6 a 24 de maio PROGRAMA - FATAL

Transcrição

6 a 24 de maio PROGRAMA - FATAL
15.º FESTIVAL ANUAL
DE TEATRO ACADÉMICO DE LISBOA
6 a 24 de maio
PROGRAMA
EM COMPETIÇÃO MAIS FATAL FATAL CONVIDA
WORKSHOPS PERFORMANCES E INSTALAÇÕES WORK IN PROGRESS MASTERCLASS
FESTA FATAL
EDITORIAL
António Cruz Serra
Reitor da Universidade de Lisboa
A Universidade tem com o Teatro uma relação essencial. Não apenas pelo aspecto representacional
de qualquer aula, por pouco histriónica que seja, mas também pelo arco dramático em que parece
consistir a história de muitas descobertas científicas ou tecnológicas. A relação é, do ponto de vista
interno à actividade de ensino e investigação, imediata e íntima.
De um ponto de vista cultural e político,
a relação não é menos próxima. O teatro
foi sempre um meio de educação por excelência, não apenas dos espectadores,
pela convivialidade e elaboração emocional e intelectual suscitadas em todos
os que à volta do espaço de cena por um
momento se juntam, mas também dos
actores e participantes, que no decurso
do seu trabalho cénico educam a disciplina, a inteligência e as emoções.
O Teatro parece indissociável da história
da Universidade portuguesa. A sua práti-
ca foi sempre educacional, amplamente
cultural, e, em diversas conjunturas, eminentemente política. Durante o regime
que o 25 de Abril de 1974 destruiu, o teatro universitário foi um dos lugares mais
precisos na exposição da violência e iniquidade da época. Exemplos abundam:
a radicalidade do CITAC da Universidade
de Coimbra no final da década de 60, o
teatro da Faculdade de Letras em que se
iniciaram nomes maiores que hoje persistem, iniciativas episódicas e intensas
como a encenação clandestina de uma
das peças proibidas de Peter Weiss no
pequeno teatro da Cantina 1 da Universidade de Lisboa, que este ano acolhe algumas das produções do FATAL.
É este o festival de teatro universitário
que prossegue essa história tão actuante
e virtuosa. E é este o festival que a nova
Universidade de Lisboa acolhe, com o
agrado de o saber vivo.
ENTRE - LINHAS
O LUGAR DE EMÍLIO RUI VILAR NA
ARQUITECTURA DA VIDA... E DO TEATRO
Maria Helena Serôdio
Professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa | Investigadora do Centro de Estudos de
Teatro da FLUL | Presidente da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro
A propósito de um percurso tão incomum como o de Emílio Rui Vilar, é difícil manter – na
linearidade de uma declaração por escrito – a verdade holográfica das suas posições de vida ...
vivida. Não que lhe falte consistência ou razões convergentes, mas - admitamos - esse seu percurso
não tem sido lá muito comum e é tudo menos linear!
Façamos, então, uma tentativa de o escrever... entre - linhas.
Formou-se em Direito pela Universidade
de Coimbra em 1961, o que é razão judiciosa e conveniente... Mas, atenção!... andou
ali pelos teatros... o que, naquele tempo,
não era coisa muito “regular” ou “recomendável”.
É certo que havia nessa altura na Universidade de Coimbra, e desde 1938, o TEUC
[Teatro dos Estudantes da Universidade
de Coimbra], que tinha à sua frente um
intelectual de grande valor e prestígio –
Paulo Quintela – e um percurso firmado de
indubitável projecção nacional e mesmo
internacional. Era um grupo universitário
relativamente bem comportado e a sua
programação dava preferência ao teatro
clássico, tendo, todavia, renovado o modo
de o levar à cena. Tudo isso podemos ler no
estudo meticuloso e certeiro de José Oliveira Barata As máscaras da utopia: História do teatro universitário em Portugal
1938-74 (Lisboa: FCG, 2009). Mas, lá está! A
sedução de Emílio Rui Vilar foi... pelo ou-
Luís Rocha
2
tro: pelo CITAC [Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra], que então
irrompia em Coimbra - e na cena nacional
- com um projecto inovador em torno de
um teatro moderno e experimental.
Mas a sobreposição das “linhas da vida”
– como no Fado da sina (que a Hermínia
Silva cantava no filme Um homem do
Ribatejo) – fez com que, em nome do CITAC, viesse a Lisboa pedir um subsídio
para contratar o encenador Luís de Lima
como director artístico. Corria o ano de
1960, data “complicada” para quem queria
impor a “ordem” (!!!) neste país..., pelo que o
pedido teve de ser endereçado a um organismo não governamental... ou seja, a um
que fosse mesmo da defesa da cultura...
Foi sina, como é evidente, essa sua vinda
a Lisboa em representação do CITAC: porque entrou, então, e pela primeira vez, na
Fundação Calouste Gulbenkian, nessa altura ainda “montada” em pré-fabricados
na Avenida de Berna, para se encontrar
com o Professor Ferrer Correia.”Foi um
passo fantástico”, como declarou à revista
do FATAL (n.º 2, p. 9), porque o CITAC pôde,
assim, contratar o encenador com os 120
contos que a Fundação atribuiu a esse grupo de teatro da Universidade de Coimbra.
Ora bem!: afinal, um entre-linhas pode tomar a forma de um entrançado de linhas...
Terminada a sua formação universitária,
integrou, sucessivamente, o quadro directivo de algumas instituições bancárias
– como o Banco Português do Atlântico, o
Banco de Portugal, o Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa, a Caixa Geral de
Depósitos – e de administração de grandes
empresas (como mais recentemente a da
REN), mas foi também cumprindo razões
de ordem política dentro e fora de portas. Integrou os três primeiros Governos
Provisórios (depois de Abril de 1974), foi
deputado à Assembleia da República (em
1976), e, mais tarde, foi director-geral da
Comissão das Comunidades Europeias em
Bruxelas (de 1986 a 1989). Recebeu, entretanto, entre várias distinções honoríficas,
a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique (1992) e a Grã-Cruz da Ordem Militar
de Cristo (em 1996).
Mas as razões da cultura – coisas de palco
até! – foram solicitando a sua presença e
participação activa, traçando uma linha
que, entre Lisboa e Porto, incluiu responsabilidades na Bélgica: esteve numa comissão de fiscalização no Teatro de São Carlos
(entre 1980 e 1986), foi comissário-geral de
Portugal na Europália ‘91, na Bélgica (entre 1989 e 1992), e ainda vice-presidente do
Conselho de Administração da Fundação
de Serralves, entre 1989 e 1990 e administrador da sociedade Porto 2001, em 1999.
Entre 2002 e 2012, presidiu ao Conselho de
Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. E aí está, mais uma outra linha,
mas que nessa altura se cruzou com a Universidade, só que, desta vez, a de Lisboa.
Porque foi por esse tempo que, em representação de um dos projectos de investigação do Centro de Estudos de Teatro (CET)
da Faculdade de Letras da Universidade
de Lisboa, eu pude ser recebida na Fundação Calouste Gulbenkian, numa breve
entrevista com o Dr. Emílio Rui Vilar. Foi
comigo o Tiago Certal, licenciado pela Faculdade de Ciências da Universidade de
Lisboa, e que estava na altura a desenhar
para o nosso Centro uma base de dados
que entretanto já está online na página
electrónica do CET – http://ww3.fl.ul.pt/
CETbase/ – e que regista, de forma rigorosa e com cruzamentos interessantes, os
espectáculos que têm sido apresentados
em Portugal. Visando, como se espera, que
a História do Teatro em Portugal não fique
prisioneira apenas da História da Literatura Dramática.
