5ª edição - dfcooperativo.coop.br

Transcrição

5ª edição - dfcooperativo.coop.br
DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Junho e julho/2008
1
Ano 2 Edição nº 5 Junho e julho/2008
Comemorações ao Dia Internacional
do Cooperativismo
R
Homenagem
do cooperativismo do DF
ao eterno Athos Bulcão
○
○
Em entrevista, Renato Simplício
destaca o DF na agricultura
brasileira. Pág. 3
○
Confira
nesta edição
Seminário discute aspectos jurídicos
do cooperativismo. Pág. 8
○
Autor: Etnia das Artes,
coordenada por Icléia
Coutinho.
Sistema OCB leva cooperativismo
brasileiro a Angola. Pág. 12
○
Na sede da OCDF exibese obra de artesanato*,
réplica da magnitude de
Athos Bulcão, artista
plástico que encheu
Brasília de beleza.
○
Fotos: arquivo OCDF
eforçar o ideal cooperativista, unir as cooperativas em prol
do meio ambiente e consolidar o cooperativismo como
ferramenta de inclusão socioeconômica. Esses foram os
principais pontos abordados durante os três eventos dedicados ao
Dia Internacional do Cooperativismo (pág. 4).
Roberto Marazi, presidente da OCDF e do Sescoop/DF, ressaltou
em seu discurso na Câmara Legislativa, que também homenageou
a data do Sistema, a força transformadora do cooperativismo em
regiões afetadas pela miséria e pela guerra. Citou Angola como
exemplo, onde integrou uma comitiva que teve como propósito
firmar acordo de cooperação técnica entre o Brasil e o país africano.
“Em Angola, sentimos que o país escolheu o cooperativismo para
alcançar prosperidade”, revelou Marazi. “O Brasil, provando que
tem a cooperação na essência do seu povo, está disposto a colaborar
com os africanos”, concluiu.
(*ver mais na pág. 4)
OCDF propõe ao Governo
do Distrito Federal políticas
para o cooperativismo. Pág. 14
Edição encartada no Jornal de Brasília e no Jornal Satélite
Sessão solene
Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal
2
Palavra
do Presidente
Qual é a melhor maneira de sabermos
aonde queremos chegar ?
Arquivo OCDF
O Sescoop/DF e a OCDF, com satisfação, apresentam o 1º Censo Cooperativo do Distrito Federal (ver pág. 9).
Por meio da iniciativa, as duas entidades fundamentarão os esforços de Planejamento Estratégico do
Cooperativismo no Distrito Federal, a realizar-se nos dias 9, 10 e 11 de outubro, em prol do fortalecimento de
sua trajetória de crescimento e consolidação.
O censo será realizado pela aplicação de questionários estruturados, em entrevistas com pesquisadores
capacitados, devidamente identificados, em todas as cooperativas do Distrito Federal.
O questionário contempla aspectos quantitativos e qualitativos. Todos os dados e informações coletados
pelos recenseadores serão tratados com a finalidade exclusiva de elaboração do censo agregado e tem por fim,
especialmente, subsidiar Governo, Parlamento e entidades parceiras com dados que retratem a realidade do
cooperativismo brasiliense.
Mais, faz-se importante destacar que a divulgação dos resultados do censo será feita exclusivamente com
dados agregados. Ou seja, haverá absoluta confidencialidade e não haverá identificação ou publicação de dados
ou informações de qualquer cooperativa individualmente.
A participação de todas as cooperativas do DF no trabalho é imprescindível. Os dados de cada cooperativa
são fundamentais para a representação e o sucesso da estatística censitária.
Com a certeza de que esta ação da OCDF e do Sescoop/DF é
fundamental para o crescimento qualitativo do cooperativismo
brasiliense, deixam-se aqui antecipados agradecimentos a todos que
puderem colaborar com a iniciativa.
Roberto
Marazi
Presidente
[email protected]
Conselho de Administração
Presidente
Roberto Marazi - Cooperhsul
Vice-presidente
José Marques Zago - Coopercâmara
Diretor-financeiro
Sérgio Néri da Mata - Credibama
Diretor-administrativo
Célio Batista de Araújo - Coobrás
Diretor de Relações Sindicais
Robson Marques de Caldas - Coophacei
Conselheiros Natos
Nixon F. Rodrigues - Fetrabalho/DF
Manoel Messias da Silva - Confebrás
José Alves de Sena - Sicoob Central DF
Manoel Messias G. da Cruz - Fecohab
Paulo Roberto de A. Insfran - Unimed
Confederação Centro-Oeste e Tocantins
Conselho Fiscal
Arcênio Chervinski - Coohabom
Derci Cenci - Coopa/DF
Elias Rosa - Cooperhsul
Suplentes
Agostinho Rocha Ferreira - Legiscred
Antônio José Pereira Brasil – Conbrac
José Antônio D’Arrochella Lobo - Coohaj
Conselho de Ética
Adilson Tadeu de Araújo - Sicoob Executivo
Eunice A. Gmomes - Coopercongresso
Eustáquio José F. Santos - Cooservcred
Ana Alencar - Coopersaneo
Suplentes
Luiz Lesse Moura Santos - Sicoob Executivo
Wilson Costa Reis - Cooelp
Conselho Administrativo
Roberto Marazi - OCDF
Haroldo Toti - Casafibra
Francisco de Lima Ferreira - Coopa/DF
Evandro Scheid Ninaut - Sescoop Nacional
Marcos Carlos (Marcão) - Sicoob Central DF
Suplentes
José Marques Zago - Coopercâmara
Nirceu Werneck Linhares - Cooperbrapa
Fernando Luis Fernandes - Cooplem
Carlos Roberto Baena - Sescoop Nacional
Hiroshi Uyeda - Coolabora
Uma publicação do Sescoop/DF e da OCDF
Periodicidade
Bimestral
Editora responsável
Vincere Editora
Coordenador editorial
João Paulo C. Almeida - Sescoop/DF
Projeto gráfico e diagramação
Elis Nunes - [email protected]
Impressão
Gráfica Plano Piloto
Tiragem
10.000 exemplares
Serviço Nacional de Aprendizagem
do Cooperativismo no Distrito Federal;
Sindicato e Organização das Cooperativas
do Distrito Federal
Av. W/4 - SEPS 712/912 - Bloco F
Cep: 70390-125 - Brasília - DF
Fones: (61) 3345-6925/3345-3036/3345-0483
[email protected]
[email protected]
www.ocdf.org.br - [email protected]
DF COOPERATIVO
DF COOPERATIVO
O jornal
O jornal
das cooperativas
das cooperativas
do Distrito
do Distrito
Federal
Federal
JunhoJunho
e julho/2008
e julho/20083
Setor Agrícola clama
3
Entrevista
pela titularização das terras rurais do DF
A julgar pelo currículo de Renato Simplício, a representação da agricultura e pecuária do Distrito Federal está em boas mãos.
Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal – Fape/DF e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural –
Senar/DF, o mestre em Sociologia Rural discorre, nesta entrevista ao DF Cooperativo, sobre o atual momento da agricultura mundial
e destaca o cooperativismo como forma de organização ideal de produtores rurais.
DF Cooperativo - O Brasil teria capacidade estrutural para aumentar a sua produção de grãos?
Renato Simplício – Precisamos de mais do
que terra e tecnologia. Dois grandes problemas
precisam ser resolvidos. Primeiro, temos que
analisar o custo para bancar a produção na área cultivável a ser disponibilizada pelo Governo. Mas o grande gargalo mesmo é a logística. Isso precisa ser repensado com urgência.
DF Cooperativo - Brasília tem hoje uma
agricultura expressiva no cenário nacional.
A Agrobrasília, feira realizada pela cooperativa Coopa/DF, em parceria com a Emater,
demonstrou que o agronegócio brasiliense é
forte e tem uma das maiores movimentações
financeiras do País. Fale-nos mais sobre isso.
Renato Simplício – O Distrito Federal tem
importância significativa no agronegócio
brasileiro. A área é pequena, e o solo não é dos
melhores. Mesmo assim, com a eficiência dos
produtores brasilienses, é a agricultura que mais
se destaca no País. Os índices de produtividade
de milho, soja, feijão, trigo são dos maiores do
Brasil. Isso se deve à qualidade dos produtores.
E tudo o que se fizer aqui, por ser capital da
República, com mais de 100 embaixadas,
ganha visibilidade, tem muita repercussão
nacional. Então precisa ser bem-feito! Precisa
dar exemplo!
Isso é ruim porque desestimula o produtor.
Hoje, os contratos são considerados inválidos
porque não foram precedidos de processo
licitatório. O produtor veio pra cá a chamado
do Governo, investiu, criou a sua família, e
agora o Estado quer contestar a validade dos
contratos. As dificuldades são muitas.
DF Cooperativo - Há perspectivas para resolver o problema?
Renato Simplício – Há muitos obstáculos.
Apesar da boa vontade do Governo atual, os
problemas ainda são grandes e precisam ser
enfrentados com rapidez. Sem a legalidade dos
contratos, o produtor fica cerceado. Fica sem
acesso a crédito de custeio e investimento, o que
dificulta a sua produção. Só nos últimos 2 anos,
devemos ter perdido 400 milhões de reais de
investimentos, que foram para outras áreas
porque o banco não aceita fazer negócio diante
dessa irregularidade. Os órgãos de representação e apoio – como Fape, Senar, OCB, dentre
outros – estão se esforçando para intermediar a
situação da melhor forma possível para o produtor.
Arquivo OCDF
DF Cooperativo - O aumento do preço dos
alimentos e a escassez de comida são problemas que assombram o mundo. A que se deve
isso e como o Brasil se coloca nesse panorama?
Renato Simplício – Na última década, em função
do aumento da população no mundo, houve
muito êxodo rural, principalmente nos países
asiáticos. Com isso, a massa de consumidores
aumentou significativamente. Com o novo cenário, os preços dos alimentos aumentaram
de forma expressiva. E tal fenômeno tende a se
acentuar. Dessa forma, a agricultura assumiu
um papel ainda mais fundamental do que já
tinha. E o Brasil, nesse cenário, se destaca.
O clima, o solo, a disponibilidade de terras,
tudo faz dele um dos poucos países que podem dar resposta a curto prazo à necessidade
de aumento da produção de alimentos,
atenuando, assim, o problema da escassez.
“ Só nos últimos 2 anos, devemos
(produtores rurais) ter perdido
400 milhões de reais de investimentos
que foram para outras áreas porque
o banco não aceita fazer negócio
diante dessa irregularidade
(falta de titularização das terras).”
DF Cooperativo - Ainda assim, sabemos
que a agricultura brasiliense, como acontece em qualquer setor, tem as suas dificuldades. Quais são os principais obstáculos
enfrentados pelos produtores de Brasília?
Renato Simplício – O que diferencia
Brasília negativamente das outras regiões
do Brasil é que as terras aqui não pertencem ao produtor. Elas são arrendadas ou
oferecidas através de concessão de uso.
