Biografias dos Palestrantes e Artistas participantes

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Biografias dos Palestrantes e Artistas participantes
Regina Miranda é artista, sociocoreóloga e gestora cultural brasileira. Dedica-se a
desenvolver projetos artísticos inovadores e a promover processos de
desenvolvimento de Cidades Criativas. Para enfatizar o papel da arte e da cultura
na revitalização de organizações, bairros e cidades, criou o projeto Rio Cidade
Criativa 2010-2020, programas de capacitação em Cultura e Economia Criativa,
oferece palestras e presta consultoria para executivos, políticos e planejadores
urbanos. Possui Bacharelado, pela State University of New York, Pós-Graduação,
pelo Laban Institute of Movement Studies, de NYC, e Mestrado em Ciências, pela
Ken Blanchard School of Business/Grand Canyon University, com foco em “Gestão
de Processos de Transformação Cultural”. Como gestora, acumula mais de 20 anos
de experiência na direção de instituições culturais no Brasil e no exterior, tais
como o Laban Institute de Nova Iorque, o Centro Laban-Rio, a Casa de Cultura
Laura Alvim e o Centro Coreográfico da cidade do RJ.
Adriana Scorzelli Rattes nasceu no Rio de Janeiro e foi criada entre a capital do
estado e Petrópolis. Apaixonada por balé, estudou com a mestra Eugênia
Feodorova, mas logo começou a trabalhar com audiovisual. Aproximou-se do
movimento cineclubista bem jovem, iniciando, assim, uma dedicação de vida
inteira ao audiovisual e à cultura: em Portugal, foi roteirista na rede SIC e
assistente de direção na RTP; esteve à frente do projeto que redesenharia o
circuito exibidor e distribuidor de filmes da cidade, o Estação Botafogo; foi uma das
criadoras do Festival do Rio, o maior e mais importante evento de cinema da
América Latina, cuja mostra Premiere Brasil dirigiu por anos, trabalho que rendeulhe uma indicação ao Prêmio Faz A Diferença; restaurou e reabriu o Odeon, uma
das mais tradicionais salas de exibição do país. Adriana comandou as áreas de
marketing e de novos projetos do grupo Estação durante uma década, antes de ser
nomeada Secretária de Estado de Cultura.
Alberto Gomes Silva. Diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento
Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp) em 2012, empresa da
Prefeitura do Rio gestora da operação urbana Porto Maravilha. De 2010 a 2012,
como assessor especial da Presidência da Cdurp, criou e coordenou os programas
Porto Maravilha Cidadão e Porto Maravilha Cultural. De 2006 a 2010, dirigiu a Ong
ActionAid em Moçambique após ter coordenado programas da instituição no Brasil
entre 2000 e 2006. Formado em Ciências Sociais, tem Pós-Graduação em ‘Pesquisa
e Planejamento Urbano e Regional’, ‘Sociologia Urbana’ e ‘Ciências Sociais no
Trabalho em Comunidade’. Como professor, lecionou Sociologia no curso de
Direito da Universidade Cândido Mendes e Geografia na Rede Estadual de Ensino
do Rio de Janeiro por oito anos.
Alexei Waichenberg - Economista e Jornalista especializado em radiodifusão,
produção cultural e roteiros para rádio e televisão. Trabalhou por 12 anos na
Rádio MEC, como autor-roteirista de música erudita e popular. Foi galerista no fim
dos anos 80, Secretário de Cultura do Município de Barra do Piraí /RJ, quando
promoveu a abertura de mais de 40 fazendas históricas do ciclo do café ao turismo.
Idealizador de um canal televisivo continental, fundou e dirige, há 13 anos, as
ações executivas do Canal Cultural - TV Mercosul. Integrou a Rede de Agentes
Culturais/RJ, movimento que promoveu a criação do espaço cultural da Rua do
Lavradio. Diretor Fundador do Centro de Cultura Pano pra Manga, na comunidade
da Mangueira, através do Projeto Cidade Criativa, no qual também atua como
Coordenador de Produção. Há três anos assumiu a Presidência do Instituto de
Cultura Wilson Reis Netto, um Centro de Referência Cultural e Arquitetônica,
localizado no bairro do Joá/RJ.
Ana Maria de La Merced Guimarães, diretora do IPN e proprietária do imóvel da
Gamboa na Rua Pedro Ernesto 32 em que os achados arqueológicos dos restos
mortais de africanos recém-chegados ao Brasil foram encontrados há 18 anos,
afirma que a grande maioria desconhece a existência do Cemitério dos Pretos
Novos e sua importância. Disposta a resgatar a história do povo africano, fundou o
instituto em 2006. Transformado em ponto de cultura, o espaço com biblioteca,
videoteca e galeria de arte passou a oferecer oficinas específicas e a receber visitas
de escolas.
André Bello. Designer desde criança. Rabiscava logotipos e desenhava produtos
imaginários durante a infância, antes mesmo da graduação em Desenho Industrial
e da pós-graduação em Marketing Estratégico. Iniciou e orientou sua carreira com
foco em comunicação corporativa e desenvolvimento de produtos digitais. Junto à
agências no Rio de Janeiro desenhou campanhas de mídias complementares
(online e offline) para clientes de grande porte. Acumula experiência de 15 anos
em comunicação, marketing, tecnologia e solução de problemas, transitando com
naturalidade por diversas áreas do design: de produto, gráfico, digital e interface.
Como Design Thinker recomeçou mais uma trajetória de eterna
aprendizagem e estudos. Afim de percorrer mais um ciclo de experiências
inesquecíveis, integra a equipe realizadora do TEDxRio, TEDxYouth@Rio e
TEDxRio+20, conferências multidisciplinares licenciadas pela organização TED.
