Histórias de superação

Transcrição

Histórias de superação
Histórias de superação e
força de vontade: mulheres
que tomam as decisões na
propriedade rural
A força
feminina
Aviação agrícola
60 anos I.Riedi
Em momentos críticos das lavouras,
quando o terreno encharcado dificulta a
aplicação, a aviação agrícola é solicitada
Conheça a história de fundação das filiais
Guaíra e Iracema do Oeste, contada por
colaboradores e clientes
Nº 19 | MAR/ABR/MAI 16
A REVISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAÇÃO E CULTURA.
A proteção que vai além
da tecnologia Bt.
O milho Bt representa para o produtor uma importante ferramenta de controle no
manejo de lagartas, porém a expansão no uso dessa tecnologia traz maior
exposição, aumentando a pressão de seleção desses insetos.
O uso de um manejo adequado de inseticidas no milho Bt eleva a performance
de controle de lagartas, além de aumentar a durabilidade da tecnologia Bt.
Conheça os benefícios do nosso programa e vá além na produtividade.
MELHOR MÁXIMO DA TECNOLOGIA
CONTROLE COM APROVEITAMENTO
MAIS
O aumento da produtividade e rentabilidade foi observado nos campos experimentais, onde foram utilizados
os produtos Premio® e Avatar®, seguindo corretamente as informações de dosagem e aplicação. O aumento
de produtividade e rentabilidade depende também de outros fatores, como condições de clima, solo, manejo,
estabilidade do mercado, entre outros. Dados disponibilizados pela área de Pesquisa da DuPont.
Atenção: Este produto é perigoso à saúde humana, animal e ao meio ambiente. Leia
atentamente e siga rigorosamente as instruções contidas no rótulo, na bula e na receita.
Utilize sempre os equipamentos de proteção individual. Nunca permita a utilização do
produto por menores de idade. Consulte sempre um engenheiro agrônomo. Venda sob
receituário agronômico. Produto de uso agrícola. Faça o Manejo Integrado de Pragas.
Descarte corretamente as embalagens e restos do produto.
As marcas com ®, ™ ou SM são marcas da DuPont ou de afiliadas. © 2016 DuPont.
CHANCES PARA EVITAR
A RESISTÊNCIA DE PRAGAS
SUMÁRIO
EDITORIAL
4 TÉCNICA AGRÍCOLA
Chuvas aumentam procura por aplicação aérea
6 SAÚDE
Histórias de superação
Coluna: se problema for diagnosticado cedo pode ter
tratamento sem cirurgia
Neste mês de março é comemorado o Dia In-
7 MERCADO AGRÍCOLA
ternacional da Mulher. Vale a pena fazer uma
Alta do dólar modera o preço da soja
reflexão sobre a realidade enfrentada pela mu-
8 ESPECIAL
Mulheres que assumiram a gestão da propriedade rural
lher contemporânea. Fazer malabarismo para
11 RESPONSABILIDADE SOCIAL
cuidar da casa, dos filhos, do marido e muitas
I.Riedi e DuPont entregam bicicletas para alunos vencedores de concurso
vezes da família são tarefas que demandam
esforço da mulher. Quando essas tarefas vêm
12 SÉRIE: FILIAIS I.RIEDI
Guaíra: A segunda casa dos agricultores
13 SÉRIE: FILIAIS I.RIEDI
Iracema do Oeste: Pequena, mas com grande potencial
agrícola
14 e 15 EVENTOS REALIZADOS/CIPA
16 NÚMEROS DO CAMPO
18 ENTREVISTA/AGENDA
ONGDIP luta pela garantia ao direito de propriedade do
agricultor
19 GASTRONOMIA
Hambúrguer caseiro
acompanhadas da responsabilidade de cuidar
também do sustento da família, as funções se acumulam e estas vêm acompanhadas do sentimento de culpa, pois alguns setores não recebem tanta atenção
como deveriam.
Na maioria das vezes, a mulher assume o papel de responsável pelo sustento
da família de maneira inesperada – por exemplo, pela morte do cônjuge – assumindo, então, o compromisso com a luta, numa demonstração de capacidade de
liderança e de coragem. É o caso das senhoras Kimiko (Encantado do Oeste) e
Lindete (Terra Roxa). O amor pela agricultura e principalmente pela família fez
com que essas guerreiras vencessem o preconceito e as diversas dificuldades
e transformassem o que seria um problema, na solução do sustento dos filhos.
Elas compartilharam conosco a história de superação na reportagem especial
EXPEDIENTE:
DIRETORA PRESIDENTE DA I.RIEDI: WANDA INÊS
RIEDI
EDIÇÃO E JORNALISTA RESPONSÁVEL:
DÉBORA HELENA GARBIN (RT 010007/PR)
REVISÃO: ELIANE CABRAL BECK
PROJETO GRÁFICO/DIAGRAMAÇÃO: FREEAMERICA
IMPRESSÃO: MIDIOGRAF
TIRAGEM: 2.500 EXEMPLARES
CIRCULAÇÃO DIRECIONADA: CLIENTES E
FORNECEDORES DA I.RIEDI
Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus
autores e não expressam necessariamente a opinião deste
veículo.
desta edição da revista.
A história da mulher pode ser confundida com a história da agricultura, já que
desde os tempos pré-históricos há registros de que era a mulher que cuidava da
terra, enquanto o homem saía em busca de alimento. Há poucas décadas, com a
escassez de tecnologia, filhas e esposas ajudavam a arar a terra, plantar e colher.
Com o avanço da tecnologia, a forma de administrar as propriedades rurais sofreram drásticas mudanças. Hoje o produtor precisa tratar a sua propriedade como
ATENDIMENTO AO LEITOR:
uma empresa. Também, nesta edição, será apresentada a história da empresária
INTERNET: www.iriedi.com.br
EMAIL: [email protected]
TELEFONE: (45) 3322-9400
rural, Fátima Frasson, que, ao lado do pai, administra mais de 200 alqueires de
área plantada em Terra Roxa.
Wanda Inês Riedi
Presidente
TÉCNICA AGRÍCOLA
Excesso de chuvas aumenta procura
por aplicação aérea
A aviação agrícola é solicitada em momentos críticos das lavouras, como quando o
terreno encharcado dificulta o uso de tratores ou quando há uma janela reduzida
de aplicação
4
te do Sindeg, Nelson Paim. “Para mim,
as duas maiores vantagens da aviação
agrícola são: não haver perda por amassamento e a velocidade da aplicação”.
O gerente da Aerovale, empresa especializada em aviação agrícola do Grupo I.Riedi, Silvio Barbosa diz que o maior
problema, quando há muitos dias seguidos de chuvas, é perder o momento
exato das aplicações necessárias, o que
provocaria perdas por ataques de pragas
e doenças, principalmente a ferrugem
asiática. “Por meio da aviação agrícola é
possível fazer aplicação em qualquer fase
da cultura. Por ser mais rápida, a aplicação é feita no momento certo, aumentando a produtividade e rentabilidade”.
A aplicação aérea não
esmaga, não provoca o
stress das plantas e não
compacta o solo
Investimento que vale a
pena
Os produtores rurais de Palotina,
Aquilino Paludo e Julio César Paludo,
pai e filho, aplicam fungicida via aé-
rea há muito tempo, este ano para
eles, a utilização do avião foi crucial.
“Normalmente solicitamos a aplicação aérea mais no milho safrinha, mas
como choveu demais em nossa propriedade, e as janelas para aplicação
na soja ficaram curtas então utilizamos
o avião. Em uma manhã o avião aplica
o que demoraria dois dias pelo trator,
assim não perdemos o timing e como
os fungicidas e defensivos agrícolas
não são baratos, não podemos nos dar
ao luxo de perder o produto aplicando em momento errado”, afirmaram.