Na sequência desse breve encontro na
FCG, foi possível vir a desenvolver uma
investigação sobre os financiamentos
concedidos ao teatro em Portugal pela
Fundação Calouste Gulbenkian através
do arquivo morto do Serviço de Teatro (da
secção de Belas Artes) desde o início da
sua intervenção em Portugal até ao ano de
1999, ou seja, um lapso temporal que cobre
cerca de 45 anos da sua actuação entre nós
e que regista os financiamentos atribuídos
a companhias de teatro, artistas, casas de
espectáculo, eventos e outras iniciativas
do campo performativo em Portugal. E
daí resultou o livro electrónico saído em
2013 e já “em linha” (online) no sítio do
CET: Financiar o teatro em Portugal:
A actuação da Fundação Calouste Gulbenkian (1956-1999) (http://www.letras.
ulisboa.pt/cet/2348-financiar-o-teatro-em-portugal).
Por estas e outras tantas razões, temos
a curiosa impressão de que, para falar
de Emílio Rui Vilar, as entre - linhas ou
as linhas cruzadas podem ser roteiro
importante para designar o trabalho
em teatro: também aqui, a propósito
deste FATAL 2014.
O texto aqui publicado está escrito com a ortografia
anterior ao Acordo Ortográfico
Cláudio Carvalheira
EM COMPETIÇÃO
MACBETH
CORPO EM CRISE
DOSTOYEVSKY TRIP
HÚMUS: TRÍPTICO
8 DE MAIO | 21h30
Teatro da Politécnica
10 DE MAIO | 21h30
Teatro da Politécnica
11 DE MAIO | 21h30
Palácio Burnay
13 DE MAIO | 21h30
Teatro da Politécnica
Macbeth, general ao serviço do
rei da Escócia, regressa à pátria,
deparando-se com três bruxas que
lhe profetizam o futuro como rei.
Ambicionando cegamente o poder,
e manipulado pela sua esposa,
assassina o rei, ocupando-lhe o lugar.
Durante um banquete real, Macbeth
é assombrado pelo fantasma de
um ex-companheiro de batalha
que mandou assassinar por este
saber do encontro com as bruxas.
Simbolizando a culpa de Macbeth, o
fantasma fá-lo revelar a falsidade da
sua postura perante a corte reunida.
Progressivamente consciente dos
actos de Macbeth, a corte organiza
uma revolta. Shakespeare ilustra
a luta de classes num contexto
medieval. O desejo de poder é o
motor que corrompe o homem e
determina o conflito entre burguesia
e feudalismo.
Um processo de crise profunda
afecta a sociedade moderna dos
princípios do século XXI. É difícil
discernir tanto a origem como a
extensão desta crise no mundo
globalizado e extremamente
interconectado.
Na novela de Dostoyevsky O Idiota
(1869), uma das personagens diz as
célebres palavras: “A beleza salvará
o mundo”. Czeslaw Milosz, poeta,
romancista e ensaísta polaco,
escreve no seu poema Mais um dia:
“(...) e quando as pessoas deixarem de
crer que existe bem e mal, somente
a beleza as atrairá e as salvará (...)”.
Talvez, mesmo, a redescoberta da
beleza salve! Mas onde está ela?
Na obra teatral Dostoyevsky Trip,
do autor contemporâneo russo
Vladimir Sorokin, esta procura
é feita pela via negativa, como
se somente através do feio e da
profanação seja possível encontrar
o belo. Talvez, nesta hodiernidade
estetizante, onde tudo o que é
possível ser visto é passível de
ser vendido - talvez para poder
sobreviver e resistir - a beleza se
esconda!
Húmus é um ponto de partida.
É também um fim. É ainda um
regresso, um eterno regresso. É
também eterna mutação, uma obra
que viu três grandes estágios de
mudança, de reescrita e de releitura.
Um livro, tal como uma árvore,
nasce, cresce e morre.
GTL – Grupo Teatro Letras - Faculdade de Letras da
Universidade de Lisboa
FICHA TÉCNICA
Texto: William Shakespeare
Direcção artística e encenação: Ávila Costa
Interpretação: Afonso Silva, Ana Pessoa, Ana
Rodrigues, Bernardo Alves, Carolina Martins,
Maria Reis, Mariana Amorim, Nuno Alho, Raquel
Rodrigues, Renato Sapateiro, Ricardo Blayer,
Vitor Pinto
Apoio Geral: Jorge Completo e Inês Luís
Fotografia: Hugo Esteves
Paisagem sonora: António Viegas
Produção: Marisa Manarte e Mariana Amorim
TEUC – Teatro dos Estudantes da Universidade de
Coimbra
Realizámos um processo de
investigação através de entrevistas
e workshops de expressão corporal
a pessoas de diferentes realidades
da cidade de Coimbra, e através
da busca e experimentação
nos nossos corpos procurando
pistas para alcançar uma maior
compreensão sobre este processo de
transformação que estamos a viver.
É uma crise de consciência, social,
ecológica, familiar, tecnológica ou de
valores? Sem dúvida, todos somos
afectados por esta crise mas... Que
mudança é que o corpo humano
experimenta numa sociedade em
crise? Como expressar esta mudança
através do movimento?
FICHA TÉCNICA
Criação Colectiva com Direcção de Matilde
Javier Ciria Interpretação: Cláudio Vidal, Rafaela
Bidarra Desenho de luz: Jorge Ribeiro
Luminotecnia: Jorge Ribeiro, João Leitão e Vera
Silva Música ao vivo: Johnny Gil e Fernando
Oliveira Audiovisuais: Cláudio Vidal, Matilde
Javier Ciria, Ana Félix e Javier Hedrosa
Design gráfico: Cláudio Vidal Figurinos: TEUC
com apoio de Carolina Santos Cenografia: TEUC
(construção por Bruno Gonçalves) Fotografia:
Bruno Gonçalves, Eduardo Pinto, Sahar Dor
Produção: Rafaela Bidarra e Bárbara Pereira
Assistência de produção: Inês Lopes Préprodução: Matilde Simões, Manuela Brito,
Gustavo Duarte, Telma Pataco, Sílvia Guerrieri
Participação: Cláudia Tirone, Clara Almeida
Santos, Erick Morris, Hamilton Francisco,
Joana Isabella, João Gil, Jorge Faria Almeida,
Jorge Ribeiro, Leonor Barata, Luana Figueiredo,
Maria Dias, Marta Félix, Margarida Simões,
Nelson Cardoso Rodrigues, Pedro Alves, Ricardo
Rodrigues, Sofia Lobo
TUT – Teatro Universitário da ULisboa (anterior Teatro da
Universidade Técnica de Lisboa) - Universidade de Lisboa
NNT – Novo Núcleo Teatro - Faculdade de Ciências e
Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa
Recomeço - este é o ponto de partida
para um tríptico: três autores, três
visões, três edições. Dele surge toda
a matéria da criação. O resto são
repetições. O resto são mutações.
O que é que estas palavras, as
frases, pedem? Cabe ao dramaturgo,
cenógrafo, encenador, produtor,
actor, performer, decidir. O resto são
repetições. O resto são mutações.
Um reescrever. Uma forma
diferente de abordar a memória e as
recordações.
