Histórias de superação
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Histórias de superação
Histórias de superação e força de vontade: mulheres que tomam as decisões na propriedade rural A força feminina Aviação agrícola 60 anos I.Riedi Em momentos críticos das lavouras, quando o terreno encharcado dificulta a aplicação, a aviação agrícola é solicitada Conheça a história de fundação das filiais Guaíra e Iracema do Oeste, contada por colaboradores e clientes Nº 19 | MAR/ABR/MAI 16 A REVISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAÇÃO E CULTURA. A proteção que vai além da tecnologia Bt. O milho Bt representa para o produtor uma importante ferramenta de controle no manejo de lagartas, porém a expansão no uso dessa tecnologia traz maior exposição, aumentando a pressão de seleção desses insetos. O uso de um manejo adequado de inseticidas no milho Bt eleva a performance de controle de lagartas, além de aumentar a durabilidade da tecnologia Bt. Conheça os benefícios do nosso programa e vá além na produtividade. MELHOR MÁXIMO DA TECNOLOGIA CONTROLE COM APROVEITAMENTO MAIS O aumento da produtividade e rentabilidade foi observado nos campos experimentais, onde foram utilizados os produtos Premio® e Avatar®, seguindo corretamente as informações de dosagem e aplicação. O aumento de produtividade e rentabilidade depende também de outros fatores, como condições de clima, solo, manejo, estabilidade do mercado, entre outros. Dados disponibilizados pela área de Pesquisa da DuPont. Atenção: Este produto é perigoso à saúde humana, animal e ao meio ambiente. Leia atentamente e siga rigorosamente as instruções contidas no rótulo, na bula e na receita. Utilize sempre os equipamentos de proteção individual. Nunca permita a utilização do produto por menores de idade. Consulte sempre um engenheiro agrônomo. Venda sob receituário agronômico. Produto de uso agrícola. Faça o Manejo Integrado de Pragas. Descarte corretamente as embalagens e restos do produto. As marcas com ®, ™ ou SM são marcas da DuPont ou de afiliadas. © 2016 DuPont. CHANCES PARA EVITAR A RESISTÊNCIA DE PRAGAS SUMÁRIO EDITORIAL 4 TÉCNICA AGRÍCOLA Chuvas aumentam procura por aplicação aérea 6 SAÚDE Histórias de superação Coluna: se problema for diagnosticado cedo pode ter tratamento sem cirurgia Neste mês de março é comemorado o Dia In- 7 MERCADO AGRÍCOLA ternacional da Mulher. Vale a pena fazer uma Alta do dólar modera o preço da soja reflexão sobre a realidade enfrentada pela mu- 8 ESPECIAL Mulheres que assumiram a gestão da propriedade rural lher contemporânea. Fazer malabarismo para 11 RESPONSABILIDADE SOCIAL cuidar da casa, dos filhos, do marido e muitas I.Riedi e DuPont entregam bicicletas para alunos vencedores de concurso vezes da família são tarefas que demandam esforço da mulher. Quando essas tarefas vêm 12 SÉRIE: FILIAIS I.RIEDI Guaíra: A segunda casa dos agricultores 13 SÉRIE: FILIAIS I.RIEDI Iracema do Oeste: Pequena, mas com grande potencial agrícola 14 e 15 EVENTOS REALIZADOS/CIPA 16 NÚMEROS DO CAMPO 18 ENTREVISTA/AGENDA ONGDIP luta pela garantia ao direito de propriedade do agricultor 19 GASTRONOMIA Hambúrguer caseiro acompanhadas da responsabilidade de cuidar também do sustento da família, as funções se acumulam e estas vêm acompanhadas do sentimento de culpa, pois alguns setores não recebem tanta atenção como deveriam. Na maioria das vezes, a mulher assume o papel de responsável pelo sustento da família de maneira inesperada – por exemplo, pela morte do cônjuge – assumindo, então, o compromisso com a luta, numa demonstração de capacidade de liderança e de coragem. É o caso das senhoras Kimiko (Encantado do Oeste) e Lindete (Terra Roxa). O amor pela agricultura e principalmente pela família fez com que essas guerreiras vencessem o preconceito e as diversas dificuldades e transformassem o que seria um problema, na solução do sustento dos filhos. Elas compartilharam conosco a história de superação na reportagem especial EXPEDIENTE: DIRETORA PRESIDENTE DA I.RIEDI: WANDA INÊS RIEDI EDIÇÃO E JORNALISTA RESPONSÁVEL: DÉBORA HELENA GARBIN (RT 010007/PR) REVISÃO: ELIANE CABRAL BECK PROJETO GRÁFICO/DIAGRAMAÇÃO: FREEAMERICA IMPRESSÃO: MIDIOGRAF TIRAGEM: 2.500 EXEMPLARES CIRCULAÇÃO DIRECIONADA: CLIENTES E FORNECEDORES DA I.RIEDI Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião deste veículo. desta edição da revista. A história da mulher pode ser confundida com a história da agricultura, já que desde os tempos pré-históricos há registros de que era a mulher que cuidava da terra, enquanto o homem saía em busca de alimento. Há poucas décadas, com a escassez de tecnologia, filhas e esposas ajudavam a arar a terra, plantar e colher. Com o avanço da tecnologia, a forma de administrar as propriedades rurais sofreram drásticas mudanças. Hoje o produtor precisa tratar a sua propriedade como ATENDIMENTO AO LEITOR: uma empresa. Também, nesta edição, será apresentada a história da empresária INTERNET: www.iriedi.com.br EMAIL: [email protected] TELEFONE: (45) 3322-9400 rural, Fátima Frasson, que, ao lado do pai, administra mais de 200 alqueires de área plantada em Terra Roxa. Wanda Inês Riedi Presidente TÉCNICA AGRÍCOLA Excesso de chuvas aumenta procura por aplicação aérea A aviação agrícola é solicitada em momentos críticos das lavouras, como quando o terreno encharcado dificulta o uso de tratores ou quando há uma janela reduzida de aplicação 4 te do Sindeg, Nelson Paim. “Para mim, as duas maiores vantagens da aviação agrícola são: não haver perda por amassamento e a velocidade da aplicação”. O gerente da Aerovale, empresa especializada em aviação agrícola do Grupo I.Riedi, Silvio Barbosa diz que o maior problema, quando há muitos dias seguidos de chuvas, é perder o momento exato das aplicações necessárias, o que provocaria perdas por ataques de pragas e doenças, principalmente a ferrugem asiática. “Por meio da aviação agrícola é possível fazer aplicação em qualquer fase da cultura. Por ser mais rápida, a aplicação é feita no momento certo, aumentando a produtividade e rentabilidade”. A aplicação aérea não esmaga, não provoca o stress das plantas e não compacta o solo Investimento que vale a pena Os produtores rurais de Palotina, Aquilino Paludo e Julio César Paludo, pai e filho, aplicam fungicida via aé- rea há muito tempo, este ano para eles, a utilização do avião foi crucial. “Normalmente solicitamos a aplicação aérea mais no milho safrinha, mas como choveu demais em nossa propriedade, e as janelas para aplicação na soja ficaram curtas então utilizamos o avião. Em uma manhã o avião aplica o que demoraria dois dias pelo trator, assim não perdemos o timing e como os fungicidas e defensivos agrícolas não são baratos, não podemos nos dar ao luxo de perder o produto aplicando em momento errado”, afirmaram. Com o excesso de umidade, algumas lavouras sofreram perdas devido à ferrugem asiática, doença que não foi vista na propriedade de 75 alqueires de área plantada de Aquilino e Julio Cesar. “Conhecemos