DF Cooperativo - Voltando ao bom momento
da agricultura brasileira, como o senhor vê a
participação e a importância do cooperativismo nesse processo?
Renato Simplício – Cooperativismo é a maneira
ideal para o processo produtivo, especialmente
o rural. O produtor precisa de terra, tecnologia
e boa capacidade para gerenciar e comercializar
a sua produção. E é nesta última parte que entra
a cooperativa. Por meio dela, o produtor tem
mais facilidade para negociar e comercializar a
sua produção. É por meio dela também que ele
agrega valor ao produto. O DF conta com
excelente estrutura institucional para viabilizar a constituição e manutenção das cooperativas. O Sescoop e o Senar são exemplos disso.
Ademais, temos três grandes centros da
Embrapa que favorecem a implementação de
tecnologia na produção, o que certamente ajuda a alavancar o agronegócio de Brasília.
4
Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal
Capa
Sessão Solene
Na Câmara Legislativa, em 20 de junho,
cooperativistas se reuniram em sessão solene
para celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo. Iniciativa do deputado Batista das
Cooperativas, a sessão contou com cooperados, dirigentes de cooperativa e autoridades
da casa legislativa. “O cooperativismo é um
movimento social autêntico, paga impostos,
gera emprego e riqueza para o país. Beneficia
quase 1/4 da população do DF”, discursou o
presidente Marazi.
Ao todo, dez mulheres e seis homens
concorreram à coroa e à faixa de Miss e
Mister Cooperativismo 2008 e aos prêmios
oferecidos aos três primeiros lugares. Nos
dois desfiles pelo salão do clube AABB, os
candidatos, que vestiram trajes informais
e de gala, foram julgados pelos quesitos
beleza, charme, desenvoltura e simpatia.
Concurso Miss e Mister Cooperativismo 2008
A eleição para Miss e Mister Cooperativismo 2008, realizada no clube AABB, às
margens do lago Paranoá, na noite do dia 30
de junho de 2008, foi regada a muita descontração e beleza. Com cerca de 500 convidados
– entre atletas, cooperados e autoridades –, a
festa marcou a abertura do VIII Cooperjogos.
Entre tantas beldades, a escolha da Miss
e do Mister revelou-se espinhosa para a
mesa julgadora, composta por Vera Leda
Ferreira de Morais, Harilton Vasconcelos,
Javam Nascimento, Saulo Diniz e Rossana
Machado Marazi.
O segundo lugar ficou com Anna Novaes,
também da Equipe Ascesa (Bancoob). Anna
foi premiada com um aparelho MP5. Juliana
Oliveira Bergmann, da Equipe Trabalho,
ganhou a terceira colocação e um DVD
Karaokê como prêmio.
Entre os homens, André Luiz de Freitas,
da Equipe Trabalho, abocanhou o primeiro
lugar. Ele recebeu a faixa de campeão do
Mister Cooperativismo 2007, Thiago
Azalini. O segundo e o terceiro lugares foram, respectivamente, para Noel Lopes
Bezerra (Crédito) e Diego Antunes Barreiro
(Ascesa – Bancoob). A premiação para os
homens e mulheres foi a mesma.
Sorrisos distribuídos à vontade e muitos
flashes depois, veio o resultado. A grande
vencedora da noite foi Marina Melo
Borges, da Equipe Ascesa (Bancoob). A
jovem recebeu a coroa da Miss Cooperativismo 2007, Katiuça Cenci (Coopa/
DF). Miss Cooperativismo 2008, Marina
vestiu a faixa de vencedora, recebeu a
coroa e um buquê de flores e ganhou um
vale-presente no valor de R$500,00.
Os demais candidatos, que também
abrilhantaram o evento com beleza e
simpatia, receberam troféus pela participação no concurso.
Fotos: arquivo OCDF
Depois do discurso do presidente da OCDF
e do Sescoop/DF, Roberto Marazi, e de outras
autoridades, que procuraram enaltecer a
importância da confraternização e das comemorações em torno do Dia Internacional do
Cooperativismo, deu-se início ao concurso.
DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Junho e julho/2008
5
Capa
VIII Cooperjogos
“Se competir é importante, o fundamental é cooperar.”
O evento deste ano contou com 11 modalidades esportivas: atletismo, cabo de guerra,
damas, futsal, futebol, natação, sinuca, truco,
voleibol, xadrez e teste cooperativo. Também
contou ponto para a classificação geral o concurso de miss e mister cooperativismo 2008.
Depois de um dia inteiro de disputas, a
Equipe Ascesa (Bancoob) sagrou-se campeã
geral do VIII Cooperjogos.
Foi com esse espírito cooperativista que 450
atletas de diversas cooperativas do DF reuniramse no Sesi de Taguatinga, em 5 de julho de 2008,
para participar do VIII Cooperjogos.
R E S U LTA D O
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
MODALIDADES
Atletismo Feminino
Atletismo Masculino
Cabo de Guerra
Damas
Futsal
Natação Feminino
Natação Masculino
Sinuca
Society Feminino
Society Masculino
Truco
Voleibol Feminino
Voleibol Masculino
Xadrez
Teste Cooperativismo
Concurso MISTER
Concurso MISS
TOTAL PONTOS
CLASSIFICAÇÃO FINAL
RAMO
Agropecuário
8
10
10
6
6
0
5
10
10
10
5
4
5
8
8
3
4
112
2º
Agropecuário
O 2º lugar ficou com a Equipe Agropecuário e o 3º, com a Equipe Saúde.
Confira no quadro abaixo o resultado
completo do VIII Cooperjogos.
Saiba mais
Iniciativa do Sistema OCDF/Sescoop-DF, o Cooperjogos é
realizado anualmente por ocasião do Dia Internacional do
Cooperativismo, comemorado em julho no mundo inteiro.
É a oportunidade de realçar os benefícios que o movimento
proporciona a mais de 800 milhões de cooperativistas.
É o momento em que os mais diversos povos ligados ao
cooperativismo, apesar das diferenças, celebram a busca
por uma sociedade mais justa e igualitária. Em sua oitava
edição, o Coopejogos renova a sua missão de confraternizar cooperativistas, funcionários e seus familiares.
Já se consolidou como um dos eventos comemorativos ao
Dia Internacional do Cooperativismo mais relevantes do
calendário nacional.
GERAL
Ascesa
10
5
6
8
8
10
10
5
8
5
3
8
8
4
5
6
10
119
1º
Ascesa
DO
8º
Crédito
4
6
4
5
4
8
4
4
4
3
4
6
4
10
10
8
8
96
4º
Crédito
COOPERJOGOS
Representação
6
4
8
4
3
6
8
3
0
6
10
5
10
5
8
4
3
93
5º
Representação
-
2008
Saúde
5
8
5
10
10
5
6
6
5
8
8
10
6
6
3
5
5
111
3º
Saúde
Trab./Educ.
0
3
-3
-3
5
4
0
8
6
4
6
0
0
-3
4
10
8
49
6º
Trab./Educ.
Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal
6
Cooperativas habitacionais
Habitação
aos olhos daxxxxxxx
mídia
O
cooperativismo habitacional do DF
tem se destacado de forma negativa
nas últimas edições do Correio
Braziliense, jornal de maior tiragem da capital federal. As notícias revelam fraudes que
teriam sido praticadas por cooperativas e
associações habitacionais. As principais reportagens foram publicadas em 26 de novembro
de 2006, quando o assunto ganhou a capa do
jornal (manchete “Golpe das cooperativas”);
em 25 de junho de 2008 (“Sonhos fraudados”)
e em 10 de julho de 2008 (“Fraude contra 22
cooperativas”).
Se, por um lado, a mídia cumpre o seu papel de escancarar as mazelas e falcatruas que
realmente acontecem em diversos setores da
sociedade, por outro comete deslizes que
comprometem a imagem do cooperativismo
como um todo. A OCDF, como entidade
preocupada em defender os interesses do
cooperativismo brasiliense, enviou carta à
redação do Correio Braziliense, na qual ressalta
a atitude denunciadora do jornal, mas aponta
os erros cometidos. Em reposta à OCDF, o
Correio, em matéria publicada em 25 de
junho, página 26, publicou parte da carta
enviada, que, na íntegra, pode ser conferida
ao lado.
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Lista de cuidados:
- Verifique se a sua cooperativa está registrada na OCDF e se
há reclamações contra ela. Vale ressaltar que a OCDF, por
força legal, não registra associação.
-Certifique-se de que a cooperativa tem ata de constituição
e estatuto social, documentos que devem estar registrados
na Junta Comercial e na OCDF;
- É fundamental conhecer o escritório da cooperativa.
Ter sede fixa e legalizada é obrigatório;
- Recomenda-se que o cooperado participe de todas as
assembléias, reuniões em que as decisões mais importantes
são tomadas;
- No caso de programa do Governo, a cooperativa precisa ter
sido selecionada e estar inscrita;
- Leia o estatuto com atenção. Ele deve atender à Lei 5.764/
71. Em caso de dúvidas, procure a OCDF ou o Sescoop/DF;
- Visite moradias já entregues pela cooperativa e converse
com os moradores sobre a qualidade da obra e o cumprimento
de prazos.
Cara jornalista,
os fraudados”, Caderno C, págs. 25 e 26.
Inicialmente quero registrar a importância da matéria intitulada “Sonh
de parabéns por informar à sociedade sobre as
No cumprimento do dever de informar, está o Correio Brazisliense
ASSOCIAÇÃO, seja através de cooperativa.
preocupações necessárias na busca de moradia, seja atravé e dedo GDF no sentido de minimizar o preocupante déficit
Há que se registrar, também, o empenho da Codhab ação mais carente.
popul
habitacional de Brasília, em sua maior parte no seio da rativ
as do Distrito Federal, entidades com exemplares
coope
as
todas
de
Na qualidade de representante
saúde, consumo, trabalho, turismo e lazer, crédito,
ações em diversas atividades econômicas (agropecuária,descu
ido que a matéria demonstra em não distinguir
dentre outras), não posso me furtar em contestar o
COOPERATIVA de associação.
iações, e não a COOPERATIVAS.
Em verdade todos os nomes citados na matéria referem-setipoa assoc
ário que supostamente comete fraudes e
Na medida em que a matéria não centrou a atenção ao HABsociet
ITACIONAIS NA MIRA DA POLÍCIA”,
AS
intitula a manchete de primeira página “COOPERATIVrativ
do DF.
está o jornal prejudicando a imagem de todas as coopecom a asOCDF, posto que sei que tentou. Caso contrário,
É lamentável que você não tenha conseguido falar
sido publicada.
este grave equívoco teria sido evitado antes de a matéria eterdas associações sérias. Estas entidades já
A Lei 3877/07 é uma conquista das cooperativas mais de 30 mil unidades habitacionais no DF. Em
contribuíram exemplarmente com a sociedade ao produzirem
zidas por cooperativas e associações ao preço médio de
2004, apenas para tipificar, 8.125 casas foram produtêm
preço de venda, sem qualquer reforma ou
R$ 8 mil e hoje estas mesmas unidades habitacionais
acréscimo, variando entre R$ 35 mil e R$ 50 mil. especialmente na matéria produzida em 2006
Há outro grande equívoco do Correio Braziliense,
enção paga nas cooperativas.
