baixe aqui o programa completo - Centro Cultural Oscar Niemeyer

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baixe aqui o programa completo - Centro Cultural Oscar Niemeyer
Realização:
CASA CIVIL
SECRETARIA DE ESTADO
DA CASA CIVIL
GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVIL
CENTRO CULTURAL OSCAR NIEMEYER
APRESENTAM
Apoio Cultural:
TEMPORADA
Teatro Goiânia
JUNHO
Av. Tocantins, esquina com Rua 23, Centro, Goiânia-GO
62 3201-4685
Teatro SESI
Av. João Leite, 1013, Setor Santa Genoveva, Goiânia-GO
62 3219-1307
Orquestra Filarmônica de Goiás
Centro Cultural Oscar Niemeyer - Complexo Administrativo do MAC
Av. Dep. Jamel Cecílio, nº 4.490, Goiânia-GO
62 3201-4926/ 4934
www.facebook.com/orquestrafilarmonicadegoias
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D.J. Oliveira
A ORQUESTRA
A
ORQUESTRA
FILARMÔNICA
DE GOIÁS, recriada no final
de 2011, foi transferida para o
Gabinete Gestor do Centro Cultural Oscar
Niemeyer efetivamente em janeiro de 2012.
No primeiro ano de sua recriação, A OFG
realizou cerca de 20 apresentações musicais,
divididas em quatro séries de concertos
no Teatro SESI, no Centro Cultural UFG,
no Centro Cultural Oscar Niemeyer e no
Teatro Escola Basileu França. Foram mais
de 10 artistas convidados de renome nacional
e internacional, que se apresentaram com
a Orquestra na Temporada 2012, inclusive
em concertos didáticos em parceria com
a Secretaria da Educação e com o Teatro SESI.
Mostrando o potencial da música de concerto
em Goiás, a lotação dos teatros e locais de
concertos, foi sempre próxima da capacidade
máxima, em quase todas as récitas, totalizando
um público de mais de 13.000 pessoas.
Desenho, gouache s/ papel. Sem Data.
Acervo UFG. FOTO: Paul Setúbal.
O
s trabalhos apresentados revelam a paixão do artista plástico
D.J. Oliveira (Bragança Paulista, 1932 – Goiânia, 2005) pela música
e demonstram a grande participação de músicos no seu repertório iconográfico:
flautistas e bandolinistas vestidos com figurino da commedia dell’arte remetem
a cenas teatrais e circenses que fizeram parte de períodos da vida do artista.
Os desenhos à gouache são estudos preparatórios para figuras utilizadas
em outras composições, e integram o conjunto de obras em papel doado
em 2012 pela família do artista ao Acervo do Centro Cultural UFG.
Carlos Sena Passos
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Foi a primeira vez na história do Estado de
Goiás, que a Orquestra Filarmônica teve uma
programação anual de concertos completa,
com as séries Grandes Solistas, Concertos
para a Juventude, Concertos de Câmara
e Concertos Didáticos, com apresentações que
contaram com a participação de prestigiados
maestros e solistas convidados, destacando
entre eles: Emmanuele Baldini, Räiff Dantas,
Fábio Cury, Laércio Diniz, Eduardo Monteiro,
Luiz Garcia, Neil Thomson, Albrecht
Breuninger e Angelo Dias.
Em sua nova configuração, a Orquestra
Filarmônica de Goiás iniciou o ano de 2013
com o processo seletivo, que recrutou 50
novos músicos para compor o quadro fixo de
instrumentistas profissionais.
Na programação da Temporada 2013, estão
previstas 42 apresentações musicais em
todo o Estado de Goiás, inclusive em bairros
de Goiânia. Teremos séries de concertos
no Teatro Goiânia, no Teatro SESI e no
Centro Cultural Oscar Niemeyer, além de
concertos especiais. Teremos 25 artistas
de renome nacional e internacional que se
apresentarão com a OFG para um público de,
aproximadamente, 30.000 pessoas.
O ano de 2013 será promissor e propagará
os sons da OFG pelos mais variados espaços
e públicos.
CENTRO CULTURAL OSCAR NIEMEYER
Superintendente da OFG
Ana Elisa Santos
Governador do Estado de Goiás
Marconi Ferreira Perillo Júnior
Gerente de Comunicação da OFG
Mara Naves
Secretário de Estado da Casa Civil
Vilmar Rocha
Gerente de Produção da OFG
Jason Elias
Chefe do Gabinete Gestor do
Centro Cultural Oscar Niemeyer
Nasr Fayad Chaul
Assessor de Projetos e Marketing
Marcos Almeida
Assistente de Produção
Thiago Ricco
19
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ORQUESTRA FILARMÔNICA DE GOIÁS
Regente Titular
Eliseu Ferreira
Diretor Artístico
Alessandro Borgomanero
I Violinos
Luciano Pontes, spalla
Carlos Eduardo Santos, concertino
Guilherme Moreira da Silva
Adriano Vargas Alencar
Eliel Moreira Ferreira e Silva
Antonio Marcos Rodrigues
Andrei Pinheiro Matos
Maira Mendes de Almeida Pezzuti
Robert Cruz
Wesley Ferreira Santana
II Violinos
Marcos Silveira Bastos, chefe de naipe
Rennan Vicente da Silva
Pedro Silva Cruz
Roberta Tamer França
Samuel Mark Viveiro
Gabrielly Santos de Oliveira
Salmo Lopes
Eric Johnson de Jesus Costa
Violas
Cleverson Cremer, chefe de naipe
Cindy Folly Faria
Emanuel Caramaschi
Nilzeth Galvão
Fabio Saggin
Haendel Santos da Silva
