Carolina_Espolaor - Licenciatura em Ciências Biológicas

Transcrição

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CAROLINA ESPOLAOR
LEVANTAMENTO DE FUNGOS AGARICALES
COLETADOS NO ESTADO DE SÃO PAULO E
DEPOSITADOS NO HERBÁRIO SP
São Paulo – SP
2014
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CAROLINA ESPOLAOR
LEVANTAMENTO DE FUNGOS AGARICALES
COLETADOS NO ESTADO DE SÃO PAULO E
DEPOSITADOS NO HERBÁRIO SP
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Curso de Licenciatura em
Ciências Biológicas do Instituto Federal de
Educação Ciência e Tecnologia, Campus
São Paulo como um dos requisitos à
obtenção do título de Licenciado em
Ciências Biológicas
Orientador: Prof. Dr. Nelson Menolli Junior
São Paulo – SP
2014
E79l
ESPOLAOR, Carolina.
Levantamento de fungos Agaricales coletados no estado de São
Paulo e depositados no herbário SP / Carolina Espolaor. São Paulo:
[s.n.], 2014.
212 f.
Orientador: Prof. Dr. Nelson Menolli Junior.
Monografia (Licenciatura em Ciências Biológicas) - Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, IFSP, 2014.
1.Fungos
2. Agaricales
3. Taxonomia
4.Herbário SP
5. Acervo
I. Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de São Paulo
II Título
CDU 573.0
BANCA DE AVALIAÇÃO
____________________________________________
Orientador
Prof. Dr. Nelson Menolli Junior
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), CCT/Biologia
____________________________________________
Membro Titular Externo
Dra. Marina Capelari
Instituto de Botânica (IBt) / Núcleo de Pesquisa em Micologia
____________________________________________
Membro Titular Interno
Profa. Dra. Maira Cortellini Abrahão
____________________________________________
Suplente Externo
Dr. Jadson José Souza de Oliveira
Instituto de Botânica (IBt) / Núcleo de Pesquisa em Micologia
____________________________________________
Suplente Interno
Profa. Dra. Priscila da Silva
São Paulo, 02 de julho de 2014
À minha avó Julia (in memorian)
AGRADECIMENTOS
Ao Instituto de Botânica (IBt), pelo uso de suas dependências onde foi realizada
grande parte deste trabalho.
Ao meu orientador, Prof. Dr. Nelson Menolli Junior, que fez com que a realização
desta pesquisa fosse possível, que me apoiou e me proporcionou confiança nos momentos
mais difíceis. Muito obrigada!
À Dra. Marina Capelari por tornar possível a parceria com o IBt, o que foi de
fundamental importância para a realização desta pesquisa.
À curadora do herbário do IBt, Dra. Adriana de Mello Gugliotta, por permitir o acesso
ao material utilizado na pesquisa.
Aos colegas do IBt por todo o apoio nos momentos difíceis, pelas conversas e pelos
momentos de descontração.
Aos queridos amigos de graduação Camila, Douglas, Jéssica e Mayara por todos os
momentos felizes, todas as pizzas, todos os passeios e por todo o apoio sempre. Sem vocês
certamente essa jornada teria sido muito mais difícil.
As grandes amigas Hortência e Bruna pela atenção, amizade, paciência e por toda a
ajuda na reta final da conclusão do meu trabalho.
Ao meu querido André, companheiro de todas as horas, por toda a paciência,
companheirismo, pelas madrugadas perdidas ao meu lado, pelos comentários e sugestões de
grande valia e por todo o apoio sempre. Amo você!
Agradeço à minha família, aos meus pais Agostinho e Vanilda, meu avô Antonio e ao
meu irmão Gustavo por todo o suporte e apoio que me deram desde o início da minha
graduação. Sem vocês nada disso seria possível. Amo vocês!
E finalmente, meu muito obrigada a todos que de alguma maneira contribuíram para a
elaboração deste trabalho.
RESUMO
Atualmente, os dados referentes aos fungos da ordem Agaricales do estado de São Paulo estão
restritos a poucos levantamentos realizados e que estão desatualizados por não incluírem as
coletas feitas nos últimos anos e não fazerem distinção de quais espécies ocorrem no estado,
surgindo daí a necessidade de um estudo mais completo. Para isso, foi realizado um
levantamento junto ao herbário SP para verificar o estado atual do conhecimento dos fungos
Agaricales coletados no estado de São Paulo. Para cada material listado é apresentado o local
e data de coleta, coletor e número de coletor (quando existente), número de acesso junto ao
herbário SP e notas acerca do estado de preservação dos espécimes. Foram listadas 2.242
exsicatas correspondentes a 15 famílias, 64 gêneros (incluindo 16 sinônimos) e 516 táxons.
Do total de exsicatas 185 estão em mau estado de conservação e 191 não foram encontradas
no acervo.
ABSTRACT
Currently, data relating to fungi in the Agaricales order of the state of São Paulo are restricted
to a few surveys and are outdated for not incorporating the collections made in recent years
and not make distinction of which species occur in the State, hence the need for a more
complete study. With this aim, a survey was conducted in the Herbarium SP to verify the
current state of knowledge of the Agaricales fungi collected in the state of São Paulo. For
each material listed, we included the place and date of collection, collector and collector
number (when existing), access code by the Herbarium SP and notes about the state of
preservation of the specimens. We listed 2,242 exsiccates corresponding to 15 families, 64
genera (including 16 synonyms) and 516 taxa. Of this total, 185 are in a poor state of
conservation and 191 were not found in the collection.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
2 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................. 3
2.1 REINO FUNGI ........................................................................................................... 3
2.1.1 Classificação ........................................................................................................ 3
2.1.2 Características Gerais ......................................................................................... 4
2.1.3 Importância Econômica e Ecológica ................................................................... 5
2.1.4 Ordem Agaricales ................................................................................................ 8
2.1.2.1 Agaricales no Brasil........................................................................................... 9
2.1.2.1.1 Agaricales em São Paulo ................................................................................. 12
2.2 HERBÁRIO DE SÃO PAULO ....................................................................................... 14
3 MATERIAL E MÉTODOS ....................................................................................... 17
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................... 18
4.1 AGARICACEACE ....................................................................................................... 18
4.1.1 Agaricus ................................................................................................................. ... 19
4.1.2 Bovista ................................................................................................................... 22
4.1.3 Calvatia ..................................................................................................................... 23
4.1.4 Chlorophyllum .......................................................................................................... 27
4.1.5 Coprinus .................................................................................................................. . 28
4.1.6 Crucibulum................................................................................................................ 30
4.1.7 Cyathus.......................................................................................................................31
4.1.8 Cystoderma ............................................................................................................... 34
4.1.9 Cystolepiota ............................................................................................................... 35
4.1.10 Lepiota..................................................................................................................... 36
4.1.11 Leucoagaricus..........................................................................................................40
4.1.12 Leucocoprinus ........................................................................................................ 41
4.1.13 Lycoperdon ............................................................................................................. 46
4.1.14 Macrolepiota ........................................................................................................... 50
4.1.15 Melanophyllum........................................................................................................ 51
4.1.16 Montagnea............................................................................................................... 52
4.1.17 Morganella ............................................................................................................. 53
4.1.18 Nidularia.................................................................................................................. 56
4.1.19 Ripertitella ...............................................................................................................56
4.1.20 Tulostoma.................................................................................................................57
4.2 AMANITACEACE ........................................................................................................... 59
4.2.1 Amanita ..................................................................................................................... 59
4.2.2 Limacella ............................................................................................................. ..... 61
4.3 BOLBITIACEACE ........................................................................................... ............... 61
4.3.1 Bolbitius .................................................................................................................... 62
4.3.2 Conocybe ............................................................................................................. ..... 62
4.4 CORTINARIACEAE.............................................................................................. .......... 63
4.4.1 Cortinarius ................................................................................................................ 64
4.4.2 Pyrrhoglossum........................................................................................................... 64
4.5 ENTOLOMATACEAE..................................................................................................... . 66
4.5.1 Clitopilus.................................................................................................................... 67
4.5.2 Entoloma............................................................................................................. ...... 67
4.6 HYGROPHORACEAE...................................................................................................... 78
4.6.1 Hygrocybe ................................................................................................................. 79
4.6.2 Hygrophorus ............................................................................................................. 84
4.7 INOCYBACEAE............................................................................................................... 86
4.7.1 Crepidotus ................................................................................................................. 86
4.7.2 Inocybe ............................................................................................................. ........ 88
4.7.3 Phaeomarasmius....................................................................................................... 89
4.7.4 Tubaria............................................................................................................. ......... 90
4.8 MARASMIACEAE............................................................................................................91
4.8.1 Baeospora ............................................................................................................. .... 91
4.8.2 Campanella................................................................................................................ 92
4.8.3 Chaeotocalathus ....................................................................................................... 93
4.8.4 Crinipellis ............................................................................................................. .... 94
4.8.5 Gerronema................................................................................................................. 95
4.8.6 Hydropus ............................................................................................................. ..... 97
4.8.7 Lactocollybia ............................................................................................................. 98
4.8.8 Marasmiellus .............................................................................................................100
4.8.9 Marasmius ................................................................................................................ 101
4.8.10 Nothopanus ............................................................................................................. 128
4.8.11 Omphalotus.............................................................................................................. 129
4.8.12 Phyllotopsis ............................................................................................................. 129
4.8.13 Tricholomopsis ........................................................................................................130
4.8.14 Trogia............................................................................................................. ......... 131
4.9 MYCENACEAE............................................................................................................. .. 133
4.9.1 Hemimycena.............................................................................................................. 133
4.9.2 Mycena............................................................................................................. ......... 134
4.9.3 Xeromphalina ........................................................................................................... 141
4.10 PLEUROTACEAE......................................................................................................... . 144
4.10.1 Hohenbuhelia.......................................................................................................... 144
4.10.2 Pleurotus ................................................................................................................. 146
4.11 PLUTEACEAE............................................................................................................... 150
4.11.1 Pluteus ............................................................................................................. ....... 151
4.11.2 Volvariella............................................................................................................. .. 157
4.12 PSATHYRELLACEAE.................................................................................................... 158
4.12.1 Panaeolus............................................................................................................. ... 158
4.12.2 Psathyrella ............................................................................................................. . 160
4.13 SCHIZOPHYLLACEAE...................................................................................................162
4.13.1 Schizophyllum......................................................................................................... 163
4.14 STROPHARIACEAE............................................................................................... ....... 170
4.14.1 Agrocybe............................................................................................... .................. 170
4.14.2 Galerina ............................................................................................... .................. 172
4.14.3 Gymnopilus............................................................................................... .............. 172
4.14.4 Hebeloma............................................................................................... ................. 175
4.14.5 Pholiota............................................................................................... .................... 176
4.14.6 Psilocybe............................................................................................... .................. 178
4.15 TRICHOLOMATACEAE............................................................................................... . 185
4.15.1 Clitocybe.................................................................................................................. 185
4.15.2 Collybia ............................................................................................... ................... 186
4.15.3 Macrocybe .............................................................................................................. 192
4.15.4 Tricholoma ............................................................................................................. 193
5 CONCLUSÃO ............................................................................................................... 196
REFERÊNCIAS ............................................................................................... ................ 197
1
INTRODUÇÃO
Os fungos são organismos extremamente importantes e que influenciam diretamente
nossas vidas por possuírem importância fundamental na ciclagem de nutrientes e na
manutenção dos ecossistemas, além, também, de terem grande importância econômica,
agronômica, médica e biotecnológica, como nos processos fermentativos, na produção de
antibióticos, na alimentação e na aplicação para o controle de pragas na agricultura
(BONONI, 1998).
A diversidade dos fungos tem sido estimada por diversos autores, variando de 1,5
milhões (HAWKSWORTH, 2001) a 5,1 milhões de espécies (BLACKWELL, 2011) e, assim
como todos os outros seres vivos, eles são agrupados de acordo com certas características
compartilhadas constituindo grupos distintos (BONONI, 1998). Dentre esses grupos estão os
representantes do filo Basidiomycota que são, em sua maioria, conhecidos por formarem
basidiomas macroscópicos. Do número total de espécies que ocorrem no filo Basidiomycota,
33,5% estão incluídas na ordem Agaricales que, em geral, agrupa fungos popularmente
conhecidos como cogumelos e dotados de himênio lamelar (ALEXOPOULOS; MIMS;
BLACKWELL, 1996; CAPELARI; GUGLIOTTA; FIGUEIREDO, 1998; GUGLIOTTA;
CAPELARI, 1998; KIRK et al., 2008).
Segundo Kirk et al. (2008), a ordem Agaricales consta de 13.233 espécies
distribuídas em 33 famílias e 413 gêneros, o que corresponde a apenas cerca de 16,5% do
número de espécies estimado para a ordem (ROSSMAN, 1994 apud HAWKSWORTH,
2001).
O acervo de dados referente à ordem Agaricales no estado de São Paulo está restrito
ao levantamento realizado por Capelari, Gugliotta e Figueiredo (1998) e posteriormente
atualizado por Capelari (2008), no qual foi reportada a ocorrência de 524 espécies distribuídas
em 103 gêneros. Entretanto, essas estimativas não discriminam quais são estas espécies, além
de estarem desatualizadas até o momento presente por não incluírem as coletas feitas nos
últimos anos e tampouco os trabalhos posteriores com a descrição de novas espécies e novos
registros, tais como: Capelari (2008), Lima, Asai e Capelari (2008), Menolli e Capelari (2008,
2010), Puccinelli e Capelari (2009a, b), Capelari e Asai (2009), Menolli, Assai e Capelari
(2009, 2010), Karstedt e Capelari (2010, 2013), Justo et al. (2011a, b), Capelari et al. (2011),
Oliveira e Capelari (2012), Capelari, Karstedt e Oliveira (2014), Menolli, Breternitz e
Capelari (2014) e Oliveira, Sanchez-Ramirez e Capelari (2014).
2
Grande parte dos materiais coletados no estado de São Paulo estão depositadas no
herbário seccional de fungos do Instituto de Botânica (IBt) que conta hoje com
aproximadamente 17 mil exsicatas provenientes do estado de São Paulo (ESPOLAOR;
GUGLIOTTA; BENATTI, 2011). Contudo, dentre as 17 mil coleções, não há ainda
disponibilização pública da totalidade dos dados do acervo sobre quantos materiais
representam espécies de Agaricales e tampouco quais são estas espécies.
Tendo em vista o exposto e frente ao conhecimento fragmentado dos fungos
Agaricales para o estado de São Paulo, o objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento
das coleções de Agaricales coletadas no estado de São Paulo e depositadas no herbário SP do
IBt, a fim de elaborar uma lista acerca da ocorrência desse grupo de fungos e do estado de
conservação dos espécimes preservados.
3
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 REINO FUNGI
Até a metade do século passado os organismos vivos eram tratados em apenas dois
reinos: Plantae e Animalia; porém havia uma dificuldade muito grande em agrupar esses
diversos organismos em um sistema com apenas dois reinos (WHITTAKER, 1969). Por conta
dessa dificuldade, Whittaker (1969) propôs a classificação dos fungos em um reino à parte e
separados das plantas, com os quais estavam agrupados originalmente. Os fungos passaram a
ser tratados no reino Fungi, que foi caracterizado pelo autor por incluir organismos
multinucleados eucarióticos, frequentemente septadas, com plastídeos e sem pigmentos
fotossintéticos, que se nutrem por absorção, não apresentando diferenciação de tecidos e
hábito predominantemente séssil, com ciclos reprodutivos sexuados ou assexuados.
De acordo com o conceito do reino Fungi proposto por Whittaker (1969), alguns filos
tradicionalmente
estudados
na
micologia,
como
Oomycota,
Myxomycota,
Hyphochytridiomycota, Acrasiomycota e Labyrinthulomycota, eram tratados dentro deste
reino. Porém, Hawksworth et al. (1995) trouxeram a classificação desses organismos em
outros reinos: Oomycota, Labyrinthulomycota e Hyphochytridiomycota em Straminipila e
Myxomycota e Acrasiomycota em Protozoa.
2.1.1 Classificação
Tradicionalmente a classificação dos fungos subdividia o reino em quatro filos:
Chytridiomycota, Zygomycota, Basidiomycota e Ascomycota (BARR, 1992; BRUNS et al.,
1992; HAWKSWORTH et al., 1995; ALEXOPOULOS; MIMS; BLACKWELL, 1996). No
entanto, com o avanço dos estudos moleculares, os filos Chytridiomycota e Zygomycota
foram considerados polifiléticos (JAMES et al., 2006) e, então, novas classificações têm sido
propostas para a organização sistemática do reino.
Neste sentido, Schussler, Schwarzott e Warker (2001) propuseram Glomeromycota para
incluir os fungos micorrízicos arbusculares segregados de Zygomycota e, desde então, o filo é
aceito como um táxon monofilético e como grupo irmão dos filos Basidiomycota e
Ascomycota (BLACKWELL et al., 2006; HIBBETT et al., 2007).
De acordo com Barr (1980), Chytridiomycota era dividido em cinco ordens:
Monoblepharidales, Blastocladiales, Chytridiales, Spizellomycetales e Neocallimastigales.
4
Entretanto, com base em dados moleculares de sequências do RNA ribossomal
(18S+5.8S+28S), Blastocladiales foi considerado um grupo distinto das demais quitrídeas e
elevado para filo Blastocladiomycota (JAMES et al., 2006); assim como Neocallimastigales
que foi elevado a Neocallimastigomycota por Hibbett et al. (2007) com base em dados
moleculares multigênicos.
A classificação mais recente baseada em estudos moleculares foi proposta por Hibbett et
al. (2007) que consideraram os seguintes filos no reino Fungi: Microsporidia,
Chytridiomycota, Neocallimastigomycota, Blastocladiomycota, Glomeromycota, Ascomycota
e Basidiomycota. O filo Zygomycota não foi reconhecido por Hibbett et al. (2007) por ser
considerado um grupo polifilético que ainda necessita de melhor resolução para
reconhecimento das relações entre os clados existentes. Os tradicionais representantes de
Zygomycota são, portanto, reconhecidos por Hibbett et al. (2007) em quatro subfilos incertae
sedis: Mucoromycotina, Kickxellomycotina, Zoopagomycotina e Entomophthoromycotina.
A classificação de Hibbett et al. (2007) foi adotada na última versão do Dicionário de
Fungos (KIRK et al. 2008) sendo que os autores também reconheceram os quatro subfilos de
Zygomycota. No entanto, apesar de deixarem claro a polifilia (ou parafilia) desse grupo, para
Kirk et al. (2008) Zygomycota é reconhecido como um dos seis filos incluídos no verbete
Fungi: Microsporidia, Chytridiomycota, Zygomycota, Glomeromycota, Ascomycota e
Basidiomycota. Os filos Blastocladiomycota e Neocallimastigomycota também são tratados
por Kirk et al. (2008) como filos do reino Fungi, apesar de os autores listarem no verbete
Fungi apenas os seis filos supracitados.
2.1.2 Características Gerais
O reino Fungi é composto por organismos eucarióticos e heterótrofos que se nutrem por
absorção e agem como sapróbios, mutualistas ou parasitas. A estrutura corpórea dos fungos é
constituída basicamente por um micélio, por sua vez definido por um conjunto de hifas que
podem ser asseptadas ou cenocíticas, ou podendo ainda ser unicelulares, representados pelas
leveduras. A parede celular dos fungos é composta principalmente por quitina e também por
glucano, e sua reserva energética é de glicogênio, apesar de lipídeos também serem moléculas
comuns da reserva de algumas espécies (ALEXOPOULOS; MIMS; BLACKWELL, 1996;
KIRK et al., 2008).
Apesar dos diversos grupos de fungos possuírem especificidades na sua forma de
reprodução, de maneira geral, eles se reproduzem de forma sexuada ou assexuada, com uma
5
fase diploide de curta duração e seguida por uma meiose zigótica. As estruturas reprodutivas
dos fungos são diferenciadas das estuturas somáticas e exibem uma variedade de formas, a
partir da qual é feita a classificação morfológica desses organismos (ALEXOPOULOS;
MIMS; BLACKWELL, 1996).
Esses fungos podem viver nos mais diversos ambientes, desde os trópicos até as regiões
polares, no solo ou até mesmo em ambientes aquáticos (MAIA; CARVALHO JR., 2010).
2.1.3 Importância Econômica e Ecológica
Apesar de serem muito importantes e possuírem grande influência nas nossas vidas, os
fungos, de modo geral, ainda são pouco conhecidos e, muitas vezes, têm sua importância
associada a questões prejudiciais ao ser humano como, por exemplo, por estarem relacionados
à causa de doenças em plantas e outros animais (RAVEN; EVERT; EICHHORN, 2014).
Os fungos atuam diretamente na degradação da matéria orgânica e são, portanto, os
principais responsáveis pela ciclagem de nutrientes e pela manutenção de compostos
inorgânicos nos ecossistemas (ALEXOPOULOS; MIMS; BLACKWELL, 1996). Como
decompositores, a ação dos fungos também pode entrar em conflito com questões de interesse
humano em função da degradação de diversos produtos derivados da madeira, como, por
exemplo, postes utilizados em estradas e materiais de construção (ALEXOPOULOS; MIMS;
BLACKWELL, 1996).
Os fungos são capazes de estabelecer relações mutualísticas com outros organismos,
como no caso da associação com raízes de plantas, conhecida como micorrízas, e da
associação com algas verdes ou cianobactérias, que forma os liquens (RAVEN; EVERT;
EICHHORN, 2014). As raízes das plantas, quando associadas com fungos, conseguem
absorver melhor água e elementos essenciais do solo, como o fósforo, o zinco, o manganês e o
cobre; e os fungos, por sua vez, recebem das plantas carboidratos e vitaminas essenciais para
o seu crescimento (RAVEN; EVERT; EICHHORN, 2014). Atualmente, sabe-se que cerca de
90% de todas as plantas terrestres e cerca de 6.000 espécies de fungos são capazes de formar
diferentes tipos de micorrizas (BRESINSKY et al., 2012). Os liquens possuem mais de
13.500 espécies descritas e este número corresponde em média a um em cada sete de todos os
fungos conhecidos (CAIN et al., 2010). Neste tipo de associação o fungo fornece ao
organismo fotobionte água, sais minerais e um ambiente apropriado para o crescimento das
algas e cianobactérias (CAIN et al., 2010; RAVEN; EVERT EICHHORN, 2014). A alga, por
sua vez, fornece compostos de carbono e a cianobactéria fornece nitrogênio orgânico
6
(RAVEN; EVERT; EICHHORN, 2007; CAIN et al., 2010). Os liquens são capazes de
sobreviver nos mais diversos ambientes e contribuem para a formação do solo através do
desgaste de rochas (RAVEN; EVERT; EICHHORN, 2014).
Na indústria alimentícia e na gastronomia, os fungos também têm importante destaque
a partir do consumo de cogumelos comestíveis ou por sua utilização na maturação de queijos
e em processos fermentativos para fabricação de cervejas, vinhos e pães (BONONI, 1998).
Um dos tipos de queijos produzidos com a ação de fungos é o Gorgonzola, que é produzido
com o Penicillium roquefortii Thom. (RIBEIRO, 2001). Na fermentação alcoólica para a
fabricação de vinhos e cervejas, algumas leveduras, incluindo Saccharomyces cerevisiae
Myen, S. ellipsoideus Reess e S. calbergensis E.C. Hansen são muito utilizadas pela indústria
(TORTORA; FUNKE; CASE, 2000).
Atualmente, com o aumento do consumo mundial de cogumelos, o cultivo de
determinadas espécies tem sido uma atividade muito lucrativa e, por esse motivo, essa
atividade vem crescendo consideravelmente (ALEXOPOULOS; MIMS; BLACKWELL,
1996). Os cogumelos comestíveis representam uma boa fonte de alimentação por possuírem
aminoácidos essenciais, gorduras, carboidratos e vitaminas que variam em teor de acordo com
a espécie e com o substrato utilizado no seu cultivo (BONONI et al., 1995). No Brasil, de
acordo com Bononi et al. (1995), as espécies de fungo mais cultivadas são Agaricus bisporus
(J.E. Lange) Imbach, seguido de Pleurotus ostreatus (Jacq.) P. Kumm. e Lentinula edodes
(Berk.) Pegler. Existem ainda alguns fungos que são comestíveis e nativos do Brasil mas que
não são cultivados comercialmente, como Auricularia fuscosuccinea (Mont.) Henn.,
Oudemansiella canarii (Jungh.) Henn., Macrolepiota procera (Scop.) Singer e Polyporus
tenuiculus (P. Beauv.) Fr. (BONONI et al., 1995).
Na medicina e na indústria farmacêutica os fungos estão envolvidos em diversas
pesquisas para busca de compostos bioativos e no tratamento de diversas doenças (BONONI,
1998). Sem dúvida, o mais famoso grupo de antibióticos já descoberto é o das penicilinas, que
possui propriedades antimicrobianas e tem sido amplamente utilizado no tratamento e na
prevenção de doenças infecciosas e suas complicações (FLEMING, 1929; GRUMACH;
FERRARONI, 2006). Outro grupo relevante de antimicrobianos extraídos de fungos é o das
cefalosporinas, que são utilizadas no tratamento de infecções bacterianas, e o das
ciclosporinas, que são comumente utilizadas como agentes imunossupressores em pacientes
que sofreram transplantes de orgãos (BONONI, 1998).
A utilização de compostos ativos extraídos de fungos, em especial de cogumelos da
ordem Agaricales, também tem sido evidenciada em diversas pesquisas que mostram
7
atividades antitumorais de Lentinula edodes (KAKENO et al., 2004), anticarcinogênicas de
Calvatia craniiformis (Schwein.) Fr. (LÆSSØE; SPOONER, 1994) ou antivirais
(BRUGGEMANN et al., 2006) e hipocolesterolêmicas de Agaricus blazei Murrill (MIZUNO,
1995).
Espécies de Agaricales como Amanita muscaria (L.) Lam. e Psilocybe cubensis
(Earle) Singer são também conhecidas por possuírem efeitos tóxicos e alucinógenos
(GUZMÁN, 2001; MICHELOT; MELENDEZ-HOWELL, 2003). O gênero Psilocybe é o que
possui mais espécies com propriedades alucinógenas, sendo P. cubensis uma espécie muito
conhecida e também frequente no Brasil (BONONI et al., 1995).
Na área ambiental, os fungos têm sido empregados na descontaminação de ambientes
terrestres e aquáticos devido à sua capacidade de degradação de algumas substancias tóxicas
ao meio ambiente (BONONI, 1998). A utilização de alguns basidiomicetos tem ganhado
espaço em pesquisas de processos biotecnológicos e de biorremediação a partir da utilização
de seus produtos metabólicos, como enzimas e polissacarídeos (WAINWRINGHT, 1992).
Nesse sentido, algumas espécies de Agaricales têm sido utilizados para a degradação de
diferentes xenobióticos, como, por exemplo, Pleurotus ostreatus capaz de degradar pireno,
antraceno, fluoreno e dibenzotiofeno (BEZALEL et al., 1996), Lentinula edodes (Berk.)
Pegler capaz de degradar pentaclorofenol (MACHADO, 1998) e Psilocybe castanella Peck
capaz de degradar pentaclorofenol e hexaclorobenzeno (MATHEUS, 1998). Lentinula edodes
e Pleurotus djamor (Rumph. ex. Fr.) Boedijn também são comumente utilizados no
tratamento de efluentes industriais (MATHEUS; OKINO, 1995; BARBEAU et al., 1997;
D’ANNIBALE et al., 2007).
Apesar dos inúmeros benefícios conhecidos, muitas espécies de fungos também se
destacam pela atividade patogênica sobre os seres humanos, plantas e animais.
Aproximadamente 30% do total de espécies de fungos descritos são causadores de doenças ou
parasitas (CAIN, 2010). Nos seres humanos, as doenças mais comuns causadas por fungos
são chamadas de micoses e são comuns em regiões tropicais. As micoses podem se instalar
em diversas regiões do corpo como na pele, nos pulmões, nos ouvidos, entre outras (LACAZ;
PORTO; MARTINS, 1991). As micoses são doenças oportunistas e se desenvolvem no
organismo quando encontram as situações propícias para tal, como alta umidade e calor; ou
quando a imunidade está comprometida (LACAZ; PORTO; MARTINS, 1991). Os principais
gêneros causadores de micoses em humanos são Aspergillus, Candida, Penicillium,
Paecilomyces e Trichophyton (LACAZ; PORTO; MARTINS, 1991). Animais domésticos,
8
como cães e gatos, também podem desenvolver micoses, sendo Candida e Malassezia os
principais gêneros causadores dessas infecções (QUINN et al., 2005).
No setor agronômico, os fungos são conhecidos por parasitarem algumas plantas de
interesse econômico, gerando inúmeros prejuízos para o setor e causando diversos efeitos no
hospedeiro, podendo, inclusive, levá-lo à morte (RAVEN; EVERT; EICHHORN, 2014).
Dentre as espécies de fungos parasitas de plantas, Ustilago maydis (D.C.) Corda e Puccinia
graminis Pers. são bastante conhecidas por causarem doenças em culturas de milho, trigo,
cevada, aveia e centeio (RAVEN; EVERT; EICHHORN, 2014).
2.1.4 Ordem Agaricales
O primeiro sistema de classificação dos fungos em grupos foi proposto por Fries (1821,
1822, 1829) que agrupou no gênero Agaricus todos os cogumelos que eram carnosos e
possuíam lamelas. Para essa classificação o autor levava em consideração principalmente a
cor da esporada e as características macroscópicas dos fungos, sendo, portanto, um sistema
utilizado por muitos anos pois tinha a vantagem de que as espécies podiam ser identificadas
com mais facilidade até mesmo em campo (KIRK et al., 2008).
De acordo com Kirk et al. (2008), a partir de estudos microscópicos, V. Fayod e N.T.
Patouillard modificaram o sistema de classificação de E. Fries, propondo novos gêneros e
famílias para os fungos carnosos de himênio lamelar.
Posteriormente, Singer (1986) trouxe uma visão bastante ampla para Agaricales,
incluindo não só os fungos de himênio lamelar como também táxons atualmente tratados em
Boletales, Russulales e Polyporales, tais como os representantes de Boletaceae,
Bondarzewiaceae, Gomphidiaceae, Paxillaceae, Polyporaceae e Russulaceae (MATHENY et
al., 2007; KIRK et al., 2008).
Apesar de ser um sistema de classificação bastante abrangente e detalhado para a
organização dos fungos agaricoides, Singer (1986) considerou dentro de Agaricales os fungos
carnosos, efêmeros, com sistema hifálico monomítico e, em sua maioria, com píleo, lamelas e
estipe. Nessa classificação, Singer (1986) propôs a subdivisão de Agaricales em 17 famílias
com base em características macroscópicas e microscópicas incluindo a cor dos esporos,
características do micélio, forma do basidioma, presença de véu, contexto do basidioma, tipo
de himenóforo e camadas corticais, características dos esporos, reações químicas,
características citológicas, distribuição e ecologia: Agaricaceae, Amanitaceae, Bolbitiaceae,
Boletaceae, Bondarzewiaceae, Coprinaceae, Crepidotaceae, Cortinariaceae, Entolomataceae,
9
Gomphidiaceae, Hygrophoraceae, Paxillaceae, Pluteaceae, Polyporaceae, Russulaceae,
Strophariaceae e Tricholomataceae.
Estudos moleculares das últimas décadas confirmaram o posicionamento de táxons
de Boletales, Russulales e Polyporales fora do clado “euagaricus”, excluindo, portanto, alguns
fungos com lamelas e poros que eram tradicionalmente classificados como Agaricales
(MATHENY et al., 2007). Por outro lado, com base em estudos moleculares (MONCALVO
et al., 2002) alguns fungos clavarioides como Physalacria, poroides como Dictyopanus,
secotioides como Torrendia e gasteroides como Clavaria, que eram tradicionalmente
classificados em outras ordens, hoje estão posicionados em Agaricales.
Levando em consideração tais rearranjos sistemáticos, Kirk et al. (2008)
reconheceram em Agaricales 33 famílias, 413 gêneros e 13.233 espécies. Nesse sentido, as
espécies de Agaricales sensu Kirk et al. (2008) podem ser caracterizadas por possuírem
basidioma pileado, gasteroide, clavarioide ou secotioide; himênio lamelar, poroide ou não
exposto; podem ser terrestres, lignícolas, as vezes muscícolas ou fungícolas; sapróbios ou
micorrizicos e raramente parasitas de plantas e fungos; comestíveis, venenosas ou
alucinógenas (MONCALVO et al., 2002; KIRK et al., 2008).
2.1.4. 1 Agaricales no Brasil
A micologia no Brasil teve início com base em coletas de pesquisadores europeus e a
partir das publicações de Link (1809 apud Fidalgo, 1968), Ehrenberg (1820 apud Fidalgo,
1968) e Martius (1821 apud Fidalgo, 1968). Porém, tais obras não tratavam apenas de fungos
e tampouco os específicos de Agaricales, mas abordavam também diferentes grupos de
plantas. De acordo com Viégas (1959), a primeira coleta de fungo realizada no país foi feita
pelo Padre José de Anchieta em 1560, na província de São Vicente, no qual se supõe que seja
o esclerócio de Polyporus sapurema Möller.
De acordo com Fidalgo (1968) e Putzke (1994), os primeiros registros de Agaricales
(sensu Singer, incluindo representantes de Boletales, Russulales e Polyporales) para o Brasil
correspondem ao trabalho de Link (1809 apud FIDALGO, 1968; PUTZKE, 1994), com
registros de J.C. Hoffmannsegg para os gêneros Merulius, Daedalea, Boletus e Stereum.
Posteriormente Ehrenberg (1820 apud Fidalgo, 1968) mencionou para Santa Catarina
outras espécies de cogumelos atualmente classificadas fora de Agaricales, incluindo Lentinus
copulatus (Ehrenb.) Henn. publicado como Agaricus copulatus Ehrenb.
10
Montagne (1834) descreveu para o Rio de Janeiro Agaricus (Naucoria) fluminensis
Mont. e A. (Collybia) dispar Mont., que provavelmente representam os primeiros registros de
Agaricales sensu Kirk et al. (2008) para o Brasil. Montagne (1837) descreveu para o Rio de
Janeiro Agaricus (Dermocybe) hilarianus Mont. e Marasmius haematocephalus (Mont.) Fr.,
este último publicado como Agaricus (Mycena) haematocephalus Mont. Posteriormente,
dentre os representantes de Agaricales, Montagne (1839) mencionou ainda Clavaria
furcellata Fr. e Agaricus fimicola Fr.
M.J. Berkeley também teve importante contribuição para o estudo de Agaricales no
Brasil. Suas principais obras incluem a descrição de fungos de diversas regiões do Brasil
como Minas Gerais, Piauí, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Goiás e região Amazônica
(BERKELEY, 1840, 1843, 1856; BERKELEY; COOKE 1876).
Berkeley (1840) mencionou para o Brasil o fungo bioluminescente Neonothopanus
gardneri (Berk. ex Gardner) Capelari, Desjardin, B.A. Perry, T. Asai e Stevani, descrito como
Agaricus gardneri Berk. ex Gardner. Berkeley (1843) citou ainda outras sete espécies de
Agaricus coletadas nos estados de Minas Gerais, Piauí e Goiás. Berkeley (1856) mencionou
nove espécies de Agaricus, 26 espécies de Marasmius e oito espécies de Clavaria, todas
coletadas na região Amazônica. Berkeley e Cooke (1876) descreveram os fungos coletados
por J.W.H. Trail em sua viagem para o Brasil no ano de 1874, e descreveram materiais
coletados nos estados de Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Minas Gerais e na região
Amazônica, incluindo descrições de J.F.C. Montagne, J.H. Leveillé, E. Fries e outros.
Pegler (1988) revisou os fungos descritos por M.J. Berkley entre os anos de 1840 e
1876 e mencionou 204 espécies de fungos do Brasil, dos quais 55 estão atualmente
classificados na ordem Agaricales. O material que Pegler (1988) revisou foi originado de três
coletores que trabalharam em Minas Gerais, Goiás, Pará e Amazonas.
No final do século XIX, Spegazzini (1889) teve importante contribuição a partir do
estudo de espécimes coletados por J.I. Puigarii nos municípios de Apiaí, Iporanga e Iguapé
(estado de São Paulo), onde foram descritas espécies de 31 gêneros de Agaricales, incluindo
alguns gasteromicetos.
Outros trabalhos também contribuíram para o conhecimento das espécies de
Agaricales nos estados do Acre (BONONI, 1992), Amazônas (BAS, 1978; HORAK, 1982;
SINGER; AGUIAR, 1986; SINGER, 1989), Minas Gerais (PEGLER, 1990), Paraná
(MEIJER 2001, 2006, 2009), Recife (KIMBROUGH; ALVES; MAIA, 1994, 1995), Rio de
Janeiro (DENNIS, 1952; HEINEMANN, 1989), Rio Grande do Sul (RICK, 1906, 1907, 1920,
1930, 1937, 1938, 1939, 1961; THEISSEN, 1912; SINGER, 1954, 2014; HOMRICH, 1965;
11
HORAK, 1977; PEREIRA, 1998; SOBESTIANSKY, 2005), Rondonia (CAPELARI;
MAZIERO, 1988), São Paulo (HENNINGS, 1902, 1904; BONONI; AUTUORI; ROCHA,
1981; BONONI; TRUFEM; GRANDI, 1981; BONONI et al. 1984; GRANDI; GUZMÁN;
BONONI, 1984; FIGUEIREDO et al., 1996; PEGLER, 1997). No entanto, muitos desses
registros incluem espécimes não preservados, espécies dúbias, sinônimos, espécies
combinadas em outros gêneros ou que foram apresentadas em listas e sem descrição completa
para a certificação de sua identificação.
Na última década, levantamentos pontuais ou o registro de novas ocorrências de
Agaricales têm sido os principais meios para a atualização do conhecimento de tal grupo no
país, a saber pelos trabalhos com membros de pelo menos 12 famílias sensu Kirk et al.
(2008):
a) Amanitaceae
(WARTCHOW;
MAIA,
2007;
WARTCHOW;
PUTZKE;
CAVALCANTI, 2007a; WARTCHOW; TULLOSS; CAVALCANTI, 2007;
WARTCHOW; MAIA; CAVALCANTI, 2013a, 2013b; MENOLLI; ASAI;
CAPELARI, 2009; MENOLLI; CAPELARI; BASEIA, 2009; FEREIRA;
WARTCHOW; CORTEZ, 2013);
b) Agaricaceae (BASEIA; MILANEZ, 2001, 2002a, 2002b, 2002c, 2002d, 2003;
BASEIA, 2004, 2005; CAPELARI; GIMENES, 2004; CAPELARI; ROSA;
LACHANCE, 2006; CORTEZ; BASEIA; GUERRERO, 2006; CORTEZ;
BASEIA; SILVEIRA, 2010, 2011, 2012, 2013; SILVA; CALONGE; BASEIA,
2007;
SILVA;
LEITE;
BASEIA,
2007;
WARTCHOW;
SILVA,
2007;
WARTCHOW; PUTZKE; CAVALCANTI, 2007b, 2008; BASEIA; CALONGE,
2008; ROTHER; SILVEIRA, 2008, 2009a, 2009b; CAPELARI; ASAI, 2009;
BARBOSA et al., 2011; CORTEZ; ALVES, 2012; CRUZ; BARBOSA; BASEIA,
2012, CRUZ et al., 2012; FERREIRA; CORTEZ 2012; ALVES; CORTEZ, 2013a,
2013b; TRIERVEILER-PEREIRA; BASEIA, 2013);
c) Cortinariaceae (COIMBRA; GIBERTONI; WARTCHOW, 2012);
d) Entolomataceae (WARTCHOW, 2006; KARSTEDT; CAPELARI; STURMER,
2007; KARSTEDT; CAPELARI, 2010, 2013; COIMBRA; WARTCHOW;
GIBERTONI, 2013);
e) Inocybaceae (CAPELARI, 2007; WARTCHOW; MAIA; CAVALCANTI, 2008;
SULZBACHER; COLELHO; CORTEZ, 2009; CAPELARI, 2011);
f) Marasmiaceae (CAPELARI; GUGLIOTTA, 2005; DESJARDIN; CAPELARI;
STEVANI, 2005; PUCCINELLI; CAPELARI, 2006, 2007; PUCCINELLI;
12
CAPELARI, 2009a, b; OLIVEIRA et al., 2008; CORTEZ; SULZBACHER, 2009;
OLIVEIRA; CAPELARI, 2012; COIMBRA; GILBERTONI; WARTCHOW,
2013; PINHEIRO; SÁ; WARTCHOW, 2013);
g) Mycenaceae (DESJARDIN; CAPELARI; STEVANI, 2007; DESJARDIN;
BRAGA-NETO, 2007);
h) Physalacriaceae (CAPELARI; GUGLIOTTA 2005; WARTCHOW et al., 2010);
i) Pluteaceae (WARTCHOW; CORTEZ; COELHO, 2004, 2006; PUTZKE;
WARTCHOW, 2008; MENOLLI; ASAI; CAPELARI, 2009; WARTCHOW, 2009;
MENOLLI; CAPELARI, 2008, 2010; JUSTO et al., 2011a, b; DIAS; CORTEZ,
2013);
j) Psathyrellaceae (CORTEZ; COELHO, 2005; WARTCHOW; CARVALHO;
SOUSA, 2010);
k) Strophariaceae (CORTEZ; COELHO, 2003, 2004; GUZMÁN; CORTEZ, 2005;
SILVA; CORTEZ; SILVEIRA, 2006, 2009, 2012; CORTEZ; SILVEIRA, 2007,
2008; WARTCHOW et al., 2007b; CORTEZ, 2008a, 2008b, ROSSATO et al.,
2009);
l) Tricholomataceae (ARAUJO; COIMBRA; WARTCHOW, 2011).
Um levantamento recente realizado por Capelari et al. (2014) mostrou a ocorrência no
Brasil de 913 táxons de Agaricales (incluindo três subespécies e 50 variedades) distribuídos
em 135 gêneros. Anteriormente, Maia e Carvalho Jr. (2010) listaram a ocorrência de 262
táxons (incluindos 255 espécies e sete variedades) e Putzke (1994) também já havia realizado
um levantamento a partir de dados de bibliografia, reportando 1.011 espécies distribuídas em
136 gêneros. A inconsistência no número de espécies reportado nos levantamentos mais atuais
(MAIA; CARVALHO JR., 2010; CAPELARI et al., 2014) em comparação aos dados de
Putzke (1994) pode se dar pelo fato de que esse último autor registrou todas as espécies já
citadas para o país, independente de alterações taxonômicas ou da certificação de suas
ocorrências para o país.
2.1.4.1.1 Agaricales em São Paulo
O estudo dos fungos no estado de São Paulo teve início em 1877 com a chegada de J.I.
Puiggari que se instalou no município de Apiaí, localizado na região sul do estado
(CAPELARI; GUGLIOTTA; FIGUEIREDO, 1998). Muitos dos materiais coletados por
13
Puiggari foram posteriormente estudados e publicados por Spegazzini (1889), incluindo
diversas novas espécies de Agaricus, Armillaria, Bolbitius, Claudopus, Clitocybe, Clitopilus,
Collybia, Coprinus, Hypholoma, Lepiota, Marasmius, Mycena, Naucoria, Pholiota,
Pleurotus, Psathyrella, Schizophyllum, Tubaria e alguns gasteromicetos atualmente
classificados em Agaricales, como Bovista, Cyathus e Lycoperdon.
De acordo com os dados de coleta publicados por Spegazzini (1989), o tipo de
Collybia perstrictifolia Speg. (J.I. Puigarii 1579-8, VIII/1880, Brasil, Apiaí) representa,
provavelmente, a coleção mais antiga de uma espécie de Agaricales sensu Kirk et al. (2008)
descrita para o estado de São Paulo.
No início do século XX, Hennings (1902, 1904) teve importante contribuição no
estudo de Agaricales a partir de coletas feitas por A. Puttemans no Parque Estadual da Serra
da Cantareira (PEC), e em outras localidades do município de São Paulo, mas também nos
municípios de Águas de Lindóia, Campinas e Osasco. Hennings (1902, 1904) descreveu e
registrou a ocorrência de diversas espécies de Bolbitius, Clavaria, Clitocybe, Cyathus,
Heliomyces, Lepiota, Lycoperdon, Marasmius, Panaeolus, Pholiota, Pleurotus, Pluteus,
Psathyrella, Schizophyllum e Stropharia.
Outros trabalhos também, tiveram uma importância significativa para os estudos de
Agaricales no estado de São Paulo durante o século XX, incluindo Bononi, Trufem e Grandi
(1981), Bononi (1984), Bononi et al. (1984), Grandi, Guzmán e Bononi (1984), Jesus (1993)
e Pegler (1997).
Bononi, Trufem e Grandi (1981), Bononi et al. (1984) e Grandi, Guzmán e Bononi
(1984) apresentaram listas contendo registros do herbário SP de representantes das famílias
Agaricaceae, Amanitaceae, Bolbitiaceae, Cortinariaceae, Hygrophoraceae, Strophariaceae e
Tricholomataceae conhecidos para o Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (PEFI) e para o
Parque Estadual de Campos do Jordão. Jesus (1993) também reportou a ocorrência de
espécies de Filoboletus e Schizophyllum para o PEFI.