Com o excesso de umidade, algumas lavouras sofreram perdas devido
à ferrugem asiática, doença que não
foi vista na propriedade de 75 alqueires de área plantada de Aquilino e Julio
Cesar. “Conhecemos produtores que fizeram três aplicações via trator e ainda
assim a soja foi atacada pela ferrugem,
fizemos duas e não fomos prejudicados. Sempre junto com o engenheiro
agrônomo Bernardo Ferla (equipe de
campo da filial da I.Riedi em Palotina)
acompanhávamos a previsão meteorológica e aplicamos na hora certa. Nessa safra em especial a aviação agrícola
compensou ainda mais, o rendimento
foi satisfatório”, complementou Julio.
Uma hora de avião
pode representar
o trabalho de um
dia de trator na
aplicação
I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16
© FOTO: DÉBORA GARBIN
D
esde setembro do ano
passado, época de plantio da safra de verão, a
região sul vem sofrendo
com o excesso de chuvas
causadas pelo El Niño.
Especialistas
afirmam
que o fenômeno foi o mais intenso dos últimos anos, causando temporais, vendavais, quedas de árvores, inundações no
sul do Brasil e seca no Nordeste e Centro-Oeste, além de prejuízos na agricultura.
Com o excesso de chuvas, o solo fica
encharcado em vários pontos, dificultando ou até mesmo impedindo a passagem
de maquinário para aplicação de defensivos. Por isso, de acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação
Agrícola (Sindeg), a aviação agrícola é
extremamente solicitada em momentos
críticos das lavouras, quando o terreno
encharcado dificulta o uso de tratores
(não só por atolar, mas pelo aumento
da perda por amassamento) ou quando
há uma janela reduzida de aplicação,
que depende das condições meteorológicas (conforme o equipamento, uma
hora de avião pode representar o trabalho de um dia de trator na aplicação).
“Sem falar no fato de que a maior umidade ajuda a proliferar
pragas que são potencialmente desastrosas
para lavouras estratégicas para o país,
como a ferrugem asiática, que ataca a
soja. Nesse caso, a rapidez e precisão do
avião é fundamental para garantir a sanidade da lavoura”, afirmou o presiden-
© FOTO: DÉBORA GARBIN
O produtor de Toledo, Valter Von Borstel,
administra com o seu pai, Rudy Von Borstel,
uma área de 85 Alqueires de área plantada.
“Por ser uma área bem aberta, sem rede
elétrica, açude e árvores, faz aproximadamente quatro anos que aplico, tanto na soja
quanto no milho safrinha. Em 2h30min faz
toda a área, se fosse com o trator faria em
três dias. O custo benefício é excelente, ainda mais esse ano que as janelas de aplicações foram muito curtas”.
Vantagens da aplicação aérea
“O custo benefício da aplicação aérea
é excelente”, Walter Von Borstel.
C
A fertilidade do solo pode influenciar em até 60% a
produtividade da lavoura. Por isso, não utilize qualquer
fertilizante. Use o produto que possui mais de 10 anos
de pesquisas, 600 campos demonstrativos e eficiência
agronômica comprovada. Use MicroEssentials®.
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© FOTO: DÉBORA GARBIN
De acordo com a Embraer (Empresa
Brasileira de Aeronáutica ), conglomerado
brasileiro fabricante de aviões comerciais,
executivos, agrícolas e militares, as vantagens de aplicação aérea são:
-Aplicações rápidas e eficazes, nos momentos ideais e nas condições ambientais
mais adequadas;
-Aplicação com total desenvoltura após
chuvas, em solos molhados, irrigados ou
encharcados;
-As aplicações são uniformes, em curto
espaço de tempo e cobertura mais eficiente.
Não entra em contato com o solo e cultura,
por isso não dissemina doenças e pragas;
-Não esmaga, não provoca o stress das
plantas e não compacta o solo;
-Pulverização com velocidade constante:
fator decisivo para o controle das pragas e
doenças.
A IMAGEM NÃO
ESTÁ INVERTIDA,
APENAS CLASSIFICADA
POR PRIORIDADE.
M
“Apesar do excesso de umidade,
graças à aplicação aérea não tivemos problemas com ferrugem asiática”, Aquilino e Júlio César Paludo,
Palotina
Y
CM
MY
CY
CMY
TABELA AMASSAMENTO (PERDA POR AMASSAMENTO, NA CULTURA DA SOJA, POR ALQUEIRE)
K
COMPORATIVO EM UMA AREA DE 10,00 ALQUEIRES (4 aplicações)
Preço da
Soja
Scs/Alq
% de
Amassamento
Perda
Sacas/Alq
Perda
R$/Alq
R$-72,00
120
6%
7,20
518,40
CUSTO APLICAÇÃO TRATOR
CUSTO/ALQ/R$
CUSTO /ALQ
R$- 60,00
CUSTO DE QUATRO APLICAÇÕES
R$-240,00
CUSTO POR AMASSAMENTO
R$-518,40
CUSTO TOTAL
R$-818,40
CUSTO APLICAÇÃO AVIÃO
CUSTO /ALQ
CUSTO/ALQ
R$-110,00
CUSTO DE QUATRO APLICAÇÕES
R$-440,00
CUSTO POR AMASSAMENTO
R$- 000,00
CUSTO TOTAL
RESULTADO/ALQ/APLICAÇÃO AÉREA
R$-550,00
CUSTO TOTAL/ALQ
CUSTO APLICAÇÃO POR TRATOR
R$-818,40
CUSTO APLICAÇÃO COM AVIÃO
R$-550,00
RESULTADO DE ECONOMIA
R$-268,40
RESULTADO EM SACAS
RESULTADO LÍQUIDO/AREA DE 10 ALQ.
I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16
3,73
R$-2.684,00
5
SAÚDE
© ILUSTRAÇÃO: SHUTTERSTOCK
Coluna: se problema
for diagnosticado cedo
pode ter tratamento
sem cirurgia
Os dois principais problemas de coluna que ocorrem nos
agricultores são hérnia de disco e artroses
O
perfil de trabalho do agricultor é de força. Carregar peso, levantar e abaixar carregando produto/
sacas de semente além do próprio maquinário
(trator, plantadeiras e colheitadeiras) podem forçar a coluna devido à trepidação e postura incorreta ao conduzir a máquina. De acordo com o
osteopata André Pêgas, aproximadamente 60%
de seus pacientes são produtores rurais. “E infelizmente muitas
vezes procuram ajuda médica quando estão sentindo dor já há
muito tempo, diminuindo as chances de fazer tratamento sem
intervenção cirúrgica”.
Os dois principais problemas de coluna que atingem os
agricultores são: hérnia de disco e artroses. “Quase 100% dos
problemas de coluna têm tratamento não cirúrgico. Se a procura ocorrer no início das dores, é muito provável que exista
cura, sem intervenção, mas se a procura for tardia precisará de
avaliação médica para saber se há necessidade de cirurgia. E
as chances de um agricultor ter problema de saúde são altas.
Devido ao trabalho que realizam, podemos colocá-los em um
grupo de risco”, complementou o osteopata.
Nosso corpo é como um carro
Dr. André Pêgas compara nosso corpo a um automóvel, que
precisa de alinhamento para poder funcionar bem. “O nosso
esqueleto é como se fosse um carro. Imagina se o carro está
desalinhado, vai notar que o pneu vai gastar muito mais depressa e apenas de um lado, então se o pneu durar menos tempo do
que o previsto é porque o carro está torto. Se eu apenas trocar
o pneu do carro e não resolver o problema de alinhamento, o
pneu vai voltar a gastar. Então a nossa coluna é o carro desgastado, sempre que tiver uma artrose, hérnia de disco ou outros
problemas é consequência de um problema na coluna. Temos
que procurar onde está o desalinhamento do esqueleto, para
só então fazer o ajuste, para que não machuque só um disco,
por exemplo”.
