mensagem mensal maria convida-nos a retornar a deus e à oração

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mensagem mensal maria convida-nos a retornar a deus e à oração
MENSAGEM
MENSAL
n. 5 — 2016
Turim - Valdocco 24 de maio
MARIA CONVIDA-NOS A RETORNAR A DEUS
E À ORAÇÃO
Maria, com sua solicitude materna, vê como habitualmente estamos
em pecado e vivemos em pecado. Nós estamos em pecado e muitas
vezes não nos damos conta disso, desculpamo-nos e dizemos que
não se trata de pecado o que é realmente pecado, e isto é a coisa
ainda mais dolorosa. Deus quer a nossa felicidade no tempo e na
eternidade e o que nos rouba a alegria da vida e a esperança do
paraíso é o pecado, principalmente quando justificado e difundido.
Se estamos em pecado e temos atitudes pecaminosas, devemos dar
um jeito com a conversão, com a confissão e também com o
propósito de não mais pecar. Devemos tomar consciência de que
viver no pecado significa viver no mal e também na infelicidade, e
o primeiro passo é a confissão.
Nossa Senhora está viva conosco e caminha conosco para
nos convidar e para nos guiar, alertando-nos que, se estamos em
pecado, estamos na tristeza, na perdição, não apenas na alma,
mas também no corpo. Ela nos exorta a retornarmos a Deus e à
oração, para sermos felizes na terra e depois, na eternidade.
Nossa Senhora não quer a nossa tristeza, mas quer a nossa
felicidade. Infelizmente, hoje, o homem moderno concentra-se
apenas em si mesmo: eu, eu, eu. Nossa Senhora nos chama
insistentemente para colocarmos Deus em primeiro lugar em nossa vida.
A vida é breve e devemos aproveitar esse tempo para fazermos o bem, porque, fazendo o bem aos
outros, fazemos o bem também a nós. É preciso ser fiel à oração porque a oração nos faz mais santos,
melhores, e mais próximos de Deus. Há como um segredo e este segredo é a oração que nos aproxima de
Deus, de Nossa Senhora. Viver bem, testemunhar o bem, transmitir o bem e este bem é a paz, serenidade,
alegria e esperança. Nós estamos bem quando estamos com Deus.
Devemos, com a nossa vida, com o nosso exemplo, com o nosso testemunho, sermos filhos de Maria,
sermos a sua alegria. Mas para sermos a sua alegria devemos retornar à oração, retornar a Deus, para que a
felicidade e a alegria possam reinar sobre esta terra. Tomemos Nossa Senhora como exemplo, imitemo-la,
olhemo-la. Em todos os momentos de sua vida, ela teve esperança, teve coragem, também quando se
encontrava aos pés da Cruz e seu Filho estava morto. Ela procurou pelos apóstolos que haviam fugido,
desesperados, assustados, chamou-os para rezarem juntos e chegou Pentecostes. Hoje Nossa Senhora nos
chama à oração e a dar um novo Pentecostes ao homem de hoje, que está cansado, com o coração partido,
perdido, desesperado, doente, não apenas espiritualmente, mas materialmente; está confuso com tantas
ideologias que o estão levando por um mau caminho.
Como no quadro de Valdocco, também nós nos coloquemos em torno a Maria Auxiliadora, refugiandonos sob sua proteção para sermos testemunhas corajosas do Evangelho. Vivamos em nossa Associação, um
verdadeiro Pentecostes. Façamos de nossos grupos e de nossas famílias, pequenos cenáculos à escuta da
Palavra e na oração assídua e concorde do Terço.
A cada um dos associados e grupos da ADMA, uma lembrança especial na festa de Nossa Mãe e
Auxiliadora, no dia 24 de maio.
