Série Mar Português: só protegemos o mar que nos dá pelos

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Série Mar Português: só protegemos o mar que nos dá pelos
Data: 03 de Outubro de 2012
O Público
Título: Serie Mar Português: só protegemos o mar que nos dá pelos tornozelos
Tema: Mar
Âmbito: Geral
Série Mar Português: só protegemos o mar que nos dá pelos
tornozelos
02.10.2012
Helena Geraldes
A esmagadora maioria das áreas marinhas protegidas é costeira. O alto mar ainda é um
mundo por descobrir, povoado por aves, baleias, golfinhos e corais que (quase) nunca
vemos. Dezenas de cientistas estão a estudar o que existe lá longe, para que a conservação
da natureza não fique junto à praia. Andamos a proteger o nosso mar?
Nuno Barros pára o carro na terra batida ao lado do farol do cabo Raso, em Cascais. São
7h30, pouco depois do nascer do Sol, e o mar que se atira contra as rochas tem cor de céu
nublado. Dezenas de aves rasam as ondas em bandos ou isoladas. Umas batem as asas em
movimentos rápidos e outras deixam-se ir, de asas bem esticadas. Nuno sai do carro e
pendura os binóculos ao pescoço. Pedro Geraldes tira da mala de trás o tripé e o telescópio,
que monta de frente para o Atlântico. Os dois ornitólogos da Sociedade Portuguesa para o
Estudo das Aves (Spea) estão à procura de uma das aves mais ameaçadas da Europa, a
pardela-balear (Puffinus mauretanicus).
Esta ave marinha, da qual só restam entre 6000 a 10.000 animais reprodutores, tem as suas
colónias nas ilhas Baleares, mas o mar português é um dos principais lugares onde passa o
Inverno, a alimentar-se e a fazer a muda das penas. "Queremos perceber de que forma as
aves utilizam estas águas", diz Pedro Geraldes, que trabalha na Spea há 12 anos, a espreitar
o mar pelo telescópio.
Nas primeiras horas do dia, as aves marinhas aproximam-se mais da costa para se alimentar
e Pedro e Nuno aproveitam para as conhecer melhor. Hoje, têm pela frente três horas de
observação, no último dia de um projecto de monitorização que começou a 15 de Agosto, no
âmbito do Future of the Atlantic Marine Environment (FAME), do qual Portugal é parceiro,
ao lado do Reino Unido, Irlanda, França e Espanha. "Três vezes por semana vimos ao cabo
Raso à procura da pardela-balear", acrescenta Nuno Barros, na Spea há dois anos.
A pequena ave, de um castanho escuro, passa a vida no mar e só vem a terra uma vez por
ano para pôr um único ovo. Durante a noite. E apenas nas ilhas Baleares. Não está, por isso,
entre as aves mais conhecidas, como as gaivotas-de-patas-amarelas.
Ainda há muito para descobrir sobre a pardela-balear e o mesmo se pode dizer em relação à
biodiversidade marinha em geral. Até agora, a inacessibilidade do alto mar tem
condicionado a conservação da natureza, encostada à costa. "Na zona económica exclusiva
(ZEE) do Continente, a esmagadora maioria das áreas marinhas protegidas está aquém das
seis milhas [menos de 10 quilómetros] da costa", diz Mário Silva, director do Departamento
de Conservação e Gestão da Biodiversidade do Instituto de Conservação da Natureza e das
Florestas (ICNF).
A Arrábida e as Berlengas foram as primeiras áreas marinhas protegidas designadas na
nossa costa, em 1998. Hoje, "parte significativa das águas costeiras tem protecção", graças
às áreas protegidas terrestres que têm uma extensão marinha, como os parques naturais do
Litoral Norte, do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e a Reserva Natural das Lagoas de
Santo André e da Sancha.
Mas se avançarmos mar adentro, é raro encontrar uma área protegida marinha. "Na nossa
ZEE, a única área marinha verdadeiramente offshore já designada (em 2010) é o Monte
Submarino Josephine, entre a Madeira e o Continente." Portugal submeteu esta área à rede
de Áreas Marinhas Protegidas da OSPAR (Convenção para a Protecção do Meio Marinho
do Atlântico Nordeste), uma vez que apenas tem jurisdição sobre o fundo do mar e não
sobre a coluna de água.
"A história da conservação da natureza no meio marinho foi-se fazendo de forma avulsa",
sem pensar muito em criar uma rede integrada de áreas protegidas, considera Henrique
Cabral, director do Centro de Oceanografia da Faculdade de Ciências da Universidade de
Lisboa. "Em muitos casos, as áreas marinhas protegidas são acrescentos às áreas terrestres
que já tinham algum estatuto de conservação."
O biólogo salienta que Portugal tem uma área relativamente grande coberta no que diz
respeito às zonas de baixa profundidade, normalmente até aos 30 metros de profundidade, e
que essa zona "é muito importante do ponto de vista da conservação". Mas se considerarmos
"todo o ambiente marítimo português, de facto, a área protegida é muito reduzida".
O arquipélago dos Açores é responsável pelos maiores avanços na criação de áreas marinhas
protegidas em Portugal. Segundo Frederico Cardigos, director regional dos Assuntos do
Mar, os Açores têm nove parques naturais, um em cada ilha, que ao todo incluem 44 zonas
definidas como Áreas Marinhas Protegidas, até às 12 milhas de costa. Além destas, existem
11 que estão mais longe, fora do mar territorial, e que desde 2011 se juntaram para criar o
Parque Marinho dos Açores. "Queremos preservar as riquezas que existem e garantir que as
zonas muito importantes para a biodiversidade sejam mantidas", comenta. Nos Açores, até
às 200 milhas, estão protegidos o banco D. João de Castro, os campos hidrotermais Menez
Gwen e Lucky Strike, o monte submarino Sedlo, bem como os habitats e espécies oceânicas
do Corvo e do Faial.