O trabalho de Pegler (1997), embora trate-se de uma compilação de dados de
Agaricales do estado de São Paulo, talvez represente o mais importante para o conhecimento
do grupo no estado. Em seu trabalho ele apresentou uma lista e uma chave de identificação
contendo 328 espécies de 11 famílias: Agaricaeae, Amanitaceae, Bolbitiaceae, Cortinariaceae,
Crepidotaceae, Hygrophoraceae, Marasmiaceae, Mycenaceae, Plutecaeae, Schizophyllaceae,
Strophariaceae e Tricholomataceae.
Na última década, levantamentos pontuais ou o registro de novas ocorrências e novas
espécies de Agaricales para o estado de São Paulo podem ser evidenciados pelos trabalhos de
14
Capelari e Gimenes (2004) com Leucocoprinus do PEFI; Capelari e Gugliotta (2005) com
Dactylosporina e Oudemansiella do PEFI; Desjardin, Capelari e Stevani (2005) com
Gerronema do Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira (PETAR); Puccinelli e Capelari
(2006, 2007, 2009a, b) com Marasmius do PEFI; Desjardin, Capelari e Stevani (2007) com
Mycena do PETAR; Capelari (2007) com Crepidotus do PEFI; Menolli e Capelari (2008) com
Volvariella do PEC; Lima, Asai e Capelari (2008) com Armillaria do PEFI; Menolli, Asai e
Capelari (2009) com Amanita do PEFI; Menolli e Capelari (2010), Menolli, Asai e Capelari
(2010) e Justo et al. (2011a, b) com Pluteus do PEFI, do PEC e da Reserva Biológica do Alta
da Serra de Paranapiacaba (RBP); Karstedt e Capelari (2010) com Calliderma do PEFI e da
RBP; Capelari (2011) com Crepidotus dos municípios de Matão, Onda Verde e Turmalina
(São Paulo); Oliveira e Capelari (2012) com Marasmius da RBP; Karstedt e Capelari (2013)
com Inocephalus do PEFI, do PEC e da RBP; Capelari, Karstedt e Oliveira (2014) com
Favolaschia do PEC; Menolli, Breternitz e Capelari (2014) com Pleurotus de diversas áreas
do estado; e Oliveira, Sanchez-Ramirez e Capelari (2014) com Marasmius do PEFI, do PEC e
da RBP.
De acordo com Capelari (2008), São Paulo é o estado brasileiro onde mais se conhece
sobre os fungos da ordem Agaricales e para onde já foram mencionadas 524 espécies
distribuídas em 103 gêneros. Esses números atualizaram o levantamento prévio realizado por
Putzke (1994), em que o autor registrou a ocorrência de 122 espécies para o estado de São
Paulo.
Atualmente, Capelari et al. (2014) reportam para o estado de São Paulo a ocorrência
de 354 táxons (incluindo 344 espécies, duas subespécies e oito variedades) distribuídos em 88
gêneros.
Apesar da riqueza de espécies já reportadas para o estado de São Paulo, ainda não
existe uma lista completa e atualizada da ocorrência dos fungos Agaricales e tampouco acerca
do estado de conservação dos materiais que estão depositados no herbário SP, onde está a
maioria das coletas do estado.
2.2 HERBÁRIO DE SÃO PAULO
O herbário do Instituto de Botânica (IBt) é identificado pelo acrônimo SP junto ao
Index Herbariorum (<http://sciweb.nybg.org/science2/IndexHerbariorum.asp>) e também
conhecido pelo nome de Herbário Científico Maria Eneyda Pacheco Kauffmann Fidalgo
(MAMEDE, 1997).
15
Inicialmente o herbário SP foi instalado na Seção de Botânica do Instituto Butantan e
começou suas atividades em 1917 sob a curadoria de Frederico Carlos Hoehne com o objetivo
principal de estudar plantas medicinais e ajudar no desenvolvimento do Horto e do Herbário
Oswaldo Cruz. O Herbário de SP passou também pelas instalações do Museu Paulista, do
Instituto Biológico e, em 1938, foi alocado no PEFI, onde encontra-se até hoje (MAMEDE,
1997).
Atualmente o herbário SP está subdividido em Herbário Seccional de Algas, Herbário
Seccional de Briófitas, Herbário Seccional de Fanerógamas, Herbário Seccional de Fungos,
Herbário Seccional de Pteridófitas, Palinoteca e Xiloteca (MAMEDE, 1997).
O Herbário Seccional de Fungos teria sido inicialmente composto por 343 espécimes
de fungos da coleção da Comissão Geográfica e Geológica da Província de São Paulo e,
posteriormente, pela incorporação de diversos fungos coletados em outras regiões do Brasil e
em outras partes do mundo (MAMEDE, 1997). Atualmente o Herbário Seccional de Fungos
está alocado no Núcleo de Pesquisa em Micologia do IBt e conta com um acervo de cerca de
35 mil exsicatas de diversas espécies de fungos e liquens (ESPOLAOR; GUGLIOTTA;
BENATTI, 2011). De acordo com Espolaor, Gugliota e Benatti (2011) e Ishida et al. (2013),
das 35 mil coleções de fungos depositadas no herbário, aproximadamente 18 mil são de
basidiomicetos, 12 mil de fungos liquenizados e cinco mil de outros grupos ou que
representam espécimes indeterminados.
De acordo com o levantamento feito por Espolaor; Gugliotta e Benatti (2011), a
grande maioria dos fungos do acervo é proveniente do Brasil, com a predominância de
espécimes coletados no estado de São Paulo (16.933 esxicatas), mas também incluindo
material proveniente de outros estados (8.492 esxicatas) e do exterior (9.146 esxicatas). O
acervo conta ainda com 393 espécimes tipos, sendo 305 de basidiomicetos e 88 de fungos
liquenizados, grupos que constituem as maiores coleções do acervo e para os quais há
especialistas no IBt (ESPOLAOR; GUGLIOTTA; BENATTI, 2011).
Levantamentos pontuais sobre a composição das coleções de fungos depositadas no
herbário SP estão restritos aos trabalhos de Bononi, Trufem e Grandi (1981), que apresentou
uma lista específica dos fungos macroscópicos coletados no PEFI e de Neves e Capelari
(2007), que trouxe dados acerca dos espécimes de Boletales.
Atualmente, imagens e dados referentes aos espécimes de fungos depositados no
herbário SP, incluindo localidade de coleta, altitude, coletor, e determinador, estão sendo
incluídos no banco de dados BRAHMS (<http://herbaria.plants.ox.ac.uk/bol/>) que serão
disponibilizados on-line, possibilitando assim maior facilidade de acesso para estudantes e
16
pesquisadores da área (ESPOLAOR; GUGLIOTTA; BENATTI, 2011; ISHIDA et al., 2013).
A disponibilização de tais dados também está vinculada à rede speciesLink do Centro de
Referência em Informação Ambiental – CRIA (BRAGA-NETO, 2014). No entanto, esse
trabalho conta com apoio de pouca mão de obra para alimentação dos dados, de forma que,
até sua completa informatização, o estado atual do conhecimento das coleções de fungos
depositadas herbário SP esteja restrito ao acesso presencial sob a responsabilidade da
curadoria ou a partir de levantamentos pontuais e desatualizados como os publicados por
Bononi, Trufem e Grandi (1981) e de Neves e Capelari (2007). Além disso, a inclusão de
dados acerca do estado de preservação das coleções depositadas não está atualmente prevista
em nenhum desses projetos.
17
3 MATERIAL E MÉTODOS
Este trabalho foi realizado a partir do levantamento in locu das coleções de Agaricales
coletadas no estado de São Paulo e depositadas no herbário SP e utilizando como base os
dados originais das exsicatas e do banco de dados do herbário. Também foram feitas
observações acerca do estado de preservação de cada material. Para definição e
reconhecimento das famílias e gêneros (incluindo sinônimos) de Agaricales foi adotada a
classificação de Kirk et al. (2008).
Os resultados estão apresentados em ordem alfabética de família, incluindo, também
em ordem alfabética, todos os gêneros listados e as espécies ocorrentes no estado. A
certificação da identificação das coleções listadas não foi o foco deste trabalho, sendo,
portanto, os dados taxonômicos aqui apresentados baseados apenas na identificação feita por
diferentes especialistas.
Para cada família e gênero é apresentada uma descrição sucinta dos caracteres
diagnósticos baseada em Coker e Couch, (1928), Bowerman (1961), Largent e Thiers (1977),
Lazo (1983), Pegler (1983), Singer (1986), Pegler, Læssøe e Spooner (1988), Ballero e Contu
(1991), Pegler et al. (1995), Pegler, Lodge e Nakasone (1998), Chen (1999), Vellinga,
Sysouphanthing e Hyde (2001), Binder et al. (2005), Minnis et al. (2006), Cannon e Kirk
(2007), Albuquerque et al. (2010) e Antonin e Noordeloos (2010).
Para cada material listado é apresentado o local e data de coleta, coletor e número de
coletor (quando existente), número de acesso junto ao herbário SP e notas acerca do estado de
preservação da exsicata.
18
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir deste levantamento foram listados 522 táxons (2.278 exsicatas) distribuídos
em 66 gêneros e 15 famílias. A descrição de cada família e gênero e as tabelas com os dados
de cada esxicata são apresentadas abaixo.
4.1 AGARICACEAE
Agaricaceae Chevall. é composta por um grupo muito diverso de fungos e que possui
grande interesse econômico (ALBUQUERQUE et al., 2010). Segundo Kirk et al. (2008) esta
família possui 85 gêneros (mais 80 sinônimos) e 1.340 espécies. Alguns desses 85 gêneros
representam gêneros gasteroides, incluindo: Arachnion, Araneosa, Bovista, Calbovista,
Calvatia, Calvatiopsis, Crucibulum, Cyathus, Gasterellopsis, Gastropila, Gymnogaster,
Holocotylon,
Japonogaster,
Langermannia,
Lycogalopsis,
Lycoperdon,
Morganella,
Mycenastrum, Mycocalia, Nidula, Nidularia, Phyllogaster, Smithiogaster e Tulostoma.
Os representantes de Agaricaceae podem apresentar basidiomas pileados, secotioides
ou gasteroides (CANNON; KIRK, 2007). Os basidiomas pileados geralmente possuem píleo
convexo e às vezes umbonado, com superfície sedosa, glabra, ou esquamulosa; lamelas livres
ou raramente adnexas; estipe central com anel bem desenvolvido e volva pode ser presente ou
ausente. Possuem basídios normalmente tetraesporados; queilocistídios normalmente
abundantes e pleurocistídios tipicamente ausentes; basidiósporos lisos ou ornamentados, com
ou sem poro de germinação, inamilóides, dextrinóides ou amilóides, variando de diversas
cores desde hialino até esverdeado, ocráceo, rosa, violeta ou sépia. Possuem trama himenial
regular a subregular e superfície pilear de estrutura variável, frequentemente palisadotricodérmica, às vezes himeniforme, epitelial, celular ou como uma cútis (PEGLER, 1983;
SINGER, 1986). Os basidioma sequestrados, ou seja, aqueles que permanecem fechados até a
maturidade e em que os esporos não se desprendem dos basídios, podem ser estipitados ou
não e possuem uma região fértil (gleba) que pode permanecer completamente fechada ou
tornar-se exposta com a ruptura dos tecidos peridiais (PEGLER, 1983). Os fungos desta
família não apresentam relações micorrízicas com vegetais e podem ser encontrados em
diversos substratos por todo o mundo, sendo frequentemente terrestres, humícolas ou às vezes
lignicolas (PEGLER, 1983; SINGER, 1986; CANNON e KIRK, 2007).
Foram listados 20 gêneros de Agaricaceae: Agaricus, Bovista, Calvatia,
Chlorophyllum, Coprinus, Crucibulum, Cyathus, Cystoderma, Cystolepiota, Lepiota,
19
Leucoagaricus, Leucocoprinus, Lycoperdon, Macrolepiota, Melanophyllum, Montagnea,
Morganella, Nidularia, Ripartitella e Tulostoma.
4.1.1 Agaricus
Agaricus L. é composto por cerca de 200 espécies com distribuição principalmente em
regiões temperadas (KIRK et al., 2008). Seus representantes são caracterizados
principalmente por possuírem basidiomas carnosos; superfície pilear fibrilosa, esquamosa ou
glabra; lamelas livres, brancas quando jovens, tornando-se rosadas e então marrom-púrpuras
com a maturação dos esporos; estipe central com anel membranoso e às vezes uma base
bulbosa. Possuem basidiósporos de parede marrom, geralmente maior que 10 μm, lisos e
ocasionalmente com poro de germinação; queilocistídios usualmente vesiculosos e numerosos
em algumas espécies mas ocasionalmente ausentes; pleurocistídios ausentes; trama himenial
regular tornando-se irregular; e superfície pilear indiferenciada com hifas prostradas
(LARGENT; THIERS, 1977; PEGLER, 1983; SINGER, 1986)
Para o gênero Agaricus foram listadas 17 espécies e outras 11 coleções indeterminadas
em nível específico, totalizando 48 exsicatas (Tabela 1). Cinco exsicatas têm registro de
depósito mas não foram encontradas no herbário SP e outros 18 materiais estão em mau
estado de conservação pois foram destruídos por insetos ou estão contaminados por outros
fungos.
Tabela 1. Táxons/coleções do gênero Agaricus depositados no herbário SP.
Espécie
Coletor / Data / Origem / Registro no herbário
A. argyropotamicus Speg.
D.N. Pegler et al. s.n., 2-5/I/1987, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso (SP214341)*
R. Maziero s.n., 4/XII/1984, Brasil, SP, São Paulo, Cidade
Universitária, CEPE, Universidade de São Paulo (SP193725)
A. benzodorus Heinem. & Gooss.- Font.
L. Mortensen s.n., 22/IX/1983, Brasil, SP, Taubaté (SP178202)•
A. blazei Murrill
L.R.A. Vasone s.n., 27/VIII/1998, Brasil, SP, Cabreúva (SP305270)*
M.M.Y. Nisimaya s.n., 12/VIII/1998, Brasil, SP, Mogi das Cruzes
(SP305269)*
A. brunnescens Peck
V.L. Bononi s.n., 20/VIII/1980, Brasil, SP, Atibaia, CEPA
(SP157018)
A. dennisii Heinem
K.L. Povineli et al. s.n., 5/V/1993, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de
Botânica (SP250972)
20
Tabela 1. Continuação
Espécie
A. fiardii Pegler
D.N. Pegler et al. DN3784, 16-24/I/1987, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (SP214443)
A. horneii Murrill
D.N. Pegler et al. s.n., 30/I/1987, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Fazenda
Campininha (SP214325)*
A. martineziensis (Martinez) Heinem.
U.C. Peixoto s.n., 13/VI/2001, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga (SP307635)•
U.C. Peixoto s.n., 14/XII/2001, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga (SP307818)•
A. ochraceosquamulosus Heinem.
D.N. Pegler et al. DN3871, 29-30/I/1987, Brasil, SP, Mogi Guaçu,
Parque Fazenda da Campininha (SP214379)
M. Capelari et al. s.n., 16/II/1993, Brasil, SP, Barra Grande, Fazenda
Intervales, trilha do Rio das Águas Compridas, CCIBt346
(SP250974)
A. parasilvaticus Heinem.
M. Capelari MC301, 26/II/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, próximo ao Rio Cachoeira Nova (SP193743)
Cardoso (SP214346)*
A. porosporus Heinem.
G. Guzmán et al. 10/XI/1982, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga (SP177837)
C.O.N. Cardoso s.n., IX/1993, Brasil, SP, São Pedro, Alto da Serra
(SP250768)
M. Capelari MC155, 28/VIII/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, encosta do morro Três Irmãos (SP193828)
A. cf. porosporus Heinem.
M. Capelari MC1220, 10/XII/1986, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso (SP214820)
A. purpurellus (F.H. Moeller) F.H.
Moeller
Cardoso (SP193827)
M. Capelari MC151, 26/IV/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, Poço das Antas (SP193826)
M. Capelari et al. MC3001, 9/I/1990, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, restinga do Peireirinha (SP233342)
M. Capelari et al. MC3192, 29/III/1990, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, margem esquerda do rio Jacareu (SP233631)
Cardoso, margem esquerda do rio Jacareu (SP233634)
M. Capelari & J.J.S. Oliveira MC4678, 16/II/2012, Brasil, SP, São
Paulo,
Parque
(SP417120)
Estadual
da
Cantareira,
Núcleo
Engordador
21
Espécie
A. rufoaurantiacus Heinem.
M. Capelari MC271, 30/I/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, trilha entre o sítio dos Andradas até o rio Santa Cruz
(SP193741)
A. rufoaurantiacus Heinem.
A. singeri Heinem.
G. Guzmán et al. 10/XI/1982, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
A. subrufescens Peck
M.M.Y. Nisiyama s.n., 8/X/2007, Brasil, SP, Mogi das Cruzes
(SP393224)•
A. sylvaticus Schaeff.
A.M. Gugliotta et al. s.n., 7/IX/1992, Brasil, SP, São Paulo, CEPECC
163 (SP250532)
G. Guzmán et al. XI/1982, Brasil, SP, Campos do Jordão, Parque
Estadual de Campos do Jordão (SP177908)
L.K. Okino s.n., 28/III/1990, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
M. Capelari s.n., VI/1985, Brasil, SP, São Paulo (SP193915)
M. Capelari s.n., 30/III/1992, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga, CCIBt346 (SP250406)•
O. Yassuta s.n., 4/X/1985, Brasil, SP, Iguape (SP194087)˚
P.G. Kupper s.n. 30/XII/1982, Brasil, SP, São Paulo, base aérea de
Cumbica (SP178251)˚
Agaricus cf. xanthodermus Genev.
Canuto s.n., IX/1985, Brasil, SP, São Paulo (SP194090)•
Agaricus sp.
B. Skvortzov s.n., 22/X/1963, Brasil, SP, Parque Estadual das Fontes
do Ipiranga (SP71284)•
E.S. Lopes ESL21, 14/III/1986, Brasil, SP, Valinhos, chacára Itauçu
(SP211874)
J. Muehlboeck s.n., 10/IV/1979, Brasil, SP, São Paulo, Engenheiro
Marsillac, Estrada de Parelheiros, Km 42,5 (SP156736)•
J.A. da Cruz s.n., 13/IX/1979, Brasil, SP, São Paulo, Reserva
Biológica, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (SP156955)•
P.L.B. Tomasulo s.n., 31/III/1987, Brasil, SP, Mogi das Cruzes,
Parque Municipal da Serra do Itapeti (SP214764)•
P.L.B. Tomasulo s.n., 11/IX/1987, Brasil, SP, Mogi das Cruzes,
Parque Municipal da Serra do Itapeti (SP214771)•
Parque Municipal da Serra do Itapeti (SP214772) •
22
Espécie
R. Maziero s.n., 23/X/1987, Brasil, SP, Iguapé, Reserva da Juréia,
margem direita do Rio Verde (SP211740)
Agaricus sp.
Parque Municipal da Serra do Itapeti (SP214777)
Parque Municipal da Serra do Itapeti (SP214778) •
R.S. Cukiert s.n., 8/XI/1987, Brasil, SP, Campos do Jordão
(SP214811)
* Material não encontrado.
˚ Material destruído por insetos.
• Material contaminado por outros fungos.
4.1.2 Bovista
Bovista Pers. possui cerca de 55 espécies de distribuição mundial (KIRK et al., 2008)
e que são caracterizadas principalmente por possuir basidiomas que podem crescer isolados
ou em grupos, de formato globoso ou piriforme, ligado por um curto pseudoestipe, com ou
sem rizoides basais (COKER; COUCH, 1928; PEGLER et al., 1995). Possuem exoperídio
liso a granulso, usualmente fugáceo e descamando com a idade; endoperidio liso desde
marrom escuro a quase branco; gleba branca ou tornando-se marrom-oliva ou marrompurpúrea; pseudocomumela ausente ou raramente presente; basidióporos globosos a elípticos,
lisos ou ornamentados, esporos com ou sem pedicelo; ansas ausentes (COKER; COUCH,
1928; PEGLER et al., 1995).
Para o gênero Bovista foram listadas três espécies e uma coleção indeterminada em
nível específico, totalizando quatro exsicatas (Tabela 2). Um material está em mau estado de
conservação pois foi contaminado por outros fungos.
Tabela 2. Táxons/coleções do gênero Bovista depositados no herbário SP.
Espécie
B. aestivalis (Bonord.) Demoulin
L.K. Okino & D.R. Matheus s.n., 1/X/1993, Brasil, SP, São Paulo,
Parque do Morumbi CCIBt472 (SP251005) •
B. montana Morgan
I.G. Baseia s.n., 14/I/1999, Brasil, SP, Mogi Guaçu, E. E. de Mogi
Guaçu (SP307575)
B. plumbea Pers.
I.G. Baseia s.n., 24/II/1999, Brasil, SP, Itirapina, E. E. de Itirapina
(SP307573)
23
Espécie
Bovista sp.
J. Semir s.n., 24/V/1973, Brasil, SP, Campinas, Fazenda Santa Elisa,
Instituto Agronômico (SP127921)
4.1.3 Calvatia
Calvatia Fr. possui cerca de 40 espécies de distribuição mundial (KIRK et al., 2008)
e seus representantes possuem basidiomas subglobosos ou piriforme, lisos a levemente
aveludados, inicialmente brancos e então amarelados ou marrom-oliváceos (LAZO, 1983).
Possuem ectoperídio fino, branco e evanescente; endoperídio fino e quebrando de forma a
expor a gleba; gleba branca, tornando-se amarela ou marrom-olivácea; basidiósporos globosos
a elípticos, lisos ou ornamentados, pardos ou pardo-liláceos a marrom-oliváceos, sem
pedicelo; perídio fino, que pode ser simples ou duplo, grosso, liso, granuloso ou verrucoso e
ausente na maturidade; gleba de coloração escura, base estéril resistente a longos períodos que
pode ter o formato côncavo ou convexo. Possuem baisdiosporos globosos ou subglobosos, de
coloração parda, lisos ou pontudos e raramente reticulados (LAZO, 1983; PEGLER et al.,
1995). Crescem no solo ou em dunas de areia (LAZO, 1983).
Para o gênero Calvatia foram listadas seis espécies e outras 20 coleções
indeterminadas em nível específico, totalizando 52 exsicatas (Tabela 3). Dez exsicatas têm
registro de depósito mas não foram encontradas no herbário, outros 20 materiais foram
emprestados em 1992 e não foram devolvidos desde então, e outros três estão em mau estado
de conservação pois foram destruídos por insetos ou estão contaminados por outros fungos.
Tabela 3. Táxons/coleções do gênero Calvatia depositados no herbário SP.
Espécie
C. cyathiformis (Bosc.) Morgan
B. Skvortzov s.n., 1/XI/1963, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga (SP71357)*
H. Luederwaldt s.n., XII/1920, Brasil, SP, São Paulo, Ipiranga,
Horto Botânico do Museu Paulista (SP34872)˚
I.C. Gonçalves s.n., 28/III/1960, Brasil, SP, São Paulo, São
Miguel Paulista (SP4867)
I.G. Baseia s.n., 15/III/1999, Brasil, SP, Mogi Guaçu, E. E. de
Mogi Guaçu (SP307550)
24
Espécie
K. Fidalgo & J.S. Furtado s.n., 25/X/1960, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (SP53503)Δ
V.N.G. Santana s.n., 22/IX/1992, Brasil, SP, São Paulo, Tietê
(SP250529)˚
C. cyathiformis (Bosc) Morgan
I.G. Baseia IGB 666, 22/I/2000, Brasil, SP, Itirapina, E. E. de
Itirapina (SP307551)
I.G. Baseia s.n., 12/XII/2000, Brasil, SP, Instituto de Botânica
(SP307832)
C. depressa (Bon.) Zeller & A.H. Smith
A.R. Salles s.n., 28/X/1963, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, Instituto de Botânica (SP71289)
I.G. Baseia s.n., 31/I/1999, Brasil, SP, Itirapina, Estação
Ecológica de Itirapina (SP307555)*
I.G. Baseia s.n., 4/II/2000, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Reserva
Biológica de Mogi Guaçu (SP307554)
I.G. Baseia s.n., 9/V/2000, Brasil, SP, Luís Antônio, E. E. de Jataí
(SP307553)
C. excipuliformis (Scop.) Perdeck
E.F. Campos s.n., 14/X/1960, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, campo experimental (SP53455)*
I.G. Baseia s.n., 3/III/2001, Brasil, SP, Luís Antônio, E. E. de
Jataí (SP307559)*
C. lilacina (Mont. & Berk) Henn.
F. Karstedt FK2596, 24/V/2007, Brasil, SP, Paranapiacaba,
Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba
(SP3416720)
W. Bokerman s.n., 13/V/1977, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Zoológico da Água Funda (SP141576)
W. Bokerman s.n., 24/X/1977, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Zoológico da Água Funda (SP141762)*
C. rubroflava (Cragin) Lloyd
H. Luderwaldt s.n., II/1917, Brasil, SP, São Paulo, bairro do
Ipiranga (SP30770)Δ
K. Fidalgo & J.S. Furtado s.n., 25/XI/1959, Brasil, SP, São Paulo,
Instituto de Botânica (SP45709)Δ
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga.
25
Espécie
A. I. Milanez s.n., 4/XII/1975, Brasil, SP, São Paulo, Parque
B. Skvortzov s.n., 14/I/1970, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de
Botânica (SP107429)Δ
C.G. Auer s.n., 14/I/1970, Brasil, SP, Piracicaba (SP194316)Δ
E.F. Campos & A. Morais s.n., 25/XI/1960, Brasil, SP, São
Paulo, Picada Faquini (SP53769)Δ
I.G. Baseia s.n., 1/II/1999, Brasil, SP, Luís Antônio, E. E. de Jataí
(SP307556)
I.G. Baseia s.n., 24/II/2000, Brasil, SP, Itirapina, E. E. de Itirapina
(SP53236)*
I.G. Baseia s.n., 24/II/2000, Brasil, SP, Mogi Guaçu, E. E. de
J.S. Furtado s.n., 13/XI/1961, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga (SP62071)Δ
N.Y. Tomita s.n., 13/XI/1969, Brasil, SP, São Paulo (SP141649)*
C. saccata (Vahl) Morgan
N. Maziero s.n., IV/2001, Brasil, SP, Santo André, em jardim
residencial (SP53236) •
N. Maziero s.n., IV/2001, Brasil, SP, Santo André, em jardim
residencial, Duplicata.
A.I. Milanez s.n., 8/II/1976, Brasil, SP, Piracicaba, ESALQ
(SP141370)
Calvatia sp.
A.R. Salles & R. Trujillo s.n., 3/X/1961, Brasil, SP, São Paulo,
Água Funda, Zoológico (SP62086)Δ
A.R. Salles & R. Trujillo s.n., 3/II/1961, Brasil, SP, São Paulo,
Água Funda, Av. Miguel Stéfano (SP62088)Δ
B. Skvortzov s.n., 14/I/1970, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, Instituto de Botânica
(SP107426)Δ
26
Tabela 3. Continuação.
Espécie
Calvatia sp.
B. Skvortzov s.n., 20/II/1970, Brasil, SP, São Paulo, Parque
(SP107478)Δ
B. Skvortzov & I.Y. Assad BS25, 4/III/1970, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, Instituto de
D.M. Vital s.n., 20/II/1970, Brasil, SP, ca. 3Km E de General
Salgado (SP124069)Δ
E.F. Campos & A. Morais s.n., 1/XII/1960, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, Picada Faquini
(SP53742)
F. de Almeida s.n., 6/XI/1952, Brasil, SP, São Paulo, Tremembé
da Cantareira, Mata do Horto Florestal (SP109380)
F. de Almeida s.n., 6/XI/1952, Brasil, SP, São Paulo, Tremembé
da Cantareira, Vila Amália (SP109381)
G. H. M. Florsheim s.n., Brasil, SP, São Paulo, Brooklin
(SP112054)
J. de Souza & A.R. Salles s.n., 19/X/1962, Brasil, SP, São Paulo,
Instituto de Botânica (SP95319)*
J.S. Furtado s.n., 13/XI/1961, Brasil, SP, São Paulo, Parque
L.J. Gimenes & M. Capelari s.n., 21/III/2005, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, Portaria 2, última
árvore do lado direito em frente ao bambuzal (SP416718)
Cardoso (SP211736)Δ
Cardoso (SP214823)
M. Capelari MC3993, 22/X/1997, Brasil, SP, São Paulo, Instituto
Astronômico e Geogáfico (SP416716)
M. Capelari & U.C. Peixoto s.n., 23/IX/2002, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (SP307870)
M. Capelari & E.P. Chu MC4456, 17/IX/2009, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, no gramado do
estacionamento (SP416715)
U.C. Peixoto s.n., 3/XI/2003, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga (SP416696)
* Material não encontrado
27
Δ
Material emprestado e não devolvido.
4.1.4 Chlorophyllum
Chlorophyllum Massee possui 16 espécies de distribuição principalmente em regiões
tropicais (KIRK et al., 2008) e é caracterizado principalmente por possuir basidiomas
grandes, de píleo plano-convexo com grandes e largas escamas; lamelas livres, brancas
tornando-se verdes com a maturação dos basidiósporos; estipe central com anel móvel e uma
base bulbosa (PEGLER, 1983; SINGER, 1986). Possuem basidiósporos verdes ou
amarronzados, lisos e com poro de germinação; pleurocistídios ausentes; queilocistídios
presentes; trama himenial regular tornando-se irregular com a idade; superfície pilear
tricodérmica; e ansas presentes mas inconstantes (PEGLER, 1983; SINGER, 1986).
Para o gênero Chlorophyllum foram listadas duas espécies, num total de dez
exsicatas (Tabela 4). Seis materiais estão em mau estado de conservação, pois foram
destruídos por insetos ou estão contaminados por outros fungos.
Tabela 4. Táxons/coleções do gênero Chlorophyllum depositados no herbário SP.
Espécie
C. molybdites (G. Mey.) Massee
B. Skvortzov s.n., XI/1963, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga (SP71344)˚
L.J. Gimenes LJG0120, 11/IV/2005, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, em frente ao laboratório de Micologia
(SP375867) •
L.J. Gimenes LJG0124, 30/X/2005, Brasil, SP, São Paulo, Parque
(SP376463)•
Cardoso, gramado próximo ao alojamento (SP233344)•
N. Pires s.n., V/1960, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de Botânica
(SP46339)•
Y. Veda s.n., I/1985, Brasil, SP, Araçatuba (SP193765)
Z.R.B. Santana ZRBS043, 2/XII/2003, Brasil, SP, São Paulo, Parque
C. pulchellum (Meijer & Vellinga)
C. Puccinelli CP193, 3/X/2006, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
Gimenez & Capelari nom. in herb.
28
Espécie
U.C. Peixoto UCP13, 9/X/2001, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga, Instituto de Botânica, trilha próxima a seção de
Ecologia (SP381604) •
U.C. Peixoto UCP130, 9/VIII/2006, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha de terra batida, no solo
(SP381605)
4.1.5 Coprinus
Coprinus Pers. possui cerca de 10 espécies de distribuição mundial (KIRK et al.,
2008) e seus representantes são caracterizados principalmente por possuírem basidiomas que
podem apresentar tamanho pequeno, médio ou grande; píleo efêmero, normalmente com
formato cônico quando jovem e então se expandindo e, frequentemente, com a margem
revoluta, superfície plicada-estriada e, na maioria das espécies, tornando-se deliquescente
quando maduro; lamelas livres ou adnexas; estipe central bem desenvolvido delgado e
carnoso que pode ou não apresentar anel. Possuem basidiósporos escuros, lisos e com poro de
germinação; queilocistídios presentes; pleurocistídios frequentemente presentes; trama
himenial regular tornando-se irregular; superfície pilear formando um epitélio estratificado ou
não, ou com elementos inflados dispostos radialmente; ansas presentes. Podem ser terrestres
ou humícolas (LAZO, 1983; PEGLER, 1983).
Para o gênero Coprinus foram listados sete táxons e outras oito coleções
indeterminadas em nível específico, totalizando 27 exsicatas (Tabela 5). Duas exsicatas têm
registro de depósito mas não foram encontradas no herbário e outros 15 materiais estão em
mau estado de conservação pois foram destruídos por insetos ou estão contaminados por
outros fungos.
Tabela 5. Táxons/coleções do gênero Coprinus depositados no herbário SP.
Espécie
C. comatus (O.F. Müll.) Pers.
A. Bordo s.n., 3/IV/1968, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga, Instituto de Botânica (SP102281)•
C. comatus (O.F. Müll.) Pers.
A.I. Milanez s.n., 13/X/1975, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga (SP127971)•
A.I. Milanez s.n., 6/X/1977, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
29
Espécie
R.A.P. Grandi & S.G. Costa s.n., 26/XI/1982, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (SP177866)•
W. Mantovani s.n., 24/IX/1980, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Reserva
Biológica de Mogi Guaçu, Material preservado em FAA (SP157019)
C. domesticus (Bolton) Gray
A.M. Gugliotta s.n., 8/X/1993, Brasil, SP, São Paulo, CCB360
(SP250799)˚
D.R. Matheus et al. s.n., 1/X/1993, Brasil, SP, São Paulo, Parque do
Morumbi, CCB483 (SP251008)˚
C. aff. jamaicensis Murrill
M. Capelari MC300, 26/II/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
próximo ao rio Cachoeira Grande (SP194034)
C. jamaicensis Murrill
A.M. Gugliotta s.n., 8/II/1993, Brasil, SP, São Paulo, CCB318
(SP250781)˚
D.N. Pegler et al. s.n., 2-5/II/1987, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP214254)*
(SP214255)
C. micaceus (Bull.) Fr.
M. Capelari & V.L. Bononi MC15, 30/IV/1986, Brasil, SP, São Miguel
Arcanjo, Parque Estadual Carlos Botelho, trilha atrás do alojamento
(SP194160)
C. cf. micaceus (Bull.) Fr.
Arcanjo, Parque Estadual Carlos Botelho (SP194169)
C. plicatilis (Curtis) Fr.
(SP214330)*
D.N. Pegler et al. DN3773, 16-24/I/1987, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Cardoso (SP211732)˚
C. stercoreus Fr.
(SP214266)
C. tigrinus (Pat.) Pegler
L.K. Okino et al. s.n., 28/IX/1989, Brasil, São Paulo, Santo André,
Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba (SP233861)
L.K. Okino & M. Capelari LKO217, 23/V/1991, Brasil, São Paulo,
Santo André, Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba
(SP233826)˚
Coprinus sp.
B.M. Rodrigues s.n., 12/XII/1982, Brasil, SP, São Paulo, Parque
E. Rodrigues et al. s.n, 14/X/1988, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga (SP214827)˚
30
Espécie
H.T.T. Sant'Anna s.n., 3/VII/1977, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, próximo ao portão 2 (SP141759)˚
M. Capelari MC446, 30/X/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
caminho para o Morro das Almas (SP194077)˚
M. Capelari & V. L. Bononi MC505, 25/IV/1986, Brasil, SP, São Miguel
(SP194173)
M. Capelari MC2068, 10/VII/1989, Brasil, SP, São Paulo, Reserva
Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba (SP233266)•
R. Maziero s.n., 11/V/1985, Brasil, SP, Diadema (SP193866)•
V.L.Bononi s.n., 4/III/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, entre
cachoeira e sítio Casa Grande (SP157669)
4.1.6 Crucibulum
Crucibulum Tul. & C. Tul. possui apenas três espécies com distribuição
principalmente em regiões temperadas (KIRK et al., 2008). As espécies são caracterizadas
principalmente por possuirem basidiomas lignícolas, em formato de taça ou vaso, sésseis e
gregários; perídio espesso, acinzentado ou castanho, levemente tomentoso, internamente liso,
branco e formado por somente uma camada de parede mais ou menos espessa; peridíolos
numerosos, não embebidos em mucilagem, ocráceos e então esbranquiçados, ligados à parede
peridial por um funículo filiforme; basidiósporos eliptícos, lisos, hialinos e de parede
levemente espessa (COKER; COUCH, 1928; PEGLER, 1995).
Para o gênero Crucibulum foram localizadas apenas uma espécie, totalizando quatro
exsicatas (Tabela 6).
Tabela 6. Táxons/coleções do gênero Crucibulum depositados no herbário SP.
Espécie
C. laeve (Huds) Kambly
I.G. Baseia IGB338, 23/II/1999, Brasil, SP, Luís Antônio, Reserva Ecológica
de Jataí (SP305295)
I.G. Baseia IGB405, 2/V/1999, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Reserva Biológica de
I.G. Baseia IGB418, 11/VII/1999, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Reserva Biológica
de Mogi Guaçu (SP305297)
31
Espécie
I.G. Baseia s.n., 26/III/2001, Brasil, SP, Luís Antônio, E. E. de Jataí
(SP307601)
4.1.7 Cyathus
Cyathus Haller é representado por aproximadamente 45 espécies de distribuição
mundial (KIRK et al., 2008) e caracterizadas principalmente por possuirem basidioma
terrestres, epígeo, infundibuliforme, em formato de sino ou taça; perídio estratificado,
composto por três camadas, tomentoso e internamente liso ou estriado; peridíolos numerosos,
de coloração preta a marrom-escura, ligados a parde peridial por um longo complexo
funicular e às vezes cobertos por uma fina túnica; basidiósporos frequentemente grandes
(maiores que 10 μm), lisos, hialinos e de parede espessada. São fungos terrestres (COKER;
COUCH, 1928; LAZO, 1983; PEGLER et al., 1995).
Para o gênero Cyathus foram listadas nove espécies e outras 18 coleções
indeterminadas em nível específico, totalizando 48 exsicatas (Tabela 7). Três materiais estão
em mau estado de conservação pois foram destruídos por insetos ou estão contaminados por
outros fungos e um material foi emprestado em 1992 e não foi devolvido desde então.
Tabela 7. Táxons/coleções do gênero Cyathus depositados no herbário SP.
Espécie
C. berkeleyanus (Tul. & C. Tul.) Lloyd
I.G. Baseia IGB414, 8/VII/1999, Brasil, SP, Itirapina, E. E. de
I.G. Baseia IGB440, 23/II/2000, Brasil, SP, Luís Antônio, E. E.
V.L. Bononi & M. Capelari s.n., 21/VII/1981, Brasil, SP,
Cananéia, Ilha do Cardoso, beira do rio (SP157413)
C. limbatus Tul. & C. Tul.
G. Eiten et al. s.n., 13/VIII/1960, Brasil, SP, São Paulo, Parque
I.G. Baseia IGB496, 10/VII/1999, Brasil, SP, Mogi Guaçu,
Reserva Biológica de Mogi Guaçu (SP307502)˚
C. limbatus Tul. & C. Tul.
I.G. Baseia IGB376, 19/III/1999, Brasil, SP, Itirapina, E. E. de
I.G. Baseia IGB498, 27/III/2000, Brasil, SP, Luís Antônio, E.E.
C. montagnei Tul. & C. Tul.
32
Espécie
P. Puttemans s.n., 1900, Brasil, SP, Serra da Cantareira
(SP141777)
C. olla (Batsch) Pers.
I.G. Baseia IGB494, 27/III/2000, Brasil, SP, Luís Antônio, E. E.
C. pallidus Berk. & M.A. Curtis
C. Vieira s.n., 12/III/1986, Brasil, SP, São Paulo, Parque
J.B. Nogueira s.n., VIII/1969, Brasil, SP, São Paulo, Brooklin
(SP44966)
C. pallidus Berk. & M.A. Curtis
I.G. Baseia s.n., 21/I/1999, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de
I.G. Baseia s.n., 16/II/1999, Brasil, SP, Luís Antônio, E.E. de
Jataí (SP307493)
I.G. Baseia IGB360, 15/III/1999, Brasil, SP, Mogi Guaçu, R.B.
I.G. Baseia s.n., 22/II/2000, Brasil, SP, São Paulo, Jardim
Botânico (SP307830)
I.G. Baseia IGB515, 19/III/2000, Brasil, SP, Itirapina, E.E. de
I.G. Baseia s.n., 17/XII/2000, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de
C. poeppigii Tul. & C. Tul.
B. Lowy s.n., 22/VI/1965, Brasil, SP, São Paulo, Serra da
Cantareira, Horto Florestal (SP83512)˚
I.G. Baseia s.n., 6/III/2000, Brasil, SP, Itirapina, E. E. de
I.P. Sazima & P. Montouchet s.n., 24/X/1969, Brasil, SP,
Caraguatatuba, praia da Mococa (SP107115) Δ
O.F. Mello s.n., 21/XI/1969, Brasil, SP, São Paulo, Parque
(SP107292)
C. stercoreus (Schwein.) De Toni.
F.C. Hoehne s.n., 1934, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
I.G. Baseia IGB492, 2/III/2000, Brasil, SP, Mogi Guaçu,
Reserva Biológica de Mogi Guaçu (SP307503)
C. striatus (Huds.) Willd.
A.P. Pareto s.n., 4/II/1968, Brasil, SP, São Paulo (SP102097)
I.G. Baseia IGB310, 26/I/1999, Brasil, SP, Mogi Guaçu, R. B.
33
Espécie
I.G. Baseia IGB397, 19/V/1999, Brasil, SP, Luís Antônio, E.E.
I.G. Baseia IGB402, 20/V/1999, Brasil, SP, Itirapina, E. E. de
C. triplex Lloyd
I.G. Baseia IGB330, 17/II/1999, Brasil, SP, Luís Antônio, E. E.
Cyathus sp.
A. Gabrielli s.n., 23/V/1973, Brasil, SP, Campinas, Fazenda
Santa Elisa, Instituto Agronômico (SP127936)
B. Skvortzov s.n., 24/XII/1969, Brasil, SP, São Paulo, Parque
(SP107281)
B. Skvortzov BS24, 2/III/1970, Brasil, SP, São Paulo, Parque
(SP107591)
B. Skvortzov s.n., 7/X/1970, Brasil, SP, São Paulo, Parque
(SP109140)
J.S. Furtado s.n., V/1960, Brasil, SP, São Paulo, Parque
J.S. Furtado s.n., 21/IV/1966, Brasil, SP, Caraguatatuba
(SP95400)
L. Sormus LS18, 4/II/1970, Brasil, SP, São Paulo (SP107588)
L.J. Gimenes & M. Capelari s.n., 15/IV/2004, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, em frente ao
setor de produção de mudas (SP416713)
M. Kuhlmann MK911, IV/1943, Brasil, SP, Amparo, Monte
Alegre (SP50142)
N.Y. Tomita s.n., 18/XI/1969, Brasil, SP, São Paulo, Parque
(SP141679)
O. Fidalgo & K. Fidalgo s.n., 29/XI/1969, Brasil, SP, São
Paulo, estrada de Jundiaí (SP112085)
O. Yano OY2364, 12/IV/1980, Brasil, SP, Guarulhos, bairro das
Pimentas (SP156977)
O.K. Fidalgo & J. Furtado s.n., 11/II/1960, Brasil, SP, São
R.A. Píccolo s.n., 24/I/1978, Brasil, SP, São Paulo, Parque
34
Espécie
U.C. Peixoto s.n., 26/XII/2001, Brasil, SP, São Paulo, Parque
V.L. Penteado s.n., 18/VIII/1977, Brasil, SP, Mogi Guaçu,
Fazenda Campininha (SP142167)
Sem coletor, 23/X/2008, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
da Cantareira, Trilha da Cachoeira Madeira (SP416701)
Sem coletor, 23/X/2008,Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
da Cantareira, Trilha da Cachoeira Madeira (SP416702)
Δ
4.1.8 Cystoderma
Cystoderma Fayod é representado por cerca de 35 espécies com distribuição
principalmente em regiões temperadas (KIRK et al., 2008) e seus representantes são
caracterizados principalmente por possuírem basidioma lepiotoide; píleo convexo a aplanado
de aparência pulverulenta; lamelas adnatas ou adnexas; estipe central e bem desenvolvido,
frequentemente com resquícios do véu universal e com anel persistente; esporada creme ou
branca; basidiósporos subglobosos a elípticos, lisos e hialinos; queilocistídios metulóides ou
como leptocistidios; trama himenial regular a subregular; superfície pilear normalmente como
um epitélio composto por esferocistos; ansas sempre presentes (PEGLER, 1997; LAZO,
1983).
Para o gênero Cystoderma foram listadas quatro espécies, totalizando dez exsicatas
(Tabela 8). Três exsicatas têm registro de depósito mas não foram encontradas no herbário e
outros dois materiais estão em mau estado de conservação pois foram contaminados por
outros fungos.
Tabela 8. Táxons/coleções do gênero Cystoderma depositados no herbário SP.