Sr. Lucca Tullio, Presidente
Pe. Pierluigi Cameroni SDB, Animador espiritual mundial
Com Maria e como Maria
Regenerados em Sua Misericórdia
9. A misericórdia de Deus se estende através de
nossas obras
Irmã Linda Pocher FMA
Redescobrir as obras de misericórdia
É desejo de Papa Francisco, que, neste Ano Santo, os cristãos possam redescobrir as obras de
misericórdia corporal e espiritual. Será uma maneira de acordar a nossa consciência, muitas vezes
“adormecida perante o drama da pobreza, e de entrar cada vez mais no coração do Evangelho, onde os
pobres são os privilegiados da misericórdia divina”. Não devemos pensar que se trata de obras difíceis, que
requerem muito tempo ou uma disponibilidade econômica especial. Pelo contrário, trata-se de gestos muito
simples, cotidianos e à altura de todos. Destes gestos de amor concreto, o Senhor Jesus nos dera o primeiro
exemplo, e em suas pregações, nos deu até mesmo uma “lista” de obras, para que “possamos entender se
vivemos ou não como seus discípulos” (Cf Mt 25,31). Com base nestas obras, seremos julgados no fim da
vida: “se demos de comer a quem tem fome e de beber a quem tem sede; se acolhemos o estrangeiro e
vestimos quem está nu; se reservamos tempo para visitar quem está doente e preso. De igual modo ser-nos-á
perguntado se ajudamos a tirar da dúvida, que faz cair no medo e muitas vezes é fonte de solidão; se
fomos capazes de vencer a ignorância em que vivem milhões de pessoas, sobretudo as crianças
desprovidas da ajuda necessária para se resgatarem da pobreza; se nos detivemos junto de quem está
sozinho e aflito; se perdoamos a quem nos ofende e rejeitamos todas as formas de ressentimento e ódio que
levam à violência; se tivemos paciência, a exemplo de Deus que é tão paciente conosco; enfim se, na
oração, confiamos ao Senhor os nossos irmãos e irmãs. Em cada um destes «mais pequeninos», está presente
o próprio Cristo. A sua carne torna-se de novo visível como corpo martirizado, chagado, flagelado,
desnutrido, em fuga ... a fim de ser reconhecido, tocado e assistido cuidadosamente por nós” (MV15).
Para encontrar esses pobres, esses sofredores, não há necessidade de ir longe. Eles moram em uma
periferia que não é geográfica, mas existencial, como gosta de repetir o Papa. Em primeiro lugar, então, é
preciso abrir os olhos, para reconhecer Jesus abandonado em um familiar ou em um parente largado
sozinho; no imigrante que pede esmola em casa ou do lado de fora do mesmo supermercado de sempre;
nos vizinhos, desempregados que não chegam no final do mês; na criança chorona que é alvo de todos e
ajudada por ninguém; no casal de amigos em crise matrimonial; no pároco frustrado pelos insucessos
pastorais, sobrecarregado de trabalhos e de preocupações. “Quantas situações de precariedade e
sofrimento presentes no mundo atual!... Não nos deixemos cair na indiferença que humilha, na habituação
que anestesia o espírito e impede de descobrir a novidade, no cinismo que destrói. Abramos os nossos olhos
para ver as misérias do mundo, as feridas de tantos irmãos e irmãs privados da própria dignidade e sintamo
-nos desafiados a escutar o seu grito de ajuda... Que o seu grito se torne o nosso e, juntos, possamos romper
a barreira de indiferença que frequentemente reina soberana para esconder a hipocrisia e o egoísmo” (MV
15).
Aproveito o momento para fazer um primeiro “exame de
vista”; os meus olhos reconhecem a presença de Jesus em quem
é pobre, sofredor, abandonado?
2
,
Amar em atos, não em palavras
Em sua exortação apostólica sobre o amor na família, comentando o hino à Caridade de São Paulo (1
Cor 13), o Papa escreve que “Paulo quer insistir que o amor não é apenas um sentimento, mas deve ser
entendido no sentido que o verbo «amar» tem em hebraico: «fazer o bem». Como dizia Santo Inácio de
Loyola, «o amor deve ser colocado mais nas obras do que nas palavras». Assim poderá mostrar toda a sua
fecundidade, permitindo-nos experimentar a felicidade de dar, a nobreza e grandeza de doar-se
superabundantemente, sem calcular nem reclamar pagamento, mas apenas pelo prazer de dar e
servir” (Amoris Laetitia 94). No momento em que abrimos os nossos olhos para contemplarmos a misericórdia
de Deus por nós e a reconhecermos a presença de Jesus que nos atende nas irmãs e nos irmãos mais
pequeninos e mais pobres, então começamos, também, a sentir crescer em nós o desejo de amar, não “com
palavras e com a língua, mas com fatos e na verdade” (1Jo 3,18), Se então seguirmos essa boa vontade que
nos vem inspirada por Deus, a firme decisão da vontade de nunca dar as costas a quem espera a nossa
ajuda, então, em nós, pouco a pouco, crescerá o hábito à caridade: amar o próximo nos será doce aqui na
terra, também no sacrifício, e obteremos um grande prêmio no Céu!
