
contra a mulher», conhecida como a Lei
Internacional dos Direitos da Mulher. Essa
convenção define o que se constitui discriminação contra a mulher e estabelece uma
agenda de ações a fim de acabar com a discriminação.
• Em 1993, a Assembléia Geral das Nações
Unidas aprovou a «Declaração da Eliminação
da Violência contra a Mulher», o primeiro
documento internacional de direitos
24
Foto: Andrea Regis
Ong realiza frente empreendedora contra a prática da violência doméstica contra mulheres na Suíça
Carminha coordena o FIZ desde o ano passado
humanos focado exclusivamente na violência contra a mulher. Esse documento afirma
que a violência contra a mulher viola e
degrada os direitos humanos da mulher em
seus aspectos fundamentais de liberdade.
• Em 1995, a Plataforma por Ação de
Beijing (da Quarta Conferência Mundial da
Mulher) chama a atenção dos governos a
«condenarem a violência contra a mulher e
eliminarem
alegações
baseadas
em
tradições, costumes, e religião como forma
de desculpas por se manterem afastados de
suas obrigações com respeito a «Declaração
da Eliminação da Violência contra a
Mulher». Saiba mais no site de Ipas North
Caroline (em inglês)
Referências Bibliográficas:
• Conselho Social e Econômico, Nações
Unidas, 1992. Relatório do Trabalho de
Grupo na Violência contra a Mulher Viena - Nações Unidas
• Ipas, 2001. Violência, Gravidez Indesejada
e Aborto: Um tema esquecido sobre os
direitos da mulher
• Banco Mundial, 1993. Relatório de
Desenvolvimento Mundial de 1993:
Investindo na Saúde. Nova Iorque, Oxford:
University Press
• Organização Mundial de Saúde, 1997.
Violência contra a mulher. Geneva, WHO.
• Federação Internacional em Planejamento
Familiar. Violência Baseada em Gênero.
Ipas e a violência contra a mulher
Ipas é uma organização focada nos elos
que ligam: violência contra a mulher,
gravidez indesejada, e o aborto inseguro em
seus processos, políticas e trabalho de
pesquisa em todo o mundo. As atividades de
Ipas nessa área incluem:
• Trabalho com a Sociedade de
Ginecologia e Obstetrícia de Monterrey, com
a Secretaria de Saúde de Nueva León na
organização de um simpósio referente ao
problema da violência contra a mulher que
ofereça recomendações em aconselhamento
na área de saúde às vítimas de violência.
• Organização do primeiro encontro
sobre violência sexual contra a mulher na
Serviço
FIZ
Badenerstrasse 134, 8004 Zürich
Entrada por trás do prédio
Tel: 01/240 44 22
(Segunda à quinta, das 9 às 13 horas)
Fax: 01/240 44 23
[email protected], www.fiz-info.ch
25
Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007 CIGA-Informando
CIGA-Informando Ano 9 - N° 49 - Novembro 2007
A respiração no controle da celulite
A respiração é de importância vital para todo ser vivente. Ela
assume uma importância ainda maior nas pessoas atingidas pela
celulite. A respiração, isto é, a inspiração de oxigênio e a expiração do óxido de carbono, purifica o sangue e favorece a combustão das toxinas, que constituem a «matéria-prima» da
celulite.
Infelizmente poucas pessoas sabem respirar corretamente. A
cada respiro enchemos nossos pulmões somente um oitavo de
sua efetiva capacidade. A perfeita e profunda respiração, ao contrário, produz uma maior oxigenação, que queima, como conseqüência, uma maior quantidade de toxinas. Porque essa combustão ajuda a dissolver a celulite, devemos tentar inspirar e
expirar a maior quantidade de ar possível.
Poucas pessoas sabem que a respiração é realmente uma forma de
nutrição. O corpo deve ser alimentado com oxigênio para funcionar. Pode-se sobreviver mais ou menos um mês sem comida,
mas sem oxigênio, resistimos somente alguns segundos. Se queremos um corpo esbelto e perfeito, sem inchaço e marcado por
celulites, devemos mudar nosso hábito de respiração, devemos
pensar na respiração como um processo essencial, nutritivo e vital.
Se mudar o medo de respirar, mudará a vida. Uma perfeita e
profunda respiração ajudará a ter um aspecto muito melhor e a
sentir-se muito melhor, dará mais vitalidade ao aspecto e acalmará os nervos. Respirando profundamente tem-se maior possibilidade de se manter a calma e de controlar as emoções. Se, ao
contrário, respirar-se de maneira apressada e superficial, a
mente se agitará e se tornará irritada. Portanto, não é de admirar que os experts de Yoga aconselham, antes de mais nada, uma
correta respiração para atingir uma paz mental e emocional. Os
exercícios de respiração da Yoga são especialmente indicados
para desenvolver a máxima capacidade dos pulmões e criar bons
hábitos respiratórios.
Diante da crescente quantidade de poluição e impurezas que
hoje em dia entram em nossos pulmões, a respiração Yoga tornase uma defesa necessária contra esses males, corrigindo assim a
respiração superficial, que reduz a vitalidade do organismo e
provoca cansaço crônico, falta de energia e também depressão
mental. A respiração profunda, portanto, nos reeduca a respirar
da maneira mais saudável possível.
Existem muitas maneiras de usar o oxigênio para combater e
vencer a celulite. Em primeiro lugar, tentar ser mais ativa. Com
isso automaticamente vai respirar de modo mais profundo. Usar
um pouco menos os meios de transporte e andar a pé, caminhar
sempre que puder. Se trabalha sentada, levante-se a cada hora,
caminhe e estique as pernas por alguns minutos. Procure não ter
tudo ao alcance das mãos. Assim será forçada a se levantar de
vez em quando para andar e pegar aquilo que necessita.
Em segundo lugar, tente evitar, se possível, ambientes impregnados de fumo. Se ficar durante uma noite em ambiente de
fumantes, apenas saia para uma área pura, faça uma respiração
profunda e purificadora. Sempre que possível, quando estiver
nas montanhas procure respirar corretamente. Faça o mesmo
quando estiver em uma praia, pois o ar salgado favorece a oxidação da impureza.
A pele também respira
Os pulmões não são os únicos órgãos que respiram. A pele, que
realiza 7% da respiração corpórea, está continuamente ocupada
em absorver oxigênio e eliminar óxido de carbono e outras
impurezas. Portanto, deixe sua pele respirar. Evite roupas feitas
com 100% de material sintético, que parecem impedir a pele de
respirar corretamente. Em sua casa, deixe seu corpo livre, sem
vestir nada, de modo que o ar fresco possa circular livremente,
usufruindo do ar natural, sem limitações ao redor do seu corpo,
como um banho de ar fresco. Se tiver sempre em mente que a
respiração é uma forma de nutrição, será instintivo melhorar seu
hábito respiratório.
Pergunte a um expert em Yoga como fazer a respiração completa (profunda) e a respiração purificadora. Para quem quiser,
posso dar algumas explicações a respeito dessas formas de respiração e mais informações sobre celulite através do meu E-mail.
Infelizmente não posso responder a essas questões pelo telefone
do meu centro estético por não haver tempo.
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