5ª edição - dfcooperativo.coop.br
Transcrição
5ª edição - dfcooperativo.coop.br
DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Junho e julho/2008 1 Ano 2 Edição nº 5 Junho e julho/2008 Comemorações ao Dia Internacional do Cooperativismo R Homenagem do cooperativismo do DF ao eterno Athos Bulcão ○ ○ Em entrevista, Renato Simplício destaca o DF na agricultura brasileira. Pág. 3 ○ Confira nesta edição Seminário discute aspectos jurídicos do cooperativismo. Pág. 8 ○ Autor: Etnia das Artes, coordenada por Icléia Coutinho. Sistema OCB leva cooperativismo brasileiro a Angola. Pág. 12 ○ Na sede da OCDF exibese obra de artesanato*, réplica da magnitude de Athos Bulcão, artista plástico que encheu Brasília de beleza. ○ Fotos: arquivo OCDF eforçar o ideal cooperativista, unir as cooperativas em prol do meio ambiente e consolidar o cooperativismo como ferramenta de inclusão socioeconômica. Esses foram os principais pontos abordados durante os três eventos dedicados ao Dia Internacional do Cooperativismo (pág. 4). Roberto Marazi, presidente da OCDF e do Sescoop/DF, ressaltou em seu discurso na Câmara Legislativa, que também homenageou a data do Sistema, a força transformadora do cooperativismo em regiões afetadas pela miséria e pela guerra. Citou Angola como exemplo, onde integrou uma comitiva que teve como propósito firmar acordo de cooperação técnica entre o Brasil e o país africano. “Em Angola, sentimos que o país escolheu o cooperativismo para alcançar prosperidade”, revelou Marazi. “O Brasil, provando que tem a cooperação na essência do seu povo, está disposto a colaborar com os africanos”, concluiu. (*ver mais na pág. 4) OCDF propõe ao Governo do Distrito Federal políticas para o cooperativismo. Pág. 14 Edição encartada no Jornal de Brasília e no Jornal Satélite Sessão solene Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal 2 Palavra do Presidente Qual é a melhor maneira de sabermos aonde queremos chegar ? Arquivo OCDF O Sescoop/DF e a OCDF, com satisfação, apresentam o 1º Censo Cooperativo do Distrito Federal (ver pág. 9). Por meio da iniciativa, as duas entidades fundamentarão os esforços de Planejamento Estratégico do Cooperativismo no Distrito Federal, a realizar-se nos dias 9, 10 e 11 de outubro, em prol do fortalecimento de sua trajetória de crescimento e consolidação. O censo será realizado pela aplicação de questionários estruturados, em entrevistas com pesquisadores capacitados, devidamente identificados, em todas as cooperativas do Distrito Federal. O questionário contempla aspectos quantitativos e qualitativos. Todos os dados e informações coletados pelos recenseadores serão tratados com a finalidade exclusiva de elaboração do censo agregado e tem por fim, especialmente, subsidiar Governo, Parlamento e entidades parceiras com dados que retratem a realidade do cooperativismo brasiliense. Mais, faz-se importante destacar que a divulgação dos resultados do censo será feita exclusivamente com dados agregados. Ou seja, haverá absoluta confidencialidade e não haverá identificação ou publicação de dados ou informações de qualquer cooperativa individualmente. A participação de todas as cooperativas do DF no trabalho é imprescindível. Os dados de cada cooperativa são fundamentais para a representação e o sucesso da estatística censitária. Com a certeza de que esta ação da OCDF e do Sescoop/DF é fundamental para o crescimento qualitativo do cooperativismo brasiliense, deixam-se aqui antecipados agradecimentos a todos que puderem colaborar com a iniciativa. Roberto Marazi Presidente [email protected] Conselho de Administração Presidente Roberto Marazi - Cooperhsul Vice-presidente José Marques Zago - Coopercâmara Diretor-financeiro Sérgio Néri da Mata - Credibama Diretor-administrativo Célio Batista de Araújo - Coobrás Diretor de Relações Sindicais Robson Marques de Caldas - Coophacei Conselheiros Natos Nixon F. Rodrigues - Fetrabalho/DF Manoel Messias da Silva - Confebrás José Alves de Sena - Sicoob Central DF Manoel Messias G. da Cruz - Fecohab Paulo Roberto de A. Insfran - Unimed Confederação Centro-Oeste e Tocantins Conselho Fiscal Arcênio Chervinski - Coohabom Derci Cenci - Coopa/DF Elias Rosa - Cooperhsul Suplentes Agostinho Rocha Ferreira - Legiscred Antônio José Pereira Brasil – Conbrac José Antônio D’Arrochella Lobo - Coohaj Conselho de Ética Adilson Tadeu de Araújo - Sicoob Executivo Eunice A. Gmomes - Coopercongresso Eustáquio José F. Santos - Cooservcred Ana Alencar - Coopersaneo Suplentes Luiz Lesse Moura Santos - Sicoob Executivo Wilson Costa Reis - Cooelp Conselho Administrativo Roberto Marazi - OCDF Haroldo Toti - Casafibra Francisco de Lima Ferreira - Coopa/DF Evandro Scheid Ninaut - Sescoop Nacional Marcos Carlos (Marcão) - Sicoob Central DF Suplentes José Marques Zago - Coopercâmara Nirceu Werneck Linhares - Cooperbrapa Fernando Luis Fernandes - Cooplem Carlos Roberto Baena - Sescoop Nacional Hiroshi Uyeda - Coolabora Uma publicação do Sescoop/DF e da OCDF Periodicidade Bimestral Editora responsável Vincere Editora Coordenador editorial João Paulo C. Almeida - Sescoop/DF Projeto gráfico e diagramação Elis Nunes - [email protected] Impressão Gráfica Plano Piloto Tiragem 10.000 exemplares Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Distrito Federal; Sindicato e Organização das Cooperativas do Distrito Federal Av. W/4 - SEPS 712/912 - Bloco F Cep: 70390-125 - Brasília - DF Fones: (61) 3345-6925/3345-3036/3345-0483 [email protected] [email protected] www.ocdf.org.br - [email protected] DF COOPERATIVO DF COOPERATIVO O jornal O jornal das cooperativas das cooperativas do Distrito do Distrito Federal Federal JunhoJunho e julho/2008 e julho/20083 Setor Agrícola clama 3 Entrevista pela titularização das terras rurais do DF A julgar pelo currículo de Renato Simplício, a representação da agricultura e pecuária do Distrito Federal está em boas mãos. Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal – Fape/DF e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar/DF, o mestre em Sociologia Rural discorre, nesta entrevista ao DF Cooperativo, sobre o atual momento da agricultura mundial e destaca o cooperativismo como forma de organização ideal de produtores rurais. DF Cooperativo - O Brasil teria capacidade estrutural para aumentar a sua produção de grãos? Renato Simplício – Precisamos de mais do que terra e tecnologia. Dois grandes problemas precisam ser resolvidos. Primeiro, temos que analisar o custo para bancar a produção na área cultivável a ser disponibilizada pelo Governo. Mas o grande gargalo mesmo é a logística. Isso precisa ser repensado com urgência. DF Cooperativo - Brasília tem hoje uma agricultura expressiva no cenário nacional. A Agrobrasília, feira realizada pela cooperativa Coopa/DF, em parceria com a Emater, demonstrou que o agronegócio brasiliense é forte e tem uma das maiores movimentações financeiras do País. Fale-nos mais sobre isso. Renato Simplício – O Distrito Federal tem importância significativa no agronegócio brasileiro. A área é pequena, e o solo não é dos melhores. Mesmo assim, com a eficiência dos produtores brasilienses, é a agricultura que mais se destaca no País. Os índices de produtividade de milho, soja, feijão, trigo são dos maiores do Brasil. Isso se deve à qualidade dos produtores. E tudo o que se fizer aqui, por ser capital da República, com mais de 100 embaixadas, ganha visibilidade, tem muita repercussão nacional. Então precisa ser bem-feito! Precisa dar exemplo! Isso é ruim porque desestimula o produtor. Hoje, os contratos são considerados inválidos porque não foram precedidos de processo licitatório. O produtor veio pra cá a chamado do Governo, investiu, criou a sua família, e agora o Estado quer contestar a validade dos contratos. As dificuldades são muitas. DF Cooperativo - Há perspectivas para resolver o problema? Renato Simplício – Há muitos obstáculos. Apesar da boa vontade do Governo atual, os problemas ainda são grandes e precisam ser enfrentados com rapidez. Sem a legalidade dos contratos, o produtor fica cerceado. Fica sem acesso a crédito de custeio e investimento, o que dificulta a sua produção. Só nos últimos 2 anos, devemos ter perdido 400 milhões de reais de investimentos, que foram para outras áreas porque o banco não aceita fazer negócio diante dessa irregularidade. Os órgãos de representação e apoio – como Fape, Senar, OCB, dentre outros – estão se esforçando para intermediar a situação da melhor forma possível para o produtor. Arquivo OCDF DF Cooperativo - O aumento do preço dos alimentos e a escassez de comida são problemas que assombram o mundo. A que se deve isso e como o Brasil se coloca nesse panorama? Renato Simplício – Na última década, em função do aumento da população no mundo, houve muito êxodo rural, principalmente nos países asiáticos. Com isso, a massa de consumidores aumentou significativamente. Com o novo cenário, os preços dos alimentos aumentaram de forma expressiva. E tal fenômeno tende a se acentuar. Dessa forma, a agricultura assumiu um papel ainda mais fundamental do que já tinha. E o Brasil, nesse cenário, se destaca. O clima, o solo, a disponibilidade de terras, tudo faz dele um dos poucos países que podem dar resposta a curto prazo à necessidade de aumento da produção de alimentos, atenuando, assim, o problema da escassez. “ Só nos últimos 2 anos, devemos (produtores rurais) ter perdido 400 milhões de reais de investimentos que foram para outras áreas porque o banco não aceita fazer negócio diante dessa irregularidade (falta de titularização das terras).” DF Cooperativo - Ainda assim, sabemos que a agricultura brasiliense, como acontece em qualquer setor, tem as suas dificuldades. Quais são os principais obstáculos enfrentados pelos produtores de Brasília? Renato Simplício – O que diferencia Brasília negativamente das outras regiões do Brasil é que as terras aqui não pertencem ao produtor. Elas são arrendadas ou oferecidas através de concessão de uso. DF Cooperativo - Voltando ao bom momento da agricultura brasileira, como o senhor vê a participação e a importância do cooperativismo nesse processo? Renato Simplício – Cooperativismo é a maneira ideal para o processo produtivo, especialmente o rural. O produtor precisa de terra, tecnologia e boa capacidade para gerenciar e comercializar a sua produção. E é nesta última parte que entra a cooperativa. Por meio dela, o produtor tem mais facilidade para negociar e comercializar a sua produção. É por meio dela também que ele agrega valor ao produto. O DF conta com excelente estrutura institucional para viabilizar a constituição e manutenção das cooperativas. O Sescoop e o Senar são exemplos disso. Ademais, temos três grandes centros da Embrapa que favorecem a implementação de tecnologia na produção, o que certamente ajuda a alavancar o agronegócio de Brasília. 