Pedro Paulo Araujo
Violoncelos
Moises Ferreira dos Santos, chefe de naipe
Larissa Natalia Ferreira de Mattos
Mirella de Mattos Righini
Kamylla Leal Lopes
Guilherme de Godoy Ficarelli
Cristina Lavrinha Mendes
Contrabaixos
Lyubomir Popov, chefe de naipe
Rossine Parucci
Juliano Rodrigues
Gabriel Antonio Roberto
Flautas
Valentin Tochkov Bakardjiev, solista
Stefânia Coppo Ribeiro Benatti, flauta / piccolo
Oboés
Diana Alexandrova Bakardjiev, solista
Rodrigo Alves Silva – oboé / corne inglês
PROGRAMA
Centro Cultural
Oscar Niemeyer
Série
“Concertos para a Juventude”
“Tributo a Verdi”
09 de Junho, domingo, 11h
Trechos de óperas de GIUSEPPE VERDI (1813-1901)
Clarinetas
Paulo Sergio Peres de Souza, solista
Patricia Perez Brito Paleari, clarineta / clarone
Abertura da ópera “Nabuco”
Fagotes
Renato Santos Perez y Perez, solista
Felipe dos Santos Arruda, fagote / contrafagote
Forse la soglia attinse, da ópera “Un Ballo in Maschera”
Trompas
Igor Yuri Vasconcellos Sena, solista
Thiago da Silva Barciela Costa
Filipe Vieira Quevedo Rocha
Kelly Costa Vasconcelos
Alzati, Eri tu che macchiavi, da ópera “Um Ballo in Maschera”
Trompetes
Tássio Furtado de Oliveira, trompete solista
Jader Araújo Mendes Lemos, trompete / piccolo
Tímpanos / Percussão
Leonardo Caire da Silva, chefe de naipe
Teclado / Piano
Beatriz Pavan
Gerente de orquestra
Andreyw Batista
Inspetora de orquestra
Ana Gomes
Salce! Salce! e Ave Maria, da ópera “Otello”
Stride la vampa, da ópera “Il Trovatore”
Parigi, o cara, noi lasceremo, da ópera “La Traviata”
INTERVALO
Abertura da ópera “La Forza del Destino”
Celeste Aída, da ópera “Aída”
Di Provenza, da ópera “La Traviata”
Condotta ell’era in cepi, da ópera “Il Trovatore”
Dio che nell’alma infondere, da ópera “Don Carlos”
Um di, se bem rammentomi, da ópera “Rigoletto”
Libiamo, libiamo ne’ lieti calici, da ópera “La Traviata”
Assistentes de arquivo
Jonathan Duarte e Fellipe Souza
Assistentes de montagem
Leonardo Santana, Wesley Farias
e Lucas Tomé
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Alessandro Sangiorgi, regência
Patrícia Mello, soprano
Rita Mendonça, mezzo-soprano
Hélenes Lopes, tenor
Angelo Dias, barítono
3
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TRIBUTO A VERDI
G
O REGENTE
Foi regente nos seguintes grupos: Orquestra
Filarmônica de Goiás, Orquestra Jovem de
Goiás, Orquestra Planalto Central, Orquestra
de Câmara de Goiânia, Camerata Vocal de
Goiânia, Banda Sinfônica do CEFET-GO,
Orquestra Sinfônica de Goiânia, dentre outros.
iuseppe Verdi (1813-1901), nome ligado intimamente à arte popular
em sua acepção mais refinada e nobre, foi o grande operista italiano
do século XIX, que, à maneira de Wagner (1813-83), na Alemanha, unificou
Atuou como professor de Prática de
Orquestra, Regência Orquestral e Regência
Coral em alguns festivais de música no Brasil.
Atuou como regente convidado em Goiás e
São Paulo.
em uma obra integral elementos dramáticos e musicais. Ao todo, Verdi
escreveu
27
óperas.
Grande
parte
delas
se
tornaram
célebres
e essenciais ao repertório e às cenas líricas do mundo inteiro, como
por exemplo: Nabuco, La Forza del Destino, Otello, Il Trovatore,
Eliseu Ferreira
Aida, La Traviata. Muito embora a ópera se constitua de um todo
N
orgânico e uno, em que a cena dramática tem um começo, meio
e fim, é bastante usual as récitas com aberturas e árias de óperas distintas.
Sem dúvida, este tipo de apresentação em formato de concerto induz
o ouvinte a uma visão mais ampla e abrangente - talvez até mesmo porque
panorâmica, da pujança do operismo verdiniano.
ROBERVALDO LINHARES
Pianista, Musicólogo e Prof. Dr. da Universidade Federal de Goiás
atural de Anápolis-GO, é graduado
em Educação Artística e Clarineta
pela Escola de Música e Artes
Cênicas da Universidade Federal de Goiás.
Possui o mestrado em Regência Orquestral
pela mesma instituição.
Estudou clarineta com os professores
Fernando Henrique Machado (EMB), Luiz
Gonzaga Carneiro (UNB), José Nogueira
Júnior (UFG) e José Alessandro (UFG).
Foi aluno de canto dos professores Zuinglio
Faustini e Angelo Dias em Goiânia. Estudou
regência coral e orquestral com o Maestro
Emílio de César por vários anos em Brasília.
Participou
de
festivais,
cursos
de
aperfeiçoamento e masterclasses no Brasil
e no exterior, tendo aulas com renomados
professores, dentre eles, Dante Anzolini,
Roberto Duarte, Roberto Minczuk, Aylton
Escobar, Kirk Trevor, Tomás Koutnik, Neil
Thomson, Frank Shipway e Kurt Masur.
Participou de cursos de Regência em
Assunção, no Paraguai e em Zlin e Kromeriz,
na República Tcheca. Desde 2006 tem
frequentado os workshops de regência
orquestral dos professores John Farrer e
Neil Thomson em Londres, Inglaterra (Royal
College of Music e Royal Academy of Music) e
em Paris, França.
