artigo técnico - Revista Proteção

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artigo técnico - Revista Proteção
ARTIGO TÉCNICO
da vítima. Com este protocolo, o Samu
de Araras, nos últimos três anos, salvou
muitas vidas na cidade, dentre eles, três
ferimentos cardíacos com alta hospitalar.
FASES
A entrega (delivery) é a fase do atendimento onde há maior inter-relacionamento das equipes. Sem dúvida, é a mais importante pela necessidade de passagem
de todos os dados para correlacionar a
cena com possíveis lesões nos casos de
trauma, ou até mesmo dados do exame
físico no local, que durante o transporte
podem ser alterados. Deve ser passada a
cinemática com o mecanismo do trauma
do veículo envolvido com as deformidades encontradas, uso ou não de equipamentos de segurança (cinto de segurança, Air Bags, capacete), descrição da posição que a vítima ocupava no veículo e
como se encontrava no local (deambulando, ejetada ou presa no interior do veículo). Ultimamente, os serviços de APH
têm utilizado fotos digitais que podem
ser vistas pela equipe do PS, valorizando
assim, a cinemática e procurando lesões
correlacionadas com as deformidades.
O histórico e os antecedentes da vítima, fornecidos por familiares ou mesmo
pela vítima, devem ser anotados e passados, pois pode haver perda de consciência durante o transporte e a equipe de
APH ser a única a ter conversado com a
vítima antes da perda de consciência.
O exame clínico com sinais vitais e exposição da vítima também deve ser valorizado pelas equipes, pois pode determinar um atendimento mais ágil e dirigido,
além de ser uma ferramenta útil nos casos de dúvidas geradas durante o atendimento do ponto de vista médico legal.
Lembramos que nos casos clínicos, poderão ocorrer detalhes importantes que
devem ser passados e anotados entre as
equipes. Como, por exemplo, um atendimento de uma parada cárdio-respiratória – se foi presenciada ou não, tempo
do acionamento e da chegada, emprego
de manobras de ressuscitação até a chegada da equipe, ritmo inicial e o tempo
de parada, antecedentes patológicos e
uso de medicamentos. Todos estes dados fornecidos de forma correta poderão
ajudar em decisões importantes pela equipe que recebe a vítima.
retorno da equipe de APH alguns aspectos são muito importantes, pois uma ambulância fica impossibilitada de prestar
novos atendimentos sem seu equipamento básico como, por exemplo, a maca,
monitores, respiradores e pranchas de
imobilização. Todo o esforço da equipe
de PS deverá direcionar para agilizar e
reduzir o tempo da equipe de APH na
emergência. Lembramos que algumas
medidas podem ser tomadas como deixar pranchas reserva para substituição e
deixar macas reservadas só para os serviços de APH, pois já há um parecer do
Conselho Regional de Medicina de São
Paulo, classificando como falta ética o ato
de “Prender Maca” do serviço de APH.
Outro dado importante é que a familiariedade dos equipamentos do APH
pelos membros da equipe da emergência podem evitar problemas como, por
exemplo, cortar tirantes de uma prancha
ou de um KED (Colete de imobilização
da coluna para retirada de vítimas na posição sentada), trazendo prejuízos enormes e desgaste do relacionamento entre equipes.
Uma vez que o equipamento foi liberado, a equipe de APH deve agilizar sua
saída, pois também é freqüente, após
aproximação da equipe, haver um certo
retardo e tempo perdido na emergência.
Tanto o chefe de equipe do PS quanto o
médico regulador devem estar atentos
para os abusos.
O inter-relacionamento das equipes de
PS e APH é fundamental para um bom
atendimento. A equipe de PS deve conhecer as normas, os tipos de ambulância
e as equipes, pois, desta forma, entenderá as limitações e também poderá exigir
quando as normas não forem cumpridas.
O papel do médico regulador, que é o
elo de ligação entre os dois serviços e,
por meio dele, devem ser comunicados
eventuais problemas ou intercorrências
nos atendimentos. A importância do entendimento de todas as fases do atendimento, dando ênfase à comunicação que
é a principal ferramenta para atingirmos
o objetivo final que é de um atendimento rápido, eficaz e seguro e sem desgaste desnecessário para nenhuma das equipes.
BIBLIOGRAFIA
RECUPERAÇÃO
Na fase de recuperação de materiais e
52 Emergência
Manual do Curso Advanced Pré-Life Suport -4º Edição
Portaria n.º 2048/Gabinete do Ministro de 5 de novembro de 2002
NOVEMBRO / 2006
ARTIGO TÉCNICO
Compreendendo a dinâmica do fogo
ARQUIVO PROTEÇÃO PUBLICAÇÕES
O
novo termo dinâmica do fogo do inglês fire dynamics - tem sido escolhido para descrever os
assuntos relacionados com o comportamento do fogo em incêndios interiores.
No entanto, é comum encontrarmos também expressões como química do fogo,
ciência do fogo, entre outros. Segundo
Drysdale, “Como um processo, o fogo
pode assumir muitas formas, que envolvem reações químicas entre substâncias
combustíveis e o oxigênio do ar. O fogo,
quando aproveitado corretamente, fornece grandes benefícios que podem suprir
nossas necessidades industriais e domésticas, mas, quando descontrolado, pode
causar danos materiais e sofrimento humano”.
A partir da década passada, diversos estudos e pesquisas científicas internacionais, criaram uma compreensão mais ampla dos vários fenômenos associados com
a dinâmica do fogo, especialmente, na
parte relacionada com o comportamento
dos incêndios em ambientes interiores.
Estes estudos permitiram aos bombeiros
uma maior consciência de como o fogo
produz gases inflamáveis dentro das estruturas envolvidas e a dinâmica desses
incêndios, o que gerou uma melhor apreciação do potencial de risco dessas situações.
De forma geral, podemos dizer que o
bombeiro do século XXI, a partir de agora,
deve ser treinado mais para um dimensionamento de riscos e a identificação de
diferentes opções táticas que lhe assegurem uma aproximação segura até o incêndio, bem como para o uso de combinações seguras e eficientes das várias técnicas e métodos de supressão do fogo.
Entretanto, antes de dimensionar o risco
e de selecionar a melhor
opção tática a seguir, é
essencial que o bombeiro aprenda sobre a di-
CASTOR BECKER JÚNIOR
◗Bombeiros devem ser treinados para diferentes opções táticas
de aproximação e combate nos incêndios interiores
Marcos de Oliveira Ten Cel BM Diretor
de Ensino do Corpo
de Bombeiros
Militares de SC
NOVEMBRO / 2006
Emergência
Emergência
53
ARTIGO TÉCNICO
nâmica (comportamento) do fogo de
modo que as implicações operacionais de
usar diferentes e variadas táticas sejam
compreendidas integralmente.
INTERIORES
Se um incêndio ocorrer em área ocupada por pessoas, há grandes chances de
que ele seja logo descoberto e a situação
mais facilmente resolvida. Mas se ocorrer
quando a edificação estiver deserta ou
fechada, o fogo continuará crescendo até
ganhar grandes proporções. O incêndio
interior (aquele que se desenvolve em
ambiente confinado) é sempre mais complexo que um incêndio em ambiente
aberto (incêndio exterior). Neste contexto, o termo Incêndio Interior ou Incêndio
em Compartimento se define como um
incêndio que se produz dentro de um
determinado espaço fechado de uma
edificação (sala, cômodo, etc.).
Até pouco tempo atrás, as fases do incêndio eram estudadas a partir de três
etapas: a fase inicial, a fase da queima
livre e a fase da queima lenta. Atualmente, a maioria das organizações de bombeiros e programas de treinamento está sofrendo alterações e passando a estudar
esse processo a partir de cinco fases distintas, a saber: ignição, crescimento, ignição súbita generalizada, desenvolvimento completo e diminuição (ver Etapas
seqüenciais).
No entanto, convém observar que a ignição e o desenvolvimento de um incêndio interior é algo complexo, que depende de uma série de numerosas variáveis.