Deve ter sido esta a experiência de Maria. Mesmo se os Evangelhos não contam isso nos detalhes, a
sua vida foi certamente cravejada por uma infinidade de pequenos e grandes gestos de caridade. A
começar pela atenção à sua família de origem, testemunhada por seu partir com toda pressa para ajudar a
prima Isabel no tempo de sua gravidez. Naquela mesma ocasião a Virgem, abrindo o seu coração no canto
do Magnificat, revela-nos como estava consciente de ser um instrumento da misericórdia de Deus, que “de
geração em geração...se estende àqueles que o temem” (Lc 1,50), Podemos imaginar, além disso, o seu terno
cuidado de mãe e de esposa em seu relacionamento com Jesus e com José nos felizes anos de Nazaré.
Nutrir, vestir, consolar, são todas ações bem conhecidas de uma mulher que tem família: pequenas coisas,
que todavia marcam o futuro dos filhos, que exprimem um estilo de vida, que põem, no segredo da vida
doméstica, as bases de um futuro melhor, de uma sociedade mais atenta e solidária. Como não reconhecer
na delicadeza de Jesus, o trato de sua Mãe? Como não reconhecer Maria, na mulher que amassa o pão,
escondendo um pouco de fermento em “três medidas de farinha” (Lc 13,21)? Como não pensar nas mãos de
Maria, que a cada dia com paciência e amor, lavam e enxugam os pequenos pés de Jesus, diante do
Mestre que se inclina para lavar os pés dos discípulos (Jo 13)?
Mas a caridade de Maria não parou dentro de suas paredes domésticas. A passagem das Bodas de
Caná nos dá um indício disso. Os olhos de Maria estavam bem abertos para reconhecer as exigências dos
que estavam a seu lado e ela estava sempre pronta para levar a sua ajuda ou, onde necessário, a convidar
o próprio Jesus para intervir. Não precisamos esquecer, de fato, que também a oração de intercessão é uma
obra de misericórdia! Maria, em suma, estava sempre habituada a cuidar do próximo, era natural, por isso,
que justamente a ela, Jesus confiasse a Igreja nascente: os seus discípulos, perdidos, e com medo, também
frágeis na fé, em Pentecostes renasceram pelo Espírito e pelo cuidado materno de Maria. Assim como
acontece hoje conosco: somos confiados ao seio de Maria e da Igreja onde nós somos cuidados e
alimentados pela Palavra e pela Eucaristia, até alcançarmos a plenitude da conformação em Cristo, a
plenitude da caridade.
Esta prioridade de Jesus e Maria nos abre o caminho e nos mostra que é possível fazer da
misericórdia o eixo de nossa vida, é a que se referia São Paulo, quando escreve que fomos salvos pela
graça “pela graça” e “mediante a fé”. As obras boas, as obras de misericórdia , que nos tornam ativos
participantes da ação de Deus a favor dos pobres e dos sofredores, não vêm de nós, mas são dom de
Deus, “para que ninguém se glorie. Somos obra sua, criados em Jesus Cristo para as boas ações que Deus
de antemão preparou para que nós a praticássemos” (Ef 2,8-10). As obras de misericórdia já estão prontas,
para cada um de nós, já estão lá a nosso alcance, nos eventos da vida cotidiana de cada um: é só colocálas em prática!
Pergunto-me: quais obras de misericórdia, neste momento de minha vida, estão a meu alcance? Sou
capaz de aproveitar as oportunidades para colocá-las em prática, ou deixo-me vencer pela preguiça, pela
indiferença, pelos maus hábitos?
3
Perseverar no amor, também no sacrifício
Margarida, a santa mãe de Dom Bosco, caminhou durante toda a sua vida,
nos passos de Maria. Assim como Maria, Margarida encheu a sua vida de
pequenos e grandes gestos de caridade para com os seus entes queridos e para
com todos. A partir da escolha de aceitar a proposta de casamento de um jovem
viúvo, Francesco Bosco, que significava para ela, na época com 24 anos, assumir
a responsabilidade da sogra paralítica e do pequeno Antonio, filho do primeiro
casamento de seu esposo. Na morte do marido, apenas cinco anos depois,
encontra-se na miséria, sozinha, com três filhos e a sogra. Apesar da situação
dramática, Margarida é para os seus filhos, presença viva de Maria: terna mãe,
educadora atenta e firme, dotada de determinação e grande senso prático,
especialista sobretudo na arte de introduzir os seus filhos no relacionamento
correto com Deus Pai, Criador providente e misericordioso. A extrema pobreza
em que se encontrava, não a impedia de ajudar aqueles que eram ainda mais pobres. À noite deixava uma
tigela de sopa na janela, para que um andarilho que passasse por ali pudesse matar a fome, e, jamais
recusava um pouco de polenta a quem viesse bater à sua porta.