Espécie
C. amianthinum (Scop.) Fayod
L.K. Okino et al. LKO306, 1/IV/1992, Brasil, SP, Santo André,
Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba (SP250455)•
M. Capelari s.n., 28/VIII/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, encosta do Morro Três Irmãos (SP214753)•
M. Capelari et al. s.n., 30/X/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, caminho para o Morro das Almas (SP194003)
35
Espécie
Cardoso, margem esquerda do rio Santa Cruz (SP193738)
C. cf. amianthinum (Scop.) Fayod
M. Capelari & R. Maziero MC1735, 27/X/1987, Brasil, SP, Santo
André, Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba
(SP214822)*
C. chocoanum Franco-Mol.
F. Karstedt & M. Capelari FK620, 20/IV/2006, Brasil, SP, Santo
André, Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, trilha 2
(SP393641)
C. contusifolium Pegler
M. Capelari MC450, 30/X/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, caminho para Morro das Almas (SP194056)
C. siparianum (Dennis) Thoen
M. Capelari et al. MC3010, 9/I/1990, Brasil, SP, Cananéia, Parque
Estadual da Ilha do Cardoso, restinga do Pereirinha (SP23331)
C. siparianum (Dennis) Thoen
D.N. Pegler et al. s.n., 27-28/I/1987, Brasil, SP, Campos do Jordão,
Parque Estadual de Campos do Jordão (SP214306)*
D.N. Pegler et al. s.n., 27-28/I/1987, Brasil, SP, Mogi Guaçu,
Fazenda Campininha (SP214309)*
4.1.9 Cystolepiota
Cystolepiota Singer é composto por cerca de dez espécies de distribuição mundial
(KIRK et al., 2008) e seus representantes são caracterizados principalmente por possuírem
basidiomas terrestres ou humícolas; píleo convexo ou aplanado-convexo e com revestimento
granuloso-flocoso a esquamuloso; lamelas livres a adnato-adnexas e de coloração branca;
estipe central e bem desenvolvido, com ou sem anel; basidiósporos pequenos (geralmente
menor que 10 μm), lisos, hialinos e sem poro de germinação; queilocistídios presentes;
pelurocistídios às vezes presentes; trama himenial regular a subregular; superfície pilear como
um epitélio formado por células globosas e esferocistos; ansas sempre presentes (LAZO,
1983; PEGLER, 1983).
Para o gênero Cystolepiota foram localizadas apenas duas exsicatas junto ao herbário
SP, sendo uma representada por C. marthae Singer e a outra uma coleção indeterminada
(Tabela 9).
36
Tabela 9. Espécies/coleções do gênero Cystolepiota depositadas no herbário SP.
Espécie
C. marthae Singer
D.N. Pegler DNP3729, 16/I/1987, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga (SP214554)
Cystolepiota sp.
C. Puccinelli CP217, 21/III/2007, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual e Turístico
do Alto do Ribeira, Núcleo Ouro Grosso, S 24°32.730', W 48°40.907' (SP381956)
4.1.10 Lepiota
Lepiota (Pers.) Gray possui cerca de 400 espécies de distribuição mundial (KIRK et
al., 2008) e seus representante são caracterizados principalmente por possuírem basidiomas
terrestres ou que crescem sobre serapilheira; píleo convexo com superfície esquamulosa e
muitas vezes umbonado; lamelas sempre livres e normalmente brancas; estipe central e bem
desenvolvido, quase sempre com anel bem desenvolvido, em especial quando jovem,
tornando-se fugáceo quando maduro; basidiósporos hialinos e com poro de germinação;
queilocistídios sempre presentes; pleurocistídios ocasionalmente presentes; trama himenial
regular; superfície pilear variando desde uma cútis com hifas prostradas a tricodérmicapalisádica, às vezes himeniforme; ansas presentes (LARGENT; THIERS, 1977; LAZO, 1983;
PEGLER, 1983).
Para o gênero Lepiota listados 27 táxons e outras 21 coleções indeterminadas em
nível específico, totalizando 67 exsicatas (Tabela 10). Sete exsicatas têm registro de depósito,
mas não foram encontradas no herbário e outros 13 materiais estão em mau estado de
conservação pois foram destruídos por insetos ou estão contaminados por outros fungos.
Tabela 10. Táxons/coleções do gênero Lepiota depositados no herbário SP.
Espécie
L. abruptibulba Murrill
D.N. Pegler et al. DNP3909, 29-30/I/1987, Brasil, SP, Mogi Guaçu,
Fazenda Campininha (SP214432)•
G. Guzmán et al.GG22925, 18/XI/1990, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso (SP177925)
M. Capelari s.n., 23/X/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, entre
Morro dos Três Irmãos e Sítio Grande (SP193723)•
R. Maziero s.n., 6/XII/1985, Brasil, SP, Mauá (SP194031)
Lepiota cf. aurea Gray
B. Skvortzov s.n., 10/XI/1969, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga, Instituto de Botânica (SP107219)˚
L. cf. bakeri Dennis
P.B.L. Tomasulo s.n., 31/III/1987, Brasil, SP, Mogi das Cruzes, Parque
Municipal da Serra do Itapeti (SP214765)•
37
Espécie
L. carphophylla (Berk. &
L.K. Okino s.n., 26/VII/1992, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Broome) Sacc.
L. citriodora Dennis
D.N. Pegler s.n., 27/I/1987, Brasil, SP, Campos do Jordão, Parque
Estadual de Campos do Jordão (SP214295)*
L. clypeolaria (Bull.) P. Kumm.
A. Puttemans AP913, 1900, Brasil, SP, Horto Botânico (SP141849)
H. Luderwaldt s.n., II/1916, Brasil, SP, São Paulo, Ipiranga (SP48817)
L. cf. cultorum (Berk. & M.A.
Curtis) Sacc.
Municipal da Serra do Itapeti (SP214767)
L. epicharis var. occidentalis
G. Guzmán et al. s.n., 10/XI/1982, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Dennis
L. griseorubescens Dennis
D.N. Pegler s.n., 30/I/1987, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Fazenda
L. guatopoensis Dennis
Bernardo Pires (SP194044)
L. lactea Murrill
D.N. Pegler et al. DNP3877, 30/I/1987, Brasil, SP, Mogi Guaçu,
M. Capelari & R. Maziero MC215, 18/XII/1984, Brasil, SP, Cananéia,
Ilha do Cardoso, Morro Redondo (SP193832)
M. Capelari MC416, 18/IX/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
Caminho do Morro das Almas (SP193994)
L. lentiginosa Pegler
L. lineata Pegler
L. cf. micropholis (Berk. &
P.B.L. Tomasulo s.n., 15/I/1988, Brasil, SP, Mogi das Cruzes, Parque
Broome) Sacc.
L. molybdites (G. Mey.) Sacc.
A. Puttemans s.n., 27/II/1902, Brasil, SP, São Paulo, terreno ao redor do
Horto Botânico (SP141828)
L. cf. morgani (Peck) Sacc.
T. Sendulsky s.n., 1/XI/1963, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de Botânica
(SP71346)*
L. murinocapitata Dennis
D.N. Pegler et al. DNP3806, 21/I/1987, Brasil, SP, São Paulo, Parque
L. nigropunctata Dennis
M. Capelari MC63, 24/IV/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
Morro das Almas (SP193834)
38
Espécie
L. ochraceoaurantiaca Dennis
encosta do Morro da Costela (SP193872)
L. phaeosticta Morgan
caminho para o Morro das Almas (SP193993)
L. cf. phaeosticta Morgan
L. quinamana Dennis
L. rimosa Murrill
M. Capelari & R. Maziero s.n., 27/X/1987, Brasil, SP, Reserva Biológica
do Alto da Serra de Paranapiacaba (SP214807)
L. cf. serena (Fr.) Sacc.
P.B.L. Tomasulo s.n., 30/IX/1987, Brasil, SP, Mogi das Cruzes, Parque
L. serena (Fr.) Sacc.
L. cf. subclypeolaria (Berk. &
M.A. Curtis) Sacc.
L. subcristata Beeli
D.N. Pegler et al. DNP3992, 2-5/II/1987, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso (SP214252)
L. subflavescens Murrill
L. tepeitensis Murrill
Pedro Luiz (SP193829)
L. viridiflava Petch
M. Capelari s.n., 15/III/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
restinga próximo ao rio Santa Cruz (SP193739)
39
Espécie
L. viridiflava Petch
M. Capelari MC268, 30/I/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
trilha entre o sítio dos Andrada até o rio Santa Cruz (SP193740)
Lepiota sp.
A.M. Gugliotta & L.K. Okino AMG368, 31/X/1990, Brasil, SP, Santo
André, Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, picada 4
(SP250460)
A.R. Teixeira & T. S. Figueiras s.n., 30/VII/1979, Brasil, SP, Itu, bairro
Piraí, Fazenda Vale Aprazível (SP156827)˚
A.R. Teixeira & T. S. Figueiras s.n., 30/VII/1979, Brasil, SP, Itu, bairro
Piraí, Fazenda Vale Aprazível (SP156828)*
J.S. Furtado & O. Fidalgo s.n., 6/II/1960, Brasil, SP, São Paulo, Parque
L.C. Nascimento s.n., 30/X/1967, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga, Instituto de Botânica (SP102043)•
L.K. Okino & M. Capelari LKO46, 8/I/1991, Brasil, SP, Santo André,
Reseva biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, picada 15
(SP233024)
entre Morro Três Irmãos e Ipanema (SP194140)
na encosta do Morro Três Irmãos em direção à Ipanema (SP193736)
trilha entre o sítio dos Andrada até o rio Santa Cruz (SP193737)•
sítio João Cardoso (SP194191)˚
subida do Morro da Costela (SP194134)
sítio Bernardo Pires (SP194058)
Bernardo Pires (SP194043)
40
Espécie
Lepiota sp.
M. Kuhlmann s.n., 14/III/1944, Brasil, SP, São Paulo, Jardim Botânico
(SP48458)
P.B.L. Tomasulo s.n., 26/II/1988, Brasil, SP, Mogi das Cruzes, Parque
V.L.R. Bononi s.n., 1/IV/1983, Brasil, SP, São Paulo, Ibirapuera
(SP178130)•
4.1.11 Leucoagaricus
Leucoagaricus Locq. ex Singer é composto por cerca de 90 espécies de distribuição
mundial (KIRK et al., 2008) e seus representantes são caracterizados principalmente por
possuírem basidiomas terrestres ou coprófilos; píleo convexo-aplanado, liso ou esquamoso e
nunca plicado-estriado; lamelas livres, brancas ou às vezes rosadas; estipe central, geralmente
curto e com anel persistente; basidiósporos lisos ou levemente ornamentados, de parede
moderadamente espessada, usualmente com poro de germinação que pode ser indistinto ou
ausente em algumas espécies; pleurocistídios ausentes; queilocistídios presentes; trama
himenial regular; superfície pilear tricodérmica a tricodérmica-palisádica e raramente com um
epitélio; ansas ausentes (PEGLER 1983; SINGER, 1986).
Para o gênero Leucoagaricus foram listadas três espécies e uma coleção
indeterminada em nível específico, totalizando seis exsicatas (Tabela 11). Três exsicatas têm
registro de depósito mas não foram encontradas no herbário e um material está em mau estado
de conservação pois foi destruído por insetos.
Tabela 11. Táxons/coleções do gênero Leucoagaricus depositados no herbário SP.
Espécie
L. hortensis (Murrill) Pegler
D.N. Pegler s.n., 30/I/1987, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Fazenda
L. naucinus (Fr.) Singer
E. de Souza s.n., VII/1987, Brasil, SP, Mogi das Cruzes (SP214837)˚
B. Rocha s.n., 29/X/1981, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga (SP177897)*
41
Espécie
J.A. da Cruz s.n., 19/IX/1979, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga (SP156955)*
Leucoagaricus sp.
R. Maziero s.n., 15/II/19875, Brasil, SP, Poá (SP194144)
4.1.12 Leucocoprinus
Leucocoprinus Pat. é composto por cerca de 40 espécies com distribuição
principalmente em regiões tropicais (KIRK et al., 2008) e seus representantes são
caracterizados principalmente por possuírem basidiomas terrestres ou que crescem sobre
serapilheira, frequentemente frágeis e membranosos; píleo flocoso-esquamuloso, radialmente
estriado ou pelo menos na margem e às vezes plicado; lamelas livres, brancas ou creme, às
vezes deliquescentes; estipe central e às vezes bulboso, anel presente e normalmente móvel
com a idade; basidiósporos hialinos ou amarelados, com poro de germinação; pleurocistídios
usualmente ausentes; quelicistídios abundantes; trama himenial regular; superfície pilear
como uma cútis, raramente palisádica e ocasionalmente com esferocistos; ansas ausentes
(PEGLER 1983; SINGER 1986).
Para o gênero Leucocoprinus foram listados dez táxons e outras oito coleções
indeterminadas em nível específico, totalizando 87 exsicatas (Tabela 12). Duas exsicatas têm
registro de depósito mas não foram encontradas no herbário e outros 15 materiais estão em
mau estado de conservação pois foram destruídos por insetos ou estão contaminados por
outros fungos.
Tabela 12. Táxons/coleções do gênero Leucocoprinus depositados no herbário SP.
Espécie
L. birnbaumii (Corda) Singer
D.R. Matheus & L.K. Okino s.n., 1/X/1993, Brasil, SP, São Paulo,
Parque do Morumbi (SP250815)˚
G. Guzmán et al. s.n., 17/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, restinga (SP178034)
L.J. Gimenes & U. C. Peixoto LJG115/05, 6/IV/2005, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, setor de produção de
mudas (SP375870)
42
Espécie
M. Capelari & V. L. Bononi MC12, 25/IV/1986, Brasil, SP, São
Miguel Arcanjo, Parque Estadual Carlos Botelho, trilha atrás do
alojamento (SP194166)
Cardoso, Morro das Almas (SP193830)
Cardoso (SP211802)•
M. Capelari s.n., 20/XI/2003, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga (SP307927)˚
M. Capelari et al. MC4299, 1/II/2005, Brasil, SP, São Paulo, Parque
(SP375871)
R. Maziero s.n., 31/I/1986, Brasil, SP, São Paulo (SP194053)•
V.L. Bononi s.n., III/1983, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga (SP178021)˚
L. brebissonii (Godey) Locq.
Cardoso (SP177982)
M. Capelari MC26, 14/III/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
encosta do Morro do Cardoso (SP193841)
Cardoso, Pedro Luiz (SP193842)
Cardoso, entre Sítio Grande e Morro dos Três Irmãos (SP193844)
Ilha do Cardoso, próximo ao sítio do Sr. João Cardoso (SP193835)
entre Morro dos Três Irmãos e Ipanema (SP193843)
43
Espécie
Sítio dos Andradas (SP193742)˚
Cardoso, próximo ao rio Cachoeira Grande (SP194011)
M. Capelari MC425, 18/IX/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, caminho para o Morro das Almas (SP193996)˚
Cardoso (SP214831)
M. Capelari & R. Braga Neto s.n., 23/X/2002, Brasil, SP, São Paulo,
M. Capelari & R. Braga Neto s.n., 23/X/2002, Brasil, SP, São Paulo,
Instituto de Botânica (SP307930)
M. Capelari & L.A.S. Ramos MC4467, 14/X/2009, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual da Cantareira, Núcleo Engordador (SP394583)
M. Capelari & P.O. Ventura MC4640, 5/I/2012, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual da Cantareira, Núcleo Engordador (SP417116)
M.A. de Jesus s.n., 29/XI/1985, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
L.C. Gimenes et al. s.n., 16/II/2004, Brasil, SP, São Paulo, Parque
L.C. Gimenes et al. s.n., 16/II/2004, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha do jardim Botânico, próximo ao
Castelinho (SP307932)
L.J. Gimenes & U.C. Peixoto LJG116/05, 7/IV/2005, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha atrás da ecologia
(SP375883)
L.J. Gimenes LJG122/05, 6/V/2005, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha atrás da ecologia (SP375882)
M. Capelari et al. MC3194, 29/III/1990, Brasil, SP, Cananéia, Parque
Estadual da Ilha do Cardoso, margem do rio Jacareu (SP233633)
M. Capelari MC4575, 8/I/2010, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
da Cantareira, Núcleo Engordador (SP394587)
Parque Municipal da Serra do Itapeti (SP214773)
P.L.B. Tomasulo s.n., 28/X/1987, Brasil, SP, Mogi das Cruzes, Parque
44
Espécie
P.L.B. Tomasulo s.n., 26/II/1988, Brasil, SP, Mogi das Cruzes, Parque
P.L.B. Tomasulo s.n., 26/II/1988, Brasil, SP, Mogi das Cruzes, Parque
Sem coletor, 23/X/2002, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Sem coletor, 20/I/1999, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
L.
brunneoluteus
Capelari
Gimenes
&
F. Karstedt et al. FK1081, 19/II/2008, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual da Cantareira, Núcleo Engordador, trilha da cachoeira
(SP416232)
M. Capelari et al. MC4144, 25/IX/2001, Brasil, SP, São Paulo, Parque
M. Capelari & A.M. Gugliotta MC4154, 20/II/2002, Brasil, SP, São
M. Capelari MC4238, 19/III/2003, Brasil, SP, São Paulo, Parque
M. Capelari MC4522, 25/XI/2009, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual da Cantareira (SP394589)
U.C. Peixoto UCP025/2001, 12/XII/2001, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (SP307880- Holótipo)
U.C. Peixoto s.n., 26/III/2003, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
L. brunnescens (Peck) Pegler
L. cepaestipes (Sowerby) Pat.
A.C. Bolanos s.n., 21/V/1992, Brasil, SP, Mogi das Cruzes
(SP250453)•
C.E.F. de Castro s.n., Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
D. Zelinda & R. B. Santana s.n., 2/XII/2003, Brasil, SP, São Paulo,
G. Guzmán et al. s.n., 29/IX/1982, Brasil, SP, Campos do Jordão,
Parque Estadual de Campos do Jordão (SP177846)
L.J. Gimenes LJG121/05, 11/IV/2005, Brasil, SP, São Paulo, Parque
(SP375869)
45
Espécie
M. Capelari et al. MC4298, 1/II/2005, Brasil, SP, São Paulo, Parque
(SP375872)
T. Sedulsky s.n., 23/II/1959, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de
Botânica (SP35408)
L. cretaceus (Bull.) Locq.
M. Capelari s.n., 10/XII/2002, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
L. aff. fragilissimus (Berk. & M.A.
A.R. Salles s.n., 7/XI/1961, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Curtis) Pat.
L. fragilissimus (Berk. & M.A.
F. Karstedt et al. FK764, 20/X/2006, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Curtis) Pat.
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha do fundo (SP417474)
F. Karstedt FK765, 20/X/2006, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga, atrás da ecologia (SP417475)
restinga próxima ao Rio Santa Cruz (SP193650)•
Cardoso, restinga alta subindo o rio Perequê, margem esquerda
(SP193744)*
Cardoso, restinga próxima ao sítio do Sr.r João Cardoso (SP193807)*
Cardoso, restinga a caminho do Morro das Almas (SP193995)*
M. Capelari & P. O. Ventura MC4641, 5/I/2012, Brasil, SP, São
Sem coletor, 23/X/2002, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Leucocoprinus
cf.
fragilissimus
(Berk. & M.A. Curtis) Pat.
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha do fundo (SP417476)
L. gongylophorus (Möller) Dörfelt
M. Autuori s.n., 04/VII/1979, Brasil, SP, São Paulo, Jardim Zoológico
& Creutzb.
(SP157356)
M. Borges s.n., IX/1980, Brasil, SP, São Paulo, Jardim Zoológico
(SP157021)
46
Espécie
L. gongylophorus (Möller) Dörfelt
V.L. Bononi s.n., 10/IV/1980, Brasil, SP, São Paulo, Jardim Zoológico
& Creutzb.
(SP156975)•
L. cf. meleagris (Gray) Zschiesch.
Cardoso (SP214833)
L. venezuelanus Dennis
B.A. Rocha s.n., 25/II/1986, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga (SP194146)˚
M. Capelari & V. L. Bononi MC13, 25/IV/1986, Brasil, SP, Miguel
(SP194167)
Leucocoprinus sp.
B. Skvortzov s.n., 23/X/1963, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
B. Skvortzov s.n., 20/XI/1969, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga, Instituto de Botânica (SP107040)
Cardoso, entre Morro Três Irmãos e Sítio Grande (SP194192)
Cardoso, encosta do Morro da Costela (SP193847)
M. Capelari MC388, 29/V/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP194193)
M. Capelari & V. C. Peixoto s.n., 7/XI/2002, Brasil, SP, São Paulo,
M. Capelari & Z. Z. B. Santana s.n., 2/XII/2003, Brasil, SP, São Paulo,
R. Maziero s.n., 19/IV/1985, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
4.1.13 Lycoperdon
Lycoperdon Pers. é constituído por cerca de 50 espécies de distribuição mundial
(KIRK et al., 2008) e seus representantes são caracterizado principalmente por possuírem
basidiomas terrestres humícolas ou raramente lingícolas, solitários ou fasciculados, globosos,
ovoides ou piriformes, ocráceo-pálidos, rosados, cinza-amarronzados ou marrom-escuros;
exoperídio espinhoso, raramente velado, persistente ou fugáceo, com espinhos de coloração
creme a marrom-escuro; endoperídio praticamente ocultado pelo exoperídio; gleba com ou
sem pseudocolumela, branca quando jovem e tornando-se amarelada, olivácea marrom-
47
chocolate ou marrom-púrpura; basidiósporos globosos ou raramente elípticos, lisos ou
verrugosos, com quantidade variada de espinhos, na maioria das espécies com um curto ou
longo pedicelo (COKER; COUCH, 1928; PEGLER et al., 1995).
Os gêneros Vascellum F. Smarda e Handkea Kreisel são considerados por Kirk et al.
(2008) sinônimos do gênero Lycoperdon e, por esse motivo, serão listados ao final da tabela
após as espécies de Lycoperdon, porém, mantendo os nomes com os quais as exsicatas estão
depositadas no herbário SP.
Para o gênero Lycoperdon foram listados 10 espécies (incluindo duas nomeadas
como Handkea e uma como Vascellum) e outras 32 coleções indeterminadas (sendo cinco
delas como Vascellum sp.), totalizando 55 exsicatas (Tabela 13). Uma exsicata tem registro de
depósito mas não foi encontrada no herbário, dois materiais estão em mau estado de
conservação pois foram destruídos por insetos ou estão contaminados por outros fungos e
outras sete coleções foram emprestadas em 1992 e não foram devolvidas desde então.
Tabela 13. Táxons/coleções do gênero Lycoperdon depositados no herbário SP.
Espécie
L. candidum Pers.
I.G. Baseia s.n., 30/I/1999, Brasil, SP, Itirapina, E. E. de Itirapina
(SP307561)
M. Sazima s.n., 5/XI/1979, Brasil, SP, Campinas (SP156930)*
V.L. Bononi s.n., 1/VI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP177343)
V.L. Bononi s.n., 1/VI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, Pedro
Luis (SP177551)
L. coloratum Peck.
(SP307570)
I.G. Baseia s.n., 9/IV/2000, Brasil, SP, Luís Antônio, E. E. de Jataí
(SP307571)
L. curtisii Berk.
E.S. Lopes ESL8, 14/III/1986, Brasil, SP, Valinhos, Chácara Itauçu
(SP211881)˚
L. nigrescens (Pers.) Vittad.
I.G. Baseia s.n., 23/II/2000, Brasil, SP, Mogi Guaçu, E. E. de Mogi Guaçu
(SP307563)
Lycoperdon cf. oblongisporum
D. Aytai s.n., X/1968, Brasil, SP, Fazenda Água Limpa, a 17 Km de
Berk. & M.A. Curtis
Itapeva (SP112143)
L. perlatum Pers.
D.M. Dring DMD139, 23/XI/1969, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
I.G. Baseia s.n., 28/XI/1999, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de Botânica
(SP307841)
48
Espécie
L. perlatum Pers.
(SP307564)
(SP307565)
I.G. Baseia s.n., 19/III/2001, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Reserva Biológica
L. pyriforme Schaeff.
(SP307567)
(SP307562)
(SP307568)
I.G. Baseia s.n., 11/XII/1999, Brasil, SP, São Paulo, Jardim Botânico
(SP307852)
I.G. Baseia s.n., 27/III/2001, Brasil, SP, Mogi Guaçu, R. B. de Mogi
Guaçu (SP307569)
V.L. Bononi & M. Capelari s.n., 24/III/1981, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, Morro Três Irmãos (SP157388)
Lycoperdon sp.
A. Puttemans s.n., 1903, Brasil, SP, Serra da Cantareira (SP141775)
Fontes do Ipiranga, canteiro das Cannaceae (SP71352)
B. Skvortzov s.n., 29/III/1969, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga, Instituto de Botânica (SP103723)•
B. Skvortzov s.n., 18/III/1970, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga, Instituto de Botânica (SP107527)Δ
C. Puccinelli & T. Asai s.n., 2/II/2006, Brasil, SP, São Paulo, Parque
F. Karstedt & M. Capelari FK830, 12/XII/2006, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual da Cantareira, Núcleo Engordador, Trilha da Cachoeira
(SP416681)
F. Karstedt FK1052, 31/I/2008, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual da
Cantareira, Núcleo Engordador, Trilha da Cachoeira (SP416686)
F. Karstedt FK1065, 31/I/2008, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual da
Cantareira, Núcleo Engordador, Estrada Madeira (SP416682)
F. Karstedt FK1902, 1/III/2011, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga, trilha ao lado do muro do Zoológico (SP416733)
G. Eiten & L. T. Eiten GE2829, 20/V/1961, Brasil, SP, Caraguatatuba
(SP112691)*
49
Espécie
Lycoperdon sp.
J.J.S. Oliveira & J.F. Santos JJSO102, 22/IV/2010, Brasil, SP,
Paranapiacaba, Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba
(SP416688)
L.K. Okino & M. Capelari LKO11, 8/I/1991, Brasil, SP, Paranapiacaba
(SP416698)
L.K. Okino & M. Capelari LKO3, 8/I/1991, Brasil, SP, Paranapiacaba
(SP416699)
M. Andreucci s.n., 28/III/1960, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
M. Capelari MC152, 29/VIII/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
restinga de Itocuruçá (SP193749)Δ
encosta do Morro da Costela (SP193858)Δ
Caminho para o Morro das Almas (SP194004)Δ
M. Capelari et al. MC1269, 4/II/1987, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso (SP211776)
M. Capelari MC1995, 17/III/1989, Brasil, SP, São Paulo, Reserva
Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba (SP214867)
M. Capelari & U.C. Peixoto, 7/XI/2002, Brasil, SP, São Paulo, Parque
M. Capelari & F. Karstedt MC4328, 24/X/2006, Brasil, SP, São Paulo,
(SP416680)
N. Menolli JR. NMJ141, 27/III/2003, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, mata ao lado do Pau-Brasil (SP416684)
N. Menolli JR. NMJ1212, 8/I/1991, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga, mata ao lado do Pau-Brasil (SP416717)
U.C. Peixoto s.n., 26/III/2003, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
U.C. Peixoto s.n., 27/III/2003, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
V.L. Bononi s.n., 15/III/1979, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Fazenda
Campininha (SP142292)
Handkea excipuliformis (Scop.)
I.G. Baseia s.n., 3/III/2001, Brasil, SP, Luís Antônio, E.E. de Jataí
Kreisel
(SP307559)
50
Espécie
H. fumosa (Zeller) Kreisel
I.G. Baseia s.n., 31/I/1999, Brasil, SP, Itirapina, E.E. de Itirapina
(SP307560)
Vascellum pratense (Scop.)
V.L.R. Bononi s.n., 17/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Carsdoso
Kreisel
(SP178210)Δ
Vascellum sp.
F. Karstedt & M. Capelari FK829, 12/XII/2006, Brasil, SP, São Paulo,
(SP416709)
M. Capelari & R. Maziero s.n., 18/XII/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Carsdoso, próximo à casa de força (SP194136)
M. Capelari MC357, 24/IV/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Carsdoso,
encosta do Morro da Costela (SP193854)Δ
U.C. Peixoto s.n., 9/II/2004, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga, picada do lixão (SP416705)
U.C. Peixoto et al. s.n., 22/XI/2004, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Δ
4.1.14 Macrolepiota
Macrolepiota Singer é um gênero composto por cerca de 30 espécies de distribuição
mundial (KIRK et al., 2008) e seus representantes são caracterizados principalmente por
possuírem basidiomas terrestres, grandes e lepiotoides; píleo carnoso, aplanado-convexo, às
vezes umbonado, escamoso porém usualmente liso no centro; lamelas livres e brancas; estipe
central e alongado, com base usualmente bulbosa e anel bem desenvolvido e móvel;
basidiósporos lisos, hialinos e com poro de germinação; pleurocistídios ausentes;
queilocistídios sempre presentes; trama himenial regular, superfície pilear tricodérmicapalisádica; ansas usualmente presentes (LAZO, 1983; PEGLER, 1983; SINGER, 1986).
O gênero Volvolepiota Singer é considerado por Kirk et al. (2008) um sinônimo do
gênero Macrolepiota e, por esse motivo, será listado ao final da tabela, após o gênero
Macrolepiota porém, mantendo o nome com o qual foi depositado.
Para Macrolepiota foram listadas quatro espécies (três como Macrolepiota e uma
como Volvolepiota) e outras sete coleções indeterminadas, totalizando 14 exsicatas (Tabela
14). Porém, um material está atualmente emprestado e apenas um material está em mau
estado de conservação (Volvolepiota) pois está contaminado por outros fungos.
51
Tabela 14. Táxons/coleções do gênero Macrolepiota depositados no herbário SP.
Espécie
M. bonaerensis (Speg.) Singer
A.I. Milanez s.n., 11/III/1992, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga, junto à casa das máquinas (SP250391)
B.A. Rocha s.n., 01/XII/1982, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
R. Maziero s.n., 12/XII/1986, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
M. mastoidea (Fr.) Singer
B.A. Rocha s.n., 1982, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das Fontes
do Ipiranga (SP177828)
M.A. Pereira s.n., 6/IV/1959, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga, Jardim Botânico (SP35405)
M. procera (Scop.) Singer
G. Guzmán et al. s.n., 30/XI/1982, Brasil, SP, Campos do Jordão, Parque
Macrolepiota sp.
I.G. Baseia IGB583, 9/V/2000, Brasil, SP, Luís Antônio, E. E. de Jataí
(SP381599)
M.D.F. Trude Leg. LJG022/03, 11/XII/2003, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, atrás do almoxarifado
(SP381600)
N. Ballaminut s.n., 22/X/1998, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga (SP307890)#
U.C. Peixoto et al. PEFI015/2001, 9/X/2001, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha próxima à seção de
ecologia (SP381603)
U.C. Peixoto et al. PEFI016/2001, 10/X/2001, Brasil, SP, São Paulo,
U.C. Peixoto et al. PEFI048/2001, 26/XII/2001, Brasil, SP, São Paulo,
Macrolepiota sp.
F. Karstedt & M. Capelari FK607, 21/III/2006, Brasil, SP, São Paulo,
Volvolepiota brunnea (Rick)
A.R. Salles s.n., 3/XII/1961, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Singer
#
Material emprestado.
4.1.15 Melanophyllum
Melanophyllum Velen. É constituído de três espécies de distribuição mundial (KIRK
et al., 2008) que são caracterizadas principalmente por possuírem basidiomas terrestres ou
lignícolas; píleo plano-convexo com margem apendiculada e superfície granuloso-farinhosa;
52
lamelas livres, de coloração que varia do esverdeado ao rosado; estipe central frágil, delgado e
furfuráceo na parte inferior; basidiósporos elípticos, subhialinos, com poro de germinação;
cistídios ausentes; trama himenial regular; ansas ausentes. (LAZO, 1983; SINGER, 1986).
Para o gênero Melanophyllum foi localizada apenas uma coleção indeterminada em
nível específico (Tabela 15).
Tabela 15. Táxon/coleção do gênero Melanophyllum depositado no herbário SP.
Espécie
Melanophyllum sp.
C. Puccinelli CP212, 20/III/2007, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual e Turístico
do Alto Ribeira, Núcleo Santana (SP381939)
4.1.16 Montagnea
Montagnea Fr. possui cinco espécies com distribuição principalmente em áreas
subtropicais secas (KIRK et al., 2008). Uma das principais características deste gênero é a
capacidade de sobreviver em áreas áridas e desérticas (CHEN, 1999). Seus representantes
possuem basidiomas carnosos quando jovens e então de aparência lenhosa; lamelas não
deliquescentes; e basidiósporos com desenvolvimento ortotropical, dando origem a esporos
simetricamente ligados ao esterigma (CHEN, 1999).
Para o gênero Montagnea foram listadas três exsicatas de uma mesma espécie
(Tabela 16). Um material está emprestado e os demais estão em bom estado de conservação e
podem ser utilizados para estudos posteriores.
Tabela 16. Táxons/coleções do gênero Montagnea depositados no herbário SP.
Espécie
M. haussknechtii Rabenh.
I.G. Baseia IGB583, 9/V/2000, Brasil, SP, Luís Antônio, E. E. de Jataí
(SP307517)
(SP307552)
V.L. Bononi VLB33, 25/VI/2006, Brasil, SP, Luís Antônio (SP381338)#
#
Material emprestado.
53
4.1.17 Morganella
Morganella Zeller possui nove espécies com distribuição principalmente em áreas
tropicas (KIRK et al., 2008). Suas principais características incluem basidiomas lingnícolas
de tamanho pequeno, com formato subgloboso; possuem perídio com camada dupla; gleba
pulverulenta; e basidiósporos de formato esférico (LAZO, 1983).
Para o gênero Morganella foram listadas três espécies e outras 17 coleções
indeterminadas, totalizando 51 exsicatas (Tabela 17). Porém, 20 exsicatas têm registro de
depósito mas não foram encontradas no herbário e outros 13 materiais foram emprestados e
não foram devolvidos.
Tabela 17. Táxons/coleções do gênero Morganella depositados no herbário SP.
Espécie
M. fuliginea (Berk. & M.A. Curtis)
B. Skvortzov BS8, 3/II/1970, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de
Kreisel & Dring
Botânica (SP107559)*
M. fuliginea (Berk. & M.A. Curtis)
E.S. Beneke et al. s.n., 22/VI/1961, Brasil, SP, São Paulo,
Kreisel & Dring
G. Guzmán et al. s.n., 10/XI/1982, Brasil, SP, São Paulo,
I.G. Baseia s.n., 6/XII/2000, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de
I.G. Baseia s.n., 6/II/2001, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, Jardim Botânico (307841)
J.S. Furtado s.n., 24/IV/1966, Brasil, SP, Campinas, Instituto
Agronômico de Campinas, Horto Florestal (SP95398)
Agronômico de Campinas, Horto Florestal (SP95403)
Cardoso, encosta do Morro do Cardoso (SP193859)Δ
M. Capelari et al. s.n., 16/III/1993, Brasil, SP, Mogi Guaçu,
Fazenda Campininha, mata do Português, CCIBt402
(SP250982)
O. Fidalgo & J.S. Furtado s.n., 1/II/1960, Brasil, SP, São Paulo,
O. Fidalgo et al. s.n., 1/II/1960, Brasil, SP, São Paulo, Parque
54
Espécie
O. Fidalgo & J.S. Furtado s.n., 25/X/1960, Brasil, SP, São
R.A.P. Grandi s.n., 13/IX/1977, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, Morro do Costão de Marajá (SP178023)Δ
V.L. Bononi s.n., 10/I/1983, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso (SP177972)
V.L. Bononi & S. F. B. Trufem s.n., 18/XI/1982, Brasil, SP,
Cananéia, Ilha do Cardoso (SP178207)Δ
Cananéia, Ilha do Cardoso (SP178209)Δ
M. puiggarii (Speg.) Kreisel & Dring
O. Yano s.n., 6/IV/1976, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
Morro São João, perto da base (SP141846)Δ
O. Yano s.n., 6/IV/1976, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
Morro São João perto da base (SP141890)*
V.L. Bononi & N. Moreira s.n., 30/VIII/1977, Brasil, SP,
Cananéia, Ilha do Cardoso, caminho da cachoeira (SP141890)Δ
V L. Bononi s.n., 4/IV/1978, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, Marujá, mata de encosta (SP177333)Δ
V.L. Bononi s.n., 4/IV/1978, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso.
V.L. Bononi s.n., 17/XI/1980, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Fazenda
V.L. Bononi & M. Capelari s.n., 24/III/1981, Brasil, SP,
Cananéia, Ilha do Cardoso, Morro três Irmãos (SP157395)Δ
V.L. Bononi s.n., IV/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, rio Jacareú (SP177240)Δ
M. Capelari & M. Beaux s.n., 23/VI/1987, Brasil, SP, Santo
(SP214806)
M. Capelari et al. s.n., 12/XI/1992, Brasil, SP, São Vicente,
CCIBt319 (SP394578)
M. Capelari et al. s.n., 16/II/1993, Brasil, SP, Ribeirão Grande,
Fazenda Intervales, CCIBt382 (SP250958)
Cananéia, Ilha do Cardoso (SP178208)
V.L. Bononi s.n., 2/VI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, Sambaqui Mirim (SP177575)Δ
55
Espécie
V.L. Bononi s.n., 3/III/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, Restinga do Pereque (SP177442)Δ
V.L. Bononi s.n., 10/I/1983, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso (SP177971)*
M. velutina (Berk. ex Massee) Kreisel &
Dring
Agronômico de Campinas, Horto Florestal (SP95413)*
Morganella sp.
(SP107150)*
B. Skvortzov s.n., 14/I/1970, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de
B. Skvortzov BS12, 6/II/1970, Brasil, SP, São Paulo, Instituto
de Botânica (SP107600)*
B. Skvortzov BS9, 13/II/1970, Brasil, SP, São Paulo, Instituto
de Botânica, material preservado em FAA (SP107613)
J.J.S. Oliveira & J.F. Santos JJSO123, 25/VI/2010, Brasil, SP,
Paranapiacaba, Reserva Biológica do Alto da Serra de
Paranapiacaba, Trilha 18 (SP416711)
J.J.S. Oliveira & J. F. Santos JJSO185, 27/VI/2010, Brasil, SP,
Paranapiacaba, Reserva Biológica do Alto da Serra de
Paranapiacaba (SP416700)
J.J.S. Oliveira JJSO257, 5/XI/2010, Brasil, SP, Paranapiacaba,
Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, Trilha 15
(SP416708)
M. Capelari & R. Maziero s.n., 18/XII/1984, Brasil, SP,
Cananéia, Ilha do Cardoso (SP194130)*
Cananéia, Ilha do Cardoso, Morro do Redondo (SP194130)*
M. Capelari et al. MC3252, 11/IV/1990, Brasil, SP,
Cardoso, restinga do Pereirinha (SP193780)*
M. Capelari MC498, 26/VI/1986, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, trilha para o Morro do Cardoso (SP194280)*
M. Capelari s.n., 14/IX/1983, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, caminho para a cachoeira (SP178211)*
O. Yano & T. Yano OY10092, 27/III/1986, Brasil, SP,
Miracatu, Pedro de Barros, manancial da SABESP (SP214717)
56
Espécie
O. Yano OY20, 24/II/1970, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de
V.L. Bononi & O. Yano s.n., 29/V/1982, Brasil, SP, Cananéia,
Ilha do Cardoso, no gramado próximo da base (SP177360)*
V.L. Bononi s.n., 28/V/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, no gramado próximo da base (SP177376)*
Δ
4.1.18 Nidularia
Nidularia Fr. possui três espécies de distribuição mundial (KIRK, 2008) e seus
representantes são caracterizados por possuirem basidiomas sésseis, de formato globoso ou
subgloboso; perídio com única camada de coloração canela à marrom, tomentoso e frágil;
quando maduro quebra de forma irregular; perídiolos não ligados à parede do perídio por
funículos, mas sim aderidos por um muco quando jovens e quando o muco seca, ele cola os
perídiolos todos juntos (PEGLER; LÆSSØE; SPOONER, 1988; COKER; COUCH, 1928).
Para Nidularia foram listadas duas exsicatas de uma mesma espécie (Tabela 18).
Tabela 18. Táxons/coleções do gênero Nidularia depositados no herbário SP.
Espécie
N. pulvinata (Schwein.) Fr.
I.G. Baseia IGB371, 3/V/1999, Brasil, SP, Luís Antônio, Reserva Ecológica
I.G. Baseia IGB388, 8/VI/1999, Brasil, SP, Luís Antônio, Reserva
Ecológica de Jataí (SP307302)
4.1.19 Ripartitella
Ripartitella Singer é um gênero monoespecifico de ocorrência na América tropical
(KIRK et al., 2008). O gênero é caracterizado principalmente por possuir basidiomas
lignícolas; píleo convexo; lamelas adnexas a adnatas, brancas; estipe central, cilíndrico; véu
presente e persistente; basídio clavado e tetraesporado; basidiósporos subglobuloso a
elípticos, hialinos e inamiloides; pleurocístidios ausentes; trama himenial subregular; ansas
presentes (PEGLER, 1983)
57
Para o gênero Ripetitella foram listadas nove exsicatas de uma mesma espécie (Tabela
19). Uma exsicata possui registro de depósito mas não foi encontrada e outros quatro
materiais estão em mau estado de conservação pois foram destruídos por insetos ou estão
contaminados por outros fungos.
Tabela 19. Táxons/coleções do gênero Ripartitella depositados no herbário SP.
Espécie
Ripartitella
Singer
brasiliensis
(Speg.)
D.N. Pegler et. al. DNP3740, 18/I/1987, Brasil, SP, Ubatuba, Ilha
Anchieta (SP214518)˚
F. Karstedt & L.A.S Ramos FK1077, 15/II/2008, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, paralelo a Av. do Cursino.
(SP393716) *
G. Guzmán s.n., 10/XI/1982, Brasil, SP, São Paulo, Reserva Biológica,
(SP177821) ˚
K.L. Povineli et. al. s.n, 12/V/1993, Brasil, SP, Itanhaém, sítio Coca
(SP250994) ˚
L.A.S. Ramos LASR22, 15/II/2008, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha paralela à Av. do Cursino.
(SP3393717)
L.K. Okino LKO225, 10/VII/1991, Brasil, SP, Santo André, Reserva
Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, picada 1 (SP250435)
L.K. Okino LKO228, 10/VII/1991, Brasil, SP, Santo André, Reserva
Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba (SP250434) •
L.K. Okino s.n, 22/I/1996, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de Botânica.
(SP251009)
R. Maziero s.n., 20/X/1995, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga, próximo ao prédio da seção de Micologia
(SP393640)
4.1.20 Tulostoma
Tulostoma Pers. é composto por cerca de 80 espécies com distribuição
principalmente em regiões secas (KIRK et al., 2008) e seus representantes são caracterizados
principalmente por possuirem basidioma epígeo quando jovem e estipitado quando maduro;
estipe cilíndrico, de coloração esbranquiçada à amarronzada, fibroso ou liso e inserido numa
58
cavidade na base endoperidial do basidioma; possuem corpo endoperidial globoso, às vezes
oval e normalmente com um perístoma apical côncavo formado em torno do ápice do estipe;
endoperídio aveludado ou liso de coloração que varia do esbranquiçado ao amarronzado;
gleba que assume forma de pó e de coloração que varia do branco ao marrom; perístoma com
formato
variável,
normalmente
circular;
basidiósporos
globosos
ou
subglobosos,
ornamentados ou raramente lisos (PEGLER; LÆSSØE; SPOONER, 1988).
Para o gênero Tulostoma foram listadas duas espécies e outras duas coleções
indeterminadas em nível específico, totalizando 14 exsicatas (Tabela 20). Três materiais
foram emprestados e não foram devolvidos.
Tabela 20. Táxons/coleções do gênero Tulostoma depositados no herbário SP.
Espécie
T. beccarianum Bres.
I.G. Baseia IGB328, 17/II/1999, Brasil, SP, Luís Antônio, E. E. de Jataí
(SP307520)
I.G. Baseia IGB377, 11/II/1999, Brasil, SP, Luís Antônio, E. E. de Jataí
(SP307518)
I.G. Baseia IGB549, 6/IV/1999, Brasil, SP, Itirapina, E. E. de Itirapina
(SP307519)
T. exasperatum Mont.
J. Amaral s.n., 18/II/1920, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das Fontes do
Ipiranga (SP47226)
M.C. Marino s.n., 6/I/1966, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das Fontes do
Ipiranga, Instituto de Botânica, Picada Gardner (SP83918)Δ
T. exasperatum Mont.
A.M. Gugliotta AMG1232, 19/I/2006, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
E. Guiducci s.n., 21/VII/1965, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das Fontes
do Ipiranga, Instituto de Botânica, Picada Gardner (SP91511)
I.G. Baseia IGB328, 2/II/1999, Brasil, SP, Itirapina, E. E. de Itirapina
(SP307521)
I.G. Baseia IGB548, 29/III/2000, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Reserva Biológica de
I.G. Baseia s.n., 18/X/2000, Brasil, SP, Luís Antônio, E. E. de Jataí (SP307592)
I.G. Baseia s.n., 21/II/2001, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das Fontes
do Ipiranga, Jardim Botânico (SP307826)
O. Yano s.n., 1975, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso (SP178203)Δ
Tulostoma sp.
B. Skvortzov BS15, 20/II/1970, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga, Instituto de Botânica (SP107603)Δ
J.S. Furtado & C. E. M. Bicudo s.n., 24/I/1962, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Δ
59
4.2 AMANITACEAE
De acordo com Kirk et al. (2008), Amanitaceae R. Heim ex Pouzar é composta por
três gêneros (mais 23 sinônimos) e 521 espécies. Os representantes desta família apresentam
basidiomas carnosos e de tamanho médio a grande; possuem lamelas livres; estipe central
bem desenvolvido com presença de véu universal e parcial; basidiósporos de parede fina,
globosos a cilíndricos ou pouco elípticos, lisos ou raramente ornamentados, hialinos,
amiloides ou inamiloides; cistídios ausentes; trama himenial bilateral divergente; superfície
pilear com hifas inamiloides; ansas presentes ou ausentes (PEGLER, 1983; SINGER, 1986).
Foram localuizados representantes de dois gêneros de Amanitaceae: Amanita e
Limacella.
