Educação Física

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Educação Física
Centro Educacional Juscelino Kubitschek
ALUNO: ________________________________________________ N.º: _____ DATA: ____/____/____
ENSINO: (
) Fundamental ( ) Médio SÉRIE: ____ TURMA: ______ TURNO: _________________
DISCIPLINA: ____________________________ PROFESSOR(A): ___________________________
O Basquetebol
1- Histórico do Basquetebol: O criador do basquetebol foi o canadense James Naismith, no ano de 1891, incentivado por
Luther Halsey Gullick, diretor do Springfield College, colégio internacional da Associação Cristã de Moços, localizada na cidade
americana de Springfields, estado de Massachussets. É o mais antigo dos esportes coletivos da era moderna. Os motivos que
o levaram a criar o novo jogo foram: a necessidade de criar uma atividade que pudesse ser realizada em local coberto, para
fugir do inverno rigoroso daquela região americana. Criar uma atividade que pudesse ser praticada por um grande número de
pessoas. Incentivar a pratica da atividade física entre os alunos da ACM.
Nos primeiros jogos utilizavam-se dois cestos usados na colheita de pêssegos, colocando-os um em cada extremidade do
ginásio pendurados a uma altura de 3,05 metros do solo, altura que permanece até hoje. Naismith escreveu rapidamente as
primeiras regras do esporte, contendo 13 itens. Levou as regras para sua aula e haviam 18 alunos, sendo que divididos em
duas equipes iniciou-se o primeiro jogo de basquete em dezembro de 1891. A primeira partida oficial do esporte recém criado
aconteceu no ginásio Armony Hill, no dia 11 de março de 1892, em que os alunos venceram os professores pelo placar de 5 a
1, na presença de cerca de 200 pessoas. A primeira bola de basquete foi feita pela A.C. Spalding & Brothers, de Chicopee
Falls ainda em 1891 e era um pouco maior que uma bola de futebol. As primeiras cestas foram desenhadas por Lew Allen, de
Connecticut, em 1892, e constituíam em cilindros de madeira com borda de metal. No ano seguinte, a Narraganset Machine &
Co. teve a idéia de fazer um anel metálico com uma rede onde a bola podia cair livremente após a conversão dos arremessos.
Em 1895, as tabelas foram oficialmente introduzidas. Naismith, não poderia imaginar a extensão do sucesso alcançado pelo
esporte que inventara. Seu momento de glória veio quando o basquete foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, e
ele lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo de basquete nas Olimpíadas. No entanto as mulheres, só puderam
participar a partir de 1976 nos Jogos Olímpicos de Montreal. James Naismith faleceu em 28 de novembro de 1940. A FIBA
Federação Internacional de Basquete Amador foi criada no dia 18 de junho de 1932. O primeiro jogo internacional de
basquete na América do sul, foi disputado em Montevidéu em 1914 entre Brasil e Argentina. Atualmente, o esporte é praticado
por mais de 300milhões de pessoas no mundo inteiro, nos mais de 170 países filiados á FIBA.
O basquetebol no Brasil: O Brasil foi o primeiro país a conhecer o basquete na América do Sul. Em 1896, Augusto Shaw
trouxe o basquetebol para o Brasil e montou a primeira equipe do Mackenzie College, escola onde era professor. A aceitação
nacional do novo esporte veio através do professor Oscar Thompson, na Escola Nacional de São Paulo e Henry J. Sims, então
diretor de Educação Física da ACM do Rio de Janeiro. Em 1912, no ginásio da rua Quitanda n°47, no centro do Rio de janeiro,
aconteceram os primeiros torneios de basquete. As primeiras regras em português foram traduzidas em 1915, ano em que se
realizou o primeiro torneio da América do sul, com a participação de seis equipes. O sucesso foi tão grande que a Liga
Metropolitana de Sports Athleticos, responsável pelos esportes terrestres no Rio de Janeiro, resolveu adotar o basquete em
1916. O primeiro campeonato oficializado pela Liga foi em 1919, com vitória do Flamengo. Em 1922 foi convocada a primeira
seleção brasileira, quando da comemoração do centenário do Brasil nos Jogos Latino Americanos, um torneio continental de
dois turnos, entre Brasil, Uruguai e argentina. O Brasil foi o Campeão. Em 1930, com a participação do Brasil, foi realizado em
Montevidéu, o primeiro Campeonato sul-americano de basquetebol. Em 25 de dezembro de foi fundada a Federação Brasileira
de Basquetebol que tornou-se a atual Confederação Brasileira de Basquetebol, (CBB), em 26 de dezembro de 1941.
O basquetebol em Santa Catarina: O basquetebol surgiu para os catarinenses, sob a responsabilidade de uma entidade
organizada no dia 07 de dezembro de 1937, com a criação da Liga Atlética Catarinense, posteriormente Federação Atlética
Catarinense, com sede em Florianópolis, desde 1952. Em 31 de março de 1995 cria-se a Federação Catarinense de
Basquetebol, presidida pelo Sr. Oscar José Orsi Archer, dando novos rumos ao basquetebol catarinense. Quando o trabalho
foi iniciado, o basquete catarinense figurava na Segunda divisão em todas as categorias. A partir de 1991, já sentindo os
efeitos da transformação, passou a ter destacada presença nas competições nacionais, com notáveis participações em
campeonatos de seleções e clubes. O basquetebol em SC inicia ,então, sua busca pelo seu espaço no cenário nacional,
conquistando credibilidade e confiança.
2- O jogo de basquetebol: é composto por duas equipes compostas de 5 jogadores em quadra e 5 no banco, totalizando 10,
que tem como objetivo acertar a cesta adversária e defender sua cesta para que não ocorra o mesmo. O jogo inicia com bola
ao alto onde dois jogadores disputam a bola em um salto tentando passar a bola para um de seus companheiros que ficam em
volta do círculo central. A partida dura 4 períodos de 10 minutos.
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3- Principais regras do jogo: *Ao se cobrar o lateral deve-se estar com os dois pés fora da quadra. * Quando se para com a
bola na mão, não se pode mais picar nem conduzir a bola, deve-se arremessar ou passar. * Se pular com a bola, deve-se
arremessar ou passar a bola antes de cair no solo. * Não se pode quicar a bola com as duas mãos. * Após uma cesta a bola
deverá ser colocada em jogo da linha de fundo. * Não se pode quicar acima da linha da cintura. * Cada jogador pode cometer
5 faltas. * O drible deve ser constante. * As cestas tem pontuações diferentes, se marcarmos um arremesso fora da linha de
três pontos, vale 3, se marcarmos dentro da linha de três pontos vale 2 pontos e o arremesso de lance livre vale 1 ponto. * A
bola tem circunferência de 749mm até 780mm pesando entre 567g e 650g no masculino e no feminino circunferência de
724mm até 737mm pesando de 510g até 567g
4- A quadra de jogo
5- Fundamentos
Os fundamentos representam os movimentos e gestos básicos do basquetebol. A correta execução é condição ímpar
para que o praticante jogue de maneira natural e desenvolta. São eles:
a) Drible: é a forma pela qual o praticante se desloca pela quadra com a sua posse, sem infringir as regras do jogo. O drible é
o ato de bater a bola, impulsionando-a contra o solo com uma das mãos. A mão do drible é apoiada sobre a bola com os
dedos apontados para frente, o tronco ligeiramente inclinado à frente, pernas em afastamento ântero-posterior, sendo que a
frente se coloca a perna oposta á mão do drible. É executado com movimentos coordenados de braço, antebraço, punho e
mãos. A bola é empurrada de encontro ao solo, com um movimento de extensão do braço e ligeira flexão de punho ao seu
final. Os tipos de drible podem ser: alto ou de velocidade, que é utilizado quando o praticante se desloca em velocidade ou
quando não está sendo marcado de perto. Baixo ou de proteção, que é utilizado quando recebe-se uma marcação próxima e
há a necessidade de uma maior proteção da bola e ainda com mudanças de direção, utilizado quando for preciso fintar um
adversário e colocar-se em melhores condições para o arremesso ou passe.
Os erros mais comuns na execução do drible são: driblar com ambas as mãos ao mesmo tempo, olhar para a bola ou para o
solo, conduzir ou bater na bola em vez de impulsioná-la, na proteção da bola colocar a perna correspondente a mão do drible a
frente, em deslocamento driblar com a bola bem a frente do corpo, driblar acima da linha da cintura, dificultando o
deslocamento.
b) Passe: O passe constitui em outra maneira de levar a bola de um ponto a outro da quadra, sem infringir as regras do jogo.
É executado mediante lançamentos da bola entre elementos da mesma equipe, com objetivo de conseguir um melhor
posicionamento na quadra, para maior facilidade na obtenção de uma cesta. Não devemos esquecer que o passe é mais
rápido que o drible. Os tipos de passe no basquete são: picado, de peito, acima da cabeça, de gancho, de ombro. Também
temos os passes especiais que requerem uma habilidade maior, são eles: por detrás das costas, de costas, entre as pernas,
com uma das mãos e em suspensão. Vamos explicar os mais usados:
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1- Passe de peito: é utilizado para curtas distâncias. È um passe mais rápido. A bola segue uma trajetória retilínea. O
praticante segura a bola com ambas as mãos à altura do tórax, afastamento ântero-posterior das pernas. A bola é
impulsionada à frente por meio da extensão dos braços. Os cotovelos não devem ser
exageradamente abertos e ao final do movimento deve haver uma rotação das mãos para fora a fim de assegurar a trajetória
da bola. O erros mais comuns na execução deste tipo de passe são abrir demasiadamente os cotovelos, bem como mante-los
muito próximos ao corpo, unir as pernas prejudicando o equilíbrio e lançar a bola com trajetória parabólica.