4 Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Capa Sessão Solene Na Câmara Legislativa, em 20 de junho, cooperativistas se reuniram em sessão solene para celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo. Iniciativa do deputado Batista das Cooperativas, a sessão contou com cooperados, dirigentes de cooperativa e autoridades da casa legislativa. “O cooperativismo é um movimento social autêntico, paga impostos, gera emprego e riqueza para o país. Beneficia quase 1/4 da população do DF”, discursou o presidente Marazi. Ao todo, dez mulheres e seis homens concorreram à coroa e à faixa de Miss e Mister Cooperativismo 2008 e aos prêmios oferecidos aos três primeiros lugares. Nos dois desfiles pelo salão do clube AABB, os candidatos, que vestiram trajes informais e de gala, foram julgados pelos quesitos beleza, charme, desenvoltura e simpatia. Concurso Miss e Mister Cooperativismo 2008 A eleição para Miss e Mister Cooperativismo 2008, realizada no clube AABB, às margens do lago Paranoá, na noite do dia 30 de junho de 2008, foi regada a muita descontração e beleza. Com cerca de 500 convidados – entre atletas, cooperados e autoridades –, a festa marcou a abertura do VIII Cooperjogos. Entre tantas beldades, a escolha da Miss e do Mister revelou-se espinhosa para a mesa julgadora, composta por Vera Leda Ferreira de Morais, Harilton Vasconcelos, Javam Nascimento, Saulo Diniz e Rossana Machado Marazi. O segundo lugar ficou com Anna Novaes, também da Equipe Ascesa (Bancoob). Anna foi premiada com um aparelho MP5. Juliana Oliveira Bergmann, da Equipe Trabalho, ganhou a terceira colocação e um DVD Karaokê como prêmio. Entre os homens, André Luiz de Freitas, da Equipe Trabalho, abocanhou o primeiro lugar. Ele recebeu a faixa de campeão do Mister Cooperativismo 2007, Thiago Azalini. O segundo e o terceiro lugares foram, respectivamente, para Noel Lopes Bezerra (Crédito) e Diego Antunes Barreiro (Ascesa – Bancoob). A premiação para os homens e mulheres foi a mesma. Sorrisos distribuídos à vontade e muitos flashes depois, veio o resultado. A grande vencedora da noite foi Marina Melo Borges, da Equipe Ascesa (Bancoob). A jovem recebeu a coroa da Miss Cooperativismo 2007, Katiuça Cenci (Coopa/ DF). Miss Cooperativismo 2008, Marina vestiu a faixa de vencedora, recebeu a coroa e um buquê de flores e ganhou um vale-presente no valor de R$500,00. Os demais candidatos, que também abrilhantaram o evento com beleza e simpatia, receberam troféus pela participação no concurso. Fotos: arquivo OCDF Depois do discurso do presidente da OCDF e do Sescoop/DF, Roberto Marazi, e de outras autoridades, que procuraram enaltecer a importância da confraternização e das comemorações em torno do Dia Internacional do Cooperativismo, deu-se início ao concurso. DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Junho e julho/2008 5 Capa VIII Cooperjogos “Se competir é importante, o fundamental é cooperar.” O evento deste ano contou com 11 modalidades esportivas: atletismo, cabo de guerra, damas, futsal, futebol, natação, sinuca, truco, voleibol, xadrez e teste cooperativo. Também contou ponto para a classificação geral o concurso de miss e mister cooperativismo 2008. Depois de um dia inteiro de disputas, a Equipe Ascesa (Bancoob) sagrou-se campeã geral do VIII Cooperjogos. Foi com esse espírito cooperativista que 450 atletas de diversas cooperativas do DF reuniramse no Sesi de Taguatinga, em 5 de julho de 2008, para participar do VIII Cooperjogos. R E S U LTA D O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 MODALIDADES Atletismo Feminino Atletismo Masculino Cabo de Guerra Damas Futsal Natação Feminino Natação Masculino Sinuca Society Feminino Society Masculino Truco Voleibol Feminino Voleibol Masculino Xadrez Teste Cooperativismo Concurso MISTER Concurso MISS TOTAL PONTOS CLASSIFICAÇÃO FINAL RAMO Agropecuário 8 10 10 6 6 0 5 10 10 10 5 4 5 8 8 3 4 112 2º Agropecuário O 2º lugar ficou com a Equipe Agropecuário e o 3º, com a Equipe Saúde. Confira no quadro abaixo o resultado completo do VIII Cooperjogos. Saiba mais Iniciativa do Sistema OCDF/Sescoop-DF, o Cooperjogos é realizado anualmente por ocasião do Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado em julho no mundo inteiro. É a oportunidade de realçar os benefícios que o movimento proporciona a mais de 800 milhões de cooperativistas. É o momento em que os mais diversos povos ligados ao cooperativismo, apesar das diferenças, celebram a busca por uma sociedade mais justa e igualitária. Em sua oitava edição, o Coopejogos renova a sua missão de confraternizar cooperativistas, funcionários e seus familiares. Já se consolidou como um dos eventos comemorativos ao Dia Internacional do Cooperativismo mais relevantes do calendário nacional. GERAL Ascesa 10 5 6 8 8 10 10 5 8 5 3 8 8 4 5 6 10 119 1º Ascesa DO 8º Crédito 4 6 4 5 4 8 4 4 4 3 4 6 4 10 10 8 8 96 4º Crédito COOPERJOGOS Representação 6 4 8 4 3 6 8 3 0 6 10 5 10 5 8 4 3 93 5º Representação - 2008 Saúde 5 8 5 10 10 5 6 6 5 8 8 10 6 6 3 5 5 111 3º Saúde Trab./Educ. 0 3 -3 -3 5 4 0 8 6 4 6 0 0 -3 4 10 8 49 6º Trab./Educ. Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal 6 Cooperativas habitacionais Habitação aos olhos daxxxxxxx mídia O cooperativismo habitacional do DF tem se destacado de forma negativa nas últimas edições do Correio Braziliense, jornal de maior tiragem da capital federal. As notícias revelam fraudes que teriam sido praticadas por cooperativas e associações habitacionais. As principais reportagens foram publicadas em 26 de novembro de 2006, quando o assunto ganhou a capa do jornal (manchete “Golpe das cooperativas”); em 25 de junho de 2008 (“Sonhos fraudados”) e em 10 de julho de 2008 (“Fraude contra 22 cooperativas”). Se, por um lado, a mídia cumpre o seu papel de escancarar as mazelas e falcatruas que realmente acontecem em diversos setores da sociedade, por outro comete deslizes que comprometem a imagem do cooperativismo como um todo. A OCDF, como entidade preocupada em defender os interesses do cooperativismo brasiliense, enviou carta à redação do Correio Braziliense, na qual ressalta a atitude denunciadora do jornal, mas aponta os erros cometidos. Em reposta à OCDF, o Correio, em matéria publicada em 25 de junho, página 26, publicou parte da carta enviada, que, na íntegra, pode ser conferida ao lado. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Lista de cuidados: - Verifique se a sua cooperativa está registrada na OCDF e se há reclamações contra ela. Vale ressaltar que a OCDF, por força legal, não registra associação. -Certifique-se de que a cooperativa tem ata de constituição e estatuto social, documentos que devem estar registrados na Junta Comercial e na OCDF; - É fundamental conhecer o escritório da cooperativa. Ter sede fixa e legalizada é obrigatório; - Recomenda-se que o cooperado participe de todas as assembléias, reuniões em que as decisões mais importantes são tomadas; - No caso de programa do Governo, a cooperativa precisa ter sido selecionada e estar inscrita; - Leia o estatuto com atenção. Ele deve atender à Lei 5.764/ 71. Em caso de dúvidas, procure a OCDF ou o Sescoop/DF; - Visite moradias já entregues pela cooperativa e converse com os moradores sobre a qualidade da obra e o cumprimento de prazos. Cara jornalista, os fraudados”, Caderno C, págs. 25 e 26. Inicialmente quero registrar a importância da matéria intitulada “Sonh de parabéns por informar à sociedade sobre as No cumprimento do dever de informar, está o Correio Brazisliense ASSOCIAÇÃO, seja através de cooperativa. preocupações necessárias na busca de moradia, seja atravé e dedo GDF no sentido de minimizar o preocupante déficit Há que se registrar, também, o empenho da Codhab ação mais carente. popul habitacional de Brasília, em sua maior parte no seio da rativ as do Distrito Federal, entidades com exemplares coope as todas de Na qualidade de representante saúde, consumo, trabalho, turismo e lazer, crédito, ações em diversas atividades econômicas (agropecuária,descu ido que a matéria demonstra em não distinguir dentre outras), não posso me furtar em contestar o COOPERATIVA de associação. iações, e não a COOPERATIVAS. Em verdade todos os nomes citados na matéria referem-setipoa assoc ário que supostamente comete fraudes e Na medida em que a matéria não centrou a atenção ao HABsociet ITACIONAIS NA MIRA DA POLÍCIA”, AS intitula a manchete de primeira página “COOPERATIVrativ do DF. está o jornal prejudicando a imagem de todas as coopecom a asOCDF, posto que sei que tentou. Caso contrário, É lamentável que você não tenha conseguido falar sido publicada. este grave equívoco teria sido evitado antes de a matéria eterdas associações sérias. Estas entidades já A Lei 3877/07 é uma conquista das cooperativas mais de 30 mil unidades habitacionais no DF. Em contribuíram exemplarmente com a sociedade ao produzirem zidas por cooperativas e associações ao preço médio de 2004, apenas para tipificar, 8.125 casas foram produtêm preço de venda, sem qualquer reforma ou R$ 8 mil e hoje estas mesmas unidades habitacionais acréscimo, variando entre R$ 35 mil e R$ 50 mil. especialmente na matéria produzida em 2006 Há outro grande equívoco do Correio Braziliense, enção paga nas cooperativas. (“O golpe das cooperativas”), ao contestar a taxa de domanut vismo – assegura o rateio entre os sócios O artigo 80 da Lei 5.764/71 – Política Nacional Cooperati de despesas da cooperativa. chegou-se a arrecadar 9 milhões, conforme Em ano nenhum, desde quando o programa foi lançado (199só7),pagam a referida taxa quando há