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2ª Conferência da REDE de Língua Portuguesa de Avaliação de Impactos
1° Congresso Brasileiro de Avaliação de Impacto
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Associação Brasileira de Avaliação de Impacto
Aprendizagem social na AAE: uma proposta de classificação conceitual e sua
inserção na revisão da literatura
Cláudia V. Viegas, Dr.
Pesquisadora de pós-doutorado - autora para correspondência, [email protected]
Programa de Pós-graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento
Universidade Federal de Santa Catarina
Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima
CEP: 88040-970 - Trindade - Florianópolis - Santa Catarina - Brasil
Telefone (48) 3721 2447
Antonio Waldimir Leopoldino da Silva, MsC
Doutorando - e-mail: [email protected]
Programa de Pós-graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento
Universidade Federal de Santa Catarina
Professor da Universidade do Estado de Santa Catarina
Paulo Maurício Selig, Dr.
Professor associado - e-mail: [email protected]
Programa de Pós-graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento
Universidade Federal de Santa Catarina
Gregório Jean Varvakis Rados, Dr.
Professor associado - e-mail: [email protected]
Programa de Pós-graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento
Universidade Federal de Santa Catarina
Resumo
O conceito de aprendizagem social (AS), na literatura acadêmica de Avaliação
Ambiental Estratégica (AAE), está direcionado à integração do conhecimento coletivo
na tomada de decisão. A partir de 20 estudos selecionados, nos quais AS é
relacionada ao gerenciamento ambiental para a sustentabilidade, foi obtida uma
classificação com os seguintes constructos de AS: (1) visão estrutural e procedural AS como paradigma, conceito, práticas e resultados; (2) visão de conhecimento - AS
como coprodução, criação e integração de conhecimento; (3) visão de mudança - AS
como mudança em crenças ou paradigmas; (4) visão gerencial estratégica - AS
voltada à decisão; (5) perspectiva do outro - AS como intercâmbio de visões e valores
entre participantes do processo. Revisando a literatura sobre AAE, foi possível concluir
que a visão de aprendizagem como conhecimento é predominante na AAE,
aparecendo em 18 (48,6%) dos 37 estudos considerados. A literatura recente (desde
2011) enfatiza a AAE como mudança paradigmática - aprendizagem sobre a
aprendizagem - e ao planejamento estratégico.
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Este trabalho foi recebido pela Comissão Cientifica e pertence aos anais do Congresso.
O conteúdo do trabalho é de inteira responsabilidade do autor.
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Palavras-chave: Avaliação Ambiental Estratégica. Aprendizagem Social. Revisão da
Literatura.
Social learning in SEA: conceptual classification and literature review
Abstract
The concept of Social Leaning (SL), in academic literature of Strategic Environmental
Assessment (SEA), is addressed to collective knowledge integration for decision
making. From 20 selected studies in which SL is related to environmental management
for sustainability, a classification was obtained with the following constructs of SL: (1)
structural and procedural view - social learning as paradigm, concept and technical
aspects; (2) knowledge view - social learning as knowledge (co-) production,
integration, creation, diversity; (3) change view - social learning as change in beliefs or
paradigms, individual and shared ones; (4) decision making - social learning for
organizational decision; (5) perspective of other - social learning as values
interchanges among participants of the same process. A recent literature review of
SEA allowed to conclude that learning while knowledge is prevailing in SEA - it appears
in 18 (48.6%) of the 37 considered studies. Recent literature (since 2011) emphasizes
SEA while paradigmatic change - learning over learning - and while strategic planning.
Keywords: Strategic Environmental Assessment. Social Learning. Literature Review.
1 Introdução
A Aprendizagem Social (AS) deriva de uma ampla gama de disciplinas que a situa ora
como um conceito operacional (aprendizagem instrumental), ora como um conceito
cognitivo (aprendizagem a partir de processos perceptivos, na tradição da Psicologia).
É também referenciada de modo construtivista, como resultado combinado de
processos objetivos de raciocínio e de expressões subjetivas, individuais ou coletivas.