produtores que fizeram três aplicações via trator e ainda assim a soja foi atacada pela ferrugem, fizemos duas e não fomos prejudicados. Sempre junto com o engenheiro agrônomo Bernardo Ferla (equipe de campo da filial da I.Riedi em Palotina) acompanhávamos a previsão meteorológica e aplicamos na hora certa. Nessa safra em especial a aviação agrícola compensou ainda mais, o rendimento foi satisfatório”, complementou Julio. Uma hora de avião pode representar o trabalho de um dia de trator na aplicação I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16 © FOTO: DÉBORA GARBIN D esde setembro do ano passado, época de plantio da safra de verão, a região sul vem sofrendo com o excesso de chuvas causadas pelo El Niño. Especialistas afirmam que o fenômeno foi o mais intenso dos últimos anos, causando temporais, vendavais, quedas de árvores, inundações no sul do Brasil e seca no Nordeste e Centro-Oeste, além de prejuízos na agricultura. Com o excesso de chuvas, o solo fica encharcado em vários pontos, dificultando ou até mesmo impedindo a passagem de maquinário para aplicação de defensivos. Por isso, de acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindeg), a aviação agrícola é extremamente solicitada em momentos críticos das lavouras, quando o terreno encharcado dificulta o uso de tratores (não só por atolar, mas pelo aumento da perda por amassamento) ou quando há uma janela reduzida de aplicação, que depende das condições meteorológicas (conforme o equipamento, uma hora de avião pode representar o trabalho de um dia de trator na aplicação). “Sem falar no fato de que a maior umidade ajuda a proliferar pragas que são potencialmente desastrosas para lavouras estratégicas para o país, como a ferrugem asiática, que ataca a soja. Nesse caso, a rapidez e precisão do avião é fundamental para garantir a sanidade da lavoura”, afirmou o presiden- © FOTO: DÉBORA GARBIN O produtor de Toledo, Valter Von Borstel, administra com o seu pai, Rudy Von Borstel, uma área de 85 Alqueires de área plantada. “Por ser uma área bem aberta, sem rede elétrica, açude e árvores, faz aproximadamente quatro anos que aplico, tanto na soja quanto no milho safrinha. Em 2h30min faz toda a área, se fosse com o trator faria em três dias. O custo benefício é excelente, ainda mais esse ano que as janelas de aplicações foram muito curtas”. Vantagens da aplicação aérea “O custo benefício da aplicação aérea é excelente”, Walter Von Borstel. C A fertilidade do solo pode influenciar em até 60% a produtividade da lavoura. Por isso, não utilize qualquer fertilizante. Use o produto que possui mais de 10 anos de pesquisas, 600 campos demonstrativos e eficiência agronômica comprovada. Use MicroEssentials®. MUDE SEU OLHAR EM MICROESSENTIALS.COM.BR © FOTO: DÉBORA GARBIN De acordo com a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica ), conglomerado brasileiro fabricante de aviões comerciais, executivos, agrícolas e militares, as vantagens de aplicação aérea são: -Aplicações rápidas e eficazes, nos momentos ideais e nas condições ambientais mais adequadas; -Aplicação com total desenvoltura após chuvas, em solos molhados, irrigados ou encharcados; -As aplicações são uniformes, em curto espaço de tempo e cobertura mais eficiente. Não entra em contato com o solo e cultura, por isso não dissemina doenças e pragas; -Não esmaga, não provoca o stress das plantas e não compacta o solo; -Pulverização com velocidade constante: fator decisivo para o controle das pragas e doenças. A IMAGEM NÃO ESTÁ INVERTIDA, APENAS CLASSIFICADA POR PRIORIDADE. M “Apesar do excesso de umidade, graças à aplicação aérea não tivemos problemas com ferrugem asiática”, Aquilino e Júlio César Paludo, Palotina Y CM MY CY CMY TABELA AMASSAMENTO (PERDA POR AMASSAMENTO, NA CULTURA DA SOJA, POR ALQUEIRE) K COMPORATIVO EM UMA AREA DE 10,00 ALQUEIRES (4 aplicações) Preço da Soja Scs/Alq % de Amassamento Perda Sacas/Alq Perda R$/Alq R$-72,00 120 6% 7,20 518,40 CUSTO APLICAÇÃO TRATOR CUSTO/ALQ/R$ CUSTO /ALQ R$- 60,00 CUSTO DE QUATRO APLICAÇÕES R$-240,00 CUSTO POR AMASSAMENTO R$-518,40 CUSTO TOTAL R$-818,40 CUSTO APLICAÇÃO AVIÃO CUSTO /ALQ CUSTO/ALQ R$-110,00 CUSTO DE QUATRO APLICAÇÕES R$-440,00 CUSTO POR AMASSAMENTO R$- 000,00 CUSTO TOTAL RESULTADO/ALQ/APLICAÇÃO AÉREA R$-550,00 CUSTO TOTAL/ALQ CUSTO APLICAÇÃO POR TRATOR R$-818,40 CUSTO APLICAÇÃO COM AVIÃO R$-550,00 RESULTADO DE ECONOMIA R$-268,40 RESULTADO EM SACAS RESULTADO LÍQUIDO/AREA DE 10 ALQ. I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16 3,73 R$-2.684,00 5 SAÚDE © ILUSTRAÇÃO: SHUTTERSTOCK Coluna: se problema for diagnosticado cedo pode ter tratamento sem cirurgia Os dois principais problemas de coluna que ocorrem nos agricultores são hérnia de disco e artroses O perfil de trabalho do agricultor é de força. Carregar peso, levantar e abaixar carregando produto/ sacas de semente além do próprio maquinário (trator, plantadeiras e colheitadeiras) podem forçar a coluna devido à trepidação e postura incorreta ao conduzir a máquina. De acordo com o osteopata André Pêgas, aproximadamente 60% de seus pacientes são produtores rurais. “E infelizmente muitas vezes procuram ajuda médica quando estão sentindo dor já há muito tempo, diminuindo as chances de fazer tratamento sem intervenção cirúrgica”. Os dois principais problemas de coluna que atingem os agricultores são: hérnia de disco e artroses. “Quase 100% dos problemas de coluna têm tratamento não cirúrgico. Se a procura ocorrer no início das dores, é muito provável que exista cura, sem intervenção, mas se a procura for tardia precisará de avaliação médica para saber se há necessidade de cirurgia. E as chances de um agricultor ter problema de saúde são altas. Devido ao trabalho que realizam, podemos colocá-los em um grupo de risco”, complementou o osteopata. Nosso corpo é como um carro Dr. André Pêgas compara nosso corpo a um automóvel, que precisa de alinhamento para poder funcionar bem. “O nosso esqueleto é como se fosse um carro. Imagina se o carro está desalinhado, vai notar que o pneu vai gastar muito mais depressa e apenas de um lado, então se o pneu durar menos tempo do que o previsto é porque o carro está torto. Se eu apenas trocar o pneu do carro e não resolver o problema de alinhamento, o pneu vai voltar a gastar. Então a nossa coluna é o carro desgastado, sempre que tiver uma artrose, hérnia de disco ou outros problemas é consequência de um problema na coluna. Temos que procurar onde está o desalinhamento do esqueleto, para só então fazer o ajuste, para que não machuque só um disco, por exemplo”. O oesteopata explica que existem técnicas de tração, exercício e alongamento que irão corrigir a peça que está com defeito, e finalizar o tratamento com a readequação da postura e fortalecimento do esqueleto. 