Cinco Passos para Proteger Nossas Crianças O
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Cinco Passos para Proteger Nossas Crianças O
Cinco Passos para Proteger Nossas Crianças 1º Passo: Informe-se sobre os Fatos 2º Passo: Reduza Oportunidades 3º Passo: Converse sobre o Assunto 4º Passo: Reconheça os Sinais 5º Passo: Reaja de Forma Responsável Cinco Passos para Proteger Nossas Crianças Os Cinco Passos Para Proteger Nossas Crianças é um guia inicial para adultos responsáveis, empenhados em evitar o abuso sexual infantil. Os Cinco Passos resumem os princípios fundamentais da “Darkness to Light” para evitar, reconhecer e reagir de forma responsável ao abuso sexual infantil, além de formar a estrutura para o programa de treinamento para adultos, chamado Guardiões de Crianças. O que é o Abuso Sexual Infantil? Qualquer ato sexual entre um adulto e um menor de idade, ou entre dois menores de idade caso um exerça poder sobre o outro. Forçar, coagir ou persuadir uma criança a se envolver em qualquer tipo de ato sexual, incluindo atos sem contato físico, como exibicionismo, exposição à pornografia, voyeurismo e conversas de conteúdo sexual pelo telefone ou pela internet. Uma experiência dolorosa e traumática para as vítimas. Um crime sujeito à punição por lei. Base para Os Cinco Passos O empoderamento pessoal ajuda a proporcionar aos adultos a capacidade e o ímpeto de agir contra o abuso sexual infantil. Com o empoderamento pessoal, podemos fazer escolhas, correr riscos e apoiar uns aos outros – a base para Os Cinco Passos. Fazer Escolhas Temos a capacidade tanto em nossas organizações, quanto em nossas famílias de fazer escolhas proativas que protejam nossas crianças e as mantenham protegidas do abuso sexual. Se quisermos que nossas crianças sejam felizes e saudáveis, devemos fazer escolhas que apoiem esses objetivos. Correr Riscos As escolhas geralmente envolvem certo risco pessoal, que nos tira de nossa zona de conforto, como conversar com as crianças sobre os limites sexuais, redirecionar um adulto que está atravessando esses limites ou denunciar o ocorrido de fato. Às vezes temos que correr riscos, mesmo não tendo muita certeza ou não saber a consequência, para nos certificar de que a criança está protegida. Apoiar Uns aos Outros Quando as crianças dão seus primeiros passos, andam de bicicleta pela primeira vez ou ocupam o assento do motorista pela primeira vez, é comum ter alguém do lado delas, dando orientação e apoio. É mais fácil dar passos maiores quando você sabe que tem alguém ao seu lado, pronto para estender a mão, se necessário. Como comunidades, organizações e indivíduos, podemos apoiar os esforços de outras pessoas para evitar o abuso sexual, e também podemos pedir apoio se precisarmos. ESTE É SÓ O COMEÇO. O abuso sexual infantil é um problema muito complexo; esses passos abordam apenas uma pequena parte dele. Para um conhecimento mais aprofundado sobre como evitá-lo, participe do treinamento Guardiões de Crianças. As informações aqui prestadas não substituem o aconselhamento de profissionais. Apenas oferecemos passos simples e proativos para ajudar a proteger as crianças. 1º PASSO: Informe-se Sobre os Fatos que Envolvem o Abuso Sexual Infantil A Realidade, Não a Confiança, Deve Influenciar Suas Decisões com Relação às Crianças. "Moramos em uma vizinhança linda e segura. Nenhuma dessas crianças poderia ser vítima de abuso sexual, certo?" É muito provável que você conheça uma criança que foi ou está sendo abusada. Especialistas estimam que uma em cada 10 crianças são abusadas sexualmente antes de completarem 18 anos de idade. Isso significa que em qualquer sala de aula ou vizinhança formada por muitas crianças, algumas carregam calado o fardo do abuso sexual. 1 em cada 5 crianças são abordadas sexualmente enquanto navegam pela internet. Jovens têm 2,5 vezes mais probabilidade de serem estuprados do que os adultos. Aproximadamente 35% das vítimas estão abaixo dos 11 anos de idade. 9% das crianças entre 10 e 17 anos de idade recebem proposta sexual enquanto navegam pela internet. 