Frederico Cardigos acredita que o sucesso dos Açores se deve ao facto de o arquipélago
sofrer menos pressões que o Continente e, sobretudo, por haver um "sentimento incutido
desde há muito de que a natureza tem de ser respeitada".
Rede Natura 2000 ao mar
Portugal está a trabalhar na criação de áreas marinhas protegidas em alto mar, mas está
atrasado. Entre 2008 e 2012, os Estados-membros da União Europeia foram chamados a
definir a sua rede de áreas marinhas protegidas e planos de gestão para cada uma. Na
verdade, este é um dos grandes objectivos do movimento conservacionista europeu. Isto é,
levar para o mar o maior instrumento de conservação, a Rede Natura 2000, o conjunto de
espaços com os animais, plantas e habitats que melhor representam o Velho Continente.
À semelhança do que aconteceu em meio terrestre, Portugal precisa propor um conjunto de
áreas importantes para as aves (Zonas de Protecção Especial, ZPE, no âmbito da Directiva
europeia Aves, de 1979) e para outros animais e habitats (Sítios de Importância
Comunitária, SIC, no âmbito da Directiva Habitats, de 1992). Nas águas costeiras existem
actualmente sete SIC - como Sintra-Cascais, o Estuário do Tejo e Peniche/Santa Cruz - e
oito ZPE - como as ilhas Berlengas, cabo Espichel, ria de Aveiro e Costa Sudoeste.
Agora, "Portugal está empenhado num processo de alargamento da Rede Natura à zona
offshore, para propor novas áreas para lá das 12 milhas", diz Mário Silva, do ICNF. "Este é
um processo que está muito avançado nos Açores, mas no Continente não, apesar de
estarmos a fazer o nosso caminho. Deveria ter havido um grande avanço até este ano, mas
designar áreas marinhas é mais difícil do que designar áreas em terra", nota.
À partida, a conservação da natureza marinha esbarra numa série de obstáculos. Para
começar, "não vivemos permanentemente no mar", explica Henrique Cabral, do Centro de
Oceanografia. "O acesso ao oceano tem mais barreiras, o que se reflecte na dificuldade em
estudar o mar, na concretização das medidas de conservação e sua monitorização e ainda na
fiscalização", acrescenta.
Depois, a biodiversidade marinha é muito particular e mais variada: "Muitos organismos não
têm equivalente em meio terrestre e o nosso conhecimento sobre eles ainda é reduzido. Em
muitas situações nem sequer sabemos que temos valores patrimoniais com uma importância
elevadíssima."
E como é a biodiversidade marinha no mar português? "É muito interessante. Como estamos
numa zona de interface entre províncias biogeográficas distintas temos espécies que são do
Norte da Europa (de uma zona temperada fria) e espécies mais do Sul, com características
subtropicais", diz o biólogo. Na fotografia ao que existe no mar português é possível ver
centenas de espécies de peixes, algas, seres planctónicos, medusas e alforrecas, bivalves,
polvos e lulas, caranguejos, tartarugas marinhas, baleias, golfinhos e tantas outras espécies.
À descoberta
Neste momento, o esforço de criação de novas áreas marinhas protegidas, no âmbito da
extensão da Rede Natura 2000, concentra-se em saber o que existe no oceano. Dezenas de
especialistas fazem o levantamento da biodiversidade marinha - no mar, no ar e em terra,
junto à costa.
De 6 a 9 de Setembro deste ano, mais de 4000 cetáceos, 8600 aves marinhas, 100 tubarões e
cinco tartarugas marinhas foram avistadas por uma equipa de investigadores a bordo do
Partenavia P68, um pequeno avião que fez um censo aéreo até às 50 milhas náuticas no
âmbito do projecto MarPro - Conservation of Marine Protected Species in Mainland
Portugal (2011-2015). "Portugal está obrigado a definir as áreas de Rede Natura 2000 no
mar, especialmente para o boto (Phocoena phocoena), o roaz (Tursiops truncatus) e para a
pardela-balear", lembra Catarina Eira, investigadora da Universidade de Aveiro e
coordenadora do MarPro, projecto financiado pelo fundo europeu LIFE+. "Precisamos de ter
uma base de dados fiáveis sobre a distribuição destes animais para, até ao final de 2013,
propormos novas áreas marinhas protegidas", acrescenta.
O pequeno avião fez uma média de oito horas de censos por dia, ao longo de 4837
quilómetros em transectos perpendiculares à costa, entre o cabo Finisterra na Galiza e a foz
do rio Guadiana. "O mar português é zona de passagem de animais entre o Norte e o Sul do
Atlântico e é bastante rico", acrescenta Catarina Eira. Além disso, aqui ocorre na Primavera
e início do Verão um fenómeno, conhecido como afloramento. "Acontece quando há
mudanças de ventos e de marés e a água de camadas inferiores vem ao de cima, trazendo
muitos nutrientes."
Até ao momento, o MarPro - que tem como outros parceiros a Universidade do Minho, a
Spea, o Instituto de Investigação das Pescas e do Mar (IPIMAR) e o ICNF - fez um censo
oceânico, em Agosto de 2011, e dois censos aéreos (um em 2011 e outro em 2012), além da
monitorização dos animais mortos que dão à costa, no Norte do país. Ainda que os dados
obtidos no início de Setembro estejam "muito crus", já é possível perceber que o mar
português funciona como uma espécie de supermercado gigante para muitos animais em
viagem nas migrações. "A função mais importante desta zona será a de local de alimentação
para cetáceos e aves marinhas, tão necessária como os locais de reprodução", acrescenta
Catarina Eira. Por exemplo, o ganso-patola nidifica no Reino Unido em grandes colónias.
No primeiro ano de idade abandona o ninho e vem para as águas portuguesas, onde fica até
ter idade de se reproduzir e regressar à colónia. Isso pode levar cinco ou mais anos. "As
pessoas ficam espantadas com todas as espécies que ocorrem por cá mas que não são
observadas", salienta a investigadora.