6 A osteopatia É uma prática de medicina alternativa que consiste na utilização de técnicas de mobilização e manipulação articular, bem como de tecidos moles. Esses procedimentos ajudam o corpo a se curar sozinho. A Osteopatia foi criada em 1874 pelo médico estadunidense Andrew Taylor Still. A prática osteopática se baseia na crença de que todos os sistemas do corpo estão relacionados. Assim, qualquer disfunção em um sistema afeta todos os outros. Prevenção Dr. André Pêgas lembra ainda que é preciso sempre ter atenção nos movimentos, principalmente quando estiver carregando peso ou dirigindo. “Pode continuar andando de trator, abaixar e carregar peso, mas com cuidado. Por exemplo, o agricultor com 20 anos carrega dois sacos de 50 kg na cabeça, com 60 anos acha que tem a mesma força. Tem que ter consciência de que conforme vai ganhando idade, o corpo vai diminuindo a capacidade. Se uma pessoa de 60 quer fazer a mesma coisa do que quando tinha 20 é provável que vá se machucar. É preciso conhecer os limites do corpo”. E se reconhece o limite pela dor. “Falo para a maioria dos meus pacientes: 50% do tratamento quem faz sou eu e os outros 50% ocorre em casa. O mesmo acontece quando o médico receitar o remédio e o paciente não tomar. O tratamento depende do cuidado, dura de 1 a 3 meses e a atenção tem que ser para a vida toda, caso contrário, se não se cuidar na próxima safra está de volta”, reforça. As prevenções devem estar aliadas com alimentação e exercícios físicos. “O último estudo sobre hérnia de disco comprova que 73% dos problemas é herança genética, então se há casos na família, o cuidado deve ser triplicado”. I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16 MERCADO AGRÍCOLA SOJA: Alta do dólar modera preço da commodity Aumento da área plantada de soja faz com que região supere total colhido no ano anterior, mesmo com diminuição da produtividade Cenário Mundial De acordo com último relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) de 09 de fevereiro, a produção global, que reúne os maiores produtores do grão, Argentina, Brasil, China e Estados Unidos, apresentava um pequeno acréscimo na produção de 0,5%, passando de 319 milhões de tonelada para 320,5. Os países, que nos anos anteriores já estavam mantendo uma média alta de produtividade devido ao clima e avanços tecnológicos mantiveram a produção dentro da média. Já os estoques finais globais mostraram um aumento de 4,3% em comparação ao ano anterior, 77,1 para 80,4 milhões de toneladas. “O cenário fundamental de oferta e demanda da oleaginosa tende claramente para o lado da oferta, ou seja, grande safra colhida nos Estados Unidos de 106 El Niño Nos últimos meses de 2015 foi registrado um El Niño extremamente forte com temperaturas chegando em algumas medições a até 3,6 graus de aquecimento, o que deixa o fenômeno o mais forte da história. Todos os anos em que o fenômeno climático é muito forte, no ano seguinte geralmente é registrado o fenômeno contrário. Considerando o histórico, muito possivelmente ocorrerá La Niña em 2016. Semanalmente as temperaturas do Pacífico caem consideravelmente, o que leva a maioria dos analistas a estimarem uma saída muito forte do El Niño e até mesmo uma possível entrada em La Niña muito forte. A expectativa é que entre maio e julho a transição estará praticamente finalizada Para milho safrinha Brasil, a expectativa a princípio é que não tenha grandes impactos, uma vez que final de maio e começo de junho ainda estará com resquícios do El Niño, o que pode ser suficiente para a finalização da safra. milhões de toneladas, iminência de grandes safras na América do Sul e um arrefecimento da demanda chinesa promovendo estoques confortáveis e um reflexo baixista nas cotações na Bolsa de Chicago”, avaliou Christian de Almeida e Souza, trader de commodities da I.Riedi. O dólar em fevereiro chegou a ser negociado acima do patamar de R$ 4,00, após forte movimento de alta motivado pelo recuo do preço do petróleo e por incertezas domésticas sobre a política econômica. O cenário econômico internacional é de taxas de juros negativas em países da Europa, no Japão e China também dando estímulos monetários. Isso tem colocado o mercado em dúvida sobre a política de leve aperto monetário dos EUA aguardado para este ano, que também tem questionado até uma eventual recessão no país norte- © FOTO: cÉSAR machado/agrostock C om o ciclo cada vez mais antecipado, na primeira quinzena de fevereiro, 90% da soja plantada no oeste do Paraná (a primeira região do Brasil a colher o grão) já havia sido colhido e aproximadamente 85% do milho safrinha já plantado. Dados da Corretora de Mercadorias Granopar apontam que a área plantada estimada foi de 1,035 milhão de hectares, ante 1,015 milhão comparado ao da safra anterior. O rendimento médio ficou em torno de 139 sacas por alqueires, a safra 2014/15 ficou em 145,2 sacas por alqueires. Sendo assim, a produção do Oeste foi de aproximadamente 3,78 milhões de toneladas, quase 8% acima das 3,5 milhões colhidas em 2015. Mesmo com a alta produção, a produtividade na região foi menor, pois houve algumas interferências no ciclo da planta, como excesso de chuvas ocasionado pelo El Niño, ocorrência de ferrugem asiática, dentre outros fatores climáticos que fizeram com que o total de sacas colhidas por alqueires diminuísse em algumas localidades em comparação ao ano anterior. -americano. Este cenário incerto está trazendo momentos de alívio e preocupação que se refletem na instabilidade da taxa de câmbio brasileira. Por isso, é esperado um real gravitando próximo dos R$ 4,00, visto que o fluxo de capitais para o Brasil ainda é positivo devido basicamente à nossa taxa de juros atraentes e oportunidades de aquisições de empresas e negócios baratos em dólares. Milho As expectativas se mantêm altas em relação ao grande volume que está por vir para suprir a escassez do mercado interno nos últimos meses e atender a demanda dos importadores pelo milho barato do Brasil. Neste ano praticamente 70% do volume total de produção do Brasil (estimativa de 84 milhões de tons) será produzido na safrinha, essa concentração é um motivo a mais para acompanhar de perto o desenvolvimento das lavouras daqui pra frente, pois qualquer frustração pode agravar ainda mais a oferta de produto no mercado interno, e além disso mais de 10 milhões de toneladas já foram comprometidas para exportação e estes contratos serão cumpridos em detrimento do mercado interno, ou seja, trazendo mais pressão sobre os preços aqui. FONTE: INTL FCStone I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16 7 ESPECIAL Mulheres no Campo: histórias de superação e amor pela agricultura Muito mais do que donas de casa, essas mulheres assumiram também a responsabilidade de cuidar da propriedade rural N © FOTO: DÉBORA GARBIN o dia 8 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher, data que relembra a luta das mulheres para conquistar seu espaço na sociedade. A presença da mulher na lida do campo é pré-histórica, era ela a responsável por cuidar da terra e escolher frutas para o consumo, enquanto o homem saía à procura de alimentos por meio da caça. E, mesmo com as facilidades trazidas pelo avanço da tecnologia, a vida na