2- Passe picado: Utilizado para curtas distâncias, principalmente quando o passador está marcado de perto ou ainda em
finalizações de jogadas de contra ataque. A bola de ser lançada ao solo antes de chegar ao companheiro. A extensão dos
braços é feita com diagonal para baixo, de modo que a bola toque o solo. Os erros mais comuns na execução deste passe
são: lançar a bola muito próxima do companheiro, lançar a bola antes do ponto imaginário no solo.
3- Passe acima da cabeça: é usado para curtas distâncias, especialmente para servir o pivô ou ainda quando o defensor
bloqueia o ângulo para os passes baixos. A bola é segurada com ambas as mãos acima da cabeça, com os braços
ligeiramente flexionados e os cotovelos apontados para frente. Pode-se auxiliar o movimento levando uma das pernas à frente.
A bola segue uma trajetória reta e deve ser lançada um pouco acima da cabeça do companheiro que irá recebê-la. Os erros
mais comuns são segurar a bola atrás da cabeça e abaixar os braços no final do passe.
4- Passe de ombro: é utilizado para atingir longas distâncias, principalmente em jogadas de contra ataque. A bola é segurada
com as duas mãos e levadas a altura do ombro, ao lado da cabeça. O braço e o antebraço formam um angulo de 90° graus,
ficando o primeiro paralelo ao solo. O cotovelo deve estar apontado para fora lateralmente. Nesse momento a mão do passe é
colocada na parte posterior da bola e a outra mão se apoia na parte lateral da mesma. No momento do lançamento da bola, a
mão de apoio é retirada, o braço e o antebraço são estendidos à frente e ligeiramente para cima e flexiona-se o punho da mão
de passe. As pernas são afastadas no plano ântero posterior e, da mesma forma que em outros passes, pode-se auxiliar o
movimento com uma passada à frente. A trajetória da bola poderá ser reta ou parabólica, de acordo com a situação. Os erros
mais comuns são: colocar à frente a perna correspondente à mão do passe, levar a bola para trás da linha do ombro,
posicionar o braço muito próximo do corpo, estender o braço lateralmente.
5- Passe de gancho: normalmente, este tipo de passe é utilizado para longas distâncias, onde um dos braços executa um
movimento circular com a bola, jogando-a por cima e ao lado da cabeça.
C) Recepção: Para tomar posse de bola, deve-se fazê-lo com ambas as mãos, embora, em algumas situações, a recepção
possa ser feita com uma das mãos. Para receber a bola, os dedos devem estar bem separados, as palmas das mãos voltadas
para dentro, formando uma concavidade. A bola deve alojar-se nas mãos, e só então os dedos a apertarão para que fique
presa. Deve-se ir ao encontro da bola e não esperá-la passivamente.
D) Controle do corpo: é a capacidade de realizar movimentos e gestos específicos do basquetebol, exigidos pela própria
dinâmica do jogo. Esses gestos e movimentos são as várias formas de controlar o corpo. Podemos citar como exemplos:
corridas para frente, para trás e lateralmente, corridas com mudança de direção, fintas, giros , paradas bruscas, saídas
rápidas e saltos (com impulsão em ambas e em uma das pernas).
E) Arremesso: É a ação de jogar a bola à cesta na tentativa de marcar pontos. É o principal objetivo do basquetebol. Uma
equipe que não sabe arremessar, não tem esperança de vencer, pois terá que se concentrar na defesa. Daí a necessidade de
praticar o arremesso.
Os tipos de arremesso são:
1- Arremesso de peito: É realizado com os dois braços. No arremesso de peito, os pés deverão ficar afastados, com um,
pouco a frente do outro. A bola deverá ser segura pelas mãos, na altura do peito e, durante o arremesso, o praticante deverá
fazer uma pequena flexão das pernas. Logo a seguir, uma extensão simultânea das pernas, tronco e braços, impulsionando a
bola para o alto e para frente. A trajetória da bola deve ser uma parábola. Os olhos devem estar fixos na cesta.
2- Arremesso com um braço: O tronco deverá ficar ligeiramente inclinado a frente, os pés naturalmente afastados, um a
frente do outro, e nesta posição a bola é leveda, com as duas mãos até próximo da cabeça. A bola deverá ser segura, por
baixo, pela mão que vai arremessar. Simultaneamente, o praticante faz a extensão das pernas e do tronco, elevando o braço
para fazer o arremesso. A bola deve descansar nas partes internas dos dedos, entre o polegar e os outros dedos. O punho
deve estar solto e relaxado, o cotovelo deve estar à frente, em relação a posição da bola, e apontando para a cesta. O punho
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deve estar flexionado, e a bola deve rolar até as pontas dos dedos, procurando dar um efeito contrário a bola. No arremesso
os olhos devem estar fixos na cesta.
3- A bandeja: executado quando o praticante se encontra em deslocamento e nas proximidades da cesta adversária.
Caracteriza-se pela execução de dois tempos rítmicos (2 passos) e impulsão em uma perna só. Pode ser realizada com a bola
dominada ou recebendo-a através de um passe.
4- O jump: é um arremesso executado durante um salto, podendo ser utilizado com uma das mãos. No momento mais alto do
salto, quando se está “parado no ar”, executa-se o arremesso.
5- Arremesso de gancho: é muito útil quando se afasta em direção as linhas laterais ou ao cruzar em frente a cesta, estando
bem marcado pelo adversário. Executa-se como o passe de gancho. É um estilo de grande valor, pois, o corpo do praticante
protege a bola contra as investidas do adversário, sendo quase impossível a este interceptar o lance. Requer muita pratica.
6- Enterrada: é quando o jogador impulsiona seu corpo, saltando em direção a cesta e soca a bola na mesma.
F) Rebote: é o ato de recuperar a bola após um arremesso não convertido. Pode ser classificado como rebote de defesa ou
rebote de ataque.
1- Rebote de defesa: é a recuperação da bola por um defensor após um arremesso do adversário. A ação do rebote se inicia
quando o atacante executa um arremesso. O defensor deverá tomar algumas atitudes para facilitar a sua ação de rebote caso
o arremesso não seja convertido, são elas: acompanhar visualmente a trajetória da bola para se colocar adequadamente, ao
mesmo tempo que se coloca entre a cesta e seu adversário. O bloqueio é executado com o corpo equilibrado e preparado para
absorver os choques provocados pelos contatos corporais. Sincronizar o tempo de salto com a recuperação da bola, para
poder tomar o contato com a mesma no ponto mais alto do salto e da trajetória da bola. Ao recuperar a bola, deve realizar a
queda de forma mais equilibrada e protegendo a bola com o corpo e abrindo os braços. Com posse de bola e no solo, o
jogador terá duas alternativas: passar para um companheiro ou driblar numa região menos congestionada.
2- Rebote de ataque: é a recuperação da bola por um atacante após arremesso executado por um companheiro de equipe.
Ao recuperar a bola, e estando equilibrado no solo, o atacante deverá tentar um novo arremesso ou passá-la a um
companheiro melhor posicionado para reiniciar o ataque.
Os erros mais comuns durante o rebote são: colocar-se muito embaixo da cesta, não se colocar na região mais próxima á
cesta, onde normalmente ocorrem os rebotes, não sincronizar o salto com o ressalto da bola na cesta ou na tabela, não
proteger devidamente a bola.
G) Bloqueio ou toco: é evitar ou interceptar a bola antes que esta caia na posição descendente a cesta. Devemos calcular o
tempo exato que a bola irá sair da mão do adversário e bloqueá-la.
h) Posição básica de defesa: realizada com as pernas afastadas lateralmente, semi-flexionadas, podendo-se colocar uma
delas ligeiramente à frente, cabeça erguida e olhar voltado para cintura do adversário. Os braços deverão estar semi
flexionados à altura da cintura, do ombro ou da cabeça, dependendo da situação do atacante. Esta posição deve permitir ao
jogador estar preparado para varias situações como deslocar-se rapidamente em varias direções, dificultar o drible, o passe ou
o arremesso, interceptar um passe, bloquear o arremesso, posicionar-se para o rebote. Deve-se estar mantendo sempre um
distância adequada entre o defensor e o marcador.
Os defensores: Quando defendemos no cesta, temos que seguir alguns princípios, são eles: * ficar entre o atacante e a cesta.
* Se o atacante estiver com a bola, manter a distância de um braço. * Se o atacante estiver sem a bola, poderá antecipar o
passe, ajudar o lado da bola ou ainda marcar o lado oposto a ela. * Não tentar tomar a bola a qualquer custo, cometendo faltas
desnecessárias. * Tentar levar o atacante para seu lado de menor habilidade. * Tentar levar o atacante para as laterais ou
cantos da quadra, onde a ação dele será limitada.
i) Os jogadores: é importante definir os nomes e as posições dos praticantes em quadra: armador, pivô, lateral ou ala.