(“O golpe das cooperativas”), ao contestar a taxa de domanut
vismo – assegura o rateio entre os sócios
O artigo 80 da Lei 5.764/71 – Política Nacional Cooperati
de despesas da cooperativa.
chegou-se a arrecadar 9 milhões, conforme
Em ano nenhum, desde quando o programa foi lançado (199só7),pagam
a referida taxa quando há programas
anunciado na matéria de 2006, haja vista que os cooperados
das cooperativas e das associações é mantida
habitacionais do governo em execução. Ao contrário: grandel parte
todo cooperado saiba o que a sua cooperativa faz
com dificuldade por seus próprios diretores. É fundamentaporqueele investido. E isso se faz por meio de atuação
com a taxa de administração ou de qualquer outro valor e, não acontece com a eficácia desejada.
eficaz dos respectivos conselhos fiscais, o que, infelizmentos incautos premidos pela necessidade de moradia?
Há os espertalhões de plantão ávidos por ludibriar ilicitude é a educação cooperativista e a atuação
Claro que há! E a única forma de combater esta grave
da polícia nos casos em que os indícios requererem.
Todavia, não se pode nem se deve generalizar.
ética e com o compromisso
A maioria absoluta das cooperativas e das associações age com
de realizar o sonho da casa própria
entos que se fizerem
Por fim, a OCDF coloca-se a seu dispor para os esclaorecim
complemento de informação
necessários, solicitando não o direito de resposta, mas, sim,
à sociedade.
Trecho da carta acima foi registrado no Correio Braziliense
do dia 25 de junho (pág. 26).
“Em resposta por e-mail à reportagem do Correio, o presidente do Sindicato e Organização
das Cooperativas
do Distrito Federal (OCDF), Roberto Marasi, criticou a não distinção entre cooperativa e associação
.
De acordo com ele, todos os nomes citados na matéria referem-se a associações.”
DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Junho e julho/2008
Conselheiros
7
Representação
tomam posse no Sescoop
O Conselho Nacional do Sescoop é formado por representantes da Organização das
Cooperativas Brasileiras (OCB), dos empregados em cooperativas e de representantes
do governo federal. Os representantes dos
ministérios da Previdência Social, do Planejamento, Orçamento e Gestão; Trabalho e Emprego; e Agricultura, Pecuária e Abastecimento ainda não foram divulgados. Os nomes deverão ser indicados nos próximos 30 dias pelos
respectivos ministros de Estado.
Saiba mais
Em 11 de julho de 2008, Roberto Marazi, presidente da OCDF
e do Sescoop/DF, perante o Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Distrito Federal (substituto), Dilson Resende de Almeida, tomou posse no cargo de
membro efetivo do Conselho de Administração e Fiscalização
de Áreas Públicas Rurais Regularizadas, para o mandato de
dois anos, conforme inciso III, art. 3º, Lei 3.286/04.
Confira os nomes dos conselheiros já empossados:
OCB
1º) Regiões Norte e Nordeste:
Titular: Ruiter Luiz Andrade Pádua (TO)
Suplente: Agamenon Leite Coutinho (CE)
2º) Região Sudeste
Titular: Edivaldo Del Grande (SP)
Suplente: Wagner Guerra da Fonseca (RJ)
3º) Região Sul
Titular: Guntolf Van Kaick (PR)
Suplente: Geci Pungan (SC)
4º) Região Centro-Oeste
Titular: Roberto Marazi (DF)
Suplente: Remy Gorga Neto (DF)
Empregados em Cooperativas:
Titular: Raimundo Sérgio Campos
Suplente: Antonino Falchetti
Ministério da Fazenda
Titular: Gilson Alceu Bittencourt
Suplente: Ana Lúcia Carvalho Jardim Ferreira
Fonte: OCB (com alterações)
D
urante a 48ª Reunião Ordinária do seu
Conselho Nacional, realizada em Brasília (DF), em 27 de maio de 2008, foram divulgados os nomes dos novos conselheiros do Serviço Nacional de Aprendizagem
do Cooperativismo (Sescoop). Na oportunidade, os conselheiros, que vão cumprir mandato de 2008 a 2012, conheceram o Manual de
Contabilidade do Sescoop, lançado por meio
do portal www.brasilcooperativo.coop.br.
Segundo o presidente do Conselho Nacional do Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, o
manual é uma ferramenta importante para o
alinhamento das informações e demonstrações contábeis de todas as unidades do
Sescoop. Apresentada em dois modos de
utilização, a publicação oferece ao usuário
uma área para consulta on-line e outra para
download e impressão.
Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal
8
Seminário jurídico
Legislação
N
o cooperativismo, as leis – e com elas as
doutrinas e princípios – regem cada
ação das cooperativas. Portanto, é fundamental discuti-las e aplicá-las corretamente.
Assim, com o objetivo de promover debate sobre
os aspectos jurídicos vivenciados no cooperativismo, a Associação dos Juízes Federais da
1ª Região – Ajufer, a OCDF e o Sescoop/DF, com
o apoio institucional da OCB e do Sescoop
Nacional, realizaram, em 6 de junho de 2008,
no auditório do Tribunal Regional Federal da
10ª Região (Setor de Autarquias Sul), o I
Seminário de Direito Cooperativo do DF. O
evento teve como público-alvo magistrados,
promotores, procuradores, defensores
públicos, advogados e cooperativistas.
Autoridades do cooperativismo, juízes e
desembargadores discorreram sobre “Cooperativismo e a Constituição brasileira e a
portuguesa”, “O adequado tratamento ao ato
cooperativo” e “Conformação sistêmica do
cooperativismo OCB e o Sescoop Nacional”.
Transporte
Os temas abordados, na visão dos participantes,
superaram as expectativas. É o que demonstra
Elza Cançado, presidente da Coopersystem.
“A forma simples, objetiva e didática com que
os assuntos foram tratados nos brindou com a
certeza de que ainda há espaço para a sociedade e o Estado entenderem os conceitos básicos
do cooperativismo”, destaca.
Roberto Marazi, presidente do Sistema
OCDF/Sescoop/DF, fez questão de ressaltar a
importância do evento para a comunidade
cooperativista. “O Seminário, pelas opiniões
verbais e escritas que recebemos, assim como
pelas fichas de avaliação analisadas, foi bem
julgado em relação à organização e, principalmente, à relevância dos temas tratados.
Isso corrobora a validade de eventos dessa natureza. O debate é sempre bem-vindo. É essencial
para a compreensão que se espera do Estado
no que se refere às peculiaridades do cooperativismo. Como diz o slogan do evento, cooperação
é um valor constitucional ”, pontuou Marazi.
Arquivo OCDF
discute o cooperativismo
Lideranças cooperativistas
debatem as leis
do cooperativismo.
A OCDF e o Sescoop/DF já estão providenciando o registro do evento em DVD, cujas cópias
serão devidamente distribuídas entre as cooperativas e órgãos ligados ao cooperativismo.
Brasília Integrada reúne
Arquivo OCDF
cooperativas de transporte na OCDF
Cooperativas de transporte
no auditório
da OCDF
O
Governo do DF está implantando o
projeto BRASILIA INTEGRADA, que
consiste em uma série de ações que vão
desde a construção de novas vias e viadutos,
estações do metrô até a introdução dos
microônibus em substituição às vans.
A OCDF buscou reunir os representantes das
quatro cooperativas de transporte que se
sagraram vencedoras de certame licitatório para
obter a concessão de transporte público coletivo.
Participaram das reuniões realizadas nos
dias 09 e 13 de maio, 03, 12 e 17 de junho as
cooperativas Coobrás, Alternativa, Cootarde,
Coopersit, Coota/DF, Cootransp, Coobrataete,
Coopertran, Cooperastro e Coopercam,
oportunidade em que se discutiu capacitação
de cooperados pelo Sescoop/DF, apoio com
o propósito de obtenção de financiamento
com a Caixa e BRB, e minuta de Convenção
Trabalhista a ser assinada pela OCDF com o
sindicato que representa a categoria “trabalhadores em cooperativa”.
Lamentavelmente, as reuniões realizadas
com o representante do Banco do Brasil,
Luciano Leandro Galvão de Souza, com a
Diretoria de Crédito do BRB (dia 13/05/2008,
na OCDF), com o Presidente do Banco, Francisco Flávio Sales, no dia 11/06/200, e com o
Vice-Presidente da Caixa, Carlos Antonio Brito,
no dia 09/05/2008, não lograram êxito, deixando
as cooperativas em difícil situação de cumprir
compromissos com o GDF (outorga) e mesmo
para adquirirem os microônibus.
Quando todos os 650 microônibus previstos
no projeto do Governo estiverem em circulação,
terão sido gerados aproximadamente 2000
empregos. Com o propósito de regular as relações
trabalhistas dos empregados contratados por
cooperativas de transporte, a OCDF antecipou
reuniões com o sindicato da categoria e as
cooperativas, tendo sido elaborada minuta de
Convenção Trabalhista a ser subscrita pela OCDF,
na qualidade de sindicato patronal representante
das pessoas jurídicas “cooperativas”.
DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Junho e julho/2008
Qual é a melhor maneira
9
Censo
de sabermos aonde queremos chegar?
O
Sescoop/DF, com apoio da OCDF,
planeja realizar, no segundo semestre de 2008, um programa de
visitas – o Censo Cooperativista do Distrito
Federal. A iniciativa busca atualizar o banco
de dados da OCDF, defender os interesses
do coope-rativismo por meio de ações com
o Governo e obter norte das cooperativas
para as atividades, planos e programas que
lhes sejam prioritários.
Para viabilizar o trabalho com mais
eficiência, uma equipe da OCDF e do
Sescoop/DF, formada pelo presidente
Roberto Marazi, pelo superintendente
David Cavalcante, pelo gerente João
Paulo Almeida e pela colaboradora Lydia
Costa, resolveu conhecer, em junho de
2008, a experiência da OCB-GO e do
Sescoop-GO, que realizaram com êxito
um programa de visitas às cooperativas
goianas.
Na sede do Sistema OCB/SESCOOP/
GO, a equipe brasiliense foi recebida pelo
presidente do Sistema Cooperativista
goiano, Antônio Chavaglia, pela sua
Superintendente, Valéria Mendes, e pelos
técnicos Jean Lima e Everton Delazeri.
Na oportunidade, os técnicos apresentaram à equipe de Brasília as etapas, dificuldades e benefícios do programa de visitas
goiano.
Demonstraram que fatores como alto
índice de inadimplência, baixa participação
das cooperativas, escassez de dados cadastrais, dentre outros, motivaram a criação do
programa.