Mais recentemente, a AS vem sendo estudada e aplicada ao contexto da gestão
ambiental de recursos naturais e em processos de tomada de decisão que envolvem
discussões coletivas para a busca de soluções para problemas complexos (Kilvington,
2007). A Avaliação Ambiental Estratégica (AAE), por sua vez, está relacionada a
estruturas e formas de gerenciamento de políticas, planos e programas a fim de se
obterem os melhores resultados possíveis no contexto da sustentabilidade. Trata-se
de um conjunto de procedimentos e práticas que evoluiu da tradição da Avaliação de
Impactos Ambientais (AIA) para firmar-se como um processo de construção
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Este trabalho foi recebido pela Comissão Cientifica e pertence aos anais do Congresso.
O conteúdo do trabalho é de inteira responsabilidade do autor.
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participativa de soluções voltadas à tomada de decisão em relação a políticas, planos
e programas de largo espectro ambiental, econômico e social. Neste sentido, muitos
aspectos comuns podem ser identificados entre as práticas de AS e de AAE,
especificamente no que diz respeito a como os processos de AS vinculam-se à AAE.
Existem diversas definições para a AS, o que frequentemente leva a equívocos: “A
aprendizagem social é conceituada, entendida e usada de diferentes formas, portanto,
resultando em críticas” (Rodela, 2011: 7). Situação semelhante, em termos de
pluralidade de entendimento, é verificada quanto à AAE - Silva et al. (2012), por
exemplo, identificaram 107 conceitos a partir de uma revisão sistemática da literatura
sobre AAE. Enquanto na AS a ênfase situa-se nos processos cognitivos e de trocas
que possibilitam a ação transformadora da realidade, na AAE (Steyaert et al., 2007),
na AAE metade dos conceitos identificados foca o próprio conceito de AAE como um
processo de tomada de decisão e outra grande parte (45%) como direcionada ao
tratamento de impactos ambientais (Silva et al., 2012).
Este trabalho propõe uma revisão preliminar da literatura de AS no contexto da gestão
de recursos naturais e sua classificação conceitual para posterior entendimento de
como e em que extensão os atributos da AS estão presentes na pesquisa de AAE.
Considera-se que, embora a teoria de AAE tenha se mantido pouco desenvolvida nos
últimos anos, diferentemente do que ocorreu com sua prática (Silva et al., 2012), a
evolução verificada nesta área está sobretudo vinculada a processos participativos e
de tomada de decisão, os quais relacionam-se à AS.
O trabalho está estruturado da seguinte forma: na seção 2 apresenta-se o método da
pesquisa. Na seção 3, apresentam-se conceitos de AS coletados na literatura
acadêmica e a respectiva classificação dos mesmos. Na seção 4, a classificação
obtida anteriormente é empregada para enquadrar os estudos de AAE quanto à
ênfase que os mesmos atribuem no que diz respeito à AS. A seção 5 traz uma breve
discussão e as conclusões relativas às relações entre AS e AAE.
2 Método
Foi utilizada revisão bibliográfica por meio de busca avançada nas bases de dados da
CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Como
expressões-chave, foram utilizadas “social learning” e “environmental management”,
empregando-se o operador booleano “AND”, e reduzindo-se a busca para os últimos
dez anos completos (2002 a 2011). Foram consideradas as 100 primeiras referências
obtidas as quais contivessem ambas as expressões, simultaneamente, no título. Com
este refinamento, obtiveram-se 20 estudos, os quais foram analisados e classificados
conceitualmente quanto à ideia central de AS que comportam, conforme a Figura 1.
Na segunda parte da pesquisa, estudos sobre AAE com foco em AS, publicados a
partir de 2002, foram selecionados na base de dados Science Direct, onde estão os
principais journals relativos à Avaliação de Impactos Ambientais. Nesta base, foi
realizada busca avançada com as expressões “strategic environmental assessment”,
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“SEA” e “social learning”, empregando-se o operador booleano “AND”. Foram obtidos
1.499 artigos, e um novo refinamento foi realizado considerando-se apenas os artigos
desse resultado em cujos títulos constassem “SEA” ou “strategic environmental
assessment”, ou ambos. Os resultados desta segunda busca (44 referências) foram
avaliados e eliminados todos os que não apresentassem qualquer relação com o tema
aprendizagem, resultando em 37 documentos. Estes foram classificados conforme os
cinco enfoques previamente estruturados para AS, com os resultados expressos nas
Figuras 2 a 6.