Cláudio Santos Lima Carlos
Arquiteto e Urbanista, com mestrado em Arquitetura pelo PROARQ/FAU/ UFRJ e
doutorado em urbanismo pelo PROURB/ FAU/ UFRJ. Atualmente é professor do
Departamento de Arquitetura e Urbanismo, do Instituto de Tecnologia da
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de
Restauração do Patrimônio Cultural, com ênfase em Conservação Urbana, atuando
principalmente nos seguintes temas: conservação urbana, patrimônio cultural
urbano, Restauração de edificações, Conservação de áreas urbanas e Arquitetura.
Cristal Nitzsche nasceu no Rio de Janeiro, mas não é 100% carioca. Temperou a
gema com uma pitada de sotaque inglês, herança da Escola Britânica, e um toque
alemão, receita de família, por parte de pai e mãe. Foi patinadora artística e, como
atleta, participou de mundiais que um dia a levaram a Roma. Tomou gosto pela
disciplina necessária ao aperfeiçoamento de qualquer técnica, o que foi bastante
útil quando migrou para o mundo das artes visuais, graduando-se em
Comunicação, pela American University of Rome. Há cinco anos estuda atuação,
direção e fotografia, em temporadas na Europa, com o diretor ítalo-americano,
Dominique De Fazio, onde faz parte do estúdio dele. Ele é ex-aluno de Lee
Strassberg - ator, diretor e professor que dirigiu o Actors Studio, em Nova Iorque.
Atualmente, é sócia fundadora da Hubers, produtora de vídeo e de projetos
culturais (cinema, teatro e eventos), junto com a produtora Gabriela Kujawsky.
Diego González é graduado em Cinema pela UFF e pós-graduado em Fotografia
pela UCAM. Estudou roteiro e montagem no Met Film School e na London Academy
of Radio, Film & TV, em Londres. Membro da EDT, editou os programas "Aéreas” e
“Ilhas Paradisíacas”, para o canal Off, “No Caminho”, para o Multishow; o DVD
“Eterna Alegria Ao Vivo”, de Alcione; e o longa-metragem "De Volta", de Rafael
Figueiredo. Também coordenou a pós-produção dos longas “Construção, de
Carolina Sá e “Tudo Vai Ficar da Cor Que Você Quiser”, de Leticia Simões, além de
diversos outros produtos audiovisuais. Diego é o fotógrafo, editor e finalizador do
Toda Poesia.
Dostoiewski Champangnatte é Cineasta, formado pela UFF-RJ, Doutor em Educação
(mídia-educação) pela UERJ e Pós-Doutorando em Comunicação por essa mesma
universidade. É Professor-Pesquisador de Audiovisual Brasileiro Contemporâneo
no Programa de Mestrado em Letras e Ciências Humanas da Universidade do
Grande Rio. Dostoiewski é Roteirista e Sócio da "RNA Audiovisual Branding",
empresa desenvolvedora de conteúdos audiovisuais para multiplataformas
midiáticas.
Elisabete Reis é arquiteta e urbanista, Mestre em Teoria e História da Arquitetura
pelo PROARQ/ FAU/ UFRJ e doutoranda no PPGAU/ EAU/ UFF, onde desenvolve
pesquisa sobre as aproximações entre a cidade e o cinema. É coordenadora de
arquitetura e urbanismo do Rio Cidade Criativa. Foi Coordenadora de Arquitetura
e Urbanismo do MAM RJ, onde trabalhou por 12 anos, atuando no entrelaçamento
dos diversos campos artísticos e seus desdobramentos. Premiada em concursos
nacionais; além da prática profissional privada como arquiteta-urbanista e
designer; atua como docente com ênfase nas áreas: Estudo da Forma
Arquitetônica, Expressão Gráfica, Projeto de Arquitetura, Teorias e História da
Arquitetura.
Eliza Morenno – Atriz, poeta e jornalista com formação em Comunicação Social e
Artes Dramáticas. Gestora da Poesia Viral Produções e coordenadora do programa
de formação de leitores “Grandes Poetas Brasileiros” em escolas da rede municipal
do Rio. Atua como contadora de histórias e gestora de projetos educativos em
parceria com Instituto de Arte Tear e SESC Rio. No teatro participou como
intérprete criadora dos espetáculos musicais "Marias Brasilianas" e "Rua dos
Cataventos" e dirigiu o espetáculo "O poeta mostra a língua" (Casa da
Leitura/Biblioteca Nacional e unidades do SESC Rio, 2013). No audiovisual dirigiu
e roteirizou o documentário "Todos os ventos" dedicado à poesia de Antônio
Carlos Secchin. Publicou o livro "Relicário" (poesia, 2013).
Fernando Portella - Consultor de Marketing Cultural há 14 anos, atualmente
acumula as seguintes atividades, todas ligadas à Cultura: Presidente do Instituto
Cultural Cidade Viva; Diretor da empresa Engenharia Cultural; Professor de
Marketing Cultural de diversas universidades brasileiras; Consultor de Marketing
Cultural da Revista Marketing Cultural; Membro do Conselho da Sociedade de
Amigos da Biblioteca Nacional; Portella liderou o grupo de criação da Lei Estadual
de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, foi Secretário de Cultura e Turismo de
Petrópolis e de Cabo Frio. Presidente e criador do Fórum Estadual de Cultura do
Rio de Janeiro, órgão colegiado dos secretários municipais de cultura do Estado.
Foi Subsecretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, Presidente da FUNARJ e
membro do Conselho Estadual de Cultura. Criador do Programa Parceria Cultural
Rio, do Programa Empreendedor Cultural e da Rede de Agentes Culturais,
implantada em onze estados brasileiros. É autor de diversas publicações sobre
Marketing Cultural.