Arquivo OCDF
Cooperativistas de Brasília
conhecem a experiência do Sistema OCB/
SESCOOP-GO na realização de censo
Durante dois anos, o Sistema OCB/
SESCOOP-GO conseguiu visitar todas as
cooperativas da região, inclusive as que não
estavam registradas no Sistema. Com algumas dificuldades (cooperativas sem
endereço ou indispostas a colaborar), o
programa seguiu adiante e realizou uma
radiografia completa do cooperativismo
goiano.
Os resultados alcançados provam, por
si só, a importância do trabalho. Com a
realização do programa de visitas, o
Sistema Cooperativista goiano pôde
montar uma cadastro geral confiável,
ampliar os serviços oferecidos pelo
Sistema, aumentar a participação das
cooperativas e melhorar os índices de
adimplência. Não é pouco. E é exatamente
isso o que a OCDF e o Sescoop/DF desejam reproduzir em Brasília. O Censo
Cooperativista do Distrito Federal já está
na fase final de planejamento e pretende
chegar às cooperativas brasilienses ainda
neste semestre. Antes das visitas, porém,
a OCDF e o Sescoop/DF divulgarão mais
detalhes sobre a forma pela qual o trabalho
será executado.
10
Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal
Destaque
Cooperativismo de crédito
O
crescimento do cooperativismo
de crédito ganhou espaço nas
discussões do Congresso Nacional. O
tema foi foco do 1º Seminário da Frente
Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop),
que reuniu cerca de 400 parlamentares em 17
de junho, no Auditório Petrônio Portela, no
Senado Federal, em Brasília (DF). O evento,
idealizado pela Frencoop com apoio da
Organização das Cooperativas Brasileiras
(OCB), teve como objetivo difundir o cooperativismo, com foco no Ramo Crédito, nas
duas Casas Legislativas.
O espaço conquistado pelo setor foi
ressaltado pelo presidente do Sistema OCB,
Márcio Lopes de Freitas, durante seu pronunciamento na solenidade de abertura. “O
cooperativismo de crédito subiu no conceito
popular nos últimos anos e hoje, de acordo
com registros do Banco Central, soma mais de
1,4 mil cooperativas com 3,8 mil pontos de
atendimento em mais de 30% dos municípios
brasileiros, além de gerar renda e remunerar
melhor o capital de seus associados”, disse.
Freitas também apresentou os números do
cooperativismo brasileiro e destacou o trabalho
realizado por representantes do Sistema e pela
Frente Parlamentar do Cooperativismo em prol
dos interesses do setor.
O presidente da Frencoop, deputado Odacir
Zonta, ao falar aos participantes do evento,
justificou a realização do seminário pela
necessidade de mobilização e mais apoio dos
parlamentares às causas cooperativistas,
ressaltando como prioritários os projetos de lei
que reconhecem o ato cooperativo dos ramos
trabalho e crédito.
Além de Freitas e Zonta, a mesa de abertura
do Seminário foi composta pelo presidente da
Câmara dos Deputados, deputado Arlindo
Chinaglia, e do Senado Federal, senador
Garibaldi Alves. A solenidade também contou
com a participação do ex-ministro da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento Roberto
Rodrigues, presidentes das organizações
estaduais de cooperativas vinculadas à OCB,
de centrais, federações e confederações de
crédito, entre outras autoridades.
Os debates foram direcionados para três
painéis: “O cooperativismo no mundo”; “O
cooperativismo de crédito no Brasil”; e “O
cooperativismo e a reforma tributária”. O
encontro deu início a uma série de seminários
que acontecerão no Congresso Nacional, com
o objetivo de divulgar e fortalecer o cooperativismo brasileiro.
Saiba mais
Números do Sistema OCB - As 1148 cooperativas de crédito
ligadas ao Sistema OCB já atendem mais de 2,8 milhões de
pessoas em todo o Brasil, por meio de 2.420 postos de
atendimento. O segmento também gera cerca de 37 mil
empregos diretos. O que torna este segmento tão atrativo
são, além dos princípios cooperativistas, taxas ao mês, em
média, 3,65% menores que de outras instituições financeiras.
Fonte: OCB
em foco no Congresso Nacional
Sistema OCB lança programa
“
A
busca pelo desenvolvimento
sustentável é mais que um desafio para o setor cooperativista, está diretamente ligada a seus princípios.”
Presidente do Sistema OCB,
Márcio Lopes de Freitas, apresenta o
"Programa de Inserção Sustentável das
Cooperativas no Mercado de Carbono".
Com o objetivo de contribuir ainda mais
com o Movimento de Desenvolvimento
Limpo - MDL, assim o presidente do
Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas,
apresentou, em 16 de julho de 2008, o
Programa de Inserção Sustentável das
Cooperativas do Mercado de Carbono. Ele
destacou que o evento faz parte das
comemorações pelo 86º Dia Internacional
do Cooperativismo, cujo slogan deste ano é
“Luta contra a mudança climática por meio
das cooperativas”.
O evento aconteceu na sede da Organização
das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), e contou com a participação de
cooperativistas e autoridades. Também
participaram da mesa de abertura o ministro
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
Reinhold Stephanes, o representante no Brasil
da Organização das Nações Unidas para
Agricultura e Alimentação (FAO), José Carlos
Tubinno; o secretário de Ciência e Tecnologia
para Inclusão Social, Joe Carlo Valle; e o vicepresidente de Agronegócio do Banco do
Brasil, Luiz Carlos Guedes.
Durante seu pronunciamento, Freitas
também ressaltou os pilares do Programa social, econômico e ambiental. O primeiro, pelo desenvolvimento e inclusão social
das cooperativas e das comunidades onde
elas estão inseridas; o segundo, pelo
mercado de carbono se apresentar como
nova oportunidade de negócios para o setor; e o terceiro, pelo fato das mais de 7,6
mil cooperativas do Sistema OCB contribuírem de outras formas para a preservação do meio ambiente e mitigação da
mudança climática.
Fonte e foto: OCB (com alterações)
ao comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo
DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Junho e julho/2008
e justiça social
U
m sistema tão grandioso quanto
importante para o país: eis o que
representa hoje, em termos econômicos, o cooperativismo no Brasil, assim
pelo número de entidades e cooperados que
reúne como pela riqueza que produz para
o país.
A essa grandiosidade no campo
econômico corresponde idêntica grandiosidade no campo social, haja vista que o
cooperativismo constitui importante fator
de promoção de justiça social. Isso se reflete
sobretudo nas possibilidades de criação de
vagas de emprego — em setores como
agronegócios, habitação, esporte, turismo,
educação e saúde — e de geração de renda
que o sistema proporciona.
Quanto à criação de empregos, o
cooperativismo contribui significativamente
para o combate a um dos mais graves
problemas do país, cujas taxas de desemprego ainda são elevadas apesar da redução
alcançada nos últimos cinco anos e do
crescimento do emprego formal.
Além do mais, quanto à geração de
renda, é fato que os trabalhadores em
sistema de cooperativa podem obter
rendimentos bem superiores aos que
obteriam se estivessem no mercado
trabalhando individualmente.
Na prática, portanto, o cooperativismo contribui significativamente para
distribuição de renda mais justa e para
redução das desigualdades sociais, o que é
Artigo
Foto: arquivo pessoal
Cooperativismo
11
um dos maiores desafios da
atualidade,
sobretudo em
países como o
Brasil, no qual
a concentração
Chico Leite
de renda atin* Procurador de Justiça licenciado,
ge todas as reprofessor de Direito Penal e
giões. Tudo graDeputado Distrital (PT)
ças à superação do individualismo pelo interesse
coletivo, num ambiente em que prevalecem a gestão democrática, a solidariedade,
a independência, a autonomia, a intercooperação e o interesse pela comunidade.
12
Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal
Intercâmbio
O cooperativismo br
de cooperação téc
Em decorrência do Protocolo de Intenções firmado em 24 de abril de 2007, em Brasília-DF, entre a
Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB e a Confederação das Associações de Camponeses e
Cooperativas Agropecuárias de Angola – Unaca, coube a uma delegação brasileira visitar Angola,
com o propósito de conhecer a experiência do país africano no cooperativismo e de celebrar acordo
de cooperação técnica entres os dois países.
A viagem ocorreu entre os dias 18 e 23 de maio de 2008 e contou com os seguintes cooperativistas:
Roberto Coelho da Silva, Vice-Presidente da OCB e Presidente da OCB-RN;
Roberto Marazi, Presidente da OCDF e do Sescoop/DF; e Hiroshi Uyeda, Conselheiro do Sescoop-DF.
Representantes da Unaca:
Presidente, Paulo Uime (E), Vice-Presidente,
Albano da Silva Lussati, e Diretora de Apoio
às Cooperativas, Ricardina Machado.
Por orientação da OCB, a delegação brasileira aproveitou a visita para diagnosticar
possíveis oportunidades de incremento das
relações comerciais em benefício dos mútuos
interesses do cooperativismo de cada país.
Para viabilizar tal propósito, a delegação
visitou cooperativas agropecuárias; uma
próxima da capital, Luanda, e outra na
Província de Huíla, a 1.100km de Luanda.
Também se reuniu, por meio de audiências,
com o Primeiro Ministro, com os Ministros da
Agricultura e do Desenvolvimento Rural,
com o Ministro da Administração Pública,
Emprego e Segurança Social, com o Instituto de
Desenvolvimento Agrário, com a Administração Municipal de Matala e com o embaixador
brasileiro. Os encontros resultaram na assinatura de um Protocolo de Intenções, assinado
com o IDA – Instituto de Desenvolvimento
Agrário e homologado pelo Ministro de
Agricultura e Desenvolvimento Rural de Angola.
O documento contém as propostas de ações
a serem desenvolvidas em conjunto com a
OCB e o Governo de Angola, a saber:
1. formação de recursos humanos para a área
rural no tocante à gestão, formação, capacitação
e treinamento de cooperativas, dirigentes e
associados;
2. aperfeiçoamento e transferência de
tecnologias, principalmente na agregação de
valor aos produtos do agronegócio;
3. fortalecimento do intercâmbio comercial de
importação e exportação de produtos e
equipamentos agrícolas;
4. uso racional dos recursos naturais e
implementação de programas de desenvolvimento de infra-estrutura rural nas áreas de
energia, telecomunicação, agroindústrias;
5. implementação da produção e beneficiamento de unidades de adubos e fertilizantes e de bioenergia;
6. assessoria e consultoria na formação de sistema financeiro cooperativo angolano especializado em crédito cooperativo rural;
7. apoio à promoção e participação de eventos
cooperativistas; e
8. desenvolvimento de outras ações e da
valorização dos laços culturais que os unem.
Criam-se, assim, alternativas nas relações
econômicas entre cooperativas brasileiras e
angolanas em atividades nos agronegócios,
na produção de adubos e fertilizantes, na
exploração econômica de minerais, na implantação de tecnologias de ponta, no incremento
do comércio exterior, na produção de alimentos.
A expectativa é que as ações gerem benefícios
para ambos os países, para as quais o Sistema
OCB empenhará o melhor de seus esforços.
Audiência com o Exmo. Sr.
Primeiro Ministro de Angola,
Dr. Fernando da Piedade Dias dos Santos.
