faculdades integradas ipiranga curso tecnólogico de estética e

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faculdades integradas ipiranga curso tecnólogico de estética e
FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA
CURSO TECNÓLOGICO DE ESTÉTICA E COSMÉTICA
ATHINA COSTA DA SILVA
INAMAR GUIDÃO RAMOS
ALTERAÇÕES CAPILARES: Uma revisão da literatura sobre as afecções que
acometem a haste capilar e o couro cabeludo.
Belém
2013
FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA
CURSO TECNÓLOGICO DE ESTÉTICA E COSMÉTICA
ATHINA COSTA RAMOS
INAMAR GUIDÃO RAMOS
ALTERAÇÕES CAPILARES: Uma revisão da literatura sobre as afecções que
acometem a haste capilar e o couro cabeludo.
Trabalho de Monografia apresentado ao
Curso Tecnológico em Estética e
Cosmética das Faculdades Integradas
Ipiranga como requisito parcial para
obtenção do título de Tecnólogo em
Estética e Cosmética, na modalidade
monografia.
Orientadora: Prof.ª Esp. Tatiane Freitas
Belém
2013
ATHINA COSTA DA SILVA
INAMAR GUIDÃO RAMOS
ALTERAÇÕES CAPILARES: Uma revisão da literatura sobre as afecções que
acometem a haste capilar e o couro cabeludo.
Trabalho de Monografia para obtenção de
grau no curso de Tecnólogo em Estética e
Cosmética das Faculdades Integradas
Ipiranga, na tipologia Monografia.
Orientadora: Prof.ª Esp. Tatiane Freitas
Data:_____________________
Resultado:_________________
BANCA EXAMINADORA:
Profº:_______________________________________
Assinatura: __________________________________
Profº:_______________________________________
Assinatura: __________________________________
Belém
2013
Dedicamos este trabalho primeiramente a Deus, pois sem ele, nada seria possível. A
toda a nossa família, Mães em especial a D. Izabel Nunes Guidão pelo apoio
incondicional, Marido, filhos e irmãos pelo esforço e dedicação e compreensão em
todos os momentos desta e de outras caminhadas e aos nossos mestres e
professores.
Agradecemos a Deus, aos nossos familiares pelo apoio e força durante este trajeto,
aos nossos Mestres e Professores pela transmissão de conhecimento sempre nos
apoiando e ajudando, aos nossos orientadores Tatiana Freitas e Augusto Ruffeil e
aos nossos amigos de classe pela convivência diária.
“O Sucesso não é a chave para a
felicidade, a felicidade é a chave para o
sucesso, se você ama o que faz, você
será bem sucedido”. (Albert Schweitzer)
RESUMO
Os cabelos além de ter a função de proteção e isolante térmico para o couro
cabeludo é também a parte essencial para a imagem do ser humano lhe conferindo
uma aparência bonita e saudável, mas como todas as partes do corpo humano, os
cabelos precisam de condições essenciais para se manter saudáveis, que vão
desde uma boa alimentação até o uso de cosméticos específicos para os mesmos,
onde na ausência de qualquer um desses fatores, além de exposição solar
excessiva, distúrbios da vida moderna como as patologias psicológicas, stress e
alterações hormonais podem desencadear patologias diversas que quando não bem
diagnosticadas e devidamente tratadas, pode levar a uma terapêutica que em vez de
curar pode piorar o quadro, levando a patologias mais graves e até mesmo a perda
definitiva dos fios. Esta monografia tem como objetivo Informar às afecções que
acometem a haste capilar e o couro cabeludo, os possíveis tratamentos e recursos
que a terapeuta em estética tem como ferramentas de trabalho, onde através de
pesquisa bibliográfica observou-se uma grande quantidade de afecções capilares
que podem se manifestar isoladamente ou em conjunto, suas características, causas
e forma de manifestação, assim como os recursos existentes como a eletroterapia
dos aparelhos de alta frequência e a argiloterapia.
Palavras Chave: Afecções capilares, Alopecias, eletroterapia, argiloterapia
ABSTRACT
The hairs in addition to the function of protection and insulation to your scalp, it is
also the essential part for the image of the human being, giving you a beautiful
appearance and healthy, but like all parts of human body hair needs conditions
essential for maintaining healthy, ranging from good nutrition to the use of specific
cosmetic therefor, wherein in the absence of any of these factors, as well as
excessive sun exposure, disorders of modern life such as psychological disorders,
stress and hormonal changes can trigger various pathologies that when not properly
diagnosed and treated well, may lead to therapies that instead of curing may worsen,
leading to more serious diseases and even permanent loss of wires. This monograph
aims to inform diseases that affect the hair shaft and scalp, possible treatments and
resources that the therapist has the aesthetic tools, through a literature where there
was a lot of Hair disorders that can manifest separately or together, as well as their
characteristics, causes and manifestation, as well as existing resources such as
electrotherapy devices of high frequency and argiloterapia.
Keywords: capillary disorders, alopecia, electrotherapy, argiloterapia
LISTAS DE FIGURAS
Figura 1 - Ciclo de vida do cabelo
17
Figura 2 - Psoríase Vulgar no couro cabeludo
19
Figura 3 - Folículo piloso com alterações inflamatórias
19
Figura 4 - Couro cabeludo com pústula
20
Figura 5 - 5 Alopecia total
21
Figura 6 - Alopecia androgênica grau III
22
Figura 7 - Alopecia traumática por tração dos cabelos
23
Figura 8 - Hábito compulsivo de arrancar os cabelos
23
Figura 9 - Escalpelamento Total
24
Figura 10 - Alopecia Pós Parto
25
Figura 11 - Alopecia masculina
25
Figura 12- Alopecia frontal fibrosante com rarefação grave frontoparietal
26
Figura 13 - Alopecia cicatricial folículo piloso atrofiado
27
Figura 14 - Couro cabeludo com caspa
28
Figura 15 - Haste do cabelo mostrando um nó
29
Figura 16 - Mostrando uma divisão longitudinal da haste do cabelo
30
Figura 17 - Cabelos mostrado um nó invaginado
31
Figura 18 - Cabelos mostrado um nó invaginado
32
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Vitaminas e suas funções para o couro e haste capilar
35
Tabela 2 - Minerais e suas funções, importância e carência para os cabelos
36
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
11
2 OBJETIVOS
13
2.1 OBJETIVO GERAL
13
2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS
13
3. REFERENCIAL TEÓRICO
14
3.1 A ESTRUTURA DO COURO CABELUDO E HASTE CAPILAR
14
3.2 FASES DO CRESCIMENTO DOS CABELOS
16
3.3 AFECÇÕES QUE ACOMETEM O COURO CABELUDO
18
3.3.1 Psoríase Vulgar
18
3.3.2 Foliculite
19
3.3.3 Alopecias
3.3.3.1 Tipos de Alopecias:
3.3.4 Caspa
3.4 AFECÇÕES QUE ACOMETEM A HASTE CAPILAR
20
20
27
28
3.4.1 Triconodose
29
3.4.2 Tricoptilose
29
3.4.3 Tricorrexe nodosa
30
3.4.4 Pili torti
3.5 TERAPIAS CAPILARES
31
32
3.6 AVALIAÇAO PELO PROFISSIONAL DE ESTÉTICA
34
3.7 PAPEL DA ESTETICISTA NAS AFECÇÕES
35
4 METODOLOGIA
37
5 DISCUSSÃO
38
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
39
7 REFERÊNCIAS
41
11
1 INTRODUÇÃO
Conforme Dawber e Neste (1996), embora os pelos não sejam uma exigência
para a existência física do homem, eles são extremamente importantes para o
equilíbrio social e psicológico da pessoa, conforme cita Pereira (2001) os seres
humanos preocupam-se com os cabelos desde o início da humanidade. O cabelo
está diretamente ligado à estética, à aparência das pessoas, pois funcionam como
moldura para o rosto.