Por isso, pode ser que nem todos os incêndios se desenvolvam seguindo cada
uma das fases descritas a seguir, porém,
poderão ser mais entendidos se estudarmos esse modelo de seqüência em fases.
Todos os incêndios fornecem uma série de sinais que podem ajudar os bombeiros combatentes a determinar em que
momento do desenvolvimento (fase)
se encontra o incêndio, e o mais importante, as mudanças que podem vir a ocorrer
logo em seguida. Essa habilidade para interpretar estes sinais é essencial para assegurar uma correta aproximação e a extinção do fogo. Ser capaz de ler o incêndio
é uma marca de todo bom profissional
bombeiro, especialmente, daqueles que
tomam decisões baseadas em seus conhecimentos e suas habilidades e não na
sorte ou na suposição de que algo irá acontecer.
54 Emergência
ETAPAS SEQÜENCIAIS
1
FASE DA IGNIÇÃO - A ignição do fogo
descreve o período em que os quatro
elementos do tetraedro do fogo se juntam e
se inicia a combustão. Neste ponto, o incêndio
é pequeno e, geralmente, se restringe ao material que se incendiou primeiro. A ignição do
fogo é o princípio de qualquer incêndio, quando por atuação de um agente ígneo é alcançado o ponto de inflamação ou ignição de um
combustível presente, fazendo-o entrar em
processo de combustão viva.
2
FASE D0 CRESCIMENTO - Pouco depois da ignição, o calor gerado no foco
inicial se propaga, determinando o aquecimento gradual de todo o ambiente e se inicia a
formação de uma coluna de gases aquecidos
(pluma) sobre o combustível que queima. Enquanto essa coluna se desenvolve e sobe, começa a atrair e arrastar o ar ambiente do
espaço em volta para dentro dela. Logo em
seguida, essa coluna de ar e gases aquecidos
se vê afetada pelo teto e pelas paredes do
espaço. À medida que os gases aquecidos se
elevam, começam a se propagar para os lados
quando tocam o teto da edificação até chegarem às paredes do compartimento. Então, a
profundidade da capa de gás começa a crescer, ou seja, os gases aquecidos espalham-se
preenchendo o ambiente de cima para baixo.
Nesta fase de crescimento, o oxigênio contido no ar está relativamente normalizado e o
fogo está produzindo vapor d’água (H2O), dióxido de carbono (CO2), monóxido de carbono
(CO) e outros gases. Grande parte do calor
está sendo consumido no próprio aquecimento
dos combustíveis presentes e, neste estágio, a
temperatura do ambiente está pouco acima
do normal. À medida que o incêndio cresce, a
temperatura geral do ambiente aumenta, da
mesma forma que a temperatura da camada
de gases aquecidos no nível do teto.
3
FASE DA IGNIÇÃO SÚBITA GENERALIZADA - É uma etapa de transição
entre a fase do crescimento e o desenvolvimento completo do incêndio. Poderá desenvolver-se, normalmente, mediante um crescimento gradual ou manifestar-se por dois fenômenos distintos, variando conforme o nível
de oxigenação do ambiente. Havendo uma
oxigenação adequada com semelhante elevação de temperatura, o incêndio poderá progredir para uma ignição súbita generalizada, se
do contrário, a oxigenação é inadequada (incêndio controlado pela falta de ventilação) e a
temperatura permanece em elevação, poderemos progredir para uma ignição explosiva.
Se a oxigenação é adequada, as condições
do ambiente alteram-se muito rapidamente à
medida que o calor irradiado atinge todas as
superfícies combustíveis expostas. Isso acontece porque a camada de gases aquecidos
que se cria no teto da edificação durante a
fase de crescimento irradia calor para os materiais situados longe da origem do fogo. Esse
calor irradiado produz a pirólise dos materiais
combustíveis do ambiente e gera um fenômeno
denominado de ignição súbita generalizada.
Se, ao contrário, a oxigenação é inadequada, a queima se torna mais lenta e a combustão incompleta porque não há oxigênio suficiente para sustentar o fogo. Grandes quantidades de calor e gases pirolizados não queimados podem se acumular nos espaços não
ventilados e, na presença de ar fresco, este
ambiente explodirá. A essa explosão chamamos ignição explosiva.
4
FASE DO DESENVOLVIMENTO COMPLETO - Na fase do desenvolvimento
completo do incêndio, todos os materiais combustíveis do ambiente são envolvidos pelo fogo
e as chamas enchem todo o compartimento.
A Taxa de Liberação do Calor (TLC) atingirá
seu ponto máximo, produzindo altas temperaturas - tipicamente, essas temperaturas
poderão atingir 1.100oC ou mais em determinadas circunstâncias especiais. O calor liberado e os gases da combustão que se produzem dependem da carga de fogo, do número
e do tamanho das aberturas de ventilação do
ambiente incendiado.
5
FASE DA DIMINUIÇÃO - À medida que
o incêndio consome todos os combustíveis disponíveis do ambiente, a taxa de liberação de calor começa a diminuir. Uma vez mais
o incêndio se converte em um incêndio controlado, agora, por falta de material combustível. A quantidade de fogo diminui e as temperaturas do ambiente começam a reduzir, entretanto, as brasas podem manter temperaturas ainda elevadas durante algum tempo.
Esta fase representa a decadência do fogo,
ou seja, a redução progressiva das chamas
até o seu completo desaparecimento. A fase
da diminuição do incêndio é freqüentemente
identificada como o estágio no qual o fogo tem
sua temperatura média caindo cerca de 80%
abaixo do seu valor máximo.
BIBLIOGRAFIA:
BLESA, José Miguel Basset. Flashover: Desarrollo y control. 2002.
DRYSDALE, Dougal. An introduction to fire dynamics. 2nd ed. England:
Wiley, 1998.
GRIMWOOD, Paul e DESMET, Koen. Tactical Firefighting. 2003.
KLAENE, Bernard J. e SANDRES, Russel E. Structural Fire Fighting.
Quincy: National Fire Protection Association, 2000.
OLIVEIRA, Marcos de. Manual de Estratégias, táticas e técnicas de combate a icêndios estruturais. Florianópolis: Editora Editograf, 2005, 136 p.
NOVEMBRO / 2006
As perguntas para o Emergência Responde podem ser remetidas por carta, fax e e-mail ou site www.revistaemergencia.com.br, contendo nome, profissão e cidade. Não prestamos informações
EMERGÊNCIAdiretamente
RESPONDE
aos leitores a título de consultoria. Para facilitar a troca de informações entre os profissionais, Emergência também publica o endereço eletrônico dos participantes.
nema, supermercado, escritório, etc, você vai ver um) são:
água, espuma, pó químico seco e gás carbônico. Esses agentes estão nos extintores
portáteis (colocados na parede) e nos extintores sobre rodas, popularmente chamados
“carretas”, mais comuns em fábricas e grandes lojas. (Luiz
Normas de incêndio
Gostaria de saber quais as
normas de segurança dos
equipamentos de combate a
incêndio e quais os tipos de
extintores.
Linderson Francisco Silva Cunha
Alagoinhas/BA
Roberto Carchedi)
[email protected]
NOVEMBRO / 2006
Extintores de incêndio
GABRIEL RENNER
Existem várias normas da
ABNT (Associação Brasileira
de Normas Técnicas) a respeito e a NR-23 (Norma
Regulamentadora) do Ministério do Trabalho. Nos Estados (nem todos) existe legislação própria dos Corpos de
Bombeiros. O combate a incêndios nos dias de hoje é
atividade bastante diversificada e deve ser de acordo
com o risco e ocupação da
área a se proteger, como
por exemplo: uma fábrica,
um prédio residencial, uma
plataforma de extração de
petróleo, uma área de reflorestamento, um museu, um
shopping center, etc. Mesmo no interior dessas áreas
há ainda riscos específicos,
onde o combate a incêndio
tem que levar em conta como os agentes extintores
irão reagir, como por exemplo: laboratórios, materiais
radioativos, central de telefonia e de computação, tanques com produtos tóxicos,
etc. Para fazer frente aos riscos cada vez maiores, originados do desenvolvimento
tecnológico, novos agentes
extintores e novas técnicas
de emprego dos agentes
existentes são inventados, e
os técnicos têm que estar
constantemente estudando
e se atualizando.