Flávio Sabrá é Designer de Moda, Doutorando em Design na PUC-RJ, Mestre em
Administração pelo IBMEC-RJ, Especialista em 1ª Gerência em Marketing pela
ESPM-RJ, Bacharel em Desenho Industrial pela FISS-RJ e Técnico em Estilismo e
Confecção Industrial pelo SENAI/CETIQT-RJ. Com experiência no mercado de 27
anos, tendo atividades diversas dentro da cadeia têxtil, desde o desenvolvimento
de projetos até a comercialização. Atualmente, atua como Coordenador e docente
do Curso Superior de Tecnologia em Produção do Vestuário – Ênfase em
Modelagem, Coordenador dos Cursos de Formação Profissional para pessoas com
deficiência atendendo ao Programa Nacional SENAI de Ações Inclusivas e
Responsabilidade Social. Docente dos Cursos de Design – Habilitação em Moda e
Pós-graduação em Design de Moda, e orientador da pesquisa da área de
Antropometria da Faculdade SENAI/CETIQT.
Geraldo Carneiro - Nascido em 11 de junho de 1952, é reconhecido como um dos
melhores poetas do Brasil, é também letrista e roteirista. Ficou conhecido como
compositor desde o final dos anos 60, por suas parcerias com o compositor
Eduardo Souto Neto, gravadas por diversos intérpretes, dentre as quais a canção
Choro de Nada, gravada inicialmente por Vinícius de Morais e Toquinho, em 1975,
e por Antonio Carlos Jobim e Miucha, em 1978.
Gledson Vinícius – Publicitário, pós graduado em políticas públicas, filho do
primeiro bairro proletário planejado do Brasil - Marechal Hermes -, torcedor do
Botafogo e pai da Olívia, Gledson Vinícius é um misto de sonhos, vitórias e
expectativas. Poeta e criador da “Poeme-se”, é o responsável por toda a gestão da
empresa-verso no mundo on line e articulador de atividades poéticas da marca
literária.
Guido Conrado - Mestre em Filosofia da Arte e Estética, pela PUC - Rio. Coordena o
Curso de Artes, Figurino e Indumentária da Faculdade SENAI-CETIQT e o grupo de
estudos de Cultura e Indumentária, na mesma Instituição, onde também é
professor das disciplinas de história da arte, estética, ética e teoria da moda, nos
cursos de Figurino Indumentária e Design de Moda. Participa de congressos,
palestras, workshops e seminários, sempre discutindo as relações entre moda,
indumentária e sociedade.
Guilherme L. Pina é graduado em Cinema pela PUC-Rio e trabalhou como
assistente de edição dos programas “Viver Com Fé”, da GNT, “O Som do Vinil”, do
Canal Brasil, “No Caminho – Japão” da Multishow e do projeto “FIFA City Profiles”
para HBS e FIFA, além de ter feito a assistência de produção dos programas “Arte
Brasileira”, “Casa Brasileira” e “Morar”, da GNT, do videoclipe “Bangalô”, de Djavan
e do comercial “El Fanstama del 50” para a PUMA. Guilherme também atuou como
produtor assistente do projeto “FIFA Story Features” para FIFA e HBS durante a
Copa do Mundo Brasil 2014. Guilherme é o diretor geral do Toda Poesia.
João Meira, é ator e produtor cultural, formado pela CAL. Além de ter experiência
pela CIA Histórias pra Boi Dormir em contações de histórias em 2013, atuou nos
espetáculos: O Almirante Negro e o Triunfo de Leopoldina, direção de Regina
Miranda; Cinderella O Musical, dirigido por Roberto Rezende; A ver Estrelas de
João Falcão, dirigido por Thiago Cardoso; Adeus Fadas e Bruxas, de João Falcão,
dirigido por Thiago Cardoso; Chá de Setembro, de Julio Conte, dirigido por
Denilson Biguete; Mephisto de Ariane Mouchkine, dirigido por David Herman; O
Inspetor Geral, de Nikolai Gogol, dirigido por Paulo Afonso; A Vida como ela é, de
Nelson Rodrigues, dirigido por Luiz Furlanetto; Atuou como Produtor Cultural
para a CAL e como Coordenador de Produção no Espetáculo A Pedra Fundamental
(2014) do conjunto de espetáculos de Porto de Memórias. Protagoniza o Longametragem Z.A.N, de Thiago Moysés - em pós produção.
João Pedro Fagerlande – Doutorando e mestre em Poesia Brasileira (UFRJ). Gestor
da Poesia Viral Produções e coordenador do programa de formação de leitores
“Grandes Poetas Brasileiros” em escolas da rede municipal do Rio. Integrou a dupla
Assalto Poético durante 10 anos, com a qual recebeu o Prêmio FUNARTE Artes na
Rua 2012. Foi assessor de literatura no Departamento Nacional do SESC (2009 a
2011). Ator e produtor dos espetáculos "Drummond e Mignone: conversações"
(circuito SESI RJ e Centro Cultural Justiça Federal, 2012) e "O poeta mostra a
língua" (Casa da Leitura/Biblioteca Nacional e unidades do SESC Rio, 2013). Autor
de 3 livros, nos gêneros poesia e crítica literária.
Jom Tob Azulay - Diplomata e cineasta, com atividades como produtor e diretor de
curtas, longas, documentários e vídeos. Carioca nascido em 1941, formou-se em
direito pela UFRJ, e foi diplomata entre 1967 a 1974. Estudou cinema em Los
Angeles, de 1971 a 1974, e a partir de 1975, com a criação da AeB Produções,
passou a dedicar-se profissionalmente ao cinema. Foi superintendente de assuntos
estratégicos da Ancine de 2003 a 2007 e atualmente dirige os projetos Quixote nas
trevas, documentário em média-metragem, e o longa Mátria, co-produção lusobrasileira com filmagens previstas para 2008.