Fotos: arquivo OCDF
P
ara Roberto Coelho, a missão foi fundamental para dar corpo às ações preconizadas no Protocolo de Intenções.
“Passa o cooperativismo angolano por um
momento de transição, em busca das melhores alternativas para produção de alimentos e geração de postos de trabalho e renda”,
destacou. “Angola encontrou no cooperativismo brasileiro o melhor modelo para
desenvolver suas atividades econômicas e,
para tanto, necessita preparar seus recursos
humanos”, concluiu Roberto Coelho.
DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Junho e julho/2008
rasileiro firma acordo
13
Intercâmbio
cnica em Angola
Na oportunidade, foram entregues
cópias do Relatório de Viagem ao
Embaixador e solicitadas providências
consulares, com remessa de cópia do
Relatório à Embaixada brasileira
acreditada em Angola e oficialização do
acordo no Ministério de Relações
Exteriores brasileiro.
Vice-Ministro da Administração
Pública, Emprego e Segurança Social Sebastião Luguinda.
Repercussão no Brasil
Em 4 de julho de 2008, a comitiva
brasileira, representando a OCB, e Paulo
Roberto da Silva, diretor do DenacoopMapa, reuniram-se com o Embaixador de
Angola no Brasil, Leovigildo da Costa e
Silva, e com o 1º Secretário da Embaixada
de Angola, José Gongo, para tratar das ações
a serem desenvolvidas previstas pelo
Protocolo de Intenções assinado em Angola.
Audiência
com o Exmo. Sr. Ministro
da Agricultura,
engenheiro Afonso Pedro Canga.
Almoço
na Embaixada do Brasil
em Angola.
Assinatura do Protocolo de Intenções
na sede do Instituto
de Desenvolvimento
Agrário.
Colônia portuguesa até 1975, Angola está situada
na costa ocidental da África. Tem hoje uma população
de 12,5 milhões de habitantes, composta de vários
povos, etnias, culturas e dialetos, sendo o português a
sua língua oficial.
A guerra civil de 26 anos causou grandes danos às
instituições políticas e sociais de Angola. O cotidiano
em todo o país e especialmente na capital, Luanda
(população de cerca de 4 milhões), espelha o colapso
das infra-estruturas administrativas, logísticas e
funcionais. É grande a mobilização de esforços para a
reconstrução do país, visíveis em todos os quadrantes,
que lembram um imenso canteiro de obras.
O Brasil é tido como o parceiro mais presente
pelo Governo angolano. Foi o primeiro país a
reconhecer, depois de 500 anos de colonialismo, a
independência do país africano. E mais: o Governo
brasileiro tem tido participação ativa na reconstrução
de Angola, drasticamente prejudicada pelas guerras.
O desenvolvimento de Angola é perceptível em
todos os lugares e atrai a atenção de empresas de
muitos países. Exemplo disso são as multinacionais
brasileiras, chinesas, japonesas e européias já
instaladas no país africano.
Fotos: arquivo OCDF
Diário de bordo
14
Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal
OCDF propõe
Política
macropolítica de incentivo ao cooperativismo
A
OCDF, o Sescoop/DF e lideranças do cooperativismo foram
recebidos no Buritinga, sede do
Governo do Distrito Federal, em 25 de
julho de 2008, pelo Secretário de Governo
do DF, José Humberto Pires de Araújo.
Proposta
A oportunidade serviu para o grupo
propor ao GDF políticas de apoio e
incentivo ao cooperativismo do Distrito
Federal, cujo conteúdo foi elaborado com
a participação de representantes cooperativistas de diversos setores.
As propostas apresentadas ao Secretário
estão sendo devidamente analisadas pelo
Governo. Algumas, porém, já estão em
estágio avançado de formalização. Veja,
abaixo, quadro sintético com a descrição e
estágio de cada proposta.
O que é e o que representa
Como está
Crédito consignado
Consignação de crédito em folha de pagamento para cooperativas
de crédito com servidores do GDF. É assunto regulado pelo Decreto
27.272/06, cuja autorização representa a diferença entre o
crescimento e a estagnação para cinco cooperativas de crédito do DF
O pleito teve visão positiva do Secretário, que solicitou subsidiar a
proposta com as informações discutidas na reunião.
Lei distrital
do cooperativismo
Documento legal para normatizar as relações entre cooperativas,
governo e sociedade.
O Secretário concordou com a proposta e se comprometeu a
submetê-la ao crivo jurídico do GDF. Para tanto, quer conhecer as
leis estaduais de cooperativismo já sancionadas.
Centro de formação
profissional em cooperativismo
Centro de ensino destinado a formar tecnólogos em cooperativismo
O Secretário considerou importante a proposta e prontificou-se a
buscar meios de concretizá-la. Segundo ele, há possibilidade de o
GDF ceder área específica para o Centro.
Programa Cooperjovem
Objetiva levar noções do cooperativismo à sala de aula.
É o processo de semear no presente as bases do cooperativismo do
futuro.
O Secretário se interessou pelos volumes da Turma da Cooperação,
um dos materiais instrucionais do Cooperjovem, e prontificou-se a
incentivar a aplicação do programa nas regionais de ensino.
Maior participação do cooperativismo no processo de vendas de
produtos a diversas áreas do GDF
O assunto é objeto de estudos no GDF e depende
de legislação apropriada.
Levar aos servidores do GDF programas cooperativos de férias e
hospedagem com vantagens e benefícios, autorizando o desconto
em folha de pagamento
O Secretário informou que o Governo não pode interferir
nesse assunto, mas disse que o programa pode ser oferecido
por adesão aos servidores.
Coleta seletiva
Implantação, pelo SLU-GDF, da coleta seletiva. A OCDF e o
Sescoop/DF agiriam como orientadores e capacitadores na formação
de cooperativas de coleta seletiva.
O Governo é favorável à coleta seletiva no DF por meio de
cooperativas e associações. O Secretário considerou positiva a
proposta de participação, nesse processo, da OCDF,
Sescoop/DF e Sebrae.
Pólo de cooperativas
de produção e trabalho
Projeto de criação de área específica, com incentivos fiscais e
creditícios e dispositivos normativos, para gerar emprego e renda via
cooperativa.
O Secretário considerou válida a proposta e acenou com a possibilidade
de criar o pólo de cooperativismo de produção junto a novos setores
industriais em planejamento. Recomendou à OCDF apresentar projeto
específico para possível destinação de 100 lotes para o pólo.
Programa Cooperação
Instalação da OCDF e do Sescoop/DF no Na Hora. Seria um sistema
de ampla consulta pública sobre todos os aspectos do cooperativismo
nas suas mais diferentes atividades econômicas
O Secretário concordou com a instalação da OCDF e do Sescoop/DF nos 5
postos do Na Hora, delegando-lhes a instalação da logística pertinente.
Na Hora é serviço público de informação e atendimento do GDF.
Coopercompas GDF
Programa de Turismo
& Lazer
DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Junho e julho/2008
Ascesa divulga
15
Crédito
nova logomarca
A julgar pelo entusiasmo dos presentes à
solenidade, parece ser promissora a parceria
entre a Ascesa e as cooperativas e demais
entidades do Sistema Cooperativista do DF. É
o que pensa o diretor-presidente e diretoradministrativo da Sicoob Central DF, Miguel
Ferreira de Oliveira.
Arquivo Ascesa
E
m 02 de julho, na sede da OCB, a
Associação dos Colaboradores das
Entidades do Sicoob e Afins (Ascesa)
recebeu lideranças cooperativistas do DF,
entre elas diretores e funcionários de
cooperativa, do Instituto Cooperforte,
Sescoop, OCB, OCDF, Bancoob, Sicoob-DF,
Revista Gestão Cooperativa, além de convidados, parceiros e associados.
O momento marcou a apresentação oficial
da Ascesa às cooperativas do DF, que agora
poderão integrar seus cooperados e funcionários no quadro social da Associação.
Foi também a oportunidade em que os
diretores e o presidente da Ascesa, Neilton dos
Santos Barbosa, apresentaram a nova
logomarca da Entidade, assim como sua
missão e visão, objetivos, convênios estabelecidos, programas, plano político-institucional,
plano de imagem e benefícios e plano de ação
para atendimento às cooperativas do DF.
Apresentação encerrada, a Ascesa ofereceu
coquetel aos presentes, gentileza das empresas-parceiras Just Life, OdontoPrev e Valetur.
Ascesa recebe o apoio
de autoridades
do ramo crédito.
"A Ascesa tem uma proposta de prestar
serviço de qualidade e, no que depender de
mim como diretor-administrativo do Sicoob
Central - DF, terá todo o apoio em prol de seus
associados", antecipou.
Posse dos Conselhos
Administrativo e Fiscal do Sicoob Cooperplan
E
m 28 de julho de 2008, no auditório
do subsolo do Edifício do BNDESIpea, às 18h, foi realizada solenidade
de posse dos novos Conselhos Administrativo
e Fiscal da Sicoob Cooperplan.
A mesa diretora foi composta pelo diretorpresidente da Cooperplan, Pérsio Marco Antonio Davison, pelo seu diretor administrativofinanceiro, Lourival Brasil Filho, tendo sido
convidados pelo Presidente para também
compor a mesa José Alves de Sena, Presidente
do Sicoob Central DF e Roberto Marazi,
Presidente da Organização das Cooperativas do
Distrito Federal.
Tomaram posse como membros efetivos do
Conselho de Administração José Valdemar de
Medeiros, Lourival Brasil Filho, Margarete
Campos Rebouças, Maria Helena Alves Santos,
Milton Barbosa, Pérsio Marco Antonio Davison
e Rogério Boureri Miranda, como membros
suplentes José Gomes Machado Neto e Marcelo
Piancastelli de Siqueira. Como membros
efetivos do Conselho Fiscal Geraldo Belo da
Silva, Lúcio Flávio Rodrigues e Luiz Guilherme
Ferreira Deus, como membros suplentes
Beroniza Pereira Marçal, José Adalberto de
Paula Ferreira e Welton Sales Castro.
16
Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal
Promoção Social
Abertas as inscrições
para o V Encontro de Secretárias
C
om o objetivo de ressaltar a importância do secretariado para as
cooperativas e a necessidade de capacitar continuamente esses profissionais,
a OCDF e o Sescoop/DF promoverão o V Encontro de Secretárias e Auxiliares Afins, programado para se realizar nos dias 25 e 26 de
setembro deste ano, num hotel do Plano
Piloto, das 08h às 18h.
Durante os dois dias do encontro, as atividades previstas incluirão noções de cooperativismo, relacionamento interpessoal, organização do local de trabalho, oficina de preparação de petiscos rápidos, oficina de beleza
Cooperativismo nas escolas
e automaquiagem. Além disso, haverá
dinâmicas e diversas atividades de integração.
Ao final das atividades, será aplicado um
teste sobre o conteúdo apresentado durante o
evento. A mais bem avaliada será premiada
com um dia de beleza!