A sua vida tem uma reviravolta decisiva em 1846, quando Dom Bosco a convida para ir a Valdocco,
para “fazer-se mãe” dos meninos do Oratório nascente. Margarida estava com 58 anos e nos Becchi, entre
os filhos e netos, era uma rainha. Com a certeza de que no convite do filho revelava-se a vontade do
Senhor, Margarida aceita. Em Valdocco, vê-se numa casa pobre e vazia, com tanta gente para alimentar,
corações para consolar, e roupas de cama para remendar. Com a eclosão dos motins revolucionários de
1848, também os jovens do Oratório não farão outra coisa senão brincar de guerra, Dom Bosco segura a
onda, e para evitar que se machuquem, convida para vir ao Oratório, um amigo que tinha sido do exército
italiano, pedindo para formar entre os meninos, um regimento em miniatura que pudesse treinar manobras
militares. Na tarde de um domingo, no entanto, esse “exército” acaba indo à horta de Mamãe Margarida.
Os meninos destróem tudo. A pobre mulher não pode acreditar no que vê, é a última gota d'água que faz
transbordar o copo.
À noite, depois que os meninos foram dormir, Margarida fica na cozinha, como de costume,
arrumando a roupa de cama, enquanto Dom Bosco, sentado à mesma mesa, conserta sapatos rasgados. De
repente, a mãe pede a João para ela retornar aos Becchi: “Sou uma pobre velha – diz - , trabalho de
manhã à noite, e esses meninos maus sempre estragam tudo”. Dom Bosco não diz uma palavra sequer para
desencorajá-la, não diz nem mesmo uma palavra. Só faz um gesto: mostra-lhe o crucifixo pendurado na
parede. Margarida entende, e, naquele momento a sua maternidade se estende, como a de Maria aos pés
da cruz. Abaixa a cabeça para as meias esburacadas e camisas rasgadas e continua a costurar. Não pede
mais para voltar aos Becchi. Consumirá os seus últimos anos entre aqueles meninos barulhentos e mal
educados, mas que tinham necessidade de uma mãe. Levanta algumas vezes mais, o olhar ao crucifixo para
tomar força, continuando a doar os ensinamentos de sua fé simples e profunda, o seu bom senso prático e a
doce bondade de mãe.
Se quisermos amar como Jesus e Maria , é normal que recolhamos rosas e espinhos. Os pobres, dos
quais nos aproximamos, não correspondem às nossas expectativas e isto faz parte de sua pobreza. Todavia,
mesmo a experiência da ingratidão, do aparente insucesso, do sacrifício em vão, pode expandir pouco a
pouco o nosso coração, à medida da paciência e da misericórdia de Deus.
Pergunto-me: sou capaz de perseverar no amor, também quando ele me pede sacrifício?
O Boletim pode ser lido nos seguintes sites:
www.admadonbosco.org/index.php?lang=pt
y: www.donbosco-torino.it/
Para posteriores comunicações podem se dirigir
ao seguinte endereço eletrônico: [email protected]
4
NOTÍCIAS DA FAMÍLIA
Roma – Primeiro seminário de promoção das causas de beatificação e canonização da Família Salesiana.
Um seminário especial: uma Graça a partilhar – Santidade Salesiana: “Contemplamos e reconhecemos a
ação do Espírito que realiza maravilhas”
Realizado em Roma, no
Salesianum, de 6 a 10 de
abril, o primeiro seminário
para a promoção das
causas de beatificação e
canonização da Família
Salesiana, que teve a
participação de 120
pessoas (entre elas um
bom número de leigos)
provenientes de todos os
continentes.
O curso – coordenado
pelo Postulador Geral,
Pe. Pierluigi Cameroni –
foi rico em conteúdos e
denso de pontos de
reflexão para os
participantes: entre os
objetivos do seminário, na
verdade,
estava
justamente o de valorizar
o patrimônio espiritual,
pastoral e educativo da
santidade salesiana.
Foram muitos os aspectos
de santidade que foram sublinhados pelos palestrantes: o Cardeal Angelo Amato (Prefeito da
Congregação das Causas dos Santos) destacou a importância pastoral e espiritual dos santos na
Igreja, Mons. Sarno (Oficial da Congregação das Causas dos Santos), aprofundou o argumento do
milagre entre ciência e teologia; outros especialistas desenvolveram muitos temas de grande interesse.