programas anunciado na matéria de 2006, haja vista que os cooperados das cooperativas e das associações é mantida habitacionais do governo em execução. Ao contrário: grandel parte todo cooperado saiba o que a sua cooperativa faz com dificuldade por seus próprios diretores. É fundamentaporqueele investido. E isso se faz por meio de atuação com a taxa de administração ou de qualquer outro valor e, não acontece com a eficácia desejada. eficaz dos respectivos conselhos fiscais, o que, infelizmentos incautos premidos pela necessidade de moradia? Há os espertalhões de plantão ávidos por ludibriar ilicitude é a educação cooperativista e a atuação Claro que há! E a única forma de combater esta grave da polícia nos casos em que os indícios requererem. Todavia, não se pode nem se deve generalizar. ética e com o compromisso A maioria absoluta das cooperativas e das associações age com de realizar o sonho da casa própria entos que se fizerem Por fim, a OCDF coloca-se a seu dispor para os esclaorecim complemento de informação necessários, solicitando não o direito de resposta, mas, sim, à sociedade. Trecho da carta acima foi registrado no Correio Braziliense do dia 25 de junho (pág. 26). “Em resposta por e-mail à reportagem do Correio, o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Distrito Federal (OCDF), Roberto Marasi, criticou a não distinção entre cooperativa e associação . De acordo com ele, todos os nomes citados na matéria referem-se a associações.” DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Junho e julho/2008 Conselheiros 7 Representação tomam posse no Sescoop O Conselho Nacional do Sescoop é formado por representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), dos empregados em cooperativas e de representantes do governo federal. Os representantes dos ministérios da Previdência Social, do Planejamento, Orçamento e Gestão; Trabalho e Emprego; e Agricultura, Pecuária e Abastecimento ainda não foram divulgados. Os nomes deverão ser indicados nos próximos 30 dias pelos respectivos ministros de Estado. Saiba mais Em 11 de julho de 2008, Roberto Marazi, presidente da OCDF e do Sescoop/DF, perante o Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Distrito Federal (substituto), Dilson Resende de Almeida, tomou posse no cargo de membro efetivo do Conselho de Administração e Fiscalização de Áreas Públicas Rurais Regularizadas, para o mandato de dois anos, conforme inciso III, art. 3º, Lei 3.286/04. Confira os nomes dos conselheiros já empossados: OCB 1º) Regiões Norte e Nordeste: Titular: Ruiter Luiz Andrade Pádua (TO) Suplente: Agamenon Leite Coutinho (CE) 2º) Região Sudeste Titular: Edivaldo Del Grande (SP) Suplente: Wagner Guerra da Fonseca (RJ) 3º) Região Sul Titular: Guntolf Van Kaick (PR) Suplente: Geci Pungan (SC) 4º) Região Centro-Oeste Titular: Roberto Marazi (DF) Suplente: Remy Gorga Neto (DF) Empregados em Cooperativas: Titular: Raimundo Sérgio Campos Suplente: Antonino Falchetti Ministério da Fazenda Titular: Gilson Alceu Bittencourt Suplente: Ana Lúcia Carvalho Jardim Ferreira Fonte: OCB (com alterações) D urante a 48ª Reunião Ordinária do seu Conselho Nacional, realizada em Brasília (DF), em 27 de maio de 2008, foram divulgados os nomes dos novos conselheiros do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Na oportunidade, os conselheiros, que vão cumprir mandato de 2008 a 2012, conheceram o Manual de Contabilidade do Sescoop, lançado por meio do portal www.brasilcooperativo.coop.br. Segundo o presidente do Conselho Nacional do Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, o manual é uma ferramenta importante para o alinhamento das informações e demonstrações contábeis de todas as unidades do Sescoop. Apresentada em dois modos de utilização, a publicação oferece ao usuário uma área para consulta on-line e outra para download e impressão. Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal 8 Seminário jurídico Legislação N o cooperativismo, as leis – e com elas as doutrinas e princípios – regem cada ação das cooperativas. Portanto, é fundamental discuti-las e aplicá-las corretamente. Assim, com o objetivo de promover debate sobre os aspectos jurídicos vivenciados no cooperativismo, a Associação dos Juízes Federais da 1ª Região – Ajufer, a OCDF e o Sescoop/DF, com o apoio institucional da OCB e do Sescoop Nacional, realizaram, em 6 de junho de 2008, no auditório do Tribunal Regional Federal da 10ª Região (Setor de Autarquias Sul), o I Seminário de Direito Cooperativo do DF. O evento teve como público-alvo magistrados, promotores, procuradores, defensores públicos, advogados e cooperativistas. Autoridades do cooperativismo, juízes e desembargadores discorreram sobre “Cooperativismo e a Constituição brasileira e a portuguesa”, “O adequado tratamento ao ato cooperativo” e “Conformação sistêmica do cooperativismo OCB e o Sescoop Nacional”. Transporte Os temas abordados, na visão dos participantes, superaram as expectativas. É o que demonstra Elza Cançado, presidente da Coopersystem. “A forma simples, objetiva e didática com que os assuntos foram tratados nos brindou com a certeza de que ainda há espaço para a sociedade e o Estado entenderem os conceitos básicos do cooperativismo”, destaca. Roberto Marazi, presidente do Sistema OCDF/Sescoop/DF, fez questão de ressaltar a importância do evento para a comunidade cooperativista. “O Seminário, pelas opiniões verbais e escritas que recebemos, assim como pelas fichas de avaliação analisadas, foi bem julgado em relação à organização e, principalmente, à relevância dos temas tratados. Isso corrobora a validade de eventos dessa natureza. O debate é sempre bem-vindo. É essencial para a compreensão que se espera do Estado no que se refere às peculiaridades do cooperativismo. Como diz o slogan do evento, cooperação é um valor constitucional ”, pontuou Marazi. Arquivo OCDF discute o cooperativismo Lideranças cooperativistas debatem as leis do cooperativismo. A OCDF e o Sescoop/DF já estão providenciando o registro do evento em DVD, cujas cópias serão devidamente distribuídas entre as cooperativas e órgãos ligados ao cooperativismo. Brasília Integrada reúne Arquivo OCDF cooperativas de transporte na OCDF Cooperativas de transporte no auditório da OCDF O Governo do DF está implantando o projeto BRASILIA INTEGRADA, que consiste em uma série de ações que vão desde a construção de novas vias e viadutos, estações do metrô até a introdução dos microônibus em substituição às vans. A OCDF buscou reunir os representantes das quatro cooperativas de transporte que se sagraram vencedoras de certame licitatório para obter a concessão de transporte público coletivo. Participaram das reuniões realizadas nos dias 09 e 13 de maio, 03, 12 e 17 de junho as cooperativas Coobrás, Alternativa, Cootarde, Coopersit, Coota/DF, Cootransp, Coobrataete, Coopertran, Cooperastro e Coopercam, oportunidade em que se discutiu capacitação de cooperados pelo Sescoop/DF, apoio com o propósito de obtenção de financiamento com a Caixa e BRB, e minuta de Convenção Trabalhista a ser assinada pela OCDF com o sindicato que representa a categoria “trabalhadores em cooperativa”. Lamentavelmente, as reuniões realizadas com o representante do Banco do Brasil, Luciano Leandro Galvão de Souza, com a Diretoria de Crédito do BRB (dia 13/05/2008, na OCDF), com o Presidente do Banco, Francisco Flávio Sales, no dia 11/06/200, e com o Vice-Presidente da Caixa, Carlos Antonio Brito, no dia 09/05/2008, não lograram êxito, deixando as cooperativas em difícil situação de cumprir compromissos com o GDF (outorga) e mesmo para adquirirem os microônibus. Quando todos os 650 microônibus previstos no projeto do Governo estiverem em circulação, terão sido gerados aproximadamente 2000 empregos. Com o propósito de regular as relações trabalhistas dos empregados contratados por cooperativas de transporte, a OCDF antecipou reuniões com o sindicato da categoria e as cooperativas, tendo sido elaborada minuta de Convenção Trabalhista a ser subscrita pela OCDF, na qualidade de sindicato patronal representante das pessoas jurídicas “cooperativas”. DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Junho e julho/2008 Qual é a melhor maneira 9 Censo de sabermos aonde queremos chegar? O Sescoop/DF, com apoio da OCDF, planeja realizar, no segundo semestre de 2008, um programa de visitas – o Censo Cooperativista do Distrito Federal. A iniciativa busca atualizar o banco de dados da OCDF, defender os interesses do coope-rativismo por meio de ações com o Governo e obter norte das cooperativas para as atividades, planos e programas que lhes sejam prioritários. Para viabilizar o trabalho com mais eficiência, uma equipe da OCDF e do Sescoop/DF, formada pelo presidente Roberto Marazi, pelo superintendente David Cavalcante, pelo gerente João Paulo Almeida e pela colaboradora Lydia Costa, resolveu conhecer, em junho de 2008, a experiência da OCB-GO e do Sescoop-GO, que realizaram com êxito um programa de visitas às cooperativas goianas. Na sede do Sistema OCB/SESCOOP/ GO, a equipe brasiliense foi recebida pelo presidente do Sistema Cooperativista goiano, Antônio Chavaglia, pela sua Superintendente, Valéria Mendes, e pelos técnicos Jean Lima e Everton Delazeri. Na oportunidade, os técnicos apresentaram à equipe de Brasília as etapas, dificuldades e benefícios do programa de visitas goiano. Demonstraram que fatores como alto índice de inadimplência, baixa participação das cooperativas, escassez de dados cadastrais, dentre outros, motivaram a criação do programa. Arquivo OCDF Cooperativistas de Brasília conhecem a experiência do Sistema OCB/ SESCOOP-GO na realização de censo Durante dois anos, o Sistema OCB/ SESCOOP-GO conseguiu visitar todas as cooperativas da região, inclusive as que não estavam registradas no Sistema. Com algumas dificuldades (cooperativas sem endereço ou indispostas a colaborar), o programa seguiu adiante e realizou uma radiografia completa do cooperativismo goiano. Os resultados alcançados provam, por si só, a importância do trabalho. Com a realização do programa de visitas, o Sistema Cooperativista goiano pôde montar uma cadastro geral confiável, ampliar os serviços oferecidos pelo Sistema, aumentar a participação das cooperativas e melhorar os índices de adimplência. Não é pouco. E é exatamente isso o que a OCDF e o Sescoop/DF desejam reproduzir em Brasília. O Censo Cooperativista do Distrito Federal já está na fase final de planejamento e pretende chegar às cooperativas brasilienses ainda neste semestre. Antes das visitas, porém, a OCDF e o Sescoop/DF divulgarão mais detalhes sobre a forma pela qual o trabalho será executado. 