Os cabelos estão vinculados à necessidade do ser humano de se embelezar,
nos homens a autoestima de se tornar mais atraente causa uma expectativa de
beleza e a perda do cabelo é sempre traumática (VASCONCELOS E COLS. 2008).
Os cabelos não são apenas um aliado estético ao nosso organismo, além da função
estética, têm função de proteção, contra traumatismo craniano e contra radiação
solar, funcionando também como isolante térmico. Os cuidados com os cabelos
variam de acordo com a cultura, crença, classe social, porém uma coisa é certa a
veneração aos cabelos vem desde os primórdios da humanidade, mudando ao longo
do tempo, se adaptando as inovações proporcionadas pela ciência (PEREIRA,
2001).
Segundo Pereira (2001), ao longo do tempo os cabelos vêm fascinando toda
a humanidade sendo esta a razão da quais inúmeras fórmulas, poções mágicas,
medicamentos exóticos e milagrosos foram criados para a sua manutenção,
embelezamento e o tratamento de sua perda, enfim em todos os tempos houve
preocupação com o tratamento dos cabelos. Para tratar tais afecções capilares os
tecnólogos em estética e cosmética utilizam a terapia capilar que segundo
Vasconcelos e cols. (2008) é uma técnica de avaliação das alterações do couro
cabeludo e da haste capilar, que deve ser feita durante o preenchimento da ficha de
anamnese, com a finalidade de tratar com produtos cosméticos, problemas
decorrentes do próprio organismo ou por agressões químicas e mecânicas.
As afecções capilares são pouco divulgadas. Os meios de comunicação
(rádio, televisão, livros, revistas) geralmente não abordam esse tema, dificultando o
acesso da população sobre esse assunto, aumentando os casos sem que haja os
devidos cuidados de prevenção e tratamento. Diante disso, nota-se a necessidade
de reunir essas alterações que acometem a haste capilar e couro cabeludo definindo
suas possíveis causas. As alterações capilares mais conhecidas são a alopecia e a
12
dermatite seborreica, que são alterações do couro cabeludo, mas além dessas
temos ainda alterações que afetam a haste capilar que são a triconodose, tricorrexe
nodosa, tricoclasia, moniletrix, pilitorti. As alterações capilares podem ser
consequentes de fungos, tração, exposição a agentes agressores, decorrentes de
má higienização e da falta de cuidados específicos para essa parte do nosso corpo.
Para prevenir e tratar tais alterações tem-se a necessidade de primeiro conhecer
cada alteração, estudá-las, para posteriormente procurarmos como proceder diante
de cada caso, buscando tratamentos adequados utilizando as técnicas corretamente
e o auxilio de produtos cosméticos indicados para tratamentos capilares.
De acordo com Dawber e Neste (1996), os pelos crescem de folículos que
são invaginações semelhantes a uma meia do epitélio superficial, cada um dos quais
envolve na sua base uma pequena área da derme conhecida como derme papilar
dérmica. De forma embriológica o primeiro sinal de surgimento do folículo piloso é
uma coleção de células que se ligam adjacente à epiderme fetal, no estágio de
periderme do desenvolvimento cutâneo, mesmo antes que a camada córnea tenha
sido formada (PEREIRA, 2001).
A haste capilar é composta por três partes: cutícula, córtex e medula. A
cutícula é formada por células de queratina superpostas e muito unidas, tem a
função de proteger o córtex e controlar o conteúdo de água da fibra, já o córtex é
formado por células alongadas e também muito unidas, responsável pela estrutura
do pelo, enquanto a medula consiste em uma coluna formada por células grandes e
anucleadas na parte central da haste capilar. (HARRIS, 2005)
A exposição da haste capilar e do couro cabeludo ao sol, poluição,
tratamentos químicos como descoloração, alisamentos, colorações, falta de higiene
e processos mecânicos como escovar, pentear, atrito com travesseiros, no ato de
prender, levam os fios à degradação e surgimento de fungos ocasionando em
afecções que comprometem a saúde tanto da haste como do couro cabeludo, tais
como caspa, alopecias, tricoptilose, triconodose, entre outras, que serão relatados
neste trabalho, onde serão ainda sugeridos alguns tratamentos e cuidados para tais
afecções.
13
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Informar às afecções que acometem a haste capilar e o couro cabeludo e os
tratamentos aplicados pela estética capilar.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Identificar as alterações que acometem a haste capilar e o couro cabeludo;
 Definir as possíveis causas dessas afecções;
 Informar sobre os possíveis tratamentos destas afecções.
14
3. REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 A ESTRUTURA DO COURO CABELUDO E HASTE CAPILAR
A pele é um dos maiores órgãos do corpo humano, sendo uma membrana de
camada dupla que envolve toda a superfície do exterior do corpo. Existem
basicamente dois tipos de pele em nosso organismo, a pele glabra, lisa, sem pêlos e
com espessa camada queratinizada (palmas das mãos e plantas dos pés) e a pele
pilificada, mais fina, apresentando sulcos e pregas características (resto do
organismo) (HARRIS, 2005).
A pele se estrutura em três camadas, a epiderme e a derme e a hipoderme. A
camada mais superficial é a epiderme, que é um epitélio pavimentoso e estratificado,
compactada e impermeável, perfurada apenas por poros dos folículos pilossebáceos
e das glândulas sudoríparas (PEYREFITTE, 1998; HERNANDEZ e MERCIERFRESNEL, 1999; HARRIS, 2005).
A epiderme é composta por quatro tipos de células, primeiro temos os
queratinócitos, que representam 80% do conjunto das células epidérmicas, são as
mais numerosas e especializadas em produzir queratina, que é uma substância
muito resistente que preenche as células mais superficiais da epiderme formando a
camada córnea (PEYREFITTE, 1998; HARRIS, 2005). Em seguida encontramos os
melanócitos que formam 13 % das células da epiderme, eles são responsáveis pela
produção de pigmento da pele (PEYREFITTE, 1998). Temos ainda as células de
Langerhans e as células de Merkel que são respectivamente responsáveis pela
imunidade e receptor do sentido do tato (PEYREFITTE, 1998).
O sistema epitelial da pele tem suas funções delimitadas, sendo as principais
funções proteger as estrutura internas do ambiente externo, a diferença entre a pele
e os diversos sistemas epiteliais é que a pele esta exposta ao meio externo e os
demais sistemas epiteliais estão protegidos de agentes agressores como a radiação
solar, portanto a pele serve de fronteira entre o organismo e ambiente, a pele tem
diferentes funções como a manutenção da sua integridade e da integridade do
organismo contra agentes externos, regulação da temperatura, barreira à prova
d’agua, metabolizar a vitamina D, tem a função de absorção de luz ultravioleta,
protegendo o organismo de seus efeitos danosos e funções estéticas e sensoriais.