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Foi também Regente Titular e Diretor
Artístico da Orquestra de Câmara Goyazes
por dois períodos: entre 1999 e 2003 e entre
2008 e 2011. Com essa orquestra realizou
uma grande quantidade de concertos em
Goiás, trabalhando ao lado de renomados
solistas nacionais e internacionais e também
expoentes da nossa música popular.
Em 2010 recebeu do Governo de Goiás
o Diploma de Destaque Cultural do Ano, pelo
trabalho realizado em prol da música clássica
no Estado.
Desde 2002 é o Regente Titular da Orquestra
Sinfônica Jovem de Goiás, com a qual tem
realizado um intenso trabalho didático
e artístico, realizando séries de concertos na
capital e em todo o Estado de Goiás, além de
concertos no Distrito Federal e nos Estados de
Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Em
2011, realizou frente à OSJG, uma turnê de 8
concertos na Espanha, com sucesso de público
e crítica, tocando em salas importantes como
o Palau de la Musica (Barcelona), Auditório
Josep Carreras (Vila-Seca), Auditório Enric
Granados (Lleida), Auditório de Girona e
Auditório do Centro Cultural Caja Granada
(Granada). Atua ainda como professor
regular de Regência no Centro de Educação
Profissional em Artes Basileu França.
Atualmente é o regente titular da nova
Orquestra Filarmônica de Goiás.
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O SOLISTA
O REGENTE
de Milão; Divertimento Ensemble de Milão
e NeueVocalSolisten de Stuttgart; Teatro de
Adria; Teatro de Cagliari; ICO de Lecce (Itália)
e Orchestra Sinfonica Siciliana, em Palermo,
Itália. De 1996 a 1999, Alessandro foi diretor
musical da “Bottega Lirica”, de Arezzo (Itália).
em muitos países e foi diretor artístico do
“Encontro Internacional de Percussão”.
Por vários anos, ele trabalha em colaboração
com compositores como Cage, Berio,
Saariaho, Ohana, Risset, Stroppa, Taira,
Denisov, Donatoni, Boucourechliev, Unsuk
Chin, Teruggi, Giraud Hersant, Melchiorre,
Ager, Stahmer, F. Miroglio, Stanhke, Chengbi
An, Barrière, Shimazu, Xiaofu Zhang, Grisey,
Ferneyhough, Manoury, Jolas e Dufourt.
Thierry Miroglio
H
á vários anos, Thierry Miroglio
realiza uma carreira solo brilhante
e já foi convidado a apresentar-se
em 40 países, tocando em recitais, festivais de
prestígio e em concertos solos, em Salzburg,
Filarmônica de Berlim, Nova York, Viena,
Boston, Besançon, São Francisco, Munique,
Madrid, Rom, Tóquio, Milão, Zagreb, Nice,
Köln, Paris, Hamburgo, Atenas, São Paulo,
Lisboa, Hong Kong, Buenos Aires, Genebra,
Brugge, Bucareste, Pequim, Amsterdã, Linz,
Rio de Janeiro, Helsinque, Joanesburgo,
México, Seul, Xangai e vários outros lugares
pelo mundo afora.
Thierry Miroglio é um dos poucos
percussionistas no mundo, de nível tão
elevado de solo, atividade que inclui um
repertório de mais de 300 obras. Ele tem
colaborado com muitos estúdios de pesquisa
da música eletroacústica (Ircam, Grm, Keams
Seoul, EAMC Xangai, Vigas Boston e Pequim),
e recitais de música, em que se juntam artes
plásticas e eletrônicas, além de outras formas
artísticas, como o teatro (S. Monfort) e a dança
(J. Cl. Gallotta, Trisha Brown).
Thierry já gravou muitos CDs como solista,
incluindo um CD da Coleção “Musique
Française d’Aujourd’hui”, uma coprodução
da Rádio França, SACEM e do Ministério da
Cultura francês.
Entre as suas outras atividades recentes,
podemos notar a estreia do último trabalho
de Iannis Xenakis para solo de percussão, a
estreia mundial dos concertos de percussão
de Marlos Nobre em Rom, seguida no Brasil
(Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo,
Sinfônica Nacional e Paraíba Orquestra),
estreia de Regis Campo na França, concerto
com o colombiano André Jolivet na Europa,
Ásia, África, América do Sul e EUA.
Thierry Miroglio continuou seus estudos
de percussão com o eminente solista JeanPierre Drouet e Sylvio Gualda, com quem
obteve o primeiro prêmio no Conservatório
Nacional de Versalhes. Ele fez estudos em
acústica musical na Sorbonne, com Iannis
Xenakis. Estudou harmonia e contraponto e
ainda recebeu o primeiro prêmio de música
de câmara no Conservatório Nacional de
Boulogne-Billancourt.
Professor de percussão no Conservatório de
Darius Milhaud, em Paris, diretor de coleta
de percussão na Jobert Edições (Paris),
Thierry Miroglio dá masterclasses, palestras
e seminários sobre percussão contemporânea
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De 2002 a 2010, Alessandro Sangiorgi foi
regente titular e diretor artístico da Orquestra
Sinfônica do Paraná, onde foi responsável
pela ampliação do repertório sinfônico, por
várias estreias mundiais e pelo retorno das
montagens de óperas e balés.
Alessandro Sangiorgi
N
ascido em Ferrara, Itália, Alessandro
Sangiorgi diplomou-se em piano
no Conservatório de Milão,
prosseguindo seus estudos nas classes
de composição e regência. Sua carreira
internacional teve início regendo a Jerusalem
Symphony Orchestra, em Israel, no ano de
1989. Logo em seguida, de 1990 a 1993, foi
convidado, primeiro como Maestro Assistente
e, depois, como Maestro Residente pelo
Teatro Municipal de São Paulo, tendo sido
responsável por mais de 100 apresentações,
entre óperas, concertos sinfônicos e balés.