área rural exige muito esforço e trabalho pesado. É costume ver mãos calejadas pelo trabalho árduo da lida no campo, porém de uns anos para cá a imagem tem mudado - e não apenas pelo avanço da tecnologia no campo, mas também pela presença feminina nesse meio. Pesquisa realizada pela Ipsos MediaCT mostrou que as mulheres já são as responsáveis por 10% das propriedades no Brasil (dados 2014), ante 3% em 2003. Historicamente a dedicação humana pela agricultura remonta milhares de anos, para celebrar esse vínculo, que vem se fortalecendo pela dedicação feminina, nesta reportagem especial, a Revista Agrocultura ouviu a história de três mulheres que não se contentam em serem donas de casa. Um exemplo de superação É muita responsabilidade escolher a data certa para o plantio, a variedade da semente, qual inseticida, fungicida, melhor hora para vender o grão, além do controle financeiro de toda a propriedade; normalmente estas decisões são feitas ou pelo homem ou decididas em conjunto pelo casal, mas para a dona Kimiko Sekikawa Takano, produtora rural de Encantado do Oeste, isso tudo se tornou uma tarefa fácil. Historicamente, a mulher sempre ajudou o homem na lavoura, arando, carpindo e ajudando na colheita. Mas a gestão da propriedade sempre foi cargo do homem. Há 20 anos, depois do falecimento do marido, dona Kimiko, hoje com 63 anos, assumiu a responsabilidade de continuar tocando as propriedades - que somadas dão 31 alqueires de terra plantada. Na época, seus filhos Nancy, Patrícia e Diego tinham 15, 13 e 11 anos respectivamente. “Foi muito difícil, mas tive ajuda do meu cunhado e dos agrônomos da I.Riedi. No começo não sabia nada, nem dirigir direito sabia, tive que aprender na prática e confiar nos profissionais. E como meus filhos eram pequenos, dependiam do meu trabalho”, revelou. “A propriedade rural tem que ser vista como uma empresa”, Fátima Frasson, Terra Roxa 8 I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16 Para a produtora rural, foram as participações nas palestras técnicas e nos dias de campo que a ensinaram a fazer as melhores escolhas em busca de maiores produtividades. “Como tive que começar do zero, todo o aprendizado era bem vindo, quando tinha palestra para os produtores sempre vinha, quando podia participava dos Dias de Campo e foi assim que fui aprendendo a tocar o meu negócio”. A produtora afirma que pelo menos duas vezes por semana tenta passar na lavoura, em época de plantio e de colheita as visitas são ainda mais frequentes. “Como moro em Assis, tenho que pegar um trecho para chegar até minha propriedade, mas sempre que posso visito a filial, troco ideia com os agrônomos e acompanho o mercado. Agora meu filho está me ajudando, mas enquanto puder quero continuar tra- balhando com agricultura, é o que eu mais gosto de fazer”. Empresária Rural Preencher planilhas, tabelas e fazer cálculos faz parte da rotina da produtora rural de 52 anos, Fátima Frasson. Ela ajuda o pai, Antônio Frasson, a administrar 219 alqueires de área plantada, em Terra Roxa. “Sempre fui produtora rural, cresci vendo meu pai administrar sozinho as propriedades, quando ele me convidou para ajudá-lo larguei o meu emprego em uma farmácia para poder me dedicar exclusivamente a aprender toda a logística da fazenda”. Para Fátima, a propriedade rural tem que ser vista como uma empresa. “Faço toda a contabilidade, coloco na ponta do lápis todos os custos, desde a compra de químicos, pagamento de funcionários, cus- tos com a colheita, para só então fazer a conta de qual foi o lucro da safra, senão perdemos o controle e é complicado para se organizar”, complementou. Decisões como qual semente plantar, aplicação de defensivos é feita pelo senhor Antonio, mas Fátima sempre o acompanha e ajuda nas decisões. “Eu fico responsável pela contabilidade da fazenda. Minha rotina é no escritório, na frente do computador fazendo contas, mas sempre que posso vou ver como está a lavoura, vou com meu pai na I.Riedi ajudar nas decisões de químicos, sementes , dentre outros. No começo foi difícil, porque mesmo acompanhando meu pai, ele sabia todos os números da propriedade apenas na cabeça dele, até eu pegar o jeito demorou um pouco, mas adoro ser produtora rural e hoje não me imagino fazendo outra coisa”. nuer quero conti d u p to n a u q n “E m agricultura, co o d n a lh a b a ar tr sto de fazer”, o g is a m u e e é o qu Enawa Takano, ik k e S o ik im K ste cantado do Oe IN © FOTO: DÉBORA GARB Amor pela Agricultura I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16 Outra guerreira que, de repente, se viu na necessidade de assumir a responsabilidade da propriedade rural, foi a agricultora de Terra Roxa, Lindete Barreto Cardoso, de 60 anos. Em fevereiro de 2012 a produtora ficou viúva e desde então toma sozinha todas as decisões da propriedade de quatro alqueires. “Antes eu morava no sítio com meu marido, mas quando ele faleceu - por questão de segurança - meus filhos quiseram que eu me mudasse para a cidade. Mas pelo menos duas vezes por semana tento acompanhar como está a situação da lavoura. Como não sei dirigir, dependo de carona ou vou de ônibus, mas se pudesse iria até mais vezes”, afirmou. Lindete conta que foi aconselhada a arrendar a propriedade, mas o amor pela agricultura fez com que ela decidisse administrar conforme pudesse. “Já ajudava meu marido, então tinha uma noção de como cuidar da lavoura. Mas os agrônomos da I.Riedi e meus filhos me ajudam muito, sem o apoio não iria conseguir. Não arrendei porque posso ter um lucro maior cuidando do que é meu e adoro ser produtora rural, quando vejo já é sábado à tarde e estou sob o sol, no meio da soja arrancando mato. Época de plantio e de colheita venho todo o dia”, comentou. Lindete é mãe de quatro filhos: Rosângela (40), Reginaldo (37), Roseli (34) e Regiane (30). “Foi graças ao trabalho no campo que conseguimos criar quatro filhos, hoje todos estão constituindo família, o que é um orgulho pra mim. Quando me aposentar quero que eles continuem com a propriedade, pois meu pai sempre trabalhou na agricultura, é de família”. 