3 Aprendizagem Social (AS): sistematização de conceitos
Com base na literatura revisada sobre AS aplicada à gestão ambiental para a
sustentabilidade, foi possível estabelecer a classificação descrita a seguir.
3.1 Visão estrutural e procedural de AS
A visão estrutural e procedural baseia-se na ideia de que a AS busca suas formas de
execução quando partes interessadas engajam-se para atingir objetivos comuns. É
focada na mudança de comportamentos, práticas ou modelos institucionais (Rodela,
2011). A aprendizagem realiza-se em um contexto coletivo, via engajamento, ou pode
ser um processo no qual as pessoas aprendem umas com as outras, em forma de
rede. Segundo Rodela (2011), na literatura de AS relativa à gestão de recursos
naturais, existem três abordagens: processos, resultados, práticas operacionais. A
abordagem relativa a processos ocorre durante a participação, mediante melhoria no
comportamento ou melhoria cognitiva. A abordagem de aprendizagem relativa a
resultados reflete mudanças internas quanto a comportamentos a partir da adoção de
determinadas práticas. A aprendizagem relativa a práticas operacionais refere-se a
técnicas adotadas - é a aprendizagem no sentido pragmático. Conforme Withmarsh et
al. (2009), a AS pode ser considerada um framework para a avaliação da
sustentabilidade.
3.2 Visão do conhecimento
A visão do conhecimento trata deste enquanto expertise e trocas. Assim, AS pode ser
vista como uma forma de coprodução do conhecimento para a governança, por meio
da construção de escalas para a solução de problemas socioambientais (Buizer et al.,
2011). Para McCarthy et al. (2011:2), é “um processo contínuo de criação do
conhecimento, ampliado de indivíduos para interações sociais”. Markusson et al.
(2011) e Stephens et al. (2011), em projetos de captura e armazenamento de
carbono, destacam o conceito de AS como implicando “diferentes tipos de
conhecimento e expertise e que envolve engajamento de uma vasta faixa de
stakeholders” (Markusson et al., 2011: 294). A AS, neste aspecto, pode ser utilizada
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para elaborar frames ou escopos para problemas complexos nos quais atores com
diferentes visões e conhecimentos colaboram para o mesmo objetivo, buscando
entender e esquematizar as questões ou problemas que contribuem para a construção
de uma situação de solução. Stephens et al. (2011) concebem a AS como um
processo distribuído no qual uma grande diversidade de conhecimentos está em
integração e negociação sobre o que está sendo aprendido. Falaleeva e Albert (2009:
29-11) conceitualizam AS no contexto da mudança climática como “um processo de
longo prazo de coprodução substantiva e procedural de conhecimento por atores de
diferentes tipos, escalas e níveis de conhecimento”. Holden (2008:1) situa a AS no
contexto de produção de conhecimento em comunidades de prática. Assim como
Steyaert et al. (2007), Jiggins et al. (2007) tratam a AS como uma espécie de gestão
do conhecimento social. “Aprendizagem social é definida como um processo iterativo
de coprodução do conhecimento (saber) entre partes interessadas trazidas à interação
(Steyaert et al., 2007: 540). Olsson e Folke (2004) tratam da AS como integrante da
gestão ambiental adaptativa, na qual o conhecimento gerado pela aprendizagem está
relacionado à capacidade de a gestão responder ao feedback dos sistemas
socioambientais.
3.3 Visão da mudança em crenças ou paradigmas
Conforme esta visão, a AS realiza-se à medida em que são verificadas mudanças em
crenças ou paradigmas, individual e coletivamente. Trata-se de repensar hipóteses,
incluir novos conceitos em políticas públicas, estabelecer negociações para a busca
de novas soluções para objetivos - neste aspecto, a AS é considerada reflexiva
(Hildén, 2011; McCarthy et al., 2011), como aprendizagem de “dupla volta”, ou seja,
aprendizagem sobre o próprio processo de aprendizagem.