Para colmatar a lacuna de informação, as ilhas Berlengas foram passadas a pente fino por
dezenas de cientistas, a bordo do navio Creoula, nas duas últimas semanas de Setembro.
"Até 30 de Setembro já tinham aparecido 120 novas espécies para as Berlengas", diz
Frederico Dias, da Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar e responsável pelo projecto
Marbis, criado em 2007 "para apoiar a decisão no âmbito da extensão da Rede Natura 2000
ao mar", diz o responsável.
"O que mais temos encontrado são briozoários, organismos invertebrados parecidas com
plantas e que formam colónias de animais, onde cada um tem uma função específica e
depende dos outros", explica. Depois desta expedição, onde foram feitos mergulhos até aos
35 metros de profundidade, as Berlengas poderão ficar com mais de 800 espécies
conhecidas. Tudo o que for encontrado será registado na base de dados do Marbis,
plataforma que deverá ficar disponível para o público em geral. "Este projecto tem toda a
informação geo-referenciada, com coordenadas e um sistema de informação geográfica, com
fotografias e vídeos. Se quisermos pesquisar um quadrado no mapa marinho, podemos ver
os registos que existem aí", explica Frederico Dias. Até ao momento, o Marbis tem um total
de 30.000 registos de espécies que ocorrem no mar português, depois das expedições às
Selvagens em 2010, às Desertas, Porto Santo, Formigas e Santa Maria em 2011.
Zonas importantes para aves
Muito do trabalho já feito para conhecer a natureza marinha diz respeito às aves. Estima-se
que cerca de 40 espécies ocorram regularmente no mar português, 15 das quais pelágicas
(que vivem no mar e só vão a terra pôr os ovos). "As aves marinhas são o grupo mais
ameaçado de aves do mundo e sofrem com os predadores e com algumas artes de pesca", diz
Pedro Geraldes, da Spea. "As suas populações têm diminuído muito. É preciso proteger não
só as zonas onde nidificam mas também as zonas que utilizam no mar."
De 2005 a 2009 foram realizados censos marinhos, aéreos e junto à costa no âmbito do
projecto LIFE Important Bird Areas (IBA) marinhas, coordenado pela Spea. No final, foram
seleccionadas as 17 zonas do mar português mais importantes para as aves, por serem
corredores que os animais usam durante as migrações, extensão de colónias costeiras ou
ainda zonas de alto mar onde elas se concentram regularmente. Onze estão nos Açores, duas
na Madeira e quatro no Continente, mais especificamente na ria Formosa (199 quilómetros
quadrados de área), Figueira da Foz (1067 quilómetros quadrados), ilhas Berlengas (2073
quilómetros quadrados) e cabo Raso (589 quilómetros quadrados). "As IBA propostas são
essenciais para sete aves: cagarra (90% da população mundial está em Portugal, ou seja,
mais de 200.000 casais), pardela-balear, roque-de-castro, ganso-patola, gaivota-de-patasamarelas, gaivota-de-cabeça-preta e chilreta", diz Pedro Geraldes.
Por si só, as IBA não têm qualquer estatuto legal e só ao de leve coincidem com as áreas de
Rede Natura 2000 para a zona costeira. A Spea entende que as IBA deveriam ser
consideradas zonas de Rede Natura 2000. Até ao momento, o Estado português aprovou
uma das quatro IBA propostas para o Continente, a das Berlengas, e apenas em parte,
lembra Pedro Geraldes. A Spea enviou uma queixa à Comissão Europeia, lembrando que
Portugal ainda não propôs suficientes locais para proteger as aves. Mário Silva, do ICNF,
diz que estão neste momento a estudar duas das quatro IBA propostas pela Spea.
"Esperamos por informação técnica adicional." Ainda assim, acrescenta, o projecto das IBA
marinhas "foi muito útil para darmos um salto qualitativo" no conhecimento da natureza
marinha.
Entretanto já são 10h30 no cabo Raso e Nuno Barros e Pedro Geraldes apontam nas folhas
os últimos registos das aves. "Uma cagarra para Norte a meia água. Um ganso-patola perto
para Sul... Estás a apontar?", pergunta Pedro sem tirar os olhos do telescópio. "Sim, estou a
apanhar. Continua", responde Nuno, a rabiscar siglas e traços nas linhas. "Duas cagarras a
meia água para Norte. Um ganso-patola adulto para Norte." Ao final das três horas de
observação foram avistadas cerca de 30 pardelas-baleares, um número não muito
impressionante. Também não encontraram concentrações desta ave marinha. "Hoje vimos
cagarras, gansos-patolas, corvos-marinhos-de-crista, garajaus e moleiros. Mas vimos poucas
pardelas-baleares", resume Nuno Barros. A maioria das aves observadas nesta manhã está
em migração ou a fazer movimentos locais, a alimentar-se.
Enquanto o telescópio é desmontado e guardado no porta-bagagem, um corvo-marinho
mergulha como uma bala nas águas do Atlântico. Segundos depois surge entre as ondas, por
certo satisfeito, e deixa-se estar ali, bem à vista de todos.
http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1565475
Data: 03 de Outubro de 2012
La Voz de Galicia
Título: El encuentro anual de Mouriscade sobre alimentación animal incide mañana en purín y
biogás
Tema: Alimentação Animal
Âmbito: Geral
El encuentro anual de Mouriscade sobre alimentación animal
incide mañana en purín y biogás
lalín / la voz
03 de octubre de 2012 05:00
El Laboratorio de Análisis de Mouriscade, de la Diputación en Lalín, programó las
undécimas jornadas de alimentación animal para este jueves, 4 de octubre durante todo la
mañana.
El programa organizado por la directora del laboratorio María Hermida, tendrá respuesta de
unos 150 asistentes confirmados desde orígenes mayoritarios en Galicia pero también desde
León, Asturias y Norte de Portugal.