30 a 40% das crianças sofrem abuso por membros da própria família. Por volta de 60% das crianças são abusadas por pessoas de confiança da família. Aproximadamente 40% das vítimas são abusadas por crianças mais velhas ou maiores. Acima de 90% das crianças que são exploradas sexualmente por dinheiro passaram por abuso sexual. Aproximadamente 75% das vítimas de pornografia infantil moram em suas casas quando são fotografadas. Os pais com frequência são os responsáveis. Crianças abusadas sexualmente, que guardam para si ou que contam e ninguém acreditam nelas, correm mais riscos do que a população em geral de desenvolver problemas psicológicos, emocionais, sociais e psiquiátricos, que com frequência perduram até a fase adulta. Também é provável que você conheça um abusador. O risco maior às crianças não vem de estranhos, mas sim de amigos e família. Pessoas que abusam de crianças parecem e se comportam como qualquer um. Na verdade, elas fazem o possível para parecerem confiáveis, procurando lugares onde possam ter fácil acesso às crianças, como ligas esportivas, centros religiosos, clubes e escolas. “Isso não aconteceria em minha família. Eu saberia se conhecesse algum abusador.” Ainda assim, em mais de 90% dos casos de abuso sexual, a criança e sua família conhecem e confiam no abusador. As consequências às crianças e a nossa sociedade se apresentam instantaneamente. O abuso sexual infantil é uma fonte direta de vários problemas enfrentados por nossas comunidades. 70-80% das pessoas que passaram por abuso sexual relata uso excessivo de drogas e álcool. Um estudo constatou que entre os homens que passaram por abuso, 50% tem pensamentos suicidas e mais de 20% tentam suicídio. Jovens meninas que são abusadas sexualmente têm mais probabilidade de apresentar desordens alimentares quando adolescentes. Mais de 60% dos casos de primeira gravidez adolescente é resultado de molestamento, estupro ou tentativa de estupro. Quase 40% dos agressores sexuais relatam abuso sexual na infância. Tanto homens quanto mulheres que passaram por abuso sexual têm mais probabilidade de se envolver com prostituição. Aproximadamente 70% dos agressores sexuais de crianças possui entre 1 e 9 vítimas; 20-25% possui entre 10 e 40 vítimas. Criminosos em série podem vitimar até 400 crianças ao longo de suas vidas. 2º PASSO: Reduza Oportunidades para o Abuso Sexual Infantil Se você eliminar ou reduzir situações em que crianças e adultos, e crianças e outros jovens, fiquem sozinhos ou isolados, você diminuirá dramaticamente o risco de abuso sexual. Mais de 80% dos casos de abuso sexual ocorre em situações em que a criança está sozinha ou isolada com o agressor. Reduza o risco. Proteja a criança. Tenham em mente que frequentemente, os abusadores se tornam amigos das vítimas potenciais e de suas famílias, participando de eventos familiares, ganhando confiança e conseguindo momentos a sós com as crianças. Pense com cuidado sobre a segurança de situações em que a criança fica sozinha ou isolada com alguém. Escolha situações de grupos quando possível. Pense com cuidado sobre a segurança de situações em que jovens mais velhos tenham acesso às crianças mais novas. Tenha certeza de que há vários adultos que possam supervisioná-los. Dê o exemplo você mesmo, evitando ficar sozinho ou isolado com outras crianças. Monitore o uso da internet das crianças. Os agressores seduzem crianças por esta ferramenta para conseguir contato físico. CRIE E INFLUENCIE POLÍTICAS que reduzam ou eliminem situações de isolamento em todas as organizações que atendam jovens, como grupos religiosos, equipes esportivas e clubes escolares. Essas políticas devem garantir que todas as atividades possam ser interrompidas e observadas. Converse com administradores de programas sobre a supervisão de jovens mais velhos que são responsáveis por cuidar das crianças mais novas. Insista em investigações que incluam checagem de antecedentes criminais, entrevistas pessoais e recomendações profissionais para todos os adultos que atendem crianças. Evite