artigo técnico - Revista Proteção
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ARTIGO TÉCNICO da vítima. Com este protocolo, o Samu de Araras, nos últimos três anos, salvou muitas vidas na cidade, dentre eles, três ferimentos cardíacos com alta hospitalar. FASES A entrega (delivery) é a fase do atendimento onde há maior inter-relacionamento das equipes. Sem dúvida, é a mais importante pela necessidade de passagem de todos os dados para correlacionar a cena com possíveis lesões nos casos de trauma, ou até mesmo dados do exame físico no local, que durante o transporte podem ser alterados. Deve ser passada a cinemática com o mecanismo do trauma do veículo envolvido com as deformidades encontradas, uso ou não de equipamentos de segurança (cinto de segurança, Air Bags, capacete), descrição da posição que a vítima ocupava no veículo e como se encontrava no local (deambulando, ejetada ou presa no interior do veículo). Ultimamente, os serviços de APH têm utilizado fotos digitais que podem ser vistas pela equipe do PS, valorizando assim, a cinemática e procurando lesões correlacionadas com as deformidades. O histórico e os antecedentes da vítima, fornecidos por familiares ou mesmo pela vítima, devem ser anotados e passados, pois pode haver perda de consciência durante o transporte e a equipe de APH ser a única a ter conversado com a vítima antes da perda de consciência. O exame clínico com sinais vitais e exposição da vítima também deve ser valorizado pelas equipes, pois pode determinar um atendimento mais ágil e dirigido, além de ser uma ferramenta útil nos casos de dúvidas geradas durante o atendimento do ponto de vista médico legal. Lembramos que nos casos clínicos, poderão ocorrer detalhes importantes que devem ser passados e anotados entre as equipes. Como, por exemplo, um atendimento de uma parada cárdio-respiratória – se foi presenciada ou não, tempo do acionamento e da chegada, emprego de manobras de ressuscitação até a chegada da equipe, ritmo inicial e o tempo de parada, antecedentes patológicos e uso de medicamentos. Todos estes dados fornecidos de forma correta poderão ajudar em decisões importantes pela equipe que recebe a vítima. retorno da equipe de APH alguns aspectos são muito importantes, pois uma ambulância fica impossibilitada de prestar novos atendimentos sem seu equipamento básico como, por exemplo, a maca, monitores, respiradores e pranchas de imobilização. Todo o esforço da equipe de PS deverá direcionar para agilizar e reduzir o tempo da equipe de APH na emergência. Lembramos que algumas medidas podem ser tomadas como deixar pranchas reserva para substituição e deixar macas reservadas só para os serviços de APH, pois já há um parecer do Conselho Regional de Medicina de São Paulo, classificando como falta ética o ato de “Prender Maca” do serviço de APH. Outro dado importante é que a familiariedade dos equipamentos do APH pelos membros da equipe da emergência podem evitar problemas como, por exemplo, cortar tirantes de uma prancha ou de um KED (Colete de imobilização da coluna para retirada de vítimas na posição sentada), trazendo prejuízos enormes e desgaste do relacionamento entre equipes. Uma vez que o equipamento foi liberado, a equipe de APH deve agilizar sua saída, pois também é freqüente, após aproximação da equipe, haver um certo retardo e tempo perdido na emergência. Tanto o chefe de equipe do PS quanto o médico regulador devem estar atentos para os abusos. O inter-relacionamento das equipes de PS e APH é fundamental para um bom atendimento. A equipe de PS deve conhecer as normas, os tipos de ambulância e as equipes, pois, desta forma, entenderá as limitações e também poderá exigir quando as normas não forem cumpridas. O papel do médico regulador, que é o elo de ligação entre os dois serviços e, por meio dele, devem ser comunicados eventuais problemas ou intercorrências nos atendimentos. A importância do entendimento de todas as fases do atendimento, dando ênfase à comunicação que é a principal ferramenta para atingirmos o objetivo final que é de um atendimento rápido, eficaz e seguro e sem desgaste desnecessário para nenhuma das equipes. BIBLIOGRAFIA RECUPERAÇÃO Na fase de recuperação de materiais e 52 Emergência Manual do Curso Advanced Pré-Life Suport -4º Edição Portaria n.º 2048/Gabinete do Ministro de 5 de novembro de 2002 NOVEMBRO / 2006 ARTIGO TÉCNICO Compreendendo a dinâmica do fogo ARQUIVO PROTEÇÃO PUBLICAÇÕES O novo termo dinâmica do fogo do inglês fire dynamics - tem sido escolhido para descrever os assuntos relacionados com o comportamento do fogo em incêndios interiores. No entanto, é comum encontrarmos também expressões como química do fogo, ciência do fogo, entre outros. Segundo Drysdale, “Como um processo, o fogo pode assumir muitas formas, que envolvem reações químicas entre substâncias combustíveis e o oxigênio do ar. O fogo, quando aproveitado corretamente, fornece grandes benefícios que podem suprir nossas necessidades industriais e domésticas, mas, quando descontrolado, pode causar danos materiais e sofrimento humano”. A partir da década passada, diversos estudos e pesquisas científicas internacionais, criaram uma compreensão mais ampla dos vários fenômenos associados com a dinâmica do fogo, especialmente, na parte relacionada com o comportamento dos incêndios em ambientes interiores. Estes estudos permitiram aos bombeiros uma maior consciência de como o fogo produz gases inflamáveis dentro das estruturas envolvidas e a dinâmica desses incêndios, o que gerou uma melhor apreciação do potencial de risco dessas situações. De forma geral, podemos dizer que o bombeiro do século XXI, a partir de agora, deve ser treinado mais para um dimensionamento de riscos e a identificação de diferentes opções táticas que lhe assegurem uma aproximação segura até o incêndio, bem como para o uso de combinações seguras e eficientes das várias técnicas e métodos de supressão do fogo. Entretanto, antes de dimensionar o risco e de selecionar a melhor opção tática a seguir, é essencial que o bombeiro aprenda sobre a di- CASTOR BECKER JÚNIOR ◗Bombeiros devem ser treinados para diferentes opções táticas de aproximação e combate nos incêndios interiores Marcos de Oliveira Ten Cel BM Diretor de Ensino do Corpo de Bombeiros Militares de SC NOVEMBRO / 2006 Emergência Emergência 53 ARTIGO TÉCNICO nâmica (comportamento) do fogo de modo que as implicações operacionais de usar diferentes e variadas táticas sejam compreendidas integralmente. INTERIORES Se um incêndio ocorrer em área ocupada por pessoas, há grandes chances de que ele seja logo descoberto e a situação mais facilmente resolvida. Mas se ocorrer quando a edificação estiver deserta ou fechada, o fogo continuará crescendo até ganhar grandes proporções. O incêndio interior (aquele que se desenvolve em ambiente confinado) é sempre mais complexo que um incêndio em ambiente aberto (incêndio exterior). Neste contexto, o termo Incêndio Interior ou Incêndio em Compartimento se define como um incêndio que se produz dentro de um determinado espaço fechado de uma edificação (sala, cômodo, etc.). Até pouco tempo atrás, as fases do incêndio eram estudadas a partir de três etapas: a fase inicial, a fase da queima livre e a fase da queima