9 Mulheres crescem na gestão do Agronegócio (Fonte: Observatório Agroindustrial ) © FOTO: DÉBORA GARBIN A presença da mulher na liderança dos negócios é uma realidade no Brasil e no mundo. Alguns estudos sobre o assunto demonstram que no Brasil 27% dos cargos de chefia são ocupados por mulheres (dados 2012), no campo, elas representam 43% dos 1,3 bilhões de pequenos agricultores do mundo, segundo dados da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW), da Organização das Nações Unidas (ONU). Estatísticas feitas pela FAO, órgão da ONU para Agricultura e Alimentação apontam que nos países menos desenvolvidos, por exemplo, as mulheres economica- mente ativas na agricultura chegam aos 70%. Na África, elas executam 80% dos trabalhos domésticos rurais. Em relação às propriedades, em 15 países da União Europeia, as mulheres são proprietárias de 20% das propriedades agrícolas, contra 77% dos homens e 3% do governo. A atuação da mulher no campo também é um exercício de conciliação profissional e pessoal. Como geralmente trabalham dire- tamente com membros da família, aprendem a separar as emoções das cobranças profissionais. O espaço para profissionalização da mulher no mundo do agronegócio existe e já é possível encontrar cursos, inclusive, focados na profissionalização da atuação feminina. Cabe às mulheres, portanto, aprimorarem seus conhecimentos no setor e consolidarem sua participação no mercado de trabalho do agronegócio. iedi e meus filhos “Os agrônomos da I.R o apoio não iria me ajudam muito, sem zinha”, Lindete conseguir assumir so rra Roxa Barreto Cardoso, Te DICA NO CAMPO Importância do nitrogênio na cultura do milho safrinha Para maximizar o aproveitamento do nitrogênio pela planta é de fundamental importância o parcelamento e a incorporação adequada ao solo, tanto por ocasião do plantio, como em cobertura. Fatores climáticos após a adubação tais como: alta temperatura, intensidade e distribuição da pluviosidade, umidade relativa do ar e evapotranspiração, favorecem as perdas do nitrogênio. Para minimizar as perdas de nitrogênio, o adubo deve ser aplicado de modo que a planta o receba no período em que possa ser prontamente absorvido e seja levemente incorporado ao solo. ( até 5,0 cm de profundidade). FORMAS DE APLICAÇÃO No plantio: Na linha de plantio incorporado. A lanço na superfície, incorporado com grade ou máquina de plantio para decomposição dos resíduos de gramíneas no preparo convencional, preparo mínimo e plantio direto. Em cobertura: na linha ao lado das plantas, incorporado e com solo úmido. Na linha ao lado das plantas ou a lanço na superfície, com solo úmido e o tempo nublado. VIA FOLIAR: existem produtos a base de nitrogênio líquido com suas respectivas concentrações que demostram ótimos rendimentos na produtividade e com uma praticidade muito boa. Para saber mais consulte um técnico da I.Riedi mais próximo de você. Alcione Aparecido da Silva – Engenheiro Agronomo Filial Guaíra 10 I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16 “Meu herói o Agricultor” © FOTO: DÉBORA GARBIN RESPONSABILIDADE SOCIAL Crianças ganham bicicletas em campanha promovida pela I.Riedi em parceria com a DuPont U ma semana antes de começarem as desejadas férias escolares, alunos dos quartos e quintos anos da Escola Municipal Luiz Moacir Percicotti, em Palotina, tiveram uma alegria antecipada. A I.Riedi desenvolveu com as crianças no mês de dezembro de 2015, o projeto Dupont na Escola, com o tema “Meu Herói: o Agricultor”. Mais de 100 alunos fizeram desenhos retratando o papel do produtor rural na sociedade, importância do uso correto de EPIs - e também a preservação ambiental feita pelo agricultor. Os seis melhores desenhos receberam bicicletas. “São muito importantes projetos como esse, pois conscientizam os futuros profissionais sobre a importância da sustentabilidade. Essa geração com certeza cuidará melhor do nosso planeta”, afirmou o gerente da filial da I.Riedi em Palotina, Flaviano Provensi. O representante da DuPont, Vanderlei Mayer, lembra que foi difícil para a comissão julgadora, formada por representantes das duas empresas e da Secretaria de Educação de Palotina, escolher apenas seis dentre todos os desenhos feitos pelas crianças. “Fiquei surpreso com a qualidade dos desenhos e com a interpretação que os alunos têm do herói agricultor. Me emocionei em poder fazer o Natal delas um pouco mais feliz. Queremos com certeza repetir o projeto em 2016”, comentou Vanderlei Mayer. O projeto visa à conscientização das crianças sobre boas práticas agrícolas, agricultura sustentável, preservação da saúde e do meio ambiente no campo. Antes da realização do concurso, as empresas disponibilizaram apostilas para os participantes do concurso, nas quais eles puderam aprender sobre preservação ambiental, a importância do uso do EPI pelo produtor rural e atividades lúdicas que, além de divertirem, ensinaram os estudantes a importância da sustentabilidade na agricultura. Os premiados com as bicicletas foram: I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16 Murilo Debortoli Ferreira - 5º ano A, Luiz Henrique Schlender- 4 ano A, Julia Siewert Piovesan - 5º ano A, Eduarda Mainardi - 5 ° ano B, Fernanda Barreto Jung - 4º B e Marina do Nascimento Cardoso - 4º ano B. Todos os participantes do concurso receberam certificados. DEMAIS CAMPANHAS “Eu Ajudo na Lata” Em 2015, a I.RIEDI apoiou a Unimed de Palotina na Campanha “Eu Ajudo na Lata”. Foram arrecadados por colaboradores, clientes e parceiros 140 Pets cheios de lacre. O valor alcançado com a venda dos lacres foi convertido em cadeiras de rodas doadas ao Lar da Fraternidade, em Palotina. “Foi muito importante a parceria com a I.Riedi em 2015, somente este ano já doamos duas cadeiras de rodas ao local e em 2014 doamos outra, muito gratificante ver que todos se envolvem em uma causa tão nobre”, afirmou a gerente da Unimed de Palotina, Irene Rey da Silva. “A campanha além de ajudar a instituição, conscientiza os participantes sobre a reciclagem correta do metal”, complementou. A campanha continua em 2016 e, para fazer a doação, basta levar os lacres recolhidos a alguma filial da I.Riedi. “Promova um Sorriso” A I.Riedi também continua apoiando, neste ano, a Associação de Portadores de Fissura Lábio Palatal de Cascavel (APOFILAB) na campanha de recolhimento de chapas de Raio-X. O total arrecadado será encaminhado a uma empresa especializada em soluções para recuperação de prata, fundição e tratamento de efluentes. O dinheiro arrecadado com a destinação correta das chapas de Raio-X será doado a associação. Ao todo, a empresa já conseguiu arrecadar mais de 100 kg de chapas de Raio-X. Para fazer a doação – assim como na campanha do lacre - basta deixar os filmes em alguma filial da I.Riedi. 11 12 © FOTO: reprodução © FOTO: Débora Garbin presa e sou cliente até hoje”. A esposa do agricultor, Hilma Rosseti, acompanha o marido sempre, ajuda a tocar a lavoura e sempre visita a filial. “A gente vem direto, tomar um café e conversar com os agrônomos, é rotina”, complementou. Os irmãos Delair e Edson Sillmann Almagro gostam de investir em tecnologia, por isso são clientes da I.Riedi desde a inauguração da filial. “Temos comércio, mas a nossa paixão, o que gostamos de trabalhar é com agricultura. E a I.Riedi sempre apresentou novidades, por isso gostamos daqui, além da assistência técnica de qualidade. A I.Riedi não ficou parada no tempo, é uma empresa antiga, mas sempre procurou trazer novidades para a gente. Sempre que podemos passamos na filial, mesmo, que seja apenas tomar um café e ver opções de preços”. Os colegas de trabalho Anira Terezinha Loreva da Costa e Darci Moza de Brito trabalham na filial desde sua inauguração. “Sempre trabalhei no financeiro, adoro meu trabalho, vimos o crescimento da I.Riedi. Quando sofri um acidente de moto, a empresa me deu muito apoio e sou grato por isso até hoje”, lembrou Darci. Para