relatório anual 2014

Transcrição

relatório anual 2014
RELATÓRIO ANUAL 2014
SUMÁRIO
O4
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
O7
DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO
13
COMERCIAL E INDUSTRIAL
17
BALANÇO SOCIOAMBIENTAL
28
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
54
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
4 RELATÓRIO CEDRO 2014
MENSAGEM
DA ADMINISTRAÇÃO
Prezados acionistas, parceiros, fornecedores e clientes da Cedro Têxtil,
Apresentamos o Relatório Anual da Administração e as Demonstrações Financeiras
relativas ao ano de 2014, em atendimento às disposições legais e estatuárias e às nossas
diretrizes de transparência.
O ano de 2014 marcou o fechamento de um ciclo de investimentos realizados em processos e equipamentos, completando nossa modernização com a chegada de novas máquinas em nossas unidades fabris. Em Pirapora, fábrica Victor Mascarenhas, por exemplo, foi
instalado conjunto de filatórios anel e, em Sete Lagoas, foram instaladas novas máquinas
de acabamento tanto para a linha Colours quanto para a Profissional.
A economia do país, infelizmente, não acompanhou nossas expectativas de crescimento.
A realização da Copa do Mundo, que havia gerado a expectativa de alavancar o consumo e aquecer o mercado, revelou-se frustrante, causando a desaceleração dos mesmos.
Posteriormente, a campanha eleitoral para a Presidência da República, uma das mais
acirradas que o Brasil já presenciou, contribuiu para a acentuação de um cenário de
incertezas que terminou impactando negativamente a economia brasileira que, em 2014,
apresentou
retração (-0,15%) pela primeira vez em cinco anos, além de um aumento acentuado
na inflação.
A ausência de medidas positivas das autoridades na resolução de gargalos de infraestrutura, capacitação de mão-de-obra e impactos tributários, entre outras, aumentaram ainda mais a pressão sobre o setor produtivo. A indústria têxtil brasileira refletiu este cenário
RELATÓRIO CEDRO 2014
hostil e fechou 2014 com redução de 4,8% eu seu faturamento, com um déficit de
US$ 5,9 bilhões na balança comercial (queda de 6,7% nas exportações e alta de 4,8%
nas importações).
Como resposta ao quadro adverso, ao longo de 2014 a Cedro se viu obrigada a adotar uma política de redução de custos e adequação da produção à demanda a partir
do segundo semestre e, de maneira mais acentuada, nos dois últimos meses do ano.
Por conta dessas variáveis, em 2014 a companhia registrou receita bruta de R$ 681,2
milhões, 3,6% abaixo da verificada em 2013, com um prejuízo líquido de R$ 10,4
milhões, contra um lucro líquido de R$ 16,1 milhões do exercício anterior.
Baseada em sua história e tradição administrativa, com a consolidação dos investimentos realizados e com medidas de redução de custos já aplicadas, a Diretoria
entende que a companhia estará preparada para enfrentar de maneira adequada
e consistente o cenário de pouco ou nenhum crescimento macroeconômico que se
apresenta para o ano de 2015.
Expressamos nossos agradecimentos aos acionistas, colaboradores, clientes, fornecedores e demais stakeholders pelo apoio e confiança em nós depositados.
Aguinaldo Diniz Filho
Presidente do Conselho de Administração
Marco Antônio Branquinho Junior
Diretor-presidente
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RELATÓRIO CEDRO 2014
DESEMPENHO
ECONÔMICO-FINANCEIRO
E
m 2014, a Receita Bruta de Vendas alcançou R$ 681,2 milhões, valor R$ 25,8
milhões inferior à de 2013, correspondendo a uma queda de 3,6%. A Receita Líquida de Vendas apresentou oscilação semelhante (3,5%), ao passar de
R$ R$ 584,4 milhões para R$ 564,0 milhões em 2013 e 2014, respectivamente.
O ano de 2014 foi marcado por uma acentuada retração do mercado. O país também
passou por um ano atípico, com eventos que, ao contrário da expectativa, impactaram negativamente as vendas: a realização da Copa do Mundo da Fifa e as eleições
presidenciais.
Ao mesmo tempo em que não foi possível aumentar o volume total comercializado,
houve pressão sobre os preços de venda. Por isso, a companhia não conseguiu repassar o aumento de custos, especialmente da matéria prima (algodão). Comparado a
2013, o volume faturado (em metros) em 2014 variou negativamente 9,8%.
Receita Bruta de Vendas (R$ milhões)
707,0
624,3
582,9
2010
2011
681,2
602,1
2012
2013
2014
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CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS
Em função dos fatores já citados, aliados a uma menor produção de tecidos no ano
(notadamente no último bimestre), o custo dos produtos vendidos (CPV) não caiu na
mesma proporção da redução da receita. Desta forma, o lucro bruto – resultado da
subtração do CPV à Receita Líquida de Vendas – de 2014 (R$ 79,4 milhões) foi 28%
inferior ao do ano anterior.
Lucro Bruto (R$ milhões)
20,8%
22,3%
18,9%
18,9%
14,1%
102,8
2010
117,8
110,2
95,6
2011
2012
79,4
2013
2014
Em 2014, as despesas comerciais cresceram 0,9%, representando 8% da Receita Líquida. No ano anterior, esse percentual foi de 7,6%.
As despesas administrativas, em conjunto com as demais receitas e despesas operacionais foram reduzidas a 4,2% da Receita Líquida (frente a 4,5% em 2013).
O Lucro da Atividade, ou Ebit (sigla em inglês para lucro antes de juros e impostos), sofreu queda de 68,0% de um ano para outro, ao apresentar R$ 12,7 milhões em 2014,
ante R$ 39,7 milhões em 2013. Da mesma forma, considerando-se apenas os custos e
despesas recorrentes, a queda do Ebit seria de 60,4%, partindo de R$ 41,2 milhões em
2013 (margem de 7,2% da Receita Líquida) para R$ 16,3 milhões em 2014 (2,9% da
Receita Líquida).
GERAÇÃO DE CAIXA
O conceito usualmente utilizado para medição da geração de caixa é o Ebitda (sigla em
inglês para lucro antes das despesas financeiras, impostos, depreciações e amortizações). Trata-se de valor não contábil. Os R$ 28,9 milhões de 2014 representaram queda
de 47% em relação ao ano anterior, que foi de R$ 54,4 milhões.
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Ebitda (R$ milhões)
8,7%
10,6%
9,1%
9,3%
5,1%
43,0
56,1
45,8
54,4
28,8
2010
2011
2012
2013
2014
RESULTADOS FINANCEIRO E LÍQUIDO
O resultado financeiro líquido (negativo) cresceu 55,5% de 2013 para 2014 (de R$
16,9 milhões para R$ 26,3 milhões). Ao se analisar os três itens que compõem a
rubrica – receitas, despesas e variações cambiais –, constata-se que as despesas
foram aumentadas em 51,7%, ou R$ 9,6 milhões. Já as receitas, que foram de R$
4 milhões em 2014, haviam sido R$ 3,8 milhões em 2013. Por fim, as variações
cambiais resultaram em despesas de R$ 1,9 milhão em 2014.
O lucro líquido resume o que foi dito anteriormente. Em 2014, a variável sofreu
queda de 164,6%, R$ 10,4 milhões negativos. No ano anterior, o lucro foi de
R$16,1 milhões.
Medidas em curso ou já adotadas pela administração na redução de custos e despesas, além de desmobilização de ativos, otimização da Necessidade de Capital de
Giro (NCG) e reperfilamento do endividamento de curto prazo, tomadas objetivando aliviar as pressões sobre o caixa no decorrer de 2015, permitindo o retorno à
rentabilidade potencial da Companhia.
INVESTIMENTOS E ENDIVIDAMENTO
Em 2014, a Cedro encerrou ciclo de investimentos em infraestrutura, com finalização da instalação de novas máquinas, tanto na fiação, quanto no acabamento. O
valor investido em 2014 foi cerca de 13% inferior ao investido em 2013, atingindo
a margem de 34,3 milhões. Tais investimentos capacitarão à Companhia aumentar
a oferta de produtos de maior valor agregado e competir em segmentos de mercado onde conseguirá obter melhores margens.
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Investimento (R$ milhões)
40,6
39,4
38,8
34,3
13,9
2010
2011
2012
2013
2014
A dívida líquida sofreu aumento em 2014, de R$ 259,3 milhões para R$ 279,6
milhões (variação de 7,8%). A alavancagem, medida pela relação entre a dívida
líquida e o Ebitda, cresceu mais em função da queda deste do que pela elevação
do endividamento. Passou de 4,8X em 2013 para 9,7X em 2014. Se retiradas as
operações de vendor, modalidade com a qual a Companhia financia seus clientes, a
alavancagem encerrou 2014 em 7,0X.
O endividamento bancário está 49,7% no curto prazo e 50,3% no longo prazo.
PERSPECTIVAS
As expectativas para 2015 apontam para um cenário macroeconômico complexo.
As medidas de curto prazo adotadas, juntamente com a maturação dos investimentos realizados, têm por objetivo dotar a Companhia das condições necessárias
para enfrentar esse contexto, retornando a patamares de desempenho e resultado
compatíveis com seu potencial.
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COMERCIAL E INDUSTRIAL
COMERCIAL
A
Cedro Têxtil participa com destaque da cadeia produtiva da indústria
do vestuário brasileira nos segmentos moda e workwear (Profissional). Com produtos de alta qualidade e uma política de constante
inovação, a companhia tem apostado no lançamento de novidades que ofereçam
soluções para os clientes.
No setor de Moda, por exemplo, a Cedro lançou em 2014 mais de 30 novidades na linha jeanswear, entre elas 20 novos tecidos Top Denim, que passaram a
representar metade das vendas denim da empresa. Na linha Colours, de tecidos
coloridos, além de 100 estampas diferentes, no ano passado foi apresentado ao
mercado o produto batizado Biofashion, um tecido de apelo sustentável: ele exige
menos água em sua produção e no procedimento de lavanderia, uma das muitas
fases do processo de confecção de roupas.
No segmento workwear (Profissional), cujos tecidos são usados para uniformes
profissionais de praticamente todos os setores da indústria, comércio e serviços,
houve a expansão da exclusiva linha FR Proban, tecido com proteção retardante
a chamas. Chamada FR+, as novidades trazem características complementares e
inéditas no mercado nacional, como a repelência a insetos, graxa e água. Estima-se que em 2013 e 2014 foram produzidas aproximadamente 1.500.000 peças de
uniformes com o FR Cedro.
Para garantir maior eficiência de sua atuação comercial e na busca da excelência
no atendimento qualificado aos seus clientes, a Cedro promoveu em 2014 reformulação e qualificação de sua equipe de vendas. As medidas incluíram a inauguração de showrooms regionais, espaços que garantem mais conforto e um melhor
atendimento aos clientes. Já estão em funcionamento os showrooms dos estados
do Ceará, Espírito Santo, Piauí e Goiás. Para 2015, ainda no primeiro semestre, a
Cedro prevê a abertura de dois novos espaços, um no Paraná e outro em Pernambuco. Houve, ainda, grande investimento no treinamento técnico e capacitação
das equipes comerciais (Moda e Profissional), com a contratação de novos profissionais.
14 RELATÓRIO CEDRO 2014
RELATÓRIO CEDRO 2014
Somado a isso, a companhia investiu em projetos de relacionamento com públicos especiais. No setor Profissional,
houve a criação de uma equipe regionalizada de consultores. Já no setor de Moda, a empresa criou o Cedro
Creative Club, que gerencia visitas constantes a estilistas
de marcas renomadas no país.
INDUSTRIAL
O ano de 2014 marcou a consolidação de um grande ciclo de investimentos no setor industrial da Cedro
Têxtil, tanto em processos quanto em maquinário. Com
a adoção de novas tecnologias, a companhia reforça seu
posicionamento de mercado, que se move rapidamente
em direção ao segmento de produtos de maior valor
agregado. Ao final de 2014, por exemplo, a produção
de tecidos “premium” já alcançava 50% na linha Denim,
contra 30% há dois anos. O parque industrial têxtil da
empresa é hoje um dos mais modernos do País.
A modernização alcançou todas as unidades industriais
da companhia. No setor de acabamento da unidade
Geraldo Magalhães Mascarenhas (GMM), em Sete Lagoas
(MG), foi instalada uma nova peluciadeira, que permite o
aumento da qualidade de toque e de maciez dos produtos da linha Colours. Aquela unidade ainda recebeu uma
nova máquina de coating, para a aplicação de resinas, e
outra, tipo tumbler, que melhora a qualidade e o conforto de uso dos tecidos FR retardante a chamas da linha
Profissional. Já a unidade Victor Mascarenhas (VM), localizada na cidade mineira de Pirapora, ampliou e remodelou seus filatórios, todos agora dedicados à produção de
fio anel. Na fábrica vizinha, Caetano Mascarenhas (CM),
processo semelhante foi realizado para especializá-la na
produção de fios tipo open end, que permitiu aumento
de produtividade.
Um dos maiores destaques do ano foi o Kaizen Cedro,
no qual os colaboradores sugerem, espontaneamente,
melhorias contínuas na empresa. Inserido dentro do
Programa Lean desde 2010, o método tem surpreendido,
a cada ano, pelo número de iniciativas apresentadas. A
Cedro terminou 2014 com 2.949 projetos Kaizen, um
crescimento de mais de 300% com relação ao ano anterior (984). A meta para 2015 é elevar este número para
um Kaizen por colaborador (o que equivale a aproximadamente 3.500 iniciativas).
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BALANÇO SOCIOAMBIENTAL
COMPANHIA DE FIAÇÃO E TECIDOS CEDRO E CACHOEIRA
FUNDAÇÃO
1872 - 142 anos de atividades ininterruptas, controladas pela mesma família.
GOVERNANÇA
Sociedade Anônima de Capital Aberto com Nível 1 de Governança Corporativa na
BM&FBOVESPA.
SEDE
Rua Paraíba, 337 – Bairro Funcionários. Belo Horizonte, MG.
INSTALAÇÕES CEDRO
Fábrica do Cedro (CE) em Caetanópolis (MG).
Fábrica Geraldo Magalhães Mascarenhas (GMM) em Sete Lagoas (MG).
Fábrica Caetano Mascarenhas (CM – Cedronorte) em Pirapora (MG).
Fábrica Victor Mascarenhas (VM – Cia. Santo Antônio) em Pirapora (MG).
Centrais de Distribuição (CD) em Contagem (MG) e Pirapora, MG.
Escritório Central (EC) em Belo Horizonte (MG).
Lounge de Produtos em São Paulo (SP).
PRODUTOS
Tecidos das linhas Denim e Colour, destinados ao mercado de moda, e da linha Profissional, destinados ao mercado de uniformes de trabalho.
MERCADOS
Brasil, América do Sul (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e
Uruguai) e Europa (Espanha).
NEGÓCIO
Vestir.
MISSÃO
Criar valor com tecidos e serviços de qualidade, contribuindo para o sucesso dos nossos
clientes.
VISÃO
Ser a melhor empresa têxtil do Brasil.
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VALORES
Construção do Futuro - Desenvolver e perpetuar a Cedro inspirados pelo pioneirismo dos
fundadores.
Sucesso do Cliente - Considerar sempre as necessidades do cliente no que fazemos.
Geração de Valor - Garantir o crescimento sustentado e o retorno do capital investido.
Valorização das Pessoas - Desenvolver e reconhecer as pessoas e o trabalho em equipe.
Responsabilidade Social - Atuar na melhoria das condições de vida da sociedade e na
preservação do meio ambiente.
Comprometimento - Empenhar-se com entusiasmo, persistência e responsabilidade.
Integridade - Perenizar a tradição de seriedade e idoneidade.
Transparência - Ter atitudes e comunicar de forma franca, clara e ágil.
GOVERNANÇA
A estrutura de governança da Cedro compreende os seguintes órgãos: Assembleia Geral,
Conselho de Administração e Diretoria. O Conselho de Administração conta com a assessoria de cinco comitês: Comitês de Governança Corporativa e Ética, Auditoria e Risco,
Estratégia, Remuneração e Avaliação da Alta Administração.
Organograma
ASSEMBLEIA DE
ACIONISTAS
CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
DIRETORPRESIDENTE
DIRETOR
INDUSTRIAL
DIRETOR
ADMINISTRATIVO
FINANCEIRO
DIRETOR
COMERCIAL
DIRETOR DE
OPERAÇÕES
INDUSTRIAIS
O Conselho de Administração conta com um membro independente e doze membros externos. Não há sobreposição entre membros do Conselho de Administração e
Diretoria. O Presidente do Conselho de Administração não exerce cargo executivo na
empresa. Os acionistas participam, periodicamente, do Programa de Desenvolvimento
de Acionistas da Fundação Dom Cabral.
Mensalmente, o Conselho de Administração recebe um relatório de desempenho,
que inclui riscos e oportunidades relevantes. Isto permite acompanhar os resultados,
RELATÓRIO CEDRO 2014
especialmente, o alcance das metas de desempenho econômico que impactam a remuneração variável. Nas unidades que possuem a ISO 14001 (Fábricas VM e CM) e ISO
9001 (Fábricas CM e GMM, Centrais de Distribuição e Escritório Central) são realizadas
reuniões de análise crítica e seus resultados são comunicados ao Conselho de Administração.
CÓDIGO DE CONDUTA
O Código de Conduta existe desde dezembro de 2005 e, periodicamente, é revisado
e atualizado. O Código “norteia o comportamento pessoal e profissional de seus dirigentes e colaboradores na gestão dos negócios da empresa e no relacionamento com
os diversos públicos com os quais interagem, para o alcance de seus objetivos, de bem
estar e felicidade”.
O Código de Conduta apresenta as crenças fundamentais e os compromissos que
guiam as relações e ações diárias e conduzem os negócios da empresa. Além disto,
estabelece as orientações relativas ao conflito de interesses entre administradores,
conselheiros, acionistas e colaboradores. Cabe ao Comitê de Governança Corporativa,
ligado ao Conselho de Administração, verificar o seu cumprimento.
Todo o corpo funcional recebe orientação sobre o seu conteúdo e assina o compromisso de seu cumprimento. O treinamento inclui questões relacionadas a Direitos Humanos (combate ao trabalho infantil, ao trabalho escravo, à liberdade de associação e ao
posicionamento contra a discriminação), políticas e procedimentos anticorrupção. O
Código de Conduta registra também o compromisso da Cedro com a Sustentabilidade.
O Comitê de Conduta foi criado em março de 2006, é composto por 11 integrantes
colaboradores da empresa, um representante do Sindicato das Indústrias Têxteis, além
de um representante do Acordo de Acionistas da empresa.
COMITÊ DE CONDUTA
2012
2013
2014
Total
Reuniões Ordinárias
05
03
03
11
Reuniões Extraordinárias
Número de casos atendidos
01
09
08
13
02
04
11
26
http://www.cedro.com.br/br/institucional/conduta.asp
PARTICIPAÇÃO DA CEDRO EM ASSOCIAÇÕES E ENTIDADES DE CLASSE
ABIT – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção.
ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas.
ACMinas – Associação Comercial e Empresarial de Minas.
AMCHAM - American Chamber of Commerce
ASUS - Associação dos Usuários do SAP
BMF – Bovespa S/A
CRC-MG – Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais
CRM-MG - Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais
FBN – Family Business Network.
FIEMG– Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais.
IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.
OAB – MG - Ordem dos Advogados do Brasil
SIFT-MG – Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem no Estado de Minas Gerais.
SINDIVEST - Sindicato da Indústria e Vestuário
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RELAÇÕES COM SINDICATOS
A empresa mantém uma agenda formal envolvendo sindicatos e lideranças industriais.
As reuniões são realizadas a cada dois meses, independentemente da agenda anual de
negociação salarial, com o objetivo de discutir aspectos organizacionais, relacionamento
da empresa com seus empregados. A totalidade dos colaboradores da Cedro participa
do acordo coletivo.
ENTIDADES PÚBLICAS
A Cedro tem ativa participação em organizações setoriais públicas: na Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) e no Sindicato das Indústrias de Fiação
e Tecelagem no Estado de Minas Gerais (SIFT-MG). Por meio destas entidades, a Cedro
atua junto à Frente Parlamentar da Indústria Têxtil na Assembleia Legislativa do Estado
de Minas Gerais e no Congresso Nacional. Estas frentes parlamentares foram criadas
por iniciativa de várias organizações com forte empenho da ABIT.
DESEMPENHO AMBIENTAL
Desde 2005, a Cedro possui sua Política Corporativa para a Qualidade, Meio Ambiente,
Saúde e Segurança. Essa Política segue requisitos da NBR ISO 9001, implantada em
1997, e NBR ISO 14001, implantada em 2005. Seus conteúdos, requisitos e procedimentos têm divulgação permanente na empresa.