O oesteopata explica que existem técnicas de tração, exercício e alongamento que irão corrigir a peça que está com defeito,
e finalizar o tratamento com a readequação da postura e fortalecimento do esqueleto.
6
A osteopatia
É uma prática de medicina alternativa que
consiste na utilização de técnicas de mobilização e manipulação articular, bem como de
tecidos moles. Esses procedimentos ajudam
o corpo a se curar sozinho. A Osteopatia foi
criada em 1874 pelo médico estadunidense
Andrew Taylor Still. A prática osteopática se
baseia na crença de que todos os sistemas do
corpo estão relacionados. Assim, qualquer disfunção em um sistema afeta todos os outros.
Prevenção
Dr. André Pêgas lembra ainda que é preciso sempre ter
atenção nos movimentos, principalmente quando estiver carregando peso ou dirigindo. “Pode continuar andando de trator,
abaixar e carregar peso, mas com cuidado. Por exemplo, o agricultor com 20 anos carrega dois sacos de 50 kg na cabeça, com
60 anos acha que tem a mesma força. Tem que ter consciência
de que conforme vai ganhando idade, o corpo vai diminuindo a
capacidade. Se uma pessoa de 60 quer fazer a mesma coisa do
que quando tinha 20 é provável que vá se machucar. É preciso
conhecer os limites do corpo”.
E se reconhece o limite pela dor. “Falo para a maioria dos
meus pacientes: 50% do tratamento quem faz sou eu e os outros 50% ocorre em casa. O mesmo acontece quando o médico
receitar o remédio e o paciente não tomar. O tratamento depende do cuidado, dura de 1 a 3 meses e a atenção tem que ser
para a vida toda, caso contrário, se não se cuidar na próxima
safra está de volta”, reforça.
As prevenções devem estar aliadas com alimentação e exercícios físicos. “O último estudo sobre hérnia de disco comprova
que 73% dos problemas é herança genética, então se há casos
na família, o cuidado deve ser triplicado”.
I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16
MERCADO AGRÍCOLA
SOJA: Alta do dólar modera
preço da commodity
Aumento da área plantada de soja faz com que região supere
total colhido no ano anterior, mesmo com diminuição da produtividade
Cenário Mundial
De acordo com último relatório do
USDA (Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos) de 09 de fevereiro, a produção global, que reúne os maiores produtores do grão, Argentina, Brasil, China e
Estados Unidos, apresentava um pequeno
acréscimo na produção de 0,5%, passando
de 319 milhões de tonelada para 320,5. Os
países, que nos anos anteriores já estavam
mantendo uma média alta de produtividade devido ao clima e avanços tecnológicos
mantiveram a produção dentro da média.
Já os estoques finais globais mostraram
um aumento de 4,3% em comparação ao
ano anterior, 77,1 para 80,4 milhões de toneladas. “O cenário fundamental de oferta
e demanda da oleaginosa tende claramente para o lado da oferta, ou seja, grande
safra colhida nos Estados Unidos de 106
El Niño
Nos últimos meses de 2015 foi registrado um El Niño extremamente forte com temperaturas chegando em
algumas medições a até 3,6 graus
de aquecimento, o que deixa o fenômeno o mais forte da história. Todos
os anos em que o fenômeno climático é muito forte, no ano seguinte
geralmente é registrado o fenômeno
contrário. Considerando o histórico, muito possivelmente ocorrerá
La Niña em 2016. Semanalmente as
temperaturas do Pacífico caem consideravelmente, o que leva a maioria dos analistas a estimarem uma
saída muito forte do El Niño e até
mesmo uma possível entrada em La
Niña muito forte. A expectativa é que
entre maio e julho a transição estará
praticamente finalizada
Para milho safrinha Brasil, a expectativa a princípio é que não tenha
grandes impactos, uma vez que final
de maio e começo de junho ainda estará com resquícios do El Niño, o que
pode ser suficiente para a finalização
da safra.
milhões de toneladas, iminência de grandes safras na América do Sul e um arrefecimento da demanda chinesa promovendo
estoques confortáveis e um reflexo baixista
nas cotações na Bolsa de Chicago”, avaliou
Christian de Almeida e Souza, trader de
commodities da I.Riedi.
O dólar em fevereiro chegou a ser negociado acima do patamar de R$ 4,00,
após forte movimento de alta motivado
pelo recuo do preço do petróleo e por incertezas domésticas sobre a política econômica. O cenário econômico internacional
é de taxas de juros negativas em países da
Europa, no Japão e China também dando
estímulos monetários. Isso tem colocado o
mercado em dúvida sobre a política de leve
aperto monetário dos EUA aguardado para
este ano, que também tem questionado
até uma eventual recessão no país norte-
© FOTO: cÉSAR machado/agrostock
C
om o ciclo cada vez mais
antecipado, na primeira
quinzena de fevereiro,
90% da soja plantada
no oeste do Paraná (a
primeira região do Brasil
a colher o grão) já havia
sido colhido e aproximadamente 85% do milho safrinha já plantado. Dados da Corretora de Mercadorias
Granopar apontam que a área plantada
estimada foi de 1,035 milhão de hectares,
ante 1,015 milhão comparado ao da safra
anterior.
O rendimento médio ficou em torno de
139 sacas por alqueires, a safra 2014/15
ficou em 145,2 sacas por alqueires. Sendo
assim, a produção do Oeste foi de aproximadamente 3,78 milhões de toneladas,
quase 8% acima das 3,5 milhões colhidas
em 2015.
Mesmo com a alta produção, a produtividade na região foi menor, pois houve
algumas interferências no ciclo da planta,
como excesso de chuvas ocasionado pelo
El Niño, ocorrência de ferrugem asiática,
dentre outros fatores climáticos que fizeram com que o total de sacas colhidas por
alqueires diminuísse em algumas localidades em comparação ao ano anterior.
-americano. Este cenário incerto está trazendo momentos de alívio e preocupação
que se refletem na instabilidade da taxa de
câmbio brasileira. Por isso, é esperado um
real gravitando próximo dos R$ 4,00, visto
que o fluxo de capitais para o Brasil ainda é positivo devido basicamente à nossa
taxa de juros atraentes e oportunidades de
aquisições de empresas e negócios baratos
em dólares.
Milho
As expectativas se mantêm altas em
relação ao grande volume que está por vir
para suprir a escassez do mercado interno
nos últimos meses e atender a demanda
dos importadores pelo milho barato do
Brasil. Neste ano praticamente 70% do volume total de produção do Brasil (estimativa de 84 milhões de tons) será produzido
na safrinha, essa concentração é um motivo a mais para acompanhar de perto o desenvolvimento das lavouras daqui pra frente, pois qualquer frustração pode agravar
ainda mais a oferta de produto no mercado
interno, e além disso mais de 10 milhões
de toneladas já foram comprometidas para
exportação e estes contratos serão cumpridos em detrimento do mercado interno,
ou seja, trazendo mais pressão sobre os
preços aqui.
FONTE: INTL FCStone
I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16
7
ESPECIAL
Mulheres no Campo:
histórias de superação
e amor pela agricultura
Muito mais do que donas de casa, essas mulheres assumiram
também a responsabilidade de cuidar da propriedade rural
N
© FOTO: DÉBORA GARBIN
o dia 8 de março é comemorado o Dia
Internacional da Mulher, data que relembra a luta das mulheres para conquistar
seu espaço na sociedade. A presença da
mulher na lida do campo é pré-histórica,
era ela a responsável por cuidar da terra e
escolher frutas para o consumo, enquanto
o homem saía à procura de alimentos por
meio da caça.