Para responder de modo
simples os agentes extintores mais comuns e, conseqüentemente, mais utilizados (aonde você for no seu
dia-a-dia: escola, shopping, ci-
Franciele Maria Kosloski
Três de Maio/RS
[email protected]
O extintor de incêndio deverá ser instalado próximo do
risco de incêndio que irá combater, mas, conforme item
23.17.1 letra “c” da NR-23 em
local “onde haja menor probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso”. Na norma
ABNT NBR 12693/1993, o
item 5.1.3.3 determina que o
extintor seja instalado “a) onde
haja menor probabilidade de
o fogo bloquear seu acesso;
b) seja visível...; d) não fique
obstruído...; e) esteja junto ao
acesso dos riscos...”. Portanto,
coloque o extintor em local visível e acessível, mas em posição que dê segurança ao
operador, lembrando que o
extintor de pó químico utilizado para proteger depósitos
de combustíveis líquidos e
gases inflamáveis tem alcance de jato acima de quatro
metros. (Cláudio Hanssen)
Substâncias neutralizantes
Os extintores de incêndio
devem ser colocados bem próximos da área onde está o foco
do incêndio, por exemplo,
bem próximo ao tanque de
combustível, ou onde seria
acessível às pessoas que poderiam usá-lo?
Em uma emergência química, temos uma diversidade de
substâncias que, devido à concentração e intensidade, são
prejudiciais à saúde e ao meio
ambiente. Gostaria de saber
se existe alguma literatura
técnica, norma ou regulamento que trate de substâncias neutralizantes de produtos químicos e se em um vazamento de ácido sulfúrico
podemos neutralizá-lo com
cal.
Ragnaroc Magno Costa Fiuza
Técnico em Segurança do Trabalho
Salvador/BA
[email protected]
Em uma emergência química em que ocorre um impacto ambiental, há dois tipos de procedimentos: a
descontaminação de equipamentos e materiais e a
neutralização da substância
química.
Na descontaminação de
roupas de proteção química
e equipamentos podem-se
obedecer as seguintes considerações, para produtos
incluídos nas dez classes de
risco:
SOLUÇÃO A: 5% de Carbonato de Cálcio e 5% de
Fosfato Trissódico
SOLUÇÃO B: Solução
contendo 10% de Hipoclorito de Cálcio
SOLUÇÃO C: Solução
contendo 5% de Fosfato Trissódico. Pode ser usado para
enxágüe geral.
SOLUÇÃO D: Solução diluída de Ácido Clorídrico.
Brigada em destilaria
Em uma destilaria de álcool com 250 colaboradores e grau de risco 3,
quantos membros são necessários para montar uma brigada de incêndio?
Ana Lucia Braz - Conceição da Barra/ES
[email protected]
Conforme anexo “A” da norma Norma Brasileira 14276 (Brigada de
Incêndio), este tipo de empreendimento industrial pertence ao grupo “J”,
divisão j-4, em que toda população fixa faz parte da brigada. Porém, se a
planta possuir posto de bombeiros interno com efetivo mínimo de cinco
bombeiros por turno de 24 horas e viatura de combate a incêndio equipada
nos parâmetros da NBR 14096, poderá ser solicitada isenção da brigada de
incêndio. Ver item 5.10.6 da NBR 14276. (Sérgio Ceccarelli)
SOLUÇÃO E: Solução concentrada de água e detergente.
Deve-se utilizar a lista abaixo como guia para selecionar os degradantes químicos
mais adequados para o tipo
de risco identificado:
1- Ácidos inorgânicos, resíduos metálicos: Solução A
2- Metais pesados (mercúrio, chumbo, cádmio, etc...):
Solução B
Emergência
55
EMERGÊNCIA RESPONDE
No caso de vazamentos
de pouca intensidade, as
substâncias são neutralizadas e/ou absorvidas, utilizando, para isso, absorventes
químicos em pó, floculados,
etc. Quanto à neutralização
da substância no meio ambiente, há de se respeitar
protocolos de descontaminação de solo e águas emanados pelos órgãos de
resposta especializados,
uma vez que estes processos são demorados. (Márcio
Montenegro)
Infecções hospitalares
Quando um acidentado
em uma via pública é transportado da ambulância para
o setor de emergência, ele
fica exposto a bactérias das
ruas que são diferentes das
bactérias de hospital. Ele
pode contrair possíveis infecções tanto na rua quanto no
hospital?
Lucas Eduardo Rios Ramos
São José dos Campos/SP
[email protected]
Primeiro, devemos lembrar
que todo paciente que é atendido por equipe de emergência profissional será sub56 Emergência
metido a protocolos que incluem biossegurança. Estes protocolos definem os processos
de cuidados relacionados à
proliferação de infecções
oportunistas ao paciente.
O socorrista deve atentar
para medidas de assepsia,
antiassepsia, esterilização e
descontaminação. Ou seja,
deve limpar e manter os ferimentos abertos protegidos,
adotar precaução padrão (uso
de luvas, máscaras, avental e
óculos), ter cuidados com contaminação cruzada - não utilizar equipamentos em paciente que não esteja esterilizado
ou descontaminado - e, após
cada atendimento, descontaminar todos os equipamentos
que estiveram em contato
com o paciente, além de descartá-los em locais adequados.
Quanto ao item de contaminação hospitalar, devemos
ressaltar que a porta de entrada de qualquer paciente é
pela sala de emergência.
Neste local, o paciente é avaliado, triado e suas lesões são
estabilizadas por equipe médica que estabelece qual tratamento será indicado ao
caso: intervenção cirúrgica, radiografia, ultrasonografia,
tomografia ou suturas de feridas, etc. Assim, para cada local que o paciente for transferido serão adotas as medidas
de profilaxia para evitar contaminação hospitalar. Os hospitais adotam, também, protocolos de biossegurança. A sala
de emergência recebe cuidados estipulados nos protocolos de biossegurança, evitando, com isso, as contaminações cruzadas.
O ideal é que equipes de
Atendimento Pré-Hospitalar
sejam compostas por componentes da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), brigadistas, bombeiros, socorristas ou equipes de
profissionais da saúde, que
adotem protocolos de biossegurança, evitando a conta-
minação do paciente no ambiente extra-hospitalar. (João
Castro de Souza)
Cobras
Quando se está longe da cidade, e é picado por cobra,
qual o soro que poderia ser
aplicado até que ocorra o atendimento médico, pois sei que
existe um soro específico para
cada espécie.
Itaira Pereira Menezes
Rio Branco/AC
Técnica em Enfermagem
[email protected]
GABRIEL RENNER
3- Pesticidas, organoclorados, dioxinas: Solução B
4- Cianetos, amoníaco e
outros resíduos inorgânicos
não ácidos: Solução B
5- Solventes e compostos
orgânicos: Solução A ou C
6- Bifenílicos policlorados
(Ex. ascarel): Solução A ou C
7- Resíduos oleosos e graxosos não especificados: Solução C
8- Bases inorgânicas, resíduos alcalinos e cáusticos:
Solução D
9- Materiais radioativos:
Solução E
10- Materiais etológicos:
Solução A e B.
Primeiramente, falaremos
sobre as medidas básicas de
socorro de urgência, como
acalmar e confortar a vítima,
deixar a vítima deitada em
decúbito dorsal, calma e
aquecida, não permitindo
que ela se esforce ou se movimente, tentando, desta forma, reduzir a velocidade da
disseminação do veneno no
organismo. Retirar anéis se
o dedo for atingido, pois o
edema pode tornar-se intenso e produzir garroteamento.
Providenciar a lavagem do
ferimento e realizar a antisepsia local, se possível, pois
o ferimento também pode
ser contaminado por bactérias. Fornecer suporte ventilatório, quando necessário,
e providenciar o rápido
transporte da vítima para o
hospital, pois este tipo de
acidente é uma emergência médica e, como tal, deve ser tratada.