FICHA TÉCNICA
FICHA TÉCNICA
Texto: Vladimir Sorokin
Encenação: Júlio Martín da Fonseca
Interpretação: Alejandra Silva, Ana Catarina
Severino, Ana Cristina Martins, Ana Isabel
Figueira, Ana Jácome, Ana Rita Bárrio, António
Costa, Catarina Ferreira, Cecílica Letra, Célia
Santiago, Diogo Consciência, Edite Manjate, Beta
Chambel, Emanuela Mendes, Emília Urwintea,
Helena Bragança, Inês Chora, Joana Fernandes,
João Augusto, João Nabais, Joaquim Carvalho,
José Figueiredo, José Frutuoso, Luís Miranda,
Luís Oliveira, Manuel Vieira, Maria Freitas,
Melissa Rodrigues, Miguel Carralas, Nadja Vieira,
Nuno Augusto, Nuno Cortez, Paula Bettencourt,
Raquel Veloso, Sandra Diniz, Sophia Rexrodt
Meleiro, Vladimir Cá
Tradução e dramaturgia: Júlio Martín da
Fonseca e Manuel Vieira
Apoio técnico de corpo e voz: Manuel Vieira
Desenho de luz: José Carlos Nascimento
Direcção de produção: Manuel Vieira e Nuno
Corte
Produção: TUT
Texto: a partir de Raul Brandão e Shakespeare,
entre outros autores
Dramaturgia: Alexandre Calado, Sandra Hung e
Tiago Vieira
Encenação: Alexandre Calado, Sandra Hung e
Tiago Vieira
Interpretação: Carolina Thadeu, Daniel Mendes,
Eduardo Silva, Laura Perestrelo, Liliana Pereira,
Mariana Vilarigues, Mariana Queiroz, Hugo
Pereira, Joaquim Horta
Desenho cénico: Alexandre Calado, Sandra Hung
e Tiago Vieira
Música: Hugo Pereira, Joaquim Horta, Daniel
Mendes
Vídeo: João Seiça
Luz: Novo Núcleo Teatro
Figurinos: Novo Núcleo Teatro
Fotografia: Carolina Thadeu
Grafismo: Novo Núcleo Teatro
Produção: Novo Núcleo Teatro
3
FICHA TÉCNICA
ECSTASY
14 DE MAIO | 22h00
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
GTN – Grupo de Teatro da Nova - Faculdade de Ciências
Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
Ecstasy é uma adaptação do
romance de Irvine Welsh por Keith
Wyatt. Tal como acontece em outros
textos do romancista, o cenário é
enquadrado na cultura da música
de dança e das drogas químicas.
Ecstasy, protagonizado por Lloyd e
pelas pessoas que vagueiam pelo seu
mundo, questiona a transformação
e alguns propósitos de uma geração.
Amor químico ou amor real?
Um espectáculo onde a música, a
dança e a imagem conduzem os seus
intervenientes numa viagem de
sensações e numa interacção com
o público, como um concerto ao ar
livre, mas com a palavra sempre
presente.
FICHA TÉCNICA
Texto: Irvine Welsh (adaptado para teatro por
Keith Wyatt)
Encenação: Marina Albuquerque
Interpretação: Beatriz Garrucho, Catarina
Mauritti, David Canário, Francisca Trinité Costa,
Helena Serrano, Luís Alberto, Marta Correia,
Miguel Ponte, Rita Anuar, Rudi Araújo e Tiago
Costa
Tradução: Pedro Nascimento
Música: Dj Dinis, Dj Tilinhos e Dj João Gomes
(Cool Hipnoise)
Video mapping: José Budha, Mia Ferreira e
Patrícia Ribeiro
Figurinos: Bernardo M. Correia, Marta Amaro,
Mónica Coelho e Olga Pavlovska
Texto: a partir de Tchecov
Encenação: Pedro Monteiro
Interpretação: Bruno Pádua, Eduardo Melo,
Ana Correia, Alexandra Faustino, João Manata,
Ângela Lourenço, Luís Reis, Tânia Guedelha,
Severine Guerreiro, André
Sonoplastia: André
Composição: André, José Luís Arguain
Desenho de luz: Octávio Oliveira
Direcção técnica: António Sérgio Martinho
Operação de luz: Octávio Oliveira
Direcção de produção: Nuno Jorge e Sin-Cera
2014
Assistentes de produção: Élia Ramos e Vera
Dourado
4
FICHA TÉCNICA
Direcção: Victor Hugo Pontes
Assistência de direcção: Vera Santos
Interpretação: Diogo Martins, Filipa Alves,
Helena Marinho, Joana Mont’Alverne, João
Seixas, Maria Elisabete Ribeiro, Magui Costa,
Marta Pereira, Marta Santos, Orlando GilbertoCastro, Raquel Chaves, Raquel S., Susana
Brandão e Tiago Filipe Valente
Desenho de luz: Wilma Moutinho
Música original: Rui Lima e Sérgio Martins
Formadores: Joana Castro, Marco da Silva
Ferreira e Pedro Rosa
Direcção de produção: TUP
Operação de luz e som: Francisco Campos e
Renato Marinho
Design gráfico: Nuno Matos
LUPUS – HOMO HOMINI LUPUS
17 DE MAIO | 21h30
Teatro da Politécnica
CITAC – Círculo de Iniciação Teatral da Academia de
Coimbra - Universidade de Coimbra
O silêncio pinta-se em sons, ruídos
e movimentos - corpos indefinidos,
descaracterizados.
O Homem uiva, rompe-se e desfazse; devolvendo-se à origem.
O Animal vive.
Homo Homini Lupus
FICHA TÉCNICA
Texto: Inês Arromba, Guilherme Pompeu e
Ricardo Batista
Encenação: Inês Arromba, Guilherme Pompeu e
Ricardo Batista
Interpretação: Guilherme Pompeu, Ricardo
Batista, Inês Arromba, Nuno Roque e Filipa
Sousa
Luz: Paula Gaitas
Som: José Carvalho
Vídeo: Patrícia Oliveira Antunes
Assistente: Viviane Andrade
SOPA COM MASSA
16 DE MAIO | 21h30
Teatro da Politécnica
JÁ GASTÁMOS AS PALAVRAS
No velho casarão labiríntico,
algures no interior algarvio, a rotina
quotidiana da família é alterada pela
chegada do professor reformado
e da sua bela e jovem mulher. Por
um lado, a incompatibilidade que
o casal da cidade, habituado ao
requinte de uma vida sofisticada,
revela com a vida no campo. Por
outro lado, a dificuldade dos
“montanheiros” adaptarem o seu
dia-a-dia às exigências dos notáveis
hóspedes. Pelo meio incendeiam-se
paixões e jogos de sedução e poder
que desequilibram o ambiente e o
estado anímico, e psíquico, de todos
os envolvidos. No fim, tudo há-de
voltar à normalidade que vai desde
a saudosa sopa com massa até aos
segredos que todas as “boas famílias”
escondem.
TUP – Teatro Universitário do Porto - Universidade do
Porto
Sin-Cera – Grupo de Teatro da Universidade do Algarve
apenas conseguimos exprimir-nos
através dos gestos. Estes gestos não
podem ser explicados por palavras:
se pudéssemos dizê-los, não haveria
razão para dançá-los.” Victor Hugo
Pontes
18 DE MAIO | 21h30
Teatro da Politécnica
Ao longo de 65 anos, já muita
coisa foi dita pelo TUP, já muito se
falou. Em Já Gastámos as Palavras
propomos expressar-nos de uma
forma diferente. Desta vez, deixámos
as palavras de fora, até porque já
estão gastas. Enquanto colectivo,
procuramos uma voz interior,
singular e plural em simultâneo.
“Já várias vezes tentei escrever
um texto sobre este projecto e
não consigo. Por mais que tente,
não consigo. Edward Hopper
disse: ‘Se eu pudesse exprimirme por palavras, não teria razões
para pintar.’ Provavelmente, Já
Gastámos as Palavras e agora
NO PARQUE
19 DE MAIO | 21h30
Teatro da Politécnica
GTIST – Grupo de Teatro do Instituto Superior Técnico Instituto Superior Técnico
“Somos um exército de sonhadores
e, por isso, somos invencíveis.”
Subcomandante Marcos
“Eles dirão que vocês estão a sonhar,
mas os verdadeiros sonhadores são
os que pensam que as coisas podem
continuar a ser o que são por um
tempo indefinido. Nós não estamos
a sonhar; nós acordamos de um
sonho que se está a transformar
em pesadelo. Não estamos a
destruir nada; somos apenas
testemunhas de como o sistema se
está gradualmente a destruir a si
próprio.” Slavoj Žižek
É este o contexto de No Parque,
tomando como eixo axial de
composição dramatúrgica o
sentimento de existência social num
tempo tão desabridamente exposto
a um capitalismo que se impõe à
humanidade. Dirigimos esta reflexão
para dentro da própria forma de
fazer e viver o teatro com o público,
numa atitude que questiona o papel
do teatro enquanto forma (singular)
de expressão de poder.