José Renato Ponte - Engenheiro eletricista pela Universidade de Brasília, Mestre
em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina, com MBA
pela University of Warwick (Inglaterra). É o atual Diretor-presidente da
Concessionária Porto Novo, responsável pelas obras de infraestrutura e
requalificação da região portuária e pela prestação dos serviços urbanos
concedidos. Como Diretor-Presidente do Consórcio Estreito Energia, comandou a
implantação da Usina Hidrelétrica Estreito, no Rio Tocantins. Ocupou, ainda, o
cargo de Diretor de Assuntos Corporativos para a América do Sul da BG Group,
empresa britânica com forte atuação no setor de óleo e gás no Brasil. Na
Companhia Siderúrgica Nacional – CSN exerceu as funções de Diretor de Energia e
de Presidente da CBS Previdência. Foi também Assessor da Diretoria da Agência
Nacional de Energia
Letícia Brito – Poeta, educadora e produtora cultural. Idealizadora e produtora do
sarau “Pizzarau” que acontece mensalmente na Lapa, e produtora do sarau
“Tagarela - o maior Slam do mundo”, que acontece mensalmente no Largo de São
Francisco. Acredita na poesia falada como forma de dar voz e oferecer arte às
pessoas.
Liana Vasconcellos é bailarina formada pela Escola Estadual de Dança Maria
Olenewa (Theatro Municipal do Rio de Janeiro), pela Royal Academy of Dance
(Londres) e pelo Conservatório de Dança de Viena, na Áustria.
Luís Marcelo Mendes
Consultor, jornalista, gestor de design e comunicação. Atua há 20 anos junto a
empresas públicas e privadas no desenvolvimento de projetos de comunicação
e branding, mídias digitais, editoriais, exposições e ações promocionais. Teve
trabalhos selecionados em diversos festivais internacionais e realizou palestras
sobre design e tecnologia.
Luis Rafael Cancel. Gestor cultural, curador internacional, artista plástico e adm.
público, Cancel nasceu em NY e reside no RJ. Atuou mais de 30 anos como diretor
de diversas ag. governamentais e outras s/ fins de lucro. De 2008 a 2011, foi
Secretário de Cultura de San Francisco e supervisor da S.Francisco Arts
Commission. Ocupou a mesma posição em NY. Recentemente, foi nomeado pelo
Presidente do Congresso dos EUA p/ a Comissão criada para viabilizar o Nacional
Museum of American Latino, como parte da Smithsonian Institution. De 2005 a
2007, foi Dir. Executivo do Clemente Soto Vélez Cultural Center, NY, onde levantou
US$ 14 milhões p/ transformá-lo na maior incubadora de talentos de NY. Tem
servido como curador e consultor de desenv. institucional e planej. estratégico p/
fundações e ag. governamentais. No Brasil, fez curadorias p/ o Inst. Tomie Ohtake,
Museu Oscar Niemeyer e Espaço Sérgio Porto. Possui Mestrado em Adm. Pública
pela Harvard University e Mestrado em Adm. Artística pela NY University.
Luiz Antônio Ferreira Pizarro (Rio de Janeiro RJ 1958). Pintor, arte-educador.
Entre 1981 e 1983 estuda na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque
Lage. É aluno deJohn Nicholson (1951), Luiz Ernesto (1955) e freqüenta o ateliê
livre de pintura de Luiz Aquila (1943). Em 1984, participa da exposição Como Vai
Você, Geração 80? e, no ano seguinte, da 18ª Bienal Internacional de São Paulo.
Integra o Atelier da Lapa, entre 1984 e 1989, junto com os artistas Daniel Senise
(1955), Angelo Venosa (1954) e João Magalhães (1945), e com eles (exceto
Magalhães), além de Maurício Bentes (1958 - 2003) e Celeida Tostes (1929 1995), divide o Casarão da Lapa, de 1989 a 1991, utilizado como ateliê e espaço de
ensino. Entre 1986 e 1990 leciona pintura e desenho na EAV/Parque Lage, e
também dá aulas com Beatriz Milhazes (1960) e Daniel Senise. De 1990 a 1991,
coordena o projeto Galpão das Artes, direcionado à difusão da arte contemporânea,
no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ. Viaja para a Europa em
1991, permanece em Portugal até 1992, e reside na Alemanha de 1992 a 1998.
Volta ao Brasil, e entre 1999 e 2005 desenvolve projetos educativos para centros
culturais e museus, como o Museu Nacional de Belas Artes - MNBA, e participa de
exposições. Em 2006 recebe a Bolsa Icatu de Artes, para residência artística na Cité
des Arts, em Paris.
Luiz Guilherme Vergara – Mestrado em Artes e Instalações Ambientais, NY
University (1993) e Doutor no Programa de Arte e Educação, também pela NY
University (2006). Professor Adjunto do Departamento de Arte da UFF, tem como
principal foco de sua pesquisa o desenvolvimento de uma abordagem
fenomenológica e hermenêutica sobre o campo de interações e interpretações dos
discursos artísticos contemporâneos e da re-significação do papel dos museus e
espaços públicos de cidadania cultural na sociedade.
Luiz Fernando Janot é arquiteto graduado pela FAU/UFRJ, em 1966. Através da sua
empresa “Janot & Associados Arquitetura e Planejamento” realizou inúmeros
projetos de arquitetura e urbanismo. Iniciou a sua trajetória no ensino de
arquitetura em 1976 como professor da Universidade Gama Filho. Foi Diretor do
Curso de Arquitetura dessa Universidade de 1984 até 1995. Em 1987 ingressou na
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ onde lecionou até a sua
aposentadoria em março de 2012. Recebeu o título de Mestre em Urbanismo pelo
Programa de Pós Graduação em Urbanismo (PROURB) da FAU/UFRJ em 1998.