Um representante da Alta Direção gerencia o Sistema de Gestão Integrado – SGI,
responsável pelas atividades relativas ao Meio Ambiente e a Sustentabilidade. A política
de Meio Ambiente da Cedro estabelece objetivos, metas, indicadores, programas de
gestão ambiental. Periodicamente são realizadas auditorias e avaliação de resultados.
Além de exercer este gerenciamento interno nas questões ambientais mais significativas, a organização devota especial atenção aos fornecedores e parceiros prestadores
de serviços relacionados com o Sistema de Gestão Ambiental – SGA. Nesse quesito, a
empresa mantém informações atualizadas e documentação de todos os prestadores
críticos ao SGA.
MATÉRIA-PRIMA
A Cedro dedica uma especial atenção aos quesitos relacionados ao algodão, por ser
esta a principal matéria-prima dos seus produtos têxteis. Sendo uma commodity agrícola, sua cotação é influenciada pelas mudanças climáticas e impactam os negócios da
empresa.
A Cedro adquire o algodão de fornecedores de origem conhecida e busca o “desperdício zero” por meio da modernização industrial e do cuidado em seu processamento.
ENERGIA
A energia elétrica utilizada na Cedro é adquirida da Cemig – Companhia Energética de
Minas Gerais. Com a mudança de processos (aquecimento direto em estufas, cilindros,
secadores e aquisição de geradores de vapor mais eficientes), a Cedro vem racionalizando seu uso de energia térmica. A empresa também trocou sua matriz energética para a
produção de vapor, por meio da substituição dos derivados de petróleo por biomassa,
adquirida de fornecedores externos licenciados. Atualmente, 98% da energia térmica
utilizada na organização são produzidos por fontes renováveis.
RELATÓRIO CEDRO 2014
21
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA KWH/ANO
2013
2012
UNIDADE
CE
2014
Adquirida
Gerada
Total
Adquirida
Gerada
Total
Adquirida
Gerada
Total
11.761.776
11.493.796
23.255.572
14.962.675
12.618.085
27.580760
11.729.640
10.465.266
22.194.906
44.211.720
GMM
44.332.848
0
44.332.848
38.591.375
0
38.591.375
44.211.720
0
VM
80.812.800
0
80.812.800
80.592.000
0
80.592.000
76.786.402
0
76.786.402
CM
39.000.960
0
39.000.960
38.894.400
0
38.894.400
42.699.998
0
42.699.998
TOTAL
175.908.384
11.493.796
187.402.180
173.040.450
12.618.085
185.658.535
175.427.760
10.465.266
185.893.026
ÁGUA
Toda a água utilizada nas instalações Cedro (em seu processo industrial e para o
consumo e higiene humanos) é oriunda de poços artesianos da Companhia ou do
fornecimento realizado pelas empresas concessionárias. Informações sobre consumo de
água estão disponíveis nos controles diários. Em comparação com 2013 o consumo se
manteve estável, em 42 litros de água por quilo de tecido produzido.
CONSUMO (M³/ANO)
Unidade
Poços
*SAAE
CE
126.848
0
GMM
759.118
771
VM
205.139
462.837
CM
54.433
0
*Serviço Autônomo de Água e Esgoto
A empresa adota, há vários anos, uma política de reutilização da água que consome.
Por volta de 15% do efluente tratado é reutilizado no processo industrial, na lavagem
de pátios, jardins e em outros fins não potáveis. Efluentes industriais gerados nas unidades de Sete Lagoas e Caetanópolis são tratados na Estação de Tratamento de Efluentes
(ETE) da fábrica Geraldo Magalhães Mascarenhas (GMM). Já os efluentes gerados nas
unidades de Pirapora são tratados na Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) da fábrica Victor Mascarenhas (VM). Vale destacar que toda a água que sai da ETE é sujeita à
análise laboratorial com estabelecimentos credenciados ISO 17025
EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS
O foco na gestão ambiental da organização está na geração de efluentes líquidos e
seus possíveis impactos sobre a biodiversidade. Por conta disso, a Cedro possui balanço
hídrico das atividades, considerando água industrial, potável, de reuso, efluente bruto
e efluente tratado. Todo efluente líquido gerado passa por tratamento biológico, sendo
em sua maior parte lançado em emissários públicos, em conformidade com os parâmetros estabelecidos na DN COPAM 01/2008.
Em 2014, na unidade, foi instalado e colocado em operação mais um gerador de vapor
a biomassa. O equipamento possui uma eficiência térmica bem superior às antigas cal-
22 RELATÓRIO CEDRO 2014
deiras a óleo combustível e contribuem para reduzir as emissões de gases efeito estufa.
Com esta iniciativa a Empresa praticamente eliminou a utilização de óleo combustível
derivado de petróleo em suas atividades em Pirapora. Ainda como forma de redução
de impactos ambientais, a Cia. Santo Antônio deixou de utilizar cerca de 100 toneladas
mensais de ácido sulfúrico comercial na estação de tratamento de efluentes, com a
recuperação do dióxido de carbono (CO2) das chaminés das caldeiras à lenha.
O controle das emissões atmosféricas é realizado por meio de medições periódicas nas
fontes estacionárias (chaminés) e por um programa estruturado para a manutenção dos
geradores de vapor e de calor nos processos têxteis.
Não houve acidentes com ocorrência de vazamentos ou derramamentos de produtos
químicos, efluentes nos últimos três anos.
Com relação aos resíduos, a Cedro possui o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais, pelo qual os resíduos são registrados, armazenados e destinados conforme a classificação pela NBR 10.004 v 2004. O objeto do SGI é a busca pela redução da
geração de resíduos na origem dos processos, classificação e destinação dos mesmos
de acordo com sua classificação e destinação para Empresas devidamente regularizadas
e licenciadas ambientalmente.
PRODUTOS E SERVIÇOS
Os aspectos ambientais de produtos e processos foram mapeados por atividade. As embalagens utilizadas em seus produtos são 100% recicláveis e são destinadas à empresas
de reciclagem e cooperativas de Catadores nos municípios onde as unidades estão
instaladas.
BIODIVERSIDADE
A Cedro possui área de 5.600 hectares, no município de Cardeal Mota (MG), inserida
na Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira, na Serra do Cipó, que se encontra
totalmente preservada e sob manutenção permanente. Nesta área, encontra-se a Usina
Hidrelétrica Pacífico Mascarenhas, de propriedade da empresa, responsável por parte da
energia consumida na Fábrica do Cedro em Caetanópolis.
CONFORMIDADE
O Projeto Técnico de Recuperação da Flora do Córrego Sambaibinha - PTRF, objeto de
compensação ambiental acordado no Termo de Ajustamento de Conduta - TAC - com
o Ministério Público de Meio Ambiente, em 2011, foi aprovado pelos órgãos de controle ambiental do Município e do Estado de Minas Gerais. Em 09/07/2014, em reunião
com Ministério Público de Meio Ambiente em Montes Claros (MG), foi solicitado
parecer sobre substituição de obrigação de implementação do PTRF por outra forma de
compensação ambiental, tendo em vista que a área objeto de implantação do projeto
está atualmente ocupada por posseiros, não tendo a Empresa como assegurar da eficácia das ações de recuperação da flora na APP do Córrego Sambaibinha. A companhia
aguarda decisão da Procuradoria de Meio Ambiente para concluir a última clausula do
TAC.
COLABORADORES
A Cedro conta com 3.826 colaboradores, sendo 100% de sua força de trabalho
contratados de acordo com a CLT - Consolidação das Leis do Trabalho. O piso salarial
RELATÓRIO CEDRO 2014
QUADRO GERAL
2012
2013
2014
Administrativos
156
153
141
Produção
3.338
3.487
3.574
Licenciados
244
163
111
Total
3.738
3.803
3.826
QUADRO POR LOCAL
2012
2013
2014
Capital
234
231
208
Interior
3.504
3.572
3.618
23
corresponde a 106,35% do salário mínimo.
TURNOVER
DEMITIDOS E TAXA DE ROTATIVIDADE
Valores Absolutos
Turnover estratificado Turnover em Relação ao Total
GÊNERO
2012
2013
2014
2012
2013
2014
2012
2013
2014
Mulheres
Homens
111
412
198
541
199
596
1,02
1,19
3,25
2,28
3,79
2,55
0,21
0,94
0,76
1,75
0,98
1,93
DEMITIDOS E TAXA DE ROTATIVIDADE
Valores Absolutos
Turnover estratificado Turnover em Relação ao Total
LOCALIZAÇÃO
Capital
(EC+CDP)
Interior
2012
2013
2014
2012
2013
2014
2012
2013
2014
41
65
70
0,43
2,59
7,03
0,03
0,16
0,36
482
674
725
1,20
2,50
2,62
1,13
2,35
2,50
BENEFÍCIOS
A empresa oferece vários benefícios aos seus colaboradores e dependentes legais. São eles:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Vale alimentação/refeição e restaurante industrial nas unidades de Pirapora-MG.
Plano de saúde (hospitalar e odontológico).
Convênios com farmácias e óticas.
Atendimento de assistência social para os colaboradores.
Transporte coletivo para colaboradores das unidades de Pirapora.
Kit escolar para os dependentes legais com faixa etária de 06 a 14 anos.
Brindes de Natal para dependentes até 14 anos de idade.
Seguro de Vida em grupo.
Três Clubes Recreativos e Esportivos visando atividades esportivas, de lazer, culturais e confraternizações.
24 RELATÓRIO CEDRO 2014
TREINAMENTO E EDUCAÇÃO
DESCRIÇÃO
2012
2013
2014
Horas de Treinamento Anual
255.823
313.648
286.274
Horas de Treinamento/Empregado
71,28
80,48
58,87
DIVERSIDADE
O respeito à diversidade e a postura da empresa contra qualquer tipo de discriminação
estão presentes no Código de Conduta da Cedro. O valor dos salários, por exemplo, é
estabelecido por cargo, não havendo distinções entre gêneros e etnias.
Raça/ Etnia
Gênero
Faixa Etária
2012
2013
2014
Negros
139
134
147
Indígena
01
01
01
Parda
2.771
2.964
3.018
Branca
824
701
655
Amarela
03
03
05
Pessoa com
Deficiência
135
132
138
Mulheres
793
883
933
Homens
2.945
2.920
2.893
Até 20 Anos
215
255
320
De 21 a 25 Anos
661
683
646
De 26 a 30 Anos
668
674
690
De 31 a 35 Anos
660
694
656
Acima de 36 Anos
1.534
1.497
1514
Fonte: Quadro de pessoal (ativos e afastados, exceto aposentados por invalidez) no mês de dezembro/2014
SAÚDE E SEGURANÇA
Os temas relativos à Saúde e Segurança são objeto de iniciativas de treinamento e
desenvolvimento. São eles:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Treinamento de integração para novatos.
Campanha de proteção das mãos.
Campanha de conscientização de segurança no trânsito.
Campanha de conscientização sobre AIDS e Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST´s.
Programa quase acidente.
DDS - Diálogo Diário da Segurança.
IGS - Índice de Gestão da Segurança.
Bate Papo da Prevenção.
Campanha de Combate à Dengue.
RELATÓRIO CEDRO 2014
INDICADOR
Resultado
2012
Número total de acidentes
179
207
132
Média de acidentes do trabalho/empregado/ ano
0,05
0,06
0,03
92
133
53
1.052
1.105
1.444
0
0
3
11,46
12,09
6,64
Acidentes com afastamento temporário do empregado
Número total de dias perdidos
Acidentes que resultaram em mutilação
Taxa de frequência
Resultado Resultado
2013
2014
Nota: Em 2014, a taxa de frequência foi calculada com base no número de acidentados e na média ponderada
sobre o quadro de pessoal no ano.
RESPONSABILIDADE SOCIAL E VOLUNTARIADO
A Cedro, desde sua fundação no século XIX, é reconhecida por seu pioneirismo, integridade
administrativa e valores sociais. Por estar instalada em cidades de pequeno ou médio porte, a
Cedro tem presença destacada na economia desses municípios, por meio dos empregos que
gera, da arrecadação que proporciona às cidades e da forma solidária com que participa da
vida das comunidades. Sua ausência causaria grande impacto. A empresa tem consciência de
sua responsabilidade.
Esses valores, consolidados na cultura da organização, alicerçam suas ações de responsabilidade social, praticada no relacionamento com acionistas, colaboradores, clientes, comunidade e demais parceiros. A Cedro atua em prol do relacionamento harmônico do homem em
seu trabalho, na sociedade, no meio ambiente e adota medidas para promover a saúde, a
segurança e o bem-estar dos colaboradores e seus familiares. Participa do desenvolvimento
das comunidades do seu entorno com ações socioambientais como:
• A Cedro contribuiu financeiramente para atividades realizadas por organizações não governamentais localizadas no entorno de suas unidades, como: Associação Comercial
e Industrial de Sete Lagoas; Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Pirapora; Associação dos Aposentados Têxteis, em Sete Lagoas; Instituto Minas pela Paz – IMPP, em Belo Horizonte; Hospital Pacífico Mascarenhas, em Caetanópolis, e Fundação Educacional Alto Médio São Francisco – Funam, em Pirapora.
• Em Inimutaba (MG), imóveis e áreas de propriedade da companhia são utilizados pelo Jardim da Infância Alice Magalhães Mascarenhas; pela Biblioteca Pública Municipal; pelo Departamento Municipal de Cultura e Patrimônio Histórico, para eventos escolares, atividades esportivas e de lazer; e pela Corporação Musical, (formada por crianças e
jovens carentes), para ensaios, cursos de capacitação e formação de músicos.
• A empresa continuou seu programa de doação mensal de lenha para o Vapor Benjamim Guimarães, na cidade de Pirapora – MG, tombado em 1º de agosto de 1985, como
Patrimônio Histórico pelo IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico). Em 2013 a doação foi de 241,83 metros de lenha, equivalente a R$ 19.771,84, em 2014 a doação foi de 120 metros de lenha, equivalente a R$10.051,59.
25
26 RELATÓRIO CEDRO 2014
• Doações de tecidos a creches, entidades religiosas, clubes de serviços e clínicas de trata mento de dependentes de álcool e drogas e hospitais. Em 2013 38.488,00 foi investidos em doações de tecidos realizadas pela empresa. Em 2014, 49.429,19 foi o total investido com doações de tecidos.
• A Associação Cedro Cachoeira, criada em 2011, sugere, promove, colabora, coordena e executa atividades de natureza socioambiental, cultural, recreativa e esportiva, para o bem estar e congraçamento de seus associados, bem como, eventos de interesse públi
co para as comunidades onde está inserida. Suas atividades têm sido desenvolvidas por seus departamentos:
ASSOCIAÇÃO CEDRO CACHOEIRA - ACC
A Associação Cedro Cachoeira, criada em 2011, sugere, promove, colabora, coordena e executa atividades de natureza socioambiental, cultural, recreativa e esportiva, para o bem estar e
congraçamento de seus associados, bem como, eventos de interesse público para as comunidades onde está inserida. Suas atividades têm sido desenvolvidas por seus departamentos:
1. DEPARTAMENTO SOCIOAMBIENTAL
• Voluntariado Semente Cedro: grupo criado por empregados da companhia, apoiados pela empresa e capacitados pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG. Seus participantes realizam eventos e festividades, em parceria com as organizações locais, para crianças carentes e idosos, em datas comemorativas como a Páscoa, o Dia das Crian-
ças, Dia do Idoso e Natal. No Dia V - Dia Nacional do Voluntariado, promovem atividades nas áreas de saúde, educação, esporte, lazer, cultura, entretenimento e serviços sociais aos públicos infantil, juvenil, adulto e idoso. Desenvolvem campanha de recolhimento dos lacres de latinhas para aquisição de cadeiras de rodas. Fazem coleta para doação de alimentos não perecíveis, roupas e agasalhos para entidades carentes e vítimas de catástrofes, por meio
de campanhas de arrecadação realizadas exclusivamente para este fim. Participam de cam panhas de conscientização durante a semana nacional do transito e durante o carnaval, além de participar da campanha de atendimento às cartinhas de Papai Noel dos correios. Em 2014, 650 cartinhas foram atendidas através do trabalho voluntário.
• Os voluntários de cada cidade cultivam hortas comunitárias Orgânicas para doação e comercialização dos produtos visando melhoria da qualidade de alimentação e sus tentabilidade do projeto. As hortas, em 2014, colheram e comercializaram 5.000 quilos de hortaliças e 254 quilos de tilápia.
A Fábrica de Fraldas infantis e geriátricas Vovó Cilinha, na Cidade de Caetanópolis, fornece
fraldas a preço de custo para creches, hospitais, asilos, empregados e população carente de
todas as comunidades onde a Cedro está inserida. Em 2013, a fabrica de fraldas produziu e
comercializou 7.020 unidades de fraldas geriatricas.
Os voluntarios, ainda, organizaram oficinas de confecção de massas e bombons além de
amplo trabalho de conscientização quanto a importância da prevenção do Câncer de mama e
de próstata.
2. DEPARTAMENTO CULTURAL
• Três Bibliotecas desenvolvem projetos culturais e incentivo à leitura e contam com um
acervo de 12.432 exemplares. Em 2014, 7.511 pessoas visitaram as Bibliotecas e 4.160 exemplares foram emprestados .
RELATÓRIO CEDRO 2014
• Projeto Tecendo Educação oferece aulas de reforço gratuitas nas bibliotecas de Pirapora e
Sete Lagoas. Em 2014, 87 crianças foram atendidas pelo projeto nas unidades destes
municípios.
• Apoio e incentivo aos projetos de educação, cultura e meio ambiente municipais
das localidades onde está inserida, através de patrocínios e doações.
• A Escolinha de Flauta Fá Sol Lá é o mais novo Projeto Cultural, iniciado em 01 de outubro
de 2014, com o objetivo de despertar crianças na faixa etária de 05 a 09 anos para a arte
da música. O Projeto encerrou o exercício com 17 alunos matriculados e frequentes.
• Medalha de Honra ao Mérito Policena Moreira da Silva MascarenhaS, criada em 25 de
abril de 2014 com o intuito de homenagear a memória da mãe dos fundadores da empresa, que se destacou em vida por atitudes de Eficiência, inovação e benevolência. A medalha tem como finalidade agraciar, anualmente, uma personalidade digna de reconhecimento e admiração por seus relevantes trabalhos dedicados à melhoria da qualidade de
vida de pessoas, preferencialmente, das comunidades relacionadas com a Companhia, ou
que contribuíram para o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e social,
notadamente na área da indústria têxtil.
• A Banda de Música Euterpe Santa Luzia, criada em 1917 em Caetanópolis, continuou oferecendo cursos gratuitos de formação de músicos, contribuindo, com a cultura e a
educação dos jovens aprendizes. Seus integrantes são colaboradores, filhos de colaboradores, membros da comunidade e região. A Banda de Música conta 28 alunos 40 músicos
e realizou 13 apresentações no ano de 2014.
• O Museu Têxtil Décio Magalhães Mascarenhas, reconhecido e oficializado, em 1981, pel
Assembleia Geral, possui em seu acervo 8.090 peças. Historiadores, museólogos e universitários que visitam o museu garantem a importância do acervo para a História do Brasil,
pois se trata do único Museu Têxtil existente. No ano de 2014, o museu recebeu 1.140
visitantes.
• O Programa Tecendo Intercambio que proporciona viagem dos funcionarios para conhecimento das outras unidades da companhia além de reforçar a integração e interação
entre os funcionários e suas atividades. Em 2014, três etapas do programa foram cumprdas com alcance de 150 funcionários participantes. A Associação pretende manter o programa até que o alcance do mesmo chegue a todos os funcionários da empresa.
• O Coral Vozes da Cedro composto por funcionários da empresa, durante o ano de
2014, realizou 07 apresentações , internas (empresa ) e externas (comunidade).
• Em 2014 foi criado o Projeto Peixe Vivo, com 620 alevinos de tilápia. A expectativa deste
projeto consta em comercializar a preço de custo alimentação saudável a seus funcionários e comunidade em geral.
3. DEPARTAMENTO DE ESPORTES E LAZER
• Nos três Clubes Recreativos e Esportivos com atividades esportivas, de lazer, culturais
e confraternizações, foram realizados torneios (peteca, truco, futebol de campo, futsal,
futvolei, volei de praia, sinuca, futebol society e festas juninas). Possuem atividades semanais de forró da melhor idade, ginastica aeróbica, encontro semanal de craques e veteranos e hidroginastica. Os clubes participam de torneios externos do SESI e do Clube Náutico de Sete Lagoas.
27
DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
30 RELATÓRIO CEDRO 2014
1.pdf
1
07/04/15
14:45
BAL ANÇO PAT RIMO NIAL LEV ANTADO E M 31 DE DEZE MBRO DE 2014
Valo res expresso s em milhares d e reai s
Controladora
Ativo
Consolidado
Notas
2014
2013
2014
2013
22.055
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa ...................................
6
2.532
18.379
3.453
Ativos financeiros........................................................
7
2.712
-
5.237
-
Contas a receber .......................................................
8
66.562
69.555
122.009
122.402
Dividendos a receber..................................................