FICHA TÉCNICA
Encenação: Nicolas Brites
Interpretação e co-criação: Daniela Guerra,
Mário Miranda, Sara Ferreira, Tatiana Ferreirim
Cenário: GTIST
Figurinos: GTIST
Desenho e operação de luz: GTIST
Concepção sonora e sonoplastia: GTIST
Produção Gráfica: GTIST
Vídeo: GTIST
Coordenação: Daniela Guerra
José Furtado
MAIS FATAL
SUICÍDIO DE AMOR
HISTÓRIAS A PRETO E CORES
9 DE MAIO | 19h00
Teatro da Politécnica
10 DE MAIO | 19h00
Teatro da Politécnica
G-TAL – Grupo de Teatro Académico de Leiria - Instituto
Politécnico de Leiria
Blanca apaixona-se por Adan, um
homem que ela viu ser assassinado
e, com ele, contra tudo e contra
todos, decide casar. O enredo
desenvolve-se no seio de uma
família completamente disfuncional
e imoral, onde a loucura e a solidão
de cada personagem vai construindo
um castelo com as cartas lançadas
por Milagros. Prevê-se que, tal como
com Romeu e Julieta, este amor
impossível acabe por se desmoronar
e culminar na morte de Blanca que
vai, finalmente, ao encontro do seu
Romeu, Adan.
FICHA TÉCNICA
Texto: a partir de Angélica Liddel.
Encenação: Pedro Wilson
Interpretação: Viviana Aguiar, Tiago Rodrigues,
Andreia Susano, Joana YiWei, Paula Morais,
Heber Cruz
Cenografia: Pedro Wilson
Iluminação: Pedro Wilson
Sonoplastia: Conceição Trindade
Fc-Acto - Grupo de Teatro da Faculdade de Ciências da
Universidade de Lisboa
Dois homens num cemitério, duas
mulheres numa casa, um casal numa
garagem, um casal numas escadas,
um casal junto a um rio, outro casal
numa garagem e outro, dois homens
num balneário...
Pequenas histórias - negras - de
pequenas personagens que se
cruzam e descruzam e formam em si
mesmo um todo, colorido, ou talvez
não.
FICHA TÉCNICA
Texto e encenação: A. Branco
Assistência: Susana Reis Silva
Interpretação: André Graça, Catarina Reis,
Cristina Torcato, Diana Manuel, Jorge Diniz,
Rita Carvalho da Silva, Sofia Oliveira, Susana
Reis Silva
Voz: A. Branco
Design: Nuno Vieira
Desenho de luz: A. Branco
Produção: AEFCL
DICK SHADE: INVESTIGAÇÕES
PARTICULARES
12 DE MAIO | 19h00
Teatro da Politécnica
Noster – Grupo de Teatro da Universidade Católica
Portuguesa
Dick Shade é um detective, mas não
é um detective qualquer.
Segundo Dick Shade, a única forma
de evitar ser morto é estar num
sítio diferente daquele para onde
a bala vai. Para isso, a maneira
mais eficiente é agir de forma
imprevisível. Mas não é fácil ser
imprevisível. É impressionante
a quantidade de coisas lógicas e
racionais que fazemos na nossa vida
sem darmos por isso.
FICHA TÉCNICA
Texto: a partir de João Cesar das Neves com
versão cénica de A. Branco
Encenação: A. Branco
Assistência: Joana Liberal
Interpretação: Huimin Liu, Inês Chambel,
Isabel Teles de Menezes, Joana Liberal, Joana
Vaz, Margarida Cunha, Mariana Ramos, Marta
Jardim, Paulo Muacho, Sofia Almirante
Design: Nuno Vieira
Desenho de luz: A. Branco
Produção: Noster e Alumni Association
Católica-Lisbon
Produção executiva: Isabel Teles de Menezes
JOGOS DE AMOR
12 DE MAIO | 21h30
Teatro da Politécnica
TEUC – Teatro dos Estudantes da Universidade de
Coimbra
A partir das peças O Jogo do Amor
e O Acaso, de Marivaux, o exercício
final do curso de iniciação teatral
do TEUC é um verdadeiro carrossel
de jogos de amor, entre o teatro de
fuga e aproximações a Marivaux e os
equívocos afectivos de um grupo de
jovens em ensaios, como um grupo
de teatro universitário a “jogar” ao
teatro e ao amor.
FICHA TÉCNICA
Texto: a partir de Marivaux
Encenação e guião: João Pedro Vaz
Interpretação: Ana Bárbara Pereira, Carina
Fernandes, Inês Lopes, Telma Pataco, Javier
Hedrosa, Jorge Costa, Gustavo Duarte, Susana
Gaudêncio, Manuela Brito, Sílvia Guerrieri, Irene
Rapanelli
Assistência de encenação: Filipe Carvalho
Desenho de luz: Alexandre Mestre
Sonoplastia: João José Gomes
Operação luz e som: Formandos do Curso de
Iluminação Cénica e Sonoplastia
Fotografia: Lucas Galho
Grafismo: Telma Pataco
Produção: TEUC 2014
Entidade financiadora: Fundação Calouste
Gulbenkian
5
Dias, Joana Duarte, João Fragoso, João Gonçalo
Dias, Madalena Ricoca Peixoto, Sofia Wahnon,
Pedro Taborda
Cenografia e figurinos: Criação colectiva
Desenho de Luz: Rui Braga
Produção: Pedro Taborda e Mariana Caiado
Coordenação de Staff e Contabilidade: Vanessa
Coutinho
AS MÃOS SUJAS
14 DE MAIO | 19h00
Teatro da Politécnica
GTMT – Grupo de Teatro Miguel Torga - Faculdade de
Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa
Europa de Leste, algures nos últimos
tempos da 2ª Guerra Mundial.
Um partido político com várias
facções e um jovem idealista que
quer provar o seu valor. Quando
alguém entra para um partido, será
que o faz apenas impulsionado
pelas suas convicções? Com quem
formamos essas convicções?
Seriam outras, se as circunstâncias
fossem diferentes? Porque é que
praticamos determinadas acções?
O que interessa não é saber o que
aconteceu. O que interessa é saber o
“porquê” do que aconteceu.
FICHA TÉCNICA
Texto: Jean-Paul Sartre
Encenação: João Ricardo Teixeira (Karas)
Interpretação: Ana Quintão, Ana Priscila Alves,
Beatriz Peixoto, Carolinha Nhacocane, Diogo
Faustino, Francisco Caetano, Inês Ferreira, Isabel
Silva, João Ribeiro, Marc Cebola, Ofélia Rocha,
Sérgio Ribeiro
Cenografia e figurinos: GTMT
Luz e som: GTMT
Publicidade: Daniel Pinto
O PATO SELVAGEM
15 DE MAIO | 19h00
Teatro da Politécnica
mISCuTEm - Grupo de Teatro do Instituto Superior de
Ciências do Trabalho e da Empresa
Instituto Universitário de Lisboa
O Pato Selvagem é o animal que,
quando ferido, mergulha nas
profundezas das águas e agarra-se
às plantas e algas existentes, para
nunca mais voltar à superfície. Mas
não o pato selvagem dos Ekdal.
Esta peça apresenta uma família
e a sua relação com a verdade e a
mentira. Quando um velho amigo
vem abalar a paz da “mentira
necessária” em que viviam, vêem-se
obrigados a uma escolha: continuar
a viver essa “mentira vital”, ou optar
pela verdade, que traz consigo a
“exigência do ideal”.