Entre 2000 e 2001 foi Decano da Universidade Santa Úrsula. Foi Conselheiro
Titular do CREA/RJ e do CAU/RJ. Presidiu o Instituto de Arquitetos do Brasil
(IAB/RJ) durante o biênio 1992/1993 e, desde então, é membro do seu Conselho
Superior. Além das inúmeras palestras, conferências, entrevistas, artigos
publicados e cursos ministrados em diversas instituições é articulista do jornal O
Globo, desde 2010.
Luiza Bomeny, designer pós-graduada em Product Manager no Instituto
Marangoni em Milão, iniciou sua carreira como trainee do grupo Versace e é hoje
uma das grandes consultoras de marketing e estilo do Brasil. Juntamente com as
equipes de criação, marketing e programação visual de cada marca, Luiza realiza
um completo trabalho de branding e posicionamento. A experiência de anos com
grandes marcas fez com que Luiza desenvolvesse um olhar único sobre o mercado
de moda e tendências. Seu amplo conhecimento do mercado de moda e design
também permitiu que fosse escolhida para representar duas grandes escolas
internacionais no Brasil: Instituto Marangoni e a Domus Academy. Atualmente,
além de dar consultoria para grandes marcas, seu escritório é responsável por
orientar profissionais e alunos em relação às oportunidades de carreira nos
campos de moda e design, através de uma criteriosa avaliação de cada perfil.
Manoel Rangel
Nascido em Brasília em 1971, formou-se cineasta pela Universidade de São Paulo
em 1999 e é atualmente diretor-presidente da Ancine, o órgão oficial de fomento,
regulação e fiscalização do setor audiovisual no Brasil, vinculada ao Ministério da
Cultura. Dirigiu três curtas-metragens: Retratos (1999), Vontade (2002) e O pai
(2004). Foi presidente da Associação Brasileira de Documentaristas de São Paulo,
entre 1999 e 2001, e da Comissão Estadual de Cinema da Secretaria de Estado da
Cultura, entre 2001 e 2002. A partir daí seguiu carreira em cargos oficiais públicos,
foi assessor especial do Ministério da Cultural, entre 2004 e 2005, e secretário do
Audiovisual substituto no mesmo período, quando coordenou o grupo de trabalho
sobre regulação e reorganização institucional da atividade cinematográfica e
audiovisual no Brasil. Em maio de 2005, foi nomeado membro da Diretoria
Colegiada da Ancine e no final de 2006 foi nomeado diretor-presidente.
Maria Eduarda La Rocque assumiu a presidência do Instituto Pereira Passos (IPP)
em 1º de agosto de 2012. Reconhecida por sua gestão inovadora na Secretaria
Municipal de Fazenda, onde obteve empréstimo de US$ 1 bilhão junto ao Banco
Mundial (BIRD) – fato inédito para municípios –, implantou o projeto "Nota
Carioca", que ajudou a reduzir a evasão fiscal e saneou as finanças públicas e
rendeu ao Rio o grau de investimento por três agências internacionais de rating.
Mineira de Uberaba, Eduarda La Rocque tem 44 anos. Cursou Economia e fez
Doutorado, também em Economia, pela PUC-Rio. Foi consultora do BNDES, sócia
do banco BBM e fundadora da empresa RiskControl.
Marina Magalhães é bailarina e atriz, especializada em preparação corporal nas
artes cênicas, sua formação inclui o Centro de Formação Artísitca do Palácio das
Artes em Belo Horizonte e a Casa de Artes de Laranjeiras e a Faculdade Angel
Vianna no Rio de Janeiro. Integrou o Primeiro Ato de Dança e foi indicada ao
Prêmio Sesc/Sated (2006) como Revelação em artes cênicas. Atuou e coreografou
a video-dança Insomne, ganhadora do prêmio de Melhor Curta Metragem na
Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (2009). Coordenou a pós graduação
em Preparação Corporal da FAV e fez a direção de movimento de diversas peças,
dentre elas À Beira do Abismo me Cresceram Asas, direção de Maitê Proença e
Clarice Niskier, supervisão de Amir Haddad e Angel Vianna; Outside, da Aquela Cia
de Teatro, ganhador de diversos prêmios pelo FITA e APTR, entre outras. Contribui
com Regina Miranda e com a Cia AtoresBailarinos desde 2009.
Michelle Kauffmann Benarush é mestre em História da Moda e Museologia e
especialista em Avaliação de Moda pelo Fashion Institute of Technology. Realizou
pesquisas em museus internacionais e nacionais e montou exposições. Também
trabalhou em leilões especializados em indumentária histórica e como facilitadora
de doações particulares e corporativas de objetos de arte à museus. Recentemente
publicou artigos em anais do 7º Colóquio de Moda e no Fashion Colloquia. Pesquisa
as áreas de museologia, curadoria, cultura material, interpretação de objetos e
acervos de marcas de moda.
Mozart Vitor Serra é urbanista com pós graduação em economia. Nos últimos 15
anos no Banco Mundial, liderou equipes na preparação de operações de infraestrutura urbana na América Latina e Caribe. Ainda no banco, na área de estudos e
pesquisas, atuou em países da Ásia e da África, em particular no Vietnam,
Afeganistão, África do Sul, Mali e Moçambique. É membro do Conselho do Urban
Age Foundation e consultor do Cities Alliance. Previamente, no Brasil, exerceu
atividades técnicas e executivas no setor público e privado. Trabalhou na Light de
1980 a 1984 e em 1992.