lenta. Atualmente, a maioria das organizações de bombeiros e programas de treinamento está sofrendo alterações e passando a estudar esse processo a partir de cinco fases distintas, a saber: ignição, crescimento, ignição súbita generalizada, desenvolvimento completo e diminuição (ver Etapas seqüenciais). No entanto, convém observar que a ignição e o desenvolvimento de um incêndio interior é algo complexo, que depende de uma série de numerosas variáveis. Por isso, pode ser que nem todos os incêndios se desenvolvam seguindo cada uma das fases descritas a seguir, porém, poderão ser mais entendidos se estudarmos esse modelo de seqüência em fases. Todos os incêndios fornecem uma série de sinais que podem ajudar os bombeiros combatentes a determinar em que momento do desenvolvimento (fase) se encontra o incêndio, e o mais importante, as mudanças que podem vir a ocorrer logo em seguida. Essa habilidade para interpretar estes sinais é essencial para assegurar uma correta aproximação e a extinção do fogo. Ser capaz de ler o incêndio é uma marca de todo bom profissional bombeiro, especialmente, daqueles que tomam decisões baseadas em seus conhecimentos e suas habilidades e não na sorte ou na suposição de que algo irá acontecer. 54 Emergência ETAPAS SEQÜENCIAIS 1 FASE DA IGNIÇÃO - A ignição do fogo descreve o período em que os quatro elementos do tetraedro do fogo se juntam e se inicia a combustão. Neste ponto, o incêndio é pequeno e, geralmente, se restringe ao material que se incendiou primeiro. A ignição do fogo é o princípio de qualquer incêndio, quando por atuação de um agente ígneo é alcançado o ponto de inflamação ou ignição de um combustível presente, fazendo-o entrar em processo de combustão viva. 2 FASE D0 CRESCIMENTO - Pouco depois da ignição, o calor gerado no foco inicial se propaga, determinando o aquecimento gradual de todo o ambiente e se inicia a formação de uma coluna de gases aquecidos (pluma) sobre o combustível que queima. Enquanto essa coluna se desenvolve e sobe, começa a atrair e arrastar o ar ambiente do espaço em volta para dentro dela. Logo em seguida, essa coluna de ar e gases aquecidos se vê afetada pelo teto e pelas paredes do espaço. À medida que os gases aquecidos se elevam, começam a se propagar para os lados quando tocam o teto da edificação até chegarem às paredes do compartimento. Então, a profundidade da capa de gás começa a crescer, ou seja, os gases aquecidos espalham-se preenchendo o ambiente de cima para baixo. Nesta fase de crescimento, o oxigênio contido no ar está relativamente normalizado e o fogo está produzindo vapor d’água (H2O), dióxido de carbono (CO2), monóxido de carbono (CO) e outros gases. Grande parte do calor está sendo consumido no próprio aquecimento dos combustíveis presentes e, neste estágio, a temperatura do ambiente está pouco acima do normal. À medida que o incêndio cresce, a temperatura geral do ambiente aumenta, da mesma forma que a temperatura da camada de gases aquecidos no nível do teto. 3 FASE DA IGNIÇÃO SÚBITA GENERALIZADA - É uma etapa de transição entre a fase do crescimento e o desenvolvimento completo do incêndio. Poderá desenvolver-se, normalmente, mediante um crescimento gradual ou manifestar-se por dois fenômenos distintos, variando conforme o nível de oxigenação do ambiente. Havendo uma oxigenação adequada com semelhante elevação de temperatura, o incêndio poderá progredir para uma ignição súbita generalizada, se do contrário, a oxigenação é inadequada (incêndio controlado pela falta de ventilação) e a temperatura permanece em elevação, poderemos progredir para uma ignição explosiva. Se a oxigenação é adequada, as condições do ambiente alteram-se muito rapidamente à medida que o calor irradiado atinge todas as superfícies combustíveis expostas. Isso acontece porque a camada de gases aquecidos que se cria no teto da edificação durante a fase de crescimento irradia calor para os materiais situados longe da origem do fogo. Esse calor irradiado produz a pirólise dos materiais combustíveis do ambiente e gera um fenômeno denominado de ignição súbita generalizada. Se, ao contrário, a oxigenação é inadequada, a queima se torna mais lenta e a combustão incompleta porque não há oxigênio suficiente para sustentar o fogo. Grandes quantidades de calor e gases pirolizados não queimados podem se acumular nos espaços não ventilados e, na presença de ar fresco, este ambiente explodirá. A essa explosão chamamos ignição explosiva. 4 FASE DO DESENVOLVIMENTO COMPLETO - Na fase do desenvolvimento completo do incêndio, todos os materiais combustíveis do ambiente são envolvidos pelo fogo e as chamas enchem todo o compartimento. A Taxa de Liberação do Calor (TLC) atingirá seu ponto máximo, produzindo altas temperaturas - tipicamente, essas temperaturas poderão atingir 1.100oC ou mais em determinadas circunstâncias especiais. O calor liberado e os gases da combustão que se produzem dependem da carga de fogo, do número e do tamanho das aberturas de ventilação do ambiente incendiado. 5 FASE DA DIMINUIÇÃO - À medida que o incêndio consome todos os combustíveis disponíveis do ambiente, a taxa de liberação de calor começa a diminuir. Uma vez mais o incêndio se converte em um incêndio controlado, agora, por falta de material combustível. A quantidade de fogo diminui e as temperaturas do ambiente começam a reduzir, entretanto, as brasas podem manter temperaturas ainda elevadas durante algum tempo. Esta fase representa a decadência do fogo, ou seja, a redução progressiva das chamas até o seu completo desaparecimento. A fase da diminuição do incêndio é freqüentemente identificada como o estágio no qual o fogo tem sua temperatura média caindo cerca de 80% abaixo do seu valor máximo. BIBLIOGRAFIA: BLESA, José Miguel Basset. Flashover: Desarrollo y control. 2002. DRYSDALE, Dougal. An introduction to fire dynamics. 2nd ed. England: Wiley, 1998. GRIMWOOD, Paul e DESMET, Koen. Tactical Firefighting. 2003. KLAENE, Bernard J. e SANDRES, Russel E. Structural Fire Fighting. Quincy: National Fire Protection Association, 2000. OLIVEIRA, Marcos de. Manual de Estratégias, táticas e técnicas de combate a icêndios estruturais. Florianópolis: Editora Editograf, 2005, 136 p. NOVEMBRO / 2006 As perguntas para o Emergência Responde podem ser remetidas por carta, fax e e-mail ou site www.revistaemergencia.com.br, contendo nome, profissão e cidade. Não prestamos informações EMERGÊNCIAdiretamente RESPONDE aos leitores a título de consultoria. Para facilitar a troca de informações entre os profissionais, Emergência também publica o endereço eletrônico dos participantes. nema, supermercado, escritório, etc, você vai ver um) são: água, espuma, pó químico seco e gás carbônico. Esses agentes estão nos extintores portáteis (colocados na parede) e nos extintores sobre rodas, popularmente chamados “carretas”, mais comuns em fábricas e grandes lojas. (Luiz Normas de incêndio Gostaria de saber quais as normas de segurança dos equipamentos de combate a incêndio e quais os tipos de extintores. Linderson Francisco Silva Cunha Alagoinhas/BA Roberto Carchedi) [email protected] NOVEMBRO / 2006 Extintores de incêndio GABRIEL RENNER Existem várias normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) a respeito e a NR-23 (Norma Regulamentadora) do Ministério do Trabalho. Nos Estados (nem todos) existe legislação própria dos Corpos de Bombeiros. O combate a incêndios nos dias de hoje é atividade bastante diversificada e deve ser de acordo com o risco e ocupação da área a se proteger, como por exemplo: uma fábrica, um prédio residencial, uma plataforma de extração de petróleo, uma área de reflorestamento, um museu, um shopping center, etc. Mesmo no interior dessas áreas há ainda riscos específicos, onde o combate a incêndio tem que levar em conta como os agentes extintores irão reagir, como por exemplo: laboratórios, materiais radioativos, central de telefonia e de computação, tanques com produtos tóxicos, etc. Para fazer frente aos riscos cada vez maiores, originados do desenvolvimento tecnológico, novos agentes extintores e novas técnicas de emprego dos agentes existentes são inventados, e os técnicos têm que estar constantemente estudando e se atualizando. Para responder de modo simples os agentes extintores mais comuns e, conseqüentemente, mais utilizados (aonde você for no seu dia-a-dia: escola, shopping, ci- Franciele Maria Kosloski Três de Maio/RS [email protected] O extintor de incêndio deverá ser instalado próximo do risco de incêndio que irá combater, mas, conforme item 23.17.1 letra “c” da NR-23 em local “onde haja menor probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso”. Na norma ABNT NBR 12693/1993, o item 5.1.3.3 determina que o extintor seja instalado “a) onde haja menor probabilidade de o fogo bloquear seu acesso; b) seja visível...; d) não fique obstruído...; e) esteja junto ao acesso dos riscos...”. Portanto, coloque o extintor em local visível e acessível, mas em posição que dê segurança ao operador, lembrando que o extintor de pó químico utilizado para proteger depósitos de combustíveis líquidos e gases inflamáveis tem alcance de jato acima de quatro metros. (Cláudio Hanssen) Substâncias neutralizantes Os extintores de incêndio devem ser colocados bem próximos da área onde está o foco do incêndio, por exemplo, bem próximo ao tanque de combustível, ou onde seria acessível às pessoas que poderiam usá-lo? Em uma emergência química, temos uma diversidade de substâncias que, devido à concentração e intensidade, são prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Gostaria de saber se existe alguma literatura técnica, norma ou regulamento que trate de substâncias neutralizantes de produtos químicos e se em um vazamento de ácido sulfúrico podemos neutralizá-lo com cal. Ragnaroc Magno Costa Fiuza Técnico em Segurança do Trabalho Salvador/BA [email protected] Em uma emergência química em que ocorre um impacto ambiental, há dois tipos de procedimentos: a descontaminação de equipamentos e materiais e a neutralização da substância química. Na descontaminação de roupas de proteção química e equipamentos podem-se obedecer as seguintes considerações, para produtos incluídos nas dez classes de risco: SOLUÇÃO A: 5% de Carbonato de Cálcio e 5% de Fosfato Trissódico SOLUÇÃO B: Solução contendo 10% de Hipoclorito de Cálcio SOLUÇÃO C: Solução contendo 5% de Fosfato Trissódico. Pode ser usado para enxágüe geral. SOLUÇÃO D: Solução diluída de Ácido Clorídrico. Brigada em destilaria Em uma destilaria de álcool com 250 colaboradores e grau de risco 3, quantos membros são necessários para montar uma brigada de incêndio? Ana Lucia Braz - Conceição da Barra/ES [email protected] Conforme anexo “A” da norma Norma Brasileira 14276 (Brigada de Incêndio), este tipo de empreendimento industrial pertence ao grupo “J”, divisão j-4, em que toda população fixa faz parte da brigada. Porém, se a planta possuir posto de bombeiros interno com efetivo mínimo de cinco bombeiros por turno de 24 horas e viatura de combate a incêndio equipada nos parâmetros da NBR 14096, poderá ser solicitada isenção da brigada de incêndio. Ver item 5.10.6 da NBR 14276. (Sérgio Ceccarelli) SOLUÇÃO E: Solução concentrada de água e detergente. Deve-se utilizar a lista abaixo como guia para selecionar os degradantes químicos mais adequados para o tipo de risco identificado: 1- Ácidos inorgânicos, resíduos metálicos: Solução A 2- Metais pesados (mercúrio, chumbo, cádmio, etc...): Solução B Emergência 55 EMERGÊNCIA RESPONDE No caso de vazamentos de pouca intensidade, as substâncias são neutralizadas e/ou absorvidas, utilizando, para isso, absorventes químicos em pó, floculados, etc. Quanto à neutralização da substância no meio ambiente, há de se respeitar protocolos de descontaminação de solo e águas emanados pelos órgãos de resposta especializados, uma vez que estes processos são demorados. (Márcio Montenegro) Infecções hospitalares Quando um acidentado em uma via pública é transportado da ambulância para o setor de emergência, ele fica exposto a bactérias das ruas que são diferentes das bactérias de hospital. Ele pode contrair possíveis infecções tanto na rua quanto no hospital? Lucas Eduardo Rios Ramos São José dos Campos/SP [email protected] Primeiro, devemos lembrar que todo paciente que é atendido por equipe de emergência profissional será sub56 Emergência metido a protocolos que incluem biossegurança. Estes protocolos definem os processos de cuidados relacionados à proliferação de infecções oportunistas ao paciente. O socorrista deve atentar para medidas de assepsia, antiassepsia, esterilização e descontaminação. Ou seja, deve limpar e manter os ferimentos abertos protegidos, adotar precaução padrão (uso de luvas, máscaras, avental e óculos), ter cuidados com contaminação cruzada - não utilizar equipamentos em paciente que não esteja esterilizado ou descontaminado - e, após cada atendimento, descontaminar todos os equipamentos que estiveram em contato com o paciente, além de descartá-los em locais adequados. Quanto ao item de contaminação hospitalar, devemos ressaltar que a porta de entrada de qualquer paciente é pela sala de emergência. Neste local, o paciente é avaliado, triado e suas lesões são estabilizadas por equipe médica que estabelece qual tratamento será indicado ao caso: intervenção cirúrgica, radiografia, ultrasonografia, tomografia ou suturas de feridas, etc. Assim, para cada local que o paciente for transferido serão adotas as medidas de profilaxia para evitar contaminação hospitalar. Os hospitais adotam, também, protocolos de biossegurança. A sala de emergência recebe cuidados estipulados nos protocolos de biossegurança, evitando, com isso, as contaminações cruzadas. O ideal é que equipes de Atendimento Pré-Hospitalar sejam compostas por componentes da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), brigadistas, bombeiros, socorristas ou equipes de profissionais da saúde, que adotem protocolos de biossegurança, evitando a conta- minação do paciente no ambiente extra-hospitalar. (João Castro de Souza) Cobras Quando se está longe da cidade, e é picado por cobra, qual o soro que poderia ser aplicado até que ocorra o atendimento médico, pois sei que existe um soro específico para cada espécie. Itaira Pereira Menezes Rio Branco/AC Técnica em Enfermagem [email protected] GABRIEL RENNER 3- Pesticidas, organoclorados, dioxinas: Solução B 4- Cianetos, amoníaco e outros resíduos inorgânicos não ácidos: Solução B 5- Solventes e compostos