# Armador: como característica física, é normalmente o mais rápido da equipe. Tecnicamente, deve passar e driblar muito
bem. Atua em uma região bem longe da cesta. Deve ter boa visão de jogo, sabendo decidir com vantagem o momento exato
de passar a um companheiro ou arremessar a bola.
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# Pivô: por jogar em uma região mais próxima da cesta, onde normalmente a defesa concentra grande força e atenção, o pivô
deve ser alto e forte. Em termos técnicos, é uma posição que exige bom trabalho de pernas, arremessos precisos a curta
distância e boa noção de posicionamento para o rebote.
# Lateral ou ala: é de estatura media e rápido. A principal característica é um bom arremesso a meia distância. O lateral deve
ter boa noção de rebote, pois normalmente tem a oportunidade de participar do mesmo, devido ao local da quadra que atua.
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HISTÓRICO DO FUTSAL
O surgimento do Futsal data-se da década de 30 na cidade de Montividéu (Uruguai), onde as peladas de várzea
começaram a ser adaptadas as quadras de basquete e pequenos salões, pois era grande a euforia dos uruguaios com a
conquista da Copa do mundo de futebol em 1930.
Porém, as primeiras regras do Futebol de Salão foram redigidas em 1933 – fundamentadas no futebol, basquetebol,
handebol e pólo aquático – pelo Professor de Educação Física da ACM – Associação Cristãs de Moços / Uruguai, Juam Carlos
Ceriani.
No início as "equipes" variavam em número, tendo cinco, seis e até sete jogadores, sendo pouco a pouco fixado o limite
de cinco. As bolas eram de crina vegetal ou serragem, sofrendo sucessivas modificações, inclusive com o uso de cortiça
granulada.
Como as bolas de ar utilizadas depois, saltavam muito e saiam freqüentemente das quadras, posteriormente tiveram seu
tamanho diminuído e o peso aumentado. Daí o fato do Futebol de Salão ser chamado de "esporte da bola pesada".
No Brasil, o Futebol de Salão também dava seus primeiros passos na década de 30, onde temos referência de uma
publicação de normas e regulamentações para a prática do esporte, na Revista de Educação Física em 1936, no estado do
Rio de Janeiro.
As ACMS do Rio de Janeiro e de São Paulo foram as precursoras das prática do Futebol de Salão no Brasil e devido ao
entusiasmo de alguns praticantes o esporte começa ser mais divulgado, chegando até os clubes recreativos e escolas
regulares, ganhando cada vez mais popularidade, surgindo assim a necessidade de se aperfeiçoar e unificar as regras para a
prática do jogo em todo o território nacional, já na década de 40.
Em 1949 a ACM do Rio de Janeiro organiza o primeiro torneio aberto de Futebol de Salão para meninos entre dez e
quinze anos e em 1950 foi criada a comissão de Futebol de Salão da ACM de São Paulo, responsável pela organização de um
grande campeonato aberto na cidade de São Paulo, estimulando com isso a formação de entidades oficiais e autonômas.
Em julho de 1954, é fundada a 1ª entidade oficial, a Federação Metropolitana de Futebol de Salão do Rio de Janeiro e no
ano seguinte, em 1955 a fundação da Federação Paulista de Futebol de Salão, que juntas foram responsáveis por promover
os primeiros intercâmbios da modalidade em território nacional.
Ainda na década de 50, em 1958 a então, Confederação Brasileira de Desportos (CBD), oficializa a prática do Futebol de
Salão em âmbito nacional, tendo como filiadas as Federações Estaduais, de forma a aperfeiçoar e unificar as regras com o
objetivo de realizar competições a nível nacional, envolvendo clubes e seleções estaduais.
Nas décadas de 60 e 70 o Futebol de Salão, como desporto organizado e regulamentado ganha o continente, com a
Confederação Sul Americana de Futebol de Salão, que na oportunidade contou com a filiação de quase todos os países da
América do Sul. Desta forma, começaram a surgir os primeiros campeonatos sul americanos de clubes e seleções.
Em 1971 é fundada no Rio de Janeiro, a Federação Internacional de Futebol de Salão (FIFUSA), contando com a filiação
de 32 países que praticavam o futebol de salão nos moldes brasileiros. O primeiro presidente da FIFUSA é o brasilerio, João
Havellange.
No final da década de 70, com as mudanças na estrutura esportiva do país, é extinta a CBD, originando diversas
confederações, dentre elas a de Futebol de Salão (CBFS), com sede no Rio de Janeiro. Em 1982 a CBFS já consegue sua
sede própria e em 1982 é realizado o primeiro campeonato Mundial de Seleções de Futebol de Salão, no Ginásio do Ibirapuera
/ SP e o Brasil torna-se o primeiro campeão vencendo o Paraguai.
A década de 80 representa a grande mudança na trajetória do até então Futebol de Salão, pois a partir da sua fusão com
o Futebol de Cinco (prática esportiva reconhecida pela FIFA), surgindo então o FUTSAL, terminologia adotada para identificar
esta fusão no contexto esportivo internacional.
Com sua vinculação a FIFA o Futsal deu grande passo para se tornar um esporte olímpico, tendo os Jogos Olímpicos de
Sidney / 2000, na Austrália a oportunidade de participar como esporte-exibição e recentemente por intermédio de Carlos Arthur
Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, o Futsal foi incluído nos jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio de Janeiro.
Tendo em vista isso, embora as primeiras regras tenham surgido no Uruguai, nada foi feito naquele País no sentido de
aperfeiçoá-lo ou divulgá-lo, cabendo aos brasileiros a responsabilidade pelo crescimento, divulgação e ordenação do Futsal
como modalidade esportiva. De tal forma podemos afirmar que devido a identificação, popularidade e dimensão alcançada no
Brasil, o Futsal é um esporte genuinamente brasileiro.
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Fundamentos do Futsal
Os fundamentos são os movimentos específicos de quem joga. Essas competências facilitam e expressam a maneira de
cada um jogar. Grande parte destes movimentos é realizada com a bola, como o domínio, o controle, a condução, o chute, o
cabeceio, o passe, o drible e a proteção. Outra parte, menor, é realizada sem a bola, como a finta, a marcação e a
antecipação, isto é, quem finta, marca e antecipa não está com a bola, mas tem o objetivo de conquistá-la ou de tocá-la.
Diria que as habilidades acima pertencem aos jogadores de linha. Uma outra parte, inclusive com algumas das
habilidades acima citadas, refere-se ao jogo do goleiro. Este realiza pegadas, defesas, saídas de gol, reposições, lançamentos
e ainda o jogo de quadra.
Domínio: Domínio é a habilidade de recepcionar a bola. O objetivo do professor ao ensiná-la é o de levar a criança a
recepcioná-la com as diversas partes do corpo. Pode ser realizada com os pés, faces interna, externa e também com o dorso e
o solado, com a coxa, com o peito e com a cabeça.
Condução: A condução é quando se carrega a bola pela quadra de jogo. Uma regra básica: a bola deve estar próxima do
condutor. Essa condução pode ser feita em linha reta, daí o nome de retilínea. Também em ziguezague, e, portanto,
sinuosamente. Podemos conduzir com as faces interna e externa, solado e de cima do pé.
Chute: O chute surge quando do contato do jogador com a bola em direção à meta adversária ou para afastar o perigo de um
ataque adversário. O primeiro seria o chute com o objetivo ofensivo. O segundo, com o objetivo defensivo.
Alguns fatores interferem na maneira de chutar. A maior parte dos autores diz que, além do equilíbrio e da força, o pé de apoio,
que deve estar ao lado ou atrás da bola, o pé de chute, que quanto maior a superfície deste em contato com a bola, maior será
a direção, e o posicionamento do tronco, que se inclinado para frente, tender-se-á a sair com a trajetória da bola rasteira e, se
inclinado para trás, tender-se-á a sair com a trajetória da bola alta, interferem no chute. Entretanto se o jogador estiver com as
habilidades básicas constituídas - locomoção, manipulação e estabilidade, não haverá maiores dificuldades para chutar.
Quais seriam as possíveis trajetórias de chute? Rasteira, meia-altura e alta. Como se faz para obter essa trajetória? No
primeiro caso, chuta-se em cima da bola, no segundo, no meio e, no terceiro caso, embaixo.
E, já que falamos das trajetórias do chute, quais seriam os tipos, as maneiras de chutar? Com o dorso ou de peito de pé, de
bate-pronto ou semi-voleio, de voleio ou sem-pulo, de bico e por cobertura.
Uma rápida explicação sobre cada um deles:
O chute simples: bate-se com o dorso do pé e com a parte interna do pé. Se obedecermos à informação anteriormente
descrita, de que a maior superfície de contato do pé de chute na bola interfere na sua direção, logo, será o chute que maior
probabilidade de êxito acarretará. Há uma discussão sobre isso, de que não se chuta com a parte interna do pé, que apenas
se passa. A meu ver, chuta-se sim. Portanto, o chute simples, pode ser feito com o dorso e com a parte interna do pé.
O chute de bate-pronto ou semi-voleio: chuta-se a bola ao mesmo tempo em que esta toca no chão.
O chute de voleio ou sem pulo: chuta-se a bola ainda no ar.
Ambos, o voleio e o semi-voleio, são chutes refinados e difíceis.