Anira, supervisora administrativa da filial, a empresa é uma grande família. “Nesses 22 anos fiz amizades com agricultores, com os funcionários, passamos muito tempo juntos, então criamos uma verdade amizade”. Carlos Sales Botelho, hoje supervisor operacional da unidade de recebimento em Maracaju dos Gaúchos, começou a trabalhar em 1995, na empresa, como classificador. “Para mim, a honestidade da I.Riedi com os colaboradores e agricultores é o que mais chama a atenção. Nos dá muito apoio quando precisamos de ajuda e liberdade para trabalhar bem. A equipe aqui é muito animada, mesmo na safra, quando o trabalho é acelerado, sempre procuramos atender o produtor da melhor forma possível”. ISAC E HILMA ROSSETI: “Começamos a entregar porque era perto da nossa casa e somos clientes até hoje” © FOTO: Débora Garbin G uaíra está localizada na extremidade do Paraná, possui um solo fértil, o que faz com tenha muitos trabalhadores rurais. Foi pela logística e pela fidelidade dos agricultores que foi inaugurada, no dia 27 de dezembro de 1993, a oitava filial da I.Riedi no local, com a unidade de recebimento de grãos no distrito Maracaju dos Gaúchos. De lá para cá a agricultura mudou. Hoje o plantio é adiantado e a colheita mais rápida. Quem lembra como era a agricultura na época é o senhor Francisco Antonio de Araújo, ou Chiquinho como é conhecido. “A vida inteira fui agricultor e sou cliente da I.Riedi antes mesmo de inaugurar a filial. Eu ia até a filial de Terra Roxa entregar o grão, perdia as contas de quantas viagens fazia na época de colheita, quando veio para cá foi uma facilidade”, lembrou. Para Chiquinho a filial de Guaíra é sua segunda casa. “Aqui sou sempre bem tratado por todos, venho quase todo dia acompanhar o preço, trocar ideia com o vendedor e jogar conversa fora. Gosto, pois aqui não tem corpo mole, quando preciso que levem veneno na minha lavoura sempre levam, visitam regularmente minha área, sou 100% I.Riedi. Aqui já foi reformado, em Maracaju também, a tecnologia transformou a agricultura, mas tem uma coisa que permanece intacta durante esses mais de vinte anos: o atendimento do pessoal, sempre muito bom”. Outro produtor que também se lembra da inauguração da I.Riedi, principalmente da unidade de recebimento em Maracaju dos Gaúchos, é Isac Sérgio Rosseti. “Comecei a entregar porque era perto da minha casa, fui gostando do atendimento, da atenção dada pelos funcionários e o profissionalismo da em- FRANCISCO ANTÔNIO DE ARAÚJO: “A I.Riedi é minha segunda casa” © FOTO: Débora Garbin Em 1993 a I.Riedi apostou na cidade que faz fronteira com o Paraguai e Mato Grosso do Sul Filial no início dos ano 2000 IRMÃOS DELAIR E EDSON SILLMANN: “A I.Riedi sempre foi inovadora”. © FOTO: Débora Garbin casa dos agricultores CARLOS SALES BOTELHO, hoje supervisor operacional da unidade de recebimento em Maracaju dos Gaúchos, começou a trabalhar em 1995 da empresa como classificador © FOTO: Débora Garbin Guaíra: a segunda © FOTO: débora garbin SÉRIE FILIAIS DA I.RIEDI-60 ANOS Unidade de Recebimento Maracaju dos Gaúchos atualmente ANIRA E DARCI trabalham desde a inauguração da filial I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16 I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16 Jair Pagnani. “Vários fatores me fizeram ser cliente da I.Riedi, um dos principais é a amizade que fazemos com todos os funcionários, sempre somos bem acolhidos, às vezes até jogamos bola juntos. Sou cliente desde o início, e pretendo continuar. A assistência técnica é de qualidade, sempre que posso venho na filial acompanhar o preço e ver se tem alguma novidade ”. O supervisor operacional da filial de Iracema, Rosildo Moraes, ou Polaquinho como é chamado por todos, é contratado pela I.Riedi desde 2003, mas antes já trabalhava na filial de forma terceirizada. “Ajudei a construir a unidade de recebimento, os equipamentos eram tão modernos para época, que, na primeira safra que recebemos grãos, um motorista até quebrou o tombador, pois antes não existia, era tudo manual”, lembrou. Para Rosildo o trabalho em equipe e a animação dos colegas de trabalho é um dos motivos que o levam a continuar trabalhando na empresa depois de tantos anos. “Sou de família muito humilde, tudo o que consegui construir foi graças ao meu trabalho aqui, por isso sou muito grato”. © FOTO: Débora Garbin P NELSON HIROSHI YAMASHITA: “A vinda da I.Riedi pra cá foi muito boa” ROSILDO MORAES, supervisor operacional ajudou a construir a filial A filial de Iracema hoje © FOTO: Débora garbin equena, mas com grande potencial agrícola. Assim podemos descrever Iracema do Oeste, município com pouco mais de 2,900 habitantes, localizado entre Formosa do Oeste e Jesuítas, que foi escolhido para sediar a nona filial da I.Riedi. Inaugurada no dia 06 de abril de 1994, no início a filial era apenas um escritório, alugado pelo produtor rural e cliente da I.Riedi, Nelson Hiroshi Yamashita. Atualmente o local alugado pelo produtor é a câmara de vereadores do município. Só depois de alguns anos, a filial mudou de endereço para sede própria. “A vinda da I.Riedi pra cá foi muito boa, foi a primeira empresa com tombador e estrutura moderna para receber grãos. Antes tínhamos que ir para as cidades vizinhas para entregar. Perdia tempo nas estradas para levar o grão. Confiei na I.Riedi porque seu Ivo Riedi passava muita confiança e profissionalismo, ele é um exemplo de humildade e liderança. Ao longo dos anos fui construindo uma amizade grande com todos os colaboradores que passaram pela empresa”, afirmou, Nelson Hiroshi Yamashita. Hoje, seu Nelson está passando aos poucos as responsabilidades da propriedade aos filhos. “Mas o convívio com a empresa continua, diminuiu por conta da minha saúde, antes eu ia todos os dias na filial, conversar com o pessoal, trocar ideia. Sempre que tenho um tempo tento visitá-los. Para mim é um orgulho poder ter ajudado a empresa no começo e vamos continuar trabalhando juntos.”, completou. Outro agricultor que acompanhou a vinda da I.Riedi para Iracema foi o seu JAIR PAGNANI: “Fiz amizades na I.Riedi”. © FOTO: Débora Garbin Com aproximadamente 2.900 habitantes, a pequena, mas charmosa Iracema do Oeste foi a cidade escolhida para inaugurar a nona filial da I.Riedi © FOTO: Débora Garbin Iracema do Oeste: pequena, mas com grande potencial agrícola 13 © IMAGEM: FREEAMERICA EVENTOS REALIZADOS I.Riedi sorteia veículo para Produtores Rurais A pergunta é simples – Qual empresa está há mais de 60 anos trabalhando junto com você, amigo agricultor? Se você souber a resposta, procure nossa equipe e providencie sua atualização cadastral que terá direito a participar do sorteio de um Fiat Strada e uma Máquina Kiss. Urnas para depositar os cupons serão colocadas a partir do dia 10 de março em todas as filias da I.Riedi, e apenas produtores rurais clientes da empresa poderão participar do sorteio. Nos dias 7 e 8 de janeiro, produtores rurais de toda a região participaram do Dia de Campo de Verão da I.Riedi. O evento, voltado