No Brasil, regeu também a Orquestra Sinfônica
do Estado de São Paulo, a Orquestra Sinfônica
Brasileira, a OSUSP, a Orquestra Sinfônica da
Bahia, a OER, a Orquestra Sinfônica Municipal
de Campinas, a Orquestra Sinfônica de Porto
Alegre, a Orquestra Petrobras Sinfônica e, de
1995 a 1998, a Orquestra Sinfônica do Theatro
Municipal do Rio de Janeiro como Principal
Regente Convidado.
Alessandro
Sangiorgi
apresenta-se
regularmente na Europa, na condição de
convidado pelo Stadttheater de St. Gallen
(Suíça); Teatro Nacional de Split (Croácia);
Orchestra Regionale Toscana; Orquestra
de Estado de Plovdiv (Bulgária); Orquestra
Filarmônica de Estado “Dinu Lipatti”
(Romênia); pela Orquestra “Guido Cantelli”
De 2006 a 2008 foi chief visiting conductor,
no Teatro Nacional de Belgrado (Sérvia)
e também estreou no Teatro Nacional da
Morávia-Silésia (República Tcheca), onde
atuou como guest conductor até 2009. Na
temporada 2007-2008, foi guest conductor
no Teatro Nacional de Bratislava (República
Eslovaca).
Em Janeiro de 2009, estreou na Rússia,
regendo a Orquestra Sinfônica de Krasnoyarsk
com grande sucesso de público e crítica. Em
outubro, estreou no prestigioso Teatro da
Ópera de Roma, com o balè “La Sylphide”.
Em dezembro de 2009, Alessandro Sangiorgi
foi agraciado pelo presidente da República da
Itália com o título de “Cavaliere dell’Ordine
della Solidarietà”, concedido pelos méritos
artísticos conseguidos no exterior. Desde
fevereiro de 2011, foi o principal guest
conductor na Ópera Nacional de Sofia
(Bulgária).
Durante toda a sua carreira, colaborou com
importantes artistas internacionais, como
Nelson Freire, Eva Marton, Cecilia Gasdia,
Francesca Patanè, Julio Bocca, Ana Botafogo,
Carla Fracci e Luciana Savignano.
Em novembro de 2012, estreou no Japão,
junto à Ópera Nacional de Sofia, apresentando
“Tosca”, de Puccini, e “Cavalleria Rusticana”,
de Mascagni, em 11 cidades, incluindo Tóquio,
no famoso Bunka Kaikan Hall.
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SOLISTA
FRANÇA E BRASIL
como Progetto Bach (Laboratorio Vocale
e Strumentale Il Teatro Armonico), com o
Maestro Michael Radulescu; e concertos,
como Concerti Aperitivi e Serali na cidade de
Adria - Itália.
Patrícia Mello tem atuado amplamente como
solista junto às orquestras Sinfônica do Paraná
e Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, em
concertos de Gala; Orquestra Jovem de Goiás
e Sinfônica de Goiânia, como solista (Réquiem
de Mozart, Missa Imperatriz Tereza e Missa
“In Angustiis” de Haydn, Messias de Haendel).
Patrícia Mello
N
atural do Paraná, Patrícia Mello
graduou-se, no ano de 2008,
como Bacharel em Canto pela
Universidade Federal de Goiás, com a
professora Dr.ª Ângela Barra. Durante
a graduação participou das montagens
acadêmicas de Orfeu (Monteverdi), como a
Mensageira; A Flauta Mágica, como a Segunda
Dama; Così fan tutte, como Fiordiligi; Gianni
Schicchi (Puccini), como Lauretta, sob a
orientação do Professor Dr. Angelo Dias e da
Professora Dr.ª Ângela Barra.
Ainda em 2008, foi selecionada para participar
do curso Tela Lírica, série de masterclasses,
oferecido pelo Teatro Guaíra de Curitiba,
direcionadas à preparação cênica e musical
do cantor. Entre os artistas convidados, com
os quais pode aprimorar seus conhecimentos,
encontram-se Luisa Giannini (Itália, Brasil),
Alessandro Sangiorgi (Itália, Brasil - Curitiba),
Ítalo Nunziata (Itália), Andrea di Mele (Itália),
Alberto Boischio (Itália) e Massimiliano
Carraro (Itália - Milão - Teatro alla Scala).
Ao final deste curso, em 2010, foi agraciada
com uma bolsa de estudos para cursar o
Biennio Sperimentale in Canto Solistico
(Opera), na Itália, onde permaneceu por um
ano aperfeiçoando-se, onde pôde participar
de concursos, como o XXV Concorso Lirico
Internazionale Iris Adami Corradetti; festivais,
Trabalha ativamente com novos compositores
do cenário goiano: estreou, do compositor
Juliano Lima Lucas, a Missa para Coro e Piano
(como solista), “Magnificat” (piano e canto) e
“Do Íntimo do Ser” (orquestra e canto); cantou
a peça “Noturnos” da compositora Laiana de
Oliveira junto a Orquestra Jovem de Goiás,
sob a regência do Maestro Eliseu Ferreira.
E ainda mantém, com o pianista Thiago
Cazarim, um duo especializado em música dos
séculos XX e XXI.
Em 2009 cantou, sob a regência do Maestro
Alessandro Sangiorgi, o papel de Micaëla na
ópera Carmen de Bizet, primeira montagem
produzida inteiramente no Teatro Guaíra de
Curitiba, com direção cênica de Walter Neiva.
Em 2011 cantou o papel de Cio Cio San da
ópera Madama Butterfly, junto à Orquestra
Sinfônica de Goiânia. Ainda nesse ano foi
finalista do 9º Concurso Internacional de
Canto Bidu Sayão.
Já no ano de 2012, atuou novamente no papel
de Micaëla, dessa vez no Festival de Ópera de
Brasília, no Teatro Nacional Cláudio Santoro,
sob a regência do Maestro Cláudio Cohen.