Valiosa foi também a partilha de algumas experiências de promoção das causas de beatificação:
foram apresentados casos de milagres (também por outros postuladores gerais, entre os quais, os
dominicanos e capuchinhos). Foi, portanto, um verdadeiro momento de fraternidade entre os
participantes: dignas de nota – e ao mesmo tempo “tipicamente salesianas” - foram também a presença
e a participação de Madre Yvonne e do Reitor-Mor, Pe. Angel: este último convidou para percorrermos
juntos a aventura do Espírito em companhia de nossos santos, exortou-nos a conhecermos e tornar
conhecidos esses campeões da fé e da caridade, rezando para eles e pedindo a intercessão deles, e
sobretudo imitando-os no querermos ser santos.
Os trabalhos em gupo e a partilha de experiências e iniciativas entre os participantes foram
estimulantes: foi um belo momento de troca construtiva que permitiu a todos retornarem às suas casas
com uma bagagem de experiência sem igual.
Foi entendida a figura do santo como aquele que caminha com fé pelos caminhos (também os escuros)
5
do mundo, porque ele é luz, enfrentando com amor (pensando mais em fazer o bem que a estar bem)
as coisas naturais da vida, com a teimosia de realizar a vontade de Deus, não obstante qualquer
dificuldade e escolhendo sempre a esperança: o verdadeiro milagre não é então (apenas) uma doença
que inexplicavelmente se cura, mas um coração que muda, demonstrando a grandeza e a força da
graça divina.
Quem escreve, durante a viagem de volta para casa, vê-se ao lado da janela e tem – enquanto o
avião sobrevoa as nuvens – um olhar inédito para o Céu, meditando na “comunhão dos santos”, e
sorrindo pensa em tantas belas figuras de santidade que o povoam, levando em conta as muitas e
belas provocações – para uma transformação interior pessoal – que surgiram durante o seminário.
(Alessio Sodano, membro da ADMA, participante do Seminário).
SICILIA – PEREGRINAÇÃO REGIONAL
Domingo, dia 17 de abril
de 2016 tivemos a 10ª
Peregrinação Regional da
ADMA, em Adrano, onde
há o Santuário de Maria
Auxiliadora, que tem uma
preciosa imagem de
Nossa Senhora doada
pelo Beato Miguel Rua,
primeiro sucessor de Dom
Bosco.
Os grupos participantes
foram: Adrano, Barcelona
Pozzo de Gotto,
Calatabiano, Canicatti,
Capaci, Casteltermini,
Catania São Francisco ,
Catania
Maria
Auxiliadora, Catania
Canalicchio, Floridia,
Gela, Marsala, Messina,
Misilmeri, Modica Alta, Palagonia, Palermo, São Cataldo e Siracusa, com um total de 470 Associados.
Depois da saudação do Presidente Regional, Giuseppe Auteri, foi dado início ao dia com a oração
“Maria, Mãe da Misericórdia e da Ternura”, animada pela Animadora Inspetorial, Ir. Carmelina
Cappello. A seguir, aconteceu a palestra ministrada pelo Inspetor dos Salesianos, Pe. Pippo Ruta, que
falou sobre a Misericórdia de Maria, inspirado na obra de Dom Bosco, “As Maravilhas da Mãe de
Deus” e à luz do Regulamento da ADMA. Muito bem-vindo foi, depois, a saudação do Arcebispo de
Catania, Dom Gristina.
À tarde, o Reitor do Santuário, com o grupo local da ADMA, organizou um momento de oração, com
a reza do Terço, pelas ruas principais de Adrano, levando em procissão, depois de treze anos , a
imagem de Maria Auxiliadora do Santuário à Igreja Mãe de Adrano. No final, foi celebrada a
Eucaristia presidida pelo Animador inspetorial, Pe. Angelo Grasso.
No final da Celebração Eucarística, os Grupos acompanharam Nossa Senhora de volta ao Santuário,
acenando os lenços brancos e azuis, em sinal de saudação a Maria Auxiliadora, seguidos por fogos de
artifício. Todos voltamos para casa enriquecidos e contentes, com a certeza cada vez mais viva de
termos uma Mãe que nos ama tanto!.. (Giuseppe Auteri, Presidente Regional).