FICHA TÉCNICA
O SONHO
15 DE MAIO | 17h00
Auditório da Cantina Velha
Texto: a partir de Henrik Ibsen
Encenação e direcção de actores: Ana Isabel
Augusto
Interpretação: André Carvalho, Ariana Santos,
Carlos Santos, João Martins, Liliana Matos,
Mónica Parreira, Oleksiy Andronyak, Sara
Gonçalves, Susana Almeida
Cenografia e figurinos: Joana Curvelo
Assistente de encenação: Ana Gama
Produção: Ana Gama e Ana Isabel Augusto
Fotografia: João Caseiro
Cartaz: Velias
Sonoplastia e luminotecnia: Ana Isabel Augusto
ULTIMACTO - Faculdade de Psicologia e Instituto de
Educação da Universidade de Lisboa
FICHA TÉCNICA
Texto: de August Strindberg
Encenação: João Cabral e Andresa Soares
Interpretação: André Gonçalves, Beatriz Afonso,
Carlos Sampaio, Catarina Serôdio Alves, Daniela
Sousa, Elsa Sofia Santos, Inês Machadinho, Joana
6
A TEORIA DE UM NÃO FIO CONDUTOR
16 DE MAIO | 19h00
Teatro da Politécnica
GrETUA – Grupo Experimental de Teatro da Universidade
de Aveiro - Universidade de Aveiro
São 35 anos de história em que
textos clássicos se cruzam com
textos contemporâneos, onde a
palavra procura um elo comum,
traduzindo-se exaustivamente num
corpo. Um espectáculo em que a
noite de Al Berto, a madrugada
de Herberto Hélder e o sonho de
uma noite de verão partilham, pela
primeira vez, a luminosidade de um
espaço experimental.
FICHA TÉCNICA
Texto: Criação colectiva
Encenação: Edgard Fernandes
Interpretação: Beatriz Mano, Catarina Viegas,
Tiago Freitas, Lisandra Fernandes, Sara
Constantino, Rui Espinha, Ricardo Lopes, Joana
Vidal, Carolina Figueira
Iluminação: Pedro Sottomayor
Hugo Esteves
O Sonho (1901) faz parte de um
conjunto de textos teatrais
de Strindberg onde a criação
dramatúrgica reside na estrutura
“incoerente” do onírico. Esta peça
é construída com a matéria dos
sonhos mas também da poesia e
da vida. Neste teatro, considerado
“mental”, essas realidades são
uma e a mesma coisa. O Sonho,
dentro da sua constante realidade
simbólica e metafórica, conta-nos
a passagem da filha do Deus Indra,
Inês, pela vida na terra, entre
outras personagens do enredo. Esta
viagem evidencia também vários
estádios de vida e de maturidade - da
inocência à desilusão – levando ao
conhecimento da natureza humana.
Inês observa e experimenta a trama
dos viciosos comportamentos e
dinâmicas sociais dos homens,
simultaneamente vítimas e
carrascos no perdurar do seu
próprio sofrimento.
Hugo Esteves
FATAL CONVIDA
MALAS
MIOSOTIS, NON ME ESQUEZAS
ETTY’S PASSION
FLIGHT RECORDER - DO NOT OPEN
8 DE MAIO | 19h00
Teatro da Politécnica
9 DE MAIO | 21h30
Teatro da Politécnica
13 DE MAIO | 18h00
Capela do Palácio Centeno
13 DE MAIO | 19h00
Teatro da Politécnica
Malas trata de viagens dentro de
nós, que nos podem levar – ou não –
à autonomia. Conseguimos escapar
às diversas manipulações? Somos,
ou não, senhores do nosso próprio
poder? Oferecemo-nos o nosso
próprio ceptro?
Partimos do texto de Federico
García Lorca, Comedia sin título ou
Sueño de la vida. Até aos nossos dias
chegou apenas um acto desta obra.
Soubemos da existência dos outros
dois por amigos do próprio Lorca: o
segundo iria desenvolver-se numa
morgue e a protagonista seria uma
mulher; sobre o terceiro, sabemos
que se situa no céu.
Etty Hillesum relata em diários e
cartas os seus últimos anos desde
o cerco a Amesterdão, onde vivia,
quando os Judeus foram marcados,
até à partida para Auschwitz. Nesta
jornada, Etty descobre um “outro”
Deus. Descobre a Bíblia. Tal como
Jesus, Etty sente-se responsável
pela salvação, e mesmo a morte,
de muitos Judeus. Enquanto
trabalha para o Conselho Judaico, é
responsável pela selecção de pessoas
para os campos de concentração.
Etty descobre que os primeiros
destinados à deportação são os
pobres. Etty e Jesus acreditam que
há salvação para os responsáveis
pelo sofrimento humano. Jesus é
perseguido pelos judeus, o seu povo,
e Etty é uma judia entre muitos
judeus perseguidos pelos nazis.
Ambos carregam a mesma cruz: ser
judeu.
A – Estamos a perder o controlo.
B – Perdemos completamente o
controlo. Não compreendemos nada.
Tentamos tudo.
C – Então segura-o. Segura-o
B – Não temos uma única
informação válida.
C – M**** - não é possível!
B – Espera. Eu tenho o controlo. Eu
tenho o controlo, não tenho?
A – Estamos lá, estamos lá, estamos a
chegar ao nível 100!
B – Sobe, sobe, sobe, sobe.
A – Mas eu mantive o nariz
levantado.
C – Não! Não! Não! Não levantes o
nariz. Não! Não! Não!
B – Desce-o! Desce-o! Dá-me os
comandos. Dá-me os comandos.
C – Cuidado! Estás a rodar.
B – Estou a rodar?
C – Estás a rodar.
B – Estou a rodar?
C – Estás a rodar.
FICHA TÉCNICA
FICHA TÉCNICA
Teatro Doce - Grupo de Teatro da Universidade
Internacional para a Terceira Idade
FICHA TÉCNICA
Texto e Encenação: Carlos Melo
Interpretação: Albertina Marques, Amélia
Freitas, Carolina Martins, Fernanda Centeio,
Filomena Lourenço, Pedro Costa e Silvéria
Mártires
Cenografia: Carlos Melo
Iluminação: Carlos Melo
Figurinos: Teatro Doce
Aula de Teatro da USC - Universidade de Santiago de
Compostela (Lugo, Espanha)
Através deste texto, pelo qual
nos deixámos levar, criámos uma
dramaturgia onde a necessidade de
não esquecer e a verdade do poeta
querem sair. A madeira dos caixões
de todos o que se encontram nesta
sala já está cortada… Não queremos
actores mas sim homens e mulheres
de carne e osso e quem não queira
ouvir, que tape os ouvidos.
FICHA TÉCNICA
Texto: a partir de Federico García Lorca
Direcção e adaptação: Paloma Lugilde
Interpretação: Uxía Alonso, Lili Claro, Ramón
Ferrreira, Natalia Fernández, Dani Lago, Roberto
Rivas
Desenho cénico: Paloma Lugilde, com a ajuda de
Óscar Lago e Chelo Trinidad
Criações sonoras: Carlos Díaz
Técnicos de luzes e de som: Alfredo Sarille e Julio
Corredoira-Luzsonga
Cartaz e programa: tatata
Documentação: Ramón Fernández e Paloma
Lugilde
Figurinos: Aula de Teatro da USC
Fotografia: Bruno Martínez e Mario Garcia
Tradução: Xoán C. Laxe
Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto
Politécnico de Lisboa
Texto: a partir de Etty Hillesum
Interpretação, dramaturgia, direcção vocal e
musical: Susana Quaresma
Direcção de cena e desenho de luz: Ruben Santos
Interpretação: Teatro e Música, sob a orientação
de Sara Belo
Grupo de Estudantes da Escola Superior de Teatro
e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa
Texto: a partir de Martin Crimp e Dennis Kelly
Encenação: criação colectiva
Interpretação: Beatriz Brás, Daniela Silva, João
Monteiro, Sérgio Coragem e Vânia Ribeiro
Cenografia: criação colectiva
Desenho de luz: Daniela Silva e João Monteiro,
com apoio de José Espada
Sonoplastia: músicas de Kanye West (Flashing
Lights) e Bloc Party (We are not good people)
Técnico de som: Isac Graça
Técnica de luz: Catarina Freitas
Agradecimentos no apoio à dramaturgia:
Francisco Salgado, David Antunes e Isac Graça.