(HARRIS, 2005).
15
Segundo Peyrefitte (1998), a derme é um tecido conjuntivo, portando
constituído por células e por uma abundante matriz extracelular, onde circulam os
vasos sanguíneos e linfáticos. É na derme que encontramos a inserção dos anexos
cutâneos. Os anexos cutâneos se diferem em três grupos, o aparelho pilossebáceo,
a glândula sudorípara écrina e a unha. O aparelho pilossebáceo é uma entidade
anatômica e funcional que compreende o pêlo propriamente dito, originário de um
“saco” alongado derivado da epiderme, denominado folículo piloso; e anexos como:
glândula sebácea, glândula sudorípara apócrina e músculo pilomotor. Há três
espécies de pêlos. Os pêlos propriamente dito, chamados de pêlos terminais, que
são os cabelos, os cílios e as sobrancelhas. A pelugem que é fina e quase invisível
recobre a maior parte da superfície cutânea. O lanugo que constitui uma diversidade
de pêlos que se encontram no feto e no neonatal.
Segundo Wichrawski, (2007) O couro cabeludo constitui as partes mole que
cobre a calota do crânio e face posterior da borda do crânio, é composta de músculo
occipital na parte posterior, do músculo temporoparietais nas laterais, da gálea
aponeurótica na parte superior do crânio e do tecido celular; a pele do couro
cabeludo é espessa com reduzida concentração de melanina e é protegida pelos
cabelos e como em outras partes do corpo é composta por três níveis epiderme,
derme e hipoderme ou células subcutâneo.
A característica dos fios dos cabelos podem ser liso, ondulados ou crespos
(cilíndrico, oval ou elíptico).
Halal (2012) relata que no couro cabeludo existe cerca de cem mil folículos
capilares e cada folículo é criado por uma relação entre a derme e a epiderme. De
acordo com Harris (2005), o folículo pilossebáceo se origina a partir do crescimento
oblíquo ou curvado de células epidermais dentro da derme, sendo canalizado para
formar uma estrutura relativamente imóvel da raiz. É o folículo piloso que determina
a forma do cabelo (PEYREFITTE, 1998). O folículo piloso se divide em dois
segmentos, superior e inferior. O segmento superior é a parte permanente do folículo
e se estende desde a inserção do músculo piloeretor no folículo, até a superfície da
pele, já o segmento inferior do folículo piloso encontra-se entre a inserção do
músculo piloeretor até a base do bulbo, está é a parte transitória do folículo
(PEREIRA, 2001). Halal (2012) cita que, enquanto o canal folicular cresce em
direção à derme ocorrem mudanças importantes nessa estrutura, como o surgimento
de várias pequenas protuberâncias como sacos na parte superior do folículo, uma
16
dessas protuberâncias se torna uma glândula sebácea, o sebo desta glândula é
secretado no folículo capilar, lubrificando-o.
A haste é formada por três partes, cutícula, córtex e medula. A medula é a
parte mais interna da haste, localizada no centro dos fios fracamente queratinizadas
e mal interconectada, nem todos os fios possuem medula. Depois encontramos o
córtex, que é responsável pela estrutura do pelo, é nesta parte do fio que achamos a
melanina, que é o pigmento responsável pela cor dos pelos, sendo a maior parte da
fibra capilar, constituído por queratina, enxofre e cisteína. E por fim temos a cutícula,
uma camada incolor e transparente, é a parte mais externa da fibra capilar, a
cutícula são camadas superpostas de queratina, aparentando as escamas de
peixes, tendo como função proteger o córtex e controlar a quantidade de água da
fibra (VASCONCELOS E COLS., 2008).
3.2 FASES DO CRESCIMENTO DOS CABELOS
O ciclo biológico do cabelo é dividido em três fases, a de crescimento;
repouso e de queda. A fase de crescimento denominada de fase Anágena é o
período em que a matriz se mantém em atividade mitótica onde o fio é produzindo
de forma contínua, a matriz encontra-se em forma de taça envolvendo a papila
dérmica, esta matriz produz a haste e a bainha radicular interna. O pêlo se
apresenta em haste e raiz, a raiz é a parte profunda encontrada no folículo piloso, a
haste é uma estrutura cilíndrica alongada e altamente composta por células de
queratina orientadas e bioquimicamente estruturadas para resistirem a processos
degenerativos tais como fricção, estiramento, dobra e radiação ultravioleta (HARRIS,
2005).
Fase Catágena é a transição e a divisão celular e uma evolução na base da
superfície, tendo duração de três a quatro semanas. Na Telógena após três meses a
catágena, a papila ganha vida e surge um novo fio empurrando o que está morto
nesta fase o cabelo tem queda naturalmente tendo duração de três a quatro meses.
85% dos pelos estão nesta fase (CARVALHO, [S.D.]).
Após o período da fase de crescimento que varia entre três a cinco anos,
podendo chegar até dez (HALAL, 2012) a matriz para de proliferar, se desprende da
papila dérmica deslocando-se no sentido da superfície da pele, entrando na fase
catágena, nesta fase há um engrossamento e enrugamento da membrana vítrea, até
17
que o bulbo fique totalmente queratinizado, durante esta fase o folículo se prepara
para novo crescimento (renovação da fase anágena), a duração desta fase é em
média de duas a três semanas, 10% dos pelos encontram-se nesta fase (PEREIRA,
2001; HALAL, 2012; CARVALHO, [S.D]).
A partir daqui encontramos o cabelo na fase telógena (repouso), cujo, o
bulbo queratinizado assume a forma de clave tendo no seu interior grânulos de
melanina. É na fase telógena que a bainha radicular interna desaparece totalmente e
da bainha radicular externa só sobra o saco epitelial que envolve a clava e o eixo do
cabelo envelhecido pode cair durante essa fase ou é empurrado para fora por um
novo fio que está crescendo (PEREIRA, 2001).
O folículo permanecerá em repouso nesta fase em torno de três a seis
meses, apenas 5% dos pelos estão nessa fase (HALAL, 2012; CARVALHO, [S.D]).
Dentre as principais fases do ciclo de vida do cabelo, Harris (2005) destaca as
três fases do crescimento linear do cabelo.
Nunes (2013) afirma que o ciclo biológico do cabelo é dividido em três fases,
sendo Crescimento (Anágena), Catágena (repouso) e Telógena (queda), conforme a
figura abaixo:
Figura 1: Ciclo de vida do cabelo
Fonte: Nunes, 2013
18
A haste capilar e composta de vários elementos químicos, onde destamos
uma proporção maior dos seguintes elementos (NUNES,2013):

Carbono – 45%

Hidrogenio – 7%

Oxigênio – 28%

Nitogênio – 15%

Enxofre – 5%
Sendo que Nunes (2013) afirma ainda a existência de outros elementos na
composição da haste como: Ferro, Cobre, Zinco, Iodo , além de vinte tipos diferentes
de aminoacidos, água, proteinas e lipídios.