10 Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Destaque Cooperativismo de crédito O crescimento do cooperativismo de crédito ganhou espaço nas discussões do Congresso Nacional. O tema foi foco do 1º Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que reuniu cerca de 400 parlamentares em 17 de junho, no Auditório Petrônio Portela, no Senado Federal, em Brasília (DF). O evento, idealizado pela Frencoop com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), teve como objetivo difundir o cooperativismo, com foco no Ramo Crédito, nas duas Casas Legislativas. O espaço conquistado pelo setor foi ressaltado pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante seu pronunciamento na solenidade de abertura. “O cooperativismo de crédito subiu no conceito popular nos últimos anos e hoje, de acordo com registros do Banco Central, soma mais de 1,4 mil cooperativas com 3,8 mil pontos de atendimento em mais de 30% dos municípios brasileiros, além de gerar renda e remunerar melhor o capital de seus associados”, disse. Freitas também apresentou os números do cooperativismo brasileiro e destacou o trabalho realizado por representantes do Sistema e pela Frente Parlamentar do Cooperativismo em prol dos interesses do setor. O presidente da Frencoop, deputado Odacir Zonta, ao falar aos participantes do evento, justificou a realização do seminário pela necessidade de mobilização e mais apoio dos parlamentares às causas cooperativistas, ressaltando como prioritários os projetos de lei que reconhecem o ato cooperativo dos ramos trabalho e crédito. Além de Freitas e Zonta, a mesa de abertura do Seminário foi composta pelo presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arlindo Chinaglia, e do Senado Federal, senador Garibaldi Alves. A solenidade também contou com a participação do ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Roberto Rodrigues, presidentes das organizações estaduais de cooperativas vinculadas à OCB, de centrais, federações e confederações de crédito, entre outras autoridades. Os debates foram direcionados para três painéis: “O cooperativismo no mundo”; “O cooperativismo de crédito no Brasil”; e “O cooperativismo e a reforma tributária”. O encontro deu início a uma série de seminários que acontecerão no Congresso Nacional, com o objetivo de divulgar e fortalecer o cooperativismo brasileiro. Saiba mais Números do Sistema OCB - As 1148 cooperativas de crédito ligadas ao Sistema OCB já atendem mais de 2,8 milhões de pessoas em todo o Brasil, por meio de 2.420 postos de atendimento. O segmento também gera cerca de 37 mil empregos diretos. O que torna este segmento tão atrativo são, além dos princípios cooperativistas, taxas ao mês, em média, 3,65% menores que de outras instituições financeiras. Fonte: OCB em foco no Congresso Nacional Sistema OCB lança programa “ A busca pelo desenvolvimento sustentável é mais que um desafio para o setor cooperativista, está diretamente ligada a seus princípios.” Presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, apresenta o "Programa de Inserção Sustentável das Cooperativas no Mercado de Carbono". Com o objetivo de contribuir ainda mais com o Movimento de Desenvolvimento Limpo - MDL, assim o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, apresentou, em 16 de julho de 2008, o Programa de Inserção Sustentável das Cooperativas do Mercado de Carbono. Ele destacou que o evento faz parte das comemorações pelo 86º Dia Internacional do Cooperativismo, cujo slogan deste ano é “Luta contra a mudança climática por meio das cooperativas”. O evento aconteceu na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), e contou com a participação de cooperativistas e autoridades. Também participaram da mesa de abertura o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, o representante no Brasil da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), José Carlos Tubinno; o secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social, Joe Carlo Valle; e o vicepresidente de Agronegócio do Banco do Brasil, Luiz Carlos Guedes. Durante seu pronunciamento, Freitas também ressaltou os pilares do Programa social, econômico e ambiental. O primeiro, pelo desenvolvimento e inclusão social das cooperativas e das comunidades onde elas estão inseridas; o segundo, pelo mercado de carbono se apresentar como nova oportunidade de negócios para o setor; e o terceiro, pelo fato das mais de 7,6 mil cooperativas do Sistema OCB contribuírem de outras formas para a preservação do meio ambiente e mitigação da mudança climática. Fonte e foto: OCB (com alterações) ao comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Junho e julho/2008 e justiça social U m sistema tão grandioso quanto importante para o país: eis o que representa hoje, em termos econômicos, o cooperativismo no Brasil, assim pelo número de entidades e cooperados que reúne como pela riqueza que produz para o país. A essa grandiosidade no campo econômico corresponde idêntica grandiosidade no campo social, haja vista que o cooperativismo constitui importante fator de promoção de justiça social. Isso se reflete sobretudo nas possibilidades de criação de vagas de emprego — em setores como agronegócios, habitação, esporte, turismo, educação e saúde — e de geração de renda que o sistema proporciona. Quanto à criação de empregos, o cooperativismo contribui significativamente para o combate a um dos mais graves problemas do país, cujas taxas de desemprego ainda são elevadas apesar da redução alcançada nos últimos cinco anos e do crescimento do emprego formal. Além do mais, quanto à geração de renda, é fato que os trabalhadores em sistema de cooperativa podem obter rendimentos bem superiores aos que obteriam se estivessem no mercado trabalhando individualmente. Na prática, portanto, o cooperativismo contribui significativamente para distribuição de renda mais justa e para redução das desigualdades sociais, o que é Artigo Foto: arquivo pessoal Cooperativismo 11 um dos maiores desafios da atualidade, sobretudo em países como o Brasil, no qual a concentração Chico Leite de renda atin* Procurador de Justiça licenciado, ge todas as reprofessor de Direito Penal e giões. Tudo graDeputado Distrital (PT) ças à superação do individualismo pelo interesse coletivo, num ambiente em que prevalecem a gestão democrática, a solidariedade, a independência, a autonomia, a intercooperação e o interesse pela comunidade. 12 Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Intercâmbio O cooperativismo br de cooperação téc Em decorrência do Protocolo de Intenções firmado em 24 de abril de 2007, em Brasília-DF, entre a Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB e a Confederação das Associações de Camponeses e Cooperativas Agropecuárias de Angola – Unaca, coube a uma delegação brasileira visitar Angola, com o propósito de conhecer a experiência do país africano no cooperativismo e de celebrar acordo de cooperação técnica entres os dois países. A viagem ocorreu entre os dias 18 e 23 de maio de 2008 e contou com os seguintes cooperativistas: Roberto Coelho da Silva, Vice-Presidente da OCB e Presidente da OCB-RN; Roberto Marazi, Presidente da OCDF e do Sescoop/DF; e Hiroshi Uyeda, Conselheiro do Sescoop-DF. Representantes da Unaca: Presidente, Paulo Uime (E), Vice-Presidente, Albano da Silva Lussati, e Diretora de Apoio às Cooperativas, Ricardina Machado. Por orientação da OCB, a delegação brasileira aproveitou a visita para diagnosticar possíveis oportunidades de incremento das relações comerciais em benefício dos mútuos interesses do cooperativismo de cada país. Para viabilizar tal propósito, a delegação visitou cooperativas agropecuárias; uma próxima da capital, Luanda, e outra na Província de Huíla, a 1.100km de Luanda. Também se reuniu, por meio de audiências, com o Primeiro Ministro, com os Ministros da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, com o Ministro da Administração Pública, Emprego e Segurança Social, com o Instituto de Desenvolvimento Agrário, com a Administração Municipal de Matala e com o embaixador brasileiro. Os encontros resultaram na assinatura de um Protocolo de Intenções, assinado com o IDA – Instituto de Desenvolvimento Agrário e homologado pelo Ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Angola. O documento contém as propostas de ações a serem desenvolvidas em conjunto com a OCB e o Governo de Angola, a saber: 1. formação de recursos humanos para a área rural no tocante à gestão, formação, capacitação e treinamento de cooperativas, dirigentes e associados; 2. aperfeiçoamento e transferência de tecnologias, principalmente na agregação de valor aos produtos do agronegócio; 3. fortalecimento do intercâmbio comercial de importação e exportação de produtos e equipamentos agrícolas; 4. uso racional dos recursos naturais e implementação de programas de desenvolvimento de infra-estrutura rural nas áreas de energia, telecomunicação, agroindústrias; 5. implementação da produção e beneficiamento de unidades de adubos e fertilizantes e de bioenergia; 6. assessoria e consultoria na formação de sistema financeiro cooperativo angolano especializado em crédito cooperativo rural; 7. apoio à promoção e participação de eventos cooperativistas; e 8. desenvolvimento de outras ações e da valorização dos laços culturais que os unem. Criam-se, assim, alternativas nas relações econômicas entre cooperativas brasileiras e angolanas em atividades nos agronegócios, na produção de adubos e fertilizantes, na exploração econômica de minerais, na implantação de tecnologias de ponta, no incremento do comércio exterior, na produção de alimentos. A expectativa é que as ações gerem benefícios para ambos os países, para as quais o Sistema OCB empenhará