4.2.1 Amanita
Amanita Pers. possui cerca de 500 espécies de distribuição mundial (KIRK et al.,
2008) e seus representantes são caracterizados por possuírem basidiomas terrestres e
carnosos; píleo com superfície lisa ou escamosa; lamelas brancas, normalmente livres e
raramente adnexas ou adnatas; estipe central bem desenvolvido e, normalmente, com anel
membranoso; volva sempre presente; basídiosporos globosos a cilíndricos, lisos, hialinos,
amiloides ou inamiloides; cistídios ausentes; trama himenial bilateral divergente; superfície
pilear formada com hifas radiais ou entrelaçadas; ansas presentes (LAZO, 1983; PEGLER,
1983; SINGER, 1986).
Para o gênero Amanita foram listados três táxons e uma coleção indeterminada em
nível específico, totalizando 20 exsicatas (Tabela 21). Um material foi descartado pois estava
em mau estado de conservação e não poderia ser utilizado para estudos.
Tabela 21. Táxons/coleções do gênero Amanita depositados no herbário SP.
Espécie
A. coacta Bas
D.N. Pegler et al. s.n., 21/I/1987, Brasil, SP, São Paulo, Parque
F. Karstedt FK841, 11/I/2007, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
F. Karstedt FK1156, 11/III/2009, Brasil, SP, São Paulo, Parque
60
Espécie
A. coacta Bas
G.R. Leal s.n., 3/III/2005, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
M. Capelari et al. MC4148, 20/II/2002, Brasil, SP, São Paulo,
M. Capelari & D. M. Vital MC4189, 19/XI/2002, Brasil, SP, São
M. Capelari et al. MC4269, 16/II/2004, Brasil, SP, São Paulo,
M. Capelari & F. V. Neves MC4308, 15/II/2005, Brasil, SP, São
M. Capelari & F. V. Neves MC4309, 15/II/2005, Brasil, SP, São
M. Capelari et al. s.n. , 20/I/1999, Brasil, SP, São Paulo, Parque
M. Capelari s.n., 7/IV/2005, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
N. Menolli Jr. et al. NMJ99, 14/II/2007, Brasil, SP, São Paulo,
N. Menolli Jr. et al. NMJ126, 20/IV/2007, Brasil, SP, São Paulo,
P. Daniels & M. Gugliotta s.n, 20/XII/2012, Brasil, SP, São Paulo,
U.C. Peixoto s.n., 2/IV/2003, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
Amanita cf. crebresulcata Bas
O. Fidalgo et al. s.n., 29/I/1960, Brasil, SP, São Paulo, Parque
A. crebresulcata Bas
Cardoso, próximo ao rio Cachoeira Grande (SP194198)▫
A. muscaria (L.) Lam
L.K. Okino s.n., 12/X/1998, Brasil, SP, Campos do Jordão
(SP305271)
Amanita sp.
M. Capelari et al. s.n., 7/IV/2005, Brasil, SP, São Paulo, Parque
▫Material descartado.
61
4.2.2 Limacella
Limacella Earle possui cerca de 20 espécies de distribuição mundial (KIRK et al.,
2008). Os fungos deste gênero são é caracterizados por possuírem basidiomas terrestres; píleo
de superfície glabra e gelatinosa; lamelas livres e brancas; estipe central com aspecto seco ou
viscoso, frequentemente com fibras remanescentes do véu universal; volva e anel ausentes;
basidiósporos amiloides, de parede homogênea, globosos, subglobulosos, ovoides a levemente
elípticos ou elipticos; cistídios ausentes; trama himenial bilateral tornando-se mais ou menos
irregular com a maturação; ansas presentes (LARGENT; THIERS, 1977; LAZO, 1983;
SINGER, 1986).
Para o gênero Limacella foram listadas apenas duas coleções, sendo uma identificada
como L. guttata e a outra indeterminada em nível específico (Tabela 22). O espécime de
Limacella sp. possui registro no herbário porém o envelope de sua exsicata estava vazio. O
outro material encontra-se em mau estado de conservação pois foi contaminado por outros
fungos.
Tabela 22. Táxons/coleções do gênero Limacella depositados no herbário SP.
Espécie
L. guttata (Pers.) Konrad & Maubl
Cardoso, ponte na estrada para captação (SP194322)•
Limacella sp.
V.L. Penteado s.n., 12/XII/1978, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Fazenda
Campininha, cerrado (SP142237)
Envelope sem material.
4.3 BOLBITIACEAE
Segundo Kirk et al. (2008), Bolbitiaceae Singer é composta por 17 gêneros (mais 16
sinônimos) e 287 espécies. Os representantes desta família podem apresentar basidiomas
terrestres, humícolas, coprófilos ou lignícolas, de hábito micenoide, colibioide, tricolomatoide
ou coprinoide, e tamanho variando de pequeno à médio; possuem lamelas livres, adnexas ou
adnatas, de coloração marrom à avermelhada; estipe central com véu raramente presente;
basídios muitas vezes curtos e largos, geralmente bi ou tetraesporados; basidiósporos lisos, de
parede espessada, ovoides a elípticos, raramente verrucosos ou rugosos, com poro de
germinação frequentemente truncado no ápice; queilocístidios presentes, usualmente tornando
o ápice da lamela estéril; pleurocistídios ausentes; trama himenial regular; superfície pilear
62
epitelial com dermatocistídios às vezes presentes; caulocistídios presentes; ansas normalmente
presentes (PEGLER, 1983; SINGER, 1986; CANNON; KIRK, 2007).
Foram localizados representantes de dois gêneros de Bolbitiaceaceae: Bolbitius e
Conocybe
4.3.1 Bolbitius
Bolbitius Fr. possui cerca de 25 espécies de distribuição mundial (KIRK et al., 2008)
que são reconhecidas por possuírem basidiomas terrestres coprófilos ou humícolas,
coprinoides e efêmeros; píleo fino, muitas vezes colorido, com superfície viscosa e margem
sulcado-pectinada; lamelas livres ou sublivres, de coloração marrom e que se desfazem após a
liberação dos esporos; estipe central, oco e esbranquiçado; basídios piriformes; basidiósporos
de parede composta, ovoides a elípticos, lisos, de coloração marrom e com poro de
germinação truncado no ápice; queilocístidios presentes; trama himenial regular; superfície
pilear não-estratificada; caulocistídios presente; ansas presentes ou ausentes (PEGLER, 1983;
SINGER, 1986).
Foi localizado material de uma espécie de Bolbitius (Tabela 23) representado por
uma coleção que está em bom estado de conservação e pode, portanto, ser utilizada para
estudos posteriores.
Tabela 23. Táxon/coleção do gênero Bolbitius depositados no herbário SP.
Espécie
B. flavidus Massee
A. Puttemans s.n., 16/II/1905, Brasil, SP, São Paulo, Universidade de
São Paulo, escola politécnica (SP141841)
4.3.2 Conocybe
Conocybe Fayod possui cerca de 200 espécies de distribuição mundial (KIRK et al.,
2008) que são caracterizadas por possuírem basidiomas terrestres, humícolas, raramente
coprófilos ou lignícolas, de hábito micenoide, raramente grandes ou de hábito tricolomatoide;
píleo com formato cônico-campanulado, higrófano e frequentemente estriado; lamelas adnatas
de coloração marrom; estipe central, frágil, fibriloso; véu parcial presente; basídios
normalmente biesporados; basidiósporos ovoides, elípticos ou lentiformes, de parede
espessada e coloração marrom, lisos ou às vezes verrucosos à rugosos e usualmente com um
poro de germinação truncado no ápice; queilocístidios sempre presentes; pleurocístidios
63
ausentes; trama himenial regular; superfície pilear constituída por células globosas ou
piriformes; caulocistídios frequentes; ansas presentes (PEGLER, 1983; SINGER, 1986).
Foram listadas três espécies de Conocybe e duas coleções indeterminadas em nível
específico, totalizando sete exsicatas (Tabela 24). O envelope de uma exsicata estava vazio e
o espécime não foi encontrado; enquanto que outros dois materiais foram destruídos por
insetos ou contaminados por outros fungos.
Tabela 24. Táxons/coleções do gênero Conocybe depositados no herbário SP.
Espécie
C. crispa (Longyear) Singer
G. Guzmán et al. s.n., 29/XI/1982, Brasil, SP, Campos do Jordão,
Parque Estadual de Campos do Jordão. (SP177753)
M. Capelari MC389, 30/V/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
gramado em frente ao alojamento (SP193942)˚
C. pubescens (Gillet) Kühner
G. Guzmán et. al. s.n., 29/XI/1982, Brasil, SP, Campos do Jordão,
Parque Estadual de Campos do Jordão. (SP177743)
C. tenera (Schaeff.) Fayod
M. Capelari MC381, 14/V/1985, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga (SP193873) •
R.A. Piccolo s.n., 23/VIII/1979, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga, material em solução FAA (SP177891)
Conocybe sp.
M. Capelari & R. Maziero MC694, 3/X/1986, Brasil, SP, Cananéia,
Ilha do Cardoso (SP211592)
Envelope sem espécime.
4.4 CORTINARIACEAE
Segundo Kirk et al. (2008), Cortinariaceae R. Heim ex. Pouzar é composta por 12
gêneros (mais 28 sinônimos) e 2.104 espécies. Dentre os 14 gêneros, Descomyces e
Quadrispora são caracterizados por apresentarem basidiomas gasteroides. Os representantes
desta família podem apresentar basidiomas lignicolas e terrestres ou, na maioria dos casos,
formando associações micorrízicas, pequenos e delicados a grandes e carnosos e com hábito
micenoide a tricolomatoide; normalmente possuem píleo de coloração marrom, amarelada ou
avermelhada; lamelas adnexas a decurrentes, raramente livres; estipe central ou excêntrico,
raramente reduzido; véu parcial presente ou ausente, usualmente cortinoide; basidiósporos de
64
parede composta, lisos ou usualmente ornamentados, globosos a elípticos, faseoliformes ou
amigdaliformes a fusoides, de coloração que varia do marrom pálido ao ferruginoso, sem poro
de germinação; cístidios presentes ou ausentes; trama himenial regular; superfície pilear de
estrutura variável, podendo ser indiferenciada, epitelial ou tricodérmica; ansas presentes na
maioria das espécies (PEGLER, 1983; SINGER, 1986; CANNON; KIRK, 2007).
Foram localizados representantes de dois gêneros de Cortinariaceae: Cortinarius e
Pyrrhoglossum.
4.4.1 Cortinarius
Cortinarius (Pers.) Gray possui cerca de 2.000 espécies com distribuição
principalmente em regiões temperadas do hemisfério Norte (KIRK et al., 2008). Seus
representantes são caracterizados por possuírem basidiomas terrestres, na maioria
ectomicorrízicos, de formas muito variáveis, desde micenoides a colibioides, clitociboides,
tricolomatoides ou quase pluteoides; possuem píleo viscoso e/ou higrófano, escamoso,
esquamuloso, rimoso, fibriloso, sedoso ou glabro; lamelas sublivres a decurrentes; estipe
central com véu parcial usualmente cortinoide ou às vezes formando um anel membranoso;
basidiósporos de coloração ocre, levemente ornamentados e nunca completamente lisos,
globosos, subglobosos, eliptícos, cilíndricos ou amigdaliformes, nunca trucados no ápice
devido à presença de poro de germinação; pleurocistídios raramente presentes; queilocistídios
frequentemente presentes; trama himenial regular; superfície pilear com hifas radiais, ansas
ausentes (LAZO, 1983; SINGER, 1986).
Apenas uma coleção indeterminada de Cortinarius foi localizada (Tabela 25) e está
em bom estado de conservação, podendo portanto, ser utilizada para estudos posteriores.
Tabela 25. Táxon/coleções do gênero Cortinarius depositado no herbário SP.
Espécie
Cortinarius sp.
M. Capelari s.n., sem data, Brasil, SP, São Paulo (SP193685)
4.4.2 Pyrrhoglossum
Pyrrhoglossum Singer possui 11 espécies com distribuição principalmente em
regiões tropicais (KIRK et al., 2008) e que são caracterizadas por possuírem basidiomas
pleurotoides; píleo conchoide ou flabeliforme e de margem lobada; lamelas adnatas a
decurrentes, de coloração ferruginosa; estipe usualmente ausente ou, se presente,
65
normalmente reduzido, podendo ser lateral, excêntrico ou central; véu ausente; basidiósporos
de coloração ferruginosa, geralmente pequenos (< 6 μm diâm.), ovoides a curto-elípticos, com
ornamentação exosporial e sem poro de germinação; pleurocistídios ausentes ou raramente
presentes; queilocistídios presentes e versiformes; trama himenial regular; superfície pilear
indiferenciada, composta por hifas muitas vezes com incrustações granulares; ansas presentes
(PEGLER, 1983; SINGER, 1986).
Para o gênero Pyrrhoglossum foram listadas três espécies, totalizando 16 exsicatas
(Tabela 26). Quatro materiais estão em mau estado de conservação pois estão contaminados
por outros fungos.
Tabela 26. Táxons/coleções do gênero Pyrrhoglossum depositados no herbário SP.
Espécie
P. lilaceipes Singer
M.A. de Jesus s.n., 16/I/1986, Brasil, SP, São Paulo, Parque
P. pyrrhum (Berk. & M.A. Curtis) Singer
D.N. Pegler et al. s.n., 16-24/I/1987, Brasil, SP, São Paulo,
D.N. Pegler et al. s.n., 16-24/I/1987, Brasil, SP, São Paulo,
Cardoso (SP177954)
G. Gúzman et al. s.n., 18/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso (SP214757)
M. Capelari s.n., 29/XI/1983, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, picada entre Ipanema e Cambriú (SP214758)
Cananéia, Ilha do Cardoso, Morro Redondo (SP193727)
Cananéia, Ilha do Cardoso, Morro Redondo (SP193728)
M. Capelari MC1193, 10/XII/1986, Brasil, SP, Cananéia, Ilha
do Cardoso (SP211803)
M. Capelari et al. MC1239, 3/II/1987, Brasil, SP, Cananéia, Ilha
M. Capelari et al. MC3253, 11/IV/1990, Brasil, SP, Santo
André, Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba,
picada 17 (SP233610)
66
Espécie
picada 20 (SP233756) •
P. stipitatum Singer
G. Guzmán GG23003, 18/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha
do Cardoso (SP177695) •
M.Capelari MC89, 25/IV/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, Pedro Luiz (SP194344) •
M. Capelari et al. MC3284, 9/XI/1989, Brasil, SP, Santo André,
Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, picada 15
(SP233730)
•
Material contaminado por outros fungos.
4.5 ENTOLOMATACEAE
Segundo Kirk et al. (2008) Entolomataceae (Fr.) P. Kumm. é composta por quatro
gêneros (mais 27 sinônimos) e 1.071 espécies. De acordo com Cannon e Kirk (2007), os
representantes desta família podem apresentar basidiomas terrestres ou lignícolas, gasteroides
em poucas espécies, ou ainda onfaloides,
micenoides, colibioides, clitociboides,
tricolomatoides ou pleurotoides; possuem píleo membranoso ou carnoso, de formato convexo,
umbonado, papilado ou inforndibuliforme, com superfície lisa ou estriada, sedosa ou
esquamosa; lamelas sinuadas, adnexas ou decurrentes, de coloração rosa pálido à marrom
rosado; estipe central, raramente ausente ou excêntrico; basidiósporos inamiloides,
isodiamétricos ou heterodiametricos, regularmente facetados, com ângulos longitudinais ou
verrugas; cistídios presentes ou ausentes; pseudocistídios algumas vezes presentes; trama
himenial regular; superfície pilear indiferenciada com hifas radialmente arranjadas ou de
forma paliçada-tricodérmica a epitelial; ansas presentes ou ausentes (PEGLER, 1983;
SINGER, 1986; CANNON; KIRK,2007).
Foram localizados representantes de dois gêneros de Entolomataceae: Clitopilus e
Entoloma.
67
4.5.1 Clitopilus
Clitopilus (Fr. ex Rabenh.) P. Kumm. é composto por cerca de 30 espécies com
distribuição principalmente em regiões temperadas do hemisfério Norte (KIRK et al., 2008).
Seus representantes são caracterizados por possuírem basidiomas terrestres, lignícolas, ou
raramente coprófilos, clitocibioides, onfaloides ou pleurotoides, de coloração branca a creme
ou acinzentada; possuem píleo subglabro a seríceo, liso ou raramente venoso e não viscoso;
lamelas decurrentes e de coloração rosada; estipe presente ou ausente, central ou lateral; véu
ausente; basídios frequentemente tetraesporados, algumas vezes mono ou triesporados;
basidiósporos ovóides a elíptico-fusoides, longitudinalmente sulcados e de parede fina que se
colapsa facilmente; pleurocistídios ausentes; queilocistídios pouco diferenciados ou como
basidíolos; trama himenial mais ou menos regular; superfície pilear indiferenciada; ansas
ausentes (PEGLER, 1983; SINGER, 1986).
Para o gênero Clitopilus foi listada apenas uma exsicata de uma espécie (Tabela 27).
Porém, este material possui registro de depósito mas não foi encontrado no herbário.
Tabela 27. Táxons/coleções do gênero Clitopilus depositados no herbário SP.
Espécie
C. rhodotrama Singer
D.N. Pegler DNP4046, 18/XI/1982, Brasil, SP, Santo André, Reserva
Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba (SP214287)*
4.5.2 Entoloma
Entoloma (Fr.) P. Kumm. é composto por cerca de 1.000 espécies com distribuição
principalmente tropical (KIRK et al., 2008). Seus representantes são caracterizados por
possuírem basidiomas lígnicolas e terrestres, tricolomatoides, pleurotoides, micenoides,
omfaloides ou raramente clitocibioides; píleo carnoso, muitas vezes umbonado, sedoso, mas
nunca esquamoso; estipe central mais ou menos espesso, fibriloso e nunca cartilaginoso;
basidiósporos poliédricos, regularmente facetados, raramente alongados; cistídios raramente
presentes; trama himenial regular; superfície pilear com epicutis inflada, algumas vezes
gelatinizada; hifas delgadas com ou sem ansas (SINGER, 1986).
Os gênero Alboleptonia Largent & R.G. Benedict, Calliderma (Romagn.) Largent,
Claudopus Gillet, Eccilia (Fr.) P. Kumm., Inocephalus (Noordel.) P.D. Orton, Inopilus
(Romagn.) Pegler, Leptonia (Fr.) P. Kumm., Nolanea (Fr.) P. Kumm, Rhodocybe Maire,
68
Rhodophyllus Quél. e Trichopilus (Romagn.) P.D. Orton são considerado por Kirk et al.
(2008) como sinônimos de Entoloma e, por esse motivo, serão listados ao final da tabela, após
as espécies de Entoloma porém, os nomes com os quais foram depositados serão mantidos.
Para o gênero Entoloma e seus sinônimos foram listadas 58 espécies e 97 coleções
indeterminadas em nível específico, totalizando 168 exsicatas (Tabela 28). Porém, oito
exsicatas possuem registro de depósito mas não foram encontradas no herbário e outros 24
materiais estão em mau estado de conservação pois foram contaminados por outros fungos.
Tabela 28. Táxons/coleções do gênero Entoloma depositados no herbário SP.
Espécie
E. bakeri Dennis
G. Guzmán GG23017, 17/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, morro do Pereirinha (SP233648)
E. cystidiophorum Dennis
Cardoso, restinga (SP178030)•
Cardoso, na mata (SP178033)•
Parque Estadual de Campos do Jordão (SP177914)•
E. flavotinctum E. Horak & Corner
F. Karstedt s.n., 13/XII/2006, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
E. lowyi (Singer) E. Horak
Cardoso, entre sítio doas Andradas e rio Santa Cruz (SP211715)
E. lyophylliforme (Singer) E. Horak
D.N. Pegler et al. DNP3867, 10/XII/1986, Brasil, SP, Campos do
Jordão, Parque Estadual de Campos do Jordão (SP214366)•
E. murinum Pegler
Cardoso, na mata (SP178029)
E. radicatum Pegler
E. substrictior (Singer) E. Horak
69
Espécie
Entoloma sp.
Cardoso, na mata tropical pluvial (SP177677)
M. Semaco s.n., 27/II/1980, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Calliderma fibulata Karstedt &
F. Karstedt FK956, 5/XII/2007, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
Capelari
das Fontes do Ipiranga, HOLÓTIPO (SP393751)
C. pruinatocutis (E. Horak) Karstedt
& Capelari
F. Karstedt et al. FK871, 14/II/2007, Brasil, SP, São Paulo, Parque
F. Karstedt & L. A. S. Ramos FK1025, 16/I/2008, Brasil, SP, São
F. Karstedt & L. A. S. Ramos FK1079, 15/II/2008, Brasil, SP, São
F. Karstedt FK1133, 18/XI/2008, Brasil, SP, Santo André, Reserva
C. rimosa Karstedt & Capelari
F. Karstedt & N. Menolli Jr. FK954, 13/XI/2007, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, HOLÓTIPO (SP393750)
Calliderma sp.
F. Karstedt FK1118, 4/XI/2008, Brasil, SP, Santo André, Reseva
Biológica de Paranapiacaba (SP45683)
Claudopus depluens (Batsch) Fr.
C. repens Petch
V.L. Penteado s.n., 15/III/1976, Brasil, SP, São Paulo, Cananéia, Ilha
do Cardoso (SP141482)˚
Claudopus sp.
R.A. Píccolo s.n., 7/VI/1977, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga, material preservado em FAA (SP141731)
Eccilia earlei Murrill
próximo ao rio Cachoeira Grande (SP194005)•
Eccilia sp.
M. Capelari MC333a, 24/IV/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, encosta do morro da Costela (SP193867)•
70
Espécie
Eccilia sp.
Cardoso (SP1214825)
Inocephalus azureoviridis (E. Horak
& Singer) Karstedt & Capelari
Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, estrada para a casa do
naturalista (SP394223)
I. cervinus Karstedt & Capelari
Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, trilha 15, HOLÓTIPO
(SP394221)
M. Capelari & L. A. S. Ramos MC4459, 16/XII/2009, Brasil, SP, Santo
PARÁTIPO (SP417377)
I. cystidiophorus (Dennis) Karstedt &
F. Karstedt FK838, 14/XII/2006, Brasil, SP, Santo André, Reserva
Capelari
Capelari
F. Karstedt FK1123, 16/I/2008, Brasil, SP, Santo André, Reserva
71
Espécie
Capelari
J.J.S. Oliveira et al. JJSO280, 7/XII/2010, Brasil, SP, Santo André,
Capelari
I. dennisii (E. Horak) Karstedt &
C. Puccinelli et al. CP47/04, 1/III/2004, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Capelari
Estadual das Fontes do Ipiranga, Jardim Botânico (SP394215)
I. glycosmus var. paranapiacabensis
Karstedt & Capelari
naturalista, quase na trilha 1 (SP394225)
J.J.S. Oliveira & P. O. Ventura JJSO331, 9/XII/2010, Brasil, SP, Santo
(SP417378)
I. mucronatus Karstedt & Capelari
F. Karstedt et al. FK1033, 24/I/2008, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, estrada em direção à avenida do
Cursino, do lado da seção de Ecologia, HOLÓTIPO (SP394237)
I. tenuis Karstedt & Capelari
Estadual das Fontes do Ipiranga, PARÁTIPO (SP394224)
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, HOLÓTIPO
(SP394217)
I. virescens (Sacc.) Largent & Abell-
F. Karstedt FK821, 5/XII/2006, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
Davis
das Fontes do Ipiranga, próximo à seção de Micologia (SP394216)
das Fontes do Ipiranga, próximo à seção de Micologia (SP394220)
Inocephalus sp.
F. Karstedt & J.J.S. Oliveira FK1922, 3/III/2011, Brasil, SP, São Paulo,
72
Espécie
Inocephalus sp.
F. Karstedt & J.J.S. Oliveira FK1924, 3/III/2011, Brasil, SP, São Paulo,
M. Capelari & L.A.S. Ramos MC4450, 23/III/2009, Brasil, SP, Santo
(SP445734)
Inopilus cystidiophorus (Dennis)
D.N. Pegler et al. DNP3869, 27-28/I/1987, Brasil, SP, Campos do
Karstedt & Capelari
Jordão, Parque Estadual de Campos do Jordão (SP214381)
Cardoso, subida do Morro da Costela (SP211722)•
Inopilus. cystidiophorus (Dennis)
Karstedt & Capelari
I. dennisii (E. Horak) Pegler
Ilha do Cardoso, sítio do Sr. João Cardoso (SP211727)
I. inocephalus (Romagn.) Pegler
I. kamerunensis (Bres.) Pegler
D.N. Pegler s.n., 27-28/I/1987, Brasil, SP, Campos do Jordão, Parque
Estadual de Campos do Jordão (SP214297)*
I. speciosus (Romagn.) Pegler
Cardoso, encosta do Morro dos Três Irmãos (SP211720)˚
entre Morro dos Três Irmãos e sítio Grande (SP194318)•
Ilha do Cardoso, sítio do Sr. João Cardoso (SP193818)
sítio dos Andradas (SP194201)•
sítio dos Andradas (SP194199)•
Cardoso (SP214829)
M. Capelari et al. MC3079, 10/I/1990, Brasil, SP, Cananéia, Morro do
Pereirinha (SP233347)
73
Espécie
I. speciosus (Romagn.) Pegler
M. Capelari et al. MC3083, 10/I/1990, Brasil, SP, Cananéia, Morro do
M. Capelari et al. MC3205, 29/III/1990, Brasil, SP, Cananéia, margem
esquerda do rio Jacareu (SP233737)
I. virescens (Sacc.) Pegler
Inopilus sp.
M. Capelari MC329, 24/IV/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP211719)
Leptonia acystidiata Karstedt &
Capelari
Estadual das Fontes do Ipiranga, no gramado entre o prédio da seção de
Micologia e o prédio da biblioteca (SP394594 - HOLÓTIPO)
Leptonia cf. argyropellis Pegler
L. argyropellis Pegler
F. Karstedt et al. FK900, 12/IV/2007, Brasil, SP, Santo André, Reserva
Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, trilha 2 (SP394595)
L. atrocyanea Karstedt & Capelari
M. Capelari et al. PEFI02/05, 28/III/2005, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, na seção de produção de
mudas (SP394596 - HOLÓTIPO)
L. caeruleocapitata (Dennis) Pegler
L. caulocystidiata Karstedt &
F. Karstedt FK1154, 12/IV/2007, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Capelari
Estadual das Fontes do Ipiranga, no gramado entre o prédio da seção de
Micologia e o prédio da biblioteca (SP394238 - HOLÓTIPO)
Leptonia cf. fragilis (R.E.D. Baker &
W.T. Dale) Dennis
L. fragilis (R.E.D. Baker & W.T.
Dale) Dennis
Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, caminho para a casa do
74
Espécie
L. fragilis (R.E.D. Baker & W.T.
Dale) Dennis
L. howellii (Peck) Dennis
G. Guzmán et al. s.n., XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP177937)
L. howellii (Peck) Dennis
D.M. Vital s.n., 29/X/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
restinga (SP177987)
Cardoso, Pedro Luiz (SP211713)•
caminho para o Morro das Almas (SP211726)•
L. infirma (E. Horak) Karstedt &
F. Karstedt & M. Capelari FK734, 19/IX/2006, Brasil, SP, Santo
Capelari
André, Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, trilha do
Macuco (SP394612)
F. Karstedt & M. Capelari FK783, 24/X/2006, Brasil, SP, Santo André,
Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, trilha do Macuco
(SP394613)
Estadual da Cantareira, na trilha em direção à trilha da cachoeira
(SP394614)
L. paranapiacabensis Karstedt &
Capelari
Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, trilha 15 (SP394597 HOLÓTIPO)
Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, trilha para a casa do
naturalista (SP394598- PARÁTIPO)
L. rolfii Karstedt & Capelari
F. Karstedt & L. A. S. Ramos FK1031, 19/XII/2002, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha em direção à av.
do Cursino, próximo ao Jardim Botânico (SP394599 - HOLÓTIPO)
75
Espécie
L. serrulata (Fr.) P. Kumm.
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha paralela à av. do Cursino
(SP394602)
M. Capelari MC669, 26/V/2006, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha paralela à av. do Cursino
(SP394601)
M. Capelari MC4217, 19/XII/2002, Brasil, SP, São Paulo, Parque
L. sodalis (Kühner & Romagn.) P.D.
A.M. Gugliotta et al. PEFI2, 22/I/2008, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Orton
Estadual das Fontes do Ipiranga, próximo ao prédio da seção de
Micologia (SP394605)
das Fontes do Ipiranga, entre os prédios da seção de Micologia e a sala
de pós-graduação (SP394610)
das Fontes do Ipiranga, próximo ao prédio da seção de Micologia
(SP394606)
(SP394607)
(SP394608)
(SP394611)
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha em direção à av.
do Cursino, próximo à seção de Ecologia (SP394609)
L. stylophora (Berk. & Broome)
Dennis
76
Espécie
L. vallicutis Pegler
Nolanea atripes Dennis
mata de encosta (SP194024)*
N. avilana Dennis
N. belouvense (Noodel. & Hausk.)
F. Karstedt & M. Capelari FK630, 27/IV/2006, Brasil, SP, São Paulo,
Karstedt & Capelari
Parque Estadual da Cantareira, trilha do Macuco (SP394621)
F. Karstedt & M. Capelari FK651, 18/V/2006, Brasil, SP, Santo André,
Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, trilha 15
(SP394622)
F. Karstedt FK652, 18/V/2006, Brasil, SP, Santo André, Reserva
(SP394623)
F. Karstedt et al. FK682, 20/VI/2006, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha da nascente (SP394624)
F. Karstedt FK685, 22/VI/2006, Brasil, SP, Santo André, Reserva
F. Karstedt & M. Capelari FK690, 29/VI/2006, Brasil, SP, São Paulo,
F. Karstedt FK727, 23/VIII/2006, Brasil, SP, Santo André, Reserva
F. Karstedt & M. Capelari FK735, 19/IX/2006, Brasil, SP, São Paulo,
F. Karstedt et al. FK883, 20/III/2007, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual da Cantareira, trilha da cachoeira (SP394633)
F. Karstedt et al. FK912, 29/V/2007, Brasil, SP, São Paulo, Parque
F. Karstedt FK1101, 13/III/2008, Brasil, SP, São Paulo, Parque
F. Karstedt & K. Patekoski FK1111, 28/VIII/2008, Brasil, SP, São
77
Espécie
N. brunneogriseola Karstedt &
F. Karstedt FK705, 19/VII/2006, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Capelari
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha da nascente (SP394635HOLÓTIPO)
F. Karstedt FK707, 19/VII/2006, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha da nascente (SP394636)
N.dissimilis (Singer) Karstedt &
Capelari
(SP394637)
(SP394638)
(SP394639)
Nolanea cf. metalis (Romagn.)
Dennis
restinga do Pereirinha (SP193816)
N. nigropapillata (Romagn.) Pegler
N. pallidosalmonea Karstedt &
F. Karstedt et al. FK650, 23/III/2007, Brasil, SP, Santo André, Reserva
Capelari
Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, trilha 1, PARÁTIPO
(SP394649)
F. Karstedt et al. FK650, 23/III/2007, Brasil, SP, Santo André, Reserva
Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, trilha 1 (SP394650HOLÓTIPO)
N. parvispora Karstedt & Capelari
F. Karstedt & M. Capelari FK664, 25/V/2006, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual da Cantareira, trilha da cachoeira (SP394642 HOLÓTIPO)
Parque Estadual da Cantareira, trilha da cachoeira (SP394644)
78
Espécie
N. parvispora Karstedt & Capelari
F. Karstedt & M. Capelari FK723, 25/VII/2006, Brasil, SP, São Paulo,
F. Karstedt & M. Capelari FK794, 30/X/2006, Brasil, SP, São Paulo,
N. permutata (E. Horak) Pegler
N. permutata (E. Horak) Pegler
G. Guzmán et al. s.n., 17/IX/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, restinga do Pereirinha (SP211724)•
entre Morro dos Três Irmãos e Sítio Grande (SP211723)•
N. singeri (Singer) Karstedt &
Capelari
Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba (SP394648)*
Rhodocybe crepidotoides Singer
D. N. Pegler et al. s.n., 29-30/I/1987, Brasil, SP, São Paulo, Mogi
Guaçu, Fazenda Campininha (SP214417)
Rhodophyllus lividus (Quél.) Quél.
Rhodophyllus sp.
G. Eiten & L. Eiten GE1842, 12/IV/1960, Brasil, SP, Mairiporã
(SP106847)
G. Guzmán et al. s.n., 19/XI/1982, Brasil, SP, Miracato, BR 116,
estrada de São Paulo à Curitiba (SP177693)•
Trichopilus porphyrophaeoides
Karstedt & Capelari
Estadual das Fontes do Ipiranga, na estrada paralela à av. do Cursino
que passa na seção de Ecologia (SP394657- HOLÓTIPO)
Estadual das Fontes do Ipiranga, na estrada paralela à av. do Cursino
(SP394658)•
4.6 HYGROPHORACEAE
Segundo Kirk et al. (2008), a família Hygrophoraceae Lotsy é composta por nove
gêneros (mais 14 sinônimos) e 325 espécies. Outros dois gêneros de posição incerta
(Semiomphalina e Pseudoarmillariella) também foram referenciados em Hygrophoraceae
(Kirk et al., 2008). Seus representantes são caracterizados por apresentarem basidiomas
79
terrestres ou raramente lignícolas, estipitados, pequenos a médio; píleo frequentemente
cônico-campanulado com superfície viscosa ou glutinosa; lamelas grossas e cerosas,
normalmente espaçadas, adnexas a decurrentes; estipe central bem desenvolvido; véu
universal raramente presente; basídios tipicamente longos e estreitos, bi ou tetraesporados;
basidiósporos subglobosos, ovoides ou elípticos, frequentemente di ou trimórficos, lisos, de
parede fina, hialinos, usualmente inamiloides ou raramente amiloides; queilocistídios às vezes
presentes; pleurocistídios raros ou inconspícuos; trama himenial regular, irregular ou bilateral;
superfície pilear indiferenciada ou tricodérmica, às vezes gelatinosa e raramente himeniforme;
ansas presentes ou ausentes (PEGLER, 1983; SINGER, 1986).
Foram localizados representantes de dois gêneros de Hygrophoraceae: Hygrocybe e
Hygrophorus
4.6.1 Hygrocybe
Hygrocybe (Fr.) P. Kumm. é composto por cerca de 150 espécies com distribuição
mundial (KIRK et al., 2008). Seus representantes são caracterizados por apresentarem
basidiomas terrestres ou raramente lignícolas; píleo de coloração brilhante, vermelho, amarelo
ou verde e algumas vezes não possuem nenhum pigmento, normalmente possuem formato
convexo ou cônico, podendo ser seco, úmido ou viscoso; lamelas adnexas a decurrentes,
grossas e amplamente espaçadas; estipe central e fibroso; basídios bi ou tetraesporados, às
vezes dimórficos; basidiósporos hialinos, lisos, de parede fina e amiloides; pleuro e
queilocistídios às vezes presentes; trama himenial regular a subregular; superfície pilear
indiferenciada a tricodérmica, palisádica, nunca himeniforme (PEGLER, 1983; SINGER,
1986).
Foram listados 17 táxons e outras 16 coleções indeterminadas em nível específico,
totalizando 87 exsicatas (Tabela 29). Porém, três exsicatas possuem registro de depósito mas
não foram encontradas no herbário e outros 20 materiais estão em mau estado de conservação
pois foram contaminados por outros fungos.
Tabela 29. Táxons/coleções do gênero Hygrocybe depositados no herbário SP.
Espécie
H. batistae Singer
G. Guzmán GG23002, 18/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP177709)
M. Capelari s.n., 29/XI/1983, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, picada
entre Ipanema e Cambriú (SP193623)
80
Espécie
H. batistae Singer
M. Capelari MC57, 24/IV/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, Morro
das Almas (SP194152)•
M. Capelari & R. Maziero MC214, 18/XII/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, Morro Redondo (SP194105)
H. chloochlora Pegler &
Fiard
Hygrocybe aff. cinerascens
V.L. Bononi s.n., 4/III/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, entre
(Berk. & Broome) Pegler
Cachoeira e Sítio Grande (SP157668)
H. conica (Schaeff.) P.
P.G Kupper s.n., I/1983, Brasil, SP, Campos do Jordão, Parque Estadual de
Kumm.
Campos do Jordão (SP177907) •
H. firma var. firma (Berk. &
M. Capelari, 24/IV/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, Morro das
Broome) Singer
Almas (SP193711)•
H. firma (Berk. & Broome)
M. Capelari , 25/IV/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, Pedro Luiz
Singer
(SP193712)
H. flavolutea Murrill
D.N. Pegler et al. s.n., 27-28/I/1987, Brasil, SP, Campos do Jordão, Parque
H. hypohaemacta (Corner)
M. Capelari MC253, 29/I/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, entre
Pegler
Morro dos Três Irmãos e Ipanema (SP194073)•
H. ignipileata Pegler
Cardoso, próximo ao sítio do Sr. João Cardoso (SP194104)
H. martinicensis Pegler &
Fiard
H. miniata (Fr.) P. Kumm.
G. Guzmán GG22978, 17-19/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
restinga (SP177705)
M. Capelari MC97, 25/IV/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, Pedro
Luiz (SP194110)
H. miniata (Fr.) P. Kumm.
das Almas (SP194111)
H. naranjana Pegler
D.N. Pegler et al. s.n., 2-5/I/1987, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP214349) *
H. nigrescens var.
M. Capelari s.n., 29/XI/1983, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, picada
brevispora (Dennis) Pegler
restinga próximo à base (SP177978)•
81
Espécie
H. occidentalis (Dennis)
Pegler
Campininha (SP214415)•
G. Guzmán et al. s.n., 18/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, na
mata (SP177951)
Pedro Luiz (SP194150)•
M. Capelari & R. Maziero MC222, 29/I/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, próximo ao sítio do Sr. João Cardoso (SP194122)
Morro Três Irmãos e Ipanema (SP194074) •
Morro Três Irmãos e Ipanema (SP194083)
M. Capelari & R. Maziero MC293, 26/II/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
próximo ao rio Cachoeira Grande (SP194075)
M. Capelari MC308, 26/II/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP194151)•
encosta do Morro da Costela a esquerda do Morro Três Irmãos (SP193806) •
M. Capelari MC1198, 10/XII/1986, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP211728)
(SP211730)
(SP211729)
(SP211735)•
R. Maziero et al. s.n., 11/I/1993, Brasil, SP, SP, Salesópolis, Estação
Biológica de Boracéia, CCB315 (SP250619)•
82
Espécie
H. occidentalis var.
occidentalis (Dennis) Pegler
(SP193691)
M. Capelari s.n., 25/IV/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, Pedro
Luiz (SP193690)
Luiz (SP193692)
M. Capelari s.n., 24/IV/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, Morro
Luiz (SP193696)
H.occidentalis var.
scarletina Pegler & Fiard
Cardoso, Morro Redondo (SP194118) •
subida do Morro da Costela (SP194139)
R. Maziero et al. s.n., 11/I/1993, Brasil, SP, Salesópolis, Estação Biológica de
Boracéia, CCB310 (SP250617)•
H. parvula (Peck) Murrill
D.N. Pegler et al. s.n., 27-28/I/1987, Brasil, SP, Campos do Jordão, Parque
Estadual de Campos do Jordão (SP214308) *
L.K. Okino et al. s.n., 13/IV/1993, Brasil, SP, Capão Bonito, Fazenda
Intervales (SP250988)
encosta do Morro Cardoso (SP194076)•
H. siparia (Berk.) Singer
D.N. Pegler et al. s.n., 27/I/1987, Brasil, SP, Campos do Jordão, Parque
Cardoso (SP194097)
83
Espécie
H. siparia (Berk.) Singer
Luiz (SP193704)
Luiz (SP193705)
Hygrocybe cf. trinitensis
F. de Barros FB1058, 7/III/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
(Dennis) Singer
Intervales CCB406 (SP250971)
Cardoso, restinga próximo ao sítio do Sr. João Cardoso (SP194100)
M. Capelari et al. MC3481, 18/VII/1990, Brasil, SP, Cananéia, Parque
Estadual da Ilha do Cardoso (SP233738)
(SP211731)
Hygrocybe sp.
G. Florsheim s.n., 13/VII/1983, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP194106)
mata (SP177949)
G. Guzmán GG22966, 18/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, na
mata (SP194113)•
G. Guzmán GG22968, 18/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, na
mata (SP194112)•
M. Capelari & R. Maziero MC62, 24/IV/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
84
Espécie
Hygrocybe sp.
M. Capelari & R. Maziero MC197, 28/V/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, próximo ao poço da Anta (SP194135)
Cardoso, Morro do Redondo (SP194099)
M. Capelari et al. MC1232, 3/I/1987, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP211747)
M. Capelari et al. s.n., 16/II/1992, Brasil, SP, Ribeirão Grande, Fazenda
Intervales (SP211748)*
região de Pedro Luiz (SP193715)•
M. Capelari s.n., 29/XI/1983, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, mata de
encosta entre Ipanema e Cambriú (SP194107)•
•
4.6.2 Hygrophorus
Hygrophorus Fr. é composto por cerca de 100 espécies com distribuição
principalmente em regiões temperadas do hemisfério Norte (KIRK et al., 2008). Seus
representantes são caracterizados por possuírem basidiomas lignícolas; píleo convexo;
lamelas adnatas- subdecurrentes a muito decurrentes; estipe central; véu algumas vezes
presente; basidiósporos hialinos; cistídios muito raros e quando presentes são quase
imperceptíveis; pseudocistídios ausentes; trama himenial bilateral; ansas presentes (SINGER,
1986).
Camarophyllus (Fr.) P. Kumm. é considerado por Kirk (2008) como sinônimo de
Hygrophorus e, por esse motivo, será listado ao final da tabela, após as espécies de
Hygrophorus (Tabela 30), porém, serão mantidos os nomes com os quais esses materiais
foram depositados.
Foram listados oito táxons de Hygrophorus, três táxons nomeados como
Camarophyllus e mais cinco coleções indeterminadas em nível específico, totalizando 16
85
exsicatas (Tabela 29). Das coleções listadas, três exsicatas possuem registro de depósito mas
não foram encontradas no herbário, um material está em mau estado de conservação pois foi
contaminado por outros fungos e a coleção de H. coccineus foi descartada por não ter mais
condições de ser estudada.
Tabela 30. Táxons/coleções do gênero Hygrophorus depositados no herbário SP.
Espécie
H. calyptriformis (Berk.)
V.L. Penteado s.n., 25/VIII/1976, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
Berk.
Morro da Laje (SP128081)*
H. coccineus (Schaeff.) Fr.
M.R.A. de Jesus s.n., 12/III/1982, Brasil, SP, São Paulo, Secretaria da
Agricultura (SP157567) $
H. earlei (Murrill) Murrill
H. firmus Berk. & Broome
G. Guzmán et al. s.n., 10/XI/1982, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
H. firmus var. trinitensis
P.G. Kupper s.n., 30/XII/1982, Brasil, SP, Campos do Jordão, Parque
Dennis
H. nigrescens var.
brevisporus Dennis
Hygrophorus aff. microsporus
G. Guzmán GG22937, 17-19/XI/1982, Brasil, SP, Campos do Jordão,
A.H. Sm. & Hesler
H. parvulus Peck
G. Guzmán et al. s.n. , 29/XI/1982, Brasil, SP, Campos do Jordão
(SP177748)*
Hygrophorus sp.
G. Guzmán s.n., 29/XI/1982, Brasil, SP, Campos do Jordão, Parque Estadual
de Campos do Jordão (SP177746)
Cardoso, Morro dos Três Irmãos (SP157286)*
V.L. Bononi s.n., 19/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, Morro
V.L. Penteado s.n., 18/XI/1977, Brasil, SP, São Paulo, Reseva Biológica,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, em FAA (SP141967)
C. buccinulus (Speg.) Pegler
D.N. Pegler et al. DNP3913, 29-30/I/1987, Brasil, SP, Mogi Guaçu
(SP214416)
C. niveicolor (Murrill) Singer
Tajuba em restinga alta costeira (SP193852)
C. subpratensis Heinem.
Camarophyllus aff.
V.L. Bononi s.n., 9/IV/2005, Brasil, SP, Campos do Jordão, colônia de férias
da universidade Presbiteriana Mackenzie (SP381337)
86
•
* Material não encontrado
$ Material descartado.
4.7 INOCYBACEAE
Segundo Kirk et al. (2008) Inocybaceae Jülich é composta por 13 gêneros (mais 22
sinônimos) e 821 espécies. Outros dois gêneros de posição incerta (Paneolus e Phaeosolenia)
também foram referenciados em Inocybaceae (Kirk et al., 2008). Seus representantes são
caracterizados por apresentarem basidiomas terrestres ou lignícolas raramente sequestrados;
píleo brilhante, tipicamente amarelo ou marrom, membranosos a carnosos, cônico a convexo
fibroso ou com escamas, raramente glutinoso, algumas vezes estriado; lamelas normalmente
fimbriadas devido à presença de queilocistídios; estipe cilíndrico ou bulboso; véu parcial às
vezes presente; basídios bi ou tetraesporados; basidiósporos de várias formas, de parede fina
ou espessa, castanhos, lisos ou ornamentados, sem poro de germinação; cistidios normalmente
presentes com várias formas; hifas monomíticas com ansas normalmente presentes (PEGLER,
1983; SINGER, 1986).
Foram localizados representantes de quatro gêneros de Inocybaceae: Crepidotus,
Inocybe, Phaeomarasmius e Tubaria.