7
ESTO ES AMOR
CARRUSEL
14 DE MAIO | 18h00
Capela do Palácio Centeno
16 DE MAIO | 18h00
Auditório da Cantina Velha
PROYETO ABP - Mestrado em Interpretação
Escola Superior de Teatro e Cinema
O Amor é o protagonista deste
espectáculo e os seus ingredientes
básicos são o desejo, o desespero,
o medo e o arrependimento. Nele
não é importante se a personagem
é homem ou mulher, não importa a
sua condição social. O que o mundo
diz, manda ou obriga não serve para
o Amor.
A partir de sonetos de amor do Fénix
de los ingénios, saídos da pena, do
coração e das palavras mais doces
e amargas das personagens do
incansável Lope de Vega, nasceu este
texto.
Um amor que nasce sem que
ninguém o invoque. Que guia a
personagem por caminhos mais
difíceis, censurados pelo mundo que
a rodeia e que a obriga a trilhar o
caminho da honra.
FICHA TÉCNICA
Texto: a partir de Lope de Vega
Criação e interpretação: Rubén Ajo García
Carrusel é o nome que coroa, em
letras luminosas, a grande tenda de
um circo itinerante. Este, no entanto,
encontra-se agora estagnado,
definhando, como se estivesse
perdido num limbo: não há música
nem festejos, as bancadas estão
vazias e já não se sentem os olhares
famintos dos espectadores, nem os
ecos sinceros das gargalhadas das
crianças. Nada acontece e os seus
“habitantes” desesperam perante
uma situação que lhes rouba o sono,
pois, de que serve fazer com que os
outros sintam coisas maravilhosas,
se não existe um público para
partilhá-las?
FICHA TÉCNICA
Texto e direcção: Alberto Rizzo
Assistente: Alba Mesa
Interpretação: Alba Mesa, Antoine LeDuc,
Christel Centelles, Cristian Fernández, David
Ortiz, Héctor Cantos Coronel, Laia Pérez, Maria
Eugenia Iaorli, Steven Puerta
Som: Héctor Cantos Coronel
Luz: Stefano Razzolini
DON’T HESITATE HORASHIO
CAFÉ LIBERDADE
15 DE MAIO | 21h30
Teatro da Politécnica
17 DE MAIO | 19h00
Teatro da Politécnica
Sokoot Theater Group - Art Forum Tehran (Teerão, Irão)
Vários actores de um elenco
fogem de um palácio depois de
interpretar A Ratoeira, cena de
“teatro-dentro-do-teatro” em
Hamlet de Shakespeare. O grupo
de actores encontra Fortinbras
na fronteira da Polónia e este
obriga-os a regressar ao palácio
da Dinamarca. No entanto, fogem
novamente para contar a história
de Hamlet às pessoas, instigando-as
contra a ditadura de Fortinbras. Em
consequência, este manda prendêlos e ordena que representem uma
peça para seu entretenimento
pessoal. O elenco e Horashio
recusam. Por fim, um conflito leva às
mortes de Horashio e de outros dois
actores.
FICHA TÉCNICA
Texto: Mohamadtaghi Hashemipoor
Encenação: Abbas Aghsami
Interpretação: Hossein Moheb Ahari, Ali
Taghizadeh, Mehran Nael, Behnaz Naderi, Mehdi
Hajian
Cenografia: Reza Mehdizadeh
Figurinos: Sahar Ebrahimi Mehr, Maryam
Jalalian
Desenho de luz: Abbas Aghsami
Música: Farhad Rezaee
Produção: Sokoot Theatre Group, Abbas
Aghasami, Hossein Moheb Ahari, Ali Taghizadeh,
Mehran Nael, Behnaz Naderi, Mehdi Hajian
8
La Coquera - Escola Politécnica Superior de Edificação
e Escola Universitária de Arquitectura - Universidade
Politécnica da Catalunha (Barcelona, Espanha)
Maricastaña – Aula de Teatro Universitária de Ourense
Universidade de Vigo (Ourense, Espanha)
Esta é a história de alguém que
procurava trabalho mas que
encontrava as portas sempre
fechadas. Alguém que via a sua cidade
tornar-se cinzenta e envelhecida.
Encerrada por certidão de óbito.
E como não podia fazer o que
desejava, foi-se embora em busca de
conhecimento, com curiosidade e
inquietação, procurando viver.
De volta à sua cidade, percebe como
as pessoas “cinzentas” devoram a
alegria e deixam os outros seres
humanos sem recursos para viver.
O Café Liberdade é a sua resposta a
esse mundo. Um espaço único onde
o mais importante são as pessoas
que o habitam. Este café é uma
motivação para nos levantarmos
todas as manhãs. É um apelo à acção.
FICHA TÉCNICA
Texto: Fernando Dacosta
Direcção, dramaturgia e encenação: Fernando
Dacosta
Interpretação: Alicia Fraga, Carmen Goyanes,
Daniel Vázquez, Marcos Vázquez, Noelia Rope,
Nuria Paz, Reyes Mangue, Sandra Al Ca, Tania G.
Vázquez, Vicky Docabo, Yu Estévez
Luzes, adereços e técnicos: José Manuel Bayón e
Rubén Dobaño
Figurinos: Tegra
Desenho musical: Renata Codda Fons
Cartaz e programa: Pablo Otero
23 MAIO | LISBOA
CAIXA ECONÓMICA OPERÁRIA
22H – ENTREGA DE PRÉMIOS FATAL 2014
24H- DJ SET COM MELHOR AMIGO
WORKSHOPS
WORKSHOP
DE FOTOGRAFIA DE TEATRO
Com Luís Rocha e Tânia Araújo (MEF)
30 Abril a 27 Maio
Vários locais
O Movimento de Expressão
Fotográfica (MEF), em colaboração
com a Reitoria da Universidade
de Lisboa, promove um Workshop
de Fotografia de Teatro para a
cobertura fotográfica do FATAL 2014.
O workshop integra componentes
teóricas de fotografia de cena e de
retrato e uma componente prática a
realizar ao longo de todo o festival.
SEMINÁRIO DE HISTÓRIA ORAL DO
TEATRO UNIVERSITÁRIO
Com Ricardo Seiça Salgado e Ana
Bigotte Vieira
12 e 13 de Maio | 18h-21h
Reitoria da ULisboa
Em parceria com baldio-Estudos
de performance e projecto Buh este
seminário abordará as metodologias
da História Oral e da Etnografia
Participante, equacionando as suas
validades enquanto ferramentas
possíveis para uma recolha de
testemunhos sobre a história do
teatro universitário. Com este
projecto pretende contribuir-se
para que os elementos dos grupos
de teatro universitários recolham a
sua própria história, munindo-os de
meios para tal.
OFICINA DE PROCESSOS CRIATIVOS
Com Patrícia Portela
19 a 23 de Maio | 19h-22h
Reitoria da ULisboa
Formação de componente teórica e
prática. Durante uma semana vamos
abordar o acto de escrever como
um acto físico. Um acto que tem por
objectivo pesquisar, arrumar ideias,
bem como preparar-nos para outros
formatos. Para isso, recorreremos a
diferentes metodologias e processos
de investigação que atravessam a
literatura e a escrita. Uma viagem de
reflexão sobre o que é/ o que pode
ser um processo criativo individual
e de desafio às metodologias
individuais de cada participante
desta oficina.