6
FILIPINAS NORTE – ENCONTRO DO CONSELHO INSPETORIAL
No dia 24 de abril de 2016, os membros da ADMA de Filipinas – Norte tiveram o Encontro do
Conselho Inspetorial no St. John Bosco Hall, Instituto Técnico Dom Bosco, de Makati. No Conselho,
participaram representantes de 13 capítulos do distrito de Metro Manila, Pasay, Laguna e Pampanga.
Este é o Encontro Anual de todos os membros dos Conselhos locais, no qual são discutidas as situações
do grupo, as atividades mais importantes, a situação dos associados. Além disso, a Presidente Nacional,
a Sra. Maria Juniper Maliglig, apresentou um atualização sobre a ADMA das Filipinas.
Foi também o momento para se comemorar e celebrar o 147º ano de fundação da ADMA e para
recordar, durante a Santa Missa, os associados doentes e os falecidos. A Santa Missa foi presidida por
Pe. Nestor Impelido, SDB, animador espiritual inspetorial. Após a Santa Missa, os membros renovaram
seu compromisso à ADMA.
ROVIGO (ITÁLIA) – EM COMUNHÃO COM A ASSOCIAÇÃO BEATA VIRGEM DAS DORES
O carisma das Servas de Maria Reparadora, Congregação da Família servitana, é um dom do Espírito
à Igreja para ser partilhado com os leigos em sua vida familiar, de trabalho, de relacionamentos, de
compromisso social e pastoral. Também através delas, o carisma iniciado por Madre M. Elisa e as
primeiras Irmãs, se renova e se difunde, atingindo cada vez mais, espaços de partilha e evangelizações
nos locais eclesiais e sociais onde estão presentes. Os leigos que pertencen à Associação da “Bem
Aventurada Virgem das Dores” são numerosos, forma renovada, segundo o espírito do Concílio
Vaticano II. A Associação da Bem Aventurada Virgem das Dores teve a aprovação pelo Dicastério
para a Vida Consagrada e a Sociedade de vida apostólica como Obra da congregação, no dia 3 de
março de 2014. Nos dias 31 de março a 3 de abril de 2016 celebraram a 2ª Consulta Internacional
da Associação em Rovigo, elegendo o novo Conselho. A internacionalidade foi uma conquista... agora o
compromisso é de reforçar e consolidar … Em comunhão convosco para que a Virgem Mãe seja
reconhecida, amada e louvada! (Irmã Maria das Graças Comparini, Assistente Geral).
7
INSPETORIA CAMPO GRANDE (BRASIL) – VISITA DE PE. CAMERONI
O Animador espiritual
mundial da ADMA e
Postulador Geral para
as Causas dos Santos
da Congregação
salesiana, Pe. Pierluigi
Cameroni, foi acolhido
no dia 25 de abril na
inspetoria salesiana de
Campo Grande/ Missão
Salesiana de Mato
Grosso, para conhecer
a história e a identidade
desta
inspetoria
salesiana missionária e,
para encontrar os 11
grupos da ADMA e os
outros grupos da Família
Salesiana.
No aeroporto de
Campo Grande, foi
recebido pelas presidentes locais da ADMA, por um grupo de pós noviços salesianos,
acompanhdos pelo Vice Provincial, Pe. Adalberto Alves de Jesus e pelo diretor do pós noviciado,
Pe. Elias Roberto.
Pe. Cameroni visitará Campo Grande, Cuiabá, Bar Aironi, Meruri, Araguaiana, Poxoréu e
Primavera do Leste.
Testemunho de santidade salesiana
Recordamos o Servo de Deus, Pe. Carlo Crespi (1891-1982), missionário no
Equador. Imitou Cristo em seu amor preferencial pelos pobres, ao aproximar
-se dos pequenos, em sua preocupação pelos pecadores, no desinteresse
por si mesmo; e tudo, com grande humildade, refletida na simplicidade de
seus atos. Escreve em uma carta de 1929: “Reverendo Pe. Ricaldone, estou
pronto para o trabalho, para o sacrifício, a tudo: cada dia o Senhor me
manifesta a ternura de seu amor e me guia ao sacrifício. Iria para o céu que
pudesse corresponder, e trabalho sempre para a sua glória”.
Intenção missionária
Pelas comunidades salesianas em toda a Oceania (Austrália, Nova Zelândia, Samoa, Fiji, Pápua
Nova Guiné e Ilhas de Salomão) a fim de que a oração comum do Terço leve a alegria do
Evangelho para nossas obras, entre os nossos jovens e leigos colaboradores.

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