3.3 AFECÇÕES QUE ACOMETEM O COURO CABELUDO
A nutrição capilar é muito importante para percebemos a saúde dos cabelos,
o crescimento é continuo e variável em torno de cinquenta a cem fios diários,
havendo uma queda maior que estes citados, podem ser o desencadeamento de
uma possível afecção capilar, onde é recomendada uma investigação, sendo a
alopecia a patologia de perda de cabelo mais conhecida. (NUNES, 2013).
3.3.1 Psoríase Vulgar
É uma doença considerada não contagiosa que pode surgir em varias regiões
do corpo, a predisposição genética pode caracterizar a doenças. a Psoríase Vulgar
se caracteriza pelas regiões com bordas vermelhadas é inflamadas, é uma doença
de pele crônica e não contagiosa, que aparece no couro cabeludo, joelhos e
cotovelos, caracterizada por placas grosas e aderida na pele (LOPES, 2006).
Nunes, (2013) cita que apesar da Psoríase Vulgar ser uma patologia
determinada geneticamente, ainda não se tem uma cura definitiva, sendo
caracterizada por placas avermelhadas, com escamas brancas ou rosadas e que
sangram com facilidade, afetando de 1 a 6% da população. Conforme mostra a
Figura 2 da Psoríase Vulgar acometendo o couro cabeludo:
19
Figura 2: Psoríase Vulgar no couro cabeludo
Fonte: Nunes, 2013
3.3.2 Foliculite
É uma infecção do folículo piloso, causada através de bactérias e se
apresenta pela presença de pústula, eritema, edemas e abscesso de vários
tamanhos, podendo ter deslocamento de pele podendo ainda ter comedões e
cicatrizes hipertróficas que destrói o folículo piloso causando alopecia na área
afetada no couro cabeludo e face (BARROS E COLS., 2008), a Foliculite, se
diferencia visivelmente do pelo normal conforme a figura abaixo:
Figura 3 folículo piloso com alterações inflamatórias
Fonte disponível em: http://amigosdacura.ning.com/profiles/blogs/galera-tenho-foliculite-no-couro-cabeludo
20
A foliculite quando não tratada chega a sua fase inflamatória aguda, com presença
de pústulas,podendo levar a alopecia cicatricial, conforme a figura abaixo:
Figura 4: Couro cabeludo com pústula
Fonte disponível em:http://dermatologia.net/novo/base/doencas/ds.shtml
3.3.3 Alopecias
Para Vasconcelos e Cols. (2008) é uma doenças caracterizada pela redução
ou ausência de cabelo, causada pela queda excessiva de cabelos em certa região,
que pode ser originada também pela falta de varias vitaminas, assim como por uso
de cosméticos, causas hormonais e até transtornos psicológicos.
Segundo Nunes, (2013, p. 75) “A Alopecia pode acometer pessoas de
qualquer sexo e qualquer idade, estando muito vinculada ao sistema imunológico do
organismo, estando ainda associada a uma ocorrência grave da esfera emocional”
Segundo ainda Vasconcelos e Cols. (2008) As alopecias são divididas em
cicatriciais e não cicatriciais, as alopecias de ordem cicatricial apresentam como
característica a irreversibilidade no crescimento dos cabelos, já nas alopecias não
cicatriciais os folículos pilosos permanecem íntegros, sendo estes tipos de alopecias
o passivos a de tratamentos estéticos. As alopecias podem ser congênitas,
androgênicas, total, areata por tração.
3.3.3.1 Tipos de Alopecias:

Alopecia Congênita é a ausência parcial ou total de cabelos, seu
desenvolvimento pode surgir de forma isolada ou fazer parte de uma
21
série de anomalias ou síndrome,sendo observada em crianças depois
de meses de nascido ou quando os cabelos começarem a crescer
(DAWBER e NESTE, 1996 e PEREIRA, 2001).

Alopecia por Compressão ocorre após uma compressão forte e
duradoura no couro cabeludo, uma das causas são as cirurgias
demoradas, onde os casos mais relatados são quando esta cirurgia é
feita na região da nuca, pois esta pressão causa isquemia localizada
causando queda capilar, a maior parte dos cabelos que caem são
anágeno
distrófico,
caracterizando
um
deflúvio
anágeno
total
(KOSSARD, 1994 apud PEREIRA, 2001).

Alopecia Total é um defeito hereditário, podendo apresentar de forma
isolada ou associada. Os folículos pilosos estão ausentes na vida
adulta, mesmo quando o revestimento piloso fetal era normal. O cabelo
do couro cabeludo muitas vezes é normal ao nascimento, mas é
perdido entre o primeiro e sexto mês e depois não cresce mais, ou
apresenta um crescimento muito irregular, em outros casos o couro
cabeludo era totalmente desprovidos de cabelos ao nascimento assim
permanece (DAWBER e NESTE, 1996). Conforme a figura abaixo:
Figura 5 Alopecia total
Fonte: disponível em: http://www.indiamart.com/alopeciatreatment/new-items.html
22

Alopecia Androgenética acomete tanto mulheres como homens, sendo mais
acometida nos homens, que apresentam entradas na parte frontal da cabeça.
Este tipo de alopecia se dá devido à herança genética e pela ação dos
andrógenos, principalmente a testosterona (VASCONCELOS E COLS., 2008).
Kede e Sabatovich (2004) dizem ainda que esta alopecia é multifatorial, pois
tem origem genética e hormonal e apesar desta condição ser tão comum
ainda é considerada como um sinal fisiológico do envelhecimento, e para
muitos é motivo de desconforto levando a redução na qualidade de vida, pois
gera baixa autoestima.
A alopecia androgenética não se dá pela perda dos cabelos, a perda
ocorre apenas em casos muito graves, o que ocorre neste tipo de alopecia é
um processo de miniaturização gradual e progressiva dos folículos pilosos
nas áreas afetadas, transformando o pelo terminal em velo, como resultado
do efeito andrógeno nos folículos que estão susceptíveis nas regiões
frontotemporal e vértex no homem (KEDE e SABATOVICH, 2004; NUNES,
2013).
A figura abaixo mostra os efeitos da alopecia androgenética do grau III:
Figura 6 Alopecia androgênica grau III
Fonte: Nunes (2013)
 Alopecia Traumática é gerada por qualquer fator traumático que afeta o couro,
pode ser classificado: Cosmética ou Química que é atingida pelo uso de
cosméticos aplicados incorretamente; Tração: divididas em Aguda (acidental
ou deliberada) como o escalpelamento e Crônica causadas por penteados,
23
tranças, presilhas e elásticos; Compulsiva como a Tricotilomania que e o
hábito de compulsão do individuo sendo repetitivo e proposital gerando um
transtorno obsessivo, muito comum em crianças e pessoas nervosas;
Pressão ou Fricção comum em casos de coma, imobilização em neonatos e
massagem
vigorosas;
Calor
por
uso
de
secadores
e
onduladores
(KOSSARD, 1994 apud PEREIRA, 2001).