orgânicos: Solução A ou C 6- Bifenílicos policlorados (Ex. ascarel): Solução A ou C 7- Resíduos oleosos e graxosos não especificados: Solução C 8- Bases inorgânicas, resíduos alcalinos e cáusticos: Solução D 9- Materiais radioativos: Solução E 10- Materiais etológicos: Solução A e B. Primeiramente, falaremos sobre as medidas básicas de socorro de urgência, como acalmar e confortar a vítima, deixar a vítima deitada em decúbito dorsal, calma e aquecida, não permitindo que ela se esforce ou se movimente, tentando, desta forma, reduzir a velocidade da disseminação do veneno no organismo. Retirar anéis se o dedo for atingido, pois o edema pode tornar-se intenso e produzir garroteamento. Providenciar a lavagem do ferimento e realizar a antisepsia local, se possível, pois o ferimento também pode ser contaminado por bactérias. Fornecer suporte ventilatório, quando necessário, e providenciar o rápido transporte da vítima para o hospital, pois este tipo de acidente é uma emergência médica e, como tal, deve ser tratada. Não é recomendado a sucção do “veneno/sangue” feita com a boca nem fazer incisões ou cortes no local da picada, já que alguns venenos provocam hemorragias e os cortes favorecem as infecções, e também não fornecer bebidas alcoólicas à vítima. Não permitir que se faça torniquete/garrote, pois os mesmos podem provocar necroses graves ou até mesmo gangrena. Se já tiver decorrido mais de 30 minutos desde o momento da picada, as medidas locais de primeiros socorros serão menos eficazes, mas devemos manter os cuidados gerais básicos (repouso, apoio psicológico, prevenção do estado de choque, verificação dos sinais vitais) e devemos providenciar o rápido transporte da vítima para o serviço de emergência médica mais próximo. O uso de soro antiofídico no Atendimento Pré-Hospitalar não é prática comum, sendo o ideal o rápido transporte para o meio hospitalar. Em alguns locais, pela distância ou dificuldade de acesso torna-se demorado o transporte até o meio hospitalar, sendo disponibilizado soro antiofídico, sendo, claro, através de prescrição médica e contando com profissional de saúde para a correta administração. Existem vários grupos de cobras/serpentes, mas os mais comuns são: o botrópico (bothrops) que fazem parte a caiçara, a jararaca, a jararacuçu e urutu, o crotálio (crotalus) sendo a mais conhecida deste grupo a cascavel, o grupo elapidico (micurus),\ sendo a coral verNOVEMBRO / 2006 As perguntas para o Emergência Responde podem ser remetidas por carta, fax e e-mail ou site www.revistaemergencia.com.br, contendo nome, profissão e cidade. Não prestamos informações diretamente aos leitores a título de consultoria. Para facilitar a troca de informações entre os profissionais, Emergência também publica o endereço eletrônico dos participantes. dadeira a mais conhecida e o iaquético (lachesis) fazendo parte deste grupo a surucucu, a surucutinga e a surucucu-pico-de-jaca. Para alguns grupos existem soros específicos, o grande problema é a correta identificação da cobra/serpente para a administração do soro correspondente, por isso, o mais comum é a aplicação do soro antiofídico que é um soro genérico. (Marco Aurélio Rocha) Desfibrilador Gostaria de saber se existe alguma lei, norma ou portaria que exija o uso do Desfibrilador Externo Automático em locais públicos. Valério Duarte da Cruz Macaé/RJ valé[email protected] Existe uma lei federal em trâmite, em Brasília, propos- NOVEMBRO / 2006 ta pelo Senador Tião Viana. Mas existem também leis municipais, com algumas variações, para o DEA (Desfibrilador Externo Automático) para acesso público, como nas cidades de Londrina no Paraná e na cidade de São Paulo, que regulamenta que locais públicos com freqüência de mais de 1.500 pessoas ao dia devem ter um desfibrilador disponível e pelo menos 30% das pessoas que trabalham tem que ser treinadas em BLS (Basic Life Support) por instituição credenciada pelas sociedades médicas. Quanto ao uso do Desfibrilador Externo Automático por profissionais de saúde, seguem as orientações e pareceres favoráveis do Conselho Federal de Medicina, que determina que os profissionais sejam treinados em BLS – Heart Save DEA. O Desfibrilador Externo Automático é seguro e salva vidas, mas, sem dúvida, o treinamento em Suporte Básico de Vida é fundamental. (Agnaldo Pispico) Alarme de incêndio Que profissional é responsável pela manutenção dos equipamentos de alarme de incêndio? O engenheiro projeta e idealiza, enquanto o Corpo de Bombeiros inspeciona, mas a manutenção precisa é responsabilidade de qual profissional? Mauricio Campos São Paulo/SP [email protected] Infelizmente ainda não existe uma definição legal a este respeito. Normalmente, este tipo de serviço é prestado por empresas especializadas em atividades como essa, porém o perfil do profissional é variado. (Alexandre Rava de Campos) Agnaldo Pispico é médico e diretor do Centro de Treinamento de Emergências da SOCESP (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo). Alexandre Rava de Campos é engenheiro de Segurança do Trabalho, presidente da ASTEC – Associação Técnica Sul Brasileira de Proteção Contra Incêndio e diretor secretário do CB-24 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Claudio Hanssen é Químico Industrial, engenheiro de Segurança do Trabalho e Especialista em Proteção contra Incêndio. João Castro de Souza é enfermeiro e Sargento do Corpo de Bombeiros de São Paulo. Luiz Roberto Carchedi é ex-comandante do Corpo de Bombeiros de São Paulo, especializado em Atendimento Pré-Hospitalar, técnico em Emergências Médicas, instrutor de reanimação cardiopulmonar, de primeiros socorros e resgate em espaços confinados. Márcio Montenegro é capitão do Grupamento de Operações com Produtos Perigosos do Corpo de Bombeiros Militares do Estado do Rio de Janeiro, licenciado em química. Marco Aurélio Rocha é técnico do Sesi Pelotas, no Rio Grande do Sul, bombeiro profissional civil e membro do PAM (Plano de Auxílio Mútuo) de Rio Grande. Sérgio Ceccarelli é diretor do CB-24 (Comitê de Segurança contra Incêndio) da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Emergência 57 Major Aroldo Medina Técnico da Defesa Civil RS [email protected] DEFESA CIVIL O DIVULGAÇÃO DEFESA CIVIL/RS s serviços de emergência usam uniformes. Melhor dizendo: as pessoas que prestam os serviços de emergência usam uniformes. Bombeiros, policiais militares, enfermeiros e médicos nos hospitais, entre outros. Estas pessoas também usam veículos identificados por cores e logotipos consagrados junto aos olhos de todas as pessoas que enxergam os serviços de emergência trabalhando. Se isto nos parece óbvio, porque um dos principais serviços de emergência do Brasil não usa uniforme então? A Defesa Civil no Brasil, a despeito de sua importância institucional e operacional, não usa uniforme. “Ela usa um colete”. Lembrarão aqueles que já viram alguns de seus agentes usando esta modesta peça de vestuário para identificar sua função, num local de emergência. Mas um colete, definitivamente, não é um uniforme. Um uniforme para existir precisa vestir mais de uma pessoa, de maneira igual, da cabeça aos pés. Num cenário de desastre, vamos encontrar os agentes de Defesa Civil usando, na melhor das hipóteses, um colete igual. Mas as pessoas deste órgão vestem roupas diferentes por baixo dele. Logo, não existe uniforme. Isto pode parecer um preciosismo, da maneira como estou escrevendo. Bem, então pergunto: porque nos preocuparmos em vestir igual bombeiros, policiais militares, médicos e enfermeiros? A resposta parece óbvia. O uniforme representa uma segunda pele, algo que nos torna iguais, mostra organização e inspira credibilidade. Um uniforme lembra hierarquia, disciplina, autoridade, responsabilidade técnica e conhecimento. Não lembro de um colete estimular as pessoas a pensarem em tudo isto. Ainda que possa parecer subjetivo, estão no inconsciente das pessoas as associações lembradas anteriormente, por cultura,ou mesmo por tradição. 