exclusivamente para a Soja aconteceu pela segunda edição em novo espaço, ao lado do Complexo Industrial de Sementes (CIS) da empresa. Os participantes puderam visitar durante a manhã 20 estações, que trouxeram novidades em cultivares de soja, defensivos agrícolas, fertilizantes e condicionadores de solo. De acordo com a diretora presidente da I.RIEDI, Wanda Inês © FOTO: DÉBORA GARBIN Novas tecnologias foram apresentadas no Dia de Campo de Verão da I.Riedi Riedi, o Dia de Campo é a oportunidade para o agricultor conhecer o que há de mais novo no mercado para poder planejar de maneira mais rentável a próxima safra. “Em anos de crises como esse é muito importante para o produtor rural confiar no técnico, e juntos decidirem o que é melhor para a lavoura”. Empresas Expositoras: Agrichem, Agroeste, Arista, Basf, Bayer, Brasmax, DuPont, Embrapa, Fortgreen, I.Riedi, Microgeo, Monsanto, Morgan, Mosaic, Nidera, Timac, TMF, TMG além das demais empresas do grupo, Fipal, Fipal Consórcio e Planovale. © FOTO: DÉBORA GARBIN Especial para elas 14 As produtoras rurais tiveram uma programação especial para elas. A enfermeira da Secretaria da Saúde de Toledo, Aparecida Santana, organizou uma oficina com maquiagem, massagem, hidratação para cabelos e dança do ventre, além de depoimentos de colegas que falaram sobre superação. E para fechar a programação, a nutricionista Andrea Martendal fez uma palestra às presentes sobre a importância de buscar uma alimentação saudável, pois, segundo ela, “somos o que comemos”. I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16 © FOTO: DIVULGAÇÃO Inaugurada Filial de Ibema Em funcionamento desde julho de 2015, quando iniciou o recebimento da safra de inverno dos produtores da região, uma benção feita pelo Pe. Mauro marcou a inauguração da filial de Ibema Rally da Soja em dezembro. “Mudamos de casa com o objetivo de receber melhor os nossos clientes, não apenas de Guaraniaçu e Ibema, mas também das cidades do entorno. A distância entre esta filial e a de Guaraniaçu é de apenas quatro quilômetros e meio”, afirmou o gerente da © FOTO: DÉBORA GARBIN unidade, Delmar Furlan. INFORMATIVO CIPA Mais de 100 competidores participaram, em dezembro, da terceira edição do Rally da Soja, organizado pela Basf em parceria com a I.Riedi. O rally de regularidade é uma prova na qual o objetivo da equipe (piloto e navegador) é seguir o trajeto determinado pela organização, mantendo médias horárias pré-estabelecidas. O circuito passou em Toledo e Palotina mostrando aos produtores rurais e vendedores diversas tecnologias, dentre elas: Heat para dessecação, Seed Solucions no tratamento de sementes, Opera/Orkestra em aplicações de fungicidas em Estágio Vegetativo Pirate/Fastac Duo e Nomolt no comando de antipragas e por fim uma apresentação do Ativum. O evento contou com palestra sobre Fisiologia e nutrição de plantas com o professor e pesquisador Tadeu Inoue. Os ganhadores do rally foram: Jorge Finkler e Adilson Luiz Schimdt (1° lugar), Diego Pastorio e Paulo Sergio Pessarini (2° colocados) e Rodrigo Cecluski e Marcos Boina (3°). © IMAGEM: DIVULGAÇÃO turas, levantamento e transporte manual de peso, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade. Utilizar soluções ergonômicas no local de trabalho é uma iniciativa que pode aumentar significativamente os níveis de satisfação e eficiência do trabalhador. Dicas: Ergonomia é estudo científico das relações entre homem e máquina, visando a segurança e eficiência. Proporciona um eficaz manuseio e evita um esforço extremo do trabalhador na execução do trabalho. Tem como principal objetivo o desenvolvimento e aplicação de técnicas de adaptação do trabalhador a sua atividade, visando a otimização do bem-estar e, consequentemente, aumento da produtividade. Os principais riscos ergonômicos encontrados no local de trabalho são: pos- I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16 Faça alongamentos antes de iniciar o trabalho em membros superiores e membros inferiores para evitar doenças, e para levantamento de peso deve-se adotar postura adequada às condições ergonômicas da atividade, ao levantar, a coluna vertebral deve estar mais reta possível com cotovelos flexionados. Ao abaixar-se flexionar os joelhos e manter a coluna vertebral novamente reta. Em caso de dúvida, consultar um profissional da saúde do trabalho. 15 NÚMEROS DO CAMPO Produtividades na safra de verão 2015/16 Mesmo com o excesso de chuvas ocasionado pelo El Niño, produtores rurais da região conseguiram médias altas na safra 2015/16 de soja. Eles investiram em cultivares produtivas, além de tecnologias que os ajudaram a driblar a umidade alta. Produtor: Rodrigo Marretto Amaral Filial: Assis Chateaubriand Técnico I.Riedi: Emerson Luiz Betanin Área plantada: 08 Alq Datas do plantio: 21/09/2015 Data da colheita: 27/01/2016 Cultivar: 7166 (Ponta) Produtividade: 207 Sc/Alq Depoimento: “Nesta área fizemos Pan Nutri ( Analise de Solo ) e não foi colocado Fósforo na base somente Cloreto de Potássio a lanço e também fizemos Driss (Análise Foliar) onde colocamos nitrogénio, boro e potássio. Tive uma economia bem significante em fertilizante e nutri a planta de acordo com a necessidade, sendo assim obtive ótimo resultado”. Produtor: Mauro Takayuki Ito Filial: Guaíra Técnico I.Riedi: Guilherme V. Rodrigues Área Plantada: 26 Aalq Data de Plantio: 23, 24 e 25/09/2015 Data de Colheita: 17/01/2016 Cultivar: Turbo Produtividade: 160,6 Sc/Alq Depoimento: “Material rápido e extremamente produtivo. Me permitiu ter uma boa lucratividade sem comprometer a janela de plantio de milho safrinha”. Produtor: Estanislau Bassan Filial: Salete/Palotina Técnico I.Riedi: Rafael A. Baumbach Área plantada: 5 Alq Data do Plantio: 07/10/2015 Data da Colheita: 29/14/2016 Cultivar: M-Soy 6210 IPRO Produtividade: 231,9 Sc/Alq Depoimento: “Sou um produtor que busco inovação e altas produtividades, na I.Riedi e seus fornecedores tenho encontrado isso. Com as recomendações da equipe técnica venho conseguindo atingir ótimas produtividades e pretendo fortalecer essa parceria e melhorar meus resultados”. Produtor: Airton José Groff Filial: Guaíra Técnico: Guilherme Vanin Rodrigues Data de plantio: 06 e 07/10/2015 Data de Colheita: 07 e 08/02/16 Área de difusão: 15,9 alq Área total: 70 alq Variedade: Tornado 6863RR Produtividade: 170,8 Sc/Alq Depoimento: “Material surpreendente, grãos pesados, porte ideal, sem problema de acamamento, responde muito bem à população e a adubação”. 