Atualmente, Patrícia Mello desenvolve o
trabalho de preparadora vocal no Coro Cênico
Ciranda da Arte em Goiânia (vinculado à
Secretaria de Educação do Estado de Goiás),
onde também atua como cantora.
Georges Bizet (1838-75)
A
pesar de ter escrito duas sinfonias,
canções e obras para piano, ficou
conhecido como o grande operista
francês do século XIX, imortalizado graças
à sua ópera Carmen, estreada em 1875 e
recebida pela crítica especializada com grande
frieza. Carmen é a última ópera que Bizet
escreveu. A partir de trechos desta obra, a
exemplo de prelúdios, entreatos e árias, Bizet
compôs duas suítes orquestrais em que as
vozes são substituídas por instrumentos. A
Suíte nº 1 da Ópera “Carmen” está organizada
em seis partes: 1) Prélude – Allegro moderato
(Prelúdio do I Ato); 2) Aragonaise – Allegro
vivo (Prelúdio do IV Ato); 3) Intermezzo
– Andantino quasi Allegretto (Prelúdio do
III Ato); 4) Séguidille – Allegretto (I Ato);
5) Les Dragons d’Alcala – Allegro moderato
(Prelúdio do II Ato) e Lês Toréadors – Allegro
giocoso (Introdução do I Ato).
Alberto Nepomuceno (1864-1920)
P
ersonalidade de destaque do
nacionalismo musical brasileiro,
compôs vasta obra sinfônica,
camerística, dramática e, principalmente,
música vocal. Em 1895 organizou um
concerto de canções com textos em português
que causou polêmica entre a intelligentsia
musical da época. Acreditava-se que a língua
portuguesa não era adequada ao canto lírico,
ao que Nepomuceno respondeu de forma
contundente com o célebre bordão: “não tem
pátria um povo que não canta em sua língua”.
Ao todo, o pai da canção brasileira, como é
conhecido, escreveu duas óperas completas,
Artemis e Abul, ambas sem preocupação com
a temática nacionalista. Sua última ópera,
O Garatuja, baseada no romance homônimo
de José de Alencar, ficou inacabada. Todavia,
o seu prelúdio permanece no repertório das
orquestras, fato que confirma a sua força
musical.
André Jolivet (1905-74)
D
estacado discípulo de Edgar Varèse,
fundou o movimento Jeune france,
em 1936, juntamente com Olivier
Messiaen, que procurava estabelecer uma
forma composicional menos abstrata à
música francesa. Escreveu obra extensa que
abarca desde a música de câmara, passando
pela sinfônica, as obras concertantes, a ópera,
até o ballet. Jolivet sempre foi um músico
comprometido com o poder catalisador da
arte dos sons. De acordo com suas próprias
palavras: “se consideramos o nome religioso
como vindo de religare (unir), é certo que eu
sempre desejei que as minhas obras fossem
catalisadoras do magnetismo dos auditórios
(...) A música tem esse poder, e se me dediquei a
ela é porque ela é realmente uma arte de massa.
Meu objetivo foi o de escrever obras que sejam
suscetíveis de determinar, nos auditórios, este
movimento unanimista, esta comunhão”.
César Guerra-Peixe (1914-93)
U
m dos mais completos compositores
brasileiros do século XX, participou
ativamente de momentos decisivos
da música feita no Brasil. Ao lado de Cláudio
Santoro e Edino Krieger, Guerra-Peixe
foi membro ativo do Grupo Música Viva,
movimento de renovação da linguagem
musical liderado por Hans-Joachim
Koellreutter. No final da década de 40 estudou
com profundidade as teses de Mário de
Andrade, fato que orientou novos e marcantes
posicionamentos estéticos em sua produção.
O vasto Catálogo de Obras de Guerra-Peixe se
encerra com uma bela homenagem ao maior
pintor brasileiro de todos os tempos. Tributo
a Portinari, escrito em 1991, foi composto a
partir de quatro telas de Cândido Portinari que
correspondem, respectivamente, aos títulos
dos movimentos: 1) Família de emigrantes;
2) Espantalho; 3) Enterro na rede; e
4) Bumba-meu-boi.
Robervaldo Linhares
Pianista, Musicólogo e Prof. Dr. da Universidade Federal de Goiás
6
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SOLISTA
PROGRAMA
Rita Mendonça participou de concertos no
exterior, destacando-se a turnê pela Europa,
como solista convidada pelos Coros Masculino
e Feminino de Brasília, sob a regência de
Marconi Araújo.
Centro Cultural
Oscar Niemeyer
Série
“Concertos para a Juventude”
Suite nº 01 da ópera “Carmen”
Rita atua como vocalista, solista e produtora
vocal de CDs em vários estúdios de Goiânia,
tendo gravado numerosas participações vocais
em discos de artistas locais, jingles e vinhetas
dos mais variados estilos.
Prélude
Aragonaise
Intermezzo
Seguedilhe
Les Dragons D’Alcala
Les Toréadors
Atualmente, Rita Mendonça exerce a carreira
de docente de canto e canto coral, no Curso
Técnico em Instrumento Musical e na
Licenciatura em Música, cursos do IFG, onde
coordena projetos de pesquisa financiados
pela CAPES, sobre o canto do adolescente
e sua mudança vocal e iniciação à docência.
30 de Junho, domingo, 11h
Georges Bizet (1838-1875)
André Jolivet (1905-1974)
Concerto para Percussão e Orquestra
Robuste
Dolent
Rapidement
Allegrement
INTERVALO
Alberto Nepomuceno (1864-1920)
César Guerra Peixe (1914-1993)
Prelúdio “O Garatuja”
Tributo a Portinari
Família de emigrantes
Espantalho
Enterro na rede
Bumba-meu-boi
Rita Mendonça
R
ita Mendonça iniciou seus estudos
de música aos seis anos de idade,
no Instituto de Artes da UFG,
onde cursou teoria musical e canto. Ela é
formada na pré-graduação e em Licenciatura
em Música, Bacharelado em Canto,
especialização em Performance Musical e
Mestrado em Performance Musical. Entre os
seus professores de canto, pode-se destacar
Ângela Barra e Zuinglio Faustini.