Não é recomendado a sucção do “veneno/sangue” feita com a boca nem fazer incisões ou cortes no local da
picada, já que alguns venenos provocam hemorragias e
os cortes favorecem as infecções, e também não fornecer bebidas alcoólicas à vítima. Não permitir que se faça torniquete/garrote, pois
os mesmos podem provocar
necroses graves ou até mesmo gangrena. Se já tiver decorrido mais de 30 minutos
desde o momento da picada, as medidas locais de primeiros socorros serão menos
eficazes, mas devemos manter os cuidados gerais básicos (repouso, apoio psicológico, prevenção do estado
de choque, verificação dos
sinais vitais) e devemos providenciar o rápido transporte da vítima para o serviço
de emergência médica mais
próximo.
O uso de soro antiofídico
no Atendimento Pré-Hospitalar não é prática comum,
sendo o ideal o rápido transporte para o meio hospitalar. Em alguns locais, pela distância ou dificuldade de
acesso torna-se demorado o
transporte até o meio hospitalar, sendo disponibilizado
soro antiofídico, sendo, claro, através de prescrição médica e contando com profissional de saúde para a correta administração.
Existem vários grupos de
cobras/serpentes, mas os
mais comuns são: o botrópico (bothrops) que fazem parte a caiçara, a jararaca, a jararacuçu e urutu, o crotálio
(crotalus) sendo a mais conhecida deste grupo a cascavel, o grupo elapidico
(micurus),\ sendo a coral verNOVEMBRO / 2006
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diretamente aos leitores a título de consultoria. Para facilitar a troca de informações entre os profissionais, Emergência também publica o endereço eletrônico dos participantes.
dadeira a mais conhecida e
o iaquético (lachesis) fazendo parte deste grupo a
surucucu, a surucutinga e a
surucucu-pico-de-jaca. Para alguns grupos existem soros
específicos, o grande problema é a correta identificação
da cobra/serpente para a administração do soro correspondente, por isso, o mais
comum é a aplicação do soro
antiofídico que é um soro genérico. (Marco Aurélio Rocha)
Desfibrilador
Gostaria de saber se existe alguma lei, norma ou portaria que exija o uso do
Desfibrilador Externo Automático em locais públicos.
Valério Duarte da Cruz
Macaé/RJ
valé[email protected]
Existe uma lei federal em
trâmite, em Brasília, propos-
NOVEMBRO / 2006
ta pelo Senador Tião Viana.
Mas existem também leis
municipais, com algumas variações, para o DEA (Desfibrilador Externo Automático)
para acesso público, como
nas cidades de Londrina no
Paraná e na cidade de São
Paulo, que regulamenta que
locais públicos com freqüência de mais de 1.500 pessoas ao dia devem ter um
desfibrilador disponível e
pelo menos 30% das pessoas
que trabalham tem que ser
treinadas em BLS (Basic Life
Support) por instituição credenciada pelas sociedades
médicas.
Quanto ao uso do Desfibrilador Externo Automático
por profissionais de saúde, seguem as orientações e pareceres favoráveis do Conselho
Federal de Medicina, que determina que os profissionais
sejam treinados em BLS –
Heart Save DEA. O Desfibrilador Externo Automático é seguro e salva vidas, mas, sem
dúvida, o treinamento em Suporte Básico de Vida é fundamental. (Agnaldo Pispico)
Alarme de incêndio
Que profissional é responsável pela manutenção dos
equipamentos de alarme de
incêndio? O engenheiro projeta e idealiza, enquanto o
Corpo de Bombeiros inspeciona, mas a manutenção precisa é responsabilidade de qual
profissional?
Mauricio Campos
São Paulo/SP
[email protected]
Infelizmente ainda não
existe uma definição legal a
este respeito. Normalmente,
este tipo de serviço é prestado por empresas especializadas em atividades como essa, porém o perfil do profissional é variado. (Alexandre Rava
de Campos)
 Agnaldo Pispico é médico e diretor do Centro de Treinamento de Emergências da
SOCESP (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo).
 Alexandre Rava de Campos é engenheiro
de Segurança do Trabalho, presidente da
ASTEC – Associação Técnica Sul Brasileira de Proteção Contra Incêndio e diretor secretário do CB-24 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
 Claudio Hanssen é Químico Industrial, engenheiro de Segurança do Trabalho e Especialista em Proteção contra Incêndio.
 João Castro de Souza é enfermeiro e Sargento do Corpo de Bombeiros de São Paulo.
 Luiz Roberto Carchedi é ex-comandante
do Corpo de Bombeiros de São Paulo, especializado em Atendimento Pré-Hospitalar, técnico em Emergências Médicas, instrutor de reanimação cardiopulmonar, de
primeiros socorros e resgate em espaços
confinados.
 Márcio Montenegro é capitão do Grupamento de Operações com Produtos Perigosos do
Corpo de Bombeiros Militares do Estado do
Rio de Janeiro, licenciado em química.
 Marco Aurélio Rocha é técnico do Sesi Pelotas, no Rio Grande do Sul, bombeiro profissional civil e membro do PAM (Plano de Auxílio Mútuo) de Rio Grande.
 Sérgio Ceccarelli é diretor do CB-24 (Comitê
de Segurança contra Incêndio) da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Emergência
57
Major Aroldo Medina
Técnico da Defesa Civil RS
[email protected]
DEFESA CIVIL
O
DIVULGAÇÃO DEFESA CIVIL/RS
s serviços de emergência usam uniformes.
Melhor dizendo: as pessoas que prestam
os serviços de emergência usam uniformes. Bombeiros, policiais militares, enfermeiros e médicos
nos hospitais, entre outros. Estas pessoas também usam veículos identificados por cores e logotipos consagrados junto aos olhos de todas as
pessoas que enxergam os serviços de emergência trabalhando. Se isto nos parece óbvio, porque um dos principais serviços de emergência
do Brasil não usa uniforme então? A Defesa Civil
no Brasil, a despeito de sua importância institucional e operacional, não usa uniforme. “Ela
usa um colete”. Lembrarão aqueles que já viram
alguns de seus agentes usando esta modesta
peça de vestuário para identificar sua função, num
local de emergência. Mas um colete, definitivamente, não é um uniforme.
Um uniforme para existir precisa vestir mais
de uma pessoa, de maneira igual, da cabeça aos
pés. Num cenário de desastre, vamos encontrar
os agentes de Defesa Civil usando, na melhor
das hipóteses, um colete igual. Mas as pessoas
deste órgão vestem roupas diferentes por baixo
dele. Logo, não existe uniforme. Isto pode parecer um preciosismo, da maneira como estou escrevendo. Bem, então pergunto: porque nos preocuparmos em vestir igual bombeiros, policiais
militares, médicos e enfermeiros? A resposta parece óbvia. O uniforme representa uma segunda
pele, algo que nos torna iguais, mostra organização e inspira credibilidade. Um uniforme lembra
hierarquia, disciplina, autoridade, responsabilidade técnica e conhecimento. Não lembro de um
colete estimular as pessoas a pensarem em tudo
isto. Ainda que possa parecer subjetivo, estão no
inconsciente das pessoas as associações lembradas anteriormente, por cultura,ou mesmo por
tradição.
58 Emergência
REFLEXÃO
Embora esta abordagem
possa parecer um pouco
irreverente, deve nos levar, no
mínimo,
a uma reflexão
sobre a im-
Criando
identidade
portância de começarmos a pensar em adotar
um uniforme de Defesa Civil no Brasil. O primeiro passo nesta direção foi dado pela Defesa Civil
do Estado do Rio Grande do Sul que adotou um
uniforme formal. O uniforme foi concebido a partir da necessidade de criar uma identidade visual corporativa de Defesa Civil no Estado e facilitar a identificação da pessoa engajada na atividade pela população.