A figura seguinte mostra a Alopecia Traumática provocada por Tração nos fios do
cabelo:
Figura 7: alopecia traumática por tração dos cabelos
Fonte disponível em: http://www.medstetica.com.br/o-que-tratamos/na-dermatologia/alopeciastraumaticas/
A figura abaixo mostra a alopecia traumática ou tricotilomania por hábitos de
arrancar os cabelos:
Figura 8: hábito compulsivo de arrancar os cabelos
Fonte disponível em: http://www.mulherbeleza.com.br/dicas/tricotilomania-o-que-e-tratamento/
24

Escalpelamento é um acidente comum na região amazônica, onde o meio de
transporte normalmente são embarcações que não possuem coberturas no
eixo do motor causando mutilação principalmente mulheres e crianças.
É um tipo de Alopecia Traumática Aguda cuja lesão traumática decorre de
uma brusca tração seguida da extração couro cabeludo (escalpe), onde a
força de tensão e a firme aderência à pele fazem com que o couro cabeludo
seja arrancado ao nível da camada sub-aponeurótica ou tecido areolar frouxo
(MAGNO e Cols., 2012).
Macedo e Cols., (2011) afirma que o escalpelamento gera lesões graves e
importantes, chegando a afetar a audição e a visão, provocando alopecia
definitiva, causando infecções cutâneas, trauma encefálico, osteomielite e
muita hemorragias, que pode levar a morte por choque hemorrágico.
Esta subdividido em parcial e total dependendo do grau da lesão, conforme
afirma Magno e Cols., (2012 p.2).
“O escalpelamento pode ser classificado em parcial quando afeta
somente os tecidos moles, e total (ou incompleto e completo), em
casos mais graves, quando expõe os ossos da calota craniana e todo
ou uma parte do couro cabeludo é separado da abóbada, embora
continue a ser anexado à pele adjacente por um pedículo, com
extensão variável” (MAGNO E COLS., 2012).
A figura abaixo mostra uma criança vitima de escalpelamento total:
Figura 9: Escalpelamento Total
Fonte disponível em: http://www.portaldanavegacao.com/2012/05/cirurgias-plasticas-em-vitimas-deescalpelamento-no-amapa/
 Alopecia pós-parto é um caso particular que pode ocorrer por causa de
modificações na fase anágenado ciclo de vida do cabelo, durante ou após o
25
parto fazendo que um maior número de fios atinja quase que todo o
crescimento ao mesmo tempo no período telógeno (GOMES, 1999).
Conforme a figura abaixo:
Figura 10 alopecia Pós Parto
Fonte disponível em: http://www.saudicas.com.br/alopecia/
 Alopécia Masculina: Segundo Gomes (1999) a Alopecia Masculina é
conhecida pelas áreas afetadas onde os cabelos são substituído por pêlos
menores que o comum, finos como penugens e ocorre uma redução do
período Anágenos dos cabelos, a alopecia masculina é hereditária e só se
manifesta na presença de hormônio masculino, têm como padrão aparte
central da cabeça poupando as laterais. Conforme a figura abaixo:
Figura 11: alopecia masculina
Fonte disponível em: http://tricologista.blogspot.com.br/2010/07/o-tratamento-clinico-da-calvicie
26
 Alopecia Fibrosante: Pereira (2001) cita que a Alopecia Fibrosante Frontal é
lenta, comum nas mulheres após a menopausa, ocorrendo iniciando na fase da
menopausa e prolongando-se até aos setenta anos, onde ocorre a maior
percepção do quadro, está associada com cicatrizes discretas e eritema
perifolicular, tem pouca progressão, por algum tempo tem sensibilidade no
couro cabeludo, sendo o sinal mais frequente Coceira, dor e Inflamação
podendo desenvolver alopecia total.
Figura da Alopecia Frontal Fibrosante em cliente idosa:
Figura 12: Alopecia frontal fibrosante com rarefação grave frontoparietal
Fonte: disponível em:http://www.anaisdedermatologia.org.br/public/figuras.aspx?id=100063
 Alopecia Cicatricial e Não Cicatriciais, nas cicatriciais há destruição do
folículo, entre elas podemos mencionar um eflúvio telógeno, tanto na difusa
quanto na clássica há uma nítida substituição do folículo piloso por fibrose as,
nas não cicatriciais não há destruição do folículo piloso. A Figura mostra a
alopecia cicatricial com fibrose e folículos pilosos atrofiados:
27
Figura 13: alopecia cicatricial folículo piloso atrofiado
Fonte encontrada em:http://dermatlas.med.jhmi.edu/image/ cicatricial_alopecia_3_120115
3.3.4 Caspa
Outra afecção que acomete o couro cabeludo e bastante comum entre os
indivíduos é a caspa que se associada aos cabelos secos, mas acometem cabelos
oleosos apresenta como uma descamação fina do couro cabeludo causada por
ptiríase (Ptyriasis capitis) é uma escamação seca das células mortas, e vem
acompanhada de coceira que podem vir irritar o couro cabeludo e propagando para
o rosto, e se não tratado pode evoluir para uma dermatite seborreica (PEREIRA,
2001).
Segundo Barata (2003) é definida como sendo uma hipersecreção das
glândulas sebáceas. Na caspa, a descamação das células da epiderme é
geralmente despercebida a olho nu, estas células se encontram em aceleração no
processo de renovação celular, motivando o excesso de descamação de um
conjunto de células ou de escamas aglomeradas (BARATA, 2003).
Barata (2003) diz ainda que a pitiríase se apresenta de duas formas. A
primeira é a pitiríase simplex vulgarmente denominada de caspa seca, onde o couro
cabeludo apresenta-se seco, não engordurado e com fina descamação. Para
Vasconcelos e Cols. (2008) tem como fator determinante as alterações na formação
e no crescimento das células da pele e das glândulas sebáceas e está relacionado
também à falta de higiene do couro cabeludo, já que Barata (2003) relata que as
películas caem e são rapidamente eliminadas por simples lavagem.
A segunda é chamada de pitiríase estearóide ou películas gordurosas, neste
tipo as escamas se tornam mais espessas aderindo junto com o sebo ao couro
28
cabeludo, dando origem a um revestimento simultaneamente oleoso e farinhento,
sendo este estado geralmente precursor da seborreia (BARATA, 2003).
Na dermatite seborreica há o aumento da secreção sebácea e da quantidade
de glândulas sebáceas provocando descamação e em casos avançados pode gerar
queda de cabelo e aparecimento de crostas (VASCONCELOS E COLS. 2008).
A Figura abaixo mostra o couro cabeludo com caspa:
Figura 14 couro cabeludo com caspa
Fonte encontrada em:http://www.infoescola.com/doencas/caspa /&docid=XXsCZD9Myz6qbM&imgurl
Barata (2003) relata que o mecanismo de formação da caspa e dermatite
seborreica não está totalmente esclarecido, mas sabe-se da presença de
microrganismo na base desta perturbação, e este se encontra presente no couro
cabeludo aumentando seu desenvolvimento quando em estados peculiares, e as
secreções enzimáticas desses microrganismos decompõem os glicerídeos presentes
no sebo cutâneo, liberando ácidos graxos que induzem ao aparecimento de irritação
da base epidérmica gerando maior multiplicação celular.