11
-
5.866
-
-
Estoques ....................................................................
9
68.442
49.011
111.499
105.051
Impostos e contribuições a recuperar ........................
10
Imposto de renda e contribuição social antecipados..
1.902
763
2.993
9.427
1.121
353
1.804
1.399
Partes relacionadas ....................................................
11
518
-
-
-
Instrumentos financeiros ............................................
4
260
7.754
179
7.699
Despesas antecipadas ...............................................
312
543
336
766
Outros ativos ..............................................................
1.037
1.072
1.787
2.107
145.398
153.296
249.297
270.906
9.163
4.853
27.007
23.108
4.483
5.540
4.483
5.606
3.764
3.536
3.764
3.536
160
299
370
659
Não circulante
Realizável a longo prazo
Impostos e contribuições a recuperar ........................
10
Depósitos judiciais .....................................................
Títulos e certificados ..................................................
13
Outros ativos .............................................................
Investimentos
C
M
Y
CM
Em controladas ..........................................................
14
167.613
228.459
-
-
Outros investimentos ..................................................
15
3.010
2.939
3.010
2.939
Imobilizado .................................................................
16
210.850
157.778
393.118
381.606
Intangível ....................................................................
17
1.480
1.817
2.335
2.815
400.523
405.221
434.087
420.269
545.921
558.517
683.384
691.175
Total do ativo ..............................................................
MY
CY
CMY
K
Controladora
Passivo e patrimônio líquido
Notas
Consolidado
2014
2013
2014
2013
26.367
Circulante
Fornecedores ...........................................................
26.676
37.689
22.675
Mútuo com controlada ..............................................
11
30.815
30.115
-
-
Empréstimos e financiamentos ................................
18
98.116
122.962
180.396
183.298
5.109
5.469
8.381
11.049
-
904
-
1.084
2.521
547
6.157
1.554
Salários e obrigações sociais ...................................
Participação dos administradores ............................
12
Impostos e contribuições ..........................................
Partes relacionadas ..................................................
11
7.783
-
-
-
Dividendos propostos ...............................................
20(d)
-
-
-
683
Outras contas a pagar ..............................................
3.243
3.126
5.459
5.086
174.263
200.812
223.068
229.121
98.074
Não circulante
Empréstimos e financiamentos ................................
18
53.852
34.247
107.848
Provisão para riscos .................................................
19
385
353
1.088
833
Imposto de renda e contribuição social diferidos .....
26(b)
20.042
18.968
28.610
32.379
Outras contas ..........................................................
5.097
233
5.098
702
79.376
53.801
142.644
131.988
Capital social ............................................................
150.000
150.000
150.000
150.000
Reserva de capital ....................................................
2.297
2.297
2.297
2.297
Ajuste de avaliação patrimonial ................................
76.091
78.166
76.091
78.166
Patrimônio líquido ...................................................
Reservas de lucros ...................................................
Participação dos não controladores .........................
Total do passivo e patrimônio líquido ....................
20
63.894
73.441
63.894
73.441
292.282
303.904
292.282
303.904
-
-
25.390
26.162
292.282
303.904
317.672
330.066
545.921
558.517
683.384
691.175
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
2.pdf
1
07/04/15
RELATÓRIO CEDRO 2014
14:46
31
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO .PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
Valores expressos em milhares de reais, exceto lucro por ação
Controladora
Notas
2014
2013
Consolidado
2014
2013
Receita líquida de vendas........................
22
388.417
373.645
563.973
584.440
Custo dos produtos vendidos .....................
23
(331.926)
(337.450)
(478.636)
(474.268)
Custo de ociosidade ...................................
23
(2.982)
Lucro bruto ...............................................
-
(5.971)
-
53.509
36.195
79.366
110.172
23
(26.958)
(24.461)
(44.896)
(44.487)
Gerais e administrativas ..........................
23
(14.604)
(17.248)
(20.224)
(22.751)
Remuneração dos administradores.........
12
(3.197)
(4.705)
(4.038)
(5.660)
Outras receitas (despesas) líquidas ........
24
(936)
1.525
2.446
2.403
Equivalência patrimonial..........................
14
(1.268)
29.909
-
-
6.546
21.215
12.654
39.677
(18.963)
(12.915)
(28.343)
(18.686)
Receitas (despesas) operacionais:
Comerciais...............................................
Lucro operacional ....................................
Resultado financeiro ...................................
25
Despesas financeiras ..............................
Receitas financeiras ................................
2.512
2.232
4.022
3.787
Variações cambiais líquidas ....................
(2.345)
(1.785)
(1.953)
(2.001)
(18.796)
(12.468)
(26.274)
(16.900)
(12.250)
8.747
(13.620)
22.777
C
M
Lucro (prejuízo) antes do imposto
Y
de renda e da contribuição social ..........
CM
Imposto de renda e contribuição social
Corrente...................................................
26(a)
CY
Diferido ....................................................
26(a)
CMY
Lucro (prejuízo) líquido do exercício......
MY
K
(20)
(72)
(543)
(6.074)
2.648
4.329
3.769
(9.622)
13.004
(10.394)
16.090
(613)
Acionistas da controladora ......................
(9.622)
13.004
Participação dos não controladores ........
(772)
3.086
(10.394)
16.090
(R$ 0,96)
R$ 1,30
Atribuível aos:
Lucro (prejuízo) líquido por ação ...........
26
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
Valores expressos em milhares de reais
Controladora
Lucro (prejuízo) líquido do exercício .....................
Outros resultados abrangentes: ...............................
Total do resultado abrangente do exercício.............
Consolidado
2014
2013
2014
2013
(9.622)
13.004
(10.394)
16.090
(9.622)
-
-
-
13.004
(10.394)
16.090
Resultado abrangente atribuível a:
Acionistas da controladora......................................
-
-
(9.622)
13.004
Participação dos não controladores .........................
-
-
(772)
3.086
13.004
(10.394)
16.090
Resultado abrangente do exercício ......................
(9.622)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
C
M
CM
Y
MY
CY
CMY
K
-
Realização do ajuste do custo atribuído.....
controladas ...............................................
-
Dividendo mínimo obrigatório ..................
150.000
Em 31 de dezembro de 2013....................
-
Realização do ajuste do custo atribuído.....
-
-
150.000
F. T. Cedronorte ........................................
Absorção do prejuízo com lucros retidos ...
Em 31 de dezembro de 2014....................
Incentivo Sudene por incorporação da Cia. de
controladas ...............................................
-
-
Realização do ajuste do custo atribuído em
-
exercício anterior, aprovados em AGO ....
Prejuízo líquido do exercício ......................
Adicional e complemento de dividendos do
-
exercício, aprovados em AGO ...............
Adicional e complemento de dividendos do
-
Constituição de reservas .........................
Destinações do lucro do exercício
-
-
Lucro líquido do exercício...........................
Realização do ajuste do custo atribuído em
-
exercício anterior, aprovados em AGO ....
Adicional e complemento de dividendos do
150.000
2.297
-
-
-
-
-
-
2.297
-
-
-
-
-
-
-
2.297
social
avaliação
22.786
-
-
-
-
-
-
22.786
-
-
762
-
-
-
-
22.024
Legal
14.946
-
-
-
-
-
-
14.946
-
-
762
-
-
-
-
14.184
Estatutária
12.345
-
12.345
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Fiscais
Incentivos
retenção
13.817
(7.547)
(12.345)
-
-
-
(2.000)
35.709
-
-
9.716
-
-
-
(2.216)
28.209
de lucros
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
76.091
-
-
(288)
(1.787)
-
-
78.166
-
-
-
(464)
(1.772)
-
-
80.402
patrimonial
De
Lucros
-
7.547
-
288
1.787
(9.622)
-
-
(190)
(3.810)
(11.240)
464
1.772
13.004
-
-
acumulados
292.282
-
-
-
-
(9.622)
(2.000)
303.904
(190)
(3.810)
-
-
-
13.004
(2.216)
297.116
Total
25.390
-
-
-
-
(772)
-
26.162
(683)
-
-
-
-
3.086
(397)
24.156
controladores
dos não
Participação
317.672
-
-
-
-
(10.394)
(2.000)
330.066
(873)
(3.810)
-
-
-
16.090
(2.613)
321.272
líquido
patrimônio
Total do
07/04/15
Em 31 de dezembro de 2012....................
de
capital
Capital
Ajustes de
1
Reserva
3.pdf
Reservas de lucros
Atribuível aos acionistas da controladora
D EMO N S TR A ÇÃ O DA S MU T AÇ ÕES DO P AT RI M Ô N I O L Í Q UI D O P A R A O E X E RC Í C I O F I ND O EM 31 D E D EZEMBRO D E 2014
Valores exp resso s em mi l h ares d e reai s
32 RELATÓRIO CEDRO 2014
14:46
4.pdf
1
07/04/15
RELATÓRIO CEDRO 2014
14:47
33
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
Valores expressos em milhares de reais
Controladora
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Consolidado
2014
2013
2014
2013
(12.250)
8.747
(13.620)
22.777
Depreciação, exaustão e amortização .................................................
11.088
7.736
17.220
14.719
Resultado na venda de bens do imobilizado ........................................
1.667
116
Lucro (prejuízo) líquido antes do imposto de renda e da
contribuição social ................................................................................
Ajustes
(29.909)
(3)
29
Equivalência patrimonial.......................................................................
1.268
-
-
Provisão para crédito de liquidação duvidosa - PCLD .........................
2.452
980
4.196
4.066
Lucros não realizados em operações descendentes (downstream) ....
106
-
-
-
Instrumentos derivativos financeiros - Swap ........................................
1.161
(3.827)
1.253
Avaliação a Valor Justo da Propriedade para Investimento .................
88
(86)
88
(3.772)
(86)
Avaliação a Valor Justo de Precatório ..................................................
187
192
187
192
para riscos e depósitos judiciais ...........................................................
17.817
16.528
25.323
21.229
Provisão para riscos .............................................................................
71
-
327
-
Ajuste de estoque a valor de mercado .................................................
45
Juros, variações cambiais e monetárias sobre empréstimos, provisão
(3.129)
(543)
(3.350)
Variação nos ativos e passivos
Ativos financeiros...............................................................................
(2.712)
Contas a receber ...............................................................................
17.300
(13.553)
(88)
(17.680)
C
Estoques............................................................................................
(18.304)
(2.430)
(5.894)
(22.439)
M
Tributos a receber..............................................................................
(4.679)
2.416
(7.137)
(2.055)
Dividendos recebidos de Controladas ...............................................
1.055
14.823
-
-
Partes relacionadas ...........................................................................
7.265
-
-
-
Instrumentos derivativos financeiros - Swap .....................................
6.333
1.605
6.267
1.605
Outros ativos .....................................................................................
475
Y
CM
MY
CY
-
(187)
(5.237)
1.215
-
(945)
Fornecedores ....................................................................................
(12.643)
9.600
(3.804)
4.437
CMY
Salários e encargos sociais ...............................................................
(1.443)
1.380
(2.668)
2.922
K
Tributos a pagar.................................................................................
2.564
Outros passivos .................................................................................
(1.730)
Caixa gerado nas operações ................................................................
Juros pagos ..........................................................................................
694
(3.305)
7.016
1.075
(4.259)
(6.061)
17.181
8.391
19.839
16.663
(6.838)
(5.742)
(15.161)
(11.486)
(164)
(3.856)
Imposto de renda e contribuição social pagos .....................................
-
-
Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais
10.343
2.649
4.514
1.321
Aquisição de bens do imobilizado e intangível .....................................
(10.112)
(8.748)
(23.413)
(24.752)
Aquisição de Investimentos .................................................................
(159)
-
Recebimentos pela Incorporação da Cedronorte .................................
152
-
Fluxos de caixa das atividades de investimentos
Recebimento por venda de ativos imobilizados ...................................
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos ..................
3.837
(6.282)
236
(8.512)
(159)
6.021
(17.551)
996
(23.756)
Fluxos de caixa das atividades de financiamentos
Dividendos/ juros sobre capital próprio pagos......................................
(2.000)
(7.000)
Empréstimos captados .........................................................................
87.130
96.324
172.039
200.781
Pagamentos de empréstimos ...............................................................
(110.056)
(65.823)
(174.921)
(162.223)
Empréstimos recebidos de (concedido a) controlada ..........................
(2.683)
-
(8.114)
5.018
(6.060)
-
financiamentos ......................................................................................
(19.908)
17.441
(5.565)
Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa...........
(15.847)
11.578
(18.602)
8.009
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício ........................
18.379
6.801
22.055
14.046
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício ..........................
2.532
18.379
3.453
22.055
Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
30.444
34 RELATÓRIO CEDRO 2014
5.pdf
1
07/04/15
14:48
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
Valores expressos em milhares de reais
Controladora
Consolidado (i)
2014
2013
2014
2013
Vendas de mercadorias, produtos e serviços .........................................
468.470
459.389
672.572
698.420
Outras receitas .......................................................................................
3.606
1.800
9.155
3.435
Provisão para créditos de liquidação duvidosa .......................................
(2.452)
(4.196)
(4.066)
Receitas
(980)
469.624
460.209
677.531
697.789
Custo dos produtos vendidos, das mercadorias e serviços prestados ...
(263.739)
(289.333)
(356.531)
(363.596)
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros ..................................
(105.046)
(99.063)
(142.247)
(152.244)
Insumos adquiridos de terceiros
Perdas/ Recuperação de valores ativos ..................................................
320
-
153
-
Variação dos estoques de produtos acabados e em elaboração ...........
10.940
593
7.186
19.018
Valor adicionado bruto .............................................................................
Depreciação e amortização ....................................................................
Valor adicionado líquido produzido pela entidade ................................
(357.525)
(387.803)
(491.439)
(496.822)
112.099
72.406
186.092
200.967
(11.088)
(7.736)
(17.220)
(14.719)
101.011
64.670
168.872
186.248
29.909
-
-
Valor adicionado recebido em transferência
C
M
Y
CM
MY
Resultado de equivalência patrimonial ...................................................
(1.268)
Receitas financeiras ...............................................................................
16.529
19.536
19.838
23.883
Valor adicionado total a distribuir ...........................................................
116.272
114.115
188.710
210.131
Distribuição do valor adicionado
Pessoal e encargos
CY
Remuneração direta ............................................................................
48.285
41.364
81.763
77.175
CMY
Benefícios ............................................................................................
13.552
10.248
24.319
21.182
K
FGTS ...................................................................................................
3.331
2.729
5.743
5.360
65.168
54.341
111.825
103.717
Federais ...............................................................................................
18.118
11.289
29.330
42.237
Estaduais .............................................................................................
2.320
1.646
4.018
3.471
Municipais ............................................................................................
1.117
324
1.262
568
21.555
13.259
34.610
46.276
Juros ....................................................................................................
36.046
32.516
48.253
41.883
Aluguéis ...............................................................................................
3.125
995
4.416
2.165
39.171
33.511
52.669
44.048
-
4.000
-
4.683
Impostos, taxas e contribuições
Outros
Remuneração de capitais próprios
Dividendos ............................................................................................
Lucros retidos (prejuízos absorvidos)...................................................
(9.622)
9.004
(9.622)
8.321
-
(772)
3.086
13.004
(10.394)
16.090
114.115
188.710
210.131
Participação dos não controladores nos lucros retidos
(prejuízos absorvidos)...........................................................................
(9.622)
Valor adicionado distribuído ...................................................................
116.272
(i) A demonstração de valor adicionado não forma parte das demonstrações financeiras consolidadas conforme IFRS.
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
6.pdf
1
07/04/15
14:48
RELATÓRIO CEDRO 2014
35
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
1 Contexto operacional
A Companhia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira (doravante “Cedro” ou “Companhia”), com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi constituída em 2 de
abril de 1883, resultado da fusão das empresas Mascarenhas & Irmãos (Fábrica do Cedro), em funcionamento desde 1872 e Mascarenhas & Barbosa (Fábrica
da Cachoeira), é uma Companhia de capital aberto que tem como objetivo social a indústria têxtil e atividades afins; confecções e comercialização de produtos
do vestuário, inclusive uniformes profissionais; acessórios e equipamentos de proteção individual - EPIs, destinados a segurança do trabalho; a exportação
e importação de produtos ligados à sua finalidade, e o exercício de atividades agrícolas, pecuárias e de silvicultura, bem como, a geração, distribuição e
transmissão de energia elétrica para consumo próprio, podendo, entretanto, comercializar o excedente de energia elétrica não utilizado.
Atualmente, a Companhia exerce suas atividades através da operação de três fábricas instaladas no Estado de Minas Gerais e também através de suas
controladas, Companhia de Fiação e Tecidos Santo Antônio (doravante “Santo Antônio”) - indústria têxtil instalada em Minas Gerais, na área da Superintendência
de Desenvolvimento do Nordeste, SUDENE, e Cedro Gestão de Ativos S/A. (doravante “Cedro Gestão”), empresa que tem por objeto a atividade imobiliária,
locação a arrendamento imobiliário, compra e venda de imóveis.
Reestruturação societária
Em 31 de março de 2014, conforme deliberado pela Assembleia Geral Extraordinária da Companhia, foi aprovada a incorporação da Companhia de Fiação
e Tecidos Cedronorte (doravante “Cedronorte”), nos termos do Protocolo e Justificação de Incorporação. A incorporação resultará em redução de custos
operacionais, administrativos e financeiros das mesmas. Com o resultado desta incorporação a Cedronorte foi extinta e Cedro tornou-se sua sucessora.
O patrimônio líquido da Cedronorte foi avaliado em 28 de fevereiro de 2014, com base no valor contábil, pelo montante de R$ 57.134, conforme Laudo de
Avaliação Contábil para fins de incorporação, emitido por empresa independente especializada. O acervo líquido contábil avaliado em 31 de março de 2014,
quando da incorporação está apresentado como segue:
Ativo
Caixa e equivalentes de caixa ...................................................................................................................................................................................
153
Clientes......................................................................................................................................................................................................................
14.054
Estoques....................................................................................................................................................................................................................
1.172
Impostos e contribuições sociais ...............................................................................................................................................................................
1.398
Outro ativos circulantes .............................................................................................................................................................................................
168
Créditos com sociedades interligadas .......................................................................................................................................................................
2.749
Imobilizado ................................................................................................................................................................................................................
58.444
Outros ativos não circulantes ....................................................................................................................................................................................
1.309
Total dos ativos incorporados ...............................................................................................................................................................................
79.447
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Passivo
Fornecedores ............................................................................................................................................................................................................
Empréstimos e financiamentos de curto prazo .........................................................................................................................................................
Dividendos propostos ................................................................................................................................................................................................
Provisão de IRPJ/CSLL .............................................................................................................................................................................................
Outros passivos circulantes.......................................................................................................................................................................................
Empréstimos e financiamentos de longo prazo.........................................................................................................................................................
Impostos diferidos .....................................................................................................................................................................................................
Honorários de ações tributárias.................................................................................................................................................................................
Total dos passivos assumidos...............................................................................................................................................................................
Acervo líquido..........................................................................................................................................................................................................
O saldo do investimento e de valores a receber e a pagar da Cedronorte junto à Cedro foram eliminados no processo de incorporação.
1.584
2.285
1.797
31
1.532
9.547
3.722
470
20.968
58.479
2 Bases de elaboração, apresentação das demonstrações financeiras e resumo das principais práticas contábeis
2.1 Declaração de conformidade
As demonstrações financeiras da Companhia compreendem as demonstrações financeiras individuais e as demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRSs”) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e as práticas
contábeis adotadas no Brasil, identificadas como Consolidado - IFRS e BR GAAP.
As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos, as Orientações e as
Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC e pela Comissão de
Valores Mobiliários - CVM.
Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveis aos acionistas da controladora, constantes nas demonstrações financeiras consolidadas, e o patrimônio líquido e resultado da controladora, constantes nas demonstrações financeiras individuais, a Companhia
optou por apresentar essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas em um único conjunto, lado a lado.
O resumo das principais políticas contábeis adotadas pela Companhia é como segue:
2.2 Base de Elaboração
As demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas com base no custo histórico como base de valor, ajustadas para refletir o “custo atribuído” de
edificações e benfeitorias e máquinas, equipamentos e instalações na data de transição para os CPCs, e determinados instrumentos financeiros mensurados
pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações
pagas em troca de ativos na data da transação.
A publicação dessas demonstrações financeiras foi aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia em 9 de março de 2015.
2.3 Bases de consolidação e investimentos em controladas
As demonstrações financeiras consolidadas são compostas pelas demonstrações financeiras da Companhia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira e suas
controladas em 31 de dezembro de 2014 e 2013, apresentadas abaixo:
% participação
Razão social
País sede
Total
Votante
Companhia de Fiação e Tecidos Santo Antônio .............................................................................................
Brasil
85,44%
99,99%
Cedro Gestão de Ativos S/A. ..........................................................................................................................