O chute de bico, ao contrário, é o mais fácil. Corre-se até a bola e chuta-se com a ponta do pé. Entretanto, este chute, na
maior parte das vezes, por conta da superfície de contato do pé de chute ser pequena, não é muito preciso.Por último, o chute
por cobertura. Chuta-se embaixo da bola a fim de que a mesma ganhe uma trajetória alta.
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Cabeceio: A exemplo do chute, o cabeceio pode ser ofensivo e defensivo. Mas, ao contrário do chute, mas a exemplo do
passe, o cabeceio pode ser cooperativo. Ou seja, quem cabeceia o faz para marcar um gol, para defender a sua equipe ou
para passar a bola para um companheiro de equipe. Portanto, quem ensina a cabecear deve prever as três situações,
entretanto, mais as de ataque - cabecear contra a meta e cabecear para alguém.
A exemplo do chute e do passe, o cabeceio pode ter diferentes trajetórias, isto é, pode ser em linha reta, para o alto ou em
direção ao chão. O local onde se toca na bola determinará as diferentes trajetórias. Cabeceou-se no meio da bola, ela sai em
linha reta. Cabeceou-se embaixo da bola, ela vai para o alto.
Cabeceou-se em cima, ela desce.
Quem cabeceia pode estar parado ou em movimento. Neste caso, correndo, saltando, se lançando ao chão - aí se diz que, a
exemplo do que acontece no voleibol, houve um mergulho (peixinho). Parado ou em movimento, ao cabecear pode-se
direcionar a bola para algum lugar - para frente, lateralmente e para trás.
O básico do cabeceio é o seguinte:
a) acompanhar a trajetória da bola; b) ir ao encontro da bola; c) tocar a bola com a testa; d) manter os olhos abertos;
Passe: O passe só acontece quando há duas pessoas. Passa-se quando um alguém envia a bola para um outro alguém. Em
geral passa-se a bola com os pés, mas também pode sair um passe com a cabeça, com o peito, a coxa, o ombro. Abaixo,
segue uma classificação que permeia grande parte dos livros de futsal de autores brasileiros. Tal classificação foi feita pelo
Ricardo Lucena. Segundo o professor, o passe é classificado quanto à distância, à trajetória (altura), à execução (parte do
corpo), ao espaço de jogo (quadra) e à habilidade.
Distância Curto - até 4 m; Médio - 4 a 10 m; Longo - acima de 10 m;
Trajetória - rasteiro, meia altura, parabólico;
Execução- Interna, externa, anterior (bico), solado, dorso;
Espaço de Jogo- Lateral, diagonal, paralelo;
Passes de Habilidade- Coxa, peito, cabeça, calcanhar, ombro, parabólico.
Quando se quer um passe com a trajetória rasteira, deve-se ensinar a bater em cima da bola; quando se quer alto, embaixo e
quando se quer meia-altura, no meio.
Drible: O drible é feito com posse de bola. Quem dribla, procura, com bola, passar por um adversário. Esse "passar pelo
adversário" exigirá, algumas vezes, velocidade, outras apenas mudança de direção, outras, criatividade, ginga e outras ainda,
todas estas coisas simultaneamente. Entretanto, uma coisa é certa: o que dificulta a habilidade de marcar é a perda do
equilíbrio. Logo, o drible eficaz é aquele que provoca no outro o desequilíbrio.
É possível jogar futsal sem driblar? Penso que sim. Entretanto, em se tratando de futsal, o drible provoca a tão desejada
superioridade numérica e, por isso, além de outras coisas, deve ser incentivado.
Finta: Finta, ao contrário do drible, é realizada sem bola. Ainda que quem finta esteja sem bola, o faz com o objetivo de obtêla. Devemos entender que fintar tem o objetivo de levar o jogador a enganar o seu adversário para receber a bola. Outros
nomes, dependendo da região do país, são sinônimos de finta: desmarcação, balanço, gato, vai e vem, pique falso.
Aspectos relevantes da finta:
a) Quem finta deve aprender a passar da linha do marcador, ou seja, deve fugir do seu campo visual. Essa atitude, além de
desequilibrar quem marca, dificultará ao mesmo controlar a bola e quem se desmarca. Se optar pela bola, quem se desmarca
pode receber a bola numa condição favorável, nas costas do marcador. Se optar em acompanhar quem finta, que é o correto,
este fintará e receberá a bola com alguma vantagem;
b) Os jogadores precisam aparecer para receber a bola. Para tanto, é preciso levá-las a enganar o adversário. Fingir que vai
para um lado e receber a bola do outro. Mudar de direção.
Marcação: Quem marca tem o objetivo de desarmar quem tem a bola, tomando-lhe a mesma ou tirando-a; também objetiva
impedir que o adversário receba a bola. Quem ensina a marcar tem o objetivo de fazer que essas coisas sejam possíveis.
Dividirei a explicação da técnica de marcação em dois momentos:
(a) quando o adversário está com bola,
(b) quando ele não tem a bola.
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No primeiro caso, ensinam-se três coisas básicas:
a) Que se deve aproximar do adversário sem afobação. Ora, evidentemente que se assim não acontecer, isto é, se quem
marcar o fizer atrapalhado, aproximar-se de "uma vez", será facilmente driblado;
b) Uma vez próximo do adversário, marca-se em equilíbrio. Consegue-se isso aproximando o centro de gravidade do chão.
Basta flexionar as pernas;
c) Que se deve marcar deslocando-se na ponta dos pés e os olhos voltados para o atacante, mas sem perder de vista a bola.
Uma regra básica: quanto mais iniciante for o jogador, mais difícil será observar tantos detalhes. Penso que quem marca,
ainda que tenha o objetivo de roubar ou tirar a bola do adversário, poderá não conseguir fazê-lo. Outras funções como, por
exemplo, atrapalhar o passe e ainda atrasar o ataque são positivas. Basta, para atrasar o ataque, afastar-se, dar passos para
trás. A obrigação de quem marca é fazer todo o possível para não ser driblado e ainda evitar que o adversário chute contra a
sua meta.
No segundo caso, com o adversário sem a bola, ensinam-se algumas coisas básicas:
a) Quem marca se posiciona entre o adversário e a sua própria meta;
b) Se o adversário se desloca deve-se acompanhá-lo, pois ele é quem faz o gol;
c) Se possível, acompanhá-lo bem de perto, tocando-o. O toque, por não ser visual, é um recurso indispensável. Aumenta-se,
sobretudo, a vigilância.Com o tempo, e isso já não é mais básico, ensinam-se outras coisas: marcar o pé de passe e chute,
fechando o lado forte de saída e ação do adversário; empurrar o adversário contra a linha lateral da quadra, diminuindo o
ângulo de passe e chute.
Antecipação: Antecipa-se quando se toma à frente do adversário. O professor Michel Saad classifica a antecipação em
ofensiva e defensiva. Quanto aos objetivos, podem ser mesmo distintos: para roubar a bola e iniciar um ataque com uma
condução, um passe ou chute; para desarmar, chutando a bola para fora ou sem direção definida; para recepcionar a bola,
neste caso, um atacante antecipa o
defensor. Em todos os casos, quem antecipa dá à equipe uma vantagem.
Para ocorrer a antecipação eficiente deve se observar:
a) antecipar no momento e não antes do passe. Quem é afoito para antecipar pode tomar um passe nas costas. Isto terá uma
relação direta com a distância que o marcador está de quem tem a posse de bola;
b) A antecipar utilizando diferentes partes do corpo;
c) A antecipar de ambos os lados.
Proteção de Bola: Proteger significa manter a posse de bola quando marcado diretamente por um adversário. Porém, não se
trata de drible. Quem ensina a proteção de bola deve seguir três passos básicos:
1º passo: a criança deve se posicionar entre a bola e o adversário. Portanto, ela está com o adversário às suas costas. Em
assim fazendo, não expõe a bola a investidas do oponente;
2º passo: não basta estar entre a bola e o adversário, é necessário utilizar o corpo contra este último. Isto impedirá que ele
execute o desarme;
3º passo: a criança a não pode perder espaço, isto é, se estiver perto do gol adversário, seja no centro ou na ala, não se
distanciar do mesmo; se estiver no ataque, ainda que distante do gol adversário, não retornar com a bola em direção à meiaquadra defensiva;
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Goleiro: Apresentamos aqui as habilidades do goleiro. São elas: pegada, reposição, lançamento, defesas altas, defesas baixas,
saídas de gol, jogo de quadra. Podemos dividir estas habilidades acima em ofensivas e defensivas. As ofensivas sinalizam para
ações de ataque: reposição, lançamento, jogo de quadra. As defensivas, evidentemente, tentam impedir o êxito do ataque
adversário: a pegada, as defesas altas e baixas e as saídas de gol.
Defensivas: O que é a pegada? É quando o goleiro faz, com as mãos, uma resistência à bola. Quando a bola vem alta, os
polegares do goleiro devem voltar-se para dentro. Quando a bola vem baixa e rasteira, os polegares devem voltar-se para fora. E
para bolas vindas na altura do tronco, o goleiro deve fazer o encaixe. Lembre-se de que uma pegada pode iniciar um jogo de
contra-ataque. Para isso, bastaria um lançamento ou o ainda o goleiro repondo a bola para fora da área para si mesmo.
O que são defesas altas? As que são realizadas da linha do quadril para cima. Enquanto as defesas baixas são do quadril para
baixo. Relevante que estas defesas dependerão, minimamente, de duas variáveis: força e velocidade da bola.