E, mesmo com as facilidades trazidas pelo avanço da tecnologia, a vida na área rural exige muito esforço e trabalho
pesado. É costume ver mãos calejadas pelo trabalho árduo da
lida no campo, porém de uns anos para cá a imagem tem mudado - e não apenas pelo avanço da tecnologia no campo, mas
também pela presença feminina nesse meio. Pesquisa realizada
pela Ipsos MediaCT mostrou que as mulheres já são as responsáveis por 10% das propriedades no Brasil (dados 2014), ante
3% em 2003.
Historicamente a dedicação humana pela agricultura remonta milhares de anos, para celebrar esse vínculo, que vem se fortalecendo pela dedicação feminina, nesta reportagem especial,
a Revista Agrocultura ouviu a história de três mulheres que não
se contentam em serem donas de casa.
Um exemplo de superação
É muita responsabilidade escolher a data certa para o plantio, a variedade da semente, qual inseticida, fungicida, melhor
hora para vender o grão, além do controle financeiro de toda
a propriedade; normalmente estas decisões são feitas ou pelo
homem ou decididas em conjunto pelo casal, mas para a dona
Kimiko Sekikawa Takano, produtora rural de Encantado do Oeste, isso tudo se tornou uma tarefa fácil.
Historicamente, a mulher sempre ajudou o homem na lavoura, arando, carpindo e ajudando na colheita. Mas a gestão
da propriedade sempre foi cargo do homem. Há 20 anos, depois do falecimento do marido, dona Kimiko, hoje com 63 anos,
assumiu a responsabilidade de continuar tocando as propriedades - que somadas dão 31 alqueires de terra plantada. Na
época, seus filhos Nancy, Patrícia e Diego tinham 15, 13 e 11
anos respectivamente. “Foi muito difícil, mas tive ajuda do meu
cunhado e dos agrônomos da I.Riedi. No começo não sabia
nada, nem dirigir direito sabia, tive que aprender na prática e
confiar nos profissionais. E como meus filhos eram pequenos,
dependiam do meu trabalho”, revelou.
“A propriedade rural tem que
ser vista como uma empresa”,
Fátima Frasson, Terra Roxa
8
I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16
Para a produtora rural, foram as participações nas palestras técnicas e nos dias de
campo que a ensinaram a fazer as melhores escolhas em busca de maiores produtividades. “Como tive que começar do zero,
todo o aprendizado era bem vindo, quando
tinha palestra para os produtores sempre
vinha, quando podia participava dos Dias
de Campo e foi assim que fui aprendendo
a tocar o meu negócio”.
A produtora afirma que pelo menos
duas vezes por semana tenta passar na lavoura, em época de plantio e de colheita as
visitas são ainda mais frequentes. “Como
moro em Assis, tenho que pegar um trecho
para chegar até minha propriedade, mas
sempre que posso visito a filial, troco ideia
com os agrônomos e acompanho o mercado. Agora meu filho está me ajudando,
mas enquanto puder quero continuar tra-
balhando com agricultura, é o que eu mais
gosto de fazer”.
Empresária Rural
Preencher planilhas, tabelas e fazer
cálculos faz parte da rotina da produtora
rural de 52 anos, Fátima Frasson. Ela ajuda
o pai, Antônio Frasson, a administrar 219
alqueires de área plantada, em Terra Roxa.
“Sempre fui produtora rural, cresci vendo
meu pai administrar sozinho as propriedades, quando ele me convidou para ajudá-lo
larguei o meu emprego em uma farmácia
para poder me dedicar exclusivamente a
aprender toda a logística da fazenda”.
Para Fátima, a propriedade rural tem
que ser vista como uma empresa. “Faço
toda a contabilidade, coloco na ponta do
lápis todos os custos, desde a compra de
químicos, pagamento de funcionários, cus-
tos com a colheita, para só então fazer a
conta de qual foi o lucro da safra, senão
perdemos o controle e é complicado para
se organizar”, complementou.
Decisões como qual semente plantar,
aplicação de defensivos é feita pelo senhor
Antonio, mas Fátima sempre o acompanha
e ajuda nas decisões. “Eu fico responsável pela contabilidade da fazenda. Minha
rotina é no escritório, na frente do computador fazendo contas, mas sempre que
posso vou ver como está a lavoura, vou
com meu pai na I.Riedi ajudar nas decisões de químicos, sementes , dentre outros. No começo foi difícil, porque mesmo
acompanhando meu pai, ele sabia todos
os números da propriedade apenas na cabeça dele, até eu pegar o jeito demorou
um pouco, mas adoro ser produtora rural e
hoje não me imagino fazendo outra coisa”.
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IN
© FOTO: DÉBORA GARB
Amor pela Agricultura
I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16
Outra guerreira que, de repente, se viu na necessidade de assumir a responsabilidade da propriedade rural, foi a agricultora de
Terra Roxa, Lindete Barreto Cardoso, de 60 anos. Em fevereiro de
2012 a produtora ficou viúva e desde então toma sozinha todas as
decisões da propriedade de quatro alqueires. “Antes eu morava no
sítio com meu marido, mas quando ele faleceu - por questão de segurança - meus filhos quiseram que eu me mudasse para a cidade.
Mas pelo menos duas vezes por semana tento acompanhar como
está a situação da lavoura. Como não sei dirigir, dependo de carona
ou vou de ônibus, mas se pudesse iria até mais vezes”, afirmou.
Lindete conta que foi aconselhada a arrendar a propriedade, mas
o amor pela agricultura fez com que ela decidisse administrar conforme pudesse. “Já ajudava meu marido, então tinha uma noção de
como cuidar da lavoura. Mas os agrônomos da I.Riedi e meus filhos
me ajudam muito, sem o apoio não iria conseguir. Não arrendei porque posso ter um lucro maior cuidando do que é meu e adoro ser
produtora rural, quando vejo já é sábado à tarde e estou sob o sol,
no meio da soja arrancando mato. Época de plantio e de colheita
venho todo o dia”, comentou.
Lindete é mãe de quatro filhos: Rosângela (40), Reginaldo (37),
Roseli (34) e Regiane (30). “Foi graças ao trabalho no campo que
conseguimos criar quatro filhos, hoje todos estão constituindo família, o que é um orgulho pra mim. Quando me aposentar quero que
eles continuem com a propriedade, pois meu pai sempre trabalhou
na agricultura, é de família”.
9
Mulheres crescem na gestão do Agronegócio
(Fonte: Observatório Agroindustrial )
© FOTO: DÉBORA GARBIN
A presença da mulher na liderança dos
negócios é uma realidade no Brasil e no
mundo. Alguns estudos sobre o assunto
demonstram que no Brasil 27% dos cargos de chefia são ocupados por mulheres
(dados 2012), no campo, elas representam
43% dos 1,3 bilhões de pequenos agricultores do mundo, segundo dados da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW), da
Organização das Nações Unidas (ONU).
Estatísticas feitas pela FAO, órgão da
ONU para Agricultura e Alimentação apontam que nos países menos desenvolvidos,
por exemplo, as mulheres economica-
mente ativas na agricultura chegam aos
70%. Na África, elas executam 80% dos
trabalhos domésticos rurais. Em relação
às propriedades, em 15 países da União
Europeia, as mulheres são proprietárias de
20% das propriedades agrícolas, contra
77% dos homens e 3% do governo.