O tratamento externo, que pode ser feito por terapeutas capilares, tem ação
voltada mais para as consequências do que para as origens desta afecção, mas
nota-se que a destruição dos microrganismos ligados à proliferação do estado de
descamação, evitando desta maneira a presença de caspa reduzindo mesmo que
temporariamente, a irritação do couro cabeludo e o prurido normalmente existente
nesses casos. (BARATA, 2003).
3.4 AFECÇÕES QUE ACOMETEM A HASTE CAPILAR
29
Para Dawber e Neste (1996), as afecções que acometem ahaste capilar
dividem-se em afecções associadas com a fragilidade aumentada e aquelas que não
são. As afecções presentes na haste capilar podem ser moniletrix, pilitorti, tricorrexe
nodosa, tricoptilose, tricoclasia.
3.4.1 Triconodose
A Triconodose é caracterizado pela presença de um nó na haste capilar seja
por trauma consequente de procedimentos cosméticos ou por fricção, gerado pela
forma de pentear ou por atrito com roupas e travesseiros fios encaracolados,
achatados são mais cometidos a esta patologia (VASCONCELOS E COLS, 2008;
PEREIRA, 2001; DAWBER e NESTE (1996)).
No local onde se encontra localizado o nó poder haver alteração da cutícula
fragilizando a região tornando-a quebradiça. A presença em excesso da triconodose
numa cabeleira aumenta a resistência e atrito ao pentear (PEREIRA, 2001).
Figura da haste capilar com a triconodose:
Figura 15 haste do cabelo mostrando um nó
Fonte: Nunes, (2013)
3.4.2 Tricoptilose
Tricoptilose é a afecção mais conhecida pelos indivíduos sendo denominada
pelos mesmos como “pontas duplas”, esta afecção é caracterizado por cabelos
frágeis e bifurcado. A Tricoptilose é uma divisão longitudinal da haste do cabelo que
normalmente acomete a porção distal, mas algumas vezes acomete porções médias
da haste, quando esta fissura encontra-se localizada na extremidade, esta fica
30
bifurcada ou com múltiplas pontas. Para Whiting (2000) apud Pereira (2001), a
tricoptilose é resultado do desgaste da cutícula que expõe as fibras do córtex
podendo ser agravada por moniletrix, tricorrexe nodosa, pilitorti e também pode estar
relacionada com o uso de fixadores, água quente, produtos químicos e escovação
excessiva. (PEREIRA, 2001; FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA [S.D.]).
A Figura da haste com Tricoptilose na haste capilar, mostrando a fissura do fio:
Figura 16 mostrando uma divisão longitudinal da haste do cabelo
Fonte encontrada em:http://www.onehaircosmeticos.com.br/dicas_ec.php
3.4.3 Tricorrexe nodosa
Tricorrexe nodosa é conhecida segundo Dawber e Neste (1996) como uma
resposta característica do cabelo a uma lesão, denominado de desgaste do cabelo,
onde as células da cutícula se rompem permitindo que as células do córtex se
dilatem formando nódulos.
Pereira (2001) diz que a exposição e quebra das fibras capilares formam a
imagem característica da tricorrexe nodosa que se apresenta como dois pincéis
justapostos, tendo vários fatores para sua formação como exposição solar, ato de
pentear os cabelos com muita pressão, banho de mar, desgaste natural entre outros.
Figura com a tricorrexe nodosa acometendo a haste capilar:
31
Figura 17 - cabelos mostrado um nó invaginado
Fonte:http://www.google.com.br/imgres?q=tricorrexe+nodosa&hl=pt-BR&biw=1366&bih=567&tbm=
isch&tbnid=giF5tIsFWUwo3M:&imgrefurl
3.4.4 Pili torti
Pili torti apresenta-se como cabelos finos, secos, achatados e com intervalos
irregulares completamente rotados a 180° em torno do seu eixo longitudinal, esses
tipos de fios são frágeis, e normalmente confundidos com cabelos encaracolados. A
pili torti é uma afecção congênita característica de diversas síndromes e ocorre em
muitas formas distintas e pode esta associada com vários outros defeitos da haste.
(DAWBER E NEST, 1996; FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA [S.D]).
A figura seguinte mostra um fio com Pili-torti:
Figura 18 cabelos mostrado um nó invaginado
Fonte: encontrada em: http http://www.e-ijd.org/article.asp?issn=0019-5154;year=2012;volume=57
;issue=5;spage=407;epage=409;aulast=Choudhary
32
3.5 TERAPIAS CAPILARES
De acordo com Vasconcelos e Cols., (2008) a terapia capilar consiste na
técnica de avaliação das alterações do couro cabeludo e da haste capilar e no
tratamento das afecções que acometem tanto a haste capilar como o couro
cabeludo com produtos cosméticos por terapeutas capilares associando-os com
técnicas indicadas para cada caso, ou seja, o profissional tecnólogo em estética e
cosmética tem por função fazer a avaliação personalizada do cliente, tendo
documento de avaliação a Ficha de Avaliação e Anamnese que é uma ficha onde se
colhe as informações a respeito do cliente, neste documento constam os dados
pessoais, hábitos de vida, antecedentes pessoais, antecedentes cirúrgicos e outras
informações relacionadas ao estado de saúde do cliente, motivo da visita, a fim de
analisar quais alterações se fazem presentes e quais as possíveis causas, visando
orientar o cliente da melhor forma possível, sugerindo a partir deste momento o
tratamento mais indicado e quais os cosméticos mais indicado para cada caso,
proporcionando maior efetividade da terapia realizada pelo profissional, sendo a
terapia proposta de acordo com o permitido mediante a prévia análise, evitando
deste modo risco à saúde do cliente, evitando crises alérgicas ou outros problemas
sabendo-se que em algumas terapias faz-se o uso da eletroterapia.
Para o tratamento inicial em casos tanto de caspa como queda é realizado o
procedimento estético de desintoxicação no qual é utilizada a técnica de
argiloterapia.
A argiloterapia em tratamentos capilares é utilizada para tratar o couro
cabeludo com excesso de oleosidade, caspa e seborréia, pois promove uma limpeza
profunda removendo as células mortas, removendo ainda as impurezas e
descongestionando a área em que houve sua aplicação (VASCONCELOS E COLS,
2008).
Seu uso no tratamento dessas duas afecções é excelente, pois a argila possui
propriedades bactericida, regeneradora, anti-inflamatória e antisséptica.
Argila vem se mostrando um dos recursos bastante utilizados em várias
patologias capilares, conforme afirma Nunes (2013):
“a argiloterapia e indicada para tratamento cosmético de caspa,
seborreia, alopecias areata e difusas, psoríase (na fase
passiva), promovendo um verdadeiro arrasto de impurezas,
33
células mortas e desintoxicação do couro cabeludo” (NUNES,
2013, P.80).
Outro recurso utilizado para o tratamento dessas afecções são os recursos da
eletroterapia por meio do aparelho de Alta Frequência que associa a corrente
galvânica ao ozônio liberando no couro cabeludo efeitos bactericidas, antissépticos e
estimulando
a
circulação
(FACULDADES
INTEGRADAS
IPIRANGA
[S.D];
CARVALHO [S.D.]).
Conforme Nunes (2013) a eletroterapia na estética capilar consiste na
associação de corrente elétrica de alta frequência ou corrente galvânica, com
agentes desincrustantes, tônicos capilares, loções, xampus, gel espoliantes,
reconstrutores
capilares.