4.7.1 Crepidotus
Crepidotus (Fr.) Staude é composto por cerca de 200 espécies de distribuição
mundial (KIRK et al., 2008). Seus representantes são caracterizados por possuírem basidioma
terrestre, sapróbio e de hábito pleurotoide; pileo fino, de formato semi-orbicular, flabeliforme
ou espatulado; lamelas decurrentes, de coloração marrom na maturidade ou ocasionalmente
com um tom rosado; estipe normalmente ausente; contexto fino, às vezes gelatinizado; véu
ausente ou indistinto; basídio clavado; basidiósporos globosos, elípticos ou amigdaliformes,
lisos ou ornamentados, de coloração marrom clara, de parede simples ou composta; poro de
germinação ausente; queilocistídios sempre presentes; trama himenial regular a subregular;
superfície pilear nunca fortemente diferenciada, podendo conter pigmentos incrustados nas
hifas; ansas presentes ou ausentes (PEGLER, 1983; LAZO, 1983; SINGER, 1986).
Para o gênero Crepidotus foram listados 11 táxons e outras duas coleções
indeterminadas em nível específico, totalizando 26 exsicatas (Tabela 31). Porém, uma
exsicata possui registro de depósito mas não foi encontrada no herbário e outros sete materiais
87
estão em mau estado de conservação pois foram destruídos por insetos ou contaminados por
outros fungos.
Tabela 31. Táxons/coleções do gênero Crepidotus depositados no herbário SP.
Espécie
C. applanatus (Pers.) P.
D.N. Pegler et al. s.n., 16-24/I/1987, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
Kumm.
das Fontes do Ipiranga (SP214548) *
C. apodus Capelari
J.J.S. Oliveira & P. O. Ventura JJSO328, 18/X/2011, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (SP417347- HOLÓTIPO)
M. Capelari & R. Braga Neto MC4176, 23/X/2002, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, no interior da mata (SP380911)
M. Capelari MC4197, 19/XI/2002, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga, no interior da mata (SP380912- HOLÓTIPO)
C. apodus Capelari
F. Karstedt & M. Capelari FK931, 30/VI/2007, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual da Cantareira, Núcleo Engordador, trilha da cachoeira (SP416031)
M. Capelari MC4348, 27/XI/200, Brasil, SP, Onda Verde, 20°02’05”S,
48°49’35”W (SP416335)
C. candidus Capelari
U.C. Peixoto s.n., 26/XII/2001, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga (SP380913- HOLÓTIPO)
C. catamarcae Singer
M. Capelari MC4302, 1/II/2005, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga, no interior da mata (SP380914)
M. Capelari et al. s.n., 7/IV/2005, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga, no interior da mata (SP380915)
C. defibulatus Singer
M. Capelari et al. MC4133, 25/XI/2001, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, no interior da mata (SP380916)
M. Capelari MC4348, 27/XI/200, Brasil, SP, Turmauina, 20°00’13”S,
50°26’02”W (SP416336)
C. flavus Capelari
F. Karstedt FK1011, 27/XI/200, Brasil, SP, Turmauina, 21°37’14”S,
48°32’14”W, Mycobank 519063 (SP416333- HOLÓTIPO)•
C. longicystidiatus Capelari
M. Capelari MC4358, 27/XI/200, Brasil, SP, Turmauina, 20°00’13”S,
50°26’02”W, Mycobank 519064 (SP416334- HOLÓTIPO)•
C. martinii Singer
D.N. Pegler et al. DNP3750, 17-18/I/1987, Brasil, SP, Ubatuba, Ilha Anchieta
(SP214495)
Crepidotus cf. guitensis Pat.
V.L.R. Bononi s.n., 15/III/1976, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP177947)˚
C. palmarum Singer
M. Dechoum & M. Capelari MD45, 20/I/1999, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha de visitação pública (SP380917)•
C. quitensis Pat.
V.L.R. Bononi s.n., 4/III/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, entre a
Cachoeira e o Sítio Grande (SP157653)
88
Espécie
C. quitensis Pat
Estadual de Campos do Jordão. (SP177745)•
Crepidotus cf. quitensis Pat.
M. Capelari s.n., 18/IX/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, caminho
para o Morro das Almas (SP194017)
C. uber (Berk. & M.A.
G. Guzmán et al. s.n., 17/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
Curtis) Sacc.
restinga (SP177945)
restinga (SP177946)
(SP177953)•
G. Guzmán et al. GG22958, 17/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Crepidotus sp.
G. Guzmán et al. GG22936, 17/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
G. Guzmán et al. s.n., 10/XI/1982, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
4.7.2 Inocybe
Inocybe (Fr.) Fr.
é composto por cerca de 500 espécies com distribuição
principalmente em regiões temperadas (KIRK et al., 2008). Seus representantes são
caracterizados por possuírem basidiomas terrestres; píleo frequentemente cônico ou
umbonado, fibriloso com fibrilas dispostas radialmente, muitas vezes rimoso, de coloração
marrom, ocrácea, branca ou ocasionalmente com tons vermelhos ou violáceus; lamelas
adnexas a adnatas; estipe central, muitas vezes umbonado , carnoso, fibroso, cilíndrico e
contínuo; véu parcial presente, pelo menos inicialmente; anel raramente presente;
basidiósporos elípticos, faseoliformes, amigdaliformes, subcilíndricos, lisos, de parede dupla
e coloração marrom, sem poro de germinação; queilocistídios quase sempre presentes;
pleurocistídio presentes na maioria das espécies; trama himenial regular; superfície pilear com
epicutis radial; ansas presentes (PEGLER, 1983; LAZO, 1983; SINGER, 1986).
89
Para o gênero Inocybe foi listado material de apenas uma espécie e outras quatro
coleções indeterminadas em nível específico, totalizando cinco exsicatas (Tabela 32). Porém,
uma exsicata possui registro de depósito mas não foi encontrada no herbário.
Tabela 32. Táxons/coleções do gênero Inocybe depositados no herbário SP.
Espécie
I. variabillima Speg.
J. Muehlboeck s.n., 10/IV/1979, Brasil, SP, São Paulo, Engenheiro Marsillac,
estrada de Parelheiros, Km 42,5 (SP156737)
Inocybe sp.
G. Guzmán et al. s.n., 10/XI/1982, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
G. Guzmán s.n., 20/V/1983, Brasil, SP, São Paulo, Secretaria da Agricultura
(SP178132)
M. Shimabokuro s.n., 10/IV/2005, Brasil, SP, Campos do Jordão, Colônia de Férias
Umuarana da Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP178132)*
O. Fidalgo & J.S. Furtado s.n., 20/XI/1959, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de
Botânica (SP45716)
4.7.3 Phaeomarasmius
Phaeomarasmius Scherff. é composto por cerca de 20 espécies de distribuição
mundial (KIRK et al., 2008). Seus representantes são caracterizados por possuírem
basidiomas terrestres, lignícolas ou sapróbios, colibioides, marasmioides ou muitas vezes
pleurotoides; píleo convexo ou semigloboso, seco e as vezes higrófano, muitas vezes com
margem sulcada; lamelas adnatas a sublivres, distantes ou subdistantes, sempre com a borda
pálida quando fresca; estipe bastante fino, médio ou grosso, relativamente curto, com um
ligeiro véu; basidiósporos subamigdaliformes, elípticos, oblongos ou curto-cilíndricos, lisos,
de parede dupla mas não mito espessa e a maioria sem poro de germinação; pleurocistídios
presentes; queilocistídios formando-se a partir das bordas que são heteromorfas; trama
himenial regular; ansas presentes (LAZO, 1983; SINGER, 1986).
Para o gênero Phaeomarasmius foram listadas quatro coleções indeterminadas em
nível específico (Tabela 33). Porém, dois materiais foram destruídos por insetos. Os demais
materiais estão em bom estado de conservação e podem ser utilizados para estudos
posteriores.
90
Tabela 33. Táxons/coleções do gênero Phaeomarasmius depositados no herbário SP.
Espécie
Phaeomarasmius sp.
próximo ao rio Cachoeira Grande (SP194010)˚
4.7.4 Tubaria
Tubaria (W. G. Sm.) Gillet é composto por cerca de 20 espécies com distribuição
principalmente em regiões tropicais (KIRK et al., 2008). Seus representantes são
caracterizados por possuírem basidiomas terrestres ou sapróbios, omfaloides ou colibioides;
píleo muitas vezes higrófano, não viscoso, plano ou convexo; lamelas adnexas a adnatas, ou
decurrentes; estipe central, frágil, longo, geralmente com uma marca anelar; véu
frequentemente presente; basidiósporos reniformes a migdaliformes ou elípticos quase em
forma de barco, de parede não-ornamentada, dupla ou simples, poro germinativo ou calo
ausentes; pleurocistídios ausentes; queilocistídios presentes; trama himenial regular a
subregular (LAZO, 1983; SINGER, 1986).
Para o gênero Tubaria foi listada uma exsicata de uma espécie e uma coleção
indeterminada em nível específico, totalizando duas exsicatas (Tabela 34). Porém, um dos
materiais foi contaminado por outros fungos.
Tabela 34. Táxons/coleções do gênero Tubaria depositados no herbário SP.
Espécie
T. furfuracea (Pers.) Gillet
C.V. Andrade s.n., 23/II/1993, Brasil, SP, São Paulo, CCB374 (SP250786)•
Tubaria sp.
O. Yano s.n., 22/VI/1977, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, Marujá
(SP141757)
91
4.8 MARASMIACEAE
Segundo Kirk et al. (2008), Marasmiaceae Roze ex. Kühner é composta por 54
gêneros (mais 30 sinônimos) e 1.590 espécies. Outros seis gêneros de posição incerta dentro
(Aphyllotus, Baeospora, Fissolimbus, Lactocollybia, Metulocyphella e Pleurotopsis) também
foram referidos em Marasmiaceae (Kirk et al., 2007). Os representantes dessa família podem
apresentar basidiomas na maioria das vezes estipitado-pileados; píleo com formato convexo a
campanulado, piloso ou com espinhos, glabro ou rugoso; lamelas livres ou muito adnatas, às
vezes anexadas a um colarinho; estipe central ou excêntrico, carnoso ou cartilaginoso, glabro,
pruinoso ou peludo; véu sempre ausente; basídios com formato cilíndrico a clavados,
normalmente com quatro esterigmas e algumas vezes com parede de espessura irregular;
basidiósporos elípticos, fusoides, cilíndricos ou clavados, de parede fina, lisos e hialinos;
cistídios
algumas
vezes
presentes;
ansas
normalmente
presentes
(ANTONÍN;
NOORDERLOOS, 2010; CANNON; KIRK, 2007).
Foram localizados representantes de 14 gêneros de Marasmiaceae: Baeospora,
Campanella,
Chaeotocalathus,
Crinipellis,
Gerronema,
Hydropus,
Lactocollybia,
Marasmiellus, Marasmius, Nothopanus, Omphalotus, Phyllotopsis, Tricholomopsis e Trogia.
4.8.1 Baeospora
Baeospora Singer é composto por cerca de dez espécies com distribuição
principalmente em regiões tropicais (KIRK et al., 2008). Embora o gênero esteja listado em
Marasmiaceae, Kirk et al. (2008) ressalva posição duvidosa do gênero nesta família. Seus
representantes são caracterizados por possuírem basidiomas lignícolas, pequenos, colibioides
ou raramente subpleurotoides; possuem píleo marrom ou violáceo, higrófano ou subhigrófano e com margem inicialmente curvada; lamelas adnatas, adnexas ou subdecurrentes,
de coloração pálida ou levemente lilás; estipe central ou excêntrico, muitas vezes com
caulocistídios; basidiósporos muito pequenos (até 6 μm), subglobosos a cilíndricos, lisos, de
parede fina e amiloides; pleurocistídios frequentemente presentes mas às vezes muito
dispersos ou ausentes; queilocistídios abundantes, normalemente como oleocistídios e
tornando a ponta da lamela heteromórfica; trama himenial irregular/subregular a regular;
superfície pilear indiferenciada compostas por hifas prostradas ou intermixada com elementos
ascendentes e podendo estar organizada de forma himenidérmica na margem do píleo; ansas
presentes (PEGLER, 1983; SINGER, 1986).
92
Para o gênero Baeospora foi listada apenas uma espécie e outras três coleções
indeterminadas em nível específico, totalizando quatro exsicatas (Tabela 35). Todos os
posteriores.
Tabela 35. Táxons/coleções do gênero Baeospora depositados no herbário SP.
Espécie
B. pleurotoides (Dennis) Singer
Cardoso (SP214246)
Baeospora sp.
G. Eiten & L.T. Eiten GE2503, 26/I/1961, Brasil, SP, Mogi das Cruzes,
Estação Biológica de Boracéia, atrás da Casa Grande, 23°38-39’S,
45°548’W (SP106849)
Baeospora sp.
4.8.2 Campanella
Campanella Hemm. é composto por 40 espécies com distribuição principalmente em
regiões tropicais (KIRK et al., 2008). Seus representantes são caracterizados por possuírem
basidiomas lignícolas, sapróbios e pleurotoides; píleo de formato suborbicular a reniforme,
glabro ou pruinoso; himenóforo fortemente anastomosado, às vezes parecendo poroide ou
alveolado; estipe ausente ou pouco desenvolvido; basidiósporos elípticos a subglobosos,
hialinos, inamiloides, lisos e de parede fina; queilocistídios às vezes presentes; pleurocistídios
ausentes; trama himenial gelatinizada; ansas presentes (PEGLER, 1983; LAZO, 1983;
SINGER, 1986).
Para o gênero Campanella foram listadas duas espécies e outras cinco coleções
indeterminadas em nível específico, totalizando oito exsicatas (Tabela 36). Uma das exsicatas
está contaminada por outros fungos e os demais materiais estão em bom estado de
conservação e podem ser utilizados para estudos posteriores.
Tabela 36. Táxons/coleções do gênero Campanella depositados no herbário SP.
Espécie
C. alba (Berk. & M.A.
B. Skovortzov s.n., 22/X/1963, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Curtis) Singer
Fontes do Ipiranga, Instituto de Botânica (SP71092)
93
Espécie
C. alba (Berk. & M.A.
W. Hoene s.n., 19/IV/1967, Brasil, SP, São Miguel Arcanjo, Serra de
Curtis) Singer
Paranapiacaba, Floresta Estadual Carlos Botelho (SP84035)
C. caerulescens (Berk. &
R. Maziero et al. s.n., 12/I/1993, Brasil, SP, Salesópolis, Estação Ecológica de
M.A. Curtis) Singer
Boracéia, CCB332 (SP250776)
cf. Campanella sp.
G. Eiten GE5601, 24/X/1963, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Campanella sp.
G. Guzmán GG23013, 17-19/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
restinga (SP177699)
M.E.P.K. Fidalgo s.n., 29/X/1984, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga, Picada Gardner (SP71276)
M.E.P.K. Fidalgo s.n., 29/X/1984, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga, Picada Gardner (SP71302)•
O. Fidalgo et al. s.n., 12/I/1993, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
4.8.3 Chaetocalathus
Chaetocalathus
Singer
é
composto
por
dez
espécies
de
distribuição
predominantemente subtropical (KIRK et al., 2008). Seus representantes são caracterizados
por possuírem basidiomas lignícolas, sapróbios, pequenos, de hábito pleurotoide ou cifeloidecrepidotoide; píleo cupulado, membranoso, viloso ou piloso; lamelas irradiando a partir do
centro ou lateralmente; estipe ausente ou cônico e rudimentar, algumas vezes substituído por
um pseudoestipe dorsal; véu ausente; basídios clavados, bi ou tetraesporados; basidiósporos
ovóides a largo-elípticos, lisos, hialinos, de parede fina, dextrinoides ou inamiloides;
queilocistídios sempre presentes; pleurocistídios frequentemente presentes, de parede
espessada e usualmente com incrustrações apicais; trama himenial subregular; superfície
pilear pilosa composta por hifas não-ramificadas e de parede espessada (LAZO, 1983;
PEGLER, 1983; SINGER, 1986).
Para o gênero Chaetocalathus foram listadas três coleções de mesma espécie e uma
coleção indeterminada em nível específico, totalizando quatro exsicatas (Tabela 37). Todos os
posteriores.
94
Tabela 37. Táxons/coleções do gênero Chatocalathus depositados no herbário SP.
Espécie
C. liliputianus (Mont.) Singer
D.N. Pegler et al. DNP3744, 17-18/I/1987, Brasil, SP, Ubatuba, Ilha
Anchieta (SP214524)
Cardoso (SP214243)
K. Hjortstam KH16037, 21/VI/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso (SP193902)
Chaetocalathus sp.
C. Puccinelli CP205, 19/III/2007, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual
e Turístico do Alto Ribeira, Poço da Viúva (SP381951)
4.8.4 Crinipellis
O gênero Crinipellis Pat. é composto por 65 espécies de distribuição mundial (KIRK
et al., 2008). Seus representantes são caracterizados por possuírem basidioma sapróbio,
lignícola, colibioide ou marasmioide; píleo fino, convexo, nunca glabro e frequentemente
piloso; lamelas adnexas e pálidas; estipe bem desenvolvido, central ou excêntrico e
usualmente piloso; véu ausente; basidiósporos ovoides a alongados, lisos, inamiloides ou
fracamente dextrinoides, de parede fina ou se tornando levemente espessada; pleurocistídios
às vezes presentes; queilocistídios presentes, frequentemente numerosos mas também
ausentes em alguns casos; trama himenial subregular; superfície pilear indiferenciada de onde
partes tufos de hifas eretas dextrinoides e de parede espessada; ansas presentes (PEGLER,
1983; SINGER, 1986)
Para o gênero Crinipellis foram listados três táxons e outras cinco coleções
indeterminadas em nível específico, totalizando oito exsicatas (Tabela 38). Todos os materiais
estão em bom estado de conservação e podem ser utilizados para estudos posteriores.
Tabela 38. Táxons/coleções do gênero Crinipellis depositados no herbário SP.
Espécie
C. bisulcata (Pat. & Gaillard)
K.L. Povineli et al. s.n., 2/VI/1993, Brasil, SP, São Vicente, praia de
Pat. ex. Singer
Paranapuã, CCB464 (SP251006)
Crinipellis cf. eggersii Pat.
Poço das Antas (SP194309)
C. trinitatis Dennis
M. Capelari et al. s.n., 16/II/1993, Brasil, SP, Capão Bonito, Fazenda
Intervales, trilha do Rio das Águas Compridas (SP250799)
95
Espécie
Crinipellis sp.
C. Puccinelli CP216, 21/III/2007, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual e
Turístico do Alto Ribeira, Poço da Viúva (SP381960)
margem do rio Canjoca, mata de encosta (SP194332)
M. Capelari & R. Maziero MC205, 18/XII/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha
do Cardoso, Morro Redondo (SP194313)
V.L. Bononi s.n., 10/I/1983, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP177986)
4.8.5 Gerronema
Gerronema Singer é composto por 13 espécies de distribuição preponderantemente
subtropical (KIRK et al., 2008). Seus representantes são caracterizados por possuírem
basidiomas terrestres, muscícolas, podendo raramente ser lignícolas, onfaloides, algumas
vezes parecendo clitocibioides ou raramente pleurotoides; píleo higrófano ou seco, branco ou
pigmentado; lamelas decurrentes, abundantes, normalmente brancas, amareladas ou cinzas;
estipe central, branco ou pigmentado; véu ausente; basidiósporos subglobosos a elípticos, de
parede fina a levemente espessada, inamiloides, hialinos ou amarelo-pálido em KOH;
cistídios geralmente ausentes ou inconspícuos; trama himenial regular ou subregular;
superfície pilear geralmente indiferenciada composta por hifas protradas ou raramente com
hifas suberetas como uma tricoderme; ansas ausentes (PEGLER 1983; SINGER, 1986).
Para o gênero Gerronema foram listadas três espécies e outras sete coleções
indeterminadas em nível específico, totalizando 19 exsicatas (Tabela 39). Porém, seis
exsicatas possuem registro de depósito mas não foram encontradas no herbário.
Tabela 39. Táxons/coleções do gênero Gerronema depositados no herbário SP.
Espécie
G. citrinum (Corner) Pegler
D.N. Pegler et al. s.n., 24/I/1987, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
D.N. Pegler et al. s.n., 29-30/I/1987, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Fazenda
em direção ao Morro da Costela (SP194007)*
96
Espécie
G. tenue Dennis
D.N. Pegler et al. s.n., 20/IV/1985, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
G. viridilucens Desjardin,
C. Puccinelli CP222, 21/III/2007, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual do
Capelari & Stevani
Alto do Ribeira, cerca de 12Km do bairro da Serra na estrada do Lajeado
(SP381950)*
C.V. Stevani & M. Capelari s.n., 11/XII/2002, Brasil, SP, Iporanga,
Parque Estadual do Alto do Ribeira (PETAR) (SP307924- PARÁTIPO)
C.V. Stevani s.n., 13/XII/2002, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual do
Alto do Ribeira (PETAR) (SP307922- PARÁTIPO)
C. Stevani s.n., 2003, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual do Alto do
Ribeira (PETAR) (SP307883- HOLÓTIPO)
C.V. Stevani s.n., IV/2004, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual do Alto
do Ribeira (PETAR) (SP307925- PARÁTIPO)
C.V. Stevani et al. s.n., 7/III/2005, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual
do Alto do Ribeira (PETAR) (SP307990)*
C.V. Stevani et al. s.n., 8/III/2005, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual
do Alto do Ribeira (PETAR) (SP307998)*
R. Braga Neto s.n., 27/II/2003, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual do
Alto do Ribeira (PETAR) (SP307923- PARÁTIPO)
Gerronema sp.
C. Puccinelli CP220, 21/III/2007, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP381959)
encosta do Morro Três Irmãos (SP177974)
M. Capelari MC209, 18/XII/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
Morro Redondo (SP194195)
caminho para o Morro da Costela (SP194008)
Cardoso (SP211749)
Cardoso (SP211765)
Cardoso (SP211800)
97
4.8.6 Hydropus
Hydropus Kühner ex Singer é composto por cerca de 100 espécies com distribuição
principalmente em regiões tropicais (KIRK et al., 2008). Seus representantes são
caracterizados por possuírem basidioma humícola, lignícola ou muscícola, micenoide ou
colibioide, ou mais frequentemente onfaloide e clitociboide e raramente pleurotoide; píleo
cônico a convexo, sem pigmentação ou com coloração que varia entreo marrom e o preto;
lamelas adnexas a subdecurrentes; estipe central e bem desenvolvido; véu normalmente
ausente, quando presente é fugáceo; basidiósporos elípticos, hialinos, amiloides, dextrinoides
ou inamiloides; queilocistídios pigmentados e geralmente grandes e proeminentes;
pleurocistídios às vezes presente; trama himenial regular; superfície pilear tricodérmicapalisádica ou com dermatocistídios proeminentes; ansas presentes (PEGLER, 1983; SINGER,
1986).
Para o gênero Hydropus foram listados nove táxons e outras duas coleções
indeterminadas em nível específico, totalizando 18 exsicatas (Tabela 40). Porém, duas
exsicatas possuem registro de depósito, mas não foram encontradas no herbário e outros,
quatro materiais estão em mau estado de conservação, pois foram contaminados por outros
fungos.
Tabela 40. Táxons/coleções do gênero Hydropus depositados no herbário SP.
Espécie
H. anthidepas (Berk. & Broome)
D.N. Pegler et al. DNP3783, 16-24/I/1987, Brasil, SP, São Paulo,
Singer
H. caespitosus Singer
H. campinaranae Singer
H. cavipes (Pat. & Gaillard)
Dennis
Fazenda Campininha (SP214433)•
H. laetus (Corner) Pegler
Anchieta (SP214486)•
Anchieta (SP214519)
98
Espécie
H. levis Singer
Anchieta (SP214493)
H. nigrita (Berk. & M.A. Curtis)
Singer
Cardoso (SP214270)
H. paraensis Singer
D.N. Pegler et al. s.n., 2-5/II/1987, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso (SP214337)*
H. riograndensis Singer
cf. Hydropus sp.
M. Capelari MC15, 30/XI/1983, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
4.8.7 Lactocollybia
Lactocollybia Singer é composto por 17 espécies (KIRK et al., 2008) com
distribuição preponderantemente tropical. Embora o gênero esteja listado em Marasmiaceae,
Kirk et al. (2008) ressalva a posição incerta do gênero nesta família. Seus representantes são
caracterizados por possuírem basidiomas sapróbios, lignícolas, ou terrestres, de hábito
colibioide, raramente onfaloide, pleurotoide ou micenoide; píleo convexo ou depresso, não
viscoso ou levemente higrófano; lamelas adnexas a adnatas ou decurrentes, de coloração
pálida; estipe bem desenvolvido, geralmente central ou excêntrico em alguma espécies; véu
comumente ausente ou, quando presente, reduzido e nunca formando anel; basidio bi ou
tetraesporado;
basidiósporos
subglobosos
a
amigdaliformes
ou
alongado-elípticos,
inamiloides, hialinos, lisos e de parede fina; pleurocistídios como gloeocistídios;
99
queilocistídios numerosos, raramente ausentes; trama himenial regular; superfície pilear
indiferenciada; ansas presentes ou ausentes (PEGLER, 1983; SINGER, 1986).
Para o gênero Lactocollybia foram listadas apenas duas coleções de uma mesma
espécie e uma coleção indeterminada em nível específico, totalizando três exsicatas (Tabela
41). Porém, as três exsicatas possuem registro de depósito mas não foram encontradas no
herbário.
Tabela 41. Táxons/coleções do gênero Lactocollybia depositados no herbário SP.
Espécie
L. angiospermarum Singer
Campininha (SP214315) *
Campininha (SP214328) *
Lactocollybia sp.
Cardoso, Pedro Luiz (SP194301)*
4.8.8 Marasmiellus
Marasmiellus Murrill é composto por cerca de 250 espécies de distribuição mundial
(KIRK et al., 2008). Seus representantes são caracterizados por possuírem basidiomas
lignícolas, sapróbios, de hábito marasmioide, micenoide, onfalinoide ou pleurotoide; píleo
membranoso, branco ou pigmentado, glabro subtomentoso ou tomentoso-floculoso, não
glutinoso, usualmente higrófano e translucentemente estriado; lamelas adnexas a decurrentes,
às vezes intervenosas ou furcadas; estipe central, excêntrico, lateral ou ausente, às vezes
pruinoso, pubescente, floculoso ou tomentoso e eventualmente glabrescente; véu ausente;
basidiósporos subglobosos, elípticos, fusoides, às vezes angulados ou dimórficos, lisos,
hialinos, inamiloides e de parede fina; queilocistídios usualmente presentes e numerosos;
pleurocistídios semelhantes aos queilocistídios ou ausentes; trama himenial regular a
irregular; superfície pilear indiferenteciada, composta de hifas prostradas entremeadas por
estruturas do tipo Rameales; ansas presentes ou raramente ausentes (LAZO, 1983; PEGLER,
1983; SINGER, 1986).
O gênero Micromphale Gray é considerado por Kirk (2008) sinônimo do gênero
Marasmiellus Murrill e, por esse motivo, será listado ao final da tabela, após as espécies de
Marasmiellus, porém os nomes com os quais os materiais foram depositados serão mantidos.
100
Para o gênero Marasmiellus foram listados 12 táx196ons e sete coleções
indeterminadas em nível específico, totalizando 27 exsicatas (Tabela 42). Porém, sete
exsicatas possuem registro de depósito mas não foram encontradas no herbário e outros seis
materiais estão em mau estado de conservação pois foram contaminados por outros fungos.
Tabela 42. Táxons/coleções do gênero Marasmiellus depositados no herbário SP.
Táxons
M. actinopus Mont.
D.N. Pegler s.n., 17/II/1987, Brasil, SP, Santo André, Paranapiacaba
(SP214288) *
Marasmiellus aff. atroviridis
(Berk. & M. A. Curtis) Singer
Morro da Costela (SP193862)
M. cubensis (Berk. & M. A.
Curtis) Singer
D.N. Pegler s.n., 12/II/1987, Brasil, SP, Santos, Itanhaém (SP214230)•
D.N. Pegler s.n., 12/II/1987, Brasil, SP, Itanhaém (SP214230)*
M. distantifolius (Murrill)
Singer
Cardoso (SP214248)
M. incrustatus Singer
D.N. Pegler et al. DNP3818, 16-24/I/1987, Brasil, SP, São Paulo, Parque
M. musacerum Singer
Cardoso (SP214263)
(SP214263)*
M. nanus (Massee) Dennis
V.L.R. Bononi s.n., 19/XI/1992, Brasil, SP, Águas da Prata, CCB292
(SP250773)
L.K. Povineli et al. s.n., 12/V/1993, Brasil, SP, Itanhaém, Sítio do Coco,
CCB460 (SP251002)•
M. nigripes (Fr.) Singer
M. Capelari et al. MC1235, 3/II/1987, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP211750)*
Cardoso, Morro do Pereirinha (SP233340)*
M. perangustipermus Singer
M. purpureus (Berk. & M.A.
Curtis) Murrill
101
Espécie
Marasmiellus sp.
D.E. Desjardin & C.V. Stevani DED8740, 24/III/2014, Brasil, SP, Iporanga,
Parque Estadual Turístico Alto Ribeira (PETAR), Núcleo Reserva Betary
(SP446001)
D.E. Desjardin DED7816, 7/III/2005, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual
Turístico Alto Ribeira (PETAR) (SP307992)
D.E. Desjardin DED7818, 7/III/2005, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual
Turístico Alto Ribeira (PETAR), Núcleo Ouro Grosso (SP307994)
mata (SP177977)•
G. Guzmán GG22495, 17-19/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, restinga (SP177678)•
(SP211787)•
S.F.B. Trufem s.n., 18/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP177721)
Micromphale brevipes (Berk.
& Ravenel) Singer
Cardoso (SP214264)
M. tomentosum Singer
Cardoso (SP214249)
Cardoso, sítio Grande (SP211782)
4.8.9 Marasmius
Marasmius Fr. é composto por cerca de 500 espécies com distribuição
preponderantemente tropical (KIRK et al., 2008). Seus representantes são caracterizads por
possuírem basidiomas frequentemente, sapróbios lignícolas ou ás vezes humícolas, de hábito
colibioide, onfalinoide ou raramente pleurotoide; píleo convexo a campanulado, liso,
pigmentado ou não; himenóforo raramente liso ou venoso, ou eventualmente com lamelas
intervenosas ou anastomosadas; lamelas adnexas a adnatas ou aderidas a um colar livre, estipe
central, excêntrico, lateral ou ausente, com micélio basal ou às vezes acompanhado de
rizomorfas; véu ausente; basidiósporos ovóides a elongado-lanceolados, hialinos, inamiloides,
lisos e de parede fina; pleurocistídios presentes ou ausentes, às vezes como gloeocistídios;
102
queilocistídios presentes; trama himenial regular; superfície pilear frequentemente
himeniforme composta de elementos epiteliais que podem ser lisos, verrucosos, setulosos ou,
raramente, como estruturas do tipo Rameales; ansas presentes ou raramente ausentes
(PEGLER, 1983; LAZO, 1983; SINGER, 1986).
O gênero Heliomyces Lév. é considerado por Kirk (2008) sinônimo do gênero
Marasmius Fr. e por esse motivo, será listado ao final da tabela, após as espécie de
Marasmius, porém, os nomes com os quais os materiais foram depositados serão mantidos.
Para o gênero Marasmius foram listados 70 táxons e 95 coleções indeterminadas em
nível específico, totalizando 429 exsicatas (Tabela 43). Porém, 27 exsicatas possuem registro
de depósito mas não foram encontradas no herbário e outros, 13 materiais estão em mau
estado de conservação pois foram contaminados por outros fungos.
Tabela 43. Táxons/coleções do gênero Marasmius depositados no herbário SP.
Espécie
M. actinopus Mont.
D.N. Pegler DNP4032, 17/II/1987, Brasil, SP, Santo André,
M. androsaceus (L.) Fr.
A.A. da Silva s.n., VI/1969, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga, Produção Animau (SP106717)
Estadual das Fontes do Ipiranga (SP177878) *
O. Fidalgo et al. s.n., 1/II/1960, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
M. arborescens (Henn.) Beeli
C. Puccinelli et al. CP6, 19/I/2005, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha ao lado da seção de Ecologia
(SP392744)
C. Puccinelli et al. CP8, 2/II/2004, Brasil, SP, São Paulo, Parque
(SP392740)
(SP392741)
C. Puccinelli & L.A. Carneiro CP66, 19/I/2005, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha atrás da seção de
Ecologia (SP392743)
103
Espécie
M. arborescens (Henn.) Beeli
C. Puccinelli & L.A. Carneiro CP67, 19/I/2005, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, atrás da seção de Ecologia
(SP392742)
M. aripoensis (Dennis) Singer
J.J.S. Oliveira JJSO20, 7/II/2010, Brasil, SP, Santo André, Reserva
J.J.S. Oliveira & J.F. Santos JJSO120, 25/IV/2010, Brasil, SP, Santo
(SP445432)
J.J.S. Oliveira & C.L. A. Pires JJSO249, 17/X/2010, Brasil, SP, Santo
(SP445456)
J.J.S. Oliveira & M. Capelari JJSO477, 9/II/2012, Brasil, SP, São
M. Capelari & P.O. Ventura MC4638, 5/I/2012, Brasil, SP, São Paulo,
M. bambusiniformis Singer
(SP392745)
C. Puccinelli & L. J. Gimenes CP118, 23/III/2005, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha atrás da seção de
Ecologia (SP392746)
M. batistae Singer
Marasmius cf. bellus Berk.
Marasmius cf. bellus Berk.
Estadual da Ilha do Cardoso, margem esquerda do rio Jacareú
(SP233673)
M. bellus Berk.
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha dentro do jardim que sai do
C.Puccinelli et al. CP146, 7/IV/2005, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha atrás da seção de Ecologia
(SP392727)
104
Espécie
M. berteroi (Lév.) Murrill
(SP392776)
(SP392775)
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha no jardim que termina no
G. Guzmán s.n., 10/XI/1987, Brasil, SP, São Paulo, Estadual das Fontes
M. Capelari et al. MC3283, 11/IV/1990, Brasil, SP, Santo André,
(SP233728)
M. Capelari et al. MC3476, 18/VII/1990, Brasil, SP, Cananéia, Parque
Estadual da Ilha do Cardoso, Morro do Pereirinha (SP233754)
M. cladophyllus Berk.
R. Maziero & M. Capelari s.n., 24/III/1981, Brasil, SP, Cananéia, Ilha
do Cardoso, Morro dos Três Irmãos (SP157298)•
Marasmius aff. cladophyllus Berk.
D.E. Desjardin DED7826, 09/III/2005, Brasil, SP, São Paulo, Iporanga,
Parque Estadual Turístico Alto Ribeira (PETAR), núcleo Santana
(SP308002)
M. cladophyllus var. glaberripes
D.E. Desjardan DED8681, 29/II/2012, Brasil, SP, Iporanga, Parque
Estadual e Turístico do Alto do Ribeira, Núcleo Santana (SP415664)
J.J.S Oliveira & D.E. Desjardan JJSO518, 29/II/2012, Brasil, SP,
Iporanga, Parque Estadual e Turístico do Alto do Ribeira, Núcleo
Santana (SP415587)
105
Espécie
L.A.S Ramos & M. Capelari LASR86, 16/X/2009, Brasil, SP, Santo
(SP415424)
L.A.S Ramos & M. Capelari LASR4562, 16/X/2009, Brasil, SP, Santo
(SP415784)
M. congregatus Mont.
C. Pucinelli CP176, 8/II/2006, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga, trilha da seção de Ecologia (SP392716)
C. Pucinelli CP189, 21/III/2006, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga, trilha da seção de Ecologia (SP392717)•
C. Pucinelli CP190, 23/III/2006, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga, trilha da seção de Ecologia (SP392718)•
C. Pucinelli CP72, 19/I/2005, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga, trilha atrás da seção de Ecologia (SP392715)•
J.J.S. Oliveira & F. Karstedt JJSO328, 1/III/2011, Brasil, SP, São
J.J.S. Oliveira & J.F. Santos 100, 21/IV/2010, Brasil, SP, Santo André,
J.J.S. Oliveira & J.F. Santos 122, 25/IV/2010, Brasil, SP, Santo André,
J.J.S. Oliveira & P.O. Ventura JJSO307, 9/X/2010, Brasil, SP, Santo
(SP445482)
J.J.S. Oliveira JJSO468, 2/II/2012, Brasil, SP, São Paulo, Parque
M. congregatus Mont.
J.J.S. Oliveira JJSO61, 18/III/2010, Brasil, SP, Santo André, Reserva
M. corrugatus (Pat.) Sacc.
106
Espécie
J.J.S. Oliveira JJSO466, 2/I/2012, Brasil, SP, São Paulo, Parque
J.J.S. Oliveira & V. Motato-Vásquez JJSO456, 30/I/2012, Brasil, SP,
São Paulo, Parque Estadual da Cantareira, Núcleo Engordador
(SP445543)
M. corrugatus var. portonovensis
Singer
Cardoso, Morro da Costela (SP193820)
Marasmius aff.
D.E. Desjardin DED7819, 8/III/2005, Brasil, SP, Iporanga, Parque
cylindraceocampanulatus Henn.
Estadual Turístico Alto Ribeira (PETAR) (SP307995)
M. cystidioccultus J.S. Oliveira &
Capelari
Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, trilha 17, HOLÓTIPO
(SP416694)
C. Puccinelli CP179, 8/II/2006, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
M. dennisii Singer
L.C. de Abreu LCA238, 25/II/1975, Brasil, SP, São Paulo, Parque
L.M.M. Batista s.n., 24/II/1983, Brasil, SP, São Paulo, Reserva
Biológica, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (SP177910)
V.L. Bononi & M. Capelari s.n., 10/XII/1985, Brasil, SP, Cananéia,
Ilha do Cardoso, Morro Três Irmãos (SP157299)
C. Puccinelli & L. A. Carneiro CP62, 19/I/2005, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha da Seção de Ecologia,
HOLÓTIPO (SP392764)
M. dennisii Singer
C. Puccinelli et al. CP142, 7/IV/2005, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha da Seção de Ecologia,
PARÁTIPO (SP392763)
M. dimorphus C. Puccin. & Capelari
M. ferrugineus Berk
C. Puccinelli & L. A. Gimenes CP117, 23/III/2005, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, atrás da seção de
Ecologia (SP392756)*
107
Espécie
C. Puccinelli & L. A. Gimenes CP143, 7/IV/2005, Brasil, SP, São
M. flavidulus Henn.
G. Guzmán et al. s.n., XI/1982, Brasil, SP, Campos do Jordão, Parque
M. fiardii Singer
M. Capelari & L. H. Rosa s.n., 13/XII/2001, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha de visitação pública
(SP392772)•
U.C. Peixoto & C. Puccinelli UCP44/2001, 26/XII/2001, Brasil, SP,
São Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (SP392773)*
M. floriceps Berk. & M. A. Curtis
Cardoso (SP214242)
Cardoso (SP214250)
Cardoso (SP214265)
M. foliicola Singer
Estadual das Fontes do Ipiranga, atrás da seção de Ecologia
(SP392723)*
F. Karstedt et al. FK757, 26/IX/2006, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, atrás da seção de Ecologia
(SP392724)*
M. fuligineochraceus Singer
J.J.S Oliveira & J. F. Santos JJSO151, 23/VI/2010, Brasil, SP, Santo
(SP445437- HOLÓTIPO)
Estadual das Fontes do Ipiranga (SP392725) *
M. gracilis Henn.
J.J.S Oliveira JJSO90, 24/III/2010, Brasil, SP, Santo André, Reserva
Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba (SP415425- HOLÓTIPO)
108
Espécie
M. graminum (Lib.) Berk.
C. Puccinelli & L. J. Gimenes CP50, 17/XI/2003, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, (SP392735)*
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha da seção de Ecologia
(SP392736)*
(SP392734)*
C. Puccinelli & G. R. Leal CP56, 2/XII/2004, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha paralela ao muro do
Zoológico (SP392738)*
C. Puccinelli & G. R. Leal CP57, 2/XII/2003, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha paralela ao muro do
Zoológico (SP392739)*
(SP392737)*
F. Karstedt & G. N. Menolli Jr. FK843, 11/XI/2007, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (SP392798)*
M. griseoroseus (Mont.) Singer
(SP392751)*
M. haediniformis Singer
M. haematocephalus (Mont.) Fr.
A.E. Luchi s.n., 19/II/1991, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Fazenda
B. Skvortzov s.n., 8/I/1968, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
B. Skvortzov s.n., 15/I/1969, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
B. Skvortzov s.n., 20/VI/1969, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
(SP392789)
(SP392788)
109
Espécie
(SP392790)
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha no Jardim que termina no
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha no Jardim que termina no
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha do jardim que termina no
Estadual das Fontes do Ipiranga, da seção de Ecologia (SP392780)
C. Puccinelli CP101, 16/II/2005, Brasil, SP, São Paulo, Parque
C. Puccinelli CP102, 16/II/2005, Brasil, SP, São Paulo, Parque
C. Puccinelli & L.J. Gimenes CP123, 23/III/2005, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha atrás da seção de
Ecologia (SP392792)•
C. Puccinelli & L.J. Gimenes CP130, 1/IV/2005, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha no Jardim que dá no
C. Puccinelli & L. J. Gimenes CP133, 1/IV/2005, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha do Castelinho
(SP392779)•
C. Puccinelli & L.J. Gimenes CP135, 1/IV/2005, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha no Jardim que termina
no Castelinho (SP392784)
C. Puccinelli et al. CP147, 7/IV/2005, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha atrás da seção de Ecologia
(SP392791)
Cardoso(SP214332)*
110
Espécie
J. Puiggari s.n., sem data, Brasil, SP, Rio das Pedras (SP33945)
J.J.S. Oliveira & C.L.A. Pires JJSO224, 15/X/2010, Brasil, SP, Santo
(SP445445)
(SP445446)
(SP445448)
(SP445454)
J.J.S. Oliveira & A.V. Costa JJSO276, 7/XI/2010, Brasil, SP, Santo
(SP445460)
(SP445461)
(SP445463)
J.J.S. Oliveira & P.O. Ventura JJSO300, 8/XII/2010, Brasil, SP, Santo
(SP445479)
J.J.S. Oliveira & M. Capelari JJSO445, 19/XII/2011, Brasil, SP, São
111
Espécie
J.J.S. Oliveira & V. Motato-Vásquez JJSO464, 30/I/2012, Brasil, SP,
(SP445549)
J.J.S. Oliveira & D.E. Desjardin JJSO529, 29/II/2012, Brasil, SP,
Iporanga, Núcleo Santana (SP445577)
J.J.S. Oliveira & D.E. Desjardin JJSO533, 2/III/2012, Brasil, SP,
Iporanga, região do Lageado (SP445580)
(SP233750)
L.K. Okino & M. Capelari LKO89, 27/II/1991, Brasil, SP, Cananéia,
Parque Estadual da Ilha do Cardoso, encosta do Morro do Cardoso
(SP233749)
L.K. Okino et al. LKO23, 1/IV/1992, Brasil, SP, Santo André, Reserva
Sítio Grande (SP211768)
(SP214647)
M. Capelari MC2007, 17/III/1989, Brasil, SP, Santo André, Reserva
Cardoso, Restinga do Pereirinha (SP233341)
Cardoso, Morro do Pereirinha (SP233339)
(SP233635)
(SP233637)
112
Espécie
M. Capelari & L.K. Okino MC3411, 7/VI/1990, Brasil, SP, Santo
(SP233679)
M. Capelari MC4532, 1/IV/1992, Brasil, SP, São Paulo, Parque
M. Capelari & L.A.S. Ramos MC4554, 2/XII/2009, Brasil, SP, Santo
(SP445584)
(SP445931)
M. Capelari & L.H. Rosa s.n., 13/XII/2001, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha da visitação pública
(SP392795)
M. Capelari et al. s.n., 20/I/1999, Brasil, SP, São Paulo, Parque
M. Capelari et al. s.n., 20/I/1999, Brasil, SP, São Paulo, Parque
M. Capelari s. n., 26/IV/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
Marasmius cf. helvolus Berk.
L.K. Okino et al.
LKO310, 1/IV/1992, Brasil, SP, Santo André,
L.K. Okino et al.