programas que não usem TODOS esses métodos. Insista que organizações que atendam jovens treinem seus funcionários e voluntários para que possam evitar, reconhecer e reagir de forma responsável ao abuso sexual infantil. Certifique-se de que todas as organizações que atendem jovens tenham políticas para lidar com situações suspeitas e denúncias de abuso. MOMENTOS A SÓS com adultos de confiança são saudáveis e valiosos para uma criança, elas constroem autoconfiança e aprofundam relacionamentos. Para proteger as crianças enquanto estimula esses relacionamentos: Apareça sem avisar quando a criança estiver sozinha com um adulto ou outro jovem, mesmo se for uma pessoa confiável da família. Certifique-se de que passeios possam ser vigiados, se não por você, por outros. Pergunte aos adultos sobre os detalhes das atividades planejadas antes de deixar a criança com eles. Repare em sua habilidade de serem específicos. Converse com a criança após a atividade. Preste atenção no humor da criança e se ela consegue contar a você com confiança o que ela fez durante esse tempo. Encontre uma forma de dizer aos adultos que tomam conta das crianças, que você e a criança têm conhecimento sobre abuso sexual infantil. Seja direto mesmo. 3º PASSO: Converse abertamente com as crianças para evitar o abuso sexual infantil As crianças com frequência mantêm silêncio a respeito do abuso, mas é possível quebrar barreiras ao se falar abertamente sobre nossos corpos, sobre sexo e sobre os limites. “Minha filha me conta tudo. Eu sei que ela me contaria se alguém a tocasse ou a fizesse se sentir desconfortável.” Entenda por que as crianças têm medo de contar. O abusador envergonha a criança, dá a entender que foi ela que deixou isso acontecer ou diz à criança que seus pais ficarão bravos. O abusador normalmente é manipulador e pode tentar confundir a criança sobre o que é certo e errado, ou dizer a ela que o abuso é um “jogo”. Às vezes, o abusador ameaça fazer mal à criança ou a algum parente dela. Algumas crianças que não se abrem no início sobre o abuso têm vergonha de contar quando acontece de novo. As crianças têm medo de desapontar seus pais e trazer problemas à família. Algumas crianças são muito novas para compreender. As crianças muitas vezes amam o abusador e não querem que tenham problemas ou que rompa o relacionamento, só querem que o abuso acabe. Saiba como as crianças se comunicam. As crianças que revelam abuso sexual com frequência contam a um adulto em que confiam ao invés de um dos pais. Por esse motivo, é fundamental que pessoas que trabalham com crianças sejam treinadas. As crianças podem contar partes do que aconteceu ou fingir que aconteceu com outra criança para sondar a reação dos adultos. As crianças normalmente se calam e se recusam a contar mais se você responder de forma emotiva ou negativa. Converse abertamente com sua criança. Conversas francas na idade apropriada sobre nossos corpos, sobre o sexo e sobre os limites dá à criança a base para entender e desenvolver relações saudáveis. Também as ensina a ter o direito de dizer “não". Com essa base, elas ficam menos vulneráveis a pessoas que possam violar seus limites, e provavelmente vão contar caso sofram abusos. Ensine as crianças que é “contra as regras” adultas agirem de forma sexual com elas, dando exemplos. Ensine a elas quais partes do corpo delas que outros não devem tocar. Não se esqueça de mencionar que o abusador pode ser um amigo adulto, um membro da família ou um jovem mais velho. Ensine as crianças a não revelar informações pessoais enquanto navegam pela internet, inclusive endereços de e-mail, endereço de casa e números de telefones. Comece cedo e converse com frequência. Aproveite oportunidades do dia a dia para conversar sobre abuso sexual. Seja proativo. Se uma criança se sentir desconfortável ou resistente em ficar com um adulto em particular, pergunte o motivo. Uma pesquisa apontou que menos de 30% dos pais sequer discutiram sobre abuso sexual com suas crianças. E se o fazem, a maioria deixa de mencionar que o abusador