A
eletroterapia
proporciona
ações
adstringentes,
antissépticas e vasodilatadoras no couro cabeludo, fortalecendo a haste e o bulbo
capilar, prevenindo a queda e favorecendo o crescimento.
O alta frequência é caracterizada por uma corrente de baixa intensidade e
elevada tensão, que e transportada da sua bobina para os eletrodos de vidro que
contém gás ozônio ou argônio, que ao ser acionado emite uma coloração alaranjada
no neônio, no ozônio esta coloração e azulada. A principal ação do alta frequência e
a função bactericida, fungicida,
vasodilatadora, facilitando a permeabilidade de
ativos para o couro cabeludo, é muito utilizado no tratamento anti-queda (Nunes,
2013).
Segundo Barata (2003) o shampoo utilizado no tratamento anticaspa deve ter
função bactericida e antifúngica efetivas sendo também formulado a partir de uma
base com poder de limpeza do couro cabeludo, porém suave para não gerar uma
maior agressão à epiderme.
No caso das afecções que acomete a haste capilar os tratamentos costumam
ser preventivos, pois após a afecção já instalada o procedimento mais indicado é a
remoção da área afetada, sendo esta realizada por meio de corte do cabelo ou
lapidação, mas na terapia capilar os tratamentos cosméticos e estéticos são voltados
para a recuperação e embelezamento da haste. Depois de uma avaliação minuciosa
da haste capilar é possível detectar se futuramente este cabelo será acometido por
tais afecções, já que de acordo com as informações obtidas sabemos quais os
hábitos de vida e cuidados do indivíduo e em qual estado se encontra esses fios,
oferecendo ao individuo as informações necessárias para um melhor cuidado e
34
prevenção além de proporcionar um tratamento correto tanto para prevenção como
recuperação desta haste. (TAKASAKI, 2010).
Os tratamentos mais comuns para prevenção e recuperação da haste capilar
são a hidratação e cauterização.
Ainda Segundo Takasaki (2010) A hidratação tem por finalidade recuperar a
água da fibra capilar perdida ao longo do cotidiano, já que o cabelo sofre agressões
como exposição solar, poluição, água do mar, fricção no ato de pentear (escovar os
cabelos), atrito com prendedores e roupas. E essa água perdida faz com que o
cabelo resseque, torne-se frágil, facilitando com que as afecções se instalem, pois
quando o cabelo se torna fraco e seco as cutículas se abrem sendo este um dos
pontos de partida para o surgimento da tricoptilose.
Já a cauterização tem por objetivo repor a queratina perdida, a queratina é um
dos principais componentes da fibra capilar, a queratina é perdida através das
agressões externas que fazem com que as cutículas se abram, e conseguintemente
tornando o cabelo suscetível às afecções tais como tricoptilose e tricorresse nodosa.
A cauterização vem na prevenção selar essas cutículas fortalecendo a fibra capilar,
e na recuperação age regenerando a fibra, recuperando o fio, selando as cutículas
de modo que no local afetado não haja o rompimento da fibra. E em casos de pilitorti
o tratamento é a remoção desta fibra, já nos casos de triconodose a prevenção é
feita por meio da correta higienização desta haste capilar já que a causa desta
afecção é um fungo, e para recuperação desta fibra é indicado à lapidação dos fios
(TAKASAKI, 2010).
3.6 AVALIAÇAO PELO PROFISSIONAL DE ESTÉTICA
É de suma importância durante a avaliação personalizada o profissional ouvir
do cliente um minucioso relato de seus sintomas e queixas assim tendo como
informação os dados hábitos e cuidados do cliente com seus cabelos, a análise da
haste capilar é do couro cabeludo deve a ser minuciosamente analisado através do
microscópio indo da coloração até a descoloração, outro fator importante e o tipo de
alimentação, pois quando ocorre algum tipo de carência de vitaminas e minerais, os
cabelos são os primeiros a dar sinais, a saúde do cabelo esta ligado à saúde do
corpo, quando há equilíbrio e harmonia os cabelos apresentam-se saudáveis e
bonitos, existe outras alterações como o Hipotireoidismo que leva a perda bastante
acentuada
de cabelo
de forma difusa, o
hipertireoidismo causa a
queda e
35
afinamento da espessura do cabelo, assim como a anemia que provoca queda.
(TAKASAKI, 2010).
3.7 PAPEL DA ESTETICISTA NAS AFECÇÕES
A esteticista tem um papel importante de fazer uma anamnese no couro
cabeludo e na haste capilar para melhor informar o estado do cliente fazendo uma
prevenção das afecções capilares, indicando terapia à base de argila, tônico é feita
uma esfoliação no couro cabeludo ajudando a remover células mortas, e na
prevenção com informação de higiene no couro cabeludo como lavar os cabelos e o
que usar como prevenção para de tais afecções.
A estética veio para ajudar pessoas a cuidar melhor do couro cabeludo já que
muitas vezes por não ser um assunto muito divulgado, as pessoas são acometidas
por patologias capilares sem ter conhecimento do que se trata e acabam usando
produtos erroneamente que podem ocasionar danos ao couro.
O cabelo precisa de várias vitaminas e minerais que agem junto para melhor
ativar o metabolismo, são elementos importantes para vida, encontramos na terra e
são passados para os vegetais e consumido pelos animais e humanos. Estas
vitaminas e minerais como A B2, B5 e B5 e os minerais como zinco, cobre e selênio
são de suma importância para saúde dos cabelos e couro devolvendo a integridade,
resistência, trocas metabólicas e o crescimento.(APPLEGATE, 2012).
Tabela 1 Vitaminas e suas funções para o couro e haste capilar.
VITAMINAS
FUNÇÕES/ IMPORTÂNCIA
CARÊNCIA
Importante para saúde da pele,
Vitamina A B2
Ressecamento de
olhos cabelos aumenta a resistência pele e mucosa,
das infecções.
queda de cabelo
fragilidade óssea.
Vitamina
Riboflavina
Favorece
no
crescimento
e Lesões
formação das células vermelhas
cegueira
Sanguínea, integridade da pele.
seborréia.
de
pele,
ocular,
Importante para Importante para a Dores de cabeça e
Vitamina B5
Ácido
Pantotênico
integridade da pele e mucosas, vômito
saúde capilar, e nos processos de
cicatrização
capilar
integridade
da
pele
36
Auxilia na prevenção de anemia e Hemorragia,queda
Vitamina C
absorção
de
ferro
mantém
a de cabelo,fragilidade
integridade da pele e cicatricial
capilar
Fonte: Biondo e Donati (2010)
Tabela 2 Minerais e suas funções, importância e carência para os cabelos.
MINERAIS
FUNÇÕES/IMPORTÂNCIA
CARÊNCIA
O zinco é importante para o A falta deste mineral é
crescimento
e comum em idosos; pode
desenvolvimento em geral cometer
na
Zinco
saúde
da
pele
os
cabelos
e deixando
cicatrização.
finos,
quebradiços, sem brilho e
avermelhados.
Alteraçõessão
causadas
por ingestão inadequada de
minerais.