Las jornadas, que serán clausuradas por el alcalde de Lalín y vicepresidente de la
Diputación, José Crespo, incorporan una novedad temática, la experiencia en procesado del
purín para la generación de biogás. Mouriscade alberga una planta que pronto empezará a
funcionar. Arturo Dauden que dirige un proyecto en Aragón hablará sobre gestión de
purines y generación de biogás. El experto catalán, Alex Bach, incidirá en Estrategias de
manejo y nutrición para racionalizar los costes de producción en vacuno lechero. Será a las
11.15 horas.
El nutricionista de World Wired Sires España, Adrián González Garrido, hablar as sobre
Aplicación de los análisis serológicos en el control nutricional y en la prevención de
enfermedades metabólicas. Será a las 12.30 horas.
Los veterinarios Javier Cuíña Maceira y Javier Amor, ofrecerán sendas ponencias,
respectivamente, sobre Ensayos en alimentación animal. Nuevas instalaciones en
Mouriscade y Uso eficiente del fósforo en la alimentación del vacuno de leche.
http://www.lavozdegalicia.es/noticia/deza/2012/10/03/encuentro-anual-mouriscade-sobrealimentacion-animal-incide-manana-purin-biogas/0003_201210D3C8991.htm
Data: 03 de Outubro de 2012
Finanzas.com
Título: La CEP ve “sensibilidad” en Portugal tras la rebaja del 15% en peajes
Tema: Portagens
Âmbito: Economia
La CEP ve “sensibilidad” en Portugal tras la rebaja del 15% en
peajes
02/10/2012 Noticias EFE
El presidente de la Confederación de Empresarios de Pontevedra (CEP), José Manuel
Fernández Alvariño, ha destacado hoy la "sensibilidad" del Gobierno portugués tras la
rebaja anunciada en las últimas horas de un 15 por ciento en el peaje de varias autovías,
entre ellas la A-28 entre Viana do Castelo y Oporto, utilizada por gran número de
conductores gallegos.
En declaraciones a los periodistas, Alvariño ha subrayado que se trata "de una buena
noticia" y "una reclamación por fin admitida".
En todo caso, el presidente de la patronal pontevedresa ha afirmado que la CEP "no se
conforma con esto" y ha reclamado que se "homogenicen" los aparatos para pagar los peajes
dinámicos.
"Seguimos discutiendo la viabilidad del peaje, pero empieza a haber sensibilidad de las
administraciones", ha resaltado Alvariño.
En todo caso, ha pedido "no hacer barreras nuevas" entre Galicia y el Norte de Portugal con
las tasas por circular por sus viales de alta capacidad. EFE.
http://www.finanzas.com/noticias/economia/20121002/sensibilidad-portugal-tras-rebaja1556559.html
Data: 03 de Outubro de 2012
Faro de Vigo
Título: O Salnés elige viajes cortos en el pilar
Tema: Turismo
Âmbito: Economia
O Salnés elige viajes cortos en el Pilar
La brevedad del "puente" y el hecho de estar entre las vacaciones de verano y las navidades
hacen que la gente opte por viajes a lugares próximos
El puente del Pilar no suele ser una época
que la gente elija para viajar, ya que está
entre la etapa estival y la navideña, pero
aun así, hay quien decide salir de su casa y
desconectar, eso sí, escogiendo destinos
más bien cercanos como son lugares de
costa como Asturias o Cantabria, haciendo
turismo de balneario u optando por el
norte de Portugal. Alguno sin embargo se
decanta por capitales europeas -una
minoría- al igual que otros en menor
medida, por las Islas Canarias o el Caribe
y grandes viajes, que para eso está mejor
el puente de la Constitución, más largo.
MARTA RODRÍGUEZ VILAGARCÍA Pese a la crisis, los
ciudadanos siguen viajando en puentes y vacaciones si bien en este próximo puente del
Pilar, al ser de escasa duración, se optará por lugares cercanos de costa, balnearios, norte de
Portugal y alguna escapada a capitales europeas. La tónica general es reservar a última hora,
y las ofertas de agencias no han variado demasiado porque, según dicen, han sabido
absorber los incrementos que les imponían.
En "Viajes Halcón de Vilagarcía" comentan que este puente, al coincidir el festivo en
viernes, es muy corto, por lo que la gente no va a salir de viaje demasiado, -está entre verano
y Navidad- además según dicen, no es un puente durante el que se suelan hacer muchas
reservas. En cambio, se hacen más previsiones para el puente de Todos los Santos de
noviembre y sobre todo para el de la Constitución de diciembre. Este es el puente que suelen
aprovechar los autónomos antes de Navidad, que suelen visitar las Canarias.
En lo que respeta a ofertas, hace 3 ó 4 años, había aviones todos los días hacia el Caribe y
viajes de este tipo, por eso eran más baratos, ahora sólo hay 3 a la semana, así que "quien
podía permitírselo, se lo sigue permitiendo", explican.
En "Novamasviajes" comentan que este año "el número de reservas es el habitual en este
tipo de puentes de corta duración" y que a causa de la breve duración del puente, las
reservas más solicitadas son "escapadas a destinos de proximidad como hoteles de costa o
balnearios y en menor medida, alguna escapada a capitales europeas". También comentan
que la gente empieza a "cerrar reservas a finales de agosto, aunque siempre hay el cliente
habitual de última semana".
En cuanto al número de reservas es "similar a años anteriores, pero con la crisis la gente se
lo piensa más, estudia más opciones y en general optan por reducir el gasto". Respecto a
ofertas están en la línea de los últimos años: "Operadores y agencias en general hemos
sabido absorber los incrementos del IVA, tasas, combustible y demás".
En "Viajes El Corte Inglés de Vilagarcía" comentan que no hay muchas personas que viajen
este puente, pero siguiendo la tónica general de este año, "seguramente a comienzos de la
semana que viene habrá peticiones de última hora".