Brasil
99,93%
99,99%
Conforme mencionado na nota 1, até o mês de março de 2014 a Companhia possuía, também, como controlada a Companhia de Fiação e Tecidos Cedronorte
com o percentual de participação de 100%, sendo a mesma incorporada a partir desta data.
As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de aquisição, sendo esta a data na qual a Companhia obtém controle, e continuam a ser
consolidadas até a data em que esse controle deixe de existir. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo período de
divulgação que o da controladora, utilizando políticas contábeis consistentes. Todos os saldos entre a Companhia e suas controladas, receitas e despesas e
ganhos e perdas não realizados, oriundos de transações entre as companhias, são eliminados por completo.
Uma mudança na participação sobre uma controlada que não resulta em perda de controle é contabilizada como uma transação entre acionistas, no patrimônio
líquido.
O saldo dos resultados abrangentes é atribuído aos proprietários da Companhia e às participações não controladoras mesmo se resultar em saldo negativo
dessas participações.
2.4 Moeda funcional e moeda de apresentação
Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico em que
a empresa atua (“moeda funcional”). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da
Companhia e, também, das duas principais controladas.
2.5 Caixa e equivalentes de caixa
36 RELATÓRIO CEDRO 2014
7.pdf
1
07/04/15
14:49
São representadas por disponibilidades em moeda nacional e aplicações financeiras em títulos de renda fixa e depósitos interfinanceiros acrescidos dos
rendimentos auferidos até as datas dos balanços, cujo risco de mudança de valor justo é insignificante, sendo utilizadas pela Companhia no gerenciamento
de seus compromissos de curto prazo.
2.6 Instrumentos financeiros
Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos quando a Companhia for parte das disposições contratuais dos instrumentos.
2.7 Ativos financeiros
Classificação
A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as categorias de empréstimos e recebíveis e mensurados ao valor justo por meio do resultado. A
classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros
no reconhecimento inicial.
Empréstimos e recebíveis
Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São
incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados
como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem empréstimos a controladora, contas a receber de clientes, demais
contas a receber e caixa e equivalentes de caixa, exceto os investimentos de curto prazo. São mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método
de juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução do valor recuperável.
A receita de juros é reconhecida através da aplicação da taxa de juros efetiva, exceto para créditos de curto prazo quando o efeito do desconto com base na
taxa de juros efetiva é imaterial.
Instrumentos financeiros ao valor justo por meio do resultado
Os ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são instrumentos financeiros mantidos para negociação. É classificado nessa categoria
se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os instrumentos dessa categoria são classificados como circulantes. Os derivativos
também são categorizados como mantido para negociação.
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
2.7.1 Reconhecimento e mensuração
As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar
ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros
não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo
valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos
de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente,
todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequentemente,
contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.
O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento da dívida e alocar sua receita de juros ao longo do período correspondente. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados (incluindo todos os honorários e pontos
pagos ou recebidos que sejam parte integrante da taxa de juros efetiva, os custos da transação e outros prêmios ou deduções) durante a vida estimada do
instrumento da dívida ou, quando apropriado, durante um período menor, para o valor contábil líquido na data do reconhecimento inicial.
A receita é reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos de dívida não caracterizados como ativos financeiros ao valor justo por meio do
resultado.
Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são apresentados na
demonstração do resultado no período em que ocorrem.
2.7.2 Redução ao valor recuperável de ativos financeiros
Ativos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado, são avaliados por indicadores de redução ao valor recuperável no final
de cada período de relatório. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva da redução ao valor
recuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial, com impacto nos fluxos de caixa
futuros estimados desse ativo.
Para certas categorias de ativos financeiros, tais como contas a receber, os ativos são avaliados coletivamente, mesmo se não apresentarem evidências de
que estão registrados por valor superior ao recuperável quando avaliados de forma individual. Evidências objetivas de redução ao valor recuperável para uma
carteira de créditos podem incluir a experiência passada da Companhia e suas controladas na cobrança de pagamentos e o aumento no número de pagamentos em atraso após o período médio de 90 dias, além de mudanças observáveis nas condições econômicas nacionais ou locais relacionadas à inadimplência
dos recebíveis.
Para os ativos financeiros registrados ao valor de custo amortizado, o valor da redução ao valor recuperável registrado corresponde à diferença entre o valor
contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontada pela taxa de juros efetiva original do ativo financeiro.
O valor contábil do ativo financeiro é reduzido diretamente pela perda por redução ao valor recuperável para todos os ativos financeiros, com exceção das
contas a receber, em que o valor contábil é reduzido pelo uso de uma provisão. Recuperações subsequentes de valores anteriormente baixados são creditadas
à provisão. Mudanças no valor contábil da provisão são reconhecidas no resultado.
Para ativos financeiros registrados ao custo amortizado, se em um período subsequente o valor da perda da redução ao valor recuperável diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente a um evento ocorrido após a redução ao valor recuperável ter sido reconhecida, a perda anteriormente reconhecida
é revertida por meio do resultado, desde que o valor contábil do investimento na data dessa reversão não exceda o eventual custo amortizado se a redução
ao valor recuperável não tivesse sido reconhecida.
2.8 Passivos financeiros
Os passivos financeiros da Companhia estão classificados como “Outros passivos financeiros”.
Contas a pagar aos fornecedores
As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas
como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não
circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva
de juros.
Empréstimos
Os empréstimos tomados são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquidos dos custos incorridos na transação. Em seguida, os empréstimos tomados
são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”). Qualquer diferença
entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que
os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.
Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por,
pelo menos, 12 meses após a data do balanço.
Custos de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de um ativo que necessariamente requer um tempo significativo
para ser concluído para fins de uso ou venda são capitalizados como parte do custo do correspondente ativo. Todos os demais custos de empréstimos são
registrados em despesa no período em que são incorridos. Custos de empréstimo compreendem juros e outros custos incorridos pela Companhia relativos
ao empréstimo.
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2.9 Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge
Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data de contratação e são, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. Eventuais ganhos ou perdas
são reconhecidos no resultado imediatamente, a menos que o derivativo seja designado e efetivo como instrumento de “hedge”; nesse caso, o momento do reconhecimento no
resultado depende da natureza da relação de “hedge”.
2.10 Estoques
Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado usando-se o método da média ponderada móvel. O
valor realizável líquido é o preço de venda estimado para o curso normal dos negócios, deduzidos os custos de execução e as despesas de venda. As importações
em andamento são demonstradas ao custo acumulado de cada importação.
2.11 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos
As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos correntes e diferidos. Os impostos sobre a renda são
reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido.
Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido.
O imposto de renda e contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras, sobre
o lucro tributável. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, a base negativa de contribuição
social e as diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas
desses impostos, definidas atualmente, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social (Nota 26). A alíquota efetiva do imposto de renda é
calculada levando-se em conta os incentivos fiscais de imposto de renda concedido, sobre as projeções futuras de resultado.
A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no final de cada período de relatório e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão
disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante que se espera que seja recuperado.
Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado do exercício.
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2.12 Imobilizado
Terrenos e edificações compreendem, principalmente, fábricas e escritórios. Conforme faculdade estabelecida pelo CPC 27, a Companhia optou, na adoção
inicial dos CPCs, pela atribuição de custo para terrenos, edificações, máquinas e instalações industriais. Os itens adquiridos após a data de transição são
registrados pelo custo de aquisição, formação ou construção.
A depreciação é calculada de forma linear ao longo da vida útil estimada do ativo, às taxas descritas na Nota 16.
Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou
perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) é incluído na demonstração do
resultado no exercício em que o ativo for baixado.
Os custos dos encargos sobre empréstimos tomados para financiar a construção do imobilizado são capitalizados durante o período necessário para executar
e preparar o ativo para o uso pretendido.
Reparos e manutenções são apropriados ao resultado durante o período em que são incorridos. O custo das principais renovações é incluído no valor contábil
do ativo no momento em que for provável que os benefícios econômicos futuros que ultrapassarem o padrão de desempenho inicialmente avaliado para o ativo
existente fluirão para a Companhia. As principais renovações são depreciadas ao longo da vida útil restante do ativo relacionado.
2.13 Propriedade para investimento
As propriedades para investimento são propriedades mantidas para obter renda com aluguéis e/ou valorização do capital (incluindo imobilizações em andamento
para tal propósito). As propriedades para investimento são mensuradas inicialmente ao custo, incluindo os custos da transação. Após o reconhecimento inicial,
as propriedades para investimento são mensuradas ao valor justo. Os ganhos e as perdas resultantes de mudanças no valor justo de uma propriedade para
investimento são reconhecidos no resultado do período no qual as mudanças ocorreram.
Uma propriedade para investimento é baixada após a alienação ou quando esta é permanentemente retirada de uso e não há benefícios econômicos futuros
resultantes da alienação. Qualquer ganho ou perda resultante da baixa do imóvel (calculado como a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor
contábil do ativo) é reconhecido no resultado do período em que o imóvel é baixado.
2.14 Ativos intangíveis
(i) Ágio
O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido é o valor justo dos
ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio de aquisição de controladas é registrado como “ativo intangível”. O ágio é testado anualmente para verificar
perdas (impairment). O ágio é contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. As perdas por impairment reconhecidas
sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida.
(ii) Marcas e patentes
As marcas registradas e as licenças adquiridas separadamente são demonstradas, inicialmente, pelo custo histórico. Posteriormente, as marcas e licenças,
uma vez que tem vida útil definida, são contabilizadas pelo seu valor de custo menos a amortização acumulada. A amortização é calculada pelo método linear
para alocar o custo das marcas registradas e das licenças durante sua vida útil estimada de 15 a 20 anos.
(iii) Softwares
As licenças de softwares adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para
serem utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável de cinco anos.
Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os gastos de desenvolvimento e melhoria de
sistemas já existentes são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não
são reconhecidos como ativo em período subsequente.
2.15 Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros
O imobilizado e outros ativos não circulantes, inclusive os ativos intangíveis, são revistos anualmente para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou
ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando este for o caso, o valor recuperável é
calculado para verificar se há perda. Quando houver perda, ela é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é
o maior entre o valor justo menos os custos para venda e o valor em uso de um ativo. Para fins de avaliação, os ativos são agrupados no menor grupo de ativos para
o qual existem fluxos de caixa identificáveis separadamente.
2.16 Provisões
As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos já ocorridos, é provável que
uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e o valor tiver sido estimado com segurança. Quando houver uma série de obrigações similares,
a probabilidade de liquidá-las é determinada levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a
probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena.
As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes dos efeitos
tributários, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em
decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.
2.17 Reconhecimento da receita
A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Companhia e quando possa ser mensurada de
forma confiável. A receita é mensurada com base no valor justo da contraprestação recebida ou a receber, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou
encargos sobre vendas.
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A receita de venda de produtos é reconhecida quando os riscos e benefícios significativos da propriedade dos produtos forem transferidos ao comprador, o que
geralmente ocorre na sua entrega.
A receita decorrente de incentivos fiscais de ICMS (PROALMINAS - Nota 10), recebida na forma de ativo monetário (crédito presumido), é reconhecida no
resultado do exercício ao longo do período correspondente às despesas incorridas de ICMS, objeto da compensação desses incentivos.
2.18 Destinação do lucro
A distribuição dos dividendos e juros sobre o capital próprio é registrada nas demonstrações financeiras segundo as determinações estatutárias, como um
passivo. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas em Assembleia Geral.
2.19 Informações por segmento
Segmentos operacionais são definidos como componentes de um empreendimento para os quais informações financeiras separadas estão disponíveis e
são avaliadas de forma regular pelo principal tomador de decisões operacionais na decisão sobre como alocar recursos para um segmento individual e na
avaliação do desempenho do segmento. Tendo em vista que todas as decisões são tomadas em base a relatórios consolidados, que todos os produtos são
produzidos na linha têxtil, que não existem gerentes que sejam responsáveis por determinado segmento e que todas as decisões relativas a planejamento
estratégico, financeiro, compras, investimentos e aplicação de recursos são feitas em bases consolidadas, a Companhia concluiu que possui somente um
segmento para divulgação: a produção e comercialização de produtos têxteis e afins para o mercado externo e interno.
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2.20 Adoção de pronunciamentos contábeis, orientações e interpretações novos e/ou revisados
(i) Alterações às IFRSs e as novas interpretações de aplicação obrigatória a partir do exercício corrente
No exercício corrente, a Companhia aplicou diversas emendas e novas interpretações aos CPCs emitidos pelo CPC, que entram obrigatoriamente em vigor
para períodos contábeis iniciados em 1º de janeiro de 2014.
• Alterações ao CPC 39 - Apresentação de Instrumentos Financeiros Ativos e Passivos Líquidos. Os ajustes do CPC 39 esclarecem os requerimentos relacionados à compensação de ativos financeiros com passivos financeiros.
A Companhia avaliou se certos ativos financeiros e passivos financeiros se qualificam para a compensação baseando-se pelos critérios das alterações da
norma e concluiu não existirem impactos nas demonstrações contábeis.
• Alterações ao CPC 01 (R1) - Divulgação de Valor Recuperável de Ativos Não Financeiros.
As alterações do CPC 01 (R1) retiram os requerimentos de divulgar o montante recuperável de uma unidade geradora de caixa para a qual o ágio de
expectativa de rentabilidade futura (goodwill) ou outro ativo intangível com vida útil indefinida tenha sido alocado quando não tenha ocorrido redução ao valor
recuperável de um ativo ou reversão de redução ao valor recuperável relacionado a essa unidade geradora de caixa.
A aplicação dessas alterações não teve impactos materiais nas Demonstrações Contábeis da Companhia.
• Alterações ao CPC 38 - Novação de Derivativos e Continuidade de Contabilidade de Hedge.
As alterações ao CPC 38 retiram a obrigatoriedade de descontinuar a contabilidade de hedge quando um derivativo designado como instrumento de hedge é
renovado sob determinadas circunstâncias. A alteração também esclarece que qualquer mudança no valor justo do derivativo designado como instrumento de
hedge derivativo que ocorra em decorrência da novação deve ser incluída na avaliação e mensuração da efetividade do hedge.
Como a Companhia não possui nenhum derivativo que tenha sido submetido a novação, a aplicação dessas alterações não apresentaram impactos nas
divulgações ou nos montantes reconhecidos nas Demonstrações Contábeis.
• IFRIC 21 - Tributos
O IFRIC 21 endereça o momento de reconhecer um passivo decorrente da obrigação de pagamento de tributos impostos por um governo, A interpretação
define tributos e especifica que o fato gerador da obrigação é a atividade que resulta em pagamento do tributo, conforme definido na legislação. A interpretação
disponibiliza instruções de como diferentes acordos tributários devem ser contabilizados e, principalmente esclarece que o aproveitamento de uma vantagem
econômica ou questões de continuidade na preparação das demonstrações contábeis não implicam em uma obrigação presente da companhia em pagar um
tributo cujo fato gerador ocorrerá em uma operação futura.
A aplicação dessa interpretação não trouxe impactos materiais nas divulgações ou montantes reconhecidos nas Demonstrações Contábeis.
(ii) Normas e interpretações novas e revisadas já emitidas e ainda não adotadas
A Companhia não adotou as IFRSs novas e revisadas a seguir, já emitidas e ainda não adotadas:
a) IFRS 9 - Instrumentos Financeiros;
b) IFRS 15 - Receitas de Contratos com clientes;
c) Modificações à IFRS 11/CPC 19 (R2) - Acordo contratual conjunto;
d) Modificações às IAS 16/CPC 27 e IAS 38/CPC 04 (R1) - Esclarecimento dos métodos de depreciação e amortização aceitáveis;
e) Modificações às IAS 16/CPC 27 e IAS 41/CPC 29 - Agricultura: Plantas produtivas;
f) Modificações à IAS 19/CPC 33 (R1) - Plano de Benefício Definido: Contribuição do Empregado;
g) Modificações as IFRSs - Melhorias anuais nas IFRSs ciclo 2010-2012;
h) Modificações as IFRSs - Melhorias anuais nas IFRSs ciclo 2011-2013.
Considerando as atuais operações da Companhia, a Administração não espera que essas normas, interpretações e alterações tenham efeitos relevantes
sobre as suas demonstrações contábeis a partir de sua adoção.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC ainda não editou todos os respectivos pronunciamentos e modificações correlacionadas às IFRSs novas
e revisadas apresentadas acima. Em decorrência do compromisso do CPC de manter atualizado o conjunto de normas emitido com base nas atualizações
feitas pelo International Accounting Standards Board - IASB, é esperado que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC até a data de
sua aplicação obrigatória e que seus impactos nas Demonstrações Contábeis da Companhia sejam os mesmos da adoção dos pronunciamentos do IASB
descritos acima.
3 Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas
Na aplicação das políticas contábeis da Companhia descritas na nota explicativa no 2, a Administração deve fazer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis dos ativos e passivos para os quais não são facilmente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respectivas premissas estão
baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados relevantes. Os resultados efetivos podem diferir dessas estimativas.
As estimativas e premissas subjacentes são revisadas continuamente. Os efeitos decorrentes das revisões feitas às estimativas contábeis são reconhecidos no
período em que as estimativas são revistas, se a revisão afetar apenas este período, ou também em períodos posteriores se a revisão afetar tanto o período
presente como períodos futuros.
As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos
para o próximo exercício social, são as relacionadas ao imposto de renda e contribuição social diferidos, estimativa de valor justo de instrumentos financeiros
derivativos e provisões, as quais estão apresentadas detalhadamente em cada uma das notas explicativas.
(a) Impostos
Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. A Companhia
constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis consequências de auditorias por parte das autoridades fiscais das respectivas jurisdições
em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos
regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade
de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia.
Imposto diferido ativo é reconhecido para todos os prejuízos fiscais não utilizados na extensão em que seja provável que haja lucro tributável disponível para
permitir a utilização dos referidos prejuízos. Julgamento significativo da Administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode
ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuro.
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A Companhia realizou as projeções para recuperação dos impostos diferidos, de acordo com a Instrução CVM 371, considerando o índice atual de inflação. A
análise demonstrou a recuperação dos ativos no prazo de 10 anos.
(b) Provisões para riscos
A Companhia reconhece provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências
disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como
a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição
aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.
Na Nota 19, encontram-se divulgados os montantes das contingências que não foram provisionados pela Companhia em função da sua avaliação de que o
risco de perda seria “possível”. Caso essa avaliação seja alterada para “provável”, esses montantes teriam impacto direto no resultado da Companhia.
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4 Gestão do risco financeiro
(a) Política de gestão de riscos financeiros
A gestão dos riscos financeiros é realizada de forma a orientar em relação às transações, requerendo diversificação e seleção de contrapartes. Regularmente,
a natureza e a posição geral dos riscos financeiros são monitoradas, com o propósito de avaliar o resultado e o impacto financeiro no fluxo de caixa.
(b) Risco de crédito
A política de vendas da Companhia está intimamente associada ao nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. A
diversificação de sua carteira de recebíveis e o acompanhamento dos prazos de financiamento de vendas por segmento de negócios e limites individuais de
posição são procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em seu contas a receber.
(c) Risco de liquidez
É o risco de a Companhia não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo
ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos.
Para administrar a liquidez do caixa em moeda nacional e estrangeira, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela área de Tesouraria.
Não obstante a Controladora apresentar capital circulante líquido negativo, a gestão do risco de liquidez é realizada considerando as operações consolidadas
da Companhia.
(d) Risco de mercado
Por meio de suas atividades, a Companhia fica exposta principalmente a riscos financeiros decorrentes de mudanças nas taxas de câmbio e nas taxas de
juros.
(i) Risco com taxa de juros
O risco associado é oriundo da possibilidade da Companhia incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos captados no mercado. A exposição das taxas de juros está sumarizada na nota de sensibilidade abaixo.
(ii) Risco de taxa de câmbio
O risco associado decorre da possibilidade de a Companhia e suas controladas virem a incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de câmbio, que
reduzam valores nominais faturados ou aumentem valores captados no mercado.
A exposição cambial líquida da Companhia e de suas controladas, vinculadas, substancialmente ao dólar norte-americano, é assim demonstrada:
Controladora
Consolidado
Em dólares
americanos (US$ mil)
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CY
CMY
K
2014
2013
Em dólares
americanos(US$ mil)
2014
2013
Financiamentos em moeda estrangeira (US$ mil) ..............................................
(8.312)
(17.512)
(8.312)
(18.385)
Fornecedores mercado externo (US$ mil) ..........................................................
(31)
(27)
(61)
Depósitos em dólar (US$ mil)..............................................................................
1.021
813
1.456
975
Contas a receber em moeda estrangeira (US$ mil) ............................................
2.201
2.058
3.120
3.150
Exposição ativa (passiva) líquida (US$ mil) ........................................................
(5.090)
(14.672)
(3.763)
(14.321)
Instrumentos financeiros derivativos - SWAP (US$ mil) .....................................
2.341
13.906
2.341
13.906
Exposição ativa (passiva) líquida após derivativos (US$ mil) ..................................
