Edição 11

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Edição 11
(21) 980731388
@jornaldothomaz_
@jornaldothomaz
EDIÇÃO 11 • ANO UM • NOVEMBRO DE 2015
PUBLICAÇÃO DO CLUBE LITERÁRIO DO COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO
P R O F E S S O R A S H E Y L A P AS C O AL ( C O O R D E N AÇ ÃO )
EDIÇÃO
ARTE E CULTURA CMRJ
Palavras do Comandante
A Semana de Arte e
Cultura do CMRJ foi um evento ímpar neste ano de 2015.
Todos nós testemunhamos o quão talentosos são e o
quão capazes de se comprometerem com trabalhos desse
porte, são os nossos alunos.
O Colégio agradece
também à participação ativa
do NAC, da DE e dos diversos
professores que, brilhantemente, conduziram todo o
trabalho ao sucesso que tivemos. Estão todos de parabéns!
Zum Zaravalho!
Cel Alex
Cmt do CMRJ
2016
Colégio Militar combina com arte, cultura, musica? Por mais incrível que pareça, ainda ouvimos por aí
esse tipo de pergunta por ai.
Mas, também, a quem poderemos culpar? Hoje, com a perda de muitos princípios que regem a educação,
a muitos parece um tanto fantasioso um colégio como o nosso manter sua disciplina, seus valores e ainda ser
livre para expressar de forma lúdica seu amor pela cultura.
Bem, mas deixando de lado um pouco o que falam de nós, nesta edição celebraremos a nossa cultura, tão
viva, tão natural. Alunos, professores, profissionais, todos juntos enchendo os corações de responsáveis, amigos e convidados com a expressão mais pura do exercício da determinação, da dedicação e do cultivo das tradições da Casa de Thomaz Coelho.
Também existe a emoção do reencontro. A turma Cel Ary Pereira completou 40 anos de formatura, onde
foi a reunião? Aqui, é claro. O aluno 1030, agora Cel Edson mais uma vez discursou para os presentes e as
lágrimas compareceram, e fizeram bonito, demonstrando mais uma vez o quanto o aluno garança é especial.
Lágrimas do General Heleno, frio no estômago do Almirante Bento ao atravessar novamente os portões, lembranças de toda uma geração que aprendeu a semear aqui dentro a eterna amizade que uniu agora mundos
tão diferentes dentro de um mesmo espaço.
Divirtam-se e comemore conosco a arte de exercitar a cultura e a vida aqui, em nosso colégio.
Als LUANNA CRAVO, CARLA, LARRISSA, ALINE
1ª E 2ª CIAS
3ª E 4ªCIAS
SOE
CONTAGEM REGRESSIVA
CONTAGEM REGRESSIVA
CONTAGEM REGRESSIVA
PARA AS AE’s do 4º
PARA AS AE’s do 4º
PARA AS AE’s do 4º
BIMESTRE!
BIMESTRE!
BIMESTRE!
PREVEST
ENEM, VESTIBULARES,
CHOROS, CHURRASCOS E
DESPEDIDAS...
TÁ
HORA ...
CHEGANDO
A
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EDIÇÃO 11/2015
POESIA EM FOCO
Literárias karen, Lahissa e Millena Pascoal
VALSA DO AMOR
MEU PRESENTE
Prof. Roberto
Amor é ânsia incontida
É sonho, é sol, é luar,
É o claro-escuro da vida.
É borboleta a voar.
É beija-flor que não se sabe
Quantas traições tem a flor,
É beija-flor de saudade,
Pensando que beija o amor.
Amor, de perto, é constante.
E, distante,
Tem mais vontade de amar
Amor, amor, amor,
Amar que me faz triste assim.
Amor que me fez colorida esta vida
E agora não gosta de mim...
Amor, às vezes, parece
Que esquece o seu bem-querer.
Parece mas não esquece.
Porque não sabe esquecer.
Amor não vê os defeitos,
Amor não sabe o que diz
Na luta dos preconceitos,
O coração é juiz...
Amor—ninguém o entende—
Quando não quer entender...
Amor ataca e defende,
Quando não olha, quer ver...