A atuação da mulher no campo também
é um exercício de conciliação profissional e
pessoal. Como geralmente trabalham dire-
tamente com membros da família, aprendem a separar as emoções das cobranças
profissionais. O espaço para profissionalização da mulher no mundo do agronegócio existe e já é possível encontrar cursos,
inclusive, focados na profissionalização da
atuação feminina. Cabe às mulheres, portanto, aprimorarem seus conhecimentos
no setor e consolidarem sua participação
no mercado de trabalho do agronegócio.
iedi e meus filhos
“Os agrônomos da I.R
o apoio não iria
me ajudam muito, sem
zinha”, Lindete
conseguir assumir so
rra Roxa
Barreto Cardoso, Te
DICA NO CAMPO
Importância do nitrogênio na cultura
do milho safrinha
Para maximizar o aproveitamento do nitrogênio pela planta é
de fundamental importância o parcelamento e a incorporação adequada ao solo, tanto por ocasião do plantio, como em cobertura.
Fatores climáticos após a adubação tais como: alta temperatura,
intensidade e distribuição da pluviosidade, umidade relativa do
ar e evapotranspiração, favorecem as perdas do nitrogênio. Para
minimizar as perdas de nitrogênio, o adubo deve ser aplicado de
modo que a planta o receba no período em que possa ser prontamente absorvido e seja levemente incorporado ao solo. ( até 5,0
cm de profundidade).
FORMAS DE APLICAÇÃO
No plantio: Na linha de plantio incorporado.
A lanço na superfície, incorporado com grade ou máquina de
plantio para decomposição dos resíduos de gramíneas no preparo
convencional, preparo mínimo e plantio direto.
Em cobertura: na linha ao lado das plantas, incorporado e com
solo úmido.
Na linha ao lado das plantas ou a lanço na superfície, com solo
úmido e o tempo nublado.
VIA FOLIAR: existem produtos a base de nitrogênio líquido
com suas respectivas concentrações que demostram ótimos rendimentos na produtividade e com uma praticidade muito boa. Para
saber mais consulte um técnico da I.Riedi mais próximo de você.
Alcione Aparecido da Silva – Engenheiro Agronomo Filial Guaíra
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I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16
“Meu herói o Agricultor”
© FOTO: DÉBORA GARBIN
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Crianças ganham bicicletas em campanha promovida pela
I.Riedi em parceria com a DuPont
U
ma semana antes de começarem as desejadas férias
escolares, alunos dos quartos
e quintos anos da Escola Municipal Luiz Moacir Percicotti,
em Palotina, tiveram uma alegria antecipada. A I.Riedi desenvolveu com
as crianças no mês de dezembro de 2015, o
projeto Dupont na Escola, com o tema “Meu
Herói: o Agricultor”.
Mais de 100 alunos fizeram desenhos retratando o papel do produtor rural na sociedade, importância do uso correto de EPIs - e
também a preservação ambiental feita pelo
agricultor. Os seis melhores desenhos receberam bicicletas. “São muito importantes
projetos como esse, pois conscientizam os
futuros profissionais sobre a importância da
sustentabilidade. Essa geração com certeza
cuidará melhor do nosso planeta”, afirmou o
gerente da filial da I.Riedi em Palotina, Flaviano Provensi.
O representante da DuPont, Vanderlei
Mayer, lembra que foi difícil para a comissão
julgadora, formada por representantes das
duas empresas e da Secretaria de Educação
de Palotina, escolher apenas seis dentre todos os desenhos feitos pelas crianças. “Fiquei
surpreso com a qualidade dos desenhos e
com a interpretação que os alunos têm do
herói agricultor. Me emocionei em poder fazer
o Natal delas um pouco mais feliz. Queremos
com certeza repetir o projeto em 2016”, comentou Vanderlei Mayer.
O projeto visa à conscientização das crianças sobre boas práticas agrícolas, agricultura
sustentável, preservação da saúde e do meio
ambiente no campo. Antes da realização do
concurso, as empresas disponibilizaram apostilas para os participantes do concurso, nas
quais eles puderam aprender sobre preservação ambiental, a importância do uso do EPI
pelo produtor rural e atividades lúdicas que,
além de divertirem, ensinaram os estudantes
a importância da sustentabilidade na agricultura.
Os premiados com as bicicletas foram:
I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16
Murilo Debortoli Ferreira - 5º ano A, Luiz
Henrique Schlender- 4 ano A, Julia Siewert
Piovesan - 5º ano A, Eduarda Mainardi - 5
° ano B, Fernanda Barreto Jung - 4º B e
Marina do Nascimento Cardoso - 4º ano B.
Todos os participantes do concurso receberam certificados.
DEMAIS CAMPANHAS
“Eu Ajudo na Lata”
Em 2015, a I.RIEDI apoiou a Unimed de
Palotina na Campanha “Eu Ajudo na Lata”.
Foram arrecadados por colaboradores, clientes e parceiros 140 Pets cheios de lacre. O
valor alcançado com a venda dos lacres foi
convertido em cadeiras de rodas doadas ao
Lar da Fraternidade, em Palotina.
“Foi muito importante a parceria com a
I.Riedi em 2015, somente este ano já doamos
duas cadeiras de rodas ao local e em 2014
doamos outra, muito gratificante ver que todos se envolvem em uma causa tão nobre”,
afirmou a gerente da Unimed de Palotina,
Irene Rey da Silva. “A campanha além de ajudar a instituição, conscientiza os participantes
sobre a reciclagem correta do metal”, complementou.
A campanha continua em 2016 e, para fazer a doação, basta levar os lacres recolhidos
a alguma filial da I.Riedi.
“Promova um Sorriso”
A I.Riedi também continua apoiando, neste ano, a Associação de Portadores de Fissura Lábio Palatal de Cascavel (APOFILAB)
na campanha de recolhimento de chapas de
Raio-X. O total arrecadado será encaminhado a uma empresa especializada em soluções
para recuperação de prata, fundição e tratamento de efluentes. O dinheiro arrecadado
com a destinação correta das chapas de Raio-X será doado a associação.
Ao todo, a empresa já conseguiu arrecadar mais de 100 kg de chapas de Raio-X. Para
fazer a doação – assim como na campanha
do lacre - basta deixar os filmes em alguma
filial da I.Riedi.
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© FOTO: reprodução
© FOTO: Débora Garbin
presa e sou cliente até hoje”. A esposa
do agricultor, Hilma Rosseti, acompanha
o marido sempre, ajuda a tocar a lavoura e sempre visita a filial. “A gente vem
direto, tomar um café e conversar com
os agrônomos, é rotina”, complementou.
Os irmãos Delair e Edson Sillmann Almagro gostam de investir em tecnologia,
por isso são clientes da I.Riedi desde a
inauguração da filial. “Temos comércio,
mas a nossa paixão, o que gostamos de
trabalhar é com agricultura. E a I.Riedi
sempre apresentou novidades, por isso
gostamos daqui, além da assistência
técnica de qualidade. A I.Riedi não ficou parada no tempo, é uma empresa
antiga, mas sempre procurou trazer novidades para a gente. Sempre que podemos passamos na filial, mesmo, que
seja apenas tomar um café e ver opções
de preços”.
Os colegas de trabalho Anira Terezinha Loreva da Costa e Darci Moza de Brito trabalham na filial desde sua inauguração. “Sempre trabalhei no financeiro,
adoro meu trabalho, vimos o crescimento da I.Riedi. Quando sofri um acidente
de moto, a empresa me deu muito apoio
e sou grato por isso até hoje”, lembrou
Darci. Para Anira, supervisora administrativa da filial, a empresa é uma grande
família. “Nesses 22 anos fiz amizades
com agricultores, com os funcionários,
passamos muito tempo juntos, então
criamos uma verdade amizade”.