pode ser um adulto amigo ou membro da família. Converse com outros adultos sobre abuso sexual. Você obtém apoio e aprendizado mútuo quando compartilha com outro adulto. Você conscientiza sua comunidade e influencia suas escolhas sobre a segurança infantil. Você pode oferecer apoio e informações a um adulto cuja criança esteja passando por abuso e não saiba como agir. Você faz com que abusadores em potencial saibam de que você está de olho. 4º PASSO: Reconheça os sinais do abuso sexual Não espere sinais óbvios quando uma criança estiver sendo abusada sexualmente. Os sinais normalmente estão lá, mas você deve saber o quê procurar. "Meu filho está distante por causa de angústia pré-adolescência ou está sofrendo abuso sexual?" Leia os Sinais Os sinais físicos do abuso sexual não são comuns, embora vermelhidão, assaduras/inchaços na área genital, infecções no trato urinário ou outros sintomas semelhantes devem ser investigados cuidadosamente. Além disso, podem ocorrer problemas físicos associados à ansiedade, como dor estomacal ou dor de cabeça crônica. Sinais emocionais ou comportamentais são mais comuns. Podem partir do comportamento “muito certinho” ao afastamento e à depressão, até raiva inexplicável e rebeldia. Comportamento e linguagem sexuais não apropriadas para a idade podem ser um alerta. Tenha consciência de que algumas crianças não demonstram nenhum tipo de sinal. Se você encontrar sinais físicos que levantam suas suspeitas de abuso sexual, leve a criança imediatamente para ser submetida a exame físico por profissional especializado em abuso sexual infantil. Conte com um Centro de Defesa da Criança sempre que possível para exames físicos e avaliação e tratamento psicológicos. Os Centros de Defesa da Criança fornecem locais sensíveis aos traumas, que saibam lidar com crianças e que são seguros para que as famílias possam pedir ajuda. Para encontrar um centro perto de você, entre em contato com a “National Children's Alliance” pelo site http://www.nca-online.org/ ou pelo telefone 1-800-239-9950. Se não existir um centro próximo a você, procure os Serviços de Proteção à Criança ou autoridades policiais de sua área. A condenação de uma pessoa que tenha abusado sexualmente de uma criança pode depender de provas obtidas por um exame profissional. 5º PASSO: Reaja de forma responsável para proteger as crianças do abuso sexual A revelação, a descoberta e a suspeita do abuso sexual dão oportunidades para intervir em nome da criança. "Minha filha de 11 anos disse que o padrasto dela entra sorrateiramente no quarto dela à noite. Depois disse que inventou tudo. Agora ela não diz mais nada a respeito. Não sei o que fazer." A REVELAÇÃO do abuso sexual significa que a criança escolheu você como a pessoa confiável o suficiente para quem ela pode contar. É nesse momento que a criança aprende se o outro é confiável para defendê-la. Não tenha uma reação exagerada Se a criança quebra um braço ou tem febre alta, você sabe se manter calmo e onde procurar ajuda, porque você está mentalmente preparado pra isso. A reação ao abuso sexual deve ser a mesma coisa. Quando você reage à revelação com raiva ou incredulidade, a criança provavelmente vai: Se sentir mais envergonhada e culpada. Se calar. Mudar ou voltar atrás na história, quando na verdade, o abuso é real. Mudar a história para se adaptar as suas perguntas, assim as declarações futuras vão parecer ter sido “treinadas”. Isso pode ser muito prejudicial se o caso for levado à justiça. Poucos incidentes relatados de abuso sexual infantil eram falsos. Ofereça Apoio Pense bem em sua resposta antes de reagir. Assim você será capaz de dar mais apoio. o o o o o o o Acredite na criança e tenha certeza que ela saiba disso. Agradeça a criança por contar a você e a elogie pela sua coragem. Encoraje a criança a conversar, mas não faça perguntas que possam persuadi-la a contar o que você quer saber sobre os detalhes. Fazer perguntas sobre os detalhes pode alterar a memória dos acontecimentos na cabeça da criança. Se precisar fazer perguntas para manter a conversa com a criança, faça perguntas abertas, como “o que aconteceu depois?”