o melhor de seus esforços. Audiência com o Exmo. Sr. Primeiro Ministro de Angola, Dr. Fernando da Piedade Dias dos Santos. Fotos: arquivo OCDF P ara Roberto Coelho, a missão foi fundamental para dar corpo às ações preconizadas no Protocolo de Intenções. “Passa o cooperativismo angolano por um momento de transição, em busca das melhores alternativas para produção de alimentos e geração de postos de trabalho e renda”, destacou. “Angola encontrou no cooperativismo brasileiro o melhor modelo para desenvolver suas atividades econômicas e, para tanto, necessita preparar seus recursos humanos”, concluiu Roberto Coelho. DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Junho e julho/2008 rasileiro firma acordo 13 Intercâmbio cnica em Angola Na oportunidade, foram entregues cópias do Relatório de Viagem ao Embaixador e solicitadas providências consulares, com remessa de cópia do Relatório à Embaixada brasileira acreditada em Angola e oficialização do acordo no Ministério de Relações Exteriores brasileiro. Vice-Ministro da Administração Pública, Emprego e Segurança Social Sebastião Luguinda. Repercussão no Brasil Em 4 de julho de 2008, a comitiva brasileira, representando a OCB, e Paulo Roberto da Silva, diretor do DenacoopMapa, reuniram-se com o Embaixador de Angola no Brasil, Leovigildo da Costa e Silva, e com o 1º Secretário da Embaixada de Angola, José Gongo, para tratar das ações a serem desenvolvidas previstas pelo Protocolo de Intenções assinado em Angola. Audiência com o Exmo. Sr. Ministro da Agricultura, engenheiro Afonso Pedro Canga. Almoço na Embaixada do Brasil em Angola. Assinatura do Protocolo de Intenções na sede do Instituto de Desenvolvimento Agrário. Colônia portuguesa até 1975, Angola está situada na costa ocidental da África. Tem hoje uma população de 12,5 milhões de habitantes, composta de vários povos, etnias, culturas e dialetos, sendo o português a sua língua oficial. A guerra civil de 26 anos causou grandes danos às instituições políticas e sociais de Angola. O cotidiano em todo o país e especialmente na capital, Luanda (população de cerca de 4 milhões), espelha o colapso das infra-estruturas administrativas, logísticas e funcionais. É grande a mobilização de esforços para a reconstrução do país, visíveis em todos os quadrantes, que lembram um imenso canteiro de obras. O Brasil é tido como o parceiro mais presente pelo Governo angolano. Foi o primeiro país a reconhecer, depois de 500 anos de colonialismo, a independência do país africano. E mais: o Governo brasileiro tem tido participação ativa na reconstrução de Angola, drasticamente prejudicada pelas guerras. O desenvolvimento de Angola é perceptível em todos os lugares e atrai a atenção de empresas de muitos países. Exemplo disso são as multinacionais brasileiras, chinesas, japonesas e européias já instaladas no país africano. Fotos: arquivo OCDF Diário de bordo 14 Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal OCDF propõe Política macropolítica de incentivo ao cooperativismo A OCDF, o Sescoop/DF e lideranças do cooperativismo foram recebidos no Buritinga, sede do Governo do Distrito Federal, em 25 de julho de 2008, pelo Secretário de Governo do DF, José Humberto Pires de Araújo. Proposta A oportunidade serviu para o grupo propor ao GDF políticas de apoio e incentivo ao cooperativismo do Distrito Federal, cujo conteúdo foi elaborado com a participação de representantes cooperativistas de diversos setores. As propostas apresentadas ao Secretário estão sendo devidamente analisadas pelo Governo. Algumas, porém, já estão em estágio avançado de formalização. Veja, abaixo, quadro sintético com a descrição e estágio de cada proposta. O que é e o que representa Como está Crédito consignado Consignação de crédito em folha de pagamento para cooperativas de crédito com servidores do GDF. É assunto regulado pelo Decreto 27.272/06, cuja autorização representa a diferença entre o crescimento e a estagnação para cinco cooperativas de crédito do DF O pleito teve visão positiva do Secretário, que solicitou subsidiar a proposta com as informações discutidas na reunião. Lei distrital do cooperativismo Documento legal para normatizar as relações entre cooperativas, governo e sociedade. O Secretário concordou com a proposta e se comprometeu a submetê-la ao crivo jurídico do GDF. Para tanto, quer conhecer as leis estaduais de cooperativismo já sancionadas. Centro de formação profissional em cooperativismo Centro de ensino destinado a formar tecnólogos em cooperativismo O Secretário considerou importante a proposta e prontificou-se a buscar meios de concretizá-la. Segundo ele, há possibilidade de o GDF ceder área específica para o Centro. Programa Cooperjovem Objetiva levar noções do cooperativismo à sala de aula. É o processo de semear no presente as bases do cooperativismo do futuro. O Secretário se interessou pelos volumes da Turma da Cooperação, um dos materiais instrucionais do Cooperjovem, e prontificou-se a incentivar a aplicação do programa nas regionais de ensino. Maior participação do cooperativismo no processo de vendas de produtos a diversas áreas do GDF O assunto é objeto de estudos no GDF e depende de legislação apropriada. Levar aos servidores do GDF programas cooperativos de férias e hospedagem com vantagens e benefícios, autorizando o desconto em folha de pagamento O Secretário informou que o Governo não pode interferir nesse assunto, mas disse que o programa pode ser oferecido por adesão aos servidores. Coleta seletiva Implantação, pelo SLU-GDF, da coleta seletiva. A OCDF e o Sescoop/DF agiriam como orientadores e capacitadores na formação de cooperativas de coleta seletiva. O Governo é favorável à coleta seletiva no DF por meio de cooperativas e associações. O Secretário considerou positiva a proposta de participação, nesse processo, da OCDF, Sescoop/DF e Sebrae. Pólo de cooperativas de produção e trabalho Projeto de criação de área específica, com incentivos fiscais e creditícios e dispositivos normativos, para gerar emprego e renda via cooperativa. O Secretário considerou válida a proposta e acenou com a possibilidade de criar o pólo de cooperativismo de produção junto a novos setores industriais em planejamento. Recomendou à OCDF apresentar projeto específico para possível destinação de 100 lotes para o pólo. Programa Cooperação Instalação da OCDF e do Sescoop/DF no Na Hora. Seria um sistema de ampla consulta pública sobre todos os aspectos do cooperativismo nas suas mais diferentes atividades econômicas O Secretário concordou com a instalação da OCDF e do Sescoop/DF nos 5 postos do Na Hora, delegando-lhes a instalação da logística pertinente. Na Hora é serviço público de informação e atendimento do GDF. Coopercompas GDF Programa de Turismo & Lazer DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Junho e julho/2008 Ascesa divulga 15 Crédito nova logomarca A julgar pelo entusiasmo dos presentes à solenidade, parece ser promissora a parceria entre a Ascesa e as cooperativas e demais entidades do Sistema Cooperativista do DF. É o que pensa o diretor-presidente e diretoradministrativo da Sicoob Central DF, Miguel Ferreira de Oliveira. Arquivo Ascesa E m 02 de julho, na sede da OCB, a Associação dos Colaboradores das Entidades do Sicoob e Afins (Ascesa) recebeu lideranças cooperativistas do DF, entre elas diretores e funcionários de cooperativa, do Instituto Cooperforte, Sescoop, OCB, OCDF, Bancoob, Sicoob-DF, Revista Gestão Cooperativa, além de convidados, parceiros e associados. O momento marcou a apresentação oficial da Ascesa às cooperativas do DF, que agora poderão integrar seus cooperados e funcionários no quadro social da Associação. Foi também a oportunidade em que os diretores e o presidente da Ascesa, Neilton dos Santos Barbosa, apresentaram a nova logomarca da Entidade, assim como sua missão e visão, objetivos, convênios estabelecidos, programas, plano político-institucional, plano de imagem e benefícios e plano de ação para atendimento às cooperativas do DF. Apresentação encerrada, a Ascesa ofereceu coquetel aos presentes, gentileza das empresas-parceiras Just Life, OdontoPrev e Valetur. Ascesa recebe o apoio de autoridades do ramo crédito. "A Ascesa tem uma proposta de prestar serviço de qualidade e, no que depender de mim como diretor-administrativo do Sicoob Central - DF, terá todo o apoio em prol de seus associados", antecipou. Posse dos Conselhos Administrativo e Fiscal do Sicoob Cooperplan E m 28 de julho de 2008, no auditório do subsolo do Edifício do BNDESIpea, às 18h, foi realizada solenidade de posse dos novos Conselhos Administrativo e Fiscal da Sicoob Cooperplan. A mesa diretora foi composta pelo diretorpresidente da Cooperplan, Pérsio Marco Antonio Davison, pelo seu diretor administrativofinanceiro, Lourival Brasil Filho, tendo sido convidados pelo Presidente para também compor a mesa José Alves de Sena, Presidente do Sicoob Central DF e Roberto Marazi, Presidente da Organização das Cooperativas do Distrito Federal. Tomaram posse como membros efetivos do Conselho de Administração José Valdemar de Medeiros, Lourival Brasil Filho, Margarete Campos Rebouças, Maria Helena Alves Santos, Milton Barbosa, Pérsio Marco Antonio Davison e Rogério Boureri Miranda, como membros suplentes José Gomes Machado Neto e Marcelo Piancastelli de Siqueira. Como membros efetivos do Conselho Fiscal Geraldo Belo da Silva, Lúcio Flávio Rodrigues e Luiz Guilherme Ferreira Deus, como membros suplentes Beroniza Pereira Marçal, José Adalberto de Paula Ferreira e Welton Sales Castro. 