Estratégia de Ações
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Estratégia de Ações
Estratégia de Ações América Latina 5 de Fevereiro de 2016 Prévia dos Resultados do 4T15 Alexandre Spada, CFA De uma perspectiva top-down, conforme informamos em nosso relatório de estratégia de 11 de janeiro, a volatilidade nos preços das commodites e do câmbio irá mais uma vez afetar as demonstrações de resultados das companhias latino-americanas. O real (BRL) e o peso argentino (ARS) se desvalorizaram ao longo do trimestre, o que deve beneficiar as companhias brasileiras de exportação, enquanto as companhias mexicanas com exposição ao Brasil e à Argentina provavelmente sofrerão. O persistente declínio nos preços do petróleo continuou afetando o setor de Energia, favorecendo, por outro lado, as companhias aéreas e aeroportos mexicanos. Os preços das commodities metálicas também continuaram caindo, embora o minério de ferro e o aço tenham declinado mais do que o cobre. Uma forte recuperação nos preços do açúcar e uma retomada nos preços do gado provavelmente beneficiarão estes setores. Em virtude das condições macro domésticas no Brasil, temos a expectativa de números mais fracos no 4T15, com o PIB declinando 1,5% em termos trimestrais ajustado sazonalmente, na medida em que tanto o consumo quanto o investimento declinaram. No México, a recuperação tem sido irregular, com alguns componentes da demanda interna registrando um crescimento robusto, enquanto as exportações permaneceram fracas. No Chile, temos a expectativa de que o crescimento do PIB tenha se desacelerado no último trimestre do ano, devido aos investimentos e exportações mais fracos e à desaceleração dos gastos do governo. Na Colômbia, embora o PIB tenha acelerado no 3T15, a queda observada tanto nos preços do petróleo quanto na confiança do consumidor no 4T15 (alcançando baixas históricas) indica uma provável desaceleração no consumo. Antonio Barreto, CFA Ariel Amar, CNPI Carlos Eduardo Schmidt, CNPI Daniel Sasson, CNPI Diego Mendes, CNPI Enrico Trotta, CNPI Felipe Cruz, CNPI Fernando Lutfalla, CNPI Guilherme Domingues, CNPI Lucas Tambellini, CNPI Marcos Assumpção, CFA Pablo Castelo Branco, CNPI Renata Faber, CNPI Renato Salomone, CNPI Ruben Couto, CNPI Susana Salaru, CNPI Thais Cascello, CNPI Companhias com os desempenhos mais fortes e mais fracos no 4T15. Como já é costumeiro em nossas prévias, selecionamos dois grupos de empresas que, segundo acreditamos, devem informar os resultados mais fortes e os mais fracos numa perspectiva latino-americana (observe, por favor, que excluímos aquelas companhias que já apresentaram os seus resultados). Thiago Batista, CFA Thiago Macruz, CNPI Vitor Corona, CNPI As mais fortes: Adecoagro, Alsea, Bimbo, Cencosud, Cosan, Megacable, OMA, Pinfra, RaiaDrogasil, São Martinho, Smiles, Ultrapar e Volaris. As mais fracas: GeoPark, M. Dias, Marcopolo, Natura, Pão de Açúcar, Randon, siderúrgicas e Tenaris. Conjunto dos resultados: recuperação dos ganhos, a partir de uma fraca base de comparação. Da perspectiva do conjunto, citamos a soma não ponderada das métricas financeiras para as ações incluídas nesta prévia de 165 empresas latino-americanas. Medidos em moeda local, os lucros líquidos irão se recuperar em relação a uma fraca base de comparação em termos anuais relativa ao 4T14, na medida em que grandes companhias se recuperem de suas perdas (por exemplo, a Petrobras, Vale, América Móvil e Ecopetrol). Os resultados referentes ao ano de 2015 como um todo apresentam uma imagem mais clara do crescimento dos ganhos, com o Brasil registrando o maior crescimento do lucro líquido, chegando a 17% em termos anuais, e com o Chile informando o menor crescimento, de -10% em termos anuais. Pelo lado da receita e do EBITDA, a expectativa é a de que os países latino-americanos tenham registrado taxas de crescimento de um único dígito em moeda local durante o ano de 2015 como um todo, com exceção da Colômbia, onde a Ecopetrol (em moeda local) e a Éxito (consolidando a CBD) impulsionaram o conjunto dos números. Reiteramos nossa alocação recomendada de países, com maior exposição ao Chile e ao México, financiadas por uma exposição limitada ao Brasil, Colômbia e Peru, conforme informado em nosso portfólio modelo do IBBA na América Latina. Forneceremos detalhes adicionais específicos sobre setores e companhias adiante neste relatório. Na página 63 do presente relatório podem ser encontradas divulgações importantes, certificações dos analistas e informações adicionais. O Itaú BBA efetua e procura efetuar negócios com as Empresas cobertas no presente relatório de pesquisa. Conseqüentemente, os investidores devem estar cientes de que pode haver conflito de interesse capaz de afetar a objetividade deste relatório. Os investidores não devem considerar este relatório como fator único ao tomarem suas decisões de investimento. A Itaú Corretora de Valores S.A. é uma divisão do Grupo Itaú Unibanco. Itaú BBA é uma marca registrada usada pela Itaú Corretora de Valores S.A. Equity Strategy – February 16, 2016 4T15 – Resultados Conjuntos Estimados dos Ganhos por País (em moeda local) 4Q15e P&L, Local Currency Brazil Chile Colombia Mexico Revenues, YoY% 5% 1% 43% 7% EBITDA, YoY% 4% 7% 76% 5% Net Income, YoY% n.m. -7% 5970% 40% 12M 15e P&L, Local Currency Brazil Chile Colombia Mexico 6% 7% 29% 8% EBITDA, YoY% 10% 8% 24% 7% Net Income, YoY% 17% -10% -9% 3% Revenues, YoY% Amostragem das Companhias: Brasil 94, Chile 15, Colômbia 8 e México 34 Números não-ponderados reunidos por país em moeda local Fonte: Itaú BBA Resumo da Prévia Por Setor Agronegócios e Alimentos – Uma temporada de resultados não animadora para as companhias de alimentos. Temos a expectativa de resultados mais fracos em termos anuais para a BRF e para a JBS, assim como o mercado. A BRF está lutando para recuperar as suas margens domésticas após um 3T15 desastroso, em meio a um ambiente de inflação nos custos dos grãos e frente a um mercado de consumo sensível aos preços. A divisão americana da JBS (englobando PPC e Beef) deve informar números substancialmente mais fracos, tanto em termos trimestrais quanto em termos anuais, que devem pesar sobre os resultados. A expectativa é a de que o destaque negativo seja representado mais uma vez pela M. Dias Branco, alimentado por uma compressão da margem e dificuldades nos repasses aos preços. Entre as companhias de agronegócios que cobrimos, antecipamos sólidos resultados na São Martinho (devido à venda de estoques e impulsionada por um aumento de 40% em termos anuais nos preços do etanol) e na SLC (concentração de vendas no 4T15, após atrasos na colheita no 3T15). Bancos: América Latina – No geral, temos a expectativa de um trimestre brando para os bancos latinoamericanos durante a temporada de resultados do 4T15, com a notável exceção da BB Seguridade, que irá se beneficiar da sazonalidade positiva no final do ano. Tudo considerado, esperamos que a maior parte dos bancos que cobrimos apresente uma ligeira contração nos ganhos. No Brasil, acreditamos que a BB Seguridade irá informar alguma expansão sequencial nos lucros por ação (LPA). O aumento na alíquota de imposto constituiu a principal razão para o desempenho modesto do resultado final dos bancos brasileiros no 4T15, além de um nível ainda elevado de provisões. Para a BB Seguridade, temos a expectativa de resultados operacionais mais baixos nas subsidiárias, o que provavelmente será compensado por melhores receitas de comissões. Os resultados dos bancos colombianos provavelmente incluirão uma lucratividade menor, devido a provisões maiores. Para o Bancolômbia, temos a expectativa de que algumas corporações específicas provoquem uma elevação no índice de atrasos (NPL) e nas provisões, fato que constitui a principal razão para nossa estimativa de ganhos menores. Para a Davivienda, além de um possível aumento nas provisões relativas à Conalvias, temos a expectativa de que o resultado final seja comprimido por um nível normalizado de impostos. O Credicorp provavelmente deve alcançar resultados inexpressivos, após vários trimestres de bons números. Projetamos um pequeno declínio no resultado final e na lucratividade do banco, em cerca de 18%, o que pode ser atribuído principalmente a alguma contração na margem, devido a uma mudança adicional no mix de empréstimos do banco no sentido de portfólios mais seguros (com os empréstimos interbancários liderando a expansão) e alguma pressão no custo de captação do banco. Também antevemos um aumento nas provisões, em virtude de uma piora no índice de NPL. Bebidas – A gestão das condições desfavoráveis das moedas estrangeiras em 2016 estará entre os principais tópicos de interesse das companhias de bebidas durante a temporada de resultados do 4T15, e esperamos que as administrações revelem seus hedges em USD para pelo menos uma parte de 2016 durante seus conference calls. A expectativa é a de que a maior parte das margens brutas se beneficie dos preços menores do PET e dos preços favoráveis do açúcar em alguns mercados; no entanto, esperamos que isto seja mais do que compensado elas moedas mais fracas nos mercados emergentes em relação ao USD para as companhias que não protegeram suas necessidades em USD (como, por exemplo, a Arca-Continental no México). Projetamos um bom crescimento do volume, em torno de um único dígito médio, para ambos os negócios de engarrafadoras no México, juntamente com bons aumentos positivos reais nos preços, enquanto o segmento brasileiro da KOF deve registrar novamente, Itaú BBA 2 Equity Strategy – February 16, 2016 segundo as expectativas, um declínio de um único dígito médio nos volumes e correções reais negativas nos preços. No geral, todavia, nossa expectativa é a de que o foco do 4T15 se concentre nos hedges das moedas estrangeiras para 2016, e nos esforços para preservar as margens EBITDA através de ganhos de eficiência. Para a Ambev, temos a expectativa de um crescimento da receita líquida de 19% no 4T15. O desempenho no Brasil, contudo, provavelmente deve ser inexpressivo (3% de crescimento no EBITDA). Projetamos volumes das vendas de cerveja estáveis em termos anuais no Brasil devido a um ambiente de consumo ainda difícil. A maior parte do crescimento das receitas provavelmente será sustentada pelo efeito da conversão dos negócios estrangeiros após a desvalorização do BRL. A CCU já informou resultados decepcionantes no 4T15, uma vez que as margens foram afetadas pela depreciação cambial e pelo enfraquecimento do consumo no Chile, e a expectativa para a Andina não é diferente. Além disso, a depreciação do BRL deve na realidade levar o seu crescimento do EBITDA para território negativo. Em contraste, assim como no trimestre anterior, a Viña Concha y Toro provavelmente será a principal beneficiária da depreciação cambial. Bens de Capital na América Latina – Nossa expectativa é a de que a Mahle Metal Leve e a WEG apresentem os melhores números do setor nesta temporada de resultados do 4T15. A Mahle será a única companhia a registrar um crescimento de dois dígitos tanto no EBITDA quanto no lucro líquido, provavelmente alimentada por um ótimo desempenho no mercado externo, um mercado doméstico moroso e um resiliente mercado de peças de reposição. Para a WEG, antecipamos outro período de crescimento moderado (pelos padrões da WEG), com expansões no EBITDA e no lucro líquido em termos anuais de 8,2% e 7,4%, respectivamente. Temos a expectativa de resultados neutros na Nemak, Tupy e Iochpe, e resultados notavelmente fracos na Marcopolo e na Randon, companhias que provavelmente representarão os destaques negativos da temporada. Os números da Marcopolo provavelmente serão afetados por um mercado doméstico extremamente fraco e por um mercado externo ligeiramente melhor, enquanto para a Randon estimamos números operacionais morosos e uma quantidade considerável de custos não recorrentes relativos a demissões, o que implicará em um resultado negativo nos números da companhia relativos ao 4T15. Bens de Consumo e Varejo no Brasil – Temos a expectativa de uma temporada de resultados desafiadora para as companhias de varejo, uma vez que os dados macroeconômicos do último trimestre do ano incluíram uma deterioração significativa no desemprego, na renda familiar e na inflação. Sem uma mudança significativa neste ambiente negativo, favorecemos companhias com forte capacidade de execução que estejam apresentando uma resiliência relativa no panorama macro atual. Os únicos destaques positivos do 4T15 provavelmente devem continuar sendo a RaiaDrogasil e a Lojas Renner, que continuam a representar as nossas preferências no setor. Projetamos resultados fracos para o Pão de Açúcar e para a Natura, e antecipamos uma temporada de resultados negativa para os varejistas discricionários, como as companhias de vestuário e hardline (ferramentas, utilidades domésticas, itens automotivos, eletrônicos, equipamentos esportivos, itens para saúde e beleza, brinquedos, etc.), que provavelmente devem enfrentar SSS negativas em um trimestre importante, que inclui a temporada de Natal. Serviços Financeiros – A temporada de resultados do 4T15 no setor de Serviços Financeiros se iniciou com a Cielo em 1º de fevereiro. Embora todas as companhias que cobrimos possam apresentar taxas satisfatórias de crescimento dos LPA, temos a expectativa de que algumas apresentem uma deterioração nas tendências operacionais. Acreditamos que as companhias de fidelidade (SMLE3 e MPLU3) irão apresentar os melhores números nesse trimestre. Se tivéssemos que escolher apenas uma delas, esta seria a Smiles, uma vez que temos a expectativa de uma distribuição de dividendos de tamanho considerável após os resultados, bem como de uma revisão para cima nas estimativas do consenso. A Valid e a BMV possivelmente devem informar números neutros – no momento, somos compradores destas ações, porém mais em função do valuation e de seus fundamentos do que em consequência de sua dinâmica trimestral. Por fim, a Cielo já informou números fracos no 4T15, e o mercado reagiu de maneira correspondente. Estamos restritos em relação à CTIP3 e à BVMF3. Saúde e Educação – Nossa expectativa é a de que a temporada de resultados do 4T15 seja relativamente neutra em termos de eventos para o setor de Educação, caso não sejam fornecidas informações (ou sejam reveladas informações limitadas) com relação ao ciclo de admissões do 1S16. Não obstante, provavelmente haverá um impacto inicial da desaceleração macro geral e da redução do acesso aos empréstimos subsidiados do governo sobre os resultados das companhias, basicamente pressionando a lucratividade das empresas. Antecipamos que a Kroton e a Estácio continuarão a alcançar resultados satisfatórios, apesar da desaceleração no crescimento da base de estudantes. Este não é o caso da Ânima, que esperamos que apresente números sequenciais fracos, na medida em que a redução Itaú BBA 3 Equity Strategy – February 16, 2016 na alavancagem operacional comece a afetar negativamente a lucratividade da companhia em termos anuais. No espaço da Saúde, o Fleury provavelmente deve apresentar os melhores resultados numa base relativa, uma vez que a expectativa é a de que a maior parte dos efeitos que provavelmente devem pressionar a lucratividade da companhia (particularmente o câmbio) somente venha a ocorrer em 2016. Por um lado, a Qualicorp deve informar números não animadores, tendo em vista que o consistente crescimento de dois dígitos nas receitas da companhia foi amenizado pela erosão da lucratividade causada pelas repercussões do caso da Unimed Paulistana, pela inflação crescente e pelos impactos do desemprego sobre as provisões para devedores duvidosos (PDAs) e sobre as despesas em geral. Temos a expectativa de resultados neutros para a OdontoPrev, que provavelmente devem incluir um faturamento de um único dígito médio, margem EBITDA estável e um crescimento de dois dígitos no lucro líquido Mineração – Embora a expectativa seja a de que a Vale se beneficie de embarques sazonalmente mais fortes de minério de ferro, níquel e cobre e dos custos-caixa menores do minério de ferro, os preços sequencialmente menores devem prejudicar os resultados, levando a um EBITDA de US$ 1,7 bilhões, com uma baixa de 7% em base trimestral, porém 4% acima numa comparação anual. Para o Grupo Mexico, os preços menores do cobre devem pressionar mais uma vez os resultados, sendo parcialmente compensados, entretanto, por um sólido desempenho das divisões de ferrovias e infraestrutura, com o EBITDA totalizando US$ 638 milhões (-6% em termos trimestrais e -32% em termos anuais). Por fim, a estimativa é a de que a Southern Copper registre resultados inexpressivos no 4T15, devido principalmente a uma redução de 7% nos preços do cobre numa base sequencial e a um custo-caixa estável, com o EBITDA alcançando US$ 404 milhões, 10% e 40% abaixo nas comparações trimestral e anual, respectivamente. Petróleo, Gás e Petroquímicos – Temos a expectativa de que os destaques positivos do 4T15 sejam a UGPA, CSAN e CGAS. Para a Cosan, apesar do crescimento menor do volume, a Raízen Combustíveis provavelmente entregará margens fortes, com um EBITDA / m³ de R$ 111,50. Temos a expectativa de que a Raízen Energia gere bons resultados, sustentados pela venda dos estoques de açúcar e etanol constituídos durante os últimos meses com a finalidade de assegurar preços melhores. Apesar do ambiente macro desafiador, nossa expectativa é a de que a Ultrapar alcance um EBITDA anual de 19%, com os ganhos em alta de 24%. Apesar da queda de 2% em termos anuais nas vendas de combustíveis, a expectativa é a de que a lucratividade da Ipiranga chegue a R$ 114,8 / m³ no 4T15. O EBITDA / ton da Oxiteno deve vir em saudáveis R$ 1.177 (US$ 306). Os volumes da Comgás permanecem fracos, porém a expectativa é a de que a companhia recupere parte da conta corrente. No lado negativo estão a TS, EC e GRPK, todas afetadas pela queda nos preços do petróleo. Para a Petrobras, projetamos um EBITDA de R$ 20,4 bilhões, incluindo um ganho de R$ 500 milhões relativo à venda da Gaspetro, um valor relativamente satisfatório. Isto não inclui nenhuma baixa contábil ou prejuízos ((impairment), o que poderia afetar o EBITDA e o lucro líquido, reduzindo as probabilidades de a Petrobras registrar lucros em 2015 e, portanto, de pagar dividendos. Celulose e Papel – Ainda um porto seguro. Em relação aos outros setores que cobrimos, o espaço da Celulose continuará sendo o de melhor desempenho, ajudado pela persistente depreciação do BRL (outros 9% durante o 4T15). No entanto, temos a expectativa de que a Fibria e a Klabin informem resultados trimestrais melhores, enquanto os resultados da Suzano provavelmente devem sofrer em vista de uma forte base de comparação em termos de volume e de alguma pressão dos custos. Nossa expectativa é a de que o EBITDA da Fibria alcance R$ 1,6 bilhão (+5% em termos trimestrais), afetado pelos volumes estáveis de celulose e pelos preços ligeiramente menores da celulose em termos de USD (-3% em termos trimestrais) em virtude de maiores descontos concedidos, o que deve ser compensado pela depreciação de 9% no BRL. Para a Klabin, estimamos um EBITDA de R$ 570 milhões (+10% em termos trimestrais), impulsionado por um custo-caixa / tonelada menor (nenhuma paralisação no 3T15 e nem no 4T15) e por uma receita de exportação mais elevada. Para a Suzano, projetamos um EBITDA de R$ 1,25 bilhão (-15% em termos trimestrais), o que pode ser atribuído principalmente a: i) volumes menores de celulose (-16% em termos trimestrais); ii) volumes menores de papel (-2% em termos trimestrais); iii) maiores custos de manutenção; e iv) menor diluição dos custos fixos, após uma perda inesperada de 30 mil toneladas na produção de celulose de Mucuri. Estes eventos negativos foram compensados parcialmente por nossa estimativa de um aumento de 5% nos preços da celulose em BRL, causados por um declínio de 3% nos preços em USD e por uma depreciação do BRL de 9% no período. Construção Civil na América Latina – Construtoras Residenciais Brasileiras: Encerrando um ano difícil, porém o FCF ainda representa o destaque positivo. Como vimos nos dados operacionais preliminares divulgados pelas construtoras residenciais em janeiro, os fracos dados operacionais (especialmente nas companhias com exposição aos segmentos de renda média e média-alta) continuarão Itaú BBA 4 Equity Strategy – February 16, 2016 afetando o crescimento das receitas, na medida em que as companhias permaneçam focadas na venda dos estoques de unidades concluídas. Assim como nos últimos trimestres, o FCF continuará a representar o ponto positivo, uma vez que a maioria das companhias que cobrimos gera caixa. No geral, nossa expectativa é a de que os lançamentos e as pré-vendas diminuam 27% e 33% em termos anuais, respectivamente. Em consequência, projetamos receitas líquidas declinando 4% e 14% em termos trimestrais e as margens bruta e EBITDA encolhendo 76 pontos-base em base trimestral devido a descontos concedidos no estoque e a um impacto menor do índice INCC. Por fim, projetamos um declínio nos lucros de 9% em termos trimestrais. Numa base relativa, temos a expectativa de sólidos resultados para a MRV e para a Even. Por outro lado, antevemos outro trimestre fraco para a Tecnisa e para a Lopes. Shopping Centers e Propriedades no Brasil: Desacelerando as SSS, embora com SSR e P&L resilientes. Para os shopping centers brasileiros, vemos um bom crescimento ocorrendo nos SSR em base anual e alguma resiliência no crescimento das SSS baseada em campanhas de marketing e de vendas voltadas para os feriados de final do ano. Temos a expectativa de que os números do P&L permaneçam consistentes, embora possamos antever os FFOs desacelerando em base anual devido à elevação dos CDI no período. No caso das propriedades comerciais, nossa expectativa é a de resultados estáveis para a São Carlos, uma vez que não divisamos melhoras no crescimento do aluguel / m², e o P&L continuará sendo afetado pelos altos custos de vacância. Projetamos as receitas líquidas e o EBITDA diminuindo 2% e 4% em termos anuais, com os FFOs despencando 15% em termos anuais, devido a despesas financeiras mais elevadas. Destacamos a Multiplan no lado positivo, uma vez que o FFO será impulsionado pelo pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP), e acreditamos que a Aliansce continuará apresentando resultados mais fracos em base relativa, em consequência da desaceleração em termos anuais nas SSS e nos FFO. FIBRAs mexicanas: Momentum sustentável nas atividades de varejo e de armazéns. Nossa expectativa é a de que as FIBRAs, de maneira lenta porém sustentável, apresentem resultados cada vez mais positivos. As companhias estão crescendo em diversas frentes, o que inclui melhoras nas vacâncias, aquisições que agora estão contribuindo integralmente com os resultados e uma atividade no geral ainda forte. Na realidade, o último ponto está evidenciando a forte atividade de varejo no período (as vendas mesmas lojas da ANTAD, por exemplo, alcançaram 8,1% em dezembro) e uma dinâmica atividade nos mercados de armazéns da região Norte. Siderurgia – Temos a expectativa de que todas as companhias siderúrgicas que cobrimos apresentem resultados fracos no 4T15, devido principalmente a uma contração na demanda doméstica e a custos operacionais mais elevados. O EBITDA da Gerdau deve chegar a R$ 1 bilhão, com as margens EBITDA no Brasil provavelmente vindo abaixo de 10% neste trimestre, devido aos fracos volumes domésticos e de exportação (ambos em baixa de 20% em termos trimestrais). Além disso, a expectativa é a de que os volumes sazonalmente mais fracos afetem os resultados das operações na América do Norte e na Europa, com as operações na América Latina registrando a única melhora sequencial do EBITDA no trimestre. Os resultados da Usiminas provavelmente devem ser marcados por volumes domésticos ligeiramente melhores (+3% em termos trimestrais), que devem ser, segundo as expectativas, mais do que compensados pelos volumes menores de exportações (-5% em termos trimestrais) e por custos operacionais mais elevados. A expectativa é a de que o EBITDA permaneça em território negativo pelo segundo trimestre consecutivo, vindo em -R$ 98 milhões. Para a CSN, projetamos um EBITDA de R$ 665 milhões, uma vez que a expectativa é a de que os volumes menores de aço e de minério de ferro e os custos mais elevados no segmento de mineração pesem sobre os resultados. A título de nota mais otimista, a expectativa é a de que a Ternium represente o destaque positivo do trimestre, uma vez que esperamos que as margens operacionais melhorem, em vista dos custos sequencialmente menores e dos preços estáveis, mais do que compensando os volumes sazonalmente menores de aço no México. O EBITDA da companhia pode chegar a US$ 285 milhões, um alta de 14% em termos trimestrais. Transportes e Logística na América Latina – Acreditamos que os resultados da PINFRA, OMA e Volaris representarão os destaques positivos da temporada de resultados do 4T15. Temos a expectativa de que o tráfego da PINFRA aumente 8,2% em termos anuais, com uma elevação do EBITDA de 23,9% em termos anuais e com os ganhos melhorando 30,4% em termos anuais. Quanto à OMA, projetamos uma expansão substancial do EBITDA de 24,4% em termos anuais, com um lucro líquido esperado de MXN 279,9 milhões (estável em termos anuais), impactado negativamente por MXN 96 milhões em créditos fiscais diferidos associados à revogação do imposto IETU. As companhias aéreas mexicanas continuam desfrutando de um ambiente operacional favorável, e a expectativa é a de que a Volaris seja destaque mais uma vez, com um forte crescimento das receitas e uma expansão da margem, resultando em um esperado crescimento ajustado de LPA de 42,4% em termos anuais, para MXN 0,55. Por outro lado, temos a expectativa de resultados neutros a negativos na CCR, Santos Brasil, Localiza e companhias aéreas expostas à América do Sul. Itaú BBA 5 Equity Strategy – February 16, 2016 TMT Brasil – O ambiente permaneceu desafiador no 4T15: uma deterioração acelerada no cenário macroeconômico, combinada com o contínuo declínio da confiança do empresariado, desestimulou os gastos dos consumidores e levou a um adiamento das decisões de investimento. Os resultados do 4T15 no setor de TMT provavelmente devem refletir esta tendência em graus variáveis. Os resultados da VIVT provavelmente devem vir melhores do que aqueles de seus pares, com as receitas móveis apresentando um crescimento similar àquele do trimestre anterior, sustentado principalmente por uma receita de dados mais elevada. Serviços fixos de alto valor (banda larga e IPTV) provavelmente também devem apresentar resiliência. Temos a expectativa de uma atualização relativa ao progresso do projeto de sinergias. Os resultados da TIM provavelmente serão inexpressivos, consistentes com o cenário top-down e com a desvalorização do BRL. O crescimento da receita de dados deve continuar sendo o destaque, embora não tenhamos a expectativa de que ela sustente um crescimento das receitas. Nossa expectativa é a de que o faturamento da Oi reflita sua saída do segmento de venda de celulares, ao mesmo tempo em que projetamos que as margens serão ligeiramente menores do que as do trimestre anterior. No âmbito da tecnologia, nossa expectativa é a de que a Totvs obtenha outro conjunto não-animador de resultados, refletindo a desaceleração econômica – que continua inibindo e / ou postergando investimentos em tecnologia – e a transição da companhia para o modelo de receitas por assinaturas, que está postergando receitas e prejudicando a expansão do faturamento no curto prazo. O acordo coletivo de trabalho negociado no período pode também pesar sobre as margens. Temos a expectativa de que a Linx revele outro conjunto de bons resultados, embora suas margens provavelmente venham a ser afetadas pelo fato de que o 4T15 foi o primeiro trimestre a incorporar integralmente a Chaordic e a Neemu. Apesar de anteciparmos outro bom desempenho no faturamento da Atento no 4T15 (particularmente no Brasil), temos a expectativa de que a desaceleração macro limite a expansão do faturamento da companhia, e de que as margens permaneçam sob pressão devido à combinação de retomada da inflação com a reversão da desoneração da folha de pagamentos em dezembro.. Concessionárias de Serviços Públicos na América Latina – Nossa expectativa é a de que as companhias brasileiras concessionárias de serviços públicos informem resultados operacionais recorrentes estáveis no 4T15, porém não acreditamos que estes venham a representar um catalisador para o desempenho do setor. Temos a expectativa de que os números da geração melhorem em termos anuais, o que pode ser explicado por um cenário melhor para a hidrologia (GSF de 0,91x no 4T15, em comparação com os 0,75x do 4T14), compensando o declínio nos volumes nas discos (contração da demanda de cerca de 3% em termos anuais). As companhias de transmissão, como ocorre usualmente, devem apresentar um crescimento consistente do EBITDA, em linha com a inflação. Por fim, observando o resultado final, companhias altamente alavancadas (Cemig, Light, Alupar, CPFL e outras) provavelmente devem sofrer com a aceleração nos níveis de alavancagem e com o aumento nas taxas de juros. Para as companhias do Chile, os resultados do 4T15 provavelmente serão limitados pelo fraco crescimento da demanda (1,8% em termos anuais) e por uma acentuada redução nos preços à vista, devido a uma melhora na produção hidroelétrica e à forte queda nos preços do petróleo e do gás. Na Colômbia, os resultados da companhia concessionária de serviços públicos de energia serão afetados pelos preços à vista mais elevados (alta de cerca de 10% em termos anuais, medida em USD), devido ao impacto da La Niña e ao crescimento da demanda de 2,8% em termos anuais. Por fim, na Argentina, o principal catalisador provavelmente será representado pela produção total de energia praticamente estável, juntamente com um aumento de 5% na remuneração das companhias de geração quando medido em USD, mesmo com a depreciação do ARS. Projetamos que, em média, o EBITDA (medido em USD) das companhias que cobrimos fora do Brasil aumentará apenas 1% em termos anuais no 4T15.. Itaú BBA 6 Equity Strategy – February 16, 2016 Sumário AGRONEGÓCIOS ............................................................................................................ 