. Procure a ajuda de um profissional treinado para fazer perguntas sobre o abuso sexual para a criança. A orientação de um profissional pode ser crucial na recuperação da criança e no caso de processo criminal. Assegure a criança de que é sua responsabilidade protegê-la e que fará tudo que estiver ao seu alcance. Denuncie ou tome uma atitude em todos os casos de abuso suspeito, tanto dentro quanto fora da família imediata. Não entre em pânico. Crianças abusadas sexualmente que recebem apoio e ajuda psicológica podem ser e são recuperadas. Tente não demonstrar raiva contra o agressor, que pode ser alguém que a criança ama. Você pode tornar as coisas mais difíceis para ela se mostrar o quanto está transtornado. A DESCOBERTA de abuso sexual significa que você é testemunha de um ato sexualmente abusivo de um adulto ou um jovem contra uma criança, ou que você sabe por outros meios que aconteceu o abuso. Relate sua descoberta imediatamente às autoridades policiais. o o o o o o o Diga o nome da criança e onde ela mora. Diga onde você está no momento, onde a criança está e onde o agressor está se souber sua identidade. Diga o que a criança contou a você. Diga quais interações você presenciou entre o suposto agressor e a criança. Diga quais comportamentos, se algum, você observa no suposto agressor. Diga quais os sinais que você vê na criança. Diga qual tipo de acesso o suposto agressor tem para chegar à criança. E lembre-se, se você descobrir pornografia sexual, você descobriu abuso sexual. Pornografia infantil é crime. A SUSPEITA de abuso sexual significa que você vê sinais em uma criança ou que você é testemunha de violações de limites por adultos ou outros jovens contra uma criança. Estabeleça limites. Faça perguntas. Se você é um “espectador” que testemunha uma violação de limites, ou vê uma situação na qual uma criança se encontra vulnerável, o importante não é saber as intenções da pessoa que passou do limite, o importante é que você reforce o limite, mesmo se estiver na frente de outros ou em um ambiente público. DESCREVA O COMPORTAMENTO "É contra nossa política você ficar sozinho na sala de aula com um estudante." ESTABELEÇA UM LIMITE "Você deve conversar com a criança na sala dos estudantes." MEXA-SE "É caminho pra mim, então vou acompanhar você." Os agressores dificilmente são pegos no ato do abuso, mas com frequência são vistos desrespeitando regras e pressionando os limites. Abuso sexual infantil é crime. Conheça as políticas para relatar revelações, descobertas e suspeitas em sua organização. o o Todos os 50 estados dos EUA exigem que os profissionais que trabalham com crianças denunciem suspeitas sensatas de abuso infantil. As informações sobre as exigências de cada estado estão no site do “Child Welfare Information Gateway”, em www.childwelfare.gov. Se você for um profissional que trabalha com crianças (por exemplo, um professor ou um enfermeiro), existem procedimentos especiais e exigências de denúncia que devem ser seguidos. Seu empregador deve fornecer o treinamento necessário. Conheça as agências que lidam com denúncias de abuso. São dois órgãos que lidam mais com abuso infantil: Serviços de Proteção à Criança (em alguns estados o órgão tem nomes diferentes) e autoridades policiais. Alguns estados indicam os Serviços de Proteção à Criança como o órgão que recebe denúncias de suspeitas de abuso infantil. Outros indicam as autoridades policiais para isso. Outros não indicam nenhum ou indicam os dois. Muitos estados possuem linhas de contato telefônico gratuito que recebem denúncias de abuso de todo o estado. Para descobrir onde fazer uma denúncia em seu estado, identifique os Números de Denúncia de Abuso Infantil pelo site da “Child Welfare Information Gateway”, em www.childwelfare.gov. Se o sistema legal não fornecer a proteção adequada para a criança, acesse o site do “National Center for Victims of Crime”, www.ncvc.org, ou ligue para o 1-800-FYI-CALL para obter informações de referências.