58 Emergência REFLEXÃO Embora esta abordagem possa parecer um pouco irreverente, deve nos levar, no mínimo, a uma reflexão sobre a im- Criando identidade portância de começarmos a pensar em adotar um uniforme de Defesa Civil no Brasil. O primeiro passo nesta direção foi dado pela Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul que adotou um uniforme formal. O uniforme foi concebido a partir da necessidade de criar uma identidade visual corporativa de Defesa Civil no Estado e facilitar a identificação da pessoa engajada na atividade pela população. No exercício de nossas atividades diárias, sentimos a necessidade de facilitar a identificação por parte da população gaúcha que íamos socorrer na hora do desastre natural, ou mesmo nos acidentes químicos provocados pelo homem. Quem trabalha em Defesa Civil sabe que o cenário, muitas vezes, é de guerra: pessoas desabrigadas, casas destruídas, árvores e postes caídos, vias obstruídas, abastecimento de água interrompido, plantações arrasadas, etc. As vítimas desesperadas, atônitas, não sabem direito o que fazer. É neste ambiente que atuamos e quando chegamos nele, temos que levar a segurança do Estado nestas horas difíceis, para ajudar a recuperar a moral da população abalada pelo desastre e restabelecer a ordem. Existe a cultura de uso de um “jaleco” ou “colete”, combinado com um “boné” cinza ou laranja, com a inscrição Defesa Civil para identificar a instituição. Saindo desta rotina de identificação precária, criamos um uniforme para que assim que chegássemos na comunidade atingida pelo desastre, fôssemos facilmente reconhecidos e localizados pelas pessoas necessitadas, assim como as próprias autoridades locais. O modelo do uniforme foi concebido a partir de pesquisa de campo, levando em conta as necessidades operacionais do efetivo empregado nas atividades de Defesa Civil e considerando seu largo espectro de atuação que engloba etapas que vão desde a prevenção e coordenação em desastres, até o socorro das vítimas e recuperação de locais atingidos, assim como avaliações de danos através de vistorias. Assim, criou-se um uniforme funcional que garantia boa visibilidade no campo operacional, em função da sua cor amarelo ouro. O uniforme também visava despertar mais credibilidade junto à comunidade pela excelente apresentação pessoal do agente da Defesa Civil que passou a vestir uma roupa de linhas suaves e corte moderno. COR A cor amarelo ouro do uniforme foi escolhida para distinguir as equipes de Defesa Civil que atuam num cenário de desastre ao lado de equipes do Corpo de Bombeiros que usam, tradicionalmente, uniforme de cor laranja. Laranja é uma cor muito difundida, adotada por algumas empresas distribuidoras de gás, equipes de limpeza urbana e de manutenção de vias públicas. O amarelo, menos popular em nosso país, permite assim uma fácil identificação e distinção do efetivo de Defesa Civil empregado no terreno, normalmente, engajado em atividades de coordenação. Digno de nota também é que a cor amarela é percebida à longa distância e exerce uma influência de multiplicação de seus usuários do ponto de vista de quem os observa. Em outras palavras, pessoas de amarelo são percebidas no terreno com muito mais facilidade e número do que qualquer outra cor. Num sobrevôo, por exemplo, buscando uma visão macro do desastre enfrentado, podemos identificar com segurança o pessoal de Defesa Civil usando o amarelo e realizar uma coordenação ar-terra, melhorando o desempenho destas equipes. O amarelo ouro também foi escolhido pela Defesa Civil gaúcha porque lembra a cor do sol nascente, cuja luz fulgurante tem a vocação para aquecer e despertar a alegria do homem, segundo psicologia de cores. É uma cor que culturalmente tem o caráter de chamar nossa atenção, como o amarelo das sinaleiras. Por fim, há de se ressaltar os diversos testemunhos positivos dos integrantes da Defesa Civil do Estado do RS que tiveram a oportunidade de atuar uniformizados em locais de desastre. Todos são unânimes em afirmar que foram reconhecidos, com muito mais facilidade por todos os órgãos envolvidos no evento e pela própria população, agilizando seu trabalho. Sua função de coordenação foi igualmente facilitada. Por estas razões práticas, ousamos propor um grande salto de qualidade na prestação dos serviços brasileiros de Defesa Civil, através da adoção de um uniforme institucional, em âmbito nacional, sendo a cor amarelo ouro a padrão deste uniforme. Igualmente, recomendamos o uso de viaturas estereotipadas, para melhor organização e desempenho da Defesa Civil no Brasil. Maiores detalhes sobre a adoção deste uniforme podem ser colhidos no Decreto Estadual nº 42.446, de 18 de setembro de 2003, disponível em www.defesacivil.rs.gov.br, clicando sobre o ícone Sobre a Defesa Civil, no item Legislação Estadual. NOVEMBRO / 2006 EVENTOS Cooperação Urgências em destaque De 28 de novembro a 1º de dezembro acontece o VI Congresso da Rede Brasileira de Cooperação em Emergências. Na mesma ocasião será realizado também o I Encontro Brasileiro da Associação Latinoamericana de Cooperação em Emergências e Desastres. Os eventos ocorrem em Niterói/RJ. A iniciativa é da Rede Brasileira de Cooperação em Emergências. As discussões dos eventos devem girar em torno do tema central: “Implantando as Redes de Atenção Integral às Urgências do Sistema Único, Regionalizado e Descentralizado de Saúde do Brasil”. Na programação, consta, ainda, a realização de oito fóruns temáticos e seis cursos de capacitação pós-eventos. Mais detalhes sobre os eventos no site www. rbce.org.br. NOVEMBRO Mexico Fire & Safety 15 a 17 de novembro – Cidade do México/México Realização: NFPA Informações: +1 617 770-3000 [email protected] www.nfpa.ogr Gerência de Segurança contra Incêndios 16 e 17 de novembro – Bogotá/Colômbia Realização: OPCI Informações: 6110981 – 6110754 [email protected] www.opcicolombia.org QualiFire Curitiba - Brigada de Incêndio 17 de novembro – Curitiba/PR Realização: Proteção Eventos Informações: (51) 2131-0442 www.protecao.com.br Primeiros Socorros, RCP e AED 17 a 19 de novembro – São Paulo/SP Realização: Ellu Saúde Informações: (11)3721-9333 [email protected] O 3º Encontro Nacional de PAMs está programado para ocorrer no último trimestre de 2007, no Vale do Paraíba, em São Paulo. O objetivo é fomentar a discussão entre os Planos do Brasil, focada na troca de informação e experiência em cada estado. Outro objetivo é ajudar as localidades onde não existem PAMs formados, que se formem mediante as experiências dos