Quem tem amor compreende
Que ele é saudade sem fim.
Dizem que é fel, não é doce.
E, se fosse,
Quisera o fel para mim...
Amor não tem endereço.
Amor não tem condição.
Amor também não tem preço.
Amor só tem coração...
Amor é sol radiante
Amor também é luar
Amor é sonho doirado
E é mar de rosas também...
Amor é o nome adorado
Que não se diz a ninguém.
Amor é graça e perfume,
Amor não sabe o que quer.
E, no pungir do ciúme,
Resume
A vida numa mulher...
É o tom maior. É um nada.
É canção irrevelar.
É a lágrima nublada
Que se disfarça no olhar.
Amor é flor perfumando
O sonho que a gente tem.
Dourada abelha voando
E beijando
A boca de alguém...
Ela é linda... E bem aqui na minha frente,
Disfarçando não me ver,
Ou não me vendo, simplesmente...
Linda... Apareceu como um presente,
Calada, coloridamente embrulhada,
Fez meu coração acelerar de repente...
Linda... E ela sabe o que me fez...
Me deixou bobo igual menino,
Ansioso de tudo... Esperando a vez...
E eu disfarçava, por fora, a tremedeira que me
deu...
E ela ali, linda, intocada, impossível...
Como um presente que não era meu.
Amor são mágoas caladas.
Na dor de ciúmes cruéis
Amor são estrelas cansadas,
De um velho zinco através
São quatro letras de ouro
Que qualquer um pode ler
Amor, eu sei que é veneno
E, sereno.
Quero o veneno beber.
Orestes Barbosa
ED. FÍSICA
Depois do BADMINTON a
educação física prepara uma
nova modalidade a ser praticada
aqui em nosso Colégio:
Cel Com Alex Vander
ARMAS
Agora é oficial:
TEREMOS UMA NOVA ARMA A
PARTIR DE 2016
Em dezembro:
Apresentação do nado
sincronizado com atletas da
seleção brasileira!!!!
AGUARDEM!
BEM VINDA ENGENHARIA
BEM VINDOS ENGENHEIROS À CASA DE THOMAZ
COELHO!
BIBLIOTECA
Já teve inicio o Projeto
Monitor da Biblioteca,
você já foi conversar com
a Ten Iris? Não? Então
corre, seus amigos
precisam de você nesta
reta final.
“NÃO VIVEMOS EM VÃO!”
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Literários em oratória... Em canção...
AGENTE
DECEPÇÃO
Por Lucas Martins
Tem gente que quer ser como a gente
Tem gente que tenta, que despreza e rasteja
Tem gente que almeja,
Mas atrapalha e é xereta
E tem gente mesmo?
Tem, tem muita gente
Tem gente que sonha, tem gente que chora,
Tem gente que ri chorando
E chora sorrindo.
Tem gente que chega tem gente que vai
Tem gente que aparece e se esvai.
Tem gente que puxa bi,
Mas não se engane, tem boi que puxa a gente!
E lá em cima, tem gente?
Tem, tem sim, tem gente que vai lá pra cima.
E... E lá embaixo, também tem gente, né?
Tem, também tem, mentir para que?
Lotado até o cais...
Queria o pai dele que amasse
Pensava ele que amaria
Sonhava ele em amar
Cria ele que amaria
Falava ele sobre o amor
Porem por um estranho motivo não
amou
Queria a mãe dela que fosse amada
Pensava ela que seria amada
Sonhava ela em ser amada
Falava ela sobre o amor
Porém por um estranho motivo não
amou
Por Rafael Elias
Corações que não se amaram
Por algum motivo não se amaram;
Não se amaram pois:
Ele era belíssimo, porém feio;
Ela era belíssima, ´porém feia;
Jamais amaram, por algum motivo
não amaram.
Caminhos se convergiam, sonhos se
sonharam
Vontades surgira, palavras se falaram
Palavras vãs, vontades vãs, sonhos
vãos, caminhos vãos
O amor iria tudo unir, a tudo dar sentido
Porem por algum motivo não amaram
Mas isso não importa!