A sua importância esta em A carência deste mineral
várias trocas metabólicas a causa queda de cabelo,
Cobre
falta do cobre é influencia na edematose
hemoglobina
e
no
couro
na cabeludo.
oxigenação celular.
É
importante
crescimento
Selênio
para
o A sua falta pode ocasionar
normal embranquecimento
dos
antioxidante, para perda de fios.
elasticidade
na
pele
e
infecção etc.
É fundamental no hormônio A
da tireoide
Iodo
carência
secreção
da
iodo
folículos
a
tireoide
influenciando
reprodução
Fonte: Biondo e Donati (2010)
do
na
celular
dos
37
4 METODOLOGIA
Este estudo é de caráter exploratório tendo como objetivo colher informações
sobre o assunto onde foram cruzadas as palavras-chave: cabelo, afecções capilares,
alopecia, caspa, tricoptilose, terapias capilares, cuja revisão da literatura foi realizada
para promoção do tema, de modo a reunir em um só trabalho as principais afecções
que acometem tanto o couro cabeludo como a haste capilar tendo o conceito de
tratamento voltado para os cuidados do terapeuta capilar. O levantamento
bibliográfico constitui-se da analise de livros, pesquisados em acervos particulares
sendo eles bibliotecas das Faculdades Integradas Ipiranga e dos próprios autores,
artigo acadêmico e apostilas das aulas ministradas durante o curso.
A pesquisa foi realizada no período de Fevereiro/2013 a Maio/2013, onde
foram selecionados materiais referente aos anos de 1996 a 2013.
38
5 DISCUSSÃO
Ao longo do tempo os cabelos sempre estiveram em evidência, seja no
decorrer do tempo como nas diferentes culturas, revelando estilos de vida e crenças.
Deste a antiguidade se procura ingredientes, fórmulas, misturas, que possam
embelezar os cabelos, proporcionando a eles, vida, maleabilidade, força,
encorpamento, brilho, e diante desta informação nota-se que a procura por produtos
direcionados aos cabelos não é exclusividade dos tempos atuais, mas a busca por
produtos de qualidade e excelência fez com que a indústria cosmética atual se
relacione intimamente com os profissionais especializados nesta parte do corpo
humano, ou seja, cabeleireiros e terapeutas capilares, a fim de entender de fato
como funciona o cabelo e o couro cabeludo, como agem o funcionamento fisiológico
desse organismo, como se estrutura, e assim tomando conhecimento das afecções
que podem acometer o couro cabeludo e a haste capilar.
A exposição da haste capilar e do couro cabeludo ao sol, poluição,
tratamentos químicos como descoloração, alisamentos, colorações, falta de higiene
e processos mecânicos como escovar, pentear, atrito com travesseiros, no ato de
prender os cabelos, levam os fios à degradação e surgimento de fungos
ocasionados em afecções que comprometem a saúde tanto da haste como do couro
cabeludo, tais como caspa, alopecias, tricoptilose, triconodose, entre outras, que
foram relatados neste trabalho informando alguns tratamentos para tais afecções.
Com o advento da farmacologia, tecnologia e cosmetologia foi se
desenvolvendo técnicas e produtos com altas tecnologias, visando o tratamento e a
prevenção destas afecções proporcionando à humanidade cabelos bonitos,
saudáveis e cheios de vidas, porém, como essas tais afecções e os possíveis
tratamentos disponíveis são poucos divulgados, grandes parte da população
desconhece tais informações, o que nos incentiva a reunir essas informações a fim
de expor tal assunto, motivando as pessoas a procurarem um profissional
capacitado para os auxiliarem no tratamento de seus respectivos casos, devolvendo
a autoestima, beleza, saúde e bem estar.
39
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Muito mais que apenas um aliado estético quando o assunto é beleza, o
cabelo também está relacionado com as crenças dos indivíduos, a cultura de cada
povo e o estilo de cada geração, e tudo isso vem variando ao longo dos anos, mas o
que se nota desde o começo da humanidade é a busca por produtos e técnicas de
aplicação que possam vim a melhorar a aparência desta cabeleira que além da
função estética possui função de proteção contra traumatismo craniano e contra
radiação solar, funcionando também como isolante térmico. Mas nos dias atuais
além de contar com as tecnologias cada vez mais avançadas na elaboração dos
produtos cosméticos, temos a disposição técnicas inovadoras baseadas em estudos
detalhados proporcionando, desta maneira, uma maior efetividade do que nos é
proposto pelas empresas cosméticas quando se trata de embelezar e cuidar dos
cabelos. E é por meio desses estudos que se chegou ao conhecimento de afecções
que acometem o couro cabeludo e a haste capilar, assim como desenvolveram
produtos e técnicas capazes de amenizar e/ou acabar com tais afecções que
incomodam tantos os indivíduos, causando constrangimento, e por vezes levando a
uma baixa da autoestima, podendo gerar até casos de depressão.
Tais condições inestética vêm sendo estudas por profissionais a fim de ajudar
na prevenção destas patologias melhorando os hábito de vida, formando um
conjunto de sinais e sintomas apresentada pelo cliente. Podendo se chegar a um
diagnóstico mais preciso das afecções da haste e do couro cabeludo. O couro
cabeludo se estrutura em pele, que é um dos maiores órgãos do corpo humano,
sendo uma membrana de camada dupla que envolve toda a superfície do exterior do
corpo (HARRIS, 2005), sendo esta pele super vascularizada, de onde se origina os
folículos pilossebáceos que dão origem a haste capilar. O aparelho pilossebáceo é
uma entidade anatômica e funcional que compreende o pelo propriamente dito,
proveniente de um “saco” alongado derivado da epiderme, o folículo piloso e anexos
como glândula sebácea, glândula sudorípara apócrina e músculo pilomotor. Já a
haste capilar é formada por três partes, cutícula, córtex e medula. A cutícula é a
mais atingida pelas afecções capilares. Os tratamentos estéticos propostos para tais
afecções devem ser realizados por terapeutas capilares devidamente capacitados
utilizando técnicas e produtos indicados para cada caso de acordo com o
cruzamento de informações colhidos através de uma detalhada avaliação para
40
melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado, como a eletroterapia.
Como algumas afecções podem ter origens como depressão, estresse e
outros distúrbios deve-se sempre mediante as informações coletadas direcionar este
cliente a um especialista, para este possa recuperar não só a beleza, mas também a
saúde e o bem estar elevando a autoestima.
O interesse pela elaboração deste estudo se deu pela percepção que este
assunto é ainda e pouco divulgado, sendo que, a formação novas de terapeutas em
estética capilar devidamente capazes de identificar a patologia corretamente e
elaborar programas de tratamentos personalizados é a melhor forma de tratar essas
patologias que atingem uma grande parte da população.
41
7 REFERÊNCIAS
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cabeleireiro, São Paulo: Ed. SENAC, 1999.
no
trabalho
do
profissional
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ARTMED, 2008.
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KEDE, M. P. V.; SABATOVICH, O. Dermatologia Estética. São Paulo: Editora
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LOPES, Antônio Carlos; e Cols. Diagnostico e Tratamento Ed Manoele,2006.
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NUNES, Kátia. A síntese da beleza e bem terapias de Spa, terapia capilar &
Glossário de Massoterapia e estética Integral, Rio de Janeiro: KSN, 2013.
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