Já estão abertas as inscrições deste já tradicional evento do cooperativismo brasiliense.
Quem se interessar poderá enviar seus dados
(nome, cargo, cooperativa e telefone) para o
e-mail [email protected] (Patrícia).
Para as cooperativas registradas e adimplentes na OCDF, a taxa de inscrição é R$ 80,00.
Os demais interessados pagam R$ 120.
O comprovante de depósito identificado deve
ser enviado à OCDF por meio do fax (61)
3245.3121.
Participe! Quem ganha é você!
Dados para o depósito:
OCDF
CNPJ 00.419.895/0001-01
Ag. 1003-0
C/C 8102-7
Banco do Brasil
Dúvidas:
(61) 3345-6925 / (61) 3345-3036
Oficina capacita
multiplicadores do Programa Cooperjovem
V
Fonte e foto: OCB (com aterações)
inte professores da rede de ensino
público do Distrito Federal participaram do curso de Formação de Multiplicadores do Programa Cooperjovem.
Entrega de certificados
aos professores
Arquivo OCDF
A capacitação de 40h ocorreu no Centro de
Ensino Médio - CEM 804, no Recanto das Emas
(DF), de 28 de julho a 1º de agosto, e teve a
coordenação da OCDF e do Sescoop/DF.
O multiplicador do Programa Cooperjovem é o educador que, depois de participar da oficina, tem a responsabilidade de
retornar à sua unidade escolar e repassar a
metodologia e a cultura da cooperação aos
professores. Eles serão responsáveis pela
disseminação do Programa.
O curso, apoiado pelo Sescoop Nacional,
promove reflexão sobre o trabalho do professor em sala de aula no ambiente do ensino
fundamental e preparação prévia das atividades a serem desenvolvidas. Além disso, os
participantes conhecem a história do cooperativismo, princípios, valores e a estrutura organizacional do setor. A construção partici-
pativa é outro item trabalhado pelos professores, futuros multiplicadores do projeto.
Segundo o gerente do Sescoop José Luiz
Pantoja, cabe ao professor servir-se da metodologia participativa, usando a criatividade
e aproveitando cada situação para transformá-la em vivências e conceitos que facilitem a
compreensão do que está sendo aprendido.
“O professor tem papel fundamental no
programa. É ele quem vai trabalhar o conteúdo em sala de aula e envolver os alunos na
cultura da cooperação. Com isso, os jovens
descobrirão os valores e princípios cooperativistas, e ainda praticarão a ajuda mútua, a
cooperação, a solidariedade em pequenos
gestos do dia-a-dia”, finaliza o gestor.
Para o presidente Marazi, ao encerrar a oficina,
“o Cooperjovem tem o sentido de semear no presente as bases do cooperativismo do futuro”.
Cooperativismo. Você participa. Todos crescem.
DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Junho e julho/2008
Sescoop/DF promove
17
Capacitação
cursos de capacitação
Técnicas de venda
e atendimento na Cooperforte
A
prática tem provado que conquistar clientes é tarefa árdua.
Com tantas ofertas no mercado, as
grandes empresas buscam diferenciar e dar
qualidade a seus produtos e serviços. Sabem
que cliente mal atendido e insatisfeito
procura o vizinho.
No caso das cooperativas de crédito, o
cooperado é o seu dono, mas também é o
seu cliente. Portanto, é fundamental que
técnicas de venda e satisfação do cliente
sejam implementadas na organização.
Nesse contexto, o Sescoop/DF, em
parceria com a Central das Cooperativas de
Crédito do Distrito Federal Ltda – Sicoob
Central DF, ofereceu à Cooperforte dois
cursos:
- “Como vender mais e melhor”, realizado
entre os dias 30.06 e 04.07, que objetivou
capacitar a gestão de vendas e criar um
modelo de planejamento e ação comercial.
- “Qualidade no atendimento”, promovido entre os dias 07.07 e 11.07, que buscou
desenvolver a reflexão sobre ações e
procedimentos de atendimento que gerem
resultados positivos para a organização por
meio da satisfação do cliente.
Cada curso contou com 30 alunos e teve
carga-horária de 15 horas. Segundo o Gerente
de Telemarketing da Coopeforte, Fábio
Henrique Martins, as atividades foram
positivas para a cooperativa. “A proposta
oferecida pelo Sescoop/DF e pelo Sicoob/DF
superou nossas expectativas”, observa. “O
trabalho trouxe à nossa equipe de analistas
uma visão atualizada e calcada no
relacionamento como fator de alavancagem
dos negócios e alcance dos nossos objetivos”,
conclui Martins.
Arquivo OCDF
Dessa forma, o Sescoop/DF organizou dois
cursos para os funcionários e cooperados da
Coopa/DF. O primeiro, “Relações interpessoais”, foi realizado entre os dias 07.07 e
11.07 e registrou 24 participantes. O
conteúdo programático incluiu temas como
autoconhecimento, empatia, rótulos, valores
e crenças, cooperação, dentre outros. O
segundo curso, “Desenvolvimento de
Equipes”, ministrado entre os dias 14.07 e
18.07, abordou assuntos como processo da
comunicação, inteligência emocional,
desenvolvimento de equipes. As atividades
foram realizadas na sede da Coopa/DF, e cada
curso teve carga-horária de 15 horas.
Para os alunos, os cursos demonstraram a importância do autoconhecimento e do respeito mútuo.
É o que pensa o técnico agrícola Leandro
Alves dos Reis. “É impressionante como
atitudes simples ajudam a melhorar o ambiente de trabalho e o próprio relacionamento com as outras pessoas. Esse processo
de libertação pessoal foi muito menos
complicado do que imaginava”, conta.
Para participantes,
o curso atualizou a visão estratégica
da Cooperativa.
Desenvolvimento pessoal
e coletivo na Coopa/DF
Arquivo OCDF
Colaboradores da Cooperforte
recebem treinamento
do Sescoop-DF
Os problemas no ambiente de trabalho
muitas vezes se originam na dificuldade
que o ser humano tem de aceitar a si
mesmo e o seu colega, o que não-raro termina em discussões e divergências desnecessárias. A Cooperativa Agropecuária
da Região do Distrito Federal – Coopa/DF
percebeu que aperfeiçoar a relação interpessoal da equipe de trabalho e reforçar a
união do grupo em torno de um mesmo
propósito é o que pode evitar tais atritos e
facilitar o desempenho das atividades
socioeconômicas da cooperativa.
Na festa
de encerramento do curso,
a Coopa-DF,
na presença
do diretor Derci Cenci,
recebe o troféu
de 2º colocado
no VIII Cooperjogos.
18
Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal
Visão
A educação cooperativista
...vai bem?
pois, de virtudes a praticar. E, sabemos todos,
como tem sido difícil a prática das virtudes...
Lembro-me, sem saber de onde vinham,
de uma cópias de textos sobre cooperativismo,
ora em francês, ora em português, tidos como
de um tal de Mladenatz. Informações
preciosas naquela época. Deus seja louvado:
agora todos sabemos que Mladenatz é
Gromoslav Miladenatz, um cooperativista
romeno que muito atuou nos ambientes do
Cooperativismo, em toda a Europa. Do final
do século XIX à primeira metade do XX. Andou
por muitos lugares e países, viu de tudo,
estimulou projetos, conheceu aquela gente
entusiasmada toda, inclusive Charles Gide,
muito se esforçou pela ACI, e tudo registrou.
É dele que nos veio o livro magnífico História
das Doutrinas Cooperativistas. A versão
francesa, de Bernad Lavergne (1930), foi
traduzida para o nosso português por José
Carlos Castro, Maria da Graça Leal e Carlos
Potiara Castro, creio que orientados pelo
amigo de todos Valdecir M. Affonso Palhares,
gente obreira lá das terras do Pará.
Pronto! Cooperativa, Cooperativismo,
educação cooperativista, etc., etc., mais o
rosário de orientações que nos veio do
Congresso Centenário de Manchestar
(setembro-1995) — tudo isso agora se pode
entender com tremenda facilidade. Não há o
que tirar nem pôr. Para quê? Para a prática.
No Brasil, como noutros países da
América, temos a cooperativa simbolizada por
dois pinheirinhos. Eles estão desenhados em
tudo quanto se escreve em nossos ambientescoop. Até em portões e paredes. O pinheiro
é exemplo de árvore forte, resiste aos terrenos
mais áridos. No nosso símbolo, estão unidos,
como sinal de união e multiplicação. O círculo
representa movimento permanente,
eternidade; o verde-escuro, o princípio vital da natureza; o amareloouro, o sol, fonte
de energia e calor.
E... o conjunto,
uma beleza só. Vendo-os, lembramos
tudo o que a coAntônio Menezes*
operativa deve ser
e o roteiro de comportamentos exposto para todos os membros.
Para que o mundo seja melhor, especialmente para os mais necessitados. Daí a pergunta natural, numa espécie de reverência:
Eles, os dois pinheirinhos... estão firmes? Essa
pergunta haveria de ser a porta aberta ou
início de caminhada para um processo de
avaliação pelo qual todos nos interessaríamos. Mas, parece, o mundo não está muito a
fim de avaliação, não. O leitor, o que acha?
Foto: Arquivo OCDF
N
outros tempos, tempos saudosos,
trabalhava eu lá dentro da OCB.
Conheci muita gente. Alguns,
admiráveis pelo bom estilo cooperativista que
ostentavam. Uns ainda revejo em alguma
esquina, mas são poucos. Trabalhei muito lá,
com alegria, fui por ali e acolá ministrando
cursos, escrevi bastante para a OCB, estive
em vários eventos.
Entre tantos assuntos e conversas que
animavam o ambiente interno, num projeto
natural de fazer o Cooperativismo crescer,
estava a educação cooperativista. Algum
deslize, algum problema que ocorresse, ia-se
ver e logo vinha o diagnóstico: faltava ali
educação cooperativista. O tema, para mim,
era fascinante. O então presidente Roberto
Rodrigues era quem mais puxava o coro da
educação cooperativista. Explicava-se o
conteúdo da educação cooperativista, em
geral, relembrando os princípios e valores, ou
regras de vida, que nos vieram desde os
Pioneiros de Rochdale. Assim: Livre adesão,
controle democrático, juros limitados ao capital, venda e compra a dinheiro, distribuição
das sobras, neutralidade política e religiosa,
tratamento digno ao trabalho, e educação
permanente. Mais: ajuda mútua, eqüidade,
justiça social, democracia, honestidade,
transparência e, enfeixando a lista, a
COOPERAÇÃO, esta tida como a pedra angular da construção da cooperativa e do
Cooperativismo. E não ficamos só nisso.
Pregamos também, e calorosamente, que, em
cooperativa, cada associado é dono e usuário
dela, que os dirigentes haveriam de pensar, em
primeiro lugar, nos interesses do quadro social, que a tão requerida transparência na
gestão pública e empresarial haveria de ser mais
visível na cooperativa. Um rosário enorme,
1- A própria Lei 5.764/71, que já mencionamos, consagra
esses princípios e valores, ao dizer, nos arts. 3o e 4o, que a
cooperativa tem as seguintes características... E as vai
enumerando, vejam lá os caros leitores.