8 BANCOS ......................................................................................................................... 10 BEBIDAS ......................................................................................................................... 12 BENS DE CAPITAL E TRANSPORTES & LOGÍSTICA ................................................. 13 BEMS DE CONSUMO E VAREJO ................................................................................. 20 SERVIÇOS FINANCEIROS ............................................................................................ 29 ALIMENTOS ................................................................................................................... 32 SAÚDE E EDUCAÇÃO ................................................................................................... 35 PETRÓLEO, GÁS E PETROQUÍMICOS ........................................................................ 38 CELULOSE E PAPEL ..................................................................................................... 42 CONSTRUÇÃO CIVIL ..................................................................................................... 43 SIDERURGIA E MINERAÇÃO........................................................................................ 50 TELECOMUNICAÇÕES, MÍDIA E TECNOLOGIA ......................................................... 53 CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS ........................................................ 56 CALENDÁRIO DOS RESULTADOS DO 4T15 ............................................................... 62 Itaú BBA 7 Equity Strategy – February 16, 2016 AGRONEGÓCIOS Brasil Antônio Barreto, CFA Ourofino (OFSA3) – Obtendo Crescimento Outperform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 38,00 – Data de Divulgação: 22 de Março Nossa expectativa é a de que a Ourofino continue apresentando um sólido crescimento das receitas, sustentado pela campanha de vacinação FMD, que em geral determina uma sazonalidade mais forte no quarto trimestre. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) Receitas Líquidas 160,5 135,4 18,5% 149,4 7,4% Margem Bruta % 56,8% 57,3% -0,5% 57,5% -0,7% 38,4 32,4 18,4% 37,4 2,6% 23,9% 23,9% 0,0% 25,0% -1,1% 22,5 20,3 10,8% 18,9 18,6% EBITDA Uma quantidade maior de animais de produção no mix provavelmente continuará afetando a margem bruta (-50 pontos-base em termos anuais). Margem EBITDA % Lucro Líquido Fonte: Companhia e Itaú BBA A expansão do faturamento deve possivelmente diluir os custos fixos SG&A, compensando a contração na margem bruta. Projetamos uma margem EBITDA estável em termos anuais. Temos a expectativa de uma reação positiva no mercado aos resultados da Ourofino. A companhia alcançou uma expansão do faturamento de 19%, com sólidas margens, e está a caminho de alcançar resultados em conformidade com o seu plano de negócios. RUMO (RUMO3) – Boas Operações, FCFE Fraco Sob Revisão – Data de Divulgação: 25 de Fevereiro Projetamos bons resultados operacionais para a Rumo, determinados por um aumento nos volumes transportados. Todavia, um salto na dívida líquida provavelmente deve gerar maiores perdas financeiras, contribuindo para uma queima de caixa de cerca de R$ 350 milhões no trimestre. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) Receitas Líquidas 1.258,7 nd nd 1.357,7 -7,3% Margem Bruta % 28,7% nd nd 32,1% -3,4% 465,7 nd nd 551,6 -15,6% Margem EBITDA % 37,0% nd nd 40,6% -3,6% Lucro Líquido -138,3 nd nd -43,8 nm EBITDA Antecipamos um recorde de alta nos volumes transportados no 4T15. As exportações de milho, que alcançaram sua maior alta já observada no ano de 2015 (28,9 milhões de toneladas, de acordo com a SECEX, +40% em relação a 2014) levaram a um aumento nas taxas de ocupação em um trimestre que em geral é mais fraco. Projetamos volumes transportados em 11,9 bilhões de RTKs no trimestre, representando uma queda de apenas 5% em termos trimestrais. Pelo lado negativo, estimamos rendimentos fracos (-6% em termos trimestrais), enquanto o IMEA informou um aumento de 10% nos preços dos fretes. Em nossa opinião, a Rumo foi agressiva em seus preços, de maneira a aumentar a sua participação de mercado. Fonte: Companhia e Itaú BBA Esperamos resultados neutros para a Rumo. O desempenho do preço da ação irá continuar, em nossa opinião, sendo determinado pelo fluxo de notícias em torno do aumento de capital. Itaú BBA 8 Equity Strategy – February 16, 2016 São Martinho (SMTO3) – Diminuindo os Estoques Outperform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 60,00 – Data de Divulgação: 12 de Fevereiro Nossa expectativa é de que a São Martinho apresente um trimestre forte, sustentado pelos altos preços do etanol e pela venda de estoques de açúcar. Além disso, acreditamos que a companhia contará com uma quantidade menor de estoques para venda no 4T16 (período da entressafra) e irá concentrar as vendas no 3T16. Prévia dos Resultados do 3T16* m BRL Receitas Líquidas 1 EBITDA Ajustado Margem EBITDA Aj. % Lucro Líquido Estoques de açúcar em 476 mil toneladas no final do 2T16 representaram cerca de 39% das vendas estimadas de açúcar para o ano (em relação aos 30% do final do 2T15). Acreditamos que a estratégia da companhia, de estocar açúcar para vender a preços melhores durante os próximos dois trimestres, irá gerar resultados positivos. Os preços médios do etanol hidratado chegaram a R$ 1,70 por litro no 3T16, registrando um aumento de 42% em termos anuais. Os preços atrativos no 3T16, antes do final do período de colheita, provavelmente devem impulsionar as margens da companhia, levando a um carry menor do estoque no período da entressafra. Esperamos uma reação positiva no mercado aos resultados da São Martinho, com base em nossa expectativa de cerca de R$ 200 milhões em geração de FCFE. 3T16e 3T15a Anual (%) 2T16a Trim. (%) 865,7 585,0 48,0 pp 660,8 31,0 pp 40,7 pp 445,1 287,6 54,7 pp 316,3 48,5% 48,6% -0,1 pp 46,3% 2,2 pp 138,8 53,5 159,3 pp 21,1 559,3 pp Trim. (%) Fonte: Companhia e Itaú BBA *Ano Calendário 4T15 SLC Agrícola (SLCE3) – Uma Concentração Incomum de Volumes Outperform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 23,00 – Data de Divulgação: 9 de Março Temos a expectativa de que o 4T15 da SLC seja impulsionado pela comercialização da safra atrasada de algodão. As chuvas em excesso também atrasaram a primeira safra de milho, concentrando as vendas, usualmente realizadas no terceiro trimestre, no 4T15. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Receitas Líquidas 565,4 438,6 28,9% 342,7 65,0% Margem Bruta % 12,2% 25,3% -13,1% 25,6% -13,4% EBITDA Ajustado O adiamento da comercialização do algodão e do milho do 3T15 para o 4T15 levará a uma concentração do EBITDA no 4T15. Estimamos que o 4T15 irá contribuir com cerca de 40% do EBITDA da companhia no ano de 2015, em comparação com a sazonalidade usual de cerca de 30%. Margem EBITDA Aj. % Lucro Líquido LPA 132,7 93,6 41,8% 44,9 195,7% 24,3% 22,5% 1,8% 16,9% 7,5% -7,7 16,7 nm 11,6 nm -0,08 0,17 nm 0,12 nm Fonte: Companhia e Itaú BBA Temos a expectativa de uma reação positiva no mercado aos resultados da SLC. Qualquer indicação, pela companhia, de que o clima seco no Nordeste possa não ter afetado as perspectivas dos rendimentos para 2016 deve ser encarada como positiva. Os fortes resultados constituem um plus. Itaú BBA 9 Equity Strategy – February 16, 2016 SERVIÇOS BANCÁRIOS Brasil Thiago Bovolenta Batista, CFA; Guilherme Costa, CNPI; & Alexandre Spada, CFA Banco do Brasil (BBAS3) – Alguma Erosão dos LPA Devido à Alíquota de Imposto Mais Elevada Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 26,00 – Data de Divulgação: 25 de Fevereiro Esperamos outra contração nos ganhos do Banco do Brasil no 4T15, marcando o segundo trimestre consecutivo de contração nos LPA. Antevemos um fraco crescimento dos empréstimos, algum aumento nas provisões e margens estabilizadas. Projetamos ganhos recorrentes no montante de R$ 2,8 bilhões (-4,4% em termos trimestrais), levando a um ROAE de 13,6%. Estimamos um aumento de 10 pontos-base no índice de NPL do banco (empréstimos vencidos há 60 dias), porém não descartamos uma deterioração mais forte no índice de NPL (empréstimos vencidos há 90 dias). Os empréstimos vencidos há 60 dias aumentaram 30 pontos-base no 3T15, enquanto os empréstimos vencidos há 90 dias aumentaram cerca de 15 pontos-base em termos trimestrais. Esta deterioração provavelmente deve se concentrar no segmento das pequenas e médias empresas (SME). Após uma expansão substancial das provisões no 3T15, antevemos outro ligeiro aumento no 4T15, chegando a 3,6% do portfólio de empréstimos (em relação aos 3,5% do 3T15 e aos 2,8% do 4T14). O Banco do Brasil deve provavelmente apresentar seu guidance de 2016 juntamente com os resultados do 4T15. Esperamos indicações de um crescimento dos empréstimos de um único dígito alto (ligeiramente mais forte do que seus pares privados), lucratividade nas dezenas baixas (13%14%), provisões para inadimplência ligeiramente maiore (cerca de 3,5%), e uma expansão das taxas de um único dígito alto. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) Receita Líquida de Juros 14.724 13.385 10,0% 14.364 2,5% Provisões Para Inadimplência 6.562 5.203 26,1% 6.407 2,4% Receitas com Serviços 7.067 6.797 4,0% 6.907 2,3% 40 228 -82,5% 40 0,0% (8.914) (8.694) 2,5% (8.551) 4,2% -4,4% Superávit do Plano Previ I Total de Despesas Administrativas 2.754 3.020 -8,8% 2.881 737.397 687.911 7,2% 726.860 1,4% 13,6% 15,5% (194) pb 14,4% (87) pb 5,3% 5,4% (5) pb 5,3% (3) pb 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 1.142 999 14,4% 1.140 0,2% Provisões Para Inadimplência 420 237 77,1% 414 1,4% Receitas com Serviços 382 333 14,8% 369 3,5% (798) (747) 6,8% (762) 4,8% 139 177 -21,6% 214 -35,2% 31.583 30.487 3,6% 31.360 0,7% ROAE Recorrente 9,0% 12,8% (374) pb 14,3% (528) pb Margem Financeira Líquida 8,4% 7,9% 54 pb 8,6% (12) pb Lucro Líquido Recorrente Portfólio Bruto de Empréstimos ROAE Recorrente Margem Financeira Líquida Fonte: Companhia e Itaú BBA Banrisul (BRSR6) – As Provisões Podem Representar Uma Surpresa Negativa Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 9,60 – Data de Divulgação: 16 de Fevereiro Os resultados do Banrisul provavelmente devem apresentar uma contração substancial no trimestre, em vista da nossa expectativa de um aumento adicional nas provisões e nas despesas operacionais. Antecipamos que não houve itens não recorrentes no trimestre. Nossa estimativa para o lucro líquido é de R$ 139 milhões (baixa de 35% em termos trimestrais), levando a um ROAE de 9,0% no 4T15 (em comparação com os 14,3% do 3T15). A expansão no portfólio de empréstimos provavelmente será fraca no trimestre, tendo em vista que não esperamos nenhum crescimento na receita líquida de juros. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receita Líquida de Juros Total de Despesas Administrativas Lucro Líquido Recorrente Portfólio Bruto de Empréstimos Fonte: Companhia e Itaú BBA Embora não tenhamos a expectativa de um aumento significativo no índice de NPL, as provisões podem apresentar um pequeno aumento sequencial. Itaú BBA 10 Equity Strategy – February 16, 2016 BB Seguridade (BBSE3) – Pequeno Crescimento Sequencial dos LPA; Resultados no Ano Fiscal de 2015 Provavelmente Devem Revelar Uma Expansão de 22% em Termos Anuais Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 35,00 – Data de Divulgação: 22 de Fevereiro Temos a expectativa de que a BB Seguridade apresente um resultado final de R$ 1.010 milhões, devido a um crescimento sequencial modesto dos ganhos de 2,2% em termos trimestrais (alta de 11% em termos anuais). O baixo crescimento dos LPA em comparação com o 3T15 se deve a resultados operacionais menores nas subsidiárias e a um crescimento mais lento dos prêmios emitidos, apesar do esforço extra realizado pela força de vendas neste trimestre para cumprir suas metas semestrais. O total dos prêmios emitidos provavelmente deve aumentar apenas 0,3% em termos anuais (e 15,8% em termos trimestrais). Temos a expectativa de observar alguma desaceleração no crescimento das contribuições devido à forte base de comparação do 4T14. Além disso, a expectativa é a de que os títulos de capitalização apresentem uma contração anual. Os resultados financeiros das afiliadas da BB Seguridade provavelmente apresentarão algum aumento na comparação trimestral (alta de 7,7% em termos trimestrais). Em base anual, esperamos uma robusta expansão (alta de 22,5%), sustentando o crescimento do resultado final em relação ao 4T14 (alta de 11,4% em termos anuais). As receitas de comissões da BB Corretora (divisão de corretagem da BB Seguridade) provavelmente devem chegar a R$ 730 milhões (alta de cerca de 18% em termos trimestrais e de 12,7% em termos anuais), relacionadas principalmente com o impacto positivo das comissões diferidas do BB Mapfre SH1 e SH2. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 15.971 15.921 0,3% 13.791 15,8% BB Mapfre SH1 2.281 2.175 4,9% 2.094 8,9% BB Mapfre SH2 2.279 2.203 3,5% 2.422 -5,9% Brasilprev 9.577 9.516 0,6% 7.897 21,3% Brasilcap 1.834 2.028 -9,5% 1.379 33,1% Receitas de Comissões 730 648 12,7% 619 17,9% Receita Patrimonial 606 544 11,4% 646 -6,3% Result. Finaceiros Afiliadas 363 297 22,5% 337 7,7% Despesas Operacionais (177) (135) 30,5% (155) 14,1% Lucro Líquido Recorrente 1.010 906 11,4% 988 2,2% 48,4% 47,7% 62 pb 51,0% (266) pb Total Prêmios Emitidos ROAE Recorrente Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 11 Equity Strategy – February 16, 2016 BEBIDAS Brasil Thiago Macruz, CNPI, & Felipe Cruz, CNPI AMBEV (ABEV3) – Câmbio Puxando o Crescimento Outperform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 21,00 – Data de Divulgação: 25 de Fevereiro Temos a expectativa de um crescimento das receitas de 19% para a Ambev no 4T15. O desempenho no Brasil, todavia, provavelmente deve ser inexpressivo. Projetamos volumes de cerveja estáveis em termos anuais no Brasil, devido a um ambiente de consumo ainda difícil. A expectativa é a de que a difícil comparação nos preços gere uma condição desfavorável a um crescimento significativo do EBITDA na divisão. No caso dos refrigerantes, a expectativa é a de que as vendas diminuam em 4%, resultando em um crescimento estabilizado das receitas nessa divisão. Tudo considerado, nossa expectativa é a de que o EBITDA no Brasil aumente 3% no 4T15. Esperamos que a companhia continue se beneficiando da conversão de suas transações internacionais em BRL, bem como do volume de vendas positivo em suas operações internacionais. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) Volume (m hl) 49.193,1 49.571,8 -0,8% 37.221,1 32,2% Receitas Líquidas 14.579,7 12.232,9 19,2% 10.745,1 35,7% 68,1% 68,9% -0,8% 65,2% 2,9% 7.873,9 6.801,1 15,8% 4.992,1 57,7% 54,0% 55,6% -1,6% 46,5% 7,5% 5.598,5 4.538,3 23,4% 2.951,1 89,7% Margem Bruta % EBITDA Margem EBITDA % Lucro Líquido Fonte: Companhia e Itaú BBA Em um nível consolidado, projetamos um crescimento do EBITDA de 16%, com uma ligeira contração na margem EBITDA. Também temos a expectativa de que o resultado final aumente em 23%, com algumas comparações brandas relativas ao imposto de renda. Itaú BBA 12 Equity Strategy – February 16, 2016 BENS DE CAPITAL E TRANSPORTES & LOGÍSTICA Brasil Renata Faber, CNPI; Thais Cascello, CNPI; & Renato Salomone, CNPI CCR (CCRO3) – Queda Significativa no Lucro Líquido Outperform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 12,00 – Data de Divulgação: 25 de Fevereiro Os resultados da CCR no 4T15 provavelmente devem ser marcados por três eventos: i) o ramp-up de novos projetos (MSVia e Metro Bahia); ii) custos de reestruturação; e iii) maiores despesas financeiras. Tudo considerado, temos a expectativa de um trimestre neutro em termos de números operacionais, com um EBITDA ajustado praticamente estável, mas também antecipamos uma contração substancial no lucro líquido. Temos a expectativa de que o tráfego pro forma (que exclui a Ponte e a MSVia) diminua 1,4% em termos anuais no 4T15. Apesar do tráfego menor e do término da concessão da Ponte no 2T15, projetamos um crescimento de 6,6% em termos anuais nas receitas dos pedágios, devido ao aumento nas tarifas e ao ramp-up da MSVia. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas* 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 1.720 1.527 12,7 1.555 10,6 16,0 994 780 27,5 858 1,010 1,026 -1,6 968 4,3 Margem EBITDA * % 58,7 67,2 -8,5 pp 62,3 -3,6 pp Lucro Líquido 246 384 -35,9 247 -0,3 LPA 0,1 0,2 -35,9 0,1 -0,3 Trim. (%) COGS e SG&A* EBITDA Ajustado * Excluindo receitas / custos de construção. Fonte: Companhia e Itaú BBA Pelo lado negativo, chamamos a atenção para alguns custos não recorrentes relativos à reestruturação, que são responsáveis em parte pela nossa estimativa de uma contração no EBITDA ajustado de 1,6% em termos anuais (levando a uma margem EBITDA ajustada de 58,7%). Por fim, despesas financeiras consideravelmente mais elevadas constituem um fator levado em conta em nossa estimativa de um lucro líquido de R$ 246,1 milhões, o que deve representar um declínio de 35,9% em base anual (estável em termos trimestrais). Renato Salomone, CNPI; Renata Faber, CNPI; & Thais Cascello, CNPI Embraer (ERJ) – Forte Geração de Caixa Outperform – Preço Alvo ao Final de 2016: US$ 36,00 – Data de Divulgação: 3 de Março Nossa expectativa é a de que a Embraer divulgue resultados positivos no 4T15, com uma elevada geração de caixa de US$ 472,8 milhões. Esperamos que a receita líquida totalize US$ 2.060 milhões, estável em termos anuais. Acreditamos que o EBIT da companhia virá em US$ 197 milhões (estável em termos anuais), provavelmente levando a uma margem de 9,6% (estável em termos anuais). Assumimos que os resultados do 4T15 incluirão um impairment não recorrente de US$ 35 milhões na divisão comercial, associado à marcação a mercado dos ERJ-145s disponíveis para venda ou sob leasing. Por fim, o lucro líquido ajustado provavelmente virá em US$ 159 milhões (22,5% superior em termos anuais). Prévia dos Resultados do 4T15 m USD 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Receitas Líquidas 2.060 2.046 0,7 1.285 60,3 Margem Bruta % 20,9 17,3 3,6 pp 17,5 3,4 pp EBIT 197 196 0,5 84 133,8 Margem EBIT % 9,6 9,6 0,0 pp 6,6 3,0 pp Lucro Líquido Ajustado 159 129 22,5 72 121,7 EPADR Ajustado 0,9 0,7 23,3 0,4 121,7 Fonte: Companhia e Itaú BBA Temos a expectativa de resultados positivos na divisão de aviação comercial, após a entrega de 33 aeronaves: 2 E170s, 20 E175s, 5 E190s e 6 E195s. Em consequência, a receita líquida neste segmento provavelmente irá aumentar 11,8% em termos anuais, para US$ 1.091 milhões. Ao nível do EBIT, nossa expectativa é a de que a Embraer registre Itaú BBA 13 Equity Strategy – February 16, 2016 uma margem de 10,9%, com uma baixa de 2,4 pp em termos anuais, refletindo principalmente o montante não recorrente acima mencionado nesta divisão. Excluindo este evento isolado, estimamos que a margem desta divisão deve chegar a 14,1%. Na divisão de Aviação Executiva, nossa expectativa é a de que um ambiente competitivo mais difícil compense parcialmente o impacto positivo das fortes entregas no trimestre. A receita líquida deve provavelmente chegar a US$ 711 milhões (3,1% superior em termos anuais), enquanto a margem EBIT deve vir em 11,2% (em relação aos 9,9% do 4T14). No segmento de Defesa, temos a expectativa de que a desvalorização do BRL leve a ajustes negativos nas receitas, associados à contabilização pela porcentagem concluída. As receitas provavelmente irão diminuir 42,0% em termos anuais, para US$ 208 milhões. Ao mesmo tempo, a margem EBIT possivelmente permanecerá em território negativo, chegando a -5,8% (em relação aos -0,9% do 4T14). GOL (GOLL4) – Ajustes na Capacidade Insuficientes Para Compensar a Demanda Morosa Market Perform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 4,00 – Data de Divulgação: 23 de Março No 4T15, a GOL reduziu a sua capacidade doméstica e internacional em 3,7% e 12,7% em termos anuais, respectivamente. No entanto, a demanda diminuiu 8,3% em termos anuais no mercado doméstico e 12,6% em termos anuais no mercado internacional, demonstrando que a companhia precisará ser muito mais agressiva em seus cortes de capacidade no mercado doméstico. Embora não tenhamos observado uma melhora das tarifas no setor como um todo, a GOL conseguiu aumentar o seu yield em 6,8% em termos anuais, através de cortes na capacidade e mudanças na rede implementadas no trimestre. Dito isto, devido a uma contração de 3,3 pp em termos anuais na taxa de ocupação, chegando a 75,4%, o PRASK aumentou 2,3% em termos anuais, conforme divulgado pela companhia juntamente com seus números relativos ao tráfego de dezembro. Para o RASK estamos projetando uma melhora de 3,7% em termos anuais, refletindo um aumento esperado de 9,7% em termos anuais nas receitas com cargas e outras receitas. No cômputo geral, estimamos um declínio de 1,3% em termos anuais na receita líquida consolidada, para R$ 2.694 milhões. Passando ao âmbito dos custos, temos a expectativa de um crescimento de 10,9% em termos anuais no CASK, ainda que estimemos uma queda de 7,0% em termos anuais no preço do combustível posto na aeronave para a Gol em moeda local. Excluindo o combustível, o CASK possivelmente deve ter aumentado 22,2% em termos anuais. Tudo considerado, temos a expectativa de que a margem EBIT se aproxime do ponto de equilíbrio, chegando a -0,2%, número 6,5 pp mais fraco em termos anuais. Por fim, nossa expectativa é a de que despesas financeiras líquidas no valor de R$ 140 milhões levem a uma perda líquida de R$ 218 milhões, que se compara com a perda líquida de R$ 668 milhões registrada no 4T14. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas Margem EBIT % 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a 2.694 2.730 -1,3 2.490 Trim. (%) 8,2 -0,2 6,3 -6,5 pp 0,4 -0,6 pp EBITDAR 384 482 -20,3 378 1,7 Margem EBITDAR % 14,3 17,7 -3,4 pp 15,2 -0,9 pp Lucro Líquido -218 -668 nd -2,179 nd LPA Ajustados -0,6 -0,22 nd -2,33 nd Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 14 Equity Strategy – February 16, 2016 Renata Faber, CNPI, & Thais Cascello, CNPI Iochpe Maxion (MYPK3) – EBITDA e Lucro Líquido Fracos Outperform – Preço Alvo: R$ 13.0 – Data de Divulgação: 25 de Fevereiro Acreditamos que o cenário cambial atual irá contribuir para um aumento substancial no faturamento da Iochpe, mas, por outro lado, antecipamos um EBITDA fraco e um lucro líquido negativo. Tudo considerado, temos a expectativa de resultados fracos no 4T15. Embora as operações da companhia no exterior estejam apresentando um bom desempenho, acreditamos que a divisão doméstica ainda morosa irá mais uma vez afetar os resultados. No entanto, também temos a expectativa de que o 4T15 represente o último trimestre no qual a Iochpe irá registrar custos não recorrentes relativos à reestruturação, o que equivale a dizer que a companhia provavelmente iniciou o ano de 2016 com uma estrutura de custos mais enxuta. Nossa expectativa é a de que a receita da Maxion Structural Components venha em R$ 275,8 milhões, marcando um declínio de 12,2% em termos anuais, provavelmente a ser compensado por um aumento de 29,9% no faturamento da divisão Maxion Wheels (R$ 1.501,5 milhões). Projetamos que o EBITDA irá diminuir 11,5% em termos anuais, levando a uma margem EBITDA de 9% (em comparação com os 12,3% do 4T14 e com os 11,4% do 3T15). Acreditamos que a Iochpe irá registrar um prejuízo de R$ 8,1 milhões, o que se compara com um lucro líquido positivo de R$ 40,2 milhões registrado no 4T14 e com R$ 2,4 milhões informados no 3T15. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Receitas Líquidas 1.777 1.470 20,9 1.790 -0,7 Margem Bruta % 11,7 14,2 -2,5 pp 14,0 -2,3 pp EBITDA 161 181 -11,5 205 -21,5 Margem EBITDA % 9,0 12,3 -3,3 pp 11,4 -2,4 pp -8 40 nd 2 nd -0,1 0,4 nd 0,0 nd Trim. (%) Lucro Líquido LPA Trim. (%) Fonte: Companhia e Itaú BBA Renato Salomone, CNPI; Renata Faber, CNPI; & Thais Cascello, CNPI Localiza (RENT3) – Resultados Brandos no 4T15 Outperform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 30,00 – Data de Divulgação: 17 de Março Temos a expectativa de que a Localiza divulgue resultados brandos, com o total das receitas sendo afetado por uma desaceleração na divisão Seminovos. A receita consolidada provavelmente deve cair 4,5% em termos anuais, para R$ 989 milhões. Com a depreciação média anualizada por veículo nas divisões de locações (RAC) e Frotas de R$ 757 (-33,4% em termos anuais) e R$ 3.754 (-18,8% em termos anuais), respectivamente, projetamos um crescimento do EBIT de 3,2% em termos anuais, com uma margem de 18,2% (alta de 1,3 pp em termos anuais). Para a margem EBITDA, estimamos uma ligeira expansão de 0,3 pp em termos anuais, para 23,3%. Por fim, esperamos um declínio de 10,8% em termos anuais no lucro líquido, para R$ 91 milhões, refletindo o impacto negativo de maiores despesas financeiras. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Receitas Líquidas 989 1.035 -4,5 978 1,1 Margem Bruta % 36,9 35,3 1,6 pp 36,2 0,7 pp EBITDA 230 238 -3,2 239 -3,7 Margem EBITDA % 23,3 23,0 0,3 pp 24,4 -1,2 pp Lucro Líquido 91 102 -10,8 103 -11,4 LPA 0,4 0,5 -10,9 0,5 -11,5 Fonte: Companhia e Itaú BBA Na divisão de locação de automóveis (incluindo franquias), temos a expectativa de uma receita líquida estável de R$ 337 milhões no trimestre, com um aumento esperado de 5,0% em termos anuais no volume sendo compensado por um declínio de tamanho similar na receita média diária de Itaú BBA 15 Equity Strategy – February 16, 2016 locação por veículo. Apesar da esperada queda na depreciação média anualizada por automóvel, estimamos uma redução de 9,7% em termos anuais no EBIT deste segmento, levando a uma margem de 31,3% sobre as receitas líquidas de locação (3,5 pp mais fraca em termos anuais). Para a margem EBITDA, projetamos uma contração de 5,0 pp em termos anuais, para 31,9%. Na divisão de Frotas, temos a expectativa de que a receita aumente 5,4% em termos anuais, puxada por um crescimento do volume e da receita média diária de locação de 3,0% em termos anuais e 2,5% em termos anuais, respectivamente. O EBIT deve provavelmente aumentar 29,4% em termos anuais, com uma margem de 48,0% sobre as receitas líquidas de locação (8,9 pp acima em termos anuais). Estimamos que a margem EBITDA da divisão deve vir em 60,5%, 5,0 pp acima em termos anuais. Na divisão de Seminovos, temos a expectativa de uma queda de 10,0% em termos anuais nas receitas, refletindo um ambiente mais difícil para as vendas de automóveis usados. Estimamos que a Localiza tenha vendido 15.240 veículos no trimestre, número 17,5% mais fraco em termos anuais. No nível do EBITDA, projetamos uma margem de 5,8%, estável em termos anuais. Renata Faber, CNPI, & Thais Cascello, CNPI Mahle Metal Leve (LEVE3) – Margens Robustas e Crescimento Substancial do Lucro Líquido Market Perform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 24,50 – Data de Divulgação: 18 de Março Nossa expectativa é a de que a Mahle anuncie bons resultados no 4T15, com um crescimento consistente do faturamento, altas margens e um aumento de 14,7% no lucro líquido. Esperamos que os resultados do 4T15 apresentem tendências bastante similares àquelas observadas nos 9M15: ótimo desempenho no mercado externo (ajudado pelo cenário cambial), um mercado doméstico moroso e um resiliente mercado de peças de reposição. Estimamos que a receita da divisão do mercado externo irá aumentar 47,3% em termos anuais, que o faturamento das peças de reposição irá aumentar 12,2% em termos anuais e que as receitas domésticas irão encolher 15,0% em termos anuais. Projetamos que o EBITDA irá totalizar R$ 108 milhões (alta de 30,2% em termos anuais), levando a uma margem de 16,3% (em relação aos 14,3% registrados no 4T14 e aos 17,7% do 3T15). Por fim, quanto ao lucro líquido, antecipamos uma margem líquida de 9,1%, implicando no fato de que o lucro líquido irá aumentar 14,7% em termos anuais, para R$ 60,7 milhões. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Receitas Líquidas 664 579 14,7 668 Trim. (%) -0,6 Margem Bruta % 27,3 23,7 3,6 pp 28,7 -1,4 pp EBITDA 108 83 30,2 119 -8,9 Margem EBITDA % 16,3 14,3 1,9 pp 17,7 -1,5 pp Lucro Líquido 61 53 14,7 71 -14,7 LPA 0,5 0,4 14,7 0,6 -14,7 Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 16 Equity Strategy – February 16, 2016 Marcopolo (POMO4) – Resultados Fracos no 4T15 Underperform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 2,40 – Data de Divulgação: 23 de Fevereiro Nossa expectativa é a de que a Marcopolo publique outro conjunto de resultados modestos, com um cenário extremamente fraco no mercado doméstico e um mercado externo ligeiramente melhor. A única notícia positiva deve ser proveniente dos preços, para os quais a expectativa é a de um aumento em ambos os mercados. No mercado doméstico, temos a expectativa de que os volumes declinem 60,2% em termos anuais e – mesmo considerando uma melhora nas vendas devido a um mix melhor de produtos – a receita líquida provavelmente irá diminuir 41,6% em termos anuais, para R$ 318,6 milhões. Para o mercado externo, acreditamos que os preços serão puxados para cima pela desvalorização do BRL, porém os volumes possivelmente decepcionarão, com o resultado combinado chegando a um aumento de 10,9% em termos anuais na receita. Apesar dos ganhos no mercado externo, temos a expectativa de que o fraco mercado doméstico puxe para baixo a receita total, que provavelmente irá declinar 19,8% em termos anuais. Acreditamos que os resultados do 4T15 irão incluir uma baixa contábil relativa à MVC, subsidiária da Marcopolo, possivelmente afetando a linha de equivalência patrimonial. Isto, juntamente com o fraco mercado doméstico, deve levar a uma queda de 52,8% em termos anuais no EBITDA, com uma margem de 5,4% (em relação aos 9,1% do 4T14). Não temos a expectativa de nenhuma surpresa importante abaixo da linha. O lucro líquido provavelmente deve vir em R$ 21,4 milhões, número 65,9% mais fraco em termos anuais. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) Receitas Líquidas 751 935 -19,8 659 13,9 Margem Bruta % -0,5 pp 16,7 17,7 -0,9 pp 17,3 EBITDA 40 86 -52,8 51 -20,2 Margem EBITDA % 5,4 9,1 -3,8 pp 7,7 -2,3 pp Lucro Líquido 21 63 -65,9 8 166,5 LPA 0,0 0,1 -65,9 0,0 166,5 Trim. (%) Fonte: Companhia e Itaú BBA Randon (RAPT4) – Preparando o Caminho Para 2016 Outperform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 4,50 – Data de Divulgação: 23 de Março Temos a expectativa de resultados extremamente fracos para a Randon. Além dos números operacionais morosos, antecipamos custos não recorrentes consideráveis relativos a demissões, similares aos montantes registrados no 1T15 e no 3T15. Segundo a administração, o 4T15 representou o último período de reajustes, o que provavelmente permitiu que a companhia iniciasse o ano de 2016 com uma estrutura de custos muito mais enxuta. Projetamos que as receitas tanto de carretas quanto das peças de caminhões irão diminuir no 4T15 (2,7% em termos anuais e 23,3% em termos anuais, respectivamente), levando a um faturamento consolidado de R$ 809,4 milhões (uma baixa de 11,2% em termos anuais). Em virtude de uma diluição menor dos custos, juntamente com custos não recorrentes, temos a expectativa de que a margem EBITDA venha em 3,0%, o que se compara com os 11,3% registrados no 4T14 e com os 5,0% informados no 3T15. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Receitas Líquidas 809 911 -11,2 853 -5,1 Margem Bruta % 19,5 23,6 -4,1 pp 20,3 -0,8 pp EBITDA 25 103 -76,2 42 -42,1 Margem EBITDA % 3,0 11,3 -8,3 pp 5,0 -1,9 pp Lucro Líquido -23 40 nd -4 nd LPA -0,1 0,1 nd 0,0 nd Fonte: Companhia e Itaú BBA Antecipamos que a Randon irá anunciar um prejuízo de R$ 22,5 milhões, ocasionada não apenas pela deterioração operacional, mas também pelas despesas não recorrentes mencionadas anteriormente e por despesas financeiras substanciais. Vale destacar que a Randon já registrou prejuízo de R$ 4,5 milhões no 3T15, porém seu lucro líquido veio positivo em R$ 39,6 milhões no 4T14. Itaú BBA 17 Equity Strategy – February 16, 2016 Santos Brasil (STBP11) – Resultados Mistos no 4T15 Market Perform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 16,00 – Data de Divulgação: 10 de Fevereiro Nossa expectativa é a de que a Santos Brasil divulgue resultados mistos no 4T15, com uma melhora no total dos volumes sendo anulada por uma queda nas margens. No aspecto operacional, temos a expectativa de que o volume relativo ao total de contêineres movimentados e armazenados melhore 5,5% e 5,1% em termos anuais, respectivamente, em consequência da maior participação de mercado da companhia no Porto de Santos. Para divisão de terminal de veículos (TEV), temos a expectativa de que os volumes aumentem 12,0% em termos anuais. A exceção provavelmente será representada pela divisão de Logística, na qual nossas estimativas indicam que o volume irá diminuir 24,8% em termos anuais. Em consequência, a receita líquida possivelmente totalizará R$ 226,2 milhões, aumentando 6,5% em termos anuais. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Receitas Líquidas 226 212 6,5 225 0,5 Margem Bruta % 19,3 21,0 -1,7 pp 19,4 -0,2 pp EBITDA Margem EBITDA % Lucro Líquido LPA Trim. (%) 42 49 -13,6 40 5,0 18,8 23,1 -4,4 pp 18,0 0,8 pp 8 18 -54,4 -11 -178,1 0,1 0,1 -54,4 -0,1 -178,1 Trim. (%) Fonte: Companhia e Itaú BBA A receita maior não será suficiente para compensar os custos mais elevados. Sendo assim, nossa expectativa é a de que o EBITDA decline 13,6% em termos anuais no 4T15, para R$ 42,5 milhões, gerando uma margem de 18,8% (4,4 pp mais fraca em termos anuais). Por fim, estimamos um lucro líquido de R$ 8,3 milhões, 54,4% inferior em base anual. Tupy (TUPY3) – Resultados Positivos no 4T15 Outperform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 24,50 – Data de Divulgação: 3 de Março Projetamos resultados positivos para a Tupy no 4T15, apresentando números operacionais resilientes, com o EBITDA e o lucro líquido satisfatórios. Acreditamos que o destaque positivo será representado pelo mercado externo em geral, que provavelmente se beneficiará do ramp-up de contratos e do cenário cambial. Os principais pontos negativos serão provavelmente: i) desempenho moroso dos veículos fora de estrada no mercado externo; e ii) uma deterioração adicional no mercado automotivo brasileiro, que pode ter afetado não apenas o faturamento, mas também as margens. Projetamos que a receita doméstica virá em R$ 155,3 milhões (uma baixa de 16,7% em termos anuais), compensada por um aumento de 26,4% em termos anuais na receita externa (para R$ 707,5 milhões). Sendo assim, temos a expectativa de que o faturamento consolidado aumente 15,6% em termos anuais. Quanto ao EBITDA, vale observar que no 4T14 a Tupy registrou R$ 23,9 milhões relativos à reversão de uma provisão. Nossa projeção para o EBITDA do 4T15, de R$ 130 milhões, implica em uma queda de 6,8% em termos anuais, que representaria uma redução de 20,5% em termos anuais se não tivéssemos ajustado a base de comparação à reversão da provisão no 4T14. Isto leva a uma margem de 15,0%. Acreditamos que o lucro líquido virá em R$ 17,9 milhões (vale mencionar, no entanto, a base de comparação particularmente baixa de R$ 9,6 milhões no 4T14). Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Receitas Líquidas 863 746 15,6 856 0,8 Margem Bruta % 17,6 20,5 -2,9 pp 17,7 -0,2 pp EBITDA 130 163 -20,5 130 -0,1 Margem EBITDA % 15,0 21,9 -6,8 pp 15,2 -0,1 pp Lucro Líquido 18 10 86,0 60 -70,4 LPA 0,1 0,1 86,0 0,4 -70,4 Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 18 Equity Strategy – February 16, 2016 WEG (WEGE3) – O 4T15 Provavelmente Será Similar ao 3T15 Market Perform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 16,00 – Data de Divulgação: 24 de Fevereiro Temos a expectativa de que os resultados da WEG no 4T15 sejam bastante similares aos números do 3T15 e, sendo assim, positivos. Dito isto, antecipamos outro período de crescimento moderado (pelos padrões da WEG), com expansões em termos anuais no EBITDA e no lucro líquido de 8,2% e 7,4%, respectivamente. O desempenho da divisão de geração, transmissão e distribuição (GTD) provavelmente representará o destaque positivo do período, mais do que compensando o fraco desempenho da divisão de Equipamentos Industriais no Brasil. Nossa estimativa para a receita consolidada implica em uma melhora anual de 22,0%. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Receitas Líquidas 2.678 2.180 22,9 2.546 Trim. (%) 5,17 Margem Bruta % 28,5 32,0 -3,5 pp 28,5 0,1 pp EBITDA 414 383 8,2 395 4,9 Margem EBITDA % 15,5 17,6 -2,1 pp 15,5 0,0 pp Lucro Líquido 283 263 7,4 265 6,5 LPA 0,2 0,2 7,4 0,2 6,5 Fonte: Companhia e Itaú BBA Por outro lado, temos a expectativa de uma contração na margem, devido a: i) repasse de custos mais desafiador no Brasil; ii) maior participação das receitas externas em relação às receitas domésticas, nas quais a WEG possui margens maiores; e iii) a crescente contribuição do segmento de geração de energia eólica para o faturamento da WEG, divisão que apresenta margens menores, uma vez que parte dos equipamentos vendidos não é produzida pela companhia. Itaú BBA 19 Equity Strategy – February 16, 2016 BENS DE CONSUMO E VAREJO Brasil Thiago Macruz, CNPI; Ruben Couto, CNPI; & Felipe Cruz, CNPI Alpargatas (ALPA4) – Fraqueza no Brasil Anula Melhoras Internacionais Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 10,00 – Data de Divulgação: 4 de Março Estimamos uma expansão do faturamento nas dezenas baixas (+11,7% em termos anuais) para a Alpargatas, puxada pela suas operações internacionais e parcialmente compensada pela fraqueza no Brasil. É improvável que a recuperação observada no Brasil ao longo do 3T15 persista, na medida em que o robusto reabastecimento dos canais de vendas, que ocorreu no trimestre anterior, puxou para baixo os volumes das Havaianas. Seguindo a tendência dos trimestres anteriores, o mercado internacional deve continuar apresentando, segundo as expectativas, um sólido crescimento, sustentado pela depreciação do BRL. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas EBITDA Margem EBITDA % Lucro Líquido 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 1.184 1.060 11,7% 1.147 3,2% 131,4 153,1 -14,1% 148,7 -11,6% 11,1% 14,4% (3,3) pp 13,0% (1,9) pp 59,3 84,8 -30,1% 79,3 -25,2% Fonte: Companhia e Itaú BBA Estimamos um declínio da margem EBITDA de 330 pontosbase em termos anuais, apesar de algumas melhoras significativas na lucratividade das operações internacionais. Esta deterioração foi determinada pelos custos maiores, relacionada com o impacto do câmbio sobre os custos da borracha, aumentando as despesas de vendas em termos anuais, devido a menores despesas com marketing no 2S14 e pressões inflacionárias sobre as despesas G&A. Por fim, temos a expectativa de um declínio de 30% no lucro líquido, devido amplamente aos resultados operacionais mais fracos. Ruben Couto, CNPI; Thiago Macruz, CNPI; & Felipe Cruz, CNPI Arezzo (ARZZ3) – Trimestre Desafiador, Apesar das SSS Sequencialmente Melhores Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 26,00 – Data de Divulgação: 2 de Março A expectativa é a de que a desaceleração nas vendas da Arezzo continue no 4T15, embora estas provavelmente devam apresentar alguma melhora em relação ao trimestre anterior. As estratégias comerciais que a companhia implementou nas últimas semanas do 3T15 conseguiram ajudar a enfrentar o ambiente de vendas ainda desafiador na temporada de Natal. Apesar disso, estimamos que o crescimento das SSS deve permanecer negativo no sellout (-4,0% em termos anuais), com uma expansão morna no total de vendas de 4,0% em termos anuais, para R$ 301 milhões. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) SSS (Sell-In – Franqueados) -9,0% 3,1% (12,1) pp -8,1% (0,9) pp SSS (Sell-Out – Franqueados + Ljs.Próprias) -4,0% 7,6% (11,6) pp -7,2% 3,2 pp Receitas Líquidas 301,4 289,6 4,0% 315,1 -4,4% 43,5% 43,6% (0,1) pp 42,2% 1,3 pp Margem Bruta EBITDA Margem EBITDA Lucro Líquido 47,0 49,0 -4,1% 49,7 -5,5% 15,6% 16,9% (1,3) pp 15,8% (0,2) pp 34 37 -8,6% 36 -6,4% Fonte: Companhia e Itaú BBA Nossa expectativa é a de que a margem bruta da companhia permaneça aproximadamente estável em termos anuais, enquanto os novos projetos em desenvolvimento, vendas em desaceleração e a elevada inflação pressionam as despesas SG&A. Sendo assim, estimamos alguma contração no EBITDA, de cerca de 4% em termos anuais, para R$ 47 milhões, levando a uma margem EBITDA de 15,6% (uma baixa de 130 pontos-base em termos anuais). Itaú BBA 20 Equity Strategy – February 16, 2016 Thiago Macruz, CNPI; Felipe Cruz, CNPI; & Ruben Couto, CNPI B2W (BTOW3) – Cenário Desfavorável Afetando o Lucro Líquido Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 16,00 – Data de Divulgação: 10 de Março A B2W provavelmente deve continuar apresentando um crescimento do volume bruto de mercadorias (GMV) de dois dígitos, chegando a 23% no 4T15, mesmo que o mercado continue sinalizando uma ligeira desaceleração. O ramp-up das operações da companhia no mercado continua a representar um determinante significativo de crescimento. Temos a expectativa de que sua penetração no GMV da companhia chegue a 12% neste trimestre. Projetamos um crescimento da receita líquida de 9% em termos anuais. Dito isto, a margem bruta continua sendo pressionada pelo difícil ambiente de consumo, que está encorajando os players a se tornarem mais agressivos na formação dos preços. Temos a expectativa de uma modesta contração de 30 pontos-base em termos anuais. Também antecipamos que a margem EBITDA deve diminuir no trimestre, chegando a 6,4%. Por fim, despesas financeiras mais elevadas, em virtude das crescentes taxas de juros e dos níveis de alavancagem em termos anuais, possivelmente devem continuar restringindo o lucro líquido da B2W. Projetamos uma perda líquida, excluindo os impactos positivos da venda da Ingresso.com, de R$ 88 milhões. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) GMV 3.929,4 3.194,6 23,0% 2.667,1 47,3% Receitas Líquidas 2.978,9 2.745,7 8,5% 2.066,0 44,2% 23,3% 23,6% -0,3 pp 23,9% -0,6 pp EBITDA 190,0 188,0 1,1% 151,1 25,7% Margem EBITDA 6,4% 6,8% -0,5 pp 7,3% -0,9 pp Lucro Líquido Ajustado -87,6 20,9 nd -89,0 nd Margem Bruta Fonte: Companhia e Itaú BBA CVC (CVCB3) – Ligeira Desaceleração Continua Pressionando os Resultados Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 15,50 – Data de Divulgação: 17 de Fevereiro As reservas da CVC, divulgadas anteriormente, revelaram alguma fraqueza, com um ligeiro crescimento orgânico de 2% em termos anuais nas reservas brutas (reservas confirmadas) e um crescimento orgânico de 3% em termos anuais nas reservas consumadas (reservas embarcadas) no 4T15. Nossa expectativa é a de que as vendas líquidas da CVC continuem aumentando, devido a uma taxa de conversão melhor e à consolidação de um mês da RexturAdvance e da Submarino Viagens. O número das vendas líquidas reflete os lucros após o ajuste aos custos dos serviços prestados pelos fornecedores (companhias aéreas, hotéis e transportes), bem como as comissões e deduções dos franqueados (impostos e descontos comerciais). As despesas operacionais (como uma porcentagem das reservas embarcadas) provavelmente devem permanecer relativamente estáveis em termos anuais. Sendo assim, projetamos uma margem EBITDA de 52,9%, uma contração de 400 pontos-base proveniente principalmente da consolidação de operações com margens menores. Tudo considerado, temos a expectativa de que o lucro líquido registre algum crescimento, chegando a R$ 61 milhões neste trimestre (alta de 3% em termos anuais). Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a SSS (%) -4,1% 6,8% Anual (%) 3T15a Trim. (%) -5,2% 2.250,1 1.433,8 56,9% 1.565,2 43,8% Receitas Líquidas Intermediação 287,3 220,5 30,3% 229,2 25,3% EBITDA Ajustado 151,8 125,2 21,2% 120,7 25,8% 52,9% 56,8% -4,0 pp 52,7% 0,2 pp 61,1 59,6 2,6% 44,3 38,1% Reservas Consumidas Margem EBITDA Aj. (%) Lucro Líquido Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 21 Equity Strategy – February 16, 2016 Thiago Macruz, CNPI; Ruben Couto, CNPI; & Felipe Cruz, CNPI Guararapes (GUAR3) – Desempenho Fraco no Varejo + Impacto no Financiamento ao Consumidor Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 58,00 – Data de Divulgação: 15 de Fevereiro A expectativa é a de que o desempenho negativo das SSS da Guararapes tenha persistido ao longo do 4T15, na medida em que o ambiente macro negativo e problemas de execução comprometeram o desempenho da companhia. Projetamos SSS negativas em -2,8%, com uma piora em relação ao 3T15 devido a comparações mais difíceis no 4T14. A expectativa é a de que o total das vendas do varejo apresente uma expansão de modestos 1,4% em termos anuais, chegando a R$ 1,3 bilhão. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) SSS -2,8% 1,0% (3,8) pp -2,1% (0,7) pp Receitas Líquidas 1.690 1.589 6,4% 1.322 27,8% Receitas Líquidas Varejo 1.329 1.311 1,4% 938 41,7% 49,9% 54,9% (5,0) pp 48,4% 1,5 pp 197,9 322,9 -38,7% 112,7 75,6% 11,7% 20,3% (8,6) pp 8,5% 3,2 pp 7,8% 16,2% (8,4) pp 3,6% 4,3 pp 66,4 191,4 -65,3% 32,0 107,4% Margem Bruta Varejo EBITDA Margem EBITDA Mg. EBITDA Varejo Vendas em desaceleração e maiores remarcações para baixo na temporada de Natal devem levar a uma contração substancial na margem EBITDA de varejo, para 7,8% (um declínio de 860 pontos-base em termos anuais). Isto se deve principalmente a uma erosão de outros 500 pontosbase na margem bruta devido a maiores remarcações e a impactos cambiais, além de despesas operacionais ainda elevadas devido à ausência de uma diluição das despesas. Lucro Líquido Fonte: Companhia e Itaú BBA Projetamos um declínio de cerca de 23% em termos anuais no EBITDA da divisão de financiamento ao consumidor da Guararapes, para R$ 64,5 milhões, afetado por uma elevação nas provisões para inadimplência. Estimamos que o lucro líquido deve diminuir cerca de 65% em termos anuais, para R$ 66 milhões, puxado pela deterioração das operações e por um ônus financeiro maior. Hering (HGTX3) – Negativo Devido à Fraqueza nas SSS e a um Declínio na Lucratividade Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 27,30 – Data de Divulgação: 25 de Fevereiro Considerando que a Hering já divulgou os números de suas vendas do 4T15 em janeiro (SSS negativos em 5,1% na marca Hering e um declínio de 0,7% em termos anuais nas receitas brutas), temos a expectativa de que o mercado concentre seu foco na lucratividade da companhia. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) SSS (Lojas Hering) -5,1% -3,8% (1,3) pp -4,3% (0,8) pp Receitas Líquidas 500,2 500,6 -0,1% 353,6 41,5% 42,6% 44,1% (1,5) pp 42,0% 0,6 pp 109,2 129,7 -15,8% 54,8 99,2% 21,8% 25,9% (4,1) pp 15,5% 6,3 pp 90,6 109,2 -17,0% 97,8 -7,3% Margem Bruta Acreditamos que os recentes esforços da Hering para reduzir os estoques na sua rede de franquias podem ter sido obscurecidos pelo cenário macro adverso e, sendo assim, temos a expectativa de um declínio adicional na margem bruta, para 42,6% (uma baixa de 150 pontos-base em termos anuais). Além disso, esperamos uma contração na margem EBITDA de 410 pontos-base em termos anuais, para 21,9%, devido a uma erosão na margem bruta em termos anuais e à redução da alavancagem operacional causada pelas fracas tendências das vendas no período. EBITDA Margem EBITDA Lucro Líquido Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 22 Equity Strategy – February 16, 2016 Thiago Macruz, CNPI; Felipe Cruz, CNPI; & Ruben Couto, CNPI Hypermarcas (HYPE3) – Primeiros Resultados Após o Desinvestimento Trarão um Crescimento Menor Outperform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 27,50 – Data de Divulgação: 19 de Fevereiro Este será o primeiro trimestre em que a Hypermarcas informará seus números excluindo a divisão de cosméticos, vendida no ano passado, e sua unidade de fraldas. Temos a expectativa de que as receitas líquidas cheguem a R$ 786 milhões. Estimamos que a divisão farmacêutica deve manter um crescimento das vendas ligeiramente abaixo da inflação. Em termos de margens, acreditamos que a divisão farmacêutica irá manter níveis similares àqueles dos trimestres anteriores (baixa de 80 pontos-base em termos anuais), enquanto a divisão de consumo observará as margens brutas dispararem 23 pp após a desconsolidação dos negócios com margens baixas. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas Margem Bruta EBITDA Margem EBITDA Lucro Líquido 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a 785,8 1.301,1 -39,6% 1.319,3 Trim. (%) -40,4% 75,4% 61,2% 14,1 pp 60,7% 14,6 pp -12,9% 242,2 273,2 -11,3% 277,9 30,8% 21,0% 9,8 pp 21,1% 9,8 pp 62,2 71,5 -13,0% 75,4 -17,5% Fonte: Companhia e Itaú BBA A expectativa é a de que a margem EBITDA venha em 31%, com um EBITDA de R$ 242 milhões no trimestre. Por fim, o resultado final provavelmente chegará a R$ 62 milhões, ainda pressionado por altas despesas financeiras e por uma contribuição negativa da divisão de fraldas. Lojas Americanas (LAME4) – Lojas Físicas Continuam Com Bom Desempenho Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 19,30 – Data de Divulgação: 10 de Março Nossa expectativa é a de que a Lojas Americanas registre um faturamento no mesmo ritmo daquele observado nos 9M15, alavancando sobre a resiliência do negócio em um ambiente de consumo em desaceleração. A expansão do faturamento no trimestre provavelmente será de 11% em termos anuais. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas Margem Bruta EBITDA Margem EBITDA Temos a expectativa de que a margem se expanda em termos anuais, enquanto o crescimento das receitas provavelmente irá compensar as pressões inflacionárias sobre as despesas operacionais, levando a uma expansão marginal na margem EBITDA. Sendo assim, antecipamos uma margem EBITDA de 24,7% nesse trimestre (110 pontos-base acima daquela do 4T14). Lucro Líquido 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 3.267,6 2.935,2 11,3% 2.165,9 50,9% 37,3% 36,7% 0,6 pp 33,8% 3,5 pp 807,6 694,0 16,4% 403,4 100,2% 24,7% 23,6% 1,1 pp 18,6% 6,1 pp 238,1 296,3 -19,7% 6,5 nd Fonte: Companhia e Itaú BBA Maiores despesas financeiras líquidas, relativas ao aumento na taxa Selic, provavelmente devem compensar os sólidos resultados operacionais, levando a um lucro líquido de R$ 238 milhões, 20% abaixo do número do 4T14. Itaú BBA 23 Equity Strategy – February 16, 2016 Thiago Macruz, CNPI; Felipe Cruz, CNPI; & Ruben Couto, CNPI Magazine Luiza (MGLU3) – Persistem os Resultados Operacionais Brandos Market Perform – Valor Justo ao Final de 2015: R$ 9,30 – Data de Divulgação: 29 de Fevereiro Nossa expectativa é a de que o Magazine Luiza mantenha o fraco desempenho das vendas no trimestre. Acreditamos que o ambiente econômico atual continua apresentando uma pressão significativa sobre as vendas de bens duráveis. Antecipamos um declínio de 15% em termos anuais nas SSS das lojas físicas, levando a uma receita líquida de R$ 2.529 milhões (-9% em termos anuais). A margem EBITDA de varejo deve provavelmente revelar uma contração no 4T15, devido a uma menor diluição das despesas. Temos a expectativa de que a companhia alcance um EBITDA de R$ 122 milhões, levando a uma margem de 4,8%. Os números operacionais brandos, juntamente com o peso maior dos resultados financeiros líquidos, devem provavelmente gerar uma perda líquida no trimestre. Temos a expectativa de que o resultado final da companhia venha negativo em R$ 7 milhões. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a 2.528,7 2.777,4 -9,0% 2.082,5 21,4% 28,4% 27,3% 1,1 pp 29,5% -1,0 pp EBITDA 121,7 175,4 -30,6% 110,4 10,2% Margem EBITDA 4,8% 6,3% -1,5 pp 5,3% -0,5 pp -7,2 41,0 nd -17,4 nd Receitas Líquidas Margem Bruta Lucro Líquido Trim. (%) Fonte: Companhia e Itaú BBA Thiago Macruz, CNPI; Ruben Couto, CNPI; & Felipe Cruz, CNPI Marisa (AMAR3) – Encolhimento das SSS Juntamente Com Compressão da Lucratividade Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 7,00 – Data de Divulgação: 25 de Fevereiro Temos a expectativa de uma acentuada deterioração no desempenho das vendas da Marisa, afetado principalmente por uma temporada fraca de Natal, apesar da mudança na estratégia do mix de vendas da companhia para níveis de preços mais baixos. Projetamos que as SSS da companhia devem se deteriorar adicionalmente, quase chegando a um número negativo de dois dígitos, em 9,7%, levando o total das vendas de varejo a um declínio de 9,7% em termos anuais. Em virtude das fracas vendas observadas no trimestre, a Marisa realizou um esforço promocional após o Natal. Além disso, o tamanho da promoção Black Friday também contribuiu para um declínio significativo da margem bruta, chegando a 46% (uma diminuição de 300 pontos-base em termos anuais). Também temos a expectativa de que o rígido controle sobre as despesas SG&A continue a representar o destaque positivo, justificando a nossa estimativa para a margem EBITDA de varejo de 8,2% (uma queda de 310 pontos-base em termos anuais). Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) SSS -9,7% -0,5% (9,2) pp -2,4% (7,3) pp Receitas Líq. Varejo 786,0 870,2 -9,7% 584,3 34,5% Margem Bruta Varejo 46,0% 49,0% (3,0) pp 44,8% 1,2 pp 64,1 97,5 -34,3% 10,0 543,4% 8,2% 11,2% (3,1) pp 1,7% 6,4 pp EBITDA FPS 50,6 48,9 3,4% 35,1 44,0% Lucro líquido 19,7 43,8 -55,2% -27,0 -172,9% EBITDA Varejo Margem EBITDA Varejo Fonte: Companhia e Itaú BBA Por fim, temos a expectativa de resultados estáveis na divisão de Financiamento ao Consumidor (Cartão Marisa + Sax), o que se deve amplamente a uma atividade de varejo mais lenta e a uma inadimplência marginalmente pior em termos anuais na Sax. Itaú BBA 24 Equity Strategy – February 16, 2016 Natura (NATU3) – Operações na América Latina Mitigam Parcialmente as Dificuldades Top-Down do Brasil Underperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 21,10 – Data de Divulgação: 17 de Fevereiro Temos a expectativa de um trimestre sequencialmente difícil para a Natura, combinando um declínio nas vendas com uma pressão sobre a lucratividade no Brasil. Projetamos que a receita bruta da Natura no Brasil deve declinar 4,4% em termos anuais, puxando para baixo a receita líquida, para 8,7% em termos anuais, devido ao imposto do IPI majorado, que agora está em plena vigência. As operacionais internacionais da companhia devem continuar a apresentar uma sólida expansão do faturamento devido à desvalorização do BRL, levando a um crescimento da receita líquida consolidada de 2,6% em termos anuais no 4T15. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 2.239 465 2.182 2,6% 1.996 12,2% 492 -5,5% 400 16,2% 20,7% 22,5% (1,8) pp 20,0% 0,7 pp 233 225 3,4% 132 76,7% 1.584 1.735 -8,7% 1.362 16,3% Consolidado Receita Líquida EBITDA Margem EBITDA % Lucro Líquido Brasil Receita Líquida 364 437 -16,9% 332 9,6% 23,0% 25,2% (2,2) pp 24,4% (1,4) pp EBITDA Margem EBITDA % Fonte: Companhia e Itaú BBA No nível operacional, acreditamos que a margem bruta das operações no Brasil provavelmente deve flutuar em torno do nível observado no 3T15, em 67,5%, puxada por pressões inflacionárias e por impactos cambiais sobre os custos. Em consequência das vendas em declínio, também projetamos alguma pressão sobre as despesas SG&A que, em conjunto com a margem bruta menor em termos anuais, provavelmente deve levar a margem EBITDA do Brasil a alcançar 23,0%, uma baixa de 220 pontos-base em termos anuais. Nossa expectativa é a de que o lucro líquido aumente cerca de 3% em termos anuais, puxado amplamente pelo robusto desempenho das operações internacionais (principalmente em virtude do câmbio), compensando a fraqueza no Brasil. Thiago Macruz, CNPI; Felipe Cruz, CNPI; & Ruben Couto, CNPI Pão de Açúcar - CBD (PCAR4) – Outro Trimestre Inexpressivo Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 64,00 – Data de Divulgação: 24 de Fevereiro O desempenho das vendas no 4T15, informado anteriormente pela CBD Foods, apresentou SSS brandas e um crescimento total das vendas líquidas de 1,9% e 6,7%, respectivamente. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 10.477,0 9.818,3 6,7% 8.851,0 18,4% 25,3% 27,2% -1,9 pp 24,0% 1,2 pp EBITDA 869,1 1,026,7 -15,4% 535,0 62,5% Margem EBITDA 8,3% 10,5% -2,2 pp 6,0% 2,3 pp Lucro Líquido 242,2 337,9 -28,3% 50,0 384,3% Receitas Líquidas Margem Bruta Temos a expectativa de que a CBD Multivarejo (alimentos, excluindo o formato Assaí) registre uma contração da margem bruta de 180 pontos-base no 4T15, na medida em que esta enfrente a base de comparação difícil do 4T14. Temos a expectativa de que as recentes iniciativas de controle das despesas adotadas pela administração possam evitar que o EBITDA da Multivarejo sofra pressões adicionais. Isto provavelmente irá se traduzir em uma redução do EBITDA da divisão de 24% em termos anuais. No formato pague e leve (cash-and-carry), Assaí, projetamos margens estáveis, juntamente com o crescimento publicado do faturamento de 27,8%. Fonte: Companhia e Itaú BBA Para o segmento consolidado CBD Food (Multivarejo + Assaí), temos a expectativa de que a contração na margem EBITDA seja alimentada adicionalmente pelo efeito do mix, com uma maior contribuição do formato Assaí e pressão sobre a margem na Multivarejo, com uma queda de 220 Itaú BBA 25 Equity Strategy – February 16, 2016 pontos-base. Além disso, temos a expectativa de que o resultado final deste segmento de negócios seja afetado por maiores despesas financeiras. Com relação ao negócio consolidado, além do desempenho brando da divisão de alimentos, a PCAR4 também será afetada pelos esperados fracos números operacionais tanto da Via Varejo quanto da CNova, que serão responsáveis pelas provisões para as investigações na operação de ecomércio no Brasil. RaiaDrogasil (RADL3) – Operações Permanecem Fortes e em Aceleração Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 47,10 – Data de Divulgação: 18 de Fevereiro Temos a expectativa de que a RaiaDrogasil informe um sólido crescimento das SSS de 11% no geral. Isto, em conjunto com uma expansão da área de 13% em termos anuais, provavelmente deve levar a um forte crescimento das receitas de 20% em termos anuais. Projetamos uma expansão da margem bruta de 140 pontosbase em termos anuais, o que pode ser atribuído principalmente ao retorno a melhoras nas negociações do provisionamento (procurement), na gestão dos estoques e no mix de vendas. Apesar disso, uma expansão da margem EBITDA provavelmente virá em um ritmo mais lento. Dito isto, não temos a expectativa de que o EBITDA apresente uma expansão adicional. O aumento nos salários, além da aceleração nas aberturas de lojas, deve pressionar as despesas. Isto provavelmente irá resultar em uma margem EBITDA de 7,4% das vendas brutas, totalizando R$ 186 milhões no trimestre – ainda com um crescimento de dois dígitos em termos anuais (+26%). Por fim, o resultado final se beneficiará do forte desempenho operacional. Antecipamos um lucro líquido de R$ 80 milhões no trimestre, uma alta de 21% em termos anuais. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Receitas Brutas 2.515,4 2.093,1 20,2% 2.388,2 5,3% Margem Bruta % 29,0% 27,6% 1,4 pp 28,9% 0,1 pp EBITDA 185,9 147,6 26,0% 181,3 2,6% Margem EBITDA % 7,4% 7,1% 0,3 pp 7,6% -0,2 pp 79,7 66,0 20,7% 84,3 -5,5% Lucro Líquido Trim. (%) Fonte: Companhia e Itaú BBA Thiago Macruz, CNPI; Ruben Couto, CNPI; & Felipe Cruz, CNPI Restoque (LLIS3) – Outro Trimestre Negativo, Apesar de Uma Recuperação Branda na Le Lis Blanc Outperform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 3,80 – Data de Divulgação: 17 de Março O desempenho preocupante das SSS da Restoque no trimestre passado, deflagrado principalmente pelas marcas Le Lis Blanc e Bo.Bô, ainda não deve se recuperar no 4T15, de acordo com as expectativas. Projetamos alguma melhora em termos trimestrais nas SSS consolidadas, embora estas continuem apresentando um forte número negativo, de -11% numa base consolidada. O canal Multimarcas provavelmente também deve continuar pressionando os resultados, na medida em que a Dudalina continue em sua luta. Em consequência, estimamos um declínio de cerca de 5% na receita líquida, para R$ 308 milhões. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) SSS % -11,0% -7,3% -3,7 pp -7,3% -3,7 pp 307,9 323,1 -4,7% 282,5 9,0% 58,6% 64,1% -5,5 pp 57,6% 1,1 pp 68,1 89,2 -23,7% 45,6 49,5% 22,1% 27,6% -5,5 pp 16,1% 6,0 pp -1,4 -5,0 nm -22,7 nm Receitas Líquidas Margem Bruta EBITDA Ajustado Margem EBITDA Aj. Lucro Líquido Fonte: Companhia e Itaú BBA Alimentada pelo declínio no faturamento, pelos esforços em andamento de remarcações para baixo e por um evento significativo da Black Friday, estamos estimando um declínio de 550 pontos-base em termos anuais na margem bruta. As pressões sobre as SG&A devem apresentar um alívio em termos anuais na comparação com o 3T15, no qual não ocorreram despesas não recorrentes e, portanto, antecipamos uma margem EBITDA ajustada de 22,1%. Itaú BBA 26 Equity Strategy – February 16, 2016 Thiago Macruz, CNPI; Felipe Cruz, CNPI; & Ruben Couto, CNPI Via Varejo (VVAR11) – Mudança de Estratégia Ajuda no Faturamento, Porém Com Operações Ainda Fracas Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 5,80 – Data de Divulgação: 23 de Fevereiro O desempenho das vendas no trimestre, informado anteriormente pela Via Varejo, apresentou alguma melhora sequencial nas SSS, mas ainda registrou um valor negativo de 15,2% e um declínio nas vendas líquidas de 14,7%. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas Margem Bruta A melhora no desempenho das vendas em relação aos últimos dois trimestres foi resultado de uma mudança na estratégia de preços da companhia para se tornar mais competitiva. Em consequência, projetamos que a margem bruta será pressionada em 4,0 pp, chegando a 30,4% no trimestre. Além disso, apesar dos esforços da companhia para controlar as despesas, estimamos que o crescimento brando do faturamento provavelmente deve gerar um aumento de 280 pontos-base em termos anuais nas despesas operacionais (como uma porcentagem das vendas), resultando em uma contração da margem EBITDA de 680 pontos-base, para 5,3% das vendas líquidas. 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a 5.460,0 6.403,0 -14,7% 4.095,0 Trim. (%) 33,3% 30,4% 34,4% -4,0 pp 32,8% -2,4 pp EBITDA 286,8 769,0 -62,7% 192,0 49,4% Margem EBITDA 5,3% 12,0% -6,8 pp 4,7% 0,6 pp Lucro Líquido -48,4 354,0 nd -46,0 nd Fonte: Companhia e Itaú BBA Tudo considerado, temos a expectativa de uma perda liquida de R$ 48 milhões no trimestre. À parte da estabilização dos resultados operacionais em comparação com os dois trimestres anteriores, o resultado final da companhia será provavelmente pressionado pelo desconto maior de recebíveis, algumas despesas adicionais de reestruturação e fracos resultados na CNova, que será pressionada pelas provisões para suas investigações no Brasil. Itaú BBA 27 Equity Strategy – February 16, 2016 SERVIÇOS FINANCEIROS Brasil Alexandre Spada, CFA; Thiago Bovolenta Batista, CFA; & Vitor Corona, CNPI Multiplus (MPLU3) – Outro Bom Trimestre, Porém Perdendo o Impulso na Gross Billings Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 42,00 – Data de Divulgação: 25 de Fevereiro No geral, nossa expectativa é a de que a Multiplus apresente bons números no 4T15. A gross billings é estimada em R$ 642 milhões, uma alta de 13% em relação ao 4T14, porém desacelerando em relação às taxas de crescimento dos trimestres anteriores. A desaceleração é consequência de uma diminuição das transferências do setor bancário, combinada com perdas de participação de mercado sofridas no ano de 2015. O preço unitário médio, por outro lado, tende a favorecer a Multiplus, na comparação em termos anuais. Na demonstração de resultados, projetamos receitas líquidas no montante de R$ 549 milhões, uma alta de 15% em termos anuais. Não descartamos alguma valorização caso a relação queima / ganho surpreenda pelo seu aumento (nossa expectativa é de 88,6%), ou caso a companhia mantenha a sua receita de breakage no mesmo nível observado nos trimestres anteriores – nosso modelo indica uma redução nominal em termos trimestrais. Temos a expectativa de que a margem bruta revele uma expansão de cerca de 31%, na comparação com os 30% registrados no 3T15 e com os 28% do 4T14. A expansão da margem é consequência principalmente de melhoras no spread entre preço / custo unitários, na medida em que o preço médio de pontos fluindo pela demonstração de resultados gradualmente se expanda. Não vemos mudanças importantes nas tendências das despesas G&A observadas em trimestres anteriores. Tudo considerado, nossa estimativa para o EBITDA de R$ 129 milhões representa atrativos 34% acima em termos anuais. Daqui em diante, no entanto, acreditamos que o crescimento das principais métricas da demonstração de resultados da Multiplus irá desacelerar. Contrariamente ao que ocorreu no 3T15, quando a companhia registrou uma receita financeira anormalmente elevada, proveniente de investimentos bem-sucedidos relacionados com o câmbio, acreditamos que a companhia irá apresentar um desempenho mais normalizado na linha de receitas de juros no 4T15. Nossa indicação para o lucro líquido no trimestre é de R$ 119 milhões, uma alta de 43% em relação ao 4T14 e levando a uma margem de 21,7% (em relação aos 17,6% do 4T14). Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 642,5 566,8 13,3% 648,1 -0,9% Pontos Emitidos (bilhões) 19,9 23,1 -14,1% 21,0 -5,4% Preço Médio Por 1.000 Pontos (BRL) 32,3 24,5 31,9% 30,9 4,7% Pontos Resgatados (bilhões) 17,6 18,5 -4,8% 19,3 -8,9% Gross Billings 21,6 18,3 18,1% 21,2 1,7% Breakage (em BRL) 19,8% 18,1% 1,7 pp 19,6% 0,3 pp Razão Queima / Ganho (%) 88,6% 79,9% 8,7 pp 92,0% -3,4 pp Receitas Líquidas 549,4 476,1 15,4% 584,5 -6,0% Lucro Bruto 170,0 133,5 27,4% 175,3 -3,0% EBITDA Contábil 129,3 96,4 34,1% 135,2 -4,3% Lucro Líquido 119,5 83,6 42,8% 144,8 -17,5% 21,7% 17,6% 4,2 pp 24,8% -3,0 pp 0,74 0,52 42,9% 0,89 -17,5% Custo Médio Por 1.000 Pontos (BRL) Margem Financeira Líquida (%) LPA Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 28 Equity Strategy – February 16, 2016 Smiles (SMLE3) – O Momentum dos Resultados Deve Permanecer Atrativo Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 53,00 – Data de Divulgação: 29 de Fevereiro A expectativa é a de que a Smiles informe números atrativos no 4T15, especialmente na linha de gross billings. Indicamos uma expansão da gross billings de 32% em termos anuais, incluindo o produto Smiles & Money e impulsionada principalmente pelos bancos e outros parceiros. Em resumo, estimamos que o número de milhas vendidas deve aumentar 15% em termos anuais, e que o preço unitário deve chegar a R$ 27,40 por mil milhas vendidas (+22% em termos anuais), favorecido pela depreciação do BRL. Na demonstração de resultados, estimamos um crescimento atrativo do faturamento de 41%, para R$ 345 milhões, favorecido não somente pelo desempenho da gross billings observado nos trimestres anteriores, mas também pela alteração na política de reconhecimento de breakage, em vigor desde o 3T15. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Nossos números indicam uma expansão sequencial na margem bruta, mas é possível que a Smiles apresente um número menor, em linha com a tendência observada em trimestres anteriores (em torno de 45%). Nossa estimativa para o lucro bruto no 4T15 é de R$ 165 milhões (+36% em termos anuais). Após a contabilização das despesas G&A, chegamos a uma estimativa para o EBITDA de R$ 132 milhões, levando a uma margem de 38%, porém a lógica descrita acima também se aplica a este caso: esta margem pode vir menor em certa medida, levando o EBITDA a divergir da nossa projeção. Abaixo da linha do EBITDA, nossa estimativa para a receita financeira pode ser conservadora, o que iria compensar a margem EBITDA menor, permitindo que a companhia alcance um valor próximo do lucro líquido de R$ 112 milhões que projetamos para o trimestre. 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 450,3 342,2 31,6% 444,3 1,4% Milhas Emitidas (bilhões) 12,8 11,1 15,2% 13,3 -3,6% Pço Médio por 1.000 Milhas (BRL) 27,4 22,5 22,0% 25,8 6,4% 9,6 7,2 33,9% 10,0 -4,1% Gross Billings Milhas Resgatadas ex-S&M (bilhões) 13,6 11,1 22,5% 13,7 -1,1% Breakage (em BRL) 15,8% 16,5% -0,8 pp 16,2% -0,4 pp Razão Queima / Ganho (%) 75,3% 64,8% 10,5 pp 75,6% -0,3 pp Receitas Líquidas 344,6 243,8 41,3% 349,1 -1,3% Lucro Bruto 164,7 121,4 35,6% 158,0 4,2% EBITDA 131,8 91,3 44,4% 124,8 5,6% 13,7% Custo Médio por 1.000 Milhas (BRL) Lucro Líquido Margem Financeira Líquida (%) LPA 4T15e 112,0 81,8 36,9% 98,6 32,5% 33,6% -1,1 pp 28,2% 4,3 pp 0,91 0,67 36,9% 0,80 13,7% Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 29 Equity Strategy – February 16, 2016 Valid (VLID3) – Esperamos um Trimestre Misto – A Fundamenture Deve Ser Incorporada Pela Primeira Vez Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 51,50 – Data de Divulgação: 29 de Março Nossas estimativas para a Valid no 4T15 não podem ser comparadas integralmente com os números que serão apresentados pela companhia. Em poucas palavras, ajustamos nosso modelo utilizando uma metodologia de soma das partes para as aquisições da MSC e da Fundamenture, mas apenas de 2016 em diante, sendo que as estimativas da Valid para 2015 foram elaboradas em base individualizada. Dito isto, acreditamos que a companhia irá apresentar números mistos, provavelmente repetindo as tendências gerais reveladas no 3T15. Os Meios de Pagamento no Brasil e a Valid USA devem apresentar margens desfavoráveis, compensadas em sua maioria pela divisão de Telecomunicações. Quanto aos Sistemas de Identificação e Certificação Digital, acreditamos que seu desempenho será satisfatório, porém neutro. Por fim, esta será a primeira vez em que a Fundamenture estará integralmente consolidada na demonstração de resultados, o que irá distorcer algumas comparações em termos trimestrais e em termos anuais. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) Volume – Meios Pagamento 38,7 38,8 -0,3% 36,3 6,6% Volume - Valid USA 76,9 133,9 -42,6% 111,9 -31,3% 6,0 5,5 9,7% 6,1 -1,1% Volume - Telecomunicações 29,1 20,4 42,9% 29,3 -0,5% Volume - Certificação Digital 104,5 78,5 33,1% 120,7 -13,4% Volume – Sistemas Identificação Receitas Líquidas Custos e Desp.Operacionais EBITDA EBITDA Margem Lucro Líquido Margem EBITDA LPA 432,1 358,6 20,5% 451,3 -4,2% -347,6 -283,1 22,8% -369,6 -5,9% 84,5 75,5 11,9% 81,7 3,4% 19,6% 21,1% -1,5 pp 18,1% 1,5 pp 42,8 27,0 58,5% 43,5 -1,6% 9,9% 7,5% 2,4 pp 9,6% 0,3 pp 0,77 0,48 58,5% 0,78 -1,6% Fonte: Companhia e Itaú BBA Nossos números individuais da Valid levam a um EBITDA de R$ 84 milhões (+12% em termos anuais) e a um lucro líquido de R$ 43 milhões no 4T15 (+58% em termos anuais), este último favorecido por algumas fortes despesas não recorrentes incorridas no 4T14. Itaú BBA 30 Equity Strategy – February 16, 2016 ALIMENTOS Brasil Antônio Barreto, CFA Brasil Foods (BRFS3) – Lenta Recuperação Doméstica, Spreads de Exportação Mais Fracos Market Perform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 86,00 – Data de Divulgação: 25 de Fevereiro Temos a expectativa de que a BRF apresente uma lenta recuperação da margem no mercado doméstico e um enfraquecimento da lucratividade nas exportações. Estimamos uma margem EBIT doméstica de 10,5% e uma margem EBIT internacional de 15,7% no 4T15. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas Margem Bruta EBITDA Mercado doméstico pelo IBBA: margem EBIT de 10,6% (em comparação com os 18,4% do 4T14 e com os 5,7% do 3T15, embora ajustada a itens não recorrentes – provisões e Minerva – a decepcionante margem do 3T15 deve se aproximar de 7%). O fator sazonal em geral adiciona 300350 pontos-base. Os aumentos de preços da companhia provavelmente devem vir apenas no 1T16. Mercados Internacionais pelo IBBA: margem EBIT de 15,7% (em comparação com os 16,3% do 4T14 e com os 17,2% do 3T15). Os preços médios do mercado de exportação medidos pela SECEX aumentaram 0,3% em termos trimestrais e 19,0% em termos anuais em BRL. Pelos nossos cálculos, os custos médios dos grãos contabilizados com um atraso de 45 dias aumentaram 13,1% em termos trimestrais e 20,1% em termos anuais. O aumento nos preços dos grãos isoladamente deve implicar em uma compressão da margem de 400 pontos-base em termos trimestrais, compensada parcialmente pela eliminação de despesas não recorrentes. Projetamos margens mais fracas em todas as regiões, com exceção da América Latina. Temos a expectativa de uma reação neutra aos resultados da BRF. Em nossa opinião, o mercado já precificou expectativas menores, tanto domesticamente (3T15) quanto nos mercados internacionais (SECEX). Margem EBITDA Lucro Líquido LPA 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 9.023,1 8.047,0 12,1% 8.280,9 9,0% 31,6% 33,4% -1,8% 31,4% 0,2% 1.567,3 1.763,0 -11,1% 1.309,3 19,7% 17,4% 21,9% -4,5% 15,8% 1,6% 817,6 991,0 -17,5% 686,9 19,0% 1,01 1,14 -11,2% 0,83 22,4% Trim. (%) Fonte: Companhia e Itaú BBA JBS (JBSS3) – Negócios nos Estados Unidos Puxam Para Baixo os Resultados Outperform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 25,00 – Data de Divulgação: 16 de Março Nossa expectativa é a de números mais fracos para a JBS, puxados por margens decepcionantes nos negócios norteamericanos. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas Melhora do desempenho na JBS Mercosul e na USA Pork… A JBS Mercosul provavelmente deve representar o destaque positivo do trimestre: projetamos uma margem EBITDA de 10,1% (em relação aos 9,0% do 3T15 e aos 7,1% do 4T14). Para a USA Pork, nossa expectativa é a de que a margem EBITDA salte para 10,5% (em relação aos 6,2% do 3T15 e aos 9,9% do 4T14), devido a uma maior disponibilidade de matérias-primas. Margem Bruta EBITDA Margem EBITDA Lucro Líquido LPA 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a 45.251,0 34.303,2 31,9% 43.028,9 5,2% 12,2% 15,8% -3,6% 14,5% -2,3% 2.865,9 3.833,9 -25,2% 3.289,7 -12,9% 6,3% 9,6% -3,3% 8,9% -2,6% -154,0 618,8 nm 3,441,4 nm -0,05 0,21 nm 1,19 nm Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 31 Equity Strategy – February 16, 2016 …mas não o suficiente para compensar a fraqueza dos negócios nos Estados Unidos. O aumento nos estoques de carnes de aves continua puxando para baixo as margens da PPC. Temos a expectativa de uma margem de 7,4% no 4T15 (na comparação com os 12,9% do 3T15 e com os 16,3% do 4T14). A USA Beef provavelmente deve ser aquela com o pior desempenho no trimestre, com uma margem EBITDA de 0,3% (em relação aos 3,4% do 3T15 e aos 5,5% do 4T14). A companhia está confiante em suas perspectivas para 2016, uma vez que o USDA está estimando uma disponibilidade de gado 3% maior e preços menores para o gado. A margem EBITDA da JBS Foods provavelmente deve apresentar uma contração para 17,0% no 4T15, em relação aos 20,7% do 3T15. Nossa expectativa é a de uma reação neutra no mercado. Acreditamos que a maior parte dos investidores já ajustou as suas expectativas à probabilidade de números fracos nos negócios nos Estados Unidos, de acordo com dados dos preços do mercado para proteínas nos Estados Unidos. Marfrig (MRFG3) – Mais do Mesmo Outperform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 11,00 – Data de Divulgação: 29 de Fevereiro A Marfrig provavelmente deve informar uma margem EBITDA similar àquela do 3T15. A contração nos spreads de exportação e domésticos para as carnes bovinas pode ser compensada parcialmente por uma melhora no Uruguai e por volumes maiores. Nossa expectativa é a de que os resultados da Keystone melhorem 20 pontos-base em relação aos do 3T15, demonstrando a resiliência deste negócio em meio a uma tendência de contração da margem na indústria americana de carnes de aves. Marfrig Beef: margem EBITDA ajustada de 11,4% (em relação aos 11,6% do 3T15 e aos 10,3% do 4T15). Os dados das exportações brasileiras (SECEX) apresentaram um aumento do volume de 13% em termos trimestrais. Pelo lado negativo, preços de exportação estáveis em BRL e custos do gado 3,6% maiores levaram a uma contração média dos spreads de 290 pontos-base. Acreditamos que um trimestre melhor para o Uruguai (+5% em termos trimestrais no volume e +6% no preço em BRL, em relação aos -0,5% do custo do gado em BRL) e um mix com maiores exportações poderia compensar parcialmente o spread de exportação mais limitado. Keystone: margem EBITDA de 7,9% (em relação aos 7,7% do 3T15 e aos 8,3% do 4T14). O modelo de custo majorado da Keystone provavelmente deve apresentar resiliência frente à diminuição de 12% em termos trimestrais no preço médio ponderado dos cortes de frango nos Estados Unidos. Temos a expectativa de que o crescimento na Ásia persista. Temos também a expectativa de resultados neutros para a Marfrig. Nossas estimativas não são substancialmente inferiores às do consenso (-4% para o EBITDA), e as margens possivelmente não devem diferir de maneira significativa daquelas do 3T15. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 5.589,1 4.425,4 26,3% 4.935,1 13,3% 11,9% 13,4% -1,5% 11,7% 0,2% EBITDA Ajustado 541,0 393,9 37,4% 475,0 13,9% Margem EBITDA Aj. 9,7% 8,9% 0,8% 9,6% 0,1% Lucro Líquido -16,7 -284,7 nm -543,7 nm LPA -0,03 -6,10 nm -1,04 nm Margem Bruta Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 32 Equity Strategy – February 16, 2016 M. Dias Branco (MDIA3) – Persiste a Compressão da Margem Underperform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 92,00 – Data de Divulgação: 26 de Fevereiro Nossa expectativa é a de que a M. Dias Branco informe uma compressão da margem, tanto em termos trimestrais quanto em termos anuais, no 4T15. Os custos maiores do trigo (+14% em termos trimestrais, pela nossa estimativa) provavelmente devem afetar os custos da companhia. A estratégia da empresa, de reduzir os descontos, provavelmente não será suficiente para preservar as suas margens. Também projetamos um enfraquecimento do volume nas massas (-6,0% em termos anuais) e nos biscoitos (-5,5% em termos anuais). Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas Margem Bruta EBITDA Margem EBITDA Lucro Líquido LPA Os estoques de trigo (de três a quatro meses) da companhia retardaram o impacto da desvalorização do BRL sobre os custos ao longo do 3T15. No entanto, para o 4T15 estimamos uma inflação nos custos do trigo de 14% em BRL, assumindo que o mercado precifique a inflação com um atraso de quatro meses. Em nossa opinião, embora provavelmente a companhia venha a reduzir os descontos (aumentando, portanto, seus preços médios), isto não será suficiente para sustentar suas margens anteriores. Estimamos contrações de 230 pontosbase em termos anuais e de 150 pontos-base em termos trimestrais. Um mercado de consumo sensível aos aumentos nos preços também pode resultar em volumes mais fracos: temos a expectativa de declínios de 5,5% em termos anuais para os biscoitos e de 6,0% em termos anuais para as massas. Projetamos uma reação negativa no mercado aos resultados da MDIAS no 4T15. Para o EBITDA e para os ganhos nossas estimativas estão apenas ligeiramente abaixo do consenso (ambas em -4%), porém acreditamos que uma compressão mais acentuada da margem (13,7% em nossas estimativas, em relação aos 14,3% do consenso) pode continuar puxando para baixo os resultados. 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 1.197,3 1.166,2 2,7% 1.265,1 -5,4% 34,9% 38,6% -3,7% 35,5% -0,6% 164,3 186,9 -12,1% 192,9 -14,8% 13,7% 16,0% -2,3% 15,2% -1,5% 139,9 172,0 -18,7% 165,0 -15,2% 1,24 1,52 -18,3% 1,45 -14,9% Fonte: Companhia e Itaú BBA Minerva (BEEF3) – Sazonalmente Melhor no Uruguai, Spreads Piores no Brasil Sob Revisão – Preço Alvo ao Final de 2016: SR – Data de Divulgação: 15 de Março Sólidas exportações de carnes bovinas possivelmente podem continuar determinando os resultados da Minerva no 4T15. Temos a expectativa de uma margem EBITDA estável em termos trimestrais, com os volumes exportados 13% maiores compensando os spreads menores informados pela SECEX (-320 pontos-base em termos trimestrais). A melhora sazonal no Uruguai possivelmente também contribuiu para a sustentação das margens. Estimamos um FCFE neutro no 4T15, levando a geração do FCFE em 2015 a alcançar R$ 170 milhões (rendimento de 4,7%). Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 2.743,8 2.127,3 29,0% 2.388,2 14,9% 20,7% 18,0% 2,7% 20,9% -0,2% 323,7 196,3 64,9% 278,3 16,3% 11,8% 9,2% 2,6% 11,7% 0,1% Lucro Líquido 71,8 -312,0 nm -446,6 nm LPA 0,37 -1,75 nm -2,33 nm Receitas Líquidas Margem Bruta EBITDA Ajustado Margem EBITDA Aj. Fonte: Companhia e Itaú BBA Exportações: Um ligeiro declínio dos spreads no Brasil, compensado por um aumento no volume e por resultados melhores no Uruguai. Os dados das exportações brasileiras (SECEX) revelaram um aumento do volume de 13% em termos trimestrais. Pelo lado negativo, preços de exportação estáveis em BRL e um custo do gado 3,6% maior determinaram uma contração média do spread de 290 pontos-base. Volumes maiores de exportação e uma melhora dos spreads no Uruguai (+410 pontos-base) provavelmente devem ajudar a sustentação das margens no trimestre. É improvável que os resultados da Minerva no 4T15 deflagrem um movimento nas ações. Margens estáveis e um FCFE de neutro a ligeiramente positivo estão em linha com as expectativas dos investidores para o trimestre. Itaú BBA 33 Equity Strategy – February 16, 2016 SAÚDE E EDUCAÇÃO Brasil Thiago Macruz, CNPI; Ruben Couto, CNPI; & Felipe Cruz, CNPI Anima (ANIM3) – O Ambiente Operacional Desafiador Persiste Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 20,00 – Data de Divulgação: 8 de Março Antecipamos resultados trimestrais sequencialmente fracos para a Ânima. Com o ciclo de admissões do FIES no 1S16 já publicado (a Ânima reteve uma participação de mercado relativamente pequena de 1,3% no programa), não esperaríamos números positivos no 4T15 com relação ao processo de admissão do 1S16. A geração de fluxo de caixa da companhia (constituída principalmente de recebíveis do FIES), o número médio de evasões, e as PDA, representam consequentemente métricas a serem observadas. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas Margem Bruta EBITDA Ajustado Margem EBITDA Aj. Lucro Líquido Ajustado 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 213 212 0,7% 209 1,7% 38,2% 41,1% -287 pb 46,0% -779 pb 32 31 1,6% 46 -30,7% 14,9% 14,8% 14 pb 21,8% -696 pb 17 46 -63,7% 33 -49,2% 3T15a Trim. (%) Fonte: Companhia e Itaú BBA Projetamos uma receita líquida relativamente estável em termos anuais (+0,7%), em vista de uma ligeira deterioração na taxa de evasão, porém com um crescimento ainda positivo do ticket médio, de cerca de 4%. Nossa expectativa é a de uma margem EBITDA estável em termos anuais, em 14,9%, juntamente com uma redução adicional na alavancagem operacional no segmento de ensino superior e uma piora dos resultados na HSM. O lucro líquido deve provavelmente apresentar um declínio de cerca de 64% em termos anuais, em consequência da deterioração dos resultados operacionais e de um efeito positivo não recorrente de cerca de R$ 22 milhões que impulsionou os resultados do 4T14. Thiago Macruz, CNPI, & Ruben Couto, CNPI Estácio (ESTC3) – Melhoras na Comparação Anual, Apesar do Ambiente Macro Desfavorável Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 17,00 – Data de Divulgação: 10 de Março Nossa expectativa é a de que a Estácio apresente um robusto crescimento da receita de cerca de 15% em termos anuais, para R$ 748 milhões, em virtude das admissões positivas no 3T15 e de um crescimento estável do ticket médio, compensado ligeiramente por uma taxa de evasão marginalmente maior em termos anuais. Os pontos a monitorar nos resultados do 4T15 são a taxa de evasão, giro dos recebíveis e PDAs. Estimamos um EBITDA de R$ 151 milhões, com uma ligeira compressão da margem EBITDA (para 20,1%) devido à desaceleração no crescimento das receitas e a pressões crescentes relativas aos custos e despesas. Apesar disso, projetamos um aumento de cerca de 6% em termos anuais no lucro líquido, para R$ 86 milhões, compensado parcialmente por maiores despesas financeiras. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas Margem Bruta Caixa % EBITDA Margem EBITDA Lucro Líquido 4T15e 4T14a Anual (%) 748 652 14,7% 725 3,3% 46,3% 46,0% 27 pb 49,8% -360 pb 151 135 11,7% 208 -27,6% 20,1% 20,7% -54 pb 28,7% -860 pb 86 81 6,1% 157 -45,3% Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 34 Equity Strategy – February 16, 2016 Thiago Macruz, CNPI; Ruben Couto, CNPI; & Felipe Cruz, CNPI Fleury (FLRY3) – Nenhuma Desaceleração Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 19,00 – Data de Divulgação: 3 de Março Temos a expectativa de que o crescimento das receitas do Fleury, de um único digito alto, seja sustentado no 4T15, puxado por uma ligeira recuperação no estado do Rio de Janeiro. A marca Fleury provavelmente deve continuar liderando com uma expansão das receitas de dois dígitos, também ajudada pelo número menor de cancelamentos em termos anuais. Sendo assim, projetamos um crescimento da receita de 9,1% em termos anuais, para R$ 461 milhões. Não antecipamos surpresas no nível operacional, em vista do saudável crescimento das vendas do Fleury. A maior parte dos custos relativos ao pessoal foi ajustada ao longo do ano, e provavelmente os impactos cambiais somente serão refletidos em 2016. Em consequência, temos a expectativa de alguns ganhos de escala e de uma margem EBITDA de 18,2% no 4T15, marcando um avanço de 190 pontos-base em termos anuais. Por fim, estimamos um lucro líquido ajustado de R$ 26,4 milhões no 4T15, determinado principalmente pelas melhoras operacionais em andamento. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas Margem Bruta EBITDA Ajustado Margem EBITDA Aj. Lucro Líquido 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a 460,8 422,5 9,1% 495,5 Trim. (%) -7,0% 28,2% 28,7% -0,5 pp 32,0% -3,8 pp -17,6% 83,9 69,1 21,6% 101,9 18,2% 16,3% 1,9 pp 20,6% -2,3 pp 26,4 12,4 113,5% 30,3 -12,7% 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 1.262 1.230 2,6% 1.235 2,2% Fonte: Companhia e Itaú BBA Kroton (KROT3) – A Caminho de Superar o Guidance Para 2015 Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 13,20 – Data de Divulgação: 15 de Março Temos a expectativa de que a receita da Kroton no 4T15 desacelere para 2,6% em termos anuais, principalmente devido ao efeito de carryover relativo ao declínio das admissões ao ensino presencial no 3T15. Também é interessante monitorar o ticket médio, devido às preocupações crescentes com a concorrência nos preços para os estudantes que não utilizam o FIES. A geração de fluxo de caixa provavelmente representará mais uma vez o destaque do trimestre. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas EBITDA Ajustado Margem EBITDA Aj. Lucro Líquido Ajustado 455 400 13,6% 508 -10,6% 36,0% 32,5% 3,5 pp 41,2% (5,1) pp 373 335 11,2% 407 -8,4% Fonte: Companhia e Itaú BBA Antecipamos uma expansão da margem EBITDA de 350 pontos-base em termos anuais, para 36,0%, devido principalmente às melhoras em andamento nas operações da Anhanguera durante os últimos trimestres. Por fim, estimamos um aumento de cerca de 11% em termos anuais no lucro líquido, para R$ 373 milhões – provavelmente ultrapassando o guidance da companhia de R$ 1,44 bilhão para 2015, determinado amplamente por melhores resultados operacionais em termos anuais e por uma melhora nos resultados financeiros devido a um ônus tributário menor. Itaú BBA 35 Equity Strategy – February 16, 2016 OdontoPrev (ODPV3) – Expansão Resiliente e Saudável do Resultado Final Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 9,80 – Data de Divulgação: 9 de Março As tendências operacionais da OdontoPrev provavelmente devem permanecer positivas no 4T15, apesar do desemprego crescente. Acreditamos que as iniciativas comerciais em andamento na companhia para mitigar os fundamentos macro negativos levarão a uma adição líquida positiva em termos trimestrais de 30.000 associados no 4T15. Isto, combinado com um ticket médio estável em termos trimestrais, provavelmente deve gerar um crescimento da receita líquida de 7,9% em termos anuais. No âmbito da lucratividade, temos a expectativa de uma taxa de sinistralidade odontológica (DLR) aproximadamente estável e de uma ligeira deterioração em termos anuais nas despesas SG&A, levando a uma margem EBITDA de 23,8% (em relação aos 24,1% do 4T14). Nossa expectativa é a de que o resultado final registre uma saudável expansão de 15,7% em termos anuais, puxada por resultados financeiros marginalmente melhores. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a 30,0 61,0 Cresc. Trim. Associados (mil) Trim. (%) 93,0 326 303 7,9% 302 8,0% 48,2% (0,3) pp 43,4% 4,5 pp 78 73 6,7% 93 -16,4% 23,8% 24,1% (0,3) pp 30,7% (6,9) pp 50 43 15,7% 68 -26,0% EBITDA Ajustado Margem EBITDA Aj. 3T15a 47,9% Receita Líquida DLR % Anual (%) Lucro Líquido Ajustado Fonte: Companhia e Itaú BBA Qualicorp (QUAL3) – Sentindo os Desafios Top-Down Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 20,00 – Data de Divulgação: 30 de Março Os fundamentos macro enfraquecidos e a escalada do desemprego provavelmente devem provocar um impacto negativo nos resultados da Qualicorp no 4T15. Excluindo os 50.000 membros que, segundo as expectativas, devem deixar o portfólio da companhia em consequência do fechamento da Unimed Paulistana, projetamos adições líquidas negativas de 1.254 associados, alimentadas por um crescente churn e pela desaceleração nas adições brutas. Apesar disso, estimamos um crescimento da receita líquida de 10,9% em termos anuais determinado por ajustes de preços de dois dígitos. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Adições Líquidas* -1.254 21.781 nm -25.848 nm Receitas Líquidas 453 408 10,9% 457 -0,9% 74,0% 74,7% (0,7) pp 73,6% 0,3 pp 7,5% 4,9% 2,6 pp 6,3% 1,2 pp 152 153 -0,7% 186 -18,3% 33,6% 37,2% (3,6) pp 40,7% (7,2) pp 47 19 149,8% 64 -26,1% Margem Bruta PDD (% vendas) EBITDA Ajustado Margem EBITDA Aj. Lucro Líquido Ajustado Trim. (%) Fonte: Companhia e Itaú BBA *Excluindo -50,000 membros da Unimed Paulistana no 4T15e. No nível operacional, a Qualicorp provavelmente também deve ser afetada por alguns impactos não recorrentes relativos à Unimed Paulistana e despesas adicionais relativas aos esforços de redução da equipe. Além disso, a expectativa é a de que as PDA aumentem para 7% das vendas em consequência do crescente desemprego e de um cenário macro no geral negativo. Tudo considerado, projetamos uma acentuada compressão de 360 pontosbase em termos anuais na margem EBITDA, para 33,6%, com o lucro líquido chegando a 47 milhões no 4T15. Itaú BBA 36 Equity Strategy – February 16, 2016 PETRÓLEO, GÁS E PETROQUÍMICOS Brasil Diego Mendes, CNPI, & Pablo Castelo Branco, CNPI Braskem (BRKM5) – Afetada Pelos Preços dos Petroquímicos Básicos, Mauá e Sazonalidade Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 35,00 – Data de Divulgação: 18 de Fevereiro Apesar da depreciação do BRL de 10% em termos trimestrais, os resultados da Braskem no 4T15 serão afetados principalmente por: i) uma compressão nos spreads PPnafta e PE-nafta (-10% em termos trimestrais e -11% em termos trimestrais, respectivamente); ii) sazonalidade, com uma demanda menor no mercado doméstico e mais exportações; iii) o impacto negativo dos R$ 200 milhões relativos ao acidente na refinaria de Mauá; e iv) o acentuado declínio nos preços dos petroquímicos básicos após a queda nos preços do petróleo. É importante ressaltar que o mercado doméstico brasileiro continua se deteriorando. Projetamos o EBITDA da Braskem no 4T15 em R$ 2,289 bilhões (-24% em termos trimestrais; +74% em termos anuais). Como a taxa de câmbio do final do trimestre não mudou significativamente, não temos a expectativa de qualquer impacto importante relativo à variação cambial sobre o resultado final. Alguns investidores estavam esperando um EBITDA mais elevado após os fortes resultados da Braskem no 3T15. No entanto, acreditamos que seus modelos não refletiram corretamente os spreads petroquímicos básicos e a sazonalidade. Em nossa opinião, os resultados do 4T15 provavelmente serão saudáveis e sustentarão as nossas estimativas. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) Receitas Líquidas 12.797 11.612 10% 13.164 -3% Margem Bruta % EBITDA Margem EBITDA % Lucro Líquido 20% 13% 7% 24% -4% 2.289 1.312 74% 3.028 -24% 18% 11% 7% 23% -5% 691 -24 nm 1,483 -53% Fonte: Companhia e Itaú BBA Comgás (CGAS5) – Os Volumes Permanecem Fracos; Os Custos do Gás Devem Diminuir Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 60,00 – Data de Divulgação: 17 de Fevereiro A desaceleração da atividade econômica no Brasil continua puxando para baixo o volume do segmento industrial, que deve se contrair, segundo as nossas expectativas, 10% em termos anuais. Embora a escassez de água tenha continuado no 4T15, o consumo unitário está diminuindo mais lentamente do que antes, e tem sido compensado por adições de clientes. Sendo assim, o volume residencial deve permanecer quase estável em termos anuais. O consumo unitário dos clientes comerciais também está diminuindo, porém as adições de clientes estão na realidade sustentando um crescimento do volume. O volume, excluindo as vendas para a geração de energia, deve diminuir 9% em termos anuais, de acordo com as estimativas. A demanda do segmento de energia está diminuindo, na medida em que as condições hidrológicas têm sido mais favoráveis. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) Receitas Líquidas 1.603 1.610 0% 1.743 -8% Margem Bruta % 31% 26% 5% 29% 2% 398 296 34% 387 3% 25% 18% 6% 22% 3% 235 149 57% 192 22% EBITDA Margem EBITDA % Lucro Líquido Fonte: Companhia e Itaú BBA Nossa expectativa é a de que os preços menores do petróleo mais do que compensem a depreciação do BRL no período, ajudando a reduzir os custos do gás. Além disso, as despesas SG&A devem provavelmente permanecer sob controle. Itaú BBA 37 Equity Strategy – February 16, 2016 A estimativa é a de que o EBITDA chegue a R$ 398 milhões, permitindo alguma redução na conta corrente. O resultado final também será ajudado pelo pagamento de R$ 182 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP). Cosan (CSAN3) – Fortes Números Tanto na Raízen Combustíveis Quanto na Raízen Energia Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 32,30 – Data de Divulgação: 18 de Fevereiro A Raízen Combustíveis provavelmente deve registrar bons resultados, sustentados por: i) ganhos no estoque devidos aos aumentos nos preços do diesel e da gasolina anunciados pela Petrobras no final de setembro; ii) um crescimento do volume acima da média do setor; iii) um mix mais rico, favorecendo a gasolina em detrimento do etanol (especialmente em novembro e dezembro); e iv) prováveis ganhos relativos às importações de diesel. Temos a expectativa de que o volume geral diminua 1% em termos anuais, e que o EBITDA / m3 chegue a R$ 111,50, em comparação com os R$ 100,20 do 4T14. Nossa expectativa é a de que a Raízen Energia apresente fortes resultados, sustentados pela venda dos estoques de açúcar e etanol acumulados durante os últimos meses com a finalidade de assegurar preços melhores. Além desses ganhos baseados nos estoques, também temos a expectativa de uma diluição dos custos. Estimamos um EBITDA de R$ 1.043 milhões. Apesar dos fracos volumes de vendas, o segmento de Lubrificantes provavelmente deve continuar sendo ajudado pela depreciação do BRL e por um mix melhor de produtos. A estimativa é a de que o EBITDA consolidado chegue a R$ 1.279 milhões (assumindo uma consolidação proporcional para a Raízen). Também esperamos um resultado final saudável, uma vez que a variação da moeda possivelmente apresentará apenas um efeito mínimo sobre a dívida denominada em USD e sobre as perdas em derivativos. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) Receitas Líquidas 11.626 10.270 13% 11.441 2% 12% 10% 2% 11% 2% 1.279 1.027 25% 1.090 17% 11% 10% 1% 10% 1% 327 -84 nm -13 nm Margem Bruta % EBITDA Margem EBITDA % Lucro Líquido Fonte: Companhia e Itaú BBA Petrobras (PETR4) – Monitorando as Provisões e as Baixas Contábeis Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 9,00 – Data de Divulgação: A ser anunciada Apesar dos respectivos aumentos nos preços de 4% e 6% no diesel e na gasolina anunciados no final de setembro, o preço médio de realização deve provavelmente revelar um pequeno declínio após a queda nos preços do petróleo. O volume de vendas será afetado pela fraca atividade econômica e por uma diminuição no consumo de óleo combustível, especialmente nas usinas de energia. Em consequência, estimamos uma queda de quase 8% nos volumes de vendas de derivados de petróleo. De maneira correspondente, a receita líquida possivelmente deve cair 2% na comparação com o 3T15. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) Receitas Líquidas 80.697 85.040 -5% 82.239 -2% 28% 26% 2% 29% -1% 20.419 20.057 2% 15.506 32% 25% 24% 2% 19% 6% 2.769 -26.962 -110% -3.759 -174% Margem Bruta % EBITDA Margem EBITDA % Lucro Líquido Fonte: Companhia e Itaú BBA Os custos de extração devem diminuir em termos de USD, devido à desvalorização do BRL, enquanto a parcela do governo (government take) também irá diminuir, devido ao declínio nos preços do petróleo. Vale observar que o imposto de participação especial diminui mais rapidamente do que o preço do petróleo, uma vez que este se baseia na Itaú BBA 38 Equity Strategy – February 16, 2016 lucratividade do campo. Os custos de refino provavelmente também devem diminuir, devido a uma maior utilização das refinarias e à depreciação do BRL. Adicionalmente, a companhia está tendo lucros com as importações de diesel e gasolina. Projetamos um EBITDA de R$ 20,4 bilhões, incluindo um ganho de R$ 500 milhões relativo à venda da Gaspetro. Como o BRL não mudou significativamente até o final do período, temos a expectativa de um impacto limitado da variação da moeda (além da contabilização do hedge que está expirando e que irá fluir no P&L). É importante destacar, entretanto, que a nossa estimativa para o 4T15 não inclui quaisquer baixas contábeis ou prejuízos (impairments) que possam afetar as linhas do EBITDA e do resultado final, reduzindo as probabilidades da Petrobras registrar lucros em 2015 e, portanto, pagar dividendos. QGEP (QGEP3) – Produção de Gás Retorna aos Níveis Normais Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 8,90 – Data de Divulgação: 9 de Março O total dos volumes das vendas de gás de Manati deve chegar a 5,9 m m3/d, uma vez que as suas instalações de compressão de gás estavam integralmente operacionais no 4T15. Além disso, a demanda das usinas de energia a gás permaneceu relativamente forte, devido às fracas condições hidrológicas no Nordeste do Brasil. As despesas SG&A devem provavelmente aumentar em comparação com o 3T15, devido a maiores despesas de final de ano, enquanto as despesas de exploração serão afetadas pelas sísmicas e pelos trabalhos geológicos e geofísicos (G&G) relativos aos blocos do Espírito Santo e da margem Equatorial. Além disso, a companhia realizou a baixa contábil do bloco BM-J-2, resultando em uma despesa não-caixa de R$ 334 milhões. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) Receitas Líquidas 132 124 7% 112 18% Margem Bruta % 53% 51% 2% 55% -2% 62 71 -13% 69 -11% Margem EBITDAX % 47% 57% -11% 62% -15% Lucro Líquido -181 45 nm 20 nm EBITDAX Fonte: Companhia e Itaú BBA Projetamos um EBITDAX de R$ 62 milhões, uma baixa de 13% em comparação com o 4T14. Ultrapar (UGPA3) – Resultados Saudáveis, Apesar do Crescimento Mais Fraco do Volume na Ipiranga Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 82,60 – Data de Divulgação: 17 de Fevereiro Apesar de um declínio anual de 2% nos volumes das vendas de combustíveis, a expectativa é a de que a lucratividade chegue a R$ 114,80 / m3 no 4T15 (em relação aos R$ 106,00 / m3 do 4T14), devido a: i) ganhos no estoque após os aumentos nos preços do diesel e da gasolina; ii) um mix com mais gasolina do que etanol; e iii) prováveis pequenos ganhos nas importações de diesel. Nossa expectativa é a de que os volumes de especialidades químicas da Oxiteno permaneçam fracos devido ao momentum negativo na economia brasileira, mas a lucratividade deve provavelmente permanecer alta: a expectativa é a de que o EBITDA/ton chegue a R$ 1.177 (US$ 306). Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) Receitas Líquidas 20.095 17.822 13% 19.161 5% Margem Bruta % EBITDA 9% 8% 0% 9% 0% 1.090 916 19% 944 16% Margem EBITDA % 5% 5% 0% 5% 0% Lucro Líquido 461 372 24% 299 54% Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 39 Equity Strategy – February 16, 2016 Os volumes da Ultragaz continuarão sendo afetados pela desaceleração econômica, porém a expectativa é a de que a lucratividade permaneça saudável e praticamente em linha com a do 3T15, apesar de um aumento sazonal nas despesas. O acidente no Porto de Santos continuará puxando para baixo os números da Ultracargo relativos ao 4T15, enquanto a Extrafarma provavelmente será afetada pelo crescimento menor das SSS. Itaú BBA 40 Equity Strategy – February 16, 2016 CELULOSE E PAPEL Brasil Marcos Assumpção, CFA; Daniel Sasson, CNPI; & Carlos Eduardo Schmidt, CNPI Suzano (SUZB5) – Volumes Menores Prejudicando os Resultados Outperform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 27,00 – Data de Divulgação: 19 de Fevereiro (antes da abertura do mercado) Nossa expectativa é a de que a Suzano represente o destaque negativo da temporada de resultados do 4T15 no setor de Celulose e Papel. No segmento de celulose, os números serão afetados negativamente pelos embarques menores (750 kton) no período (-16% em termos trimestrais), afetados principalmente pela redução dos embarques para a Ásia, onde os preços foram pressionados no 4T15. Temos a expectativa de que os preços da celulose em BRL aumentem em 3%, uma vez que os preços menores em USD foram compensados pela depreciação do BRL no trimestre (9% em termos trimestrais). Para o segmento de papel, a estimativa é a de que as receitas permaneçam estáveis numa base sequencial, tendo em vista que os menores volumes domésticos foram compensados pelos preços de exportação mais elevados. Projetamos um EBITDA de R$ 1.250 milhões, com uma queda de 15% em relação ao 3T15, porém com uma expansão de 54% em base anual. Após não realizar paralisações para manutenção no trimestre anterior, a Suzano realizou duas paralisações programadas para manutenção durante o período – nas plantas de Mucuri I e Limeira – levando a um aumento de 5% no custo-caixa / tonelada da companhia, que também foi afetado pela perda de 30 kton de produção de celulose devido à antecipação da paralisação para manutenção em Mucuri em virtude da ausência de chuvas. Tudo considerado, temos a expectativa de que a Suzano informe um lucro líquido de R$ 370 milhões, devido a melhores resultados financeiros (em relação a uma perda líquida de quase R$ 1,0 bilhão registrada no trimestre anterior). Para o ano fiscal de 2015, a expectativa é a de que a Suzano registre uma receita líquida de R$ 10,2 bilhões (alta de 41% em termos anuais) e um EBITDA de R$ 4,6 bilhões (uma forte alta de 88% na comparação anual). Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas 4T15e 3T15a Trim. (%) 4T14a Anual (%) 2.714 2.985 -9,1% 2.177 24,7% 1.250 1.475 -15,3% 811 54,2% 46,1% 49,4% -3,4 pp 37,2% 8,8 pp Lucro Líquido 370 -959 nm -197 nm Vol.Vendas Celulose (kton) 747 889 -16,0% 829 -9,9% Vol.Vendas Papel (kton) 329 335 -1,7% 375 -12,1% EBITDA Ajustado Margem EBITDA Aj.% Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 41 Equity Strategy – February 16, 2016 CONSTRUÇÃO CIVIL Brasil Enrico Trotta, CNPI; Ariel Amar, CNPI; & Alex Ferraz, CNPI Aliansce (ALSC3) – Números Fracos nas SSS, Embora Com o Faturamento Ainda Resiliente Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 14,50 – Data de Divulgação: 24 de Março A Aliansce informou anteriormente a sua prévia operacional relativa ao 4T15. O crescimento das SSS continuou decepcionante (-6,2%), permanecendo em território negativo pelo terceiro trimestre consecutivo e afetado pela maior exposição da companhia aos segmentos de renda média e média-baixa. Os SSR continuaram resilientes (+4,6%), devido à indexação dos contratos de locação à inflação, enquanto o custo de ocupação permaneceu sob controle, em 9,5%, embora tenha vindo 80 pontos-base acima do reportado no 4T14. Por fim, a taxa de ocupação veio praticamente estável em base trimestral, em ainda saudáveis 97,2%. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas EBITDA Margem EBITDA % FFO FFOPS 4T15e 3T15a Trim. (%) 4T14a Anual (%) 150 124 21% 150 0% 112 91 23% 114 -2% 74,3% 73,6% 78 pb 76,1% -171 pb 45 32 41% 53 -15% 0,28 0,19 41% 0,26 6% Anual (%) Fonte: Companhia e Itaú BBA Excluindo o efeito do alinhamento sobre as receitas de locação. Não temos a expectativa de qualquer melhora substancial no faturamento em base anual, na medida em que o panorama macro continua pressionando os resultados, e esperamos que a margem EBITDA permaneça praticamente estável. Antevemos receitas líquidas no montante de R$ 150 milhões e um EBITDA de R$ 112 milhões, 0% e -2% em relação ao 4T14, respectivamente. Por fim, temos a expectativa de que os FFO chegue a R$ 45 milhões (-15% em termos anuais), devido a despesas financeiras mais fortes. BR Malls (BRML3) – Sólido P&L, Apesar dos Números Operacionais em Desaceleração Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 15,50 – Data de Divulgação: 14 de Março A BR Malls já informou seus números operacionais do quarto trimestre. O crescimento das SSS veio em 0,9%, refletindo a contínua desaceleração no desempenho das vendas da BR Malls (em comparação com os 2,3% de 3T15 e com os 6,5% do 4T14), enquanto os SSR permaneceram resilientes, com um aumento de 6,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, devido aos spreads de locação ainda saudáveis nas renovações de contratos e a um maior ajuste pela inflação no período. A inadimplência declinou para seu menor número no ano (1,9%), e a ocupação permaneceu virtualmente estável em base trimestral, totalizando 96,9%. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 3T15a Trim. (%) 4T14a Receitas Líquidas 438 349 26% 439 0% EBITDA 352 275 28% 370 -5% 80,4% 79,0% 137 pb 84,1% -377 pb FFO 165 92 80% 190 -13% FFOPS 0,36 0,20 80% 0,32 10% Margem EBITDA % Fonte: Companhia e Itaú BBA Excluindo o efeito do alinhamento sobre as receitas de locação. Não temos a expectativa de grandes surpresas no âmbito do P&L, tendo em vista que a exposição da companhia aos segmentos de renda média e média-baixa, juntamente com o panorama macro atual, provavelmente continuará a puxar para baixo o aluguel por m². Isto posto, temos a expectativa de receitas líquidas no valor de R$ 438 milhões, número virtualmente estável em base anual, afetada negativamente pelas vendas de ativos que ocorreram no curso do ano. Projetamos uma margem EBITDA de 80,4%, devido às despesas de vendas ainda elevadas (em relação aos 84,1% do 4T14), seguidas por FFOs no montante de R$ 165 milhões, com uma redução de 13% em relação ao 4T14, devido a um faturamento menor e a fortes despesas financeiras após o aumento dos CDI. Itaú BBA 42 Equity Strategy – February 16, 2016 Cyrela (CYRE3) – Fracas Vendas do Estoque, Embora Com Geração de FCF Ainda Positiva Underperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 9,40 – Data de Divulgação: 23 de Março A Cyrela já divulgou a sua prévia operacional relativa ao trimestre. Os lançamentos vieram em R$ 659 milhões, aumentando 30% em termos trimestrais, enquanto as prévendas chegaram a R$ 650 milhões, com um declínio de 18% em comparação com o trimestre anterior. O resultado bastante fraco das pré-vendas levou a uma velocidade de vendas consolidada de 10,5%, seguida por uma velocidade de vendas do estoque de 8% (em relação aos 10% do 3T15). Apesar disso, a velocidade de vendas dos lançamentos chegou a ainda saudáveis 33%. Prévia dos Resultados do 4T15 Temos a expectativa de um crescimento estável do faturamento em base trimestral, devido aos brandos volumes de pré-vendas e às vendas bastante fracas do estoque. Projetamos receitas líquidas no montante de R$ 1,1 bilhão (-26% em termos anuais), com uma margem bruta ajustada de 36,1%, pressionada pelos descontos maiores na venda de unidades concluídas. Temos a expectativa de que a margem EBITDA decline para 21,3%, em virtude do volume ainda elevado de provisões para unidades em atraso. Tudo considerado, estimamos um lucro líquido de R$ 122 milhões, 7% abaixo do número do 3T15. Fonte: Companhia e Itaú BBA Em termos de FCF, acreditamos que a Cyrela irá sustentar a sua geração de caixa positiva, embora provavelmente desacelerando em relação ao forte resultado do trimestre anterior (R$ 219 milhões), devido ao impacto negativo do pagamento por uma participação na Plano & Plano (R$ 70 milhões). m BRL Lançamentos 4T15e 3T15a Trim. (%) 4T14a Anual (%) 659 505 30% 1.813 -64% -56% 650 790 -18% 1.473 1.135 1.138 0% 1.531 -26% Margem Bruta Aj. % 36,1% 38,5% -231 pb 35,9% 23 pb Margem EBITDA % 21,3% 22,7% -138 pb 20,7% 65 pb Pré-Vendas Receitas Líquidas Lucro Líquido 122 131 -7% 150 -19% LPA 0,32 0,35 -7% 0,39 -18% Direcional Engenharia (DIRR3) – P&L Em Linha e Modesta Geração de FCF Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 5,10 – Data de Divulgação: 14 de Março A Direcional já divulgou a sua prévia operacional relativa ao 4T15, informando uma aceleração nos lançamentos para R$ 208 milhões (+474% em termos trimestrais). Apesar de uma surpresa positiva em termos dos cancelamentos de vendas (-15% em termos trimestrais), as pré-vendas permaneceram bastante fracas em R$ 104 milhões, porém ainda 12% acima do 3T15, o que levou a uma velocidade de vendas consolidada de 9,4% (em relação aos 9,7% do 3T15). Temos a expectativa de que o faturamento permaneça virtualmente estável em termos trimestrais, uma vez que o aumento nas receitas provenientes do segmento de incorporação provavelmente será compensado em parte por um decepcionante crescimento das receitas no segmento de serviços. Isto posto, projetamos receitas líquidas no montante de R$ 405 milhões, seguidas por uma margem EBITDA ajustada de 24,%, virtualmente estável em termos trimestrais (em relação aos 24,5% do 3T15). Vemos uma contração da margem EBITDA em base trimestral, devido a maiores despesas com vendas, na medida em que a companhia migre para os intervalos de renda dos Níveis 2 e 3 do programa MCMV. Tudo considerado, antevemos um lucro líquido de R$ 27 milhões, 5% abaixo do trimestre anterior. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 3T15a Trim. (%) 4T14a Anual (%) Lançamentos 208 36 474% 348 -40% Pré-Vendas 104 93 12% 331 -69% 405 392 3% 551 -26% Margem Bruta Aj. % 24,4% 24,5% -14 pb 23,9% 42 pb Margem EBITDA % 11,4% 15,8% -433 pb 14,6% -317 pb 27 29 -5% 61 -55% 0,19 0,20 -5% 0,40 -53% Receitas Líquidas Lucro Líquido LPA Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 43 Equity Strategy – February 16, 2016 Temos a expectativa de que a geração de caixa da Direcional alcance o território positivo no 4T15, embora permanecendo modesta, uma vez que a companhia informou uma retomada nas entregas. Projetamos um FCF de R$ 25-35 milhões (em relação à queima de caixa de R$ 30 milhões do 3T15). Apesar disso, atrasos nos recebíveis do Nível 1 do MCMV provavelmente devem continuar puxando para baixo o resultado. Even (EVEN3) – Sólidos Números Operacionais, Juntamente Com Forte Geração de FCF Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 4,80 – Data de Divulgação: 1º de Março A Even já divulgou a seus números operacionais relativos ao 4T15, apresentando uma aceleração nos lançamentos para R$ 457 milhões (mais do que triplicando em base trimestral). As pré-vendas chegaram a 465 milhões, também registrando um crescimento significativo em termos trimestrais, o que levou a uma sólida velocidade de vendas de 16%. De maneira correspondente, a velocidade de vendas do estoque aumentou para 11%, em relação aos 8% do 3T15, enquanto a velocidade de vendas dos lançamentos se manteve praticamente estável em 42%. Prévia dos Resultados do 4T15 Temos a expectativa de um ligeiro aumento no faturamento da companhia no trimestre, uma vez que os resultados provavelmente devem ser sustentados pelos sólidos números operacionais e pela venda de unidades concluídas. Isto destacado, projetamos receitas líquidas no montante de R$ 589 milhões (+3% em termos trimestrais), com uma margem bruta ajustada de 28,1% (em relação aos 32,0% do 3T15), pressionada por maiores descontos no período. As despesas com vendas ainda elevadas devem puxar a margem EBITDA para 13,0%, 225 pontos-base abaixo do 3T15. Por fim, projetamos um lucro líquido de R$ 37 milhões, 14% acima do trimestre anterior. Fonte: Companhia e Itaú BBA Nossa expectativa é a de que a EVEN alcance uma geração de caixa positiva no trimestre, recuperando-se da decepcionante queima de caixa de R$ 79 milhões, favorecida pelas suas fortes entregas e por vendas satisfatórias do estoque. Estimamos uma geração de FCF de R$ 40-50 milhões. m BRL 4T15e 3T15a Trim. (%) 4T14a Anual (%) Lançamentos 457 140 226% 1.014 -55% Pré-Vendas 465 279 67% 508 -8% 589 574 3% 605 -3% Margem Bruta Aj. % 28,1% 32,0% -389 pb 33,4% -531 pb Margem EBITDA % 13,0% 15,2% -225 pb 16,1% -312 pb 37 33 14% 68 -45% 0,17 0,15 14% 0,30 -44% Receitas Líquidas Lucro Líquido LPA EZTEC (EZTC3) – Margens Satisfatórias, Porém Com Outro Declínio Trimestral nos LPA e no Faturamento Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 17,0 – Data de Divulgação: 22 de Março A EZTEC já divulgou a sua prévia operacional relativa ao trimestre. Mais uma vez, a companhia não realizou lançamentos, embora tenha adquirido uma participação adicional no projeto Chácara Cantareira, elevando o volume total lançado no 4T15 para R$ 29 milhões. Apesar disso, as pré-vendas chegaram a R$ 81 milhões (em relação aos R$ 38 milhões do 3T15), dos quais 80% foram de unidades concluídas. De maneira correspondente, a velocidade de vendas alcançou o número não animador de 7%. Projetamos um declínio de 6% no faturamento da companhia, para R$ 173 milhões, em consequência de fracos números operacionais no período. Economias adicionais nos custos orçados podem ser parcialmente compensadas por outros descontos relativos à campanha Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 3T15a Trim. (%) 4T14a Anual (%) Lançamentos 29 0 - 170 -83% Pré-Vendas 81 38 112% 346 -77% 173 185 -6% 254 -32% Margem Bruta Aj. % 50,5% 50,3% 13 pb 55,3% -482 pb Margem EBITDA % 51,1% 50,9% 16 pb 50,7% 44 pb 96 105 -9% 132 -27% 0,61 0,67 -9% 0,90 -32% Receitas Líquidas Lucro Líquido LPA Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 44 Equity Strategy – February 16, 2016 EZ 50%, levando a uma margem bruta ajustada de 50,5%, virtualmente estável em termos trimestrais (em relação aos 50,3% anteriores). Projetamos uma margem EBITDA de 51,1%, favorecida parcialmente por menores despesas G&A, 16 pontos-base acima do 3T15. Tudo considerado, estimamos um lucro líquido de R$ 96 milhões, 9% abaixo em termos trimestrais, afetado negativamente pelo faturamento brando. Nossa expectativa é a de que a EZTEC sustente a sua geração de caixa positiva, reforçando a sua posição de caixa líquida (R$ 223 milhões), respaldada pelas vendas do estoque de unidades concluídas. Esperamos uma geração de caixa no intervalo de R$ 10-20 milhões. Gafisa (GFSA) – Forte Geração de Caixa, Embora Com LPA e ROE Ainda Brandos Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 2,80 – Data de Divulgação: 3 de Março Assim como as outras construtoras residenciais sob a nossa cobertura, a Gafisa já divulgou anteriormente a sua prévia operacional relativa ao 4T15. Os lançamentos alcançaram sólidos R$ 683 milhões, e as pré-vendas chegaram a R$ 483 milhões, devido ao forte momentum operacional no segmento Tenda. Correspondentemente, a velocidade de vendas chegou a 14,1% (11% para a Gafisa e 21% para a Tenda), ajudada por uma satisfatória velocidade de vendas dos lançamentos de 47%. Temos a expectativa de uma expansão do faturamento de 4%, chegando a R$ 650 milhões, sustentada pelos sólidos números operacionais da companhia. Estimamos uma margem bruta ajustada de 34,3% e uma margem EBITDA de 14,9% (em relação aos 14,8% do 3T15), afetada por provisões ainda elevadas para litígios e indenizações de clientes. Isto posto, antevemos um lucro líquido de R$ 12 milhões (-13% em termos trimestrais). Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 3T15a Trim. (%) 4T14a Anual (%) Lançamentos 683 607 13% 242 183% Pré-Vendas 483 493 -2% 304 59% Receitas Líquidas 650 624 4% 649 0% Margem Bruta Aj. % 34,3% 35,9% -160 pb 30,2% 406 pb Margem EBITDA % 14,9% 14,8% 11 pb 11,0% 387 pb 12 13 -13% 8 46% 0,03 0,04 -13% 0,02 51% Anual (%) Lucro Líquido LPA Fonte: Companhia e Itaú BBA Tudo considerado, temos a expectativa de uma geração de caixa satisfatória no trimestre, embora a geração de FCF durante o ano provavelmente permaneça em território negativo, tendo em vista que a companhia registrou uma queima de caixa de R$ 104 milhões nos 9M15. Projetamos uma geração de caixa de R$ 70-80 milhões durante o trimestre, devido a fortes entregas no segmento Gafisa. Iguatemi (IGTA3) – Operações Excepcionais e Crescimento Resiliente do Faturamento Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 24,50 – Data de Divulgação: 8 de Março Embora a Iguatemi não tenha divulgado a sua prévia operacional relativa ao 4T15, nossa expectativa é a de que a companhia sustente seus ótimos resultados (em bases relativas), devido ao seu portfólio de ativos de alta qualidade. Temos a expectativa de que o crescimento das SSS desacelere em comparação com o mesmo período do ano anterior, embora ainda mantendo um nível saudável próximo aos 4,0%, enquanto se espera que os SSR permaneçam resilientes devido à taxa de inflação mais elevada no período. Além disso, as ocupações e a inadimplência provavelmente permanecerão praticamente estáveis, uma vez que os locatários tendem a aguardar até que o primeiro trimestre para fechar as suas operações. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 3T15a Trim. (%) 4T14a Receitas Líquidas 166 160 4% 167 0% EBITDA 141 135 5% 143 -2% 85,0% 84,4% 59 pb 86,0% -95 pb Margem EBITDA % FFO FFOPS 77 84 -9% 90 -15% 46,2% 52,5% -627 pb 53,9% -765 pb Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 45 Equity Strategy – February 16, 2016 Temos a expectativa de resultados resilientes no âmbito do P&L, sustentados pelos números operacionais ainda saudáveis da companhia. Projetamos receitas líquidas no valor de R$ 166 milhões, virtualmente estáveis em base anual, e uma margem EBITDA de 85%, ligeiramente abaixo dos 86% registrados no 4T14. Tudo considerado, estimamos os FFO em R$ 77 milhões (em relação aos R$ 90 milhões do 4T14), em função de menores receitas financeiras. LPS Brasil (LPSB3) – Operações Morosas; Ainda Esperando Dias Melhores Underperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 3,10 – Data de Divulgação: 30 de Março Assim como ocorreu nos últimos trimestres, temos a expectativa de números operacionais inexpressivos para a Lopes, em virtude da elevada exposição operacional da companhia ao mercado imobiliário, que continua sendo afetado negativamente pelos requisitos mais restritivos nos financiamentos imobiliários e pelos recordes de baixa na confiança do consumidor. Temos a expectativa de uma ligeira recuperação dos lançamentos no 4T15, porém as vendas contratadas, segundo as estimativas, devem chegar a R$ 1,8 bilhão (-16% em termos trimestrais e -52% em termos anuais), considerando que a companhia começará a reconhecer somente as vendas relativas a contratos que já foram assinados e faturados no mesmo trimestre. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 3T15a Trim. (%) 4T14a Anual (%) -52% 1.817 2.158 -16% 3.789 Receitas Líquidas 43 51 -15% 85 -49% EBITDA -4 4 -218% 19 -122% -9,6% 6,9% -1646 pb 22,1% -3167 pb -10 -4 147% 1 -837% -0,09 -0,03 147% 0,01 -836% Vendas Contratadas Margem EBITDA % Lucro Líquido LPA Fonte: Companhia e Itaú BBA Mais uma vez, projetamos menores comissões líquidas numa base trimestral, em consequência do ambiente cada vez mais difícil para as vendas. Isto considerado, assumimos um ligeiro declínio no faturamento em base trimestral (-15%), refletindo um volume ainda fraco de vendas contratadas nos mercados primário / secundário. Projetamos uma contração da margem EBITDA de -9,6%, afetada negativamente pelas despesas com funcionários, relativas ao encolhimento administrativo da companhia e ao faturamento menor. Tudo considerado, temos a expectativa de que o resultado final venha abaixo do ponto de equilíbrio. MRV Engenharia (MRVE3) – Crescimento Resiliente do Faturamento e Sólida Geração de FCF Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 8,00 – Data de Divulgação: 7 de Março A MRV já divulgou seus números operacionais relativos ao trimestre. A companhia registrou uma aceleração nos lançamentos, alcançando R$ 1,6 bilhão (+56% em termos trimestrais), enquanto as pré-vendas (líquidas de cancelamentos) devem chegar a 947 milhões, com base nos cancelamentos de vendas dos primeiros nove meses do ano. De maneira correspondente, a velocidade de vendas continuará em desaceleração, chegando a 13,8%, número significativamente inferior aos 18,8% informados no mesmo período do ano anterior (ou 14,3% no 3T15). Prévia dos Resultados do 4T15 Temos a expectativa de que a MRV apresente bons resultados contábeis, em virtude dos números operacionais resilientes do trimestre e de uma atividade de construção continuamente forte, embora as suas operações controladas conjuntamente, como a Prime, provavelmente continuem a dificultar o crescimento dos LPA. Sendo assim, projetamos receitas líquidas de R$ 1,2 bilhão, com uma Fonte: Companhia e Itaú BBA m BRL 4T15e 3T15a Trim. (%) 4T14a 1.631 1.045 56% 1.207 35% 947 886 7% 1.086 -13% 1.169 1.205 -3% 1.128 4% Margem Bruta Aj. % 33,4% 33,8% -40 pb 33,2% 26 pb Margem EBITDA % 13,5% 14,2% -68 pb 12,9% 63 pb Lucro Líquido 134 142 -6% 104 28% LPA 0,30 0,32 -6% 0,23 29% Lançamentos Pré-Vendas Receitas Líquidas Anual (%) Itaú BBA 46 Equity Strategy – February 16, 2016 margem bruta ajustada de 33,4%, praticamente estável em base trimestral (em relação aos 33,8% do 3T15). Embora estejamos assumindo despesas G&A estáveis, outras despesas operacionais e uma linha de receita patrimonial mais fraca provavelmente reduzirão a margem EBITDA para 13,5%. Tudo considerado, estimamos um lucro líquido de R$ 134 milhões, com uma baixa de 6% em base trimestral. Temos a expectativa de que a MRV sustente a sua forte geração de FCF, apresentando uma geração de caixa ainda acima do R$ 200 milhões, já levando em consideração uma menor transferência de recebíveis às instituições financeiras no período (-26% em termos trimestrais). Multiplan (MULT3) – Crescimento Resiliente do Faturamento e dos FFO Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 46,20 – Data de Divulgação: 22 de Março A Multiplan já divulgou os números de seus locatários no 4T15. O total das vendas dos locatários alcançou R$ 4,2 bilhões, com um aumento de 4,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionado por uma campanha de marketing bem-sucedida durante a temporada de fim de nao. De maneira correspondente, o crescimento das SSS veio em 2,1%, recuperando-se de um fraco 3T15, seguido por um crescimento das SAS de 3,9%, provavelmente refletindo a capacidade da companhia em administrar adequadamente o seu mix de locatários. Embora a empresa não tenha informado o crescimento dos SSR, temos a expectativa de que o resultado permaneça forte devido a uma taxa de inflação mais elevada no período. Apesar disso, as ocupações permaneceram virtualmente estáveis em 98,0% (em relação aos 98,1% do 3T15). Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas EBITDA Margem EBITDA % FFO Margem FFO % FFOPS 4T15e 3T15a Trim. (%) 4T14a Anual (%) 310 255 22% 345 -10% 226 178 28% 251 -10% 73,0% 69,6% 343 pb 72,6% 37 pb 168 95 78% 186 -9% 54,3% 37,2% 1717 pb 53,8% 49 pb 0,91 0,51 78% 0,84 9% Fonte: Companhia e Itaú BBA Excluindo o efeito de alinhamento sobre as receitas de locação. Temos a expectativa de que a linha do faturamento permaneça resiliente numa comparação anual, devido ao desempenho mais forte do que o esperado na temporada do final de ano, embora provavelmente os descontos continuem pressionando as margens. Isto posto, temos a expectativa de receitas líquidas no montante de R$ 310 milhões, 10% abaixo do mesmo período do ano anterior, devido à forte base de comparação (isto é, receitas não recorrentes no BarraShopping). Projetamos uma margem EBITDA de 73,0%, praticamente estável em termos anuais, e FFOs no valor de R$ 168 milhões, favorecidos por menores impostos, uma vez que a companhia pagou juros sobre o capital próprio. Itaú BBA 47 Equity Strategy – February 16, 2016 São Carlos (SCAR3) – Números do P&L Estáveis, Apesar das Vacâncias Menores Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 26,50 – Data de Divulgação: 9 de Março Não esperamos nenhuma melhora substancial no âmbito operacional para a São Carlos, tendo em vista que o cenário macro desafiador e o excesso de oferta no mercado de escritórios – tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro – continuam pressionando a atividade de locação. Apesar disso, temos a expectativa de que as vacâncias declinem em base trimestral, devido a um processo de locação mais forte no principal ativo da companhia, o EZTower A (taxa de ocupação de 70%, em relação aos 50% do 3T15) e ao fato de que a companhia irá postergar a entrega de alguns projetos no conjunto das modernizações, com exceção do CE Candelária (que está integralmente ocupado). Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas EBITDA Margem EBITDA % FFO FFOPS 4T15e 3T15a Trim. (%) 4T14a Anual (%) 74 76 -2% 69 8% 59 64 -7% 58 2% 80,0% 83,8% -382 pb 85,2% -520 pb 19 19 0% 29 -33% 0,34 0,34 0% 0,51 -33% Fonte: Companhia e Itaú BBA Nossa expectativa é a de que o faturamento venha praticamente estável em base trimestral, uma vez que não antevemos melhoras importantes no crescimento da locação / m². Desse modo, estimamos receitas líquidas no montante de R$ 74 milhões, combinadas com uma margem EBITDA mais fraca de 80%, em virtude das despesas de vacância ainda elevadas. Tudo considerado, uma despesa financeira relativamente mais branda deve levar os FFO a alcançar os R$ 19 milhões, número virtualmente estável em comparação com o trimestre anterior. Tecnisa (TCSA3) – Fracos Números Operacionais e P&L Brando Sob Revisão – Valor Justo ao Final de 2016: SR – Data de Divulgação: 9 de Março Mais uma vez, esperamos que a Tecnisa tenha priorizado a redução dos níveis dos estoques ao invés de focar nos lançamentos, o que nos leva a estimar que não ocorreram lançamentos no período. De modo correspondente, nossa expectativa é a de que também as pré-vendas declinem em base trimestral, chegando a R$ 70 milhões, seguidas por uma velocidade de vendas morosa de 5,0% (em relação aos 7,0% do 3T15), também afetada negativamente pelos cancelamentos de vendas. Em virtude da venda de uma participação no projeto Jardim das Perdizes (JdP), a Tecnisa começará a consolidar os resultados provenientes do projeto através da linha de receita patrimonial, excluindo também de seu balanço a dívida relativa ao projeto. Isto considerado, não disporemos de uma base de comparação adequada em relação ao trimestre anterior, uma vez que os resultados do P&L apresentarão modificações substanciais (maior receita patrimonial, receitas líquidas mais baixas e despesas financeiras menores). Não obstante, projetamos receitas líquidas no valor de R$ 263 milhões, com uma margem bruta ajustada de 48,7%. Temos a expectativa de provisões menores para indenizações de clientes e unidades em atraso, levando a uma margem EBITDA de 22,8%. Tudo considerado, estimamos uma perda líquida de R$ 8 milhões, devida a um faturamento mais brando. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Lançamentos 4T15e 3T15a Trim. (%) 4T14a Anual (%) 0 22 -100% 182 -100% -49% 70 135 -48% 136 263 377 -30% 303 -13% Margem Bruta Aj. % 48,7% 39,7% 900 pb 38,5% 1028 pb Margem EBITDA % 22,8% 19,6% 324 pb 17,8% 495 pb -8 8 -200% 8 -201% -0,04 0,04 -200% 0,04 -201% Pré-Vendas Receitas Líquidas Lucro Líquido LPA Fonte: Companhia e Itaú BBA Temos a expectativa de outro trimestre com geração de caixa, impulsionado pela participação vendida no projeto JdP (R$ 152 milhões pagos em espécie). Apesar disso, o baixo volume de entregas e de transferências de recebíveis provavelmente continuará pressionando a geração de caixa. Itaú BBA 48 Equity Strategy – February 16, 2016 SIDERURGIA E MINERAÇÃO Brasil Marcos Assumpção, CFA; Daniel Sasson, CNPI; & Carlos Eduardo Schmidt, CNPI CSN (CSNA3) – Volumes Menores e Preços Estáveis Anulados Pelos Custos Mais Elevados Underperform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 4,00 – Data de Divulgação: A ser anunciada Para a CSN, projetamos o EBITDA em R$ 665 milhões, com um declínio de 22% em base trimestral, devido aos números decepcionantes na divisão siderúrgica. Temos a expectativa de que o EBITDA neste segmento diminua 41% sequencialmente, para R$ 227 milhões, devido à queda nos volumes domésticos (-10% em termos trimestrais) e aos altos custos. Para a divisão de mineração, a projeção é a de que o EBITDA diminua 5% em termos trimestrais, para R$ 376 milhões, implicando em uma margem EBITDA de 38% no 4T15, em função de volumes ligeiramente menores e de um aumento nos custos-caixa do minério de ferro. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 3T15a Trim. (%) 4T14a Anual (%) 3.964 3.956 0,2% 3.820 3,8% -34,2% Receitas Líquidas 665 853 -22,1% 1.010 16,8% 21,6% -4,8 pp 26,4% -9,7 pp 10 -533 nm 67 -84,7% 1.174 1.192 -1,5% 1.253 -6,3% 7,8 8,2 -4,9% 7,5 5,0% Trim. (%) 4T14a Anual (%) EBITDA Ajustado Margem EBITDA Ajustada % Lucro Líquido Vol. Vendas de Aço (kton) Vol. Vendas Min. Ferro (mton)¹ Fonte: Companhia e Itaú BBA 1 Os volumes de minério de ferro incluem 100% da Namisa. Por fim, antevemos a CSN informando um lucro líquido de R$ 10 milhões, uma melhora em relação à perda líquida de R$L 533 milhões observada no trimestre anterior, ajudado por um resultado financeiro melhor e pelo imposto de renda menor. Gerdau (GGBR4) – Um Trimestre Desafiador Para a Gerdau Market Perform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 5,50 – Data de Divulgação: 1º de Março (antes da abertura do mercado) Projetamos que a Gerdau deve informar resultados fracos no 4T15, com o EBITDA chegando a R$ 1,0 bilhão (com um declínio de 23% em base trimestral). Os resultados inexpressivos decorrem de um aumento nos custos e de margens menores em todas as operações, devido a volumes menores, provocando uma redução na diluição dos custos. Na operação brasileira, projetamos um trimestre com volumes fracos (com os volumes tanto domésticos quanto de exportação diminuindo 20% em termos trimestrais) e margens em recorde de baixa (provavelmente abaixo de 10%, na comparação com os 13% de 3T15) devido a maiores despesas com paralisações e a uma menor diluição dos custos fixos. Para a América do Norte, também projetamos uma redução sequencial no EBITDA, para R$ 449 milhões, acompanhando os volumes sazonalmente mais fracos e levando a uma margem EBITDA de 10% (em relação aos 11% do trimestre anterior). No segmento de aços especiais, a mesma história se repete, uma vez que projetamos uma redução sequencial no EBITDA, para R$ 192 milhões, causada por um mix de vendas pior (volumes menores no Brasil parcialmente compensados pela Espanha e pela Índia). Por outro lado, as operações na América Latina devem constituir o único destaque positivo do trimestre, com um aumento projetado de 8% no EBITDA numa comparação trimestral. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 3T15a Receitas Líquidas 10.825 11.925 -9,2% 10.843 -0,2% EBITDA 1.000 1.291 -22,5% 1.247 -19,8% Margem EBITDA % 9,2% 10,8% -1,6 pp 11,5% -2,3 pp -9 -1.917 nm 404 nm 4.023 4.669 -13,8% 4.399 -8,6% Lucro Líq. (ex-minoritários) Vol. Vendas de Aço (kton) Fonte: Companhia e Itaú BBA Estimamos uma perda líquida de R$ 9 milhões no 4T15, em comparação com uma perda líquida de R$ 1,9 bilhão no trimestre anterior. Itaú BBA 49 Equity Strategy – February 16, 2016 Magnesita (MAGG3) – Depreciação do BRL Ajudando nos Resultados Market Perform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 15,00 – Data de Divulgação: 9 de Março (após o fechamento do mercado) A expectativa é a de que a Magnesita continue se beneficiando do BRL mais fraco, com o EBITDA chegando a R$ 122 milhões (alta de 2% numa base sequencial). No segmento de soluções em refratários, nossa expectativa é a de que os volumes cheguem a 224 kton (baixa de 8% em termos trimestrais), devido à fraca sazonalidade do final de ano nos volumes industriais, o que provavelmente também irá prejudicar as margens no 4T15. De maneira similar, temos a expectativa de que a receita / ton melhore 5% em relação ao 3T15, em consequência da depreciação do BRL no período, o que deve mais uma vez produzir um impacto negativo no custo-caixa por tonelada (+7% em termos trimestrais). Tudo considerado, não temos a expectativa de grandes mudanças na contribuição dos segmentos de minerais e de serviços da companhia no 4T15. Por fim, antecipamos uma melhora significativa no resultado final da empresa no 4T15, em vista do impacto menor da posição da dívida da companhia em moedas estrangeiras. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 3T15a Trim. (%) 4T14a Anual (%) Receitas Líquidas 864 886 -2,5% 718 20,3% EBITDA Ajustado 122 120 1,8% 81 51,5% 14,2% 13,6% 0,6 pp 11,2% 2,9 pp -9 -129 nm -76 nm Margem EBITDA Ajustada % Lucro Líquido Fonte: Companhia e Itaú BBA Usiminas (USIM5) – EBITDA Ainda Embaixo D´Água Underperform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 1,50 – Data de Divulgação: 18 de Fevereiro (antes da abertura do mercado) A Usiminas deve informar o pior resultado da companhia até esta data, com o EBITDA vindo em território negativo pelo segundo trimestre consecutivo. Estimamos um EBITDA de -R$ 98 milhões, em relação aos –R$ 65 milhões do trimestre anterior e aos R$ 302 milhões do mesmo trimestre do ano anterior. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas EBITDA Margem EBITDA % Lucro Líq. (ex-minoritários) Na divisão siderúrgica, projetamos preços estáveis numa base sequencial e uma melhora de 3% nos volumes do mercado doméstico. Para as exportações, projetamos uma redução de 5% nos volumes, que será mais do que compensada pelo aumento de preços de 9% em termos de BRL em virtude da depreciação da moeda durante o trimestre. Tudo considerado, embora vejamos as receitas dos aços melhorando 3% em termos trimestrais, estimamos um EBITDA pior do que o do 3T15 devido a uma diluição menor dos custos, em –R$ 100 milhões. Para o segmento de mineração, temos a expectativa de volumes menores (-10% em termos trimestrais), porém com uma melhora sequencial no EBITDA devido a menores despesas operacionais, chegando a R$ 7 milhões. Tudo considerado, a expectativa é a de que a Usiminas informe uma perda líquida de R$ 516 milhões, enfatizando o ambiente difícil para as companhias siderúrgicas no Brasil. Volumes Vendas (kton) Mix Vendas Merc Doméstico (%) 4T15e 3T15a Trim. (%) 4T14a Anual (%) 2.452 2.424 1,1% 2.585 -5,2% -98 -65 nm 302 nm -4,0% -2,7% -1,3 pp 11,7% -15,7 pp -516 -1.030 nm -143 nm 1.179 1.178 0,1% 1.247 -5,4% 66% 64% 1,8 pp 81% -15,0 pp Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 50 Equity Strategy – February 16, 2016 Vale (VALE5) – Não Foi um Trimestre Ruim – Preços Menores, Porém Com Volumes Maiores Market Perform – Preço Alvo ao Final de 2016: R$ 12,00 – Data de Divulgação: 25 de Fevereiro (antes da abertura do mercado) A expectativa é a de que a Vale informe resultados mistos no 4T15, com o EBITDA revelando uma contração de 7% em base trimestral, para US$ 1,7 bilhão, devido aos preços menores das commodities, compensados parcialmente pelos volumes mais fortes. Tudo considerado, vemos os volumes de minério de ferro em alta de 8% numa base trimestral, e os volumes dos metais de base melhorando em 10%, tanto para o níquel quanto para o cobre. Com relação aos preços, projetamos que o preço realizado do minério de ferro da Vale (finos + ROM) irá diminuir mais uma vez durante o trimestre, para US$ 39/ton (em relação aos US$ 45/ton do trimestre anterior), devido a uma diminuição de 15% nos preços à vista e a uma queda de 17% nos preços futuros numa comparação trimestral. Não observamos nenhuma mudança significativa nos preços provisórios ou nas taxas de fretes durante o 4T15. Acreditamos que o custo-caixa do minério de ferro entregue na China pode diminuir para US$ 31/ton no 4T15, em relação aos US$ 34/ton do 3T15, devido à depreciação do BRL durante o trimestre e ao contínuo esforço da companhia para diminuir os custos operacionais. Por fim, projetamos que a Vale deve informar um lucro líquido de US$ 165 milhões, em comparação com a perda líquida de mais de US$ 2,1 bilhões no 3T15. Prévia dos Resultados do 4T15 m USD Receitas Líquidas 4T15e 3T15a Trim. (%) 4T14a Anual (%) 6.327 6.505 -2,7% 9.072 -30,3% 1.700 1.827 -7,0% 1.642 3,5% 26,9% 28,1% -1,2 pp 18,1% 8,8 pp 165 -2.117 nm -1.849 nm 93 86 8,1% 91 2,4% Vol. Vendas Níquel (kton) 79 72 10,0% 69 14,8% Vol. Vendas Cobre (kton) 103 94 10,0% 95 8,8% EBITDA Aj. (c/ dividendos) Margem EBITDA Ajustada % Lucro Líquido Vol. Vendas Min. Ferro (mton) Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 51 Equity Strategy – February 16, 2016 TELECOMUNICAÇÕES, MÍDIA E TECNOLOGIA Brasil Susana Salaru, CNPI, & Vitor Tomita, CNPI Atento (ATTO) – Cenário Macro no Brasil Afetando os Resultados, Porém Com o Guidance de 2015 em Linha Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: US$ 13,00 – Data de Divulgação: 8 de Março (após o fechamento do mercado) Temos a expectativa de que a Atento informe um faturamento de US$ 478 milhões no trimestre, afetado pela desvalorização da maior parte das moedas, mas particularmente do BRL. A desaceleração macro no Brasil, bem como o aumento do imposto sobre a folha de pagamentos, que começou a afetar a estrutura de custos da companhia em dezembro, provavelmente também devem levar a uma expansão mais branda da margem no trimestre. Prévia dos Resultados do 4T15 m USD 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) Receitas Líquidas 478 555 -13,9% 477 0,2% EBITDA Ajustado 72 87 -16,3% 66 10,1% 15,2% 15,6% -42 pb 13,8% 136 pb Lucro Líq. (recorrente) 23,5 31,5 -25,5% 22,5 4,3% LPA Aj. (USD) 0,32 0,43 -25,5% 0,31 4,3% Margem EBITDA Aj. Fonte: Companhia e Itaú BBA Pelo lado operacional, esperamos uma margem EBITDA ajustada de 15,2% (+136 pontos-base em termos trimestrais e -42 pontos-base em termos anuais), correspondendo a um EBITDA ajustado de US$ 72 milhões. Embora as margens sejam sazonalmente maiores no quarto trimestre, nossa expectativa é a de que estas continuem sendo afetadas pelas pressões inflacionárias no Brasil. Quanto ao resultado final, estimamos um lucro líquido de US$ 15,0 milhões no 4T15, e um lucro líquido ajustado de US$ 23,5 milhões. Linx (LINX3) – Crescimento Resiliente das Receitas, Margens Afetadas Pela Inclusão Integral da Chaordic e da Neemu Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 53,50 – Data de Divulgação: 18 de Fevereiro (após o fechamento do mercado) Nossa expectativa é a de que a receita líquida chegue a R$ 120 milhões no 4T15, representando um aumento de 17,2% em termos anuais, sustentado por vendas cruzadas e por verticais de varejo com características defensivas, como as farmácias e os postos de combustíveis. Estimamos o EBITDA do 4T15 em R$ 29,7 milhões, implicando em uma margem EBITDA de 24,7%, o que corresponde a uma diminuição de 369 pontos-base em termos anuais e a uma baixa de 258 pontos-base em termos trimestrais. Este é o primeiro trimestre em que os resultados serão afetados integralmente pelas aquisições da Chaordic e da Neemu, que (como é usual nas aquisições da Linx) possuem margens menores do que a própria Linx. Além disso, os impostos sobre a folha de pagamentos aumentaram em dezembro, provavelmente também diminuindo as margens. Projetamos um lucro líquido de R$ 16,8 milhões no trimestre. Prévia dos Resultados do 4T15 mil BRL Receitas Líquidas EBITDA 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a 120.263 102.637 17,2% 113.506 Trim. (%) 6,0% 29.685 29.119 1,9% 30.950 -4,1% Margem EBITDA 24,7% 28,4% -369 pb 27,3% -258 pb Lucro Líquido 16.755 15.388 8,9% 17.485 -4,2% Ganhos-Caixa 25.363 22.400 13,2% 26.800 -5,4% Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 52 Equity Strategy – February 16, 2016 Oi (OIBR4) – Guidance de 2015 Para as Operações Brasileiras a Caminho de Ser Alcançado Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 4,00 – Data de Divulgação: 17 de Março (antes da abertura do mercado) Temos a expectativa de que os resultados da Oi no 4T15 continuem refletindo o turnaround da companhia, centrado na correção da geração do fluxo de caixa e da lucratividade. Estimamos que a Oi alcançará seu guidance para 2015: EBITDA do Brasil no intervalo de R$ 7,0 bilhões a 7,4 bilhões, e uma melhora do fluxo de caixa operacional das operações brasileiras de R$ 1,2-1,8 bilhões. Projetamos que o EBITDA de 2015 totalizará R$ 7,2 bilhões, e que o OCF irá melhorar em R$ 1,6 bilhões. O faturamento provavelmente continuará sendo afetado pela piora na desaceleração econômica, e ressaltamos que a comparação em termos anuais será complexa, uma vez que os serviços da Oi foram aumentados no 4T14. Pelo lado dos custos, embora esperemos que a companhia mantenha sua diligência no controle de custos, as despesas comerciais podem aumentar devido ao lançamento de novas ofertas como a “Oi Mais” e “Oi Livre” no segmento móvel (com tarifas idênticas para ligações onnet e off-net) e VDSL no segmento fixo. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas EBITDA Margem EBITDA % Lucro Líquido Brasil, m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 6.789 7.322 -7,3% 6.827 -0,6% 1.823 1.836 -0,7% 1.852 -1,6% 26,9% 25,1% 178 pb 27,1% -27 pb -737 -87 nm -1.027 nm 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) Receitas Líquidas 6.477 7.064 -8% 6.515 -1% EBITDA 1.711 1.689 1% 1.740 -2% 26,4% 23,9% 251 pb 26,7% -29 pb Margem EBITDA % Fonte: Companhia e Itaú BBA Nossas estimativas indicam receitas líquidas no montante de R$ 6,8 bilhões no 4T15, representando um declínio de 7% em termos anuais. Projetamos o EBITDA em R$ 1,8 bilhão, levando a uma margem de 26,9%, uma baixa de 27 pontosbase em termos trimestrais e um aumento de 178 pontos-base em termos anuais. As margens devem continuar refletindo a saída da companhia do segmento de venda de celulares (que comporta baixas margens), concluída no 3T15, e suas iniciativas em eficiência. Telefônica Brasil (VIVT4) – Serviços de Alto Padrão Demonstrando Resiliência; Atualização Sobre as Iniciativas em Sinergias Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 47,00 – Data de Divulgação: 24 de Fevereiro (após o fechamento do mercado) O crescimento das receitas da Telefônica deve desacelerar em termos anuais, devido principalmente ao cenário macro ainda difícil e ao ambiente competitivo que mantém baixas as recargas de pré-pagos. Por ouro lado, o crescimento provavelmente continuará sendo sustentado pelos dados móveis e pelos serviços de alto nível (especialmente póspagos e banda larga sobre fibra). Nossa expectativa é a de que as vendas de aparelhos celulares sejam prejudicadas pelas condições desfavoráveis a nível macro e no câmbio. Projetamos um faturamento de R$ 10,9 bilhões, com uma alta de 4,5% em termos anuais. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) Receitas Líquidas 10.878 10.409 4,5% 10.581 2,8% 3.372 3.283 2,7% 3.179 6,1% 31,0% 31,5% -54 pb 30,0% 95 pb 1.145 1.260 -9,1% 886 29,2% EBITDA Margem EBITDA % Lucro Líquido Fonte: Companhia e Itaú BBA Temos a expectativa de que o EBITDA do 4T15 chegue a R$ 3,4 bilhões, traduzindo-se em uma margem EBITDA de 31,0% (-54 pontos-base em termos anuais, +95 pontosbase em termos trimestrais). Os custos provavelmente devem permanecer sob controle, embora destaquemos que as despesas relacionadas com o pessoal podem ser impactadas por itens não recorrentes. Existem quatro fatores que provavelmente afetaram a linha de despesas com pessoal, e que podem influenciar as comparações em termos anuais e em termos trimestrais: i) custos não Itaú BBA 53 Equity Strategy – February 16, 2016 recorrentes de reestruturação do pessoal no 4T14; ii) despesas não recorrentes associadas com o programa de demissão voluntária do 3T15; iii) um aumento de 7,0% nos salários, devido a um acordo coletivo de trabalho; e iv) custos relacionados com um programa de internalização para o pessoal de operações de campo. Estimamos um lucro líquido de R$ 1,1 bilhão no trimestre. Além disso, temos a expectativa de outra atualização sobre o progresso das iniciativas de sinergias com a GVT nesse trimestre. Totvs (TOTS3) – Cenário Top-Down e Migração Para o Modelo de Assinaturas Diminuindo a Expansão do Faturamento Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 38,00 – Data de Divulgação: 16 de Março (após o fechamento do mercado) Assim como nos trimestres anteriores, a desaceleração econômica provavelmente continuará afetando de maneira negativa as receitas da Totvs no 4T15, assim como também o efeito da postergação das receitas relativo à transição da companhia para um modelo de receitas por subscrições. O ambiente desfavorável pode ser mitigado pela recuperação no IGP-M (índice de inflação utilizado para reajustar os contratos de manutenção da Totvs e suas tarifas mensais de assinatura), porém o número menor de dias úteis pode enfraquecer as comparações em termos trimestrais. Quanto à receita de assinaturas, nossa expectativa é a de que esta continue registrando um sólido crescimento, embora não o suficiente para compensar a desaceleração na receita de licenças. Um acordo coletivo de trabalho negociado no trimestre em importantes centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D) provavelmente deve puxar para baixo as margens, enquanto o aumento nos impostos sobre a folha de pagamentos, em vigor desde dezembro, deve possivelmente ser repassado aos clientes, ao menos parcialmente. Projetamos uma receita líquida de R$ 473 milhões (+3,8% em termos anuais). Em consequência da desaceleração na expansão do faturamento, projetamos uma margem EBITDA de 21,3% (EBITDA de R$ 101 milhões). Por fim, estimamos o lucro líquido do 4T15 em R$ 60,5 milhões, já levando em conta o nível de caixa mais baixo devido à parcela em caixa do pagamento pela Bematech (cerca de R$ 470 milhões). Os resultados da Bematech no 4T15 possivelmente ainda serão informados independentemente daqueles da Totvs, e temos a expectativa de que seus números continuem refletindo as condições macro e de câmbio desfavoráveis. Estimamos receitas líquidas no montante de cerca de R$ 116 milhões (estáveis em termos anuais), EBITDA de R$ 13 milhões (margem de 11,3%) e um lucro líquido de R$ 8,9 milhões. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Receitas Líquidas 472,8 455,7 3,8% 464,5 1,8% EBITDA 100,8 106,5 -5,3% 105,1 -4,1% 21,3% 23,4% -204 pb 22,6% -131 pb 60,5 69,1 -12,4% 71,7 -15,7% Margem EBITDA % Lucro Líquido Trim. (%) Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 54 Equity Strategy – February 16, 2016 CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS Brasil Pedro Manfredini, CNPI; Raul Cavendish & Gustavo Fingeret Alupar (ALUP11) – Esperados Ganhos Não Recorrentes Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 17,00 – Data de Divulgação: 10 de Março Temos a expectativa de que a Alupar informe um lucro líquido de R$ 89 milhões, que deve diminuir para R$ 52 milhões excluindo eventos não recorrentes. O maior item não recorrente está relacionado com os valores retroativos que a companhia irá receber pela adesão ao seguro de déficit hidroelétrico. Pelo lado operacional, temos a expectativa de resultados bastante estáveis, com uma ligeira melhora no segmento das companhias de geração (gencos) devido aos preços menores na compra de energia em consequência de um GSF maior (0,91x, na comparação com os 0,86x anteriores) e aos preços médios à vista (spot) mais baixos (R$ 210 / MWh, em relação aos R$ 264 / MWh anteriores). O segmento das genco provavelmente apresentará a melhora mais significativa em termos das contribuições aos LPA e ao EBITDA, em consequência dos custos menores na compra de energia e dos 90 MW que a companhia vendeu recentemente no leilão A-1 pela tarifa de R$ 149 / MWh. Também destacaríamos um item não recorrente no valor de R$ 37 milhões (antes dos impostos) relativo a ganhos retroativos referentes ao déficit hidroelétrico. Embora o segmento de transmissão (transco) ainda apresente a maior contribuição ao EBITDA, estimamos LPAs e EBITDA estáveis em virtude da previsibilidade deste segmento de negócios. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas EBITDA Margem EBITDA % Lucro Líquido LPA 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 396 425 -6,7% 365 4,2% 319 316 1,1% 261 22,5% 81% 74% 700 pb 69% 1200 pb 89 114 -22% 49 82% 0,43 0,54 -22% 0,23 82% Fonte: Companhia e Itaú BBA AES Eletropaulo (ELPL4) – Redução no Volume e Pressões no Opex Ainda Representam Preocupações Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 9,50 – Data de Divulgação: 23 de Fevereiro A Eletropaulo provavelmente deve apresentar resultados fracos, refletindo a pressão tanto da demanda mais fraca quanto das despesas administráveis mais elevadas. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 2.847 3.466 -18% 3.528 -19% EBITDA 194 837 -77% 128 52% Margem EBITDA % Receitas Líquidas Uma esperada queda de 2% na demanda será uma das principais questões a afetar os resultados da ELPL. Este declínio na demanda, combinado com a capacidade contratada no leilão A-1, irá gerar uma pressão para baixo sobre os resultados, uma vez que a Eletropaulo contará com um excesso de oferta acima da faixa regulatória de 105%. 7% 24% 1730 pb 4% 320 pb Lucro Líquido 33 499 -93% -5 nd LPA 0,2 3,0 -93% -0,3 nd Fonte: Companhia e Itaú BBA Um potencial aumento no opex, devido à necessidade de a companhia elevar seus parâmetros de qualidade (DEC/FEC), aproximando-se da meta regulatória, constitui outra importante preocupação relativa aos resultados da empresa no 4T15. Itaú BBA 55 Equity Strategy – February 16, 2016 AES Tietê (TIET11) – Resultados Melhores Devido a Custos Menores de Aquisição de Energia Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 16,00 – Data de Divulgação: 23 de Fevereiro A AES Tietê provavelmente deve apresentar resultados sólidos, em virtude dos preços menores de aquisição de energia e do crescimento das receitas atrelado à inflação. O GSF maior no trimestre e os preços médios à vista mais baixos reduziram o preço de aquisição de energia em 10% em termos trimestrais, possivelmente resultando em um aumento de 13% em termos trimestrais no EBITDA. No geral, temos a expectativa de sólidos resultados e de um crescimento saudável dos LPA de 18% em termos trimestrais, também respaldado por menores resultados financeiros em função da natural redução na alavancagem da companhia (uma vez que seu FCF é superior à base de dividendos). Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas EBITDA Margem EBITDA % 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 649 888 -27% 632 3% 380 -36 nd 338 13% 59% -4% nd 53% 510 pb Lucro Líquido 206 -76 nd 174 18% LPA 0,5 -0,2 nd 0,5 18% 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 4.532 6.209 -27% 4.784 -5% 707 1.379 -49% 488 45% Fonte: Companhia e Itaú BBA Cemig (CMIG4) – Melhora Trimestral, Porém Ainda Fraca em Base Anual Underperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 8,00 – Data de Divulgação: 20 de Março Nossa expectativa é a de que a Cemig apresente resultados melhores em termos trimestrais, especialmente nos segmentos de distribuição e G&T (geração e transmissão). No segmento de G&T, qualquer melhora no EBITDA provavelmente se deverá em especial à queda geral nos custos de aquisição de energia observada no segmento de geração, devido a um GSF maior e preços à vista menores. No segmento de distribuição, a principal diferença em termos trimestrais é a sazonalidade positiva para o consumo (alta de 5% em termos trimestrais). Tudo considerado, temos a expectativa de um aumento de 21% em termos trimestrais nos LPA. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas EBITDA 16% 22% -680 pb 10% 540 pb Lucro Líquido 208 182 14% 172 25% LPA 0,2 0,1 14% 0,1 25% Margem EBITDA % Fonte: Companhia e Itaú BBA Cesp (CESP6) – Perda Potencial Devida ao Valor Residual das Usinas Hidroelétricas Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 17,00 – Data de Divulgação: 24 de Março Nossa expectativa é a de que a Cesp informe uma perda não recorrente de R$ 498 milhões, refletindo o provável desconto de R$ 700 milhões no valor residual para as usinas hidroelétricas de Jupiá e Ilha Solteira (que foram oferecidas no leilão de capacidade expirada realizado em novembro). No âmbito operacional, esperamos uma melhora significativa em termos trimestrais no EBITDA (alta de 52%), em consequência de um GSF melhor e dos preços médios à vista mais baixos. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 570 912 -38% 715 -20% 284 -1384 -121% 187 52% Margem EBITDA % 50% -152% nd 26% 2400 pb Lucro Líquido -498 -1,147 -57% -67 647% LPA -1,5 -3,5 -57% -0,20 647% EBITDA Fonte: Companhia e Itaú BBA Um risco importante para a Cesp é a possibilidade de que a companhia venha a pagar dividendos na eventualidade que este desconto ocorra. Nossa expectativa é a de que a companhia pague R$ 100 milhões. Itaú BBA 56 Equity Strategy – February 16, 2016 Copel (CPLE6) – Resultados Estáveis em Base Trimestral Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 36,00 – Data de Divulgação: 17 de Março Temos a expectativa de que a Copel obtenha resultados estáveis em termos trimestrais, refletindo outro trimestre desafiador no segmento de distribuição. A desaceleração na demanda e as despesas com bônus para os funcionários representaram os destaques no segmento de distribuição da Copel neste trimestre, enquanto os outros negócios da CPLE apresentaram taxas de crescimento estáveis e niveladas com a inflação. Nossa estimativa de um crescimento de 25% em termos trimestrais nas receitas líquidas se baseia principalmente na sazonalidade do segmento de distribuição. Temos a expectativa de um modesto aumento de 2% em termos trimestrais no EBITDA e de uma queda de 9% nos LPA. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 4.064 4.456 -9% 3.240 25% EBITDA 240 479 -50% 236 2% Margem EBITDA % 6% 11% -480 pb 7% -140 pb Lucro Líquido 26 237 -89% 29 -9% LPA 0,1 0,9 -89% 0,1 -9% Anual (%) 3T15a Trim. (%) Fonte: Companhia e Itaú BBA Copasa (CSMG3) – Esperados Resultados Sequenciais Em Linha Após um Forte 3T15 Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 17,00 – Data de Divulgação: 29 de Março Nossa expectativa é a de que a Copasa apresente resultados alinhados em termos trimestrais após um forte 3T15, com uma melhora nas margens. Embora ainda não tenhamos observado nenhuma recuperação significativa nos níveis dos reservatórios no 4T15, temos a expectativa de que a companhia alcance sólidos R$ 277 milhões no EBITDA, número próximo dos R$ 290 milhões registrados no trimestre anterior. Prévia dos Resultados do 4T15 Nossa estimativa para os LPA no 4T15 aponta melhoras tanto em termos anuais (115%) quanto em termos trimestrais (405%), devido principalmente a resultados operacionais melhores e a uma menor exposição da dívida ao câmbio em moedas estrangeiras. Fonte: Companhia e Itaú BBA m BRL 4T15e 4T14a Receitas Líquidas 815 787 4% 800 2% EBITDA 277 219 26% 290 -5% 34% 28% 840 pb 36% -230 pb Lucro Líquido 46 21 115% 9 405% LPA 0,4 0,2 115% 0,1 405% Margem EBITDA % CPFL Energia (CPFE3) – Resultados Brandos Devido às Condições Macro Difíceis e aos Volumes Fracos Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 18,00 – Data de Divulgação: 28 de Março Temos a expectativa de que a CPFL divulgue resultados brandos, em consequência do declínio nos volumes em seu segmento de distribuição e resultados em linha nos seus outros segmentos de negócios. De acordo com as nossas estimativas, os principais contribuintes para a queda de 41% em termos trimestrais nos LPA são a sua maior subsidiária, CPFL Paulista, e suas cinco pequenas discos, além da Paulista, Piratininga e RGE. O principal fator que explica estes resultados brandos se refere decididamente ao esperado declínio de 2% em termos anuais no volume consolidado do segmento disco. Para o segmento de geração temos a expectativa de resultados ligeiramente positivos para a genco convencional e resultados em linha para a CPFL Renováveis. Os resultados para a genco convencional serão impulsionados pela queda no custo de aquisição de energia e por níveis de opex estáveis, enquanto a CPFL Renováveis irá registrar provavelmente margens estáveis, com um aumento nas despesas administráveis em relação ao faturamento sendo compensado pelo custo menor de aquisição de energia. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas EBITDA Margem EBITDA % 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 4.391 5.243 -16% 4.967 -12% 923 1.380 -33% 1.036 -11% 21% 26% -530 pb 21% 10 pb Lucro Líquido 159 512 -69% 269 -41% LPA 0,16 0,27 -69% 0,52 -41% Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 57 Equity Strategy – February 16, 2016 CPFL Renováveis (CPRE3) – Resultados Sequenciais Em Linha em Todos os Segmentos Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 13,00 – Data de Divulgação: 22 de Março Temos a expectativa de que a CPFL Renováveis apresente resultados em linha em termos trimestrais, com um crescimento estável do faturamento. Embora antecipemos um aumento nas despesas administráveis que supera o crescimento das receitas, o custo menor de aquisição de energia deve ajudar a manter as margens relativamente estáveis (margem EBITDA de 72%, em relação aos 73% do 3T15). Projetamos um crescimento dos LPA de 3% em termos trimestrais (passando de R$ 26 milhões para R$ 27 milhões), menor do que o aumento de 5% no faturamento. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas EBITDA Margem EBITDA % 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 423 369 9% 402 5% 304 209 41% 295 3% 72% 57% 1500 pb 73% -100 pb Lucro Líquido 27 -66 nd 26 3% LPA 0,5 -0,13 nd 0,5 3% 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) Receitas Líquidas 281 230 23% 281 0% EBITDA 111 66 69% 117 -5% Fonte: Companhia e Itaú BBA CTEEP (TRPL4) – Sólido Desempenho Operacional Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 54,00 – Data de Divulgação: 29 de Fevereiro Nossa expectativa é a de que a CTEEP apresente números operacionais em linha. Também esperamos um aumento de 25% em termos trimestrais nos LPA, sustentado por uma alíquota de imposto menor que compensa uma ligeira deterioração na margem (margem EBITDA de 45%, uma baixa em relação aos 47% do 3T15). Projetamos que este forte desempenho em termos anuais resultará de: i) um aumento de 23% em termos anuais na receita anual permitida (RAP); e ii) uma queda de 1% em termos anuais nas despesas administráveis. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 45% 33% 1240 pb 47% -180 pb Lucro Líquido 76 37 104% 61 25% LPA 0,5 0,2 104% 0,4 25% Trim. (%) Margem EBITDA % Fonte: Companhia e Itaú BBA Embora os fortes resultados já sejam esperados pelo mercado, é importante destacar que o bom desempenho em termos anuais no 4T15 decorreria do aumento acima mencionado na RAP e de uma redução nas despesas administráveis. Os esforços da companhia para manter as despesas estáveis em termos anuais representaram uma surpresa positiva ao longo do ano de 2015. EDP Energias do Brasil (ENBR3) – Sólidos Resultados, Apesar dos Volumes Mais Fracos Outperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 16,00 – Data de Divulgação: 2 de Março Nossa expectativa é a de que a EdB alcance sólidos resultados no 4T15, apesar dos volumes mais fracos no segmento de distribuição e de uma inadimplência maior. É provável uma queda em termos trimestrais na margem EBITDA, uma vez que no 3T15 a TPP de Pecém contabilizou em sua demonstração de resultados algumas reversões de penalidades que ajudaram a impulsionar o EBITDA dessa planta. Embora esperemos que algumas reversões sejam registradas também nesse trimestre, estas apresentarão um impacto financeiro menor sobre o EBITDA da EdB. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a 2.960 2.755 7% 2.342 26% 477 760 -37% 587 -19% 16% 27% -1.090 pb 24% -820 pb Lucro Líquido 113 317 -64% 55 105% LPA 0,2 0,7 -64% 0,1 105% Receitas Líquidas EBITDA Margem EBITDA % Fonte: Companhia e Itaú BBA Apesar da queda do EBITDA em termos trimestrais, esperamos um aumento de 105% em termos trimestrais nos LPA da ENBR, em consequência de melhores resultados financeiros. Itaú BBA 58 Equity Strategy – February 16, 2016 Equatorial (EQTL3) – Esperados Sólidos Resultados Operacionais Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 38,00 – Data de Divulgação: 25 de Fevereiro Temos a expectativa de que a Equatorial registre sólidos resultados em termos trimestrais, com um aumento de 3% na demanda, apesar da desaceleração macroeconômica no Brasil. Nossa expectativa de um aumento no lucro líquido se baseia principalmente em melhores resultados financeiros e em uma expansão da margem de 370 pontosbase, compensando uma acentuada queda de 15% em termos trimestrais nas receitas líquidas. Prévia dos Resultados do 4T15 Antecipamos que estes fatores levarão a um forte crescimento dos LPA de 137% em termos trimestrais. Destacamos que a comparação em termos anuais é enganosa, uma vez que o 4T14 foi o trimestre em que todas as discos retroativamente reconheceram a componente CVA em suas demonstrações de resultados. Fonte: Companhia e Itaú BBA m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 1.590 2.425 -34% 1.862 -15% 331 710 -53% 327 1% 21% 29% -850 pb 18% 370 pb Lucro Líquido 194 526 -63% 82 137% LPA 1,0 2,7 -63% 0,4 137% 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 2.246 2.989 -25% 2.152 4% EBITDA 208 792 -29% 337 -39% Margem EBITDA % 9% 24% -1.480 pb 14% -450 pb Lucro Líquido -89 520 nd 36 nd LPA -0,4 2,6 nd 0,2 nd Anual (%) 3T15a Trim. (%) -33% Receitas Líquidas EBITDA Margem EBITDA % Light (LIGT3) – O Desafio Permanece Market Perform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 14,00 – Data de Divulgação: 10 de Março Esperamos outro conjunto de resultados fracos para a Light, particularmente no segmento de distribuição. Antevemos um declínio de 1% na demanda, e um índice de perdas comerciais ainda comprimido continuando a pressionar os resultados operacionais no segmento das discos, assim como a relação dívida líquida / EBITDA de 7,0x da companhia, que prejudica seus resultados financeiros. Temos a expectativa de que os resultados no segmento de geração melhorem em termos trimestrais, compensando parcialmente os fracos resultados na distribuição. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas Fonte: Companhia e Itaú BBA Temos a expectativa de uma perda de R$ 89 milhões, devido amplamente ao fraco desempenho operacional da disco e à suspensão do covenant da dívida, para a qual estimamos um custo de R$ 70 milhões. Sabesp (SBSP3) – Resultados Melhores, Devido aos Níveis Mais Elevados nos Reservatórios Underperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 20,00 – Data de Divulgação: 24 de Março Nossa expectativa é a de que a Sabesp alcance resultados melhores, com uma relativa recuperação da demanda e tarifas médias mais elevadas, devido aos parâmetros maiores de redução no consumo necessários para alcançar os níveis nos quais são concedidos os descontos. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a 2.135 2.824 -25% 3.197 748 360 108% 959 -22% 35% 13% 2700 pb 30% 500 pb Lucro Líquido 163 -787 nd -580 nd LPA 0,2 -1,2 nd -0,9 nd Receitas Líquidas EBITDA Margem EBITDA % Nossas projeções incluem um aumento de 108% em termos anuais no EBITDA e LPA de 0,2, com uma recuperação em relação aos -1.2 do 4T14 e aos -0,9 do 3T15, também impulsionada pela baixa variação monetária relativa ao câmbio que esperamos para o trimestre. Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 59 Equity Strategy – February 16, 2016 Tractebel (TBLE3) – Números Operacionais Ligeiramente Mais Fracos Numa Base Sequencial Underperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 35,00 – Data de Divulgação: 23 de Fevereiro Nossa expectativa é a de que a Tractebel apresente resultados em linha em termos trimestrais, com um modesto declínio de 160 pontos-base na margem EBITDA, devido principalmente aos preços maiores de aquisição de energia (3% em termos trimestrais). Projetamos que as receitas líquidas irão diminuir 2% em termos trimestrais. Os LPA da Tractebel provavelmente apresentarão um modesto declínio em consequência de piores resultados financeiros e de uma deterioração de 160 pontos-base na margem EBITDA. Estimamos o lucro líquido da Tractebel no 4T15 em R$ 283 milhões, em comparação com os R$ 347 milhões do 3T15. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL Receitas Líquidas EBITDA Margem EBITDA % 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) 1.610 1.839 -11% 1.640 -2% 728 993 -23% 768 -5% 45% 54% 880 pb 47% 160 pb Lucro Líquido 283 -75 nd 347 -18% LPA 0,4 -0,1 nd 0,5 -18% Fonte: Companhia e Itaú BBA TAESA (TAEE11) – Resultados Sequenciais Estáveis, Apesar da Melhora na Margem Underperform – Valor Justo ao Final de 2016: R$ 15,00 – Data de Divulgação: 9 de Março A TAESA provavelmente deve apresentar resultados estáveis em termos trimestrais, com receitas também estáveis, uma vez que não houve ajustes na receita anual permitida (RAP) no 4T15. Assumimos uma ligeira expansão nas margens, devido a uma pequena redução em nossas estimativas para as receitas administráveis. Não obstante, temos a expectativa de que o lucro líquido apresente uma pequena diminuição de 3% em termos trimestrais devido a despesas financeiras mais elevadas, compensadas ligeiramente por uma receita patrimonial maior recebida das subsidiárias da companhia. Prévia dos Resultados do 4T15 m BRL 4T15e 4T14a Anual (%) 3T15a Trim. (%) Receitas Líquidas 406 346 17% 410 -1% EBITDA 372 259 44% 368 1% 92% 75% 1700 pb 90% 170 pb Lucro Líquido 186 215 -13% 191 -3% LPA 0,54 0,62 -13% 0,55 -3% Margem EBITDA % Fonte: Companhia e Itaú BBA Itaú BBA 60 Equity Strategy – February 16, 2016 Calendário dos Resultados do 4T15 February - 4Q15 Results Monday Tuesday 1 Thursday 2 3 Santander Chile Friday 4 5 ABC Brasil Banco de Chile CEMEX CEMEX LatAm Lojas Renner TIMP 8 Bancolombia Credicorp 9 AMX 10 Alpek Alxtel Davivienda 11 Alsea Telecom Argentina Nemak Santos Brasil 15 Guararapes 16 12 Grupo financeiro Galicia Pacasmayo São Martinho Banrisul Banco Macro 17 Braskem 18 19 Arca-Continental BOLSAA Cementos Pacasmayo Cosan Hypermarcas BR Properties Walmex Comgas Copa Fibra Uno Linx Suzano Vesta Copa Petrobras CVC Natura Raia Drogasil Usiminas Terrafina Ultrapar 22 23 24 25 26 AES Tiete BB Seguridade Aeromexico AES Eletropaulo CBD AES Gener Ambev Banco do Brasil Fibra Macquarie Grupo Argos OMA Pinfra Volaris Ienova KOF BMO Liverpool Cementos Argos Cementos Argos FEMSA BMO Bimbo Brasil Foods Equatorial Grupo Nutresa Grupo Sura M Dias Branco Marcopolo Ternium Via Varejo Grupo Mexico Mexichem Pão de acucar Genoma Lab Grupo Bimbo Grupo Sanborns Soriana Televisa YPF Sanborns Southern Copper Telefônica Brasil Hering Marisa Megacable Tenaris Weg Multiplus Rumo Telesites Televisa Vale March - 4Q15 Results Monday 29 Almacenes Exito Chedraui Coca-cola Andina CTEEP Magazine Luiza Marfrig Smiles Tuesday 1 CSN Even Falabella Gerdau Anima Atento Iguatemi LATAM Airlines 7 CMPC MRV 21 Magnesita OdontoPrev QGEP São Carlos SLC Agricola TAESA Tecnisa 10 B2W Alupar Estácio Light Lojas Americanas Pampa Energia 17 Adecoagro Arca Continental Copec Localiza Oi S.A. Restoque Vina Concha y Toro Aliansce Cesp Fensa Sabesp 23 Coca-Cola Fensa Cyrela GOL Randon Tractebel Cemig Guararapes Lopes Qualicorp 29 Copasa Valid Embraer Fleury Gafisa Tupy 16 Arcos Dorados JBS Totvs EZTEC CPFL Renováveis ILC Multiplan Ourofino 9 22 28 CSN CPFL Energia Arezzo Cencosud EDP Energias do Brasil Grupo Mexico Southern Copper 15 Kroton Minerva Aguas Andinas IAM Locamerica 8 14 BR Malls Direcional Thursday 3 2 30 Friday 4 Alpargatas COPEC 11 Ecopetrol GeoPark 18 SER Metal Leve 24 25 CCR Iochpe Maxion 31 Fonte: Companhias e Itaú BBA Itaú BBA 61 Equity Strategy – February 16, 2016 EXONERAÇÃO DE RESPONSABILIDADE Itaú BBA é uma marca usada pela Itaú Corretora de Valores S.A. Classificações: Definições, Dispersão e Relações Bancárias Classificações (1) Definição (2) Cobertura (3) Relação Bancária Outperform A expectativa do analista para a ação é de um desempenho acima da média do mercado. 55% 54% Market Perform A expectativa do analista para a ação é de um desempenho em linha com a média do mercado. 32% 31% Underperform A expectativa do analista para a ação é de um desempenho abaixo da média do mercado. 13% 12% (4) 1. As classificações usadas neste documento (Outperform, Market Perform e Underperform) correspondem aproximadamente a Compra, Manutenção e Venda, respectivamente. 2. As classificações refletem a avaliação do analista sobre o desempenho da cotação da ação no médio prazo comparado com a média do mercado. As recomendações continuarão válidas até o analista alterar a classificação, o que poderá acontecer como resultado de novas informações, ou simplesmente devido à alteração na cotação da ação (não existe um período de tempo pré-determinado). As empresas estão agrupadas em setores de acordo com as suas semelhanças. Os setores são: (i) Bancos e Serviços Financeiros; (ii) Bens de Consumo & Varejo + Alimentos e Bebidas (iii) Saúde + Educação; (iv) Siderurgia & Mineração + Papel & Celulose; (v) Petróleo, Gás & Petroquímica + Agronegócio; (vi) Setor Imobiliário & Construção; (vii) Telecomunicações, Mídia e Tecnologia; (viii) Transportes, Indústrias e Logística; (ix) Serviços de Utilidade Pública; (x) Estratégia. 3. Percentual de empresas cobertas pela Itaú Corretora de Valores S.A. nessa categoria de classificação. 4. Percentual de empresas incluídas nessa categoria de classificação, para as quais foram prestados serviços de banco de investimento, pelo Itaú Unibanco S.A. ou por uma de suas empresas coligadas, nos últimos 12 (doze) meses, ou poderão ser prestados nos próximos 3 (três) meses. Third Party Disclosures C o m pa ny T ic k e r ADR 1 2 3 4 5 6 B a nk ing A bc B rasil P N A B CB 4 PN B anco do B rasil ON B B A S3 ON B B Seguridade ON B B SE3 B radesco P N B B DC4 B CI B icbanco P N B anco M acro B o lsa M exicana de Valo res B anrisul P NB ON BBD B CI CI B ICB 4 PN BM A B B RSR6 P NB SA N CI B anco de Chile CHILE B CH CI B B VA B anco Frances Grupo Financeiro B ano rte Grupo Financiero Galicia B anco lo mbia Santander Santander M exico X X X B OLSA A B SA N Dayco val P N X PN Santander Chile Credico rp X X X X X X BAP DA YC4 FRA N PN X X B RF GFNORTEO GGA L P FB COLO B CIB SA NB 11 UNIT X SA NM EXB F ina nc ia l S e rv ic e s B M F B o vespa ON B VM F3 ON Cielo ON CIEL3 ON Cetip ON CTIP 3 Grupo A rgo s Grupo Sura GRUP OA RGOS ON M P LU3 ON Smiles S.A . SM LE3 ON VLID3 ON GP Investimento s X X GRUP OSUR M ultiplus Valid ON X P FGRUP OA RG GP IV33 X X X X X X Itaú BBA 62 Equity Strategy – February 16, 2016 C o m pa ny T ic k e r ADR 1 2 3 ON X X PN X 4 5 6 C o ns um e r A rca Co ntinental AC A lsea A LSEA M arisa ON A M A R3 A mbev P N A M B V4 Embo tellado ra A ndina ABV A NDINA B CI A rco s Do rado s A RCO A rezzo ON A RZZ3 ON X M inerva B EEF3 ON X B P HA 3 ON X B R P harma ON B imbo X B IM B OA B RF Fo o ds ON B RFS3 B 2W Varejo ON B TOW3 ON CCU chile retail Cenco sud CENCOSUD chile retail Chedraui CHDRA UIB B Co merci COM ERUB C CCU B RFS ON Co ncha y To ro CONCHA TORO CI So uza Cruz ON CRUZ3 ON CVC ON CVCB 3 ON A lmacenes Exito X X X X X X X EXITO Falabella FA LA B FEM SA FEM SA UB D Guararapes ON GUA R3 Grupo Sanbo rns GSA NB OR CI FM X ON Cia Hering ON HGTX3 ON Hypermarcas ON HYP E3 ON X IM C ON IM CH3 ON X JB S ON JB SS3 ON Co ca-Co la FEM SA KOFL Geno mma Lab LA B B Kimberly Clark de M éxico Lo jas A mericanas P N Liverpo o l KOF KIM B ERA LA M E4 PN X X LIVEP OLC Le Lis B lanc ON LLIS3 ON X X Lo jas Renner ON LREN3 ON X X M Dias B ranco S/A Indústria e Co mércio de A M limento DIA 3 s ON ON M agazine Luiza ON M GLU3 ON M arfrig ON M RFG3 ON NA TU3 Natura ON Grupo Nutresa X X X ON X X PN x P CA R4 Raia Dro gasil ON RA DL3 ON SORIA NA B B Techno s ON TECN3 ON Unicasa ON UCA S3 ON Via Varejo Unit VVA R11 Unit Walmex A lpagartas P N X NUTRESA P ão de A çucar P N So riana X X CB D WA LM EXV V A LP A 4 PN X X X X X X X X X X X Itaú BBA 63 Equity Strategy – February 16, 2016 C o m pa ny T ic k e r ADR 1 2 3 4 X X X X X X X X X 5 6 E duc a t io n A bril Educação A B RE11 UNIT A nhanguera ON A EDU3 ON Estacio ON ESTC3 ON Kro to n KROT3 UNIT A mil ON A M IL3 ON A nima ON A NIM 3 ON Cremer ON CREM 3 ON Cruz B lanca CRUZB LA N X H e a lt hc a re X X X X X Dasa ON DA SA 3 ON X X Fleury ON FLRY3 ON X X Inversio nes La Co nstrucció n ILC CI X Odo nto prev ON ODP V3 ON P ro farma ON P FRM 3 ON X Qualico rp ON QUA L3 ON X A gribus ine s s A LL A mer Lat ON A LLL3 ON X X A deco agro A GRO A DR X X X X X X B unge X BG X Fer Heringer ON FHER3 ON Ouro Fino Saude A nimal ON OFSA 3 ON RUM O OP ERA DORA RUM O3 ON SLC A grico la ON SLCE3 ON São M artinho ON SM TO3 ON X SQM X X X SQM O il & G a s B raskem P NA B RKM 5 P NA X X Co mgas P NA CGA S5 P NA X X Co san ON CSA N3 ON X X Co san Ltd CZLT11 X X Eco petro l BAK CZZ EC ON A A DR Geo park GP RK HRT ON HRTP 3 ON LUP A 3 ON Lupatech ON M exichem OSXB 3 P etro bras P N P ETR4 QGEP ON Tenaris Ultrapar ON YP F A DR X M EXCHEM OSX ON P acific Rubiales X ON P B R.A P RE PN X X X A DR QGEP 3 ON TS A DR X X ON X X A DR X X UGP A 3 YP F UGP X Itaú BBA 64 Equity Strategy – February 16, 2016 C o m pa ny T ic k e r ADR 1 2 3 4 X X X X X X 5 6 R eal Estate A liansce ON Co nso rcio A ra A LSC3 ON A RA ORD B HGR3 ON B ISA 3 ON X B R M alls P ar ON B RM L3 ON X B R P ro perties ON B RP R3 ON X CX A DR B HG ON B ro o kfield ON Cemex Cemex Latam Ho lding CLH A DR Cyrela Realty ON CYRE3 ON X X Direcio nal ON DIRR3 ON X X Even ON EVEN3 ON Eztec ON EZTC3 ON GEOB B Co rpo ració n GEO Fbramq FUNO FIB RA M Q* GFSA 3 Ho mex HOM EX IRSA X X X X X X X X X X FUNO11 Gafisa ON Iguatemi ON X X X ON HXM IGTA 3 IRS X X ORD ON X X IRS X X JHSF ON JHSF3 ON X Lo pes B rasil ON LP SB 3 ON X M RV Engenharia ON M RVE3 ON M ULT3 ON M ultiplan ON X X X X ON X X ON X X P arque A rauco P A RA UCO P DG Realty ON P DGR3 ON Ro ssi Resid ON RSID3 ON Sare SA REB B Sao Carlo s ON SCA R3 So nae Sierra ON SSB R3 Tecnisa ON TCSA 3 ON Terra ON Urbi Vesta X X TERRA 13 URB I ORD VESTA * Steel Sid Nacio nal ON CSNA 3 SID ON X X Gerdau P N GGB R4 GGB PN X X Gmexico GM EXICOB B M A GG3 ON TX A DR USIM 5 P NA X M M X M ineração ON M M XM 3 ON X P o rtx ON M M XM 11 ON SCCO COM M agnesita ON Ternium Usiminas P NA X M ining So uthern Co pper Vale A DR VA LE.P Vale R Do ce P NA VA LE5 RIO_P A DR X X X P NA X X X Itaú BBA 65 Equity Strategy – February 16, 2016 C o m pa ny T ic k e r ADR 1 2 3 4 5 6 P ulp & P a pe r Co pec COP EC CM P C CM P C Fibria ON FIB R3 Klabin P N KLB N4 PN Suzano P apel P NA SUZB 5 P NA X FB R ON X X X X X X X T ra ns po rt a t io n & Lo gis t ic s + Indus t ria ls Grupo A ero méxico A EROM EX A uto metal ON A UTM 3 ON CCR Ro do vias ON CCRO3 ON Vo laris VLRS VOLA RA Co pa CP A CP A US Duratex ON DTEX3 ON Eco ro do vias ON ECOR3 ON X X X X X X X X X Embraer ERJ Go l P N GOLL4 PN X X M etal Leve ON LEVE3 ON X X LLX ON LLXL3 ON Lo camerica ON LCA M 3 ON X X Lo gIn ON LOGN3 LA TA M A irlines M ills LFL X X ON LFL X M ILS3 ON Io chpe M axio n ON M YP K3 ON A rteris ON A RTR3 ON M arco po lo P N P OM O4 PN Rando n P art P N RA P T4 PN Lo caliza ON RENT3 ON X X X X X X X X X X Ro mi ON ROM I3 ON Santo s B rasil STB P 11 UNIT X X X Tegma ON TGM A 3 ON X X Tupy ON TUP Y3 ON Weg ON WEGE3 ON X Wilso n So ns ON WSON11 ON X X X X X X X X X Inf ra s t ruc t ure A . Del Sureste Cemento s A rgo s A SURB A . Del P acífico GA P B Empresas ICA ICA IDEA L A . Del Centro A SR B CEM A RGOS PAC IDEA LB 1 OM A B B ORD B1 OM A B B P INFRA P INFRA X X X P INFRA P INFRA L X X X Itaú BBA 66 Equity Strategy – February 16, 2016 C o m pa ny T ic k e r ADR 1 2 3 4 X X X X X 5 6 Ut ilit ie s A lupar Investimento S.A . A LUP 11 ON CESP P NB CESP 6 P NB Celesc P NB CLSC4 Cemig P N CM IG4 Co elce P NA COCE5 P NA COLB UN CI Co lbún CP FL Energia ON CP FE3 CP FL Energias Reno vaveis ON CP RE3 Co pel P NB CP LE6 Co pasa ON CSM G3 E-CL P NB CIG CP L ELP PN ON X X X ON X X X P NB ELET3 Eletro bras P NB ELET6 ON ON CA IGY P NB Eletro paulo P N ELP L4 PN Energias do B rasil ON ENB R3 ON Enersis ENERSIS Endesa ENDESA A guas A ndinas A GUA S/A CI A ES Gener A ESGENER CI A ES Tiete P N GETI4 PN Inversio nes A guas M etro po litanas (IA M ) IA M CI P ampa Energia X X X X X EQTL3 M P X Energia ON X X Equato rial ON Light ON X ECL Eletro bras ON Isagen X ON X ISA GEN LIGT3 ON X M P XE3 ON X X UNIT X X PAM X X PAM Reno va Energia ON RNEW11 Sabesp ON SB SP 3 Tractebel Energia ON TB LE3 ON Tran P aulist P N TRP L4 PN SB S ON X X X X X T e le c o m m unic a t io ns , M e dia & T e c hno lo gy A merica M o vil A M XL CP O Oi P N OIB R4 PN X X X Entel ENTEL ON X X X Linx ON LINX3 So nda SONDA Teleco m A rgentina TIM P articipaçõ es ON Televisa Telefo nica B rasil P N TOTVS ON TEO A DR TIM P 3 ON TLEVICP O VIVT4 CP O VIV PN TOTS3 ON A xtel A XTELCP O CP O M egacable M EGA CP O CP O OIB R3 ON Oi ON X X X X X X X X X X R e a l E s t a t e F unds Kinea Renda Imo biliaria FII KNRI11 FII B TG P actual Co rpo rate Offices B RCR11 CSHG Lo gística HGLG11 Itaú BBA 67 Equity Strategy – February 16, 2016 1. A Itaú Corretora de Valores S.A. e/ou suas coligadas lideraram ou co-lideraram uma oferta pública para as empresas analisadas neste relatório nos últimos 12 (doze) meses, tendo sido remunerada por este serviço. 2. A Itaú Corretora de Valores S.A. e/ou suas coligadas foram remuneradas pelos serviços de banco de investimento prestados para as empresas analisadas neste relatório, nos últimos 12 (doze) meses, e esperam receber ou pretendem buscar remuneração por esses serviços a serem prestados às empresas analisadas neste relatório nos próximos 3 (três) meses. 3. A Itaú Corretora de Valores S.A. e/ou suas coligadas atuaram como formadoras de mercado para as empresas analisadas neste relatório, na época em que o mesmo foi emitido. 4. A Itaú Corretora de Valores S.A. e/ou suas coligadas atuaram como underwriter dos títulos e ações emitidos pelas empresas analisadas neste relatório, nos últimos 5 (cinco) anos. 5. A Itaú Corretora de Valores S.A. e/ou suas coligadas, fundos, carteiras e clubes de investimento administrados pela Itaú Corretora de Valores S.A. detinham em sua carteira, direta ou indiretamente, 1% (um por cento) ou mais de qualquer classe de ações ordinárias emitidas pelas empresas analisadas neste relatório, no final do mês passado. 6. O(s) emissor(es) analisado(s) tem participação relevante em empresas do Grupo Itaú Unibanco. Relevant Information 1. Este relatório foi elaborado pela Itaú Corretora de Valores S.A. ("Itaú BBA"), uma subsidiária do Itaú Unibanco S.A., regulada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e distribuído pelo Itaú BBA ou por uma de suas afiliadas (denominada conjuntamente "Grupo Itaú Unibanco". Itaú BBA é uma marca usada pela Itaú Corretora de Valores S.A., por suas afiliadas e por outras empresas do Grupo Itaú Unibanco. 2. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida das estratégias de investimentos, mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio. Os preços e disponibilidades dos instrumentos financeiros são meramente indicativos e sujeitos a alterações sem aviso prévio. O Grupo Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor, salvo quando do encerramento da cobertura dos emitentes dos títulos mobiliários abordados neste relatório. 3. O analista responsável pela elaboração deste relatório, destacado em negrito, certifica, por meio desta que as opiniões expressas neste relatório refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais a respeito de todos os emitentes ou valores mobiliários analisados, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú BBA, ao Banco Itaú BBA S.A. e demais empresas do Grupo. Uma vez que as opiniões pessoais dos analistas de investimento podem ser divergentes entre si, o Itaú BBA e suas subsidiárias e afiliadas podem ter publicado ou vir a publicar outros relatórios que não apresentem uniformidade e/ou cheguem a conclusões diferentes das informações fornecidas neste relatório. O analista responsável pela elaboração deste relatório não está registrado e/ou não é qualificado como analista de pesquisas junto à NYSE ou à FINRA, tampouco sendo associado à Itaú USA Securities, Inc., portanto, ele pode não estar sujeito às restrições da Norma 2711 sobre comunicações com uma empresa objeto de análise, aparições públicas e transações com valores mobiliários mantidos em uma conta de analista de pesquisas. 4. A remuneração de um analista é determinada com base no total das receitas do Itaú BBA, uma parcela das quais é oriunda da prestação de serviços de banco de investimento. Como todos os funcionários do Itaú BBA e de suas subsidiária e afiliadas, os analistas recebem uma remuneração que está atrelada ao resultado global. Sendo assim, a remuneração de um analista pode ser considerada indiretamente relacionada a este relatório. Entretanto, o analista responsável pelo conteúdo deste relatório certifica, por meio deste, que nenhuma parcela de sua remuneração esteve, está ou estará, direta ou indiretamente, relacionada a quaisquer recomendações ou opiniões específicas contidas neste relatório, ou vinculada à precificação de qualquer um dos valores mobiliários discutidos neste relatório. O Grupo Itaú Unibanco e os fundos, carteiras e clubes de investimentos administrados pelo Grupo Itaú Unibanco podem ter uma participação direta ou indireta equivalente a não mais que 1% (um por cento) do capital social das empresas, e podem ter estado envolvidos na aquisição, venda ou negociação dessas ações no mercado. 5. Os instrumentos financeiros discutidos neste relatório podem não ser adequados para todos os investidores. Este relatório não leva em consideração os objetivos de investimento, a situação financeira ou as necessidades específicas de um determinado investidor. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os títulos mobiliários cobertos neste relatório devem obter documentos pertinentes relativos aos instrumentos financeiros e às bolsas e confirmar o seu conteúdo. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento baseada nas informações contidas neste relatório. A decisão final em relação aos investimentos deve ser tomada por cada investidor, levando em consideração os vários riscos, tarifas e comissões. Caso um instrumento financeiro seja expresso em uma moeda que não a do investidor, uma alteração nas taxas de câmbio pode impactar adversamente seu preço, valor ou rentabilidade, e o leitor deste relatório assume quaisquer riscos de câmbio. Os rendimentos dos instrumentos financeiros podem apresentar variações e, consequentemente, o preço ou valor dos instrumentos financeiros pode aumentar ou diminuir, direta ou indiretamente. Rentabilidade passada não é necessariamente indicativa de resultados futuros, e nenhuma segurança ou garantia, de forma expressa ou implícita, é dada neste relatório em relação a desempenhos futuros. O Grupo Itaú Unibanco se exime de toda e qualquer responsabilidade por eventuais prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou de seu conteúdo e ao utilizar tal relatório o investidor obriga-se, de forma irrevogável e irretratável, a manter o Grupo Itaú indene em relação a quaisquer pleitos, reclamações e/ou pedidos. 6. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito do Itaú BBA. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis mediante solicitação. 7. Conforme exigido pelas regras da Comissão de Valores Mobiliários o(s) analista(s) responsável(eis) pela elaboração do presente relatório indica(m) no quadro abaixo "Informações Relevantes" situações de potencial conflito. Observação Adicional nos relatórios distribuídos no (i) Reino Unido e Europa: Este material foi preparado pelo Itau BBA International plc (IBBAI) somente para fins de informação. O único propósito deste material é fornecer informação apenas, e não constitui ou deve ser interpretado como proposta ou solicitação para aderir a qualquer instrumento financeiro ou participar de qualquer estratégia de negócios específica. Os instrumentos financeiros discutidos neste material podem não ser adequados a todos os investidores e são voltados somente a Contrapartes Elegíveis e Profissionais, conforme definição da Autoridade de Conduta Financeira. Este material não leva em consideração os objetivos, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer cliente em particular. Os clientes precisam obter aconselhamento financeiro, legal, contábil, econômico, de crédito e de mercado individualmente, com base em seus objetivos e características pessoais antes de tomar qual quer decisão fundamentada na informação aqui contida. Ao acessar este material, você confirma estar ciente das leis em sua jurisdição referentes a provisão e venda de produtos de serviço financeiro. Você reconhece que este material contém informações proprietárias e concorda em manter esta informação em confidencialidade. O IBBA UK se isenta de qualquer obrigação por perdas, sejam diretas ou indiretas, que possam decorrer do uso deste material e de seu conteúdo e não tem obrigação de atualizar a informação contida neste documento. Você também confirma que compreende os riscos relativos aos instrumentos financeiros discutidos neste material. Devido a regulamentos internacionais, nem todos os instrumentos/serviços financeiros podem estar disponíveis para todos os clientes. Esteja ciente e observe tais restrições quando considerar uma potencial decisão de investimento. A informação aqui contida foi obtida de fontes internas e externas e é considerada confiável até a data de divulgação do material, porém o IBBA UK não faz qualquer representação ou garantia quanto à completude, confiabilidade ou precisão da informação obtida por terceiros ou fontes públicas. Informações adicionais referentes aos produtos financeiros discutidos neste material são disponibilizadas mediante solicitação. O Itau BBA International plc tem escritório registrado no endereço 20 th floor, 20 Primrose Street, London, United Kingdom, EC2A 2EW e é autorizado pela Prudential Regulation Authority e regulamentado pela Financial Conduct Authority e pela Prudential Regulation Authority (FRN 575225) – O braço em Lisboa do Itau BBA International plc é regulamentado pelo Banco de Portugal para conduzir negócios. O Itau BBA International plc tem escritórios de representação na França, Alemanha e Espanha autorizados a conduzir atividades limitadas e as atividades de negócios conduzidas são regulamentadas por Banque de France, Bundesanstalt fur Finanzdienstleistungsaufsicht (BaFin) e Banco de España, respectivamente. Contate seu gerente de relacionamento se tiver perguntas; (ii) U.S.A: Itau BBA USA Securities, Inc., a FINRA/SIPC member firm, is distributing this report and accepts responsibility for the content of this report. Any US investor receiving this report and wishing to effect any transaction in any security discussed herein should do so with Itau BBA USA Securities, Inc. at 767 Fifth Avenue, 50th Floor, New York, NY 10153; (iii) Asia: Este relatório é distribuído em Hong Kong pela Itaú Asia Securities Limited, licenciada em Hong Kong pela Securities and Futures Commission para a atividade regulamentada do Tipo 1 (negociação de ativos financeiros). A Itaú Asia Securities Limited aceita toda a responsabilidade regulatória pelo conteúdo deste relatório. Em Hong Kong, investidores que desejam comprar ou negociar os instrumentos financeiros avaliados neste relatório devem entrar em contato com a Itaú Asia Securities Limited no endereço 29th Floor, Two IFC, 8 Finance Street – Central, Hong Kong; (iv) Japão: Este relatório é distribuído no Japão pela Itaú Asia Securities Limited – Agência Tóquio, Registro (FIEO) 2154, Diretor, Escritório Local de Finanças Kanto Associação: Japan Securities Dealers Association; (v) Itaú BBA 68 Equity Strategy – February 16, 2016 Oriente Médio: Este relatório é distribuído pela Itau Middle East Limited. A Itau Middle East Limited é regulamentada pela Autoridade de Serviços Financeiros de Dubai, com endereço na Suite 305, Level 3, Al Fattan Currency House, Dubai International Financial Centre, PO Box 482034, Dubai, United Arab Emirates. Este material é voltado somente a Clientes Profissionais (conforme definição do módulo DFSA Conduta de Negócios) e outras pessoas não devem tomar decisões com base no mesmo; (vi) Brazil: Itaú Corretora de Valores S.A., a subsidiary of Itaú Unibanco S.A authorized by the Central Bank of Brazil and approved by the Securities and Exchange Commission of Brazil, is di stributing this report. If necessary, contact the Client Service Center: 4004-3131* (capital and metropolitan areas) or 0800-722-3131 (other locations) during business hours, from 9 a.m. to 8 p.m., Brasilia time. If you wish to re-evaluate the suggested solution, after utilizing such channels, please call Itaú’s Corporate Complaints Office: 0800-570-0011 (on business days from 9 a.m. to 6 p.m., Brasilia time) or write to Caixa Postal 67.600, São Paulo-SP, CEP 03162-971. *Custo de uma Chamada Local Informações Relevantes – Analistas Analysts Disclosure Items 1 2 3 4 5 X X X Alejandra Aranda Alexandre Spada Antonio Barreto Ariel Amar X Arturo Langa Barbara Angerstein Carlos Eduardo Schmidt X Daniel Sasson Diego Mendes Enrico Trotta Felipe Cruz Gregorio Tomassi Guilherme Domingues Costa X Gustavo Fingeret Joaquin Ley X Johanna Castro Marcos Assumpção Martha Shelton Pablo Castelo Branco Pablo Ordóñez Pedro Manfredini Renata Faber Renato Salomone X Ricardo Cavanagh Ruben Couto Susana Salaru Thais Cascello Thiago Bovolenta Batista X Thiago Macruz Vitor Barata Zicman Corona 1. O(s) analista(s) de investimentos, envolvidos na elaboração deste relatório, tem vínculo com pessoa natural que trabalha para o emissor objeto do relatório de análise. 2. O(s) analista(s) de investimentos, seus cônjuges ou companheiros, detêm, direta ou indiretamente, em nome próprio ou de terceiros, ações e/ou outros valores mobiliários de emissão das companhias objeto de sua análise. 3. Os analistas de investimento, seus cônjuges ou companheiros, estão direta ou indiretamente envolvidos na aquisição, alienação ou intermediação dos valores mobiliários objeto deste relatório. 4. Os analistas de investimento, seus cônjuges ou companheiros, possuem, direta ou indiretamente, qualquer interesse financeiro em relação à companhia emissora dos valores mobiliários analisados neste relatório. 5. Os analistas de investimento, seus cônjuges ou companheiros, negociam com cotas de fundos de investimento que concentram seus investimentos na companhia analisada ou em seu setor da economia,ou em cuja administração ou gestão podem influenciar, direta ou indiretamente. Itaú BBA 69