Hugo Esteves
OPEN CALL PARA LIVE
INSTALLATION / PERFORMANCE
Com Vânia Rovisco
7 a 11 Maio | 16h-20h | Reitoria da
ULisboa e Auditório do Refeitório I
dos SASULisboa (Cantina Velha)
O FATAL convidou a coreografa
Vânia Rovisco a desenvolver
uma instalação performativa
com duração de 2 horas, baseada
num trabalho seu, e a orientar
participantes que possam estar
interessados em desenvolver
processos criativos individuais em
colaboração. A formação integra
dois momentos (Acção I Instalação
ao Vivo e Acção II Encontros (des)
conhecidos na composição) e
culminará na apresentação do
trabalho desenvolvido no FATAL
2014.
Mais informações sobre os workshops na página 12
PERFORMANCES E INSTALAÇÕES
O ACTO DA PRIMAVERA - ÓPTIMO
NÃO HÁ MAIS NADA A ESCONDER
LIVE INSTALLATION
oportunidade de o reinterpretar a
posteriori (sob a condição de o não
poder prever).
De Lígia Soares (Máquina Agradável)
7 a 9 de Maio | 14h-15h
Refeitório I dos SASULisboa
(Cantina Velha)
Duração de 15 minutos para grupos
de 5 participantes.
Instalações cénicas criadas ao vivo
com a participação do público num
projecto resultante da necessidade
de deslocar o espectador do seu
papel habitual, reflectindo sobre
o seu posicionamento perante os
outros (sociedade, história e cultura)
e sobre própria produção de uma
obra como mero interveniente num
mercado artístico.
SEM TÍTULO DE ANIMALIDADE
LIVE INSTALLATION
Partindo da ideia de encenação
directa, sem qualquer ensaio ou
conhecimento do contexto do
projecto em si, pretende levarse o espectador/ visitante a dar
corpo a peças performativas. O
interface cénico a construir será,
ao mesmo tempo, a referência e o
espaço de abandono do espectador/
actor que terá, a cada momento, a
Entrada Gratuita
APRESENTAÇÃO DAS PROJECTOS
DOS PARTICIPANTES NO OPENCALL COM VÂNIA ROVISCO
12 de Maio | 16h-18h
Refeitório I dos SASULisboa
(Cantina Velha)
colaboração. O local de apresentação
será o Refeitório I dos Serviços
de Acção Social da Universidade
de Lisboa (Cantina Velha),
local habitual de convívio entre
estudantes.
Entrada Gratuita
Apresentação do resultado do
desenvolvimento dos processos
criativos individuais e/ou em
De Vânia Rovisco. Com participantes
no Open Call
12 de Maio | 14h-16h
Refeitório I dos SASULisboa
(Cantina Velha)
O FATAL convidou a coreógrafa
Vânia Rovisco a desenvolver uma
instalação performativa, com a
duração de 2 horas, baseada num
trabalho seu. Esta live installation
será apresentada no Refeitório I
dos Serviços de Acção Social da
Universidade de Lisboa (Cantina
Velha), espaço habitual de convívio
entre os alunos universitários.
Entrada Gratuita
9
WORK IN PROGRESS
WORK IN PROGRESS A PARTIR DE
ITÁLIA – BRASIL 3 A 2, DE DAVID
ENIA (ENSAIO ABERTO)
Coordenação de Francisco Arraiol
19 de Maio | 19h
Teatro da Politécnica
Hugo Esteves
Entre Abril e Junho, Francisco
Arraiol estará a ensaiar um trabalho
a partir deste texto de David
Enia. Este ensaio aberto será uma
oportunidade de assistir ao trabalho
desenvolvido e depois conversar
sobre a dramaturgia e o processo
criativo. A apresentação final
terá lugar em Junho no Auditório
Refeitório I dos Serviços de Acção
Social da Universidade de Lisboa
(Cantina Velha).
Entrada Gratuita
MASTERCLASS
MASTERCLASS COM JORIS
LACOSTE (ENCYCLOPÉDIE DE LA
PAROLE)
23 de Maio | 15h
Sala de Conferências
Reitoria da Universidade de Lisboa
Patricia Almeida
O colectivo Encyclopédie de la
Parole, com direcção de Joris
Lacoste, apresentará Suite Nº1
“ABC” no Alkantara Festival, em
Lisboa, nos dias 21 e 22 de Maio. O
FATAL 2014 terá o prazer de receber
o encenador e dramaturgo, assim
como todos os interessados, para
uma conversa. O espectáculo,
que reúne em palco um coro
internacional com onze intérpretes
e onze convidados locais, é, na sua
essência, uma ode poética, política e
musical ao poder das palavras, onde
estas, por mais vulgares e triviais
que sejam, ganham, de repente, uma
estranheza que nos faz ouvi-las de
maneira diferente.
Nº1 “ABC”, integrado no Festival
Alkantara, a realizar no dia 22, às
21h, no Teatro S. Luiz (desconto
de estudante ou de grupo para
participantes no Masterclass).
Duração aproximada: 2 horas
Entrada Gratuita. Inscrição até 20
de Maio através do tel. 21 011 34 06
ou de [email protected]
Para participar na Masterclass, não
sendo condição imprescindível,
aconselha-se o público interessado
a assistir ao espectáculo Suite
FICHA TÉCNICA
ORGANIZAÇÃO
Reitoria da Universidade de Lisboa
Departamento de Relações Externas
e Internacionais | Núcleo de
Programação Cultural e Ligação à
Sociedade
Telf. 21 011 34 06
[email protected]
www.fatal.ulisboa.pt
Iniciativa, organização e concepção de
projecto
Reitoria da Universidade de Lisboa
Direcção institucional
António Cruz Serra
Direcção e organização
Departamento de Relações Externas e
Internacionais, com direcção de Isabel
França
Coordenação-geral
Núcleo de Programação Cultural e
Ligação à Sociedade, com coordenação
de Isabel Tadeu
Direcção de produção e programação
Rui Teigão
10
Produção executiva
Dinis Costa, Marisa Costa, Marta
Azevedo, Maria Teresa Monsanto
(estagiária FLUL), Diana Baptista
(estagiária FLUL)
Comunicação (coordenação)
Marisa Costa
Apoio à produção
Sandra Silva, Tânia Loff Sérgio
Apoio à programação
Isabel Tadeu, Marisa Costa
Selecção de espectáculos
Rui Teigão (coordenação), Tiago Patrício
(escritor), Maria Teresa Monsanto
(estagiária FLUL), Diana Baptista
(estagiária FLUL)
Patrocínios, parcerias e apoios
Isabel Tadeu, Marisa Costa, Marta
Azevedo, Nádia Sales Grade, Rita
Duarte, Rui Teigão
Comunicação e assessoria de imprensa
Wake UP!
Recolha de conteúdos (programação)
Maria Teresa Monsanto (estagiária
FLUL), Diana Baptista (estagiária FLUL)
Redacção, edição e tradução de
conteúdos
Mónica dos Santos (estágio FLUL),
Nuno Lopes (estágio FLUL)
Apoio tecnológico
Departamento de Informática
Imagem do festival (fotografia)
António Louro Costa (MEF)
Concepção dos troféus FATAL
Andreia Pereira, Catarina Alves,
Ricardo Manso
Design gráfico e paginação dos
materiais de divulgação
Leonel Ângelo, Núcleo de Comunicação,
com coordenação de Sofia Cruz
Registo fotográfico
MEF
Execução dos troféus
Gravarte Gravadores
Webdesign
Filipa Machado (www.fatal.ulisboa.pt),
Dinis Costa (apoio)
Os conteúdos constantes do programa de
espectáculos, com excepção das sinopses, são da
responsabilidade dos grupos participantes.
Coordenação técnica
João Chicó
Outros créditos fotográficos do Programa
Nuno Jorge (Espectáculo Sopa com massa);
Víctor Hugo Pontes (Espectáculo Já gastamos
as palavras).
Equipa técnica
João Cachulo, Flávia Martins
Direcção de sala
Tiago Nogueira
Acolhimento e logística de grupos
Rui Guilherme Lopes, Tereza Horínková,
Bruno Freitas
Apoio à logística
Serviços de Acção Social da
Universidade de Lisboa
A programação poderá sofrer alterações por
motivos alheios à organização.