Pois a questão é: Pra onde você vai?
FESTIVAL DE MUSICA
BIQUINE CAVADÃO
Noite de 21 de outubro... Auditório...
Emoções a flor da pele. Corre-corre, nervosismo, e um público ansioso a espera dos melhores. Assim descrevemos a noite de
celebração musical aqui em nosso colégio. O Cel Adir gerenciando todos os detalhes, o Maestro correndo de um lado para o outro, a
Cap Menna na oratória convocando público presente e artistas a registrar todo aquele momento, toda aquela emoção pelo wzp criado
exclusivamente para a oportunidade.
Deixando a emoção rolar, recebemos a banda Biquini Cavadão, nosso Marcos Menna, os Generais Campos e Luís Gonçalves,
nosso Comandante e esposa e muitos, mas muitos alunos, professores, familiares, amigos, tietes...
O trabalho mais uma vez exemplar e dedicado da equipe do Cel Adir e o apoio de nossa Comunicação Social fizeram o evento
transcorrer em harmonia apesar de tantos ritmos e tons divergentes coabitando num mesmo espaço. O clássico, o popular e o rebelde
rock transformaram a noite na Casa de Thomaz Coelho e a diversão foi completa.
Em tempo, gostaríamos de expressar também nosso orgulho por essa galera em especial:
Parabéns Monique, Amanda, Bragança!!!! Vocês representaram muito bem o time literário. Parabéns a todos os participantes,
vocês foram maravilhosos!
Os Literários
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AOS 40 A-
Quando falamos do efeito que o CMRJ causa nas pessoas que passam por aqui, pode parecer até estranho ou exagerado... MAS NÃO É!!!
Amor, saudade, esperança, tudo junto! Nas palavras do Gen Heleno a esperança de um futuro cada vez mais comprometido com os Valores, nas do Almirante Bento a saudade traduzida logo que atravessou mais uma vez os portões
do CM: “tremi como na primeira vez que entrei aqui”, mas em ambos um amor incondicional só entendido por quem vivencia cada momento nesta
casa. Na A Aspiração de dezembro de 1975, na página 78, um certo aluno 1030 discutia qual o termo usar para descrever a jornada de sua turma...
Bem, 40 anos depois, o mesmo aluno, agora Cel Edson, ainda procura um bom termo para definir a passagem dessa turma pelo Colégio Militar.
Para homenagear nosso literário, assim como todos os que ajudaram a construir nossa história e manter o ideal poético que teima em crescer
em cada brecha, nós, do Clube Literário resolvemos aprontar, como sempre...
Colocamos o ontem e o hoje para tentar, finalmente, encontrar um termo que defina seu sentimento de aluno. Com vocês, o al 1030 e o Cel
Edson, mas eterno 1030 num verdadeiro embate temporal literário:
TURMA CEL ARY-PEREIRA
Ao 3º ANO... (A Aspiração, 1975 pag.78)
Voltamos hoje a ser os alunos da turma 69/75! Por isso vou falar
em Ginásio e Científico... (Discurso proferido durante o encontro
da Turma em 2015, no CMRJ)
Por: Al 1030—EDSON
Acabou, terminou, findou? Qual deles devo usar?
Nenhum. Porque na verdade tudo começou...
...como no 1º ano ginasial quando aqui entrávamos, garbosos e
felizes.
47 anos se passaram, entretanto parece que ainda sentimos o
arrepio daquela manhã fria, quando nossos pais nervosos e com
certa ansiedade, nos entregaram para a primeira formatura na
quinta série ginasial da 1ª CIA, no comando do então Capitão Oliveira Leite, aqui presente, e responsável por nossos passos na
disciplina militar.
...Mesmo que não tenhamos conseguido nosso objetivo nº 1 no
CM, só a satisfação de passarmos 7´anos nesta casa, já é uma grande coisa.
Sentimos ainda o cheiro da farda nova e do bozerquim a nos incomodar nas solenidades, o medo respeitoso ao vermos o Coronel
Dallet, Comandante do CA, imponente em seu cavalo passando a
tropa em revista; o futebol no Pilotis com bola de meia, para
depois sermos torrados por calçado sujo pelo Cap Jayme, que
antes vibrara com nossas jogadas...