Observe:
- para bolas fortes e velozes que vêm na direção do goleiro, sugere-se espalmar. Entretanto, deve-se considerar o
posicionamento do adversário. Se a bola vier fora do alcance do goleiro, sugerem-se quedas laterais e saltos. Disse quedas e
saltos, não acrobacias.
- para bolas fracas e lentas: sugere-se a pegada.
Nas saídas de gol do goleiro, deve-se considerar dois aspectos:
1º O adversário está sem a posse de bola: fazer a cobertura, isto é, sair do gol com a rapidez necessária para encontrar a bola.
Para atender à regra, fazê-la sem tocar a bola com as mãos. Quanto mais experiente o goleiro, mais fácil selecionar a melhor
ação. Por exemplo: chutar a bola para fora, dominar e passar ou dominar, conduzir e chutar ou passar.
2º O adversário está com bola: fechar o ângulo. A ideia é que o goleiro aumente a sua área corporal, dificultando para o atacante
a finalização. Dependerá, evidentemente, de uma boa técnica: pernas flexionadas, tronco projetado à frente e também do
tamanho do goleiro. Se o goleiro sair do gol, não ser afoito, aproximar-se para depois tentar o desarme. Isto permitirá, por
exemplo, que a defesa se equilibre novamente ou que alguém o cubra.
Ofensiva: Inicio pela reposição. Isso acontece quando, com o uso das mãos, o goleiro coloca a bola em jogo na sua meia-quadra.
A reposição deve visar um companheiro bem colocado ou um espaço livre. Deve ser feita com segurança, não expondo a equipe
a investidas do adversário.
O lançamento é diferente da reposição apenas num ponto: é feito na meia-quadra de ataque. Com a nova regra do arremesso de
meta, onde não é necessário repor a bola na sua meia-quadra defensiva, esta habilidade será ainda mais utilizada.
E, por último, o jogo de quadra. Caracterizado pela utilização das habilidades domínio (recepção), passe, chute e drible (se for na
quadra de ataque). Tanto melhor se o goleiro for hábil nas quatro. Entretanto, minimamente, precisa ser bom pelo menos em
duas: domínio e passe ou domínio e chute.
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A quadra de futsal
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ENSINO: (
) Fundamental ( ) Médio SÉRIE: ____ TURMA: ______ TURNO: _________________
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Handebol
1) Histórico do Handebol: A bola é sem dúvida um dos instrumentos desportivos mais antigos do mundo e vem cativando o
homem há milênios. O jogo de Urânia, praticado na antiga Grécia com uma bola do tamanho de uma maçã, usando as mãos
mas sem balizas, é citado por Homero na Odisséia. Também os Romanos, segundo Cláudio Galeno (130-200 DC), conheciam
um jogo praticado com as mãos, o Harpastum. Mesmo durante a idade média, eram os jogos com bola praticados como lazer
por rapazes e moças. Na frança, Rabelais (1494-1533) citava uma espécie de handebol (esprés jouaiant â la balle, à la
paume). Em meados do século passado (1848), o professor dinamarquês Holger Nielsen criou, no Instituto de Ortrup, um jogo
denominado Haandbold, determinando suas regras. Na mesma época, os Tchecos conheciam jogo semelhante Hazena. Falase também de um jogo similar na Irlanda e no El Balon do Uruguaio Gualberto Valleta, como precursores do handebol.
Todavia o handebol, como se joga hoje, foi introduzido na última década do século passado na Alemanha, como
Raftball. Em 1919, o professor alemão Karl Schelenz reformulou o Torball, alterando seu nome para Handball com as regras
publicadas pela Federação Alemã de Ginástica para o jogo com 11 jogadores. Schelenz levou o jogo competitivo para a
Áustria, Suíça, além da Alemanha. Em 1920, o Diretor da Escola de Educação Física da Alemanha tornou o jogo desporto
oficial. A divulgação na Europa deste nove desporto não foi difícil, visto que Karl Schelenz era professor na então famosa
universidade de Berlim onde seus alunos, principalmente os estrangeiros, difundiram as regras então propostas para vários
países. Por sua vez existia na Checoslováquia desde 1892 um jogo praticado num campo de 45x30m e com 7 jogadores que
também era jogado com as mãos e o gol era feito em balizas de 3x2m. Este jogo, o Hazena, segundo os livros, foi
regulamentado pelo professor Kristof Antonin, porém, somente em 1921 suas regras foram publicadas e divulgadas por toda a
Europa. Mas foi o Handebol jogado no campo de futebol chamado de Handebol de campo que teve uma popularização muito
grande, tanto que foi incluído no Jogos Olímpicos de Berlim em 1936. Com o grande crescimento do futebol com quem dividia
o espaço de jogo, com as dificuldades do rigoroso inverno, muitos meses de frio e neve, o Handebol de campo foi
gradativamente sendo substituído pelo Hazena que passou a ser o Handebol a 7, chamado de Handebol de Salão, que
mostrou-se mais veloz e atrativo. Em 1972, nos Jogos Olímpicos de Munique – Alemanha, o Handebol foi incluído na categoria
masculina e reafirmou-se em Montreal – Canadá em 1976 (masculino e feminino) e não mais parou de crescer.
2) Handebol no Brasil: O handebol no Brasil após a I Grande Guerra Mundial, um grande número de imigrantes alemães
vieram para o Brasil estabelecendo-se na região sul por conta das semelhanças climáticas. Dessa forma os brasileiros
passaram a ter uma maior contato com a cultura, tradição folclórica e por extensão as atividades recreativas e desportivas por
eles praticadas, dentre os quais o então Handebol de Campo. Foi em São Paulo que ele teve seu maior desenvolvimento,
principalmente quando em 26 de fevereiro de 1940 foi fundada a Federação Paulista de Handebol, tendo como seu I°
presidente Otto Schemelling. O handebol de salão somente foi oficializado em 1954 quando a Federação Paulista de
Handebol instituiu o I° Torneio Aberto de Handebol que foi jogado em campo improvisado ao lado do campo de futebol do
Esporte Clube Pinheiros, campo esse demarcado com cal (40x20m e balizas com caibros de madeira 3x2m). Este handebol
praticado com 7 jogadores e em um espaço menos agradou de tal maneira que a Confederação Brasileira de Desportos –
CBD, órgão que congregava os Desportos amadores a nível nacional, criou um departamento de handebol possibilitando
assim a organização de torneios e campeonatos brasileiros nas várias categorias masculinas e femininas.
Contudo, a grande difusão do handebol em todos os estados adveio com sua inclusão nos III Jogos Estudantis Brasileiros,
realizado em Belo Horizonte –MG em julho de 1971 como também nos Jogos Universitários Brasileiros realizados em
Fortaleza – CE em julho de 1972.
A atual Confederação Brasileira de Handebol – CBHb foi fundada em 1° de junho de 1979, tendo como primeira sede São
Paulo e o primeiro presidente foi o professor Jamil André. As seleções brasileiras de Handebol masculina e feminina já
participaram de Jogos Olímpicos e evoluem a cada ano nas suas participações em mundiais e conseguindo medalhas de ouro
nos pan americanos.
3) Características do jogo: as equipes são compostas por 7 jogadores em quadra e 5 no banco totalizando 12. A partida é
dividida em dois tempos de 30 minutos com 10 minutos de intervalo. O jogador conduz a bola podendo dar 3 passos antes de
bater a bola no solo com apenas uma das mãos. É permitido segurar a bola por no máximo 3 segundos, mesmo estando no
chão. Se parar com a bola dominada não se pode voltar a lançar a bola ao chão. Não se pode pisar na área do goleiro. O
objetivo principal do jogo e fazer o gol na meta adversária e evita-lo quando em situação adversa. É um jogo rápido que requer
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força, habilidade, concentração e espírito de grupo. O número de substituições é ilimitado mas elas tem de ser feitas no
espaço de 4,45m que cada time possui especialmente para isso. Elas são feitas também sem a interrupção do jogo e é preciso
que um jogador saia completamente da quadra antes que o outro entre em seu lugar. Caso ocorra uma substituição incorreta,
ela deve ser avisada ao árbitro da partida pela mesa do jogo sendo o jogador que cometeu a infração recebe uma punição de
2 minutos.
A bola é de couro ou material sintético, pesando de 425g a 475g para os homens e de 325g a 400g para mulheres. Tem de
58cm a 60cm de circunferência (M) e de 54cm a 56(F).
4) A quadra de jogo:
5) Fundamentos: O treinamento constante dos fundamentos faz com que o gesto desportivo possa ser automatizado,
havendo portanto uma melhora no nível técnico do jogo. São eles:
a) Empunhadura: é muito importante pois da segurança ao jogador para manusear a bola nas diversas situações do jogo.