Carlos Sales Botelho, hoje supervisor
operacional da unidade de recebimento
em Maracaju dos Gaúchos, começou a
trabalhar em 1995, na empresa, como
classificador. “Para mim, a honestidade
da I.Riedi com os colaboradores e agricultores é o que mais chama a atenção.
Nos dá muito apoio quando precisamos
de ajuda e liberdade para trabalhar bem.
A equipe aqui é muito animada, mesmo
na safra, quando o trabalho é acelerado,
sempre procuramos atender o produtor
da melhor forma possível”.
ISAC E HILMA ROSSETI: “Começamos a
entregar porque era perto da nossa casa e
somos clientes até hoje”
© FOTO: Débora Garbin
G
uaíra está localizada na
extremidade do Paraná,
possui um solo fértil, o
que faz com tenha muitos trabalhadores rurais.
Foi pela logística e pela
fidelidade dos agricultores que foi inaugurada,
no dia 27 de dezembro
de 1993, a oitava filial da I.Riedi no local, com a unidade de recebimento de
grãos no distrito Maracaju dos Gaúchos.
De lá para cá a agricultura mudou. Hoje
o plantio é adiantado e a colheita mais
rápida.
Quem lembra como era a agricultura
na época é o senhor Francisco Antonio
de Araújo, ou Chiquinho como é conhecido. “A vida inteira fui agricultor e sou
cliente da I.Riedi antes mesmo de inaugurar a filial. Eu ia até a filial de Terra
Roxa entregar o grão, perdia as contas
de quantas viagens fazia na época de
colheita, quando veio para cá foi uma
facilidade”, lembrou.
Para Chiquinho a filial de Guaíra é
sua segunda casa. “Aqui sou sempre
bem tratado por todos, venho quase
todo dia acompanhar o preço, trocar
ideia com o vendedor e jogar conversa
fora. Gosto, pois aqui não tem corpo
mole, quando preciso que levem veneno
na minha lavoura sempre levam, visitam
regularmente minha área, sou 100%
I.Riedi. Aqui já foi reformado, em Maracaju também, a tecnologia transformou
a agricultura, mas tem uma coisa que
permanece intacta durante esses mais
de vinte anos: o atendimento do pessoal, sempre muito bom”.
Outro produtor que também se lembra da inauguração da I.Riedi, principalmente da unidade de recebimento em
Maracaju dos Gaúchos, é Isac Sérgio
Rosseti. “Comecei a entregar porque
era perto da minha casa, fui gostando
do atendimento, da atenção dada pelos
funcionários e o profissionalismo da em-
FRANCISCO ANTÔNIO DE ARAÚJO: “A
I.Riedi é minha segunda casa”
© FOTO: Débora Garbin
Em 1993 a I.Riedi apostou na cidade que faz
fronteira com o Paraguai e Mato Grosso do
Sul
Filial no início dos ano 2000
IRMÃOS DELAIR E EDSON SILLMANN: “A I.Riedi sempre foi inovadora”.
© FOTO: Débora Garbin
casa dos agricultores
CARLOS SALES BOTELHO, hoje supervisor operacional da unidade de recebimento em Maracaju dos Gaúchos, começou a trabalhar em 1995 da empresa como
classificador
© FOTO: Débora Garbin
Guaíra: a segunda
© FOTO: débora garbin
SÉRIE FILIAIS DA I.RIEDI-60 ANOS
Unidade de Recebimento Maracaju dos Gaúchos
atualmente
ANIRA E DARCI trabalham desde a inauguração da filial
I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16
I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16
Jair Pagnani. “Vários fatores me fizeram
ser cliente da I.Riedi, um dos principais
é a amizade que fazemos com todos os
funcionários, sempre somos bem acolhidos, às vezes até jogamos bola juntos.
Sou cliente desde o início, e pretendo
continuar. A assistência técnica é de
qualidade, sempre que posso venho na
filial acompanhar o preço e ver se tem
alguma novidade ”.
O supervisor operacional da filial de
Iracema, Rosildo Moraes, ou Polaquinho
como é chamado por todos, é contratado pela I.Riedi desde 2003, mas antes
já trabalhava na filial de forma terceirizada. “Ajudei a construir a unidade de
recebimento, os equipamentos eram tão
modernos para época, que, na primeira
safra que recebemos grãos, um motorista até quebrou o tombador, pois antes
não existia, era tudo manual”, lembrou.
Para Rosildo o trabalho em equipe e
a animação dos colegas de trabalho é
um dos motivos que o levam a continuar
trabalhando na empresa depois de tantos anos. “Sou de família muito humilde,
tudo o que consegui construir foi graças
ao meu trabalho aqui, por isso sou muito grato”.
© FOTO: Débora Garbin
P
NELSON HIROSHI YAMASHITA: “A
vinda da I.Riedi pra cá foi muito boa”
ROSILDO MORAES, supervisor operacional ajudou a construir a filial
A filial de Iracema hoje
© FOTO: Débora garbin
equena, mas com grande
potencial agrícola. Assim
podemos descrever Iracema do Oeste, município com pouco mais de
2,900 habitantes, localizado entre Formosa do
Oeste e Jesuítas, que foi escolhido para
sediar a nona filial da I.Riedi. Inaugurada no dia 06 de abril de 1994, no início
a filial era apenas um escritório, alugado
pelo produtor rural e cliente da I.Riedi,
Nelson Hiroshi Yamashita. Atualmente o
local alugado pelo produtor é a câmara
de vereadores do município. Só depois
de alguns anos, a filial mudou de endereço para sede própria.
“A vinda da I.Riedi pra cá foi muito
boa, foi a primeira empresa com tombador e estrutura moderna para receber
grãos. Antes tínhamos que ir para as
cidades vizinhas para entregar. Perdia
tempo nas estradas para levar o grão.
Confiei na I.Riedi porque seu Ivo Riedi
passava muita confiança e profissionalismo, ele é um exemplo de humildade e liderança. Ao longo dos anos fui
construindo uma amizade grande com
todos os colaboradores que passaram
pela empresa”, afirmou, Nelson Hiroshi
Yamashita.
Hoje, seu Nelson está passando aos
poucos as responsabilidades da propriedade aos filhos. “Mas o convívio com a
empresa continua, diminuiu por conta
da minha saúde, antes eu ia todos os
dias na filial, conversar com o pessoal, trocar ideia. Sempre que tenho um
tempo tento visitá-los. Para mim é um
orgulho poder ter ajudado a empresa no
começo e vamos continuar trabalhando
juntos.”, completou.
Outro agricultor que acompanhou a
vinda da I.Riedi para Iracema foi o seu
JAIR PAGNANI: “Fiz amizades na
I.Riedi”.
© FOTO: Débora Garbin
Com aproximadamente 2.900 habitantes, a pequena,
mas charmosa Iracema do Oeste foi a cidade escolhida
para inaugurar a nona filial da I.Riedi
© FOTO: Débora Garbin
Iracema do Oeste: pequena, mas com grande potencial agrícola
13
© IMAGEM: FREEAMERICA
EVENTOS REALIZADOS
I.Riedi sorteia veículo para Produtores Rurais
A pergunta é simples – Qual empresa está há mais de 60 anos trabalhando junto com você, amigo agricultor? Se você
souber a resposta, procure nossa equipe e providencie sua atualização cadastral que terá direito a participar do sorteio de
um Fiat Strada e uma Máquina Kiss. Urnas para depositar os cupons serão colocadas a partir do dia 10 de março em todas
as filias da I.Riedi, e apenas produtores rurais clientes da empresa poderão participar do sorteio.