Ney Madeira Gonçalves é Figurinista. Destacou-se no teatro infantil e em
montagens de textos clássicos, em que recriou o conceito de figurino de época. Ney
Madeira pesquisa a mistura de materiais, tendo a marca da teatralidade em seu
trabalho. Em 1988, formou-se pela Escola de Arquitetura e Urbanismo da UFF. Em
1989, fez sua iniciação no teatro, em Rodrigueanas e, na sequência, concebeu o
figurino de Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues. Depois vieram Bodas de Sangue,
de Federico García Lorca, O Burguês Fidalgo, de Molière, Turandot, de Bertolt
Brecht e Tartufo, também de Molière, pelo qual recebeu o Prêmio Coca-Cola de
Teatro Jovem. Em 1993, Pianíssimo, de Tim Rescala, misturando flores e borboletas
de chitão à sedas. A crítica Lúcia Cerrone o considera "um mestre da delicada
inventividade com os mais diversos materiais". Seguiram-se Os Amantes do Metrô,
de Jean Tardieu, A Cor Del'Arte, de Tomas Bakk, A Casa de Prostituição de Anais Nin,
de Francisco Azevedo, As Armas e o Homem de Chokollate - A Mais Búlgara das
Operetas, de Bernard Shaw, O Samba Valente de Assis, de Zé Trindade Neto, As
Malandragens de Scapino, de Molière, O Herói do Mundo Ocidental, de John
Millington Synge. Em 1997 recebe o Prêmio Mambembe de Teatro Infantil pelos
figurinos de Tuhu, o Menino Villa Lobos e Quem Segura Esse Bebê. Em 1998, é
novamente premiado por Viva o Zé Pereira, de Karen Acioly. Em 1999, trabalha em
O Avarento, de Molière, em Dolores, de Douglas Dwight e Fátima Valença e em
Carmem, de Augusto Boal. Em 2000, cria os figurinos de Úteros em Fúria, de
Cláudio Paiva e Elisa Palatinik e O Avarento, de Molière. Em 2002, Se Correr o Bicho
Pega, Se Ficar o Bicho Come, de Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar, dando por
meio dos figurinos uma interpretação crítica aos personagens. Ney Madeira inicia
suas atividades como docente em 1999, no curso profissionalizante para ator da
Universidade Estácio de Sá, ministrando a disciplina Caracterização Cênica. Hoje
integra a equipe de Professores do SENAI CETIQT.
Otávio Geminiani Escobar cursou Jornalismo na Universidade Federal Fluminense
(UFF). Em 1974 tornou-se repórter do Jornal Nacional. Em seguida, foi para
o Fantástico e tornou-se editor da revista eletrônica. Em 1977, Otávio Escobar viajou
para os Estados Unidos. Durante cinco anos, trabalhou em coberturas especiais.
Participou também da entrevista de Yasser Arafat, no Líbano. Em 1982, de volta ao
Brasil, deu seus primeiros passos como produtor independente. Na Globo, continuaria
editando matérias especiais de telejornais. Também chegou a trabalhar como editor
do Globo Repórter. No final de 1983, Otávio Escobar deixou a Globo para se dedicar à
sua produtora de vídeo, a Prodigital. A partir de 1985, com o advento da computação
gráfica, passou a atuar no mercado publicitário. Em 2003, assinou o
documentário Roberto Silveira – A Pedra e o Fogo. Em 2012 participou do lançamento
do site Memória Globo como diretor de 88 Webdocs. Em 2013, foi o roteirista e diretor
de vinte e dois documentários baseados em depoimentos colhidos pelo mesmo
Memória Globo sobre a vida de Roberto Marinho.
Patricia Kranz é consultora em gestão de projetos participativos voltados para o
desenvolvimento sustentável, a Agenda 21 Local e a criação de metodologias de
capacitação, planejamento, monitoramento e avaliação. Com foco em estratégias de
comunicação, cria e desenvolve conceitos e conteúdo de apoio a ações nas áreas
ambiental e social.
Patricia Thompson
Carioca, residiu em New York por diversos anos. De volta ao Brasil tem exibido em
diversas galerias. É fotografa, e também experimenta com outros suportes, tendo
grande interesse pela luz. Suas composições apresentam rigor formal e estrutural,
mas suas imagens são geralmente não-‐representativas, elaboradas a partir de
elementos figurativos triviais, que transfigurados assumem outras possibilidades
iconográficas, e servem para gerar imagens inesperadas e ambíguas perante a
realidade.
Paulo Eduardo Roscoe Bicalho, profissional de Marketing com mais de 13 anos de
experiência nas áreas de responsabilidade social e Patrocínios Corporativos tendo
trabalhado principalmente em empresas do setor elétrico como El Paso, Petrobras
(UTE Macaé) e Light Serviços de Eletricidade S.A. onde comanda atualmente o
Instituto Light para o Desenvolvimento Urbano e Social.
Raphael Vidal é Produtor cultural, criou, com ajuda de quatro parceiros, a Casa
Porto, ponto de encontro que concentra música, arte e cultura.
Há cinco meses, o sobrado no Largo de São Francisco da Prainha, oferece aos
visitantes exposições, exibição de filmes, apresentações musicais de qualidade,
cursos gratuitos e bate-papo com artistas. A ideia nasceu com o Fim de Semana do
Livro no Porto (FIM), evento gratuito com mesas-redondas, feira de livros, oficinas
gratuitas e atrações musicais no Morro da Conceição, em 2012. Para Vidal, havia
um potencial cultural inexplorado na Região Portuária.