16 Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Promoção Social Abertas as inscrições para o V Encontro de Secretárias C om o objetivo de ressaltar a importância do secretariado para as cooperativas e a necessidade de capacitar continuamente esses profissionais, a OCDF e o Sescoop/DF promoverão o V Encontro de Secretárias e Auxiliares Afins, programado para se realizar nos dias 25 e 26 de setembro deste ano, num hotel do Plano Piloto, das 08h às 18h. Durante os dois dias do encontro, as atividades previstas incluirão noções de cooperativismo, relacionamento interpessoal, organização do local de trabalho, oficina de preparação de petiscos rápidos, oficina de beleza Cooperativismo nas escolas e automaquiagem. Além disso, haverá dinâmicas e diversas atividades de integração. Ao final das atividades, será aplicado um teste sobre o conteúdo apresentado durante o evento. A mais bem avaliada será premiada com um dia de beleza! Já estão abertas as inscrições deste já tradicional evento do cooperativismo brasiliense. Quem se interessar poderá enviar seus dados (nome, cargo, cooperativa e telefone) para o e-mail [email protected] (Patrícia). Para as cooperativas registradas e adimplentes na OCDF, a taxa de inscrição é R$ 80,00. Os demais interessados pagam R$ 120. O comprovante de depósito identificado deve ser enviado à OCDF por meio do fax (61) 3245.3121. Participe! Quem ganha é você! Dados para o depósito: OCDF CNPJ 00.419.895/0001-01 Ag. 1003-0 C/C 8102-7 Banco do Brasil Dúvidas: (61) 3345-6925 / (61) 3345-3036 Oficina capacita multiplicadores do Programa Cooperjovem V Fonte e foto: OCB (com aterações) inte professores da rede de ensino público do Distrito Federal participaram do curso de Formação de Multiplicadores do Programa Cooperjovem. Entrega de certificados aos professores Arquivo OCDF A capacitação de 40h ocorreu no Centro de Ensino Médio - CEM 804, no Recanto das Emas (DF), de 28 de julho a 1º de agosto, e teve a coordenação da OCDF e do Sescoop/DF. O multiplicador do Programa Cooperjovem é o educador que, depois de participar da oficina, tem a responsabilidade de retornar à sua unidade escolar e repassar a metodologia e a cultura da cooperação aos professores. Eles serão responsáveis pela disseminação do Programa. O curso, apoiado pelo Sescoop Nacional, promove reflexão sobre o trabalho do professor em sala de aula no ambiente do ensino fundamental e preparação prévia das atividades a serem desenvolvidas. Além disso, os participantes conhecem a história do cooperativismo, princípios, valores e a estrutura organizacional do setor. A construção partici- pativa é outro item trabalhado pelos professores, futuros multiplicadores do projeto. Segundo o gerente do Sescoop José Luiz Pantoja, cabe ao professor servir-se da metodologia participativa, usando a criatividade e aproveitando cada situação para transformá-la em vivências e conceitos que facilitem a compreensão do que está sendo aprendido. “O professor tem papel fundamental no programa. É ele quem vai trabalhar o conteúdo em sala de aula e envolver os alunos na cultura da cooperação. Com isso, os jovens descobrirão os valores e princípios cooperativistas, e ainda praticarão a ajuda mútua, a cooperação, a solidariedade em pequenos gestos do dia-a-dia”, finaliza o gestor. Para o presidente Marazi, ao encerrar a oficina, “o Cooperjovem tem o sentido de semear no presente as bases do cooperativismo do futuro”. Cooperativismo. Você participa. Todos crescem. DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Junho e julho/2008 Sescoop/DF promove 17 Capacitação cursos de capacitação Técnicas de venda e atendimento na Cooperforte A prática tem provado que conquistar clientes é tarefa árdua. Com tantas ofertas no mercado, as grandes empresas buscam diferenciar e dar qualidade a seus produtos e serviços. Sabem que cliente mal atendido e insatisfeito procura o vizinho. No caso das cooperativas de crédito, o cooperado é o seu dono, mas também é o seu cliente. Portanto, é fundamental que técnicas de venda e satisfação do cliente sejam implementadas na organização. Nesse contexto, o Sescoop/DF, em parceria com a Central das Cooperativas de Crédito do Distrito Federal Ltda – Sicoob Central DF, ofereceu à Cooperforte dois cursos: - “Como vender mais e melhor”, realizado entre os dias 30.06 e 04.07, que objetivou capacitar a gestão de vendas e criar um modelo de planejamento e ação comercial. - “Qualidade no atendimento”, promovido entre os dias 07.07 e 11.07, que buscou desenvolver a reflexão sobre ações e procedimentos de atendimento que gerem resultados positivos para a organização por meio da satisfação do cliente. Cada curso contou com 30 alunos e teve carga-horária de 15 horas. Segundo o Gerente de Telemarketing da Coopeforte, Fábio Henrique Martins, as atividades foram positivas para a cooperativa. “A proposta oferecida pelo Sescoop/DF e pelo Sicoob/DF superou nossas expectativas”, observa. “O trabalho trouxe à nossa equipe de analistas uma visão atualizada e calcada no relacionamento como fator de alavancagem dos negócios e alcance dos nossos objetivos”, conclui Martins. Arquivo OCDF Dessa forma, o Sescoop/DF organizou dois cursos para os funcionários e cooperados da Coopa/DF. O primeiro, “Relações interpessoais”, foi realizado entre os dias 07.07 e 11.07 e registrou 24 participantes. O conteúdo programático incluiu temas como autoconhecimento, empatia, rótulos, valores e crenças, cooperação, dentre outros. O segundo curso, “Desenvolvimento de Equipes”, ministrado entre os dias 14.07 e 18.07, abordou assuntos como processo da comunicação, inteligência emocional, desenvolvimento de equipes. As atividades foram realizadas na sede da Coopa/DF, e cada curso teve carga-horária de 15 horas. Para os alunos, os cursos demonstraram a importância do autoconhecimento e do respeito mútuo. É o que pensa o técnico agrícola Leandro Alves dos Reis. “É impressionante como atitudes simples ajudam a melhorar o ambiente de trabalho e o próprio relacionamento com as outras pessoas. Esse processo de libertação pessoal foi muito menos complicado do que imaginava”, conta. Para participantes, o curso atualizou a visão estratégica da Cooperativa. Desenvolvimento pessoal e coletivo na Coopa/DF Arquivo OCDF Colaboradores da Cooperforte recebem treinamento do Sescoop-DF Os problemas no ambiente de trabalho muitas vezes se originam na dificuldade que o ser humano tem de aceitar a si mesmo e o seu colega, o que não-raro termina em discussões e divergências desnecessárias. A Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal – Coopa/DF percebeu que aperfeiçoar a relação interpessoal da equipe de trabalho e reforçar a união do grupo em torno de um mesmo propósito é o que pode evitar tais atritos e facilitar o desempenho das atividades socioeconômicas da cooperativa. Na festa de encerramento do curso, a Coopa-DF, na presença do diretor Derci Cenci, recebe o troféu de 2º colocado no VIII Cooperjogos. 18 Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Visão A educação cooperativista ...vai bem? pois, de virtudes a praticar. E, sabemos todos, como tem sido difícil a prática das virtudes... Lembro-me, sem saber de onde vinham, de uma cópias de textos sobre cooperativismo, ora em francês, ora em português, tidos como de um tal de Mladenatz. Informações preciosas naquela época. Deus seja louvado: agora todos sabemos que Mladenatz é Gromoslav Miladenatz, um cooperativista romeno que muito atuou nos ambientes do Cooperativismo, em toda a Europa. Do final do século XIX à primeira metade do XX. Andou por muitos lugares e países, viu de tudo, estimulou projetos, conheceu aquela gente entusiasmada toda, inclusive Charles Gide, muito se esforçou pela ACI, e tudo registrou. É dele que nos veio o livro magnífico História das Doutrinas Cooperativistas. A versão francesa, de Bernad Lavergne (1930), foi traduzida para o nosso português por José Carlos Castro, Maria da Graça Leal e Carlos Potiara Castro, creio que orientados pelo amigo de todos Valdecir M. Affonso Palhares, gente obreira lá das terras do Pará. Pronto! Cooperativa, Cooperativismo, educação cooperativista, etc., etc., mais o rosário de orientações que nos veio do Congresso Centenário de Manchestar (setembro-1995) — tudo isso agora se pode entender com tremenda facilidade. Não há o que tirar nem pôr. Para quê? Para a prática. No Brasil, como noutros países da América, temos a cooperativa simbolizada por dois pinheirinhos. Eles estão desenhados em tudo quanto se escreve em nossos ambientescoop. Até em portões e paredes. O pinheiro é exemplo de árvore forte, resiste aos terrenos mais áridos. No nosso símbolo, estão unidos, como sinal de união e multiplicação. O círculo representa movimento permanente, eternidade; o verde-escuro, o princípio vital da natureza; o amareloouro, o sol, fonte de energia e calor. E... o conjunto, uma beleza só. Vendo-os, lembramos tudo o que a coAntônio Menezes* operativa deve ser e o roteiro de comportamentos exposto para todos os membros. Para que o mundo seja melhor, especialmente para os mais necessitados. Daí a pergunta natural, numa espécie de reverência: Eles, os dois pinheirinhos... estão firmes? Essa pergunta haveria de ser a porta aberta ou início de caminhada para um processo de avaliação pelo qual todos nos interessaríamos. Mas, parece, o mundo não está muito a fim de avaliação, não. O leitor, o que acha? Foto: Arquivo OCDF N outros tempos, tempos saudosos, trabalhava eu lá dentro da OCB. Conheci muita gente. Alguns, admiráveis pelo bom estilo cooperativista que ostentavam. Uns ainda revejo em alguma esquina, mas são poucos. Trabalhei muito lá, com alegria, fui por ali e acolá ministrando cursos, escrevi bastante para a OCB, estive em vários eventos. Entre tantos assuntos e conversas que animavam o ambiente interno, num projeto natural de fazer o Cooperativismo crescer, estava a educação cooperativista. Algum deslize, algum problema que ocorresse, ia-se ver e logo vinha o diagnóstico: faltava ali educação cooperativista. O tema, para mim, era fascinante. O então presidente Roberto Rodrigues era quem mais puxava o coro da educação cooperativista. Explicava-se o conteúdo da educação cooperativista, em geral, relembrando os princípios e valores, ou regras de vida, que nos vieram desde os Pioneiros de Rochdale. Assim: Livre adesão, controle democrático, juros limitados ao capital, venda e compra a dinheiro, distribuição das sobras, neutralidade política e religiosa, tratamento digno ao trabalho, e educação permanente. Mais: ajuda mútua, eqüidade, justiça social, democracia, honestidade, transparência e, enfeixando a lista, a COOPERAÇÃO, esta tida como a pedra angular da construção da cooperativa e do Cooperativismo. E não ficamos só nisso. Pregamos também, e calorosamente, que, em cooperativa, cada associado é dono e usuário dela, que os dirigentes haveriam de pensar, em primeiro lugar, nos interesses do quadro social, que a tão requerida transparência na gestão pública e empresarial haveria de ser mais visível na cooperativa. Um rosário enorme, 1- A própria Lei 5.764/71, que já mencionamos, consagra esses princípios e valores, ao dizer, nos arts. 3o e 4o, que a cooperativa tem as seguintes características... E as vai enumerando, vejam lá os caros leitores. 