Los destinos elegidos son Islas Canarias, capitales europeas, y alguno al Caribe y gran viaje
-lunas de miel- pero en menor cantidad. Según dicen, las reservas se realizaron más bien a
finales de la semana pasada, durante esta semana y se intuye que a comienzos de la que
viene.
En cuanto a otras fechas y destinos de momento no tienen, porque se están haciendo las
reservas muy a última hora, y la gente ve el puente de diciembre como algo muy lejano.
En "Viajes El Corte Inglés" dicen que "se ha notado un bajón de afluencia de clientes en
todos los sectores y en el nuestro también, ya que vendemos un producto que no es de
primera necesidad; pese a ello, los precios y las ofertas son las mismas de siempre, lo que ha
bajado es la frecuencia de vuelos, y remitiéndome especialmente a los puentes hay mucha
menos operativa que otros años en los vuelos directos desde Galicia para pasar los puentes".
Las agencias de viajes de O Grove lo tienen claro: "Como este puente coincide con la Festa
do Marisco, es más la gente que viene que la que se va".
http://www.farodevigo.es/portada-arousa/2012/10/03/o-salnes-elige-viajes-cortospilar/690549.html
Data: 03 de Outubro de 2012
Diário de León
Título: Protección Civil forma a polícias locales en accidentes de tráfico
Tema: Proteção Civil
Âmbito: Instituições
Protección Civil forma a polícias locales en accidentes de tráfico
Un curso trata de reducir las secuelas que sufren las víctimas.
A. Domingo | Astorga 03/10/2012
Salguero saluda a los participantes en las jornadas sobre accidentes. SECUNDINO PÉREZ
Minimizar las consecuencias de los accidentes de tráfico en las víctimas y lograr una mayor
coordinación entre los servicios de emergencias son los objetivos del curso Investigación en
Accidentes de Tráfico de Vía Urbana y Coordinación 112, que ayer inauguró el director
general de la Agencia de Protección Civil de la Junta de Castilla y León, Fernando Salguero.
En el simposio, que se desarrolla en la ciudad desde ayer y hasta el jueves, participan
agentes de nueve policías locales de la Comunidad autónoma, entre las que se cuentan las de
León, Valverde de la Virgen, Fabero, La Bañeza, Astorga. Otros dos agentes de policías
gallegas forman parte del alumnado, en un curso subvencionado por fondos de la Unión, al
estar abierto a la macrorregión europea formada por Galicia, el norte de Portugal y Castilla y
León.
En la presentación
de las jornadas,
Salguero
explicó
ante
los
veinte
agentes asistentes la
necesidad
de
«adquirir habilidades
en la gestión de los
accidentes de tráfico
y de otros incidentes
en los que toma
parte la Policía
Local, de manera
que se minimicen
sus consecuencias en quienes los sufren», en un esfuerzo por reducir los índices de
mortandad o las secuelas, explicó el director general. Fernando Salguero indicó que, pese al
anonimato del trabajo de los cuerpos de seguridad de los ayuntamientos, la ayuda al
ciudadano «tiene una importantísima recompensa moral y personal».
Medios y personal
A preguntas de los informadores, Salguero destacó que las víctimas mortales en accidentes
de tráfico «mantienen en general un reducción sostenida a la baja, debido a las acciones de
prevención: a las campañas de publicidad institucional, a la labor directa de las fuerzas y
cuerpos de seguridad del Estado y a la educación vial». Por otra parte, los servicios de
emergencias «disponen cada vez de medios tecnológicos más avanzados y de personal mejor
preparado». León rompe este año a tendencia a la baja de las víctimas en accidentes de
carretera, con 17 fallecidos a 30 de septiembre, uno menos que en el 2011.
En otro orden de cosas, en un verano especialmente trágico en la montaña leonesa —con la
muerte de seis personas, cuatro cuando realizaban escalada en Picos de Europa—, la
Dirección General de Protección Civil no ha encontrado aún negligencias que supongan la
aplicación de la tasa que aprobó la Junta de Castilla y León para los rescates que sean
consecuencia de una imprudencia manifiesta, indicó Fernando Salguero. Además de los seis
fallecidos y de los rescates de excursionistas y montañeros heridos, cabe destacar el rescate
de nueve jóvenes que quedaron atrapados en un desfiladero en Picos de Europa y que llevó a
cabo el Greim de la Guardia Civil y de otros ocho jóvenes en las Puentes de Malpaso, en
Ponferrada.
http://www.diariodeleon.es/noticias/provincia/proteccion-civil-forma-a-policias-locales-enaccidentes-de-trafico_730773.html
Data: 03 de Outubro de 2012
La Región
Título: La factoría de transformación de productos agrarios en fresco “más moderna” de Europa se
instalará en Verín
Tema: Empresas
Âmbito: Economia
La factoría de transformación de productos agrarios en fresco
'más moderna' de Europa se instalará en Verín
EUROPA PRESS - OURENSE - 02-10-2012
Pazo de Carregal elaborará un total de 56 platos con alta tecnología que serán
distribuidos a los restaurantes de la red 'Espacio Enxebre'
La localidad ourensana de Verín contará a principios de diciembre con una fábrica
alimentaria de quinta gama destinada a la comercialización de productos agrarios en fresco
de Galicia. Será la factoría más moderna de Europa en transformación alimentaria con
tecnología de última generación y se convertirá en el botón de muestra de la quinta gama en
España y Norte de Portugal.
El alcalde de Verín, el popular Juan Manuel Jiménez Morán, y el empresario verinense
Herminio Gil, que preside Pazo de Carregal, que cuenta con restaurantes 'Espacio Enxebre'
por todo el territorio nacional, presentaron en la mañana de este martes el proyecto, en un
acto que se desarrolló en el Centro Cultural de la Diputación.