Ronaldo de Moraes Brilhante é professor da Escola de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade Federal Fluminense; em sua pesquisa investiga sobre os modos como
grupos etários e de gêneros diversos experienciam o espaço urbano. O objetivo de
sua proposta consiste no desenvolvimento de procedimentos de ensino e
aprendizagem voltados ao conhecimento e produção das cidades.
Rosa Maria Barboza de Araújo. Nascida no Rio de Janeiro, Brasil, em 21/09/1948.
Doutora em História pela Universidade de Johns Hopkins, EUA; Mestre pela
Universidade de Paris X-Nanterre. Iniciou a carreira de historiadora no CPDOC, da
Fundação Getúlio Vargas (1975-1979), tendo sido pesquisadora do IUPERJ (19791982) e professora de História da PUC-RIO (1976-1982). Na Prefeitura da Cidade
do Rio de Janeiro foi Diretora de Projetos do RIOARTE e Secretária Executiva da
Comissão Carioca de Promoção Cultural. Foi Chefe do Setor de História (19821993) e Diretora Executiva da Fundação Casa de Rui Barbosa do Ministério da
Cultura (1995-1999). Como coordenadora da BIENAL DO LIVRO do RIO DE
JANEIRO criou e dirigiu a programação cultural das feiras de 1999 a 2007. Foi
consultora de Patrimônio da Fundação Roberto Marinho, consultora acadêmica do
Instituto Arte Viva, Museu de Belas Artes e da Rede Globo, consultora editorial da
Editora Paz e Terra e produtora do programa Palavras Cruzadas no Armazém
Digital. Foi Diretora Executiva da Universidade Candido Mendes e atualmente é
Presidente da Fundação Museu da Imagem e do Som do Governo do Estado do Rio
de Janeiro. Autora de artigos e livros, dentre eles O Batismo do Trabalho, Ed.
Civilização Brasileira, 1982, A Vocação do Prazer, a família e a cidade no Rio de
Janeiro republicano, Ed. Rocco, 1993 e O Imperador das Idéias: Gilberto Freyre em
questão, com Joaquim Falcão, Ed. Topbooks, 2001. É co-autora dos musicais
Sassaricando: E o Rio inventou a marchinha (2007) e É com esse que eu vou: o
samba
de
carnaval
na
rua
e
no
salão
(2010).
Sandra Branco - Arquiteta formada pela FAU/UFRJ e com doutorado em Restauro
dei Monumenti pela Universita di Roma La Sapienza, foi também professora de
historia da Arquitetura e Restauração de Monumentos nas Universidades Santa
Úrsula e Gama Filho. Faz parte do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional/IPHAN desde 1994, desenvolvendo atividades diversas como o
desenvolvimento, acompanhamento e fiscalização de obras, pesquisas na área de
patrimônio tendo feito parte da Coordenação do Patrimônio Ferroviário.
Atualmente participa do Centro Lucio Costa, centro de categoria 2 da Unesco.
Sérgio Sá Leitão é um jornalista e gestor público brasileiro. É atualmente Secretário
de Cultura do Rio de Janeiro e foi presidente da RioFilme, distribuidora
cinematográfica estatal carioca, cargo para o qual foi nomeado em 2008. Foi
repórter, colunista e editor da Folha de S. Paulo e do Jornal do Brasil, além de
diretor de redação do Jornal dos Sports. É co-autor dos livros "Futebol-arte: a
cultura e o jeito brasileiro de jogar” e "Marketing esportivo ao vivo”. Entre 2003 e
2006, Sá Leitão foi Chefe de Gabinete do então Ministro da Cultura, Gilberto Gil, e
Secretário de Políticas Culturais do MinC. Em maio de 2006, assumiu o posto de
assessor da presidência do BNDES, atuando na criação do Departamento de
Economia da Cultura e do Programa de Apoio à Cadeia Produtiva do Audiovisual
(Procult). Coordenou também os programas Copa da Cultura, Música do Brasil,
CulturaPrev e Economia da Cultura, entre outros. Em 2007, foi nomeado assessor
de diretoria da Agência Nacional do Cinema (Ancine). No ano seguinte passou a
diretor do órgão, com mandato até 2010. No entanto, ainda em 2008 deixou o
cargo para presidir a RioFilme.
Graduada em filosofia Mestre em Comunicação e Cultura, Sonia concebeu, fundou e
dirigiu o Instituto Preservale e o projeto de revitalização das Fazendas Históricas do
Vale do Café, nos anos 90. Sonia vem atuando na qualificação do patrimônio rural em
todo o país. Sua experiência internacional em desenvolvimento de territórios
históricos para o turismo sustentável levou Sonia a elaborar o projeto Porto de
Memórias, como ferramenta para o apoderamento dos sítios de patrimônio pela
comunidade local, herdeira de sua memória, transformando, assim, o pertencimento
em valor global. O Projeto aponta também para a recriação e reinterpretação dos
símbolos sociais a partir de uma mirada crítica, contemporânea e atemporal. Como o
momento da cidade do Rio indica, o Porto se abre para o mundo maus uma vez em sua
história.
Tenka Dara – Estilista e Jornalista.
Tenka Dara nasceu em 1979, em São Paulo, Brasil. Formou-se em Comunicação e
Artes na Pontifícia Universidade Católica, no ano de 2004. Se especializou em
jornalismo e trabalha como jornalista e documentarista desde 2003. Realizou
matérias e vídeos sobre música e cultura afro-americana, no Brasil, Argentina,
Chile, Uruguai, Paraguai e Moçambique. Entre eles o artigo “Os tambores uruguaios
estão chamando”, “As Sacoleiras Africanas”, “O Gís é mais Forte que o Fuzil” (sobre
Graça Machel, líder moçambicana casada com Nelson Mandela), O documentário
“Plural, Timbila dos Chopis para o Mundo” (sobre musica e cultura moçambicana).