No exercício de nossas atividades diárias, sentimos a necessidade de facilitar a identificação
por parte da população gaúcha que íamos socorrer na hora do desastre natural, ou mesmo nos
acidentes químicos provocados pelo homem.
Quem trabalha em Defesa Civil sabe que o cenário, muitas vezes, é de guerra: pessoas desabrigadas, casas destruídas, árvores e postes caídos, vias obstruídas, abastecimento de água interrompido, plantações arrasadas, etc. As vítimas
desesperadas, atônitas, não sabem direito o que
fazer. É neste ambiente que atuamos e quando
chegamos nele, temos que levar a segurança do
Estado nestas horas difíceis, para ajudar a recuperar a moral da população abalada pelo desastre e restabelecer a ordem.
Existe a cultura de uso de um “jaleco” ou “colete”, combinado com um “boné” cinza ou laranja,
com a inscrição Defesa Civil para identificar a
instituição. Saindo desta rotina de identificação
precária, criamos um uniforme para que assim
que chegássemos na comunidade atingida pelo
desastre, fôssemos facilmente reconhecidos e localizados pelas pessoas necessitadas, assim
como as próprias autoridades locais.
O modelo do uniforme foi concebido a partir
de pesquisa de campo, levando em conta as necessidades operacionais do efetivo empregado
nas atividades de Defesa Civil e considerando
seu largo espectro de atuação que engloba etapas que vão desde a prevenção e coordenação
em desastres, até o socorro das vítimas e recuperação de locais atingidos, assim como avaliações de danos através de vistorias. Assim,
criou-se um uniforme funcional que garantia boa
visibilidade no campo operacional, em função
da sua cor amarelo ouro.
O uniforme também visava despertar mais
credibilidade junto à comunidade pela excelente apresentação pessoal do agente da Defesa
Civil que passou a vestir uma roupa de linhas
suaves e corte moderno.
COR
A cor amarelo ouro do uniforme foi escolhida
para distinguir as equipes de Defesa Civil que
atuam num cenário de desastre ao lado de equipes do Corpo de Bombeiros que usam, tradicionalmente, uniforme de cor laranja. Laranja é uma cor muito difundida, adotada por algumas empresas distribuidoras de gás, equipes de limpeza urbana e de manutenção de vias públicas. O
amarelo, menos popular em nosso país, permite
assim uma fácil identificação e distinção do efetivo de Defesa Civil empregado no terreno, normalmente, engajado em atividades de coordenação. Digno de nota também é que a cor amarela é percebida à longa distância e exerce uma
influência de multiplicação de seus usuários do
ponto de vista de quem os observa. Em outras
palavras, pessoas de amarelo são percebidas no
terreno com muito mais facilidade e número do
que qualquer outra cor.
Num sobrevôo, por exemplo, buscando uma
visão macro do desastre enfrentado, podemos
identificar com segurança o pessoal de Defesa
Civil usando o amarelo e realizar uma coordenação ar-terra, melhorando o desempenho destas
equipes. O amarelo ouro também foi escolhido
pela Defesa Civil gaúcha porque lembra a cor do
sol nascente, cuja luz fulgurante tem a vocação
para aquecer e despertar a alegria do homem,
segundo psicologia de cores. É uma cor que culturalmente tem o caráter de chamar nossa atenção, como o amarelo das sinaleiras.
Por fim, há de se ressaltar os diversos testemunhos positivos dos integrantes da Defesa Civil do Estado do RS que tiveram a oportunidade
de atuar uniformizados em locais de desastre.
Todos são unânimes em afirmar que foram reconhecidos, com muito mais facilidade por todos
os órgãos envolvidos no evento e pela própria
população, agilizando seu trabalho. Sua função
de coordenação foi igualmente facilitada.
Por estas razões práticas, ousamos propor um
grande salto de qualidade na prestação dos serviços brasileiros de Defesa Civil, através da adoção de um uniforme institucional, em âmbito nacional, sendo a cor amarelo ouro a padrão deste
uniforme. Igualmente, recomendamos o uso de
viaturas estereotipadas, para melhor organização
e desempenho da Defesa Civil no Brasil.
Maiores detalhes sobre a adoção deste uniforme podem ser colhidos no Decreto Estadual
nº 42.446, de 18 de setembro de 2003, disponível em www.defesacivil.rs.gov.br, clicando sobre
o ícone Sobre a Defesa Civil, no item Legislação
Estadual.
NOVEMBRO / 2006
EVENTOS
Cooperação
Urgências em destaque
De 28 de novembro a 1º
de dezembro acontece o
VI Congresso da Rede Brasileira de Cooperação em
Emergências. Na mesma ocasião será realizado também o I Encontro Brasileiro
da Associação Latinoamericana de Cooperação em Emergências e Desastres.
Os eventos ocorrem em
Niterói/RJ. A iniciativa é da
Rede Brasileira de Cooperação em Emergências. As
discussões dos eventos devem girar em torno do tema central: “Implantando
as Redes de Atenção Integral às Urgências do Sistema Único, Regionalizado e
Descentralizado de Saúde
do Brasil”. Na programação,
consta, ainda, a realização
de oito fóruns temáticos e
seis cursos de capacitação
pós-eventos. Mais detalhes
sobre os eventos no site
www. rbce.org.br.
NOVEMBRO
Mexico Fire & Safety
15 a 17 de novembro – Cidade do México/México
Realização: NFPA
Informações: +1 617 770-3000
[email protected]
www.nfpa.ogr
Gerência de Segurança
contra Incêndios
16 e 17 de novembro – Bogotá/Colômbia
Realização: OPCI
Informações: 6110981 – 6110754
[email protected]
www.opcicolombia.org
QualiFire Curitiba - Brigada de Incêndio
17 de novembro – Curitiba/PR
Realização: Proteção Eventos
Informações: (51) 2131-0442
www.protecao.com.br
Primeiros Socorros, RCP e AED
17 a 19 de novembro – São Paulo/SP
Realização: Ellu Saúde
Informações: (11)3721-9333
[email protected]
O 3º Encontro Nacional de
PAMs está programado
para ocorrer no último trimestre de 2007, no Vale do
Paraíba, em São Paulo. O
objetivo é fomentar a discussão entre os Planos do
Brasil, focada na troca de
informação e experiência
em cada estado. Outro objetivo é ajudar as localidades onde não existem
PAMs formados, que se
formem mediante as experiências dos Planos presentes. “O evento não é só
para localidades que possuem PAMs, mas para quem
não tem e quer ter”, avisa
o coordenador do PAM anfitrião do Encontro, o Rinem (Rede Integrada de
Emergência do Vale do
Paraíba), Márcio Vicente
dos Santos. Informações no
www. rinem. com.br
60 Emergência
Curso de Primeiros Socorros
23 e 24 de novembro – Simões Filho/BA
Realização: Amigos da Vida
Informações: (71)9609-5410
www.amigosdavida.org.br
VI Campeonato e V Simpósio
Brasileiro de Salvamento Aquático
e III Sul-Americano – 1ª Feira de Artigos
de Salvamento e Esportes Aquáticos
23 a 26 de novembro – Guarujá/SP
Realização: Sobrasa
Informações: (21)9737-3578
www.sobrasa.org
Curso de Primeiros Socorros
23 e 24 de novembro – Simões Filho/BA
Realização: Amigos da Vida
Informações: (71) 9609-5410
www.amigosdavida.org.br
QualiFire Vitória - Brigada de Incêndio