La fábrica, que está coparticipada por Pazo Carregal, Electrolux y Servitel, estará instalada
en la lonja agropecuaria de Verín y comenzará a funcionar el próximo día 10 de diciembre.
Desde sus instalaciones, se elaborarán, con la tecnología más moderna, un total de 56 platos
que se distribuirán en los restaurantes 'Espacio Xove'. Contará además con un pequeño
restaurante, una tienda y una zona de exposición y supondrá numerosos 'beneficios' para los
agricultores de la comarca verinense.
El presidente de Pazo Carregal, Herminio Gil, señaló que la viabilidad de la empresa está
'garantizada' porque supone el 'futuro de la comida'. De hecho, ha apuntado a que la fábrica
elaborará con tecnología avanzada 'recetas tradicionales' utilizando 'el calor' en lugar de la
'congelación' y manteniendo todas las cualidades 'nutricionales' de los alimentos.
En este sentido, Herminio Gil, que es natural de Verín, ha afirmado que los platos
elaborados en la fábrica podrán ser degustados por los consumidores 'en dos minutos o tres'
con la utilización de 'un horno convencional' o 'un microondas bueno'.
Asimismo, ha explicado que la primera fase del proyecto comprende una línea de
elaboración de platos para los restaurantes de 'Espacio Enxebre', ubicados 'por toda España'
desde el próximo día 10 de diciembre, para que tras seis meses 'podamos elaborar una línea
de zumo y transformación y frutas' y posteriormente, en una tercera fase 'llegar a la conserva
vegetal'. 'Se trata de aprovechar todo lo que se genera en el campo de Galicia', ha explicado.
OPORTUNIDAD DE NEGOCIO
Por su parte, el alcalde de Verín, el popular Juan Manuel Jiménez Morán, ha enfatizado la
oportunidad de 'negocio' que esta fábrica supondrá para toda la comarca, además de la
'potenciación de los productos autóctonos', la 'apuesta por el rural' y el 'relevo generacional'.
El regidor verinense ha cala implantación de dicha fábrica en la lonja agropecuaria de la
villa de 'gran proyecto' en un marcho económico que 'para muchas personas' ya empieza a
ser 'insostenible'. Por el contrario, aboga por 'volver la vista al campo' con un 'negocio
sostenible' y con la 'apuesta' por 'iniciativas' que 'transforman los productos autóctonos'.
http://www.laregion.es/noticia/226700/factoria/transformacion/productos/agrarios/fresco/mo
derna/europa/instalara/verin/(ourense)/
Data: 03 de Outubro de 2012
O Atlántico
Título: Ikea busca terrenos en Vigo en una zona “de paso” y con fácil acceso
Tema: Empresas
Âmbito: Economia
Ikea busca terrenos en Vigo en una zona 'de paso' y con fácil
acceso
La firma sueca del mueble rastrea áreas próximas a autovías o al cinturón y descarta
irse a Nigrán o Porriño
JOSE TEO ANDRES. VIGO - 03-10-2012
La multinacional del mueble sueca Ikea no tira la toalla con instalarse en el municipio
de Vigo ni mucho menos aunque su interés está muy matizado por la demanda actual,
la existencia de dos tiendas próximas, en Oporto y A Coruña, y sobre todo por la falta
de un terreno adecuado a sus exigencias.
Tienda de Ikea en Matosinhos-Oporto, muy frecuentada por clientela de Vigo y su área.
Según pudo conocer este diario de
fuentes solventes, Ikea ha
mantenido contactos recientemente
con varias entidades públicas
?desde el Concello a Zona Francapara conocer las posibilidades
reales de disponer de una extensión
amplia próxima a una autovía. Al
parecer, el consorcio vigués ofertó
Porto do Molle, en Nigrán, donde
cuenta con un polígono bien dotado
y con amplios terrenos, pero Ikea
descartó esta ubicación porque no
se adapta a sus necesidades.
La empresa de muebles necesita
?así lo señalaron sus representantes- un terreno próximo a una gran avenida en el centro o
mejor todavía, cercano a una autovía, autopista o circunvalación de fácil acceso y mucho
movimiento. Es el caso el primero el de A Coruña, y el segundo el de Oporto, cuyo centro
comercial está emplazado a la entrada de la ciudad, no muy lejos del puerto ni del
aeropuerto. Además, ha apostado por abrir su instalación dentro del término municipal y no
en el área metropolitana, descartando así Nigrán o Porriño.
En Vigo, la firma escandinava necesitaría un terreno amplio en una zona próxima al
cinturón, que pasa por el nuevo hospital y el Parque Tecnológico, o en el nudo de Puxeiros,
donde el Plan General de Ordenación Municipal 'diseñó' un ámbito que fuera del interés de
la empresa. El plan prevé en este enclave un complejo comercial, ofimático y residencial de
casi un millón de metros cuadrados aprovechando la proximidad del nudo viario, donde se
encuentran dos vías de comunicación tan importantes como la Autopista del Atlántico y la
autovía Vigo-O Porriño. Sólo tres ciudades en España tienen un punto al que pueden
acceder cuatro millones de personas en una hora de viaje: Madrid, Barcelona y Vigo. Esta
característica, que se concreta en Puxeiros con Galicia y el norte de Portugal, es una de las
condiciones que podría tentar a la firma sueca. De los 800.000 metros edificables, sólo
300.000 se destinan a usos comerciales. El resto a tecnológico, ofimático y hotelero
http://www.atlantico.net/noticia/212962/busca/terrenos/facil/acceso/
Data: 03 de Outubro de 2012
Levante
Título: El AVE se frena en Valencia pero acelera en la cornisa cantábrica y extremadura
Tema: Infra-estruturas
Âmbito: Economia
El AVE se frena en Valencia pero acelera en la cornisa
cantábrica y Extremadura
La C. Valenciana sólo recibe 110 millones de los 530 que necesita para instalar el tercer
carril, una obra cuyo final se aplaza de nuevo hasta 2017
J. L. G./V. C. M./J. M. V No había muchas expectativas en que la línea de alta velocidad
(AVE) de Valencia a Castelló volviese a aparecer en los Presupuestos Generales del Estado
para 2013, toda vez que desapareció de las cuentas para 2012. Sin embargo, el frenazo a este
proyecto fundamental para el Consell (tampoco se incluye el AVE Valencia-Alicante)
constrasta con la lluvia de millones con que el Ministerio de Fomento ha regado a otras
partes de España en el contexto de severos ajustes.