As suas produções sempre estabeleceram pontes entre Áfricas e Américas, entre as
tradições e o mundo contemporâneo.
Thiago Saldanha. Produtor e Gestor Cultural. Segundo ele mesmo relata: Uma
pessoa em processo. Sinto-me um eterno aprendiz. Estou aproximadamente
conectado 85% das horas em que estou acordado e pretendo equalizar ainda mais
essa conta entre real e virtual... Na verdade sou meio fissurado por tecnologias e
redes digitais, tanto que comprei meu primeiro celular ainda moleque,
economizando dinheiro do lanche e da passagem, enquanto minha mãe achava o
Teletrim um máximo. Falando em mãe, ela foi quem me levou para assistir a
primeira programação cultural que tenho memória, um teatrinho infantil perto de
casa. Anos depois, eu quem estava naquele mesmo palco. Mais um pouco e saí do
palco, fui para a coxia e para a técnica. Na sequência a coordenação de palco, a
produção e agora a gestão, mas não mais naquele palco e não mais com Teatro,
mais ainda na cultura. Como há escrito em alguns muros de algumas cidades: as
melhores coisas da vida, não são coisas.
Vivian Mocellin é crítica e curadora independente, estudou antropologia e
curadoria de artes na Universidade de Sydney (Austrália). Depois de residir e
trabalhar na Europa, Austrália e Singapura retornou ao Brasil e hoje escreve para
diversas publicações no Brasil e no exterior além de realizar curadorias
independentes. Seus projetos e pesquisas abrangem diferentes estéticas, mas tem
especial interesse por práticas multidisciplinares, performance e outras time-based
e process -based artes, e na convergência entre palavra (linguagem escrita) e
imagem na arte contemporânea.
Washington Fajardo é arquiteto e urbanista formado pela UFRJ. Está, desde 2009,
na Prefeitura do Rio, primeiro como subsecretário de Patrimônio Cultural,
Intervenção Urbana, Arquitetura e Design e, desde 2012, como presidente do
Instituto Rio Patrimônio da Humanidade. O órgão é responsável por cuidar dos
aspectos culturais, históricos e urbanos do patrimônio da cidade, eleita pela
Unesco como patrimônio mundial da humanidade. Fajardo também é assessor
especial do prefeito Eduardo Paes para assuntos urbanos. Em toda sua carreira
profissional, planejou projetos vinculados às questões urbanas. Como pesquisador
estudou projetos urbanos e estruturais do espaço físico das principais regiões
portuárias de todo o mundo. Fajardo é ainda o autor do projeto arquitetônico das
Arenas Cariocas, da revitalização do Imperator e da Fábrica de Escolas. À frente do
patrimônio municipal, Fajardo foi o autor do mecanismo que dedicou 3% do valor
das CEPACs da operação urbana Porto Maravilha para a recuperação do
patrimônio cultural da região portuária. Também criou o edital Pro-APAC de
fomento direto de recuperação de imóveis privados. Também criou Centro Carioca
de Design.
Rosa Maria Barboza de Araújo. Nascida no Rio de Janeiro, Brasil, em 21/09/1948.
Doutora em História pela Universidade de Johns Hopkins, EUA; Mestre pela
Universidade de Paris X-Nanterre. Iniciou a carreira de historiadora no CPDOC, da
Fundação Getúlio Vargas (1975-1979), tendo sido pesquisadora do IUPERJ (19791982) e professora de História da PUC-RIO (1976-1982). Na Prefeitura da Cidade
do Rio de Janeiro foi Diretora de Projetos do RIOARTE e Secretária Executiva da
Comissão Carioca de Promoção Cultural. Foi Chefe do Setor de História (19821993) e Diretora Executiva da Fundação Casa de Rui Barbosa do Ministério da
Cultura (1995-1999). Como coordenadora da BIENAL DO LIVRO do RIO DE
JANEIRO criou e dirigiu a programação cultural das feiras de 1999 a 2007. Foi
consultora de Patrimônio da Fundação Roberto Marinho, consultora acadêmica do
Instituto Arte Viva, Museu de Belas Artes e da Rede Globo, consultora editorial da
Editora Paz e Terra e produtora do programa Palavras Cruzadas no Armazém
Digital. Foi Diretora Executiva da Universidade Candido Mendes e atualmente é
Presidente da Fundação Museu da Imagem e do Som do Governo do Estado do Rio
de Janeiro. Autora de artigos e livros, dentre eles O Batismo do Trabalho, Ed.
Civilização Brasileira, 1982, A Vocação do Prazer, a família e a cidade no Rio de
Janeiro republicano, Ed. Rocco, 1993 e O Imperador das Idéias: Gilberto Freyre em
questão, com Joaquim Falcão, Ed. Topbooks, 2001. É co-autora dos musicais
Sassaricando: E o Rio inventou a marchinha (2007) e É com esse que eu vou: o
samba
de
carnaval
na
rua
e
no
salão
(2010).
William S. M. Bittar é arquiteto formado pela FAU-UFRJ, em 1978. Além de
atividades principalmente na área de Restauração do Patrimônio Cultural, lecionou
em diversas instituições de ensino públicas e particulares, nas áreas de Arquitetura
no Brasil, Restauração de bens arquitetônicos e Patrimônio Cultural. Autor de
artigos e livros sobre arquitetura no Brasil, publicou recentemente, em co-autoria,
um trabalho sobre a produção neocolonial no Brasil. Atualmente está organizando
a documentação para a produção de um livro sobre Arquitetura no Brasil no século
XX.