Rita participou, como solista, de vários
festivais de música no Brasil, em cidades
como: Brasília, Itú-SP, Juiz de Fora-MG,
Maringá-PR, entre outras. Além disso, ela foi
premiada com o primeiro lugar no Concurso
Nacional de Canto de Araçatuba-SP e segundo
lugar no Concurso Internacional de Canto de
Curitiba-PR.
Sua estreia como cantora de ópera, se deu
no ano de 1998, em Brasília, atuando como
Rosina em “O Barbeiro de Sevilha”, com
a orquestra do Teatro Nacional Cláudio
Santoro, sob a regência de Helena Herrera.
Thierry Miroglio, percussão
Eliseu Ferreira, regência
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SOLISTA
O REGENTE
Hélenes Lopes foi tenor solista na “Missa
em Bm”, de Bach; “Missa do Orfanato”, de
Mozart; “Invocation”, de Debussy; “Laudate
Pueri”, do Pe. José Maurício Nunes Garcia;
“Kyrie, da Missa de Requiem”, de Verdi;
“Sanctus, da Missa de Santa Cecília”,
de Gounod; “Romancero Gitano”, de
Castelnuevo-Tedesco; “Cantata BWV 140”, de
Bach; “Missa para Coro e Piano”, de Juliano
Lucas e “Fantasia Coral”, de Beethoven.
Hélenes Lopes
H
élenes Lopes nasceu em Conceição
do Araguaia, Estado do Pará e
iniciou seus estudos, como barítono,
em 2000, com o professor Edson Marques.
Cursou Bacharelado em Canto na EMAC –
UFG, na classe do professor Dr. Angelo Dias.
Integra, desde 2001, o Coro da Orquestra
Sinfônica de Goiânia e, desde 2008, o Coro
Cênico do Centro de Estudo e Pesquisa
Ciranda da Arte, vinculado à Secretaria de
Educação do Estado de Goiás.
No 2º Festival de Ópera de Brasília, Hélenes
interpretou Don José na ópera “Carmen”,
de Bizet, com a Orquestra Sinfônica do
Teatro Nacional Claudio Santoro, sob a
regência de Claudio Cohen; Canio, na ópera
“Pagliacci”, de Leoncavallo, no 1° Festival
de Ópera de Brasília, com a OSTNCS, sob
a regência de Emílio de Cesar; Don Alvaro,
na ópera “Il Guarany”, de Carlos Gomes,
em Assunção, com a Orquestra Sinfónica
Nacional do Paraguai, sob a regência do
maestro italiano Francesco Gricolo; Ferrando,
em “Così Fan Tutte”, de Mozart; Goro, em
“Madame Butterfly” de Puccini, com a Cia
dell’Opera di Roma e o Sr. Eiler e Monsenhor
Vogelsang (personagens fundidos), em “Die
Schauspieldirektor”, de Mozart.
Como barítono, viveu Papageno, em “A Flauta
Mágica”, de Mozart; Marco, em “Gianni
Schicchi”, de Puccini e Pagem, em “Amahl e
os visitantes da noite”, de Menotti. Hélenes fez
solos em “Chichester Psalms”, de Bernstein;
“Requiem für Mignon”, de Schumann;
“Romancero Gitano”, de Castelnuevo Tedesco;
“Gloria, da Missa em D”, de Dvorak e “Laudate
Pueri”, do Pe. José Maurício Nunes Garcia.
Hélenes Lopes participou, como corista, da
gravação de quatro CDs: “Missa para Coro e
Piano e Magnificat” de Juliano Lucas, no qual
atuou também como tenor solista; “Música
Sacra”, de Fernando Cupertino; “Vanessa
Bertolini In Concert”, de Vanessa Bertolini;
e “Sambalelê”, CD e DVD infantil, do Coro
Cênico do Centro de Estudo e Pesquisa
Ciranda da Arte.
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público e da crítica especializada em tournées
por diferentes países como Áustria, Escócia,
Inglaterra, Holanda, França, Portugal,
Alemanha, Itália, Japão, Rússia, Austrália,
Estados Unidos, Canadá, Peru, Argentina,
Uruguai e Brasil.
Alessandro
Borgomanero
N
ascido em Roma, Alessandro
Borgomanero formou-se com o
título de Mestre em 1992, na Escola
Superior de Música Mozarteum, de Salzburg,
na classe do violinista Ruggiero Ricci.
Continuou seus estudos com renomados
violinistas, como Boris Belkin, Salvatore
Accardo e Rodolfo Bonucci.
Apresentou-se como solista frente a várias
orquestras, tais como: Orquestra de Câmara
de Budapeste; Salzburg Chamber Soloists;
Philadelphia Virtuosi Orchestra; London
Mozart Players; Virtuosos de Salzburgo;
Orquestra de Câmara de Berlim; Orquestra
Sinfonietta Salzburg; Bachiana Filarmônica;
Orquestra Sinfônica de Vaasa (Finlândia)
e com a grande maioria das orquestras
sinfônicas do Brasil.
Em 2002, realizou a primeira execução
brasileira do Concerto nº 2 para violino de
Schostakovich, em Curitiba. No ano de 2005,
apresentou-se como solista com a Orquestra
de Câmara do Kremlin, em Moscou (Rússia).