24 de novembro – Vitória/ES
Realização: Proteção Eventos
Informações: (51) 2131-0442
www.protecao.com.br
Curso de Primeiros Socorros
18 e 19 de novembro – Camaçari/BA
Realização: Amigos da Vida
Informações: (71)9609-5410
www.amigosdavida.org.br
ERCEC 2006 – Prehospital Reserch
24 a 26 de novembro – Truro/Nova Scotia/
Canadá
Realização: Emergency Health Services
Informações: www.gov.ns.ca/health/ehs/
research.htm
Curso de Emergências Pré-Hospitalares
18 e 19 de novembro – Rio de Janeiro/RJ
Realização: Brasil Resgate
Informações: (21)2552-0004
www.brasilresgate.com.br
Poluição das Águas
25 de novembro a 09 de dezembro – São
Paulo/SP
Realização: Senac São Paulo
Informações: (11)3323-1532
Resgate Urbano em Altura
18 e 19 de novembro – Novo Hamburgo/RS
Realização: Fundação Liberato
Informações: (51) 3595-8000
ACLS – Suporte Avançado à Vida
25 e 26 de novembro – São Paulo/SP
Realização: Sociedade de Cardiologia do
Estado de São Paulo
Informações: (11)3179-0044
www.socesp.org.br
Encontro
PAM em 2007
de Defesa Civil do Espírito Santo
Informações: www.defesacivil.es.gov.br
Simpósio EMS Virginia
18 a 21 de novembro – Virgínia/Estados
Unidos
Informações: www.ems.stryker.com
Primeiros Socorros Básico
18 e 25 de novembro – São Paulo/SP
Realização: Cruz Vermelha Brasileira - Filial do Estado de São Paulo
Informações: (11)5055-3522
www.cvb.org.br
Conferência EMS do Texas
19 a 21 de novembro – Texas/Estados Unidos
Realização: EMS
Informações: www.texasemsconference.com
Curso de Operações Verticais – Instalação
25 e 26 de novembro – Sorocaba/SP
Realização: Task Service
Informações: (15)3233-2739
[email protected]
Primeiros Socorros e RCP
25 e 26 de novembro – São Paulo/SP
Realização: Star Life
Informações: (11)6953-3063
[email protected]
Resgate Urbano em Altura
25 a 26 de novembro – Novo Hamburgo/RS
Realização: Fundação Liberato
Informações: (51) 3595-8000
Resgate Técnico Vertical
20 a 23 de novembro – Salvador/BA
Realização: Soluções Tecnologia em Emergência
Informações: (71) 8838-0089
[email protected]
Basic Life Suport (BLS) –
RCP/DEA/Primeiros Socorros
25 a 26 de novembro – Rio de Janeiro/RJ
Realização: GRE
Informações: (21)2556-2277
Curso de Primeiros Socorros
20 a 25 de novembro – Salvador/BA
Realização: Amigos da Vida
Informações: (71)9609-5410
www.amigosdavida.org.br
Curso de Primeiros Socorros
27 e 28 de novembro – Lauro de Freitas/BA
Realização: Amigos da Vida
Informações: (71)9609-5410
www.amigosdavida.org.br
Primeiros Socorros
22 de novembro – São Paulo/SP
Realização: Socesp – Sociedade de
Cardiologia do Estado de São Paulo
Informações: (11)3179-0044
[email protected]
VI Congresso Rede Brasileira de
Cooperação em Emergências – RBCE
28 de novembro a 1º de dezembro –
Niterói/RJ
Realização: RBCE – Rede Brasileira de Cooperação em Emergências
Informações: (21) 9986-3755
www.rbce.org.br
3º Fórum Nacional de Defesa Civil
23 e 24 de novembro – Cariacica/ES
Realização: Coordenadoria Estadual
APH (Primeiros Socorros)
28 de novembro – Salvador/BA
Realização: Soluções Tecnologia em Emergência
Informações: (71) 8838-0089
soluçõ[email protected]
DEZEMBRO
IV Fórum de Pesquisa Cardiovascular
1 e 2 de dezembro – São Paulo/SP
Realização: Sociedade de Cardiologia do
Estado de São Paulo
Informações: (11)3179-0044
www.socesp.org.br
Curso Heartsaver DEA
2 de dezembro – Porto Alegre/RS
Realização: Resgate & Aventura
Informações: (51)8121-8711
www.resgateaventura.com.br
RCP e AED
2 e 3 de dezembro – São Paulo/SP
Realização: Star Life
Informações: (11)6953-3063
[email protected]
Primeiros Socorros Básico
2 e 9 de dezembro – São Paulo/SP
Realização: Cruz Vermelha Brasileira –
Filial do Estado de São Paulo
Informações: (11)5055-3522
www.cvb.org.br
APH (Primeiros Socorros)
5 de dezembro – Salvador/BA
Realização: Soluções Tecnologia em Emergência
Informações: (71) 8838-0089
soluçõ[email protected]
Suporte Básico à Vida
6 e 7 de dezembro – São Paulo/SP
Realização: Socesp – Sociedade de
Cardiologia do Estado de São Paulo
Informações: (11)3179-0044
[email protected]
6º Curso Internacional de Rescate,
Materiales Peligrossos y
Unidades Tácticas
6 a 10 de dezembro – San Antonio de
Areco/Argentina
Realização: Bombeiros Voluntários de San
Antonio de Areco
Informações: 54-2326-454300
[email protected]
Resgate em Matas
8 a 10 de dezembro – Canela/RS
Realização: Resgate & Aventura
Informações: (51)8121-8711
www.resgateaventura.com.br
Primeiros Socorros, RCP e AED
8 a 10 de dezembro – São Paulo/SP
Realização: Ellu Saúde
Informações: (11)3721-9333
[email protected]
ACLS – Suporte Avançado à Vida
9 e 10 de dezembro – São Paulo/SP
Realização: Sociedade de Cardiologia do
Estado de São Paulo
Informações: (11)3179-0044
www.socesp.org.br
Curso de Operações de Resgate –
Auto-Resgate
9 e 10 de dezembro – Sorocaba/SP
Realização: Task Service
Informações: (15)3233-2739
[email protected]
Curso de Primeiros Socorros
9 e 10 de dezembro – Camaçari/BA
Realização: Amigos da Vida
Informações: (71)9609-5410
NOVEMBRO / 2006
www.amigosdavida.org.br
www.socesp.org.br
Formação de Brigadas de Incêndio
9 a 10 de dezembro – Novo Hamburgo/RS
Realização: Fundação Liberato
Informações: (51) 3595-8000
Operações de Resgate –
Auto-Resgate
16 e 17 de dezembro – Sorocaba/SP
Realização: Task Service
Informações: (15)3233-2739
[email protected]
Curso de Primeiros Socorros
11 a 16 de dezembro – Salvador/BA
Realização: Amigos da Vida
Informações: (71)9609-5410
www.amigosdavida.org.br
Resgate Técnico Vertical
11 a 20 de dezembro – Salvador/BA
Realização: Soluções Tecnologia em Emergência
Informações: (71) 8838-0089
soluçõ[email protected]
Proteção Contra Incêndios e Explosões
em Subestações Elétricas de Geração,
Transmissão e Distribuição: Aspectos
das Novas Normas Brasileiras
12 de dezembro - Rio de Janeiro/RJ
Informações: (21) 2465-3689
www.cognitor.com.br
Curso de Primeiros Socorros
14 e 15 de dezembro – Simões Filho/BA
Realização: Amigos da Vida
Informações: (71)9609-5410
www.amigosdavida.org.br
Firehouse World
25 de fevereiro a 1 de março – San Diego/
Califórnia
Informações: www.publicsafetyevents.com
MARÇO
Primeiros Socorros e RCP
16 e 17 de dezembro – São Paulo/SP
Realização: Star Life
Informações: (11)6953-3063
[email protected]
EMS Today
6 a 10 de março – Baltimore/Maryland
Informações: 866-774-9648/856-256-2300
www.jems.com/emstoday
Operações de Resgate – Auto-Resgate
16 e 17 de dezembro – Sorocaba/SP
Realização: Task Service
Informações: (15) 3233-2739
[email protected]
Emergências Pré-Hospitalares
17 e 18 de março – Rio de Janeiro/RJ
Realização: Brasil Resgate
Informações: (21)2552-0004
www.brasilresgate.com.br
Curso de Primeiros Socorros
18 e 19 de dezembro – Lauro de Freitas/BA
Realização: Amigos da Vida
Informações: (71)9609-5410
www.amigosdavida.org.br
Curso Primeiros Socorros
Avançado – First Responder
AAOS RTI
3 de março a 25 de novembro – Bragança