Deve-se agarrar bem a bola na mão, colocando os dedos bem abertos na sua superfície, o indicador e o polegar seguram-na
de lado sendo que os outros dedos rodeiam-na. O punho deve estar relaxado
b) Passe: passe é o ato no qual o jogador transfere a posse de bola para outro jogador. No handebol podemos efetuar passes
parados ou em movimento. Saber executar um passe é fundamental no handebol, pois podemos deixar um parceiro em
situação de marcar um gol, progredir facilmente além de não perder a posse de bola. Não podemos esquecer que o passe é
mais rápido que o drible. Os tipos de passes mais utilizados no handebol são o passe frontal, frontal picado, passe por baixo,
passe lateral (empurrado) e passe em parábola.
c) Recepção: Chama-se recepção o ato de o jogador colocar a bola sob seu domínio, depois de recebê-la de um companheiro
ou adversário. Deve ser feita com as duas mãos, tomando sempre o cuidado de segura-la com firmeza para não perdê-la. Para
receber um passe deve-se também se desmarcar, se está marcado por um adversário, colocando-se em posição favorável,
encontrando um espaço livre para receber. As mãos devem estar sempre preparadas e braços levemente flexionados, para
segurar a bola. Não se deve esperar a bola, devemos ir de encontro a ela observando-a e observando a situação ao redor
usando a visão periférica.
c) O drible: o drible é permitido, mas torna a jogada mais lenta, é melhor realizar um passe. Pode-se dar 3 passos, 1 pique, 3
passos e 1 pique, assim sucessivamente. Não se pode pegar a bola, parar com ela dominada e picar novamente. Não se pode
ficar mais de 3 segundos em posse de bola.
d) Arremate: É a maneira pela qual o jogador joga a bola com as mãos, em direção a baliza, com o objetivo de marcar um gol.
Os arremessos mais utilizados no handebol são: Arremesso simples, em suspensão, o chapéu, rasteiro, picado, arremesso do
pivô e em rosca. O arremate simples é um arremate que se efetua com os pés no solo, em apoio e afastados. Recebe-se a
bola em corrida, carregando a bola alta e afastada, atrás da cabeça. Interrompe-se a corrida com uma perna a frente e acelera
o braço, para arrematar rapidamente e com precisão. No arremate em suspensão nos elevamos no ar para explorar o espaço
acima da defesa, ou para nos aproximarmos da baliza, por cima da área. Ocorrem duas situações iniciais quando recebemos a
bola em corrida ou quando estamos em posse de bola e tomamos o balanço devendo depois saltar alto, fazendo a impulsão
com o pé esquerdo ou com o direito
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O arremesso do pivô aos 6 metros tem que ser hábil, esperto, astucioso e sem medo. Recebe-se a bola , finta-se o
adversário e salta para cima arrematando sobre a área.
d) O bloqueio ou bloco: Bloquear é opor-se ao atacante. A primeira ação consiste em se colocar diante do portador da bola.
Se o arremate for simples deve-se manter na sua frente e conservar os pés no solo utilizando os braços para reter a bola. Se o
arremate for em suspensão saltar depois dele, a fim de ficar voltado para a bola no momento do arremate. Os jogadores na
defesa precisam trabalhar em equipe. A comunicação é vital. Tem que se concentrar muito no adversário e na bola não
deixando que aconteça o arremate contra sua meta.
6) Os jogadores e sua disposição:
a) O goleiro: É vital na defesa e o último defensor. Um bom goleiro pode representar 50% da performance de um time. Precisa
ter um reflexo rápido, boa antecipação de onde o atacante pretende arremessar e habilidade de ajustar força, reflexo e total
concentração forçando seu objetivo final, a defesa. Deve orientar seus companheiros. Se defender um arremesso, torna-se
também o primeiro atacante devendo ter habilidade e raciocínio rápido para observar se algum companheiro se encontra em
posição de contra ataque. É o único jogador que pode ficar na área e que é permitido que toque na bola com os pés, ,mas só
para salvar um gol e não para domina-la. Antes do arremate deve se manter equilibrado e o seu olhar não deve desviar da
bola nas mãos do atacante. Durante o arremate deve aguardar o último momento para efetuar a defesa com braços, com
braços e pernas, com as pernas ou em explosão.
b) O armador ou central: Este jogador esta no centro do ataque e comanda o curso e o tempo do mesmo. Geralmente é o
mais experiente do time, deve arrematar com força e ter um grande repertório de passes. Deve possuir grande visão de jogo
para se adaptar as mudanças da defesa adversária.
c) Os meias ou laterais: Geralmente possuem os mais fortes arremates e são, geralmente os mais altos jogadores do time.
São na maioria das vezes os jogadores mais perigosos no ataque, pois os arremates costumam partir deles ou de outro
jogador o qual tenha recebido um passe dele.
d) Os pontas ou extremas: São os que começam as jogadas de ataque. São velozes e ágeis e devem possuir grande
capacidade de arremessar em ângulos fechados. O destaque do arremate não é a força, mas a habilidade e mira, podendo
mudar o destino da bola apenas momentos antes de solta-la em direção ao gol. São muito importantes nos contra ataques.
e) O pivô: Se posicionam entre as linhas de 6m e a 9m. seu objetivo é abrir espaço na defesa adversária para que seus
companheiros possam arremessar de uma distância menor, ou arrumar uma posição melhor para o arremate a baliza. O pivô
possui o maior repertório de arremessos do time, pois ele deve passar pelo goleiro e marcar o gol geralmente sem muita força
e com impulsão ou velocidade e em jogadas geralmente rápidas e certeiras.
7) A Defesa e suas características: Deve ter combatividade, perturbar o ataque e criar vantagens para o contra-ataque. Na
defesa devemos controlar visualmente o adversário e a bola para avaliar o perigo para que esteja preparado para proteger sua
baliza. Se esta diante do portador da bola deve colocar-se no eixo de enquadramento do atacante portador da bola. Deslocase e se orienta-se permanecendo equilibrado, com as pernas e os braços flexionados. Avalia o perigo em função da distância,
dos movimentos dos jogadores e da sua colocação. Deve intervir impedindo o arremate, o passe ou a progressão da bola.
Também deve ajudar com rapidez o teu companheiro batido, diminuir a comunicação com teu adversário direto e intervir sobre
o seu adversário direto se este receber a bola. Deve-se estar atento para o desenrolar do duelo do teu parceiro com o
adversário estando atento para poder ajuda-lo não esquecendo também do adversário que você marca. Se estiver longe do
portador da bola deve se colocar de forma que possa interceptar na trajetória da bola ou nos eventuais trajetos do adversário
travando-o. Resumindo, então, para recuperar a bola mais depressa possível e nas melhores condições: Envolver o adversário
portador da bola limitando ao máximo suas ações, dissuadir os passes curtos e interceptar a bola ou o adversário nos passes
longos.
8) Características do ataque: Assim que recupera-se a bola deve-se imediatamente arranjar problemas para o adversário
ultrapassando-o, contornando-o, atravessando a frente dele, correndo sempre em espaços livres, mantendo sempre espaço
para uma trajetória da bola. Deve criar buracos no bloqueio adversário para conseguir uma melhor condição de arremate. Se
não puder arrematar de forma segura, cria uma situação para teu companheiro marcar o gol. Deve ter coragem para arrematar
aceitando a possibilidade do contato e eventual queda posterior. Deve fintar o adversário com determinação e confiança. No
ataque devemos ocupar bem o maior espaço passível, para facilitar os passes em torno da defesa sendo a circulação da bola
aérea. As principais qualidades do atacante são saber desmarcar-se, quando não tem a bola , saber ganhar um duelo contra
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um adversário, arrematar com força e precisão ou habilidade de vencer o goleiro e a barreira, criar situações para si ou para o
companheiro.
9) Faltas e regulamentos do jogo:
a)Faltas: Não é permitido o uso da cabeça na progressão da jogada, sendo marcada falta de ataque. Não é permitido uso dos
joelhos ou cotovelos. Não se deve atrapalhar o uso dos braços do defensor. Não se pode usar os braços para empurrar o
jogador de ataque. Se o jogador de ataque está em direção ao gol, com chances claras de marcá-lo e o jogador da defesa o
impede faltosamente, é marcado tiro de 7 metros.
b)Tiro de 7 metros: Este lance é ordenado com a execução de uma falta grave sobre o adversário. No momento da cobrança
os jogadores da defesa e ataque deverão permanecer atrás da linha de 9m. O jogador que for cobrar deverá manter um pé fixo
perante a linha de 7m, não podendo invadi-la ou mover este pé.
c) Tiro de meta: O tiro de meta acontece: quando, antes de ultrapassar a linha de fundo, a bola tenha sido tocada por um
jogador da equipe atacante ou pelo goleiro da equipe defensora, estando este dentro da sua área de gol. O tiro de meta deve
ser cobrado dentro da área do goleiro, e só ele poderá colocar a bola em jogo.
d) Canto ou escanteio: O lance de escanteio acontece desde que a bola tocada pela equipe defensora ultrapasse a linha de
fundo (sem que o goleiro desta tenha tocado na bola). O lance é executado no ponto de interseção da linha de fundo e a linha
lateral, do lado onde a bola tenha saído.
e) Lance lateral: O lateral é ordenado desde que a bola tenha ultrapassado totalmente a linha lateral. Ao ser cobrado o
jogador deverá manter um pé sobre a linha lateral e o outro fora da quadra, caso isso seja desrespeitado o árbitro poderá
ordenar nova cobrança de lateral ou aplicar reversão, dando o direito da cobrança a equipe adversária.
f) Lance livre: É ordenado lance livre nos seguintes casos: entrada ou saída irregular de um jogador, mau comportamento,
faltas cometidas pelos jogadores na área de gol, lançamento intencional da bola para sua área de gol, faltas do goleiro,
execução ou conduta irregular nos lances de lateral, escanteio, tiro livre, tiro de meta e 7 metros e ainda se houver uma atitude
antidesportiva.