16 I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16 Agenda ENTREVISTA ONGDIP luta pela garantia ao direito de propriedade do agricultor A organização surgiu em 2013 em Guaíra, após as ocupações das terras de produtores rurais P ropriedades rurais do oeste paranaense, próximas da fronteira com o Paraguai (principalmente Guaíra e Terra Roxa), estão sendo ocupadas por indígenas, em sua maioria do Paraguai e do Mato Grosso do Sul. Produtores rurais viram suas terras sendo ocupadas por índios que afirmam que a terra pertence a eles, já que antes do descobrimento do Brasil, em 1500, toda a América era ocupada pelos seus ascendentes. Para fazer frente a essas invasões e como forma de difundir informações sobre a questão indígena nessas áreas de fronteira, foi fundada em Guaíra, em 2013, inicialmente por 43 pessoas, a Organização Nacional de Garantia ao Direito de Propriedade (ONGDIP). No Brasil, 13,5% do território nacional são de reservas indígenas, já a área agricultável do país não chega a 7%. Hoje, a instituição tem mais de 500 associados. Dados levantados pela Organização apontam que há aproximadamente 1800 invasores ocupando 18 propriedades rurais em Guaíra e Terra Roxa. Para entender melhor a situação, a Revista Agrocultura conversou com o produtor rural e presidente da OGDIP, Roberto Weber, confira a entrevista. AgroCultura: Há quanto tempo acontecem as ocupações? Roberto: Desde 2006, quando começaram a aparecer indígenas, vindos principalmente do Paraguai. Mas a onda de invasões aconteceu em 2012 após a FUNAI abrir um escritório em Guaíra. Os proprietários invadidos buscaram na justiça a reintegração de posse, pois todos têm escrituras registradas, matas averbadas, totalmente legais. A justiça concedeu as reintegrações que não foram cumpridas, inclusive em segunda instância. Entendemos que as leis são para todos, mas os invasores não as respeitam. AgroCultura: Qual é a reinvindicação dos invasores? Roberto: Afirmam que antigamente, antes do descobrimento do Brasil pelos 18 FERIADOS NACIONAIS E DATAS COMEMORATIVAS 08/03/2016 – Dia da Mulher 25/03/2016 – Paixão de Cristo 27/03/2016 – Páscoa 21/04 – Tiradentes 01/05/2016 – Dia do Trabalho 14/05/2016 – Dia das Mães 26/05/2016 – Corpus Christi GUAÍRA 08/03/2016 – Festa da Comunidade Maracaju dos Gaúchos em homenagem à Nossa Senhora de Medianeira 28/04/2016 a 01/05/2016 – Festa das Nações As pessoas que querem receber e saber informações sobre o problema entre em contato com a ONGDIP, fone (44) 3642-8423 Atualmente no Brasil, 13.5% do território nacional já são reservas indígenas, o dobro da área ocupada pela agricultura portugueses, todo o território da América do Sul era terra indígena. Os invasores então recebem apoio do governo (cesta básica, além de outras ajudas) e de movimentos sociais. Querem fazer um estudo de redistribuição das terras, que vai muito além de Guaíra e Terra Roxa. AgroCultura: Está sendo discutida uma nova demarcação de terras na região. Qual o posicionamento da ONGDIP? Roberto: A Constituição Federal promulgada em 1988 determinou que fossem demarcadas as terras onde haviam índios até aquela data, dando o prazo de cinco anos para a finalização. Esse é o marco temporal que deve ser respeitado. Eu nasci aqui em Guaíra e nunca vi índios, começaram a aparecer só a partir do final dos anos 90, inicio de 2000. No Censo de 2000 havia 11 pessoas que se autodeclararam indígena e antes de 1988 não havia nenhum, em 2010 já ha- TOLEDO 06/03/2016 – 18° Edição Festa do Leitão à Sarandi 03/04/2016 – Bruderfest – Distrito 2 Irmãos 22/05/2016 – Ipiranga Fest - Vila Ipiranga 29/05/2016 - Costela desossada Comunidade Cerro da Lola MARIPÁ E PÉROLA INDEPENDENTE 13/05/2016 – Feriado Padroeira do Município de Maripá NOVA SANTA ROSA 29/04/2016 – Feriado Municipal Emancipação Política via mais de 450, todos migrando para cá, e agora passam de 1400. Somos totalmente contra demarcação não importando onde e quanto pretende demarcar. Somos legítimos proprietários dessas terras, não somos nós os invasores. Nossos documentos são legais, nossa história de colonização é verdadeira. Trabalhamos e produzimos alimento, respeitamos a natureza e as leis do Brasil. Queremos que a verdade seja a base para as decisões na justiça. Essa é a nossa verdade. AgroCultura: Como as pessoas podem fazer parte da ONGDIP? Roberto: As pessoas que querem receber e saber informações sobre o problema entre em contato com a ONGDIP, fone (44) 3642-8423. Devemos participar cada vez mais das associações rurais para que elas se fortaleçam e juntos encontremos soluções, demonstrando a união e a força do produtor rural. I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16 GASTRONOMIA Hambúrguer caseiro © FOTO: ARQUIVO PESSOAL Por ser simples e versátil pode receber diversos acompanhamentos além de boa harmonização com refrigerante, suco ou cerveja Receita Rendimento: 6 Hambúrguers Ingredientes: -6 pães de hambúrguer -6 fatias de queijo -Molho barbecue -1 Pé de alface -3 Tomates -1kg picanha moída com a gordura -200 gramas de Bacon sem a pele (moído ou processado) -2 cebolas médias -1 ovo -1 colher de sopa de creme de cebola sal -Pimenta do reino moída -Glutamato monossódico (opcional) -100g farinha de rosca I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16 O hambúrguer originou-se na culinária medieval entre os Tártaros que, numa prática popular, esmigalhavam a carne para poderem comer mais facilmente. No início do século XIV os Tártaros Russos introduziram o bife tártaro na Alemanha. Lá o povo passou a misturar temperos regionais, e o prato tornou-se comum na cidade de Hamburgo. Aproximadamente em 1880 foi levado por imigrantes aos Estados Unidos onde foi primeiramente chamado hamburg steak e depois, simplesmente, hamburg. É um dos pratos mais aprovados em todo o mundo. Por ser simples e versátil pode receber diversos acompanhamentos – como queijos, saladas, frios, molhos e até outros tipos de carne, além de harmonizar bem com refrigerante, suco ou cerveja. O sanduiche é uma ótima pedida para encontro com amigos ou jantar com a família. A General Burguer, tradicional hamburgueria de cascavel, passou uma de suas receitas de hambúrguer caseiro para a revista Agrocultura, confira. Modo de fazer: 1) Processe a cebola até ficar liquida. Reserve. 2) Em um recipiente separado misture a pimenta e o sal a gosto, o creme de cebola e uma pitada de glutamato monossódico(opcional). 3) Em um recipiente grande coloque a carne, o bacon, o ovo e os ingredientes secos previamente misturados e a cebola processada. Amasse, acrescentando farinha de rosca aos poucos até formar uma massa firme. 4) Divida a massa em 6 porções de 200g, forme hambúrgueres utilizando as mãos ou o modelador vendido em lojas de artigos para cozinhas. Prepare na churrasqueira ou em uma frigideira com tampa em fogo médio (não utilize óleo na frigideira). 5) Monte o lanche com os opcionais e devore! 19 Imagens meramente ilustrativas. Programa de Pontos Bayer E se é Bayer, é benefício do bom! PARA O SEU NEGÓCIO E PARA VOCÊ. Agora, suas compras em produtos Bayer valem pontos, que você troca por uma série de serviços e benefícios. Quanto mais Bayer você comprar, mais pontos vai acumular e novos benefícios poderá conquistar. Cadastre-se agora em www.pontos.bayer.com.br e participe! VAMOS DIRETO AOS PONTOS: Veja como é fácil acumular pontos com a Bayer e trocar por benefícios. 1. Cadastre-se utilizando o seu CPF em www.pontos.bayer.com.br. 2. 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