(2.749)
(766)
(1.422)
(415)
Análise de sensibilidade
Na elaboração da análise de sensibilidade para o risco da taxa de câmbio foi utilizada a cotação do dólar, disponibilizada no mercado financeiro, tendo como
cenário provável o dólar cotado a R$ 2,68 em 2014, conforme entendimento do mercado, divulgado através do Boletim Focus de 13 de fevereiro de 2015. Os
cenários II e III foram calculados com deteriorações de 25% e 50% na variável de risco, que no caso é a cotação futura do dólar. A análise de sensibilidade
levou em consideração a exposição ativa ou passiva líquida do Consolidado e da Controladora, sendo que nos casos em que a exposição é ativa, a
deterioração da variável de risco, nesse caso, se refere à redução da taxa do dólar, ao passo que nos casos em que a exposição é passiva, a deterioração se
refere ao aumento da taxa do dólar. O cenário base foi calculado utilizando-se o dólar de fechamento em 31 de dezembro de 2014, de R$ 2,6562 .
Controladora
2014
Base
Provável
II
III
Financiamentos em moeda estrangeira ..............................................................
(22.078)
(22.276)
(27.845)
(33.414)
Depósitos em dólar..............................................................................................
2.712
2.736
3.420
4.104
Contas a receber em moeda estrangeira ............................................................
5.847
5.899
7.374
8.849
Exposição ativa (passiva) líquida ........................................................................
(13.519)
(13.641)
(17.051)
(20.461)
Instrumentos Financeiros Derivativos - SWAP....................................................
6.218
6.274
7.843
9.411
Exposição ativa (passiva) líquida após derivativos ............................................
(7.301)
(7.367)
(9.208)
(11.050)
Efeito Líquido da Variação Cambial - ganho / (perda).........................................
Financiamentos em moeda estrangeira .............................................................
Fornecedores mercado externo .........................................................................
Depósitos em dólar.............................................................................................
Contas a receber em moeda estrangeira ...........................................................
Exposição ativa (passiva) líquida .......................................................................
Instrumentos Financeiros Derivativos - SWAP...................................................
Exposição ativa (passiva) líquida após derivativos ............................................
Efeito Líquido da Variação Cambial - ganho / (perda)........................................
-
Base
(22.078)
(72)
3.867
8.288
(9.995)
6.218
(3.777)
-
(66)
(1.907)
(3.749)
Provável
(22.276)
(72)
3.902
8.362
(10.084)
6.274
(3.810)
II
(27.845)
(90)
4.878
10.453
(12.604)
7.843
(4.761)
Consolidado
2014
III
(33.414)
(108)
5.853
12.543
(15.126)
9.411
(5.715)
(33)
(984)
(1.938)
40 RELATÓRIO CEDRO 2014
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(e) Derivativos
Swap
A Cedro contratou swaps que visam proteger a Companhia do aumento da cotação do dólar, assim como troca de taxas prefixadas por taxas pós fixadas, que influencia diretamente
nos contratos de financiamentos. Os efeitos no resultado são reconhecidos em “receitas financeiras”, em contrapartida de “outras provisões” para o saldo de diferencial a pagar e
em “outros ativos circulantes” para o saldo de diferencial a receber. As principais condições contratuais são as seguintes:
Controladora
Posição
Valor Nocional
Indexador
Valor justo (mercado) - contábil
Diferencial a (pagar)
Vencto
ativa
Posição passiva
Posição
Posição
Posição
receber 31/12/14
mês/ano
R$ - mil
R$ - mil
Posição ativa
passiva
ativa R$ mil
passiva R$ mil
HSBC (b)
2015
1.750
1.750
Pré-fixada 12,90%
CDI+3,85%
1.891
(1.958)
(67)
HSBC (b)
2016
1.167
1.167
Pré-fixada 12,90%
CDI+3,85%
1.041
(1.055)
(14)
HSBC (b) (i)
2015
1.250
1.250
US$ futuro + 3,98%
CDI+4,60%
1.805
(2.348)
(543)
HSBC (b) (i)
2016
2.500
2.500
US$ futuro + 3,98%
CDI+4,60%
2.992
(2.504)
488
HSBC (b) (i)
2017
1.250
1.250
US$ futuro + 3,98%
CDI+4,60%
1.421
(1.025)
396
7.917
7.917
9.150
(8.890)
260
Saldo de Swap a receber em 31/12/14 ...................
Diferencial a receber contabilizado em 31/12/13 ....
Despesa de valor justo das operações em aberto ..
Ganho em operação de Swap .................................
Perda em operação de Swap ..................................
Resultado líquido do Swap ......................................
C
HSBC (b)
HSBC (b)
HSBC (b) (i)
HSBC (b) (i)
HSBC (b) (i)
Vencto
mês/ano
2015
2016
2015
2016
2017
M
Posição
ativa
R$ - mil
3.500
2.333
1.250
2.500
1.250
10.833
Valor Nocional
Posição passiva
R$ - mil
3.500
2.333
1.250
2.500
1.250
10.833
Posição ativa
Pré-fixada 12,90%
Pré-fixada 12,90%
US$ futuro + 3,98%
US$ futuro + 3,98%
US$ futuro + 3,98%
Indexador
Posição
passiva
CDI+3,85%
CDI+3,85%
CDI+4,60%
CDI+4,60%
CDI+4,60%
Valor justo (mercado) - contábil
Posição
Posição
ativa R$ mil
passiva R$ mil
3.782
(3.916)
2.082
(2.110)
1.805
(2.348)
2.992
(2.504)
1.421
(1.025)
12.082
(11.903)
Consolidado
Diferencial a (pagar)
receber 31/12/14
Saldo de Swap a receber em 31/12/14 ...................
Diferencial a receber contabilizado em 31/12/13 .....
Despesas de valor justo das operações em aberto .
Ganho e perda em operação de Swap ....................
Perda em operação de Swap...................................
Resultado líquido do Swap .....................................
Y
CM
MY
CY
260
7.754
(7.494)
6.411
78
(1.161)
(134)
(28)
(543)
488
396
179
179
7.699
(7.520)
6.417
(150)
(1.253)
CMY
K
As operações desses instrumentos financeiros derivativos (swap) em aberto em 31 de dezembro de 2014 podem ser sumariadas como segue
(Controladora e Consolidado):
(b) HSBC - Contratos com Posição Passiva a CDI 3,85% a. a. vencimento 2015 a 2016
Como parte integrante da estrutura da Nota de Crédito à Exportação (NCE), empréstimo de capital de giro tomado junto ao credor HSBC Bank
Brasil S.A. - Banco Múltiplo, a Companhia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira e sua controlada Companhia de Fiação e Tecidos Santo Antônio
contrataram operações de swap de fluxo de caixa. Esta modalidade de derivativo permite pagamento/recebimento de diferencial de juros e moeda
estrangeira durante a vigência do contrato.
Em um contrato específico, a Companhia Cedro Cachoeira e sua controlada Companhia Santo Antônio ficam ativas (“compradas”) na ponta préfixada a 12,90% e passivas (“vendidas”) na ponta corrigida pelo CDI + 3,85%. O diferencial das taxas será apurado e liquidado juntamente com os
respectivos vencimentos das parcelas da NCE contratada.
(b) (i) HSBC - Contratos com Posição Passiva a CDI 4,60% a. a. vencimento 2015 a 2017
Em outra estrutura de contrato, a Companhia Cedro Cachoeira fica ativa (“comprada”) na ponta Dólar + 3,98% e passivas (“vendidas”) na ponta
corrigida pelo CDI + 4,60%. O diferencial das taxas será apurado e liquidado juntamente com os respectivos vencimentos das parcelas da NCE
contratada.
Cenários
Efeitos Financeiros
Cotação do dólar na data
da transação for superior a R$ 2,226
A Cedro pagará a taxa pós fixada de 100% CDI+4,60%a.a., sendo previsto pagamento trimestral de
juros após carência de 1 ano.O HSBC pagará à Companhia o fator de correção de 100% da variação
do dólar em relação ao dólar inicial da transação de R$2,226+3,98%a.a.A Companhia irá apurar ganho
no Swap caso o efeito da variação cambial positiva (superior a R$ 2,226)+3,98%a.a. for superior ao
efeito do CDI+4,60% (Passivo Cedro) no período compreendido até o vencimento dos compromissos
financeiros em US$.
Cotação do dólar na data
da transação for inferior a R$ 2,226
A Cedro pagará a taxa pós fixada de 100% CDI+4,60%a.a., sendo previsto pagamento trimestral de
juros após carência de 1 ano.O HSBC pagará à Companhia o fator de correção de 100% da variação
do dólar em relação ao dólar inicial da transação de R$2,226+3,98%a.a.A Companhia irá apurar perda
no Swap caso o efeito da variação cambial negativa (inferior a R$ 2,226) for superior ao efeito da taxa
de 3,98%a.a. (Passivo HSBC), combinado com o efeito do CDI+4,60% (Passivo Cedro) no período
compreendido até o vencimento dos compromissos financeiros em US$.
12.pdf
1
07/04/15
14:51
RELATÓRIO CEDRO 2014
41
f) Demais instrumentos financeiros
Apresentamos, a seguir, quadro demonstrativo de análise de sensibilidade dos empréstimos com encargos financeiros variáveis, tais como Selic, CDI, TJLP,
entre outros, que descreve os riscos que podem gerar prejuízos materiais para a Companhia e suas controladas, com cenário mais provável (cenário I),
segundo avaliação efetuada pela Administração.
Para a realização da análise de sensibilidade demonstrada no quadro a seguir, a Administração utilizou como premissa os indicadores macroeconômicos
vigentes por ocasião do encerramento do exercício, por entender que, devido à volatilidade de mercado, o cenário provável seria equiparado ao de 31 de
dezembro de 2014, para aqueles empréstimos e financiamentos atrelados a taxas pós-fixadas, consideradas para essa análise de sensibilidade como a
variável de risco. Assim, a Companhia estima no cenário provável uma Selic próxima de 12,50%, a TJLP em 5,5% e o CDI em 11,57%.
Adicionalmente, dois outros cenários são demonstrados a fim de apresentar 25% e 50% de deterioração da variável de risco considerada, respectivamente
(cenários II - possível e III - remoto). Para efeitos dessa análise de sensibilidade, foram considerados os ajustes a pagar somente das próximas datas de
vencimento.
Controladora
2014
Valor
Conforme
Cenário
Cenário
Empréstimos Indexador:
Contábil taxa efetiva possível 25% remoto 50%
TJLP + 3,30% a 7,00% .........................................................................................................................
(146)
(16)
(20)
(24)
TJLP + 3,00% .......................................................................................................................................
(3.495)
(297)
(371)
(446)
Tx Res. 635 + 2,8% (**)........................................................................................................................
(18)
(3)
(4)
(5)
100% CDI + 3,78% a 5,38%.................................................................................................................
(20.477)
(3.307)
(4.134)
(4.961)
100% CDI + 3,30% ...............................................................................................................................
(8.786)
(1.306)
(1.633)
(1.959)
100% SELIC + 4,00% a 4,50% ............................................................................................................
(22.517)
(3.580)
(4.475)
(5.370)
100% CDI + 3,85% a 5,00%.................................................................................................................
(5.028)
(804)
(1.005)
(1.206)
100% CDI + 3,85% a 4,60% (*) ............................................................................................................
(8.890)
(1.405)
(1.756)
(2.108)
100% CDI + 4,91% ..............................................................................................................................
(2.000)
(330)
(413)
(495)
(71.357)
(11.048)
(13.811)
(16.574)
Aplicações Financeiras Indexador:
90% a 100,50% CDI .............................................................................................................................
433
50
62
75
Exposição Líquida ..............................................................................................................................
(70.924)
(10.998)
(13.749)
(16.499)
(Aumento) / redução nas despesas
financeiras anuais.................................................................................................................................
(2.751)
(5.501)
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
Empréstimos Indexador:
TJLP + 3,30% a 7,00% .........................................................................................................................
TJLP + 3,00% .......................................................................................................................................
Tx Res. 635 + 2,80% (**)......................................................................................................................
100% CDI + 3,78% a 5,38%.................................................................................................................
100% CDI + 3,30% ...............................................................................................................................
100% Selic + 4,00% a 4,50% ...............................................................................................................
100% CDI + 3,85% a 5,00%.................................................................................................................
100% CDI + 3,85% a 4,60% (*) ............................................................................................................
100% CDI + 4,91% ...............................................................................................................................
Aplicações Financeiras Indexador:
95% SELIC ...........................................................................................................................................
90% a 102,00% CDI .............................................................................................................................
K
Valor
Contábil
(824)
(6.482)
(39)
(34.818)
(16.472)
(37.505)
(22.539)
(11.903)
(10.461)
(141.043)
127
1.890
2.017
(139.026)
Conforme
Cenário
taxa efetiva possível 25%
(88)
(110)
(551)
(689)
(6)
(8)
(5.623)
(7.029)
(2.449)
(3.061)
(5.963)
(7.454)
(3.606)
(4.508)
(1.881)
(2.351)
(1.724)
(2.155)
(21.891)
(27.365)
15
219
234
(21.657)
19
274
293
(27.072)
Consolidado
2014
Cenário
remoto 50%
(132)
(827)
(9)
(8.435)
(3.674)
(8.945)
(5.409)
(2.822)
(2.586)
(32.839)
23
329
352
(32.487)
Exposição Líquida ..............................................................................................................................
(Aumento) / redução nas despesas
financeiras anuais.................................................................................................................................
(5.415)
(10.830)
(*) Operações de derivativos SWAP.
(**)Resolução 635 - regulamenta os financiamentos do BNDES realizados a partir de recursos captados em moeda estrangeira, sem vinculação a repasses
em condições específicas.
(g) Gestão de risco de capital
O objetivo principal da Administração de capital da Companhia e suas controladas é assegurar que esta mantenha uma classificação de crédito forte e uma
razão de capital livre de problemas a fim de apoiar os negócios e maximizar o valor do acionista.
A Companhia e suas controladas administram a estrutura do capital e a ajusta considerando as mudanças nas condições econômicas. Para manter ou ajustar
a estrutura do capital, a Companhia e suas controladas podem ajustar o pagamento de dividendos aos acionistas ou emitir novas ações. Não houve alterações
quanto aos objetivos, políticas ou processos durante os exercícios findos em 31 de dezembro 2014 e 2013.
Condizente com outras empresas do setor, a Companhia e suas controladas monitoram o capital com base nos índices de alavancagem financeira e de capital
de terceiros. O índice de alavancagem financeira corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de
empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa
e equivalentes de caixa e ativos financeiros. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial
consolidado, com a dívida líquida.
Os índices de alavancagem financeira podem ser assim demonstrados:
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
Empréstimos e financiamentos (Nota 18) ...........................................................................................
151.968
157.209
288.244
281.372
(-) caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) ...........................................................................................
(2.532)
(18.379)
(3.453)
(22.055)
(-) Ativos Financeiros ...........................................................................................................................
(2.712)
(5.237)
A - Dívida líquida ...............................................................................................................................
146.724
138.830
279.554
259.317
Total do patrimônio líquido...................................................................................................................
292.282
303.904
317.672
330.066
B - Capital e dívida líquida ................................................................................................................
439.006
442.734
597.226
589.383
A/B Quociente de alavancagem ..........................................................................................................
33,42%
31,36%
46,81%
44,00%
(h) Estimativa do valor justo
A Companhia adota a mensuração a valor justo de determinados ativos e passivos financeiros. O valor justo é mensurado a valor de mercado com base em
premissas em que os participantes do mercado possam mensurar um ativo ou passivo. Para aumentar a coerência e a comparabilidade, a hierarquia do valor
justo prioriza os insumos utilizados na medição em três grandes níveis, como segue:
• Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos.
42 RELATÓRIO CEDRO 2014
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1
07/04/15
14:52
• Nível 2 - Outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, onde os preços cotados (não ajustados) são para ativos e passivos similares, em mercados
não ativos, ou outras informações que estão disponíveis ou que podem ser corroboradas pelas informações observadas no mercado para substancialmente a
integralidade dos termos dos ativos e passivos.
• Nível 3 - Informações indisponíveis em função de pequena ou nenhuma atividade de mercado e que são significantes para definição do valor justo dos ativos
e passivos.
Encontra-se a seguir uma comparação por classe do valor contábil e do valor justo dos instrumentos financeiros da Companhia e suas controladas apresentadas
nas Demonstrações Financeiras, conforme Nível 2:
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
Valor
Valor
Valor
Valor
Valor
Valor
Valor
Valor
contábil
justo
contábil
justo
contábil
justo
contábil
justo
Ativos financeiros
Instrumentos financeiros derivativos ....................................
260
260
7.754
7.754
179
179
7.699
7.699
Passivos financeiros
Empréstimos e financiamentos ............................................
(151.968)
(153.657)
(157.209)
(158.642)
(288.244)
(291.449)
(281.372)
(283.937)
(151.708)
(153.397)
(149.455)
(150.888)
(288.065)
(291.270)
(273.673)
(276.238)
Os demais saldos dos instrumentos financeiros utilizados pela Companhia no período findo em 31 de dezembro de 2014 e em 31 de dezembro de 2013 estão
registrados pelo custo contábil, os quais não diferem significativamente dos correspondentes valores de mercados estimados.
5 Instrumento financeiro por categoria
Os instrumentos financeiros por categoria são classificados como segue:
Controladora
2014
2013
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Ativos
Valor justo por meio de resultado
Instrumentos financeiros derivativos ...............................................................................................
Empréstimos e recebíveis
Contas a receber de clientes ...........................................................................................................
Caixa e bancos ................................................................................................................................
Aplicações de liquidez imediata.......................................................................................................
Ativos Financeiros ...........................................................................................................................
Dividendos a receber.......................................................................................................................
Depósito judicial ..............................................................................................................................
Títulos e certificados........................................................................................................................
Partes relacionadas .........................................................................................................................
Outras contas a receber ..................................................................................................................
Passivos
Valor justo por meio de resultado
Outros passivos financeiros
Empréstimos e financiamentos .......................................................................................................
Fornecedores ..................................................................................................................................
Mútuo com controlada .....................................................................................................................
Comissões a pagar..........................................................................................................................
Dividendos propostos ......................................................................................................................
Partes relacionadas .........................................................................................................................
Outras contas a pagar .....................................................................................................................
Consolidado
2014
2013
260
7.754
179
7.699
66.562
2.099
433
2.712
7.700
3.764
518
61
84.109
69.555
17.182
1.197
5.866
8.540
3.536
60
113.690
122.009
2.932
521
5.237
8.476
3.764
70
143.188
122.402
20.155
1.900
9.527
3.536
60
165.279
151.968
26.676
30.815
2.235
7.783
992
220.469
157.209
37.689
30.115
2.188
896
228.097
288.244
22.675
4.080
1.066
316.065
281.372
26.367
4.047
683
915
313.384
2014
2.099
Controladora
2013
17.182
433
2.532
1.197
18.379
6 Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e contas correntes bancárias .....................................................................................................
Aplicações financeiras de liquidez imediata
Certificados de depósitos bancários - CDB .......................................................................................
Outros ................................................................................................................................................
Consolidado
2014
2013
2.932
20.155
521
3.453
1.281
619
22.055
As aplicações financeiras referem-se substancialmente a operações de curto prazo, negociáveis e com alta liquidez no mercado. As aplicações em CDB de liquidez imediata
possuem rentabilidade próxima à variação de 100% do CDI - Certificado de Depósito Interbancário e as aplicações lastreadas em Debêntures rendem 100% do CDI. Os valores
apresentados incluem rendimentos incorridos até a data do balanço e no resgate antecipado não haverá cobrança de encargos pela liquidação. O valor a ser resgatado é
equivalente ao valor aplicado mais os rendimentos até o momento do resgate.
7 Ativos financeiros
Controladora
Consolidado
2014
2014
Numerário em moeda estrangeira .......................................................................................................
2.712
3.868
Fundo de investimento ........................................................................................................................
1.049
Debêntures ..........................................................................................................................................
320
2.712
5.237
Os numerários provenientes das receitas de exportações são mantidos em moeda estrangeira aguardando o momento oportuno para conversão, portanto
sujeito ao risco cambial. Os fundos de investimento são aplicações preponderantemente em títulos públicos que procura acompanhar a variação do CDI. As
debêntures são operações compromissadas nos respectivos títulos que remuneram entre 100% a 100,75% do CDI.
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07/04/15
15:00
RELATÓRIO CEDRO 2014
43
8 Contas a receber
Cliente no país.....................................................................................................................................
Cliente no exterior ...............................................................................................................................
Provisão para créditos de liquidação duvidosa ...................................................................................
2014
68.956
5.847
(8.241)
66.562
Controladora
2013
72.615
4.821
(7.881)
69.555
Consolidado
2014
2013
132.047
133.484
8.288
7.378
(18.326)
(18.460)
122.009
122.402
A composição do contas a receber é como segue:
A vencer.....................................................................................................................................................