Dedeurwaerdere (2009: 197) defende a AS como “um processo de mudança de
comportamento em longo prazo ou habilidade geral de se comportar de determinada
forma a qual está baseada em mudanças no conhecimento”. Hildén (2011) considera
AS como aprendizagem reflexiva sobre governança e mudança de valores. McCarthy
et al. (2011: 2) definem AS como “mudança no entendimento que vai além do
indivíduo para se tornar situada dentro de unidades sociais mais amplas ou
comunidades de prática através de interações sociais entre atores dentro de redes
sociais”.
3.4 Visão gerencial estratégica
A AS é considerada por alguns autores um mecanismo de governança para a gestão
de recursos naturais - instrumento de política. Conforme Ison et al. (2007), a AS
oferece a gestores e elaboradores de políticas públicas possibilidades alternativas na
esfera da tomada de decisão. Steyaert et al. (2007) consideram AS como governança
para a formulação de acordos coletivos. Kilvington (2007) observa que a AS é uma
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estrutura emergente para apoiar a tomada de decisão coletiva e que se firmou no
contexto da gestão ambiental refletindo um conceito amplo e normativo, baseando-se
em diferentes fontes de conhecimento, de forma construtivista.
Hoverman et al. (2011) entendem a AS como suporte para a gestão de recursos
naturais, como um conjunto de ações para o planejamento estratégico, a fim de
facilitar a participação e oportunizar transformações sociais.
3.5 Visão da perspectiva do outro
Em seu aspecto cognitivo e subjetivo, a AS é interpretada a partir de trocas entre
participantes de um mesmo processo (Crona e Parker, 2012, Espinosa-Romero et al.,
2011, Morris et al., 2011, Secco et al., 2011). Crona e Parker (2012) entendem a AS
no contexto das relações sociais e em como elas afetam a aprendizagem,
considerando-se normas e valores sociais na transmissão do conhecimento. EspinosaRomero et al. (2011) dirigem a atenção para os valores humanos articulados na
gestão participativa de recursos naturais. Uma vez que os participantes veem seus
valores refletidos no processo de participação, eles também refletem maior confiança
para a sua implementação. AS é então um processo em que os objetivos maiores se
relacionam aos valores dos participantes. Morris et al. (2011) e Secco et al. (2011)
tratam a AS como discussões interativas e informativas sobre visões, valores e metas
para a sustentabilidade por meio das quais os participantes recorrem a experiências e
conhecimentos uns dos outros utilizando, por exemplo, análise discursiva. A AS ganha
status de um tipo mais avançado de aprendizagem no contexto da gestão de recursos
naturais e está relacionada à legitimidade, estabilidade e justiça social.
Visão de AS
Estrutural e procedural
Expressões-chave
Paradigmas, conceitos,
práticas, resultados
Conhecimento
Coprodução, criação,
integração de conhecimento
Mudança em crenças ou
paradigmas
Reflexividade, mudança em
valores, “dupla volta”
Gerencial/estratégica
Tomada de decisão
Autores
Rodela (2011); Withmarsh et
al. (2009)
Buizer et al. (2011), McCarthy
et al. (2011), Markusson et al.
(2011); Stephens et al.
(2011); Falaleeva e Albert
(2009), Holden (2008),
Jiggins et al. (2007); Steyaert
et al. (2007); Olsson e Folke
(2004)
Dedeurwaerdere (2009);
Hildén (2011); McCarthy et al.
(2011)
Ison et al. (2007); Kilvington
(2007); Steyaert et al. (2007),
Hoverman et al. (2011)
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Perspectiva do outro
Trocas entre participantes de
um mesmo processo
Crona e Parker (2012),
Espinosa-Romero et al.,
2011, Morris et al., 2011,
Secco et al., 2011
Figura 1: Principais constructos de AS no contexto da gestão ambiental para sustentabilidade
4 Resultados
Com base na classificação apresentada na seção 3, obtiveram-se os enquadramentos
dos estudos sobre AAE de acordo com a descrição sumarizada nas Figuras 2 a 6.