Glossário
FLUL: Faculdade de Letras da Universidade de
Lisboa
MEF: Movimento de Expressão Fotográfica
ULisboa: Universidade de Lisboa
FATAL 2014 | PROGRAMA
8 MAIO
QUINTA
19h00 | Malas de Carlos Melo
Teatro Doce
Universidade Internacional
para a Terceira Idade
Local: Teatro da Politécnica
21h30 | Macbeth
de William Shakespeare
GTL | Faculdade de Letras
Universidade de Lisboa
Local: Teatro da Politécnica
9 MAIO
SEXTA
19h00 | Suicídio de Amor
a partir de Suicídio de Amor por
um Defunto Desconhecido de
Angélica Liddell
G-TAL | Grupo de Teatro
Académico de Leiria
Instituto Politécnico de Leiria
Local: Teatro da Politécnica
21h30 | Miosotis, non me esquezas
a partir de Comedia Sin Título de
Federico Garcia Lorca
Aula de Teatro da USC
Universidade de Santiago
de Compostela, Espanha
Local: Teatro da Politécnica
10 MAIO
SÁBADO
19h00 | Histórias a Preto e Cores
de A. Branco
Fc-Acto | Faculdade de Ciências
Universidade de Lisboa
Local: Teatro da Politécnica
21h30 | Corpo em Crise
de Matilde Javier Ciria, Rafaela
Bidarra e Cláudio Vidal
TEUC | Teatro dos Estudantes
da Universidade de Coimbra
Local: Teatro da Politécnica
11 MAIO
DOMINGO
21h30 | Dostoyevsky Trip
de Sorokin
TUT | Universidade de Lisboa
Local: Palácio de Burnay
12 MAIO
SEGUNDA
19h00 | Dick Shade: Investigações
Particulares a partir de textos de
João César das Neves
Noster | Grupo de Teatro
da Universidade Católica
Local: Teatro da Politécnica
21h30 | Jogos de Amor
a partir de O Jogo do Amor e Acaso
de Marivaux
TEUC | Teatro dos Estudantes
da Universidade de Coimbra
Local: Teatro da Politécnica
21h30 | Húmus: Tríptico
a partir de Húmus, de Raul
Brandão
NNT | Novo Núcleo de Teatro
FCT | Universidade Nova
de Lisboa
Local: Teatro da Politécnica
13 MAIO
TERÇA
18h00 | Etty’s Passion
a partir de Etty Hilesum
Susana Quaresma - Mestrado em
Interpretação da Escola Superior
de Teatro e Cinema
Instituto Politécnico de Lisboa
Local: Capela do Palácio Centeno
19h00 | Flight Recorder – Do not
Open
Criação colectiva
Escola Superior de Teatro
e Cinema
Instituto Politécnico de Lisboa
Local: Teatro da Politécnica
14 MAIO
QUARTA
18h00 | Esto es Amor a partir de
sonetos de Lope de Vega
PROYETO ABP | Mestrado de
Interpretação da Escola Superior
de Teatro e Cinema
Instituto Politécnico de Lisboa
Local: Capela do Palácio Centeno
19h00 | As Mãos Sujas
de Jean-Paul Sartre
GTMT | Faculdade de Ciências
Médicas
Universidade Nova de Lisboa
Local: Teatro da Politécnica
15 MAIO
QUINTA
16 MAIO
SEXTA
17 MAIO
SÁBADO
17h00 | O Sonho
de August Strindberg
Ultimacto| Grupo de Teatro da
Faculdade de Psicologia e Instituto
da Educação
Universidade de Lisboa
Local: Auditório da Cantina Velha
18h00 | Carrusel de Alberto Rizzo
La Coquera Teatro
Universidade de Barcelona,
Espanha
Local: Auditório da Cantina Velha
22h00 | Ecstasy de Irvin Welsh
com adaptação de Keith Wyatt
GTN | Grupo de Teatro da Nova
FCSH | Universidade Nova
de Lisboa
Local: Faculdade de Ciências
Sociais e Humanas
19h00 | O Pato Selvagem
de Henrik Ibsen
mISCuTEm | Grupo de Teatro
do ISCTE | Instituto Universitário
de Lisboa
Local: Teatro da Politécnica
21h30 | Don’t Hesitate Horashio,
de Mohamadtaghi Hashemipoor
Sokoot Theater Group
Teerão, Irão
Local: Teatro da Politécnica
19h00 | A Teoria de um Não Fio
Condutor criação colectiva
GrETUA | Grupo Experimental de
Teatro da Universidade de Aveiro
Local: Teatro da Politécnica
21h30 | Sopa com Massa a partir
de O Tio Vânia de A. P. Tchecov
Sin-Cera | Grupo de Teatro
da Universidade do Algarve
Local: Teatro da Politécnica
19h00 | Café Liberdade
de Fernando Dacosta
Maricastaña | Aula de Teatro
Universitária de Ourense
Universidade de Vigo, Espanha
Local: Teatro da Politécnica
21h30 | LUPUS – “Homo Homini
Lupus” de Inês Arromba, Guilherme Pompeu e Ricardo Batista
CITAC | Universidade de Coimbra
Local: Teatro da Politécnica
18 MAIO
DOMINGO
21h30 | Já Gastámos as Palavras
de Raquel S.
TUP| Teatro Universitário
do Porto | Universidade do Porto
Local: Teatro da Politécnica
19 MAIO
SEGUNDA
21h30 | No Parque
Criação colectiva
GTIST| Instituto Superior Técnico
Universidade de Lisboa
Local: Teatro da Politécnica
11
António Louro Costa
INFORMAÇÃO ÚTIL
WWW.FATAL.ULISBOA.PT
COMO CHEGAR
AUDITÓRIO DO REFEITÓRIO I DOS SERVIÇOS
SOCIAIS DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
(CANTINA VELHA)
Morada: Av. Professor Gama Pinto,
Refeitório I, Cidade Universitária, Lisboa
Metro: Cidade Universitária (linha
amarela)
Autocarros: 731, 735, 738, 755, 764, 768
CAPELA DO PALÁCIO CENTENO
PALÁCIO BURNAY
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
TEATRO DA POLITÉCNICA
Morada: Alameda de Santo António dos
Capuchos, 1, Lisboa
Autocarros: 723, 730
Morada: Avenida de Berna, 26-C, Lisboa
Metro: Campo Pequeno (linha amarela)
ou Praça de Espanha (linha azul)
Autocarros: 716, 726, 756
BILHETES, RESERVAS E INSCRIÇÕES
BILHETES
3 € estudantes e profissionais das artes do
espectáculo | 5 € público em geral
RESERVAS
Núcleo de Programação Cultural e
Ligação à Sociedade Dias úteis: até
às 17h do dia do espectáculo | Para os
espectáculos a realizar ao fim de semana,
a reserva só poderá ser realizada até às
17h da sexta-feira imediatamente anterior
Telf.: 21 011 34 06
Morada: Rua da Junqueira, 86, Lisboa
Autocarros: 201, 714, 727, 732, 751
Eléctrico: 15E
Morada: Rua da Escola Politécnica, 56,
Lisboa
Metro: Rato (linha amarela)
Autocarros: 202, 758, 773
CONTACTOS
WORKSHOPS: INSCRIÇÕES/PREÇOS
Núcleo de Programação Cultural e
Ligação à Sociedade
Telf. 21 011 34 06 | [email protected]
Fotografia de Teatro: 125 €
Oficina de processos criativos: 35 €
(mínimo 8 participantes, máximo 15)
Seminário de História Oral do Teatro
Universitário: inscrição gratuita
Open call para Live Installation/
Performance: 45 € (máximo 20
participantes)
FATAL 2014
Reitoria da Universidade de Lisboa
Núcleo de Programação Cultural e
Ligação à Sociedade do Departamento
de Relações Externas e Internacionais
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