Pese a los recortes, las cuentas del Administrador de Infraestructuras Ferroviarias (Adif) dan
un empujón a la alta velocidad en la cornisa cantábrica. La línea que une Valladolid y
Vitoria (Y vasca) —prevista para 2017— y el acceso a Asturias en alta velocidad (2015) se
llevan cerca de 640 millones.
En Galicia, los dos grandes proyectos ferroviarios (la línea de alta velocidad LubiánOurense y el eje atlántico) percibirán, pese al recorte, 691 millones. Y el AVE entre Madrid
y Extremadura recibirá 176 millones, y ello en un contexto en que Portugal estudia paralizar
su parte de la obra para unir las dos capitales de Estado.
Frente a esto, en la vertiente mediterránea los presupuestos se centran tanto en el corredor
como en el tercer carril, que es la alternativa para adaptar las actuales vías de ancho ibérico
al europeo y poder dar salida a las mercancías sin tener que hacer intercambio de vía. Así, la
adaptación al ancho UIC (europeo) aparece por primera vez en los presupuestos, aunque la
dotación en la Comunitat Valenciana es sólo de 110 millones para una obra valorada en 530,
según los PGE. Para más inri, la fecha de finalización del tercer carril se retrasa nuevamente,
ahora hasta 2017, dos años más que lo previsto hasta hace poco.
¿Solución al Vandellós-Tarragona?
Así, el grueso del dinero para el ferrocarril se lo lleva Cataluña: 410 millones. La duda, en lo
que a los intereses valencianos se refiere, estriba en saber si esas inversiones en territorio
catalán contemplan la resolución para el tramo entre Vandellós y el sur de Tarragona.
Unos kilómetros con una solo vía que se convierten en un cuello de botella para la salida de
la C. Valenciana a Europa.
El problema se resolvería con una variante Vandellós-Reus, hacia el interior, para acceder a
la línea de alta velocidad Madrid-Barcelona, ya en ancho europeo. Esta solución está
actualmente paralizada, aunque los PGE de 2013 incluyen una partida «Corredor
Mediterráneo Vandellós-Tarragona» de 105 millones.
Al margen de esto, todo indica que el Gobierno no ha apostado precisamente por el corredor
central que durante meses ha aparecido como el rival del mediterráneo a la hora de obtener
financiación.
Fomento aparca el tramo norte de la A7 hasta Tarragona
Los Presupuestos Generales del Estado de 2013 no dan respuesta a algunas de las
reivindicaciones históricas de la Comunitat Valenciana en materia de carreteras. En
particular, en Castelló. El tramo norte de la A-7 entre Vilanova d’Alcolea —donde está el
aeropuerto de Castelló— y la Jana, que suman en total, 46 kilómetros, no se ha consignado
en las cuentas del año próximo lo que supone que la conexión por el norte de la Comunitat
con Cataluña, con una autovía gratuita, queda aparcada por el momento. Durante unos años,
el itinerario hacia tierras catalanas deberá seguir siendo de peaje, mediante la AP-7 o bien
mediante la carretera nacional N-340, con un carril para cada sentido.
El documento presentado el sábado por el ministro de Hacienda, Cristóbal Montoro, prevé
pequeñas cantidades que hacen inviable el inicio de las obras necesarias en la parte final de
la provincia de Castelló hacia Tarragona, con el objetivo de llevar la autovía gratuita hasta la
comunidad autónoma vecina.
Así, los tres tramos de Vilanova d’Alcolea-Les Coves de Vinromà, Les Coves de VinromàSalzadella, y Salzadella-Traiguera, han sido dotados en este ejercicio con 10.000 euros cada
uno, cifras muy inferiores a los 3,095 millones de euros que se destinaron en 2012 y que en
realidad, tampoco se han ejecutado.
También en la provincia de Castelló hay que subrayar otro olvido notable. Se trata del
desdoblamiento de la N-340 desde Castelló a Orpesa. Para este tramo se han incluido otros
10.000 euros. Muy poco si se tiene en cuenta que es una obra que se ha valorado en 2,488
millones, que en el ejercicio pasado recibió 203.000 euros y para la que en 2014, no se
anuncia ni un euro. Para la titular de Fomento, Ana Pastor, este vial parece en vía muerta
aunque destaca por su intenso tráfico, motivado por la actividad turística que caracteriza a la
capital de la Plana y su área de influencia. No en vano, en verano, se colapsa por las salidas
de Castelló a Benicàssim.
Estas infraestructuras han sido motivo de crítica, por parte de los líderes locales y
provinciales del PP de Castelló, hacia el ejecutivo central cuando gobernaba el PSOE, que
tampoco los acometió. Sin embargo, Mariano Rajoy parece que tampoco. También en la A7,
pero en la frontera de la provincia de Valencia con Castelló, el tercer carril de Sagunto a
Nules, apenas recibe 10.000 euros para una actuación que costará 877.000. Lo mismo que la
Circunvalación Exterior de Valencia, de la misma autovía, que tiene 10.000 euros
consignados aunque el montante total son 1,982 millones de euros. En otro ámbito de
inversiones, el Gobierno vuelve a dejar fuera el Parador de Morella, situación muy
paradójica si se tiene en cuenta que el túnel de acceso a la futura instalación, que pasa por
debajo de la montaña, ya está hecho. Ahora, falta construir el parador, que en realidad es lo
que motivó la obra de infraestructura. De esta forma, se cumple lo anunciado en marzo por
el ministro de Industria, José Manuel Soria, pese a que ya se han invertido cinco millones
de euros en esta instalación.