Planos presentes. “O evento não é só para localidades que possuem PAMs, mas para quem não tem e quer ter”, avisa o coordenador do PAM anfitrião do Encontro, o Rinem (Rede Integrada de Emergência do Vale do Paraíba), Márcio Vicente dos Santos. Informações no www. rinem. com.br 60 Emergência Curso de Primeiros Socorros 23 e 24 de novembro – Simões Filho/BA Realização: Amigos da Vida Informações: (71)9609-5410 www.amigosdavida.org.br VI Campeonato e V Simpósio Brasileiro de Salvamento Aquático e III Sul-Americano – 1ª Feira de Artigos de Salvamento e Esportes Aquáticos 23 a 26 de novembro – Guarujá/SP Realização: Sobrasa Informações: (21)9737-3578 www.sobrasa.org Curso de Primeiros Socorros 23 e 24 de novembro – Simões Filho/BA Realização: Amigos da Vida Informações: (71) 9609-5410 www.amigosdavida.org.br QualiFire Vitória - Brigada de Incêndio 24 de novembro – Vitória/ES Realização: Proteção Eventos Informações: (51) 2131-0442 www.protecao.com.br Curso de Primeiros Socorros 18 e 19 de novembro – Camaçari/BA Realização: Amigos da Vida Informações: (71)9609-5410 www.amigosdavida.org.br ERCEC 2006 – Prehospital Reserch 24 a 26 de novembro – Truro/Nova Scotia/ Canadá Realização: Emergency Health Services Informações: www.gov.ns.ca/health/ehs/ research.htm Curso de Emergências Pré-Hospitalares 18 e 19 de novembro – Rio de Janeiro/RJ Realização: Brasil Resgate Informações: (21)2552-0004 www.brasilresgate.com.br Poluição das Águas 25 de novembro a 09 de dezembro – São Paulo/SP Realização: Senac São Paulo Informações: (11)3323-1532 Resgate Urbano em Altura 18 e 19 de novembro – Novo Hamburgo/RS Realização: Fundação Liberato Informações: (51) 3595-8000 ACLS – Suporte Avançado à Vida 25 e 26 de novembro – São Paulo/SP Realização: Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo Informações: (11)3179-0044 www.socesp.org.br Encontro PAM em 2007 de Defesa Civil do Espírito Santo Informações: www.defesacivil.es.gov.br Simpósio EMS Virginia 18 a 21 de novembro – Virgínia/Estados Unidos Informações: www.ems.stryker.com Primeiros Socorros Básico 18 e 25 de novembro – São Paulo/SP Realização: Cruz Vermelha Brasileira - Filial do Estado de São Paulo Informações: (11)5055-3522 www.cvb.org.br Conferência EMS do Texas 19 a 21 de novembro – Texas/Estados Unidos Realização: EMS Informações: www.texasemsconference.com Curso de Operações Verticais – Instalação 25 e 26 de novembro – Sorocaba/SP Realização: Task Service Informações: (15)3233-2739 [email protected] Primeiros Socorros e RCP 25 e 26 de novembro – São Paulo/SP Realização: Star Life Informações: (11)6953-3063 [email protected] Resgate Urbano em Altura 25 a 26 de novembro – Novo Hamburgo/RS Realização: Fundação Liberato Informações: (51) 3595-8000 Resgate Técnico Vertical 20 a 23 de novembro – Salvador/BA Realização: Soluções Tecnologia em Emergência Informações: (71) 8838-0089 [email protected] Basic Life Suport (BLS) – RCP/DEA/Primeiros Socorros 25 a 26 de novembro – Rio de Janeiro/RJ Realização: GRE Informações: (21)2556-2277 Curso de Primeiros Socorros 20 a 25 de novembro – Salvador/BA Realização: Amigos da Vida Informações: (71)9609-5410 www.amigosdavida.org.br Curso de Primeiros Socorros 27 e 28 de novembro – Lauro de Freitas/BA Realização: Amigos da Vida Informações: (71)9609-5410 www.amigosdavida.org.br Primeiros Socorros 22 de novembro – São Paulo/SP Realização: Socesp – Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo Informações: (11)3179-0044 [email protected] VI Congresso Rede Brasileira de Cooperação em Emergências – RBCE 28 de novembro a 1º de dezembro – Niterói/RJ Realização: RBCE – Rede Brasileira de Cooperação em Emergências Informações: (21) 9986-3755 www.rbce.org.br 3º Fórum Nacional de Defesa Civil 23 e 24 de novembro – Cariacica/ES Realização: Coordenadoria Estadual APH (Primeiros Socorros) 28 de novembro – Salvador/BA Realização: Soluções Tecnologia em Emergência Informações: (71) 8838-0089 soluçõ[email protected] DEZEMBRO IV Fórum de Pesquisa Cardiovascular 1 e 2 de dezembro – São Paulo/SP Realização: Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo Informações: (11)3179-0044 www.socesp.org.br Curso Heartsaver DEA 2 de dezembro – Porto Alegre/RS Realização: Resgate & Aventura Informações: (51)8121-8711 www.resgateaventura.com.br RCP e AED 2 e 3 de dezembro – São Paulo/SP Realização: Star Life Informações: (11)6953-3063 [email protected] Primeiros Socorros Básico 2 e 9 de dezembro – São Paulo/SP Realização: Cruz Vermelha Brasileira – Filial do Estado de São Paulo Informações: (11)5055-3522 www.cvb.org.br APH (Primeiros Socorros) 5 de dezembro – Salvador/BA Realização: Soluções Tecnologia em Emergência Informações: (71) 8838-0089 soluçõ[email protected] Suporte Básico à Vida 6 e 7 de dezembro – São Paulo/SP Realização: Socesp – Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo Informações: (11)3179-0044 [email protected] 6º Curso Internacional de Rescate, Materiales Peligrossos y Unidades Tácticas 6 a 10 de dezembro – San Antonio de Areco/Argentina Realização: Bombeiros Voluntários de San Antonio de Areco Informações: 54-2326-454300 [email protected] Resgate em Matas 8 a 10 de dezembro – Canela/RS Realização: Resgate & Aventura Informações: (51)8121-8711 www.resgateaventura.com.br Primeiros Socorros, RCP e AED 8 a 10 de dezembro – São Paulo/SP Realização: Ellu Saúde Informações: (11)3721-9333 [email protected] ACLS – Suporte Avançado à Vida 9 e 10 de dezembro – São Paulo/SP Realização: Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo Informações: (11)3179-0044 www.socesp.org.br Curso de Operações de Resgate – Auto-Resgate 9 e 10 de dezembro – Sorocaba/SP Realização: Task Service Informações: (15)3233-2739 [email protected] Curso de Primeiros Socorros 9 e 10 de dezembro – Camaçari/BA Realização: Amigos da Vida Informações: (71)9609-5410 NOVEMBRO / 2006 www.amigosdavida.org.br www.socesp.org.br Formação de Brigadas de Incêndio 9 a 10 de dezembro – Novo Hamburgo/RS Realização: Fundação Liberato Informações: (51) 3595-8000 Operações de Resgate – Auto-Resgate 16 e 17 de dezembro – Sorocaba/SP Realização: Task Service Informações: (15)3233-2739 [email protected] Curso de Primeiros Socorros 11 a 16 de dezembro – Salvador/BA Realização: Amigos da Vida Informações: (71)9609-5410 www.amigosdavida.org.br Resgate Técnico Vertical 11 a 20 de dezembro – Salvador/BA Realização: Soluções Tecnologia em Emergência Informações: (71) 8838-0089 soluçõ[email protected] Proteção Contra Incêndios e Explosões em Subestações Elétricas de Geração, Transmissão e Distribuição: Aspectos das Novas Normas Brasileiras 12 de dezembro - Rio de Janeiro/RJ Informações: (21) 2465-3689 www.cognitor.com.br Curso de Primeiros Socorros 14 e 15 de dezembro – Simões Filho/BA Realização: Amigos da Vida Informações: (71)9609-5410 www.amigosdavida.org.br Firehouse World 25 de fevereiro a 1 de março – San Diego/ Califórnia Informações: www.publicsafetyevents.com MARÇO Primeiros Socorros e RCP 16 e 17 de dezembro – São Paulo/SP Realização: Star Life Informações: (11)6953-3063 [email protected] EMS Today 6 a 10 de março – Baltimore/Maryland Informações: 866-774-9648/856-256-2300 www.jems.com/emstoday Operações de Resgate – Auto-Resgate 16 e 17 de dezembro – Sorocaba/SP Realização: Task Service Informações: (15) 3233-2739 [email protected] Emergências Pré-Hospitalares 17 e 18 de março – Rio de Janeiro/RJ Realização: Brasil Resgate Informações: (21)2552-0004 www.brasilresgate.com.br Curso de Primeiros Socorros 18 e 19 de dezembro – Lauro de Freitas/BA Realização: Amigos da Vida Informações: (71)9609-5410 www.amigosdavida.org.br Curso Primeiros Socorros Avançado – First Responder AAOS RTI 3 de março a 25 de novembro – Bragança Paulista/SP Realização: RTI Informações: (11)4035-1742 [email protected] Trabalho em Altura 19 e 20 de dezembro – Salvador/BA Realização: Soluções Tecnologia em Emergência Informações: (71) 8838-0089 [email protected] JANEIRO Como Elaborar uma Brigada de Incêndio e Plano de Escape, Conforme as Normas 15 de dezembro - Rio de Janeiro/RJ Informações: (21) 2233-9033 [email protected] Fire-Rescue EAST 2007 27 a 28 de janeiro – Jacksonville/FL Informações: www.ems.stryker.com/ events.jsp BLS – Suporte Básico à Vida 16 de dezembro – São Paulo/SP Realização: Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo Informações: (11)3179-0044 Emergências Pré-Hospitalares 27 e 28 de janeiro – Rio de Janeiro/RJ Realização: Brasil Resgate Informações: (21)2552-0004 www.brasilresgate.com.br NOVEMBRO / 2006 FEVEREIRO ABRIL Resgate Técnico Vertical 21 e 22 de abril – Rio de Janeiro/RJ Realização: Brasil Resgate Informações: (21)2552-0004 www.brasilresgate.com.br Congreso Internacional de Proteccion Contra Incendios 24 a 27 de abril – Bogotá/Colômbia Realização: OPCI Informações: (57-1)611-0754 [email protected] MAIO Emergências Pré-Hospitalares 19 e 20 de maio – Rio de Janeiro/RJ Realização: Brasil Resgate Informações: (21)2552-0004 www.brasilresgate.com.br JUNHO Resgate Técnico Vertical 16 e 17 de junho – Rio de Janeiro/RJ Realização: Brasil Resgate Informações: (21)2552-0004 www.brasilresgate.com.br JULHO Bombeiro Profissional Civil 9 a 28 de julho – Rio de Janeiro/RJ Realização: Brasil Resgate Informações: (21)2552-0004 www.brasilresgate.com.br Firehouse Expo 24 a 27 de julho – Baltimore/Maryland Informações: www.publicsafet yevents.com AGOSTO Resgate em Áreas Remotas 20 a 26 de agosto – Rio de Janeiro/RJ Realização: Brasil Resgate Informações: (21)2552-0004 www.brasilresgate.com.br Expo Emergência - Feira de Resgate, Atendimento Pré-Hospitalar, Combate a Incêndio e Emergências Químicas 29 a 31 de agosto – São Paulo/SP Realização: Proteção Eventos Informações: (51)2131-0400 [email protected] Emergência 61 DICAS DE EMERGÊNCIA Atenção às queimaduras Queimaduras são lesões causadas por agentes diversos e podem deixar cicatrizes e deformações. O tratamento, geralmente, é longo e doloroso. Existem vários tipos de queimaduras. A térmica é uma delas, cuja causa está relacionada ao calor do fogo, como a chama do fogão, as fogueiras e os incêndios. Outro tipo são as elétricas, causadas por fios elétricos, tomadas de luz ou eletrodomésticos. E as químicas, causadas por uma série de produtos químicos como ácidos, produtos de limpeza fortes e remédios. Abaixo, estão dicas básicas para agir em caso de emergência. QUEIMADURAS QUÍMICAS QUEIMADURAS TÉRMICAS 1 Esfrie a queimadura com água fria. Não use gelo. 1 Enxágüe a pele por, pelo menos, 20 minutos em água corrente. 2 Cubra a queimadura com uma faixa esterilizada ou pano limpo. 2 Remova a roupa contaminada e evite que o produto químico se espalhe por outras áreas. 3 Remova anéis, cintos, sapatos e roupas antes que o corpo inche. 3 Se os olhos forem afetados, enxágüe em água corrente até que chegue ajuda médica. 4 Caso a roupa grude na pele, não remova. Corte e retire a parte que não grudou. 4 Observe a respiração da vítima, pare o sangue e cubra a queimadura com uma faixa esterilizada ou um pano limpo. 5 Queimaduras no rosto, mãos e pés devem ser sempre consideradas sérias e receber imediata atenção médica. QUEIMADURAS ELÉTRICAS NUNCA USE Pasta de dente, pomadas, ovo, manteiga, óleo de cozinha ou qualquer outro ingrediente, pois eles podem complicar a queimadura e dificultar o preciso diagnóstico. 1 Não toque na vítima. Desligue a corrente elétrica. 2 Todas as lesões elétricas necessitam de atenção médica. Fonte: Instituto Pró-Queimados 62 Emergência NOVEMBRO / 2006 PRODUTOS & SERVIÇOS APH TREINAMENTO RESGATE SOS Sinos oferece serviços de enfermagem Consultoria e treinamento de emergência Dräger apresenta imobilizadores A Sociedade Cooperativa SOS Sinos é uma prestadora de serviços de enfermagem há quatro anos no mercado. Sua sede fica na cidade de Novo Hamburgo/RS. A empresa tem por finalidade o atendimento na área pré-hospitalar e seus segmentos. Atualmente, terceiriza serviços as Unimed Centro-Sul, Porto Alegre, Vale do Caí, Vale do Sinos e UNIAIR, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Conta com mais de 100 cooperados no seu quadro. Funciona, disponibilizando Técnicos Auxiliares de Regulação Médica (TARM), rádio operadores, condutores, técnicos em enfermagem e enfermeiros, para atuação em eventos com ambulâncias próprias, treinamento em SBV (Suporte Básico de Vida) e APH e consultoria e auditoria em pré-hospitalar. Para outras informações, entre em contato pelo telefone (51) 3524-6525, e-mail [email protected] ou acesse o site www.sos.coop.br. A Cadenas Consultoria e Treinamentos é uma empresa constituída para uma atuação efetiva e com qualidade diferenciada na gestão empresarial. Atua nas áreas de treinamento, consultoria, avaliações, perícias e desenvolvimento humano. Oferece elaboração de planos de emergência e evacuação, emergências ambientais, brigada de emergência, formação de socorrista, direção defensiva, técnicas verticais, entre outros serviços. Sua filosofia parte do princípio de que cada empresa possui sua própria personalidade, mesmo que atuantes no mesmo ramo de atividade e de porte semelhante. Como conseqüência, cada uma possui necessidades diferenciadas que, assim, devem ser tratadas, de acordo com sua cultura organizacional. Diante desta visão estratégica, participa do crescimento da empresa com a customização de serviços com excelência técnica, proporcionando a maximização da eficiência com personalidade própria. Mais informações pelo telefone (41)3078-8123, ou no site www.cadenas.com.br. A Dräger Safety, empresa alemã de equipamentos de proteção para indústria e defesa civil, lança no Brasil os produtos da norte-americana Res-Q-Jack, distribuídos com exclusividade. A linha é composta por imobilizadores que estabilizam veículos, caminhões, elevadores e até aviões, de modo a garantir a segurança das vítimas na hora do resgate, bem como no escoramento de edificações comprometidas. A linha Res-Q-Jack passa a integrar a solução completa para resgates da Dräger Safety, incluindo almofadas pneumáticas para levantamento de automóveis, tesouras e separadores mecânicos. Presente em mais de 100 países, a Dräger Safety oferece produtos, serviços e soluções integradas. Informações no (11)46894903. 