Vencidos
Até 30 dias ..............................................................................................................................................
Entre 31 e 60 dias ..................................................................................................................................
Entre 61 e 90 dias ..................................................................................................................................
Acima de 90 dias ....................................................................................................................................
Controladora
2014
2013
59.608
62.490
2014
106.731
Consolidado
2013
109.152
4.247
1.290
302
9.356
74.803
4.137
1.451
477
8.881
77.436
9.024
2.088
1.317
21.175
140.335
6.721
2.852
1.450
20.687
140.862
Controladora
2014
2013
(7.881)
(8.496)
(2.452)
(980)
2.092
1.595
(8.241)
(7.881)
2014
(18.460)
(4.196)
4.330
(18.326)
Consolidado
2013
(17.270)
(4.066)
2.876
(18.460)
Controladora
2014
2013
39.109
24.599
15.808
19.378
8.319
472
6.515
5.698
355
367
(1.664)
(1.503)
68.442
49.011
2014
60.876
26.314
12.017
13.985
558
(2.251)
111.499
Consolidado
2013
49.037
30.967
13.295
13.878
552
(2.678)
105.051
Controladora
2014
2013
(1.503)
(4.632)
(116)
(151)
106
3.129
(1.664)
(1.503)
2014
(2.678)
(116)
(649)
1.192
(2.251)
Consolidado
2013
(6.028)
3.350
(2.678)
Controladora
2014
2013
2014
Consolidado
2013
1.030
280
365
227
1.902
201
437
125
763
1.186
505
588
714
2.993
6.138
698
742
1.111
738
9.427
3.443
3.531
2.189
9.163
4.605
115
133
4.853
21.014
3.677
2.316
27.007
22.438
422
248
23.108
A movimentação na provisão para crédito de liquidação duvidosa foi como segue:
Saldo no início do exercício.......................................................................................................................
Adições (Nota 23) ...................................................................................................................................
Baixas líquidas de reversão ...................................................................................................................
Saldo no final do exercício ........................................................................................................................
9 Estoques
C
M
Y
CM
Produtos acabados....................................................................................................................................
Produtos em processo...............................................................................................................................
Matérias-primas .........................................................................................................................................
Materiais auxiliares ....................................................................................................................................
Importações em andamento ......................................................................................................................
Provisão para perdas em estoque ............................................................................................................
A movimentação na provisão para perdas no estoque foi como segue:
MY
CY
CMY
K
Saldos no início do exercício .....................................................................................................................
Incorporação Cedronorte...........................................................................................................................
Adições ......................................................................................................................................................
Reversão / baixas ......................................................................................................................................
Saldos no final do exercício.......................................................................................................................
10 Impostos e contribuições a recuperar
Circulante
ICMS - operações mercantis ..................................................................................................................
ICMS - aquisição de imobilizado ............................................................................................................
Impostos sobre vendas em trânsito........................................................................................................
Pis e Cofins - créditos a recuperar - sobre insumos...............................................................................
Outros .....................................................................................................................................................
Não circulante
ICMS - operações mercantis ..................................................................................................................
ICMS - aquisição de imobilizado ............................................................................................................
Outros .....................................................................................................................................................
O crédito de ICMS em operações mercantis é considerado pela Administração como realizável no curso normal dos negócios complementado por medidas
adicionais de realização. A classificação no ativo não circulante reflete o prazo esperado de realização, segundo as projeções de operações futuras da
Companhia e suas controladas. Esse saldo, formado nos últimos anos, decorre da redução da alíquota do imposto incidente sobre as vendas, concedida por
incentivo fiscal através do programa PROALMINAS - Programa Mineiro de Incentivo a Cultura do Algodão (artigo 75, inciso VII do Decreto 43.080/02 - RICMS).
O benefício gerado em 2014 totalizou R$ 21.814 (R$ 23.156 em 2013) e foi registrado no resultado do exercício na rubrica contábil “Deduções de vendas”.
A Administração tem adotado as seguintes medidas para evitar o aumento do saldo e possibilitar a realização dos créditos existentes: aquisição de insumos
com ICMS diferido; transferência de créditos para terceiros e aquisição de bens de capital, em operações internas. Acordo firmado com fornecedores e regime
especial aprovado foram utilizados em 2014 sendo R$ 6.858 de ICMS utilizado para aquisição de bens de capital.
Em dezembro de 2012, foi publicada a Lei nº 20.540, regulamentada pelo decreto nº 46.131, de 9 de janeiro de 2013, que acrescentou o art. 75-A ao
Regulamento do ICMS, o qual limitou a apropriação do crédito presumido de ICMS. Em maio 2013, foi publicada a Resolução 4.547, estabelecendo
procedimentos relativo a apuração do crédito presumido do ICMS no trimestre, ficando vedada a apropriação do que exceder ao valor do débito no respectivo
período ou a sua transferência para os períodos subsequentes.
44 RELATÓRIO CEDRO 2014
15.pdf
1
07/04/15
15:01
11 Partes relacionadas - controladora
Os direitos e obrigações de operações mercantis entre partes relacionadas possuem prazos de 90 dias para recebimento e liquidação podendo ser antecipado
conforme fluxo de caixa das empresas. As transações são efetuadas em condições negociadas entre a controladora e suas controladas.
Os contratos de mútuo existentes entre as empresas são remunerados à variação de 100% do CDI - Certificado de Depósito Interbancário acrescidos de um
spred de 2%, com vigência para 360 dias, podendo ser amortizados em prazo inferior para maximizar o fluxo de caixa das empresas. As operações de curto
prazo, conta corrente, não são remuneradas e são liquidadas em curtíssimo prazo.
A Companhia e suas controladas são mantenedoras da Associação Beneficente dos Empregados da Cedro e Cachoeira - ABC (“ABC”) e Associação Cedro
Cachoeira, instituição de fins assistenciais, culturais e recreativos sem qualquer objetivo de lucro, sendo as despesas e contribuições:
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
Contribuições a ABC ............................................................................................................
229
343
384
453
Associação Cedro e Cachoeira ............................................................................................
423
294
641
384
652
637
1.025
837
A Companhia e controladas mantém negócios com empresas relacionadas a determinados membros da Administração, adquirindo serviços advocatícios. Os
preços dos serviços são acordados entre as partes, sendo que os serviços adquiridos são pagos com base no êxito.
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
Serviços Advocatícios..........................................................................................................
87
203
181
413
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Os principais saldos e transações da Companhia com partes relacionadas são os seguintes:
Companhia de Fiação
e Tecidos Cedronorte
2014
2013
Saldos
Contas a receber .................................................................
66
Dividendos a receber...........................................................
1.797
Fornecedores ......................................................................
(19)
Mútuo ativo (passivo) ..........................................................
(760)
Conta corrente líquida .........................................................
Transações
Compras ..............................................................................
(4.040)
Vendas.................................................................................
499
Despesas financeiras ..........................................................
(27)
Serviços de locação Imóveis ...............................................
-
Companhia de Fiação
e Tecidos Santo Antônio
2014
2013
752
(12.469)
(30.815)
(7.265)
180
4.007
(23.113)
(29.355)
-
(117.523)
77.158
(2.694)
-
(200.675)
69.788
(2.569)
-
12 Remuneração do pessoal-chave da Administração
O pessoal-chave da Administração inclui os conselheiros e diretores. A remuneração paga ou a pagar está demonstrada a seguir:
Controladora
2014
2013
Remuneração do conselho e diretoria...........................................................................
3.197
3.176
Gratificação diretoria .....................................................................................................
625
Participação nos lucros .................................................................................................
904
3.197
4.705
Cedro Gestão
de Ativos S/A
2014
2013
(363)
2.088
2014
4.038
4.038
62
70
Consolidado
2013
3.852
724
1.084
5.660
13 Títulos e certificados
Em 15 de agosto de 2012, a Justiça Federal expediu sentença definitiva favorável à Companhia, tendo como objeto o ressarcimento de incentivo fiscal do IPI, Crédito-Prêmio do
IPI - Fase II (de 01 de abril de 1981 a 30 de abril de 1985) com emissão de precatório no valor de R$ 3.994, com base em julho de 2007. A atualização monetária desse saldo
montou em R$ 2.940 até 31 de dezembro de 2014, registrada na rubrica de atualização, totalizando o montante desse crédito em R$ 6.934.
Baseada em seus assessores especialistas externos, a Administração constituiu provisão a valor de mercado no valor de R$ 3.170, representando 45% de deságio. Atualmente,
o saldo é de R$ 3.764.
14 Investimentos em controladas
Cia. de Fiação e Tecidos Cedronorte - Incorporada pela Cedro em 31 de março de 2014 (nota 1 - Reestruturação societária)
Cia. de Fiação e Tecidos Santo Antônio - Sociedade anônima de capital fechado foi constituída em 12 de janeiro de 1989 e inaugurada em 06 de dezembro de 1997. Instalada
na área mineira da Sudene goza de incentivo fiscal de isenção do imposto de renda, 75% sobre o lucro da exploração, até o exercício de 2019.
Cedro Gestão de Ativos S/A - Em 26 de novembro de 2013 a Cedro e a Companhia de Fiação e Tecidos Santo Antônio constituíram a sociedade empresária limitada Cedro Gestão de
Ativos S/A, transformada em sociedade anônima de capital fechado em 28 de março de 2014. A Companhia possui 28.100 quotas e sua controlada Santo Antônio possui 20 quotas.
As principais informações sobre as participações em empresas controladas em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013 são sumarizadas como segue:
Informações das controladas
Cedronorte
Santo Antônio
Cedro Gestão
31/03/2014
31/12/2013
31/12/2014
31/12/2013
31/12/2014
31/12/2013
Milhares de ações possuídas pela Companhia
Ordinárias - sem valor nominal............................
4.195
4.195
610.920
610.920
Preferenciais - sem valor nominal .......................
5.805
5.805
389.080
289.080
Quotas - valor nominal R$ 1.000,00 ....................
28.161
28.100
Participação da Companhia
No capital social integralizado ...............................
100,00%
100,00%
85,435%
85,435%
99,93%
99,93%
No capital votante ..................................................
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
99,93%
99,93%
Patrimônio líquido ....................................................
58.479
57.175
174.321
179.623
18.050
28.120
Patrimônio incorporado pela Cedro e Cachoeira
em 31 de março de 2014.........................................
(58.479)
Lucros não realizados em operações ascendentes
(Upstream)...............................................................
(11)
(98) (³)
(626)
Patrimônio Líquido ajustado ....................................
57.164
174.223
178.997
18.050
28.120
Lucros não realizados em operações
descendentes (Downstream)...................................
(106) (³)
Saldo do investimento .............................................
57.164
148.741
152.926
18.037
28.100
Lucro (prejuízo) líquido do período/exercício ..........
1.304(4)
8.841 (¹)
(5.302)
21.190 (¹)
1.497
62 (²)
Lucros não realizados - venda para a controladora
11
1.565
528
1.565
Lucro (prejuízo) líquido ajustado .............................
1.315
10.406
(4.774) (³)
22.755
1.497
62
Equivalência total ....................................................
1.315
10.406
(4.079)
19.441
1.496
62
(¹) Corresponde ao período de 12 meses findo em 31 de dezembro de 2013.
(²) Corresponde ao mês de dezembro de 2013.
(³) Equivalência da Santo Antônio com 100% das operações descendentes e 85,435% das operações ascendentes.
(4) Corresponde ao período de 3 meses findo em 31 de março de 2014.
16.pdf
1
07/04/15
RELATÓRIO CEDRO 2014
15:01
45
Movimentação dos investimentos
Saldos em 31 de dezembro de 2012 ..............................................................
Companhia
Companhia
de Fiação
de Fiação
Cedro
e Tecidos
e Tecidos
Gestão
Cedronorte
Santo Antônio
de Ativos
54.544
139.818
Dividendos complementares (*) ........................................................................
(5.989)
(2.326)
Dividendos mínimos obrigatórios ......................................................................
(1.797)
(4.007)
Total
-
194.362
-
(8.315)
(62)
(5.866)
Constituição do Capital Social Cedro Gestão
Ativos .................................................................................................................
-
-
28.100
28.100
Provisão para desvalorização de investimento .................................................
-
-
(10.566)
(10.566)
Equivalência patrimonial....................................................................................
10.406
19.441
62
29.909
Saldos em 31 de dezembro de 2013 ..............................................................
57.164
152.926
17.534
227.624
Patrimônio Incorporado pela Cedro...................................................................
(58.479)
Reversão de dividendos 2013 ...........................................................................
-
-
-
-
62
(58.479)
62
Lucros não realizados em operações
descendentes (Downstream).............................................................................
-
Dividendos recebidos ........................................................................................
-
Equivalência patrimonial....................................................................................
1.315
Saldos em 31 de dezembro de 2014 ..............................................................
-
(106)
-
-
(106)
(1.055)
(4.079)
(1.055)
1.496
148.741
(1.268)
18.037
166.778
(*) Em AGE realizada em 29/04/2013 foram propostos dividendos complementares pela investida de R$ 8.315 pagos em 06/05/13 e 14/06/2013.
Composição dos investimentos
2014
C
M
177.344
238.190
Provisão para desvalorização de investimento ........................................................................................................
(10.566)
(10.566)
Ágio ..........................................................................................................................................................................
835
835
Saldos.......................................................................................................................................................................
167.613
228.459
O sumário da demonstração financeira da controlada que possui participação de não controladores encerradas em 31 de dezembro de 2014 e 2013 estão
assim apresentados:
Y
Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2014
CM
MY
CY
2013
Equivalência patrimonial...........................................................................................................................................
Ativo
Empresa Controlada
Companhia de Fiação e Tecidos Santo Antônio ...
Participação da
Passivo
Não
Não
Patrimônio
controladora
Circulante
Circulante
Circulante
Circulante
Líquido
85,44%
125.219
213.906
101.536
63.268
174.321
CMY
Demonstração do
K
Resultado em doze meses findo em dezembro de 2014
Empresa Controlada ..........................................
Companhia de Fiação e Tecidos Santo Antônio ...
Receita Líquida
Lucro
Despesas
Resultado
de Vendas
Bruto
Operacionais
Financeiro
IRPJ/CSLL
Prejuízo
327.833
22.735
(21.586)
(7.493)
1.042
(5.302)
Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2013
Ativo
Empresa Controlada ..........................................
Companhia de Fiação e Tecidos Santo Antônio ...
Participação da
Passivo
Não
Não
Patrimônio
controladora
Circulante
Circulante
Circulante
Circulante
Líquido
85,44%
137.654
201.020
95.080
63.971
179.623
Demonstração do
Resultado em doze meses findo em 31 de dezembro de 2013
Empresa Controlada ..........................................
Companhia de Fiação e Tecidos Santo Antônio ...
Receita Líquida
Lucro
Depesas
Resultado
de Vendas
Bruto
Operacionais
Financeiro
IRPJ/CSLL
Líquido
Lucro
424.601
59.173
(28.247)
(3.902)
(5.834)
21.190
15 Propriedades para investimento
O imóvel de 20.153m² localizado no município de Sete Lagoas-MG, está avaliado a valor justo em R$ 2.850 (R$ 2.938 em 2013). Para avaliação do imóvel
em atendimento a Lei nº 11.638/2007, CPC nº 28 “Propriedade para Investimentos” e IAS 40, foi contratada a empresa APC - Avaliações Patrimoniais e
Consultoria S/C Ltda., CNPJ 01.447.086/0001-68, registro no CREA 20.944/96 e registro no IBAPE (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias) nº 472,
especialista no campo de avaliações de bens móveis e imóveis em geral.
O método adotado pela APC para a avaliação do terreno consiste no método comparativo, através do confronto de dados de mercado, por entenderem como
o mais indicado para o caso presente. O método é comparativo, porquanto a pesquisa de mercado realizada foi dirigida no sentido da apuração de valores
médios, unitários básicos, praticados e/ou propostos para terrenos semelhantes e/ou comparáveis ao objeto de avaliação, quanto a sua localização e situação,
sua topografia, seus serviços públicos essenciais, suas medidas e áreas, com destaque para o grau de aproveitamento dos mesmos, dentre outros fatores
secundários, os quais pudessem vir a influir, direta ou indiretamente, na valorização ou desvalorização dos terrenos avaliados.
46 RELATÓRIO CEDRO 2014
17.pdf
1
07/04/15
15:02
16 Imobilizado
Controladora
Máquinas,
Veículos,
Edificações e
equipamentos
móveis e
benfeitorias
e instalações
utensílios
Obras em
Terrenos
andamento
Total
Custo ou avaliação
Em 31 de dezembro de 2012...............................................................
81.081
172.229
8.723
44.869
6.345
313.247
Adições ...............................................................................................
6
316
312
-
18.193
18.827
Alienações e baixas ............................................................................
-
(2.537)
(40)
-
-
(2.577)
-
-
-
(20.288)
Transferências para Investimentos........................................................
(14.288)
(6.000)
Transferências ....................................................................................
279
4.143
4.237
-
Em 31 de dezembro de 2013...............................................................
67.078
174.151
13.232
38.869
15.879
(8.659)
309.209
Adições ...............................................................................................
7
168
51
-
10.093
10.319
Alienações e baixas ............................................................................
(46)
(5.741)
(6.449)
(5)
-
(12.241)
98.222
Incorporação Cedronorte....................................................................
24.766
58.961
408
4.814
9.273
Transferências ....................................................................................
4.209
11.506
12.234
-
(27.949)
-
Em 31 de dezembro de 2014...............................................................
96.014
239.045
19.476
43.678
7.296
405.509
Em 31 de dezembro de 2012...............................................................
(25.739)
(117.887)
(6.183)
-
-
(149.809)
Depreciação .......................................................................................
(2.018)
(4.201)
(382)
-
-
(6.601)
Transferências para Investimentos.....................................................
2.754
-
-
-
-
2.754
Alienações e baixas ............................................................................
-
2.190
35
-
-
2.225
Em 31 de dezembro de 2013...............................................................
(25.003)
(119.898)
(6.530)
-
-
(151.431)
Depreciação .......................................................................................
(2.264)
(5.528)
(2.395)
-
-
(10.187)
Incorporação Cedronorte.....................................................................
(7.760)
(31.742)
(276)
-
-
(39.778)
Alienações e baixas ............................................................................
9
5.208
1.520
-
-
6.737
Em 31 de dezembro de 2014...............................................................
(35.018)
(151.960)
(7.681)
-
-
(194.659)
Em 31 de dezembro de 2014 ................................................................
60.996
87.085
11.795
43.678
7.296
210.850
Em 31 de dezembro de 2013 ...............................................................
42.075
54.253
6.702
38.869
15.879
157.778
Máquinas,
equipamentos
e instalações
Veículos,
móveis e
utensílios
Depreciação acumulada
C
M
Valor residual líquido
Y
CM
Edificações e
benfeitorias
MY
CY
CMY
K
Consolidado
Terrenos
Obras em
andamento
Total
Custo ou avaliação
Em 31 de dezembro de 2012...................................................
167.878
389.654
10.394
61.631
19.448
Adições ..................................................................................
4
178
456
-
38.314
(46)
-
Alienações e baixas ...............................................................
(341)
Transferência para investimento ...........................................
(2.755)
-
-
-
Transferências .......................................................................
3.181
13.883
5.619
-
Em 31 de dezembro de 2013...................................................
167.967
391.755
16.423
61.631
34.675
150
32.400
Adições ..................................................................................
12
Alienações e baixas ...............................................................
(46)
(11.960)
884
310
(8.938)
(6.453)
(442)
(404)
(22.683)
(58.862)
649.005
38.952
(12.751)
(2.755)
672.451
33.756
(15.879)
Transferências .......................................................................
4.491
42.137
12.234
-
Em 31 de dezembro de 2014...................................................
172.424
425.838
22.514
61.339
8.213
-
Em 31 de dezembro de 2012...................................................
(45.876)
(237.939)
(7.254)
-
-
(291.069)
Depreciação ...........................................................................
(3.707)
(9.225)
(519)
-
-
(13.451)
Transferência para investimento ............................................
2.755
-
-
-
-
2.755
Alienações e baixas ................................................................
-
10.882
38
-
-
10.920
690.328
Depreciação acumulada
Em 31 de dezembro de 2013...................................................
(46.828)
(236.282)
(7.735)
-
-
(290.845)
Depreciação ...........................................................................
(3.858)
(9.650)
(2.718)
-
-
(16.226)
8.329
1.523
-
-
9.861
(237.603)
(8.930)
-
-
Alienações e baixas ................................................................
Em 31 de dezembro de 2014...................................................
9
(50.677)
(297.210)
Valor residual líquido
Em 31 de dezembro de 2014 ....................................................
121.747
188.235
13.584
61.339
8.213
393.118
Em 31 de dezembro de 2013 ....................................................