Paulista/SP
Realização: RTI
Informações: (11)4035-1742
[email protected]
Trabalho em Altura
19 e 20 de dezembro – Salvador/BA
Realização: Soluções Tecnologia em Emergência
Informações: (71) 8838-0089
[email protected]
JANEIRO
Como Elaborar uma Brigada de
Incêndio e Plano de Escape,
Conforme as Normas
15 de dezembro - Rio de Janeiro/RJ
Informações: (21) 2233-9033
[email protected]
Fire-Rescue EAST 2007
27 a 28 de janeiro – Jacksonville/FL
Informações: www.ems.stryker.com/
events.jsp
BLS – Suporte Básico à Vida
16 de dezembro – São Paulo/SP
Realização: Sociedade de Cardiologia do
Estado de São Paulo
Informações: (11)3179-0044
Emergências Pré-Hospitalares
27 e 28 de janeiro – Rio de Janeiro/RJ
Realização: Brasil Resgate
Informações: (21)2552-0004
www.brasilresgate.com.br
NOVEMBRO / 2006
FEVEREIRO
ABRIL
Resgate Técnico Vertical
21 e 22 de abril – Rio de Janeiro/RJ
Realização: Brasil Resgate
Informações: (21)2552-0004
www.brasilresgate.com.br
Congreso Internacional
de Proteccion
Contra Incendios
24 a 27 de abril – Bogotá/Colômbia
Realização: OPCI
Informações: (57-1)611-0754
[email protected]
MAIO
Emergências Pré-Hospitalares
19 e 20 de maio – Rio de Janeiro/RJ
Realização: Brasil Resgate
Informações: (21)2552-0004
www.brasilresgate.com.br
JUNHO
Resgate Técnico Vertical
16 e 17 de junho – Rio de Janeiro/RJ
Realização: Brasil Resgate
Informações: (21)2552-0004
www.brasilresgate.com.br
JULHO
Bombeiro Profissional Civil
9 a 28 de julho – Rio de Janeiro/RJ
Realização: Brasil Resgate
Informações: (21)2552-0004
www.brasilresgate.com.br
Firehouse Expo
24 a 27 de julho – Baltimore/Maryland
Informações: www.publicsafet yevents.com
AGOSTO
Resgate em Áreas Remotas
20 a 26 de agosto – Rio de Janeiro/RJ
Realização: Brasil Resgate
Informações: (21)2552-0004
www.brasilresgate.com.br
Expo Emergência - Feira de Resgate,
Atendimento Pré-Hospitalar,
Combate a Incêndio e
Emergências Químicas
29 a 31 de agosto – São Paulo/SP
Realização: Proteção Eventos
Informações: (51)2131-0400
[email protected]
Emergência
61
DICAS DE EMERGÊNCIA
Atenção às queimaduras
Queimaduras são lesões causadas por agentes diversos e podem deixar cicatrizes e deformações. O
tratamento, geralmente, é longo e doloroso. Existem vários tipos de queimaduras. A térmica é uma delas, cuja
causa está relacionada ao calor do fogo, como a chama do fogão, as fogueiras e os incêndios. Outro tipo são
as elétricas, causadas por fios elétricos, tomadas de luz ou eletrodomésticos. E as químicas, causadas por uma
série de produtos químicos como ácidos, produtos de limpeza fortes e remédios. Abaixo, estão dicas básicas
para agir em caso de emergência.
QUEIMADURAS QUÍMICAS
QUEIMADURAS TÉRMICAS
1
Esfrie a queimadura com
água fria. Não use gelo.
1
Enxágüe a pele por, pelo
menos, 20 minutos em
água corrente.
2
Cubra a queimadura com uma faixa
esterilizada ou pano limpo.
2
Remova a roupa contaminada e evite
que o produto químico se espalhe por
outras áreas.
3
Remova anéis, cintos,
sapatos e roupas antes
que o corpo inche.
3
Se os olhos forem afetados,
enxágüe em água corrente até
que chegue ajuda médica.
4
Caso a roupa grude na pele, não
remova. Corte e retire a parte que não
grudou.
4
Observe a respiração da vítima, pare o
sangue e cubra a queimadura com uma
faixa esterilizada ou um pano limpo.
5
Queimaduras no rosto, mãos e pés
devem ser sempre consideradas sérias
e receber imediata atenção médica.
QUEIMADURAS ELÉTRICAS
NUNCA
USE
Pasta de dente, pomadas, ovo, manteiga, óleo de
cozinha ou qualquer outro ingrediente, pois eles
podem complicar a queimadura e dificultar
o preciso diagnóstico.
1
Não toque na vítima. Desligue a corrente
elétrica.
2
Todas as lesões elétricas
necessitam de atenção
médica.
Fonte: Instituto Pró-Queimados
62 Emergência
NOVEMBRO / 2006
PRODUTOS
& SERVIÇOS
APH
TREINAMENTO
RESGATE
SOS Sinos oferece
serviços de enfermagem
Consultoria e treinamento
de emergência
Dräger apresenta
imobilizadores
A Sociedade Cooperativa SOS Sinos é uma
prestadora de serviços de enfermagem há quatro anos no mercado. Sua sede fica na cidade
de Novo Hamburgo/RS. A empresa
tem por finalidade o atendimento na área pré-hospitalar e seus
segmentos. Atualmente, terceiriza serviços as Unimed Centro-Sul, Porto Alegre, Vale do Caí,
Vale do Sinos e UNIAIR, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Conta com mais de 100 cooperados no seu
quadro. Funciona, disponibilizando Técnicos
Auxiliares de Regulação Médica (TARM), rádio
operadores, condutores, técnicos em enfermagem e enfermeiros, para atuação em eventos
com ambulâncias próprias, treinamento em SBV
(Suporte Básico de Vida) e APH e consultoria e
auditoria em pré-hospitalar. Para outras informações, entre em contato pelo telefone (51)
3524-6525, e-mail [email protected] ou acesse o
site www.sos.coop.br.
A Cadenas Consultoria e Treinamentos é uma
empresa constituída para uma atuação efetiva e
com qualidade diferenciada na gestão empresarial. Atua nas áreas de treinamento, consultoria,
avaliações, perícias e desenvolvimento humano.
Oferece elaboração de planos de emergência e
evacuação, emergências ambientais, brigada de
emergência, formação de socorrista, direção defensiva, técnicas verticais, entre outros serviços.
Sua filosofia parte do princípio de que cada empresa possui sua própria personalidade, mesmo
que atuantes no mesmo ramo de atividade e de
porte semelhante. Como conseqüência, cada uma
possui necessidades diferenciadas que, assim,
devem ser tratadas, de acordo com sua cultura
organizacional. Diante desta visão estratégica,
participa do crescimento da empresa com a customização de serviços com excelência técnica, proporcionando a maximização da eficiência com
personalidade própria. Mais informações pelo telefone (41)3078-8123, ou no site www.cadenas.com.br.
A Dräger Safety, empresa alemã de equipamentos de proteção para indústria e defesa civil,
lança no Brasil os
produtos da norte-americana Res-Q-Jack, distribuídos com exclusividade. A linha é composta por imobilizadores
que estabilizam veículos, caminhões, elevadores e até aviões, de modo a garantir a segurança das vítimas na hora do resgate, bem como
no escoramento de edificações comprometidas.
A linha Res-Q-Jack passa a integrar a solução
completa para resgates da Dräger Safety, incluindo almofadas pneumáticas para levantamento de automóveis, tesouras e separadores
mecânicos. Presente em mais de 100 países, a
Dräger Safety oferece produtos, serviços e soluções integradas. Informações no (11)46894903.
64 Emergência
NOVEMBRO / 2006
MONITORAMENTO
QUEIMADURAS
INCÊNDIO
Desfibrilador portátil
automático chega ao mercado
Soluções para
queimaduras químicas
FireService controla
brigadas via internet
A Nova Resgate acaba de anunciar o lançamento do PowerHeart G3, primeiro desfibrilador
portátil totalmente automático vendido no Brasil.