Antes da execução de todos os lances citados acima a bola deverá estar na mão do lançador e todos os jogadores deverão
ter tomado a posição regularmente. Apenas o lançador pode tocar na bola e este não deve ficar batendo a bola contra o chão,
pois o árbitro pode considerar o lance como cobrado e aplicar reversão da jogada.
10) Área de gol: Fica entre a linha de 6m. Somente o goleiro pode permanecer na área de gol. O atacante que penetra essa
área é castigado com um tiro livre. Se for propositadamente e não tiver a posse da bola, será dado lance livre. O jogador que
invadir a área de gol, depois de Ter lançado a bola, não está sujeito a qualquer punição, desde que isso não resulte em
prejuízo para a ação do adversário.
11) Comportamento: Para com o adversário – Utilizar os braços ou as mãos para se apoderar da bola. Tirar a bola da mão do
adversário com as mãos abertas, não importa de que lado. Bloquear o caminho ao adversário com o corpo. É proibido arrancar
a bola do adversário com uma ou duas mãos, assim como bater com o punho na bola que o mesmo tem nas mãos.
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História do Vôlei
O voleibol foi criado no ano de 1895 pelo americano William C.Morgan, diretor de educação física da Associação Cristã de
Moços (ACM), na cidade de Holyoke, em Massachusets, nos Estados Unidos da América do Norte. 0 nome original do novo
esporte era minonette. Nessa época, o esporte em moda era o basquetebol, que tinha sido instituído apenas há três anos pôr
Nasmith e que rapidamente se difundira. Era muito enérgico e cansativo para homens de idade. Pôr sugestão do Pastor Lawrece
Rinder, Morgan idealizou um jogo menos fatigante que o basquetebol para os associados mais velhos da ACM e colocou uma
rede semelhante a de tênis, a uma altura de 1,83cm, sobre a qual uma câmara de bola de basquetebol era batida surgindo
assim o esporte que seria mais tarde denominado voleibol. A primeira bola usada no voleibol (câmara de bola de basquetebol)
era muito pesada, e, pôr este motivo, Morgan solicitou a firma A.G..Stalding &.Brothers a fabricação uma bala para o referido
esporte. A citada firma, após várias experiências, acabou satisfazendo às exigências feitas pôr Morgan. No início aquele esporte
ficou restrito a cidade de Holyoke e ao ginásio onde Morgan era o diretor. Numa conferência levada a efeito na Universidade de
Springfield, entre diretores de educação física dos Estados Unidos, duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstração do
esporte há pouco criado. Depois desta demonstração, o voleibol espalhou-se por Springfield e outras cidades de Massachusets
e Nova Inglaterra.
Em Springfield, o Dr. A.T.Halsted, depois de observar o novo esporte, sugeriu que o seu nome fosse mudado de minonette para
voleibol, tendo em vista que a idéia básica do jogo era jogar a bola de um lado para o outro, por sobre a rede, com as mãos. O
primeiro artigo sobre o jogo apareceu publicado no número de julho de 1896 do Physical Education. Seu autor, J.Y.Cameron, de
Búfalo, Nova York, escreveu: "O voleibol é um novo jogo, exatamente apropriado para o ginásio ou quadra coberta, mais que
pode, também, ser praticado ao ar livre. Qualquer número de pessoas pode praticá-lo. O jogo consiste em conservar a bola em
movimento sobre uma rede alta, de um lado para o outro, e apresenta, assim, as características dos outros jogos, como o tênis e
o handebol".
A primeira quadra de voleibol tinha as seguintes medidas: comprimento - 15,35m: largura - 7,625 m. A rede tinha a altura de
1,98m. A bola era feita de uma câmara de borracha coberta de couro ou lona de cor clara e tinha por circunferência 67,5 cm e o
seu peso era de 255 a 340 g. O voleibol surgiu na América do Sul, por intermédio do Peru, no ano de 1910, através de uma
missão contratada pelo governo peruano, junto aos Estados Unidos, com a finalidade de organizar a instrução primária no país.
Os membros desta missão foram os senhores Joseph B. Lochey e José A, Macknight. Trabalharam de comum acordo na
modificação dos programas de educação física para crianças, que surgiram nessa época e careciam de jogos. Os jogos
ensinados foram o basquetebol, o voleibol e o Handebol, mas não chegaram a ultrapassar as fronteiras do país. Somente em
1912, em Montevidéu, no Uruguai, com a apresentação e o incentivo do voleibol pela ACM, surgiram as primeiras sementes que
produziram os frutos desejados.
No Brasil, dizem uns que ele foi praticado, pela primeira vez, em 1915, no Colégio Marista de Pernambuco, e outros que o
mesmo foi introduzido por volta de 1916/1917, pela ACM de São Paulo. O primeiro campeonato Sul-Americano de Voleibol,
masculino e feminino, patrocinado pela Confederação Brasileira de Desportos, entidade que controlava esse esporte, foi
realizado no Ginásio do Fluminense F.C., no Rio de Janeiro, no período de 12 a 22 de setembro de 1951, sendo campeão o
Brasil, no masculino e no feminino.
A Confederação Brasileira de Voleibol foi criada em 9 de agosto de 1954 e teve como seu primeiro presidente o Sr. Denis
Hatthaway. A Federação Internacional de Volleyball foi fundada em 20 de abril de 1947, em Paris, França, sendo o primeiro
presidente o Sr. Paul Libaud e fundadores os seguintes páises: Brasil, Bélgica, Egito, França, Holanda, Hungria, Itália, Polônia,
Portugal, Romênia, Tchecoslováquia, Ioguslávia, Estados Unidos e Uruguai.
Em setembro de 1962, no congresso de Sofia, o voleibol foi admitido como esporte Olímpico e a sua primeira disputa por
ocasião das Olimpíadas de Tóquio (Japão), em outubro de 1964, com a presença de dez países no setor masculino. O primeiro
campeão olímpico de voleibol masculino foi a equipe da Rússia (URSS), vice campeã a Tchecoslováquia, em 3º lugar o Japão.
O Brasil ficou em 7º lugar. O feminino contou com 6 países, com a seleção do Japão tornando-se campeã, vice Rússia, 3º
Polônia. O Brasil não participou desta competição.
O criador do voleibol , William C. Morgam, faleceu em 27 de dezembro de 1942, com 72 anos de idade.
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Características do jogo: O voleibol é um esporte jogado entre duas equipes numa quadra dividida por uma rede. Existem
diferentes sistemas específicos desse jogo. Conforme as circunstâncias, aplicam-se diferentes sistemas ao jogo, cabendo aos
participantes escolher a melhor forma de executá-los. O objetivo do jogo é fazer a bola cair no campo do adversário, enviando-a
por cima da rede e impedir que isto aconteça no seu próprio campo. Cada equipe dispõe de três toques para devolvê-la à
quadra adversária (além do toque no bloqueio). A bola é colocada em jogo com um saque: o jogador golpeia a bola enviando-a
por cima da rede para a quadra adversária. A bola continua em jogo até que caia dentro da quadra, vá para "fora" ou a equipe
não a devolva corretamente para a quadra oposta. No voleibol, o time que ganha um rally marca um ponto ( Sistema de Ponto
por Rally ). Quando a equipe receptora ganha um rally, ganha um ponto e o direito de sacar, e seus jogadores mudam de
posição, efetuando um movimento de rotação sempre no sentido dos ponteiros do relógio.
O jogo é composto por uma melhor de 5 sets. O jogo é ganho pela equipe que vencer três sets. Para vencer um set (exceto o
decisivo - 5º set ) é ganho pela equipe que primeiro atingir 25 pontos com uma diferença mínima de dois pontos em relação à
outra equipe. Em caso de empate em 24 pontos, o jogo continua até que uma diferença de dois pontos seja atingida (26 - 24, 27
- 25). Caso haja empate (2 - 2) em sets, um set decisivo (5º) é jogado de 15 pontos com um mínimo de 2 pontos de diferença.
Rede e antenas: Uma rede é instalada verticalmente sobre o eixo da linha central. A altura da rede deve ser de 2,43m para as
equipes masculinas e de 2,24m para as equipes femininas. A antena é uma vara flexível medindo 1,80m de comprimento e 10mm
de diâmetro. Ela é feita de fibra de vidro ou material similar. Duas antenas são fixadas na parte externa das faixas laterais, em
cada lado da rede. A parte superior das antenas estende-se 80cm acima do bordo superior da rede. São consideradas como parte
integrante da rede e delimitam lateralmente o espaço de cruzamento acima da rede.
A quadra:
Fundamentos: Um time que deseja competir em nível internacional precisa dominar um conjunto de seis habilidades básicas,
denominadas usualmente sob a rubrica "fundamentos". Elas são: saque, passe, levantamento, ataque, bloqueio e defesa. A cada
um destes fundamentos compreende um certo número de habilidades e técnicas que foram introduzidas ao longo da história do
voleibol e são hoje consideradas prática comum no esporte.
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Saque ou Serviço: O saque ou serviço marca o início de uma disputa de pontos no voleibol. Um jogador posta-se atrás da linha
de fundo de sua quadra, estende o braço e acerta a bola, de forma a fazê-la atravessar o espaço aéreo acima da rede delimitado
pelas antenas e cair na quadra adversária. Seu principal objetivo consiste em dificultar a recepção de seu oponente controlando a
aceleração e a trajetória da bola.Um saque que a bola cai diretamente sobre a quadra do adversário sem ser tocada pelo
adversário - é denominado em voleibol "ace", assim como em outros esportes tais como o tênis.