2- A última revisão dos princípios do Cooperativismo datava
de 1966, no fórum do também histórico Congresso Internacional
de Viena, Áustria. Os anos seguintes correram carregados de
mudanças nos processos políticos e econômicos de todos os
países, com profundas alterações nas relações de convivência,
nos negócios, nos costumes, até nas artes. Alargava-se ainda
mais um mundo sem fronteiras, as palavras de ordem,
geralmente ditadas pelos países mais desenvolvidos e ricos,
eram - e são até hoje - abertura de mercados, competitividade
e lucro.
*Antônio Menezes, nascido em Jaboticatubas-MG (1934), é Bacharel em Direito e exímio revisor de textos.
Tornou-se um ícone do Cooperativismo Brasileiro devido aos livros publicados e serviços ao Sistema Cooperativista.
Como funcionário da OCB, nas gestões de Roberto Rodrigues e Wilson Thiesen,
desenvolveu e ministrou diversos cursos em âmbito nacional.
Até hoje continua sendo referência em Educação Cooperativista, devido ao embasamento teórico
e pesquisa realizada, aliados à experiência que desenvolveu nessa área.
DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Junho e julho/2008
7º Concred
19
Crédito
R
Arquivo Confebrás
ealizado pela Confebrás em parceria
com o Sicoob Central Nordeste e
apoio da OCB-CE, o 7º Concred
conseguiu alcançar todos os seus objetivos.
Presidente da Confebrás,
Manoel Messias, discursa na
abertura do evento.
O evento promoveu com sucesso as palestras
técnicas e motivacionais, câmaras temáticas,
oficina de microfinanças e, ainda, inovou com
um espaço direcionado para a divulgação da
cultura, do artesanato e dos costumes da
cidade anfitriã, Fortaleza, Terra do Sol.
Nesta edição, houve participação recorde
na abertura oficial do evento. De todas as
regiões do país, mais de 750 pessoas, dentre
elas 620 congressistas, prestigiaram o 7º
Concred.
Atrelados ao tema Central do Congresso,
“Cooperativismo de Crédito: Compromisso
com o Desenvolvimento Sustentável”, a
Confebrás realizou, paralelamente ao
evento, a primeira feira cooperativista
elaborada com materiais ecologicamente
corretos – a Feira Sustentável.
Esse compromisso socioambientalmente
sustentável não se resumiu ao uso de
materiais reciclados e recicláveis em todas
as etapas do evento. A emissão de carbono
decorrente da realização do evento foi
neutralizada com o plantio compensatório
de 477 mudas de árvores nativas no Jardim
Botânico em Brasília-DF. O Concred deixará
um legado verde no planeta!
O evento contou com a candidatura de
duas filiadas para sediarem a próxima edição
do Concred: Sicredi Nova Petrópolis e o
Sicoob Central Paraná. Depois da votação
da plenária, a bela cidade de Foz do Iguaçu/
PR foi eleita a sede para a próxima edição
do evento.
Participaram do Concred os seguintes
cooperativistas de Brasília: José Valdir dos
Reis, presidente da Cooperforte, e equipe
do Instituto Cooperforte; Altevi Oliveira da
Costa, presidente da Credijustra e vice da
Confebrás; José Alves de Sena, presidente
do Sicoob Central DF; Miguel Ferreira de
Oliveira, presidente da Credisutri; Hélio
Pinha, diretor da Credibrasília; Edivaldo
Alves de Oliveira, superintendente do
Sicoob Central DF; e Roberto Marazi,
presidente da OCDF e do Sescoop/DF.
Fonte: Confebrás (com alterações)
deixará um legado verde no planeta
Um ano levando o cooperativismo
de crédito ao mundo
O portal da Sicoob Central DF possibilita a difusão da cultura cooperativista e uma
comunicação rápida e eficaz com o seu associado, além de informar com detalhes
sobre os produtos e serviços oferecidos.
Vale ressaltar que um portal na internet é apenas o primeiro passo para a instituição,
que ainda tem muito a explorar sobre as tecnologias de informações.
O desafio maior é otimizar os recursos e as possibilidades de comunicação. “O nosso trabalho é continuar desenvolvendo novas
ferramentas que permitam mais opções de serviços e maior interatividade com os internautas”, explicou Juliano de Andrade, encarregado
pelo Setor de Tecnologia da Sicoob Central DF.
O site apresenta um belo e atraente layout, com fácil navegabilidade. Nele, o usuário encontra notícias sobre o cooperativismo de
crédito, sobretudo do sistema Sicoob, matérias sobre economia e tem acesso às resoluções, cartas-circulares, circulares e resoluções
do Banco Central do Brasil (Bacen). Confira você também todas as novidades do portal.
Acesse: www.sicoobdf.coop.br
Fonte: Sicoob Central DF
INFORME PUBLICITÁRIO
A Sicoob Central DF comemora neste mês de julho o primeiro ano de funcionamento
do seu portal de internet. Por meio da ferramenta, a Central vem promovendo a
divulgação dos valores e princípios do cooperativismo de crédito no Distrito Federal,
no Brasil e no mundo.
20
Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal
Agropecuária
X Festa do Pimentão
P
rodutores dos núcleos rurais de
Taquara e Pipiripau em Planaltina/
DF reuniram-se para festejar a região
que se destaca como importante pólo de
produção de pimentão no país
Realizada pela Cooperativa Agrícola da
Região de Planaltina (Cootaquara), a X Festa
do Pimentão, que ocorreu no núcleo rural
Taquara entre os dias 02 e 12 de julho, reuniu
produtores das duas comunidades e atraiu
público de diversos lugares na sede da cooperativa local, a Cootaquara. Na abertura foi
apresentada uma mostra agrícola da produção do pimentão, além de outras culturas dos
núcleos rurais de Taquara e Pipiripau.
Na ocasião foram anunciados os ganhadores dos concursos do pimentão de melhor
qualidade produzido entre os 75 agricultores;
melhor redação entre 1.300 estudantes da
comunidade; e realizado o concurso de
culinária da melhor receita com pimentão.
Qual é a melhor
Também foram entregues oficialmente
duas máquinas que incrementarão o processo
de produção local. A abertura contou com a
apresentação das candidatas à Rainha do
Pimentão, seguida de show musical.
O evento é apoiado pelo Sescoop/DF, OCDF,
Sebrae, Embrapa Hortaliças, Emater, Senar/DF,
Federação da Agricultura e Sindifhort.
A programação técnica e cultural contou
com Seminário sobre Cooperativismo na
Agricultura Familiar, coleta de embalagem
de agrotóxicos, visitas a produções de
pimentão, reuniões práticas, além de missas,
festas juninas, e o já tradicional Baile da
Rainha do Pimentão no encerramento.
Prestigiaram a solenidade de abertura a
deputada distrital Luzia de Paula; o deputado
distrital e admistrador regional de Planaltina,
Ailton Gomes; o Secretário de Inclusão Social, Ciência e Tecnologia do MCT, Joe Vale;
os presidentes da OCDF-SESCOOP-DF,
Roberto Marazi; da Emater, Carlos Magno
Campos da Rocha; da Cootaquara, Maurício
Severino de Rezende; a Prefeita Comunitária
de Taquara, Jane Batista de Oliveira; além
de representantes da Embrapa, dentre
outros.
Saiba mais
A Cootaquara conta hoje com 136 cooperados, que,
juntos, produzem 300 toneladas de hortaliças por
mês, sendo o pimentão o carro-chefe da Cooperativa.
Fundada em janeiro de 2001, com apoio da Emater/
DF e do Sescoop/DF, a Cootaquara exporta sua
produção para Manaus, Belém, Goiás, Tocantins e
para as grandes redes de supermercados do Distrito
Federal.
maneira
de
sabermos
Você sabia?
O principal e maior pólo de produção de pimentão
sob cultivo protegido do País está localizado na
Região Administrativa de Planaltina-DF, nos vizinhos
Núcleos Rurais Taquara e Pipiripau, a
aproximadamente 60 Km do Plano Piloto. Tem como
acesso principal a rodovia BR 020, no sentido
Planaltina-DF/Formosa-GO.
O Pólo de Produção utiliza a moderna técnica do
cultivo protegido, principalmente para a cultura do
pimentão, tendo uma área de plantio anual de
aproximadamente 50 ha, com 90 produtores, e gera
550 empregos diretos. Aproximadamente 6.000
pessoas habitam a região, das quais 500 são
produtores rurais.
Solenidade
de abertura
da Festa do Pimentão
aonde queremos
chegar?
CAROS DIRIGENTES COOPERATIVISTAS DO DF: a resposta a esta pergunta está com vocês!
AGENDEM os dias 9, 10 e 11 de outubro e PARTICIPEM do planejamento estratégico do cooperativismo do DF.
PRÉ-PROGRAMA
Dia 09/10
- Abertura (apresentação do resultado
do Censo do Cooperativismo do DF);
- Palestra motivacional;
- Jantar de
confraternização
Dia 10/10
- Palestras: Marco Aurélio Kaluf
(coordenador jurídico da OCB)
e José Roberto Ricken
(superintendente da Ocepar);
- Planejamento: trabalhos em grupos
Dia 11/10
- Palestras: Marcos Schwingel (diretor da Fundação
Sicredi) e Marco Aurélio Kaluf/ Adriano Campos Alves
(projeto de lei do cooperativismo brasileiro);
- Consolidação de estratégias para o cooperativismo do DF;
- Encerramento
Fonte e fotos: Agência Sebrae de Notícias no DF (com alterações)
anima Núcleo Rural Taquara
DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Junho e julho/2008
Cooperativas do DF
21
Intercooperação
fazem intercâmbio
E
m viagem ocorrida entre os dias 04 e
12 de maio, 20 cooperativistas do DF
tiveram a oportunidade de conhecer
experiências bem sucedidas no Paraná,
Santa Catarina e Paraguai.
A idéia da viagem surgiu durante o Curso
de MBA em Gestão de Cooperativas de
Crédito – parceria entre OCDF, Sescoop/DF,
Sicoob Central DF, Vincere Editora e
Faculdades Pedro Leopoldo.
As visitas tiveram como foco temas como organização do quadro social, processos de gestão financeira, controles na
concessão de crédito, programas de responsabilidade social.
O intercâmbio foi mais uma ação do
Sescoop/DF, que busca proporcionar às
cooperativas instrumentos por meio dos
quais possam aperfeiçoar os processos de
gestão, alcançar solidez e maturidade e minimizar os riscos que envolvem a sua atividade.
Segundo Hérlei de Carvalho Silva (cooperado da Credijustra), “o Sescoop/DF e seus
parceiros deveriam proporcionar mais
intercâmbios assim, pois trazem mais resultados que os já tradicionais seminários
e congressos, que são muito teóricos”.