LKO324, 1/IV/1992, Brasil, SP, Santo André,
M. Capelari et al. MC3095, 14/II/1990, Brasil, SP, Santo André,
(SP233680)
M. helvolus Berk.
D. Matheus et al. s.n., 2/VI/1993, Brasil, SP, São Vicente, Praia de
Paranapuã, CCB462 (SP251016)
Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, picada 4 com
113
Espécie
M. Capelari & R. Maziero s.n., 27/X/1987, Brasil, SP, Santo André,
(SP233675)
(SP233675)
M. hypophaeus Berk. & M. A. Curtis
D.N. Pegler et al. s.n., 16-24/I/1987, Brasil, SP, São Paulo, Parque
C. Puccinelli & L. J. Gimenes CP134, 16/II/2004, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha dentro do jardim
que termina no Castelinho (SP392747)
M. hypophaeus Berk. & M. A. Curtis
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha do Castelinho
(SP392748)
Marasmius cf. iodactylus Singer
J.J.S. Oliveira JJSO110, 24/IV/2010, Brasil, SP, Santo André, Reserva
(SP445451)
J.J.S. Oliveira & J.F. Santos JJSO148, 23/VI/2010, Brasil, SP, Santo
(SP445920)
M. ionides Pat.
D.N. Pegler et al. s.n., 27/I/1987, Brasil, SP, Campos do Jordão, Parque
M. leoninus Berk.
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha dentro do Jardim que termina no
114
Espécie
D. N. Pegler et al. s.n., 2-5/II/1987, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso (SP214461)*
Cardoso (SP214262)
J.J.S. Oliveira JJSO84, 24/III/2010, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual da Cantareira, Núcleo Engordador (SP445422)
J.J.S. Oliveira et al. JJSO119, 9/XII/2010, Brasil, SP, São Paulo,
M. lolema Beeli.
G. Guzmán et al. s.n. , 28/XI/1982, Brasil, SP, Campos do Jordão,
G. Guzmán et al. s.n. , 29/XI/1982, Brasil, SP, Campos do Jordão,
V.L. Bononi s.n., 4/III/1982, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
M. mullerianus Singer
R.A. Piccolo s.n., 18/III/1977, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
em madeira morta próxima a praia de Ipanema (SP141531)
M. musicola Murrill
(SP392777)
M. neosessilis Singer
D.E. Desjardin DED8678, 28/II/2012, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual Turístico do Alto Ribeira (SP445430)
J.J.S. Oliveira & D.E. Desjardin JJSO522, 29/II/2012, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (SP445410)
J.J.S. Oliveira & D.E. Desjardin JJSO522, 29/II/2012, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (SP445572)
J.J.S. Oliveira & M. Capelari JJSO439, 19/XII/2011, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual da Cantareira, Núcleo Engrodador (SP417479)
115
Espécie
J.J.S. Oliveira JJSO412, 5/XII/2011, Brasil, SP, Iporanga, Parque
Betary (SP417480)
Betary (SP417481)
Betary (SP417482)
M. niveus Mont.
D.N. Pegler et al. s.n. , 29-30/XI/1982, Brasil, SP, Mogi Guaçu,
D.R. Matheus et al. s.n. , 23/VI/1993, Brasil, SP, Bertioga (SP251013)
M. ochraceopapillatus Henn.
A. Puttemans s.n., III/1903, Brasil, SP, Serra da Cantareira (SP141815 HOLÓTIPO)
M. oreades (Bolton) Fr.
V.L. Bononi & M. Capelari s.n. , 24/III/1981, Brasil, SP, Cananéia, Ilha
do Cardoso, Morro Três Irmãos (SP157308)
V.L. Bononi & M. Capelari s.n., 24/III/1981, Brasil, SP, Cananéia, Ilha
V.L. Bononi & M. Capelari s.n. , 26/III/1981, Brasil, SP, Cananéia, Ilha
do Cardoso, Sítio Santa Cruz (SP157310)
V.L. Bononi s.n. , 3/III/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
restinga praia do Pereque (SP157310)
V.L. Bononi s.n. , 1/VI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
Pedro Luis (SP177589)
V.L. Bononi s.n. , 4/III/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
entre cachoeira e sítio Grande (SP157681)
V.L. Bononi s.n., 4/III/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
M. pallescens Murrill
M. Capelari & R. Maziero s.n., 27/X/1987, Brasil, SP, Santo André,
M. Capelari et al. s.n., sem data, Brasil, SP, Santo André, Reserva
M. pallidocinctus Singer
(SP445447)
J.J.S. Oliveira & J.F. Santos JJSO164, 24/VI/2010, Brasil, SP, Santo
(SP445441)
116
Espécie
(SP445470)
(SP445480)
(SP445486)
(SP445494)
(SP250451)
M. phaeus Berk. & M. A. Curtis
(SP214288)*
M. plenicystidiosus J.S. Oliveira &
Capelari
Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba (SP416695HOLÓTIPO)
Marasmius cf. pseudoniveus Singer
das Fontes do Ipiranga, atrás da seção de Ecologia (SP392760)
Marasmius aff. pseudoniveus Singer
M. pseudoniveus Singer
Fazenda Campininha(SP214424)
M. pseudoniveus Singer var.
pseudoniveus
M. pseudoniveus Singer var.
M. Capelari & L.A.S. Ramos MC4536, 18/III/2010, Brasil, SP, Santo
pseudoniveus
(SP445583)
117
Espécie
M. pseudosetosus C. Puccin. &
Capelari
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha da seção de
Ecologia (SP392767)
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, seção de Ecologia
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha no jardim que
termina no Castelinho (SP392769)
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha no jardim que
termina no Castelinho (SP392768)
M. purpureus Pegler
G. Guzmán et al. s.n., 29-30/I/1987, Brasil, SP, Campos do Jordão,
M. pusio Berk & M. A. Curtis
M. puttemansii Henn.
A. Puttemans s.n., 21/III/1903, Brasil, SP, Serra da Cantareira
(SP141839)
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha paralela à avenida do Cursino
(SP392754)
M. Duchaum & M. Capelari MD25, 20/I/1999, Brasil, SP, São Paulo,
M. aff. puttemansii Henn.
J.J.S. Oliveira & P. O. Ventura JJSO363, 23/III/2011, Brasil, SP, São
M. Capelari & L.S.A. Ramos MC4490, 21/X/2009, Brasil, SP, Santo
(SP445582)
118
Espécie
M. radicellicola Singer
D. N. Pegler DNP4019, 12/II/1987, Brasil, SP, Itanhaém (SP214238)
M. rhabarbarinus Berk.
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha paralela à avenida do Cursino
(SP392720)
das Fontes do Ipiranga, trilha que sai no muro do Zoológico
(SP392721)
C. Puccinelli et al. CP195, 20/X/2006, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha da seção de Ecologia que sai no
muro do Zoológico (SP392722)
D. N. Pegler et al. DNP3726, 16-24/I/1987, Brasil, SP, São Paulo,
M. rhodocephalus Fr.
F.C. Hoene s. n., 24/II/1931, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
M. riparius Singer
M. rotaliscystidiatus C. Puccin. &
C. Puccinelli & U.C. Peixoto CP158, 15/IX/2005, Brasil, SP, São
Capelari
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, na seção de Produção
de Mudas (SP392713)
C. Puccinelli & U. C. Peixoto CP163, 27/IX/2005, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, próximo à seção de
Produção de Mudas (SP392714- HOLÓTIPO)
M. ruber Singer
Estadual das Fontes do Ipiranga(SP177877)
Cardoso, sítio Grande (SP211769)
(SP233626)
M. Capelari MC2016, 17/III/1989, Brasil, SP, Santo André, Reserva
119
Espécie
restinga próximo ao Rio Santa Cruz (SP193658)
R. A. Píccolo s.n., 18/III/1977, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
mata próxima a praia de Ipanema (SP141530)
R. Maziero et al. MC3877, 12/I/1993, Brasil, SP, Salesópolis, Estação
Biológica de Boracéia (SP250627)
do Cardoso, sítio Grande (SP157267)
do Cardoso, entre cachoeira e sítio Grande (SP157671)
M. sessiliaffinis Singer
J.J.S. Oliveira & D.E. Desjardin JO519, 29/II/2002, Brasil, SP,
Iporanga, Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira, Núcleo Santana
(SP417478)
M. setiger Pegler
R.A. Piccolo s.n., 2/XII/1963, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
próximo à praia de Ipanema (SP141534)*
M. smaragdinus (Berk.) Singer
L.K. Okino & D. R. Matheus s.n., 1/X/1993, Brasil, SP, São Paulo,
Parque do Morumbi, CCB470 (SP251003)
M. subrotula Beeli
120
Espécie
M. tageticolor Berk.
Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha dentro do jardim que termina no
Castelinho (SP392761)*
M. tenuissimus (Berk.) Singer
Anchieta (SP214496)
M. thwaitesii Berk. & Broome
C. Puccinelli & U.C. Peixoto CP153, 13/IX/2005, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (SP392750)*
M. trinitatis Dennis
do Cardoso, Morro três Irmãos (SP157297)*
M. variabiliceps (Berk.) Singer
U.C. Peixoto & C. Puccinelli UCP157, 15/IX/2005, Brasil, SP, São
de Mudas (SP392755)
M. vigintifolius Singer
J.J.S. Oliveira & C.L.A Pires JJSO243, 17/X/2010, Brasil, SP, Santo
(SP445929)
(SP445930)
J.J.S. Oliveira & J. F. Santos JJSO161, 24/VI/2010, Brasil, SP, Santo
(SP445760)
J.J.S. Oliveira JJSO112, 24/IV/2010, Brasil, SP, Santo André, Reserva
de Mudas (SP392732)
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha da seção de
Ecologia (SP392733)
M. aff. vigintifolius Singer
(SP445442)
A. Gehrt s.n., 9/V/1919, Brasil, SP, São Paulo, Mata do Osasco
(SP3332)
121
Espécie
Marasmius sp.
A. Puttemans AP854, 21/III/1903, Brasil, SP, Cachoeirinha (SP141795)
A. Puttemans AP894a, 21/III/1903, Brasil, SP, Cachoeirinha
(SP141805)
A. Puttemans AP894b, 21/III/1903, Brasil, SP, Cachoeirinha
(SP141806)
A. Puttemans AP894c, 21/III/1903, Brasil, SP, Cachoeirinha
(SP141804)
A.M. Leme s.n., 2/XII/1963, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga, mata (SP71350)*
B. Skvortzov s.n., 24/XII/1969, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
B. Skvortzov s.n., 30/II/1964, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
Turístico Alto Ribeira (PETAR), Poço da Viúva (SP381954)
C. Puccinelli CP59, 15/XII/2004, Brasil, SP, São Paulo, Parque
C.V. Andrade s.n., 26/II/1993, Brasil, SP, São Paulo, Parque do
Ibirapuera (SP250788)
C.V. Stevani et al. CVS715, 7/III/2005, Brasil, SP, Iporanga, Parque
Estadual Turístico Alto Ribeira (PETAR) (SP307991)
D.E. Desjardin DED5685, 29/II/2011, Brasil, SP, Iporanga, Parque
Estadual e Turistíco do Alto do Ribeira (SP445662)
D.E. Desjardin DED7827, 9/II/2005, Brasil, SP, Iporanga, Parque
Estadual Turístico Alto Ribeira (PETAR), núcleo Santana (SP308003)
D.M. Vital s.n., 28/XII/1977, Brasil, SP, São Paulo, Reserva Florestal
de Teodoro Sampaio, 22°.31’S, 52°.21’W (SP141882)
F. Karstedt FK1616, 11/VIII/2010, Brasil, SP, Santo André, Reserva
Cardoso, mata (SP178002)
Cardoso (SP178004)
122
Espécie
Marasmius sp.
Cardoso, mata (SP177969)
Cardoso, na mata (SP178019)
G. Guzmán et al. s.n., 19/II/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
G. Guzmán et al. s.n., XI/1982, Brasil, SP, Campos do Jordão
(SP178137)
G. Guzmán GG22926, 16/XI/1982, Brasil, SP, Miracato, BR116
estrada São Paulo à Curitiba (SP177690)
Cardoso (SP177687)
Cardoso (SP177686)
J.J.S. Oliveira & A.V. Costa JO273, 6/XI/2010, Brasil, SP, Santo
(SP445459)
123
Espécie
Marasmius sp.
J.J.S. Oliveira & A.V.Costa JJSO29, 10/II/2010, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual da Cantareira, Núcleo Engrodador (SP445909)
(SP445449)
(SP445453)
J.J.S. Oliveira & D.E. Desjardin JO521, 29/II/2011, Brasil, SP,
Iporanga, Parque Estadual e Turistíco do Alto do Ribeira (SP445571)
J.J.S. Oliveira & J.F. Santos JJSO118, 25/IV/2010, Brasil, SP, São
J.J.S. Oliveira & M. Capelari JO403, 16/II/2012, Brasil, SP, São Paulo,
J.J.S. Oliveira & M. Capelari JO451, 19/XII/2010, Brasil, SP, São
Paulo, Parqeu Estadual da Cantareira, Núcleo Engordador (SP445540)
(SP445467)
J.J.S. Oliveira & P.O. Ventura JJSO293, 7/XII/2010, Brasil, SP, São
J.J.S. Oliveira & P.O. Ventura JJSO313, 9/X/2010, Brasil, SP, Santo
HOLÓTIPO (SP445485)
J.J.S. Oliveira & V. Motato-Vásquez JO458, 30/I/2012, Brasil, SP, São
J.J.S. Oliveira et al. JO291, 7/XII/2010, Brasil, SP, Santo André,
124
Espécie
Marasmius sp.
Estadual da Cantareira, Núcleo Engrodador, (SP445420- HOLÓTIPO)
Estadual da Cantareira, Núcleo Engrodador (SP445910)
J.J.S. Oliveira JO470, 2/II/2012, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
J.J.S.O. Oliveira & J.F. Santos JJSO150, 23/VI/2010, Brasil, SP, Santo
(SP445436)
J.J.S.O. Oliveira & J.F. Santos JJSO159, 24/VI/2010, Brasil, SP, Santo
(SP445438)
J.J.S.O. Oliveira JJSO15, 6/II/2010, Brasil, SP, Santo André, Reserva
J.J.S.O. Oliveira JJSO45, 16/III/2010, Brasil, SP, Santo André, Reserva
J.S. Furtado & J.R.P. Castro s.n., 7/XI/1961, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, Picada Gardner (SP62083)
J.V. Santana s.n., 27/X/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, rio
Bopeva (SP193461)
L.C. de Abreu LCA101, 16/IV/1974, Brasil, SP, São Paulo, Parque
(SP233751)
M. Capelari & L.A.S. Ramos MC4507, 18/XI/2009, Brasil, SP, Santo
(SP445585)
125
Espécie
Marasmius sp.
(SP445588)
(SP445902)
M. Capelari & L.S.A. Ramos MC4568, 16/XII/2009, Brasil, SP, São
Cardoso (SP211746)
Cardoso (SP211753)
Cardoso (SP211779)
Cardoso (SP211786)
Cardoso (SP211788)
Cardoso (SP211789)
Cardoso (SP211790)
cachoeira Seca, picada entre Ipanema e Cambriú (SP193776)
margem do rio Perequê (SP193775)
126
Espécie
Marasmius sp.
sítio dos Andradas (SP194132)
margem do rio Cachoeira Grande (SP193779)
M. Capelari s.n., 24/X/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
restinga do Pereirinha, após clareira (SP193720)
M. Kuhlmann MK3462, 5/IV/1943, Brasil, SP, São Paulo, Monte
Alegre do Sul (SP43813)•
127
Espécie
Marasmius sp.
O. Yano & M. P. Marcelli s.n., 14/I/1988, Brasil, SP, Ibiúna, bairro
Sorocabuçu (SP214788)
R.A. Píccolo s.n., 15/III/1978, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Fazenda
Campininha, região de cerrado (SP156798)
Mata, próximo à praia de Ipanema (SP141523)
S.F.B. Trufem s.n., 17/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
restinga (SP177717)
S.F.B. Trufem SFBT103, 12/IV/1978, Brasil, SP, São Paulo, Parque
S.F.B. Trufem SFBT36, 20/X/1977, Brasil, SP, São Paulo, Parque
S.G. Costa s.n., 9/X/1979, Brasil, SP, Ahembi, Fazenda Barreiro Rio
(SP156889)
V.L. Bononi s.n., 18/XI/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP177720)
V.L. Bononi s.n., 30/X/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP177713)
V.L. Penteado s.n., 15/I/1979, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Fazenda
V.L. Penteado s.n., 18/XII/1977, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga, em FAA (SP141961)
128
Espécie
Marasmius sp.
V.L. Penteado s.n., 23/X/1975, Brasil, SP, São Paulo, estrada RioSantos Km 12 (SP141467)
Heliomyces plumieri Lév.
A. Puttemans AP870, 21/III/1903, Brasil, SP, Cachoeirinha, Serra da
Cantareira, Sítio Grande (SP141809)
4.8.10 Nothopanus
Nothopanus
Singer
é
composto
por
duas
espécies
com
distribuição
preponderantemente tropical (KIRK et al., 2008). Seus representantes são caracterizados por
possuírem basidioma sapróbio, lignícola, pleurotoide, raramente central estipitado; píleo
muitas vezes sem pigmentação, higrófano e radialmente fibriloso; lamelas adnatas a
decurrentes, esbranquiçadas, moderadamente distantes ou abundantes; estipe presente ou
ausente, excêntrico a lateral ou raramente central; véu ausente; basidiósporos ovóides a
elípticos, hialinos, lisos, inamiloides e de parede fina; cistídios ausentes; trama himenial
subregular a irregular; superfície pilear indiferenciada; ansas presentes (PEGLER, 1983).
Para o gênero Nothopanus foi listado apenas um táxon, totalizando duas exsicatas
(Tabela 44). Porém um material está em mau estado de conservação, pois foi contaminado por
outros fungos.
Tabela 44. Espécies/coleções do gênero Nothopanus depositados no herbário SP.
Espécie
Nothopanus eugrammus (Mont.)
K.Y. Su s.n., 21/I/1985, Brasil, SP, Mogi das Cruzes (SP193729)•
Singer
Nothopanus cf. eugrammus (Mont.)
Singer
Estadual da Ilha do Cardoso, margem esquerda do rio Jacareu
(SP233731)
129
4.8.11 Omphalotus
Omphalotus Fayod é composto de cinco espécies de distribuição mundial (KIRK et
al., 2008) e seus representantes são caracterizados por possuírem basidiomas sapróbios, de
hábito clitociboide a pleurotoide; píleo carnoso, não higrófano, de coloração laranja ou
luminescente quando fresco; lamelas profundamente decurrentes e de coloração brilhante;
estipe central ou excêntrico, carnoso e fibroso; basídios normais mas alguns podendo ser
uniesporados; basidiósporos subgloboso a elípticos, hialinos, inamiloides e de parede
levemente espessada nos basidiósporos mais antigos; cistídios ausentes; trama himenial
subregular a irregular; superfície pilear indiferenciada; ansas presentes (PEGLER 1977;
SINGER, 1986).
Para o gênero Omphalotus foram listadas duas coleções indeterminadas em nível
específico (Tabela 45). Porém um material está em mau estado de conservação pois foi
contaminado por outros fungos.
Tabela 45. Espécies/coleções do gênero Omphalotus depositados no herbário SP.
Espécie
Omphalotus sp.
V.L. Bononi s.n., 29/V/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
Morro do Tajuba (SP177313) •
V.L. Bononi s.n., 29/V/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
Morro do Tajuba (SP177314)
4.8.12 Phyllotopsis
Phyllotopsis E.-J. Gilbert & Donk ex Singer é composto por cinco espécies com
distribuição preponderantemente temperada (KIRK et al., 2008). Embora o gênero esteja
listado dentro de Marasmiaceae, Kirk et al. (2008) coloca o gênero como posição incerta
podendo pertencer a família Marasmiaceae ou Tricolomataceae. Porém, neste trabalho,
Phyllotopsis será mantido em Marasmiaceae devido a sua relação com Pleurocybella Singer
conforme Binder et al. (2005). Seus representantes são caracterizados por possuírem
basidioma lignícola; píleo higrófano, não-estipitado e coberto por uma densa camada
tomentosa; lamelas nunca brancas e esporada rosada; basidiósporos cilíndricos a alantoides,
inamiloides, hialinos, lisos e de parede fina; cistídios usualmente ausentes ou, no caso dos
queilocistídios, se presentes, são pequenos e inconspícuos; trama himenial subregular a
regular; ansas presentes (SINGER, 1986).
130
Para o gênero Phyllotopsis foi listado material de apenas uma espécie e mais uma
coleção indeterminada em nível específico, totalizando duas exsicatas (Tabela 46). Porém,
Tabela 46. Táxons/coleções do gênero Phyllotopsis depositados no herbário SP.
Espécie
P. nidulans (Pers.) Singer
Phyllotopsis sp.
T.J. Paulilo s.n., 13/X/1975, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
4.8.13 Tricholomopsis
Tricholomopsis Singer é composto por cerca de 30 espécies de distribuição mundial
(KIRK et al., 2008). Embora o gênero esteja listado dentro de Marasmiaceae, Kirk et al.
(2008) coloca o gênero como posição duvidosa, podendo pertencer a Marasmiaceae ou
Tricolomataceae. Porém, neste trabalho, Tricholomopsis será mantido em Marasmiaceae
devido a sua relação com Pleurocybella, conforme Binder et al. (2005). Seus representantes
são caracterizados por possuírem basidiomas sapróbios, raramente terrestres, de hábito
tricolomatoide, às vezes clitociboide ou pleurotoide devido ao estipe excêntrico observado em
algumas espécies; píleo carnoso, esquamuloso a radialmente fibriloso e usualmente
pigmentado, algumas vezes amarelo, avermelhado ou acinzentado; lamelas sinuadas, adnatodecurrentes ou adnexas, de coloração amarelada ou branca; estipe central ou levemente
excêntrico, fibroso-carnoso e usualmente pigmentado como o píleo; véu ausente ou pouco
desenvolvido; basidiósporos globosos a elípticos, lisos, hialinos, inamiloides e de parede fina
a levemente espessada; quelocistídios abundantes, grandes e proeminentes; pleurocistídios
ausentes ou, se presentes, inconspícuos; trama himenial subregular a regular; superfície pilear
indiferenciada; ansas presentes. (PEGLER, 1983; SINGER, 1986).
Para o gênero Tricholomopsis foram listadas duas espécies, totalizando duas
exsicatas (Tabela 47). Todos os materiais estão em bom estado de conservação e podem ser
utilizados para estudos posteriores.
131
Tabela 47. Táxons/coleções do gênero Tricholomopsis depositados no herbário SP.
Espécie
T. atrogrisea Pegler
D.N. Pegler DNP4011, 12/II/1987, Brasil, SP, Santos Itanhaém
(SP214240)
T. platyphylla (Pers.) Singer
4.8.14 Trogia
Trogia Fr. é composto por cerca de 20 espécies de distribuição preponderantemente
tropical (KIRK et al., 2008). Seus representantes são caracterizados por possuírem basidiomas
lignícolas ou humícolas, de hábito onfalinoide, clitociboide ou pleurotoide; píleo
infundibuliforme, higrófano, muitas vezes de coloração brilhante, ou com pigmentação lilás
quando fresco e usualmente com fissuras radiais na superfície; lamelas profundamente
decurrentes, arqueadas, de coloração pálida e às vezes furcadas ou quase venosas; estipe
central, raramente excêntrico a lateral, duro e sólido; basidiósporos elípticos, lisos, hialinos,
inamiloides e de parede fina; queilocistídios presentes; pleurocistídios ausentes; trama
himenial reagular a subregular ou irregular; superfície pilear indiferenciada; ansas presentes
Para o gênero Trogia foram listadas 11 espécies e outras duas coleções
indeterminadas em nível específico, totalizando 26 exsicatas (Tabela 48). Porém, dez
exsicatas possuem registro de depósito, mas não foram encontradas no herbário.
Tabela 48. Táxons/coleções do gênero Trogia depositados no herbário SP.
Espécie
Trogia cf. buccinalis
(Mont.) Pat.
mata (SP177985)
T. buccinalis (Mont.) Pat.
D.N. Pegler et al. DNP3886, 29-30/I/1987, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Fazenda
Intervales, CCB390 (SP250761)
M. Capelari MC118, 26/IV/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, Poço
das Antas (SP194304)
132
Espécie
T. buccinalis (Mont.) Pat.
M. Capelari & L. K. Okino MC3113, 12/II/1992, Brasil, SP, Santo André,
Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, picada 5 (SP250433)
M. Capelari & L. K. Okino MC3094, 12/IV/1989, Brasil, SP, Santo André,
R. Maziero et al. s.n., 1/IV/1992, Brasil, SP, Salesópolis, Estação Biológica de
Boracéia, CCB459 (SP250778)
T. cantharelloides
D.N. Pegler DNP3957, 2-5/II/1987, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(Mont.) Pat.
(SP214356)
V.L.R. Bononi s.n., 18/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP177716)
T. citrina Corner
T. infundibuliformis Berk.
& Broome
T. puttemansii P. Henn
A. Puttemans s.n., 21/III/1903, Brasil, SP, Serra da Cantareira (SP141839HOLÓTIPO)
Trogia sp.
G. Guzmán GG22952, 17-19/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP177689)*
M. Capelari & V. L. Bononi MC9, 25/IV/1986, Brasil, SP, São Miguel Arcanjo,
Parque Estadual Carlos Botelho, trilha atrás do alojamento (SP194163)*
M. Capelari MC101, 25/IV/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, Pedro
Luis (SP194289)*
M. Capelari MC177, 23/X/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, entre
Morro Três Irmãos e Sítio Grande (SP194117)*
M. Capelari MC182, 23/X/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, entre
Morro Três Irmãos e Sítio Grande (SP194115)*
encosta do Morro do Cardoso (SP193868)*
M. Capelari MC476, 10/XII/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, Morro
das Almas (SP193869)*
(SP211751)*
(SP211755)*
V.L. Bononi & S. F. B. Trufem s.n., 18/XII/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso (SP194323)*
133
4.9 MYCENACEAE
Segundo Kirk et al. (2008), Mycenaceae Roze é composta por dez gêneros (mais 35
sinônimos) e 705 espécies. Os representantes deste gênero podem apresentar basidiomas
sapróbios, pileados e estipitados, geralmente pequenos e delicados; possuem píleo convexo,
campanulado, liso, muitas vezes parecendo pregueado, normalmente fino e transparente,
carnoso ou gelatinoso; lamelas livres, decurrentes ou em ângulo; estipe central, , às vezes
colorido; basídio cilíndrico-clavado, geralmente com quatro esterigmas; basidiósporos
elípticos, cilíndrico ou clavados, hialinos, de parede fina; cístidos presentes na maioria das
vezes; possuem sistema de hifas monomíticas, muitas vezes de coloração marrom em iodo;
ansas normalmente presentes (CANNON; KIRK, 2007).
Foram localizados representantes de três gêneros de Mycenaceae: Hemimycena,
Mycena e Xeromphalina.
4.9.1 Hemimycena
Hemimycena Singer é composto por cerca de 50 espécies de distribuição mundial
(KIRK et al., 2008). Embora Hemimycena esteja listado dentro de Mycenaceae, Kirk et al.
(2008) coloca este gênero como posição duvidosa dentro desta família, com uma ressalva de
que talvez ele pertença a Marasmiaceae. Seus representantes são caracterizados por possuírem
basidiomas sapróbios, pequenos e delicados, de hábito micenoide ou onfaloide e, na maioria
das vezes, branco; píleo convexo a campanulado, em geral delicado, putrescente, membranoso
e higrófano; lamelas geralmente bem formadas ou ocasionalmente estreitas à venosas; estipe
central e bem desenvolvido, raramente excêntrico, e geralmente branco; basidiósporos que
variam de curto-elípticos a cilíndricos ou fusiformes, hialinos, lisos, de parede fina e
inamiloides; pleurocistídios às vezes presentes; queilocistídios na maioria das vezes presentes;
trama himenial regular ou subregular, levemente gelatinizada; superfície pilear indiferenciada
composta por hifas prostradas; ansas presentes (LAZO, 1983; SINGER, 1986)
O gênero Helotium Tode é considerado por Kirk (2008) sinônimo de Hemimycena
Singer e, por esse motivo, será listado ao final da tabela, após Hemimycena, porém os nomes
com os quais foram depositados serão mantidos.
Para o gênero Hemimycena foi listada apenas uma espécie e mais uma coleção
indeterminada de Helotium em nível específico, totalizando duas exsicatas (Tabela 49).
Porém, uma exsicata possui registro de depósito mas não foi encontrada no herbário.
134
Tabela 49. Táxons/coleções do gênero Hemimycena depositados no herbário SP.
Espécie
Hemimycena crispula
L.M.M. Batista s.n., 24/II/1983, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
(Quél.) Singer
Helotium sp.
M.C. Marino s.n., 6/I/1966, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de Botânica,
picada Gardner (SP83912)*
4.9.2 Mycena
Mycena (Pers.) Roussel é composto por cerca de 500 espécies de distribuição
basidiomas humícolas e lingnícolas, de hábito micenoide ou omfaloide, de pigmentação
presente ou ausente, podem assumir coloração brilhante ou opaca e geralmente são
putrescentes; píleo cônico a campanulado, fino e transparente, estriado; lamelas livres a
decurrente, adnatas ou adnexas, ascendentes e pálidas; estipe central bem desenvolvido fino e
frágil, cartilaginoso, oco, às vezes com látex, raramente cortinoide, possuindo base com um
pedestal em forma de disco ou pseudoriza, ou com fibras e micélio basal; véu ausente;
basidiósporos médio a grandes, globosos, elípticos a oblongo-cilíndricos, de parede fina, lisos,
hialinos,
amiloides,
raramente
inamiloides;
pleurocistídios ausentes ou presentes;
queilocistídios quase sempre presentes; trama himenial regular, algumas vezes amiloides ou
inamiloides com reagente de Melzer; superfície pilear indiferenciada com hifas fortemente
infladas; ansas presentes (LAZO, 1983; PEGLER, 1983; SINGER, 1986).
O gênero Filoboletus Henn. é considerado por Kirk (2008) sinônimo de Mycena e,
por esse motivo, será listado ao final da tabela, após as espécies de Mycena; porém, os nomes
com os quais foram depositados serão mantidos.
Para o gênero Mycena foram listados 25 táxons e 42 coleções indeterminadas em
nível específico, totalizando 110 exsicatas (Tabela 50). Porém, uma exsicata possui registro
de depósito mas não foi encontrada no herbário.
Tabela 50. Táxons/coleções do gênero Mycena depositados no herbário SP.
Espécie
Mycena cf. alcalina (Fr.) P. Kumm.
M. alphitophora (Berk.) Sacc.
135
Espécie
M. asterina Desjardin, Capelari &
Stevani
e Turístico Alto Ribeira (PETAR) (SP381952)
C.V. Stevani et al. s.n., 7/III/2005, Brasil, SP, Iporanga, Parque
Estadual e Turístico Alto Ribeira (PETAR) (SP307988)
Estadual e Turístico Alto Ribeira (PETAR) (SP307989)
Estadual e Turístico Alto Ribeira (PETAR) (SP307997 - HOLÓTIPO)
Estadual e Turístico Alto Ribeira (PETAR), estrada do Lajeado
(SP380283)
M. aff. deusta Métrod
D.E. Desjardin & C.V. Stevani DED8742, 24/III/2014, Brasil, SP,
Iporanga, Parque Estadual e Turístico Alto Ribeira (PETAR), Núcleo
Caboclos (SP446003)
M. discobasis Métrod
C.V. Stevani CVS4, 8/IV2005, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual e
Turístico Alto Ribeira (PETAR), núcleo Santana (SP308010)
Iporanga, Parque Estadual e Turístico Alto Ribeira (PETAR), núcleo
Santana (SP455999)
M. dryopteridis Singer
Cardoso (SP214345)*
M. fera Maas Geest. & de Meijer
C.V. Stevani et al. s.n., IV/2001, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual
e Turístico Alto Ribeira (PETAR), Ca. 12Km do bairro da Serra na
estrada do Lajeado (SP380146)
J. Mendes Filho & C.V. Stevani s.n., 1/XII/2004, Brasil, SP, Iporanga,
Parque Estadual e Turístico Alto Ribeira (PETAR), Ca. 12Km do bairro
da Serra na estrada do Lajeado, Material preservado em FAA
(SP380147)
C.V. Stevani s.n., 26/III/2005, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual e
Turístico Alto Ribeira (PETAR), estrada do Lajeado (SP380285)
C.V. Stevani CVS1, 8/IV/2005, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual e
C.V. Stevani s.n., 26/III/2006, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual e
Turístico Alto Ribeira (PETAR), Poço Veado da Viúva(SP380282)
C.V. Stevani s.n., 8/XI/2008, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual e
Turístico Alto Ribeira (PETAR), laje (SP393715)
136
Espécie
M. fera Maas Geest. & de Meijer
C.V. Stevani s.n., 6/XII/2013, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual e
Turístico Alto Ribeira (PETAR), Reserva Betary (SP445994)
Santana (SP446000)
M. galopus (Pers.) P. Kumm.
V.L. Penteado s.n., 18/XI/1977, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga, material em FAA (SP141960)
M. aff. globulispora Maas Geest. &
Meijer
Caboclos (SP446005)
M. holoporphyra (Berk. & M. A.
Curtis) Singer
M. junquilina Dennis
M. leaiana (Berk.) Sacc.
M. lucentipes var. lucentipes
Desjardin, Capelari & Stevani
Estadual e Turístico Alto Ribeira (PETAR), núcleo Santana
M. lucentipes Desjardin, Capelari &
C.V. Stevani s.n., 1/XII/2004, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual e
Stevani
Turístico Alto Ribeira (PETAR), núcleo Santana, Material em FAA
(SP380148)
Estadual e Turístico Alto Ribeira (PETAR), núcleo Santana
(SP307996)
M. luxaeterna Desjardin, B.A. Perry
& Stevani
e Turístico Alto Ribeira (PETAR), Poço da Viúva (SP381953HOLÓTIPO)
137
Espécie
M. luxaeterna Desjardin, B.A. Perry
C.V. Stevani s.n., 23/II/2007, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual e
& Stevani
Turístico Alto Ribeira (PETAR), Poço da Viúva (SP381962PARÁTIPO)
D.E. Desjardin & C. V. Stevani DED8733, 24/III/2014, Brasil, SP,
Iporanga, Parque Estadual e Turístico Alto Ribeira (PETAR), Reserva
Betary (SP445995)
M. aff. luxarboricola Desjardin, B.A.
D.E. Desjardin & C. V. Stevani DED8741, 24/III/2014, Brasil, SP,
Perry & Stevani
Caboclos (SP446002)
M. osmundicola J. E. Lange
Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, (SP250452)
M. Capelari & L. K. Okino s.n., 14/II/1990, Brasil, SP, Santo André,
(SP250364)
M. Capelari & L. K. Okino s.n., 14/II/1990, Brasil, SP, Santo André,
(SP250365)
M. pura (Pers.) P. Kumm.
mata de encosta (SP194022)
M. pearsoniana Dennis
M. sabali (Murr.) Murr.
M. singeri Desjardin, Capelari &
Stevani
M. sphaerosperma Pegler
(SP177719)
(SP177887)
Mycena aff. stylobates (Pers.) P.
Kumm.
e Turístico do Alto do Ribeira, núcleo Santana (SP381943)
Caboclos (SP446004)
M. translucentipes (Murrill) Kühner
(SP214291)
138
Espécie
Mycena sp.
e Turístico Alto Ribeira (PETAR), Núcleo Santana (SP381938)
e Turístico Alto Ribeira (PETAR), Núcleo Santana (SP381942)
e Turístico Alto Ribeira (PETAR), núcleo Ouro Grosso (SP381957)
e Turístico Alto Ribeira (PETAR), cerca de 7 Km da Pousada das
Cavernas, Poço da Viúva (SP381945)
e Turístico Alto Ribeira (PETAR), Núcleo Ouro Grosso (SP381946)
C. Stevani s.n., 26/III/2004, Brasil, SP, Iporanga, Parque Estadual e
Turístico do Alto do Ribeira, poço Veado, poço Viúva (SP380281)
Turístico do Alto do Ribeira, estrada do lajeado (SP380284)
Turístico do Alto do Ribeira, ca. 12Km do bairro da Serra, na estrada
do Lajeado, material em FAA (SP380150)
Estadual e Turístico do Alto do Ribeira, núcleo Santana (SP307999)
Estadual e Turístico do Alto do Ribeira, núcleo Santana (SP30800)
Iporanga, Parque Estadual e Turístico Alto Ribeira (PETAR), Reserva
Betary (SP446006)
Santana (SP445998)
G. Eiten et al. GE3175, 22/VI/1961, Brasil, SP, São Carlos, Fazenda
Cachim (SP106907)
Cardoso (SP177991)
139
Espécie
Mycena sp.
Cardoso (SP177993)
Cardoso (SP177994)
Cardoso (SP177998)
Cardoso (SP177990)
K.L. Povinelli et al. s.n., 23/VI/1993, Brasil, SP, Bertioga, praia de
Itaguaré (SP250991)
L.F. Mendes s.n., 26/III/2004, Brasil, SP, Jacarezinho, entre sítio São
João e Fazenda Califórnia (SP380286)
Ilha do Cardoso, próximo do sítio do Sr. João Cardoso (SP194315)
Cardoso, Morro da Costela (SP194200)
Cardoso, Tajuba (SP193850)
R.A. Píccolo RAP31, 20/IX/1977, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, material em FAA (SP141734)
Campininha, região de cerrado, material em FAA (SP156798)
Campininha, região de cerrado (SP156805)
S.F.B. Trufem s.n., 20/X/1977, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
140
Espécie
Mycena sp.
Estadual das Fontes do Ipiranga, material em FAA (SP141916)
V.L. Penteado s.n., 18/XI/1977, Brasil, SP, São Paulo, arque Estadual
V.L. Penteado s.n., 18/XI/1977, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
V.L.R. Bononi & D. Vital s.n., 9/I/1983, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
A.M. Gugliotta et al. AMG279, 22/X/1991, Brasil, SP, Cananéia,
Parque Estadual da Ilha do Cardoso, trilha da captação (SP233896)
Filoboletus gracilis (Klotzsch ex
Berk.) Singer
Parque Estadual da Ilha do Cardoso, margem esquerda do rio Pereque
(SP233894)
Parque Estadual da Ilha do Cardoso, margem esquerda do rio Pereque
(SP233895)
da Cantareira, trilha cachoeira (SP417364)
da Cantareira (SP417363)
J.J.S. Oliveira JJSO77, 23/III/2010, Brasil, SP, Paranapiacaba, Reserva
L.K. Okino & A. M. Gugliotta LKO346, 31/X/1990, Brasil, SP, Santo
(SP233859)
M. Capelari & J.J.S. Oliveira MC4662, 9/II/2012, Brasil, SP, São
M. Capelari & L.A.S. Ramos MC4539, 2/XII/2009, Brasil, SP,
Paranapiacaba, Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba
(SP417365)
Cardoso (SP211799)
141
Espécie
Filoboletus gracilis (Klotzsch ex
Berk.) Singer
M.E.P.K. Fidalgo s.n., 14/V/1969, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, picada Faquini (SP54408)
F. manipularis (Berk.) Singer
Cardoso (SP214256)
Cardoso (SP214258)
Anchieta (SP214523)
Filoboletus sp.
Cardoso (SP211748)
4.9.3 Xeromphalina
Xeromphalina Kühner & Maire é composto por cerca de 30 espécies de distribuição
mundial (KIRK et al., 2008). Seus representantes são caracterizados por possuírem basidioma
sapróbio, humícola, de hábito onfaloide, marasmioide ou colibioide fortemente pigmentado
com cores brilhantes; píleo com margem inicialmente encurvada; lamelas amplamente
adnatas a profundamente decurrentes, frequentemente de coloração amarelada e estéreis;
estipe central ou excêntrico, nunca gluitinoso, nunca branco, com alvéolo tomentoso basal;
véu ausente; basidiósporos elípticos, oblongos ou cilindricos, de parede fina e homogênea,
lisos, hialinos, amiloides; pleurocistídios muitas vezes presentes; queilocistídios presentes;
trama himenial regular, muitas vezes com hifas de paredes espessas; superfície pilear
monomítica paliçada-tricodérmica; ansas presentes (LAZO, 1983; PEGLER, 1983; SINGER,
1986).
Para o gênero Xeromphalina foram listadas três espécies e seis coleções
indeterminadas em nível específico, totalizando 39 exsicatas (Tabela 51). Porém, 11 exsicatas
possuem registro de depósito mas não foram encontradas no herbário e outros três materiais
estão em mau estado de conservação, pois foram destruídos por insetos.
142
Tabela 51. Táxons/coleções do gênero Xeromphalina depositados no herbário SP.
Espécie
Xeromphalina aff. campanella (Batsch)
K. Fidalgo s.n., 18/II/1960, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de
Maire
Botânica (SP46498)
X. helbergeri Singer
G. Eiten et al. GE2075, 13/VII/1960, Brasil, SP, São Paulo, Parque
X. tenuipes (Schwein.) A.H. Sm.
H. Requejo s.n., 14/X/1966, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
C.V. Andrade s.n., 24/III/1993, Brasil, SP, São Paulo, Parque do
Ibirapuera, CCB354 (SP250789)
D.M. Vital s.n., 23/XI/1973, Brasil, SP, Pontes Gestal, rio Turvo
(SP112521)
D.M. Vital s.n., 12/XII/1978, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Fazenda
Campininha (SP142238)˚
D.N. Pegler et al. DNP3984, 2-5/II/1987, Brasil, SP, Cananéia, Ilha
Cardoso (SP214460)*
(SP416228)
(SP416229)
(SP416230)
(SP416231)
F. Karstedt & M. Capelari FK1020, 12/XII/2007, Brasil, SP, Matão,
Fazenda Cambuhy (SP394000)*
143
Espécie
X. tenuipes (Schwein.) A.H. Sm
J.J.S. Oliveira & P.O. Ventura JJSO384, 19/X/2011, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, liofilizado
(SP417350)
M. Capelari & V.L. Bononi MC11, 25/IV/1986, Brasil, SP, São
Cardoso, picada do rio Palmital (SP194331)
M. Capelari MC4349, 27/XI/2007, Brasil, SP, Turmauina, Fazenda
São João (SP393994)*
M. Capelari MC4359, 27/XI/2007, Brasil, SP, São João de Iracema,
Fazenda São Francisco (SP393999)*
M. Capelari MC4438, 10/XII/2008, Brasil, SP, Castores (SP394001)*
M. Capelari MC4440, 10/XII/2008, Brasil, SP, Castores (SP394002)*
M. Capelari & J.J.S. Oliveira MC4619, 7/XI/2011, Brasil, SP, São
Paulo,
Parque
Estadual
da
Cantareira,
Núcleo
Engordador
(SP417118)
M. Capelari & L.A.S. Santos MC4473, 14/X/200, Brasil, SP, São
Paulo,
Parque
Estadual
da
Cantareira,
Núcleo
Engordador
(SP416226)
mata, próximo à praia de Ipanema (SP141526)˚
mata, próximo à praia de Ipanema (SP141529)˚
Xeromphalina sp.
Cardoso (SP177712)
144
Espécie
Xeromphalina sp.
Paulo,
Parque
Estadual
da
Cantareira,
Núcleo
Engordador
(SP417119)
M.H. Ferreira MHF14, 28/XI/1980, Brasil, SP, São Paulo, Parque
4.10 PLEUROTACEAE
Segundo Kirk et al. (2008), Pleurotaceae Kühner é composta por seis gêneros (mais
dez sinônimos) e 94 espécies. Os representantes de Pleurotaceae apresentam basidiomas
humícolas ou lignicolas, pileados, normalmente estipitados, carnosos ou de textura resistente;
estipe excêntrico ou lateral, liso, com véu às vezes presente. Possuem basídios clavados,
normalmente com quatro esterigmas e muitas vezes de paredes grossas com cistídios
incrustados; basidiósporos de tamanhos variados, hialinos, lisos, clindricos ou pouco
pontudos, de parede mais ou menos fina. Sistema de hifas monomiticas ou dimiticas, com
hifas algumas vezes gelatinizadas; superfície pilear com tons de acinzentado, azul ou lilás;
ansas presentes (CANNON; KIRK, 2007).
Foram listados representantes de dois gêneros de Pleurotaceae sendo eles:
Hohenbuehelia e Pleurotus.
4.10.1 Hohenbuehelia
Hohenbuehelia Schulzer é composto por cerca de 50 espécies de distribuição
basidiomas lignícolas e de hábito pleurotoide; píleo reniforme a espatulado, frequentemente
higrófano, seco ou viscoso, com superficie glabra a vilosa; lamelas numerosas e decurrentes;
estipe ausente ou raramente desenvolvido lateralemente, outras vezes substituído por um
145
pseudoestipe; basidiósporos subglobosos, curtos-elípticos a cilindricos, lisos, hialinos,
inamiloides e de parede fina; queilocistídios presentes ou às vezes inconspícuos; metuloides
presentes e inconspícuos, fusoides, hialinos a estramiceos, com parede grossa com uma
incrustação cristalina apical; trama himenial subregular; superfície pilear indiferenciada;
ansas presentes (PEGLER, 1983).
Para o gênero Hohenbuehelia foram listadas quatro espécies e outras cinco coleções
indeterminadas em nível específico, totalizando 23 exsicatas (Tabela 52). Todos os materiais
estão em bom estado de conservação e podem ser utilizados para estudos posteriores.
Tabela 52. Táxons/coleções do gênero Hohenbuehelia depositados no herbário SP.
Espécie
H. atrocoerulea (Fr.)
L.K. Okino & M. Capelari LKO233, 19/IX/1991, Brasil, SP, Santo André,
Singer
H. nigra (Schwein.)
D.N. Pegler et al.