O produto chega ao mercado graças a uma parceria entre a empresa nacional e a norte-americana Cardiac Science, líder global em monitoramento cardíaco avançado e produtos para desfibrilação externa.
Além da conformidade com melhores práticas internacionais, a tecnologia embutida nos produtos da
Cardiac Science é um
fator preponderante para a adoção do produto no Brasil. Depois que os
eletrodos são fixados no paciente, um software
mede o ritmo de batimentos cardíacos e, se houver ameaça, ele dá o aviso de choque. Cinco
segundos depois o aparelho envia um choque de
desfibrilação. Se o paciente não for reanimado,
ele recebe mais um ou dois choque, com cargas
maiores. Contato no (11)5071-9721.
A Globaltek apresenta os descontaminantes
Diphoterine e Hexafluorine para queimaduras
químicas. Diphoterine é um produto para primeiros socorros emergenciais empregado na descontaminação de pele e olhos em acidentes com
agentes químicos agressivos, tais como ácidos e
bases concentrados. Contém uma substância ativa não-tóxica e não-irritante dissolvida em água
que atua com eficácia imediata sobre tais agressores, interrompendo seu avanço, aliviando a dor
e evitando que ocorra queimadura química. Hexafluorine é a versão específica para agir em projeções de ácido hidrofluorídrico. A molécula do
Hexafluorine tem sítios ativos potencializados para
agir na captura dos ânions fluoreto (tóxicos), que
competem o cálcio do organismo. É, aproximadamente, 100 vezes mais ativo para fluoretos do
que o gluconato de cálcio, mas é limitado na ação
para álcalis. Diphoterine e Hexafluorine não são
medicamentos, porém, seu uso supera os métodos
convencionais de primeiro socorros e tratamento
de acidentados. Informações (71)3334-5556.
A consultoria de informática Movie Corp desenvolveu uma ferramenta para ajudar as empresas a inspecionar os equipamentos da brigada de incêndio com mais rapidez, precisão e segurança. O FireService, como é chamado, é um serviço on-line, disponível no site
www.fireservice.srv.br, em que
os brigadistas realizam inspeções periódicas completas nos
equipamentos e identificam, por meio de relatórios gerenciais, aqueles que apresentam problemas. Qualquer empresa ou indústria - seja
ela de pequeno, médio ou grande porte - pode
usufruir deste produto, desde que possua um
palm top, um computador com acesso à Internet
e uma impressora térmica. Quem quiser pode
solicitar um usuário e senha para uma demonstração gratuita. Outras informações pelo telefone (11) 4123-2702, ou pelo e-mail [email protected].
NOVEMBRO / 2006
Emergência
65
▼
▼
▼
Um ano depois,
críticas pelo Katrina
Desastre ambiental no Sul
ATENTADO
Marcas do
11 de setembro
Membros das equipes de resgate que participaram da busca
de corpos e da remoção de escombros após os atentados do
World Trade Center, em Nova York,
em 2001, estão sofrendo problemas pulmonares, segundo uma
pesquisa divulgada pelo site
HealthDay. Os problemas, que começaram a ser detectados um
ano depois dos atentados, consistem numa redução da função
pulmonar equivalente a 12 anos
de envelhecimento normal.
76,19%
dos 378 internautas que
votaram no site da Revista
Emergência acham que o
Desfibrilador Externo
Automático deveria ser
obrigatório em qualquer
local, inclusive em vias
públicas e estabelecimentos
fechados.
66 Emergência
Porta de avião
cai durante vôo
FERNANDO BUSIAN
A porta da frente de um avião
Fokker 100 da TAM que caiu, no
dia 8 de agosto, após decolar de
Congonhas/
SP não deixou feridos.
A porta caiu
em um supermercado,
nas proximidades do
Museu do Ipiranga, na Zona Sul.
Um desastre ecológico no Rio dos Sinos, no dia 7 de outubro
último, chocou pescadores e habitantes ribeirinhos dos
municípios de São Leopoldo e Sapucaia do Sul/RS, com a
mortandade de toneladas de peixes. Foram montadas barreiras
de contenção para evitar que os peixes mortos chegassem à
captação de água. Técnicos da Defesa Civil coletaram animais
para análise e monitoraram as coletas de água realizadas. A
origem do desastre foi no Arroio Portão, que deságua no Rio
dos Sinos, local onde há grande concentração de curtumes.
Além de multar as empresas, a Fepam (Fundação Estadual de
Proteção ao Meio Ambiente) irá intimar todos os municípios
da Região para apresentarem planos de tratamento de esgoto
cloacal.
...
 CORAÇÃO - A Organização Mundial da
Saúde promoveu, no dia
25/9, o Dia Mundial do
Coração, para conscientizar a população sobre as
doenças que atingem o
sistema cardiovascular e
que são responsáveis por
quase um terço das mortes no mundo por ano.
 NATURAIS - Um
grupo de 11 países, entre os quais o Brasil, quer
implantar até 2016 uma
espécie de “Big Brother”
planetário, cuja meta é vigiar a Terra em busca de
sinais de desastres naturais como tsunamis, furacões e enchentes. O
projeto foi batizado de
Geoss (Sistema Global de
Sistemas de Observação
da Terra).
 PAN - A Defesa Ci-
vil Estadual do Rio de Janeiro assinou um convênio para a instalação do
Centro de Controle de
Emergência. O Centro
que visa, especialmente,
os Jogos Pan-Americanos de 2007, reunirá 50
órgãos e deverá ajudar a
implementar um sistema
mais integrado de resposta a sinistros.
ASCOM CBMERJ
WWW.KATRINA.NOAA.GOV
A passagem do furacão Katrina,
nos Estados Unidos, completou
um ano no dia 29/08 último. O
presidente George W. Bush reconheceu que a passagem do furacão expôs a pobreza e falta de
prontidão para se lidar com a crise. “Infelizmente, o Katrina mostrou que os governos federal, estadual e local estavam despreparados para responder a um desastre tão fora do comum”, afirmou.
AVIÃO
 QUÍMICA - A Indústrias Químicas Taubaté
(IQT) realizou, no dia 2/6,
o 6º Simulado de Emergência Química. O exercício foi direcionado à simulação de vazamento e incêndio do produto químico butadieno. Cerca de
120 funcionários da em-
presa participaram deste
simulado, além do Corpo
de Bombeiros, Polícia Militar e ambulâncias da Região.
 PERIGOSOS - A Região metropolitana do
Recife conta com o Plano de Emergência para
Transporte de Produtos
Perigosos, o PREVINE,
para proteger a população
e o meio ambiente em
caso de acidentes.
 FOGÕES - O Inmetro determinou que as indústrias brasileiras instalem uma válvula de segurança em todos os modelos de fogões domésticos,
para evitar acidentes, especialmente com crianças.
Os novos fogões devem
chegar às lojas na medida
em que os estoques antigos forem sendo vendidos.
HISTÓRIA
Em 1795, a ambulância voadora - uma carruagem puxada por
cavalos com
pessoal médico treinado -, foi idealizada pelo
Barão Larrey para Napoleão. Os
conflitos militares, após, mostraram a eficácia do APH. Porém,
foi somente em meados da década de 60 que estas lições foram
aplicadas à população geral,
quando J.D. Deke Farrington e
outros desenvolveram o primeiro programa para civis.
WWW.FOXTREINAMENTO.COM.BR
FURACÃO
DEFESA CIVIL RS
SAÍDA DE EMERGÊNCIA
NOVO PRESIDENTE - A ABVESC (Associação
de Bombeiros Voluntários de Santa Catarina)
tem novo presidente, é Adolar Jark.
VOCÊ SABIA?
Que a profissão de enfermeiro, hoje regularizada, nasceu
voluntária? Dentre as enfermeiras voluntárias brasileiras destacou-se Ana Néri (1814-1880)
que, pelos socorros prestados
durante a
Guerra do
Paraguai,
passou a ser
considerada
símbolo da
enfermagem
nacional.
NOVEMBRO / 2006

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