64 Emergência NOVEMBRO / 2006 MONITORAMENTO QUEIMADURAS INCÊNDIO Desfibrilador portátil automático chega ao mercado Soluções para queimaduras químicas FireService controla brigadas via internet A Nova Resgate acaba de anunciar o lançamento do PowerHeart G3, primeiro desfibrilador portátil totalmente automático vendido no Brasil. O produto chega ao mercado graças a uma parceria entre a empresa nacional e a norte-americana Cardiac Science, líder global em monitoramento cardíaco avançado e produtos para desfibrilação externa. Além da conformidade com melhores práticas internacionais, a tecnologia embutida nos produtos da Cardiac Science é um fator preponderante para a adoção do produto no Brasil. Depois que os eletrodos são fixados no paciente, um software mede o ritmo de batimentos cardíacos e, se houver ameaça, ele dá o aviso de choque. Cinco segundos depois o aparelho envia um choque de desfibrilação. Se o paciente não for reanimado, ele recebe mais um ou dois choque, com cargas maiores. Contato no (11)5071-9721. A Globaltek apresenta os descontaminantes Diphoterine e Hexafluorine para queimaduras químicas. Diphoterine é um produto para primeiros socorros emergenciais empregado na descontaminação de pele e olhos em acidentes com agentes químicos agressivos, tais como ácidos e bases concentrados. Contém uma substância ativa não-tóxica e não-irritante dissolvida em água que atua com eficácia imediata sobre tais agressores, interrompendo seu avanço, aliviando a dor e evitando que ocorra queimadura química. Hexafluorine é a versão específica para agir em projeções de ácido hidrofluorídrico. A molécula do Hexafluorine tem sítios ativos potencializados para agir na captura dos ânions fluoreto (tóxicos), que competem o cálcio do organismo. É, aproximadamente, 100 vezes mais ativo para fluoretos do que o gluconato de cálcio, mas é limitado na ação para álcalis. Diphoterine e Hexafluorine não são medicamentos, porém, seu uso supera os métodos convencionais de primeiro socorros e tratamento de acidentados. Informações (71)3334-5556. A consultoria de informática Movie Corp desenvolveu uma ferramenta para ajudar as empresas a inspecionar os equipamentos da brigada de incêndio com mais rapidez, precisão e segurança. O FireService, como é chamado, é um serviço on-line, disponível no site www.fireservice.srv.br, em que os brigadistas realizam inspeções periódicas completas nos equipamentos e identificam, por meio de relatórios gerenciais, aqueles que apresentam problemas. Qualquer empresa ou indústria - seja ela de pequeno, médio ou grande porte - pode usufruir deste produto, desde que possua um palm top, um computador com acesso à Internet e uma impressora térmica. Quem quiser pode solicitar um usuário e senha para uma demonstração gratuita. Outras informações pelo telefone (11) 4123-2702, ou pelo e-mail [email protected]. NOVEMBRO / 2006 Emergência 65 ▼ ▼ ▼ Um ano depois, críticas pelo Katrina Desastre ambiental no Sul ATENTADO Marcas do 11 de setembro Membros das equipes de resgate que participaram da busca de corpos e da remoção de escombros após os atentados do World Trade Center, em Nova York, em 2001, estão sofrendo problemas pulmonares, segundo uma pesquisa divulgada pelo site HealthDay. Os problemas, que começaram a ser detectados um ano depois dos atentados, consistem numa redução da função pulmonar equivalente a 12 anos de envelhecimento normal. 76,19% dos 378 internautas que votaram no site da Revista Emergência acham que o Desfibrilador Externo Automático deveria ser obrigatório em qualquer local, inclusive em vias públicas e estabelecimentos fechados. 66 Emergência Porta de avião cai durante vôo FERNANDO BUSIAN A porta da frente de um avião Fokker 100 da TAM que caiu, no dia 8 de agosto, após decolar de Congonhas/ SP não deixou feridos. A porta caiu em um supermercado, nas proximidades do Museu do Ipiranga, na Zona Sul. Um desastre ecológico no Rio dos Sinos, no dia 7 de outubro último, chocou pescadores e habitantes ribeirinhos dos municípios de São Leopoldo e Sapucaia do Sul/RS, com a mortandade de toneladas de peixes. Foram montadas barreiras de contenção para evitar que os peixes mortos chegassem à captação de água. Técnicos da Defesa Civil coletaram animais para análise e monitoraram as coletas de água realizadas. A origem do desastre foi no Arroio Portão, que deságua no Rio dos Sinos, local onde há grande concentração de curtumes. Além de multar as empresas, a Fepam (Fundação Estadual de Proteção ao Meio Ambiente) irá intimar todos os municípios da Região para apresentarem planos de tratamento de esgoto cloacal. ... CORAÇÃO - A Organização Mundial da Saúde promoveu, no dia 25/9, o Dia Mundial do Coração, para conscientizar a população sobre as doenças que atingem o sistema cardiovascular e que são responsáveis por quase um terço das mortes no mundo por ano. NATURAIS - Um grupo de 11 países, entre os quais o Brasil, quer implantar até 2016 uma espécie de “Big Brother” planetário, cuja meta é vigiar a Terra em busca de sinais de desastres naturais como tsunamis, furacões e enchentes. O projeto foi batizado de Geoss (Sistema Global de Sistemas de Observação da Terra). PAN - A Defesa Ci- vil Estadual do Rio de Janeiro assinou um convênio para a instalação do Centro de Controle de Emergência. O Centro que visa, especialmente, os Jogos Pan-Americanos de 2007, reunirá 50 órgãos e deverá ajudar a implementar um sistema mais integrado de resposta a sinistros. ASCOM CBMERJ WWW.KATRINA.NOAA.GOV A passagem do furacão Katrina, nos Estados Unidos, completou um ano no dia 29/08 último. O presidente George W. Bush reconheceu que a passagem do furacão expôs a pobreza e falta de prontidão para se lidar com a crise. “Infelizmente, o Katrina mostrou que os governos federal, estadual e local estavam despreparados para responder a um desastre tão fora do comum”, afirmou. AVIÃO QUÍMICA - A Indústrias Químicas Taubaté (IQT) realizou, no dia 2/6, o 6º Simulado de Emergência Química. O exercício foi direcionado à simulação de vazamento e incêndio do produto químico butadieno. Cerca de 120 funcionários da em- presa participaram deste simulado, além do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e ambulâncias da Região. PERIGOSOS - A Região metropolitana do Recife conta com o Plano de Emergência para Transporte de Produtos Perigosos, o PREVINE, para proteger a população e o meio ambiente em caso de acidentes. FOGÕES - O Inmetro determinou que as indústrias brasileiras instalem uma válvula de segurança em todos os modelos de fogões domésticos, para evitar acidentes, especialmente com crianças. Os novos fogões devem chegar às lojas na medida em que os estoques antigos forem sendo vendidos. HISTÓRIA Em 1795, a ambulância voadora - uma carruagem puxada por cavalos com pessoal médico treinado -, foi idealizada pelo Barão Larrey para Napoleão. Os conflitos militares, após, mostraram a eficácia do APH. Porém, foi somente em meados da década de 60 que estas lições foram aplicadas à população geral, quando J.D. Deke Farrington e outros desenvolveram o primeiro programa para civis. WWW.FOXTREINAMENTO.COM.BR FURACÃO DEFESA CIVIL RS SAÍDA DE EMERGÊNCIA NOVO PRESIDENTE - A ABVESC (Associação de Bombeiros Voluntários de Santa Catarina) tem novo presidente, é Adolar Jark. VOCÊ SABIA? Que a profissão de enfermeiro, hoje regularizada, nasceu voluntária? Dentre as enfermeiras voluntárias brasileiras destacou-se Ana Néri (1814-1880) que, pelos socorros prestados durante a Guerra do Paraguai, passou a ser considerada símbolo da enfermagem nacional. NOVEMBRO / 2006