DNP3950, 16-24/I/1987, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Singer
H. petaloides (Bull.)
D.N. Pegler et al. DNP3979, 2-5/II/1987, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
Schulzer
(SP214354)
D.N. Pegler et al. DNP3998, 2-5/II/1987, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP214268)
G. Guzmán et al. s.n., 17/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP177886)
G. Guzmán et al. s.n., 19/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, restinga
(SP177885)
L.K. Okino & M. Capelari LKO64, 8/I/1991, Brasil, SP, Santo André, Reserva
M. Capelari & L. K. Okino MC3404, 7/VI/1990, Brasil, SP, Santo André,
M. Capelari et al. s.n., 28/IX/1989, Brasil, SP, Santo André, Reserva Biológica do
Alto da Serra de Paranapiacaba (SP233747)
M. Capelari et al. s.n., 28/IX/1989, Brasil, SP, Santo André, Reserva Biológica do
Alto da Serra de Paranapiacaba (SP233748)
morro dos Três Irmãos e Ipanema (SP194035)
146
Espécie
H. petaloides (Bull.)
M. Capelari MC354, 24/IV/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, próximo
Schulzer
ao rio Santa Cruz (SP193857)
V.L. Bononi s.n., 1/VI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, Pedro Luis
(SP177562)
H. subbarbata (Berk. &
B. Skvortzov s.n., 20/IX/1966, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das Fontes
M. A. Curtis) Singer
do Ipiranga, Instituto de Botânica (SP95997)
B. Skvortzov s.n., 26/XII/1966, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das Fontes
do Ipiranga, Instituto de Botânica (SP97976)
Hohenbuehelia sp.
A.M. Gugliotta & L. K. Okino s.n., 31/X/1990, Brasil, SP, Santo André, Reserva
D.N. Pegler et al.
DNP3794, 16-24/I/1987, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Hohenbuehelia sp.
M. Capelari et al. MC1242, 3/II/1987, Brasil, SP, São Paulo, Cananéia, Ilha do
Cardoso (SP211756)
M. Capelari et al. MC1251, 3/II/1987, Brasil, SP, São Paulo, Cananéia, Ilha do
Cardoso (SP211767)
M. Capelari MC2070, 10/VII/1989, Brasil, SP, Santo André, Reserva Biológica
4.10.2 Pleurotus
Pleurotus (Fr.) P. Kumm. é composto por 20 espécies de distribuição mundial (KIRK
et al., 2008). Seus representantes são caracterizados por serem solitários ou cespitosos;
possuem basidioma lignícola e de hábito pleurotoide; píleo tipicamente flabelado, pigmentado
ou não; lamelas decurrentes, juntas ou pouco espaçadas, de borda inteira ou denticulada;
estipe ausente ou presente, quando presente pode ser lateral ou excêntrico, curto, grosso,
cilíndrico, branco, macio e nunca gelatinizado; véu anelar presente ou ausente; basidiósporos
cilíndricos, raramente ovoides, com tamanho que varia de 5-15 μm, de parede fina, hialinos,
lisos, inamiloides; pleurocistídios presentes ou ausentes;queilocistídios presentes deixando a
borda da lamela estéril; trama himenial subregular a irregular; superfície pilear pouco
diferenciada; ansas presentes (LAZO, 1983; PEGLER, 1983; SINGER, 1986).
Para o gênero Pleurotus foram listadas oito espécies e 20 coleções indeterminadas
em nível específico, totalizando 71 exsicatas (Tabela 53). Porém, três exsicatas possuem
147
registro de depósito mas não foram encontradas no herbário e outros nove materiais estão em
mau estado de conservação ou foram descartadas pois estão contaminadas por outros fungos.
Tabela 53. Táxons/coleções do gênero Pleurotus depositados no herbário SP.
Espécie
P. albidus (Berk.) Pegler
M. Capelari et al. MC4342, 29/V/2007, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual da Cantareira, Núcleo Engordador, trilha da Cachoeira (SP445785)
M. Capelari et al. MC4343, 29/V/2007, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual da Cantareira, Núcleo Engordador, trilha da Cachoeira (SP445786)
M. Capelari & L.A.S. Ramos MC4400, 23/X/2003, Brasil, SP, São Paulo,
U.C. Peixoto s.n., 21/VIII/2013, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
P. djamor (Rumph. ex. Fr.)
A.M. Guliotta & L.K. Okino AMG606, 20/VII/1995, Brasil, SP, Cananéia,
Boedijn
Ilha do Cardoso, trilha da captação (SP445695)
A.M. Guliotta & L.K. Okino AMG614, 21/VII/1995, Brasil, SP, Cananéia,
Ilha do Cardoso, na restinga do Ipaneminha (SP445689)
A.M. Guliotta & L.K. Okino s.n., 20/VII/1995, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, trilha da captação (SP445696)
Cardoso, trilha da captação (SP445697)
Cardoso, encosta do Morro do Pereirinha (SP445698)
Cardoso, na restinga do Ipaneminha (SP445690)
Cardoso, na restinga do Ipaneminha (SP445691)
D.N. Pegler et al. s.n., 2-5/I/1987, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP214338)*
M. Capelari & N. Menolli Jr. s.n., 15/X/2010, Brasil, SP, São Paulo,
M. Capelari MC4296, 8/XI/2004, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
M. Capelari s.n., 29/VII/1998, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
encosta do Morro do Pereirinha (SP445806)
M.P. Fonseca MPF297, 7/VI/1997, Brasil, SP, São Paulo, Parque do Carmo
(SP445692)
M.P. Fonseca s.n., 7/VI/1997, Brasil, SP, São Paulo, Parque do Carmo
(SP445693)
148
Espécie
P. djamor (Rumph. ex. Fr.)
M.P. Fonseca s.n., 7/VI/1997, Brasil, SP, São Paulo, Parque do Carmo
Boedijn
(SP445694)
N. Menolli Jr. et al. NMJ212, 25/VII/2011, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Pleurotus cf. flabellatus Sacc.
M. Capelari MC393, 8/VII/1985, Brasil, SP, Campos do Jordão, Parque
P. flabellatus Sacc.
D.M. Vital DMV15422a, 16/XI/1987, Brasil, SP, Itanhaém, Estação
Ecológica da Juréia (SP250372)
I.H.S. Crusius s.n., 24/IV/1993, Brasil, SP, Itapecerica da Serra (SP250964)
L.K. Okino et al. s.n., 13/IV/1993, Brasil, SP, Barra Grande, Fazenda
Intervales (SP250962)
V.L. Bononi et al. s.n., 12/XI/1992, Brasil, SP, São Vicente, Paranapuã
(SP250648)
P. puiggarii Speg.
Puiggari P123, XII/1889, Brasil, SP, Apiaí (SP33946)
P. puttemansii Henn.
A. Puttemans AP972, 1905, Brasil, SP, Serra da Cantareira (SP141798)
P. opuntiae (Durieu & Lév.)
B.M. Rodrigues s.n., 10/XI/1982, Brasil, SP, São Paulo, jardim da Saúde
Sacc.
(SP178122)•
B.M. Rodrigues s.n., 27/XI/1982, Brasil, SP, São Paulo, jardim da Saúde
(SP178111)
P. ostreatus (Jacq.) P. Kumm.
A.M. Gugliotta et al. AMG291, 22/X/1991, Brasil, SP, Cananéia, Parque
Estadual da Ilha do Cardoso, margem esquerda do Rio Pereque (SP250471)
Estadual da Ilha do Cardoso, base do Morretes (SP250472)
Estadual da Ilha do Cardoso, base do Morretes (SP250473)
Estadual da Ilha do Cardoso, mangue do rio do sítio Grande (SP250474)
D. Santos et al. s.n., 2/VI/1993, Brasil, SP, São Vicente, Paranapuã
(SP250772)
E. de Paula s.n., 1/I/1986, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das Fontes
do Ipiranga (SP194040) $
E. de Paula s.n., 5/I/1986, Brasil, SP, São Paulo (SP194027)
E. de Paula s.n., VIII/1985, Brasil, SP, São Paulo, Cidade Universitária
(SP194026)
K.L. Povineli et al. s.n., 12/V/1993, Brasil, SP, Itanhaém, sítio do Coca
(SP250979)
149
Espécie
P. ostreatus (Jacq.) P. Kumm.
K.Y. Su s.n., 14/I/1985, Brasil, SP, Mogi das Cruzes (SP193730)
M. Capelari et al.
MC1284, 4/II/1987, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso (SP211791)
M. Capelari & R. Maziero s.n., 1987, Brasil, SP, São Paulo, comprado em
supermercado (SP211954)
M. Capelari & R. Maziero s.n., 26/IX/1992, Brasil, SP, Águas da Prata
(SP250574)
M. Capelari s.n., 6/II/1986, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
P. Soato s.n., 16/III/1951, Brasil, SP, São Paulo, Horto Florestal
(SP109329)*
R. Maziero s.n., 10/V/1985, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
R.B. Aguiar s.n., 29/I/1987, Brasil, SP, São Paulo, (SP211706)
Cardoso, Morro Três Irmãos (SP157307)
V. M. Capelari & R. Maziero s.n., 17/IX/1998, Brasil, SP, São Paulo
(SP305293)*
P. rickii Bres.
M. Capelari MC4012, 23/XI/1998, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
V.L.R. Bononi & F. Karstedt s.n., 26/VIII/2003, Brasil, SP, São Paulo,
Pleurotus sp.
A.F. Toledo s.n., 31/V/1949, Brasil, SP, São Paulo, Cambuci (SP31161) $
A.R. Salles s.n., 1/VI/1962, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
A.R. Teixeira et al. s.n., 23/XI/1951, Brasil, SP, São Paulo, Butantã, Cidade
Universitária (SP109284)
B. Skvortzov s.n., 19/VIII/1967, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga, Instituto de Botânica (SP98498) $
B. Skvortzov s.n., 30/VII/1969, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga, Instituto de Botânica (SP106868) $
H. Requejo & G.H.M. Florsheim s.n., 20/I/1967, Brasil, SP, Campinas,
Horto Florestal do Instituto Agronômico de Campinas (SP103206)
150
Espécie
J.S. Silva s.n., 24/IX/1975, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga (SP128030)$
Pedro Luis (SP194290)
encosta do Morro Três Irmãos (SP194348)
(SP211771)
M. Capelari s.n., 14/III/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, encosta
do Morro do Cardoso (SP194324)
M. Kuhlmann s.n., 3/II/1955, Brasil, SP, Pádua Salles, Fazenda Campininha
(SP19895)
M. Teixeira & N. Soares s.n., 28/II/1953, Brasil, SP, São Paulo, Horto
Florestal (SP109407) $
M.P. de Suelvo s.n., 8/IV/1968, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
R. Schwager s.n., 26/VI/1995, Brasil, SP, Ribeirão Pires (SP307948)
Sem coletor s.n., 1955, Brasil, SP, Cotia (SP32466)
V.L. Bononi s.n., 1/XI/1984, Brasil, SP, São Paulo, Simba Safari
(SP193716)
V.L. Bononi s.n., 23/VII/1981, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
próximo ao rio Tapera (SP157604) $
$ Material descartado.
•
4.11 PLUTEACEAE
Segundo Kirk et al. (2008), Pluteaceae Kotl & Pouzar é composta por quatro gêneros
(mais oito sinônimos) e 364 espécies. No entanto, só foram encontrados três gêneros junto ao
epíteto Pluteaceae. Seus representantes possuem ampla distribuição mundial e são
caracterizados por apresentarem basidiomas sapróbios, terrestres, lignícolas ou humícolas, ou
raramente parasitando outros fungos; de hábito pluteoide; píleo carnoso ou membranoso;
lamelas livres e rosadas; estipe central e bem desenvolvido; véu presente ou ausente; volva e
151
anel presentes ou ausentes; basidiósporos globosos a elípticos, lisos, inamiloides e de parede
espessada; pleuro e queilocistídios sempre presentes e característicos; trama himenial bilateral
convergente; superfície pilear indiferenciada, tricodérmica ou epitelial; ansas presentes ou
ausentes (PEGLER, 1983; LAZO, 1983; SINGER, 1986).
Foram localizados representantes de dois gêneros de Pluteaceae: Pluteus e
Volvariella.
4.11.1 Pluteus
Pluteus Fr. possui cerca de 300 espécies de distribuição mundial (KIRK et al., 2008).
Seus representantes são caracterizados por possuírem basidiomas terrestres ou lignícola, de
hábito pluteoide; píleo convexo e às vezes umbonado, com superfície viscosa ou seca; lamelas
livres, de coloração branca ou amarelada, tornando-se rosa quando maturas; estipe central,
cilíndrico, com superfície fibrilosa-estriada ou fibrilosa-esquamosa; volva ausente; anel
presente ou ausente; basidiósporos globosos a elípticos, lisos, inamiloides e de parede
levemente espessada; queilocistidios presentes; pleurocistídios normalmente presentes, às
vezes metuloides ou leptocistídios; trama himenial bilateral convergente; superfície pilear
indiferenciada com elementos alongados, himeniforme ou epitelial; ansas presentes ou
ausentes (LAZO, 1983; PEGLER, 1983; SINGER, 1986; MINNIS et al. 2006).
Para o gênero Pluteus foram listadas 32 espécies e 19 coleções indeterminadas em
nível específico, totalizando 100 exsicatas (Tabela 54). Porém, cinco exsicatas possuem
registro de depósito, mas não foram encontradas no herbário.
Tabela 54.Táxons/coleções do gênero Pluteus depositados no herbário SP.
Espécie
P. albostipitatus (Dennis) Singer
D.N. Pegler DNP3890, 30/I/1987, Brasil, SP, Mogi Guaçu
(SP214374)
F. Karstedt & M. Capelari FK782, 1/III/2011, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual da Cantareira, Núcleo Engordador
(SP393714)
F. Karstedt & J.J.S. Oliveira FK1909, 1/III/2011, Brasil, SP, São
152
Espécie
P. albostipitatus (Dennis) Singer
Cardoso (SP178032)
P. argentinensis Singer
P. aureovenatus Menolli & Capelari
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (SP393697HOLÓTIPO)
P. cervinus var. griseoviridis Henn.
A. Puttemans 871, III/1903, Brasil, SP, São Paulo, Serra da
Cantareira (SP141797-HOLÓTIPO)*
P. cubensis (Murrill) Dennis
C. Puccinelli at al. CP233, 23/III/2007, Brasil, SP, Iporanga,
PETAR, núcleo Ouro Grosso (SP394389)
D. N. Pegler DNP3887, 30/I/1987, Brasil, SP, Mogi Guaçu
(SP214310)*
Cardoso (SP178032)*
Cardoso, entre o morro Três Irmãos e Ipanema (SP193821)
Cardoso, entre o morro Três Irmãos e Ipanema (SP193836)
P. densifibrillosus Menolli & Capelari
Parque Estadual da Cantareira, Núcleo Engordador, HOLÓTIPO
(SP393696)
P. diptychocystis Singer
M. Capelari MC247, 29/I/1985, Brasil, SP, São Paulo, Cananéia,
Ilha do Cardoso, entre Morro Três Irmãos e Ipanema (SP193821)
P. dominicanus var. hyalinus Menolli & F. Karstedt et al. FK1058, 02/I/2008, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Capelari
Estadual
da
Cantareira,
Núcleo
Engordador
(SP393695-
HOLÓTIPO)
P. fibulatus Singer
D. N. Pegler 3899, 30/I/1987, Brasil, SP, Mogi Guaçu (SP214311)
P. fluminensis Singer
F. Karstedt & L.A.S. Ramos FK1046, 24/I/2008, Brasil, SP, São
(SP393711)
M. Capelari MC164, 23/X/1984, Brasil, SP, Cananeia, Ilha do
Cardoso, entre Morro Três Irmãos e Sítio Grande (SP194009)
M. Capelari & R. Maziero MC212, 18/XII/1984, Brasil, SP,
Cananeia, Ilha do Cardoso, perto do
(SP193817)
Morro Três Irmãos
153
Espécie
P. fluminensis Singer
M. Capelari MC270, 30/I/1985, Brasil, SP, Cananeia, Ilha do
Cardoso, entre o Sítio dos Andradas e Rio Santa Cruz (SP193819)
Pegler 3978, 3/II/1987, Brasil, SP, Cananeia, Ilha do Cardoso
(SP214350)*
P. fuligineovenosus E. Horak
F. Karstedt & M. Capelari FK826, 12/XII/2006, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual da Cantareira, Núcleo engordador
(SP393705)
P. fuliginosus Murrill
F. Karstedt & M. Capelari FK2158, 4/IV/2012, Brasil, SP, São
P. glaucotinctus E. Horak
F. Karstedt et al. FK1084, 19/II/2008, Brasil, SP, São Paulo,
L.A.S. Ramos LASR64, 27/X/2009, Brasil, SP, São Paulo, Parque
M. Capelari & U. C. Peixoto MC4412, 2/XII/2008, Brasil, SP, São
P. harrissi Murrill
André, Rserva Biológica de Paranapiacaba, Trilha 4 (SP445849)
M. Capelari & V.L.R. Bononi MC10, 25/IV/1986, Brasil, SP, São
Miguel Arcanjo, Parque Estadual Carlos Botelho (SP194165)
N. Menolli Jr. et al. NMJ122, 22/III/2007, Brasil, SP, Santo André,
P. haywardii Singer
M. Capelari & V.L.R. Bononi MC18, 25/IV/1986, Brasil, SP, São
Miguel Arcanjo, Parque Estadual Carlos Botelho (SP194164)
P. jamaicensis Murrill
P. longistriatus (Peck) Peck
F. Karstedt & M. Capelari FK718, 20/VI/2006, Brasil, SP, São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha da nascente
(SP416768)
F. Karstedt & M. Capelari FK718, 25/VII/2006, Brasil, SP, São
(SP394386)
154
Espécie
P. longistriatus (Peck) Peck
F. Karstedt et al. FK679, 20/VI/2006, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, trilha da nascente
(SP416768)
L.A.S. Ramos & F. Karstedt LASR25, 31/VIII/2008, Brasil, SP,
São Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (SP393721)
M. Capelari & J.J.S. Oliveira MC4676, Brasil, SP, São Paulo,
M. Capelari & L.A.S. Ramos MC4413, 04/XII/2008, Brasil, SP,
(SP394004)
M. Capelari et al. MC4437, 10-XII-2008, Brasil, SP, Palestina,
Fazenda Boa Vista (SP416767)
P. microsporus (Dennis) Singer
M. Capelari & R. Maziero MC191, 26/IX/1992, Brasil, SP, Águas
da Prata (SP250534)
P. pluvialis Singer
D.N. Pegler 3714, 16/I/1987, Brasil, SP, São Paulo, Parque
D.N. Pegler 3825, 24/I/1987, Brasil, SP, São Paulo, Parque
P. pulverulentus Murrill
(SP394387)
J.J.S. Oliveira et al JJSO303, 08/XII/2010, Brasil, SP, Santo André,
Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, Trilha 3
(SP416736)
M. Capelari & L.A.S. Ramos MC4488, 21/X/2009, Brasil, SP,
(SP394382)
P. puttemansii Menolli & Capelari
Parque Estadual da Cantareira, Núcleo Engordador (SP393698HOLÓTIPO)
P. riberaltensis var. conquistensis Singer F. Karstedt & L.A.S. Ramos FK1043, 24/I/2008, Brasil, SP, São
155
Espécie
P. rimosoaffinis Singer
A. M. Gugliotta et al. PEFI07/2009, 19/VIII/2009, Brasil, SP, São
D. N. Pegler 3896, 30/I/1987, Brasil, SP, Mogi Guaçu (SP214395)
Eiten & Goodland 6313, 25/VI/1965, Brasil, SP, São Paulo,
Itapecerica da Serra (SP106867)
(SP416740)
P. riograndensis Singer
J.J.S. Oliveira & M. Capelari JJSO09, 14/I/2010, Brasil, SP, Santo
(SP417454)
J.J.S. Oliveira JJSO58, 16/III/2010, Brasil, SP, Santo André,
Parque Estadual da Cantareira (SP393706)
P. sapiicola Singer
M. Capelari & L.A.S. Ramos MC448, 21/X/2009, Brasil, SP, Santo
(SP394282)
P. sergii Singer
D.N. Pegler 3890, 30/I/1987, Brasil, SP, Mogi Guaçu (SP214374)
P. sublaevigatus (Singer) Menolli &
Capelari
P. umbrinoalbidus Singer
N. Menolli Jr. et al. NMJ116, 20/III/2007, Brasil, SP, São Paulo,
P. xylophilus (Speg.) Singer
D. N. Pegler DNP3712, 16/I/1987, Brasil, SP, São Paulo, Parque
D. N. Pegler DNP4010, 05/II/1987, Brasil, SP, Cananeia, Ilha do
Cardoso (SP214323)
G. Guzmán GG22986, 10/XI/1982, Brasil, SP, São Paulo, Parque
G. Robledo et al. s.n., 09/XI/2011, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Rserva
Biológica e Estação Experimental de Mogi Guaçu, Gleba A
(SP417741)
156
Espécie
P. xylophilus (Speg.) Singer
L.C. Abreu 283, 05/VIII/1975, Brasil, SP, São Paulo, Parque
M. Capelari & L.A.S. Ramos MC4397, 23/X/2008), Brasil, SP,
(SP393718)
M. Capelari & P.O. Ventura MC4655, 05/I/2012, Brasil, SP, São
(SP417742)
Milanez s.n., 15/IV/1972, Brasil, SP, Piracicaba (SP112156)
N. Menolli Jr. et al. NMJ138, 30/VI/2007, Brasil, SP, São Paulo,
N. Menolli Jr. & F. Karstedt NMJ150, 18/X/2007, Brasil, SP, São
N. Menolli Jr. et al. NMJ143, 30/VI/2007, Brasil, SP, São Paulo,
Pluteus sp.
C.A. Canavase & F. Karstedt CAC39, 25/XI/2009, Brasil, SP,
C.A. Canavese & F. Karstedt CAC39, 20/VI/2007, Brasil, SP,
(SP417455)
Paulo, Parque Estadual da Cantareira, Trilha da Cachoeira
(SP416741)
Paulo, Parque Estadual da Cantareira, Trilha da Cachoeira
(SP417456)
Parque Estadual da Cantareira, Trilha da Cachoeira (SP416742)
F. Karstedt et al. FK916, 30/V/2007, Brasil, SP, São Paulo, Parque
157
Espécie
Pluteus sp.
Cardoso (SP177677)*
J.J.S. Oliveira & M. Capelari JJSO09, 14/I/2010, Brasil, SP, Santo
(SP417454)
M. Capelari et al. MC1245, 3/II/1987, Brasil, SP, Cananeia, Ilha do
Cardoso (SP211766)
M. Capelari et al. MC1271, 4/II/1987, Brasil, SP, Cananeia, Ilha do
Cardoso (SP211778)
M. Capelari & L.A.S. Ramos MC4482, 21/X/2009, Brasil, SP,
(SP394381)
M. Capelari & L.A.S. Ramos MC4496, 4/XI/2009, Brasil, SP,
(SP394377)
São Paulo, Parque Estadual da Cantareira (SP417458)
São
Paulo,
Parque
Estadual
da
Cantareira
(SP417458-
HOLÓTIPO)
M. Shinohara s.n., 27/V/1985, Brasil, SP, Vila Sonia (SP193876)
N. Menolli Jr. et al. NMJ132, 24/V/2007, Brasil, SP, Santo André,
P.G. Kupper s.n., 04/II/1982, Brasil, SP, Campos do Jordão,
4.11.2 Volvariella
Volvariella Speg. possui cerca de 50 espécies de distribuíção mundial (KIRK et al.,
2008). Seus representantes são caracterizados por possuírem basidioma terrestre, lignícola,
humícola ou ainda micoparasita, de hábito pluteoide; píleo convexo, com um pequeno umbo e
superfície seca ou viscosa; lamelas livres, numerosas e de coloração rosada; estipe central e
sempre com uma volva membranosa na base; anel ausente; basidiósporos ovoides a alongadoelípticos, lisos, inamiloides e de perede levemente espessada; cistídios muitas vezes presentes;
158
trama himenial bilateral convergente; superfície pilear indiferenciada; ansas ausentes (LAZO,
1983; PEGLER, 1983; SINGER, 1986).
Para o gênero Volvariella foram listadas cinco espécies e uma coleção indeterminada
em nível específico, totalizando dez exsicatas (Tabela 55). Porém, uma exsicata possui
registro de depósito mas não foi encontrada no herbário e outros dois materiais estão em mau
estado de conservação pois foram destruídos por insetos.
Tabela 55. Táxons/coleções do gênero Volvariella depositados no herbário SP.
Espécie
V. bombycina (Schaeff.) Singer
A.S. Pires s.n., 6/II/1960, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de
Botânica (SP47345)˚
A.S. Pires s.n., 25/II/1960, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de
Botânica (SP47623)˚
N. Menolli Jr. et al. NMJ151, 30/X/2007, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual da Serra da Cantareira, Núcleo Engordador
(SP393637)
V. heterospora Menolli & Capelari
F. Karstedt et al. FK832, 12/XII/2006, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual da Cantareira (SP393638- HOLÓTIPO)
V. nullicystidiata Menolli & Capelari
Estadual da Cantareira (SP393639- HOLÓTIPO)
M. Capelari & L. A. S. Ramos MC4518, 25/XI/2009, Brasil, SP,
São Paulo, Parque Estadual da Cantareira (SP394584)
V. perciliata Courtec.
N. Menolli Jr. et al. NMJ115, 20/III/2007, Brasil, SP, São Paulo,
F. Karstedt. et al. FK1051, 31/I/2008, Brasil, SP, São Paulo, Parque
V. taylorii (Berk. & Broome) Singer
restinga próximo ao rio Santa Cruz (SP193631)
Volvariella sp.
L.C. de Abreu LCA283, 5/VIII/1975, Brasil, SP, São Paulo, Parque
˚Material destruído por insetos.
4.12 PSATHYRELLACEAE
Segundo Kirk et al. (2008), Psathyrellaceae Vilgalys, Moncalvo & Redhead é
composta por 12 gêneros (mais 14 sinônimos) e 746 espécies. Os representantes dessa família
podem apresentar basidiomas humícolas ou lignicolas; píleo, normalmente cônicos ou
campanulados, membranosos ou carnosos, glabros, algumas vezes torna-se lacerado e/ou
159
deliquescente; lamelas muitas vezes deliquescentes, livres ou atachadas, paralelas ou em
forma de cunha, de coloração escura e com cistídios protuberantes; estipe central com véu
ausente ou anular; basídios muitas vezes curtos e largos, geralmente dimóficos, trimórficos ou
tetramórficos; basidiósporos com várias formas, geralmente marrom escuro, de parede
espessada, raramente ornamentados; com poro de germinação frequentemente bem
desenvolvido. Ansas normalmente presentes (CANNON; KIRK, 2007).
Foram localizados representantes de dois gêneros de Psathyrellaceae: Panaeolus e
Psathyrella.
4.12.1 Panaeolus
Panaeolus (Fr.) Quél., possui cerca de 15 espécies de distribuição mundial (KIRK et
al., 2008). Seus representantes são caracterizados por possuírem basidiomas terrestres; píleo
campanulado, raramente cônico, muitas vezes pigmentado, algumas vezes higrófano, seco ou
viscoso; lamelas livres a adnexas, ascendentes pelo menos quando jovens; estipe central,
alongado, fino, tubuloso, delgado, muitas vezes pigmentado, algumas vezes finamente
pruinoso; véu presente ou ausente; basídio tetraesporado; basidiósporos, raramente elípticos,
normalmente maior de que 10 μm, lisos, pretos, opacos, com amplo poro germinativo e de
paredes espessada; pleurocitídios ausentes; queilocitídios presentes; trama himenial regular;
superfície pilear com epitélio muitas vezes com pileocistidios; ansas presentes (PEGLER,
1983; SINGER, 1986).
Para o gênero Panaeolus foram listadas seis espécies e oito coleções indeterminada
em nível específico, totalizando 21 exsicatas (Tabela 56).
Tabela 56. Táxons/coleções do gênero Panaeolus depositados no herbário SP.
Espécie
P. antillarum (Fr.) Dennis
G. Eiten & L. T. Eiten GE2411, 24/X/1960, Brasil, SP, Atibaia
(SP102565)
V.L. Bononi s.n., 22/VIII/1979, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, próximo ao laboratório (SP156866)
P. centrilus (Bolton) Sacc.
V.L. Bononi s.n., 15/III/1979, Brasil, SP, Mogi Guaçu (SP156739)
Panaeolus cf. guttulatus Bres.
M. Capelari s.n., 20/IV/1991, Brasil, SP, Mogi das Cruzes, Centro
de Pesquisa em Cogumelos Comestíveis (SP250410)
P. papilionaceus (Bull.) Quél.
A. Puttemans s.n., 16/VI/1902, Brasil, SP, São Paulo, Horto
botânico (SP141826)
160
Espécie
P. papilionaceus (Bull.) Quél.
A. Puttemans s.n., 14/II/1905, Brasil, SP, São Paulo (SP141800)
A. Puttemans s.n., 14/II/1905, Brasil, SP, São Paulo (SP141811)
M.R.O. Santos s.n., 14/VI/1989, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de
Botânica, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (SP233270)
M. Capelari s.n., 7/VIII/1989, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de
Botânica, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (SP233271)
M. Capelari MC187, 22/IX/1992, Brasil, SP, Jarinu (SP250512)
P. phalaenarum (Fr.) Quél.
G. Eiten et al. GE6327, 24/VI/1965, Brasil, SP, Itapecerica da Serra
(SP112228)
P. subalteatus (Berk. & Broome) Sacc.
N.K.S. Yokomizo s.n., 30/XI/1982, Brasil, SP, Mairiporã
(SP178113)
N.K.S. Yokomizo s.n., XI/1982, Brasil, SP, Mairiporã (SP214749)
Panaeolus sp.
J.B. Nogueira s.n., IX/1959, Brasil, SP, São Paulo, Brooklin
(SP44983)
V.L. Bononi s.n., 24/V/1979, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Fazenda
Cardoso (SP156870)
Cardoso, caminho da cachoeira (SP156877)
Cardoso (SP156878)
V.L. Bononi s.n., 4/IX/1979, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
Material preservado em FAA (SP156854)
Panaeolus sp.
R.A.P. Grandi s.n., 20/IX/1977, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, Material preservado em FAA
(SP177890)
Sem coletor s.n., VIII/1986, Brasil, SP, São Paulo, creche
Municipal Jardim Nove de Julho (SP211885)
4.12.2 Psathyrella
Psathyrella (Fr.) Quél. possui cerca de 400 espécies distribuídas mundialmente
terrestres ou lignícolas, muitas vezes frágil e de curta duração; píleo campanulado, convexo,
161
cônico ou vesiculoso, algumas vezes higrófano, de coloração que varia do bege ao marrom;
lamelas adnexas, adnatas ou subdecurrentes, nunca livres; estipe central bem desenvolvido,
oco e frágil; véu presente ou ausente, ás vezes com uma camada fibrilosa e ocasionalmente
com uma coroa circular; basídio clavado ou pedicelado, tetraesporado; basidiósporos ovoides
ou eliptícos, de parede homogênea, lisos, geralmente com ápice truncado por um poro de
germinação, castanhos ou castanho-avermelhados, opacos ou translúcidos; queilocistidios
sempre presentes; trama himenial regular ou subregular; superfície pilear com epitélio
verdadeiro; ansas presentes (PEGLER, 1983; SINGER, 1986).
Para Psathyrella foram listadas 12 espécies e 11 coleções indeterminadas em nível
específico, totalizando 25 exsicatas (Tabela 57). Porém, uma exsicata possui registro de
depósito, mas não foi encontrada no herbário.
Tabela 57. Táxons/coleções do gênero Psathyrella depositados no herbário SP.
Espécie
P. ammophila (Durieu & Lév.) P.D.
V.L. Bononi s.n., 20/X/1981, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
Orton
praia em Marujá (SP157538)
P. atroumbonata Pegler
P. bernadiana Dennis
P. candolleana (Fr.) Maire
Cardoso (SP214819)
P. coprinoceps (Berk. & M.A. Curtis)
Marisa s.n., 5/XI/1980, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Dennis
Cardoso, piacada do rio Palmital (SP194329)
P. disseminata (Pers.) Quél.
(SP141808)
P. glaucescens Dennis
P. murrillii A.H. Sm.
P. palmigena (Berk. & M.A. Curtis)
Guzmán
P. pygmaea (Bull.) Singer
162
Espécie
P. tenuis (Murrill) A.H. Sm.
C.V. Andrade s.n., 24/II/1993, Brasil, SP, São Paulo, próximo ao
Parque do Ibirapuera (SP250794)
P. trinitatensis R.E.D. Baker & W.T.
M. Capelari & R. C. P. Santos s.n., 12/IV/1988, Brasil, SP, Santo
Dale
(SP214801)
Psathyrella sp.
D.N. Pegler et al. DNP3980, 2-5/II/1987, Brasil, SP, Cananéia, Ilha
Cardoso (SP214343)*
Cardoso (SP177692)
G. Guzmán GG22982, 20/XI/1982, Brasil, SP, Itu (SP177679)
G. Guzmán s.n., 10/XI/1982, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
M. Capelari et al. s.n., 9/XI/1989, Brasil, SP, Santo André, Reserva
Cardoso, encosta do morro Três Irmãos (SP194311)
Cardoso, encosta do morro da Costela (SP193941)
M. Capelari s.n., 18/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP177976)
4.13 SCHIZOPHYLLACEAE
Segundo Kirk et al. (2008) Schizophyllaceae Queél é composta por dois gêneros
(mais 11 sinônimos) e sete espécies. Os representantes desta família apresentam basidiomas
lignícolas, geralmente pileados, quando jovens com formato cupulado atachados dorsalmente
e depois tornando-se pleurotoides atachados basal ou lateralmente; píleo cinza, branco ou
amarelo, glabro ou peludo; estipe excêntrico curto ou ausente; basídios clavados, geralmente
com quatro esterigmas; basidiósporos cilíndricos, ovoides, elípticos ou alantoides, lisos, de
parede fina, hialinos ou amarelos; cístidios presentes porém, mais usualmente, ausentes.
163
Possuem sistema de hifas monomiticas; ansas normalmente presentes (PEGLER, 1983;
CANNON; KIRK, 2007).
Foram localizados apenas representantes go gênero: Schizophyllum.
4.13.1 Schizophyllum
Schizophyllum Fr. possui seis espécies de distribuição mundial (KIRK et al., 2008).
Seus representantes são caracterizdos por possuírem basidiomas lignícolas, pleurotoides,
sésseis, solitários a densamente agregados; possuem píleo subgloboso a reniforme, fino, com
coloração que vai do branco ao marrom; estipe e véu ausentes; basídios estritamente clavados;
basidiósporos elípticos a alantoides-cilíndricos; cístdios às vezes presentes, mas normalmente
ausentes; trama himanial regular; superfície pilear com hifas frouxamente a densamente
entrelaçadas; ansas presentes (PEGLER, 1983).
O gênero Rhipidium Wallr é considerado por Kirk (2008) sinônimo do gênero
Schizophyllum Fr., e por esse motivo, será listado ao final da tabela, após as espécies de
Schizophyllum, porém os nomes com os quais os materiais foram depositados serão mantidos.
Para o gênero Schizophyllum foram listadas três espécies (sendo uma de Rhipidium)
e três coleções indeterminadas em nível específico, totalizando 113 exsicatas (Tabela 58).
Porém, três exsicatas possuem registro de depósito mas não foram encontradas no herbário.
Tabela 58. Táxons/coleções do gênero Schizophyllum depositados no herbário SP.
Espécie
S. alneum (L.) J. Schröt.
A. Puttemans s.n., 27/I/1950, Brasil, SP, Serra da Cantareira, bairro
Cachoeirinha (SP141838)
P.C. Cianciulli s.n., 27/I/1950, Brasil, SP, São Paulo, bairro da Raposa
(SP109260)
S. commune Fr.
A. Garbe s.n., 1915, Brasil, SP, São Sebastião (SP33935)
A. Gehrt s.n., 2/X/1922, Brasil, SP, Santo André, Alto da Serra
(SP33935)
A. R. Teixeira & M.T. Mendes s.n., 8/XI/1951, Brasil, SP, São Paulo,
mata da Serra da Cantareira (SP109403)
A. Rodrigues s.n., 15/XII/1954, Brasil, SP, São Paulo, Horto Florestal,
Vila Amália (SP109324)
A.B. Joly & J. Semir s.n., 15/VI/1973, Brasil, SP, Santo André,
164
Espécie
S. commune Fr.
A.B. Joly s.n., 29/VI/1973, Brasil, SP, Campinas, Fazenda Santa Elisa
(SP124917)
A.C. Filho ACF371, 19/XI/1980, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Fazenda
A.M. Gugliotta AMG154, 18/VI/1991, Brasil, SP, Cananéia, parque
Estadual da Ilha do Cardoso, restinga de Itacuruca (SP233898)
A.M. Gugliotta & M. Capelari AMG192, 20/VIII/1991, Brasil, SP,
Cananéia, parque Estadual da Ilha do Cardoso (SP233899)
A.M. Gugliotta & R. Carrenho AMG478, 22/V/1995, Brasil, SP, Mogi
Guaçu, Estação Experimental e Reserva Biológica de Mogi Guaçu
(SP251070)
A.M. Gugliotta & R. Carrenho AMG483, 22/V/1995, Brasil, SP, Mogi
Guaçu, Estação Experimental e Reserva Biológica de Mogi Guaçu
(SP251069)
A.M. Gugliotta AMG681, 19/XII/1996, Brasil, SP, Itapecerica da Serra
(SP251190)
A.M. Gugliotta AMG683, 19/XII/1996, Brasil, SP, Itapecerica da Serra
(SP251191)
A.M. Gugliotta AMG690, 3/I/1997, Brasil, SP, Itapecerica da Serra
(SP251192)
A.M. Gugliotta et al. AMG1244, 28/VIII/2007, Brasil, SP, São Paulo,
A.R. Teixeira & T. S. Figueiras s.n., 30/VII/1979, Brasil, SP, São
Paulo, estrada de Itu a São Roque, Fazenda Maripê (SP156824)
B. Coe s.n., VI/1955, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das Fontes
do Ipiranga, Jardim Botânico (SP35607)
B. Skvortzov s.n., 14/VIII/1970, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
B. Skvortzov s.n., 28/I/1969, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga, Instituto de Botânica (SP103705)*
C. Rodrigues s.n., 5/XI/1952, Brasil, SP, São Paulo, Parque Modelo,
Tremembé da Cantareira (SP109409)
D. Santos et al. s.n., 2/VI/1993, Brasil, SP, São Vicente, Paranapuã
(SP250762)
D.M. Vital s.n., 6/XII/1973, Brasil, SP, São Paulo, numa encosta do
morro, Fazenda Sanharão, Barra do Turvo (SP124902)
165
Espécie
S. commune Fr.
D.N. Pegler et al., 16-24/I/1987, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
D.R. Matheus et al. s.n., 19/V/1993, Brasil, SP, Cubatão, Vale dos
Pilões (SP250777)
G. Eiten & L. Eiten GE1912, 20/IV/1960, Brasil, SP, Mogi Guaçu,
Campos das Sete Lagoas, Fazenda Campininha (SP60936)
G. Eiten & L. Eiten GE2214, 1/IX/1960, Brasil, SP, Mogi Guaçu,
G. Eiten & L. Eiten GE2694, 20/IV/1961, Brasil, SP, Mogi Guaçu,
G. Eiten & L. Eiten GE3246, 10/VII/1961, Brasil, SP, Mogi Guaçu,
G. Eiten & L. Eiten GE4481, 30/IV/1960, Brasil, SP, Loreto, Ilha de
Balsas (SP102258)
G. Eiten et al. s.n., 18/VII/1960, Brasil, SP, Serra da Cantareira
(SP61852)
J. S. Furtado & S. T. da Silva s.n., 29/VII/1965, Brasil, SP, Ubatuba,
Estação Experimental do Instituto Agronômico de
Campinas
(SP92922)
J. Semir s.n., 17/V/1973, Brasil, SP, Campinas, Fazenda Rio das Pedras
(SP112236)
J.S. Furtado s.n., 13/VII/1959, Brasil, SP, Caraguatatuba, Morro do
Cruzeiro (SP42322)
L. Cardoso & A. Ventura s.n., 21/XI/1952, Brasil, SP, São Paulo, Horto
Florestal, Seção de Introdução de Essências (SP108785)
L. Cardoso & M.T. Mendes s.n., 23/X/1952, Brasil, SP, Carapicuíba,
granja do Sr. Niso Viana (SP109334)
L. Cardoso et al. s.n., 21/XI/1952, Brasil, SP, Rio Claro (SP109261)
L. Cardoso et al. s.n., 30/XI/1954, Brasil, SP, São Paulo, Cidade
Universitária (SP109408)
L. Cardoso s.n., X/1952, Brasil, SP, São Paulo, Horto Florestal,
Tremembé da Cantareira (SP109330)
L.K. Okino & D.R. Matheus, 1/X/1993, Brasil, SP, São Paulo, parque
do Morumbi (SP250818)
166
Espécie
S. commune Fr.
Reserva Biológica do alto da Serra de Paranapiacaba, picada 9
(SP233758)
M. Capelari & M. Beaux MC1709, 23/VI/1987, Brasil, SP, Santo
(SP214645)
Cardoso (SP214791)
M. Capelari et al. MC3434, 18/VII/1990, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, Parque Estadual da Ilha do Cardoso (SP233704)
M. Capelari et al. MC3586, 11/IX/1990, Brasil, SP, Cananéia, parque
Estadual da Ilha do Cardoso, estrada da restinga (SP233897)
M. Capelari et al. MC3786, 29/VI/1992, Brasil, SP, São Paulo, Parque
M. Capelari et al. MC3791, 13/VIII/1992, Brasil, SP, São Paulo,
M. Capelari et al. s.n., 17/III/1993, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Fazenda
Campininha, mata da Figueira (SP250780)
M. Capelari s.n., 13/IX/1983, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
M. Capelari s.n., 13/IX/1983, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
M. Capelari s.n., 16/V/1984, Brasil, SP, São Paulo, arque Estadual das
M. Capelari s.n., 21/V/1981, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
caminho da cachoeira (SP157344)
M.C. Abrahão MCA7, 26/IX/2005, Brasil, SP, São José do Rio Preto,
bosque municipal (SP382000)
M.C. Abrahão MCA56, 13/XII/2005, Brasil, SP, São José do Rio Preto,
mata dos Macacos (SP382001)
M.C. Abrahão MCA81, 25/III/2005, Brasil, SP, São José do Rio Preto,
Fazenda genética Triálogo, mata do Seringal (SP382003)
167
Espécie
S. commune Fr.
M.P. Fonseca MPF12, 30/XI/1989, Brasil, SP, São Paulo, mata da
Universidade de São Paulo (SP250701)
M.C. Abrahão MCA254, 17/IV/2007, Brasil, SP, São João da Iracema,
Fazenda São Francisco, área G5 do Projeto temático BIOTA Noroeste
Paulista (SP393979)
M.C. Abrahão MCA257, 17/IV/2007, Brasil, SP, São João da Iracema,
Paulista (SP393980)
M.C. Abrahão MCA280, 18/IV/2007, Brasil, SP, Votuporanga,
Fazenda Primavera, área P3 do Projeto temático BIOTA Noroeste
Paulista (SP393982)
M.C. Abrahão MCA305, 9/VIII/2007, Brasil, SP, Turmauina, Fazenda
São João, área P4 do Projeto temático BIOTA Noroeste Paulista
(SP393984)
M.C. Abrahão MCA324, 27/XI/2007, Brasil, SP, São João da Iracema,
Paulista (SP393981)
M.C. Abrahão MCA329, 28/XI/2007, Brasil, SP, Votuporanga,
Fazenda Primavera, área P3 do Projeto temático BIOTA Noroeste
Paulista (SP393983)
M.C. Abrahão MCA362, 11/XII/2007, Brasil, SP, Macaubal, Ida
Iolanda, Fazenda Pauã, área P2 do Projeto temático BIOTA Noroeste
Paulista (SP393985)
Paulista (SP393986)
Paulista (SP393987)
M.C. Abrahão MCA367, 11/XII/2007, Brasil, SP, Palestina, Fazenda
Boa Vista, área P6 do Projeto temático BIOTA Noroeste Paulista,
duplicata em SJRP (SP394173)
168
Espécie
S. commune Fr.
M.C. Abrahão MCA420, 29/VI/2009, Brasil, SP, Mogi Guaçu,
Martinho prado Jr., Reserva Biológica e Estação Experimental de Mogi
Guaçu, transecto 2, gleba A. (SP416808)
M.C. Abrahão MCA515, 30/VI/2009, Brasil, SP, Mogi Guaçu,
M.C. Abrahão MCA741, 25/VIII/2009, Brasil, SP, Mogi Guaçu,
M.C. Abrahão MCA767, sem data, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Martinho
prado Jr., Reserva Biológica e Estação Experimental de Mogi Guaçu,
transecto 21, gleba B. (SP416810)
Guaçu, transecto 21, gleba B. (SP416875)
O. Fidalgo et al. s.n., 15/II/1960, Brasil, SP, Amparo, Monte Alegre
(SP49614)
O. Fidalgo s.n., 10/VIII/1982, Brasil, SP, São Paulo, Parque Esatdual
O. Fidalgo s.n., 11/I/1962, Brasil, SP, Brotas (SP61101)
O. Fidalgo s.n., 1959, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de Botânica
(SP45697)
O. Yano OY3133, 10/X/1980, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
morro Três Irmãos (SP157026)
169
Espécie
S. commune Fr.
O. Yano OY4312, 11/VI/1982, Brasil, SP, São Luiz do Paraitinga,
Fazenda Rio das Flores (SP177573)
R. A. Píccolo s.n., 21/IX/1978, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Fazenda
R.A. Píccolo s.n., 2/III/1979, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
R.A. Píccolo s.n., 20/I/1978, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Fazenda
R.A. Píccolo s.n., 20/IX/1977, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
V.L. Bononi & M. Capelari s.n., 20/X/1981, Brasil, SP, Cananéia, Ilha
do Cardoso, praia em Marujá (SP157539)
V.L. Bononi s.n., 22/VIII/1979, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
caminho da cachoeira (SP156861)
V.L. Bononi s.n., 4/IV/1978, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
morro em Marujá (SP157142)*
V.L. Bononi s.n., 5/IV/1978, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
morro em Marujá (SP157144)*
V.L. Bononi s.n., 8/IV/1980, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Fazenda
V.L. Penteado s.n., 15/III/1976, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
V.L. Penteado s.n., 15/VIII/1978, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Fazenda
V.L. Penteado s.n., 16/IX/1977, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Fazenda
V.L. Penteado s.n., 2/V/1976, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
ponta de Itacurussa (SP141357)
V.L. Penteado s.n., 22/XI/1977, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Fazenda
V.L. Penteado s.n., 25/VIII/1976, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP128076)
V.L. Penteado s.n., 6/III/1975, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP141384)
Sem coletor, 1/X/1993, Brasil, SP, São Paulo, parque do Morumbi
(SP250819)
Schizophyllum sp.