Em 2009, fez a estreia mundial do concerto
para violino e orquestra de Jaime Zenamon,
com a Orquestra Sinfônica do Paraná. Em
duo com violino e piano, e como integrante
do Quarteto Mozarteum, obteve elogios do
Para a temporada de 2013 foi convidado para
tocar como solista e regente com a Orquestra
Sinfônica Nacional do Ecuador em Quito,
com as orquestras de Guayaquil e Cuenca,
sempre no Ecuador, com a Filarmônica de
Florianópolis, Sinfônica da Bahia, Sinfônica
do Teatro São Pedro, Sinfônica de Sorocaba,
Sinfônica do Paraná, Sinfônica do Teatro da
Paz (Belém), dentre outras.
Participou de concertos em diversos
festivais de música, tais como: Festival
de Verão de Salzburg, com a cantora
Jessye Norman; Festival de Música de
Edimburgo, nas Semanas Filarmônicas de
Salzburg com integrantes das Orquestras
Filarmônicas de Viena e de Berlim; Festival
Mozart de Tóquio e no Festival de Inverno de
Campos do Jordão. Ministrou masterclasses
para violino na Escola Superior de Música de
Viana (Portugal) e em quase todos os festivais
de música do Brasil.
Vive em Goiânia desde 1999, onde é
professor de violino na Universidade Federal
de Goiás. De 2003 a 2007, foi diretor
artístico e regente titular da Orquestra de
Câmara Goyazes, liderando-a em mais de
90 concertos por vários estados brasileiros.
Como reconhecimento pelas suas realizações
na área da música em Goiás, recebeu em
2006, o título de Comendador da Ordem do
Mérito Anhanguera, outorgado pelo Governo
do Estado. Desde 2012 é Diretor Artístico da
Orquestra Filarmônica de Goiás.
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O SOLISTA
SOLISTA
Como regente, atuou frente a orquestras como
a OSB Ópera e Repertório, OSUSP, Sinfônica
de Campinas, Sinfônica da Bahia, Sinfônica da
UFRJ, entre outras. Recentemente, foi regente
da Academia Jovem Concertante, em turnê
realizada pelo Brasil, com a pianista Simone
Leitão. Como camerista, integra o renomado
Quarteto da Guanabara, grupo fundado por
Mariuccia Iacovino e Arnaldo Estrêla, que tem
mais de 40 anos de existência. O concerto de
re-estreia do grupo, na Sala Cecília Meireles,
foi escolhido pelo jornal “O Globo” como um
dos dez melhores concertos de 2009.
Daniel Guedes
C
arioca, nascido em 1977, Daniel
Guedes iniciou os seus estudos de
violino aos sete anos com seu pai e
logo ingressou no Conservatório Brasileiro de
Música. Em 1991 ganhou bolsa de estudos da
Capes para estudar em Londres, tendo sido
aluno de Detlef Hahn na Guildhall School of
Music. Posteriormente cursou bacharelado e
mestrado na Manhattan School of Music de
Nova York, na classe de Pinchas Zukerman
e Patinka Kopec no Pinchas Zukerman
Performance Program, com bolsas da Vitae
e da Capes. Estudou música de câmera com
Sylvia Rosenberg, Isidore Cohen e Arnold
Steinhardt e recentemente regência com
Pinchas Zukerman e Mika Eichenholz. Foi
vencedor dos concursos Jovens Concertistas
Brasileiros (1991), Bergen Philharmonic
Competition (1998) e Waldo Mayo Memorial
Award (2000), prêmio este que lhe valeu
um concerto no Carnegie Hall de Nova York
tocando o Concerto n°1 de Max Bruch.
Desde os 10 anos, Daniel Guedes vem atuando
como recitalista e solista das principais
orquestras brasileiras e também nos EUA,
Canadá, Inglaterra, Noruega, Itália e América
do Sul. Considerado um dos mais importantes
músicos brasileiros de sua geração, Daniel
Guedes vem se destacando como um
violinista, violista, camerista, professor e
regente.
Seu duo com o violonista Mario Ulloa, vem
percorrendo os principais festivais do Brasil
e atuando em importantes teatros, trazendo
um repertório inédito e inovador para esta
formação. Daniel gravou seu primeiro disco
em 2000, pelo selo Niterói Discos e, em 2004,
lançou o CD Impressões Brasileiras, tocando
obras de Villa-Lobos, Lorenzo Fernandez,
Flausino do Vale, Nelson Macêdo e Alceo
Bocchino, com Flávio Augusto ao piano.
Em 2005 gravou o CD Ya Mariamu, com
Fábio Presgrave e Rami Khalife, contendo
obras de Astor Piazzolla. Lançou, em 2008,
o CD Suíte das Origens, com obras de Nelson
Macêdo. Gravou também, recentemente, o
CD “Beethoven in Brazil” com Ilan Rechtman,
para o selo Well-Tempered Productions
da Califórnia. Gravou, ainda, o CD “Violão
e Violino”, com Mario Ulloa, tocando
compositores populares brasileiros, pelo
selo Rob Digital. Compositores com Nelson
Macêdo e Aluisio Didier escreveram obras
dedicadas a Daniel. Participou das gravações
dos DVDs Contraponto 1 e Contraponto 2,
lançados pela Brasiliana Produções, com obras
de compositores brasileiros contemporâneos.
Daniel é professor da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ), além de lecionar
em importantes festivais, como o Festival
Internacional de Inverno de Campos do
Jordão, o Festival de Música de Santa
Catarina (FEMUSC), o Festival de Inverno de
Domingos Martins, entre outros. O Jornal do
Brasil o considerou como “um dos principais
violinistas de sua geração”.
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Nos Estados Unidos, como bolsista das
universidades em que cursou mestrado
e doutorado, regeu, em tempo integral,
o University Singers, da Universidade de
Wyoming (1995-96); e o Coro Masculino da
Universidade de Oregon (1996-98). Como
maestro convidado, atuou regularmente à
frente de concertos da Orquestra Sinfônica
de Goiânia, da Orquestra Sinfônica Jovem
de Goiás e da Orquestra de Câmara Goyazes
(hoje, Orquestra Filarmônica de Goiás).