...Se pararmos para pensar um pouco, veremos quanta coisa boa
estamos levando em nossa memória...
As demonstrações fatigantes nos 6 de maio, ao som de Love Story
com o Cap Pando gritando: Aluno, senta na bola!! E o Cap Schmidt
implicando com nosso querido e inesquecível Ícaro! O Moreno das
joias? Tá rindo de quê?
A sala de detidos que começava para alguns, que ousavam faltar a
formatura, pular o muro, matar aulas ou dormir nelas e o Sgt Almir dizendo: “Ambos os dois serão punidos”
...Entramos como crianças e saímos como homens quase feitos...
Durante o Ginásio vimos o homem ir à lua, o Brasil ser campeão
de Futebol e o Vasco ser vice! De novo!
... Colegas, o importante, daqui para a frente, é que no esmoreçamos ante às dificuldades que nos aparecerão e, sempre que uma
nova tarefa nos for apresentada, procuremos realiza-la da melhor
maneira, pois se ela chegou até nós, é porque somos capazes...
No científico vimos o Sesquicentenário de nossa Independência, o
Esquadrão de Cavalaria ganhar todas as competições; vimos o
Nelson e o Gomes baterem vários recordes no atletismo; fomos
campeões nos Jogos Estudantis dos Colégios Militares em Fortaleza; assistimos o nosso Colégio ser o primeiro na maioria dos grandes vestibulares e concursos para as Escolas Militares, como o IME
e o ITA e o Vasco ser vice, outra vez!
...O Colégio Militar não é melhor , nem pior do que os outros colégios, é apenas diferente. Diferente não só pela farda dou pelo cabelo
cortado, mas também pelo laço de amizade reinante durante toda
vida.
Que alegria será daqui a alguns anos encontrarmos, uns médicos,
outros engenheiros, outros oficiais das forças armadas, mas todos
numa só família.
Um pouco mais velhos, um pouco mais gordinhos, um pouco mais
grisalhos, um pouco mais carecas, mas hoje somos pais, avos e profissionais de alto nível em todas as áreas civil e militar e com enorme sentimento de gratidão a você, Colégio Militar!
... Ser ex-aluno da Casa de Thomaz Coelho, é sobretudo um privilégio
que poucos tem.
Agradecemos a Deus esta benção de, se não totalmente, nos realizarmos, pelo menos, termos força de vontade de partir com fé para os
reveses da vida.
Pois de você, Colégio Militar, levamos sentimentos altamente saudáveis, que às vezes, por egoísmo, achamos que só nossa turma
possui, e nós deixamos aqui nas suas salas, nos corredores, nos
ônibus da Vila Militar ou da Praia Vermelha, nas alas, no internato,
em todos os cantos, nossa infância e adolescência, com ensinamentos para toda a vida.
... E, com alegria escondida em lágrimas, lembro que:
“Um dia o pranto há de nossos olhos inundar, ao chorarmos a saudade do Colégio Militar...”
Me permita discordar, pois não há um so dia em que nossos olhos
não marejem, ao lembrarmos de todo que você representou para
nossas vidas, em nossos verdadeiros Anos Dourados.
Muito obrigado Colégio Militar do Rio de Janeiro!!
Zum! Zaravalho!
JORNAL DO THOMAZ
O Jornal do Thomaz é uma publicação do Clube Literário do Colégio Militar
do Rio de Janeiro.
Coordenação: Profª Sheyla Pascoal
Edições disponíveis também no site:www.cmrj.ensino.eb.br no link Jornal
do Thomaz.
Dúvidas, sugestões, publicações: [email protected] ou nosso
WPP: (21)98073-1388
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Participaram desta edição:
Reportagem: Als. Karen, Lahissa , Millena Pascoal , Marcelle Pascoal,
Isabela, Luanna Cravo, Carla Orleana,
Fotografia: Als. Beatriz Valle, Stanchack, Luanna Cravo, Paloma Brito, Carla
Oreana e Acervo do Clube Literário do CMRJ
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