No voleibol contemporâneo, foram desenvolvidos muitos tipos diferentes de saque.
Tipos de saque: Saque por baixo ou por cima: indica a forma como o saque é realizado, ou seja, se o jogador acerta a bola por
baixo, no nível da cintura, ou primeiro lança-a no ar para depois acertá-la acima do nível do ombro. A recepção do saque por
baixo é usualmente considerada muito fácil, e por esta razão esta técnica não é mais utilizada em competições de alto nível.
Saque com efeito: denominado em inglês "spin serve", trata-se de um saque em que a bola ganha velocidade ao longo da
trajetória, ao invés de perdê-la, graças a um efeito produzido dobrando-se o pulso no momento do contato. Saque flutuante ou
Saque sem peso: saque em que a bola é tocada apenas de leve no momento de contato, o que faz com que ela perca
velocidade repentinamente e sua trajetória se torne imprevisível. Viagem ao Fundo do Mar:saque em que o jogador lança a bola,
faz a aproximação em passadas como no momento do ataque, e acerta-a com força em direção à quadra adversária. Saque
oriental: o jogador posta-se na linha de fundo de perfil para a quadra, lança a bola no ar e acerta-a com um movimento circular do
braço oposto. O nome deste saque provém do fato de que seu uso contemporâneo restringe-se a algumas equipes de voleibol
feminino da Ásia.
Passe: Passe realizado com manchete, também chamado recepção, o passe é o primeiro contato com a bola por parte do time
que não está sacando e consiste, em última análise, em tentativa de evitar que a bola toque a sua quadra, o que permitiria que o
adversário marcasse um ponto. Além disso, o principal objetivo deste fundamento é controlar a bola de forma a fazê-la chegar
rapidamente e em boas condições nas mãos do levantador, para que este seja capaz de preparar uma jogada ofensiva. O
fundamento passe envolve basicamente duas técnicas específicas: a "manchete", em que o jogador empurra a bola com a parte
interna dos braços esticados, usualmente com as pernas flexionadas e abaixo da linha da cintura; e o "toque", em que a bola é
manipulada com as pontas dos dedos acima da cabeça. Quando, por uma falha de passe, a bola não permanece na quadra do
jogador que está na recepção, mas atravessa por cima da rede em direção à quadra da equipe adversária, diz-se que esta
recebeu uma "bola de graça".
Levantamento ou toque: O levantamento é normalmente o segundo contato de um time com a bola. Seu principal objetivo
consiste em posicioná-la de forma a permitir uma ação ofensiva por parte da equipe, ou seja, um ataque. A exemplo do passe,
pode-se distinguir o levantamento pelo forma como o jogador executa o movimento, ou seja, como "levantamento de toque" e
"levantamento de manchete". Como o primeiro usualmente permite um controle maior, o segundo só é utilizado quando o passe
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está tão baixo que não permite manipular a bola com as pontas dos dedos, ou no voleibol de praia, em que as regras são mais
restritas no que diz respeito à infração de "carregar". Também costuma-se utilizar o termo "levantamento de costas", em
referência à situação em que a bola é lançada na direção oposta àquela para a qual o levantador está olhando. Também temos o
levantamento lateral e o em suspensão. Quando o jogador não levanta a bola para ser atacada por um de seus companheiros de
equipe, mas decide lançá-la diretamente em direção à quadra adversária numa tentativa de conquistar o ponto rapidamente, dizse que esta é uma "bola de segunda".
Ataque ou cortada: O ataque é, em geral, o terceiro contato de um time com a bola. O objetivo deste fundamento é fazer a bola
aterrissar na quadra adversária, conquistando deste modo o ponto em disputa. Para realizar o ataque, o jogador dá uma série de
passos contados ("passada"), salta e então projeta seu corpo para a frente, transferindo deste modo seu peso para a bola no
momento do contato.
O voleibol contemporâneo envolve diversas técnicas individuais de ataque: Ataque do fundo: ataque realizado por um jogador
que não se encontra na rede, ou seja, por um jogador que não ocupa as posições 2-4. O atacante não pode pisar na linha de três
metros ou na parte frontal da quadra antes de tocar a bola, embora seja permitido que ele aterrisse nesta área após o ataque.
Diagonal ou Paralela: indica a direção da trajetória da bola no ataque, em relação às linhas laterais da quadra. Uma diagonal de
ângulo bastante pronunciado, com a bola aterrissando na zona frontal da quadra adversária, é denominada "diagonal curta".
Cortada ou Remate: refere-se a um ataque em que a bola é acertada com força, com o objetivo de fazê-la cair o mais rápido
possível na quadra adversária. Uma cortada pode atingir velocidades de aproximadamente 200km/h. Largada: refere-se a um
ataque em que jogador não acerta a bola com força, mas antes toca-a levemente, procurando direcioná-la para uma região da
quadra adversária que não esteja bem coberta pela defesa. Explorar o bloqueio: refere-se a um ataque em que o jogador não
pretende fazer a bola tocar a quadra adversária, mas antes atingir com ela o bloqueio oponente de modo a que ela,
posteriormente, caia em uma área fora de jogo. Ataque sem força: o jogador acerta a bola, mas reduz a força e
conseqüentemente sua aceleração, numa tentativa de confundir a defesa adversária. Bola de xeque: refere-se à cortada
realizada por um dos jogadores que está na rede quando a equipe recebe uma "bola de graça". Ainda temos a explorada, aquela
que tem objetivo de acertar o bloqueio adversário fazendo com que a bola caia longe ou fora.
Bloqueio: O bloqueio refere-se às ações executadas pelos jogadores que ocupam a parte frontal da quadra (posições 2-4) e que
têm por objetivo impedir ou dificultar o ataque da equipe adversária. Elas consistem, em geral, em estender os braços acima do
nível da rede com o propósito de interceptar a trajetória ou diminuir a velocidade de uma bola que foi cortada pelo oponente.
Denomina-se "bloqueio ofensivo" à situação em que os jogadores têm por objetivo interceptar completamente o ataque, fazendo a
bola permanecer na quadra adversária. Para isto, é necessário saltar, estender os braços para dentro do espaço aéreo acima da
quadra adversária e manter as mãos viradas em torno de 45-60° em direção ao punho. Um bloqueio ofensivo especialmente bem
executado, em que bola é direcionada diretamente para baixo em uma trajetória praticamente ortogonal em relação ao solo, é
denominado "toco". Um bloqueio é chamado, entretanto, "defensivo" se tem por objetivo apenas tocar a bola e deste modo
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diminuir a sua velocidade, de modo a que ela possa ser melhor defendida pelos jogadores que se situam no fundo da quadra.
Para a execução do bloqueio defensivo, o jogador reduz o ângulo de penetração dos braços na quadra adversária, e procura
manter as palmas das mãos voltadas em direção à sua própria quadra. O bloqueio também é classificado, de acordo com o
número de jogadores envolvidos, em "simples", "duplo" e "triplo".
Defesa: A defesa consiste em um conjunto de técnicas que têm por objetivo evitar que a bola toque a quadra após o ataque
adversário. Além da manchete e do toque, já discutidos nas seções relacionadas ao passe e ao levantamento, algumas das ações
específicas que se aplicam a este fundamento são: Peixinho: o jogador atira-se no ar, como se estivesse mergulhando, para
interceptar uma bola, e termina o movimento sob o próprio abdômen. Rolamento: o jogador rola lateralmente sobre o próprio
corpo após ter feito contato com a bola. Esta técnica é utilizada, especialmente, para diminuir a possibilidade de contusões após a
queda que é resultado da força com que uma bola fora cortada pelo adversário. Martelo: o jogador acerta a bola com as duas
mãos fechadas sobre si mesmas, como numa oração. Este técnica é empregada, especialmente, para interceptar a trajetória de
bolas que se encontram a uma altura que não permite o emprego da manchete, mas para as quais o uso do toque não é
adequado, pois a velocidade é grande demais para a correta manipulação com as pontas dos dedos.
Principais competições: Organizadas pela federação internacional (FIVB), as principais competições de voleibol são torneios
internacionais que podem ser divididos em dois grupos: grandes eventos que ocorrem em ciclos de quatro anos e eventos anuais,
criados a partir da década de 90. De menor importância, mas igualmente tradicionais, são os torneios organizados por cada uma
das cinco grandes confederações continentais. Por fim, diversas federações possuem torneios e ligas nacionais, que ganham em
prestígio de acordo com o volume de capital investido e a qualidade dos atletas envolvidos.
Entre as principais competições de voleibol, destacam-se:
Internacionais: Torneio Olímpico de Voleibol: a cada quatro anos, desde 1964
Campeonato Mundial de Voleibol: a cada quatro anos, desde 1949 (homens) e 1952 (mulheres)
Copa do Mundo: a cada quatro anos, desde 1965 (homens) e 1973 (mulheres)
Liga Mundial: anualmente, desde 1990
Grand Prix: anualmente, desde 1993
Copa dos Campeões de Voleibol: a cada quatro anos, desde 1993
Nacionais
Superliga (Brasil)
Liga Nacional de Vôlei (Mundo)
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