Nos dias 7 e 8 de janeiro, produtores rurais de toda a região
participaram do Dia de Campo de Verão da I.Riedi. O evento, voltado exclusivamente para a Soja aconteceu pela segunda edição em novo espaço, ao lado do Complexo Industrial de
Sementes (CIS) da empresa. Os participantes puderam visitar
durante a manhã 20 estações, que trouxeram novidades em
cultivares de soja, defensivos agrícolas, fertilizantes e condicionadores de solo.
De acordo com a diretora presidente da I.RIEDI, Wanda Inês
© FOTO: DÉBORA GARBIN
Novas tecnologias
foram apresentadas
no Dia de Campo de
Verão da I.Riedi
Riedi, o Dia de Campo é a oportunidade para o agricultor conhecer o que há de mais novo no mercado para poder planejar
de maneira mais rentável a próxima safra. “Em anos de crises
como esse é muito importante para o produtor rural confiar no
técnico, e juntos decidirem o que é melhor para a lavoura”.
Empresas Expositoras: Agrichem, Agroeste, Arista, Basf,
Bayer, Brasmax, DuPont, Embrapa, Fortgreen, I.Riedi, Microgeo,
Monsanto, Morgan, Mosaic, Nidera, Timac, TMF, TMG além das
demais empresas do grupo, Fipal, Fipal Consórcio e Planovale.
© FOTO: DÉBORA GARBIN
Especial para elas
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As produtoras rurais tiveram uma programação especial
para elas. A enfermeira da Secretaria da Saúde de Toledo,
Aparecida Santana, organizou uma oficina com maquiagem,
massagem, hidratação para cabelos e dança do ventre, além
de depoimentos de colegas que falaram sobre superação. E
para fechar a programação, a nutricionista Andrea Martendal fez uma palestra às presentes sobre a importância de
buscar uma alimentação saudável, pois, segundo ela, “somos o que comemos”.
I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16
© FOTO: DIVULGAÇÃO
Inaugurada Filial
de Ibema
Em funcionamento desde julho de
2015, quando iniciou o recebimento da
safra de inverno dos produtores da região, uma benção feita pelo Pe. Mauro
marcou a inauguração da filial de Ibema
Rally da Soja
em dezembro. “Mudamos de casa com
o objetivo de receber melhor os nossos clientes, não apenas de Guaraniaçu
e Ibema, mas também das cidades do
entorno. A distância entre esta filial e a
de Guaraniaçu é de apenas quatro quilômetros e meio”, afirmou o gerente da
© FOTO: DÉBORA GARBIN
unidade, Delmar Furlan.
INFORMATIVO CIPA
Mais de 100 competidores participaram,
em dezembro, da terceira edição do Rally da
Soja, organizado pela Basf em parceria com
a I.Riedi. O rally de regularidade é uma prova
na qual o objetivo da equipe (piloto e navegador) é seguir o trajeto determinado pela
organização, mantendo médias horárias pré-estabelecidas. O circuito passou em Toledo
e Palotina mostrando aos produtores rurais
e vendedores diversas tecnologias, dentre
elas: Heat para dessecação, Seed Solucions
no tratamento de sementes, Opera/Orkestra em aplicações de fungicidas em Estágio
Vegetativo Pirate/Fastac Duo e Nomolt no
comando de antipragas e por fim uma apresentação do Ativum. O evento contou com
palestra sobre Fisiologia e nutrição de plantas
com o professor e pesquisador Tadeu Inoue.
Os ganhadores do rally foram: Jorge Finkler e
Adilson Luiz Schimdt (1° lugar), Diego Pastorio e Paulo Sergio Pessarini (2° colocados) e
Rodrigo Cecluski e Marcos Boina (3°).
© IMAGEM: DIVULGAÇÃO
turas, levantamento e transporte manual
de peso, jornada de trabalho prolongada,
monotonia e repetitividade.
Utilizar soluções ergonômicas no local
de trabalho é uma iniciativa que pode aumentar significativamente os níveis de satisfação e eficiência do trabalhador.
Dicas:
Ergonomia é estudo científico das relações entre homem e máquina, visando a
segurança e eficiência. Proporciona um eficaz manuseio e evita um esforço extremo
do trabalhador na execução do trabalho.
Tem como principal objetivo o desenvolvimento e aplicação de técnicas de adaptação do trabalhador a sua atividade, visando
a otimização do bem-estar e, consequentemente, aumento da produtividade.
Os principais riscos ergonômicos encontrados no local de trabalho são: pos-
I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16
Faça alongamentos antes de iniciar
o trabalho em membros superiores e
membros inferiores para evitar doenças, e para levantamento de peso
deve-se adotar postura adequada às
condições ergonômicas da atividade,
ao levantar, a coluna vertebral deve
estar mais reta possível com cotovelos flexionados. Ao abaixar-se flexionar os joelhos e manter a coluna vertebral novamente reta.
Em caso de dúvida, consultar um
profissional da saúde do trabalho.
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NÚMEROS DO CAMPO
Produtividades na safra de verão 2015/16
Mesmo com o excesso de chuvas ocasionado pelo El Niño, produtores rurais da região conseguiram médias altas na safra
2015/16 de soja. Eles investiram em cultivares produtivas, além de tecnologias que os ajudaram a driblar a umidade alta.
Produtor: Rodrigo Marretto Amaral
Filial: Assis Chateaubriand
Técnico I.Riedi: Emerson Luiz Betanin
Área plantada: 08 Alq
Datas do plantio: 21/09/2015
Data da colheita: 27/01/2016
Cultivar: 7166 (Ponta)
Produtividade:
207 Sc/Alq
Depoimento: “Nesta área fizemos Pan Nutri ( Analise de Solo ) e não foi colocado
Fósforo na base somente Cloreto de Potássio a lanço e também fizemos Driss (Análise Foliar) onde colocamos nitrogénio, boro e potássio. Tive uma economia bem significante em fertilizante e nutri a planta de acordo com a necessidade, sendo assim
obtive ótimo resultado”.
Produtor: Mauro Takayuki Ito
Filial: Guaíra
Técnico I.Riedi: Guilherme V. Rodrigues
Área Plantada: 26 Aalq
Data de Plantio: 23, 24 e 25/09/2015
Data de Colheita: 17/01/2016
Cultivar: Turbo
Produtividade:
160,6 Sc/Alq
Depoimento: “Material rápido e extremamente produtivo. Me permitiu ter uma boa
lucratividade sem comprometer a janela de plantio de milho safrinha”.
Produtor: Estanislau Bassan
Filial: Salete/Palotina
Técnico I.Riedi: Rafael A. Baumbach
Área plantada: 5 Alq
Data do Plantio: 07/10/2015
Data da Colheita: 29/14/2016
Cultivar: M-Soy 6210 IPRO
Produtividade:
231,9 Sc/Alq
Depoimento: “Sou um produtor que busco inovação e altas produtividades, na
I.Riedi e seus fornecedores tenho encontrado isso. Com as recomendações da equipe
técnica venho conseguindo atingir ótimas produtividades e pretendo fortalecer essa
parceria e melhorar meus resultados”.
Produtor: Airton José Groff
Filial: Guaíra
Técnico: Guilherme Vanin Rodrigues
Data de plantio: 06 e 07/10/2015
Data de Colheita: 07 e 08/02/16
Área de difusão: 15,9 alq
Área total: 70 alq
Variedade: Tornado 6863RR
Produtividade:
170,8 Sc/Alq
Depoimento: “Material surpreendente, grãos pesados, porte ideal, sem problema
de acamamento, responde muito bem à população e a adubação”.