Entidades visitadas: Sicoob Central
Paraná; Sicoob Metropolitano; Sicoob
Concórdia; Cresol Central; Cresol Baser,
URDCs do Sicredi, Sicred Cascavel, Coopavel, Cooperatica de Crédito dos Colaboradores da Coopavel, Cooperativa Agroindustrial Lar, Banco Central do Paraguai e
Cencopan.
INFORME PUBLICITÁRIO
COOPERATIVA SOL & MAR DE TURISMO E LAZER
A Cooperativa Sol & Mar apresenta um projeto inovador para
o cooperativismo brasileiro. Agora os cooperados poderão
adquirir sua propriedade de férias no sistema cooperativo!
Hotéis e resorts com todo conforto à sua disposição!
Você adquire o período que desejar e usufrui os benefícios de ser um dos donos
do hotel! E mais: o cooperado pode permutar o seu período em uma rede com
mais de 2.000 hotéis conveniados da Sol & Mar. Conheça agora as opções em
Porto Seguro, Ilhéus, Ubatuba e faça a sua pré-reserva! Economia, diversidade,
comodidade, lazer e conforto! O que está esperando?
FONE: 3034 0001
/
www.solemar.coop.br
Arquivo OCDF
Cooperativistas brasilienses
em visita a cooperativas brasileiras
e paraguaias.
Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal
22
Rápidas
OCDF e Sescoop/DF a serviço
da boa prática administrativa
União de forças
em prol do cooperativismo
A OCDF e o Sescoop-DF, de forma orientativa,
participaram de reuniões com as cooperativas
Unisaúde e Quituart, ocorridas nos meses
de junho e julho de 2008. O objetivo foi
subsidiá-las com informações técnicas e, com
isso, evitar que ilegalidades possam comprometer o trabalho das entidades. Na
oportunidade, o presidente Marazi se fez
presente para intermediar situações conflituosas decorrentes da ação de grupos dissidentes. “A OCDF, por lei, não pode fiscalizar e punir
as cooperativas. No entanto, é dever nosso mostrar a elas o que determinam a Lei 5.764/71
e os princípios do cooperativismo”, comentou. A ação faz parte do trabalho cotidiano das
Entidades, que procuram, por meio da capacitação e da orientação, ensinar a importância da
profissionalização e da transparência na prática administrativa das cooperativas.
Uma parceria entre OCDF, Sescoop/DF, Incubadora da UnB, Secretaria de Trabalho e Sebrae
pretende otimizar os serviços prestados ao cooperativismo e associativismo do Distrito Federal. Técnicos e gerentes dessas entidades se reuniram no auditório da OCDF, em julho de
2008, com o propósito de alinhar as ações
institucionais. A idéia é elaborar roteiro com
ações conjuntas, no qual cada entidade, de
forma harmônica, será responsável por uma
etapa do desenvolvimento dos empreendimentos, agindo em conjunto quando
necessário. A iniciativa também tem como
propósito eliminar sobreposição de serviço
e divergência nas informações.
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Coopas e Emater
promovem feira agropecuária
Entre 26 e 29 de junho ocorreu a Feira Agropecuária de São Sebastião, mostra que integra
importantes ações da Emater e da Copas em face da cadeia produtiva do leite no DF.
Cooperativa recente, a Copas recebe apoio técnico-institucional da Emater e orientação
cooperativista da OCDF do Sescoop/DF. É responsável pelo fornecimento de 4.800 litros de
leite por dia ao programa PÃO e LEITE do GDF, além de produzir queijos e iogurtes.
Prestigiaram o evento diversas autoridades, dentre elas os presidentes da Copas, Antônio
Torres; da Emater, Carlos Magno Campo da Rocha, da OCDF e do Sescoop-DF, Roberto
Marazi, e os Deputados Distritais Chico Leite e Rogério Ulysses.
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Café da manhã
para o Ramo Agropecuário
A OCDF e o Sescoop/DF promoveram, em 7 de agosto de 2008, café da manhã para
cooperativas agropecuárias, ocasião que contou com a presença de 28 cooperativistas.
Foram apresentadas situações de interesse do setor, com destaque para o relato de
visita a Angola (ver mais nas págs. 10 e 11). Segundo o conselheiro do Sescoop/DF Hiroshi
Uyeda, um dos integrantes da comitiva brasileira que visitou Angola, “a viagem
poderá trazer desdobramentos positivos ao cooperativismo e aos países, como o
intercâmbio na área de fertilizantes”. O presidente Marazi ainda discursou sobre
ações importantes para o cooperativismo
de Brasília, como a audiência com o
Secretário de Governo do DF (ver mais na
pág. 14), projetos de capacitação na área
rural – parceria com o Centro de Produções
Técnicas (CPT) – instituição de ensino a
distância vinculada à Universidade Federal
de Viçosa (UFV), e Feira Internacional de
Cooperativismo, em Portugal.
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
OCDF e Centcoop/DF somam esforços pela
organização das cooperativas de catadores do DF
A OCDF esteve presente na sede administrativa da Central das Cooperativas de
Materiais Recicláveis do DF – Centcoop/DF,
no dia 23/07/08. Dentre os assuntos
discutidos, destacou-se a articulação entre
as duas entidades pela organização das
cooperativas de catadores no DF. O presidente da OCDF, Roberto Marazi e o da
Centcoop/DF, Francisco de Assis Linhares,
elaboraram juntamente com os representantes das cooperativas presentes (Conselho
Gestor) calendários de cursos de cooperativismo e associativismo e outras ações para essas organizações, que têm se destacado por sua atuação no reaproveitamento de
resíduos e geração de novos postos de trabalho.
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Sicoob Credibrasil
comemora 4 anos!
No dia 07 de julho a Sicoob Credibrasil, em comemoração ao
seu 4º aniversário, ofereceu café da manhã a seus cooperados
e a autoridades do cooperativismo. Estiveram presentes o
presidente da OCDF e do Sescoop/DF, Roberto Marazi, e o
Superintendente do Sicoob Central DF, Edivaldo Alves de
Oliveira. Durante a solenidade – e por todo o expediente
daquele dia – foram realizados sorteios de brindes para os
cooperados que prestigiaram a festa. Na oportunidade Francisco de Assis da Silva (foto), diretor-presidente da Sicoob Credibrasil, agradeceu a presença de
todos e ressaltou a importância de uma instituição de crédito voltada para o apoio ao empresário.
Falou das dificuldades do início da Cooperativa e do prazer de presenciar a sua consolidação
neste momento. Anunciou, ainda, que nos próximos dias será inaugurado mais um ponto de
atendimento da Sicoob Credibrasil, que vai funcionar na área da Facita, em Taguatinga, fruto
da parceria firmada com a Associação Comercial e Industrial da mencionada cidade.
Fotos: arquivo OCDF
○
○
DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal Junho e julho/2008
Sescoop/DF e OCDF
23
Liderança
trocam superintendência
A
Arquivo OCDF
ssume o posto de superintendente
do Sescoop/DF e da OCDF o pro
fessor universitário e advogado
Amílcar Barca Teixeira Júnior (à esquerda na
foto). Pós-graduado em cooperativismo pela
OCDF/Sescoop-DF/UnB e autor de diversos
livros sobre o assunto, Amílcar diz que dará
atenção especial à capacitação e profissionalização das cooperativas. “O cooperativismo do DF está crescendo, mas só vai se
tornar mais forte se houver intenso traba-
lho na educação”, salienta. A superintendência estava a cargo do também pósgraduado em cooperativismo David F.
Cavalcante (à direita), que entrou como
consultor, contratado como técnico e
agora se despede do Sescoop/DF com a
certeza do dever cumprido. A então superintendente da OCDF, Lilian Busche
Almeida, permanence prestando relevantes serviços, agora na Secretaria Executiva da Entidade.
MNLM realiza seminário
O Movimento Nacional de Luta pela
Moradia reuniu cerca de 300 pessoas em
evento realizado em 20/07/08, no
auditório do Senat, em Taguatinga.
Diversas personalidades proferiram
palestras no evento, dentre as quais o
senador Cristovam Buarque, que
abordou temas como reforma urbana e
assentamentos populares. O evento foi
encerrado com um painel em que o
presidente da OCDF e do Sescoop/DF, que
dividiu espaço com o superintendente do
Ibama, Francisco Palhares, discorrendo
sobre os temas “meio ambiente” e
“cooperativismo”. Dentre importantes
encaminhamentos na luta pela moradia
digna, ocorreu a eleição do líder Altino
José da Silva Filho para presidir o MNLM
no DF. Ao final, Vânia Coelho, integrante
do Movimento e Conselheira no
ConCidades (Conselho das Cidades), e
Léo Rezende, coordenador do MNLM/
DF, destacaram a sempre presente
colaboração da OCDF ao MNLM.
○
○
○
○
Arquivo Coobrás
○
e Sescoop/DF) e Maria Bonfim, a
Mariazinha (Sindicato dos Taxistas).
○
○
○
○
○
portas, visto que a administração
da época deixou a cooperativa
quase inviável, com dívidas aparentemente impagáveis, especialmente com tributos.
A reviravolta ocorrida contemplou até a incorporação da
Coopertrans, no ano passado.
Participaram do evento o
Deputado Distrital e Secretário de
Justiça e Cidadania do DF,
Raimundo Ribeiro, o Subsecretário
de Transporte Público Individual do
DF e seu diretor, respectivamente
José Geraldo Oliveira de Melo e
Dilvan da Mata, além dos
presidentes Roberto Marazi (OCDF
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
O presidente da Cooperativa
de Condutores Autônomos de
Brasília (Coobrás) e os seus atuais
e ex-dirigentes tinham no semblante largos sorrisos estampados. E não era pra menos! Numa
animada festa, com mais de 500
convidados - entre taxistas e seus
familiares –, foram comemorados,
em 2 de agosto de 2008, os 30
anos da Coobrás. Os motivos
para tanta alegria eram muitos.
Hoje com quase 200 trabalhadores prestando excelentes
serviços à sociedade, a Coobrás
deu a volta por cima. Há mais de
10 anos esteve para fechar as
○
INFORME PUBLICITÁRIO
COOBRÁS COMEMORA 30 ANOS
Cooperados e familiares da Coobrás,
num momento de pura alegria, festejam
as três décadas da cooperativa.
24
Junho e julho/2008 DF COOPERATIVO O jornal das cooperativas do Distrito Federal

Documentos relacionados

MS Cooperativo

MS Cooperativo Seguros registrou volumes de negócios acima da média de mercado. No período entre junho de 2012 e junho deste ano, o crescimento no Sicredi foi de 30,7% contra 18% do setor. Em volume de negócios, ...

Leia mais

Troca de experiências ajuda a aperfeiçoar o cooperativismo - ocb-go

Troca de experiências ajuda a aperfeiçoar o cooperativismo - ocb-go Coapil), Gesmar João Amorim (Coapil) // Suplentes: Julio Sânzio Vilela (Comiva), João Batista da Paixão Jr. (Cooperbelgo), Renato Nobile (Sescoop Nacional) , Antonio Moraes Resende (Centroleite) //...

Leia mais