2- A última revisão dos princípios do Cooperativismo datava de 1966, no fórum do também histórico Congresso Internacional de Viena, Áustria. Os anos seguintes correram carregados de mudanças nos processos políticos e econômicos de todos os países, com profundas alterações nas relações de convivência, nos negócios, nos costumes, até nas artes. Alargava-se ainda mais um mundo sem fronteiras, as palavras de ordem, geralmente ditadas pelos países mais desenvolvidos e ricos, eram - e são até hoje - abertura de mercados, competitividade e lucro. *Antônio Menezes, nascido em Jaboticatubas-MG (1934), é Bacharel em Direito e exímio revisor de textos. Tornou-se um ícone do Cooperativismo Brasileiro devido aos livros publicados e serviços ao Sistema Cooperativista. Como funcionário da OCB, nas gestões de Roberto Rodrigues e Wilson Thiesen, desenvolveu e ministrou diversos cursos em âmbito nacional. Até hoje continua sendo referência em Educação Cooperativista, devido ao embasamento teórico e pesquisa realizada, aliados à experiência que desenvolveu nessa área. DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Junho e julho/2008 7º Concred 19 Crédito R Arquivo Confebrás ealizado pela Confebrás em parceria com o Sicoob Central Nordeste e apoio da OCB-CE, o 7º Concred conseguiu alcançar todos os seus objetivos. Presidente da Confebrás, Manoel Messias, discursa na abertura do evento. O evento promoveu com sucesso as palestras técnicas e motivacionais, câmaras temáticas, oficina de microfinanças e, ainda, inovou com um espaço direcionado para a divulgação da cultura, do artesanato e dos costumes da cidade anfitriã, Fortaleza, Terra do Sol. Nesta edição, houve participação recorde na abertura oficial do evento. De todas as regiões do país, mais de 750 pessoas, dentre elas 620 congressistas, prestigiaram o 7º Concred. Atrelados ao tema Central do Congresso, “Cooperativismo de Crédito: Compromisso com o Desenvolvimento Sustentável”, a Confebrás realizou, paralelamente ao evento, a primeira feira cooperativista elaborada com materiais ecologicamente corretos – a Feira Sustentável. Esse compromisso socioambientalmente sustentável não se resumiu ao uso de materiais reciclados e recicláveis em todas as etapas do evento. A emissão de carbono decorrente da realização do evento foi neutralizada com o plantio compensatório de 477 mudas de árvores nativas no Jardim Botânico em Brasília-DF. O Concred deixará um legado verde no planeta! O evento contou com a candidatura de duas filiadas para sediarem a próxima edição do Concred: Sicredi Nova Petrópolis e o Sicoob Central Paraná. Depois da votação da plenária, a bela cidade de Foz do Iguaçu/ PR foi eleita a sede para a próxima edição do evento. Participaram do Concred os seguintes cooperativistas de Brasília: José Valdir dos Reis, presidente da Cooperforte, e equipe do Instituto Cooperforte; Altevi Oliveira da Costa, presidente da Credijustra e vice da Confebrás; José Alves de Sena, presidente do Sicoob Central DF; Miguel Ferreira de Oliveira, presidente da Credisutri; Hélio Pinha, diretor da Credibrasília; Edivaldo Alves de Oliveira, superintendente do Sicoob Central DF; e Roberto Marazi, presidente da OCDF e do Sescoop/DF. Fonte: Confebrás (com alterações) deixará um legado verde no planeta Um ano levando o cooperativismo de crédito ao mundo O portal da Sicoob Central DF possibilita a difusão da cultura cooperativista e uma comunicação rápida e eficaz com o seu associado, além de informar com detalhes sobre os produtos e serviços oferecidos. Vale ressaltar que um portal na internet é apenas o primeiro passo para a instituição, que ainda tem muito a explorar sobre as tecnologias de informações. O desafio maior é otimizar os recursos e as possibilidades de comunicação. “O nosso trabalho é continuar desenvolvendo novas ferramentas que permitam mais opções de serviços e maior interatividade com os internautas”, explicou Juliano de Andrade, encarregado pelo Setor de Tecnologia da Sicoob Central DF. O site apresenta um belo e atraente layout, com fácil navegabilidade. Nele, o usuário encontra notícias sobre o cooperativismo de crédito, sobretudo do sistema Sicoob, matérias sobre economia e tem acesso às resoluções, cartas-circulares, circulares e resoluções do Banco Central do Brasil (Bacen). Confira você também todas as novidades do portal. Acesse: www.sicoobdf.coop.br Fonte: Sicoob Central DF INFORME PUBLICITÁRIO A Sicoob Central DF comemora neste mês de julho o primeiro ano de funcionamento do seu portal de internet. Por meio da ferramenta, a Central vem promovendo a divulgação dos valores e princípios do cooperativismo de crédito no Distrito Federal, no Brasil e no mundo. 20 Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Agropecuária X Festa do Pimentão P rodutores dos núcleos rurais de Taquara e Pipiripau em Planaltina/ DF reuniram-se para festejar a região que se destaca como importante pólo de produção de pimentão no país Realizada pela Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina (Cootaquara), a X Festa do Pimentão, que ocorreu no núcleo rural Taquara entre os dias 02 e 12 de julho, reuniu produtores das duas comunidades e atraiu público de diversos lugares na sede da cooperativa local, a Cootaquara. Na abertura foi apresentada uma mostra agrícola da produção do pimentão, além de outras culturas dos núcleos rurais de Taquara e Pipiripau. Na ocasião foram anunciados os ganhadores dos concursos do pimentão de melhor qualidade produzido entre os 75 agricultores; melhor redação entre 1.300 estudantes da comunidade; e realizado o concurso de culinária da melhor receita com pimentão. Qual é a melhor Também foram entregues oficialmente duas máquinas que incrementarão o processo de produção local. A abertura contou com a apresentação das candidatas à Rainha do Pimentão, seguida de show musical. O evento é apoiado pelo Sescoop/DF, OCDF, Sebrae, Embrapa Hortaliças, Emater, Senar/DF, Federação da Agricultura e Sindifhort. A programação técnica e cultural contou com Seminário sobre Cooperativismo na Agricultura Familiar, coleta de embalagem de agrotóxicos, visitas a produções de pimentão, reuniões práticas, além de missas, festas juninas, e o já tradicional Baile da Rainha do Pimentão no encerramento. Prestigiaram a solenidade de abertura a deputada distrital Luzia de Paula; o deputado distrital e admistrador regional de Planaltina, Ailton Gomes; o Secretário de Inclusão Social, Ciência e Tecnologia do MCT, Joe Vale; os presidentes da OCDF-SESCOOP-DF, Roberto Marazi; da Emater, Carlos Magno Campos da Rocha; da Cootaquara, Maurício Severino de Rezende; a Prefeita Comunitária de Taquara, Jane Batista de Oliveira; além de representantes da Embrapa, dentre outros. Saiba mais A Cootaquara conta hoje com 136 cooperados, que, juntos, produzem 300 toneladas de hortaliças por mês, sendo o pimentão o carro-chefe da Cooperativa. Fundada em janeiro de 2001, com apoio da Emater/ DF e do Sescoop/DF, a Cootaquara exporta sua produção para Manaus, Belém, Goiás, Tocantins e para as grandes redes de supermercados do Distrito Federal. maneira de sabermos Você sabia? O principal e maior pólo de produção de pimentão sob cultivo protegido do País está localizado na Região Administrativa de Planaltina-DF, nos vizinhos Núcleos Rurais Taquara e Pipiripau, a aproximadamente 60 Km do Plano Piloto. Tem como acesso principal a rodovia BR 020, no sentido Planaltina-DF/Formosa-GO. O Pólo de Produção utiliza a moderna técnica do cultivo protegido, principalmente para a cultura do pimentão, tendo uma área de plantio anual de aproximadamente 50 ha, com 90 produtores, e gera 550 empregos diretos. Aproximadamente 6.000 pessoas habitam a região, das quais 500 são produtores rurais. Solenidade de abertura da Festa do Pimentão aonde queremos chegar? CAROS DIRIGENTES COOPERATIVISTAS DO DF: a resposta a esta pergunta está com vocês! AGENDEM os dias 9, 10 e 11 de outubro e PARTICIPEM do planejamento estratégico do cooperativismo do DF. PRÉ-PROGRAMA Dia 09/10 - Abertura (apresentação do resultado do Censo do Cooperativismo do DF); - Palestra motivacional; - Jantar de confraternização Dia 10/10 - Palestras: Marco Aurélio Kaluf (coordenador jurídico da OCB) e José Roberto Ricken (superintendente da Ocepar); - Planejamento: trabalhos em grupos Dia 11/10 - Palestras: Marcos Schwingel (diretor da Fundação Sicredi) e Marco Aurélio Kaluf/ Adriano Campos Alves (projeto de lei do cooperativismo brasileiro); - Consolidação de estratégias para o cooperativismo do DF; - Encerramento Fonte e fotos: Agência Sebrae de Notícias no DF (com alterações) anima Núcleo Rural Taquara DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Junho e julho/2008 Cooperativas do DF 21 Intercooperação fazem intercâmbio E m viagem ocorrida entre os dias 04 e 12 de maio, 20 cooperativistas do DF tiveram a oportunidade de conhecer experiências bem sucedidas no Paraná, Santa Catarina e Paraguai. A idéia da viagem surgiu durante o Curso de MBA em Gestão de Cooperativas de Crédito – parceria entre OCDF, Sescoop/DF, Sicoob Central DF, Vincere Editora e Faculdades Pedro Leopoldo. As visitas tiveram como foco temas como organização do quadro social, processos de gestão financeira, controles na concessão de crédito, programas de responsabilidade social. O intercâmbio foi mais uma ação do Sescoop/DF, que busca proporcionar às cooperativas instrumentos por meio dos quais possam aperfeiçoar os processos de gestão, alcançar solidez e maturidade e minimizar os riscos que envolvem a sua atividade. Segundo Hérlei de Carvalho Silva (cooperado da Credijustra), “o Sescoop/DF e seus parceiros deveriam proporcionar mais intercâmbios assim, pois trazem mais resultados que os já tradicionais seminários e congressos, que são muito teóricos”. Entidades visitadas: Sicoob Central Paraná; Sicoob Metropolitano; Sicoob Concórdia; Cresol Central; Cresol Baser, URDCs do Sicredi, Sicred Cascavel, Coopavel, Cooperatica de Crédito dos Colaboradores da Coopavel, Cooperativa Agroindustrial Lar, Banco Central do Paraguai e Cencopan. INFORME PUBLICITÁRIO COOPERATIVA SOL & MAR DE TURISMO E LAZER A Cooperativa Sol & Mar apresenta um projeto inovador para o cooperativismo brasileiro. Agora os cooperados poderão adquirir sua propriedade de férias no sistema cooperativo! Hotéis e resorts com todo conforto à sua disposição! Você adquire o período que desejar e usufrui os benefícios de ser um dos donos do hotel! E mais: o cooperado pode permutar o seu período em uma rede com mais de 2.000 hotéis conveniados da Sol & Mar. Conheça agora as opções em Porto Seguro, Ilhéus, Ubatuba e faça a sua pré-reserva! Economia, diversidade, comodidade, lazer e conforto! O que está esperando? FONE: 3034 0001 / www.solemar.coop.br Arquivo OCDF Cooperativistas brasilienses em visita a cooperativas brasileiras e paraguaias. Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal 22 Rápidas OCDF e Sescoop/DF a serviço da boa prática administrativa União de forças em prol do cooperativismo A OCDF e o Sescoop-DF, de forma orientativa, participaram de reuniões com as cooperativas Unisaúde e Quituart, ocorridas nos meses de junho e julho de 2008. O objetivo foi subsidiá-las com informações técnicas e, com isso, evitar que ilegalidades possam comprometer o trabalho das entidades. Na oportunidade, o presidente Marazi se fez presente para intermediar situações conflituosas decorrentes da ação de grupos dissidentes. “A OCDF, por lei, não pode fiscalizar e punir as cooperativas. No entanto, é dever nosso mostrar a elas o que determinam a Lei 5.764/71 e os princípios do cooperativismo”, comentou. A ação faz parte do trabalho cotidiano das Entidades, que procuram, por meio da capacitação e da orientação, ensinar a importância da profissionalização e da transparência na prática administrativa das cooperativas. Uma parceria entre OCDF, Sescoop/DF, Incubadora da UnB, Secretaria de Trabalho e Sebrae pretende otimizar os serviços prestados ao cooperativismo e associativismo do Distrito Federal. Técnicos e gerentes dessas entidades se reuniram no auditório da OCDF, em julho de 2008, com o propósito de alinhar as ações institucionais. A idéia é elaborar roteiro com ações conjuntas, no qual cada entidade, de forma harmônica, será responsável por uma etapa do desenvolvimento dos empreendimentos, agindo em conjunto quando necessário. A iniciativa também tem como propósito eliminar sobreposição de serviço e divergência nas informações. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Coopas e Emater promovem feira agropecuária Entre 26 e 29 de junho ocorreu a Feira Agropecuária de São Sebastião, mostra que integra importantes ações da Emater e da Copas em face da cadeia produtiva do leite no DF. Cooperativa recente, a Copas recebe apoio técnico-institucional da Emater e orientação cooperativista da OCDF do Sescoop/DF. É responsável pelo fornecimento de 4.800 litros de leite por dia ao programa PÃO e LEITE do GDF, além de produzir queijos e iogurtes. Prestigiaram o evento diversas autoridades, dentre elas os presidentes da Copas, Antônio Torres; da Emater, Carlos Magno Campo da Rocha, da OCDF e do Sescoop-DF, Roberto Marazi, e os Deputados Distritais Chico Leite e Rogério Ulysses. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Café da manhã para o Ramo Agropecuário A OCDF e o Sescoop/DF promoveram, em 7 de agosto de 2008, café da manhã para cooperativas agropecuárias, ocasião que contou com a presença de 28 cooperativistas. Foram apresentadas situações de interesse do setor, com destaque para o relato de visita a Angola (ver mais nas págs. 10 e 11). Segundo o conselheiro do Sescoop/DF Hiroshi Uyeda, um dos integrantes da comitiva brasileira que visitou Angola, “a viagem poderá trazer desdobramentos positivos ao cooperativismo e aos países, como o intercâmbio na área de fertilizantes”. O presidente Marazi ainda discursou sobre ações importantes para o cooperativismo de Brasília, como a audiência com o Secretário de Governo do DF (ver mais na pág. 14), projetos de capacitação na área rural – parceria com o Centro de Produções Técnicas (CPT) – instituição de ensino a distância vinculada à Universidade Federal de Viçosa (UFV), e Feira Internacional de Cooperativismo, em Portugal. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ OCDF e Centcoop/DF somam esforços pela organização das cooperativas de catadores do DF A OCDF esteve presente na sede administrativa da Central das Cooperativas de Materiais Recicláveis do DF – Centcoop/DF, no dia 23/07/08. Dentre os assuntos discutidos, destacou-se a articulação entre as duas entidades pela organização das cooperativas de catadores no DF. O presidente da OCDF, Roberto Marazi e o da Centcoop/DF, Francisco de Assis Linhares, elaboraram juntamente com os representantes das cooperativas presentes (Conselho Gestor) calendários de cursos de cooperativismo e associativismo e outras ações para essas organizações, que têm se destacado por sua atuação no reaproveitamento de resíduos e geração de novos postos de trabalho. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Sicoob Credibrasil comemora 4 anos! No dia 07 de julho a Sicoob Credibrasil, em comemoração ao seu 4º aniversário, ofereceu café da manhã a seus cooperados e a autoridades do cooperativismo. Estiveram presentes o presidente da OCDF e do Sescoop/DF, Roberto Marazi, e o Superintendente do Sicoob Central DF, Edivaldo Alves de Oliveira. Durante a solenidade – e por todo o expediente daquele dia – foram realizados sorteios de brindes para os cooperados que prestigiaram a festa. Na oportunidade Francisco de Assis da Silva (foto), diretor-presidente da Sicoob Credibrasil, agradeceu a presença de todos e ressaltou a importância de uma instituição de crédito voltada para o apoio ao empresário. Falou das dificuldades do início da Cooperativa e do prazer de presenciar a sua consolidação neste momento. Anunciou, ainda, que nos próximos dias será inaugurado mais um ponto de atendimento da Sicoob Credibrasil, que vai funcionar na área da Facita, em Taguatinga, fruto da parceria firmada com a Associação Comercial e Industrial da mencionada cidade. Fotos: arquivo OCDF ○ ○ DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Junho e julho/2008 Sescoop/DF e OCDF 23 Liderança trocam superintendência A Arquivo OCDF ssume o posto de superintendente do Sescoop/DF e da OCDF o pro fessor universitário e advogado Amílcar Barca Teixeira Júnior (à esquerda na foto). Pós-graduado em cooperativismo pela OCDF/Sescoop-DF/UnB e autor de diversos livros sobre o assunto, Amílcar diz que dará atenção especial à capacitação e profissionalização das cooperativas. “O cooperativismo do DF está crescendo, mas só vai se tornar mais forte se houver intenso traba- lho na educação”, salienta. A superintendência estava a cargo do também pósgraduado em cooperativismo David F. Cavalcante (à direita), que entrou como consultor, contratado como técnico e agora se despede do Sescoop/DF com a certeza do dever cumprido. A então superintendente da OCDF, Lilian Busche Almeida, permanence prestando relevantes serviços, agora na Secretaria Executiva da Entidade. MNLM realiza seminário O Movimento Nacional de Luta pela Moradia reuniu cerca de 300 pessoas em evento realizado em 20/07/08, no auditório do Senat, em Taguatinga. Diversas personalidades proferiram palestras no evento, dentre as quais o senador Cristovam Buarque, que abordou temas como reforma urbana e assentamentos populares. O evento foi encerrado com um painel em que o presidente da OCDF e do Sescoop/DF, que dividiu espaço com o superintendente do Ibama, Francisco Palhares, discorrendo sobre os temas “meio ambiente” e “cooperativismo”. Dentre importantes encaminhamentos na luta pela moradia digna, ocorreu a eleição do líder Altino José da Silva Filho para presidir o MNLM no DF. Ao final, Vânia Coelho, integrante do Movimento e Conselheira no ConCidades (Conselho das Cidades), e Léo Rezende, coordenador do MNLM/ DF, destacaram a sempre presente colaboração da OCDF ao MNLM. ○ ○ ○ ○ Arquivo Coobrás ○ e Sescoop/DF) e Maria Bonfim, a Mariazinha (Sindicato dos Taxistas). ○ ○ ○ ○ ○ portas, visto que a administração da época deixou a cooperativa quase inviável, com dívidas aparentemente impagáveis, especialmente com tributos. A reviravolta ocorrida contemplou até a incorporação da Coopertrans, no ano passado. Participaram do evento o Deputado Distrital e Secretário de Justiça e Cidadania do DF, Raimundo Ribeiro, o Subsecretário de Transporte Público Individual do DF e seu diretor, respectivamente José Geraldo Oliveira de Melo e Dilvan da Mata, além dos presidentes Roberto Marazi (OCDF ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ O presidente da Cooperativa de Condutores Autônomos de Brasília (Coobrás) e os seus atuais e ex-dirigentes tinham no semblante largos sorrisos estampados. E não era pra menos! Numa animada festa, com mais de 500 convidados - entre taxistas e seus familiares –, foram comemorados, em 2 de agosto de 2008, os 30 anos da Coobrás. Os motivos para tanta alegria eram muitos. Hoje com quase 200 trabalhadores prestando excelentes serviços à sociedade, a Coobrás deu a volta por cima. Há mais de 10 anos esteve para fechar as ○ INFORME PUBLICITÁRIO COOBRÁS COMEMORA 30 ANOS Cooperados e familiares da Coobrás, num momento de pura alegria, festejam as três décadas da cooperativa. 24 Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal
Documentos relacionados
MS Cooperativo
Seguros registrou volumes de negócios acima da média de mercado. No período entre junho de 2012 e junho deste ano, o crescimento no Sicredi foi de 30,7% contra 18% do setor. Em volume de negócios, ...
Leia maisTroca de experiências ajuda a aperfeiçoar o cooperativismo - ocb-go
Coapil), Gesmar João Amorim (Coapil) // Suplentes: Julio Sânzio Vilela (Comiva), João Batista da Paixão Jr. (Cooperbelgo), Renato Nobile (Sescoop Nacional) , Antonio Moraes Resende (Centroleite) //...
Leia mais