16
I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16
Agenda
ENTREVISTA
ONGDIP luta pela garantia
ao direito de propriedade
do agricultor
A organização surgiu em 2013 em Guaíra, após as ocupações das terras de produtores rurais
P
ropriedades rurais do
oeste paranaense, próximas da fronteira com o
Paraguai (principalmente
Guaíra e Terra Roxa), estão sendo ocupadas por
indígenas, em sua maioria do Paraguai e do Mato
Grosso do Sul. Produtores
rurais viram suas terras sendo ocupadas
por índios que afirmam que a terra pertence a eles, já que antes do descobrimento do Brasil, em 1500, toda a América era ocupada pelos seus ascendentes.
Para fazer frente a essas invasões
e como forma de difundir informações
sobre a questão indígena nessas áreas
de fronteira, foi fundada em Guaíra, em
2013, inicialmente por 43 pessoas, a Organização Nacional de Garantia ao Direito de Propriedade (ONGDIP). No Brasil,
13,5% do território nacional são de reservas indígenas, já a área agricultável
do país não chega a 7%.
Hoje, a instituição tem mais de 500
associados. Dados levantados pela Organização apontam que há aproximadamente 1800 invasores ocupando 18 propriedades rurais em Guaíra e Terra Roxa.
Para entender melhor a situação, a
Revista Agrocultura conversou com o
produtor rural e presidente da OGDIP,
Roberto Weber, confira a entrevista.
AgroCultura: Há quanto tempo
acontecem as ocupações?
Roberto: Desde 2006, quando começaram a aparecer indígenas, vindos
principalmente do Paraguai. Mas a onda
de invasões aconteceu em 2012 após a
FUNAI abrir um escritório em Guaíra. Os
proprietários invadidos buscaram na justiça a reintegração de posse, pois todos
têm escrituras registradas, matas averbadas, totalmente legais. A justiça concedeu as reintegrações que não foram
cumpridas, inclusive em segunda instância. Entendemos que as leis são para todos, mas os invasores não as respeitam.
AgroCultura: Qual é a reinvindicação dos invasores?
Roberto: Afirmam que antigamente,
antes do descobrimento do Brasil pelos
18
FERIADOS NACIONAIS E DATAS
COMEMORATIVAS
08/03/2016 – Dia da Mulher
25/03/2016 – Paixão de Cristo
27/03/2016 – Páscoa
21/04 – Tiradentes
01/05/2016 – Dia do Trabalho
14/05/2016 – Dia das Mães
26/05/2016 – Corpus Christi
GUAÍRA
08/03/2016 – Festa da Comunidade
Maracaju dos Gaúchos em homenagem à Nossa Senhora de Medianeira
28/04/2016 a 01/05/2016 – Festa
das Nações
As pessoas que querem receber e
saber informações sobre o problema
entre em contato com a ONGDIP, fone
(44) 3642-8423
Atualmente no Brasil,
13.5% do território nacional já são reservas
indígenas, o dobro da
área ocupada pela agricultura
portugueses, todo o território da América
do Sul era terra indígena. Os invasores
então recebem apoio do governo (cesta básica, além de outras ajudas) e de
movimentos sociais. Querem fazer um
estudo de redistribuição das terras, que
vai muito além de Guaíra e Terra Roxa.
AgroCultura: Está sendo discutida uma nova demarcação de terras
na região. Qual o posicionamento
da ONGDIP?
Roberto: A Constituição Federal promulgada em 1988 determinou que fossem demarcadas as terras onde haviam
índios até aquela data, dando o prazo de
cinco anos para a finalização. Esse é o
marco temporal que deve ser respeitado. Eu nasci aqui em Guaíra e nunca vi
índios, começaram a aparecer só a partir do final dos anos 90, inicio de 2000.
No Censo de 2000 havia 11 pessoas que
se autodeclararam indígena e antes de
1988 não havia nenhum, em 2010 já ha-
TOLEDO
06/03/2016 – 18° Edição Festa do
Leitão à Sarandi
03/04/2016 – Bruderfest – Distrito 2
Irmãos
22/05/2016 – Ipiranga Fest - Vila
Ipiranga
29/05/2016 - Costela desossada
Comunidade Cerro da Lola
MARIPÁ E PÉROLA INDEPENDENTE
13/05/2016 – Feriado Padroeira do
Município de Maripá
NOVA SANTA ROSA
29/04/2016 – Feriado Municipal Emancipação Política
via mais de 450, todos migrando para cá,
e agora passam de 1400.
Somos totalmente contra demarcação
não importando onde e quanto pretende
demarcar. Somos legítimos proprietários
dessas terras, não somos nós os invasores. Nossos documentos são legais,
nossa história de colonização é verdadeira. Trabalhamos e produzimos alimento, respeitamos a natureza e as leis do
Brasil. Queremos que a verdade seja a
base para as decisões na justiça. Essa é
a nossa verdade.
AgroCultura: Como as pessoas
podem fazer parte da ONGDIP?
Roberto: As pessoas que querem receber e saber informações sobre o problema entre em contato com a ONGDIP,
fone (44) 3642-8423. Devemos participar cada vez mais das associações rurais para que elas se fortaleçam e juntos
encontremos soluções, demonstrando a
união e a força do produtor rural.
I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16
GASTRONOMIA
Hambúrguer caseiro
© FOTO: ARQUIVO PESSOAL
Por ser simples e versátil pode receber
diversos acompanhamentos além de
boa harmonização com refrigerante,
suco ou cerveja
Receita
Rendimento:
6 Hambúrguers
Ingredientes:
-6 pães de hambúrguer
-6 fatias de queijo
-Molho barbecue
-1 Pé de alface
-3 Tomates
-1kg picanha moída com a gordura
-200 gramas de Bacon sem a pele
(moído ou processado)
-2 cebolas médias
-1 ovo
-1 colher de sopa de creme de cebola
sal
-Pimenta do reino moída
-Glutamato monossódico (opcional)
-100g farinha de rosca
I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16
O
hambúrguer originou-se na culinária medieval entre os Tártaros que, numa prática popular, esmigalhavam a carne para
poderem comer mais facilmente. No início
do século XIV os Tártaros Russos introduziram o bife tártaro na Alemanha. Lá o
povo passou a misturar temperos regionais, e o prato tornou-se comum na cidade de Hamburgo.
Aproximadamente em 1880 foi levado por imigrantes aos
Estados Unidos onde foi primeiramente chamado hamburg
steak e depois, simplesmente, hamburg.
É um dos pratos mais aprovados em todo o mundo. Por ser
simples e versátil pode receber diversos acompanhamentos – como queijos, saladas, frios, molhos e até
outros tipos de carne, além de harmonizar bem
com refrigerante, suco ou cerveja. O sanduiche
é uma ótima pedida para encontro com amigos
ou jantar com a família.
A General Burguer, tradicional hamburgueria
de cascavel, passou uma de suas receitas de
hambúrguer caseiro para a revista Agrocultura,
confira.
Modo de fazer:
1) Processe a cebola até ficar liquida. Reserve.
2) Em um recipiente separado misture a pimenta e o sal
a gosto, o creme de cebola e uma pitada de glutamato
monossódico(opcional).
3) Em um recipiente grande coloque a carne, o bacon,
o ovo e os ingredientes secos previamente misturados e
a cebola processada. Amasse, acrescentando farinha de
rosca aos poucos até formar uma massa firme.
4) Divida a massa em 6 porções de 200g, forme hambúrgueres utilizando as mãos ou o modelador vendido em
lojas de artigos para cozinhas. Prepare na churrasqueira
ou em uma frigideira com tampa em fogo médio (não
utilize óleo na frigideira).
5) Monte o lanche com os opcionais e devore!
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Imagens meramente ilustrativas.
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