Angelo Dias
A
ngelo Dias é Doutor em Artes
Musicais pela Universidade de
Oregon (EUA); Mestre em Música
pela Universidade de Wyoming (EUA) e
Bacharel em Canto pela Universidade Federal
de Goiás. Desde 1992, é professor na Escola de
Música e Artes Cênicas da UFG, onde atua nos
cursos de Graduação e Mestrado, nas áreas de
performance e musicologia histórica.
Com ampla atividade profissional no campo
da música vocal, Angelo Dias atua como cantor
(barítono), regente e professor. Seu repertório
solista abrange a canção de arte, brasileira
e universal; e ainda a cantata, o oratório e a
ópera. Como solista, atuou com os regentes
Helmuth Rilling (Alemanha), Daisuke Soga
(Japão), Francesco Grigolo (Itália), Francis
Graffeo (EUA) e Thomas Sommerville (EUA);
e nomes do cenário brasileiro a exemplo de
Norton Morozowicz, Sílvio Barbato, Emílio
de César, Carlos Alberto Figueiredo e Osman
Gioia.
Angelo Dias integrou, como regente-professor,
os Painéis FUNARTE de Regência Coral,
atuando em Cuiabá (MT), Recife (PE), João
Pessoa (PB), São Carlos (SP) e Quixadá (CE).
Comissionado pela Fundação Nacional de
Artes, compôs a obra Duas Líricas Brasileiras,
para integrar a coleção para coro juvenil
daquela instituição, lançada, em 2009, em
âmbito nacional e internacional. Ele publica,
também, na Cantus Quercus Press (EUA).
Articulista e pesquisador do diretório
CNPQ Arte, Educação e Cultura, Angelo Dias
desenvolve, juntamente com bolsistas de
iniciação científica (PIBIC – 2009 a 2011),
o projeto O canto coral em Goiânia: trajetórias
e perspectivas.
De 1999 a 2008, Angelo Dias foi regente do
Coro Sinfônico de Goiânia, com o qual realizou
mais de 300 concertos documentados, para
as comunidades goianiense e de cidades
vizinhas.
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SINFONISMO GERMÂNICO
PROGRAMA
Ludwig van Beethoven (1770-1827)
Série
“Concertos Teatro Goiânia”
Teatro Goiânia
20 de Junho, quinta-feira, 20h30
Ludwig van Beethoven
(1770-1827)
Abertura Egmont
Max Christian Friedrich Bruch
(1838-1920)
Concerto para Violino nº 01
Allegro Moderato
Adagio
Finale: Allegro Energico
P
ersonalidade
exponencial
do
período clássico, compôs a Abertura
Egmont, em fá menor, op. 84, entre
1809 e 1810. Concebida para dar vida musical
à peça homônima de Goethe, escrita em 1788,
Beethoven organizou sua composição em nove
números, sendo quatro entreatos, dois lieder,
dois melodramas e uma sinfonia da vitória.
Todavia, a apresentação integral tornou-se
uma raridade. Em contrapartida, as audições
da abertura são quase que obrigatórias pelas
grandes orquestras ao redor do mundo.
A Abertura Egmont destaca-se por seu
caráter eloquente, grandioso, apaixonado e,
sobretudo, heroico. De forma geral, o modelo
rápido/lento que Beethoven já adotara em sua
abertura Coriolano, de 1807, permanece como
fonte geradora do intenso drama que a música
instaura.
INTERVALO
Max Bruch (1838-1920)
Franz Joseph Haydn
(1732-1809)
Sinfonia nº 104 em Ré Maior “Londres”
Adagio - Allegro
Andante
Minuetto - Trio
Allegro Spirituoso
Daniel Guedes, violino
Alessandro Borgomanero, regência
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C
ompositor profícuo de óperas,
sinfonias, concertos e, sobretudo,
música coral, é conhecido em
nossos dias como o autor de três concertos
para violino e orquestra. Grande melodista,
a escrita violinística de Bruch testemunha
a onipresença de Mendelssohn e Brahms,
cujos concertos para violino são referências
para a literatura do instrumento. O Concerto
para violino e orquestra nº 1, em sol menor,
op. 26, está organizado em três movimentos.
O primeiro, Allegro moderato, graças
à ausência do desenvolvimento e da
reexposição, toma as vezes de uma introdução
aos dois movimentos seguintes. O Adágio,
segundo movimento, é todo organizado a
partir de um tema em mi bemol maior. No
último movimento, Allegro enérgico, de
caráter brilhante que evoca certo ethos cigano,
Bruch desenha linhas de puro e fascinante
virtuosismo.
Joseph Haydn (1732-1809)
C
onhecido como o pai da sinfonia,
amplamente
admirado
por
gigantes da música clássica, como
Mozart e Beethoven, escreveu grande
quantidade de quartetos de cordas, trios,
divertimentos, óperas, oratórios, sonatas,
música sacra, além de mais de cem sinfonias.
Na primeira metade da década de 1790,
Haydn fez duas viagens a Londres que
foram fundamentais para apontar novos
rumos estéticos em sua obra, notadamente
austríaca. Nesta época, Haydn escreveu doze
sinfonias que ficaram conhecidas como as
sinfonias londrinas. Estas obras parecem
comprovar o entusiasmo juvenil, marcado
por experimentações musicais, que Haydn
estava vivendo. A última delas, a Sinfonia
nº 104, em ré maior, cognominada de
Londres, foi composta em 1795. A obra está
organizada em quatro movimentos: Allegro,
Andante, Minueto e Finale.
Robervaldo Linhares
Pianista, Musicólogo e Prof. Dr. da Universidade Federal de Goiás
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