Foco do estudo
Introdução dos
princípios da AAE em
processos de tomada
de decisão
Como a AS aparece
Um programa de aprendizagem
estruturada é lançado pelo Banco
Mundial para expandir a aplicação da
AAE
Autores
Chaker et al. (2006)
AAE no Reino Unido:
retrospectiva
Aprendizagem como processo
Therivel e Walsh (2006)
Consideração do
contexto na AAE
Aprendizagem ocorre por meio do uso
de ferramentas/estruturas
Hilding-Rydevik e
Bjarnadóttir (2007)
AAE na gestão de
resíduos
AAE entendida como um processo de
aprendizagem contínua
Salhofer et al. (2007)
AAE no planejamento e
uso da terra
Aprendizagem como transformação de
conceitos em práticas
Tao et al. (2007)
Wallington et al. (2007)
Teorias sobre AAE
Aprendizagem por meio de estruturas de
comunicação
Aprendizagem por
meio da AAE
Fischer et al. (2009)
Aprendizagem como por meio de
estruturas comuns entre stakeholders e
comunidade
Nilsson et al. (2009)
Framework para
acompanhar a AAE
AAE na Holanda
Revisão da AAE na
China
Introdução da AAE
para gestão do uso da
Aprendizagem através de procedimentos
e ferramentas
Aprendizagem por tentativa e erro, de
cunho social
Van Buuren e Nooteboom
(2010)
Aprendizagem como estrutura de follow
up
Bina et al. (2011a)
Aprendizagem é inferida como um
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Associação Brasileira de Avaliação de Impacto
terra
desafio para a melhoria estrutural das
instituições
Framework para
integrar AAE e
planejamento urbano
Retrospectiva da AAE
na China
Aprendizagem por estrutura de
integração entre AAE e planejamento
urbano
Coffey et al. (2011)
He et al. (2011)
Aprendizagem sobre práticas
Wu et al. (2011)
Figura 2: Enquadramento dos estudos de SEA segundo os constructos de AS identificados Constructo “Estrutural/procedural”
Foco do estudo
Comparação entre
práticas de EIA e AAE
na Itália
Como a AS aparece
Aprendizagem como experiências
adquiridas para aumentar a qualidade
dos estudos
Autores
Daini (2002)
Debate sobre
fundamentos teóricos
da AAE
Avaliações de impactos são usualmente
concebidas como processo de
conhecimento por negociações entre
múltiplos atores
Fischer (2003)
Avaliação ambiental
estratégica analítica
como alternativa à AAE
Aprendizagem como processo de
negociação de conhecimentos entre
múltiplos atores
Dalkmann et al. (2004)
Metodologia de AAE
para incineração de
resíduos
Aprendizagem como aquisição de
conhecimento
Nilsson et al. (2005)
Aprendizagem por erros
Wallington et al. (2007)
Aprendizagem individual por meio da
aquisição e aplicação de conhecimento
Fischer et al. (2009)
Teorias sobre AAE
Aprendizagem por
meio da AAE
Framework para
acompanhar a AAE
Aprendizagem para promover a geração
de conhecimento
Nilsson et al. (2009)
Abordagens
comunitárias na AAE
Aprendizagem como trocas e
coprodução de conhecimento
Sinclair et al. (2009)
Práticas de AAE na
China
Aprendizagem como conhecimento a ser
adquirido
Wang et al. (2009)
Gestão do
conhecimento na AAE
Aprendizagem como compartilhamento
do conhecimento entre diferentes
experts
Sheate e Partidário
(2010)
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Associação Brasileira de Avaliação de Impacto
AAE na Holanda
Aprendizagem como questão técnica
Van Buuren e Nooteboom
(2010)
Efetividade da AAE
Melhoria da efetividade
do EIA “planejado”
Conhecimento técnico racional envolvido
na AAE
Bina et al.(2011b)
Aprendizagem como racionalidade
técnica
Che et al. (2011)
Participação pública na
AAE
Avaliação de impactos
à saúde na AAE
AAE e
desenvolvimento
urbano na China
Aprendizagem por meio de
compartilhamento de informações e
abordagem colaborativa