O. Fidalgo & M. Capelari OF20, 19/I/1981, Brasil, SP, Cananéia, Ilha
170
Espécie
Schizophyllum sp.
O. Fidalgo & M. Capelari OF21, 19/I/1981, Brasil, SP, Cananéia, Ilha
M. Capelari OF21, 24/III/1981, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP157345)
Rhipidium interruptum Cornu
A.L. Gomes s.n., V/2004, Brasil, SP, Santo André, Reserva Biológica
M.L. Miranda s.n., 8/VI/2005, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
da Serra da Cantareira, núcleo Engordador (SP381893)
4.14 STROPHARIACEAE
Segundo Kirk et al. (2008), Strophariaceae Singer & A. H. Sm. é composta por 18
gêneros (mais 46 sinônimos) e 1.316 espécies. No entanto, só foram encontrados 17 gêneros.
Dentre estes genêros, três possuem basidiomas gasteroidesEpisphaeria, Hymenogaster e
Weraroa. Os representantes desta família podem apresentar basidiomas terrestres, lignícolas
ou muscícolas pequenos e delicados a grandes e robustos, de hábito agaricoide, crepidotoide,
foliotoide ou gasteroide, píleo úmido a viscoso ou seco, algumas vezes esquamoso e com
pigmentos brilhantes; lamelas adnexas a decurrentes, nunca completamente livres, de
coloração canela, marrom ou preto-arroxeada; estipe central ou fortemente excêntrico,
algumas vezes reduzido, fibroso; véu parcial presente ou ausente, quando presente pode ser
membranosos-anelado ou cortinoide; basidiósporos lisos, de coloração amarelada ou marrom,
de parede espessada e com poro de germinação que pode ou não ser truncado no ápice;
queilocistídios sempre presentes; pleurocistídios presentes ou ausentes, crisocistídios às vezes
presentes; superfície pilear indiferenciada; ansas sempre presentes (PEGLER, 1983; SINGER,
1986; CANNON; KIRK 2008).
Foram localizados representantes de seis gêneros de Strophariaceae: Agrocybe,
Galerina, Gymnopilus, Hebeloma, Pholiota e Psilocybe.
4.14.1 Agrocybe
Agrocybe Fayod possui cerca de 100 espécies de distribuição mundial (KIRK et al.,
2008). Seus representantes são caracterizados por possuirem basidiomas terrestres ou
lignícolas, de hábito colibioide ou tricolomatoide, carnoso; píleo convexo a aplanado, branco
171
ou com algumas tonalidades de marrom, glabro, não sulcado; lamela adnexas a adnatas; estipe
central, firme, branco ou colorido, muitas vezes com finos rizoides brancos que, em geral, são
decorrentes do micélio basal; véu presente ou ausente, quando presente pode persistir como
membranoso anular no estipe; basídio normal clavado, biesporado, triesporado ou
tetraesporado; basidiósporos marrons, lisos, com espessura de parede dupla e com poro de
germinação; pleurocistídios ausentes ou presentes; trama himenial regular; superfície pilear
mono ou pluriestratificada; ansas presentes (PEGLER, 1983; SINGER, 1986).
Para o gênero Agrocybe foram listadas cinco espécies e duas coleções indeterminada
em nível específico, totalizando 13 exsicatas (Tabela 59). Porém, três exsicatas possuem
registro de depósito mas não foram encontradas no herbário.
Tabela 59. Táxons/coleções do gênero Agrocybe depositados no herbário SP.
Espécie
A. broadwayi (Murrill)
Dennis
R. Maziero s.n., 21/I/1986, Brasil, SP, São Paulo (SP194052)
A. collybiiformis (Murrill)
G. Guzmán s.n., 18/V/1983, Brasil, SP, Cantareira, Instituto Florestal
Singer
(SP178160)
A. perfecta (Rick) Singer
M. Capelari MC3778, II/1983, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
M.R.O. Santos s.n., 14/VI/1989, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de Botânica
(SP233262)*
A. praecox (Pers.) Fayod
R. Maziero s.n., 28/II/1985, Brasil, SP, São Paulo, diadema (SP193735)*
E. de Souza s.n., 26/XI/1987, Brasil, SP, Mogi das Cruzes (SP214834)
A. sacchari (Murrill) Dennis
B.M. Rodrigues s.n., 4/II/1983, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
B.M. Rodrigues s.n., II/1983, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
G. Guzmán et al. s.n., 18/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP177901)
Agrocybe sp.
D. Vital & B. Skvortzov s.n., 29/VIII/1963, Brasil, SP, Eldorado (SP70753)
G. Guzmán GG22981, 20/XI/1982, Brasil, SP, Itu (SP177682)
O. Fidalgo et al. s.n., 1/II/1960, Brasil, SP, Parque Estadual das Fontes do
Ipiranga (SP46765)
172
4.14.2 Galerina
Galerina Earle possui cerca de 250 espécies de distribuição mundial (KIRK et al.,
2008). Seus representantes são caracterizados por possuírem basidioma lignícola, de hábito
micenoide ou colibioide e carnosos; píleo campanulado ou cônico nos estágios iniciais,
ocasionalmente semigloboso ou subgloboso, levemente higrófano e com algumas tonalidades
de marrom; lamelas adnexas a decurrentes e de coloração marrom, com pontas estéreis ou
heteromorfas; estipe central alongado; véu presente ou ausente; basídio normal, biesporado ou
tetraesporado; basidiósporos ovoides, eliptícos, amidaliformes ou subfusoides, raramente
lisos, normalmente com ornamentação exosporial verrucosa ou rugosa; pleurocistídios
presentes ou ausentes; quelicistídios característicos sempre presente; trama himenial regular
ou subregular; camada sub-himenial pouco desenvolvida; superfície pilear com hifas infladas;
ansas presentes (PEGLER, 1983; SINGER, 1986)
Para o gênero Galerina foi listada apenas uma coleção de uma espécie e mais uma
coleção indeterminada em nível específico, totalizando duas exsicatas (Tabela 60). Porém,
Tabela 60. Táxons/coleções do gênero Galerina depositados no herbário SP.
Espécie
G. uspapillota Smith. &
G. Guzmán GG22911, 10/XI/1982, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Singer
Galerina sp.
M. Capelari MC160, 29/VIII/1984, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP177979)
4.14.3 Gymnopilus
Gymnopilus P. Karst. possui cerca de 200 espécies de distribuição mundial (KIRK et
al., 2008). Seus representantes são caracterizados por possuírem basidiomas terrestres ou
humícolas; píleo convexo, normalmente brilhante e colorido, de coloração amarela, vermelha,
verde, azul ou lilás, glabro, fibriloso, esquamuloso, seco ou viscoso; lamelas adnexas a
decurrente, estreitas ou largas de cores vivas desde o amarelo ao ferruginoso; estipe central, às
vezes excêntrico, bem desenvolvido, muitas vezes amarelo; véu parcial presente como um
anel; basídio clavado, bi ou tetraesporados; basidiósporos ovoides, elípticos ou
173
amigdaliformes, de parede dupla, com ornamentação verrucosa e sem poro de germinação,
queilocistídios sempre presentes; pleurocistídios ausentes ou raramente presentes; trama
himenial regular; superfície pilear hifas infladas e pigmentos incrustados; ansas presentes
Para o gênero Gymnopilus foram listadas 12 espécies e dez coleções indeterminadas
em nível específico, totalizando 49 exsicatas (Tabela 61). Porém, um material está em mau
estado de conservação pois foi contaminado por outros fungos.
Tabela 61. Táxons/coleções do gênero Gymnopilus depositados no herbário SP.
Espécie
G. arenicola Hesler
Cardoso, clareira na restinga (SP194021)
S.F.B. Trufem s.n., 27/II/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
G. aureobrunneus (Berk. & M.A.
Curtis) Murrill
G. bryophilus Murrill
restinga do Pereirinha após a clareira (SP194183)
G. chrysopellus (Berk. & M.A.
C.V. Andrade s.n., 13/III/1993, Brasil, SP, São Paulo, Serra da
Curtis) Murrill
Cantareira (SP250957)
Cardoso (SP214244)
Cardoso (SP214251)
L.K. Povineli & D. R. Matheus s.n., 27/V/1993, Brasil, SP, São
Vicente, Praia de Parapuã (SP250986)
entre Morro Três Irmãos e Sítio Grande (SP194156)
Cardoso (SP214754)
G. earlei Murrill
174
Espécie
G. earlei Murrill
Cardoso (SP177943)
Cardoso, Ipaneminha (SP194187)
(SP177944)
(SP177955)
Cardoso (SP177696)
Cardoso (SP177688)
H. Baptista s.n., 23/IX/1992, Brasil, SP, Jundiaí (SP250523)
M. Capelari MC2, 27/VII/1983, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP194328)
caminho para a cachoeira (SP194327)
entre Morro Três Irmãos e sítio Grande (SP194320)
entre Morro Três Irmãos e sítio Grande (SP194157)
entre sítio dos Andradas e rio Santa Cruz (SP194185)
entre sítio dos Andradas e rio Santa Cruz (SP194188)
restinga na margem esquerda do rio Perequê (SP194184)
Cardoso, subida do Morro da Costela (SP194186)
M. Capelari s.n., 10/XII/1987, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP214755)
M. Capelari s.n., sem data, Brasil, SP, Jarinú (SP250822)
G. hispidus (Massee) Murrill
G. magnus (Peck) Murrill
B. Skvortzov s.n., XI/1963, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
G. marasmioides (Berk.) Singer
175
Espécie
G. parvulus Murrill
Cardoso, Parque Estadual da Ilha do Cardoso (SP233736)
Gymnopilus cf. pratensis Singer
G. pratensis Singer
E.F. Campos & J.R.P. Castro s.n., 20/VI/1960, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, Picada Gardner (SP50027)•
G. spectabilis subsp. pampeanus
J.M. Cunha s.n., 1960, Brasil, SP, São Paulo, Horto Florestal
(Speg.) Singer
(SP49270)
G. spectabilis (Fr.) Singer
M.M. Balogh MMB7, 10/X/1980, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso (SP157020)
Gymnopilus sp.
G. Eiten GE6300, 24/V/1965, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de
Cardoso (SP177710)
Cardoso (SP177700)
J.S. Furtado s.n., 17/X/1960, Brasil, SP, São Paulo, Avenida Morumbi
(SP53466)
M.E.P.K. Fidalgo s.n., 17/X/1963, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, Picada Gardner (SP71268)
M.R. Piccoli s.n., 16/V/1979, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
4.14.4 Hebeloma
Hebeloma (Fr.) P. Kumm. possui cerca de 150 espécies com distribuição
principalmente na área temperada do hemisfério Norte (KIRK et al., 2008). Seus
representantes são caracterizados por possuírem basidiomas terrestres ou lignícolas; píleo
176
globoso, convexo ou aplanado, glabro e com superfície viscosa; lamelas adnexas a adnatas, de
coloroção bege, tornando-se ferrugem com a idade; estipe carnoso, branco, nunca lilás ou
violeta, sólido ou oco, com o ápice muitas vezes pruinoso, esquamuloso ou furfuráceo; véu
presente ou ausente, muitas vezes assumindo a forma de um anel ou de uma coroa circular;
basídio tetraesporado; basidiósporos de formato raramente elípticos ou de barco, oblongos
com um calo no vértice e sem poro de germinação, lisos, inamiloides ou pseudoamiloides;
pleurocistídios ausentes; quelocistidios presentes, hialino, versiforme e sempre distindo; ansas
presentes (PEGLER, 1983; SINGER, 1986).
Para o gênero Hebeloma foi listada apenas uma coleção indeterminada em nível
específico (Tabela 62).
Tabela 62. Táxons/coleções do gênero Hebeloma depositados no herbário SP.
Espécie
Hebeloma sp.
J.V. Santana s.n., 11/V/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso, Costão
do Ipanema (SP177243)
4.14.5 Pholiota
Pholiota (Fr.) P. Kumm possui cerca de 150 espécies de distribuição principalmente
em regiões temperadas (KIRK et al., 2008). Seus representantes são caracterizados por
possuírem basidiomas terrestes ou humícolas; píleo convexo ou cônico, viscoso, raramente
higrófano, esquamuloso ou tomentoso; lamelas adnexas a subdecurrentes, de coloração
amarela ou acastanhada; estipe central bem desenvolvido, seco ou viscoso, frequentemente
mais escuro na base, esquamuloso ou não; véu parcial presente e algumas vezes deixando
restos apendiculares no estipe; basidiósporos ovoides, elípticos, lisos, com poro de
germinação que às vezes é pouco desenvolvido e indistinto, de coloração amarelada a
marrom; queilocistídios sempre presentes; pleurocistídios presentes ou ausentes; trama
himenial regular a subregular; superfície pilear com epicutis inflada; ansas presentes
O gênero Flammula (Fr.) P. Kumm. é considerado por Kirk (2008) sinônimo do
gênero Pholiota (Fr.) P. Kumm. E, por esse motivo, será ao final da tabela, após as espécies
de Pholiota, porém os nomes com os quais os materiais foram depositados serão mantidos.
Para o gênero Pholiota foram listadas sete espécies e 12 coleções indeterminadas em
nível específico, totalizando 20 exsicatas (Tabela 63). Porém, duas exsicatas possuem registro
177
de depósito mas não foram encontradas no herbário e outro material está em mau estado de
conservação pois foi contaminado por outros fungos.
Tabela 63. Táxons/coleções do gênero Pholiota depositados no herbário SP.
Espécie
P. bicolor (Speg.) Singer
A.M. Gugliota & L. K. Okino s.n., 31/X/1990, Brasil, SP, Santo André,
Reserva Biológica do alto da Serra de Paranapiacaba (SP233835)
P. carbonicola Singer
P. cubensis Earle
P. discolor Sacc.
L.K. Povineli et al. s.n., 29-30/I/1987, Brasil, SP, São Vicente, praia de
Paranapuã (SP251018)*
P. gummosa (Lasch) Singer
G. Guzmán s.n., 29/XI/1982, Brasil, SP, Campos do Jordão, Parque Estadual
de Campos do Jordão (SP177867)
L.M.M. Batista s.n., 24/III/1983, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
P. cf. gummosa (Lasch)
L.K. Okino & M. Capelari LKO213, 23/V/1991, Brasil, SP, Santo André,
Singer
Reserva Biológica do alto da Serra de Paranapiacaba, entre picadas 9 e 8
(SP250363)
P. orinocensis Pat. &
G. Guzmán s.n., XI/1982, Brasil, SP, Campos do Jordão, Parque Estadual de
Gaillard
Campos do Jordão (SP177919)
Pholiota aff. spectabilis
A.R. Teixeira & M.T. Mendes s.n., 25/XI/1951, Brasil, SP, São Paulo,
(Fr.) P. Kumm.
Tremembé da Cantareira, Horto Florestal (SP109333)•
A. Puttemans s.n., sem data, Brasil, SP, São Paulo, Serra da Cantareira
(SP141814)
Pholiota sp.
B. Skvortzov s.n., 28/XII/1966, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de Botânica
(SP98001)
F. de Almeida & D. de Morais s.n., 13/XI/1952, Brasil, SP, São Paulo,
Tremembé da Cantareira, Horto Florestal (SP108802)
G. Eiten & L. Eiten GE2690, 20/IV/1961, Brasil, SP, Mogi Guaçu, Campos
das Sete Lagoas (SP106902)
(SP194159)
178
Espécie
Pholiota sp.
M. Capelari MC479, 8/VII/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
restinga, caminho para o Morro das Almas (SP194275)
.
M. Capelari s.n., 7/VIII/1989, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
M. da Silva s.n., 14/XI/1952, Brasil, SP, São Paulo, Tremembé da Cantareira,
Horto Florestal (SP109401)
R.A. Píccolo s.n., 6/XII/1977, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Flammula sp.
S.F.B. Trufem s.n., 20/X/1977, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
4.14.6 Psilocybe
Psilocybe (Fr.) P. Kumm. possui cerca de 300 espécies de distribuição mundial
humícolas ou terrestres; píleo subgloboso, convexo, cônico, campanulado ou às vezes
umbonado, viscoso ou seco, higrófano ou não; lamelas adnexas ou adnatas, estreitas ou
frequentemente amplas; estipe central, delgado, oco, nunca viscoso, glabro ou com
revestimento fibriloso ou floculoso do véu; véu presente ou ausente, mas, quando presente,
nunca membranoso; basidiósporos ovoides a elípticos algumas vezes lentiforme, algumas
vezes lenticular, de parede complexa, lisos, sem ornamentações, com ápice truncado por um
poro de germinação bem visível, e de coloração com tons escuros opacos e oliváceos;
pleurocistídios presentes ou ausentes; queilocistídios presentes e abundantes; trama himenial
subregular; superfície pilear formada por uma fina epicutis com hifas infladas e hialinas;
ansas presentes (PEGLER, 1983; SINGER, 1986).
Os gêneros Hypholoma (Fr.) P. Kumm., Melanotus Pat., Naematoloma P. Karst. e
Stropharia Fr. (Quél.) são considerados por Kirk (2008) como sinônimos de Psilocybe e, por
esse motivo, serão listados ao final da tabela, após as espécies de Psilocybe, porém os nomes
com os quais os materiais foram depositados serão mantidos.
Para o gênero Psilocybe foram listados 28 táxons e 22 coleções indeterminadas em
nível específico, totalizando 106 exsicatas (Tabela 64). Porém, quatro exsicatas possuem
179
registro de depósito mas não foram encontradas no herbário, e outros três materiais foram
emprestados e não foram devolvidos até então.
Tabela 64. Táxons/coleções do gênero Psilocybe depositados no herbário SP.
Espécie
P. brasiliensis Guzmán
G. Guzmán GG8922, 9/III/1971, Brasil, SP, Campos do Jordão,
Parque Florestal (SP214728) Δ
Parque Florestal (SP214730) Δ
Parque Estadual de Campos do Jordão (SP177726- TOPOTIPO)
Parque Florestal (SP214727 -HOLÓTIPO)
P. caeruleoannulata Singer ex Guzmán
G. Guzmán GG8877, 8/III/1971, Brasil, SP, Campos do Jordão
(SP214731)
Parque Florestal (SP214725)
V.L. Bononi s.n., 22/XII/1979, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP156894) Δ
P. castanella var. subhyperella (Singer)
Guzmán
M. Capelari et al. s.n., 12/XI/1992, Brasil, SP, São Vicente
(SP250929)
P. clavata Guzmán
D.R. Matheus et al. s.n., 16/VI/1993, Brasil, SP, São Vicente,
Samaritá (SP250977)
P. cubensis (Earle) Singer
A.R. Teixeira s.n., 14/XII/1951, Brasil, SP, São Paulo, Tremembé da
Cantareira, Horto Florestal (SP109323)
G. Guzmán GG23130, V/1983, Brasil, SP, Águas de São Pedro,
Fazenda de Santa Tereza (SP178148)
G. Guzmán GG23133, 19/V/1983, Brasil, SP, Águas de São Pedro,
Fazenda de Santa Tereza (SP178144)
180
Espécie
P. furtadoana Guzmán
(SP214726 -HOLÓTIPO)*
P. mammillata (Murrill) A.H. Sm.
P. silvatica (Peck) Singer & A.H. Sm.
L.K. Povinelli et al. s.n., sem data, Brasil, SP, São Vicente, Samaritá
(SP250975)
P. singeriana Guzmán
M. Capelari et al. s.n., 16/II/1993, Brasil, SP, Ribeirão Grande,
Fazenda Intervales, trilha do rio Águas Compridas (SP250953)*
P. subcubensis Guzmán
M. Capelari MC3779, 9/VI/1992, Brasil, SP, São Paulo, Parque
M. Capelari MC3780, sem data, Brasil, SP, São Paulo, Parque
P. trufemiae Guzmán & Bononi
G. Guzmán s.n., 29/XI/1982, Brasil, SP, Campos do Jordão
(SP177870)
N.K.S. Yokomizo s.n., 29/XI/1982, Brasil, SP, Campos do Jordão,
Parque Nacional de Campos do Jordão (SP177869)
S.M.G. da Costa s.n., 29/XI/1982, Brasil, SP, Campos do Jordão,
P. venezuelana Dennis
M. Capelari et al. s.n., 28/IX/1989, Brasil, SP, Santo André, Reserva
P. yungensis Singer & A.H. Sm.
M. Capelari & R. C. P. Santos s.n., 12/IV/1988, Brasil, SP, Santo
(SP214802)
P. zapotecorum var. ramulosa Guzmán
& Bononi
Cardoso (SP177674- HOLÓTIPO)
Psilocybe sp.
G. Guzmán GG22960, 29/XI/1982, Brasil, SP, Campos do Jordão,
Parque Estadual de Campos do Jordão, TIPO (SP177707)
K.I. Povineli et al. s.n., 16/VI/1993, Brasil, SP, São Vicente,
Samaritá, aterro da estrada beira do mangue (SP250990)
181
Espécie
Psilocybe sp.
Cardoso (SP194039)
Cardoso (SP214832)
M. Capelari s.n., 9/VIII/1983, Brasil, SP, São Paulo, rque Estadual
M.R. Píccolo s.n., 2/VIII/1983, Brasil, SP, São Paulo, Estadual das
O. Fidalgo et al. s.n., 26/I/1960, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Cardoso, Pereirinha (SP156896)
Cardoso, praia do Pereirinha (SP156901)
V.L. Penteado s.n., 7/VI/1979, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP156761)
Hypholoma fasciculare (Huds.) P.
Sem coletor, 1934, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Kumm.
Fontes do Ipiranga, Jardim Botânico (SP48819)
Cardoso (SP177888)
H. subviride (Berk. & M.A. Curtis)
A.M. Gugliotta & L. K. Okino AMG367, 31/X/1990, Brasil, SP,
Dennis
Santo André, Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba,
picada 1 (SP250492)
Paulo,
Parque
Estadual
da
Cantareira,
núcleo Engordador
(SP417115)
M. Capelari & R. Maziero s.n., 18/XII/1984, Brasil, SP, Cananéia,
M. Capelari et al. MC3767, 10/IV/1992, Brasil, SP, São Paulo,
182
Espécie
H. subviride (Berk. & M.A. Curtis)
Dennis
(SP250645)
Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba (SP233678) Δ
Cardoso, encosta do Morro Três Irmãos (SP194310)
Cardoso, entre Morro Três Irmãos e sítio Grande (SP177968)
Cardoso, sítio dos Andradas (SP193731)
Cardoso, sítio João Cardoso (SP194020)
M. Capelari MC385, 28/V/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, mata de encosta (SP193006)
M. Capelari MC391, 8/VII/1985, Brasil, SP, Campos do Jordão,
Cardoso (SP211737)
M. Capelari MC2026, 8/V/1989, Brasil, SP, Santo André, Reserva
M. Shimabokuro s.n., 9/IV/2005, Brasil, SP, Campos do Jordão,
colônia de férias Umuarana da Universidade Presbiteriana
Mackenzie (SP380918)
S.F.B. Trufem s.n., 24/IV/1989, Brasil, SP, Campos do Jordão
(SP233248)
V.L. Bononi & R. Maziero s.n., 15/XII/1992, Brasil, SP, São Paulo,
floresta de Pinus na Secretaria da Agricultura (SP250936)
H. trinitense (Dennis) Pegler
183
Espécie
Hypholoma sp.
Cardoso, entre Morro Três Irmãos e sítio Grande (SP194321)*
Melanotus alpiniae (Berk.) Pilát
I.Y.A. Ludewigs s.n., XI/1986, Brasil, SP, São Paulo, Estadual das
L.K. Okino & M. Capelari LKO211, 23/V/1991, Brasil, SP, Santo
próximo a picada 15 (SP233829)
L.K. Okino & M. Capelari LKO318, 1/IV/1992, Brasil, SP, Santo
(SP250491)
M. Capelari & L.K. Okino MC3406, 31/X/1983, Brasil, SP, Santo
André, Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, picada
4 (SP233718)
(SP233725)
M. Capelari et al. MC3483, 18/VII/1990, Brasil, SP, Cananéia,
Parque Estadual da Ilha do Cardoso (SP233739)
M. Capelari et al. MC3524, 18/VII/1990, Brasil, SP, Cananéia,
Parque Estadual da Ilha do Cardoso (SP233740)
M. Capelari & F. Karstedt MC4325, 18/V/2006, Brasil, SP, Santo
André, Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, trilha
15 (SP381526)
M. Capelari & F. Karstedt MC4326, 18/V/2006, Brasil, SP, Santo
André, Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, trilha
6 (SP381525)
184
Espécie
Melanotus alpiniae (Berk.) Pilát
Cardoso (SP214762)
M. Capelari s.n., 1/XII/1983, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP214760)
M. bruchii (Speg.) E. Horak
L.K. Okino & M. Capelari LKO55, 8/I/1991, Brasil, SP, Santo
4 (SP250490)
M. communis E. Horak
Cardoso, sítio dos Andradas (SP194032)
L.K. Okino & A. M. Gugliotta LKO3616, 31/X/1990, Brasil, SP,
Santo André, Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba,
picada 4 (SP233828)
M. eccentricus (Murrill) Singer
(SP214286)*
L.K. Okino & M. Capelari s.n., 28/VIII/1990, Brasil, SP, Santo
4 (SP233862)
Melanotus sp.
M. Capelari s.n., 7/VIII/1989, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de
Naematoloma fasciculare (Huds.) P.
G. Guzmán s.n., 29/XI/1982, Brasil, SP, Campos do Jordão, Parque
Karst.
N. subviride (Berk. & M.A. Curtis) A.H.
Sm.
Stropharia coronilla (Bull. ex DC.) Quél. G. Guzmán s.n., 20/XI/1982, Brasil, SP, Itu (SP178187)
S. dorsipora Esteve-Rav. & Barrasa
S. grisea Henn.
S. rugosoannulata Farl. ex Murrill
J.J.S. Oliveira & V. Motato-Vasquez JJSO388, 29/XI/2011, Brasil,
SP, São Paulo, Parque Estadual da Cantareira, núcleo Engordador
(SP417348)
M. Capelari & R. Maziero MC2049, 27/VII/1989, Brasil, SP,
Guapiara, Fazenda Intervales (SP233269)
M. Capelari & R. Maziero MC2049, 27/VII/1989, Brasil, SP, Mogi
M. Capelari & R. Maziero MC2049, 27/VII/1989, Brasil, SP, Mogi
185
Espécie
S. rugosoannulata Farl. ex Murrill
R. Maziero s.n., 15/III/1979, Brasil, SP, Campos do Jordão
(SP193937)
R. Maziero s.n., 15/III/1979, Brasil, SP, Campos do Jordão
(SP193937)
V.L. Bononi s.n., 15/III/1979, Brasil, SP, Mogi Guaçu (SP142293)
Δ
4.15 TRICHOLOMATACEAE
Segundo Kirk et al. (2008), Tricholomataceae R. Heim ex Pouzar possui 78 gêneros
(mais 57 sinônimos) e 1.020 espécies. Os representantes desta família possuem basidiomas
terrestres e lignícolas, putrescentes e que podem variar de pequenos e delicados a carnosos e
grandes; suaslamelas livres, sublivres, adnatas, decurrentes ou sinuadas; estipe central, lateral
ou ausente, nunca com volva basal verdadeira em indivíduos adultos; véu quase ausente,
algumas vezes formando um anel persistente no píleo; basídios às vezes com granulação,
podendo ser bi, tri ou tetraesporados; basidiósporos de parede simples, hialinos, lisos ou
ornamentados, poro de germinação ausente, amiloide, dextrinoide ou inamiloide; cistídios
presentes ou ausentes, às vezes metuloides; pseudocistídios presentes ou ausentes;
gloeocistídios presentes; trama himenial regular a irregular, raramente bilateral; superfície
pilear variável, muitas vezes com epicutis indiferenciada; ansas presentes (PEGLER, 1983;
SINGER, 1986).
Foram localizados representantes de quatro gêneros de Strophariaceae: Clitocybe,
Collybia, Macrocybe e Tricholoma.
4.15.1 Clitocybe
Clitocybe (Fr.) Staude possui cerca de 300 espécies com distribuição principalmente
em regiões temperadas do hemisfério Norte (KIRK et al., 2008). Seus representantes são
caracterizados por possuírem basidiomas terrestres e humícolas, estritamente clitocibioides
ou raramente pleurotoide; píleo algumas vezes depresso no centro, seco, higrófano ou
raramente viscoso, pigmentado e frequentemente ocráceo; lamelas finas, normalmente
arqueadas, estreitas e de coloração creme ou branca; estipe central, em algumas espécies
excêntrico ou quase lateral, fino e frágil, oco ou tornando-se sólido, carnoso, cartilaginoso e
186
raramente com látex; basídio normal, geralmente tetraesporado; basidiósporos de parede lisa,
sempre inamiloides; queilocistidios, pleurocistídios e pseudocistídios presentes; trama
himenial regular ou raramente subirregular e nunca bilateral; hifas monomíticas; ansas
presentes (SINGER, 1986).
Para o gênero Clitocybe foram listadas duas espécies e uma coleção indeterminada
em nível específico, totalizando três exsicatas (Tabela 65).
Tabela 65. Espécies/coleções do gênero Clitocybe depositados no herbário SP.
Espécie
C. nebularis (Batsch) P.
Kumm.
C. paulensis Henn.
G. Guzmán et al. s.n., IV/1903, Brasil, SP, São Paulo, Penha de França
(SP141852)
Clitocybe sp.
G. Eiten & L. Eiten GE3143, 22/VI/1961, Brasil, SP, São Carlos, Fazenda
Canchim (SP106906)
4.15.2 Collybia
Collybia (Fr.) Staude possui três espécies, com distribuição principalmente em
regiões temperadas do hemisfério Norte (KIRK et al., 2008). Grande parte das espécies
originalmente descritas em Collybia têm sido transferidas para os gêneros Gymnopus e
Rhodocollybia (KIRK et al., 2008). Seus representantes são caracterizados por possuírem
basidiomas terrestres, lignícolas ou humícolas, estritamente colibioides ou marasmioides;
píleo convexo a aplanado, às vezes higrafáno, glabro, mas nunca viscoso; lamelas adnexas a
adnatas e de coloração pálida; estipe central, bem desenvolvido, fibroso, oco, glabro a
velutino ou estrigoso; véu ausente; basidiósporos subglobosos, de parede fina, elípticos,
fusoides a subcilíndricos, hialinos e inamiloides; queilocistídios normalmente presentes;
pleurocistídios raramente ausentes; trama himenial regular ou subregular; superfície pilear
pouco diferenciada; ansas presentes (PEGLER, 1983; SINGER, 1986).
Para o gênero Collybia foram listados 21 táxons e 47 coleções indeterminadas em
nível específico, totalizando 99 exsicatas (Tabela 66). Porém, 14 exsicatas possuem registro
de depósito mas não foram encontradas no herbário e outros três materiais estão em mau
estado de conservação pois foram destruídos por insetos ou estão contaminados por outros
fungos.
187
Tabela 66. Espécies/coleções do gênero Collybia depositados no herbário SP.
Espécie
C. aurea (Beeli) Pegler
D.N. Pegler DNP4018, 12/II/1987, Brasil, SP, Santos, Itanhaém
(SP214234)
C. bakeri Dennis
C. collybioides (Speg.) Singer
V.L. Bononi s.n., 21/VII/1981, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
próximo à cachoeira (SP157572)
C. confluens (Pers.) P. Kumm.
B.M. Rodrigues s.n., 29/XI/1982, Brasil, SP, Campos do Jordão,
Cardoso (SP211793)*
M. Capelari s.n., 27/VIII/1986, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
V.L. Bononi s.n., 18/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP177715)*
C. coracicolor (Berk. & M.A. Curtis)
Dennis
Cardoso (SP214234)
C. dryophila (Bull.) P. Kumm.
G. Guzmán s.n., 20/XI/1982, Brasil, SP, Itu (SP178189)
R. Maziero et al. s.n., 12/I/1993, Brasil, SP, Salesópolis, Estação
C. dryophila (Bull.) P. Kumm.
R. Maziero et al. s.n., 12/I/1993, Brasil, SP, Salesópolis, Estação
C. fibrosipes (Berk. & M.A. Curtis)
L.K. Okino & D.R. Matheus s.n., 1/X/1993, Brasil, SP, São Paulo,
Dennis
Parque do Morumbi (SP250995)
188
Espécie
C. harrisii (Murrill) Singer
(SP214281)*
C. johnstonii (Murrill) Dennis
C. maculata (Alb. & Schwein.) P.
A.L. Gonçalves s.n., 11/V/1979, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
Kumm.
C. neotropica Singer
C. neotropica Singer
C. omphalodes (Berk.) Dennis
C. plectophylla (Mont.) Singer
Cardoso (SP214347)*
C. polygramma (Mont.) Dennis
189
Espécie
C. polygramma (Mont.) Dennis
M.A. de Jesus s.n., 29/XI/1985, Brasil, SP, São Paulo, Estadual das
C. polyphylla (Peck) Singer ex
Halling
(SP194162)
(SP194161)
C. pseudomphalodes Dennis
C. setulosipes (Murrill) Dennis
Collybia cf. subpruinosa (Murrill)
Dennis
L.A. Barello s.n., 21/II/1986, Brasil, SP, Juquitiba (SP194085)
C. subpruinosa (Murrill) Dennis
L.K. Okino et al. s.n., 14/IV/1993, Brasil, SP, Ribeirão Grande,
Fazenda Intervales (SP250968)
Collybia cf. syringea Singer
entre Morro dos Três Irmãos e sítio Grande (SP194116)
Collybia syringea Singer
C. trinitatis Dennis
Cardoso (SP177684)
do Cardoso, Morro Três Irmãos (SP157294)*
Collybia sp.
A. Puttemans s.n., 21/III/1903, Brasil, SP, São Paulo, cachoeirinha
(SP141796)
das Fontes do Ipiranga, Instituto de Botânica (SP102058)*
B.M. Rodrigues s.n., 30/XI/1982, Brasil, SP, São Paulo, Parque
190
Espécie
Collybia sp.
Cardoso (SP214335)*
Cardoso (SP214355)
D.N. Pegler et al. s.n., sem data, Brasil, SP, Santo André,
Paranapiacaba (SP214382)*
Cardoso (SP177959)
Cardoso (SP177960)
Cardoso (SP177962)
Cardoso (SP177964)
Cardoso (SP177965)
Cardoso (SP177967)
Cardoso (SP177676)
Cardoso (SP177694)
Cardoso (SP177701)
G. Guzmán GG22985, 21/XI/1982, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Municipal (SP177680)
L.A. Zavalla s.n., I/1983, Brasil, SP, Itatiaia (SP177881)
caminho para cachoeira (SP194238)
margem do rio Canjoca, mata de encosta (SP194333)
picada do Morro do Cardoso (SP193773)
191
Espécie
Collybia sp.
Cardoso, Morretes (SP177984)
sítio Bernardo Pires (SP194065)•
M. Capelari MC486, 25/VI/1986, Brasil, SP, Cananéia, Ilha
do
Cardoso (SP211775)
restinga próxima do rio Santa Cruz (SP194288)
das Fontes do Ipiranga(SP211890)
M. Capelari s.n., 30/X/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso,
R.A. Picccolo RAP32, 20/IX/1977, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, material preservado em FAA
(SP141735)
R.A. Picccolo RAP8, 7/VI/1977, Brasil, SP, São Paulo, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, material preservado em FAA
(SP141747)
192
Espécie
Collybia sp.
S.R. Neto s.n.9, 16/XII/1985, Brasil, SP, Boracéia (SP194088)˚
V.L. Bononi & D. Vital s.n., 9/I/1983, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
V.L. Bononi & D. Vital s.n., 9/I/1983, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
V.L. Bononi s.n., 10/I/1983, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do Cardoso
(SP177980)
V.L. Penteado s.n., 25/VIII/1976, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, Morro de Laje (SP128057)
4.15.3 Macrocybe
Macrocybe Pegler & Lodge é composto por sete espécies muito difundidas nos
trópicos (KIRK et al., 2008) e são caracterizadas por possuírem basidiomas terrestres,
grandes; píleo convexo, umbonado, liso, seco, branco ou creme; lamelas numerosas, sinuatas
e de coloração clara; estipe cilíndrico a oboclavado, sólido, algumas vezes mais grosso na
base, fibroso, sólido ou oco; véu ausente, raramente cortinoide. Possuem basidiósporos
menores que 10 μm, subglobosos a amplamente elipsoides, lisos, hialinos, inamiloides, de
paredes finas; queilocistídios ausentes; superfície pilear bem desenvolvida com hifas infladas;
trama himenial regular; ansas presentes (PEGLER; LODGE; NAKASONE, 1998)
Para o gênero Macrocybe foram listadas 15 espécies (Tabela 67). Porém, nove
exsicatas possuem registro de depósito mas não foram encontradas no herbário.
Tabela 67. Espécies/coleções do gênero Macrocybe depositados no herbário SP.
Espécie
Macrocybe praegrandis (Berk.)
A. Guinta s.n., 8/I/2007, Brasil, SP, Joanópolis, bairro da lagoa,
Pegler & Lodge
fazenda São José (SP393993)*
A. Moretti s.n., 8/I/2007, Brasil, SP, Itu, bairro Taquaral, sítio Roda
d’água (SP393992)*
A. Murano s.n., 12/III/1976, Brasil, SP, São Paulo, Cotia (SP102098)
C.E. Bicudo s.n., 25/XI/1982, Brasil, SP, São Paulo, jardim da cidade
universitária (SP177880)*
193
Espécie
Macrocybe praegrandis (Berk.)
F.D’Abronzo s.n., 5/IV/2005, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
Pegler & Lodge
das Fontes do Ipiranga (SP375877) *
J.F. Ferraz s.n., 16/IV/2003, Brasil, SP, Atibaia (SP375878) *
L. J. Gimenes & M. Capelari s.n., 6/II/2004, Brasil, SP, São Paulo,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (SP375880)*
Lee s.n., 12/III/1976, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das Fontes
M. Capelari & L. H. Rosa s.n., 18/XII/2001, Brasil, SP, São Paulo,
M. Capelari s.n., 21/XII/2002, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
M. Capelari s.n., 28/XI/1981, Brasil, SP, São Paulo, Reserva Biológica,
P. Haruo s.n., 29/XII/2003, Brasil, SP, São Paulo, Guararema
(SP375879)*
R.A. de Jesus s.n., 3/II/1978, Brasil, SP, São Paulo, Reserva Biológica,
U.C. Peixoto s.n., 14/XI/2001, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
4.15.4 Tricholoma
Tricholoma (Fr.) Staude é composto por cerca de 200 espécies de distribuição mundial
(KIRK et al., 2008) e são caracterizadas por possuírem basidiomas terrestres; píleo seco ou
viscoso, glabro, fibroso ou escamoso; lamelas raramente adnexas a adnatas; estipe central
bem desenvolvido, fibroso, sólido ou oco; véu ausente, raramente cortinoide. Possuem
basidiósporos pequenos a médios, subglobosos, elipsoides, fusoides e ocasionamelnte angular,
lisos, hialinos, inamiloides; queilocistídios raramente presentes; superfície pilear pouco
diferenciada; trama himenial regular; ansas presentes (PEGLER, 1983; SINGER, 1986)
Para o gênero Tricholoma foram listados 11 táxons e 10 coleções indeterminadas em
nível específico, totalizando 21 exsicatas (Tabela 66). Porém, uma exsicata possui registro de
depósito mas não foi encontrada no herbário e outros três materiais estão em mau estado de
conservação pois foram destruídos por insetos ou estão contaminados por outros fungos.
194
Tabela 68. Espécies/coleções do gênero Tricholoma depositados no herbário SP.
Espécie
T. ceriniceps Pegler
Sem coletor, sem data, Brasil, SP, Cajamar (SP250947)
T. pachymeres (Berk. & Broome)
A.R. Teixeira & M. T. Mendes s.n., 8/XI/1951, Brasil, SP, São Paulo,
Sacc.
Horto Florestal, em frente à residência de O. A. T. Mendes (SP108788)
F. Dangieri s.n., III/1961, Brasil, SP, Jundiaí, sítio do professor Flavio
Dangieri (SP60980)
L.K. Okino s.n., 23/XI/1990, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual
R.A. de Jesus s.n., 3/II/1978, Brasil, SP, São Paulo, Reserva Biológica,
R.A.S. Inácio s.n., sem data, Brasil, SP, São Paulo, Instituto de
Sem coletor, sem data, Brasil, SP, Cajamar (SP250946)˚
Sem coletor, sem data, Brasil, SP, São Paulo (SP194086)•
T. praegrande (Berk.) Sacc.
Lee s.n., 12/III/1976, Brasil, SP, São Paulo, Reserva Biológica, Parque
T. cf. subrimosum (Murrill) Murrill
(SP250611)
Tricholoma sulphurellum Rick
J.R.P. de Castro s.n., 10/XI/1961, Brasil, SP, São Paulo, Parque do
Estado (SP60940)
Tricholoma sp.
G. Guzman et al. s.n., 17/XI/1982, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
H. Baptista s.n., 23/III/1992, Brasil, SP, São Paulo, Parque Estadual das
Izilda s.n., VI/1987, Brasil, SP, São Paulo, Reserva Biológica, Parque
K. L. Povineli et al. s.n., 12/V/1993, Brasil, SP, Itanhaém, sítio do Coca
(SP250390)
mata de encosta (SP194023)
Cardoso, morro das Almas (SP194067)
M. Capelari et al. s.n., 30/X/1985, Brasil, SP, Cananéia, Ilha do
Cardoso, caminho para o morro das Almas (SP194002)
M. T. Mendes s.n., XII/1951, Brasil, SP, São Paulo, Horto Florestal, em
frente à residência de O. A. T. Mendes (SP109400)˚
195
Espécie
V.L. Bononi s.n., 15/III/1979, Brasil, SP, Mogi Guaçu, fazenda
Campininha, cerrado (SP142290)
196
5 CONCLUSÃO
A partir deste trabalho foi possível obter uma lista com os dados de todas as coleções
de fungos Agaricales coletadas no estado de São Paulo e depositadas no herbário SP do
Instituto de Botânica.
Foram listados materiais de 522 táxons (2.278 exsicatas) e 640 materiais não
identificados em nível específico distribuídos em 66 gêneros e 15 famílias. As famílias mais
representativas em número de coleções foram Marasmiaceae com 555 exsicatas, Agaricaceae
com 518 exsicatas, Strophariaceae com 197 exsicatas, Entolomataceae com 169 exsicatas,
Mycenaceae com 151 exsicatas, Tricholomataceae com 138, Schizophyllaceae com 113
exsicatas, Plutecaeae com 110 e Hygrophoraceae com 103 exsicatas. Paras as demais famílias,
Bolbitiaceae, Cortinariaceae, Amanitaceae, Inocybaceae, Psathyrellaceae e Pleurotaceae,
foram localizadas, respectivamente, oito, 17, 22, 37, 46 e 94 exsicatas.
Em número de espécies, os gêneros Marasmius, Entoloma e Pluteus foram os mais
diversos, com respectivamente 70, 58 e 32 táxons listados para o estado de São Paulo.
Sugere-se que o maior número de táxons listados nos gêneros Marasmius, Entoloma e
Pluteus, em relação aos demais, deve-se à existência de grande número de espécies desses
gêneros e à sua abundância nas regiões tropicais. Além disso, no Instituto de Botânica há
pesquisadores que trabalham com esses grupos de fungos, resultando em maior quantidade de
coletas e abundância de dados.
Do total de exsicatas listadas, 235 não foram localizadas na coleção e 191 estão em
mau estado de conservação pois foram destruídas por insetos ou estão contaminadas por
outros fungos.
Anteriormente, os dados publicados referentes ao levantamento das coleções de
Agaricales do estado de São Paulo depositadas no herbário SP não incluíam as coletas feitas
nos últimos anos ou o número e a distinção dos gêneros e espécies ocorrentes. Grande parte
desse conhecimento também está sendo atualizado por meio da iniciativa do CRIA e da rede
speciesLink que hoje consta com dados informatizados para 75% do acervo do Herbário SP
(BRAGA-NETO, 2014).
Além da elaboração da lista aqui apresentada, foi possível conhecer o real estado de
conservação das coleções depositadas no herbário SP, verificando que as condições de
preservação dos materiais e a limitação quanto ao espaço físico do herbário são fatores
determinantes que levaram à perda de parte significativa da coleção.
197
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Carolina_Espolaor - Licenciatura em Ciências Biológicas

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