121.139
155.473
8.688
61.631
34.675
381.606
Custos de empréstimos capitalizados
Os principais projetos da Companhia e suas controladas incluem a compra e instalação engomadeira de fios West Point, Vaporizador de Fios BR-Q-4P, filtro
de gases Laudati, modernização dos Vaporizadores do Alvejamento, automação do sistema de preparo de Soda para as Mercerizadeiras. Para conclusão
desses projetos a Companhia e suas controladas utilizam recursos obtidos junto a terceiros e capitaliza os juros durante o período necessário para executar e
preparar o ativo para o uso pretendido. Em 31 de dezembro de 2014, foram capitalizados R$ 721 (R$ 512 em 2013), na controladora e R$ 2.141 (R$ 1.100 em
2013) no consolidado. A taxa utilizada para determinar o montante dos custos de empréstimos capitalizados foi de 0,55% a.m, que representa a taxa efetiva
média dos empréstimos.
RELATÓRIO CEDRO 2014
47
Revisão das vidas úteis
Engenheiros e técnicos têxteis da Companhia elaboraram laudo de revisão de vida útil dos bens, consideraram o planejamento operacional da Companhia
para os próximos exercícios, antecedentes internos, como o nível de manutenção e utilização dos itens, recomendações e manuais de fabricantes e taxa de
vivência dos bens. Historicamente, a Companhia não efetua a alienação de seus principais itens do imobilizado, senão na forma de sucata, quando o valor
residual dos itens do imobilizado é considerado próximo de zero.
A estimativa de vida útil remanescente dos itens do imobilizado está demonstrada no quadro a seguir:
Taxa anual de depreciação
Itens do imobilizado
2014
2013
Edificações e benfeitorias.......................................................................................................................................................
2,20%
2,17%
3,30%
Veículos ..................................................................................................................................................................................
17,14%
Máquinas, equipamentos e instalações .................................................................................................................................
2,27%
2,35%
Móveis e utensílios .................................................................................................................................................................
3,31%
3,03%
17 Intangível
Custo
Vida útil
definida
Softwares
e licenças
Marcas e
patentes
Controladora
Vida útil
indefinida
Total
Ágio
Vida útil
definida
Softwares e
licenças
Marcas e
patentes
Consolidado
Total
Em 31 de dezembro de 2011 .....
843
8.831
9.674
1.592
2.142
13.256
16.990
Adições ....................................
Em 31 de dezembro de 2012.....
843
244
9.075
244
9.918
1.592
2.142
244
13.500
244
17.234
Adições ....................................
Em 31 de dezembro de 2013.....
843
399
9.474
399
10.317
1.592
2.142
399
13.899
399
17.633
Adições ....................................
Incorporação Cedronorte.........
Em 31 de dezembro de 2014.....
490
1.333
514
415
10.403
514
905
11.736
1.592
2.142
514
14.413
514
18.147
Amortização acumulada
Em 31 de dezembro de 2011 .....
(451)
(5.562)
(6.013)
(758)
(1.329)
(9.970)
(12.057)
Amortização .............................
Em 31 de dezembro de 2012.....
(80)
(531)
(1.272)
(6.834)
(1.352)
(7.365)
(758)
(209)
(1.538)
(1.284)
(11.254)
(1.493)
(13.550)
Amortização .............................
Em 31 de dezembro de 2013.....
(75)
(606)
(1.060)
(7.894)
(1.135)
(8.500)
(758)
(204)
(1.742)
(1.064)
(12.318)
(1.268)
(14.818)
Amortização .............................
Incorporação Cedronorte.........
Em 31 de dezembro de 2014.....
Valor residual líquido
Em 31 de dezembro de 2014 ......
Em 31 de dezembro de 2013 ......
(172)
(441)
(1.219)
(729)
(414)
(9.037)
(901)
(855)
(10.256)
(758)
(264)
(2.006)
(730)
(13.048)
(994)
(15.812)
114
237
1.366
1.580
1.480
1.817
834
834
136
400
1.365
1.581
2.335
2.815
312
2.241
2.553
834
604
2.246
3.684
Em 31 de dezembro de 2012 ......
Os ativos intangíveis com vida útil definida são representados por marcas e patentes e direitos de utilização de software adquiridos junto a empresas
especializadas, por programas adaptados para uso da Companhia baseados em softwares existentes no mercado. A amortização é calculada de forma linear
em 10 e 5 anos, respectivamente.
18 Empréstimos e financiamentos
Os empréstimos e financiamentos contratados pela Cedro possuem cláusulas restritivas de vencimento antecipado não financeiras que contemplam, dentre
elas: (a) questões relacionadas ao não atendimento das garantias dadas nos empréstimos; (b) alteração do Objeto Social da Companhia ou de qualquer um
das garantidoras, exceto se devidamente comunicado ao credor; (c) a incorporação, fusão ou cisão da Cedro; (d) encerramento das atividades da Companhia,
pedido ou decretação de falência, insolvência civil ou recuperação extrajudicial que não seja devidamente elidida no prazo legal; (e) questões relacionadas à
inadimplência dos valores devidos.
Controladora
Modalidades
Cédula de Crédito Bancário - Ativo Fixo TJLP ............................................................
Contrato de Abertura de Crédito Fixo Cap. Giro - TJLP..........................................
Proim / Proinvest .........................................
Cédula de Crédito Industrial - Finame
Res 635 (3) ..................................................
Cédula de Crédito Industrial - FNE (1) ........
Cédula de Crédito Industrial - Finame PSI ..
Nota de Crédito à Exportação - Cap. Giro...
Nota de Crédito à Exportação - Cap. Giro...
Cédula de Crédito Industrial - Cap. Giro .....
Cédula de Crédito Bancário - Cap. Giro ......
Cédula de Crédito Bancário - Cap. Giro ......
Adiantamento de contrato de câmbio ..........
Emprestimo Internacional - 4131.................
Cédula de Crédito Bancário - Cap. Giro ......
Conta Garantida ..........................................
Vendor .........................................................
Moeda/
indexador
Vencimento
final
Encargos
financeiros anuais (%)
R$
2015 - 2020
TJLP + 3,30% e 7,00%
R$
IPCA
2015
2015
TJLP + 3,00%
6%
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
US$
US$
US$
R$
R$
2015
2019
2023
2015
2016
2016
2016
2017
2017
2014
2017
2015
2015
Tx. Res 635 + 2,8%
8,24% a 9,78%
2,50% a 5,50%
100% CDI + 3,78% a 5,38%
12,9%
100% CDI + 3,30%
100% selic + 4,00% a 4,50%
100% CDI + 3,85% a 5,00%
3,95%
6,23% (Tx+IR)
1,86%
100 CDI + 4,91%
11,95% a.a
Circulante
2014
Não
Circulante
Circulante
2013
Não
Circulante
124
22
716
145
3.495
799
-
5.997
751
3.480
747
18
1.281
1.875
9.144
1.762
4.609
10.586
5.028
6.388
1.653
2.000
49.354
98.116
1.897
9.288
11.333
1.167
4.177
11.931
9.562
4.475
53.852
95
734
9.902
740
363
14
9.805
31.218
4.935
57.692
122.962
15
4.165
3.111
2.917
7.667
12.000
34.247
48 RELATÓRIO CEDRO 2014
Consolidado
2014
Modalidades
Moeda/ Vencimento
indexador
final
R$
2015-2020
Encargos
2013
Não
financeiros anuais (%)
Não
Circulante
Circulante
Circulante
Circulante
265
559
982
837
6.482
-
11.122
6.454
799
-
1.281
748
Cédula de Crédito Bancário - Ativo Fixo TJLP .............................................................
TJLP + 3,30% a 7,00%
Contrato de Abertura de Crédito Fixo Cap. Giro - TJLP...........................................
R$
2015
TJLP + 3,00%
Proim / Proinvest ..........................................
IPCA
2015
6%
Cédula de Crédito Industrial - Finame
Res 635(3) ....................................................
R$
2015
Tx.Res 635 + 2,8%
Cédula de Crédito Industrial - FNE (1) .........
R$
2021
8,24% a 9,78%
Cédula de Crédito Industrial - Finame
PSI (2) ..........................................................
R$
2023
2,50% a 5,50%
Nota de Crédito à Exportação - Cap. Giro....
R$
2015
100% CDI + 3,78% a 5,38%
Nota de Crédito à Exportação - Cap. Giro....
R$
2016
Cédula de Crédito Industrial - Cap. Giro ......
R$
2016
39
-
112
18
4.921
24.053
4.464
21.687
3.258
16.710
3.084
18.066
20.762
14.056
12.992
5.056
12,9%
3.525
2.333
1.479
5.833
100% CDI + 3,30%
8.641
7.831
30
25.000
Cédula de Crédito Bancário - Cap. Giro .......
R$
2016
100% SELIC + 4,00% a 4,5%
18.125
19.380
682
14.375
Cédula de Crédito Bancário - Cap. Giro .......
R$
2017
100% CDI + 3,85% a 5,00%
13.650
8.889
10.069
-
Cédula Rural Pignoratícia - Cap. Giro ..........
R$
2015
5,50%
5.136
-
-
-
Adiantamento de contrato de câmbio ...........
US$
2017
3,95%
6.388
9.562
9.805
-
Cédula de Crédito à Exportação Cap.Giro .......................................................
US$
2014
100 % CDI + 1,50%
-
-
2.044
-
Emprestimo Internacional - 4131..................
US$
2014
6,23%(Tx+IR)
-
-
31.218
-
Cédula de Crédito Bancário - Cap. Giro .......
US$
2017
1,86%
1.653
4.475
-
-
Conta Garantida ...........................................
R$
2015
100 CDI + 4,91%
10.461
-
4.935
-
Vendor ..........................................................
R$
2015
11,95%
76.291
-
88.999
-
180.396
107.848
183.298
98.074
(1) FNE - Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste.
(2) PSI - Programa BNDES de Sustentação do Investimento.
(3) Resolução 635 - regulamenta os financiamentos do BNDES realizados a partir de recursos captados em moeda estrangeira, sem vinculação a repasses
em condições específicas.
As parcelas do passivo não circulante em 31 de dezembro de 2014 e 2013, incluindo os juros futuros até a data contratual de pagamento, vencem como
segue:
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
2015...........................................................................
-
24.247
-
54.422
2016...........................................................................
42.366
13.810
74.052
36.462
2017...........................................................................
11.865
848
22.371
8.974
2018...........................................................................
2.147
812
10.168
8.371
2019...........................................................................
2.060
776
9.084
7.277
2020 a 2023...............................................................
1.550
560
5.533
1.550
59.988
41.053
121.208
117.056
A Companhia presta aval a financiamentos de suas controladas, no montante de R$ 42.145 em 31 de dezembro de 2014 (R$ 35.597 em 2013). Os
financiamentos são garantidos por notas promissórias e bens do imobilizado no valor contábil consolidado de R$ 169.424 (R$ 142.323 em 2013).
19 Provisão para riscos
A Companhia registrou provisões, as quais envolvem considerável julgamento por parte da Administração, para contingências trabalhistas e tributárias para as
quais é provável que uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa razoável possa ser
feita do montante dessa obrigação. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências
disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. A Companhia
revisou suas estimativas e considerou as provisões existentes suficientes para cobrir eventuais perdas relacionadas a estes processos.
Em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, a Companhia e suas controladas apresentavam os seguintes passivos e os correspondentes
depósitos judiciais relacionados a riscos:
Controladora
Incorporação
2013
Cedronorte
Adições
Baixas
Atualizações
2014
Tributárias:
IOF..........................................................................................................
14
-
-
-
-
14
PIS e COFINS ........................................................................................
845
178
64
-
-
1.087
Contribuição Social sobre Lucro Líquido ................................................
2.396
-
-
-
-
2.396
3.255
178
64
-
-
3.497
Trabalhistas: .........................................................................................
98
-
66
(59)
-
105
Total das provisões para riscos.................................................................
3.353
178
130
(59)
-
3.602
Depósitos judiciais ..................................................................................
(3.000)
(178)
(48)
79
(70)
82
20
(70)
................................................................................................................
353
-
(3.217)
385
RELATÓRIO CEDRO 2014
Tributárias:
IOF.......................................................................................................................................
PIS e COFINS .....................................................................................................................
Multa Setor Aduaneiro .........................................................................................................
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ..........................................................................
Trabalhistas: ......................................................................................................................
Total das provisões para riscos ...........................................................................................
Depósitos judiciais ...............................................................................................................
2013
Adições
Baixas
14
1.641
396
2.396
4.447
307
4.754
(3.921)
833
103
181
284
132
416
(64)
352
(89)
(89)
106
17
49
Consolidado
Atualizações
2014
(114)
(114)
14
1.744
577
2.396
4.731
350
5.081
(3.993)
1.088
PIS e Cofins
Valores sobre a exclusão do ICMS de vendas da base de cálculo do PIS e da COFINS, nos meses de setembro, outubro e novembro de 2006, cujo montante
foi depositado judicialmente. A ação continua em andamento, porém a partir de dezembro de 2006 a Administração da Companhia decidiu recolher as
contribuições pelo valor integral.
Contribuição Social
Orientada pelos seus consultores jurídicos na interpretação da Lei nº 11.941/09 - REFIS IV, a Companhia registrou a atualização dos depósitos judiciais da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido para fazer o abatimento da contribuição devida. Diante de pronunciamento da Receita Federal do Brasil contrário
a atualização dos depósitos, a Companhia decidiu pelo registro da provisão e aguarda o momento da consolidação dos débitos para analisar as medidas
judiciais cabíveis no sentido de obter a compensação dos depósitos atualizados.
Outras demandas judiciais
Encontram-se também em andamento ações indenizatórias de natureza tributária, cível e trabalhista movidas contra a Companhia e suas controladas, que, de
acordo com a avaliação dos assessores jurídicos da Companhia e de suas controladas, deverão ser julgadas improcedentes. Destas ações, aproximadamente
R$ 10.683 na controladora (R$ 14.216 no consolidado) tem seu desfecho considerável possível, para as quais não foi constituída uma provisão. Destes
valores, R$ 578 na controladora, (R$ 1.211 no consolidado) referem-se a ações de natureza trabalhista, indenizatórias. Ações de natureza fiscal montam
em R$ 9.010 na controladora (R$ 11.784 no consolidado), sendo que no consolidado R$ 3.793 refere-se a encargos sobre participação nos lucros dos
administradores e seguro de vida em grupo. As ações de natureza cível são referentes a danos materiais, lucros cessantes e ações de caráter indenizatório
no montante de R$ 1.095 na controladora (R$ 1.221 no consolidado).
Depósitos judiciais
Os depósitos judiciais são aqueles que se promovem em juízo em conta bancária vinculada a processo judicial, sendo realizado em moeda corrente com o
intuito de garantir a liquidação de potencial futura obrigação. Os depósitos judiciais só podem ser movimentados mediante ordem judicial.
Os depósitos são atualizados monetariamente de acordo com as regras específicas de cada tribunal e, como são utilizados como garantia, podem ser levantados pela parte vencedora. Assim, se a Companhia não obtiver êxito no processo, os valores depositados serão convertidos em renda da Fazenda Pública
ou utilizados para deduzir o valor do passivo correspondente, caso houver. Do contrário, se a decisão for favorável à Companhia, há possibilidade de resgate
dos depósitos.
20 Capital social e reservas
(a) Capital social
O capital social está representado por 5.707.104 ações ordinárias com direito a voto e 4.292.896 ações preferenciais sem direito a voto perfazendo o total de
10.000.000, todas escriturais e sem valor nominal.
Cada ação ordinária dá direito a um voto nas deliberações sociais. O número de votos, por acionista, é limitado a 5% do total das ações ordinárias do capital,
por determinação estatutária. As ações preferenciais não têm direito a voto e conferem a seus detentores direito de participar em igualdade de condições com
as ações ordinárias na distribuição de dividendos, além do direito de serem incluídas em oferta pública de alienação de controle.
As ações preferenciais adquirirão o exercício de direito de voto se a Companhia, pelo prazo de três exercícios consecutivos, deixar de pagar os dividendos mínimos
a que fizerem jus, direito que conservarão até o pagamento, se tais dividendos não forem cumulativos, ou até que sejam pagos os cumulativos em atraso.
(b) Ajustes de avaliação patrimonial
Refere-se aos ajustes do custo atribuído de itens do imobilizado da Companhia e a equivalência desses ajustes nas controladas, cuja realização ocorre
através da depreciação e baixa, com a correspondente transferência para a conta de Lucros acumulados.
(c) Reservas de lucros
(i) Reserva legal - representa a apropriação de 5% do lucro líquido do ano, até o limite de 20% do capital social.
(ii) Reserva estatutária (para o desenvolvimento) - representa a apropriação de 5% do lucro líquido do ano como determinado no estatuto, até o limite de 20%
do capital social, a ser utilizada na aquisição de bens do ativo permanente ou em novos investimentos da Companhia.
(iii) Reserva de retenção de lucros - tem o objetivo de atender as necessidades de recursos para custear os projetos de investimentos em obras de expansão
e modernização. É constituída com base no orçamento de capital da Companhia, a ser apresentado à Assembleia Geral Ordinária.
(d) Dividendos propostos
Aos acionistas é assegurado dividendo mínimo correspondente a 25% do lucro líquido do exercício, ajustado em conformidade com a legislação societária
brasileira e o estatuto. O cálculo do dividendo é assim demonstrado: os dividendos mínimos obrigatórios estão demonstrados no balanço patrimonial de 2014
e 2013 como obrigações legais (provisões no passivo circulante) e os dividendos em excesso a esse mínimo como reserva de dividendos em linha especial
na demonstração das mutações do patrimônio líquido.
Controladora
2014
2013
Lucro (prejuízo) líquido do exercício da Controladora...................................................................................................
(9.622)
13.004
Realização do custo atribuído .......................................................................................................................................
2.075
2.236
Absorção do prejuízo.....................................................................................................................................................
(7.547)
Base de cálculo dos dividendos ................................................................................................................................
15.240
Distribuição dos dividendos mínimos obrigatórios - 25% ......................................................................................
3.810
Adiantamento de dividendo pago no exercício ...........................................................................................................
4.000
Complemento de dividendo pago no exercício seguinte ............................................................................................
2.000
Total de dividendos pagos por conta do exercício ..................................................................................................
6.000
Percentual do dividendo sobre a base ......................................................................................................................
39,4%
Lucro (prejuízo) líquido do exercício da controlada Companhia de Fiação e Tecidos Santo Antônio ..........................
Realização do custo atribuído .......................................................................................................................................
Absorção do prejuízo.....................................................................................................................................................
Constituição das reservas legal e de incentivos fiscais (*) ............................................................................................
Base de cálculo dos dividendos ................................................................................................................................
Distribuição dos dividendos mínimos obrigatórios - 25% ......................................................................................
Dividendo devido aos minoritários na controlada (14,565%) ........................................................................................
Dividendos a pagar .....................................................................................................................................................
2014
(5.302)
266
5.036
-
Consolidado
2013
21.190
321
(2.751)
18.760
4.690
683
683
(*) A Companhia goza de incentivo fiscal de isenção de imposto de renda e adicionais não restituíveis calculados sobre o lucro da exploração sobre a capacidade
total prevista nos projetos de implantação e de modernização do empreendimento, os benefícios gerados são registrados contabilmente na demonstração do
resultado e submetidos à constituição de reserva de lucros. Esses incentivos não entram na base de cálculo do dividendo mínimo obrigatório.
50 RELATÓRIO CEDRO 2014
21 Informações por segmento e receita
Segmentos operacionais são definidos como componentes de um empreendimento para os quais informações financeiras separadas estão disponíveis e são avaliadas de forma
regular pelo principal tomador de decisões operacionais na decisão sobre como alocar recursos para um segmento individual e na avaliação do desempenho do segmento.
Tendo em vista que todas as decisões relativas a planejamento estratégico, financeiro, compras, investimentos e aplicação de recursos são feitas em bases consolidadas, a
Companhia e suas controladas concluíram que possuem somente um segmento.
22 Receita
A composição das vendas brutas nos mercados interno e externo é como segue:
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
Receita bruta
Vendas mercado interno....................................................................................................
461.438
456.175
664.559
691.447
Vendas mercado externo...................................................................................................
11.007
8.824
16.675
15.512
472.445
464.999
681.234
706.959
Deduções de vendas
ICMS, PIS, COFINS e INSS ..............................................................................................
(80.053)
(85.744)
(108.599)
(113.980)
Devoluções e abatimentos ................................................................................................
(3.975)
(5.610)
(8.662)
(8.539)
Receita líquida ....................................................................................................................
388.417
373.645
563.973
584.440
23 Despesas por natureza
Salários, incluindo custo de rescisões................................................................................
Participações dos empregados ..........................................................................................
Benefícios ..........................................................................................................................
Custos previdenciários e FGTS .........................................................................................
Matéria-prima e materiais de consumo .............................................................................
Energia elétrica ..................................................................................................................
Combustíveis ......................................................................................................................
Manutenções/ serviços de terceiros ..................................................................................
Depreciações e amortizações (Notas 16 e 17) ..................................................................
Comissões ..........................................................................................................................
Fretes .................................................................................................................................