Por ende, los fondos necesarios para acometer la mejora del puente Querolt de Morella,
también largamente solicitado, aparecen desglosados en varios tramos, cuyas pingües
partidas indican que la obra no recibirá un impulso definitivo ni en el ejercicio vencido ni en
el vinente.
http://www.levante-emv.com/comunitat-valenciana/2012/10/02/ave-frena-valencia-aceleracornisa-cantabrica-extremadura/940857.html?utm_medium=rss
Data: 03 de Outubro de 2012
Infominho
Título: El Eixo atlántico analiza en Bruselas la aplicación de la estrategia del atlántico al desarrollo
de la eurorregión
Tema: Eurorregião
Âmbito: Instituições
EL EIXO ATLÁNTICO ANALIZA EN BRUSELAS LA
APLICACIÓN DE LA ESTRATEGIA DEL ATLÁNTICO AL
DESARROLLO DE LA EURORREGIÓN
Fecha: 03/10/2012
Fuente: eixoatlantico.com
En el seminario se informó de los trabajos preparatorios de la Estrategia Marítima de la
eurorregión, que el Eixo Atlántico está elaborando, dirigida por el profesor Fernando
González Laxe.
Bruselas, 2 de octubre de 2012.- En su primera jornada en Bruselas, la delegación del Eixo
Atlántico integrada por su presidente, José Maria Costa, su vicepresidente, Severino
Rodríguez y su secretario general, Xoan V. Mao, mantuvieron una reunión con
representantes de la Comisión Europea y con un grupo de expertos de los cinco países del
Espacio Atlántico en la que se ha analizado las acciones a desarrollar para qe la Estrategia
de Atlántico, que impulsa la Comisión, así como acontecimientos próximos, como la
ampliación del Canal de Panamá repercutan en el desarrollo de la eurorregión a través de las
ciudades marítimas del Eixo Atlántico.
La entidad transfronteriza trasladará a la estrategia del Atlántico problemas y demandas de
las ciudades de la eurorregión así como posible soluciones. Así, a comienzo del próximo
año, y según avance la estrategia del Atlántico, se celebrará una segunda reunión en Galicia
o en el Norte de Portugal a la que asistirán representantes de la Comisión Europea así como
representantes de los sectores logísticos y portuarios, y, previsiblemente la Xunta de Galicia
y la Comisión de Desarrollo de la Región Norte (de Portugal),CCDR-N, para avanzar en la
concreción de lo expuestas por el Presidente del Eixo Atlántico.
La importancia de la Estrategia del Atlántico radica en que es un documento de referencia al
igual que las estrategias del Mediterráneo, Báltico o Danubio, ya en funcionamiento, que
orientan la adscripción de los Fondos Comunitarios para el periodo 2014-2020.
Seminario Climatlantic
El Eixo Atlántico organizó esta mañana en la representación Permanente de Portugal en
Bruselas un seminario sobre el proyecto europeo Climatlantic en la que participaron
destacados expertos de la Comisión Europea, así como el coordinador de la estrategias
Climatlantic, Emilio Fernández Suárez.
En el seminario se informó de los trabajos preparatorios de la Estrategia Marítima de la
eurorregión, que el Eixo Atlántico está elaborando, dirigida por el profesor Fernando
González Laxe.
Para el coordinador de la estrategia, Emilio Fernández Suárez, Climantic ha tenido como
objetivo fundamental la elaboración de una estrategia para el espacio Atlántico centrada en
la reducción en la huella de carbono de nuestra sociedad.
Este proyecto se ha concretando en 7 prioridades que han conducido a cinco proyectos
europeos que, en su opinión, deberías actuar en cluster...
Por su parte, fuentes de la Comisión Europea remarcaron la necesidad de la coordinación de
la política marítima y la de cohesión y la participación vital de las regiones, así como su
participación activa en los distintos encuentros del Atlantic Forums, uno celebrado
recientemente en Portugal y otros dos previstos en Brest y Bilbao
Mañana miércoles, la delegación del Eixo Atlántico mantendrá una reunión con el
Coordinador Europeo de la Red Transeuropea de Transportes, Carlo de Grandis, para tratar
las cuestiones relativas a la modernización de la línea férrea del Miño y a las salidas de
mercancías por ferrocarril de Galicia, a través de Monforte de Lemos, y del Norte de
Portugal, por Aveiro.
En este sentido, los responsables del Eixo Atlántico transmitirán a las autoridades
comunitarias su apoyo y sintonía con la propuesta de los gobiernos de España y Portugal y
la conveniencia de que la Comisión Europea apruebe la reprogramación de los fondos del
AVE para la citada línea del Miño, tal y como se comprometieron a solicitar el Primer
Ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho y la ministra española de Fomento, Ana Pastor,
en sendas reuniones celebradas el pasado mes de julio con representantes del Eixo Atlántico,
así como su dotación para el año 2014.
http://www.infominho.com/index.php/id/1/objeto/13584/claves/EL-EIXOATL%C3%81NTICO-ANALIZA-EN-BRUSELAS-LA-APLICACI%C3%93N-DE-LAESTRATEGIA-DEL-ATL%C3%81NTICO-AL-DESARROLLO-DE-LAEURORREGI%C3%93N--baixo%20mi%C3%B1o-galicia-diario%20noticiasultimas%20noticias-pontevedra-noticia-a%20guarda-o%20rosal-tomi%C3%B1o-tui-oiaturismo-noticias-actualidad-deportes-cultura-ocio-informacion-web-caminha-vilanovacerveira-valenca-minho-comunicado-concierto-desfile-accidente-fotos-imagenes-concello

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