Aprendizagem como compartilhamento
de conhecimento
Gauthier et al. (2011)
Posas (2011b)
AAE como processo de aprendizagem e
compartilhamento de informações
Contexto na aplicação
da AAE
Song e Zhang (2011)
Aprendizagem como processo
colaborativo, individual e coletivo
Wirutskulshai et al. (2011)
Retrospectiva da AAE
na China
Aprendizagem como técnica, troca de
experiências e dados, colaboração
Wu et al. (2011)
Figura 3: Enquadramento dos estudos de SEA segundo os constructos de AS identificados Constructo “Conhecimento”
Foco do estudo
Efetividade da AAE no
planejamento de
transportes
Como a AS aparece
Aprendizagem é entendida como a
capacidade de redefinir problemas e
modificar o planejamento
Autores
Hildén et al. (2004)
AAE e Avaliação de
Impactos à Saúde no
agroturismo
Aprendizagem como troca de valores e
oportunidade de diversificar culturas
Kuo e Chiu (2006)
Aprendizagem como mudança em
modelos mentais
Vicente e Partidário
(2006)
Aprendizagem por meio de processos
reflexivos
Hilding-Rydevik e
Bjarnadóttir (2007)
Aprendizagem por geração de hipóteses
Wallington et al. (2007)
Aprendizagem como flexibilidade para
modificar e escolher as melhores
práticas de monitoramento
Hanusch e Glasson
(2008)
Melhoria da
comunicação na AAE
Consideração do
contexto na AAE
Teorias sobre AAE
Monitoramento da AAE
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Associação Brasileira de Avaliação de Impacto
Aprendizagem reflexiva, conhecimento
além da AAE
Fischer et al. (2009)
Aprendizagem de segunda volta,
desenvolvimento de novas habilidades,
questionamento de objetivos
Aprendizagem como transformação de
crenças
Nilsson et al. (2009)
Framework para
acompanhar a AAE
Abordagens
comunitárias na AAE
Adoção da Diretiva de
AAE na Turquia
Aprendizagem como mudança de
paradigma
Unalan e Cowell (2009)
Efetividade da AAE
Aprendizagem social através e além das
avaliações possibilitadas pela AAE
Bina et al. (2011b)
Introdução da AAE
para gestão do uso da
terra
AS não é diretamente mencionada, mas
inferida como necessária para se atingir
maior transparência
Coffey et al. (2011)
Aprendizagem por
meio da AAE
Sinclair et al. (2009)
He et al. (2011)
Framework para
Aprendizagem implica mudança de
integrar AAE e
paradigma da AAE, de informação para
planejamento urbano
boas práticas e governança
Figura 4: Enquadramento dos estudos de SEA segundo os constructos de AS identificados Constructo “Mudança em crenças ou paradigmas”
Foco do estudo
Avaliação ambiental
estratégica analítica
como alternativa à AAE
Como a AS aparece
Aprendizagem como tomada de decisão
sob influência de valores e fatores
cognitivos
Autores
Dalkmann et al. (2004)
Metodologia de AAE
para incineração de
resíduos
Aprendizagem como instrumento político
Nilsson et al. (2005)
Melhoria da
comunicação na AAE
Aprendizagem como suporte à
negociação política
Escala na AAE
Aprendizagem voltada à gestão e
planejamento estratégico
Vicente e Partidário
(2006)
Partidário (2007)
Teorias sobre AAE
Aprendizagem através de planejamento
político
Wallington et al. (2007)
Monitoramento da AAE
Aprendizagem como planejamento
contínuo, adaptável
Hanusch e Glasson
(2008)
Adoção da Diretiva de
AAE na Turquia
Aprendizagem como processo político
Unalan e Cowell (2009)
Gestão do
Aprendizagem no contexto político-
Sheate e Partidário
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conhecimento na AAE
AAE na Holanda
institucional
(2010)
Aprendizagem como planejamento
Van Buuren e Nooteboom
(2010)
Melhoria da efetividade
do EIA “planejado”
Aprendizagem para governança
Che et al. (2011)
Avaliação de impactos
à saúde na AAE