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
(Nota 7)...............................................................................................................................
Outras despesas ................................................................................................................
Classificadas como:
Custo dos produtos vendidos ............................................................................................
Custo de ociosidade ...........................................................................................................
Despesas comerciais ........................................................................................................
Despesas gerais e administrativas ....................................................................................
24 Outras receitas (despesas) líquidas
Outras Receitas
Venda de energia elétrica ...................................................................................................
Avaliação a valor justo de ativo imobilizado (*) .................................................................
Receita na venda de imobilizado........................................................................................
Reversão de provisões .......................................................................................................
Outras receitas ...................................................................................................................
Outras Despesas
Provisão para perdas .........................................................................................................
Despesas tributárias ..........................................................................................................
Provisão para desvalorização de investimento (**) ..................................................................
Custos na venda de imobilizado.........................................................................................
Custo com energia .............................................................................................................
Outras despesas ................................................................................................................
2014
45.088
13.552
7.661
205.788
22.594
16.327
13.209
11.088
7.329
13.497
Controladora
2013
36.131
528
10.248
6.008
240.165
16.160
15.668
13.858
7.736
7.202
11.350
2014
77.725
24.319
13.455
273.228
36.684
23.710
19.422
17.220
12.294
22.446
Consolidado
2013
70.487
1.028
21.182
12.025
277.620
37.348
23.898
20.846
14.719
12.759
25.299
2.452
17.885
376.470
980
13.125
379.159
4.196
25.028
549.727
4.066
20.229
541.506
331.926
2.982
26.958
14.604
376.470
337.450
24.461
17.248
379.159
478.636
5.971
44.896
20.224
549.727
474.268
44.487
22.751
541.506
2014
4.951
3.837
191
464
9.443
Controladora
2013
278
10.566
236
2.049
448
13.577
2014
7.620
6.021
1.149
893
15.683
Consolidado
2013
1.348
996
2.674
600
5.618
(556)
(3.249)
(5.504)
(845)
(225)
(10.379)
(936)
(257)
(838)
(10.566)
(352)
(39)
(12.052)
1.525
(1.298)
(4.549)
(6.018)
(1.147)
(225)
(13.237)
2.446
(408)
(1.672)
(1.025)
(110)
(3.215)
2.403
2014
Consolidado
2013
(*) Avaliação a valor justo do ativo imobilizado transferido através de integralização de capital na Cedro Gestão de Ativos S/A.
(**) Provisão para desvalorização de investimento na Cedro Gestão de Ativos S/A para retomar ao valor histórico contábil.
25 Resultado financeiro
Receitas financeiras
Descontos ativos ................................................................................................................
Receita de aplicações financeiras ......................................................................................
Juros recebidos de clientes ................................................................................................
Atualização de Depósitos Judiciais e do Precatório ............................................................
Outras receitas financeiras .................................................................................................
Variações cambiais
Resultado com instrumentos derivativos ............................................................................
Variações cambiais ativas ..................................................................................................
Despesas financeiras
Despesas financeiras - controladas ...................................................................................
IOF - Imposto sobre operações financeiras .......................................................................
Juros e encargos sobre financiamentos .............................................................................
Descontos concedidos .......................................................................................................
Outras despesas financeiras ..............................................................................................
Variações cambiais
Resultado com instrumentos derivativos ............................................................................
Variações cambiais passivas..............................................................................................
2014
Controladora
2013
111
182
1.469
612
138
2.512
126
233
1.066
575
232
2.232
160
302
2.214
1.105
241
4.022
169
557
1.683
991
387
3.787
6.411
7.606
14.017
16.529
10.111
7.193
17.304
19.536
6.417
9.399
15.816
19.838
10.111
9.985
20.096
23.883
(2.714)
(2.824)
(11.041)
(102)
(2.282)
(18.963)
(2.596)
(2.690)
(6.369)
(119)
(1.141)
(12.915)
(4.363)
(21.030)
(166)
(2.784)
(28.343)
(4.271)
(12.514)
(210)
(1.691)
(18.686)
(7.572)
(8.790)
(16.362)
(35.325)
(6.284)
(12.805)
(19.089)
(32.004)
(7.670)
(10.099)
(17.769)
(46.112)
(6.339)
(15.758)
(22.097)
(40.783)
(18.796)
(12.468)
(26.274)
(16.900)
RELATÓRIO CEDRO 2014
51
26 Imposto de renda e contribuição social
(a) A conciliação entre a despesa tributária e o resultado da multiplicação do lucro contábil pela alíquota fiscal local nos exercícios findos em 31 de dezembro
de 2014 e 2013 está descrita a seguir:
Controladora
Imposto de renda
Contribuição social
2014
2013
2014
2013
Lucro (prejuízo) antes do imposto, contribuição social e participações .............................
(12.250)
8.747
(12.250)
8.747
Alíquota nominal combinada do imposto de renda e da contribuição social............................
25%
25%
9%
9%
Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação....................................
3.063
(2.187)
1.103
(787)
Ajustes para cálculo pela alíquota efetiva:
Equivalência patrimonial...................................................................................................
(317)
7.486
(114)
2.695
Outros ...............................................................................................................................
34
(404)
23
(74)
IR e CSLL ajustados ...........................................................................................................
2.780
4.895
1.012
1.834
PAT - Programa de Alimentação ao Trabalhador ...............................................................
2
2.780
4.897
1.012
1.834
Constituição de crédito tributário sobre Prejuízo fiscal e base negativa de anos
anteriores............................................................................................................................
469
167
Créditos tributários não reconhecidos contabilmente.........................................................
(940)
(2.377)
(224)
(733)
IR e CSLL efetivos ............................................................................................................
1.840
2.989
788
1.268
Parcela corrente ..............................................................................................................
Parcela diferida................................................................................................................
Lucro (prejuízo) antes do imposto, contribuição social e participações .............................
Alíquota nominal combinada do imposto de renda e da contribuição social ......................
Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação....................................
Ajustes para cálculo pela alíquota efetiva:
Diferença da taxa de 25% para a taxa incentivada nas controladas................................
Reversão de IR e CS diferidos por previsão de incorporação da Cedronorte (*).............
Outros ...............................................................................................................................
IR e CSLL ajustados ...........................................................................................................
Incentivo Sudene (Nota 26(d)) ..........................................................................................
PAT - Programa de Alimentação ao Trabalhador ...............................................................
7
1.833
(72)
3.061
(27)
815
1.268
Consolidado
Contribuição social
2014
2013
(13.620)
22.777
9%
9%
1.226
(2.050)
Imposto de renda
2014
2013
(13.620)
22.777
25%
25%
3.405
(5.694)
(735)
282
2.952
63
2
3.017
2.967
(1.471)
(667)
(4.865)
4.593
174
(98)
147
1.373
1.373
(1.685)
(380)
(4.115)
(4.115)
Constituição de crédito tributário sobre Prejuízo fiscal e base negativa de anos
anteriores ...........................................................................................................................
Créditos tributários não reconhecidos contabilmente ........................................................
IR e CSLL efetivos ............................................................................................................
(940)
2.077
469
(2.377)
(2.006)
(224)
1.149
167
(733)
(4.681)
Parcela corrente ..............................................................................................................
Parcela diferida................................................................................................................
(324)
2.401
(2.969)
963
(219)
1.368
(3.105)
(1.576)
(*) Devido a incorporação da controlada Companhia de Fiação e Tecidos Cedronorte pela controladora em 31 de março de 2014 (Nota 1), registramos a baixa
do crédito fiscal diferido em função da determinação da legislação que prevê a perda do prejuízo fiscal do imposto de renda e da base negativa da contribuição
social da incorporada nas operações de incorporação.
(b)Os tributos diferidos ativos são compostos conforme apresentado abaixo:
Imposto de renda
Ativo
Base negativa e prejuízos fiscais de anos anteriores ...........................................
Base negativa, prejuízo fiscal (compensado) no ano calendário ..........................
Reversão por previsão de incorporação Cedronorte em 2014..............................
Crédito de exercícios anteriores .............................................................................
Diferenças intertemporais......................................................................................
Base de cálculo do imposto e contribuição social diferidos ..................................
Alíquotas (i) ...........................................................................................................
Crédito tributário ....................................................................................................
Crédito tributário não reconhecido contabilmente (ii) ............................................
Passivo diferido ...................................................................................................
Líquido..................................................................................................................
2014
2013
51.657 49.951
6.713
(170)
1.876
28.192 17.982
86.562 69.639
1,52% a
25%
25%
21.492 17.410
(9.699) (8.759)
11.793
8.651
(26.238) (22.658)
(14.445) (14.007)
Controladora
Contribuição social
2014
61.254
7.636
562
28.192
97.644
2013
58.938
463
1.853
18.885
80.139
9%
8.788
(4.241)
4.547
(10.144)
(5.597)
9%
7.213
(4.017)
3.196
(8.157)
(4.961)
Imposto de renda
2014
51.657
21.456
32.441
105.554
1,52% a
25%
23.038
(9.699)
13.339
(33.511)
(20.172)
2013
72.507
(3.971)
(18.780)
1.901
23.254
74.911
1,52% a
25%
17.789
(8.759)
9.030
(31.603)
(22.573)
Consolidado
Contribuição social
2014
61.254
22.549
562
32.442
116.807
2013
81.061
(2.905)
(18.780)
1.878
24.337
85.591
9%
10.513
(4.241)
6.272
(14.710)
(8.438)
9%
7.703
(4.017)
3.686
(13.492)
(9.806)
(i) As taxas efetivas de imposto de renda das controladas são 1,52% para Cedronorte e 8,14% para Santo Antônio em 2014 (1,52% e 8,14% em 2013,
respectivamente). Conforme mencionado na nota 1, em março de 2014 a Cedronorte foi incorporada pela Cedro e Cachoeira, sendo o seu benefício fiscal
absorvido pela mesma. Desta forma, a Companhia, também passou a apresentar alíquota efetiva variando entre 1,52% e 25%.
(ii) O imposto de renda e a contribuição social diferidos serão realizados à medida que os prejuízos fiscais e base negativa sejam absorvidos por futuros lucros tributáveis e
que as diferenças temporárias, sobre as quais são calculados, sejam revertidas ou se enquadrem nos parâmetros de dedutibilidade fiscal. O montante do crédito tributário
reconhecido está limitado ao valor que se julga provável de realização em até 2024, conforme estudo aprovado pela Administração da Companhia.
52 RELATÓRIO CEDRO 2014
Com base nas projeções de geração de resultados tributáveis futuros, a estimativa de recuperação do saldo ativo de imposto de renda e da contribuição social
diferidos sobre prejuízos fiscais, descontada a valor presente, base negativa e diferenças intertemporais é demonstrada a seguir:
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
2014...................................................................................................................................
-
2.641
-
2.772
2015...................................................................................................................................
1.857
2.378
2.348
2.497
2016...................................................................................................................................
402
1.881
1.100
1.988
2017...................................................................................................................................
768
1.695
2.145
1.791
2018...................................................................................................................................
857
1.519
1.202
1.605
2019 a 2024.......................................................................................................................
12.456
1.733
12.816
2.063
16.340
11.847
19.611
12.716
(c) Os tributos diferidos passivos são compostos conforme apresentado abaixo:
Controladora
Imposto de renda
2014
Saldo no início do exercício..........................................................................
2013
90.632 105.506
Saldo incorporação Cedronorte....................................................................
16.893
Realização do custo atribuído ao imobilizado ..............................................
(2.707) (17.951)
-
Contribuição social
2014
Consolidado
Imposto de renda
Contribuição social
2013
2014
2013
2014
2013
90.632 105.506
149.911
155.232
149.911
155.232
-
-
-
-
(3.096) (18.551)
(3.096)
(18.551)
16.893
-
(2.707) (17.951)
Diferença depreciação contábil x fiscal
(Parecer normativo nº 1 de 29/07/2011) .......................................................
7.899
3.077
7.899
3.077
16.630
13.230
16.630
13.230
Base ............................................................................................................
112.717
90.632
112.717
90.632
163.445
149.911
163.445
149.911
1,52 a
1,52% a 1,52% a
Alíquotas (i) ..................................................................................................
25%
25%
9%
9%
25%
25%
9%
9%
Saldo do imposto diferido ............................................................................
26.238
22.658
10.144
8.157
33.511
31.603
14.710
13.492
(i) As taxas efetivas de imposto de renda das controladas são 1,52% para Cedronorte e 8,14% para Santo Antônio em 2014 (1,52% e 8,14% em 2013,
respectivamente). Conforme mencionado na nota 1, em março de 2014 a Cedronorte foi incorporada pela Cedro e Cachoeira, sendo o seu benefício fiscal
absorvido pela mesma. Desta forma, a Companhia, também passou a apresentar alíquota efetiva variando entre 1,52% e 25%.
(d) Subvenções governamentais
As controladas, instaladas na área de atuação da SUDENE, gozam de incentivo fiscal de isenção de imposto de renda e adicionais não restituíveis calculados
sobre o lucro da exploração sobre a capacidade total prevista nos projetos de implantação e de modernização do empreendimento, os benefícios gerados
são registrados contabilmente na demonstração do resultado e submetidos à constituição de reserva de lucros.
Os instrumentos legais que permitem a utilização dos incentivos da Companhia são respectivamente:
• Projeto de implantação (25% até o ano calendário de 2008 e 12,5% a partir de janeiro de 2009 até dezembro de 2013): Laudo Constitutivo do Ministério da
Integração Nacional - MIT nº 0234/2006, processo da Secretaria da Receita Federal do Brasil nº 13683.000265/2006-11, Despacho Decisório DRF-Curvelo
em 08/12/2006; e
• Projeto de Modernização total do empreendimento industrial (75% com vigência a partir do ano-calendário de 2010 até o ano calendário de 2019): Laudo
Constitutivo do MIT nº 119/2010 e processo da Secretaria da Receita Federal do Brasil nº 10620.000.494/2010-69, Ato Declaratório Executivo DRF/STL/MG
nº 001/2011.
(e) Avaliação dos impactos da Lei 12.973/2014
No dia 11 de novembro de 2013 foi publicada a Medida Provisória nº 627 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT), esta foi convertida em Lei nº
12.973/2014 em 13 de maio de 2014 e traz outras providências, dentre elas:
• alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social
sobre o lucro líquido;
• estabelece que a data da adoção inicial das disposições da Lei nº 12.973/2014, será 1º de janeiro de 2014 para as pessoas jurídicas optantes pela aplicação
antecipada dos seus efeitos e 1º de janeiro de 2015, para as não optantes;
• inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos;
• inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial.
A administração não optou pela adoção antecipada das disposições contidas na Lei nº 12.973/2014. A Administração entende que não haverá impactos
relevantes para a Companhia e suas controladas.
27 Lucro (prejuízo) por ação
O quadro a seguir estabelece o cálculo de lucros (prejuízos) por ação para nos exercícios de 2014 e 2013 (em milhares, exceto valores por ação):
Numerador Lucro (prejuízo) líquido do período..............................
Denominador
Média ponderada do número de ações .......................................
Lucro (prejuízo) básico e diluído por ação .....................................
Ordinárias
(5.491)
Preferenciais
(4.131)
2014
Total
(9.622)
Ordinárias
7.421
Preferenciais
5.583
2013
Total
13.004
5.707
(0,96)
4.293
(0,96)
10.000
-
5.707
1,30
4.293
1,30
10.000
-
Não existem instrumentos financeiros ou instrumentos patrimoniais com potencial dilutivo do número de ações da Companhia.
28 Plano de participação no resultado
A Participação nos Lucros é provisionada em conformidade ao acordo coletivo estabelecido com os sindicatos representantes dos empregados na rubrica
Participação dos Empregados e Administradores no Resultado.
O plano de participação dos empregados nos resultados da Companhia é composto de parcela vinculada aos resultados econômico-financeiros, medida
através de indicadores, como fluxo de caixa operacional e pelo cumprimento das metas desempenho. No exercício anterior a participação no resultado para
os empregados foi de R$ 528 controladora (R$ 1.028 consolidado) enquanto para os administradores de R$ 904 controladora (R$ 1.084 consolidado). No
exercício corrente não houve a distribuição de participação no resultado para os empregados e administradores em função do prejuízo do período.
RELATÓRIO CEDRO 2014
53
29 Seguros
A Companhia mantém apólices de seguro visando cobrir danos em determinados itens do seu ativo, levando em conta a natureza e o grau de risco, por
montantes considerados suficientes para cobrir eventuais perdas significativas sobre seus ativos e responsabilidades. As premissas de riscos adotadas,
dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria de Demonstrações Contábeis, consequentemente não foram examinadas pelos auditores
independentes.
Em 31 de dezembro de 2014 a cobertura para risco de incêndio, raio e explosão de qualquer natureza totaliza na controladora - R$ 72.607 (consolidado R$
77.592) (2013 - R$ 72.592, consolidado R$ 80.601).
30 Transações que não envolvem caixa
Durante os exercícios de 2014 e 2013, a Companhia realizou as seguintes atividades de investimento e financiamento não envolvendo caixa, portanto, não
estão refletidas na demonstração dos fluxos de caixa:
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
Capitalização de juros de empréstimos........................................................................................
721
512
2.141
1.100
Aquisição de bens de capital com crédito de ICMS .....................................................................
9.966
6.858
11.269
Aquisição de ativos com financiamentos......................................................................................
1.858
2.230
Compensação de dividendos a receber contra saldo de mútuo a pagar de controlada ..............
4.007
Crédito de PIS/COFINS sobre imobilizado...................................................................................
806
Constituição Cedro Gestão de Ativos ...........................................................................................
17.534
31 Evento subsequente
Em 13 de fevereiro de 2015 ocorreu a liquidação do precatório do Crédito-Prêmio do IPI (nota 12) pelo valor de R$ 4.302. A Administração da Companhia
aguarda procedimentos do advogado patrocinador da ação para recorrer do montante depositado, uma vez que o valor diverge da atualização do título
conforme informação preliminar da contadoria da União Federal.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Aguinaldo Diniz Filho
Presidente
Cristiano Ratton Mascarenhas
Vice-Presidente a partir de 01/01/2015
Amélia Gonzaga Carvalho Silva
Vice-Presidente até 31/12/2014
Silvio Diniz Ferreira Júnior - Secretário
André Maurício Miranda
Luciana Curi Araújo Mattos Mascarenhas
Ricardo dos Santos Júnior
Sérgio Rabello Tamm Renault
Henrique Diniz Mascarenhas
Victor Mascarenhas de Freitas Borges
Ricardo Cançado Dias
Clarissa Cançado de Lara Resende
até 31/12/2014
Paula Mascarenhas de Freitas Borges
até 31/12/2014
Gustavo Gonzaga de Oliveira
a partir de 01/01/2015
Marcelo de Moura Lara Resende
a partir de 01/01/2015
Marco Aurélio Coelho Vidal
a partir de 01/01/2015
DIRETORIA
Marco Antônio Branquinho Júnior
Diretor Presidente
Fábio Mascarenhas Alves
Diretor Administrativo-Financeiro e de Relações com Investidores
Fabiano Soares Nogueira
Diretor Industrial
Luiz César Guimarães
Diretor Comercial
Francisco Geraldo Batista Cavalcanti
Diretor de Operações Industriais
RESPONSÁVEIS TÉCNICOS
Paulo César Soares
Gerente de Controladoria - Contador CRC-MG 32.041/O-4
Antônio Pereira Filho
Contador CRC-MG 49.896/O-1
54 RELATÓRIO CEDRO 2014
PARECER DOS
AUDITORES
INDEPENDENTES
RELATÓRIO CEDRO 2014
57
RELATÓR IO DOS A UDITOR ES IND EPEND ENTES SOB R E
AS D EMONSTR A Ç ÕES CONTÁBEIS
Aos Administradores e Acionistas
Companhia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira
Belo Horizonte - MG
Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Companhia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira (“Companhia” ou “Controladora”),
identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas
demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim
como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis individuais e consolidadas de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting
Standards Board (IASB), assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações
contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as
normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada
e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas
demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas
demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes
para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados
nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da companhia. Uma auditoria inclui, também, a
avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da
apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a
posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Companhia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira em 31 de dezembro de 2014, o desempenho
individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).
Outros assuntos
Demonstrações do valor adicionado
Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014,
elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias
abertas, e como informação suplementar pelas IFRSs que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos
procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em
relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Belo Horizonte, 9 de março de 2015
DELOITTE TOUCHE TOHMATSU
Marcelo Salvador
Auditores Independentes
Contador
CRC-2SP 011.609/O-8 F/MG
CRC-1MG 089.422/O-0
58 RELATÓRIO CEDRO 2014
Coordenação Editorial - TRÊS MEIA ZERO e DE FATO Comunicação
Projeto Gráfico, Arte e Editoração - DE FATO Comunicação
Fotografia - Arquivo/Cedro
Impressão - Gráfica Paulinelli
Abril de 2014
300 exemplares
www.cedro.ind.br

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