Aprendizagem como processo contínuo
de planejamento
Gauthier et al. (2011)
Participação na AAE e
Aprendizagem é voltada ao
Song e Zhang (2011)
desenvolvimento
planejamento institucional
urbano na China
Figura 5: Enquadramento dos estudos de SEA segundo os constructos de AS identificados Constructo “Gerencial/estratégica”
Foco do estudo
Debate sobre
fundamentos teóricos
da AAE
Como a AS aparece
Aprendizagem como integração de
valores e preferências na AAE
Autores
Fischer (2003)
Avaliação ambiental
estratégica analítica
como alternativa à AAE
Aprendizagem é influenciada por
questões de julgamento, variabilidade
de preferências, integração de valores
Dalkmann et al. (2004)
AAE voltada à
mudança climática
Aprendizagem como busca de valores
comunitários
Framework para
participação na AAE
Aprendizagem como local de
desenvolvimento de confiança
Revisão crítica sobre
teorias da AAE
Aprendizagem como mudança de
valores
Teorias sobre AAE
Aprendizagem referente a valores
ambientais na sociedade
Wallington et al. (2007)
Aprendizagem por
meio da AAE
Aprendizagem como mudança em
valores por meio de trocas
Fischer et al. (2009)
Abordagens
comunitárias na AAE
Aprendizagem como transformação de
valores
Connelly e Richardson
(2005)
Rauschmayer e Risse
(2005)
Bina (2007)
Sinclair et al. (2009)
Valores envolvidos no
debate da AAE
Aprendizagem como criação
compartilhada de valores entre
Posas (2011a)
stakeholders
Figura 6: Enquadramento dos estudos de SEA segundo os constructos de AS identificados Constructo “Perspectiva do outro”
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5 Discussão e considerações finais
Sistemas naturais são complexos, e a perspectiva de gestão dos mesmos sob o
enfoque da aprendizagem vem se acentuando (Rodela, 2011). Os conceitos de AS
são diversos, assim como ocorre com a AAE (Silva et al., 2012). Especificamente no
domínio da AAE, observa-se que a visão de aprendizagem enquanto conhecimento é
predominante, estando presente em 18 (48,6%) dos 37 estudos selecionados a partir
da revisão da literatura. Neste aspecto, a AAE é entendida principalmente como
aquisição e compartilhamento de conhecimento e, em menor extensão, como troca de
experiências e negociações entre partes interessadas. A literatura recente
(principalmente desde 2011) enfatiza a AAE como mudança paradigmática aprendizagem sobre a aprendizagem - e ao planejamento estratégico. A mudança
paradigmática na AAE é entendida como aprendizagem de dupla volta no sentido de
que permite redefinir problemas, estabelecer transições e questionamentos quanto à
forma de estruturar a AAE, direcionando-a a uma maior integração com respeito aos
problemas contextuais que pretende equacionar (Bina et al., 2011; Coffey et al., 2011;
He et al., 2011). A visão de AAE voltada ao planejamento estratégico também é
dominante na literatura recente (Che et al., 2011; Gauthier et al., 2011; Song e Zhang,
2011), estando consideravelmente inter-relacionada com a visão de mudança
paradigmática no sentido de que a tomada de decisão é cada vez mais orientada por
processos de governança, estimulando a participação coletiva. Recomenda-se que o
presente estudo não esgote a análise da AS na AAE, mas sirva como discussão inicial
que pode ser aprimorada por duas razões. Primeiro, porque a estrutura de AS
proposta pode ser refinada a partir das análises já realizadas sobre a relação desse
construto (AS) com AAE. Segundo porque é possível ampliar o número de estudos de
AAE a serem considerados quanto à questão da aprendizagem que incorporam.
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